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QUINTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO 2009 | Nº 4688 | PREÇO (IVA INCLUÍDO): CONTINENTE 1,60 EUROS | DIRECTOR ANTÓNIO COSTA DIRECTOR-ADJUNTO BRUNO PROENÇA SUBDIRECTORES FRANCISCO FERREIRA DA SILVA E PEDRO SOUSA CARVALHO Toda a actualidade em www.economico.pt “A Galp não está imune à recessão económica” No dia em que a Galp anunciou uma quebra de 53% nos lucros, Ferreira de Oliveira explicou ao Diário Económico que os resultados estão alinhados com o sector e diz que a empresa está à procura de alternativas para o fornecimento de gás. P24 Os conselhos do Nobel da economia para Portugal PSD e PS têm caminhos diferentes para as mesmas prioridades políticas As prioridades apresentadas por Manuela Ferreira Leite não divergem do programa eleitoral do PS. As diferenças estão nas políticas para as concretizar. P4 Edmund Phelps foi Nobel da Economia em 2006 Ferreira de Oliveira, presidente da Galp Brendan McDermid / Reuters Volta a Portugal Crise chega ao ciclismo e provoca quebra de 15% no orçamento da volta. P30 Função Pública Finanças reconhecem falhas nas promoções dos dirigentes do Estado. P12 Crédito à habitação Empréstimo com taxa fixa pode custar mais 2.200 euros por ano. P34 Dezenas de autarquias estão a violar os tectos de endividamento fixados pela lei. Os números das Finanças e da secretaria de Estado das Autarquias mostram que 18% do total das câmaras não cumpriram os limites em 2008 e estão agora sujeitas a sanções que passam pelo corte das trans- ferências financeiras previstas no Orça- mento do Estado. Estes cortes devem ocorrer ainda este ano, que é marcado pelas eleições autárquicas a 11 de Outu- bro. Segundo apurou o Diário Económico, Aveiro, Setúbal e Vila Nova de Gaia são três exemplos de autarquias que furaram o limite de endividamento. P10 E 11 Autarquias arriscam perder fundos orçamentais em ano de eleições Uma em cada seis câmaras do país viola o limite de endividamento fixado na lei. Saiba como o Twitter passou a ditar o ritmo da História PUB PUB Reportagem no mundo do Twitter. A saída de Manuel Pinho e a revolta no Irão ao ritmo de 140 caracteres. P20 ECONÓMICO DE VERÃO Leia amanhã a entrevista a Luís Figo ENTREVISTA DIÁRIO ECONÓMICO O broker das Produções Fictícias analisa a economia P22 PSI 20 IBEX 35 FTSE 100 Dow Jones Euro Brent -0,21% -1,59% -0,52% -0,45% 0,20% 1,39% 7.472,43 10.704,40 4.647,13 9.278,10 1.4413 75,31 Em entrevista ao Diário Económico, Edmund Phelps fala do fim da crise e faz quatro recomendações a Portugal. Uma delas é “não copiem os Estados Unidos”. P8 E 9 E AINDA

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Page 1: ECONÓMICO DE VERÃO perderfundosorçamentais Saiba como …esp2/Portuguese Piece August.pdf · 2 Diário EconómicoQuinta-feira 6 Agosto 2009 SOCIEDADE ABERTA O norte-americano Michael

QUINTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO 2009 | Nº 4688 | PREÇO (IVA INCLUÍDO): CONTINENTE 1,60 EUROS | DIRECTOR ANTÓNIO COSTA DIRECTOR-ADJUNTO BRUNO PROENÇA SUBDIRECTORES FRANCISCO FERREIRA DA SILVA E PEDRO SOUSA CARVALHO

Toda a actualidade em www.economico.pt

“A Galp nãoestá imuneà recessãoeconómica”No dia em que a Galpanunciou uma quebrade 53% nos lucros, Ferreirade Oliveira explicou aoDiário Económico que osresultados estão alinhadoscom o sector e diz quea empresa está à procurade alternativas para ofornecimento de gás. ➥ P24

Os conselhos doNobel da economiapara Portugal

PSD e PS têm caminhosdiferentes para as mesmasprioridades políticasAs prioridades apresentadas por Manuela FerreiraLeite não divergem do programa eleitoral do PS. Asdiferenças estão nas políticas para as concretizar. ➥ P4

Edmund Phelps foiNobel da Economiaem 2006

Ferreirade Oliveira,presidenteda Galp

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Volta a Portugal Crise chega aociclismo e provoca quebra de 15%no orçamento da volta. ➥ P30

Função Pública Finançasreconhecem falhas nas promoçõesdos dirigentes do Estado. ➥ P12

Crédito à habitação Empréstimocom taxa fixa pode custar mais2.200 euros por ano. ➥ P34

Dezenas de autarquias estão a violar ostectos de endividamento fixados pela lei.Os números das Finanças e da secretariade Estado das Autarquias mostram que18% do total das câmaras não cumpriram

os limites em 2008 e estão agora sujeitas asanções que passam pelo corte das trans-ferências financeiras previstas no Orça-mento do Estado. Estes cortes devemocorrer ainda este ano, que é marcado

pelas eleições autárquicas a 11 de Outu-bro. Segundo apurou oDiário Económico,Aveiro, Setúbal e Vila Nova de Gaia sãotrês exemplos de autarquias que furaramo limite de endividamento. ➥P10 E 11

Autarquias arriscamperder fundos orçamentaisem ano de eleiçõesUma em cada seis câmaras do país viola o limite de endividamento fixado na lei.

Saiba comoo Twitterpassou aditar o ritmoda História

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Reportagemno mundo doTwitter. A saídade Manuel Pinhoe a revolta no Irãoao ritmo de 140caracteres. ➥ P20

ECONÓMICO DE VERÃO

Leiaamanhã aentrevistaa Luís Figo

ENTREVISTA DIÁRIO ECONÓMICO

O broker dasProduções Fictíciasanalisa a economia ➥ P22

▼ PSI 20

▼ IBEX 35

▼ FTSE 100

▼ Dow Jones

▲ Euro

▲ Brent

-0,21%

-1,59%

-0,52%

-0,45%

0,20%

1,39%

7.472,43

10.704,40

4.647,13

9.278,10

1.4413

75,31

Em entrevista ao Diário Económico, Edmund Phelpsfala do fim da crise e faz quatro recomendaçõesa Portugal. Uma delas é “não copiem osEstados Unidos”. ➥ P8 E 9

E AINDA

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2 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

SOCIEDADE ABERTA

O norte-americano Michael Schudson acredita quedesde que a televisão se tornou predominante nacultura da política, esta transformou-se para pior,assumindo-se como um concurso de personalida-des. Segundo o académico, a preocupação exacerba-da com a imagem teria passado para o centro da ac-ção política. O advento da Internet não modificouesta situação, aprofundando até o poder da imagemcomo objecto de dissimulação das característicasreais dos políticos e das suas acções. Esta é uma visãocriticável, mas que tem correspondência em váriosactores da actualidade.

José Sócrates tem sido um fiel representante des-sa caracterização, pois diminuiu a autenticidade dasua acção a níveis mínimos, assentando a sua go-vernação mais na imagem do que nas políticas con-cretas. Durante os últimos quatro anos assistimos aum leque de anúncios mil e uma vezes repetidos, aum primeiro-ministro propagandístico e desafian-te, desvirtuando a realidade e assumindo uma“verdade”, que não raras vezes tinha pouco a vercom o real. Quem não se recorda do famoso “estudoda OCDE”, da utilização do “Magalhães” nas esco-las como elemento de prova da sua modernização,apesar de permanecer um sector mergulhado emproblemas estruturais ou até das inaugurações fa-bricadas, como aconteceu recentemente no Insti-tuto Ibérico de Nanotecnologias. Através das mo-dernas técnicas de vendas, o Partido Socialista ten-tou exibir uma realidade inexistente ao país e umaimagem adulterada do primeiro-ministro, cons-truída nos gabinetes dos ‘spin doctors’. Sócrates,levando até ao fim esta percepção fantasiosa, atéensaiou mudar de personalidade depois da derrotanas europeias.

A entrada em cena de Manuela Ferreira Leitecomplicou o deslumbramento fictício que o PS pre-tendia induzir na sociedade portuguesa. Em primei-ro lugar porque a líder do PSD percebeu que a políti-ca tinha de regressar ao seu estado de origem, e falarpara os portugueses como se estes não fossem seresalienados. A sua estratégia tem-se baseado na pri-mazia da autenticidade sobre o fingido, na valoriza-ção da comunicação sobre a propaganda, na hege-monia da realidade sobre a ficção. Em contraste coma linguagem abstracta e surreal de José Sócrates,Manuela Ferreira Leite tem oferecido aos portugue-ses uma visão honesta da situação do país. Depois dequatro anos submergidos num discurso fantasioso,os portugueses terão uma oportunidade para voltar àverdadeira essência da política. Será também issoque estará em causa a 27 de Setembro. ■

O poder da imagem

Nuno GouveiaAutor do www.jamais.blogs.sapo.pt,um ‘blog’ feito por apoiantesdo Partido Social Democrata

A NÃO PERDER

06.08.09

Conselho nacional do PSDaprova linhas geraisdo programa eleitoral

As linhas gerais do programa eleitoral doPSD foram ontem aprovadas no conselhonacional do partido. As prioridadesassentam em quatro pilares: economia,questões sociais e solidariedade, justiça esegurança, e educação. ➥ DESTAQUE - P4/5

Febre do Twitterjá atinge maisde 50 mil portugueses

Em Portugal, os utilizadores do Twitter jásão mais de 50.000. No mundo inteirocalculam-se em 40 milhões. A rede socialde ‘microblogging’ é o lugar da moda, ondese informa, opina, comenta em 140caracteres. ➥ REPORTAGEM - P20/21

Ryanair reforça basede aviões no AeroportoSá Carneiro

A ‘low coast’ Ryanair anunciou ontem queirá instalar três aviões na sua base doaeroporto do Porto, reforçando assim oinvestimento em 70 milhões, para 210milhões, e em mais um avião do que oinicialmente previsto. ➥ EMPRESAS - P27

Volta a Portugal valecinco milhões e fazparar centro de LisboaA 71ª edição da Volta a Portugal emBicicleta é marcada por uma redução doorçamento, para 15 milhões - o mais baixodesde 2003 - e pelo regresso a Lisboa dapartida da prova, que ontem fez parar ocentro da capital. ➥ EMPRESAS - P30/31

Sociedade de investimentoASK lança fundode 10 milhões de eurosA ASK prepara o lançamento de um novofundo de capital de risco, voltado para oinvestimento nas áreas da tecnologia,energia e ambiente. O capital, privado epúblico, a levantar oscilará entre os 10 e os15 milhões. ➥ FINANÇAS - P37

O NÚMERO

É o número das empresasexportadoras portuguesas. E acada uma delas promete-se oacesso a um “gestor de conta”para facilitar o processo deinternacionalização. A medidaconsta do programa eleitoral doPS, que prevê o acesso ao gestorpor telefone, ‘e-mail’ ou deslocaçãoà empresa. ➥ DESTAQUE - P6/7

28.000A FRASE

“Não diria que o pior jápassou. Diria que a maiorparte da recessão já passou.”-Edmund Phelps, prémio Nobel da Economia

Entrevistado pelo Económico, Phelps considera que “faltaainda algum aumento de desemprego, mas já não vamos en-trar em queda livre”. O investimento empresarial e o consu-mo privado são “as grandes preocupações”. ➥ECONOMIA - P8/9

Certas evidências pertencem ao domínio do não-dito.Ninguém o diz em voz alta, mas todos reconhecemque Portugal se encontra, 35 anos depois da queda doEstado Novo, num impasse político. À época, tratava-se de acabar com a guerra colonial e a polícia política.Hoje tudo isso pertence ao passado. Sucede que os 35anos da III República (vamos admitir que a ditaduramilitar de 1926-33 foi uma espécie de comissão liqui-datária da primeira, e que o Estado Novo foi a segun-da) cristalizaram num ‘patchwork’ de conquistas embenefício exclusivo de certas corporações. Quem teveforça, impôs as regras. Os outros foram cilindrados.

No discurso de posse como primeiro-ministro,José Sócrates fez uma inesperada referência ao fimdo monopólio das farmácias. O país ficou boquia-berto. Farmácias? Na tomada de posse? Era um sinal.O comércio farmacêutico é o símbolo dos interessesinstalados. O XVII Governo Constitucional pôs a nuos famosos “direitos adquiridos”. Na AdministraçãoPública, por exemplo. Melhor dito: nas várias “ad-ministrações públicas”, cada qual com ‘benefits’particulares. Isto no regime geral. Os chamados cor-pos especiais (magistrados, professores, médicos,diplomatas, militares, polícias, etc.) têm tabelas sa-lariais próprias, como deve ser, mas viviam há 30anos como feudos autónomos. Até Março de 2005nenhum primeiro-ministro questionou o “arranjo”.Ao contrário, José Sócrates meteu-se no vespeiro,dando a conhecer ao país umquadro legal que permitiadesigualdades gritantes.

E não hesitou. Acabaram as subvenções vitalíciasdos deputados, concedidas ao fim de doze anos. Ne-nhum autarca pode agora cumprir mais de trêsmandatos consecutivos. A progressão salarial dosprofessores passou a depender de quotas e de ava-liação prévia. A acumulação de pensões de reformacom o exercício de cargos públicos deixou de serpossível. (Abandonando o cargo de ministro das Fi-nanças, o prof. Campos e Cunha pôde continuar areceber a pensão do Banco de Portugal.) As fériasjudiciais encolheram. Os generosos subsistemas desaúde das magistraturas, das forças armadas e daspolícias foram subsumidos pela ADSE. Os aposenta-dos da função pública viram aumentar o IRS e pas-saram a descontar para a ADSE. O regime de apo-sentação entre público e privado tem sido progres-sivamente equiparado. Na saúde, a rede de cuidadoscontinuados é uma realidade. José Sócrates mudoumais em quatro anos do que alguém julgou possível.Por vontade de irritar as pessoas? Não. Para tornar opaís mais justo. Teria sido infinitamente mais fácildeixar os marajás sossegados. ■

O vespeiro

José Sócrates meteu-se no vespeiro,dando a conhecer ao paísum quadro legal que permitiadesigualdades gritantes.

Eduardo PittaAutor do www.simplex.blogs.sapo.pt,um ‘blog’ feito por apoiantesdo Partido Socialista

A entrada em cena de Ferreira Leitecomplicou o deslumbramentofictício que o PS pretendia induzirna sociedade portuguesa.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 3

EDITORIAL

As autarquias sãoas ovelhas negrasdas contas públicasAs contas das autarquias jáprovocaram dissabores avários ministros dasFinanças, tanto do PS comodo PSD. A primeiraultrapassagem das contaspúblicas nacionais ao limitedo Pacto de Estabilidade eCrescimento para o déficeorçamental, no final doGoverno socialista deAntónio Guterres, foimotivada por umaderrapagem noendividamento das câmarasmunicipais. Por isso,Manuela Ferreira Leite,quando chegou a ministradas Finanças, impôs limitesao endividamento e previupenalizações, que continuamem vigor embora comalterações. O que se nota éque as autarquias nãoaprenderam a lição. Apesardas melhorias, 20%registam um endividamentoacima do permitido por lei.Muitos autarcas têm estecomportamentoirresponsável porquecompensa politicamente.Como os impostosmunicipais têm poucoimpacto, as pessoas nãonotam no bolso os gastosexcessivos do seu presidentede Câmara. Portanto, estetem todos os incentivos paragastar como se nãohouvesse amanhã. Sendoassim, ou se muda estasituação ou têm de haverpenalizações para asautarquias faltosas. Oesforço de consolidaçãoorçamental tem de sergeneralizado. Não podemexistir excepções dentro dossubsectores daAdministração Pública. Asolidariedade no SectorPúblico Administrativo vaiser testado quando a criseacabar e o próximo governotiver de resolver o problemado défice. O futuro ministrodas Finanças vai ter decomprar uma guerra com asautarquias.

OS FACTOS

PS e PSD coincidem nas prioridadese divergem nos caminhos a seguirDepois de ontem terem sido conhecidas as quatro prioridades do próximoprograma eleitoral do PSD é possível concluir que os dois principaispartidos não divergem nas prioridades. Pelo contrário, coincidem:economia, questões sociais, justiça e educação. A grande diferença entrePS e PSD está nos caminhos a seguir para alcançar a “transformação dePortugal” (a ideia mais vezes citada no documento do PSD). E, aí, asdiferenças são cristalinas: o PS aposta nas grandes obras públicas, noaumento dos apoios sociais a quemmenos tem, na redução dos benefíciosfiscais aos ricos e na permanência do Estado nos actuais sectores dagovernação. O PSD quer menos Estado e mais iniciativa privada, pequenasobras públicas descentralizadas,mais intervenção das IPSS nocombate à pobreza e ummaiorescrutínio dos subsídios concedidospelo Estado. Feito o diagnóstico épreciso escolher o “tratamento” aseguir. FRANCISCO TEIXEIRA ➥ LEIA A

NOTÍCIA P4 A 7

O pequeno oásisda bolsa portuguesaNo meio de todas as más notícias, as bolsas vão subindo. Não é deagora, este movimento, mas chegámos à fase em que se batemmáximos dos últimos meses, neste caso dos últimos dez. A teoria dizque as bolsas costumam antecipar, em seis meses, o sentido daeconomia. Mais coisa menos coisa será o que está a acontecer, o que épotenciado pela liquidez reduzida do mercado, típica do tempo deVerão. Depois do efeito traumático do último ano, estes ganhos sãoboas notícias: para os investidores, para as sociedades gestoras defundos, para as empresas detentoras de participações. As cotaçõesestão ainda longe de onde estavam quando o mundo acordou para ofenómeno do ‘subprime’, que levou à crise financeira e à criseeconómica. É verdade que, nesse momento, os preços estavamdemasiado “quentes”, mastambém esfriaram demasiado, edemasiado depressa. Por agora, aEuronext Lisboa está a viver umano em grande, com a melhorevolução da Europa. TIAGO FREIRE ➥

LEIA A NOTÍCIA P36

236 PALAVRAS

PrioridadesAs prioridades do próximoprograma eleitoral do PSD sãoexplicadas em 236 palavras.

EVOLUÇÃO

17,84%Valorização do índice PSI 20desde o início do ano.

Lucro da Galp caiu 53% no primeirosemestre do anoA Galp obteve um lucro de 101 milhões de euros entre Janeiro e Junhodeste ano, uma quebra de mais de metade (53%) em comparação comos 214 milhões de euros gerados no período homólogo transacto. Aexplicação é simples, disse ontem Manuel Ferreira de Oliveira: asvendas, as margens de refinação e os preços do crude, todos caíramem relação ao primeiro semestre de 2008. A empresa “não está imuneaos ciclos económicos”, reconheceu o presidente da Galp, que nãoespera uma baixa dos preços dos combustíveis no futuro, masexactamente o contrário. Não aponta para um pico dos 200 dólares obarril, como antecipam os analistas, mas espera a “consolidação dospreços a níveis marginalmente” aos actuais [70 dólares o barril]. Emrelação ao segmento do gás,Ferreira de Oliveira reconheceuque a Nigéria continua a ser o seuprincipal fornecedor, massublinhou os esforços da Galp paraencontrar alternativas, como sãoos casos da Venezuela, GuinéEquatorial e Angola . EDUARDO

MELO. ➥ LEIA A NOTÍCIA P24/25

LUCROS

101 milhõesA Galp gerou entre Janeiroe Junho lucros de 101 milhõesde euros, menos 53% do quehá um ano.

Intolerável. Emcimada condenação judicial, ainda que recor-rível, não pode deixar de se produzir uma condenação éticapara todos quantos pretendem utilizar a sua suposta legitima-ção popular como um patamar de desqualificação das senten-ças produzidas pelos tribunais. O que temos assistido nos últi-mos anos, seja em Felgueiras, em Gondomar ou emOeiras, ouem múltiplos casos de natureza idêntica, que de tantos já lhesperdemos a conta, são autênticos tiros de canhão na credibili-dade do sistema político a começar pela dos seus principaisprotagonistas. Isto, semqueninguémdemonstre efectivavon-tadepara colocar cobro aoque se está apassar.Ninguém.Todosassobiampara o lado, pretendendo fazer passar a ideia de que omal vem da casa do vizinho.Ainda estamos a viver as conse-quências de o sistema financeiro ter estado à beira do colapso,emboa parte, devido a atitudes que do ponto de vista ético nãocumpriram sequer os mínimos. Não há razão absolutamentenenhuma para que, mais cedo do que tarde, não venhamos aassistir a situação semelhantenodomíniodosistemapolítico.

Responsabilidade. Há quem diga que o povo tem o quemerece, mas eu entendo que o povo merece mais. E merecemuito mais desde logo de quem é suposto que os represente,que tem o domínio da produção legislativa e que pode comisso intervir evitando ou pelo menos atenuando situações in-toleráveis do ponto de vista da violação dos critérios éticosque devem enquadrar o comportamento dos agentes políti-cos. Não se pretende que se estabeleça um qualquer regimeinquisitorial que escrutine todos os actos praticados por quemactua ou pretende actuar no domínio político. O que, verda-deiramente, nãopodemos aceitar é que aqueles que têma res-ponsabilidade de agir optem por deixar tudo namesma, pare-cendoesperar queo sistema se auto-regenere comosenão fos-senecessário algo fazer para induzir essa regeneração.

Não é justificável que a Assembleia da República se permitadeixar amarinar legislação que deveria estabelecer os critériosa serobservadosporquempretendaexercercargosdecarizpo-lítico, em especial quando essas pessoas foram acusadas oupronunciadas emprocessos judiciais. E é aindamenos aceitávelque, com isso, a Assembleia continue a dar a ideia de que a pri-meira opção é sempre a de colocar o interesse do partido acimadopróprio interessedeprotecçãoe salvaguardadosistema.

Desfunção. Salvo honrosas excepções, que confirmam aregra, a bitola para escolha dos deputados é muito baixa e aolongo dos sucessivos actos electivos tem vindo a descer comacentuada rapidez. A consequência mede-se na desqualifi-cação e descredibilização da categoria com a progressiva in-tolerância popular face à mesma. Não é um problema me-nor, não é um problema de um ou de outro partido, é umproblema de todos porque afecta a credibilidade do regime.Mas não sendo um problema de um partido em particular, ofacto é que cada partido emparticular tem a responsabilida-de de, nas escolhas que faz, colocar omérito da função sobreo peso que esta ou aquela pessoa representa no aparelho parti-dário. Enquanto assim não for vamos continuar a assistir aoprogressivo inchardabollha.Até aodia…■

A bolha

Rita Marques GuedesJurista

Não podemos aceitar que aquelesque têm a responsabilidade de agiroptem por deixar tudo na mesma.

DirectorAntónio CostaDirector-adjuntoBruno ProençaSubdirectores Francisco Ferreira da Silvae Pedro Sousa Carvalho

Editores ExecutivosDavidDinis, Miguel CostaNunese Renato Santos Editora de Fecho Gisa MartinhoGrandes RepórteresAnaMaria Gonçalves,Hermi-niaSaraiva,LigiaSimões,LuísRego,MariaTeixeiraAl-ves e Nuno Miguel Silva Destaque Mónica Silvares(Editora) Economia Manuel Esteves (editor), MartaOliveira (coordenadora), Alexandra Ferreira, CristinaOliveira,DeniseFernandes,LuisReisPires,MargaridaPeixoto,PaulaCravinadeSousaePedroRomanoPo-

líticaFranciscoTeixeira (editor),MarianaAdam(coor-denadora), Alda Martins, Catarina Duarte, CatarinaMadeira, Márcia Galrão, Susana Represas e TatianaCanas Empresas Filipe Alves (editor), EduardoMelo( coordenador), Ana Baptista, Carlos Caldeira, CatiaSimões,DirciaLopes,HugoReal,MarinaConceiçãoeSaraPiteiraMotaFinanças TiagoFreire (editor), Ale-xandra Brito (coordenadora), Bárbara Barroso, Cata-rina Melo,MariaAnaBarroso,MartaReis,MartaMar-quesSilva,RuiBarroso,SandraAlmeidaSimõeseTia-goFigueiredoSilvaUniversidadesMadalenaQueirós(editora), Andrea Duarte, Ana Petronilho, Ana Rosa-do,CarlaCastroePedroQuedas (estagiários),ForadeSérieRita IbéricoNogueira (editora),AnaFilipaAma-ro e Rita Saldanha da Gama (coordenadoras), Mada-lena Haderer, Lurdes Ferreira (secretariado), PauloCouto (director de arte), Inês Maia (paginação)Outlook Isabel Lucas (editora), João Pedro Oliveira(coordenador), António Sarmento, Angela Marques,Barbara Silva, JoanaMoura e Cristina Borges (assis-

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sus Correia e Rute Marcelino (coordenadores), AnaAntunes, CarlaCarvalho, JaimeRibeiro, PatriciaCas-tro, SandraCostaeVandaClementeExclusivosCor-riere della Sera, El Mundo, Expansión e Financial Ti-mesColunistasAntónio Carrapatoso, António Cor-reia de Campos, António Bagão Félix, Bruno Valver-de Cota, Carlos Marques de Almeida, FernandoGabriel, JoãoAdelinoFaria, JoãodeAlmeidaSantos,JoãoDuque, JoãoMarques deAlmeida, JoãoPauloGuerra, João Santos Lucas, João Vieira da Cunha,Joel Hasse Ferreira, Francisco Murteira Nabo, LuísMira Amaral, Luís Morais, Maria Manuel LeitãoMar-ques, Miguel Castro Coelho, Miguel Mendes Pereira,Nuno Cintra Torres, Nuno Fernandes Thomaz, NunoSampaio,PauloGonçalvesMarcos,PauloKuteev-Mo-reira,PauloLopesMarcelo,PauloSoaresdePinho,Pe-dro Adão e Silva, Pedro Lomba, Rita Marques Gue-des, Rui Grilo, Tiago Caiado Guerreiro, Vítor da Con-ceição Gonçalves, Vital Moreira, Vítor Bento e VítorNeto;Centro de DocumentaçãoManuelaRainho

Presidente Nuno VasconcellosVice-presidente Rafael MoraAdministradores PauloGomes eAntónioCostaDirectora Administrativa e Financeira ElisabeteSeixo Director Geral Comercial Bruno Vascon-celos Director de Operações e Controlo PedroIvo de Carvalho

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TiragemmediaemJulho

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Membroda

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4 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

Os que esperavam uma noitelonga e tensa, na terça-feira,durante o conselho nacional doPSD, não foram defraudados. Dasreuniões entre a líder e as váriasdistritais do PSD já tinhatranspirado mau estar. ParaLisboa, Vila Real e Santarémadivinhavam-se decisões difíceis.Sobre os nomes de PassosCoelho, principal opositor internode Ferreira Leite, e Miguel Relvaspendiam as maiores dúvidas.Ambos chegaram largos minutosantes da líder e foram dosprimeiros a abandonar o hotelonde se realizou a reunião. E se àchegada foram moderados nasdeclarações aos jornalistas, nofinal – já com os seus nomesdefinitivamente afastados das

listas – não pouparam nas críticas.Passos Coelho acusou a direcçãodo PSD de ter seguido critériossectários. “Eu sempre entendi queser presidente do partido não éser dono do partido e temo queessa perspectiva possa terpassado”. Carlos Carreiraspresidente do PSD de Lisboa faloude uma “política mesquinha”.

DESTAQUE ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

PS e PSDdivergem pouconas prioridadesO que distingue os dois principais partidos é a formacomo são concretizadas as reformas que prometem fazer.

Catarina Madeirae Catarina [email protected]

“Transformar Portugal” são aspalavras mais vezes repetidasnas linhas gerais do programaeleitoral do PSD, aprovadas on-tem no conselho nacional dopartido. As prioridades agoradefinidas assentam em quatropilares: economia, questões so-ciais e solidariedade, justiça esegurança e educação. O quepermite concluir que são pou-cas as diferenças de prioridadesentre este projecto e o que foidefinido pelo PS. É no caminhoa seguir que os dois partidos di-vergem.

Os socialistas avançam compropostas de grandes investi-mentos públicos, contas pou-pança para crianças nascidas,redução dos processos nos tri-bunais, alargamento do ensinoobrigatório e a utilização dosistema fiscal como “arma”para diminuir desigualdades.Já os social-democratas garan-tem que não vão seguir o cami-nho do actual Governo, mastêm deixado o país em suspen-so à espera do programa que vaimaterializar as opções de Fer-reira Leite.

No documento – que mere-ceu a aprovação dos conselhei-ros do partido e que está na basedo programa que será apresen-tado a 27 de Agosto – os objecti-vos para cada uma destas áreassão delineados num parágrafo.José Luís Arnaut, número um dalista do PSD por Viseu, explica,que se trata do “esqueleto doque vai ser o programa do Go-verno”, mas para Mira Amaral,ex-ministro de Cavaco, sãoafirmações genéricas. “Não épreciso ser economista para es-crever isto”.

O PSD propõe-se “criarcondições para aumentar oemprego e melhorar a compe-titividade das empresas. Gené-ricas e transversais, para amaioria dos especialistas, aspropostas geram ainda assimalgumas vozes de desacordo,não pelas prioridades defini-das, mas pelos temas omitidos.“O que gostaria de saber écomo se resolve o problema do

défice”, questiona Mira Amaralpara quem essa é uma questãoessencial assim como “um pro-grama de apoio sobre os benstransaccionáveis”.

Mais crítico, JoséMiguel Júdi-ce, ex-bastonário da Ordem dosAdvogados, mantém as expecta-tivas baixas em relação ao que osdois partidos poderão fazer najustiça: “Estão no Governo hámais de 30 anos e não consegui-ram fazer quase nada bem feito”.Para Júdice salta à vista o vaziode propostas que compara a“uma bolha de ar quente, quesobe e depois desaparece”,adiando a reforma que consideramais urgente: a alteração do có-digo de processo civil.

Para José Luís Arnaut,quando o PSD define a justiçacomo prioridade, define-acomo “um dos problemas maissérios do país” com implica-ções também na economia. AoGoverno atribui responsabili-dade de não ter avançado com“reformas importantes como ado processo civil”. “Se, emquatro anos, não fizeram o queanunciam, porquê agora?”,questiona Arnaut.

“Vago e sem objectivos con-cretos”. É assim que PedroAdão e Silva e o especialista emdireito do trabalho Luís Gon-çalves da Silva avaliam as li-nhas definidas pelo PSD paraas políticas sociais. Adão e Sil-va sublinha também a falta dealgumas respostas: “Gostavade saber o que defende o PSDpara a convergência das pen-sões mínimas com o saláriomínimo? Mantém o comple-mento solidário?”.

Na educação, os caminhosde PS e PSD extremam-se. En-quanto Sócrates quer garantiro futuro da avaliação dos pro-fessores, Ferreira Leite querrasgar o Estatuto da CarreiraDocente e o processo de ava-liação de professores. PedroLourtie não é tão radical, assu-mindo que “é importante que oprocesso de avaliação exista”,mas apontando ao Governo al-guns erros na sua implementa-ção. “Acho que a intenção doPSD de rasgar é um aproveita-mento político da insatisfaçãodos professores”.■

José MiguelJúdiceEx-bastonáriodos advogados

“PS e PSD estão no Governo hámais de 30 anos e nãoconseguiram fazer quase nadabem feito na Justiça.”

José Luis ArnautMilitante do PSD

“Se, em quatro anos, [ossocialistas] não fizeram o queanunciam, porque farão o queprometem agora?”

Pedro Adão e SilvaSociólogo

“O que defende o PSD quanto àconvergência das pensões com osalário mínimo? Mantém ocomplemento solidário?”

Luís Gonçalvesda SilvaEx-secretário deEstado do Trabalho

“O que é conhecido das ideias doPSD são princípios muito vagos.Se perguntar ao CDS ou ao PCPnenhum irá discordar.”

Conselho nacional com críticas e divisões

Morais Sarmento,presidente doconselho dejurisdição do PSD,criticou algumasdas escolhas deFerreira Leite paraas listas àAssembleia daRepública.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 5

PONTOS-CHAVE Economia, Educação,questões sociais e Justiça e

segurança são as prioridades doPSD. Estas serão as áreas quemerecerão destaque no próximoprograma de Governo.

Comparando os programasde PS e PSD ele coincidem

nas prioridades. A diferença estánas medidas a aplicar para fazeras reformas de que o paísprecisa.

Com a escolha dos cabeçasde listas aguardam-se

confrontos de peso: em LisboaFerreira Leite enfrenta JaimeGama, no Porto Aguiar-Brancotem pela frente Alberto Martins.

Paulo Alexandre Coelho

PS

ECONOMIA

O PS continua a defender os grandesinvestimentos públicos como o TGV, onovo aeroporto ou a rede ferroviáriapara o país sair da crise. Os impostosnão vão subir mas também não vãodescer, garante o PS que quer limitaras deduções dos mais ricos ebeneficiar a classe média.

As prioridades do PSD prendem-secom a criação de emprego e a maiorcompetitividade das empresas, deforma a retomar o crescimento.Ferreira Leite diz que as grandesobras levarão ao empobrecimentodo país e defende que se tributeos bens que os ricos compram.

JUSTIÇA

Criação de equipas mistas de rápidaintervenção para fiscalizar a lentidãodos processos judiciais e reforçodo combate à corrupção e a reduçãodo número de processos paradosnos tribunais, através da reduçãodos prazos de decisão dos projectossão bandeiras do PS nesta matéria.

Recuperar a confiança no sistemajudicial e garantir a sua eficácia éuma das metas do PSD. ManuelaFerreira Leite já defendeu também aaplicação do princípio “do utilizador-pagador” com custas judiciais maiselevadas e redução da produçãolegislativa.

EDUCAÇÃO

Dar continuidade às políticasde educação iniciadas na actuallegislatura como o alargamento doensino obrigatório até ao 12º ano deescolaridade; reforço do programa“Novas Oportunidades” para integraçãode adultos no mercado de trabalhoe alargamento do ensino pré-escolar.

Mudar os estatutos da carreira docente,alterar o sistema de avaliação dosprofessores e aliviar a carga burocráticaa que estão sujeitos são promessasde Ferreira Leite se vier a constituirGoverno. No capítulo do pré-escolar,a líder defende a realização de acordoscom as IPSS para que possam acolhercrianças depois das aulas.

POLÍTICAS SOCIAIS

Combater as desigualdades sociaisatravés de um novo apoio públicoàs famílias com filhos; enfrentar oenvelhecimento e proteger e apoiaros idosos; qualificar trabalhadorese empresários; criar mais estágios paraos jovens e apoiar natalidade sãoalgumas das promessas do PS.

Aumentar a coesão social, que passa poruma maior acessibilidade aos serviçosde saúde, é uma das prioridades dossocial-democratas. Aliás, “prioritáriassão as pessoas”, pode ler-se nas linhasgerais aprovadas pelo conselho nacionaldo PSD que acrescentam ainda a“necessidade imperiosa” de se acudirà pobreza e desigualdade.

PSD

AS DIFERENÇAS ENTRE OS PROGRAMAS DO PS E DO PSD EM QUATRO ÁREAS

Manuela Ferreira Leite prometeu apresentaro programa eleitoral do PSD no dia 27 de

Agosto, a um mês das legislativas.

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6 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

DESTAQUE ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

PS propõegestor deconta para 28mil empresasPacote de apoios à exportação, incluído noprograma socialista custará 250 milhões.

Margarida [email protected]

Se voltar a ser primeiro-minis-tro, José Sócrates garante que,pelo menos, cada uma das 28mil empresas exportadoras teráacesso a um “gestor de conta”para facilitar o processo de in-ternacionalização. A medidaconsta do programa do PS,apresentado na semana passa-da, e prevê que o gestor dê apoiotelefónico ou por email e que sedesloque à empresa sempre quenecessário.

“O objectivo seria, para já,beneficiar todas as 28 mil em-presas exportadoras”, explicouManuel Caldeira Cabral ao Diá-rio Económico - economista daUniversidade do Minho e umdos responsáveis pela elabora-ção do novo programa econó-mico socialista.

Caldeira Cabral sublinhouque criar “gestores de conta”permitiria proporcionar às em-presas um “interlocutor fixo,que as conhece e sabe aconse-lhar”. A ideia socialista poderásignificar “algum reforço” dosrecursos humanos da Aicep,mas será sobretudo uma ques-tão de reorganização, destacan-do um conjunto de profissionaisque assumiria “uma espécie decarteira de clientes, tal comoacontece na banca”, revelou.

O gestor de conta ficaria res-ponsável por esclarecer dúvi-das, propor os apoios e incenti-vos mais apropriados a cadacaso e sugerir acções de forma-ção. Ao mesmo tempo, ajudariao Governo a seleccionar as em-presas mais adequadas para in-tegrarem as comitivas nas visi-tas oficiais.

A medida surge integradanum plano mais vasto para au-mentar as exportações portu-guesas e reduzir o défice da ba-lança de transacções correntes.Também serão - caso o PS ven-ça as legislativas - dados apoiospara a criação de uma marca ede portais online, que agreguemvárias empresas exportadoras edisponibilizem informação emdiferentes línguas, além do por-tuguês: “Inglês, francês, árabe,mandarim e russo”, exemplifi-cou o economista.

O conjunto dos incentivoscustará 250 milhões de euros,um valor que o professor daUniversidade do Minho não

considera demasiado elevado(ver entrevista).

Além destes incentivos, o PSquer estimular a integração dejovens quadros nas PME. Ma-nuel Caldeira Cabral explicouque o objectivo é investir nosvários momentos da qualifica-ção: primeiro, propor às univer-sidades e institutos de formaçãosuperior que criem mestrados epós-graduações, firmando umprotocolo com a Aicep. Estescursos “serão cursos comparti-cipados, poderão ter propinasmais reduzidas e haverá umcompromisso de estágio no finaldo curso”.

A par desta medida, serãodisponibilizados 1.500 estágiospara jovens com experiência deinternacionalização, em PME.Por fim, haverá apoios fortes àcontratação, assim que o estágioterminar. Por exemplo, Sócratespromete ajudar a pagar os pri-meiros dois anos de salário des-tes jovens, baixar a taxa socialúnica e isentar as empresas dealgumas contribuições. ■

APOIOS À EXPORTAÇÃO

● Criar a figura do gestorde conta para as empresasexportadoras. Será o interlocutorúnico para tratar do acesso aosbenefícios e apoios do Estado àexportação.

● Dar incentivos à criação demarcas próprias, com umaimagem adequada ao mercadode exportação em que a empresaquer entrar.

● Estimular a criação de portaisonline agregadores de núcleosde empresas para facilitar apromoção dos produtos. Além doportuguês, a informação estarádisponível em inglês, francês,árabe, mandarim e russo.

● Dar incentivos à contrataçãodos jovens que terminemestágios em PME exportadoras.Os dois primeiros anos de saláriodeverão ser comparticipadospelo Estado e as contribuiçõesdas empresas serão reduzidas.

MANUEL CALDEIRA CABRAL

Economista e professorda Universidade do Minho

TRÊS PERGUNTAS A...

“Exportar nãoé só ter produtosbons e baratos”

Com que ajudas contou para apreparação do programaeconómico?O programa foi estruturadocontando com os contributos dosempresários e das associações deempresas. Também ouvi aspropostas e sugestões de muitasinstituições internacionais: faleicom peritos na área deinternacionalização e exportaçõesdo Banco Mundial, da ComissãoEuropeia e da OCDE. Nestescontactos, ficou muito claro que aaposta nas exportações é umatendência global. Estamos a assistira uma reformulação do comérciomundial por causa da emergênciada China. É cada vez mais claro quesó se promovem as exportaçõesapostando na tecnologia, na

especialização das empresas e dosmercados e na criação de laçosinstitucionais. Exportar não é só terprodutos bons e baratos, é terrelações de confiança.

Em que países, além da Europa,devem os empresáriosinvestir?Da mesma forma que asexportações estão a contrair maisdo que o conjunto da economia,também se espera que tenhamuma recuperação mais forte assimque houver alguma retoma. Oobjectivo é que acelerem a saída dacrise e para isso não se devedescurar os parceiros europeus,mas deve-se olhar também paramercados que tenham ritmos decrescimento mais elevados. É mais

SOCIALISTAS FACILITAM BENEFÍCIOS FISCAIS À INTERNACIONALIZAÇÃO PARA AS PME

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 7

Paulo Alexandre Coelho

fácil entrar emmercados que estãoa crescer. Entre os mercados deaposta do programa do PS estão osEstados Unidos, o Japão, a China, aÍndia e a Indonésia, por exemplo.Também se programou uma apostana diplomacia económica, comvisitas de estado a mercados comoa Rússia ou os países asiáticos.

Qual a estimativa de custosdos apoios à exportação?Estão estimados 250milhões deeuros para estes novos apoios quepermitiriam um reforço muitoimportante do que se está a fazerhoje. Mas não é ummontante assimtão elevado e não é por aqui que seafectam as contas públicas. Aliás, osresultados esperados vão criarmuita receita para o Estado.M.P.

PERFIL

Especialista emcomércio internacional

Manuel Caldeira Cabral édoutorado em Economia pelaUniversidade de Nottingham emestrado pela Universidade NovaLisboa, tendo-se especializado naárea do comércio internacional.Desde 2004 que dá aulas naUniversidade do Minho, mas já foiprofessor na UniversidadeNacional de Timor-Leste, noâmbito do projecto de cooperaçãoda Fundação das UniversidadesPortuguesas, financiado peloGoverno Português. Também jácolaborou com a AssociaçãoPortuguesa de Seguradores.

Os cinco confrontos maisaguardados nas legislativas

Catarina [email protected]

Os próximos combates políticosjá se adivinham difíceis, mas hácinco distritos onde os frente-a-frente podem ser decisivos.Nos distritos com mais popula-ção os partidos apostaram osseus trunfos e avançaram comos “pesosmais pesados”.

A começar pela capital, ondeFerreira Leite encabeça uma listaque muita polémica está a geraldentro do PSD, devido à inte-gração de Maria José NogueiraPinto, ex-militante do CDS-PP eapoiante da candidatura de An-tónio Costa à Câmara de Lisboapelo Partido Socialista. Comoadversário terá Jaime Gama, opresidente da Assembleia da Re-pública e umhistórico socialista.

Sócrates candidata-se porCastelo Branco, onde tem comoopositor Carlos Costa Neves,antigo presidente do PSD Aço-res, e um nome pouco sonantepara os eleitores fora do arqui-pélago. Ao contrário do queaconteceu nas últimas legislati-vas, os social-democratas des-valorizaram o confronto com oprimeiro-ministro que, no anopassado, mediu forças com Nu-no Morais Sarmento, ex-minis-tro de Durão Barroso.

Para o líder do CDS-PP, PauloPortas, também se adivinha umcombate renhido em Aveiro,onde terá pela frente Couto dosSantos, que regressa ao activodepois de ter sido ministro deCavaco Silva até 1995, e a ex-ministra de Guterres, Maria deBelémRoseira.

Já em Santarém, José Pache-co Pereira – uma escolha pes-soal da líder do PSD, que tam-bém não terá sido pacífica porcolocar de lado a candidatura deMiguel Relvas – tem Jorge Lacãodo outro lado da barricada.

Para os seus vice-presiden-tes, Ferreira Leite também re-servou combates de excelência:Aguiar-Branco vai a votos nomesmo distrito que AlbertoMartins, líder da bancada par-lamentar socialista. O palco é acidade do Porto e promete umcombate aceso.

PauloMotaPinto,umestrean-tenas listasdoPSD, e responsávelpelo programa de Governo doPSD, fará frente a Ana Jorge, aministra independente que veiopacificar o sector da Saúde e con-seguiu seroelementomaispopu-lar do actualGoverno.

OMinistro do Trabalho, Viei-ra da Silva, confronta-se comFernando Negrão, em Setúbal .João de Deus Pinheiro, que nãorenovou o mandato como euro-deputado, enfrenta António Jo-sé Seguro, em Braga.■

Partidos jogam “pesos pesados” nos distritos’mais populosos do país, num reflexo da caça ao voto.

COIMBRA

PORTO

Ana JorgeA actual ministra da Saúde ocupao lugar cimeiro da lista porCoimbra.

Paulo Mota PintoPaulo Mota Pinto lidera uma listaque inclui os santanistas MiguelAlmeida e Rosário Águas.

Alberto MartinsAlberto Martins será secundadopor Teixeira dos Santos nas listaspelo Porto.

José Pedro Aguiar-BrancoAguiar-Branco lidera a lista,seguido de Miguel Frasquilho e deAgostinho Branquinho.

CASTELO BRANCO

José SócratesFernando Serrasqueiro, HortenseMartins e Valter Lemos são osnomes que se seguem na lista.

Carlos Costa NevesO antigo presidente doPSD/Açores defronta o primeiro-ministro em Castelo Branco.

SANTARÉM

Jorge LacãoJorge Lacão e a número dois dalista, Idália Moniz, são secretáriosde Estado deste Governo.

José Pacheco PereiraO ex-eurodeputado do PSD vaiencabeçar a lista laranja nodistrito de Santarém.

LISBOA

Jaime GamaO presidente da Assembleia daRepública foi a escolha do PS paraencabeçar a lista pela capital.

Manuela Ferreira LeiteA líder do PSD lidera a lista porLisboa onde a novidade é a ex-militante do CDS, Nogueira Pinto.

Na linha da estratégiadefinida para apróxima legislatura,o Governo aprovouontem o alargamentodos benefícios fiscaiscontratuais para ainternacionalizaçãodas empresasportuguesas,facilitando o acessodas PME aosincentivos. A partir deagora, as empresaspoderão concorrercom investimentosconjuntos, perfazendoos 250 mil euros deinvestimento exigidospor lei. Por outro lado,o decreto-lei estendeos benefícios a todosos sectores envolvidosem pólos decompetitividade.Assim, projectos deempresas de sectorescomo o automóvel,energia, moda outecnologias deinformação passam aser elegíveis para osbenefícios. Osincentivos consistemnum crédito deimposto, concedidopor via contratual porum período até cincoanos a contar daconclusão do projecto.

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8 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

ECONOMIA

Margarida Peixotoe António de [email protected]

Para Edmund Phelps, Nobel daEconomia em 2006, foram co-metidos dois grandes erros naresposta à crise económica: terdeixado falir o Lehman Brotherse não ter dado subsídios ao em-prego dos trabalhadores comsaláriosmais baixos. A Portugal,o economista deixa alguns con-selhos práticos (ver caixa).

Quais foram os grandes erroscometidos pelos governos a li-dar com a crise económica?O pior erro foi permitir que oLehman Brothers colapsasse deforma inesperada. Provocoumuitas perdas imprevistas elançou o pânico durante muitosmeses. Agora temos de recupe-rar a confiança, o que vai acon-tecer. Preocupa-me é que aeconomia esteve fraca duranteuma década inteira. O ‘boom’do imobiliário foi uma espéciede crescimento artificial inspi-rado por iniciativas governa-mentais e facilitado por umapolítica de dinheiro fácil daFed. Este ‘boom’ mascarou afraqueza do sector empresarial,com que vamos ser confronta-dos agora.E quais foram as maiores con-quistas?O principal sucesso foram ospacotes de estímulo económico.Estão a remar contra a maré àmedida que o abrandamentoeconómico se verifica. Agoraque estamos quase a bater nofundo os estímulos aplicam umaforça cada vez maior para puxarpela economia. Muito provavel-mente, o próximo ano será deretoma e será nessa altura que osprogramas deverão perder a suaforça e isso é perfeito.Esta crise questionou o capita-lismo, como nos anos 30?A crise dos anos 30 não questio-nou propriamente o capitalis-mo, mas sim a sua forma de go-verno. As autoridades monetá-

rias cometeram na altura umerro crasso que foi manter as ta-xas de juro elevadas e permitirque o fornecimento de dinheiroimplodisse. Do lado orçamen-tal, os governos deram muitopouca ajuda e fizeram poucopara resolver o problema doscinco mil bancos que fecharam.Seria sempre uma grande reces-são, mas não precisava de tersido uma depressão estrondosa.Desta vez, a gestão foi muitomelhor, mas o governo não fazmilagres.Teme que a economia possacrescer a ritmo lento durantemais tempo?Sim, um crescimento bastantelento, um dólar fraco, as famí-lias a conter o consumo num es-forço de recuperar a riqueza.Durante vários anos o cresci-mento vai ser fraco.Vem aí uma segunda vaga de

instabilidade financeira devidoao incumprimento bancário,com a subida do desemprego?Os consumidores já estão a fa-lhar os pagamentos como lou-cos [risos]! Ainda vai piorar umbocadinho antes de melhorar.Nos EUA a taxa de desempregodeverá ultrapassar os 10% e re-cuará progressivamente. Muitosdos desempregados serão so-bretudo jovens que chegam aomercado de trabalho e esses nãotêm problemas de endivida-mento. Nos próximos dois outrês anos os mais velhos já terãoencontrado novos empregos.Não estou terrivelmente preo-cupado com o incumprimentomassivo nos empréstimos dasfamílias, mas reconheço que éumproblema.Há cidades onde só se fala dosprémios de desempenho. Asquestões de regulação e trans-parência arrefeceram. Vamosesquecer as origens da crise?Tenho vindo a questionar-mesobre onde estamos na discus-são da reforma do sistema fi-nanceiro e talvez não tenhamoschegadomuito longe. Temos es-tado tão preocupados com me-didas de emergência... A admi-nistração Obama colocou muitoênfase na reforma do sistema desaúde, por isso a do sistema fi-nanceiro ficou na sombra.Por que razão os Estados Unidosestão a recuperar mais depressaque a Europa?Primeiro: levou algum tempoaté que a crise se transmitisse àEuropa. Segundo: a regulação ea cultura económica europeiasfuncionam de forma a adiar acontracção da força de trabalhodas empresas. A Europa estáapenas atrasada no calendário eno corte de empregos. Prova-velmente os EUA vão dar a voltae a maioria dos países europeusvão estar ainda a cair.O que está a dizer é que em vezde evitar o corte de empregos, aEuropa apenas adiou as perdas?Sim. A menos que surgisse umaumento significativo de im-

portações americanas que des-sem um impulso à Europa, masnão vejo que vá acontecer.O que é que os governos podemfazer para combater o desem-prego?Podem fazer muito. Outro doserros ao lidar com esta crise foinão instituir subsídios ao em-prego de trabalhadores combaixos salários. Temos um testemuito bom em Singapura: ocrescimento do PIB será 9%mais fraco e a taxa de desem-prego só passou de 2% para 3%.Como? Instituíram um grandeprograma de subsídios para quese mantivessem os empregosdos trabalhadores com baixossalários. Funciona: os empresá-rios consideraram vantajosomanter esses empregados e aeconomia até pode recuperarantes que os empregadores re-pensem a força de trabalho.Há o risco de se terminar a crisecom uma taxa de desempregonaturalmais elevada?Não acho que vamos ter umataxa de desemprego permanen-te mais elevada só por causa dacrise. A economia não vai ficarmarcada ou diminuída por estaexperiência. A ansiedade resul-ta de não termos tido esta expe-riência na memória viva. Mes-mo eu nasci só em 1933 [risos]!Não espero que a taxa de de-semprego subamuitomais.Quer dizer que o pior já passou?Não diria que o pior já passou,diria que a maior parte da reces-são já passou. Falta ainda algumaumento do desemprego, mas jánão vamos entrar em queda li-vre. As grandes preocupaçõessão o investimento empresarial eo consumo privado: vai demorarmuito tempo até que ganhemforça. Além disso, também nãome parece que este seja um pe-ríodo particularmente inovador.Os consumidores estão preocu-pados com o desemprego e osinvestidores com a inflação.Com o que é que os governos sedevempreocuparmais?A Fed vai deixar as taxas de juro

BCE mantém taxa de referência em 1%O Banco Central Europeu realiza hoje a habitual reunião de políticamonetária. Os economistas esperam que a autoridade monetária da zonaeuro mantenha os juros em 1%, pelo terceiro mês consecutivo. Opresidente do BCE, Jean-Claude Trichet, cujo discurso deverá incidirtambém sobre os primeiros sinais de retoma que se começam a ver umpouco por todo o mundo, deverá dar mais informações sobre a evoluçãoda compra de dívida privada, que o Banco anunciou na reunião de Junho.

“A Europa está apenasatrasada no calendárioe no corte de empregos”Phelps diz que a maior parte da recessão já passou, mas não o pior. Mostra-sepreocupado sobretudo com a falta de dinamismo do consumo e do investimento.

ENTREVISTA EDMUND PHELPS Prémio Nobel da Economia

baixas durante demasiado tempoe isso vai enfraquecer o dólar. Asempresas vão começar a subirum pouco os preços, não o sufi-ciente para uma grande inflação,mas criará um dilema à autori-dade monetária: ratifica os au-mentos, ou tenta travá-los? Poroutro lado, os défices orçamen-tais vão continuar a subir e isso émuito preocupante. Temos de terimpostosmuitomais elevados nofuturo e só amera expectativa deisto acontecer pesa sobre osmercados de acções e contribuipara enfraquecer o dólar. Isto vaicausar novamente pressão nospreços. Não vamos entrar numciclo sustentado de inflação, masantes num período alargado dedesemprego elevado.■

Edmund Phelps foientrevistado pelo DiárioEconómico na segunda-feira,por telefone, de Nova Iorque.

“Temos de terimpostos muito maiselevados no futuro esó a mera expectativade isto acontecer pesasobre os mercadosde acções.”

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 9

EUROface ao dólar

1,4426

PETRÓLEOvalor em dólares

74,71

TAXA EURIBORa seis meses

1,133

● Banco de Inglaterra divulgadecisões da reunião de políticamonetária

● A Confederação industrial daFinlândia realiza uma conferência deimprensa sobre os resultados doúltimo barómetro às empresas

AGENDA DO DIA

Phil McCarten

“Cantoao pianomusicais daBroadway”Admite que sonhava com o diaem que ganharia um Nobel e dizque lhe falta escrever mais umlivro para se sentir realizado.Edmund Phelps, ou Ned, comogosta de assinar os emails, sen-te-se umprofessor com sorte.

Alguns dos seus professoresuniversitários foram prémiosNobel. Também sonhava em ga-nhar o prémio?O prémio Nobel da economia foicriado em 1968, cerca de umadécada depois de eu ter estuda-do como [Thomas] Schelling e o[James] Tobin. Ganhar um No-bel parecia uma meta difícil dealcançar. Mas sim, eu pensavanisso já que comecei a fazer tra-balho de investigação em 1961 edepois voltei por volta de 1968.O que mudou na sua vida desdeque ganhou o prémio?A maior mudança foi o reco-nhecimento e aquilo a queHollywood chama “credibilida-de”. A outra mudança é que te-nho estado extremamente ocu-pado desde essamanhã!Como é a sua rotina diária?Divido o meu tempo entre di-rigir o Centro de Capitalismo eSociedade, escrever discursose artigos de opinião e dar en-trevistas. Recentemente reco-mecei a escrever um livro so-bre a emergência e as lutas da-quilo a que gosto de chamar aeconomia moderna (de 1815até hoje).Qual foi a pergunta mais inte-ressante que um aluno já lhefez?As melhores perguntas são pro-vavelmente afirmações. Tenhotido sorte porque já tive umadúzia de alunos brilhantes aolongo de 50 anos de ensino.Discute economia com a famí-lia?Surgem questões económicascom bastante frequência.O que gosta de fazer nos temposlivres?Toquei trompete durante dezanos quando eramais novo,masdesisti quando entrei na univer-sidade. Mais tarde comecei acantar ao piano musicais daBroadway. Adoro Cole Porter etoco um pouco de Schubert,Mahler e mais recentementeCopland.O que lhe falta fazer para sesentir realizado?Já me sinto realizado, mas fi-nalmente decidi que ainda háum livro que é importanteescrever. ■

Os conselhos de Phelps para PortugalPara o prémio Nobel da Eco-nomia, Edmund Phelps, Por-tugal deveria “considerar aadopção de um programa desubsídios aos trabalhadorescom salários mais baixos deforma a reduzir algum do de-semprego”, disse ao DiárioEconómico. Esta é uma fór-mula que já foi introduzida naHolanda e em França e queestá a dar “muito bons resul-tados” em Singapura, lembrao professor.

O segundo conselho paraPortugal é “continuar a tentarcolocar as suas instituições

económicas na vanguarda”,disse Phelps, referindo-se so-bretudo às entidades regula-doras dos mercados.

Portugal tem também de“inovar mais” e produzir maisconhecimento, pois “esse é o

único caminho”, sublinhou.Para isso, a última coisa a fazeré copiar os Estados Unidos,garantiu Phelps, já que o siste-ma financeiro norte-america-no “está uma bagunça”.

O melhor, é mesmo “res-peitar os velhos livros em-poeirados” e descobrir “o queé suposto ser a gestão de em-presas e o que é suposto que osbancos façam”. Só com umabanca talentosa é possível “fi-nanciar as empresas na medi-da das suas necessidades ouaté directamente os negó-cios”, disse. ■

Combatero desempregoe apostar na inovaçãoé a chave do sucessona saída da crise.

● ”Poderia adoptar um programade subsídios aos trabalhadorescom salários baixos de forma areduzir algum do desemprego.”

● ”Tem de continuar a tentarcolocar as suas instituiçõeseconómicas na vanguarda.”

● “Não copiem os EstadosUnidos! Respeitem os velhoslivros empoeirados.”

● “O objectivo deve ser promovera inovação para ter uma economiaestimulante, que está muitodeterminada a criar novas coisas.”

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10 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

ECONOMIA

Marta Moitinho [email protected]

No ano passado 55 câmarasmunicipais ultrapassaram a ca-pacidade de endividamentopermitida por lei e arriscam,agora, uma suspensão nastransferências do Orçamentodo Estado. Uma situação quedeverá cair nos braços dos au-tarcas que saírem vencedoresdas próximas eleições, marca-das para 11 de Outubro. O Diá-rio Económico sabe que entreos municípios que furaram oslimites de endividamento estãoAveiro (de coligação PSD-CDS), Setúbal (CDU) e VilaNova de Gaia (PSD).

Em causa está 18% do uni-verso total dos municípios, oque revela uma situação ligei-ramente melhor do que a doano anterior, já que, em 2007,foram pouco mais de 60 as câ-maras municipais que excede-ram os limites de endivida-mento.

Com base na informaçãorecolhida pelos serviços doEstado através das contas degerência de 2008, a Direcção-Geral das Autarquias - tutela-da pelo secretário de Estadodas Autarquias, Eduardo Ca-brita -, e a Direcção-Geral do

Orçamento - tutelada peloministro das Finanças, Fer-nando Teixeira dos Santos -,informaram as câmaras que seencontram naquela situação.A notificação das autarquias,que seguiu ainda em Julho,serve para que estas possamagora contestar os valores, en-viando a informação que en-tenderem ser útil. A respostadas autarquias deve ser envia-da em 10 dias úteis.

Corte só após as autárquicasSó depois desta fase do contra-ditório, os serviços podemavançar com o processo, atri-buindo sanções às câmaras mu-nicipais para as quais ficoucomprovado que a capacidadede endividamento ficou esgota-da no ano passado.

É então nessa altura que ascâmaras ficam a saber que ve-rão as transferências do Orça-mento do Estado cortadas emmontante igual ao do excessode endividamento apurado re-lativamente ao limite fixadopara 2008, um facto que podeocorrer antes ou depois daseleições. No entanto, o cortedas transferências só acontecemais tarde, já depois de 11 deOutubro, o dia em que os por-tugueses escolhem os novospresidentes de câmara.

Além do corte nas transfe-rências - cujo montante globalvai reverter para o Fundo deRegularização Municipal, queserve para ajudar autarquiasem desequilíbrio financeiro es-trutural ou em situação de rup-tura financeira (ver texto aolado) - as câmaras em causaserão obrigadas a reduzir, emcada ano seguinte, pelo menos10% do montante que excede oseu limite de endividamento lí-quido, até que aquele limiteseja cumprido.

A Lei das Finanças Locais,que entrou em vigor em 2007,estabelece que os 308 municí-pios têm de obedecer a limitesde endividamento, podendo,porém, contrair empréstimospara obras no âmbito do Qua-dro de Referência EstratégicoNacional (QREN) e para requa-lificação urbana, valores estesque não concorrem para o cál-culo daquele indicador.■

55 autarquias arriscamcorte nas transferênciasQuase 20% dos presidentes que saírem das autárquicas de Outubro podemherdar sanções por excesso de endividamento no ano passado.

SIMPLEX

Licenças municipais disponíveisonline para nove concelhosTodas as licenças e autorizações administrativas podem ser consultadasonline em nove concelhos, no âmbito do programa Simplex Autárquico,anunciou a Secretaria de Estado da Modernização Administrativa. Desdeo fim de Julho, todas as licenças e autorizações administrativas dacompetência dos municípios de Águeda, Cascais, Guimarães, Lisboa,Pombal, Portalegre, Porto, Redondo e Seixal, podem agora serconsultadas no Catálogo de Licenças, disponível no Portal da Empresa.

Maria Manuel Leitão Marques,secretária de Estado.

EUROSTAT

Vendas a retalho caem 2,4%na Zona Euro e 0,6% em PortugalO índice das vendas a retalho recuou, em Junho, 2,4% na zona euro e1,7% na União Europeia a 27, em comparação com o mesmo mês do anoanterior. Seguindo a mesma tendência, Portugal registou uma descidahomóloga de 0,6%, avançam os dados do Eurostat publicados ontem. Emcomparação mensal, as vendas a retalho caíram 0,2% na Zona Euro,subindo ligeiramente no conjunto da União Europeia (0,1%) e em Portugal(0,3%).

A Câmara de Aveiro confirma queultrapassou o endividamento em2008, mas sublinha que omontante em excesso tem vindo adiminuir. Em 2008, de acordo como vereador das Finanças, aautarquia terá ultrapassado o limiteem cerca de 2 ou 2,5 milhões deeuros. Pedro Ferreira adianta que aautarquia deverá voltar a furar otecto de endividamento este ano,devido ao combate à crise e àqueda registada na construção,que reduz as receitas. E recordaque no ano passado Aveiroavançou com um plano desaneamento financeiro, prevendosair daquele limite em 2016. C.O.S.

O QUE DIZEM DUAS DAS AUTARQUIAS NOTIFICADAS

1.Aveiro tem vindo a reduzirexcesso de endividamento

A Câmara de Setúbal também jáfoi notificada por ter ultrapassadoos limites de endividamento noano passado mas, segundoapurou o Diário Económico,prepara-se para contestar essaposição. Fonte da autarquiaexplicou que, de acordo com umaauditoria da Inspecção-Geral deFinanças às contas de 2008, osmontantes de amortização docontrato de reequilíbrio financeironão devem contar para o cálculodo limite de endividamento.Excluindo este valor, a autarquianão ultrapassaria o tecto deendividamento, avança a mesmafonte. C.O.S.

2.Câmara de Setúbal vaicontestar notificação

Os serviços daDirecção-Geraldas Autarquias,tutelados porEduardo Cabrita, eda Direcção-Geraldo Orçamento,notificaramas 55 câmarasem Julho.

Os empréstimos para requalificaçãourbana e para projectos no âmbitodo QREN não contam para os limitesde endividamento.

O PROCESSO

● Com base nas contas degerência, foram encontradas 55câmaras municipais em situaçãode violação dos limites deendividamento.

● As autarquias foramnotificadas em Julho que tinhamesgotado a capacidade deendividamento.

● As câmaras têm 10 dias úteis,que estão agora a decorrer, paracontestar os números.

● As autarquias, em relação àsquais se confirmar o excesso deendividamento, serãopenalizadas, com cortes nastransferências do Orçamento doEstado e com a obrigação deredução daqueles excesso deendividamento em pelos menos10% em cada ano seguinte.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 11

FISCO

Operação ‘Resgate Fiscal’ permitiurecuperar 435 milhões de euros num anoA Operação “Resgate Fiscal” já rendeu ao fisco 435 milhões de euros,um ano depois de ter sido lançada, o que corresponde a uma média de1,8 milhões de euros por dia, segundo o Ministério das Finanças. O valoractual da dívida do universo dos 45.560 contribuintes faltosos ascendea cerca de 2,2 mil milhões de euros. Entre Agosto de 2008 e Julho de2009, 40.196 contribuintes - o que corresponde a 88,2% do universoem questão - preferiram pagar parte dos montantes em dívida.

Mais três câmaraspediram ajudaao Governo

Marta Moitinho [email protected]

Os autarcas de Fornos de Algo-dres (Guarda), Castanheira dePêra (Leiria) e Povoação (Aço-res) pediram ajuda ao Governopara resolver a situação finan-ceira do município. Com a en-trega dos pedidos de acesso aprogramas de reequilíbrio fi-nanceiro, estes três municípiosarriscam agora perder autono-mia administrativa.

Os pedidos de apreciação en-traram recentemente nos servi-ços do Estado e deverão ser de-cididos em pouco tempo.

Os autarcas que saírem ven-cedores das eleições de 11 deOutubro e que ficarem à frentede municípios abrangidos porprogramas de reequilíbrio fi-nanceiro ficam nasmãos do Go-verno, já que são obrigados acomunicar a informação sobrecontratação de pessoal a com-pra de bens e serviços, bemcomo alguns tipos de obras.

Estes programas, criados naLei de Finanças Locais - em vi-gor desde 2007 - colocam osmunicípios na mão do Governo,já que ficam obrigados não só aprestar muita informação aosserviços da Administração Cen-tral, como também a cumpriruma série de regras para regula-rizar a situação financeira.

É aos municípios que se en-contrem em situação de dese-quilíbrio financeiro estruturalou de ruptura financeira que sãoaplicados planos de reestrutu-ração financeira.

Numa primeira fase é a As-sembleia Municipal a declararque as contas da câmara estãodescontroladas, a ponto de pre-cisarem de auxílio do Estado.Mais tarde, um despacho con-junto doministro das Finanças edo ministro que tutela as autar-quias locais confirma a situação.

Sempre que numa câmaramunicipal existam dívidas afornecedores de montante su-perior a 50% das receitas totaisdo ano anterior, a autarquia en-tra em situação de reequilíbriofinanceiro.

Outra das situação que podelevar ao programa de reequilí-brio passa pelo incumprimento

de pagamentos nos últimos trêsmeses e a inexistência de di-nheiro para as pagar nos próxi-mos dois meses. Trata-se de pa-gamentos de contribuições paraa segurança social, dívidas àADSE, créditos emergentes decontrato de trabalho e rendas dequalquer tipo de locação.

Assim que é declarado o de-sequilíbrio financeiro, o muni-cípio apresenta umplano aomi-nistro das Finanças e ao secretá-rio de Estado das autarquias queprevê um empréstimo com oprazomáximo de 20 anos.

Durante o tempo de emprés-timo, “a execução do plano dereequilíbrio é acompanhada tri-mestralmente” pelo Governo.

Os municípios ficam obriga-dos a comunicar previamente acontratação de pessoal e a aqui-sição de bens e serviços ou ad-judicação de empreitadas de va-lor superior ao legalmente exi-gido para realização de concur-so público. ■

Se virem osprogramas dereequilíbriofinanceiro aprovados,estes autarcasperdem algumaautonomiafinanceira.

Fornos de Algodres, Castanheira de Pêra ePovoação querem ajuda financeira.

Paulo Figueiredo

QREN

Norte já atribuiu 865 milhões de euros emfundos comunitários para ultrapassar criseO programa Operacional Regional do Norte atribuiu 865 milhões de eurosde fundos comunitários, atingindo em 2011 a verba que devia ser atribuídaaté 2013 com o objectivo de ajudar a ultrapassar a crise económica. Ascomissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e a Directiva doPrograma Operacional Regional do Norte reuniram para fazer um balançoda aplicação QREN. A Região Norte tem aprovados cerca de 50% dosprojectos e mais de 41% do incentivo relativamente ao total do QREN.

Ministro do Ambiente, Nunes Correia,responsável pelo QREN.

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12 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

ECONOMIA

REINO UNIDO

Preço das casas sobe 1,1% em Julho aocontrário das expectativas dos economistasOs preços da habitação aumentaram 1,1% em Julho no Reino Unido,segundo o índice divulgado ontem pelo banco Halifax, especializado nocrédito hipotecário. No entanto, quando comparado com o períodohomólogo de 2008, o indicador evidenciou uma quebra de 12,1%. Depoisde ter caído 0,4%, em Junho, o preço médio da habitação aumentou para187,8 mil euros. Os economistas da Bloomberg esperavam uma reduçãodo preço das casas em 0,1%.

Preços das casas no Reino Unidosurpreenderam os analistas.

EUA

Empresas norte-americanasdestruíram 371 mil empregos em JulhoO sector privado nos Estados Unidos eliminou 371 mil empregos em Julho,de acordo com um estudo da consultora em recursos humanos ADP. Aanálise revela um abrandamento no corte de postos de trabalho, apesarde ficar aquém das expectativas. Os analistas consultados pela agênciaBloomberg apontavam para a destruição de 350 mil empregos. A ADPreviu em baixa para 463 mil o número de supressões de empregos no mêsde Junho, contra os 473 mil antes anunciados.

O secretário de Estado daAdministração Pública lembra quefoi este Governo que tornouobrigatória a avaliação dosdirigentes do Estado.

Manuel [email protected]

Quem quer que venha a assumira pasta das Finanças deverá en-contrar no ministério estudos ereflexões que apontamno senti-do de diferenciar o salário dosdirigentes públicos em funçãoda dimensão e importância doorganismo que lideram. Actual-mente, o director-geral dos im-postos, por exemplo, responsá-vel por toda a máquina de co-brança fiscal commais de 12 miltrabalhadores recebe um salárioidêntico ao da Direcção-Geraldas Artes, do Ministério da Cul-tura. O Diário Económico sabeque a alteração desta situação édefendida pela equipa chefiadapor Teixeira dos Santos, no âm-bito de uma revisão profunda doEstatuto do Pessoal Dirigente(EPD) que acabou por não serrealizada nesta legislatura.

O secretário de Estado daAdministração Pública explicouao Diário Económico que “aprioridade do Governo era me-xer nas travesmestras da funçãopública”, o que levou a umadiamento destas mudanças.Esta decisão “não foi apenasuma opção política”, explicaGonçalo Castilho dos Santos.“Só é possível reformular o EPDdepois de termos concluído asrestantes reformas”, designa-damente a nova lei de vínculos,carreiras e remunerações e onovo sistema de avaliação, queapenas entraram em vigor noinício deste ano.

Montadas as “traves mes-tras”, o próximo Governo estaráfinalmente em condições deharmonizar o EPD, eliminandoalgumas normas contrárias aoespírito das reformas realizadas.Além da diferenciação salarialdos dirigentes públicos, o Mi-nistério das Finanças tem estu-dos que aconselham a introdu-ção de mecanismos de remune-ração variável em função documprimento dos objectivos.

Com efeito, o actual sistemaprevê uma classificação de mé-rito atribuída aos dirigentes quese distingam pelo seu desempe-

nho, mas que não resulta emqualquer prémio pecuniário.Para isso, será necessária umaalteração ao EPD.

Automatismo da progressão dosdirigentes deve ser eliminadoIncontornável também é alte-rar o sistema de progressão nacarreira dos dirigentes, queainda hoje assenta essencial-mente numa lógica automática(como noticiou ontem o DiárioEconómico). Isto mesmo é ditopelo próprio secretário de Es-tado que admite que o modeloactual “não é a melhor formade incentivar os dirigentes,mas apenas uma lei da Assem-bleia da República poderá alte-rar esta situação”.

Gonçalo Castilho dos Santosadmite que “há aqui [no EPD]uma incoerência que deriva dofacto de só agora termos conse-guido arrumar a casa” e defendeque “tem de haver um equilí-brio para que os dirigentes nãosejam beneficiados nem preju-dicados por assumirem cargosde responsabilidade”.

Mas o governante defende-sedas críticas dos sindicatos (verpágina ao lado), lembrando que ainjustiça vem de trás e que esteGoverno até a reduziu. E explica arazão pela qual fizeram a altera-ção: “Havia serviços que tinhamdúvidas, mas a maior parte pre-paravam-se para aplicar umanorma de 2004, segundo a qualos dirigentes mudavam de cate-goria profissional – e não de nívelsalarial – ao fim de três anos, oquepermitia umavalorização sa-larial ainda maior. Com a altera-ção introduzida pela Lei doOrça-mento do Estado para 2009, mi-tigámos essa injustiça”: não só sereduziu o valor do aumento sala-rial, resultante de mecanismosautomáticos, como se impediuque dirigentes com avaliação ne-gativa por dois anos consecutivospudessemprogredir.

Gonçalo Castilho dos Santoslembra ainda que foi com esteGoverno que o sistema de ava-liação de desempenho se tornouobrigatório para dirigentes má-ximos e aos próprios serviços. ■

Salários dos dirigentesdeverão variarconsoante o serviçoEstudos do Ministério das Finanças apontam para anecessidade de diferenciar salários dos dirigentes de topo.

MUDANÇAS NECESSÁRIASAO ESTATUTO DO DIRIGENTE

● Reduzir ou mesmo eliminar osautomatismos que ainda restamno sistema de progressão nacarreira dos dirigentes.

● Salários dos dirigentes doEstado devem ser diferenciadosem função da dimensão eimportância dos respectivosorganismos.

● Introdução do mecanismode remuneração variável quepremeie os dirigentes quecumpram os objectivos.

Antiguidade dita progressões de dirigentesAs novas regras introduzidasna Função Pública ditam quea maioria dos funcionáriossó pode subir na escalaremuneratória com base no seudesempenho. Para isso têm de terboas notas, apesar de terem derespeitar um regime de quotas:apenas 5% pode ter a notamáxima (“excelente”) e 25% aclassificação média (“relevante”).Ou seja, é agora mais difícilprogredir. Em regra, só avançana carreira quem tem duas notas

máximas, três inferiores ou cincoainda mais baixas (mas positivas)desde que consecutivas. Já aprogressão dos dirigentes – quetambém têm de ser avaliados –não depende das notas. Basta queestejam três anos em comissãode serviço para poderemautomaticamente progredirna carreira de origem. Isso só nãoacontece se os dirigentes tiveremdois anos consecutivos deavaliação negativa – neste caso,são afastados do cargo.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 13

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EMPRESAS

Número de insolvências em Espanhadispara e bate novo recordeA declaração de concursos de credores (insolvências) aumentou de formasignificativa desde o início da crise em Espanha. No final do segundotrimestre deste ano contavam-se 1.727 concursos de credores, umaumento de 173,7% face aos 631 registados no mesmo período do anopassado. Segundo o Instituto Nacional de Estatística espanhol, os últimosdados mostram que 74% das falências se concentravam entre empresasda construção, indústria, energia e comércio.

A produção industrialespanhola recuou em Junho.

João Paulo Dias

Sindicatoscontra distinçãonas progressõesDenise [email protected]

Sindicatos e especialistas dafunção pública são unânimes:não faz qualquer sentido que osdirigentes do Estado tenhamum tratamento mais favorávelque a generalidade dos funcio-nários quanto às progressõesna carreira. As reacções sur-gem depois de o Diário Econó-mico ter noticiado ontem, nasequência de um esclareci-mento publicado no ‘site’ daDirecção Geral da Administra-ção e Emprego Público, que asprogressões dos dirigentes nãoestão dependentes da avaliaçãode desempenho. Ao contráriodo que acontece no caso dosrestantes trabalhadores do Es-tado, que, desde que as novasregras da reforma da Adminis-tração Pública entraram em vi-gor, só podem avançar na car-reira de acordo com o desem-penho prestado.

“Se o Governo pretende in-troduzir a filosofia do mérito noEstado, não pode aplicá-la só aalguns, pois o sistema tem deser coerente”, defende o presi-dente Instituto Superior deCiências Sociais e Políticas(ISCSP), João Bilhim. Para o es-pecialista e autor do PRACE(Programa de Reestruturação daAdministração Central do Esta-do PRACE), o novo sistema deprogressões em função do mé-rito “deve ser aplicado em todosos escalões”.

João Bilhim rejeita ainda aideia defendida pelo Governode que as progressões automá-ticas dos dirigentes sejam “umincentivo” aos cargos de chefia.

“Isso é um autêntico disparateporque, apesar de os dirigentesnão serem assim tão bempagos,ninguém recusa ir para um car-go de chefia”, salienta.

Da parte dos sindicatos, JoséAbraão, da Frente Sindical daAdministração Pública (Fesap),considera que a medida “é in-justa” e conta que os sindicatosjá manifestaram isso mesmo aoGoverno. Para o sindicalista, “osdirigentes deveriam ser avalia-dos, tal como os outros traba-lhadores, para poderem ser re-posicionados na escala salarial”.

“Esta diferenciação não éadequada. Os dirigentes devemser devidamente pagos, mas osindicato não pode concordarcom aquilo que são prémios porportas travessas”, salientouainda o presidente do Sindicatodos Quadros Técnicos (STE),Bettencourt Picanço, em decla-rações à agência Lusa.■

“Se o Governopretendeintroduzir afilosofia do méritono Estado, nãopode aplicá-lasó a alguns, poiso sistema temde ser coerente”,diz João Bilhim.

“Os dirigentesdevem serdevidamentepagos” mas osindicato não podeconcordar com“prémios porportas travessas”,refere BettencourtPicanço.

INDÚSTRIA

Produção espanhola caiu 16,2% em Junho,pelo décimo quarto mês consecutivoEspanha registou em Junho um novo recuo acentuado da produçãoindustrial, de 16,2% face a igual mês do ano anterior, de acordo comdados corrigidos de variações sazonais do Instituto Nacional daEstatística (INE) espanhol. Ainda assim, trata-se de um abrandamento nasquebras. A produção industrial recuou 20,5% em Maio e 19,7% em Abril.Em Março, a quebra foi a mais forte desde o início da série estatística em1992. Este é o décimo quarto mês consecutivo de baixa desde indicador.

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14 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

A parceria que as três grandes instituições representativas do empresariado português e o Governo subscreveram é o referencial estratégicode que o nosso tecido económico precisa para a internacionalização. Importa que o consenso encontrado aproveite às PME portuguesas.

VISÃO EMPRESARIAL

A Rússia é um dos mercadosemergentes onde

a AEP está a apostar.

Alexander Zemlianichenko Jr/Reuters

Parceria junta AEP, AIP e CIP,assim como IAPMEI e AICEP.

Num tempo em que o discursopolítico, da direita à esquerda,parece conferir prioridade àsmi-cro, pequenas emédias empresas(PME), os agentespolíticos eo te-cido empresarial portuguesespassaram a dispor, desde a pas-sada semana, de um importanteinstrumento de trabalho. Trata-se da “Parceria para a Internacio-nalização das PME” que as trêsprincipais organizações empre-sariais – AEP, AIP e CIP – subs-creveramcomoGoverno.

Seja qual for a escolha dosportugueses nas eleições legisla-tivas de Setembro, o país passoua ter um referencial estratégico,largamente consensualizado,que deverá servir de bússola aoesforço de internacionalizaçãoda nossa economia que, face àcrise, se tornou num imperativonacional incontornável, pelosreflexos positivos que terá nasnossas exportações e nas finan-ças públicas.

Neste contexto, importa queas PME interiorizem, desde já,quatro objectivos fundamentais:qualificação dos recursos huma-nos, investimento e valorizaçãodasmarcas, inovaçãopermanen-te e estruturas dimensionadaspara omercadoglobal.

O âmbito e os propósitos domemorando firmado entre as as-sociações empresariais e oGover-no vão muito para além do “che-que à internacionalização” ou dos“benefícios fiscais” que a genera-lidade da comunicação socialdestacou como medidas bandei-ra. Com o projectado envolvi-mento do IAPMEI e da AICEP – e,em especial, da sua rede no exte-

rior¬, a internacionalizaçãopassaa nortear a nossa diplomacia eco-nómica, abrindo portas e criandopontes, no estrangeiro como nonosso próprio país. A começarpelos empresários portugueses nadiáspora, parceiros privilegiadospara tantas micro e PME queapostem na internacionalizaçãocomo factor de competitividade.

Mas, poroutro lado,nãodeve-remosperderdevistaocontribu-to que grandes empresas nacio-nais podem propiciar às PME,pela divulgação da sua experiên-cia, por associação, cooperação,formal ou informal, e todas asformas que lhes permitam ga-nhos de escala compatíveis comos desafios da valorização dasmarcas e dos produtos portugue-sesnomercadoglobal.

De igualmodo, o apoiopúblicoàs PME portuguesas que, atentas

às oportunidades, optem pelasaquisições e fusões no mercadointernacional ou, tão só, se fi-quem pelo alargamento das suasredes comerciais temde ser enca-rado como essencial a uma eco-nomia que, ao contrário do que amaioria de nós pensa, continua aserpequenaedemasiado fechada.

No que toca à AEP, temos pro-curado fazer a pedagogia da in-ternacionalização das PME por-tuguesas produtoras de bens eserviços transaccionáveis. Daí anossa aposta na procura e con-quista de novosmercados para asnossas exportações.

Realizámos já este ano deze-nas de acções - missões empre-sariais e participação em feirasinternacionais, nomeadamente -em mercados emergentes, ondedetectámos oportunidades denegócio interessantes em paísescomo a Venezuela, Brasil, Poló-nia, Rússia, Emirados ÁrabesUnidos e Irão. E somos agentesactivos na organização de feirasde negócios, operando no Brasil,com uma empresa própria, e emAngola, em parceria com a FeiraInternacional deLuanda.

Para o ano iremos abrir ou-tras portas, nomeadamente naRússia, com o apoio da ZAO Ex-pocentre, detentora do maiorcentro de feiras de Moscovo.Connosco, como aconteceu napassada semana, com a ExportHome Angola, irão dezenas dePME portuguesas que, levandomais longe o nome e as marcasde Portugal, podem muito bemser, no séc. XXI, protagonistasde uma nova epopeia: a inter-nacionalização da economiaportuguesa. ■

Conselho de Administraçãoda AEP

Associações e Governopela internacionalização

Quatro objectivosfundamentais paraas nossas PME:qualificação,investimento evalorização dasmarcas, inovaçãoe estruturasdimensionadas parao mercado global.

Contacto:AEP – Associação Empresarial de PortugalAv. Dr. António Macedo 4450-617 Leça da PalmeiraTel: (351) 22 998 1580 Fax: (351) 22 998 1774www.aeportugal.pt

CONCURSOS PÚBLICOS

263TÍTULO: E-Madrid: Maquinaria, aparelhagem, equipamento e consumíveiseléctricos; iluminaçãoNÚMERODODOCUMENTO: 209718-2009DESIGNAÇÃO DA ENTIDADE: Dirección de Sistemas de Armas, del MandodeApoyo Logístico del Ejército de TierraOBJECTO DO CONTRATO: Maquinaria, aparelhagem, equipamento e con-sumíveis eléctricos; iluminação.DATA LIMITE PARARECEPÇÃODE PROPOSTAS: 2.9.2009.

264TÍTULO:UK-Leeds: Roupa de camaNÚMERODODOCUMENTO: 212662-2009DESIGNAÇÃODAENTIDADE:University of LeedsOBJECTODOCONTRATO: Roupa de cama. Tecidos de linho.DATA LIMITE PARARECEPÇÃODE PROPOSTAS: 31.8.2009.

265TÍTULO:PL-Varsóvia: MobiliárioNÚMERODODOCUMENTO: 209631-2009DESIGNAÇÃO DA ENTIDADE: ppup Poczta Polska Jednostka prowadzacapostepowanie: ppup Poczta Polska Centrum Infrastruktury Oddzial Regional-nyw Lodzi al. Kosciuszki 5/7, Lódz 90-940OBJECTODOCONTRATO:Mobiliário. Instalação demóveis encastráveis.DATA LIMITE PARARECEPÇÃODE PROPOSTAS: 3.9.2009 - 09:45.

266TÍTULO:D-Neumünster: PortasNÚMERODODOCUMENTO: 212394-2009DESIGNAÇÃO DA ENTIDADE: FEK Friedrich-Ebert-KrankenhausNeumünster GmbHOBJECTODOCONTRATO:Portas.DATA LIMITE PARARECEPÇÃODE PROPOSTAS: 3.9.2009 - 09:30.

267TÍTULO: E-Madrid: Aparelhos de ar condicionadoNÚMERODODOCUMENTO: 209840-2009DESIGNAÇÃODAENTIDADE:UniversidadNacional deEducaciónaDistanciaOBJECTODOCONTRATO:Aparelhos de ar condicionado.DATA LIMITE PARARECEPÇÃODE PROPOSTAS: 5.9.2009.

268TÍTULO:D-Colónia: CamisasNÚMERODODOCUMENTO: 209847-2009DESIGNAÇÃODAENTIDADE: Stadt Köln, 27/Zentrales VergabeamtOBJECTO DO CONTRATO: Camisas. Acessórios de vestuário. Gravatas. Ca-misolas de gola pólo. Camisolas de algodão.DATA LIMITE PARARECEPÇÃODE PROPOSTAS: 3.9.2009 - 14:00.

269TÍTULO: F-Paris: Produtos de plásticoNÚMERODODOCUMENTO: 211109-2009DESIGNAÇÃODAENTIDADE:Office Français Immigration IntégratioOBJECTO DO CONTRATO: Produtos de plástico. Serviços de transporte(excl. transporte de resíduos).DATA LIMITE PARARECEPÇÃODE PROPOSTAS: 7.9.2009 - 12:00.

270TÍTULO: F-Le Mans: Tanques, reservatórios, contentores e vasos de pressãoNÚMERODODOCUMENTO: 162942-2009DESIGNAÇÃODAENTIDADE:Gie SesamVitaleOBJECTO DO CONTRATO: Tanques, reservatórios, contentores e vasos depressão.DATA LIMITE PARARECEPÇÃODE PROPOSTAS: 31.8.2009 - 12:00.

271TÍTULO:NO-Lillehammer: TendasNÚMERODODOCUMENTO: 171418-2009DESIGNAÇÃO DA ENTIDADE: Forsvarets logistikkorganisasjon/Investe-ringsavdelingenOBJECTO DO CONTRATO: Tendas. Encerados; velas para embarcações,pranchas à vela ou carros à vela; toldos, estores, tendas e artigos para cam-pismo. Tenda para finsmédicos.DATA LIMITE PARARECEPÇÃODE PROPOSTAS: 31.8.2009 - 14:00.

SUPLEMENTOSDOJORNALOFICIALDAUE

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16 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

POLÍTICA

Alda [email protected]

As autoridades estão alerta masPortugal ainda continua numafase muito preliminar da epide-mia da gripe A e, por isso, é ain-da difícil prever quando seráatingido o pico da pandemia.Quem o diz é Francisco George,director-geral de Saúde.

Em declarações ao DiárioEconómico, Francisco Georgeesclareceu que “a actividadeepidémica tem a configuraçãode uma onda. E na fase de pan-demia há um pico. Ainda nãotivemos nenhum pico”, garan-te o responsável.

Uma afirmação que os nú-meros confirmam, tendo emconta que dos 401 casos confir-mados de contágio pela novaestirpe do vírus H1N1 regista-dos até ao momento, apenas18% aconteceram por trans-missão secundária (pessoas in-fectadas por outras que vieramdo estrangeiro) ou terciária(contágio de uma transmissãosecundária).

“Estamos numa fase extre-mamente inicial da gripe ondenão há transmissão na comuni-dade”, acrescenta o director-geral de Saúde.

Só na fase em que a curva daonda comece a revelar a confi-guração a ascendente será pos-sível prever o pico da pande-mia. Para já Francisco Georgemostra-se cauteloso e diz serimpossível prever o pico: “Só se

for por uma questão de ‘fee-ling’ e nós não trabalhamoscom ‘feeling’”, refere o res-ponsável da Direcção Geral deSaúde, acrescentando que“nem no caso da gripe sazonalé possível prever quando co-meça e qual sua duração todosos anos. Como é que vamosprever neste caso?”.

Francisco George tambémnão quis fazer comentários so-bre a dispersão da gripe emtermos territoriais. Mas no diaem que o Hospital de São João,no Porto, disse à Lusa que cercade 25% dos casos de gripe queanalisa são positivos, o DiárioEconómico soube que o núme-ro de casos com origem no Al-garve tem estado a aumentar àmedida que o número de por-tugueses que escolhe a regiãopara férias aumenta.

Atenção redobrada no SulFontes médicas asseguraram aoDiário Económico que há umaforte probabilidade do númerode casos com origem no Algar-ve vir a aumentar nas próximassemanas, numa altura em quegrande parte dos portuguesesestá a aproveitar o período dasférias e o sul do país recebemais turistas provenientes doestrangeiro.

Fonte oficial do Hospital deFaro, um dos hospitais de re-ferência para a gripe A (o úni-co no sul do país), remeteuqualquer comentário sobre otema para o Ministério da Saú-de. Por seu, lado fonte do mi-nistério relembra que a maio-ria dos casos continua a vir doestrangeiro. De qualquermodo o ministério de Ana Jor-ge já fez saber que estão empreparação outras medidas, aonível das administrações re-gionais de saúde, para dar su-porte à pandemia da gripe,numa altura em que se prevejao crescimento exponencial decasos. O Governo recusa, noentanto, avançar mais deta-lhes, nesta fase e diz que, parajá o Algarve merece tantaatenção como qualquer outroponto do país. ■

82% dos casos de griperegistados em Portugalsão importadosTrês meses depois da gripe A ter chegado a Portugal, apenas um emcada seis infectados resulta de uma transmissão em território nacional.

Pico de pandemiada gripe A é difícilde prever diz odirector-geralde Saúde. Francisco George

director-geralde Saúde

“A actividade epidémica tema configuração de uma onda.E na fase de pandemia há um pico.Ainda não tivemos nenhum pico”

António FerreiraPresidentedo Hospitalde São João

Desde Maio, a unidade clínica doHospital de São João, no Porto,já recebeu mais de 200 suspeitosde gripe A, dos quais mais demeia centena foram confirmados,segundo a Lusa.

Irão proíbe peregrinação a MecaO Irão proibiu ontem aperegrinação a Meca no mês doRamadão (22 de Agosto a 19 deSetembro) temendo umapropagação do vírus da gripe A(H1N1) entre os peregrinos,anunciou o governo.“O Comité Nacional para aPrevenção da gripe A decidiuque o último peregrino iranianodeve deixar a Arábia Sauditaantes do início do mês doRamadão. Não teremosperegrinos em Meca durante este

período”, declarou o ministroiraniano da Saúde, MohammadBagher Lankarani.De acordo com o governante,foram detectados no Irão maisde 145 casos de gripe A, amaioria entre peregrinosprovenientes de Meca.Mohammad Bagher Lankaraniadiantou que a gripe está emprogressão acentuada no país,embora não haja até aomomento qualquer morteregistada. A.M.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 17

PSP quer que Cavaco chumbe estatutoOs sindicatos da PSP dizem estar “indignados” com a aprovação emConselho de Ministros do Estatuto Profissional da PSP e apelaram aoPresidente da República para não promulgar o diploma, aprovado ontempelo Governo. O presidente do sindicato da PSP, Paulo Rodrigues garanteque o estatuto “não vai melhorar a qualidade do serviço prestado”.O diploma prevê uma nova tabela remuneratória, com aumentodo suplemento da condição de membros das forças de Segurança.

● Guardas florestais manifestam-seem frente ao palácio de São Bento.● Segurança Rodoviária apresentao programa “Estrada Amiga”.● Presidente colombiano, ÁlvaroUribe reunido hoje com Lula da Silva.● Vladimir Putin recebido em Ancarapelo seu homólogo turco Erdogan.

AGENDA DO DIA

Mais de miljá morreramdevido ao H1N1

Alda [email protected]

O último balanço do CentroEuropeu de Prevenção e Con-trolo de Doenças aponta para1.321 casos de morte por gripeA provocada pelo vírus H1N1.Os dados confirmam a indica-ção da Organização Mundial deSaúde, que apontava no inícioda semana para a morte demais de 1.100 pessoas em todoo mundo devido à gripe A, des-de o seu aparecimento emMar-ço passado.

Só nos EUA o número de ví-timas mortais atingiu as 353,seguida da Argentina onde, deacordo com o Centro Europeude Prevenção e Controlo deDoenças, os óbitos totalizam243. Os EUA são, de resto, opaís com um maior número decasos confirmados, 43.771, e devítimas mortais. Depois docontinente americano, o su-deste asiático é aquele queapresenta o maior número devítimas mortais , 65 das quaisforam na Tailândia. É seguidapela Austrália e Pacífico onde agripe A já provocou 85 mortos.Na União Europeia, o ReinoUnido e a Alemanha continuama liderar o número de casosconfirmados da nova estirpe devírus da gripe. Só no ReinoUnido e, de acordo, com os da-dos do Centro Europeu de Pre-venção e Controlo de Doenças,foram 11.912 pessoas contami-nadas e desta morreram 30.Fonte médica contactada peloDiário Económico, lembra queo Reino Unido é o maior país dechegada de voos provenientesdo continente americano. Eacrescenta que, perante isto,“há muito pouco, ou nada, queas autoridades britânicas con-seguissem fazer mais para evi-tar a pandemia”.

A OMS voltou a frisar que100% do planeta já foi afectadopela propagação do novo vírus,que no passado dia 11 de Junhofoi declarado pandémico, trans-formando a gripe A na primeirapandemia do século XXI. Alémdisso, a OMS mantém a pers-pectiva de que a pandemia che-gue a cerca de dois mil milhõesde pessoas em todo o mundo.Por outro lado, afirma que osnúmeros podem ser mais eleva-dos sdado que nem todos os ca-

sos vão constar das estatísticasdado que alguns serão ligeiros enão necessitarão de remédios oucuidadomédico.

Portugal com mais32 casos em 24 horasEm Portugal, só nas últimas 24horas, foram diagnosticados 32casos de gripe A, o que elevapara 401 o total de contamina-ções no nosso país. As autori-dades continuam, no entanto, adesvlorizar o constante au-mento de casos: o “surgimentode casos de transmissão secun-dária e o aumento de casos im-portados eram previsíveis pelasautoridades, tendo em conta aevolução natural da epidemia.Não há, por isso, qualquer razãopara alarme, mas sim para umaatenção redobrada”.■

“O aumento decasos importadosera previsíveltendo em contaa evolução naturalda epidemia”,diz o Governo.

Organização Mundial de Saúde refere quetambém há casos ligeiros e não contabilizados.

Infografia: Susana Lopes | [email protected]

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18 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

POLÍTICA

DAVID MILIBAND

Exclusivo Financial Times

Nas últimas semanas, o debatesobre o Afeganistão centrou-se nas tácticas e nos recursosdos militares britânicos noterreno. A coragem e o empe-nho das nossas forças têm sidonotáveis, e o número de mor-tos e feridos nas operaçõesmais recentes particularmenteelevado. Em consequênciadisso, conseguimos aplacar asameaças e a violência dos tali-bãs, e trazer segurança a cercade 100 mil afegãos para quepossam votar nas eleições de20 de Agosto.

Abraçámos esta missão poruma razão: negar à Al-Qaedauma base a partir da qual pu-desse atacar o mundo. A opi-nião pública apoiou-nos ecompreendeu que, nos anos90, a autoridade dos talibãs noAfeganistão era uma incubado-ra conveniente para a Al-Qae-da. No entanto, as pessoas que-rem agora saber se e como po-demos ser bem sucedidos nestamissão. Podemos. Eis como.

A rebelião que enfrentamos écomplexa e não se cinge à ques-tão “talibã”. Há grupos distin-tos a operar em diferentes áreasda fronteira entre o Afeganistãoe o Paquistão. A cooperação étanto táctica como oportunista.A rebelião no Sul do país, lidera-da por ex-membros do governotalibã, é o que reúne mais com-batentes e o que está melhor or-ganizado. Na zona Leste e noPaquistão existem outras fac-ções, algumas das quais aliadasda Al-Qaeda.

Os afegãos foram arrastadospara a rebelião por várias ra-zões. Há soldados cujo salárioronda os 10 dólares por dia,há narcotraficantes interes-sados no escoamento segurode drogas e há aqueles que, porrecearem que os talibãs ven-çam, jogam nos dois lados dotabuleiro.A rebelião já provou ser resis-tente, adaptável e mortífera.

No entanto, também tem pon-tos fracos. É uma coligação deconveniência ampla, mastambém superficial e extre-mamente impopular: apenas8% dos afegãos querem os ta-libã de volta. A sua base deapoio está limitada às áreasdominadas pelos Pashtun.Além disso, não tem capacida-de para conservar territórios alongo prazo contra forças mi-litares convencionais. No finalde 2011, o exército afegão con-tará com mais de 134 mil efec-tivos e a polícia com 97 milelementos.

O general Stanley McChrys-tal, comandante das forças daNATO no Afeganistão, afirmaque o êxito da missão não semede pelo número de talibãsmortos, mas sim pelo númerode afegãos que conseguirmosproteger. Para vencer a rebeliãoé preciso legitimar a política lo-cal, quer formal quer informal.Daí a importância das eleições arealizar no próximo mês e dacredibilidade das mesmas. Asdecisões que o próximo governoafegão tomar serão cruciais parao país. Terá pela frente três im-portantes desafios políticos:deve enfraquecer a rebeliãoatravés da reconciliação e rein-tegração de ex-talibãs na socie-dade; deve dar garantias de se-gurança à população afegã; edeve também desenvolver umdiálogo construtivo com os paí-ses vizinhos.

Primeiro, o Afeganistão ca-rece de uma estratégia políticapara desmantelar a base deapoio da rebelião. Os afegãosprecisam de governadores e delíderes provinciais eficazes,bem como de um governo localque respeite e integre a históriae as estruturas tribais. É ne-cessário estabelecer um acor-do político inclusivo com osPashtuns conservadores eafastá-los dos talibãs da “linhadura”, com os quais devemosser implacáveis.

A reintegração de ex-talibãsimplica criar incentivos paratrocarem de “campo” e adop-tar medidas excepcionais paraaqueles que se recusarem a fa-zê-lo. Há precedentes: ex-ini-migos trabalham hoje lado alado no governo afegão, talcomo alguns ex-talibãs têmhoje assento no parlamentonacional. Estes “pequenos pas-sos” são fundamentais para in-

cutir confiança nos conselhosde anciãos, cujo papel em ter-mos locais se reveste de parti-cular importância, e lavá-los adenunciar as actividades dostalibãs. A pressão militar éigualmente relevante para quea população perceba que aocooperar com o governo está,também, a garantir a sua pró-pria segurança.

Segundo, o governo afegãoprecisa do apoio da NATO paraconvencer a população de quenão será abandonada à ira e àvingança dos talibãs. O quemotivou a luta que hoje trava-mos no Afeganistão não foi aproibição que impede as rapa-rigas de irem à escola, mas sepudermos alterar essa situaçãoseguramente que estaremos acontribuir para um futuro me-lhor para todos os afegãos. EmHelmand, estamos concentra-dos na construção de escolas,no fornecimento de electrici-dade e água limpa, na recons-trução de estradas e no apoio àsactividades agrícolas. O De-partamento para o Desenvolvi-mento Internacional do ReinoUnido vai disponibilizar maisde 500 mil libras (581 mil eu-ros) para assistência ao desen-volvimento.

Por último, os países vizi-nhos terão de aceitar que o Afe-ganistão se vai tornar num paísseguro por direito próprio. Hámuito que este complexo “xa-drez” tem sido alvo de disputasgeopolíticas protagonizadas porterceiros. Afeganistão e Paquis-tão restabeleceram o diálogo etêm reforçado as suas tropas eacções militares, nomeada-mente no Waziristão, zona tri-bal na fronteira afegano-pa-quistanesa. É preciso manter eaprofundar esta relação, bemcomo alargá-la aos restantespaíses vizinhos.

É frequente dizer-se que oAfeganistão é um “cemitério deimpérios”. Ora, nem a comuni-dade internacional nem o ReinoUnido querem criar uma coló-nia. Queremos, isso sim, ajudaro governo que o povo afegãoeleger a neutralizar a rebeliãoatravés do poder militar e docompromisso político. Umamissão necessária e perfeita-mente exequível. ■

*Ministro britânicodos Negócios Estrangeiros

Tradução de Ana Pina

O desafio afegão

“É frequente dizer-seque o Afeganistãoé um ‘cemitériode impérios’. Ora,nem a comunidadeinternacional nem oReino Unido queremcriar uma colónia.”

Ministro britânico dos Negócios Estrangeiros apela a uma estratégiaconcertada e reforçada, para que seja possível a estabilização do Afeganistão.

BALANÇO

Primeiros 40 dias da operação Verão Segurojá levaram autoridades a deter 1045 pessoasNos primeiros 40 dias da operação Verão Seguro, a PSP já deteve1045 pessoas e apanhou 640 condutores a guiar alcoolizados.Os números foram ontem apresentados: em 620 operações rodoviárias,202 em estabelecimentos, foram executados 222 mandatos de detenção,enquanto 52 pessoas foram presas por posse ilegal de armas,76 por tráfico de droga, 289 por conduzirem com álcool a mais,222 por condução sem carta e 54 por roubos.

Operações rodoviárias contabilizammais de metade das detenções.

GOVERNO

Instrutores e monitores dos ginásios vão terque ter licenciatura em Ciências do DesportoOs ginásios e `healthclubs´ vão ser obrigados a ter um director técnicocom licenciatura em ciências do Desporto e a mesma formação serátambém exigida para os monitores, instrutores ou treinadores pessoais.Segundo um diploma ontem aprovado em conselho de ministros, “quandoa actividade corresponda a modalidades desportivas típicas, a formaçãoexigida é a de treinador; nos restantes casos a habilitação mínima a quese exige para o director técnico é licenciatura em ciências do Desporto”.

PORTUGAL JÁ RESPONDEU AO

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 19

RÚSSIA

Russos acusam Geórgia de estar a prepararuma nova agressão com a ajuda dos EUAO chefe-adjunto do Estado-Maior russo Anatoli Nogovitsyne acusouontem a Geórgia de estar a rearmar-se para preparar uma nova agressão,quase um ano depois do conflito entre a Rússia e a Geórgia pelo controloda região separatista da Ossétia do Sul. O vice-ministro russo dosNegócios Estrangeiros Grigori Karassine acusou os EUA de fornecerarmas à Geórgia e ameaçou tomar medidas. “Vemos claramente quea Geórgia a rearmar-se “, declarou Nogovitsyne.

Ahmanedinejad foi reeleito presidentedo Irão, em eleições muito contestadas.

IRÃO

Opositores de Ahmanedinejad garantem queo movimento de contestação não vai pararMir-Hossein Mousavi garantiu ontem que a prisão de opositores não vaitravar o movimento de contestação à reeleição de Ahmanedinejad, queontem tomou posse, um mês e meio após as polémicas eleições de Junho.“Assisti ao nascimento de um forte sentimento nacional que atingiudiferentes grupos da sociedade iraniana”, escreveu o candidato que,nos resultados oficiais, obteve pouco mais de metade dos votos atribuídosa Ahmadinejad, um resultado contestado por milhares de pessoas.

EUA precisam dodobro dos homens

Susana [email protected]

A administração norte-ameri-cana está a ser pressionada paraduplicar o número de forças desegurança no Afeganistão, masessa decisão pode custar mi-lhões de dólares aos cofres dosEstados Unidos.

O presidente Barack Obamatem recebido vários apelos parareforçar o apoio militar ao Exér-cito Nacional do Afeganistão,numa altura em que aumenta aviolência no território, e se apro-ximam as eleições presidenciaise provinciais, marcadas para opróximo dia 20. Julho foi o mêscommaior número de mortes desoldados americanos e de mem-bros da NATO, em oito anos daguerra. No entanto, e apesar dereclamar por reforços, o general

Stanley McChrystal, comandan-te da NATO no Afeganistão, nãoespecificou quantos soldados sãonecessários. Actualmente os Es-tados Unidos têm cerca de 60milsoldados noAfeganistão. Esta se-mana, o líder do Partido Conser-vador do ReinoUnido, David Ca-meron defendeu o envio de maistropas britânicas para o Afega-nistão e o senador norte-ameri-cano JohnMcCain, tambémdisseque os EUA precisam enviar maistropas aoAfeganistão.

Ontem, o novo secretário-ge-ral da NATO, Anders Fogh Ras-mussen, iniciou a primeira visitaoficial ao Afeganistão, depois deter tomado posse na passada se-gunda-feira. Rasmussen defen-deuocompromissodaAliançanoAfeganistão, para evitar que opaís se torne num centro do ter-rorismo internacional.■

Obama pressionado para reforçar exército noAfeganistão. Violência continua a aumentar.

Paula Nunes

NEURO ECONOMIAENSAIO SOBRE A SOCIOBIOLOGIA

DO COMPORTAMENTO

José Eduardo Carvalho

Disponível em www.ECONOMICO.pt

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APELO DOS EUA E ANUNCIOU O REFORÇO DE TROPAS NO AFEGANISTÃO

O Governoportuguês anunciourecentementeo reforço docontingente militarno Afeganistão em2010. O ConselhoSuperior de DefesaNacional aprovouo envio de 150militares no quadroda operação daNATO, em respostaao pedido dosEstados Unidos paraque os países aliadosreforcem as forçasmilitares noAfeganistão.O Governo aprovouainda uma despesade 13,745 milhõesde euros parasuportar o enviodos militares.Em comunicado,o Executivoanunciou a idade uma aeronaveC-130 para dar apoioàs eleições afegãs(marcadas para20 de Agosto).

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20 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

REPORTAGEM

Twitter, o lugar da modaAna Sofia Fonseca

O hambúrguer chegou quente aos es-túdios da RTPN. Entrou na televisão,atravessou corredores, subiu no ele-vador. Pelo caminho, umrasto a ‘fast-food’. Alberta Marques Fernandes es-tremeceu. O desejo tornara-se reali-dade. Horas antes, confessara notwitter que lhe apetecia um hambúr-guer. Um desconhecido encarregara-se de o entregar na portaria. Incrédu-la, continuou a desfiar o noticiário dasseis da tarde. Agora, o Big Mac apare-cia na sua secretária. Uma notícia aseguir a outra, nada a denunciar a agi-tação que a consumia: “Nunca penseique fosse possível! Era uma novata notwitter, só aí percebi o seu potencial”.

Nesse domingo de Fevereiro, Al-berta pouco conhecia da rede social demicroblogging, que põe o mundo aresponder à pergunta “o que estás afazer?”. Como num blogue, mas ape-nas em 140 caracteres. Não se penseque é insuficiente - já lá coube a criseno Irão e a amaragem do Airbus no rioHudson. Paulo Querido, jornalista es-pecializado em assuntos ligados àsnovas tecnologias, tira conclusões:“As redes sociais democratizam a co-municação. Qualquer um é emissor, oacesso às massas deixa de estar reser-vado a alguns.”

O twitter é o lugar damoda. As eli-tes andam por lá, atentas a novida-des, prontas a opinar, receptivas amostrarem-se. Para o bem e para omal, ninguém fica indiferente. MarkPfeifle, umdos conselheiros da admi-nistração W. Bush, afirmou mesmoque devia estar na corrida aoNobel da

Paz. Argumentos a favor não lhe fal-tam. Foram os 220 mil tweets publi-cados durante as manifestações emTeerão, que impediram o regime desilenciar a revolta. Já o Nobel portu-guês, José Saramago,maldiz os famo-sos 140 caracteres. Sem amaciar overbo, lamentou ao jornal O Globo:“De degrau em degrau, vamos des-cendo até ao grunhido”. Juntam-se-lhe outras vozes, a entrega excessivaàs redes sociais ameaça a comunica-ção olhos nos olhos.

Alberta encolhe ombros a polémi-cas. Os seus mais de três mil tweetscomprovam que está na rede como“mulher,mãe e jornalista”. Numa dasúltimas luas de Julho, dava conta deaflições: “Estou cheia de dores de ca-beça! Acho que finalmente preciso deóculos depois de tantas horas por diano twitter”. A terminar a mensagem,meia dúzia de parêntesis a valeremcomo sorriso. A rede tem o seu dicio-nário - abreviaturas são regra, pon-tuação e parêntesis revelam senti-mentos. Nessa mesma noite, Albertaabria outras intimidades: “Shiiiii... étardíssimo!!!! Vou deitar a filhota e...acho que adormeço a seguir. Se nãovoltar, beijoooooossss e bons so-nhos!!!!” Dias antes, disparara adre-nalina: “Cá vou eu!”. E foi. Céu adian-te, no seu primeiro salto de pára-que-das. “O twitter é um local de partilha.Deu-me imenso prazer twittar dentrodo avião”. E gente ansiosa por deta-lhes não faltou, a jornalista somamaisde setemil “amigos virtuais”.

A febre aumenta, os utilizadoresmultiplicam-se. Em Portugal, esti-mam-se mais de 50 mil almas. Nos

cinco continentes, 40milhões. É certoque muitas contas são quase fantas-mas. Mas cada vez mais, o que acon-tece conta-se em 140 caracteres: “En-quanto jornalista, não vivo sem otwitter. É a melhor fonte”. A sua redecompõe-se de amigos, mas tambémde meios de comunicação. Minuto aminuto, o pulsar do globo ecoa no seucomputador: “Graças ao twitter, fui aprimeira a dar a notícia do golpe deEstado nas Honduras. É um desafiomuito maior, acabava de escreveruma notícia e já tinha de a actualizar.A informação chegava em catadupa”.

Paulo Querido não perde pitadadas andanças domundo.Mas hámui-to virou costas à informação no papel.Novas tecnologias é rótulo que lhe eri-ça as ideias: “Uso computadorhámaisde um quarto de século, não se podedizer que o lápis é um instrumentonovo só porque uma criança pega nelepela primeira vez”. Vagueia pela In-ternet desde 1989, ainda o Ocidenteaplaudia a queda do muro de Berlim.Com o futuro namira, tira o retrato dotwitter: “O seu maior impacto acon-tece junto dosmeios de comunicação.A amaragem no rio Hudson acordoupara esse fenómeno. É a verdadeiraferramenta do directo. Alguém twit-tou a imagem e, minutos depois, sur-gia nas televisões”.

A demissão de PinhoO olhar do deputado fez-se um marde chamas. A bomba acabara de ex-plodir no twitter e ele adivinhavamortos. Jorge Seguro Sanches, eleitocom as cores do PS, nem queria acre-ditar no que via - no seu telemóvel, o

REPORTAGEM A INFLUÊNCIA DA REDE TWITTER

Foi um desejo tornadorealidade para AlbertaMarques Fernandes.Ainda novata na rede,a jornalista viu o verdadeiroalcance do twitter quandoum Big Mac aterrouna sua mesa na redacçãoda RTP, horas depoisde ter ‘tweetado’ que lheapetecia um hambúrguer.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 21

ministro Manuel Pinho com dois de-dos colados à testa. Naquele mesmoinstante, a mesma mensagem atingiaoutras cadeiras do hemiciclo. O titu-lar da pasta da economia fizera umpar de chifres ao comunista Bernar-dino Soares. Jorge Seguro Sanchesmal conseguiu respirar: “A imagempassou em directo no canal do Parla-mento, mas só quem estava em casa éque viu. No plenário, soubemos pelotwitter.” E, quisera o destino, a seuconvite, um grupo de assíduos twit-teiros assistia nas galerias ao debatedo Estado daNação.

A discussão tomou a rede de assal-to. O futuro traçava-se à velocidadedos tweets e o socialista calculava odesfecho: “A demissão do ministronão se deveu ao twitter, mas é óbvioque foi apressada.” Ao mesmo tempoque Seguro Sanches se agitava, tam-bém André Almeida, da bancada doPSD, pressentia um certo alvoroço.Mas a Assembleia é tão dada a exces-sos que nem se apoquentou. Apenasao ver o twitter, percebeu que a agen-damudara - o Estado da Nação torna-ra-se nota de rodapé, o gesto do mi-nistro era senhor da tarde.

Até Novembro passado, o twitterera um ilustre desconhecido. O so-cial-democrata pertence ao grupo dedeputados, que então descobriu ogosto do dedo. Sabe bem que o siste-ma de microblogging lhe dá visibili-dade. Para os políticos sem lugar naprimeira fila do hemiciclo e da televi-são, não há melhor púlpito: “Uso otwitter sobretudo como barómetro deopinião. Já cheguei a lançar discus-sões para, de acordo comos pareceresdas pessoas, limar algumas ideias deprojectos-lei”.

Sagrado ou profano, o poder piscao olho ao twitter. Pelas bandas doVaticano, até o Papa Bento XVI espa-

lha a fé em 140 caracteres. Antes, jáBarack Obama seduzira votos nas re-des sociais. Também por cá, os polí-ticos vergam-se às novas tendências.O Presidente da República deu otweet de partida em Janeiro. Agora,em véspera de eleições, promessas ebeijinhos sobem a qualquer palan-que. NunoDavid, professor e investi-gador no ISCTE, traz o twitter no dis-curso: “É um processo de comunica-ção horizontal, sem filtros nem in-termediários. Com as campanhaseleitorais, os políticos vão usá-lomais, catapulta a possibilidade depromoção e de perceber tendências”.Além disso, é uma forma económicade chegar aos eleitores.

Até onde irá a influência do twit-ter? A televisão continua palco prin-cipal, mas ninguém adivinha próxi-mos capítulos. José Sócrates ganhounotoriedade graças aos debates televi-sivos com Santana Lopes. Dará, umdia, o twitter um novo líder? O pro-fessor do ISCTE observa cenários: “Épossível que aconteça algo semelhan-te,mas ainda estamos longe disso”.

Naquela tarde de domingo, no es-túdio da RTPN, Alberta dividia-se en-tre o teleponto e o hambúrguer. O seuespanto era o dos muitos twitteirosque, há horas, seguiam curiosos a rotado Big Mac. Agora, queriam o desfe-cho. Pedro Aniceto, ansiedades em-penhadas na novela, enviava novotweet: “Alberta, umpedacinho de pa-pel em cima damesa, please. Show usa sign!”. A jornalista voltou a estre-mecer. Continuava adesfiar onoticiá-rio como se esta fosse apenas maisuma tarde de trabalho. Mas não era.Num ímpeto, enquanto as imagenspassavam, twittou: “Pego na caneta.Pode ser?”. Um segundo depois, sur-gia no ar. O rosto impávido, a canetafrenética.O twitter emêxtase.■

Um hambúrguer,um ministro,uma revoltaem Teerão.O mundo cabeem 140 caracteres. A televisão passava

repetidas vezes o gestode ministro para o comunistaBernardino Soares, masfoi através do twitter queo Governo soube o quetinha feito Manuel Pinho.Arede social “apressou”a demissão de Pinho, dizo deputado socialista JorgeSeguro Sanches.

José Saramago lamentao sucesso do twitter. “Dedegrau em degrau, vamosdescendo até ao grunhido”disse o Prémio Nobelda Literatura ao jornalO Globo. É uma das vozescontra esta rede social,que reúne em Portugalperto de 50 mil internautas.

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Quarta-feira 5 Agosto 2009 Diário Económico 47

COMUNICAÇÃO

MTV Brand:New estabelece parceria

com Universidade Lusófona

A MTV criou uma parceria com a Universidade Lusófona, com

o objectivo de explorar o essencial da vida universitária e elevar

o programa para um outro nível de produção audiovisual. O Brand:New

passará a ser gravado num estúdio da universidade equipado com

tecnologia HD e preparado para em formatos de convergência móvel-

fixo. Com a parceria, o canal quer reforçar a ligação não só emocional

mas também profissional com os jovens estudantes do país.

Nova campanha da Vodafone responde

às dificuldades financeiras.

CAMPANHA

Vodafone arranca com nova

campanha “Mais fica para o Verão”

Até 31 de Agosto, a Vodafone terá presente em Televisão, Rádio,

Multibanco, exterior, Internet e Imprensa, a nova comunicação “Mais

fica para o Verão”. Com um investimento de cerca de 3,5 milhões

de euros, a promoção garante que a marca oferece 25% de bónus

em todos carregamentos superiores a 15€. Os planos tarifários

são baseados na Web e direccionados a clientes que pretendem

ter acesso a tarifas mais baixas.

Rebeca Venâncio

[email protected]

É punível com um cartão ama-

relo, mas é também um clássico

no Futebol. Os jogadores levan-

tam a camisola após marcar um

golo e, por norma, tapam o ros-

to com ela. O momento de

maior visibilidade para as mar-

cas patrocinadoras acabapor

ser ofuscado, quando os joga-

dores anulam o momento da

marca, tapando-a com a parte

interna das camisolas. Mas o

que era uma preocupação para

as empresas patrocinadoras,

pode encontrar um revés a par-

tir de agora. O Burguer King

pode ter encontrado aqui um

diferencial publicitário: alémda

publicidade na frente do equi-

pamento do Getafe, equipa da

primeira liga espanhola, a ca-

deia de ‘fast food’ decidiu im-

primir a imagem da marca no

interior das camisolas. Desta

forma, quando os jogadores ce-

lebram os golos marcados cele-

bram também a marca que os

patrocina.O gesto, celebrizado pelo bra-

sileiro Rivaldo, não passa a ser

obrigatório na celebração, ade-

cisão é do jogador, mas depois

dos patrocínios terem explorado

quase a totalidade dos equipa-

mentos, esta pareceu ser a forma

mais divertida e eficaz de con-

cretizar um método publicitário

inovador nodesporto-rei.

A crise cria a oportunidade e

estimula a criatividade. Segundo

os responsáveis pelo novo equi-

pamento, apesar de ser um ne-

gócio, não tem de ser demasiado

sério ou demasiado previsível. Já

nos Estados Unidos da América,

as dificuldades económicas atin-

giramas equipas de talmodo que

depois da ‘National Football Lea-

gue’ (NFL), a NBA e a ‘National

Hockey League’ já autorizaram

patrocínios nos equipamentos de

treino das equipas. Apesar das

restrições a publicidade a casi-

nos, indústria tabaqueira e bebi-

das alcoólicas, algumas equipas

da NFL conseguiram lucros si-

gnificativos na última temporada

graças à nova permissão, no-

meadamente os New York Jets

que fecharam um acordo de dois

milhões de dólares com a em-

presaAtlanticHealth.■

Burger KingrevolucionapatrocíniosA marca criou um diferencial que vai além

do nome na camisola.

Nacho Doce / Reuters

Actualmente não existe regulamentação

para publicidade no interior da blusa.

O Sporting de Braga, que terminou

a época passada em quarto lugar, é

uma das equipas patrocinadas pela

apostadora ‘online’ BetClic.

Para lá de alguns mé-todos clássicos que não são para aqui chamados porque o Económico é um jornal sério e de famí-lia, há várias maneiras de subir na Função Pública. Caro funcionário público, tome nota:

Método chicPasse uma temporada no Bloco de Esquerda e, de repente, decida apoiar o candidato do PS às Presidenciais. É certinho: vão chover convites para lugares políticos e de direcção de institutos do Estado (embora alguns possam vir a ser desmentidos).

Método champanhêsPeça a um colega para mostrar chifres a alguém durante uma reunião. O colega terá de pedir a demissão e você acumula as funções dele até a poeira assentar.

Método Rui SantosPeça ao comentador de bola Rui Santos para fa-zer a sua avaliação. Terá certamente uma boa nota porque ele só gosta de desancar em Paulo Bento e Gilberto Madaíl.

A Burger King lembrou-se de imprimir publicidade no interior das camisolas, aproveitando um vazio na regulamentação. O que vai seguir-se? Publicidade a pomadas para a micose no lado de dentro das peúgas?Mais: depois de ter visto o golo milagroso do Sporting no último minuto, quando já estava com um pé fora da Champions, pergunto o que teria Rui Patrício impresso debaixo da sua camisola. Uma vaca? Um trevo de quatro folhas? Uma pata de coelho?

A Fundo PerdidoO DIA DE ONTEM VISTO POR UM BROKER IRRADIADO

O meu benchmarkingcash flow

Senhor adepto: já apostou no milagre desta semana? Previsão: Não há como escapar

à publicidade . Brevemente , vai encontrar anúncios a advoga-dos de divórcios nos bolos de casamento ou números de tele-fone de restaurante de praia nas conchas dos mexilhões.

Recomendação: Anuncie em es-paços inesperados. É sócio de uma agência funerária? Publi-cite-a nas agências do BPN .

22

Page 23: ECONÓMICO DE VERÃO perderfundosorçamentais Saiba como …esp2/Portuguese Piece August.pdf · 2 Diário EconómicoQuinta-feira 6 Agosto 2009 SOCIEDADE ABERTA O norte-americano Michael

AMEAÇAS A OBAMA DESDE QUE COMEÇOU A LER O JORNAL: 5As ameaças ao presidente norte-americano subiram 400% desde a presidência de George W. Bush. 30 ameaças de morte / dia para Barack Obama até me parecem na média. Basta termos em linha de conta que:

* Há 30 ameaças de festivais de música por Verão.

* O Benfi ca recebe 30 contas inesperadas para pagar por dia.

* Ronaldo encontra 30 ex-namoradas às portas de discotecas de Ibiza por noite.

* Os militantes do PSD encontram 30 nomes inesperados por lista.

Se eu soubesse que Je-rónimo de Sousa ia ga-

bar-se de que está preparado para ser governo, já lhe tinha pedido a quinta e a fábrica do papá que ele nos levou em 75.

Se eu soubesse que Bill Clinton ia à Coreia

do Norte tinha-lhe pedido para me trazer uma estátua de 25 metros de altura e um míssil terra-ar.

Se eu soubesse que a Jus-tiça ia obrigar as operado-

ras a guardar o registo de cha-madas dos clientes durante um ano, tinha passado a fazer insi-de trading com sinais de fumo.

Se eu soubesse o que sei hoje

compro

30 Diário Económico Quarta-feira 5 Agosto 2009

FINANÇAS

Maria Ana [email protected]

Estes não são, definitivamente, ostempos mais fáceis na banca.Agora que os bancos começam,lentamente, a poder respirar dealívio quanto à crise financeiraque se embateu sobre o sector em2007, é a vez dos efeitos da nega-tiva conjuntura económica se fa-zeremsentir.O incumprimento no crédito(malparado) é o desafio que sesegue e isso é visível nas contasque os bancos, quer em Portugalquer em Espanha, divulgaramneste primeiro semestre do ano.Motivo para alarme não há, ga-rantem os analistas contactadospelo Diário Económico, sobretu-do se se falar da banca portugue-sa. Em Espanha, os problemassãomais sérios. Se é verdade queos principais bancos espanhóisestão, aparentemente, apetre-chados para fazer face à tormen-ta, o mesmo não se poderá dizerde muitas caixas do país. Não épor acaso que começam a dar-semovimentos de fusão entre ins-tituições deste cariz, como for-made sobreviver à crise.O Diário Económico analisouos indicadores dos cinco maioresbancos portugueses (CGD, BCP,BES, Santander Totta e BPI), as-sim como dos quatro maiores es-panhóis (Santander, BBVA, LaCaixa e Popular) e as diferençassão evidentes Os b

eoBES, no ladooposto, atingiu os197,9%. Na banca portuguesahouve também alguma reduçãodos rácios de cobertura, ou peloaumento do malparado, ou pelalibertação de provisões em tri-mestres anteriores, no caso debancos como o Totta, que chegoua terumrácio superior a200%.Espanha tem regras algo dis-tintasdeprovisionamentodocré-dito, embora o rácio de coberturaa mais de 90 dias permita fazer acomparação. O mesmo não sepassanoquediz respeito avaloresabsolutosdeprovisionamento.Em Espanha, o aumento domalparado foi o grande factorpara esta pressão sobre o rácio decobertura. O malparado em Por-tugal, que vai dos 1,42% do BESaos 2,23%daCGD, contrasta coma realidade espanhola, onde oSantander temo ráciomais baixo,de 2,82%, sendo omais elevado odoPopular, com4,39%.A séria crise do mercado imo-biliário e o aumento do desem-prego emEspanha são duas gran-des razões para a subida do in-

cumprimento. E os analistas con-cordam que estes indicadores sónão apresentam valores superio-res por força da execução de ga-rantias, bem como pela comprade imóveis ou de projectos em-presariais, antecipando um pro-vável futuro ‘default’.Numa altura em que todos osbancos admitemqueomalparadoirá aumentar, em Portugal “nãodeverá ser muito significativonem dramático, como se poderáchegar em alguns bancos espa-nhóis, nomeadamente algumascaixas”,dizumdosanalistas.De qualquer forma, recordaum dos analistas, cá como na vi-zinhaEspanha,nãoéapenasoní-vel de provisionamento que con-ta. É também preciso saber, emcada instituição, que percenta-gem dos créditos concedidos tempor colateral uma garantia real.Sem a crise que abalou o imobi-liárioemEspanha,osbancospor-tugueses que tiverem na sua car-teira uma predominância de cré-dito à habitação têm, nesta fase,umavantagem.Em Portugal, ainda assim, amaior pressão ocorrerá sobre ocrédito a empresas. Como váriosbancos nacionais explicaram re-centemente, a descida das taxasde juro aliviou consideravelmenteapressão sobre o crédito àhabita-ção. Por outro lado, algumas ins-tituições que aceitar l

Banca nacional maisprotegida face aoaumento do malparadoPrincipais instituições espanholas têm rácios de cobertura de crédito emincumprimento bastante inferiores aos verificados na banca portuguesa.

Incu

COBERTURA DE CRÉDITO● Em Portugal, os bancosapresentam rácios de coberturado crédito vencido superiores a100%. A CGD chegou ao final deJunho com um rácio de 128,3%,o BCP de 132,3%, o BES de197,9%, o Totta de 133,1% e o BPIde 93%;

● Em Espanha, o rácio médio decobertura chegou, em Junho, ao78,5% com o Santander nos72,3%, o BBVA nos 68%, o LaCaixa nos 127% e o Popular nos47,09%.

MALPARADO

1,71%Foi o rácio de malparado, emmédia, pelos maiores bancosnacionais, face a Espanha, ondeos quatro maiores bancosregistaram

OPA hostilA nossa política foi sempre o território por excelência do paranormal. Agora descobriram-se 200 mil eleitores fantasma nas eleições europeias. Qual vai ser o próximo fi lme de terror da política portuguesa? Eleitores lobisomens nas Autárquicas? Vampiros nas Legislativas? Pacheco Pereira nas listas do PSD?

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Saiba onde compraros combustíveismais baratos nas fériasNa corrida ao Sul ou rumo ao Norte, escolher o posto de abastecimento mais econó

permite uma poupança de até 13 cêntimos por litro.

Sandra Almeida Simões

e Bárbara Barroso

[email protected]

Destino? Ir para fora cá den-

tro. Missão? Enganar uma

crise que não tira férias. Estas

são as premissas que levam

milhares de portugueses, para

quem Agosto é sinónimo de

descanso, a ceder àeconómi-

ca tentação de comparar pre-

ços de combustíveis. Apesar

das recentes subidas, os valo-

res não são todos iguais. O

Diário Económico analisou os

valores praticados de Norte a

Sul e encontrou diferenças

muito significativas.

Os locais com preços mais

apetecíveis, quandocompa-

rados com o valor médio dosli

lina sem chumbo de 95 octa-

nas. Se estes valoresnão con-

vencem, então saiba que num

depósito de gasóleo econo-

miza cerca de 6,65 euros, en-

quanto na gasolina amealha

7,35 euros. Pode não parecer

muito, mas esta economia

permitir-lhe-á, por exemplo,

tomar o pequeno-almoço

numa esplanada junto à

praia, ainda que sem grande

“extravagância”.De Viana de Castelo

a Faro,

é em Castelo Branco que se

vende o gasóleo mais barato

(0,889 euros), enquanto em

Leiria, Óbidos é a vila com a

gasolina mais em conta (1,167

euros). Por sua vez,segundo a

informação da Direcção Geral

de Energia e Geologia, a auto-

estrada para Torres Vedras é

Para quem ruma ao Algar-

ve, as notícias não são as me-

lhores, já é que é das regiões

com os preços mais caros. Por

sua vez, para quemnão apre-

cia as praias algarvias, prefe-

rindo viajar em direcção ao

Norte, a factura de combustí-

vel é menos pesada.

Na zona do Algarve, que

regista o maior fluxo turístico

do país, é em Tavira e Porti-

mão que estão os postos, as-

sociados às grandessuperfí-

cies de retalho, mais procura-

dos. Um depósito de 50 litros

de gasóleo, por exemplo, em

Portimão custa 48,95 euros,

ou seja, mais 2,50 euros do

que no posto mais barato de

Lisboa. Já para quemabastece

gasolina, o Continente do Re-

tail Park de Portimão cobra

61,30 euros.Para quem ainda não fez as

prateirhotcomçãoxo0,9teeuemcu58

uccvqqc

Abastecer 50 litros degasóleo no Algarvecusta mais 2,50 eurosdo que em Lisboa.

vendo

OPA amigávelMuito útil este trabalho do Económico sobre os locais onde se vendem combustíveis mais baratos. Se eu soubesse que iam fazer isto, ontem não tinha deixado o meu amigo Mário Soares na Praia do Vau e ido de propósito a Vila Real de Santo António só para atestar o SUV no Intermarché.Uma ressalva: falta aqui uma indicação do posto da sede nacional do PSD onde muita gente tem ido buscar lenha para se queimar.

trespasso

pela melhor ofertaLi que a banca está melhor protegida do crédito malparado e não fi quei surpreendido porque sei bem o que me fi zeram. Há poucas semanas, os meus créditos foram declarados como estando malparados, enfaixaram-nos com fi ta de plástico amarelo e puseram-lhe uns bloqueadores da EMEL. É lamentável.

Vamos ao mercadoAS IDEIAS QUE EU COMPRO, VENDO E TRESPASSO

Mário BotequilhaTextos das Produções Fictícias para o Diário Económico.

Catarina [email protected]

Duzentos mil eleitores podemter votado indevidamente naseleições europeias de 7 de Ju-nho. Isto porque em Julho - jádepois das eleições - a Direc-ção-Geral da AdministraçãoInterna (DGAI) fez uma “lim-peza” aos cadernos eleitoraiseliminando 200 mil eleitoresefectivos .A conclusão é retirada deum relatório da Comissão Na-cional de Protecçã d

a melhorar o funcionamento doSistema de Informação e Gestãodo Recenseamento Eleitoral. “Aexistência em cader l

também paraasos, por serem leves e passarem desapercebidos, nãochegarem a ser conhecidos. Isto no dia em que Portugal registou mais 27casos de gripe A, elevando para 369 o total desde Maio. Por seu lado,Espanha registou a oitava vítima, uma mulher de 35 anos. O últim

aponta

Eleiçõeseuropeias tiveram200mil eleitoresfantasma inscritos

Limpeza nos cadernos eleitorais só aconteceuem Julho, já depois das eleições europeias.

JUS

A taxa de eleitoresfantasma noscadernos eleitorais“é hoje a maisbaixa de sempre”,garante osecretário deEstado adjuntoda AdministraçãoInterna.

Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 23

Page 24: ECONÓMICO DE VERÃO perderfundosorçamentais Saiba como …esp2/Portuguese Piece August.pdf · 2 Diário EconómicoQuinta-feira 6 Agosto 2009 SOCIEDADE ABERTA O norte-americano Michael

24 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

EMPRESAS

Hermínia Saraivae Ana [email protected]

Ferreira de Oliveira começoupor avisar que “os resultados que[ia] apresentar não são bons”.Estava assim preparado o terrenopara explicar as razões que leva-ram os lucros da Galp a dar umtombo de 52,7%. Ao Diário Eco-nómico, o presidente da Galpsintetizou: “A Galp não está imu-neaos ciclos económicos.”

Os lucros de 101 milhões deeuros do primeiro semestre de2009, que comparam com umresultado líquido de 214 milhõesnos primeiros seis meses de2008, acabam por ser visíveis,explica Ferreira de Oliveira, pelaquebra das vendas, a descida dasmargens de refinação e a quebrado preço do crude relativamenteaos máximos históricos de 2008.Também o EBITDA (’cash flow’operacional) e o resultado opera-cional registaram quedas acen-tuadas. O primeiro indicadorchegou aos 281 milhões de euros,menos 37,5% do que no ano pas-sado. Maior foi a queda do resul-tadooperacional–58,4%–queseficou pelos 132 milhões de euros.

Aonível da distribuição a que-bra da actividade económica,com claros reflexos no transportemarítimo, levouaumadescidadedez por cento das vendas decombustível para transporteoceânico. No mesmo sentido, adifícil situação vivida pelo sectorda aviação, com a supressão demilhares de voos anívelmundial,

acaboupor se traduzirnumades-cida de 9,5% do consumo de ‘jetfuel’. Uma quebra generalizada atodos os aeroportos nacionaismas particularmente acentuada,diz Ferreira de Oliveira, no aero-porto de Faro. Na distribuição decombustíveis líquidos apenas oconsumo de gasóleo traz boasnotícias para a Galp e para a eco-nomia. Ferreira de Oliveira dizque houve uma subida de 1,7%,“o que mostra que os movimen-tos de bens transaccionados, senão cresceu, pelomenos estabili-zou”. Poderá haver, no entanto,uma outra explicação. O presi-dente da Galp não afasta a possi-bilidadedeos consumidores por-tugueses estarem a abastecermenos nos postos espanhóis, istograças à aproximação da cargafiscal incorporada no preço doscombustíveis praticados em Por-tugal eEspanha.

Apesar destes números, Fer-reira de Oliveira apresentou on-tem uma subida de 7% no negó-cio da refinação e distribuição, oúnico a conseguir uma evoluçãopositiva. As margens de refina-ção, um dos principais factores ainfluenciar os números da Galp,até começaram o ano positivas,mas nesta altura a empresa teveque lidar com o acidente da refi-naria de Sines que obrigou a umaparagem de seis semanas. “Omercado ofereceu margens derefinação superiores [às de 2008]neutralizadas pelo acidente deSines, mas apresentamos resul-tados muito positivos que temmuito a ver com a aquisição e in-tegração da Esso e da Agip quesão a alavancados resultados”.

Além de terem salvo os resul-tados do segmento de refinação edistribuição, a aquisição da rededa Agis e da Esso, compradas em2008, sãoainda responsáveispeloaumento da quota de mercadoem Espanha que chega agora aos15%. “Se expurgarmos das ven-das, as vendas internacionais[combustível para aviação e na-vios], a Galp vende em Espanhaos mesmos volumes que vendeemPortugal”, explicou o gestor,que fala de “uma presença equi-librada nos doismercados”.■

“Galp não estáimune aos cicloseconómicos”Lucros da petrolífera caem 52,7% no primeiro semestre.Integração da Agip e Esso ajudou a equilibrar as contas.

Ferreira de Oliveira, presidente daGalp apresentou ontem os resultadosdo primeiro semestre do ano.

FERREIRA DE OLIVEIRA

Presidente da Galp Energia

TRÊS PERGUNTAS A...

“Resultadosforam claramenteafectadospela recessãoeconómica”

Ferreira de Oliveira diz que osresultados da Galp estiveramalinhados com o sector. Numaentrevista concedida por correioeléctrico, o presidente da Galpdiz que a empresa está à procurade alternativas para ofornecimento de gás.

Que leitura faz dos resultadosda Galp no primeiro semestre?Ao contrário do que é populardizer-se, a Galp não está imune aos

Preço dos combustíveis devem subirAinda que recuse fazer previsões,Ferreira de Oliveira acabou,ontem, por reconhecer que opetróleo pode vir a negociar avalores superiores aos 70dólares. Uma estimativa queconjugada com a estabilização daprocura de produtos petrolíferosdificilmente se traduzirá numaquebra dos preços doscombustíveis. O presidente daGalp não acredita que se assistaa uma escalada dos preços para

os 200 dólares previstos pelosanalistas, mas defende uma“consolidação dos preços dopetróleo a níveis parecidos comos que temos ou marginalmentesuperiores” aos actuais. O ‘Brent’fechou ontem a valer 75,34dólares no mercado de Londres,renovando os máximos desteano. Em Nova Iorque, o ‘Brent’terminou a seccção a valer71,85 dólares com uma cariaçãode 0,60%.

“A Galp vendeem Espanhaos mesmos volumesque vende emPortugal”, dizFerreira de Oliveira.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 25

Empresa produziu 13,3 milbarris de petróleo por dia.

Ana Baptistae Hermínia [email protected]

A Galp produziu menos 9,1%de petróleo no primeiro se-mestre do ano, atingindo umvolume diário de 13,3 mil debarris. Segundo explicou opresidente executivo (CEO) dapetrolífera, Ferreira de Olivei-ra, esta quebra deve-se ao fac-to do negócio da exploração eprodução ter sido “afectadopelas quotas OPEP impostas àAngola”, ainda o único merca-do de onde a Galp retira crude.Ainda assim, o presidente daGalp sublinhou que “o segun-do trimestre já denota algumarecuperação”. De acordo comos resultados da empresa, ocampo BBLT continua a ter omaior peso na produção, re-presentando 79,4% do total.

Esta foi a segunda área quemais investimento recebeudurante os primeiros seis me-ses do ano, apesar de ser me-nos que no período homólogo.No total, a Galp investiu nestesegmento 72 milhões de euros,dos quais 38 milhões foram ca-nalizados para Angola, princi-palmente para o campo Tôm-bua-Lândana, no bloco 14 (19milhões). O investimento totalneste campo, onde a Galp temuma participação de 10%, seráde de três mil milhões de eurose arranca em Setembro desteano, permitindo duplicar aprodução da Galp, em Angola.

O Brasil recebeu o restante,nomeadamente as actividades‘offshore’ (no mar), que aco-lheu 24 milhões de euros. Só oTupi – que “demonstrou ser oque pensávamos que era”, dizFerreira de Oliveira – recebeu15 milhões de euros.

No total do semestre, a Galpinvestiu 264 milhões de euros,um montante que se esperaque cresça até ao final do ano.“Prevemos uma escaladagrande” do nível do investi-mento no segundo semestre de2009, comentou o presidenteda empresa.

Ainda nos primeiros seismeses do ano, a maior fatia deinvestimento foi no negócio darefinação, para onde se canali-zaram 151 milhões de eurosdevido aos projecto de con-versão das duas refinarias da

Galp. “Estão 1.300 técnicos atrabalhar na reconversão darefinaria de Sines e do Porto” eestão “400 milhões de eurosde ordens colocadas e os equi-pamentos devem começar achegar em Setembro”, referiuFerreira de Oliveira, acrescen-tando que a refinaria do Portoarranca primeiro do que a deSines.

Neste semestre, por causado incêndio em Sines, foramrefinadas 5,2 milhões de tone-ladas de matérias-primas, me-nos 1,9% do que no períodohomólogo transacto. ■

Reditus passa de prejuízos a lucrosA Reditus, liderada por Pais do Amaral, teve lucros de 129 mil euros noprimeiro semestre, valor que compara com prejuízos de 524 mil euros noperíodo homólogo de 2008, segundo o comunicado enviado à CMVM. O‘cash flow’ operacional foi de 5,2 milhões, um crescimento de 56% faceaos 3,3 milhões do período anterior. O volume de negócios consolidadoatingiu os 50,4milhões de euros, um aumento de 32%, beneficiando doincremento de 39% da área de ‘outsourcing’ de serviços.

● Portugal Telecom apresenta osresultados do segundo trimestre.● Telecom Italia apresentaresultados do segundo trimestre.● Deutsche Telekom apresentaresultados do segundo trimestre.● Encerra consulta pública do PlanoEstratégico de Transportes.

AGENDA DO DIA

Produçãode petróleo caino semestre

Nos últimos três meses asacções da Galp cairam 13%.Ontem estiveram a cair 0,88%.

ciclos económicos, como mostramos resultados do trimestre,claramente afectados pelarecessão económica. E isso é bemvisível, quer nos menores volumesvendidos, quer nas margens derefinação, que pioraram, quer naquebra do preço do crude emrelação ao ano passado. Nestecenário, os resultados estiveramperfeitamente alinhados com osdas restantes empresas europeiasdo sector e foram superiores aosvalores antecipados pelo mercado.

A Argélia está substituir aNigéria no fornecimento de gásnatural à Galp?Não se trata de uma substituição,uma vez que em matéria deaprovisionamento de gás natural,tal como de petróleo, quanto maiorfor o número de fornecedoresmaior será a segurança deabastecimento do país. Foi aliásnesse espírito que se negociaramos contratos de fornecimento coma Nigéria, que na altura passou aser uma alternativa à Argélia, o

nosso primeiro fornecedor de gásnatural. É também nessa ópticaque a Galp tem desenvolvidoesforços para abrir novasalternativas de fornecimento naVenezuela, na Guiné Equatorial ouem Angola.

A Galp já manifestou interessenos activos da Gas Natural.Mantém o interesse?Não é prática da Galp discutiroperações concretas comoa que refere.

António Cotrim / Lusa

GALP ENERGIA

8

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05 Ago 200905 Mai 2009

Accionista: Amorim Energia(33%), Eni (33%), Parpública(7%), CGD (1%).

Fonte: Bloomberg

Resultados

1S09 1S08 Var.

Vendas 5.793 7.512 (23,1%)

EBITDA 281 449 (38%)

EBIT 132 316 (58%)

Lucro 101 214 (53%)

Fonte: Galp Energia. Valores em milhões de euros

Capitalização: 7,8 mil milhões

Variação em bolsa

Page 26: ECONÓMICO DE VERÃO perderfundosorçamentais Saiba como …esp2/Portuguese Piece August.pdf · 2 Diário EconómicoQuinta-feira 6 Agosto 2009 SOCIEDADE ABERTA O norte-americano Michael

26 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

EMPRESAS

PETROQUÍMICA

Accionista da La Seda quer acção contraCGD e Imatosgil por “irregularidades”Um pequeno accionista da La Seda quer que na assembleia geral daempresa, de sábado, seja discutida uma acção contra duas sociedadesrelacionadas com a portuguesa Imatosgil, a CGD e o ex-presidente daempresa por alegadas “irregularidades em operações empresariais efinanceiras”. O grupo Imatosgil já reagiu e disse à Lusa que desconheciaestas irregularidades apontadas acrescentando que as acusações“carecem de fundamento”.

A Parque Escolar está a promover aremodelação das escolas.

CONSTRUÇÃO

MonteAdriano vence obras no valorde cerca de 24 milhões de eurosA MonteAdriano venceu em consórcio um concurso de 22 milhões deeuros, com vista à ampliação e remodelação das escola secundárias deLousada e Filipa de Vilhena, no Porto. As empreitadas consistem naconstrução de novos edifícios e na remodelação dos existentes, bemcomo da melhoria dos espaços desportivos cobertos e de arranjosexteriores. Em Vila do Conde, a empresa vai ser responsável pelaconstrução de uma ponte rodoviária avaliada em 1,8 milhões de euros.

LUFTHANSA VENDE BILHETES COM GARANTIA DE SOL... MAS COM CONDIÇÕES!

A Lufthansa está avender bilhetes comgarantia de sol para36 destinos turísticos,incluindo Lisboa.A companhia aéreaalemã garante quevai reembolsaros passageiros em casode mau tempo, com20 euros por dia e porpessoa. A companhiatem o cuidado dedefinir o que chamaum “dia de chuva”- é preciso que chovamdurante o diapelo menos cincomilímetros por metroquadrado.

Hermínia [email protected]

A TAP está decidida a não dei-xar avançar o plano de reestru-turação da Air Macau. Depoisde o tribunal ter rejeitado aprovidência cautelar apresen-tada em Junho, a transporta-dora portuguesa – accionistada Air Macau com 15% do capi-tal – avançou agora com o re-curso da decisão para o tribu-nal de Segunda Instância.

A providência cautelar foirecusada pelo Tribunal Judicialde Base de Macau com o argu-mento de que a mesma tinhasido entregue fora de prazo, por“considerar que deveria tersido apresentada cinco diasapós as deliberações da assem-bleia geral, que datam de 15 deAbril”, segundo explicou àLusa António Baguinho, repre-sentante legal da TAP em Ma-cau. Ou seja, sublinha omesmoresponsável, o tribunal não sepronunciou sobre “o mérito daprovidência” e limitou-se adecretar a “caducidade do di-reito de acção”.

A acção judicial interpostapela TAP pretende travar a rees-truturação financeira da AirMacau, aprovada na assembleiageral de 15 de Abril. “Queríamos

com esta acção que a adminis-tração da Air Macau se abstives-se de quaisquer outros actos”,diz António Baguinho.

Para a TAP, o aumento de ca-pital previsto pela Air Macaunão faz sentido, traduzindo-seapenas numa “injecção de capi-tal num saco sem fundo”. A

empresa portuguesa defendeque devem ser adoptados “no-vos procedimentos e planos quegarantam a viabilidade” datransportadora deMacau.

A operação de reestrutura-ção prevista implica uma redu-ção de capital - de 400 milhõespara um milhão de patacas (de36,7 milhões para 92 mil euros)- e posterior aumento do mes-mo para o valor inicial. Cadaum dos accionistas deverá re-por proporcionalmente a suaquota até aos 200 milhões depatacas (18,3 milhões de eu-ros), sendo que os restantes200 milhões seriam controla-dos pelo Governo de Macau .

Relativamente aos prazosexigidos pelo tribunal, Antó-nio Baguinho explica que aTAP apenas decidiu avançarcom a acção judicial “cincodias após se constatar que ossócios não tinham cumpridoem pleno as suas obrigações”.Isto implicaria que os mesmostivessem “prestações suple-mentares até 15 de Julho parase abater os 107 milhões de pa-tacas (9,475 milhões de euros)de prejuízos da Air Macau e aredução do capital social de400 milhões de patacas paraummilhão de patacas”.

A empresa portuguesa, que

já há alguns anos tenta vendera sua posição na Air Macau ,justifica esta posição com ofacto de “se estar a corrigiruma situação financeira semcuidar de criar um plano quefaça regressar a companhia aoslucros”, conforme explicou orepresentante da TAP na AirMacau, Carlos Pimentel, na al-tura em que foi interposta aprovidência cautelar.

A operação de reestruturaçãoé justificada por prejuízos acu-mulados de 500 milhões de pa-tacas, o que faz com que as per-das da Air Macau sejam supe-riores ao capital social, obrigan-do, de acordo com a legislaçãode Macau, à declaração de fa-lência, à redução do capital oureintegração de activos.

A TAP está presente na AirMacau por via da SEAP - Servi-ços, Administração e Participa-ções, que controla um total de20% da Air Macau. Este consór-cio integra ainda o BancoNacio-nal Ultramarino (da CGD), comcinco por cento do capital.

Assumindo que não iráacorrer ao aumento de capi-tal, a SEAP passará a ter umaposição de 0,1% na fase ini-cial do processo e de 0,05%quando a reestruturação esti-ver finalizada.■

TAP volta aos tribunais para evitarinjecção de dinheiro na Air MacauTribunal de Macau alega que acção judicial da TAP contra a Air Macau foi entregue fora de prazo.

A TAP, presididapor FernandoPinto, defendeque o aumentode capitaldeve seracompanhadopor um planode viabilizaçãoda Air Macau.

AIR MACAU

● A Air Macau tem prejuízosacumulados de 500 milhõesde patacas (44 milhões deeuros), um valor superior aocapital social, situação financeiraque obriga, de acordocom a legislação de Macau ,à declaração de falência,à redução do capital oureintegração de activos.

● O plano de reestruturaçãoprevê uma redução e posterioraumento de capital - de 400milhões para um milhão depatacas (de 36,7 milhõespara 92 mil euros).

● A TAP tenta há vários anosvender a sua participação na AirMacau e não está disponível paraacompanhar a de reestruturação.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 27

Ryanair reforça aviões no PortoA companhia ‘low cost’ vai tertrês aviões na base do Porto.

Sónia Santos [email protected]

A companhia aérea de baixo cus-to Ryanair anunciou ontem queirá instalar três aviões na suabase do aeroporto do Porto, umaparelho amais do que a empre-sa tinha inicialmente previsto. Oinvestimento sobe para 210 mi-lhões de dólares (145,8 milhõesde euros), mais 70 milhões dedólares (48,6 milhões de euros)doqueoplanoanterior.

Luís Fernández, director demarketing para a Península Ibé-rica da Ryanair, revelou aindaque emOutubro a transportadoraaérea passará a explorarmais trêsrotas a partir do aeroporto doPorto, totalizando21destinos.

A Ryanair vai entrar no negó-cio dos voos domésticos no País etornar-se concorrente directo daTAP, com o lançamento, ontemanunciado, da rota Porto/Faro.Esta rota, que tambémarrancanofinal de Outubro, terá quatro fre-quências semanais. A companhiaaérea também já demonstrou in-teresse em explorar a rota Por-to/Lisboa,mas sobrenovosdesti-nos Luís Fernández apenas dissequeaempresaassumeasua“forteaposta na base do Porto” e que oobjectivo é “expandir a nossarede”, quer no país, quer na Eu-ropa. Para já, a Ryanair alargará asua oferta a Faro e às cidades ale-mãsdeDuesseldorf eKarlsruhe.

Com a instalação da base noaeroporto do Porto e a entradaem operação de três novos des-tinos, a Ryanair responderá por21 rotas a partir do Porto que

deverão gerar um fluxo de pas-sageiros anual estimado em 1,8milhões de pessoas. A compa-nhia irlandesa antecipa aindaque a sua primeira base em Por-tugal irá permitir ganhos anuaisde 195 milhões de euros para aeconomia local (compras, ho-téis, restaurantes) e a criação de1800 empregos indirectos.

A Ryanair, que também ope-ra a partir do aeroporto de Faro(explora 13 rotas), lançou já esteano 14 novas rotas para Portu-gal, totalizando neste momento34 destinos que deverão origi-nar um fluxo de passageiros daordemdos 2,4milhões, segundoas previsões da transportadora.

Nos primeiros seis meses des-te ano, a Ryanair transportou29,6 milhões de passageiros,mais 10% do que no período ho-mólogode 2008.■

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Alex Grimm / Reuters

A Ryanair vai explorar a partir do finalde Outubro a rota Porto/Faro. Estaé a primeira rota doméstica da Ryanairem Portugal.

IMOBILIÁRIO

Sonae Sierra gere prejuízosde 94, 2 milhões de eurosA Sonae Sierra registou um prejuízo de 94,2 milhões de euros no primeirosemestre do ano, resultado que contrasta com os lucros de 16,2 milhõesde euros apurados no período homólogo do ano passado. A deterioraçãodas contas esteve directamente relacionada com o resultado indirecto,que foi afectado pelo aumento das taxas de capitalização do mercado(yield) na Europa. Quanto ao resultado directo, a Sonae Sierra atingiu os35,2 milhões de euros, face aos 33 milhões do mesmo período transacto.

A participada da EDP no Brasil vaiaumentar o preço da electricidade.

ENERGIA

Participada da EDP no Brasil faz revisãoanual do preço da electricidadeA EDP Escelsa, participada da EDP no Brasil, avançou com um aumento datarifa de electricidade em 10.01%, “a aplicar a partir de Agosto de 2009”,segundo o comunicado enviado à CMVM. A EDP justifica este aumentocom a aprovação, pelo regulador sectorial brasileiro, do “índice médiodo reajustamento anual das tarifas da Escelsa em 15,12% para o períodoentre Agosto de 2009 e Julho de 2010”. O aumento efectivo é de apenas10% se se tiverem em conta os ajustamentos financeiros, ressalva a EDP.

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EMPRESAS28 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

TELECOMUNICAÇÕES

Zon comercializa a partir de Setembrointernet a 1GB por segundoA Zon concluiu os testes de equipamentos que vão permitir atingira velocidade de internet de 1 gigabit (GB) por segundo, a comercializara partir de Setembro, em zonas pré-seleccionadas. “A Zon passa adisponibilizar duas novas velocidades de acesso à Internet no segmentoresidencial: 1 gigabit por segundo e de 200Mb por segundo”, segundoavançou a operadora, em comunicado. Os novos produtos serãocomercializados em pacote com a marca Zon Fibra.

BEBIDAS

Coca-Cola lança novas bebidaspara competir com as marcas brancasA Coca-Cola vai lançar uma nova categoria de bebidas com o objectivode aumentar a quota de mercado nos segmentos mais económicose, dessa forma, competir com as marcas brancas. Para Saffon Brand,dirigente da empresa encarregue do produto da Coca-Cola, trata-sede “oferecer soluções em tempos de crise”. Segundo o “Cinco Días”,o novo refresco segue a estratégia de junção de água a vários sabores.A partir de Setembro, será possível encontrá-lo nos supermercados.

A Coca-Cola vai apostar na gama maiseconómica para combater a crise.

Sara Piteira [email protected]

Já se imaginou a viver nummundo paralelo ao seu, ondepode comprar casa, arranjarum emprego ou até montar asua própria empresa? Sejabem-vindo ao Second Life, umambiente virtual e tridimensio-nal desenvolvido em 2003,onde o preço a pagar por umprojecto virtual pode ultrapas-sar os 30mil euros.

A empresa portuguesa BetaTechnologies, que desde o Ve-rão de 2006 está a construir evender a clientes de todo omundo edifícios, objectos, fil-mes e jogos para a Second Life,defende que este é um negóciorentável e com um crescimen-to sustentado. Para um clienteque não tenha ideia do quequer da Second Life, a Beta Te-chnologies sugere um projectoque ocupe uma região inteira(256 x 256 metros) e que nor-malmente leva um a dois me-ses a conceber, sendo que ovalor estimado será entre 15mil a 30 mil euros.

“Há projectos que demoramduas semanas a dois anos, quepodem ir de 20-30 horas atéprojectos com cinco mil ho-ras”, explica Gwyneth Llewelyn,directora de operações para aEuropa.

Xerox, Nokia, centro co-mercial Dolce Vita e Centro daHistória da Arte e InvestigaçãoArtística da Universidade deÉvora, são alguns dos clientes.A Beta Technologies é uma em-presa que funciona de formamuito semelhante a um estúdiode televisão ou de cinema.“Trabalham na Beta 15 profis-sionais e conforme os projec-tos seleccionamos de entreum grupo de cerca de 35.Houve alturas em que a cargade trabalho levou-nos a teresses 35 profissionais todosactivos em simultâneo durantealguns meses”, sublinhaGwyneth Llewelyn.

Second Life é um modelode negócio rentávelApesar de ter sido muitas vezesacusado de polémico e encaradocomo um jogo ou uma rede so-cial, a verdade é que mais de 15milhões de pessoas “vivem” noSecond Life.

A empresa foi financiada porgigantes da indústria, como JeffBezos, da Amazon.com, PierreOmidyar, da eBay/PayPal, eMitch Kapor, da Mozilla Foun-dation), todos bilionários e ha-bituados a investir a longo pra-zo. Todos os financiadores já ti-veram retorno do investimentoao final do primeiro ano lucra-tivo da Linden Lab (empresaque gere o espaço virtual). ALinden Lab tem uma década deexistência e conta com 300 co-laboradores. A previsão do“fim” da Second Life está sem-pre ligada a uma certa incom-preensão do modelo de negó-cio. “Este é um modelo total-mente sustentável e quase im-possível de replicar, daí não ha-ver concorrência”, concluiGwyneth Llewelyn. Para mi-lhões de utilizadores, a SecondLife é a sua plataforma de tra-balho — tais como professores,investigadores e alunos.■

TecnológicaportuguesaBeta lucra comSecond LifeA Beta Technologies factura por cada projectoque faz 25 a 30 mil euros.

SECOND LIFE

● A Second Life representa cercade 4% do comércio electrónico‘online’ mundial (excluindopublicidade).

● A Second Life teve as mesmasreceitas do que o Facebook em2008, só que gerou 50 milhõesde dólares de lucro, o quecontrasta com os 150 milhões dedólares de prejuízo obtidos peloFacebook (que foi lançado oitomeses depois do Second Life).

● Existem 15 a 16 milhõesde utilizadores registadosna Second Life, dos quaisse estimam que 10% estejampermanentemente activos.

YAHOO! E MICROSOFT PODEM DESISTIR DE ACORDO

A Yahoo! pode desistir do negócio com a Microsoft para a área de publicidadena Internet caso as metas de quota de mercado e de receitas não sejam atingidas.A BBC revela que caso a quota de mercado desça abaixo de um certo patamar(que não é especificado) a Yahoo! também fica com a opção de deixar cair o acordo.Os pagamentos anuais vão ser efectuados durante os três primeiros anos do acordoe cerca de 400 funcionários passam para a Microsoft.

Albert Gea / Reuters

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30 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

EMPRESAS

Raquel [email protected]

Para organizar a 71ª Volta a Por-tugal em bicicleta foram preci-sos cinco milhões de euros. Onúmero mais pequeno desde2003, ano em que a João LagosSport, através do grupo empre-sarial PAD - Produção de Acti-vidades Desportivas -, e sob aégide da Federação Portuguesade Ciclismo, organiza a maisimportante prova de ciclismonacional. Desde que a empresacomeçou a tomar conta dacompetição, que o orçamentotem vindo a subir entre três equatro por cento ao ano. No en-tanto, este ano a crise afectouospreparativos da prova. João La-gos, presidente da João LagosSport, admiteque“oorçamentoencolheu cerca de 15%”. Istoporque a EDP deixou de ser aprincipal patrocinadora doevento, o que levou a algumasreestruturaçõesnoseiodaorga-nização.“Tivemosque tergran-des preocupações e imaginaçãopara contornar os problemas eorganizar uma prova com osmesmos níveis de qualidade”,refere JoãoLagosque frisao fac-to de a EDP continuar a apoiar acompetição e que a organizaçãocontornou a situação, anga-riandonovospatrocinadores.

AlémdaEDP,mais 11 empre-sas patrocinam a Volta a Portu-gal, que conta também na suaorganização com o apoio de 20autarquias, tantas quantas ascidades por onde passam os 139ciclistas, divididos por 14 equi-pas. Sendo que dos cinco mi-lhões de euros do orçamentodisponível para a competição,quatromil são oriundos dos pa-trocinadores oficiais, e tendoem conta que o retorno real daprova ronda os 80 milhões deeuros, investir nesta competi-çãoparece serumbomnegócio.O número foi avançado ao Diá-rioEconómicopor JoaquimGo-mes, director da Volta a Portu-gal: “O retorno está salvaguar-dado. Somente em 11 dias con-seguimos distribuir pelos pa-trocinadores 80 milhões de eu-ros”, disse o responsável,garantindo que “a volta a Por-tugal é uma excepção à regra nopanorama do ciclismo nacio-nal”. Joaquim Gomes alertapara o facto de, apesar da redu-ção dos orçamentos, “foi possí-

Volta a Portugal vale cincomilhõesA 71ª edição é marcada por uma redução de 15% no orçamento, e pelo prólogo em Lisboa.

vel organizar uma competiçãoonde não se vão notar diferen-ças em relação às edições ante-riores”. Até porque o objectivoda organização é primar pelaqualidade, factor que tem guia-do estes últimos seis anos. ParaJoão Lagos, “a Volta a Portugalfoi uma aposta ganha”. E a ex-plicação é simples: “Quandopegámos na prova, a competi-ção estava moribunda, por issoposso afirmar que a salvámos,pois acrescentamosvalor e fize-mos uma intervenção decisi-va”, diz o presidente da JoãoLagosSports.

Eumadasúltimasvitórias daorganização foi conseguir que aVolta a Portugal começasse emLisboa, 12 anos depois. JoaquimGomes,directordacompetição,admiteque“este eraumregres-so desejado. Lisboa sempre foium lugar privilegiado, masnunca foram criadas as condi-çõesparaque issoacontecesse”,assegurou. Finalmente, este ano

isso foi possível, até porque,adianta João Lagos, “houvevontade expressa por parte daCâmara de Lisboa na sua reali-zação”. Para o responsável, oarranque da prova em Lisboa é“o ponto mais importante esimbólico desta edição”. Agora,depois do desejo realizado, “háfortes probabilidades de a com-petição regressar à capital nopróximo ano,mas não necessa-riamente no mesmo sítio”, sa-lienta JoaquimGomes.

Aprimeira etapada 71ª ediçãodaVolta a Portugal começou on-tem,às15h25comumprólogonaAvenida da Liberdade. Um per-

cursode2,4km,entreoMarquêsde Pombal e os Restauradores,iniciado pelo checo StanislavKozubekdaPSKWhirlpool.

O ambiente vivido no inícioda prova não podia ter sidome-lhor. Festa, música emuita ani-mação invadiram a já habitualmovimentada avenida de Lis-boa,masqueontemganhouou-tra cor e outra vida com váriospopulares a dar fortes incentivosaosciclistas .■

EQUIPAS ESTRANGEIRAS

São oito as equipas estrangeiraspresentes na 71ª edição da prova

Lampre - NGC

ISD - NERI

LPR - Farnese

Contentpolis - Ampo

Xacobeo - Galicia

Andalucia - Cajasur

Landbouwkrediet - Colnago

PSK Whirlpool - Author

EQUIPAS PORTUGUESAS

Portugal está representadocom seis equipas profissionais

Palmeiras Resort - Prio - Tavira

Liberty Seguros

LA Alumínios - Rota dos Móveis

Madeinox - Boavista

Barbot - Siper

CC Loulé - Louletano - Aquashow

Começou ontemem Lisboa a 71ª Voltaa Portugal que iráanimar várias ruasdo país até dia 16.

BEBIDAS

Lucros da Carlsberg sobem 37% apóscompra dos bens da Scotish & NewcastleOs lucros da cervejeira dinamarquesa Carlsberg subiram 37% no segundotrimestre do ano face a igual período de 2008, após ter aumentado osseus ganhos relacionados com a compra em 2008 de bens pertencentesà Scotish & Newcastle (S&N). O negócio deu à Carlsberg o controlo totalda Baltika, a maior produtora de cerveja da Rússia, que contribuiu para osganhos. No segundo trimestre deste ano, os lucros do grupo dinamarquêsatingiram 260,62 milhões de euros, contra 190,74 milhões de euros.

A fabricante japonesa vai produzirmais 90 mil carros do que o previsto.

AUTOMÓVEL

Honda vai aumentar a produção de carrospara dar resposta aos mercados emergentesA Honda, segunda construtora automóvel do Japão, vai aumentar aprodução global de veículos para responder a uma recuperação daprocura nos mercados emergentes. A Honda vai produzir mais 90.000veículos do que inicialmente previsto em resposta à procura na China,Tailândia, India, Indonésia e Brasil, disse o administrador financeiro dacompanhia, Yoichi Hojo, citado pela Lusa. A construtora está a aumentar aprodução na Ásia, onde prevê que as vendas atinjam os 840.000 veículos.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 31

A Volta a Portugal já arrancoue com ela as apostasmilionárias das marcas.

Rebeca Venâ[email protected]

A Volta a Portugal começou on-tem, com a vitória de CândidoBarbosa doPalmeiras Resort Ta-vira, mas com ela arrancoutambém um campeonato para-lelo, odasmarcas.

EDP, Jogos Santa Casa, Águadas Pedras, Vitalis, Super Bock,Ford, Liberty Seguros, Meo, BP,ftp’tavfer, Bogani e Aluvia sãoospatrocinadoresdeste ano.

No início de 2009, noticiava-se o receio da Volta poder estarem risco face ao fim do contratode patrocínio com a energética.Os rumores não se concretiza-ram, os valores foram renego-ciados e a EDP tem contratocom a Volta durante mais doisanos. A marca celebra já a suasextapresençanoevento eoob-jectivo passa por mobilizar boaspráticas ambientais e o desportosaudável. No âmbito do patrocí-

nio, a EDP estará presente nameta de cada uma das etapas dacorrida, onde distribuirá 100mil lâmpadas eficientes. Aindaassim deixa de ser o patrocina-dorprincipal, ficandoopatrocí-nio da camisola amarela a cargoda“Lagos Sports”.

O grupo Unicer está repre-sentado através das três insíg-nias, Pedras, Vitalis e SuperBock, num investimento quesegundo Rui Freire, adminis-trador executivo daUnicer como pelouro do Marketing, “foibastante significativo”. “A Vol-ta a Portugal percorre o país deforma próxima das pessoas.Essa proximidade é um atribu-to das nossas marcas, e quecom esta presença sai certa-mente reforçada”, acrescentou

o administrador, relevandoainda que “o ciclismo é umamodalidade que exige um es-forço físico enorme e é dessaforma um bom veículo para acomunicação dos benefíciosdas nossas águas”.

A Liberty Seguros, que alémdo patrocínio à prova contacom a representação de umaequipa em competição, reafir-mou este ano a sua ligação aociclismo. Para Rodrigo Esteves,director de marketing da mar-ca, “o nosso grande investi-mento foi na equipa profissio-nal de ciclismopois é aí que po-demos trabalhar a marca deforma muito próxima dos nos-sos parceiros e clientes. O pa-trocínio à Volta a Portugal éapenas um reforço desse inves-timento que nos permite com-plementar o trabalho feito aolongo do ano”. O patrocínio àequipa custou à Liberty ummilhão de euros. A aposta nodesporto é um dos pilares quesustenta a divulgação da marcae tem contribuído para o cres-cimento damesma. ■

EDP, Santa Casa e Libertyganham com o ciclismo

EDP aposta nasboas práticasambientais parapatrocinar a Volta.

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RETALHO

Adidas reduz resultados líquidos em 93%no trimestre devido a mais despesasOs lucros do gigante alemão de artigos desportivos Adidas AG caíram93% no segundo trimestre do ano, sobretudo devido ao aumento dasdespesas operacionais. A companhia, com sede em Herzogenaurach(Alemanha), disse ontem que o lucro entre Abril e Junho caiu para novemilhões de euros, face aos 116 milhões de euros gerados no períodohomólogo do ano passado. No mesmo período, as vendas recuaramtrês por cento, descendo de 2,52 para 2,46 mil milhões de euros.

Os ‘e-books’ vão estar disponíveisnos Estados Unidos e na Europa.

TECNOLOGIA

Sony vai vender dois novos modelosde ‘e-books’ para concorrer com o KindleA Sony vai começar a vender dois novos modelos de ‘e-books’ a partirdo próximo mês por 199 dólares (138 euros, ao câmbio de ontem) cada,desafiando, assim, o dispositivo dominante, o Kindle, da concorrenteAmazon.com. A empresa avançou em comunicado, citado pela Bloomberg,que irá igualmente disponibilizar uma versão táctil por 299 dólares (207euros). A fabricante de produtos electrónicos orienta as suas vendaspara a ‘e-books’ nos Estados Unidos e na Europa.

David Blanco de34 anos, é o alvo aabater depois dese ter tornado oano passado, oprimeiroestrangeiro atriunfar duasvezes. Já tinhavencido em 2006.

O madrilenoHector Guerra, de31 anos é o chefede fila da LibertySeguros, tendo jáconquistado doisterceiros lugares eum segundo posto.É outro possívelvencedor da prova.

Campeão espanholde fundo evencedor doprólogo de 2008,o espanhol RubenPlaza está no lotede favoritos, aconcorrer pelaportuguesaLiberty Seguros.

Apenas com 23anos de idade,Tiago Machado éuma das maiorespromessas dociclismo nacional eoutro potencialcencedor. Écampeão nacionalde contra-relógio.

CANDIDATOS À VITÓRIA

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32 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

Elisabete [email protected]

A Farmácia Barreiros, localiza-da na Ramada Alta, no Porto,está a investir na construção deum edifício de raiz, dotado dasmais modernas tecnologiasadaptadas a este segmento demercado. Com um investimen-to de cerca dois milhões de eu-ros, as novas instalações vão fi-car dotadas das modernas tec-nologias de robótica e de inova-ções a nível ambiental, comopainéis solares, recolha selecti-va de resíduos e aproveitamen-to das águas. De acordo com oproprietário e director técnico,António Pereira Névoa, que em1980 comprou a farmácia, aconstrução do novo edifício éapenas mais uma etapa de umempreendimento que ao longodos últimos 30 anos recebeuconstantes obras de moderni-zação, que tornaram a “Farmá-

cia Barreiros numa referênciade qualidade na cidade do Por-to”. É que já na década de 90,apoiado pelo sistema de incen-tivos à modernização do co-mércio, foi feito um grande in-vestimento com a ampliação doespaço e a modernização dofuncionamento.

A Farmácia Barreiros, funda-da em 1934, foi PME Excelênciaem 2000 e foi certificada em2001, sendo a primeira a iniciara modernização do funciona-mento e a liberalização dos ho-rários. Estes projectos foram“desenvolvidos e financiadospor nós”, esclarece António Né-voa. A modernização e a am-pliação das instalações da far-mácia foram iniciativas semprepresentes ao longo das últimastrês décadas. “Quando compra-mos a loja, o espaço era de 50m2, na década de 90 tínhamos450 m2”, diz. Uma situaçãopossível com a aquisição de ou-

tras lojas contíguas e obras deremodelação dos espaços. “To-dos os recursos gerados foramsempre investidos na moderni-zação do espaço”, esclarece.

Em 2010 a área passará a serde 1.500 m2 com a conclusão daconstrução do novo edifício dequatro pisos, em fase inicial, eque vai resultar da junção comum edifício contíguo ao da far-mácia, entretanto adquirido.

Um percurso de muitos anosem que António Névoa “deu acara como farmacêutico,muitasvezes a trabalhar sozinho”.Contudo esteve sempre na van-guarda da inovação. “Quandoainda não era obrigatório o livrode reclamações, nós já o tínha-mos”, diz. Com a informatiza-ção da loja a situação repetiu-se. “O meu sucesso deveu-se àminha capacidade demotivar osempregados”, acrescenta.

A funcionar desde Dezembroem instalações provisórias - lo-

calizados num edifício contíguo-, a Farmácia Barreiros investiu100 mil euros na remodelaçãodo espaço, de forma a não pre-judicar o atendimento diário.

Forte componente socialOs investimentos na moderni-zação dos espaços, o atendi-mento personalizado, uma fortecomponente de solidariedade,que passa pelo apoio aos maisidosos e sem recursos, o acom-panhamento de doentes comdoenças desta zona são aspectosque fazem da Farmácia Barrei-ros uma referência na cidade doPorto. Aspectos que fazem comque diariamente entrem entre700 a 800 pessoas na farmácia eque se materializam numa fac-turação da ordem dos cinco mi-lhões de euros. Em média, asfarmácias portuguesas facturam1,2milhões de euros.

António Névoa considera“que não poderia ser insensível

PARCERIA IAPMEI | CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS | DIÁRIO ECONÓMICO

Farmácia Barreiros investe em edifíNovo edifício deve estar concluído em finais de 2010 e representa um investimento de dois milhões de eu

António Pereira Névoa comprou a FarmáciaBarreiros há 30 anos. Desde aí investiufortemente para a tornar uma referência.

NEGÓCIOS

5 milhõesA Farmácia Barreiros facturacinco milhões de eurosanualmente. Um valor muitosuperior à média das outrasfarmácias que ronda os 1,2milhões de euros.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 33

ciomodernoros. Fica dotado de tecnologias de robótica.

PONTOS-CHAVE António Névoa temem marcha um forte

plano de investimentos,com a construção de um novoedifício com 1.500 m2, destidosà Farmácia Barreiros.

A Farmácia Barreiros,fundada em 1934, foi PME

Excelência em 2000e certificada em 2001,sendo a primeira a iniciara liberalização dos horários.

Nesta altura comum quadro de pessoal

de 24 pessoas, entreos quais 14 farmacêuticos,e os outros especializadosem outras áreas.

ao que se passa e, por isso, acomponente de solidariedadesocial é muito forte”. Na suaopinião, apesar da maior com-participação do Governo nosmedicamentos destinados apessoas com parcos recursos edos medicamentos genéricos,que atenuam os custos, conti-nuam a existir pessoas que nãotem dinheiro para comprar atotalidade dos medicamentosde que precisa. Contudo“nãosai ninguém da farmácia semos medicamentos de que preci-sa”, garante.

Nesta altura com um quadrode pessoal de 24 pessoas, entreos quais 14 farmacêuticos, e osoutros especializados em outrasáreas, a Farmácia Barreiros éresponsável por um conjuntode outros serviços. É o caso deum serviço completo de dis-pensa de produtos homeopáti-cos com laboratório de mani-pulação própria. ■

“As farmáciasfazem umagestão apertadado negócio”O negócio das farmácias já nãoé o que era. Agora as margenssão curtas e a concorrênciaé grande.

O actual Governo socialista re-duziu a margem das farmáciaspara 18,25%, em nome do défi-ce orçamental.

Há a ideia no mercado de que osfarmacêuticos conseguemmar-gens de lucro superiores às ou-tras actividades?Criou-se o mito de que os far-macêuticos são todos ricos e queas farmácias são uma mina.Uma justificação para esse esta-do de espírito deve-se ao factode antigamente os farmacêuti-cos levarem uma vida de maiordedicação à actividade. Traba-lhavam dez a 12 horas por dia emuitos não tinham salário cer-to. Ao fim de tanto esforço, detanto trabalho, é lógico que aspessoas tinham que mostrar si-nais exteriores de riqueza. Masnão é verdade que agora benefi-ciem do conforto económicoque lhes é atribuído. Os preçosestão tabelados pelo Governo,as margens estão tabeladas. OGoverno actual reduziu a mar-gem das farmácias para 18,25%,sem dar nada em troca, emnome do défice orçamental. Eisso obriga as farmácias a fazeruma gestão mais apertada. OGoverno prometeu que seria re-posta amargem até ao fim da le-gislatura,mas não aconteceu.

Hoje há maiores dificuldadespara pagar osmedicamentos?Acho que temos de ser solidá-rios, apesar das dificuldades quetambém enfrentamos. Reduz-se a margem de comercializaçãodos medicamentos, sobem oscustos. Mas vendemos um pro-duto que tem sempre muitaprocura. Isso é inegável.

A criação das ‘fharmas’ foi umfactor de desequilíbrio para osector?É estranho ver o Governo aapoiar projectos como a criaçãodas novas farmácias, que ven-dem os medicamentos não su-jeitos a receita médica, e quepodem provocar um desequilí-brio da actividade das outrasfarmácias. Nesta altura é visívelque não tem viabilidade econó-

mica e algumas tem sustentabi-lidade porque pertencem a ou-tros farmacêuticos e há algu-mas sinergias que podem seraproveitadas. É o nosso casocom a Fharma Barreiros, locali-zada no Bessa. Mas muitas pes-soas - nomeadamente farma-cêuticos - foram falsamenteiludidos de que teriam umarentabilidade que era apontadaao sector e que transformariamfacilmente em farmácias. Aqui,de certa forma foram iludidospara a situação. As pessoas aca-baram por regressar às farmá-cias e esta situação não provo-cou grande desequilíbrio.

Não concorda com a criação dasfarmácias hospitalares?No caso das farmácias hospita-lares acho que vão provocar al-gum desequilíbrio no merca-do. É muito estranho que nãoapareçam farmacêuticos a li-derar os processos. Dizia-seque no lançamento dos con-cursos iria ser dada a oportu-nidade aos farmacêuticos. Masque até agora nenhum dosconcursos já decididos foi ga-nho por farmacêuticos. ■

ENTREVISTA ANTÓNIO PEREIRA NÉVOA

Farmacêutico

Hernâni Pereira

BREVES

Borges renovaVinhos de Quinta

A nova imagem dos Vinhos deQuinta da Borges distingue-sepela utilização de cores fortes –que transmitem os valoresassociados ao perfil de cada vinho– permitindo assim uma maiorenvolvência do consumidor como vinho. Em cada garrafa, a marcaVinhos de Quinta surge integradanum novo logotipo com maisleitura e mais força. Tambémo ‘site’ www.vinhosborges.ptfoi reformulado recentemente.

Casa da Anadiacom novo azeite

Produzido na Quinta do BomSucesso, em Alferrarede,Abrantes, propriedade de MiguelPais do Amaral, o novo AzeiteCasa Anadia foi obtido a partir deum lote seleccionado que integraexclusivamente azeitonasda variedade Arbequina. Esta éreconhecida, pelos especialistas,como a de maior qualidade a nívelmundial, evidenciando um saborfrutado, suave e em que semistura o picante e o doce.

Feira de electrónicarealiza-se em Setembro

A IFA - Feira Internacionalde Electrónica de Consumo,considerada a feira líderdo sector, realiza-se de 4 a 9de Setembro no recinto da Feirade Berlim. Este ano, Portugalmarcará presença com aparticipação de dois expositores:CWJ – Componentes Eléctricose Electrónicos e Flama – Fábricade Louças e Electrodomésticos.Tem mais de 1.245 expositores.

Douro tem regiãodemarcada aprovadaFoi recentemente publicadoo Decreto-Lei n.º 173/2009, de 3deAgosto, que aprova o Estatutodas Denominações deOrigeme Indicação Geográfica da RegiãoDemarcada do Douro. Culmina, as-sim um longo processo iniciado peloInstituto dos Vinhos do Douro e doPorto, com a participação e debateemConselho Interprofissional, como consenso unânime das profissõesali representadas.

Barreiros tem umconjunto de serviços

A Farmácia Barreiros dispõeainda de um conjunto de outrosserviços que contribuempara aumentar os negóciosda empresa. Trata-se de uma lojade óptica na Rua Serpa Pinto,a poucos metros da farmácia,onde presta um conjuntode serviços da especialidade.Para além de consultasde oftalmologia e optometria,tem ainda uma oficinade reparações. António Névoaé proprietário da FharmaBarreiros, na Rua O Primeirode Janeiro, junto ao Bessa.A farmácia que vende apenasmedicamentos não sujeitos areceita médica, tem um conjuntode serviços, como osde nutricionismo, podologiae tratamentos corporais.

PALAVRA-CHAVE

SolidariedadeNuma altura em que cada vezmais famílias vivem com grandesdificuldades económicas, asfarmácias desempenham umpapel social muito forte de apoioaos mais carenciados. Tal comoa generalidade delas tambéma Farmácia Barreiros não descuraeste papel. António Névoagarante que ninguém saí dafarmácia sem os medicamentosde que necessita, por faltade dinheiro.

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34 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

FINANÇAS

Bárbara [email protected]

Com as taxas Euribor em míni-mos históricos, e dadas as pers-pectivas de subida dos juros, apartir do próximo ano, poderáesta ser uma boa altura para fixara taxa,nocréditoàhabitação?

O Diário Económico questio-nou os sete maiores bancos, queoferecem a modalidade de taxafixa, e fez os cálculos para umprazo de cinco anos. Contas feitaseoempréstimoa taxa fixa sai cer-ca de 2.200 euros mais caro, emtermos anuais, do que optandopela taxavariável.

Apesar das taxas praticadasvariarem de banco para banco, oDiário Económico chegou a umvalor médio de uma taxa fixa de4,3% (a qual já inclui um ‘spread’de 1,8%).

Desta forma, um cliente comumcrédito à habitação de 100mileuros a 30 anos, se optasse por fi-xar a taxa durante cinco anos, te-ria uma prestação mensal de605,99 euros. Para omesmocaso,mas se o cliente optasse por inde-xar o empréstimo à Euribor a seismeses, acrescida de um ‘spread’de 1,8%, estaria a pagar 422,30euros. Isto tendo como referênciaa média mensal de Julho(1,213%), que serve de referênciaparaos contratos feitos emAgostoou revistos neste mês. Feitas ascontas, significaumadiferençade183,70 euros na prestação. Ao fi-nal de um ano, optar pela taxafixa custaria mais 2.204,36 euros,em relação ao empréstimo inde-xadoà taxaEuribor.Éesteopreçopara, durante cinco anos, não terde se preocupar com a eventualsubidados juros.

Apesar desta diferença, à par-tida, parecer não compensar,tudo dependerá da evolução daEuribor, neste caso, nospróximoscinco anos.Caso aEuribor, no fu-turo, venha a ultrapassar este va-lor, o cliente que fixasse hoje ataxa já sairia a ganhar. Recorde-

seque, emOutubrodoanopassa-do, as taxas Euribor chegaram aultrapassar a fasquiados5%.

Por essa razão, a Deco alertaque “a escolha da taxa fixa envol-ve sempre um risco. O clientedeve avaliar a sua perspectiva deevolução das taxas de juro. Seacredita que os juros vão subir, fi-xar pode compensar, se não, op-tar pela taxa variável poderá sermelhor”, adiantou Vinay Pranji-van, economista da Deco. Eacrescentou “esta é uma escolhaqueapenascabeaocliente”.

No entanto, tendo em conta osvalores actuais da Euribor, algu-mas instituições acreditam seruma boa oportunidade para osclientes se protegerem das subi-dasdaprestação.

“Poderá eventualmente seruma boa altura para fixar a taxauma vez que será previsível que amédio/curto prazo os valores daEuribor venham a aumentar, fi-cando assim os clientes salva-guardados, durante o prazo fixa-do, comas taxasnegociadasnestemomento”, adiantou fonte oficialdoBCP.Amesmaopinião éparti-lhadapeloSantander,queadiantaque, desta forma “os clientesconseguem beneficiar de umataxa de juro com valores extre-mamente atractivos eproteger-secontra a subida das mesmas nospróximos cinco anos”, explicoufonteoficial dobanco.

Mercado antecipa subida dastaxas de juros em2010Para os próximosmeses é espera-doque as taxas Euribor semante-nham estáveis, com a Euribor atrêsmeses abaixo da taxa de refe-rênciadoBCE,queestá em1%.

No entanto, segundo os futu-ros, a inversãoda tendênciadeve-rá ocorrer em 2010. Os futuros daEuribor a três meses apontampara que esta taxa regresse paravalores acima do juro de referên-cia no próximo ano. Já a Euribor aseismesesdeveráatingiros2%nopróximoVerão.■

Taxa fixana habitaçãocusta mais 2.200euros por anoCom a Euribor em mínimos históricos, alguns bancosreferem que fixar agora a taxa pode ser uma boa opção.

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ESPANHOLAS “PAGAM” PARA

TAXA FIXA

● CGD - taxa fixa de 2 a 40 anos.As taxas começam nos 2,1% e vãoaté 4,35%, tendo de seracrescidas ainda do ‘spread’.

● BCP - oferece apenas taxa fixa a5 anos. A taxa é de 3,30%, à qualtem de se acrescer o ‘spread’.

● BES - taxa fixa de 2 anos até 40anos. As taxas começam nos2,397%, já com um ‘spread’ de0,6% incluído.

● Santander - apenas tem taxafixa a 5 anos, com uma taxa de2,873%, à qual é acrescido o‘spread’, que varia entre 0,7% e2,4%.

● Montepio - taxa fixa de 2 a 15anos, variando de um mínimo de3,8% e 7,65% (já com os ‘spreads’incluídos).

● Crédito Agrícola - taxa fixa de3 a 15 anos. As taxas variam entre3,35% e 6,9% (já com ‘spread’incluído).

● Barclays - taxa fixa entre 2 e 30anos. Actualmente tem umacampanha para taxa fixa a 1 ano.

● BBVA - taxa fixa de 3 até 30anos. A taxa máxima pode atingiros 5,9%, já com spread incluído.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 35

BPN pode ficar decidido até 15 de AgostoO ministro das Finanças deverá tomar uma decisão quanto ao processode reprivatização do BPN até ao final da próxima semana, noticiou aagência Lusa. O conselho de ministros de ontem nada aprovou quanto aobanco e ao modelo que se aguarda conhecer para a venda da instituição,o que poderá vir a acontecer na reunião da próxima semana. Carlos CostaPina disse segunda-feira que a privatização fica decidida nesta legislatura,ficando a responsabilidade pela operação para o próximo governo.

● O banco alemão Commerzbankapresenta hoje os resultados doprimeiros seis meses do ano● O Hypo Real State divulgaigualmente as contas do semestre● O BCP inicia hoje a colocação de200 milhões de dívida subordinadaperpétua, junto de institucionais.

AGENDA DO DIA

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TER AS OBRAS CONCLUÍDAS

Os bancos e as caixasespanholas estãodispostas a tudo paranão fazerem provisões.A prática mais recente,e que começa a fazerfuror no sector, éfinanciar as empresasde construção para queterminem as obras quetêm paradas, mesmoque as casas não sejamvendidasposteriormente.O exemplo vem doSantander e do LaCaixa. Na semanapassada, estas duasinstituições firmaramacordos definanciamento paraque as construtorasque lhes devemdinheiro possamterminar as obras quetêm em “banhomaria”, sem entraremem incumprimento.A medida interessa àbanca, já que o BancoCentral de Espanha dáaos bancos apossibilidade deprovisionar apenas30% (em vez dosanteriores 100%)dos créditos emincumprimentorelativos a imóveis,desde que estesestejam totalmenteconstruídos. Assim,acaba-se a construçãodas casas e os bancospoupam nas provisõesque têm de constituir.

Sergio Perez / Reuters

Saiba se compensa fixara prestação do empréstimoFixar a taxa tende a compensarem períodos de juros baixos.

Bárbara [email protected]

ODiário Económicomostra-lhetudo o que precisa de saber so-bre as taxas fixas no crédito àhabitação.

1COMO É FEITOO CÁLCULO DA TAXA FIXANOS EMPRÉSTIMOSÀ HABITAÇÃO?No crédito à habitação, as taxasfixas praticadas pelos bancos,variam em função de cada ins-tituição financeira. Há bancosque utilizam as taxas ‘swap’como referência, numa lógicasemelhante ao que acontecenos empréstimos de taxa variá-vel. Para efeitos de cálculo, ve-rificam o valor da taxa ‘swap’para a maturidade definida, nadata de contratação do emprés-timo. Depois acrescem aindaum ‘spread’, e daí resultará ataxa fixa. Mas, por outro lado,há bancos que definem elespróprios uma taxa já com o

‘spread’ incluído, em função dorisco do cliente.

2QUAIS OS PRAZOSMÍNIMOS E MÁXIMOSPARA CONTRATAÇÃODE TAXA FIXA?Da análise feita pelo Diário Eco-nómico, aos sete maiores ban-cos que disponibilizam taxafixa, é possível contratar estamodalidade por um prazo quevai de um a 40 anos. No entan-to, nem todas as instituiçõesoferecem os prazos mais alarga-dos e, há casos como o do San-tander e do BCP que apenas dis-põe de taxa fixa por um prazo decinco anos.

3OS ‘SPREADS’ PRATICADOSNOS CRÉDITOS DE TAXAVARIÁVEL SÃO OS MESMOSAPLICADOS NA TAXA FIXA?Nem sempre. “As grelhas de‘spreads’ variam de banco parabanco e, nem todos aplicam osmesmos ‘spreads’ no créditos ataxa fixa, que fazem com a taxavariável”, explicou Vinay Pran-jivan, economista da Deco.

4AS TAXAS FIXAS APLICADASVARIAM EM FUNÇÃODO PRAZO ESCOLHIDO?Sim. Por norma, as taxas ten-dem a aumentar à medida emque o prazo da taxa fixa tambémé mais alargado. Por exemplo,enquanto fixar a taxa a dois anospode situar-se nos 2%, já a 30anos poderá superar os 4%, sen-do que a estes valores aindaacrescem um ‘spread’.

5QUAL É O MELHORMOMENTO PARA CONTRATARUMA TAXA FIXA?A melhor altura para optar pelataxa fixa é quando as taxas Euri-bor estão embaixa. Por exemplo,em Outubro do ano passado,quando as Euribor estiveramacima dos 5%, fixar a taxa pode-ria ultrapassar os 7%. Mas agoracom as taxas Euribor em míni-mos históricos, abaixo dos 1%, épossível fixar a taxa (sem incluir‘spreads’) por volta dos 3%. Istosignifica que, se as taxas volta-rem a subir e ultrapassarem os3% já está a compensar.■

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FINANÇAS36 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

Tiago Figueiredo [email protected]

A bolsa de Lisboa viveu ontemuma sessão “histórica” ao supe-rar, pela primeira vez em dezmeses, a barreira psicológicados 7.500 pontos. O “recorde”,alcançado ao início do dia nos7.514,07 pontos, é apenas bati-do pela sessão de 6 de Outubrodo ano passado, em que o PSI 20chegou a negociar acima dos7.540 pontos.

O dia prometia ser positivopara o índice nacional, até por-que a “proeza” foi alcançadaaquando do arranque da ses-são. No entanto, o desempenhonegativo dos títulos dos secto-res financeiro e energético foideterminante para atirar o PSI20 para o primeiro fecho no“vermelho” da semana e, con-sequentemente, de Agosto.

Deste modo, o índice desvalo-rizou 0,21% para os 7.472,43pontos. Ainda assim, a bolsa deLisboa está a negociar em má-ximos de dez meses. Em Outu-bro o índice negociou acimados 7.700 pontos.

Apesar de contar apenas comtrês sessões, os investidores nãopodiam desejar um Agosto me-lhor. Numa altura em que a li-quidez peca por escassa, o mer-cado accionista nacional acu-mula ganhos de 2,46%. Entre os“protagonistas” do mês estão asacções da Jerónimo Martins, doBCP e da Sonae SGPS, todas comganhos superiores a 5%. Emsentido inverso, a lista de cincocotadas no “vermelho” é lidera-da pela Cimpor.

Na análise ao desempenhoanual do PSI 20, o cenário émais animador. O BCP surgecomo o único título que ainda

não conseguiu anular as perdas,apesar de estar a cêntimos de ofazer, graças aos ganhos dassessões anteriores. Contas fei-tas, a bolsa de Lisboa acumulaganhos de 17,84% em 2009,uma ‘performance’ que não estáao alcance de qualquer índicemundial.

O melhor índice da EuropaPode ser classificado de perifé-rico,mas o certo é que o PSI 20 éo melhor índice europeu em2009. Se os ganhos da bolsa deLondres não vão alémdos 4,8%,a única “rival” à altura está emMadrid, com ganhos de 16%.

A ‘performance’ do PSI 20 éapenas superada pela dos mer-cados emergentes, sendo o bra-sileiro Bovespa um bom exem-plo, ao registar uma forte pro-gressão de 49% desde o arran-que do ano. ■

PSI 20 supera barreira dos 7.500 pontose fecha emmáximos de dezmeses

O índice tocou ontemnos 7.1514 pontos, ovalor mais elevadodesde o dia 6 deOutubro de 2008.

Bolsa de Lisboa apresenta o melhor desempenho da Europa, ao acumular ganhos de 18% em 2009.

SEGUROS

Lucros da francesa Axa caem 39%no primeiro semestreA Axa, segunda maior seguradora da Europa, lucrou 1,32 mil milhões deeuros nos primeiros seis meses do ano, menos 39% do que em igualperíodo do ano passado. Os analistas esperavam pior, tendo estimado umlucro de 801 milhões. Igualmente em França, também o Société Généraleapresentou as contas do semestre, tendo lucrado 309 milhões, menos52% do que no primeiro semestre de 2008. O banco quase triplicou asprovisões para malparado, que atingiram os 1,08 mil milhões de euros.

O Lloyds Bank adquiriu em Setembroo HBOS por 12,2 mil milhões de libras.

BANCA

Lloyds reforça provisões de malparadopara os 15,8 mil milhões de eurosO Lloyds registou, no primeiro semestre, um prejuízo de 4 mil milhõesde libras (4,72 mil milhões de euros), depois de, em Junho de 2008 terlucrado 3,3 mil milhões de euros. O reforço das provisões foi a causadesta queda, com as imparidades de crédito a atingirem os 13,4 milmilhões de libras (15,8 mil milhões de euros). O banco, detido em 43%pelo Estado britânico, teve este semestre de fazer face sobretudo àsperdas do Halifax Bank of Scotland (HBOS), adquirido durante a crise.

MAIOR BANCO ISLANDÊS ENVOLVIDO EM NOVO ESCÂNDALO

O Kaupthing, que era o maior banco islandês, concedeu a accionistas e partes relacionadas crédito no valor de 830 milhões de euros, semgarantias, nas semanas anteriores ao colapso do banco. Estes dados surgem em documentos internos do banco, que está nas mãos do Estado.A primeira ministra da Islândia, Johanna Sigurdardottir, afirmou ontem que as acções do Kaupthing foram “se não ilegais, pelo menos muitopouco éticas”. Na foto, uma manifestação de clientes alemães que têm dificuldade em retirar dinheiro da instituição.

Fabrizio Bensch / Reuters

PSI 20 SOBE 2% EM AGOSTO

7250

7375

7500

05 Ago 0931 Jul 09

Evolução do índice accionistaportuguês desde o arranque domês de Agosto, período em queacumula ganhos de 2,46%.

Fonte: Bloomberg

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 37

FINANÇAS

CRISE

BNP Paribas dá mil milhões de eurosem prémios aos directoresNo início do próximo ano, o BNP Paribas vai pagar mil milhões de eurosem prémios aos seus directores, avançava ontem a imprensa francesa.Em declarações ao jornal “Libération”, um porta-voz do banco disse quenão podia revelar o valor exacto dos prémios, mas admitiu que estesseriam “de várias centenas de milhões de euros”. O BNP Paribas anunciouontem um lucro líquido de 1,6 mil milhões de euros referente ao segundotrimestre deste ano, mais 6,6% face ao período homólogo.

Os PPR têm maior adesão junto dapopulação entre os 45 e os 54 anos

POUPANÇA

Mais de um milhão de portugueses investeem planos de poupança reformaMais de um milhão de portugueses possui um Plano Poupança Reforma(PPR), um número que representa 17,8% do total de portugueses quepossuem pelo menos um seguro. Segundo um estudo ‘Basef Seguros’da Marktest, este tipo de produto tem uma penetração superior à médiado universo junto dos homens, da população entre os 45 e os 54 anos, dosresidentes na Grande Lisboa (20,2%), dos indivíduos das classes sociaisalta e média alta (30,3%) e dos quadros médios e superiores (31,9%).

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Marta [email protected]

A ASK - Advisory Services Ka-pital está a preparar o lança-mento de um novo fundo decapital de risco, que privilegia-rá o investimento em empresasde tecnologias, energia e am-biente. O objectivo é que estejapronto a investir a partir deOutubro.

O capital a levantar oscilaráentre os 10 e os 15 milhões deeuros, e resultará da conjugaçãode uma parcela de capital priva-do com uma outra de capitalpúblico.

“Vamos candidatar-nos aofundo do QREN de apoio ao ca-pital de risco, em Setembro”,adiantou Nuno Miranda, admi-nistrador da ASK, em declara-ções ao Económico. E dependedo montante atribuído o valor

final do novo fundo de capitalde risco. “Contamos com umacomponente importante” decapital público, sublinhou.

Para já, há dois accionistasda Ask já interessados em par-ticipar no fundo. Em Setembroirá avançar o ‘private place-ment’ e será realizado um‘roadshow’ que inclui duas via-gens à Suíça.

Nuno Miranda acredita nosucesso da operação, emborareconheça que “não é fácil”, namedida emque “não há tradiçãode investimento em ‘venturecapital’ em Portugal”.

Tal como no primeiro fundo,o ISQ Capital - que tem um va-lor de 7,15 milhões de euros - oobjectivo é entrar no capital deempresas com forte componen-te de inovação nas fases de‘start-up’ ou ‘early stage’.

Nos últimos seis meses foramanalisadas mais de 75 empresase existe já uma ‘short list’ pré-aprovada.

O foco, adianta Nuno Miran-da, é em pequenas sociedades,que têm grande potencial, ecom actividade nas áreas detecnologias de informação,energia, ambiente e tecnologiasde produção.

“Queremos mostrar que épossível investir em ‘early sta-ge’ e ganhar”, salienta o admi-nistrador da Ask.

Do primeiro fundo, que teveparticipação em 16 empresas, jáforam concretizadas duas saí-das: a Acacia Semiconductor foivendida a uma multinacionalirlandesa e a Mobinav foi alie-nada aos promotores através doexercício da opção de venda.

Actualmente “há conversa-ções” para a venda demais duasempresas participadas pelo fun-do, “mas não decidimos se serájá o ‘timing’ para concretizar avenda”, afirmou NunoMiranda.

O fundo terminou o períodode investimento em 2007, anoem que foram feitas a maioriadas aquisições. ■

Nuno Miranda, administrador da ASK,espera que o novo fundo esteja pronto ainvestir no último trimestre deste ano.

João Paulo Dias

ASK PRIVATE EQUITY

● Primeiro fundo de capital derisco, o ISQ Capital, no valor de7,15 milhões de euros, tem umacarteira de 14 participadas.●

No total foram feitos 16investimentos e concretizadas jáduas saídas, da AcaciaSemiconductor e da Mobinav.

● Houve um foco em empresastecnológicas e /ou com fortecomponente de inovação, que semanterá no segundo fundo.

● Entre as empresasparticipadas pelo fundo ISQCapital estão, entre outras, a OonSolutions, a Ceramed e a CriticalLinks.

ASK cria fundode 10milhõespara investiremPortugalObjectivo é levantar 10 a 15 milhões de eurospara investir em energia, ambiente e tecnologia.

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38 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

BOLSA DE VALORES

A bolsa nacional fechou ontem em terreno nega-tivo, a acompanhar o sentimento das congénereseuropeias. O PSI 20 cedeu 0,21% para 7.472,73pontos, depois de, durante a sessão, ter ultrapas-sado a barreira dos 7.500 pontos (ver página 36).O principal índice bolsista português foi, sobre-tudo, pressionado por dois dos pesos-pesados,BCP e EDP, e ainda pelo desempenho da GalpEnergia.

A petrolífera recuou 0,88% para 9,5 euros,com os investidores a mostrar algum receioquanto às contas da empresa, apresentadas apóso fecho da sessão bolsista.O lucro da empresa lide-rada por Ferreira de Oli-veira afundou 52,7% para101milhões de euros.

Entre os pesos pesados,a EDP perdeu 0,21% para 2,83 euros, em linhacom as pares europeias, enquanto o BCP derra-pou 2,1% para 0,79 euros, a corrigir dos ganhosdo dia anterior. Em contra-ciclo, a PT, que divul-ga hoje as contas semestrais, ganhou 1,17% para7,26 euros, travando uma maior derrapagem doPSI 20. Os especialistas esperam um aumento de1,2% nos lucros da operadora, para 256 milhões.

Entre os nove títulos que fecharam no verde, odestaque recai na Sonae Indústria, que liderou osganhos, ao subir 4,19%para 2,24 euros. ■

BCP e EDPpressionam PSI 20

COMENTÁRIODEBOLSA

As últimas RECOMENDAÇÕES

Ferreira deOliveira,CEOda Galp

A Galp Energia foi um dos títulos em destaque na bolsa nacional nasessão de ontem. Com os investidores na expectativa quanto àscontas semestrais da petrolífera nacional, apresentadas depois dofecho da sessão, os títulos fecharam a recuar 0,88% para 9,50euros. Ainda assim, desde o início do ano, a empresa liderada porFaria de Oliveira já subiu 32,3%, ocupando a sétima posição entreos títulos com maior valorização. Avaliada na bolsa em 7,8 milmilhões, a Galp divulgou ontem lucros semestrais de 101 milhões deeuros, o que representa uma queda de 52% face ao períodohomólogo. A petrolífera nacional justificou a descida dos lucros como “contexto económico adverso”, que afectou negativamente odesempenho operacional. A queda do preço do Brent e das margensde refinação prometem continuar a influenciar negativamente odesempenho operacional da petrolífera e, consequentemente, a sua‘performance’ bolsista.

Contas penalizam ‘performance’ bolsista

Sandra Almeida Simõ[email protected]

Hot Stock GALP ENERGIA

BCP

0,85€

PREÇO-ALVO

0,79€

COTAÇÃOACTUAL

7,5%POTÊNCIAL

NEUTRALAEspírito Santo Research subiu o “target” doBCP de 0,70 euros para 0,85 euros, mantendo arecomendação de “neutral”.

EDP

4,85€

PREÇO-ALVO

4,52€

COTAÇÃOACTUAL

7,30%POTÊNCIAL

MANTEROBPI reviu emalta o preço-alvo para as acçõesdo BES, para 4,85 euros dos anteriores 3,55 euros e subiua recomendação, para “manter” de “reduzir”.

BRISA

5,50€

PREÇO-ALVO

6€

COTAÇÃOACTUAL

-8,33%POTÊNCIAL

NEUTRALONomura reviu emalta o ‘target’ das acções daBrisa para os 5,5 euros dos anteriores 4,6 euros. O bancode investimentomanteve a recomendação de “vender”.

Asbolsasaominuto em

www.economico.pt

Média dos PREÇOS-ALVO

Metodologia: O preço-alvo médio écalculado tendo em conta as avaliações desete casas de investimento: BPI, CaixaBI,ESR, BCP, Lisbon Brokers, Banif e UBS.

EMPRESAS ‘TARGET’ALTRI 3,54BANCO BPI 2,49BCP 1,29BES 9,37BRISA 7,76CIMPOR 4,76EDP 3,89GALP ENERGIA 13,94EDP RENOVÁVEIS 7,37J. MARTINS 5,43MOTA-ENGIL 4,23PORTUCEL 2,47PT 7,38REN 3,24SEMAPA 11,03S. INDÚSTRIA 3,01SONAE SGPS 1,31SONAECOM 3,38T. DUARTE -ZON MULTIMÉDIA 8,05

GALP VALORIZA 32,31% EM 2009

6,50

9,25

12

05 Ago 0931 Dez 08

Evolução das acções da petrolífera nacional desdeo início deste ano.

Eurolist by Euronext Lisbon. Acções

As cotações do PSI 20, dos índices internacionais e dos seus respectivos componentes podem ser acompanhadas em: www.diarioeconomico.com

Última cotação – Corresponde na grande maioria dos títulos, à cotação de fecho da última sessão, a menos que seja indicada outra data. Preços indicados em euros; Variação absoluta e per-centual – diferença entre a última cotação e o fecho da sessão imediatamente anterior em que o título transaccionou; Dividendo – valor bruto, indicado em euros e respectiva data a partir da quala aquisição do título deixou de dar direito ao pagamento do dividendo; Dividend Yield – Rendimento do dividendo, que resulta da divisão do último dividendo pago pela cotação; Comportamen-to anual – variação percentual da cotação em relação ao último preço do ano anterior. Compartimento A – Capitalização bolsista superior a 1.000 milhões de euros; Compartimento B – Capi-talização bolsista entre 150 milhões e 1.000 milhões de euros; Compartimento C – Capitalização bolsista inferior a 150 milhões de euros; Compartimento Estrangeiras – Emitentes estrangeiras.

Última Var. Var. Máx. Mín. Quant. Máx. Mín. Divid. Data Divid. Comport.Valor Mobiliário Data cotação % sessão sessão transcc. do ano do ano Ex-dív yeld% anual%

Compartimento A B.COM.PORTUGUES 05-08-2009 0.79 -0.02 -2.10 0.81 0.79 22,708,602 1.36 0.56 0.02 16-04-2009 2.10 -0.74B.ESPIRITO SANTO 05-08-2009 4.53 -0.05 -1.11 4.60 4.53 1,581,506 6.12 2.65 0.16 26-03-2009 3.50 8.44BANCO BPI SA 05-08-2009 1.92 0.01 0.37 1.93 1.91 927,782 2.49 1.34 0.07 04-05-2009 3.49 9.31BRISA 05-08-2009 6.00 -0.01 -0.15 6.11 6.00 727,109 7.30 4.26 0.31 30-04-2009 5.16 12.30CIMPOR SGPS 05-08-2009 5.16 - - 5.19 5.15 357,826 5.46 3.00 0.19 12-06-2009 3.59 48.30EDP 05-08-2009 2.83 -0.01 -0.21 2.86 2.82 6,520,600 3.53 2.06 0.14 14-05-2009 4.94 5.27EDP RENOVAVEIS 05-08-2009 7.11 -0.07 -0.92 7.25 7.10 698,163 7.67 3.43 0.00 0.00 43.41GALP ENERGIA 05-08-2009 9.50 -0.08 -0.88 9.63 9.43 1,146,598 13.98 5.95 0.32 25-05-2009 3.34 33.48J MARTINS SGPS 05-08-2009 5.25 0.06 1.06 5.29 5.18 1,982,032 6.57 2.80 0.11 06-05-2009 2.12 30.86PORTUGAL TELECOM 05-08-2009 7.27 0.08 1.17 7.27 7.16 3,331,658 7.78 4.35 0.57 24-04-2009 8.00 18.37ZON MULTIMEDIA 05-08-2009 3.96 - - 3.99 3.96 284,798 6.20 3.50 0.16 27-05-2009 4.04 6.74Compartimento B SONAE INDUSTRIA 05-08-2009 2.24 0.09 4.19 2.35 2.14 1,830,832 2.83 1.15 0.00 16.61 40.98SONAECOM SGPS 05-08-2009 1.85 0.03 1.59 1.86 1.83 153,924 2.15 0.93 0.00 0.00 81.19MOTA ENGIL 05-08-2009 3.00 -0.01 -0.37 3.02 2.99 267,038 3.92 2.10 0.11 15-05-2009 3.65 28.09SEMAPA 05-08-2009 6.42 0.00 0.05 6.48 6.40 44,138 7.92 5.65 0.25 23-04-2009 3.97 0.30PORTUCEL 05-08-2009 1.76 0.03 1.56 1.77 1.73 909,746 2.20 1.31 0.10 06-04-2009 6.07 11.75SONAE 05-08-2009 0.78 0.02 2.91 0.79 0.75 17,253,581 0.77 0.38 0.03 20-05-2009 3.97 72.77BANIF-SGPS 05-08-2009 1.21 0.02 1.68 1.21 1.18 148,410 1.96 1.01 0.06 22-04-2009 5.46 9.17SONAE CAPITAL 05-08-2009 0.77 0.03 4.05 0.78 0.73 2,641,574 0.99 0.41 0.00 0.00 68.18REN 05-08-2009 2.89 0.01 0.35 2.89 2.86 330,302 3.25 2.10 0.17 27-04-2009 5.74 1.48MARTIFER 05-08-2009 3.26 - - 3.28 3.23 21,615 6.50 2.53 0.00 0.00 -13.30GRUPO MEDIA CAP 24-07-2009 3.31 - - - - - 5.10 2.00 0.23 09-04-2009 6.95 8.52SAG GEST 05-08-2009 1.04 -0.01 -0.95 1.08 1.04 130,160 2.12 0.90 0.02 10-11-2008 1.92 10.53TEIXEIRA DUARTE 05-08-2009 0.96 -0.02 -2.44 0.99 0.96 1,013,971 1.14 0.41 0.02 12-06-2008 1.83 64.38FINIBANCO SGPS 05-08-2009 1.54 - - 1.55 1.45 88,492 3.16 1.43 0.07 15-04-2008 4.67 -22.50ALTRI SGPS SA 05-08-2009 2.38 0.00 -0.08 2.42 2.37 199,285 2.83 1.48 0.00 2.00 13.56TOYOTA CAETANO 05-08-2009 4.00 -0.15 -3.61 4.00 4.00 100 10.00 4.15 0.07 26-05-2009 1.69 -46.17Compartimento C BENFICA-FUTEBOL 05-08-2009 2.00 - - 2.00 2.00 550 2.32 1.70 0.00 0.00 -4.76COFINA SGPS 05-08-2009 0.78 - - 0.78 0.77 57,463 1.19 0.38 0.04 25-06-2008 4.49 73.33COMPTA 03-08-2009 0.43 - - - - - 0.56 0.36 0.00 0.00 19.44CORTICEIRA AMORI 05-08-2009 0.74 0.01 1.37 0.74 0.73 14,055 1.47 0.54 0.06 28-04-2008 8.22 -9.88ESTORIL SOL N 22-09-1998 9.23 - - - - - 0.00 0.00 0.22 16-05-2007 2.38 0.00ESTORIL SOL P 05-08-2009 7.63 -0.07 -0.91 7.63 7.63 12 9.88 7.16 0.32 23-05-2008 4.16 -12.50F RAMADA INVEST 05-08-2009 0.78 0.01 1.56 0.79 0.73 17,633 1.17 0.57 0.00 0.00 22.88FISIPE 05-08-2009 0.16 0.01 6.67 0.16 0.16 10,500 0.16 0.09 0.00 0.00 66.67FUT.CLUBE PORTO 05-08-2009 1.32 -0.01 -0.75 1.32 1.32 220 1.50 1.18 0.00 0.00 -5.00GLINTT 05-08-2009 0.86 - - 0.88 0.85 828,724 1.48 0.60 0.00 0.00 34.38IBERSOL SGPS 05-08-2009 8.65 0.07 0.82 8.65 8.55 1,026 9.03 4.13 0.05 22-05-2009 0.64 24.35IMOB GRAO PARA 22-07-2009 2.61 - - - - - 3.80 2.33 0.00 0.00 -13.00IMPRESA SGPS 05-08-2009 1.05 0.04 3.96 1.08 1.01 148,843 2.00 0.55 0.00 0.00 20.24INAPA-INV.P.GEST 05-08-2009 0.62 0.02 3.33 0.64 0.60 5,199,729 0.72 0.23 0.00 0.00 76.47LISGRAFICA 05-08-2009 0.09 -0.01 -10.00 0.10 0.09 11,000 0.13 0.06 0.00 0.00 42.86NOVABASE SGPS 05-08-2009 4.59 -0.01 -0.22 4.61 4.57 32,450 5.07 3.21 0.00 0.00 0.22OREY ANTUNES 05-08-2009 2.30 - - 2.34 2.30 3,726 2.91 2.14 0.11 30-04-2009 4.78 0.00PAP.FERNANDES 28-01-2009 2.66 - - - - - 2.74 2.43 0.00 0.00 0.38REDITUS SGPS 05-08-2009 7.70 0.23 3.08 7.70 7.55 101 8.00 5.83 0.00 0.00 5.21S.COSTA 05-08-2009 1.09 -0.01 -0.91 1.10 1.08 513,039 1.48 0.48 0.03 27-05-2009 2.82 74.60S.COSTA-PREF 01-09-2008 1.38 - - - - - 1.38 1.38 0.15 27-05-2009 10.87 0.00SPORTING 05-08-2009 1.30 0.03 2.36 1.32 1.30 2,011 1.79 1.01 0.00 0.00 -6.62SUMOL COMPAL 05-08-2009 1.40 0.01 0.72 1.40 1.40 100 1.70 0.84 0.00 0.00 -15.76VAA VISTA ALEGRE 05-08-2009 0.10 - - 0.10 0.10 32,583 0.14 0.06 0.00 0.00 42.86VAA-V.ALEGRE-FUS 05-08-2009 0.08 - - 0.08 0.08 10,000 0.12 0.04 0.00 0.00 60.00VAA-V.ALEGRE-FUS 05-08-2009 0.08 - - 0.08 0.08 10,000 0.12 0.04 0.00 0.00 60.00Compartimento Estrangeiras BANCO POPULAR 05-08-2009 0.00 -0.17 -2.63 6.45 6.30 14,939 8.74 3.17 0.46 12-01-2009 7.09 11.19BANCO SANTANDER 05-08-2009 0.00 -0.12 -1.20 10.09 9.84 27,533 12.50 3.94 0.64 01-08-2009 6.43 57.95E.SANTO FINANC N 31-07-2009 0.00 - - - - - 17.52 8.64 0.25 25-05-2009 2.31 8.31E.SANTO FINANCIA 05-08-2009 0.00 0.06 0.51 11.78 11.70 1,032 14.88 9.71 0.25 25-05-2009 2.18 9.85PAPELES Y CARTON 05-08-2009 0.00 - - 3.05 3.05 350 4.40 2.45 0.03 16-01-2009 0.91 -1.29SACYR VALLEHERM 06-05-2009 0.00 - - - - - 9.10 7.55 0.57 31-10-2008 7.17 5.02

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 39

BOLSAS INTERNACIONAIS

EUA - Dow Jones Industrial Indices Internacionais

ALCOA INC 13.01 1.56WALT DISNEY CO 25.14 -1.95KRAFT FOODS INC 28.16 -0.64PROCTER & GAMBLE 53.81 -2.98AMER EXPRESS CO 28.75 0.14GENERAL ELEC CO 13.92 0.72COCA-COLA CO 49.23 -0.55AT&T 25.68 -2.25BOEING CO 43.51 -0.53HOME DEPOT INC 26.19 -0.38MCDONALD'S CORP 55.08 0.13THE TRAVELERS CO 46.05 -0.45BANK OF AMERICA 16.62 6.27HEWLETT-PACKARD 42.88 -1.243M COMPANY 71.43 -0.83

UNITED TECH CP 53.95 -1.53CATERPILLAR INC 46.56 -2.78INTL BUS MACHINE 118.09 -1.26MERCK & CO 29.67 -0.57VERIZON COMMS 31.3 -1.76CISCO SYSTEMS 22.12 -1.43INTEL CORP 18.88 -1.56MICROSOFT CP 23.97 0.84WAL-MART STORES 49.36 -0.98CHEVRON 69.59 -1.16JOHNSON&JOHNSON 60.44 -1.02PFIZER INC 15.73 -1.13EXXON MOBIL 69.82 -1.1DU PONT CO 31.89 -0.78JPMORGAN CHASE 41.95 4.33

Título Última Var.Cot. $ %

Último Var. Var. Máx. Mín. Fecho Var. VS Máx. Data Mín. DataÍndice Mercado valor pontos % ano ano ano ant. ano ant.% hist. máx. hist. histór. Mín. hist.

Título Última Var.Cot. $ %

EUA - Nasdaq

APPLE INC 164.65 -0.54COGNIZANT TECH 34.35 2.23INFOSY TECH ADR 44.33 -1.36PAYCHEX INC 26.22 -1.87ADOBE SYS 31.58 -4.3CITRIX SYSTEMS 35.57 -2.09INTEL CORP 18.88 -1.56PACCAR INC 34.34 -2.69AUTOMATIC DATA 37.48 -1.19DELL INC 13.4 -2.19INTUIT INC 29.33 -2.23PATTERSON COS 24.68 -3.25AUTODESK INC 21.7 -1DISH NETWORK A 17.53 -3.58INTUITIVE SURG 233.53 -2.2PHARM PROD DEV 21.14 -0.28AKAMAI TECH INC 17.84 5.81DIRECTV 25.54 -2.33J.B. HUNT TRAN 28.47 -2.87QUALCOMM INC 45.51 -1.73ALTERA CORP 19.05 -2.76EBAY INC 21.26 -2.66JUNIPER NTWKS 25.42 -2.68RSCH IN MOTION 79.95 1.83APPLIED MATL 13.65 -2.08ELECTRONIC ART 20.39 -6.85JOY GLOBAL INC 40.51 0.65ROSS STORES 42.26 0.28AMGEN 62.42 -3.1EXPRESS SCRIPTS 67.26 -2.73KLA TENCOR 31.66 -1.95RYANAIR HLDGS 28.91 -0.58AMAZON COM 84.28 -1.77EXPEDITORS 32.1 -3.05LIBERTY GBL CL A 21.29 -0.42STARBUCKS CORP 18.55 -0.8APOLLO GROUP 70.03 -1.67EXPEDIA 21.35 -0.65LIFE TECH CORP 44.87 -1.94SEARS HOLDING 69.32 -0.79ACTIVISIN BLIZRD 11.53 -2.54FASTENAL CO 36.53 -2.9LIBERTY INTER A 6.91 -2.4SIGMA ALDRICH 51.65 -1.64BED BATH BEYOND 34.92 -2.38FISERV INC 47.79 -1.87LINEAR TECH 27.26 0.26STAPLES INC 21.08 -0.99BAIDU INC ADS 345.35 -1.73FLEXTRONICS 5.41 0

LOGITECH INTL 16.48 -3STERICYCLE INC 51.23 -1.21BIOGEN IDEC 47.62 -2.04FLIR SYSTEMS 21.26 -1.76LAM RESEARCH 29.78 -1.26STEEL DYNAMICS 17.35 -0.74BROADCOM CORP 28.26 -1.4FIRST SOLAR 148.27 0.2MICROCHIP TECH 26.92 -0.96SEAGATE TECH 11.83 -3.51CA IN 21.6 -0.96FOSTER WHEELR AG 27.2 12.91MILLICOM INTL 73.93 -2.62SYMANTEC CORP 15.28 -1.86CELGENE CORP 56.26 -2.65GENZYME 49.1 -1.41MARVELL TECH GP 13.86 -1.91TEVA PHARM 52.3 -2.61CEPHALON INC 58.43 -2.54GILEAD SCI 47.03 -1.67MICROSOFT CP 23.97 0.84URBAN OUTFITTER 24.36 -0.29CERNER CORP 64.17 -2.24GOOGLE 448.59 -1.14MAXIM INTEGRATED 17.45 -3.27VERISIGN INC 20.29 -1.22CHECK PT SFTWRE 26.28 -1.17GARMIN LTD 32.1 18.1NII HOLDINGS 24.51 -0.69VERTEX PHARM 37.01 -1.96CH ROBINSON WW 53.03 -2.77HANSEN NATURAL 31.48 -3.55NETAPP INC 22.66 -1.69WRNR CHILCOTT A 15.98 0.5COMCAST CORP A 15.04 -2.34HOLOGIC INC 14.56 -2.02NVIDIA CORP 13.24 -0.97WYNN RESORTS 56.43 -2.71COSTCO WHOLESAL 48.74 -1.5HENRY SCHEIN 49.61 -2.11NEWS CORP A 10.4 -1.79XILINX INC 21.69 -2.34CISCO SYSTEMS 22.12 -1.43IAC INTERACTIVE 17.92 -2.18ORACLE CORP 21.23 -3.02DENTSPLY INTL 32.93 -2.31CINTAS CORP 25.31 -1.44ILLUMINA INC 36.59 -2.37O REILLY AUTO 38.7 -1YAHOO! INC 14.81 2.07

Título Última Var.Cot. $ %

Título Última Var.Cot. $ %

EUA - Standard & Poors 100

ALCOA INC 13.01 1.56CVS CAREMARK CRP 34.65 1.97JPMORGAN CHASE 41.95 4.33QUALCOMM INC 45.51 -1.73APPLE INC 164.65 -0.54CHEVRON 69.59 -1.16KRAFT FOODS INC 28.16 -0.64REGIONS FINANCL 4.66 1.75ABBOTT LABS 44.11 -0.43DU PONT CO 31.89 -0.78COCA-COLA CO 49.23 -0.55RAYTHEON CO 47.08 -1.15AMER ELEC PWR 30.57 -1.04DELL INC 13.4 -2.19LOCKHEED MARTIN 74.27 -1.59SPRINT NEXTEL 4.05 0ALLSTATE CP 27.98 -0.67WALT DISNEY CO 25.14 -1.95LOWES COMPANIES 22.4 -0.93SCHERING-PLOUGH 26.32 -0.57AMGEN 62.42 -3.1DOW CHEMICAL CO 23.2 0.74MASTERCARD CL A 201.43 -0.82SCHLUMBERGER LTD 54.32 -1.59AMAZON COM 84.28 -1.77DEVON ENERGY 63.76 4.13MCDONALD'S CORP 55.08 0.13SARA LEE CORP 10.69 -1.75AVON PRODUCTS 32 -1.81EMC CORP 15.08 -1.5MEDTRONIC INC 35.84 -0.99SOUTHERN 31.19 -0.51AMER EXPRESS CO 28.75 0.14ENTERGY CP 76.59 -2.12METLIFE INC 36.68 -0.14AT&T 25.68 -2.25BOEING CO 43.51 -0.53EXELON CORP 49.67 -2.453M COMPANY 71.43 -0.83TARGET CORP 41.63 -1.28BANK OF AMERICA 16.62 6.27FORD MOTOR CO 8.47 2.05ALTRIA GROUP 17.5 -0.62TIME WARNER INC 27.29 -2.78BAXTER INTL INC 55.66 -0.23FEDEX CORP 67.27 -1.71MONSANTO CO 83.83 -0.23TEXAS INSTRUMENT 24.2 -1.63BAKER HUGHES INC 39.11 -6.81GENERAL DYNAMICS 55.98 -0.92

MERCK & CO 29.67 -0.57UNITEDHEALTH GP 26.08 -3.16BANK NY MELLON 29 1.65GENERAL ELEC CO 13.92 0.72MORGAN STANLEY 30.28 0.7UNITED PARCEL B 53.03 -1.94BRISTOL MYERS SQ 21.67 -1.14GILEAD SCI 47.03 -1.67MICROSOFT CP 23.97 0.84US BANCORP 22.35 3BURL NTHN SANTA 80.4 -1.01GOOGLE 448.59 -1.14NIKE INC CL B 56.96 -1.01UNITED TECH CP 53.95 -1.53CITIGROUP 3.45 6.15GOLDM SACHS GRP 166.8 0.99NTL OILWELL VARC 35.83 -3.19VERIZON COMMS 31.3 -1.76CATERPILLAR INC 46.56 -2.78HALLIBURTON CO 22.13 -2.68NORFOLK SOUTHERN 43.22 -2WALGREEN CO 30.23 -0.53COLGATE PALMOLIV 71.85 -0.5HOME DEPOT INC 26.19 -0.38NYSE EURONEXT 27.55 0.55WELLS FARGO & CO 27.54 3.92COMCAST CORP A 15.04 -2.34H J HEINZ CO 38.05 -0.91ORACLE CORP 21.23 -3.02WILLIAMS COMPS 16.97 -2.53CAP ONE FINAN 30.23 -4.03HONEYWELL INTL 35.1 -1.54OCCIDENTAL PETE 70.86 -1.5WAL-MART STORES 49.36 -0.98CONOCOPHILLIPS 44.51 -0.76HEWLETT-PACKARD 42.88 -1.24PEPSICO INC 58.34 -1.22WEYERHAEUSER CO 36.86 0.68COSTCO WHOLESAL 48.74 -1.5INTL BUS MACHINE 118.09 -1.26PFIZER INC 15.73 -1.13WYETH ORD 46.71 -0.55CAMPBELL SOUP CO 30.78 -1.57INTEL CORP 18.88 -1.56PROCTER & GAMBLE 53.81 -2.98EXXON MOBIL 69.82 -1.1CISCO SYSTEMS 22.12 -1.43JOHNSON&JOHNSON 60.44 -1.02PHILIP MORRIS 46.78 -0.43XEROX CORP 8.47 1.32

Título Última Var.Cot. $ %

Título Última Var.Cot. $ %

ANGLO AMERICAN 1993.5 1.14CADBURY 583.3422 -0.69INTERCONT HOTEL 722 5.32OLD MUTUAL 96.15 1.21SHIRE 919 4.2ASSOC.BR.FOODS 789.3388 -0.06CARNIVAL 1780 0.913I GROUP 280.5 0.39PETROFAC 812 -1.4STANDARD LIFE 193.2523 -1.89ADMIRAL GROUP 960.6464 0.42

CENTRICA 219.7198 -1.09IMPERIAL TOBACCO 1652 -1.61PENNON GROUP 462 0.17SMITHS GROUP 755.5 2.16AMEC 724.5 -0.07CAIRN ENERGY 2450 -1.01INTL POWER 252.5 -3.18PRUDENTIAL 461.58 5.59SMITH&NEPHEW 462.9 -0.24ANTOFAGASTA 754.5 -0.98COBHAM 178.5 0.96

Título Última Var.Cot. £ %

Título Última Var.Cot. £ %

Reino Unido - Footsie 100

PSI 20 Portugal 7472.43 -15.94 -0.21 7497.51 5696.46 6341.34 17.83676636 15080.99 09 MAR 2000 2910.63 14 JAN 1993PSI Geral Portugal 2556.94 -2.89 -0.11 2559.83 1921.76 2073.59 23.30981534 4419 17 JUL 2007 842.31 22 NOV 1995PSI 20 Total Return Portugal 12377.6 -26.4 -0.21 12419.14 9064.43 10090.58 22.66490132 21023.84 17 JUL 2007 6673.98 23 OCT 2002Dow Jones Ind. Ave. EUA 9252.33 -67.86 -0.73 11867.11 6469.95 8776.39 5.422958642 14198.1 11 OCT 2007 388.2 17 JAN 1955Nasdaq Composite EUA 1986.44 -24.87 -1.24 2473.2 1265.52 1577.03 25.9608251 5132.52 10 MAR 2000 276.6 01 OCT 1985FTSE 100 R. Unido 4647.13 -24.24 -0.52 4710.23 3460.71 4434.17 4.802702648 6950.6 30 DEC 1999 986.9 23 JUL 1984Xetra-Dax Alemanha 5353.01 -64.01 -1.18 5463.32 3588.89 4810.2 11.28456197 8151.57 13 JUL 2007 931.18 29 JAN 1988CAC 40 França 3458.53 -17.84 -0.51 3505.84 2465.46 3217.97 7.475520281 6944.77 04 SEP 2000 893.82 29 JAN 1988IBEX 35 Espanha 10704.4 -172.4 -1.59 12078.7 6702.6 9195.8 16.40531547 16040.4 09 NOV 2007 1861.9 05 OCT 1992AEX Holanda 285.24 -1.67 -0.58 289.34 194.99 245.94 15.9795072 703.18 05 SEP 2000 69.14 10 NOV 1987BEL 20 Bélgica 2173.27 -11.8 -0.54 2188.62 1523.47 1908.64 13.86484617 4759.01 23 MAY 2007 1039 02 SEP 1992MIB 30 Itália 0 0 0 0 0 0 #DIV/0! 0 0Nikkei 225 Japão 10252.53 -122.48 -1.18 10479.19 7021.28 0 0 38915.87 29 DEC 1989 85.25 06 JUL 1950Hang Seng Hong Kong 20494.77 -301.66 -1.45 21196.75 11344.58 14387.48 42.44864285 31958.41 30 OCT 2007 58.61 31 AUG 1967DJ Stoxx 50 Pan-europeu 2307.27 -17.15 -0.74 2343.33 1583.59 2065.46 11.70731943 5219.96 28 MAR 2000 925.95 05 OCT 1992DJ Euro Stoxx 50 Pan-europeu 2643.13 -27.83 -1.04 2694.18 1765.49 2451.48 7.817726435 5522.42 07 MAR 2000 920.65 05 OCT 1992FTSE Eurotop 300 Pan-europeu 934.47 -5.2 -0.55 947.07 645.5 831.97 12.32015577 1709.12 05 SEP 2000 645.5 09 MAR 2009FTSE Eurotop 100 Pan-europeu 1995.4 -14.6 -0.73 2027.01 1384.52 1798.68 10.93690929 3969.76 05 SEP 2000 1384.52 09 MAR 2009Euronext 100 Pan-europeu 592.1 -4.05 -0.68 600.94 426.62 544.92 8.658151655 1147.84 12 OCT 2000 419.49 12 MAR 2003Next 150 Pan-europeu 1186.13 8.58 0.73 1181.5 791.48 909.94 30.35255072 2028.18 19 JUL 2007 514.28 12 MAR 2003S&P 500 EUA 998.78 -6.87 -0.68 1312.71 666.92 903.25 10.57625242 1576.06 11 OCT 2007 132.93 23 NOV 1982Bovespa Brasil 55876.13 -161.94 -0.29 56656.02 35721.83 37550.31 48.80337872 73920.38 29 MAY 2008 4575.69 11 SEP 1998

Último Var. Var. Máx. Mín. Fecho Var. VS Máx. Data Mín. DataÍndice valor pontos % ano ano ano ant. ano ant.% hist. máx. hist. histór. Mín. hist.

Índices Sectoriais - Dow Jones Stoxx Europa

Automovel 248.74 -8.48 -3.30 259.94 144.47 199.50 24.68 433.20 01 NOV 2007 83.34 07 OCT 1992Banca 212.08 1.02 0.48 214.33 87.17 149.51 41.85 541.27 20 APR 2007 86.87 26 AUG 1992Recursos Básicos 404.06 -2.69 -0.66 417.57 210.03 246.17 64.14 836.75 19 MAY 2008 84.85 19 OCT 1992Ind. Quimica 377.43 -2.56 -0.67 385.53 274.07 321.61 17.36 530.59 06 JUN 2008 95.76 05 OCT 1992Construção 237.28 -1.50 -0.63 240.98 151.79 203.55 16.57 481.57 04 JUN 2007 77.54 19 OCT 1992Energia 291.00 -4.79 -1.62 313.83 230.51 264.50 10.02 472.65 13 JUL 2007 85.58 25 AUG 1992Serviços Financeiros 221.42 -2.47 -1.10 227.07 129.13 180.82 22.45 508.91 21 FEB 2007 80.51 01 SEP 1992Alimentação e bebidas 254.06 -1.63 -0.64 260.40 195.15 230.12 10.40 337.56 01 NOV 2007 92.66 05 OCT 1992Bens e serviços Industriais 215.57 0.04 0.02 217.14 146.60 179.21 20.29 416.99 11 FEB 2000 92.1 05 OCT 1992Seguros 138.87 1.41 1.03 142.34 73.76 134.50 3.25 473.67 27 NOV 2000 73.76 09 MAR 2009Media 140.17 0.33 0.24 146.97 118.48 134.53 4.19 783.64 10 MAR 2000 99.98 08 JAN 1992Cuidados Médicos 326.75 -0.55 -0.17 342.12 267.68 320.44 1.97 523.48 27 NOV 2000 87.97 14 APR 1993Tecnologia 174.66 -2.85 -1.61 179.65 125.37 152.86 14.26 1230.61 06 MAR 2000 88.2 05 OCT 1992Telecomunicações 235.58 -2.22 -0.93 251.03 199.87 232.89 1.16 1062.85 06 MAR 2000 79.37 05 OCT 1992Fornecedores de serv. Públicos 307.59 -4.86 -1.56 360.62 253.98 337.55 -8.88 563.68 08 JAN 2008 89.88 05 OCT 1992

Reino Unido - Footsie 100

INMARSAT 543.202 -1.46PEARSON 704 1.96SERCO GROUP 408.6 -0.37ALLIANCE TRUST 293 -0.34COMPASS GROUP 326.5 -0.34INVENSYS 264 -0.19RECKIT BNCSR GRP 2770.6328 -3.06SCOT & STH ENRGY 1095 -0.99AUTONOMY CORP 1240 -2.13CAPITA GROUP 666 0.15INTERTEK GROUP 1076 1.51ROYAL BANK SCOT 48.7 4.44STNDRD CHART BK 1370 3.16AVIVA 356.3 2.53CABLE & WIRELESS 141.85 -0.98JOHNSON MATTHEY 1399 -0.78ROYAL DTCH SHL A 1570.02 -3.9SEVERN TRENT 977.5 0.21ASTRAZENECA 2748.96 -1.64DIAGEO 917 -1.34KAZAKHMYS 954 4.38ROYAL DTCH SHL B 1515 -3.63THOMAS COOK GRP 232.2 1.18BAE SYSTEMS 312.4 -0.29MAN GROUP 274 -0.72KINGFISHER 212.5 0.66REED ELSEVIER 441.79 -3.53TULLOW OIL 1007.759 -1.86BALFOUR BEATTY 312.6 0.22EURASIAN 897.5 -0.72LAND SECS GROUP 579 6.93REXAM PLC 230 -2.54THOMSON REUTERS 1902 -0.9BARCLAYS 345.7674 2.44EXPERIAN 501.18 1.17LEGAL & GENERAL 62.4 0.4RIO TINTO 2532.054 -1.83TESCO 371.28 1.23BRIT AM TOBACCO 1834 -0.97FRIENDS PROVDENT 69.8 -0.14

LIBERTY INTL 468 5.67ROLLS ROYCE GP 415.3659 1.31TUI TRAVEL 246.9 2.02BRITISH AIRWAYS 161.78 7.66FOR COL INV TR 235.9 -1.5LLOYDS BNK GRP 93.2 10.6RANDGOLD RES. 3653 -4.32UNILEVER 1545 -0.06BG GROUP 999.5 -3.62FRESNILLO 632 -1.17LONMIN PLC 1433 1.2RSA INSRANCE GRP 130 3.26UNITED UTIL GRP 450 -0BR LAND CO 465.4 3.7G4S 214 -1.06LOND STOCK EXCH 737 -0.07SABMILLER 1352.26 -1.61VEDANTA RES 1865 0.97BHP BILLITON 1578 -2.23GLAXOSMITHKLINE 1145 -0.22MARKS & SP. 341 -0.76SAINSBURY(J) 316.5 -0.06VODAFONE GROUP 124.1 -0.96BUNZL 523.5 0.77HAMMERSON 374.41 5.79MORRISON SUPMKT 269.2 0.34SCHRODERS 984.9753 -2.13WOLSELEY 1407 2.55BP 504.1 -1.41HOME RETAIL 307.9 0.92NATIONAL GRID 558 -0.98SCHRODERS NV 835.5 -1.24WPP PLC 478 2.25B SKY B 535 -0.09HSBC HOLDINGS 642.4 -0.29NEXT 1688 -1.17SAGE GROUP 201.7 -1.61XSTRATA 831 -1.89BT GROUP 128.85 1.66ICAP PLC 452.9 0.98

Espanha - IBEX 35

ABERTIS 14.64 -1.35ABENGOA 18.3 1.22ACS CONS Y SERV 36.3 -1.89ACERINOX 14.155 -0.63ACCIONA SA 88 -0.06BBVA 11.29 -1.78BANKINTER 8.155 1.43BOLSAS Y MER ESP 23.16 -0.13BANESTO 8.69 -0.23CINTRA INF TRANS 5.81 1.93CRITERIA CAIXA 3.37 -1.46ENDESA 18.56 -0.27ENAGAS 13.64 -2.68FOMENTO DE CONST 28.1 -1.4GRUPO FERROVIAL 24.13 1.69GAMESA 15 -2.88GAS NATURAL 13.43 -2.18GRIFOLS 12.565 -0.28

IBERDROLA 5.96 -2.13IBERIA LIN AER 1.635 3.74IBR RENOVABLES 3.12 -3.11INDRA SISTEMAS 16.32 -0.97INDITEX 37.57 -1.98MAPFRE 2.78 1.94ARCELORMITTAL 26 -2.15OBR HUARTE LAIN 18.15 4.85BK POPULAR 6.3 -2.33RED ELECTR CORP 32.44 -1.28REPSOL YPF 15.98 -2.17BCO DE SABADELL 4.715 -0.63BANCO SANTANDER 9.86 -1.5SACYR-VALLE 11.39 1.11TELEFONICA 17.125 -1.97GEST TELECINCO 7.74 -1.65TECNICAS REUN 36.89 1.04

Título Última Var.Cot. € %

Título Última Var.Cot. € %

Suíça - SMI

ABB LTD N 19.49 -1.47ACTELION HLDG 59.8 -0ADECCO N 52.05 0.68BALOISE HLD N 87.75 1.45CS GROUP AG 52.4 -1.32HOLCIM N 63.45 -1.09JULIUS BAER N 50.75 -0.68NESTLE SA 43.2 -1.05NOBEL BIOCARE N 26.3 3.06NOVARTIS N 48.5 0.75RICHEMONT I 26.2 -1.73ROCHE HOLDING AG 163.7 -1.09SWATCH GROUP I 196.5 -0.05

SWISS LIFE HLDG 108.7 1.68SWISS REINSUR N 42.48 -2.16SWISSCOM N 348 -0.5SYNGENTA N 242 -0.86SYNTHES 121.3 0.92UBS AG N 15.48 1.11ZURICH FIN N 215.9 1.08SWISSCOM N 348 -0.5SYNGENTA N 242 -0.86SYNTHES 121.3 0.92UBS AG N 15.48 1.11ZURICH FIN N 215.9 1.08ZURICH FIN N 215.9 1.08

Título Última Var.Cot. CHF %

Título Última Var.Cot. CHF %

Título Última Var.Cot. £ %

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Alemanha - Dax

ADIDAS AG 32.23 5.92FRESENIUS SE VZ 38.5 -3.27ALLIANZ SE 74.99 2.63HANNOVER RUECK N 27.98 -0.6BASF SE 35.63 -0.14HENKEL AG&CO VZ 26.34 3.25BAY MOT WERKE 31.67 -2.12K+S AG 38.91 -0.61BAYER AG 43.69 -1LINDE 69 0.92BEIERSDORF 35.06 0.75MAN SE 47.65 -2.79COMMERZBANK 5.91 3.41MERCK KGAA 64.24 -1.5DAIMLER AG N 32.735 -3.24

METRO AG 39.28 -1.28DEUTSCHE BANK N 45.71 -1.4MUENCH. RUECK N 101.31 -1.06DEUTSCHE POST NA 11.32 -0.18RWE ST A 58.3 -2.38DT BOERSE N 52.98 -6.53SALZGITTER 71.1 -1.26DT LUFTHANSA AG 10.195 6.64SAP AG 33.15 -1.04DT TELEKOM N 8.845 -1.61SIEMENS N 56.57 -1.05E.ON AG NA 26.4 -2.08THYSSEN KRUPP 22.67 -0.87FRESENIUS MEDI 31.33 -0.89VOLKSWAGEN AG 234.49 -6.39

Título Última Var.Cot. € %

Título Última Var.Cot. € %

Itália - Mibtel

ENEL 3.81 0.26

ENI 15.98 0.13

FIAT 8.295 0.3

FINMECCANICA 10.72 -0.28

GENERALI ASS 16.03 0.25

MEDIASET 4.2325 -0.35

MEDIOBANCA 9.57 -1.34

MEDIOLANUM 4.0525 -0.8

SAIPEM 18.97 0.48

SNAM RETE GAS 3.0725 0.08

STMICROELEC.N.V 5.35 -0.19

UNICREDIT 2.3175 0.22

TENARIS 10.82 -0.09

TERNA 2.43 0

UBI BANCA 9.58 0.63

UNICREDIT 2.3175 0.22

UNICREDIT 2.3175 0.22

Título Última Var.Cot. € %

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Holanda - AEX

DJ Euro STOXX 50 2643.13 -1.04AEX-Index 285.24 -0.58AEGON 5.498 -0.24AHOLD KON 8 0.57AIR FRANCE - KLM 10 7.07AKZO NOBEL 39.095 -0.65ARCELORMITTAL 26.02 -1.55ASML HOLDING 17.575 -4.59BAM GROEP KON 6.27 0.64BOSKALIS WESTMIN 18.465 -0.08CORIO 40.81 3.03FUGRO 33.055 0.62

HEINEKEN 28.055 0.86ING GROEP 9.08 0.04KONINKLIJKE DSM 23.715 -2KPN KON 10.34 -0.29PHILIPS KON 16.49 0.79R.DUTCH SHELL A 18.09 -1.63RANDSTAD 26.01 3.63REED ELSEVIER 7.5 -1.99SBM OFFSHORE 13.535 -1.13TNT 16.855 0.27TOMTOM N.V. 8.316 3.69UNIBAIL RODAMCO 127.1 3.84

Título Última Var.Cot. € %

Título Última Var.Cot. € %

França - CAC 40

ACCOR 31.77 1.99AIR FRANCE - KLM 10 7.07AIR LIQUIDE 73.49 -1.63ALCATEL-LUCENT 2.113 0.14ALSTOM 48.57 -0.51ARCELORMITTAL 26.02 -1.55AXA 15.57 1.7BNP PARIBAS 51.59 -2.11BOUYGUES 30.69 1.62CAP GEMINI 32.56 1.12CARREFOUR 32.08 -1.23CREDIT AGRICOLE 11 0.59DANONE 36.77 -1.53DEXIA 5.59 -0.94EADS 13.51 0.97EDF 33.62 -2.8ESSILOR INTERNAT 38.42 -0.62FRANCE TELECOM 17.12 -1.13GDF SUEZ 26.5 -2.56L OREAL 59.18 -0.1

L.V.M.H. 62.3 -1.28LAFARGE 51.47 0.39LAGARDERE S.C.A. 27.11 1.16MICHELIN 52.2 -2.97PERNOD RICARD 52.97 -1.38PEUGEOT 22.005 -2.24PPR 79.62 0.67RENAULT 32.95 -2.33SAINT-GOBAIN 28.935 -0.33SANOFI-AVENTIS 46.34 -1.54SCHNEIDER ELECTR 63.49 -1.95SOCIETE GENERALE 49.1 6.02STMICROELECTRONI 5.354 -2.32SUEZ ENV 13.405 -0.15TOTAL 38.325 -0.75UNIBAIL RODAMCO 127.1 3.84VALLOUREC 103.25 7.33VEOLIA ENVIRON 24.35 0.43VINCI 36.27 -0.34VIVENDI 18.7 -0.48

Título Última Var.Cot. € %

Título Última Var.Cot. € %

Bélgica - Bel 20

DJ Euro STOXX 50 2643.13 -1.04BEL20 2173.27 -0.54ACKERMANS V.HAAR 48.7 1.02BEKAERT 87.4 1.35BELGACOM 24.74 -1.16COFINIMMO-SICAFI 84.9 1.68COLRUYT 154.3 -0.39DELHAIZE GROUP 50.7 0.78DEXIA 5.59 -0.94FORTIS 2.789 -0.39

GBL 56.14 -0.3GDF SUEZ 26.5 -2.56AB INBEV 27 -0.5KBC GROEP 16.32 -6.26MOBISTAR 44.335 0.35NAT PORTEFEUIL D 35 -0.28OMEGA PHARMA 22.6 2.82SOLVAY 70.1 0.85UCB 23.59 0.9

Título Última Var.Cot. € %

Título Última Var.Cot. € %

Euronext - Euronext 100

ACCOR 31.77 1.99ADP 56.78 3.03AEGON 5.498 -0.24AHOLD KON 8 0.57AIR FRANCE - KLM 10 7.07AIR LIQUIDE 73.49 -1.63AKZO NOBEL 39.095 -0.65ALSTOM 48.57 -0.51ALCATEL-LUCENT 2.113 0.14ASML HOLDING 17.575 -4.59AXA 15.57 1.7BELGACOM 24.74 -1.16B.COM.PORTUGUES 0.792 -2.1B.ESPIRITO SANTO 4.525 -1.11BNP PARIBAS 51.59 -2.11BOUYGUES 30.69 1.62BRISA 6 -0.15BUREAU VERITAS 32.65 -1.33CREDIT AGRICOLE 11 0.59CAP GEMINI 32.56 1.12CARREFOUR 32.08 -1.23CASINO GUICHARD 48.78 -0.39CIMENTS FRANCAIS 69.88 2.01NATIXIS 1.943 -1.82CNP ASSURANCES 63.8 2.49COLRUYT 154.3 -0.39CORIO 40.81 3.03DANONE 36.77 -1.53DASSAULT SYSTEM 34.19 -1.18DELHAIZE GROUP 50.7 0.78DEXIA 5.59 -0.94CHRISTIAN DIOR 62.1 1.16KONINKLIJKE DSM 23.715 -2EADS 13.51 0.97EDF 33.62 -2.8EDP 2.831 -0.21EDP RENOVAVEIS 7.109 -0.92REED ELSEVIER 7.5 -1.99ERAMET 206.05 -1.15ESSILOR INTERNAT 38.42 -0.62EUTELSAT COMM. 18.12 -2.55SODEXO 37.575 0.15FORTIS 2.789 -0.39EIFFAGE 46.255 1.41FRANCE TELECOM 17.12 -1.13GALP ENERGIA 9.5 -0.88GBL 56.14 -0.3GDF SUEZ 26.5 -2.56HEINEKEN 28.055 0.86HERMES INTL 103.8 -1.14

ICADE 64.23 2.77ILIAD 72.18 -4.59IMERYS 36.72 -1.55ING GROEP 9.08 0.04ARCELORMITTAL 26.02 -1.55JC DECAUX SA 13.94 -0.32KBC GROEP 16.32 -6.26KPN KON 10.34 -0.29LAFARGE 51.47 0.39LAGARDERE S.C.A. 27.11 1.16LEGRAND 17.695 -0.06KLEPIERRE 22.755 6.18L.V.M.H. 62.3 -1.28MICHELIN 52.2 -2.97MOBISTAR 44.335 0.35L OREAL 59.18 -0.1PAGES JAUNES 7.74 1.78PERNOD RICARD 52.97 -1.38PEUGEOT 22.005 -2.24PHILIPS KON 16.49 0.79PPR 79.62 0.67PORTUGAL TELECOM 7.269 1.17PUBLICIS GROUPE 25.325 2.24RANDSTAD 26.01 3.63R.DUTCH SHELL A 18.09 -1.63RENAULT 32.95 -2.33SAFRAN 11.275 1.53SANOFI-AVENTIS 46.34 -1.54SCHNEIDER ELECTR 63.49 -1.95SCOR SE 17.22 -0.81SES 13.83 0.07SUEZ ENV 13.405 -0.15VINCI 36.27 -0.34SAINT-GOBAIN 28.935 -0.33SOCIETE GENERALE 49.1 6.02SOLVAY 70.1 0.85STMICROELECTRONI 5.354 -2.32THALES 29.47 -0.64TECHNIP 42.2 -0.73TF1 11.07 1.51TNT 16.855 0.27TOTAL 38.325 -0.75UCB 23.59 0.9UNIBAIL RODAMCO 127.1 3.84UNILEVER CERT 18.81 -0.84VEOLIA ENVIRON 24.35 0.43VIVENDI 18.7 -0.48VALLOUREC 103.25 7.33WOLTERS KLUWER 13.9 1.57WOLTERS KLUWER 13.9 1.57

Título Última Var.Cot. € %

Título Última Var.Cot. € %

Euronext - Next 150

THROMBOGENICS 11.17 0.63SIPEF 32.79 -0.15E.SANTO FINANCIA 11.76 0.51BRUNEL INTERNAT 16.9 1.72ACCELL GROUP 32.78 2.44SECHE ENVIRONNEM 47.28 -0.08AREVA CI 396.15 -0.08SPERIAN PROTEC 45.04 3.07NUTRECO 29.86 1.24TRANSGENE 18.15 1.11EURAZEO 32.74 0.46CGG VERITAS 14.41 -1.97PIERRE &VACANCES 51.2 2.61PROLOGIS EUR PRP 3.32 4.73INGENICO 14.85 -1.07SNS REAAL 4.1 -0.24SOITEC 6.123 -2.96SONAE 0.777 2.91NEXANS 47.545 1.16EULER HERMES 42.4 0.95TESSENDERLO 24.76 -0.16IPSEN 32.54 0.59CLUB MEDITERRANE 10.605 2.32ALTRAN TECHN. 2.468 1.73LAURENT-PERRIER 46.85 -0.32RHJ INTERN. 4.6 0SEQUANA 6.725 5.91VASTNED RETAIL 38.34 1.29MEETIC 21.6 0.93NIEUWE STEEN INV 12.4 1.22GRONTMIJ 18.54 -1.51IPSOS 20 0.5DRAKA HOLDING 11.43 1.06FAIVELEY 60.1 1.43MERCIALYS 23.82 1.66ASM INTERNATIONA 12.515 1.5TEN CATE KON 13.89 2.74NYRSTAR (D) 6.35 0.32ACKERMANS V.HAAR 48.7 1.02NICOX 8.53 0.15VIRBAC 64.5 0.11NRJ GROUP 4.81 0.23GIMV 34.73 -1.45TELEPERFORMANCE 23.075 -0.6EUROCOM PROPERT 24.44 2.13C F E 30.9 -1.75NEXITY 25.39 1.93BOSKALIS WESTMIN 18.465 -0.08WDP-SICAFI 29.79 0.3FUGRO 33.055 0.62ARCADIS 13.55 -0.15REMY COINTREAU 27.91 2.23SLIGRO FOOD GP 19.49 -0.05SOPRA GROUP 30 -2.22AALBERTS INDUSTR 6.93 1.61NEOPOST 60.95 -1.3LISI 33.15 -0.15EVS BROADC.EQUIP 40.43 -1.61FIMALAC 36.7 1.42ARKEMA 21.285 -0.86SEB 33.63 0.24GROUP EUROTUNNEL 4.151 -2.35WESSANEN KON 3.051 -0.62SEMAPA 6.423 0.05SECHILIENNE SIDE 27 -0.74REXEL 8.414 5.04VILMORIN & Cie 71.8 0.42GROUPE STERIA 17.26 0.35BEFIMMO-SICAFI 62.5 3.31M6-METROPOLE TV 14.005 0.47FAURECIA 9 -1.1TKH GROUP NV 10.69 1.38AGFA-GEVAERT 2.56 10.34ORPEA 33 -0.26VICAT 45 -0.99

SELOGER.COM 22.45 -0.22COFINIMMO-SICAFI 84.9 1.68EDF ENERG NOUV 34.81 -1.01WENDEL 28.925 2.1ERIKS 48 -0.21BANIF-SGPS 1.21 1.68MEDIQ 9.51 0.81BARCO 32.96 0.86OMEGA PHARMA 22.6 2.82SBM OFFSHORE 13.535 -1.13GEMALTO 25.535 -2.52BINCKBANK 10.49 -0.19UMICORE 18.515 -0.78HAVAS 2.018 -0.15VOPAK 42.295 0.05WERELDHAVE 60.81 4.39OCE 3.57 -0.92BAM GROEP KON 6.27 0.64SONAE INDUSTRIA 2.24 4.19GL EVENTS 12.87 1.74RUBIS 57.3 1.08SONAECOM SGPS 1.85 1.59CMB 22.3 -0.71EXACT HOLDING 19 1.06VALEO 19.035 0.11FONC DES REGIONS 63.05 0.4BIC 47 13.32DIETEREN 152.55 1.03IMTECH 14.96 0.3ZON MULTIMEDIA 3.96 0BOURBON 30.45 -0.29LOGICA 1.291 5.99RHODIA 7.926 -3.59J MARTINS SGPS 5.25 1.06REN 2.887 0.35UBISOFT ENTERT. 12.6 0.6ALTRI SGPS SA 2.377 -0.08RALLYE 20.875 -0.14PORTUCEL 1.758 1.56BENETEAU 9.56 -2.25STALLERGENES 49.175 1.39CIMPOR SGPS 5.161 0APRIL GROUP 27.3 0MARTIFER 3.26 0ZODIAC AEROSPACE 26.75 0.32BANCO BPI SA 1.92 0.37USG PEOPLE N.V. 9.633 3.97BIOMERIEUX 67.95 0.77DERICHEBOURG 2.264 -2.2ATOS ORIGIN 31.795 -1.1TEIXEIRA DUARTE 0.959 -2.44SAFT 28.95 4.32THOMSON (EX:TMM) 0.962 -1.03BONDUELLE 59.28 -1.53MAUREL ET PROM 12.68 -0.82MOTA ENGIL 2.999 -0.37SILIC 76.71 4.32ALTEN 15.46 2.59CRUCELL 17.065 -1.44WAVIN NV 1.321 4.18TELEGRAAF MEDIA 11.45 -0.69SUPER DE BOER 2.83 -0.67HAULOTTE GROUP 5.51 -0.9CSM 13.27 7.45TOMTOM N.V. 8.316 3.69GUYENNE GASCOGNE 69.26 -1.73CARBONE-LORRAINE 21.68 2.99EURONAV 13.01 -2.18EUROFINS SCIENT 39.43 0.29BEKAERT 87.4 1.35MANITOU BF 10.6 5.21KARDAN NV 4.88 -6.44SMIT INTERNA 50.25 -0.1TELENET GRP HLDG 16.26 -0.67ASM INTERNATIONA 12.515 1.5

Título Última Var.Cot. € %

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40 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

FUNDOS DE INVESTIMENTO NACIONAIS

Fundos de investimento

Soc. Gestora/Fundo Último Valor Classevalor € ant. €

MILLENNIUM RENDIMENTO MENSAL 3,6693 3.6631 UMILLENNIUM PRUDENTE 5,5706 5.5706 JPORTFOLIO IMOBILIARIO 8,6905 8.6893GESTAO IMOBILIARIA * 5,3159 5.3344MILLENNIUM EQUILIBRADO 4,7839 4.7839 JBONANCA I * 41,4704 41.3613MILLENNIUM EUROFINANCEIRAS 2,7581 2.6917 PMILLENNIUM GLOBAL UTILITIES 5,0994 5.0243 FMILLENNIUM PRESTIGE 2015 4,7348 4.7348 JMILLENNIUM PRESTIGE 2025 4,4141 4.4141 JMILLENNIUM PRESTIGE 2035 4,0673 4.0673 JMILLENNIUM ACÇÕES AMÉRICA 2,0472 2.0174 FMILLENNIUM OBRIGAÇÕES MUNDIAIS 10,7554 10.7328 UMILLENNIUM CURTO PRAZO 7,454 7.4487 Z

ALVES RIBEIRO - MÉDIAS EMPRESA 62,6272 62.8068 AALVES RIBEIRO FPR/E 6,7815 6.7823 X

BBVA PPA - FUNDO ÍNDICE (PSI20 5,5066 5.4919 LBBVA MISTO 4,2952 4.3106 BBBVA BOLSA EURO 2,3268 2.2782 PBBVA MULTIFUNDO EQUILIBRADO 4,9719 4.9701 JBBVA CASH 8,7957 8.7939 ZBBVA TAXA FIXA EURO 8,2726 8.2735 SBBVA LIQUIDEZ 4,9331 4.9327 ZBBVA TAXA VARIÁVEL 4,6005 4.6001 UBBVA EXTRA 5 ACÇÕES 5,0348 5.0341 F. FundosBBVA IMOBILIÁRIO - FEI 5,6149 5.6228 JBBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO - 5,6189 5.5918 F. FundosFUNDO DE CAPITAL GARANTIDO IBE 6,5592 6.5585 F. FundosFUNDO DE CAPITAL GARANTIDO IBE 6,0736 6.0736 F. FundosFUNDO DE CAPITAL GARANTIDO BBV 6,0469 6.0458 F. FundosBBVA GESTÃO FLEXÍVEL TODO-O-TE 5,1355 5.1032 F. FundosFUNDO DE CAPITAL GARANTIDO BBV 5,6398 5.6397 F. FundosFUNDO DE CAPITAL GARANTIDO BBV 5,603 5.5982 F. Fundos

BPI LIQUIDEZ 6.93342

BPI TESOURARIA 7.16312

BPI TAXA VARIAVEL 5.66092

BPI VIDA TAXA VARIAVEL 5.65084

BPI EURO TAXA FIXA 12.41997

BPI VIDA TAXA FIXA 6.55014

BPI OB. ALTO RENDIMENTO ALTO RISCO 6.92916

BPI UNIVERSAL FF 5.8348

BPI VIDA UNIVERSAL 6.65975

BPI GLOBAL 5.69447

BPI PORTUGAL 13.09109

BPI REESTRUTURACOES 6.32272

BPI EUROPA VALOR 15.36092

BPI EUROPA CRESCIMENTO 10.30369

BPI AMERICA 3.45149

BPI BRASIL 7.84913

BPI TECNOLOGIAS 0.84546

BPI SELECÇÃO 4.12528

BPI PLANO POUPANCA ACCOES 14.22555

BPI REFORMA ACÇOES PPR 6.62123

BPI REFORMA INVEST PPR 12.85841

BPI REFORMA SEGURA PPR 12.34584

BPI ÁFRICA 5.52289

BPI ALPHA 5.08977

www.bpiinvestimentos.pt

BPN OPTIMIZAÇÃO 5,1485 5.1217 GBPN VALORIZAÇÃO 5,1263 5.0746 GBPN ACÇÕES GLOBAL 4,46 4.3835 GBPN TESOURARIA 5,3745 5.3741 ZBPN DIVERSIFICAÇÃO - FEI 4,2527 4.2526 F. FundosBPN TAXA FIXA EURO 5,7631 5.762 SBPN ACÇÕES EUROPA 3,8159 3.7362 P

CAIXAGEST CURTO 9.2871 9.2817CAIXAGEST RENDIM 3.6118 3.5935CAIXAGEST TESOUR 9.8486 9.8342CAIXAGEST ACCOES EUROPA 6.8021 6.745CAIXAGEST ACCOES PORTUGAL 13.0067 12.9374CAIXAGEST OBRIGACOES EURO 9.6138 9.5975CAIXAGEST RENDA MENSAL 3.7584 3.7509CAIXAGEST ACCOES EUA 2.5115 2.5339CAIXAGEST ACCOES ORIENTE 4.716 4.6472CAIXAGEST MOEDA 6.8071 6.7989CAIXAGEST ESTRATEGIA EQUILIBRADA 5.3824 5.3779CAIXAGEST PPA 12.1377 12.07CAIXAGEST OPTIMIZER 5.5995 5.5892CAIXAGEST MAXI SELECCAO 5.1021 5.0957CAIXAGEST MAXIPREM 2010 6.3634 6.3621POSTAL ACCOES 8.2745 8.2043POSTAL CAPITALIZ 12.8693 12.8377POSTAL TESOURARI 9.6686 9.67RAIZ GLOBAL 4,4821 4.4554 GRAIZ EUROPA 3,4236 3.3622 PRAIZ TESOURARIA 7,6547 7.6545 ZRAIZ RENDIMENTO 6,1204 6.1201 URAÍZ POUPANÇA ACÇÕES 18,0883 18.0643 LRAÍZ CONSERVADOR 5,272 5.2673 JRAÍZ VALOR IBÉRICO 10,8281 10.8283 F. FundosFINICAPITAL 5,5862 5.6035 PFINIRENDIMENTO 5,2416 5.2374 VPPA FINIBANCO 8,013 8.047 LFINIGLOBAL 5,9809 5.9771 BFINIBOND - MERCADOS EMERGENTES 10,7962 10.7815 TFINIFUNDO ACÇÕES INTERNACIONAI 3,1062 3.1062 F

Montepio Gestão de Activos Financeiros

Montepio Accoes 93.7875 92.8619 -

Montepio Accoes Europa 32.1315 31.8566 -

Montepio Euro Telcos 47.3978 47.1702 -

Montepio Euro Utilities 58.9809 58.8351 -

Montepio Monetario 66.7727 66.7697 -

Montepio Obrigacoes 79.3125 78.9589 -

Montepio Taxa Fixa 67.5695 67.4283 -

Montepio Tesouraria 86.9356 86.9224 -

Multi Gestao Mercados Emergentes 38.7417 38.3638 -

Multi Gestao Equilibrada 40.5078 40.2076 -

Multi Gestao Dinamica 26.7837 26.5087 -

Multi Gestao Prudente 46.7249 46.4671 -

IMOVEST 9,7647 9.7644MULTINVEST 4,6219 4.6237 BSANTANDER ACÇÕES AMÉRICA 2,8572 2.8808 FSANTANDER ACÇÕES EUROPA 3,3739 3.3917 PEURO-FUTURO TELECOM, MÉDIA E C 7,1925 7.2093 PEURO-FUTURO BANCA E SEGUROS 14,7845 14.6981 PEURO-FUTURO CÍCLICO 23,1812 23.3223 PMULTIOBRIGAÇÕES 5,0525 5.0503 UEURO-FUTURO ACÇÕES DEFENSIVO 24,1389 24.3198 PMULTITESOURARIA 10,7524 10.7497 ZNOVIMOVEST 6,9532 6.953LUSIMOVEST* 69,3038 69.2018MULTITAXA FIXA 11,4108 11.36 SSANTANDER ACÇÕES PORTUGAL 24,1794 24.339 APOUPANÇA INVESTIMENTO FPR/E 16,4999 16.4779 XPOUPANÇA SEGURA FPR/E 5,919 5.9141 XACÇÕES GLOBAL 3,541 3.5524 FSANTANDER - PPA 30,5599 30.7591 LMULTIBOND PREMIUM 4,7687 4.7656 UMULTI CURTO PRAZO 4,928 4.9251 U

BPN Imonegocios 5.5307 5.5289 BPN IMOFUNDOSBPN Real Estate 473.9027 630.0057 BPN IMOFUNDOSBPN Imoglobal 887.4675 888.2526 BPN IMOFUNDOSBPN Imomarinas 110.6125 110.6617 BPN IMOFUNDOSEuroreal 213.2218 213.2457 BPN IMOFUNDOS

Informações 800 243 243

BANIF EURO-TESOURARIA 7.0481 7.0472 Z

BANIF PPA 5.8067 5.7366 L

BANIF EURO OBRIGAÇÕES TAXA FIXA 6.7089 6.7215 S

BANIF ACÇÕES PORTUGAL 4.461 4.4069 A

BANIF EURO ACÇÕES 1.7905 1.7626 P

BANIF EURO OBRIGAÇÕES TAXA VAR 4.1497 4.147 U

BANIF IMOPREDIAL 7.27 7.2696

BANIF GESTÃO PATRIMONIAL 3.8665 3.8669 J

BANIF GESTÃO ACTIVA 3.2796 3.2814 J

BANIF EUROPA DE LESTE 3.919 3.9154 F.Fundos

BANIF GESTÃO DINÂMICA 2.6509 2.6532 F.Fundos

BANIF AMÉRICA LATINA 3.859 3.8714

BANIF ÁSIA 3.8482 3.8465

BANIF PROPERTY 1000.253 1000.177

BIG CRESCIMENTO GLOBAL 5,1379 5.0936 FBIG MODERADO FF 11,2603 11.2537 JBIG VALORIZAÇÃO FF 9,6022 9.5833 JBIG SECTORES 5,6421 5.6259 J

POPULAR VALOR 2.9975 2.9989 BPOPULAR PPA 4.9565 4.942 LPOPULAR GLOBAL 25 4.9516 4.9439 JPOPULAR GLOBAL 50 3.914 3.9001 JPOPULAR GLOBAL 75 3.1029 3.086 JPOPULAR ACÇÕES 2.8253 2.8256 PPOPULAR EURO TAXA FIXA 6.0111 6.0108 SPOPULAR RENDIMENTO 6.6051 6.5998 UPOPULAR TESOURARIA 5.3835 5.3848 ZPOPULAR IMOBILIÁRIO 5.6989 5.698 F.FundosPOPULAR PREDIFUNDO 11.3013 11.296 F.Fundos

Informações 808 20 26 26

BARCLAYS GLOBAL CONSERVADOR 7.3779 7.3529 F.FundosBARCLAYS GLOBAL MODERADO 10.1778 10.1321 JBARCLAYS FPR/E RENDIMENTO 11.7121 11.5895 XBARCLAYS PREMIER TESOURARIA 9.8742 9.8689 ZBARCLAYS FPR/E 12.6488 12.5178 XBARCLAYS PREMIER OBRG EURO 10.1773 10.1113 SBARCLAYS PREMIER ACÇÕES PORTUG 11.3919 11.2689 ABARCLAYS FPA 14.6196 14.4641 LBARCLAYS GLOBAL ACÇÕES 9.4846 9.4231 F.FundosBARCLAYS GESTÃO DINÂMICA 100 - 4.9884 4.9997 F.FundosBARCLAYS GESTÃO DINÂMICA 300 - 5.1129 5.1234 F.FundosBARCLAYS GLOBAL DEFENSIVO 10.492 10.4803 F.Fundos

Fundos PPR/PPESoc. Gestora/Fundo Último Valor Classe

valor € ant. €

Fundos PPR/PPE

PPR BBVA 9,9449 9,9286 BBVA FUNDOSBBVA SOLIDEZ PPR 5,3672 5,3511 BBVA FUNDOSBBVA PROTECÇÃO 2015 5,4268 5,4005 BBVA FUNDOSBBVA PROTECÇÃO 2020 5,109 5,0646 BBVA FUNDOSPPR/E -PATRIM.REFORMA PRUDENTE 1,3089 1,3096 S.G.F.PPR-PATRIM.REFORMA CONSERVADOR 6,4065 6,4115 S.G.F.PPR/E -PATRIM.REFORMA EQUILIBR 5,9878 5,9781 S.G.F.PPR/E -PATRIM.REFORMA ACÇÕES 5,1478 5,1374 S.G.F.F.P. SGF - EMPRESAS 9,1128 9,1043 S.G.F.SGF EMPRESAS PRUDENTE 5,5406 5,5377 S.G.F.PPR VINTAGE 9,3988 9,3851 ESAF-ESFPMULTIREFORMA 9,3141 9,2743 ESAF-ESFPF.P. ESAF - PPA 6,1759 6,2022 ESAF-ESFPMULTIREFORMA PLUS 5,2032 5,1696 ESAF-ESFPMULTIREFORMA ACÇÕES 5,1219 5,1021 ESAF-ESFPES-MULTIREFORMA CAPITAL GARANT 5,0504 5,0496 ESAF-ESFPREFORMA EMPRESA 9,2186 9,1979 SANTANDER PENSÕESPPA VALORIS 6,9323 6,7253 AXA PORTUGALMAXIMUS ACTIVUS 4,2528 4,2482 AXA PORTUGALMAXIMUS MÉDIUS 4,7495 4,7303 AXA PORTUGALMAXIMUS STABILIS 6,261 6,2679 AXA PORTUGALPPR/E EUROPA 8,0163 7,9781 PENSÕESGEREVANGUARDA PPR 6,3732 6,3437 PENSÕESGEREHORIZONTE VALORIZAÇÃO 9,7065 9,6478 PENSÕESGEREPPR BNU/VANGUARDA 13,5715 13,4913 PENSÕESGEREPRAEMIUM "S" 13,8915 13,8585 PENSÕESGEREPRAEMIUM "V" 15,9223 15,8223 PENSÕESGEREHORIZONTE VALORIZAÇÃO MAIS 7,7128 7,6676 PENSÕESGEREHORIZONTE SEGURANÇA 8,5514 8,5424 PENSÕESGERETURISMO PENSÕES 6,1138 6,0758 PENSÕESGERECAIXA REFORMA ACTIVA 11,2138 11,2198 CGD PENSÕESCAIXA REFORMA VALOR 4,6488 4,6534 CGD PENSÕESREFORMA + 6,2713 6,513 ALLIANZ-SGFP, SAINVESTSEGURO - OPÇÃO A-F.AGRES 5,8578 5,8299 COMP.SEG.AÇOREANAINVESTSEGURO -OPÇÃO B- F.MODER 5,7063 5,6885 COMP.SEG.AÇOREANA

[email protected] Telef: 226 07 56 60

Imorendimento II - FIIF 6,1335

Gestimo - FIIF 8,6679

Continental Retail - FIIF 5,1149

Multipark - FIIF 4,4894

Prime Value - FEIIF 5,8459

Natura - FIIF 5,1789

Historic Lodges - FIIF 4,8877

ES EMERGING MARK 101.82 100.75ES EURO BOND 1041.87 1036.45ES EUROPEAN EQUI 70.47 69.59ES GLOBAL BOND 161.22 160.59ES GLOBAL ENHANC 628.62 627.4ES GLOBAL EQUITY 74.81 73.74ES ACCOES AMERIC 5.8573 5.7873ES ACCOES EUROPA 9.2601 9.1333ES ACCOES GLOAL 5.4968 5.4156ES AFRICA 3.8186 3.7955ES ALPHA 3 4.9799 4.9872ES BRASIL 4.7493 4.7268ES CAPITALIZACAO 9.2106 9.1972ES CAPITALIZACAO DINAMICA 5.0061 5.0108ES ESTRATEGIA ACTIVA 5.2644 5.2378ES ESTRATEGIA ACTIVA II 4.7418 4.7122ES MERCADOS EMER 5.495 5.3591ES MOMENTUM 3.3368 3.3168ES MONETARIO 6.7664 6.7632ES OBRIGACOES EU 11.1265 11.1014ES OBRIGACOES GL 10.3073 10.2956ES PORTUGAL ACCO 6.1456 6.0854ES PPA 14.39 14.2447ES PPR 14.9956 14.9056ES RENDA MENSAL 4.7076 4.6994ES RENDA TRIMEST 4.6975 4.6862ESPIRITO SANTO PLANO CRESCIMENTO 5.3127 5.292ESPIRITO SANTO PLANO DINAMICO 4.0382 4.0168ESPIRITO SANTO PLANO PRUDENTE 5.3475 5.3346ESPIRITO SANTO RENDIMENTO 5.2724 5.2718

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Fundos de investimento

Soc. Gestora/Fundo Último Valor Classevalor € ant. €

MILLENNIUM EUROCARTEIRA 8,2308 8.0762 PMILLENNIUM ACÇÕES MUNDIAIS 7,1859 7.0997 FMILLENNIUM MODERADO 7,3765 7.3649 JMILLENNIUM MERCADOS EMERGENTES 6,9144 6.7867 FMILLENNIUM ACÇÕES JAPÃO 2,333 2.3169 FMILLENNIUM EURO TAXA FIXA 11,1078 11.0981 SMILLENNIUM OBRIGAÇÕES EUROPA 4,5904 4.5634 SMILLENNIUM DINÂMICO 5,2686 5.2686 JIMOSOTTO ACUMULACAO * 4,4379 4.4293MILLENNIUM PPA 23,1012 23.0547 LMILLENNIUM ACÇÕES PORTUGAL 13,7895 13.7611 AMILLENNIUM PRESTIGE CONSERVADO 6,8647 6.8316 JMILLENNIUM PRESTIGE MODERADO 6,387 6.3365 JMILLENNIUM PRESTIGE VALORIZAÇÃ 6,3747 6.3147 JMILLENNIUM OBRIGAÇÕES 5,0502 5.0406 UMILLENNIUM TESOURARIA 5,872 5.361 F. FundosMILLENNIUM PPR/E 5,9836 5.9607 XMILLENNIUM RENDIMENTO IMOBILIÁ 34,5864 51.5056MILLENNIUM GESTÃO DINÂMICA 39,0734 38.6176 F. FundosMILLENNIUM REFORMA & RENDIMENT 56,5828 56.6203 XMILLENNIUM DISPONÍVEL 47,4728 47.4059 Z

Seguros de InvestimentoSeguro Gestora Valor patrimonial 05/08/09Victoria Invest Victoria - Seguros de vida 124,08651Victoria Reforma Valor Victoria - Seguros de vida 94,60896ACÇÕES DINÂMICO EUROVIDA 48,4759IMOBILIÁRIO EUROVIDA 78,9588INTERNACIONAL ACÇÕES EUROVIDA 50,0764POUPANÇA EUROVIDA 79,7303PPR ACTIVO EUROVIDA 76,7074PPR ACTIVO ACÇÕES EUROVIDA 59,1923PPR AFORRO EUROVIDA 52,8602PPR GARANTIA EUROVIDA 65,3995PPR SEGURANÇA EUROVIDA 75,9601PPR 25% (2012) EUROVIDA 56,8812PPR/E VALOR REAL EUROVIDA 77,7985PPR/E 4,50% (2008) EUROVIDA 63,8792PPR/E 61% EUROVIDA 73,5034SELECÇÃO EUROVIDA 72,9556

Fundos de acções sectoriais

F.I.M. BPI Tecnologias -16,91 -22,20 28,22 6F.I.M. Millennium Euro Financeiras -32,88 -38,02 48,82 6F.I.M. Millennium Global Utilities -24,85 -18,74 26,34 6F.I.M. Montepio Euro Energy -24,48 -18,91 33,01 *F.I.M. Montepio Euro Financial Service -27,14 -36,16 47,82 *F.I.M. Montepio Euro Healhcare -9,52 -11,95 21,84 *F.I.M. Montepio Euro Telcos -15,45 -17,34 23,98 6F.I.M. Montepio Euro Utilities -24,22 -19,32 28,68 6F.I.M. Santander Euro Futuro Acções Defensivo -10,17 -13,45 26,75 6

Rend. anualizada Risco ClasseÚltimos Últimos últimos de

12 meses 24 meses 2 anos risco

Fundos mistos predom. obrigaçõesF.I.M. BPN Optimização -14,50 -11,86 11,13 4F.I.M. Caixagest Estratégia Equilibrada -5,87 -4,58 2,33 2F.I.M. Santander Multinvest -20,64 -13,50 10,00 3

Fundos mistos predominantemente acçõesF.I.M. BPN Valorização -18,86 -18,26 22,98 6F.I.M. Caixagest Estratégia Arrojada -8,94 -10,83 9,60 3F.I.M. Finiglobal -10,74 -12,13 10,80 4F.I.M. Popular Valor -18,92 -21,14 21,42 6

Fundos poupança acçõesF.I.M. Banif PPA -21,66 -29,89 30,86 6F.I.M. Barclays FPA -13,62 -31,04 29,72 6F.I.M. BPI PPA -7,77 -26,91 26,12 6F.I.M. Caixagest PPA -22,29 -35,00 25,46 6F.I.M. Raiz Poupança Acções -7,28 -23,29 24,20 6F.I.M. Esp. Santo PPA -6,13 -24,55 27,80 6F.P. ESAF PPA -5,46 -24,00 26,85 6F.I.M. PPA Finibanco -13,52 -27,01 25,05 6F.P. PPA Acção Futuro -12,04 -26,25 26,31 6F.I.M. Popular PPA -15,71 -31,00 27,38 6F.I.M. Millennium PPA -13,83 -28,10 25,16 6F.I.M. Santander PPA -12,93 -30,33 29,14 6

Fundos de fundos predominantem. obrig.F.I.M. Barclays Global Conservador 2,88 -2,75 6,37 3F.I.M. Barclays Global Defensivo 0,74 0,86 1,45 1F.I.M. Caixagest Estratégia Dinâmica -6,16 -5,84 1,98 2F.I.M. Raiz Conservador -2,42 -3,39 2,55 2F.I.M. Finifundo Conservador 0,13 *F.I.M. Popular Global 25 -7,70 -7,84 6,45 3F.I.M. Millennium Prestige Conservador -8,88 -6,94 6,49 3* - O Fundo Millennium Prestige Conservador incorporou por fusão os Fundos Millennium Prudente e Millennium Moderado

Fundos de fundos predominantem. acçõesF.I.M. Barclays Global Acções -22,42 -23,71 24,48 6F.I.M. Finifundo Agressivo -12,98 *F.I.M. Popular Global 75 -19,07 -19,19 18,02 5F.I.M. Multi Gestão Dinâmica -26,18 -26,85 21,26 6

Fundos poupança reforma/educaçãoCATEGORIA A - Entre 0% e 5% de AcçõesF.I.M. Barclays PPR Rendimento -3,45 -1,48 3,78 2F.P. Solidez PPR -1,83 -0,32 1,55 2F.I.M. BPI Reforma Segura PPR -6,76 -4,14 2,32 2F.I.M. BPI Taxa Variável PPR -2,74 -1,62 2,63 2F.I.M. Millennium Reforma & Rendim. PPR/E 6,01 4,84 2,87 2F.P. PPR Praemium S -5,28 -3,88 2,76 2F.I.M. Santander Poupança Premium FPR -24,21 -12,58 6,02 3F.I.M. Santander Poupança Segura FPR -6,38 -2,90 2,84 2F.P. SGF Patr. Ref. Conservador PPR 5,70 -0,14 2,93 2

CATEGORIA B - Entre 5% e 15% de AcçõesF.P. ESAF PPR Vintage 3,65 2,30 1,95 2F.I.M. Millennium Aforro PPR 2,17 0,35 3,29 2

CATEGORIA C - Entre 15% e 35% de AcçõesF.P. Banif Previdência Privada PPR -10,54 -8,59 4,21 2F.I.M. Barclays PPR -2,26 -4,52 5,05 2F.P. CVI PPR/E 3,30 -1,32 8,89 3F.P. PPR BBVA 2,07 -2,22 8,15 3F.I.M. BPI Reforma Invest. PPR -8,49 -6,69 5,08 2F.I.M. Espírito Santo PPR 3,59 0,17 4,11 2F.P. PPR 5 Estrelas 0,49 -0,57 3,69 2F.P. PPR Platinium -4,17 -5,17 6,88 3F.P. PPR Geração Activa 3,84 *F.I.M. Millennium Poupança PPR -3,68 -4,68 5,54 3F.P. PPR BNU Vanguarda -8,02 -6,94 6,83 3F.P. PPR Europa 3,97 -0,32 5,77 3F.P. Vanguarda PPR -4,48 -5,61 5,35 3F.I.M. Santander Poupança Investimento FPR -15,12 -10,47 7,28 3F.P. SGF Patr. Ref. Equilib. PPR -10,42 -11,44 6,27 3

CATEGORIA D - Mais de 35% de AcçõesF.I.M. Barclays PPR Acções Life Path 2020 -12,62 -15,16 13,23 4F.I.M. Barclays PPR Acções Life Path 2025 -13,17 -16,27 14,25 4F.I.M. BPI Refoma Acções PPR -0,43 0,43 4,64 2F.I.M. Millennium Investimento PPR Acções -9,48 -9,90 9,02 *

Outros fundosF.I.M. Barclays Premier Tesouraria 2,92 2,71 0,36 1F.I.M. Caixagest Accões Portugal -20,64 -34,32 25,42 6F.I.M. Raiz Global -5,04 -8,70 11,44 4F.I.M. Millennium Prestige Valorização -12,17 -15,18 17,26 5* - O Fundo Barclays Premier Tesouraria incorporou por fusão o Fundo Barclays Curto Prazo* - O Fundo Millennium Prestige Valorização incorporou por fusão os Fundos Millennium Dinâmica,Millennium Prestige 2025 e Millennium Prestige 2035

Fundos diversosF.I.M. Banif Ásia - F.E.I. -15,77 *F.I.M. Banif Gestão Dinâmica - F.E.I. -37,86 -30,46 25,70 6F.I.M. Orey Acções Europa -45,78 -40,05 33,80 6F.I.M. Santander Dinâmico 300 -F.E.I. -2,80 -3,99 5,57 *F.I.M. Santander Estratégias Alternativas - F.E.I. -30,35 *F.I.M. Valor Mais -37,47 -27,27 14,31 4

Fonte: Euronext Lisboa e APFIPPNota 1: As rentabilidades são as calculadas e divulgadas semanalmente pelaAssociação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios(APFIPP). Esta informação é actualizada nesta página na edição de cada quar-ta-feira, excepto quando seja especificado o contrário.

F.I.M. BPI Reestruturações -11,70 -13,58 18,57 5F.I.M. BPN Acções Global -18,88 -22,87 33,88 6F.I.M. Caixagest Acções Emergentes -23,73 -21,48 35,04 6F.I.M. Caixagest Acções Japão -19,42 -26,51 21,89 6F.I.M. Caixagest Acções Oriente -13,35 -16,63 32,77 6F.I.M. Esp. Santo Acções Global -33,27 -27,12 31,49 6F.I.M. Esp. Santo Mercados Emerg. -26,59 -24,81 35,63 6F.I.M. Espírito Santo Momentum -28,13 *F.I.M. Finifundo Acções Internacionais -26,83 -29,83 28,98 6F.I.M. Millennium Acções Japão -12,01 -21,72 20,99 6F.I.M.Millennium Mercados Emergentes -17,78 -19,52 35,03 6

FCATEGORIA A - Entre 0% e 5% de AcçõesF.P. Banif Reforma Sénior *F.P. Aberto Caixa Reforma Garantida 2022 2,10 -3,61 11,58 4F.P. Aberto Caixa Reforma Prudente 3,64 *FP Aberto ES Multireforma Capital Garantido *CATEGORIA B - Entre 5% e 15% de AcçõesF.P. Banif Reforma Activa *F.P. Aberto Caixa Reforma Activa -7,14 -4,71 3,03 2F.P. Aberto Esp.Sto Multireforma 0,95 -1,18 3,72 2F.P. Aberto Futuro Clássico 2,36 1,26 2,33 2CATEGORIA C - Entre 15% e 35% de AcçõesF.P. Banif Previdência Empresas -8,65 -6,27 3,83 2F.P. Aberto BBVA PME’s 4,30 -0,73 7,66 3F.P. Aberto Caixa Reforma Valor -11,15 -9,75 8,12 3

F.P. Aberto Esp.Santo Multireforma Plus -5,19 -5,49 6,53 3F.P. Aberto VIVA -3,21 -4,04 5,28 3F.P. Aberto Horizonte Valorização -2,60 -5,68 7,19 3F.P. Aberto Turismo Pensões 0,54 -3,84 6,93 3

CATEGORIA D - Mais de 35% de AcçõesF.P. Banif Reforma Jovem *F.P. Aberto Esp.Santo Multireforma Acções *F.P. Aberto Horizonte Valorização Mais -1,88 -7,40 11,26 4

Fundos de pensões abertos

Outros fundos de acções internacionais

Fundos do mercado monetário euroUlt 12 meses Classe Valor da UP **

rend. anualizada de risco (Euro)F.I.M. Montepio Monetário 1,82 1 67

Rentabilidades

Fundos de tesouraria EuroF.I.M. Banif Euro Tesouraria -0,69 1 7F.I.M. Barclays Tesouraria Plus * 5F.I.M. BBVA Cash* -4,83 2 9F.I.M. BPI Liquidez 1,30 1 7F.I.M. BPI Tesouraria 1,07 1 7F.I.M. BPN Tesouraria -5,95 2 5F.I.M. Caixagest Curto Prazo -6,06 1 9F.I.M. Caixagest Moeda -5,46 1 7F.I.M. Caixagest Tesouraria -7,31 1 10F.I.M. Postal Tesouraria 0,95 1 10F.I.M. Raiz Tesouraria 0,94 1 8F.I.M. Esp. Santo Monetário* 2,30 1 7F.I.M. Popular Tesouraria 0,94 1 5F.I.M. Millennium Disponível -9,42 2 47*O Fundo BBVA Cash incorporou por fusão os Fundos BBVA Liquidez, BBVA Taxa Fixa Euro e BBVA Taxa Variável Euro*O Fundo Esp.Santo Monetário incorporou por fusão o Fundo Esp. Santo Curto Prazo*O Fundo Millennium Disponível incorporou por fusão os Fundos Millennium Tesouraria e Millennium Curto Prazo

Fundos de obrigações taxa indexada euro

F.I.M. Banif Euro Obrigações Taxa Variável -16,71 -9,82 4,96 2F.I.M. Barclays Obrigações Taxa Variável Euro* *F.I.M. BPI Taxa Variável -25,81 -15,54 5,20 3F.I.M. BPN Conservador -37,95 -21,84 11,11 4F.I.M. Caixagest Obrigações Mais -5,98 *F.I.M. Caixagest Renda Mensal -17,12 -10,52 3,24 2F.I.M. Caixagest Rendimento -19,77 -11,92 3,73 2F.I.M. Postal Capitalização -6,15 -3,67 2,82 2F.I.M. Raiz Rendimento 1,19 1,20 0,45 1F.I.M. Esp. Santo Capitalização -4,26 -1,73 1,45 1F.I.M. E.S. Capitalização Dinâmica -5,91 -2,75 2,32 1F.I.M. Esp. Santo Renda Mensal -1,98 -0,50 1,27 1F.I.M. Esp. Santo Renda Trimestral -1,95 -0,40 1,46 1* - O Fundo BPN Conservador incorporou por fusão o Fundo BPN Renda Mensal

Rend. anualizada Risco ClasseÚltimos Últimos últimos de

12 meses 24 meses 2 anos risco

Fundos de obrigações taxa indexada Intern.F.I.M. Finirendimento 0,09 0,75 1,38 1

Fundos de obrigações taxa fixa euroF.I.M. Banif Euro Crédito *F.I.M. Banif Euro Obrigações Taxa Fixa 10,28 3,97 4,75 2F.I.M. Barclays Premier Obrig. Euro 12,04 6,79 5,04 2F.I.M. BPI Euro Taxa Fixa 8,78 7,08 5,36 3F.I.M. BPN Taxa Fixa Euro 8,25 5,71 5,08 3F.I.M. Caixagest Obrigações Euro 7,65 4,68 5,20 3F.I.M. Esp. Santo Obrigações Europa 14,03 8,00 4,99 2F.I.M. Finifundo Taxa Fixa Euro 9,60 5,41 4,16 *F.I.M. Popular Euro Taxa Fixa 1,36 0,88 2,91 2F.I.M.Millennium Euro Taxa Fixa 8,37 4,97 5,17 3F.I.M. Millennium Obrigações Europa -17,93 -12,30 9,62 3

Fundos de obrigações taxa fixa Intern.F.I.M. BPI Obrigações A.R.A.R. -4,34 -6,44 8,10 3F.I.M. Finifundo Mercados Emerg.* -0,32 -2,04 6,42 3F.I.M. Esp. Santo Obrig. Global 11,61 6,78 5,74 3* - O Fundo Finibond Mercados Emergentes passou a denominar-se Finifundo Mercados Emergentes

Fundos de acções nacionaisF.I.M. Banif Acções Portugal -20,04 -29,14 30,59 6F.I.M. Barclays Premier Acc. Portugal -13,32 -30,87 29,16 6F.I.M. BPI Portugal -8,05 -27,54 26,87 6F.I.M. Esp. Santo Portugal Accões -6,13 -24,74 27,62 6F.I.M. Millennium Acções Portugal -13,70 -27,74 25,29 6F.I.M. Santander Accões Portugal -10,12 -28,35 29,34 6

Fundos de acções da UE, Suíça e NoruegaF.I.M. Banif Euro Acções -31,77 -29,16 36,34 6F.I.M. BBVA Bolsa Euro -18,19 -23,11 32,65 6F.I.M. BPI Europa Valor -28,07 -30,70 33,56 6F.I.M. BPI Europa Crescimento -18,10 -23,00 28,96 6F.I.M. BPN Acções Europa -14,83 -21,74 28,87 6F.I.M. Postal Acções -27,56 -28,52 28,51 6F.I.M. Caixagest Acções Europa -26,84 -28,45 28,93 6F.I.M. Raiz Europa -13,63 -20,48 27,73 6F.I.M. Esp. Santo Accões Europa -22,16 -22,58 27,76 6F.I.M. Finicapital -19,23 -26,95 26,18 6F.I.M. Popular Acções -23,02 -25,26 30,86 6F.I.M. Millennium Eurocarteira -27,54 -28,95 32,46 6F.I.M. Montepio Acções -17,07 -24,84 27,48 6F.I.M. Montepio Acções Europa -21,43 -23,99 31,35 6F.I.M. Santander Accões Europa -24,17 -27,38 34,78 6

Fundos de acções da América do NorteF.I.M. BPI América -20,88 -24,95 28,66 6F.I.M. Caixagest Acções EUA -16,09 -20,88 31,49 6F.I.M. Esp. Santo Acções América -30,34 -24,14 31,64 6F.I.M. Millennium Acções América -11,82 -22,29 29,34 6F.I.M. Santander Acções USA -23,12 -19,38 33,01 6F.I.M. Santander Acções América -16,32 -23,23 33,01 6

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 41

FUNDOS DE INVESTIMENTO INTERNACIONAIS

www.bnpparibas-am.comNúmero Verde 800 844 109

Fundo Último Divisavalor€

Fundos InternacionaisFundo Último Divisa

valor€Fundo Último Divisa

valor€Fundo Último Divisa

valor€Fundo Último Divisa

valor€

PARWORLD PARWORLD DYNALLOCATION EUR 102.06PARWORLD EMERGING STEP 80 (EURO) EUR 117.15PARWORLD ENVIRON OPPORTUNITIES EUR 86.36PARWORLD GALATEA 2010 EUR 107.15PARWORLD QUAM 10 EUR 110.38PARWORLD QUAM 15 CLASSIC (C-EUR) EUR 105.14PARWORLD TRACK COMMODITIES CLASS EUR 55.12PARWORLD TRACK CONTINENT EUROPE EUR 62.91PARWORLD TRACK JAPAN EUR 68.09PARWORLD TRACK NORTH AMERICA EUR 65.93PARWORLD TRACK UK EUR 61.08

PARVEST

Fundo Classe Valor

ABS ATTIVO EUR 107.1

VALORE EQUILIBRIO EUR 114.62

BOND CHF EUR 114.41

BOND EMERGING MARKETS EUR 178.15

BOND GBP EUR 112.75

BOND HIGH YIELD EUR 120.41

BOND JPY EUR 95.12

BOND USD EUR 118.79

EQUITY OCEANIA EUR 133.3

EQUITY PHARMA EUR 54.53

EQUITY CHINA EUR 80

EQUITY EMERGING MARKETS ASIA EUR 116.66

EQUITY EM.MKT EUR MID.EAST&AFRICA EUR 122.05

EQUITY ENERGY & MATERIALS EUR 108.37

EQUITY BANKS EUR 41.78

CASH EUR EUR 110.54

EQUITY SMALL CAP EUROPE EUR 315.35

BOND EUR MEDIUM TERM EUR 291.2

CASH USD EUR 90.35

EQUITY NORTH AMERICA EUR 48.5

ABS PRUDENTE EUR 108.25

OBIETTIVO BILANCIATO EUR 221.71

EQUITY INSURANCE EUR 75.02

EQUITY CONSUMER STAPLES EUR 101.25

EQUITY DURABLE GOODS EUR 99.8

EQUITY EUROPE EUR 71.91

EQUITY EURO EUR 73.03

EQUITY JAPAN EUR 50.59

EQUITY INDUSTRIALS EUR 102.47

EQUITY ITALY EUR 69.17

ORIZZONTE PROTETTO 6 EUR 109.94

ORIZZONTE PROTETTO 12 EUR 111.64

ORIZZONTE PROTETTO 24 EUR 113.7

EQUITY GREAT BRITAIN EUR 50.57

EQUITY HIGH TECH EUR 42.13

EQUITY LATIN AMERICA EUR 286.53

EQUITY MEDIA EUR 30.36

EQUITY TELECOMMUNICATION EUR 41.45

EQUITY UTILITIES EUR 85.42

BOND INFLATION LINKED EUR 118.44

BOND EUR LONG TERM EUR 156.53

BOND EUR SHORT TERM EUR 135.99

BOND CONVERTIBLE EUR 58.4

VALORE EQUILIBRIO EUR 106.58

BOND CHF EUR 133.03

BOND EMERGING MARKETS EUR 237.41

BOND GBP EUR 130.9

BOND JPY EUR 146.47

BOND USD EUR 185.14

EQUITY OCEANIA EUR 138.06

EQUITY PHARMA EUR 65.33

EQUITY ENERGY & MATERIALS EUR 117.89

EQUITY NORTH AMERICA EUR 77.03

EQUITY INSURANCE EUR 83.56

EQUITY CONSUMER STAPLES EUR 118.42

EQUITY DURABLE GOODS EUR 112.33

EQUITY JAPAN EUR 74.73

EQUITY INDUSTRIALS EUR 119.03

EQUITY BANKS EUR 46.62

EQUITY GREAT BRITAIN EUR 64.96

EQUITY HIGH TECH EUR 50.37

EQUITY MEDIA EUR 35.72

EQUITY TELECOMMUNICATION EUR 45.93

EQUITY UTILITIES EUR 97.39

EMERGING MARKET DEBT-DEH EUR 14.30EMERGING MARKET DEBT-DU USD 35.33EM MKT LOW DUR-DEH EUR 11.11EM MKT LOW DUR-DU USD 10.50EUROP BONDS-DE EUR 21.11EUROP EQUITIES-DE EUR 10.30EUROP SHORT-TERM BONDS-DE EUR 13.81EUROP SMALL CAP EQUITIES-DE EUR 8.96FOCUSED US GRTH EQUITIES-DEH EUR 8.89FOCUSED US GRTH EQUITIES-DU USD 8.94GLOBAL ASS.ALL.-DEH EUR 14.38GLOBAL ASS.ALL.-DU USD 16.78GLOBAL BONDS (EURO)-DE EUR 18.57GLOBAL BONDS (USD)-DU USD 26.37GLOBAL EM MKT EQUITIES-DEH EUR 19.55GLOBAL EM MKT EQUITIES-DU USD 26.35GLOBAL EM MKT SH-TERM BDS-DEH EUR 8.29GLOBAL EM MKT SH-TERM BDS-DU USD 8.84GLOBAL ENERGY EQUITIES-DEH EUR 17.33GLOBAL ENERGY EQUITIES-DU USD 21.88GLOBAL HIGH YIELD EURO-DE EUR 15.83GLOBAL INNOVATION-DEH EUR 13.25GLOBAL INNOVATION-DU USD 8.91GREATER CHINA EQUITIES-DEH EUR 16.68GREATER CHINA EQUITIES-DU USD 23.91JAPANESE EQUITIES-DEH EUR 10.00JAPANESE EQUITIES-DJ EUR 6.46JAPANESE EQUITIES-DJ JPY 886.00NEW ASIA-PACIFIC DEH EUR 18.03NEW ASIA-PACIFIC DU USD 26.33US EQUITIES-DEH EUR 12.65US EQUITIES-DU USD 9.93US MID AND SML CAP EQUITIES-DEH EUR 9.47US MID AND SML CAP EQUITIES-DU USD 12.94USD HIGH INCOME BONDS-DEH EUR 14.01USD HIGH INCOME BONDS-DU USD 14.46USD SHORT-TERM BONDS-DU USD 18.35WORLD EQUITIES-DEH EUR 12.75WORLD EQUITIES-DU USD 13.19

Fundo Divisa Valor

DB EMERGING MARKETS CCAP USD 1335.24DB EMERGING MARKETS ICAP USD 1387.96DB EMERGING MARKETS NCAP USD 1231.43DB EURO CCAP EUR 874.6DB EURO ICAP EUR 900.4DB EURO NCAP EUR 854.52DB EURO CONVERGENCE CCAP EUR 2333.39DB EURO CONVERGENCE ICAP EUR 2390.74DB EURO CONVERGENCE NCAP EUR 2281.56DB EURO CORPORATE CCAP EUR 5112.7DB EURO CORPORATE ICAP EUR 5193.16DB EURO CORPORATE NCAP EUR 101.84DB EURO GOVERNMENT CCAP EUR 1754.6DB EURO GOVERNMENT ICAP EUR 1800.62DB EURO GOVERNMENT NCAP EUR 1716.05DB EURO GOVERNMENT PLUS CCAP EUR 759.93DB EURO GOVERNMENT PLUS ICAP EUR 783.76DB EURO GOVERNMENT PLUS NCAP EUR 745.94DB EURO HIGH YIELD CCAP EUR 537.66DB EURO HIGH YIELD ICAP EUR 553.37DB EURO HIGH YIELD NCAP EUR 509DB EURO INFLATION LINKED CCAP EUR 127.68DB EURO INFLATION LINKED ICAP EUR 130.64DB EURO INFLATION LINKED NCAP EUR 125.44DB EURO LONG TERM CCAP EUR 5078.21DB EURO LONG TERM ICAP EUR 5250.6DB EURO LONG TERM NCAP EUR 4966.14DB EURO SHORT TERM CCAP EUR 1868.17DB EURO SHORT TERM ICAP EUR 1902.98DB EURO SHORT TERM NCAP EUR 1805.81DB EUROPE CCAP EUR 4349.39DB EUROPE ICAP EUR 4429.67DB EUROPE NCAP EUR 4278.2DB EUROPE CONVERTIBLE CCAP EUR 260.19DB EUROPE CONVERTIBLE ICAP EUR 266.68DB EUROPE CONVERTIBLE NCAP EUR 247.51DB EUROPE GOVERNMENT PLUS CCAP EUR 751.74DB EUROPE GOVERNMENT PLUS NCAP EUR 732.5DB GLOBAL HIGH YIELD CCAP EUR 110.98DB GLOBAL HIGH YIELD ICAP EUR 112.59DB GLOBAL HIGH YIELD NCAP EUR 108.15DB INTERNATIONAL CCAP EUR 787.89DB INTERNATIONAL ICAP EUR 812.82DB INTERNATIONAL NCAP EUR 757.29DB MORTGAGES CCAP EUR 124.96DB MORTGAGES ICAP EUR 128.28DB MORTGAGES NCAP EUR 120.88DB TOTAL RETURN CCAP EUR 107.52DB TOTAL RETURN ICAP EUR 1089.82DB TOTAL RETURN NCAP EUR 104.08DB TREASURY MANAGEMENT CCAP EUR 3649.62DB TREASURY MANAGEMENT ICAP EUR 3684.36DB TREASURY MANAGEMENT NCAP EUR 3605.38DB USD CCAP USD 744.13DB USD ICAP USD 767.62DB USD NCAP USD 726.67DB USD GOVERNMENT CCAP USD 2836.18DB USD GOVERNMENT ICAP USD 2919.78DB USD GOVERNMENT NCAP USD 2772.17DB WORLD GOV PL CCAP EUR 99.22DB WORLD GOV PL ICAP EUR 101.07DB WORLD GOV PL NCAP EUR 97.49D EQ L ASIA PREM USD 14.6D EQ L AUSTRALIA AUD 619.38

Dexia Bonds Fundo Divisa Valor

PARVEST (EURO) PREMIUM EUR 102.42PARVEST ABS EUR 57.31PARVEST ABS RET CURR. 10 EUR 98.29PARVEST ABS RET CURR. 3 EUR 104.99PARVEST ABS RET EUROPEAN BOND EUR 105.46PARVEST ABS RET MULTI ASS. 4 EUR 102.49PARVEST ABS RET MULTI ASS. 4 (USD) USD 102.22PARVEST AGRICULTURE EUR 87PARVEST ASIA USD 269.66PARVEST ASIAN CONVERTIBLE BOND USD 313.26PARVEST AUSTRALIA AUD 573.45PARVEST BALANCED (EURO) EUR 175.74PARVEST BRAZIL USD 128.54PARVEST BRIC USD 130.42PARVEST CHINA USD 302.22PARVEST CONSERVATIVE (EURO) EUR 123.25PARVEST CONVERGING EUROPE EUR 98.69PARVEST CREDIT STRATEGIES EUR 37.81PARVEST EMERGING MARKETS USD 296.96PARVEST EMERGING MARKETS BOND USD 276.08PARVEST EMERGING MKTS EUROPE EUR 119.45PARVEST ENHANCED EONIA 1 YEAR EUR 106.54PARVEST ENHANCED EONIA 6 MONTHS EUR 106.37PARVEST ENHANCED EONIA EUR 113.83PARVEST EONIA PREMIUM EUR 113.35PARVEST EURO BOND EUR 169.07PARVEST EURO BOND SUST DVPT EUR 110.4PARVEST EURO CORP BD SUST DVP EUR 106.24PARVEST EURO CORPORATE BOND EUR 130.34PARVEST EURO EQUITIES EUR 104.27PARVEST EURO GOVERNMENT BOND EUR 294.74PARVEST EURO INFLATION-LINKED BD EUR 119.4PARVEST EURO LONG TERM BOND EUR 109.79PARVEST EURO MEDIUM TERM BOND EUR 152.71PARVEST EURO SHORT TERM BOND EUR 115.28PARVEST EURO SMALL CAP EUR 154.88PARVEST EUROPE ALPHA EUR 90.79PARVEST EUROPE DIVIDEND EUR 57.56PARVEST EUROPE FINANCIALS EUR 64.77PARVEST EUROPE GROWTH EUR 150.06PARVEST EUROPE LS30 EUR 58.91PARVEST EUROPE MID CAP EUR 324.92PARVEST EUROPE REAL ESTATE SEC. EUR 51.44PARVEST EUROPE SMALL CAP EUR 66.67PARVEST EUROPE SUSTAINABLE DVPT EUR 70.63PARVEST EUROPE VALUE EUR 104.07PARVEST EUROPEAN BD OPPORT EUR 94.14PARVEST EUROPEAN BOND EUR 287.33PARVEST EUROPEAN CONVERT BOND EUR 110.13PARVEST EUROPEAN HIGH YIELD BD EUR 89.81PARVEST EUROPEAN SM CONVERT BD EUR 93.05PARVEST FRANCE EUR 340.9PARVEST GLOBAL BOND USD 41.54PARVEST GLOBAL BRANDS USD 221.38PARVEST GLOBAL CORPORATE BOND USD 110.73PARVEST GLOBAL ENVIRONNEMENT EUR 84.96

ARBITRAGE INFLATION EUR 107.69ASIAN GROWTH USD 21.08DYNARBITRAGE FOREX EUR 107.15DYNARBITRAGE VAR 4 (EUR) EUR 105.04DYNARBITRAGE VOLATILITY EUR 115.18EMERGING MARKETS USD 24.95EURO CORPORATE BOND EUR 13.61EURO QUANT EUR 5.87EUROPEAN BOND EUR 134.12GREATER CHINA USD 24.89

CAAM Funds Class Classic S

BNY Mellon Global Funds, plc

Fundo Divisa Valor

BNY MELLON ASIAN EQUITY FUND A USD 2,4973

BNY MELLON BRAZIL EQ FUND A USD 0,9815

BNY MELLON CONT. EUROP. EQ. FUND A EUR 1,0333

BNY MELLON EMRG. MKTS DBT LCL CUR A EUR 0,8951

BNY MELLON EMRG. MKTS DEBT A USD 1,3212

BNY MELLON EURO GVT BOND INDEX A EUR 1,3722

BNY MELLON EUROP. ETHICAL INDEX A EUR 0,7720

BNY MELLON EVOL. CURR.OPTION A EUR 83,240

BNY MELLON EVOL. GLB ALPHA A EUR 81,531

BNY MELLON GL. BOND EUR HEDGED H EUR 1,1585

BNY MELLON GLB EMERG. MKTS FUND A USD 3,0327

BNY MELLON GLB H.YLD BOND FUND A EUR 1,1025

BNY MELLON GLOBAL BOND FUND A USD 1,9198

BNY MELLON GLOBAL EQUITY FUND A USD 1,2475

BNY MELLON GLOBAL INTREPID FUND A USD 1,3591

BNY MELLON JAPAN EQUITY FUND A EUR 0,5668

BNY MELLON JAPAN EQ. VALUE FUND A EUR 41,933

BNY MELLON PAN EUROP EQ. FUND A USD 1,4836

BNY MELLON S&P 500 INDEX A USD 0,8739

BNY MELLON SMALL CAP EURO. FUND A EUR 1,6818

BNY MELLON STERLING BOND FUND A EUR 1,0081

BNY MELLON UK EQUITY FUND A EUR 0,7993

BNY MELLON US DYN. VALUE FUND A USD 1,2417

BNY MELLON US EQUITY FUND A USD 0,7204

www.bnymellonam.com

BNY Mellon Investment FundsNEWTON AMERICAN FUND EUR 0,4897NEWTON CONT. EUROP. FUND EUR 0,8549NEWTON INT. BOND FUND EUR 1,2437NEWTON INT. GROWTH FUND EUR 0,6383NEWTON JAPAN FUND EUR 0,3065NEWTON ORIENTAL FUND EUR 1,6154NEWTON PAN-EUROP. FUND EUR 0,7016

PARVEST GLOBAL EQUITIES USD 110.5PARVEST GLOBAL HIGH YIELD BOND USD 101.71PARVEST GLOBAL INFL LKD BD EUR 109.73PARVEST GLOBAL RESOURCES USD 207.96PARVEST GLOBAL TECHNOLOGY USD 73.25PARVEST INDIA USD 139.58PARVEST ITALY EUR 44.64PARVEST JAPAN JPY 3096PARVEST JAPAN SMALL CAP JPY 3335PARVEST JAPAN YEN BOND JPY 20116PARVEST LATIN AMERICA USD 657.34PARVEST RUSSIA USD 55.19PARVEST SHORT TERM (CHF) CHF 307.45PARVEST SHORT TERM (DOLLAR) USD 203.12PARVEST SHORT TERM (EURO) EUR 206.67PARVEST SHORT TERM (STERLING) GBP 195.29PARVEST SOUTH KOREA USD 72.52PARVEST STEP 90 EURO EUR 1276.47PARVEST SWITZERLAND CHF 498.53PARVEST TARGET RETURN CONS.(EURO) EUR 100.35PARVEST TARGET RETURN PLUS (EURO) EUR 107.4PARVEST TARGET RETURN PLUS (USD) USD 205.9PARVEST TURKEY EUR 108.39PARVEST UK GBP 99.16PARVEST US DOLLAR BOND USD 391.47PARVEST US HIGH YIELD BOND USD 145.8PARVEST US MID CAP USD 86.4PARVEST US SMALL CAP USD 355.53PARVEST US VALUE USD 67.56PARVEST USA USD 66.19PARVEST USA LS30 USD 68.61

BNP PARIBAS INSTICASHBNP PARIBAS INSTICASH CHF CHF 106.718BNP PARIBAS INSTICASH EUR EUR 115.38BNP PARIBAS INSTICASH GBP GBP 127.08BNP PARIBAS INSTICASH USD USD 116.82

Fundo Divisa ValorCOMPASS FUND - EMERGINGMARKETS BOND FUND C EUR 13.74COMPASS FUND - LATIN AMERICA FUND C EUR 22.4COMPASS FUND - EMERGING ASIAN FUND C EUR 10.34COMPASS FUND - GLOBAL EMERGINGMARKETS FUND C EUR 13.98COMPASS FUND - EURO BALANCED FUND C EUR 8.83COMPASS FUND - EURO BOND FUND C EUR 13.77

WestLB Mellon Compass Funds

www.franklintempleton.com.ptTel: +34 91 426 3600

FRANKLIN BIOTECH DISCOVERY FD N (ACC) USD 8.08FRANKLIN EUROPEAN GRTH FD N (ACC) EUR 6.71FRANKLIN EUROPEAN S-M CAP GRTH FD N (ACC) EUR 14.98FRANKLIN GLOBAL GRTH FD N (ACC) USD 8.13FRANKLIN GLOBAL S-M CAP GRTH FD N (ACC) USD 15.13FRANKLIN HIGH YIELD (EURO) FD N (ACC) EUR 10.02FRANKLIN HIGH YIELD FD N (ACC) USD 11.66FRANKLIN INCOME FD N (ACC) USD 13.49FRANKLIN MUTUAL BEACON FD N (ACC) EUR 13.86FRANKLIN MUTUAL BEACON FD N (ACC) USD 20FRANKLIN MUTUAL EUROPEAN FD N (ACC) EUR 12.1FRANKLIN MUTUAL EUROPEAN FD N (ACC) USD 17.36FRANKLIN TECHNOLOGY FD N (ACC) USD 4.48FRANKLIN TECHNOLOGY FD N (ACC) EUR 3.12FRANKLIN TEMPLETON GB GRTH & VA FD N (ACC) USD 14.57FRANKLIN TEMPLETON JAPAN FD N (ACC) EUR 3.47FRANKLIN US EQUITY FD N (ACC) EUR 8.31FRANKLIN US EQUITY FD N (ACC) USD 11.99FRANKLIN US GOVERNMENT FD N (ACC) USD 12.63FRANKLIN US GOVERNMENT FD N (DIS) USD 9.43FRANKLIN US OPPORTUNITIES N (ACC) USD 11.49FRANKLIN US S-M CAP GRTH FD N (ACC) USD 8.23FRANKLIN US TOTAL RET FD N (DIS) USD 9.43FRANKLIN US ULT SHT TR BD FD N (DIS) USD 9.54TEMPLETON ASIAN GRTH FD N (ACC) USD 33.35TEMPLETON CHINA FD N (ACC) USD 21.06TEMPLETON EASTERN EUROPE FD N (ACC) EUR 20.72TEMPLETON EMERGING MARKETS BD FD N (ACC) USD 23.65TEMPLETON EMERGING MARKETS FD N (ACC) EUR 11.28TEMPLETON EMERGING MARKETS FD N (ACC) USD 16.23TEMPLETON EURO LIQ RES FD N (ACC) EUR 10.73TEMPLETON EUROLAND BD FD N (ACC) EUR 10.97TEMPLETON EUROLAND FD N (ACC) EUR 6.97TEMPLETON EUROPEAN FD N (ACC) USD 16.41TEMPLETON EUROPEAN FD N (ACC) EUR 11.37TEMPLETON EUROPEAN TOTAL RET FD N (ACC) EUR 9.95TEMPLETON GLOBAL BD FD N (ACC) EUR 11.71TEMPLETON GLOBAL (EURO) FD N (ACC) EUR 8.99TEMPLETON GLOBAL BALANCED FD N (ACC) EUR 9.59TEMPLETON GLOBAL BD (EURO) FD N (ACC) EUR 11.52TEMPLETON GLOBAL BD FD N (ACC) USD 21.82TEMPLETON GLOBAL EQUITY INCOME FD N (ACC) USD 9.14TEMPLETON GLOBAL FD N (ACC) USD 15.66TEMPLETON GLOBAL INCOME FD N (ACC) USD 12.2TEMPLETON GLOBAL SMLL COMPANIES FD N (ACC) USD 17.41TEMPLETON GLOBAL TOTAL RET FD N (ACC) USD 18.23TEMPLETON GRTH (EURO) FD N (ACC) EUR 7.13TEMPLETON KOREA FD N (ACC) USD 13.37TEMPLETON LATIN AMERICA FD N (ACC) USD 36.42TEMPLETON THAILAND FD N (ACC) USD 11.76TEMPLETON US DOLLAR LIQ RES FD N (ACC) USD 11.22TEMPLETON US VALUE FD N (ACC) USD 8.94

Fundo Classe Divisa Valor

F&C DIVERSIFIED GROWTH FUND A HDG USD 144.82

F&C EMERGING MARKETS BOND A USD 12.73

F&C EMERGING MARKETS BOND C HDG EUR 108.93

F&C EMERGING MKTS INDIAN INV CPY A USD 18.83

F&C EURO CORPORATE BOND A EUR 14.03

F&C EURO INFLATION LINKED BOND A EUR 10.11

F&C EUROPEAN EQUITY A EUR 8.97

F&C EUROPEAN HIGH YIELD BOND A EUR 12.12

F&C EUROPEAN SMALL CAP A EUR 9.62

F&C GLOBAL CLIMATE OPPORTUNITIES A EUR 36.69

F&C GLOBAL CLIMATE OPPORTUNITIES A GBP 45.40

F&C GLOBAL CONVERTIBLE BOND A EUR 12.22

F&C GLOBAL CONVERTIBLE BOND A HDG EUR 12.59

F&C GLOBAL EMERGING MKTS PORTF A EUR 14.11

F&C GLOBAL REAL EST SECURITY FD A EUR 7.76

F&C JAPANESE EQUITY A EUR 17.94

F&C NORTH AMERICAN EQUITY A EUR 15.94

F&C NORTH AMERICAN EQUITY A USD 22.95

F&C PACIFIC EQUITY A EUR 33.06

F&C PORT FD - F&C ASIA PAC DYNAMIC A EUR 10.65

F&C RUSSIAN INVESTMENT COMPANY USD 38.30

F&C STEWARDSHIP INTERNATIONAL A EUR 7.11

F&C STEWARDSHIP INTERNATIONAL I EUR 7.41

F&C US SMALLER COMPANIES A USD 74.92

D EQ L BIOTECH USD 102.53D EQ L EMERG EUROPE EUR 50.47D EQ L EMERG MKTS EUR 414.62D EQ L EMU EUR 59.77D EQ L EUR 50 EUR 401.18D EQ L EUROP EUR 544.95D EQ L EUROPE VALUE EUR 71.75D EQ L EURP ENG SECT EUR 127.23D EQ L EURP FIN SECT EUR 69.97D EQ L EURP HIGH DIV EUR 63.93D EQ L JAPAN JPY 12481D EQ L SPAIN EUR 79.56D EQ L SUST GREEN PLANET EUR 60.9D EQ L SUST WORLD EUR 126.65D EQ L UNITED KINGDOM GBP 195.04D EQ L WORLD USD 33.02

COMPASS FUND - EURO EQUITY FUND C EUR 5.11COMPASS FUND - GLOBAL BOND FUND C EUR 12.06COMPASS FUND - EURO LIQUIDITY FUND C EUR 131.28COMPASS FUND - EUROPEAN CONVERTIBLE FUND CEUR 8.77COMPASS FUND - EUROPEAN CONVERGENCE FUND CEUR13.32COMPASS FUND - JAPANESE EQUITY FUND C EUR 3.54COMPASS FUND - GLOBAL HIGH YIELD BOND FUND CEUR 11.46COMPASS FUND - EURO HIGH YIELD BOND FUND CEUR 14.45COMPASS FUND - EURO CORPORATE BOND FUND CEUR 12.99COMPASS FUND - ABS FUND C EUR 102.793COMPASS FUND - QUANDUS EURO BOND FUND CEUR 10.94COMPASS FUND - EURO SMALL CAP EQUITY FUND CEUR 7.18

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42 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

FUNDOS DE INVESTIMENTO INTERNACIONAIS

Fundos InternacionaisFundo Último Divisa

valor€Fundo Último Divisa

valor€Fundo Último Divisa

valor€Fundo Último Divisa

valor€Fundo Último Divisa

valor€

ALPHA ADV. EUROPE FIXED INCOME B EUR 27.64

AMERICAN FRANCHISE B EUR 15.37

ASIAN EQUITY B EUR 20.57

ASIAN PROPERTY B EUR 9

COMMODITIES ACTIVE GSLE B EUR 13.16

DIV. ALPHA PLUS VAR 400 EUR B EUR 24.7

DIV. ALPHA PLUS VAR 800 EUR B EUR 23.77

EMERG EUROP, M-EAST & AFRICA EQ B EUR 40.03

EMERGING MARKETS DEBT B EUR 34.37

EMERGING MARKETS DOMESTIC DEBT B EUR 20.02

EMERGING MARKETS EQUITY B EUR 18.44

EURO BOND B EUR 10.43

EURO CORPORATE BOND B EUR 31.46

EURO LIQUIDITY B EUR 11.8955

EURO STRATEGIC BOND B EUR 27.74

EUROPEAN CURR. HIGH YIELD BOND B EUR 11.2

EUROPEAN EQUITY ALPHA B EUR 20.74

EUROPEAN PROPERTY B EUR 13.7

EUROPEAN SMALL CAP VALUE B EUR 27.79

EUROZONE EQUITY ALPHA B EUR 5.74

FX ALPHA PLUS RC 200 EURO B EUR 25.18

FX ALPHA PLUS RC 400 EURO B EUR 24.42

FX ALPHA PLUS RC 800 EURO B EUR 22.85

GLOBAL BOND B EUR 20.46

GLOBAL BRANDS B EUR 30.85

GLOBAL CONVERTIBLE BOND B EUR 19.83

GLOBAL PROPERTY B EUR 10.91

GLOBAL SMALL CAP VALUE B EUR 18.32

GLOBAL VALUE EQUITY B EUR 19.86

INDIAN EQUITY B EUR 15.06

JAPANESE EQUITY ADVANTAGE B EUR 12.97

JAPANESE VALUE EQUITY B EUR 5.2

LATIN AMERICAN EQUITY B EUR 33.16

SHORT MATURITY EURO BOND B EUR 16.72

US BOND B EUR 11.78

US EQUITY GROWTH B EUR 16.83

US PROPERTY B EUR 17.69

US SMALL CAP GROWTH B EUR 19.09

US VALUE EQUITY B EUR 9.93

USD LIQUIDITY B USD 12.5458

Fundo Divisa Valor05-07-2009

JF ASIA DI V.D USD USD 217.35JF ASIA EQ D USD USD 17.92JF ASIA PAC EX-JAP EQ DAAC EUR EUR 7.5JF CHINA D USD USD 33.66JF GR CH D USD USD 27.37JF HG KG D USD USD 25.61JF INDIA D USD USD 40.32JF JAP EQ DACC EUR EUR 3.36JF JAP EQ D USD USD 5.87JF PAC EQ DACC EUR EUR 5.42JF PAC EQ DACC USD USD 11.71JF PAC TEC D USD USD 11.59JF SINGA D USD USD 31.84JF TAIWAN D USD USD 10.74JPM AME EQ DACC EUR EUR 5.45JPM AME EQ DACC EUR (HDG) EUR 5.39JPM EM MK ALP+ D USD 13.13JPM EM MK BD DACC USD USD 85.16JPM EM MK DBT DACC EUR EUR 10.23JPM EM MK EQ DACC EUR EUR 7.02JPM EMER MIDDLE EAST EQ D USD USD 18.54JPM EURO DY DACC USD USD 16.19JPM EURO LIQ RES DACC EUR EUR 108.58JPM EURO DY MEGA C DACC EUR EUR 7.59JPM EURO DY MEGA C DACC USD USD 8.95JPM EUROP EQ DACC USD USD 9.28JPM EUROP FOC DACC EUR EUR 6.84JPM EUROP FOC DACC USD USD 9.25JPM EUROP RECOV DACC EUR EUR 154.85JPM EUROP SEL EQ DACC EUR EUR 60.49JPM EUROP SEL EQ DACC USD USD 95.36JPM EUROP ST DIV DACC EUR EUR 82.16JPM GB BAL USD DACC USD USD 130.88JPM GB CAP APP DACC EUR EUR 93.22JPM GB CAP PRE DACC USD USD 110.65JPM GB CAP PRE EUR DACC EUR EUR 119.1JPM GB CAP PRE EUR DACC SEK (HDG) SEK 932.55JPM GB CONVS USD D USD USD 118.01JPM GB CONVS FUND EUR DACC EUR EUR 9.43JPM GB DY DACC EUR EUR 5.08JPM GB DY DACC EUR (HDG) EUR 4.34JPM GB EQ USD DACC EUR (HDG) EUR 5.16JPM GB FIN DACC USD USD 93.35JPM GB FOC DACC EUR EUR 14.77JPM GB FOC DACC EUR (HDG) EUR 6.59JPM GB HY BD DACC EUR EUR 120.46JPM GB NAT RE DACC USD USD 9.04JPM GB RE EST SEC USD DACC USD USD 5.94JPM GB RE ESTSEC USD DACC EUR (HDG) EUR 4.2JPM GB SEL 130/30 DACC USD USD 92.14JPM GB SEL EQ DACC USD USD 121.21JPM GB T RE DACC EUR EUR 95.52JPM HIGH STAT MKT NT DACC EUR EUR 110.89JPM HIGH STAT MKT NT DACC USD (HDG) USD 148.93JPM HIGH US STEEP DACC EUR (HDG) EUR 7.18JPM JAP 50 EQ DACC JPY JPY 6318JPM JAP SEL EQ DACC JPY JPY 8642JPM RUSSIA DACC USD USD 7.74JPM UK EQ DACC GBP GBP 6.01JPM US AG BD DACC USD USD 13.85JPM US DY DACC EUR EUR 4.49JPM US DY DACC USD USD 10.64JPM US EQ DACC EUR (HDG) EUR 52JPM US EQ DACC USD USD 70.58JPM US SEL EQ DACC EUR (HDG) EUR 59.21JPM US SEL 130/30 DACC EUR (HDG) EUR 5.3JPM US SEL 130/30 DACC USD USD 7.45JPM US STRATEGIC GR DACC EUR (HDG) EUR 5.24JPM US VAL DACC EUR (HDG) EUR 5.26JPMF AME EQ D USD USD 8.22JPMF AME LC D USD USD 7.53JPMF EAST EUR EQ D EUR EUR 21.84JPMF EM EUR EQ D USD USD 31.81JPMF EM MKT EQ D USD USD 27.76JPMF EUR GB BAL FUND D EUR EUR 112.53JPMF EUROL EQ D EUR EUR 6.81JPMF EUROP BAL D EUR EUR 9.95JPMF EUROP CONVERG EQ D EUR EUR 21.46JPMF EUROP DY D EUR EUR 10.1JPMF EUROP EQ D EUR EUR 6.62JPMF EUROP SM CAP D EUR EUR 7.33JPMF EUROP STRAT GR D EUR EUR 6.12JPMF EUROP STRAT VAL D EUR EUR 9.78JPMF GERM EQ D-EUR EUR 2.16JPMF GB AG BD FUND D USD USD 12.36JPMF GB DY D USD USD 11.28JPMF GB EQ D USD USD 8.26JPMF GLB NA RE DACC EUR EUR 10.1JPMF LAT AM EQ D USD USD 35.08JPMF STER BD D GBP GBP 8.72JPMF US ST GR D USD USD 4.57JPMF US ST VAL D USD USD 10.5

+34 91 538 25 00

www.pictetfunds.pt

Fundo Divisa Valor

PF(LUX)-ABSL RTN GLO DIV-R EUR 104.16

PF(LUX)-ASN EQ (EXJPN)-HR-EUR EUR 107.89

PF(LUX)-ASN EQ (EXJPN)-R USD 138.33

PF(LUX)-ASIAN EQ (EX-JAPAN)-R EUR 96.11

PF(LUX)-ASN LCL CCY DBT-R USD 119.51

PF(LUX)-BIOTECH-R USD 278.47

PF(LUX)-BIOTECH-R EUR 193.42

PF(LUX)-EASTERN EU-R EUR 239.44

PF(LUX)-EM LCL CCY DBT-HR-EUR EUR 99.9

PF(LUX)-EM LCL CCY DBT-R USD 148.1

PF(LUX)-EM MKTS LDX-R USD 192.3

PF(LUX)-EM MKTS-R USD 437.65

PF(LUX)-EMERGING MARKETS-R EUR 304.07

PF(LUX)-EUR BDS-R EUR 369.04

PF(LUX)-EUR CORP BDS-R EUR 139.25

PF(LUX)-EUR GVT BDS-R EUR 113.98

PF(LUX)-EUR HY-R EUR 124.56

PF(LUX)-EUR INFL LK BDS-R EUR 106.89

PF(LUX)-EUR LIQ-R EUR 133.45

PF(LUX)-EUR SMT BDS-R EUR 118.9

PF(LUX)-EUROLAND LDX-R EUR 78.82

PF(LUX)-EU SUST EQ-R EUR 116.79

PF(LUX)-EU LDX-R EUR 88.49

PF(LUX)-EU EQ SEL-R EUR 347.91

PF(LUX)-(EUR) SOV LIQ-R EUR 102.19

PF(LUX)-GENERICS-HR-EUR EUR 81.65

PF(LUX)-GENERICS-R EUR 71.3

PF(LUX)-GENERICS-R USD 102.62

PF(LUX)-GLO EM CCY-HR-EUR EUR 64.18

PF(LUX)-GLO EM CCY-R USD 100.03

PF(LUX)-GLO MEGATR SEL-R USD 118.26

PF(LUX)-GLOBAL BONDS-R USD 159.18

SISF Swiss Small & Mid Cap A Acc 16.97 CHF

SISF Strategic Bond A Acc 119.83 USD

SISF Strategic Credit A Acc 104.11 EUR

SISF Swiss Equity A Acc 24.03 CHF

SISF Taiwanese Equity A Acc 8.62 USD

SISF US Dollar Bond A Acc 16.84 USD

SISF UK Equity A Acc 2.23 GBP

SISF US Large Cap Alpha A Acc 81.66 USD

SISF US Small & Mid-Cap Eq A Acc 118.16 USD

SISF US Smaller Companies A Acc 59.02 USD

SISF US Large Cap A Acc 55.45 USD

SISF US Dollar Liquidity A Acc 105.44 USD

SISF World Def 3 Monthly A Acc 80.89 EUR

SISF EURO Government Liquidity A Acc 100.21 EUR

SISF Global Managed Currency A Acc 101.67 USD

SISF Glob Mgd Ccy EUR A Acc 100.57 EUR

SISF Glob Mgd Ccy GBP A Acc 98.44 GBP

SISF Asian Tot Ret EUR Hdg A Acc 100.63 EUR

SISF Asian Conv Bd EUR Hdg A Acc 93.33 EUR

SISF Asian Bond EUR Hg A Acc 96.02 EUR

SISF Em Mk Dt Abs Ret EUR Hg A Acc 27.15 EUR

SISF QEP Glb Act Val EUR Hdg A Acc 65.37 EUR

SISF Global Conv Bd EUR Hdg A Acc 90.22 EUR

SISF Glb Clim Chge Eq EUR Hg A Acc 7.1 EUR

SISF Glbl High Yld EUR Hdg A Acc 23.65 EUR

SISF Glbl Propty Sec EUR Hdg A Acc 85.21 EUR

SISF Global Corporate Bond EUR Hdg A Acc114.16 EUR

SISF Japanese Equity EUR Hdg A Acc 57.85 EUR

SISF Strategic Bond EUR Hdg A Acc 114.44 EUR

Pioneer P.F. - Global Changes EUR 39.6

Pioneer P.F. - Global Changes EUR 800.07

Pioneer P.F. - Global Defensive EUR 46.17

Pioneer P.F. - Global Defensive CZK 860.47

Pioneer P.F. - Global Defensive EUR 5.62

Pioneer P.F. - Global Defensive USD 7.97

Pioneer P.F. - Global Defensive EUR 5.36

Pioneer P.F. - Global Defensive EUR 5.839

Pioneer P.F. - Global Defensive EUR 5.493

Pioneer P.F. - Global Defensive Plus EUR 4.29

Pioneer P.F. - Global Defensive Plus USD 6.08

Pioneer P.F. - Global Defensive Plus EUR 4.08

Pioneer P.F. - Global Defensive Plus EUR 4.425

Pioneer P.F. - Global Defensive Plus EUR 4.181

Pioneer P.F. - Global Dynamic CZK 711.39

Pioneer P.F. - Global Dynamic EUR 41.13

Pioneer P.F. - Global Dynamic EUR 3.937

Pioneer P.F. - Global Dynamic EUR 3.867

Pioneer P.F. - Global Progressive CZK 524.66

Pioneer P.F. - Global Progressive EUR 29.44

Pioneer P.F. - Global Progressive EUR 2.937

Pioneer P.F. - Global Progressive EUR 2.887

www.schroders.pt

PF(LUX)-GLO EM DBT-R USD 222.09

PF(LUX)-GREATER CHINA-R USD 303.62

PF(LUX)-INDIAN EQ-R USD 302.55

PF(LUX)-JPNL LDX-R JPY 8950.64

PF(LUX)-JPN EQ SEL-HR-EUR EUR 53.44

PF(LUX)-JPN EQ SEL-R JPY 7529.31

PF(LUX)-JAPANESE EQ SELECTION-R EUR 54.96

PF(LUX)-JPN EQ 130/30-R JPY 4335.63

PF(LUX)-JAPANESE EQUITIES 130/30-R EUR 31.65

PF(LUX)-JAPANESE MID-SMALL CAP-R EUR 58.4

PF(LUX)-JPN SMID CAP-R JPY 7999.88

PF(LUX)-LATAM LCL CCY DBT-R USD 112.02

PF(LUX)-PAC (EXJPN) LDX-R USD 226.2

PF(LUX)-RUSSIAN EQ-R USD 47.22

PF(LUX)-SECURITY-R USD 86.36

PF(LUX)-SMALL CAP EU-R EUR 382.28

PF(LUX)-TIMBER-R USD 90.74

PF(LUX)-US EQ-R USD 86.7

PF(LUX)-US EQ SEL-HR-EUR EUR 68.69

PF(LUX)-US EQ SEL-R USD 90.19

PF(LUX)-USA LDX-R USD 79.3

PF(LUX)-USD GVT BDS-R USD 490

PF(LUX)-USD LIQ-R USD 128.7

PF(LUX)-USD SMT BDS-R USD 118.52

PF(LUX)-(USD) SOV LIQ-R USD 101.4

PF (LUX)-WATER-R USD 153.36

PF(LUX)-WATER-R EUR 106.54

SKANDIA GREATER CHINA EQUITY FUND USD 27.5391

SKANDIA GREATER CHINA EQUITY FUND USD 14.2251

SKANDIA GLOBAL BOND FUND EUR 11.5113

SKANDIA GLOBAL BOND FUND USD 10.377

SKANDIA GLOBAL BOND FUND USD 14.5083

SKANDIA GLOBAL EQUITY FUND USD 12.7141

SKANDIA GLOBAL EQUITY FUND USD 12.1525

SKANDIA US LARGE CAP GROWTH FUND USD 9.9991

SKANDIA US LARGE CAP GROWTH FUND USD 9.428

SKANDIA PACIFIC EQUITY FUND USD 26.0089

SKANDIA PACIFIC EQUITY FUND USD 24.984

SKANDIA EUROPEAN EQUITY FUND USD 12.9939

SKANDIA EUROPEAN EQUITY FUND USD 12.4111

SKANDIA JAPANESE EQUITY FUND EUR 10.871

SKANDIA JAPANESE EQUITY FUND USD 9.4824

SKANDIA JAPANESE EQUITY FUND USD 9.1841

SKANDIA SWEDISH EQUITY FUND SEK 9.926

SKANDIA SWEDISH BOND FUND SEK 14.7284

SKANDIA EUROPEAN OPPORTUNITIES FUND USD 13.747

SKANDIA EUROPEAN OPPORTUNITIES FUND USD 11.6411

SKANDIA US ALL CAP VALUE FUND EUR 8.1952

SKANDIA US ALL CAP VALUE FUND USD 10.9671

Fundo Divisa Valor

SISF US Dollar Bond EUR Hdg A Acc 114.42 EUR

SISF US Small & Mid EUR Hg A Acc 78.43 EUR

SISF US Large Cap EUR Hedged A Acc 74.7 EUR

SISF BRIC (Braz Ru In Ch) EUR A Acc 117.61 EUR

SISF Emerging Asia EUR A Acc 13.43 EUR

SISF Emerging Markets EUR A Acc 7.26 EUR

SISF QEP Glob Act Value EUR A Acc 76.66 EUR

SISF Glbl Clim Chge Eqty EUR A Acc 7.27 EUR

SISF Global Equity Alpha EUR A Acc 73.67 EUR

SISF Glbl Emgng Mkt Opps EUR A Acc 10.35 EUR

SISF Global Energy EUR A Acc 20.18 EUR

SISF Global Equity Yield EUR A Acc 62.49 EUR

SISF GEM Commodities EUR A Acc 70.48 EUR

SISF QEP Global Quality EUR A Acc 71.49 EUR

SISF Greater China EUR A Acc 21.82 EUR

SISF Latin American EUR A Acc 27.97 EUR

SISF Middle East EUR A Acc 6.8 EUR

SISF Pacific Equity EUR A Acc 5.99 EUR

SISF US Sml & Mid-Cap Eq EUR A Acc 81.57 EUR

SISF US Large Cap EUR A Acc 38.44 EUR

SISF Asian Local Ccy Bd SGD Hg A Acc 9.83 SGD

SISF Asian Bond SGD Hg A Acc 9.13 SGD

SISF China Opps SGD Hg A Acc 6.84 SGD

SISF Glbl Clim Chge Eqty SGD A Acc 7.53 SGD

SISF Glb Div Maximsr SGD A Acc 6.42 SGD

SISF Glbl Emgng Mkt Opps SGD A Acc 10.9 SGD

SISF Latin American SGD A Acc 58.05 SGD

SISF Middle East SGD A Acc 6.36 SGD

SISF Pacific Equity SGD A Acc 8.15 SGD

SISF EURO Corporate Bd USD Hd A Acc 105.43 USD

SISF Glbl Inf Lkd Bd USD Hdg A Acc 23.66 USD

SISF Japanese Equity Alpha USD A Acc 8.6 USD

SISF Japanese Large Cap USD A Acc 8.12 USD

SISF Asian Equity Yield A Dis 12.09 USD

SISF Asian Local Currency Bond A Dis 96.02 USD

SISF Asian Bond A Dis 7.02 USD

SISF Em Europe Debt Abs Ret A Dis 14.3 EUR

SISF EURO Bond A Dis 7.77 EUR

SISF European Div Maxmsr A Dis 54.81 EUR

SISF European Equity Alpha A Dis 31.52 EUR

SISF European Large Cap A Dis 114.79 EUR

SISF European Equity Yield A Dis 7.96 EUR

SISF EURO Equity A Dis 16.91 EUR

SISF EURO Corporate Bond A Dis 14.82 EUR

SISF Emer Mkts Debt Abs Ret A Dis 14.01 USD

SISF Emerging Europe A Dis 14.38 EUR

SISF Emerging Markets A Dis 10.06 USD

SISF European Smaller Companies A Dis 14.92 EUR

SISF EURO Short Term Bond A Dis 4.56 EUR

SISF EURO Government Bond A Dis 5.95 EUR

SISF European Defensive A Dis 10.05 EUR

SISF EURO Dynamic Growth A Dis 2.5 EUR

SISF QEP Global Act Value A Dis 99.07 USD

SISF Global Div Maximiser A Dis 5.39 USD

SISF Global Equity A Dis 12.06 USD

SISF Global Equity Yield A Dis 80.42 USD

SISF Glbl High Yld A Dis 18.35 USD

SISF Global Bond A Dis 7.42 USD

SISF Global Smaller Cos A Dis 93.15 USD

SISF Global Corporate Bond A Dis 5.24 USD

STS Consvtve Ptf EURO Sch MM C1 Dis 88.11 EUR

SAS Agriculture Fund EUR Hdg A Acc 99.49 EUR

SAS Commodity Fund GBP Hdg C Dis 103.67 GBP

SGAM Fund - EQUITIES / CHINA EUR 15.26

SGAM Fund - EQUITIES JAPAN SMALL CAP JPY 1105.10

SGAM Fund - BONDS / WORLD SGD 59.27

SGAM Fund - EQUITIES / GLOBAL RESOURCES EUR 66.48

SGAM Fund - MONEY MARKET / USD EUR 10.99

SGAM Fund - EQUITIES / EUROLAND FINANCIAL USD 15.20

SGAM Fund - BONDS / EUROPE HIGH YIELD USD 27.13

SGAM Fund - EQUITIES / GLOBAL ENERGY EUR 11.33

SGAM Fund - EQUITIES US CONCENTRATED COREEUR 13.86

SGAM Fund - INDEX EUROLAND USD 162.07

SGAM Fund - EQUITIES / LUXURY AND LIFESTYLEEUR 54.88

SGAM Fund - MONEY MARKET / EURO USD 39.38

SGAM Fund - EQUITIES / GOLD MINES EUR 18.49

SGAM Fund - EQUITIES / EUROLAND CYCLICALS USD 23.11

SGAM Fund - EQUITIES EUROPE EXPANSION USD 91.54

SGAM Fund - EQUITIES / EUROLAND USD 13.91

SGAM Fund - EQUITIES / CONCENTRATED EUROPEUSD 35.10

SGAM Fund - EQUITIES / ASIA

PAC DUAL STRATEGIES EUR 6.22

SGAM Fund - EQUITIES / JAPAN CONCENTRATEDUSD 73.35

SGAM Fund - EQUITIES JAPAN SMALL CAP USD 11.62

SGAM Fund - EQUITIES / JAPAN TARGET USD 18.80

SGAM Fund - EQUITIES / JAPAN COREALPHA USD 83.90

SGAM Fund - EQUITIES / JAPAN COREALPHA JPY 7982.17

SGAM Fund - BONDS ABSOLUTE RETURN FOREXUSD 154.27

SGAM Fund - BONDS EUROPE CONVERTIBLE USD 138.43

SGAM Fund - EQUITIES US MULTI STRATEGIES EUR 13.46

SGAM Fund - EQUITIES / EMERGING EUROPE USD 27.80

SGAM Fund - BONDS EURO CORPORATE USD 32.44

SGAM Fund - EQUITIES /US FOCUSED EUR 10.30

SGAM Fund - EQUITIES / EUROLAND SMALL CAPEUR 1319.08

SGAM Fund - EQUITIES / US SMALL CAP VALUE EUR 10.38

SGAM Fund - INDEX US EUR 65.33

SGAM Fund - BONDS / CONVERGING EUROPE USD 41.97

SGAM Fund - BONDS / EURO EUR 40.61

SGAM Fund - EQUITIES / EUROLAND VALUE USD 139.08

SGAM Fund - EQUITIES / EUROLAND SMALL CAPUSD 178.22

SGAM Fund - BONDS/ OPPORTUNITIES USD 147.58

SGAM Fund - BONDS EURO AGGREGATE USD 163.49

SGAM Fund - BONDS / EUROPE EUR 39.01

SGAM Fund - EQUITIES / US LARGE CAP GROWTHEUR 9.57

SGAM Fund - EQUITIES US MID CAP GROWTH EUR 18.06

SGAM Fund - BONDS US OPPORTUNISTIC CORE +USD 35.18

SGAM Fund - BONDS / WORLD USD 41.34

SGAM Fund - EQUITIES / GLOBAL EUR 17.36

SGAM Fund - EQUITIES / GLOBAL

EMERGING COUNTRIES EUR 6.10

SGAM Fund

[email protected]

Fonte: Euronext Lisboa / ClientesNota 1: Segundo a fiscalidade portuguesa, os fundos de investi-mento mobiliário nacionais são tributados na fonte. Por essa ra-zão, as rentabilidades apresentadas são líquidas de impostos paraparticipantes singulares. Inversamente, os fundos estrangeiros co-mercializados em Portugal não estão sujeitos à retenção na fonte,e portanto as rentabilidades apresentadas são brutas. Nestes fun-dos, é da responsabilidade dos participantes declarar à autorida-de fiscal os rendimentos obtidos, que serão assim englobados nasua declaração de rendimentos.Nota 2: Os fundos internacionais estão ordenados por ordem al-fabética, sem identificar se se trata de fundos de acções, obriga-ções ou outros.

SKANDIA US VALUE FUND EUR 6.3132

SKANDIA US VALUE FUND USD 7.7552

SKANDIA US CAPITAL GROWTH FUND EUR 0.7425

SKANDIA US CAPITAL GROWTH FUND USD 9.2994

SKANDIA TOTAL RETURN USD BOND FUND USD 10.2679

SKANDIA TOTAL RETURN USD BOND FUND USD 12.8982

SKANDIA TOTAL RETURN USD BOND FUND USD 9.9445

SKANDIA USD RESERVE FUND USD 1.1109

SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND USD 9.2916

SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND EUR 10.4165

SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND USD 13.4026

SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND USD 13.3942

SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND USD 8.8138

SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND USD 11.2641

SKANDIA SWISS EQUITY FUND CHF 12.5949

SKANDIA HEALTHCARE FUND USD 8.3275

SKANDIA TECHNOLOGY FUND USD 7.7084

A informação nos fundos WestLB Mel-lon Compass Funds é indicada sob“BNY Mellon Asset Management

Page 43: ECONÓMICO DE VERÃO perderfundosorçamentais Saiba como …esp2/Portuguese Piece August.pdf · 2 Diário EconómicoQuinta-feira 6 Agosto 2009 SOCIEDADE ABERTA O norte-americano Michael

Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 43

OUTROS MERCADOS

Eurolist Dívida Pública

OT-MAIO 5.85%10 5.85 20 MAY 2010 0 23 OCT 2008 0 104.99 0

OT-JUN 5 1/7%11 5.15 15 JUN 2011 0 10 OCT 2008 0 104.85 0

OT-SET 5 4/9%13 5.45 23 SEP 2013 0 23 JUL 2009 0 105.01 0

Valor Taxa Maturid. Últ. Data Mont. Cot. Yeldmobiliário juro % cot. últ. cot. negoc. ant.

Eurolist Outros fundos públicos

CMOEIRAS93 4,375 41 99,11 2003-02-25 99,00

CMSINTRA97 3,375 0

CP-T.VR.95 2,795 0 2003-03-05 99,40

EXPO9897.2 3,146 0 2001-07-12 99,90

G.R.M...94 2,6875 0 2003-02-14 99,50

GRA..1A.92 3,5625 0 2003-02-21 99,90

GRA..1A.93 4,15 0 2002-11-06 100,00

LISBOA.99 2,708 0

LISNA.91-A 2,875 0 2003-03-06 97,00

LISNA.91-B 2,875 0 2003-03-06 97,00

LISNAVE.92 2,844 0 2003-03-07 96,92

P.EXPO9897 2,739 0 2002-12-04 100,00

RAA.96 3,0 0 2001-02-09 100,17

RAM..96/06 2,656 0 1996-11-04 100,60

RAM.01/16 3,381 0 2002-09-17 100,20

RAM.1.S.97 2,713 0 1997-12-31 100,00

RAM.2E 96 2,748 0 1997-12-31 100,00

RAM.98 2,755 0 1999-06-30 100,00

RAM.99 2,913 0

SINTRA2S97 3,375 0

SINTRA3S97 3,375 0

Título Taxa juro Montante Preço fecho Data cot. Cotaçãoneg.(milh.) % v. nomin. anterior anterior

Eurolist/Obrigações Diversas

BCPIEM0405 2,0 110 98,65 2003-03-07 98,59

J.MART.W96 2,40625 72 97,76 2003-03-07 96,32

CONTIN..95 3,5625 65 99,89 2003-03-06 99,91

BCPICG1005 0,0 57 91,95 2003-02-26 91,68

BCPA TEL00 0,0 49 93,72 2003-03-07 93,65

BCPI7%1003 7,0 45 100,56 2003-02-21 100,80

BCPICG33PL 0,0 37 93,56 2003-03-07 93,49

BCPI IDJ04 6,25 25 103,47 2003-03-07 103,44

BCPA TM 00 0,0 25 92,00 2003-03-07 91,92

BPICSSEU00 0,0 19 98,86 2003-02-28 98,81

BCPI IM 05 0,0 16 95,92 2003-02-27 96,08

BPI CM1E00 0,0 15 95,40 2003-03-07 95,34

BPI.CAZE01 0,0 15 100,95 2003-03-07 100,81

BCPIEGLB01 0,0 13 93,50 2003-02-28 93,20

BPI.CS2.01 0,0 13 100,74 2003-03-06 100,42

BCPIAP0703 7,25 11 99,50 2003-03-07 99,47

BCPIEUR.01 0,0 11 101,11 2003-03-07 101,07

TOTMUND02 0,0 10 94,41 2003-03-07 94,35

BPI.CSZE00 0,0 10 107,27 2003-03-07 107,27

BPI.OBCS01 3,65 9 100,01 2003-03-06 100,00

BPI CM4E00 0,0 6 95,01 2003-03-07 94,94

CGDVERAC00 0,0 5 98,40 2003-03-05 98,40

BPI.CSQ01 0,0 5 102,73 2003-03-07 102,66

BCPIAP0803 7,25 5 99,91 2003-03-06 100,01

BPI.CSRM02 0,0 5 100,02 2003-03-06 100,01

BCPAISTX00 0,0 5 94,88 2003-03-03 94,69

BCPA CGI99 0,0 5 94,21 2003-03-07 94,21

BCPIAP0804 0,0 5 94,81 2003-03-07 94,76

BCPIAP0704 0,0 3 94,99 2003-03-06 94,97

SCP.RF0205 6,45 3 92,00 2003-03-06 92,00

BSPPNI9M00 3,0 3 98,91 2003-02-28 98,81

BCPA MED00 0,0 2 91,79 2003-02-27 91,54

BPI.CSIM01 0,0 2 92,25 2003-03-07 92,12

BPICSZE200 0,0 2 92,20 2003-03-07 91,10

BCPIAP09037 7,25 1 100,28 2003-03-06 100,29

BCPIAP0904 0,0 1 94,22 2003-03-06 94,24

INPAR.9804 3,138 1 95,02 2003-03-06 95,50

BPI CM3E00 0,0 1 95,18 2003-03-06 95,02

BPIRF30003 4,0 1 99,78 2003-02-25 99,83

CPPEUR.+01 0,0 1 102,50 2003-03-07 102,48

ENG.WARR98 1,555 0 95,00 2003-02-26 92,75

BCPI IDJ05 0,0 0 92,41 2003-03-07 92,38

BSPBEURP01 0,0 0 102,81 2003-02-21 102,66

Título Taxa juro Montante Preço fecho Data cot. Cotaçãoneg.(milh.) % v. nomin. anterior anterior

Eurolist - Titulos de Participação

B.MELLO.87 3,652 0 2003-03-07 95,00BFN.....87 3,564 0 2003-03-07 100,00BFN.2...87 2,958 0 2003-03-06 100,00BTA ....87 2,42559 0 2003-02-14 61,52CPP.....88 2,56908 0 2003-02-10 53,41CPP.....89 2,92688 0 58,51 2003-02-28 60,00PETROGAL93 3,9 0 2002-03-15 101,25

Título Taxa juro Montante Preço fecho Data cot. Cotaçãoneg.(milh.) % v. nomin. anterior anterior

Eurolist Unidades de Participação

EUROSUL 0 0M.ACC.EURO 0 0N.ECONOMIA 51 46,15 9252REDES C.98 100 49,01 9826SAUDELAZER 678 48,01 9625VALFUT2005 488 46,41 9304

Título Quant. Fecho Fechotransac. E Esc.

Mercado s/ Cotações

Norvalor 06 MAY 2009 0 0 0 0 2.5 1.21Oliveira e Irmão 19 JUN 2001 0 0 0 0 0 0R.P. Centro Sul 01 SEP 2006 0 0 0 0 4.75 4.75Sopragol 16 AUG 2006 0 0 0 0 2.3 2.3Transinsular 17 JAN 2005 0 0 0 0 20 20Vista Alegre 14 OCT 1998 0 0 0 0 0 0

Título Data Últim. Var. Var % Quant. Máx. Mín. Comp.cot. ant. transac. ano ano anual

Eurolist/Obrigações Diversas

SAL.CAE.99 3,233 69 97,41 2002-12-06 99,90BPI.CSP.99 0,0 47 97,25 2003-03-07 97,22BPSM-2E.95 3,5625 33 99,87 2003-03-06 99,87BFBCSFR.98 0,0 12 102,60 2003-03-07 102,60BSMTOP97.1 3,418 5 78,20 2003-03-07 78,20CISF.PSI99 0,0 4 95,59 2003-03-05 95,56BPIEURO04 0,0 3 96,68 2003-03-03 96,55BPICSBRA99 0,0 3 111,20 2003-02-28 110,35BPI-MULTI. 0,0 1 97,95 2003-03-07 97,90CIN...9904 3,444 0ADP.98.05 3,101 0 2003-03-05 100,00BPA.SUB.96 3,0625 0BTA.TOPS97 3,418 0 2003-02-17 80,00M.LEA.1E98 3,25 0M.LEA.2E98 3,125 0DBLEASIN94 3,0625 0 2003-02-27 99,00BCP.SUB.95 3,5 0 2003-02-27 98,50CR.1E.1S98 3,6875 0 2000-02-14 100,00V.ALEGRE05 3,291 0CCCAM...96 3,2738 0 2003-02-28 99,00B.MELLO95S 3,3125 0 2002-09-13 99,10BNC.SUB.97 3,5 0 2002-09-16 97,00BNCTXVAR99 3,343 0 2003-01-28 100,00FINANTIA95 3,1875 0 2002-11-18 98,50CHE.RM1.98 0,0 0 2002-11-12 100,62CHE.CG1.98 0,0 0 2000-03-24 103,80TECN.J/SUP 9,75 0 1996-02-27 100,00M.COMPA.98 3,337 0SODIM-TV97 3,5 0 2001-08-17 100,00GDL.TX.V98 2,731 0 2001-04-10 99,97SACOR M.97 3,125 0 2003-02-10 98,79CPP.TOPS97 3,418 0 2003-01-22 75,00IMO.98-1.E 2,9192 0 2001-01-11 99,90IMO.98-2.E 3,311 0 2002-01-25 97,02SECI/CMP95 2,75 0 2003-03-06 99,85BNU.SUB.98 3,375 0 2003-02-25 93,90HELLER981E 2,75 0BNU.1.E.9 0,0 0BSPE.EQU99 0,0 0 2003-03-07 101,37BSP.E.FU99 3,752 0 2003-02-28 82,78BII-1.S.95 2,875 0 2000-05-02 100,00CMP/97 2,932 0 1998-07-16 99,50CHE.CG2.98 0,0 0 2001-05-31 101,25MOT.COMP04 3,487 0BNUCXSUB97 3,3125 0 2002-12-31 97,61SONAEIM/98 3,049 0 2002-02-25 98,50BES.SUB.98 3,494 0 2001-11-16 99,58BFB-SUB.97 2,9375 0 2000-06-29 100,00BPI-O.C.94 3,909 0 2002-12-18 100,00BPI-C.Z.95 0,0 0BPI-C.Z.96 0,0 0BPI.PERP96 3,683 0 2003-01-07 99,00BPI.SUB.96 3,1875 0 2003-02-17 99,10BPIRF.5.00 4,4 0 2001-10-26 101,16MUNDICEN97 3,5625 0 2002-02-11 99,90BPIZEURO07 0,0 0 2003-03-05 101,09SOMAGUE/97 3,75 0 2003-03-06 100,00SOMA.WA.98 2,591 0 2003-01-15 67,25GAS POR.97 3,0 0 2001-11-12 99,60

Título Taxa juro Montante Preço fecho Data cot. Cotaçãoneg.(milh.) % v. nomin. anterior anterior

Matérias-primasAgrícolas Londres

CACAU Máx. Min. FechoSEP9 1804 1753 1757DEC9 1831 1781 1785MAR0 1829 1780 1788MAY0 1813 1771 1781JUL0 1806 1772 1775SEP0 0 0 1775DEC0 0 0 1775

Agrícolas Nova IorqueALGODÃO Máx. Min. FechoDEC9 101.5 45.25 62.56MAR0 84 49.67 64.65MAY0 94 51.38 65.9JUL0 100 51.72 67.2OCT0 91.75 64.73 68.32DEC0 100.5 53.87 69.25MAR1 94.5 61.89 71.45

AÇUCAR Máx. Min. FechoOCT9 514.6 508.6 512.2DEC9 524.7 519.7 522.2MAR0 533.7 529.5 530.7MAY0 527.7 523.1 525.2AUG0 518.4 512.4 514.5OCT0 508.6 505.4 507.2DEC0 500.3 500 503.1

Agrícolas ChicagoMILHO Máx. Min. FechoSEP9 359 340.5 354.5DEC9 370 351 365.75MAR0 382.75 365 379MAY0 391.75 374.5 388.5JUL0 400.75 382.75 396.75SEP0 405.25 390.25 404DEC0 415 398.5 411.25AVEIA Máx. Min. Fecho

TRIGO Máx. Min. FechoSEP9 546.75 529.5 542.25DEC9 574.25 557.25 570.25MAR0 591.5 575.75 588.75MAY0 601.75 591 601JUL0 615.25 600 611.75SEP0 621 615.25 625.25DEC0 647.75 632.5 646.25SOJA Máx. Min. FechoAUG9 1182.75 1154 1165SEP9 1100 1069.25 1083.5NOV9 1048.5 1023.75 1031.5JAN0 1050.5 1028.75 1035.5MAR0 1047.75 1026 1030MAY0 1035 1012 1016JUL0 1032.75 1011 1016.5

Metais Londres

OURO 960.5 964.5 960.5PRATA 1467 1408 1408PLATINA 1286 1236 1236PALADIO 280 273 273

Metais LME Por ToneladaBID ASK

COBRE 5916.0 17.0ALUMINIO 1904.0 04.5ZINCO 1794.5 95.0NIQUEL 18675 18680CHUMBO 14750/ 4800ESTANHO 1798.0 00.0ALUM. ALLOY 1690.0 10.0

Petrolíferas Nova IorqueCRUDE Máx. Min. FechoJAN7 63.00 61.70 61.55FEB7 64.20 62.95 62.77MAR7 65.05 63.84 63.71APR7 65.72 64.59 64.45MAY7 66.35 65.98 65.06JUN7 66.55 65.81 65.56JUL7 0.00 0.00 66.00

GASOLEO Máx. Min. FechoJUN0 0 0 65.99JUL0 0 0 65.87AUG0 0 0 65.75SEP0 0 0 65.63OCT0 0 0 65.51NOV0 0 0 65.39DEC0 65.9 65.6 65.26

Petrolíferas LondresBRENT Máx. Min. FechoSEP9 74.81 73.2 74.28OCT9 75.13 73.54 74.61NOV9 75.81 74.31 75.34DEC9 76.53 75.1 76.06JAN0 77.14 75.93 76.7FEB0 77.75 76.55 77.31MAR0 78.36 77.17 77.93GASOLEO Máx. Min. FechoDEC1 83.1 82.9 82.69JAN2 0 0 82.81FEB2 0 0 82.94MAR2 0 0 83.09APR2 0 0 83.24MAY2 0 0 83.39JUN2 0 0 83.56

Oleaginosas Roterdão

Produto Entrega Ontem Vésperacontrato venda venda

SOJAAug09 523.8 523.8Sep09 509.1 509.1Mar10 432.1 432.1

COLZASep09 600 620Oct09 610 630

Nov09/Jan10 620 635

GIRASSOLAug09 845 825Sep09 845 825

Oct09/Dec09 855 860

COCOSEP09 1871 38DEC09 1921 55MAR10 1924 55

PALMA BRUTAAug09 707 705Sep09 702.5 702.5

Oct09/Dec09 700 700

Ouro* (USD/Onça) Londres

Últimas 6 sessões 960.5

Fixing Fixing Fechomanhã Tarde

Brent* (USD/Barril) Londres

Últimas 6 sessões 74,28

Euribor 3 meses

0.884Últimas 30 sessões

Euribor 6 meses

1.133Últimas 30 sessões

Euribor 12 meses

Últimas 30 sessões 1.345Últimas 30 sessões

Euro dólar

1.4412Últimas 30 sessões

Câmbios

Dólar dos EUA 1.441 ---Dólar australiano 1.708 1.185287994Lev da Bulgária 1.9558 1.357251908Dólar canadiano 1.5507 1.076127689Franco suíço 1.5316 1.062873005Coroa checa 25.945 18.00485774Coroa dinamarquesa 7.445 5.166551006Coroa da Estónia 15.6466 10.85815406Libra esterlina 0.84695 0.587751561Dólar de Hong-Kong 11.1678 7.750034698Forint da Hungria 267 185.2879944Coroa da Islândia 290 201.2491325Iene do Japão 137.38 95.33657183Won da Coreia do Sul 1762.11 1222.838307Litas da Lituânia 3.4528 2.39611381Lats da Letónia 0.7028 0.487716863Coroa norueguesa 8.6685 6.015614157Dólar da N. Zelândia 2.1347 1.481401804Zloty da Polónia 4.1005 2.845593338Coroa sueca 10.2683 7.125815406Dólar de Singapura 2.0653 1.433240805Coroa da Eslováquia 30.126 20.90631506Lira turca 2.1161 1.468494101Rand da África do Sul 11.3966 7.908813324Real brasileiro 2.6141 1.814087439

X por CrossMoeda 1 euro dólar

Nota: Taxas de câmbio de referência do Ban-co Central Europeu, de cerca das 12:30 horas

Taxas do euro

Franco belga 40.3399 4.96982Marco alemão 1.95583 102.505Peseta 166.386 1.20492Franco francês 6.55957 30.5633Libra irlandesa 0.787564 254.560Lira italiana 1936.27 0.10354Franco luxemburguês 40.3399 4.96982Florim 2.20371 90.9748Xelim austríaco 13.7603 14.5696Escudo 200.482 –Markka finlandesa 5.94573 33.7187Dracma 340.750 0.588355

Taxas irrevog. Taxas bilat.Moeda do euro indic. esc.

EURIBOR

1 Semana 0,353 0,3531 Mês 0,523 0,5222 Meses 0,711 0,713 Meses 0,884 0,8844 Meses 0,97 0,9715 Meses 1,055 1,0566 Meses 1,133 1,1347 Meses 1,174 1,1758 Meses 1,214 1,2149 Meses 1,258 1,25810 Meses 1,293 1,29311 Meses 1,321 1,3212 Meses 1,345 1,344

Prazo Última Anterior

LIBOR

Overnight 0.2475 0.26813 0.545 0.125 0.081 semana 0.26125 0.32375 0.555 0.1525 0.0952 semanas 0.26938 0.355 0.56125 0.1725 0.111671 mês 0.27563 0.4825 0.58125 0.2075 0.162 meses 0.32438 0.67125 0.68 0.32313 0.263 meses 0.46813 0.84063 0.86875 0.4125 0.356674 meses 0.635 0.9475 0.95125 0.5 0.384175 meses 0.80813 1.03563 1.02625 0.575 0.418336 meses 0.90938 1.1175 1.08875 0.635 0.4657 meses 1.025 1.15938 1.145 0.6875 0.5158 meses 1.12938 1.1975 1.2 0.71625 0.566679 meses 1.23875 1.23938 1.25313 0.755 0.61510 meses 1.3275 1.2775 1.3025 0.77875 0.6683311 meses 1.4175 1.30625 1.35875 0.80375 0.718331 ano 1.50063 1.33 1.40875 0.83 0.77

Prazo USD EUR GBP JPY CHF

Rentabilidades Internacionais

O/N 5.23 0.45 5.17 -- -- --3 Meses 5.05 0.56 5.49 -- 3.81 --1 Ano -- 0.67 5.59 4.08 4.04 --2 Anos 4.59 0.83 5.46 4.04 4.06 4.15 Anos 4.54 1.21 5.24 4.05 4.07 4.1410 Anos 4.65 1.66 4.97 4.08 4.13 4.330 Anos 4.84 2.36 4.43 4.26 4.31 4.61Tx. desconto 6.25 0.75 .... .... .... ....Prime-rates 8.25 2.2 5.25 .... .... 7.125

EUA Japão R. Unido Alemanha França Itália1 Ano 3.25 39644 99.002 4.0452 Anos 3.95 40009 99.922 3.9794 Anos 3.2 40648 97.007 4.0155 Anos 5 41075 104.46 4.0316 Anos 5.45 41540 107.96 4.0277 Anos 4.375 41806 101.88 4.0678 Anos 3.35 42292 94.67 4.0999 Anos 4.2 42658 100.255 4.161

Prazo Cupão Maturidade Fecho Yield

OT/Benchmark/MEDIP

Câmbios e taxas de juro

Euro renova máximosacima dos 1,44 dólaresA moeda única europeiaseguia ontem a valorizarligeiramente contra a di-visa norte-americana, in-vertendo a tendência deperdas registada na sessãode terça-feira. O euro estáesta semana a transaccio-nar acima da fasquia dos1,44 dólares, o valor maisalto desde o Outono doano passado, renovandomáximos contra a moedados Estados Unidos. Àhora de fecho desta edi-ção, amoeda da Zona Euroseguia a valorizar 0,04%para 1,4414 dólares, sendoque durante a sessão osci-lou entre um máximo de1,4437 dólares e um míni-mo de 1,4356 dólares. ■

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Metais não ferrososBase metal laminados 04/07/09 05/08/09Cobre 5,107 5,271Latão 63/37 4,964 4,084Latão 67/33 4,087 4,212Latão 70/30 4,180 4,309Latão 85/15 4,643 4,790Bronze 5,549 5,727

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44 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

DESTAQUE2REPORTAGEM A AMEAÇA DEMOGRÁFICA NO JAPÃO

MURE DICKIE

Exclusivo Financial Times

Todos os anos, em Setembro, ogoverno japonês presta homena-gem aos anciãos do seu país ofe-recendo um copo de saqué emprata a todos os que completaram100anosde idadenoanoanterior.Para não sobrecarregar o orça-mento e fazer face ao númerocrescentede idosos– este anode-verão ser agraciados cerca de 20mil centenários –, ficou decididoque se reduziria a quantidade depratausadaemcadacopo.

À primeira vista, esta atitudeparece pouco elegante, mas quepodem fazer as autoridades faceao aumento dos custos relacio-nados com o envelhecimento dapopulação? Uma taxa de natali-dade extremamente baixa com-binada com cuidados de saúdede elevada qualidade transfor-mou-se numa ameaça demográ-fica. Se não for debelada a tem-po, a drástica redução popula-cional pode traduzir-se numacatástrofe para a máquina fiscal.

As consequências não só seriamgraves para aquela que é hoje aprincipal economia asiática,como causariam elevados danosaos seus parceiros globais, ge-rando também ondas de choqueem todo o sistema financeiro.

O partido que vencer as elei-ções agendadaspara estemês tempela frente tempos difíceis devidoao aperto orçamental e à recessãoque “ceifou” mais de 7% do PIBnos dois últimos trimestres, obri-gando o governo a incorrer emelevadosgastos extraordinários.

O governo liberal democrataaprovou um pacote de estímuloequivalente a 4% do PIB desdeque a crise financeira global re-bentou, no ano passado. A Orga-nização para a Cooperação e De-senvolvimento Económico esti-ma que o défice vai aumentar,passando de 3% do PIB em 2007paracercade 10%em2010, alturaem que a dívida bruta deverá as-cender a 200%do PIB – umvalorinimaginável emtempodepaz.

Alguns analistas prevêem opior. Carl Weinberg, economis-ta-chefe do High Frequency

Economics, está convencido deque as eleições de 30 de Agostopouco mais oferecem do que aoportunidade de presidir “àmaior crise financeira da Histó-ria”, marcada pelo forte aumen-to das taxas de juro e pelo receiodosmercados face a novas emis-sões de obrigações.

Por ora, os investidores pare-cem satisfeitos por financiar odéfice em troca demagros retor-nos, mas é de prever que, maistarde ou mais cedo, a situação setorne insustentável. O ministrojaponês das Finanças, Kaoru Yo-sano, diz que, “provavelmente,os japoneses estão a poupar de-masiado. Tudo tem limites, in-clusive a poupança”.

Não é fácil gerir umdéfice cró-nico, nem sequer em tempos devacas gordas.Maso Japão temumproblema acrescido: o rápido en-velhecimento da população. Em-bora a taxa de fertilidade tenhaestabilizado nos últimos anos,não vai além de 1,37, ou seja,abaixo da taxa de substituição de2,07 filhos pormulher.As projec-ções do Instituto Nacional de In-

vestigação da População e da Se-gurançaSocial apontamparaumaquebra populacional na ordemdos 30% em 2055 e para um re-gresso aos níveis de 1955 –menosde 90 milhões de pessoas -, anoemque o “milagre económico ja-ponês” foipostoemmarcha.

A população activa já começoua sofrer as consequências. Dadosdo Ministério da Saúde, Trabalhoe Segurança Social mostram queos gastos com o sistema de Segu-rança Social deverão dispararpara os 298 mil milhões de eurosem 2015, mais 42% do quem em2006. Se somarmos a isto as des-pesas adicionais para suprir asnecessidades associadas ao enve-lhecimento da população, como aescassez de médicos e de enfer-meiros, percebemos que a facturaserámuito superior.

A dificuldade emconter a des-pesa com os mais velhos temobrigado a classe política a pon-derar sobre outro dos problemasinerentes à “equação demográfi-ca”. “No passado, canalizávamosmais dinheiro para os cuidados desaúde e para os idosos. No futuro,

A fragilidade fiscal da economia jaA recessão fez desaparecer 7% do produto nipónico nos últimos dois trimestres. Mas o verdadeiro

NORTE-AMERICANOS AINDA APROVAM BOMBA DE HIROSHIMA 64 ANOS DEPOIS

Eram 8h15 da manhã. A 6 de Agosto de 1945explodia a primeira bomba atómica em Hiroshima,dizimando de imediato 140 mil pessoas e outrosmilhares, expostos à radiação, morreram nos anosseguintes. Três dias depois seguiu-seo bombardeamento da cidade da Nagasakie mais 80 mil mortos. No 64º aniversáriodo lançamento da bomba dos EUA, uma sondagemindica que 61% dos norte-americanos aindaapoia a decisão tomada por Harry Trumandurante a Segunda Guerra Mundial. Apenas22% afirmam ter sido um erro, enquanto 19%não sabe responder. A sondagem, com um universode 2.409 respostas e conduzida pela universidadede Quinnipiac, mostra também que o apoio à decisãoda Casa Branca cai para 49% entre os democratase estica para 74% entre os republicanos.

As projecçõesapontam parauma quebrapopulacionalna ordem dos 30%em 2055 e umregresso aos níveisde 1955 – menosde 90 milhõesde pessoas.

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 45

ponesaproblema do Japão é o rápido envelhecimento da população.

Quando a pirâmideetária se inverteA ilha de Shikoku, a 700 kma sudoeste de Tóquio, éo exemplo paradigmáticoda convulsão demográficaque se vive no Japão. Otoyo,formada por diversas aldeiasque se espraiam por valesinacessíveis, perdeu perto de 75%da população desde 1955 porquegrande parte dos jovens partiupara as cidades industriais docontinente em busca de trabalho.Os actuais 5.500 residentes são,maioritariamente, idosos. YukimiKitamura, 91 anos, lamenta que sóhaja uma criança na sua aldeia,onde vivem apenas 60 pessoas.“Já não se ouvem criançasa brincar”. Yoshie Mitani,directora do Centro de SegurançaSocial de Otoyo, diz que oenvelhecimento da populaçãoconstitui um fardo para os jovensque optaram por ficar na ilha.“Muitas tarefas cívicas e desolidariedade, como desimpediras estradas depois de umatempestade e limpar os templosxintoístas, são desempenhadaspor colectividades informais”,realça Mitani. O centro ofereceprogramas sociais para os maisvelhos e conta com voluntáriosna sua implementação, vistoo pessoal ser reduzido. Naprática, são os reformadosquem faz o grosso do trabalho.“Os idosos que vêm ao centrodividem-se em dois grupos:utentes e voluntários”, explica,acrescentando que as verbasdo governo são insuficientespara captar novos colaboradores.Norio Iwasaki, 58 anos, bombeiroreformado e presidente dacâmara de Otoyo há cinco anos,tem no ecrã do seu computadora pirâmide etária da populaçãolocal: a média de idades é de 60e metade dos residentes temmais de 65 anos. “Otoyo é umapequena amostra dos problemasque o Japão enfrentaactualmente. A manter-se atendência, a distribuição etáriano resto no país será semelhanteà nossa daqui a duas gerações.O nosso futuro é o futurodo Japão”.

Issei Kato / Reuters

queremos aumentar as verbasdestinadas a estimular a taxa denatalidade”, explica Shoei Yama-da, especialista em políticas so-ciaisdoMinistériodaSaúde.

O governo tem por meta criarmais infantários, um objectivo hámuito adiado devido à falta deverbas e à luta intestina entre osministérios da Educação e daSaúde e Segurança Social, queoperam sistemas concorrenciais.O reduzidonúmerode infantáriosé umadas razões por que 70%dasmulheres no activo abandonam otrabalho quando têm o primeirofilho. “Há muitas mulheres quegostariam de continuar a traba-lhar, mas isso é muito difícil nonosso país, de tal forma quemui-tas optam pela carreira em detri-mentodamaternidade”, sublinhaTakeo Kawamata, responsávelpelas políticas de natalidade noMinistériodaSaúde.

O PDJ, na oposição, prometemundos e fundos se for governo,nomeadamente escolas gratuitase subsídios de natalidade. No en-tanto, as autoridades estimamque, mesmo satisfazendo as ne-

cessidades elencadas pelos cida-dãos, a taxa de natalidade nuncairá alémde 1,75 filhospormulher.Um número que obriga a pensarnuma utilização mais eficaz dapopulação existente. Os idosossão o alvomais fácil e óbvio.Mui-tos japoneses já trabalhamaté aos60 anos e aqueles que não o fa-zem gostariam de poder fazê-lo.“Este problema só poderá ser re-solvido se os japoneses trabalha-rem até aos 70 ou 75 anos”, diz oministro das Finanças, ele pró-prio septuagenário.

A imigração–tematabunaso-ciedade japonesa – poderia seroutra das soluções, no entanto, asempresas nipónicas insistem emcriar robôs como alternativa.Aparentemente, o factodemuitospaíses registarem a mesma ten-dência demográfica pode trans-formar-se numa vantagem com-petitiva para o tecido empresarialjaponês. Os economistas mos-tram-se menos optimistas e afir-mam que as políticas propostaspeloPDJpara apoiar as famílias sóiria agravar a pressão fiscal. Asprojecções do governo, baseadas

numa “retoma sólida” da econo-mia, mostram que o Japão só po-derá ambicionar a um equilíbrioorçamental se os custos, exceptoos relativos à Segurança Social, semantiverem constantes em ter-mos nominais a partir de 2012, oque implica cortes drásticos nadespesa real.

Este cenário relativamente op-timista pressupõe, no entanto,que a taxa de consumo actual, de5%, tenhadeaumentar 1%aoanoentre 2011 e 2015. A controvérsiaestalou entre osmembros dopar-tido no governo e foi duramentecriticada pela oposição, que nãofez qualquer menção ao défice noseu manifesto eleitoral. Ora, estaquestãonãopode ser ignorada in-definidamente. A última vez queo rácio de dívida pública em rela-ção ao PIB se situou acima dos200% foi durante a II GuerraMundial. A hiper-inflação que seseguiu deixou a classe política ja-ponesa traumatizada e condenoumuitos idosos a viver das suaspensões e poupanças para fazerfaceàpobrezaextrema.■

Tradução deAna Pina

O reduzido númerode infantários é umadas razões por que70% das mulheresno activo abandonamo trabalho quandotêm o primeiro filho.

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46 Diário Económico Quinta-feira 6 Agosto 2009

PUBLICIDADE & MEDIA

Rebeca Venâ[email protected]

José Eduardo Moniz cessou on-tem funções como Director--Geral da TVI. O anúncio foi fei-to através de um comunicado daCMVM onde o grupo Media Ca-pital referia que Eduardo Monizdeixava, por mútuo acordo, deter qualquer vínculo profissio-nal em relação às empresas dogrupo. Segundo um comunica-do interno daMedia Capital, “asfunções anteriormente desem-penhadas pelo Director-Geralserão assumidas pela adminis-tração da TVI, através do seuAdministrador-Delegado, Ber-nardo Bairrão”.

A mesma fonte precisou queLuís Cunha Velho assume inte-rinamente, e em adição às suasfunções actuais, a coordenaçãoda Área de Programas da TVI,enquanto João Maia Abreu con-tinua a coordenar a direcção de

informação, no entanto a ocu-pação destes cargos poderá sertemporária.

Num comunicado enviadoontemaos colaboradores da esta-çãodeQueluz,Moniz assumia-se“triste” mas “com o coraçãotranquilo”. “O essencial fica fei-to. Há novos projectos desenha-dos e ideias lançadas que ficamnas mãos de outras pessoas que,certamente, com a competência,os ensinamentos, o bomsenso e aexperiência adquiridos ao longode anos, saberão conduzir estanau”, acrescentou.

Em entrevista ao Jornal Na-cional, José EduardoMoniz afir-mou que este era o momentoideal para sair da TVI. “É umaboa altura. A TVI está forte, pu-jante, é líder incontestável deaudiências, e sentirá menos aminha falta”. Apesar de afirmarque “dificilmente me verão atrabalhar num canal de Televi-são”, Moniz disse que na próxi-

O cargo de Director-Geral cabe por agora a Bernardo Bairrão, administrador da Media Capital.

MEDIA

Portal Sapo Angola lança novos canaisno primeiro aniversárioNo âmbito do desenvolvimento de conteúdos digitais e multimédia,o portal Sapo decidiu lançar quatro novos canais sobre gastronomia,astrologia, música e ‘sites’. Doze meses depois do nascimento, o portalcresceu 150% em audiência, somando mais de um milhão de ‘pageviews’e 100 mil visitantes únicos mensais. O lançamento do portal tevecomo objectivo promover a utilização da ‘WEB’ como ferramenta deconhecimento e desenvolvimento da sociedade de informação em Angola.

A nova campanha apela a valoresemocionais em torno do produto.

CAMPANHA

Y&R cria para “A Vaca que Ri” novacampanha em TV e ‘Mupis’“A Vaca que ri” acaba de lançar uma original campanha para comunicaro novo formato em cuvete de 150g. Com a assinatura “O amor tambémtem esta forma”, a campanha baseia-se em valores emocionais,sugerindo o novo formato como um pretexto para reunir e partilhar emfamília, evidenciando o sabor do produto de queijo fundido, e a suatextura agora mais cremosa. Concebida pela agência Y&R, a campanhaestará presente em televisão e mupis durante o mês de Agosto.

Moniz afirmou abandonara estação que lideroudurante 11 anos “tristemas de coração tranquilo”.

Paulo Alexandre Coelho

EVOLUÇÃO DA TVI FACE À CONCORRÊNCIA

0

25

50 SICa2RTP1TVI

20071999

48,1

28,5

17,4

6

34,3

29,829,7

6,2

Moniz esteve 11 anos à frente da estação de Queluz, que passou de 17%de ‘share’ em 1999, para 34,3% em 2007 e 35,6% em 2009.

Fonte: Media Capital

Moniz sai da TVI no “momento ideal”ma semana será tornado públicoo seu destino profissional.

Já Bernardo Bairrão, em co-municado, reforçou que “o su-cesso não se constrói sozinho.Acredito que seremos capazesde dar continuidade a este tra-balho, conscientes da dificulda-des que esta saída representa”.

A saída de Moniz acontecenum momento em que váriosjornais noticiaram que o ex--director da TVI poderá integraros quadros da Ongoing, empresaproprietária do “Diário Econó-mico” e detentora de quase 25%da Impresa. Fonte oficial da On-going escusou-se a fazer comen-tários sobre rumores demercado.A saída de Moniz foi para jáaplaudida pelos investidores daImpresa, as acções subiraram3,9%. Segundo um analista, emdeclarações aoEconómico, “tudoo que tenha a ver com o enfra-quecimento da TVI é bom para aSIC epara a Impresa”.■

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Quinta-feira 6 Agosto 2009 Diário Económico 47

PUBLICIDADE

ZON já retirou do ar frase da campanhasuspensa pelo ICAPA campanha de televisão “Mais de 1 Milhão de Casas Ligadas à ZonFibra”, suspensa pelo Instituto Civil de Autodisciplina da ComunicaçãoComercial (ICAP) na passada semana, já está fora do ar. Em declaraçõesà agência Lusa, fonte oficial da ZON, referira que a suspensão foiimediatamente pedida à agência de meios, no entanto, “devido aquestões processuais e de cariz técnico” alguns anúncios mantiveram-se.A situação já foi corrigida e a frase que alimentou a polémica foi retirada.

A implementação da campanha ficoua cargo da agência By.

COMUNICAÇÃO

Fanta lança concurso de caretaspremiadas com um IPhoneA Fanta lançou uma campanha ‘online’ em que desafia os portugueses afazerem as melhores caretas ou a filmarem os anúncios mais criativossobre a marca. Com o passatempo “Verão Fanta – Dose Dupla”, a marcavai oferecer telemóveis iPhone às caretas e filmes que melhorrespondam ao desafio. A promoção realiza-se até 31 de Setembro e temcomo plataforma principal o ‘website’ fanta.pt, com recurso àsferramentas sociais ‘online’, Hi5, Facebook, Flikr e YouTube.

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PERFIL

O homem das audiênciasHá uns anos, o país parou parapensar quando soube que EmídioRangel disse que um canal detelevisão era capaz de ‘vender’um Presidente da República damesma forma que vende umsabonete – o ‘dito’ foi desmentidomas isso não importa nada: o paísparou na mesma. José EduardoMoniz é dos poucos portuguesesque sabe com toda a certeza se apossibilidade é verdadeira ou não:deixou a RTP no topo dasaudiências quando se afastou em1994 – apesar de não ser difícil: asprivadas só tinham dois anos deexistência; e fez o mesmo na TVI,contra todas as expectativas, a

partir de 1998.O lugar a que guindou aquelecanal de televisão moribundo(líder de audiências há seis anosconsecutivos) transformou JoséEduardo Moniz num gestor desucesso, mas também numpersonagem com enorme poderde influência social e política –principalmente desde que lançou,há poucos meses, o TVI 24.Referido por quem o conhececomo “obstinado”, Moniz vesteesse papel de influência comgrande à-vontade: não recuaperante qualquer picardia comquem quer que seja – mesmo quedo outro lado esteja o primeiro-

-ministro José Sócrates; e achou--se suficientemente alavancadopara, em Junho passado, terponderado uma candidatura àpresidência do Benfica, contraLuís Filipe Vieira – que só nãoavançou devido à opacidade dascontas daquela agremiação.Nascido em 6 de Maio de 1952(tem 57 anos) em Ponta Delgada,Moniz veio para Lisboa aos 18anos para ingressar nalicenciatura de FilologiaRomânica. A meio do curso teráachado que tinha demasiadotempo disponível e entrou para oentretanto extinto Diário Popular.Pouco tempo depois, entrava para

os quadros da RTP e iniciava umacarreira vertiginosamenteascendente que o levou até aotopo – precisamente o lugar ondese fica à mercê dos humores dequem comanda os destinos daestação pública de TV.Aparentemente farto dessenormativo, bate com a porta em1994 e funda uma produtora, aMMM, de que desliga para entrarna estação de Queluz, a TVI.Este regresso à televisão deu-sepela mão de Belmiro deAzevedo, na altura em que odono da Sonae ainda tinhaesperança em construir um grupode ‘media’. A.F.S.

● Casado com a jornalista ManuelaMoura Guedes, com quem tem doisfilhos. Tem um terceiro filho de umcasamento anterior.

● Em 1973 editou um livro sobreeducação: “A Crise Incógnita naUniversidade em Portugal”.

● Tem um monte alentejano pertode Vendas Novas, onde gosta deandar a cavalo. Mas já sofreu umgrave acidente.

● Foi contratado por Belmiro deAzevedo para a TVI. O patrãoseguinte, Miguel Paes do Amaral,manteve-o no cargo.

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GESTÃOE DESENVOLVIMENTODE COMPETÊNCIAS

Mário Ceitil

Disponível em www.ECONOMICO.pt

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Ao ler as “Linhas programáticas do Partido Socialista”de José Sócrates ou as “Linhas Gerais do Programa Elei-toral” deManuela Ferreira Leite é impossível, commaisou menos ideologias pelo meio, não se concordar comas “linhas” em questão. Mas não é claro, tanto numcaso como no outro, se estamos a falar de um pacote decombate à crise, de um programa eleitoral que caducadaqui a quatro anos ou de propostas que procuram de-belar os problemas estruturais da nossa economia.

Um dos grandes contributos de Edmund Phelpspara a economia foi ligar amicro àmacroeconomia, ouseja, demonstrar a evidência de que as políticas ma-cro-económicas que se tomam no presente têm gran-des efeitos não só no curto prazo, mas também no lon-go prazo. E um dos grandes problemas identificadospor Phelps é o desemprego, porque considera que,para a Europa, o pior ainda está para vir.

Nas propostas eleitorais que já se conhecem, sendoque nesta altura é mais fácil avaliar as do PS que jáapresentou um programa eleitoral, ambos os partidos

com hipóteses de ser Governo colocam a tónica nascondições para aumentar o emprego. Mas é impossívelavaliar o impacto que asmedidas ou intenções terão, jáque não sabemos se estamos a falar de uma políticaconjuntural de combate ao desemprego, ou seja, sópara estancar a perda de postos de trabalho provoca-dos pela crise, ou de uma política estrutural.

Edmund Phelps, que é hoje o entrevistado do DiárioEconómico, sugere uma política, nomínimo polémica,mas que no seu entender tem um alcance de mais lon-go prazo. Sugere que Portugal deveria adoptar umpro-grama de subsídio para os trabalhadores com saláriosbaixos, ou seja, uma espécie de subsídio de desempre-go para os empregados. A ideia é evitar que as empre-sas equilibrem as contas pelo lado dos custos com opessoal. E mantendo os funcionários, mais rapida-mente retomam a capacidade máxima de produçãoquando se inverter o ciclo económico. A medida dis-pensava muitos outros subsídios para apoios sociais eainda estimulava a procura, ao manter o poder decompra dos trabalhadores.

A “linha” proposta pelo Nobel da Economia, sendomuito polémica e não sendo de fácil aceitação - atéporque Phelps é umacérrimo crítico domodelo do sub-sídio de desempregona Europa -merece ser reflectida etem, pelo menos, o mérito de encarar o problema dodesemprego de forma estrutural e a longo prazo. ■

O programa eleitoralde Phelps

5 6 0 1 0 7 3 0 0 0 8 5 7

04688

Phelps sugere uma espécie de subsídiode desemprego para os empregados.

OPINIÃO

www.economico.pt

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Veja hoje no ‘site’ a decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre a evolução das taxas de juro.

DESTAQUE

Portugal Telecom divulga hojeresultados do semestre

A Portugal Telecom mostra hoje ascontas da primeira metade do ano.É esperado que a operadoraliderada por Zeinal Bava apresentelucros de 249 milhões de euros,menos 1,7% face ao períodohomólogo, devido aos cortes dastarifas de terminação móvel.Confira hoje no ‘site’ os resultadossemestrais da Portugal Telecom.

Acompanhe ao minuto emwww.economico.pt

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Pedro Sousa [email protected]

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Económico oferece-lhea história da economiaportuguesa

Primeiro DVDa 8 de Agosto

Segundo DVDa 15 de Agosto

Terceiro DVDa 22 de Agosto

Quarto DVDa 29 de Agosto

20 ANOS DO DIÁRIO ECONÓMICOÚLTIMA HORA

Foi ontemaprovado emConselho deMinistros o Estatutoda Carreira Docente (ECD), depois de um período longode negociações com os sindicatos e de duas manifesta-ções nacionais de professores com mais de 100 mil pes-soasnas ruasdeLisboa.

Entre as principais alterações introduzidas destacam--se a redução em cinco anos do tempo de permanêncianos primeiros escalões da categoria de professor. Destaforma os professores estarão classificados em cada umdos trêsprimeiros escalõesnãoos cincoanos inicialmen-teprevistosmasquatro anos, enquantonoquinto escalãoé reduzidodequatroparadois a suapermanência.

Mas a contestação ao novo ECD não se fez esperar:este é ummodelo “que o Governo impôs sozinho” disseao Diário Económico o dirigente da Fenprof, Mário No-gueira, acrescentando que “é para deitar fora” quandoum novo Governo de maioria relativa tomar posse. “Oobjectivo dos professores é acabar comeste estatuto. Eli-minar, revogar e substituir por outro que dignifique aprofissão”, afirmou.

TambémoPSD-que já fez saber que se ganhar as elei-ções pretende alterar o estatuto da carreira dos professo-res e acabar com o actual modelo de avaliação - criticouasalteraçõesaoestatuto,acusando-asde terem“umcarizessencialmente eleitoralista”, disse o deputado social-democrata, Pedro Duarte, acrescentando que asmedidasontemaprovadas“nãomexemnoqueéestrutural”.

Ontem, Maria de Lurdes Rodrigues disse que o novoestatuto vem dar resposta positiva ao desenvolvimentoda profissão dos professores e às necessidades de gestãoe organização das escolas sem abdicar dos três princi-pios-chave defendidos pela tutela: necessidade de pro-vas de ingresso na profissão, estruturação vertical dacarreira e exigência deumaprovade acesso à categoria deprofessor titular.■C.D.

Sindicatos e oposiçãocontestam novasregras de avaliaçãodos professoresGoverno decidiu reduzir o número de anos emque os docentes permanecem em cada escalão.

PSD considerou ontemque as alterações têm umobjectivo “eleitoralista”.