Edição 21

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ANO 2 - Nº 21 - MENSAL SÁBADO, 08 DE JANEIRO DE 2011 (Pág. 02) (Pág. 06) Editorial: Estamos aí 2011 Dizimistas: O Dízimo em nossa vida (Pág. 03) O 4º ano do Quinzenário de Santa Rita Na história do cristianismo, houve sempre a presença dos peregrinos. Fiéis que saiam de suas cidades e punham-se a caminho em direção a outras paragens, onde algum santo havia vivido ou morrido; onde se guardavam relíquias; ou onde iam pagar promessas. Desde o começo do cristianismo, fiéis fervorosos visitavam a Terra Santa, em busca dos lugares por onde Jesus havia passado, anunciando a mensagem do Reino. (Pág. 11)

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Edição Nº 21 do Jornal do Santuário de Santa Rita de Extrema

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ANO 2 - Nº 21 - MENSALSÁBADO, 08 DE JANEIRO DE 2011

(Pág. 02) (Pág. 06)

Editorial:Estamos aí2011

Dizimistas:O Dízimo em nossa vida

(Pág. 03)

O 4º ano doQuinzenário de Santa Rita

Os “Peregrinosde Maria”

Na história do cristianismo, houve sempre a presença dos peregrinos. Fiéis que saiam de suas cidades e punham-se a caminho em direção a outras paragens, onde algum santo havia vivido ou morrido; onde se guardavam relíquias; ou onde iam pagar promessas.

Desde o começo do cristianismo, fiéis fervorosos visitavam a Terra Santa, em busca dos lugares por onde Jesus havia passado, anunciando a mensagem do Reino. (Pág. 11)

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Definitivamente, a vida não tem receitas prontas. Existem mil livros de auto-ajuda. Todos prometem milagres instantâneos. Três ou quatro conselhos são indicados como a solução para praticamente todos os dramas. Os títulos são sugestivos: Feche os olhos e seja feliz! Doce ilusão. Ao abrir os olhos, a realidade nua e crua permanece ali.

Existem também os magos de plantão. Literalmente, de plantão. Você liga a televisão e lá estão eles. Chamam-no de meu amigo, minha amiga. Ouvi um deles dizer: “Pague o dízimo e a benção de Deus descerá sobre você”. Os olhos dos seguidores escondem um poço de mil carências. Procuram uma última ajuda depois de mil decepções. Procuram estes homens e mulheres que falam em nome de Deus. Um morador de rua de São Paulo (SP) teria procurado uma destas igrejas em que nada é de graça. Ao ser percebido, sujo e maltrapilho, foi abordado por alguém que lhe disse: “Volte aqui quanto tiver resolvido seus problemas... nestas condições

você não tem nada a oferecer a Jesus”.

Deve ser por essas e outras que estas “igrejas de franquia” estão perdendo os seus fiéis. Lembra o tempo em que diziam isso da velha Igreja Católica? É irônico perceber que a reforma protestante feita há mais de 500 anos acusava o catolicismo romano de vender a benção por meio das famosas indulgências. Não existem dúvidas de que estas provocações ajudaram o catolicismo a fazer uma contra-reforma e tornar-se mais fiel aos projetos de Jesus. Mas, quem diria que a mesma formula de mercantilização da fé seria utilizada por alguns que se dizem filhos pós-modernos de Lutero. Olhando para essas situações, somos levados a dizer que o melhor é o equilíbrio entre os ingredientes.

Soluções poderosasPara não parecer insistente,

existem outras promessas mirabolantes. Experimente fazer uma meditação com o controle remoto da televisão nas mãos.

É possível que você sinta um enjôo. Todos os problemas de peso são resolvidos por um aparelhinho de condic ionamento físico. Conheço um consumista que compra todas essas bugigangas. O difícil é arranjar espaço para guardar estes parelhos que, normalmente, são usados na primeira semana e depois abandonados em um sótão qualquer. Você encontrará também os produtos de limpeza que são verdadeiros milagres da ciência. Limpam tudo. E as vitaminas poderosíssimas? Basta tomar dois ou três comprimidos e seus problemas estarão resolvidos! Chega. É bravata demais.

A vida é muito mais do que uma dessas receitas prontas. Temos mil ingredientes e precisamos misturá-los com sabedoria. É preciso juntar amor e humor; doses de prudência com pequenas

pitadas de ousadia; sorrisos com lágrimas; suor com sangue; auto-estima com humildade; dinheiro com desapego; intimidade com disponibilidade; razão com fé. Você poderá continuar a lista.

Os ingredientes estão aí. Esquecer um desses ingredientes pode significar pão sem fermento. No final de tudo, leve ao fogo e... Bem, não vou ensinar. Afinal, a vida não tem receitas. Descubra você mesmo!

Diac. Alexandre Acácio Assessor pastoral

OPINIÃO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 08 de janeiro de 20112

Misturar os ingredientes

Ano novo com palavras velhas como se fosse novidade em felicitações... bom ano, muita paz, muita saúde e por ai vão os cumprimentos. Também os nossos muitos propósitos que não duram até o final de janeiro e caem no esquecimento... É sim!

Tomar atitude é muito sério e muito importante, se assim não o fizermos nada muda e nem nós mesmos. Corremos muito no final do ano e iniciamos o ano novo cheios de contas para pagar, impostos, cartões de créditos, o excesso de gastos feitos nas festividades poderá nos levar ao desânimo porque caímos na realidade e ou ainda no efeito do corre-corre. Será

que não paramos de correr? Já é ora de retomarmos a

caminhada do dia a dia. E aí que se cuidem; Santa Edwiges, São Judas Tadeu, Santa Rita de Cássia, Santo Expedito que não nos mandaram gastar, mas achamos que eles ou algum deles devem dar conta das dividas que fizemos. Triste engano!

A nenhum deles foi dada esta missão de nos ajudar a pagar contas que são causas da nossa má administração. Será que eles são culpados? Deus é culpado?

Nós quase nunca o escutamos na sua Palavra!

Ou na sua proposta de vida para a transformação da sociedade que a cada dia mais

volta “as suas costas” para o Senhor.

Nós nem sempre somos fiéis com aliança que Ele fez conosco, na qual nós somos batizados e chamados a missão de sermos seus discípulos e missionários, porque se o fôssemos, o anúncio de sua Palavra e seu projeto seria mais acolhido e a sociedade caminharia para a conversão.

Somos Igreja, chamada à firmeza na fé!

E não ao devocionismo! Ou de uma fé interesseira

que surge quando me sinto necessitado de negociar com os santos. Eles (os santos) nos convocam para vivermos a fé que eles viveram e se entregaram

ao Senhor nas lutas e nas conquistas de cada dia. Mesmo que a nossa fé choque com os contra-valores que a sociedade paganizada nos apresenta, e ou quando somos taxados ou chamados de reacionários, medievais, obscurantistas, anacrônicos, contrários à ciência e ao progresso... Porque não aceitamos o aborto, a eutanásia, o assassinato de deficientes, a dissolução da família e porque somos em defesa da vida, do seu nascimento até a morte. Ter fé é justamente estar sentinela para que estes valores cristãos da família e da vida sejam respeitados, começando em cada família e na Comunidade de Jesus como sinal

de um mundo novo. Somos, mais uma vez neste ano, chamados à fraternidade, ao amor cristão, à justiça, à solidariedade que constroem a paz que é forte sinal da presença do Reino de Deus que está acontecendo em nosso meio.

Seriamos mais cristãos, mais santos se este ano conseguíssemos de fato viver e espalhar a consciência destes valores fundamentais humanos e cristãos e defendermos com fidelidade e coragem a nossa fé verdadeira em Jesus que nos chama e nos convoca a todo tempo com o seu nascimento.

Estamos aí 2011!

V I V E R C O M O J E S U S V I V E U

A vida não tem receitas prontas. É vivendo que se aprende a misturar os ingredientes, na medida certa e com sabedoria

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COTIDIANOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 08 de janeiro de 2011 3PROCLAMAS DE CASAMENTOS

Paróquia de Santa Rita de Extrema Arquidiocese de Pouso Alegre - Setor Pastoral Fernão Dias

COM FAVOR DE DEUS QUEREM-SE CASAR

TESTEMUNHO DE FÉ

Noivo: RAFAEL NUNES DE SOUZALugar e data de nascimento: Extrema - MG, 17/10/1989Lugar do Batismo: Extrema (MG)Pai: Aguinaldo Nunes de SouzaMãe: Rosana Luiz Marinho de SouzaNoiva: MARIA ALINE DA SLVA

Lugar e data de nascimento: Ribeirão Pi-res (SP), 05/07/1990Lugar do Batismo: Mauá (SP)Pai: Pedro José da SilvaMãe: Josefa Eunice Quixabeira da SilvaLugar e data do casamento: Extrema (MG), 15/01/2011, às 17h, no Santuário

Noivo: MARCELO I. DO NASCIMENTOLugar e data de nascimento: São Bernar-do do Campo (SP), 25/01/1985Lugar do Batismo: Santo André (SP)Pai: Geraldo Antonio do NascimentoMãe: Maria das Graças do NascimentoNoiva: FERNANDA AP. DA SILVA

Lugar e data de nascimento: Extrema MG, 23/07/1986Lugar do Batismo: Vargem (SP)Pai: Aldo Benedito da SilvaMãe: Sonia Aparecida Cardoso da SilvaLugar e data do casamento: Extrema (MG), 29/01/2011, às 17h, no Santuário

Abertura do quinzenário de Santa Rita em 2011 será no mês de fevereiro dia 10 às 19h no Santuário.

O quinzenário está programado para quinze quintas-feiras. O quinzenário não significa a forma da oração celebrati-va como nosso costume, mas as quinze quintas-feiras que antecedem o dia 22 de maio, por isso se incluem a quinta-feira santa, as missas e os dias da novena, em preparação para a festa, e são quinze dias

de quintas-feiras. Elas são consecutivas em honra aos quinze anos de vida de so-frimento da santa amada por nós.

Confira a programação do quinzenário de Santa Rita: No mês de fevereiro – dias: 10, 17 e 24. No mês de Março – dias: 03, 10, 17, 24 e 31. No mês de Abril – dias: 07, 14, 21 e 28. No mês de Maio – dias: 05, 12 e 19.

Em cada quinta-feira uma pessoa é sor-teada para ficar com a Imagem em sua casa (família). A Imagem de Santa Rita

percorrerá assim a comunidade com as pessoas que forem sorteadas (famílias, comércio, Indústrias, entre outros). Todo dia uma parcela do Povo de Deus se reu-nirá em torno da Imagem de Santa Rita em oração de interseção a Deus Pai.

Durante o quinzenário, faremos a cam-panha das rosas e ervas medicinal para que sejam desidratadas e no dia 22 de maio possam ser abençoadas e distribuí-das aos fiéis devotos. Antecipamos nosso

pedido para que quando vierem ao quin-zenário possam trazer flores (de preferên-cia rosas) e ervas (etiquetar a embalagem das ervas para sabermos o tipo de erva) para ofertar a Santa Rita.

Venha participar conosco do quinzená-rio! Muitas graças são alcançadas por in-tercessão de Santa Rita, a Santa das Cau-sas Impossíveis.

Visite nosso site: www.santuariosanta-ritadeextrema.org e sejam bem vindos!

O 4º ANO DE QUINZENÁRIO DE SANTA RITA - 2008 / 2011

Eu Lourdes Pinto de Oliveira, recebi uma graça no ano de 2009.

No primeiro dia da novena de Santa Rita, depois de alguns minutos eu disse para minha cunhada: “Porque as pesso-as estão no meio daquela fumaça?”, Ela respondeu: “Não tem fumaça”. Fiquei tão revoltada que me ajoelhei e disse baixi-nho: “Santa Rita a senhora não é a Santa das causas impossíveis? Entrego os meus olhos em suas mãos e só volto na sua no-vena quando eu enxergar”.

Fui ao meu oftalmologista, passei por vários aparelhos e ele disse que tinha chegado o momento daquilo que ele ha-via previsto, sem eu dizer que três oftal já havia me preparado sobre os possíveis resultados. Na hora falei: “Santa Rita in-

tercede por mim!”, e pensei ainda: “não aceito doutor”. Então o médico fez um ultra-som no meu olho.

Quando o médico viu o resultado se espantou, olhou para mim e disse: “estou vendo a olho nu essa catarata que qual-quer pessoa pode ver”, e chamou minha irmã para ver.

Fiz a cirurgia, foi um sucesso. Então o médico disse: “você recebeu um milagre, pode agradecer”.

Hoje estou aqui para agradecer a inter-cessão de Santa Rita. Não podemos dei-xar de fazer nossa parte, mas a fé é nosso melhor remédio, acreditem!

Lourdes Pinto de Oliveira (Extrema-MG)

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COTIDIANO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 08 de janeiro de 20114Missa de sétimo dia celebradas

Famílias enlutadas que perderam seus entes queridos. Celebramos o sétimo dia no Santuário de:

De 03 a 08 de a Festa da Imaculada Conceição no bairro do Godoy foi mo-mento de encontro da co-munidade valeu o esforço dos organizadores e do Conselho Comunitário Pas-toral.

Fachada da Igreja com achegada dos Peregrinos de

Maria

Dia 9 na Catedral em Pou-so Alegre foi ordenado o Di-ácono Alexandre juntamen-te com mais seis jovens que disseram sim à Igreja Arqui-

diocesana para receberem a ordem diaconal.

A presença da comuni-dade paroquial de Extrema foi marcante, bom número

de fiéis compareceram para rezar participar a apoiar os novos diáconos.

Um grande momento ce-lebrativo arquidiocesano

com a Catedral cheia, mais de 80 padres, dois diáconos, uma celebração que encheu o coração de todos os pre-sentes.

As famílias enlutadas os nossos sinceros sentimentos de pesar e votos que a fé em Jesus Ressuscitado seja o conforto para todos.

Noemia de Medice Pereira | Napoleão José Antônio | Maria Lima Onisto Ferreira | Benedita Gonçalves de Lima

Como os pagãos prepara-vam a festa do Sol, com as festas de 17 a 24 de dezem-bro, chamadas Saturnais, as-sim surgiu no mundo cristão o Tempo do Advento, para preparar o Natal de Cristo.

E chega-se a Missa cele-brada na véspera do Natal que é denominada Missa do Galo. Este é o nome dado à celebração da Eucaristia que

deve acontecer à meia-noite do dia 24 de dezembro, isto é, na véspera de Natal. A Missa foi instituída pelo Papa São Telesforo, no ano 143.

Desde o século IV, um hino latino cantado na ce-rimônia do Natal aponta o nascimento do Cristo no meio da noite. Daí o costu-me de assumir a meia-noite como hora do nascimento

de Jesus. A comunidade cristã de

Jerusalém ia em peregrina-ção a Belém, para participa-rem da Missa do Natal, na primeira vigília da noite dos judeus, na hora do primeiro canto do galo. Anteriormen-te, no dia 25 de dezembro, as festividades eram pagãs, já que nesta data celebrava--se o Deus do Sol. O Impe-rador romano Constantino era cristão e instituiu a Fes-ta de Natal neste dia. Em Roma, a celebração da Mis-sa do Galo acontece, desde o século V, na Basílica de Santa Maria Maior.

Segundo monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, Coordenador da Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio, o

nome “Missa do Galo” teve origem no fato de Jesus ser considerado o sol nascen-te que veio nos visitar. Só a Missa do Galo e a Missa de Páscoa são celebradas à meia-noite, pois nelas há o sentido de procurar a luz no meio da noite.

O galo era considerado uma ave sagrada no antigo Império Romano. O animal passou a simbolizar vigi-lância, fidelidade e teste-munho cristão. Monsenhor Devellard explica que esta ave é a primeira a ver os raios de sol e, portanto, ao reverenciar o sol nascente, o galo estaria louvando, pri-meiramente, a Jesus Cristo. Ele lembra que as Igrejas mais antigas têm um galo em seus campanários. Em nos-

so Santuário já por três anos que vamos resgatando esta tradição dos primeiros sécu-los na Igreja. Reunimo-nos á meia noite do dia 24, para a eucaristia! E mais uma vez a participação dos fiéis foi muito bonita, uma liturgia das mais ricas em significa-do e experiência orante para contemplar em nossa Paró-quia o mistério do Natal do Senhor.

Esta contemplação co-munitária e celebrativa do mistério de Cristo presente em nosso meio nos fazem renovados de verdade na esperança e na vida de fé. Pois, ali todos nós fizemos a experiência profunda de um Deus que vem a nós com a proposta de vida, para ser-mos luz como Ele é Luz em nosso meio. Luz Salvadora que é Cristo Senhor.

Dia 24: NATAL e a Missa do Galo

Todo mês, dia 22, às 19h, Novena Perpétua de Santa Rita e Indulgência Plenária para quem participa das Celebra-ções no Santuário em Extrema.

Muitas graças tem sido alcançadas por Intercessão de Santa Rita, venha rezar, conhecer e celebrar conos-co. Programe-se, traga sua família, faça sua romaria.

Entre em contato conos-co pelo telefone (35) 3435-1066 no horário de expe-diente (na segunda-feira das 13h às 17h e de terça-feira a sexta-feira na parte da manhã das 08h às 11h30 e na parte da tarde das 13h às 17h) e agenda sua visita.

Ficaremos felizes em po-der acolhê-los!

22 DE JANEIRO – NOVENA PERPÉTUA DE SANTA RITA

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João Vitor Nunes de LimaMãe: Suzana de Morais NunesPai: João Teixeira de Lima

Vitória Kaori KogaMãe: Maria Rita de Souza KogaPai: Marcos Raruo Koga

Tiffany Loriene Cunha GuerreiroMãe: Márcia Cristina da CunhaPai: Genival Guerreiro

Gabriella Silva de SouzaMãe: Raquel da SilvaPai: Michel Farias de Souza

Júlio César Ferreira da SilvaMãe: Ivanésia Ferreira da SilvaPai: Júnio José Ferreira

Pedro H. Marques de Oliveira

Mãe: Tuanhy Marques de Oliveira

Isabelly Miloni Zingari RosaMãe: Elen Ap. Miloni Zingari RosaPai: William Junior da Rosa

Hiago Samuel Silva de OliveiraMãe: Ivone Rosa da SilvaPai: Edson Celestino de Oliveira

Vitória Mariana Sarah MaiaMãe: Andrea das Graças ToledoPai: Tadeu Antônio Maia da Silva

Rafael Augusto Martim JuniorMãe: Priscila Ap. dos Santos MartimPai: Rafael Augusto Martim

Mileni Karina Ap. dos SantosMãe: Rosana M. de Oliveira SantosPai: Reinaldo Aparecido dos Santos

Fernanda de Toledo SilvaMãe: Marcia Celia de Toledo SilvaPai: Luiz Fernando Vieira da Silva

Carolaine Cardoso de JesusMãe: Maria E. Cardoso de JesusPai: Osmar Paulino de Jesus

Raquel Silva BarbosaMãe: Jocicleide de Santana Silva BarbosaPai: Reginaldo Correia Barbosa

Rafaela Silva BarbosaMãe: Josicleide de S. Silva BarbosaPai: Reginaldo Correia Barbosa

Samuel de Araujo BrandãoMãe: Silvania Alves de AraujoPai: Fernando Sávio Machado Brandão

Ana Zulia de MoraesMãe: Vanessa Roberta M. CardosoPai: Denicio Ferreira de Moraes

Breno Chiavone DemeterMãe: Renata S. Chiavone DemeterPai: Luiz Demeter Junior

Isis Silva RossiMãe: Carolina Guedes SilvaPai: Grasileno da Luz Dias Rossi

Rafael Henrique Cruz de SouzaMãe: Jussara CruzPai: Lucio Mauro de Souza

Pietro Augusto Bertolotti Duque MoreiraMãe: Marcia B. Franco MoreiraPai: Fábio Nucci Moreira

Britney Nunes Caetano da SilvaMãe: Solange N. Caetano da SilvaPai: Marlon Nunes C. da Silva

Eduarda Rachel Franco BaltarMãe: Lucilene Teodoro FrancoPai: Anderson Aparecido Baltar

Júlia Vitória Santos PereiraMãe: Cícera Alves dos SantosPai: Ulisses Costa Pereira

Douglas Atanael dos Santos HernandezMãe: Alexandra dos SantosPai: Deivid Hernandez

Os nossos votos aos seus pais e padrinhos que pelo testemunho de vida destas famílias eles possam ser bons e autênticos cristãos.

COTIDIANOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 08 de janeiro de 2011 5

Danilo Marques de Araújo e Roberta de Souza Lima

Elton José Juvenal de Oliveira e Natalina Garcia de Oliveira

Welington Cristian dos Santos e Franciele D. dos Santos

Maximiliano Alves da Silva e Rariane de Fátima Barbosa

Douglas Aparecido de Oliveira e Sarita Aparecida Guilherme.

Aconteceu em dezembroForam batizados em nossa Paróquia:

Foram abençoados os matrimônios:Estes noivos vieram ao Santuário para buscar a benção da Igreja no sacramento do matrimônio para a constituição da família cristã.

As nossas felicitações e votos de fidelidade e perseverance.

Ministros na celebração do dia 18 de dezembro de 2010Procissão do Santíssimo na missa da instituição dos Mesce e primeira

bênção do Santíssimo SacramentoA primeira bênção do SS. do

Néo Diácono Alexandre

No dia 18/12, os 73 novos Mi-nistros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, receberam o mandato para o exercício deste

ministério e somente quem estava presente pode viver como comu-nidade de Jesus esta experiência dos irmãos e irmãs assumindo

o compromisso ministerial. Foi uma bela celebração que a todos comoveu e chamou a atenção para a vida da comunidade.

Após a celebração eucaristi-ca o diácono Alexandre oficiou a procissão e a primeira bênção do Santíssimo Sacramento.

73 novos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística

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DIZIMISTA O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 08 de janeiro de 20116O Dízimo em nossa vida

Aniversariantes - Mês de Janeiro

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES DO MÊS DE JANEIRO! CONVIDAMOS TODOS VOCÊS PARA A MISSA DE SEU ANIVERSÁRIO NO DIA 30 DE JANEIRO ÀS 19H.

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151515161616161616172020212222222323232323242424

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Erlene Pereira da SilvaBejamim Pereira da SilvaAntonilde da Conceição Silva de SouzaAparecida de Cássia Souza AlexandreSebastião Paula da SilvaManoel Assunção BeloSebastião EgidioGislaine Silveira LopesOlga de Oliveira LimaAdriana de Cássia FreitasMagna Vilma Silva OliveiraAnderson Tiago OliveiraFrancisca Nascimento SilvaJosé Custódio CoimbraMichael Douglas FrõesRita Aparecida da RosaDanilo de PaulaLourdes Ferreira de SouzaDorvalina Gonçalves RibeiroMaria Conceição PoulicerClaudete Aparecida Machado SimõesDanilo de PaulaAparecida de Sousa PintoMaria Isabel da Rosa

João Gomes de OliveiraNeusa AuricchioJoão Lopes da SilvaLeony Aparecida de Lima SilvaRosangela Donizetti BaiãoVanius Maria Ferreira PóIsaltina Marinha da SilvaMaria Dolores Bueno RodriguesCelio Benedito MiglioriniSonia Aparecida Azevedo RosaSandra Helena de AlmeidaBrás Egidio da SilvaNicéa Maria Goulart de OliveiraTarcisio Sales de OliveiraGislaine Maria da SilvaVanda Ferreira CardosoKamila Cristian Juano Melo de FariaMárcia Ferreira da Costa OliveiraMaria Aparecida de Oliveira SilvaMaria de Fátima Souza BezerraIzaura Nascimento MachadoJosé Roberto BeierJanilson Leandro de AmorimMaria de Jesus Rodrigues F. de Oliveira

Maria Aparecida Gomes LopesFranciele Antônio AlmeidaNínive Aparecida de OliveiraLélio Wagner de AlmeidaCicero Barbosa da SilvaLázara VieiraLuzia Elisabete de Oliveira TelesLuzia Elisabete de Oliveira TelesIsabel Aparecida da Silva LimaLuzia Bernadete de Lima OnistoSebastião Dias FonsecaHakume Claúdio SuekuniMaria do Carmo SilvaSandoval Gouveia MotaMiralda Rodriguesa da SilvaJulio Cesar dos SantosTereza Mendes de OliveiraIracema de Oliveira GodoyJosé Aparecido da SilvaDenise da Silva RosaMaria Edvane Machado de ToledoLucia de Oliveira CunhaLucia Helena Morbidelli PoliszukMaria Celeste da Silva Oliveira

Lazara de Oliveira PiresHeberton Benedito de MeloAlcindo Otávio GuedesRogério Paulo SimõesMarcelo Iris do NascimentoArmando de OliveiraRosely PereiraValdinei Aparecido MorbidelliElza Inês OliveiraMaria Matilde PintoZelinda Paula de AlmeidaJoão Salim HernandesRaimundo Severino de SouzaGeneba Aparecida Morbidelli DusãesNicola MingarelliAna Claudia FelixCristiana Souza de MoraesMaria Donizete Vieira TavaresFátima Aparecida Moreira BentoRocicleide Andrade da SilvaAdolfina Cressi da Silva Rodrigues

O quinto mandamento da Igreja determinava, até pouco tempo, que é dever do católico “pagar o dízi-mo segundo o costume”. Mas que costume será este?

A Igreja Católica tem se mostrado tolerante quanto à obrigação de se pagar a dé-cima parte do que se ganha. A nova redação dada ao mandamento “pagar o dí-zimo segundo o costume” tornou-se “ajudar a igreja em suas necessidades”.

O Brasil terminou, com a proclamação da repúbli-ca em 1889, separando a Igreja e o Estado. A partir dessa data a Igreja teve que improvisar um meio de sustentar suas ativida-des. Foi quando surgiu o sistema de cobrança de ta-xas pelos serviços religio-

sos tais como: casamentos, batizados, encomendações de missas, etc... que in-felizmente, vigora até os dias de hoje devido a pou-ca adesão do católico à de-volução do dizimo, pois no Brasil, o costume sempre foi com permissão da Igre-ja, em vista da pobreza do povo, pagar o que se pode, quando se pode e como se pode.

Mas o dízimo, bem en-tendido, exclui o egoísmo e integra o amor. Deve ser buscado com desejo cons-tante, ou seja, sentir von-tade e amor em participar de coração do dízimo que é fonte de graças, sinal de comunhão com Deus.

E inadmissível o dízimo como pagamento, ele deve ser entendido como devo-lução a Deus do que ele

mesmo nos dá.Nós dizimistas não po-

demos entender a devolu-ção como troca de favo-res, devemos fazer essa devolução com amor, sem segundas intenções, sem exigirmos que a Igreja rea-lize obras para incentivar a participação da devolução, porque mostrar obras é próprio dos políticos e não da Igreja.

Devemos participar do dízimo com apenas um sentimento - “Entrar em comunhão com Deus, par-ticipar de seu plano de sal-vação e estar em comum--união com a casa de Deus e a comunidade”.

O dízimo é pessoal, não deve ser visto como troca mais sim: “Eu e Deus”. Nós devolvendo a Deus, fazemos nossa parte, sem

nos preocuparmos com o que vai ser feito do nos-so dízimo. Deus faz parte dele, que é a orientação das pessoas que irão trabalhar nesta pastoral, para que o dinheiro seja empregado, obedecendo a três impor-tantes dimensões:

1- Dimensão religiosa: manter todos os gastos da Igreja; reformas, constru-ções, pinturas, salários, materiais litúrgicos, água, luz, telefone, materiais de limpeza, etc...

2- Dimensão Missioná-ria: investir nos diversos grupos (pastorais) da igreja quer seja dos jovens, adul-tos, crianças ou idosos...

3- Dimensão Social: In-vestir em obras de carida-de, ajudar aos mais neces-sitados.

Quando permitimos

sermos conduzidos por Deus, tudo acaba bem em nossas vidas. É isso que está faltando às pes-soas - Fé - Entregar-se a Deus e tê-la como pri-meiro plano de nossas vidas.

Dízimo é a entrada em comunhão com Deus, é a partilha, mas para chegarmos a isso, pre-cisamos educar nossa fé. Quando é Deus que pede, a oferta é conforme manda nossos corações e corações conscientizados conhecem seus deveres, conhecem as necessidades da sua paró-quia, e na hora da devo-lução dos nossos dízimos atenderemos com amor e fidelidade ao pedido de Deus.

O dízimo (como qual-quer outra prática religio-

sa) pertence à responsabili-dade individual da pessoa, nunca pode ser obrigató-rio, nem se pode controlar os fiéis que o cumprem ou não, caso contrário trata-se de um imposto religioso, o que, a meu ver será ilegal e inconstitucional.

Agradecemos a você, dizimista, pela sua genero-sa colaboração. Continue sendo fiel a Deus! Conta-mos com você!

Pastoral do Dízimo!

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CALENDÁRIOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 08 de janeiro de 2011 7JANEIRO/2011

FEVEREIRO/2011

1. CELEBRAÇÕES MISSAS

- Dia 01 às 19h – Santuário “Ano Novo”- Dia 02 às 09h – Santuário- Dia 02 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 02 às 16h – Santuário- Dia 02 às 19h – Santuário- Dia 05 às 19h – Comuni-

dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 06 às 19h – Santuário- Dia 07 às 19h – Santuário “Campanha do Quilo”- Dia 08 às 19h – Santuário- Dia 09 às 09h – Santuário- Dia 09 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 09 às 16h – Santuário

- Dia 09 às 19h – Santuário- Dia 12 às 19h – Comuni-dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 13 às 19h – Santuário- Dia 15 às 19h – Santuário- Dia 16 às 09h – Santuário- Dia 16 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 16 às 16h – Santuário

- Dia 16 às 19h – Santuário- Dia 19 às 19h – Comuni-dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 20 às 19h – Santuário- Dia 22 às 19h – Santuário “Novena Perpétua de Santa Rita”- Dia 23 às 09h – Santuário- Dia 23 às 11h – Comuni-

dade São Cristóvão- Dia 23 às 16h – Santuário- Dia 23 às 19h – Santuário “Dizimistas”- Dia 26 às 19h – Comuni-dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 27 às 19h – Santuário- Dia 29 às 19h – Santuário- Dia 30 às 09h – Santuário

- Dia 30 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão- Dia 30 às 16h – Santuário- Dia 30 às 19h – Santuário

ADORAÇÃO DO SAN-TÍSSIMO SACRAMEN-

TO NO SANTUÁRIO- Dia 07/01 das 13h às 18h45

1. CELEBRAÇÕES MISSAS

- Dia 01 às 19h – Comuni-dade Imaculada Conceição– Bairro Godoy- Dia 01 às 19h – Comuni-dade Santa Cruz – Bairro Barreiro- Dia 02 às 19h – Comuni-dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor (Bênção das velas)- Dia 02 às 19h – Comuni-dade Nossa Senhora Apare-cida – Bairro Salto do Meio- Dia 03 às 16h – Comu-nidade São Brás – Bairro Tenentes (Bênção da Gar-ganta)- Dia 03 às 19h – Santuário (Benção da garganta) - Dia 04 às 19h - Santuário “Campanha do Quilo”- Dia 04 às 19h – Comuni-

dade São Benedito – Bairro Fronteira- Dia 05 às 19h – Santuário- Dia 05 às 19h – Comuni-dade Santo Antônio – Bair-ro Roseira- Dia 06 às 09h – Santuário- Dia 06 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 06 às 16h – Santuário- Dia 06 às 19h – Santuário- Dia 08 às 19h – Comuni-dade Nossa Senhora Apare-cida – Bairro Rodeio- Dia 09 às 19h – Comuni-dade São Benedito – Bairro Pessegueiros- Dia 09 às 19h – Comuni-dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 10 às 19h - Santuário “Abertura do Quinzenário de Santa Rita”

- Dia 10 às 19h – Comuni-dade São Sebastião – Bairro Posses- Dia 11 às 16h – Santuário “Enfermos”- Dia 11 às 19h - Comunida-de São Judas Tadeu e Nossa Senhora Aparecida – Bairro Morbidelli- Dia 11 às 19h – Comuni-dade Santo Antônio – Bair-ro Furnas- Dia 12 às 19h – Santuário- Dia 13 às 09h – Santuário- Dia 13 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 13 às 16h – Santuário- Dia 13 às 19h – Santuário- Dia 15 às 19h – Comunidade São Nicolau – Bairro Matão- Dia 15 às 19h - Comuni-dade Santo Antônio – Bair-ro Pires

- Dia 15 às 19h – Comu-nidade Santa Terezinha do Menino Jesus – Bairro Vila Rica- Dia 16 às 19h – Comuni-dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 16 às 19h – Comuni-dade Santa Cruz – Bairro Forjos- Dia 17 às 19h - Santuá-rio “Quinzenário de Santa Rita”- Dia 18 às 19h – Comunida-de São Pedro – Bairro Jardim- Dia 18 às 19h – Comu-nidade Nossa Senhora das Graças – Bela Vista- Dia 19 às 19h – Santuário- Dia 20 às 09h – Santuário- Dia 20 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 20 às 16h – Santuário

- Dia 20 às 19h – Santuário- Dia 22 às 19h – Santuário “Novena Perpétua de Santa Rita”- Dia 24 às 19h - Santuá-rio “Quinzenário de Santa Rita”- Dia 25 às 19h – Comuni-dade São Sebastião – Bairro Salto de Cima “Festa”- Dia 25 às 19h – Comuni-dade Nossa Senhora Apare-cida – Bairro Juncal- Dia 26 às 19h – Santuário- Dia 27 às 09h – Santuário- Dia 27 às 11h – Comuni-dade São Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 27 às 16h – Santuário- Dia 27 às 19h – Santuário “Dizimistas”

ADORAÇÃO DO SAN-TÍSSIMO SACRAMENTO

NO SANTUÁRIO- Dia 04/02 das 13h às 18h45

CELEBRAÇÕESDE BATIZADOS NO

SANTUÁRIO- Dia 13/02 às 11h – Santuário- Dia 27/02 às 11h – Santuário

2. ENCONTROS - Dia 06 das 14h às 15h30 – Encontro com o CPP no Salão Paroquial- Dia 06 às 14h – Curso de Batismo - São Cristóvão- Dia 08 às 19h – Reunião com a Pastoral do Dízimo no Salão Paroquial- Dia 16 após a celebração – Reunião com o Conselho da Comunidade Vila Rica- Dia 20 às 14h – Curso de Batismo – Salão Paroquial

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GERAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 08 de janeiro de 20118

Muitos são os devotos se SÃO SEBASTIÃO no Brasil. Multidões o acla-mam e o veneram no dia 20 de janeiro (dedicado em sua homenagem). Porém, poucos conhecem de fato a sua verdadeira história.

1. Quando e onde nas-ceu São Sebastião?

2. Qual era sua profissão?3. Por qual motivo foi

flechado?4. Que lição de vida dei-

xou para todos nós?

SÃO SEBASTIÃO nas-ceu em Narbonna em 250 d.C. em Roma. Era um valente soldado, tendo in-gressado no exército com cerca de 19 anos de idade. Sua fama de bom soldado

era tamanha que se tornou estimado pelos impera-dores Diocleciano e Ma-ximiano; tanto que lhes confiaram o comando do primeiro exército pretoria-no. Era sem dúvida nenhu-ma um soldado exemplar!

Mas se era tão querido e exemplar, então porque

o mataram?Sebastião vivia num

tempo em que era proibido confessar que era seguidor de JESUS. Os soldados prendiam sem dó nem pie-dade os cristãos.

Acontece que Sebastião era um cristão, e o impe-rador não sabia disso. E Sebastião ajudou tanto aos demais cristãos que foi

conhecido depois como o DEFENSOR DA IGREJA.

A atuação de Sebastião nesse sentido consistia, principalmente, em confor-tar aos cristãos que eram perseguidos, e especialmen-te aos que padeciam no mar-tírio. Até mesmo pessoas em altos postos do sistema carcerário romano se con-verteram à fé em Jesus por meio do seu testemunho.

Então, Sebastião foi de-nunciado ao imperador Diocleciano que ficou in-dignado e irado, pois o homem em que pusera sua confiança era um cristão (e cristão de ação!); e o con-denou à morte. Levaram--no para um campo aberto, e os arqueiros da Mauritâ-

nia o flecharam. Dando-o por morto, abandonaram--no preso a uma árvore.

Acontece que, como Deus não abandona aos seus ser-vos, Sebastião, por um mi-lagre, resistiu às flechadas e sobreviveu. Não muito de-pois, foi encontrado por uma piedosa viúva, que cuidou de suas feridas. Após sua recu-peração, o valente Sebastião se apresentou ao imperador Diocleciano, censurando-o por sua crueldade e exor-tando-o a deixar de adorar os falsos deuses, mediante suas imagens de escultura. O imperador ficou estar-recido ao ver em sua pre-sença aquele que cria estar morto. Preso novamente foi açoitado até morrer.

EM FOCO JANEIRO – SÃO SEBASTIÃOSão Sebastião - Soldado guerreiro combateu o bom combate da fé

A pintura mais antiga em mosaico de São Sebastião parece datar de 682 e o retrata como um homem maduro, com barba e em roupas da corte, sem traços de setas. Foi a Renascença que primeiro o retratou

como um jovem perfurado por flechas

São Brás nasceu no seio de uma família pomposa, de pais nobres; recebeu educação cristã e se consa-grou como Bispo quando era ainda muito jovem. Ao começar a perseguição aos cristãos, por inspiração di-vina, retirou-se a uma cova nas montanhas, frequen-tada por feras selvagens,

às quais o santo atendia e curava quando estavam doentes.

Pouco depois, uns ca-çadores foram em busca desses animais para as apresentações no anfi-teatro, mas São Brás os espantou e foi capturado. Ao perceberem que ele era cristão, o conduzi-

ram diante do governador Agrícola, quem o mandou açoitar e ser preso no cala-bouço, privado de alimen-tos. Logo, foi torturado para que negasse a sua fé, mas o santo se manteve firme, o que implicou pos-teriormente a ordem para que fosse decapitado.

São Brás foi um Pastor

muito querido pelos fiéis de sua grei. Durante o seu ca-tiveiro, na escuridão do ca-labouço, obteve de presente de algum de seus amigos um par de velas, com as quais recebia luz e calor. Por isso, na representação iconográfica, o santo apare-ce portando duas candelas. A tradição da “Bênção de

São Brás”, ou “Bên-ção das gargantas”, que se faz cruzando duas velas sobre as gargantas, se atribui a um milagre que o santo fez em vida, quando curou uma criança que morria engasgada com um osso na garganta.

A Comunidade São Braz celebra o seu santo protetor em fevereiro

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LITURGIAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 08 de janeiro de 2011 9

Pe. José Franco(Esta série de artigos sobre

canto litúrgico é criada por su-gestão de leigos de nossa Pa-róquia)

A dimensão litúrgica tem grande ajuda para o crescimen-to da vida das comunidades cristãs, quando ela é assumida e nela o canto litúrgico pastoral, pois, a liturgia é o eixo centra-lizador da vida da comunidade, sobretudo, quando ela assume a sua ação celebrativa, sendo fiel à sua índole.

“É constatado que onde os pastores a apóiam e incentivam a pastoral do canto, há uma grande participação do povo nas celebrações” (doc. CNBB n. 7).

Uma boa ordenação do can-to litúrgico, é indispensável, para que a música se adapte às diversas partes da liturgia. É necessário à equipe de Liturgia saber valorizar o canto pro-cessional e do Salmo Respon-sorial, das aclamações, assim como os ordinários (Senhor, Glória, Santo, Cordeiro).

Temos uma enorme gama de cânticos, alguns com men-sagens ótimas, outros cânticos para a catequese, os temáticos, os para grupos e encontros de oração, mas que não satisfazem às exigências litúrgicas, princi-palmente da Missa e Matrimô-nios.

É importante ter sempre o canto como parte necessária e integrante da Liturgia. Por isso, que uma Pastoral do Canto das comunidades não deve perma-necer isolada da Pastoral Litúr-gica, e muito menos pessoas ou grupos sem comunhão com a Pastoral do Canto. Em ordem de importância é, após a comu-nhão sacramental, o elemento que melhor colabora para a verdadeira participação pedida pelo Concílio. O canto é uma das expressões mais profundas e autênticas da Liturgia.

“Rezar é importante, cantar é duas vezes importante” (João Paulo II).

O canto e a música fazem parte das formas litúrgicas pe-las quais o povo exprime a fé, grita seu sofrimento, declara seu amor a Deus, proclama sua gratidão e louvor e revela a sua esperança cantando a res-surreição. “O povo em meio ao sofrimento faz festa e canta. É forma de comunhão de vida, de reanimar as forças, de restabe-lecer a esperança de aumentar a solidariedade e crescer na resis-tência” (M. Sivinski)

Nossa música é toda uma mistura de melancolia e espe-rança, de ritmos saudades, de alegrias e de dores, de África e de Brasil. É toda uma pureza de sentimentos, uma simplicidade de criança. Observando a tra-jetória narrada nas Escrituras, desde o Êxodo até a vitória do Cordeiro Imolado, Jesus Cristo Ressuscitado. São desabafos de expressão burilados no cora-ção, de expressões de vergonha da situação sombria de morte, do esquecimento. Isto nos faz ver que a música litúrgica não deve seguir a trajetória das músicas populares dos dias de hoje, sem expressões de arte e vida, elas questionam e cha-mam a um compromisso com os valores humanos e cristãos. Não uma música vazia e alie-nante! A música litúrgica brota da experiência histórica de um povo em contínuo processo de libertação, cantando a vida com o Espírito e com arte, falando do coração para dentro do cora-ção do Povo de Deus. Nasce da experiência concreta da vida, que nos faz cantar em meio a desafios sobre tudo a esperan-ça da vida, que nos chama ao compromisso de quem entra no Mistério de Deus contemplado e celebrado pela comunidade de fé. É também experimentar uma sociedade solidária de co-munhão fraterna e comprome-

tida. É fazer experiências do Reino para buscar força, sonhar e desejar construir uma nova terra e um novo céu, enfim, é cantar em comunhão.

Na liturgia é aPALAVRA DE DEUS

que tem primazia

O TEMPO NA LITURGIAO tempo constitui uma expe-

riência humana muito forte. Os tempos não são iguais, as esta-ções são diferentes, não vive-mos sempre a mesma coisa no tempo (inverno, verão,outono, primavera). E como tal o tem-po se relaciona com a Sagrada Liturgia.

Sem falar do tempo de for-ma ampla, mas apenas nos situando,basta pensarmos nas experiências humanas, de pas-sagens ligadas à vida, à luz, ao ritmo de trabalho, de repouso, á própria experiência diária do tempo, alternando dia e noite. A experiência solar, a experiência lunar. Os nossos trabalhos são totalmente influenciados pelo tempo em que vivemos a vida humana, da concepção até a morte. Os fatos e acontecimen-tos na história da humanidade. E assim se amplia a reflexão sobre o tempo, porque tempo e espaço são duas coordenadas básicas da vida humana.

Para celebrar a sua vida, a Igreja, celebra dentro do tempo e no espaço. No tempo, celebra sempre o Mistério Pascal de Cristo, prestando culto ao Pai, por Cristo no Espírito Santo. É um tempo linear que contempla a manifestação de Deus na His-tória.

Através dos mistérios do culto, a Igreja evoca os diver-sos mistérios de Cristo, e, ne-les as páscoas dos cristãos no decorrer do tempo ou de um ano que nós chamamos ANO CRISTÃO. Vai a Igreja viven-ciando os mistérios de Cristo acontecidos no tempo, desde

a sua encarnação até a espera do retorno glorioso do Senhor. Ela o faz a partir da experiên-cia do tempo litúrgico, mas partindo do que nós vivemos e celebramos na sua origem, no-tamos que o Advento constitui o ponto de chegada e de partida do Ano litúrgico ou Ano cris-tão como podemos chamá-lo. Evocam-se ai as duas vindas do Senhor: seu retorno glorioso e sua vinda na história (Natal), ele vem no presente. Esta vinda hoje que constitui um degrau para sua vinda gloriosa.

Temos em seguida, as festas da manifestação do Senhor: Natal, com sua oitava, a Festa da Sagrada Família, a Epifania, o Batismo no Jordão.

Segue a Quaresma, onde vivemos a vida pública do Se-nhor: sua pregação, sua oração, seus gestos de amor. A Páscoa é celebrada em cinqüenta dias de Aleluia, como se fosse apenas um domingo, O DOMINGO PASCAL, até Pentecostes. Este tempo pascal é a razão de ser de todo o tempo litúrgico da Igreja, é o centro do tempo. Assim como as estações res-peitam a rotação da terra que gira em volta do sol, o tempo litúrgico gira completamente em torno do Senhor Ressusci-tado. Foi com este fato que o tempo se abriu definitivamente. A partir daí com a encarnação, vida, paixão e morte – ressur-reição, ascensão, envio do Es-pírito, vinda gloriosa. Deus se manifestou em nosso tempo, na história. Com o ponto alto: morte e ressurreição (a hora de Jesus no Evangelho de João) as leis do espaço e do tempo são rompidas; trata-se de uma nova dimensão.

“Coisa curiosa, sempre pen-samos que o tempo fosse um rio fluindo sem parar e nós na-vegando, indo do passado para o futuro. E agora se diz que do futuro, do ainda não, vem algu-ma coisa. Quebra-se a continui-

dade do passado, rasgam-se as muralhas herdadas, rompe-se o Domingo dos mortos. Surge um tempo novo, não da história dos homens, mas da graça de Deus, do inesperado, do Misté-rio” (Rubem Alves, Variações sobre a vida e a morte: O Feiti-ço erótico-herético da teologia. 2ª Edição. São Paulo, Paulinas 1985, p.182.).

Rompe-se então o tempo e o espaço. Celebra-se o misté-rio pascal de Cristo e celebra--se também a Páscoa semanal, fecundada pelo Espírito Santo, dos Santos e a nossa Páscoa. Entremeiam o Tempo Comum as festas: Assunção, Todos os Santos, Cristo Rei. Dá-se um destaque todo especial à Festa de Nossa Senhora, dentro do Ano litúrgico.

É Cristo vivendo e agindo na Igreja através do tempo até que ele volte em sua glória.

Para escolher os cantos para uma celebração, deve-se res-peitar os valores litúrgicos, sobretudo a sua espiritualidade no tempo, deve ter o conhe-cimento do Tempo litúrgico, porque ele vai ter o seu peso, os cantos devem sempre nascer

do mistério celebrado (da Pala-vra de Deus) e não da temática pastoral. A temática é, de suma importância na vida da comu-nidade, mas não pode esconder o mistério de Cristo que cele-bramos.

A comunidade celebra no tempo de Natal, os cantos de Natal, não são os da quaresma, os da Páscoa, o de Pentecostes. Os cantos não devem, portan-to ser catequéticos, temáticos, ou de satisfação pessoal ou de grupos. Na Liturgia, o canto recebe sua expressão a partir dos mistérios celebrados e do momento (rito), que ele é exe-cutado. Uma observação que vale a pena fazer é que os can-tos litúrgicos não têm como pri-meiro objetivo a transmissão de ensinamentos. Não querem ser doutrinação, mas contemplação dos mistérios celebrados, ora-ção. Como os salmos, serão co-municação pessoal com Deus, proclamando suas maravilhas, pedindo perdão, intercedendo, assumindo o compromisso de viver no cotidiano os mistérios celebrados.

(Continua na próxima edi-ção)

Cantar a missa e não cantar na missa I

- SIGLAS - CNBB, DOC 43 – ANIMAÇÃO DA VIDA LI-TÚRGICA - SC – SACROSANCTUM CONCILIUM - IG – INSTRUÇÕES GERAIS SOBRE O MISSAL ROMANO MS – MUSICAM SACRU - NOM – NOVO ORDINÁRIO DA MISSA DO MISSAL ROMANO - CM – A CELEBRAÇÃO DA MISSA – Na última edição publicaremos a bibliografia utili-zada.

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“Com suas qualidades especificamente femininas, também ela (a mulher) está chamada a construir um mundo novo, participando na vida social e na vida e santidade da Igreja. Im-portante é que, em sua fun-damental igualdade com o homem, não perda de vista a sua complementaridade e, sobretudo, a sua máxi-ma nobreza: “ser imagem e semelhança de Deus”” (MENSAGEM DO PAPA JOÃO PAULO II POR OCASIÃO DO INÍCIO DA CAMPANHA DA FRA-TERNIDADE DE 1990 NO BRASIL)

Faz só 76 anos que a mu-lher brasileira ganhou o di-reito de votar nas eleições nacionais. Esse direito foi obtido por meio do Códi-go Eleitoral Provisório, de 24 de fevereiro de 1932. Mesmo assim, a conquista não foi completa. O código permitia apenas que mu-lheres casadas (com auto-rização do marido), viúvas e solteiras com renda pró-pria pudessem votar.

As restrições ao pleno exercício do voto femini-no só foram eliminadas no Código Eleitoral de 1934. No entanto, o código não tornava obrigatório o voto

feminino. Apenas o mas-culino. O voto feminino, sem restrições, só passou a ser obrigatório em 1946.

O direito ao voto femi-nino começou pelo Rio Grande do Norte. Em 1927, o Estado se tornou o primeiro do país a permitir que as mulheres votassem nas eleições. Naquele mes-mo ano, a professora Celi-na Guimarães de Mossoró (RN) se tornou a primeira brasileira a fazer o alista-mento eleitoral. A conquis-ta regional desse direito beneficiou a luta feminina da expansão do “voto de saias” para todo o país.

MULHERES NO PODERA primeira mulher esco-

lhida para ocupar um cargo eletivo é do Rio Grande do Norte. Foi Alzira Soriano, eleita prefeita de Lajes, em 1928, pelo Partido Repu-blicano. Mas ela não ter-minou o seu mandato. A Comissão de Poderes do Senado anulou os votos de todas as mulheres.

No dia 30 de junho de 1932, uma comissão de mulheres é recebida no Palácio do Catete, pelo presidente Getúlio Vargas, que recebe um memorial com mais de 5.000 assina-turas, no qual pleiteavam a indicação da líder feminis-ta Bertha Lutz como uma das participantes da co-missão que deveria elabo-rar o anteprojeto da nova Constituição Brasileira. Pouco mais de uma sema-na, porém, irrompe em São Paulo a Revolução Cons-titucionalista e todas as atenções são dirigidas ao conflito. Em 27 de outubro de 1932, três semanas após o fim das hostilidades, a Comissão do anteprojeto,

composta por 23 compo-nentes seria nomeada por Getúlio Vargas, que cum-pria assim sua promessa, nomeando não só Bertha Lutz, mas também Nathér-cia da Cunha Silveira.

O alistamento eleitoral foi realizado no Brasil inteiro. Em alguns Estados o núme-ro de mulheres que havia se inscrito ficou aquém do esperado. A motivação era pouca, mas havia exemplos dignificantes, como o caso da moradora de Itabira, em Minas Gerais, Virgínia Au-gusta de Andrade Lage, que fez questão em se inscrever perante a justiça apesar de contar com a idade de 99 anos.

Em 03 de maio de 1933, na eleição para a Assem-bleia Nacional Constituin-te, a mulher brasileira pela primeira vez, em âmbito nacional, votaria e seria votada, e caberia a prima-zia de ser eleita à médica paulista Carlota Pereira de Queiróz, a primeira depu-tada brasileira, que havia se notabilizado como vo-luntária na assistência aos feridos durante a Revolu-ção Constitucionalista. Se-ria reeleita em 1934. Ainda nessa legislatura tomaria posse a segunda deputada brasileira, a bióloga e ad-vogada Bertha Lutz - tinha sido também a segunda mu-lher a ingressar nos quadros do serviço público brasilei-ro em 1919, que assumiria a cadeira na Câmara Federal em julho de 1936, quando do falecimento de um de-putado. Uma representante classista, Almerinda Farias Gama, seria indicada pelo Sindicato dos Datilógrafos e Taquígrafos e pela Fede-ração do Trabalho do Dis-trito Federal para a Câmara

Federal.A médica paulista Carlo-

ta Pereira de Queiroz foi a primeira mulher a votar e ser eleita deputada federal. Ela participou dos traba-lhos na Assembleia Na-cional Constituinte, entre 1934 e 1935.

A primeira mulher a ocu-par um lugar no Senado foi Eunice Michiles (PDS--AM), em 1979. Suplente, ela assumiu o posto com a morte do titular do cargo, o senador João Bosco de Lima. As primeiras mulhe-res eleitas senadoras, em 1990, foram Júnia Marise (PRN-MG) e Marluce Pin-to (PTB-RR). Suplente de Fernando Henrique Cardo-so, Eva Blay (PSDB-SP) assumiu o mandato dele quando o tucano se tornou ministro do ex-presidente Itamar Franco.

Em 1994, Roseana Sar-ney (pelo então PFL) foi a primeira mulher a ser eleita governadora, no Maranhão. Em 1996, o Congresso Nacional ins-tituiu o sistema de cotas na Legislação Eleitoral que obrigava os partidos a inscreverem, no mínimo, 20% de mulheres nas cha-pas proporcionais. No ano seguinte, o sistema foi re-

visado e o mínimo passou a ser de 30%.

A primeira mulher mi-nistra de Estado foi Maria Esther Figueiredo Ferraz (Educação), em 1982. Hoje, as mulheres não só estão à frente de vários ministérios como há uma Secretaria Especial de Po-líticas para as Mulheres.

Com o avanço feminino na política, o Brasil tem a primeira mulher eleita presidente. È um caminho feito e construído, isto é uma conquista, parabéns para as mulheres e vamos, pois torcer, que esta expe-riência nova para o Povo brasileiro seja positiva e um bem para a nação.

Carlos Drummond de Andrade já na época im-pressionado com a con-quista do voto feminino, dedicou a Mietta o poema “Mulher Eleitora”:

“Mietta Santiago(*)loura poeta bacharel

Conquista, por sentença de Juiz,

direito de votar e ser votada para vereador,

deputado, senador,e até Presidente da

República,Mulher votando?

Mulher, quem sabe, Chefe da Nação?

O escândalo abafa a Mantiqueira,

faz tremerem os trilhos da Central

e acende no Bairro dos Funcionários,

melhor na cidade inteira funcionária,

a suspeita de que Minas endoidece, já endoideceu:

o mundo acaba”.

FINAL DAMENSAGEM DO PAPA JOÃO PAULO II POR OCASIÃO DO INÍCIO DA CAMPANHA DA

FRATERNIDADE DE 1990 NO BRASIL

- mulher-criança: a ser olhada como flor rara, mas simples, que, ao de-sabrochar, na aurora da vida, quer receber e refle-tir a luz de Deus;

- mulher-moça: sol da manhã de primavera, pela limpidez do olhar a irra-diar esperança, precisan-do de respeito, confiança e dignidade;

- mulher-adulta: sol do meio-dia, com a sua digni-dade simples, sinceridade e candura, a iluminar e a dar calor, pela reflexão serena, pela retidão do espírito, e pela harmonia com que se apresenta, veste e adorna;

- mulher-anciã, sombra que desce acolhedora, em natural afeto materno e pe-culiar sabedoria e prudên-cia, vivendo em doação, no desejo de servir a felicidade de outrem, a felicidade de todos os seus semelhantes.

E peçamos à Mulher, Maria de Nazaré, “espelho de justiça”, pela elevação do Brasil, com o concurso da mulher brasileira. Que Nossa Senhora Aparecida, a todos ajude, (...) a “ca-minhar na fé, na caridade e numa união mais perfeita com Deus”.

COTIDIANO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 08 de janeiro de 201110A mulher conquista o poder

(*) Mietta Santiago (pseudônimo de Maria Ernestina Carneiro Santiago). Mineira educada na Europa, com 20 anos retornou do velho mundo e descobriu, em

1928, que o veto ao voto das mulheres contrariava o artigo 70 da Constituição Brasileira de 24 de fevereiro 1891, então em vigor. Com garantia de sentença judicial (fato inédito no país), proferida em Mandado de Segurança, conquistou o direito de votar. O que de fato fez, votando em si mesma para uma vaga de deputada federal. Acreditem Mietta não foi eleita. Escritora, advogada e oradora competente, frequentava com desenvoltura o círculo de políticos, como também as rodas boêmias dos escritores mineiros, tai como Pedro Nava, Drummond, Abgar Renault e outros.

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Na história do cristianis-mo, houve sempre a pre-sença dos peregrinos. Fiéis que saiam de suas cidades e punham-se a caminho em direção a outras paragens, onde algum santo havia vivido ou morrido; onde se guardavam relíquias; ou onde iam pagar promessas. Desde o começo do cris-tianismo, fiéis fervorosos visitavam a Terra Santa, em busca dos lugares por onde Jesus havia passado, anunciando a mensagem do Reino. Visitavam Be-lém, cidade do nascimento de Jesus; Jerusalém, onde Cristo havia sofrido as do-res da Paixão, a crucifica-ção a ressurreição e a sua ascensão aos céus. Muitos iam a Roma, como pere-grinos, para receberem as bênçãos do Santo Padre, na Basílica de São Pedro, ou para visitarem os lu-gares nos quais cristãos haviam sido martirizados. Mais tarde, surgiram as peregrinações a São Tiago de Compostela (Espanha), a Lourdes (França), a Fáti-ma (Portugal), a Guadalu-pe (México), a Aparecida do Norte (Brasil) e a outros

lugares, os quais eram as-sinalados com a presença de algum santo ou de algu-ma aparição. Todas as pe-regrinações tinham caráter de penitência, de oração e da prática da caridade.

Na Paróquia de Santa Rita de Extrema, desde há muito tempo, os fiéis fazem peregrinações à Apareci-da do Norte, para pagarem promessas ou para agrade-cerem à Nossa Senhora, os benefícios e graças recebi-dos de Deus, por sua inter-cessão. Muitos peregrinos têm o hábito de irem “a pé”, outros “a cavalo”, “de moto”, “de ônibus”, “de carro” e antigamente “de caminhão”, os então conhe-cidos “pau de arara”.

Ir a pé ou a cavalo era comum entre os homens. Ultimamente, as mulheres também se aventuram a ca-minhar rumo a Aparecida, e graças à fé que as conduz chegam bem ao destino e felizes de terem cumprido sua missão. Foi durante uma dessas peregrinações, dirigida pela Sra. TERE-ZA DE JESUS SANTOS LIMA, em 11 de julho de 2007, que ela mesma, Te-

reza, teve a inspiração de formar um grupo de fiéis devotos de Nossa Senho-ra, com o propósito de peregrinarem, com mais freqüência, por capelas ou igrejas dos bairros rurais de Extrema e de outras cidades. Mas foi somente no ano de 2009, que a ins-piração nascida durante a peregrinação a Aparecida do Norte, foi concretizada. Foi realizada a primeira peregrinação, a pé, no dia 15 de agosto de 2009, à Igreja da Mãe Rainha, em Atibaia, SP. Esse grupo recebeu a denominação de “Peregrinos de Maria”. Nessa peregrinação havia 45 fiéis e, atualmente, são 60 os integrantes do gru-po. São pessoas dispostas a seguirem os “Caminhos de Maria”.

Esse grupo pode ser con-siderado como um “Movi-mento” dentro da comuni-dade e recebeu as bênçãos do Pároco Padre José Franco e do Vigário Padre Márcio. Recebe também o apoio do Diácono Ale-xandre, que está sempre presente em cada partida da peregrinação, em frente

ao Santuário de Santa Rita, transmitindo a todos uma mensagem evangélica. Os “Peregrinos de Maria” usam uma camiseta com a imagem de Maria Mãe, que os identifica e têm uma coordenação que cuida do planejamento de suas ca-minhadas. Um grupo faz o acompanhamento dando apoio, sob a direção de Mi-nice Morbidelli e Elizabe-th Gomes; outro se dedica à espiritualização, sob a orientação de Fátima de Santa Rita Olivotti; outro se encarrega da animação e

divulgação, sob o encargo de Evaldo de Brito e sua esposa Isa, Renata Silva e Tereza. Os Peregrinos de Maria reúnem-se todas as segundas feiras, juntamen-te com o “Grupo de Evan-gelização Sagrada Família Através do Terço”, para a reza do terço, nas casas das pessoas que os con-vidam, deixando a todos uma mensagem de fé e de esperança.

Os “Peregrinos de Ma-ria”, até o dia de hoje, já fizeram as seguintes cami-nhadas: à Capela de Santo Antonio, no Bairro da Ro-seira; às Capelas de Nossa Senhora Aparecida, nos Bairros do Salto do Meio e do Rodeio; à Capela da Imaculada Conceição, no Bairro dos Godois. Estarão em Araras, SP., na Igreja de Nossa Senhora de Fáti-ma, em Janeiro/2011.

As obras de Deus são as-sim. Nascem dos corações despojados de interesse pessoal e que visem, sim-

plesmente, espalhar a fé, a esperança, a caridade, o bem e a paz.

Maria, Mãe de Jesus e Nossa Mãe, também foi peregrina, quando deixan-do sua casa em Nazaré, transpôs as montanhas de Hebron e foi prestar servi-ços a sua prima Isabel, que estava grávida. Quando to-dos os anos, por ocasião da Páscoa, saia de sua cidade e ia a Jerusalém, para cum-prir os preceitos judaicos. Quando saiu da Palestina e foi para o Egito, para salvar o seu Filho das mal-dades de Herodes. Quando acompanhava Jesus pelos caminhos da Palestina. Quando, conforme a Tra-dição, saiu da Palestina com o discípulo João, após a Ascensão de Jesus, e foi para Éfeso, cuidar dessa comunidade cristã, que nascia para a Fé no Deus de Jesus Cristo.

“Os Peregrinos de Ma-ria” têm um exemplo a se-guir, MARIA.

HISTÓRIAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 08 de janeiro de 2011 11MARIA VANDA OLIVOTI

COLABORAÇÃO: TEREZA DE JESUS SANTOS LIMA | FÁTIMA DE SANTA RITA OLIVOTTI

Paróquia de Santa Rita de Extrema“Peregrinos de Maria”

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DIVERSÃO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 08 de janeiro de 201112