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Publicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná (Sinduscon/Paraná-Oeste)

Avenida Assunção, 690 - Alto Alegre - CEP 85.805-030 - Cascavel/PR

(45) 3226-1749/3226-4638 (fax)/ 8802-4736

www.sindusconoestepr.com.br / [email protected]

Projeto gráfico: Agência Vista (45) 3324-0957Jornalista responsável: Luciano BarrosTextos: Pedro SarolliApoio: Andressa Bednarczuk/Percy de Oliveira Jr/Henrique AfonsoImpressão: Gráfica Positiva

DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE

Edson José de Vasconcelos

1º VICE-PRESIDENTE

Renato Pena Camargo

2º VICE-PRESIDENTE

André Luís Gonçalves

1º SECRETÁRIO

Wilson José Schiavinato Junior

2º SECRETÁRIO

Gerson Ângelo Lorenzi

1º TESOUREIRO

Oscar Beck de Souza

2º TESOUREIRO

José Luiz Parzianello

SUPLENTES

Ademar Malacarne

Eloi José Eckestein

Ivete Dillenburg Giovanella

Jadir Saraiva de Rezende

Julio Cesar Zanella

Landoaldo Possami

Ricardo Lora

CONSELHO DELIBERATIVO

TITULARES

André Luís Gonçalves

João Luiz Brock

Mario Cesar Costenaro

Oscar Beck de Souza

Ricardo Prestes Mion

Sérgio Casarotto

Vanessa Dias Pércio

DELEGADOS REPRESENTANTES NA FIEP

TITULARES

José Fernando Dillenburg

José Luiz Parzianello

SUPLENTES

Edson Luiz Schmitz

Marco Antônio Guilherme

CONSELHO FISCAL

TITULARES

Edson Luiz Schmitz

Eloi Cassol

Vanderli Antonio Silva

SUPLENTES

Antonio Paulo Galvão Natucci

Renata Félix

Sérgio Astir Dillenburg

O projeto gráfico da Revista Sinduscon/Paraná-Oeste foi revitalizado por exigência do mercado e necessidade de modernização.

Contêiner é muito mais do que apenas uma tendência

Vem aí uma novidade paraCascavel: a Casa da Indústria

Enic 2016 movimenta Fozdo Iguaçu e região Oeste

Comitê da Indústria Imobiliáriaprojeta novidades para 2016

Comitê de Ação Social fazhomenagem às mulheres

Comitê avança no combateà burocracia nas obras

Segurança no trabalho épalavra de ordem na obra

Dengue é um assunto quedeve ser tratado nas obras

Itaipu Binacional volta a figurarcomo a maior usina do mundo

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AGENDAABRIL01/04 – Curso: Reciclagem Operador de Elevador - Cascavel

04/04 – Reunião Diretoria - Cascavel

07/04 - Workshop Gestão de resíduos sólidos

08/04 – Treinamento Admissional Coletivo – Cascavel, Marechal C. Rondon e Media-

neira

14/04 – Reunião Comitê Desburocratização - Cascavel

14 e 15/04 – Curso E-social Avançado – Cascavel

15/04 – Treinamento Periódico Coletivo – Cascavel e Medianeira

15/04 – Encontro dos Setores de Compras – Cascavel

18/04 – Encontro de RH’s – Foz do Iguaçu

18/04 – Reunião Diretoria e Associados – Foz do Iguaçu

20/04 – Curso NR-35 – Trabalho em Altura – Toledo

20/04 – Reunião Comitê Ação Social e Cidadania – Cascavel

27/04 – Reunião Comat e Fundatec - Cascavel

28/04 – Curso NR-35 – Trabalho em Altura – Cascavel

29 e 30/04 – Curso parceria AEAC e Sinduscon: Novo código de segurança contra in-

cêndio e pânico - Cascavel

MAIO02/05 – Reunião Comitê Obras Públicas – Cascavel

02/05 – Reunião Diretoria - Cascavel

04 à 07/05 – Curso Sinaleiro e Amarrador – Cascavel

11 à 13/05 – 88º ENIC – Encontro Nacional da Indústria da Construção – Foz do Iguaçu

18/05 – Encontro de RH’s – Cascavel

19/05 – Reunião Comitê Desburocratização

20/05 – Treinamento Admissional Coletivo – Cascavel e Foz do Iguaçu

20/05 – Encontro dos Setores de Compras – Cascavel

23/05 – Reunião Diretoria e Associados - Cascavel

24/05 – Curso Operador de Serra Circular – Cascavel

JUNHO06/06 – Reunião Comitê Obras Públicas – Cascavel

06/06 – Reunião Diretoria - Cascavel

08/06 – Reunião Comitê Meio Ambiente - Cascavel

08/06 – Curso Operador de Serra Circular – Toledo

09/06 – Reunião Comitê Desburocratização - Cascavel

10/06 – Treinamento Admissional Coletivo – Cascavel e Toledo

14/06 – Reunião Comitê Indústria Imobiliária - Cascavel

17/06 – Encontro dos Setores de Compras – Cascavel

20/06 – Reunião Diretoria e Associados - Cascavel

22 à 25/06 – Curso Operador de Retroescavadeira – Cascavel

22/06 – Reunião Comat - Cascavel

23/06 - Reunião Comitê Ação Social e Cidadania – Cascavel

24/06 – Treinamento Periódico Coletivo – Cascavel e Marechal C. Rondon

30/06 – Reunião Comitê Desburocratização - Cascavel

Tudo num lugar sóO site do Sinduscon/Paraná-Oeste é uma importante ferra-menta de integração entre o sindicato e seus associados. Pelo endereço eletrônico www.sindusconoestepr.com.br o inter-nauta acessa toda a gama de serviços oferecidos pela institui-ção, como cursos, palestras, vídeos e outros.

Conteúdo inovadorPelo site do sindicato, o associado acompanha também as notícias do setor da construção civil regional, fica por dentro das tabelas do CUB e similares, tem acesso ao que se passa em nível de representação regional e nacional e acompanha de perto tudo o que se passa no segmento.

FacebookO Sinduscon mantém ainda uma fan page no Facebook onde constam as notícias produzidas pela assessoria de imprensa. A fan page acompanha as reuniões de diretoria, associados, comitês e outras ações do dia a dia. Não deixe de seguir, curtir e compartilhar o nosso conteúdo nas redes sociais.

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De 11 a 13 de maio, todo o setor da indústria da construção tem um compromisso marcado: o comparecimento ao 88º Enic (Encontro Na-cional da Indústria da Construção), que será realizado em Foz do Igua-çu, a Terra das Cataratas e de muitos outros atrativos. O tema do evento, “O futuro nós construímos”, caiu como uma luva para o atual momento que vivemos, que é o de reconstrução do Brasil.Atravessamos um período inédito em diversos sentidos. Podemos citar aqui o engajamento e interesse político da população, não visto nem na época do Collor; a recessão histórica que o País atravessa, batendo recordes negativos; corrupção generalizada na política, onde a cada dia que passa nos assustamos ainda mais com novos casos e muitos outros ineditismos. Nosso setor foi muito atingido com a operação Lava Jato. O envolvi-mento de grandes construtoras na corrupção sistêmica manchou a honradez do setor, cujos casos de desvios de conduta são exceções, e não regra. Precisamos recuperar o respeito que sempre tivemos. Preci-samos nos reinventar nesta crise e voltar a crescer. Feita esta reflexão, acredito que o futuro que nós queremos começa a ser construído em eventos assim. A capacitação, o aprimoramento técnico, a atualização e os debates político e econômico, são funda-mentais para o crescimento da sociedade e do Brasil como um todo. Queremos dias melhores, porém, para isso, precisamos trabalhar não mais, mas melhor. O envolvimento em encontros do setor é um dos caminhos para o futu-ro que queremos. Precisamos também nos dedicar a causas diferentes, a discutir o futuro das cidades, a de planejar de maneira sustentável, ou seja, participar. A democracia não é o que existe hoje, onde somente o voto importa e depois “vale tudo”. Nós temos que falar, opinar e, princi-palmente, sermos ouvidos. A construção civil é a principal engrenagem neste sistema e, se nós es-tamos fortes, o Brasil também é forte. Aqui em Foz do Iguaçu podere-mos participar, juntos, de um evento que seja o marco de um novo Bra-sil, de um recomeço. Queremos vocês aqui, para construirmos juntos. Edson José de VasconcelosEngenheiro civil e presidente do Sinduscon/Paraná-Oeste

Palavra do Presidente

Reconstrução

Edson Vasconcelos

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O ano de 2015 não foi bom para a construção civil no Oeste do Paraná. Apesar de estar com índices positivos, comparados a outras regiões do Brasil, as principais cidades da região apontaram desempenhos insatis-fatórios no ano passado. De acordo com dados referentes a Cascavel, levantados pelo Sindus-con/Paraná-Oeste, juntamente com o Sebrae-PR, mostram que os al-varás expedidos na cidade caíram de 858 no início do ano, para 587. Quanto ao saldo de empregos, o número que assusta é o de 1.607 de-missões, no último trimestre.Em Foz do Iguaçu, o desemprego foi acachapante. Mais de 2 mil postos de trabalho foram fechados ao longo do ano, em um 2015 onde só se

Um ano para ser esquecidoperderam vagas e nada de novo foi gerado. Toledo não foi diferente. Alto índice de demissões e instabilidade no início de novas obras, como é possível conferir nas tabelas anexas. Medianeira é o local mais estável da região. A média de alvarás se man-teve ao longo do ano e não houve fechamento de postos de trabalho mas, sim, a geração de novos. No entanto, houve uma desaceleração no ritmo de obras da cidade, que é constante há algum tempo.Em geral, as obras também encareceram graças à inflação. O custo unitário básico da construção, subiu praticamente R$ 100, ao longo de 2015.

INDICADORES LOCAIS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL 2015

INDICADORES 1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE 4º TRIMESTRE 1º TRIMESTRE

ALVARÁS LIBERADOS 273 320 429 279 1.301

ALVARÁS CONCLUÍDOS 295 279 293 258 1.125

CUB - CUSTO UNIT. BÁSICO 1.215,29 1.238,97 1.296,41 1.303,08 1.263,44

CRÉDITO 205.227,65 98.337,20 611.089,07

SALDO EMPREGO C. CIVIL -26 -91 -289 -381

SALDO EMPREGO TOTAL 1.208 1.324 -357 -1479

Toled

o

INDICADORES 1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE 4º TRIMESTRE 1º TRIMESTRE

ALVARÁS LIBERADOS 858 742 772 587 2.959

ALVARÁS CONCLUÍDOS 505 558 538 423 2.024

CUB - CUSTO UNIT. BÁSICO 1.215,29 1.238,97 1.296,41 1.303,08

CRÉDITO 205.227,65 98.337,20 611.089,07

SALDO EMPREGO C. CIVIL 417 339 297 -449

SALDO EMPREGO TOTAL 1.624 1.694 746 -1.670

Casc

avel

INDICADORES 1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE 4º TRIMESTRE 1º TRIMESTRE

ALVARÁS LIBERADOS 160 141 125 127 553

ALVARÁS CONCLUÍDOS 96 135 139 173 543

CUB - CUSTO UNIT. BÁSICO 1.215,29 1.238,97 1.296,41 1.303,08

CRÉDITO 205.227,65 98.337,20 611.089,07

SALDO EMPREGO C. CIVIL 6 87 165 21

SALDO EMPREGO TOTAL 513 1.109 1.095 1.272

Med

ianeir

a

INDICADORES 1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE 4º TRIMESTRE 1º TRIMESTRE

ALVARÁS LIBERADOS 294 472 508 317 1.591

ALVARÁS CONCLUÍDOS 191 254 284 266 995

CUB - CUSTO UNIT. BÁSICO 1.215,29 1.238,97 1.296,41 1.303,08

CRÉDITO 205.227,65 98.337,20 611.089,07

SALDO EMPREGO C. CIVIL -144 -119 -203 -368

SALDO EMPREGO TOTAL -13 -369 -815 -921Foz

do Ig

uaçu

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SUSTENTABILIDADE

Contêineres vêm para ficarO mercado de contêineres tem crescido no Brasil nos últimos anos, seja para a construção de casas, da utilização dos mesmos em peças deco-rativas ou a de transformá-los em depósitos nos canteiros de obras. Em Cascavel e região esse tipo de serviço está cada vez mais presente nas obras, já que é uma opção interessante às construtoras. As empresas desse setor oferecem, geralmente, diversos modelos de contêineres. Eles podem servir para depósitos, banheiros individuais, banheiros coletivos, vestiários, escritórios móveis térmicos, alojamen-tos térmicos, entre outros. Pedro Haag é engenheiro civil e proprietário de uma dessas empresas. Ele resolveu criar o negócio depois de ter imprevistos com obras que atendia, as quais perdeu por várias vezes seguidas as ferramentas de trabalho e outros materiais furtados no canteiro das obras, quando ar-rombavam os “barracos de obras” tradicionais.O empresário Leonardo Piovesan é dono de uma franquia dessas em-presas em Cascavel. Segundo ele, há um grande custo benefício deste sistema, uma vez que é ecologicamente correto, é mais seguro, evita incêndios, mantém a obra organizada e evita entulhos. “Hoje a constru-ção dos barracos de madeira para guardar ferramentas ou outras coisas necessárias para a obra além de demorar mais tempo, são pouco se-guros. Temos muitos problemas com furtos em obras e os contêineres são muito mais seguros. Se você botar na ponta do lápis, o preço para o aluguel sai mais barato que a construção do barracão”, comenta. O sistema de locação é feito na maioria dos casos por mensalidades. “O nosso carro-chefe é o depósito, mas podemos fazer adaptações para ele servir para outras funções, como almoxarifado ou escritório”, conta Leonardo.

O mercado de locação, segundo Piovesan, continua bom e essa moda-lidade veio para ficar e cada vez será mais adotado. Mesmo assim, com a desaceleração econômica do País e da construção civil, houve uma queda no movimento da empresa. CONTÊINERES COMO CASASOutra modalidade que Piovesan acredita que há um grande espaço para crescer é a utilização de contêineres na construção de casas. Este ano ele pretende também ampliar se leque de atuação para esta moda-lidade. “As obras ficam prontas mais rapidamente e atendem uma ten-dência na arquitetura moderna, que é a utilização desses contêineres, dando ênfase ao conceito de sustentabilidade. O metro quadrado para construção nesse segmento gira em torno de R$ 1,2 mil e o de alvenaria em R$ 1,8 mil”, comenta.Outra tendência no mercado de contêineres é a utilização dos mesmos para criação de playgrounds, bares entre outros. Há muito espaço para que os arquitetos e os engenheiros criem novas formas de construção autênticas e mais baratas.

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Tarobá Construções é destaque emfórum internacional de arquitetura

O vice-presidente do Sinduscon/Paraná-Oeste, empresário Renato Pena Camargo, da Tarobá Construções, de Foz do Iguaçu, foi agraciado com uma importante comenda: o Prêmio Obras de Destaque Editorial. A cerimônia ocorreu na abertura do Dia do Construtor do Fórum Inter-nacional de Arquitetura e Construção, promovido pela Expo Revestir. A Tarobá foi agraciada na Categoria Edifício Comercial, com a obra da Bi-blioteca Paulo Freire. O Prêmio PINI Obras de Destaque Editorial é uma iniciativa anual da PINI junto aos seus leitores a pagamento que visa identificar e premiar as melhores obras de edificação e infraestrutura publicadas nas revistas da PINI.

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Uso de apps diminui custos em obras A tecnologia mobile está cada vez mais presente nos canteiros de obras. Sejam utilizados em celulares ou tablets, os apps já se tornaram parte do kit de enge-nheiros, mestres, encarregados e operários de diver-sos setores da obra.Entre os seus principais benefícios está a racionaliza-ção do uso de materiais. Um estudo da USP concluiu que o desperdício em uma obra pode chegar a 28%. Por isso, calcular com precisão o melhor material, sua quantidade e mão-de-obra a ser utilizada é o que al-guns apps de maior sucesso fazem.Pensando em levar economia ao setor elétrico de uma obra, duas empresas curitibanas lançaram de maneira inédita um aplicativo para o setor. O novo app promete levar agilidade e fazer com que enge-nheiros e técnicos ganhem precisão em seus dimen-sionamentos e cálculos.O Be-a-Bá da Elétrica é gratuito e traz conceitos, nor-mas, diagramas e tabelas de equivalências e especi-ficações, além de uma ferramenta para cálculos de barramentos, fios e cabos. “O profissional não precisa mais entrar nos sites dos fabricantes, acessar diversas normas para assim cruzar informações e efetuar seus cálculos. É possível encontrar tudo pronto”, afirmou o idealizador e Engenheiro Eletricista Fábio Amaral.Henrique Ramos, da Schneider Eletric, comentou que “um dos diferenciais do aplicativo é que sua configu-ração é intuitiva e faz com que especialistas encon-trem respostas rapidamente”.“O celular nos acompanha em todo lugar e com o app Be-a-Bá, levamos a campo um resumo de tudo o que vemos na Engenharia,sendo mais assertivos em nos-so trabalho”, conta o gerente de projetos em elétrica Carlos Alberto Uzai Nishida.O Be-a-Bá da Elétrica está disponível para download nas lojas Apple Store e Google Play. Ainda será possí-vel solicitar a sua versão impressa e recebê-la em casa gratuitamente pelo e-mail: [email protected].

www.sindusconoestepr.com.br

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O maior evento da construção brasileira, o Enic (Encontro Nacional da Indústria da Construção), terá sua 88ª edição a ser realizada entre 11 e 13 de maio deste ano, em Foz do Iguaçu, a Terra das Cataratas. Com o tema: “O futuro nós construímos”, o evento está sob organização do Sinduscon\Paraná-Oeste, que vem trabalhando duro desde 2015, para proporcionar um Enic inesquecível, tanto do ponto de vista de qualida-de das informações e palestras apresentadas, como das oportunidades de entretenimento e lazer aos inscritos e seus acompanhantes. O tema diz respeito ao momento pelo qual o Oeste do Paraná viven-cia, mas pode servir também ao momento em que o Brasil atravessa. A região, apesar de nova, já que a colonização ocorreu há menos de um século, busca novos horizontes ao seu futuro. Através do Programa Oeste em Desenvolvimento, a região traça seu caminho em busca de um status ainda mais competitivo em relação a outras regiões do País e do mundo. Potencial não falta: a região possui a maior área produtiva de solo, é campeã nacional no abate de aves, possui o segundo maior rebanho leiteiro do estado, tem a maior produtividade em soja e mi-lho e Cascavel, cidade localizada a 120 quilômetros de Foz do Iguaçu, consolida-se como polo universitário e de medicina de alta complexi-

VEM AÍFoz e Oeste recebem 88º Enic de braços abertos

dade. Quanto à relação com o momento brasileiro, o tema também é pertinente, uma vez que com a turbulência política, econômica e social vivida atualmente, o Brasil precisa ser reconstruído, precisa recomeçar. As instituições públicas, as pessoas e as empresas devem buscar seu espaço nesse processo e a construção civil, uma das mais importantes áreas da economia, tem papel fundamental. “É um evento ímpar, devido à restruturação pela qual passamos e, pelo momento, repensar o nosso setor. Também devido a um atrativo a mais, que é a Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai), tendo como pano de fundo uma das maiores obras de engenharia do mundo que é a Itaipu Binacional. Buscamos na execução deste evento cumprir a missão incumbida a nós pelo presidente da Cbic, José Carlos Martins, de fazer mais com menos, e também inovar trazendo ao evento uma nova roupagem quanto ao profissionalismo em comercialização dos espaços e patrocínios além de uma curadoria muito mais profissional”, observa o presidente do Sinduscon/Paraná-Oeste, Edson Vasconcelos.

Além da atração natural das Cataratas, a cidade sedia também a maior obra de engenharia do século 20, Itaipu Binacional, empreendimento responsável pela geração de um quarto da energia elétrica produzida em território brasileiro e 80% da energia gerada no Paraguai. Com suas 20 turbinas, Itaipu gera todos os anos 12 milhões de megawatts e leva desenvolvimento não apenas para Foz do Iguaçu, mas a um conjunto de 33 cidades no entorno da usina. O paraíso de compras e gastronô-mico, oferecido pela Argentina e o Paraguai, também são atrativos. Para complementar, atrativos menores, mas não menos interessantes, como o Museu de Cera, o Museu dos Dinossauros, o Marco das Três Fronteiras, parque aquático, campo de golfe, templo budista e uma in-finidade de outras atrações. O parque hoteleiro é o quarto maior do Brasil, disponibilizando 21 mil leitos, e as atrações gastronômicas con-

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templam todos os gostos, preferências e sabores. E, por falar em rede hoteleira, o empreendimento escolhido para sediar o Enic 2016 é o Re-canto Cataratas Resort, um hotel cinco estrelas, que alia hospitalidade, com estrutura para eventos.Foz do Iguaçu também se destaca no setor da construção. A Ponte da Amizade, que liga o Brasil e o Paraguai, construída na década de 70, transformou o comércio na fronteira. Está em projeto uma nova ponte, desta vez estaiada e que deverá ser a segunda maior do Brasil do gêne-ro. A cidade conta ainda com outra obra de forte impacto socioeconô-mico: a Unila (Universidade Latino-Americana).

PROGRAMAÇÃONa programação geral, durante o dia 11, a partir das 10h, os participan-tes poderão fazer seu credenciamento. Às 15h, o Conselho de Adminis-tração da CBIC se reúne e às 20h30, a solenidade de abertura do evento. No dia 12, às 9h30 o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, fará uma palestra com o tema: “Brasil: crescimento sustentado em reformas”. A sua palestra será seguida por outra sobre a terceirização, com o tema “A subempreita da construção”. Às 14h, o psicólogo e consultor em gestão empresarial Waldez Ludvig falará sobre a responsabilidade social como estratégia para o aumento de competitividade e melhoria na reputa-ção da marca. No último dia do evento, o economista Raul Velloso inicia os trabalhos às 9h30 com a palestra intitulada: “O controle dos gastos públicos como ferramenta para retomada de investimentos”. Às 11h, os presentes poderão acompanhar um debate sobre Ética e Compliance, como novos modelos de gestão. A festa de encerramento do 88º Enic está marcada para às 21h. Em relação às Comissões, a programação é bastante extensa. Na CMA (Comissão do Meio Ambiente), no dia 12, o presidente da CMA do CBIC, Nilson Sarti, fará a abertura às 14h e será o mediador dos debates. Du-rante toda a tarde, serão feitas discussões sobre o tema: “As cidades e a Cop 21 – Mudanças climáticas e os reflexos para a indústria da cons-trução”. Entre os assuntos debatidos, estarão a Cidade do Futuro: Hei-delberg e Bairro de Bahnstadt – Modelo Europeu em Sustentabilidade; energias renováveis na indústria da construção; Resultados do Projeto “O Futuro da Minha Cidade” e Avanços do Conselho de Desenvolvimen-to Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese,) entre ou-tros. No segundo dia, o tema das palestras será as “Oportunidades de negócios em sustentabilidade – um cenário de investimento de impac-to”, com discussões sobre PPPs, microgeração de energia e muito mais.Já na COP (Comissão de Obras Públicas) o dia 12 terá dois painéis. O primeiro é: “Ajuste fiscal, PAC e retomada do crescimento”, contando com um debate entre Cláudio Frischtack, da Inter.B Consultoria, Gil Castelo Branco, na ONG Contas Abertas, representantes do governo e das empresas. Na segunda parte da tarde, o painel será: “Revisão dos

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sistemas Sinap e Sicro: especificidades e convergências”. Este espaço contará com representantes do DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura e Trânsito), da Caixa e das empresas. O dia 13 contará com um bate papo sobre estruturação e financiamento de projetos e parcerias e programa de concessões. No Comat (Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtivi-dade), o primeiro dia de discussões terá dois grandes temas: inovação e desempenho em HIS (Habitação de Interesse Social) e impactos na norma de desempenho da indústria da construção. Os presentes po-derão ouvir palestras sobre a Impressão 3D em Construção Civil de Baixo Custo, com Anielle Guedes, Fundadora de Urban 3D; Catálogo de Desempenho de Subsistemas - Oportunidade de melhoria de de-sempenho na construção de HIS com Fúlvio Vitorino da IPT; check-list do empreendimento para atendimento à norma de desempenho, com Alexandre Mourão, do Sinduscon do Ceará; a importância do PBQP-H com Marcos Galindo do SiAC entre outras. No segundo dia, as palestras abordarão industrialização e modelagem da informação na indústria da construção e entrega e pós-entrega de edificações. Entre as pales-tras estão experiências internacionais com o BIM; o manual da constru-ção industrializada, com Maria Leal da ABDI e o guia de boas práticas para entrega de empreendimentos, com a consultora do Sinduscon de São Paulo, Lilian Sarrouf.O grande tema da CPRT (Comissão de Políticas de Relações do Traba-lhistas) é: “Gestão dos trabalhos em tempos de crise”. Para informar os participantes com uma série de pontos de vista, diversas palestras serão ministradas, como os impactos dos acidentes de trajeto com os economistas André Ferro e Luis Mello e sobre as novas funções da ferra-menta de cálculos de acidentes “Construindo Segurança e Saúde”, com o especialista do Sesi, Gustavo Nicolai. Na CII (Comissão da Indústria Imobiliária) os temas de debate nos dias girarão sobre o eixo da insegurança jurídica, do desenvolvimento urba-no e contando com um grande debate sobre o presente e o futuro do Programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal.O evento contará com outras atrações, como entrega de prêmios da

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CBIC, lançamento do hotsite PCD da Construção entre outras. Para mais informações, acesse: www.cbic.org.br/enic

O LOCAL E ACOMPANHANTES

Além de recheado de opções de entretenimento na cidade e muita in-formação no evento, o local onde o 88º Enic será realizado é um dos melhores resorts do Sul do País. O Recanto Cataratas Thermas, Resort & Convention é completo.Com uma arquitetura surpreendente e moderna, o hotel é integrado à exuberante natureza em uma área de 120 mil metros quadros – 38 mil metros quadrados só de área nativa protegida. O espaço oferece am-plas áreas de lazer, praça de entretenimento, relaxante spa e diversão para todas as idades com serviços de alta qualidade. São 300 unidades entre apartamentos e suítes, além de possuir ambientes sofisticados, modernos e confortáveis. Além de ofertar um local agradável, o 88º Enic possui uma ampla pro-gramação de atividades para os acompanhantes dos participantes do encontro. As famílias e amigos serão guiados ao Duty Free Shop na Argentina, ao Parque das Aves, farão um city tour por Foz do Iguaçu, conhecerão a Itaipu Binacional e as Cataratas do Iguaçu.

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11/05 - QUARTA-FEIRA

HORA ATIVIDADE

10h00 às 18h00 Credenciamento

15h00 às 17h00 Reunião Conselho de Administração da CBIC

20h30 Solenidade de Abertura

12/05 - QUINTA-FEIRA

HORA ATIVIDADE

08h às 18h Atendimento Secretaria

PAINEL 1

09h30 às 11h00 “BRASIL: CRESCIMENTO SUSTENTADO E REFORMAS.”Ministros Fazenda e/ou Planejamento

11h00 às 12h30 “A SUBEMPREITA NA CONSTRUÇÃO CIVIL.”Terceirização

12/05 - QUINTA-FEIRA

HORA ATIVIDADE

14h00 às 18h00 REUNIÕES DAS COMISSÕES E FÓRUNS

20h30 Atividade Social

13/05 - SEXTA-FEIRA

HORA ATIVIDADE

08h00 às 18h00 Atendimento Secretaria

PAINEL 2

09h30 às 11h00 “O CONTROLE DO GASTO PÚBLICO COMO FERRAMENTA PARA A RETOMADA DO INVESTIMENTO”Dívida pública (1 Senador + RAUL VELLOSO)

11h00 às 12h30 “ÉTICA & COMPLIANCE: O NOVO MODELO DE GESTÃO."Ética & Compliance

13/05 - SEXTA-FEIRA

HORA ATIVIDADE

14h00 às 18h00 REUNIÕES DAS COMISSÕES E FÓRUNS

21h00 Festa de Encerramento

PROGRAMAÇÃO ENIC 2016

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Recanto Cataratas Thermas Resort & ConventionAvenida Costa e Silva, 3500

Foz do Iguaçu PR45 2102.3000

Inscrições e mais informações www.cbic.org.br/enic

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PARANÁ - OESTE

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Curadoria eComercial

Apoio

Patrocínio

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COMITÊ DA INDÚSTRIA IMOBILIÁRIA

O CII (Comitê da Indústria Imobiliária) do Sinduscon-Paraná\Oes-te, comandado por Sérgio Casarotto, promoveu e planeja uma série de ações para melhorar o gerenciamento das empresas do setor associadas ao sindicato e para valorização dos investimen-tos em imóveis. Uma das ações foi a campanha publicitária para incentivar a aqui-sição de imóveis como a melhor forma de investimento. Segundo Sérgio, a ação tem como objetivo valorizar a figura e o trabalho desenvolvido pelas empresas associadas. Casarotto também informou que o CII está planejando a realiza-ção de um seminário de cálculo de área. A ideia, segundo ele, é buscar uma padronização. “Nós queremos uniformizar a maneira com que a Caixa Econômica, as prefeituras e os arquitetos inter-pretam as estatísticas dos projetos”, adiantou. Além disso, o Comitê também estuda a criação do “selo juridica-mente perfeito”. O objetivo deste projeto é conceder este selo às empresas que estão com a documentação dos imóveis para ven-da em dia, ou seja, regulares. “A princípio, o sindicato concederia este selo como uma forma de garantia ao consumidor, uma segu-rança ao fechar o negócio”. Em fevereiro deste ano, Casarotto também participou do Comitê nacional da categoria, promovida pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). Com a presença no encontro e o conta-to com empresários de todo o Brasil, Sérgio trouxe ao Comitê do Sinduscon-Paraná\Oeste uma série de informações sobre estraté-gias de vendas, campanhas de vendas, questões contratuais e do cenário, como um todo.

Sergio Casarotto

Novidades devem surgir em 2016 no CII

COMPRASAlém de tudo isso, o CII junto com o COMAT (Comitê de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade) promoveu um treinamen-to para os funcionários do departamento de compras das empre-sas intitulado “Gerenciamento de Compras”.

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Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em oito de março, o Sinduscon Paraná Oeste junto com o Comitê de Ação Social e Cidadania promoveu em homenagem às mulheres uma palestra com o tema “Desafios da Mulher Moderna”, ministrada pela psicóloga Edenir Cristina Dercksen, (cedida pelo Senai). O evento ocorreu junta-mente com encontro dos departamentos de Recursos Humanos das empresas associadas. Edenir buscou fazer uma reflexão sobre a trajetória das mulheres na sociedade e como o espaço delas foi conquistado ao longo dos anos. Didática e estimulando as participantes a contribuir, tanto com depoi-mentos como com dinâmicas de grupo, a psicóloga divertiu o encon-tro de RH. Entre os assuntos debatidos esteve a diferença dos homens e das mu-lheres. Questionadas, algumas disseram que as mulheres são mais detalhistas, que tem mais visão, que são mais carinhosas entre outros diferenciais. A palestrante já pensa diferente: “Ao compararmos os ho-mens às mulheres, não somos nem piores, nem melhores. Somos ape-nas diferentes”. O preconceito também foi alvo de análise de Edenir. Para ela, ele já

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COMITÊ DE AÇÃO SOCIAL E CIDADANIA

Comitê promovehomenagens noDia da Mulher

OUTRAS AÇÕESAlém da palestra, o Comitê comandado por Vanessa Percio atuou forte-mente no combate ao mosquito Aedes aegypti nos canteiros de obras. Segundo ela, além de ajudar a Prefeitura de Cascavel no evento intitu-lado “Hora H”, de combate ao mosquito, o Comitê buscou a iniciativa também nos canteiros. “A nossa ideia é manter essa campanha sempre, já que esses cuidados são fáceis de cair no esquecimento. Somente com uma campanha permanente vamos combater o mosquito”, declara.

começa a partir do momento que as mulheres têm um dia destinado a elas e os homens não. “Não há nada mais discriminatório do que o Dia das Mulheres”, refletiu.

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O Comitê do Meio Ambiente do Sinduscon\Paraná-Oeste teve um pri-meiro trimestre de 2016 bastante produtivo. Reuniões e workshops fo-ram promovidos para ajudar os engenheiros e empresários associados a aprenderem as novidades e exigências na gestão ambiental.O primeiro deles foi realizado na Estação Conceito, em Cascavel. O Sin-duscon foi parceiro na organização desse workshop, que teve como tema a eficiência energética. De acordo com o presidente do Comitê, o engenheiro Ricardo Lora, foram apresentados vários estudos de casos sobre como a utilização desses novos conceitos e ferramentas possibi-litaram projetos brasileiros, muitos certificados LEED, a obter grandes economias com pouco ou nenhum investimento adicional. “Em gru-pos, os participantes identificaram oportunidades e propuseram me-didas para melhorar o desempenho e reduzir o consumo de energia de um edifício. As medidas propostas foram simuladas em tempo real pe-los instrutores, juntamente com os participantes. O aprendizado final foi entender o impacto de eficiência de cada decisão de projeto mas, principalmente, buscar sinergias entre medidas dos vários sistemas e as alternativas mais econômicas para viabilizar projetos e empreendimen-tos mais sustentáveis. Fazer mais com menos”, comenta Lora. Em outra reunião do Comitê, a certificação LEED foi alvo de debate. As vantagens, segundo Lora, têm enfoques diferentes para incorporado-ras, construtoras e compradores. Para incorporadores e construtores, a aplicação e a estratégia inteligente de certificação é responsável por definir a viabilidade da construtora em entregar uma obra que aten-da às exigências do LEED, com aproximadamente 1 a 2% de acréscimo no custo total da obra. Por se tratar de uma certificação de âmbito e credibilidade internacionais, é mais fácil atrair fundos de investimentos preocupados com a responsabilidade sócio ambiental de seus investi-mentos. “No cenário brasileiro, estão aumentando as opções de linhas de financiamento especiais, para construções sustentáveis. Outra van-tagem é a possibilidade de incorporar à própria marca, os valores de eficiência e redução de custos de operação de seus empreendimentos, gerando assim um marketing espontâneo e atendendo a um merca-do cada vez mais exigente”. Já para os compradores, podemos citar a valorização do imóvel, menores custos condominiais, menores custos privativos de água e de energia, ter comprovação de que está esco-lhendo um edifício econômico e sustentável e ainda contribuir com meio ambiente.Segundo a ONG Green Building Council Brasil, responsável pela certifi-cação LEED no país, o consumo de energia em construções que rece-bem o selo é 30% menor, o consumo de água, 50% menor, e o despejo de resíduos tem uma redução de até 80%. “Só no Brasil, as construções sustentáveis movimentam 13,6 bilhões de reais anuais e já respondem

LEED e resíduos sólidos são temas de debate

por 9% do PIB de edificações”. Já no dia 7 de abril, o Comitê promoveu no sindicato, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de Cascavel, um workshop de resíduos sólidos. O evento apresentou de uma forma orientativa as principais di-retrizes da gestão dos resíduos sólidos da construção civil no município, assim como projeções e potencialidades econômicas, relacionadas ao reaproveitamento, reciclagem, destinação e disposição final. “Também buscamos abordar assuntos que muitas vezes geram dúvidas e ques-tionamentos, como o PGRCC. Para isso, com a orientação da Secretaria, apresentou-se um check-list prático para a entrega do relatório final, facilitando e evitando os erros mais frequentes, agilizando o processo de obtenção do Habite-se”.Uma cartilha explicativa, desenvolvida pela Secretaria do Meio Am-biente, foi também apresentada e entregue aos participantes para que possa ser utilizada para consultas rápidas, de forma prática.

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Ricardo Lora

COMITÊ DE MEIO AMBIENTE

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O CAU/PR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná) inaugu-rou em Cascavel, no dia 21 de março, a nova sede do escritório regional da entidade. Antes, o espaço era localizado na Rua São Paulo e agora ficará sediado na Rua Manoel Ribas, 2.720, próximo ao Hotel Caiuá. O novo local beneficiará os quase 1.300 profissionais da região Oeste do Paraná, número que representa 15% dos arquitetos e urbanistas registrados no Paraná. Segundo o Conselheiro Nestor Dalmina, a inten-ção é intensificar ainda mais a relação entre o CAU/PR e os profissionais da região, já que o escritório terá espaço para 40 pessoas destinado a cursos, palestras e outros encontros, além de sala de reuniões. “As ins-talações foram ampliadas, algo muito importante para a nossa catego-ria que terá, a partir de agora, um local para promover encontros. Isso mostra o crescimento do CAU/PR, um Conselho jovem, com apenas quatro anos de atuação e que vem sendo bem administrado para aten-der aos interesses dos arquitetos e urbanistas paranaenses”, afirmou o ex-vereador do município. Dalmina ainda adiantou que nos próximos dias um arquiteto e urbanis-

CAU/PR inaugura nova sede de escritório regional em Cascavel

ta, aprovado e convocado pelo concurso público promovido pelo CAU/PR, vai começar a atuar como agente de fiscalização na regio-nal. “Sem dúvidas, se trata de mais um importante serviço oferecido pelo Conselho para a população”, ressaltou. O fiscal atuará em toda a região e terá como função a de zelar pela regulamentação da pro-fissional, atuando por intermédio de denúncias de obras realizadas sem a supervisão de um arquiteto ou urbanista. Além de Cascavel, o Escritório Regional do CAU/PR atenderá mais 79 cidades, como Foz do Iguaçu, Toledo, Marechal Cândido Rondon, Palotina, entre outras. No local, os arquitetos e urbanistas podem realizar a coleta dos dados biométricos para a obtenção da cartei-ra profissional, fazer consultas diversas no Sistema de Informação e Comunicação do CAU (SICCAU), além de emitir Registros de Repon-sabilidade Técnica (RRT’s), boletos e certidões. O suporte aos profis-sionais da região continuará sendo feito por telefone por meio do mesmo número: (45) 3229-6546; e ainda pelo e-mail [email protected].

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O Comitê de Desburocratização, fruto de uma parceria entre o Sindus-con/Paraná-Oeste e a Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), com apoio da AEAC (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel) e de todas as associações de engenheiros e arquitetos do Oeste, continua na sua dura missão de diminuir a burocracia nas prefei-turas da região.As reuniões mensais do grupo já conseguiram colecionar alguns resul-tados importantes. Dentre eles, já há uma definição de um modelo de selo de projeto padrão, que irá unificar todos os projetos a serem apre-sentados nas prefeituras do Oeste do Paraná. Outro assunto que está avançando, segundo o engenheiro civil Ronald Drabik, coordenador do Comitê, é a elaboração de uma estrutura de informação, um guia dos quadros de áreas. “Este guia conterá todas as áreas para qualquer tipo de projeto, o que vai facilitar bastante o traba-lho”, explica. Todas essas informações, além de outras discutidas pelo Comitê, aju-darão a formar uma cartilha que fornecerá sugestões, orientações, padrões, modelos e os melhores caminhos para os profissionais apre-sentarem projetos às prefeituras do Oeste. No entanto, a tarefa não é rápida, nem fácil. “Até a desburocratização é burocrática”, brinca Drabik. APOIO

O Comitê também está elaborando um documento destinados às pre-feituras de toda a região para mostrar aos gestores municipais a impor-tância da modernização do setor de aprovação de projetos. “Estamos elaborando e a ideia é diferenciá-los de acordo com o tamanho da cida-de, uma vez que algumas nem tem um profissional específico para isso. Queremos sensibilizá-los e mostrar aos prefeitos o quão importante é um setor de aprovação de projetos rápido e eficiente e quão maléfico ele é sem inovações. Estamos buscando essas inovações para acelerar a tramitação”, declara.

Ronald Peixoto Drabik

Guia de quadros de áreas e cartilha orientativa estão em andamento

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COMITÊ DE DESBUROCRATIZAÇÃO

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COMPRAS

Curso sobre gerenciamento de compras é realizado em Cascavel

O Comat (Comitê de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtivi-dade) e o CII (Comitê da Indústria Imobiliária), que são os respon-sáveis por organizar os encontros dos departamentos de compras das empresas associadas ao Sinduscon\Paraná-Oeste, promove-ram no dia 18 de março, no auditório do sindicato, um treinamen-to voltado ao gerenciamento de compras. A responsável pela con-dução dos trabalhos foi a professora Fernanda Paola Butarelli Cruz, do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) de Toledo. Fernanda é engenheira de produção e especialista em gestão de projetos.Participaram do treinamento os responsáveis pelas áreas de com-pras, suprimentos, estoque e almoxarifado das empresas associa-das ao sindicato. 37 funcionários de 26 empresas marcaram pre-sença e optaram por deixar seus afazeres na empresa e ter um dia de aprendizado.Entre os principais tópicos do treinamento, recheado de dinâmi-cas, estiveram: Negociação e importância do Planejamento na Ne-gociação; Manual de Compras; Processo de Compras; Importân-cia do Follow-up no processo de compras; Relacionamento com fornecedores; Indicadores de desempenho no setor de Compras e Ética em Compras.De acordo com Fernanda, os participantes passaram a entender a função estratégica que o setor de compras exerce sobre a empresa

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e entender quais desafios e barreiras, ainda existem. “Eles também puderam compreender a importância das parcerias estratégicas, podendo criar indicadores de gestão para mensurar o desempe-nho do seu setor”, disse. Para ela, treinamentos como este, promovido pelo Sinduscon possibilitam a troca de informações entre as diversas empresas e através de benchmarking, melhorar suas práticas com pequenas mudanças, alcançando melhores resultados.Luana Souza de Oliveira trabalha no setor de compras da Liberte Incorporação. Ela gostou do treinamento e disse que o aprendi-zado recebido proporcionará ajustes no setor, além de propiciar uma troca de experiências com os funcionários de outras empre-sas. “Nosso setor na empresa vai melhorar depois desse curso, pois vamos planejar e nos organizar melhor”.

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No dia 28 de março o Comat (Comitê de Materiais, Tecnologia, Qualida-de e Produtividade), comandado pelo ex-presidente do Sinduscon-Pa-raná\Oeste, Fernando Dillenburg, promoveu no auditório do sindicato, um workshop sobre a plataforma BIM (Modelagem da Informação da Construção). Na ocasião, o professor Rogério Suzuki, da RS Consultoria de São Paulo, levou aos participantes os principais conceitos, benefí-cios e desafios na implantação do BIM. Ele também traçou um retrato da situação do mercado brasileiro, mostrando vários cases onde o BIM tem sido empregado com sucesso.Para Rogério, a adoção do BIM pela cadeia da produção da construção é de vital importância, uma vez que resulta em níveis muito maiores de qualidade e produtividade nos processos de projeto, planejamento, or-çamentação, operação e manutenção dos edifícios. “O BIM gera ainda redução de TCO (Custo Total de Propriedade) em situações de simula-ções energéticas e ou de gerenciamento de espaços”, disse. Ele explicou aos empresários e engenheiros presentes que, com o sis-tema bem adotado, empresas do mundo inteiro vêm alcançando re-dução de problemas em obras, rapidez com precisão nas estimativas e orçamentos executivos, acompanhamento melhorado de obras, entre muitas outras vantagens. “O que deve ficar bem claro é que o BIM traz benefícios reais a proprietários, operadores, construtores e projetistas, quando bem implantado”. Mesmo com os inúmeros benefícios, o BIM ainda não possui forte ade-são das empresas. Segundo Suzuki, as causas principais da não implan-tação, são o desconhecimento real sobre as possibilidades e benefícios, assim como a respeito dos desafios na sua implantação. “Como não se trata de mudar processos internos somente, a complexidade certa-mente afasta os interessados. Além disso, temos ainda uma situação cambial que inibe os investimentos, já que alguns dos custos estão atrelados ao dólar ou euro”, explica. Além disso, a redução de atividade no mercado da construção devido à crise econômica assusta os empresários do setor. Para Suzuki, eles de-veriam justamente aproveitar o momento para mudar os processos e rever as atuais ferramentas e tecnologias empregadas, em seu cotidia-no e dentro das empresas.

COMITÊ DE MATERIAIS, TECNOLOGIA, QUALIDADE E PRODUTIVIDADE

Workshop sobre a plataforma BIM é promovido em Cascavel

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Fernando Dillenburg

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Vivemos a época da desconfiança e, mesmo que involuntariamente, reagimos com ceticismo à maioria das informações que nos chegam e que delas necessitaremos para a tomada de decisões. Ora, será este um problema? Ou um pré-requisito indispensável para obtermos melhores resultados?Acreditar que em nosso entorno tudo está perfeito, que todos estão fa-zendo aquilo que deveriam, no tempo certo e com a qualidade reque-rida é mesmo um pensamento utópico, digno, no máximo, do roteiro de qualquer filme barato, de ficção ou de romance.Nos assombra os recentes acontecimentos do mundo político, da cor-rupção, dos desmandos e da dolorosa sensação de que pouco se pode fazer, além de acreditar que não seja em vão os esforços daqueles que podem mudar o rumo, e que estes homens de bem tenham a mesma coragem dos canalhas.Em nossas empresas, doa a quem doer ou custe o que custar, todas as obrigações devem ser cumpridas sob a égide da legislação, restando pouco ou nada a fazer no caso de qualquer que seja a situação adver-sas, muitas vezes previstas, a não ser reparar o dano.Extraído do Código de Ética Profissional, citado por Edison Macedo e Jaime Pusch, Marco Tulio Cícero (106-43 a. C.) nos socorre com uma das mais sucintas, claras e objetivas conceituações do que seja ética, co-locando a questão centrada na ideia do dever. “Negócios públicos ou privados, civis ou domésticos, ações particulares ou transações, nada em nossa vida esquiva-se ao dever: observá-lo é virtuoso, negligenci-á-lo, desonra.”Lá se foram 2 mil anos, e em simples análise ou rápida pesquisa nos tribunais, nota-se a amplitude do que, segundo Cícero, se tratava ape-nas de desonra. Em que pese o fato de continuar sendo nada honro-so o surgimento de problemas, as atuais relações de trabalho (só para exemplificar, dentre tantas outras relações), requer gigantescos esfor-ços para que não se permitam ações negligentes, capazes de gerar des-contentamento, doenças, acidentes, e um “sem fim” de consequências previsíveis.No tocante às atribuições dos órgãos representativos e com poderes de autuação, é evidente a sua eficácia, como cumpridores da lei. Apostar na sua ineficiência ou fraqueza é um risco. É preciso lembrar que todas as empresas são obrigadas a cumprir as normas de segurança e medi-cina do trabalho, conforme determina o art. 157 da CLT, que deve ser analisado juntamente com o art. 7, XXII da Constituição Federal, que assegura a todos os trabalhadores, indistintamente, a redução dos ris-cos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança.Corrigir falhas, que se mostravam contrárias às normas de segurança, posteriormente a um processo de verificação ou de inspeção por meio de autoridades, não afeta a validade da autuação, visto que as provi-dencias tomadas pelo empregador não produzem efeitos retroativos, em especial quanto aos riscos a que os trabalhadores estiveram expos-

SEGURANÇA NO TRABALHO

Tudo está bem. Até que não esteja mais

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tos e aos direitos violados.Outro aspecto que merece atenção, diz respeito ao histórico do empre-gador, que mesmo tendo sido considerado idôneo durante sua ativida-de empresarial em passado recente, terá, no caso de cometimento da infração, a aplicação das penalidades legais previstas. Seus erros serão sumariamente apontados, mesmo que não intencionais, tampouco no-tada a ausência de má-fé.Causa-nos sempre espanto, a colossal diferença entre o prevenir e o re-mediar, e igualmente difícil de compreender, a quase sempre escolha pela segunda opção. Assim, consideramos correto e providencial, que tudo que estiver pre-visto seja realizado tempestivamente, pois tudo está bem, até que não esteja mais.

Agnaldo Mantovani

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O Comitê de Obras Públicas do Sinduscon-Paraná\Oeste começará a discutir um importante assunto que gera muitas dores de cabeça às construtoras de todo o Brasil: os erros cometidos nas planilhas de or-çamento, tanto relacionados à omissão de custos como a ausência de responsabilidades técnicas nos orçamentos. Numa licitação é obrigatório por lei a apresentação junto ao edital o orçamento estimativo em planilhas de quantitativos e preços unitários. Também pela legislação todo orçamento deve ter sua autoria identifi-cada pelo engenheiro ou arquiteto que o elaborou. De acordo com o presidente do Comitê, Edson Schmitz, o problema é que a maioria das licitações públicas omite a identificação dos autores dos orçamentos eximindo-os das responsabilidades. “Apesar do Crea atuar na fiscaliza-ção destas licitações, ainda muitas delas não são fiscalizadas e ficam sem ter um responsável técnico pelo orçamento”, comenta.Outro problema se refere a erros frequentes que ocorrem nos orçamen-tos, tais como nas quantidades dos serviços, especificações entre ou-tras. “Outro erro comum ou até mesmo no intuito de baratear o custo da obra, é a omissão de serviços tais como custos de administração da obra, instalações provisórias como refeitórios, sanitários, vestiários e outros itens, inclusive muitos deles cobrados pelas fiscalizações do Mi-nistério do Trabalho”, disse. “Custos relacionados à saúde e à segurança do trabalhador como EPISs são raramente inseridos nos orçamentos”.Edson reforça que em casos de omissão injustificada de custos que pos-sam prejudicar a contratada ou outro engenheiro ou arquiteto, o profis-sional responsável pelo orçamento poderá ser enquadrado no Código de Ética profissional.O assunto será trazido ao Comitê porque as empresas enfrentam um problema sério e vem tendo prejuízos com esses erros ou omissões, pois muitas vezes quando questionados os autores dos orçamentos ou mesmo aos contratantes sobre os erros do orçamento, os autores pro-curam justificar que é de obrigação do participante da licitação confe-rir os quantitativos. “Assim eles se eximem das suas responsabilidades sendo que prestaram um serviço que foi remunerado e que não foi rea-lizado com a devida qualidade e competência”, lamenta. O objetivo de levar a discussão ao Comitê é buscar soluções. Questio-nado sobre o que pode ser feito de imediato, Schmitz acredita que o ca-minho para muda essa prática é não aceitar os argumentos de maneira pacífica, exigindo a remuneração dos serviços executados na obra e que não fizeram parte do orçamento. “E em última instância se sentir muito prejudicado, responsabilizar o autor do orçamento pelos erros ou omissões e cobrar os prejuízos ocasionados”.

COMITÊ DE OBRAS PÚBLICAS

Omissão de custos e de responsabilidades

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Edson Schmitz

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O CPRT (Comitê de Política e Relações Trabalhistas), comandado pelo engenheiro Marco Guilherme, orienta as empresas associadas a ter uma atenção especial ao NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário). Segundo ele, além dos empresários da construção civil, todos devem buscar mais informações sobre o assunto, que afeta diretamente as empresas.O Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário é uma metodologia que tem o objetivo de identificar quais doenças e acidentes estão relacionados com a prática de uma determinada atividade profis-sional, para ter acesso ao benefício do INSS no Brasil. “Com a adoção dessa metodologia, é a empresa que deverá provar que as doenças e os acidentes de trabalho não foram causados pela atividade de-senvolvida pelo trabalhador, ou seja, o ônus da prova passa a ser do empregador e não mais do empregado. Até a entrada em vigor do NTEP, ao sofrer um acidente ou contrair uma doença, o INSS ou o trabalhador eram os responsáveis por comprovar que os danos haviam sido causados pela atividade então desempenhada”, explica Marco. No mês de março, na reunião da CPRT, que foi em Curitiba, os pre-sentes tiveram uma palestra com Norma Suely de Almeida Araujo, que faz um trabalho junto ao Sinduscon de São Paulo sobre este tema, alertando a todos os empresários sobre a relação equivocada e imediata com a CID (Classificação Internacional de Doenças) e o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). “A douto-ra Norma está realizando um estudo profundo e preparando uma ação junto à Justiça Federal com objetivo de provar que há um erro metodológico e grosseiro no NTEP, prejudicando e, mais uma vez, transferindo o problema para as empresas”, alerta Guilherme.O comandante da CPRT informou ainda que o Comitê irá sugerir à diretoria do Sinduscon/Paraná-Oeste uma atenção especial do de-partamento jurídico para este tema, podendo assim, orientar me-lhor os empresários associados.

COMITÊ DE POLÍTICA E RELAÇÕES TRABALHISTAS

CPRT alerta sobre NTEP e seus efeitos

Marco Guilherme

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Antes de se adentrar o tema propriamente dito, aclara-se que a expres-são “Terceiro Setor” refere-se às entidades da sociedade civil sem fins lucrativos, que desempenham atividades de interesse social mediante uma parceria com o Estado. Portanto, tem-se que o “Primeiro Setor” é o Estado; o “Segundo Se-tor” são as entidades privadas com fins lucrativos; e o “Terceiro Setor”, conforme já dito alhures, são as associações e fundações privadas que formalizam parcerias com o Poder Público, que por sua vez, fomenta e estabelece incentivos a estas entidades que possuem atividades rele-vantes para a coletividade.São exemplos de entidades do Terceiro setor os Serviços Sociais Autô-nomos (Sistema “S”), as Organizações Sociais (“OS”) e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (“OSCIP”).Isto posto, é possível se afirmar que as polêmicas em relação ao regi-me jurídico do Terceiro Setor são justificadas pelo caráter híbrido das respectivas entidades que são “públicas” por executarem atividades sociais e receberem benefícios públicos, mas “não estatais”, pois não integram formalmente a Administração Pública. A primeira questão polêmica, envolve a obrigatoriedade de licitação para a escolha da “OS” e da “OSCIP” que formalizarão o contrato de ges-tão e o termo de parceria.Existem dois entendimentos sobre o tema. O primeiro, que há obriga-toriedade de licitação. Simples assim. O segundo, de que é inaplicável o processo licitatório, na medida em que os contratos de gestão e os termos de parceria são convênios, caracterizados pela busca de inte-resses dos partícipes, ao passo que a licitação é direcionada aos con-tratos administrativos.Em julgamento pelo Plenário, o TCU adotou o segundo entendimento, na medida em que a licitação é aplicável aos contratos administrativos e não aos convênios, nos termos do Art. 37, XXI da CF e art. 2º da Lei 8.666/1993. Ademais, o art. 116 da Lei 8.666/1996 determina a aplicação das nor-mas de licitação aos convênios apenas “no que couber”. Todavia, é preciso se ter em mente que a ausência de licitação formal

JURÍDICO

Licitação no terceiro setor: aspectos polêmicos

não afasta a necessidade de obediência aos princípios constitucionais, notadamente a impessoalidade e a moralidade. A segunda questão controvertida, refere-se à necessidade de licitação para contratações realizadas por entidades do Terceiro Setor com di-nheiro público. Para este assunto, existem três entendimentos. O primeiro, é pela desnecessidade de licitação, pelos mesmos motivos do tópico anterior, ou seja, a lei 8666/1993 não poderia ampliar o rol de destinatários da regra constitucional da licitação. O segundo, é pela necessidade de licitação, na medida em que a Constituição Federal menciona as entidades da Administração como destinatárias da lici-tação, mas não impede a menção legal a outras pessoas que possuem vínculos formais com o Poder Público. Já o terceiro entendimento vai

Sandro Mattevi Dal Bosco

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pela desnecessidade de licitação na forma da Lei 8.666/1993, mas obri-gatoriedade de realização de procedimento simplificado, previsto pela própria entidade privada e que assegure a observância aos princípios constitucionais (impessoalidade, moralidade e etc). Essa é a exigência contida nos arts. 17 da Lei 9.637/1998 e 14 da Lei 9.790/1999, que estabelecem a necessidade de edição de regulamen-tos próprios pela “OS” e pela “OSCIP”, contendo os procedimentos que tais entidades devem adotar para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público. O entendimento majoritário, inclusive do TCU , é de que a razão está

com o terceiro entendimento, pois a interpretação moderada da ques-tão evita o engessamento das entidades privadas, que seria causado pela aplicação da Lei 8.666/1993, mas garante a observância dos prin-cípios constitucionais por meio de exigência de procedimento simplifi-cado e objetivo para contratações realizadas com dinheiro público. Esta tese foi consagrada pelo art. 43 da Lei 13.019/2014, que exigiu a elaboração de regulamento para compras e contratações realizadas pelas entidades privadas parceiras com a utilização de recursos públi-cos. Sandro Mattevi Dal BoscoAdvogado OAB/PR 33.153

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CANTEIRO DE OBRAS

Sindicatos juntos no combate ao Aedes aegyptiO Sinduscon-Paraná/Oeste e os sindicatos dos trabalhadores da cons-trução da região também estão na luta contra o mosquito Aedes ae-gypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e do zika vírus. O grupo de trabalho visitou 148 canteiros de obras do Oeste do Paraná e orientou os trabalhadores para combater os mosquitos, tanto em casa como no trabalho. Se mal cuidados, os canteiros tornam-se um grande criatório. Os canteiros de obras podem virar um “berçário” de novas larvas dos mosquitos, se os trabalhadores e as empresas não cuidarem deles, da mesma forma que cuidam de sua própria casa. Os itens que mais de-vem atrair a atenção dos envolvidos, pela facilidade de acumular água, são as lonas e calhas, betoneiras, lajes, entulhos de demolição, ralos, capacetes descartados, carrinhos de mão, poços dos elevadores, entre outros. Durante os dias 15 a 17 de fevereiro, o Comitê realizou em Cascavel 72 visitas e conversou com mais de 1.760 trabalhadores da construção ci-vil. Em Toledo, foram 29 visitas realizadas, nos dias 18 e 19 de feverei-ro, com 362 trabalhadores orientados. Em Foz do Iguaçu, nos dias 22 e 23 de fevereiro, foram feitas 25 visitas, englobando 775 pessoas. Já em Medianeira, foram averiguados 14 canteiros, nos dias 24 e 25 que, jun-tos, somam um contingente de 341 servidores. Por último, no dia 29 de fevereiro, Marechal Cândido Rondon recebeu 9 visitas em suas obras, com um total de 140 funcionários conscientizados. O resultado final da campanha foi esse: 148 obras visitadas e 3.378 trabalhadores da cons-trução civil orientados sobre a importância do combate ao mosquito, tanto no trabalho como em suas casas. A iniciativa também é apoiada por outros cinco sindicatos: Sintrivel (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Cas-

cavel e Região); Sintracon Marechal (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção e do Mobiliário de Marechal Cândido Rondon e Região); Sintracon Medianeira (Sindicato dos Trabalhadores da Indús-tria da Construção e do Mobiliário de Medianeira e Região); Sintracon Toledo (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção e do Mobiliário de Toledo e Região) e o Sintracocifoz (Sindicato dos Traba-lhadores da Indústria da Construção Civil de Foz do Iguaçu e Região). A ideia é que a campanha seja permanente, uma vez que a luta contra o mosquito deve ser contínua. Junto com as abordagens feitas, foram distribuídos panfletos e colados cartazes, com os locais preferidos do Aedes aegypti nas obras.

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A Itaipu Binacional recuperou o prestigioso primeiro lugar mundial em produção de energia. A usina hidrelétrica voltou a ser a maior em produção anual de energia elétrica, ultrapassando a Usina Três Gargantas, na China. Em 2015, Itaipu produziu 89,2 milhões de me-gawatts-hora (MWh), o que representa 2,5% a mais que a empresa chinesa. Em 2014, a usina pertencente ao Brasil e ao Paraguai havia perdido a posição de líder mundial de produção anual de eletricidade em decorrência da crise hídrica enfrentada pelo Brasil. No ano passado, a produção de energia de Itaipu ficou abaixo da média dos últimos

GIGANTE

Itaipu recupera primeiro lugar em produção de energia

anos, mas foi considerada excelente, por conta do cenário de seca en-frentado por grande parte do país, pelo segundo ano consecutivo, principalmente no primeiro semestre.Desde a entrada em operação, em maio de 1984, Itaipu, que pertence ao Brasil e ao Paraguai, já gerou 2.312 bilhões de MWh, o que repre-senta a maior produção de energia acumulada do mundo. No entan-to, a capacidade instalada de Itaipu é menor que a de Três Gargantas, com 14 mil MW (que a usina consegue gerar de uma única vez), frente a 22,4 mil MW da chinesa.Itaipu responde atualmente por 15% de toda a energia elétrica con-sumida no Brasil e atende mais de 75% do mercado paraguaio de ele-tricidade.A energia produzida por Itaipu em 2015, seria suficiente para suprir o consumo de todo o Nordeste do Brasil por um ano e um mês; a região Sudeste, por quatro meses; e o Sul por um ano. Atenderia também toda a demanda de uma cidade como São Paulo por três anos; Curiti-ba por 18 anos; e Foz do Iguaçu por 155 anos e oito meses.A Itaipu encerrou 2015 com uma produção 1,6% maior do que em 2014, quando gerou 87.795.393 MWh. A projeção para 2016 também é positiva. A expectativa é que a binacional volte a produzir acima dos 90 milhões de MWh, o que não ocorreu nos últimos dois anos.

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CBIC

Terceirização pode ajudar Brasil a sair da criseA indústria da construção acompanha com atenção a tramitação do Projeto de Lei da Câmara (PLC 30/2015), que regulamenta a terceiri-zação e defende o seu aperfeiçoamento. Dirigentes e empresários do setor apontam como de grande importância a manutenção de disposi-tivo que permita a subcontratação, ou subempreita, no jargão da cons-trução civil, como ferramenta de gestão. “A subcontratação é essencial no nosso setor e seria um retrocesso não tê-la aprovada no Senado. O setor é totalmente a favor que exista a subcontratação independen-te de qual seja o assunto”, diz o presidente da Comissão de Política e Relações do Trabalho da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Cons-trução), Roberto Sérgio Ferreira. Para a CBIC, a aprovação do projeto, se aperfeiçoado, poderá estimular a formalização da mão de obra em vários setores da economia e, consequentemente, aumentar a arreca-dação. Ricardo Mion, vice-presidente da CBIC, afirma que o assunto é uma das principais bandeiras da Câmara. No caso da construção civil, que tem características específicas que a diferem dos demais setores da indústria nacional, a subcontratação das empresas prestadoras de serviços já é uma realidade e um processo irreversível para a organização produtiva do seu trabalho, que requer trabalhadores especializados e tem subcontratados nas mais variadas etapas da obra, como eletricista, azulejista e pintor. “Não há sentido em contratar um eletricista, por exemplo, para fazer um trabalho que não seja a sua especialidade”, destaca Martins. Com a subcontratação, todos os setores ganham e não há a tão falada precarização do trabalho ou trabalhador.“A terceirização pode preservar empregos em tempos de crise”, defen-de o Líder do Projeto Terceirização/Subcontratação na Construção Ci-vil da CPRT/CBIC, Fernando Guedes. Guedes reconhece a necessidade de debate sobre a garantia dos direitos trabalhistas dos empregados envolvidos mas, diz que negar a terceirização é impedir a inserção do País na economia moderna. “Isso é fundamental para que não somente se preservem, mas se criem empregos. O país não pode esperar mais”, conclui. Esse assunto tem grande relevância para o País, tendo em vista que todo o processo de relações econômicas passa necessariamente por empregados e empregadores. A terceirização é um fator importante neste momento de crise econômica do País mas, também, porque é preciso regulamentar os terceirizados existentes, para ampliar a segu-rança jurídica.Para Ricardo Mion, ex-presidente do Sinduscon-Paraná\Oeste e atual-mente vice-presidente da CBIC, a terceirização pode ajudar na forma-lização de um número maior de trabalhadores visto que o trabalho informal ainda tem um percentual muito grande na construção civil. Segundo ele, a CBIC tem discutido com todos os envolvidos para que seja realmente um avanço nas relações. “A principal vantagem é o au-mento das vagas de trabalho com um maior número de pequenas em-presas”.

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Ricardo Mion

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Aclamado pelo público, o juiz federal Sergio Moro foi a principal es-trela no 2º Fórum Transparência e Competitividade, promovido pelo Sistema Federação das Indústrias do Paraná e pelo Centro Internacio-nal de Atores Locais para a América Latina, no dia 10 de março em Curitiba. O evento reuniu cerca de 2 mil participantes. Os presentes tiveram acesso a um extenso conteúdo sobre o impacto da corrupção na competitividade e economia e como ela deve ser combatida com eficiência, pelo empresariado.A primeira palestra, do jornalista William Waack, destacou diversos aspectos da crise política no país – o âncora do “Jornal da Globo”, professor da Universidade de São Paulo e Cientista Político formado pela Universidade de Mainz, declarou que “se sente em casa” na cri-se política brasileira. “Medimos uma crise pela velocidade dos fatos, é o maior indicador da gravidade, e é o que estamos vivendo”. Waack também pontuou que a corrupção não é o único fator responsável pela atual crise. “Ao desastre chegaríamos mesmo sem a roubalheira. Por trás do fracasso das principais políticas de crescimento, estão as ideias erradas”.O juiz federal Sergio Moro, responsável pela investigação Lava-Jato e praticamente um ídolo brasileiro, falou aos presentes com o tema “Corrupção, empresas e controle”. Moro citou o impacto da corrupção sistêmica, além de falar sobre alguns exemplos de ações penais de empresas como a Petrobrás.O juiz, que ressaltou que existe corrupção em “qualquer país do mun-do”, seja qual for sua posição no ranking de Transparência Internacio-nal, afirmou que o quadro revelado por esses casos já julgados mos-tra que existe uma corrupção sistêmica. “Como regra nos contratos

Sergio Moro é estrela em 2º Fórum Transparência e Competitividade

públicos, pagava-se um porcentual fixo de propina, de 2%, dirigida a agentes públicos da Petrobrás, diretores, gerentes, políticos e finan-ciamento político-partidário. Ressalve-se aqui que não havia uma corrupção disseminada na empresa, a maioria dos funcionários não tinha nada a ver com isso, muito pelo contrário. Normalmente, o rela-to não era só de ignorância, mas de desalento”.Moro salientou que os custos dessa corrupção sistêmica afetam o desenvolvimento do país, pois afasta um investidor externo “que não vem ao Brasil, pois sabe que aqui é um jogo de cartas marcadas. Por que colocar meu capital num país em que tenho de arcar com um custo sistêmico de propina, ou competir com quem aceita fazer esse jogo?”, perguntou.Para o juiz, além de a corrupção ser enfrentada com as instituições, é importante desenvolver uma nova cultura no âmbito empresarial. “Varrer para baixo do tapete não é uma alternativa nem econômica nem moralmente aceitável. Se varrermos, daqui a dez anos vamos en-frentar uma crise pior, arcando com custos cada vez mais crescentes. Afastaremos o investidor externo, o empresário interno, além do im-pacto na nossa autoestima e na nossa democracia”.O presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, avaliou a impor-tância do evento. “Com este fórum mostramos a importância de as empresas se envolverem no combate à corrupção. Esperamos que ele seja uma luz para que as empresas percebam que existe um mercado ético pela frente e é preciso se ajustar a ele. O bom exemplo começa em nossa casa e precisamos transportá-lo para nossas empresas, para evitar que práticas corruptas voltem a ocorrer dentro do mundo cor-porativo”.

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Está prevista para abril a inauguração do novo espaço da Casa da Indústria de Cas-cavel. Submetido a uma reforma geral, o espaço que já funcionava no sistema, foi amplamente revitalizado pela Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná). A Casa em Cascavel é forma-da pelo Sindmadeira Oeste (Sindicato das Indústrias de Madeira e do Mo-biliário do Oeste do Paraná), pelo Sindiwest (Sindicato das Indústrias do Vestuário do Oeste do Paraná) e pelo Sindap (Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Oeste do Es-tado do Paraná). A Casa da Indústria é um espaço compartilhado, que tem como in-tuito estimular a representatividade dos sindicatos, o fortalecimen-to e o desenvolvimento das indústrias da região. Em conjunto com a Fiep, os sindicatos sediados na Casa da Indústria trabalham para a maior visibilidade de suas categorias, o estímulo ao associativis-mo e o crescimento da indústria local. É uma maneira de dimi-nuir custos e dividir serviços. O ambiente também serve como referência da Fiep, no interior do Estado. A estrutura com espaço compartilhado está presente em 5 cidades do Paraná: Apucarana, Cascavel, Londrina, Francisco Beltrão e Guarapuava. Há três em planejamento: Curitiba, Maringá e Rio Negro. “Essa é uma oportunidade para enfrentarmos a crise com programas de qualificação empresarial adequados. E o bom é que este é um projeto que é construído pelos pró-prios empresários, buscando técnicos que tenham visão clara de cada segmento de empresa participante”, diz o presidente do Sindmadeira Oeste, João Alberto Soares de Andrade.

Casa da Indústria deve ser inaugurada em abril em Cascavel

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Além da tributária, previdenciária e política, uma das importantes re-formas necessárias e pouco faladas pelos políticos é a reforma traba-lhista. Todos os empresários já tiveram que enfrentá-las e certamente enfrentarão novas outras em breve. Com objetivo de fazer uma re-flexão sobre o assunto, o juiz Marlos Augusto Melek esteve no Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel) no dia 13 de março e conversou com os empresários e líderes do setor produtivo da região.

Juiz lança livro que orienta empresas em ações trabalhistas

Na ocasião, Marlos também lançou seu livro intitulado “Traba-lhista! E agora?”. Segundo o magistrado, todo ano 3,5 milhões de novas ações são movidas por trabalhadores em todo o País. O juiz informou que faz 30 audiências por dia e percebe, principalmente nessa época em particular de crise profunda, o desespero daqueles que perderam o emprego e também dos que geram oportuni-dades. São nove milhões de desempregados no País e, caso o tema não seja tratado com a urgência e a coesão que merece, serão muitos mais em breve. O livro lançado pelo magistrado é o resultado de anos de expe-riência na área trabalhista. Conforme ele, a legislação que regu-lamenta o setor é cheia de armadilhas e que costumam custar muito caro para as empresas. “Escrevi um livro de trabalho, que deve orientar o cotidiano das empresas dos mais diversos por-tes e ramos”, afirma Marlos, dizendo que as empresas enfren-tam paradoxos profundos, principalmente pela insegurança jurídica patrocinada pelo judiciário, pelos juízos e pelo próprio governo. Entre outros assuntos, o livro dá dicas de como evitar armadilhas trabalhistas. Até um simples apelido pode render dor de cabeça e culminar em indenizações pesadas que sairão do caixa da empresa.A reforma trabalhista já é necessária tendo em vista a total de-fasagem da lei que regulamenta a categoria, denominada CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Datada de 1943 e de au-toria do ex-presidente Getúlio Vargas, a lei precisa ser ampla-mente reformada e, principalmente, atualizada conforme à re-alidade em que a sociedade brasileira caminha. De acordo com o juiz Marlos a CLT é protetiva, a exemplo do Código de Defesa do Consumidor. Assim, cabe ao juiz ser imparcial na aplicação da norma. Em reunião com os empresários na Acic, Marlos apresentou a síntese de alguns casos nos quais atuou. Em um deles, o funcio-nário de uma empresa moveu ação depois de 30 dias de início de atividades do negócio. O estabelecimento foi assaltado e o colaborador se disse afetado pela situação e então decidiu pro-curar seus direitos na Justiça. O juiz então perguntou: mas você

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está processando os bandidos? Não, respondeu o moço. Marlos confessou indignação com a situação. Em outro momento, uma moça trabalhou por apenas um mês em uma lanchonete. Ela foi desligada, recebeu seus direitos e 60 dias depois descobriu que estava grá-vida. Em vez de procurar a Justiça imediatamente para ser reincorporada e trabalhar, ela esperou ter a criança e buscou a Justiça apenas quase no fim dos dois anos regulamentares para apresentar a trabalhista. A moça ganhou a ação e embolsou um dinheirão às custas do empresário. No entanto, afirmou Marlos, cresce o núme-ro de juízes atentos aos excessos que alguns buscam ter diante de problemas tão sérios do modelo legal ainda em uso.“Falido”Mesmo que o Judiciário e a Justiça do Trabalho custem R$ 80 bilhões por ano aos contribuintes, somente 17% das causas alcançam sentença e execução. Na Acic, o magistrado afirmou “se o Judiciário brasileiro fosse uma empresa, ele estaria falido há muito tempo”. Ele reforçou que está na hora de quem paga a conta comece a exigir mudanças.

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SAMU 192

Copel 0800 5100116

Sanepar 115

Bombeiros 193

Crianças Desaparecidas 100

Defesa Civil 199

Auxílio à lista Telefônica 102

Polícia Militar 190

Polícia Civil 197

Polícia Federal 194

Polícia Rodoviária Federal 191

Polícia Rodoviária Estadual 198

Disque Denúncia 181

Rodovia das Cataratas 0800 450 277

Sinduscon Paraná Oeste 45 3226-1749

TELEFONES ÚTEIS

Edson Vasconcelos é eleito presidente do Conselho de Desenvolvimento

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Segurança e medicina do trabalho são temas de treinamentoNo dia 15 de março o Sinduscon/Paraná-Oeste promoveu aos empre-sários, engenheiros e colaboradores das empresas associadas, uma atualização das questões legais que estão refletindo na gestão das empresas, no que tange à engenharia de segurança e medicina do trabalho. O evento foi realizado na sede do sindicato, em Cascavel e, além do engenheiro de segurança do trabalho do sindicato, Agnaldo Mantovani, um médico e um advogado também orientaram os pre-sentes sobre as novidades do setor.Segundo Agnaldo, os presentes foram orientados sobre como pro-mover melhorias nos ambientes de risco e quais as consequências em eventuais fiscalizações. “Além de uma pesada multa, existe a pe-nalização moral das empresas em caso de mortes. Essa punição é imensurável”, disse. O uso de celular, tabagismo, alcoolismo, falhas de treinamento e ou-tros problemas vivenciados na rotina de um canteiro de obras foram abordados durante o treinamento, bem como noções sobre uso de EPI’s, acidentes de trabalho, serviços terceirizados e outros. Mantovani também falou aos presentes sobre os impactos do e-so-cial na rotina das empresas da construção civil, que exigem melhorias nos procedimentos, uma vez que a transmissão das informações será imediata. Apenas uma chapa foi inscrita para a eleição da primeira diretoria do

Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Cascavel. O engenhei-ro civil, presidente do Sinduscon/Paraná-Oeste, vice-presidente da Acic e da Fiep, Edson José de Vasconcelos, é o novo presidente do Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Cascavel. Em disputa de chapa única, Edson será o primeiro comandante da entidade. Como vice-presidente a chapa traz o nome do empresário Paulo Beal, presidente do Sindilojas. Já como secretária, foi inscrito o nome da arquiteta e professora Solange Smolarek Dias, ex-presidente da Aeac (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel). O Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Cascavel foi criado no ano passado depois de um longo período de maturação e é forma-do por mais de 60 entidades da sociedade organizada local.Sua função será refletir, escolher e definir formas de conseguir a viabi-lização de grandes projetos estruturais para preparar Cascavel para o futuro e será um órgão de colaboração, que se colocará à disposição para atuar em sintonia com os órgãos públicos locais.

Diretoria do Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Cas-cavel- Presidente Edson Vasconcelos, Vice Paulo Beal e Secretária Solange Smolarek Dias

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