Edicao 29-03-13

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www.tribunafeirense.com.br R$ 1 ANO XIV - Nº 2.421 FEIRA DE SANTANA, SEXTA-FEIRA 29 DE MARÇO DE 2013 [email protected] ATENDIMENTO (75)3225-7500 Acesse nosso site: www.tribunafeirense.com.br 10 e 11 Investindo em educação o Ideb sobe Hiper lojão camelódromo Enquanto Feira de Santana patina e até regride no indicador educacional instituído pelo MEC, o pequeno município de Mata de São João reconstruiu todas as escolas dentro de um padrão que só se vê na rede particular e fez uma série de investimentos que provocaram um salto nas notas dos alunos (a foto abaixo mostra a escola municipal Maria Odília) A loja Kamys, que funciona na Sales Barbosa poderá ser transformada no shopping popular que o governo busca para instalar os camelôs que ocupam a rua. Dentro de dez dias a Associação Comercial e CDL apresentam um estudo indicando quantos boxes cabem nos dois andares da loja. Para livrar o calçadão da Sales Barbosa das barracas há necessidade de relocar 560 ambulantes. 3

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www.tribunafeirense.com.br R$ 1ANO XIV - Nº 2.421FeIRA de SANtANA, SeXtA-FeIRA 29 de mARçO de 2013

[email protected] (75)3225-7500

Acesse nosso site: www.tribunafeirense.com.br

10 e 11

Investindo em educação o Ideb sobe

Hiper lojão camelódromo

Enquanto Feira de Santana patina e até regride no indicador educacional instituído pelo MEC, o pequeno município de Mata de São João reconstruiu todas as escolas dentro de um padrão que só se vê na rede particular e fez uma série de investimentos que provocaram um salto nas notas dos alunos (a foto abaixo mostra a escola municipal Maria Odília)

A loja Kamys, que funciona na Sales Barbosa poderá ser transformada no shopping popular que o governo busca para instalar os camelôs que ocupam a rua. Dentro de dez dias a Associação Comercial e CDL apresentam um estudo indicando quantos boxes cabem nos dois andares da loja. Para livrar o calçadão da Sales Barbosa das barracas há necessidade de relocar 560 ambulantes. 3

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2 Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013 política

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A reforma, enfim, do Fórum Filinto Bastos.

A 3ª Mostra de Arte em Feira, do SESC.

A reforma da Biblioteca Municipal.

Íbis- primeiro hotel de uma redeinternacional em Feira.

A liberdade de imprensa!

Tuiter: CesarOliveira10@ A cada ano é inevitável. Descobrimosque temos sempre menos governo do queseca.

@Eduardo Campos precisa ajustar odiscurso, depurar as ideias e definir ondeestá. Mas só por criar uma alternativa jápaga o ingresso.

@Vivemos uma geração que diz te amocomo quem pede um sanduíche eesqueçe este amor como quem tem umador de barriga por um lanche estragado.

@Ok, já tivemos diversos BBBestimulando sexo e bebedeira. Agora,vamos fazer um com provas deresistência sendo leitura de livros.

@Plano de Saúde pra não morrer na fila,pedágio, segurança pra não roubaremsua loja ou casa e escola particular.Tudo, imposto indireto. É uma escorchafiscal.

@Bons tempos em que o patrulhamentoera ideológico e não o de hoje: militante.

@Metrô de Salvador não está concluído,mas já transportou muita gente damiséria para a riqueza.

@Alimento gorduroso e ex só se comeno fim de semana, para justificar a dietana segunda-feira.

@Acho inadmissível que um candidatocoloque o hino do Palmeiras numaredação e ela seja aprovada pelo MEC.O certo é do Flamengo...

@Mercadante estuda lançamento dobolsa culinária para vestibulandosvariarem o conteúdo na redação.

@Não admiro quem, para justificar amudança de atitudes, ou a critica, adequaa ética às circunstâncias.

Saúde na lonaSegundo dados do Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (IPEA) entre 1995e 2010 os gastos sociais federais (GSF)cresceram 172%, passando de R$234bilhões para R$638,5 bilhões.Entretanto, a Saúde perdeu espaço nestebolão. Ela detinha 15,9% em 1995 ecaiu até chegar em 11.,5% em 2005. Em2010 a Saúde ficou apenas com 10,8%.O subfinanciamento gera as péssimascondições de atendimento que temos narede pública.

Pra não dizer que não falei das flores

Desperdício

Cafona, exagerada, descabida, acomitiva que Dilma levou a Romapara fazer turismo papal. Inadmis-sível o desperdício nestes tempos decrise. O governo, que deveria darexemplo de austeridade, apenaschoca o Brasil com diárias de R$4mil em Hotel de luxo em Roma e amaior comitiva entre todos ospaíses do mundo. Impressionante éque, com babilônicos 39 Ministéri-os, não teve nenhum que alertasse aPresidente que ela estava passandoda conta.

Curso de Medicina IIÉ natural que, após dez anos, e o cresci-mento do curso de Medicina, as instala-ções que serviram à implantação nãoestejam mais adequadas. Aumenta-se onúmero de docentes e discentes, desgas-tam-se equipamentos, ampliam-se aspesquisas, enfim, as demandas são cres-centes. A construção da Unidade deAmbulatórios, fundamental para treina-mento e pesquisas - para o qual, deixei umprojeto arquitetônico pronto ao sair daCoordenação do Colegiado-, e o prédioacadêmico, são essenciais para o salto dequalidade do Curso de Medicina e respos-ta às novas demandas. A UEFS e oEstado, de certo modo, têm sido indiferen-tes, ou incapazes de dar esta resposta.Vale lembrar que, em pouco tempo, estecurso deverá passar por uma revalidaçãodo MEC. Medicina tem, atualmente, aspiores instalações entre todos os cursos daUEFS. Hoje, temos ex-alunos da UEFS,que já retornaram de sua pós, atuando emdiversos serviços médicos da cidade,inclusive UTI, mostrando a importânciadeste projeto. É preciso um movimento demobilização para viabilizar estas deman-das, sob o peso de lesarmos, definitiva-mente, nosso futuro e destes alunos.

Curso de MedicinaA paralisação no curso de Medicina daUEFS já estava sendo discutida e planeja-da para que fossem mostradas as dificul-dade e limitações depois de dez anos.Aconteceria em Abril. A informação daabsurda instalação de um Refeitóriodentro de um espaço acadêmico que jáfunciona precariamente e que tornariacaótica a situação precipitou os fatos elevou ao protesto dos alunos. Não bastas-se a possível terceirização do HGCA e oimpacto nas condições de ensino, a preca-riedade das instalações para aulas, odesgaste natural dos equipamentos paratreinamentos, a necessidade de um prédiode ambulatórios, ainda é preciso defendero “Curso” desta mudança, o que exigeuma efetiva, rápida, e firme posição doColegiado de Medicina junto às instânciassuperiores. Inclusive, nesta quarta, foiaprovada na reunião do Departamento deSaúde, por sugestão do Professor JoãoBatista, a realização de um debate naUEFS sobre o tema da relação entre aUEFS e o HGCA.

“O governo

sabe se meter

no Legislativo

quando é de

seu interesse”.

Ou Dilma desmente deputadoJean Wyllys, ou assume a carapuça

Dilma, que só oPapa entende

Ele entende

português bem,

ele não tem

tradução”.

Zé ChicoO suplente do Senador JoãoDurval, Zé Chico, retomouo PDT que lhe havia sidotirado por Tarcísio Pimentae botou na rua o bloco desua candidatura a deputadofederal, ainda que semdeclaração oficial. Figurade trânsito fácil, agregador,detentor de apoiosimportantes, apresentacondições de ser um bomrepresentante da cidade. Anotícia gerou uma ondapositiva de comentáriosmostrando a boa aceitaçãodo candidato.

ÂngeloNa esfera do PT quem tambémvai concorrer a deputado é o ex-vereador Ângelo Almeida.Detentor de um bom mandatode vereador, participativo, comboas ações, e uma boa votaçãona eleição anterior, é umacandidatura forte. Foi um dosprincipais responsáveis pelaeleição do vereador Pablo. Tem inserção emsegmentos diversos, trânsito em vários setores dosmovimentos populares e está articulado em outrascidades. Além disso, deve contar com o apoio deesquerdistas insatisfeitos com atual estrutura do PT.O ex-vereador tem se dedicado diuturnamente atrabalhar sua candidatura sendo um nome forte nestaeleição.

O Centro e a CâmaraEvidente que a cidade precisa ser ordenada. O desmando produzido no Centro vem delonge e foi agravado no governo passado. A reordenação tem de ser discutida com osenvolvidos, fiscalizada pela Sociedade para que excessos sejam evitados, mas precisaser feita. O que impressiona, no entanto, é que, à mínima reação, os vereadores dabase governista deitem falação contra o projeto de Ronaldo, inclusive atacando otécnico e bom secretário, Borges Júnior. Caso tenha sido verdadeiro o furor, vai seruma rasteira no prefeito, caso tenha sido jogo de cena, vai ser um cinismo inimitável.

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3Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013opinião

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Glauco Wanderley

O hiperlojão Kammys, comandado pelo folclórico comerciante que se intitula Rei Nelsinho, e que sempre cultivou um ar de empreendimento popular, vai cumprir seu ideal. Se tudo sair como planejado, a loja de dois andares vai fechar e dar espaço ao shopping popular, com o qual a prefeitura pretende tirar da rua os ambulantes da Sales Barbosa.

Por ficar na mesma rua, o prédio da Kammys seria a solução ideal. CDL e Associação Comercial estão encarregados de apresentar à prefeitura, em 10 dias, um estudo para saber se caberão ali exatos 560 vendedores, que nas contas do governo estão na Sales Barbosa.

O lugar será dotado

marcha batidaA definição do PT sobre quem será o candidato ao governo

do estado pode ainda demorar, mas os pré-candidatos começaram a se apresentar de forma mais decidida, promovendo debates, discussões, audiências públicas, tudo que possa colocá-los em evidência no noticiário. Sai na frente quem tem mandato, pois justifica a realização de eventos (ou seja, permanecem no páreo Rui Costa, Gabrielli e Walter Pinheiro, todos três em intensa movimentação). Caetano, sem Camaçari, já não preside a UPB mas ainda conta com ela para manter ligação com os prefeitos. Mas vai ser difícil se sustentar por muito tempo. Recorreu à propaganda direcionada ao público em geral, promovendo-se em outdoors que comemoram a redistribuição de royalties. Além de não ter como assumir a paternidade dessa criança, a causa ainda é incerta, diante dos questionamentos jurídicos dos estados produtores. Para piorar, ainda foi acusado pela Justiça Eleitoral de propaganda antecipada.

Sem reformaA tão propalada reforma que Wagner faria no secretariado

foi esquecida. Nela Caetano aspirava a uma vaga de secretário, justamente para se cacifar na disputa. Sem cargo, aumenta o risco de ficar fora do jogo da sucessão.

InsensibilidadeImpressiona a insensibilidade da secretaria de Transportes

e Trânsito com a situação da fila do passe livre, diária na porta da secretaria e dentro também. O assunto já foi abordado por vários dos mais importantes órgãos de comunicação da cidade, inclusive a Tribuna Feirense. Não é apenas a existência de uma longa e lenta fila, o que já seria ruim. É por se tratar de pessoas idosas ou com algum tipo de dificuldade de locomoção. É preciso pensar num meio mais digno de garantir o direito delas à gratuidade.

Argumento perdido

É pertinente o argumento das empresas de ônibus, ao reclamar na justiça porque algumas vezes o preço da passagem não chegou ao valor sugerido pela própria prefeitura. Ao mesmo tempo elas estão queimando um cartucho, pois o argumento talvez não possa mais ser usado no futuro. De agora em diante, o município terá que apresentar a cada discussão de reajuste uma planilha de custo sem qualquer gordura, exatamente dentro do valor a ser decretado pelo prefeito, que tem a última palavra. Do contrário, o município correrá risco de um novo processo.

JOILTON FREITAS, radialista

“Bares e restaurantes começaram a demitir e eu quero ver quem vai pagar a conta”o profissional de comunicação é contra os rigores da lei seca e argumenta que enquanto 12 morreram no trânsito da cidade em 2012, mais de 400 foram assassinados, sem que sejam tomadas providências efetivas

MARCELO OLIVEIRA, prefeito de Mata de São João

“Muitos prefeitos se queixam que não tem dinheiro, que a prefeitura é pobre. A prefeitura pode até ser pobre, mas o governo federal é rico e ele trata igualmente a todos. O que falta é você fazer os projetos com viabilidade, que tenham retorno e justificativa”como prova do que disse, o prefeito revelou que, com orçamento anual de R$ 120 milhões, o município já entrou em 2013 com obras em andamento no valor de R$ 117 milhões, com dinheiro federal, e mais projetos em análise, totalizando outros R$ 17 milhões

ASSIM FALOU

Camelôs devem ocupar espaço da Kammys

de uma estrutura de pequenos boxes, semelhante ao que ocorre no Feiraguai. Os ambulantes que ocuparão o lugar vão pagar taxa a uma

administração, que se encarregará das necessidades comuns, como limpeza, energia e segurança.

A proposta foi apresentada na

audiência com ambulantes que aconteceu na noite de quarta-feira, na sede da Associação Comercial. O lugar, no entanto, não foi revelado, já

que o estudo ainda será finalizado.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Júnior, afirma que

independente do espaço que for definido (há outras opções) o modelo será parecido. Dentro do conceito do governo, que chama de Pacto de Feira a ordenação do centro da cidade, a palavra final caberá ao Conselho de Desenvolvimento Econômico, que reúne representantes de diversos setores da comunidade.

Se vigorar a transformação da Kammys em shopping popular, a Sales Barbosa voltará a ter a finalidade para a qual foi criada, de ser um calçadão para pedestres, livre de ambulantes. Não ficariam nem as barracas padronizadas que constam em projeto da própria CDL.

Alonso Amaral

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4 Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013 geral

Fundado em 10.04.1999www.tribunafeirense.com.br / [email protected]: Valdomiro Silva - Batista Cruz - Denivaldo Santos - Gildarte RamosEditor - Glauco Wanderley Diretor - César OliveiraDiretora Financeira - Márcia de Abreu SilvaEditoração eletrônica - Maria da Piedade dos Santos

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OS teXtOS ASSINAdOS NeSte JORNAL SÃO de ReSPONSABILIdAde de SeUS AUtOReS.

O Pacto de Requalificação do Centro Comercial de Feira de Santana, conhecido como o “Pacto de Feira”, foi anunciado em 25 fevereiro pelo prefeito José Ronaldo. Como a ideia é conversar para chegar a um acordo, não se sabe ainda precisamente o que deve ocorrer e há insegurança nas ruas.

Entre os ambulantes ouvidos pela Tribuna Feirense na rua Marechal Deodoro, está claro que o desejo é ficar onde estão. Alguns resistem a dizer o nome e aceitam falar mas sem tirar fotografias.

“Há como melhorar sem precisar deslocar daqui. Na verdade ninguém quer ser deslocado”, disse Ântonio. Sheila Guerra concordou com ele. Por estar há muito tempo, ela acha que tem direito de permanecer. Outro, diz que não aceita sair, porque já brigaram anos para ficar ali.

Suzana Santos alega que está há 12 anos na Marechal e duvida que o governo possa arranjar uma solução satisfatória. “Eles não teriam um ponto no centro pra gente. Perderíamos a clientela”, desconfia.

Para Ricardo Alves é possível manter os

Vereadores ameaçam fazer CPI no transporte

Insatisfações de natureza diversa levaram vereadores governistas e de oposição a anunciar a intenção de fazer uma CPI sobre o sistema de transporte em Feira de Santana. O assunto começou como reclamação acerca do transporte escolar e se estendeu para um desejo de investigar as duas empresas oficiais que transportam passageiros e até clandestinos.

O assunto veio à tona com o governista

David Neto, que acusou a Transoares, que faz transporte escolar, de estar superlotando os veículos. Ele disse ter ido procurar o empresário Sebastião Soares, acompanhado dos colegas Correia Zezito, Alberto Nery e Edvaldo Lima, mas não ficou satisfeito com as explicações recebidas. “Ele alegou que parte dos documentos só tinha na prefeitura. Então temos que apurar, para saber quanto a prefeitura paga, se a

quantidade de alunos está certa”, argumentou. Acusou ainda a Transoares de colocar para rodar ônibus com pneus carecas. “O vereador tem que fiscalizar antes que aconteça um acidente”, alertou.

Alberto Nery (PT), disse que a empresa negou levar 90 passageiros por carro, mas admitiu 70, o que seria um excesso da mesma forma. No entanto, Sebastião Soares teria dito que não ganha mais levando um número

maior de passageiros, pois recebe por quilômetro rodado. Segundo o petista, a legislação determina que sejam somente 45 alunos por carro e se há mais, deveria ser aumentado o número de veículos.

Pablo Roberto pediu que fossem incluídas na CPI a Princesinha e a 18 de setembro. Relatou que na semana passada outro princípio de incêndio ocorreu no trasporte coletivo e um carro quebrou em cima de um

viaduto. “A prefeitura não deu esclarecimentos sobre como está sendo tratada essa situação”, reclamou.

Edvaldo Lima demonstrou irritação com o argumento das empresas, que alegaram em matéria na edição anterior da Tribuna Feirense, que estavam tendo prejuízo. “É porque está chegando a data de pedirem aumento de transporte”, interpretou, questionando porque operam há anos sem nunca terem reclamado. “Esta casa

não vai permitir aumento se as condições mínimas não estiverem adequadas. O prefeito por certo não dará aumento”, arriscou, dizendo-se favorável a uma CPI.

Ele duvida que a operação traga de fato prejuízo. “A passagem custa R$ 2,50 para percorrer apenas 5 ou 6 km. Prejuízo daria se estivessem rodando 39 km de ida e 39 km de volta em estrada esburacada, sem condições”, comparou.

Ambulantes da marechal não querem sair

ambulantes nas ruas. “Aqui tá precisando de organização. Shopping do ambulante por aqui mesmo, organizado e fiscalizado. Basta só organizar.”

Valter Oliveira, que diz estar há 12 anos na rua, concorda. “O que precisa na verdade é organizar, fiscalizar e manter a fiscalização. A fiscalização só aparece no início do governo. É preciso uma fiscalização contínua e investimento nas ruas”.

Maria de Lourdes aceita mudar, mas só para um ponto movimentado. “Se for um local melhor, onde o público vá comprar nossos produtos”, solicita.

Porém até entre os ambulantes há quem entenda que a bagunça passou do ponto. Tamires Oliveira acha quem não há como organizar os ambulantes, e aceitaria uma

mudança para outro ponto próximo do centro. “Aqui é muito desorganizado. Está muita bagunça. Não tem onde passar”, reconhece.

SINDICAME

Segundo o Sindicame, Sindicato dos Camelôs de Feira de Santana, hoje existem cerca de 3.200 ambulantes e camelôs nas ruas de Feira. Eles acreditam que um shopping popular que resolva a situação da Sales Barbosa é muito pouco e se queixam que há pouca informação sobre o que vai ocorrer. “Falta explicar ao camelô, o que é o ‘Pacto’. Está sendo uma mudança feita de cima para baixo”, acusa Emerson Santos Mascarenhas, diretor do Sindicato.

O sindicato defende a construção de um shopping popular em uma área ociosa do centro da cidade, que abrigaria parte dos camelôs, e o reordenamento dos que ficarem nas ruas.

O Sindicame diz que possui 620 associados e atua em 30 cidades da região. Mas o secretário Antônio Borges Júnior, eles não têm representatividade junto à categoria em Feira de Santana, pois na primeira audiência pública sobre o assunto, os ambulantes que participavam da reunião, nem sequer aceitaram que o Sindicame sentasse à mesa para representá-los.

(com reportagem de Jonas Pinheiro)

Cenário da Marechal: mercadorias pelo chão, venda de comida, barracas fixas

Considerada pelo secretário Antônio Carlos Borges Júnior, de Desenvolvimento Econômico, como “parte do reordenamento do centro da cidade”, a retirada de 20 carros que vendiam comida nas ruas do centro de Feira de Santana foi contestada na Câmara pela própria liderança do governo, que não resistiu a manifestação de protesto dos comerciantes na galeria do Legislativo.

O líder do governo, Carlito do Peixe, se comprometeu a intermediar reunião com o prefeito José Ronaldo, para que seja dado um prazo para adequação às normas e, uma vez cumpridas as exigências, todos possam permanecer em definitivo na rua. “A lei veda sem a licença, sem autorização. Deveriam pedir audiência e um prazo maior até cumprir a lei e legalizar todos eles em um espaço para que voltem a trabalhar, legalmente”, aconselhou.

Gerusa Sampaio, vice-líder do governo, disse que “o município terá sensibilidade para resolver as reivindicações

Liderança do governo fica contra medida do Pacto

de vocês” e garantiu que o governo tem preocupação em “acomodar e não prejudicar nenhum”.

SÓ MUDANDO A LEI

O secretário Borges Júnior argumenta que nenhum dono de veículos do tipo o procurou em busca de regularização. Mas admite que a atividade poderá ser regulamentada, se os vereadores entenderem assim. Desde que sejam obedecidas determinadas normas. “Não pode instalar onde quiser, escolher o lugar”. Ele observa que todos os carros estavam ocupando vagas nas ruas do centro.

O secretário contesta a “carência” dos vendedores, já que somente na van para instalar a lanchonete móvel teriam que ser investidos cerca de R$ 30 mil. “Quando retiramos os ambulantes da J.Pedreira e Praça da Bandeira, que são pequenos mesmo, ninguém protestou”, avalia.

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5Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013geral

A “publicização”, “privatização disfarçada” ou, em outras palavras, a “deterioração das condições de trabalho”, que hoje se pretende aplicar no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) é parte da herança maldita legada por Fernando Henrique Cardoso. Inovações gerenciais ganharam formato de lei ao longo dos dois mandatos do festejado ex-presidente, quando as chamadas “Organizações Sociais” emergiram como paradigma de modernidade administrativa e eram vendidas como exemplos de excelência.

Nunca esqueci os chavões da época: funcionários públicos são relapsos, preguiçosos, incompetentes e acomodados; Os órgãos públicos tendem a se capturados por interesses políticos, dando margem ao clientelismo; a corrupção é endêmica, o que se traduz na péssima prestação de serviços à população. Então, partindo desse raciocínio, que se faça a privatização, como Deus inicialmente fez a luz.

Havia essa saída mágica: a gestão via Organizações Sociais. Essas, por definição, empregam critérios estritamente técnicos na contratação de pessoal; funcionam de forma satisfatória e custam menos aos cofres públicos; e, sobretudo, prestam serviços de excelente qualidade para os desafortunados que não podem recorrer aos serviços privados, principalmente na saúde.

Naquele tempo, o PT pegava em armas contra esse discurso, cerrando fileiras com sindicatos e movimentos sociais. Proferia discursos raivosos. A oposição de hoje era a Situação: hegemônica como o PT é hoje, pregava nos adversários o rótulo de “atrasados” e antegozava o paraíso liberal para o qual o Brasil rumava e onde nunca se chegou.

TrabalhadoresHoje as polaridades se inverteram:

é o PT que está no poder, tocando a ferro e fogo a chamada “publicização” do HGCA. E a oposição abraçou um discurso esquizofrênico, alegando estar na defesa do que ela ontem atacava. Ao largo do quiproquó está o cidadão que precisa de atendimento e o trabalhador da saúde que enxerga a perspectiva de mais precarização de suas condições de trabalho.

A experiência vem demonstrando que é balela argumentar que somente critérios técnicos explicam a contratação

André Pomponeteconomia em crô[email protected]

O drama do trabalho embutido na “publicização”

de funcionários pelas Organizações Sociais: sabe-se que levas de contratados chegam com a ‘cartinha’ do padrinho no bolso; sabe-se que os maus serviços prestados por muitas dessas organizações não resultam em nenhum tipo de punição, sendo prejudicado apenas o pobre usuário; e sabe-se que, nem sempre, sai tão barato para os cofres públicos.

Quem é contratado costuma padecer sob condições de trabalho precárias e, quando é demitido, nem sempre recebe aquilo a que fez jus. Quem privatiza alega que, nesses processos, são aplicados critérios “de mercado”. O mercado – cujas leis reais ou imaginárias justificam tudo, mas nem sempre explicam alguma coisa – costuma ser cruel com a classe trabalhadora, ampliando o trabalho precário.

ÓticaO debate travado na imprensa

mostra que a “publicização” do HGCA é tratada apenas sob a ótica gerencial: diante de um conjunto de modelos de gestão, pode-se escolher o que ofereça melhores serviços à população. Isso desconsiderando uma série de elementos fundamentais, entre os quais as condições de trabalho de servidores ou potenciais funcionários a serem contratados.

Parece consenso que o Hospital Clériston Andrade funciona muito mal há bastante tempo. Isso, à primeira vista, ninguém questiona. Afinal, é longo o histórico de atendimento precário, de infraestrutura inadequada e até de pacientes que morrem nas intermináveis filas de espera. Tornam-se necessárias, portanto, intervenções urgentes. A questão é se o modelo vendido, realmente, vai representar alguma melhora para o usuário.

Em meados dos anos 1990 a privatização do sistema Telebrás foi alardeada como a redenção das telecomunicações no País. Privatizou-se tudo. Deu no que deu: os sistemas de telefonia fixo e móvel são péssimos no Brasil, além de muito caros. Resta-nos torcer para que a “publicização” do HGCA não reviva o pesadelo de quem, hoje, precisa do telefone para se comunicar...

estudantes de medicina da Uefs exigem estrutura melhor

Após 10 anos, alunos de Medicina ainda precisam brigar por estrutura para o curso

TexTo e foTo: Jonas PinheiRo

Os estudantes de medicina da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) vêm fazendo manifestações de protesto devido às condições de funcionamento do curso. Nesta semana, fizeram manifestações dentro da universidade e na terça-feira fecharam o portão de entrada em um buzinaço.

O curso chega aos 10 anos em 2013 e ainda não tem um módulo próprio. O módulo atual é provisório, e segundo os estudantes se encontra em péssimas condições. “O teto está caindo na cabeça de alunos”, declara Daniel Castro, 3º ano. Dentre as reivindicações também está a construção de um ambulatório próprio.

Segundo Ana Karen que

cursa o 4º ano do curso, há um projeto pronto para o módulo, no entanto nem sequer começou a ser construído. Para ela, não havia estrutura na época em que foi implantado, e ainda não há hoje.

Marcelo Oliveira, representante do Colegiado de Medicina disse apoiar a luta dos estudantes, mas alega que falta orçamento para a construção do prédio. Segundo ele o curso cresceu, e o atual prédio é pequeno demais para concentrar o número de estudantes, sendo necessária a construção de um novo.

Um dos principais fatores que gerou o protesto foi o anúncio da instalação de um restaurante self service no atual módulo provisório pela reitoria, o que para os estudantes causaria transtornos ao

ensino. A separação de salas do módulo é feita com madeira, não havendo assim isolamento acústico.

Renise Cerqueira, representante da comissão contra a terceirização do Hospital Geral Clériston Andrade, estava presente no protesto estudantil e declarou que a categoria apoia as reivindicações da comissão. “O HGCA passou por um processo de sucateamento proposital. O que falta é maior investimento” disse Renise, que apoia a gestão pública do hospital.

A reitoria da Uefs foi procurada e através da assessoria de comunicação disse que está avaliando os pontos de reivindicação e emitirá uma nota pública na próxima semana a respeito do assunto.

Situação parecida na UnebOs estudantes do

Campus XV da Uneb de Valença passam por algo parecido. Após cinco anos de espera pelo prédio oficial, o Conselho Departamental da Uneb anunciou que não seria possível a entrega no semestre 2013.1, como prometido. Isso devido à falta de instalação de água,

telefone, internet, e por não ter havido inspeção técnica.

Após protesto e petição na internet realizada pelos estudantes, o prédio foi entregue. No entanto segundo relatos, encontra-se sem a infra-estrtura necessária. Os discentes denunciam a falta de água, internet, cantina

e apontam a existência de rachaduras. “Muitos defeitos pequenos, mas que para uma obra de 5 anos não deveriam existir”, comenta Thais dos Reis, do curso de Direito.

A Tribuna Feirense ligou para a administração da Uneb mas não conseguiu contato.

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6 Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013 opinião

Adilson SimasFeIRA ONtem

A invasão dos grilos

Candidada corajosa

distribuição de empregos em código

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Em outubro de 1971 milhares de grilos invadiram as praças Médici e Duque de Caxias, numa ação que se estendeu aos bairros DNER e Pedra do Descanso, gerando protestos dos moradores, pois a frágil Vigilância Sanitária do município usando inseticidas não conseguia vencer os inimigos.

Preocupado, o prefeito Newton Falcão convocou a cúpula da Secretaria de Saúde, tendo à frente Angelo Mário (secretário) e Almir Dias (diretor) buscando uma solução.

Reunião já iniciada, chegou Odilon Diogo de Santana, Chefe da Guarda Sanitária, que pediu a palavra, estufou o peito e disse orgulhoso e em voz alta:

- senhor prefeito, manda o solon andrade reunir a tropa da sucam e unidos venceremos a batalha...

Liderada da dupla Colbert/Chico Pinto, diretora da Urbis e titular do diretório pemedebista, Thelma Carneiro resolveu substituir o esposo e saiu candidata a vereadora nas eleições de 1992. Percorrendo os quatro cantos da cidade sempre ao lado do candidato a prefeito Luciano Ribeiro, distribuía suas peças publicitárias com o slogan “Coragem para mudar”.

Derrotada na empreitada, resolveu apoiar João Durval no segundo turno, abandonando a candidatura do PMDB. A adesão ao durvalismo

que tanto combatia, repercutiu na militância que só “engoliu o sapo” quando Luciano Ribeiro sempre espirituoso lembrou durante reunião do comitê de campanha:

- Companheiros, recordem que ela fez a campanha do primeiro turno dizendo que tinha “coragem para mudar”...

Como recebia muitas pessoas pedindo emprego, o prefeito eduardo Motta usava uma tática para atender ou não, sem sofrer maiores desgastes. Ele encaminha bilhete a algum auxiliar sem os pontos nos “is” quando era para não atender a solicitação. E com os pontos, quando era para deferir o pleito.

Um solicitante do qual o alcaide tentava se livrar sai de sua sala com um bilhete codificado como “não atendido”. Na antessala a pessoa observa a falta dos pingos naquela vogal. “O prefeito estava tão apressado que esqueceu isso”. E empurrou os pontos nos “is”. Dadas as novas características do

bilhete, seu portador logo ganhou o emprego.

Um dia, passando por determinada repartição da prefeitura, Eduardo Motta dá de cara com um servidor muito sorridente e agradecido, que aviva sua memória:

- Prefeito, naquele dia o senhor estava muito apressado que esqueceu de botar pingos nos “is”. Mas aí eu consertei tudo. e obrigado!

Bahia de Feira aposta em retrospecto contra xará

LEI Nº 3.359, DE 28 DE MARÇO DE 2013.

DISPÕE SOBRE A VEDAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS QUE SE UTILIZEM DA MÃO DE OBRA INFANTIL E/OU ADOLESCENTE NO MUNICÍPIO DE FEIRA DE FEIRA DE SANTANA, CRIA SANÇÕES ADMINISTRATIVAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O Prefeito Municipal de Feira de Santana, Estado da

Bahia, no uso de suas atribuições, Faço saber que a Câmara Municipal de Feira de Santana,

através do Projeto de Lei nº 018/2013, deste Poder Executivo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica vedado, no Município de Feira de Santana, o funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais ou de prestação de serviços que se utilizem do trabalho infantil e/ou de adolescente em quaisquer das modalidades estabelecidas como vedadas pela Convenção nº 182, da Organização Mundial do Trabalho – OIT ou pela Lista das Piores Formas do Trabalho Infantil, regulamentada pelo Decreto n.º 6.481, de 12 de junho de 2008 ou norma que a revogar ou modificar.

Parágrafo único – Excluem-se das vedações a que se refere o caput do art. 1º e o § 1º supra a utilização do trabalho do adolescente na condição de aprendiz, desde que atendidas às disposições legais pertinentes.

Art. 2º - As sanções impostas aos infratores que contrariarem as disposições da presente Lei, no âmbito da competência municipal, serão aplicadas da seguinte forma:

I – Notificação para regularização em quarenta e oito horas;

II – suspensão do Alvará de Licença ou de Autorização, por período não inferior a 15 e não superior a 90 dias, de acordo com a gravidade da infração, independente de notificação anterior;

III – cassação do Alvará de Licença ou de Autorização, em caso de já haver sido aplicada a pena de suspensão.

§ 1º - No caso da infração ser cometida por quem exerce comércio e/ou prestação de serviços eventuais em logradouros públicos durante feiras e festas populares, a sanção imposta será o impedimento de concessão de novo Alvará de Licença ou de Autorização, pelo período de 24 meses, além do cancelamento imediato do alvará vigente.

Art. 3º - Fica vedada também, a concessão de isenções, remissões, incentivos e benefícios fiscais pelo Município de Feira de Santana às pessoas físicas ou jurídicas que, no exercício de suas atividades, forem flagradas pelos órgãos de fiscalização, utilizando em seu processo produtivo, ou no de seus fornecedores diretos, mão de obra baseada no trabalho infantil e/ou de adolescente em desconformidade com o que dispõe a Convenção nº 182, da Organização Mundial do Trabalho – OIT e a Lista das Piores Formas do Trabalho Infantil, regulamentada pelo Decreto nº 6.481, de 12 de junho de 2008.

Art. 4º - As entidades abrangidas pelos benefícios citados no art. 3º da presente Lei deverão declarar a regularidade da situação quanto ao trabalho infantil e/ou adolescente.

Parágrafo único - Caso seja constatada irregularidade da declaração, a empresa envolvida ficará inabilitada pelo prazo de 03 (três) anos a participar de licitações ou obter os benefícios referidos no caput do art. 3º desta Lei.

Art. 5º - Além da fiscalização de ofício exercida pelos órgãos e entidades municipais, fica o Chefe do Poder Executivo Municipal autorizado a firmar convênios e parcerias para atuação conjunta com os órgãos de fiscalização do trabalho da União, de modo a garantir a fiel execução desta Lei.

Art. 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito, 28 de março de 2013.

oRDaChson GonÇaLVes

Bahia de Feira e Bahia se enfrentam neste domingo, 31, no Estádio Alberto Oliveira, o Jóia da Princesa, pela 3ª rodada

da 2ª fase do Campeonato Baiano 2013. O Tremendão vem de dois jogos sem vitória – um empate e uma derrota – e amarga a última colocação no grupo 2. Por sua vez, o Esquadrão

de Aço lidera o Grupo 1 e busca se distanciar dos demais adversários em sua chave.

A favor do time feirense está o retrospecto dos últimos anos jogando no Jóia da Princesa contra o xará da capital. Desde que o clube ressurgiu para o futebol profissional, foram quatro jogos em Feira de Santana. O Bahia de Feira leva ligeira vantagem jogando em casa: em quatro jogos são duas vitórias, um empate e uma derrota.

No último embate no Jóia da Princesa, o time feirense levou a melhor, e venceu por 1 a 0, em partida válida pela 2ª rodada do Baianão do ano passado. Considerando todo o retrospecto desde o ressurgimento do Bahia de Feira na primeira divisão do estadual, percebe-se um equilíbrio. Em oito jogos, são três vitórias para cada lado e dois empates. O Bahia de Feira fez dez gols

e sofreu onze. O técnico Nazareno

Silva diz que o objetivo no jogo deste domingo é não apenas manter o retrospecto positivo dentro de casa, mas também reagir na competição. Em caso de vitória do Bahia de Feira, e tropeços de Vitória da Conquista e Juazeirense, o time feirense pode assumir a vice-liderança e entrar na zona de classificação para a semifinal.

A principal novidade deverá ser o retorno do meia Dinda, que se recuperou de uma fadiga muscular após desfalcar o time na derrota contra o Feirense. O atleta treinou entre os titulares esta semana, mas a escalação só será divulgada nos vestiários. Para atrair um grande público, a diretoria do Bahia de Feira colocou ingressos a preço promocional, por R$ 10,00.

Bahia virá com três volantesNo primeiro

treinamento tático da semana, visando a partida contra o Bahia de Feira, no Estádio Joia da Princesa, no próximo domingo (31), o treinador Jorginho voltou a usar o esquema com três volantes.

Com o retorno do volante Hélder, recuperado de dores no tornozelo, a dúvida ficou em cima de quem seria o escolhido para deixar o time: Marquinhos ou Diones (este último acabou ficando com a vaga).

Jorginho, com a volta de Hélder, montou a equipe com três volantes, deixando apenas Paulo Rosales responsável pela criação: Neto, Demerson, Titi e Magal; Fahel, Diones (Marquinhos), Hélder e Paulo Rosales; Adriano

Michael Jackson e Obina. A dupla de zaga, apesar dos erros na partida contra Juazeirense, foi mantida com Demerson e Titi.

Enquanto isso, no time reserva, a grande surpresa foi a presença do lateral-esquerdo Ávine em parte do treinamento tático: Railan (Madson), Danny, Brinner e Jussandro (Ávine); Anderson, Feijão, Anderson Talisca e Zé Roberto; Marquinhos e Matheus.

Jorginho, em campo, comandou um trabalho tático e orientou os jogadores em algumas situações de jogo, principalmente na marcação no campo do adversário e lances de bola parada.

EXPEDITO CAMPODÔNIO ELOYSECRETÁRIO MUNICIPAL DA FAZENDA

JOSÉ RONALDO DE CARVALHO PREFEITO MUNICIPAL

MARIO COSTA BORGES CHEFE DE GABINETE DO PREFEITO

CARLOS ANTÔNIO DE MORAES LUCENAPROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO

ILDES FERREIRA DE OLIVEIRA SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANASECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS

DEPARTAMENTO DE LICENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃODISPENSA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL Nº 007/2013

O Secretário Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais, no uso de suas atribuições e no exercício da competência delegada pela Lei Municipal Nº. 041/2009 e suas alterações e de acordo com o que consta no Processo Nº. 052250/12;

DECLARA:Que a atividade de escritório contábil para atividade de Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo, desenvolvida pela empresa JSA COMERCIO DE REFRIGERAÇÃO LTDA., inscrita no CNPJ sob nº. 13.126.732/0001-74, situado na Rua Antonio Carlos Magalhães, nº 595, Loja 02, Conjunto Cidade Nova, Município de Feira de Santana, não está enquadrada na Resolução CEPRAM número 3.925 de 30 de janeiro de 2009. Ficando, portanto DISPENSADA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL.O ato de não exigir o Licenciamento Ambiental aqui declarado, não isenta o empreendedor do cumprimento da legislação ambiental pertinente, nem da fiscalização exercida pelos órgãos competentes, portanto, propomos a necessidade do cumprimento da legislação em vigor, das condicionantes relacionadas e constantes da natureza da Dispensa que se encontra no referido processo.

Feira de Santana, 18 de março de 2013.Roberto Luis da Silva Tourinho

Secretário Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais

O histórico dos duelos dos Bahia mostra que há equilíbrio

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7Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013opinião cidade

Luzes no Caminho

Itamar VianArcebispo metropolitano

A sala está preparada para o julgamento. Num estrado, dominando todo o local, o juiz, bem abaixo, numa cadeira simples, o réu. Ele dispensou o advogado, pois pretende orientar sua própria defesa, tarefa nada fácil, pois as provas se acumulam contra Ele e seus próprios amigos o abandonaram.

O JUIZ começa a ler a peça de acusação: você é acusado de estimular as pessoas à desobediência civil, negando o valor de leis, costumes e tradições de nossa santa religião. Declara-se culpado ou inocente? E diante do espanto da assistência, o réu admitiu: culpado.

E AS ACUSAÇÕES continuaram: você é acusado de andar em companhia de pessoas não recomendadas: hereges, prostitutas, pecadores públicos e cobradores de impostos. Declara-se culpado ou inocente? E, mais uma vez, com tranqüilidade, admitiu a veracidade das acusações: culpado.

O TERCEIRO bloco de acusações era o mais consistente: você está sendo acusado de não respeitar o sábado, fazendo curas neste dia, é acusado de duvidar dos sagrados princípios de nossa fé, causando admiração e escândalo. Inocente ou culpado? Culpado. Está sendo acusado ainda de pretender perdoar pecados. Culpado ou inocente? E, mais uma vez, ele admitiu: culpado.

O JUIZ, solenemente, proferiu a sentença: diante da gravidade das acusações, admitidas por Ele mesmo, declaro o réu, Jesus de Nazaré, culpado e deverá sofrer a pena de morte por crucificação.

A CENA, imaginada por Antony de Mello, figura nos quatro Evangelhos. Mas os Evangelhos contam muito mais de Jesus. Não nasceu num palácio, mas numa estrebaria de animais. Não fez aliança com ricos e poderosos, mas escolheu os últimos da sociedade, os pobres, os doentes e os pecadores. Mas ainda: ensinou que era preciso perdoar os inimigos.

E DIANTE de tudo isso, teve morte lógica: acusado, condenado à morte de cruz, foi abandonado por todos. Nem mesmo possuía um túmulo e foi sepultado graças à generosidade de um simpatizante. E quando se acreditava que tudo havia acabado, Ele superou os domínios da morte. No terceiro dia ressuscitou e iniciou um novo tempo, uma nova moral, uma nova religião. E não esqueceu de oferecer a todos o perdão e a paz. Dizer Feliz Páscoa é crer neste Jesus e assumir o seu projeto de vida e seus ensinamentos.

Inocente ou culpado?

Golpe do falso sequestro ainda faz vítimas

“Vó, fui sequestrada. Me ajude”. Disse a “neta” por telefone, com voz embargada. “Era a voz de Marli, não tive dúvidas. E a minha reação foi gritar o nome dela”. Dizer o nome

BaTisTa CRUZ

Cerca de dez minutos depois de ter falado por telefone com a neta, a dona de casa Marli recebeu nova chamada dela. Desta vez a cobrar. Antes, a conversa foi amistosa. Marina disse à avó que estava iniciando um curso. Na segunda ligação, o teor e o tom da conversa foram outros. A noite estava chegando e a agonia se instalou na residência do casal, que mora só. Foram minutos que mais pareceram horas.

Os nomes usados nesta reportagem são fictícios. A família teme por represálias por parte dos bandidos. Eles resolveram tornar o tormento público para que outras pessoas, caso recebam a ligação criminosa, saibam como lidar com a situação, uma tentativa de golpe.

O casal foi vítima

do falso sequestro, modalidade criminosa que se espalhou pelo país e já extorquiu um grande número de pessoas. Desconfia-se que as quadrilhas agem de dentro dos presídios. As ligações são feitas aleatoriamente e atingem as famílias no que é mais caro: a notícia (falsa) de que filhos, netos ou parentes estão com a vida em risco. E o desespero se instala com toda intensidade.

“O sotaque do ‘negociador’ não era de nordestino. Era de um carioca”, aposta Marli. “E ele sempre a ameaçava. Dizia que não dependia deles, mas da gente arrumar e depositar um dinheiro numa conta corrente que eles nos informaram”.

Primeiro, pediram R$ 10 mil pelo “resgate”. Depois de muita negociação, já com a participação de um

dos filhos do casal, Alberto, que chegou no momento da tentativa de extorsão, o valor caiu pela metade. As instruções era que o rapaz fosse a uma agência da Caixa Econômica e fizesse a transferência. Mais um período de conversa, o preço da liberdade na jovem foi fixado em R$ 500. Foi quando a família descobriu que estava sendo vítima de uma mentira.

O rapaz nada sabia. Primeiro pediu à voz do outro lado da linha que explicasse claramente a situação, visto que a mãe dele não teve condições de fazer isso. Pediu um tempo para conseguir o dinheiro e iniciou a negociação para diminuir o valor.

Mas Alberto ligou para a jovem, que explicou que estava no curso e que tudo não passava de uma ação criminosa. Que mesmo

assim provocou abalo psicológico. “Depois que a gente contou a história, ela não teve mais condições de continuar na aula e foi embora. Durante a noite liguei várias vezes para ela”, conta o irmão.

“A conta de telefone vai vir alta”, prevê Marina. Isso porque primeiro os “sequestradores”, ligaram a cobrar e ficaram vários minutos na linha.

Outro problema a ser contornado era não deixar o avô da jovem, Arnaldo, que estava a poucos metros, vendo televisão, tomar conhecimento do problema. “Ainda bem que ele não escuta muito bem”, diz a mulher. O aposentado tem problemas cardíacos e no ano passado enfartou. Depois que tudo foi resolvido, contaram ao aposentado o que aconteceu e mesmo assim ele teve que reforçar o medicamento que usa para controlar a pressão arterial.

Uma mulher se faz passar pela “sequestrada”da neta foi o erro involuntário da avó.

Imediatamente uma voz masculina iniciou as negociações. “A pressão foi muito grande. O homem sempre dizia que ele

não faria nada com Marli, mas que ‘o cara que estava com ela iria estuprá-la’, caso a gente não pagasse o que eles pediam”.

Em determinado momento, lembra a

senhora, não deu para segurar. Foi vitimada pela incontinência urinária. Lembra que o homem sempre ordenava que ela falasse baixo e não pedisse ajuda dos vizinhos, sob pena da neta sofrer graves consequências.

A todo o momento a voz pedia informações sobre a rotina da jovem: onde estudava ou trabalhava. Tática para aumentar a pressão. Marina pedia que os sequestradores não fizessem mal à jovem. “O que estas pessoas fazem com a gente é muito ruim. O aperreio é grande”, afirma. Para ela, se a vítima tiver problemas cardíacos, corre sério risco de complicação.

Banco Conta Histórico Data ValorBanco do Brasil S/A 112.076-X PMFS FMAS PFMC FMAS PFMC 06/03 90.200,00Banco do Brasil S/A 112.077-8 PMFS FMAS PJOV FMAS PJOV 06/03 113.062,50Banco do Brasil S/A 77.363-8 PMFS SNA SIMPLES NACIONAL 11/03 3.003,84Banco do Brasil S/A 72.846-2 PMFS FEB FUNDO EDUC BÁSICA 11/03 2.805,70Banco do Brasil S/A 77.363-8 PMFS SNA SIMPLES NACIONAL 12/03 3.875,87Banco do Brasil S/A 72.846-2 PMFS FEB FUNDO EDUC BÁSICA 12/03 33.084,37Banco do Brasil S/A 77.363-8 PMFS SNA SIMPLES NACIONAL 13/03 4.939,02Banco do Brasil S/A 72.846-2 PMFS FEB FUNDO EDUC BÁSICA 13/03 120.676,71Banco do Brasil S/A 77.363-8 PMFS SNA SIMPLES NACIONAL 14/03 1.238,39Banco do Brasil S/A 72.846-2 PMFS FEB FUNDO EDUC BÁSICA 14/03 3.328,59Banco do Brasil S/A 112.068-9 PMFS FMAS IGDBF FMAS IGDBF 14/03 138.735,95Banco do Brasil S/A 77.363-8 PMFS SNA SIMPLES NACIONAL 15/03 27.197,55Banco do Brasil S/A 72.846-2 PMFS FEB FUNDO EDUC BÁSICA 15/03 3.369,00

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 007

O Prefeito Municipal de Feira de Santana, no uso de suas atribuições em conformidade com o art. 2º, da Lei nº 9.452/97, vem notificar a Câmara de Vereadores, os Partidos Políticos, os Sindicatos de Trabalhadores, as Entidades Empresariais e a quem interessar possa, com sede neste Município, que recebemos em 06/03, 11/03, 12/03, 13/03, 14/03 e 15/03 os seguintes Recursos Federais:

Gabinete do Prefeito, 20 de março de 2013.JOSÉ RONALDO DE CARVALHO

PREFEITO

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8 Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013

Cultura e LazerSandro PeneluSHOWS AO VIVO

[email protected]

cultura

DIA HORA LOCAL ATRAÇÃO

06 de abril 20 horas Teatro de Arena do Cuca Orquestra Brasileira de São Salvador / BA

07 de abril 17h30 Praça do Transbordo, no bairro Cidade Nova

O Segredo da Arca de TrancosoCom o grupo Grupo Vila Vox / BA

07 de Abril 20 horas Foyer da CDL InsoneCom o grupo Z de Teatro / ES

08 de Abril 20 horas Teatro da CDL TombéCom o grupo Dimenti / BA

09 de Abril 16horas Praça do Transbordo da Cidade Nova

A Pereira da Tia MisériaCom o grupo Núcleo Ás de Paus / PR

10 de Abril 19 horas Teatro da CDLEles não querem nada!Com o NESP – Núcleo de Estudos da Espetacularidade (Uefs) / BA

11 de Abril 16 horasPraça João Barbosa de Carvalho (Praça do Fórum)

Amor por AnexinsCom o grupo Cirquinho do Revirado / SC

11 de Abril 20 horas Teatro de Arena do Cuca

Encontro de Compositores - Edição EspecialCom Paulo Costa, Timbaúba, Marcel Torres, Rafael Damasceno e os convidados Pietro Leal e Aiace Felix e Anderson Cunha, do Grupo Sertanília

12 de Abril 20horas Teatro do Cuca A Cartomantecom o grupo Conto em Cena / BA

12 de abril 21 horas Teatro de Arena do Cuca Igor Gnomo & Group Com o grupo JaRô Produções & Entretenimento / BA

13 de Abril 16 horas Teatro de Arena do Cuca Musical Canela FinaCom o grupo Canela Fina / BA

13 de Abril 20 horas Teatro de Arena do Cuca Grupo de Percussão da UFBA / BA

PROGRAMAÇÃO

SeSC apresenta 3ª mostra de Artes De 6 a 13 de abril

será realizada em Feira de Santana a 3ª Mostra SESC de Artes – Aldeia Olhos D’Água. O evento, que faz parte do projeto Palco Giratório, tem como principal objetivo a promoção e o fomento a atividades culturais e artísticas nas mais variadas linguagens.

A Mostra SESC de Artes – Aldeia Olhos D’Água levará ao público encenações teatrais, performances, espetáculos de dança e música, oficinas e debates em diversos espaços da cidade, como o Centro Universitário

de Cultura e Arte (Cuca), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e praças públicas dos bairros Feira X e Cidade Nova.

Na mostra deste ano

se apresentarão grupos do Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina, além daqueles sediados na Bahia, em Salvador, Paulo Afonso e Feira de Santana.

SEXTA-FEIRA 29/03ATRAÇÃO LOCAL HORA ENDEREÇOBANDAS NOVELTA E INVENTURA Officina Music 21 Rua Castro Alves

ELIOMAR SANTOS Quiosque Encontro dos Amigos 18 Praça Duque de Caxias

GRUPO 5 ESTILOS Espaço Chão de Estrelas 22 Av. Fraga Maia

SÁBADO 30/03ATRAÇÃO LOCAL HORA ENDEREÇO

NET BAHIA Quiosque do Mazinho 21 Praça de Alimentação

– Centro

BIRA E BETE MORENA Espaço Chic Bar 22 Rua Senador Quintino

ELIOMAR SANTOS Quiosque Encontro dos Amigos 18 Praça Duque de Caxias

GELIVAR SAMPAIO Bengos Bar 21 Estação Nova

GUIMEO JUMONJI Novo Art Brasil 22 Brasília

MÁRCIO MIRANDA Paradinha Pastelaria 21 Rua São Domingos

TERCETO DE PAU E CORDA Cidade da Cultura 21 Conjunto João Paulo

Mais dicas culturais em: www.infcultural.blogspot.com

textos de Nelson Rodriguesem dose dupla, no Cuca

Nos próximos dias 05, 06 e 07 de abril, serão apresentados, no Teatro Universitário do Cuca, dois espetáculos teatrais, inspirados em textos de Nelson Rodrigues: Noiva da Morte e O Justo.

No primeiro, Alipinho é um menino de classe

média, que fora sempre tratado com delicadeza e ensinado por sua mãe que o homem não precisa ser rude. Já em O Justo, Isaurinha, uma moça agregada da família, aparece grávida. A notícia caiu como uma bomba sobre o

tradicional lar, no qual há a figura patriarcal, déspota e autoritária do senhor Clementino.

As apresentações têm início marcado para as 20h (dias 05 e 06) e 19h (dia 07), com ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

dia 1º tem a escolha do Rei momo, Rainha e princesas da micareta 2013

O evento que vai escolher a Rainha, Rei Momo e princesas da Micareta 2013 está marcado para segunda-feira, 1º de abril. O local ainda está indefinido, mas a área do Teatro de

Arena do Cuca é a mais provável.

A escolha da Rainha vai acontecer em duas etapas, de acordo com o diretor do Departamento de Eventos, Naron Vasconcelos.

Inicialmente todas as candidatas desfilarão para a comissão julgadora e cinco passarão à final.

Neste ano, as candidatas a Rainha também serão votadas pelos cidadãos, através da internet.

museu Casa do Sertão mostra a essência do sertanejo

O Museu Casa do Sertão, da Uefs, deu início ao calendário de Exposições Temporárias, com a mostra “Raízes: O homem em sua expressão mais crua”, do artista Ricardo Jerônimo da Glória Campos, em cartaz até o dia 12 de abril de 2013, na sala de exposição temporária Dival Pitombo. O evento integra as comemorações pelos 35 anos de existência do

museu, que tem como objetivos valorizar, divulgar e preservar o patrimônio cultural sertanejo.

Ricardo Jerônimo da Glória Campos nasceu em Feira de Santana, iniciou sua trajetória artística em 1974, quando expôs no Museu de Arte Contemporânea, e, desde então, não parou mais. Atualmente reside em Ibicoara, região da

Chapada Diamantina, mas nunca chegou a cortar os seus laços com Feira, onde expõe regularmente.

O Museu Casa do Sertão fica localizado no campus universitário e o atendimento ao público ocorre de segunda a sexta, das 8h às 11h30min e 14h às 17h30min. Os agendamentos podem ser realizados pelo telefone (75) 3224.8099 / 8029.

Aleilton Fonseca no primeiro Papo de escritor 2013

A primeira edição de 2013 do projeto Papo de Escritor, da União Brasileira de Escritores, ocorrerá no dia 6 de abril, às 18h, na Livraria Saraiva, do Salvador Shopping – Espaço Castro Alves, e contará com a participação de quatro importantes autores da literatura baiana: Aleilton Fonseca,

Adelice Souza, Germano Machado e Gláucia Lemos. Na ocasião, os convidados discorrerão sobre suas obras e o momento atual da literatura produzida na Bahia. No final do evento, que tem entrada franca, haverá sessão de autógrafos.

O Papo de Escritor é uma oportunidade

para o público conhecer mais de perto o trabalho que escritores contemporâneos da Bahia vêm desenvolvendo ao longo de suas carreiras literárias. Além das perguntas realizadas pelos mediadores, os leitores também poderão interagir com os escritores em destaque.

Celiah Zaiin na escadaria de Selarion, no Rio

A cantora feirense Celiah Zaiin visitou a escadaria que separa o Convento de Santa Tereza dos Arcos da Lapa. Em sua passagem, acompanhada de músicos do Memorial de Chiquinha Gonzaga, Celiah falou da dificuldade que encontramos em todo território de se preservar a memória cultural do Brasil. Ao ser chamada

para falar sobre memória cultural, ela deixou claro que é moradora da maior cidade do interior da Bahia, Feira de Santana, e que em apenas duas gerações, a maioria dos prédios clássicos, neoclássicos, bisantinos, etc foram derrubados, sem que antes fosse feito qualquer registro histórico para preservação da memória desses lugares.

Na oportunidade, pediu aos artistas plásticos, músicos e declamadores, atores, etc que ajudassem a preservar o lugar no dia-a-dia, independente da presença do poder público, começando pela quantidade de pessoas a pisar na Escadaria ou assentar-se em partes onde os azulejos se encontram para formar uma paisagem.

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9Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013 9Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013

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VEÍCULOS

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10 Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013

LEI Nº 3.358, DE 28 DE MARÇO DE 2013.

Autoriza doação de área de terra do Município e dá outras providências.O Prefeito Municipal de Feira de Santana, Estado Bahia,

no uso de suas atribuições, Faço saber que a Câmara Municipal, através do Projeto

de Lei n° 014/2013, de autoria deste Poder Executivo, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Município autorizado a doar à União (Justiça Federal) uma área de terra caracterizada como medindo 528,57 m² (quinhentos e vinte e oito metros e cinquenta e sete centímetros quadrados), limitando-se ao Norte com o final da Rua Turquia, ao Sul com terrenos do Doador, à Leste com a Rua Nova Lima, à Oeste com imóvel da União, que abrigará a sede da Justiça Federal nesta cidade de Feira de Santana.

Parágrafo único – O imóvel a ser doado destina-se à implantação, pelo donatário da ampliação, do Fórum local da Justiça Federal nesta cidade de Feira de Santana, devendo tal finalidade constar no termo de doação, sob pena de reversão.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal, 28 de março de 2013.MARIO COSTA BORGES

CHEFE DE GABINETE DO PREFEITO JOSÉ RONALDO DE CARVALHO PREFEITO MUNICIPAL

CARLOS ALBERTO OLIVEIRA BRITOSECRETÁRIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO

CARLOS ANTÔNIO DE MORAES LUCENAPROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANACNPJ N.º 14.043.574/0001- 51

DISPENSA DE LICITAÇÃO 40/2013/12DProcesso Administrativo Nº 044/DLC/2013. Repartição Interessada: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. Objeto: Locação do imóvel situado a Rua Av. Riachuelo, nº 145–Baraúnas, pelo período de 06 (seis) meses. Contratado (a): Ana Mª de S. B. Nascimento. VALOR: R$ 9.600,00 (nove mil e seiscentos reais). AMPARO LEGAL: ART. 59, VII da Lei Estadual 9.433/05. Considerando o parecer 015/2013 da Assessoria Jurídica, ratifico a DISPENSA DE LICITAÇÃO para o objeto acima mencionado. FSA, 04/01/13. José Ronaldo de Carvalho - Prefeito Municipal.

AVISO DE LICITAÇÃO O pregoeiro Antonio Rosa de Assis, devidamente designado através do Decreto nº 8.833, de 10 de Janeiro de 2013, leva ao conhecimento dos interessados que realizará a seguinte licitação:DIA – 11.04.2013 HORARIO: 09;00 hsLICITAÇÃO Nº 014/2013/1111PREGÃO ELETRÔNICO N° 007/2013OBJETO: Aquisição de combustivel (ÁLCOOL) para atender as necessidades da Vig. Epidemiologica (Dengue).O credenciamento e o julgamento das propostas dar-se-ão através do site: www.caixa.gov.br . Os interessados poderão obter maiores informações no Setor de Compras e Licitação, na Secretaria Municipal de Saúde, nos dias úteis, no horário das 08h às 13h. Telefax: 3612.4557/3625.6053/3612.6610. Feira de Santana, 27 de Março de 2013. ANTONIO ROSA DE ASSIS – Pregoeiro / Presidente da CPL.

GLaUCo WanDeRLey

Em um dos municípios mais pobres da região metropolitana de Salvador, o número de escolas diminuiu de 45 para 29 desde 2005. Mas neste mesmo município, o investimento em educação saltou de R$ 8,1 milhões para R$ 37,8 milhões, entre 2004 e 2011, de acordo com os dados da prefeitura. E de acordo com os dados do Ministério da Educação (MEC), que de dois em dois anos avalia o desempenho da rede pública em todo o país por meio do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) neste mesmo município, entre 2005 e 2011 a nota subiu de 2,1 para 4,8 (nas séries iniciais do ensino fundamental) e de 1,9 para 4,1 (nas séries finais). Foi um dos maiores avanços registrados na Bahia.

O município é Mata de São João, que até 2005 tinha a pior nota de Ideb entre todos os 13 componentes da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e seis anos depois alcançou a melhor nota. Atualmente, Mata de São João tem a 18a posição entre os municípios baianos na 5a série e a 13a posição na 9a série. Quando o Ideb começou a ser medido em 2005, estava na 225a posição na 5a série e na 312a na 9a série.

O que fez a diferença não foi o volume de dinheiro, mas a forma de gastar e a determinação de dar prioridade à Educação, reformando completamente o ensino a partir da administração iniciada em 2005. O número de escolas caiu de 45 para 29 porque foram fechadas as que não prestavam e reconstruídas aquelas localizadas em terrenos onde era possível erguer um prédio dentro de novos padrões.

E os novos padrões, presentes em todas as 29 escolas da rede, não são baixos. As escolas são imponentes pelo tamanho e por terem um projeto arquitetônico moderno. O material é de boa qualidade, as salas são amplas e bem iluminadas, as escolas contam com bibliotecas, salas de informática e quadras esportivas. O aspecto é de

município pobre melhora qualidade da educação

Crianças da educação infantil brincam e aprendem com material didático novo

escola particular e portanto, a diferença para o que se costuma observar em redes públicas é gritante. No próprio município, entre as 45 escolas que havia, uma era de sala única, com um fogão dentro, onde a zeladora e a cozinheira eram a mesma pessoa e alunos de séries diferentes estudavam juntos.

Com a extinção de unidades quase imprestáveis e a concentração em um número menor de locais, o município teve que investir em transporte escolar. O atual prefeito, Marcelo Oliveira (PP) garante que a partir de três quilômetros de distância da escola, todos os alunos são conduzidos pelos ônibus (são 3.500 num total de 10.200 estudantes).

Marcelo era o secretário de Educação do antecessor, João Gualberto, que governou por dois mandatos. Numa prova de que Educação pode dar voto, hoje o ex-prefeito é pré-candidato do PSDB ao governo da Bahia e seu auxiliar próximo elegeu-se prefeito, governando com apoio de 9 dos 11 vereadores.

Pelo menos a rede escolar municipal já é bem popular na região. Mata de São João (município onde ficam os destinos turísticos de Praia do Forte, Costa do Sauipe e Imbassahy) recebe alunos de Camaçari, Entre Rios, Dias D’ávila e Itanagra, municípios fronteiriços.

OUTROS INVESTIMENTOS

Cerca de um terço da rede começou em 2013 a funcionar em tempo integral. Não foi uma mudança drástica, porque várias escolas tinham atividades complementares

no turno oposto às aulas. “Decidimos implantar

o tempo integral e para isso agrupamos e organizamos tudo”, resume o prefeito.

A rede municipal tem vagas para alunos desde quatro anos na pré-escola e a meta é matricular todas as crianças a partir de dois anos de idade.

A prefeitura afirma que há um coordenador para cada grupo de 300 alunos, havendo portanto escolas com cinco.

Tecnologia não é tratada como varinha mágica. Já há algum tempo todo o corpo docente ganhou um computador portátil, mas não com o objetivo direto de usar em sala de aula. Os professores vêm há dois anos participando de um processo de formação no uso de tecnologias da informação e comunicação e por isso agora – só agora – o município adquiriu e vai começar a implantar 250 lousas digitais. O plano é ter várias por escola, sem aquela ideia de uma sala única para onde os alunos se deslocam se forem usar o equipamento.

INCENTIVO À LEITURA

“Antes de lousa eletrônica, fizemos um programa com muito menos dinheiro e resultado excepcional. É o projeto Mais Leitura. Todos os alunos do ensino infantil até o 9o ano têm que ler 20 livros por ano, cinco por unidade. No ensino infantil, que ainda não leem, a professora senta, abre e lê com eles. Quem bate a meta ganha um prêmio, uma medalha no fim do ano. No início

do ano, junto com o kit [roupa, fardamento e material escolar], todo aluno recebe um caderninho, onde faz o fichamento do que lê. A professora elabora perguntas que ele só consegue responder se ler o livro, como ‘com que personagem se identifica?, se tivesse que fazer um novo final, como seria?, o que mais gostou?’. Os alunos estão aprendendo a ler, discutem, estão ficando mais fluentes, melhoram o desempenho”, comemora Marcelo.

Uma demonstração da importância que é dada à educação está na avaliação feita pelo próprio líder do processo, compartilhada por professores com os quais a Tribuna Feirense conversou. “Nossa nota não é boa. Só é melhor do que a dos outros. Não estamos satisfeitos”, reconhece o prefeito, que sonha em ver a rede municipal de Mata de São João chegar a uma nota 7, ainda que depois do fim do seu mandato (a meta do Ideb para o Brasil é média 6, até o ano de 2022). “Não acho uma boa nota. Ainda é fraca”, diz com a expressão contrariada o professor Gilson Dias, coordenador pedagógico da escola São Pedro, que com nota 5,5 é a segunda com melhor classificação.

Para manter os resultados e as metas em evidência, todas as escolas possuem em posição de destaque na entrada um quadro onde uma régua indica a nota da escola, comparando-a com a média do município e do estado.

Alunos de todas as séries participam de um programa de incentivo à leitura

educação

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11Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013

ANOS INICIAIS(posição no estado)

2005 2007 2009 2011Feira de Santana 127º 133º 207º 312ºMata de São João 225º 214º 31º 18º

Gasto pouco acima da médiaQuem vê o investimento

feito pela prefeitura pode pensar que Mata de São João gasta muito mais que os obrigatórios 25% do orçamento em Educação. Mas de acordo com Marcelo Oliveira, o gasto passa só um pouco desse percentual, entre 26 e 28%.

O segredo, segundo ele, é gastar bem. “E não roubar”, acrescenta. Garante que a prefeitura é tão pontual que marca os pagamentos para “até 30 dias”, o que significa que pode pagar antes, o que frequentemente acontece.

Quando o Ideb começou a ser medido, há oito anos, Feira de Santana tinha uma nota ruim, mas que não estava entre as piores do estado. Agora está, porque o município, quase estagnado, vem sendo ultrapassado (a situação é pior nas

Longe de configurar uma bondade, este procedimento ajuda a baixar custos, porque nos preços não são embutidos custos adicionais por pagamentos atrasados. “Aqui os empresários sabem que não têm que pagar comissão a ninguém para liberar o dinheiro”, ressalva.

Claro que para chegar a este ponto foi preciso tempo. “Tem empreiteiro que entra para fazer uma escola dessa por R$ 1,5 milhão. A gente sabe que custa R$ 2 milhões. Ganha

a concorrência, começa a obra. Chega no meio começa a querer renegociar, fazer aditivo e a gente nunca deu. Se abandonar a obra ou romper o contrato, a gente assume o desgaste político de atrasar a entrega, faz outra licitação para completar e ainda cobra multa e impede de licitar com o poder público quem não cumpriu o contrato”. Agindo assim, Marcelo garante que a prefeitura já conseguiu se livrar “de quem não é sério”, entre eles os que oferecem preços artificialmente baixos para tentar burlar a licitação.

IdeB: Feira e mata de São João em direções opostas

ANOS FINAIS(posição no estado)

2005 2007 2009 2011Mata de São João 312º 296º 84º 13ºFeira de Santana 75º 80º 142º 107º

séries iniciais). Na comparação com Mata de São João, o gráfico de linhas é quase um X, pois o município da RMS começa bem embaixo e vai subindo, enquanto Feira faz o caminho inverso.

Não parece, mas a escola com o nome do feirense Áureo Filho fica na zona rural

educação

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12 Feira de Santana, sexta-feira 29 de março de 2013

As edições semanais impressas da tribuna Feirense (a partir de março de 2012) agora podem ser lidas integralmente na internet.

A tecnologia adotada permite a busca por palavra dentro das edições.

A navegação é fácil e a leitura confortável, porque é possível dar zoom para visualizar a página em detalhes.

Acesse no site da tribuna (www.tribunafeirense.com.br)

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