Ebook Planejamento Estratégico

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FORMULAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DE UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

FORMULAÇÃO, IMPLANTAÇÃO

E EXECUÇÃO DE UM

PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO

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FORMULAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DE UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

CONTEÚDO

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O que é um Planejamento Estratégico (P.E)? Pág. 03

Qual o melhor momento de se pensar em P.E.? Pág. 05

As fases para criação de um P.E Pág. 07

O Planejamento Pág. 08

A estruturação Pág. 09

A execução Pág. 11

Considerações finais Pág. 12

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FORMULAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DE UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O QUE É UM PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO (P.E)?

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Todos os empresários, sejam eles pequenos, médios

ou os grandes grupos necessitam, em algum

momentos de sua história, da elaboração de um

planejamento estratégico. Mas o que é esse tal de

Planejamento Estratégico?

Primeiramente vamos a partir deste slide definir que

usar em os a abreviação “P.E.” quando estivermos

falando em Planejamento Estratégico.

P.E. é um exercício contínuo feito pelos gestores das

empresas, que através da obtenção de informações

do mercado no qual atuam ou queiram atuar e da

definição de suas visões, missão e valores

determinam seus objetivos empresariais e o que

querem ser, quanto pretendem crescer e de que

forma farão isso. Nesse momento são analisados os

sistemas de gestão financeira, de pessoal e de

processos, criados objetivos e indicadores que serão a

base para alcançar o ponto onde cada empresa quer

chegar no curto, médio e longo prazo.

Para que todas essas informações sejam convergentes

para um determinado ponto, a chave principal é a

determinação.

Várias empresas já tiveram boas intensões na

formulação de seus P.E’s., mas muito poucas con-

seguiram lograr êxito. As preocupações do dia-a-

dia, as cobranças dos fornecedores, clientes, ban-

cos e todas as outras tarefas diárias tiram o fo-

co do empresário do que realmente é necessário,

pois o P.E. não é uma ferramenta que te trará

alívio imediato das suas dores, e justamente

por causa disso é sempre deixado em segundo

plano.

Então, a tarefa de formular, implantar e executar

Um P.E é de difícil execução e somente com muita

determinação será possível.

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O QUE É UM PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO (P.E)?

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Ainda temos um agravante. A economia, os concorrentes e a própria empresa

não é estática, e essa dinâmica de mudanças de cenário leva o empresário a estar

constantemente reavaliando seu P.E. e colocando-o sempre no alinhamento de

seus objetivos.

Em tempos de revolução tecnológica, a criação das startups em ritmo

hiperacelerado leva-se a pensar que a elaboração de um P.E. é coisa ultrapassada.

Infelizmente os empreendedores que assim pensam estão totalmente errados.

Justamente por essa rapidez de informação e a escassez de recursos, essa

ferramenta é necessária para dar velocidade e segurança à essa execução.

O Planejamento Estratégico é exatamente esse processo de transferir a visão do

empresário para o papel, criando ferramentas capazes de definir objetivos e

metas que representem a melhor forma de atingi-los.

Todo esse processo é reavaliado constantemente devido as mudanças do

ambiente externo e interno às empresas e continuamente definidas novas ações

para realinhamento da estratégia aos objetivos.

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Quando se fala em melhor momento para se

pensar em P.E. vem em mente duas coisas: (i) a

empresa está preparada para essa nova

mudança de cultura? (ii) A empresa possui

todos os dados necessários para a elaboração do

P.E.?

Essas duas perguntas devem ser respondidas

notadamente pelo principal gestor da empresa.

Ele terá que ser o principal ator para

implantação de um P.E. efetivo. Se a idéia e o

compromisso não partir do principal acionista

da empresa, certamente todos os outros

colaboradores também não darão a real

importância para o assunto.

Muitas empresas utilizam do fechamento

contábil do ano corrente para iniciar a execução

do P.E., veja que estamos falando de execução.

Na verdade o planejamento estratégico deverá

começar pelo menos de 2 a 3 meses antes do

fechamento contábil do ano corrente. Isso é

necessário para que haja tempo hábil para se

processar o histórico dos dados financeiros dos

últimos anos (pelo menos 2 anos), que o principal

gestor e tomador de decisão principal defina qual a

visão empresarial para os negócio e o qual seus

objetivos de curto, médio e longo prazo.

A partir daí, necessita-se desse tempo para em posse

desses dados, a empresa possa criar seus indicadores

principais (KPI’s), determinar os colaboradores

responsáveis por esses indicadores, divulgar e treinar

todos os participantes.

Usar o ano contábil é útil para alinhar o orçamento

com o planejamento e ajuda a controlar o negócio do

ponto de vista financeiro.

QUAL O MELHOR MOMENTO DE SE

PENSAR EM P.E.?

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FORMULAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DE UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO6

Isto é muito bom para empresas maduras. Não

é necessariamente bom para você. Mesmo

algumas empresas maduras muito sofisticadas

desvinculam o momento do processo do

Orçamento Anual do momento do processo de

P.E.

Algumas empresas tem uma concentração

gigantesca de renegociação de contratos entre

dezembro e fevereiro ou picos de venda nesse

período. Por conta disto eles fecham seus

resultados de abril a março. Normalmente

trabalhamos o P.E. por volta de setembro. E isto

faz um imenso sentido para eles.

Outra abordagem é sobre a ciclagem do P.E. Na

maioria das empresas o P.E. é feito apenas uma

única vez por ano, mas principalmente no Brasil

em tempos de instabilidade econômica ou para

startups que evoluem numa velocidade muito

rápida a reavaliação do P.E. poderá e deverá ser

feita mais de uma vez ao ano.

Peter Drucker disse uma vez que sempre que você

não conseguir explicar algo importante (por que

eu ganhei este contrato que nunca achei que iria

ganhar, por que eu perdi este contrato que nunca

pensei que ia perder, por que estamos tendo

muito mais sucesso que a concorrência, por que

estamos tendo muito mais fracasso que a

concorrência) está na hora de parar e pensar.

Resumidamente, se o mercado e o ambiente no

qual sua empresa atua se modifica de forma

devagar te dando tempo para colher os dados de

forma tranquila, então possivelmente o período

de 01(um) ano é suficiente para a reavaliação de

seu P.E., caso contrário, reavalie seu P.E. na

mesma velocidade que o mercado no qual sua

empresa está inserida se modifica.

Outros fatores que te levam a reavaliar seu P.E. é

o crescimento do faturamento da empresa, o

crescimento da quantidade de funcionários ou seu

turnover. A velocidade com eles aumentam ou

diminuem te sinaliza a hora de reavaliar seu P.E.

QUAL O MELHOR MOMENTO DE SE

PENSAR EM P.E.?

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AS FASES PARA CRIAÇÃO DE UM P.E.

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A criação de um P.E. precisa atender a duas

premissas básicas: (i) O plano de visão e (ii) Plano

de mudanças

A primeira premissa diz respeito a definição

de um conjunto de objetivos que levarão a

visão da empresa.

Em ambientes de grande movimentação

e instabilidade os prazos de visão normal-

mente são menores para ambientes mais

estáveis ou em empresas de grande porte

onde as mudanças internas são executadas

de forma mais lenta. Já em empresas de

pequeno porte, onde o acionista está direta-

mente ligado aos seus colaboradores, as um-

danças são capazes de acontecer de forma mais

rápida e estas empresas conseguem obter vanta-

gem dessa característica para atender a mercados

mais voláteis e de mudanças constantes.

Em média uma empresa de médio porte elabora

sua visão pra ater um horizonte de 3 a 5 anos.

Definido o período de visão organizacional é hora de pensar nas fases

para implementação do seu P.E., e elas se dividem em:

Diagnóstico Estratégico: Identificação das expectativas

dos representantes, avaliação dos ambientes internos e

externos e dos concorrentes;

Estabelecimentos das diretrizes da organização:

Estruturação de cenários, postura estratégica,

estabelecimentos das macro e micro estratégias;

Formulação e implementação da estratégia

organizacional;

Estabelecimentos dos objetivos, desafios e metas, dos

projetos e planos de ação

Controle e avaliação: implantação dos modelos de avaliação de

desempenho e atendimento a visão, podendo ser o EVA, TOC, tqm e

o bsc entre outros.

A passagem destas fases estão inseridas dentro de três momentos: O

planejamento, a estruturação e a execução do P.E.

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O PLANEJAMENTO

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Neste momento a empresa define

primeiramente a equipe que ficará responsável

pelo sucesso do P.E.

Formada pelos principais gerentes da empresa,

serão eles os responsáveis pela divulgação da

estratégia, implementação da tomada de

decisão no decorrer do desenvolvimento do PE.

e da continuidade da estratégia ou de sua

mudança.

É no planejamento inicial que os atores

responsáveis pela elaboração do P.E. irão avaliar

qual a razão de ser e existir da empresa, qual a

sua missão. Vão decidir também qual a visão de

negócio no qual almejam atingir.

Esse processo de preferência deverá ser feito em

local fora da empresa, onde terá que ter

dedicação total e exclusiva dos participantes,

sem interrupções. É o momento mais

importante de todo o P.E.

Muitas empresas acham que basta juntar a turma um

fim de semana em um hotel bonito, fazer um SWOT

e fazer festa que o resultado aparece.

Antes de se reunirem para o evento mencionado é

necessário algumas resoluções:

1. Definir as metas inegociáveis que guiarão o resto

do processo.

2. Reunir informações sobre o mercado.

Macroeconômicas e tendências do setor.

3. Obter feedbacks dos clientes sobre nosso nível

atual de serviço..

4. Obter o máximo de informações sobre o clima

interno (ou por entrevistas individuais, ou por focus

groups ou por pesquisa de clima organizacional).

5. Reunir e pré-analisar os indicadores utilizados pela

organização (caso existam).

6. Reunir benchmarks/referências interessantes de

competidores diretos e também de empresas que não

são competidoras mas têm práticas que podem nos

servir de inspiração.

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A ESTRUTURAÇÃO

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A estruturação de um P.E. precisa atender a duas

premissas básicas: (i) O plano de visão e (ii) Plano

de mudanças

No plano de visão é determinado o horizonte

de atendimento a qual a estratégia será formu-

lada. Normalmente esse horizonte é dividi-

do em curto, médio e longo prazo.

O curto prazo considera-se até 2 anos. O mé-

dio prazo o horizonte definido normalmente

é considerado de até 5 anos e para longo pra-

zo temos um horizonte de 10anos. Os prazos

acima mencionados são apenas uma representa-

ção do que a maioria das empresas utilizam, não

sendo uma definição rígida. Sempre teremos que

levar em consideração a situação macroeconômica e

a volatilidade do mercado na qual a empresa está

inserida, pois dependendo destes fatores, esses

prazos poderão ser encurtados ou alongados.

A segunda premissa é o plano de mudanças. Essa é a parte

principal da definição do P.E. e a mais difícil de executar.

Nesse momento são definidos os objetivos estratégicos

que a empresa está disposta a alcançar e que ao alcan-

los a empresa esteja sendo direcionada para a visão

qual foi definida no passo anterior.

Para definição dos objetivos é fundamental a parti-

cipação dos vários níveis da organização, cada qual

com suas experiências e seus modelos mentais.

Objetivos genéricos nem sempre são bons, pois é ne-

cessário ir na raiz do problema, por exemplo para o

objetivo “aumentar a margem de lucro em 10%”, não

especifica quais o objetivos principais, envolvidos tipo: a

redução dos custos de compra, a diminuição do tempo de

estoque ou uma reengenharia tributária.

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A ESTRUTURAÇÃO

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Quando o trabalho de elaboração é bem realizado, e no

nosso caso estamos utilizando o método de avaliação

pelo BSC – Balanced Scorecard (ver e-book BSC – Ba-

lanced Scorecard), haverá um equilíbrio de objetivos en-

tre os resultados financeiros, resultados de atendimento

ao cliente, resultados de melhoria dos processos internos

e os resultados de desenvolvimento e crescimento de com-

petências.

Os objetivos são seguidos de indicadores e metas, sendo

cada um, uma definição diferente, sendo:

Objetivo – É o grande ponto a ser atingido pela empresa e é o ori-

entador para todos da organização saberem para onde a empresa quer

ir.

Indicadores – É a métrica sobre como o objetivo vai ser mensurado, ou

seja, indicará se o objetivo está sendo alcançado

Metas – É o valor a ser atingido pelo indicador ao final de um período.

Uma boa meta deverá passar pelo teste SMART:

- Specific (Específico)

- Measurable (Mensurável)

- Achievable (Alcançável)

- Relevant (Relevante)

- Time-bound (tempo definido)

Concluída a definição das metas, é

necessário que as mesmas sejam trans-

formadas em iniciativas capazes de

atingí-las. Para isso são criados os pla-

nos de ação (5W2H).

Esse plano de ação é feito para cada ini-

ciativa (What), descrevendo o motivo pe-

lo qual foi gerada (Why) e quem será o res-

ponsável (Who). Define-se o tempo que será

utilizado (When) e como será excutada (How).

Por fim descrevemos onde será executada aquela

iniciativa (Where) e os seus custos de aplicação (How much).

A definição dos objetivos, indicadores e metas, devem ser encarado

pelos gestores e pela empresa como um processo de aprendizado e

melhoria contínua

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A EXECUÇÃO

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Definido todos os processos anteriores e se até agora

tudo estiver bem esclarecido e divuldago por toda a

organização é hora de colocar em execução o P.E.

Tão difícil quanto elaborar é executar. Um P.E. bem

planejado, mas sem a execução não passa de uma

iniciativa e ao final será mais um a ser deixado de lado

pela organização.

Até agora definimos:

1) A identidade organizacional da empresa (Missão,

visão e valroes)

2) Passamos pela análise dos ambientes (internos e

externos) e da macroeconomia

3) Definimos nossos objetivos, indicadores e metas

4) Utilizamos a participação de vários níveis da

empresa para que todos estejam alinhados com o

P.E.

Agora é a hora da execução, onde transformamos o

Plano em realizade.

Existem várias metodologias para se gerenciar a execução,

alguns mais simples (Gestão à vista, TOC, EVA) e outros

mais sofisticados (tqm, BSC, CANVAS).

Independente do método a ser utilizado alguns pontos

fundamentais devem ser administrados:

I) Todos na empresa devem estar envolvidos, en-

tenderem o P.E., como e porque ele foi formula-

do, quais as metas de cada um e os planos de

ação a serem seguidos. Deve existir uma comu-

nicação em massa e constante.

I) A execução do plano deve estar ligada direta-

mente a avaliação de desempenho de cada e a

remuneração variada que fica estruturada na me-

ritocracia.

I) O P.E. deve ser reavaliado constantemente, princi-

palmente se o mercado é muito volátil, e nesse mo-

mento os objetivos e planos de ação poderão ser refeitos.

I) Por fim, no alcance das metas estabelecidas e dos

objetivos traçados, toda equipe tem que comemorar,

pois isso faz parte do processo.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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O principal objetivo deste e-book é dar ao leitor uma

noção inicial da importância, de como é elaborado e

executado um Planejamento Estratégico.

Tentei colocar aqui as principais informações

que servem de norteamento para os interessados

no assunto.

No mundo coorporativo em que vivemos atu-

almente, com o avanço da tecnologia e a velo-

cidade da transferência de informações, não

vejo com bons olhos as empresas que não pos-

suem um verdadeiro Planejamento Estratégico

nas suas empresas.

O Planejamento Estratégico é uma ferramenta

imprescindível e poderosíssima para dar musculatura

gerencial ao empreendedor.

Para mais informações, perguntas e dúvidas entreem contato conosco. Endereço do site e telefonesestão mais adiante.

Consulte também outros e-books elaborados pornosso departamento de mídia.

Grande abraço e obrigado a todos pelo tempoinvestido nessa leitura!!!!

RicardoMattosCeo e consultor

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