Edição 20

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ANO 2 - Nº 20 - MENSAL SÁBADO, 04 DE DEZEMBRO DE 2010 (Pág. 03) (Pág. 09) Proclamas de Casamento do mês de dezembro Capela de São Brás - Bairros dos Tenentes - Furnas (Pág. 05) Dia da Festa de Cristo Rei - Dia do Leigo Estamos no tempo do advento! A espera daquele que está para chegar que é uma pessoa importante na história, que se chama Jesus Cristo, o Senhor da história. A Ele pertence o tempo e a eternidade! A Ele pertence a nossa vida! (Pág. 02) Santuário Santa Rita de Extrema recebeu decoração especial neste Natal

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20ª Edição do Jornal do Santuário de Santa Rita de Extrema

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ANO 2 - Nº 20 - MENSALSÁBADO, 04 DE DEZEMBRO DE 2010

(Pág. 03) (Pág. 09)

Proclamas deCasamento do mês de dezembro

Capela de São Brás - Bairros dos Tenentes - Furnas

(Pág. 05)

Dia da Festa de Cristo Rei - Dia do Leigo

O Natal na sua maispura essência

Estamos no tempo do advento! A espera daquele que está para chegar que é uma pessoa importante na história, que se chama Jesus Cristo, o Senhor da história. A Ele pertence o tempo e a eternidade! A Ele pertence a nossa vida! (Pág. 02)

Santuário Santa Rita de Extrema recebeu decoração

especial neste Natal

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OPINIÃO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 04 de dezembro de 20102O Natal na sua mais pura essência

Desconcerto que concertaMuitas vezes, camuflamos nossos verdadeiros sentimentos, por medo de nos mostrar como somos, de ser

humilhado ou de aparentar fraqueza. Nesse caso, é mais fácil odiar do que amar.

Chega dezembro! Chega a correria de final de ano!

Será por causa do Natal? Será por causa do dia 31 de janeiro, o último do ano? Será por causa das férias de verão? Ou... Ou por nada?

Quem sabe o motivo pelo qual cada um entra nesta corrida... Na verdade existe uma “cultu-ra do corre-corre” que não será pelo verdadeiro sentido do Natal cristão, pois ele tem uma propos-ta diferente na sua preparação.

Estamos no tempo do advento! A espera daquele que está para chegar que é uma pessoa impor-tante na história, que se chama Jesus Cristo, o Senhor da história. A Ele pertence o tempo e a eterni-dade! A Ele pertence a nossa vida! Mesmo correndo muito e buscan-do muito, nada nos pertencerá.

Mas, se todos se preparam para tudo, porque não se preparar para o que é verdadeiro e eterno? Pre-parar para este encontro é cres-cer na busca da solidariedade, da fraternidade que constroem a justiça, o amor e a paz. O Natal nos firma uma certeza: o Senhor veio a nós! Vem e conosco faz caminho! E Ele voltará!

E neste caminhar se constrói a comunhão!

Pois é neste que encontro que situa o sentido de nossa vida, pois caminhamos e querendo ou não, vamos para o nosso encon-tro definitivo com Ele.

Caminhar é não ser hoje o mes-mo de ontem! É crescer na vida de comunhão com os irmãos mo-tivados pela Palavra de Deus! É vivenciando esta Palavra pelos

sacramentos da Igreja, na fé que nos convoca e nos reúne em Co-munidade. É criar um ambiente de entendimento, compreensão fun-damentada na caridade, na cons-trução da civilização do amor.

Mas o tempo para rever a vida, para celebrar os sacramentos a “cultura do corre-corre” não per-mite, não dá espaço e o vazio toma conta de tudo e de todos, porque o tempo é lucro no con-ceito do mundo do consumo. Na vida tudo é imediato e descartá-vel, no conceito dos que não crê-em, ou fingem não crer que ha-verá o momento final desta vida, onde haverá um juízo do Senhor sobre a história de cada um de nós, quando, então, ficará claro o que serviu e o que não serviu o que teve valor ante os olhos de

Deus e o que não passou de ilusão e de falsidade. O Natal vem para nos lembrar também, que a nossa vida caminha para esse momento final, o mais importante de todo o caminho de nossa existência.

Corre-se sem saber para onde correr! Corre-se sem pensar! A sociedade atual corre e sem saber mais para que, e não se importa com o que é essencial. A vida perde o seu sentido verdadeiro porque a sociedade não crê mais em Deus. E o Natal virou a festa do consumo para a maioria das pessoas. É preciso resgatar o seu verdadeiro sentido da Festa do nascimento do Salvador. Da Fes-ta cristã na família. E não um Na-tal onde impera o paganismo de uma ausência profunda de Deus quer na família ou na sociedade.

Que o Natal não seja um ma-rketing comercial, mas, seja um momento de congraçamento dos homens com Deus, pois de Deus com os homens já aconteceu com a encarnação de Seu Filho amado, cujo nome é Jesus Cristo. O que você está esperando?

Odiar é também uma forma de amar. Diferente, mas é. É que o coração humano nem sempre consegue identificar o senti-mento que o move. É claro que existem situações em que o ódio é ódio mesmo, mas, em outras, não.

Você já deve ter experimenta-do isso que estou dizendo. So-bretudo no momento em que foi traído, enganado e até mesmo abandonado. O sentimento foi de revolta e, nela, o amor, muda de cor, configura-se diferente. É a mesma coisa que acontece com os animais que se camuflam para sobreviverem às ameaças dos inimigos. O camaleão é sempre camaleão, mesmo que não pos-samos identificá-lo no seu dis-farce. Da mesma forma fazemos nós.

Quando temos o nosso amor traído, ameaçado pelo descaso do outro, nós nos revestimos de ódio e ressentimentos. Mas a fonte é sempre o amor. Ele é o referencial de onde parte a nossa reação. Nem sempre temos co-ragem de assumir isso. A traição nos trava para a misericórdia. E, então, sentimos necessidade de devolver a ofensa com a mesma moeda.

Por isso, dizemos que odia-mos. Mas só o dizemos, porque o que nos falta é coragem para

dizer que amamos.

Camuflamos e infelizesCamuflar é o recurso que usa-

mos com o objetivo de nos jus-tificar diante dos outros. É uma forma que temos de nos sentir menos humilhados. Não raras vezes, dizer que temos ódio é uma maneira de tentar dar a vol-ta por cima. Estranho isso, mas acontece.

Talvez seja por isso que as pessoas andam tão distantes dos seus verdadeiros sentimentos. Tememos a fraqueza. Tememos que o outro nos flagre no sofri-mento que a gratuidade do amor nos trouxe. Preferimos assumir uma postura marcada pela agres-sividade a outra que nos mostras-se em nossa fragilidade.

Nos dias de hoje, cada vez mais, acentua-se a necessidade

de ser forte. Mas não há uma fór-mula mágica que nos faça chegar à força sem que antes tenhamos provado a fraqueza. E amar é ex-perimentar a fraqueza. É provar o doloroso campo da necessida-de, da carência e da fragilidade.

Amar é uma forma de depen-der, de carecer e de implorar. É uma forma de preenchimento de lacunas, visto que o amor é a me-lhor forma de complementar os espaços.

Admirável desconcertoQuem ama sabe disso. Quem é

amado, também. A gratuidade do amor consiste nisso. Amar quan-do o outro não merece ser ama-do. Surpresa maior não há. Ser abraçado no momento em que sabemos não merecer ser perdo-ados. O amor verdadeiro descon-certa. O perdão e a reconciliação

são prova disso. Somente depois de dizermos infinitas vezes “Eu te perdôo”, é que temos o direi-to de dizer “Eu te amo”. Porque, antes do perdão, o que existe é admiração. Esse último senti-mento não é o mesmo que amar.

Só amamos aqueles a quem perdoamos. E, geralmente, só odiamos aos que amamos, caso contrário seríamos indiferen-tes.

Pena que tem sido cada vez mais difícil declarar amor no momento em que o outro não merece. Não temos coragem de tomar essa atitude, porque ela é chamada de fraqueza, coração mole. E, por medo de sermos vistos assim, camuflamos o amor com as roupas do ódio. Perde-mos a oportunidade de atualizar a gratuidade do amor de Deus na precariedade do amor huma-no e de surpreender o outro com nosso gesto já transformado pela graça divina.

Na sua vida, não tenha medo de ser fraco, já que a fraqueza representa capacidade de amar. Quando o outro, pelas mais di-versas razões esperar seu ódio, surpreenda-o com seu amor. Desconcerte-o e, assim, você ajudará a consertar o mundo.

Alexandre Acácio NogueiraAssessor Pastoral

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COTIDIANO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 04 de dezembro de 20104Novembro... 11º mês do nosso calendário... Dia de Todos os Santos, finado! Termina o tempo Comum... Inicia o tempo do Advento... É hora de reflexão... Advento - “chegar a”, “chegada”. É o primeiro tempo do Ano Litúrgico que antecede o Natal. Para nós cristãos, é um tempo de alegria e preparação, de ansiedade, de expectativas para o nascimento do Menino Jesus. É tempo de espera e Esperança “É hora de preparação para o Natal... Cristo Rei... Ação de Graças... Aniversário do Padre Márcio... Final de Ano letivo... Consci-ência Negra... Proclamação da República... Mês de Novembro...

Foram batizados em nossa comunidade paroquial:

Gustavo Henrique da SilvaPai: Gabriel SpombergMãe: Rafaela da Silva Sousa

Sofia Godofredo da SilvaPai: Lourival Pedro da SilvaMãe: Patricia Gonçalves Godofredo

Muryllo Myguel Pereira MagalhãesPai: Dailson Ferreira MagalhãesMãe: Selma de Fátima Pereira Miranda

Otávio Silva MoraisPai: Clayton Aparecido de MoraisMãe: Nair Souza Silva Morais

João Gabriel Barros da SilvaPai: Bruno Giovani Amancio da SilvaMãe: Ana Paula de Barros Souza

Ana Clara Lopes Pradela VieiraPai: Fernando Pradela VieiraMãe: Raquel Lopes da Silva

Luan Henrique da SilvaPai: Gilvan Inácio da SilvaMãe: Ednéa da Silva

Isabelle de Morais SilvaPai: Tiago Ribeiro da SilvaMãe: Bruna da Silva Morais

Estas famílias são convidadas a ser sempre presença na comuni-dade, para que possam assumir o compromisso do batismo de seus filhos.

Cebraram o jubileu matrimonialMário Ap. de Oliveira e Zélia Pinto de OliveiraAdriane e Cleiton

Novos casais que assumiram a vida matrimonial

Jerferson Ferraresi e Rita de Cássia Dias da Rocha

Denílson de Paula Silva e Aparecida Gonçalves Sabino

Leandro Dias Onisto e Luciana Juliani

Cristian Kleber Soares Ferreira e Vi-viane Paula de Morais

Jair Paula da Costa e Jacira Oliveira da Costa

Fernando Andrade de Oliveira e Cheila Ribeiro

Alexandre de Oliveira e Mariana Moreira de Brito

André Siqueira Morais e Lídia Cân-dida Matias.

Os nossos votos de contínua perseverança na vida sacramen-

tal do matrimônio aos casais jubilandos e aos novos casais.

+++++++++++++++++++++As famílias enlutadas pelos falecidos que celebramos o

seu 7º dia.Maria do Carmo Pereira CesarJoana Mendes de Oliveira SantosRenovamos as nossas condolências+++++++++++++++++++++

- Dia 22 Novena de Santa Rita e Ani-versário natalício do Padre Márcio.- Às 19 h celebramos a Eucaristia e a já tradicional novena de todos os dias 22, novena Perpétua de Santa Rita. Envolta à mesa eucarística que nos reuniu em ação de graças a Deus nos unimos com Padre Márcio na gratidão ao Deus criador pelo dom da sua vida. E após a celebração os amigos o convidaram para uma roda de pizza e para partir bolo, que foi um momento cheio de alegria e de descontração. Parabéns Padre Márcio você é nosso irmão, amigo e Pastor.

As celebrações no tempo do ad-vento no Santuário, nas comuni-dades urbanas e rurais (veja calen-dário). E ainda nas comunidades e famílias a Novena em preparação para o Natal. (Procure se informar na sua comunidade e na sua rua e participe em família da novena, pre-parando para o Natal de Cristo)

- DIA 1 e 15 – ENCONTRO DE FORMAÇÃO MESCE

- DIA 4 – RETIRO PARA CATE-QUISTAS EM CAMBUÍ

- DIA 4 - FESTA DA IMACULADA CONCEIÇÃO – GODOY

- Dia 05 – Caminhada dos Pere-grinos de Maria até a Comunidade

do Bairro do Godoy.- DIAS 7/14 E 21 - 19h30 - SA-

LÃO PAROQUIAL OS ENSAIO DOS CANTOS PARA A SOLENE CELEBRA-ÇÃO DO NATAL DO PROJETO MUSI-CALIZAÇÃO DO SANTUÁRIO

- DIA 9 – NA CATEDRAL EM POUSO ALEGRE ORDENAÇÃO DOS 7 NOVOS DIACONOS DA ARQUIDIO-CESE ENTRE ELES O ALEXANDRE DE EXTREMA. VOCÊ É CONVIDADO DO ALEXANDRE! PARTICIPE ÁS 19H EM POUSO ALEGRE

- DIA 10 - 16H MISSA PARA OS ENFERMOS NO SANTUÁRIO

- DIA 18 - NO SANTUÁRIO DE SANTA RITA DE EXTREMA NA CELE-BRAÇÃO DAS 19H 72 LEIGOS E LEI-

GAS DE NOSSA PARÓQUIA SERÃO INSTITUÍDOS EM NOME DA IGREJA PARA O MINISTÉRIO EXTRAÓRDI-NÁRIO DA SAGRADA COMUNHÃO EUCARÍSTICA

- DIA 22 - 19H CELEBRAÇÃO EU-CARÍSTICA E NOVENA PERPÉTUA DE SANTA RITA

- DIA 24 NATAL – ÁS 24 HORAS SOLENE CELEBRAÇÃO EUCARÍSTI-CA DE NATAL

(VALE A PENA PARTICIPAR DA CELEBRAÇÃO – MISSA DO GALO - É A EXPERIÊNCIA MAIS FORTE DE NATAL CRISTÃO)

- DIA 31 - ÀS 22H A ÚLTIMA MIS-SA DO ANO NO SANTUÁRIO SANTA RITA DE EXTREMA

VAI ACONTECER EM DEZEMBRO E VOCÊ PRECISA SABER

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Transcorreu no dia 21 de novembro, dia de Cris-to Rei, o dia consagrado ao leigo comprometido com a Igreja Católica. Tudo começa com o ba-tismo, sacramento que es-tabelece o vínculo do ser humano com o Criador. Para o cristão leigo o ba-tismo é o ponto de partida. O de chegada ele entrega a Deus. Sua ação consis-te em divulgar o Evange-lho, para a transformação do mundo. Testemunhado com alegria que o amor não se cansa e tem o po-der de transformar. No exercício dessa missão, cabe-lhe partilhar com os

irmãos a palavra de Deus. Assim, abrindo espaços propícios à inserção nos caminhos da fé e da es-perança e simbolizando na cruz, dia após dia, seu pacto de amor com Jesus, no seio da sua comunida-de religiosa, da escola, do ambiente de trabalho, da família.

Não é permitido ao leigo se omitir diante da realida-de deste mundo carente dos valores humanos e cristãos. Cumpre-lhe dar sua parcela de ajuda no sue ambiente, sendo apóstolo de Cristo para salvar a sociedade dos terremotos que abalam seu equilíbrio, rompendo os

limites da moral e do com-portamento humano. So-mos chamados ao serviço, por misericórdia de Deus. Falhar em nosso compro-misso, pois, seria declinar

dessa graça do Senhor, te-mos a missão de exalar o perfume de Cristo para o mundo tornar-se cada vez mais cristão.

A nossa Paróquia reu-niu grande parte dos seus

leigos e leigas os mais en-gajados na comunhão de vida paroquial para um dia de oração, reflexão e con-fraternizar no Senhor no en-cerramento do

ano litúrgico e pastoral.Parabéns a você que ou-

viu o nosso convite e com-pareceu!

COTIDIANOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 04 de dezembro de 2010 5De 11 a 14 de novembro bombou a Festa de São Cristóvão e São BeneditoFoi boa demais a festa

deste ano! Muita gente!As celebrações todas

muito participadas nas Igrejas São Cristóvão e Santuário! A Praça “abarrotada” com mui-to movimento. Mui-to disputada à gincana dos motoristas, agora a procissão de veículos a maior de todos os tem-

pos, uma hora e quinze minutos de bênção dos veículos em procissão sendo abençoados pelo Padre Reitor do Santu-ário e pelo Seminarista Ângelo. Foram muitos, mas muitos veículos.

Louvor a todos organi-zadores e colaboradores e de modo especial aos fes-teiros.

Dia da Festa de Cristo Rei - Dia do Leigo

Equipe da cozinha: Comida gostosa e na hora certa

É hora de lazer e alegriaPara brincar não tem idade, tem alegria do leigo comprometido

Lenice, leiga do grupo da Paróquia S.Benedito de Itajubá, presente para partilha de reflexãoGrupo de Leigos em Sala de Palestra

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DIZIMISTA O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 04 de dezembro de 20106

Prezados Amigos em CRISTO JESUS, que o ESPÍRITO SAN-TO nos ilumine para sermos FERMENTO, SAL e LUZ na PASTORAL DO DIZIMO!

Pelo Batismo nos tornamos filhos adotivos de Deus e mem-bros de sua Igreja.

- Assumimos desde então o compromisso de fidelidade a Deus e o dever de prestar-lhe um culto de louvor, estabelecendo--se a dimensão religiosa do nos-so ser cristão.

- Esse mesmo compromisso de fidelidade a Deus exige de nós o cuidado para com o nos-so próximo, pois não é possível amar a Deus a quem não se vê se não amamos ao nosso próximo a quem vemos. É a dimensão fra-terna ou social do ser cristão.

- Ainda pelo mesmo compro-misso de fidelidade a Deus so-mos convocados a proclamar o Evangelho a todos os povos, na

dimensão missionária de todo batizado. Que tudo pertence a ELE. Ele é de fato absoluto, o único ABSOLUTO.

DEUS AMA QUEMPARTILHA COM ALEGRIA!

O Despertar para a partilha Separar uma parte do que rece-

bemos e levar para a obra do Se-nhor é costume que tem cerca de quatro mil anos. No Antigo Tes-tamento conhecemos a prática do Dizimo. As pessoas reconheciam a ajuda de Deus em tudo que produziam. Para manifestar sua gratidão, separavam dez de cada cem frutos colhidos ou animais nascidos e entregavam aos sacer-dotes. O que levavam era usado na manutenção dos templos e na ajuda às pessoas carentes.

Dízimo, sinônimo de devolução Quando você tem nas mãos

algo que não lhe pertence, ao

fazer retornar ao dono, você não está pagando, ofertando, nem dando uma esmola. Você está devolvendo. Assim é o Dizimo: DEVOLUÇÃO a Deus, como ação de graças, de uma pequena parcela do muito que DELE re-cebemos. É aquela parte reserva-da e consagrada para o trabalho de evangelização e atendimento aos necessitados; enfim, de todas as obras missionárias da Igreja.

A casa de Deus é nossa casa Dízimo é o meio pelo qual

cada cristão, vivendo como membro da família de Deus, como compromisso mensal re-gular, demonstra sua co-respon-sabilidade pela vida e manuten-ção da Igreja. É a parcela que todo mês devolvemos a Deus, através da Comunidade. Sendo entregue regularmente, possibili-ta à Comunidade melhor progra-mar suas atividades.

Quanto devo dar de Dízimo em minha Paróquia?

Embora a palavra Dízimo sig-nifique a décima parte (dez por cento), São Paulo nos ensina que nossa contribuição não precisa basear-se num percentual rígido; o critério para definir o valor do Dizimo é o impulso de nosso co-ração. Devemos contribuir com o máximo que o nosso orçamento possa suportar. Assim, quem pode dar 10% não contribua com me-nos. Quem pode dar 5% não dê 4, quem pode dar 3% não dê 2. “Dê cada um conforme o impulso de seu coração sem tristeza nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria (2Cor9,7)”.

O nosso Santuário tem como

meio de sustentação o DIZIMO e as OFERTAS . Juntos buscamos cumprir com a missão prioritária da IGREJA: a evangelização de todas as pessoas, apresentando a elas JESUS e seu Evangelho (cf. Mt 28,16-20). Sua contribuição tem sido essencial para que nos-sa comunidade evangelize atra-vés das dimensões da Igreja.

Hoje com muita alegria, que-remos dizer :” OBRIGADO” por você ser um/uma dizimista cons-ciente...

Obrigado por você devolver a Deus, por meio da comunidade, uma parte do que você tem, cons-ciente de que a Pastoral do Dízi-mo tem feito por este ano, Boas Festas e muitas felicidades.

Para você Dizimista

Sebastiana Domingos de Souza SilvaSelma Aparecida Cardoso OnistoTatiane de FariaNicéia de Lima MorbidelliCarlos Eduardo FernandesDelvani Rodrigues de Souza MarianoJulia de Oliveira CamposElizangela Maria Santos MendesMaria Antônia Lopes RodriguêsJosé Pedro de OliveiraMaria Erilana Andrade GomesAna Rodrigues FernandezBenedito Andre MorbidelliEliza Pereira da Silva OliveiraGerson GoulartVani de Oliveira FrõesCarmelina de Oliveira OlivottiLázara Maria Camargo FróisWanda MingarelliTerezinha Gilli Souza LimaVandeli Cristina RibeiroIolanda Silva Santos MoraisViviane de Lima LemeMaria da SilvaJosé Inácio MatosCaitano Pedroso da SilvaMarcelo Aparecido de FáriaBenedita Conceição Matia da Silva

01010202020202030303030405050505050606060606070708080808

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Bruna Aparecida de Souza LuzMarcio Acassio AraujoMarcelo Aparecido de AraujoJosé Maria LupetiAnésia de Faria BragaMarina Gomes da Silva MacialGertrudes Alves BorgesAlvarino Costa da SilveiraJosefina de Lima CézarFrancisca Paulino ZaiasAparecida Mendes SalesBenedita Sebastiana AlvarengaTereza de Morais OliveiraVitormilde MagalhãesRobson Nascimento AlvimLazara Alexandre RosaLuzia Divina Costa XaviérWverton de Jesus MonteiroSônia Aparecida de Azevedo LimaKauana Rosa MotaBenedita Ruth FroisArcenio de AndradeMara Beltrame de JesusEliana FelipeElias Bezerra da SilvaElias José da SilvaRaimundo Justino GomesJosé Fausto de Silveira

Karen Geovana de MoraesTerezinha F. TeodoroCleide Alves MorbidelliVenina Bertolotti de AzevedoLázaro Francilino da SilvaJoão Gabelini NettoElysnéia Prado de SouzaVera Lúcia MachadoTerezinha Maria da Rosa MachadoAntônio de OliveiraVinícius Rodrigues de SousaFrancisco de Assis GonçalvesJoana Paula da CostaFlavia PaulicerNatalina Cristina de Moraes PaulicerQuiteria Ana de Lima SilvaJair Paula da CostaJosé Donizetti MartinJosefina Ximenes FernandesMaria Duarte MattosAdriana de Barros SouzaAntônio Dutra da SilvaAntônio José da CostaMarcos Antônio FernandesKátia Jardim JanuárioLucas Gabriel S. MingareliAmanda Rodrigues PereiraAlvarina Silveira Costa

Davina Domingues de Azevedo PereiraSergio Cires de MeloJosé Lopes GonçalvesRosangela Aparecida P. VazJurema Juracy da Silva MarquesPaulo Natalino da SilvaJesuita Maria VieiraEunice Aparecida da SilvaElida Natali Cardoso de Lima BeggiataTerezinha Maria FerreiraElizabeth Custódio MoreiraMarilza Belo SilvaEdjane Calvalcante de AraujoJoaquim Francisco Vieira FilhoMarta FernandesJudith de Deus Olivotti LimaValdeni GonçalvesEvanice de Oliveira Nascimento SouzaEliete Rita Conceição de Lima AlmeidaMarcos Antônio da SilvaMaria Laura BertolotiMaria Jasmelina da Silva GomesRafaela Araújo GarciaMarcos Paulo Dantas MoraisMaicon F. de Morais PereiraJoão Babia do PradoNelson Agostinho Aparecido

Aniversariantes - Mês de Dezembro

CONVIDAMOS TODOS OS ANIVERSARIANTES DIZIMISTAS PARA A MISSA DE AGRADECIMENTO A DEUS PELO DOM DE SUAS VIDAS, NO DIA 26/12, ÀS 19H NO SANTUÁRIO.

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CALENDÁRIOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 04 de dezembro de 2010 7

1. CELEBRAÇÕESMISSAS

- Dia 01 às 19h – Comuni-dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 01 às 19h – Comuni-dade São Brás – Bairro Te-nentes- Dia 02 às 19h – Santuário- Dia 02 às 19h – Comuni-dade Nossa Senhora Apare-cida – Bairro Juncal- Dia 03 às 19h – Santuário “Campanha do Quilo”- Dia 03 às 19h – Comuni-dade Imaculada Conceição – Bairro Godoy “Festa”- Dia 04 às 19h – Santuário- Dia 05 às 09h – Santuário- Dia 05 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 05 às 16h – Santuário- Dia 05 às 19h - Santuário- Dia 07 às 19h – Comuni-dade Santo Antônio – Bair-

ro dos Pires- Dia 08 às 19h – Comuni-dade Santa Cruz – Bairro Barreiro- Dia 09 às 19h – Ordenação Diaconal Alexandre na Ca-tedral em Pouso Alegre- Dia 10 às 16h – Santuário “Enfermos”- Dia 10 às 19h – Comuni-dade Nossa Senhora Apare-cida – Bairro Rodeio- Dia 11 às 19h – Santuário- Dia 11 às 19h – Comuni-dade Santo Antônio – Bair-ro Roseira- Dia 12 às 09h – Santuário- Dia 12 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 12 às 16h – Santuário- Dia 12 às 19h – Santuário- Dia 14 às 19h – Comuni-dade São Benedito – Bairro Fronteira- Dia 15 às 19h – Comuni-

dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 15 às 19h – Comuni-dade São Sebastião – Bairro Salto de Cima- Dia 16 às 19h – Santuário- Dia 16 às 19h – Comuni-dade Santa Cruz – Bairro Forjos- Dia 17 às 19h – Comuni-dade Santo Antônio – Bair-ro Furnas- Dia 18 às 19h – Santuário “Instituição e Apresentação dos Ministros Extraordiná-rios da Comunhão Eucarís-tica”- Dia 19 às 09h – Santuário- Dia 19 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 19 às 16h – Santuário- Dia 19 às 19h – Santuário- Dia 21 às 19h – Comu-nidade Santa Terezinha do Menino Jesus – Bairro Vila

Rica- Dia 21 às 19h – Comuni-dade São Benedito – Bairro Pessegueiros- Dia 22 às 19h – Santuário “Novena Perpétua de Santa Rita”- Dia 23 às 19h – Santuário- Dia 23 às 19h – Comuni-dade São Sebastião – Posses- Dia 24 às 24h – Santuário “Natal”- Dia 25 às 19h – Santuário “Natal”- Dia 26 às 09h – Santuário- Dia 26 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 26 às 16h – Santuário- Dia 26 às 19h – Santuário- Dia 28 às 19h – Comu-nidade São Judas Tadeu e Nossa Senhora Aparecida – Bairro Morbidelli- Dia 28 às 19h – Comuni-dade Nossa Senhora Apare-

cida – Bairro Salto do Meio- Dia 29 às 19h - Comunida-de Nossa Senhora das Gra-ças – Bela Vista- Dia 29 às 19h – Comu-nidade São Pedro – Bairro Jardim- Dia 30 às 19h – Santuário- Dia 30 às 19h – Comunidade São Nicolau – Bairro Matão- Dia 31 às 22h – Santuário “Ano Novo”

ADORAÇÃO DOSANTISSIMO

SACRAMENTO NO SANTUÁRIO

- Dia 03/12 das 13h00 às 18h45

CELEBRAÇÕES DE BATIZADOS NO

SANTUÁRIO- Dia 12/12 às 11h – Santuário- Dia 26/12 às 11h – Santuário

2. ENCONTROSPASTORAIS

- Dia 01 às 19h - Formação para Ministros Extraordi-nários da Eucaristia - Salão Paroquial- Dia 04 das 08h às 15h – Reti-ro de Catequistas em Cambuí- Dia 04 às 19h – Reunião com a Assessoria no Salão Paroquial- Dia 05 às 14h – Curso de Batismo – São Cristóvão- Dia 14 às 19h – Reunião com a Pastoral do Dízimo – Salão Paroquial- Dia 15 às 19h - Formação para Ministros Extraordinários da Eucaristia - Salão Paroquial- Dia 19 às 14h – Curso de Batismo – Salão Paroquial - Dia 7, 14 e 21 – 19h30 – Salão Paroquial - Ensaio de Cantos para a Missa de Natal.

DEZEMBRO/2010

JANEIRO/20111. CELEBRAÇÕES -

MISSAS- Dia 01 às 19h – Santuário “Ano Novo”- Dia 02 às 09h – Santuário- Dia 02 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 02 às 16h – Santuário- Dia 02 às 19h – Santuário- Dia 05 às 19h – Comuni-

dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 06 às 19h – Santuário- Dia 07 às 19h – Santuário “Campanha do Quilo”- Dia 08 às 19h – Santuário- Dia 09 às 09h – Santuário- Dia 09 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 09 às 16h – Santuário

- Dia 09 às 19h – Santuário- Dia 12 às 19h – Com. Santís-sima Trindade – Bairro Agenor- Dia 13 às 19h – Santuário- Dia 15 às 19h – Santuário- Dia 16 às 09h – Santuário- Dia 16 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 16 às 16h – Santuário- Dia 16 às 19h – Santuário

- Dia 19 às 19h – Com. Santís-sima Trindade – Bairro Agenor- Dia 20 às 19h – Santuário- Dia 22 às 19h – Santuário “Novena Perpétua de Santa Rita”- Dia 23 às 09h – Santuário- Dia 23 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 23 às 16h – Santuário

- Dia 23 às 19h – Santuário “Dizimistas”- Dia 26 às 19h – Comuni-dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 27 às 19h – Santuário “Abertura do Quinzenário de Santa Rita”- Dia 29 às 19h – Santuário- Dia 30 às 09h – Santuário

- Dia 30 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 30 às 16h – Santuário- Dia 30 às 19h – Santuário

ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO

SACRAMENTO NO SANTUÁRIO

- Dia 07/01 das 13h às 18h45

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GERAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 04 de dezembro de 20108

Frei Betto Ao viajar pelo Oriente, man-

tive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.

Outro dia, eu observava o mo-vimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celula-res, preocupados, ansiosos, ge-ralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: ‘Qual dos dois mode-los produz felicidade?’

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: ‘Não foi à aula?’ Ela respondeu: ‘Não, tenho aula á tarde’.

Comemorei: ‘Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde’. ‘Não’, retrucou ela, ‘tenho tanta coisa

de manhã... “Que tanta coisa?”, perguntei.

Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina’, e começou a elencar seu programa de garota robotizada.

Fiquei pensando: ‘Que pena, a Daniela não disse: ‘Tenho aula de meditação!’

Estamos construindo super--homens e super-mulheres, total-mente equipados, mas emocio-nalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma aca-demia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.

Acho ótimo, vamos todos mor-rer esbeltos: ‘Como estava o de-funto?’

‘Olha, uma maravilha, não ti-nha uma celulite!’

Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualida-de? Da ociosidade amorosa?

Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocu-pação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual.

Somos místicos virtuais, reli-giosos virtuais, cidadãos virtu-ais. E somos também eticamente virtuais...

A palavra hoje é ‘entreteni-mento’; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coleti-va. Imbecil o apresentador, im-becil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue ven-der felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: ‘Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!’ O proble-ma é que, em geral, não se che-ga! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de

remédios. Quem resiste, aumen-ta a neurose. O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condiciona-mento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se vi-ver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto--estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adqui-riam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, cons-trói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer ma-neira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisía-ca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moder-no, aquela musiquinha de espe-rar dentista.

Observam-se os vários nichos,

todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.

Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no che-que especial, sente-se no pur-gatório. Mas se não pode com-prar, certamente vai se sentir no inferno.

Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmana-dos na mesma mesa, com o mes-mo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...

Costumo advertir os balconis-tas que me cercam à porta das lojas: ‘Estou apenas fazendo um passeio socrático.’ Diante de seus olhares espantados, explico: ‘Só-crates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:

- “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz!”

Análise Socrática dos Tempos Atuais do Mundo Virtual ao Espiritual

Todo mês, dia 22, às 19h, Novena Perpétua de Santa Rita e Indulgência Plenária para quem participa das Celebra-ções no Santuário em Extrema

(MG).Muitas graças tem sido alcan-

çadas por Intercessão de Santa Rita, venha rezar, conhecer e celebrar conosco. Programe-se,

traga sua família, faça sua roma-ria.

Entre em contato conosco pelo telefone (35) 3435-1066 no horário de expediente (na

segunda-feira das 13h às 17h e de terça-feira a sexta-feira na parte da manhã das 08h às 11h30 e na parte da tarde das 13h às 17h) e agenda sua visi-

ta. Ficaremos felizes em poder acolhê-los!

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22 DE DEZEMBRO – NOVENA PERPÉTUA DE SANTA RITA

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HISTÓRIAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 04 de dezembro de 2010 9MARIA VANDA OLIVOTI

COLABORAÇÃO: TEREZA DE JESUS SANTOS LIMA

A Capela de São Brás está situada às margens da Estrada de Toledo, bem no alto de um dos montes que permeiam as belas furnas de Extrema, há cerca de um século.

Segundo contam os an-tigos moradores do bairro e que por sinal “adoram” contar “causos” ao pé do fogão de lenha, essa his-tória começou quando fora encontrado, à beira da estrada, o corpo de um homem que ali morrera en-gasgado.

Em memória a esse ho-mem desconhecido, foi construída uma capela com uma Santa Cruz. Al-guém teve a idéia de co-locar na capela a imagem de São Brás, devido ao fato do pobre homem ter falecido com algo preso na garganta, e ser do conheci-mento dos antigos fiéis do bairro, que São Brás era o “protetor” da garganta.

O tempo foi passando e a devoção do povo da região

a São Brás foi crescendo. A demonstração da fé era nítida e a Família “Rabe-lo” vendo que a pequena capela era insuficiente para representar a fé do povo, doou uma área de terra para que ali se edificasse uma capela maior ao san-to, protetor da garganta. “No entanto, somente em 02 (dois) de dezembro de 1987 (mil novecentos e oitenta e sete), foi lavrada a Escritura de Doação de 800,00m2, no Ofício do Primeiro Tabelionato de Notas, no Livro nº 038, fls.66/67, assinada por um descendente da Família Rabelo, Sr. Wilson Anto-nio de Toledo e sua esposa Maria Lúcia de Carvalho Toledo e pelo Pároco da época, Padre Adolfo Fab-bri, à Arquidiocese de Pou-so Alegre.”

A família Félix e a fa-mília do Sr. Horácio Luiz empenharam-se na cons-trução da capela e graças a Deus e ao esforço de to-

dos, foi constru-ída pela segun-da vez a capela. A partir da data da inauguração da nova capela, São Brás passou a ser homenage-ado com gran-diosas festas.

Muitas pes-soas vinham e ainda vêm de outras regiões e cidades para agradecerem as graças recebidas por intercessão de São Brás.

Os antigos contadores de histórias se emocionam e se enchem de orgulho lembrando-se de como organizavam as festas: corriam atrás de prendas, preparavam as comidas, “gritavam leilões”, reza-vam terços cantados que tanto reafirmavam a fé e a devoção do povo. Esse hábito expressa a cultura mineira e extremense, sem deixar de ser um testemu-nho da fé dos caboclos das furnas que deram e dão verdadeiros exemplos de evangelização.

O povo perseverava na fé, seja na corrida que se dava até a cidade para buscar o Padre Adol-fo para a celebração das missas e alimentar o povo com a eucaristia ou quan-do, por muito tempo, a saudosa Dona Madalena garantia ensinamentos da Igreja Católica, através da catequese ministrada a muitos que por ali pas-savam. “Dona Madalena Maria dos Santos, por vol-ta do ano de 1970, iniciou os trabalhos de catequese na igrejinha de São Brás. Nessa época ela residia com a família no bairro e tornou-se conhecida pela sua fé, pelos seus princí-pios cristãos e pela ajuda aos necessitados, chegan-do até a aplicar injeções nos doentes. Em casa, rezava todos os dias o ter-ço com seus dez filhos. Depois, mudou-se para a cidade e colaborou muito com o Padre Adolfo na implantação da Catequese Paroquial, tornando-se a

primeira coordenadora de catequese da paróquia. Fez muitos cursos em Pouso Alegre com a Irmã Marle-ne, quando Arcebispo era Dom José”.

Como era bom, na Se-mana Santa, sermos acor-dados com os cantos e alertas, que nos faziam re-almente viver de coração a Páscoa da Ressurreição.

A pequena igreja, mais uma vez, foi ficando pe-quena para comportar o povo que vinha homenage-ar o Santo. O madeiramen-to e o reboco foram fican-do gastos pelo tempo. Na década de 80, chegou ao bairro, o casal, Sr. Décio e a Sra. Lindaura, grandes devotos do Santo. Com os corações cheios de fé e de gratidão pelas graças al-cançadas e com a ajuda da comunidade ergueram pela terceira vez uma capela, agora bem maior que a an-terior.

Atualmente, na cape-

la, são celebradas missas mensais. São realizados círculos bíblicos, grupos de oração, catequese e ou-tras atividades religiosas. O que marca muito a co-munidade de São Brás é a permanência da mesma fé e devoção que moviam os fiéis no século passado.

O dia de São Brás é 3 de feve-reiro. Todos os anos, du-rante a fes-ta, devotos da cidade de Extrema, de outros bairros e de diversas pa róqu ias vêm render louvores a São Brás, pelas graças r e c e b i d a s do Senhor, por sua in-tercessão. A

comunidade de São Brás continua sua caminha-da, esforçando-se para ser testemunho da Igre-ja Viva de Cristo, sob a orientação do Conselho Comunitário Pastoral (CCP) e do Pároco, Padre José Franco e do Vigário, Padre Márcio.

Capela de São Brás - Bairro dos Tenentes-FurnasClaudete Aparecida Machado Simões

Sra. Madalena Maria dos Santos Sr. Felix Paulo da Costa

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EM FOCO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 04 de dezembro de 201010

O Santuário Em Suas Mãos (SM) – Padre Franco, como surgiu na Igreja o Ministério Extraordinário da Comunhão Eucarística?

Padre - O Ministério Extraor-dinário da Sagrada Comunhão Eucarística nasceu na Igreja e para a Igreja. Este fato tem re-percussões concretas na vida eclesial.

Em primeiro lugar, significa que a Eucaristia, o grande dom concedido à Igreja, deve ser guardada com dignidade e dis-tribuída com zelo; e tudo o que se refere à sua conservação ou à ação de ministrá-la, deve ser orientado por aqueles que na Igreja têm o múnus de pastor.

Em segundo lugar, indica que não é concebível no exercício deste Ministério uma visão fecha-da e sectária, usando a Eucaristia para alimentar vaidades pesso-ais ou de grupos particulares. A Eucaristia foi dada à Igreja para promover a vida eclesial e torná--la “Santa, sem mancha, sem ruga, nem defeito algum”. (Ef 5, 27). Tudo isso acontece quando se sabe conservar dignamente e distribuir zelosamente o precioso Corpo e Sangue do Senhor.

(SM) – Como se escolhem estas pessoas e quem as esco-lhem?

Padre - A indicação do candi-dato deve ser feita pela comuni-dade. Depois de aprovado pelo pároco, este o apresentará ao Bispo, solicitando o seu creden-ciamento por escrito.

Na escolha dos candidatos, os seguintes critérios devem ser observados, como pedem os Do-cumentos e orientações para a Igreja:

Que sejam pessoas idôneas e especialmente escolhidas para o Ministério; recomenda-se a es-colha de pessoas de idade madu-ra. (CDC Cân. 228);

O candidato deve ter partici-pação ativa na comunidade e ser bem aceito na mesma;

Que tenha condições e quei-ra preparar-se para o Ministério (CDC Cân. 231 §) Que tenha ainda grau de cultura suficiente para se comunicar e exercer bem a sua missão;

Deve distinguir-se pela sua boa reputação, seu modo cristão

de viver e sua fé; É importante que contem com

o apoio e consentimento de sua família, especialmente de seu cônjuge. Os candidatos apresen-tados devem frequentar a prepa-ração exigida pela Paróquia, sem a qual não poderão exercer a fun-ção ministerial.

(SM) – Do que é composta esta preparação?

Padre - O serviço da distri-buição da Comunhão não re-quer uma preparação qualificada como se dá aos Ministérios Or-denados (Bispos, Padres e Diá-conos) ; todavia, aos candidatos ao Ministério da Sagrada Comu-nhão Eucarística também é exi-gida uma séria formação bíblica, teológica, litúrgica e pastoral. Esta formação consta de mo-mentos distintos e necessários, a saber:

- Curso de Formação Inicial - é ministrado antes de conferir o mandato aos candidatos e deverá oferecer aos mesmos as condi-ções para que exerçam com dig-nidade e eficiência o serviço que irão assumir

-Esta preparação é condição essencial para que o candidato seja admitido no Ministério Ex-traordinário da Sagrada Comu-nhão Eucarística.

-Reuniões Mensais Paroquiais - faz parte também da Formação Permanente.

-Elas devem ser conduzidas pelos Coordenadores Paroquiais dos MESCE. O objetivo dessas reuniões é o de avaliar e planejar o exercício do Ministério e estu-dar ou aprofundar algum tema ou Documento da Igreja ligado à missão do MESCE.

(SM) – Este ministério ele é permanente ou temporário?

Padre - O Ministério Extraor-dinário da Sagrada Comunhão Eucarística - é um ministério ‘extraordinário’, como o próprio nome indica - e está sujeito a cer-tas exigências. Por isso:

É um Ministério temporário, o seu mandato é conferido por dois anos, podendo ser renova-do, se indicado por seu pároco. Desde que seja frequente e per-severando com o seu compro-misso ao atendimento aos doen-tes, as celebrações eucarísticas e

as reuniões mensais Compete ao Pároco ou ao Ar-

cebispo (pessoalmente ou por outros) junto com o pároco, de-terminar a viabilidade de renovar ou não o Mandato do Ministro.

(SM) O Ministro Extraordi-nário da Comunhão Eucarística desta Paróquia de Santa Rita de Extrema é também ministro em todas as outras Paróquias?

Padre - O Ministério é con-ferido para uma determinada Pa-róquia. Por isso, o MESCE está autorizado a exercer habitual-mente o ministério na área de sua Paróquia. Fora de sua área paro-quial, o MESCE somente poderá exercer seu ministério quando devidamente convocado. Se um Ministro possuidor de Manda-to conferido por outra Diocese ou Paróquia quiser atuar nesta Paróquia, deve se apresentar e aguardar que o pároco o integre cumprindo as mesmas exigên-cias aqui determinadas.

(SM) Como é o trabalho des-tas pessoas?

Padre - A ação do MESCE, como o nome indica, é única e exclusivamente a de distribuir a Sagrada Comunhão, dentro da Celebração Eucarística e para os doentes. Podem ainda exercer as funções previstas no Cân. 230 § 3, desde que faltem realmente os ministros citados em tal cânone, e com a devida licença do pároco e em conformidade com as deter-minações da Arquidiocese.

Por isso: - Deve evitar exercer o ministério de leitor, comentarista, canto, coroinha ou outro ministé-rio litúrgico na mesma celebração em que irá atuar como MESCE: “Nas celebrações litúrgicas, cada qual, ministro ou fiel, ao desem-penhar a sua função, faça tudo e só aquilo que pela natureza da coisa ou pelas normas litúrgicas lhe compete”. (SC 28).

O MESCE deve fazer parte da Equipe de Liturgia e estar aten-to às necessidades do Pároco e da comunidade, promovendo a união de todos.

(SM) – O ministro pode dis-tribuir a comunhão fora da Missa?

Padre - Fora da Missa, ele está autorizado a distribuir a Sagrada

Comunhão somente aos doentes, ou quando preside a Celebração Dominical na ausência de Pres-bíteros.

No atendimento aos doentes, deve seguir o Rito prescrito na Instrução Eucharisticum Mys-terium (A Sagrada Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico fora da Missa).

Na Celebração Dominical na ausência de Presbíteros, deve usar o Ritual aprovado pela Ar-quidiocese.

O MESCE deve evitar dis-tribuir a Sagrada Comunhão em reuniões de Movimentos ou Grupos, mesmo que seja Grupo de Oração. No livro litúrgico ‘Rito da Comunhão fora da Mis-sa e Culto Eucarístico’ são dadas orientações e normas precisas sobre a Adoração ao Santíssimo Sacramento. O MESCE deve conhecê-las. Estas normas foram retomadas pelo Código de Direi-to Canônico (Cân. 943)

O Ministro da exposição do Santíssimo Sacramento e da Bênção Eucarística é o Sacerdo-te ou o Diácono.

Apenas em ocasiões especiais e com a devida permissão do Bispo e consentimento do páro-co, o MESCE pode expor e repor o Santíssimo Sacramento; mas não pode, em hipótese alguma, dar a Bênção do Santíssimo.

É expressamente proibido a exposição do Santíssimo Sacra-mento fora da Igreja. Para levar o Santíssimo às capelas, deve-se ter a expressa licença do Bispo ou do Pároco. Ao MESCE não é permitido conduzir processional-mente o Santíssimo Sacramento.

(SM) São quantos MESCE hoje em nossa Paróquia? O nú-mero aumentou ou diminuiu?

Padre - Aumentou e muito! Nós enviamos para a Cúria Me-tropolitana, ao Senhor Arcebis-po, o pedido para 74 mandatos dos MESCE para exercer o mi-nistério em nome da Igreja. Este número corresponde as nossas necessidades hoje, com o au-mento vertiginoso da participa-ção dos fiéis na vida eucarística paroquial. O atendimento aos en-fermos, que agora é sistemático e com as celebrações das missas para os enfermos, Isto tudo de-manda uma maior presença de

MESCE. E ainda iremos precisar de mais com a implantação da Celebração Dominical da Pala-vra nas comunidades Rurais.

(SM) – E como foi a prepara-ção dos MESCE?

Padre – Nós preparamos um curso básico para estes leigos e leigas em preparação para este ministério. Com conteúdos de formação bíblica, teológica, li-túrgica e pastoral e tivemos a as-sessoria para estes temas: -Padre Márcio, Maria Franco, Alexan-dre Acácio, Padre Franco e Dona Judith de Deus Olivotti Lima.

A coordenação paroquial dos MESCE esta com a Minice Ma-ria Morbidelli e Dona Judith

A preparação iniciou no mês de agosto e ira terminar em dezem-bro, quando na celebração euca-rísticas do dia 18 às 19h, cada candidato ao MESCE irá receber o mandado, entre eles alguns que serão renovados, pois já são ministros há dois anos. Foram encontros de conteúdos e muita alegria e interesse de todos.

(SM) O senhor deseja deixar uma mensagem final?

Padre - Sim, primeiro mani-festar a minha gratidão a Deus pelo crescimento visível de nossa Comunidade Paroquial. E depois aos leigos e leigas que as-sumem conosco esta proposta de fazer um caminho bonito como Comunidade de Jesus. O agra-decimento a todos nas pessoas de Dona Judith e Minice que se dedicam carinhosamente a coor-denação deste ministério.

Pois, é preciso que todos tomem conhecimento sobre os aspectos essenciais do Mistério Eucarístico, que está em estreita relação com o Ministério ao qual é chamado a exercer; Depois que conheçam as Normas que regulam as Celebra-ções Litúrgicas. Sem esta clareza de idéias, fundamentada na fé da Igreja, o MESCE corre o risco de cair facilmente num devocionis-mo e também numa ação pasto-ral litúrgica pouco iluminada. E todos por esta coordenação vêm crescendo como Igreja e que todos nós, tanto pastores como ovelhas, possamos crescer “no conheci-mento e na graça” no que se refere ao Mistério Eucarístico, grande Dom confiado à Igreja.

Padre Franco concede entrevista ao Jornal o Santuário em suas Mãos falando do curso em preparação para o Ministério da Sagrada Comunhão Eucarística

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Os jovens perguntam:

O que vem a ser um diácono na Igreja Católica?

Padre - Um diácono (do gre-go antigo διάκονος, ministro, ajudante) são os ajudantes dos líderes de uma igreja particular, local, (a diocese) e por sua vez, aspirantes a futuros presbíteros. Possui o primeiro grau do Sacra-mento da Ordem.

Mas existe diferença entre o padre e o diácono?

Padre - Sim existe. No grau inferior da hierarquia encon-tram-se os diáconos. São-lhes impostas as mãos “não para o sacerdócio, mas para o serviço”. Para a ordenação ao diaconato, só o Bispo impõe as mãos, signi-ficando assim que o diácono está especialmente ligado ao Bispo nas tarefas de sua “diaconia”.

O diácono tem especifica-mente um serviço do diaconal em uma Paróquia?

Padre - É uma bonita mis-são. Os diáconos participam de modo especial na missão e gra-ça de Cristo. São marcados pelo sacramento da Ordem com um sinal (“caráter”) que ninguém poderá apagar e que os configu-ra a Cristo, que se fez “diácono”, isto é, servidor de todos. Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobre tudo a Eucaristia, também distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, procla-mar o Evangelho e pregar, presi-dir os funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade.

O padre não casa e existe diá-cono que não fica padre e se casa?

Padre - Sim é uma das formas do ser diácono! Desde o Concílio Vaticano II, a Igreja latina resta-beleceu o diaconato “como grau próprio e permanente da hierar-quia”, a passo que as Igrejas do Oriente sempre o mantiveram. Esse diaconato permanente, que pode ser conferido a homens ca-

sados, constitui um importante enriquecimento para a missão da Igreja. De fato, ser útil e apro-priado que aqueles que cumprem na Igreja um ministério verda-deiramente diaconal, quer na vida litúrgica e pastoral, quer nas obras sociais e caritativas, “se-jam corroborados e mais intima-mente ligados ao altar pela impo-sição das mãos, tradição que nos vem desde os apóstolos. Destarte desempenharão mais eficazmen-te o seu ministério mediante a graça sacramental do diaconato”.

O Diácono então é um auxi-liar dos Bispos e dos Padres?

Padre - Auxiliar no sentido ministerial não como emprega-do (risos). Os Bispos individu-almente são o visível princípio e fundamento da unidade em suas Igrejas particulares. “Nesta qua-lidade, exercem sua autoridade pastoral sobre a porção do povo de Deus que lhes foi confiado” sendo assistidos pelos presbíte-ros e pelos diáconos. Todavia, como membros do colégio epis-copal, cada um deles participa da solicitude por todas as Igrejas, solicitude esta que exercem pri-meiramente “governando bem sua própria Igreja como uma porção da Igreja universal”, con-tribuindo, assim, “para o bem de todo o Corpo Místico, que é tam-bém o Corpo das Igrejas”.

Padre! Mas o diácono pode batizar?

Padre - Sim eles são ministros ordinários do Batismo o Bispo e o presbítero e, na Igreja latina, também o diácono. Em caso de necessidade, (perigo de morte) qualquer pessoa, mesmo não batizada, que tenha a intenção exigida, pode batizar, utilizando a fórmula batismal trinitária, (em nome do Pai, do Filho e do Espí-rito Santo). A intenção requerida é querer fazer o que a Igreja faz quando batiza. A Igreja vê a ra-zão desta possibilidade na vonta-de salvífica universal.

Ele tem mais quais as outras

funções?Padre - Os diáconos partici-

pam de modo especial na missão e graça de Cristo. São marcados pelo sacramento da Ordem com um sinal (“caráter”) que ninguém poderá apagar e que os configu-ra a Cristo, que se fez “diácono”, isto é, servidor de todos. Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobre tudo a Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matri-mônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir o fu-nerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade.

Eu nunca participei de uma ordenação, no que consiste a ordenação do diácono?

Padre - Quanto aos diáconos, “a graça sacramental lhes conce-de a força necessária para servir ao povo de Deus na ‘diaconia’ da liturgia, da palavra e da carida-de, em comunhão com o Bispo e seu presbitério”. Os diáconos são ministros ordenados para as tare-fas de serviço da Igreja; não re-cebem o sacerdócio ministerial, mas a ordenação lhes confere junções importantes no ministé-rio da Palavra, do culto divino, do governo pastoral e do serviço da caridade, tarefas que devem cumprir sob a autoridade pasto-ral de seu Bispo. O rito essencial do sacramento da Ordem consta, para os três graus, da imposição das mãos pelo Bispo sobre a ca-beça do ordenando e da oração consagratória específica, que pede a Deus a efusão do Espírito Santo e de seus dons apropriados ao ministério para o qual o can-didato é ordenado.

Como é que nós da comuni-dade deveremos tratar a pes-soa do diácono?

Padre - Boa pergunta! Deve-mos todos como Igreja seguir o Bispo, como Jesus Cristo [segue] seu Pai, e o presbitério (padres) como aos apóstolos; quanto aos diáconos, respeitai-os como a lei de Deus è o que nos ensina

o Catecismo da Igreja Católica. “O ministério eclesiástico, divi-namente instituído, é exercido em diversas ordens pelos que desde a antigüidade são chama-dos bispos, presbíteros e diáco-nos.” A doutrina católica, ex-pressa na liturgia, no magistério e na prática constante da Igre-ja, reconhece que existem dois graus de participação ministerial no sacerdócio de Cristo: o epis-copado e o presbiterado. O dia-conato se destina a ajudá-los e a servi-los. Por isso, o termo “sa-cerdos’ designa, na prática atual, os bispos e os sacerdotes, mas não os diáconos. Não obstante, ensina a doutrina católica que os graus de participação sacerdotal (episcopado e presbiterado) e o de serviço (diaconato) são con-feridos por um ato sacramen-tal chamado “ordenação”, isto e, pelo sacramento da Ordem. Que todos reverenciem os diá-conos como Jesus Cristo, como também o Bispo, que é imagem do Pai, e os presbíteros (padres) como senado de Deus.

Pelo que entendemos nem tudo ele pode celebrar na Igre-ja! O que ele não pode realizar na Igreja?

Padre - Não consagram a hós-tia nem ungem enfermos, como também não atendem confissões. Podem e devem administrar igrejas, ser bons aconselhadores e dar a bênção mesmo não sendo sacerdote. (conforme Documen-to 74 da CNBB).

Nossa, é muito legal ser diá-cono, não é padre Franco?

Padre – É sim! Vejam como é bonita a nossa Igreja e a sua his-tória; Vale a pena lembrar que o diaconato é um ministério exce-lente de origem apostólica: Atos 6,1-6; Filêmon 1,1; 1 Timóteo 3,8-13. Eles foram responsáveis pelas primeiras comunidades cristãs e hoje se colocam ao ser-viço das comunidades como seus servidores. Hoje temos o Diáco-no Alexandre Acácio em nossa comunidade, isto é uma bênção de Deus, ele já esta conosco por quase dois anos viveu aqui o seu estágio pastoral, celebrava o ba-tismo, assistia aos matrimônios, mas como ministro extraordiná-rio para estes sacramentos. Mas, agora, ele tem a ordem sacra-mental do diaconato, é ministro não mais extraordinário destes sacramentos, celebra e assiste como ministro consagrado na ordem doa diáconos. Faço um convite para vocês jovens e to-dos os membros de nossa Igreja em Extrema. Precisamos rezar para que surjam santas e boas vocações em nossa comunidade paroquial para estes serviços na Igreja, lembrando que “a voca-ção é uma resposta de Deus a uma comunidade que reza” (Cf doc Puebla). Que as famílias re-zem e animem as vocações em seus lares. E vocês pensem bem e escolham o que realmente que-rem fazer de suas vidas. Valeu obrigado.

Padre muito obrigado! Nesta conversa nós ficamos sabendo o que é ser diácono, dá pra gente pensar, “brigadão”! Valeu muito mesmo!

ENTREVISTAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 04 de dezembro de 2010 11Padre Franco dialogando com os jovens sobre o Diaconato na Igreja

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