Edição 376 - 20 Janeiro 2011

BECONDENACONSTRUÇÃONOCENTROHISTÓRICO

Sexta-feira,21 de Janeiro de 2011 // N.º376 Ano XII

Director: Henrique Ribeiro wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..pptt || informação regional

Entre TantoHoróscopoBE crítica municípioPosto de ComandoDirectasCorações SolidáriosLargada de Pombosnos ApréstimosCDS quer Congressoem OdivelasSMAS recebem prémioDirectasOutros Quotidianos DualidadesUniversidade SéniorNão + PêloNão + DietasMais que EvidenteTalho e Forno daCidadeXadrez: GCO começoubem a épocaKarate: Aula na praiade CarcavelosFutebol: Tenente empatacom MusgueiraFutebol: Odivelas venceMarinhenseCalendário eResultadosNovela de JoãoCarvalho Funerária do Casalde CambraMarisqueira Queda D’Água Odivelas LifeRealmente!Nobres ConfissõesGuarda RealFlash do ReinoConsilcar

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NESTE NÚMERO

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MAIS QUE EVIDENTEKALUNGA, NOVELA DE JOÃO CARVALHO EM PRÉ-PUBLICAÇÃOSEMANAL NO NOVA ODIVELAS

www.novaodivelas.tv

Informaçãocom rosto

NOVA ASSOCIAÇÃO JUVENIL EM ODIVELAS

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21 Janeiro 20112 NovaOdivelas

ENTRE TANTO

Horóscopo

AGENDA. Mais eventos emwww.diariodeodivelas.com

DE 21 A 27 DE DEZEMBRO

CARNEIROCarta Dominante: a Estrela, que significa Protecção, Luz.Amor: Cuidado com os amores que só causam sofrimento e dor. Pense mais em si.Saúde: Tenderá a ter dores de cabeça. Vigie a tensão arterial. Dinheiro: Período favorável no que concerne a situação laboral. Poderá vir a receber benefícios. Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 11

TOUROCarta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga SinceraAmor: Dedique mais tempo à sua família e à pessoa amada pois eles sentem a sua falta.Saúde: Poderá ser afectado por dores musculares. Dinheiro: Este período será caracterizado por dúvidas profissionais que poderão fazê-lo tentar ser mais contido relativamente aos seus gastos.Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 12

GÉMEOSCarta Dominante: O Dependurado, que significa SacrifícioAmor: Afaste-se da rotina com a pessoa amada. Opte por fazer aquela viagem há muito planeada.Saúde: Atravessa um período regular a este nível, sem sobressaltos nem surpresas.Dinheiro: Poderá, em breve, ver os seus objectivos alcançados.Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 13

CARANGUEJOCarta Dominante: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas.Amor: Não se deixe levar por pensamentos negativos, melhores tempos virão.Saúde: Fase de fadiga excessiva. Descanse mais.Dinheiro: Não seja demasiado auto-confiante neste domínio, pois as coisas podem nãocorrer como o previsto.Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 14

LEÃOCarta Dominante: o Papa, que significa Sabedoria.Amor: Neste momento estará mais confiante e, por isso, encontrará facilmente um climade equilíbrio nas suas relações.Saúde: Cuidado com a alimentação que faz, opte por alimentos mais saudáveis e menoscalóricos.Dinheiro: Boas perspectivas avizinham-se a este nível, por isso defina cuidadosamenteos seus objectivos e empenhe-se na sua concretização.Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 15

VIRGEMCarta Dominante: 10 de Copas, que significa Felicidade.Amor: A sua facilidade de comunicação e o à-vontade com que aborda as pessoas e assituações traduzem-se num clima tranquilo na vida sentimental.Saúde: Encontra-se num momento favorável, mas em que cometerá alguns excessos. Dinheiro: Aposte na projecção profissional e poderá alcançar os seus objectivos, masnão gaste demasiado.Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 16

BALANÇA Carta Dominante: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação.Amor: Surgirão óptimas oportunidades para o compromisso afectivo. Poderá encontrarum novo amor ou solidificar o actual.Saúde: Possíveis problemas no sistema nervoso poderão deixá-lo inquieto, sejamais optimista!Dinheiro: Não confie demasiado nos outros ou poderá sofrer alguns enganos.Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 17

ESCORPIÃOCarta Dominante: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal.Amor: Serão vividos nesta fase muitos momentos de harmonia familiar e sentimental.Saúde: Não apresenta quaisquer motivos de preocupação neste plano.Dinheiro: Dê um passo de cada vez e alcançará os seus objectivos. Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 18

SAGITÁRIOCarta Dominante: O Eremita, que significa Procura, Solidão.Amor: Uma paixão actual poderá acabar com o passar do tempo, mas não se preocupepois haverá óptimas novidades a nível afectivo no futuro.Saúde: Gozará de grande vitalidade neste período.Dinheiro: Siga os conselhos de peritos antes de iniciar algum negócio, não se atire decabeça sem avaliar as consequências.Horóscopo Diário - Ligue já! 760 30 10 19

CAPRICÓRNIOCarta Dominante: 3 de Paus, que significa Iniciativa.Amor: Não confunda os seus sentimentos e pense muito bem antes de assumir uma relação.Saúde: A sua alimentação deverá ser um pouco mais equilibrada.Dinheiro: Não se exceda nas suas compras, pois não está no momento indicado parao fazer.Horóscopo Diário - Ligue já! 760 30 10 20

AQUÁRIOCarta Dominante: A Força, que significa Força, Domínio.Amor: Não deixe que a criatividade e a imaginação desapareçam da sua relação afec-tiva, cultive-as constantemente.Saúde: Poderá sofrer de algumas dores de rins. Dinheiro: É provável que tenha de enfrentar alguns problemas financeiros, mas tudo se resolverá.Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 21

PEIXESCarta Dominante: o Imperador, que significa Concretização.Amor: Visite com maior regularidade os seus familiares mais próximos.Saúde: Poderá sofrer de algumas dores de pernas e musculares. Dinheiro: Cuidado com os gastos inesperados, planifique muito bem as suas despesas.Horóscopo Diário Ligue já! 760 30 10 22

PalavreandoNo Centro de Exposições de Odi-velas é gravada ao vivo mais umaedição do programa da NO TV,Palavreando, com apresentaçãode Alexandre Oliveira. As rodi-nhas de poesia, a música e asconversas são presenças habi-tuais. A participação é aberta atodos os amantes da poesia, quepodem ler poemas seus ou dosautores que admirem. A partirdas 22h00 contamos com a suapresença.

Monólogos da SanitaCarlos Completo e Carlos Ro-mano apresentam no CentroCultural Malaposta a comédiaMonólogos da Sanita. Para ver às21h45 na Sala Café-teatro. Preçoúnico 6 euros. 75’. M/12.

Tânia OleiroNo Café Teatro da Malaposta anoite vai ser de Fado. TâneaOleiro e André Vaz são as vozesapresentadas por Maria Men-des.Preço único 6 euros. 75’. M/6.

Recolha de SangueO Odivelas Parque vai promoveruma colheita de sangue, em par-ceria com o Instituto Portuguêsdo Sangue (IPS), através de umaUnidade Móvel instalada no piso2, junto à entrada principal doshopping, das 10h00 às 13h00 edas 15h00 às 20h00. «O objectivoda iniciativa consiste em repor as re-servas de sangue do IPS e constituiainda uma oportunidade para fideli-zar dadores e angariar novos dado-res de sangue».

DesportivamenteO debate do desporto no concelhoe das várias questões relacionadascom as diversas modalidades faz-se semanalmente na NO TV noprograma Desportivamente, gravadoao vivo em colectividades do con-celho e agora transmitido em di-recto a partir das 22h00.

InformalidadesEste programa da NO TV vaiesta semana ser gravado aovivo no Salão Multiusos da Fre-guesia de Famões com trans-missão em directo. O painelresidente é composto por Antó-

nio Pedro, Graça Peixoto, MiguelRamos e Miguel Xara Brasil.A moderação é de Henrique Ri-beiro e como convidado estaráAntónio Rodrigues, presidenteda Junta de Freguesia de Fa-mões. A participação é aberta aopúblico e aos webespectadores.

Zen ou o sexo em pazAmélia Videira apresenta apeça Zen ou o sexo em paz paraum espectáculo às 10h45 e15h45, para escolas, por marca-ção.Preço único 5 euros. 60’. M/12.

Feira do Livro de Autoresde Países LusófonosA Biblioteca Municipal D. Dinisinicia a 25 de Janeiro, Feiras doLivro quinzenais dedicadas aautores dos países lusófonos,Angola, Brasil, Cabo Verde,Guiné, Moçambique, S. Tomé ePríncipe e Timor, em parceriacom a Bulhosa Livreiros. Segundo a Câmara de Odivelasesta iniciativa «Realça a produ-ção literária, destaca os autoreslusófonos e promove o livro e aleitura no seio das comunida-des». Às feiras quinzenais porpaís seguir-se-á a «Grande Feirado Livro de Autores Lusófonosque decorre, de 03 a 21 Maio». A primeira feira é dedicada aAngola e decorre de 25 de Ja-neiro a 05 de Fevereiro.

Pais Conscientes,Crianças SegurasA Câmara de Odivelas está pro-mover acções de sensibilizaçãopara pais e encarregados deeducação sobre segurança ro-doviária, integradas no projectoSerSeguro - Educação Rodoviá-ria no 1º Ciclo, dirigido a crian-ças do 4º ano do 1º Ciclo. Asacções realizam-se das 18h00às 19h00 e esta semana serão:Dia 24 na EB1/JI do Olival Bastoe no dia 26 na EB ProfessoraMaria Costa.

Oficina de cinemaO Centro Cultural Malapostapromove a Oficina de Cinema:Até Oz, pela estrada amarela, quetem como monitora Maria Re-médio. A oficina tem a duraçãode duas horas e destina-se acrianças dos 4 aos 7 anos. Preçoúnico 3 euros.Dia 21 de Janeiroàs 15h00 para escolas por mar-cação. Domingo 23 de Janeiropara o público em geral às11h15.

SEXTA 21 DE JANEIROA Ilha EncantadaEsta fantasia musical de Fer-nando Gomes continua em cenana Malaposta. Para ver de Terça aSexta-feira às 10h30 e 15h00,para escolas e por marcação. Parao público em geral Sábado 16h00e Domingos 11h00.Sala Experimental. 60’. M/4. Entrada Livre. M/3.

Garrett no CoraçãoA nova comédia de FernandoGomes continua na Malaposta.Pode ser vista, até 30 de Ja-neiro, de Quinta a Sábado às21h30 e aos Domingos às16h00. Preço 12,50 euros su-jeito a descontos. 120’. M/12.

SÁBADO 22 DE JANEIRO

TERÇA 25 DE JANEIRO

QUARTA 26 DE JANEIRO

OUTROS DIAS

> Até 28 de Janeiro: O Garoto,filme de Chalie Chaplin no Cen-tro Cultural Malaposta. De Se-gunda a Sexta-feira às 15h00.Para escolas e ATL’s por marca-ção.

> Até 30 de Janeiro: Peça infantilO Vendedor de Fósforos, de Terça aSexta-feira, às 11h00 e 14h00 paraescolas, por marcação. Para o pú-blico em geral aos Sábados às16h15 e aos Domingos às 11h15.Centro Cultural Malaposta. Até 13 de Fevereiro: Exposição In-dividual de Pintura de MariaEduarda, Emoções, na Malaposta.Entrada Livre. M/3.

> Até 13 de Fevereiro: ExposiçãoIndividual de Pintura de MariaEduarda, Emoções, na Malaposta.Entrada Livre. M/3.

> Até 27 de Fevereiro 2011: Ex-posição D. Dinis e as artes daguerra nos Paços do Concelho.

> Até 2011: A Ilha Encantada, umafantasia musical, teatro infantil deFernando Gomes. De Terça aSexta-feira duas sessões para es-colas por marcação. Para públicoem geral aos Sábados às 16h00 eaos Domingos às 11h00.

> Todo Ano: Exposições Conhecerpara Proteger e Pedras para a Histó-ria do Território de Odivelas noCentro de Exposições de Odive-las.

> Descontrai-te – Sessões deYoga: A pensar em todos os quequerem bem-estar… Terças eQuintas-feiras, das 19h às 20h30,e Sábados, das 08h00 às 09h30,na Casa da Juventude. Informa-ções pelo 219 320 480.

E AINDA...

21 Janeiro 2011 3NovaOdivelas

O desaparecimento do Capi-tão de Abril Vítor Alves nãomereceu, como tem vindo aser uma constante dos nos-sos meios de comunicaçãosocial, o merecido destaque.As nossas televisões e osnossos jornais preferiram no-ticiar até à exaustão a morte(mesmo que brutal, como foi)de um cronista cor-de-rosa.Tornámo-nos um país irreal,que esquece tudo a troco deuma vida de virtual: tertúliascor-de-rosa ao pequeno-al-moço, telenovelas ao almoço,telenovelas ao lanche, teleno-velas ao jantar e Casa dos Se-gredos ao deitar.A nossamemória colectiva, o legadoque devíamos deixar às gera-ções futuras, fica-se por umaevocação fora de moda, quaseque envergonhada, da nossahistória recente. Falar do 25de Abril hoje é consideradacoisa de saudosistas, justa-mente pelos mesmos opinionmakers que fazem questão dese deliciar com os amores deSalazar, ou de garantir que ofascismo também tinha coi-sas boas.Vítor Alves foi um dos princi-pais organizadores do 25 deAbril, foi o autor do primeirocomunicado do MFA, lido porJoaquim Furtado ao micro-fone do Rádio Clube Portu-guês, foi o substituto de OteloSaraiva de Carvalho no Postode Comando na tarde de 25de Abril e foi ele quem leu oPrograma do MFA aos jorna-listas presentes na conferên-cia de imprensa dada pelaJunta de Salvação Nacionalna manhã de dia 26 de Abrilna sala de operações do Postode Comando. Por este últimofacto, a nossa foto passa a sero testemunho desse episódiomuito simbólico da participa-ção de Vítor Alves em todo oprocesso revolucionário e noPosto de Comando do MFA.Finalmente, não deixaremosde organizar uma homena-gem local a este homem,autor das palavras que, na-quela «Madrugada que nós es-perávamos, no dia inteiro elimpo», mais ansiávamosouvir na rádio: «Aqui, Posto deComando do Movimento dasForças Armadas!».

Jorge [email protected]

Vítor Alves e oPosto de Comando

DEBATENDO

POLITICA

«Os atentados ao Património Cultural emOdivelas continuam»

m 14 de Outubro de 2010,o Bloco de Esquerda atravésdo Deputado Municipal

José Falcão, apresentou na As-sembleia Municipal um requeri-mento onde questionava aCâmara de Odivelas sobre a refe-rida construção, no inicio da Ruada Fonte e onde termina a RuaAntónio Maria Bravo, na fregue-sia de Odivelas.O documento referia que «Se estáa substituir uma pequena casa tér-rea de r/chão, por um imóvel detrês andares, dentro do perímetrode uma zona de protecção de umMonumento Nacional de estilo gó-tico - o Convento de São Dinis» eque «Segundo a Constituição Por-tuguesa, a zona de protecção dosmonumentos nacionais é de 50 me-tros a contar do extremo do monu-mento, não podendo por isso seragredida. Assim sendo, verificamosque está a haver uma violação áLei Constitucional, mesmo que oInstituto de Gestão do PatrimónioArquitectónico e Arqueológico(IGESPAR) tenha aprovado o licen-ciamento desta obra».O Bloco de Esquerda cita ainda a Lei107/2011, no ponto 4 do seu artigo43º: «As zonas de protecção são servi-dões administrativas, nas quais nãopodem ser concedidas pelo município,nem por outra entidade, licenças paraobras de construção e para quaisquertrabalhos que alterem a topografia, osalinhamentos e as cérceas e, em geral, adistribuição de volumes e coberturas ouo revestimento exterior dos edifícios semprévio parecer favorável da administra-ção cultural competente». O documento cita também o ar-tigo 59 do Regulamento Geral dasEdificações Urbanas: «A altura dequalquer edificação será fixada de

forma que em todos os planosverticais perpendiculares à fa-chada nenhum dos seus elemen-tos, com excepção de chaminés eacessórios decorativos, ultrapasseo limite definido pela linha recta a45 graus, traçada em cada umdesses planos a partir do “alinha-mento da edificação fronteira, de-finido pela intersecção do seuplano com o terreno exterior».No caso em apreço, diz o BE, «Se con-siderarmos um triângulo, cujos catetossejam a rua até à base do muro do mos-teiro em frente, e a fachada do prédioem construção, a hipotenusa tem de for-mar um ângulo de 45 graus com a cér-cea desse novo edifício, o queseguramente não vai ser respeitado de-vido à sua altura». Assim, para JoséFalcão, «Há uma violação da Lei, e essaviolação destrói o nosso Património,com mais betão desrespeitando um bemque é de todos. O IGESPAR pode ter au-torizado, mas é de lamentar que a Câ-mara tenha admitido sequer, pedir essaautorização».Repudiando tal atitude o BEafirma que «Era um dever da Câ-mara recusar essa construção enunca admitir sequer a hipótese damesma. A agressão ao povoado an-tigo é ainda mais grave que ao mo-numento. E isso devia ser zelo daCâmara».

Considerando ser dever da Câ-mara «Defender os interesses dapovoação e não dos construtores» oBE pergunta: «Será que estamosperante mais algum interesse eco-nómico com esta construção?».No Requerimento de 14 de Outu-bro, o Bloco propunha o embargoimediato da obra e que «Seja feitaa mesma recuperação que foi efec-tuada na casa Rainha Santa Isabel

Henrique [email protected]

A Concelhia do Bloco de Es-querda de Odivelas emitiu umcomunicado onde manifesta asua preocupação pela constru-ção de um edifício de três an-dares, em substituição de umacasa de r/c «Dentro do períme-tro da zona de protecção doConvento de S. Dinis e S. Ber-nardo, monumento nacional deestilo gótico».

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QUOTIDIANOS

por funcionários camarários, aten-dendo a que ficou uma obra commuito mérito para quem a execu-tou, e não destruindo, desta formaavassaladora, o nosso Patrimónioque é um dever de todos preservar».Em ofício datado de 29 de No-vembro de 2010, e assinado pelapresidente da Câmara, SusanaAmador, é dito que aquela zona éconsiderada pelo PDM como es-paço urbano consolidado queprevê a possibilidade de demoli-ções «Caso se mostre devidamenteaprovado projecto alternativo». Segundo a CMO «A área agoraobjecto de intervenção possuíaum conjunto de três edifícios de-gradados e sem valor patrimonial,conforme atestado pelo IPPAR. Asconstruções localizavam-se tam-bém numa zona de estrangula-mento da circulação entre oedificado existente e o muro devedação do Mosteiro de S. Dinis». A Câmara informa que para olocal foi licenciado um edifício dehabitação colectiva, com seisfogos, com projecto elaborado«Por arquitecto com a sua certifi-cação profissional devidamenteconfirmada pela Ordem dos Arqui-tectos». O ofício da presidente dizainda que foi submetido ao IPAARo projecto de arquitectura que foi

aprovado por aquele organismo. Por sua vez, o Bloco de Esquerda,em 14 de Janeiro, responde aoofício da CMO, invocando denovo a Lei e afirmando que «Asobras autorizadas, só o podem tersido, por manifesto desconheci-mento da importância histórica dosítio, das memórias do local, doconjunto urbano e em total desres-peito pelo que a lei quer assegurar,

“que o património cultural imóvel,se torne um elemento potenciadorda coerência dos monumentos, con-juntos e sítios que o integram, e daqualidade ambiental e paisagís-tica”».Para o BE «O local onde se autori-zaram erradamente as obras queestão a decorrer, conservava aindaa coerência do conjunto e, apesarde algumas agressões, uma satisfa-tória qualidade ambiental e paisa-gística. Estas obras aumentam asagressões, potenciam a esperançade novas agressões e diminuem aqualidade ambiental e paisagísticada zona».Na resposta do BE, assinada porJosé Falcão, fundamenta-se que«Do lado das obras temos a povoa-ção antiga com habitações de rés-do-chão apenas, ou de 1.º andar;do lado oposto temos o monu-mento e a cerca.Junto ao monumento temos espa-ços públicos e construções de im-portância, pelas memóriashistóricas que conservam, e quecorrem o risco de se vir a apagar.Qualquer pessoa conhecedora des-sas memórias, reconhece facilmentea utilização daquele local, por fi-guras régias, fundamentando-se naHistória nacional.A cerca do antigo mosteiro con-serva-se bastante preservada, em-bora as construções que já existemlhe retirem a anterior privacidade.Ir para além do que já se permitiué não ter em conta a qualidade am-biental e paisagística que se deve atodo o custo manter e defender.As obras autorizadas desvalorizamclaramente os bens culturais que oconjunto histórico representa.Naquele sítio a circulação de trân-sito é praticamente nula até à data,porque não há habitações do ladodo monumento e da cerca. Não temsentido a afirmação feita pela Câ-mara, que a construção vem me-lhorar a circulação no local. Pode épassar a haver mais circulação,quando muito». No dia 29 de Janeiro, às16h00, o Bloco de Esquerdavai realizar uma acção dealerta no local da construçãoonde participarão a Deputadado BE na Assembleia da Repú-blica, Catarina Martins e a his-toriadora de Odivelas, MariaMáxima Vaz, seguindo umaSessão de Esclarecimento, nasede do BE em Odivelas, sobrea situação do património his-tórico do concelho.

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QUOTIDIANOSDIRECTAS

SOLIDARIEDADE

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Três Corações Solidários

sessão contou com a pre-sença de muitos aderen-tes do MOC, convidados e

os agraciados com o Coração Soli-dário, bem como de Paulo Aido,vereador independente e Xara Bra-sil, deputado municipal e líder doCDS/PP de Odivelas. A sessão foi aberta por AntónioBoa-Nova, presidente do ConselhoGeral do MOC que começou pordizer «Falar em nome do MOC équase como que um acto de amor,porque o seu nascimento é fruto doamor de muitos pela nossa cidade».Para o dirigente do MOC «A soli-dariedade é o que nos leva a fazer


O Movimento Odivelas no Cora-ção assinalou no dia 16 de Ja-neiro, o seu 3º aniversário comuma Sessão Solene evocativaonde entregou a edição de2010 do seu prémio CoraçãoSolidário que visa distinguiranualmente pessoas ou institui-ções que trabalhem em prol dacidadania.

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algo pelos outros» referindo que«Também nos passou pela cabeçaum dia ajudar politicamente anossa cidade, mas como fazer polí-tica é tudo acabámos por enveredarpelos caminhos verdadeiros do mo-vimento cívico». Referindo algumasdas actividades solidárias do MOC,António Boa-Nova sublinhou que«Apoiamos as pessoas com tudoaquilo que pudemos dar e princi-palmente com amor e solidariedade.Como alguém disse um dia, nãovale a pena maldizer a escuridãotemos é de acender uma vela». José Barão das Neves, presidenteem exercício no mês de Janeiro, deacordo com o regime de rotativi-dade do movimento, lembrou osseis nomes que assinaram a escri-tura da constituição do MOC em16 de Janeiro de 2008, e que se

propuseram «Abraçar Odivelas comcoração». Barão das Neves referiua intenção inicial de avançar comuma candidatura a todos os órgãosautárquicos de Odivelas, reco-lhendo mais que as assinaturas ne-cessárias por lei, que não avançou«Pelos motivos que todos conhece-mos». Por isso o MOC mudou deagulhas e começou a actuar nocampo do voluntariado, afirmou odirigente do movimento, que enu-merou as várias iniciativas promo-vidas pelo movimento. Barão dasNeves disse ainda que «O MOCquer mais e melhor contribuindopara o incremento da vida dos odi-velenses e de toda a sociedade local.O Movimento Odivelas no Coraçãoe este Conselho Directivo têm ummandato em prol do voluntariado.Queremos que fique aqui hoje bem

claro, perante tudo e todos, queo movimento tem a sua acçãoperfeitamente definida nocampo social e na acção cívicadesempenhando um papel pre-ponderante na vertente da cida-dania no mandato desteConselho Directivo». O dirigente do MOC afirmoutambém que «Queremos serparceiros de quem queira traba-lhar em prol dos que necessitame estamos dispostos para traba-lhar com todas as entidades quequeiram a nossa parceria. Noentanto, saberemos trilhar onosso caminho, se não quiseremver-nos como pessoas de bem eelementos aglutinadores do vo-luntariado». Para Barão dasNeves «O passado é motivo deorgulho mas o futuro é motiva-dor». O médico Fernando Lopes, res-ponsável pelas consultas gra-tuitas de clínica geraldisponibilizadas desde há umano pelo MOC; Gonçalo Cabe-cinhas, um dos coordenadoresdo Projecto Limpar Portugal,em Odivelas e a ConferênciaVicentina da Sagrada Famíliada Pontinha, representada nacerimónia por Ana CristinaSousa, foram os distinguidoscom o Coração Solidário 2010.

> Irmãos Aldeia Soares conhecidos sem abrigo de Odivelas

ASSOCIATIVISMO

Acções de Formação doSector Alimentar As Acções de Formação Profissionalpara o sector da restauração e bebi-das, organizadas pela Câmara Muni-cipal de Odivelas (CMO) em parceriacom o Centro Profissional para o Sec-tor Alimentar (CFPSA) recomeçaramesta Segunda-feira.As acções englobam higiene e segu-rança alimentar, sistema HACCP (Ha-zard Analysis and Critical ControlPoint), nutrição e dietética, noções bá-sicas de cozinha, enologia, serviço devinhos, preparação e decoração decocktails e peças decorativas na res-tauração e são ministradas no edifíciomunicipal (Ex Caelo) na Rua da Me-mória. Nas acções podem participar todos osinteressados, independentemente de es-tarem no activo ou no desemprego e deterem ou não experiência nesta área. Estas acções resultam de um proto-colo assinado em Outubro de 2010,entre a CMO e o CFPSA, da Pontinha,e visam «A criação de condições paraum reingresso profissional mais quali-ficado e compatível com as necessida-des exigidas por um mercado detrabalho em constante mudança», se-gundo nota da CMO. As inscrições ou pedidos de informa-ção podem ser feitas através do tele-fone 219 32 0 400.e-mail:[email protected]

Falta de Iluminação Em comunicado enviado à nossa re-dacção a Junta de Freguesia de Odi-velas informa os moradores na Av. D.Dinis e na zona envolvente ao ParqueMaria Lamas que «As situações de ilu-minação pública inexistente ou defi-citária são da responsabilidade daEDP».Segundo o comunicado «A Junta deFreguesia de Odivelas apenas temcompetência para reencaminhar asanomalias e, como tal, informamosque vários têm sido os contactos e di-ligências desta autarquia junto daEDP para a resolução da falta de ilu-minação nestes locais mas até à dataainda nada foi resolvido».A Junta de Freguesia de Odivelas «La-menta o sucedido e vamos continuara insistir para que a iluminação sejareposta, pois ela é também essencialna segurança das populações».

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EDUCAÇÃO

ara assinalar o Dia Mun-dial da Paz, a Associaçãode Pais e Encarregados de

Educação da escola dos Aprésti-mos, na Ramada, promoveu nodia 07 de Janeiro, uma largada depombos que contou com o apoioda Sociedade Columbófila de Odi-velas. Com grande alegria ascerca de três centenas de criançasda escola assistiram ao eventoacompanhadas de professores epessoal não docente.Raquel Vicente, presidente da as-

Pombos pela Paz nos Apréstimossociação recentementecriada, explicou-nos queesta foi a primeira ini-ciativa que teve comoobjectivo celebrar o DiaMundial da Paz que seassinalou num períodoem que as crianças seencontravam de férias.José Vitorino, tambémda Associação de Paisi nd i couque estãop r og r a -

madas mais duas iniciativas,desta vez com a colaboração daPSP de Odivelas, uma no interiore outra no exterior da escola.José Moreira, da Sociedade Co-lumbófila de Odivelas, responsá-vel pela largada, disse-nos serimportante este envolvimento dacomunidade com a escola e que asua associação, com 28 columbó-filos, estará sempre disponível

para participar emeventos desta natureza.HR

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das tem por objectivo, promovera igualdade nos locais de traba-lho, promovendo o crescimentodo país e combatendo a pobreza,premiando quem estabeleça aconciliação da vida profissional,familiar e pessoal. Jorge Batista, vogal do Conselhode Administração dos SMAS, queesteve na cerimónia acompa-nhado pelo seu colega de admi-nistração, João Breia e pelaConselheira Municipal para aIgualdade de Género, DoroteiaBambusch, recebeu o prémio emnome dos SMAS agradecendo«Com muito orgulho esta distinçãoporque nos dá a justa medida da-quilo que ela representa e que émais responsabilidade para fazermais e melhor».HR


DIRECTAS

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“Voltas” com novo circuito Na Segunda-feira foi inaugurado umnovo circuito da carreira de linha AzulVoltas entre o Vale do Forno e a estaçãodo Metropolitano do Senhor Roubado. Segundo nota de imprensa da Câ-mara de Odivelas este novo circuitoresulta «Não só da necessidade de sa-tisfazer o interesse dos munícipes nassuas deslocações, mas também, de me-lhorar as condições de mobilidade donosso município, principalmente nocentro histórico da Cidade».A viatura, de dimensão reduzida paraser compatível com a natureza das ruasdo bairro, é equipada com videovigi-lância, plataforma de acesso a cadeirade rodas e «Apresenta um elevado pa-drão de conforto, aliando, também umcuidado com o Ambiente, pois apre-senta uma redução superior a 50% dosníveis de um veículo standard para estasfunções», diz a CMO.Tal como no circuito em funciona-mento há mais de um ano), o passa-geiro pode manifestar a sua intençãopara entrar e sair do autocarro, bas-tando para isso pagar uma tarifa de0,45 euros por viagem.«A Câmara Municipal continua,assim, empenhada na melhoria dascondições para todos, tendo a mobi-lidade um papel determinante paracontarmos com um espaço público eum ambiente urbano qualificados» fi-naliza a nota de imprensa.

Convida a Vida fezdois meses

Em nota de imprensa, a Câmara Mu-nicipal de Odivelas fez o balanço dosprimeiros dois meses do programasénior Convida a Vida, iniciado emNovembro de 2010, que abrange 10idosos das freguesias da Pontinha eOlival Basto, que não possuem apoiofamiliar ou que vivem sozinhos.Com os utentes deste serviço, foramrealizadas, nos meses de Novembro eDezembro de 2010, 29 acções, desdea avaliação de indicadores de saúdeprimária a passeios recreativos e cul-turais, passando pela terapia ocupa-cional, a acções de informação e

formação, bem como visi-tas domiciliárias, infor-mou o município.

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Concelhia de Odivelas quer Congresso Nacionaldo CDS/PP no concelho

primeiro passo para aconcretização desta von-tade foi a apresentação da

candidatura de Odivelas aos ór-gãos competentes do CDS/PP. Osegundo passo foi dado na Quarta-feira com a visita técnica ao localprevisto para o evento. Falta agoraa decisão final que deverá seranunciada esta Sexta-feira.Miguel Xara Brasil explicou-nos asrazões que levaram a Concelhia


A Comissão Política Concelhiade Odivelas do CDS/PP, lideradapor Miguel Xara Brasil, quer tra-zer para o Pavilhão Multiusos oCongresso Nacional do seu par-tido que se vai realizar nos dias19 e 20 de Março.

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de Odivelas a querer o congressono concelho lembrando que «Em1261, precisamente há 750 anosnasceu um grande Rei, inquestio-navelmente uma das mais impor-tantes figuras da história dePortugal. Um homem que organi-zou desenvolveu e preparou o país,que defendeu como poucos a sobe-rania nacional, que foi um estra-tega e um visionário, que deuesperança e expectativa à popula-ção, e um futuro a Portugal.Entre muitas outras medidas, fez aprimeira reforma agrária, protegeuos Templários e fundou a Ordem deCristo, zelou pela justiça, organizoua defesa em todas as comarcas,criou as bases para a primeira ma-rinha (contratou marinheiros ge-noveses e plantou o Pinhal deLeiria), promoveu o comércio na-cional (feiras) e internacional (1ºtratado Comercial com Inglaterra),assinou o Tratado de Alcanices, etc.,etc.».

Esse Rei, foi D. Dinis que por suavontade expressa em testamento,tem o seu túmulo em Odivelas.Fazendo analogia com o passado ecom «A situação que Portugal atra-vessa e as mudanças que necessita,as quais podem ser inspiradas nolegado de D. Dinis, entendo quedo ponto de vista da simbologiaOdivelas é o local certo para a rea-lização do XXIV Congresso doCDS-PP» defendeu Xara Brasilpara quem existem também «Doponto de vista estratégico e políticovários argumentos para que omesmo se realize em Odivelas, querestejamos a falar de estratégia na-cional, distrital ou concelhia».Xara Brasil considera também quedo ponto de vista logístico, «Odi-velas tem um excelente equipa-mento para este efeito, novo,moderno, multifuncional e comcapacidade para acolher umgrande número de pessoas» bemcomo boas acessibilidades e loca-

lização acessível «Para todos osque aqui se desloquem, quer ve-nham do Norte, do Sul ou do In-terior e quer venham de carro,comboio, avião ou camioneta».O dirigente centrista lembrouainda que «Odivelas, para além dafamosa marmelada, têm aquelascoisas boas da vida, boa comida, e apreços bem em conta». Sobre a candidatura, Xara Bra-sil considerou que foi uma cor-rida contra o tempo mas que«Foi bem fundamentada e quetem a qualidade necessária parater sucesso». O líder concelhiodo CDS/PP agradeceu «A todosos que possibilitaram a execu-ção desta candidatura, nomea-damente à Sr.ª Presidente daCâmara, Dr.ª Susana Amador, eao Vereador Paulo César, bemcomo a todos os que colabora-ram neste trabalho e a todosquantos o ajudaram a funda-mentar».

POLÍTICA

IGUALDADE

s Serviços Municipaliza-dos de Água e Sanea-mento de Loures,

receberam uma Menção Honrosado Prémio Igualdade é Qualidadepromovido desde o ano 2000 pelaComissão para a Cidadania eIgualdade de Género e pela Co-missão para a Igualdade no Tra-balho e no Emprego.O prémio foi entregue a 14 de Ja-neiro, no MUD, Museu do Designe da Moda em cerimónia que con-tou com a presença de Elza Pais,secretária de Estado da Igual-dade; Dália Serrão, Secretária deEstado Adjunta e da Reabilitação,de António Galamba, GovernadorCivil de Lisboa, e de várias enti-dades convidadas.Este prémio, destinado a empre-sas e instituições públicas e priva-

SMAS receberam Menção HonrosaO

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NovaOdivelas

Dualidades

s sondagens falam de uma reeleição à primeiravolta do actual Presidente, embora no que a elasse refere, valem o que valem, como se costuma

dizer. E se tal acontecer? A prudência manda que este-jamos atentos e não alinhemos em resultados antes dofinal da contagem dos votos.Todavia, sempre podemos adiantar que se Manuel Ale-gre não conseguir a desejada eleição, isso dever-se-á àsua falta de coragem para romper definitivamente comSócrates e com o PS, partido que ajudou a fundar masque já não representa os valores que o candidato diz de-fender. Prova está nos contínuos desentendimentos emrelação aos caminhos traçados pelo governo e o seu pri-meiro-ministro.Manuel Alegre, que nas últimas presidenciais quase ob-rigava o actual presidente a uma segunda volta, aotempo apresentou-se como um candidato de toda a es-querda, um independente, só que, agora, ao aceitar oapoio do PS e fora de tempo do Bloco de Esquerda, per-deu o carisma unitário, carregando às costas a impopu-laridade de um Partido Socialista que perdeu aconfiança daquele núcleo do chamado centro/esquerdapolítico, desejoso de se ver livre das políticas encetadaspor Sócrates e que foram trabalho adiantado para umapossível chegada ao poder, caso o Parlamento seja dis-solvido, de uma maioria PSD/CDS-PP. Alegremente, opoeta Manuel Alegre continuará a pagar por medidas deque discordou e, também, por se recusar a cortar, emdefinitivo, com um partido que, de esquerda, já muitopouco tem. Será o castigo, que, metaforicamente, pode-remos considerar, do seu pecado original.Francisco Lopes, apoiado pela CDU (PCP e PEV), contacom alguns independentes. A verdade, é que poucas dú-vidas restam sobre o propósito da sua candidatura, nofundo, segurar o eleitorado, que, por norma, se mantémfiel. Na realidade e se quisermos ser sinceros, podere-mos, no aferir do teor dos temas debatidos nesta cam-panha, que o candidato apresentado pelo PCP foi aqueleque procurou dar uma seriedade maior ao acto eleitoral,tratando de temas que serão, em termos constitucio-nais, da competência do Presidente que for eleito.Fernando Nobre, ingénuo, parece não entender que apolítica é bem mais do que uma atitude de franco-atira-dor, embora a sombra de um apoio não explícito deMário Soares vá pairando sobre o líder da AMI. Se comomédico pudesse curar as chagas desta democracia, teriamuito para fazer!Defensor de Moura soltou a lebre do BPN e não podemosignorar respostas por dar, soberba e arrogância quantobaste, misturadas com um certo pendor para a carida-dezinha, refúgios em mutismos próprios, ainda, dequem não quer tocar num certo e determinado assunto.Cavaco não parece dar cavaco a temas incómodos,mesmo que não devamos pôr em causa a honestidadede quaisquer dos candidatos.Quanto a José Manuel Coelho, com algum populismo àmistura, entre verdades incómodas e conversa fiada,parece estar bem longe de ser coelho a sair da cartola.Esta é uma triste campanha, sem chama nem o abordardaquilo que um presidente poderá fazer face ao estadoem que o País chegou, mas que poderá ter os condi-mentos necessários para fazer rebentar a bolha socialdo descontentamento.Será que o candidato da abstenção sairá vencedor? Parecehaver poucas dúvidas sobre o interesse que os portuguesesestão a dispensar a estas eleições presidenciais!

Do pecado original deAlegre aos sonhos deuma direita total

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Universidade Sénior

Doce Pai Natal

Universidade Sénior: Pai Natal porque é que, tendo osenhor nascido em Mira na Lícia, no sudoeste da Ásiamenor, lhe associam a nacionalidade nórdica?

Pai Natal: Bem, a história fica mais bonita integrada naneve em terras longínquas do pólo norte.

US: É também por isso que utiliza renas como meio detransporte animais que seduzem as crianças e, pelosquais, elas têm muita simpatia?

PN: Sim para além de que, há muitos séculos atrás, nãoexistiam os meios de transporte actuais e, se o PaiNatal tivesse nascido em Itália ou noutro país da velhaEuropa, o animal que o transporta seria seguramenteum burro ou um cavalo.

US: Sabemos que a comemoração não se celebra domesmo modo e na mesma data em todos os países. Porexemplo na Holanda o Pai Natal faz-se acompanhar deum personagem jovem e negro que se chama Sward Piet(Pedro Preto) … Porquê?

PN: Bem, é que eu, Pai Natal, já estou um bocado cansadoquando chego a esse país e então tenho necessidade de umajudante para fazer a distribuição dos brinquedos.

US: Com a crise que se verifica na Europa o Pai Natalacha que este ano houve uma quebra na quantidadede brinquedos oferecidos?

PN: Sim, mas as crianças são importantes demais paraque não se faça um pequeno sacrifício!.....

US: Nos atribulados tempos que correm não se encon-tra na generalidade das pessoas o amor pelo próximo,que o Pai Natal tão bem soube praticar, vivemos aténuma época em que cada um só pensa em si e não noseu semelhante. Isto entristece-o?

PN: Claro, é fundamental que o espírito de Natal per-maneça todo o ano e não apenas no mês de Dezembro.

US: Para terminar quero dizer-lhe que gosto de si meudoce Pai Natal e gosto do seu fato vermelho adornadode branco. Quero saber porque o adoptou?

PN: Bem porque todas as crianças gostam da cor ver-melha, é alegre e, por isso, eu usarei sempre este fato.

Maria de Fátima Ramires Camacho Silva

Trabalho realizado no âmbito da Oficina de Jornalismo.

AquiBairro deSanto António

Outros Quotidianos

O Reporter Quê conta consigo para continuara denunciar situações como esta. Envie-me um

e-mail com informações e/ou fotografiaspara [email protected]

O bairro de Santo António, na Urmeira, fregue-sia da Pontinha «É um bairro desprezado pelopoder» lamenta-se ao Repórter Q?Um moradordo bairro que se queixa da falta de limpeza ede atenção por parte das entidades responsá-veis.A acompanhar o e-mail enviou-nos as fotos quepublicamos.

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Fernando Tudela

Em tempo de crise, cuja gravidade parece que muitosportugueses ainda não entenderam, decorre umacampanha eleitoral, morna, quase fria, cujo objectivoé a eleição do Presidente da República, que muito boagente e alguma Comunicação Social, esta em jeito desubtil campanha, tem como o momento da reeleiçãode Cavaco Silva.

Parece ninguém duvidar que a direita em Portugal anseiavoltar ao tempo do oásis cavaquista

Muito se tem dito e escrito sobre essa emblemáticafigura que é o Pai Natal. De facto o Natal está intrin-secamente ligado ao nascimento de Jesus Cristo, oRedentor. Esse é o fundamento principal porque sefesteja a data de 25 de Dezembro no entanto, existeuma personagem interessante, terna e querida, so-bretudo dos pequenos, que é o Pai Natal. Por isso umaaluna da Universidade Sénior foi fazer-lhe uma en-trevista.

24 HORAS DE NOTÍCIAS

www.novaodivelas.tvwww.diariodeodivelas.com

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8 NovaOdivelas 21 Janeiro 2011

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ASSOCIATIVISMO JUVENIL

Em Julho de 2010, nasceu umanova associação juvenil no con-celho de Odivelas que prometeuma intensa actividade em vá-rias áreas de actuação. A Maisque Evidente avança em Janeirocom uma homenagem a AmáliaRodrigues e em Fevereiro pro-move um Concurso de BandasAmadoras.

conta com certa de 70 associa-dos e quer-se destacar«Criando e não só fazendo por-que sim. Criando com um sen-tido e um propósito, ou sejanão vamos criar mais um con-certo de rua, queremos coisascom pés e cabeça, coisas comque as pessoas se identificam»,sublinhou André Soares.Embora sendo uma associaçãojuvenil a Mais que Evidente«Também vai trabalhar paraoutro tipo de públicos como ido-sos, pessoas nas faixas dos 40 e50, crianças e recém-nascidos. Éesta a nossa política. Associaçãojuvenil porque somos jovensmas não nos fecharemos numpúblico só». André Soares não se revê emnenhuma das associações jáexistentes. «Nunca vivi noutroconcelho e nunca fui a nada emOdivelas que tenha sido feitopor uma associação, ao contrá-rio de vários concelhos onde ascoisas são feitas por associa-ções. Sei que existem associa-ções em Odivelas mas…»

O projecto da Mais que Evi-dente está pensado por AndréSoares «Há imensos anos. Eupensei, arranjei um braço di-

reito e um braço esquerdo e oresto do corpo foi feito atravésde toda a família». Os fundado-res da associação são umgrupo de amigos mas estão re-ceptivos a ideias e sugestõesque lhes têm chegado por e-mail e pelo Facebook. «Temosem conta tudo o que recebemos.As ideias são discutidas entretodos» e aquelas que foremaceites serão levadas à prática.Filipe Gomes reforça as pala-vras de André dizendo que era«Um projecto que há muito an-siávamos e que está a recolhermuitos apoios. Conhecemos asnossas limitações e não pensa-mos em termos individuais masem grupo, como uma família». Logo na altura da fundaçãosurgiram sócios e ideias e par-ticiparam no VII Arraial Es-csito, promovido pelaAssociação de Estudantes daEscola Superior de Comunica-ção Social e que decorreu de24 a 26 de Setembro de 2010,no Instituto Politécnico de Lis-boa e onde participaram

nomes como Quim Barreiros,Dj Diego Miranda, Klepth e NuSoul Family. «Foi o nosso pri-meiro evento e uma forma de


provarmos a nossa capacidadede trabalho» explicou FilipeGomes. Um evento de PaintBall e um Stand, que mostroua associação foram as activida-des da Mais que Evidente nestearraial. «Muitas pessoas abor-daram a associação, nesseevento, no sentido de a conhecermelhor e é assim que nós quere-mos continuar esta cami-nhada». Depois desta primeira expe-riência e do contacto com opúblico começou a preparaçãodos próximos eventos a promo-ver pela Mais que Evidente,nomeadamente os contactos eas reuniões com as instituiçõesque irão apoiar essas iniciati-vas, nomeadamente a Junta deFreguesia de Odivelas e a Câ-mara Municipal. Também anível individual tem conquis-tado muitos apoios através doblogue e da página no Face-book. Impunh a - s ep e r g u n t a r

Mais que Evidente porquê? «Éesse o nome, e é Mais que Evi-dente. O nosso desejo é tal quetudo para nós que siga é Maisque Evidente», brincaram. Fa-lando mais a sério, explicaram

que o nome resultou da esco-lha colectiva de uma lista pré

existente com váriasideias recolhidas.

ara conhecer melhor osobjectivos e projectosdesta nova associação o

Nova Odivelas conversou comAndré Soares, presidente daDirecção e Filipe Gomes, presi-dente da Mesa da Assembleia-geral. Quisemos em primeiro lugarsaber o que motivou o apareci-mento desta nova associação ese veio colmatar alguma la-guna existente a nível do con-celho. André Soares explicou-nos queos fundadores da Mais que Evi-dente já estavam ligados aomovimento associativo fora doconcelho de Odivelas mas que,residindo aqui, entenderampoder ter um papel importanteno concelho integrando o mo-vimento associativo local,onde se querem destacar porum trabalho diferente e inova-dor. A experiência já adquirida«Fez-nos ter uma percepção doque é o associativismo em Por-tugal e queremos trazê-lo até aonosso concelho levando a todasas freguesias as nossas ideias eprojectos». A Mais que Evidente

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Mais que Evidente quer trabalhar com e para os jovens de Odivelas

AMÁLIA HOMENAGEADA

O primeiro evento da Mais que Evidente no concelho de Odivelasvai homenagear Amália Rodrigues e vai acontecer no PavilhãoPolivalente de Odivelas, na Rua Aquilino Ribeiro, decido pelaJunta de Freguesia de Odivelas. No dia 29 de Janeiro, será inau-gurada, às 16h00 a exposição Amália e o Fado, que ficará patenteaté 06 de Fevereiro, com entrada livre. O horário será das 09h00às 12h30 e das 14h00 às 20h00.Ainda no dia 29 às 18h00 terá lugar Revista à Portuguesa, de ho-menagem a Amália, pelo Grupo de Teatro Os Resistentes, doGrupo Recreativo Escorpiões Futebol Clube, do Bairro Padre Cruz. Às 21h30 terá lugar um espectáculo com a Escola de Fado daJunta de Freguesia de Odivelas. «Estamos ansiosos por este dia», diz André Soares. «É o culminar de um pri-meiro trabalho». O presidente da Mais que Evidente considera esta expo-sição fascinante e recomenda a todos que a vão ver.


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Mais que Evidente quer trabalhar com e para os jovens de Odivelas

Apesar de não terem ainda umano de vida, estão satisfeitoscom os apoios obtidos em Odi-velas. «Por sermos muito novosnão tínhamos ideia de que ofeed back por parte das organi-

zações fosse tão rápido e tãobom, principalmente por parteda Junta de Freguesia de Odive-

cessidades que iremos tendo». André Soares tem um projecto«Que não existe em Portugal,havendo algo parecido em Espa-nha» que gostaria de imple-mentar, embora saiba que nãovai ser fácil. «Posso demorar, 1015 ou vinte anos mas se o con-cretizar fico feliz». Será umlocal de acesso livre a todas aspessoas e onde as pessoas vãoespontaneamente, sem progra-mação, porque sabem que aliestá sempre a acontecer al-guma coisa de interesse cultualou lúdico, para várias idades.«Não estão á espera que saiaum cartaz». André Soares e Filipe Gomesacreditam que com muito tra-balho e com a implementaçãoda associação será possível tra-zer um projecto assim, paraOdivelas. «Nós ainda não temosum ano de vida e neste mo-mento o que fundamentalmentequeremos é retribuir a con-fiança que as autarquias deOdivelas em nós depositaram e

fazer com que o receio que even-tualmente possa existir em rela-ção à nossa capacidade seevapore».

Ao nível dos associados, a Maisque Evidente «Queremos queseja algo sem li-mite» disse-nos

las que nos tem ouvido bastantee encorajado, para além de terprestado os apoios que pedimospara os dois projectos que játemos no terreno. Não temosrazão de queixa, antes pelo con-trário temos a agradecer. Con-távamos que neste primeiro anofosse muito complicado masacabou por não ser assim».Ainda sem sede, a Mais queEvidente tem contado com oapoio da Divisão de Juventudeda Câmara de Odivelas, quetêm cedido a Casa da Juven-tude para as reuniões e assem-bleias da associação, bemcomo algum material.Embora com a ambição de vira ter um dia instalações pró-prias da associação, AndréSoares e Filipe Gomes conside-ram que «Por agora será umfactor secundário. Há coisasmais importantes como a con-cretização das ideias que vãonascendo do que propriamentea sede que com certeza virá como tempo de acordo com as ne-

Filipe Gomes. «Quanto mais as-sociados tivermos mais opçõeshaverá dentro da associação emais projectos poderemos ter». Para além dos dois eventos jámarcados a Mais que Evidentetem novos projectos na áreainfantil e juvenil bem como acomemoração do primeiro ani-versário da associação. «Este-jam atentos que será algo muitoforte» afirmou André Soares. Em final de conversa, quise-mos saber o que 2011 irá tra-zer à Mais que Evidente. «Nósesperamos que seja sucesso»afirmou Filipe Gomes subli-nhando que «O único sitio ondeo sucesso vem antes do trabalho

é mesmo no dicioná-rio».

BANDAS AMADORAS

Para Fevereiro está programado um Concurso de Bandas Ama-doras, aberto a bandas de rock de todo o país, em colaboraçãocom a Junta de Freguesia de Odivelas e com um Estúdio de Gra-vação que irá gravar, em formato profissional, a banda vence-dora.Depois de uma pré-selecção através das maquetas enviadas à or-ganização até 15 de Janeiro, as cinco bandas apuradas irão ac-tuar no Pavilhão Polivalente, num único espectáculo. Para alémdo júri nomeado pela Mais que Evidente o público também parti-cipará na escolha da banda vencedora. O júri será composto porum elemento da associação, um músico, um representante dajunta de freguesia e um membro do público. A média conseguidaentre a votação do júri e a votação do público ditará os vence-dores do concurso.

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DESPORTIVAMENTE

Envie-nos as notíciasdo seu clube

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Teve início no passado fim-de-semana o Campeonato Nacionalde Xadrez da III Divisão, porequipas, onde milita o GinásioClube de Odivelas. Para a 1ª jor-nada da Série E, a equipa doconcelho recebeu no Sábado, 15de Janeiro, o Académico de Tor-res Vedras em encontro que sedisputou no Centro de Exposi-ções de Odivelas. E que termi-nou empatado a 2-2. Participaram no encontro: Antó-nio P Santos 1-0 Carlos Mar-ques; Alberto C Mendes 0-1Hugo Marques; Miguel Oliveira

0-1 Rodolfo Martins; Carlos Sir-gado 1-0 Marco Manuel.No Domingo os xadrezistas deOdivelas foram a Peniche de-frontar a equipa local de AEFCRPenichense - Academia de Xa-

drez A. MamedeDiogo II, para cum-prir a 2ª jornada. OGCO triunfou por 0-4, com os seguintesresultados parciaispor tabuleiro: DinisFélix 0-1 AntónioPeixoto; André San-tana 0-1 Alberto C

Mendes; João Calé 0-1 CarlosSirgado; Miguel Santana 0-1Daniel Sousa.Após estas duas primeiras jor-nadas, as três equipas mais for-tes da série e favoritas a vencer

GCO começa bem a época desportivaXADREZ

O Centro de Karate Shotokan deOdivelas (CKSO) realizou nos dias14 e 15 de Janeiro, o seu Estágio deInverno, evento anual que promovedesde 1976, e que este ano teve aparticularidade de ter uma aulaaberta na Praia de Carcavelos. Neste estágio, que na Sexta-feiradecorreu no Pavilhão da Escola Se-cundária da Ramada, no Sábado demanhã na Praia de Carcavelos e noSábado à tarde de novo na Ramadaparticiparam cerca de seis centenasde karatecas dos seis aos cinquentae cinco anos.

Acerca da aula na praia, iniciativainédita, o Sensei João Cardiga,responsável pelo CKSO, explicouque com esta iniciativa se preten-

deu «Promover a interacção entretodos os praticantes e suas famíliasnum ambiente ao ar livre onde po-demos desfrutar da natureza e

Estágio de Inverno do CKSOKARATE

AGENDAFIM-DE-SEMANA [22 e 23 JAN]

SábadoANDEBOLSeniores: Loures ● Gin. OdivelasJuvenis: Camões ● Gin. OdivelasIniciados: Gin. Odivelas ● CamõesInfantis: Mafra ● Gin. Odivelas

FUTEBOLJuniores: Sacavenense ● CACJuniores: Caneças ● BobadelenseJuniores: Torreense ● Odivelas FCJuniores: Tenente Valdez ● MalveiraInfantis: CAC ● At. CacémInfantis: Sporting ● Odivelas FCInfantis: Bobadelense ● Odivelas FCInfantis: Santa Maria ● Operário LisboaInfantis: Ponte Frielas ● Tenente Valdez

FUTSALSeniores fem.: Murches ● CaneçasSeniores fem.: Infantado ● PSAACJuniores: Porto Salvo ● ACOJuniores: Arroja ● ACCJuniores: Bons Dias ● PortelaJuniores: Casal Rato ● TunelenseJuniores: Barroense ● GROBJuvenis: ACO ● BenficaJuvenis: Casal Rato ● ArrojaJuvenis: Bons Dias ● MilharadoJuvenis: CPCD ● SilveirensesIniciados: ACO ● Shotokai QueluzIniciados: Arroja ● SJ TojalIniciados: Escorpiões ● Bons DiasIniciados: Sporting ● Casal RatoIniciados: Onze Unidos ● GROBIniciados: Patameiras ● PortelaInfantis: ACO ● São BrásInfantis: Arroja ● Monte MaiorInfantis: Bons Dias ● BrandoaInfantis: ACC ● Casal RatoInfantis: Patameiras ● GROBInfantis: Infantado ● PSAACEscolas: Arroja ● PatameirasEscolas: São Brás ● Bons DiasEscolas: Infantado ● Casal RatoEscolas: GROB ● ACC BEscolas: PSAAC ● Manjoeira

HÓQUEI EM PATINSSeniores: Gin. Odivelas ● Bom Sucesso

DomingoFUTEBOLSeniores: Mucifalense ● CACSeniores: Odivelas SAD ● TojalJuvenis: Atlético ● CACJuvenis: Belas ● CACJuvenis: Caneças ● CarregadoJuvenis: Lourel ● Odivelas FCJuvenis: Oliv. Moscavide ● Tenente ValdezIniciados: CAC ● Casa PiaIniciados: CAC B ● Olivais SulIniciados: Caneças ● Águias MusgueiraIniciados: Odivelas FC ● LourelIniciados: Odivelas FC B ● CasalinhenseIniciados: Tenente Valdez ● Casa Pia BIniciados: Foot 21 ● Tenente Valdez B

RESULTADOSFIM-DE-SEMANA [15 e 16 NOV]

ANDEBOLSeniores: Gin. Odivelas 32 ● 24 SinesIniciados: 1º Dezembro 26 ●23 Gin. OdivelasInfantis: Gin. Odivelas 12 ●25 Passos Manuel

FUTEBOLSeniores: CAC 2 ● 2 Águias MusgueiraSeniores: Sintrense 2 ● 0 Odivelas SADJuniores: CAC 6 ● 0 SertanenseJuniores: Caneças 4 ● 1 Santa IriaJuniores: Odivelas FC 2 ● 1 MarinhenseJuniores: 1º Dezembro 3 ● 2 Tenente Valdez

FUTSALSeniores: Furnas 5 ● 3 FamõesSeniores fem.: PSAAC 1 ● 11 CP AveirasSeniores fem.: Caneças 9 ●1 Juv. CastanheiraJuniores: ACO 1 ● 4 Vila SaloiaJuniores: Barroense 6 ● 3 ArrojaJuniores: Sassoeiros 3 ● 2 Bons Dias

a série e subir de divisão, já seencontram na frente da classifi-cação: a Casa do Xadrez de Al-piarça, comanda, com 6 pontos,seguida do GC Odivelas e Aca-démico de Torres Vedras, ambascom 5.No próximo sábado 22, o GCOrecebe em Odivelas, a equipa doGrupo de Xadrez "Os Peões deAlverca" II.No próximo dia 29 de Janeiro,disputa-se na Marinha Grande,o XXII Campeonato Nacional deSemi-Rápidas por Equipas.Francisco Vieira

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fazer algo inovador, num ambienteque se pretende diferente». Pretendeu-se ainda dar «A possi-bilidade de todos os presentes po-derem experimentar uma aula deKaraté num local ao ar livre, e empleno Inverno, e mostrar que todosos locais podem ser utilizados paraa prática desportiva informal,adoptando-se assim estilos de vidaactivos e saudáveis». O vereador do Desporto da CâmaraMunicipal de Odivelas, Hugo Martins,esteve presente no evento que contoucom apoio municipal. HR

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Tenente Valdez 1Águias da Musgueira 1

FUTEBOL

Em jogo do Campeonato de In-fantis da Associação de Futebolde Lisboa, o Centro Escolar Re-publicano Tenente Valdez, rece-beu no Sábado o Águias daMusgueira. Partida muito com-petitiva e com bom futebol,ajudado pela aguerrida claquedos visitantes que nunca deixa-ram de incentivar os pequenoscraques de 11 anos. O Tenente Valdez inaugurou o

marcador mas o Águias nãocruzou os braços e antes do árbitro apitar para o inter-valo, conquistou a igualdadecom a marcação de um livrede uma forma superior.No segundo tempo, a toadamanteve-se, mas o resultadonão se alterou.Bom jogo com boa arbitra-gem.António Mota

Em jogo do Campeonato Nacionalde Juniores da II Divisão, o Odi-velas Futebol Clube recebeu nopassado fim-de-semana o Mari-nhense, numa partida que viria aser vencida pelo clube do conce-lho por 2-1.Jogo com bastante expectativa,com a equipa da casa a procurarmanter o primeiro lugar, na espe-rança de, na fase seguinte, dispu-tar a subida à I Divisão Nacional.O jogo começou com as equipas aestudarem-se, mas a equipa dacasa com demasiado excesso deconfiança em si mesma, foi sur-preendida com o golo do Mari-nhense, resultado esse, com quechegou ao intervalo.No segundo tempo, o Odivelas

procurou alterar o marcador, oque veio a conseguir com doisgolos executados por Diogo Iná-cio. A partir do momento em quea equipa do Odivelas ficou emvantagem no marcador, só existiuuma equipa a jogar futebol, o Ma-rinhense, que mesmo reduzido anove jogadores foi o que estevemais próximo de marcar, o queseria justo, pela sua total entregae bom futebol. O Odivelas, não mostrou ser aequipa que lidera a tabela classifi-cativa, pelo mau futebol que pra-ticou e pela falta de entrega daequipa. A manter-se assim dificil-mente conseguirá os objectivos!Boa arbitragem.António Mota

FUTEBOL

Odivelas 2 - Marinhense 1

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Apresentação

Na mitologia do povoTchokwe, do Norte daLunda, em Angola, Kalungaé a filha do seu deus maisimportante, Nzambi.O pai fez dela uma mu-lher prisioneira dos seuscaprichos, toda a suavida, ao ponto de a tertransformado em suaconcubina, desde muitojovem, o que levou àmorte de sua mãe, com odesgosto.É um símbolo de uma mu-lher que não teve direito aescolher o seu destino.Benilele é uma jovemmulher angolana, da-quela etnia, que não querter o mesmo destino da-quela jovem, cuja lendaouviu, vezes sem conta,nos serões da sua aldeia.Em pleno período do pós25 de Abril de 1974, emque a nação angolanatenta encontrar o seu ca-minho, Benilele tambémquer afirmar o seu, parti-lhando-o, a par e passo,com o do seu tambémjovem país.Luta, sofre, resiste, gritabem alto os seus direitos.E também ama. AmaLuís Morgado, um jovemoficial do exército portu-guês, que, a par com asua paixão por Benilele,se vê envolvido numacomplicada situação decontrabando de diaman-tes.Kalunga é uma homena-gem a todas essas mu-lheres africanas, aquirepresentadas pelas an-golanas, que vemos per-correndo as estradas dasguerras, carregando osfilhos e os seus parcoshaveres, fugindo de umlado para o outro, pare-cendo que nada, nemninguém, se preocupacom elas, as verdadeirasheroínas dessas guerras,com os seus destinos,com as suas vidas emuito menos com osseus sonhos.

1ª PARTE

Trovoada. Relâmpagos efaíscas. Que barulho éeste? É o vento. Ventonorte? Não é bom. “Meualferes, Caçone (1) estáacordado”. E eu? Sonho.Pesadelo. Pesadelo ésonho? Kamanga (2) é daterra. “Mavu wa Nzambi”(3). Deixe-me. Não querosaber nada de diaman-tes. Não insista. Se eu forapanhado, a culpa é sua.Posso até ser morto. Nãoé bom ter mortos emcasa, em dia de tempes-tade. “Os meus avós se-pultavam as pessoasimportantes à beira do ca-minho público, perto daslibatas (4)”. Deixa-me,Camusenge, deixa-medormir.

I- Estamos quase a aterrarem Lisboa.Ao mesmo tempo que lhedava esta informação, oseu companheiro de via-gem tocava-lhe, leve-mente, no braço.Luís Morgado abriu osolhos, despertando deum sonho conturbado.Durante quase todo ovoo, desde Luanda, nãotinha podido conciliar osono; as saudades de Be-nilele, a preocupaçãocom a complicação emque se tinha deixado en-volver e a loquacidadedo seu vizinho, tinhamcontribuído para que sóconseguisse adormecerjá perto do final da via-gem.Logo que saíram deLuanda, e depois dasapresentações, ficara aconhecer a vida do pas-sageiro que lhe tocaraem sorte no lugar aolado do seu.Tinha vivido trinta anosem Angola e vinha agorade regresso, presumivel-mente definitivo.Estabelecido no Lobito,aí tinha casado com umaminhota, por procura-ção. Depois de ela se lhejuntar, tinham consti-tuído um belíssimo lar, acerta altura aumentadocom o nascimento deuma filha.O negócio tinha-lhe cor-rido sempre bem mas,acima de tudo, gabava-seda sua visão da vida, domundo e até da política.

Porque tinha sido essasua visão que lhe permi-tia estar a regressar aPortugal, depois de todasas convulsões que o 25de Abril de 1974 tinhaprovocado nas colónias,numa situação algo con-fortável e principalmentesem traumas, nem gran-des preocupações quantoao futuro.- Se todos tivessem feitocomo eu, não se estaria apassar aquilo que aminha mulher me temcontado nas cartas queme escreve. Carradas defamílias a desembarca-rem todos os dias, emPortugal, com uma mãoà frente e outra atrás,sem nada, ou com poucomais que a roupa quetrouxeram vestida.O seu companheiro deviagem nunca tinha ali-mentado grandes ilusõesacerca do futuro das co-lónias. E o grosso do queganhava, lá foi arran-jando maneira de o in-vestir em Portugal.De tempos a tempos, eleou a mulher, vinham àMetrópole, compravamterrenos nas suas terras earrendavam-nos, paracultivo. Também tinhamandado construir umamoradia, na sua aldeia, ecomprado um aparta-mento, em Aveiro.Em Angola, apenas gas-tava o necessário paramanter uma vida có-moda e o negócio em an-damento.Pouco tempo depois do25 de Abril de 1974, amulher e a filha tinhamvindo para Portugal, atéporque a rapariga ia aquicontinuar a sua forma-ção escolar.Ele tinha continuado,aguentando o negócioaté onde pudesse.Agora, não tanto a situa-ção, que no Lobito aténem era complicada,mas as saudades da mu-lher e da filha, apósquase um ano de separa-ção, fizeram-no liquidaro negócio e regressar aPortugal.Esperavam-no uma agri-cultura ridente, 20 vacasque a mulher, entretanto,tinha comprado, e umavida sossegada, nocampo da sua aldeia, nodistrito de Aveiro.- O meu alferes não

LIVROS

Já foi tradição a publica-ção de novelas em jor-nais. O Nova Odivelasretoma hoje a tradiçãocom a pré-publicação,semanal, da novela deJoão Carvalho, Kalunga.

CAMINHOS CRUZADOS

Kalunga - Às mulheres angolanaspense que vou trabalharmenos. Não senhor. Tra-balhei sempre no campoantes de ir para Angola,até sei o que custa. Masagora vou trabalhar noque é meu e com o que émeu.Luís Morgado não pôdedeixar de comparar a si-tuação daquele homem,de bem consigo e com omundo, com a sua, tãonovo e já a braços comum imbróglio envol-vendo a sua segurança ea sua consciência, queele não sabia como iriaacabar.E recordou como tudocomeçara, alguns mesesantes.

IIJovem oficial milicianodo exército português,tinha sido mobilizadopara Angola, em Julhode 1974, em rendição in-dividual.Chegado a Luanda, aofim de alguns dias, ti-nham-no destinado paraa Lunda.Depois de uma cansativaviagem, num velho trans-porte aéreo, aterrou emHenrique de Carvalho, ondese apresentou ao oficial co-mandante do sector.O coronel era umhomem de estatura me-diana, magro, estruturafacial algo encovada, ca-belos quase completa-mente grisalhos, numacabeleira farta.Pessoa de verbo fácil, dis-correu primeiro sobre as ne-cessidades de pessoal da suaárea e de como o EstadoMaior, em Luanda, faziaorelhas moucas aos seus in-sistentes pedidos. Nem pes-soal, nem armamento, nemveículos, nada. Precisava de,pelo menos, cinco ou seisoficiais e agora mandavam-lhe um.- Estão todos mais interes-sados com a evolução dasituação política na Me-trópole e em Angola e doque isso pode implicarpara as suas carreiras, doque com as obrigações quetemos aqui e que sãomanter as estruturas es-senciais do território afuncionar, em segurança.Veja bem. O nosso alferesainda não tem um mês deAngola. A confusão quegrassa em Luanda não lhedeve ter ajudado nada a

perceber esta terra e aquiestamos, nós os dois, euque lhe deveria proporcio-nar um período razoávelde adaptação ao trabalhoque vai ter pela frente,mas que não me posso dara esse luxo, pela urgência,e o nosso alferes, caído, derepente, neste fim demundo, ainda por cimaem rendição individual,logo, sem ter tido, na Me-trópole, a necessária pre-paração, integrado numbatalhão.Luís Morgado respon-deu-lhe, para atenuar oquadro negro que lhe es-tava a ser desenhado:- Estou aqui para cumpriras missões que o meu co-mandante me destinar, equanto à adaptação, poisque não existe outra pos-sibilidade, procurarei daro meu melhor, fazendo eaprendendo, aprendendoe fazendo. Com a ajuda deDeus e dos elementos comquem trabalhar, tudo ha-verá de correr bem.- Ainda bem que é umhomem de fé, porque vocênem imagina o quantovai precisar dela. De qual-quer modo, o nosso alferesvai estar ainda algunsdias comigo, porque, paraa zona onde vai ser colo-cado, tem que esperar portransporte aéreo. Irá, deavião, para o Dundo,onde se apresentará aocapitão de quem vai ficardependente. O seu destinofinal será o nosso destaca-mento no Lóvua, que irácomandar; do Dundopara o Lóvua irá porterra, deslocação que seráorganizada pelo nosso ca-pitão.Nos dias que se seguiram,de permanência no quartelde Henrique de Carvalho, ocomandante apresentou-o àprovíncia da Lunda, querem termos, por assim dizer,civis, quer em termos milita-res.

IIILuís Morgado aterrou emCamaquenzo, no Dundo,num fim de manhã, de umdia de início de Agosto de1974, sob um céu de umazul macio, sedoso, um céuesplendoroso, a pedir con-templação e graças ao SeuCriador.Nos momentos que ante-cederam a aterragem, ti-vera oportunidade de

apreciar a localidade, doar. E a primeira impres-são com que ficara, foi deuma pequena vila, dese-nhada a régua e esqua-dro, pois que notaravárias ruas, largas, comconstruções, intercaladasde vegetação, que se cru-zavam, numa geometriareticular.

Tinha à sua espera um sol-dado que, num jipe, o con-duziu ao quartel, que era namesma zona do aeródromo.O capitão era a antítesefísica do coronel coman-dante do sector. Alto,barriga proeminente, ca-belo à escovinha, feiçõesbonacheironas.- Seja bem-vindo ao Norteda Lunda. Não sei otempo que ainda aqui te-remos de ficar, mas vamostentar honrar o nome dePortugal até ao fim. Comoo nosso alferes vai consta-tar, não é fácil, na conjun-tura actual, lidar comtantos interesses e ambi-ções que aqui se cruzam eao mesmo tempo cumprira nossa missão, que onosso comandante de sec-tor certamente o infor-mou que é possibilitar quese mantenham a funcio-nar os serviços essenciais econtrolar os movimentosdas populações, bem comoevitar conflitos entre asforças dos movimentos delibertação, que agora jáandam por aí, livremente.O capitão também infor-mou Luís que, comoparte essencial da suamissão como coman-dante do destacamentodo Lóvua, estaria o con-trole dos movimentos depessoas e bens de e paraa fronteira com o Zaire.Além disso, Luís Mor-gado estaria no Dundo,quando fosse necessário,ele e o seu pessoal, parareforçar ou substituir ele-mentos aqui sediados. O destacamento estacio-nado no Lóvua tinhaefectivos africanos, entreos quais um cabo denome Camusenge.

Continua na próxima edição

(1) Caçone – Potestade dastempestades entre os tchokwe.(2) Kamanga – Diamantes.(3) “Mavu wa Nzambi” – “Aterra é de Deus”.(4) Libata – Aldeia.

21 Janeiro 2011 13NovaOdivelasPUB

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21 Janeiro 201114 NovaOdivelasPUB

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Odivelas Life

Desde muito novo ligado ao Desporto e ao movimento asso-ciativo, foi durante muitos anos presidente do Clube Atléticoe Cultural da Pontinha e um dos impulsionadores do TorneioInternacional de Futebol Infantil organizado por aqueleclube. Para além da sua actividade profissional, está ainda li-gado ao desporto na área da formação. É membro da As-sembleia Municipal de Odivelas, eleito nas listas da CDU ecomentador residente no programa da NO TV, Desportiva-mente.

José Carlos Pires

1. Qual foi o último livro que leu?

Poemas para um Requiem, de Eduardo Alves um poeta

que viveu na Pontinha.

2. Qual é a sua viagem de sonho?

A Cuba.

3. Que personalidade mais admira?

Os meus pais.

4. Qual foi o filme que mais o marcou?

A lista de Schindler.

5. A que prato de comida não resiste?

Cozido a portuguesa.

6. Prefere praia ou campo?

Praia.

7. Bebida?

Vinho verde mas pouco…

8. Qual é o seu clube desportivo?

Sporting e C.A.C.

9. Não dispensa a companhia de…

Da família.

10. O que o faz feliz?

Ver a família e os amigos felizes.

11. De que tem medo?

De um acidente ou doença grave.

12. Orgulha-se de…

Ter muitos amigos.

13. Qual é a sua maior ambição?

Poder ser útil a sociedade.

14. E o maior sonho?

Viver num mundo melhor com paz, saúde e igualdade

entre todos.

15. Um lugar para descansar…

Em todos lugares onde não tenha de cumprir horários.

16. Onde se sente melhor?

Em qualquer lugar com a minha esposa e filhos

17. Se não fosse empregado da Carris o que seria?

Alguma coisa ligada ao desporto.

18. Não vive sem…

A família.

19. Quem gostaria de conhecer?

Nelson Mandela.

20. Por último, um desejo…

Que possamos viver num pais mais justo, mais igual sem

miséria, desemprego e muito mais fraterno.

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CERTIDÃO

----- Celso dos Santos, notário do Cartório Notarial, sito na Rua João de Deus, 23-A, em Sintra: ------------------------------------------------------------------------------------------------------ CERTIFICO, para efeitos de publicação, quepor escritura de 14 de Janeiro de 2011, exarada a folhas 42 do livro de notas nº 287, deste Cartório, os se-nhores AMÉRICO DE CASTRO SILVA e mulher MARIA AIDA DA SILVA CASTRO SILVA, casados sob regimeda comunhão geral, ele natural da freguesia de S. Sebastião da Pedreira. Concelho de Lisboa e ela da dePombeiro da Beira, concelho de Arganil, residentes na Rua José Esaguy, nº 11-2º Dtº em Lisboa declararamser donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel; ------------------------------------------------------------------------Fracção autónoma designada pela letra F- correspondente ao segundo andar esquerdo- do prédio sito naRua Gil Eanes, nº 47 na cidade freguesia e concelho de Odivelas, descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Odivelas sob o número quatro mil seiscentos e dezoito, inscrito na matriz sob o artigo 2832, ------------------------------------- Que metade da fracção está registada em seu nome e invocaram a usucapião comocausa da aquisição da outra metade, fundada na posse em nome próprio, contínua, publica e pacifica desde1967, em resultado da compra não formalizada aos titulares inscrito a Adelaide Emília Fernanda TravessasTordo e marido Fernando José Tordo e Irene Jesus Godinho Amado e marido José Albino Correia Amado. ------------------------------ ESTÁ CONFORME ------------------------------------------------------------------------------- Sintra, 14de Janeiro de 2011. ----------------------------------------------------------------

CERTIDÃO

----- Celso dos Santos, notário do Cartório Notarial, sito na Rua João de Deus, 23-A, em Sintra: ------------------------------------------------------------------------------------------------------ CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de 14 de Ja-neiro de 2011, exarada a folhas 39 do livro de notas nº 287, deste Cartório, os senhores MARIA ISABEL DA CONCEIÇÃO DUARTE PERALTA, viúva, natural da freguesia de Paialvo, concelho de Tomar e FER-NANDO MANUEL DUARTE CERQUEIRA, divorciado, natural da freguesia de Campo Grande, concelho de Lisboa, resi-dentes em Gouveia, São João das Lampas, Sintra, ela na Travessa do Alto do Moinho, nº 6 e ele na Av. Nossa Senhora deFátima, 31, declararam ser donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel; ------------------------------------------------------------------------ ---- Fracção autónoma designada pela letra D- correspondente ao primeiro andar esquerdo- do prédio sito na Rua GilEanes, nº 47 na cidade freguesia e concelho de Odivelas, descrito na Conservatória do Registo Predial de Odivelas sob onúmero quatro mil seiscentos e dezoito, inscrito na matriz sob o artigo 2832, ------------------------------------- Que metade dafracção está registada em seu nome e invocaram a usucapião como causa da aquisição da outra metade, fundada naposse em nome próprio, contínua, publica e pacifica desde 1967, em resultado da compra não formalizada aos titularesinscrito a Adelaide Emília Fernanda Travessas Tordo e marido Fernando José Tordo e Irene Jesus Godinho Amado e ma-rido José Albino Correia Amado. ------------------------------ ESTÁ CONFORME ------------------------------------------------------------------------------- Sintra, 14 de Janeiro de 2011. ----------------------------------------------------------------

recimento não total que cá a Ricardina sabe bem onde as coisitas estãomas por enquanto não diz… Mas olhe senhor doutor que eu cá sei. Ahpois sei!

ontinuemos. A Malaposta apresentou a programação. Cá aRicardina ainda não percebeu porque é que numa confe-rência para apresentar a programação tem de estar todo o

Conselho de Administração da Municipália. Pois eu sei que não é paraeu perceber e que sou muito tapadinha nestas coisas. Mas já agora per-doem a minha ingenuidade e expliquem lá se aquelas cerimónias tam-bém têm senhas de presença.Gostei de ver o Manelinho com a nova etiqueta de Assessor do conce-lho de Administração. Pois acho que é nomenclatura legal e como DuraLex, Sede Lex, amén… Prontos pá não chateiem que eu explico, masolhem que deviam aprender um pouco de latim que afinal está na ori-gem do português: A lei é dura, porém é a lei. Portantos, assim seja. Mas, cápara mim, o Manelinho, que sem dinheiro continua a tirar bons coelhosda cartola, continuará a ser o senhor Director Artístico do Centro Cul-tural da Malaposta. É bom ver que a bandida da crise, aliada da Máfia russa, tailandesa, ro-mena e chinamarquesa não fez das suas na Malaposta. Sim eu sei quehouve redução orçamental mas com os coelhitos que o Manel vai ti-rando da cartola não se notou muito na programação. Parabéns Manele aceita um beijinho repenicadinho da viscondessa da Memória. Com res-peitinho claro que eu cá não quero que a Susaninha se zangue comigoporque eu gosto muito dela.

Mudemos de novo de agulha. Eh pá há que tempos que não ouviaesta expressão. Mudar de agulha, tarefa braçal em tempos idos e quehoje caiu em desuso. É verdade, cá em Odivelas muda-se de cami-

sola, faz-se o pino, vira-se o bico ao prego mas também se muda de agulha… «ORicardina, pá, tem lá calma contigo, estás sempre com esses devaneios» grita-me o Grilo Fa-lante enquanto vai petiscando do meu Pata Negra, sim que é grilo mas não é parvoe trata-se bem. Há por ai uns rumores de que em breve se registarão alterações climá-ticas no panorama político e autárquico cá do burgo mas como a Ri-cardina ainda não tem certezas não vou ainda dizer nada.

Prontinhos… Acabei a crónica e posso ir-me embora, mas antes de me ir querolembrar-vos que Domingo é dia de deitar o votinho na urna. Não fique em casa.Escolha o candidato que melhor lhe encha as medidas e vote. Vote. Vote. Vá lá,não custa nada e o dia até vai estar bonito.

Fiquem bem que eu fico também.

Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

[email protected]

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTORA GERAL: Helena Figueira [[email protected]] TLM: 925 429 118 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro[[email protected]] TLM: 962 646 230 || DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || CONTABILIDADE: Adélia Santos [[email protected]] || PUBLICIDADE: [[email protected]] TLM: 925 429 118

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE:Helena Martins [[email protected]] TLM: 925 429 118 || DE-SIGN: Nuno P. Silva || COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: Carlos Castro, Fernando Tudela, João Carvalho, Paula Paçó, Sofia Mendes, Teresa Salvado || CORRESPONDENTES: Oli-val Basto - Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || IMPRESSÃO:GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA - Rua Consiglieri Pedroso,Casal de Santa Leopoldina Queluz de Baixo || DISTRIBUIÇÃO: Casa-a-casa Distribuidores Lda. || TIRAGEM DESTE NÚMERO: 20 mil exemplares - Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas e ar-tigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.


Confesso, sim confesso…

stou bué da triste, tristinha, tristonha, tristérrima. E tenho muitarazão para isso, sabeis? Então não ando eu aqui, arrastadinha,semana após semana, em regime de voluntariado absoluto a

animar os odivelenses com as minhas mui nobres confissões de viscon-dessa, num trabalho notável de cidadania e depois ninguém se alembrade mim? Magoei, sim magoei…O Movimento Odivelas no Coração fez três aninhos, soprou as velinhas e entre-gou corações solidários. Parabéns aos moquistas e seus apoiantes por este aniversá-rio em maré solidária. Mas, tenho de deixar aqui os meus mais veementes protestospelo imperdoável esquecimento da Ricardina. Então não sobrou nenhum cora-çãozinho para mim, logo para mim que adoro estas coisas? Doutor FernandoLopes? Tá bem o homem dá uma consultas de borla, mas que tem isso de per-der umas horas a dar consultas em vez de cobrar? Sim, a própria palavra diz tudo,dar consulta, DAR, perceberam. Prontos eu sei que andam um bocado lerdinhos. Édo tempo… Mas gostei de ver o doutor a receber o coração e como é da Ponti-nha, prontos, tá bem entregue… Um beijinho repenicadinho para o doutor Lopes,que desde que saiu da CMO não tenho tido o prazer de ver.Para a Pontinha também foi o segundo coração. A minha terra é mesmode arrasar! Parabéns à Conferência Vicentina da Sagrada Família e àCristininha que foi ao MOC receber o coração… «Credo suou tão mal ohRicardina» gritou-me logo o Grilo Falante. «Aquilo é um movimento cívico nãoé um bloco operatório». Também esta suou mal oh Grilo. Além disso a Cris-tininha tem um bom coração… Ah pois tem que eu sei. Prontos a moçatambém era da Pontinha embora agora tenha imigrado para terras de D.Rodrigues do Moinho. Mas oh Cristininha deixa-me dizer-lhe uma coisa: Foste mesmo mal ves-tidinha para cerimónia. Podias ter levado um vestidinho preto com lan-tejoulas. Até me pareceste o meu Boss, que não liga a essas coisas. O terceiro coração foi para o Gonçalinho. Mereceu… O homem émesmo Cabecinhas e o Limpar Portugal até que foi giro. Pecou por de-feito em Odivelas mas não se pode ter tudo. Se fosse cá a Ricardina alimpar, oh senhores, tinha sido cá uma limpeza que nem calculam, dasavenças às mordomias… era limpinho! Um beijinho muito repenicadotambém para o Gonçalinho.E prontos. Deixemos os corações em paz e mudemos de assunto. Péra,não mudemos ainda. Mais uma vez vos digo: A Ricardina merecia umcoraçãozinho! Nem que fosse assim muito canininho. Ouviram!

Marmelada Branca de Odivelas… Prontos, vá lá, tava a brin-car. Não, não vou falar outra vez da marmelada branca em-bora me apetecesse falar de outras marmeladas da Terra de

Oportunidades como os misteriosos (ou tal vez não) desaparecimentosde documentos e acervo histórico de um certo local. Bom… Desapa-

E

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Realmente!«Acho graça à falta de rigor jor-nalístico. Porque a falta de rigorde um médico, em princípio,será sempre acidental e com con-sequências potencialmente catas-tróficas.Porque a falta de rigorde um arquitecto ou engenheiro,em princípio, será sempre aci-dental e com consequências po-tencialmente catastróficas.Mas quanto à falta de rigor deum jornalista ponho sempre emcausa a sua inocência, e que assuas consequências não sejam ofim em si mesmo.Ontem, a Comissão de Freguesiada Ramada do PCP promoveuuma sessão de esclarecimentosobre a candidatura de FranciscoLopes à Presidência da Repú-blica, em que os convidadosforam o mandatário distrital (Li-bério Domingues) e o mandatá-rio concelhio (Ilídio Ferreira).A notícia que saiu num dos jor-nais cá da terra foi a seguinte:CANDIDATO APOIADO PELO PCPEM ACÇÕES DE ESCLARECI-MENTO NO CONCELHOHã?! Francisco Lopes tem escolhidoOdivelas para diversas acções decontacto com os militantes e popu-lação, no sentido de esclarecer osmotivos da candidatura à Presi-dência da República.Apesar de se terem realizado vá-rias acções no concelho, apenasuma contou com a presença doFrancisco Lopes.Já em Dezembro, ele tinha estadono Pavilhão Polivalente, em Odi-velas.Francisco Lopes esteve em Odi-velas num comício no CAELO enão no Polivalente. Depois de uma passagem por Caneças,no fim-de-semana passado, o candi-dato comunista vai estar hoje no salãoda Junta de Freguesia da Ramada, apartir das 21h.Ora, na semana passada, em Cane-ças, o convidado foi o camarada JoséCasanova, director do JornalAvante!, e ontem, na Ramada, osconvidados foram os já acima men-cionados, e não o candidato Fran-cisco Lopes, como diz a notícia.Nesta sessão de esclarecimento, es-tará, também, o mandatário dacandidatura no Concelho, IlídioFerreira, bem como o mandatáriodistrital, Libério Rodrigues.Como já escrevi acima, o manda-tário distrital é o camarada Libé-rio Domingues.Claro que eu percebo que é difí-cil escrever com rigor quandoMUITO RARAMENTE se compa-rece a qualquer iniciativa que oPCP promova no concelho, maspelo menos que se transcrevacom rigor as notas e comunica-dos à imprensa que recebam nassuas redacções.Enfim, pelo menos podemosagradecer pelas gargalhadas (detristeza, um pouco) que nos pro-porcionaram ontem na sessão deesclarecimento, que por sinalcorreu muito bem e foi muitoparticipada».

Ana MonteiroBlogue Azimute 44º

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NovaOdivelas Informação credível e completaPUB

Edição 376 - 20 Janeiro 2011

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