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Um livro por Leonardo Clément SUPORTE BÁSICO DE VIDA Í Ú

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  • Um livro por

    Leonardo Clment

    SUPORTE BSICO DE VIDA

  • www.ibraph.com.br

    A verso mais recente desse e-Book ser enviada periodicamente por e-mail para os seguidores do IBRAPH

    Este livro fornecido gratuitamente, porque simplesmente queremos difundir conhecimento, e o fato dele ter chegado at voc j nos d satisfao suficiente. No entanto, existe uma maneira de juntos compartilharmos ainda mais esse conhecimento. Voc no entanto pode nos ajudar! Entre em nossa pgina no Facebook e curta-nos para receber mais informaes sobre Suporte Bsico de Vida e outros assuntos relacionados ao Atendimento Pr-Hospitalar (APH).

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  • ndice

    Sobre Ns............................................................................3 O que PCR........................................................................10 Ritmos de PCR....................................................................14 Quando No Comear?......................................................23 RCP no Adulto....................................................................26 Avaliao.............................................................28 Compresses Cardacas.......................................35 Ventilao no SBV................................................40 Mais de um de Socorrista....................................45 Desfibrilador Externo Automtico.....................................47 At Quando Reanimar?......................................................51 Acha que Acabou?..............................................................58

  • Sobre Ns Ol todos, bem vindos ao Instituto Brasileiro de Atendimento Pr-Hospitalar IBRAPH. Eu sou Leonardo Clement, moro atualmente em Salvador/Ba desde 2005. Antes disso cresci no Sudeste da Frana (1992 a 2005). Sou mdico, 100% de minha atuao est voltada para o APH e fundei IBRAPH. Realmente, dentro da medicina, apesar de existiram diversas reas encantadoras para atuar, minha VERDADEIRA PAIXO est no APH, no adianta lutar contra a natureza, esse meu destino e talvez seja o seu tambm...

  • Alm do APH, tenho outra grande Paixo: ENSINAR... Descobri essas duas vocaes ainda durante a faculdade. Quando ainda estava no quarto ano de medicina, fundei o ISI Cursos, grupo esse destinado a realizar capacitaes presenciais. Atuamos durante 3 anos com cursos de Suporte Bsico de Vida, Sutura, ECG, Atendimento inicial ao Trauma e neste perodo tivemos a oportunidade de alcanar mais de 5 mil alunos presencialmente. Todos esses cursos foram realizados na Bahia, sendo mais de 90% em Salvador. Tivemos muitos alunos vindos de outros Estados para realizar os cursos conosco. Porm alguns nos procuraram alegando a vontade de participar porm a impossibilidade devido a distncia.

    Neste momento surgiu a ideia, diante da demanda, de disponibilizar esses contedos ONLINE.

    Desta forma podemos levar os contedos para dentro das casas de todo o Brasil.

    Associando a paixo pelo o APH e pelo o ensino e alm disso a vontade de levar contedos de qualidade para dentro das casas de todos os apaixonados por APH de todo o Brasil, decidi em Abril de 2014, fundar o Instituto Brasileiro de Atendimento Pr-Hospitalar, - o IBRAPH.

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  • Um livro por O Instituto Brasileiro de Atendimento Pr-Hospitalar, uma empresa de iniciativa privada, CNPJ: 147.175.150.001-11. Nosso objetivo consiste em criar um canal de comunicao nacional que integre os profissionais de diferentes reas dentro do APH em todo o Brasil. Para isso fornecemos 80% do contedo que produzimos gratuitamente e 100% Online.

    Assim, temos certeza que no excluiremos ningum do processo. Os contedos que disponibilizamos consistem em entrevistas com profissionais de APH de todo o pas e at do exterior, mini aulas em vdeo, palestras, cursos e congressos 100% Online. Aps a fundao do IBRAPH, j tivemos a oportunidade de realizar o 1 Congresso Brasileiro de Atendimento Pr-Hospitalar 100% e Gratuito (COBRAPH). Nesta oportunidades tivemos mais de 16 mil inscritos e uma participao forte durante a transmisso das palestras. Para quem deseja ir alm e se aprofundar no estudo de assuntos relacionados com APH, oferecemos o ACESSOU OURO ao COBRAPH que proporciona um nvel ainda maior de aprendizado. Alm das gravao de todas as palestras o Acesso Ouro ainda oferece diversos bnus de APH com alto valor e uma possibilidade de Networking com os palestrantes e com APAIXONADOS por APH em todo o territrio Nacional.

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  • Ao conversar e observar muitos colegas de profisso e at mesmo a populao em geral, frequente observar pessoas que no vivem uma vida de forma 100% realizada e feliz... o que uma pena j que a priori temos apenas uma vida para viver.... O pior que no to incomum assim encontrar pessoas assim... Muitas vezes, o motivo por trs disso uma atividade profissional que por algum motivo no est preenchendo o que deveria preencher da melhor forma. Existe uma trade na qual me guio para no deixar que o corre-corre do dia a dia me afaste de minha auto realizao e assim de minha felicidade. Conheci essa trade lendo um livro de um autor de desenvolvimento humano, que por sinal eu admiro muito, chamado Anthony Robbins. Segue para voc o Trip desta Trade de Sucesso

    TALENTO, PAIXO e RENDA Muitas vezes o que nos une no APH justamente a Paixo, j que de fato, trate-se de uma profisso APAIXONANTE! Desta forma, nossa frustao profissional pode ser o que nos mantm afastados de nossa auto realizao, atravs da falta de TALENTO e a RENDA satisfatria. A boa notcia que esses dois aspectos podem ser melhorados e assim nossa Trade do Sucesso ser Contemplada.

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  • O talento muitas vezes inato, mas tambm pode ser adquirido com o treinamento. E para o profissional de APH, treinamento significa

    CAPACITAO + EXPERINCIA

    A boa notcia que capacitao + experincia leva a

    CRESCIMENTO PESSOAL e PROFISSIONAL...

    E Crescimento Pessoal e Profissional leva a

    RECONHECIMENTO PROFISSIONAL...

    Sendo que Reconhecimento Profissional leva a

    um aumento de OPORTUNIDADES e assim a uma

    MELHOR REMUNERAO...

    Neste pronto completamos nossa TRADE DO SUCESSO

    Portanto segue a Frmula da AUTO REALIZAO

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    TALENTO + PAIXO + RENDA =

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  • Alm disso, possvel ter algo que muitas vezes, infelizmente comum a muitos profissionais que atuam com urgncia e emergncia e principalmente APH... Ser que voc tambm acha que trabalha muito e ganha pouco? Para ajudar nessa questo, criamos o projeto Multiplicadores do Bem. Essa uma fundao, sem fins lucrativos que se destinada a realizar treinamentos de Suporte Bsico de Vida cobrando valores mnimos que sirvam exclusivamente para remunerar os instrutores Multiplicadores do bem. E voc pode ser um deles! Que tal reduzir um pouco a carga horria de trabalho, para substitui-la por uma atividade de ensino remunerada em treinamento prticos de SBV para profissionais de sade e para a populao?

    Torne-se um multiplicador do bem! Para isso estamos criando ncleos e ncoras multiplicadoras Estaduais e Municipais espalhadas pelo o Brasil para que voc tambm possa participar desse projeto. Ainda estamos estruturando esse lindo projeto que em breve estar fazendo uma grande diferena tanto para a populao quando para os profissionais de APH!

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  • Eu no fao ideia de como comear!

    Eu no tenho acesso a treinamentos e capacitaes porque

    no tenho tempo, no tenho dinheiro, no tenho motivao.

    Fique tranquilo! A gente vai resolver tudo isso!

  • O que PCR? Quando falo de Parada Cardiorrespiratria (PCR), e mais especificamente de sua definio, sempre

    costumo perguntar? Numa PCR, o corao est PARADO ou em MOVIMENTO? Se voc respondeu Parado ento voc est certo, porm se respondeu Em movimento tambm est certo... O que define uma PCR no o fato do corao estar parado ou em

    movimento e sim a SUA CAPACIDADE EM BOMBEAR O SANGUE PARA PERFUNDIR OS RGO NOBRES. possvel fazer essa verificao no exame fsico atravs de checagem de PULSO CENTRAL...

  • Existem quatro ritmos de PCR. Nos iremos conhecer melhor os 4 ritmos no prximo captulo. Mas j posso adiantar que em algumas situaes de PCR o corao est sem movimento e em outras ele est em movimento, porm...

    ...no possui a capacidade de bombear o sangue ou possui essa capacidade porm no tem o que bombear. Nosso corao tem um chefe de orquestra responsvel por ditar o

    ritmo e assim comandar a contrao cardaca, o n sinusal. Em algumas situaes esse controle perdido e o corao comea a se

    contrair de forma extremamente acelerada ou de forma extremamente desorganizada. Em ambas as situaes, no haver condio de enchimento

    ventricular na distole e esvaziamento ventricular na sstole.

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  • Outro exemplo de causa de PCR ocorre quando perdemos muito lquido, seja por

    desidratao, sangramento ou infeco grave.

    Quando o choque hipovolmico muito intenso, ou seja, a quantidade de lquido perdido muito grande, no haver sangue suficiente retornando ao corao.

    Consequentemente o corao no ter como bombear o sangue (apesar da atividade eltrica estar normal).

    Ainda existe uma quarta possibilidade. Neste caso, toda a atividade eltrica do corao desaparece e o corao fica desligado. Sendo assim, o miocrdio passa a no receber estmulos para contrair e consequentemente permanece totalmente sem movimento.

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  • Principais Causas de PCR

    Hipxia

    Hipovolemia Hipotermia

    Hipo/Hipercalemia Acidose

    Pneumotrax

    Hipertensivo

    Intoxicaes

    Infarto Agudo do

    Miocrdio

    Tromboembolismo

    Pulmonar

    Tamponamento

    Cardaco

    Dica: Para memorizao utilizar o mnemnico 5 H e 5 T descrito no material didtico do ACLS

  • Ritmos de PCR Como foi mencionado no captulo anterior, existem apenas quatro ritmos de PCR. Para se familiarizar com esses ritmos, irei lhe apresentar uma forma associativa que far voc aprender e nunca mais esquecer esse contedo. Para isso gostaria de lhe apresentar

    Os 4 Irmos da Famlia Pinto...

  • XY

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    ASSIS o mais velho dos irmos. Sua maior caracterstica a tranquilidade. A sua tranquilidade to grande que chega a incomodar. Por isso todos o classificam como uma pessoa PARADONA.

    Assis representa um dos ritmos de PCR: ASSISTOLIA. A Assistolia caracteriza um ritmo de PCR no qual no existe atividade eltrica. Neste caso o corao no apresenta movimentao.

    Segue a representao grfica da ASSISTOLIA...

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    ANTNIO EDUARDO SILVA PINTO o segundo da prole. Fenotipicamente aparenta ser uma pessoa do sexo feminino apenar de geneticamente ser do sexo masculino por possuir um cromossomo Y.

    Antnio Eduardo Silva Pinto representa um dos ritmos de PCR: ATIVIDADE ELTRICA SEM PULSO (AESP).. Neste ritmo a atividade eltrica pode estar totalmente normal, porm por algum outro motivo (hipovolemia por exemplo) o corao no est bombeando o sangue.

    Por isso, apesar de PARECER ser um ritmo com pulso...no !

    Segue a representao grfica da AESP...

    XY

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    T VELOZ o terceiro da prole. Carrega esse apelido por ser uma pessoa extremamente acelerada. um empresrio que vive correndo para cima e para baixo, por esse motivo est sempre exausto. O T Veloz apesar de ser muito acelerado,

    bem ORGANIZADO!

    T Veloz representa um dos ritmos de PCR: TAQUICARDIA VENTRICULAR (TV) Neste ritmo o corao assume um ritmo EXTREMAMENTE ACELERADO de origem ventricular porm ORGANIZADO. As frequncias Cardaca costumam ser superiores a 250

    batimentos por minuto. Apesar do corao estar em movimento o bombeamento no ocorre.

    Segue a representao grfica da Taquicardia Ventricular (TV)...

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    FLAVINHA a caulinha da turma. Ama msica eletrnica, e sempre foi uma criana muito ativa. Flavinha extremamente acelerada assim como seu irmo

    T Veloz, porm diferente dele, ela TOTALMENTE DESORGANIZADA.

    Flavinha representa um dos ritmos de PCR:

    Fibrilao Ventricular (FV) Neste ritmo o corao assume um ritmo EXTREMAMENTE ACELERADO de origem ventricular porm ORGANIZADO. As frequncias Cardaca costumam ser superiores a 250

    batimentos por minuto. Apesar do corao tambm estar em movimento o bombeamento no ocorre assim como na Taquicardia Ventricular.

    Segue a representao grfica da Fibrilao Ventricular (FV)...

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  • Esses so os quatro ritmos de PCR ASSISTOLIA, AESP, TV e FV. Iremos ver agora que o tratamento eltrico, ou seja a indicao de Desfibrilao (Choque eltrico) ir variar a depender do ritmo. Para entendermos melhor, o porqu dessa variao, precisamos conhecer a funo do Choque.

    Voc j se perguntou para qu serve um Choque no Corao? Se respondeu que serve para normalizar o ritmo cardaco ou para fazer o corao voltar bater, est certo, porm temos uma forma mais precisa de

    definir a funo do choque realizado durante a Ressuscitao Cardiopulmonar (RCP). Caso a funo do choque fosse simplesmente a citada anteriormente, ento pela a lgica o mesmo estaria indicado em todos os quatro ritmos de PCR...

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  • Porm, a desfibrilao est indicada em apenas dois ritmos, na TV e na FV. Enquanto a Assistolia e AESP no possuem indicao de Desfibrilao. Isso se explica pelo fato da funo do choque ser de PARAR o CORAO, ou seja, ZERAR a atividade eltrica anteriormente DESORGANIZADA. Desta forma, nosso marca passo natural, o n sinusal ter uma maior probabilidade de

    reassumir um ritmo eficaz que gere pulso central.

    Como na AESP no h desorganizao de ritmo e na assistolia no h ritmo, consequentemente NO EXISTE INDICAO de DESFIBRILAO, cuja funo de PARAR COM UM RITMO DESORGANIZADO.

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  • Ritmos de PCR

    Assistolia

    TV

    FV

    Dica: Em todos os 4 ritmos devemos manter as Compresses Cardacas

    A desfibrilao indicado APENAS em dois ritmos FV e TV

    XY

    AESP

  • Quando no comear? O profissional de APH no mdico, que atua com Suporte Bsico de Vida (SBV) no est autorizado legalmente a constatar um bito, sendo essa funo EXCLUSIVA do mdico. Antes de tomar a deciso de iniciar a Ressuscitao Cardiopulmonar (RCP), o profissional deve avaliar a vtima. A avaliao da vtima ser vista detalhadamente mais adiante. Basicamente so trs os achados durante a avaliao inicial que conduzem ao diagnstico de Parada Cardiorrespiratria (PCR): Inconscincia, ausncia de movimentos respiratrios e ausncia de pulso central (no adulto utilizamos o pulso carotdeo).

  • A no identificao desses sinais de PCR, representa a primeira indicao para no iniciar a RCP. Alm disso existem mais 5 situaes no SBV, que autoriza o socorrista a no iniciar a RCP, veremos essas situaes na prxima pgina.

    Decapitao Carbonizao Eviscerao Decomposio Rigor Mortis (Rigidez Cadavrica)

    Todas as situaes descritas anteriormente no so compatveis com a vida, por esse motivo os esforos de Ressuscitao seriam inteis. Alm disso as 5 situaes descritas, so facilmente identificveis, desta forma, um profissional que esteja atuando no Suporte Bsico de Vida no corre o risco de deixar de reanimar um paciente com chances de sobrevida.

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  • Decomposio

    Eviscerao

    Carbonizao

    Decapitao

    Dica: Os Mdicos so os nicos profissionais

    autorizados legalmente a constatar um bito

    Quando no comear a RCP

    Rigor Mortis

  • RCP no Adulto So considerados adultos todos os seres a partir dos primeiros sinais de puberdade, pelos nas axilas para os meninos e aparecimento de mamas nas meninas. A American Heart Association (AHA) separa os protocolos de SBV em adultos, crianas e lactentes.

    A principal causa de PCR no adulto a doena coronariana com o Infarto Agudo do Miocrdio (IAM)

    sendo 90% dos ritmos iniciais de PCR no adulto representados por FV/TV.

    O melhor tratamento para esses dois ritmos a desfibrilao, que no deve ser retarda.

  • A AHA criou a cadeia na sobrevivncia da para pacientes vtimas de PCR, representando as 5 etapas fundamentais para a SOBREVIDA dos pacientes vtimas de PCR

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    1. Acesso precoce - Identificar a PCR e pedir ajuda precocemente 2. RCP Precoce - Iniciar as manobras de Ressuscitao Cardiopulmonar (RCP)

    Compresses Cardacas + Ventilaes, precocemente 3. Desfibrilao Precoce - Ter acesso de preferncia no local na PCR a um

    Desfibrilador Externo Automtico (DEA) e aplicar o choque, quando indicado, precocemente

    4. Suporte Avanado Rpido Esse passo como o anterior, depende do primeiro elo da cadeia. No devemos esquecer de PEDIR AJUDA!

    5. Cuidados PS-PCR Todo paciente vtima de PCR, quando reanimado dever ter a causa da PCR tratada e receber os cuidados ps PCR em unidade de terapia intensiva

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  • Avaliao Inicial A avaliao inicial deve envolver a avaliao da cena e a avaliao do paciente. Essa avaliao se aplica em pacientes a priori inconscientes dentro do Suporte Bsico de Vida (SBV). O objetivo da avaliao inicial consiste em

    checar o nvel de conscincia qualitativamente, a respirao e a presena de pulso carotdeo. Quando necessrio, o socorrista dever pedir ajuda ainda dentro da avaliao inicial.

    Veremos nas prximas pginas os 5 passos de uma boa avaliao inicial no SBV para pacientes vtimas de morte sbita.

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  • Os 5 Passos da Avaliao Inicial Checar a Segurana do Local A segurana da cena primordial para a equipe de sade. No cabe ao profissionais de sade adentrar a zona quente, sendo

    esse papel reservado ao corpo de bombeiro e policia, autoridades absolutas nessas circunstncias. A equipe da sade deve aguardar a liberao do corpo de bombeiro e/ou policia, uma vez que a segurana da cena esteja garantida, para acessar o local. Em algumas situaes, as vtimas so retiradas da zona quente e trazidas para a zona fria para que o atendimento seja efetuado.

    A segurana do socorrista vem sempre em primeiro lugar!

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  • Checar a Responsividade Esse segundo paciente possui diversas funes. Ao mesmo tempo checamos a conscincia do paciente, e caso o paciente esteja consciente a perviedade das vias areas.

    Lembrando que neste momento no devemos quantificar o nvel de conscincia aplicando a escala de Glasgow ou outras e

    sim qualificar a conscincia do paciente em PRESENTE ou AUSENTE. Para isso, devemos adotar a posio do socorrista com um joelho no cho, apoiar as duas mos na regio superior do trax e

    aplicar estmulos vigorosos ao mesmo tempo que chamamos o paciente: SENHOR, SENHOR, PODE ME OUVIR?

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  • Checar a Respirao Caso o paciente no responda aos estmulos tteis e verbais do segundo passo da avaliao, devemos ento proceder ao

    terceiro passo que consiste em chegar a respirao.

    Para isso devemos observar o trax da vtima

    em busca de movimentos de elevao torcica, compatveis com uma respirao eficaz. Vale salientar que possveis encontrar movimentos compatveis

    com respirao agnica ou gasping (mais comum em

    crianas e lactentes), que devero ser considerados como PARADA RESPIRATRIA).

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  • Pedir Ajuda Uma vez identificada a Parada Respiratria, devemos imediatamente

    PEDIR AJUDA!

    Para isso devemos Designar algum que dever LIGAR PARA O 192 (SAMU) e BUSCAR um DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMTICO (DEA).

    Voc! Ligue para o 192 e Traga um DEA! Idealmente deveria ter um DEA por perto para que a desfibrilao no seja retardada (3 Elo da Cadeia da Sobrevivncia). Existe uma Lei, que obriga ter um DEA nos Locais pblicos com mais de 1500 transeuntes por dia. A tendncia que esse equipamento seja cada vez mais popularizado e disponvel em locais pblicos e privados pela importncia que possui na Ressuscitao Cardiopulmonar (RCP).

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  • Checar o Pulso Central Aps pedir ajuda os profissionais de sade treinados devero checar o Pulso Central (Pulso Carotdeo no Adulto). A populao leiga e profissionais de sade NO treinados previamente em checar o pulso, devero PULAR esse passo e

    iniciar IMEDIATAMENTE as COMPRESSES CARDACAS.

    A checagem de pulso por profissionais no treinados pode atrasar o inicio da RCP e levar a erros de diagnstico.

    O profissional de sade que identificar presena de pulso central

    e ausncia de movimento respiratrios, poder definir a Parada Respiratria e indicar o incio imediato das

    VENTILAES de RESGATE.

    Ausncia de movimentos respiratrios e ausncia de pulso

    central caracterizam a Parada Cardiorrespiratria e requer o Incio IMEDIATO das RCP

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  • Avaliao Inicial

    Dica: A sequncia de avaliao para pacientes

    vtimas de trauma e afogamento diferem da sequncia

    utilizada para pacientes vtimas de morte sbita

    Ajuda SAMU + DEA

    Respirao

    Responsividade

    Local

    Pulso Central

  • Um livro por Compresses Cardacas

    Para falar das compresses, vamos relembrar das Leis de Isaac Newton:

    Lei 1: Inrcia Lei 2: Fr = m.a Lei 3: Ao e Reao Lei 1 Inrcia Toda objeto que est em repouso tende a continuar em repouso, todo objeto que est em movimento tende a ficar em movimento. Para descolocar um objeto que est em repouso ou parar um objeto que est em movimento, devemos APLICAR UMA FORA EXTERNA Aplicabilidade da 1 Lei na RCP Um corao que se encontra em PCR, tende a ficar em PCR, a no ser que uma FORA EXTERNA seja aplicada (COMPRESSES + VENTILAES + DESFIBRILAO)

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  • Lei 2: Fr = m.a A Fora Resultante de um objeto em deslocamento Diretamente Proporcional a Massa do Objeto e a Acelerao do Objeto. Quanto maior a Massa do Objeto e quanto maior a Acelerao MAIOR A FORA RESULTANTE. Aplicabilidade da 2 Lei na RCP A Fora Resultante equivale ao Dbito Cardaco durante a RCP. Para obter um Dbito Cardaco OTIMIZADO devemos comprimir

    FORTE e RPIDO.

    FORTE = PROFUNDIDADE > 5cm RPIDO = FREQUENCIA > 100 vezes/min Ateno! A profundidade e a frequncia so inversamente proporcionais. Para atingir a meta de profundidade e frequncia devemos equilibrar essas duas variveis

    fazendo compresses (UM POUCO) acima de 5cm e (UM POUCO) acima de 100 vezes por minuto.

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  • Lei 3: Ao e Reao Toda ao ter uma reao proporcional. Aplicabilidade da 3 Lei na RCP Uma Compresso bem realizada, atendendo a todas as recomendaes tcnicas de execuo ter uma reao BOA PROPORCIONALMENTE. Alm de realizar compresses FORTES (> 5cm) e RPIDAS (>100x/min) tambm necessrio

    posicionar corretamente 3 PARTES CRTICAS

    como veremos nas ilustraes a seguir...

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  • Um livro por Passo a passo para realizao de Compresses Cardacas

    1. Localizar a linha Inter mamilar no corpo do Esterno 2. Posicionar a Regio Hipotnar no trax da vtima 3. Posicionar a outra mo por cima da primeira entrelaando os dedos 4. Posio correta dos cotovelos e dos ombros Os cotovelos devem estar ESTENDIDOS Os ombros acima da vtima formando um ngulo de 90 5. Aplicar Compresses FORTES e RAPIDO

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  • Compresses Cardacas

    Dica: A velocidade e profundidade das compresses so inversamente

    proporcionais. Cuidado para no comprimir rpido de mais porque

    voc ir correr o risco de estar comprimindo superficialmente

    Diminuir

    Interrupes

    Retorno do Trax

    Rpido > 100/min

    Forte > 5 cm

  • Ventilaes no SBV Para ventilar um paciente em Parada Cardiorrespiratria no Suporte Bsico de Vida, existem trs formas:

    1. Boca a Boca 2. Dispositivo Vlvula Mscara (Pocket-Mask) 3. Dispositivo Bolsa-Vlvula-Mscara (AMBU)

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  • Boca a Boca

    O Boca a boca fornece cerca de 17% de oxignio para o paciente. Apesar de no existir relatos na literatura de contaminao de socorristas ao realizar essa manobra, recomendado que profissionais de sade usem os dispositivos de barreira para realizao das ventilao (Veremos a seguir).

    Para realizar uma ventilao boca a boca eficaz, seguir o passo a passo:

    1. Abria via area atravs da inclinao da cabea com elevao do queixo 2. Vedar 100% a boca do paciente com a boca do socorrista (Boca de peixe). 3. Obstruir as narinas do paciente para evitar o refluxo de ar. 4. Aplicar ventilaes observando a elevao do trax.

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  • Vlvula Mscara (Pocket-Mask)

    A ventilao com esse dispositivo fornece cerca de 17% de oxignio para o paciente a no ser que esteja acoplado a um cilindro de O2, neste caso podemos chegar a mais de 90% de O2. A Pocket-Mask permite tanto com proteo de contato graas a sua estrutura de silicone quanto uma proteo respiratria graas a sua Vlvula UNIDIRECIONAL. Alguns modelos podem ser acoplados a uma fonte de O2 e outros no. Para realizar uma ventilao com Pocket-Mask eficaz, seguir o passo a passo:

    1. Acoplar a mscara no rosto da vtima de forma

    a vedar 100% a boca e o nariz do paciente e a no permitir escape de ar pelas laterais.

    2. Abrir a via area com a manobra de inclinao da cabea com elevao do queixo.

    3. Aplicar ventilaes observando a elevao do trax.

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  • Bolsa-Vlvula-Mscara (A.M.B.U)

    A ventilao com esse dispositivo fornece cerca de 21% de oxignio para o paciente a no ser que esteja acoplado a uma fonte de O2, neste caso podemos chegar a mais de 90% de O2. O A.M.B.U permite tanto com proteo de contato graas a sua estrutura de plstico quanto uma proteo respiratria j que a ventilao feita pela reserva de ar contida na bolsa. Para realizar uma ventilao eficaz com o dispositivo bolsa-vlvula-mscara, seguir o passo a passo:

    1. O Socorrista deve se posicionar na cabea da vtima. Acoplar a mscara no rosto da vtima de forma a vedar 100% a boca e o nariz do paciente e a no permitir escape de ar pelas laterais, utilizando a tcnica do C e do E.

    2. Abrir a via area com a manobra de inclinao da cabea com elevao do queixo. 3. Aplicar ventilaes observando a elevao do trax.

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  • Ventilaes no SBV

    Dica: Cuidado com a insuflao gstrica, a mesma pode causar

    aumento da presso intra-abdominal, vmitos e bronco-aspirao

    Observar Elevao

    do Trax

    A.M.B.U

    Pocket-Mask

    Boca a boca

    Abertura das

    Vias Areas

  • Mais de 1 Socorrista na Cena

    Quando temos a oportunidade de ter mais de um socorrista na cena precisamos aproveitar da melhor forma. Cada um ter uma funo durante o atendimento.

    Enquanto o 1 Socorrista est realizando as compresses cardacas, o segundo Socorrista se posiciona na cabea da vtima, mantm a via areas aberta e aplica ventilaes com o AMBU.

    Aps 2min ou 5 ciclos de 30:2, deve ocorrer a troca de funes entre os socorristas, de forma organizada para que no ocorra perda de tempo. Caso tenha um terceiro socorrista na cena, o mesmo poder segurar a mscara do A.M.B.U no rosto da vtima, realizando uma vedao otimizada, enquanto o segundo socorrista aplica as ventilaes.

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  • Mais de 1 Socorrista na Cena

    Dica: Dois socorristas na cena aumentam as chances de sobrevida do

    paciente. Precisamos utilizar essa oportunidade da melhor forma

    possvel. O entrosamento tudo. Devemos TREINAR em equipe!

    Contar em Voz Alta

    2 em 2 ou 5 Ciclos

    Troca de Funes

    Funes

    Ventilao com AMBU

  • DEA O Desfibrilador Externo Automtico (DEA) um aparelho fantstico, desenvolvido para que qualquer pessoa, mesmo no sendo profissional de sade pudesse administrar uma desfibrilao em um paciente vtima de PCR sempre que houver indicao. O DEA de simples utilizao e foi programado para analisar o ritmo cardaco do paciente e reconhecer uma FV/TV indicando o choque sempre que necessrio. Alm disso, o aparelho se comunica por voz e por sinais luminosos no seu painel, com o socorrista, o orientando durante toda a Ressuscitao Cardio Pulmonar (RCP).

  • O Equipamento

    Existem alguns tipos de Desfibriladores Externos Automticos no mercado, de diferentes marcas. Todos eles possuem um funcionamento muito similar.

    Vamos conhecer o equipamento e seus acessrios. Posteriormente iremos aprender o passo a passo para o seu manuseio.

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    Ligar

    Controladores de Volume

    Choque

    Conector Das ps

    Alto Falante Lmina para tricotomia

    Toalha seca

    Ps (01 par Adulto e 01 par peditrico)

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  • Passo a Passo O passo a passo para o uso do DEA muito simples. Devemos agir de forma rpida e precisa.

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    Posicionar ao lado da cabea da vtima + LIGAR

    Colar as Ps no trax da Vtima

    Encaixar o Conector das Ps

    Ouvir!

    Analisando Ritmos AFASTAR!

    Choque Indicado?

    Sim No

    Carregar + Chocar

    Reiniciar RCP Reiniciar RCP

    2015

  • Desfibrilador Externo Automtico - DEA

    Dica: No devemos retardar o uso do DEA, quando mais rpida a

    desfibrilao, maior as chances de sobrevida do paciente...

    Colar as Ps

    Abrir e Ligar

    Posicionar ao lado

    da Cabea Anlise AFASTAR

    Choque Indicado?

    Ouvir

    No Sim

    RCP

    AFASTAR

    CHOCAR

    RCP

  • Um livro por

    At Quando? Uma das perguntas muito frequentes quando falamos de Suporte Bsico de Vida : Uma vez iniciada a RCP, at quando devemos manter os esforos de Ressuscitao? Os mdicos so os nicos profissionais autorizados legalmente a constatar o bito. Os demais profissionais de sade, no podero parar a RCP por achar que o paciente morreu. Porm existem 5 situaes que autorizam o profissional de Suporte Bsico a interromper a RCP. Veremos as 5 situaes a seguir.

  • Um livro por

    1. Chegada do Suporte a Avanado Quando o Suporte Avanado de Vida chega na cena, atravs do SAMU 192 ou de qualquer outro grupo de Atendimento Pr-Hospitalar com mdico, o Socorrista do Suporte Bsico poder interromper a RCP e passar a responsabilidade pelo atendimento para o Suporte Avanado.

    Os socorristas do Suporte Bsico devem ficar a disposio para auxiliar no atendimento.

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  • Um livro por

    2. Paciente Reanima A segunda situao que autoriza o socorrista a interromper a RCP quando o paciente REANIMA.

    importante salientar que REANIMA significa que o paciente...

    TOSSE, RESPIRA ou se MOVIMENTA.

    O Mnemnico TRM, ajuda a lembrar desses 3 sinais sugestivos. Quando o paciente Reanima o paciente deve ser colocado na posio lateral de segurana e deve ser monitorizado continuamente at a chegada do Suporte Avanado. O paciente corre o risco de ter uma nova PCR a qualquer momento.

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  • Um livro por 3. Exausto O Socorrista exausto est autorizado a interromper a RCP. Aqui devemos salientar que exausto diferente de cansao. Costumo definir exausto como o nvel de cansao que voc interromperia os esforos caso a vtima fosse a pessoa mais querida de sua vida. Sempre que houver mais de um socorrista na cena, imprescindvel REVEZAR as compresses a cada 2 min ou 5 ciclos de 30:2 no mximo!

    Exausto = Cansao

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  • Um livro por 4. Ambiente de Risco Caso um ambiente inicialmente seguro, evolua para

    um ambiente de risco ou zona quente, durante o atendimento, o socorrista est...

    ...autorizado a interromper a RCP para preservar a sua integridade. Quando a vtima for uma criana pequena, e for possvel transportar essa vtima com facilidade, o socorrista poder realizar o transporte para um local

    mais seguro, ou zona fria. Exemplos de zona quente no APH, so, incndios, riscos de exploso, tiroteios, rodovias com movimento de automveis entre outros...

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  • Um livro por

    5. Mudana de prioridade No APH quando estamos falando de incidentes com Mltiplas Vtimas,

    devemos sempre realizar uma triagem rpida para classificar os paciente com risco de morte.

    Dentre os paciente graves, devemos priorizar aqueles que possuem a maior chance de sobrevida.

    Caso esteja sendo realizada RCP em um paciente e que durante o atendimento surja outro paciente que necessite de atendimento e que se encontra com maior chance de sobrevida, devemos interromper o atendimento inicial e voltar os esforo para o segundo paciente. Quando existem socorristas suficientes para atender ambos os pacientes, neste caso claro, podemos manter o atendimento para ambos.

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  • At Quando Reanimar no SBV?

    Dica: Para memorizao utilizar o mnemnico 5 H e 5 T descrito no material didtico do ACLS

    Ambiente de Risco

    Exausto

    Reanima (T.R.M)

    Chegada do

    Suporte Avanado

    Mudana de

    Prioridade

  • Um livro por

    Acha que acabou?

    Esse E-book deve funcionar como ponto de partida para algo muito maior. Trata-se de um timo comeo. Se voc leu com ateno e estudou esse e-book, ento voc j tem uma boa noo de Suporte Bsico de Vida em Adultos e do uso do Desfibrilador Externo Automtico. Quando falando de Suporte Bsico de Vida, podemos separar os contedos em 3 grandes grupos. Veremos a seguir...

  • Um livro por Viso Geral do MUNDO Suporte Bsico de Vida - SBV 1. Suporte Bsico de Vida em pacientes clnicos 2. Suporte Bsico de Vida no Afogamento 3. Suporte Bsico de Vida no Trauma

    Esse E-book focou em uma parte no primeiro grande grupo: Suporte Bsico de Vida em Pacientes Clnicos. Segue o contedo programtico completo do curso de Suporte Bsico de Vida em Pacientes Clnicos: 1. RCP no Adulto (ABORDADO NESSE E-BOOK) 2. Desfibrilador Externo Automtico (ABORDADO NESSE E-BOOK) 3. RCP na Criana 4. RCP no Lactente 5. Desobstruo das Vias Areas em Adultos/Crianas 6. Desobstruo das Vias Areas em Lactentes Portanto se deseja aprofundar seu conhecimento no Suporte Bsico de Vida, gostaria de lhe dizer que

    voc est no caminho certo! Estarei com minha equipe a sua disposio para trazer todos os contedos que precisa para

    aprofundar os estudos e se tornar um MULTIPLICADOR do BEM!

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  • Tem Mais...

    Dica: Lembre-se que a vida no um Sprint e sim uma Maratona...

    Um passo de cada vez nos levar ao Horizonte...

    Engasgo

    Lactentes

    Crianas

    SBV ONLINE

    Afogamento

    Trauma

  • Gostou? Quer ir mais longe?

    Ns do Instituto Brasileiro de APH temos um curso online que ensina voc em vdeo tudo que est neste e-book.

    Alm disso lhe explicarei como realizar a pratica

    simultaneamente com seu INSTRUTOR VIRTUAL...

    Fique atento para nosso Treinamento Completo de Suporte Bsico de Vida Programa Multiplicadores do Bem.

    Programa esse que pode lhe transformar em um instrutor de SBV credenciado pelo IBRAPH...