Ecoturismo em Unidade de Conservação · Foz do Iguaçu é um importante centro turístico e...

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24 a 29 de agosto de 2008 CADERNO DE SUBSÍDIOS FOZ DO IGUAÇU Ecoturismo em Unidade de Conservação

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24 a 29 de agosto de 2008

CADERNO DE SUBSÍDIOS

FOZ DO IGUAÇU

Ecoturismo em Unidade de Conservação

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MINISTÉRIO DO TURISMO

Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho, Ministro de Estado

Secretaria Nacional de Políticas do Turismo

Airton Pereira, Secretário

Diretoria de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico

Tânia Brizolla, Diretora

Coordenação Geral de Segmentação

Rosiane Rockenbach, Coordenadora

Fabiana Oliveira

Wilken Souto

SEBRAE NACIONAL – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Paulo Tarciso Okamotto, Presidente

Diretoria de Administração e Finanças

Carlos Alberto dos Santos, Diretor

Diretoria Técnica

Luiz Carlos Barboza, Diretor

Gerência da Unidade de Atendimento Coletivo, Comércio e Serviços

Ricardo Guedes, Gerente

Aryanna Nery

Dival Schmidt Filho

Lara Franco

Germana Magalhães

Valéria Barros

BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo

José Eduardo Barbosa – Presidente

Monica Eliza Samia – Diretora Executiva

Domenico Palma Neto – Coordenador Geral

Jaqueline Gil

Lilian La Luna

Márcia Neves

Rafael Frias

Liderança ténica

Daniel Spinelli - Praia Secreta Expedições

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SUMÁRIO Apresentação .............................................................................................. 4

1. Participantes da Viagem Técnica ............................................................ 6

2. Informações Gerais ................................................................................ 8

2.1 Localização ........................................................................................... 8 2.2 Vias de Acesso ...................................................................................... 9 2.3 Limites de Foz do Iguaçu ........................................................................ 9 2.4 Marco das Três Fronteiras – PR ............................................................... 9 2.5 Clima .................................................................................................. 10 2.6 Recursos Naturais ................................................................................ 10 2.7 Foz do Iguaçu – História ........................................................................ 11 2.8 Foz do Iguaçu – Turismo ....................................................................... 12

3. Turismo no Brasil .................................................................................. 14

3.1 Ecoturismo no Brasil ............................................................................. 15 3.2 Turismo de Aventura no Brasil ............................................................... 19 3.3 Associativismo ..................................................................................... 21

4. Ecoturismo e Turismo de Aventura em Foz do Iguaçu – PR .................. 24

5. Instituições, equipamentos, projetos atrativos e empresas a serem

visitadas. .................................................................................................. 26

5.1 Roteiro Detalhado da Viagem ................................................................. 36 6. Dicas benchmarking ............................................................................. 42

7. Bibliografia ........................................................................................... 44

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Apresentação

O Projeto Vivências Brasil: Aprendendo com o Turismo Nacional tem por objetivo proporcionar aos destinos e empresários brasileiros o incremento na qualidade da oferta e a melhoria nas práticas da operação, através da realização de viagens técnicas nacionais para a observação da operação e das estratégias de desenvolvimento de produtos turísticos, com vistas ao aumento da competitividade dos produtos brasileiros frente ao mercado internacional.

Este documento apresenta aos participantes da viagem técnica a Foz do Iguaçu, um conjunto de informações úteis para a observação de boas práticas relacionadas ao ecoturismo em Unidades de Conservação.

A seguir veja as dicas aos participantes dessa edição do projeto.

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1. Participantes da Viagem Técnica

Empresários EMPRESA PARTICIPANTE ATIVIDADES COMERCIALIZADAS DESTINO DE

OPERAÇÃO CONTATO

4 elementos Sidicley Graciano Receptivo: Ecoturismo (caminhadas, observação de fauna, outros), Cultura (cidade patrimônio), Esporte (trekking, canyoning, práticas verticais, rafting).

Criciuma/SC [email protected]

Adventura Ecoturismo Fernando Duarte Teixeira

Receptivo: Ecoturismo (caminhadas, outros), Esporte (trekking, mergulho, rafting, vôo livre, canyoning, práticas verticais), Eventos de incentivo, Outros (cicloturismo e mergulho).

Niterói/RJ [email protected]

ARM Turismo Adriano Ribeiro de Mattos

Receptivo: Ecoturismo (caminhadas, outros), Cultura (cidade patrimônio, festas populares), Esporte (canyoning, práticas verticais), Outros (turismo rural).

Serro/MG [email protected]

Atlantis Patrick Muller Receptivo: Sol e Praia, Ecoturismo, Cultura (cidade patrimônio), Esporte (mergulho, náutico), Eventos e negócios (congressos).

Natal/RN [email protected]

Costazul Turismo Receptivo

Mauro Martins Stodolni

Sol e Praia, Ecoturismo (caminhadas, outros), Esporte (mergulho, náutico), Negócios e Eventos (congressos, incentivo, outros).

Maragogi/AL [email protected]

Pousada das Araras Reni Souza Braga Ecoturismo (Caminhadas, flutuação, observação de fauna e aves), Cultura (arqueologia, outros), Esporte (mergulho, futebol), Produtos focados (bem-estar, saúde).

Serranópolis/GO

[email protected]

Pousada da Diva Vandir de Andrade Meio de hospedagem: Ecoturismo Iporanga/SP [email protected]

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Junior (Caminhadas. Espeleologia), Cultura (Cidades Patrimônio, Festas Populares), Esportes (Trekking).

Pousada Paraíso Mariana Ferraz Lopes de Oliveira

Meio de hospedagem: Ecoturismo (caminhadas, observação de fauna e aves), Esporte (práticas verticais, arco e flecha, mini golf).

Petrópolis/RJ [email protected]

Pousada Ravenala Eloisa Inês dos Santos Coêlho

Meio de hospedagem: Sol e Praia, Ecoturismo (caminhadas), Cultura (cidade patrimônio, outros).

Jaguaripe/BA [email protected]

Tamanduá Ecoturismo José Guilherme Nunes Lapa

Receptivo: Ecoturismo (Caminhadas, flutuação, observação de fauna e aves), Cultura (Festas populares, outros), esporte (trekking), outros (Cicloturismo, travessias com acampamento).

São Roque de Minas/MG

[email protected]

Equipe técnica

INSTITUIÇÃO REPRESENTANTE ORIGEM CONTATO Ministério do Turismo Carolina Juliani de Campos Brasília/DF [email protected] Sebrae Nacional Germana Barros Magalhães Brasília/DF [email protected] Sebrae Estadual Paulo Barboza Salvador/BA [email protected] Braztoa Alexandre Flório São Paulo/SP [email protected] Consultor Daniel Spinelli Curitiba/PR [email protected] Roteirista Andrea de Mattos Quaresma São Paulo/SP [email protected] Cinegrafista Chrysthean Nylsen Leão São Paulo/SP [email protected] Instituto Chico Mendes Benita Mueller Rocktaeschel Brasília/DF [email protected]

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2. Informações Gerais

2.1 Localização

Foz do Iguaçu é um importante centro turístico e econômico do oeste do Paraná e é um dos mais importantes destinos turísticos brasileiros.

A cidade situa-se no extremo oeste do Paraná, na fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina, distante 659 km de Curitiba, a capital do estado. Está localizada a 28°32´45´´de latitude sul e 54°53´07´´ de longitude oeste, a 7,5 km ao norte da foz do Rio Iguaçu. Foz do Iguaçu tem uma composição étnica muito variada e interessante, com uma população de 311 mil habitantes, é a quinta maior cidade do Paraná.

Mapa

Fonte: http://www2.fozdoiguacu.pr.gov.br/portal2/home_turismo/atrativos.asp

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2.2 Vias de Acesso

São muitos os caminhos que levam a Foz do Iguaçu. A combinação dos transportes rodoviário, aéreo e fluvial coloca a cidade em uma situação privilegiada. Sua situação geográfica é naturalmente a porta de entrada brasileira do Mercosul. A BR-277 é o principal acesso que liga o município à Curitiba, às outras cidades do Estado e às demais cidades brasileiras.

As principais distâncias são:

Curitiba - 659 km

São Paulo - 1.065 km

Rio de Janeiro - 1.480 km

Porto Alegre - 986 km

Florianópolis - 944 km

Brasília - 1750 km

Assunção (Paraguai) - 357 km

Buenos Aires (Argentina) - 1.350 km

A região de Iguaçu tem três modernos aeroportos a sua disposição:

- O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu

- O Aeroporto Internacional Cataratas de Iguazú (Argentina)

- O Aeroporto Guarani (Paraguai)

.

2.3 Limites de Foz do Iguaçu

Ao norte com o município de Itaipulândia, ao sul com a Argentina, a leste com os municípios de Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu e a oeste com o Paraguai.

Foz do Iguaçu faz divisa com a cidade argentina de Puerto Iguazú e com a cidade paraguaia de Ciudad del Este.

2.4 Marco das Três Fronteiras – PR

Na confluência dos Rios Iguaçu e Paraná, estão as fronteiras de três países, uma das características geográficas mais raras do mundo.

Para reiterar este fato natural, foram erguidas três pilastras de pedra, cada uma com as cores de seu País, formando um triângulo eqüilátero que pode ser visto de qualquer um dos lados. Este lindo lugar homenageia a fraternidade entre as nações.

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Para valorizar o artesanato da Tríplice Fronteira artistas de três países se encontram no Projeto Ñandeva. Iniciativa do Sebrae no Paraná e de várias entidades do Brasil, Paraguai e Argentina, o Ñandeva não só promove a capacitação e a melhoria dos produtos desenvolvidos por artesãos, como incentiva a descoberta de valores culturais da Tríplice Fronteira. Um dos objetivos do Projeto Ñandeva é fortalecer a identidade cultural da região tri-nacional, com foco em artesanato e design.

O Marco das Três Fronteiras está a 6 km do centro de Foz do Iguaçu e tem fácil acesso de automóvel ou ônibus.

2.5 Clima

O clima de Foz de Iguaçu é subtropical úmido mesotérmico, classificado por “KOPPEN” como Cfa. Com verões quentes, geadas poucos freqüentes e chuvas em todos os meses do ano.

2.6 Recursos Naturais

Hidrografia

O município diferencia-se para o turismo por sua riqueza de recursos hidrográficos, sendo nove microbacias hidrográficas e sete delas circunscritas ao perímetro municipal. Principais rios: Paraná (onde se encontra a Usina Hidroelétrica de Itaipu), Iguaçu (onde se encontra as Cataratas), Tamanduá, São João, dentre outros.

Relevo

Foz do Iguaçu está localizado no extremo oeste do terceiro planalto paranaense, sendo o município mais a oeste do Paraná. O relevo é suavemente ondulado. Sua altitude varia em torno dos duzentos metros. A oeste do município corre o rio Paraná, ao sul o rio Iguaçu, ao norte fica o Lago de Itaipu e a sudeste o Parque Nacional do Iguaçu, uma das últimas reservas de mata nativa que existem no Paraná. No sudoeste de Foz os Rios Iguaçu e Paraná se unem formando a tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.

Fauna e Flora

O Parque Nacional do Iguaçu possui uma ampla biodiversidade e é a morada de 257 espécies de borboletas, 18 espécies de peixes, 12 espécies de anfíbios, 41 espécies de cobras, 8 espécies de lagartos e 45 espécies de mamíferos.

Em meio a toda esta natureza, encontramos a onça-parda, a anta e o veado, bem como numerosas espécies ameaçadas de extinção, tais como a onça-pintada, a ariranha, o tamanduá-bandeira e o jacaré-do-papo-amarelo. O coati, símbolo de Foz do Iguaçu, é uma espécie protegida, facilmente encontrada perambulando nas áreas de visitação do Parque Nacional.

Até hoje, 348 espécies de pássaros foram identificados no Parque. Além de tucanos, beija-flores e araras, podemos encontrar bom número de raras espécies, incluindo Jacutinga, Papagaio-de-peito-roxo e Gavião Harpia.

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Grandes Andorinhões-velhos-da-cascata podem ser avistados em volta das Cataratas, pois adoram água e constroem seus ninhos logo atrás das Cataratas.

O Parque Nacional do Iguaçu é também a morada de espécies raras da flora e ameaçadas de extinção. Os vapores de água, produzidos pelas águas projetadas salto abaixo, contribuem para o crescimento da vegetação exuberante.

A flora do Parque pode ser dividida em dois grupos principais; floresta estacional semidecídua e mata de Araucária. Esta última é dominada por pinheiros. Algumas espécies de árvores alcançam alturas que podem chegar a 30 metros, tais como a Timbaúva, a Peroba, o Angico, a Canafístula e os Ipês.

Esse rico recurso natural atrai observadores e amantes da natureza que se deslocam de diversas partes do mundo para apreciá-lo.

2.7 Foz do Iguaçu – História

O nome do município é de origem guarani que significa “Àgua Grande”. Por estar situado na confluência dos rios Paraná e Iguaçu, recebeu o nome de Foz do Iguaçu. Seus habitantes são designados usualmente pelo gentílico iguaçuense.

A região de Foz do Iguaçu foi descoberta pelo homem branco em 1542, através da expedição colonizadora de Alvar Nuñes Cabeza de Vaca, capitão espanhol guiado por índios guaranis. A expedição partiu da costa Santa Catarina em direção a Assunção, atravessando este Estado de leste a oeste até o Rio Paraná, tendo então descoberto as Cataratas, que batizou com o nome de “Cachoeiras de Santa Maria”.

Até 1881 eram os índios Caigangues os senhores das terras onde seria localizado, mais tarde, o município de Foz do Iguaçu. Data desse ano também a fixação dos primeiros moradores da região: Pedro Martins e Manoel Gonzales.

Em 1910 a Colônia Militar passou à condição de "Vila Iguassu", distrito do Município de Guarapuava. Em 14 de março de 1914 foi criado o Município de Vila Iguaçu. O município passou a denominar-se "Foz do Iguaçu", em 1918.

A estrada que liga Foz do Iguaçu a Curitiba tomou sua primeira forma em 1920; era uma estrada precária, cheia de obstáculos. Na segunda metade da década de 50, iniciou-se o asfaltamento da estrada que cortaria o Paraná de leste a oeste, ligando Foz do Iguaçu a Paranaguá, sendo inaugurada em 1969.

Com a inauguração da Ponte Internacional da Amizade (Brasil - Paraguai) em 1965 e inauguração da BR-277, ligando Foz do Iguaçu a Curitiba e ao litoral, em 1969, Foz do Iguaçu teve seu desenvolvimento acelerado, intensificando seu comércio e o turismo, principalmente com a cidade paraguaia de Puerto Presidente Strossner (atual Ciudad del Este).

A construção da Hidroelétrica de Itaipu (Brasil - Paraguai), iniciada na década de 70, causou fortes impactos em toda a região, aumentando consideravelmente o contingente populacional de Foz do Iguaçu. Em 1960, o município contava com 28.080 habitantes, em 1970 com 33.970 e passou a ter, em 1980, 136.320 habitantes, registrando um crescimento de 385%, estimando-se hoje uma população de 311.000 habitantes.

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2.8 Foz do Iguaçu – Turismo

Foz do Iguaçu é caracterizada por sua diversidade cultural. São 80 nacionalidades, sendo que as mais representativas são oriundas do Líbano, China, Paraguai e Argentina. A região é exemplo para o mundo de convivência pacífica entre povos de diferentes costumes e nacionalidades.

A base da economia da cidade está no turismo, com destaque para o comércio e serviços.

Em pesquisa realizada pela Embratur, no segmento "Lazer", em 2004 e 2005 Foz do Iguaçu foi considerado o 2º destino mais visitado por turistas estrangeiros, atrás apenas do Rio de Janeiro. No segmento "Negócios", Foz aparece em 6º lugar em 2004 e 8º em 2005, enquanto que no segmento "Outros motivos" têm a 5ª posição nos dois anos pesquisados.

Cidades Mais Visitadas no Brasil (%)

Classificação Cidade 2000 2001 2002 2003 2004 2005

1° Rio de Janeiro - RJ 34,1 28,8 38,6 36,9 33,9 31,5

2° Foz do Iguaçu - PR 12,9 11,5 9,3 7,4 21,7 17

3° São Paulo - SP 19,7 17 20,8 18,5 13,6 13,6

4° Florianópolis - SC 18,7 15,8 6,4 5,3 11,9 12,1

5° Salvador - BA 13,7 11,1 12,8 15,8 14,2 11,5

6° Baln. Camboriú - SC 6,6 4,9 3,7 ... 6,1 6,7

7° Fortaleza - CE 5,4 5,6 7,2 8,5 6,5 6,4

8° Natal -RN ... ... ... ... 2,7 5,8

9° Búzios - RJ 4 3,9 3,6 6 5,8 5,4

10° Manaus - AM ... ... ... ... 4 4

Nota: (...) Dados indisponíveis.

*Obs.: Cidades em ordem de classificação conforme pesquisa de 2004/2005.

A partir de 2004, foi mudada pela Embratur a metodologia utilizada para a classificação das cidades mais visitadas do Brasil, separando-se em três rankings: lazer/ negócios, eventos e convenções/ outros motivos. Neste comparativo, os anos de 2004 e 2005 referem-se ao segmento lazer.

Fonte de Pesquisa:

Estudo da Demanda Turística - Paraná Turismo - Foz do Iguaçu - 2000- 2006

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Demandantes – Fluxos de Turistas

ANO NÚMERO DE VISITANTES

2000 800.102

2001 732.725

2002 769.387

2003 986.090

2004e 1.188.392

2005 1.449.838

2006e 1.434.067

Fonte de Pesquisa:

Estudo da Demanda Turística - Paraná Turismo - Foz do Iguaçu - 2000- 2006

Procedência – Pólos Emissores Brasileiros (%)

ESTADOS 2000 2001 2002 2003 2004e 2005 2006e

Paraná 27,5 31,9 30,2 31,5 28,5 28,6 26,3

Rio de Janeiro 3,9 3 5 3,8 5 3,3 3,5

Rio Grande do Sul 5,1 5,1 6 5,3 5,1 8,4 5,6

Santa Catarina 4,5 5,1 5,6 4,8 4,1 8,7 8,5

São Paulo 14,4 12,6 14,1 9,7 13,1 15,1 15,4

Outros Estados 8,3 7,7 7,9 6,9 8,2 10 10,5

Brasileiros 63,7 65,4 68,8 62 64 74,1 69,8

Nota: e – estimativas

Fonte de Pesquisa:

Estudo da Demanda Turística - Paraná Turismo - Foz do Iguaçu - 2000- 2006

Procedência – Pólos Emissores Estrangeiros (%)

ESTADOS 2000 2001 2002 2003 2004e 2005 2006e

Alemanha 2,8 1,9 1,8 1,5 1,8 0,9 0,9

Argentina 12,4 13,3 11 15,2 14,9 5,8 7,9

Estados Unidos 2,8 3,5 3,3 3 2,9 2,1 3,2

Paraguai 1 1 1,3 4,1 2,4 14,4 4,1

Outros Países 17,3 14,9 13,8 14,2 14 12,7 12,9

Total Estrangeiros 36,3 34,6 31,2 38 36 25,9 29

Nota: e – estimativas

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Fonte de Pesquisa:

Estudo da Demanda Turística - Paraná Turismo - Foz do Iguaçu - 2000- 2006

Motivo da Viagem (%)

2000 2001 2002 2003 2004e 2005 2006e

Lazer/Turismo 52,2 44,4 44,1 56,6 50,2 55,2 52

Parentes/Amigos 15,1 11,1 11,8 11,9 14,1 20,3 15

Negócios 23,9 32,3 30,8 20,3 23,6 15,7 22,6

Eventos 4,6 9,1 9,4 4,4 4,8 1,4 4,2

Nota: e – estimativas

Fonte de Pesquisa:

Estudo da Demanda Turística - Paraná Turismo - Foz do Iguaçu - 2000- 2006

3. Turismo no Brasil

A atividade turística vem, nos últimos anos, ganhando destaque na economia mundial, pois se trata de uma atividade com grande potencial de geração de ocupação e renda. Segundo a OMT (Organização Mundial do Turismo), o turismo é responsável pela geração de 6 a 8% do total de empregos no mundo. Além disso, sua taxa de crescimento nos últimos anos (de 1995 a 2000) foi de 4,4%, superando a taxa de crescimento econômico mundial, que foi de 3,5%, no mesmo período.

No Brasil, o crescimento de empregos formais gerados no turismo de 2003 a 2005 foi de 16%. Considerando que a maioria dos empregos gerados são informais e conforme estudos que indicam a relação de 3 empregos informais para cada emprego formal gerado, temos um total de 788.742 postos de trabalho gerados neste período.

Constata-se hoje uma tendência de descentralização dos fluxos de chegadas internacionais dos grandes centros receptores (ex. Estados Unidos, Canadá e países da Europa) para centros emergentes como o Brasil. Essa tendência pode ser percebida no índice de crescimento do turismo internacional no Brasil. Somente entre 2004 e 2005, as chegadas de turistas internacionais no país cresceram 12,5%, enquanto a média mundial foi de 5,5%. Esse índice influencia diretamente no crescimento do PIB brasileiro, pois as chegadas de turistas estrangeiros e seus gastos no Brasil são considerados entrada de divisas na economia brasileira, ou seja, exportações.

Com a busca de destinos emergentes, surgem os novos destinos e com eles, o aumento da concorrência. Isso provoca nas empresas uma adaptação visando atender às exigências de qualidade do mercado internacional, aumentando a qualidade do produto brasileiro e buscando a consolidação do turismo como atividade econômica.

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Refletindo esse reconhecimento da importância do turismo para o incremento econômico e distribuição e ampliação de participação no mercado, é que a atividade foi considerada pelo governo brasileiro um dos setores prioritários para investimento visando impulsionar o desenvolvimento econômico do País. Assim, hoje crescimento setorial do turismo tem taxas superiores ao crescimento geral da economia.

Através dessa priorização na definição de políticas, foi criado, em 2004, o Programa de Regionalização do Turismo no Brasil, através do qual foram identificados, em 2006, 87 roteiros prioritários em todo o Brasil, para serem trabalhados e comecializados. O Programa propõe uma gestão integrada e descentralizada desses roteiros, unindo esforços do governo, da iniciativa privada organizada e do terceiro setor.

Diante disso, o que se propõe agora, no Plano Nacional do Turismo 2007-2010 é a identificação de destinos com capacidade de induzir o desenvolvimento regional dentro destes 87 roteiros. Isso significa que esses destinos serão priorizados para receber investimentos técnicos e financeiros do Ministério do Turismo e serão foco de articulações e busca de investimentos com outros ministérios e instituições. Os destinos indutores terão a responsabilidade de propagar o desenvolvimento nos roteiros dos quais fazem parte e, conseqüentemente, nas regiões turísticas que esses roteiros perpassam. Suas experiências e práticas exitosas devem ser multiplicadas para outros destinos e roteiros que integram as 200 regiões turísticas do País. Pretende-se que até o final de 2008, 15 destes destinos estejam estruturados e tenham alcançado o padrão de qualidade internacional, por meio da atuação do Ministério do Turismo e suas instituições parceiras, nos âmbitos nacional, estadual, regional e municipal. Os outros 50 serão trabalhados de acordo com as metas do Plano Nacional de Turismo 2007-2010. Esta ação deve ser desenvolvida com base no princípio da sustentabilidade ambiental, sociocultural, econômica e político-institucional, trabalhando de forma participativa, descentralizada e sistêmica, estimulando a integração e a conseqüente organização e ampliação da oferta turística.

3.1 Ecoturismo no Brasil

O ecoturismo é uma atividade que, em primeiro lugar, promove o reencontro do homem com a natureza de forma a compreender os ecossistemas que mantêm a vida. As atividades são desenvolvidas através da observação do ambiente natural, através da transmissão de informações e conceitos ou através da simples contemplação da paisagem e/ou dos elementos que a compõe.

Para o turista, este processo auxilia no desenvolvimento da consciência da própria existência em equilíbrio com a natureza, visando ainda, a manutenção da qualidade de vida das gerações atuais e futuras. Esse aprendizado permite que o turista tenha a possibilidade de rever e transformar o seu comportamento cotidiano. A realidade urbana com a qual o turista convive rotineiramente passa a ser questionada, gerando reflexões sobre poluição, manutenção de áreas verdes, destinação e reciclagem de resíduos e qualidade de vida. Objetiva-se, assim, a incorporação e tradução destas reflexões na forma de comportamento e posturas no seu ambiente de origem.

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As atividades de ecoturismo devem procurar promover programas sérios e estrutura segura e profissional, oferecendo e praticando a educação ambiental de forma multidisciplinar com guias ou condutores especializados. O desenvolvimento de roteiros e programas diferenciados em vários tipos de ambientes, associadas à interpretação da natureza, levam com relativa facilidade ao aprendizado. Mas o grande legado deixado para o turista é a compreensão e a consciência da importância de se preservar o ambiente natural, a história e a cultura dos lugares visitados.

No Brasil, no âmbito governamental, o ecoturismo é discutido desde 1985, quando a Embratur iniciou o projeto "Turismo Ecológico". A primeira iniciativa de ordenar a atividade ocorreu em 1987 com a criação da Comissão Técnica Nacional, constituída por técnicos do Ibama e da Embratur, para monitorar o Projeto de Turismo Ecológico, em resposta às práticas existentes na época - pouco organizadas e nada sustentáveis.

Em agosto de 1994, um grupo de trabalho interministerial do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, por meio da Embratur, reuniu-se para elaborar as "Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo".

No evento, estabeleceu-se o marco conceitual do ecoturismo no Brasil, definindo:

"Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas".

Para o melhor entendimento, são esclarecidos os termos e expressões que a constituem:

Segmento da atividade turística

A segmentação do turismo, embora possa ocorrer por diversos elementos e fatores, neste caso, é definida a partir das características da oferta, em função da motivação do turista, e em relação à atitude do prestador de serviços, da comunidade receptora e do turista, sob os seguintes aspectos:

Utilização sustentável do patrimônio natural ¹ e cultural ²

A prática do Ecoturismo pressupõe a utilização sustentável dos destinos turísticos. O conceito de sustentabilidade, embora de difícil definição, refere-se ao “desenvolvimento capaz de atender às necessidades da geração atual sem comprometer os recursos para a satisfação das gerações futuras”³. Em uma abordagem mais ampla, visa promover a harmonia entre os seres humanos, e entre a humanidade e a natureza. Utilizar o patrimônio natural e cultural de forma sustentável representa a promoção de um turismo “ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente viável, assim como ética e socialmente eqüitativo para as comunidades locais. Exige integração ao meio ambiente natural, cultural e humano, respeitando a fragilidade que caracteriza muitas destinações turísticas”.

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Incentivo à conservação do patrimônio natural e cultural e busca de uma consciência ambientalista pela interpretação do ambiente.

Esse tipo de turismo pressupõe atividades que promovam a reflexão e a integração homem e ambiente, em uma inter-relação vivencial com o ecossistema, com os costumes e a história local. Deve ser planejado e orientado visando o envolvimento do turista nas questões relacionadas à conservação dos recursos que se constituem patrimônio.

Promoção do bem-estar das populações.

A distribuição dos benefícios resultantes das atividades ecoturísticas deve contemplar, principalmente, as comunidades receptivas, de modo a torná-las protagonistas do processo de desenvolvimento da região.

Mais tarde, com o estabelecimento dos marcos conceituais para o programa de segmentação do turismo brasileiro, percebeu-se a necessidade de definir um recorte conceitual para o ecoturismo que não o confundisse com a definição de turismo sustentável, pressupondo que todos os segmentos de turismo devam ser sustentáveis. Assim, conforme o documento “Ecoturismo: Orientações Básicas do Ecoturismo” do Ministério do Turismo, o Ecoturismo pode ser entendido como as atividades turísticas baseadas na relação sustentável com a natureza, comprometidas com a conservação e a educação ambiental.

A seguir são esclarecidos os termos:

1. Patrimônio natural são formações físicas, biológicas ou geológicas consideradas excepcionais, habitats animais e vegetais ameaçados, e áreas que tenham valor científico, de conservação ou estético (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco).

2. “Constituem Patrimônio Cultural Brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados as manifestações artísticos culturais; conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.” (Constituição Federal de 1988).

3. Conceito de Desenvolvimento Sustentável - World Commission on Environment and Development, 1987.

4. Conceito de Turismo Sustentável da Organização Mundial do Turismo - OMT, 1995.

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Diretrizes para Visitação em Unidades de Conservação.

Com intuito de discutir as diretrizes para a visitação nas UC´s, o Ministério do Meio Ambiente promoveu oficinas para se elaborar um documento norteador para o planejamento e execução de ações e desenvolvimento de parcerias com foco no desenvolvimento e organização da visitação nas Unidades de Conservação brasileiras. O documento foi publicado em 2006 e define: DIRETRIZES PARA VISITAÇÃO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Objetivos

� Interpretação Ambiental � Participação das comunidades locais e populações tradicionais � Integração da visitação ao desenvolvimento local e regional � Atividades realizadas por portadores de necessidades especiais � Prestação de serviços de apoio à visitação � Condução de visitantes � Segurança durante a visitação � Atividades específicas: caminhada, mergulho, canoagem e rafting, canionismo e cachoeirismo, vôo-livre, montanhismo e escalada, ciclismo, visita a cavernas, observação embarcada, utilização de animais de montaria, acampamento

� Recomendações para os visitantes e prestadores de serviços vinculados ao turismo

Princípios

� A visitação é instrumento essencial para aproximar a sociedade da natureza � A visitação deve ser promovida de forma democrática, possibilitando o acesso de todos os segmentos sociais

� A visitação é uma alternativa de utilização sustentável dos recursos naturais e culturais

� A visitação deve contribuir para a promoção do desenvolvimento econômico e social das comunidades locais

� O planejamento e a gestão da visitação devem buscar a excelência na qualidade dos serviços oferecidos aos visitantes

Pilares � Conservação da natureza � Experiência do visitante � Segurança � Desenvolvimento local � Envolvimento das comunidades locais

A definição das diretrizes a partir de cada um dos pilares pode ser acessada por download no site do Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br).

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3.2 Turismo de Aventura no Brasil

Inicialmente, do ponto de vista de políticas públicas todas as atividades praticadas na natureza eram consideradas atividades de Ecoturismo. Até que em 2001, na Oficina para Elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento do Turismo de Aventura, foi elaborado o primeiro conceito do que seria o Turismo de Aventura. Em 2005, com o programa de segmentação do turismo, o Ministério do Turismo optou por adotar um novo conceito. Essa delimitação fez-se necessária a fim de embasar o direcionamento de políticas públicas e caracterizar a oferta brasileira.

“Turismo de Aventura compreende os movimentos turísticos decorrentes da prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo”.

A seguir são esclarecidos os termos:

Movimentos turísticos

São entendidos como movimentos turísticos os deslocamentos e estadias que presumem a efetivação de atividades consideradas turísticas geradas pela prática de atividades de aventura que, claro dão consistência a este segmento, envolvendo a oferta de serviços, equipamentos e produtos de: .

• hospedagem

• alimentação

• transporte

• recepção e condução de turistas

• recreação e entretenimento

• operação e agenciamento

• outras atividades complementares que existam em função do turismo.

Atividades de aventura

A palavra aventura – do latim adventura – o que há por vir, remete a algo diferente. Neste conceito, consideram-se atividades de aventura as experiências físicas e sensoriais recreativas que envolvem desafio, riscos avaliados, controláveis e assumidos que podem proporcionar sensações diversas como liberdade, prazer, superação, a depender da expectativa e experiência de cada pessoa e do nível de dificuldade de cada atividade.

As atividades denominadas esportivas sejam ou não de aventura, quando entendidas como competições, denominam-se modalidades esportivas e são tratadas no âmbito do segmento Turismo de Esportes.

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A prática de atividades de aventura, aqui referidas como atrativo principal, identifica o segmento de Turismo de Aventura e pode ocorrer em quaisquer espaços: natural, construído, rural, urbano, estabelecido como área protegida ou não. Também podem ser abordadas sob diferentes enfoques:

• Como de responsabilidade individual do turista quando ocorrem sem a interferência dos prestadores de serviços turísticos no que se refere especificamente à prática da atividade de aventura;

• Como de responsabilidade solidária quando conduzidas, organizadas, intermediadas via prestadores de serviços de operação de agências de turismo que dependem da orientação de profissionais qualificados e de equipamentos e técnicas que proporcionem, além da prática adequada, a segurança dos profissionais e dos turistas.

Assim, as atividades de aventura pressupõem determinado esforço e riscos controláveis, que podem variar de intensidade conforme a exigência de cada atividade e a capacidade física e psicológica do turista. Isso requer que o Turismo de Aventura seja tratado de modo particular, especialmente quanto aos aspectos relacionados à segurança. Devem ser trabalhadas, portanto, diretrizes, estratégias, normas, regulamentos, processos de certificação e outros instrumentos e marcos específicos (Ministério do Turismo, Turismo de Aventura: Orientações Básicas, 2008) .Além disso, a mudança de comportamento do turista, que hoje busca novas experiências e sensações, aliadas ao contato com a natureza, fez crescer significativamente a oferta de atividades de aventura, principalmente na natureza. Mas apesar desse rápido crescimento, a profissionalização e a preocupação com qualidade e com segurança não acompanharam o mesmo ritmo de crescimento do mercado.

De uma forma geral, a oferta do segmento é pouco capitalizada, caracterizada por micro e pequenas empresas com nível de gestão bastante irregular, pois a grande maioria empreendeu seus negócios baseados na “paixão” pela natureza ou pela prática esportiva das atividades. Em conseqüência disso, um crescimento no número de acidentes trouxe à discussão as questões de segurança na operação.

Diante dessa realidade e de todo o potencial do país para a prática do segmento, o Ministério do Turismo considerou o Turismo de Aventura como prioridade para o desenvolvimento do turismo brasileiro. Uma série de ações começou a ser deflagradas e a criação da ABETA – Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo Aventura em 2003, deu novo impulso e nova perspectiva ao futuro do segmento.

No ano em que esse caderno esta sendo escrito, 2008, várias normas para o Turismo Aventura já estão publicadas na ABNT, um processo de certificação está em andamento de acordo com o amparo do Sistema Brasileiro da Avaliação da Conformidade. Muitas oportunidades de qualificação para condutores e gestores das empresas, congressos técnicos, oportunidades de promoção e comercialização e um movimento associativo muito forte, entre outras ações, são lideradas pela ABETA.

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3.3 Associativismo

A ABETA – Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura – é hoje reflexo da mobilização de empresários que buscam fortalecer o Turismo de Aventura no Brasil, tendo como base o associativismo e a oferta segura e responsável de atividades. Trata-se do motor de transformação do segmento, criando condições para que as empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura sejam fortes e competitivas no mercado nacional e internacional.

Com sua organização, a ABETA ocupou espaço de destaque nas principais iniciativas de organização e desenvolvimento do Turismo de Aventura no Brasil. É membro do Conselho Nacional de Turismo, coordenadora do Grupo de Trabalho de Turismo de Aventura do INMETRO e mantém importante diálogo e parceria com entidades como Ministério do Turismo, SEBRAE Nacional, Ministério do Meio Ambiente, Embratur, Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Missão

Transformar o Turismo de Aventura e o Ecoturismo em atividades econômica, social e ambientalmente viáveis, que proporcionem:

• Satisfação para os clientes

• Imagem positiva e geração de divisas para o Brasil

• Acesso e uso sustentável da natureza

• Retorno financeiro para os empreendedores

• Inclusão e geração de renda para as comunidades dos destinos turísticos

• Satisfação para os clientes

Visão

Acreditamos que o Brasil se transformará em um destino de Ecoturismo e Turismo de Aventura de classe mundial, sustentado por uma rede de empresas com excelência de serviços e compromisso socioambiental, capaz de proporcionar experiências prazerosas e seguras aos clientes.

Valores

Transparência • Profissionalismo • Cooperação • Conhecimento

Segurança • Otimismo • Sustentabilidade

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PROJETO E AÇÕES DA ABETA

Programa de Promoção e Comercialização Internacional – PPCI

Desde 2005, o BBECO (Bureau Brasil de Ecoturismo), desenvolveu diversas ações no mercado internacional, com integral apoio da EMBRATUR. A partir da assinatura do Plano de Entendimentos entre a ABETA e o BBECO, os projetos de promoção e comercialização passam a ser desenvolvidos pela ABETA na forma de um programa - o Programa de Promoção e Comercialização Internacional – PPCI, também com apoio da EMBRATUR.

OBJETIVO DO PROGRAMA

Promover e apoiar a comercialização no mercado internacional de produtos de ecoturismo, turismo de aventura, de mergulho e demais atividades vinculadas ao turismo de natureza.

RESULTADOS ESPERADOS

• A otimização de esforços para a divulgação dos destinos ecoturísticos brasileiros no mercado internacional;

• A prospecção de novos mercados e o fortalecimento da imagem em mercados já trabalhados;

• Capacitação para o aperfeiçoamento de estratégias de comercialização e negociação internacional;

• Produção e disponibilização para o mercado internacional de material gráfico específico dos destinos de ecoturismo brasileiros;

• Disponibilização de um site institucional interativo para uso como ferramenta de apoio a comercialização;

• Ampliação do conhecimento do mercado internacional, da oferta da concorrência e de contatos com operadores internacionais especializados.

AÇÕES

Dentre as principais ações e estratégias do Programa de Promoção e Comercialização Internacional estão:

• Fam tours: realização de viagens de inspeção aos principais destinos de ecoturismo e turismo de aventura do Brasil, operadas por um associado;

• Press tours: realização de viagens de jornalistas de mídias internacionais para visitar destinos de ecoturismo e turismo de aventura no Brasil, a fim de gerar mídia espontânea;

• Eventos internacionais: realização de eventos no mercado internacional para apresentar os destinos e produtos de ecoturismo e turismo de aventura brasileiros, no formato de workshop e/ou rodada de negócios;

• Eventos de prospecção: visitas a feiras especializadas para prospecção de novos mercados;

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• Rodadas de Negócios: o Programa de Promoção e Comercialização Internacional promove e participa de Rodadas de Negócios Internacionais, com condições exclusivas para associados, colocando-os em contato direto com os potenciais compradores.

• Newsletter: envio mensal de artigos sobre destinos e novos produtos para a newsletter da EMBRATUR enviada através dos nove escritórios de brasileiros de turismo (EBT) para um mailing de mais de 4.000 nomes.

• Inteligência de mercado: o PPCI disponibiliza estudos, pesquisas e sobretudo, contatos de operadores potenciais. A parceria com a EMBRATUR, que tem na ABETA a associação brasileira representativa do segmento, possibilita que todas as demandas de operadores internacionais sejam direcionadas ao Programa. O PPCI é um canal de informação e comunicação com o mercado internacional.

• Materiais promocionais: O PPCI disponibiliza materiais impressos e website como ferramenta de promoção e comercialização para os operadores internacionais.Além dos eventos promovidos pelo Programa, o material também é divulgado e distribuído pela EMBRATUR.

• Treinamentos: o PPCI promove treinamentos no mercado internacional para treinar operadores e agentes para a venda dos produtos brasileiros;

• Capacitação: O PPCI promove oficinas e cursos para capacitação dos operadores participantes para aperfeiçoamento da comercialização internacional.

Programa Aventura Segura

QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DO TURISMO DE AVENTURA

O SEBRAE, através do Programa SEBRAE de Turismo, vem trabalhando o aumento da competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas prestadoras de serviços turísticos no Brasil. Em consonância com as diretrizes do Ministério do Turismo, este programa priorizou o Turismo de Aventura entre os segmentos para a sustentação econômica, cultural, social e ambiental dos destinos turísticos.

Assim, surgiu o Programa de Qualificação e Certificação do Turismo de Aventura – Programa Aventura Segura, uma iniciativa do Ministério do Turismo em parceira com o SEBRAE, executado por meio de um convênio com a ABETA – Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura. O Programa Aventura Segura é a soma das ações de fortalecimento institucional, geração e disseminação de conhecimento, qualificação de pessoas e empresas, subsídio à certificação para condutores e empresas, e formação de grupos voluntários de busca e salvamento (GVBS).

O Programa tem duração prevista de 36 meses, foi iniciado em janeiro de 2006 e será realizado até dezembro de 2008.

A concepção do Programa contemplou ações de abrangência nacional, como por exemplo, as metas de geração e disseminação do conhecimento e os cursos de educação à distância. Visando concentrar esforços e maximizar resultados, o Ministério do Turismo, em parceria com o SEBRAE e a ABETA, definiram os quinze primeiros destinos turísticos a serem apoiados pelo programa, com base no Programa de Regionalização – Roteiros do Brasil.

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Para seleção dos destinos, também foram adotados critérios como o potencial para comercialização internacional, o número de atividades ofertadas, a concentração de empresas, a capacidade de mobilização e articulação, dentre outros.

Os 16 destinos turísticos nacionais priorizados são: Bonito e Serra da Bodoquena (MS); Brotas (SP); Chapada Diamantina (BA); Chapada dos Veadeiros (GO); Florianópolis (SC); Fortaleza (CE); Foz do Iguaçu (PR); Lençóis Maranhenses (MA); Manaus (AM); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); Serra do Cipó (MG); Serra dos Órgãos (RJ); Serra Gaúcha (RS); Socorro (SP); e Vale do Alto Ribeira (SP).

O Programa Aventura Segura está dividido em 06 metas:

1. Geração e Disseminação de Conhecimento do Turismo de Aventura;

2. Estímulo ao associativismo – a união do Turismo de Aventura;

3. Qualificação Profissional - Qualidade e Aperfeiçoamento para Guias e Condutores;

4. Qualificação de Empresas – Gestão Segura para o Negócio Turismo de Aventura;

5. Subsídio a Certificação – Certificado de segurança para Empresas e Condutores;

6. Formação e Capacitação de Grupos Voluntários de Busca e Salvamento (GVBS);

OBJETO DO PROGRAMA AVENTURA SEGURA

Fortalecer, qualificar e estruturar o segmento do turismo de aventura no Brasil realizando iniciativas voltadas para o desenvolvimento com qualidade, sustentabilidade e segurança.

4. Ecoturismo e Turismo de Aventura em Foz do Iguaçu – PR

O município de Foz do Iguaçu é um dos principais destinos turísticos do Brasil e oferece uma vasta hotelaria e equipamentos para atendimento de grandes fluxos turísticos. Um dos principais motivadores do turismo do município é um atrativo natural internacionalmente conhecido: as Cataratas do Iguaçu, que se encontra na divisa entre Brasil e Argentina e está preservada dos dois lados por parques nacionais.

Até 1999, o excesso de visitação no Parque e as dificuldades de controle e organização desse fluxo turístico faziam com que o turismo fosse uma ameaça para conservação da Unidade de Conservação (UC). Pesquisas mostram que muitos turistas visitavam o atrativo sem sequer se dar conta de que tinham entrado em um Parque Nacional. Em uma atitude pioneira no Brasil, no ano 2000, o IBAMA (hoje Instituto Chico Mendes) terceirizou através do sistema de concessões a recepção dos turistas nessa UC, medida que resolveu problemas de infra-estrutura turística e também permitiu dar mais atenção à conservação da biodiversidade. Outra característica de destaque da gestão do parque é de ter criado uma relação

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de parceria com o parque argentino de forma que vários desafios foram encarados conjuntamente, inclusive o da terceirização de serviços turísticos.

Com as exigências dos contratos de concessão, as empresas que operam dentro do parque deram início a uma série de implementações de boas práticas na gestão e operação de atividades, entre outras, de interação com o meio ambiente, principalmente caracterizada como de aventura. Considerando o desafio do atendimento de um grande fluxo turístico, característica que cria um paradoxo em relação aos preceitos básicos do turismo em área naturais, em especial em unidade de conservação, as empresas buscaram formas de realizar controles de impactos ambientais, gestão da segurança, interpretação da natureza e uso de tecnologias adequadas.

Em paralelo, mas de uma forma integrada, outro fator relevante ao turismo de Foz do Iguaçu foi o estabelecimento no município da Usina Hidrelétrica de Itaipu. A usina passou a adotar uma série de ações de responsabilidade social que são representam atualmente apoio ou realização de uma série de programas e projetos que beneficiam direta ou indiretamente o turismo na região. Durante a viagem precursora, realizada pelo consultor e representante Braztoa, perceberam-se os efeitos de algumas dessas ações mais notadamente na visita que será feita ao PTI – Parque Tecnológico de Itaipu, onde será visitado o projeto Refúgio Biológico (mais informações abaixo).

Considerando o momento estratégico que os segmentos do ecoturismo e do Turismo Aventura vivem hoje no Brasil, em que as empresas estão buscando profissionalização, implementando normas, promovendo discussões de forma cooperativa, discutindo desafios e encontrando soluções comuns, colocando a gestão da segurança como prioridade e percebendo, a partir disso, um mar de oportunidades e de crescimento empresarial, essa viagem técnica do projeto Vivências Brasil tem a possibilidade de se tornar um importante fator contributivo para esse processo. Na viagem, os participantes poderão conhecer empresas que estão encontrando formas de trabalhar com maiores fluxos sem descaracterizar um trabalho responsável do ponto de vista ambiental e da experiência do visitante, também conhecerão o pioneirismo na gestão da segurança no Brasil, os desafios da gestão e do desenvolvimento empresarial em busca da participação num sistema de concessões, as oportunidades por trás da certificação de quem já busca a re-certificação em Sistema de Gestão Ambiental, o trabalho integrado com um projeto de biologia com o respaldo de uma grande empresa de outro setor econômico, entre tantas outras.

A viagem técnica de Foz do Iguaçu será rica em fontes de estímulo para reflexões, podendo gerar mudanças significativas nos negócios e projetos dos participantes, e que através dos registros da viagem e das ferramentas desenvolvidas para esse projeto, também serão multiplicadas por todo o país.

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5. Instituições, equipamentos, projetos atrativos e empresas a serem visitadas.

1. Parque Nacional do Iguaçu

A história do Parque Nacional começa no ano de 1916, com a passagem por Foz do Iguaçu de Alberto Santos Dumont, o legítimo "fundador". Aquela área pertencia ao uruguaio Jesus Val. Santos Dumont, quem intercedeu junto ao Presidente do Estado do Paraná, Sr. Affonso Alves de Camargo, para que fosse desapropriada e tornada patrimônio público. No dia 28 de julho, através do decreto nº 63, foi declarada de utilidade pública com 1008 hectares e somente em 1939, por decreto do Presidente Getúlio Vargas, a área passou a ter 156.235,77 hectares.

Em 1994 os decretos nº 6506 de 17 de maio e de nº 6587 de 14 de junho consolidam e ampliam a área do Parque Nacional dando-lhes os limites propostos pelo chefe da seção de Parques Nacionais. Hoje os limites atuais são de aproximadamente 185.000 hectares.

O Parque, que abriga o maior remanescente de Floresta Atlântica (estacional semidecídua) do Brasil, protege uma riquíssima biodiversidade, constituída por espécies representativas de fauna e flora brasileiras, das quais algumas estão ameaçadas de extinção, como onça pintada (Panthera onca), puma (Puma concolor), jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), gavião-real (Harpia harpiyja), peroba-rosa (Aspidosperma plyneuron), ariticum (Rollinia salicifolia), araucária (Araucária augustifolia), além de muitas outras espécies desconhecidas pela ciência.

Essa expressiva variabilidade biológica e de ecossistemas, somada à paisagem singular de rara beleza cênica das Cataratas do Iguaçu, fizeram do Parque Nacional do Iguaçu a primeira Unidade de Conservação do Brasil a ser instituída como sítio do Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO, no ano de 1986. Unido pelo Rio Iguaçu ao Parque Nacional Iguazú (Argentina), o Parque integra o mais importante contínuo biológico do Centro-Sul da América do Sul com mais de 600 mil hectares de áreas protegidas e outros 400 mil em florestas ainda naturais, responsabilidade ímpar para ações conjuntas entre brasileiros e argentinos nos esforços de preservação deste tão importante patrimônio mundial.

Localização do Parque Nacional do Iguaçu

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Fonte: http://www.cataratasdoiguacu.com.br/parque.a

O Parque localiza-se extremo-Oeste do estado do Paraná, na bacia hidrográfica do rio Iguaçu, a 17 km do centro da cidade de Foz do Iguaçu. Faz fronteira com a república Argentina, onde está implantado o Parque Nacional Iguazu, criado em 1934. O limite entre os dois países e seus parques nacionais é formado pelo rio Iguaçu, que nasce próximo a Serra do Mar, em Curitiba, e percorre todo o Estado do Paraná, numa extensão de cerca de 1.300 km. A foz do rio ocorre 18km depois das Cataratas, onde ele deságua no rio Paraná. Esse encontro de rios forma uma tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.

Sua parte liberada para visitação, onde se encontram as áreas de concessão da empresa Cataratas do Iguaçu S/A e as Cataratas, tem aproximadamente 0,3% da área total do parque.

Nele, o maior espetáculo são as Cataratas do Iguaçu. Formando um semicírculo com 2700 metros de largura, as quedas enchem os olhos dos visitantes, pela espuma d'água que cai de uma altura de até 72 metros nos saltos existentes entre o Brasil e a Argentina.

2. Centro de Visitantes

O Centro de Visitantes, administrado pela empresa Cataratas S.A. não é apenas um lugar de embarque e desembarque de turistas, mas uma recepção especial onde o Parque Nacional do Iguaçu dá as boas vindas a todos.

O acesso ao Parque se dá através do Centro de Visitantes, localizado em área externa da reserva com 108 mil m2 de terreno, sendo 4.000 m2 de área construída. É colocada à disposição dos visitantes serviços de informações, bilheteria, postos bancários e de correio, telefones públicos, sanitários, cafeteria, loja de lembranças, artesanato, exposição ambiental permanente e amplo estacionamento, além de uma sala especial para atendimento de guias e operadoras turísticas. O estacionamento tem área próxima de 50.000 m2, com capacidade para 170 ônibus, 20 vans e 676 veículos pequenos. O Centro de Visitantes conta com duas plataformas, uma interna e outra externa, para embarque e desembarque dos visitantes.

3. Cataratas do Iguaçu

Considerada umas das maravilhas da natureza, as Cataratas do Iguaçu estão localizadas na fronteira entre o Brasil e Argentina no Parque nacional do Iguaçu.

A palavra Iguaçu significa "água grande", na etimologia tupi-guarani. As Cataratas são formadas pelas quedas do rio Iguaçu. Dezoito quilômetros antes de juntar-se ao rio Paraná, o Iguaçu vence um desnível do terreno e se precipita em quedas de 65 m de altura em média, numa largura de 2780 m. Sua formação geológica data de aproximadamente 150 milhões de anos

O rio Iguaçu mede 1200 m de largura acima das cataratas. Abaixo, estreita-se num canal de até 65m. A largura total das Cataratas no território brasileiro é de aproximadamente 800m e no lado argentino de 1900m. Dependendo da vazão do rio, o número de saltos varia de 150 a 300 e a altura das quedas varia de 40 a 82

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metros resultando numa largura de 2.700 metros, com formato semicircular. A vazão de água média do rio em torno de 1.500 m3 por segundo, variando de 500 m3/s nas ocasiões de seca e de 6.500 m3/s nas cheias. Os grandes saltos são 19, três deles do lado brasileiro (Floriano, Deodoro e Benjamin Constant) e os demais no lado argentino.

A disposição dos saltos – a maior parte deles voltados para o Brasil – proporciona a melhor vista para quem observa o cenário a partir do lado brasileiro.

As Cataratas, vistas do lado argentino, proporcionam ao visitante um contato mais direto com a natureza. As passarelas e trilhas oferecem uma visão diferente e uma proximidade maior dos visitantes com as quedas d'água do que do lado brasileiro.

O passeio no lado Argentino é dividido em dois circuitos: superior e inferior. Há momentos em que os saltos podem ser vistos do alto; já em outros, as quedas podem ser vistas de baixo. Além disso, um diferencial no Parque Argentino é o passeio de trem, do Centro de Visitantes até a Garganta do Diabo.

4. Porto Canoas

Porto Canoas, ou antiga Enseada Rio Branco, é o nome dado a área onde eram feitos os passeios de canoa da margem do Rio Iguaçu à Garganta do Diabo.

Atualmente esta área dispõe de um complexo administrado pela empresa Cataratas S.A., formado por lanchonetes, restaurante, sanitários, loja de souvenirs, enfermaria e estacionamento. Neste ponto também está localizada a parada final de ônibus, para os visitantes que fizeram o circuito desde o Centro de Recepção de Visitantes.

Moderno e confortável restaurante, com buffet de saladas e comida típica brasileira. O slogan do restaurante é “A vista mais saborosa das Cataratas” pela vista única que oferece, observando-se o Rio Iguaçu, a floresta do Parque Nacional Argentino na margem esquerda do rio e a formação superior das Cataratas.

Uma característica especial do local é o amplo "deck" voltado para o início da queda da Garganta do Diabo, onde existem mesas e cadeiras que permitem uma parada para descanso.

5. Macuco Safári

O passeio inicia no portão de entrada do Macuco Safári com o embarque em carretas abertas, puxadas por carros elétricos, que permitem uma visão geral do cenário que se descortina ao longo da trilha. Durante o percurso de três quilômetros pela selva, guias poliglotas apresentam exemplares da fauna e da flora do Parque, orquídeas, palmitos, bromélias, árvores centenárias, além de animais silvestres que de vez em quando atravessam a trilha.

A segunda etapa, um trecho de 600 metros (opcional), leva o grupo numa caminhada pelas trilhas que conduzem a cachoeira batizada Salto do Macuco. O salto tem uma altura de cerca de 20 metros. O acesso se dá por escadas incrustadas em rochas. A última parada é o cais do Macuco Safari, na margem brasileira do rio Iguaçu onde é realizado o embarque.

Na água, barcos infláveis bimotores fabricados de acordo com as necessidades do percurso, são embarcações seguras e eficientes. Antes do embarque, os

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passageiros recebem coletes salva-vidas e embalagens plásticas para a proteção de equipamentos de filmagem e fotografias. O barco sobe o rio atravessando o canyon. Pedras, animais e muito verde, integram o cenário até a base das soberbas Cataratas, próximo à "grande ferradura" conhecida por "garganta do diabo".

6. Helisul Vôo Panorâmico

Conhecer as Cataratas do alto é a atração desse passeio. A visão aérea permite apreciar as quedas de uma só vez e estas se apresentam de forma esplendorosa em meio a mata do Parque Nacional do Iguaçu. O serviço de vôos panorâmicos é oferecido pela empresa HELISUL TÁXI AÉREO que está localizada ao lado do Centro de Recepção de Visitantes do Parque Nacional do Iguaçu, sendo essa uma das concessionárias do Parque.

As opções são 10 minutos de vôo sobre o Parque Nacional e Cataratas ou 35 minutos sobre o Parque Nacional, Cataratas, Usina de Itaipu e Marco das três fronteiras.

A empresa se destaca por possuir certificado ISO 14000 e estar em busca da re-certificação.

7. Macuco Ecoaventura

Uma empresa do grupo Macuco, que possui uma base dentro do parque e tem a concessão para trabalhar com caminhada, bicicleta e passeio de Jipe em duas trilhas (Bananeiras e Poço Preto), além de passeio de barco a motor no Poço Preto e Floating no rio Iguaçu. A combinação desses atrativos formam interessantes roteiros. Nessa viagem conheceremos o mais completo.

Trilha Poço Preto

O passeio começa numa passarela suspensa, dentro do Parque Nacional, seguida de uma trilha de 9 km em mão única, que pode ser feita a pé ou de bicicleta.

Neste trecho podem ser observadas belíssimas espécies da flora e fauna nativas do Parque Nacional do Iguaçu (ao final da trilha há um pequeno intervalo para descanso) num local com estrutura rústica chamada Porto do Poço Preto.

A partir deste ponto, uma ponte pênsil leva a uma trilha rústica de 500 metros, ao final da qual existe uma casa mata, erguida por uma estrutura de 10 metros de altura, de onde pode se tem uma vista panorâmica da floresta, com destaque para a Lagoa do Jacaré, que concentra grande diversidade de animais.

Na seqüência acontece uma navegação em barco bimotor pelo alto do rio Iguaçu, passando pelo Arquipélago das Taquaras, com a opção de passeio em ducks e snorkeling, para observação da vegetação aquática. (todo o trajeto é feito sob o acompanhamento de guias especializados)

O retorno é feito pelas corredeiras, com passagem pela Ilha dos Papagaios, onde ao nascer e pôr-do-sol acontecem revoadas de milhares de papagaios.

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O desembarque pode ser feito tanto no Porto Bananeiras quanto no Porto Canoas. No caso dessa viagem, alocaremos no Porto Bananeiras e desceremos até o Porto Canoas em botes infláveis a remo (Floating).

Floating

Passeio em barcos de floating, totalmente silencioso, partindo do Porto Bananeiras e chegando ao Porto Canoas. O objetivo é a contemplação da mata e das espécies aquáticas existentes.

Neste trajeto os visitantes têm a opção de um contato mais estreito com a energia das águas do rio Iguaçu.

Todo o passeio é acompanhado por um condutor especializado neste tipo de navegação.

8. Cânion Iguaçu

Localizado no Parque Nacional do Iguaçu, próximo as Cataratas o Campo de Desafios Cânion Iguaçu é uma empresa que desenvolve atividades de turismo de aventura, sempre procurando desenvolver a consciência ambiental aliando diversão a preservação dos ambientes visitados através da prática de Rapel, Arvorismo, Rafting, Tirolesa e Escalada em Rocha.

Arvorismo

O arvorismo está dividido em três áreas de atividades, os Elementos Baixos, os Elementos Altos, e o Muro de Escalada artificial.

Todas as atividades do Arvorismo podem ser realizadas individualmente ou em grupos.

Rapel

Para realizar o rapel o visitante seguirá através de uma trilha suspensa por dentro da mata de 360 m até a plataforma de rapel. A descida a partir da plataforma do rapel é de 55m com vista para as Cataratas do Iguaçu.

Para a prática do rapel todos os visitantes receberão informações de condutores especializados, que irão repassar todas as instruções e normas de segurança. O rapel poderá ser realizado simultaneamente por duas pessoas.

9. Usina Hidrelétrica de Itaipu

Maior usina hidrelétrica do mundo em produção de energia, a Itaipu é uma obra que encanta pela suas dimensões e pelos seus aspectos tecnológico e ambiental. Recordista mundial em geração de energia elétrica foi considerada pela Sociedade Americana de Engenharia Civil, uma das sete maravilhas do mundo moderno. Resultado do represamento do rio Paraná, o Lago de Itaipu abastece a usina e abrange 15 municípios.

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A hidrelétrica pertence ao Brasil e ao Paraguai e as visitas são monitoradas e levam os turistas a conhecer suas instalações externas, passando pela barragem e o mirante com vista do vertedouro que forma uma enorme cortina de água.

O Complexo Turístico de Itaipu é composto pela Usina, Canal da Piracema, Refúgio Biológico e Ecomuseu. Esse circuito oferece uma gama de atrativos, sendo possível conhecer de perto a tecnologia utilizada na construção da Usina e também as ações ambientais realizadas na região.

Refúgio Biológico

De acordo com o escopo da nossa viagem, visitaremos o refúgio biológico, o projeto mais antigo e bem-sucedido nessa área, uma unidade de proteção criada para receber plantas e animais desalojados quando da formação do reservatório da usina.

A caminho da Usina pode-se visitar esse lugar onde se abrigam as espécies da fauna e flora capturadas na região inundada pelo lago de Itaipu. São animais raros ou ameaçados de extinção, como o urubu-rei, o cachorro-vinagre e o veado bororó. O refúgio organizado como habitat natural propiciou até a procriação de algumas espécies silvestres.

No Refúgio Bela Vista, o visitante pode percorrer cinco roteiros temáticos, acompanhado por guias. As trilhas envolvem educação ambiental e caminhadas na floresta nativa, onde foram construídos recintos que abrigam animais silvestres, com destaque para a onça-pintada “Juma”.

O refúgio em si é uma lição de ecologia. Todas as edificações do espaço usam fontes alternativas de energia e foram construídas com base em conceitos de arquitetura verde. As atividades concentram-se na produção de mudas para reflorestamento, acolhimento e reprodução de animais silvestres em cativeiro e pesquisa da fauna e flora. Também são desenvolvidas ali ações de educação ambiental voltadas a escolas e a comunidades da região.

Além disso, a reserva integra uma espécie de corredor verde, que liga o Parque Nacional do Iguaçu a Guaíra, passando pelas faixas de proteção (matas ciliares) do reservatório, nas margens brasileira e paraguaia, totalizando 40 mil hectares.

10. Parque Nacional Iguazú (Argentina)

O Parque Nacional Iguazú, criado em 1934 pela Lei 12.103, possui em torno de 67.620 hectares que foram declaradas Patrimônio Natural da Humanidade em 1984 devido a suas belezas cênicas e a grande diversidade biológica da selva subtropical.

Este santuário natural localizado no extremo nordeste da República Argentina, com chuvas e temperaturas elevadas (15º C a média no inverno e 30º C a média no verão) conforma um ambiente carregado de umidade, quase sem vento devido à frondosa cúpula vegetal.

Na grande curva do rio Iguaçu, uma proliferação de recifes, ilhotas e alongadas ilhas fragmentam o rio em numerosos braços. Ao chegar na barranca, cada um deles dá lugar a um salto, cujo conjunto constitui o grande leque que são as Cataratas do Iguaçu.

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Cataratas Argentinas

É do lado portenho que está situada a maior parte (2/3) de toda a extensão das quedas d`água. Para valorizar esta cortesia da natureza, toda a arquitetura do parque foi planejada visando proporcionar ao visitante o contato mais próximo com as águas dos vários saltos que podem ser visitados com o Lanusse, o San Martin, o Bossetti, entre outros.

O passeio conta com um traslado em um trem movido a gás, ecologicamente projetado para levar os turistas do centro de visitantes até o acesso aos 2.300 metros de trilha pavimentadas divididas em três circuitos:

• Circuito Inferior – que passa por baixo das quedas d`água;

• Circuito superior – que sobrepassa os saltos dando uma vista panorâmica de todo cenário do cânion;

• Garganta do Diabo – que permite a chegada até o mais imponente salto das Cataratas.

O rio e as quedas são as mesmas, mas quem contempla o espetáculo das águas das Cataratas a partir das margens brasileira e argentina, experimenta sensações diferentes em cada um dos lados da exuberante fronteira sul-americana.

Enquanto as trilhas em território brasileiro se destacam pela inebriante vista panorâmica, é na Argentina onde o visitante chega mais perto, a poucos metros, de uma infinidade de saltos, como o maior de todos, a Garganta do Diabo, que pode ser assistida inclusive durante a noite, em dias de lua cheia.

O início da jornada em terras argentinas é na mata, em solo firme, onde o verde das árvores prevalece e somente é possível ouvir o caudaloso barulho das águas e o canto inconfundível de aves como a gralha azul, ameaçada de extinção.

Infra-estrutura

Além do extenso conjunto de trilhas, o Parque Iguazú têm diversos atrativos e uma infra-estrutura completa de atendimento ao turista, a começar pelo amplo centro de recepção de dois pisos. Ele abriga uma sala multimídia para filmes sobre o parque e sobre Ecologia, um ambulatório, lanchonete, restaurante, loja de souvenires e central telefônica.

Outro destaque é o jipe elétrico encarregado de levar os visitantes a alguns passeios específicos. Movido a energia não poluente, ele atende a uma antiga reivindicação de ambientalistas contrários a emissão de poluentes na floresta. O transporte limitou o tráfego de veículos comuns (carros de passeio e ônibus), que ficam no estacionamento do centro de visitantes.

11. Iguazú Argentina

Um novo conceito de turismo ecológico foi implementado dentro do Parque Nacional Iguaçu, brindando uma estrutura de serviços de acordo com as demandas do turismo internacional e ao mesmo tempo priorizando o cuidado e conservação deste Patrimônio Natural da Humanidade (UNESCO).

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Desde julho de 2001 os visitantes podem usufruir das passarelas seguras e modernas que percorrem os saltos nos circuitos inferior e superior e na garganta, assim como também o extraordinário Trem Ecológico que adentra na selva para que os turistas estejam em contato direto com a natureza e tenham acesso às diferentes trilhas e trajetos

A iniciativa provém do grupo empresarial, Carlos E. Enríquez S.A. e outros UTE, que aceitaram o desafio de reestruturar as instalações do parque para que visitantes de todo o mundo possam apreciar o esplendor e a beleza dos quase 300 saltos que compõem as Cataratas do Iguaçu.

As obras, inauguradas no 22/07/01, demandaram um investimento superior aos 20 milhões de dólares e abarcam uma superfície de mais de 40 ha.

O empreendimento tem como requisitos fundamentais:

• A conservação das Cataratas do Iguaçu (um dos monumentos naturais mais importantes do mundo) e a mostra representativa da selva subtropical paranaense existente no Parque Nacional Iguaçu (ecossistema único para Argentina).

• Incentivar as gerações presentes e futuras para que revivam a admiração legendária que vem despertando esta magnífica obra da natureza.

12. Projeto Ñandeva

O PROGRAMA

Ñandeva é um projeto desenvolvido com iniciativa do SEBRAE/PR e de várias entidades do Brasil, Paraguai e Argentina. O programa visa o desenvolvimento do artesanato buscando o fortalecimento de uma identidade trinacional (na região de fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai) através da inserção de elementos e ícones que remetem à cultura destes povos.

O Ñandeva não só promove a capacitação e a melhoria dos produtos desenvolvidos por artesãos, como incentiva a descoberta de valores culturais da Tríplice Fronteira.

Num diálogo constante entre designers e artesãos, os produtos são desenvolvidos com o intuito de gerar renda e oportunidade às comunidades produtoras.

OBJETIVOS DO PROGRAMA

- Fortalecer a identidade tri-nacional através da produção artesanal;

- Contribuir para a melhoria da qualidade do artesanato;

- Buscar canais de comercialização dos produtos, gerando emprego e renda para os artesãos;

- Transferência de tecnologias aplicadas ao artesanato.

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A área de abrangência do programa está situada ao longo do rio Paraná, numa extensão de aproximadamente 600 km, compartilhados pelos três países.

No Brasil, abrange os municípios da Costa Oeste do Paraná, na Argentina, os municípios do estado de Misiones, saindo de Puerto Iguazu até Posadas e, no Paraguai, de Ciudad del Este até Encarnacion, na região compreendida pelo estado de Alto Paraná e Itapúa

13. Projeto Trilha Jovem

O Projeto Trilha Jovem - Turismo e Responsabilidade Social, inicialmente denominado apenas Projeto Turismo e Responsabilidade Social (PTRS), é um programa de educação básica para o trabalho no Setor de Turismo. Surgiu da intersecção de dois desafios socioeconômicos articulados: a demanda de inserção social e profissional de jovens, especialmente os oriundos de famílias de baixa renda, e a necessidade de desenvolvimento sustentado do turismo no Brasil.

A primeira versão do programa derivou de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia.

O IH, com o apoio do SEBRAE e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), havia concluído a elaboração de um conjunto de cerca de 50 normas ocupacionais, baseadas em competências, dentro de um Projeto de Certificação para o Setor de Turismo.

Em 2006, quando foi implantado em Foz do Iguaçu, o projeto Trilha Jovem capacitou 105 jovens. Desses, 34 já completaram a meta de inserção profissional, superando o período de três meses de atuação em atividades remuneradas.

O objetivo do Trilha Jovem é contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços de turismo na cidade de Foz do Iguaçu.

O Presidente do Instituto Polo Iguassu, Faisal Saleh, coordena a execução do Trilha Jovem, contando com o apoio do Instituto de Hospitalidade e a parceria do Parque Tecnológico Itaipu.

14. Campanha "Foz do Iguaçu Destino do Mundo"

As lideranças e entidades do turismo de Foz do Iguaçu, no Paraná, lançaram no dia 24/10, na Feira das Américas (ABAV 2007), que ocorre no Rio de Janeiro, a campanha “FOZ DO IGUAÇU: DESTINO DO MUNDO”. A ação de divulgação do destino turístico no Brasil e no exterior inclui a produção de logomarca e slogan, filme para TV, jingle, spots de rádio, folheteria com papel reciclado, mapas, peças publicitárias para mídia impressa e eletrônica, um site próprio em três idiomas e a montagem de um estande ecológico, feito com materiais reciclados e biodegradáveis.

A campanha é um dos resultados práticos da parceria estabelecida entre o Poder Público e a iniciativa privada para aumentar, de forma sustentável, o fluxo de visitantes e o tempo de permanência do turista no Destino Iguaçu a curto e médio prazo. Os custos de produção da campanha foram divididos entre as entidades e empresas do trade.

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A campanha também será veiculada nos veículos de comunicação locais, com o objetivo de conscientizar a população da importância do turismo para Foz do Iguaçu região. “Ao mesmo tempo que queremos marcar fortemente a presença do

Destino Iguaçu, no Brasil e no exterior, pretendemos envolver a população local para criar uma cultura de hospitalidade e respeito ao turista, para recebermos cada vez melhor nossos visitantes”, afirma o secretário municipal de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzalez.

Para garantir a efetividade do trabalho e resultados satisfatórios, coube ao Setor Público (representado pela Secretaria Municipal de Turismo, Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, Conselho Municipal de Turismo, Ibama e Itaipu Binacional) e ao empresariado (representado pelo Iguassu Convention & Visitors Bureau; Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH; Sindicato das Agências de Turismo de Foz do Iguaçu – Sindetur; Sindicato dos Guias de Turismo – Singuitur; Abav-Foz; Associação do Turismo Receptivo Internacional de Foz do Iguaçu – Atrifi; Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similiares e outras entidades do trade turístico), investir no lançamento de novas atrações, na melhoria dos serviços prestados e na ampliação de infra-estrutura para melhorar o atendimento aos turistas.

A Itaipu Binacional é a grande incentivadora do turismo na região trinacional. Desde 2003, a usina incorporou em sua missão o compromisso de impulsionar o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico sustentável. A maior hidrelétrica do mundo reestruturou todo o seu Complexo Turístico, o que compreende o Centro de Visitantes, o Refúgio Biológico Bella Vista, o Ecomuseu, o Canal da Piracema e o Canal Itaipu – destinado a competições nacionais e internacionais de canoagem slalom.

O espetáculo da Iluminação da Barragem está sendo reformulado pelo especialista em luminoteca, Peter Gasper. Vai incluir a projeção de imagens em cortina d"água, um show das águas dançantes e outro show de raio laser, além de uma nova trilha sonora e uma nova sincronização do acendimento das luzes. “Em um ano, com os investimentos que serão feitos, pretendemos transformar a Iluminação da Barragem num atrativo de qualidade internacional”, afirma o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek. (Itaipu Binacional)

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5.1 Roteiro Detalhado da Viagem

24 a 29 de agosto

Data Hora Evento Objetivo/foco da visita Observações

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15h00 Limite para chegada ao aeroporto de Foz do Iguaçu

15h30 Check in Hotel Mercure

16h30 Reunião de Pactualização.

Primeiro encontro presencial do grupo. Apresentação dos participantes. Apresentação do projeto. Direitos e Deveres. Pactualização para resultados.

PRESENÇA OBRIGATÓRIA.

18h30 Coffee Break

19h00 Continuação da Reunião de Pactualização

21h00 Jantar

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8h00 Saída de ônibus para visita ao Centro

8h30 Visita Centro de Visitantes Parque / Cataratas S/A

Parceria inter-empresarial c/ foco na satisfação do turista, aspectos da gestão empresarial e números de melhoria em relação ao atendimento do turista.

10h00 Administração do PNI

Gestão da UC, integração com o turismo, sistema de concessão e seus resultados, envolvimento da comunidade.

12h00 Almoço Porto Canoas

13h30 Macuco Safári Gestão de Fluxo, Controles Ambientais, Carro elétrico e Gerenciamento Operacional

Levar roupa para molhar, capa de chuva e muda de roupa.

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16h00 Vôo de Helicóptero (Helisul)

17h30 Reunião Helisul

Avanços e benefícios trazidos pelo Sistema de Gestão Ambiental e pela certificação e operação de serviço de valor agregado.

Reunião na empresa.

19h00 Deslocamento grupo para Hotel

19h30 Reunião de Fechamento do dia na Sala do Hotel.

Debater as boas e melhores práticas observadas durante o primeiro dia. Checar utilização da metodologia.

21h00 Jantar

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8h00 Deslocamento para Macuco EcoAventura

8h30 Entrada no Parque Macuco EcoAventura

Controles de impactos ambientais, equipamento para observação de fauna, criação de roteiros compondo diversas atividades e gerenciamento de atividades simultâneas.

Caminhada e Passeio de barco a motor, levar jaqueta impermeável.

12h00 Almoço com reunião no Porto Bananeiras

Reunião com bióloga sobre visita da parte da manhã.

13h30 Floating Até Porto Canoas Atividade de baixa intensidade (menos risco e mais abrangência de publico)

14h30 Embarque no Ônibus até Canyon Iguaçu

15h00 Chegada na Canyon Iguaçu e visita as instalações.

Atividades de aventura, cumprimento a exigências de uma concessão, sistema de gestão de segurança.

15h40 Grupo 1 – Rapel.

Grupo 2 - Arvorismo.

16h40 Reunião sobre SGS

Pedir para que preparem um local para nos receber. Precisamos de uma apresentação deles da experiencia e benefícios de implementação da norma. 30

38

a 40 minutos de apresentação e 30 minutos de perguntas.

19h00 Lanche no Hotel

19h30 Apresentação ABETA

Assistencia Técnica. Processo de Certificação, Associativismo, Momento estratégico do Segmento e Agenda conjunta com ICM BIO para desenvolvimento do turismo em UC´s.

20h30 Reunião de Fechamento do dia na Sala do Hotel

Debater as boas e melhores praticas do dia.

22h00 Jantar no Hotel

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8h30 Deslocamento para Itaipu Panorâmica

9h00 Refúgio Biológico

Construção com utilização de tecnologias adequadas, integração do trabalho com animais silvestres e turismo, parceria com grande empresa.

Caminhada.

12h00 Deslocamento de Retorno ao Hotel

13h00 Almoço

14h00 Abertura do Seminário

14h15 COMTUR

Integração da iniciativa publica com a privada, movimento empresarial para assumir mais controle nas decisões do turismo do município.

15h15 Secretaria de Turismo do Município

Campanha: Foz do Iguaçu - Destino do Mundo e como faz a gestão do relacionamento com a imprensa.

16h30 Coffee Break

17h00 SEBRAE Local Projeto de Artesanato Nandeva, como foi criado, proposta e envolvimento da comunidade.

18h00 Instituto Polo Iguassu Trilha Jovem - Capacitação de jovens de

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baixa renda para trabalharem no turismo.

18h45 ICM BIO - BENITA

Estratégias da concessão do parque, cuidados e perspectivas para o ecoturismo e turismo aventura em UC´s.

19h45 Reunião de Fechamento do dia na Sala do Hotel

Debater as boas e melhores praticas do dia.

21h00 Jantar

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Argentina

7h00 Saída do Hotel em direção ao Parque Argentino

Nesse dia, passaremos a fronteira e visitaremos o lado argentino. É Imprescindível portar Carteira de Identidade ou passaporte. ATENÇÃO! NÃO SÃO ACEITOS: carteira de motorista, carteiras profissionais (Crea/OAB/etc.).

8h30 Chegada no Parque Argentino e inicio da atividade Ruta dos Pioneiros.

9h00 * Passeio de Jeep com Interpretação da natureza

Boas práticas em Interpretação da Natureza

10h30 Reunião com Daniel Somay, diretor da Rainforest Expedition

Características de uma operação de qualidade de interpretação da natureza e Dificuldades de uma pequena empresa dentro de um sistema de concessão.

11h00 Caminhada pela passarela superior do Parque

Possibilidades de atividades auto-guiadas no Parque.

12h00 Almoço Restaurante da Iguazu Argentina

Empresa com recente certificação ISO 14.000

13h00

Visita ao Centro de Visitantes onde está a exposição dos painéis da evolução do homem x natureza.

Utilização do espaço do centro de visitantes para uma exposição sobre fauna, flora e comportamento humano relacionados a conservação. Acessibilidade.

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13h30 Reunião no auditório do Centro de Visitantes para apresentações

Iguazu Argentina

Experiencia de uma concessionária do lado argentino com ênfase em medidas de controle de impacto ambiental e implementação da ISO 14.000.

Parque Nacional Argentina Sistema de Concessão no Parque Argentino, desafios e benefícios.

Martin Travel

Busca da qualidade na Gestão e na prestação de serviços de uma operadora de receptivo.

15h30 Grupo Visita Garganta do Diabo Sistema de remoção das laterais da passarela para reduzir a pressão em caso de enchentes.

18h00 Saída do Parque.

19h00 Reunião de Fechamento do dia.

Debater as boas e melhores praticas do dia.

20h30 Jantar

22h00 Retorno para Hotel

29 9h00

Reunião de Encerramento na Sala do Hotel

12h00 Fim da viagem.

* Programação sujeita a alterações.

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Recomendações do que levar:

- Mochila pequena para as atividades

- Tênis confortável para caminhada (mínimo 2)

- Repelente

- Boné

- Protetor Solar

- Roupas leves e confortáveis para as atividades físicas. (prefira roupas de secagem rápida).

- Agasalho impermeável.

- Carteira de identidade ou Passaporte para a visita no lado argentino.

ATENÇÃO! Não são aceitos: carteira de motorista, carteiras profissionais (Crea/OAB/etc.). LEVAR A CARTEIRA DE IDENTIDADE EXPEDIDA PELA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DE SEU ESTADO.

Observação: A região do parque é muito úmida. Prepare-se, pois podemos ter calor ou frio forte conforme a previsão do tempo na semana. Cheque a previsão, mas esteja preparado(a) para ambos.

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6. Dicas benchmarking

� Lembre-se que benchmarking é um procedimento de pesquisa contínuo e sistemático. Para criar um padrão de comparação será necessário se comportar como um pesquisador que busca conhecimento.

� O ponto de partida para conhecer uma situação é a observação, por isso tenha claro o que você quer conhecer.

� Aprender com os outros, requer humildade e respeito. Sua missão é aprender, os pontos positivos e negativos são informações valiosas.

� Tenha sempre em mente que: “a pressa é inimiga da perfeição”. A falta de paciência pode levar as conclusões impróprias.

� Lembre-se de que as informações obtidas são matérias-primas para o relatório final. Registre tudo no momento observado, quando se deixa para depois, corre-se o risco de omitir dados importantes.

� Estabeleça os pontos que são essenciais, isso ajudará a manter o foco e ter mais tranqüilidade para observar as situações menos relevantes.

� Diante da quantidade de informações, fatos e acontecimentos, o foco na pesquisa é fundamental, ele poderá ajudar a filtrar as informações necessárias.

� Não esqueça dos problemas que precisam de respostas, a empolgação da visita deve servir como motor de motivação, mas não deve desviar seu objetivo principal.

� Conhecer o local e o público ajudará a preparar a mente e os sentidos para a pesquisa.

� Prepare o material de pesquisa antecipadamente, considerando os pontos relevantes a serem observados.

� A organização antecipada ajudará você a aproveitar melhor o tempo disponível.

� O questionário é um instrumento muito importante para realizar o benchmarking. Conheça bem as perguntas antes de respondê-las.

� A seriedade da pesquisa depende da atitude de quem observa e registra os fatos, por isso, você deve ser o primeiro a acreditar no que está realizando.

� A autenticidade das respostas será garantida com a responsabilidade de quem responde. Registre o que foi observado. Cuidado com as interpretações pessoais.

� Além do questionário estruturado, conversa informal com pessoas envolvidas na área de pesquisa pode se tornar uma fonte relevante de informações.

� Esteja atento para observar os detalhes, ao como e ao porquê as coisas são feitas. Aproveite todas as oportunidades!

� Amplie sua percepção para ler nas entrelinhas. Resgate suas experiências e conhecimentos sobre o assunto e utilize-os para rastrear focos de informações.

� Se você tiver dificuldade em registrar os fatos e situações resgate o objetivo principal da visita e utilize o material de apoio.

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� Lembre-se de que o Relatório Final e a disseminação da experiência depende do registro das observações e o preenchimento do questionário, por isso não economize esforços.

� Ao preencher o questionário responda com clareza e objetividade, tendo a certeza que sua resposta representa a situação observada.

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7. Bibliografia

Foz do Iguaçu – Catálogo de Serviços turístico – Foz do Iguaçu destino do Mundo – Secretaria Municipal de Turismo, Ministério do Turismo, Iguassu Convention e Visitors Bureau e Conselho Municipal de Turismo de Foz do Iguaçu. Parque Nacional do Iguaçu – Catálogo de Serviços turísticos – Cataratas do Iguaçu S.A e Parque Nacional do Iguaçu

INTERNET (acessos realizados entre os meses de junho a agosto de 2008)

http://www2.fozdoiguacu.pr.gov.br/portal2/home_turismo/cidade.asp

http://www.sitecurupira.com.br/roteiro_eco/roteiro_eco_foz_iguacu.htm

http://www.fozdoiguacudestinodomundo.com.br/

http://www.cataratasdoiguacu.com.br/

http://www.fozdoiguacu.pr.gov.br/turismo/br/atrativos/

http://www.iguazuargentina.com/

http://www.macucosafari.com.br/quadro_macuco.htm

http://www.ecodestino.com.br/_pi/fozdoiguacu.htm

http://www.pr.gov.br/turismo/turismo_mun_foz.shtml?turistas

http://www.hoteldascataratas.com.br/web/ogua_pt/flora-fauna.jsp

http://www.turismobrasil.gov.br/

http://www.caminhositaipu.com.br/modules/lago/site/mapa-animado.php

http://www.ambientebrasil.com.br/

http://h2foz.com.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=159

45

http://www.h2foz.com.br/modules/noticias/article.php?storyid=8796

http://www.nandeva.pti.org.br/home_new/programa.php?idMenu=2

http://www.macucosafari.com.br/

http://www.helisul.com/

http://www.macucoecoaventura.com.br/

http://www.campodedesafios.com.br/conteudo_br/index.htm

http://h2foz.com.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=54

http://www.iguazuargentina.com/

http://www.turismo.gov.ar/por/menu.htm

http://www.turismo.gov.br

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DIÁRIO DE BORDO

FOZ DO IGUAÇU

Ecoturismo em Unidade de Conservação

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Este material é dedicado às anotações individuais dos participantes.

1 Gestão

Este item é relativo ao processo de gestão dos negócios. A observação deverá ser efetuada considerando quais os elementos do processo de gestão que apóiam ou contribuem para a boa gestão dos negócios de turismo. É muito importante que em todas as questões avaliadas sejam considerados unicamente os aspectos correlatos ao negócio e seu respectivo gerenciamento.

2 Infra-Estrutura

Este item é relativo à adequação da infra-estrutura do equipamento turístico ao público-alvo do destino e suas respectivas necessidades no período de permanência. Avalia os serviços adicionais que são oferecidos e suas respectivas operacionalidades e facilidades tanto do ponto de vista da informação e esclarecimentos disponíveis e sinalização no local quanto dos tipos de formatação de pacotes, transporte e formas de pagamentos. Também observa a possibilidade e infra-estrutura de acesso para qualquer tipo de pessoa (mulheres grávidas, jovens, idosos, portadores de necessidades especiais).

3 Negócio – Produtos e Serviços Ofertados

Este item é relativo ao negócio propriamente dito, considerando as características específicas de cada equipamento turístico. É relacionado com a definição e estratégias dos 4 Ps do marketing (produto, praça, promoção e preço). São as especificidades de cada negócio, de cada empreendimento.

4 Certificação

Este item é relativo ao processo de padronização e validação de procedimentos para a devida certificação dos produtos e/ou serviços turísticos. Corresponde a avaliação da existência de normas, regulamentos e padrões mínimos para o estabelecimento de processos de estruturação, avaliação e certificação dos produtos turísticos locais e/ou regionais. Também se existe a certificação na formação de pessoas para atuar nos serviços turísticos e suas respectivas normas.

5 Segurança

Neste item é importante a observação dos aspectos relativos à segurança pessoal dos turistas/clientes, sua integridade física e moral durante o período de estada no destino. Observa a segurança de equipamentos utilizados no produto turístico a gestão de riscos das atividades e os respectivos códigos de conduta. Também identifica a existência de normas e regulamentos para a execução do turismo responsável.

6 Qualificação e Formação

Este item investiga as ações relativas a formação de profissionais para executar os serviços turísticos e as respectivas classificações de formação existentes no destino. Também observa a relação da formação profissional com os aspectos culturais e suas especificidades. Identifica qual a infra-estrutura de instituições de formação e qualificação profissional existentes e que contribuem para o desenvolvimento do turismo.

7 Parcerias – network

Neste item são observados os aspectos relativos à parceria entre empresas, entre o setor público e privado e as entidades de classe e representação empresarial. Também investiga e identifica as melhores práticas de articulações interinstitucionais que promoveram o desenvolvimento dos negócios do turismo no destino

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8 Envolvimento da Comunidade

Este item investiga como se realiza o envolvimento da comunidade local, considerando suas características e especificidades. Observa a existência de projetos de inclusão social e desenvolvimento da comunidade. Também verifica a integração e utilização dos aspectos culturais do local nos produtos turísticos, como artesanato, costumes e cultura local e outros.

9 Segmento Específico

Neste item são observadas as características e detalhes específicos dos espaços relacionados ao segmento específico, sua forma de constituição e a importância como negócio.

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24 DOMINGO

AGOSTO

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Para pôr em prática

1.3 O que você viu de prática que poderá ser implementada no seu próprio negócio ou na sua região?

1.2 Frases que representam uma melhor prática que lhe chamou a atenção.

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25 SEGUNDA-FEIRA

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Para pôr em prática

1.3 O que você viu de prática que poderá ser implementada no seu próprio negócio ou na sua região?

1.2 Frases que representam uma melhor prática que lhe chamou a atenção.

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26 TERÇA-FEIRA

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Para pôr em prática

1.3 O que você viu de prática que poderá ser implementada no seu próprio negócio ou na sua região?

1.2 Frases que representam uma melhor prática que lhe chamou a atenção.

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27 QUARTA-FEIRA

AGOSTO

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Para pôr em prática

1.3 O que você viu de prática que poderá ser implementada no seu próprio negócio ou na sua região?

1.2 Frases que representam uma melhor prática que lhe chamou a atenção.

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28 QUINTA-FEIRA

AGOSTO

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Para pôr em prática

1.3 O que você viu de prática que poderá ser implementada no seu próprio negócio ou na sua região?

1.2 Frases que representam uma melhor prática que lhe chamou a atenção.

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29 SEXTA-FEIRA

AGOSTO

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66

Para pôr em prática

1.3 O que você viu de prática que poderá ser implementada no seu próprio negócio ou na sua região?

1.2 Frases que representam uma melhor prática que lhe chamou a atenção.

67

AVALIAÇÃO DA VIAGEM TÉCNICA (a ser respondido ao final da viagem)

Solicitamos que avalie o desenvolvimento e execução do projeto, levando em consideração os tópicos descritos abaixo.

Marque para cada item um número que esteja o mais próximo de sua avaliação, sendo que:

1- Ruim 2- Regular 3- Bom 4- Ótimo

1. Divulgação do projeto 1 2 3 4

1.1 Qualidade e acesso à informação

1.2 Antecedência

2. Processo de Seleção 1 2 3 4

2.1 Critérios e Estratégias

2.2 Assistência Pré-Viagem

3. Material de Apoio – Pré

viagem 1

2 3 4

3.1 Treinamento Benchmarking (on-line)

3.2 Caderno de subsídios

4. Reunião de Pactualização 1 2 3 4

4.1 Esclarecimento e Objetividade

4.2

Apresentação dos materiais utilizados para coleta de informações

5. Operação da Viagem 1 2 3 4

5.1 Transporte Aéreo

5.2 Hospedagem

5.3 Alimentação

5.4 Traslados (ônibus, Carros, etc.)

5.5 Guia Local

68

6. Contatos e Visitas 1 2 3 4

6.1 Seleção do roteiro: Produtos Visitados

6.2 Contato e Reunião com empresários

6.3 Palestras e discussões em grupo

7.

Formulários utilizados

(questionários e diário de bordo)

1 2 3 4

7.1 Facilidade de preenchimento

7.2 Assuntos abordados

7.3 Aplicabilidade das questões

7.4 Logística de aplicação

8. Consultor de Turismo 1 2 3 4

8.1 Metodologia de Trabalho

8.2 Conhecimento Transmitido

8.3 Interação com o Grupo

9. Coordenação Geral da

Viagem 1

2 3 4

9.1 Ministério do Turismo

9.2 Sebrae

9.3 Braztoa

10. Sobre o treinamento de benchmarking (online)

1 2 3 4

10.1 O conteúdo disponibilizado foi esclarecedor?

10.2 A ferramenta foi de fácil uso e compreensão?

10.3

A quantidade de horas necessários para realização do curso foi suficiente?

69

11. Sobre a gravação do vídeo,

avalie: 1 2 3 4

11.1 Forma de gravar depoimentos

11.2 Qualidade na gravação das imagens e depoimentos

12 A partir das suas

expectativas 1

2 3 4

12.1 Como considera o resultado geral da viagem

13. Viagem

Pontos Fortes Pontos a Melhorar

14. Projeto

Pontos Fortes Pontos a Melhorar

15. Plano de Multiplicação: Oportunidades

Descrição Multiplicação 1. Multiplicação 2. Observações

Ferramenta (palestras, oficinas, artigos, etc.)

Quando

Onde

Públicos-Alvo

70

16. Críticas, sugestões e comentários finais