Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

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18 Edição | Março | 2013 a Ministério da Fazenda Economia Brasileira em PERSPECTIVA Balanço 2012 Perspectivas 2013

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O Relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil. O documento é coordenado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), com a contribuição dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Nesta edição, os dados estão atualizados até 12 de abril de 2013.

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Ministério daFazenda

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Balanço 2012

Perspectiv

as 2013

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Sumário Executivo

Atividade Econômica

Seção Especial: Investimentos

Emprego e Renda

Inflação

Juros e Crédito

Política Fiscal

Setor Externo

Panorama Internacional

Glossário

Índice

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24

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99

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NOTA

O Relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil. O documento é coordenado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), com a contribuição dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).Nesta edição, os dados estão atualizados até 12 de abril de 2013.

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Ministério da Fazenda

Sumário Executivo

Economia brasileira em processo de aceleração

A economia brasileira começou 2013 com ritmo de crescimento mais intenso, dando prosseguimento à trajetória de aceleração verificada a partir do segundo semestre de 2012. Apesar das dificuldades que persistem na economia internacional, a economia brasileira continua crescendo gradualmente.

Os fundamentos macroeconômicos do País têm permitido enfrentar a crise global sem maiores sobressaltos. A taxa de juros Selic atingiu seu mínimo histórico (7,25% a.a.). No sistema financeiro, as taxas de juros de crédito e os spreads bancários continuaram a cair em 2012. O volume de crédito terminou 2012 com um crescimento de 16,2% em relação ao ano anterior, com destaque para o crédito habitacional, que aumentou 37,6%.

Do ponto de vista fiscal, a dívida líquida do setor público chegou a 35,1% do PIB em 2012, ante 36,4% do ano anterior. Ao mesmo tempo, o Governo Federal tem promovido amplas desonerações tributárias. Este é o caso, por exemplo, da desoneração da folha de pagamentos, cujos benefícios já atingiram mais de 40 setores da economia. No total, as desonerações tributárias em 2012 foram superiores a R$ 40 bilhões e, para 2013, a previsão é que superem os R$ 70 bilhões, quase 2% do PIB.

O programa de redução da tarifa de energia elétrica já está gerando aumento da competitividade das empresas e ampliação da renda disponível das famílias. A desoneração da cesta básica também se soma aos esforços do Governo Federal para promover maior justiça tributária.

O amplo programa de concessões em aeroportos, rodovias, ferrovias e portos também será fundamental para a superação de gargalos na infraestrutura de transportes do País, com aumento da qualidade dos serviços e redução de custos da produção e distribuição. Ênfase também no desenvolvimento dos mercados de capitais de longo prazo, com destaque para as debêntures e FDICs de investimento e de infraestrutura.

Por outro lado, o investimento do setor público em Formação Bruta do Capital Fixo tem se ampliado nos últimos

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Sumário Executivo

anos, passando de 2,6% do PIB em 2003 para 4,4% do PIB em 2012. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), por sua vez, continua sendo instrumento essencial para garantir que o investimento se mantenha como uma das principais forças impulsionadoras do desenvolvimento.

Como resultado dessas ações de política econômica, o ano de 2013 começa com comportamento positivo, houve melhora na confiança dos empresários, aumento do nível de utilização da capacidade instalada e estoques em níveis mais baixos. Os últimos resultados da produção industrial atestam que o ano de 2013 começa bem.

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Atividade Econômica

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Atividade Econômica

A atividade econômica brasileira vem se recuperando desde o final de 2012. Os primeiros indicadores de 2013 apontam para a continuidade do processo de retomada do crescimento econômico, com perspectiva de intensificação ao longo do ano.

O Governo vem adotando um conjunto de medidas que visam aumentar a competitividade das empresas nacionais. Os investimentos em infraestrutura por meio do PAC e do programa de concessões para ferrovias, rodovias e aeroportos, a ampliação da desoneração da folha de pagamentos, o programa de redução do preço da energia elétrica e o novo regime automotivo (2013-2017) são exemplos do compromisso do governo com o crescimento sustentável, puxado pelo aumento do investimento e da produtividade.

Atividade econômica em recuperação gradual

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Atividade Econômica

Produto Interno Bruto (% a.a.)

O crescimento econômico brasileiro em 2012

O PIB brasileiro cresceu 0,9% em 2012, inferior às expansões de 2,7%, em 2011, e 7,5% em 2010. O crescimento trimestral de 2012 mostra retomada do crescimento ao longo do ano, de 0,1% no 1º trimestre para 0,6% no último. O impacto da crise internacional e o processo de ajuste de estoques na indústria foram determinantes para o resultado da economia no ano passado. Mesmo assim, o País gerou 1,3 milhão de postos de trabalho com carteira assinada e o desemprego atingiu o nível mais baixo da série. Ao contrário de 2012, a economia começa 2013 em melhores condições, com aceleração em ritmo moderado.

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0

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1,1 5,7 3,2 4,0 6,1 5,2

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7,5 2,7 0,9

2012201120102009200820072006200520042003

Dados em: % anual

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Ótica da Demanda: Crescimento do PIB em 2012 (% a.a. e % T/T-1, dessazonalizado)

O crescimento econômico brasileiro pela ótica da demanda

O Consumo das Famílias cresceu 3,1% e contribuiu com 1,8 p.p. para o crescimento econômico de 2012. A expansão da massa salarial real, a redução da taxa de juros e os estímulos governamentais, como a redução de IPI, contribuíram positivamente para o dinamismo do consumo. Destaque para o elemento anticíclico do Consumo do Governo, que cresceu em linha com a média histórica dos últimos dez anos (3,1%).

Dados em: % anual, % trimestral em relação ao trimestre anterior, com ajuste sazonal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

(%T/T-1, com ajuste sazonal) Crescimento Anual

2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV Em %PIB a preços de mercado 0,1 0,3 0,4 0,6 0,9Despesa de consumo das famílias 0,9 0,7 1,0 1,2 3,1

Despesa de consumo daadministração pública 1,5 1,2 0,0 0,8 3,2

Formação bruta de Capital Fixo (-) 2,2 (-) 0,9 (-) 1,9 0,5 -4,0Exportação de bens e serviços 0,8 (-) 3,5 0,3 4,5 0,5Importação de bens e serviços (-) 0,8 (-) 0,3 (-) 7,5 8,1 0,2

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Atividade Econômica

Resumo do crescimento econômico brasileiro pela ótica da demanda

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0.50.5

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0.10.6 0.6 0.4

201220112010200920082007

Var. Estoque Importações Exportações Fbcf PIBConsumo Do GovernoConsumo Das Famílias

0,50,5

1,3

1,0

0,0

0,90,1

1,3

0,5 0,12,3 2,4

3,9

0,91,0 0,6 0,6

0,9

0,43,7 3,4 2,6

4,2

2,4 1,8

-2,1

-0,4-0,9

-2,3 -1,8 -4,0-1,2-1,2

-1,3 -0,8

6,15,2

-0,3

7,5

2,7 0,9

0,7

PIB (% a.a.) Estoques (p.p.) Exportação (p.p.) FBCF (p.p.) Consumo do Governo (p.p.) Consumo das Famílias (p.p.) Importações (p.p.)

Dados em: % anual, ponto percentual

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Ótica da Oferta: Crescimento do PIB em 2012 (% a.a. e % T/T-1, dessazonalizado)

O crescimento econômico brasileiro pela ótica da oferta

O desempenho do PIB brasileiro em 2012 foi bastante influenciado pelo aumento da atividade do Setor de Serviços, com crescimento de 1,7% e contribuição de 0,9 p.p. no PIB total. Por outro lado, o setor agropecuário apresentou queda de 2,3%, em decorrência de condições climáticas adversas. Considerando as boas perspectivas para a safra 2012/2013, esse setor apresentará desempenho positivo em 2013.

Dados em: % anual, % trimestral em relação ao trimestre anterior, com ajuste sazonal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

(%T/T-1, com ajuste sazonal) Crescimento Anual

2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV Em %Agropecuária -7,6 5,8 2,1 -5,2 -2,3Indústria 1,2 -2,2 0,8 0,4 -0,8Serviços 0,6 0,5 0 1,1 1,7

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Atividade Econômica

Resumo do crescimento econômico brasileiro pela ótica da oferta

-2-1012345678

1.11.1

0.0 0.21.32.4

201220112010200920082007

1,11,1

1,6

3,52,8

1,2

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0,9

1,3 1,02,4

0,2 0,3 0,3

-0,2-0,1-1,3

-0,2

1,60,40,2

Agropecuária Indústria Serviços Impostos PIB

0,0

0,6

0,2

6,15,2

7,5

2,7

0,9-0,3

PIB (% a.a.) Impostos (p.p.) Serviços (p.p.) Indústria (p.p.) Agricultura (p.p.)

Dados em: % anual, ponto percentual

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Crescimento do PIB Trimestral e Expectativas* (% T/T-4)

Economia brasileira se recuperando

A economia brasileira vem se recuperando nos últimos trimestres, encerrando o 4º trimestre de 2012 com crescimento de 1,4% em relação ao mesmo período em 2011. As expectativas de mercado mostram que a tendência de expansão do PIB deve continuar ao longo de 2013.

0

1

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4T/13*3T/13*2T/13*1T/13*4T/123T/122T/121T/12

0,8 0,5 0,9 1,4 3,0 3,3 3,4

Crescimento do PIB Trimestral e Expectativas*

2,5

PIB efetivo Expectativas do PIB*

Dados em: % trimestral em relação ao mesmo trimestre do ano anterior

* Boletim de mercado Focus (15 de março de 2013)

Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índice de Produção Industrial (número-índice, média 2002=100)

Produção de Bens de Capital teve alta de 10,9% no acumulado do ano

A produção industrial no mês de fevereiro de 2013 apresentou redução de -2,5%, em virtude de menos dias úteis no mês (17 d.u.). Ressalte-se que os indicadores antecedentes já indicam melhora, o que deve refletir retomada da atividade produtiva nos próximos meses após a adoção pelo Governo de amplo conjunto de medidas ao longo de 2012.

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Set 2008

Fev 2008

-2.8

125,49

103,81

131,45130,55 128,76130,76

124,03

Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (média 2002=100)

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índice de Confiança da Indústria e Indicador de Estoques*

Confiança em alta e ajustes no estoque da indústria

Desde meados de 2012, a tendência de alta na confiança dos empresários industriais no Brasil vem mais intensa, corroborada agora nos indicadores coincidentes do início de 2013. A redução no nível de estoques da indústria brasileira indica maior estímulo à produção industrial.

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Fev 2013

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Dez 2012

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Sep 2012

Aug 2012

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Jun 2012

Mai 2012

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Mar 2012

Fev 2012

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Índice de con�ança da indústria

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0

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5

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3

Estoques da Indústria Geral

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Fev 2013

Jan 2013

Nov 2012

Sep 2012

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Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Sep 2011

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011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

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1

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2

Índice de Confiança da Indústria Indicador de Estoques

Dados em: Índice, com ajuste sazonal

* Para o nível de estoques, o índice é calculado a partir da diferença entre a proporção de respostas “nível de estoques insuficientes” e a proporção de respostas “nível de estoques excessivos”

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria - NUCI (%)

Utilização da capacidade instalada mostra recuperação consistente

A retomada de crescimento da produção industrial esperada para 2013 pode ser aferida pela evolução da utilização da capacidade instalada. O NUCI-CNI atingiu o patamar de 84,0% em janeiro de 2013, segundo maior aumento desde 2003, ao passo que o NUCI-FIESP cresce consecutivamente há três meses (82,6% em janeiro). Já o NUCI-FGV, apesar do leve recuo em fevereiro, está em 84,1%, acima da média de 83,9% observada no ano passado.

84,184,0 82,6

75

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Fev 2013

Ago 2012

Fev 2012

Ago 2011

Fev 2011

Ago 2010

Fev 2010

Ago 2009

Fev 2009

Ago 2008

Fev 2008

-2.8

NUCI - FGV NUCI - CNI* NUCI - FIESP**

NUCI - FGV NUCI - Fiesp* NUCI - CNI

Dados em: %

* Abrange apenas a indústria do Estado de São Paulo

Fonte: FGV, Fiesp e CNIElaboração: Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índice dos Gerentes de Compras (PMI) - Brasil (número-índice)

Indicadores de Gerentes de Compras também mostram expansão

Outro indicador que demonstra sinais de recuperação da atividade econômica brasileira é o Índice de Gerente de Compras (PMI), tanto em sua versão relacionada às manufaturas, quanto aos dados relacionados aos serviços. Ambos, acima dos 50 pontos, indicam expansão desde o último trimestre de 2012.

45,00

46,75

48,50

50,25

52,00

53,75

55,50

57,25

59,00

Fev 2013

Jan 2013

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

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Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

52,5052,10

50Expansão

Contração

PMI Brasil Serviços PMI Brasil Manufaturas

PMI serviços PMI indústria

Dados em: número-índice

Valores acima de 50 indicam crescimento

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Safra Brasileira de Grãos (milhões de toneladas)

Safra Brasileira em 2013 será recorde

Em 2013, a safra brasileira de grãos será recorde, atingindo 185 milhões de toneladas (11,3% de expansão), fortemente influenciada por ganhos de produtividade e melhores condições climáticas. A tendência crescente da produção agropecuária é estimulada pelas condições do mercado externo favoráveis para commodities e aumento dos investimentos nesse setor.

0

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2012/2013*

2011/2012

2010/2011

2009/2010

2008/2009

2007/2008

2006/2007

2005/2006

2004/2005

2003/2004

2002/2003

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2000/2001

1999/2000

83,0

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2

185,

0

11,3%

* Previsões Conab

Dados em: milhões de toneladas

Fonte: ConabElaboração: Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Valor da Produção Agrícola* (R$ bilhões)

Produção agrícola deverá crescer 16% em valor

O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais culturas agrícolas do país deverá alcançar o recorde de R$ 277,2 bilhões em 2013 (98% do total), conforme estimativas do Ministério da Agricultura. Adicionalmente, as culturas de soja, cana e milho, responsáveis por 60% do VPB de 2013, devem apresentar aumento de 13,7% em relação ao resultado de 2012, enquanto a produção agrícola deverá crescer 16% em valor.

0 20 40 60 80 100

Feijão

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243,

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283,

516,2%

2013*2012

89,3

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15,4

18,8

10,0

68,3

43,2

33,9

19,1

12,3

7,5

Valor Bruto da Produção

Safra brasileira Expectativas da safra para 2013 2012 2013**

Dados em: R$ bilhões

* VPB das 20 principais culturas do País** Expectativas

Fonte: MAPA, IBGE, FGV e Cepea/Esalq/USPElaboração: Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Pesquisa Mensal do Comércio (% acum.12m.)

Vendas no varejo retomam maior crescimento

A expansão de 7,4% do comércio varejista nos últimos 12 meses denota o vigor do mercado de trabalho e do crédito. Na comparação mensal, em fevereiro de 2013, houve uma pequena queda no volume de venda (-0,4%), enquanto as receitas do comércio continuaram a trajetória ascendente pelo nono mês consecutivo. Destaque para o crescimento de 5,2% em “Equipamentos e Material para Escritório” na variação mensal.

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PMC Ampliada PMC

Set 2012

Jul 2

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Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

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Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Set 2009

Fev 2013

PMC Ampliado* PMC

Dados em: % acumulado em 12 meses

* Inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Formação Bruta de Capital Fixo (% do PIB)

Aumento do investimento como prioridade do Governo

Para novo ciclo de crescimento econômico sustentável, é preciso ainda mais foco no investimento, prioridade do Governo nos últimos anos. Dessa vez, caberá aos investimentos em infraestrutura o papel central na agenda das políticas públicas. Isto levará crescimento mais intenso na Formação Bruta do Capital Fixo do País, com consequente maior participação no PIB nos próximos anos.

14

151617

181920

2122

23

24

18,3

16,9

17,417,0

15,7

16,8

17,0

16,4

15,316,0

16,4 17,4

19,1

18,1

19,519,3

18,1

16,1

Programa deInfraestrutura

PAC 1 PAC 2

Crise Crise

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

2001

2000

1999

1998

1997

1996

1995 Dados em: % do PIB

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Pesquisa sobre Ampliação de Negócios (%)

Brasil é o 3º País mais citado para a ampliação de novos negócios

Pesquisa com mais de mil executivos internacionais* aponta o Brasil como o 3º país mais citado pelos empresários sobre onde planejam ampliar seus negócios nos próximos 12 meses. O País é suplantado apenas por China e EUA.

0

5

10

15

20

25

30

35

Japão

CanadáReino

Unido

Indonésia

RússiaÍndia

Alemanha

Brasil

EUAChina

5%5%6%7%8%10%12%15%23%31%

Dados em: %

* Pesquisa da PricewaterhouseCoopers com 1330 CEOs

Fonte: PricewaterhouseCoopersElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Edição Março | Ano 2013

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Atividade Econômica

Investimento do Setor Público (% do PIB)

Investimento do setor público se amplia

O investimento do setor público tem se ampliado nos últimos anos, passando de 2,6% do PIB em 2003 para 4,4% do PIB em 2012.

0

1

2

3

4

5

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

0,20,1

1,1

1,2

0,2

0,2

1,0

1,2

0,30,1

1,0

1,2

0,4

0,2

1,0

1,4

0,4

0,3

1,1

1,1

0,5

0,4

1,4

1,4

0,6

0,4

1,8

1,4

0,8

0,4

1,9

1,6

0,6

0,3

1,7

1,4

0,6

0,5

2,0

1,4

4,4

Estados e Municípios(Rec. Próprios)

Estatais Federais Estados e Municípios (Trans. União)

União

Estatais federais Estados e municípios (recursos próprios) Estados e municípios (Transferências da União) União

Dados em: % do PIB

Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Atividade Econômica

Investimento Total e PAC em 2011 e 2012 (R$ bilhões)

PAC 2 acelerando o ritmo dos investimentos

O investimento total do Governo Federal cresceu 13,7% em 2012, em comparação com 2011. Destaque para a elevação dos investimentos no âmbito do PAC 2, os quais apresentaram em 2012 alta de 40,3%. Isso se transforma em aumento da atividade econômica e da capacidade produtiva do país. Para 2013, a tendência é que o ritmo de crescimento dos investimentos continue.

2011 2012

Investimento total (inclui MCMV) PAC

0

10

20

30

40

50

60

201220110

10

20

30

40

50

60

20122011

52,6 59,8 28,0 39,3

40,3%

13,7%

2011 2012

Dados em: R$ bilhões

Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Atividade Econômica

Investimentos em concessões planejadas (R$ bilhões)

Programas de investimentos

O País reúne condições promissoras para investimentos nas diversas modalidades de infraestrutura. Serão R$ 470 bilhões de investimentos previstos com as novas concessões anunciadas em 2012.

Investimentos em concessões planejadas R$ bilhões

Logística 242,0

Energia Elétrica 148,1

Petróleo e Gás 80,0

Total 470,1

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Ministério dos Transportes, Ministério das Minas e Energia, EPL e ANEELElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Grandes programas de investimentos em infraestrutura de logística

Ferrovias

91,1bilhões

18,7bilhões 42,0

bilhões35,6bilhões

54,6bilhões

Trem de AltaVelocidade (TAV)

Rodovias

AeroportosMeta física: 2 aeroportos internacionais (R$ 11,4 bi) 270 aeroportos regionais (R$ 7,3 bi - 1ª etapa) 19 empreendimentos já concluídos

Portos

Meta física: 7.500 km 1.479 km obras já concluídas

Meta física: 10.000 km 459 km obras já concluídas

Meta física: 511 km

Meta física: 159 portos 15 empreendimentos concluídos

Dados em: km, unidades, R$ bilhões

Fonte: Ministério dos Transportes e EPLElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Atividade Econômica

Programa de Investimentos em Logística dos Aeroportos Brasileiros (número de aeroportos e R$ bilhões)

Aeroportos regionais receberão R$ 7,3 bi em investimentos

Além do leilão de concessão dos aeroportos internacionais de Galeão e Confins (2º semestre de 2013), o Programa de Investimentos em Logística dos Aeroportos Brasileiros também contempla o fomento da aviação regional, cuja primeira etapa consiste em investimento de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais. Isso permitirá aperfeiçoar a qualidade do serviço prestado ao passageiro, agregar novos aeroportos à rede de transporte aéreo regular e aumentar o número de rotas operadas pelas empresas aéreas.

Aviação Regional: Fase 1:Investimentos de R$ 7,3 Bilhões

Região Número de Aeroportos InvestimentoPrevisto (R$ bi)

Norte 67 1,7Nordeste 64 2,1Centro-Oeste 31 0,9Sudeste 65 1,6Sul 43 1,0TOTAL 270 7,3

Já Concedido

BrasíliaR$ 2,85 bi

GuarulhosR$ 4,70 bi

ViracoposR$ 8,70 bi

GaleãoR$ 6,60 bi

Con�nsR$ 4,80 bi

A Conceder

Concessões de Aeroportos Internacionais: Investimentos Planejados de R$ 34,9 Bilhões

Dados em: número de aeroportos e R$ bilhões

Fonte: Secretaria da Aviação CivilElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Modelagem Econômico-Financeira das Concessões das Rodovias

Novas regras de concessão para rodovias

As novas regras para as futuras concessões de rodovias trazem mais vantagens aos investidores com taxa de retorno compatível com seus investimentos. Além disso, as empresas terão que gastar menos com as garantias, o que habilita mais facilmente o ingresso das empresas na concorrência pública.  O prazo de concessão passa de 25 para 30 anos, a carência sobe de até 3 para 5 anos e o prazo total do financiamento aumenta de 20 para 30 anos.

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Modelagem econômico-financeira Condição Anterior Nova Condição

Prazo de concessão 25 anos 30 anos Estimativa da expansão média anual da demanda 5,0% 4,0%

Estrutura de garantias Fiança bancária/ corporativa / Project Finance

Project finance (maior facilidade de garantias)

Prazo de carência Até 3 anos 5 anosPrazo total do financiamento Até 20 anos 25 anos

Taxa de juros TJLP + 1,5% TJLP + até 1,5% (dependendo do rating do tomador)

Empréstimos-ponte Mantidas as condições (inéditas) de custo do empréstimo ponte iguais ao empréstimo de longo prazo

Outras condições do financiamento Patrimônio Líquido ≥ 1,3 do total financiado Ativos Totais ≥ 2,8 do total finaciado

Patrimônio Líquido ≥ 1,0 do total financiado Ativos Totais ≥ 2,0 do total finaciado

Investimentos

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Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Tráfego de Veículos em Rodovias Concedidas (mil/km)

Crescente tráfego de veículos nas rodovias brasileiras

Os investimentos nas rodovias são essenciais para fazer face ao crescente volume de tráfego de veículos e de licenciamento de veículos novos, incluindo ônibus, caminhões, comerciais leves e automóveis por todo o Brasil. A média do tráfego de veículos nas estradas brasileiras passou de cerca de 50 mil por km no período 2000-2003 para mais de 90 mil no período 2009-2012.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2012

2011

2010

2009

2008 2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

Média: 90,3 mil/km

Média: 51,6 mil/km

Dados em: mil/km

Fonte: ABCRElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Mapa Genérico do Traçado do TAV

Trem de Alta Velocidade: Investimentos de R$ 35,6 bilhões

O projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) terá investimentos, a preços de 2008, de R$ 35,6 bilhões (entre planejamento executivo e obras de infraestrutura, sistemas e trens). Na 1ª fase do leilão, será escolhida a operadora do trem, que fará investimento de R$ 8,7 bilhões. Após a 1ª etapa, será definido o modelo para a realização das obras de infraestrutura, estimadas em R$ 26,9 bilhões. A data limite para o início do funcionamento do TAV é junho de 2020.

ViracoposGaleão

Guarulhos

São Paulo

Campinas

Rio de Janeiro

Fonte: ANTT e EPLElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Movimentação Total de Cargas nos Portos (milhões de toneladas)

Crescimento intenso do movimento em portos

Frente ao fluxo mais intenso de comércio internacional do Brasil, o substancial crescimento da movimentação de cargas pelos portos brasileiros justifica os investimentos previstos para o setor. A média de carga transportada passou de 633,4 milhões de toneladas, entre 2003 e 2006, para 838,6 milhões de toneladas no período 2010-2012, crescimento superior a 30%.

500,000

550,000

600,000

650,000

700,000

750,000

800,000

850,000

900,000

950,000

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

Média: 633,4milhões de toneladas

Média: 838,6milhões de toneladas

Dados em: milhões de toneladas

Fonte: ANTAQElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Hidrelétricas a Contratar Leilões – 2013 a 2017 (MW e R$ bilhões)

Projetos de geração de energia elétrica ficam mais atrativos

Os leilões de energia elétrica contribuirão para investimentos em geração de energia hidrelétrica de aproximadamente R$ 80 bilhões entre 2013 e 2017. As modalidades serão as seguintes: 1) Leilões de Energia Nova A-3 e A-5: atendimento ao crescimento da demanda; 2) Leilões de Reserva: garantia de maior segurança de abastecimento; 3) Leilões de Projetos Estruturantes: condições especiais. Os licitantes poderão ser: 1) Companhias públicas ou privadas; 2) Empresas nacionais ou estrangeiras.

Previsão de Leilão

Potência Total(MW)

Investmento Total (R$bi.)

1.407 6,27.241 24,43.249 12,41.117 5,38.407 31,5

Total 21.421 79,8

2016

2015

2013

2017

2014

Dados em: MW e R$ bilhões

Fonte: MME e EPLElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Investimentos Brasileiros no Setor de Energia - Leilões de 2013 a 2017 (MW e R$ bilhões)

Setor de energia: investimentos de R$ 148,1 bi entre 2013 e 2017

Além dos leilões para geração de energia hidrelétrica, também haverá leilões para outras fontes renováveis de energia (R$ 37,9 bi) e para termelétricas (R$ 2,9 bi), totalizando investimentos de R$ 120,6 bilhões. Para os investimentos em transmissão de energia, os valores chegarão a R$ 27,5 bilhões até 2017, totalizando investimentos da ordem de R$ 148,1 bilhões no setor brasileiro de energia.

Dados em: MW e R$ bilhões

Fonte: EPE e EPLElaboração: Ministério da Fazenda

Geração de Energia Elétrica a Contratar nos Leilões

2013/2017

Fontes Total Previsto (MW) Investimento (R$ bilhões)Hidrelétrica 21.421 79,8Outras Fontes Renováveis (Eólica, Biomassa e PCH) 10.050 37,9Termelétrica (Gás Natural) 1.500 2,9Total 32.971 120,6

Estimativa de Investimentos / Transmissão de Energia ElétricaLeilão Extensão (km) Investimento (R$ bilhões)

2013 Investimentos 9.130 10,52014-2017

Empreendimentos Definidos 9.497 11,0Outros Empreendimentos 4.573 6,0

Total 23.200 27,5 Total 148,1

Investimentos

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Pré-Sal Brasileiro: Licitação sob Regime de Partilha de Produção (bilhões de barris de óleo equivalente)

Primeira rodada da partilha de produção do Pré-Sal

Dando ainda mais impulso aos negócios de exploração e produção de petróleo no Brasil, o Pré-Sal entrará em sua 1ª rodada da partilha de produção do Pré-Sal. Para isso, o principal critério de julgamento das ofertas será o maior excedente em óleo para a União. A Petrobras será a operadora com o mínimo de 30% de participação.

Limites do Pré-Sal

Volume estimado derecuperação

Libra4 a 8 bi boeFranco

2,0 a 5,5 bi boe

Florim0,1 a 0,4 bi boe

Sul de Guará0,1 a 0,3 bi boe

Peroba1,1 a 1,8 bi boe

Sul e NE de Tupi0,5 a 0,7 bi boe

Enatorno de Lara0,6 a 0,8 bi boe

Lula8,3 bi boe

Lara3 a 4 bi boeSapinhoá

2,1 bi boe

Pão de Açúcar1,2 bi boe

Parque das Baleias1,5 a 2 bi boe

Rio de Janeiro

São Paulo

VitóriaÁrea Polígono: 149 mil Km²Área de Concessão: 42 mil Km² (28%)Área de Cessão: 3,74 mil Km² (2,5%)Volumes Estimados:27,5 a 35,1 bilhões boeReservas Provadas(2011): 17,9 bilhões boe

Dados em: bilhões de barris de óleo equivalente

Fonte: MME e ANPElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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38

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Principais Realizações do PAC 2 por Eixos de Ação

PAC 2: ações concluídas já representam 46,4% do total

O PAC 2 já concluiu empreendimentos no montante de R$ 328,2 bilhões, o que equivale a 46,4 % do valor das ações previstas para o período 2011-2014. No eixo “Minha Casa, Minha Vida” , as ações concluídas somam R$ 188,1 bilhões, seguido do eixo “Energia”, com R$ 108,1 bilhões.

R$ 328,2 bilhões

46,4% do total

Minha Casa, Minha Vida: R$ 188,1 bi

Água e Luz para Todos: R$ 3,2 bi

Transportes: R$ 27,7 bi

Energia: R$ 108,1 bi

Cidade Melhor: R$ 1,1 bi

Fonte: Ministério do PlanejamentoElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

Page 39: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Incentivos ao Investimento em Infraestrutura (Lei 12.431 e outras)

Governo Federal incentiva investimentos em infraestrutura

O Governo Federal criou uma série de incentivos para o desenvolvimento do mercado de crédito privado, o que cada vez mais irá financiar os grandes projetos de investimentos por meio de emissões de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) e debêntures.

Incentives to Investments in Infrastructure (Bill 12,433/11 and Bill 11,312/06)

Brazilian Infrastructure Bonds and Credit Rights Investment Funds (FIDC)

• 0% rate in income tax applied to non-residents and individuals; and 15% rate to corporations• 0% rate in financial operation tax applied to non-residents

Brazilian Infrastructure Investment Funds

• Same tax treatment as infrastructure bonds• Conditions: investment of 67% of the Brazilian Infrastructure Investment Funds portfolio in the first 2 years and 85% after that

Investment Fund in Infrastructure Quotas (FIP-IE)

• 0% rate applied to individuals’ and non-residents’ yields• 15% rate applied to corporations’ yields Fonte: Ministério da Fazenda

Elaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

40

Atividade Econômica

Redução média da tarifa de energia elétrica para os consumidores das distribuidoras (kV e %)

Substancial redução da tarifa de energia

Dentre as medidas voltadas para o aumento da competitividade das empresas, tem-se a queda no preço de energia. Para as famílias, a redução média chegou a 18,4% e para os consumidores de alta tensão A1, o desconto médio chegou a 26,23%, alcançando 32,37% para o caso da Concessionária Cemar, do Maranhao.

Paraempresas

32%18%Para famílias

Grupo Tarifa Nível de Tensão Redução de Preço da Tarifa (%)

Consumidores de Alta Tensão

A1 230 kV ou mais -26,23%A2 88 a 138 kV -23,27%A3 69 kV -24,53%

A3a 30 a 44 kV -20,42%A4 2,3 a 25 kV -20,04%AS Subterrâneo -18,41%

Baixa Tensão B inferior a 2,3 kV -18,40%Média 20,2

Dados em: kV e %

Fonte: ANEELElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

Page 41: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

41

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

41

Atividade Econômica

Desoneração da Folha de Pagamentos** (R$ bilhões)

Desoneração da folha de pagamentos atinge 40 setores

A desoneração da folha de pagamentos, cujo objetivo é fortalecer a competitividade das empresas e estimular o emprego formal, já está beneficiando 42 setores da economia. Incluindo a esta lista os setores de varejo e de construção civil, que terão início em abril de 2013, a desoneração da folha soma R$16,0 bilhões em 2013.

Estimativas para 2013 (R$ bilhões)

ANTES:Contribuição

sobre a folha de pagamentos

NOVA MEDIDA: Contribuição sobre

o faturamento (1% a 2%)

Desoneração

40 Setores 21,63 8,70 12,83

Construção Civil* 4,19 2,29 1,90

Varejo* 3,80 2,52 1,27

TOTAL 29,62 13,51 16,0

Dados em: R$ bilhões

* Início em 1 de abril de 2013 ** Estimativas para 2013

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

Page 42: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

42

Atividade Econômica

Desonerações em 2013 irão superar R$ 70 bilhões

Dados em: R$ bilhões

* Corresponde a 75% do potencial para 2012 e 2013, pois o último pedido de restituição trimestral do ano corrente (2012 e 2013) ocorre no período seguinte (2013 e 2014, respectivamente). Ou seja, em 2014, o valor de R$ 2,7 bilhões refere-se a impacto residual de 2013.

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

MedidasImpacto (em R$ bilhões)

2012 2013 2014Redução da CIDE para zero para gasolina e diesel 8,9 11,4 11,4Redução do IPI (automóveis, caminhões, material de construção, linha branca, BK, móveis, papel de parede etc.) 8,5 11,8 7,1

Redução para zero do prazo de apropriação dos créditos de PIS/COFINS sobre aquisição de bens de capital 7,6 - -

Aumento dos limites das faixas de tributação do SIMPLES e MEI 5,7 5,9 6,5REINTEGRA -Regime Especial de Reintegração de ValoresTributários para Empresas Exportadoras * 3,4 3,4 2,7

Desoneração da folha de pagamentos 3,8 16,0 24,7Redução do IOF sobre operações de crédito pessoa física (de 3% para 1,5%) 2,8 3,6 3,6

Alíquota zero de PIS/COFINS sobre trigo e massas 1,1 0,6 -

Banda Larga -Redes 0,5 1,0 1,0

Desoneração da Cesta Básica - 5,5 8,2

Aumento do Limite do Lucro Presumido - - 1,0

Demais 2,2 10,9 22,0

TOTAL 44,5 70,1 88,2

Page 43: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

43

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

43

Atividade Econômica

Tributos federais sobre a cesta básica são reduzidos a zero

Açúcar

Café

Produtos desonerados pela MP n. 609/2013

Açúcar

Café, mesmo torrado ou descafeinado; suas essências extratos e concentrados, incluindo o café solúvel

Carne bovina, suína e de aves, fresca, refrigerada ou congeladaCarne de ovinos e caprinos frescas,refrigeradas ou congeladas

Fios dentais epreparações de higiene bucal,Papel higiênico

Óleos de soja não quimicamente modificáveis; ainda, azeite e óleos como amendoim, dendê, amêndoa, girassol Açúcares de cana ou de

beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido, exceto açúcares brutos sem adição de aromatizantes ou de corantes

Sabões de toucador(de uso não medicinal)

Manteiga e Margarina, exceto líquida

Peixes frescos,refrigerados ou congelados

Produtos já desonerados (Lei n. 10.925/2004)

Massas alimentícias, mesmo cozidas ou recheadas(de carne ou de outras substâncias)ou preparadas de outro modo

Leite, Soro de Leite, Bebidas e Compostos Lácteos e de Milho

Produtos Hortícolas, Frutas e Ovos

Pré mistura para fabricação de pão comum e pão comum

Farinha,Grumos, Sêmolas,Grãos esmagados ou em Flocos

Formulas Infantis

Farinha de Trigo

Feijão

Queijos

Arroz

Farinha de Mandioca

Arroz

Café

Dados em: produtos

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Emprego e Renda

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46

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

O mercado de trabalho continuou o ano com uma dinâmica bastante robusta. A taxa de desemprego de 4,6%, registrada em dezembro de 2012, foi a menor da série histórica e a taxa de janeiro de 2013 (5,4%) foi a menor taxa para o mês desde o início da série. A geração de empregos formais continuou com números consideráveis, atingindo 1,3 milhão de novas vagas em 2012.

Além do aumento do emprego, nota-se uma melhoria na qualidade dos postos de trabalho com aumento da escolaridade da população ocupada e crescimento do nível de formalização.

A melhoria na qualidade do emprego e o aumento do salário mínimo se refletem no aumento da renda, que, juntamente com os programas sociais de transferência de renda do Governo, são determinantes para a redução da desigualdade no País.

Mercado de trabalho continua sólido

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47

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Taxa de Desemprego (% PEA)

Taxa de desemprego em seu menor nível histórico

O mercado de trabalho brasileiro mostrou forte dinamismo em 2012, registrando taxa de desemprego de 4,6% em dezembro de 2012, a menor taxa da história, e 5,4% em janeiro de 2013, a menor taxa para o mês desde o início da série.

0

2

4

6

8

10

12

14

2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003

12,3 11,5 9,8 10,0 9,3 7,9 8,1 6,7 6,0 5,5

Dez/12 = 4,6 %Jan/13 =5,4 %

Dados em: % da população economicamente ativa

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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48

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Tempo Médio de Procura por Trabalho (semanas)

Queda no tempo de procura por trabalho

O maior crescimento da economia e a queda na taxa de desemprego observados ao longo dos últimos anos resultaram em um menor tempo de espera para conseguir emprego. O tempo médio que a pessoa permanecia desempregada passou de 17,8 semanas, em 2003, para 12,4 semanas, em 2012.

0

12

13

14

15

16

17

18

2012201120102009200820072006200520042003

12,412,513,113,813,614,615,915,416,717,8 Dados em: semanas

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Taxa de Participação e Taxa de Desemprego (% PEA)

Jovens estão se qualificando cada vez mais

A entrada tardia dos mais jovens no mercado de trabalho reduziu sua taxa de participação na população economicamente ativa, tanto na faixa dos 15 aos 17 anos quanto entre 18 e 24 anos. Ao mesmo tempo, o aumento da expectativa de vida torna os mais velhos cada vez mais ativos. Com isso, ocorre uma diminuição da taxa de desemprego onde ela é mais elevada (entre os mais jovens) e aumento da taxa de participadação onde ela é menos intensa (entre os mais velhos).

0102030405060708090

19,3

50 anos ou mais

25 a 49 anos

18 a 24 anos

15 a 17 anos

Total 05

1015202530354045

50 anos ou mais

25 a 49 anos

18 a 24 anos

15 a 17 anos

Total

2012

Taxa de Participação* Taxa de Desemprego

2003

57,3

69,4

81,5

40,2

57,1

26,1

70,2

78,5

38,0 5,

6

22,3

12,6 4,

7

2,0

12,4

38,2

23,6

9,5 5,

3

2003 2012

Dados em: % da população economicamente ativa em relação à população em idade ativa

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Trabalhadores Iniciantes “Qualificados”** e Admissão em Primeiro Emprego (% e milhões)

Crescem as oportunidades de trabalho para os jovens

O dinamismo da economia impulsiona o aumento na quantidade de vagas de primeiro emprego. Essa admissão dos iniciantes, na maioria jovens, é acompanhada por uma melhoria na educação. De acordo com o CAGED, em 2003, foram admitidos 1,8 milhão de trabalhadores iniciantes, sendo que 36,4% tinham pelo menos o nível médio completo. Já em 2013, os números foram 2,7 milhões e 55,2 %, respectivamente.

Admissão por primeiro emprego (em milhões) Proporção de trabalhadores iniciantes quali�cados*

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

2013*2012

20112010

20092008

20072006

20052004

200330

35

40

45

50

55

60

55,255,053,953,3

51,3

48,847,2

46,0

43,3

39,6

36,4

1,8 2,1 2,3 2,3 2,5 2,8 2,5 3,0 3,1 2,8 2,7

Proporção de trabalhadores iniciantes “qualificados” Admissão em primeiro emprego (milhões)

Dados em: % e em milhões

* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013 ** Pelo menos, nível médio completo

Fonte: MTEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Pessoas Ocupadas que Concluíram algum Curso de Qualificação Profissional (% PIA)

Aumento dos trabalhadores com curso de qualificação profissional

O aumento da escolaridade é um dos fatores mais importantes para a redução da desigualdade de renda. Com o PRONATEC, o aumento da demanda por educação profissionalizante tem sido acompanhado pelo aumento de escolas de qualidade. Esta melhora na escolaridade já pode ser notada pelo aumento das pessoas ocupadas com curso de qualificação profissional, que já chegou a 34,1% do total de pessoas em idade ativa.

10

15

20

25

30

35

19

18,9

18,9

18,9

18,8

18,8

18,9

18,9

18,9

18,9 19

,1 19,5 19

,8 20,3 20

,7 21,2 21

,8

22,5 23

,1 23,6

24,3 24

,8 25,1 25

,4 25,6 25

,9 26,1 26

,4

26,5 26

,7 26,9 27

,1 27,4 27

,7 28,1 28

,4 28,7 29 29

,2 29,4 29

,7

29,8 30 30

,1

30,1

30,2

30,3

30,3

30,3

30,4

30,4

30,4

30,5

30,4

30,4

30,4

30,3

30,3

30,2

30,2

30,1

30 30 30 30 30 30 30,1

30,1

30,1

30,2

30,2

30,2

30,2

30,3

30,3

30,4

30,5 30

,7 30,9 31 31

,2

31,3 31

,5 31,8 32

,1 32,3 32

,5

32,5 32

,7

32,8

32,9 33

,2 33,4 33

,6 33,8 34 34

,1

34,2

34,2

34,3

34,4

34,4

34,4

34,4

34,3

34,2

34,2

34,1

34,1

30,0

19,5

Jan 2013

Set 2012

Mai 2012

Jan 2012

Set 2011

Mai 2011

Jan 2011

Set 2010

Mai 2010

Jan 2010

Set 2009

Mai 2009

Jan 2009

Set 2008

Mai 2008

Jan 2008

Set 2007

Mai 2007

Jan 2007

Set 2006

Mai 2006

Jan 2006

Set 2005

Mai 2005

Jan 2005

Set 2004

Mai 2004

Jan 2004

Dados em: % da PIA, média móvel em 12 meses

* A partir dos dados da PME/IBGE

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Emprego Formal: Novos Postos de Trabalho* (milhares)

Mercado de trabalho segue sólido

O número de vagas geradas no mercado de trabalho brasileiro chegou a 1.327 mil, ao final de 2012. Entre 2003 e 2012, foram criados mais de 16 milhões de postos formais de trabalho.

0

600

1200

1800

2400

3000

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

GERAÇÃO DE EMPREGOS CELETISTAS (2003-2012) 16,8 milhões

Criação Líquida de Empregos Celetistas (em milhares)**

861,

0

1.79

7,0

1.56

2,0

1.55

0,0

1.94

3,0

1.70

7,0

1.39

8,0

2.63

0,0

2.02

7,0

1.32

7,0

Dados em: milhares de postos de trabalho

* Série ajustada (inclui informações declaradas fora do prazo, com exceção de fevereiro de 2013) ** Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013

Fonte: MTE/CAGED e RAISElaboração: Ministério da Fazenda

Page 53: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Contribuintes para a Previdência Social (% da população ocupada)

Maior proteção social dos trabalhadores

O impulso da formalização do emprego, observada no Brasil nos últimos tempos, colaborou também para o aumento dos contribuintes à seguridade social no País. A proporção de contribuintes para a seguridade social, como proporção da população total ocupada, passou de 61,2 % em 2003 para 72,9% em 2013.

40

45

50

55

60

65

70

75

2013*2012

20112010

20092008

20072006

20052004

2003

61,2 60,4 62,2 63,0 64,2 65,8 66,8 68,4 71,0 72,8 72,9

Dados em: % da População Ocupada

* Média dos últimos 12 meses até janeiro de 2013

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 54: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Evolução do Salário Mínimo Real (R$)

Salário mínimo aumenta poder de compra do trabalhador

A aceleração do crescimento nos últimos anos causou expansão significativa do poder de compra do trabalhador. Como resultado da política de valorização implementada pelo Governo, o valor do salário mínimo já aumentou 75%, em termos reais, de 2003 a 2012. No último ano, o aumento nominal do salário mínimo foi de 9%, passando de R$ 622 para R$ 678.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

20132012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

151,00

380,00 415,00

465,00 510,00

545,00

622,00

678,00

240,00 260,00

300,00

350,00

200,00

180,00

338,

5

368,

7

357,

1

388,

2

396,

2

435,

2

493,

9

509,

9

523,

0

562,

8

579,

8

584,

1

627,

7

678,

0

SM RealSM Nominal

+9%75%

Salário mínimo real Salário mínimo nominal

Dados em: R$ de janeiro de 2013

* Dados de dezembro de cada ano e para 2013, dado de janeiro

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 55: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Rendimento Real, População Ocupada e Massa Salarial (%)

Rendimento real continua a crescer

O aumento da formalização e do nível de escolaridade dos trabalhadores se reflete no aumento salarial. O ano de 2012 experimentou maior crescimento da renda e da ocupação em relação a 2011 e essa tendência continua no começo de 2013.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

2013*2012

20112010

20092008

20072006

2005

População Ocupada Massa SalarialRendimento Real

0

2

4

6

8

10

2,6 1,9 2,6 3,4 0,7 3,5 2,1 2,2 2,2

1,5

4,03,2

3,4

3,2

3,8

2,7 4,2 4,3

4,5

5,64,9

4,0

7,54,0

7,5

4,8

6,2 6,3 População ocupada Rendimento real Massa salarial

Dados em: %

* Rendimento médio de todos os trabalhos ** Acumulado em 12 meses até janeiro de 2013

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 56: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

56

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Crescimento do Rendimento Real no Brasil - 2001 a 2011 (%)

Redução da desigualdade por categorias

O Brasil está se tornando um país com menor desigualdade de renda. Houve redução da desigualdade entre homens e mulheres e entre as áreas urbanas e rurais, isso visto pelo maior crescimento da renda real dos mesmos. Já entre as regiões, o Nordeste e o Sul, com ganhos de rendimento de aproximadamente 40% entre 2001 e 2011, se destacaram no cenário nacional.

0

10

20

30

40

50

60

SulCentro-Oeste

SudesteNordesteNorteRuralUrbanoMulherHomem

16,3 38,9 21,6 50,2 17,7 39,9 17,7 28,5 40,8

Média Brasil: 23,7

Dados em: %

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 57: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

57

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Evolução da Extrema Pobreza entre os Beneficiários do Bolsa Família (milhões de pessoas)

22 milhões de pessoas superaram a extrema pobreza

Em 2011, havia 36 milhões de brasileiros que estariam na miséria caso sobrevivessem apenas com sua renda familiar. Graças ao Bolsa Família, 13,9 milhões escaparam dessa condição. Medidas tomadas no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria e, mais recentemente, no âmbito do Brasil Carinhoso, foram capazes de retirar o restante dos 22,1 milhões de brasileiros do caráter de extrema pobreza que ainda se encontravam.

0

4

8

12

16

20

24

28

32

36

40

Mar 20132012 Brasil Carinhoso

2011 Brasil Sem Miséria

Jan 2011

3,1 mi

16,5 mi2,5 mi

22,1 19,02,5

0,0

13,9

22,1 milhões de pessoas

superaram a extrema pobreza{

Pessoas extremamente pobres Pessoas em extrema pobreza, se não houvesse o Bolsa Família Redução nominal entre períodos

Dados em: milhões de pessoas

Fonte: MDSElaboração: Ministério da Fazenda

Page 58: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Programa de Transferência de Renda: Bolsa Família (R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB)

Programa Bolsa Família ajuda a combater a pobreza

O Programa Bolsa Família é reconhecido como um dos mais eficientes em reduzir a desigualdade devido a seu foco nas camadas mais pobres da população. A abrangência do programa, com custos relativamente baixos, já supera o montante de 13,8 milhões de famílias.

0

5

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2013*2012

20112010

20092008

20072006

20052004

(% do PIB) em R$ bilhões Nº de famílias (em milhões)

21,53

13,84

0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5

(% do PIB) Em R$ bilhões Número de famílias (em bilhões)

Dados em: R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB

* Gasto acumulado em 12 meses até janeiro de 2013

Fonte: MDS e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 59: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Famílias Atendidas pelo Programa Bolsa Verde (Milhares)

Combinação de objetivos ambientais e sociais

O Programa “Bolsa Verde”, lançado em 2011, baseia-se na transferência de renda para famílias em extrema pobreza que vivem em áreas ambientalmente protegidas, condicionada à manutenção ou melhoria dos recursos naturais. Até dezembro de 2012, o programa beneficiou mais de 34 mil famílias e a meta é alcançar 73 mil famílias até o final de 2014.

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

3.57

4

7.52

2

9.18

4

15.9

83

16.6

44

16.8

78

17.1

76

17.2

94

20.9

17

27.9

47

28.9

37

29.0

90

30.6

67

32.5

38

34.2

13

Meta para 2014: 73.000 Famílias Transferência por família: R$1.200/ano

Dados em: milhares de famílias

Fonte: MMA e MDSElaboração: Ministério da Fazenda

Page 60: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Crédito para Agricultura Sustentável (R$ milhões)

Investimentos em agricultura sustentável

Melhorar o desempenho ambiental da agricultura brasileira é preocupação crescente para os agricultores e o Governo Federal. A linha de crédito Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) foi criada em 2009, com a finalidade de incentivar atividades agrícolas com baixa emissão de carbono.

0

500

1.000

1.500

2.000

2011/20122010/20112009/20102008/2009

242,6 529,0 418,5 1.516,3 Dados em: R$ milhões

Fonte: MAPAElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Programa “Crescer” de Microcrédito Produtivo e Orientado (R$ milhões, número de operações e %)

O Programa “Crescer” de microcrédito

“Crescer” é um programa de microcrédito produtivo orientado que visa atender às necessidades financeiras de empreendedores de pequenas atividades produtivas. Em operação desde setembro de 2011, o Crescer já realizou mais de 3,7 milhões de operações, com valor contratado superior a R$ 4,6 bilhões. Do total de beneficiários, cerca de 64% são mulheres e 71% do total encontram-se na região nordeste.

0

1.000

2.000

3.000

4.000

201220110

1.000

2.000

3.000

4.000

20122011

607 3.108745,5 3.901,0

Número de operaçõesValor contratado (R$ milhões)

HomensMulheres

64%36%

423% 412%

Dados em: R$ milhões, número de operações e %

* O Programa Crescer teve início em setembro de 2011

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Page 62: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)
Page 63: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Inflação

Page 64: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Inflação

Metas cumpridas

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou 2012 em 5,8% e representou, assim, o nono ano consecutivo em que a inflação ficou dentro do intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional. A alta registrada no ano foi influenciada por choques de oferta em alimentos in natura e de aumentos em derivados das commodities agrícolas, efeitos estes relacionados a intempéries climáticas nos Estados Unidos e no Brasil.

Em 2013, a estratégia é que a combinação de condições mais favoráveis de oferta de alimentos influenciem a trajetória da inflação ao consumidor. Esta dinâmica deverá se aprofundar nos próximos meses. Dessa forma, o mercado prevê que o IPCA encerre o ano de 2013 abaixo do resultado de 2012.

Page 65: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

65

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.a.)

Inflação dentro da meta desde 2004

As metas de inflação vêm sendo cumpridas desde 2004, ou seja, por nove anos consecutivos a inflação ao consumidor medida pelo IPCA tem ficado dentro do intervalo dos percentuais estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional. Os desvios do centro da meta ocorridos nos anos recentes refletem, primordialmente, choques de oferta que afetam a economia como, por exemplo, intempéries climáticas.

0

2

4

6

8

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12

14

2013*2012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

1999

IPCA Limite Superior Centro da Meta Limite Inferior

8,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,6

Limite Superior Centro da Meta Limite Inferior IPCA

Dados em: % anual

* De acordo com expectativas de mercado colhidas pelo Relatório de Mercado Focus do Banco Central do Brasil, mediana Top 5, em 12 de abril de 2013

Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 66: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

66

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Inflação

IPCA: Inflação e Impacto, por Grupos (% a.a. e p.p.)

A inflação de 2012 em números desagregados

A maior contribuição para a taxa de inflação de 5,84% registrada no IPCA em 2012 se deveu ao grupo “Alimentos e Bebidas”, que registrou inflação de 9,86% e foi responsável por 2,27 p.p. do total. A combinação de pressões sazonais em alguns alimentos in natura e de aumentos em derivados das commodities agrícolas, influenciados pelos efeitos da seca nos EUA e também no Brasil, imprimiu esta dinâmica aos preços dos produtos alimentícios.

ComunicaçãoArtigos de Residência

TransporteEducaçãoVestuário

Saúde e Cuidados PessoaisHabitação

Despesas PessoaisAlimentação e Bebidas

IPCA

Impacto (p.p.)Variação (%)

5,842,27

1,010,99

0,660,390,340,100,040,04

5,84

9,86

10,17

6,79

5,95

5,79

7,78

0,48

0,84

0,77

Variação (%) Impacto (p.p.)

Dados em: % anual e ponto percentual

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 67: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

67

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Inflação

IPCA: Contribuição de Alimentos (% a.a. e p.p.)

Alimentos e Bebidas: contribuição considerável para a inflação

A contribuição do grupo “Alimentos e Bebidas“, com 2,27 p.p. do total de inflação em 2012 significa que 38,9% de toda a inflação do ano veio desta categoria, a qual corresponde a cerca de 1/4 do IPCA total.

3.4

3.6

4.8

3.6

3.6

3.52.2

2.92.3

1.72.3

0.72.4

2.22007

2008

2009

2010

2011

2012

2013*

IPCA - Demais GruposAlimentos e Bebidas Total

2,3

1,7

2,3

0,7

2,4

2,2

3,6

4,8

3,6

3,6

3,5

2,2

3,53,1 6,6

5,8

6,5

5,9

4,3

5,9

4,5

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Alimentos e Bebidas IPCA-Demais Grupos Total

Dados em: % anual e ponto percentual

* Acumulado em 12 meses até março de 2013

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 68: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

68

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Inflação

Produção Brasileira de Grãos e Mandioca (mil ton)

Redução na produção agrícola contribuiu para elevação de importantes preços

O aumento de preços em alguns produtos agrícolas importantes na cesta do IPCA reflete redução nas respectivas safras em relação ao ano anterior. A safra de grãos neste ano de 2013 promete ser recorde, contribuindo para a moderação nos preços, o que já se observa no atacado.

Brasil - Produção de Grãos e Mandioca

ProdutoSafra 2010/11

(a)Safra 2011/12

(b)Variação

(b/a)

Arroz 13.613 11.600 -14,8%Feijão Total 3.732 2.919 -21,8% Feijão 1ª Safra 1.680 1.236 -26,5% Feijão 2ª Safra 1.325 1.064 -19,7% Feijão 3ª Safra 727 619 -14,9%Milho Total 57.407 72.980 27,1% Milho 1ª Safra 34.946 33.867 -3,1% Milho 2ª Safra 22.460 39.113 74,1%Soja 75.324 66.383 -11,9%Trigo 5.881 5.789 -1,6%Mandioca 25.349 24.314 -4,1%Total Grãos Brasil 162.803 166.172 2,1%

Dados em: mil toneladas

Fonte: Conab e IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 69: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

69

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Inflação

IPCA: Contribuição de Produtos Agrícolas (% a.a. e p.p.)

Condições de oferta pressionaram os alimentos

Os preços dos alimentos que mais contribuíram para a inflação anual de 2012 ressaltam a importância dos choques de oferta doméstico e externo para a inflação ao consumidor. Destacam-se os produtos relacionados às commodities agrícolas em alta no mercado internacional, como pão francês (relacionado ao trigo), óleo de soja (soja) e frango inteiro (milho, principal componente utilizado na ração), além da batata-inglesa, afetada pelo regime de chuvas atípico no País.

Dados em: % anual e ponto percentual

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

2012: Principais contribuições positivasVariação (% a.a.) Impacto (p.p.)

Farinha de mandioca 91,5 0,094Batata-inglesa 50,0 0,066Arroz 36,7 0,181Feijão-carioca (rajado) 31,5 0,066Óleo de soja 23,6 0,070Frango inteiro 16,9 0,077Cerveja 13,6 0,048Café moído 12,2 0,047Pão francês 11,6 0,115Refrigerante e água mineral 9,8 0,067

Soma 0,830

Page 70: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

70

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Inflação

IPCA (% a.m.)

IPCA mensal em desaceleração

Em março de 2013, a combinação de condições mais favoráveis de oferta de alimentos e o impacto da redução da tarifa de energia já influenciaram a trajetória da inflação ao consumidor, que caiu de 0,86% em janeiro de 2013 para 0,47% em março de 2013.

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

Mar 2013

Jan 2013

Out 2012

Jul 2

012

Abr 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Jan 2009

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

1,0

0,48

0,55

0,20

0,48

0,47

0,36

0,24

0,15

0,24 0,

280,

410,

370,

75 0,78

0,52 0,

570,

430,

000,

01 0,04

0,45

0,75

0,83

0,63

0,83

0,80

0,79

0,77

0,47

0,15 0,16

0,37

0,53

0,43

0,52

0,50

0,56

0,45

0,21

0,64

0,36

0,08

0,43

0,41

0,57 0,

59 0,60

0,79

0,86

0,60

0,47

Dados em: % mensal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 71: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

71

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Inflação

IPCA: Inflação de Bens (% a.a.)

Inflação de bens próxima da inflexão

Em março de 2013, a inflação de bens duráveis no IPCA mostra pequena correção. A inflação de alimentos, por sua vez, encontra-se no pico e registrará desaceleração nos próximos meses, o que direcionará o IPCA para patamares mais baixos.

Bens não duráveis - Demais Bens duráveisIPCABens não duráveis - alimentação no domicílio

Bens semi-duráveis

15,16

9,236,595,78

-1,22

-10

-5

0

5

10

15

20

Mar 2013

Jan 2013

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

IPCA Total Bens Duráveis Bens Semi-duráveis Bens Não-duráveis - Alimentação no domicílio Bens não-duráveis - ex. alim. no domicílio

Dados em: % anual, acumulado em 12 meses

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 72: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

72

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Inflação

Índices de Inflação Encadeados (% a.m.)

Índices de inflação encadeados ressaltam trajetória de queda em 2013

A tendência de desaceleração da inflação em 2013 pode ser melhor percebida pelo encadeamento dos diversos índices de inflação calculados no País divulgados desde o início do ano.

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

Mar 2013 - I

GP-10

Fev 2013 - IPCA

Fev 2013 - IGP-D

I

Fev 2013 - IPC-Fipe

Fev 2013 - IPC-S

Fev 2013 - IGP-M

Fev 2013 - IPCA-1

5

Fev 2013 - IGP-1

0

Jan 2013 - I

PCA

Jan 2013 - I

GP-DI

Jan 2013 - I

PC-FIPE

Jan 2013 - I

PC-S

Jan 2013 - I

GP-M

Jan 2013 - I

PCA-15

Jan 2013 - I

GP-10

0,4 0,9 0,3 1,0 1,1 0,3 0,9 0,7 0,3 0,2 0,2 0,6 0,5 0,2 0,7 0,3 0,50,3 0,3 0,2

-0,2

Mar 2013 - I

PCA

Mar 2013 - I

GP-DI

Mar 2013 - I

PC-FIPE

Mar 2013 - I

PC-S

Mar 2013 - I

GP-M

Mar 2013 - I

PCA-15

IPC-S IPC-Fipe IGP-10 IGP-M IGP-DI IPCA-15 IPCA

Dados em: % mensal

Fonte: IBGE, Fipe e FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Page 73: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

73

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Inflação

Preços Agrícolas ao Produtor e Inflação ao Consumidor (% acum.3m.)

Queda no atacado ainda vai chegar ao varejo

No passado recente, percebe-se que a dinâmica dos preços ao consumidor tem respondido, de maneira defasada, às variações nos preços de alimentos ao produtor (expressos pelo IPA-DI agrícola). A atual desaceleração no IPA agrícola se refletirá em patamares mais baixos de IPCA nos próximos meses.

-1,5

-0,5

0,5

1,5

2,5

3,5

4,5

-6,0

-0,8

4,4

9,6

14,8

IPCAIPA-DI agrícola

-2,81

1,94

Mar 2013

Jan 2013

Nov 2012

Set 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

20,0

IPCA IPA-DI agrícola

Dados em: % acumulada em 3 meses

Fonte: IBGE e FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Page 74: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

74

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Inflação

IPCA: Impacto Direto da Redução das Tarifas de Energia Elétrica (% a.a. e p.p.)

Medidas governamentais reduzem a inflação ao consumidor

Medidas adotadas pelo governo para aumentar a competitividade da economia no País, como a redução de tarifas de energia elétrica, têm contribuído para a redução do preço ao consumidor. As menores tarifas de energia elétrica já provocaram impacto direto de -0,61 p.p. no IPCA nos dois primeiros meses de 2013. Impactos indiretos, derivados da redução de custos para empresas, deverão também contribuir para a acomodação inflacionária nos próximos meses.

-20

-15

-10

-5

0

5

IPCAIPCA-15IPCAIPCA-15

-3,9% -13,4% -15,2%0,2%

0,01p.p. -0,13p.p. -0,45p.p. -0,48p.p.

Jan 2013 Fev 2013

Dados em: % anual e ponto percentual

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 75: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Juros e Crédito

Page 76: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

76

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

O volume de crédito do Sistema Financeiro Nacional atingiu o montante de R$ 2.367 bilhões em 2012, crescimento de 16,4% em relação ao ano anterior, com destaque para o crédito habitacional, cujo incremento foi de 34,6% em 12 meses.

Como proporção do PIB, o estoque total de crédito passou de 49,1% em 2011 para 53,6% em 2012. Para 2013, prevê-se um crescimento de 16% no estoque de crédito, em linha com o cenário projetado pelo Banco Central do Brasil e consistente com a evolução esperada da atividade econômica.

Em 2012, deu-se continuidade ao processo de redução dos spreads bancários, juntamente com a redução da inadimplência das famílias. O ano de 2013 começa com melhores condições para o crédito, importante mecanismo para o crescimento sustentado.

Expansão firme do crédito em 2013

Page 77: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

77

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Brasil: Taxa Real de Juros Ex-ante* (% a.a.)

Queda da taxa real de juros reflete fundamentos da economia

A redução da taxa real de juros no Brasil foi significativa, saindo de 9,4% em dezembro de 2003 para 2,4% em fevereiro de 2013. Nos últimos dez anos, o contínuo declínio tem sido resultado de políticas macroeconômicas sólidas e críveis e políticas monetárias e fiscais coordenadas. No ano passado, o Brasil acelerou esse processo, trazendo os juros para níveis mais condizentes com o padrão internacional.

0

2

4

6

8

10

12

2013**2012

20112010

20092008

20072006

20052004

2003

Média2003-2006 = 10

Média2007-2010 = 6,2

Média2011-2012 = 2,9

9,4 11,2 11,4 7,9 7,7 6,9 5,8 6,2 4,5 1,4 2,4

Dados em: % anual

* Taxa nominal (swap 360 dias) deflacionada pela mediana das expectativas de inflação acumuladas para os próximos 12 meses. 2003-2012: 31 de dezembro de cada ano ** 2013: em 22 de março de 2013

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 78: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

78

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxas de Juros: Contratos DI com Vencimentos Distintos (% a.a.)

Elevação gradual das taxas de juros de longo prazo

Após queda generalizada ao longo de 2012, as taxas registradas nos contratos futuros de DI apresentaram pequena elevação no primeiro bimestre de 2013, motivadas pela expectativa de parcela dos agentes de mercado quanto à eventual elevação da taxa básica de juros.

8,4

9,1

7,8

7

8

9

10

11

12

13

Fev 2013

Jan 2013

Out 2012

Jul 2

012

Abr 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Jan 2016Jan 2014 Jan 2015

Jan 2014 Jan 2015 Jan 2016

Dados em: % anual

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 79: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

79

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxa de Juros e Prazo Médio (% a.a. e meses)

Queda da Selic e dos spreads bancários

A taxa média de juros para as novas concessões de crédito à pessoa física está em 24,6% e para pessoa jurídica em 13,9%. Estes são percentuais inferiores a dezembro de 2011 e demonstram queda acentuada ao longo de 2012, com reduções de 5,4 p.p. e 3,5 p.p. para as pessoas física e jurídica, respectivamente. Os prazos das novas concessões sinalizaram elevação no período destacado.

60

80

100

120

140

Prazo Médio (meses)Ja

n 2013

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 201120

25

30

35

40

Taxa de Juros (% a.a.)

Pessoa Física

40

50

60

70

80

Prazo Médio (meses)Ja

n 2013

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 201110

13

15

18

20

Taxa de Juros (% a.a.)

Pessoa Jurídica

125,0

24,6

60,0

13,9 Prazo médio (meses) Taxa de Juros (% a.a.)

Dados em: % anual e número de meses

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 80: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

80

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxa de Juros: Pessoa Física (p.p.)

Taxas de juros para pessoas físicas apresentam declínio

A taxa média de juros para as novas concessões de crédito à pessoa física está em 24,6%, inferior às taxas médias apuradas em 2011 e 2012.

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

Jan 2013

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

jul 2012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

24,6

MédiaMar 2011/Dez 2011 = 32

Média 2012= 27,3

Média 2º Sem.

2012= 25,4

Dados em: pontos percentuais

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 81: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

81

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Spread Bancário: Pessoas Físicas e Jurídicas* (p.p.)

Spread bancário para pessoas físicas e jurídicas

O spread bancário para pessoas físicas e jurídicas vem declinando no Brasil. No primeiro segmento, o spread passou de 21,8 p.p. em janeiro de 2012 para 18,0 p.p. em janeiro de 2013. Já para as pessoas jurídicas, a redução foi de 10,2 p.p. para 7,8 p.p. no mesmo período.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Pessoa JurídicaPessoa Física

jan 2013 jan 2012

18,0 7,821,8 10,2

Jan 2012 Jan 2013

Dados em: pontos percentuais

* Spread = Taxa de Aplicação - Taxa de Captação

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 82: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

82

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxas de Inadimplência (% com atraso superior a 90 dias)

Inadimplência permanece dentro dos níveis históricos

As taxas de inadimplência situam-se próximas à sua média histórica. No crédito à pessoa física, o índice permanece estabilizado em 5,5%, comportamento similar observado para o segmento pessoa jurídica, com índice próximo a 2,2%. A manutenção dos níveis de emprego e da renda e a queda das taxas de juros do crédito criam cenário favorável à queda destes índices.

2011 2012 Jan 2013

0

1

2

3

4

5

6

Pessoa Física0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

Pessoa Jurídica

5,55,65,7 2,22,22,1

2011 2012 Jan 2013

Dados em: % com atraso superior a 90 dias

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 83: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

83

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Operações de Crédito Habitacional (número-índice (2008 = 100) e % da carteira total)

Crédito habitacional contribui para a expansão do crédito total

A partir de 2008, as contratações de crédito habitacional vem evoluindo de forma significativa, com crescimento superior àquele observado para o total da carteira. Em 2012, o saldo do crédito habitacional cresceu cerca de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando o equivalente a 13% da carteira total.

Crédito TotalCrédito Habitacional

100

200

300

400

500

600

700

800

Jan 2013

Set 2012

Mai 2012

Jan 2012

Set 2011

Mai 2011

Jan 2011

Set 2010

Mai 2010

Jan 2010

Set 2009

Mai 2009

Jan 2009

Set 2008

Mai 2008

Jan 2008

0

20

40

60

80

100

Jan 2013

Dez 2012

Dez 2011

Dez 2010

Dez 2009

Dez 2008

Dez 2007

609

246

Crédito - Demais Crédito Habitacional

5 6 7 9 11 13 13

95 94 93 91 89 87 87

Operações de Crédito Habitacional (número-índice, 2008 = 100)

Operações de Crédito Habitacional (% da carteira total)

Crédito Habitacional Crédito Total Crédito - Demais Crédito Habitacional

Dados em: número-índice, 2008 = 100; % da carteira total

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 84: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

84

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (R$ bilhões e % do PIB)

Crédito direcionado acelera a expansão do crédito total

Em dezembro 2012, o volume total de crédito no Brasil alcançou o montante de R$ 2,36 trilhões, atingindo 53,6% do PIB. O total de crédito não direcionado atingiu R$ 1,39 trilhão, com aumento anual de 13,5 p.p.. O total do crédito direcionado, por sua vez, apresentou elevação ainda mais robusta, totalizando R$ 968 bilhões e uma alta de 20,7 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior.

Fev 2013Dez 2012Dez 2011Dez 2010Dez 2009Dez 2008

835 905 1.058 1.232 1.399 1.395

399 516655

802968 989

40,7 43,9

49,1

53,6 53,4

45,4

DirecionadoLivre% do PIB

% do PIB Direcionado Livre

Dados em: R$ bilhões e % do PIB

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 85: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

85

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Evolução dos Desembolsos (R$ bilhões)

Operações do BNDES retomam trajetória de crescimento

Os desembolsos do BNDES alcançaram o montante de R$ 156 bilhões em 2012, com crescimento de 12% na comparação com o ano anterior. A tendência ascendente reflete a forte disposição de realização de investimentos no País, com destaque para o setor de infraestrutura.

0

30

60

90

120

150

180

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

34,0 40,0 47,0 51,0 65,0 91,0 136,0 168,0 139,0 156,0 Dados em: R$ bilhões

Fonte: Banco Central do Brasil e BNDESElaboração: Ministério da Fazenda

Page 86: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)
Page 87: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Política Fiscal

Page 88: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

88

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Em 2012, a política fiscal foi capaz de combinar a ação contracíclica com a manutenção da dívida pública em trajetória de queda e de aprimoramento do seu perfil.

Frente aos desafios impostos pelo desempenho da economia internacional, que acabou afetando a atividade doméstica e a arrecadação de tributos, o governo federal optou por combinar desonerações tributárias com ampliação do investimento público. Mantendo sob controle, as despesas de custeio, os gastos com pessoal e o déficit da previdência, foi possível alcançar um superávit primário capaz de fortalecer a solvência do País.

Em particular, no que tange à solvência, as melhorias na dívida pública são visíveis: a Dívida Líquida do Setor Público atingiu os menores valores históricos, a melhoria na composição da Dívida Pública Federal e o alongamento da sua maturação seguem consistentemente.

Política fiscal contracíclica com melhora das condições de solvência

Page 89: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

89

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado Fiscal do Setor Público (% do PIB)

Crescimento econômico com consolidação fiscal

O setor público persegue as metas de resultado fiscal em conformidade com os princípios de responsabilidade fiscal, um dos pilares da política econômica brasileira. Além disso, a coordenação entre as políticas fiscal e monetária tem procurado atenuar os efeitos da crise internacional. Para os próximos anos, o resultado primário projetado irá reduzir ainda mais o déficit nominal e o endividamento público.

%31

-6

-4

-2

0

2

4

2013*20122011201020092008200720062005200420032002

2,2

2,3

2,7

2,6

2,2

2,2

2,4

1,3

2,1

2,2

2,0

1,80,

7 0,8

0,9

1,0

0,8

1,1

1,0 0,

6

0,5 0,

8

0,5

0,4

0,3

0,2

0,1

0,2

0,2

-0,0

0,1

0,0

0,1

0,1

-0,1

-0,1

-4,4

3,2 3,33,7 3,8

3,2 3,3 3,4

2,02,7

3,1

2,42,2

-2,9

-5,2

-3,6

-3,6

-2,8-2,0 -3,3

-2,5

-2,6

-2,5-2,7

Estatais

Governos Regionais

Governo Central Nominal TotalPrimário Total

Primário Total Primário Governo Central Primário Governos Regionais Primário Estatais Nominal Total

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 90: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

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Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado do Governo Central: Acima da Linha (% do PIB)

Melhoria do perfil dos gastos públicos

O resultado do Governo Central passou por mudanças consideráveis desde 2002, graças à formalização da economia e ao foco na redução da desigualdade. O incremento da receita líquida tem sido alocado para despesas com saúde e educação, transferências de renda às famílias e investimento público.

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013 ** Compreende benefícios previdenciários, abono e seguro desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) e Bolsa Família *** Compreende apenas investimentos classificados no GND 4**** Compreende o aporte do FSB (2008), a operação de capitalização da Petrobras (2010) e o resgate de cotas do FSB (2012)

Fonte: STN/MF e Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Em % PIB 2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

* Variação 2013-02

Receita Bruta 21,7 21,0 21,6 22,7 22,9 23,3 23,6 22,8 22,4 23,9 24,1 24,1 2,4Transferências para Estados e Municípios 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 3,9 3,7 4,2 4,1 4,1 0,3

Receita Líquida Total 17,9 17,4 18,1 18,8 19,0 19,3 19,2 18,9 18,7 19,7 20,0 20,0 2,1Despesas Primárias 15,7 15,1 15,6 16,4 17,0 17,1 16,4 17,7 17,4 17,5 18,2 18,4 2,7Pessoal e encargos 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,7 4,4 4,3 4,2 4,2 -0,6Transferência de Renda às Famílias** 6,8 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,7 8,5 8,6 9,2 9,4 2,6

Total Investimentos*** 0,8 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,2 1,0 1,1 1,1 0,2Custeio com saúde e educação 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,9 2,0 2,0 2,2 2,2 0,4

Demais despesas de custeio 1,6 1,6 1,5 1,8 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5 1,6 1,6 0,1ResultadoPrimário sem FSB e Cessão Onerosa 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,8 1,2 1,2 2,3 1,7 1,6 -0,6

Impacto do FSB e da Cessão Onerosa**** 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,8 0,0 0,3 0,3 0,3

Resultado Primário (acima da linha) 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,4 1,2 2,1 2,3 2,0 1,8 -0,3

Receita Líquida menos Transferências de Renda às Famílias

11,1 10,3 10,5 10,8 10,6 10,8 11,1 10,2 10,2 11,1 10,8 10,6 -0,5

Page 91: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

91

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Despesas Públicas Selecionadas (% do PIB)

Solidez das contas públicas

O Brasil tem alcançado um desempenho altamente satisfatório para importantes agregados fiscais. Os juros nominais do setor público, assim como os gastos com pessoal e a cobertura do déficit da Previdência Social no âmbito do Governo Central, apresentam consistente trajetória de queda. O controle sobre estas contas permite a abertura de espaço fiscal para gastos com transferências de renda, saúde, educação, além de mais investimento público.

0,5

1,5

2,5

3,5

4,5

5,5

6,5

7,5

8,5

9,5

2013* 2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

Juros NominaisDespesa de Pessoal

Dé�cit da Previdência

1,11,5 1,6 1,8 1,8 1,7

1,2 1,3 1,1 0,9 0,9 1,0

7,78,5

6,67,4

6,86,1

5,5 5,3 5,25,7

4,9 4,94,5 4,3 4,3 4,4 4,4 4,3 4,3

4,8 4,7 4,4 4,2 4,2

Pessoal e Encargos Sociais Juros Nominais Déficit da Previdência

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013

Fonte: STN/MF e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 92: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

92

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

Dívida líquida vem sendo reduzida consideravelmente

Superávits primários consistentes têm contribuído para uma tendência declinante da Dívida Líquida do Setor Público em proporção do PIB, a qual reduziu-se em 24,7% do PIB nos últimos dez anos, melhorando consideravelmente as condições de solvência do País.

30

35

40

45

50

55

60

65

2013*2012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

60,4 54,8 50,6 48,4 47,3 45,5 38,5 42,1 39,2 36,4 35,2 35,7

- 24,7 % do PIB

Dados em: % do PIB

* Posição em fevereiro de 2013

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 93: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

93

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Composição da Dívida Pública Federal** (% do total da dívida)

Composição da dívida pública em contínua melhora

A parcela de títulos com taxas flutuantes na Dívida Pública Federal alcançou, em fevereiro de 2013, um dos menores valores desde novembro de 1997, 23%. Por outro lado, a parcela de títulos prefixados somados a índices de preços, os quais garantem maior previsibilidade para a gestão da dívida pública, atingiu 71,7%, o maior nível histórico para um mês de fevereiro.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Fev 20132012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

19991998

19971996

19951994

19931992

19911990

Taxa de Câmbio Taxa Flutuante* Índice de Preços Pre�xados

4,3

23,0

35,6

37,1

48,9

17,9

5,0

28,1

Taxa de Câmbio Taxa Flutuante* Índice de Preços Prefixados

Dados em: % do total da dívida

* Inclui SELIC, TR e outras ** Inclui dívidas interna e externa administradas pela Secretaria do Tesouro Nacional

Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda

Page 94: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

94

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Prazo Médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (anos)

Alongamento do prazo médio da dívida pública

O prazo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) também registrou avanços históricos. A maturidade média dos títulos emitidos via ofertas públicas foi de 6,2 anos, um dos maiores valores da série. Como resultado, o prazo médio do estoque da DPMFi subiu para 4,0 anos, o maior valor da série. Considerando o estoque da Dívida Pública Federal como um todo, a maturidade média atingiu 4,1 anos, outro recorde histórico. O alongamento do prazo médio contribuiu para redução do risco de refinanciamento da dívida pública.

0

1

2

3

4

5

6

7

2,8 5,5

4,0

5,34,25,13,13,64,62,11,21,73,8 2,0

Emissão Estoque

Fev 2013

Fev 2012

Fev 2011

Fev 2010

Fev 2009

Fev 2008

Fev 2007

Fev 2006

Fev 2005

Fev 2004

Fev 2003

Fev 2002

Fev 2001

Emissão Estoque

Dados em: anos

Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda

Page 95: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

95

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Participação de Não-Residentes na Dívida Pública (% no total da DPMFi*)

Aumento do número de investidores não-residentes na dívida pública

Os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuam atrativos para os investidores estrangeiros, cuja participação na dívida atingiu o segundo maior nível da série histórica em fevereiro de 2013. O típico investidor não-residente demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o que contribui para a melhora do perfil da dívida pública.

0

2

4

6

8

10

12

14

Fev 2013

Nov 2012

Set 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Set 2009

Jul 2

009

Mai 2009

Mar 2009

Jan 2009

Nov 2008

Set 2008

Jul 2

008

Mai 2008

Mar 2008

Jan 2008

Nov 2007

Set 2007

Jul 2

007

Mai 2007

Mar 2007

14,311,8

IOF: 1,5% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

IOF: 0% de impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

IOF: 2,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

IOF: 6,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

Participação de não residentes

Dados em: % no total da DPMFi

* Dívida Pública Mobiliária Federal Interna

Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda

Page 96: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

96

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultados Esperados para a Parcela Flutuante e para a Parcela Prefixada (% da DPF)

Queda na parcela de títulos flutuantes

De acordo com o Plano Anual de Financiamento, o Tesouro Nacional espera queda no percentual de títulos flutuantes em 2013, alcançando seu menor valor desde maio de 1998, mesmo no cenário mais conservador (19,0%). Por outro lado, a parcela prefixada deve superar o maior nível histórico alcançado em 2012.

40,0

21,710

20

30

40

50

20132012201120102009200820072006200520042003

51015202530354045

20132012201120102009200820072006200520042003

Parcela �utuante

Parcela Pre�xada

19 (Máximo)14 (Mínimo)

45 (Máximo)41 (Mínimo)

Dados em: % do total da dívida

Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda

Page 97: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

97

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultados Esperados para a Parcela de Indexados a Índices de Preços e para o Prazo Médio (% da DPF e anos)

Aumenta parcela de títulos indexados a índice de preços

Também de acordo com o Plano Anual de Financiamento, o Tesouro Nacional espera encerrar 2013 com o maior nível histórico de parcela de indexados a índice de preços, mesmo no cenário mais conservador (34,0%). Adicionalmente, é provável que o prazo médio alcance seu maior valor da série histórica.

4,0

33,9

37 (Máximo)34 (Mínimo)

81216202428323640

20132012201120102009200820072006200520042003

2,72,93,13,33,53,73,94,14,3

20132012201120102009200820072006200520042003

Prazo Médio (anos)

Dívida atrelada à In�ação

4,3 (Máximo)4,1 (Mínimo)

Dados em: % Da DPF

Fonte: STN/MFElaboração: Ministério da Fazenda

Page 98: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

98

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Índice do Orçamento Aberto de 2012 (índice)

Transparência nas questões orçamentárias

O Índice do Orçamento Aberto (IOA) é uma medida global da transparência orçamentária independente e comparativa. Este índice apontou o Brasil na 12ª posição em um total de 100 países pesquisados. Isto significa que o governo oferece ao público informações significativas sobre as atividades financeiras e orçamentárias ao longo do exercício orçamentário, possibilitando que os cidadãos avaliem a gestão do dinheiro público.

20

40

60

80

100

12ª posiçãoem 100 paísespesquisados

73,0

20,0

50,0

60,0

Nova Zelândia

Suécia

Estados U

nidos

Rússia

Brasil

AlemanhaChile

Portugal

Itália

Colômbia Peru

Geórgia

Honduras

Argentin

a

Turquia

Botsuana

Romênia

Tanzânia

Nepal

NicaráguaSérv

ia

Malásia

Tailândia

Líbano

Angola

Zimbabué

Cambodja

Bolívia

China

Ruanda

Iraque

Arábia SauditaQatar

Espanha

Menos TransparênciaMais Transparência93,0

83,0

Média = 42,68

Guatemala

Ucrânia

Dados em: Índice com escala de 0 a 100

Fonte: International Budget PartnershipElaboração: Ministério da Fazenda

Page 99: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Setor Externo

Page 100: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

100

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor ExternoO ano de 2012 foi marcado por diversos choques exógenos que afetaram o desempenho do setor externo brasileiro. Dentre eles, podem ser citados: crise européia, recuperação muito lenta da economia norte-americana, mudanças nas regras para o registro de importações de combustíveis e lubrificantes e adoção das Declarações Juradas de Importação pela Argentina. Todos esses fatores contribuíram para o resultado da balança comercial no ano abaixo do esperado.

Apesar dos fatores negativos, as contas externas brasileiras permanecem com sólidos fundamentos. O déficit em transações correntes encerrou 2012 em 2,4% do PIB, totalmente financiado pelo Investimento Estrangeiro Direto (IED), que encerrou o ano em US$65,3 bilhões, acima das projeções do mercado e do Banco Central. Segundo dados da Unctad, o Brasil passou a ser o quarto maior receptor de IED no mundo, com números superiores a Austrália e Canadá. As perspectivas continuam favoráveis em 2013. Projeções do Banco Central do Brasil apontam para IED da ordem de US$ 65 bilhões.

Choques externos influenciam o desempenho do setor externo brasileiro

Page 101: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

101

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Balança Comercial Brasileira** (US$ bilhões)

Balança comercial acumula saldo positivo

Apesar da crise que afetou a demanda pelas exportações brasileiras, o saldo da balança comercial brasileira encerrou 2012 positivamente em US$ 19,5 bilhões. As exportações e as importações registraram o segundo maior resultado da série histórica. O resultado do primeiro bimestre de 2013, por sua vez, foi afetado pelo efeito contábil do registro de importações de combustíveis e lubrificantes estabelecido pela Instrução Normativa 1.282/12*.

0

50

100

150

200

250

300

20132012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

19991998

19971996

19951994

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Importação Exportação Saldo Comercial

33,1

50,0

53,3

59,7

57,7

49,2

55,8

55,6

47,2

48,3

62,8

73,6

91,4

120,

6

173,

1

127,

7

181,

8

226,

2

223,

1

226,

2

43,5

46,5

47,7

53,0

51,1

48,0

55,1

58,2

60,4

73,1

96,5

118,

3

137,

8

160,

6

197,

9

153,

0

201,

9

256,

0

242,

6

239,

9

13,7

Exportações Importações Saldo Comercial

Dados em: US$ bilhões

* A Instrução Normativa nº 1.282 da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), de 16 de julho de 2012, ampliou de 20 para 50 dias o desembaraço aduaneiro das importações de combustíveis e lubrificantes ** Até 2012: valores anuais. Para 2013: acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Page 102: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

102

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Participação Percentual dos Maiores Parceiros Comerciais (% do total exportado)

Maior diversificação das exportações

O aumento das exportações para outros destinos contribui para a maior participação do País no comércio mundial e diminui sua vulnerabilidade diante de choques externos. A China já responde por 17% das vendas externas feitas pelo Brasil, ao passo que as participações dos EUA e Europa têm decrescido ao longo dos últimos anos.

0

5

10

15

20

25

30

35

5.6

9.2

5,6 20,8 25,5 9,21,8 19,1 29,829,2 33,3 4,21,2

1990

1998

2008

2012

Mercosul*União EuropeiaEstados UnidosChina

17,0 11,0 20,1 9,417,4

1990 1998 2008 2012

Dados em: % do total exportado

* Não inclui Venezuela

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Page 103: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

103

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Índice de Rentabilidade das Exportações (índice)

Aumenta a rentabilidade das exportações brasileiras

A depreciação cambial tende a elevar a rentabilidade das exportações. Como esses efeitos têm defasagens importantes, principalmente em um contexto internacional de elevada capacidade ociosa, os resultados positivos para os exportadores poderão ser vistos nos próximos meses.

Média 2010: 78,91

Média 2011: 85,15

70

75

80

85

90

95

100

105

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

Mar 2010

Fev 2010

Jan 2010

Média índice de rentabilidade das Exportações

Média 2012: 89,50

89,9

Média Índice de rentabilidade das exportações

Dados em: índice (dezembro 2003=100)

Fonte: FuncexElaboração: Ministério da Fazenda

Page 104: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

104

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Resultado da Conta Corrente* (US$ bilhões e % do PIB)

Déficits em conta corrente em níveis estáveis

O déficit em transações correntes do Brasil encerrou 2012 em US$ 54,2 bilhões. O menor volume de remessas de lucros e dividendos, resultado da desvalorização cambial, contribuiu para a estabilidade do déficit em relação ao PIB, em 2,4%. Em 2013, o maior déficit comercial e o aumento nas remessas puxaram o déficit em 12 meses para 2,58% do PIB. Mesmo assim, os resultados são estáveis e financiáveis por ingressos de investimentos estrangeiros.

-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

20132012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

19991998

19971996

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

4

-2.6-2.4

-2.1-2.2

-1.5-1.7

0.1

1.31.6

1.8

0.8

-1.5

-4.2

-3.8

-4.3-4.0

-3.5

-2.8

Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões) Conta Corrente (% PIB)

-2,6-2,4-2,1-2,2-1,5-1,7

0,1

1,31,61,8

0,8

-1,5

-4,2-3,8-4,3-4,0

-3,5-2,8

-7,6

-23,

2

-24,

2

-25,

3

-33,

4

-30,

5

-23,

5

1,6

13,6

14,0

11,7

4,2

-52,

5

-47,

3-24,

3-28,

2

-58,

6

-54,

2

Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões) Conta Corrente (% do PIB)

Dados em: US$ bilhões e % do PIB

* Até 2012: valores anuais. Para 2013: acumulado em 12 meses até janeiro

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 105: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

105

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Investimento Estrangeiro Direto* (US$ bilhões)

IED encerra 2012 acima das projeções de mercado

O volume de Investimento Estrangeiro Direto (IED) ingressado no Brasil em 2012 foi de US$ 65,3 bilhões, acima das projeções de US$ 60 bilhões do mercado. Até janeiro de 2013, o IED acumulado em 12 meses está em US$ 63,6 bilhões. A expectativa é que, em 2013, essa modalidade de investimento permaneça como principal fonte de financiamento externo do País.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2013*2012

20112010

20092008

20072006

20052004

18,1

15,1

18,8

34,6

25,9

48,5

48,5

66,7

65,3

65,0

Dados em: US$ bilhões

* Até 2012: valores anuais. Para 2013: acumulado em 12 meses até janeiro ** Previsões do Banco Central do Brasil e do Relatório de Mercado Focus (22 de fevereiro de 2013)

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 106: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

106

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Países Receptores de Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões)

Brasil como um dos principais destinos de IED no mundo

Dados da Unctad apontam o Brasil como um dos principais destinos de investimento estrangeiro direto nos últimos anos, saltando da 7ª posição em 2010 para a 4ª posição em 2012.

Arábia Saudita

França

Suíça

Austrália

Espanha

Irlanda

Rússia

Alemanha

Brasil

Cingapura

Reino Unido

Hong Kong

Bélgica

China

Estados Unidos

Espanha

Índia

Itália

Alemanha

França

Canadá

Reino Unido

Rússia

Cingapura

Austrália

Brasil

Hong Kong

Bélgica

China

Estados Unidos

2010

Bélgica

Luxemburgo

Chile

Índia

Irlanda

Rússia

Canadá

Austrália

Cingapura

França

Reino Unido

Brasil

Hong Kong

China

Estados Unidos

20122011198,0

115,0

86,0

83,0

51,0

49,0

49,0

47,0

43,0

43,0

41,0

35,0

33,0

31,0

29,0

227,0

124,0

103,0

96,0

67,0

66,0

64,0

53,0

51,0

41,0

41,0

40,0

34,0

32,0

30,0

147,0

120,0

73,0

65,0

63,0

59,0

54,0

49,0

47,0

44,0

40,0

27,0

26,0

23,0

19,0

Dados em: US$ bilhões

Fonte: UNCTADElaboração: Ministério da Fazenda

Page 107: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

107

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Destinos de IED na América Latina (US$)

Cidades brasileiras como principais destinos de IED da América Latina

São Paulo é o principal destino de IED da América Latina, seguido de Bogotá e Buenos Aires. Rio de Janeiro também está bem colocada na classificação.

México

Bogota

Santiago Buenos Aires

São Paulo

Rio de Janeiro

405milhões

88milhões 34

milhões

415milhões

598milhões

897milhões

609milhões

687milhões

624milhões

1milhão

316milhões

8,4 bilhões

674milhões

2,9bilhões

2006 2011

Dados em: US$

Fonte: Revista Exame, McKinsey e FecomércioElaboração: Ministério da Fazenda

Page 108: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

108

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Composição do Passivo Externo (% do total)

Investimentos de longo prazo compõem o passivo externo

A participação do IED no total do passivo externo foi de 45,2% em 2012. Em relação a 2011, houve maior participação de outros investimento de longo prazo, como renda fixa. Em 2013, a participação de IED aumentou para 45,5%, com redução em outros passivos. Trata-se de mais um indicador de solidez do Balanço de Pagamentos brasileiro.

Outros passivos Renda Fixa Ações IED

0102030405060708090

100

2013*2012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

2001

29,4

26,4 30,6 26,5 22,4 14,2 13,4 11,0 16,8 10,4 10,5 13,1

30,9 32,127,8 24,1

21,5 18,0 15,819,9

17,2 15,0 16,4

9,97,9

13,117,3

25,1 30,7 39,621,6

35,0 29,4

18,1

32,8 32,7 36,1 39,2 37,9 33,641,6 37,3

45,0

24,7

13,2 12,9

23,6

18,0

45,2

23,6

45,8 45,5

Outros Passivos Renda Fixa Ações IED

Dados em: % do total

* Dados preliminares até 2013

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 109: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

109

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Investimento Estrangeiro Direto, Investimento Estrangeiro em Carteira e Conta Corrente (% do PIB)

IED financia déficit em conta corrente pelo 5º ano consecutivo

O volume de IED contabilizado em 2012 corresponde a 2,9% do PIB, superior ao déficit em conta corrente pelo quinto ano consecutivo. Essa trajetória permanece em 2013. O investimento estrangeiro em carteira, em trajetória descendente desde 2010, permanece estabilizado em 0,7% do PIB.

0,7

-2,6

2,8

Conta CorrenteInvestimento Estrangeiro em Carteira

Investimento Estrangeiro Direto

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

Jan 2013

Dez 2012

Set 2012

Jun 2012

Mar 2012

Dez 2011

Set 2011

Jun 2011

Mar 2011

Dez 2010

Set 2010

Jun 2010

Mar 2010

Dez 2009

Set 2009

Jun 2009

Mar 2009

Dez 2008

Set 2008

Investimento Estrangeiro Direto Investimento Estrangeiro em Carteira Saldo em Conta Corrente

Dados em: % do PIB

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 110: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

110

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Indicadores de Vulnerabilidade Externa (% do PIB)

Baixa vulnerabilidade externa

As condições de baixa vulnerabilidade externa obtidas pelo País permaneceram mantidas em 2012 e continuam em 2013. O volume de reservas em relação ao PIB (20%) está bem acima da proporção da dívida externa (14,0% do PIB) e do déficit em transações correntes.

-10

0

10

20

30

40

50

201320081998198719821974

Transações Correntes (%PIB) Reservas Internacionais (%PIB) Dívida externa total (%PIB)

Impacto do 1o choque do petróleo

Crise da dívida externa

Moratória da dívida externa

Antes do regime de

câmbio �utuante

Situação atual

(janeiro/13)

Crise �nanceira mundial

(subprime)

4,8

1,5 2,6 5,

3

11,7

20,0

18,1

31,5

26,5

12,0

14,0

-6,8

-6,0 -0

,5

-4,0 -1

,7

42,9

-2,6

Dívida Externa Tota Reservas Internacionais Transações Correntes

Dados em: % do PIB

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 111: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

111

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Reservas Internacionais* (US$ bilhões)

Reservas internacionais cobrem o total da dívida externa

As reservas internacionais totalizaram US$ 376,5 bilhões até 25 de março de 2013, cobrindo o total da dívida externa no ano (US$318 bilhões). Isso deixa o País em posição confortável como credor externo líquido e resistente a crises.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2013*2012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

Empréstimos do FMI Reservas internacionais

20,8 28,3 24,9

17,0 21,0 28,0 53,8 85,8 180,3 193,8 238,5 288,6 352,0 378,6 376,5

Dados em: US$ bilhões

* Até 25 de março de 2013

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 112: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

112

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Taxa de Câmbio Nominal (RS/US$)

Taxa de câmbio mais equilibrada

Mesmo diante das desvalorizações competitivas de outras moedas internacionais, o Real tem-se mantido estabilizado em torno de R$ 2,00.

1,5

1,6

1,7

1,8

1,9

2,0

2,1

2,2

Mar 2013

Jan 2013

Nov 2012

Set 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Média do 1ºsemestre de 2011: 1,63

Média do 2º semestre de 2011: 1,72

Média do 1º semestre de 2012: 1,87

Média do 2º semestre de 2012: 2,04

Média do 1º trimestre de 2013: 2,00

2,00

Dados em: RS/US$

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 113: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Panorama Internacional

Page 114: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

114

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

As principais economias avançadas apresentam cenário de lenta recuperação. As taxas de desemprego ainda são preocupantes tanto na Europa como nos Estados Unidos, o que tem motivado a continuação de afrouxamento monetário generalizado por parte dos bancos centrais daquelas economias.

A expectativa consolidada no mercado é de que o ano 2013 deve apresentar melhora ou pelo menos manutenção no crescimento econômico com relação a 2012. Na Europa, Grécia, Portugal, Espanha e Itália devem ainda continuar com PIB negativo em 2013, de acordo com o Fundo Monetário Internacional.

Lenta retomada da economia mundial

Page 115: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

115

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Crescimento do PIB em Regiões Selecionadas (% a.a.)

2013-2014: crescimento mais dinâmico nas economias emergentes

Os próximos dois anos deverão ser marcados por um processo de recuperação econômica em várias partes do globo, com destaque para os Estados Unidos, América Latina e países emergentes. O mundo ainda vê com preocupação as economias europeia e japonesa.

-8

-6

-4

-2

0

2

4

6

2014*

2013*

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

2000-4-202468

101214

2014*

2013*

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

2000

América Latina e CaribeÁsia Emergente

África Sub-Saariana

EUAZona do EuroJapão

2012 2013 2014

Estados Unidos 2,2 2,1 2,9

Zona do Euro -0,4 0,2 1,2

Japão 2,2 1,2 1,1

2012 2013 2014

África Sub-Saariana 6,7 7,2 7,5

América Latina e Caribe 3,2 3,9 4,1

Ásia Emergente 5,0 5,7 5,5

Japão Zona do Euro EUA África Sub-Saariana América Latina e Caribe Ásia Emergente

Dados em: % anual

* Projeções do WEO/FMI Janeiro de 2013

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 116: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

116

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Média de Crescimento do PIB nas Economias Mundiais: 2007 a 2012 (% a.a.)

Entre 2007 e 2012, o PIB do Brasil cresceu, em média 3,7% ao ano

Maior ou igual a 3%Menor que 3%

Arábia Saudita

Brasil

Rússia3,0

6,1

4,1

Argentina

Chile

Colômbia

4,1

Índia

7,6China

Indonésia

6,0

Coreia do Sul

México

Canadá

Japão

ReinoUnido

Espanha

Itália

-0,90,3

0,5-0,1

França

Alemanha

1,2

0,3

4,6Egito

África do Sul

Austrália

Estados Unidos

Canadá

1,3

0,8

3,74,5

10,13,5

Turquia

2,9

1,9

2,8

3,3

Dados em: % anual

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 117: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

117

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Previsões de Crescimento do PIB nas Economias Mundiais* (% a.a.)

Previsões de crescimento das principais economias do mundo

20142013

Canadá

Brasil

ArgentinaÁfrica do Sul

Árabia Saldita Índia

Rússia

Japão

Austrália

Coréia do Sul

Indonésia

China

Turquia

Reino Unido

México

EstadosUnidos

2,42,0

2,92,1

3,53,5

4,24,0

3,83,13,93,0

2,21,1

4,03,5

3,84,2 6,46,0

8,58,2

3,93,8

1,11,2

4,03,6

6,56,3

3,23,0

1,20,2Zona

do Euro

França0,4 1,1

Itália-0,7 0,5

Alemanha1,40,9

2013 2014

Dados em: % anual

* Projeções do WEO/FMI Janeiro de 2013

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 118: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

118

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Conta Corrente nas Economias Mundiais* (% do PIB)

Previsões para o saldo em conta corrente

2013

2014

ArábiaSaudita

Brasil

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreia do Sul

Austrália

JapãoEstados Unidos

África do Sul

Canadá

Zona do Euro

França

-0,1-5,8

22,7-3,3

3,8

1,7

-2,4

2,5

-5,5

2,3-3,1

-3,7

-2,8

1,3

-6,1

19,1-2,8

2,3

2,5

1,4

2,8

-2,3

-6,1-0,7

-3,1

-3,7

1,4

-1,7-1,6

-3,3

2013 2014

Dados em: % do PIB

* Projeções do WEO/FMI Outubro de 2012

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 119: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

119

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

PIB trimestral (índice)

O crescimento econômico nos países avançados

As economias avançadas sofreram forte impacto da crise de 2008 e estão com dinâmicas de recuperação distintas. Por exemplo, a Alemanha se destaca positivamente, tendo recuperado o nível de atividade econômica de janeiro de 2008 já no final de 2010. Já os EUA conseguiram atingir o mesmo nível de atividade econômica de janeiro de 2008 no último trimestre de 2011.

60

80

100

120

Dez 2012

Set 2012

Jun 2012

Mar 2012

Dez 2011

Set 2011

Jun 2011

Mar 2011

Dez 2010

Set 2010

Jun 2010

Mar 2010

Dez 2009

Set 2009

Jun 2009

Mar 2009

Dez 2008

Set 2008

Jun 2008

Mar 2008

Jan 2008

110,2110,1

98,396,789,9

Zona do Euro Japão França Estados Unidos Alemanha

Alemanha Estados Unidos França Japão Zona do Euro

Dados em: índice (Jan 2008 = 100)

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 120: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

120

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Produção Industrial em Regiões Selecionadas (% a.a.)

Produção industrial em terreno negativo no Japão e Europa

Dados das principais economias mundiais mostram recuperação na atividade industrial chinesa, com expansão da produção industrial voltando ao patamar de 10% ao ano, e piora do desempenho da indústria japonesa. A Europa continua com crescimento industrial em terreno negativo.

-10

-5

0

5

10

15

20

Jan 2013

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

2,1

-5,8

10,3

-1,3

Japão

Zona do EuroChina

EUA

EUA Zona do Euro China Japão

Dados em: % anual

* EUA com ajuste sazonal

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 121: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

121

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

PMI Manufatura: Global, EUA, Zona do Euro e China (pontos)

Produção manufatureira ainda com problemas na Europa

A região europeia ainda continua com produção manufatureira registrando patamar em torno de 48 pontos. Por outro lado, os EUA têm apresentado melhores resultados nos últimos meses, assim como a China. O balanceamento destas condições tem influenciado a atividade econômica global, cujo PMI está acima dos 50 pontos desde dezembro de 2012.

40

45

50

55

60

65

Jan 2013

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

53,1

50,451,5

47,9

ChinaPMI Zona do Euro

PMI Estados UnidosPMI Global

PMI Global PMI EUA PMI Zona do Euro PMI China

Dados em: pontos

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 122: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

122

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Crescimento do Comércio Mundial (% a.a.)

Comércio mundial com expectativas de melhora

Em 2012, o comércio mundial registrou sua menor expansão desde 2009, principalmente em virtude das dificuldades encontradas nas economias europeias. A expectativa é de resultados melhores no futuro próximo, com previsão de crescimento de 5,1% do comércio mundial em 2014.

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

2014*2013*2012*20112010200920082007

16,4 14,6

-19,8

19,0 17,8 0,7 3,9 5,1 Dados em: % anual

* WEO/FMI Outubro de 2012

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 123: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

123

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Indicador Antecedente da OCDE (pontos)

Indicador antecedente europeu também continua em baixa

O indicador antecedente da OCDE, que antecipa em 6 meses a inflexão da tendência de longo prazo da atividade econômica, começa a apontar perspectivas de expansão em alguns países do mundo. Os EUA, por exemplo, têm mostrado mais solidez neste indicador do que a Europa. O Brasil apresentou forte recuperação em seu indicador de antecedente, já alcançando patamar similar ao indicador chinês.

92

94

96

98

100

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104

106

Dez 2012

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

Jan 2004

Jan 2003

Jan 2002

Jan 2001

Jan 2000

92

94

96

98

100

102

104

106

Dez 2012

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

Jan 2004

Jan 2003

Jan 2002

Jan 2001

Jan 2000

OCDEChina

Brasil

Área do Euro

EUA

China Área do Euro OCDE Brasil EUA

Dados em: pontos

* A tendência de longo prazo da atividade econômica é representada pelo valor 100.

Fonte: OCDEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 124: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

124

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Indicador Antecedente e Índice Coincidente (número-índice)

Indicadores antecedentes dos EUA sinalizando melhora moderada

Apesar do ritmo de recuperação da economia americana ainda ser lento, há sinais positivos quanto ao desempenho presente. O indicador antecedente do Conference Board tem mostrado crescimento e está bem acima dos valores registrados em 2009, fase mais acentuada do recuo da atividade. Além disso, o índice de confiança econômica, que mede as condições econômicas no momento, tem mostrado solidez.

80

85

90

95

100

105

110

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Jun 2012

Jan 2012

Jun 2011

Jan 2011

Jun 2010

Jan 2010

Jun 2009

Jan 2009

Jun 2008

Jan 2008

Jun 2007

Jan 2007

Jun 2006

Jan 2006

Jun 2005

Jan 2005

Jun 2004

Jan 2004

Jun 2003

Jan 2003

Jun 2002

Jan 2002

Jun 2001

Jan 2001

Jun 2000

Jan 2000

Jun 1999

Jan 1999

104,9

93,9

Coincident Economic Indicator (CEI)Leading Economic Indicator (LEI)

Indicador Econômico Antecedente (LEI) Indicador Econômico Coincidente (CEI)

Dados em: número-índice (2004=100)

Fonte: The Conference BoardElaboração: Ministério da Fazenda

Page 125: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

125

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Vendas no Varejo (% a.m.)

Estados Unidos: vendas no varejo sobem

Em fevereiro de 2013, o crescimento mensal das vendas no varejo nos Estados Unidos foi o maior desde setembro do ano passado.

-0,9

-0,6

-0,3

0,0

0,3

0,6

0,9

1,2

1,5

Fev 2013

Jan 2013

Nov 2012

Set 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

0,8

0,9

0,8

0,4

0,0

0,9

0,3 0,

2

0,7

1,3 0,

2

-0,1

0,8

0,7

0,8

-0,5

-0,1

-0,7

0,7

1,0

1,2

-0,2

0,5

0,5 0,

2

1,1

Dados em: % mensal, com ajuste sazonal

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 126: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

126

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Vendas de Residências e Construção de Novas Residências (milhares e milhões)

Setor habitacional nos EUA continua com sinais de recuperação

A construção de novas residências continua com boas perspectivas nos EUA, apesar da queda em janeiro de 2013 para 890 mil unidades (frente a 954 mil em dezembro de 2012). Em comparação com janeiro de 2012, o aumento foi de 36,9%. As vendas de residências também estão em níveis mais elevados do que no ano passado, com alta de 12,8% na comparação dezembro de 2012 contra dezembro de 2011.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Jan 2013

Jul 2

012

Jan 2012

Jul 2

011

Jan 2011

Jul 2

010

Jan 2010

Jul 2

009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

Jul 2

007

Jan 2007

Jul 2

006

Jan 2006

Construção de novas Residências Vendas de Residências

4,94890

3

4

5

6

7

8

Vendas de Residências. Construção de Novas Residências

Dados em: milhares e milhões

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 127: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

127

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Projeções para a Produção de Grãos 2013-2014 (milhões de toneladas e US$ bushel)

EUA: Expectativa de maior produção agrícola

Depois da grande queda de safra em 2012, a projeção é de safra recorde de grãos no biênio 2013-2014 nos EUA. De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a expectativa é de aumento da produção de milho em 35% e de soja em 13%. Caso este cenário se concretize, o preço médio do milho poderá cair 33% e o preço da soja poderá diminuir 26%. Para o trigo, o cenário também é de queda dos preços, apesar da provável diminuição da produção.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

TrigoSoja Milho

369,1 92,757,2

273,8 82,161,8

2012/13 2013/14*

2012/13 2013/14

Dados em: milhões de toneladas e US$ bushel

* Estimativa USDA

Fonte: USDA - Departamento de Agricultura dos Estados UnidosElaboração: Ministério da Fazenda

Page 128: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

128

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Produção de Gás Natural (trilhões de pés cúbicos)

Gás de Xisto é grande aposta nos EUA

Uma das grandes apostas da economia norte-americana é a extração do gás natural proveniente das rochas de xisto (“shale gas”). Projeções apontam para uma produção de “shale gas” de 16,7 trilhões de pés cúbicos em 2040, contribuindo para um total da produção de gás natural nos EUA em cerca de 33 trilhões de pés cúbicos em 2040, registrando um crescimento de 44% em relação a 2011.

0

5

10

15

20

25

30

35

20402035

20302025

20202015

20102005

20001995

1990

Gás Xisto

Gás Natural tipo(tight gas)

Alaska

Gás Natural tipo(Non-associated o�shore)

Metano em Camadas de Carvão

Gás Natural associado ao petróleo

Gás Natural (tipo associated onshore)

Gás Xisto

Gás Xisto Gás Natural tipo “tight gas” Gás Natural tipo “Alaska” Gás Natural tipo “Non-associated offshore” Metano em Camadas de Carvão Gás Natural Associado ao Petróleo Gás Natural tipo “associated onshore”

Dados em: trilhões de pés cúbicos

Fonte: U.S Energy Information AdministrationElaboração: Ministério da Fazenda

Page 129: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

129

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Impacto do “Sequestro Fiscal no Orçamento Público - 2013 (US$ bilhões)

Cortes de Gastos nos Estados Unidos

Em 2011, o governo dos EUA aprovou uma lei que determinava que, se até janeiro de 2013, não houvesse acordo para determinar reduções de gastos de US$ 1,2 trilhões até 2021, cortes automáticos iriam acontecer. O prazo foi estendido para 1º de março, mas não houve acordo e o chamado “sequestro” entrou em vigor. A estimativa do CBO é de que, em 2013, ocorra US$ 85 bilhões de cortes de gastos, o que reduziria em 0,6 p.p. o PIB do País em 2013.

Impacto do Sequestro Fiscal no Orçamento Público dos Estados Unidos em 2013 (bilhões de dólares)

Antes do SequestroOrçamento

"Sequestrado"Depois do Sequestro

Total de Gastos Discricionários (1) 1.196,0 -68,0 1.128,0

Orçamento Compulsório (gastos sociais) (2) 2.409,0 -17,0 2.392,0

Total Orçamento Autorizado 3.605,0 -85,0 3.520,0

(1) Envolve gastos de defesa doméstica e externa, recuperação furacão Sandy e outros desastres naturais.

(2) A maioria dos gastos compulsórios sociais (Seguridade Social) estão isentos do sequestro, mas o Departamento de Orçamento estima que 17 bilhões podem sofrer cortes.

Dados em: US$ bilhões

Fonte: Congressional Budget OfficeElaboração: Ministério da Fazenda

Page 130: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

130

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Desemprego Europeu (%)

Desemprego nos países europeus ainda alto em 2013

Com exceção da Alemanha, as taxas de desemprego na região europeia ainda seguem elevadas, com perspectivas de melhora muito moderada para 2014.

0

5

10

15

20

25

30

GréciaEspanhaItáliaFrançaAlemanhaZ. Euro

2014201320122007

11,2

5,2

10,3

11,3

24,1

24,5

11,5

5,3

10,5

11,1

25,1

25,4

11,2

5,2

10,1

10,6

24,9

23,8

7,6

8,8

8,4

6,1

8,3

8,3

2007 2012 2013* 2014*

Dados em: %

* WEO/FMI Outubro de 2012

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 131: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

131

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

China: Crescimento Real do PIB (% a.a.)

PIB chinês: crescimento mais moderado

A economia chinesa cresceu menos em 2012 em relação à 2011. A expectativa do Fundo Monetário Internacional é de taxas maiores em 2013 e 2014, mas em patamares mais modestos do que os registrados em 2010 e 2011.

2

4

6

8

10

12

14

16

7,8

2014*

2013*2012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

2001

8,58,29,310,49,29,614,212,711,310,110,09,18,3

China2012

PIB (% ano) 7,8Agricultura (% ano) 4,5Indústria (% ano) 8,1Serviços (% ano) 8,1

China2012

PIB (% ano) 7,8Agricultura (% ano) 4,5Indústria (% ano) 8,1Serviços (% ano) 8,1

Dados em: % anual

* Previsões do WEO/FMI Janeiro de 2013

Fonte: Bloomberg e WEO/FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 132: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

132

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Relação Dívida Bruta/PIB (%)

Relação Dívida/PIB melhora nas economias emergentes

Na Europa e nos Estados Unidos, com exceção da Alemanha, não há expectativa de melhora na relação dívida/PIB em 2013. Por outro lado, os países emergentes melhoram no indicador.

0

50

100

150

200

250

RússiaChile

China

Coreia D

o Sul

Argentin

aÍndia

Alemanha

Reino Unido

França

Espanha

Estados U

nidos

Irlanda

Portugal

Itália

Grécia

Japão

245,

0

181,

8

127,

8

123,

7

119,

3

111,

7

96,9

92,1

93,3

81,5

66,7

42,8

31,6 19

,6

12,3

9,9

236,

6

170,

7

126,

3

119,

1

117,

7

107,

2

90,7

90,0

88,7

83,0

67,6

45,2

33,5 22

,2

11,4

11,0

2012 2013*

Dados em: %

* Projeções WEO/FMI Outubro de 2012

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 133: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

133

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Resultado Estrutural Nominal do Governo Geral (% do PIB)

Resultado fiscal melhor em 2013

Em termos de política fiscal, a expectativa é que em 2013 os países apresentem melhora nas contas públicas, em relação a 2012.

-12

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

4

Coreia D

o Sul

RússiaChina

AlemanhaItá

liaChile

França

Portugal

Grécia

Argentin

a

Espanha

Reino Unido

Irlanda

Estados U

nidos

Japão

Índia

2013 2012

-9,6

-8,6

-5,5

-5,4

-4,0

-3,5

-2,3

-1,1

-2,3

-1,4

-1,3

-0,3

-0,1

-10,

2

-9,1

-6,8

-6,1

-5,4

-5,4

-4,9

-4,5

-4,1

-2,8

-1,1 -0,6 -0,5

0,6

0,2

2,8

0,0

0,4

2,2

2012 2013*

Dados em: % do PIB

* WEO/FMI Outubro de 2012

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 134: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

134

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Petróleo Brent Diário (US$)

Preços internacionais do petróleo

Os preços do petróleo tipo Brent atingiram valores próximos de US$ 120 o barril em fevereiro de 2013, mas cederam em março para valores em torno de US$ 109.

0

20

40

60

80

100

120

140

Mar 2013

Fev 2013

Jan 2013

Nov 2012

Set 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Set 2009

Jul 2

009

Mai 2009

Mar 2009

Jan 2009

108,92

Dados em: US$

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 135: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

135

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Índice CRB de Preços de Commodities (número-índice)

O comportamento dos preços das commodities

Nos 12 meses terminados em fevereiro de 2013, o índice CRB spot recuou 5,1%, enquanto o índice de alimentos caiu 9,0% e o de metais reduziu em 3,8%, em relação ao mesmo mês de 2012. Historicamente, no entanto, os preços das commodities têm se mantido em níveis elevados.

0

50

100

150

200

250

300

Fev 2013

Dez 2012

Set 2012

Jun 2012

Mar 2012

Dez 2011

Set 2011

Jun 2011

Mar 2011

Dez 2010

Set 2010

Jun 2010

Mar 2010

Dez 2009

Set 2009

Jun 2009

Mar 2009

Dez 2008

Set 2008

Jun 2008

Mar 2008

Dez 2007

Set 2007

Jun 2007

Mar 2007

Dez 2006

Set 2006

Jun 2006

Mar 2006

Dez 2005

207,93

166,82157,66

CRB Metais CRB Alimentos CRB Spot

CRB Spot CRB Alimentos CRB Metais

Dados em: número-índice (dez 2005=100)

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 136: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

136

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Glossário

Glossário - Instituições

ABAL Associação Brasileira do Alumínio

ANA Agência Nacional de Águas

ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

BASA Banco da Amazônia

BB Banco do Brasil

BIS Banco de Compensações Internacionais

BM&F BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo

BNB Banco do Nordeste

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CBO Congressional Budget Office

CMN Conselho Monetário Nacional

CNI Confederação Nacional da Indústria

CONAB Companhia Nacional de Abastecimento

EPE Empresa de Pesquisa Energética

FGV Fundação Getúlio Vargas

FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

FMI Fundo Monetário Internacional

FUNAI Fundação Nacional do Índio

FUNCEX Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

IPEA O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

MF Ministério da Fazenda

MMA Ministério do Meio Ambiente

MME Ministério de Minas e Energia

NASDAQ National Association of Security Dealers Automated Quotation

OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

OGU Orçamento Geral da União

ONU Organização das Nações Unidas

SFB Serviço Florestal Brasileiro

STN Secretaria do Tesouro Nacional

UE União Europeia

UNCTAD Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento

USDA Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

Page 137: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

137

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Glossário

Glossário - Termos

BACEN Banco Central do Brasil

BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

CDS Credit Default Swap

CRB Commodity Research Bureau

CRI Certificado de Recebível Imobiliário

DPF Dívida Pública Federal

DPMFi Dívida Pública Mobiliária Federal Interna

FBCF Formação Bruta de Capital Fixo

FED Federal Reserve

FIDC Fundo de Investimento em Direitos Creditórios

FIP Fundo de Investimento em Participações

IED Investimento Estrangeiro Direto

IGP-DI Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna

IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado

INCC-DI Índice Nacional de Custo da Construção Civil - Disponibilidade Interna

IOF Imposto Sobre Operações Financeiras

IPA-DI Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna

IPC-BR Índice de Preços ao Consumidor

IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo

IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados

ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial

LOAS Lei Orgânica da Assistência Social

PAA Programa de Aquisição de Alimentos

PAC Programa de Aceleração do Crescimento

PDE Plano Decenal de Expansão de Energia

PIB Produto Interno Bruto

PME Pesquisa Mensal de Emprego

PMI Purchasing Managers' Index

PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

RMV Renda Mensal Vitalícia

Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia

TR Taxa de Referência

UHE Usina Hidrelétrica

WEO World Economic Outlook/FMI

UNIDO Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial

Page 138: Economia Brasileira em Perspectiva | 18 Edição (Mar/2013)

138

Edição Março | Ano 2013

Ministério da Fazenda

Presidente da República: Dilma Vana RousseffMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário Executivo: Nelson BarbosaSecretário de Política Econômica: Márcio Holland Chefe de Gabinete do Ministro: Marcelo Fiche

Produção e ExecuçãoSecretaria de Política Econômica

Conselho EditorialCleomar GomesFabio Graner José Gilberto Scandiucci FilhoLígia OurivesMarcelo Borges Lopes

Suporte TécnicoAssessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do MinistroAssessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro - ACSSecretaria de Assuntos Internacionais - SAIN Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAESecretaria do Tesouro Nacional - STNServiço Federal de Processamento de Dados - SERPRO

Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/ebpFinalizado em 31 de março de 2013

Ministério daFazenda

ArteProjeto Gráfico: Viviane BarrosArte da capa e entre capítulos: André Nóbrega Diagramação: Alline Luz e Letícia LopesEstagiários de Design: Amanda Martins e Bárbara Vonne