Edição 217- Abr 2001

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N” 217 Abril 2001 Realizado nos dias 27 e 28 de abril, o IV Fórum das Entidades MØdicas de Santa Catarina reuniu profissionais de todo estado para discutir sobre trabalho, remuneraçªo e condiçıes adequadas ao exercício da medicina. Do evento foi tirada a Carta de Blumenau, com a síntese das decisıes da classe. PÆginas Centrais Trabalho MØdico em Debate PESQUISA AVALIA REALIDADE DAS REGIONAIS MÉDICAS P`GINA 05 ASSOCIA˙ˆO COMEMORA ANIVERS`RIO DE 64 ANOS P`GINA 07

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Trabalho médico em debate

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Nº 217 � Abril 2001

Realizado nos dias 27 e 28 de abril, o IV Fórum dasEntidades Médicas de Santa Catarina reuniu profissionais

de todo estado para discutir sobre trabalho, remuneração e condiçõesadequadas ao exercício da medicina. Do evento foi tirada a

�Carta de Blumenau�, com a síntese das decisões da classe.

Páginas Centrais

Trabalho Médicoem Debate

PESQUISA AVALIA REALIDADEDAS REGIONAIS MÉDICAS

PÁGINA 05

ASSOCIAÇÃO COMEMORAANIVERSÁRIO DE 64 ANOS

PÁGINA 07

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Jornal da ACM2

EXPEDIENTEInformativo da Associação

Catarinense de Medicina - ACMRodovia SC-401, Km 4,

Bairro Saco Grande - Florianópolis/SCFone/Fax: (48) 231-0300

DIRETORIAPresidente

Dr. Carlos Gilberto CrippaVice-Presidente

Dr. Viriato João Leal da CunhaSecretário Geral

Dr. Jorge Anastácio Kotzias FilhoDiretor de Patrimônio

Dr. João José Luz SchaeferDiretor de Publicações

Dr. André Sobierajsk dos SantosDiretor Científico

Dra. Regina Célia S. ValinDiretor de Esporte

Dr. Gilberto D. da VeigaDiretor de Defesa de ClasseDra. Nilzete L. Bresolin

Diretor Sócio-CulturalDra. Sandra M. W. Rinaldi

Diretor AdministrativoDr. Irineu M. Brodbeck

Diretor de PrevidênciaDr. Waldemar de Souza Júnior

Diretor FinanceiroDr. Dorival Vitorello

Diretor de RegionaisDr.Tarcísio Crocomo

VICE-DISTRITAISSul � Dr. Júlio Márcio Rocha

Planalto � Dr. Fernando Luiz PagliosaNorte � Dr. Marcos F. F. Subtil

Vale do Itajaí � Dr. Péricles HenriqueZarske de Mello

Centro-Oeste � Dr. Élcio Luiz BonamigoExtremo-Oeste � Dr. Airton José Macarini

DELEGADOS JUNTO À AMBDr. Remaclo Fischer Júnior

Dr. Jorge Abi Saab NetoDr. Almir GentilDr. Théo Bub

Dr. Luiz Carlos EspíndolaDr. Roberto Benvenutti

Dr. Milton Ernesto ScopellDr. Altair Carlos PereiraDr. Manoel Bardini Alves

Dr. Oscar Antônio Defonso

EdiçãoTexto Final - Assessoria de Comunicação

JornalistasLena Obst Reg. 6048 MT/RS

Denise Christians Reg. 5698 MT/RS

ColaboradorasLúcia Py Lüchman e Adriana Freitas

FotografiaRenato Gama

Diagramaçãoe

ImpressãoGráfica e Editora Agnus Ltda.

Tiragem3.500 exemplares

EDITORIAL

FÓRUM LEGÍTIMODOS MÉDICOS

A semente do FEMESC � Fórum deEntidades Médicas de Santa Catarina foiplantada no ano de 1997, quando foi cria-do o COSEMESC � Conselho Superiordas Entidades Médicas de Santa Catarina,que hoje serve de exemplo de união daclasse em todo o país. De lá para cá, pode-se dizer que mudou a história de lutas dosmédicos catarinen-ses, fortalecidos pelaintegração efetiva desuas representantesestaduais: ACM,CREMESC e SI-MESC. Juntos erespeitando a auto-nomia e funções decada instituição, As-sociação, Conselhoe Sindicato vêmconstruindo um ca-minho centrado nodebate, na negocia-ção, na mobilizaçãopolítica e na integra-ção em busca demelhorias para aprática da medicina.

A primeira edi-ção do FEMESC, em 1998, ocorreu nasede da ACM, em Florianópolis, numdebate inédito que reuniu lideranças emédicos de todo estado para discutirsobre CIEFAS, IPESC e a defesa daLPM (Lista de Procedimentos Médicos)da AMB. O sucesso alcançado ultrapas-sou as fronteiras de Santa Catarina e ga-nhou destaque nacional.

Já o II Fórum, em 1999, teve comopalco o município de São Francisco do Sul,onde a pauta central discutiu o SistemaÚnico de Saúde, a importância da repre-sentatividade do médico nos ConselhosMunicipais e Estadual de Saúde, ensino

médico, seguro obrigatório contra erro mé-dico e atrasos nos pagamentos de honorá-rios. Do importante evento foi tirada a �Car-ta de São Francisco�, que reflete não ape-nas as deliberações concluídas no encon-tro, mas o fortalecimento dos médicos atra-vés do COSEMESC.

O III FEMESC aconteceu na cidadede Balneário Cambo-riú, cenário escolhidopara o lançamento deuma das mais impor-tantes campanhas járealizadas em favor daqualidade do ensinomédico e contra a cri-ação de novos cursosde medicina sem acomprovação da ne-cessidade social, in-fra-estrutura indis-pensável e corpo do-cente capacitado.

Ao encerrarmos oIV Fórum, que tratoudo trabalho médicoem todas as suas faces,colhemos como frutomaior a consolidação

da luta pela Ordem dos Médicos de SantaCatarina, um sonho que está em nossasmãos, únicas capazes de vencer as dificul-dades na construção da sede única das en-tidades e de transformar nossos desejosem realidade.

O Fórum de Médicos constitui-se naprova maior de que podemos chegar lá. Éa demonstração mais clara de que a estra-da percorrida até aqui está edificada comseriedade, sobre o caminho do crescimen-to da medicina de Santa Catarina.

Carlos Gilberto CrippaPresidente

�JUNTOS ERESPEITANDO AAUTONOMIAE FUNÇÕES DE CADAUM, ASSOCIAÇÃO,CONSELHO ESINDICATO VÊMCONSTRUINDOUM CAMINHO CENTRADONO DEBATE,NA NEGOCIAÇÃO, NAMOBILIZAÇÃO POLÍTICAE NA INTEGRAÇÃO EMBUSCA DE MELHORIASPARA A PRÁTICA DAMEDICINA�

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LISTA DE PROCEDIMENTOS MÉDICOSCONCLUÍDA EM 2001

A nova lista referencial de pro-cedimentos e valores médicos de-verá estar concluída até o final doano 2001. A previsão é do Vice-Pre-sidente da AMB � Região Sul, omédico catarinense Remaclo Fis-cher Junior, que participou de reu-nião sobre o assunto no último dia14 de maio. O trabalho deverá serchamado de �Classificação Hierar-quizada de Procedimentos�, e estásendo realizado através da união daAMB com a FIPE, fundação ligadaao Departamento de Economia daUSP. A proposta é estabelecer umapontuação para cada serviço médi-co, permitindo uma maior negocia-

ção junto aos compradores de ser-viços da classe.

O projeto iniciou com a participa-ção de quatro membros de cada es-pecialidade médica, indicados pelasSociedades Nacionais da Especiali-dade, que vêm descrevendo o pro-cedimento-referência de suas árease quantificando seus trabalhos sobos aspectos de tempo, habilidadecognitiva e técnica, responsabilida-de e riscos. A equipe à frente da ta-refa está avaliando os valores de ho-norários médicos, SADT e consultaparticular.

De acordo com Dr. RemacloFischer Junior, os atrasos na con-

Avançam as negociações entreos países que compõem o Merco-sul no que se refere à prática mé-dica e exercício profissional da saú-de. Como membro da Comissãodo Mercosul do CFM e AMB, omédico catarinense Remaclo Fis-cher Junior vem participando dediversos debates e reuniões paratratar da questão, hoje centrada naatuação do chamado SubGrupo 11(SGT11) do Tratado do Mercosul,responsável pelas decisões na áreada saúde, que reúne representan-tes brasileiros, uruguaios e argen-tinos. A previsão é de que até 2003estejam uniformizadas as especia-lidades médicas entre os países daregião, passo fundamental para agarantia da ética e do mercado detrabalho frente ao trânsito e inter-câmbio dos profissionais.

Algumas importantes ações vêmsendo executadas pela ComissãoAMB e CFM a partir deste ano:

AÇÕES BUSCAM UNIFORMIZAR ESPECIALIDADESMÉDICAS NOS PAÍSES DO MERCOSUL

DR. REMACLO FISCHER JUNIOR,CATARINENSE E VICE-PRESIDENTE DA AMB� REGIÃO SUL, VEM ACOMPANHANDO AEVOLUÇÃO DO TRABALHO PARA ACLASSIFICAÇÃO HIERARQUIZADA DOSPROCEDIMENTOS MÉDICOS

clusão da nova lista devem-se aoimpasse criado pelo CADE (quepuniu entidades que defendiama Tabela de Honorários Médicosda AMB) e à complexidade do as-sunto. �Quando estiver pronta, aClassificação significará um impor-tantíssimo instrumento para o forta-lecimento de nosso poder de nego-ciação. O grande mérito deste traba-lho é a ampla discussão de todos osseus pontos junto às Sociedades deEspecialidades e entidades da clas-se e a presença de uma entidadetécnica (FIPE) como moderadora, oque afasta a idéia de uma ação exclu-sivamente corporativista�.

nreativação das reuniões dasCIMs (Comissões deIntegração Médica doMercosul), para que sejamencaminhadas propostas aosgovernantes de cada paísque contemplem auniformização deespecialidades, a prova deproficiência em língua, arevalidação dos diplomas e oexercício profissional nasfronteiras;

ncontatos junto aosdirigentes das 29especialidades comunsentre os países, para umaefetiva e constanteintegração entre os pares do

Mercosul, tendo como metamaior a uniformização dasáreas de atuação médica,que depende doequacionamento dealgumas questões,envolvendo desde a formade avaliação dosespecialistas, o currículomínimo, até a modalidadede formação (residência e/ou pós-graduação);

nbusca da participação doCírculo Médico Paraguaiono SGT11;

nestabelecimento da posiçãobrasileira para o exercício damedicina nas fronteiras.

Em encontro realizado nodia 28 de abril, emMontevideo, Dr. RemacloFischer Junior tambémparticipou de outrosimportantesencaminhamentos,especialmente o quedefine que os médicosinabilitados para oexercício da medicinanum país também passama ser proibidos de praticara profissão nas demaisnações que compõem oacordo. Além disso, foidecidido que acordos deexercício profissionalentre um país doMercosul e outro paísextra-zona não são válidospara os demais países.

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Os associados que compõem a RegionalMédica de Balneário Camboriú estão aguar-dando deferimento da liminar no mandadode segurança impetrado contra o municípiosede, visando a inegibilidade da taxa de re-novação para licença e localização de estabe-lecimentos, no caso, dos consultórios e clí-nicas. No entender do Presidente da Regi-onal, Dr. Luiz Carlos Lenz, os médicos de-vem pagar pela taxa somente uma vez, quan-

AÇÃO DA ASSESSORIA JURÍDICAEM BALNEÁRIO CAMBORIÚ

do se instalam, e não anualmente como aprefeitura do município vem cobrando, mes-mo porque, somente a Vigilância Sanitária eo Conselho Regional de Medicina são res-ponsáveis pela fiscalização das instalações eserviços médicos.

Outra medida que está em estudo pelaRegional se refere ao Imposto Sobre Ser-viços de Qualquer Natureza � ISQN, já queem Balneário Camboriú o imposto está

sendo cobrado com um valor maior do queem outras cidades do estado. �Estes casosmostram como é importante a ação de umaentidade de classe para melhorar nossascondições de trabalho, pois estamos indoem direção ao que é justo e legal. Poderutilizar a estrutura da ACM para alcançarnossos objetivos é muito importante, poisassegura o ideal associativo�, diz o Presi-dente da Regional.

ASSUME NOVA PRESIDÊNCIADA REGIONAL DA SERRA

Após cumprir a metade de seusegundo mandato frente à Asso-ciação Médica da Serra, o médicoOsmar Guzatti Filho entregou apresidência da AMS para o seuvice, Dr. Davi Arruda Malinver-ni, no dia 26 de abril. A decisão jáhavia sido combinada antes doinício da atual gestão e não vaialterar a rotina da Associação, jáque os dois dirigentes vinhamtrabalhando juntos.

Dr. Davi Arruda Malinverniassumiu a presidência da Regio-nal após uma participação efetivaem várias gestões seguidas. Opneumologista formou-se em1984 na Universidade Federal deSanta Catarina e fez residência noPavilhão Pereira Filho, na SantaCasa de Misericórdia de Porto Ale-gre. Residindo em Lages desde1987, o médico já ocupou várioscargos na AMS: foi por duas ges-tões responsável pelo departa-mento científico, secretário, dire-tor de patrimônio, tesoureiro, vicee agora presidente. �Como sem-

pre participei da diretoria, estouenvolvido em seus objetivos, porisso, vou dar continuidade ao tra-balho já iniciado, principalmenteno que se refere à união das enti-dades médicas, uma de nossas im-portantes conquistas�.

Dr. Guzatti iniciou seu primei-ro mandato em 1997 e em 1999 foireeleito com a maioria absoluta dosvotos. Entre seus principais tra-balhos estão a construção da novasede e a elaboração do novo Esta-

tuto Social da entidade. O médicotambém instituiu reuniões cien-tíficas semanais; editou boletinsinformativos; organizou encontromunicipal de saúde, com a parti-cipação de todas as entidades daárea e das universidades; organi-zou o Advanced Trauma LifeSupport, o Advanced CardiologyLife Support e Fundamental Cri-tical Care Support; participou decampanhas de saúde e comuni-tárias; fez parcerias com todas as

DR. OSMAR GUZATTI FILHO, REPASSOU A PRESIDÊNCIA AO SEU VICE, DR. DAVI ARRUDA MALINVERNI, QUE VAISEGUIR OS TRABALHOS JÁ INICIADOS E INCREMENTAR AINDA MAIS AS AÇÕES DA ENTIDADE

entidades de classe da saúde,convênio para atendimento mé-dico gratuito das crianças caren-tes da APAE, entre outros.

�Continuo participando da di-retoria, colaborando no que forpossível. Foi um trabalho demuita luta, muito envolvimentoe muito compensador. É uma ale-gria as pessoas conhecerem nos-sa sede e elogiarem sua beleza,modernidade e funcionalidade�,conclui Dr. Guzatti.

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INDICADORES DA ACM

PESQUISA FAZ DIAGNÓSTICO DAS REGIONAIS MÉDICASPara poder trabalhar com dados fiéis à

realidade vivida nas Regionais Médicas daACM, a Diretoria da entidade realizou umapesquisa junto aos dirigentes de cada re-gião, obtendo resposta de 89% dos questi-onários enviados no mês de março passa-do. Um dos mais importantes questiona-mentos feitos às lideranças referia-se à es-tratégia indicada para a ampliação do nú-mero de associados da ACM, cujas respos-tas sugeriram a visita da Diretoria estadu-al, a realização de palestras e eventos regi-

onalizados, o investimento em material di-dático e a distribuição de malas diretas es-timulando a participação na entidade.

Da pesquisa também foram extraídas asseguintes informações:• cinco Regionais têm sede própria, trêstrabalham em imóveis alugados e 17 emdiversas outras situações;• quatro Regionais têm sede social e trêstêm sede de campo;• oito Regionais trabalham com um funci-onário;

• a maioria das Regionais dispõe de fax,micro-computador, telefone e e-mail, alémde TV, vídeo-cassete, retro-projetor e pro-jetor de slides;• quatro das Regionais entrevistadas têmboletim informativo/jornal

Paralelo à realização da pesquisa, aACM fez um levantamento do númerode sócios e adimplência dos associados,que desenha um novo mapa de partici-pação associativa da classe médica catari-nense. Confira:

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ANÚNCIO

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O aniversário de 64 anos da ACM foi co-memorado com um jantar dançante no Taba-jara Tênis Clube, em Blumenau, realizadoem parceria com a Associação Médica de Blu-menau (AMBl), na noite de 28 de abril. Afesta reuniu lideranças da classe de todo es-tado e encerrou oficialmente o IV FEMESC� Fórum das Entidades Médicas de SantaCatarina, constituindo-se num importantemomento de congraçamento e integração dosprofissionais presentes.

Durante a comemoração foram sorteadosalguns brindes especiais, tendo como ganha-dores o Dr. Roberto Luiz d�Ávila, Corregedordo Conselho Federal de Medicina, que rece-beu uma estadia no Hotel Fazenda Santo An-tônio; Dr. Sérgio Marcos Meira, Presidente daAMBl, que ganhou uma passagem Rio Sul,trecho Blumenau-Porto Alegre ou São Paulo;e Dra. Rosângela Maria de Oliveira Puel, quefoi sorteada com uma necessaire com canetas,porta cartões, blocos de anotações e bonés.

A festa foi possível com a colaboração de par-cerias especiais: FECOMED, Unicred de Blu-menau, Unicred de Florianópolis, Previsul/Clu-be Médico e Sega Corretora de Seguros.

JANTAR DANÇANTECOMEMORA 64 ANOS DA ACM

O JANTAR ENCERROU COMDESTAQUE A PROGRAMAÇÃO

DO IV FEMESC, NUMA NOITEDE CONGRAÇAMENTO E

DESCONTRAÇÃO

A atual gestão da ACM vemtrabalhando com dedicação parao crescimento ainda maior da en-tidade, que em mais de seis dé-cadas de história vem destacan-do-se por suas conquistas embenefício de médicos e da saúdeem Santa Catarina.

Conheça, a seguir, algumasdas ações da gestão 1999/2002 daAssociação:• Planejamento Estratégico.• Participação do processo de Cri-

ação do PLAM � Plano de As-sistência Médica dos Servido-res Públicos do Estado (hojeUNISANTA/IPESC).

• Pesquisa junto aos Associadosda ACM e Presidentes dasRegionais Médicas de todo

TRABALHO EM DEFESA DA ENTIDADE E DA CLASSEestado, para identificar perfil doassociado, necessidades e an-seios da classe.

• Fortalecimento do COSE-MESC � Conselho Superior dasEntidades Médicas de SantaCatarina.

• Ação em defesa da Ordem dosMédicos de Santa Catarina eda união das entidades emsede única.

• Ações por melhores condiçõesde trabalho e remuneração dosprofissionais.

• Ação pela aprovação da PEC daSaúde, para o aumento de re-cursos à saúde pela União, Esta-dos e Municípios, com compro-metimento de percentuais defi-nidos nos orçamentos.

• Ação para reverter decisão doCADE em punir entidades quedefenderam a Tabela de Hono-rários Médicos da AMB.

• Ação contra abusos dos planosde saúde.

• Criação do banco de dados de e-mail dos médicos catarinenses.

• Criação da Comissão de Defesade Classe.

• Campanha pela Qualidade doEnsino Médico, em parceria como Conselho Estadual de Educa-ção, com vistoria nas escolas paraa melhoria na formação dos mé-dicos catarinenses.

• Realização do Encontro de Se-cretárias das Regionais Médicas.

• Criação do Programa ACM �Qualidade de Vida.

• Apoio aos médicos candidatosàs eleições de 2000.

• Realização do Simpósio LER/DORT.

• Inauguração da nova sede daAMS (Associação Médica daSerra)

• Reformulação do Jornal daACM (espaços ampliados paraa participação dos associados)e da Revista Arquivos Catari-nenses de Medicina.

• Criação do Programa de Reci-clagem de Médicos, estudo emelaboração com a parceria da Se-cretaria de Estado da Saúde.

• Criação categoria de sócio parafilhos de associados.

• Criação do Conselho Fiscal daACM.

ANFITRIÕES DA NOITE: DRS.VIRIATO LEAL DA CUNHA,VICE-PRESIDENTE DA ACM, ESÉRGIO MARCOS MEIRA,PRESIDENTE DA AMBL

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A união entre ACM, CRE-MESC e SIMESC deu mais umimportante passo rumo à criaçãoda Ordem dos Médicos de SantaCatarina, com a realização do IVFEMESC � Fórum das Entida-des Médicas. O evento teve comopalco a cidade de Blumenau, nosdias 27 e 28 deabril, com o temacentral sobre o�Trabalho Médi-co�, destacando-se de maneira es-pecial a discus-são a respeito dosobreaviso nos hospitais catarinen-ses, o plantão médico, a remune-ração da categoria e o relaciona-mento dos profissionais com asoperadoras de planos de saúde,Cooperativas ou não.

O evento também foi o mo-mento em que a Associação Ca-tarinense de Medicina reuniuseus dirigentes de Regionais parainformar, através do seu Vice-Pre-sidente, Dr. Viriato Leal da Cu-nha, sobre as ações executadaspela entidade nos últimos anos,em defesa da classe e da saúde.

IV FEMESC CONSOLIDA PROPOSTADA ORDEM DOS MÉDICOS CATARINENSES

Já o Diretor de Publicações da en-tidade, Dr. André Sobierajski dosSantos comunicou aos presentesdas alterações que vêm sendo re-alizadas na Revista Arquivos Ca-tarinenses de Medicina, enquan-to o Diretor Administrativo, Dr.Irineu May Brodbeck, colocou a

situação financeira da ACMno presente.

Além dos pronunciamen-tos e refle-xões apre-sentadas pe-los represen-tantes que

compõem o COSEMESC �Conselho Superior das Entida-des Médicas, o evento tambémteve palestras proferidas pelo Dr.Cid Carvalhões, Presidente daSociedade Brasileira de Neuro-logia e Diretor Jurídico do Sin-dicato dos Médicos de São Pau-lo, que falou sobre as relaçõesdo trabalho médico, e pelo Dr.Abdu Kexfe, membro do Con-selho Regional de Medicina doRio de Janeiro, que falou sobreo perfil dos médicos na viradado terceiro milênio.

DIRIGENTES DEREGIONAISMÉDICASESTIVERAM ENTREAS PRESENÇASMARCANTES DOFÓRUM,DISCUTINDO OSPRINCIPAIS TEMASDE INTERESSE DACLASSE

ABERTURA DOFEMESC TEVE APRESENÇA DOSPRESIDENTES DASTRÊS ENTIDADESQUE COMPÕEM OCOSEMESC,PARLAMENTARES ELIDERANÇASREGIONAIS

DR. VIRIATO LEALDA CUNHA, VICE-PRESIDENTE DA

ACM, APRESENTOUAS AÇÕES

EXECUTADAS PELAATUAL GESTÃO

Outra importante palestra que ficou sob aresponsabilidade da ACM durante o IV FE-MESC foi sobre o Departamento de Convêni-os, apresentando um diagnóstico do setor deplanos de saúde em Santa Catarina e a relaçãodas empresas compradoras de serviços médicoscom os profissionais. A palestra foi ministradapelo coordenador do projeto do Departamentode Convênios da ACM, Dr. Carlos Alberto Pi-erri, que também é Presidente da ASESC �Associação dos Estabelecimentos de Saúde. Omaior problema refere-se ao pagamento de va-lores aviltantes e em queda pela consulta médi-

DESTAQUE ESPECIAL AODEPARTAMENTO DE CONVÊNIOS

DR. CARLOS ALBERTO PIERRI APRESENTOU O DEPARTAMENTODE CONVÊNIOS DA ACM À PLENÁRIA DO FEMESC

ca, em alguns casos chegando até mes-mo a R$ 10,00.

O DC foi fundado oficialmente em23 de junho de 1999 e tem como metamaior �representar os médicos da ACMrelacionados em seus respectivos De-partamentos de Especialidades, nego-ciando a contratação de seus serviçospelas empresas de planos de saúde, se-jam elas de natureza pública ou priva-da, proporcionando aos mesmos umaremuneração condigna pelo exercíciode suas atividades�.

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Jornal da ACM 9Jornal da ACM

O COSEMESC (Conselho Supe-rior das Entidades Médicas de SantaCatarina), órgão representativo daunião entre ACM, CREMESC e SI-MESC, esteve reunido em Blume-nau nos dias 27 e 28 de abril de 2001e após ampla discussão, a plenáriado FEMESC (Fórum das EntidadesMédicas do Estado de Santa Catari-na) deliberou sobre os assuntos a se-guir, que são trazidos ao conheci-mento da categoria médica e da so-ciedade catarinense:

• Atuar junto à UNIMED (Cooperativade Trabalho Médico) para que a mes-ma viabilize, dentro de estudos finan-ceiros e contábeis, o pagamento do tra-balho médico conforme a LPM-AMB,tornando a luta pela remuneração justauma realidade.

• Apoiar e divulgar a criação dos Comi-tês de Especialidades junto às UNI-MEDs de todo o país, criando critéri-os flexíveis para a prática médica, po-rém, que viabilizem financeiramentea Cooperativa.

• Apoiar a implantação do Cartão de Ser-viços criado pela UNIMED e que via-

biliza uma re-

CARTA DE BLUMENAU

muneração mais justa e permite umacesso facilitado da população a um ser-viço de saúde de melhor qualidade.

• Rechaçar de forma veemente a exigên-cia de Planos de Saúde e mesmo dasCooperativas Médicas de que o médicoseja obrigado a se transformar em pes-soa jurídica.

• Viabilizar a construção da SEDE ÚNI-CA das entidades (ACM, CRE-MESC, SIMESC).

• Reorganizar as regionais das três en-tidades num mapa único, usando a

estrutura física e de pessoal emconjunto, como um dos passosfundamentais para a futura cria-ção da Ordem dos Médicos deSanta Catarina.

• Realizar Campanha paraque maior número de médi-cos se filiem à ACM e ao SI-MESC, fortalecendo aindamais o movimento médico emSanta Catarina.

• Avaliar a criação da CENTRALDE CONVÊNIOS, com a coorde-

nação do COSEMESC.

• Protestar contra a forma com a qual oGoverno Federal tem vendido a idéiado plano de interiorização do médico

que, após um ano, considera este médi-co um �especialista em saúde comuni-tária�, tendo como critério para isso ape-nas o tempo e o cumprimento das nor-mas estipuladas pelo próprio governo.

• Protestar contra a falta de critérios ho-mogêneos na criação do Plano de Saúdeda Família, ou seja, cada município temusado o seu critério, não respeitandouma norma nacional.

• Fazer amplo estudo sobre a questão ju-rídica em relação ao plantão e ao sobre-aviso médico.

• Definir parâmetros sociais para exigirplantões nas cidades e hospitais e criarcritérios que respeitem uma jornada detrabalho não exaustiva para os profissi-onais de saúde.

• Organizar calendário único entre as ins-tituições, cooperativas etc., para evitardatas comuns nos eventos.

• Próxima sede de FEMESC � Lages,ano 2002.

ACM � ASSOCIAÇÃO CATARINENSEDE MEDICINA

CREMESC � CONSELHO REGIONALDE MEDICINA DE SC

SIMESC � SINDICATO DOS MÉDICOSDE SC

DRS. VIRIATO LEAL DA CUNHA (VICE-PRESIDENTE DA ACM), EDEVARD JOSÉ DE ARAÚJO (PRESIDENTE DO CREMESC) EGERALDO SWIECH (PRESIDENTE DO SIMESC), COORDENARAM OS TRABALHOS DO FEMESC

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Destaques CatarinensesO Jornal ACM oferece um espaço para os médicos de

Santa Catarina que ocupam ou já ocuparam a Presidên-cia de Sociedades Científicas Nacionais de Especialidades.

Jornal da ACM10

O médico catarinen-se Nilton Nasser assu-miu pela segunda vez apresidência da Socieda-de Brasileira de Derma-tologia (SBD) no biênio1999/2000, sendo eleitopela grande maioria dosvotos dos associados,que já o tinham à frenteda entidade como Vice-Presidente. Seu princi-pal trabalho na gestãofoi na busca da valoriza-ção profissional do der-matologista.

Já no seu primeiromandato como presi-dente da SBD, a prin-cipal ação do médico foia compra e a inaugura-ção da sede definitiva da Socie-dade em Santa Catarina, instala-da em Florianópolis. Além dis-so, fundou o jornal trimestral�Derma News�, distribuído paratodo Brasil, divulgando artigoscientíficos e os principais even-tos promovidos pela SBD-SC.Também foram organizados nes-te período a VIII Jornada Sul-Brasileira de Dermatologia e cin-co Jornadas Catarinenses deDermatologia, quatro jornadasde Educação Médica Continua-da e duas jornadas via satélite.�Criamos a Dermatologia do IIIMilenium, jornada catarinensede âmbito nacional que contoucom a participação de dermato-logistas e professores de todopaís, e aparelhamos a sede daSBD-SC com novos computado-res, videoteca, sala de reunião,biblioteca e secretaria atuante�.

Na sua segunda gestão, o cata-rinense quis aproximar a comuni-dade à classe, informando a popu-lação sobre a especialidade, con-

DR. NILTON NASSER

tribuindo para sua educação sani-tária e orientando sobre câncer depele, zoodermatoses, doenças ve-néreas, hanseníase e cuidados ge-rais nas diversas patologias da pele.

Dr. Nasser tem trabalhos pu-blicados nos Anais Brasileiros deDermatologia com temas relacio-nados com carcinomas da pele,epidemiologia do melanoma ma-ligno em Blumenau e em anaisde congresso mundiais de der-matologia de Berlim (1987), NovaYork (1992), Sydnei (1997), Con-gresso de Dermatologia Tropical,onde foi coordenador de simpó-sio e apresentador de trabalhocientífico e, nos últimos 15 anos,nos anais dos Congressos Brasi-leiros de Dermatologia e de Ci-rurgia Dermatológica, num totalde 41 trabalhos apresentados. Omédico formou-se em 1971 emMedicina e História Natural, pelaUFPR. Fez residência no Hospi-tal das Clínicas em São Paulo,sendo concursado pela SBD eAssociação Médica Brasileira.

DR. NASSER TEM TRABALHOS PUBLICADOS NOS ANAISBRASILEIROS DE DERMATOLOGIA E CONGRESSOSMUNDIAIS DA ESPECIALIDADE

HOMENAGEM AOFUNCIONÁRIOMAIS ANTIGO

No ano em que a ACM co-memora 64 anos de atividades,o funcionário Djalma da Silvacompleta 25 anos de trabalho naentidade. Para festejar o jubileude prata do colaborador, a Asso-ciação promoveu um encontroespecial em sua sede para ho-menagear o funcionário, com apresença de dirigentes atuais daACM, ex-Presidentes e colegasda equipe de trabalho.

Durante o evento, o Presi-dente da entidade, Dr. CarlosGilberto Crippa, entregou ao

Djalma uma placa alusiva à data,lembrando e agradecendo ogrande exemplo profissional ede dedicação do funcionário paracom a Associação.

Aos 45 anos, o colaborador étécnico em contabilidade e ba-charel em Ciências Sociais pelaUniversidade Federal de SantaCatarina. Na ACM ele começoua trabalhar como auxiliar de te-souraria e hoje ocupa o cargo deassistente administrativo, res-pondendo pelo setor financeiroda Associação.

DJALMA DA SILVA COMEMOROU JUBILEU DE PRATA NA ACM AO LADO DE DIRIGENTESATUAIS, COLEGAS E EX-PRESIDENTES DA ENTIDADE

DR. CARLOS GILBERTO CRIPPA, PRESIDENTE DA ACM, ENTREGOU PLACA DEHOMENAGEM AO COLABORADOR

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Jornal da ACM 11

O queestou lendo

ALÉM DO CONSULTÓRIO ...

Meu lado artísticoMeu lado artísticoO que

estou lendo

Meu esporte preferidoMeu esporte preferido

O he-matologis-ta e pedia-tra Antô-nio Césarde Souzadiz que lêuma sériede livrosao mesmotempo, deobras téc-nicas de

medicina aos clássicos da filoso-fia. Atualmente está lendo Nervu-ra do Real - Imanência e Liberdadeem Espinosa, de Marilena Chauí.�Este livro é um trabalho sobre ofilósofo de origem judaica Baruchde Espinosa (Século XVI). A au-tora faz uma análise sobre sua vida,nos tempos em que morava naHolanda, por volta de 1877, e suaobra, trazendo seus principais te-mas: Tratado da Correção do Inte-lecto � A Ética em Espinosa � daorigem e natureza da afecção, dapotência da inteligência ou da li-berdade humana, e o tratado polí-tico�, explica o médico.

Dr. Souza, que pratica a medici-na em Lages, costuma comprar to-dos os livros que lê e já tem uma boabiblioteca, com obras principalmen-te sobre medicina, religião, arte e fi-losofia, seus assuntos preferidos.�Um dos meus livros de referênciaé a Bíblia. Os livros de Samuel meinfluenciaram muito, assim como osEclesiastes de Salomão, que estourelendo no momento�.

Outro livro que chamou a aten-ção do médico foi �O Horror Eco-nômico�, da francesa Viviane For-rostor. �É uma compreensão críti-ca do mundo atual e da moderni-dade�, conta o hematologista. Ohábito da leitura foi herdado deseu pai, Antônio Belarmino, que,aos 75 anos, lê mais que o pedia-tra. �Gostaria de citar ainda o Dr.Arthur Pereira Oliveira, saudosoprofessor de patologia em quemtambém vi um dos grandes exem-plos de leitura como arte�.

DR. ANTÔNIO CÉSARDE SOUZA TEM ENTRESEUS LIVROS DEREFERÊNCIA A BÍBLIA

O médico Airton Joséde Faria começou a pintarna adolescência. Quandoainda estava na faculdaderesolveu aprimorar sua téc-nica em cursos, entre elesum de desenho no CentroIntegrado de Cultura. Apartir daí, sua obra come-çou a ser reconhecida, oque lhe valeu a participa-ção em coletivas e salõesem vários estados brasilei-ros, Estados Unidos, Ar-gentina, Uruguai, Chile,Peru e uma exposição indi-vidual no Espaço Culturaldo Restaurante Ressaca,em Florianópolis. Seus tra-balhos são painéis abstra-tos em acrílico com técni-cas variadas.

O talento para a pintu-ra já lhe rendeu algunsprêmios, como medalha de bron-ze no Salão Oficial de Franca, SãoPaulo, medalha de prata em Salão

de Miami, menção honrosa em sa-lão da Argentina e em Manaus, nocentenário do Teatro Amazonas.

OS TRABALHOS DO DR. AIRTON DE FARIA SÃO PAINÉIS ABSTRATOSEM ACRÍLICO, COM TÉCNICAS VARIADAS

Este ano ainda não defi-niu o espaço que vai ex-por, mas já está preparan-do o material.

Aposentado, Dr. Fa-ria, além de pintar, dedi-ca-se à música. O antigohábito de compor estáagora recebendo um tra-tamento especial. �Hádois anos comecei a es-tudar teoria musical, vol-tei a tocar violão, graveium CD de demonstra-ção com minhas compo-sições e já estou prepa-rando o repertório para opróximo�.

Em estilos variados �bolero, balada, samba,MPB � o médico fala deamor, da praia, da cidade,faz críticas sociais e satiri-za alguns fatos marcante

da nossa história. �Agora vou para afase de divulgação do meu traba-lho. Espero que todos gostem�.

O cirurgião plástico João Fran-cisco do Vale Pereira, Dr. Chanico,passou os dois últimos anos trei-nando muito para participar de inú-meras maratonas no Brasil e exteri-or. �São necessárias cerca de duashoras de treino diários durante trêsmeses para que se possa participarde uma maratona. São 80 quilôme-tros de corrida por semana. Isto praquem já pratica algum esporte.Quem está parado, precisa, no mí-nimo, seis meses de treino paraencarar o desafio�, alerta o médico.

No ano passado, Dr. Chanicoparticipou de quatro maratonas:São Paulo, Blumenau, Paris e NovaIorque, esta considerada a maiordo mundo em número de partici-pantes. �Uma média de 50 mil cor-

redores vão a NovaIorque disputar aprova�. A marato-na surgiu na Gré-cia, quando umsoldado espartanocorreu 42,185 qui-lômetros até a cida-de de Maratonpara dar a notícia daocupação de Ate-nas. �Logo apósdar a notícia, o mensageiro mor-reu. Assim, em sua homenagem,foi criada a prova olímpica, na qualos atletas repetem a façanha�, contao cirurgião plástico.

Para o médico, os primeiros 10quilômetros da prova são os maisdifíceis. Após este período, o or-

DR. CHANICO DURANTE A MARATONA DE NOVA IORQUE, EMNOVEMBRO DE 1999

ganismo humano começa a liberarendorfina, que traz uma sensaçãode bem estar. �É um bom exercí-cio, que eu recomendo aos médi-cos, principalmente aqueles queprecisam ficar muitas horas em pée ter movimentos precisos, comoos cirurgiões�.

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ANÚNCIO

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DEDICAÇÃO À ARTE

Família de MédicoA família do médico catarinense

também merece um carinho especial eum espaço reservado no Jornal da ACM.

COLABORADORES DA ACMConhecer os colaboradores da ACM

é descobrir um pedaço da história de64 anos da entidade.

Em uma viagem à Alemanha, CatarinaGerent, foi atraída pelo Bauernmalerei, téc-nica rústica de pintura em madeira colori-da com flores e envelhecida, utilizada tam-bém na Suíça. �Fiz um curso na Europa ehá cinco anos trabalho com esta técnica de-senvolvida pelos alemães durante o seu ri-goroso inverno�, desta-ca a esposa do cirurgiãoWilmar Athaíde Ge-rent. �Durante muitotempo, pintei peças emporcelana. Mas nos úl-timos anos venho fa-zendo restauração demóveis, folhação a ouroe pintura em madeira,além de dar aulas emmeu ateliê�. Catarinacomeçou pintando teci-do, fez aulas de pintura

A bibliotecária Dilva de Marco Fazzionihá três anos é responsável pelo Departamen-to Científico da ACM. Nesta função Dilvacuida da revista �Arquivos Catarinenses deMedicina�, faz levantamentos bibliográficos,comutação bibliográfica em bibliotecas nacio-nais e internacionais, assim como agendamen-to de palestras da entidade nas Regionais,prestando ainda auxílio nos eventos científi-cos realizados na Associação. Além disso, acolaboradora faz assinaturas de periódicos,cuida do arquivo fotográfico, da videoteca,coordena os estagiários, faz a seleção e o con-trole do acervo. Outra atividade desenvolvi-da pela funcionária é o auxílio aos médicos napreparação de slides para conferências emcongressos e cursos, assim como a indispen-sável ajuda na publicação dos Manuais de Te-rapêutica nas áreas de Pediatria, Cirurgia, Gi-necologia/Obstetrícia e Clínica Médica.

Toda esta dedicação resultou no convitepara ser a coordenadora do Grupo de Bibli-otecários de Informação em Ciências daSaúde de Santa Catarina (GBICS/SC).�Gosto muito do que faço e trabalhar naACM é também agradável, pois os funcio-nários são bastante unidos e íntegros. A As-sociação atende todo o Estado e é impres-cindível que as Regionais, assim como osDepartamentos e Sociedades, sejam nos-sos aliados nas novas conquistas e que en-viem artigos científicos para publicação oureivindiquem acervo para que este relacio-namento traga sempre mais crescimento àclasse. A biblioteca está sempre a disposi-ção dos associados�, afirma a colaboradora.

A MAIS RECENTE EXPOSIÇÃO DA ARTISTA FOI COMPOSTA POR 19MÁSCARAS COM PERSONAGENS DA VIDA PÚBLICA BRASILEIRA

PINTURA ESPECIAL EM MADEIRA

CATARINA GERENT PRATICA HÁ CINCO ANOS A TÉCNICA APRENDIDA EM CURSOREALIZADO NA ALEMANHA

em vidro, porcelana e tela, mas sua prefe-rência hoje são as peças e móveis de ma-deira (que são comprados em marcenariasde Blumenau), cerâmica e lata. Ela pintapaisagens, flores, frutas e já está se prepa-rando para uma exposição no segundo se-mestre de 2001.

TODA A DEDICAÇÃO DA FUNCIONÁRIA RESULTOU NOCONVITE PARA SER A COORDENADORA DO GRUPO DEBIBLIOTECÁRIOS DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DASAÚDE DE SANTA CATARINA (GBICS/SC)

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Cléa Márcia Borges Espíndola, esposa do Dr.Luiz Carlos Espíndola, dedica-se à arte há 20 anos.Atualmente pinta, faz escultura e trabalha com ce-râmica artística. Já participou de várias exposiçõescoletivas e individuais, destacando-se entre elas:Salão Catarinense de Novos Artistas; Concurso In-ternacional de Cerâmica, em Mino, no Japão; 1ºSalão Vitor Meireles, em Florianópolis, conquis-tando o prêmio Harry Laus; Concurso TOP de

Marketing, da ADVB da capital catarinense, obten-do o 2º lugar; classificação na Mostra �O Soutien� ,no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janei-ro, Galeria do CIC e principais cidades brasileiras.

�Sempre gostei de arte. Desde jovem parti-cipei de cursos de pintura, desenho, escultura embronze e litografia nas oficinas do MASC. Tam-bém atuei durante quatro anos no ateliê livre decerâmica na UDESC, entre outros. Eu costumo

trabalhar sempre em cima de propos-tas, com temas definidos�.

O mais recente trabalho da artistafoi �Personas�, que ficou em expo-sição no Badesc até o dia 10 de abril,composto por 19 máscaras em cerâ-mica com personagens da vida públi-ca do país, montadas em ordem cro-nológica com a história.

Além da exposição, Cléa fez umtrabalho de sensibilização com crian-ças, através de um diálogo onde aartista colocou seu processo de cria-ção. �É importante a criança apren-der a sentir a arte desde cedo�.

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EDSON UBALDOAdvogado, escritor, autor do livro �Vinho Um Presente dos Deuses�

OS VINHOS DA MÍDIA

Um país como o Brasil, sem tradiçãovinícola, onde a média de consumo percapita/ano é inferior a dois litros, masem que existe uma legião de pessoas in-teressadas, que querem aprender tudosobre a mais antiga e mais saudável detodas as bebidas alcoólicas, constitui umcampo aberto às influências da mídia.Cria-se assim, com facilidade, a nume-rosa classe dos �bebedores de rótulo�,ou seja, aquelas pessoas que, não tendoainda formado seu próprio gosto e ado-tado seus próprios critérios de escolha,deixam-se levar pelo que lêem, vêem eouvem através dos meios de comunica-ção ou pelo que apregoam caprichadoscatálogos e artísticos rótulos. Some-se aisso o belo discurso de simpáticos �enó-logos� a serviço de produtores e impor-tadores, que desfiam seus � conheci-mentos� à borda de fartas e suntuosasmesas, e ter-se-á completado a lavagemcerebral do consumidor.

Para ele, os melhores vinhos, quais-quer que sejam suas qualidades, serãosempre aqueles apontados e recomen-dados pela mídia e pelos propagadores.Se saiu na revista, se Fulano recomen-dou, então é bom. Os proprietários daconceituada Essen Vinhos, naturalmen-te preservando a identidade dos envol-vidos, têm-me relatado casos interes-santíssimos, como, por exemplo, o deconsumidores que chegam à loja com arevista ou jornal debaixo do braço, à pro-cura de algum vinho ali citado, como sefosse a oitava maravilha. Dificilmenteserá, porque os grandes vinhos não pre-cisam de mídia nem de rótulo � aí estáo Romanée-Conti, um dos mais caros eraros do mundo, cujo rótulo se ombreiacom o das mais modestas cachaças nor-destinas. Por outro lado, quem encon-tra um bom vinho a bom preço não es-

palha a novidade, mas guarda-a para sie para um ou outro amigo fiel. Afinal, ociúme também faz parte do mundo dovinho � e como faz ! � , com a agravantede que ciúme de homem é o mais peri-goso de todos.

A verdade maior, porém, é que emmatéria de vinho cada um deve formar eapurar o próprio paladar, sem influênciade outrem. Se os conhecimentos bási-cos podem ser adquiridos em publica-ções especializadas, o gosto é persona-líssimo, único, variando de pessoa parapessoa, com um detalhe fundamental: épreciso praticar sempre, provando osmais diversos tipos de vinho e fazendoas devidas comparações. Rótulos enfei-tados e preços elevados não são garantiade bom vinho. É claro que os vinhoscélebres são sempre caros, sejam melho-res ou piores. Mas entre os vinhos depreço acessível existem excelentes esurpreendentes produtos. Basta ter pa-ciência para pesquisar.

Ninguém precisa sentir-se envergo-nhado ou inferiorizado por gostar de al-gum vinho mais barato, nem frustrar-seporque o vinho da moda e da mídia nãoo agrada. O que importa é cada um en-contrar aqueles vinhos que mais prazerlhe dão. Aliás, ninguém bebe grand crutodos os dias, nem mesmo os franceses.O vinho cotidiano, qualquer que seja opaís, é sempre o vinho comum, simples,barato, servido em jarras. Os de maiorqualidade são reservados para dias fes-tivos e ocasiões especiais. Por sinal, cer-ca de oitenta por cento da produçãomundial é constituída de vinhos popu-lares, até porque, se assim não fosse, obebedor diário não agüentaria o custo,especialmente no Brasil, onde a rendaper capita, mesmo na classe média, ain-da é muito baixa.

Portanto, é preciso ter cautela com amídia e com as publicações subsidiadaspor produtores e comerciantes do ramo.Elas podem até anunciar bons produ-tos, mas o que deve valer para o consu-midor é sempre o seu gosto pessoal, in-dividual e único. É claro que recomen-dações de amigos e de vendedores deconfiança são valiosas. Mas o julgamen-to final, aquele que realmente conta, ésempre o de cada consumidor, isento deinfluências. Já que citei a Essen Vinhos,valho-me de um recente episódio parailustrar as afirmações acima feitas. Alipesquisando vinhos recém-chegados,seus proprietários sugeriram-me provarum vinho italiano de classificação mo-desta, um simples IGT (Indicazione Ge-ografica Típica), oferecido a menos dequinze reais por garrafa. Dias depois, nosilêncio de minha casa, fui à degusta-ção. Agradável surpresa, soberbo vinho.Na semana seguinte voltei para comprarduas caixas e guardar, pois pareceu-mede potencial evolutivo promissor. Sobreo balcão havia três garrafas desse vinho,que um cliente devolvera há poucosminutos, sob a alegação de que o acharatão ruim e tão intragável que o derrama-ra na pia. Que pecado! Mas o ocorridomais uma vez confirma o que os latinosjá diziam há milênios: de gustibus, colori-bus et amoribus non est disputandum. Ouserá que a reação do cliente teria sido amesma, caso o dito vinho tivesse sidobadalado pela mídia ?

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ARTIGO CIENTÍFICO

A dor é uma manifestação essencialmentesubjetiva, variando na apreciação de cada pes-soa e com repercussões na sua qualidade devida. Definida como: �uma experiência sensori-al ou emocional desagradável, à qual primaria-mente associamos a lesão tecidual ou como adescrevemos, ou ambas� pela IASP. O carátercomplexo da dor e de suas repercussões econô-micas e sociais justifica a necessidade de assis-tência especializada para casos rebeldes, e a or-ganização de unidade multidisciplinar visandoao alívio, à minimização do sofrimento psicológi-co e à interrupção do processo incapacitante.

O conhecimento contemporâneo, funda-mento neurobiológico da dor, permite a oportu-nidade de alívio nos quadros álgicos, seja ela decaráter agudo ou crônico. As medidas antálgicasdevem ser instituídas imediatamente após asprimeiras manifestações, pois minimizam a sen-sibilização das vias nociceptivas e reduzem a ex-pressão do comportamento doloroso.

Avaliação do paciente com dor é uma propostaampla e complexa, que implica no conhecimentodos diversos aspectos, como sensitivos, cogniti-vos, comportamentais e culturais. Tem como ob-jetivo identificar a queixa álgica, estabelecer a ori-gem do sintoma, caracterizar a experiência dolo-rosa do seu domínio e aferir suas repercussões nofuncionamento biológico e comportamental, es-tabelecer fatores que possam contribuir para man-ter ou exacerbar a queixa. As diversas aborda-gens, incluindo técnicas de psicoterapia, medici-na física, bloqueios anestésicos, associação de fár-macos, estimulação e ablação de unidades sensi-tivas ou neuromodulatórias e correção das anor-malidades reacionais, são propostas aplicáveis.

Os analgésicos estão agrupados em quatroclasses: Antiinflamatórios não-esteróides (AI-NEs); Opióides; Adjuvantes, que são os anti-depressivos, neurolépticos e anticonvulsivan-tes; e diversos, como: anestésicos locais, cloni-

ALGOLOGIADR. PAULO PETROV

SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA DOR (SBED)INTERNACIONAL ASSOCIATION FOR THE STUDY OF PAIN (IASP)

dina, guanetidina, corticosteróides, bifosfona-dos, baclofeno, capsaína, triptanos, cetamina,midazolam e outros. Estes analgésicos atuamem regiões diferentes nas vias da nocicepção,e as possíveis combinações entre elas promo-vem um aumento da analgesia com a utilizaçãode doses menores, diminuindo também a fre-qüência dos efeitos colaterais indesejáveis. Aescolha da técnica de administração possibilitaadequar as doses às necessidades individuaise à evolução da dor de cada paciente.

Inicia-se o processo de alívio da dor pós-ope-ratória com a visita pré-anestésica para controle daansiedade e dos aspectos cognitivos e comporta-mentais da dor. A prescrição de analgésicos, emdosagens e horários fixos, evitando se necessário,impede grandes flutuações em nível plasmático.Nesse manejo, pode-se envolver o uso de proce-dimento e/ou tecnologia sofisticada, como a anal-gesia por bloqueio contínuo e o sistema para anal-gesia controlado pelo paciente. A dor aguda não

controlada resulta em alteraçõesrespiratórias, hemodinâmicas emetabólicas, que predispõema arritmias cardíacas, atelectasiae pneumonias, e a depleçãoprotéico-calórica em maior des-gaste físico e menor motivaçãona fase de convalescença.

O que se pode perceber,no câncer, é que o conforto inicial obtido nocontrole da dor tem significado a diferençaentre a aderência e a descrença no tratamen-to. A melhor terapêutica para a dor decorren-te do câncer é a que alivia o desconforto eelimina a causa: o tratamento oncológico es-pecífico. Para minimizar o sofrimento dos pa-cientes, a abordagem farmacológica é a maisutilizada, por ser efetiva, não onerosa e combaixo potencial de risco.

A limitação da via oral, por estar impraticá-vel ou mesmo pela necessidade de uma eleva-da titulação da dosagem, pode envolver op-ções na técnica de administração, como ocorrena utilizada na via intraespinal, na qual a doseé extremamente redutível da oral ou sistêmi-ca, além de reduzir a incidência dos efeitoscolaterais. Na abordagem estereotáxica permi-te que os procedimentos percutâneos sejamexecutados com melhor eficácia nas dores re-

fratárias, como no sistema nervoso autônomo,para analgesia mais duradoura. Da mesma ma-neira ocorre com os procedimentos de implan-te de sistemas de cateter intraespinal para ad-ministração de analgésicos, que podem ser daforma direta por filtro ou com reservatório, oupor sofisticadas bombas mecânicas simples ouprogramáveis. Todos esses benefícios do alí-vio da dor se estendem à família do paciente,que também se aflige com seu sofrimento.

No quadro de dor crônica, freqüentemen-te observa-se baixa correlação entre a extensãoda lesão tecidual e a queixa álgica, com prejuí-zo das atividades diárias do paciente. A rela-ção, aparentemente incoerente, deve ser atri-buída à complexidade das síndromes doloro-sas crônicas mais do que à inconsistência dorelato. Como se pode observar na: SíndromeDolorosa Miofascial; Síndromes de Dor Regi-onal Complexa do tipo I (distrofia simpático-reflexa) e do tipo II (causalgia); Neuropatia doHerpes Zoster e Diabética; Dor Fantasma;Avulsão de Plexos Nervosos, Lesão da ColunaEspinal e Lesão Encefálica; Neuralgia Essen-cial do Trigêmeo; Enxaqueca.

A eliminação dos agentes causais freqüen-temente não controla a dor crônica porque estanão tem etiologia determinada e sofre influên-cias de vários fatores. É provável que na fibro-mialgia, assim como na artrite reumatóide, nolúpus eritematoso sistêmico e na esclerosemúltipla, os efeitos psicossociais não sejam cau-sas, mas sim multivariáveis importantes, espe-cialmente na evolução e no prognóstico.

Uma maior integração entre os serviços desaúde e o estímulo aos pacientes na aquisiçãode uma postura mais ativa é um caminho para oencontro de soluções efetivas no tratamento an-tálgico. A dor que persiste durante períodos pro-longados não deve ser considerada apenas umaafecção física ou psicológica, mas um conjuntode anormalidades biomédicas, psicossociais ecomportamentais que interagem entre si naapreciação e expressão da experiência dolorosa.Assim, faz-se necessária uma programação mul-tidisciplinar, de caráter educativo e terapêutico,com objetivo de fornecer subsídios aos pacien-tes para que possam adquirir maior controle dasua dor, independência em relação ao tratamen-to e uma melhor qualidade de vida.

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Ovelha assada na brasa, quibe cru e assa-do, saladas verdes nobres e jandra (arroz comlentilhas) fizeram parte do cardápio da �Noi-te Árabe� em mais uma edição do Dr. Gour-met, realizada em 18 de maio, na sede daACM. O jantar, conduzido pelos médicosMaurício Buedgens, Ivan Moritz da Silva eJorge Humberto Barbato Filho, reuniu cer-ca de 150 participantes, que além de expe-rimentarem as iguarias da cozinha árabe em

DR. GOURMET PROMOVEA NOITE ÁRABE

um ambiente decorado pela Braut Haus,puderam assistir uma apresentação especialde dança com as bailarinas Cláudia Gomes,Josieli Amorim e Cássia Kamashi, da Escolade Dança Bait Alshark.

A sensualidade das danças do Véu, da Taça,da Bengala e do Ventre atraíram a atenção e pro-porcionaram maior brilho à festa, principalmen-te pela iniciativa da diretora da Bait Alshark,Cláudia Gomes, que fez a apresentação gratui-

tamente e emprestou a indumentária dos gar-çons. Gesto repetido pela direção da Braut Haus,responsável pela bela decoração da festa. Já osom que acompanhou o jantar ficou a cargo doortopedista e músico profissional Jason LuizMedeiros dos Santos.

Toda a renda do Dr. Gourmet é destinadaao Projeto ACM � Qualidade de Vida, coorde-nado pela Diretoria Sócio-Cultural da Associa-ção Catarinense de Medicina.

A ACM comunica que já está à disposição uma nova modalidade de associado, benefician-do os filhos de médicos sócios da entidade que já alcançaram a maioridade. Para que o mesmopossa continuar usufruindo das instalações da sede social e suas vantagens, basta inscrever-se junto à Secretaria da Associação e contribuir com uma mensalidade de R$ 20,00.

A ação tem como meta manter os filhos de associados na �família ACM� e atrair novos eimportantes membros para o seu quadro social.

Informe-se !!

FILHOS DE MÉDICOS SÃOASSOCIADOS ESPECIAIS

MÉDICO E MÚSICO PROFISSIONAL, DR. JASONMEDEIROS DOS SANTOS FOI O RESPONSÁVEL PELOSOM QUE EMBALOU O JANTAR

CHEFS DA NOITE: DRS. MAURÍCIOBUENDGENS, JORGE BARBATO FILHO EIVAN MORITZ DA SILVA

PRESIDENTE DA ACM, DR. CARLOS GILBERTO CRIPPA, SECRETÁRIO-GERAL,DR. JORGE KOTZIAS, E ESPOSAS FORAM PRESTIGIAR O EVENTO

DANÇARINAS DERAM UMTOQUE ESPECIAL ÀFESTA, SOB OS OLHARESCURIOSOS DOSPRESENTES