EB1/JI de Santo AmaroEB1/JI de Santo...

ANO LECTIVO

2008/2009

Escola Básica e Secundária de Velas

EB1/JI de Santo AmaroEB1/JI de Santo AmaroEB1/JI de Santo AmaroEB1/JI de Santo Amaro

Escola Básica e Secundária de Velas Projecto “O Mundo para além do meu”

EB1/JI de Santo Amaro - Ano Lectivo 2008/2009 2

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………….……… 4

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CONTEXTO

2.1. Freguesia de Santo Amaro …………………………………………………… 5

2.2. EB1/JI de Santo Amaro ………………………. …………………………. …. 7

3. PROJECTO “O Mundo para além do meu ”………………...…………….…….…. 8

4. OBJECTIVOS ………………………………………………………...…………… 9

5. INTERVENIENTES …………………………………………………...………… 10

6. RECURSOS ………………………………………………………………...……. 12

7. ACTIVIDADES ……………………………………………….……………...….. 17

7.1. Calendarização de Actividades …………………………......................………18

8. ESTRATÉGIAS …………………………………………….………………...….. 19

9. FORMAS DE DIVULGAÇÃO ……………………………...…………………… 21

10. LIMITAÇÕES DO PROJECTO …………………………………………....…… 22

11. AVALIAÇÃO …………………………………………………………...……….. 23

12. CONTACTOS ……………………………………...……………………...……...25

13. ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DO PROJECTO ………..……………………26



“A visita de estudo é uma das estratégias que mais estimula os

alunos dado o carácter motivador que constitui a saída do espaco

escolar. A componente lúdica que envolve, bem como a relação

professor-alunos que propicia, leva a que estes se empenhem na

sua realização. Contudo, a visita de estudo é mais do que um

passeio. Constitui uma situação de aprendizagem que favorece a

aquisição de conhecimentos, proporciona o desenvolvimento de

técnicas de trabalho, facilita a sociabilidade.(…) E, muitas vezes,

mais importante que os conhecimentos que se adquirem, são as

descobertas mútuas que se proporcionam.”

(Manuela Monteiro, 2002)



1. INTRODUÇÃO

A palavra “projecto” está ligada à previsão de algo que se tenciona realizar.

Um projecto deverá ser composto por três características essenciais: a

construção progressiva, que dá ao mesmo um carácter flexivo, permitindo que se vá

adequando os meios aos fins; a situação num tempo e espaço determinado, dando ao

mesmo uma dimensão temporal que procura articular passado, presente e futuro, num

processo evolutivo que se vai construindo; e o carácter mobilizador/dinamizador, uma

vez que corresponde a um desejo, intenção ou interesse, o projecto tem uma carga

afectiva e é marcado por um empenhamento e compromisso, podendo ser considerado

uma construção conjunta com um objectivo comum.

“ O Mundo para além do meu”. Na nossa condição de ilhéu poucas são as

crianças que têm oportunidade de vivenciar experiências para além do pouco que a ilha

oferece. É nesta perspectiva que a EB1/JI de Santo Amaro se propõe levar todos os

alunos da escola e alguns membros da comunidade educativa numa viagem a Lisboa.

Trata-se de um projecto ambicioso com a finalidade de alargar horizontes e

proporcionar novas experiências que, de certo, marcarão as nossas crianças para o

futuro. Apesar de estarmos conscientes que este projecto é arrojado e necessita de muito

empenho por parte de toda a comunidade educativa, tencionamos desenvolver todos

esforços no sentido de o concretizar com sucesso. Assim, contribuiremos para valorizar

o papel da escola no crescimento pessoal de cada um e ao mesmo tempo promover o

intercâmbio e entreajuda entre a escola e a comunidade.



2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CONTEXTO

2.1. Freguesia de Santo Amaro

A ilha de S. Jorge, com uma população de cerca de dez mil habitantes,

distribuídos por uma área de cerca de 246 quilómetros quadrados, é a mais central do

arquipélago dos Açores e está dividida em dois concelhos: Velas e Calheta.

De origem vulcânica, é particularmente conhecida pelas suas belas fajãs e pelo

queijo de S. Jorge, que é famoso em todo o país e conhecido quase por todo o mundo

devido, em parte, à emigração que desde há longa data se verificou tendo como

principais destinos o Canadá e os Estados Unidos da América. Este êxodo deveu-se a

factores de ordem natural, como as frequentes crises sísmicas e a factores de ordem

económica: falta de infra-estruturas que permitissem o desenvolvimento do comércio e

da indústria. Por esse motivo, a procura de melhoria do nível de vida e oferta de

propostas de trabalho, do outro lado do Atlântico, constituíam o principal atractivo para

o abandono da ilha.

As condições socioculturais, como a inexistência do ensino secundário, levou

ao êxodo da camada mais jovem que, frequentemente, com parcos recursos financeiros,

teimou em progredir estudos fora da ilha.

As ligações com o exterior, até à data de 1983, ano em que foi inaugurado o

aeroporto de S. Jorge, faziam-se, apenas semanalmente, através do porto de Velas ou da

Calheta.

Actualmente, nos transportes marítimos são diárias as ligações entre as ilhas do

Triângulo (S. Jorge, Pico e Faial) e muito frequentes entre as ilhas do Grupo Central (S.

Jorge, Pico, Faial, Graciosa e Terceira), na época estival. Nos meses de Inverno, em que

o número de passageiros diminui drasticamente e o estado do mar não favorece as

viagens, estas ligações são poucas. Nos transportes aéreos as ligações são diárias com a

ilha Terceira (excepto quando as condições atmosféricas não o permitem) e, a partir daí,

com as restantes ilhas e com o mundo.

A nível sociocultural, é evidente a existência de uma certa evolução em relação

ao que se verificava há alguns anos atrás. Presentemente, existem três Escolas Básicas /

Secundárias e uma Escola Profissional que permitem aos alunos completar o 12.º ano de

escolaridade em S. Jorge, resultando daí um acréscimo de pessoas com um grau

académico mais elevado.



Nos últimos tempos, assiste-se a um maior número de diligências culturais, por

parte das Câmaras Municipais, sendo o cinema, o teatro e os encontros musicais as mais

relevantes sem esquecer, naturalmente, a Semana Cultural de Velas e o Festival de

Julho na Calheta que, no Verão, trazem à ilha um número elevado de visitantes.

À semelhança do que acontece um pouco por todos os Açores, o culto ao

Divino Espírito Santo continua muito enraizado, manifestando-se em celebrações

religiosas transmitidas de geração em geração e que, em S. Jorge, manifestam um

carácter muito peculiar em comparação com as restantes ilhas.

A nível das infra-estruturas, podemos notar beneficiações, o que se reflecte no

crescimento económico da ilha. Entretanto, a principal actividade económica continua a

ser a exploração da terra, designadamente a agro-pecuária.

Nesta ilha fica situada a freguesia de Santo Amaro, perto da sede do concelho,

a cerca de três quilómetros da vila da Velas, num planalto que se ergue entre as

freguesias da Beira e da Urzelina. Desta localização geográfica, onde predomina o verde

das encostas e das extensas pastagens, resulta um clima frio e húmido.

A sua população actual, cerca de novecentos habitantes, divide-se pelas

povoações de Toledo, Santo Amaro, Ribeira do Almeida, Queimada, Boa-Hora e Fajã

de Santo Amaro.

A paróquia de Santo Amaro foi criada em 1691 e denominou-se, primitivamente,

Santo Amaro de Almeida. Além da igreja matriz, realça-se a igreja da Boa-Hora,

fundada em 1711, as capelas de Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora do Desterro, S.

Vicente Ferreira, S. José e Cristo Rei.

As duas entidades locais: Junta de Freguesia e Casa do Povo, funcionam em

edifício comum, relativamente recente. Existe ainda uma sede de escuteiros, um café e

duas mercearias que servem a população local.

A freguesia de Santo Amaro é essencialmente rural. Sempre foi assim. A

pastorícia e, relacionado com ela, os lacticínios contribuem também de forma

significativa para a economia local. Aqui se fabrica o queijo de S. Jorge que, como já

foi referido, é famoso em todo o país e um pouco por todo o mundo.

Santo Amaro não descurou a cultura, mantendo activa a filarmónica da Sociedade

Recreio Amarense, fundada em 1929 e que está sempre presente nos principais

acontecimentos da freguesia, designadamente na festa de Santo Amaro, que se realiza

no primeiro Domingo após o dia 15 de Janeiro, na festa de S. João a 24 de Junho e nas



celebrações religiosas e profanas em honra do Divino Espírito Santo. São de referir,

ainda, outras manifestações culturais desta freguesia, presentes no artesanato em

actividades como rendas, bordados e tecelagens a que algumas pessoas se dedicam.

2.2. EB1/JI de Santo Amaro

É neste contexto que se situa a EB1/JI de Santo Amaro que pertence à Escola

Básica /Secundária de Velas da qual fazem parte sete escolas do primeiro ciclo e quatro

Jardins de Infância.

O corpo docente é composto por duas professoras e uma educadora do quadro de

nomeação definitiva e ainda uma educadora contratada.

A escola tem duas auxiliares de acção educativa.

Estão matriculados nesta escola, no presente ano lectivo 42 crianças.

O grupo do Jardim de Infância constituído por 17 crianças, caracteriza-se por ser

um grupo carinhoso, interessado e participativo. As crianças têm idades compreendidas

entre os três e os cinco anos de idade, sendo que 8 frequentam esta instituição pela

primeira vez.

Relativamente ao 1º ciclo existem duas turmas num total de 25 alunos com idades

compreendidas entre os 6 e os 10 anos de idade, sendo a turma 1 composta por quatro

alunos do 1º ano e dez do 3º ano e a turma 2 por seis do 2º ano e cinco do 4º ano. São

grupos bastante heterogéneos no que diz respeito aos níveis de aprendizagem, com

poucas aspirações futuras e cujas vivências se restringem praticamente ao meio local.

No que respeita à relação escola-família é de referir o bom relacionamento

existente entre ambas. No centro desta relação dual as crianças são os intermediários, de

tal forma que a escola pode contar com o apoio dos pais e da família, sempre que são

convidados a cooperar.



3. PROJECTO “O Mundo para além do meu ”

Actualmente, os fenómenos sociais são dominados pela mundialização e

globalização, consequências e causas de múltiplas mutações que, directa ou

indirectamente, podem estar relacionadas com questões do desenvolvimento.

Apesar da “Aldeia Global” em que vivemos, o Arquipélago dos Açores

continua a ser caracterizado pela insularidade com todas as limitações que desse facto

advêm. Por tal motivo, a grande maioria das nossas crianças só conhece o mundo

através do que vê na televisão.

Após análise dos inquéritos elaborados aos nossos 42 alunos concluímos que

apenas dez já saíram dos Açores e, destes, somente 4 visitaram o Jardim Zoológico, 1 o

Oceanário de Lisboa e nenhum deles conhece qualquer monumento nacional nem

assistiu ou participou em eventos culturais de grande relevo.

Face ao exposto, o propósito deste projecto é realizar uma viagem a Lisboa

com a finalidade de visitarmos o Jardim Zoológico, o Oceanário, alguns monumentos e

espectáculos, proporcionando, assim, o contacto com outras realidades e vivências de

novas experiências. Trata-se de um projecto ambicioso e que requer uma elevada verba

monetária. No entanto, propomo-nos envidar todos os esforços no sentido da sua

concretização. Para tal, pretendemos realizar inúmeras actividades e estabelecer

diversos contactos de modo a reunir os fundos necessários.

Esta viagem não pretende ser uma actividade isolada, mas sim o culminar de

um trabalho que engloba quatro contextos:

• a relação escola/família;

• o espírito de equipa e capacidade de dinamização;

• o carácter pedagógico, uma vez que, em contexto de sala de aula irão ser

trabalhados temas como: a diversidade dos animais, os animais em vias de extinção,

as formas de preservar as espécies, os transportes, os meios de comunicação, os

monumentos nacionais…

• a componente lúdica subjacente à própria viagem e às visitas planeadas.

Pretendemos, deste modo, contribuir para o enriquecimento pessoal dos nossos

alunos, facultando-lhes uma experiência marcante e, por certo, inesquecível.



4. OBJECTIVOS

4.1. OBJECTIVOS GERAIS

• Proporcionar novas experiências,

• Conhecer diferentes realidades;

• Reconhecer e valorizar a ajuda que toda a comunidade escolar de Santo Amaro

nos disponibiliza;

• Realizar uma viagem a Lisboa.

4.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

• Desenvolver valores, atitudes, práticas e vivências que contribuam para o

desenvolvimento individual e global da criança e familiares;

• Promover a sociabilidade;

• Proporcionar momentos lúdicos e culturais;

• Envolver a população de Santo Amaro nas actividades da escola;

• Reconhecer e valorizar o papel da escola como veículo de transmissão de

conhecimentos e afectos.



5. INTERVENIENTES

No presente projecto podemos considerar dois tipos de intervenientes. Os

intervenientes internos, os quais consideramos os membros da equipa educativa que em

colaboração com um grupo voluntário de encarregados de educação irá intervir

activamente na preparação e concretização do projecto.

E por outro lado os intervenientes externos ao projecto, nomeadamente algumas

entidades que, consoante a actividade que praticam, nos prestarão a sua ajuda. Proceder-

se-á assim à entrega de ofícios, acompanhados do presente Projecto, a fim de pedir

colaboração, apoios monetários e/ou materiais para que sejam concretizados os

objectivos a que nos propomos.

Deste modo, pretendemos contactar as seguintes entidades:

• Açorilhas – Sociedade Insular de Representações Lda. • Agência de Viagens Aquarius

• Agência de Viagens e Turismo Ocean • Agência de Viagens e Turismo Via São Jorge

• Agrogema – Agricultura e Pecuária Lda.

• Almeida & Azevedo

• Almeida & Oliveira Lda.

• Álvaro Amarante • Amaro M. S. Oliveira Lda.

• António Prazeres Matias

• Associação Cultural de Velas • Banif Açores

• Café e Mercearia Freitas

• Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Velas

• Caixa Geral de Depósitos de Velas

• Caixa Económica da Misericórdia de Velas • Casa do Povo de Santo Amaro

• Certezza Lda.

• Ciclo Agro-Pecuário

• Clímaco Ferreira da Cunha & Filhos Lda.

• Companhia de Serviços Açoreana

• Cooperativa de Santo Amaro • Direcção Regional de Educação

• Direcção Regional da Juventude

• EB1/ JI de Santo Amaro

• EBS de Velas



• Emater • Enfermeira Mestre Maria dos Santos Silva, especializada em Saúde Pública

• Filarmónica Recreio Amarense

• Fundação Calouste Gulbenkian • Fundação Luís Figo

• Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento - FLAD

• Gelcajor

• Germano Matos e Ponte Lda

• Grupo Leovegildo

• INATEL- Oeiras

• Jardim Zoológico de Lisboa

• José Pinto de Azevedo & Filhos Lda.

• Junta de freguesia de Santo Amaro

• Lactaçores – União de Cooperativas dos Açores

• McDonald’s

• Ministro da República para os Açores

• Montepio Geral de Velas

• Município de Lisboa e Oeiras • Município de Velas

• Museu Francisco Lacerda

• Nova Construtora S. Jorgense Lda. • Oceanário de Lisboa

• Papelaria Utilnova • Pároco da Freguesia de Santo Amaro

• Posto de turismo de S. Jorge

• Presidente do Governo Regional • Presidente do Conselho de Administração da Unidade de Saúde de S. Jorge

• PSP

• Queijaria da Canada

• RTP Açores

• Salsicharia Pavão

• SATA

• Sicosta – Sociedade Industrial de Carnes Lda.

• Sociedade Recreio Amarense

• Tecnovia – Açores, Sociedade de Empreitadas SA.

• Transvelas – Navegação & Trânsitos Lda.

• União de Cooperativas Agrícolas de Lacticínios de S. Jorge • UNICER

• Velas Futuro E. M.

• Velastráfego • Velconstruções – Construção Civil e Empreendimentos Imobiliários Lda.



6. RECURSOS

Quando se concebe um projecto, há questões importantes que é preciso definir,

pois é essencial ter em mente os recursos humanos, os recursos materiais e financeiros

que todo o projecto acarreta.

Alguns dos recursos humanos necessários, para além dos intervenientes já

referidos anteriormente, são os que já existem na escola (docentes, auxiliares e alunos),

que importa que sejam motivados e devidamente preparados.

Relativamente ao equipamento e materiais necessários, a escola possui alguns.

No entanto será necessário contar com o apoio de algumas instituições, já referidas e

com o apoio incondicional das famílias que, de resto, em Santo Amaro se faz sentir

desde há longa data.

Quanto aos recursos materiais e financeiros serão efectuados alguns pedidos às

entidades supracitadas, no sentido de angariar fundos e concretizar as

estratégias/actividades que foram planificadas.

Deste modo, elaborou-se uma lista com uma antevisão dos materiais que serão

necessários para a concretização das actividades.

A designar:

Alimentos

• Carne (porco e vaca); • Peixe;

• Frango;

• Peru; • Marisco;

• Produtos de Charcutaria (linguiça, salsichas, chouriço, fiambre, bacon, toucinho de fumo);

• Banha de porco;

• Batatas (doce e da terra);

• Abóboras;

• Alho Francês; • Cebolas;

• Feijão; • Arroz;

• Especiarias;



• Massa de Malagueta; • Tomatada;

• Vinagre;

• Alhos;

• Vinho para temperar;

• Maionese; • Ketchup;

• Massas (esparguete e massas variadas);

• Azeite;

• Óleo;

• Tomate;

• Alface;

• Cenouras;

• Manteiga;

• Couves;

• Repolho;

• Nabos; • Ervilhas;

• Atum;

• Milho; • Frutas variadas;

• Pêssego em calda;

• Ananás em calda; • Ovos;

• Natas;

• Açúcar;

• Café;

• Farinha;

• Bolacha Maria;

• Gelatinas variadas;

• Folhas de Gelatina;

• Mousse de Chocolate;

• Leite Condensado;

• Chocolate de Culinária; • Leite;

• Couve-Flor:

• Brócolos;

• Pão ralado;

• Pão; • Bacalhau;

• Gelados;



• Azeitonas; • Delícias do Mar;

• Torradas;

• Caldos Knorr;

• Sopa de Cebola Knorr;

• Sopa de Marisco Knorr; • Queijo;

• Favas

• Inhames;

• Rissóis;

• Croquetes;

• Outros;

Bebidas

• Água;

• Vinho;

• Refrigerantes; • Cerveja;

• Cervejão;

• Sangria;

Outros materiais:

• Guardanapos;

• Papel de cozinha; • Toalhas de mesa;

• Pratos plásticos;

• Copos plásticos; • Talheres plásticos;

• Papel higiénico;

• Papel de alumínio;

• Película aderente;

• Sacos de lixo;

• Sacos plásticos transparentes;

• Cuvetes de plástico e alumínio;

• Fósforos;

• Palitos;

• Gás;

• Tachos;

• Frigideiras;

• Jarros;

• Travessas;



• Conchas; • Pratos;

• Tigelas;

• Alguidares plásticos;

• Pirex;

• Tabuleiros; • Fogões;

• Outros;

Materiais para os Espectáculos:

• Aparelhagem de som;

• Microfones;

• Programa de Karaoke;

• Computador Portátil;

Materiais para os adereços dos espectáculos;

• Papel Crepe;

• Agrafos;

• Fita Adesiva; • Pionés;

• Papel metalizado;

• Agrafador; • Tesouras;

• Cola; • Tintas de Guache líquido;

• Papel de cenário;

• Pincéis; • Tecidos;

• Linhas;

• Elásticos;

• Agulhas;

• Molas;

• Botões;

• Fita de cetim;

• Outros;

Materiais para a divulgação das actividades:

• Impressão de Cartazes e Panfletos;

• Spots publicitários para a rádio;



Outros Recursos:

• T- shirt’s e bonés identificativos da escola

• Passagens de avião, de ida e volta, S. Jorge/Lisboa;

• Estadia em Lisboa;

• Refeições em Lisboa;

• Transporte em Lisboa,

• Entradas no Jardim Zoológico e Oceanário de Lisboa.



7. ACTIVIDADES

Com o intuito de angariar fundos para a concretização do presente Projecto,

foram delineadas e devidamente calendarizadas diversas actividades que se irão

desenrolar ao longo do ano lectivo e que constam do Plano Anual de Actividades

(PAA).

Jantares

Serão realizados jantares subordinados a temas, consoante as épocas festivas

comemoradas ao longo do ano. A estes jantares estarão associadas as Noites de

Fado, as noites de Karaoke e a realização de Bingos.

Bailes Regionais

Estes bailes cumprirão a tradição da ilha de serem realizados ao longo dos

serões de Inverno.

Noite de Teatro

Apresentação de uma peça de Teatro realizada pelos Encarregados de

Educação da EB1/JI de Santo Amaro.

Bazares

Serão realizados Bazares com peças de artesanato confeccionadas pelos alunos

e família, aquando das Festividades do Divino Espírito Santo.

Venda de Produtos

Ao longo do ano proceder-se-á conjuntamente com a comunidade à confecção

e venda de produtos alusivos à época, nomeadamente compotas, licores de Natal,

filhós, amêndoas caramelizadas, folares de Páscoa, caramelos, arroz doce, doces

tradicionais, manjericos, postais, bonecas de trapos, entre outros.

Cantar os Reis

Será criado um grupo de Reis que na semana dos Reis percorrerá algumas

freguesias do concelho das Velas a cantar os Reis.



Bailinho de Carnaval

Seguindo a tradição da época, um grupo de encarregados de educação ensaiará

e organizará um Bailinho de Carnaval com as crianças da escola que actuará em

diversas Sociedades do Concelho.

Abertura do Ano Tauromáquico

No mês de Maio a escola organizará uma tourada de guechas do Ganadeiro

André Amarante, aluno desta escola. Haverá igualmente tasca de petiscos

organizada pelos encarregados de educação.

Viagem a Lisboa

A viagem será o culminar de todo o projecto, pretendendo-se com esta realizar

visitas ao Jardim Zoológico, ao Oceanário de Lisboa e a alguns Monumentos

Nacionais.

7.1. Calendarização de Actividades

Calendarização Actividade Espaço

Ao longo do

Ano Lectivo

Jantares

Sociedade Recreio

Amarense

Bingos

Noites de Fado

Bailes Regionais

Noite de Teatro

Noites de Karaoke

Bazares

Freguesia de Santo Amaro Venda de Produtos

Janeiro Cantar os Reis

Fevereiro Bailinho de Carnaval Sociedades do Concelho

Abril/Maio

Abertura do Ano

Tauromáquico Freguesia de Santo Amaro

Viagem a Lisboa Lisboa



8. ESTRATÉGIAS

Face ao projecto que foi concebido, foi necessário elaborar um conjunto de

estratégias necessárias para a concepção e implementação do projecto. Deste modo,

procuramos dividir as estratégias da seguinte forma:

Preparação:

� Apresentação do Projecto ao Conselho Executivo da EBS de Velas para

aprovação;

� Solicitar ao Conselho Executivo da EBS de Velas a apresentação do projecto à

DRE (Direcção Regional da Educação) para possíveis financiamentos não

assegurados pela escola e/ou outras entidades;

� Apresentação do projecto aos pais, após aprovação do Conselho Executivo;

� Aferir, junto dos Encarregados de Educação, quantas crianças participarão neste

projecto;

� Elaboração de ofícios a solicitar a colaboração, ajuda material e/ou monetária às

diferentes entidades e fundações para a concretização das actividades

pretendidas;

� Solicitar ao Conselho Executivo o envio dos ofícios;

� Fomentar o trabalho conjunto entre os diferentes colaboradores e participantes;

� Criar uma comissão de Pais para gerir algumas das actividades propostas;

� Convidar um grupo de pais para encenar e apresentar uma peça de teatro;

� Pedir a colaboração de alguns Encarregados de Educação para ensaiar um

Bailinho;

� Contactar os tocadores e cantadores da freguesia para animar os espectáculos;

� Solicitar a colaboração de um pai para gerir os espectáculos de karaoke;

� Solicitar a colaboração na confecção de doces e salgados para o bar e de ofertas

para o bazar;

� Contactar costureiras para a confecção do guarda-roupa;

� Convidar a Sra. Avelina para chefiar o serviço de restauração;

� Divulgar os eventos a partir de panfletos, Rádio Local e Eucaristia Dominical;



Implementação das Actividades:

� Convidar a Comissão de Pais do projecto a gerir o bazar, bar e barraquinhas;

� Pedir a colaboração dos pais para colaborar activamente no desenrolar das

actividades;

� Solicitar a colaboração de um técnico de som para os espectáculos;

� Requerer a carrinha da EBS de Velas para o transporte dos materiais

necessários;

� Pedir a diversos membros da comunidade a sua colaboração e participação nos

jantares e bailes regionais.



9. FORMAS DE DIVULGAÇÃO

Pretende-se que o presente projecto seja divulgado junto de alguns órgãos de

comunicação social locais e regionais, nomeadamente no site oficial da Escola Básica

/Secundária de Velas, na Rádio Lumena e na RTP- Açores.

Ao nível de freguesia, para além dos panfletos ou cartazes que serão afixados

nos locais públicos, pretende-se solicitar a colaboração do pároco para que, na eucaristia

dominical, divulgue os eventos e respectivos horários.



10. LIMITAÇÕES DO PROJECTO

O presente projecto poderá estar dependente de determinadas limitações que

podem condicionar o sucesso do mesmo, das quais destacamos:

� Dependência da aprovação do projecto pelo Conselho Executivo da EBS de

Velas e DRE;

� Dependência do deferimento dos ofícios, nomeadamente para obtenção de

géneros alimentares necessários nos eventos e apoios financeiros (que inclui

passagens, estadia, entradas no ZOO e Oceanário e alimentação);

� Aderência dos pais ao projecto;

� Condições meteorológicas, uma vez que existem actividades que se irão realizar

no exterior.



11. AVALIAÇÃO

A avaliação do processo permite reconhecer a pertinência e sentido das

oportunidades educativas proporcionadas, saber se estas estimularam o

desenvolvimento de todas e cada uma das crianças e se alargaram os seus interesses,

curiosidade e desejo de aprender.

Neste projecto será importante não só avaliar o resultado final, isto é a

concretização ou não do objectivo primordial do projecto, mas sim todo o seu percurso,

nomeadamente as estratégias e a sua eficácia, de modo a poder reajustá-las no

desenrolar do processo ou reestruturá-las em futuros projectos similares.

A avaliação deste projecto será assim de carácter contínuo. Deste modo, iremos

avaliar durante o desenvolvimento da implementação do projecto através da conversas

informais de modo a que possam vir a ser ultrapassados ou melhorados determinados

aspectos que não tenham funcionado da forma esperada.

No final da implementação do projecto, será feita uma avaliação escrita e

pormenorizada (relatório final) que irá reflectir sobre os parâmetros e critérios que estão

enumerados no seguinte quadro:

O que vamos Avaliar? Como?

Viabilidade do Projecto:

-Adequabilidade

-Viabilidade

- Pertinência

-Dinamismo

� Realização de Inquéritos;

� Observação directa;

� Filmagens;

� Diálogo e Reflexão com a Equipa

Educativa;

� Diálogo com as crianças;

� Registo fotográfico;

� Diálogo com os pais.

Desempenho dos Intervenientes

internos:

- Capacidade de planeamento

-Organização do Projecto de

intervenção

- Ambiente de trabalho



- Dinamismo

- Criatividade

- Interesses

- Disponibilidade

- Responsabilidade

- Espírito de equipa

Crianças:

- Participação

- Dinamismo

- Empenho

- Motivação

- Colaboração

- Aprendizagens

Recursos Físicos e Materiais

- Qualidade

- Quantidade

- Adequabilidade

Instituições e Entidades

Colaboradoras:

-Disponibilidade

-Interesse

-Participação

- Responsabilidade



12. CONTACTOS

EB1/JI DE SANTO AMARO

Professora Lurdes Bettencourt

Telefone: 295432270

Telemóvel: 916468427 / 917894278

Correio electrónico:

[email protected]

EBS DE VELAS

Presidente do Conselho Executivo Professor Rui Moreira

Telefone: 295412210 / 295412780

Fax: 295432112

Correio electrónico: [email protected]

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