Edição 14

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ANO 2 - Nº 14 - MENSAL SÁBADO, 05 DE JUNHO DE 2010 (Pág. 08) (Pág. 10) Calendário Paroquial Em Foco: A Vida de Santa Rita (Pág. 09) Festa de Santa Rita Festa de Santa Rita As comemorações da Tradicional Festa de Santa Rita deste ano foram abertas no dia 08 de maio com a acolhida da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida, trazida solenemente a Extre- ma numa homenagem do Santuário de Aparecida pelo fato de Extrema ter adquirido, através da Prefeitura Municipal, um retransmissor da TV Aparecida, canal 30 UHF. Pág. 9

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Décima quarta edição do jornal O Santuário em Suas Mãos

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ANO 2 - Nº 14 - MENSALSÁBADO, 05 DE JUNHO DE 2010

(Pág. 08) (Pág. 10)

CalendárioParoquial

Em Foco:A Vida deSanta Rita

(Pág. 09)

Festa de SantaRita

Festa de Santa RitaAs comemorações da Tradicional Festa de Santa Rita deste ano foram abertas no dia 08 de maio

com a acolhida da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida, trazida solenemente a Extre-ma numa homenagem do Santuário de Aparecida pelo fato de Extrema ter adquirido, através da Prefeitura Municipal, um retransmissor da TV Aparecida, canal 30 UHF. Pág. 9

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OPINIÃO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 05 de junho de 20102A festa da vida!

Parabéns Santuário em Suas Mãos, dia 09 de Maio foi o seu primeiro aniversário

Mais uma festa de Santa Rita a nossa padroeira se foi.

Quem sabe fazer da vida uma festa celebrada no dia a dia com certeza fez uma experiên-cia profunda celebrativa na par-ticipação e na alegria!

Para alguns a festa nada diz, para outros na festa se faz ex-periência do transcendente e da alegria partilhada. Para ou-tros, apenas passam em obser-vações e fi cam a ver a ‘banda passar’. Mas para quem soube vivê-la desde a sua abertura no dia 8 de maio com a chegada da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, não resta

duvida, foi momento especial. Aquela multidão emociona-da com velas acesas em suas mãos a caminho do Santuário de Santa Rita, a chegada da pe-quenina imagem conduzida ao interior do templo, ultrapassou os limites terrenos e foi do céu. A experiência que não se pode explicar e não se consegue con-tar para transmitir e só quem a viveu sabe o que foi realmente. Por isso o que vale a pena é se fazer sempre presente na co-munidade e juntos fazer a cada momento a experiência gran-diosa do participar e do viver dos bens que Deus nos conce-

de.Os dias de novena quantas

graças e bênçãos, no dia da fes-ta dia de celebrações, cada uma delas na sua mesma identidade, diferentes no entanto em graças e bênçãos. Foi muita gente a vir e ir durante este tempo de festa. O que buscam estas pessoas cada um de seu jeito? Uns para agradecer, outros para pedir, outros quem sabe pela curiosi-dade, todos acolhidos e aben-çoados por Deus, pela interces-são da gloriosa Santa Rita, com as bênçãos concedidas no seu Santuário, em Extrema, local de sua manifestação pois ali se

encontra a imagem fac- símile (cópia da imagem de Cássia), abençoada especialmente para este Santuário, as relíquias ós-seas e da veste da Santa. Ali en-tão, onde diante destas relíquias neste lugar sagrado, o cristão devoto consegue ultrapassar a dimensão humana e terrena e se elevar mais no pensamento e no coração para o trono do Se-nhor nos céus diante do qual se encontra a nossa querida Santa dos impossíveis a inter-ceder por nós e junto a ela re-zar ao Pai. As bênçãos e graças vêm acontecendo se elas são para o crescimento espiritual,

para conversão e santifi cação do pedinte. E o tempo de sua festa com certeza é tempo es-pecial, tempo jubilar de graças por estar dentro de uma grande oração da Igreja comunhão em todo o mundo pelos devotos a uma mesma fi lha sua que foi santifi cada na sua vida terrena e glorifi cada na casa do Pai.

A oração comunhão ganha força especial.

As bênçãos e graças não dei-xam de acontecer no dia a dia, pois o tempo de Deus é sempre hoje e no hoje Ele continua chamando a conversão e a san-tidade a cada um e a cada uma.

Fizemos um ano de jornal e temos muito a agradecer. Os desafi os vão sendo apresenta-dos e a cada um deles vamos dando resposta, substituindo estas difi culdades por soluções e vamos caminhando. É fru-to de uma equipe de trabalho que vem perseverando para apresentar um jornal dentro da

proposta inicial, ser um elo co-municador do Santuário, valo-rizando a sua história de ontem, de hoje levantando vôo para ao amanhã. Ele já se tornou parte da vida das comunidades e das pessoas, basta ver que muitos vêm buscar “mais” depois de receber um numero considerá-vel de exemplares, ou vêm bus-

car porque “ainda não chegou a minha casa”, Isto signifi ca que ele se tornou importante. Ou até “porque eu leio e guar-do debaixo do meu colchão”! São expressões que encontra-mos constante a respeito do “Santuário em suas mãos” e isto por mais simples que seja é sinal do alcance de sua fi na-

lidade: - O Santuário estar tam-bém na sua casa. Parabéns a todos os nossos colaboradores, a toda equipe e vai um convi-te vamos crescer nos meios de comunicação do Santuário, vão surgindo outras luzes e outros horizontes e vamos melhoran-do a cada dia, o nosso primeiro editorial ainda é atual:

Durante o antes e o depois do velho guerreiro, a humanidade sempre teve e ainda tem uma grande história de comunica-ção que perpassa o tempo.

Dantes, nos tempos antigos, uma das maiores e grandes co-municadoras era a Igreja Cató-lica, com os seus púlpitos, suas campainhas e seus sinos.

Os sinos falavam nas torres mais altas das cidades. A cada badalada, a cada toque, surgia uma comunicação para toda a cidade. Eles, os sinos, eram so-nados em melodias diferentes. Comunicavam quem morreu: uma criança, um jovem, uma ou um ancião e qual a irman-dade ou ordem religiosa a qual eles pertenciam; a que horas e qual seria o ofício religioso; qual padre o presidiria; quem seriam os chamados para as suas catequeses; quais os gru-pos convidados para a evan-gelização. Nas altas torres, os sinos comunicavam a vida de cultos com a população.

Os tempos se foram, as cida-

des mudaram e os costumes e a cultura também.

Surgiram os jornais, as es-tações de rádio, os canais de televisão e os provedores de internet. Nós temos que nos adaptar a essas re-alidades da melhor for-ma possível para o exer-cício da co-municação.Somos uma comunidade de fé, que se estende em 23 Igrejas atendidas e o r i en tadas p a s t o r a l -mente para terem vida religiosa própria. Temos uma gama de fi éis que precisa saber o que acontece ou o que acon-teceu na vida da Igreja. Todos sedentos de comunicação e in-

formações verdadeiras e reais, pois surgem notícias de todos os lados e nem sempre brotam das fontes verdadeiras.

O nosso Jornal – “O San-tuário em Suas Mãos” - será o ór-gão ofi cial de comu-nicação do Santuário e, portanto, da centenária Paróquia de Santa Rita de Extrema, que oferece-rá notícias

s e g u r a s ,sem inter-mediários.

Será o Jornal da P a r ó q u i a ,

que contará a nossa história com o surgimento de todas as suas comunidades e o “como” fazemos a história.

Será ele que nos levará à

refl exão, ao pensamento cate-quético e ao conhecimento de diversos assuntos da vida da Igreja e das Paróquias. Será ele o nosso contato com toda a Pa-róquia, comunicando a vida de nossa Igreja em Extrema e, so-bretudo, comunicando-se com toda a Igreja Católica, que pre-ga a verdade, a justiça e a paz.

Ele não é mais um simples jor-nal! É o jornal que tem as caracte-rísticas próprias da vida religiosa dos fi éis e está voltado a eles. Ele se torna muito especial para Ex-trema, terra de Santa Rita, porque nasce dentro do seu Santuário e, portanto, com as bênçãos de San-ta Rita de Extrema.

Que entre desafi os e conquis-tas, ele seja uma fonte de boas informações e formações.

Que ele vá de casa em casa e leve as bênçãos de Santa Rita a cada leitor.

BEM-VINDO A EXTRE-MA, “O SANTUÁRIO em SUAS MÃOS!” E AGORA PARABÉNS “O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS”.

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CALENDÁRIOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 05 de junho de 2010 3Imagem Peregrina de Nossa Senhora atrai centenas de fiéis ao Santuário

Encontro de Noivos

Os católicos de Extrema pas-saram por momentos de forte emoção e fé durante a chegada da Imagem Peregrina de Nossa Se-nhora Aparecida, trazida a Extre-ma a partir das 17h00 no sábado, dia 08, pelos padres redentoristas numa homenagem do Santuário de Aparecida pelo fato da cidade ter adquirido, através da Prefeitu-ra Municipal, um retransmissor da TV Aparecida, canal 30 UHF.

O Santuário de Santa Rita de Extrema fi cou comple-tamente lotado de fi éis duran-te a missa ce-lebrada após a chegada de Nossa Senho-ra Aparecida, acompanha-da pelo padre Evaldo Cesar de Souza, da TV Aparecida.

A acolhida de Nossa Senhora abriu as festi-vidades da Tradicional Festa de Santa Rita, padroeira de Extrema, comemorada em 22 de maio des-de 1832, quando o fundador de Extrema, fazendeiro José Alves, o “Zeca Alves” doou 30 alqueires

de terra, onde hoje é o centro his-tórico de Extrema, para a constru-ção de ume ermida em devoção à Santa Rita.

A concentração dos fi éis para a acolhida de Nossa Senhora foi feita no Portal Sul, com ônibus saindo da Praça da Saudade a partir das 16h30. O início da ca-minhada foi organizado pelos pa-dres de Extrema, Pároco e Reitor do Santuário, padre José Franco;

pelo vigário pa-roquial, padre Márcio; por mi-nistros da Euca-ristia, catequis-tas, sacristães, funcionários e voluntários da Igreja.

A recepção a Nossa Senho-ra foi feita por seis cavaleiros peregrinos que anualmente fa-zem a cavalga-da ao Santuário

de Aparecida e pela Orquestra Mineira de Viola Extremamen-te Caipira, dirigida por Marcial Araújo. Os cavaleiros carregaram as bandeiras do Brasil, de Minas Gerais, de Extrema, de Nossa Se-nhora Aparecida, de Santa Rita e

do Santuário de Santa Rita. Também foram convidados to-

dos os peregrinos que fazem ro-maria a Aparecida e a outros San-tuários. Houve intensa queima de fogos para comemorar a chegada de Nossa Senhora Aparecida. A imagem foi levada até o Santu-ário em caminhão do Corpo de Bombei ros de Minas Ge-rais, sempre acompanha-da pelos fi éis em caminha-da orante.

A Prefei-tura se en-carregou de

enfeitar o trecho da caminhada, a Praça Presidente Vargas e a re-cepção da imagem no Santuário com uma chuva de pétalas e pa-péis metálicos. No sábado, a Igre-ja fi cou aberta enquanto houvesse fi éis querendo visitar a imagem de Nossa Senhora.

Ao chegarem à rotatória do tre-vo norte, os fi éis receberam velas para serem acesas e dar início à caminhada orante com luzes. A chegada solene de Nossa Senho-ra ao Santuário foi recebida pelos padres, com banda de música e execução do Hino.

No domingo, às 9h00, foi ce-lebrada uma missa no Santuário de Santa Rita para a despedida da imagem. Cerca de 100 crian-ças com bandeirinhas formaram um corredor para a passagem da procissão com a imagem. Após a missa e após uma homenagem ao padre Evaldo por paroquia-

nas, o padre José Franco a n u n c i o uaos fi éis que o andor da imagem de Nossa Se-nhora passa-ria agora a ser ocupado pela ima-

gem mais antiga de Santa Rita, de papel machê, em estilo barro-co, recuperada pelo Ateliê Arte & Restauro, situado em São Paulo, e pertencente ao restaurador Juarez

Oliveira.Padre Evaldo, por sua vez,

enalteceu a recepção feita pelo Santuário de Extrema, à imagem de Nossa Senhora, elogiou os pa-roquianos e considerou o Santuá-rio muito bonito.

Também ressaltou a riqueza de Extrema, considerada a de maior renda per capta no Sul de Minas e a segunda melhor cidade para se viver em Minas Gerais, e dis-tribuiu cupons para os fi éis que quiserem contribuir mensalmente com o Santuário de Aparecida.

(Fonte: Jornal Gazeta da Ci-dade)

A Paróquia Santa Rita de Ex-trema promove mais um EN-CONTRO DE NOIVOS com a PASTORAL FAMILIAR.

Você que já namora há algum tempo e pretende dar um passo

a mais em sua VOCAÇÃO MA-TRIMONIAL, venha participar conosco.

Faça com antecedência sua INSCRIÇÃO NA SECRETA-RIA PAROQUIAL durante a se-

mana nos seguintes horários: na parte da manhã das 08h às 11h30 e na parte da tarde das 13h às 17h.

Pe. Márcio Mota de Oliveira

Reitor José Franco

Padre Evaldo

DIA DO ENCONTRO: 25 de Julho (Domingo)LOCAL: Salão Paroquial (Rua: João Suekuni, 75, Centro) HORÁRIO: Dia todo

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COTIDIANO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 05 de junho de 20104Maio... Mês das Noivas... Mês das Mães .... Mês de Santa Rita.... Mês de MARIA... Este maio de 2010 fi cará registrado na mente e principalmente no coração de todos os extremenses, para sempre. Foi um mês de oração, devoção, fé e louvor a Maria e a nossa Santa Rita querida.

A festa de Santa Rita teve início no dia 8 de maio com a chegada da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Foi uma tarde ines-quecível que culminou com uma noite santa. Às 17h, no Portal Sul de Extrema, Padre Marcio recebe das mãos de Padre Evaldo a Ima-gem Peregrina de Nossa Senhora Conceição Aparecida. Em uma Procissão luminosa a imagem foi trazida até o Santuário por milha-res de fi éis. Cantando, rezando e orando. Os fi éis emocionados ca-minharam sem cansaços unidos por uma única fé.Chegando a Praça do Santuário, Padre José Franco recebe a ima-gem e a conduz ao interior do templo para a celebração Eucarís-tica. Coube a Maria Vanda Olivo-ti saudar e acolher a imagem em nome de todos os extremenses. O Santuário e a Praça estavam totalmente cheios de devotos de Nossa Senhora. Após a celebra-

ção, a imagem fi cou exposta para que todos os peregrinos pudes-sem louvar mais de perto nossa Mãe e Rainha.No dia 9/05, às 9h aconteceu mais uma missa no Santuá-rio em louvor a Nossa Senhora Aparecida,presidida pelo Padre Evaldo César e concelebrada pelo Reitor do Santuário Pe. Franco e pelo Pe.Marcio. Às l3h aconteceu o terço na casa de Dona Maria Magalhães, que faz parte da Campanha dos Devo-tos, onde também reuniu centenas de pessoas. Depois do terço hou-ve a despedida, em seguida foi para a casa paroquial para a ora-ção fi nal e a Imagem retornou ao Santuário de Aparecida do Norte.Do dia 13 a 21/05 aconteceu a Novena da Festa, onde cada ce-lebração teve a participação das comunidades rurais e das pasto-rais e movimentos. Também estas celebrações foram presididas por

padres convidados. O encerra-mento da novena,se deu no dia 21, com o terço luminoso no Es-tádio do Extrema Futebol Clube culminando com a celebração eu-carística no Santuário e isto com a presença de muitos fi éis.Dia 22/05 - Dia da Festa, Extre-ma recebeu milhares de romeiros devotos de Santa Rita. Sete mis-sas foram celebradas durante todo o dia. O bolo de Santa Rita que foi aben-çoado pelo Padre Márcio atraiu muita gente. Mas o que mais emocionou os devotos de Santa Rita foi a chegada de seu andor, que não só tinha muita beleza mas também inspirava muita piedade e devoção a Santa dos Casos Im-possíveis, nossa Padroeira.Dia 23/05 – Deu-se o encerra-mento da Festa com a missa às 18h em Ação de Graças a Deus nosso Pai pelos trabalhos realiza-dos pelos Festeiros Ao termino os

festeiros, Padre Marcio e Semi-narista Alexandre receberam das mãos de Padre José Franco uma homenagem, lembrança do San-tuário. Os festeiros emocionados também puderam agradecer ao Seminarista Alexandre pela força e pelo apoio dispensados durante todos os preparativos e também homenagearam e despediram do Casal de festeiros Senhor Natal e Dona Iracema e sua fi lha Elisân-gela que retornaram para sua terra natal, Cascas, RS.Foram também nomeados pelo Padre José Franco os novos fes-teiros para o ano de 2011, que por sinal foi uma escolha muito feliz,. A Festa de Santa Rita 2011 fi cou sob responsabilidade de uma fa-mília italiana e tradicional em Ex-trema, a família Bertolotti.Parabéns Padre José Franco e co-missão de festas, pela feliz esco-lha... Parabéns Família Bertolotti! Nós temos a certeza que farão

uma bela festa.Não podemos deixar também de agradecer, em nome de toda a comunidade à Comissão respon-sável pelo Andor de Santa Rita. Vocês são verdadeiros artistas!Somos gratos!O andor estava maravilhoso. Cada ano vocês nos surpreendem com algo que nos emociona e nos fazem acreditar que a união faz a força e que Santa Rita continue derramando suas bênçãos prote-toras sobre vocês.Deus os abençoe e abençoe a to-dos que de alguma forma colabo-raram com a realização da nossa festa.

ATENÇÃO PEREGRINOS DE MARIA, dia 13/06 acontecerá nossa caminhada para o a Cape-la de Santo Antonio, Bairro da Roseira. A saída será as 13h em frente ao Santuário de Santa Rita.Até lá....

Cavaleiros Peregrinos no momento de oração a N. Senhora

Peregrinos na caminhada de Nossa Senhora

Mais Festeiros Festeiros na Barraca do Pastel Padre Marcio benzendoo bolo de Santa Rita

Este andor fi cará nos anaisde nossa historia

Devotos em oraçãodurante caminhada

Andor de Santa Ritado Terço Luminoso

Andor de Santa Rita Festeiros em torno do altar, Alexandre, Padre Márcio e Padre Franco

Equipe de liturgiana Missa dos festeiros

Caminhada Luminosa Despedida dos Festeiros 2010

Celebração Imagem de Nossa Senhora Conceição Aparecida

Bolo de Santa Rita Festeiros com o Bolode Santa Rita

Entrada da liturgisMissa dos festeiros

Padre Evaldo chegando com a imagem de N. Senhora

Padre Márcio recebendo a imagem de N.Senhora das mãos de Padre Evaldo

Caminhada de Nossa Senhora

Chegada da Imagem de N. Senhora no Santuário

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HISTÓRIAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 05 de junho de 2010 5

Igreja da Santíssima Trindade - Bairro Pedacinho do CéuMaria Vanda Olivotti

Nos primeiros dias do mês de maio do ano de 1987, Padre Adol-fo Fabri, então pároco de Extre-ma, convocou Maria Vanda Oli-voti, para uma conversa na Casa Paroquial. Padre Adolfo parecia voltar aos tempos de sua infância e juventude, lembrando de sua terra natal, a cidade de Borgo-satollo, Província de Brescia, na Itália, e de modo particular, de uma Igreja em honra à Santíssima Trindade, que fi cava localizada em uma aldeia de camponeses, próxima a sua cidade. Contava que em época de carestia, de pes-te ou de quaisquer difi culdades, os fi éis das mais diversas regi-ões da Itália, iam até a Igreja da Santíssima Trindade, rogar ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, a proteção tão necessária para os momentos de dor e de sofrimento. Contava o Padre Adolfo que até então, esse costume era conserva-do pelos devotos.

Dizia o Pároco que gostaria de construir também em Extrema, uma Igreja que tivesse como Pa-trona, a Santíssima Trindade. Sua preferência era que fosse erigida no “Bairro Pedacinho do Céu”, pois já havia adquirido um lote com esse objetivo, e o nome do Bairro era adequado para conter uma igreja intitulada “Santíssima Trindade”. Para tanto, queria que se criasse uma comissão para tal fi nalidade. E essa responsabili-dade ele depositava nas mãos de Maria Vanda Olivoti.

Aos 27 de maio de 1987, às 20h30, na casa do Dr. José Leonel Zíngaro, situada à Rua Benjamin Constant, nº 40, foi constituída a comissão em prol da construção da Igreja, com as seguintes pesso-as: Dr. José Leonel Zíngaro, que foi eleito Presidente, e senhora

Antonia Zélia Zíngaro; Dr. Eudi-nedes Jesus de Lima e Sra. Judith de Deus Olivotti Lima, eleita 1ª. secretária; Sr. João Batista Gon-çalves de Souza, eleito 1º Secre-tário; Sra. Leda Márcia Gonçal-ves de Souza; Sra. Júlia Miranda Ruivo, eleita 2ª. Secretária; Sra. Maria Laura Bertolotti Garcia; Benedita Maximiano (Lola), elei-ta 2ª. Tesoureira; Elisa Simokasa; Maria Vanda Olivoti, eleita Vice-Presidente; Irene Custódio.

Nessa mesma reunião, foi ela-borado um plano de trabalho, para angariar fundos, para estudar a planta da nova igreja, para ava-liar o lote adquirido, quanto a sua localização, quanto à área e sua topografi a.

A Comissão foi enriquecida com o apoio de outras pessoas que se apaixonaram pela idéia: Helena Maria de Souza Onisto, Terezinha Atolini Leonardi, Carmélia Lopes Bonifácio, Dr. Otair Pereira Rosa, Odete Monteiro Marques, Myr-thes Aparecida Monteiro Onisto, Sebastião José Vieira, José Rodrigues Pimentel, Anto-nio de Oliveira, Maria do Carmo Raposo, Sr. João Raposo, Sr. Epaminondas Olivotti e Sra. Carmelina de Oliveira Olivotti, Pasco-al Bertolotti, Sra. Francisca Oumori, Sr. Nilo Sérgio Vargas Chede, Sra. Raquel de Deus Olivotti Vargas Chede, Sra. Vera Lúcia de Oliveira Silva, Benedita Aparecida Egidio da Silva, Maria Gomes Pinto, Nadir Ferrei-ra da Rosa, Lázara Manoelina de Oliveira, Isaura Machado, Levin-da Toledo, Braz Egidio da Silva e Sra Dora de Toledo Silva.

Verifi cou-se que o lote, situ-ado na Rua Nenê, com a área de 296,57m2, sendo o lote nº 14, Quadra D, do Loteamento Pe-

dacinho do Céu, comprado pela Arquidiocese de Pouso Alegre de Agenor Pereira da Silva e de sua esposa Liberalina Siqueira da Sil-va, em 12 de junho de 1985, era pequeno e não atenderia as expec-tativas de se construir uma capela maior. (Cfr. Escritura de Compra e Venda lavrada nas Notas do Ofício do 1º Tabelionato de Notas, no li-vro nº 34, fl s.97/98).

A comissão assumia assim mais esse desafi o de permutar o lote de 296,57m2 por um lote maior cuja área era de 360,00m2., situado à Rua São João Del Rei, sendo o valor também maior, o que custa-ria mais trabalho para a comissão. A custa de campanha, de festas, de rifas, a comissão conseguiu an-gariar a importância exigida para cobrir a diferença, e foi lavrada a Escritura de Permuta entre os proprietários Benjamin Pereira da Silva e sua esposa Maria Helena de Almeida Silva e a Arquidioce-se de Pouso Alegre, no dia 27 de julho de 1987, no Livro nº 38, fl s.

25/26/27, do Ofício do 1º Tabe-lionato de Notas.

Mas tudo indicava que ainda não seria esse o local a ser erigida a Igreja da Santíssima Trindade. Deus UNO e TRINO teria uma Igreja, na parte mais alta do lotea-mento. Para surpresa da comissão, o proprietário de dois lotes sob os nº 17 e 18, da Quadra E, com as áreas de 300,00m2 e 296,57m2, respectivamente, gostaria de ven-der ou trocar seus lotes. A comis-são o procurou e o negócio foi ajustado. A Arquidiocese permu-taria o lote da Rua São João del Rei pelos dois lotes da Rua Nenê, de propriedade do Sr. José Maria Campói, com o retorno em dinhei-ro da diferença dos valores.

Dom João Berghese, nessa épo-ca, estava em visita Pastoral na Paróquia. Padre Adolfo e Maria

Vanda convidaram Dom João Ber-ghese para conhecer os lotes que estavam à venda. Dom João fi cou admirado com a beleza da paisa-gem, trazendo-lhe à lembrança, as paragens da velha Itália. Dis-se que já via erguida a Igreja da Santíssima Trindade naquele local e que a Paróquia tinha a sua bên-ção e fez questão de oferecer um donativo para ajudar na permuta.

Foram dias incansáveis para levantar o restan-te do dinheiro. Muito trabalho, muita festa, muito entusiasmo. E a Escritura defi nitiva foi lavrada no Ofício do 1º Tabelionato de No-tas, no Livro nº 050, fl s.30,31,32, aos 24 de setembro de 1992.

Chegara o momento de iniciar a construção tão esperada, concre-

tizando a planta elaborada pelo Engenheiro Civil, Dr. Otair Perei-ra Rosa. Padre Adolfo gostaria de que fosse uma réplica da Igreja da Santíssima Trindade de sua terra natal, mas não foi possível. O que se manteve na planta foram as três torres, lembrando o Deus Uno e Trino.

No dia 08 de dezembro de 1992, Padre Adolfo autorizou o início da construção. O pedreiro escolhido foi Pascoal Bertolotti que havia terminado de construir a casa de residência do padre Adolfo. Durante o ano de 1993, a comissão não parou de traba-lhar, angariando material para a construção. Muitos católicos apoiaram o trabalho em prol da construção e ofereciam sacos de cimento, caminhão de tijolos, fer-ro, caminhão de pedra para fazer

o alicerce da igreja e a laje de piso. A Prefeitura Municipal tam-bém colaborou doando parte da laje de piso.

Em meados de 1994, a base da Igreja já estava pronta. A constru-ção foi interrompida, porque o Pa-dre Adolfo queria se aposentar e resolveu construir mais uma casa, ao lado da sua, para o Padre que viria assumir a Paróquia. Assim, a obra da construção da Igreja da Santíssima Trindade cedeu lugar a outras prioridades da paróquia, como o novo teto da Igreja de São Cristóvão.

Em julho do ano de 1995, Padre Mauricio Pieroni tomou posse na Paróquia e deu conti-nuidade a reforma da Igreja de São Cristóvão, a construção da nova Casa Paroquial, a pintura da Igreja Matriz, a reforma do Salão Paroquial São Miguel, e o retorno à obra da Igreja da Trin-dade foi prorrogado, por prazo indeterminado.

Padre Adolfo, apesar de estar afastado dos trabalhos pastorais como pároco, sempre pergunta-va a Vanda: - “ Figliola, quando retomam os trabalhos da Santíssi-ma?” Infelizmente, a resposta não dependia mais da comissão.

Por volta de 2002, Padre Mau-rício retomou a construção. A ce-rimônia de sagração da Igreja em Honra ao Deus Uno e Trino ocor-reu no dia 12 de junho de 2003, por Sua Excelência, o Sr. Arce-bispo de Pouso Alegre, Dom Ri-cardo Pedro Chaves Pinto Filho, sem a presença do Padre Adolfo, pois já havia falecido, no dia 05 de abril de 2001, antes de ver concretizado seu tão acalentado sonho.

(Continua na próxima edição)

Padre Adolfo e Sr. José João

Padre adolfo preparando macarronada benefi cente

Almoço Natalino Benefi cente - PADRE ADOLFO, MESTRE CUCA, E AJUDANTES DE COZINHA: Terezinha Leonardi, Dora, Lola, Vanda,

Dona Júlia, Zélia, Dona Maria Raposo, Lena.(Todas da Comissão)

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GERAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 05 de junho de 20106Boas Razões para Tornar-se um Dizimista

• O Dízimo é uma profunda relação entre você e Deus; • Ofertar o Dízimo é reconhe-cer os dons gratuitos recebidos do Pai, retribuindo, de forma justa, parte do que d’Ele você recebeu; • Com seu Dízimo você ajuda a manter a comunidade religiosa,

patrimônio de todos; • O Dízimo é, também, para manter os que vivem para o Evangelho; • O Dízimo que você oferece vai se transformar em Evange-lho, em remédio, em pão, em missão; • Você vai se sentir extrema-

mente gratifi cado quando verifi -car, daqui a algum tempo o que seu Dízimo tornou possível; • Em vez de se sentir obriga-do, você vai fi car agradecido a Deus por lhe dar condições de participar com seu Dízimo; • A prática do Dízimo integra, cada vez mais, a pessoa à co-

munidade; • A sua ofertar permanente tornará vitoriosa a Pastoral do Dízimo; • Com a oferta do Dízimo, você será participante ativo na cons-trução do Reino de Deus.

Pastoral do Dízimo

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CALENDÁRIO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 05 de junho de 20108

Calendário Paroquial – junho e julho de 2010

1. CELEBRAÇÕES MISSAS- Dia 01 às 19:00 – Comunidade Salto de Cima- Dia 01 às 19:00 – Comunidade São Brás- Dia 02 às 19:00 – Comunidade Santíssima Trindade- Dia 02 às 19:00 – Comunidade Pessegueiros- Dia 03 às 09:00 – Santuário “Corpus Crist”- Dia 03 às 16:00 – Santuário - Celebração e procissão “Corpus Crist”- Dia 04 às 19:00 – Santuário- Dia 04 às 19:00 – Comunidade Matão- Dia 05 às 19:00 – Santuário- Dia 05 às 19:00 – Comunidade Roseira- Dia 06 às 09:00 – Santuário- Dia 06 às 11:00 – Comunidade São Cristóvão- Dia 06 às 16:00 – Santuário- Dia 06 às 19:00 – Santuário- Dia 09 às 19:00 – Comunidade Vila Rica- Dia 09 às 19:00 – Comunidade Forjos- Dia 10 às 19:00 – Santuário- Dia 10 às 19:00 – Comunidade Juncal- Dia 11 às 16:00 – Santuário “Enfermos”- Dia 11 às 19:00 – Comunidade Fronteira- Dia 11 às 19:00 – Comunidade Posses “Festa de São Sebastião”- Dia 12 às 19:00 – Santuário- Dia 13 às 09:00 – Santuário- Dia 13 às 11:00 – Comunidade São Cristóvão- Dia 13 às 16:00 – Santuário- Dia 13 às 16:00 – Comunidade Roseira “Festa de Santo Antônio”- Dia 13 às 19:00 – Santuário

- Dia 15 às 19:00 – Comunidade Rodeio- Dia 15 às 19:00 – Comunidade Jardim- Dia 16 às 19:00 – Comunidade Santíssima Trindade- Dia 16 às 19:00 – Comunidade Barreiro- Dia 17 às 19:00 – Santuário- Dia 17 às 19:00 – Comunidade Furnas- Dia 18 às 19:00 – Comunidade Morbidelli- Dia 18 às 19:00 – Comunidade Godoy- Dia 19 às 19:00 – Santuário- Dia 19 às 19:00 – Comunidade Roseira- Dia 20 às 09:00 – Santuário- Dia 20 às 11:00 – Comunidade São Cristóvão- Dia 20 às 16:00 – Santuário- Dia 20 às 19:00 – Santuário- Dia 22 às 19:00 – Santuário “Novena Perpétua de Santa Rita”- Dia 23 às 19:00 – Comunidade Pires- Dia 24 às 19:00 – Santuário- Dia 25 às 19:00 – Comunidade Salto do Meio “Festa de São Benedito”- Dia 26 às 19:00 – Santuário- Dia 27 às 09:00 – Santuário- Dia 27 às 11:00 – Comunidade São Cristóvão- Dia 27 às 16:00 – Santuário- Dia 27 às 19:00 – Santuário- Dia 30 às 19:00 – Comunidade Bela Vista

ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMOSACRAMENTO NO SANTUÁRIO

- Dia 04/06 das 13:00 às 18:45.

CELEBRAÇÕES DE BATIZADOSNO SANTUÁRIO

- Dia 13/06 às 11:00h – Santuário- Dia 27/06 às 11:00h – Santuário

CASAMENTOS- Dia 05 às 16:00h – Santuário: Mateus e Daniela- Dia 05 às 17:00h – Santíssima Trindade: Luiz e Janaína- Dia 30 às 09:00h – Santuário: Antônio e Lucimeria

2. ENCONTROS- Dia 04 após celebração – Reunião com Acólitos- Dia 06 às 14:00h – Curso de Batismo – Salão Paroquial- Dia 08 às 19:00h – Reunião da Pastoral do Dízimo- Dia 08 às 19:30h – COSEPA em Camanducaia- Dia 09 às 19:30h – Encontro com as Famílias no Salão Paroquial- Dia 13 às 14:00h – Encontro Setorial – Pastoral Familiar – Salão Paroquial- Dia 20 às 14:00h – Curso de Batismo – Comunidade São Cristóvão- Dia 20 às 14:00h – Reunião CCP (Salto do Meio e Godoy) – Salão Paroquial- Dia 23 às 19:30h – Encontro com a Pastoral Familiar – Salão Paroquial- Dia 23 às 19:00h – Reunião com a Juventude Missionária – Salão Paroquial- Dia 26 às 16:00h – Encontro Catequisandos Perseverança – Salão Paroquial

1. CELEBRAÇÕES MISSAS- Dia 01 às 19:00 – Santuário- Dia 01 às 19:00 – Comunidade Salto de Cima- Dia 02 às 19:00 – Santuário “Campanha do Quilo”- Dia 02 às 19:00 – Comunidade Furnas- Dia 03 às 19:00 – Santuário- Dia 04 às 19:00 – Santuário- Dia 04 às 11:00 – Comunidade São Cristóvão- Dia 04 às 16:00 – Santuário- Dia 04 às 19:00 – Santuário- Dia 05 às 19:00 – Comunidade Barreiro- Dia 05 às 19:00 – Comunidade Jardim- Dia 06 às 19:00 – Comunidade Forjos- Dia 07 às 19:00 – Comunidade Santíssima Trindade- Dia 07 às 19:00 – Comunidade Pessegueiros- Dia 08 às 19:00 – Santuário- Dia 08 às 19:00 – Comunidade Pires- Dia 09 às 19:00 – Comunidade Morbidelli- Dia 09 às 19:00 – Comunidade Salto do Meio- Dia 10 às 19:00 – Santuário- Dia 10 às 19:00 – Comunidade Roseira- Dia 11 às 09:00 – Santuário- Dia 11 às 11:00 – Comunidade São Cristóvão- Dia 11 às 16:00 – Santuário- Dia 11 às 19:00 – Santuário- Dia 13 às 19:00 – Comunidade Jardim- Dia 14 às 19:00 – Comunidade Godoy- Dia 15 às 19:00 – Santuário- Dia 17 às 19:00 – Santuário “Crisma”- Dia 18 às 09:00 – Santuário- Dia 18 às 11:00 – Comunidade São Cristóvão

- Dia 18 às 16:00 – Santuário- Dia 18 às 19:00 – Santuário- Dia 21 às 19:00 – Comunidade Santíssima Trindade- Dia 22 às 19:00 – Santuário “Novena Perpétua de Santa rita”- Dia 22 às 19:00 – Comunidade Posses- Dia 23 às 19:00 – Comunidade Matão- Dia 24 às 19:00 – Comunidade Roseira- Dia 24 às 19:00 – Santuário- Dia 25 às 09:00 – Santuário- Dia 25 às 11:00 - Comunidade São Cristóvão- Dia 25 às 16:00 – Santuário- Dia 25 às 19:00 – Santuário- Dia 26 às 19:00 – Comunidade Rodeio - Dia 27 às 19:00 – Comunidade Bela Vista- Dia 28 às 19:00 – Comunidade São Brás- Dia 29 às 19:00 – Santuário- Dia 30 às 19:00 – Comunidade Vila Rica- Dia 31 às 19:00 – Santuário- Dia 31 às 19:00 – Comunidade Fronteira

ADORAÇÃO DO SANTISSIMO SACRAMENTO NO SANTUÁRIO.

- Dia 02/07 das 13:00 às 18:45.

CELEBRAÇÕES DE BATIZADOSNO SANTUÁRIO

- Dia 11/07 às 11:00h – Santuário- Dia 25/07 às 11:00h – Santuário

CASAMENTOS- Dia 07 às 09:00 – Santuário: Teófilo e Aline

- Dia 16 às 20:00 – Santuário: Ronaldo e Thaimara- Dia 17 às 17:00 – Santíssima Trindade: Rafael e Tatiana- Dia 31 às 10:30 – Santíssima Trindade: Clauzionor e Olívia- Dia 31 às 17:00 – Santuário: Luciano e Ariana

2.ENCONTROS- Dia 03 às 19:00 – Reunião do Dízimo com os Pais da Catequese Infantil- Dia 04 às 14:00 – Curso de Batismo – Comunidade São Cristóvão- Dia 04 às 14:00 – Encontro de Formação e Entrega do Círculo Bíblico – Salão Paroquial- Dia 06 às 19:00 – Encontro para Preparação do TLC- Dia 09 após a celebração na Comunidade Morbidelli - Reunião com o CCP do Morbidelli- Dia 13 às 19:00 – Reunião Pastoral do Dízimo- Dia 14 às 19:30 – Encontro da Pastoral Familiar – Salão Paroquial- Dia 15 após a celebração – Reunião com a EPAL- Dia 18 às 14:00 – Curso de Batismo – Comunidade São Cristóvão- Dia 20 às 19:00 – Reunião com os Coordenadores da Equipe de Canto- Dia 23 às 19:00 – Encontro para Preparação do TLC- Dia 25 – Encontro de Noivos – Salão Paroquial- Dia 28 às 19:30 – Encontro da Pastoral Familiar – Salão Paroquial

JUNHO

JULHO

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As comemorações da Tra-dicional Festa de Santa Rita deste ano foram abertas no dia 08 de maio com a aco-lhida da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida, trazida solenemente a Ex-trema numa homenagem do Santuário de Aparecida pelo fato de Extrema ter adquiri-do, através da Prefeitura Mu-nicipal, um retransmissor da TV Aparecida, canal 30 UHF (Veja matéria na página 03).

As festividades e cele-brações foram realizadas nos dias 08 e 09 de maio, véspera do 2º aniversá-rio do Santuário, e de 13 a 23 de maio. Do dia 13 ao dia 21 foi realizada diariamente no Santuá-rio a tradicional Novena de Santa Rita, celebrada por Padres convidados, a maioria com vínculos com a Paróquia de Extrema, como o expároco de Extrema Mau-rício Pieroni; o Padre cantor Antônio Maria; Padre Cidi-nho; Padre Douglas; Padre André; Padre Caio, e Padre

Edson, extremense ordenado recentemente.

No dia 21, às 18h00, foi re-alizado o Terço Luminoso no

campo do Extrema Futebol Clube.

Dia 22 de maio, foi celebra-do o dia de Santa Rita, com missas, procissão e quermes-

se. Padroeira de Extrema, Santa Rita é venerada na ci-dade desde 1832, quando o fundador de Extrema, fazen-

deiro José Alves, o “Zeca Alves” doou 30 alqueires de terra, onde hoje é o centro histórico de Extre-ma, para a construção de ume ermida em devoção à Santa Rita.

No domingo, dia 23, o encerramento da festa contou com várias ati-vidades. Às 9h00 cele-bração no Santuário. Às 10h30 inauguração da

Casa da Cultura “José Alves” (Zeca Alves). Das 11h às 15h30, 18º Encontro de Ban-das “Maestro João Egídio”. Leilão de Gado, às 13h00 no Extrema Futebol Clube, e às 16h00 e às 18h00 celebrações no Santuário. Às 20h00 Mo-mento Solene de comemora-ção da inauguração da Casa da Cultura e revitalização da Praça Presidente Vargas. Às 22h00 grande show com a banda Rosa de Saron.

O grupo de festeiros, no-meados ao final da Festa do ano passado foi formado por 34 pessoas, sendo 12 casais. Participaram também as co-munidades de vários bairros, pastorais e movimentos, um

diácono e 19 Padres, entre os quais o reitor do Santuário de Santa Rita de Extrema, Padre José Aparecido Cavalcan-ti Franco, e o Padre Evaldo Cesar de Souza, redentorista de Aparecida-SP, que veio acompanhando a imagem pe-regrina de Nossa Senhora.

Todas as noites teve quer-messe, com praça de alimen-tação, sob a coordenação dos festeiros e com as mais gos-tosas comidas típicas.

Aniversário de 2 anosNo dia 10 de maio o San-

tuário comemorou dois anos de existência. Segundo o Vi-gário Paroquial de Extrema, Padre Márcio Mota, como a data cairia numa segunda-feira, decidiu-se unir as duas festas: a comemoração do aniversário do Santuário nos dias 08 e 09, para facilitar ao povo que trabalha, e a vinda da imagem de Nossa Senhora Aparecida.

FESTA DE SANTA RITAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 05 de junho de 2010 9Festa de Santa Rita reúne milhares de pessoas

Os ganhadores do Bingo foram:

Vale Compras do Kurihara – Dirceu Tognete, de ExtremaCâmera Digital – Mariana Altarugo, de ExtremaBicicleta – Yuri Furlam, de CampinasTV – Margarete Silva Santos Amorim, de Extrema1 Moto – Rafael Jora, de CambuíImpressora – Anúbio Oliveira da Cruz, de Extrema

Arcebispo Dom Ricardo durante missa no dia 22

Encontro de BandasProcissão

Rita, mulher da ressurreiçãoQuem crê em mim não morrera eu sou a Ressurreição e a vida diz o Senhor.Diz a tradição que os sinos no Mosteiro tocaram espontaneamente na morte de Rita e o povo de Cássia, ao ouvir os sinos, dizia:“Morreu uma santa!”Sem dúvida alguma, na morte de Rita se confi rmava a palavra do Divino Mestre: “Todo aquele que vive em mim, mesmo se morrer, viverá” ( Jô 11, 25). É assim que Rita continua viva atrvés de muitos milagres que passou a operar, o que se estende até os nossos dias, merecendo-lhe o nome de “Santa dos impossíveis”. São muitos, são mesmo incontáveis os milagres atribuídos à intercessão de Santa Rita, em todos os tempos e em partes do mundo.Enfermos desenganados são curados, situações desesperadas são resolvidas, pessoas transviadas são reconduzidas à fé e à práticade uma vida cristã fervorosa. Santa Rita está viva e presente onde quer que a invoquemos para nos aproximar de Deus.

Leilão de Gado

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GERAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 05 de junho de 201010A VIDA DE SANTA RITA DE CÁSSIAA VIDA DE SANTA RITA DE CÁSSIAA VIDA DE SANTA RITA DE CÁSSIA

Apresentada em VII capítulos. Maio, junho e julho

II CAPITULO (continuação) – O CASAMENTOE A VIDA NO CONVENTO

EM BUSCA DO ANTIGO SONHO

A VIDA NO CONVENTO

ORAÇÃOCASOS DIFÍCEIS

O jovem que pedira a mão de Rita se chamava Paolo di Ferdinando Mancini, descrito como um homem pervertido, de caráter feroz e sem temor a Deus, que seria capaz de pro-vocar um verdadeiro escândalo se Rita e seus pais não aceitassem esse casamento. Assim, Rita se viu obrigada a se casar. Quanto padeceu ela no longo período de 18 anos que vi-vera com seu esposo! Injuriada sem motivo, não tinha uma palavra de ressentimento; es-pancada, não se queixava e era tão obediente que nem à Igreja ia sem a permissão de seu brutal marido. A mansidão, a docilidade e prudência da esposa, porém, suavizaram aquela rude impetuosidade, conseguindo transformar em manso cordeiro aquele leão furioso. Fernando não pôde resistir a tanta abnegação e mudou completamente de vida, tornando-se um marido respeitoso. Rita sentia-se muito feliz por ver o seu marido convertido ao bom caminho. Sentia-se feliz por educar nos princípios da religião os dois fi lhinhos que o céu lhe dera: Giovanni Tiago e Paolo Maria. Mas durou pouco tempo aquela felicidade de santa esposa e mãe! Quando menos esperava, seu marido foi ferozmente assassinado pelos inimigos que fez em sua vida de violência. Rita tomou todas as providências para um sepultamento digno para seu marido. Praticou, ainda, o supremo ato de perdoar os seus assassinos. Refeita da primeira dor causada pela morte do marido, a piedosa mulher concentrou toda sua atenção e solicitude em seus dois fi lhos. A mãe atenta percebia que os dois jovens apresentavam sintomas de desejos de vingança. Quando se viu em tal si-tuação, ela tomou uma resolução heróica e pediu a Jesus Crucifi cado que levasse os seus fi lhos inocentes, se fosse humanamente impossível evitar que se tornassem criminosos. Um após outro, caíram doentes os meninos e Rita os tratou com o máximo cuidado, velando para que nada lhes faltasse, procurando todos os remédios necessários para lhes conservar a vida. Sabia que era seu dever socorrê-los e queria cumprir generosamente esse dever. Os meninos morreram, com pequeno intervalo, um após o outro, cerca de um ano depois da morte de seu pai. Rita depositou os corpos de seus fi lhos ao lado de seu marido e fi cou só no mundo; só, mas com seu Deus.

Desligada dos laços do matrimônio e dos cuidados maternais pela morte do esposo e fi lhos, Rita passou a se dedicar com afi nco à prática das virtudes, às obras de caridade e à oração. A caridade para com o próximo era inesgotável. Não se contentando em dar o que tinha, trabalhava com suas próprias mãos para poder dar mais. Tudo isto, porém, não bastava para aquela alma infl amada pelo amor divino. Quando ia à cidade, ao passar diante das portas dos mosteiros onde teria podido servir a Deus com todas as suas forças, parecia-lhe que uma força interior e poderosa a atraía. Rita encorajou-se e resolveu fazer uma tentativa. Bateu à porta do convento das agostinianas de Santa Maria Madalena, às quais ela tinha profunda admiração pela devoção que tinha a Santo Agostinho e por ter sido Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, seu modelo nos diversos estados de vida e tão parecida com ela no sofrimento. Expôs à superiora do convento o seu ardente desejo. Seu aspecto humilde e piedoso causou excelente impressão na religiosa; mas o convento, que somente recebia jovens solteiras, jamais havia aberto suas portas a uma viúva, e a pobre mulher se viu rejeitada. Imaginem em que estado de alma Rita voltou a Roccapo-rena. Voltou às suas orações e boas obras e, tendo retomado a confi ança, voltou ainda por duas vezes à porta do mosteiro de Santa Maria Madalena, sofrendo duas novas rejeições. Rita se abandonou à vontade de Deus, recomendando-se mais do que nunca a seus san-tos protetores. Quando Deus a viu perfeitamente resignada e confi ante, teve compaixão dela e, uma noite, quando estava em oração, ouviu chamar: “Rita! Rita!”. Ela não viu ninguém e, pensando ter se enganado, voltou às suas orações. Mas, pouco depois, ouviu novamente: “Rita! Rita!”. Levantando-se, abriu a porta e foi à rua. Eram 3 homens e Rita não tardou a reconhecê-los: eram seus protetores São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino, que a convidaram para segui-los. Em êxtase, como num sonho, ela os seguiu e logo estava em Cássia, diante do convento de Santa Maria Madalena. As religiosas dormiam e a porta estava bem trancada. Era impossível abri-la por meios humanos, mas os santos que Deus enviara para acompanhá-la fi zeram com que ela se en-contrasse no interior do mosteiro. Quando as religiosas desceram para se reunir no coro, fi caram estupefatas ao encontrar a santa mulher que tinha sido insistentemente rejeitada. Como entrara ela, se o mosteiro estava completamente fechado e não havia sinal algum

de abertura ou arrombamento?

“Sou eu mesma - dizia, chorando - aquela que tantas vezes pediu para entrar aqui e não me aceitastes como digna de tanta felicidade! Santas esposas de Jesus; sabei como a divina Majestade me fez este singular favor, enviando na noite passada o Santo Precursor, acompanhado do glorioso Patriarca Santo Agostinho e S. Nicolau, meus protetores, que me trouxeram aqui de maneira milagrosa. Eu vos rogo, por aquele Senhor que tão liberal foi comigo, que me recebais em vossa companhia”.

As freiras fi caram impressionadas com o relato que Rita fez do acontecido e, diante de um milagre tão estupendo, reconheceram os desígnios de Deus e admitiram jubilosas em sua companhia aquela criatura mais angelical que humana.

A primeira coisa que Rita fez, ao ser admitida no convento, foi repartir entre os pobres todos os bens que possuía. Para colocar à prova a obediência da noviça, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse de manhã e à tarde um ramo de videira ressequido e já destinado ao fogo. Rita não ofere-ceu difi culdade alguma e, de manhã e de tarde, com admirável simplici-dade, cumpria essa tarefa, enquanto as irmãs a observavam com irônico sorriso. Isso durou cerca de um ano, segundo certas biografi as da santa.

Um belo dia, as irmãs se assombra-ram: a vida reapareceu naquele galho ressequido, surgiram brotos, aparece-ram folhas e uma bela videira se de-senvolveu maravilhosamente, dando a seu tempo deliciosas uvas. E essa videira, velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa no convento.

Em 1443, veio a Cássia para pregar a Quaresma, São Tiago de La Marca. O sermão da paixão de Nosso Senhor sensibilizou profundamente Rita. Voltando ao convento, profun-damente emocionada com o que ouvira, prostrou-se diante da imagem do crucifi xo que se achava em uma capela interior, e suplicou ardentemente a Jesus que lhe concedesse par-ticipar de suas dores. E eis que um espinho se destacou da coroa do crucifi xo, veio a ela e entrou tão profundamente em sua testa que a fez cair desmaiada e quase agonizante.

Quando voltou a si, a ferida lá estava atestando o doloroso prodígio. Enquanto as chagas de São Francisco e de outros santos tinham a cor do sangue puro e não eram repugnantes, a de Rita se converteu numa ferida purulenta e fétida, de maneira que a pobre vítima, para não empestear a casa, teve de ser recolhida a uma cela distante, onde uma religiosa lhe levava o necessário para viver. Ela suportou a ferida durante 15 anos. (*) Em 1450 foi cele-brado o jubileu em toda a Cristandade e como algumas irmãs estavam se preparando para ir a Roma, Rita manifestou um ardente desejo de acompanhá-las, mas seu estado de saúde estava se agravando devido a ferida que o espinho havia deixado em sua testa. As irmãs acharam que Rita não deveria ir, mas ela pedindo a Deus para a ferida desaparecer, foi mais uma vez atendida e conseguiu acompanhar as irmãs a Roma, com grande proveito para sua alma. Mas logo que voltou da viagem a ferida reapareceu e também uma enfermidade in-curável que lhe causava um grande sofrimento. Em meio as dores, ela conservava a alegria do espírito e um sorriso encantador que brilhava em seu rosto.

(*) – Um dos motivos da existência do se quinzenario em recordação de sua vida celebra-do em nosso Santuário em Extrema.

Ó poderosa Santa Rita, chamada Santa das Cau-sas Impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliadora da última hora, refúgio e abrigo da dor que arrasta para o abismo do pecado e do desespe-ro, com toda a confi ança no vosso poder junto ao Coração Sagrado de Jesus, a Vós recorro no caso difícil e imprevisto, que dolorosamente oprime o meu coração.

Vós bem sabeis, vós bem conheceis o que seja o martírio do coração. Pelos sofrimentos atrozes que padecestes, pelas lágrimas amargosíssimas que santamente chorastes, vinde em meu auxílio. Falai, rogai, intercedei por mim que não ouso fazê-lo ao Pai de misericórdia e fonte de toda a consolação, e obtende-me a graça que desejo. (fazer o pedido)

Apresentada por vós a minha oração, o meu pe-dido, por vós que sois tão amada por Deus, certa-mente serei atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na terra e no céu a divina misericórdia. Amém!

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DIVERSÃOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 05 de junho de 2010 11Copie as palavras em ordem numérica

crescente. Depois leia a frase

Preencha a cruzadinha com o nome das obras de Deus

Encontre as 6 diferenças

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GERAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 05 de junho de 201012

Graça AlcançadaGraça AlcançadaGraça AlcançadaTestemunho de fé

O rosto de Deus

Há uns três anos e meio atrás meu irmão parou de falar. Hoje ele está com 22 anos de idade.

No fi nal do ano passado ele fi cou dois meses usan-do sonda para se alimen-tar. Nesse meio tempo ele fi cou da casa pro hospital e do hospital para casa. Já tinha ele perdido a vontade de viver, parou de comer, de beber, só fi cava na cama.

Olhando a situação que ele se encontrava, eu mesma cheguei a pensar que para ele sobrevi-ver era só mesmo por um mi-lagre. Eu que já recebi muitas graças em minha vida, não po-deria deixar de contar esta. Pedi em minhas orações a interces-são de Santa Rita das Causas Impossíveis pela saúde de meu irmão.

Depois de ter fi cado dois me-ses na clínica de recuperação ele recebeu alta e voltou pra casa. Fez vários tratamentos e foi melhorando. Passou a se

alimentar, tomar banho sozi-nho. Ficava muito tempo com a cabeça abaixada e não demorou muito, voltou a postura normal do corpo e começou a falar no-vamente.

Osvaldo Moreira do Couto voltou a falar no dia 22 de maio, dia de Santa Rita. Meu irmão recebeu o milagre. Hoje eu só tenho que agradecer. Obrigada a todos pela oração e pelo apoio. Obrigada Santa Rita! Obrigada meu Deus!

Marlene Moreira Couto (Bairro dos Tenentes – Extre-

ma / MG)

Após a celebração do tempo pas-cal, iniciamos o Tempo Ordinário do Ano Litúrgico. E começamos por refl etir sobre o vulto de Deus que Je-sus nos revelou: o mistério de Deus uno e trino, Pai, Filho e Espírito Santo. Mistério que nos diz respeito pessoalmente como nos diz o após-tolo Paulo: “Nele vivemos, nele nos movemos e somos”.

O encontro com Deus dá-se no âmbito de nossa consciência, nosso coração e se traduz tantas vezes em encontros da comunidade, de nossas famílias, lembrados da palavra de Jesus que nos diz: “Onde dois ou mais se reúnem em meu nome, eu estarei no meio deles”.

Deus se revelou a nós na criação: todas as criadas falam de Deus. Ma-nifestou-se na história da salvação que teve como protagonista inicial o povo eleito de Israel, instruído e guiado pelos profetas. Finalmente, fez-se reconhecer no Verbo encarna-

do , em Cristo Jesus.E continua apresentar-se a nós nas

assembleias da Igreja, em torno ao altar onde o Senhor Jesus nos acolhe como outrora reunia consigo os seus discípulos.

A atenção da criatura humana ao rosto de Deus é compreensível e foi crescendo ao longo dos séculos: com a atração do coração humano para tudo que nos supera e àquele que nos atrai: com Abraão, pai do Povo eleito, “nosso pai na fé”; com os profetas educadores de seu povo; com os salmistas com a intuição da presença de Deus no mundo expri-mindo-se na forma poética.

A leitura do livro dos Provérbios 8,22-31 é como um hino à criação. Deus está na origem de tudo. A Sa-bedoria, realidade misteriosa, jun-to de Deus desde sempre, antes de toda sua obra; quando Deus projeta os fundamentos da terra, como um arquiteto na construção do mundo,

“encontra as suas delícias em estar entre os fi lhos do homem.”

O mundo não surgiu do acaso, mas de um projeto sapiente. Deus não joga na sorte, dizia Albert Eins-tein. Ao contrário, na criação empe-nha a sua sabedoria. Os primeiros cristãos, relendo esta passagem poé-tica da Bíblia, e outros semelhantes, concluíram que nesta Sabedoria está à evidente referência ao Verbo de Deus que se encarnou, Jesus Cristo.

O evangelho de hoje, João 16,12-15, traz um fragmento do longo discurso proferido por Jesus a seus apóstolos, à tarde da Quinta Fei-ra Santa, no Cenáculo. Momento do adeus. Todos comovidos pois o amavam. Chegou a hora de deixá-lo. Jesus havia lhes falado diversas vezes do Pai, procurando desvelar o seu rosto, mas era um discurso di-fícil para os apóstolos. “Muitas coi-sas tenho ainda para dizer-vos, mas neste momento não sois capazes de

suportar o seu peso”. Os apóstolos eram plenos de boa vontade, sim-ples, empregavam tanto tempo para compreender.

Com a morte e ressurreição do Senhor, começaram a abrir os olhos e mais ainda compreenderão de-pois de Pentecostes, com a vinda do Espírito Santo. Na última Ceia lhes anunciou: “Virá o Espírito da verdade e vos guiará à verdade toda inteira”.

Assim o Espírito de Jesus, dado à Igreja, guiou pouco a pouco a humanidade a conhecimentos ver-tiginosos sobre Deus. Levou-nos a compreender que ele é amor do Pai; que a encarnação do Verbo derrubou a barreira entre o espiritual e o ma-terial para unir-nos a ele; que agora ajuda o homem a levantar-se acima do peso do corpo. E isso mediante o Espírito Santo, o qual habita em nós, e nos aconselha, sugere o que é sábio pensar e fazer.

Na carta aos Romanos 5,1-5, Paulo em certo sentido tirou as con-clusões para nós: por meio de Jesus nós temos a fé e a paz com Deus, e a esperança em uma vida sem fi m. Descobrimos que Deus habita em nós, conosco. Jesus, na quinta feira santa, disse ainda aos apóstolos: “Se alguém me ama, observará a minha palavra”; depois explicou as con-seqüências: “e meu Pai o amará, e nós viremos a ele, e faremos morada junto dele” (João 14,23).

O mistério da Trindade foi com-parado ao sol. Não conseguimos olhar o sol, porque nos deslumbra. Porém o sol ilumina tudo, e nos per-mite dever o mundo. Assim, para o cristão, o mistério da Trindade permanece imperscrutável. Mas ao mesmo tempo ilumina toda a nossa vida, e oferece um signifi cado e dá uma orientação ao nosso agir.

Cardeal Geraldo Majella Agnelo