Ediçao 14-06-2012

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ASSINADOS PROTOCOLOS NO VALOR DE 400 MIL EUROS QUINZENÁRIO REGIONAL Director: RICARDO SILVA ANO XVIII Nº 465 SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS 14/06/12 PREÇO: 0,50 € (IVA incluído) Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN CLIENTE 187631 NOVO «IRREVERENTE» DA UDACA PARTE À CONQUISTA DA JUVENTUDE FINAL INTERMUNICIPAL RECONHECEU TALENTOS DOS ALUNOS E PROCLAMOU “VISÃO ESTRATÉGICA” DA CIM DÃO LAFÕES EDP DISTRIBUIÇÃO MANTÉM NÍVEIS DE INVESTIMENTO EM VISEU CÂMARA DE VISEU REFORÇA APOIOS AO DESPORTO, ACÇÃO SOCIAL E CULTURA SUBIDA À LIGA DE HONRA É O MAIOR FEITO HISTÓRICO NO CONCELHO SUBIDA À LIGA DE HONRA É O MAIOR FEITO HISTÓRICO NO CONCELHO CÂMARA DE TONDELA HOMENAGEOU VENCEDORES CÂMARA DE TONDELA HOMENAGEOU VENCEDORES

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Page 1: Ediçao 14-06-2012

ASSINADOS PROTOCOLOS NO VALOR DE 400 MIL EUROS14/06/2012

QUINZENÁRIO REGIONAL • Director: RICARDO SILVA • ANO XVIII • Nº 465

SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS14/06/12 • PREÇO: 0,50 € (IVA incluído)

Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN

PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN

CLIENTE 187631

NOVO«IRREVERENTE»DA UDACAPARTE ÀCONQUISTADA JUVENTUDE

FINAL INTERMUNICIPALRECONHECEU TALENTOSDOS ALUNOSE PROCLAMOU“VISÃO ESTRATÉGICA”DA CIM DÃO LAFÕES

EDP DISTRIBUIÇÃO MANTÉMNÍVEIS DE INVESTIMENTO EM VISEU

CÂMARA DE VISEU REFORÇA APOIOS AO DESPORTO, ACÇÃO SOCIAL E CULTURA

SUBIDA À LIGA DE HONRA É O MAIOR FEITO HISTÓRICO NO CONCELHOSUBIDA À LIGA DE HONRA É O MAIOR FEITO HISTÓRICO NO CONCELHO

CÂMARA DE TONDELAHOMENAGEOU VENCEDORES

CÂMARA DE TONDELAHOMENAGEOU VENCEDORES

CAVALHADAS DE TEIVAS CUMPREMTRADIÇÃO NA MANHÃ DE 17 DE JUNHO

Com um orçamento a rondar este ano os 25 mil euros, cerca de 600 participantes, oito carros alegóricos e grupos do concelho, as Cavalhadas de Teivas vão cumprir a tradição na manhã do próximo domingo (17 de Junho), trazendo à cidade de Viseu, numa manifestação sempre muita a-guardada pelas populações, todo

o seu colorido e animação.Pelos registos históricos, as

seculares Cavalhadas de Teivas, surgiram no longínquo ano de 1653, levando à freguesia o co-lorido a alegria e a animação tradicional das festividades san-joaninas. Com a criação da Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas, no ano de

1984, as Cavalhadas de Teivas ganharam ânimo, saíram dos limites da sua freguesia de São João de Lourosa, passando a desfilar nas ruas centrais de Viseu, incorporando a típica e original Dança da Morgadinha, os carros alegóricos, os cavalos, as bandas de música, as fan-farras, os grupos de zés pereiras,

os ranchos folclóricos… num espetáculo colorido agradável de ver. Através da realização das Cavalhadas e de outras inicia-tivas em curso, Associação de Teivas pretende angariar fundos para a grande obra que se encon-tra a desenvolver: o Lar de Ter-ceira Idade e serviço de Apoio Domiciliário de Teivas.

LAMEGO RECRIOU CORTESDE D. AFONSO HENRIQUES

A cidade de Lamego viveu três dias muito especiais com a realização de torneios de armas e juízos de malfeitores, “desman-dos heréticos e possessões mali-gnas”, uma autêntica viagem de regresso ao século XII. A edição deste ano da Feira Medieval de Lamego abandonou o histórico bairro do Castelo e desceu até à zona envolvente da Praça do Comércio onde reuniu à sua volta o clero, a nobreza, os mestres de ofício e os servos da gleba para fazerem a evocação histórica do comércio e das artes e dos ofícios medievais.

A viagem ao passado destacou a recriação das Cortes de Lamego por D. Afonso Hen-riques, através da qual o público vivenciou vários episódios da época, enquadrados na moldura de um mercado. Apesar da queda de alguma chuva, milhares de visitantes quiseram ver de perto

os mais de 100 “mercadores e artesãos” que ali desenvolve-ram as suas atividades de co-mércio.

Fiel ao espírito e à época, a Feira Medieval quis continuar a cativar o interesse de vários pú-blicos através de uma aborda-gem interativa sobre as lendas e tradições enraizadas nesta cidade.

Ao apresentar uma pro-gramação ampla e bastante apelativa, este evento pretendeu cumprir duas missões essen-ciais: fazer a pedagogia dos usos e costumes medievos e ex-por artesanato nacional e inter-nacional de qualidade.

Organizada pela Câmara Municipal de Lamego, através do programa VIVERLamego, o evento representou um investi-mento de 36.700 euros, com-participado em 80% através do QREN.

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400 mil, também livres de impostos, mas tem muita peninha das criancinhas esfomeadas do Níger. Das da Grécia não, que os pais não pagam impostos, diz ela do alto dos seus tacões de luxo.

Camilo Castelo Branco escreveu há mais de cem anos que “A paciência é a riqueza dos infelizes”. Tão ricos que nós somos! Mas já vai sendo tempo de irmos para a rua fazer a democracia, como apetecia ao bispo Torgal Ferreira.

SOMOS TODOS GREGOSEsperemos que no Domingo, nas

eleições na Grécia, ganhe a coligação Syriza, para acabar com a chantagem da Alemanha que junto com a França, a Áustria, a Finlândia, a Suécia, a Holanda e a Itália, quer reduzir ou cortar totalmente os fundos de coesão aos países que não cumpram o Pacto de Estabilidade e Crescimento, medida que permite a Bruxelas e Berlim apropriar-se das soberanias económica e fiscal dos Estados membros através do direito de veto sobre os seus orçamentos, a partir de 1 de Janeiro de 2014. Eis o que está em jogo nas eleições na Grécia: ou a Europa se transforma num espaço de solidariedade entre nações livres e iguais, com os fundos a serem usados para a coesão, o desenvolvimento, o emprego e a luta contra a pobreza, ou sucumbirá à ganância financeira dos saudosistas do Reicht.

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE14/06/2012 14/06/2012

NO EURO 2012 QUE INTERESSAQUE GANHE A GRÉCIA

O futebol é um jogo bonito, como muitos outros. Para os indianos, por exemplo, o críquete é mais popular do que o futebol. Mas como qualquer fenómeno de massas, neste mundo globalizado, o futebol é como o eucalipto, seca tudo à volta. A monocultura do futebol, os negócios que matam o desportivismo e o ódio sectário destilado por algumas claques fazem com que os resultados dos jogos da nossa selecção não me causem qualquer angústia. De resto, “o circo à volta da selecção”, que Manuel José denunciou, faz parte do negócio. Quanto mais circo mais o povo se distrai. Já o primeiro imperador romano, Octávio Augusto, para atenuar a insatisfação popular criou a política do “Panis et circenses ludi” (pão e jogos circenses), que consistia na distribuição gratuita de pão e nos jogos populares, como corridas de quadrigas e combates de gladiadores, pagos com o aumento de impostos.

Em Portugal temo muito circo e pouco pão. Em vez de pão à borla temos o Rendimento Social de Inserção para quem não tenha meios de subsistência, isto é, para garantir as suas necessidades básicas. Ao contrário do que se diz por aí, o Estado não paga vícios aos pobres. O valor médio do RSI é de 91,7 euros, e o mais elevado no distrito de Bragança, por família, foi de 103,4 euros. A crise fez triplicar o número de beneficiários do RSI no primeiro trimestre deste ano, comparado com o de 2011. Mas o nosso augusto primeiro-ministro, ao fim de um ano de governo PSD/CDS que deixou o país cada vez mais pobre e cada vez mais endividado, resolveu exaltar a “resiliência às dificuldades e à crise” do povo português. De facto é preciso grande paciência para aguentar tanta subida de impostos, cortes sem fim à vista nos subsídios de férias e de Natal, aumento dos preços dos transportes, das taxas moderadoras e dos medicamentos, desemprego galopante a provocar uma hemorragia humana, sobretudo de jovens, para a emigração. O que levou o Bispo das Forças Armadas, Januário Torgal Ferreira, numa entrevista à SIC e TSF a mostrar-se “profundamente chocado” com Passos Coelho: “Aparece um senhor, que pelos vistos ocupa as funções de primeiro-ministro, dizendo um obrigado à profunda resignação de um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico. Conclusão: parecia que estava a ouvir um discurso de uma certa pessoa há 50 anos” (…) “Estou profundamente chocado. Apetecia-me dizer: vamos todos hoje para a rua. Não vamos fazer tumultos, vamos fazer democracia.”

A comparação com Salazar pode parecer demasiado radical, mas a verdade é que até o Estatuto do Aluno e Ética Escolar que o

ministro da Educação acaba de anunciar cheira ao ranço da “outra senhora”: multas pagas pelos pais dos alunos faltosos e obrigação de usar “vestuário adequado”. Lembro-me de ouvir ao director da Escola Comercial e Industrial de Viseu que as suas normas de vestuário e higiene, tipo “cabelo comprido, ideias curtas”, não eram tão restritivas como as da Grécia, onde o director de uma escola tinha proibido os sapatos de fivela. Era o Portugal de Salazar e a Grécia dos coronéis.

Passos Coelho, no entanto, não foi o primeiro a regozijar-se com a paciência dos portugueses. Já António Borges tinha dito há tempos que Portugal não era a Grécia, porque aqui o povo não reagia à austeridade com protestos. Sim, o mesmo António Borges que há dias afirmou, na esteira da Troika, que “a diminuição de salários não é uma política, é uma emergência”. Este militante do PSD, é conselheiro do governo para as privatizações (apesar de pertencer ao Conselho de Administração do grupo Jerónimo Martins) e para as parcerias público-privadas, (apesar de ter sido despedido do FMI por incompetência) e foi vice-presidente da Goldman Sachs, o grupo financeiro que é dos maiores traficantes de influências do mundo, que ajudou a aldrabar as contas públicas da Grécia e tem alguns dos seus homens de mão em lugares chave na Europa, como Mário Draghi, presidente do Banco Central Europeu e Mário Monti, primeiro-ministro de Itália, não eleito.

António Borges recebeu, em 2011, 225 mil euros livres de impostos. O que é isso para o director do FMI para a Europa? A directora do FMI, Madame Lagarde ganha

(O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas)

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Cartaz da Coligação Syriza: ‘’Se a vida não vai direita, vá pela esquerda’’

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22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 14/06/2012 14/06/2012

MUNICÍPIO DE TONDELA HOMENAGEOU VENCEDORES:

“GRANDES FEITOS DESPORTIVOS TAMBÉM SÃO POSSÍVEIS NO INTERIOR DO PAÍS”

Foi a terceira vez, nos últi-mos oito anos, que o presidente do Grupo Desportivo de Tondela (GDT), Gilberto Coimbra, esteve sentado numa das cadei-ras da mesa da presidência do Município de Tondela, todas elas para participar nas homena-gens da autarquia aos feitos desportivos do clube. “Começo a habituar-me e a tomar gosto por esta cadeira”, atirou o res-ponsável, ressalvando, no entan-to, gostar de o fazer “não ao ní-vel político, mas apenas na qua-lidade de presidente do GDT”.

A terceira presença de todo o grupo de trabalho do GDT no salão nobre dos Paços do Concelho de Tondela, onde o executivo homenageou “quan-

tos trabalharam para que o objectivo de subida à II Liga fosse conseguido, em particular o presidente, restantes dirigen-tes, equipa técnica, funcionários e sócios do clube”, representou, segundo o presidente da autar-quia, Carlos Marta, o reconhe-cimento de um momento alto do desporto, “não só importante pa-ra a cidade e concelho de Tonde-la, mas também para toda a re-gião”.

“É o maior feito desportivo alguma vez conseguido neste concelho. Isso prova que eles são possíveis também no inte-rior do país”, afirmou o presi-dente da autarquia, para quem o concelho de Tondela “continua a marcar uma posição liderante no

contexto regional, não só no futebol, como a outros níveis da actividade concelhia”, acrescen-tou Carlos Marta.

O momento era de festa. Apesar disso, Carlos Marta alertou todos os presentes, incluindo o presidente do clube (que deverá manter-se no cargo) e o treinador Vítor Paneira (que também já assinou por mais uma época), para as responsabili-dades acrescidas que a nova temporada representará para os responsáveis. “Teremos todos de estar à altura das circunstân-cias. Temos de encontrar bons recursos para uma representação à altura na II Liga de Honra. Pela parte que nos toca, podem conti-nuar a contar com o apoio possí-

vel, dentro do espírito de parce-ria que temos mantido ao longo dos últimos anos”, garantiu o autarca.

Foi a primeira vez na história do clube, que o GDT ousou subir à II Liga de Honra, também conhecida por Liga Orangina. Conquistado na penúltima jor-nada do final do “playoff”de su-bida àquele escalão, o feito foi concretizado frente ao Fátima, no jogo disputado no Estádio João Cardoso, em Tondela. Fal-tou apenas, segundo Gilberto Coimbra, a cereja em cima do bolo: “uma vitória no último jo-go, em Varzim, para que o Ton-dela estivesse a festejar agora também o título de campeão nacional da II Divisão”.

Fotos: Rui da Cruz

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOIMENTA DA BEIRARua Lugar da Sarzeda, Bloco A – Loja Dois

MOIMENTA DA BEIRA

EXTRACTOMaria da Conceição Eusébio Marques, Notária do referido Cartório,

atendendo ao disposto no número um do artigo cem do Código do Notariado, FAZ SABER:

Que, no dia vinte e cinco de Maio de dois mil e doze, foi lavrada, no livro de notas para escrituras diversas número setenta e dois, do Cartório Notarial de Maria da Conceição Eusébio Marques, sito na Rua Lugar da Sarzeda, Bloco A, Loja Dois, freguesia e concelho de Moimenta da Beira, uma escritura de Justificação Notarial, em que outorgaram como:

PRIMEIROS OUTORGANTES:TOMÁS DE JESUS DA SILVA e mulher MARIA DO PATROCÍNIO

MARTINS COELHO DA SILVA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, da freguesia de Couto de Cima, onde habitualmente residem, concelho de Viseu, NIFS 139959157 e 139959165, titulares, ele, do bilhete de identidade número 7185658 de 11/01/2007, emitidos, em Viseu, pelos Serviços de Identificação Civil, e, ela, do cartão de cidadão número 05650152 8 ZZ0, válido até 17/11/2014.

Pelos primeiros outorgantes, foi dito;Que são donos e possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano,

destinado a arrecadações e arrumos, como declaram, sito na Rua do Rego, freguesia de Couto de Cima, concelho de Viseu, com a área coberta de vinte e oito metros quadrados, que confronta do Norte com Herdeiros de José da Silva Jesus, de Sul, e, de Nascente com Teodoro de Almeida, e, do Poente com Rua do Rego, está inscrito na respectiva matriz predial urbana, sendo legítimo o seu interesse, sob o artigo 1049, com valor patrimonial (IMT) e atribuído de MIL QUATROCENTOS E VINTE EUROS, e, se encontra omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu.

Que o referido prédio urbano veio à sua posse, por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco, em data que agora não sabem precisar, por doação meramente verbal, feita por Atacílio Lourenço Coelho e Margarida Martins Pereira, pais da justificante mulher, residentes em Couto de Cima, Viseu, pelo que, desde então, ou seja, há mais de vinte anos, que o vêm possuindo e usufruindo, em nome próprio, nele arrumando os mais diversos utensílios e equipamentos, fazendo nele as obras necessárias à sua conservação, tirando dele todos os rendimentos e utilidades possíveis, ininterruptamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente, e sem oposição de quem quer que fosse, sempre na convicção de exercerem um direito próprio, ignorando lesar direitos de outrem, sendo assim uma posse contínua, pública e pacífica.

Que dado o decurso do tempo, os elementos integradores e a descrita situação jurídica, adquiriram aquele prédio urbano, por usucapião, que expressamente e a seu favor invocam, não tendo todavia dado o modo de aquisição, documentos que lhes permitem provar os seus direitos pelos meios extrajudiciais normais, pelo que, justificam a posse, por eles, assim exercida, por esta escritura.

Em 25 de Maio de 2012. A Notária: Maria da Conceição Eusébio Marques (Jornal Via Rápida 14.06.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Maria Luísa Custódio Lopes Pais

Rua Cândido dos Reis n.º 10, r/c esquerdo – VISEU

EXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas cento e quarenta e sete, do livro de notas número 147-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Cândido dos Reis, número 10, rés-do-chão esquerdo, se encontra lavrada em treze de Junho de dois mil e doze, uma escritura de justificação, na qual outorgou:

Maria Ferreira Monteiro, viúva, natural da freguesia de Várzea da Serra, concelho de Tarouca, residente na Rua da Figueira, n.º 14, Marzovelos, Viseu, NIF 125 796 455, a qual declarou:

Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio urbano composto de casa de andar e lojas, sito em Marzovelos, freguesia de Viseu (Coração de Jesus), concelho de Viseu, com a superfície coberta de cinquenta e quatro metros quadrados, a confrontar do Norte com António Coelho, do Sul com Francisco Adriano Nogueira, do Nascente com Dr. Aníbal de Campos e do Poente com Francisco Adriano de Campos, inscrito na matriz sob o artigo 473, (o qual proveio do artigo 101 da freguesia de São Salvador), omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu.

Que aquele prédio urbano veio à sua posse, já no estado de viúva, por compra meramente verbal, feita a Joaquim Gomes e mulher Ana Nogueira, residentes que foram em Marzovelos, Viseu, compra essa efectuada em dia e mês que não pode precisar, mas que ocorreu no ano de mil novecentos e oitenta e oito.

Que dado o modo de aquisição, não tem ela justificante possibilidade de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade perfeita, mas a verdade é que é ela a titular desse direito, pois tem possuído o aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerada como sua única dona, na convicção que não lesava quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, posse essa que se tem materializado em pequenas obras de conservação e de reparação ordinária e extraordinária, utilizando-a como habitação do agregado familiar, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião que expressamente invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Está conforme o original.Cartório Notarial de Viseu, treze de Junho de dois mil e doze.A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais (Jornal Via Rápida 14.06.2012)

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISONos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de

Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 25 de Maio de 2012:

ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 20/1999Titular do alvará:OTÍLIA BRIZIDA GONÇALVES e MARIA ISABEL JESUS

GONÇALVESPromotor da Alteração:OTÍLIA BRIZIDA GONÇALVES e MARIA ISABEL JESUS

GONÇALVESPrédio objecto de alteração:Operação de Loteamento e de Obras de Urbanização, sito a São

Pedro, na freguesia de São José, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 32, 578 e 666 e inscrito na matriz rústica sob os artigos 469, omisso e 471, respectivamente.

A alteração traduz-se:Substituição do piso em saibro na zona ocupada pelos bancos e

mesas, por relva, na continuidade do restante espaço já ocupado por relva, com alteração do sistema de rega, adotando-o à nova geometria do espaço a regar.

Viseu, 25 de Maio de 2012P´lo Presidente da Câmara Municipal

António da Cunha Lemos(Vereador)

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISONos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na

redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 25 de Maio de 2012:ADITAMENTO N.º 2 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 14/2001

Titular do alvará: M.O. ALMEIDA – SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES UNIPESSOAL, LDA

Promotor da Alteração: M.O. ALMEIDA – SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES UNIPESSOAL, LDA e JOSÉ DA SILVA GOMES, LDA.

Prédio objecto de alteração: Operação de Loteamento e de Obras de Urbanização, sito a Boraca da Choca ou barroca da Choca, em Abraveses, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 856 e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 352.

A alteração traduz-se: Substituição do Parque Infantil, através do fornecimento e colocação de mobiliário urbano compatível com o loteamento, nomeadamente mesas e bancos em granitos, em igual montante ao previsto para a solução inicial, mantendo-se os restantes arranjos exteriores.

- A alteração contempla o fornecimento e a colocação do seguinte equipamento (mesas e bancos), em pedra de granito cinza serrado:

- 1 mesa retângula, com 2,5 metros de comprimento, 1 metro de largura e 25 centímetros de espessura;

- 8 bancos maciços, para mesa retângula, com as seguintes dimensões: 0,35x0,50x0,45 metros;

- 1 mesa redonda, com diâmetro de 1,50 metros e 0,05 metros de espessura;

- 4 bancos maciços, para mesa redonda, com as seguintes dimensões: 0,35x0,50x0,45 metros;

- 14 bancos, com 1,2 metros de comprimento e 0,45 metros de largura.

Viseu, 25 de Maio de 2012P´lo Presidente da Câmara Municipal

António da Cunha Lemos(Vereador)

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4/Via Rápida 14/06/2012REGIÃO 21/Via Rápida 14/06/2012 DESPORTO

CÂMARA DE LAMEGO INVESTE1,3 MILHÕES EM PRAÇA NO LARGO DA FEIRA

Está em fase de conclusão, na cidade de Lamego, uma grande praça com carácter multiusos, vocacionada para a realização da feira semanal e aberta a todo o tipo de atividades ao ar livre, nomeadamente even-tos populares e exposições. Si-tuado junto ao topo da Av. Dr. Alfredo de Sousa e defronte do Centro Multiusos de Lamego, o renovado Largo da Feira bene-ficiará da escadaria deste novo equipamento como anfiteatro, do parque do Santuário dos Remédios como enquadramento de fundo e, numa segunda fase, de um edifício para instituições sem fins lucrativos como área de

apoio. Orçada em mais de 1 milhão

e 300 mil euros, comparticipado a 80% por fundos comunitários, a empreitada de requalificação do Largo da Feira, lançada pela Câmara Municipal, integra o Projeto Viver Lamego – Valori-zação e Integração do Centro Histórico de Lamego, no âmbito da candidatura apresentada ao Eixo IV – Parcerias para a Rege-neração Urbana.

Para além de revitalizar uma das áreas mais nobres da cidade, com cerca de 25 mil metros quadrados, a requalificação do Largo da Feira trará uma inegável melhoria de qualidade

de vida urbana, surgindo da necessidade de convertê-lo em espaço de socialização e ponto de encontro dos lamecenses,

O projeto de renovação prevê que a praça seja “rebaixa-da” ao nível da entrada principal do Centro Multiusos. Pavimen-tado a granito, serão colocadas no piso 90 marcações, feitas de uma forma subtil, para postos da feira. À entrada, será instalado um relógio de praça com 19,5 metros de altura com outdoor de publicidade.

A rede viária envolvente foi repensada de forma a que uma intervenção desta envergadura não se traduza num agravar das

www.jornalviarapida.comSede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 ViseuContactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - [email protected] - [email protected]

Director: Ricardo Silva • Redacção - Chefe de Redacção: José Cardoso • Colaboradores:Afonso Marques,Carlos Bergeron, Carlos Vieira e Castro, José Lapa, José Reis, Luís Lopes, Manuel MorgadoPropriedade: José Cardoso • Depósito legal n.º 146546/00 • N.º de registo no ICS - 117441N.º fiscal de contribuinte - 135605547 • Departamento Comercial: Luísa Matos ([email protected])

Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

LARGO DO SOITO INAUGURADONA CUNHA ALTA (MANGUALDE)

Foi inaugurado no último domingo na Cunha Alta (Mangualde) o Largo do Soito, na Cunha Alta, após uma intervenção levada a cabo pela Câmara Municipal. A cerimónia, que contou com as presenças de João Azevedo, presidente da autarquia mangualdense, e de Vítor do Amaral Tenreiro, presidente da Junta de Freguesia, incluiu ainda com um vasto programa de convívio e de animação, alargado a toda a população, com actuações do Trio de Concertinas de Amares, e do Grupo de Fados de Mangualde.

No mesmo dia foi também inaugurada a sede da Associação Cultural, Recreativa e Social da Cunha Alta.

dificuldades da circulação automóvel. Assim, no âmbito desta intervenção, serão abertos novos arruamentos e discipli-nado o estacionamento de via-turas.

A novidade mais significati-va é a criação de uma nova aces-sibilidade rodoviária que fará a ligação à rua Eng. Eugénio Valle com a construção de uma ponte, com duas vias, sobre a ribeira do Coura. Ao longo deste arrua-mento, serão disponibilizados 74 lugares para parqueamento de carros ligeiros que vão com-plementar a oferta do parque de estacionamento existente no interior do Centro Multiusos.

Dividido em duas áreas distintas, o futuro Largo da Feira terá uma zona completamente livre, mais polivalente, no ali-nhamento da escadaria do Multiusos, e uma zona arbori-zada com áreas de sombra. Para que os peões tenham uma fruição mais agradável deste espaço não vão existir obstácu-los visuais e será proibido o estacionamento automóvel. Em complemento, serão construídos novos passeios a nascente e poente e reperfilados os arrua-mentos envolventes de modo a adaptarem-se às novas neces-sidades.

Prevista está também a rea-lização de trabalhos de limpeza da vegetação e do entulho que neste momento proliferam nas margens da ribeira do Coura. Posteriormente, será concluído o arranjo das zonas verdes com a plantação de árvores e arbustos.

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISONos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na

redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 28 de Maio de 2012:

ADITAMENTO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 14/2007Titular do alvará:EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS REBELO PIRES, LDA E

REBELO PIRES & FILHO, LDAPromotor da Alteração:JOÃO PAULO SEIA MOREIRA DE FIGUEIREDOPrédio objecto de alteração:Lote 168, sito à Quinta de Cima, em Marzovelos, na freguesia de

Coração de Jesus, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1469 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2357;

Lote 169, sito à Quinta de Cima, em Marzovelos, na freguesia de Coração de Jesus, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1470 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2358;

Lote 170, sito à Quinta de Cima, em Marzovelos, na freguesia de Coração de Jesus, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1471 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2359;

Lote 171, sito à Quinta de Cima, em Marzovelos, na freguesia de Coração de Jesus, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1472 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2360;

Lote 172, sito à Quinta de Cima, em Marzovelos, na freguesia de Coração de Jesus, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1473 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2361;

A alteração traduz-se:Alteração ao estudo de fachadas ao conjunto de moradias em banda

situados no loteamento, de acordo com a memória descritiva e justificativa e peças desenhadas, que ficam a fazer parte integrante do alvará de loteamento e arquivadas no processo administrativo 03/2006/11

Viseu, 28 de Maio de 2012

P´lo Presidente da Câmara MunicipalAntónio da Cunha Lemos

(Vereador)

Por: Irene Frias

Com seis atletas convocados para o Meeting Internacional do Porto, a equipa do Académico de Viseu tinha traçado como obje-ctivo para a prova, “a avaliação da condição dos atletas, uma participação dentro dos TLP, tentando ainda entrar nas finais do mesmo”.

Na edição deste ano estive-ram presentes 54 equipas, das quais 14 estrangeiras. Os nomes mais sonantes presentes nas piscinas da Campanha, foram os da campeã da Europa do 50 Bruços, a Checa Petra Chocova, do recordista Europeu do 100 Bruços, o Francês Hugues Du-boscq, e da espanhola campeã da Europa dos 50 Costas, Mercedes Minguet

Os resultados alcançados pela equipa de Viseu, enqua-draram-se perfeitamente dentro do expectável para este momen-to da época conseguindo, em seis provas, colocar nadadores entre os lugares pontuáveis do torneio.

Rui Fonseca, com participa-ção em duas finais, foi o mais valioso do Académico, nadando nas finais os 100 e os 200 Mari-posa, sendo esta segunda a prova com melhor resultado, nadando os 200 metros em 2.10.81s. A final dos 200 Mariposa teve a particularidade de ter dois nomes com as cores de Viseu, tendo conseguido o apuramento para esta final também Zé Luís Gabriel, que nadou em 2.13.35s.

Nos 400 Estilos a equipa de Viseu conseguiu também ter dois atletas entre os 16 melho-res, nadando com a melhor marca do ano Zé Luís Gabriel, em 4.43.79s, conseguindo o tempo de 4,59.30s Pedro Santos.

Os atletas de Humberto Fon-seca disputaram também a estafeta de 4x50 Estilos, com Pedro Santos a Costas, Pedro Ribeiro em Bruços, Rui Fonseca a Mariposa, fechando no per-curso de Livres Zé Luís Gabriel. O tempo alcançado por este gru-po foi de 1.55.98s, não logrando um lugar na final.

NADADORES DO ACADÉMICO CUMPRIRAMNO MEETING INTERNACIONAL DO PORTO

A única atleta feminina con-vocada pelo Académico foi Inês Sampaio, que teve uma partici-pação positiva, não conseguindo no entanto nadar acima dos seus máximos pessoais. Conseguiu, no entanto, e por mérito próprio, figurar entre as 16 nadadoras finalistas deste Meeting, na pro-va de 800 Livres.

I TORNEIOJOAQUIM PADILHA

A equipa de Cadetes do Académico de Viseu, foi con-vidada pelo S.C.Cantanhedense a participar no seu primeiro torneio para este escalão, que contou com 21 Clubes e 259 nadadores. De Viseu partiu uma comitiva de 16 atletas: Bernardo Gabriel, João Figueiredo, Eduardo Almeida, Miguel Pires, Francisco Simões, João Domin-gos, João Gomes, Bernardo Abranches, Renato Dias, Carlos Pedro Ferreira, Paulo Pereira, Beatriz Cunha, Margarida Pe-res, Lara Carrilho, Beatriz Car-deal e Francisca Gonçalves.

Os resultados alcançados foram muito satisfatórios, com o desempenho próprio deste esca-lão, havendo lugares de grande destaque no torneio a nível indi-vidual, que são parte importante da formação destes nadadores. Continua assim o plano de for-mação de jovens nadadores do Académico de Viseu.

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20/Via Rápida 16/06/2012DESPORTO 5/Via Rápida 16/06/2012 PUBLICIDADE

“Estamos no grupo das câ-maras que ainda não estão nos «cuidados intensivos», e das poucas no país que ainda se dão ao luxo de assumir estes com-promissos e cumpri-los”, fez questão de sublinhar o presi-dente da Câmara Municipal de Viseu, na cerimónia de assina-tura dos protocolos com entida-des e instituições do concelho, no âmbito do desporto não fe-derado, acção social e cultura.

No Solar do Dão, onde se concentrou mais de uma centena de dirigentes, autarcas e repre-sentantes de colectividades, clubes e instituições, Fernando Ruas reiterou a “grande impor-tância” que a Autarquia a que preside atribui ao movimento associativo do concelho. “Se não fosse tão forte, não estaríamos preparados para enfrentar a crise que afecta o país”, sublinhou.

Os protocolos assinados, no valor de global de 400 mil euros, envolveram 137 instituições, clubes e associações recreativas e culturais, a quem foram entre-gues outros tantos cheques desti-nados a apoiar as diversas acti-vidades e, ao mesmo tempo, per-mitir também o respectivo pla-neamento. Um apoio, fez ques-tão de reforçar Fernando Ruas,

CÂMARA DE VISEU REFORÇA APOIOSAO DESPORTO, ACÇÃO SOCIAL E CULTURA- ASSINADOS PROTOCOLOS NO VALOR DE 400 MIL EUROS

Depois da equipa de Inicia-dos ter conquistado o título de campeã distrital, a direcção do Lusitano de Vildemoinhos já ga-rantiu a manutenção de todos os seus treinadores dos escalões de formação e das respectivas es-truturas directivas para a próxi-ma época. O mesmo aconteceu com todos os jogadores das equipas de formação que pode-rão, no entanto, sofrer um refor-ço de qualidade com a entrada de novos atletas.

Depois de uma caminhada triunfante ao longo do campeo-nato regular, ganhando 21 dos 24 jogos, marcando 104 golos e sofrendo apenas 10, o Lusitano partiu para a fase final do Distrital de Iniciados como o grande favorito e não desapon-tou ao sobrepor-se a Pinguinzi-nho, Drizes e Cinfães na luta pelo título e respectiva subida aos Nacionais. Foi o sexto título conquistado nos últimos 4 anos.

Tendo o clube todos os esca-lões de formação + seniores, o balanço desta época é positivo, com o Lusitano a conseguir um título distrital, um 2.º lugar (sub-10) e um 3.º lugar (juniores).

LUSITANO DE VILDEMOINHOS MANTÉMTREINADORES DOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO

“só possível devido à situação financeira da Câmara de Viseu”. A estes protocolos juntam-se os que foram assinados, em ceri-mónia anterior, com os clubes federados do concelho.

A pouco mais de um ano de terminar o sexto (e último) man-dato à frente dos destinos da Au-tarquia, Ruas foi peremptório: “chegados aqui, é possível pro-var agora que a gestão financeira

da Câmara de Viseu foi a mais cuidada”, conclui, para garantir depois que “no próximo ano, em idêntica cerimónia, cá esta-remos para entregar mais che-ques”.

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6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201214/06 14/06/2012

O PASSEIO MAIS PEQUENO DO MUNDO

POR CAUSA DO FUNICULAR MAIS PERIGOSO DO MUNDO

Viseu tem algumas originali-dades. O funicular mais peri-goso do mundo, que já mandou para o hospital mais de uma dezena de pessoas. Só nos dois primeiros dias da última edição da Feira de S. Mateus regista-ram-se quatro acidentes, de acordo com o testemunho de fei-rantes, agentes de autoridade e dos próprios voluntários da Cruz Vermelha de Santar, com um posto de socorro no Pavilhão Multiusos. Publicámos no “Gol-pe de Vista” de 18.08.2011 uma fotografia da multidão a passar pelos carris do funicular, ilus-trando bem a confusão e o medo dos pais de que as crianças pudessem meter os pés na calha dos cabos de aço, e uma outro foto de uma jovem de 11 anos a ser levada em maca para a ambulância da Cruz Vermelha.

No ano anterior, já se tinham verificado, pelo menos dois acidentes, relatados nos “Golpe de Vista” de 19.08.2010 e 2.09.2010. Susana, uma jovem de 25 anos, que no dia 13 de Agosto, na véspera da inaugu-ração da Feira de S. Mateus, enfiou a perna até ao joelho na fenda por onde passam os cabos de tracção do funicular, o que lhe valeu uma estadia no Hospital de Viseu durante quatro dias e uma operação a um tendão. No dia 29.08.2010, um turista, ao atravessar os carris do funicular, na passadeira da Rua de Serpa Pinto, enfiou a perna na famige-rada fenda, não conseguindo tirá-la, e depois de alguém ter ido buscar um barrote a uma obra ali perto para servir de alavanca, seguiu de ambulância para o Hospital (ver foto no nosso blog). Mas já em 2009, ano da inauguração, se verifica-ram acidentes graves, como o que vitimou o filho de um co-merciante da rua Ponte de Pau e o familiar de um feirante que levou 21 pontos (doze exteriores e 9 interiores) devido às feridas provocadas pelo cabo de aço que lhe cortou a perna, ao cair na calha.

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

O vice-presidente da Câma-ra disse que o funicular de Viseu era o único no país em via aber-ta. Um engenheiro da Efacec confirmou e disse que devia ser até único no Mundo, porque nunca vira um funicular parti-lhando a mesma via com auto-móveis e peões, ainda por cima com um cruzamento pelo meio.

Para resolver o problema da insegurança dos peões, decidi-ram cercar os carris ao longo da Rua da Ponte de Pau, com prumos ou mecos, unidos com cabo de aço. Face ao desconten-tamento dos comerciantes, que viram dificultadas as manobras de carga e descarga, bem como o acesso dos clientes, forneceram-lhes cadeados para poderem abrir e recolocar o cabo de aço. Claro que a maioria dos comer-ciantes já nem se dá ao trabalho de abrir e fechar os cadeados, e os cabos de aço ficam para ali, enrolados nos prumos, por vezes com as pontas eriçadas viradas perigosamente para quem passa.

Além do mais, os prumos ou mecos são considerados, pelos técnicos de desenho urbano e design inclusivo, como óbices à mobilidade, só sendo utilizados em casos de absoluta necessi-

dade e fora do percurso aces-sível. Além de constituírem uma agressão visual e física de uma rua atulhada com prumos, me-cos e cabos de aço que ou estão torcidos ou esticados com se fossem um estendal.

A Câmara Municipal de Viseu tem uma obsessão pelo vanguardismo. Submeteu à aprovação da Assembleia Muni-cipal um regulamento que proí-be a publicidade nas esplanadas, apresentando-o como medida inédita em todo o país. Só o Bloco de Esquerda, apesar de concordar com alguma regula-mentação, votou contra o que considerou uma medida radical e contrária aos interesses dos comerciantes, visto que a mai-oria não tem dinheiro para com-prar o mobiliário que as marcas, habitualmente, lhes oferecem.

Não sabemos se Viseu já é a cidade do Mundo com mais rotundas, mas pelo menos temos a certeza de que não há mais

MUNICÍPIO DE VOUZELA HOMENAGEOUATLETAS, TÉCNICOS E ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS

Com o objetivo de prestar homenagem e reconhecimento público pelo trabalho realizado e resultados alcançados por atle-tas e associações do concelho, a Câmara Municipal de Vouzela promoveu, em cerimónia reali-zada no cine-teatro, a primeira edição da iniciativa «Vouzela Mérito Desportivo 2012».

Os prémios foram divididos pelas categorias de Associações de Modalidade, Desporto Escolar, Desporto Associativo e Atletas Individuais. No total, foram feitas vinte distinções. As primeiras homenagens da noite foram para a Associação de Fu-tebol de Viseu e para a Associa-

ção de Andebol de Viseu, tendo recebido os prémios os respe-tivos presidentes, José Alberto Ferreira e Joaquim Escada.

Na categoria de Desporto Escolar foram homenageados o Grupo de Ginástica de Vouzela e o seu treinador Duke Oliveira, bem como a atleta Inês Carreiró, que alcançou o 4º lugar nos 100 metros bruços no Campeonato Nacional de Desporto Escolar.

Já na categoria do Desporto Associativo foram homena-geadas cinco associações: Asso-ciação Cultural e Recreativa de Cambra que se tem destacado na modalidade de atletismo; Asso-ciação de Trabalhadores de Câ-

mara Municipal de Vouzela (na-tação); Associação “Os Vouze-lenses” (subida à divisão de honra distrital) e Grupo Despor-tivo de Campia (2º lugar da sua série); e Associação Vasconha BTT Vouzela.

A nível individual foram dis-tinguidos Flávia Lopes, da As-sociação Vasconha BTT Vouze-la, que alcançou na meia mara-tona do Up&Down a vitória in-dividual em todas as edições, bem como o primeiro lugar indi-vidual feminino no 24 horas de Viseu em BTT, e José Carlos Pe-reira, vencedor das Taças de Por-tugal e Campeão Absoluto, e Taça Sénior em tiro desportivo.

TORNEIO DE FUTSAL JUNTA

EM LAMEGO PADRES DE TODO O PAÍSOs principais recintos despor-

tivos da cidade de Lamego e o pavilhão de Ferreirim vão receber a VII Clericus Cup, o principal torneio de futsal disputado no nosso país que tem a particu-laridade das equipas em jogo serem exclusivamente compostas por sacerdotes.

Organizada pela Seleção Diocesana do Clero de Lamego, com o apoio da Câmara Muni-cipal, da Lamego ConVida EEM e das Caves da Raposeira, está previsto que ao longo de dois dias, 2 e 3 de julho, quase 150 padres, em representação de várias dioceses de Portugal continental e ilhas, venham até à cidade dos Remédios participar nesta compe-tição desportiva, que também terá uma forte componente recreativa.

Rumo a esta prova, defron-tam-se em jogo de preparação amigável, no próximo dia 17 de junho, pelas 21 horas, no Pavilhão Álvaro Magalhães, os sacerdotes da Diocese de Lamego e da Diocese de Vila Real, atual cam-peã nacional.

nenhuma com um passeio mais pequeno do que o da Rua Ponte de Pau, junto ao cruzamento com a rua de Serpa Pinto (ver foto). Na verdade nem existe passeio, apenas o lancil, o que obriga os peões a andarem pela estrada, sujeitos a levarem com os automóveis vindos da Rua de Serpa pinto e que têm de cortar a curva devido aos mecos e cabos de aço de protecção ao funicular. Um perigo e uma vergonha com origem no Funicular que obri-gou a cortar passeios para os pe-ões.

A passadeira ou escada rolante na Calçada de Viriato, inicialmente desenhada para o ViseuPolis, pelo arquitecto Manuel Salgado, ficaria muito longe dos 5,5 milhões do funi-cular, com menos custos de ma-nutenção e seria muito mais se-gura e mais útil para os mora-dores da calçada, se feita em dois ou três troços, como se vê em algumas cidades espanholas.

A 11.ª edição dos Jogos Des-portivos de Vouzela, a decorrer no concelho de 30 de Junho a 14 de Julho, apresenta, como grande novidade, a divisão do evento em modalidades compe-titivas e modalidades recrea-tivas, sendo que nesta última, aberta à participação de atletas a partir dos 7 anos, quer sejam ou não do concelho de Vouzela, não haverá lugar à atribuição de prémios.

Nesta edição as modalidades competitivas serão seis: ande-bol, futebol de 7, orientação, té-nis de mesa e, pela primeira vez, o cicloturismo e o mini btt.

A maior festa desportiva do concelho continua também a promover a participação de pes-soas portadoras de deficiência, podendo estas inscrever-se no boccia, futsal e em desportos aventura, outra novidade para este ano. Já os seniores poderão participar, uma vez mais, na hi-droginástica e na caminhada.

As inscrições decorrem até dia 22 de Junho, podendo ser formalizadas nas juntas de fre-guesia, associações e Gabinete de Desporto da Câmara Muni-cipal.

JOGOS DESPORTIVOSDE 30 DE JUNHOA 14 DE JULHO

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18/Via Rápida CULTURA 7/Via RápidaPUBLICIDADE14/06/2012 14/06/2012

CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

CURSOS CIENTIFICO-HUMANISTICOS

FILIPA SILVA (“PINGUINZINHO» - SANTA COMBA DÃO) É REVELAÇÃO DO BASQUETEBOL NACIONAL:

Por: Jorge DuarteFilipa Silva, uma jovem atle-

ta do Pinguinzinho, clube da cidade de Santa Comba Dão, participou, em representação da Seleção Distrital de Viseu, em sub-12 (ano transato) e sub-14 femininos, na Festa Nacional do Basquetebol, em Albufeira, e é já uma promessa da modalidade em Portugal. Em curta entrevista ao «VR», destaca o orgulho que sentiu em ser selecionada, e sublinha o facto de o basque-tebol ser "um jogo de equipa que consegue unir as pessoas ".

Porque escolheste o bas-quetebol e desde quando o praticas?

Desde que comecei a jogar, soube que era aquilo que queria. O basquetebol é um desporto com que me identifico muito. A princípio não me imaginava como jogadora de basquetebol, mas agora não consigo deixar de jogar. Ainda só pratico basque-tebol à coisa de um ano, mas espero ainda continuar a jogar muitos mais.

Apesar da tua curta car-reira como praticante, sabe-mos que já mereceste a chama-da às Seleções Distritais de Sub 12 (Paços de Ferreira), e de Sub 14 (Albufeira). O que sentiste ao saberes que tinhas sido selecionada, e que lem-brança guardas desses dois momentos?

Quando soube que tinha sido selecionada, fiquei muito sur-preendida, mas também muito orgulhosa de mim mesma, consciente que odo o meu traba-lho e o meu esforço contribuí-ram para isso. Sei que tenho capacidades, mas também sei que posso fazer melhor. Estou muito contente por ter ido e espero continuar a trabalhar e a melhorar para voltar a ir. Ter ido a estas Seleções fez-me ver que entre as equipas pode haver união, e que ali, somos todas uma equipa só, embora venha-mos de equipas diferentes. Fiz novos amigos, fiquei a conhecer melhor as minhas colegas de equipa. Tanta coisa! Mas cada

momento lá, cada jogo, vai ficar sempre cá dentro. Nunca vou esquecer aqueles momentos em que nos apoiámos umas às outras, em que lutámos para alcançar os nossos objetivos, as nossas brincadeiras. Aqueles dias foram alguns dos melhores dias da minha vida, e eu espero voltar a ser selecionada mais uma vez. Tenho muito que agra-decer aos treinadores (João No-gueira e Andreia Sá), pois foram eles que me ajudaram e apoia-ram. Sem eles nada disto seria possível, e graças aos seus trei-nos tornei me uma melhor joga-

dora, por isso um grande obriga-do aos dois. A todas aquelas que não foram selecionadas, espero que trabalhem e se esforcem para ir, pois poder representar o nosso distrito, seja onde for, é um grande orgulho e os dias que se passam lá são fantásticos.

Como jogadora, qual o mo-mento que tu recordas com maior satisfação?

Para mim, todos os momen-tos são especiais. Ter ido a Paços e a Albufeira, são dos momentos que eu recordo com mais satis-fação, mas cada jogo com a mi-nha equipa, e cada amigo que fiz

a jogar basquetebol (porque o basquetebol é um jogo de equipa e consegue unir as pessoas), são momentos muito especiais. Ca-da momento que eu passe a jogar basquetebol, é especial.

Quais os teus projetos para o futuro?

Os meus projetos enquanto jogadora de basquetebol são continuar a jogar, continuar a treinar e a melhorar para vir a ser uma melhor jogadora e para conseguir integrar numa outra Seleção Distrital para mostrar ao país que Viseu tem grandes joga-dores de basquete.

“FIQUEI SURPREENDIDA E ORGULHOSAQUANDO SOUBE QUE TINHA SIDO SELECIONADA”

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8/Via Rápida REGIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 14/06/2012 14/06/2012

COMPETÊNCIAO contexto para a criação de riqueza, na

actualidade, tem mudado e evoluído. Agora, e neste período tão atribulado, triunfarão as empresas que saibam desenvolver o seu potencial, as suas pessoas, os seus métodos e os seus sistemas.

No mundo empresarial há uma tendência cada vez mais forte para a gestão dos recursos humanos, potenciando as caracte-rísticas das pessoas que integram as orga-nizações.

O modelo integrado de gestão de recursos humanos ou de gestão das pessoas, baseia-se na análise de condutas observáveis e avaliáveis: as competências.

Temos de ser cientes, de que as empresas que geram correctamente os seus recursos humanos beneficiarão de uma vantagem competitiva, pois o êxito de uma organi-

Antes da constituição de um depósito, o cliente bancário tem o direito de tomar conhecimento sobre um conjunto mínimo de informações acerca do depósito que está a pensar constituir. Esse conjunto mínimo de informações encontra-se condensado num documento designado de Ficha de Informação Normalizada (FIN).

O que é, afinal, a FIN para depósitos?A FIN constitui um documento, cujo

formato foi aprovado pelo Banco de Portugal, que integra um conjunto mínimo de informações acerca de um depósito bancário. Quando um banco procede à criação de um depósito bancário, deverá elaborar um documento deste tipo, que deverá depois publicitar e mostrar aos potenciais clientes compradores desse depósito antes da sua contratação.

Existe um único modelo de FIN para todos os depósitos?

Não. No caso de se tratar de um depósito

zação baseia-se na qualidade e na disposição da sua equipa humana. Quanto melhor inte-grada esteja a equipa e melhor se aproveitem as qualidades de cada um dos seus elementos, mais forte será a empresa.

O conceito de competência não é novo, porém, a gestão por competências tem aumentado a sua importância no mundo empresarial. Para que a implementação desta gestão ou enfoque seja possível, é necessário que a gestão de topo possua uma visão completa da empresa, que seja capaz de integrar adequadamente as equipas, assim como, de dirigi-las e encoraja-las para a consecução dos objectivos definidos em função dos desafios e oportunidades do meio que o rodeia.

Ainda que exista muita literatura a tratar do tema, e de forma a simplificar as suas

simples (por exemplo, uma conta à ordem ou um depósito a prazo) as respetivas informações deverão constar da FIN para depósitos prevista no Aviso nº 4/2009 do Banco de Portugal; no caso de se tratar de um depósito indexado (cuja rendibilidade se encontra dependente da evolução de outros instrumentos ou variáveis económico-financeiras) ou de um depósito dual (depósito que corresponde à comercia-lização de um ou mais depósitos bancários, simples ou indexados) essas informações deverão constar do Prospeto Informativo, previsto no Aviso nº 5 do Banco de Portugal.

O que deverá conter, por exemplo, a FIN relativa a um depósito a prazo?

A FIN de um depósito simples não à ordem (caso dos depósitos a prazo) deverá conter, de entre outras, as seguintes infor-mações: o prazo, as condições de uma even-tual mobilização antecipada de fundos, a referência aos montantes mínimo e máximo

exigidos para constituição do depósito, a aceitação ou não de reforços (entregas adicionais de fundos), informações acerca da taxa de remuneração (com indicação da TANB – Taxa Anual Nominal Bruta e da TANL – Taxa Anual Nominal Líquida; quando ocorram duas ou mais taxas de juro ao longo da vida do depósito, também deverão incluir a TANB e da TANL médias e, no caso de existir capitalização de juros, a TAEL – Taxa Anual Efetiva Líquida), a forma de cálculo dos juros, a referência ao regime fiscal aplicado, a referência ao Fundo de Garantia de Depósitos, etc..

Qual a utilidade da FIN para os clientes bancários?

Desde logo a obrigatoriedade dos bancos disponibilizarem aos seus potenciais clientes um conjunto de informações acerca desse depósito, que deverá obedecer a uma estrutura normalizada (aprovada pelo Banco de Portugal) e não aos seus próprios desejos e interesses. Além disso, ao compararmos as mesmas informações para diversos depó-sitos bancários, poderemos muito mais facil-mente chegar à conclusão de qual o depósito bancário que mais nos interessa. Contudo, todas estas informações de nada valem se o próprio cliente bancário não as souber interpretar e comparar, ou seja, de nada servem se não tiver “literacia financeira”!

NEUROPEU DE FUTEBOL

Finalmente! o Europeu de Futebol está aí. Fato anunciado, denunciado, vivenciado, pela comunicação social, que nos submeteu, submete e submeterá, a uma autêntica congestão comunicativa e informativa, dando-nos a possibilidade de saber, quantas vezes o Ronaldo foi ao wc, qual o pantagruel do plantel e, claro, não pode faltar, a exibição da frota automóvel, luzidia e rechonchuda, dos virtuosos do esférico. Lá está. Vão ser, portanto, dias a fio, pregados ao écran, pequeno, medio ou grande, conforme as circunstâncias do nosso visionamento. Suspenda-se a crise! Agora a preocupação é outra: os golos, a ronaldite, a tática, os penaltis e suas angústias, os craques, as tribos, as intrigas e, os indígenas que somos todos nós, a aturarem toda esta febre. Para trás das costas: o desemprego, o deficit, os

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

eurobonds (o James Bond, tem alguma coisa a ver com isto?) a troika, a corrupção, o capitalismo selvagem e o civilizado de colarinho branco, a fome, o crédito bem e mal parado, a desabitação. Verdade, verdadinha, é que, há muito tempo que já nos divorciamos da crise. Resignamos. Como, se diz. Vivemo-la como expiação. De quê? Do nosso destempero, da nossa irrespon-sabilidade. Salvo seja. Isto, dizem aqueles que a provocaram, para sacudir a água do capote. E, nós, pacientemente, aceitamos. Bom! Vivemos tempo de bola: cerveja, petisco, horas de discussão fanática, ansiedade, unhas roídas até à exaustão, ódio dirigido contra aqueles que não estiveram à altura da nossa expetativa, falhando um golo com a baliza escancarada. “Raios o partam, mais à…”. Crise pendurada, é chutar para a frente! Descansem os gestores da crise, que vão ser poupados durante algum tempo, às rotinas maledicentes dos cafés e outros locais públicos que se prezam, para o exercício da má língua. Vai sobrar para outros. Politica e futebol, sempre foram terrenos elegíveis para o desígnio. Lapidar ideia esta. Bom! Apesar do excesso mediático e do cabotinismo, que me chateiam até ao tutano, nada tenho contra o futebol. Já fui aficionado e com o tempo, fui desgrudando. Já nem tenho paciência (palavra que está na moda), para assistir a um derby até ao fim. Confesso, que por vezes ainda começo a ver, só que volvidos escassos minutos, vou tratar de algo mais conve-niente. O futebol é hoje um caldeirão emocional, onde fervilham tensões, que geram atitudes imprevisíveis no humano. Lembro-me na minha adolescência, de uma frase de Lenine que dizia: “a religião é o opio do povo”. Substitua-se religião por futebol e está o fado armado. Escreve, Manuel Sérgio, no seu interessantíssimo livro A Filosofia do Futebol (Prime Books, 2009): “Esta modalidade desportiva, ao nível da alta competição, é, nos dias que passam, tensa e

intensa. Perdeu em beleza o que ganhou em competição e rigor, de acordo com a episteme contemporânea. Mas que o futebol seja cultura com raízes e não raízes sem cultura.” Num clássico do género, A Tribo do Futebol (Europa-América, 1981) o cientista Desmond Morris, questiona: “Talvez o maior dilema que a Tribo do Futebol enfrenta hoje seja o de saber se a sua principal atividade é um ritual sagrado ou um entretenimento social? Deverão as antigas tradições do sofrimento espartano dar lugar ao conforto do teatro e à espetacularidade do show moderno?” Escusado será dizer, que apesar do pesar, nada tenho contra a modalidade. Há atores, poucos, que me fazem suspender o folego. Em tempos, numa pós-graduação que fiz de administração pública, o Professor Luís Bento, ao dissertar sobre liderança, aconselhava vivamente, que estudássemos o modelo de Mourinho, considerado já no meio académico, um case study. Mourinho? Ainda, se fosse o Peter Drucker! O Mourinho. Bem, mas a disciplina era para fazer. Saia Mourinho! Leitura, Professor? “Liderança as Lições de Mourinho” (Booknomics, 2007 de Luís Lourenço e Fernando Ilharco). Gostei. Lembro-me, aliás, de uma afirmação de Mourinho, que se tornou famosa: “Atualmente, um treinador que só entende de futebol é um péssimo treinador. Não pode sobreviver.” (Visão, 26agosto2010). E, esse é o grande problema da modalidade: a esmagadora maioria só percebe de futebol. Daí, ser tão enfadonho. Como escreveu – e, estou mesmo a terminar – Alexandre O'Neill, na sua cronica Neuropeu de Futebol (Jornal de Letras, 19/5/84), exatamente, foi aí que fui buscar o meu título: “Enfim, o País fica futebol. É grave? Não é grave? Sei lá. Verifico, apenas, que é assim em toda a parte. E isso massacra, desgosta, faz perder a razoabilidade, a isenção, o bom senso, a simples tineta.”. Tenho dito. Desculpem, tenho chutado…

FICHA DE INFORMAÇÃO NORMALIZADA PARA DEPÓSITOS

definições e classificações, podemos dizer que a competência é uma característica individual que se pode medir de modo fiável e cuja relação com a actuação no posto de trabalho seja demonstrável.

Assim podemos falar de dois tipos de competências:

· As competências diferenciadoras são as que distinguem um trabalhador com uma actuação superior de um outro com uma actuação mediana.

· As competências umbral ou essenciais são as necessárias para atingir uma actuação média ou minimamente adequada.

Pelo que, todas as pessoas possuem um conjunto de atributos e conhecimentos, que podem ser adquiridos ou inatos e que definem as suas competências para uma determinada actividade, posto de outra forma, trata-se de identificar aquelas cara-cterísticas que podem ser mais eficazes para os resultados da organização.

As organizações são capazes de identificar quais as competências core do seu negócio?

As organizações são capazes de adequar as competências das pessoas às funções e postos?

Se o que pretendemos é ser competitivos, está na altura de saber quais as competências críticas, quer da organização, quer das pessoas que nela trabalham, de forma a podermos ultrapassar os grandes desafios que o contexto actual nos apresenta.

A Escola Profissional Maria-na Seixas (EPMS) conquistou, na passada sexta feira, em Santo Tirso, dois grandes prémios no BGreen- Ecological Film, um festival nacional de vídeo, promovido pela Oficina- Escola Profissional Nun'Alvares, e que tem como principal objetivo sensibilizar os jovens para as questões ambientais através da produção e realização de spots de vídeo.

Os alunos com idades compreendidas entre os 14 e os 21 anos de idade de todo o país foram desafiados a apresenta-

rem os seus vídeos sobre ques-tões ambientais.

A EPMS, através dos alunos Anabela Morais, Ana Silva, Fábio Rodrigues, Inês Costa e Júlio Lopes, do Curso de Mul-timédia, apresentou três spots a concurso, tendo o spot «Não fiques doente, trata bem o Am-biente» conquistado os prémios de «Melhor Making Of» e uma Menção Honrosa.

No evento ficou patente a qualidade dos trabalhos apre-sentados, revelando a enorme criatividade, trabalho e espírito empreendedor dos alunos.

EPMS VENCE PRÉMIOS NACIONAIS EM MULTIMÉDIA

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às patranhas que lhes transmitem.Nas Comissões Parlamentares, Relvas

entrou em contradições e mentiu com o maior dos descaramentos e despudores.

Entretanto, dentro da classe política, incluindo mesmo entre a oposição, e a comunicação social, as atenções começaram a desviar-se de Relvas, para se concentrarem em Jorge da Silva Carvalho e na Ongoing. Era preciso despistar o caso e arranjar um bode expiatório, pois afinal, Miguel Relvas era um anjo que mal conhecia o chefe das secretas, e não tinha qualquer culpa que este lhe tivesse enviado uns simples sms, ingénuos e sem conteúdos comprome-tedores.

A seguir, a Assembleia da República vai ouvir o dito espião, e vai dar um show televisivo para fazer as delícias de muitos e proporcionar números eloquentes e demagógicos de alguns senhores deputados. Do lado da oposição vai-se acusar o senhor, e tentar liga-lo a Miguel Relvas, do lado do

16/Via Rápida /201214/06CULTURA 9/Via Rápida 14/06/2012 OPINIÃO

Por: José Reis

Miguel Relvas, sombra e braço direito do Primeiro Ministro Passos Coelho, é o protótipo do político abominável que agora pulula na sociedade portuguesa.

Desde há muito, se calhar desde sempre, a classe política foi apontada a dedo pelos portugueses como uma cambada de inúteis, que falam, falam, e nada produzem. “Coçam para dentro” e defendem os seus interesses pessoais e os das empresas a que directa e indirectamente estão ligados.

Este juízo que o povo português faz de quem nos governa e dirige é muitas vezes injusto, pois há muita gente boa que não deve ser incluída nesse rol.

Mas uma pessoa como esse Relvas, é apontada como exemplo que se propaga e generaliza.

O caso da amizade promíscua com o chamado chefe das secretas, ainda quando este exercia cargo, e até depois, tem contornos criminosos e pidescos. Não fora a comunicação social “levantar a lebre” e denunciar parte do que lhe chegou por denúncia anónima, e tudo continuaria no “segredo dos deuses”

Para dar um ar de democracia e de justiça, o Primeiro-Ministro e a Assembleia da República apressaram-se a pedir inquéritos às denúncias. Claro que a intenção era mostrar que não havia políticos acima da lei, mas no fundo, o que se pretendia, era calar e abafar o caso o mais rapidamente possível.

Miguel Relvas apressou-se a ir ao Parlamento, pois urgia dar uma satisfação aos seus correligionários, aos seus colegas de coligação e sobretudo aos milhões de portugueses mal informados e vulneráveis

Governo, irá fazer-se o contrário. Nada de confusões, tudo bem clarinho…

Conclusão: Vai ficar tudo em “águas de bacalhau”.

Mas que competência técnica e de investigação, têm os deputados para provarem e desmascararem toda essa teia que foi urdida maquiavelicamente por Relvas e Jorge da Silva Carvalho? Ultimamente, a Assembleia mais parece um tribunal do Santo Ofício. Andam todos entretidos a fingir que investigam, mas na prática não se vêm resultados absolutamente nenhuns.

Não apareçam novas denúncias anónimas, e mais uma vez, “a montanha vai parir um rato”. Que justiceiros fracassados estes nossos parlamentares.

Daqui a uns tempos tudo esquecerá, e este dois amigos “que mal se conhecem”, vão continuar a fazer a sua vidinha impávidos e serenos, e se calhar, ainda mais reforçados, como o super Ministro já proclamou.

Passos Coelho já cobriu com o seu manto o amigo, e por isso, nada mais nos resta senão ver o caso arquivado e atirado para as calendas gregas.

Entretanto já puseram Miguel Relvas a anunciar uma série de novas medidas governamentais, ainda que nada digam respeito às suas atribuições políticas, na tentativa serôdia de o promover, e tentar fazer esquecer o triste, lamentável e condenável caso em que está envolvido até ao pescoço.

Nem era necessário. Amanhã já ninguém se lembra de nada. Afinal temos os políticos que merecemos

TEMOS OS POLÍTICOS

QUE MERECEMOS

Assumindo-se como o mais conceituado do país, e com realizações ininterruptas desde 1999, o Concurso e Festival de Guitarra Clássica é também sinónimo de manifestação cultural de carácter universal em Sernancelhe. O evento cumpre a 14ª edição de 27 a 30 deste mês de Junho num palco de eleição: o Auditório Municipal, onde vencer o concurso “representa a etapa mais importante para qualquer jovem, de qualquer parte do Mundo, que quer dedicar a sua vida à música”, su-blinha o presidente da Câmara, José Mário Cardoso.

Sob a direção artística de Paula Sobral e José Carlos Sou-sa, o Festival tem vindo a afir-mar Sernancelhe como palco de referência mundial, na promo-ção da descentralização cultural, proporcionando aos munícipes

em especial, e ao público em geral, em regime de gratuiti-dade, a oportunidade de desfru-tar de diversas apresentações musicais pelas mãos dos mais conceituados artistas nacionais e internacionais.

Para além da componente artística, o Concurso e Festival Internacional de Guitarra Clás-sica possui igualmente uma ver-tente formativa constituída pela realização de uma masterclass, que se tem mantido devido ao enorme sucesso que foi granje-ando junto dos guitarristas que pretendem aperfeiçoar as suas técnicas performativas.

Recorde-se que o concurso, com inscrições abertas a guitar-ristas de qualquer nacionalidade nascidos após 11.09.1976, acontece ininterruptamente des-de 1999 e já destacou guitar-ristas oriundos da Austrália,

HAJA RESPEITO PELOS PORTUGUESES

Pedro Passos Coelho prometeu tirar o país da crise económica e financeira em que se encontra e devolver aos portugueses a esperança em melhores dias. É para isso que está a governar e os portugueses têm dado provas de grande tolerância para aceitarem tantos constrangimentos nas suas vidas, com os inúmeros cortes que, a bem do futuro e da credibilidade externa do país, estão a sentir todos os dias no seus bolsos e de que a perda temporária (?) dos subsídios de férias e de natal e dos benefícios fiscais são disso exemplo inequívoco.

Seria bom que todos assim pensassem e não aparecessem de quando em vez alguns iluminados a quererem apunhalar pelas costas essa sua tolerância nada tem a ver com aceitação. Só por isso tenho de começar por repudiar as palavras de António Borges, conselheiro de Passos Coelho, quando se

Por: Carlos Bergeron

permitiu dizer que “ a diminuição dos salários (dos portugueses) não é uma política, é uma urgência, uma emergência “. Todos nós, portugueses, já sabíamos que a crise não afecta todos, mas apenas uma maioria esmagadora de não beneficiados que, com enorme tolerância e grandes sacrifícios familiares, estão a garantir a credibilidade de Portugal dentro e além fronteiras. Portugueses que não ganham 380 mil euros por ano, livres de impostos, como é o caso de António Borges. Mas as agressões aos portugueses activos, pensionistas e reformados, também chegam de fora e, mais grave do que isso, de quem deveria estar calado. Refiro-me aos membros da “troika” que insistem em dizer que os ordenados em Portugal continuam demasiado rígidos e altos. Eu gostava de ver o senhor Selassie (FMI), o senhor Kroger (CE) ou o senhor Rasmus (BCE) a viverem com um salário de 500 euros por mês. Ao contrário disso os seus ordenados, sem outras mordomias estão todos acima dos 13.000 euros mensais, podendo chegar aos 20.249, caso do senhor Rasmus. Se qualquer português ou reformado recebesse um quarto do que eles recebem, poderia também dizer disparates, porque a crise, essa, passaria sempre ao lado deles.

O descaramento com que todos esses senhores falam deveria ter um preço, só que, infelizmente a estupidez não paga impostos.

Portugal está a contribuir para esses seus vencimentos chorudos e, só por isso, o nosso governo deveria também colocar uma mordaça na suas bocas porque, se os portugueses tudo estão a tolerar, também não podem tudo aceitar.

Por outro lado não se queira transformar Portugal num país do terceiro mundo, mas sim num país competitivo e a compe-titividade não pode passar por cortar salá-rios.

Finalmente o despudor da senhora Lagarde, a directora do FMI, outra com muitas mordomias e um vencimento super milionário. Dizer a um povo, onde há muitas crianças que vão ser o amanhã helénico, que está mais preocupada “ com as crianças do Níger do que com as gregas “ espelha bem o quanto o poder cega. Ela ou é parva ou está senil. Para mim, que sou católico, todo o homem é meu irmão, independentemente da cor da sua pele, sexo ou religião. Para Lagarde esta minha verdade é, pelos vistos, uma mentira. É fácil castigar os que estão por baixo, quando o ideal seria dar-lhes a mão para os ajudar a erguer com dignidade.

Infelizmente é assim que se movem os políticos de hoje onde, cada vez mais, há uma enorme carência de humanidade. Penso que, só por isso, começa a ser tempo de questionar também todos os variáveis pesos de quem detém o poder para, no futuro, não sermos mais enganados por cantos de sereia.

França, Rússia, Chile, Polónia, Suécia, Ucrânia e até do Japão, entre outros países.

Do programa constam três eliminatórias, todas elas abertas ao público. Um júri constituído por elementos oriundos de vá-rios países escolherá os candi-datos que irão disputar os pré-mios pecuniários previstos no regulamento e oferecidos pela organização aos três primeiros classificados do concurso.

Paralelamente, haverá espe-ctáculos de música, interpreta-dos por guitarristas de renome, no Auditório Municipal: dia 27 – 21h30 - Marko Topchi (Ucrânia) e Quarteto Parnaso (quarteto de guitarras de Portugal); dia 28 – 21h30 – André Madeira (Portu-gal) e Goran Krivocapic (Mon-tenegro); dia 29 – 21h30 – Fábio Zanon (Brasil); e dia 30 – Final do 13º Concurso Internacional

de Guitarra Clássica de Sernan-celhe (14h30) e 21h30 - Machi-na Lírica Duo (duo de guitarra e flauta Portugal e Republica Che-ca), e Guitarrafonia (Orquestra de guitarras Portugal)

O evento é organizado pelo Município de Sernancelhe, pela Feira Sementes da Terra e Asso-ciação Proviseu, tendo como parceiros o Conservatório Re-gional de Música de Viseu Dr. Azeredo Perdigão, Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT), o Festival Interna-cional Guitare-Essone.com, Teatro Viriato, Teatro Ribeiro Conceição (Lamego), e o Festi-val Internacional de Guitarra J. Kaspar Mertz.

A edição do Festival conta com o patrocínio especial da Se-cretaria de Estado da Cultura – Direcção Regional de Cultura do Norte.

DE 27 A 30 DE JUNHO NO AUDITÓRIO MUNICIPAL:

SERNANCELHE AO SOM DA GUITARRA CLÁSSICA

O Musicorum - Grupo Coral do Colégio da Imaculada Con-ceição – vai dar a conhecer o seu reportório à comunidade viseen-se, no próximo dia 16 de Junho, às 19 horas, no Adro da Igreja da Misericórdia, a convite do Mu-seu da Misericórdia de Viseu.

Pelas 18h, está prevista a atuação, no mesmo espaço, da Associação Cultural Zun Zum, com a recriação artística de personagens históricas, enqua-drada na dramaturgia da progra-mação “Visitas Bem passadas”.

Nesse dia, o Museu da Mise-ricórdia estará aberto ao público até às 20h.

O Musicorum nasceu em 31

VOZES DO «MUSICORUM» NO ADRO DA SÉde Maio de 2008, sob a orien-tação de dois professores, Mar-garida Ferreira dos Santos e Car-los Jorge Lopes.

O grupo tem vindo a desen-volver as suas atividades no âm-bito do Centro de Desenvol-vimento Artístico-Musical do Colégio e apresenta, entre ou-tros, temas de um vasto repertó-rio de música sacra.

O Grupo coral conta com alunos dos vários níveis de en-sino e com antigos alunos, tem inscrições abertas a toda a comunidade educativa e encara novos desafios que visam pro-mover o aparecimento de grupos de instrumentistas.

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UM PASSO À FRENTE E DOIS ATRÁS

Todos sabemos, seria escusado dizê-lo, que há países grandes e ricos e há também os outros, muitos outros, que não se enquadram na categoria daqueles, embora alguns lhe fiquem próximos, mas de qualquer maneira têm uma categoria diferente, mas nem por isso são menos respeitados, a menos que a quem os governa lhe faltem qualidades para o desempenho da função, sabendo-se que esta é exigente, complexa e muito difícil e não são muitos os que os reúnem as condições necessárias para fazerem uma governação a contento da maioria das populações já que contentar a todos ninguém o consegue e seria utópico tentar consegui-lo.

Só que muitas vezes, mesmo sabendo-se que a alguns candidatos lhe faltam qualidades próprias, e mesmo exigíveis para o desempenho da função de governante, muitos cidadãos eleitores, uns por igno-rância ou interesses pessoais, direcionam mal os seus votos e o resultado disso aparece depois, e quando aparece lá vêm em queixas do costume, os protestos e as manifestações, onde também não faltam as greves como

Se considerarmos o incumprimento das promessas eleitorais deste Governo, bem como as constantes contradições de vários ministros, temos de questionar, para nossa desdita, a sua actual credibilidade.

A teimosia desta gente vai ao ponto, segundo o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) entregue em Bruxelas, de repor só em 2018 a totalidade dos cortes salariais e subsídios de férias e de Natal (para os que ainda estiverem vivos), iniciando-se

HÁ PAISES GRANDES E RICOS

E HÁ TAMBÉM OS OUTROS!..

REGIÃO

em 2015, de forma faseada, a reposição destes direitos dos trabalhadores e reformados. No entanto, segundo o Ministro das Finanças, isto não passa de uma previsão, o que leva a pensar que a medida irá, no fundo, perpetuar-se.

E porque haverá a intenção de começar esse pagamento em 2015? É simples: vai haver eleições legislativas. Entretanto, ainda não apresentaram qualquer solução para as rendas da EDP e PPP pois, como disse um bispo católico, “este Governo é forte com os fracos, mas muito fraco com os fortes”.

Com este Primeiro-Ministro andamos, a cada dia que passa, a dar «passos» para trás nas nossas vidas. Querem-nos ver a viver debaixo da ponte? Esta política de austeridade que nos sufoca e de que tanto o Governo gosta, não nos conduz senão à miséria, à fome e ao desespero.

A economia, o desenvolvimento e o investimento não fazem parte do léxico

gramatical deste executivo, que não dorme a pensar como nos há-de «lixar» com mais impostos e maiores sacrifícios.

O Governo PSD/CDS sempre disse não às propostas de desenvolvimento económico proposto pelo PS, mas actualmente, mercê dos novos ventos que sopram de França, já começa, envergonhadamente, a admitir outro tipo de política. Contudo, depois de ter estrangulado por completo as empresas e destruído as famílias, vai ser muito difícil criar nova «alma» aos portugueses que estão descrentes e desconfiados com quem nos governa.

Não é fácil «dar a volta» e reconhecer que, afinal, a política levada a cabo e imposta pela troika, era suicida e desastrosa. Os portugueses precisam e exigem novos protagonistas que cumpram as promessas e que tirem o país do fundo do poço.

Com esta gente ignorante, mas convencida, não vamos lá.

corolário do descontentamento generalizado dos trabalhadores, mas que mesmo assim nunca conseguem tudo o que reivindicam, o que é comum a todos os países.

E aqui não estamos a falar de um universo limitado de países. Estamos a falar deles todos. Dos pises grandes e ricos e dos outros, e nesta categoria cabe também naturalmente o nosso, e como todos os outros sofre também os efeitos de boas e más governações, ou de governações assim a assim, e que podemos dizer destas é que não tendo sido das melhores também não são das piores, e quando assim sucede, parece-me que até nos devemos dar por satisfeitos, sabendo-se que a maioria das que temos tido umas foram más, outras foram medíocres e outras simplesmente nunca deviam tê-lo sido.

E aqui poderíamos perguntar a quem cabe a culpa desta variedade de governa-ções. Por mim confesso que não sei bem como responder e talvez a outros no meu lugar se lhe fizessem a mesma pergunta ficariam tal como eu cheios de dúvidas, porque na verdade encontrar uma resposta adequada a cada situação vivida não julgo que seja fácil encontrá-la, sabendo-se que são vários os fatores que concorrem pra a formação de um Governo e basta muitas vazes apenas um destes falhar para pôr em causa toda uma dinâmica governativa.

E aqui valeria a pena lembrar alguns desses fatores que fazem parte das normas que regulam a eleição de um Governo, e logo em princípio teríamos de considerar as qualidades e capacidades dos candidatos que se disponham a chefiar o governo, sabendo-se que as candidaturas embora não sendo independentes nem unipessoais, pode acontecer termos um candidato que aparece à revelia dos partidos políticos com boas hipóteses de sair vencedor, embora no nosso

país quem normalmente ganha as eleições são os candidatos que logo à partida contam e têm a apoiá-los as chamadas máquinas partidárias, o que não significa virem depois a serem os melhores na chefia do governo e na condução dos destinos do país.

Mas como na nossa análise não nos limitamos a falar do que pode acontecer apenas num pais, mas de todos em abstrato conforme a sua dimensão e riqueza, temos para nós que uma governação também pode ser melhor ou pior conforme for esse país em termos de tamanho, riqueza e desen-volvimento, já que nesses países, no nosso incluído, as coisas estão normalmente asso-ciadas e a sua resolução e aceitação pelas populações também poderá depender do que for a educação de cada povo, e em função disso também os estilos governativos próprios de cada país poderão ter influência numa melhor ou pior aceitação do que forem as decisões governativas.

Portanto, e em suma, julgo que devemos aceitar que os governos de cada país têm mais ou menos dificuldade em ser compreendidos pelos seus povos em relação às decisões que tomam em função da forma como governam ou se quisermos da forma mais eslarecedora ou menos esclarecedora como os povos tomam conhecimento delas.

Em Portugal, por exemplo, é sabido que os cidadãos poucas ou raras vezes são informados em tempo oportuno do alcance de muitas medidas que os governos decidem tomar, e daí que muitas delas, por falta de um esclarecimento prévio do que com as mesmas se pretende atingir, sejam em muitos casos objeto de contestação, quando talvez isso não sucedesse se realmente os governos, atempadamente, tivessem a preocupação de informar as populações dos objetivos que pretendem atingir com as medidas que tomam.

14 /2012/06 14/06/2012

No âmbito do programa comunitário PRODER, a ADD – Associação de Desenvol-vimento do Dão, entidade gestora local do eixo, através da metodologia LEADER, apoiou projectos privados e públicos apresentados por várias insti-tuições do concelho de Penalva do Castelo que, no total, irão efectuar um investimento de 1.000.358,45 euros e beneficiar

CONTRATOS DE INVESTIMENTO EM PENALVA

DO CASTELO ELEVAM-SE A 1 MILHÃO DE EUROS

Inaugurado este mês, no mesmo dia em que decorreu a 11.ª edição do Festival da Ce-reja, com a presença do Secre-tário-Geral do Partido Socia-lista, António José Seguro, o novo Parque Urbano de Resen-de, representa um investimento de cerca de 900 mil euros. Inserido na empreitada da Regeneração Urbana da Vila de Resende, foi construído, segun-do a Autarquia, “com o propó-sito de aumentar a qualidade de vida da população, disponibili-zando um cada vez maior e qualificado conjunto de equipa-mentos públicos e espaços verdes para a fruição e lazer de todos”.

O espaço contempla um estacionamento público desco-berto, uma plataforma para a realização da feira quinzenal e para a realização de actividades lúdicas e culturais ao ar livre; módulos de apoio a actividades culturais; instalações sanitárias públicas e estrutura amovível a

NOVO PARQUE URBANO DE RESENDE CUSTOU 900 MIL EUROS

de uma comparticipação pública de cerca de 695 mil euros. Das candidaturas apresentadas em 2011 foram abrangidas 12 enti-dades.

Os contratos aprovados, que irão permitir a criação de 27 postos de trabalho, foram já entregues às entidades promo-toras, em cerimónia realizada na Câmara Municipal. Leonídio Monteiro, presidente da Autar-

quia, sublinhou que sendo a ADD a entidade gestora do sub-programa 3 do PRODER, “ os concelhos de Aguiar da Beira, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão têm disponíveis 8.654.854,60€ de despesa públi-ca, que permitirão gerar um in-vestimento total de mais de 14.050 euros.

Segundo o autarca, no con-celho de Penalva do Castelo foi

possível, em 2011, a viabili-zação de 17 Pedidos de Apoio, compreendendo um investi-mento de 1.698.137,20€, com um apoio público do FEADER de 1.044.901,29€, permitindo a criação de 33 postos de trabalho nos próximos anos.”

Na mesma sessão pública, o Município de Penalva do Castelo recebeu os contratos de três projectos aprovados no âmbito do PRODER (“Bene-ficiação do Pavilhão Gimno-desportivo”, “Recuperação de Edifício para Centro de Apoio Sócio-Cultural em Roriz” e “Rede de Percursos Culturais de Penalva do Castelo”), que representam um investimento global de 281.416€, com um apoio, no âmbito do PRODER, de 199.887€.

Os contratos celebrados vão permitir a concretização de in-vestimentos, por parte da Câma-ra Municipal, IPSS, Juntas de Freguesia e privados de Penalva do Castelo, contribuindo para o crescimento e a dinamização sócio-económica do concelho.

implantar à margem da plata-forma de estacionamento; arran-que do parque urbano da vila de Resende; parque infantil; parque de merendas e circuito de manu-tenção ao ar livre.

Trata-se da primeira fase de uma obra que pretende ligar a

sede do concelho ao rio Douro e integra-lo na sua lógica de afir-mação de centro urbano, da sua atratividade e da sua impor-tância económica, numa lógica de preservação e requalificação ambiental. “É também uma ho-menagem às suas gentes a quem

Guerra Junqueiro se referiu co-mo os atores de uma epopeia de séculos, que é aquilo que ver-dadeiramente faz sentido na re-gião em que estamos” afirmou, na cerimónia de inauguração, o presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges.

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14/Via Rápida ECONOMIA 11/Via RápidaECONOMIA /201214/06 14/06/2012

Integrado num roadshow na-cional para debater alternativas de financiamento e analisar perspectivas de crescimento para as PME portuguesas, a NBB – National Business Brokers, promoveu em Viseu, no Hotel Montebelo, um Semi-

NBB APRESENTOU EM VISEU «ALTERNATIVAS

DE FINANCIAMENTO E CRESCIMENTO» PARA PME

A UDACA - União das Adegas Cooperativas do Dão, acaba de lançar dois novos vinhos: O «Tesouro da Sé Private Selection» de 2009, e o «Irreverente» branco. O primei-ro, “complexo, intenso e avelu-dado”, resulta de uma cuidadosa vinificação das castas Touriga Nacional e Alfrocheiro e, o segundo, especialmente dirigido aos consumidores mais jovens, apresenta todos os ingredientes, incluindo o rótulo e a garrafa, para conquistar este público-alvo: cor brilhante, aroma muito fresco, com notas de lima e fru-tos tropicais. Tudo para acompa-nhar os melhores momentos de frescura.

A estes dois lançamentos, que na opinião de Fernando Fi-gueiredo, presidente da UDA-CA, representam uma «pedrada no charco» na demonstração de que o sector cooperativo “tem vinhos de alta qualidade a inte-grarem todas as castas nobres da Região”, o mesmo organismo apresentou também, numa linha

«IRREVERENTE» DA UDACA À CONQUISTA DA JUVENTUDE

mais «gourmet», e em caixa com design exclusivo e cativante, o bag in box «Irreverente» tinto.

Os novos vinhos foram apresentados numa altura em

nário que contou com a presença de dezenas de empresários da região.

O evento, moderado pelo jornalista de economia, Camilo Lourenço, contou com a pre-sença de António Almeida Hen-riques, secretário de Estado da

Economia.Em debate estiveram temas

como a «Abertura do Capital a Sócios Estrangeiros e/ou Finan-ceiros»; o «Crescimento via Fu-sões & Aquisições e a Interna-cionalização»; e o «Financia-mento ao Crescimento».

EMPREIGALDEGANHAESTATUTODE PME LÍDERRENOVADO

A Empreigalde - Engenharia e Construção, S.A. foi distin-guida com o Estatuto PME Lí-der, vendo assim renovado, por mais um ano, o estatuto alcan-çado em 2011. A renovação des-te estatuto vem mais uma vez reforçar a posição de uma em-presa que, pelas suas qualidades de desempenho e perfil de risco associado, se distingue no setor da engenharia e da construção, prosseguindo estratégias de crescimento e liderança com-petitiva.

Este estatuto, atribuído pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal no âmbito do Programa FINCRESCE, distingue empre-sas nacionais com perfis de desempenho superiores. Numa parceria com a Banca, o estatuto PME Líder visa reforçar a visibilidade das empresas de dimensão intermédia que inte-gram o segmento mais compe-titivo da economia nacional, funcionando como selo de repu-tação e estímulo no prossegui-mento de dinâmicas empresa-riais, que contribuam de forma sustentável para a criação de riqueza e bem-estar social.

Estima-se que a Emprei-galde, sediada em Mangualde, atingirá, em 2015, 10 milhões de euros de volume de negócios. Para 2012 espera-se já um volu-me na ordem dos 5 milhões. Para esta construtora nacional, que prevê assim um crescimento de 50% em três anos, a aposta é a consolidação no mercado nacional e a internacionaliza-ção.

Surgiram, nos últimos dias, nos meios de comunicação social, referências a um processo judicial, que corre desde 2005 no Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu, movido pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, em representação da sua associada Maria Lúcia Sampaio e Melo, contra o Município de Sernancelhe.

O tom das notícias em causa pode, lamentavelmente, inculcar a ideia, no público em geral, de que o Município de Sernancelhe foi alvo de uma condenação definitiva, por violação dos direitos da funcionária em causa, o que não corresponde minimamente à verdade. Nesta data, não existe qualquer decisão transitada em julgado sobre o assunto, e lamenta-se que as notícias em causa tenham sido redigidas com base em informações truncadas, unilateralmente seleccionadas, ocultando o integral conteúdo dos autos, designadamente, a existência de referências periciais oficiais (elaboradas pelo Instituto de Medicina Legal) que descrevem a condição psicológica intrínseca da funcionária, a qual, devidamente valorizada, fará luz sobre a informação veiculada.

Este Município, na única atitude compatível com o Estado de Direito, aguarda, portanto, com total serenidade, a decisão definitiva dos Tribunais, que, reafirma-se, nesta data não existe. Repudia, ainda, todo o folclore mediático que o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e a funcionária em causa têm emprestado ao assunto.

Nada estando decidido, nada estando provado, aconselha a prudência que se respeitem as pessoas e o seu bom-nome, as instituições e a sua imagem. Ser protagonista de um programa televisivo, acusando o Município de Sernancelhe de ter praticado “assédio moral”, explica a ânsia de protagonismo e a vontade em levar por diante julgamentos de carácter na praça pública.

O programa “Boa Tarde”, da SIC, de 30 de maio de 2012, cujos temas se enquadram no género “conte-nos a sua história!”, mostrou a todo o país a história contada por uma funcionária pública que se diz perseguida por ter passado a chefiar o Armazém Municipal, trabalho tão digno como qualquer outro, trabalho de que dependem mais de duas dezenas de funcionários do Município, que a partir dali prestam importantes serviços aos munícipes do Concelho de Sernancelhe.

Ter trabalho, ter condições de trabalho, ter uma função, liderar pessoas, ter uma carreira na função pública, no nosso País, neste momento tão particular, não é a motivação real da funcionária em causa. Veja-se a realidade dos factos: para quem se diz vítima de “assédio moral” e “gosta tanto de trabalhar”, em dez anos contabilizou 1869 dias de ausências ao serviço; dez anos em que o trabalhador, por acção (ou inacção) da justiça, recebeu o ordenado por inteiro e, só nos últimos três anos (2009, 2010 e 2011), faltou 567 dias! O dinheiro que auferiu, sem trabalhar, sem produzir para o Concelho e para o País, daria para pagar os subsídios de Férias e Natal a todos os colegas funcionários do Município de Sernancelhe.

Quando se clama tanto por justiça, não estaremos aqui perante uma grande injustiça? Mais de 15 por cento de desemprego, tanta gente a emigrar em busca de uma oportunidade de trabalho e de vida, tantos empregos marcados pela precariedade, tantas carreiras desaproveitadas por falta de oportunidades e depois o País observa isto: um funcionário e um sindicato patrocinam um teatro mediático, denegrindo a imagem de um Município e de um Concelho.

Reafirmamos que estamos de consciência tranquila. Este Município confia no Estado de Direito, acredita na justiça e aguarda, sereno, a decisão definitiva que será produzida pelos Tribunais.

Sernancelhe, 4 de Junho de 2012Com os melhores cumprimentos

Comunicado da CâmaraMunicipal de Sernancelhe

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que a UDACA está a apostar cada vez mais nos mercados externos do que no mercado nacional, numa estratégia que, segundo Bruno Cardoso, dire-

ctor comercial e de marketing, “assenta na apresentação de vinhos consensuais, mas respei-tando sempre a imagem da UDACA”.

O XIV Concurso Pecuário de gado bovino, ovino e caprino, realiza-se no dia 16 de Junho, a partir das 10 horas, no lugar da Giesteira, freguesia de Queirã (Vouzela). O certame, promo-vido pela Junta de Freguesia e Câmara Municipal, com a cola-boração da CAV – Cooperativa Agrícola de Vouzela e Direcção Geral de Veterinária, pretende incentivar e divulgar a activida-de pecuária do concelho.

Os prémios para a classe dos bovinos variam dos 40 aos 100 euros e para a classe dos capri-nos e ovinos de 15 a 30 euros.

A iniciativa acontece no âm-bito da décima quarta edição da Feira da Vitela de Lafões, a de-correr na mesma localidade, de 15 a 17 de Junho, e pretende fo-mentar e promover a produção da vitela de Lafões na região, bem como divulgar a cultura e a dinâmica daquela freguesia.

O programa da feira inclui provas gastronómicas, mostra de maquinaria agrícola, concur-so pecuário, actuações musicais, concurso pecuário, actividades desportivas, feira mensal e ho-menagem a pessoas e entidades da freguesia.

FEIRA DA VITELA DE

LAFÕES E CONCURSO

PECUÁRIO EM GIESTEIRA

Page 12: Ediçao 14-06-2012

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201216/06 16/06/2012

De acordo com o previsto no plano de investimentos, e visan-do o reforço da qualidade do serviço prestado às populações, a EDP Distribuição já investiu no concelho de Viseu, até ao final de Abril do corrente ano, cerca de 2,4 milhões de euros, sendo que perto de 2 milhões correspondem a investimento nas redes MT/PT/BT/IP e, apro-ximadamente, 417 mil euros, à manutenção dessas redes.

Entre as obras já executadas, a empresa elenca, como “mais relevantes” e no que se refere a novas instalações/expansão de rede, a execução de 7 amplia-ções de rede de baixa tensão (BT) e iluminação pública (IP) e de uma nova linha de média ten-são (MT), posto de transforma-ção (PT) e rede de baixa tensão (BT), em Pascoal.

Quanto à recuperação/bene-ficiação de redes existentes, há a registar a beneficiação de 19 postos de transformação, execução de 73 desvios de baixa tensão e quatro de média tensão, e um novo posto de transforma-ção e remodelação da rede de baixa tensão e iluminação pú-

EDP DISTRIBUIÇÃO MANTÉM NÍVEISDE INVESTIMENTO NO CONCELHO DE VISEU- OBRAS DE 2,4 MILHÕES NOS PRIMEIROS QUATRO MESES DE 2012

blica na Barraca.A par destas intervenções, e

já ao nível do reforço da qua-lidade de serviço, a EDP Distri-buição garantiu novas alternati-vas de alimentação à cidade. Nomeadamente através de mais duas saídas subterrâneas a partir da subestação de Orgens com ligação à avenida da Bélgica e à avenida Europa, na zona do tribunal; a remodelação da rede de média tensão em Viseu, neste caso com o estabelecimento de novos cabos subterrâneos e ape-amento de redes aéreas existen-tes em Gumirães, Fontelo, Santiago, circular sul, Abrave-ses, S. Estevão, Esculca e Póvoa de Abraveses; e, entre outras, o estabelecimento de novas inter-ligações de em média tensão, permitindo, desse modo, a alimentação de recurso através das linhas subterrâneas do Hos-pital e do Fórum.

Destaca-se, ainda, no que à requalificação urbana e paisa-gística diz respeito, a requalifi-cação da Rua Paulo Emílio, em Viseu, através do enterramento das infraestruturas elétricas (1ª. fase), e a demolição de uma ca-

bine alta em Gumirães, substi-tuída por um posto de transfor-mação tipo cabine baixa, permi-tindo, assim, um melhor enqua-dramento no local.

O «pacote» de intervenções concretizadas pela EDP Distri-buição, incluem ainda instala-ção de um novo equipamento de telecomando na rede aérea de média tensão, e de telecomando em três postos de transformação existentes na cidade.

Ao longo dos primeiros qua-tro meses de 2012 foram, ainda, executados 14.303 metros de rede de média tensão (MT), 16 postos de transformação (PT), 17.095 metros de rede de baixa tensão e iluminação pública (BT/IP), 247 chegadas e instaladas 359 luminárias. Em todo o concelho encontram-se também já instalados 502 reló-gios astronómicos.

“Todas estas obras são uma demonstração inequívoca do esforço continuado que tem vin-do a ser desenvolvido no sentido do reforço da qualidade do ser-viço prestado a toda a população do concelho de Viseu”, reafirma a EDP Distribuição.

Depois da Escola Básica de Tondela, com a apresentação do projecto mais inovador – «Ver-des são também os direitos do homem» - na Feira do Empre-endedorismo Júnior realizada no Parque Aquilino Ribeiro, em Viseu, a Escola Profissional de Tondela (EPT) conquistou também, poucos dias depois, o primeiro prémio na final inter-municipal do concurso «Escolas Empreendedoras da CIM Dão Lafões».

«More Green», um projecto que visa tornar mais barata, efi-ciente e autónoma a iluminação pública, numa altura em que as autarquias são obrigadas a desligar lâmpadas para poupar nos custos, foi o mais votado en-tre os 14 apurados em cada final municipal.

Na festa da consagração dos projectos vencedores em cada um dos 14 municípios que inte-gram a CIM Dão Lafões, com centenas de aluno dos ensinos secundário e profissional, pro-fessores e autarcas a encherem a Aula Magna do Instituto Poli-técnico de Viseu, o júri atribuiu o primeiro lugar a uma solução autosustentável (que já tinha ob-

E O VENCEDOR É… «MORE GREEN» DA ESCOLA PROFISSIONAL DE TONDELA

tido também o primeiro lugar na final nacional do INOVA – Jo-vens Criativos) para a melhoria da iluminação pública, apre-sentada pelos alunos da EPT, Rafael Costa, Cláudio Coelho e João Campos, orientados no projecto pelos professores Car-los Cunha e Luís Dias.

Dotado de sensores de lumi-nosidade e movimento, o siste-ma de iluminação proposto fun-ciona com energia acumulada em baterias, proveniente de pai-néis fotovoltaicos e de um ge-rador eólico.

Uma solução que o «More Green» preconiza para os locais onde os municípios têm vindo a reduzir a iluminação pública, restituindo assim o conforto e a segurança aos moradores dessas zonas.

“O sistema, viável para es-tradas, ruas, percursos pedonais, ecovias e outros locais de defi-ciente iluminação, está prepa-rado para aumentar ou diminuir (neste caso a partir da meia noite) a intensidade da luz, consoante o movimento da rua”, explicam os mentores do projecto.

Em relação às obras em cur-so no concelho, a elétrica nacio-nal destaca as ampliações de redes de baixa tensão e ilumina-ção pública, beneficiação de postos de transformação, e exe-cução de 17 desvios de rede de baixa tensão e três de média tensão.

Em paralelo, decorrem tra-balhos tendentes ao estabeleci-mento de novas alternativas de alimentação à cidade de Viseu, através de mais duas saídas subterrâneas a partir da subesta-ção de Orgens; a remodelação da rede de média tensão, também na cidade, com estabelecimento de novos cabos subterrâneos; e apeamento de redes aéreas de média tensão existentes em Orgens, Quinta de Belém, Semi-nário, zona do Parque da Feira, Santiago e Cava do Viriato.

A remodelação de postos de transformação, onde se procede à instalação de equipamento com tecnologias de última gera-ção; construção de novas saídas aéreas a partir da subestação de Gumiei, com vista à remodela-ção da linha para Cepões; e uma vasta ação de remodelação da rede subterrânea de média tensão em Viseu, são outros em-preendimentos em curso.

Para além destes, a EDP Distribuição destacar também “uma intensa campanha no âm-bito da requalificação urbana e paisagística e, visando uma maior operacionalidade da rede, a instalação de mais três novos equipamento de telecomando na rede aérea de média tensão e em cinco postos de transformação existentes na cidade de Viseu.

TRABALHOSEM CURSO

- FINAL INTERMUNICIPAL DO CONCURSO DE IDEIAS E NEGÓCIOS «ESCOLAS EMPREENDEDORAS»

RECONHECEU TALENTOS DOS ALUNOS E PROCLAMOU “VISÃO ESTRATÉGICA” DA CIM DÃO LAFÕES

«VASO ECOLÓGICO»E «BEST FRIENDES»Em segundo lugar no con-

curso «Escolas Empreen-dedoras da CIM Dão Lafões» classificou-se um «vaso ecoló-gico», concebido pelas alunas Ana Casimiro e Andreia Lopes da Escola Secundária Alves Martins. Constituído por um «kit» que permite a rega (quase) automática das plantas, o sistema tem a particularidade de poupar água e tempo, com vantagens acrescidas para as famílias que tenham de se ausentar de casa por alguns dias.

O terceiro prémio foi atri-buído ao projecto «Best Friends (BF – Juntos no Prazer)», apre-sentado pelos alunos Rui Silva, Manuel Faria e Luís Almeida, da Escola Secundária de Vouzela, que conceberam uma emba-lagem, reutilizável, dividida no interior por uma placa térmica que permite manter inalteradas os sabores e a temperatura dos produtos nela introduzidos: de um lado a bebida, quente ou fria e, do outro, as sandes, pipocas ou mesmo os doces típicos de cada uma das regiões em que é utilizada.

Os vencedores do concurso vão participar em missões empreendedoras em Barcelona (1.º prémio), Madrid (2.º pré-mio) e Lisboa (3.º prémio).

Ao promover o espírito de iniciativa e empreendedor nos jovens em idade escolar, a CIM Dão Lafões mostrou, nesta primeira etapa do projecto glo-bal «Promoção do Empreen-dedorismo na Região Dão Lafões», uma “visão estraté-gica” sobre o que devem ser os grandes «alicerces» do desen-volvimento desta região, reco-nheceu, na final do concurso, o CEO da GestEntrepreneur (um dos elementos do júri), Fran-cisco Banha.

Como resultado deste traba-lho foram apresentadas 120 ideias de negócio. Ao todo, nos 14 municípios que integram a Região, estiveram envolvidos 89 professores, 38 escolas, quatro centros de formação, e mais de 1 500 alunos. “Tudo através de um plano de acção sustentado num estudo minu-cioso sobre o enquadramento e diagnóstico das necessidades da região”, explicou o presidente da CIM, Carlos Marta.

JÚRI DE LISBOA RENDEU-SE AO PROJECTO DA EPT

O dia 6 de Junho de 2012 vai ficar na história da EPT – Escola Profissional de Tondela. Na noite em que arrecadou, em Viseu, o primeiro lugar na final intermunicipal «Escolas Empre-endedoras da CIM Dão Lafões», o mesmo estabelecimento de ensino tinha conquistado, em Lisboa, para além do primeiro

prémio na categoria da Tecno-logia idêntica distinção para o melhor projecto nacional do Concurso INOVA - Jovens Cria-tivos, Empreendedores para o Século XXI, Concurso de Ideias, no valor de 1500 euros, perante um júri que teceu ras-gados elogios ao projecto «More Green».

“Mais uma vez, a EPT está

de parabéns, em especial os três jovens, autores do projecto, os seus professores, a direcção e a toda a comunidade educativa que se envolveu nesta impor-tante iniciativa”, reconhece o di-rector, Miguel Rodrigues.

O INOVA 2012 é um con-curso promovido pelo Instituto Português do Desporto e Juven-tude, I.P. (IPDJ), IAP-MEI) e

Direcção-geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC).

Carlos Mata, presidente da Câmara Municipal de Tondela, reconhece que o duplo sucesso do projecto da EPT, “coloca este estabelecimento de ensino num patamar muito importante do panorama do ensino profissional do país”.

Page 13: Ediçao 14-06-2012

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201216/06 16/06/2012

De acordo com o previsto no plano de investimentos, e visan-do o reforço da qualidade do serviço prestado às populações, a EDP Distribuição já investiu no concelho de Viseu, até ao final de Abril do corrente ano, cerca de 2,4 milhões de euros, sendo que perto de 2 milhões correspondem a investimento nas redes MT/PT/BT/IP e, apro-ximadamente, 417 mil euros, à manutenção dessas redes.

Entre as obras já executadas, a empresa elenca, como “mais relevantes” e no que se refere a novas instalações/expansão de rede, a execução de 7 amplia-ções de rede de baixa tensão (BT) e iluminação pública (IP) e de uma nova linha de média ten-são (MT), posto de transforma-ção (PT) e rede de baixa tensão (BT), em Pascoal.

Quanto à recuperação/bene-ficiação de redes existentes, há a registar a beneficiação de 19 postos de transformação, execução de 73 desvios de baixa tensão e quatro de média tensão, e um novo posto de transforma-ção e remodelação da rede de baixa tensão e iluminação pú-

EDP DISTRIBUIÇÃO MANTÉM NÍVEISDE INVESTIMENTO NO CONCELHO DE VISEU- OBRAS DE 2,4 MILHÕES NOS PRIMEIROS QUATRO MESES DE 2012

blica na Barraca.A par destas intervenções, e

já ao nível do reforço da qua-lidade de serviço, a EDP Distri-buição garantiu novas alternati-vas de alimentação à cidade. Nomeadamente através de mais duas saídas subterrâneas a partir da subestação de Orgens com ligação à avenida da Bélgica e à avenida Europa, na zona do tribunal; a remodelação da rede de média tensão em Viseu, neste caso com o estabelecimento de novos cabos subterrâneos e ape-amento de redes aéreas existen-tes em Gumirães, Fontelo, Santiago, circular sul, Abrave-ses, S. Estevão, Esculca e Póvoa de Abraveses; e, entre outras, o estabelecimento de novas inter-ligações de em média tensão, permitindo, desse modo, a alimentação de recurso através das linhas subterrâneas do Hos-pital e do Fórum.

Destaca-se, ainda, no que à requalificação urbana e paisa-gística diz respeito, a requalifi-cação da Rua Paulo Emílio, em Viseu, através do enterramento das infraestruturas elétricas (1ª. fase), e a demolição de uma ca-

bine alta em Gumirães, substi-tuída por um posto de transfor-mação tipo cabine baixa, permi-tindo, assim, um melhor enqua-dramento no local.

O «pacote» de intervenções concretizadas pela EDP Distri-buição, incluem ainda instala-ção de um novo equipamento de telecomando na rede aérea de média tensão, e de telecomando em três postos de transformação existentes na cidade.

Ao longo dos primeiros qua-tro meses de 2012 foram, ainda, executados 14.303 metros de rede de média tensão (MT), 16 postos de transformação (PT), 17.095 metros de rede de baixa tensão e iluminação pública (BT/IP), 247 chegadas e instaladas 359 luminárias. Em todo o concelho encontram-se também já instalados 502 reló-gios astronómicos.

“Todas estas obras são uma demonstração inequívoca do esforço continuado que tem vin-do a ser desenvolvido no sentido do reforço da qualidade do ser-viço prestado a toda a população do concelho de Viseu”, reafirma a EDP Distribuição.

Depois da Escola Básica de Tondela, com a apresentação do projecto mais inovador – «Ver-des são também os direitos do homem» - na Feira do Empre-endedorismo Júnior realizada no Parque Aquilino Ribeiro, em Viseu, a Escola Profissional de Tondela (EPT) conquistou também, poucos dias depois, o primeiro prémio na final inter-municipal do concurso «Escolas Empreendedoras da CIM Dão Lafões».

«More Green», um projecto que visa tornar mais barata, efi-ciente e autónoma a iluminação pública, numa altura em que as autarquias são obrigadas a desligar lâmpadas para poupar nos custos, foi o mais votado en-tre os 14 apurados em cada final municipal.

Na festa da consagração dos projectos vencedores em cada um dos 14 municípios que inte-gram a CIM Dão Lafões, com centenas de aluno dos ensinos secundário e profissional, pro-fessores e autarcas a encherem a Aula Magna do Instituto Poli-técnico de Viseu, o júri atribuiu o primeiro lugar a uma solução autosustentável (que já tinha ob-

E O VENCEDOR É… «MORE GREEN» DA ESCOLA PROFISSIONAL DE TONDELA

tido também o primeiro lugar na final nacional do INOVA – Jo-vens Criativos) para a melhoria da iluminação pública, apre-sentada pelos alunos da EPT, Rafael Costa, Cláudio Coelho e João Campos, orientados no projecto pelos professores Car-los Cunha e Luís Dias.

Dotado de sensores de lumi-nosidade e movimento, o siste-ma de iluminação proposto fun-ciona com energia acumulada em baterias, proveniente de pai-néis fotovoltaicos e de um ge-rador eólico.

Uma solução que o «More Green» preconiza para os locais onde os municípios têm vindo a reduzir a iluminação pública, restituindo assim o conforto e a segurança aos moradores dessas zonas.

“O sistema, viável para es-tradas, ruas, percursos pedonais, ecovias e outros locais de defi-ciente iluminação, está prepa-rado para aumentar ou diminuir (neste caso a partir da meia noite) a intensidade da luz, consoante o movimento da rua”, explicam os mentores do projecto.

Em relação às obras em cur-so no concelho, a elétrica nacio-nal destaca as ampliações de redes de baixa tensão e ilumina-ção pública, beneficiação de postos de transformação, e exe-cução de 17 desvios de rede de baixa tensão e três de média tensão.

Em paralelo, decorrem tra-balhos tendentes ao estabeleci-mento de novas alternativas de alimentação à cidade de Viseu, através de mais duas saídas subterrâneas a partir da subesta-ção de Orgens; a remodelação da rede de média tensão, também na cidade, com estabelecimento de novos cabos subterrâneos; e apeamento de redes aéreas de média tensão existentes em Orgens, Quinta de Belém, Semi-nário, zona do Parque da Feira, Santiago e Cava do Viriato.

A remodelação de postos de transformação, onde se procede à instalação de equipamento com tecnologias de última gera-ção; construção de novas saídas aéreas a partir da subestação de Gumiei, com vista à remodela-ção da linha para Cepões; e uma vasta ação de remodelação da rede subterrânea de média tensão em Viseu, são outros em-preendimentos em curso.

Para além destes, a EDP Distribuição destacar também “uma intensa campanha no âm-bito da requalificação urbana e paisagística e, visando uma maior operacionalidade da rede, a instalação de mais três novos equipamento de telecomando na rede aérea de média tensão e em cinco postos de transformação existentes na cidade de Viseu.

TRABALHOSEM CURSO

- FINAL INTERMUNICIPAL DO CONCURSO DE IDEIAS E NEGÓCIOS «ESCOLAS EMPREENDEDORAS»

RECONHECEU TALENTOS DOS ALUNOS E PROCLAMOU “VISÃO ESTRATÉGICA” DA CIM DÃO LAFÕES

«VASO ECOLÓGICO»E «BEST FRIENDES»Em segundo lugar no con-

curso «Escolas Empreen-dedoras da CIM Dão Lafões» classificou-se um «vaso ecoló-gico», concebido pelas alunas Ana Casimiro e Andreia Lopes da Escola Secundária Alves Martins. Constituído por um «kit» que permite a rega (quase) automática das plantas, o sistema tem a particularidade de poupar água e tempo, com vantagens acrescidas para as famílias que tenham de se ausentar de casa por alguns dias.

O terceiro prémio foi atri-buído ao projecto «Best Friends (BF – Juntos no Prazer)», apre-sentado pelos alunos Rui Silva, Manuel Faria e Luís Almeida, da Escola Secundária de Vouzela, que conceberam uma emba-lagem, reutilizável, dividida no interior por uma placa térmica que permite manter inalteradas os sabores e a temperatura dos produtos nela introduzidos: de um lado a bebida, quente ou fria e, do outro, as sandes, pipocas ou mesmo os doces típicos de cada uma das regiões em que é utilizada.

Os vencedores do concurso vão participar em missões empreendedoras em Barcelona (1.º prémio), Madrid (2.º pré-mio) e Lisboa (3.º prémio).

Ao promover o espírito de iniciativa e empreendedor nos jovens em idade escolar, a CIM Dão Lafões mostrou, nesta primeira etapa do projecto glo-bal «Promoção do Empreen-dedorismo na Região Dão Lafões», uma “visão estraté-gica” sobre o que devem ser os grandes «alicerces» do desen-volvimento desta região, reco-nheceu, na final do concurso, o CEO da GestEntrepreneur (um dos elementos do júri), Fran-cisco Banha.

Como resultado deste traba-lho foram apresentadas 120 ideias de negócio. Ao todo, nos 14 municípios que integram a Região, estiveram envolvidos 89 professores, 38 escolas, quatro centros de formação, e mais de 1 500 alunos. “Tudo através de um plano de acção sustentado num estudo minu-cioso sobre o enquadramento e diagnóstico das necessidades da região”, explicou o presidente da CIM, Carlos Marta.

JÚRI DE LISBOA RENDEU-SE AO PROJECTO DA EPT

O dia 6 de Junho de 2012 vai ficar na história da EPT – Escola Profissional de Tondela. Na noite em que arrecadou, em Viseu, o primeiro lugar na final intermunicipal «Escolas Empre-endedoras da CIM Dão Lafões», o mesmo estabelecimento de ensino tinha conquistado, em Lisboa, para além do primeiro

prémio na categoria da Tecno-logia idêntica distinção para o melhor projecto nacional do Concurso INOVA - Jovens Cria-tivos, Empreendedores para o Século XXI, Concurso de Ideias, no valor de 1500 euros, perante um júri que teceu ras-gados elogios ao projecto «More Green».

“Mais uma vez, a EPT está

de parabéns, em especial os três jovens, autores do projecto, os seus professores, a direcção e a toda a comunidade educativa que se envolveu nesta impor-tante iniciativa”, reconhece o di-rector, Miguel Rodrigues.

O INOVA 2012 é um con-curso promovido pelo Instituto Português do Desporto e Juven-tude, I.P. (IPDJ), IAP-MEI) e

Direcção-geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC).

Carlos Mata, presidente da Câmara Municipal de Tondela, reconhece que o duplo sucesso do projecto da EPT, “coloca este estabelecimento de ensino num patamar muito importante do panorama do ensino profissional do país”.

Page 14: Ediçao 14-06-2012

14/Via Rápida ECONOMIA 11/Via RápidaECONOMIA /201214/06 14/06/2012

Integrado num roadshow na-cional para debater alternativas de financiamento e analisar perspectivas de crescimento para as PME portuguesas, a NBB – National Business Brokers, promoveu em Viseu, no Hotel Montebelo, um Semi-

NBB APRESENTOU EM VISEU «ALTERNATIVAS

DE FINANCIAMENTO E CRESCIMENTO» PARA PME

A UDACA - União das Adegas Cooperativas do Dão, acaba de lançar dois novos vinhos: O «Tesouro da Sé Private Selection» de 2009, e o «Irreverente» branco. O primei-ro, “complexo, intenso e avelu-dado”, resulta de uma cuidadosa vinificação das castas Touriga Nacional e Alfrocheiro e, o segundo, especialmente dirigido aos consumidores mais jovens, apresenta todos os ingredientes, incluindo o rótulo e a garrafa, para conquistar este público-alvo: cor brilhante, aroma muito fresco, com notas de lima e fru-tos tropicais. Tudo para acompa-nhar os melhores momentos de frescura.

A estes dois lançamentos, que na opinião de Fernando Fi-gueiredo, presidente da UDA-CA, representam uma «pedrada no charco» na demonstração de que o sector cooperativo “tem vinhos de alta qualidade a inte-grarem todas as castas nobres da Região”, o mesmo organismo apresentou também, numa linha

«IRREVERENTE» DA UDACA À CONQUISTA DA JUVENTUDE

mais «gourmet», e em caixa com design exclusivo e cativante, o bag in box «Irreverente» tinto.

Os novos vinhos foram apresentados numa altura em

nário que contou com a presença de dezenas de empresários da região.

O evento, moderado pelo jornalista de economia, Camilo Lourenço, contou com a pre-sença de António Almeida Hen-riques, secretário de Estado da

Economia.Em debate estiveram temas

como a «Abertura do Capital a Sócios Estrangeiros e/ou Finan-ceiros»; o «Crescimento via Fu-sões & Aquisições e a Interna-cionalização»; e o «Financia-mento ao Crescimento».

EMPREIGALDEGANHAESTATUTODE PME LÍDERRENOVADO

A Empreigalde - Engenharia e Construção, S.A. foi distin-guida com o Estatuto PME Lí-der, vendo assim renovado, por mais um ano, o estatuto alcan-çado em 2011. A renovação des-te estatuto vem mais uma vez reforçar a posição de uma em-presa que, pelas suas qualidades de desempenho e perfil de risco associado, se distingue no setor da engenharia e da construção, prosseguindo estratégias de crescimento e liderança com-petitiva.

Este estatuto, atribuído pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal no âmbito do Programa FINCRESCE, distingue empre-sas nacionais com perfis de desempenho superiores. Numa parceria com a Banca, o estatuto PME Líder visa reforçar a visibilidade das empresas de dimensão intermédia que inte-gram o segmento mais compe-titivo da economia nacional, funcionando como selo de repu-tação e estímulo no prossegui-mento de dinâmicas empresa-riais, que contribuam de forma sustentável para a criação de riqueza e bem-estar social.

Estima-se que a Emprei-galde, sediada em Mangualde, atingirá, em 2015, 10 milhões de euros de volume de negócios. Para 2012 espera-se já um volu-me na ordem dos 5 milhões. Para esta construtora nacional, que prevê assim um crescimento de 50% em três anos, a aposta é a consolidação no mercado nacional e a internacionaliza-ção.

Surgiram, nos últimos dias, nos meios de comunicação social, referências a um processo judicial, que corre desde 2005 no Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu, movido pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, em representação da sua associada Maria Lúcia Sampaio e Melo, contra o Município de Sernancelhe.

O tom das notícias em causa pode, lamentavelmente, inculcar a ideia, no público em geral, de que o Município de Sernancelhe foi alvo de uma condenação definitiva, por violação dos direitos da funcionária em causa, o que não corresponde minimamente à verdade. Nesta data, não existe qualquer decisão transitada em julgado sobre o assunto, e lamenta-se que as notícias em causa tenham sido redigidas com base em informações truncadas, unilateralmente seleccionadas, ocultando o integral conteúdo dos autos, designadamente, a existência de referências periciais oficiais (elaboradas pelo Instituto de Medicina Legal) que descrevem a condição psicológica intrínseca da funcionária, a qual, devidamente valorizada, fará luz sobre a informação veiculada.

Este Município, na única atitude compatível com o Estado de Direito, aguarda, portanto, com total serenidade, a decisão definitiva dos Tribunais, que, reafirma-se, nesta data não existe. Repudia, ainda, todo o folclore mediático que o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e a funcionária em causa têm emprestado ao assunto.

Nada estando decidido, nada estando provado, aconselha a prudência que se respeitem as pessoas e o seu bom-nome, as instituições e a sua imagem. Ser protagonista de um programa televisivo, acusando o Município de Sernancelhe de ter praticado “assédio moral”, explica a ânsia de protagonismo e a vontade em levar por diante julgamentos de carácter na praça pública.

O programa “Boa Tarde”, da SIC, de 30 de maio de 2012, cujos temas se enquadram no género “conte-nos a sua história!”, mostrou a todo o país a história contada por uma funcionária pública que se diz perseguida por ter passado a chefiar o Armazém Municipal, trabalho tão digno como qualquer outro, trabalho de que dependem mais de duas dezenas de funcionários do Município, que a partir dali prestam importantes serviços aos munícipes do Concelho de Sernancelhe.

Ter trabalho, ter condições de trabalho, ter uma função, liderar pessoas, ter uma carreira na função pública, no nosso País, neste momento tão particular, não é a motivação real da funcionária em causa. Veja-se a realidade dos factos: para quem se diz vítima de “assédio moral” e “gosta tanto de trabalhar”, em dez anos contabilizou 1869 dias de ausências ao serviço; dez anos em que o trabalhador, por acção (ou inacção) da justiça, recebeu o ordenado por inteiro e, só nos últimos três anos (2009, 2010 e 2011), faltou 567 dias! O dinheiro que auferiu, sem trabalhar, sem produzir para o Concelho e para o País, daria para pagar os subsídios de Férias e Natal a todos os colegas funcionários do Município de Sernancelhe.

Quando se clama tanto por justiça, não estaremos aqui perante uma grande injustiça? Mais de 15 por cento de desemprego, tanta gente a emigrar em busca de uma oportunidade de trabalho e de vida, tantos empregos marcados pela precariedade, tantas carreiras desaproveitadas por falta de oportunidades e depois o País observa isto: um funcionário e um sindicato patrocinam um teatro mediático, denegrindo a imagem de um Município e de um Concelho.

Reafirmamos que estamos de consciência tranquila. Este Município confia no Estado de Direito, acredita na justiça e aguarda, sereno, a decisão definitiva que será produzida pelos Tribunais.

Sernancelhe, 4 de Junho de 2012Com os melhores cumprimentos

Comunicado da CâmaraMunicipal de Sernancelhe

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que a UDACA está a apostar cada vez mais nos mercados externos do que no mercado nacional, numa estratégia que, segundo Bruno Cardoso, dire-

ctor comercial e de marketing, “assenta na apresentação de vinhos consensuais, mas respei-tando sempre a imagem da UDACA”.

O XIV Concurso Pecuário de gado bovino, ovino e caprino, realiza-se no dia 16 de Junho, a partir das 10 horas, no lugar da Giesteira, freguesia de Queirã (Vouzela). O certame, promo-vido pela Junta de Freguesia e Câmara Municipal, com a cola-boração da CAV – Cooperativa Agrícola de Vouzela e Direcção Geral de Veterinária, pretende incentivar e divulgar a activida-de pecuária do concelho.

Os prémios para a classe dos bovinos variam dos 40 aos 100 euros e para a classe dos capri-nos e ovinos de 15 a 30 euros.

A iniciativa acontece no âm-bito da décima quarta edição da Feira da Vitela de Lafões, a de-correr na mesma localidade, de 15 a 17 de Junho, e pretende fo-mentar e promover a produção da vitela de Lafões na região, bem como divulgar a cultura e a dinâmica daquela freguesia.

O programa da feira inclui provas gastronómicas, mostra de maquinaria agrícola, concur-so pecuário, actuações musicais, concurso pecuário, actividades desportivas, feira mensal e ho-menagem a pessoas e entidades da freguesia.

FEIRA DA VITELA DE

LAFÕES E CONCURSO

PECUÁRIO EM GIESTEIRA

Page 15: Ediçao 14-06-2012

UM PASSO À FRENTE E DOIS ATRÁS

Todos sabemos, seria escusado dizê-lo, que há países grandes e ricos e há também os outros, muitos outros, que não se enquadram na categoria daqueles, embora alguns lhe fiquem próximos, mas de qualquer maneira têm uma categoria diferente, mas nem por isso são menos respeitados, a menos que a quem os governa lhe faltem qualidades para o desempenho da função, sabendo-se que esta é exigente, complexa e muito difícil e não são muitos os que os reúnem as condições necessárias para fazerem uma governação a contento da maioria das populações já que contentar a todos ninguém o consegue e seria utópico tentar consegui-lo.

Só que muitas vezes, mesmo sabendo-se que a alguns candidatos lhe faltam qualidades próprias, e mesmo exigíveis para o desempenho da função de governante, muitos cidadãos eleitores, uns por igno-rância ou interesses pessoais, direcionam mal os seus votos e o resultado disso aparece depois, e quando aparece lá vêm em queixas do costume, os protestos e as manifestações, onde também não faltam as greves como

Se considerarmos o incumprimento das promessas eleitorais deste Governo, bem como as constantes contradições de vários ministros, temos de questionar, para nossa desdita, a sua actual credibilidade.

A teimosia desta gente vai ao ponto, segundo o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) entregue em Bruxelas, de repor só em 2018 a totalidade dos cortes salariais e subsídios de férias e de Natal (para os que ainda estiverem vivos), iniciando-se

HÁ PAISES GRANDES E RICOS

E HÁ TAMBÉM OS OUTROS!..

REGIÃO

em 2015, de forma faseada, a reposição destes direitos dos trabalhadores e reformados. No entanto, segundo o Ministro das Finanças, isto não passa de uma previsão, o que leva a pensar que a medida irá, no fundo, perpetuar-se.

E porque haverá a intenção de começar esse pagamento em 2015? É simples: vai haver eleições legislativas. Entretanto, ainda não apresentaram qualquer solução para as rendas da EDP e PPP pois, como disse um bispo católico, “este Governo é forte com os fracos, mas muito fraco com os fortes”.

Com este Primeiro-Ministro andamos, a cada dia que passa, a dar «passos» para trás nas nossas vidas. Querem-nos ver a viver debaixo da ponte? Esta política de austeridade que nos sufoca e de que tanto o Governo gosta, não nos conduz senão à miséria, à fome e ao desespero.

A economia, o desenvolvimento e o investimento não fazem parte do léxico

gramatical deste executivo, que não dorme a pensar como nos há-de «lixar» com mais impostos e maiores sacrifícios.

O Governo PSD/CDS sempre disse não às propostas de desenvolvimento económico proposto pelo PS, mas actualmente, mercê dos novos ventos que sopram de França, já começa, envergonhadamente, a admitir outro tipo de política. Contudo, depois de ter estrangulado por completo as empresas e destruído as famílias, vai ser muito difícil criar nova «alma» aos portugueses que estão descrentes e desconfiados com quem nos governa.

Não é fácil «dar a volta» e reconhecer que, afinal, a política levada a cabo e imposta pela troika, era suicida e desastrosa. Os portugueses precisam e exigem novos protagonistas que cumpram as promessas e que tirem o país do fundo do poço.

Com esta gente ignorante, mas convencida, não vamos lá.

corolário do descontentamento generalizado dos trabalhadores, mas que mesmo assim nunca conseguem tudo o que reivindicam, o que é comum a todos os países.

E aqui não estamos a falar de um universo limitado de países. Estamos a falar deles todos. Dos pises grandes e ricos e dos outros, e nesta categoria cabe também naturalmente o nosso, e como todos os outros sofre também os efeitos de boas e más governações, ou de governações assim a assim, e que podemos dizer destas é que não tendo sido das melhores também não são das piores, e quando assim sucede, parece-me que até nos devemos dar por satisfeitos, sabendo-se que a maioria das que temos tido umas foram más, outras foram medíocres e outras simplesmente nunca deviam tê-lo sido.

E aqui poderíamos perguntar a quem cabe a culpa desta variedade de governa-ções. Por mim confesso que não sei bem como responder e talvez a outros no meu lugar se lhe fizessem a mesma pergunta ficariam tal como eu cheios de dúvidas, porque na verdade encontrar uma resposta adequada a cada situação vivida não julgo que seja fácil encontrá-la, sabendo-se que são vários os fatores que concorrem pra a formação de um Governo e basta muitas vazes apenas um destes falhar para pôr em causa toda uma dinâmica governativa.

E aqui valeria a pena lembrar alguns desses fatores que fazem parte das normas que regulam a eleição de um Governo, e logo em princípio teríamos de considerar as qualidades e capacidades dos candidatos que se disponham a chefiar o governo, sabendo-se que as candidaturas embora não sendo independentes nem unipessoais, pode acontecer termos um candidato que aparece à revelia dos partidos políticos com boas hipóteses de sair vencedor, embora no nosso

país quem normalmente ganha as eleições são os candidatos que logo à partida contam e têm a apoiá-los as chamadas máquinas partidárias, o que não significa virem depois a serem os melhores na chefia do governo e na condução dos destinos do país.

Mas como na nossa análise não nos limitamos a falar do que pode acontecer apenas num pais, mas de todos em abstrato conforme a sua dimensão e riqueza, temos para nós que uma governação também pode ser melhor ou pior conforme for esse país em termos de tamanho, riqueza e desen-volvimento, já que nesses países, no nosso incluído, as coisas estão normalmente asso-ciadas e a sua resolução e aceitação pelas populações também poderá depender do que for a educação de cada povo, e em função disso também os estilos governativos próprios de cada país poderão ter influência numa melhor ou pior aceitação do que forem as decisões governativas.

Portanto, e em suma, julgo que devemos aceitar que os governos de cada país têm mais ou menos dificuldade em ser compreendidos pelos seus povos em relação às decisões que tomam em função da forma como governam ou se quisermos da forma mais eslarecedora ou menos esclarecedora como os povos tomam conhecimento delas.

Em Portugal, por exemplo, é sabido que os cidadãos poucas ou raras vezes são informados em tempo oportuno do alcance de muitas medidas que os governos decidem tomar, e daí que muitas delas, por falta de um esclarecimento prévio do que com as mesmas se pretende atingir, sejam em muitos casos objeto de contestação, quando talvez isso não sucedesse se realmente os governos, atempadamente, tivessem a preocupação de informar as populações dos objetivos que pretendem atingir com as medidas que tomam.

14 /2012/06 14/06/2012

No âmbito do programa comunitário PRODER, a ADD – Associação de Desenvol-vimento do Dão, entidade gestora local do eixo, através da metodologia LEADER, apoiou projectos privados e públicos apresentados por várias insti-tuições do concelho de Penalva do Castelo que, no total, irão efectuar um investimento de 1.000.358,45 euros e beneficiar

CONTRATOS DE INVESTIMENTO EM PENALVA

DO CASTELO ELEVAM-SE A 1 MILHÃO DE EUROS

Inaugurado este mês, no mesmo dia em que decorreu a 11.ª edição do Festival da Ce-reja, com a presença do Secre-tário-Geral do Partido Socia-lista, António José Seguro, o novo Parque Urbano de Resen-de, representa um investimento de cerca de 900 mil euros. Inserido na empreitada da Regeneração Urbana da Vila de Resende, foi construído, segun-do a Autarquia, “com o propó-sito de aumentar a qualidade de vida da população, disponibili-zando um cada vez maior e qualificado conjunto de equipa-mentos públicos e espaços verdes para a fruição e lazer de todos”.

O espaço contempla um estacionamento público desco-berto, uma plataforma para a realização da feira quinzenal e para a realização de actividades lúdicas e culturais ao ar livre; módulos de apoio a actividades culturais; instalações sanitárias públicas e estrutura amovível a

NOVO PARQUE URBANO DE RESENDE CUSTOU 900 MIL EUROS

de uma comparticipação pública de cerca de 695 mil euros. Das candidaturas apresentadas em 2011 foram abrangidas 12 enti-dades.

Os contratos aprovados, que irão permitir a criação de 27 postos de trabalho, foram já entregues às entidades promo-toras, em cerimónia realizada na Câmara Municipal. Leonídio Monteiro, presidente da Autar-

quia, sublinhou que sendo a ADD a entidade gestora do sub-programa 3 do PRODER, “ os concelhos de Aguiar da Beira, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão têm disponíveis 8.654.854,60€ de despesa públi-ca, que permitirão gerar um in-vestimento total de mais de 14.050 euros.

Segundo o autarca, no con-celho de Penalva do Castelo foi

possível, em 2011, a viabili-zação de 17 Pedidos de Apoio, compreendendo um investi-mento de 1.698.137,20€, com um apoio público do FEADER de 1.044.901,29€, permitindo a criação de 33 postos de trabalho nos próximos anos.”

Na mesma sessão pública, o Município de Penalva do Castelo recebeu os contratos de três projectos aprovados no âmbito do PRODER (“Bene-ficiação do Pavilhão Gimno-desportivo”, “Recuperação de Edifício para Centro de Apoio Sócio-Cultural em Roriz” e “Rede de Percursos Culturais de Penalva do Castelo”), que representam um investimento global de 281.416€, com um apoio, no âmbito do PRODER, de 199.887€.

Os contratos celebrados vão permitir a concretização de in-vestimentos, por parte da Câma-ra Municipal, IPSS, Juntas de Freguesia e privados de Penalva do Castelo, contribuindo para o crescimento e a dinamização sócio-económica do concelho.

implantar à margem da plata-forma de estacionamento; arran-que do parque urbano da vila de Resende; parque infantil; parque de merendas e circuito de manu-tenção ao ar livre.

Trata-se da primeira fase de uma obra que pretende ligar a

sede do concelho ao rio Douro e integra-lo na sua lógica de afir-mação de centro urbano, da sua atratividade e da sua impor-tância económica, numa lógica de preservação e requalificação ambiental. “É também uma ho-menagem às suas gentes a quem

Guerra Junqueiro se referiu co-mo os atores de uma epopeia de séculos, que é aquilo que ver-dadeiramente faz sentido na re-gião em que estamos” afirmou, na cerimónia de inauguração, o presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges.

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às patranhas que lhes transmitem.Nas Comissões Parlamentares, Relvas

entrou em contradições e mentiu com o maior dos descaramentos e despudores.

Entretanto, dentro da classe política, incluindo mesmo entre a oposição, e a comunicação social, as atenções começaram a desviar-se de Relvas, para se concentrarem em Jorge da Silva Carvalho e na Ongoing. Era preciso despistar o caso e arranjar um bode expiatório, pois afinal, Miguel Relvas era um anjo que mal conhecia o chefe das secretas, e não tinha qualquer culpa que este lhe tivesse enviado uns simples sms, ingénuos e sem conteúdos comprome-tedores.

A seguir, a Assembleia da República vai ouvir o dito espião, e vai dar um show televisivo para fazer as delícias de muitos e proporcionar números eloquentes e demagógicos de alguns senhores deputados. Do lado da oposição vai-se acusar o senhor, e tentar liga-lo a Miguel Relvas, do lado do

16/Via Rápida /201214/06CULTURA 9/Via Rápida 14/06/2012 OPINIÃO

Por: José Reis

Miguel Relvas, sombra e braço direito do Primeiro Ministro Passos Coelho, é o protótipo do político abominável que agora pulula na sociedade portuguesa.

Desde há muito, se calhar desde sempre, a classe política foi apontada a dedo pelos portugueses como uma cambada de inúteis, que falam, falam, e nada produzem. “Coçam para dentro” e defendem os seus interesses pessoais e os das empresas a que directa e indirectamente estão ligados.

Este juízo que o povo português faz de quem nos governa e dirige é muitas vezes injusto, pois há muita gente boa que não deve ser incluída nesse rol.

Mas uma pessoa como esse Relvas, é apontada como exemplo que se propaga e generaliza.

O caso da amizade promíscua com o chamado chefe das secretas, ainda quando este exercia cargo, e até depois, tem contornos criminosos e pidescos. Não fora a comunicação social “levantar a lebre” e denunciar parte do que lhe chegou por denúncia anónima, e tudo continuaria no “segredo dos deuses”

Para dar um ar de democracia e de justiça, o Primeiro-Ministro e a Assembleia da República apressaram-se a pedir inquéritos às denúncias. Claro que a intenção era mostrar que não havia políticos acima da lei, mas no fundo, o que se pretendia, era calar e abafar o caso o mais rapidamente possível.

Miguel Relvas apressou-se a ir ao Parlamento, pois urgia dar uma satisfação aos seus correligionários, aos seus colegas de coligação e sobretudo aos milhões de portugueses mal informados e vulneráveis

Governo, irá fazer-se o contrário. Nada de confusões, tudo bem clarinho…

Conclusão: Vai ficar tudo em “águas de bacalhau”.

Mas que competência técnica e de investigação, têm os deputados para provarem e desmascararem toda essa teia que foi urdida maquiavelicamente por Relvas e Jorge da Silva Carvalho? Ultimamente, a Assembleia mais parece um tribunal do Santo Ofício. Andam todos entretidos a fingir que investigam, mas na prática não se vêm resultados absolutamente nenhuns.

Não apareçam novas denúncias anónimas, e mais uma vez, “a montanha vai parir um rato”. Que justiceiros fracassados estes nossos parlamentares.

Daqui a uns tempos tudo esquecerá, e este dois amigos “que mal se conhecem”, vão continuar a fazer a sua vidinha impávidos e serenos, e se calhar, ainda mais reforçados, como o super Ministro já proclamou.

Passos Coelho já cobriu com o seu manto o amigo, e por isso, nada mais nos resta senão ver o caso arquivado e atirado para as calendas gregas.

Entretanto já puseram Miguel Relvas a anunciar uma série de novas medidas governamentais, ainda que nada digam respeito às suas atribuições políticas, na tentativa serôdia de o promover, e tentar fazer esquecer o triste, lamentável e condenável caso em que está envolvido até ao pescoço.

Nem era necessário. Amanhã já ninguém se lembra de nada. Afinal temos os políticos que merecemos

TEMOS OS POLÍTICOS

QUE MERECEMOS

Assumindo-se como o mais conceituado do país, e com realizações ininterruptas desde 1999, o Concurso e Festival de Guitarra Clássica é também sinónimo de manifestação cultural de carácter universal em Sernancelhe. O evento cumpre a 14ª edição de 27 a 30 deste mês de Junho num palco de eleição: o Auditório Municipal, onde vencer o concurso “representa a etapa mais importante para qualquer jovem, de qualquer parte do Mundo, que quer dedicar a sua vida à música”, su-blinha o presidente da Câmara, José Mário Cardoso.

Sob a direção artística de Paula Sobral e José Carlos Sou-sa, o Festival tem vindo a afir-mar Sernancelhe como palco de referência mundial, na promo-ção da descentralização cultural, proporcionando aos munícipes

em especial, e ao público em geral, em regime de gratuiti-dade, a oportunidade de desfru-tar de diversas apresentações musicais pelas mãos dos mais conceituados artistas nacionais e internacionais.

Para além da componente artística, o Concurso e Festival Internacional de Guitarra Clás-sica possui igualmente uma ver-tente formativa constituída pela realização de uma masterclass, que se tem mantido devido ao enorme sucesso que foi granje-ando junto dos guitarristas que pretendem aperfeiçoar as suas técnicas performativas.

Recorde-se que o concurso, com inscrições abertas a guitar-ristas de qualquer nacionalidade nascidos após 11.09.1976, acontece ininterruptamente des-de 1999 e já destacou guitar-ristas oriundos da Austrália,

HAJA RESPEITO PELOS PORTUGUESES

Pedro Passos Coelho prometeu tirar o país da crise económica e financeira em que se encontra e devolver aos portugueses a esperança em melhores dias. É para isso que está a governar e os portugueses têm dado provas de grande tolerância para aceitarem tantos constrangimentos nas suas vidas, com os inúmeros cortes que, a bem do futuro e da credibilidade externa do país, estão a sentir todos os dias no seus bolsos e de que a perda temporária (?) dos subsídios de férias e de natal e dos benefícios fiscais são disso exemplo inequívoco.

Seria bom que todos assim pensassem e não aparecessem de quando em vez alguns iluminados a quererem apunhalar pelas costas essa sua tolerância nada tem a ver com aceitação. Só por isso tenho de começar por repudiar as palavras de António Borges, conselheiro de Passos Coelho, quando se

Por: Carlos Bergeron

permitiu dizer que “ a diminuição dos salários (dos portugueses) não é uma política, é uma urgência, uma emergência “. Todos nós, portugueses, já sabíamos que a crise não afecta todos, mas apenas uma maioria esmagadora de não beneficiados que, com enorme tolerância e grandes sacrifícios familiares, estão a garantir a credibilidade de Portugal dentro e além fronteiras. Portugueses que não ganham 380 mil euros por ano, livres de impostos, como é o caso de António Borges. Mas as agressões aos portugueses activos, pensionistas e reformados, também chegam de fora e, mais grave do que isso, de quem deveria estar calado. Refiro-me aos membros da “troika” que insistem em dizer que os ordenados em Portugal continuam demasiado rígidos e altos. Eu gostava de ver o senhor Selassie (FMI), o senhor Kroger (CE) ou o senhor Rasmus (BCE) a viverem com um salário de 500 euros por mês. Ao contrário disso os seus ordenados, sem outras mordomias estão todos acima dos 13.000 euros mensais, podendo chegar aos 20.249, caso do senhor Rasmus. Se qualquer português ou reformado recebesse um quarto do que eles recebem, poderia também dizer disparates, porque a crise, essa, passaria sempre ao lado deles.

O descaramento com que todos esses senhores falam deveria ter um preço, só que, infelizmente a estupidez não paga impostos.

Portugal está a contribuir para esses seus vencimentos chorudos e, só por isso, o nosso governo deveria também colocar uma mordaça na suas bocas porque, se os portugueses tudo estão a tolerar, também não podem tudo aceitar.

Por outro lado não se queira transformar Portugal num país do terceiro mundo, mas sim num país competitivo e a compe-titividade não pode passar por cortar salá-rios.

Finalmente o despudor da senhora Lagarde, a directora do FMI, outra com muitas mordomias e um vencimento super milionário. Dizer a um povo, onde há muitas crianças que vão ser o amanhã helénico, que está mais preocupada “ com as crianças do Níger do que com as gregas “ espelha bem o quanto o poder cega. Ela ou é parva ou está senil. Para mim, que sou católico, todo o homem é meu irmão, independentemente da cor da sua pele, sexo ou religião. Para Lagarde esta minha verdade é, pelos vistos, uma mentira. É fácil castigar os que estão por baixo, quando o ideal seria dar-lhes a mão para os ajudar a erguer com dignidade.

Infelizmente é assim que se movem os políticos de hoje onde, cada vez mais, há uma enorme carência de humanidade. Penso que, só por isso, começa a ser tempo de questionar também todos os variáveis pesos de quem detém o poder para, no futuro, não sermos mais enganados por cantos de sereia.

França, Rússia, Chile, Polónia, Suécia, Ucrânia e até do Japão, entre outros países.

Do programa constam três eliminatórias, todas elas abertas ao público. Um júri constituído por elementos oriundos de vá-rios países escolherá os candi-datos que irão disputar os pré-mios pecuniários previstos no regulamento e oferecidos pela organização aos três primeiros classificados do concurso.

Paralelamente, haverá espe-ctáculos de música, interpreta-dos por guitarristas de renome, no Auditório Municipal: dia 27 – 21h30 - Marko Topchi (Ucrânia) e Quarteto Parnaso (quarteto de guitarras de Portugal); dia 28 – 21h30 – André Madeira (Portu-gal) e Goran Krivocapic (Mon-tenegro); dia 29 – 21h30 – Fábio Zanon (Brasil); e dia 30 – Final do 13º Concurso Internacional

de Guitarra Clássica de Sernan-celhe (14h30) e 21h30 - Machi-na Lírica Duo (duo de guitarra e flauta Portugal e Republica Che-ca), e Guitarrafonia (Orquestra de guitarras Portugal)

O evento é organizado pelo Município de Sernancelhe, pela Feira Sementes da Terra e Asso-ciação Proviseu, tendo como parceiros o Conservatório Re-gional de Música de Viseu Dr. Azeredo Perdigão, Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT), o Festival Interna-cional Guitare-Essone.com, Teatro Viriato, Teatro Ribeiro Conceição (Lamego), e o Festi-val Internacional de Guitarra J. Kaspar Mertz.

A edição do Festival conta com o patrocínio especial da Se-cretaria de Estado da Cultura – Direcção Regional de Cultura do Norte.

DE 27 A 30 DE JUNHO NO AUDITÓRIO MUNICIPAL:

SERNANCELHE AO SOM DA GUITARRA CLÁSSICA

O Musicorum - Grupo Coral do Colégio da Imaculada Con-ceição – vai dar a conhecer o seu reportório à comunidade viseen-se, no próximo dia 16 de Junho, às 19 horas, no Adro da Igreja da Misericórdia, a convite do Mu-seu da Misericórdia de Viseu.

Pelas 18h, está prevista a atuação, no mesmo espaço, da Associação Cultural Zun Zum, com a recriação artística de personagens históricas, enqua-drada na dramaturgia da progra-mação “Visitas Bem passadas”.

Nesse dia, o Museu da Mise-ricórdia estará aberto ao público até às 20h.

O Musicorum nasceu em 31

VOZES DO «MUSICORUM» NO ADRO DA SÉde Maio de 2008, sob a orien-tação de dois professores, Mar-garida Ferreira dos Santos e Car-los Jorge Lopes.

O grupo tem vindo a desen-volver as suas atividades no âm-bito do Centro de Desenvol-vimento Artístico-Musical do Colégio e apresenta, entre ou-tros, temas de um vasto repertó-rio de música sacra.

O Grupo coral conta com alunos dos vários níveis de en-sino e com antigos alunos, tem inscrições abertas a toda a comunidade educativa e encara novos desafios que visam pro-mover o aparecimento de grupos de instrumentistas.

Page 17: Ediçao 14-06-2012

8/Via Rápida REGIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 14/06/2012 14/06/2012

COMPETÊNCIAO contexto para a criação de riqueza, na

actualidade, tem mudado e evoluído. Agora, e neste período tão atribulado, triunfarão as empresas que saibam desenvolver o seu potencial, as suas pessoas, os seus métodos e os seus sistemas.

No mundo empresarial há uma tendência cada vez mais forte para a gestão dos recursos humanos, potenciando as caracte-rísticas das pessoas que integram as orga-nizações.

O modelo integrado de gestão de recursos humanos ou de gestão das pessoas, baseia-se na análise de condutas observáveis e avaliáveis: as competências.

Temos de ser cientes, de que as empresas que geram correctamente os seus recursos humanos beneficiarão de uma vantagem competitiva, pois o êxito de uma organi-

Antes da constituição de um depósito, o cliente bancário tem o direito de tomar conhecimento sobre um conjunto mínimo de informações acerca do depósito que está a pensar constituir. Esse conjunto mínimo de informações encontra-se condensado num documento designado de Ficha de Informação Normalizada (FIN).

O que é, afinal, a FIN para depósitos?A FIN constitui um documento, cujo

formato foi aprovado pelo Banco de Portugal, que integra um conjunto mínimo de informações acerca de um depósito bancário. Quando um banco procede à criação de um depósito bancário, deverá elaborar um documento deste tipo, que deverá depois publicitar e mostrar aos potenciais clientes compradores desse depósito antes da sua contratação.

Existe um único modelo de FIN para todos os depósitos?

Não. No caso de se tratar de um depósito

zação baseia-se na qualidade e na disposição da sua equipa humana. Quanto melhor inte-grada esteja a equipa e melhor se aproveitem as qualidades de cada um dos seus elementos, mais forte será a empresa.

O conceito de competência não é novo, porém, a gestão por competências tem aumentado a sua importância no mundo empresarial. Para que a implementação desta gestão ou enfoque seja possível, é necessário que a gestão de topo possua uma visão completa da empresa, que seja capaz de integrar adequadamente as equipas, assim como, de dirigi-las e encoraja-las para a consecução dos objectivos definidos em função dos desafios e oportunidades do meio que o rodeia.

Ainda que exista muita literatura a tratar do tema, e de forma a simplificar as suas

simples (por exemplo, uma conta à ordem ou um depósito a prazo) as respetivas informações deverão constar da FIN para depósitos prevista no Aviso nº 4/2009 do Banco de Portugal; no caso de se tratar de um depósito indexado (cuja rendibilidade se encontra dependente da evolução de outros instrumentos ou variáveis económico-financeiras) ou de um depósito dual (depósito que corresponde à comercia-lização de um ou mais depósitos bancários, simples ou indexados) essas informações deverão constar do Prospeto Informativo, previsto no Aviso nº 5 do Banco de Portugal.

O que deverá conter, por exemplo, a FIN relativa a um depósito a prazo?

A FIN de um depósito simples não à ordem (caso dos depósitos a prazo) deverá conter, de entre outras, as seguintes infor-mações: o prazo, as condições de uma even-tual mobilização antecipada de fundos, a referência aos montantes mínimo e máximo

exigidos para constituição do depósito, a aceitação ou não de reforços (entregas adicionais de fundos), informações acerca da taxa de remuneração (com indicação da TANB – Taxa Anual Nominal Bruta e da TANL – Taxa Anual Nominal Líquida; quando ocorram duas ou mais taxas de juro ao longo da vida do depósito, também deverão incluir a TANB e da TANL médias e, no caso de existir capitalização de juros, a TAEL – Taxa Anual Efetiva Líquida), a forma de cálculo dos juros, a referência ao regime fiscal aplicado, a referência ao Fundo de Garantia de Depósitos, etc..

Qual a utilidade da FIN para os clientes bancários?

Desde logo a obrigatoriedade dos bancos disponibilizarem aos seus potenciais clientes um conjunto de informações acerca desse depósito, que deverá obedecer a uma estrutura normalizada (aprovada pelo Banco de Portugal) e não aos seus próprios desejos e interesses. Além disso, ao compararmos as mesmas informações para diversos depó-sitos bancários, poderemos muito mais facil-mente chegar à conclusão de qual o depósito bancário que mais nos interessa. Contudo, todas estas informações de nada valem se o próprio cliente bancário não as souber interpretar e comparar, ou seja, de nada servem se não tiver “literacia financeira”!

NEUROPEU DE FUTEBOL

Finalmente! o Europeu de Futebol está aí. Fato anunciado, denunciado, vivenciado, pela comunicação social, que nos submeteu, submete e submeterá, a uma autêntica congestão comunicativa e informativa, dando-nos a possibilidade de saber, quantas vezes o Ronaldo foi ao wc, qual o pantagruel do plantel e, claro, não pode faltar, a exibição da frota automóvel, luzidia e rechonchuda, dos virtuosos do esférico. Lá está. Vão ser, portanto, dias a fio, pregados ao écran, pequeno, medio ou grande, conforme as circunstâncias do nosso visionamento. Suspenda-se a crise! Agora a preocupação é outra: os golos, a ronaldite, a tática, os penaltis e suas angústias, os craques, as tribos, as intrigas e, os indígenas que somos todos nós, a aturarem toda esta febre. Para trás das costas: o desemprego, o deficit, os

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

eurobonds (o James Bond, tem alguma coisa a ver com isto?) a troika, a corrupção, o capitalismo selvagem e o civilizado de colarinho branco, a fome, o crédito bem e mal parado, a desabitação. Verdade, verdadinha, é que, há muito tempo que já nos divorciamos da crise. Resignamos. Como, se diz. Vivemo-la como expiação. De quê? Do nosso destempero, da nossa irrespon-sabilidade. Salvo seja. Isto, dizem aqueles que a provocaram, para sacudir a água do capote. E, nós, pacientemente, aceitamos. Bom! Vivemos tempo de bola: cerveja, petisco, horas de discussão fanática, ansiedade, unhas roídas até à exaustão, ódio dirigido contra aqueles que não estiveram à altura da nossa expetativa, falhando um golo com a baliza escancarada. “Raios o partam, mais à…”. Crise pendurada, é chutar para a frente! Descansem os gestores da crise, que vão ser poupados durante algum tempo, às rotinas maledicentes dos cafés e outros locais públicos que se prezam, para o exercício da má língua. Vai sobrar para outros. Politica e futebol, sempre foram terrenos elegíveis para o desígnio. Lapidar ideia esta. Bom! Apesar do excesso mediático e do cabotinismo, que me chateiam até ao tutano, nada tenho contra o futebol. Já fui aficionado e com o tempo, fui desgrudando. Já nem tenho paciência (palavra que está na moda), para assistir a um derby até ao fim. Confesso, que por vezes ainda começo a ver, só que volvidos escassos minutos, vou tratar de algo mais conve-niente. O futebol é hoje um caldeirão emocional, onde fervilham tensões, que geram atitudes imprevisíveis no humano. Lembro-me na minha adolescência, de uma frase de Lenine que dizia: “a religião é o opio do povo”. Substitua-se religião por futebol e está o fado armado. Escreve, Manuel Sérgio, no seu interessantíssimo livro A Filosofia do Futebol (Prime Books, 2009): “Esta modalidade desportiva, ao nível da alta competição, é, nos dias que passam, tensa e

intensa. Perdeu em beleza o que ganhou em competição e rigor, de acordo com a episteme contemporânea. Mas que o futebol seja cultura com raízes e não raízes sem cultura.” Num clássico do género, A Tribo do Futebol (Europa-América, 1981) o cientista Desmond Morris, questiona: “Talvez o maior dilema que a Tribo do Futebol enfrenta hoje seja o de saber se a sua principal atividade é um ritual sagrado ou um entretenimento social? Deverão as antigas tradições do sofrimento espartano dar lugar ao conforto do teatro e à espetacularidade do show moderno?” Escusado será dizer, que apesar do pesar, nada tenho contra a modalidade. Há atores, poucos, que me fazem suspender o folego. Em tempos, numa pós-graduação que fiz de administração pública, o Professor Luís Bento, ao dissertar sobre liderança, aconselhava vivamente, que estudássemos o modelo de Mourinho, considerado já no meio académico, um case study. Mourinho? Ainda, se fosse o Peter Drucker! O Mourinho. Bem, mas a disciplina era para fazer. Saia Mourinho! Leitura, Professor? “Liderança as Lições de Mourinho” (Booknomics, 2007 de Luís Lourenço e Fernando Ilharco). Gostei. Lembro-me, aliás, de uma afirmação de Mourinho, que se tornou famosa: “Atualmente, um treinador que só entende de futebol é um péssimo treinador. Não pode sobreviver.” (Visão, 26agosto2010). E, esse é o grande problema da modalidade: a esmagadora maioria só percebe de futebol. Daí, ser tão enfadonho. Como escreveu – e, estou mesmo a terminar – Alexandre O'Neill, na sua cronica Neuropeu de Futebol (Jornal de Letras, 19/5/84), exatamente, foi aí que fui buscar o meu título: “Enfim, o País fica futebol. É grave? Não é grave? Sei lá. Verifico, apenas, que é assim em toda a parte. E isso massacra, desgosta, faz perder a razoabilidade, a isenção, o bom senso, a simples tineta.”. Tenho dito. Desculpem, tenho chutado…

FICHA DE INFORMAÇÃO NORMALIZADA PARA DEPÓSITOS

definições e classificações, podemos dizer que a competência é uma característica individual que se pode medir de modo fiável e cuja relação com a actuação no posto de trabalho seja demonstrável.

Assim podemos falar de dois tipos de competências:

· As competências diferenciadoras são as que distinguem um trabalhador com uma actuação superior de um outro com uma actuação mediana.

· As competências umbral ou essenciais são as necessárias para atingir uma actuação média ou minimamente adequada.

Pelo que, todas as pessoas possuem um conjunto de atributos e conhecimentos, que podem ser adquiridos ou inatos e que definem as suas competências para uma determinada actividade, posto de outra forma, trata-se de identificar aquelas cara-cterísticas que podem ser mais eficazes para os resultados da organização.

As organizações são capazes de identificar quais as competências core do seu negócio?

As organizações são capazes de adequar as competências das pessoas às funções e postos?

Se o que pretendemos é ser competitivos, está na altura de saber quais as competências críticas, quer da organização, quer das pessoas que nela trabalham, de forma a podermos ultrapassar os grandes desafios que o contexto actual nos apresenta.

A Escola Profissional Maria-na Seixas (EPMS) conquistou, na passada sexta feira, em Santo Tirso, dois grandes prémios no BGreen- Ecological Film, um festival nacional de vídeo, promovido pela Oficina- Escola Profissional Nun'Alvares, e que tem como principal objetivo sensibilizar os jovens para as questões ambientais através da produção e realização de spots de vídeo.

Os alunos com idades compreendidas entre os 14 e os 21 anos de idade de todo o país foram desafiados a apresenta-

rem os seus vídeos sobre ques-tões ambientais.

A EPMS, através dos alunos Anabela Morais, Ana Silva, Fábio Rodrigues, Inês Costa e Júlio Lopes, do Curso de Mul-timédia, apresentou três spots a concurso, tendo o spot «Não fiques doente, trata bem o Am-biente» conquistado os prémios de «Melhor Making Of» e uma Menção Honrosa.

No evento ficou patente a qualidade dos trabalhos apre-sentados, revelando a enorme criatividade, trabalho e espírito empreendedor dos alunos.

EPMS VENCE PRÉMIOS NACIONAIS EM MULTIMÉDIA

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18/Via Rápida CULTURA 7/Via RápidaPUBLICIDADE14/06/2012 14/06/2012

CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

CURSOS CIENTIFICO-HUMANISTICOS

FILIPA SILVA (“PINGUINZINHO» - SANTA COMBA DÃO) É REVELAÇÃO DO BASQUETEBOL NACIONAL:

Por: Jorge DuarteFilipa Silva, uma jovem atle-

ta do Pinguinzinho, clube da cidade de Santa Comba Dão, participou, em representação da Seleção Distrital de Viseu, em sub-12 (ano transato) e sub-14 femininos, na Festa Nacional do Basquetebol, em Albufeira, e é já uma promessa da modalidade em Portugal. Em curta entrevista ao «VR», destaca o orgulho que sentiu em ser selecionada, e sublinha o facto de o basque-tebol ser "um jogo de equipa que consegue unir as pessoas ".

Porque escolheste o bas-quetebol e desde quando o praticas?

Desde que comecei a jogar, soube que era aquilo que queria. O basquetebol é um desporto com que me identifico muito. A princípio não me imaginava como jogadora de basquetebol, mas agora não consigo deixar de jogar. Ainda só pratico basque-tebol à coisa de um ano, mas espero ainda continuar a jogar muitos mais.

Apesar da tua curta car-reira como praticante, sabe-mos que já mereceste a chama-da às Seleções Distritais de Sub 12 (Paços de Ferreira), e de Sub 14 (Albufeira). O que sentiste ao saberes que tinhas sido selecionada, e que lem-brança guardas desses dois momentos?

Quando soube que tinha sido selecionada, fiquei muito sur-preendida, mas também muito orgulhosa de mim mesma, consciente que odo o meu traba-lho e o meu esforço contribuí-ram para isso. Sei que tenho capacidades, mas também sei que posso fazer melhor. Estou muito contente por ter ido e espero continuar a trabalhar e a melhorar para voltar a ir. Ter ido a estas Seleções fez-me ver que entre as equipas pode haver união, e que ali, somos todas uma equipa só, embora venha-mos de equipas diferentes. Fiz novos amigos, fiquei a conhecer melhor as minhas colegas de equipa. Tanta coisa! Mas cada

momento lá, cada jogo, vai ficar sempre cá dentro. Nunca vou esquecer aqueles momentos em que nos apoiámos umas às outras, em que lutámos para alcançar os nossos objetivos, as nossas brincadeiras. Aqueles dias foram alguns dos melhores dias da minha vida, e eu espero voltar a ser selecionada mais uma vez. Tenho muito que agra-decer aos treinadores (João No-gueira e Andreia Sá), pois foram eles que me ajudaram e apoia-ram. Sem eles nada disto seria possível, e graças aos seus trei-nos tornei me uma melhor joga-

dora, por isso um grande obriga-do aos dois. A todas aquelas que não foram selecionadas, espero que trabalhem e se esforcem para ir, pois poder representar o nosso distrito, seja onde for, é um grande orgulho e os dias que se passam lá são fantásticos.

Como jogadora, qual o mo-mento que tu recordas com maior satisfação?

Para mim, todos os momen-tos são especiais. Ter ido a Paços e a Albufeira, são dos momentos que eu recordo com mais satis-fação, mas cada jogo com a mi-nha equipa, e cada amigo que fiz

a jogar basquetebol (porque o basquetebol é um jogo de equipa e consegue unir as pessoas), são momentos muito especiais. Ca-da momento que eu passe a jogar basquetebol, é especial.

Quais os teus projetos para o futuro?

Os meus projetos enquanto jogadora de basquetebol são continuar a jogar, continuar a treinar e a melhorar para vir a ser uma melhor jogadora e para conseguir integrar numa outra Seleção Distrital para mostrar ao país que Viseu tem grandes joga-dores de basquete.

“FIQUEI SURPREENDIDA E ORGULHOSAQUANDO SOUBE QUE TINHA SIDO SELECIONADA”

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6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201214/06 14/06/2012

O PASSEIO MAIS PEQUENO DO MUNDO

POR CAUSA DO FUNICULAR MAIS PERIGOSO DO MUNDO

Viseu tem algumas originali-dades. O funicular mais peri-goso do mundo, que já mandou para o hospital mais de uma dezena de pessoas. Só nos dois primeiros dias da última edição da Feira de S. Mateus regista-ram-se quatro acidentes, de acordo com o testemunho de fei-rantes, agentes de autoridade e dos próprios voluntários da Cruz Vermelha de Santar, com um posto de socorro no Pavilhão Multiusos. Publicámos no “Gol-pe de Vista” de 18.08.2011 uma fotografia da multidão a passar pelos carris do funicular, ilus-trando bem a confusão e o medo dos pais de que as crianças pudessem meter os pés na calha dos cabos de aço, e uma outro foto de uma jovem de 11 anos a ser levada em maca para a ambulância da Cruz Vermelha.

No ano anterior, já se tinham verificado, pelo menos dois acidentes, relatados nos “Golpe de Vista” de 19.08.2010 e 2.09.2010. Susana, uma jovem de 25 anos, que no dia 13 de Agosto, na véspera da inaugu-ração da Feira de S. Mateus, enfiou a perna até ao joelho na fenda por onde passam os cabos de tracção do funicular, o que lhe valeu uma estadia no Hospital de Viseu durante quatro dias e uma operação a um tendão. No dia 29.08.2010, um turista, ao atravessar os carris do funicular, na passadeira da Rua de Serpa Pinto, enfiou a perna na famige-rada fenda, não conseguindo tirá-la, e depois de alguém ter ido buscar um barrote a uma obra ali perto para servir de alavanca, seguiu de ambulância para o Hospital (ver foto no nosso blog). Mas já em 2009, ano da inauguração, se verifica-ram acidentes graves, como o que vitimou o filho de um co-merciante da rua Ponte de Pau e o familiar de um feirante que levou 21 pontos (doze exteriores e 9 interiores) devido às feridas provocadas pelo cabo de aço que lhe cortou a perna, ao cair na calha.

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

O vice-presidente da Câma-ra disse que o funicular de Viseu era o único no país em via aber-ta. Um engenheiro da Efacec confirmou e disse que devia ser até único no Mundo, porque nunca vira um funicular parti-lhando a mesma via com auto-móveis e peões, ainda por cima com um cruzamento pelo meio.

Para resolver o problema da insegurança dos peões, decidi-ram cercar os carris ao longo da Rua da Ponte de Pau, com prumos ou mecos, unidos com cabo de aço. Face ao desconten-tamento dos comerciantes, que viram dificultadas as manobras de carga e descarga, bem como o acesso dos clientes, forneceram-lhes cadeados para poderem abrir e recolocar o cabo de aço. Claro que a maioria dos comer-ciantes já nem se dá ao trabalho de abrir e fechar os cadeados, e os cabos de aço ficam para ali, enrolados nos prumos, por vezes com as pontas eriçadas viradas perigosamente para quem passa.

Além do mais, os prumos ou mecos são considerados, pelos técnicos de desenho urbano e design inclusivo, como óbices à mobilidade, só sendo utilizados em casos de absoluta necessi-

dade e fora do percurso aces-sível. Além de constituírem uma agressão visual e física de uma rua atulhada com prumos, me-cos e cabos de aço que ou estão torcidos ou esticados com se fossem um estendal.

A Câmara Municipal de Viseu tem uma obsessão pelo vanguardismo. Submeteu à aprovação da Assembleia Muni-cipal um regulamento que proí-be a publicidade nas esplanadas, apresentando-o como medida inédita em todo o país. Só o Bloco de Esquerda, apesar de concordar com alguma regula-mentação, votou contra o que considerou uma medida radical e contrária aos interesses dos comerciantes, visto que a mai-oria não tem dinheiro para com-prar o mobiliário que as marcas, habitualmente, lhes oferecem.

Não sabemos se Viseu já é a cidade do Mundo com mais rotundas, mas pelo menos temos a certeza de que não há mais

MUNICÍPIO DE VOUZELA HOMENAGEOUATLETAS, TÉCNICOS E ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS

Com o objetivo de prestar homenagem e reconhecimento público pelo trabalho realizado e resultados alcançados por atle-tas e associações do concelho, a Câmara Municipal de Vouzela promoveu, em cerimónia reali-zada no cine-teatro, a primeira edição da iniciativa «Vouzela Mérito Desportivo 2012».

Os prémios foram divididos pelas categorias de Associações de Modalidade, Desporto Escolar, Desporto Associativo e Atletas Individuais. No total, foram feitas vinte distinções. As primeiras homenagens da noite foram para a Associação de Fu-tebol de Viseu e para a Associa-

ção de Andebol de Viseu, tendo recebido os prémios os respe-tivos presidentes, José Alberto Ferreira e Joaquim Escada.

Na categoria de Desporto Escolar foram homenageados o Grupo de Ginástica de Vouzela e o seu treinador Duke Oliveira, bem como a atleta Inês Carreiró, que alcançou o 4º lugar nos 100 metros bruços no Campeonato Nacional de Desporto Escolar.

Já na categoria do Desporto Associativo foram homena-geadas cinco associações: Asso-ciação Cultural e Recreativa de Cambra que se tem destacado na modalidade de atletismo; Asso-ciação de Trabalhadores de Câ-

mara Municipal de Vouzela (na-tação); Associação “Os Vouze-lenses” (subida à divisão de honra distrital) e Grupo Despor-tivo de Campia (2º lugar da sua série); e Associação Vasconha BTT Vouzela.

A nível individual foram dis-tinguidos Flávia Lopes, da As-sociação Vasconha BTT Vouze-la, que alcançou na meia mara-tona do Up&Down a vitória in-dividual em todas as edições, bem como o primeiro lugar indi-vidual feminino no 24 horas de Viseu em BTT, e José Carlos Pe-reira, vencedor das Taças de Por-tugal e Campeão Absoluto, e Taça Sénior em tiro desportivo.

TORNEIO DE FUTSAL JUNTA

EM LAMEGO PADRES DE TODO O PAÍSOs principais recintos despor-

tivos da cidade de Lamego e o pavilhão de Ferreirim vão receber a VII Clericus Cup, o principal torneio de futsal disputado no nosso país que tem a particu-laridade das equipas em jogo serem exclusivamente compostas por sacerdotes.

Organizada pela Seleção Diocesana do Clero de Lamego, com o apoio da Câmara Muni-cipal, da Lamego ConVida EEM e das Caves da Raposeira, está previsto que ao longo de dois dias, 2 e 3 de julho, quase 150 padres, em representação de várias dioceses de Portugal continental e ilhas, venham até à cidade dos Remédios participar nesta compe-tição desportiva, que também terá uma forte componente recreativa.

Rumo a esta prova, defron-tam-se em jogo de preparação amigável, no próximo dia 17 de junho, pelas 21 horas, no Pavilhão Álvaro Magalhães, os sacerdotes da Diocese de Lamego e da Diocese de Vila Real, atual cam-peã nacional.

nenhuma com um passeio mais pequeno do que o da Rua Ponte de Pau, junto ao cruzamento com a rua de Serpa Pinto (ver foto). Na verdade nem existe passeio, apenas o lancil, o que obriga os peões a andarem pela estrada, sujeitos a levarem com os automóveis vindos da Rua de Serpa pinto e que têm de cortar a curva devido aos mecos e cabos de aço de protecção ao funicular. Um perigo e uma vergonha com origem no Funicular que obri-gou a cortar passeios para os pe-ões.

A passadeira ou escada rolante na Calçada de Viriato, inicialmente desenhada para o ViseuPolis, pelo arquitecto Manuel Salgado, ficaria muito longe dos 5,5 milhões do funi-cular, com menos custos de ma-nutenção e seria muito mais se-gura e mais útil para os mora-dores da calçada, se feita em dois ou três troços, como se vê em algumas cidades espanholas.

A 11.ª edição dos Jogos Des-portivos de Vouzela, a decorrer no concelho de 30 de Junho a 14 de Julho, apresenta, como grande novidade, a divisão do evento em modalidades compe-titivas e modalidades recrea-tivas, sendo que nesta última, aberta à participação de atletas a partir dos 7 anos, quer sejam ou não do concelho de Vouzela, não haverá lugar à atribuição de prémios.

Nesta edição as modalidades competitivas serão seis: ande-bol, futebol de 7, orientação, té-nis de mesa e, pela primeira vez, o cicloturismo e o mini btt.

A maior festa desportiva do concelho continua também a promover a participação de pes-soas portadoras de deficiência, podendo estas inscrever-se no boccia, futsal e em desportos aventura, outra novidade para este ano. Já os seniores poderão participar, uma vez mais, na hi-droginástica e na caminhada.

As inscrições decorrem até dia 22 de Junho, podendo ser formalizadas nas juntas de fre-guesia, associações e Gabinete de Desporto da Câmara Muni-cipal.

JOGOS DESPORTIVOSDE 30 DE JUNHOA 14 DE JULHO

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20/Via Rápida 16/06/2012DESPORTO 5/Via Rápida 16/06/2012 PUBLICIDADE

“Estamos no grupo das câ-maras que ainda não estão nos «cuidados intensivos», e das poucas no país que ainda se dão ao luxo de assumir estes com-promissos e cumpri-los”, fez questão de sublinhar o presi-dente da Câmara Municipal de Viseu, na cerimónia de assina-tura dos protocolos com entida-des e instituições do concelho, no âmbito do desporto não fe-derado, acção social e cultura.

No Solar do Dão, onde se concentrou mais de uma centena de dirigentes, autarcas e repre-sentantes de colectividades, clubes e instituições, Fernando Ruas reiterou a “grande impor-tância” que a Autarquia a que preside atribui ao movimento associativo do concelho. “Se não fosse tão forte, não estaríamos preparados para enfrentar a crise que afecta o país”, sublinhou.

Os protocolos assinados, no valor de global de 400 mil euros, envolveram 137 instituições, clubes e associações recreativas e culturais, a quem foram entre-gues outros tantos cheques desti-nados a apoiar as diversas acti-vidades e, ao mesmo tempo, per-mitir também o respectivo pla-neamento. Um apoio, fez ques-tão de reforçar Fernando Ruas,

CÂMARA DE VISEU REFORÇA APOIOSAO DESPORTO, ACÇÃO SOCIAL E CULTURA- ASSINADOS PROTOCOLOS NO VALOR DE 400 MIL EUROS

Depois da equipa de Inicia-dos ter conquistado o título de campeã distrital, a direcção do Lusitano de Vildemoinhos já ga-rantiu a manutenção de todos os seus treinadores dos escalões de formação e das respectivas es-truturas directivas para a próxi-ma época. O mesmo aconteceu com todos os jogadores das equipas de formação que pode-rão, no entanto, sofrer um refor-ço de qualidade com a entrada de novos atletas.

Depois de uma caminhada triunfante ao longo do campeo-nato regular, ganhando 21 dos 24 jogos, marcando 104 golos e sofrendo apenas 10, o Lusitano partiu para a fase final do Distrital de Iniciados como o grande favorito e não desapon-tou ao sobrepor-se a Pinguinzi-nho, Drizes e Cinfães na luta pelo título e respectiva subida aos Nacionais. Foi o sexto título conquistado nos últimos 4 anos.

Tendo o clube todos os esca-lões de formação + seniores, o balanço desta época é positivo, com o Lusitano a conseguir um título distrital, um 2.º lugar (sub-10) e um 3.º lugar (juniores).

LUSITANO DE VILDEMOINHOS MANTÉMTREINADORES DOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO

“só possível devido à situação financeira da Câmara de Viseu”. A estes protocolos juntam-se os que foram assinados, em ceri-mónia anterior, com os clubes federados do concelho.

A pouco mais de um ano de terminar o sexto (e último) man-dato à frente dos destinos da Au-tarquia, Ruas foi peremptório: “chegados aqui, é possível pro-var agora que a gestão financeira

da Câmara de Viseu foi a mais cuidada”, conclui, para garantir depois que “no próximo ano, em idêntica cerimónia, cá esta-remos para entregar mais che-ques”.

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4/Via Rápida 14/06/2012REGIÃO 21/Via Rápida 14/06/2012 DESPORTO

CÂMARA DE LAMEGO INVESTE1,3 MILHÕES EM PRAÇA NO LARGO DA FEIRA

Está em fase de conclusão, na cidade de Lamego, uma grande praça com carácter multiusos, vocacionada para a realização da feira semanal e aberta a todo o tipo de atividades ao ar livre, nomeadamente even-tos populares e exposições. Si-tuado junto ao topo da Av. Dr. Alfredo de Sousa e defronte do Centro Multiusos de Lamego, o renovado Largo da Feira bene-ficiará da escadaria deste novo equipamento como anfiteatro, do parque do Santuário dos Remédios como enquadramento de fundo e, numa segunda fase, de um edifício para instituições sem fins lucrativos como área de

apoio. Orçada em mais de 1 milhão

e 300 mil euros, comparticipado a 80% por fundos comunitários, a empreitada de requalificação do Largo da Feira, lançada pela Câmara Municipal, integra o Projeto Viver Lamego – Valori-zação e Integração do Centro Histórico de Lamego, no âmbito da candidatura apresentada ao Eixo IV – Parcerias para a Rege-neração Urbana.

Para além de revitalizar uma das áreas mais nobres da cidade, com cerca de 25 mil metros quadrados, a requalificação do Largo da Feira trará uma inegável melhoria de qualidade

de vida urbana, surgindo da necessidade de convertê-lo em espaço de socialização e ponto de encontro dos lamecenses,

O projeto de renovação prevê que a praça seja “rebaixa-da” ao nível da entrada principal do Centro Multiusos. Pavimen-tado a granito, serão colocadas no piso 90 marcações, feitas de uma forma subtil, para postos da feira. À entrada, será instalado um relógio de praça com 19,5 metros de altura com outdoor de publicidade.

A rede viária envolvente foi repensada de forma a que uma intervenção desta envergadura não se traduza num agravar das

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Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

LARGO DO SOITO INAUGURADONA CUNHA ALTA (MANGUALDE)

Foi inaugurado no último domingo na Cunha Alta (Mangualde) o Largo do Soito, na Cunha Alta, após uma intervenção levada a cabo pela Câmara Municipal. A cerimónia, que contou com as presenças de João Azevedo, presidente da autarquia mangualdense, e de Vítor do Amaral Tenreiro, presidente da Junta de Freguesia, incluiu ainda com um vasto programa de convívio e de animação, alargado a toda a população, com actuações do Trio de Concertinas de Amares, e do Grupo de Fados de Mangualde.

No mesmo dia foi também inaugurada a sede da Associação Cultural, Recreativa e Social da Cunha Alta.

dificuldades da circulação automóvel. Assim, no âmbito desta intervenção, serão abertos novos arruamentos e discipli-nado o estacionamento de via-turas.

A novidade mais significati-va é a criação de uma nova aces-sibilidade rodoviária que fará a ligação à rua Eng. Eugénio Valle com a construção de uma ponte, com duas vias, sobre a ribeira do Coura. Ao longo deste arrua-mento, serão disponibilizados 74 lugares para parqueamento de carros ligeiros que vão com-plementar a oferta do parque de estacionamento existente no interior do Centro Multiusos.

Dividido em duas áreas distintas, o futuro Largo da Feira terá uma zona completamente livre, mais polivalente, no ali-nhamento da escadaria do Multiusos, e uma zona arbori-zada com áreas de sombra. Para que os peões tenham uma fruição mais agradável deste espaço não vão existir obstácu-los visuais e será proibido o estacionamento automóvel. Em complemento, serão construídos novos passeios a nascente e poente e reperfilados os arrua-mentos envolventes de modo a adaptarem-se às novas neces-sidades.

Prevista está também a rea-lização de trabalhos de limpeza da vegetação e do entulho que neste momento proliferam nas margens da ribeira do Coura. Posteriormente, será concluído o arranjo das zonas verdes com a plantação de árvores e arbustos.

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISONos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na

redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 28 de Maio de 2012:

ADITAMENTO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 14/2007Titular do alvará:EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS REBELO PIRES, LDA E

REBELO PIRES & FILHO, LDAPromotor da Alteração:JOÃO PAULO SEIA MOREIRA DE FIGUEIREDOPrédio objecto de alteração:Lote 168, sito à Quinta de Cima, em Marzovelos, na freguesia de

Coração de Jesus, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1469 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2357;

Lote 169, sito à Quinta de Cima, em Marzovelos, na freguesia de Coração de Jesus, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1470 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2358;

Lote 170, sito à Quinta de Cima, em Marzovelos, na freguesia de Coração de Jesus, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1471 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2359;

Lote 171, sito à Quinta de Cima, em Marzovelos, na freguesia de Coração de Jesus, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1472 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2360;

Lote 172, sito à Quinta de Cima, em Marzovelos, na freguesia de Coração de Jesus, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1473 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2361;

A alteração traduz-se:Alteração ao estudo de fachadas ao conjunto de moradias em banda

situados no loteamento, de acordo com a memória descritiva e justificativa e peças desenhadas, que ficam a fazer parte integrante do alvará de loteamento e arquivadas no processo administrativo 03/2006/11

Viseu, 28 de Maio de 2012

P´lo Presidente da Câmara MunicipalAntónio da Cunha Lemos

(Vereador)

Por: Irene Frias

Com seis atletas convocados para o Meeting Internacional do Porto, a equipa do Académico de Viseu tinha traçado como obje-ctivo para a prova, “a avaliação da condição dos atletas, uma participação dentro dos TLP, tentando ainda entrar nas finais do mesmo”.

Na edição deste ano estive-ram presentes 54 equipas, das quais 14 estrangeiras. Os nomes mais sonantes presentes nas piscinas da Campanha, foram os da campeã da Europa do 50 Bruços, a Checa Petra Chocova, do recordista Europeu do 100 Bruços, o Francês Hugues Du-boscq, e da espanhola campeã da Europa dos 50 Costas, Mercedes Minguet

Os resultados alcançados pela equipa de Viseu, enqua-draram-se perfeitamente dentro do expectável para este momen-to da época conseguindo, em seis provas, colocar nadadores entre os lugares pontuáveis do torneio.

Rui Fonseca, com participa-ção em duas finais, foi o mais valioso do Académico, nadando nas finais os 100 e os 200 Mari-posa, sendo esta segunda a prova com melhor resultado, nadando os 200 metros em 2.10.81s. A final dos 200 Mariposa teve a particularidade de ter dois nomes com as cores de Viseu, tendo conseguido o apuramento para esta final também Zé Luís Gabriel, que nadou em 2.13.35s.

Nos 400 Estilos a equipa de Viseu conseguiu também ter dois atletas entre os 16 melho-res, nadando com a melhor marca do ano Zé Luís Gabriel, em 4.43.79s, conseguindo o tempo de 4,59.30s Pedro Santos.

Os atletas de Humberto Fon-seca disputaram também a estafeta de 4x50 Estilos, com Pedro Santos a Costas, Pedro Ribeiro em Bruços, Rui Fonseca a Mariposa, fechando no per-curso de Livres Zé Luís Gabriel. O tempo alcançado por este gru-po foi de 1.55.98s, não logrando um lugar na final.

NADADORES DO ACADÉMICO CUMPRIRAMNO MEETING INTERNACIONAL DO PORTO

A única atleta feminina con-vocada pelo Académico foi Inês Sampaio, que teve uma partici-pação positiva, não conseguindo no entanto nadar acima dos seus máximos pessoais. Conseguiu, no entanto, e por mérito próprio, figurar entre as 16 nadadoras finalistas deste Meeting, na pro-va de 800 Livres.

I TORNEIOJOAQUIM PADILHA

A equipa de Cadetes do Académico de Viseu, foi con-vidada pelo S.C.Cantanhedense a participar no seu primeiro torneio para este escalão, que contou com 21 Clubes e 259 nadadores. De Viseu partiu uma comitiva de 16 atletas: Bernardo Gabriel, João Figueiredo, Eduardo Almeida, Miguel Pires, Francisco Simões, João Domin-gos, João Gomes, Bernardo Abranches, Renato Dias, Carlos Pedro Ferreira, Paulo Pereira, Beatriz Cunha, Margarida Pe-res, Lara Carrilho, Beatriz Car-deal e Francisca Gonçalves.

Os resultados alcançados foram muito satisfatórios, com o desempenho próprio deste esca-lão, havendo lugares de grande destaque no torneio a nível indi-vidual, que são parte importante da formação destes nadadores. Continua assim o plano de for-mação de jovens nadadores do Académico de Viseu.

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22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 14/06/2012 14/06/2012

MUNICÍPIO DE TONDELA HOMENAGEOU VENCEDORES:

“GRANDES FEITOS DESPORTIVOS TAMBÉM SÃO POSSÍVEIS NO INTERIOR DO PAÍS”

Foi a terceira vez, nos últi-mos oito anos, que o presidente do Grupo Desportivo de Tondela (GDT), Gilberto Coimbra, esteve sentado numa das cadei-ras da mesa da presidência do Município de Tondela, todas elas para participar nas homena-gens da autarquia aos feitos desportivos do clube. “Começo a habituar-me e a tomar gosto por esta cadeira”, atirou o res-ponsável, ressalvando, no entan-to, gostar de o fazer “não ao ní-vel político, mas apenas na qua-lidade de presidente do GDT”.

A terceira presença de todo o grupo de trabalho do GDT no salão nobre dos Paços do Concelho de Tondela, onde o executivo homenageou “quan-

tos trabalharam para que o objectivo de subida à II Liga fosse conseguido, em particular o presidente, restantes dirigen-tes, equipa técnica, funcionários e sócios do clube”, representou, segundo o presidente da autar-quia, Carlos Marta, o reconhe-cimento de um momento alto do desporto, “não só importante pa-ra a cidade e concelho de Tonde-la, mas também para toda a re-gião”.

“É o maior feito desportivo alguma vez conseguido neste concelho. Isso prova que eles são possíveis também no inte-rior do país”, afirmou o presi-dente da autarquia, para quem o concelho de Tondela “continua a marcar uma posição liderante no

contexto regional, não só no futebol, como a outros níveis da actividade concelhia”, acrescen-tou Carlos Marta.

O momento era de festa. Apesar disso, Carlos Marta alertou todos os presentes, incluindo o presidente do clube (que deverá manter-se no cargo) e o treinador Vítor Paneira (que também já assinou por mais uma época), para as responsabili-dades acrescidas que a nova temporada representará para os responsáveis. “Teremos todos de estar à altura das circunstân-cias. Temos de encontrar bons recursos para uma representação à altura na II Liga de Honra. Pela parte que nos toca, podem conti-nuar a contar com o apoio possí-

vel, dentro do espírito de parce-ria que temos mantido ao longo dos últimos anos”, garantiu o autarca.

Foi a primeira vez na história do clube, que o GDT ousou subir à II Liga de Honra, também conhecida por Liga Orangina. Conquistado na penúltima jor-nada do final do “playoff”de su-bida àquele escalão, o feito foi concretizado frente ao Fátima, no jogo disputado no Estádio João Cardoso, em Tondela. Fal-tou apenas, segundo Gilberto Coimbra, a cereja em cima do bolo: “uma vitória no último jo-go, em Varzim, para que o Ton-dela estivesse a festejar agora também o título de campeão nacional da II Divisão”.

Fotos: Rui da Cruz

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOIMENTA DA BEIRARua Lugar da Sarzeda, Bloco A – Loja Dois

MOIMENTA DA BEIRA

EXTRACTOMaria da Conceição Eusébio Marques, Notária do referido Cartório,

atendendo ao disposto no número um do artigo cem do Código do Notariado, FAZ SABER:

Que, no dia vinte e cinco de Maio de dois mil e doze, foi lavrada, no livro de notas para escrituras diversas número setenta e dois, do Cartório Notarial de Maria da Conceição Eusébio Marques, sito na Rua Lugar da Sarzeda, Bloco A, Loja Dois, freguesia e concelho de Moimenta da Beira, uma escritura de Justificação Notarial, em que outorgaram como:

PRIMEIROS OUTORGANTES:TOMÁS DE JESUS DA SILVA e mulher MARIA DO PATROCÍNIO

MARTINS COELHO DA SILVA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, da freguesia de Couto de Cima, onde habitualmente residem, concelho de Viseu, NIFS 139959157 e 139959165, titulares, ele, do bilhete de identidade número 7185658 de 11/01/2007, emitidos, em Viseu, pelos Serviços de Identificação Civil, e, ela, do cartão de cidadão número 05650152 8 ZZ0, válido até 17/11/2014.

Pelos primeiros outorgantes, foi dito;Que são donos e possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano,

destinado a arrecadações e arrumos, como declaram, sito na Rua do Rego, freguesia de Couto de Cima, concelho de Viseu, com a área coberta de vinte e oito metros quadrados, que confronta do Norte com Herdeiros de José da Silva Jesus, de Sul, e, de Nascente com Teodoro de Almeida, e, do Poente com Rua do Rego, está inscrito na respectiva matriz predial urbana, sendo legítimo o seu interesse, sob o artigo 1049, com valor patrimonial (IMT) e atribuído de MIL QUATROCENTOS E VINTE EUROS, e, se encontra omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu.

Que o referido prédio urbano veio à sua posse, por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco, em data que agora não sabem precisar, por doação meramente verbal, feita por Atacílio Lourenço Coelho e Margarida Martins Pereira, pais da justificante mulher, residentes em Couto de Cima, Viseu, pelo que, desde então, ou seja, há mais de vinte anos, que o vêm possuindo e usufruindo, em nome próprio, nele arrumando os mais diversos utensílios e equipamentos, fazendo nele as obras necessárias à sua conservação, tirando dele todos os rendimentos e utilidades possíveis, ininterruptamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente, e sem oposição de quem quer que fosse, sempre na convicção de exercerem um direito próprio, ignorando lesar direitos de outrem, sendo assim uma posse contínua, pública e pacífica.

Que dado o decurso do tempo, os elementos integradores e a descrita situação jurídica, adquiriram aquele prédio urbano, por usucapião, que expressamente e a seu favor invocam, não tendo todavia dado o modo de aquisição, documentos que lhes permitem provar os seus direitos pelos meios extrajudiciais normais, pelo que, justificam a posse, por eles, assim exercida, por esta escritura.

Em 25 de Maio de 2012. A Notária: Maria da Conceição Eusébio Marques (Jornal Via Rápida 14.06.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Maria Luísa Custódio Lopes Pais

Rua Cândido dos Reis n.º 10, r/c esquerdo – VISEU

EXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas cento e quarenta e sete, do livro de notas número 147-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Cândido dos Reis, número 10, rés-do-chão esquerdo, se encontra lavrada em treze de Junho de dois mil e doze, uma escritura de justificação, na qual outorgou:

Maria Ferreira Monteiro, viúva, natural da freguesia de Várzea da Serra, concelho de Tarouca, residente na Rua da Figueira, n.º 14, Marzovelos, Viseu, NIF 125 796 455, a qual declarou:

Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio urbano composto de casa de andar e lojas, sito em Marzovelos, freguesia de Viseu (Coração de Jesus), concelho de Viseu, com a superfície coberta de cinquenta e quatro metros quadrados, a confrontar do Norte com António Coelho, do Sul com Francisco Adriano Nogueira, do Nascente com Dr. Aníbal de Campos e do Poente com Francisco Adriano de Campos, inscrito na matriz sob o artigo 473, (o qual proveio do artigo 101 da freguesia de São Salvador), omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu.

Que aquele prédio urbano veio à sua posse, já no estado de viúva, por compra meramente verbal, feita a Joaquim Gomes e mulher Ana Nogueira, residentes que foram em Marzovelos, Viseu, compra essa efectuada em dia e mês que não pode precisar, mas que ocorreu no ano de mil novecentos e oitenta e oito.

Que dado o modo de aquisição, não tem ela justificante possibilidade de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade perfeita, mas a verdade é que é ela a titular desse direito, pois tem possuído o aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerada como sua única dona, na convicção que não lesava quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa fé, posse essa que se tem materializado em pequenas obras de conservação e de reparação ordinária e extraordinária, utilizando-a como habitação do agregado familiar, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião que expressamente invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Está conforme o original.Cartório Notarial de Viseu, treze de Junho de dois mil e doze.A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais (Jornal Via Rápida 14.06.2012)

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISONos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de

Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 25 de Maio de 2012:

ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 20/1999Titular do alvará:OTÍLIA BRIZIDA GONÇALVES e MARIA ISABEL JESUS

GONÇALVESPromotor da Alteração:OTÍLIA BRIZIDA GONÇALVES e MARIA ISABEL JESUS

GONÇALVESPrédio objecto de alteração:Operação de Loteamento e de Obras de Urbanização, sito a São

Pedro, na freguesia de São José, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 32, 578 e 666 e inscrito na matriz rústica sob os artigos 469, omisso e 471, respectivamente.

A alteração traduz-se:Substituição do piso em saibro na zona ocupada pelos bancos e

mesas, por relva, na continuidade do restante espaço já ocupado por relva, com alteração do sistema de rega, adotando-o à nova geometria do espaço a regar.

Viseu, 25 de Maio de 2012P´lo Presidente da Câmara Municipal

António da Cunha Lemos(Vereador)

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISONos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na

redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 25 de Maio de 2012:ADITAMENTO N.º 2 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 14/2001

Titular do alvará: M.O. ALMEIDA – SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES UNIPESSOAL, LDA

Promotor da Alteração: M.O. ALMEIDA – SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES UNIPESSOAL, LDA e JOSÉ DA SILVA GOMES, LDA.

Prédio objecto de alteração: Operação de Loteamento e de Obras de Urbanização, sito a Boraca da Choca ou barroca da Choca, em Abraveses, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 856 e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 352.

A alteração traduz-se: Substituição do Parque Infantil, através do fornecimento e colocação de mobiliário urbano compatível com o loteamento, nomeadamente mesas e bancos em granitos, em igual montante ao previsto para a solução inicial, mantendo-se os restantes arranjos exteriores.

- A alteração contempla o fornecimento e a colocação do seguinte equipamento (mesas e bancos), em pedra de granito cinza serrado:

- 1 mesa retângula, com 2,5 metros de comprimento, 1 metro de largura e 25 centímetros de espessura;

- 8 bancos maciços, para mesa retângula, com as seguintes dimensões: 0,35x0,50x0,45 metros;

- 1 mesa redonda, com diâmetro de 1,50 metros e 0,05 metros de espessura;

- 4 bancos maciços, para mesa redonda, com as seguintes dimensões: 0,35x0,50x0,45 metros;

- 14 bancos, com 1,2 metros de comprimento e 0,45 metros de largura.

Viseu, 25 de Maio de 2012P´lo Presidente da Câmara Municipal

António da Cunha Lemos(Vereador)

Page 23: Ediçao 14-06-2012

400 mil, também livres de impostos, mas tem muita peninha das criancinhas esfomeadas do Níger. Das da Grécia não, que os pais não pagam impostos, diz ela do alto dos seus tacões de luxo.

Camilo Castelo Branco escreveu há mais de cem anos que “A paciência é a riqueza dos infelizes”. Tão ricos que nós somos! Mas já vai sendo tempo de irmos para a rua fazer a democracia, como apetecia ao bispo Torgal Ferreira.

SOMOS TODOS GREGOSEsperemos que no Domingo, nas

eleições na Grécia, ganhe a coligação Syriza, para acabar com a chantagem da Alemanha que junto com a França, a Áustria, a Finlândia, a Suécia, a Holanda e a Itália, quer reduzir ou cortar totalmente os fundos de coesão aos países que não cumpram o Pacto de Estabilidade e Crescimento, medida que permite a Bruxelas e Berlim apropriar-se das soberanias económica e fiscal dos Estados membros através do direito de veto sobre os seus orçamentos, a partir de 1 de Janeiro de 2014. Eis o que está em jogo nas eleições na Grécia: ou a Europa se transforma num espaço de solidariedade entre nações livres e iguais, com os fundos a serem usados para a coesão, o desenvolvimento, o emprego e a luta contra a pobreza, ou sucumbirá à ganância financeira dos saudosistas do Reicht.

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE14/06/2012 14/06/2012

NO EURO 2012 QUE INTERESSAQUE GANHE A GRÉCIA

O futebol é um jogo bonito, como muitos outros. Para os indianos, por exemplo, o críquete é mais popular do que o futebol. Mas como qualquer fenómeno de massas, neste mundo globalizado, o futebol é como o eucalipto, seca tudo à volta. A monocultura do futebol, os negócios que matam o desportivismo e o ódio sectário destilado por algumas claques fazem com que os resultados dos jogos da nossa selecção não me causem qualquer angústia. De resto, “o circo à volta da selecção”, que Manuel José denunciou, faz parte do negócio. Quanto mais circo mais o povo se distrai. Já o primeiro imperador romano, Octávio Augusto, para atenuar a insatisfação popular criou a política do “Panis et circenses ludi” (pão e jogos circenses), que consistia na distribuição gratuita de pão e nos jogos populares, como corridas de quadrigas e combates de gladiadores, pagos com o aumento de impostos.

Em Portugal temo muito circo e pouco pão. Em vez de pão à borla temos o Rendimento Social de Inserção para quem não tenha meios de subsistência, isto é, para garantir as suas necessidades básicas. Ao contrário do que se diz por aí, o Estado não paga vícios aos pobres. O valor médio do RSI é de 91,7 euros, e o mais elevado no distrito de Bragança, por família, foi de 103,4 euros. A crise fez triplicar o número de beneficiários do RSI no primeiro trimestre deste ano, comparado com o de 2011. Mas o nosso augusto primeiro-ministro, ao fim de um ano de governo PSD/CDS que deixou o país cada vez mais pobre e cada vez mais endividado, resolveu exaltar a “resiliência às dificuldades e à crise” do povo português. De facto é preciso grande paciência para aguentar tanta subida de impostos, cortes sem fim à vista nos subsídios de férias e de Natal, aumento dos preços dos transportes, das taxas moderadoras e dos medicamentos, desemprego galopante a provocar uma hemorragia humana, sobretudo de jovens, para a emigração. O que levou o Bispo das Forças Armadas, Januário Torgal Ferreira, numa entrevista à SIC e TSF a mostrar-se “profundamente chocado” com Passos Coelho: “Aparece um senhor, que pelos vistos ocupa as funções de primeiro-ministro, dizendo um obrigado à profunda resignação de um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico. Conclusão: parecia que estava a ouvir um discurso de uma certa pessoa há 50 anos” (…) “Estou profundamente chocado. Apetecia-me dizer: vamos todos hoje para a rua. Não vamos fazer tumultos, vamos fazer democracia.”

A comparação com Salazar pode parecer demasiado radical, mas a verdade é que até o Estatuto do Aluno e Ética Escolar que o

ministro da Educação acaba de anunciar cheira ao ranço da “outra senhora”: multas pagas pelos pais dos alunos faltosos e obrigação de usar “vestuário adequado”. Lembro-me de ouvir ao director da Escola Comercial e Industrial de Viseu que as suas normas de vestuário e higiene, tipo “cabelo comprido, ideias curtas”, não eram tão restritivas como as da Grécia, onde o director de uma escola tinha proibido os sapatos de fivela. Era o Portugal de Salazar e a Grécia dos coronéis.

Passos Coelho, no entanto, não foi o primeiro a regozijar-se com a paciência dos portugueses. Já António Borges tinha dito há tempos que Portugal não era a Grécia, porque aqui o povo não reagia à austeridade com protestos. Sim, o mesmo António Borges que há dias afirmou, na esteira da Troika, que “a diminuição de salários não é uma política, é uma emergência”. Este militante do PSD, é conselheiro do governo para as privatizações (apesar de pertencer ao Conselho de Administração do grupo Jerónimo Martins) e para as parcerias público-privadas, (apesar de ter sido despedido do FMI por incompetência) e foi vice-presidente da Goldman Sachs, o grupo financeiro que é dos maiores traficantes de influências do mundo, que ajudou a aldrabar as contas públicas da Grécia e tem alguns dos seus homens de mão em lugares chave na Europa, como Mário Draghi, presidente do Banco Central Europeu e Mário Monti, primeiro-ministro de Itália, não eleito.

António Borges recebeu, em 2011, 225 mil euros livres de impostos. O que é isso para o director do FMI para a Europa? A directora do FMI, Madame Lagarde ganha

(O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas)

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Cartaz da Coligação Syriza: ‘’Se a vida não vai direita, vá pela esquerda’’

Page 24: Ediçao 14-06-2012

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CÂMARA DE TONDELAHOMENAGEOU VENCEDORES

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CAVALHADAS DE TEIVAS CUMPREMTRADIÇÃO NA MANHÃ DE 17 DE JUNHO

Com um orçamento a rondar este ano os 25 mil euros, cerca de 600 participantes, oito carros alegóricos e grupos do concelho, as Cavalhadas de Teivas vão cumprir a tradição na manhã do próximo domingo (17 de Junho), trazendo à cidade de Viseu, numa manifestação sempre muita a-guardada pelas populações, todo

o seu colorido e animação.Pelos registos históricos, as

seculares Cavalhadas de Teivas, surgiram no longínquo ano de 1653, levando à freguesia o co-lorido a alegria e a animação tradicional das festividades san-joaninas. Com a criação da Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas, no ano de

1984, as Cavalhadas de Teivas ganharam ânimo, saíram dos limites da sua freguesia de São João de Lourosa, passando a desfilar nas ruas centrais de Viseu, incorporando a típica e original Dança da Morgadinha, os carros alegóricos, os cavalos, as bandas de música, as fan-farras, os grupos de zés pereiras,

os ranchos folclóricos… num espetáculo colorido agradável de ver. Através da realização das Cavalhadas e de outras inicia-tivas em curso, Associação de Teivas pretende angariar fundos para a grande obra que se encon-tra a desenvolver: o Lar de Ter-ceira Idade e serviço de Apoio Domiciliário de Teivas.

LAMEGO RECRIOU CORTESDE D. AFONSO HENRIQUES

A cidade de Lamego viveu três dias muito especiais com a realização de torneios de armas e juízos de malfeitores, “desman-dos heréticos e possessões mali-gnas”, uma autêntica viagem de regresso ao século XII. A edição deste ano da Feira Medieval de Lamego abandonou o histórico bairro do Castelo e desceu até à zona envolvente da Praça do Comércio onde reuniu à sua volta o clero, a nobreza, os mestres de ofício e os servos da gleba para fazerem a evocação histórica do comércio e das artes e dos ofícios medievais.

A viagem ao passado destacou a recriação das Cortes de Lamego por D. Afonso Hen-riques, através da qual o público vivenciou vários episódios da época, enquadrados na moldura de um mercado. Apesar da queda de alguma chuva, milhares de visitantes quiseram ver de perto

os mais de 100 “mercadores e artesãos” que ali desenvolve-ram as suas atividades de co-mércio.

Fiel ao espírito e à época, a Feira Medieval quis continuar a cativar o interesse de vários pú-blicos através de uma aborda-gem interativa sobre as lendas e tradições enraizadas nesta cidade.

Ao apresentar uma pro-gramação ampla e bastante apelativa, este evento pretendeu cumprir duas missões essen-ciais: fazer a pedagogia dos usos e costumes medievos e ex-por artesanato nacional e inter-nacional de qualidade.

Organizada pela Câmara Municipal de Lamego, através do programa VIVERLamego, o evento representou um investi-mento de 36.700 euros, com-participado em 80% através do QREN.