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ECOS Revista Impresso Especial 08.020.0680/DR/BA Fundação ECOS CORREIOS ANO 23 | Nº 221 | SETEMBRO 2011 Fundação de Seguridade Social do Banco Econômico S/A No mês de agosto, a ECOS lançou uma campanha com seus associados, incentivando a adesão e aumento da arrecadação para as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). O resultado tem sido muito bom. Em um mês tivemos 26% de novas adesões e 71% de aumento na arrecadação. A campanha continua e a qualquer tempo os associados da ECOS poderão aderir ou aumentar a contribuição para essa causa tão importante. Veja nesta revista, a entrevista com Maria Rita, sobrinha de Irmã Dulce e atual superintendente da OSID. Lá vem ela, pelas praças e jardins Sorridente e bela, a primavera. Lá vem ela, pelas praças e jardins Sorridente e bela, a primavera.

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ECOSRev

ista

Impresso Especial08.020.0680/DR/BAFundação ECOS

CORREIOS

ANO 23 | Nº 221 | SETEMBRO 2011

Fundação de Seguridade Social do Banco Econômico S/A

No mês de agosto, a ECOS lançou uma campanha com seus associados, incentivando a adesão e aumento da arrecadação para as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). O resultado tem sido muito bom. Em um mês tivemos 26% de novas adesões e 71% de aumento na arrecadação. A campanha continua e a qualquer tempo os associados da ECOS poderão aderir ou aumentar a contribuição para essa causa tão importante. Veja nesta revista, a

entrevista com Maria Rita, sobrinha de Irmã Dulce e atual superintendente da OSID.

Lá vem ela, pelas praças e jardinsSorridente e bela, a primavera.

Lá vem ela, pelas praças e jardinsSorridente e bela, a primavera.

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2 www.fundacaoecos.org.br ECOS acontece

DICA DE FILME

Programa Educar

Em parceria com a BM&FBOVESPA, a Fundação ECOS realizou o Programa Educar nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.O evento teve como objetivo levar co-nhecimentos sobre finanças e investi-mentos aos associados da Fundação ECOS.O diretor de Seguridade, Roberto Dâma-so, foi o representante da Fundação em todas as cidades e destacou o seu ponto de vista sobre as palestras. ”As pales-tras foram bem didáticas, com bastante objetividade sobre o tema financeiro, inclusive com exemplos do nosso coti-diano, o que proporcionou uma grande participação de todos os presentes”A primeira apresentação foi realizada na cidade de São Paulo, no dia 31 de agosto, pelo economista José Alberto Netto Filho. No Rio de Janeiro o evento aconteceu no dia 1º de setembro, com o consultor da Bolsa de Valores, Luiz Er-nesto Leitão. Em Recife, no dia 13 de se-tembro, foi a vez da economista Tércia Bispo Rocha apresentar a palestra. Em Salvador, no dia 15 de setembro, a palestra realizada no Museu Eugênio Teixeira Leal contou com a presença do

mesmo palestrante do Rio, Luiz Ernesto Leitão, que falou so-bre educação finan-ceira, planejamento, tipos de investimen-tos, além de explicar o que são ações, de-bêntures, mercado financeiro, mercado de capitais, perfil de investidor, o papel da bolsa de va-lores e das corretoras.“O principal objetivo é fornecer noções de planejamento de finanças pesso-ais, informar sobre a importância de poupar e formar patrimônio, a fim de fomentar uma cultura de poupança, e mostrar opções de investimentos disponíveis, entre elas o mercado de opções”, destacou Luiz Ernesto. Com uma linguagem bastante simpli-ficada, o consultor envolveu todos os 45 participantes que, atentos, presta-vam atenção as dicas de como aplicar suas economias comprando ações de grandes empresas para obter lucros.A associada Maria de Lourdes nunca se sentiu tão à vontade para enten-der o assunto discutido. “Para mim, o

Nova Tabela de cálculo do Imposto de Renda

Entrou em vigor em 29 de agosto de 2011 a Lei nº 12.469, que alterou os valores da tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física, atualizan-do as faixas para cálculo referentes aos anos de 2011 a 2014.

Para o ano-calendário de 2011:

Tabela Progressiva Mensal

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a

deduzir do IR

Até 1.566,61 - -

De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49

De 2.347,86 até 3.130,51 15 293,58

De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37

Acima de 3.911,63 27,5 723,95

Valor dedução por dependente: R$ 157,47 (mensal)Valor dedução maior de 65 anos: R$ 1.566,61 (mensal)

consultor esclareceu muita coisa sobre como poupar e isso nos faz pensar em projetar nossa vida para lá dos 95 anos ou, se puder, mais ainda. Foi excelen-te”, enfatiza ela entusiasmada.A popularização dos conceitos apresen-tados entreteu o público e desmistifi-cou um tema que parecia ser de difícil compreensão.“A palestra foi fantástica. Nada como ter alguém com experiência para fa-zer com que as pessoas compreendam com tanta facilidade o que foi aborda-do. Muito bom, didático e ótima opor-tunidade para pessoas que não têm intimidade com o assunto entenderem de maneira rápida, simples e clara”, afirmou o associado Edvaldo Andrade ao parabenizar o palestrante.

Participantes do Rio de Janeiro

Flhos de João, O Admirável Mundo Novo Baiano

O documentário Filhos de João, O Admirá-vel Mundo Novo Baiano conta a história do grupo musical Novos Baianos. O filme se concentra em um dos períodos mais fér-teis e efervescentes da produção musical brasileira – final da década de 1960 – épo-ca em que o grupo eclodiu.Foi neste período que João Gilberto, recém chegado dos Estados Unidos, começou a conviver com os Novos Baianos, tornan-do-se uma espécie de guru. Com extre-ma sensibilidade e absoluta despretenção, João Gilberto transformou a mentalidade daqueles jovens irreverentes e mudou o rumo da MPB.

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3Atendimento 0800.721.2600ECOS informa

Dia 01 • Isabel Maltez Souza Lucila Santos GuterresDia 02 • Jane Melo FerreiraDia 03 • Ana Cristina Cerqueira CarvalhoDia 09 • Elizete Aragão de Souza Dia 10 • Adi Crispim Ferreira dos SantosDia 11 • Carlos Alberto Sampaio Jr.Dia 12 • Maria Guilhermina Bravo DuqueDia 18 • Eliana Soares Ribeiro Rodrigues Geny Guidett Gonçalves de OliveiraDia 20 • Maria Valda dos SantosDia 21 • Lourdes Cruz da SilvaDia 22 • Maria Julia Simão Dia 23 • Lícia Hasselmann Martins Solange Maria Oliveira dos SantosDia 24 • Marinalva do Amaral R Dantas Dia 26 • Lucilange Martins dos S. Oliveira Dia 28 • Adelina Gonzalez Martiniano Anna de Castro Campos Dia 29 • Antonia de Jesus Correia Dia 30 • Jorge Luis Freitas de Oliveira Paula Sanchez Nunes Leal

Pensionistas

Aposentados

NOVEMBRO

ANIVERSARIANTES

Parabéns!Dia 01 • Angelo Calmon de Sá Mario Fonseca Gomes Dia 03 • Décio Octaviani Edvaldo Albuquerque de Miranda Sílvio Ribeiro AnunciaçãoDia 04 • Alberto Machado das Neves Dia 05 • Antonio Gonçalves Lima Procopio Bueno de AraujoDia 07 • Petrônio Lerche Vieira Dia 08 • Everaldo Oliveira de VasconcelosDia 09 • Antônio Amaral de Almeida Carlos Rubens Barreto de Mendonça Rivaldo Gomes GuimarãesDia 11 • Deodoro José Carvalho de Oliveira Waldir Miranda OliveiraDia 12 • Amador Gesteira Martinez Filho Antonio Pedreira de F Burity Assahi Higashi Zoelo Fernando de Sousa FilhoDia 13 • Moacyr da Silva Cortes Oliveiro Maltoni Dia 14 • Reynaldo GiarolaDia 15 • José Sanches Ferreira Villar Moysés Andrade FilhoDia 17 • Naum Gurski Dia 18 • Edimilson Souza Araujo Lea Cavalcanti da Silva Dia 20 • Telmo de OliveiraDia 23 • Carlos Alberto de Souza CarvalhoDia 24 • Rejane Marza Luz MoreiraDia 25 • Dorival Ferreira da Silva Dia 27 • Celio da Rocha Franco Maria José Bahia Dantas MendonçaDia 28 • Dina Pereira Sampaio Osires Esquivel de SouzaDia 30 • Arlete Alves Marinho Dirceu Bernardes Caputo Edvaldo Quirino da Silva

SUSTENTABILIDADE

Alimentos OrgânicosA garantia de uma boa qualidade de vida envolve, além de tudo, uma boa alimen-tação, através do consumo de carnes, lacticínios, frutas, legumes e verduras, ricos em vitaminas essenciais para a nossa saúde. Mas é comum encontrar pessoas que questionem sobre a pro-cedência desses alimentos por causa do uso de produtos químicos durante a sua produção. Por isso, para uma alimenta-ção saudável é importante conhecer a procedência e consumir alimentos orgâ-nicos, ou seja, aqueles cultivados sem a utilização de agrotóxicos.A agricultura orgânica não faz uso de fertilizantes químicos, pesticidas, nem outro tipo de produto que possa vir a causar dano à saúde. Ela respeita o meio ambiente, evitando a contaminação do solo, água e vegetação, com o objetivo de conservar a natureza, mantendo o equilíbrio e a harmonia dos elementos com os seres humanos.Os alimentos orgânicos, como as frutas, verduras e legumes, contam com a van-tagem de ser mais ricos de nutrientes, devido a terra fértil e natural utilizada no seu cultivo, sem a interferência de subs-tâncias químicas. Dessa maneira, os ali-mentos orgânicos são considerados mais saborosos e mais saudáveis. Pode também ser adaptada ao modelo orgânico a produção de carnes e ovos, ou seja, o conceito de produção de ali-

mentos orgânicos não se limita à produ-ção agrícola, mas se estende a pecuária, pois, assim como os alimentos cultivados sem o uso de agrotóxicos, os animais são criados sem a aplicação de antibióticos, hormônios ou anabolizantes, o que per-mite o processo de purificação no orga-nismo, melhorando os problemas gas-trointestinais mais comuns gerados pela química e outras substâncias artificiais presente nos alimentos convencionais, segundo especialistas.A única desvantagem dos alimentos or-gânicos é que são mais caros do que os convencionais, pois os custos de produ-ção são grandes. A tendência é que o preço dos orgânicos diminua, devido ao aumento da produção e do consumo por parte daqueles que exigem qualidade do alimento que estão ingerindo.

O percentual de reajuste da Golden Cross em setembro de 2011 foi fixado em 6,47%. O valor é repassado inte-gralmente para os associados da Gol-den, pois como todos sabem, a legisla-ção em vigor, impede que as entidades de previdência complementar arquem com o custo do plano de saúde.A definição aconteceu depois de vá-rias rodadas de negociação entre a Golden, a ECOS e a Aratu Seguros. Inicialmente a Golden havia solicitado um reajuste de 12,82%. Contribuiu para a redução do índice o fato de nossa sinistralidade ter ficado abaixo do contratado (70%).

De julho/2010 a junho/2011, período que serviu de base para o cálculo anu-al, a sinistralidade foi de 66,15%. Tal índice evitou também a revisão anual do reajuste por sinistralidade, assim sendo, o reajuste acima mencionado refere-se ao repasse da variação dos custos médico- hospitalares, despesas comerciais, administrativas e gerais, conforme cláusula contratual.A correta utilização do plano e prin-cipalmente os cuidados com a saúde preventiva são, portanto, fundamentais para reduzir o índice de sinistralidade e, conseqüentemente, os reajustes, como vem acontecendo nos últimos anos.

Definido o percentual de reajuste

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4 www.fundacaoecos.org.br ECOS informa

Amar e Servir, um lema para toda a vida da OSIDEm entrevista à Revista ECOS, a superinten-dente das Obras Sociais Irmã Dulce, Maria Rita, falou sobre a importância das doações, lembrou dos tempos difíceis da instituição e do grande apoio do Banco Econômico.

Revista ECOS - O que representavam para Irmã Dulce as doações feitas pelos funcionários do Banco Econômico?Maria Rita – Eu diria que foram tempos heroicos, época que Irmã Dulce não tinha o convênio com o SUS (Sistema Único de Saú-de), vivia exclusivamente de doações, e admi-nistrava sozinha, praticamente, o dia a dia da instituição. Eram tempos muito difíceis para conseguir os recursos para a obra, e cam-panhas como a do Banco Econômico foram fundamentais para o seu desenvolvimento. Eu acredito, com certeza, que o Banco era o maior parceiro da instituição, não só pelas campanhas, mas também porque eu, como membro do Conselho no final da década de 80, percebia a capacidade que ele tinha em ofertar todos os serviços não só na área de co-municação e marketing, mas na área jurídica. O Banco tinha suas portas abertas para o que ela precisasse.

RE – E atualmente, como a obra se man-tém?MR – Precisando muito de doações porque é a maior obra filantrópica 100% SUS, segundo o Ministério da Saúde. Nós temos ainda poucos serviços de alta complexidade, mas realizamos muitos procedimentos que outros hospitais não realizam para a população carente. Então, essas doações que chegam através da so-ciedade civil são de fundamental importância para a sobrevivência das obras. Não só a doa-ção de alimentos, roupas, material de higiene, mas também a campanha Sócio Protetor que a Fundação ECOS está participando, e que resgata um pouquinho da história dos tempos difíceis de Irmã Dulce. Eu digo sempre que não é porque a entidade ampliou que ela não precisa de ajuda da sociedade. Ao contrário, precisa cada vez mais porque quanto mais ela cresce, mais pessoas a buscam. Eu acho mui-to importante a contribuição dos funcionários (antigos), agora aposentados da ECOS, para as obras de Irmã Dulce.

RE – No atual momento, qual o maior desafio que a instituição enfrenta?MR – Hoje a sobrevivência financeira é a maior dificuldade que enfrentamos, por conta dos atrasos constantes da Prefeitura de Salva-dor no repasse dos recursos.

RE – A exemplo do Memorial, existe al-gum projeto desafiador para o futuro?MR – Com certeza. O Memorial hoje faz parte de um complexo turístico e com a beatifica-ção de irmã Dulce, em maio, este espaço é

considerado um ponto de atração do turis-mo religioso. O nosso desafio é sensibilizar as autoridades, não só municipais e esta-duais, mas também federais, para que nos apoiem melhorando o entorno, o nosso espa-ço, para acolher bem o turista para que ele volte satisfeito, porque quando o turista vem ele quer conhecer um pouquinho mais da região, visitar alguns pon-tos por onde Irmã Dulce passou, pisou, traba-lhou e ajudou as pessoas mais carentes. Essa é a nossa intensão para ter cada vez mais a obra divulgada.

RE – Qual a filosofia da obra que a se-nhora defende?MR – A missão dela. Amar e servir. Atender a todos com carinho, realizar um trabalho hu-manizado, procurando dar uma assistência de qualidade, porque isso foi sempre uma preo-cupação de Irmã Dulce, não só atender bem, mas procurar a melhor assistência, através de profissionais qualificados, e tentando colocar no coração de cada um desses colaboradores da casa, essa chama de amor e respeito à pessoa que bate à nossa porta.

RE- Como é traduzido o legado deixado por Irmã Dulce?MR – Exatamente no Amar e Servir. No cra-chá, nós temos o lema “Amar e Servir”. Todos os funcionários quando são admitidos fazem uma visita a todos os núcleos da Instituição, participam de um seminário, para que eles co-nheçam a cultura da Organização em que vão trabalhar. Sentir que aqui existe um diferen-cial, que é exatamente um trabalho realizado com carinho, dedicação, e para isso ele tem que se doar um pouco. Ele tem que dar um algo mais porque também vai receber muito por estar envolvido nessa missão.

RE – Com a beatificação houve alguma mudança com relação às doações? De que maneira?MR – Começamos a sentir isso antes da ceri-mônia da beatificação, em maio. Já no final do ano passado, com a assinatura do decreto do Papa (Bento XVI), a gente começou a perce-ber um ligeiro aumento nas doações, nas cor-respondências, e, agora, as ofertas na igreja aumentaram por causa das visitas ao Santuá-rio. Se percebe um comprometimento maior de todos em manter esse legado vivo.

RE – Qual o trabalho feito para manter essas doações recebidas?MR – Esse também é um grande desafio.

Pode ser que esse seja um momento de ale-gria, emoção, porque todos nós estamos vi-vendo em estado de graça, recebendo relatos de graças alcançadas e, com isso, mais ajuda. Estamos atentos quanto ao momento e procu-rando dar a verdadeira dimensão da obra para não dar um passo maior achando que essas doações vão se manter, pois o que interessa para nós é o que interessaria para Irmã Dul-ce. Então, o nosso objetivo é consolidar este momento da beatificação, aproveitar esse mo-mento favorável para lançar os projetos que são planos antigos, como o serviço de hemodi-álise, a nova unidade de coleta e transfusão de sangue, a ampliação de alguns leitos de UTI, alguns projetos de melhoria e humanização que estavam sem sair do papel por falta de recursos. Esperamos realizar alguns sonhos da obra nos próximos anos.

RE – Para Irmã Dulce, o que representou a figura do presidente do Banco Econô-mico, Angelo Calmon de Sá?MR – Para Irmã Dulce, ele era um irmão. Ela mesma o chamava assim, “meu irmão”, e sempre contava com ele nos momentos difí-ceis e compartilhava também as alegrias. Fala-va com ele diariamente e ele procurava sem-pre socorrê-la nos momentos de dificuldades financeiras. Hoje Dr. Angelo continua à frente do Conselho, nos orientando principalmente na parte financeira e também como guardião moral da instituição. Qualquer projeto estraté-gico que nós temos, discutimos com ele antes da execução. Ele continua uma pessoa muito próxima da obra, assim como era quando Irmã Dulce estava viva.

RE – Recentemente, no 32º Congresso da ABRAPP, em setembro, a OSID rece-beu um prêmio pelo trabalho social de-senvolvido pela instituição. O que isso significou para a entidade?MR – É muito importante esse reconhecimen-to, que no ano da beatificação tem um peso maior ainda. É com muita alegria que a gente recebe essa homenagem, esse reconhecimen-to pelo trabalho que a gente vem realizando há 52 anos.

Maria Rita com Suzana e Tobias da ECOS

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5Atendimento 0800.721.2600ECOS acontece

Campanha de arrecadação de Material de Higiene Pessoal para OSID

32º Congresso dos Fundos de Pensão proporciona reflexão sobre o fomento do sistemaCom o tema “Visão de Fu-turo – Inovar no Presente”, foi realizado em Florianópolis – SC, entre os dias 19 e 21 de setembro, o 32º Congres-so Brasileiro dos Fundos de Pensão. A abertura oficial do evento foi feita pelo presidente da ABRAPP, José de Souza Men-donça, que em seu discurso reforçou o otimismo no cres-cimento do sistema.O tema central explorou os principais desafios que as entidades de fundos de pensão enfrentam para inovar e construir um futuro seguro diante das profundas transformações. “O tema per-mitiu refletir sobre a situação do sistema, que, embora seja bastante maduro, bem regulado, com gestão que segue as me-lhores práticas, vem apresentando cres-cimento praticamente vegetativo. Como promover a inovação para atingir uma parcela maior da população economi-camente ativa no regime de previdência numa fase de pleno emprego, propiciando a diminuição da informalidade, o aumen-to de renda? É a partir daí que pensamos no que pode ser feito e de que maneira podemos contribuir para o seu fomento. O tema foi amplamente explorado, os dados foram apresentados e muitas su-gestões colocadas, ratificando que o am-biente é favorável para o crescimento do sistema já que este é o desejo de todos, inclusive do governo. Resta-nos vontade e coragem para passar do discuros para a ação efetiva, pois o desafio é grande”, considerou Jussara Salustino, presidente da Fundação e Diretora Regional Nordes-te da ABRAPP.De acordo com dados da ABRAPP, par-ticiparam do Congresso, durante os três dias do evento, cerca de três mil pessoas. Além da Diretoria Executiva da Ecos, par-ticiparam também os membros do Con-

selho Deliberativo, Antonio Burity, Luis Fisher e Deise Xavier. “Foi para mim uma experiência excelente, onde pude ouvir palestrantes do mais alto gabarito, com uma organização impecável e de bom gosto” avaliou a Conselheira Deise.Apresentações técnicas, as sessões ple-nárias e os painéis simultâneos, aborda-ram temas como. “A estratégia da inova-ção”, “As grandes mudanças que estão ocorrendo em nossa sociedade e os im-pactos para os fundos de pensão”, “Desa-fios para a previdência complementar do século XXI”, “O papel da comunicação e das políticas de recursos humanos como valores estratégicos da previdência com-plementar fechada”, “Relacionamento: como fomentar a gestão da entidade?”, entre outros no que tange o crescimento dos fundos de pensão.Premiação – Na ocasião foi entregue pela presidente Jussara Salustino, à Associação Obras Sociais Irmã Dulce, o Prêmio Nacional de Seguridade pelo trabalho social desenvolvido pela institui-ção. O Prêmio Ação Social foi recebido por Laura Queirós dos Santos, represen-tante da OSID que, ao fazer o pronun-ciamento, muito emocionada, falou um pouco sobre o seu trabalho, a história de Irmã Dulce, a missão de servir e amar os desamparados, além de agradecer a ABRAPP pelo prêmio.

Tendo em vista as necessidades dos internos das Obras Sociais Irmã Dulce, a Fundação ECOS solicita aos associados do Estado da Bahia apoio na arrecadação de material de higiene pessoal, tais como sabonete, creme dental e escovas de dentes, a serem doados à OSID.Esta campanha tem como objetivo atender as pessoas carentes que vêm do interior do esta-do para fazer tratamento médico no Hospital Irmã Dulce.O material deve ser entregue na sede da Fundação ECOS no horário comercial (08h30/12h30 - 14h/18h) entre os dias 1º de outubro e 30 de novembro. Contamos com a valiosa colaboração de todos nesta Campanha de doação.

Tiago, Jussara, Deise e Roberto

Visando disseminar conhecimentos e aprimorar a capacitação profissio-nal dos colaboradores das entidades fechadas de previdência comple-mentar da região Nordeste, Jussara Salustino, como Diretora Regional NE Abrapp, trouxe para Salvador os cursos Jurídico I/A e I/B, que fazem parte do Programa de Educação da Abrapp. Os cursos tratam dos as-pectos jurídicos e tributação na Pre-vidência Complementar. O evento ocorreu nos dias 13 e 14 de setem-bro e contou com a presença de 37 pessoas entre técnicos, dirigentes, conselheiros e prestadores de ser-viços das entidades Ecos, Faelba, Fabasa, Bases, Odeprev, Bandeprev e Sergus.Roberto Messina, sócio titular do es-critório Messina, Martins e Lencioni Advogados Associados e especialista em Direito Tributário, foi o instru-tor do primeiro dia, e abordou os Aspectos Jurídicos fundamentais da Previdência Complementar. Patrícia Linhares, mestra em Direito Tributá-rio e sócia do escritório Linhares Gal-denzi e Adani Advocacia Empresarial, apresentou a Tributação aplicável à Previdência Complementar.Jussara ficou muito satisfeita com o resultado do evento e pretende dis-ponibilizar outros cursos. “ A nossa intenção é trazer para o Nordeste todo o conteúdo do Programa de Educação da ABRAPP, composto de 13 cursos. O próximo deve ser o de Controles Internos e Auditoria, com previsão para o mês de outubro, mas ainda em negociação”, comen-tou ela.

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Edvaldo Carlos Vasconcelos, 59 anos, passa a ser nosso aposentado. Residente em Sal-vador/BA, foi admi-tido pela patroci-

nadora Econômico Agro Pastoril em junho/1986. Em setembro/2011 foi concedida sua aposentadoria.

6 www.fundacaoecos.org.br ECOS informa

BALANCETE SINTÉTICO R$1,00

ATIVO Ago/11 Jul/11

Disponível 3.453 2.369

Realizável 1.603.424 1.578.760

Total do Ativo 1.606.877 1.581.129

PASSIVO

Exigível 21.984 19.972

Patrimônio Social 1.584.893 1.561.157

Provisões Mátemática 1.567.110 1.544.389

Fundos 17.784 16.767

Total do Passivo 1.606.877 1.581.129

COMPOSIÇÃO DO RESULTADO

Ago/11 Jul/11

Resultado Líquido 25.253 9.516

Gestão Previdencial 21.628 21.327

Investimentos 3.625 (11.811)

Constituições/Reversões (25.253) (9.516)

Agosto

248 - Participantes UPE - R$ 123,11

EVOLUÇÃO DAS COTASDescrição Jul Ago

Renda Fixa

Valor da Cota 1,304845 1,318922

Variação 0,95% 1,08%

Renda Variável

Valor da Cota 1,667297 1,618558

Variação (6,55%) (2,92%)

Plano de Contribuição Definida

Plano de Benefício Definido

Participantes - Agosto

Tipo R$ mil QtdAposentadorias 2.753 476

Pensões 805 252

Auxílio Doença 2 3

Pecúlio por Morte 0 0

Sub Total 3.560 731

Benefícios Pagos - Agosto Correção de Empréstimos - Setembro

Demonstrações Contábeis

Participantes QuantidadeAssistidos 731

Ativos 96

Autopatrocinados 60

Total 887

Data CorreçãoEmpréstimos liberados até 12/10/2009

0,8291% - Taxa atuarial de agosto/2011

Empréstimos liberados de 13/10/2009 a 31/05/2010

0,8690% - 5,50% aa + INPC de agosto/2011

Empréstimos liberados a partir de 01/06/2010

0,8371% - 5,10% aa + INPC de agosto/2011

Novos Beneficiários - setembro

Luiz Orlando Santa Bárbara, 55 anos, passa a ser nosso aposentado. Residente em Salvador/BA, foi admi-tido pela patrocinadora Companhia

Cítricos do Brasil em março/1983. Em agosto/2008 optou pelo autopatrocínio, vindo a se aposentar em setembro/2011.

Julival Evangelino Santos, 57 anos, passa a ser nosso aposentado. Residente em Lagedo do Tabocal/BA, foi admitido pela patrocinadora Eco-nômico Agro Pastoril em

abril/1987. Em setembro/2011 foi concedida sua aposentadoria retro-ativa a março/2011.

Silvio Ribeiro Anunciação, 49 anos, passa a ser nosso aposentado. Resi-dente em Nova Soure/BA, foi admiti-

do pela patrocinadora Econômico Agro Pasto-ril em novembro/1994. Em abril/2004 optou pelo autopatrocinio, vindo a se aposentar em setembro/2011

Informamos com pe-sar o falecimento do aposentado José Sanches Ferreira Villar, aos 73 anos, residente no Rio de

Janeiro, ocorrido em 20 de setembro. Admitido pelo Banco Econômico em janeiro/1961 e aposentou-se em ju-lho/1996.

Falecimentos - setembro

Informamos com pesar o falecimen-to do aposentado Adilson Soares, aos 68 anos, residente em Salvador, ocorrido em 13 de setembro. Admiti-

do pela patrocinadora Econômico Agro Pasto-ril em maio/1973. Em junho/2004 optou pelo autopatrocínio, vindo a se aposentar em se-tembro/2005.

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7Atendimento 0800.721.2600ECOS informa

0,76%

2,18%

3,73%

4,61%

5,62%6,18% 6,01%

6,74%

1,35%

2,31% 3,41%

4,58%5,60%

6,27%6,70%

7,58%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

8,00%

. jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11

Rentabilidade x Meta Atuarial

Rentabilidade dos Investimentos Meta atuarial

Segmento R$ mil Part. (%)Rentabilidade (%)

No mês No ano

Renda Fixa 567.520 80,99% 1,20% 10,23%

Renda Variável 91.905 13,12% (2,86%) (11,94%)

Imóveis 29.938 4,27% 0,96% 8,37%

Empréstimos 9.842 1,40% 0,41% 7,84%

Estruturado 1.521 0,22% (0,16%) (1,60%)

No Exterior 0 0,00% (10,45%) (38,56%)

Outros 11 0,00% - -

Total 700.737 100,00% 0,63% 6,74%

Meta Atuarial 533.831 76,18% 0,83% 7,58%

COMPOSIÇÃO DO RESULTADO

Ago/11 Jul/11

Resultado Líquido 3.932 (520)

Gestão Administrativa 5.029 (5.011)

Investimentos (1.097) 4.491

Constituições/Reversões - -

Investimentos - Agosto

Rentabilidade dos Investimentos X Meta Atuarial - Agosto

COMPOSIÇÃO DO RESULTADO

Ago/11 Jul/11

ResultadoLíquido

569 (4.743)

Gestão Previdencial

(3.814) (3.849)

Investimentos 4.383 (894)

Constituições/Reversões

(2.558) 1.047

Resultado do mês

(1.990) (3.696)

BALANCETE SINTÉTICO R$ mil

ATIVO Ago/11 Jul/11

DISPONÍVEL 28 80

REALIZÁVEL 702.753 702.265

Total do Ativo 702.781 702.345

PASSIVO

EXIGÍVEL 8.181 7.891

PATRIMÔNIO SOCIAL 694.600 694.454

Provisão Matemática 533.831 531.723

Superávit Acumulado 154.741 156.731

Reserva de Contig. 133.096 132.931

Reserva Esp. p/ Revisão Plano

21.645 23.800

Fundos 6.028 6.000

Total do Passivo 702.781 702.345

Demonstrações Contábeis - Plano BD Indicadores Financeiros

Demonstrações Contábeis

Este agosto de 2011 vai ficar para a his-tória. Temores sobre dívida dos EUA e Europa abalaram os mercados. Primeiro o mundo “tremeu” diante da expectati-va da aprovação do aumento do teto da dívida americana, que foi aprovado em um acordo de última hora. Logo em se-guida, o FED (Federal Reserve, banco central americano) decidiu prolongar, até meados de 2013, sua política monetária

Indicadores Ago/11 2011 12meses

IBOVESPA (3,96%) (18,49%) (13,29%)

CDI 1,07% 7,69% 11,38%

POUPANÇA 0,71% 4,99% 7,41%

DOLAR 1,99% (4,74%) (9,62%)

TR 0,21% 0,90% 1,19%

IPC-A(IBGE) 0,37% 4,42% 7,23%

INP-C(IBGE) 0,42% 4,14% 7,39%

IGP-DI(FGV) 0,61% 3,54% 7,83%

IGP-M(FGV) 0,44% 3,48% 8,00%

Meta Atuarial 0,83% 7,58% 12,76%

de manutenção de baixas taxas de juros, justificando que o crescimento da eco-nomia está mais lento que o esperado. O rebaixamento do rating dos EUA pela Standard&Poors, de AAA para AA+, pela primeira vez na história daquele país, au-mentou o receio de uma recessão glo-bal - os bancos centrais das economias desenvolvidas se preocuparam, temendo um contágio generalizado, o que poderia

BALANCETE SINTÉTICO R$1,00

ATIVO Ago/11 Jul/11

Disponível 3.262 5.430

Realizável 705.266 703.572

Permanente 82.189 78.833

Total do Ativo 790.717 787.835

PASSIVO

Exigível 695.243 696.293

Fundos 95.474 91.542

Total do Passivo 790.717 787.835

agravar a crise mundial. Na carona da crise global, nosso Banco Central resolveu, na última reunião do COPOM, reduzir a taxa básica de juros em 0,50%, surpreendendo o mercado, que apostava em manutenção da taxa no patamar de 12,50% ao ano. Essa de-cisão se baseou em um cenário exter-no pessimista, que deve causar um viés desinflacionário na economia brasileira.

Plano de Gestão Administrativa

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8 www.fundacaoecos.org.br Perfil do Participante

Rua Torquato Bahia nº 3, 2º andar - Comércio, Salvador/BA Cep.40015-110- Tel. (71) 3082.2600 - Fax:(71) 3242-3255

E-mail: [email protected]: www.fundacaoecos.org.br

Publicação da Fundação de Seguridade Social do Banco Econômico S/A - ECOS

Jussara Carvalho SalustinoDiretora Presidente

Tiago Villas-BôasDiretor Adm/Financeiro

Roberto de Sá DâmasoDiretor de Seguridade

Coordenadora de ComunicaçãoKatia Dumaresq

Diagramação Carmen Moreno

Tiragem 1.200 exemplares

Jornalista Juliana Marques 2699BA

Expediente

Vida de Aposentado

Pessoa de hábitos simples, que prefere cultivar o ambiente tran-quilo e doméstico de sua casa a lugar muito movimentado. Assim é o aposentado Antonio Ricardo Barbalho, 73 anos, natural de Si-rinhaem, interior de Pernambuco.Atualmente, morador do bairro de Boa Viagem em Recife, Ricardo, como era conhecido pelos cole-gas na época do Banco, aproveita a proximidade de sua casa com a orla e, sempre, acompanhado da esposa Elizabete, vai à praia se distrair. “Como moro pertinho da orla, é o lugar que mais vou, em consideração a outros”, afirma ele ex-plicando o fato de ser muito caseiro e sair pouco para se divertir.É no ambiente calmo e aconchegante de casa que o aposentado se dispersa enquanto lê jornal ou ouve as músicas cantadas por um dos seus cantores nordestinos preferidos, o rei do baião Luís Gonzaga. Muito católico, o aposentado frequen-ta, acompanhado da família, a igreja todos os domingos pela manhã. “Para mim este é o meio mais aconchegante de estar mais perto de Deus”, afirma ele.Antes de Ricardo ser funcionário do Grupo Econômico, ele trabalhava na Cooperativa Banco do Comércio e da Produção, em Recife. Tempos depois, o Grupo incorporou a Cooperativa e ele passou a ser funcionário do Ban-co Econômico. “Acho que já era o ano de 1957 e estava na agência Palma, como escriturário da carteira de des-conto”, conta ele.Ainda de acordo com o aposentado, ele passou pelas agências Encruzilha-da, Casa Amarela e Imperador, e, aos

poucos, foi exercendo outros cargos como chefe de escritório e auditor. “Na época em que fui auditor foi quando mais viajei porque fui transferido para outros Estados. Morei em Fortaleza, Belém do Pará e Porto Alegre”. Ricar-do revela que a maior dificuldade não era se adaptar à cultura do local, mas sim encontrar colégio para os filhos. “Como às vezes a gente mudava no meio do ano, ficava complicado para matricular as crianças”. Em Porto Ale-gre, Ricardo achava que o frio pode-ria ser um problema para sua família, mas o que realmente incomodou foi o calor em Belém (PA), onde passou dois anos. “Lá era muito mais quente que aqui (Pernambuco)”.Quando Ricardo se aposentou, em 1996, ele morava em Fortaleza e logo decidiu voltar para o Recife, onde permanece até hoje. “Gosto daqui porque é tranquilo”.Casado, o aposentado possui três fi-lhos (Roberta, Renato e Rafaela) e um netinho de 11 anos, Gabriel, que, costumam se reunir em datas come-

O bom-senso da simplicidade

morativas.Presença frequente nos eventos da Fundação ECOS, o aposentado tam-bém é associado da Apecos e costuma ir com a esposa aos passeios e encon-tros realizados pela entidade. “Gosto de ir com os colegas porque distrai”.O maior desejo de Ricardo para o futuro é continuar a viver tranquila-mente ao lado da família e deixá-la amparada.

Sr. Ricardo, D.Betinha, Roberta, Renato com a esposa Juliana, Rafaela e Gabriel.

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FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL DO BANCO ECONÔMICO S/A - ANO 02 | Nº21 | SETEMBRO 2011

FINANCEIRO

Vários são os motivos que levam as pes-soas a gastarem mais do que podem. Entre eles estão o impulso do consumo, a necessidade de ostentação e o consu-mo desenfreado.

As tentações da moda apresentam-se como os pincipais vilões para aqueles que não conseguem resistir aos novos lançamentos da indústria, que muitas vezes trazem inovações que nem sempre se traduzem em benefícios para o consu-midor. Esse é um exemplo do “efeito-de-mosntração”, quando o indivíduo neces-

Por que gastamos mais dinheiro do que temos?

sita ostentar determinado produto como símbolo do seu poder de compra.Consumir é bom e todo mundo gosta, mas é fun-damental ter controle sobre suas despesas para não se exceder e acabar gastando mais do que tem.

Atualmente, com as facilida-des de crédito oferecidas no mercado, pessoas que não

têm disciplina financeira ficam vulnerá-veis aos gastos excessivos, comprome-tendo os seus rendimentos e o equilíbrio orçamentário da família.Por isso, antes de qualquer compra é preciso se perguntar: “Eu preciso dis-so?”. Se a resposta for afirmativa, fazer a segunda pergunta; “Preciso para este momento e posso pagar?”. Caso a aqui-sição seja imprescindível, deve-se procu-rar comprometer o mínimo possível do orçamento mensal.O site da BM&FBOVESPA disponibiliza uma planilha capaz de organizar as fi-

nanças pessoais de uma maneira simpli-ficada.Após a situação equilibrada é recomen-dável investir o dinheiro que sobrou do orçamento, possibilitando uma reserva monetária por segurança.

A seguir algumas dicas do consultor da Bolsa de Valores de São Paulo, Luiz Ernesto, para organizar as finanças:

• Estabelecer objetivos e prioridades;

• Considerar a sua realidade finan- ceira;

• Eliminar desperdícios;

• Se for inevitável contrair emprésti-mo, compare as diferentes taxas de juros do mercado;

• Ter consciência das suas limitações financeiras;

• Manter uma planilha com as recei-tas e despesas.

GLOSSÁRIO

Termos utilizados nos Fundos de Pensão

CONSELHO NACIONAL DE PREVI-DÊNCIA COMPLEMENTAR – CNPCÓrgão colegiado, responsável pela regulação do regime de previdência complementar, integrante da estrutu-ra regimental do Ministério da Previ-dência Social.

CONTRIBUIÇÃO DEFINIDAModalidade em que o valor do bene-fício é fixado em função do montante acumulado nas contas individuais dos participantes e/ou patrocinadora du-rante o período contributivo.

CONTRIBUIÇÃO ESPONTÂNEAContribuição vertida ao plano pelo par-ticipante ou patrocinadora de forma espontânea, independente da obriga-ção de contribuir mensalmente.

CONVÊNIO DE ADESÃOInstrumento que formaliza a relação contratual entre os patrocinadores ou instituidores e a entidade de previdên-cia complementar, vinculando-os a um determinado plano de benefícios.

CUSTO DO PLANOValor reconhecido nas demonstrações financeiras do empregador como o cus-to de um plano de benefícios em certo período. Os componentes do custo do plano são o Custo Normal, Juros sobre o Passivo, Retorno Real dos Investimen-tos, Ganhos ou Perdas Patrimoniais do Exercício, Amortização de Ganhos ou Perdas de Exercícios Anteriores, Amor-tização do Passivo Atuarial e Inicial, Amortização de Acréscimos do Passivo.

CUSTO NORMALÉ o valor presente, da parcela do bene-fício do plano projetado a ser acumu-lada no próximo ano e atuarialmente calculado. Nessa concepção o benefício projetado significa que ele estará incor-

porando crescimentos futuros, oca-sionados principalmente pelo cresci-mento salarial.

CUSTEIO ADMINISTRATIVOValor cobrado pela entidade para co-brir as despesas decorrentes da ad-ministração do plano.

DÉFICIT TÉCNICORegistra a diferença negativa entre os bens e direitos e as obrigações apuradas ao final de um período con-tábil. Corresponde à insuficiência de recursos para cobertura dos compro-missos dos planos.

DEMONSTRATIVO DOS RESUL-TADOS DA AVALIAÇÃO ATUA-RIALDocumento preparado pelo Atuário responsável pelo plano, contendo to-das as informações exigidas peloMinistério da Previdência relativas ao plano e à avaliação atuarial do exer-cício.

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0202Atendimento 0800.721.2600

BEM ESTAR E SAÚDE

Ginástica para Diabéticos

Praticar exercícios físicos é fundamen-tal para a saúde e todo mundo sabe. O que muitas pessoas não sabem é que o diabético também pode, e deve, praticar exercícios sem correr riscos. Os exercícios a serem praticados pelo dia-bético devem ser regulares e orientados por médicos, a fim de que estes profissio-nais possam acompanhar os níveis san-guíneos de glicose e insulina.A prática de atividade física é altamente recomendável e importante no controle de diabetes. Ela afasta o sedentarismo e traz benefícios para o diabético, como

o aumento da captação de glicose pelo músculo, aumento da sensibilidade celular à insulina, captação da glicose no período após o exercício e diminuição da gordura corporal.O exercício físico só deve ser evitado por diabético com caso de hiperglice-mia (glicemia maior que 300mg%).

Recentemente a Federação Internacional de Diabetes (FID) revelou que o Brasil ocupa o 5º lugar na lista de nações com o maior número de portadores de diabe-tes.Acompanhe algumas dicas recomendadas por especialista:• Antes de qualquer exercício, faça um teste de sangue para verificar a glicemia; • Recomenda-se consumir 15 a 30g de carboidrato, o que equivale a 1 maçã + 3 bolachas de água e sal + 1 copo de suco de fruta;• Se os exercícios durarem mais de uma hora, repita o lanche durante a prática

com uma barra de ceral;• Beba água antes e durante os exercícios. É essencial manter-se hidratado;• O horário do pico da insulina não deve coincidir com o da atividade física;• Não aplique insulina nas partes do corpo mais exigidas pelo exercício porque isso acelera a absorção da insulina;• Use sempre tênis confortáveis. Meias esportivas, em algodão, podem ajudar a evitar bolhas;• Faça alongamento antes do treino, pois o diabético tende a ter maior rigidez arti-cular;• É importante ter uma identificação mé-dica para o caso de alguma emergência;• Não se exceda nos exercícios. O reco-mendável é fazer de 20 a 30 minutos por dia;• Ao terminar as atividades físicas, faça outro teste de sangue para verificar o ní-vel da glicose;• E nunca esqueça, sempre busque orien-tação médica.Seguindo essas dicas, é possível entrar em forma, controlar a doença e ter bom desempenho no esporte.

A primavera é uma das mais belas es-tações do ano, nos inspira a escolher comidas leves e coloridas. Com o início da primavera os dias vão se tornan-do mais quentes e a ingestão de água deve ser aumentada. A água de coco refresca, hidrata e contêm sais mine-rais, e por outro lado possui baixas ca-lorias. Para ter uma alimentação mais leve procure optar por alimentos cozi-dos a vapor, grelhados e assados. Além de ser considerada a estação das flores, a primavera também é época de grande variedade de frutas, legu-mes e verduras. Portanto, aproveite para investir nos alimentos da esta-ção. O consumo de vegetais e frutas variadas favorece a ingestão de todas as vitaminas e minerais. Os alimentos típicos da primavera são das cores: vermelho, laranja e verde. A pigmen-tação de cada um indica a presença de nutrientes diferentes que auxiliam no funcionamento do organismo, por isso é importante variar nas cores. Os ve-getais verde-escuros oferecem quan-

tidades significati-vas de vitaminas do complexo B, os de cor alaran-jada são fontes em beta-caroteno (pró-vitamina A), os avermelhados possuem o lico-peno e as oleagi-nosas vitaminas lipossolúveis. As frutas cítricas são excelentes fontes de vitamina C. Os su-cos de frutas naturais são ricos em nu-trientes e vitaminas, além de ajudar na hidratação. Outra boa opção para esta estação são as vitaminas de frutas com leite desnatado que causam maior sa-ciedade e são fontes de cálcio, fibras e minerais. A substituição de alimentos refinados por integrais é recomendação para dieta mais leve e saudável. Além de oferecer maior quantidade de fibras, que auxiliam no trânsito intestinal, no controle da gli-

cemia e dislipidemias, os alimentos in-tegrais possuem maior quantidade de minerais. Para saber como deve ser o seu pla-no alimentar procure um nutricionista para orientá-lo e, se ainda não aderiu a uma alimentação saudável, aprovei-te a estação para modificar seu estilo de vida!

Prof. Dr. João Felipe Mota - Universidade Federal de Goiás – FANUT - Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD

Alimentação saudável na estação mais colorida: Primavera