Edição 49 07/dezembro/2018 CAPAL CRESCE 17% EM 2018 · Setembro 6 sexta Outubro 7 segunda...

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Edição 49 – 07/dezembro/2018 1 CAPAL CRESCE 17% EM 2018 A Capal deve crescer 17% no faturamento em 2018, alcançando R$ 1,4 bilhão ante R$ 1,2 bilhão do ano anterior. Anualmente, os conselhos de Administração e Fiscal, Diretoria Executiva, gerências e coordenações da cooperativa se reúnem para uma retrospectiva das estratégias do ano, discutem as metas e lançam o orçamento do ano seguinte. No primeiro dia do encontro, a Capal reuniu 50 pessoas, entre conselheiros, diretores e gerentes e familiares para assistirem a palestra de Eugenio Mussak sobre o equilíbrio entre vida pessoal e carreira. Além de palestrante, Mussak é professor e empresário. Ele contabiliza cerca de 20 mil aulas ministradas e mais de mil palestras realizadas para empresas, universidades e congressos no Brasil e exterior. Otimismo O Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa, Erik Bosch, está otimista quanto ao próximo ano, pois o cenário é diferente. Segundo ele, haverá uma conjuntura positiva no País em 2019, o que envolve o setor agrícola, o mercado interno e externo e o novo Governo Federal. Em reunião que contou com conselhos de Administração e Fiscal foi aprovado o orçamento do próximo ano; na ocasião, diretores, funcionários e familiares acompanharam palestra do professor Eugenio Mussak “Apesar do segmento agropecuário estar em situação melhor que outros, os temores de 2018 estavam na falta de perspectiva quanto aos investimentos. Durante o ano, os ânimos estavam negativos, com medo de investir. Mas, com o novo governo, vemos uma formação ministerial mais técnica e podemos acreditar no futuro. Temos que confiar e investir no Brasil”, afirma Bosch. O diretor financeiro da Capal, Marco Rumen, destaca que, mesmo com todas as dificuldades que o Brasil atravessou, a cooperativa conseguirá completar o ano realizando o que foi planejado. A exceção, informa ele, é o setor de carne suína, mas que também traz uma expectativa melhor para 2019. “O ânimo dos investidores está maior no Brasil, além disso, a Rússia começou a abrir mercado para a carne suína brasileira. Apesar de nem todas as plantas do País terem sido ainda contempladas, essa abertura começa a desafogar o mercado interno”, avalia Rumen. Bosch reforça que, diante de uma crise, é necessário apresentar novas soluções. “No caso da suinocultura, mesmo com essa situação, vamos continuar investindo, mas focados em eficiência. Vamos produzir mais com menos”, afirma. Para o orçamento do próximo ano ser apresentado, profissionais da Capal levam em consideração a atual situação do País e do mundo e as perspectivas sobre questões como preço de commodities, mercado, política e fatores que envolvem a cadeia agropecuária. Nessa época, estava, segundo o Presidente, “extremamente difícil, seja pela greve dos caminhoneiros ou pelo Governo que não conseguiu trabalhar mais”. Com o tempo, a situação ficou mais clara, segundo ele. “É o décimo ano que o orçamento é apresentado e aprovado neste formato, em que cada gerente apresenta os números e os resultados da sua área de negócio. “Essa forma de apresentação é muito positiva”, conclui Rumen.

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Edição 49 – 07/dezembro/2018

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CAPAL CRESCE 17% EM 2018

A Capal deve crescer 17% no faturamento em 2018, alcançando R$ 1,4 bilhão ante R$ 1,2 bilhão do ano anterior. Anualmente, os conselhos de Administração e Fiscal, Diretoria Executiva, gerências e coordenações da cooperativa se reúnem para uma retrospectiva das estratégias do ano, discutem as metas e lançam o orçamento do ano seguinte. No primeiro dia do encontro, a Capal reuniu 50 pessoas, entre conselheiros, diretores e gerentes e familiares para assistirem a palestra de Eugenio Mussak sobre o equilíbrio entre vida pessoal e carreira. Além de palestrante, Mussak é professor e empresário. Ele contabiliza cerca de 20 mil aulas ministradas e mais de mil palestras realizadas para empresas, universidades e congressos no Brasil e exterior. Otimismo O Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa, Erik Bosch, está otimista quanto ao próximo ano, pois o cenário é diferente. Segundo ele, haverá uma conjuntura positiva no País em 2019, o que envolve o setor agrícola, o mercado interno e externo e o novo Governo Federal.

Em reunião que contou com conselhos de Administração e Fiscal foi aprovado o orçamento do próximo ano; na ocasião, diretores, funcionários e familiares acompanharam palestra do professor Eugenio Mussak

“Apesar do segmento agropecuário estar em situação melhor que outros, os temores de 2018 estavam na falta de perspectiva quanto aos investimentos. Durante o ano, os ânimos estavam negativos, com medo de investir. Mas, com o novo governo, vemos uma formação ministerial mais técnica e podemos acreditar no futuro. Temos que confiar e investir no Brasil”, afirma Bosch. O diretor financeiro da Capal, Marco Rumen, destaca que, mesmo com todas as dificuldades que o Brasil atravessou, a cooperativa conseguirá completar o ano realizando o que foi planejado. A exceção, informa ele, é o setor de carne suína, mas que também traz uma expectativa melhor para 2019. “O ânimo dos investidores está maior no Brasil, além disso, a Rússia começou a abrir mercado para a carne suína brasileira. Apesar de nem todas as plantas do País terem sido ainda contempladas, essa abertura começa a desafogar o mercado interno”, avalia Rumen. Bosch reforça que, diante de uma crise, é necessário apresentar novas soluções. “No caso da suinocultura, mesmo com essa situação, vamos continuar investindo, mas focados em eficiência. Vamos produzir mais com menos”, afirma. Para o orçamento do próximo ano ser apresentado, profissionais da Capal levam em consideração a atual situação do País e do mundo e as perspectivas sobre questões como preço de commodities, mercado, política e fatores que envolvem a cadeia agropecuária. Nessa época, estava, segundo o Presidente, “extremamente difícil, seja pela greve dos caminhoneiros ou pelo Governo que não conseguiu trabalhar mais”. Com o tempo, a situação ficou mais clara, segundo ele.

“É o décimo ano que o orçamento é apresentado e aprovado neste formato, em que cada gerente apresenta os números e os resultados da sua área de negócio. “Essa forma de apresentação é muito positiva”, conclui Rumen.

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Arapoti, Wenceslau Braz, Santana do Itararé, Joaquim Távora, Ibaiti, Curiúva e Carlópolis

Itararé, Taquarituba, Fartura e Taquarivaí

Período de faturamento: 01 a 15 - vence no 25, 26 ou 27 do próprio mês. 16 a 31 - vence no 09, 10 ou 11 do mês seguinte

Insumos - ração e medicamentos - devem obrigatoriamente ser faturados para os vencimentos coincidentes com o recebimento do leite

Janeiro 11 sexta Fevereiro 11 segunda Março 11 segunda Abril 10 quarta

25 sexta 25 segunda 22 sexta 24 quarta

Maio 10 sexta Junho 10 segunda Julho 10 quarta Agosto 9 sexta

24 sexta 26 quarta 24 quarta 26 segunda

Setembro 11 quarta Outubro 9 quarta Novembro 11 segunda Dezembro 11 quarta

25 quarta 25 sexta 25 segunda 23 segunda

Período de faturamento: 01 a 30/31 - vence no início do mês seguinte, conforme calendário.

OBS.: Insumos - ração e medicamentos - devem obrigatoriamente ser faturados para os vencimentos coincidentes com o recebimento do leite

Janeiro 7 segunda Fevereiro 8 sexta Março 8 sexta Abril 5 sexta

Maio 6 segunda Junho 7 sexta Julho 5 sexta Agosto 7 quarta

Setembro 6 sexta Outubro 7 segunda Novembro 6 quarta Dezembro 6 sexta

Datas de pagamentos são móveis (fim de semana, feriado). Adequar os desembolsos para 2ª, 4ª e 6ª

Edição 49

07/dezembro/18

Edição 49

07/dezembro/18

VENDA Caminhonete Hilux - Ano 2013/2014, Cabine Simples 4x4. Valor: R$ 82.000,00

Tratar: PAULO ANSELMO RIBEIRO

14- 99167-7377

Classificados

Jersey dos cooperados Ellen e Nico

Biersteker entre os melhores do Brasil Genomas das vacas jovens foram analisados nos

Estados Unidos e lideram ranking de associação

brasileira

As vacas da raça Jersey dos cooperados da Capal

Cooperativa Agroindustrial, Nico e Ellen Biersteker, estão

entre as melhores do Brasil. Os animais estão em primeiro

lugar em duas das sete características apresentadas no 1º

Sumário Genômico Fêmeas da Raça Jersey 2018, lançado

em novembro pela Associação dos Criadores do Gado

Jersey do Brasil.

Os animais lideraram o ranking nas características Vida Produtiva, que é a previsão de longevidade no rebanho, e

DRP, a taxa de prenhez. “Esses resultados, na prática, apontam que geneticamente se tem o melhor rebanho,

tem potencial de produzir em alto nível”, destaca Biersteker.

Além dessas, o Sumário Genômico analisou as características Leite (capacidade de produção de leite), Gordura

(capacidade de produção de gordura no leite), Proteína (capacidade de produção de proteína), Tipo

(características de conformação) e Mérito Líquido (estimativa do lucro vitalício).

Biersteker é produtor da região de Arapoti (PR) e possui 300 animais Jersey em fase de lactação, de um total de

750. A média de produção é de 27,5 litros de leite por vaca ao dia, acima da região.

Jéssica Quirino da Silva, técnica especializada em Qualidade do Leite da Capal Cooperativa Agroindustrial, explica

que a Cooperativa busca dar todo o apoio aos produtores. “Nossa assistência atua na orientação sobre dietas e

na qualidade do leite, com acompanhamento presencial e remoto, sendo este trabalho revertido em qualidade

do produto”, explica Jéssica.

Para a elaboração do sumário, foram analisados os genomas dos animais com base em amostras enviadas aos

Estados Unidos. As vacas são do rebanho jovem, que têm até dois anos de vida e não estão em fase de lactação.

As avaliações genômicas são feitas pelo Council on Dairy Cattle Breeding (CDCB).

BRINDES 2019

Associado Capal, seus brindes para 2019 – agenda e calendário – já estão disponíveis

para retirada.

Procure a sua Unidade.

Edição 49

07/dezembro/18

Apresentação do plano de saúde Unimed para cooperados

Data Horário Local

11/12 14h Capal Taquarituba - Unidade II

12/12 15h Capal Taquarivaí

14/12 14h Capal Carlópolis

14/12 16h30 Capal Joaquim Távora

Confira os documentos para adesão: Migração de beneficiários PF ou adesão (beneficiários já ativos da Unimed PG) Alteração para 01/02/2019 • Preenchimento do termo de adesão junto à cooperativa • RG (titular + dependentes) • CPF (titular + dependentes) • Título de eleitor (titular + dependentes) • CNS ( cartão nacional do SUS) (titular + dependentes) • Comprovante de endereço • Comprovação de vínculo para dependentes: Certidão de casamento/ união estável/ certidão de nascimento/

documento de adoção • Cópia da carta de cancelamento agendado Comparecer no RH da empresa até 28/12/2018 e solicitar o cancelamento do plano de saúde programado para 31/01/2019. Informar o motivo do cancelamento: Migração para o plano por adesão pela cooperativa Capal. Inclusão de beneficiários no plano coletivo por adesão - Inclusão para 01/02/2019 • Preenchimento do termo de adesão junto à cooperativa • RG (titular + dependentes) • CPF (titular + dependentes) • Título de eleitor (titular + dependentes) • CNS ( cartão nacional do SUS) (titular + dependentes) • Comprovante de endereço • Comprovação de vínculo para dependentes: Certidão de casamento/ união estável/ certidão de nascimento/

documento de adoção • Preencher a declaração de saúde TODAS AS INFORMAÇÕES DEVERÃO SER ENTREGUES PARA A COOPERATIVA ATÉ 31/12/2018. Mais informações com Eliane – 43 3512 1023

VENDA Caminhonete Hilux - Ano 2013/2014, Cabine Simples 4x4. Valor: R$ 82.000,00

Tratar: PAULO ANSELMO RIBEIRO

14- 99167-7377

Classificados

INDICADORES FINANCEIROS

DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC

R$ 3,87 – 06/11 0,3715 % a.m. - 06/12 6,50 % a. a.

PARANÁ

MILHO

Arapoti-Pr Comprador: R$ 34,00

Vendedor: R$ 40,00

W.Braz-Pr Comprador: R$ 33,00

Vendedor: R$ 38,00

SOJA

Disponível CIF Ponta Grossa

(média do dia)

R$ 79,40

Entrega abril/2019 e

pagamento maio/2019 - CIF

Ponta Grossa/PR

R$ 79,50

TRIGO

Superior R$ 850,00 FOB

Intermediário

R$ 710,00 (T-2) PADRÃO

R$ 630,00 (T-2)

R$ 610,00 (T-3)

SÃO PAULO

MILHO

Itararé-Sp Comprador: R$ 34,00

Vendedor: R$ 38,00

Taquarituba/Taquarivaí-Sp Comprador: R$ 34,50

Vendedor: R$ 40,00

SOJA

Disponível CIF Santos

(média do dia) R$ 81,20

Entrega março/2019

pagamento abril/2019 – CIF

Entrega abril/2019

pagamento maio/2019 - CIF

Guarujá

R$ 81,30

R$ 81,50

TRIGO

Superior

R$ 850,00 FOB – ITARARE/ SP

R$ 850,00 FOB TQB/TQVSP

(falling number mínimo de

250)

Intermediário

R$ 700,00 (T-2) PADRÃO

R$ 630,00 (T-2)

R$ 610,00 (T-3)

MILHO

FUTURO

CIF Guarujá entrega dezembro/2018 e pagamento janeiro/2019 Comprador: R$ 36,00 Vendedor: sem indicação

CIF Guarujá entrega setembro/2019 e pagamento outubro/2019 Comprador: R$ 36,50 Vendedor: sem indicação

FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO

Variedade 03/12/18

Min. Máx.

04/12/18

Min. Máx.

05/12/18

Min. Máx.

06/12/18

Min. Máx.

07/12/18

Min. Máx.

Carioca Dama 9,5 – 10 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 9 – 9 170,00 175,00 170,00 175,00 163,00 165,00 163,00 165,00 S/Cot 170,00

Carioca Dama 8,5 – 9 155,00 160,00 155,00 160,00 150,00 155,00 150,00 155,00 S/Cot 160,00

Carioca Dama 8 – 8 140,00 145,00 140,00 145,00 S/Cot 140,00 135,00 140,00 S/Cot 140,00

Carioca Dama 7,5 – 8 125,00 130,00 125,00 130,00 S/Cot S/Cot 125,00 130,00 S/Cot 130,00

Carioca Dama 7 – 7 S/Cot 115,00 S/Cot 115,00 100,00 105,00 100,00 105,00 S/Cot 110,00

Carioca Dama 6 – 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Edição 49

07/dezembro/18

INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO

INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO

Edição 49

07/dezembro/18

MILHO - Na CBOT o pregão desta quinta-feira foi caracterizado pela predominante queda entre os principais contratos em vigor. O nervosismo dominou o mercado financeiro mundial após a prisão de uma executiva chinesa da Huawei por suposta violação das sanções sobre o Irã. Essa prisão aumenta o ceticismo em torno de um acordo entre EUA e China, estremecendo a já frágil relação entre os países. O cenário geral é de aversão ao risco, justificando a desvalorização cambial das moedas dos países emergentes. O anúncio de vendas de milho norte-americano ao México, por outro lado, impede perdas mais expressivas nos preços. O perfil das negociações no mercado interno pouco mudou no decorrer da semana, a morosidade marca o mercado. A exceção foi o Mato Grosso e Goiás, estados em que o fluxo de negociações foi mais expressivo ao longo da semana, visando abrir espaço para o recebimento da safra verão.

TRIGO - CBOT encerrou com preços mais baixos nesta quinta-feira. Sinais de enfraquecimento da demanda pelo cereal norte-americano e o clima de aversão ao risco no cenário global determinaram as perdas. O dia foi de queda nas bolsas e no petróleo e de valorização do dólar frente a outras moedas. A expectativa positiva em torno da trégua comercial entre Estados Unidos e China foi arranhada após a prisão da executiva e filha do fundador da Huawei (empresa chinesa de telecomunicações) no Canadá, a pedido do governo norte-americano. Tal medida contamina todos os mercados de ações e de commodities pelo mundo. O mercado brasileiro chega ao final desta semana com pouco volume de negócios. Com o cenário de baixa disponibilidade do trigo de boa qualidade, os moinhos buscaram se antecipar frente qualquer possibilidade de ausência deste produto, além da possível valorização do mesmo. Desta forma, o mercado apresenta um certo viés de alta para os próximos meses, tendo em vista sempre a referência do produto de qualidade superior. Além disso, agentes do mercado já indicam uma possível falta do produto no decorrer da temporada, que deve acarretar em uma maior necessidade de importação.

SOJA - Na CBOT, os contratos futuros do complexo fecharam em queda. Após quatro sessões de ganhos, o mercado recuou, mas os contratos encerraram acima das mínimas do dia. O desempenho foi determinado pelo clima de aversão ao risco no cenário financeiro global. O dia foi de queda nas bolsas e no petróleo e de valorização do dólar frente a outras moedas. No mercado interno manteve o ritmo lento de negociações, apresentando baixa liquidez nesse momento, com Chicago caindo e os prêmios fracos na exportação.

CAFÉ - Café arábica em NY encerrou as operações desta quinta-feira com preços de estáveis a levemente mais altos. O mercado teve uma sessão amplamente volátil. As cotações caíram em grande parte do dia diante do cenário de aversão ao risco, com alta do dólar contra outras moedas e perdas do petróleo. As preocupações com a tensão comercial entre Estados Unidos e China voltaram a pressionar os mercados. Entretanto, após as recentes perdas, o mercado ficou à mercê de uma recuperação técnica. Cobertura de posições vendidas de fundos e especuladores garantiu sustentação e uma reação, que levou o mercado a fechar com leves altas na maior parte dos contratos. E no final do dia fechou de lado negociado a 105,95 cents/lb.

Edição 26

29/junho/18

Edição 49

07/dezembro/18

Comunicação Capal [email protected] – 43 3512 1092 99152 0678

SUÍNOS - Mercado brasileiro apresentou preços acomodados no decorrer desta semana. A reposição entre atacado e varejo evolui bem, contudo, vem perdendo intensidade, fator que não deixa margem para reajustes neste momento. A oferta de animais mostra equilíbrio frente a demanda existente, garantindo sustentação aos preços. O mercado aguarda ainda por um aquecimento da demanda pela proximidade das festividades e pela maior capitalização das famílias, com a entrada do décimo terceiro na economia. Outro ponto é que as exportações estão melhorando, ajudando a enxugar o mercado doméstico.

DÓLAR - Após um dia de forte volatilidade o dólar comercial fechou em alta nesta quinta-feira por causa da aversão ao risco global, com investidores atentos à relação entre Estados Unidos e China, o que pode impactar a trégua de 90 dias na guerra tarifária entre as duas maiores potências econômicas do mundo. Assim, depois de trocar de mãos entre R$ 3,8750 e R$ 3,9440, o dólar comercial terminou negociado a R$ 3,8750, alta de 0,12%.

LEITE - Mercado do leite SPOT - Apesar da pressão de queda nos preços, que vem direcionando o mercado lácteo, um relativo equilíbrio entre a oferta e a demanda no mercado spot impediu grandes variações de preços na média Brasil nessa quinzena. A oferta não é tão robusta quanto há alguns meses, uma vez que os baixos preços do mercado spot fazem com que vendedores optem por industrializar a matéria prima, restringindo a disponibilidade. Pelo lado da demanda, compradores ainda veem no mercado spot uma oportunidade de redução nos custos com matéria prima (mix) - já que o spot é mais barato que o leite ao produtor - o que os mantém ativos no mercado. Preço recebido pela indústria - Semana marcada por novas desvalorizações no leite UHT. Enquanto o nível de estoques pressiona vendedores, que precisam escoar produto, demanda fraca trava o mercado, refletindo negativamente nos preços. Nos queijos, indícios de leve melhoras nos volumes de venda – já verificados na semana passada - persistem. Mesmo assim, cenário geral de mercado ainda aponta para pressão nos preços, pouca liquidez e dificuldade em negociar grandes volumes, resultando em nova queda de preços nessa semana. Nos leites em pó industriais, oferta interna mais robusta aliada com uma demanda menos aquecida e maior resistência por parte dos compradores, resultou em desvalorização um pouco mais acentuada.