ServiçosNúcleo de Mulheres Empreende-doras preparando líderes Pág. 4

AgendaConheça o MASP que não é o museu Pág. 6

Nossa HistóriaLene Baby, destaque no mercado de confecções infantis Pág. 4

Aconteceu Clube de Empresários: estratégias de negócios Pág. 5

Edição 17 Maio 2016

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

BoletimInformativoCIESP Leste

Distrital Leste

Começar de novo

Editorial IMPEACHMENT

UM NOVO AMANHÃ! UMA PONTE PARA O FUTURO DO BRASIL

Quando vocês estiverem lendo este Boletim, prova-velmente o impeachment já deverá ter passado e o presidente Temer estará prestes a ser empossado nos próximos dias. Surge uma nova esperança! Ao que parece, nossa come-moração ao Dia da Indús-tria, este ano, terá um sa-bor diferente. O sabor da vitória sobre a inércia, da união que tornará nosso futuro mais seguro. Nossa matéria de capa analisa as perspectivas que nos aguardam.Em Serviços, mostramos o que as nossas em-presárias estão fazendo no Núcleo de Mulheres Empreendedoras. Elas são líderes e cuidam muito bem da gestão de seus negócios!Conheça a Lene Baby, uma empresa com mais de 40 anos de tradição em confecções para bebês que conta, na seção Nos-sa História, sua trajetória de sucesso. Saiba como usar correta-mente a possibilidade de pagar dívidas ativas com a União com imóveis. O pro-cedimento chamado dação é explicado por Eduardo Correa da Silva, coordena-dor do Núcleo Jurídico do CIESP Leste, no Informe Jurídico.A palestra “O MASP e seu

impacto no gerenciamento dos processos” faz parte de nossa Agenda no mês de maio. Venha celebrar conosco o Dia da Indústria em 24 de maio. Homena-gearemos a Cyberglass empresa com 90 anos de tradição, instalada no Par-que da Mooca.Não pensemos ingenua-mente que toda crise do Brasil será solucionada pelo impeachment, mas tenhamos a certeza, que milhões de pessoas, que estiveram nas ruas no mês de março, sabem que a força da vontade popular é imperativa para mudar os rumos da Nação. Façamos a nossa parte, apoiemos--nos neste recomeço. Saibam que as entidades representativas da indús-tria CIESP e FIESP estarão atentas para fazer valer o nosso direito de produzir e de fazer crescer os nossos negócios.

Boa leitura!

Ricardo MartinsDiretor titular do CIESP Leste

A té o fechamento desta edição, a abertura do processo de impeachment do governo Dilma já havia passado na

Câmara dos Deputados e estava sendo votado pelo Sena-do Federal. Seriam necessários 41 votos dos senadores para o afastamento da presidente por 180 dias e 54 vo-tos (dois terços do plenário) para que o impedimento fosse consolidado defi nitivamente. Tudo indica que, ao menos 55% dos senadores votarão a favor do processo, núme-ro mais que sufi ciente para que Michel Temer assuma a Presidência da República. Para nós, brasileiros, chegou o momento de começar de novo.

“A presente crise fi scal e, principalmente econô-mica, com retração do PIB, alta infl ação, juros muito elevados, desemprego crescente, paralisa-ção dos investimentos produtivos e a completa ausência de horizontes estão obrigando a socie-dade a encarar de frente o seu destino. Nesta hora da verdade, em que o que está em jogo é nada menos que o futuro da nação, impõe-se a formação de uma maioria política, mesmo que transitória ou circunstancial, capaz, de num pra-zo curto, produzir todas estas decisões na socie-dade e no Congresso Nacional. Não temos outro caminho a não ser procurar o entendimento e a cooperação. A nação já mostrou que é capaz de enfrentar e vencer grandes desafi os.” Plano Pon-te para o Futuro

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RECUPERAÇÃO À VISTASegundo colocado nas eleições de 2014, Aécio Neves acredita que o impeachment não resolverá a crise brasileira da noite para o dia. Haverá um longo período até o País se recuperar. “No dia seguinte (ao impeachment) será difícil quando as pessoas come-çarem a perceber que algumas lideranças políticas, que foram sócias durante 14 anos disso aí (a gestão petista), estarão gover-nando o Brasil”, afi rma. Na área econômica, a meta é concretizar o controle dos gas-tos públicos que foi postergado por muito tempo. Nomes como Henrique Meirelles e Armínio Fraga, ex-presidentes do Banco Central, estão cotados para assumir o novo Ministério da Fazen-da. Com isso, espera-se, haverá um choque de credibilidade no cenário macroeconômico do Brasil. “Vai provocar uma melhora do humor dos investidores, o que terá um efeito muito rápido so-bre taxas de investimento, câmbio e infl ação”, analisa o professor Reginaldo Nogueira, do Instituto Ibmec.

Já para a professora de ciência política, da Universidade Federal de São Carlos, Maria do Socorro Braga, não há dúvidas de que a gestão Temer tende a ser muito diferente do que foi o governo Dilma. “A primeira coisa que vão ter que fazer, e que já está em andamento, é formar uma coalizão governamental, chamando os parceiros que poderão dar sustentação ao novo governo”, explica.

“Após formalizar a coalizão de partidos, ele terá que acenar para o setor produtivo”, concorda o cientista político Adriano Oliveira, da Universidade Federal de Pernambuco. Além do corte nos gastos públicos, o que os empresários esperam são as reformas fi scal, trabalhista, previdenciária, a simplifi cação da burocracia e o incentivo à produção e ao comércio exterior.

De acordo com o brasilianista Brian Winter, ex-correspondente internacional no Brasil, México e Argentina, porém, a retomada do crescimento e dos investimentos estrangeiros, necessária para consertar a economia brasileira, passa por reformas es-truturais dolorosas e impopulares no curto prazo. “Justamente por isso que elas não foram implementadas nos últimos dez anos”, relembra Winter. “No entanto, o mercado acredita que, fi losofi camente, o governo Temer tende ser mais voltado ao empresariado”, avalia.

PONTE PARA O FUTUROLançado ao fi nal de 2015 e atualizado em 2016, o plano “Ponte para o Futuro” , de Temer, já sinaliza o que vem por aí. Entre as propostas estão: a redução dos fi nanciamentos do Minha Casa Minha Vida, ampliação das privatizações, enxugamento dos programas Bolsa Família, Pronatec e Fies. Estão listados, no plano, como fatores principais: o fi m da indexação do salário mínimo e dos benefícios, a redução do poder do Banco Central, mais respeito às convenções coletivas, a fl exibilização das leis trabalhistas e a extinção de despesas obrigatórias com saúde e educação.

Todos sabemos que os próximos meses do governo de transição será um período difícil, mas, depois de um ano e meio mergulha-dos na crise, qualquer estabilidade econômica já será um grande alento e esperança de um Brasil melhor para a população e para a indústria nacional.

Serviços BOLETIM INFORMATIVO DO CIESP LESTE • PÁG. 04

PARTICIPE DO NÚCLEO DE MULHERES EMPREENDEDORAS

Segundo dados do Sebrae e do Dieese, existem hoje 8 milhões de mulheres empreendedoras no Brasil, 15,8% delas com nível superior. Além da indústria, os setores em que as empresárias mais se destacam são os de comércio e serviços: 71,5%.Desde fevereiro, sob a coordenação das consultoras empresa-riais Fabiana e Flávia Garbo, o CIESP Leste implantou o Núcleo de Mulheres Empreendedoras (NME). Os encontros gratuitos são mensais, e acontecem na terceira quarta-feira de cada mês, das 9h às 10h30. Para participar não é necessário ser associada do CIESP Leste. Basta se inscrever no site www.ciespleste.com.br. A próxima reunião acontece em 18 de maio.

O NME tem como objetivo promover o compartilhamen-to de experiências e informações entre empresárias e executivas com poder de decisão. “Nossa expectativa é contribuir para o desenvolvimento individual, coletivo e empresarial das participantes, de forma a fortalecer a representação da mulher na economia brasileira e no crescimento de nosso País”, revela Flávia.Durante as reuniões são debatidas estratégias de ne-gócio, de acordo com a necessidade das empresárias. Um especialista faz a exposição inicial sobre o tema e, logo depois, é aberto o fórum de debates entre as par-ticipantes. Ao fi nal, o grupo sugere soluções aos pro-blemas práticos apresentados pelas empreendedoras.“É muito gratifi cante coordenar esse Núcleo. A cada en-contro agregamos mais conhecimentos. Todas apren-dem muito nas reuniões”, fi naliza Fabiana.

Desde 1975, Edson e Edilene Pino administram, no bairro do Pari, um negócio que eles conhecem bem: confecções para bebês. A marca Lene Baby é famosa em todo País pela qualidade e por seus produtos dife-renciados na linha de roupas de 0 a 18 meses. O dire-tor fala da trajetória da empresa e dos planos futuros.

Como vai o mercado de confecções infantis no Brasil?Lene Baby – Com a concorrência dos chineses e o ritmo da economia brasileira, as vendas caíram muito nesses últimos anos, agravando-se mais ainda no fi nal de 2015 e início de 2016, em virtude da crise política. Ainda assim, houve uma pequena melhora nos meses de fevereiro e março, mas ainda está muito longe do que precisamos para aquecer nossas vendas.

O que a Lene Baby tem feito para driblar a crise?Lene Baby – Temos lançado produtos diferenciados para atrair a atenção de nossos clientes. Criamos a linha gospel, direcionada ao público religioso. Fize-mos também a linha “As cores do Meu Clube” para os papais fanáticos por futebol. Atualmente, estamos nos especializando em roupinhas para bebês pre-maturos, pois esses pequenos precisam de produtos de extrema qualidade, desde o tecido até os avia-mentos utilizados, e isso não é a preocupação de todas as fábricas, deixando assim uma fatia maior para a nossa marca.

Quantas peças a Lene Baby produz por mês? Lene Baby – Em épocas de pico, produzíamos de 60 a 80 mil peças por mês. Agora na baixa, estamos con-feccionando entre 20 e 30 mil peças. Contudo, temos um prédio industrial próprio com mil metros quadra-dos, máquinas e equipamentos apropriados e, mes-mo diminuindo o nosso quadro, temos funcionários

capacitados e dedicados à nossa empresa. Temos espaço de sobra para expandir a produção.

A Lene Baby pretende crescer em 2016?Lene Baby – Com certeza! A meta é sempre crescer e nos desenvolver cada vez mais. Para isto estamos in-vestindo em parcerias com magazines virtuais para ofe-recer a nossa marca. Também estamos buscando novos representantes e mudando a nossa loja de fábrica para um local mais visível. Temos de usar todos os nossos recursos e imaginação para que nossa empresa possa obter os lucros necessários para um futuro melhor.

O que a Lene Baby espera da política nacional? Lene Baby – Dias melhores virão para todos se a política mudar. A crise não pode aumentar. É hora de mudar o pensamento, de ter uma nova visão. O Brasil precisa mudar seus dirigentes para surgir perspectivas melhores. Precisamos de gente honesta e focada com o desenvolvimento na nação, pois o Brasil tem muitas riquezas e grandes possibilidades de desenvolvimento. Basta acreditar e querer!

LENE BABY: MAIS DE 40 ANOS VESTINDO BEBÊSNossa História

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Edson Pino da Silva, diretor geral da Lene Baby.

Aconteceu

Informe Jurídico

Saiba como usar imóveis para pagar dívidas tributárias com a União

O governo acaba de editar a Medida Provisória 719 para regulamentar a Lei 13.259, que permite o pagamento de dívidas tributárias com imóveis, procedimento conhecido como ”dação”. A MP, no entanto, veda o uso da

dação para quitação de débitos tributários referentes ao Simples Nacional. Além disso, determina que o valor, inscrito em dívida ativa da União, poderá ser extinto pelo pagamento com bens imóveis, a critério do credor.

A MP também restringe a dação aos valores em fase de cobrança administrativa ou em execução fi scal. Assim, exclui empresas que estavam em fase de defesa administrativa ou que tinham inadimplência perante a Receita Federal, por exemplo.

Para o advogado Eduardo Correa da Silva, coordenador do Núcleo Jurídico do CIESP Leste, a alternativa deve ajudar os contribuintes que já estão correndo o risco de sofrer medidas agressivas de cobrança, evitando ter um imóvel leiloado ou a conta corrente bloqueada via penhora on-line. Quem está com o leilão de imóvel já marca-do, por exemplo, pode pedir a sua sustação para fazer o pagamento pela nova forma.

A possibilidade de dação já era prevista, desde 1966, no Código Tributário Nacional (CTN) e em uma lei comple-mentar de 2001. No entanto, decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) impediam a adoção do mecanismo por falta de regulamentação.

Colaboração: Núcleo Jurídico do CIESP Leste

Toda última quinta-feira de cada mês, vários dirigentes de empresas da zona Leste reúnem-se no CIESP Leste, no período das 17h30 às 19h30. O objetivo do encontro é melhorar os negócios, por meio de troca de experiên-cias entre os participantes do Clube de Empresários.Sobre a reunião de 14 de abril, Ricardo Martins, diretor titular do CIESP Leste, comentou: “Na hora de tomar uma decisão estratégica, o líder quase sempre está só, sem ter com quem trocar ideias, e nas poucas vezes que recebe opiniões, essas nem sempre são isentas.

Alguns concordam por conveniência e outros estão ape-nas defendem seus próprios interesses.”Para ele, essa é uma angústia comum de dez entre dez gestores que ocupam o topo da hierarquia, em qual-quer lugar ou ramo de atividade. Por isso, o Clube de Empresários é um tempo reservado para pensar em estratégia do negócio. Para garantir a confi abilidade das informações, os grupos são formados por presi-dentes, CEO’s, proprietários e dirigentes de empresas não concorrentes e sem confl itos de interesse.

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CIESP LESTE MANTÉM CLUBE PARA TRATAR DE ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOSReunião do Clube de Empresários do CIESP Leste

Agenda

Aprenda a solucionar problemas pelo método “MASP”

OMétodo de Análise e Solução de Problemas (MASP) é um processo de melhoria que contribui para a identifi cação dos problemas nas empresas e colabora com a elaboração de ações corretivas e preventivas

para eliminá-los ou minimizá-los.De origem japonesa, esse método foi introduzido no Brasil nas décadas de 80/90. A metodologia tem o objetivo de auxiliar gerentes na solução de problemas, fornecendo um caminho ordenado, composto de passos pré--defi nidos para identifi car o problema. O MASP ensina buscar as características que prejudicam a solução, testa as hipóteses para encontrar a causa fundamental, mostra como bloqueá-la com a implantação de um plano de ação efetivo. No dia 24 de maio, a partir das 19h, o engenheiro Vanderlei Donizeti D. da Silva ministra, na sede do CIESP Leste, a palestra que mostra os benefícios da implantação do MASP. O ingresso é um quilo de alimento não perecível que será destinado ao Centro Social Nossa Senha da Penha (CENHA).

Palestra: O “MASP” e seu Impacto no Gerenciamento dos ProcessosData: 24 de maio de 2016, terça, das 19h às 20h30 Objetivo: Apresenta ferramentas para identifi cação de causas dos problemas e busca de soluções, incluindo meios e métodos de coleta de dados, estratifi cação de ocorrências, investigação de causas, análise e decisão sobre ações.Local: CIESP Leste – Mooca (Rua Natal, 285 – Mooca – São Paulo/SP)Investimento: 1 kg de alimento não perecível

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EXPEDIENTEO Boletim Informativo do CIESP Distrital Leste é uma publicação dirigida aos associados do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. Endereço: Rua Natal, 285 - Mooca– São Paulo (SP), CEP: 03186-030. Fone/Fax: (11) 2601-6565 – Site: www.ciespleste.org.br – e-mail: coordenacao@ciespleste.org.br – Diretor titular: Ricardo Martins. Coordenadora: Débora Nápoli Ribeiro Paes. Jornalista responsável: Clarice Pereira (MTb: 15.778). Arte e diagramação: Felipe Burman. Assessoria de Imprensa: LINK Portal da Comunicação F. (11) 3034-1155. Impressão: Agns Gráfi ca F. (11) 2966-0322. Tiragem: 2.350 exemplares.

CERTIFICADO DE ORIGEM - Agora no CIESP Leste, mais comodidade e agilidade para sua empresa!

O CERTIFICADO DE ORIGEM É O DOCUMENTO QUE CONCEDE TRATAMENTO PREFERENCIAL NAS EXPORTAÇÕES PARA PAÍSES COM OS QUAIS O BRASIL POSSUI ACORDOS DE COMÉRCIO.

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Distrital LesteFundamental para sua empresa

Posto de Atendimento CIESP LesteRua Natal, 285 - Mooca

CEP: 03186-030 - Tel: (11) 2601-6565 opção 2E-mail: certifi cadodeorigem@ciespleste.org.br

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