Revista INSIDE edição 20

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ABRIL | 2012 | ED 20 E a nova safra de estilistas da região Arquitetura básica e atemporal Tecnologia para um mundo melhor CECÍLIA ROUX OLEGÁRIO DE SÁ FERNANDO MAGALHÃES Foto: Fabiano Roux

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38 T U R I S M OREVISTA INSIDE | ISSN 2236-224X | Abril/12Editor: Danilo RosasCoordenação Editorial: Stephanie NassEditor de Variedades: José Luiz de SouzaAdministração: Renata RosasProjeto Gráfico: Studio DR Designers Gráficos: Beatriz Mathídios e Kallel CapuchoTextos e Revisão: Julio MazieroOperações Comerciais: Daniele AlessandraComercial: Adriana Senne e Bárbara AraújoFotografia: Eder Brazolin Colaboradores: Cristiane Bedendo e José Luiz de SouzaPara anunciar ligue: (12) 3133-2449Impressão: Resolução Gráfica

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A R T E D A G U L A

A R T E & C U L T U R A

Numa saborosa viagem no tempo – e com os olhos bem fixados nas tendências do presente – a consultora Cris Bedendo nos oferece um pouco da história recente da moda no Vale do Paraíba – de João Galvão e Ronaldo Esper nos anos 80’s até a nova safra de estilistas que são sucesso na região e no Brasil – como Cecília Roux (foto acima), Lavínia Porto, Juliana Dragone, Camila Goldar. Outros nomes da região e ganharam o mundo – Eduarda Salmi, de Guará para Miami; Ana Beatriz Lerário – de Pindamonhangaba para New York; Alessandra Bueno Pedrono de Cruzeiro para Paris.

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E N T R E V I S T A

M A T É R I A E S P E C I A L

Fernando Magalhães

À Moda da Casa

20 C O M P O R T A M E N T OA vida sobre duas rodas

Dona Nina

Consuelo Leandro

24 D E C O R A Ç Ã OOlegário de Sá

A Revista INSIDE é uma publicação da Expedições Editora, Rua Monsenhor Filippo, 367,Guaratinguetá/SP – CEP 12.501-410Tel.: (12) 3133-2449, email: [email protected] – ISSN 2236-224X

Hotéis fazenda da região

A revista INSIDE chega à sua edição 20 mais regional que nunca! Moda, cultura, negócios, gastronomia e sociedade na medida certa de sua curiosidade.Na entrevista do mês Fernando Magalhães – nos conta o trabalho que vem desenvolvendo Rice University Business Plan Competition, em Ruanda, na África – sem deixar de relembrar seus bons tempos de Guaratinguetá.A história moda no Vale do Paraíba contada por personagens da região ganharam o mundo, de João Galvão e Ronaldo Esper nos anos 80’s até a nova safra de estilistas. Numa matéria sobre arquitetura e decoração INSIDE enfoca nesse número o trabalho moderno e atemporal de Olegário de Sá, de Taubaté. Os projetos, os prêmios, as realizações. Em arte e cultura o leitor vai se deliciar com os 80 anos do nascimento da antológica atriz Consuelo Leandro, de Lorena.A matéria de turismo vai nos conduzir ao descanso de alguns dos principais hotéis fazendas da região do Vale Histórico e Cunha: natureza e historia em profusão.E tem muito mais coisa bacana na INSIDE de abril: o comportamento dos que curtem a vida sobre duas rodas na região; o aguardado livro de receitas de Dona Nina – do antigo bufê Cantinho da Vovó de Guaratinguetá; uma crônica sobre a mãe/mulher/empresárias nos dias de hoje, por Ana Maria Roux, também merecem leitura atenta.Na coluna “Radar Tantã”, José Luiz de Souza convida o escritor e Deputado Federal Gabriel Chalita a debater com os músicos paulistanos os problemas cantados em suas músicas clássicas – como Trem das Onze de Adoniran Barbosa.Dicas de saúde e beleza, presentes, guia de compras e de gastronomia, presentes originais para o dia das mães – tudo muito bem elaborado para o leitor especial INSIDE. Aproveite!

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A Editora não se responsabiliza pelos concei-tos emitidos nos artigos assinados.

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Você está à frente de um projeto no curso “Comer-cializando Tecnologia em países em desenvolvimen-to”. Qual o principal objetivo desta iniciativa, além, é claro, do interesse comercial?

Existe uma consciência no meio acadêmico americano da importância de desenvolver a economia local de países em desenvolvimento. O ponto importante aqui é separar o desenvolvimento com intuito financeiro/comercial do com intuito social. O principio aqui é mais ou menos baseado no provérbio chinês: “Dê um peixe a um homem faminto e você o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar e você o estará alimentando pelo resto da vida”. Tanto na Mongólia quanto em Ruanda, nosso trabalho foi focado em desen-volver uma economia local. Não se trata de exclusivamen-te produzir localmente empregando pessoas nativas, mas sim vender produtos ou serviços que empatam a econo-mia local de forma continua e sustentável. Se for possível

empregar e produzir localmente, melhor.

Fale-nos um pouco sobre o tablet I-Slate, seu dife-rencial, sua tecnologia e sua aplicabilidade.

O I-Slate é um produto baseado no conceito de desen-volver um produto do zero para um propósito especifico. A ideia era desenvolver um equipamento que pudesse in-troduzir tecnologia e conhecimento em ambientes de difícil acesso e infraestrutura precária. Com essa ideia em men-te, Krishna Palem, cientista da Rice University, inventou um chip de computador que consome 1/6 da energia de chip regular. Em paralelo, seus alunos desenvolveram um software para o ensino de matemática. Com essas duas invenções, eles construíram um tablet de baixíssimo con-sumo elétrico e custo inferior a 35 dólares. O I-Slate pode substituir o livro didático com o beneficio de ainda ser inte-rativo (possui touchscreen). De acordo com os testes re-

A Inside bateu um papo com o guaratinguetaense Fernando Magalhães, cujo MBA na Rice University, dos Estados Unidos, é o super concorrido curso “Comercializando Tecnologia em países em desenvolvimento”, que oferece apenas 25 vagas. Fernando é CFO (Chief

Financial Officer) de um projeto pioneiro que consiste em lançar um tablet especialmente desenvolvido para locais de acesso e infraestrutura deficientes. E este trabalho já começou a

dar frutos, como você pode conferir a entrevista a seguir.

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TECNOLOGIA PARA UM MUNDO MELHOR

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alizados na Índia, EUA e Ruanda, o tablet faz com que os alunos fiquem mais interessados na aula e prestem mais atenção no assunto, melhorando a qualidade do ensino. Já foi provado com produtos similares que o índice de eva-são escolar diminui devido à introdução em sala de aula deste tipo de tecnologia.

Você esteve em Ruanda e na Mongólia, países no-toriamente problemáticos nas questões humanitá-rias, desenvolvendo trabalhos sociais. O que mais te impressionou nestes locais e qual foi seu principal aprendizado?

Aprendi que é muito fácil fazer alguma coisa para me-lhorar a própria vida, a vida do próximo e o ambiente que você vive. Pequenas iniciativas fazem uma grande dife-rença quando os padrões de vida são muito baixos. Ensi-nar as crianças em Ruanda que lavar as mãos antes de comer, por exemplo, irá melhorar a vida deles, faz uma

grande diferença. Eles ficaram mais saudáveis, não preci-saram de assistência médica e o governo poderá usar os escassos recursos em outras áreas.

Desta bagagem e visão de mundo que você adquiriu, o que poderia ser aplicado aqui, no Brasil, ou mesmo na região do Vale do Paraíba, em um possível retorno seu a Guaratinguetá?

Tive a oportunidade de trabalhar em uma Venture Ca-pital (VC) aqui nos Estados Unidos e pretendo continuar atuando nesta área. VCs são fundos que levantam re-cursos financeiros para serem investidos em empresas que estão começando. Muitas empresas grandes como Chevron, Goldman Sachs, Esso, Microsoft possuem uma unidade de VC. Eles usam os próprios recursos para fi-nanciar empresas embrionárias. Porém, o financiamento através de uma VC, diferentemente de um empréstimo, vem junto com todo um pacote de aconselhamento ad-ministrativo, financeiro, etc, tornando-a sócia da empresa. Elas ainda são poucas no Brasil comparado com merca-dos muito mais empreendedores como os dos EUA, Cin-gapura, Austrália. Uma Venture Capital com apelo social e sustentável seria muito interessante no Brasil.

E, falando nisso, do que você mais sente falta em Guaratinguetá? Que recordações guarda da cidade?

Sinto falta de reunir os amigos para tomar uma cerveja e relembrar as histórias do passado, comer uma pizza no Ganisa, tomar um chope no Miguel, ops, Paestum, jogar basquete domingo de manhã no Itaguará, coisas que fize-ram parte da minha vida durante muito tempo e hoje não fazem mais.

“APRENDI QUE É MUITO FÁCIL FAZER ALGUMA COISA PARA MELHORAR A PRÓPRIA VIDA, A VIDA DO PRÓXIMO E O AMBIENTE QUE VOCÊ VIVE.”

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MATÉRIAESPECIAL

Região conhecida pela boa localização no eixo Rio-São Paulo e por abrigar indústrias de diferentes setores, o Vale do Paraíba também continua como o ponto de partida e terra natal para nomes da moda brasileira. A maioria desses talentos buscaram o mundo: Nova York, Europa ou São Paulo. Outros começam a investir na região, que passou a abrir os olhos para o segmento há alguns anos. Pois é, a moda está na moda. Mas não é de hoje que isso acontece na região. Ronaldo Ésper, por exemplo, conhecido estilista de noivas e madrinhas tem suas ligações com o Vale: nasceu em Jacareí e passou uma parte de sua adolescência em Taubaté. “Desenhava em muitos cadernos e, em Taubaté, tinha apenas três costureiras famosas, inclusive, minha mãe era cliente de uma delas e eu sempre a acompanhava”, relata Ésper no texto de apresentação do seu site.

Outro nome importante, que fez história na moda brasileira, foi o estilista João Galvão, de Guaratinguetá. Quando começou, com apenas 15 anos, Galvão desenhava figurinos para teatro e produzia as roupas para os concursos de miss

na cidade, além de confeccionar suas próprias roupas. Seu auge aconteceu na década de 80, quando vestiu

personalidades como Hebe Camargo, Elke Maravilha, Cláudia Matarazzo, Agnaldo Rayol, Victor Fasano e produziu o visual de Raul Seixas na época. O jovem estilista também teve uma loja de roupas masculinas em São Paulo, chamada Mercurius, para a qual ele mesmo confeccionava as peças-piloto de todas as coleções, que chegaram a ser apresentadas em Paris e na Itália. No entanto, sua carreira foi interrompida com uma morte trágica, em 1995, deixando todo o seu legado para a história da moda do Vale do Paraíba e do Brasil.

Hoje, o Vale do Paraíba exporta muitos talentos no setor da moda. São garotas (em sua maioria) que têm a região como terra natal ganharam o mundo com suas marcas próprias ou empresas na área. Alessandra Bueno Pedrono, de Cruzeiro, é uma delas. Hoje, aos 39 anos, é casada, mãe de três filhos e mora em Paris, onde estudou na ESMOD, uma das mais renomadas escolas de moda do mundo. Já passou

À MODA DA CASAExiste uma moda genuinamente valeparaibana? A consultora de moda Cris Bedendo nos conta um pouco da história dos criadores da região e

revela a nova safra de estilistas do vale.

Ana Beatriz Lerário

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pela equipe do estilista Kenzo e hoje possui sua empresa de consultoria chamada LYA CONSEIL. Um dos episódios mais marcantes de sua carreira foi junto com a equipe de Kenzo. “Dois dias antes do desfile mostramos os protótipos que chegaram da Itália, para uma coleção com inspiração no artista e pintor Klimt. O modelo era de malha na cor cinza mescla com 24 tipos diferentes de pedras incrustadas e ele queria a malha na cor vermelha. Tive que encontrar 24 tipos de pedras nas cores que combinavam em 24 horas e aplicá-las antes do desfile (eu trabalhei a noite inteira!). Valeu a pena, tenho o trabalho em minha mente e no meu book e o modelo saiu na primeira página da revista Collezzioni”, lembra Alessandra.

Sobre sua relação com Cruzeiro, Alessandra disse que visita a cidade sempre que pode, geralmente uma vez por ano. “Adoraria voltar um dia e ficar, dar aos meus filhos a infância maravilhosa que eu tive...mas tudo mudou muito e em todo lugar do planeta!”, relata.

Outro nome que consolidou sua carreira internacional foi Ana Beatriz Lerário, que saiu de Pindamonhangaba e já apresentou sua antiga marca Lerário Betriz durante cinco temporadas na semana de moda de Nova York –até 2010. “Depois de dar a luz à minha filha Luna, decidi parar de fazer a marca, pois consumia muito meu tempo. A marca era vendida em multimarcas como Barneys NY, Harvey Nichols e Saks”, conta.

Hoje, Ana Beatriz mantém a nova marca Jaunt, que também é vendida em multimarcas e possui coleções inspiradas em diferentes lugares do mundo. Além das criações próprias, a estilista é proprietária do showroom Fiftytwo desde 2004, no qual vende marcas do mundo todo e oferece suporte estratégico. Lá, Ana Beatriz representa nomes brasileiros como Osklen, Alexandre Herchcovitch, Clube Bossa, Adriana Degreas, Jo de Mer, Serpui Marie, entre outras.

Em sua currículo, antes dos próprios empreendimentos, ela trabalhou quatro anos ao lado de Marc Jacobs, diretor criativo das grifes Marc by Marc Jacobs, Louis Vuitton e Marc Jacobs.

Outro nome da região que resolveu se jogar na moda internacional é Eduarda Salmi, de Guaratinguetá. Aos 21

anos, ela mora nos Estados Unidos e já conta com muita experiência no currículo. Desfilou suas criações no Hatch (em Miami), no Project Green, durante a Miami Art Basel, entre outros eventos. E mais: Eduarda foi a vencedora do concurso para escolha de looks inspirados no perfume MaDame, de Jean Paul Gaultier.

Guaratinguetá, aliás, não para por aí na origem de estilistas talentosas. Cecília Roux e Lavínia Porto trabalham em São Paulo, mas sempre visitam os familiares que moram na terra natal.

Cecília, por exemplo, realiza bazares fechados com sua marca G.Roux, com peças exclusivas. “Trabalho com muita malha ou tecidos com elasticidade, que se adaptam a todos os tipos de corpo”, afirma.

Mas antes de chegar ao seu negócio próprio, ela acumulou muita experiência na área: trabalhou na joalheria Dryzun, atuou como gestora acadêmica no IBModa (Instituto Brasileiro de Moda) e permaneceu durante oito anos no grupo Nova Noiva, que abriga marcas como Center Noivas e Via Sposa. “Agora estou super envolvida no Projeto G.Roux,

Juliana Dragone

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minha marca própria. Mas ainda trabalho com alta costura, uma paixão. Faço vestidos de noiva, madrinhas e festas sob medida. E também tenho uma lojinha na periferia de São Paulo, onde eu treino o meu lado comercial e atendo uma população carente. Lá eu tenho a sensação de estar fazendo o bem, ouvindo e dando dicas de estilo para pessoas que não têm acesso às informações de moda e estilo”, completa.

Lavínia Porto, 25 anos, também de Guaratinguetá, já começou pelo lançamento de sua marca própria, a Le Mani. Voltada para a moda feminina, a marca pode ser encontrada em lojas multimarcas do Vale do Paraíba (AF Multimarcas em Guará), Ubatuba, Garulhos, São Paulo, Curitiba, Brasília e São Luis do Maranhão.

Para quem ainda não conhece a marca, a Le Mani é feita para mulheres determinadas, que procuram produtos com estilo, leveza e bom gosto. Por conta da numeração, com peças do P ao EXG, a marca consegue atingir tanto as mais novas como as jovens senhoras. “Tenho planos de ampliar a comercialização da Le Mani, aumentando o número de lojas parceiras no estado de São Paulo e em outros estados. E, quem sabe no futuro, abrir nossa loja própria, que poderá ser em São Paulo ou no Vale do Paraíba”, conta a estilista, que sempre visita Guará nos feriados ou fins de semana para visitar familiares e amigos.

Em outras histórias, o início do trabalho surge com o varejo de moda e, posteriormente, a vontade de criar. Foi assim com Juliana Dragone, de São José dos Campos, que lançou no início do ano sua marca homônima que já é sucesso em multimarcas em Marília e São Paulo e também no espaço La Maison, em São José dos Campos, onde ela atende as clientes e amigas com criações sob medida. “O sob medida é o que temos mais procura para quem conhece a marca pessoalmente”, conta Juliana.

E o foco da marca são as peças atemporais, com coleções amplas que duram muito mais que uma temporada. Muita seda, laise, renda, tecidos leves e couro para mulheres antenadas e com um estilo super feminino. E não para por aí: Juliana pretende, sim, abrir sua loja própria. E o primeiro destino será, possivelmente, o Rio de Janeiro. É só aguardar!

Noivas – E tem roupa mais especial para a mulher do que seu próprio vestido de noiva? Pensando nesse segmento, a região também acaba de ganhar um nome especializado no segmento. Camilla Goldar, 28 anos, de Taubaté, decidiu ir a fundo no universo das noivas e madrinhas depois que organizou seu próprio casamento e percebeu uma carência no mercado local. “Entendo a importância do vestido de noiva para cada mulher e a idéia de poder participar disto me conquistou. O vestido de noiva é sem dúvida a roupa mais importante que a mulher usará em toda a vida. Por isso, tem que ser tão especial”, afirma Camilla.

Para isso, a criação se inicia com uma pesquisa do perfil da cliente e seus principais desejos para o grande dia. O resultado (lindo, diga-se de passagem) são vestidos para venda ou aluguel, tanto para noivas como para madrinhas, sempre com o foco no biotipo e estilo da mulher.

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Lavínia Porto

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Na foto, em destaque: Alessandra Bueno Pedrono, de Cruzeiro, e o estilista Kenzo no tempo que integrava a sua equipe. Hoje possui a empresa de consultoria chamada LYA CONSEIL em Paris.

O estilista João Galvão vestindo uma de suas clientes Claudia Matarazzo.Fo

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Por Cris Bedendo

Ronaldo Esper, paixão pela moda nascida na infância e inspirada nas

costureiras de Taubaté.

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PASSARELA DO TEMPO

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Adoniram Barbosa: “Se eu perder esse trem, que sai agora às 11 horas, só amanhã de manhã”.

Chalita: Talvez seja uma desculpa para ir embora. Talvez não. Quem sabe? Há momentos na vida em que, como ensinava Heráclito, gostaríamos de ver o tempo passar mais rapidamente; há outros, em que gostaríamos de segurar o tempo. O que sei é que perder o trem nem sempre pode ser negativo. Há sempre outros trens chegando. Como diz o poeta Milton Nascimento: “São só dois lados/ Da mesma viagem/ O trem que chega/ É o mesmo trem/ Da partida...”.

Rita Lee: “Num apartamento, perdido na cidade, alguém está tentando acreditar que as coisas vão melhorar.”

Chalita: “As coisas vão melhorar”, sim, porque há muita gente boa trabalhando por isso. Apesar das pedras tantas que surgem no meio do caminho, há muitos obreiros edificando pontes.

Caetano Veloso: “Quando eu cheguei por aqui eu nada entendi, da dura poesia concreta de tuas esquinas, da deselegância discreta de tuas meninas.”

Chalita: São Paulo é realmente uma cidade

RADARTANTÃ BY JOSÉ LUIZ DE SOUZA

UM DIÁLOGO MUSICAL

A coluna Radar Tantã conversou com Gabriel Chalita, político do PMDB. O moço foi eleito vereador da capital paulista com mais de 100 mil votos e eleito Deputado Federal pelo Estado de São Paulo por mais de 500 mil eleitores. Agora, mais uma vez, a grande cidade de São Paulo tem entre os pré-candidatos ao cargo de prefeito um nome do Vale do Paraíba, desta vez de Cachoeira Paulista.

Mas hoje não vamos falar de alianças, conchavos ou parcerias. Na verdade INSIDE foi buscar o lado intelectual de Chalita, o escritor, poeta e filósofo.

Convidamos cinco cantores, compositores para esse “diálogo musical” com o pré-candidato.

Confira abaixo o que Gabriel Chalita respondeu para Adoniram Barbosa, Rita Lee, Caetano Veloso, Premeditando o Breque e Tom Zé em questões levantadas por suas famosas músicas.

fascinante. É preciso olhar de perto para gostar. É preciso entender as gentes tantas, tão diferentes que chegam por aqui em busca de sonhos. Algumas encontram. Outras não. Há mais de uma cidade em São Paulo. Uma multiplicidade de histórias. Porém, é preciso diminuir as distâncias entre os que têm e os que aguardam.

Premeditando o Breque: “A japonesa loura, a nordestina moura, gatinhas punks, o jeito ianque de São Paulo. Não vá se incomodar com a fauna urbana.”

Chalita: Uma megalópole é assim, “arlequinal” – como definia Mário de Andrade. E é bom que seja dessa forma. Somos heterogêneos e é fundamental que nos respeitemos. A convivência entre os diferentes enriquece as pessoas e constrói uma cidade melhor. Temos que acabar com a intolerância e violência.

Tom Zé: “Habitantes, de todo canto em ação, que se agridem cortesmente, morrendo a todo vapor. E amando com todo ódio se odeiam com todo amor.”

Chalita: Amor. É disso que precisamos para construir uma cidade capaz de cuidar bem de seus filhos. Amor em ação.

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BY JOSÉ LUIZ DE SOUZA

Em janeiro último, uma família de Taubaté viajou para Cuba com uma missão pra lá de especial: comemorar as bodas de ouro de Maria Emilia e Benedito Olegário Nogueira de Sá.

A data? Sete de janeiro, também aniversário de Maria Emi-lia, que sempre gostou de viajar e tinha paixão por conhecer Cuba – onde iniciaram a viagem por Havana.

Filhos, sobrinhos, netos, amigos. A cerimônia aconteceu na Praia de Varadero, ao som da Banda Los Habaneros e, com uma vista privilegiada do mar, renovaram os votos, benze-ram alianças e comemoraram a vida!

Nas fotos, além do casal, Laura Gama, a neta Thais Gon-çalves, Olegarinho de Sá, Valéria Gama Bonafé. Um jeito gostoso de comemorar e viver a vida!

RADARTANTÃ

CUBA LIBRE!

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SEMPRE RADICAL!Quem frequentou o Itaguará Country Clube, em Guaratinguetá, nos anos 80, com certeza se lem-bra de Fernando Meirelles – apelidado de Tachinha pelos amigos do skate de Guará e do surf em Uba-tuba. Junto do irmão Fabiano – Sopinha – Meirel-les, sempre frequentaram a fazenda da família nas Pedrinhas, onde ainda descansam vez em quando. Vivendo nos últimos cinco anos em Deland, nos EUA, Fernando Tachinha dedica-se agora ao para-quedismo – mais precisamente na categoria Free, que já mereceu destaque na revista brasileira Air Press – fotografado por Lenny Wolf e Pedro Ushi-

zima Jr.. Ele acaba de ter confirmado o patrocínio da marca Wings, como já se pode ver na nova edição da Skydive, com o anúncio da ASAS (Intl. Sunrise Manufactring) apresentando Fernando Tachinha.

Na virada de 2011/2012 o moço visitou Guaratinguetá – foi direto comer o doce “Dois Amores” no quiosque Miriam no Buriti Shopping e depois aterrissou no Itaguará para matar saudades!

O ano de 2012 começou muito bem para degustadora, ba-rista, produtora e empresária Roberta Bazilli – do conceitu-ado Café Bazili, comercializado principalmente no Vale do Paraíba. Em fevereiro último, na Universidade Federal de Lavras (MG), um exame para certificação internacional conhecido no mundo todo como “Q Grader System”, cujos testes foram desenvolvidos pelo CQI (Coffee Quality Institute), com base na metodologia Associação Americana de Cafés Especiais, certificou Roberta com a capacidade de avaliar cafés de dife-rentes origens produtoras do Brasil e do mundo. Para se ter ideia da importância desta certificação, países produtores como Colômbia, e importadores como Coréia e EUA, possuem mais de 100 profissionais certificados inter-nacionalmente, enquanto que no Brasil, maior produtor e exportador de cafés do mundo, existem aproximadamente 52 “Q GRADERS”, sendo apenas sete mulheres, entre elas Roberta da Silva Bazilli.

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RADARTANTÃ BY JOSÉ LUIZ DE SOUZA

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twitter: @[email protected]

Foi pra lá de elegante, o casamento de Viviane Menezes e Paulo Henrique Migotto Marcondes, na noite de 16 de março, em Taubaté. Depois de uma cerimônia belíssima no altar do Santuário de Santa Terezinha, celebrado pelo caris-mático Padre Fred – sob o olhar emocionado dos pais dos noivos, Luiza e Amauri Cavalcante de Menezes, Regina e Silvio Marcondes Junior, uma animada festa movimentou o Espaço Tangaroa. Nas fotos – além dos noivos com os pais de Paulo Henrique – titio Roberto Migotto divide os flashes com Gustavo Tavares e Ricardo Minelli. E a empresária e ex-modelo Maria Eugênia, com tudo em cima!

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Paixão, liberdade, estilo de vida, espírito de aventura. Existem muitas definições para o fascínio que as motocicletas exercem sobre alguns seres humanos e os fazem empreender longas viagens, cruzando cidades, estados, regiões e até mesmo países sobre duas rodas.

A sensação da velocidade, proporcionada pelo vento no rosto faz com que, a cada dia, novos e apaixonados adeptos peguem estrada no lombo de suas motocas e, como desbravadores modernos, munidos de GPS e outros gadgets, descubram lugares, encontrem pessoas e, muitas vezes, conheçam a si próprios.

Esta bem sucedida relação homem–máquina fez também com que estes apaixonados se agrupassem em clubes, irmandades, confrarias, associações, fraternidades e afins, algumas com nomes bastante peculiares, como os internacionalmente famosos “Hell’s Angels”. No Brasil temos os “Ninjas do Asfalto”, “Rock Riders”, “Moto Grupo Rota 463”, “Paladinos Sobre Rodas”, entre incontáveis outros. Juntos, eles promovem reuniões, shows especiais, exposições de seus modelos favoritos e de motocicletas personalizadas.

Muitas marcas, como Harley Davidson, Kawasaki, BMW, Ducati, entre outras, ganharam status e o poder de definir um verdadeiro estilo de vida sobre duas rodas. Estas máquinas pertencem à categoria batizada de “Gran Turismo” e são especialmente concebidas para longos trajetos. Possuem tanque de combustível com maior capacidade, motor de alta cilindrada e uma atenção especial à segurança e conforto do

motociclista e do passageiro. E não foram apenas as marcas que ficaram famosas, mas muitas estradas se tornaram destinos obrigatórios para os motociclistas, como a Rota 66, nos EUA, que cruza o deserto de Mojave, na Califórnia; a estrada Interoceânica, que liga o estado do Acre ao litoral peruano passando pelo deserto e as famosas Linhas de Nazca; e inúmeras outras rotas de aventura.

O cinema também viu na motocicleta uma fonte de gordas bilheterias e criou imagens icônicas, como a de Marlon Brando, com jaqueta de couro e cara de mau em “O Selvagem”; a espetacular fuga de Steve McQueen de um campo de concentração nazista em “Fugindo do Inferno”; as viagens, rodoviárias e alucinógenas, de Dennis Hopper e Peter Fonda em “Easy Rider – Sem Destino”; ou ainda a aventura do jovem Che Guevara em “Diários de Motocicleta”. De lá para cá, a motocicleta passou a ser presença constante nas telas e na vida da pessoas.

No mundo virtual, moto é também sinônimo de sucesso. A Internet, com seus sites, blogs e, sobretudo, as redes sociais é uma via muitíssimo concorrida para o intercâmbio e a divulgação destes eventos e das viagens destes grupos. Mas é no asfalto que eles se realizam plenamente.

Na região - Aqui mesmo, no Vale do Paraíba, um grande número de aficionados por motos fazem desta paixão, muito mais que um esporte, uma alternativa para enfrentar a rotina, o stress, os problemas e as insatisfações do dia a dia. Com o vento nos cabelos e o Sol no rosto, tudo, literalmente, fica

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para trás.O engenheiro químico Willi Nass, de Guaratinguetá afirma

que rodar por paisagens bonitas faz a mente trabalhar numa sintonia diferente, permitindo o exercício do pensamento criativo e desconectado dos problemas do dia a dia. “O que mais me atrai é a sensação de liberdade e de sentir o mundo de uma forma diferente”, afirmou.

Ele participa do HOG (Harley Owners Group), grupo de aficionados pelas motos Harley Davidson. Em sua Harley, Willi participou de grandes aventuras, entre elas na famosa Rota 66. Em junho deste ano, ele e a esposa pilotarão por oito dias nos Alpes, cruzando Alemanha, Liechtenstein, Suíça, Itália e Áustria.

Os motoclubes estão presentes em várias cidades do Vale do Paraíba. Entre os mais de cinquenta existentes na região figuram o “Águias do Vale”, de Guaratinguetá; “Companheiro do Destino”, de Lorena; “Crocodilos do Asfalto”, de Pindamonhangaba; “Cavaleiros do Vento”, de Taubaté; “Estrada Afora”; de Cruzeiro; e o “Mantiqueira”, de Aparecida.

Superando limites – Outro apaixonado por motos e por

aventuras é o piloto joseense Jean Azevedo, que acabou de chegar de mais uma edição do Rally Dakar, finalizada em 15 de janeiro, no Peru. Segundo Jean, o que mais o atrai nesta paixão é o desafio e a superação de limites físicos, técnicos e psicológicos. “Esta é uma categoria completa. Participar do Rally Dakar, atravessando o deserto em duas rodas é ameaçador e ao mesmo tempo emocionante”, afirmou.

O piloto também se declarou impressionado pelas paisagens de tirar o fôlego do Deserto do Atacama. “Ao mesmo tempo em que você o percorre, ainda pode avistar a Cordilheira dos Andes bem de perto. É um visual único, além de podermos nos aventurar pelas dunas gigantes da região, tão parecidas com as da Mauritânia, na África”, relembrou.

Jean não participa de nenhum clube ou associação de motociclistas, mas afirma que não abre mão de seus passeios de moto, acompanhado de amigos, pela região do Vale do Paraíba.

É este fascínio pela velocidade, pelo desafio, pelo prazer e, sobretudo, pela liberdade, a força motriz que impulsiona e, em muitos casos, dá sentido à vida destes apaixonados por motos.

Jean Azevedo no Rally Dakar

Atravessando as Montanhas Rochosas nos EUA

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2012BRINQUEDODEADULTO

Os apaixonados por motos ou aqueles que simplesmente desejam um veículo prático, ágil e econômico, têm muito que celebrar, já que o mercado está aquecido e, segundo especialistas, em 2012, as ven-das de motocicletas deverão superar as de carros no Brasil. De olho nesta oportunida-de, grandes lançamentos já são anuncia-dos pelas principais marcas.

As boas novas não param por aí, estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), revelam que em dez anos as motos serão maioria nas ruas brasileiras. Hoje, em 43% dos municípios do país o número de motocicletas já supera o de car-ros. Para efeito de comparação, na capital paulista, a frota de motos cresceu 6,59% entre abril de 2010 a abril de 2011, enquan-to que, no mesmo período, o aumento dos automóveis foi de 2,26%.

Segundo dados da Associação Brasilei-ra dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclo-motores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), em 2011, a produção de mo-tocicletas no Brasil registrou crescimento de 16,8% em comparação com 2010, atin-gindo a marca de 2,137 milhões de unida-des. Na área de vendas, a situação não foi diferente. No atacado, isto é, as vendas para os revendedores, o crescimento foi de 12,4%, com 2,04 milhões de motos. A ven-da ao consumidor final teve um aumento de 7,6%, totalizando 1,94 milhões de veí-culos. De acordo com estimativas da Abra-ciclo, até o fim deste ano, a fabricação de motocicletas deve atingir 2,141 milhões de unidades.

Um dos motivos principais para estes nú-meros positivos é que a moto é uma das soluções encontradas pelas pessoas para escapar do transporte público insuficiente e ineficiente na maioria das cidades brasi-leiras. A agilidade para escapar dos con-gestionamentos e a grande economia de combustível destes veículos os tornaram a opção mais viável, levando-se em conta a relação custo X beneficio.

Outra grande expectativa da Abraciclo para 2012 é com relação às exportações, para as quais se projeta um crescimento de 46%, com quase 100 mil veículos co-mercializados.

Lançamentos – Atentos a estes núme-ros, os fabricantes já anunciam os grandes lançamentos que deverão desembarcar no Brasil em 2012. A maioria das grandes marcas promete lançamentos para fazer bater forte o coração dos apaixonados por motos. Selecionamos alguns modelos:

BMW G 650 GS Sertão - Lançada mun-dialmente no Salão Duas Rodas 2011, esta off-road homenageia o sertão brasileiro, trazendo suspensões mais altas, pára-la-mas novos e protetores de mão.

Dafra SYM Next 250 - Equipada com motor de um cilindro, a Next 250 possui 24 cv de potência máxima a 7.500 rpm. Rodas de liga leve e freio a disco nas duas rodas completam o pacote.

Ducati Panigale 1199 - Esta superespor-tiva conta com um chassi monocoque e o novo motor Superquadro, um “V2” capaz de produzir 195 cavalos de potência má-xima.

Honda CBR 250R - Esta pequena espor-tiva de 250cc é equipada com motor de um cilindro, com refrigeração líquida e injeção eletrônica. A moto conta ainda com freio a disco nas duas rodas com sistema Combi-ned ABS.

Kawasaki Ninja ZX-14R - É a moto com a mais rápida aceleração no mundo. Seu motor de quatro cilindros em linha, com co-mando duplo no cabeçote (DOHC) dispara incríveis 200 cv. Ela possui ainda controle de tração regulável e freios com discos du-plos na frente e um disco único na traseira.

Yamaha YZF-R1 – Seu motor de 1.000 cilindradas entrega uma potência de 182 cv a mais de 12.000 RPM.

BMW S 1000 RR – Este modelo da mar-ca alemã atinge nada menos que 193 cv a 13.000 RPM, potência gerada pelo potente motor de 1.000 cilindradas.

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O ANO DAS MOTOCICLETASBMW G 650 GS Sertão

Ducati Panigale 1199

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Kawasaki Ninja ZX-14R

Yamaha YZF-R1

BMW S 1000 RR

Dafra SYM Next 250

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DECORAÇÃO

Olegário de Sá graduou-se, ao mesmo tempo, em Arquitetura e em Direito na Universidade de Taubaté. Ele conta que foi sua formação em Direito que lhe abriu as portas para o primeiro emprego de arquiteto, no Citibank. Ele revela que, em sua carreira, assim como na vida, as coisas vão acontecendo muito naturalmente. “É bacana lembrar a história de como as coisas acontecem. Eu fiz o apartamento do Ésber Hajli e ficamos muito amigos. Pouco depois ele trouxe a Diesel para o Brasil. Em decorrência desse relacionamento, eu me tornei um dos principais arquitetos de suas lojas”, relembra. Olegário conta ainda que esse foi um processo longo, que

o levou para a Itália várias vezes para discutir os projetos diretamente com Renzo del Piano, dono mundial da marca. Após jantares em seu castelo, nasceu a inevitável amizade, ele adorou a proposta e daí resultaram os projetos das lojas de Buenos Aires, Rio, Búzios e São Paulo, no Iguatemi, Oscar Freire e na Haddock Lobo. Na visão de Olegário, tudo isso aconteceu em função de ter atendido bem a um cliente que, como tantos, virou seu amigo. Olegário começou também a ter contato com o mundo

da moda. Em seu portifólio encontramos as casas das top-models Isabeli Fontana, Alessandra Ambrósio e o lounge da Revista Caras na São Paulo Fashion Week.

O futuro - “É difícil falar de futuro, ele vai se desenhando, como eu disse, criando links o tempo todo com o presente. Mas o que eu pretendo é me profissionalizar cada vez mais e qualificar as 35 pessoas que trabalham comigo no escritório”, diz Olegário, que levou duas arquitetas de sua equipe de trabalho para a Feira de Milão, para que conhecessem o local, a Itália, e absorvessem novos conceitos e estéticas. Isso faz parte dessa valorização da equipe, interação, conhecimento e ampliação contínua de horizontes. O arquiteto enfatiza que gostaria de criar projetos cada

vez mais ousados e sente que, hoje, o Brasil está cada dia mais aberto para receber grandes projetos, concebidos aqui mesmo. “Acredito que está mudando essa concepção de arquitetura ‘arroz com feijão’. Temos capacidade financeira para isso, o que não temos é uma cultura consolidada, aberta a projetos mais arrojados, mas estamos caminhando para isso e estou preparando o escritório exatamente para esse tipo de negócio”.

Novos projetos - “Recentemente, fui contratado por um cliente que queria um prédio ousado para uma escola, para receber três mil alunos em sete mil metros quadrados de área construída, no Morumbi, usando materiais e técnicas construtivas modernas. Está sendo uma experiência rica

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e gratificante e o resultado, estou certo, de que também o será”.Questionado sobre se os projetos ou a sua concepção

envelhecem, Olegário pensa que nós é que mudamos, e muito rápido. Informações, técnicas e materiais de acabamento mudam o tempo todo. Destaca, por exemplo, que o que era inviável técnica, estrutural e financeiramente há três anos, hoje é viável. Afinal, atualmente já é possível trabalhar serenamente com grandes vãos, peles e estruturas de vidro. E, na decoração, o “velho” pode ser absolutamente legal e atual, como pastilha de vidro, granilite. No entanto, lembra que a estética envelhece. E que, por isso, também busca uma arquitetura “universal”, mais perene, atemporal.

Projetos versus clientes - As opiniões, na relação projeto/profissional x cliente, podem se chocar, contudo, Olegário defende que não há impasse instransponível. “Eu me considero uma pessoa muito simples e me coloco como um instrumento na mão do cliente, eu adoro interagir e sempre tento entender o que ele deseja. Acho que o arquiteto tem que ser um pouco psicólogo. O sucesso de um projeto está em primeiro transferir para o papel tudo o que o cliente deseja e, só depois, quando se entende o que a pessoa quer, colocar o meu conhecimento, a minha estética ali, alinhados com o gosto do cliente. Assim, nós criamos coletivamente uma coisa comum. Os projetos não são meus, eles pertencem mais aos meus clientes do que a mim. Tenho muita preocupação na apresentação do projeto, não por vaidade pessoal, mas para que o cliente tenha a melhor visão possível, para ter certeza de que é aquilo o que ele propôs e definitivamente quer. O projeto tem que ser lapidado entre o cliente e o arquiteto. É um trabalho de parceria, o cliente é o autor do projeto e eu o seu co-autor”, conclui.

O glamour da profissão - “Na nossa área, que é artística, é muito comum colegas arquitetos perderem a essência do que de fato somos e buscamos, e embarcarem num estrelato fictício. Eu me considero uma pessoa muito simples, pessoal e profissionalmente. Como disse, eu não me vejo mais do que um mero instrumento nas mãos dos clientes e tento propiciar a eles a realização de seus sonhos, independente de sua complexidade, porque tenho certeza de que eu e minha equipe somos ‘papas’ em atendê-los.”Olegário tem a clara visão

de que, em decorrência

Acima: Edifício Pateo Passeo (segmento de luxo), centro comercial e escritórios em São Paulo. Abaixo: Cobertura de

apartamento no Morumbi, São Paulo.

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do lançamento de um projeto grande ou majestoso, é natural que se ganhe visibilidade na imprensa, até mesmo para vender o produto, mas tem consciência de que isso passa. “Eu sou tímido, não gosto muito disso tudo, mas acabei aprendendo a conviver, afinal, também faz parte da profissão”.

Estilo - Olegário define seu estilo como contemporâneo, básico e funcional. Ele aplica a máxima ‘ser básico é ser sofisticado’ também à arquitetura e à decoração, por isso possui uma clientela

heterogênea. “É curioso, tenho clientes novos e velhos, tenho clientes artistas, do mundo da moda, do mercado financeiro, empresários, professores, advogados, médicos. Tenho clientes que são empresas. Luanda - Os projetos de Luanda aconteceram também

naturalmente, frutos de outros projetos de sucesso. Olegário conta que fez os projetos de dois centros de compras em Valinhos para uma incorporadora em São Paulo, projetos que os angolanos adoraram. Assim, em decorrência deles, contrataram a incorporadora, que chamou o arquiteto para fazer o projeto de um Shopping em Angola. O projeto não foi executado mas, pouco tempo depois, Olegário foi contratado novamente para o projeto de um condomínio de prédios.

Sonho - “Tenho um apartamento que está guardadinho, porque sonho em um dia voltar a morar em Taubaté, sou ligado emocionalmente à cidade, minhas raízes estão aqui, tenho amigos e de 15 em 15 dias volto para aguar minhas “plantinhas”, em especial os meus pais que estão aqui. Eu quero ficar mais tempo aqui, vou me organizar nesse sentido. Gosto muito daqui! É minha terra!”

Projetos em Taubaté e região - “Fiz casas e apartamentos aqui, tenho um projeto em andamento na Charles Schnneider em parceria com a Teixeira Pinto, que vai se chamar Office Boutique, um prédio comercial de 10 andares auto-sustentável. É um conceito novo na região com uma série de facilidades para os condôminos”. Em Guaratinguetá, Olegário concebeu as lojas do Grupo Passo a Passo, no shopping da cidade. Lembra que foi com o proprietário em antiquários para garimpar um lustre, belo e vermelho, de uma antiga casa noturna de sucesso, que acabou incorporado ao projeto. “É uma peça marcante que tem uma história. Isso também é muito bacana”. Atualmente, Olegário está trabalhando numa loja e numa casa em São José dos Campos, e também desenvolvendo um projeto na praia de Santa Rita, em Ubatuba. Ainda que fique mais à vontade e inspirado por aqui, cerca de 70% dos seus trabalhos está em São Paulo. “Fico muito feliz quando tenho projetos no Vale, minha origem é aqui, é onde eu me sinto em casa”.

De cima para baixo: restaurante Sol e Sombra, Hotel Hilton Berrini; Living de apartamento para colecionador de arte, em São Paulo; Edifício Placere, da construtora Teixeira Pinto, em Taubaté.

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ARTE & CULTURA

A recém exibida minissérie sobre a vida de Dercy Gonçalves serviu para voltar os olhos do público para estes talentos femininos, que fizeram do humor mais escrachado uma bem sucedida vertente no país. Entre estas estrelas figura Consuelo Leandro, que em 2012 completaria 80 anos de vida.

Nascida em Lorena, no dia 27 de maio de 1932, Maria Consuelo da Costa Ortiz Nogueira já demonstrava afinidade com o estrelato desde cedo, quando, aos seis anos de idade, durante uma procissão do Senhor dos Passos de São Benedito, pediu à mãe que bordasse uma cruz de strass em sua roupa de anjo. Ela queria brilhar.

E brilhou, até mesmo no colégio de freiras, onde participava de peças teatrais, dançava e tocava piano. Quando tinha 11 anos de idade, em 1943, sua família se mudou para o Rio de Janeiro. Na capital fluminense Consuelo começou seus estudos de balé clássico no Teatro Municipal.

Sua primeira grande oportunidade como atriz surgiu de uma participação sua na peça “O Aniversário”, do dramaturgo russo Anton Tchekhov, montada por Paschoal Carlos Magno para o Grupo do Estudante. Sua descoberta determinou também sua escolha pelo teatro de revista e, já em 1953, Consuelo estreou “Carrossel de Mulheres”, no Teatro Fróes, em Copacabana, com a Companhia Zico Ribeiro. Nascia aí uma das grandes estrelas do teatro de revista, que tinha como marcas registradas a voz e uma pinta logo acima do lábio.

Seu espírito livre e decidido fez com que aprontasse

das suas para se dedicar à sua paixão, como quando adotou como sobrenome o nome de batismo de seu avô, Leandro. Não se tratava de uma homenagem pura e simples, mas sim uma provocação contra a resistência dele ao seu ingresso no mundo artístico. Quando revelou que tinha optado por esta carreira, acabou sendo expulsa de casa, aos 17 anos de idade.

Vedete – O sucesso da atriz a levou aos palcos também como vedete. Em 1954 Consuelo estrela se primeiro sucesso, “Doll Face” e, dois anos mais tarde, participa de outro bem sucedido espetáculo, “Um Saludo Carioca”, de Carlos Machado. Ainda em 1956, Consuelo protagoniza um feito inédito ao se tornar a primeira e única vedete a receber um prêmio especial da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). Em sua carreira ela recebeu ainda três prêmios Roquette Pinto e três Troféu Imprensa.

Ela reinou no teatro de revista de 1953 a 1961 investindo no humor e criando personagens e bordões clássicos, como a personagem Cremilda e sua famosa frase: “Meu marido Oscar, podre de rico!”. Cremilda ressurgiu, anos mais tarde, na televisão. Seus derradeiros trabalhos como vedete foram “Vive lês Femmes”, de Carlos Machado, e “Rio, Capital do Samba”, ambos de 1961.

Aclamada no teatro, Consuelo iniciou outra carreira bem sucedida na Rádio Nacional, fazendo radioteatro e o programa humorístico “Balança mais não cai”, que anos mais tarde virou sucesso na televisão.

Telona e telinha – O cinema foi um passo lógico na carreira da talentosa lorenense e sua estreia aconteceu

OS 80 ANOS DA MULHER DO OSCAR

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em 1953, com o filme “Três Recrutas”. Em sua trajetória nas telas participou de pouco mais de vinte filmes, muitos deles dirigidos por grandes nomes do cinema nacional. Atuou ao lado de Zé Trindade em “Mulheres à Vista”, de 1959 e de Nuno Leal Maia em “O Bem Dotado, O Homem de Itu”, de 1979, sua mais celebrada participação cinematográfica. Em sua filmografia figuram, entre outras produções, “O Petróleo é Nosso” (1954), “Angu de Caroço” (1955), “No Mundo da Lua” (1958), “Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez” (1985) e “O Escorpião Escarlate” (1986), seu derradeiro trabalho no cinema.

Da tela grande para a telinha de TV foi uma transição natural para Consuelo Leandro, que estreou na TV Rio, em 1961, com o humorístico “A Praça da Alegria”, criado por Manoel da Nóbrega. Com seu humor histriônico, a artista foi sucesso mais uma vez em diversos programas televisivos, como “Noites Cariocas”, “A Praça é Nossa”, onde repetiu o personagem Cremilda, antigo sucesso do rádio, e “A Escolinha do Golias”. Ela também atuou nas novelas “Brasileiras e Brasileiros”, do SBT, e se destacou em “Cambalacho”, da Globo, na qual interpretou Lili Bolero, uma ex-cantora do rádio que acusava Ângela Maria de ter prejudicado sua carreira. Ela roubava todas as cenas em que participava.

Consuelo casou-se duas vezes, sendo a primeira delas com o comediante Agildo Ribeiro. Nunca teve filhos. Em 1987 sua saúde começou a dar sinais de alerta devido ao uso excessivo do cigarro, quando ela passou por uma cirurgia de emergência para a implantação de três pontes de safena.

Aborrecida com o pouco valor dado à sua carreira e ao seu talento pelos empresários do setor, Consuelo Leandro morreu aos 67 anos de idade, no dia 5 de julho de 1999. O marido Oscar ficou viúvo e o humor nacional bem mais triste.

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O sonho de dez entre dez mulheres é estar sempre linda, em qualquer situação, durante todas as horas do dia. Para tentar satisfazer este desejo, técnicas como a depilação a laser e a maquiagem definitiva foram criadas para deixá-las bonitas por um período maior.

A depilação a laser atendeu ao pedido de socorro de inúmeras mulheres que sofriam com pêlos escuros, gros-sos e rebeldes espalhados pelo corpo. Embora não seja um método definitivo, em poucas sessões, quase que a totalidade dos pêlos indesejáveis são eliminados.

Esta técnica elimina o pêlo durante a fase de crescimento porque a energia térmica do laser é atraída pelo pigmento do fio, a melanina, e destrói ou retarda a produção de um novo fio. Os que nascem após o processo são mais claros e finos. Para se obter tal resultado, são necessárias, pelo menos, seis sessões. Uma manutenção anual prolonga o sucesso por mais tempo.

Entre os cuidados necessários estão evitar exposição ao sol por três semanas antes de iniciar as aplicações e fugir do calor intenso ou transpiração excessiva, após o tratamento. Compressas geladas ajudam a diminuir a ardência. Outra coisa a ser evitada durante o tratamento é qualquer forma de depilação.

Mas vale sempre lembrar que tudo tem o seu preço e a depilação a laser em partes do corpo como os joelhos, os tornozelos e, especialmente o buço, pode ser bem dolorida, por isso é essencial que se procure sempre clínicas e especialistas reconhecidos para a realização do tratamento.

Correções e realces - Outro sonho de consumo das

mulheres é garantir que a maquiagem esteja sempre pronta para qualquer eventualidade, sem borrões ou necessidade de reparos. Para isso foi desenvolvida a micropigmentação, mais conhecida como maquiagem definitiva.

A grosso modo, pode-se afirmar que a maquiagem definitiva é uma espécie de tatuagem. A técnica consiste em maquiar pequenas porções do rosto e até mesmo do corpo para realçar contornos dos olhos, lábios e sobrancelhas, além de ajudar a tornar mais discretas algumas imperfeições. Os homens também lançaram mão dela para a correção das sobrancelhas. Outro procedimento, a dermopigmentação, é utilizado para corrigir cicatrizes, queimaduras e manchas de pele.

Antes de aplicar o método definitivo, é feito um desenho, com maquiagem comum, no rosto da pessoa, a fim de servir de modelo para o profissional. Após a aprovação do cliente tem início o procedimento, que utiliza o dermógrafo, aparelho dotado de agulhas que introduzem o pigmento na derme.

A duração das sessões varia de acordo com o tamanho e as necessidades da área a ser maquiada. Após a aplicação, deve-se utilizar uma pomada específica para auxiliar na cicatrização, bem como se evitar exposição ao sol nos três primeiros dias. Retoques, quando necessários, devem ser feitos por volta de 45 dias da sessão inicial.

A exemplo da depilação, a maquiagem definitiva deve ser feita somente por profissionais especializados. Somente assim você terá a certeza de que seu desejo de estar sempre bela resistirá ao espelho por mais tempo.

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INVESTIMENTO

Como nós, mulheres modernas, estamos longe dessa Amélia, felizmente!!! Fugimos de todos os modelos! Começando pelas vovós, elas não se parecem mais

com as vovozinhas dos contos de fada (pelo menos não se vêem assim!). Vovós continuam fazendo bolos, bor-dando, mas também navegam na Internet, usam as mí-dias sociais, vão ao cinema sozinhas e assistem os filmes da moda junto com seus netos. Continuam suas carreiras profissionais até quando querem, muitas vezes ultrapas-sando o tempo de suas aposentadorias. Vestem roupas modernas, coloridas. Mantêm seus cabelos com a cor que acham bonita, mas na maior parte das vezes, longe dos fios brancos. Aproveitam o que a idade traz de bom, vez que se sentem mais livres de obrigações diárias. Vovó escandalizada pelos costumes modernos? Artigo raro!!! E as mães? Ainda passam manteiga no pão dos filhos,

como nos anúncios de TV. Mas também trabalham fora, vão à academia, fazem negócios pela Internet, estão co-nectadas o tempo todo. Acompanham o dia a dia de seus bebês pelas câmeras das creches. Levam as crianças à natação e ao judô, mas também aproveitam para lutar boxe e jogar futebol. Fazem compras em supermercados, mas também via online, aproveitando ofertas e fazendo render mais o seu dinheiro. São jovens por muito mais tempo. São mais amigas e companheiras de seus filhos (às vezes, um pouco demais...). Filhas... essas, nós todas continuamos sendo. Somos

adultas, mas sempre queremos aquela palavrinha final, honesta, justa, que achamos que só as mães podem dar. Precisamos “de colo”? Não hesitamos: Mãeeeee... Que-remos contar um segredo, uma novidade? Temos uma pessoa certa para compartilhar as coisas boas e, prin-

cipalmente, as dolorosas. Precisamos emprestar uma bolsa, uma toalha, alguns pratos para aquele jantar? Re-corremos ao inesgotável estoque das mães. Sabe aquele objeto perdido, aquele texto escrito, aquela roupa que há tempos não vemos? Pode procurar, com alta chance de sucesso: estão na casa da mãe. Afinal, onde guardar o que não cabe em casa? Casa da mãe. Não se fala mais em “casa da sogra”, afinal, vamos reconhecer, temos todo o espaço do mundo na casa da mãe (ainda que ela nem sempre reconheça...) e sogra moderna é mais mãe que sogra (há controvérsias...). Enfim, apesar de algumas de nós sermos mães modernas, continuamos sendo filhas antigas!Agora, falando de mim: eu vivo esses três papéis. Não

sei se chegarei ao quarto papel, como minha mãe e mi-nha sogra chegaram, serem a bisa...vó. As crianças ado-ram falar delas. Referem-se a cada uma delas como “mi-nha bisa”, ou seja, um bem tão raro que não pode ser compartilhado!!! Um dia, sei que “virarei estrelinha”, como fala um de

meus netos, mas de uma coisa tenho certeza: serei uma STAR, como se fala das grandes figuras do cinema. Afi-nal, nós, mulheres modernas, batalhamos muito, lutamos pela igualdade, conquistamos nossos espaços. Mulheres modernas, não podemos ser mais uma estrela no firma-mento. O difícil vai ser o céu acomodar todas nós... Um novo universo terá que ser criado! E porque não? Já mudamos tanta coisa...

Ana Maria Roux Valentini Coelho CesarAvó de Gabriela e Giulio, mãe, filha, professora universitária.

Psicóloga, mestre, doutora e pós doutora, uma carreira construída na maturidade.

MULHERES MODERNAS

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No segundo domingo de maio, a ordem é tirar as mães da cozinha. Na celebração do Dia das Mães, a tradição é levá-las para almoçar fora e celebrar esta data tão marcante. Mas que tal uma inversão de papéis? O que você acha de deixar sua mãe na sala, arregaçar as mangas, colocar o avental e preparar um delicioso cardápio para esta mulher mais que especial? A Inside conversou com Dona Nina, exímia cozinheira, mãe, avó e bisavó, que reuniu em um livro, 60 dos melhores cardápios de seu restaurante, o saudoso Cantinho da Vovó. Segundo esta professora de matemática, que deu aulas, inclusive, para Dom Frei Luís Flávio Cappio, todas as receitas foram testadas e elaboradas para quatro pessoas. Dona Nina enviou uma sugestão para tornar o almoço do Dia das Mães ainda mais delicioso.

ARTE DA GULA

Dona Nina, como uma professora de matemática muda de carreira e passa a se dedicar ao ramo da alimentação? Foi por amor à gastronomia ou era um projeto antigo?Ao me ver defronte a aposentadoria, fiquei preocupada

com o que fazer depois dela. Como trabalho para mim é cura para muitos males, e a falta dele é transtorno seguro, pesquisei as minhas possibilidades e a única que eu encontrei foi a culinária. Esse sonho foi compartilhado e realizado com meu marido e com duas de minhas filhas. Nasceu então o Cantinho da Vovó, onde seria servida uma comida como se fazia no tempo da vovó.

Durante quase 20 anos a senhora manteve uma rotisserie, no bairro do Pedregulho, e também um restaurante no centro de Guará, administrado pelo seu filho Kaká. Ambos batizados de Cantinho da Vovó. Com é a ligação de sua família com a culinária? É uma tradição passada de geração em geração?Não, foi apenas um sonho que todos compartilharam e se

realizou.

Que boas lembranças a senhora guarda do Cantinho da Vovó? Quais as maiores dificuldades enfrentadas e também o maior aprendizado?Primeiramente a aceitação do público pela comida

oferecida; depois a dedicação dos meus funcionários para o desempenho do restaurante, e ainda a relação de amizade

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TIRE SUA MÃEDA COZINHA

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RECEITA DA VÓ NINA:Rosbife, suflê de queijo, salada mista

que se perdura até os dias de hoje. E o nome Cantinho da Vovó é lembrado com saudosismo pelos amigos que lá frequentavam. Ocorreram dificuldades no Plano Cruzado, pois havia falta de mercadoria e excesso de encomendas. O maior aprendizado é que quando você trabalha com o público convive-se com pessoas diferentes e acaba-se aprendendo muito com isso.

Como nasceu a ideia para o seu livro? Quando a senhora decidiu que era hora de compartilhar de toda esta experiência?Uma das minhas funções no restaurante era elaborar os

cardápios, e com a dificuldade de saber o que fazer no dia seguinte, tive a idéia de digitalizar 60 cardápios utilizados no Cantinho da Vovó.

Uma das ideias da senhora é doar metade da arrecadação com as vendas do livro para instituições filantrópicas da cidade. Como chegou a esta decisão?Desde o início do Cantinho da Vovó, já sentia necessidade

de ajudar o próximo, diante de tanta fartura na minha vida, no meu negócio, o meu coração foi tocado em enviar sopa semanalmente para a Casa de Repouso Santa Izabel e Lar da Nova Guará; e aos domingos a refeição completa para os internos da Casa de Apoio Sol Nascente. Certo dia o rapaz que buscava a comida me informou que eles tinham ganhado uma casa para acolher os órfãos soropositivos, essa notícia me deu grande alegria. Passados seis meses, nada foi feito então eu resolvi arrecadar dinheiro; consegui todo o dinheiro da reforma, amigos e empresas deram todo o mobiliário,

Rosbife

Ingredientes:- 800 g de filé mignon- Sal com alho- 1 copo de vinho tinto seco- Óleo

Modo de fazer:Tempere a carne com sal, alho e o vinho. Leve ao fogo em

uma panela, deixe-a esquentar bem e acrescente um pouco de óleo, fritando em seguida a carne por 10 minutos, em fogo baixo.

E seguida, leve-a ao forno acrescentando-lhe o tempero. Deixa-a por alguns minutos a mais; para que fique mais ou menos passada, de acordo com o gosto. Tire-a da assadeira e coloque em seu lugar um pouco de água na qual é feito o molho, à vontade, acrescentando vinagre, se necessário, sal e uma colherinha de trigo.

Esse molho pode ir à mesa na molheira ou espalhado sobre a carne

Suflê de queijo

Ingredientes:- 2 copos de leite- 2 colheres de sobremesa de maisena- 2 colheres de sopa de cebola ralada- 1 colher de sopa de margarina- 3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado- 1 pires de queijo mineiro picado ou prato ralado- 3 ovos

Modo de fazer:Coloca-se a margarina e a cebola numa panela para aquecer.

São acrescentados todos os outros ingredientes, menos as claras em neve, e 1 colher de queijo ralado. Quando ficar pronto o creme, deixar esfriar. Acrescenta-se em seguida as claras em neve. Reserve um pouco de clara e de queijo ralado para cobrir o suflê.

Salada Mista

Ingredientes:- Alface e tomates muito bem lavados- Pepinos descascados picados ao comprido- Rodelas de ovo cozido- Azeitonas

eis que surge a casa. Para compensar o fechamento do Cantinho da Vovó, resolvi ir pessoalmente me dedicar todas as segundas-feiras a visitar a Casa de Repouso Santa Izabel levando um lanche; com esse pequeno gesto eu recebo um sorriso, um olhar, um abraço que me realiza plenamente. Trabalho também para a Creche São Manoel, que acolhe 128 crianças, no bairro São Manoel. Vendo as necessidades das instituições a que eu me dedico resolvi publicar o livro ”Receitas da Nina”, ”, com o cardápio que agradava a todos que frequentavam o Cantinho da Vovó, e assim indiretamente eles irão contribuir para as instituições.

O seu livro traz 60 cardápios e sugestões para variar na cozinha. Qual é o cardápio preferido da Dona Nina?Rosbife e suflê de queijo.

Além da culinária a senhora se dedica a algum outro hobby ou atividade?Sim, faço aula de pintura em tela, bordados em geral,

ginástica e continuo dando aula particular de matemática.

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O Vale do Paraíba, celebrado hoje por suas empresas de alta tecnologia, teve também um passado marcado pela ri-queza no auge do Ciclo do Café. As dezenas de fazendas históricas remanescentes do período são as testemunhas da opulência dos antigos barões e, muitas delas, possibilita-ram aos visitantes desfrutarem um pouco dos prazeres desta vida ao reabrirem suas portas como hotéis fazenda.

Aproveitando-se da grande extensão territorial da zona rural da região, estas propriedades oferecem aos seus hós-pedes a oportunidade de um contato mais próximo com a natureza e, até mesmo, com a vida típica na fazenda, com atrativos, tarefas e gastronomia próprios destes locais.

Visitar estas fazendas, além de proporcionar este contato com a vida no campo, é promover uma viagem de volta no tempo, para uma época que contribuiu para definir muito da-quilo que o Vale do Paraíba é hoje, um pólo de riqueza e de desenvolvimento, emoldurado por belezas naturais, mas que não se esqueceu de suas origens.

Um belo exemplo é a Fazenda Vargem Grande, localizada em Areias, cuja sede é datada de 1837, em pleno Ciclo do Café, o ouro verde que financiou o império no Brasil. Com o declínio da produção cafeeira, a propriedade, a exemplo de tantas outras, caiu no esquecimento até que, em 1973, foi adquirida por Clemente Fagundes Gomes, pai das atuais proprietárias, restaurada e ampliada.

Neste trabalho minucioso, merece destaque o jardim, que demorou cerca de dez anos para ser construído. Projeta-do pelo paisagista Roberto Burle Marx, o magnífico jardim ocupa o local do antigo terreiro de café, tem três níveis dife-rentes, espelhos d’água e piscinas naturais. Até hoje o local preserva o projeto original e é supervisionado por Haruyoshi Ono, sócio do famoso paisagista, e pela equipe do escritório Burle Marx e Cia. Ltda.

Toda esta infraestrutura, valorizada por uma decoração es-pecial, propicia ao hóspede uma imersão no estilo de vida

do Brasil Império, com quartos espaçosos e salões amplos. A beleza arquitetônica é emoldurada pela riqueza natural da Serra da Bocaina, com suas matas verdes, ideais para cami-nhadas e passeios a cavalo, cachoeira e piscinas naturais. Outro atrativo à parte é a culinária típica, com delícias prepa-radas no fogão a lenha.

A Fazenda Vargem Grande oferece também, além da hos-pedagem, o “day use”, no qual o visitante pode usufruir das dependências e serviços do local durante um dia inteiro, com atividades elaboradas especialmente para seu perfil.

Cenários reais – Várias outras cidades da região do Vale Histórico possuem fazendas cafeeiras transformadas em ho-teis, muitas delas utilizadas como cenários para novelas e minisséries televisivas.

Localizada em Bananal, a Fazenda Boa Vista ganhou no-toriedade por ter sido locação para novelas como as novas versões de “Cabocla” e “Sinhá Moça” e de minisséries como “O Coronel e o Lobisomem” e “Um só Coração”. A proprie-dade, que demorou mais de cem anos para ser construída,

VIDA DE BARÃO

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de 1713 a 1840, mantém muitas de suas características ori-ginais, como a capela interna, o piso, as telhas de barro e algumas peças de mobiliário e recebe hóspedes de todo o país. No local pode-se dormir no quarto onde ficou o Duque de Caxias. Ela também disponibiliza o serviço de “day use”.

Também em Bananal, as fazendas Independência, cons-truída em 1822, com jardim também projetado por Burle Marx, e Três Barras, são destinos obrigatórios para quem procura esta categoria de hospedagem sem deixar de lado o conforto. Construída em 1813, a Três Barras recebeu hóspe-des ilustres como Dom Pedro I e Juscelino Kubitschek.

Experiências no campo – Uma experiência completa da vida no campo. Este é o conceito de hospedagem da Fa-zenda Catuçaba, em São Luiz do Paraitinga, que disponibi-liza aos visitantes pequenas casas, chamadas de vilas, que mantêm a mesma qualidade de serviços e atendimento de um hotel.

O principal diferencial da Fazenda Catuçaba é este mer-gulho no estilo de vida rural. Lá não há TV, sinal do telefo-ne celular ou acesso à Internet. A imersão é total. Enriquece esta experiência uma culinária que tem como base alimentos orgânicos, produzidos no local, como café, leite, queijo, pães, geleias, verduras, legumes, frutas e carnes.

Com 450 hectares de área, a fazenda é datada de 1850 e, além do casarão, dispõe de cinco casas no entorno, uma garantia de conforto e privacidade aos hóspedes. Toda a in-fraestrutura foi concebida para que o visitante se sinta em casa, mas com tudo o que um hotel pode oferecer. Passeios a cavalo, piqueniques, caminhadas, arvorismo, cachoeiras e belas paisagens completam o lazer e fazem do local um ver-dadeiro pedacinho do paraíso.

Sentidos estimulados - Localizado entre Guaratinguetá e Cunha, o Hotel Fazenda São Francisco proporciona uma integração única com a autêntica vida na fazenda. O contato com a natureza, a tranquilidade, além do conforto, culinária típica e passeios nos arredores permitem ao visitante mergu-lhar num estilo de vida singular, promovendo novas emoções e revivendo lembranças dos sabores, aromas e experiências do passado.

Visitar o Hotel Fazenda São Francisco é estimular os cinco sentidos. O cheiro da terra, o perfume das flores e o aroma do cafezinho feito na hora atraem nosso olfato. O canto dos pássaros, o vento balançando os galhos das árvores, o cha-mado característico das Galinhas D’Angola e o lamento do burro Virgulino despertam nossa audição. O sabor do leite ao pé da vaca, dos queijos, geleias, bolos e das delícias gastro-nômicas estimulam nosso paladar. A água fria da cachoeira, em contraste com o calor da sauna, o carinho nos coelhos e nos bezerros arrepiam a pele, avivando nosso tato. Quanto à visão, é tudo isso, somado às lindas paisagens e a deco-ração de muito bom gosto. Este conjunto de sensações nos conduz às melhores experiências vividas e, muitas vezes, guardadas naquele cantinho de nossas mentes reservado às boas recordações.

Com 50 alqueires de área e uma completa infraestrutura receptiva, com capacidade para hospedar até 38 pessoas, o

A partir do topo, Fazenda Vargem Grande e Hotel Fazenda São Francisco. Na página ao lado: Fazenda Catuçaba.

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Hotel Fazenda São Francisco é um convite ao contato com a natureza, nas caminhadas, cavalgadas, mergulhos na ca-choeira, na piscina ou na simples contemplação de sua rica flora e fauna. As crianças contam com piscina infantil, casa de bonecas, playground, brinquedoteca e podem brincar com os animais, entre muitos outros atrativos. Seus 12 belos e bem equipados chalés proporcionam conforto e privacida-de aos hóspedes, que podem ainda desfrutar de momentos agradáveis no Bar Country e no salão de jogos.

Em datas especiais, festivais gastronômicos como a Tem-porada de Fondue (de maio a agosto) e de culinária alemã (todos os domingos de outubro) são de dar água na boca. A comida, aliás, é um atrativo à parte, com delícias da culinária regional, preparadas com ingredientes orgânicos fornecidos por produtores da região. A produção da fazenda também é voltada para o hotel. O leite, tirado na hora, é usado na pro-dução de queijos e doces.

Seja pedalando, remando no lago, jogando tênis, curtindo a piscina, a sauna, meditando na capelinha, ou preguiço-samente estirado na rede com um bom livro, atrações não faltam para todos os gostos e idades neste recanto de tran-quilidade encravado nas serras de Cunha.

SERVIÇOS:

Hotel Fazenda Boa VistaTelefone (12) 3116-1230 ou telefax (12) 3116-1539

Site: www.hotelfazboavista.com.br

Hotel Fazenda IndependênciaTelefax (12) 3116-1110 e (21) 9874-0044Site: www.fazendaindependencia.com.br

Hotel Fazenda Três BarrasTelefone (12) 3116-5667 ou fax (12) 3116-1356

Site: www.hotelfazendatresbarras.com.br

Fazenda Vargem GrandeTelefone (12) 9729-7783

Site: www.fazendavargemgrande.com.br

Hotel Fazenda São FranciscoTelefones (11) 3022-8300 e (12) 3119-6135

Site: www.hfsaofrancisco.com.br

Fazenda CatuçabaTelefone (12) 3836-9105 ou fax (12) 3836-9103

Site: www.catucaba.com

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Acima: Hotel Fazenda São Francisco. Abaixo: Fazenda Vargem Grande.

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GUIAGASTRONÔMICO

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Nada combina mais com o sol e o clima tropical do que o mar. Esta imensidão azul, que encanta pela be-leza, impressiona pelo poder e maravilha pela vida que possui.

Os cientistas afirmam que o ser humano sabe mais sobre a imensidão do espaço sideral do que sobre as profundezas dos oceanos. Mas, na verdade, diante de tamanha grandeza, o homem não pensa em conhecer o mar. O simples ato de observá-lo já faz bem à alma e eleva o espírito.

Berço da vida no planeta, o mar, por si próprio, é um gigantesco ser vivo. Ele tem movimento, vontade própria, pega para si o que lhe convém e regurgita aquilo que não lhe interessa. O mar também tem hu-mor. Em alguns dias está calmo, plácido, quase que um espelho a refletir o céu. Noutras ocasiões sua fúria arrasa o que encontra pela frente e nada pode fazer--lhe resistência. Ainda assim, o homem é fascinado

por esta força azul.Basta um pouco de sol para que as praias fiquem

apinhadas de gente. O mar é democrático também. Pessoas de todas as classes, idades, raças, credos e lugares. Mães, famílias, casais. Uns timidamente mo-lham as pontas dos pés. Outros já entram de cabeça, corpo e membros. Existem aqueles mais ousados que desafiam suas ondas. E que ondas. Outros preferem ainda a tranquilidade e o silêncio de um mergulho, no qual, ao lado das cores da vida submarina, retornam ao grande útero da Terra, em uma metafórica volta para casa.

O mar está nas fotos, nos filmes, nas músicas e, so-bretudo, na nossa memória. Ele e o ser humano se confundem, se misturam. O mar faz parte da vida. Da nossa vida. Ou será mera coincidência que nossas lágrimas tenham a mesma proporção de sal que as águas do mar?

LENTE DE AUMENTO

DVDS

É TEMPO DEMARTEMPO LIVRE

Procurando NemoEsta aventura fantástica começa quando Nemo, um jovem peixe-palhaço, é levado de casa. Seu pai e uma peixinha esquecida embarcam numa viagem emocionante para salvá-lo.

Mar em FúriaO filme mostra os momentos de terror enfrentados pelos tripulantes de um navio contra a temível força da natureza. Uma história real.

LIVROSCem dias entre Céu e Mar - Amyr KlinkAmyr Klink relata sua incrível travessia pelo Oceano Atlântico ao lado de dourados e tubarões que lhe fizeram companhia e de outros fatos marcantes desta aventura.

500 Peixes & Frutos do Mar - As mais incríveis receitas em um único livro - Judith FertigReceitas deliciosas para todas as ocasiões, com peixes e frutos do mar como ingrediente em acompanhamentos, pratos principais ou petiscos.

CDSCaymmi Amor e Mar - Dorival CaymmiEste box com sete CDs reúne praticamente todas as músicas de um dos mestres da MPB. Seus temas preferidos para composições são as paisagens do Brasil.

Mar Ipanema - váriosMisturando samba com hip-hop, rock, rap, Lapa e Ipanema, zona sul com zona norte, guitarras, scratches e tantãs, uma parte da música carioca está liquidificada neste CD.

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