econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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NILTON LIMA, 2011 TÍTULO: GRUPO 1 Estágio em Docência na Educação Infantil 3º Ano/Pedagogia Estágio em Docência no Ensino Fundamental 4º Ano/Pedagogia 18 e 19 de fevereiro de 2014 Horário: 7:30 às 11:00 horas Local: UnUCSEH Anápolis/GO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO- ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS CURSO DE PEDAGOGIA IX SEMINÁRIO DE ESTÁGIO DO CURSO DE PEDAGOGIA: Estágio, Currículo e Complexidade na Educação Básica

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NILTON LIMA, 2011 – TÍTULO: GRUPO 1

Estágio em Docência na Educação Infantil 3º Ano/Pedagogia

Estágio em Docência no Ensino Fundamental 4º Ano/Pedagogia

18 e 19 de fevereiro de 2014 Horário: 7:30 às 11:00 horas

Local: UnUCSEH Anápolis/GO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

CURSO DE PEDAGOGIA

IX SEMINÁRIO DE ESTÁGIO DO CURSO DE PEDAGOGIA:

Estágio, Currículo e Complexidade na Educação Básica

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Dados institucionais

Universidade Estadual de Goiás – UEG Unidade de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas de Anápolis/GO

Informações sobre a Instituição:

Universidade Estadual de Goiás – UEG

Reitor: Haroldo Reimer Endereço: BR 153, Km 99 – Bloco 1 Cidade: Anápolis – GO Fone: (62) 3328-1433 Site: www.ueg.br CEP: 75132-903

Unidade Universitária de Ciências Socioeconômicas e Humanas

Direção: Professor Marcelo José Moreira Endereço: Av. Juscelino Kubitschek, n. 146 – Bairro Jundiaí Cidade: Anápolis- GO Fone: (62) 3328-1128 Site: www.unucseh.ueg.br

S471 Seminário de estágio Supervisionado do curso de Pedagogia (9:2014:Anápolis,GO)

Anais do 9º Seminário de Estágio Supervisionado do curso de Pedagogia, 18 e 19 de fevereiro de 2014, Anápolis: Fundação Universidade Estadual de Goiás, v.7, 2014, 57 p. Modo de acesso: <www2.unucseh.ueg.br/anais_pedagogia/índex.htm>. ISSN 2176-8706 1. Educação 2. Educação Básica. 3. Estágio Supervisionado.

CDU: 371.13 (817.3 Anápolis) (042.3)

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REALIZAÇÃO

DIREÇÃO DA UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS Prof. Marcelo José Moreira COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Prof. Ivana Alves Monnerat de Azevedo COORDENAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA Profª. Nelson Abreu Jr. COMISSÃO CIENTÍFICA Profª. Daniela da Costa Britto Pereira Lima Prof. Lázaro Moreira de Magalhães Profa. Nilma Fernandes do Amaral Santos Profª. Maria Evangelina Pacheco Silva

COMISSÃO ORGANIZADORA

Profª. Daniela da Costa Britto Pereira Lima

Prof. Lázaro Moreira de Magalhães Profa. Nilma Fernandes do Amaral Santos

Profª. Maria Evangelina Pacheco Silva Prof. Ivana Alves Monnerat de Azevedo

Apoio

Carolina Dutra Elias

Dalva Barbosa

Geicy Hellen Maria da Silva

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SUMÁRIO

1 Apresentação.................................................................................................................... 05

2 Resumo turma Professora Daniela da Costa Britto Pereira Lima.................................... 06

3 Resumo Turma Professor Lázaro Moreira de Magalhães................................................ 12

4 Resumos Turma Professora Maria Evangelina Pacheco Silva......................................... 25

5 Resumo Turma Professora Nilma Fernandes do Amaral Santos..................................... 33

6 Artigo Docente1- O USO DO PORTIFÓLIO REFLEXIVO COMO INSTRUMENTO

AVALIATIVO NO PROCESSO DE PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE- Ivana Alves

Monnerat de Azevedo..........................................................................................................46

7 Artigo Docente - EDUCAÇÃO INFANTIL: LEGISLAÇÃO ATUAL E NO ESTADO DE

GOIÁS - Daniela da Costa Britto Pereira Lima e Lívia Soares de Lima Sousa.................... 51

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APRESENTAÇÃO

O curso de Pedagogia da Unidade Universitária de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas da UEG/Anápolis oferece pela nona vez, o seu Seminário de Estágio Supervisionado em Docência, que traz como temática: Estágio, Currículo e Complexidade na Educação Básica.

Sabendo da importância que o campo de pesquisa tem na área da educação, o seminário de estágio oferece apresentação dos resultados alcançados por meio do trabalho de campo realizado pelas alunas do terceiro e quarto ano do curso de pedagogia. O mesmo é realizado por meio de apresentações orais englobando diferentes aspectos e assuntos abordados na área educacional.

Unir a teoria com a pratica é um dos grandes desafios que os alunos de licenciatura encontram em sua formação. O curso de pedagogia disponibiliza essa junção através dos estágios exigidos pela matriz curricular do mesmo. Existe uma necessidade de ampla orientação e comprometimento tanto do universitário quanto da instituição, oferecendo troca de experiência e atuação da prática docente enquanto universitário, isso se torna possível durante a vida acadêmica do aluno através do estágio.

O seminário é a oportunidade que alunos do curso de pedagogia têm para relatarem suas experiências e aprendizagens alcançadas durante a realização do estágio supervisionado, ampliando seus conhecimentos através da relação teoria-prática.

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Seminário de estágio do Curso de Pedagogia – UEG

Estágio em Docência na Educação Infantil

Professora Orientadora: Daniela da Costa Britto Pereira Lima

Nome completo dos alunos de cada grupo

GRUPOS / ALUNOS

TÍTULO DO RESUMO

1-Fabiana dos Santos Almeida

Geicy Hellen Maria da Silva

Paula Wellen Bezerra Pantoja

FORMAÇÃO DE PEQUENOS

ESCRITORES, LEITORES E ATORES,

POR MEIO DE HISTÓRIAS INFANTIS.

2- Luciana Klein Sebastiany

Mariana Soares da Silva

Michelly Sousa Santana

RESGATANDO BRINQUEDOS E

BRINCADEIRAS.

3- Mara Jéssica Matos Bomfim

Roselene Leandra dos Santos

MUSICALIDADE NO BERÇARIO.

4- Milena Montalvão de Oliveira

Sarah Rízzia Campos Luíz

RESGATANDO OS VALORES

HUMANOS ATRAVÉS DA LITERATURA.

5- Quérem Hapuque de Oliveira Santana IDENTIDADE NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

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FORMAÇÃO DE PEQUENOS ESCRITORES, LEITORES E ATORES, POR MEIO DE

HISTÓRIAS INFANTIS.

Fabiana dos Santos Almeida1 - UEG

Geicy Hellen Maria da Silva2 - UEG

Paula Wellen Bezerra Pantoja3 - UEG

Prof. (a) Daniela da Costa Britto Pereira Lima4 - UEG

RESUMO:

O projeto desenvolvido com os alunos do maternal I em um Centro Municipal de Educação Infantil

de Anápolis teve como foco principal promover experiências enriquecedoras de conhecimento,

prazer e diversão para as crianças por meio do contar e encenar histórias infantis, com o propósito

de se criar dentro do ambiente escolar momentos prazerosos de aprendizagem, sempre observando a

criança como sujeito principal desse processo, e ao analisarmos as aulas ministradas na sala, surgiu

a ideia de trabalharmos a leitura de mundo com as crianças e o contato direto com livros que

favoreçam o processo ensino-aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo das mesmas. Para a

realização do projeto embasamos nos seguintes teóricos: Carvalho (2011); Arce e Martins (2007);

Batista (2008); Freire (2003); Gobbi (2010); Micarello (2010); Ostetto (2008); Vygotsky (1999),

sendo que o projeto em questão foi realizado em sete etapas, sendo as mais significativas: escolha

do livro a ser trabalhado proporcionando contato direto da criança com a leitura; confecção coletiva

de um livro em E.V.A no decorrer dos encontros e encenação da peça teatral embasado no livro

escolhido para ser trabalhado durante o projeto. Ao finalizarmos o projeto concluímos que não

existe idade certa para que se proporcione contato direto com a leitura, seja de mundo ou da

palavra, e que momentos diversificados e prazerosos de aprendizagem se tornam fontes

enriquecedoras quanto ao desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança.

Palavras-chave: Leitura. Ensino-aprendizagem. Desenvolvimento.

1 [email protected] 2 [email protected]

3 [email protected] 4 Orientador (a) de estágio em educação infantil, [email protected]

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RESGATANDO BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Luciana Klein Sebastiany1 - UEG

Mariana Soares da Silva2 - UEG

Michelly Sousa Santana3- UEG

Prof. (a) Daniela da Costa Britto Pereira Lima4 - UEG

RESUMO:

O projeto de intervenção “Resgatando Brinquedos e Brincadeiras” foi desenvolvido em um Centro

Municipal de Educação Infantil na cidade de Anápolis com a turma do Jardim I no turno matutino

no ano de 2013. Teve como objetivo proporcionar que as crianças tenham acesso ao conhecimento

sobre os variados tipos de brincadeiras e brinquedos que existem, incentivando a ideia de que é

necessário e importante o brincar nesta fase da vida que é a infância, dando grande enriquecimento

e contribuição para seus relacionamentos socias e seus desenvolvimentos cognitivos. Foram

desenvolvidas seis etapas, dentre a quais foram trabalhados: combinados de regras, diálogos sobre

as diversas brincadeiras e brinquedos, seguindo da ideia de sua importância para o desenvolvimento

social e cognitivo; atividades de forma coletiva e individual em que resultou em confecções de

livros que continham todas a produções de cada criança e ainda na construção de três brinquedos.

Foram desenvolvidas brincadeiras que envolvessem cooperação, interação, competição, circuitos,

aspectos artistícos e expressivos sendo que em todos os momentos de finalização das atividades

tivemos a preocupação em realizar autoavaliações para saber sobre as opiniões, satisfações ou não

de cada criança sobre o que foi proposto em cada aula realizada. Houve a preocupação constante em

observar a capacidade das crianças de desenvolverem as atividades conforme sua autonomia, serem

solidárias umas com as outras no sentido de estarem sempre unidas em cada dificuldade que iam

encontrando e esse aspecto foi frequente; observamos, ainda, diálogos entre as próprias crianças e a

constante presença do imaginário/lúdico de cada uma delas nas brincadeiras. Os autores que nos

deram embasamento teórico foram Alves (2006), Barbosa (2006), Brasil (1998), Brasil (2009),

Brown (2006), Carvalho (2005), Kishimoto (2010), Oliveira (2008), Ostetto (2008), Paro (2001),

Pasqualini e Ferracioli (2009), Severino (2001). Após realizar o que foi planejado, durante as etapas

e o processo de observações, consideramos relevante a participação e satisfação das crianças em

que se apresentaram constantemente participativas e satisfeitas com todo o processo. Ao passar por

todas as etapas previstas foi possível perceber o quanto é importante que possamos ter esse processo

de experiência e maior conhecimento sobre como funciona a educação infantil nas redes

municipais. Ainda sobre a culminância, gostaríamos de ressaltar que consideramos como um

momento muito significativo para que sejam expostos e compartilhados os trabalhos que foram

realizados com as crianças, é a oportunidade de conhecermos outras atividades que podem ser feitas

e ainda valorizar o que foi desenvolvido em todo esse tempo. Fomos capazes de perceber nossa

evolução, o quanto crescemos e o quanto esse trabalho se torna gratificante. Foi nesse momento que

pudemos perceber que o que havia sido colocado como sendo um desafio no início pôde ser

realizado com êxito ocasionando uma oportunidade rica e significativa. Todo o processo de

aprendizado nesse estágio contribuiu muito para termos noção de como funciona as relações na

educação infantil e como são trabalhados na prática os aspectos estudados na teoria.

Palavras-chave: Brinquedos. Brincadeiras. Educação Infantil.

1 [email protected] 2 [email protected]

3 [email protected] 4 Orientadora de Estágio. [email protected]

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MUSICALIDADE NO BERÇÁRIO

Mara Jéssica Matos Bomfim1 - UEG

Roselene Leandra dos Santos2 - UEG

Prof. (a) Daniela da Costa Britto Pereira Lima3 - UEG

RESUMO:

O projeto de intervenção foi desenvolvido em um Centro Municipal de Educação Infantil de

Anápolis-GO, na turma do berçário, com o tema proposto: Musicalidade no Berçário. O objetivo

geral foi desenvolver a percepção da música e seus elementos, para se expressar e interagir com o

outro em seu cotidiano. Na metodologia foi utilizado em todas as aulas o uso de músicas infantis

que trabalhavam a coordenação motora, identificação do seu próprio corpo e do outro, brincadeiras.

Utilizamos, também, DVDs musicais de acordo com o plano de aula e o tema da história

apresentada às crianças. As etapas mais significativas e que as crianças apresentaram melhor

desempenho ao que era proposto foram: no dia da apresentação da história da Chapeuzinho

Vermelho, em que utilizamos fantoches na apresentação da história e fizemos com elas docinhos de

leite ninho, as crianças ficaram bem envolvidas e quando acabou a história ficaram muito tempo

brincando com os fantoches imitando os personagens da história contada. Ficou evidente, também,

durante as aulas o envolvimento das crianças nas músicas, dançando, cantando, imitando, enfim

podemos ver que elas iam desenvolvendo durante as aulas, tendo mais liberdade. Foi feito com elas

durante as aulas em geral, atividades com tintura, giz de cera, atividades ao ar livre e confecção de

cartazes de acordo com as histórias de cada dia. No desenvolvimento do projeto alguns autores

foram relevantes para o desenvolvimento do mesmo, dos quais destacamos: Rech(2006);

Oliveira(2008); Diretrizes Curriculares de Educação Infantil (2009). Durante a realização do projeto

tivemos dificuldades e êxitos, pois percebemos que as crianças iam gostando mais das histórias do

que das músicas, focamos então mais nas histórias, mas não deixando de apresentar as músicas

também. Talvez a dificuldade maior foi devido as faltas que as crianças tinham, às vezes ficávamos

duas semanas ou mais sem ver algumas delas. Mas também percebemos no meio do projeto que

elas foram acostumando e envolvendo, fazendo assim, com que o desempenhos delas fosse positivo,

apesar das dificuldades.

Palavras-chave: Musicalidade. Berçário. Estágio.

1 [email protected]

2 [email protected] 3 Orientadora de estágio em educação infantil, [email protected]

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RESGATANDO OS VALORES HUMANOS ATRAVÉS DA LITERATURA

Milena Montalvão de Oliveira1 - UEG

Sarah Rízzia Campos Luíz 2

- UEG

Prof. (a) Daniela da Costa Britto Pereira Lima3 - UEG

RESUMO:

Este projeto de intervenção com o tema “Resgatando os Valores Humanos Através da Literatura”

foi realizado em um Centro Municipal de Educação de Anápolis com a turma do Maternal II

durante o período de outubro a dezembro de 201. Teve como objetivo, através da leitura e

interpretação, proporcionar momentos de prazer e sua relação com valores humanos. A metodologia

utilizada durante o decorrer deste foi através do conto das literaturas infantis (Chapeuzinho

Vermelho, Três Porquinhos e João e Maria) com o intuito de buscar os valores humanos existentes

em cada uma delas, sempre relacionando com o cotidiano das crianças. O trabalho foi desenvolvido

dividido em oito etapas, destacando entre elas a etapa 01 em que foi construído o quadro de

combinados, pois destacamos o comportamento que esperávamos deles durante o decorrer do nosso

trabalho; a etapa 03 em que fizemos doces de leite ninho com as crianças ( utilizando a receita em

cartaz com letra bastão), e a etapa 07 em que construímos a casinha do João e Maria utilizando

doces confeccionados por eles e etiquetas com todos os valores destacados durante o projeto. Para

embasar o nosso trabalho usamos, principalmente, os autores: Abramovich (1997), Magnanelli

(2005), Micarello (2007). Concluímos que, a partir do desenvolvimento desse projeto, as crianças

passaram a se preocuparem com a forma de conversar tanto com a professora como também entre

si, sempre utilizando palavras “mágicas” e preservando o respeito que foi o valor mais enfatizado

durante todo o projeto.

Palavras-chave: Leitura. Valores humanos. Crianças

[email protected]

[email protected] 3Professora orientadora de estágio. E-mail: [email protected]

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IDENTIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Quérem Hapuque de Oliveira Santana 1 - UEG

Prof. (a) Daniela da Costa Britto Pereira Lima2 - UEG

RESUMO:

Este projeto de intervenção foi desenvolvido numa turma de Jardim II, num Centro Municipal de

Educação Infantil de Anápolis e teve como objetivo desenvolver o reconhecimento de sua

identidade, primeiramente, para que possa respeitar o próximo. Isso também contribuiu para que

pudessem: respeitar o próximo; saber se comportar e trabalhar em grupo; desenvolver a

coordenação motora ampla e fina; aprimorar o conhecimento e o trabalho com artes; explorar e

conhecer o ambiente ao seu redor; desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada

vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;

estabelecer vínculos afetivos entre crianças e adultos; conhecer algumas manifestações culturais

demonstrando atitude de interesse, respeitando a participação frente a elas e valorizando a

diversidade; identificar formas geométricas. O projeto se desenvolveu através de atividades lúdicas

para a construção e fortalecimento da identidade e da para o desenvolvimento da expressão artística.

O início do projeto aconteceu após observação da vivência das crianças no salão de beleza montado

na sala, em que, ao observarem os colegas nesse cantinho com espelho, desenhavam de acordo com

as características que viam. Os autores que foram usados como referências para a elaboração do

projeto foram: Tristão ( 2006) e Freire ( 2003). Das atividades desenvolvidas neste projeto com a

turma do jardim II, foram realizadas com as crianças, sentadas em uma roda de conversa, os

combinados da sala. Nas aulas seguintes sempre iniciávamos com rodas de conversa para

lembrarmos o que havia sido combinado na aula passada. O projeto foi divido em três etapas: A

primeira etapa iniciou-se por meio da observação, em que a criança observa a si mesmo, o colega e

o ambiente que está a sua volta. A segunda etapa foi realizada por meio de uma história infantil, em

que as crianças perceberam a importância da identidade. Nessa etapa as crianças tiveram contato

com documentos oficiais ( certidão de nascimento, identidade e fotos). A terceira etapa foi

desenvolvida por meio de uma atividade lúdica, na qual as crianças identificaram características

masculinas e femininas ao mesmo tempo. O presente projeto possibilitou às crianças a perceberem a

importância do respeito mútuo com e entre os colegas.

Palavras-chave: Educação infantil. Identidade. Valores Humanos.

1 [email protected] 2 [email protected]

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Seminário de estágio do Curso de Pedagogia – UEG

Estágio em Docência nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental

Professor Orientador: Lázaro Moreira de Magalhães

Nome completo dos alunos de cada grupo

GRUPOS / ALUNOS

TÍTULO DO RESUMO

1. Aglaenny Christinny Dias Fernandes O POEMA COMO RECURSO PARA

DESPERTAR O INTERESSE E

INCENTIVAR A LEITURA E A ESCRITA

2. Ana Cláudia Francisca de Sousa CHAPEUZINHOS COLORIDOS:

INCENTIVO À LEITURA

3. Cristiane Oliveira Carvalho Maracaípe A LEITURA EM SALA DE

ALFABETIZAÇÃO A PARTIR DAS

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

UTILIZANDO-SE DE ESTRATÉGIAS DE

LEITURA

4. Elaine Monteiro de Siqueira Martins CHAPEUZINHOS COLORIDOS

5. Elza Maria Lobo Ferreira CONSUMO CONSCIENTE

6. Laís Fernandes de Oliveira TOC, TOC... TOQUINHO: INCENTIVO À

LEITURA E ESCRITA

7. Lanna Carla da S. Gomes SOMOS TODOS IGUAIS NAS PRÓPRIAS

DIFERENÇAS

8. Marília Vaz Cardoso A POESIA NO DESENVOLVIMENTO DA

LEITURA E ESCRITA

9. Marlene de Jesus Oliveira

Albuquerque

INCENTIVO A LEITURA: ABRA A

SACOLA QUE LÁ VEM HISTÓRIA

10. Maria Sirlene Oliveira Barbosa CONSCIENTIZAR E PRESERVAR

11. Tháfila Lorena Gonçalves Santos LEITURA EM UMA SALA DE

ALFABETIZAÇÃO

12. Verônica Thainá Passini Siqueira A POESIA NO DESENVOLVIMENTO DA

LEITURA E ESCRITA

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O POEMA COMO RECURSO PARA DESPERTAR O INTERESSE E INCENTIVAR A

LEITURA E A ESCRITA

Aglaenny Christinny Dias Fernandes1 - UEG

Prof. Lázaro Moreira de Magalhães2 - UEG

RESUMO:

O público alvo deste trabalho são os alunos do 5º ano de uma Escola Municipal em Anápolis –

Goiás. A partir do diagnóstico observou-se a necessidade de incentivar as crianças para realizar as

atividades propostas, em relação à leitura e interpretação de forma prazerosa. O trabalho

desenvolvido buscou proporcionar ações diversificadas do conhecimento da criança. As evidencias

mostraram que os alunos tem maior interesse e gosto pela disciplina de Artes e uma maior

dificuldade na disciplina de Língua Portuguesa, devido ao caráter lúdico e criativo da primeira. A

partir disto elaboramos atividades em que os alunos os alunos se dispusessem a participar e

sentissem em realizar tais atividades e consequentemente aprender e ampliar seus conhecimentos.

Dentro das atividades realizadas buscamos abordar os conteúdos conceituais, procedimentais e

atitudinais conforme as orientações de Zabala (1998) Buscamos valorizar os conhecimentos prévios

dos alunos, a construção coletiva e uma abordagem de forma significativa do conhecimento ligado à

realidade do aluno. É importante lembrar que durante as aulas o professor deve proporcionar

oportunidades para que o aluno assimile o conhecimento de forma prazerosa, desenvolvendo

habilidades e atitudes que estimulem criatividade e suas capacidades de adquirir novo

conhecimento. No processo de ensino-aprendizagem direcionado para que o aluno tenha uma

competência independente de produzir textos que venham ocorrer num contexto interativo, dentro

do qual o professor assume o papel de mediador, estimulando assim as trocas de conhecimento

entre todos os alunos o resultado se torna eficaz. Contudo o emprego do poema no processo de

aprendizado é, portanto um manancial rico para os educadores. São várias as possibilidades

encontradas nos poemas que podem ser aplicadas no processo educativo, com o intuito de construir

conhecimentos, despertar o interesse e criar o hábito e incentivo da leitura e escrita, nos alunos.

Como forma de avaliação a participação e envolvimento dos alunos na leitura e escrita dos poemas,

observando se houve evolução na leitura e escrita e compreensão dos poemas lidos.

Palavras-chave: Poema. Leitura. Escrita.

1 [email protected] 2 Orientador (a) de estágio em docência nas séries Iniciais do Ensino Fundamental, [email protected]

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CHAPEUZINHOS COLORIDOS: INCENTIVO À LEITURA

Ana Cláudia Francisca de Sousa1 - UEG

Prof. Lázaro Moreira de Magalhães2 - UEG

RESUMO:

O projeto “Chapeuzinhos Coloridos: incentivo à leitura” tem como tema despertar o interesse pela

leitura na turma do 1º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal de Anápolis - GO, por

meio da leitura literária. A partir de observações, realizadas em sala percebeu-se a forma como a

escola e o professor realizam procedimentos que estimulam o gosto e o prazer pela leitura, mas

como docentes reflexivos ainda é preciso rever algumas práticas para que os alunos sintam

estimulados e veja o quanto o hábito de ler torna a leitura valorizada e agradável. O projeto teve

como objetivo promover o prazer e o hábito da leitura entre os alunos, ampliar o vocabulário,

interagir e como forma para socializar, ao expressar sentimentos, ideias e opiniões o

desenvolvimento da leitura torna-se referência para a escrita. Como forma de contribuir para a

formação do leitor utilizou-se do livro literário Chapeuzinho Coloridos, executado em seis etapas,

uma vez por semana, no momento da leitura compartilhada ao início de cada aula. A metodologia

utilizada foi a pesquisa-ação, que de acordo com Thiollent (2011), exige a participação ativa dos

pesquisadores. Assim diversos autores contribuíram para a organização e desenvolvimento deste

projeto. Cagliari (2007) afirma que tudo que se ensina na escola está diretamente ligado à leitura.

Kleiman (2004) considera a leitura uma atividade a ser ensinada na escola e que cabe ao professor

como leitor experiente ser o mediador entre o aluno e o autor do texto. Paulino (1999; 2001)

acrescenta que os textos são como processos de comunicação que se completam na interlocução e

que o uso de textos acartilhados na escola mata o gosto pela leitura. Soares (1996; 2003) também

traz sua contribuição, segundo ela, a leitura utilizada como pretexto para ensinar algum conteúdo

específico é inadequada. Dessa maneira, o projeto foi uma forma de mostrar aos discentes, que a

leitura pode ser prazerosa e que não precisa ocorrer somente para fazer uma atividade relacionada

ao livro, como preenchimento de fichas, mas concluímos que, para gostar, a análise dos elementos

componentes do texto, da coerência textual, do significado e do sentido que o aluno apropria e

atribui ao texto é indispensável, pois o gosto parte do conhecimento. Entretanto, compreende-se

que o hábito e o gosto pela leitura se desenvolvem ao longo de todo processo educacional.

Palavras-chave: Projeto. Leitura literária. Formação do leitor literário.

1 [email protected] 2 Orientador (a) de estágio em docência nas séries Iniciais do Ensino Fundamental, [email protected]

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A LEITURA EM SALA DE ALFABETIZAÇÃO A PARTIR DAS HISTÓRIAS EM

QUADRINHOS UTILIZANDO-SE DE ESTRATÉGIAS DE LEITURA

Cristiane Oliveira Carvalho Maracaípe1 - UEG

Prof. Lázaro Moreira de Magalhães2 - UEG

RESUMO:

A escola é um espaço privilegiado para formação de leitores capazes de compreender o que leem “nas linhas

e entrelinhas,” e de desenvolver habilidades para se posicionar de forma crítica diante do mundo.

Assim, desenvolvemos esse projeto de intervenção, em sala de alfabetização, na área da leitura, em

atendimento à necessidade apontada pela equipe gestora da escola campo, com o objetivo de

desenvolver a prática da leitura por meio de um veículo que desperte o interesse das crianças. As

Histórias em Quadrinhos (HQs) são recomendas pelos Parâmetros Curriculares Nacional (PCNs)

como uma ferramenta de alfabetização, possuem um caráter lúdico, atrativo, são de fácil acesso e

podem ser adquiridas por um baixo custo. A metodologia foi a pesquisa-ação, que segundo

Thiollent (2008) é uma pesquisa de base empírica que tem a intenção de resolver um problema na

prática, de forma ativa e interativa. Para as aulas do projeto, utilizamos as estratégias de

compreensão leitora, propostas por Isabel Solé (1998), que consistem numa “ajuda” aos alunos para

construírem seus aprendizados, são suspeitas inteligentes sobre o caminho a seguir em relação à

leitura. Buscamos seguir as orientações da autora e realizamos as aulas de leitura em três etapas: 1)

antes do início da atividade de leitura – que envolvem conceitos que o professor deve ter sobre a

leitura, a motivação que as crianças devem ter para a leitura e clareza sobre seu objetivo, revisão e

atualização do conhecimento prévio, estabelecimento de previsões e formulação de perguntas sobre

o texto; 2) as que devem ser trabalhadas durante a leitura – como as confirmações das antecipações

feitas, localização ou construção do tema ou da ideia principal, esclarecimento e identificação de

palavras, formulação de hipóteses e conclusões, busca de informações complementares, construção

do sentido global do texto, etc.; 3) as que devem ser trabalhadas depois da leitura - resumo ou

registro do texto para melhor compreensão, troca de impressões e relação de informações a respeito

do texto lido e avaliação crítica do texto. Para o embasamento teórico sobre as histórias em

quadrinhos nos referenciamos principalmente a Carvalho (2012) e Vergueiro (2005). Os resultados

obtidos na turma por meio do projeto propiciaram o conhecimento da linguagem dos quadrinhos, o

aprendendizado da leitura de imagens, o desenvolvimento de estratégias de compreensão leitora e

uma melhoria na aprendizagem de leitura, percebemos que para incentivar o aluno a ler e ter prazer

ao ler, mais do que apresentar um portador de texto atrativo é necessário realizar a análise adequada

deste texto, um movimento que vai do todo para as partes remontando o todo novamente.

PALAVRAS-CHAVE: Estratégias de Leitura. Histórias em Quadrinhos. Leitura.

1 [email protected] 2 Professor orientador de estágio em docência nas séries iniciais do Ensino Fundamental, [email protected]

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CHAPEUZINHOS COLORIDOS

Elaine Monteiro de Siqueira Martins1 - UEG

Prof. Lázaro Moreira de Magalhães2 - UEG

RESUMO:

Nesse projeto de intervenção procuramos despertar o interesse pela leitura literária na turma de um

3º ano do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal em Anápolis como objetivo de promover o

hábito da leitura entre os alunos, proporcionando o prazer pela leitura. Muitos autores como

Cademartori (2006), Paulino (1999, 2001), Bagno (2008), Zorzi (2003), Solé (1998), Silva (2008),

Soares (1996), Cagliari (2007), Carvalho (2010), Kleiman (2004), contribuíram para a compreensão

do processo de aquisição da leitura e da escrita dos alunos na escola, e como esses conteúdos

geralmente são abordados nas instituições escolares. O projeto ocorreu em seis etapas e a

culminância. Nosso projeto tem o mesmo título do livro Chapeuzinhos Coloridos dos autores José

Torero e Aurelius Pimenta. O livro é composto por seis histórias diferentes de Chapeuzinhos, uma

para cada etapa. Como procedimentos, a cada etapa realizamos a pré-leitura, ou seja, antecipação do

assunto com perguntas, conversas apresentação de objetos relacionados à história, a leitura com boa

fluência e entonação da voz, análise das características dos personagens, sequência da história

coerência do texto em relação ao personagem e a música e o caminho percorrido e na pós-leituraos

alunoscomunicavam e expunham suas compreensões e apropriações das histórias; comentavam o

que gostaram ou não, faziam perguntas, remontavam o todo fazendo ligações da narrativa com as

outras já conhecidas da chapeuzinho o que possibilitou a compreensão melhor das histórias. Eles se

sentiram participantes com as suas opiniões e ideias a respeito das histórias, fizeram relações com

as características das personagens e as músicas das narrativas. Houve preocupação com a

preparação do ambiente; as crianças sentaram no chão sobre um tapete para ouvir as histórias, e em

seguida faziam uma atividade relacionada a história. Ao final podemos perceber o interesse dos

estudantes pela leitura, por meio da iniciativa em ler os livros que ficavam na sala de aula, e por nos

mostrar outros livros da chapeuzinho. O projeto contribuiu significativamente para esse processo

porque a criança gosta de fazer aquilo que ela vê significado. A leitura e análise compreensiva das

várias versões das chapeuzinhos coloridos somadas as outras histórias das chapeuzinhos que já

conheciam, desenvolveu o hábito da leitura e aumentou o repertório de informações e possibilitou

realizar atividades de interpretação relacionadas às narrações e cada uma produziram um reconto da

história da chapeuzinho, com idéias coerentes em sequencia lógica e bem estruturadas, expostas

com as outras atividades realizadas no projeto para toda escola.

Palavras-chaves: Leitura, escrita e literatura infantil.

[email protected] 2 Orientador (a) de estágio em docência nas séries Iniciais do Ensino Fundamental, [email protected]

Page 17: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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CONSUMO CONSCIENTE

Elza Maria Lobo Ferreira1 - UEG

Profº. Lázaro Moreira de Magalhães2 - UEG

RESUMO:

O tema do trabalho foi escolhido devido a grande demonstração de um elevado índice de interesse

pelo gosto do comprar e/ou do possuir demonstrado pelos alunos, esse interesse foi observado no

primeiro semestre do ano de 2013, com crianças de uma sala de aula do 5º ano, durante o estágio

supervisionado. Com a finalidade de aprofundar os conhecimentos adquiridos e de conscientizar o

consumo consciente e necessário na hora de comprar e/ou presentear alguém ou a si mesmo. A

metodologia usada foi à pesquisa ação e sequência didática, proposta por ZABALA (1998) que

defende a ideia de que as relações que se estabelecem entre os professores, os alunos e os conteúdos

de aprendizagem constituem a chave de todo o ensino e definem os diferentes papéis os professores

e dos alunos. O trabalho foi desenvolvido com várias dinâmicas e atividades durante as aulas

abrangendo a relatividade de algumas disciplinas do curso como fonte de aprendizado e

aplicabilidade da teoria com a prática. Os alunos demonstraram interesse em relação ao assunto

apresentado durante as aulas e inicialmente valorizavam mais o ter do que o ser, mas durante os dias

de projeto realizaram-se várias reflexões sobre o consumismo e a diferença entre consumo e

consumismo (consumo desenfreado), fizeram dinâmicas que os alunos tiveram que pensar e refletir

e comparar sobre a realidade que eles vivem e desejam viver, buscamos atividades relacionadas a

situações reais de uso em que analisaram o necessário e o supérfluo, e a necessidade de economizar.

Por meio de bate papos, textos lidos e atividades realizadas demonstraram atitudes de um consumo

consciente e da importância do trabalho não só pra alimentar e consumir produtos de desejo, mas

dignificar o ser humano ao sentir-se útil e expor nossas qualidades e nossos dons. Por fim

realizamos trabalhos artesanais para presentear alguém ou vende-los já que o trabalho infantil é

proibido até os 14 anos de idade, as crianças aprenderam a confeccionar seu próprio presente.

Alguns autores apresentados pelo professor orientador e outros pesquisados foram norteadores

durante a execução do projeto, são eles: BRASIL (1997), VASCONCELLOS (2002), ZABALA

(1998), HAIDT (2003), VASCONCELLOS (2003).

Palavras-chave: Projeto de intervenção. Trabalho. Consumo.

1 [email protected] 2 Orientador (a) de estágio em docência nas séries Iniciais do Ensino Fundamental, [email protected]

Page 18: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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TOC, TOC... TOQUINHO: INCENTIVO À LEITURA E ESCRITA

Laís Fernandes de Oliveira1 - UEG

Prof. Lázaro Moreira de Magalhães2 - UEG

RESUMO:

Este projeto foi desenvolvido durante o Estágio Supervisionado em Docência nos anos iniciais do

Ensino Fundamental, com uma turma de 4º ano, em uma Escola Municipal de Anápolis-GO, com o

tema: Diferentes formas de leitura. Teve como objetivo propiciar através da música e da arte o

estímulo para a prática de leitura e escrita. A metodologia do projeto foi baseada em atividades que

envolveram músicas do cantor e compositor Toquinho, conversas informais, leituras, trabalhos

artísticos, produção de texto, entre outros. Ao iniciá-lo foi observado que era preciso modificar para

incentivar a leitura e a escrita, superando alguns tipos de ações rotineiras em sala de aula, e que em

alguns casos eram utilizadas como um “treino”, obrigatório e avaliativo, e para os alunos algo

monótono. A partir de então fundamentado nos PCN‟s de Língua Portuguesa e Arte, Paulo Freire e

Sérgio Guimarães que defendem ideias como a leitura crítica, reflexão a partir da leitura, a leitura

como fonte de informação e transformação dos conhecimentos em arte, como referências e

enriquecendo o trabalho como um todo, procurou-se envolver os alunos de maneira dinâmica e

significativa, estimulando-os a apropriar-se da leitura e da escrita de forma dialogada e permeada

com conversas informais, além da criatividade adquirida a partir das interpretações das músicas que

foram ouvidas e das atividades artísticas. Foi uma experiência única e construtiva, pois pode-se

observar o desenvolvimento da autonomia nos alunos que antes não se tinha perante as suas

próprias criações. Acredita-se ter contribuído no processo de construção do conhecimento ao

verificar que a forma de pensar e agir dos alunos foram modificadas, evidenciando prazer no que

faziam. Esse projeto de intervenção e pesquisa também proporcionou um processo de reflexão-

ação-reflexão que ajudou a ter clareza sobre a prática em sala de aula, de como é realizado o

processo de ensino e aprendizagem, e como se dão as relações entre professor-aluno e aluno-aluno,

promovendo mudanças de atitudes necessárias para uma boa formação, como manter a motivação

dos alunos, demonstrar afeto, interagir sempre com os alunos e ter cuidado ao planejar as aulas.

Palavras-chave: Leitura. Escrita. Arte.

1 [email protected] 2 Orientador (a) de estágio em docência nas séries Iniciais do Ensino Fundamental, [email protected]

Page 19: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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SOMOS TODOS IGUAIS NAS PRÓPRIAS DIFERENÇAS

Lanna Carla da S. Gomes1 - UEG

Prof. Lázaro Moreira de Magalhães2 - UEG

RESUMO

O projeto de Intervenção desenvolvido na turma do terceiro ano, em uma escola conveniada na

cidade de Anápolis-GO. O objetivo foi compreender a importância do tema Bullying, estimulando e

divulgando a intolerância a qualquer tipo de preconceito na escola, visando o bem-estar coletivo.

Buscamos despertar o interesse dos alunos em estabelecer estratégias para o trabalho de

sensibilização e combate às práticas agressivas e repetitivas que possam causar angústia e

sofrimento. Tivemos como estratégias de ensino a utilização de músicas, debates, atividades de

fixação, trabalhos em grupo, confecção de cartaz com a finalidade de proporcionar momentos de

reflexão. O objetivo ao realizar essas atividades era de desencadear reflexões como em estudos de

atitudes que julgavam inadequadas, mas que em alguns momentos praticavam. Para não fugir a

rotina da escola, os quais já estavam acostumados, procuramos integrar o projeto às áreas de

Linguagem oral e Escrita, Matemática, Artes, Natureza e Sociedade, com vista a propiciar a

ampliação dos processos de conhecimento, de criatividade e de socialização dos alunos. Tivemos

como referencia as propostas teóricas de Pereira(2002) e Nogueira(2007), que trata sobre a questão

do Bullying no ambiente escolar, Thiollent(2008), pesquisa-ação e Zabala (1998) conteúdos

atitudinais. Os resultados observados foram: mudanças individuais de conduta, comportamentos, e

também as relações gerais do grupo, as relações em sala de aula, e em todo ambiente escolar. Tais

resultados apontam a importância de se trabalhar com o tema bullying e suas consequências nas

crianças da Educação Fundamental.

Palavras-chave: Projeto. Interdisciplinaridade. Bullying. Ensino Aprendizagem.

1 [email protected].

2 Orientador de estágio em docência nas séries Iniciais do Ensino Fundamental: [email protected]

Page 20: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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A POESIA NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA

Marília Vaz Cardoso1 - UEG

Lázaro Moreira Magalhães2 – UEG

RESUMO

Projeto de intervenção desenvolvido com a turma do 2º ano no Estágio Supervisionado em

Docência no Ensino Fundamental II, em uma Escola Municipal da cidade de Anápolis-Go. Buscou-

se por meio deste projeto, trabalhar com poesias para despertar o prazer pela leitura nas crianças,

colaborando para a formação de leitores e o desenvolvimento do comportamento leitor, através da

descoberta da poesia. Pretende-se, incentivar a prática da leitura desde pequenos, pois as crianças

nessa faixa etária estão em desenvolvimento e o Projeto Poesia nos dá a oportunidade de despertar

nos alunos o interesse pela leitura. Com o objetivo de ampliar seu repertório através de atividades,

escrita, declamações, interpretação, exposição de ideias levando o aluno a pensar, despertar

emoções e questionamentos. A metologia de apresentação do Projeto aos alunos se deu pelo

incentivo as aulas e a participação de cada um nas propostas apresentadas, por exemplo, perguntar

para os alunos quais os autores e poesias que eles conhecem. Listar no quadro os autores

conhecidos. Realização de leitura de poesias nas aulas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais

(1997) destaca a importância de realizar um trabalho com o texto literário incorporado às práticas

cotidianas da sala de aula, visto tratar-se de uma forma específica de conhecimento. Segundo

Paulino (2001) a poesia é um tipo de texto que tem circulação restrita na sociedade atual embora

haja tentativas de resgaste de suas origens populares através de saraus e jograis, cantadores e

repentistas e da própria musicalização de poemas. Percebi que enquanto as crianças cantavam e

declamavam as poesias, havia interação entre eles, jogos de rimas e criatividade. Observou-se no

decorrer do processo que as poesias desenvolvem na criança, expressividade, a socialização,

incentivo a leitura e a escrita, além de possibilitar a realização de atividades de ensino, nas várias

áreas do conhecimento de maneira integrada contribuindo para melhoria do ensino-aprendizagem.

Destacamos o papel da professora como mediadora que oportuniza aos educandos vivencias

criativas com rimas em situações diversificadas.

Palavras-chave: Docência. Leitura. Poesia.

[email protected]

2 Professor orientador da disciplina de Estágio Supervisionado em Docência no Ensino Fundamental II .

E-mail:Lázarommagalhã[email protected]

Page 21: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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INCENTIVO A LEITURA: ABRA A SACOLA QUE LÁ VEM HISTÓRIA

Marlene de Jesus Oliveira Albuquerque1 - UEG

Professor Lázaro Moreira Magalhães2 - UEG

RESUMO

O Estágio Supervisionado realizado em uma turma do 5º ano do Ensino Fundamental I em uma

escola da rede pública municipal da cidade de Anápolis-GO possibilitou a observação e a

identificação das dificuldades de leitura e escrita desta turma. Foi então realizado um projeto de

intervenção pedagógica direcionado ao incentivo a leitura e a escrita. O projeto teve como objetivo

desenvolver o hábito da leitura, da criação e interpretação de textos e a prática da escrita. A

metodologia utilizada foi a Ação Reflexão e Ação-Refletida. Foi possível incentivar os alunos a

lerem livros de literatura infantil por meio da perspectiva de que eles levariam para casa ao final do

projeto a sacola na qual transportavam os livros. A mediação foi executada de forma a direcionar as

ideias dos alunos para serem escritas por meio do reconto da história e o relato da família ao

participar da experiência. Serviram como elementos de estudo para relacionar a teoria com prática,

diversos teóricos, dentre esses:FREIRE (1991);HAYDT(2003); PERRENOUD (1999);

PIAGET(2007); THIOLLENT (2011) e ZABALLA (1998). As atividades foram desenvolvidas a

cada segunda-feira quando o aluno levava para casa sua sacola literária, um livro de literatura

infantil que deveria ser lido pela criança juntamente com sua família e uma folha para escrever o

reconto da história lida e outra folha para a família escrever o relato da experiência de lerem juntos

o livro. Na semana seguinte os alunos entregavam as folhas e trocavam de livro. Os recontos e

relatos das famílias eram compartilhados com o restante da turma por meio de leituras feitas pelos

próprios alunos.Os resultados alcançados foram percebidos na melhora da escrita nas criações de

textos por meio dos recontos das histórias, na leitura individual que cada aluno fazia na hora de

compartilhar, na socialização dos relatos além do interesse de cada um ao escolher o próximo livro.

Cada criança leu cinco livros diferentes durante o desenvolvimento do projeto. Sendo assim pode-se

afirmar que os objetivos foram alcançados e houve um considerável aprendizado.

Palavras-chave: Leitura. Projeto de Intervenção. Literatura Infantil.

[email protected] 2 Orientador de estágio em docência nas séries iniciais do Ensino Fundamental. [email protected]

Page 22: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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CONSCIENTIZAR E PRESERVAR

Maria Sirlene Oliveira Barbosa1 - UEG

Prof. Lázaro Moreira de Magalhães2 - UEG

RESUMO:

O presente trabalho foi desenvolvido como projeto de intervenção no estágio supervisionado do

curso de Licenciatura em Pedagogia com os alunos do 3º ano do ensino fundamental. Durante o

período de observação, percebeu-se atitudes incorretas, dos alunos em relação aos cuidados com o

meio ambiente escolar, propomos, então a realização de um projeto de Educação Ambiental,

visando integrar a mesma no cotidiano dos alunos, contribuindo para a consolidação de uma

consciência ecológica, incentivando-os e capacitando-os a adotarem posturas ambientais adequadas,

promovendo a melhoria da qualidade de vida. Para elaboração e execução do projeto foi utilizado

como fundamentação teórica o documento, Política Nacional de Educação Ambiental, Lei nº

9.795/99, a CARVALHO (2012) apontando os caminhos para a “formação do sujeito ecológico”,

HERNANDEZ 1998, que dá as diretrizes para a elaboração e execução de um projeto de

intervenção. A estratégia foi embasada nas teorias de VASCONCELLOS (2002), o qual aponta a

importância de dispor objetos/elementos/situações para que os alunos tenham condições de dar

respostas aos problemas suscitados no desenvolvimento do projeto, e ZABALA (1998) para

compreender a necessidade de introduzir atividades que estimulem os alunos a expressarem o que

pensam sobre o tema tratado e ministrar aula com uma seqüência didática que enfatize os conteúdos

atitudinais. Para elaboração do projeto foi necessário realizar estudos bibliográficos, para melhor

compreensão da temática. Buscamos relacionar o conteúdo à realidade dos alunos, pois concebemos

que o conhecimento se constrói a partir da relação social, mediada pela realidade, buscamos

instrumentos e estratégias como: aulas expositiva dialogada, relevantes no sentido de interagir com

os alunos e diagnosticar os conhecimentos e dificuldades dos mesmos, aulas dinâmicas e

motivadoras que despertassem nos alunos o interesse pelo tema. Para a execução e conclusão do

projeto a interação dos alunos, no sentido de observar, discutir e refletir sobre a realidade. Como

atividade síntese os alunos sob orientação elaboraram um plano de ação onde os alunos em grupo

apresentaram soluções para “salvar o planeta”. Percebeu-se que os a consciência Ambiental

extrapolou os limites da escola, não se restringindo apenas à sala de aula, transformando valores,

comportamentos e atitudes, ao compreender os elementos naturais como bens coletivos, A formação

de atitudes ocorreu quando propiciamos aos alunos a reflexão sobre a possibilidade de se mudar de

atitudes e formas de conceber as relações entre homem/sociedade/natureza.

Palavras-chave: Projeto de Intervenção. Educação Ambiental.

1 [email protected] 2 Orientador (a) de estágio em docência nas séries Iniciais do Ensino Fundamental, [email protected]

Page 23: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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LEITURA EM UMA SALA DE ALFABETIZAÇÃO

Tháfila Lorena Gonçalves Santos1 - UEG

Prof. Lázaro Moreira de Magalhães2 - UEG

RESUMO:

A escola, muitas vezes, é o lugar de primeiro contato da criança com o mundo da escrita e da

leitura. Por isso, a responsabilidade em tornar este, um momento de descoberta, prazer e, de

inserção do aluno no mundo de leitores. Acreditamos que a leitura tem um papel importante na

nossa vida, que é através dela que organizamos nossas idéias e nos fazemos criar, imaginar, e

recriar visões de mundo, assim à contribuição central do projeto é incentivar os alunos à leitura

prazerosa e interativa. Diante do discurso temos o objetivo de contribuir no processo de

alfabetização e letramento dos alunos através de atividades lúdicas, e diferentes gêneros textuais

que alimentem o imaginário infantil e contribuam para o desenvolvimento da leitura e escrita. A

metodologia utilizada foi de forma dinâmica para que se possa chamar a atenção dos alunos e

despertar o interesse pelo tema proposto, com isso foi utilizado o uso de cartazes, imagens e figuras,

vídeo educativo, músicas etc. utilizados em uma aula de forma dialogada e expositiva e com a

exigência de uma atividade síntese pelo aluno. A criança que lê e desenvolve o senso crítico,

também melhora a escrita. Os incentivos aos alunos tiveram a finalidade de estimulá-los a interagir

com a literatura de forma, natural, fácil e prazeroso e não como algo sofrível e difícil de apropriar.

Sendo assim, as atividades propostas tinham como ponto de partida a interação com a leitura em

situações reais de uso, mas buscava extrapolar o desenvolvimento sistemático da sua escolarização,

mas ocorrer em. Nas palavras de Bakhtin (1997), porque se configuram segundo características dos

gêneros textuais que estão disponíveis nas interações sociais. A comunicação verbal só é possível

por meio de algum gênero que se materializa em textos que assumem formas variadas para atender

a propósitos diversos. Conclui-se que a leitura é o caminho para ampliação da percepção do mundo

à nossa volta. Quanto mais um indivíduo lê mais integrado com o seu meio estará. A leitura é feita

de diversas formas, uma das principais é a utilizada pela escrita, onde pode ser observável através

de livros, revistas, jornais, entre tantos outros dos quais se utilizam símbolos reconhecíveis por uma

determinada sociedade. Os objetivos propostos foram parcialmente atingidos. Houve momentos de

desinteresses, pelo fato de terem interesses diversos, ou pela atividade proposta não proporcionar o

incentivo adequado, mas também houve sensibilização quanto a leitura em situações reais de uso e a

compreensão dos diferentes tipos de textos oferecidos em cada aula do projeto.

Palavras- chave: Leitura. Projeto. Estágio.

1 thá[email protected] 2 Orientador de estágio em docência nas séries Iniciais do Ensino Fundamental, [email protected]

Page 24: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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A POESIA NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA

Verônica Thainá Passini Siqueira1 - UEG

Prof. Lázaro Moreira de Magalhães2 - UEG

RESUMO:

O projeto A poesia no desenvolvimento da leitura e escrita, teve como objetivo incentivar e

despertar o interesse dos alunos pela leitura e de familiarizar os alunos com a linguagem poética. É

necessário que desde bem novas, as crianças sejam incentivadas à leitura de vários gêneros textuais.

Como se pode observar, a televisão, computador, videogame tem restringido e distanciado os alunos

dos livros literários, ocasionado assim o desinteresse pela leitura. De acordo com os Parâmetros

Curriculares Nacionais (1997) o trabalho com os textos literários devem estar incorporados às

práticas cotidianas na sala de aula. O hábito da leitura faz com que as crianças tenham um repertorio

maior de informações e assim passam a escrever e a se comunicar melhor. Os procedimentos

adotados com o projeto de poesia contemplaram: atividades para desenvolver habilidade de ouvir,

escrever, declamar, interpretar, atividades do pensamento levando os alunos a criar, realizar a

exposição de idéias e sentimentos. Paulino (2001) mostra que as leituras, em sua diversidade,

mobilizam emoções, estimulam reflexões, transmitem conhecimentos, envolvendo diferentes

saberes. A metodologia utilizada no referido projeto foi pesquisa-ação. Thiollente (2011), diz que a

pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica concebida e realizada em estreita

relação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os

participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou

participativo. As atividades proporcionaram aos alunos desenvolver a criatividade, expressar

sentimentos, usar da imaginação e da fantasia ao se expressar de forma poética, e a mediação aluno-

aluno. O contato com as poesias dos autores Cecília Meireles e Vinícius de Moraes foram

significativas para os alunos, pois marcaram a infância com suas poesias, e mais tarde tornaram-se

musicas gravadas por vários cantores.

Palavras-chave: Projeto. Poesia. Leitura.

1 [email protected] 2 Orientador (a) de estágio em docência nas séries Iniciais do Ensino Fundamental, [email protected]

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Seminário de estágio do Curso de Pedagogia – UEG

Estágio em Docência em Educação Infantil

Professora Orientadora: Maria Evangelina Pacheco Silva

Nome completo dos alunos de cada grupo

GRUPOS / ALUNOS

TÍTULO DO RESUMO

1- Tatiane Custódio da Silva Batista

Graciele Pereira de Sousa

LITERATURA INFANTIL

2- Mariana Fraga Milhomem Miranda

Milena Carvalho Silva

CONHECENDO E CUIDANDO DO MEIO

AMBIENTE

3- Ludmila Ferreira de Souza

Priscilla da Silva Soares

LITERATURA INFANTIL

4- Vanessa de Carvalho Fernandes

Suelene Sant‟Ana

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

5- Cecília Rodrigues Longo

Marinalva da Cruz do Nascimento

LITERATURA INFANTIL

6- Jéssica Avelar da Silva

Jéssica Fernandes de Oliveira

NO MUNDO DO ERA UMA VEZ

7- Jossineth Soraia Bastos Dias LEITURA: HISTÓRIAS INFANTIS

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LITERATURA INFANTIL

Tatiane Custódio da Silva Batista1 - UEG

Graciele Pereira de Sousa2 - UEG

Prof. (a) Maria Evangelina Pacheco Silva3 - UEG

RESUMO:

A observação e experiência vivenciada no Estágio Supervisionado em Educação Infantil, aconteceu

no Centro de Educação Infantil Pioneira (CEI Pioneira), após algumas aulas de observação, foi

proposto um projeto de intervenção a ser realizado no CEI,na turma do maternal II, foi um trabalho

com literatura infantil, e tal tema foi escolhido por observarmos que na sala as crianças não tinham

contato com livros e que não foram contadas histórias para as crianças no período observado, ao ser

apresentado os temas que poderiam ser trabalhados com as crianças, a professora regente da sala

manifestou um grande interesse pelo trabalho com histórias da literatura infantil com as crianças. O

projeto de intervenção teve como objetivo além do contato com histórias literárias, que as crianças

também se interessem por essas histórias, assim como gostem e saibam ouvir enquanto alguém as

conte. A execução do projeto teve principalmente três momentos, o primeiro foi a introdução e

envolvimento das crianças ao tema, construindo com elas um tapete para o cantinho da história da

sala. Todas as crianças pintaram pedaços de tecido (tinta de tecido), depois esses tecidos foram

costurados em um edredom pelas estagiárias. Nas próximas aulas foram contadas histórias literárias

pelas estagiárias com participação das crianças nestes momentos, sempre utilizando o tapete e

sempre com atividades diversificadas e que as envolvessem no mundo da história. No último

encontro, foi o encerramento e término do projeto com uma comemoração e um sarau organizado

com a participação das crianças, da professora e da auxiliar, no qual as crianças contaram para seus

colegas histórias que mais gostaram. Carvalho (2011), sobre leitura e a arte de ouvir e contar

histórias afirma que esta é uma experiência agradável e proveitosa. A leitura literária deve ser

prazerosa e fazer pensar, sonhar e viajar na imaginação, afirma que esta é a maior riqueza da

literatura infantil. Neste sentido Craidy e kaercher (2001), também falam da importância de contos

de fada para crianças com aproximadamente três anos, pois estas histórias auxiliam a criança a

organizar as suas experiências de vida, lidar com receios e alegrias. O volume III do RECNEI

(1998), apresenta que instituições e profissionais da área devem organizar suas práticas, promover

nas crianças capacidades de participar em situações de comunicação oral e de interação; interessar-

se por histórias; e familiarizar-se aos poucos com a escrita, participando de situações que

necessitem desta. Diante disso dá-se a importância no trabalho com a leitura e contação de histórias,

a partir do exposto acredita-se na literatura infantil como instrumento para promoção dessas

capacidades, reforçando a necessidade e relevância do projeto realizado no CEI Pioneira. Assim

percebe-se que as crianças se envolveram com as estagiárias e entre si nestes momentos de

imaginação e sonhos, sendo uma experiência proveitosa para ambos.

Palavras-chave: Literatura Infantil, Projeto de intervenção, Educação Infantil.

1 [email protected] [email protected]

3 Orientador (a) de estágio em educação infantil,[email protected]

Page 27: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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CONHECENDO E CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE.

Mariana Fraga Milhomem Miranda¹ – UEG

Milena Carvalho Silva² – UEG

Profª Maria Evangelina Pacheco Silva³ – UEG

RESUMO:

Vivemos em um mundo em que é preciso “cuidar” do meio ambiente. As crianças precisam

conhecer e valorizar a natureza, cuidar de onde vivem, para assim promover um desenvolvimento

sustentável. Portanto a educação para uma vida sustentável deve começar desde cedo, quanto mais

cedo o tema for trabalhado maiores são as chances de despertar a consciência pela preservação. A

causa do projeto de intervenção é o interesse que as crianças têm por animais e natureza.

Aproveitamos a curiosidade das crianças por tudo que os cercam e por animais domésticos e

decidimos trabalhar o projeto meio ambiente estimulando assim a importância de conviver

harmoniosamente com a natureza. O projeto de intervenção foi conduzido em oito encontros em

sala de aula através de diversas atividades que mostravam os elementos da natureza e como

podemos cuidá-la, foram apresentados vídeos, uma diversidade de experiências como o contato com

terra, insetos e acompanhar e cuidar do crescimento das plantas, de modo que as crianças

conheceram o meio ambiente e ao mesmo tempo aprenderam como cuidá-lo. Durante as atividades

trabalhadas as crianças participaram das rodas de conversa, das atividades práticas em sala de aula

com muita satisfação, ficaram muito atentos a tudo que falávamos. Gostaram muito de quando

fazíamos atividades prática, quando cada um plantou um feijão, e quando falávamos de animais,

principalmente quando tiveram o contato com um pintinho e os insetos que levamos. Durante o

projeto de intervenção utilizamos diversos materiais para mostrarmos o que realmente é o meio

ambiente e como poderíamos levar as crianças a cuidar do meio em que vivem. Tinta Guache,

pincel, lápis de cor, cartolina, guloseimas, copos descartáveis, bichos, insetos, terra, grãos de feijão,

tudo isso contribuiu para o entendimento do eu e o objetivo do projeto. No final do projeto de

intervenção percebemos que as atividades contribuíram para que as crianças pudessem adquirir a

consciência do que era cuidar, e preservar a natureza e os animais. Envolveram-se com alegria,

principalmente quando fazíamos atividades praticas. Pretendemos continuar trabalhando o tema ao

longo de todas as oportunidades de docência.

Palavras – Chave: Crianças. Meio ambiente. Consciência ecológica. Cuidar.

____________________________ ¹[email protected]

²[email protected]

³Orientadora de estágio em educação infantil, mep_silva@yahoo,com.br

Page 28: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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LITERATURA INFANTIL

Ludmila F. de Souza¹-UEG

Priscilla da S. Soares²-UEG

Profª Maria Evangelina Pacheco Silva³-UEG

RESUMO:

Ao observarmos a sala do maternal II percebemos a necessidade e o gosto que as crianças

apresentam pela leitura, em alguns momentos tivemos a oportunidade de contar histórias e

constatamos o interesse das crianças pelo livro e pela literatura infantil. Diante do fato observado

vimos a falta da contação de história pela professora na sala de aula, durante toda a nossa

observação as crianças não tiveram um momento de ouvir histórias. A partir daí resolvemos fazer o

nosso projeto de intervenção com a temática: Literatura Infantil. Iniciamos apresentando diversos

modelos de livros para as crianças se familiarizarem com a literatura, em seguida começamos o

nosso projeto que foi desenvolvido em nove encontros, os quais a cada dia apresentávamos uma

historia diferente e realizávamos atividades lúdicas o que incentivava mais as crianças para o gosto

pela leitura. Inicialmente a reação das crianças foi de encanto e surpresa, mostrando interesse e

gosto diante desse projeto, pois até então foi algo novo que não estava presente no cotidiano delas,

elas gostaram muito de conhecer os diversos e inúmeros personagens que as histórias apresentavam

se identificando com cada personagem segundo suas experiências, emoções e sentimentos em que o

personagem vivia e a criança também já viveu. Para despertar esse interesse utilizamos diversos

recursos tais como: TV, som, gibis, tintas, painéis e brinquedos. Como metodologia, fizemos uso do

reconto de histórias, brincadeiras, artesanato, jogos, entre outros. Como resultado, atingimos o

nosso objetivo maior que era o de levar as crianças a um conhecimento e um contato maior com o

mundo diversificado e prazeroso que é o mundo da leitura, assim incentivar as crianças para o

hábito da leitura para que este as acompanhe pelo resto da sua vida. Podemos concluir com a

certeza de que em qualquer outro momento, lugar e ocasião, esse projeto poderá ter continuidade,

pois é através da leitura que a criança pode desenvolver suas emoções, a linguagem, sentimentos e

conhecerão novas palavras que enriquecerão seu vocabulário.

Palavras chave: Literatura infantil. Crianças.História.

_________________________ ¹[email protected]

²[email protected]

³Orientadora do estágio de educação infantil, [email protected]

Page 29: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Suelene Sant‟ Ana¹ – UEG

Vanessa C. Fernandes² – UEG

Profª Maria Evangelina Pacheco Silva³ – UEG

RESUMO:

No estágio de educação infantil a escolha do tema, foi sugerida pela professora Regente do maternal

I Ana Flavia Faquim, pois foi visto que os alunos tinham dificuldades na alimentação, por isso foi

sugerido o projeto sobre a alimentação saudável para que as crianças fossem incentivadas a se

alimentarem melhor. O projeto foi dividido em sete aulas e uma culminância para encerramento,

nossas aulas eram de forma dialogada e também com atividades que envolviam o tema do projeto,

em cada aula levamos um lanche relacionado com o tema proposto para o dia, onde vimos que as

crianças apreciavam bastante cada momento. No primeiro dia falamos sobre frutas e como ela faz

parte do nosso dia-a-dia e de sua importância para o desenvolvimento e crescimento saudável. O

segundo dia teve como tema verduras e legumes, com o objetivo de identificarem a importância e o

valor nutritivo de cada alimento, no terceiro dia falamos de vitaminas com frutas, o quarto dia

derivados do leite, quinto dia cereais e massas, sexto dias alimentos não saudáveis, sétimo dia

hábitos de higiene, e no oitavo fizemos a culminância de encerramento do projeto. Para que

desenvolvêssemos esse projeto usamos vários tipos de materiais concretos como: alimentos

variados conforme o plano de aula do dia e também materiais para confeccionarmos a atividade a

ser trabalhada no dia como: cartolina, caixa de leite vazia, palito de picolé, macarrão, barbante,

papel A 4, tinta, giz de cera, carimbo de batata, pincel, tesoura sem ponta, notebook para

apresentação de vídeos, fantoches, historinhas infantis. Na culminância fizemos uma apresentação

envolvendo todos os temas que foram trabalhados no maternal infantil I, com o teatro de fantoches,

logo após um lanche saboroso e nutritivo com frutas variadas, suco, bolo de fubá, brioche, petas, e

outros, de lembrança para o encerramento para cada criança foi dado uma garrafinha de água.

Concluímos então que o projeto foi bem aceito por todas as crianças, pois as mesmas ficavam

sempre atentas e participativas nas nossas aulas, porque dávamos espaço para que elas sempre

interagissem no momento de nossa fala expondo, mesmo tão pequeninas já conseguiam dar sua

opinião sobre o que era falado. Este projeto de alimentação saudável com certeza pode e deve ser

utilizado em outras series, pois vimos que é de grande proveito para desenvolver na criança hábitos

de alimentação saudáveis.

Palavras chave: Projeto de Alimentação. Educação infantil. Alimentos saudáveis

_____________________ ¹[email protected]

²[email protected]

³Orientadora de estágio em Educação Infantil , [email protected]

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HISTÓRIAS INFANTIS

Cecília Rodrigues Londe¹ – UEG

Marinalva da Cruz do Nascimento² – UEG

Prof.(a) Maria Evangelina Pacheco³ – UEG

RESUMO:

O trabalho de intervenção foi desenvolvido no Centro de Educação Infantil Maria

CapuzzoCremonez localizada em Anápolis no ano de 2013. O tema do projeto foi História infantil.

A escolha do mesmo foi mediante a necessidade de se propor aulas que permitissem às crianças o

contato e a familiarização com as histórias Infantis. O desenvolvimento do projeto foi no Jardim I

turno matutino com aproximadamente, 25 (vinte e cinco) crianças entre 4 (quatro) e 5 (cinco)

anos.O objetivo do projeto foi desenvolver o gosto pela literatura infantil.A literatura infantil leva a

criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimento de forma significativa e prazerosa. Neste

sentido, as histórias infantis contribuíram para despertar o gosto pela leitura. As histórias são

importantes para o desenvolvimento de várias habilidades. Podem estimular a audição, a linguagem

e a criatividade da criança. Pela história, a criança se apropria de um universo cultural, adquire

conhecimentos, enriquece sua linguagem e produz conhecimento. Nesta perspectiva, as estagiárias

elaboraram suas aulas que foram divididas em duas etapas. Sendo a primeira parte dedicada a contar

a história e a segunda para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao tema da história. Os

teóricos que contribuíram para o desenvolvimento do projeto foram: Freire (2003), Machado

(2011), Tristão (2006), Abramovich (1995) Palo (1992), Novaes (1991). A idéia seria escolher

histórias que fossem bastante conhecidas pelas crianças como: Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel,

Três Porquinhos, e outras histórias, não tão conhecidas como: Mágico de Oz, Menina Bonita do

Laço de Fita e Nuvenzinha triste. Diversos autores contribuirão para a concretização do projeto. De

maneira lúdica e dinâmica as histórias eram contadas e recontadas dentro e fora da sala. Em um

clima harmonioso, as crianças eram convidadas para se posicionarem em circulo, sentadas no chão.

Juntamente com elas, as estagiárias contavam as histórias, sempre estimulando a comunicação por

meio do diálogo e da interação das crianças. Ao final, algumas eram escolhidas para recontarem ou

dramatizarem a mesma história. Entusiasmadas as crianças colaboraram com o desenvolvimento do

projeto. A participação e o interesse pelas histórias foram compartilhados entre as próprias crianças

que também solicitaram outras histórias para serem contadas. A culminância do projeto possibilitou

as crianças relembrarem todas as histórias, pois todos os objetos (tapete de contar histórias, avental,

fantoche, televisão artesanal e livro de banheira) puderam ser manuseados pelas crianças. Cada uma

delas recebeu um livro de história infantil que certamente, permitirá que compartilhem com seus

pais, familiares e amigos a riqueza contida na literatura infantil. A continuidade deste projeto pode

ser um auxilio para que muitos professores encontrem na literatura um aliado para o

desenvolvimento pessoal e cognitivo da criança.

Palavras-Chave: História. Criança. Desenvolvimento.

1

¹[email protected]

²[email protected]

³Orientadora de Estágio em educação infantil, [email protected]

Page 31: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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NO MUNDO DO ERA UMA VEZ

Jéssica Avelar da Silva¹ - UEG

Jéssica Fernandes de Oliveira² - UEG

Prof. (a) Maria Evangelina Pacheco Silva³ - UEG

RESUMO:

O projeto de Intervenção do Estágio Curricular realizado no Centro de Educação Infantil Pioneira

na turma do Jardim I no turno matutino, teve como objetivo enfatizar a necessidade e o prazer que a

leitura proporciona às crianças. O interesse pela utilização desse tema de trabalho surgiu a partir das

observações realizadas e vivenciadas em sala de aula, na qual percebemos o interesse e o prazer que

os educandos apresentavam nos momentos em que entravam em contato com o mundo da leitura e

por acreditarmos ser de extrema importância o incentivo e o gosto pela mesma desde a mais nova

idade, sendo a literatura infantil um dos caminhos que levará a criança a desenvolver a imaginação,

as emoções e os sentimentos de uma forma mais prazerosa e significativa. O projeto foi

desenvolvido durante oito aulas, sendo executado sempre no início do turno, conforme proposto

pela regente. As crianças eram convidadas a sentarem em círculo no chão, onde era contada a

história. Nesse momento eram utilizados diversos instrumentos referentes a história, de modo a

chamar a atenção dos alunos, como fantoches e objetos relacionados com a história do dia; além de

deixar as crianças manusearem o livro. Após a história todos sentavam novamente em seus lugares

para ser realizada uma atividade referente a história, sendo em folha de papel ou com a utilização de

diferentes materiais para a efetivação de tarefas concretas. Para a culminância do projeto foi

escolhida uma história para ser apresentada em um formato de teatro musical juntamente com os

alunos, também havendo a entrega do portfólio contendo todas as atividades realizadas, uma

lembrancinha possuindo um livro infantil e guloseimas, além do café da manhã com toda a sala.

Durante a execução do projeto foi perceptível de forma nítida o interesse e envolvimento da turma,

demonstrando-se assim um resultado positivo referente ao mesmo. Percebe-se que é possível a sua

continuidade, de forma a escolher um outro conjunto de histórias para ser trabalhado, podendo ser

executado também em outro momento.

Palavras-chaves: Literatura. Linguagem oral e escrita. Imaginação. Criatividade.

_____________________

¹[email protected]

² [email protected]

³ Orientador (a) de estágio em educação infantil, [email protected]

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LEITURA: HISTÓRIAS INFANTIS

Jossineth Soraya Bastos Dias1 - UEG

Prof. (a). Maria Evangelina Pacheco Silva2 - UEG

RESUMO:

O projeto de intervenção “Leitura: Histórias Infantis” desenvolveu-se em um CEMEI - Centro

Municipal de Educação Infantil na cidade de Anápolis com a turma do Jardim I B no turno matutino

no ano de 2013. Teve como objetivo despertar nas crianças o gosto pela leitura infantil e

proporcionar que os alunos vivenciem o papel de leitores, mesmo antes de desenvolverem a leitura

convencional. Na elaboração do projeto havia a necessidade de envolver as crianças no mundo da

leitura enriquecendo a linguagem verbal e visual por meio de histórias. Esta percepção fez com que

elas tivessem acesso ao conhecimento de gêneros literários incentivando-as a ouvir e envolverem-se

no contexto, e assim, contribuir e promover a interação, sociabilização e desenvolvimento cognitivo

de forma prazerosa e significativa. Este projeto foi realizado em oito (8) encontros, dentre os quais

foram trabalhados: rotina da creche, execução do projeto, a importância do ato de ouvir e contar

histórias, sondagem e oferta de repertório variado e atrativo, título, autor, personagens, mensagens

e ilustrações apresentadas na narrativa, musicalidade, gestos, rimas, ritmo, dramatização e teatro

com fantoches, noção temporal e espacial da sequência da história, estruturação do pensamento

cognitivo, oral e escrito, máscaras , recortes, colagens de personagens ou cenas das histórias. Os

procedimentos adotados favoreceram a relação das crianças com a leitura por meio de livros

despertando a curiosidade e o prazer de ouvir, ler e realizar as atividades para cada obra lida. As

crianças sentíam-se atraidas tanto pelos clássicos literários quanto por histórias ou contos que

trazem músicas, às vezes, já conhecidas. Elas acompanham os contos tornando as narrativas mais

interessantes, pois as crianças gostam de cantar, dançar e as músicas reforçam partes importantes da

história auxiliando os alunos a uma maior compreensão. O Jardim I B adquiriu maior entusiasmo

com o desenvolvimento do projeto tendo maior apreço pela leitura, no reconto desta e na aquisição

do ensino aprendizagem feito com satisfação e autonomia. Cada história apresenta suas riquezas,

que foram oferecidas às crianças conforme a realidade da turma. Utilizou-se no projeto: livros

variados, papel A4, lápis comum e de cores, tintas coloridas, pincéis, paineis, máscaras, papelão,

notebook e violão. Os resultados obtidos no projeto e em todas as atividades propostas para o

Jardim I B foram alcançados com sucesso contribuindo para o conhecimento dos alunos. Participar

da prática pedagogica das atividades de leitura junto com as crianças foram momentos

inesquecíveis, tanto nas rotinas da creche como nos momentos de dinamismo do ensino-

aprendizagem. As crianças participaram efetivamente de todo o processo educativo durante a fase

de estágio consolidando o projeto com sucesso realizado dentro do planejamento do segundo

semestre do ano de 2013, tendo real possibilidades de extender-se no ano de 2014 e em outras

turmas do CEMEI, pois, o momento de ensinar e aprender são experiências valorosas para todos os

envolvidos nesse processo de construção de conhecimento.

Palavras-chave: Livros. Leituras. Educação Infantil.

[email protected] 2Orientadora de estágio em educação infantil, [email protected]

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Seminário de estágio do Curso de Pedagogia – UEG

Estágio em Docência nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental

Professora orientadora: Nilma Fernandes do Amaral Santos

Nome completo dos alunos de cada grupo

GRUPOS / ALUNOS

TÍTULO DO RESUMO

1- Ana Maria Nunes de Alencar Moreira CARTOGRAFIA: APRENDIZAGEM

REPRESENTATIVA NO ENSINO DE

GEOGRAFIA NA SALA DO 3° ANO DO

ENSINO FUNDAMENTAL

2- Carmem Silva Batista CHAPEUZINHO VERMELHO E OUTRAS

VERSÕES

3- Cláudia Horrana Alves Martins LER PARA SE INFORMAR

4- Daviane Cristine Neves Silva LEITURA VIVA

5- Karla Alves Martins NOSSAS DIFERENTES FAMÍLIAS

6- Letícia Pabliny de Carvalho JOGANDO COM AS PALAVRAS

7- Mari Ibraima da Silva Araujo Cardoso BRINCADEIRAS E CANTIGAS DE

RODA: VAMOS CANTAR?

8- Marta Odete Amorim de Oliveira AVENTURA NO UNIVERSO DOS

QUADRINHOS

9- Paula Rodrigues de Souza SISTEMA MONETÁRIO

10- Rubiane Camargo Rita Campos LEITORES PARA A VIDA INTEIRA

11- Sandra Helena Guimarães BRINCANDO COM OS NÚMEROS

12- Sandra Márcia de Lima CONTO PRÁ LÁ! RECONTO PRÁ CÁ!

Page 34: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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CARTOGRAFIA: APRENDIZAGEM REPRESENTATIVA NO ENSINO DE GEOGRAFIA

NA SALA DO 3° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Ana Maria Nunes de Alencar Moreira1- UEG

Prof. (a) Nilma Fernandes do Amaral Santos2-UEG

RESUMO:

O projeto de intervenção foi desenvolvido com a turma do 3° ano do Ensino Fundamental da Escola

Municipal João Luiz de Oliveira na cidade de Anápolis-GO, com base nos Parâmetros Curriculares

Nacionais de Geografia. Para Passini (1994) a leitura de mapas deve ser compreendida como um

processo sistematizado pelos alunos, de um conjunto de conhecimentos e habilidades, para que

consigam efetuar a leitura do espaço, construindo conceitos espaciais. Nas considerações de

Almeida (2010) os mapas só podem ser devidamente compreendidos se vistos no contexto histórico

e cultural em que foram produzidos, também entendendo os limites técnico da época. Neste sentido,

este trabalho teve como justificativa o conhecimento prévio da Matriz Curricular do terceiro ano

do Ensino Fundamental, na qual é introduzido o conteúdo cartográfico como mapas na sala de aula.

Intencionou-se que o aluno fosse capaz de ler e compreender de forma preliminar informações

expressas em linguagem cartográfica e em forma de representação de espaço como mapas e

legendas. Os objetivos específicos foram localizar em mapas o bairro e a cidade; construir mapas e

legendas. A metodologia partiu do trabalho de construção dos diferentes tipos de habilidades, por

meio de atividades direcionadas, nas quais a estagiária foi mediadora desse processo de construção,

conduzindo o aluno a buscar caminhos que estimulassem a avançar no ensino aprendizagem,

desenvolvendo através de leituras cartográficas em mapas e legendas. As análises dos mapas

produzidos pelos alunos foram relevantes na questão dos conhecimentos prévios sobre os conceitos

de espaço do meio em que vive e de como conseguiram avançar nas suas próprias perspectivas. A

avaliação indica a demanda na continuidade de trabalhos dessa natureza, para que ampliação de

saberes sobre a temática. A cartografia vai além de mapas, requer construção de conceitos, de

conhecimentos espaciais e do meio em que os indivíduos partilham sua convivência em

comunidade. Daí a necessidade de partir da realidade próxima, do espaço conhecido e vivenciado

pelo estudante: a sala de aula, moradia, a rua e a praça.

Palavras-chave: Cartografia. Ensino Fundamental. Projeto de Estágio.

1 [email protected]

2Orientadora de Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental. E-mail:

[email protected]

Page 35: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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CHAPEUZINHO VERMELHO E OUTRAS VERSÕES

Carmem Silva Batista1 - UEG

Prof.(a) Nilma Fernandes do Amaral Santos2- UEG

RESUMO:

Este projeto de intervenção foi realizado na Escola Municipal João Luiz de Oliveira, situada na

cidade de Anápolis-GO. De acordo com o diagnóstico realizado pela professora regente da sala e

também com a minha observação no 1º semestre do ano de 2013 identificou-se que a maioria dos

alunos da turma do 2º ano ainda demonstrava dificuldades na leitura, interpretação, escrita e

dramatização. Esse diagnóstico veio nos possibilitar uma reflexão sobre o problema em foco,

levando-nos à hipótese de que a razão das dificuldades de leitura e produção escrita estaria no

pouco tempo que se tem para realizá-la de forma satisfatória em sala de aula. Pensando nesse

contexto o “Projeto Chapeuzinho Vermelho e outras versões” se tornou necessário e viável, pois

pretendia mobilizar para a leitura, interpretação e dramatização. Em uma proposta de trabalho

interdisciplinar com a literatura infantil, reuniu-se os alunos em atividades que contribuíram para o

melhoramento da leitura, o gosto e o prazer pela escrita e a interpretação, tornando o aluno

ativo/construtor do processo de ensino e aprendizagem. Neste sentido, destaca Lajolo (2005) que a

formação do leitor crítico e reflexivo depende muito do conhecimento de leituras feitas por ele.

Então podemos perceber que a literatura transforma os indivíduos, pois é lendo que se constrói

conhecimentos. Ler significa se libertar da ignorância, como afirma Coelho (2000, p.18), “a

literatura infantil é a abertura para a formação de uma nova mentalidade”. Este projeto foi favorável

para estes alunos, pois a partir deste eles contaram, recontaram e escreveram a sua história usando

novos personagens, novos cenários, novas falas e escritas e tiveram a visão de um novo mundo

imaginado e criado por eles mesmos. Avaliando o percurso, podemos considerar que a leitura abre

espaços para uma nova visão de mundo pra todos, tornando-os seres criadores e dinâmicos.

Palavras Chaves: Educação. Projeto. Leitura.

[email protected]

2 Orientadora do Estágio Supervisionado em Docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental

[email protected]

Page 36: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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LER PARA SE INFORMAR

Cláudia Horrana Alves Martins 1-UEG

Nilma Fernandes Do Amaral Santos 2

– UEG

RESUMO:

O projeto de intervenção desenvolvido com a turma do 5º ano do Ensino Fundamental na Escola

João Luiz de Oliveira, na cidade de Anápolis-GO, foi fundamentado nas obras de Lerner (2002),

Kleiman (2002) e teve como finalidade proporcionar momentos de reflexão na prática de leitura,

para que as crianças (de 10 a 15 anos) compreendessem o ato de ler, interpretando textos e

enunciados por meio do gênero textual bula de medicamentos. De acordo com Lerner (2002) o

desafio de formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam decifrar o

sistema de escrita, não é tarefa fácil para o professor. Para que a criança possa desfrutar do mundo

da leitura são necessárias práticas que possibilitem o desenvolvimento da habilidade de ler para

diversas finalidades percebidas pelo seu uso social. Nas palavras de Kleiman (2002), o aluno deve

aprender a ler no sentido cabal da palavra, o que não se restringe somente a decodificar e decifrar a

aprendizagem de algo lido, sendo necessária a compreensão. Para buscar possíveis soluções para

esse problema foi utilizado como base metodológica a pesquisa ação, uma vez que visava produzir

compreensão (pesquisa) e intervenção (ação). O desenvolvimento do trabalho se sucedeu

fundamentado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa, respeitando os

limites da faixa etária dos mesmos. Foram realizadas diversas pesquisas para realização do projeto

como no site da ANVISA, onde aborda e explicam sobre bulas, medicamentos genéricos, como

realizar reclamações, sugestões e tirar dúvidas. Foram produzidos vídeos de pessoas que não

entendem a linguagem das bulas, farmacêuticos relatando fatos, e explicando o porquê não ingerir

medicamentos sem orientação médica. Foi possível perceber, a importância de se trabalhar este

gênero textual, devido sua leitura exigir dos alunos uma ampliação no vocabulário. O projeto

oportunizou as crianças um maior entendimento sobre a importância da prática de leitura e

desenvolvimento dos processos de interação e aprendizagem.

Palavras - Chave: Ensino Fundamental. Leitura. Interpretação.

1 [email protected]

2Professora Orientadora do Estágio Supervisionado em Docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental

[email protected]

Page 37: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

P á g i n a | 37

LEITURA VIVA

Daviane Cristine Neves Silva1 - UEG

Prof. (a) Nilma Fernandes do Amaral Santos2 - UEG

RESUMO:

O projeto teve por intuito contextualizar a leitura em sala de aula sem a finalidade de letrar e/ou

alfabetizar, mas para proporcionar momentos de apreciação, para a criatividade. Entende-se que a

leitura tem vários usos sociais e a literatura infantil deve ter seu envolvimento na liberação da arte.

Segundo Antunes (2003) no que se refere às atividades de leitura em sala de aula, esta se dá de

forma escolar, convertida em treino e posteriormente de avaliação, muitas vezes culminando com a

elaboração e preenchimento das tais fichas de leitura, levando a criança a entender que esta é uma

atividade que exige treino. É necessário que fique claro à criança que a leitura é também uma

atividade recreativa e que deve ser realizada com prazer. Os benefícios de uma leitura feita por

prazer são muitos, um desses benefícios é o desenvolvimento da escrita. Através da leitura

despretensiosa se faz a personalidade do escritor, não há como se tornar um escritor se antes não for

leitor (Antunes, 2003). Sendo assim, compreende-se que sob nenhum pretexto, o professor deve

insistir na prática de uma escrita escolar sem leitor e destinatário. Se não há prazer na escrita,

certamente não há prazer na leitura, uma está intrinsecamente ligada à outra. Sendo assim,

compreende-se que não basta apenas entregar os livros aos alunos, mas é necessário que essa

atividade esteja ligada ao seu uso social. A leitura tem o poder de levar o sujeito a igualmente ler o

mundo, seus conflitos e a partir desta, criar suas próprias concepções. A leitura está ligada

diretamente a cultura, segundo Nietzsche (1872) a cultura não é serva do ganha pão e da

necessidade, ou seja, não se ensina a ler para civilizar e profissionalizar alguém, se ensina ler para

que o sujeito crie condições de se autogovernar. O que indica a necessidade de instituições criadas

para educar o corpo e o espírito do indivíduo, tornando-o capaz de abrigar e proteger o intelecto.

Durante o projeto houve momentos de leitura, no qual cada criança teve livre acesso a diversos

livros disponibilizados. A entrega dos livros se deu de forma criativa e variada. A avaliação foi

realizada a partir de relações interpessoais, social e autocrítica, indicando que a criança percebe a

leitura como uma forma de libertar sua imaginação das obrigações do cotidiano, espontaneamente

ela desenvolve o cognitivo além da escrita.

Palavras-chave: Leitura. Apreciação. Social.

1 [email protected] 2 Orientador (a) de estágio nos anos iniciais no Ensino Fundamental. E-mail: [email protected]

Page 38: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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NOSSAS DIFERENTES FAMÍLIAS

Karla Alves Martins1- UEG

Prof. (a) Nilma Fernandes do Amaral Santos2- UEG

RESUMO:

Esta comunicação faz parte de minha pesquisa-ação que foi desenvolvida durante o Estágio

Supervisionado em docência nos anos iniciais do Ensino fundamental, cujo tema foi a construção

histórica das diferentes famílias. O objetivo geral dessa pesquisa foi conceituar família

compreendendo sua construção e evolução ao longo da história. Os sujeitos participantes foram

estudantes do 2° ano matutino de uma Escola Municipal de Anápolis-Go, no ano de 2013. Para

tanto foi necessário estabelecer diálogo com estudiosos da área, como Paro (1999 e 2007), que

reconhece as funções específicas da escola, porem não desonera a continuidade entre a educação

familiar e escolar; devendo-se pensar em uma integração dos pais com a escola, em que ambos se

apropriem de uma concepção elaborada de educação que é um bem cultural para ambos e favorece a

educação escolar revertendo em benefício dos pais, na melhoria da educação de seus filhos. Ariès

(1978) revela que a família nuclear conjugal moderna constituída historicamente de pai, mãe e

filhos- como assim hoje é definida, foi a consequência de mudanças na forma de atuação de várias

instituições, como o Estado e a Igreja que há cerca de três séculos começaram a valorizar e estudar

“o sentimento de família”. A proposta de intervenção foi baseada em atividades que envolveram

vídeos, músicas, filme, conversas, leituras, trabalhos artísticos, entre outros. A avaliação foi

satisfatória, visto que os objetivos foram atingidos e a percepção de melhoria foi comprovada pelos

resultados significativos de compreensão da realidade familiar de cada aluno e a evidência da

capacidade de se construir uma nova história familiar e escolar.

Palavras-chave: Família. Escola. Relação família- escola- aluno.

1 [email protected] 2Orientadora do Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental.E-mail: [email protected]

Page 39: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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JOGANDO COM AS PALAVRAS

Letícia Pabliny de Carvalho1- UEG

Prof. (a) Nilma Fernandes do Amaral Santos2- UEG

RESUMO:

O projeto foi desenvolvido na Escola Municipal Rosevir Ribeiro de Paiva em Anápolis-GO com a

turma do 5º ano do Ensino Fundamental, abordando atividades lúdicas no ensino de ortografia.

Teve como objetivo reconhecer os erros ortográficos para promover a aprendizagem da

autocorreção. A proposta foi fundamentada por Leal e Roazzi (2007), onde justificam que o aluno

evolui ao dominar o conceito básico sobre oralidade e escrita, mas, que essa evolução apenas

continuará a partir do momento que o educando compreender que a escrita não é uma reprodução

fiel da oralidade. Morais (2003), entende que a ortografia pode ser uma tarefa de memorização de

conceitos ou de regras e de conhecimento etimológicos de diversas palavras. Os Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCN 1998) ainda que tenha um forte apelo à memória, a aprendizagem da

ortografia não é um processo passivo: trata-se de uma construção individual, para a qual a

intervenção pedagógica tem muito a contribuir. A metodologia usada em minha pesquisa-ação foi

realizada nas observações e análises das características da turma, conversas informais e atividades

lúdicas, buscando contribuir para o desenvolvimento de aprendizagem. A avalição teve resultado

satisfatório alcançando os objetivos esperados com a participação dos alunos nas atividades

proposta.

Palavras-chave: Aprendizagem. Ortografia. Projeto.

1 [email protected]

2Orientadora do Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental. E-mail:

[email protected]

Page 40: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

P á g i n a | 40

BRINCADEIRAS E CANTIGAS DE RODA: VAMOS CANTAR?

Mari Ibraima da Silva Araujo Cardoso1 -UEG

Prof.(a)Nilma Fernandes do Amaral Santos2-UEG

RESUMO:

O presente texto é referente ao projeto de Intervenção que foi desenvolvido com os alunos do

primeiro ano do Ensino Fundamental na Escola Batista Esperança. Foram ministradas atividades

com a pretensão de refletir sobre a importância da brincadeira e cantiga de roda na vida das criança

que ingressaram aos seis anos na escola conforme está determinado na Lei nº 11.274/2006, do

Ensino Fundamental de nove anos. Brincar é da natureza de ser criança e um direito fundamental de

todas elas, pois a partir de atividades lúdicas elas podem expressar emoções, sentimentos,

pensamentos, desejos, necessidades, bem como ampliar a capacidade de comunicar-se e interagir

socialmente estabelecendo vínculos afetivos e apropriando-se de diferentes linguagens, com a

construção de significados. Vivenciar, valorizar e preservar a cultura da cantiga de roda ou seja a

cultura de um povo, respeitando as diferenças, sendo solidário e melhorando a autoestima ao

explorar os movimentos do corpo, foi o que mobilizou esta intenção de projeto de pesquisa-ação.

Segundo Kishimoto (2006) a brincadeira é a forma mais completa que a criança tem de comunicar

consigo mesma, tendo liberdade de expressão. Nas considerações de Oliveira (2010) este é o

momento da criança apropriar-se do mundo do faz de conta, podendo assim apropriar-se de diversas

imagens e personagens representando diversas culturas. Braugèri (1995) revela que a infância é o

momento das crianças de representações das diversas culturas. A avaliação realizada indica que os

objetivos foram alcançados, pois as crianças tiveram a oportunidade de juntamente com a estagiária

vivenciar dia após dia o prazer de serem e viverem como crianças, de realizarem brincadeiras de

maneira que todos se sentissem dispostos a participar e sugerir as cantigas que transmitiam a todos

momentos de harmonia e emoção. No último encontro aconteceu a entrega do livro das atividades

realizadas pelos alunos.

Palavra-chave: Brincadeiras. Ensino. Infantil.

1 [email protected] 2Orientadora de Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental.E-mail: [email protected]

Page 41: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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AVENTURA NO UNIVERSO DOS QUADRINHOS

Marta Odete Amorim de Oliveira1 - UEG

Nilma Amaral Fernandes Silva2 - UEG

RESUMO:

O projeto de intervenção desenvolvido com a turma do 4º ano do Ensino Fundamental na Escola

Municipal João Luiz de Oliveira, na cidade de Anápolis-GO, foi fundamentado pelas obras de

Oliveira, Seibert, Trevisan (2011); Aquino, Pimenta (2010); Scaleri (2002). O tema foi escolhido

por entender a importância da leitura na vida social, com a finalidade principal de aprimoramento

desta por meio do estudo da História em Quadrinhos (HQs). Esse gênero é de fácil compreensão e

possibilita ao educando a apreciação da leitura, vislumbrando esta como um momento de

entretenimento, diversão e não como uma caça infindável de substantivos, artigos, pronomes e

dígrafos. Por meio de uma mediação apropriada os educandos percebem a importância da leitura

não só na ampliação de seu vocabulário, mas também no desenvolvimento do seu pensar e senso

crítico, visto que as HQs instigam a criticidade, pois tratam de assuntos da atualidade. Uma ação

desenvolvida solicitava que os educandos realizassem comparações da forma de escrita de dois

renomados autores e após esse estudo que desejassem produzir uma HQs, em grupo ou individual,

com um texto de sua autoria ou produzindo somente as ilustrações. Acredita-se que dentro do tempo

em que a estagiária teve para a aplicação do projeto, nem um ponto foi deixado de lado e como

resultado dessa intervenção os alunos puderam perceber a importância do ato de ler e do

entendimento dessa forma de leitura, que mesmo tendo características peculiares, possibilita a todos

uma aproximação a esse universo onde a criatividade é desenvolvida.

Palavras-chave: Projeto. Quadrinhos. Leitura

1 [email protected] 2Orientadora da disciplina de Estágio Supervisionado em Docência no Ensino Fundamental – Anos Iniciais. E-mail:

[email protected]

Page 42: econômicas e humanas de anápolis curso de pedagogi

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SISTEMA MONETÁRIO

Paula Rodrigues de Souza1- UEG

Nilma Fernandes do Amaral Santos2- UEG

RESUMO:

O projeto de intervenção desenvolvido com a turma do 5º ano B matutino, na Escola Municipal

Rosevir Ribeiro de Paiva, na cidade de Anápolis-GO, foi fundamentado nas obras de diversos

autores, dentre esses: Morais (2005) e nos Parâmetros Curriculares (PCN) de Matemática. O projeto

proporcionou aprendizagem em relação a consumo, venda e troca. Nos cálculos relativos a salários,

pagamentos e consumo, na organização de atividades como agricultura e pesca, a Matemática se

apresenta como um conhecimento de muita aplicabilidade (PCN p. 25). A finalidade foi

compreender a importância e a necessidade de um Sistema Monetário para a sociedade, vivenciando

experiências práticas e desenvolvendo habilidades cognitivas de conhecimento lógico-matemático

na realização de atividades, o que possibilitou a elaboração de conceitos e conteúdos envolvidos na

temática. A ideia de desenvolver esse tema surgiu após observações e atividades de docência,

possibilitando identificar que as crianças necessitavam ampliar o conhecimento sobre o Sistema

Monetário, identificando o Real como unidade padrão, bem como as cédulas e moedas. Sendo que

nessa situação o referencial proporcionou novamente respaldo para o desenvolvimento do projeto

Sistema Monetário. Um problema matemático é uma situação que demanda a realização de uma

sequência de ações ou operações para obter um resultado, ou seja, a solução não está disponível de

início, no entanto é possível construí-la. A participação em jogos de grupo também representa uma

conquista cognitiva, emocional, moral e social para a criança e um estímulo para o desenvolvimento

do seu raciocínio lógico. O trabalho desenvolvido com pesquisas, visita e uso de material concreto

contribuiu para a interação e desenvolvimento entre as crianças estagiária. As crianças participaram

de situações significativas, entre elas a simulação de um minimercado em sala de aula, podendo

assim colocar em uso o que observaram durante a visita no supermercado próximo da escola. Tais

situações de aprendizagem ampliaram os conhecimentos das crianças em relação ao Sistema

Monetário.

Palavras-chave: Sistema Monetário. Real. Aprendizagem.

1 [email protected]

2Orientadora de Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental. E-mail:

[email protected]

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LEITORES PARA A VIDA INTEIRA

Rubiane Camargo Rita Campos1 - UEG

Prof ª Nilma Fernandes do Amaral Santos2 - UEG

RESUMO:

A escola deve preparar leitores para a vida toda e não somente para os estudos. Sabemos da grande

responsabilidade de tornar este, um momento de descoberta, prazer e, principalmente, de qualidade

para a inserção do aluno no mundo de leitores. É por meio da leitura que conseguimos conhecer e

participar da riqueza cultural que existe na sociedade. Diante disso, questionamos quais as

possibilidades de aprimorar a leitura durante a alfabetização trabalhando, concomitantemente, a

escrita durante esse processo de aprendizagem. A relevância deste projeto de intervenção se deu

pela necessidade de contribuir com o trabalho da professora regente em relação à formação inicial

de leitores, incentivando os alunos do segundo ano ao prazer e ao hábito da leitura, abrindo

caminhos para se tornarem cidadãos com acesso à cultura. Este projeto teve como objetivo geral

aprimorar a leitura das crianças em processo de alfabetização por meio da leitura de narrativas,

trabalhando concomitantemente a escrita, por meio da criação de personagens e narrativas para os

mesmos. Propomos como metodologia a sequência didática, que proporciona ao aluno melhor

compreensão de um gênero textual, possibilitando uma melhor elaboração da fala e da escrita

conforme a situação vivida. Para Rezende (2013) a escolha do gênero narrativa se dá por ser um

tipo de texto familiar às crianças. Um projeto com um período tão curto de execução não consegue

alterar um quadro de recusa da leitura e da escrita, mas pode despertar nas crianças o interesse e o

gosto por ambas, como também sensibilizar a professora regente a promover mais momentos de

produção textual e leitura em sala de aula. Percebemos que dar sentido ao que as crianças estão

fazendo é fundamental para que elas aceitem, colaborem e aprendam com as atividades propostas.

O processo de elaborar, aplicar e refletir sobre os resultados de uma atividade nos mostra a

importância de estar atento às respostas da turma que se está trabalhando, para que o trabalho seja

elaborado de acordo com a necessidade que a turma expõe explícita ou implicitamente. Esse é o

principal aspecto positivo do projeto de intervenção que, além de possibilitar um maior contato das

crianças com a leitura e a escrita, principalmente com abordagens diferentes daquelas que estavam

habituados na escola, nos possibilitou significar o papel do professor no que tange o seu papel como

mediador e precursor do conhecimento, possibilitando a experimentação e reflexão na e sobre a

prática docente. Nos auxiliaram a analisar as situações enfrentadas durante a execução do projeto,

assim como avaliar seus resultados os autores Rezende (2013), Maciel (2013), Berenblum (2006) e

Cunha (2008).

Palavras- chave: Leitura. Escrita. Alfabetização.

1 [email protected]

2Orientadora de Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental. E-mail:

[email protected]

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BRINCANDO COM OS NÚMEROS

Sandra Helena Guimarães1- UEG

Nilma Fernandes do Amaral Santos2- UEG

RESUMO:

O presente trabalho trata-se de um projeto de intervenção que foi desenvolvido em uma sala do 4º

ano do ensino fundamental, de uma escola pública municipal de Anápolis-Go. Teve por objetivo

contribuir com o aprendizado dos alunos por meio de atividades lúdicas, incentivando o estudo da

tabuada, favorecendo a memorização, expressão dos sentimentos e ideias, estimulando o raciocínio

lógico matemático. O referencial que norteou a elaboração do projeto foi Hernández (1998). Para

compreender os processos de ensino e aprendizagem recorreu-se a Vigotski (1998) por destacar a

importância das relações sociais no desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Nesse

sentido, percebe-se que a escola é local de interações humanas, no qual o professor pode estabelecer

vínculos com seus alunos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN 1997) na área da

matemática aponta a pertinência de estudos, pesquisas e recursos didáticos como jogos, livros,

computadores, vídeos e outros materiais. Nesses termos, observou-se que a estagiária e a instituição

de ensino ofereceram vários materiais didáticos para a motivação das aulas no campo do estágio. O

Projeto baseado na pesquisa-ação foi desenvolvido em etapas de diagnóstico, planejamento,

regência, conversa informal e registro reflexivo. Os resultados da pesquisa indicam uma melhor

aproximação dos alunos com os estudos da matemática.

Palavras- chaves: Matemática. Jogos. Tabuada.

1 [email protected]

2Orientadora de Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental. E-

mail:[email protected]

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CONTO PRÁ LÁ! RECONTO PRÁ CÁ!

Sandra Márcia de Lima1 - UEG

Prof. (a) Nilma Fernandes do Amaral2 - UEG RESUMO:

Este projeto de intervenção pedagógica foi realizado na Escola Municipal João Luiz de Oliveira, na

cidade de Anápolis-Go, envolvendo os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental do turno matutino.

Para o seu enriquecimento, buscamos respaldo nas contribuições de Cagliari, (2009), Carvalho

(2010), Giroux (1990), Martins (1994), Silva (1996), Souza (2009) e Zilberman (2003). A ideia de

desenvolver um trabalho voltado para o exercício da leitura surgiu durante o período de observação

no qual foram constatadas algumas dificuldades enfrentadas pelos alunos em realizar atividades

ligadas à leitura. A proposta apresentada teve como objetivo despertar nos alunos por meio da

leitura e do reconto de histórias infantis o interesse em ouvir, o gosto em ler e a capacidade de

recontar histórias, e desta forma proporcionar a estes a liberdade de expressarem suas opiniões e

trocarem experiências sobre as histórias ouvidas e recontadas. O trabalho em referência procurou

integrar os conteúdos dos eixos de aprendizagem de Linguagem Oral e Escrita, Matemática,

Geografia e Artes visuais, por meio de recursos variados como, jogos, leitura de gravuras, cartazes,

mapas, o uso de cédulas e moedas de brinquedo, figuras geométricas, alfabeto móvel, entre outros,

com vistas a proporcionar momentos de aprendizagem, misturados a descontração e ao prazer,

partindo da leitura e da interpretação de histórias infantis, utilizando várias formas de reconto,

priorizando a interação por meio do trabalho em grupo. Ao final do trabalho foi possível constatar a

importância de se utilizar os contos infantis como forma de auxiliar e motivar os alunos na

aprendizagem da leitura e da escrita. Foi possível também perceber que a introdução dos contos

infantis nas atividades realizadas em sala de aula, desde que bem mediados pelo professor,

despertam a atenção e o interesse dos alunos em relação a aprendizagem de leitura e facilita o

trabalho docente em relação ao ensino. Nesse aspecto contribui de forma significativa para a

formação de leitores capazes de desenvolver sua autonomia e criticidade.

Palavras-chave: Leitura. Formação de leitores. Interação.

1 [email protected] 2Orientadora de Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental. E-mail: [email protected]

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O USO DO PORTIFÓLIO REFLEXIVO COMO INSTRUMENTO AVALIATIVO NO

PROCESSO DE PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE

Ivana Alves Monnerat de Azevedo*1

RESUMO

O estudo bibliográfico, de cunho qualitativo tem como finalidade identificar as diretrizes preponderantes à explicitação a avaliação formativa e do uso o uso do portifólio reflexivo como instrumento avaliativo no processo de

profissionalização docente, a partir das proposições teóricas de ALVES (2013); BORDENAVE e

FERREIRA(2005);FERREIRA E BUENO, 2005); HOFFMANN(2005); PERRENOUD(1999); VASCONCELLOS

(2000) e VILAS BOAS (2004,2006) enriquecidas pelas orientações constantes. Para a Para a busca de elementos que

identifiquem, explicitem e caracterizem ouso do portifólio reflexivo nos cursos de Formação de Professores faz-se

necessário analisar deque forma a avaliação vem sendo historicamente conceituada, caracterizada e efetivada nos cursos

de Formação de Professores e identificar quais as são as propostas de avaliação constantes nas legislações educacionais

vigentes, dentre essas, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394, de 1996 e o Parecer CNE nº

009/2000, que trata das Diretrizes CurricularesNacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em

nível superior, curso delicenciatura de graduação plena.

Palavras-chave: Políticas Públicas Educacionais. Formação de Professores. Avaliação da Aprendizagem. Portifólio

Reflexivo.

Introdução

A avaliação da aprendizagem nas últimas décadas tem sido bastante discutida, tanto por

especialistas da área como pelos professores dos vários níveis e modalidades de ensino no Brasil.

Essas reflexões se referem, principalmente, às estratégias de implantação das proposições

legais à luz das mudanças socioculturais, científicas e tecnológicas que suscitamnovos saberes,

novas práticas educativas, especificamente, nos cursos de formação de professores.

A avaliação da aprendizagem, nos diferentes espaços de produção do conhecimento ainda tem

sido tradicionalmente considerada como um fator que ocorre no final do processo de produção do

conhecimento.

Diferentemente, numa perspectiva pedagógica progressista, essa prática ocorre durante todo

processo de ensino e aprendizagem, contemplando ações diagnósticas, formativas e somativas.

No que se refere às instituições de ensino superior é oportuno salientar que a reforma

curricular pela qual vem passando a formação de professores no Brasil,desde os anos 90 tem

traduzido em seu discurso pedagógico uma série de afirmações, entre as quais a de que é necessário

mudar o modelo de formação dos professores no país, o que incide na busca de novas estratégias de

ensino e aprendizagem alicerçadas na perspectiva da formação do profissional crítico-reflexivo.

Uma das ideias que têm sido propostas para a efetivação eficiente desse processo é a

constituição de portifólio reflexivo como um instrumentocomo instrumento subsidiador da

*1Graduada em Pedagogia (UniEvangélica). Especialista em Planejamento Educacional e Administração Escolar

(UNIVERSO). Mestre em Educação (UNB). Professora do Curso de Pedagogia da Unidade Universitária de Ciências

Sócio-econômicas e Humanas (UnUCSEH), da Universidade Estadual de Goiás (UEG). E-mail: [email protected]

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avaliação formativa, a ser contemplado durante toda a prática pedagógica, tanto as salas de aula das

instituições formadoras - as universidades- , como das escolas de educação básica, lócus de atuação

dos licenciandos.

Revisão de Literatura

Evidencia-se que a avaliação vem modificando-se, gradativamente, ao longo dos tempos,

com implicações incorporadas cada vez mais de procedimentos avaliativos que propiciam um

resultado mais eficaz, vislumbrando a efetivação da prática avaliativa formativa concebida como o

melhor caminho para garantir a evolução e/ou aprendizagem de todos os alunos.

Acredita-se que a avaliação formativa torna-se cada dia mais necessária porque permite

compreender com nitidez a dinamicidade pedagógico-curricular da instituição escolar abrindo novas

possibilidades para o professor intervir na organização do trabalho pedagógico. Vilas Boas (2001, p.

185) afirma:

A avaliação formativa é aquela que promove o desenvolvimento não só do aluno, mas,

também, do professor e da escola, admitindo-se que a escola deve realizar um trabalho

pedagógico, e não, simplesmente, processo de ensino e aprendizagem, em que o professor

ensina e o aluno aprende.

Segundo essa perspectiva, abandona-se a avaliação unilateral, classificatória, punitiva e

excludente. Ainda, de acordo com essa autora, estudiosos brasileiros têm defendido a substituição

do modelo tradicional de avaliação voltado apenas para a aprovação e reprovação, por um modelo

que busque a avaliação mediadora, emancipatória, dialógica, integradora, democrática,

participativa, cidadã, dentre outras.

Para Perrenoud (1999), a avaliação sistematiza o funcionamento da regulação da aula, das

atividades mentais dos alunos ou, ainda, dos seus processos de aprendizagem,

[...] levando o professor a observar mais metodicamente os alunos, a compreenderem melhor

seus funcionamentos, de modo a ajustar, sistematicamente e, de maneira individualizada, suas

intervenções pedagógicas e as situações didáticas que propõe. (p.89).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Nº 9.394/96 define em seu artigo

24, V que a avaliação é processo contínuo e cumulativo do desempenho do aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais.

Do mesmo modo, os resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar devem ser

mais valorizados que a nota da prova final. Tudo porque a avaliação formativa serve a um projeto

de sociedade pautado pela cooperação e pela inclusão, em lugar de competição e da exclusão, uma

sociedade em que todos tenham direito de aprender.

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Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial de professores da Educação

Básica, em Cursos de Nível Superior (2001), a avaliação é considerada como parte integrante do

processo de formação, pois permite diagnosticar questões relevantes, aferir resultados alcançados,

levando em consideração, os objetivos propostos e identificar mudanças de percurso eventualmente

necessárias.

Nesse sentido, Hoffmamn (2005) afirma que é urgente e essencial o repensar sobre a

avaliação da aprendizagem, pela Universidade, sua condição de formadora de professores que irão

atuar nas escolas, favorecendo a descoberta, pelos professores, do significado da avaliação

formativa como prática mediadora para a formação do profissional competente.

Nessa mesma linha de pensamento, Vasconcellos (2000, p. 84) afirma: “As experiências que

os futuros educadores têm no seu processo de formação são decisivas para suas posturas

posteriores, na prática da sala de aula”. Há, portanto, necessidade que esses educadores tenham na

sua formação uma nova prática em termos de avaliação.

A avaliação se concretiza, pois, de modo integrado, por meio da utilização de estratégias de

ensino variadas, com vista à identificação da sua evolução ou aprendizado e das formas de

„aprender e aprender a ensinar‟.

Essa atividade só se realiza de forma eficaz, se tiver o intuito de identificar os caminhos

percorridos e àqueles que contribuam para uma aprendizagem mais amplae melhor apreendida.

A avaliação, enquanto um instrumento permanente do trabalho docente deve ter como

propósito observar se houve aprendizagem, podendo assim, refletir sobre o nível de qualidade do

trabalho escolar, tanto do aluno quanto do seu próprio trabalho, gerando mudanças significativas.

Nesse contexto de mudanças nas concepções de ensino e aprendizagem, o portfólio, em

estudos realizados por diversos autores, dentre esses, Hernández (1998); Ferreira e Bueno (2005);

Villas Boas, (2004, 2006) vem sendo aclamado como a mais recente contribuição para a avaliação

eficaz do ensino.

Bordenave e Pereira (2005) afirmam que um bom meio para envolver o estudante em sua

própria aprendizagem, será transformar a tarefa que esta exige, em um problema a ser atingido.

Desse modo, o uso do portifólio reflexivo pode se instituir em um instrumento, que

oportuniza o estudante à descoberta de si próprio, diante diversas situações, por proporcionar

integra ao conhecimento de mundo que possui o suporte cientifico, mediado de interesse para a sua

acadêmica e profissional.

Esse instrumento avaliativo propicia o desenvolvimento da aprendizagem e, por conseguinte,

praticada para investigar e indicar ao professor, o que foi aprendido e aprrendido, o que faltou

aprender e o que precisa ser alterado.

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Assim, gradativamente,o licenciando passa a ser agente ativo da sua própria aprendizagem,

necessitando de feedback, da sua avaliação (auto-avaliação). Dessa análise realizada pelo próprio

aluno, novos objetivos podem emergir (VILLAS BOAS, 2006).

Neste contexto, o portifólio tem como propósito servir como um guia de registro sistemático

demonstrativo da trajetória de desenvolvimento do futuro professor, compartilhado com os colegas

e com o professor formador.

Para tanto, é fundamental que cada aluno encontre a sua forma de trabalhar e tenha autonomia

em conduzir situações de aprendizagem para si e para os outros, bem como nas relações

institucionais e de responsabilidade pessoal e coletiva.

O portifólio evidencia ao mesmo tempo, tanto para o educando quanto para o educador,

processos de autorreflexão, qual seja, um resumo da trajetória do ensino-aprendizagem e representa,

pois a uma alternativa de avaliação, envolvendo e co-responsabilizando o estudante neste processo,

valorizando as suas capacidades individuais e que potencializa a reflexão das práticas, assegurando

a construção do conhecimento, do desenvolvimento pessoal e profissional dos envolvidos.

Segundo Hernández (1998, p. 100) define portifólio como:

Continente de diferentes classes de documentos (notas pessoais, experiências deaula,

trabalhos pontuais, controle de aprendizagem, conexões com outros temas fora da Escola,

representações visuais, etc.) que proporciona evidências do conhecimento que foi construído,

das estratégias utilizadas e da disposição de quem o elabora em continuar aprendendo.

De acordo com essa definição destaca que um portifólio se constitui mais do que uma reunião

de trabalhos ou materiais colocados em uma pasta, pois, além de selecionar e ordenar evidências de

aprendizagem do aluno, ele possibilita também identificar questões relacionadas ao modo como

estudantes e educadores realizam reflexões acerca dos reais objetivos de suaaprendizagem, quais

foram cumpridos, e os que não foram alcançados.

O uso do portifólio reflexivo, especificamente, nos cursos de Formação de Professores

estimula a reflexão do aluno acerca da sua aprendizagem e auxilia os professores formadores no

planejamento e no desenvolvimento do currículo desses cursos.

Esse processopermite que os professores tenham uma visão mais global do seu trabalho e do

aprendizado do aluno, focando a evolução de cada estudante, do processo de ensino e

aprendizagem, ao longo de um curso ou de um período de ensino. (ALVES, 2000).

Assim, esse instrumento avaliativo propicia o desenvolvimento da aprendizagem e, por

conseguinte, praticada para investigar e indicar ao professor, o que foi aprendido e aprrendido, o

que faltou aprender e o que precisa ser alterado.

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Considerações Finais

Do exposto é possível afirmar que aavaliação efetivada por meio do portifíolio reflexivo

possibilitaa implantação de direcionamentos que permitem intensificar o respeito à diversidade e à

heterogeneidade presentes no ambiente educativo.

Esse instrumento auxilia no crescimento do aluno em processo de formação docente, já que o

objetivo da construção do portifólio é que se leia mais e reflita sobre o que leu, bem como se

posicione a partir de sua reflexão e amplie a busca de respostas.

O portifólio como ferramenta não deve ser identificado como instrumento de julgamento,

mas como ferramenta de compreensão do processo de aprendizagem em que se encontra o

licenciando tendo como ponto de vista a tomada de decisões suficientes e satisfatórias para que o

licencionado possa avançar no processo de formação e de atuação docente.

Referências

ALVES, L.P. Portfólios como instrumento de avaliação dos processos de ensinagem.

Disponível em: http://www.ensinofernandomota.hpg.ig.com.br/textos. Acesso em: 10. jul.2013.

BORDENAVE, Juan Dias; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de Ensino-aprendizagem. 13.

ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Palácio do Planalto. Brasília-DF, 1996.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE nº 009/2000. Diretrizes

CurricularesNacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível

superior, curso delicenciatura de graduação plena.

HERNÁNDEZ, F. Transgressão e Mudança na Educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1998.

HOFFMANN, Jussara. M. L.Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre:

Mediação, 2005.

PERRENOUD, Philippe. Saber refletir sobre a própria prática, objetivo central da formação

de professores? Tradução Márcia Valéria de Aguiar, 1999.

VILAS BOAS, B.M. F. A avaliação formativa: Em busca do desenvolvimento do aluno, do

professor e da escola. In: VEIGA, I. P. e FONSECA, M. (Orgs) As dimensões do Projeto Político-

Pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas: Papirus, 2001.

VILLAS BOAS, B. M. F. Avaliação formativa e formação de professores: ainda um desafio.

Linhas Críticas. Brasília: UnB/FE, v. 12, n. 22, jan./jun. 2006.

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EDUCAÇÃO INFANTIL: LEGISLAÇÃO ATUAL E NO ESTADO DE GOIÁS

Lívia Soares de Lima Sousa1

Daniela da Costa Britto Pereira Lima2

Apresentação

O artigo em questão busca tratar da educação infantil no Brasil e no estado de Goiás numa

perspectiva da importância de vê-la enquanto atendimento educacional das crianças pequenas, ou

seja, de 0 a 5 anos e 9 meses, conforme legislação.

Diversos pesquisadores da área reconhecem que a Educação Infantil passou por diversos

avanços, desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.394 de 20 de

dezembro de 1996, porém ainda carece de inovações conceituais do que seja esse atendimento

educacional que vai além do espaço físico destinado a receber essas crianças, apesar do nosso

reconhecimento de que esses espaços precisem de qualidade necessária para recebê-las.

Sendo assim, o Governo Federal lançou o programa ProInfância, de assistência financeira

ao Distrito Federal e aos municípios para a construção, reforma e aquisição de equipamentos e

mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil, conforme dados

disponibilizados pela Sinopse das ações do Ministério da Educação (2014):

Figura 01: Unidades aprovadas Proinfância

1 Pedagoga pela Universidade Federal de Goiás; [email protected]

2 Professora Dra. da UEG e UFG; [email protected]

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A Figura 01 demonstra que o Governo Federal, no atual Governo Dilma, tem privilegiado

essa ação, apesar do aumento percentual de seu governo (de 2010 a 2013) 241,05% ter sido menor

do que o percentual do Governo anterior investido (de 2007 a 2010) 346.29%.

Com relação às taxas de frequência temos a seguinte realidade segundo a Sinopse das ações

do Ministério da Educação (2014):

Figura 02: Taxa de frequência de 1997 a 2012

Observamos na Figura 02 que a taxa de crescimento tem sido maior ao atendimento às

crianças de 4 e 5 anos, bem como a própria taxa, demonstrando a prevalência do investimento para

a pré-escola em detrimento da creche.

Assim, a partir desse contexto da educação infantil em expansão, temos como objetivo

apresentar brevemente a constituição legal da Educação Infantil no Brasil e da LDB do Estado de

Goiás.

Trajetória da Educação Infantil no Brasil

Muitas vezes associada à história da educação infantil, o assistencialismo à criança pequena

no cenário mundial, se repercutiu no Brasil. A história dessa trajetória vem permeada de

acontecimentos que vão desencadeando os momentos históricos, dentre eles o avanço da medicina,

com a difusão do cuidado com as práticas pessoais de higiene e a inserção da mulher ao mercado de

trabalho, pois a saída dessas dos lares fez com que a sociedade se organizasse para desvincular o

papel materno a completa responsabilidade de cuidar e educar dos filhos.

As instituições de atendimento à infância, segundo Merisse (1997), podem ser divididas em

quatro grandes momentos, sendo o primeiro deles marcado pelo acolhimento de menores rejeitados

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e/ou abandonados, essas instituições eram sustentadas por meio filantrópico. O avanço da medicina

proporcionou um novo momento, com a característica principal de práticas higienistas, buscando

diminuir a mortalidade infantil, além do cuidado com as pragas e doenças, proporcionando a

difusão das práticas de higiene e a valorização do papel da mulher como mãe, que antes era

realizado por escravas ou amas de leite, nas família burguesas. O terceiro momento ocorre

juntamente com a saída da mulher dos lares para trabalhar em indústrias e fábricas, dentre outros

locais, e assim as instituições passaram a ser um local seguro para essas mulheres deixarem seus

filhos para que pudessem trabalhar fora de casa, sendo a assistência científica. O quarto e último

momento vem até os dias contemporâneos, quando se começa a pensar em um espaço de educação,

oposta à assistência, voltada para a criança (MERISSE, 1997).

A fase a qual estamos inseridos está pautada em aparatos legais, dentre eles a Constituição

da República Federativa do Brasil de 1988; a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, e em especial para o estado de Goiás, a Lei Complementar nº 26, de 28 de

dezembro de 1998, que se refere a LDB do Estado de Goiás, além das Diretrizes Curriculares para a

Educação Infantil, Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009 e Lei 12. 796, de 04 de

abril de 2013 que altera o art. 4º da LDB 9.394/96, tornando a pré-escola obrigatória.

O reconhecimento de que a educação é um direito comum a todos está presente no Capítulo

III, artigo 205 da Constituição Federal de 1988:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988/1996).

O artigo assegura aos cidadãos o direito de acesso a instituições públicas de ensino gratuita e

de qualidade, porém, abre brechas, também para a oferta em instituições privadas. A mesma

Constituição, pela primeira vez, torna acesso à educação infantil como um direito da criança e não

mais da família, o que muda substancialmente a visão desse local de atendimento a essa faixa etária,

ou seja, “emerge e se reconhece o estado de direito do cidadão criança, um novo estatuto social

deve e terá que ser desenhado para o cotidiano” (ANGOTTI, 2008, p. 18).

Na Lei das Diretrizes e Bases 9394/96, na Seção II, Art. 29, temos o reconhecimento da

Educação Infantil como primeira etapa da educação básica e que tem por objetivo o

desenvolvimento da criança de maneira integral. Foi dividida em duas fases: creche (0 a 3 anos) e

pré-escola (4 e 5 anos).

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2009) apresenta uma série de

elementos a serem considerados nessa etapa, principalmente com: a relação cuidar e educar; o papel

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dos brinquedos e brincadeiras na formação da criança; a proposta curricular baseada no

desenvolvimento da integral da criança.

Por fim, a Lei 12. 796/ 2013 que altera o art. 4º ao tornar a educação básica gratuita e

obrigatória a partir dos 4 anos de idade, ou seja, da pré-escola, além de tornar dever dever dos pais

ou responsáveis efetivar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de

idade (art. 6º), o que gera problemas porque todos sabem que nao existem pré-escolas suficientes

para o atendimento de todas as crianças nessa faixa etária.

Dentro dessa apresentação das principais regulamentações que regem a Educação Infantil,

trataremos a seguir como foi elaborada a Lei de Diretrizes e Bases para o estado de Goiás, visto a

grande contribuição do estado dentro da elaboração da Lei de Diretrizes e Bases 9.394/1996. Deste

modo, a seguir, falaremos sobre a elaboração dessa lei.

Estado de Goiás, Educação Infantil e Lei de Diretrizes e Bases para a Educação

As entidades educacionais do estado Goiás tiveram na participações importantes na

construção do projeto LDB 9394/96,

Como avalia Pedro Demo, a Lei nº 9.394/96 possui “ranços e avanços” e foi essa

constatação que levou um grupo de educadores goianos a olhar o futuro pensando nas

utopias possíveis, em sem perder de vista o passado viveram a concretude do presente ao

decidirem fazer a hermenêutica coletiva da lei nacional e construir uma lei democrática para o sistema educativo em Goiás. (TOSCHI; FALEIRO, 2001, p. 8).

Após a promulgação da LDB 9394/96, Toschi e Faleiro (2001), relatam que no ano de 1997

representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), da Secretaria

Municipal de Educação, da Delegacia Regional do MEC, da Universidade Católica, da

Universidade Federal, professores e alunos reuniram-se com intuito de reativar o Fórum Estadual

em Defesa da Escola Pública e dar início as discussões através de Grupos de trabalho (GT) para

elaboração da Lei estadual. Dessa forma, o movimento conseguiu adeptos que contribuíram nas

reuniões dentro dos Grupos de trabalho.

Assim, segundo as autoras, em junho de 1997 foi apresentado o primeiro anteprojeto, logo

depois a segunda versão analisada pelo César Minto que trouxe suas contribuições sobre sua análise

em um Seminário no Estado de Goiás na Assembléia Legislativa de Goiás, organizado pela

Comissão de Educação desta casa com apoio do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública.

Sistematizadas as discussões, o anteprojeto foi assumido pela Comissão de Educação, por

intermédio da Deputada Denise Carvalho (PC do B), como Projeto de Lei Do Sistema

Educativo de Goiás à Assembléia Legislativa de Goiás. Discutido na Comissão de

Educação, em audiências públicas, o projeto de lei recebeu 108 emendas , 96 delas oriundas

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do Conselho Estadual de Educação. Aprovado na Comissão de Educação e Cultura e depois

na Comissão de Constituição e Justiça. Foi encaminhado ao Plenário. (TOSCHI;

FALEIRO, 2001, p. 11)

Dentro deste cenário de democratização, Toschi e Faleiro (2001), relatam que devido a

impasses foi enviado um novo projeto à Assembleia Legislativa idealizado pela Secretaria Estadual

de Educação, igualmente com o projeto da lei para a educação nacional, em que foi-se formulado

paralelamente um outro projeto buscando de aprovação. Toschi e Faleiro (2001) afirmam que o

mesmo não teve progresso pois não cabe a este órgão apresentar projetos à Assembléia. Já era maio

de 1998 e então neste ano havia eleição para governador do estado, assim tornou-se por bem

suspender as votações e debates da aprovação da lei, essa discussão seria retomada após a eleição.

O governo que estava no poder, não havia interesses em aprovar tal projeto de lei, e há segundo

turno para eleição de governador do estado, vendo então que haviam perdido as eleições apressaram

a aprovação do projeto anteriormente rejeitado, assim,

Ao fim de 1988 , o projeto de lei é aprovado em rápidas sessões plenárias e enviado ao

governador para sanção. Devido à demora para retorno, o presidente da Assembleia

Legislativa sanciona a lei, Lei Complementar 26 de 18 de dezembro de 1988, que é

publicada no diário oficial do estado em 12 de janeiro de 1999 e entra em vigor a partir

dessa data.

Embora não tenha sido ainda colocada em prática na sua totalidade, esta lei significou, sem

dúvida, um avanço na luta e na organização dos trabalhadores da Educação em Goiás, para

buscar um processo educativo democrático e com qualidade. (TOSCHI; FALEIRO, 2001,

p. 12).

A aprovação da LDB de Goiás, a Lei Complementar nº 26, de 28 de dezembro de 1998, foi

resultado de lutas democráticas, mesmo havendo uma tentativa de boicote por parte de

oposicionistas ao projeto e sua aprovação ocorrida de caráter situacionista, a aprovação foi do

projeto que estava sendo discutido e construído por entidades ligadas ao Fórum Estadual em Defesa

da Educação, construído para atender as demandas urgentes da comunidade goiana.

Para a Educação Infantil Barbosa e Nogueira (2001) relataram a experiência das discussões

do GT de Educação Infantil para a formulação da LDB no estado de Goiás. Esse grupo contemplou

discussões sobre Educação Infantil e Ensino Fundamental, as próprias autoras reforçam essa postura

com a “desatenção” voltada a esta temática dentro do meio social, acadêmico e político, visto que

os demais Ensino Fundamental, Ensino Médio e Superior tiveram seus grupos de trabalhos

específicos.

Barbosa e Nogueira (2001) fizeram uma comparação entre a LDB 9394/96 e a LDB

Estadual:

Ao se cotejarem a chamada LDBEN e a LDB do Estado de Goiás, não se percebem, no

tocante a Educação Infantil grandes diferenças na redação dessas Leis. Isso se deve, em

parte, ao fato óbvio de que uma lei de âmbito estadual não poderia conter aspectos

contraditórios com a lei maior, ou seja, a de âmbito federal. No entanto, uma leitura

detalhada revela que algumas pequenas modificações na redação possibilitaram

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determinados avanços, o que faz supor que os esforços despendidos na discussão não foram

em vão. (BARBOSA; NOGUEIRA,2001).

As autoras citam alguns trechos das redações de ambas Leis, no que cabe a Educação

Infantil, na questão do currículo o texto da LDB nacional traz “ propostas curriculares” e foi

reelaborado para a LDB estadual como “projeto pedagógico construído coletivamente pela

comunidade escolar”, esta escrita nos remete ao currículo flexível e participativo envolvendo os

“atores” presentes nesse processo.

Considerações Finais

Barbosa e Nogueira (2001) citam que mesmo com ampliações entre a LDB Nacional e

Estadual há também pontos que ficaram limitados dentro desde avanço. A questão do número de

crianças por adulto nas instituições de Educação Infantil, que estava contido no anteprojeto de lei

estadual, que determinava o número de alunos por turma, relacionado a cada nível de ensino.

Porém, este não progresso, que segundo as autoras, foi por falta de um consenso nos debates. Por

fim, as mesmas, reconhecem que apesar de avançar pouco no tocante a lei em si, a forma como foi

construída possibilitou a participação democrática de todos envolvidos no processo. Admitimos que

os textos presentes em ambas leis é pequeno e restrito, porém, reconhecem a Educação Infantil

como primeira etapa da educação básica, avanço na forma como está sendo considerada a criança,

um cidadão de direitos, e não mais a educação infantil como um favor, atrelado às práticas

higienistas e assistencialistas. Uma alavanca para novos debates e lutas para que esta etapa da

educação básica seja reconhecida, como fundamental para toda a vida do indivíduo, respeitando a

forma de atendimento que esta etapa merece.

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