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Conselho editoRial:Antonio Eduardo TonieloAugusto César Strini PaixãoClóvis Aparecido VanzellaManoel Carlos de Azevedo OrtolanManoel Sérgio SicchieriOscar Bisson

editoRa:Cristiane Barão – MTb 31.814

JoRnalista Responsável:Carla Rossini - MTb 39.788

pRoJeto gRáfiCo e diagRamação: Rafael H. Mermejo

equipe de Redação e fotos:Carla Rodrigues - MTb 55.115Marília F. PalaveriRafael H. Mermejo

ComeRCial e publiCidade:(16) 3946-3311 - Ramal: [email protected]@revistacanavieiros.com.br

impRessão:São Francisco Gráfica e Editora Ltda

tiRagem: 11.000 exemplares

issn: 1982-1530

A Revista Canavieiros é distribuída gra-tuitamente aos cooperados, associados e fornecedores do Sistema Copercana, Canaoeste e Cocred. As matérias assi-nadas são de responsabilidade dos au-tores. A reprodução parcial desta revista é autorizada, desde que citada a fonte.

endeReço da Redação:A/C Revista CanavieirosRua Dr. Pio Dufles, 532 Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-680Fone: (16) 3946 3311 - (ramal 2190)

www.revistacanavieiros.com.br

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Expediente: Editorial

Foi com muita satisfação que a equipe e diretores da Revista Canavieiros recebeu no iní-

cio de julho, a “Moção de Aplauso e Congratulações” número 367/2010, pelo transcorrer de quatro anos da sua fundação. A cordial homenagem foi concedida pela Câmara Municipal de Sertãozinho, através do seu presidente, vereador Rogério Magrini dos Santos.

Ao longo de quatro anos de exis-tência da Canavieiros, a equipe edi-torial sempre trabalhou para levar ao leitor as informações mais verídicas e consistentes do setor sucroenergé-tico - principalmente da parte agrí-cola, de forma ética e transparente. A homenagem recebida é um estímulo à equipe envolvida com a edição da revista, que não medirá esforços para continuar a buscar as mais precisas informações e assim ajudar este setor tão importante para o nosso país.

Neste mês, a Canavieiros traz em sua reportagem de capa, um balan-

ço do VI Agronegócios Copercana, que aconteceu em Sertãozinho, nos dias 23, 24 e 25 de junho e superou as expectativas dos organizadores em público e negócios. Cooperados de toda a região prestigiaram a feira, que estava repleta de novidades em máquinas, equipamentos e produtos para as lavouras de cana, soja, amen-doim e milho.

A entrevista deste mês é com o pro-fessor e diretor técnico do Instituto de Economia da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP), Antônio Vicente Golfeto. De acordo com ele, o mais importante combustí-vel renovável está acima da terra, que é o caso da cana-de-açúcar e promete ser o combustível do século.

Além disso, confiram nas páginas da revista as mudanças no Código Florestal, as notícias do sistema Co-percana, Canaoeste e Sicoob Cocred, informações setoriais, artigos técni-cos e muito mais.

Revista Canavieiros recebe“Moção de Aplauso e

Congratulações”

Boa leitura!Conselho Editorial

RC

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Ano V - Edição 49 - Julho de 2010

Indices:

E mais:

Capa - 22

10 - Notícias Copercana

05 - Entrevista

08 - Ponto de Vista

14 - Notícias Canaoeste

18 - Notícias Cocred

28 - Pragas e Doenças

VI Agronegócios Copercana: supera expectativas

Feira realizada nos dias 23, 24 e 25 de junho agradou exposito-res e visitantes

- Broca da Cana-de-açúcar! Uma praga “quase” invisível, mas que provoca grandes prejuízos à cultura

Marcelo de Felício, Eng. Agrônomo Canaoeste - Pitangueiras/SP

- Copercana realiza Reunião Técnica com fornecedores de cana - Uname renova frota de corretivo de solo

Antônio Vicente GolfetoProfessor e diretor técnico ACIRP“O mercado é quem manda”

Marcos Fava NevesProfessor Titular de Planejamento

na FEA/USP Campus de Ribeirão Preto

- Comissão aprova Reforma do Código Florestal- Netto Campello: Qualidade e humanização no atendimento

- Balancete Mensal

Assuntos Legais

.................página 15

Notícias do Setor

.................página 19

Destaque

.................página 24

Informações Setoriais

.................página 26

Artigo Técnico

.................página 31

Safra de Grãos

.................página 34

Cultura

.................página 36

Agende-se

.................página 37

Classificados

.................página 38

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Antônio Vicente Golfeto

“O mercado é quem manda”

Professor e diretor técnico do Instituto de Economia da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP)Carla Rodrigues

Revista Canavieiros: De forma geral, como o senhor analisa o agro-negócio brasileiro?

Vicente Golfeto: A agroenergia é um novo patamar da agricultura. O agronegócio está na vanguarda do Brasil do século XXI, acredito que não só deva permanecer como deva aprimorar, pois o agricultor brasilei-ro conseguiu fazer uma associação muito inteligente com a tecnologia, e com isso ele conseguiu, por exemplo, através da ação da Embrapa, ocupar o Centro-Oeste, juntando o setor priva-do com a tecnologia, tornando o cer-rado produtivo.

Revista Canavieiros: E o setor su-croenergético mais especificamente?

Vicente Golfeto: O petróleo subs-tituiu o carvão como fonte de energia mais importante, já que ele propor-cionou custos menores. A pergunta que se faz na economia é “quanto custa?”, se o setor quiser ocupar esse espaço cada vez mais, principalmente através do álcool, e todos os deriva-dos energéticos. Ele tem que ter custo e tem que desbancar aqueles que têm custo menor que o deles, como é o caso do hidrocarboneto. A realidade

“O capital que vem para o Brasil olha o mercado interno,

menos o capital que vem para o setor su-croalcooleiro, pois o que ele quer é ser

exportado”.

Entrevista com:

“O setor sucroalcooleiro tem muito futuro, mas tem que ficar com um olho no mercado interno e o outro no externo”, essas são as palavras do professor e diretor técnico do Instituto de Eco-nomia da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP), Antônio Vicente Golfeto. De acordo com ele, o mais importante combustível reno-vável está acima da terra, que é o caso da cana-de-açúcar e promete ser o combustível do século. Confira a seguir a entrevista concedida pelo professor à Canavieiros.

é que temos hoje dois custos e antes era um só, o microeconômico.Ago-ra temos o custo microeconômico e mais o custo macroeconômico, que é o custo ambiental, aonde o álcool chega à frente.

Revista Canavieiros: Qual é o pa-pel da agricultura brasileira na eco-nomia do nosso país?

Vicente Golfeto: Nosso país será chave no processo de desenvolvi-mento econômico para fornecimen-to de alimento para a população mundial. Para produzir alimento é preciso ter água e terra e o Brasil tem os dois.

Revista Canavieiros: A crise eco-nômica mundial é coisa do passado?

Vicente Golfeto: Não. Não transitou em julgado a crise. Ela veio do exces-so de dívida e a dívida sempre provoca dúvida e a dúvida é o funeral da con-fiança. Economia é confiança, e é tan-to confiança que o mais dinâmico é o setor financeiro, que é aquele que mais recente da falta de confiança. Quando temos uma reserva, quando vendemos um imóvel de R$ 200 mil, vamos ao banco e depositamos. Sem nenhum re-ceio deixamos o dinheiro lá e o banco nos dá um papelzinho sem assinatura nenhuma, às vezes é a máquina que dá, e isso é confiança.

Revista Canavieiros: E quais foram as consequências dessa crise para o Brasil?

Vicente Golfeto: Quando a ética en-tra em concordata, a economia vai à fa-lência, faltou ética porque a confiança provoca aquilo que se chama dúvida, e só se investe quando se tem certeza ou pelo menos supõe que vai dar certo. Economia tem um pouco de religião,

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“... a nossa grande vantagem é que estamos produzindo cada vez mais alimento num espaço menor de terra, porque nossa eficiência e pro-

dutividade são grandes...”você faz ciência com dúvida, não é porque o oposto de ciência é religião, pouca gente explica ciência religião, ciência você faz com dúvida e religião você tem certeza.

Revista Canavieiros: A participa-ção do capital estrangeiro no setor sucroalcooleiro é crescente. Em sua opinião, quais são os pontos positivos e negativos que isso pode trazer?

Vicente Golfeto: Sim é crescente. Nem positivo nem negativo, é inevitá-vel. A economia está transnacionaliza-da, ela, o capital, não tem pátria, quem falou isso foi Karl Marx, o capital não tem pátria, ele migra conforme seus próprios interesses e o capital estran-geiro só vem para o Brasil no setor sucroalcooleiro porque ele está acre-ditando que o álcool vai ser produto de exportação, ele não está olhando o mercado interno. O capital que vem para o Brasil olha o mercado interno, menos o capital que vem para o setor sucroalcooleiro, pois o que ele quer é ser exportado. Seu limite é o mercado

mundial, porém para isso é preciso que o álcool seja em primeiro lugar uma “commodity” e segundo lugar que ele tenha uma capacidade de produzir uma marca. O setor não teve competência para produzir uma marca, vamos dei-xar bem claro, e são os que produzem com melhor nível de eficiência e pro-dutividade. E vale lembrar que quem ganha não é quem produz, quem ganha é quem comercializa.

Revista Canavieiros: A oscilação nos preços dos produtos finais da cana-de-açúcar (do etanol principal-mente) é um dos maiores problemas do setor. Por que isso acontece e qual é a solução?

Vicente Golfeto: Sim. O mercado é uma palavra derivada do Deus romano do mercado, o Deus romano do merca-do é mercúrio, quem não gostar desta oscilação como eu, vai ser empregado, esse é o tamanho do risco, só gosta de correr risco, jogador e empresário, por isso que todo empresário é jogador, as vezes frustrado, mas ele tem que aprender a correr risco senão vai tra-balhar de empregado. Essa oscilação é vida, o que acontece com uma pessoa se ela for fazer um eletro cardiograma e ele sair retinho, como essa pessoa está? Está morta. Preço sempre a R$ 1,40 não existe, por isso o estado só tem uma finalidade em minha opinião, que é ser um redutor de incertezas, a incerteza para o trabalhador é o desem-prego, então ele tem o seguro desem-prego, a incerteza para o empresário é a oscilação brusca.

Revista Canavieiros: A questão da preservação ambiental no Brasil é um impasse frente à produção. Qual sua opinião sobre o assunto?

Vicente Golfeto: A minha opinião é que é necessário preservar o meio ambiente, mas temos que saber quem é que está dizendo que devemos pre-servar o meio ambiente, que foi aquele que mais arrebentou o meio ambiente dele, a Europa. Veja a quantidade de reservas que tem lá. Você, para dar

uma lição, tem que ter razão, mas tem que ter autoridade também, as duas coisas, só razão não adianta. Quan-do o pessoal da Europa, da América, da Ásia fala para o Brasil preservar a Amazônia, ter preocupações ambien-tais, eles falam com razão, mas não tem nenhuma autoridade.

Revista Canavieiros: O Brasil tem condições de aumentar a sua produção agrícola com sustentabilidade?

Vicente Golfeto: Tem e está fa-zendo isso. Mas é claro que, para pro-duzir alimento, precisamos de água, e o Brasil tem 12% da água potável do mundo, mas aonde está, principalme-ne, a nossa maior quantidade de água? Na Amazônia. Então, ou produzimos alimento para o mundo ou o mundo vai passar fome. Agora a nossa grande vantagem é que estamos produzindo cada vez mais alimento num espaço menor de terra, porque nossa eficiên-cia e produtividade são grandes e vão aumentando, são crescentes e estão em progressão geométrica.

Revista Canavieiros: O mundo está cada vez mais necessitando de energia de fontes renováveis. A demanda por energia é crescente. Como o Brasil deve se portar para se beneficiar dessa necessidade mundial?

Vicente Golfeto: O Brasil tem que produzir aquilo o que o mundo quer e não aquilo que queremos. Sempre quisemos produzir o que queremos. Cliente é quem compra o seu produ-to. Portanto, cliente é empresa, é o mercado, ele está na empresa. Então ,o que o Brasil tem que fazer é o que o mercado quer e não o que o está na cabeça do empreendedor. O mercado que tem que dizer que tipo de progra-ma fazer, porque se você fizer um pro-grama para você, você vai ouvir, mas ninguém quer ouvir. Por que transmi-tem mais jogos de futebol do Corin-thians do que os outros times? Porque mais de 40% dos torcedores são corin-tianos. A democracia é a maioria, não é só a democracia política, a econô-mica também. O problema é que nem sempre a maioria está certa. Pelo con-trário, às vezes a razão está com uma única pessoa, mas o fato de você ter razão não quer dizer que você esteja certo, e aí começa a discussão.

Entrevista com:

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8Ponto de Vista

Marcos Fava Neves*

Mais econômico e renovável, etanol conquista os consumidores brasileirosQue posição de conforto tem o

Brasil, que, neste momento de preços elevados do petró-

leo, crescente demanda mundial por energia elétrica, por sustentabilida-de, está sentado confortavelmente em cima de um combustível renovável. Vejam o caso do petróleo: a China consumia em 2000, 4,8 milhões de barris de petróleo por dia, passando para 8,5 milhões em 2010. A média de consumo nos EUA é de 22 barris/pessoa/ano, e na China ainda está em 2,2 barris. A frota chinesa aumentou em quase 10 milhões de carros em 2009. Onde vamos chegar com esta fúria chinesa?

O Brasil sobra em sustentabilidade nesta área. Somente 1% dos combus-tíveis usados no mundo são de fonte renovável. Deste 1%, o etanol é res-ponsável por 90%. A produção mun-dial saltou de 31 bilhões em 2000 para 85 bilhões em 2010, puxada pelos EUA, que usando o milho como fon-

te, aumentou sua produção em 25 bi-lhões de litros nos últimos 10 anos e pelo Brasil (aumento de 15 bilhões em 10 anos). São responsáveis por 90% da produção mundial. A produção no Brasil é de 18 bilhões de litros de hidratado e 8 bilhões de anidro (adi-cionado a gasolina na proporção de 25%). Em 10 anos fomos de 7 bilhões para 18 bilhões de litros no hidratado e o anidro manteve-se em 6 bilhões. A expectativa para 2020 é de 65 bilhões de litros. E o sucesso vem de onde?

Do carro flex, que transferiu o po-der da decisão ao consumidor... In-troduzido em 2003, a frota flex deve chegar ao final de 2010 a 12 milhões de veículos, um aumento de 7 milhões em 4 anos. A frota total brasileira é de 25 milhões de unidades e cresceu 15,1% em 2009 (90% de carros flex). Em 2008, 35% da frota no Brasil era flex. Em 2015, estima-se que a frota flex esteja em 65% do total do Brasil e o etanol representará 80% do con-

sumo de combustível em veículos le-ves contra 20% de gasolina.

Reconhecido pela agência ambien-tal americana por diminuir em 61% as emissões de CO2 em comparação com veículos movidos à gasolina, os carros flex desde 2003 evitaram 83 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera (UNICA). E você, quanto ganhou com isto?

Termino com esta curiosidade ao lei-tor... Em casa gastam-se 100 litros por se-mana. São 5.200 litros de etanol por ano, que a um preço médio de R$ 1,30 repre-senta um gasto anual de R$ 6.760,00. Se eu usasse gasolina, precisaria de 3.650 litros, a R$ 2,50/l, gastando R$ 9.125,00. Então meu benefício econômico anual com uso do etanol é de R$ 2.300,00 fora os benefícios ambientais, tributários, ge-ração de empregos. E o mundo reconhe-ceu nosso etanol. Era evidente, e questão de tempo apenas!

Marcos Fava Neves é Professor Titular de Planejamento na FEA/USP Campus

de Ribeirão Preto (www.favaneves.org). Este artigo foi publicado na Folha

de São Paulo (caderno Mercado), em 12/06/2010, p. B3

“...diminuir em 61% as emissões de CO2 em comparação com veículos movidos à gasolina, os carros

flex desde 2003 evi-taram 83 milhões de toneladas de CO2 na

atmosfera...”

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10Notícias Copercana

Copercana realiza Reunião Técnica com fornecedores de cana

Informações de safra e mercado foram transmitidas aos produtores rurais

A Copercana, em parceria com a Usina V.O. de Catanduva (Grupo Virgolino de Oliveira) e com o

apoio da Dupont, realizou no dia 17 de junho, uma reunião técnica com fornece-dores de cana.

O encontro aconteceu na Associação dos Engenheiros de Catanduva e contou com a participação de produtores de cana da cidade e de municípios vizinhos, do di-retor da Copercana, Pedro Esrael Bighet-ti, do gerente comercial da cooperativa, Frederico José Dalmaso, do agrônomo Rodrigo Sicchieri e também de gerentes e diretores da usina e da Dupont.

Durante a reunião, os produtores re-ceberam informações sobre o andamento da safra e as perspectivas para o mercado de açúcar e etanol. A Dupont também fez uma apresentação sobre os seus produtos para a cultura de cana.

José Corte (Dupont), Frederico Dalmaso (gerente comercial da Copercana), João Barbério (Usina V.O), Rodrigo Sichieri (agrônomo da Copercana) e

Pedro Esrael Bighetti (diretor da Copercana)

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Investimento foi realizado para buscar novas tecnologias e melhor atender os cooperadosCarla Rodrigues

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Notícias Copercana

Uname renova frota de corretivo de solo

No mês de julho a Uname (Uni-dade de Grãos da Copercana) renovou 30% da sua frota de

corretivo de solo (calcário e gesso) e ad-quiriu caminhões e caçambas agregados com instrumentos de última tecnologia disponível no mercado.

No total são 12 caminhões e dentre eles quatro foram substituídos por no-vos modelos. Para isso foi realizado um investimento de R$ 1,2 milhão.

“A tendência é renovar essa frota e futuramente atingir o 100% de reno-vação dos veículos, sempre seguindo a vida útil de 10 anos por veículo”, ex-plicou Carlos Biagi, chefe comercial de calcário da Uname.

Essa nova frota possui esteira de borracha, que antes era de corrente,

acionamento hidráulico dos abafado-res, acionamento hidráulico dos pratos (discos) e acionamento hidráulico das esteiras, o que torna o trabalho mais ágil e prático.

“Com essas novas aquisições, a Co-percana busca prestar um serviço de melhor qualidade para os cooperados, já que são acompanhados de maior tec-nologia”, disse Biagi.

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13Notícias Canaoeste

Consecana CIRCULAR Nº 05/10DATA: 30 de junho de 2010

A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue du-rante o mês de JUNHO de 2010. O preço médio do kg de ATR para o mês de JUNHO, referente à Safra 2010/2011, é de R$ 0,3528.

O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril a junho e acumulados até JUNHO, são apresentados a seguir:

Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à industria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD).

Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por pro-duto, obtidos nos meses de abril a junho e acumulados até JU-NHO, calculados com base nas informações contidas na Circular 01/10, são os seguintes:

Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

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O texto aprovado ainda precisa ser votado pelo plenário da Câmara e, depois, pelo Senado FederalCristiane Barão

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Notícias Canaoeste

Comissão aprova Reforma do Código Florestal

Foi aprovado por 13 votos a 5 o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao Projeto

de Lei 1876/99, que revoga o Códi-go Florestal e a Lei de Proteção das Florestas Existentes em Nascentes dos Rios. Todos os destaques ao texto fo-ram rejeitados. A proposta ainda terá que ser votada pelo plenário da Câma-ra e, depois, pelo Senado, o que deve ocorrer somente depois das eleições.

Para o presidente da Canaoeste, Manoel Ortolan, que acompanhou as discussões na Comissão Especial na segunda-feira e a votação, na terça, foi uma vitória importante. “O rela-tório aprovado já minimiza a situação dos produtores. Agora, o setor terá de usar sua força para buscar melhorar a matéria na votação no plenário da Câ-mara”, disse.

Um dos pontos mais polêmicos da proposta é a proibição de abertura de novas áreas para agricultura ou pecu-ária em qualquer propriedade do país por cinco anos — uma moratória do desflorestamento. Em troca, as áreas que estavam em uso na agropecuária até julho de 2008 serão reconhecidas e regularizadas.

O prazo de cinco anos é o tempo que União e estados terão para elabo-rar seu Zoneamento Econômico-Eco-lógico e os planos de bacia, instalar os comitês de bacia hidrográfica e ela-borar seus programas de regularização ambiental.

O relator diminuiu de 30 para 20 anos o prazo para o produtor recom-por as áreas desmatadas. Rebelo lem-brou que os 20 anos se somam aos 5 de moratória. Em sua opinião, os 25 anos são um prazo razoável.

O relatório suspende as penalidades para produtores rurais que cometeram crimes ambientais até julho de 2008. Com isso, produtores poderão conti-nuar com suas atividades em área de reserva até que seja elaborado o Pro-

grama de Regularização Ambiental, cujo prazo é de cinco anos.

Uma decisão polêmica, mantida pelo relator, foi permitir que os esta-dos diminuam ou aumentem as áre-as de reserva legal de acordo com estudos técnicos e seu Zoneamento Ecológico-Econômico. As Áreas de Proteção Permanente de rios (matas ciliares) de até cinco metros de largu-ra foram reduzidas de 30 para 15 me-tros, e os Estados não terão poder para alterar esses limites.

Aldo Rebelo excluiu da obrigação de recompor a reserva legal as pro-priedades de até quatro módulos fis-cais. Ele manteve, porém, os percentu-ais de preservação: as reservas legais terão de preservar 80% da vegetação nativa na área de floresta da Amazô-nia Legal, 35% do Cerrado e 20% da vegetação no resto do país. Caso a ve-getação remanescente seja superior a essa previsão, poderá ser cortada até esse limite.

Como sugerido por parlamentares da bancada que representa os produ-tores rurais, o relator retirou do texto as classificações de diferentes tipos

Manoel Ortolan, presidente da Canaoeste

de vegetação, que se dividiam em for-mação campestre, florestal e savânica. De acordo com os deputados, essa di-ferenciação poderia provocar recursos à Justiça, dada a difícil interpretação da classificação. Aldo ficou com a definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que já divide em florestas, cerrados e cam-pos gerais.

O deputado também retirou a pos-sibilidade de recomposição com espé-cies exóticas, como constava da pri-meira versão do texto.

Placar: votaram a favor os depu-tados Anselmo de Jesus (PT-RO), Er-nandes Amorim (PTB-RO), Homero Pereira (PT/MT), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Moacir Micheletto (PMDB-PR), Paulo Piau (PMDB-MG), Valdir Colatto (PMDB-SC), Reinhold Ste-phanes (PMDB-PR), Marcos Montes (DEM-MG), Moreira Mendes (PPS-RO), Duarte Nogueira (PSDB-SP), Ce-zar Silvestri (PPS-PR) e Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Votaram contra os depu-tados Dr. Rosinha (PT-PR), Ricardo Tripoli (PSDB-SP), Rodrigo Rollem-berg (PSB-DF), Sarney Filho (PV-MA) e Ivan Valente (PSOL-SP).

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Assuntos Legais

Código florestal aprovado relatório que altera lei ambiental

Juliano Bortoloti - AdvogadoDepartamento Jurídico Canaoeste

Como já foi descrito em matéria da página 14 desta Canavieiros, no dia 06 de julho deste ano, a

Comissão Especial da Câmara dos De-putados, destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 1876 de 1999, que “dis-põe sobre áreas de preservação perma-nente, reserva legal, exploração florestal e dá outras providências”, aprovou o re-latório do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB), o que encerrou o trabalho da referida comissão. O relatório irá agora para votação do plenário da Câmara e “dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, altera as Leis nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezem-bro de 1996, e 11.428, de 22 de dezem-bro de 2006; revoga as Leis nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Código Flores-tal), e nº 7.754, de 14 de abril de 1989, e dá outras providências”

Na votação, votaram a favor do relató-rio os deputados Anselmo de Jesus (PT-RO), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Home-ro Pereira (PR-MT), Moachir Micheletto (PMDB-PR), Paulo Piau (PMDB-MG), Ernandes Amorim (PTB-RO), Marcos Montes (DEM-MG), Moreira Mendes (PPS-RO), Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Reinhold Stephanes (PMDB-PR), Valdir Colatto (PMDB-SC), Eduardo Sciarra (DEM-PR) e Duarte Nogueira (PSDB-SP). Votaram contra o relatório os de-putados Ivan Valente (Psol-SP), Rodri-go Rollemberg (PSB-DF), Dr. Rosinha (PT-PR), Ricardo Trípoli (PSDB-BA) e Sarney Filho (PV-MA).

Resumirei aqui os principais pontos do relatório que altera a atual legislação ambiental territorial brasileira, de total interesse ao setor produtivo rural:

1 - Moratória do desmatamento: fica proibido o desmatamento de áreas com vegetação nativa para substituir por agri-cultura e pecuária em qualquer lugar do Brasil, pelo período de 05 (cinco) anos. Em contrapartida, as áreas que estavam com exploração consolidada até julho de 2008 deverão ser regularizadas. Nesse tempo, os proprietários rurais deverão fazer um Programa de Regularização Ambiental (PRA), onde devem se ade-quar à lei. Nesse mesmo período de cin-co anos, a União e Estados deverão fazer o Zoneamento-Ecológico-Econômico e os planos de bacia, instalar os comitês de bacia hidrográfica e elaborar seus programas de regularização ambiental, diminuindo o prazo para o produtor re-compor as matas de 30 (trinta) para 20 (vinte) anos.

3 – Reserva florestal legal: os imó-veis rurais de até 4 (quatro) módulos fiscais ficarão desonerados da obrigação de recompor a reserva legal, mas não po-derá haver nenhum corte na vegetação remanescente, mantendo-se, porém, os percentuais de reserva florestal iguais aos atuais para as demais propriedades, ou seja, 80% da vegetação nativa na área de floresta da Amazônia Legal, 35% do Cerrado e 20% da vegetação no resto do País, podendo-se somar, no entanto, as

áreas de preservação permanente nes-te cômputo. A compensação da reserva florestal para as propriedades que não possuem vegetação suficiente a averbá-la poderá ser feita fora do imóvel, desde que no mesmo bioma ou até mesmo atra-vés de aquisição e doação ao Estado de áreas localizadas no interior de unidades de conservação, dentre outras possibili-dades. Os Estados, ainda, poderão au-mentar ou diminuir as áreas de reserva de acordo com o seu zoneamento-eco-lógico-econômico. Reduziu, por fim, o prazo de recomposição da Reserva Legal de 30 para 20 anos.

4 – Área de preservação perma-nente de hidrografia: ficam mantidos os limites das áreas de preservação per-manente da forma como é atualmente, porém, isso passa a ser medido a partir da calha normal do curso d’água, ha-vendo, dessa forma, uma remodulação do conceito atual de área de várzea. Diminuiu-se, também, para 15 metros a APP de cursos d’água até 5 (cinco) me-tros de largura. As áreas de várzea com exploração consolidadas poderão conti-nuar a serem exploradas, desde que de forma sustentável. O relatório tornou mais rígida a obrigação de recomposi-ção de Área de Preservação Permanente (APP), deixando claro que os proprietá-rios serão punidos caso não a façam.

Estas são, em suma, as principais al-terações que refletirão diretamente nas atividades produtivas no campo, ficando certo de que é apenas o primeiro passo para a alteração definitiva do atual Có-digo Florestal, posto que a votação final no plenário da Câmara Federal ainda não tem data marcada para tanto.

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16Notícias Canaoeste

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18Notícias Cocred

Balancete MensalCOOP.CRÉDITO PRODUTORES RURAIS E EMPRESÁRIOS DO

INTERIOR PAULISTA - BALANCETE - Maio/2010Valores em Reais

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19Notícias do Setor

Usina Santa Adélia recebe visita de Embaixador dos EUA

Thomas Shannon, embaixador dos Estados Unidos no Brasil esteve na Usina Santa Adélia para conhecer produção brasileira de etanol

Carla Rodrigues

No dia 07 de julho, a Usina Santa Adélia, localizada em Jabotica-bal, recebeu a visita do embaixa-

dor dos Estados Unidos no Brasil, Tho-mas Shannon, nomeado pelo presidente Barack Obama, em maio de 2009.

Foi a primeira vez que ele esteve den-tro de uma usina e pôde conhecer de perto desde o cultivo da cana-de-açúcar até as etapas de fabricação do produto e gostou bastante do que viu. “Estou satisfeito com tudo o que estou vendo, realmente o Bra-sil tem muito a oferecer em etanol, biodie-sel e em experiência principalmente”.

Os Estados Unidos confiam na tecno-logia para o etanol de segunda geração, já que oferta de etanol ainda é inferior

a sua demanda, que cresce constante-mente. “Precisamos começar a trabalhar juntos e investirmos na tecnologia de se-gunda geração, se for preciso”.

Apesar de a Agência Norte-Ameri-cana de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) ter anunciado no iní-cio do ano que o etanol brasileiro de cana-de-açúcar reduz as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 61% em relação à gasolina, reconhecendo-o como um biocombustível avançado, as tarifas impostas pelo país não foram retiradas, o que causa desconforto en-tre os países.

Desde que assumiu o cargo, o embaixa-dor afirma querer aprofundar as relações

entre Brasil e Estados Unidos, mas para isso terá que trabalhar em cima da principal cultura do Brasil, que é a cana-de-açúcar e também ter metas como o país.

“Temos que nos ajudar. Os Estados Unidos, assim como o Brasil, têm me-tas a atingir em biocombustíveis, hi-drelétricas e energia. Vamos continuar trocando informações para atender cada vez melhor a população mundial”, ex-plicou Shannon. RC

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22 VI Agronegócios Copercana: SUpERA ExpECTATIVAS

O VI Agronegócios Copercana realizado no Clube de Campo Vale do Sol, em Sertãozinho,

nos dias 23, 24 e 25 de junho superou as expectativas dos organizadores em público e negócios. Cooperados de toda a região prestigiaram a feira, que estava repleta de novidades em máquinas, equi-pamentos e produtos para as lavouras de cana, soja, amendoim e milho. Mais de 70 expositores formaram uma vitrine aos olhos dos produtores rurais que passa-ram pela feira.

Os negócios realizados durante a fei-ra totalizaram aproximadamente R$ 80

Feira realizada nos dias 23, 24 e 25 de junho agradou expositores e visitantes

Carla Rossini

milhões, o que demonstra que o evento, que já se tornou tradicional, está melhor a cada edição. Segundo o gerente co-mercial da Copercana, Frederico José Dalmaso, “os cooperados que espera-ram a feira para comprar seus produtos e equipamentos conseguiram obter bons negócios”, disse.

Durante o VI Agronegócios Copercana foram comercializados 62 mil toneladas de fertilizantes. “A Copercana se prepa-rou para atender as necessidades dos seus cooperados e vem desempenhando esse papel com muito respeito e dedicação. As vendas durante a feira foram excelen-

tes e conseguimos mais uma vez atingir nossos objetivos”, acrescentou Frederico.

Para conseguir realizar os melhores negócios aos coope-rados, os prazos de pagamen-tos foram definidos de acordo com a safra. “Para o produ-tor rural conseguir fazer suas compras é preciso dar supor-te e a cooperativa faz isso. O

nosso interesse é atender as necessidades dos cooperados, dando boas condições de compra”, disse Pedro Esrael Bighetti, diretor da Copercana.

Além dos adubos e defensivos, tam-bém foram comercializados diversos materiais para a atividade agrícola, como calcário, máquinas e equipamentos. Se-gundo o presidente da Copercana, Si-coob Cocred e da feira, Antonio Eduar-do Tonielo, a retomada de negócios por parte do setor sucroenergético ajudou a garantir os bons resultados desta edição. “O produtor está mais otimista e sabe que faz parte de um setor promissor. Por isso visitou a feira e realizou suas com-pras”, disse Tonielo.

O presidente também lembrou que as cooperativas fizeram sua parte para garantir os bons negócios. “Disponi-bilizamos mais crédito e facilitamos as negociações. Isso é o que o cooperado precisa”, finalizou.

Em 2010 a programação do Agrone-gócios Copercana estava mais atrativa.

Sala de negócios

Entrada da Feira

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23Reportagem de Capa

RC

Em virtude dos jogos do Brasil na Copa do Mundo, televisores espalhados pela feira transmitiram os jogos. Os visitan-tes também puderam adquirir produtos do HC Criança e, assim, ajudar o proje-to que compreende a construção de um hospital próprio para atendimento de crianças. Outra atração que agradou os visitantes foi a degustação e a venda de cortes especiais de carne de cordeiro.

As palestras sobre ovinos e gados de leite e de corte também atraíram os cooperados. Os temas abordados fo-ram: custos nutricionais na ovinocul-tura; sanidade ovina; fisiologia da Vaca (em linguagem prática): da secagem ao pós-parto e início de lactação; feridas desafiantes (filariose e outras lesões no aparelho mamário), tratamento e contro-le” e manejo operacional em sistemas de confinamento. As palestras foram apre-sentadas por profissionais das empresas Tortuga, Hipra e Vansil.

A exemplo dos anos anteriores, o tra-dicional rally de visita aos expositores foi sucesso. Os três ganhadores das TVs de 42” LCD foram: André Luís Fonseca Azevedo (Sales Oliveira); Mário Rubens Meirelles Vilela (Ribeirão Preto) e Ro-naldo Genari (Pontal).

Antônio Eduardo Tonielo fez a abertura oficial da feira

Manoel Ortolan, Pedro Esrael Bighetti, Nério Costa (prefeito de Sertãozinho), Antônio Eduardo Tonielo, Francisco Urenha e

Marcelo Pelegrini, sec. da Indústria, Comércio e Agricultura

Palestras sobre ovinos e gados de leite e de corte também atraíram os cooperados.

Transmissão dos jogos da Copa Pedro Esrael Bighetti faz a entrega da 1ª televisão sorteada ao cooperado

André Luís Fonseca

A Biocoop - projeto do sistema que visa o desenvolvimento sustentável - esteve presente na

feira demonstrando o trabalho realizado e fazendo doação de mudas de árvores aos cooperados

Exposição dos Cordeiros do Confinamento da Copercana

Durante o evento os visitantes puderam participar de uma degustação da

Carne de Cordeiro

Diretores do Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred e do Bancoob no estande da Revista Canavieiros, que recebeu visitantes e distribui seus exemplares gratuitamente

Comercialização de cortes de Cordeiros

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24Destaque

Ceise comemora Dia da IndústriaDiretores e gerente do sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred foram homenageados

Para comemorar o seu 30º ani-versário de fundação e o Dia da Indústria, o Ceise Br realizou

evento que reuniu empresários, autori-dades e personalidades de destaque do setor. Na ocasião, os ex-presidentes da entidade receberam quadros de agrade-cimento pelas participações decisivas na história do Ceise.

Durante o seu discurso, o presiden-te do Ceise Br, Adézio José Marques, ressaltou a importância da entidade e o pioneirismo de seus fundadores na re-presentação do empresariado. “Há exa-tamente 30 anos, empresários de Ser-tãozinho entenderam que naquela época seria importante constituir uma entidade que pudesse promover a integração entre empresários locais e da região e, assim, viabilizar ações para auxiliar no cresci-mento da indústria”, lembrou.

O presidente fez questão de frisar ainda em seu discurso que a entidade nasceu, foi fortemente constituída, cresceu, amadureceu, assumiu papel de representante da indústria de bens de capital voltada ao setor sucroener-gético, passou a ter abrangência na-cional e vem atuando a cada dia para estimular o desenvolvimento tecnoló-gico de toda a cadeia produtiva nacio-nal. “Entendemos que juntos somos mais fortes”, acrescentou.

HomenagensEm seguida, foram iniciadas as home-

nagens, onde os diretores atuais foram chamados ao palco para se revezarem na entrega dos quadros aos ex-presidentes da entidade e aos parceiros de história que contribuíram com esse sucesso.

Os diretores e gerente do sistema Co-percana, Canaoeste e Sicoob Cocred fo-ram homenageados nas seguintes repre-sentações: Pedro Esrael Bighetti como diretor da Copercana; Márcio Fernando

Meloni como superintendente do Sicoob Cocred; Manoel Ortolan como presi-dente da Canaoeste, diretor da Orplana e representando a ABAG Ribeirão Preto e Antonio Eduardo Tonielo como presi-dente do Sindicato Rural e Patronal de Sertãozinho.

Texto cedido pelo Jornal Agora Sertãozinho e adaptado pela equipe de

redação da Revista CanavieirosFotos Divulgação

“Há exatamente 30 anos, empresários

de Sertãozinho entenderam que na-quela época seria

importante constituir uma entidade que

pudesse promover a integração entre em-presários locais e da região e, assim, via-

bilizar ações para au-xiliar no crescimento

da indústria”

RC

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CIESp realiza encontro para empresários da regiãoEvento aconteceu em Sertãozinho para discutir oportunidades no setor de petróleo e gás

Carla Rodrigues

No dia 1º de julho, o Teatro Mu-nicipal de Sertãozinho serviu de palco para a apresentação de um

“Portal de Oportunidades”, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) or-ganizado pelo Ciesp em parceria com a Petrobras e a prefeitura.

Essas reuniões tiveram início no mês de maio em todo o Estado paulista, com o objetivo de incentivar os empresários à qualificação profissional para produção e aproveitar as oportunidades que aparece-rão com a exploração de petróleo e gás na camada do pré-sal.

O encontro reuniu empresários da cidade e região que, durante o evento, ouviram palestras de executivos da Pe-trobras e do Prominp – órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia – sobre como trabalhar no setor de petróleo e gás por meio do “Portal de Oportunidades” e do Cadastro Corporativo da estatal.

Estiveram presentes autoridades, como o presidente do Ciesp e Ceise Br, Adézio Marques, Marcelo Pelegrini, se-cretário da Indústria e Comércio de Ser-tãozinho, o prefeito Nério Costa, Sérgio Gima, gerente de Infraestrutura do Ciesp, José Renato de Almeida, coordenado executivo do Prominp e Elieu Martins, da Petrobras.

De acordo com Adézio Marques, esse tipo de evento ajuda a fomentar as indús-trias da nossa região, principalmente na cidade de Sertãozinho e destaca a impor-tância de uma estatal como a Petrobras. “A Petrobras nos ensina a ser uma empre-

sa de excelência, que sabe identificar as perspectivas de mercado. Para isso, nos próximos cinco anos ela pretende inves-tir aproximadamente R$ 230 bilhões”.

Para o prefeito de Sertãozinho, esse encontro significa um primeiro passo para o futuro da cidade, que aspira pela criação de um grande Centro de Pesquisa Tecnológica no município. “Estamos de-senvolvendo cursos para preparar os pro-fissionais jovens e assim podermos inse-rir todos na matriz energética, e, além disso, teremos bolsa preparatória para que todos possam atender as necessida-des da Petrobras”, disse Nério Costa. RC

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26Informações Setoriais

CHUVAS DE JUNHOe prognósticos Climáticos

No quadro a seguir, são apresentadas as chuvas do mês de JUNHO de 2010.

Engº Agrônomo Oswaldo AlonsoAssessor Técnico Canaoeste

A média das observações de chuvas, durante o mês de JUNHO, “ficou” abaixo (quase a metade) da média das normalidades climáticas de todos os locais informados. Apenas nas Usinas Ibirá e Batatais, bem como em São Simão Ciiagro/IAC as chuvas foram próximas das respectivas mé-dias históricas.

Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 14 a 16 de JUNHO de 2010. Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de JUNHO de 2009.

O Mapa 1 abaixo, mostra que, no período de 14 a 16 de JUNHO, o índi-ce de Água Disponível no Solo, na área sucroenergética do Estado de São Paulo, apresentava-se como médio e até crítico, com exceção da região de Ourinhos.

Os índices de Disponibilidades Atu-ais de Água no Solo mostraram signi-ficativas diferenças entre os finais de JUNHO de 2009 (Mapa 2) e deste ano (Mapa 3). Ao final de JUNHO de 2010, praticamente toda área sucroenergética do Estado (salvo parte da região de Ouri-nhos e um pouco mais acentuada que em meados de JUNHO) encontrava-se com muito baixa Disponibilidade de Água no Solo, mesmo a 50cm de profundidade

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Mapa 4:- Adaptação pela CANAOESTE do Prognóstico de Consenso entre INMET e INPE

para o trimestre julho a setembro

Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50cm de profundidade, ao final de JUNHO de 2010. Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de JUNHO de 2009.

RC

situação em que, com temperaturas ame-nas a baixas, a literatura assinala haver sensível redução da atividade radicular e, em consequência, a aérea (considerar tais impactos na parte aérea de canaviais adultos); enquanto que, ao final de JU-NHO de 2009, a baixa Disponibilidade Hídrica ocorreu apenas em faixas Norte e Noroeste do estado de São Paulo.

Para subsidiar planejamentos de ativi-dades futuras, a CANAOESTE resume o prognóstico climático de consenso entre INMET-Instituto Nacional de Meteorologia e INPE-Instituto Nacional de Pesquisas Es-paciais para os meses de julho a setembro.

• Prevêm-se temperatura média ligei-ramente acima das normais climáticas nas Regiões Centro Oeste e Sudeste, com exce-ção das faixas Sul dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Para os Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e faixas Sul dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul estão previstas temperaturas próximas às respectivas médias, com possibilidades de entradas de massas frias mais intensas entre os meses de julho e agosto;

• Para os meses de julho a setembro as chuvas poderão “ficar” próximas às médias históricas em todos estados das Regiões Centro Oeste e Sudeste, porém

ligeiramente abaixo das respectivas nor-malidades nas faixas Sul dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (vide Mapa 4); e, abaixo das médias nos esta-dos da Região Sul do Brasil;

• Como referência de normais climá-ticas de chuvas para Ribeirão Preto e municípios vizinhos, pelo Centro Apta-IAC, são de 20mm em julho e agosto, e de 50mm em setembro.

A SOMAR Meteorologia, também pre-vê que as chuvas poderão ser entre pró-ximas das respectivas médias climáticas nos meses de julho a setembro, em toda região de abrangência CANAOESTE. Entretanto, como já está instalado o fe-nômeno La Niña (contrário de El Niño), a SOMAR assinala que se observa mais incertezas climáticas que em período de manifestação de El Niño e prevê, ainda, idêntico prognóstico para o mês de outu-bro, ou seja, próxima à normalidade.

Quanto às condições climáticas para estes meses de meio de moagem desta sa-fra - julho a setembro, A CANAOESTE sugere aos produtores de cana que primem em operações de colheita e aproveitem ao máximo os dias e tempos disponíveis; bem como, que efetuem os necessários e aprimorados tratos culturais, visando às

crescentes demandas por matéria prima nas próximas duas safras.

Estes prognósticos serão revistos a cada edição da Revista Canavieiros e fa-tos ou prognósticos climáticos relevantes serão noticiados em nosso site:

www.canaoeste.com.br

Persistindo dúvidas, consultem os Técnicos mais próximos ou através do

Fale Conosco CANAOESTE.

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28Pragas e Doenças

Broca da Cana-de-açúcar! Uma praga “quase” invisível, mas que provoca grandes prejuízos à cultura

A broca Diatraea sacchara-lis é uma das pragas mais prejudiciais aos canaviais

brasileiros. Sendo um inseto de me-tamorfose completa, apresentando desenvolvimento holometabólico, ou seja, passa pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto, e sua ocorrência nas Américas sendo popularmente co-nhecida como broca-da-cana por ser uma das principais pragas da cultura, onde causa diversos prejuízos.

Suas posturas ocorrem frequentemen-te nas folhas ainda verdes, tanto na face inferior quanto superior do limbo foliar, e, ocasionalmente na bainha. São de for-mato oval e achatado, sendo depositadas em grupos de forma embricada, onde um ovo cobre 2/3 ou a metade do que vem logo a seguir. Essas quantidades de ovos, de números bastante variáveis se assemelham à escama de peixe ou coro de cobra. A coloração inicial dos ovos é amarelo-pálida e com o desenvolvimen-to embrionário vai adquirindo tonalida-de rósea até chegar ao marrom-escuro, quando é possível visualizar as cápsulas cefálicas. A duração desta fase pode va-riar, principalmente, em função da tem-peratura, sendo nas condições brasileiras de uma a duas semanas.

As lagartas eclodem após quatro a nove dias e dirigem-se para a região do cartucho da planta à procura de abrigo e alimentam-se através da raspagem da folha ou da cas-ca do entrenó em formação, permanecen-do ali por uma a duas semanas. E logo a seguir sofrem uma a duas ecdises (troca de pele), quando iniciam a perfuração do col-mo. O orifício de entrada da broca geral-mente localiza-se próximo à base do entre-nó, porção mais mole, perfurando a região do palmito da planta. Ocasionalmente, as lagartas podem construir galerias circula-res no sentido transversal, enfraquecendo o colmo e deixando mais suscetível à que-bra ou acamamento.

Figura 1 - Ciclo reprodutivo da broca “Diatrea saccharalis” - fonte CTC.

Marcelo de Felício, Eng. Agrônomo Canaoeste - Pitangueiras/SP

Durante o período larval, o inseto sofre de cinco a seis ecdises. Ao atingi-rem o completo desenvolvimento lar-val, em média 40 dias, medem de 2,2 a 2,5 cm de comprimento, com colora-ção amarelo-pálida e cabeça marrom. Antes de se transformarem em pupas, as lagartas abrem um orifício para o exterior do colmo da cana, fechando-os com fios de seda e serragem. As pupas medem cerca de 1,7 cm de comprimen-to e 0,4 cm de largura. Inicialmente, possuem coloração marrom clara, mas

com o desenvolvimento vão adquirindo colora-ção mais escura, durando esse estágio de nove a qua-torze dias. O adulto emerge pelo orifício anteriormente feito pela lagarta. O ciclo biológico completo leva cerca de cin-quenta e três a sessenta dias.

Quanto à época de ocorrência. O ataque da broca na cana-de-açúcar

ocorre durante todo o seu desenvolvi-mento. Nota-se que a incidência é me-nor quando a cana é jovem e não apre-senta entrenós formados, aumentando os danos com o crescimento da planta. No entanto, esse comportamento pode variar em função da época do ano e da variedade de cana. Em geral, as canas-

plantas sofrem ataques mais severo quando comparadas às socas. Isso ocor-re pelo fato da cana nova possuir um maior vigor vegetativo e ficar exposta durante um período maior à praga. Ao mesmo tempo nesses canaviais, a atu-ação dos inimigos naturais é menor em função das diversas práticas culturais visando à instalação da cultura.

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Figura 2 - Ciclo reprodutivo da vespinha “Cotesia flavipes” - fonte CTC.

Figura 3 - vespinha no momento da ovoposição. - fonte CTC.

Quanto aos danos provocados.

Quanto ao controle da broca

A fase larval é a que gera prejuízos à cultura da cana-de-açúcar, sua ocorrên-cia pode ser extremamente destrutiva, chegando a inviabilizar o canavial de-pendendo da intensidade de ataque.

A broca da cana pode causar danos diretos e indiretos. Os danos diretos decorrem da alimentação do inseto e caracterizam-se por perda de peso do tolete, devido à abertura de galerias no entrenó, morte da gema apical da plan-

No que se diz a respeito ao controle da broca da cana, podemos dividir de duas maneiras, “Controle Químico” e “Controle Biológico”.

Sendo que, a partir do momento em que a broca penetra no colmo da cana, o controle químico, com o uso de in-seticidas, torna-se mais difícil. Depen-dendo pode-se levar em consideração o alto custo, tendo que ser aplicado de avião e a baixa eficiência dos produtos que são incapazes de atingir as lagartas no interior dos colmos. Uma alternativa interessante e ecologicamente desejável é o uso de inimigos naturais da broca que são eficientes em localizar as lagar-tas dentro das galerias e específicos no modo de atuação.

Para o controle da broca-da-cana é usado a Cotesia flavipes, uma vespa endoparasitóide originária da Índia e do Paquistão que foi introduzida no Brasil em 1974, para ser utilizada no controle de lagartas da broca-da-cana.

Atualmente obtém o maior sucesso em áreas que as lagartas já se encontram

ta, mais conhecido como “coração mor-to”, encurtamento de entrenó, quebra da cana, enraizamento aéreo e germinação das gemas laterais. Esses danos ocorrem isoladamente ou associados, o que pode agravar os prejuízos.

Os danos indiretos são causados por microrganismos que invadem o entre-nó através do orifício aberto na casca pela lagarta. Esses microrganismos, predominantemente, fungos (Fusarium e Colletotricum), invertem a sacaro-

se armazenada na planta, provocando perdas pelo consumo de energia no metabolismo de inversão e pelo fato dos açúcares resultantes desse desdo-bramento não se cristalizarem no pro-cesso industrial. Entretanto, quando a matéria-prima se destina à produção de álcool, o problema é mais grave, pois os microrganismos que penetram no entrenó aberto contaminam o caldo e concorrem com as leveduras na fer-mentação alcoólica.

dentro dos colmos da cana. As vespas parasitóides desenvolvem-se dentro das

larvas ou das pupas de ou-tros insetos

Neste caso, a “vespi-nha”, como é comumente chamada, irá ovopositar (sentará em cima da bro-ca para colocar seus ovos) na lagarta e esta tem seu desenvolvimento dentro das lagartas, matando-as e evitando o aumento da praga, conseqüentemente

diminuindo o dano provocado na cultura de cana-de-açúcar.

A liberação das vespinhas a campo ocorre com base na densidade popula-cional da broca para saber onde, quando e quanto liberar.

Então, faz-se um levantamento da densidade populacional da broca (cole-ta). Isso é feito a cada três a quatro meses após o plantio da cana-planta e três a qua-tro meses depois de cortada cana-soca. O levantamento ou coleta é feito nas ruas de cana conforme mostra a figura de n° 5.

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30Pragas e Doenças

Figura 5 - Esquema de levantamento populacional da broca - fonte CTC. Figura 6 - Esquema para liberação á campo da vespinha “Cotesia flavipes” - fonte CTC.Após o levantamento populacional

das brocas, se houver necessidade, pegam-se os copos com as vespinhas já eclodidas e levam ao campo. Os copos são distribuídos em uma rua deixando-os destampados enquanto os funcionários vão andando com um distanciamento de 50 metros entre um copo e outro, visto que é a distân-cia máxima em que a vespa consegue se deslocar.

Os danos causados pela broca influen-ciam principalmente na produtividade e qualidade da cana-de-açúcar.

O controle biológico da Diatraea saccha-ralis pelo parasitóide Cotesia flavipes é uma prática cada vez mais utilizada nas regiões onde se cultiva a cana-de-açúcar, além da eficiência comprovada desta vespinha em

Conclusão.parasitar a praga e da dificuldade em contro-lar a broca com produtos químicos, este mé-todo possui ainda algumas vantagens, tais como: facilidade de criação em laboratório e liberação no campo, interrupção do ciclo evolutivo da praga, não provoca desequilí-brio à fauna benéfica e não deixam resíduos. Portanto, o controle biológico traz somente benefícios às usinas e ao meio ambiente.RC

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31Artigo Técnico

pRODUTOS CTC Centro de Tecnologia Canavieira - CTC1 - INTRODUÇÃO – Os Produtos

CTC são tecnologias disponibi-lizadas pelo Centro de Tecnolo-

gia Canavieira (CTC) às suas associa-das e que fazem parte da contribuição associativa, sem custo adicional na sua utilização. Os produtores de cana de Associações de Fornecedores fi-liadas ao CTC têm direito à utiliza-ção dessas tecnologias (figura 1).

2 – Produtos CTC2.1 - VARIEDADES CTC - O Pro-

grama de Melhoramento Genético de-senvolvido pelo Centro de Tecnologia Canavieira foi iniciado em 1969 pela Copersucar. Até 2004 foram recomenda-das para plantio comercial 53 variedades SP. Entre 2005 e 2009 foram liberadas comercialmente 20 novas variedades, agora denominadas variedades CTC e que já apresentam área plantada bas-tante expressiva nas associadas (figura 2). Eventos regionalizados (CanaShow e Reuniões Técnicas) são realizados anualmente para divulgar as variedades CTC. Os dados do CTC mostram um ganho anual acima de 2% pela utiliza-ção das variedades do seu programa de melhoramento. Suas características es-tão disponibilizadas aos associados no site do CTC, bem como os ambientes edafoclimáticos para plantio e a época recomendada para colheita.

2.2. - MUDA SADIA - O CTC man-tém regionalizado um corpo técnico que orienta e treina os profissionais das associadas. Disponibiliza clones pro-missores que serão futuras variedades CTC; acompanha e auxilia na condução técnica dos viveiros de mudas, trata-mento térmico, roguing; capacita o cor-po técnico da associada com diagnósti-co, mapeamento e controle de pragas e doenças; auxilia no planejamento varie-tal e ainda oferece treinamentos sobre essas técnicas. Seguindo as recomenda-ções indicadas pelo programa estima-se que haja um ganho anual em torno de 3 toneladas de cana por hectare com a implantação deste produto.

Figura 1 – Produtos CTC (tecnologias disponibilizadas aos associados).

Figura 2 - Evolução do plantio das Variedades CTC (fonte: Censo Quantitativo CTC)2.3 - PÓLOS REGIONAIS – O

CTC implantou um pólo de ava-liação varietal em cada associada, onde cada clone é avaliado sob as condições edafoclimáticas e de ma-nejo locais, permitindo a obtenção de futuras variedades que atendam plenamente as necessidades indivi-duais de cada cliente. Assim, o CTC disponibilizará cada vez mais, va-riedades regionalizadas com ganhos adicionais ao produtor.

2.4 - CARTAS DE SOLO E AM-BIENTES DE PRODUÇÃO EDAFO-CLIMÁTICOS - O conceito de Am-biente de Produção foi desenvolvido pelo CTC na década de 90 através de estudos relacionando banco de dados de produtividade em áreas comerciais com diferentes tipos de solos e climas em várias safras e em diversas locali-dades; visando a alocação correta das variedades. Todas as associadas ao CTC têm o direito de mapear e classi-

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ficar os solos em suas áreas (figura 3), podendo usufruir de seus benefícios, aumentando sua produtividade.

2.5 - TREINAMENTO A DIS-TÂNCIA - O CTC disponibiliza em seu site, com acesso fácil e prático; cursos, seminários, artigos e pa-lestras com conteúdo abrangente e acesso permitido a todas as associa-das (figura 4). Oferece flexibilidade ao aluno quanto a horários e locais e possibilidade de acesso ao mate-rial quantas vezes for necessário. Já são 2 anos do portal de treinamento a distância com mais de 12.000 alunos inscritos e com 43 cursos disponíveis nas áreas agrícola, industrial, meio ambiente e auto desenvolvimento. Neste período, 95% das associadas já matricularam seus funcionários.

Em abril de 2010 o CTC imple-mentou novos aplicativos de gestão, de administração, de extração de re-latórios e de criação de perfis dife-renciados onde os gestores de RH das associadas poderão acompanhar o desenvolvimento de seus colaborado-res matriculados nos cursos do CTC. Desenvolveu ainda ferramentas cola-borativas que possibilitam a criação de estratégias educativas para os usu-ários, que contribuirão na construção do conhecimento através da discussão e da reflexão dos conteúdos.

2.6 - CTCSat – Produto disponibi-lizado com o objetivo de auxiliar os produtores rurais na tomada de de-cisões. Oferece às associadas mapas gerenciais através de duas imagens de satélite anuais que mostrarão os detalhes da lavoura onde o produtor poderá identificar as principais alte-rações em produtividade ocorridas no canavial, pela diferenciação nas cores, inclusive no interior do talhão, onde há maior dificuldade de acompanha-mento. O mapa gerencial (figura 5) detalha áreas prioritárias onde são ne-cessárias intervenções para correção do problema apresentado.

2.7 - PROFICIÊNCIA LABORA-TORIAL - Este programa tem como objetivo determinar o desempenho dos laboratórios das associadas e con-tribuir na ampliação da credibilidade

Artigo Técnico

Figura 3 – Classificação de Ambientes de produção para alocação correta de variedades.

Figura 4 - Treinamentos à distância oferecidos pelo CTC.

Figura 5 – CTCSat mostrando as diferenças em produtividades na propriedade.

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Figura 6 - Boletim Fornecedor disponibilizado na biblioteca do site do CTC

Figura 7 – Seminário estratégico do CTC sobre Ferrugem alaranjada.

Figura 8 – Área de atuação da pesquisa do CTC.

– O objetivo principal dos produtos CTC é disponibilizar as tecnologias existentes aos seus associados. Esses produtos abrangem toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, além das consagradas variedades (Figura 8). Consulte o agrônomo de sua asso-ciação, para maiores esclarecimentos sobre os produtos CTC.

dos resultados nas análises realizadas. Em Maio e Outubro são realizadas as rodadas de comparação. Com isso, é possível apurar o desempenho de cada laboratório, avaliar cuidadosamente o seu sistema de medição, levando-se em consideração o treinamento dos analistas, o procedimento analítico aplicado, calibração dos equipamen-tos, qualidade dos materiais, enfim, todos os componentes necessários para o correto funcionamento do labo-ratório. Com isso é possível detectar e identificar, onde necessário, ações corretivas para agregar valor ao con-trole da qualidade.

2.8 - BOLETIM FORNECEDOR - O Boletim Fornecedor dissemina as tecnologias do CTC para o maior número possível de fornecedores fi-liados. São enviados periodicamente para serem publicados nas revistas das associações de fornecedores e também são disponibilizados no site do CTC, no Portal de Treinamentos, no setor “biblioteca” (figura 6). É uma maneira de socializar as tecnologias existentes no CTC para mais de dez mil fornecedores filiados. Foram qua-se 30 boletins enviados e publicados nas revistas desde 2007.

2.9 - ATENDIMENTOS E PARTI-CIPAÇÃO EM EVENTOS – Após a regionalização dos atendimentos em 2007, foram mais de 3.000 atendi-mentos às associações de fornecedores filiadas (envio de matérias técnicas, relatórios, avaliações, assistências téc-

3 - Considerações Finais

nicas, visitas, etc.), mais de 1.000 vi-sitas do gerente regional e/ou dos res-ponsáveis pelos produtos Muda Sadia e Carta de Solos e um número acima de 8.000 participantes em palestras, trei-namentos, dias de campo, seminários e eventos diversos (figura 7).

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34Safra de Grãos

Safra de Grãos mantém produção recorde

Brasil pode ampliar em 25% exportação de produtos a base de amendoim em 2010

A safra de grãos no Brasil, ciclo 2009/10, foi estimada, no dia 8 de junho, pela Conab em 146,75

milhões de toneladas. O resultado é do 10º levantamento e aponta colheita re-corde de 8,6% a mais que as 135,13 mi-lhões de toneladas da última safra. Com relação ao levantamento de junho, houve uma redução de 168,4 mil toneladas. O motivo é a correção na área de plantio e na produtividade do feijão terceira safra, afetado pelo clima, no estado da Bahia.

Ainda assim, o quadro geral registra boa produtividade do milho primeira e segunda safras em alguns estados do Centro-Sul. A soja deve alcançar 68,7 milhões de toneladas, 20,2% ou 11,5 mi-lhões de toneladas a mais que na safra anterior. Para o milho segunda safra, o crescimento previsto é de 11,9%, com um total de 19,41 milhões de toneladas. A produção total do cereal deverá atingir 53,46 milhões de toneladas, somadas a primeira e a segunda safras, com ganho de 4,8% em relação ao período passado.

A colheita do milho primeira safra, no país, está quase no final, enquanto o de segunda safra está em cerca de 30%. Já o feijão primeira safra foi todo colhido, o de segunda está com 85% e o de terceira com 35 %. No caso do arroz, o produto já atinge 98% da colheita.

2010 promete ser um excelente ano para os fabricantes de produtos in-dustrializados a base de amendoim,

que já estão contabilizando os bons re-sultados garantidos até agora. Em 2009, as exportações do setor - que faturou R$ 1,3 bilhão - chegaram a US$ 86 milhões. Este ano, segundo previsão da Abicab - Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados, o setor estima um crescimen-to superior a 25%, ou seja, que as vendas externas saltem para US$ 107 milhões.

As vendas de doces e aperitivos salga-dos à base de amendoim durante os me-

Área – O total de área plan-tada é de 47,34 milhões de hec-tares, inferior em 0,7% (338,9 mil ha) à safra 2008/09. O milho segunda safra registrou aumento de 3,9% (188,8 mil ha), passando de 4,9 milhões de ha para 5,1 mi-lhões de ha. A soja também teve elevação de área de 7,4% (1,6 milhão ha). Também o algodão teve aumento de área, com um aumento de 3,3 mil ha, saindo de 843,2 mil há, no último período, para 846,5 mil ha.

A área total de milho deve chegar a 12,94 milhões de ha, com redução de 8,7% sobre o último período (14,17 milhões de ha). Outros grãos não tiveram o mesmo desempenho, como o arroz (- 139,6 mil ha), o milho primeira safra (-1,42 milhão ha) e o feijão segunda safra (- 415 mil ha).

Os técnicos da Conab foram a campo e ouviram representantes de cooperativas e sindicatos ru-rais, órgãos públicos e privados em todos os estados, no período de 21 a 24 de junho.

Fonte: Conab

ses de maio, junho e julho representaram 28% do faturamento total das indústrias durante o ano Estima-se um aumento de vendas de 50% em relação ao mesmo pe-ríodo de 2009. A Copa do Mundo foi um dos fatores mais importantes no aumento das vendas.

Tantos números positivos também re-sultam em geração de empregos. Se em 2009 foram criados 1 mil novos postos de trabalho, a expectativa para 2010 é a criação de 1.500 novas vagas, totalizan-do 17.500 empregos no setor.

Fonte: Abicab e Revista Folha Rural

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36“General Álvaro Tavares Carmo”

Sylvio Lazzarini NetoManejo de Pastagens

A base da exploração pecuária brasileira deve ser o pasto. Afinal, o Brasil, país de cli-ma eminentemente tropical, apresenta enorme potencial de produção de forragens, com pos-sibilidade amplas de operar com elevado índice de lotação animal por unidade de pastagem, a um custo baixo e, portanto, com muita compe-tência. Será preciso, entretanto, valer-se de to-dos os benefícios decorrentes dessa, digamos, vantagem competitiva. Não se deve esperar que o nosso país venha a converter-se em um dos líderes mundiais na produção de carnes bovinas sem resolver, em sua plenitude, a questão, cru-cial, do manejo das pastagens.

É desse assunto que se trata o presente vo-lume, elaborado por Sylvio Lazzarini Neto, apoiado por sua equipe técnica. É o sexto volu-me da coleção lucrando com a pecuária.

Valendo-se de toda a sua experiência de pe-cuarista moderno, acostumado a lidar com as tecnologias orientadas para a eficiência e a qua-lidade da produção animal, o autor e sua equi-pe se detêm no estudo da fisiologia das plantas forrageiras, na seleção das gramíneas e legumi-nosas, nos trabalhos de formação e reforma de pastos, nos diferentes sistemas de manejo das pastagens e na avaliação econômica dessas ati-vidades. A obra é de leitura indispensável para quem quer avançar com segurança rumo à pe-cuária do século XXI.

*Texto retirado da sinopse do livro.

Os interessados em conhecer as sugestões de leitura da Revista Canavieiros podem procurar a Biblioteca da Canaoeste, na Rua Augusto Zanini,

nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone (16)3946-3300 - Ramal 2016

[email protected]

Esta coluna tem a intenção de maneira didática, esclarecer algumas dúvidas a respeito do português

...que as palavras sejam melhores que o silêncio, que o volume alto seja o valor das ideias e não o

da voz.Renata Sborgia

Cultivando a Língua portuguesa

1)...e as pesquisas dizem para tomarmos muito “líquido”, principalmente, água.

Prezados amigos leitores, recomendação correta, bem como o Português escrito certo.

Agora, sem contestações: líquido (sem trema).Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o trema não existe mais (regra geral).

2)Resolveram levar adiante a separação judicial...

Pedro, disse:- Ficou uma “sequela” no meu coração...

Pedro, lamentável a separação...Quanto à “sequela”?

Segue a Nova Regra Ortográfica a expressão: sem trema (regra geral)Quanto ao coração?Digam , prezados amigos leitores, algo para Pedro...Talvez o famoso tempo?

3) Maria resolveu fazer uma “lista” das pessoas que precisa “aguentar” na família e no trabalho...

Maria, quanto à escrita da expressão “aguentar”?Corretíssima. Sem trema, conforme a Nova Regra Ortográfica (regra geral).

Agora, quanto à “lista”...Prezados amigos leitores deixo para vocês concluírem!

PARA VOCÊ PENSAR:

Dicas e sugestões, entre em contato: [email protected]* Advogada,Profa. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialista em Língua

Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão Educacional, autora de vários livros como a Gramática Português Sem Segredos (Ed. Madras), em co-autoria.

“Neste poema claro, sobre mim quero escrever.Neste momento raro em que me faço transparecer. Não tenho palavras doces que me possam defi-

nir. Só tenho a dizer que sou um ensaio do porvir.” Ana Cláudia da Silva

“ Você tem que sonhar antes queseus sonhos possam tornar-se realidade”

Adbul Kalam

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Eventos em Junho de 2010GESTãO E TECNOLOGiA AGRíCOLA NO SE-

TOR SuCROALCOOLEiROOrganização : PECEGE (Programa de Educação Con-

tinuada em Economia e Gestão de Empresas) - ESALQ/USP

inscrições: até 10/08/2010, pelo site www.pecege.esalq.usp.br

início das aulas: segunda quinzena de agosto (data a definir)

Púbico Alvo: Profissionais relacionados ao Agronegó-cio, com curso superior completo, conhecimento básico do Idioma Inglês e de Informática (usuário).

Local de realização das aulas: Campus/Esalq USP – Piracicaba

Duração: 18 mesesinformações pelo e-mail: [email protected]

ou pelo telefone: (19) 3434-1333.

XXViii CONGRESSO NACiONAL DE MiLHO E SORGO

Empresa Promotora: Associação Brasileira de Milho e Sorgo(ABMS) e IAPAR

Tipo de Evento: Congressoinício do Evento: 29/08/2010Fim do Evento: 02/09/2010Estado: GOCidade: GoiâniaLocalização: Centro de Exposições e Eventos de Lon-

drinainformações com: ABMS

Telefone: 31 3027-1186E-mail: [email protected]

43º CONGRESSO BRASiLEiRO DE FiTOPATOLOGiA

Empresa Promotora: Sociedade Brasileira de Fitopa-tologia

Tipo de Evento: Congressoinício do Evento: 15/08/2010Fim do Evento: 19/08/2010Estado: MTCidade: CuiabáLocalização do Evento: Cuiabáinformações com: Indústria deventosSite: http://www.cpao.embrapa.br/eventos/congresso_

fitopatologia2010.jpgTelefone: 65 3621.1314

EXPO AGROREVENDA 2010Empresa Promotora: Global Pecus EventosTipo de Evento: Exposição / Feirainício do Evento: 13/09/2010Fim do Evento: 14/09/2010Estado: SPCidade: LimeiraLocalização do Evento: Centro Municipal de Eventosinformações com: Flávia NakamuraSite: www.expoagrorevenda.com.brTelefone: 11 5683.2717E-mail: [email protected]

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