Ecos de Ródão nº 103 de 04 de Julho de 2013 (1)

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    Notcia da demisso doarquitecto da

    austeridade d volta aoMundo

    Arquitecto da austeri- dade demite-se o

    ttulo publicado pelo jornal britnico Finan-cial Times, que refereque a deciso do lder da estratgia, por detrs do programa de resgate do pas foivista com surpresa.

    O norte-americano TheWall Street Journal ddestaque deciso deVtor Gaspar sublinhan-

    do que o programa deausteridade de trsanos est a meio e es-creve ainda que ademisso do ministrose ficou a dever crescente contestao dos cortes no oramen- to por uma populao cansada da recesso

    O El Pas, de Espanha,diz que Vtor Gaspar era o rosto da Troika em Portugal e que asua sada do Governosuscita novas interro- gaes em Portugal, aumentando a presso sobre a coligao PSD/CDS-PP.

    A BBC inglesa, por seulado, disse que o ex-mi-nistro das Finanas era muito considerado

    pelos credores interna- cionais por manter r- dea curta nas finanas

    portuguesas

    Entretanto, a alcunhade arquitecto da auste- ridade comum em r-gos de comunicaosocial de vrios pases.

    De referir, ainda, que arevista Der Spiegel, daAlemanha, diz que a de-ciso do ministro mos-tra que Portugal pode ser a prxima Grcia.

    De rastos Passos Coelhosublinha elevado

    sentido de Estadode Vtor Gaspar

    O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou logoque foi conhecida a demisso, que Vtor Gaspar exerceu asfunes de ministro de Estado e das Finanas com " elevado sentido de Estado", agindo "em defesa do interesse nacional" , com "total dedicao e lealdade". De seguida co- municou ao Presidente da Repblica a demisso apresentada pelo ministro das Finanas.

    Com a sada de Vtor Gaspar do Governo, Paulo Portas, mi-nistro de Estado e dos Nego-cios Estrangeiros, passou aser finalmente o nmero doisdo Governo Mas, j foste!

    O ministro de Estado e dosNegcios Estrangeiros, PauloPortas, apresentou (surpreen-dentemente) o seu pedido dedemisso ao Primeiro-Minis-tro.

    O Presidente da Repblica aceitou a exonerao do ex-ministro das Finanas, Vtor Gaspar, e a sua substituiopor Maria Lus Albuquerque, que era secretria de Estado doTesouro. Maria Lus Albuquerque tomou posse tera-feira,no Palcio de Belm. E aqui ter nascido o motivo dadeciso de Paulo Portas em abandonar o Governo que nose concretizou!

    Crise no ExecutivoEmpresrios e Banqueiros , reconhecendo que esta crise go-

    vernativa afecta a credibilidade de Portugal, defendem queeleies antecipadas podem ter efeitos desastrosos e em-purrar o Pas para um segundo resgate com a possibilidadedo Pas se aproximar de um cenrio idntico ao da Grcia.Julga-se que o Presidente da Repblica teme a eventualida-de de nomear um governo de iniciativa presidencial.Acentua-se, assim, a mais credvel hiptese de ser o Parla-mento a ter que resolverQuanto a uma posio da Troika, apesar da surpresa das mexidas no Governo, tm optado por manter o silncio, fa-ce aos ltimos acontecimentos polticos em Portugal. Mas,segundo algumas notcias nos medias internacionais, a Troi-ka j se ter manifestado preocupada com o risco de noser cumprida a implementao das medidas acordadas nastima avaliao para a reforma do Estado.

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    a maioria do Povo Portugus, que a cada dia

    que passa v as suas dificuldades de vivncia aaumentar? Haver com certeza uma referncia;o Cidado comum ficou mais aliviado (/teorica-

    mente) porque exerceu o seu direito greve, mesmo sabendo que ficou maisprejudicado nos seus objectivos. Ser porventura mais uma vitria moral que foialcanada. A verdade que, com greve ou sem greve, o Governo, que perito emdesgovernao, no se sentiu afectado. Continua a impor austeridade quanto baste.Para o Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, e para o Ministro das Finanas VtorGaspar, os chamados donos de Portugal, e os carrascos da maioria do Povo

    sofredor, pouco lhes importa as dificuldades ou as agruras da vida por que esto apassar. O Executivo fez a avaliao, sua maneira, dos dois anos de gestogovernativa (?). E at foram para o Mosteiro de Alcobaa, qui, para se sentiremmais protegidos dos seus pecados. Divulgaram publicamente que o Pas seencontra no bom caminho, para Eles como bvio. O MF Vtor Gaspar, com o seusorriso traioeiro, diz que a receita at aumentou em mais de 30%, em sede de IRS,comparado com o perodo anlogo, enquanto o IRC diminuiu cerca de 9%. Apesarde todo este aparato balofo, a despesa do Estado aumentou significativamente. Odfice no primeiro trimestre do corrente ano atingiu os 10,6%, ou seja, o dobro dosvalores previstos. No obstante, o PM Pedro Passos Coelho vem logo a dizer que noh problema, porque os 5,5% que foram prometidos aos patres da Troika so

    alcanveis. Curiosamente o Presidente da Repblica Anbal Cavaco Silva tambmacredita neste milagre. Estamos num Pas das mil maravilhas, beira-mar plantado!Pouco importa que o desemprego continue a disparar com nmeros estonteantes, ouque o crescimento e a Economia do Pas continuem a definhar. Mas tudo vaicorrendo - de vento-em-popa - enquanto se continuar a sacrificar o Povo, com oaumento dos impostos. Alis, o PM j afirmou que no vai haver baixa nos impostos,bem como com o incumprimento dos deveres Sociais adquiridos, caso dosPensionistas e Reformados, aos quais foi negado o pagamento do Subsdio de Frias,em tempo devido, conforme estava acordado pelo Tribunal Constitucional. Mas nadade preocupante para o Governo. Quando o Estado no tiver dinheiro, pede mais unsmilhes de euros ao Exterior. No importa porque algum h-de pagar Portugalest dividido em duas plataformas distintas: uma que compe os Ricos, que ataumentaram 3,5%; a outra, a dos Pobres, onde esto includos os menos atingidospela austeridade, a que se poder chamar os pobretes/alegretes e os restantes emsituao de misria e desespero. Acontece, porm, que as coisas vo rolando. Noesqueamos que o Povo Portugus um Povo lutador e nunca vira a cara luta.Veja-se que h festas e romarias por tudo quanto stio; eventos numa espcie derifas, onde se vai sacando dinheiro ao povo, atravs das chamadas telefnicas (0,60

    +IVA), na mira que vai sair um prmio chorudo, e por fim o futebol de altacompetio, onde o fenmeno mfia dos chamados grandes, podereventualmente, contribuir para a destabilizao financeira do Pas, tal como jaconteceu com algumas entidades bancrias bem conhecidas, e que o Povo est apagar. Vamos esperando para ver, como dizem os cegos! A situao h-de melhorarum dia.!

    Csar Amaro Csar Amaro Csar Amaro Csar Amaro .

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    FUNDONa cozinha a cereja no serve apenas para o cimo dos bolos As caixas de cerejas do Fundo foram as mais requisitadas pelos chefs a trabalhar na cozinha de um hotel de Lisboa, cumprindo um desafio: o pequeno fruto como ingrediente obrigatrio nos tachos e nos

    pratos.

    Segundo noticia a LUSA, o responsvel pela sopa fria e pelo prato de peixe, Hugo Nascimento, o Chef da Tasca da Esquina, contou que utiliza h muito as cerejas nas suas ementas, mas que o pblico ainda estranha quando esse fruto se v em pratos salgados.

    A cereja deixa saudades, por estar disponvel apenas no vero, e bom para preguiosos por nem precisar de ser descascado, descreveu o chef, nesta iniciativa

    da Rota Gastronmica da Cereja do Fundo. O presidente da Cmara Municipal do Fundo acrescentou outros motivos e contou, com orgulho, que a sua cereja j chegou China. A cereja da zona da serra da Gardunha tambm tem chegado ao Norte da Europa, preparando-se agora o processo de certificao para o Japo. Alm da qualidade, que o autarca gaba, a cereja do Fundo uma das primeiras a surgir no hemisfrio Norte, dadas as condies meteorolgicas, o que equivale a produto disponvel entre fins de Abril e princpios de Maio.

    A aposta em incluir a cereja nas ementas de restaurantes de alta cozinha tem por objectivo acrescentar valor ao produto, numa lgica de comrcio justo: h mais lucro

    para os produtores, explicou o mesmo autarca. E hoje a cereja acompanha lascas de bacalhau, usada em ch, foie-gras, pur, creme brull, cheese-cake, salame e em

    pastis, provando que no serve apenas para ser colocada no topo do bolo

    COVILHData Center da PT garante 400 empregosNoticia o Dirio Digital de Castelo Branco, que o DataCenter da Portugal Telecom (PT), que est a ser construdo na Covilh, vai garantir 400 empregosdirectos j a partir de Setembro.

    O relgio de contagem decrescente que foi instalado no centro da cidade serranapassou a marcar os dias, horas, minutos e segundos que faltam para a inaugurao donovo Centro de dados, a 23 de Setembro.

    Dos 400 postos de trabalho, 100 j esto vinculados ao Data Center da Covilh e destes100, 70 so quadros da PT que vo transferir-se para a cidade, sendo 30 tcnicoscontratados na regio.

    Os nmeros de postos de trabalho indirecto sero na casa dos mil, de acordo com umlevantamento da PT e tendo como base apenas a primeira fase.

    Com esta notcia anima-se a populao covilhanense, naturalmente satisfeita com asdemarches levadas ao melhor termo pela autarquia, nomeadamente com a dinmicaque o presidente tem colocado ao servio daquele concelho.

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    dos fracos, no reza Ados fracos, no reza Ados fracos, no reza Ados fracos, no reza A histria histriahistriahistria! !!!

    Escreveu: CRUZ DOS SANTOS - Coimbra

    Portugal suporta uma crise grave e duradoura. A economia portuguesa regista uma dcada to medocre que s encontra um paralelo prximo no fim da Monarquia e no princpio da Repblica.

    inacreditvel, todos estes anos de democracia e de liberdades, de mudana social ede integrao europeia, terem sido insuficientes para combater a desigualdade e odesemprego.

    Desprezar os fracos faz os medocres julgarem-se fortes. E l diz o povo: dos fracosno reza a histria!

    O pas no est bem. Anda desorientado e, receia ser o pas pobre da Europa rica.Preocupa-se com a educao, mas julgam que a ignorncia mais democrtica queo conhecimento. O pas est a perder a inteligncia e a conscincia moral; estamassado em dvidas, corrupo e vinga-se na arte do escrnio e maldizer. Olhe-seem volta com olhos de ver e vejam que as alegrias so efmeras. A melancoliaexpande-se. A poltica desinteressante e, no que visvel, ftil.

    Todos sabemos que os alicerces do nosso regime, como compete numa democracia,so os partidos polticos. Nada possvel sem eles, fora deles ou contra eles.Essencial que sirvam o pas. Se no o fizerem, um sistema democrtico podedestruir o futuro de uma sociedade, porque os partidos foram incapazes de agir com

    eficcia, rigor, seriedade, transparncia e respeito pelo interesse geral. Meus Senhores, salvo melhor opinio, a primeirssima prioridade poltica dePortugal, a da criao de condies de atractividade de investimentos, destinados produo de bens transaccionveis, de modo a permitir um crescimentosustentvel, baseado nas exportaes. Se no conseguirmos, teremos ainda maisdesemprego, mais pobreza, maiores desigualdades e impossibilidade de manutenode um modelo social parecido com o que existe.

    Os Responsveis deste pas, tm o dever moral, de baixar os impostos, de combater aburocracia, de baixar o preo das portagens, dos combustveis, de pagar ambos ossubsdios (frias e dcimo terceiro ms), avaliar e incentivar os nossos Professores,

    criar postos de trabalho, apostar, de imediato, na nossa agricultura e reestruturar anossa frota pesqueira. Vendam os submarinos e invistam na aquisio de barcos de pesca.

    A nossa opo, nos tempos que correm, no s acudir-se democracia, nemestar sempre preocupados com a liberdade (estas, esto garantidas), mas sim, preocuparmo-nos todos - com a nossa economia produtiva e competitiva, ou,acabamos todos, acreditem, por cair namisria!

    que acontece que a urgncia absoluta trazida pelas ameaas financeiras, nocomporta mais delongas.

    Pensem nisso!

    Cruz dos Santos Cruz dos Santos Cruz dos Santos Cruz dos Santos - -- - Coimbra

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    O calor convidava e noite a Feira reunia mais visitantes. Foi assim, nos 3 dias

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    de valor para a regio, orientando depois o seu improviso, focando a cooperao quetem existido entre a Associao para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul, comoentidade que promove programas de apoio para o desenvolvimento, nomeadamenterural, e que tm como pblico alvo, os vrios organismos regionais.

    Finalmente, Joaquim Moro, presidente da Cmara Municipal de Castelo Branco erepresentante da Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul (CIMBIS), quepresidiu ao acto inaugural desta Feira, encerrou a cerimnia. Felicitou Maria do CarmoSequeira pelo trabalho realizado ao longo destes ltimos anos, salientando que VilaVelha hoje um concelho impar na regio, destacando a seguir a importnciaacrescida que nesta terra tem vindo a ganhar o rio Tejo, um rio que nos ltimos anostem sido uma mais valia para estes concelhos. Quanto ao certame que acabara deinaugurar, Joaquim Moro considerou que estimula os produtores e empresrios eserve de montra ao que de melhor se faz neste concelho.

    No final convidados e outros visitantes seguiram a Filarmnica de Fratel por uma volta Feira, visitando os stands de exposies.

    Durante a FGAE houve animao:

    Banda de Msica de Fratel Grupos de Percusso Toca & Rdo e Associao Gentes de Rdo

    G. de Ms.Regional Modas de Rdo Ranchos Folclricos de V.V. de Rdo e de Sanadas de Rdo

    Lugar Msica Portuguesa Grupo de Msica Popular O Semeador Grupo de Msica Portuguesa

    CantAbrantes Grupo de Msica Portuguesa AnaFaia

    ------------------------------------- DJs Zounds, Hugo Rizzo, Nuno Caiado, Lus Oliveira e Filipe Nabais

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    Parasitagem Por AURLIO CRUZ

    C ontinuamos na precariedade e, mesmo assim, vo-se desbaratando os dinheiros pblicos

    No se vislumbra priori, qualquer tipo de soluo. A concesso de subsdios s chamadas organizaes ao servio da Sociedade, deveria ser legendado como subsdio intil!

    Ora velamos:

    1 Subsdios do Estado (ns). As centrais sindicais totalizaram no ano transacto o valor de 6,5 milhes de euros! E aqui cabe a pergunta: o que fazem aos valores

    das cotizaes? que nos subsdios auferidos esto includos os de no scios.

    2 Subsdios concedidos pelo Estado (Ns). Concedidos aos Partidos Polticos em campanhas eleitorais. Ora, se eu sou do Sporting, porque razo terei que ajudar o Benfica? caso para os mandar mamar na testa de um

    3 Fundaes e PPP. So outros cancros malvolos para os quais no se avi- zinha qualquer tipo de cura. Porque, realmente, o parasitismo est implantado e continua sugando o pouco sangue que ainda existe no Povo. E por isso que h que ter coragem para se aplicar um ponto final nestas amamentaes!

    Tudo isto leva-nos a uma conflitualidade entre os que so obrigados a retirar dos prprios bolsos o pouco que ainda lhes vai existindo. E, ento, como vo os cha- mados parasitas, orgulhosos, que no contribuem em nada? Obviamente que pros- seguem cada vez mais na mesma PARASITAS ! Esta , como se reconhece, uma situao que contribui bastante para o pessimis- mo e para a crueldade gerada entre o Povo. Entretanto, continua a clamar-se para que, nestas manhs bastante enevoadas surja algum que ponha fim a toda esta situao de indigncia em que se vive! Decididamente, face actual situao econmica do pas, nunca se pensou que ainda pudesse existir a praga do parasitismo, que como se fosse uma autentica

    afronta de barbrie sobre um imprio em declnio Ainda como se no bastassem esses bicharocos nojentos, tais anormalidades

    (pasme-se!) continuam a ter o aval de leis ainda em vigor. Ao cabo e ao resto, s a vinda de um Viriato poderia acabar com todos esses Ser- trios Haveria que abater todos os parasitas orgulhosos da nossa Sociedade!

    Moral da estria: Todo aquele que beneficie de dinheiros pblicos e no lhes d o valor intrnseco de representar condignamente quem o subsidia, no devia merecer, de forma alguma, tal representao.

    Aurlio Cruz Aurlio Cruz Aurlio Cruz Aurlio Cruz

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    Sector privado quer gerir hospitais pblicos

    Diz o Presidente da Associao Portuguesa

    de Hospitalizao Privada

    O sector privado da sade quer e diz-se preparado para gerir os hospitais do Servio Nacional de Sade (SNS), nomeadamente consultas, cirurgias e at 80% das camas, segundo o presidente da Associao Portuguesa de Hospitalizao Privada (APHP).

    De uma forma progressiva, o Estado deve ir alienando parte do seu sector produtivo para um sector privado concorrencial, disse agncia LUSA Artur Osrio, na sua primeira entrevista aps tomar posse como presidente da APHP.

    Segundo o administrador do Grupo Trofa Sade, o direito sade um direitoconsagrado na Constituio e deve ser respeitado, mas a Constituio no diz quetem que ser o Estado a fazer a sade e a ser o dono dos hospitais.

    Artur Osrio disse que a APHP ainda no apresentou esta proposta ao ministro daSade, mas garantiu que, quando o governo entender, qualquer dos quatro grandesgrupos privados portugueses Mello, Esprito Santo, HPP e Trofa esto preparadospara gerir os hospitais pblicos, nomeadamente as Unidades de Locais Sade(ULS).

    Uma transferncia que no pode ser feita de um dia para o outro, at porque um

    hospital pblico ainda a grande empresa empregadora em muitos stios.O que o Estado pode fazer, adiantou, dar ao sector privado a gesto desseshospitais, que se tornar muito mais eficiente e muito mais capaz, a bem do doentee do prprio SNS.

    No quer dizer que se acabe com todo o sector pblico, mas grande parte do quehoje se faz pelo SNS possvel de ser feito pelo sector privado ou por uma gestoassegurada pelo sector privado, disse.

    O administrador hospitalar, mdico de formao, defende que o Estado deve criar uma mquina correcta de auditorias constantes, de forma a ser um Estado degarantia de qualidade para o cidado e para gerir a prpria competio, que tem dehaver, e dar liberdade de escolha aos seus doentes.

    O novo regime de taxas moderadoras tem apenas seis meses e j so muitas asqueixas e dvidas quanto sua empregabilidade. A falta de uma lista com oscritrios de iseno, levou a que muitos doentes crnicos pagassem taxasmoderadoras quando, no ano passado, no o faziam, segundo o Jornal de Notcias.

    As dvidas quanto ao novo regime das taxas moderadoras incidem sobre oscritrios de iseno, a diferena do montante pedido e a possvel cobrana indevidapor determinados tratamentos e servios.

    No meio da confuso , esto os doentes crnicos e oncolgicos, os mais afectadoscom esta situao como relata aquele jornal,

    Doentes crnicos re udicados com taxas moderadoras

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    R.do Arrabalde,28 6030-235

    Vila Velha de Rdo N, 103 de 04 e Julho de

    2013 Neste nmero:13 Pginas Semanrio Regionalista

    Editado em Vila Velha de Rdo

    Director J. Mendes Serrasqueiro

    Paginao e Arte Final Gina Nunes

    E-mail mendes.serrasqueiro

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    272 545323- 272 541077 Telemveis

    96 287 0251 96 518 3777

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    Envio gratuito por E-mail

    Pode visitar todas as nossas edies em ecosderodao.blog

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    ltima hora Vem da 2. pgina

    Atenoao Calor

    Paulo Portas deve assumir funes comovice-primeiro-ministro

    O presidente dos democratas-cristos, Paulo Portaspoder, afinal, no abandonar o Executivo de PedroPassos Coelho, deixando a pasta dos NegciosEstrangeiros para assumir funes enquanto vice-primeiro-ministro com a pasta da Economia, adiantou,ainda ontem, quarta-feita, a TVI 24.

    O primeiro-ministro, Passos Coelho, reunido a ss como lder do CDS, na sede da Presidncia do Conselho deMinistros, tentando acertar uma soluo que permitadesbloquear a crise poltica em que o Pas estmergulhado.

    Recorde-se que na tera-feira, o ministro demissionriodos Negcios Estrangeiros e lder do CDS, afianavaque a deciso de se demitir do Governo se revestia deum carcter irrevogvel.

    Porm, e aps ter sido pressionado pelos elementos dopartido a que preside, Portas disponibilizou-se paradialogar com o primeiro-ministro, dando assim sinaisde que poderia vir a recuar.

    Os responsveis estiveram reunidos quarta-feira noite, em So Bento, sendo que a substituio doministro da Economia, lvaro Santos Pereira,constituir uma das exigncias veiculadas por Portaspara assegurar a estabilidade governativa.

    Por seu turno, Passos Coelho ter-se- reveladoirredutvel quanto continuidade de Maria LusAlbuquerque frente do Ministrio das Finanas, nomeque esteve na origem do pedido de demisso doministro dos Negcios Estrangeiros.

    Por agora fica por saber se a reivindicao de Portasvir a ser aceite por Pedro Passos Coelho.

    Entretanto, j se faz cronologia sobre este Governo: aprimeira mexida foi h pouco mais de um ano, com asada de Henrique Gomes, SE da Energia. Da em

    diante saram mais 13 SE e 2 ministros Miguel Relvase Vtor Gaspar, j com Paulo Portas a fazer backwards. O Governo inicial, composto por 48 membros, estagora maior, com 50, sendo que a sua estruturaoriginal foi alterada.

    O lder do CDS Paulo Portas dever vir a trocar a pasta dos Negcios Estrangeiros pela da Economia, assumindo ainda funes como

    vice-primeiro ministro Foi lanado um aler- ta para vrios distri- tos do pas, entre os quais o de Castelo Branco, recomen-

    dando que nos luga- res mais quentes se

    beba muita gua.

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