Edição 567

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Assaltante apanhado a roubar cofre da Igreja Matriz Velha Pág. 5 Avenida do Brasil: requalificação vai avançar Pág. 6 DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 567 de 1 a 7 de Fevereiro de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Pág. 3 Câmara aliciada a negociar redes Sistemas de abastecimento de água e saneamento poderão passar para as mãos da empresa do Grupo Águas de Portugal. Presidente da Câmara admite negociações.

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Assaltante apanhado a roubar cofre da Igreja Matriz Velha

Pág. 5

Avenida do Brasil: requalificação vai avançar

Pág. 6

DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 567 de 1 a 7 de Fevereiro de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Pág. 3

Câmara aliciada a negociarredesSistemas de abastecimento de água e saneamentopoderão passarpara as mãos da empresa do Grupo Águas de Portugal.Presidente da Câmara admitenegociações.

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2 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

Propriedade e Editor Grito de Força - Comunicação e Publicidade, Unipessoal Lda. - Nif 508116260 - Conservatória do Registo Comercial do Braga nº 3003/2007 - Registo do Instituto da Comunicação Social n.º123427 - Sede Rua Adriano Pinto Basto, n.º 161 - Tel.: 252 378 165 - Fax: 252 378 167

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- Editor Gráfico Luís Cardoso - Desenho Gráfico Luis Cardoso - Publicidade Joaquim Ribeiro - 931990020 ([email protected]; [email protected]), Sérgio Costa - 918 157 706 Inscrito na Associação Portuguesa de Imprensa

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Proposta de um leitor:

Na Rua Leite de

Vasconcelos,

S.Miguel-O-Anjo,

Calendário,

encontram-se estes

dois postes deitados

"em estágio" já desde

o ano passado.

Ao obstruir as valetas

o poste faz espalhar

pelo meio da rua tudo o

que vem do monte que

está mais acima.

Por outro lado,

os lugares de

estacionamento que

ocupam parecem fazer

falta a quem se desloca

em dia de missa à

igreja de S. Miguel.

Se não tiveram

serventia ao longo de

um ano... não seria

melhor arrumá-los?!

Indivíduo de 40 anosdetido na posse de heroína no antigo campo da feira

A PSP deteve ontem, junto ao antigo campo dafeira, pelas 17H15, um indivíduo de 40 anos deidade na posse heroína suficiente para 20 doses.

A droga, que segundo comunicado do coman-do distrital "se destinava à venda", foi-lhe apreen-dida. O empregado da construção civil foi detido epresente a Tribunal durante a manhã de hoje paraprimeiro interrogatório judicial.

Sandra Ribeiro Gonçalves

http://www.opovofamalicense.com

Notícias de Famalicão

Gerir bemCustódio de Oliveira, famalicense, responsável má-

ximo da empresa de serviços OMNISINAL, editou ,com

a colaboração de Alexandra Lima, Anabela Fernandes,

António Araújo, António Rodrigues, Francisco Melo e

Victor Mendes, uma publicação do maior interesse inti-

tulada “Como Gerir Bem a Sua Instituição”.

É um livro dedicado às instituições do Terceiro Sector

Social que são organizações privadas que tem por mis-

são não a obtenção de lucros, mas a solidariedade (o

bem comum). De qualquer modo muito do que nele se

diz se aplica a outras organizações e “bem gerir” é uma

obrigação que deve pesar sobre todas elas.

Recomendo vivamente a sua leitura, pois existem lar-

gos milhares de organizações sem fins lucrativos ( no

nosso concelho seguramente mais de uma centena) e

na grande maioria a gestão deixa, por vezes, muito a de-

sejar.

Gerir bem estas instituições é contribuir para o for-

talecimento da sociedade civil, tarefa que tão necessária

é.

ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA

PS1 – Já se reparou devidamente que Famalicão temo hábito de votar sempre acima da média nacional?Ainda nas eleições para o Presidente da República onúmero de votantes foi superior a 55%. Agrada-me.

PS2 – Existe oposição local em Famalicão? Não a vejo e desagrada-me.

AAssociação Cultural e

Artística Milho D`Oiro feste-

jou no passado domingo o

seu aniversário com a partici-

pação de Augusto Canário e

Amigos.

Os associados, gavienses

e muitos outros beneficiaram

de um dia cheio de alegria,

onde não faltaram bifanas,

papas e vinho bom a acom-

panhar. “Foi um dia marcante

para a nossa associação e

para a nossa freguesia”, as-

sim classificou o presidente

da Milho D`Oiro este dia festi-

vo, tendo referido também o

trabalho magnífico da sua e-

quipa de trabalho e a pres-

tação de alguns associados

incansáveis.

Ficou também por parte

deste um forte agradecimen-

to a Augusto Canário e Ami-

gos , Clavichord e Câmara

Municipal, bem como a pro-

messa de para o ano haver

mais.

O Clube Sénior da Associação Gerações promoveu na pas-

sada quarta-feira uma sessão de saúde e bem-estar subordi-

nada ao tema “ Incontinência Urinária”. Estas sessões de

saúde e bem-estar, abertas à comunidade, têm como objecti-

vo dotar os seniores de estratégias para aumentar a saúde, o

bem-estar e qualidade de vida, sensibilizando-os assim para

diferentes temas ligados à saúde.

O tema da Incontinência Urinária surge então porque esta é

uma problemática transversal a ambos os sexos e a todas as

idades, contudo à medida que se vai envelhecendo há maior

probabilidade de ser afectada pela mesma.As perdas urinárias

são, desde sempre um terreno fértil para o desenvolvimento de

tabus e ideias feitas, sobretudo quando se trata de pensar

sobre quem é afectado por este problema. Assim, ao abordar-

mos este tema, o objectivo foi o de diminuir estes tabus e sen-

sibilizar os seniores para não guardarem silencio e pedirem

ajuda, pois só um profissional de saúde poderá fazer um diag-

nóstico preciso da situação e indicar o tratamento mais ade-

quado, melhorando assim a qualidade de vida da pessoa.

Ainda no âmbito das actividades do Clube Sénior, irá re-

alizar-se no próxima sexta-feira um passeio à Serra da Estrela.

Os seniores que tiverem interesse em participar podem passar

na sede da Associação e efectuar a inscrição.

Milho D`Oiro: 20 anos assinaladosem festa

Clube Sénior promove sessões de Saúde e Bem-Estar

Page 3: Edição 567

A Câmara Municipal está a

negociar com a empresa pú-

blica “Águas do Noroeste” a

concessão das redes de água

e saneamento do concelho.

Quem o confirmou a’ O Povo

Famalicense foi o próprio pre-

sidente da Câmara Municipal,

Armindo Costa, confrontado

com informações que davam

conta de uma eventual mu-

dança no sistema de gestão

daqueles serviços munici-

pais.

As negociações, segundo

o edil, estão a avançar de

forma lenta, todavia o cenário

de concessão das redes à

empresa do “Grupo Águas de

Portugal” é uma forte possibi-

lidade. Segundo o presidente

da Câmara “as coisas já es-

tiveram mais bem encami-

nhadas do que estão neste

momento”, o município “nem

está fora nem está dentro”,

mas mantém-se interesse

mútuo e as negociações.

Armindo Costa fala de um

“assédio” das Águas do No-

roeste ao município de Fa-

malicão no sentido de con-

cessionar a rede, com contra-

partidas que “eram interes-

santes para o concelho, e que

neste momento não são tão

interessantes”. Segundo o

autarca, numa fase inicial das

negociações, o valor das con-

trapartidas permitia à Câmara

resolver todas as questões fi-

nanceiras da finalização das

redes, o que já não se verifica

fruto dos constrangimentos fi-

nanceiros que afectam toda a

estrutura do Estado. Os ter-

mos das primeiras negocia-

ções permitiram, nomeada-

mente, que Armindo Costa

tivesse remetido para 2012,

em fase de campanha elei-

toral, a finalização das duas

redes em todo o território con-

celhio.

Com a chegada da crise fi-

nanceiras e dos cortes orça-

mentais transversais a todas

as empresas públicas, os va-

lores inicialmente avançados

acabaram sendo reavaliados.

“Antes da crise o negócio era

excelente para o municí-

pio…”, desabafa a propósito,

acrescentando de seguida:

“eles não têm dinheiro”, num

claro indício de que os valo-

res discutidos terão sofrido

uma quebra.

O modelo que poderá vir a

ser implantado passaria pela

concessão da rede e de todos

os serviços associados à

água e ao saneamento, o que

inclui necessariamente a

transferência dos próprios

funcionários (aqueles que

concordassem) para a tutela

da “Águas do Noroeste”. Na

base do modelo de conces-

são que está a ser estudado

aquela empresa pagaria as

infra-estruturas existentes,

assumindo a liquidação de 50

por cento desse valor à parti-

da, e diluindo o pagamento do

restante em prestações anu-

ais, ao longo de 30 anos.

Instado sobre os valores que

se encontram em causa o edil

preferiu não os revelar, dado

que todos os cenários se

mantêm em aberto, e que os

valores inicialmente discuti-

dos não são os que agora se

colocam.

O autarca sublinha que

neste momento o assédio

daquela empresa do “Grupo

Águas de Portugal” se es-

tende a cerca de 15 dos 32

municípios integrados no ter-

ritório que é servido pela rede

em alta das “Águas do Noro-

este”.

Armindo Costa adianta

que este interesse pelas re-

des do município de Famali-

cão se deve essencialmente

às tarifas em vigor, que vão já

ao encontro da regra do “uti-

lizador pagador”, regra essa

que União Europeia tem pres-

sionado os países a imple-

mentar. No caso de se con-

cretizar a concessão das re-

des àquela empresa, o edil

garante que os munícipes

teriam um aumento muito

pouco significativo do custo

dos serviços, havendo por

sua vez a garantia de que se-

riam concluídas as duas re-

des na totalidade do território

concelhio.

Apesar de reconhecer que

as negociações estão agora

mais “verdes” do que no pas-

sado, Armindo Costa frisa

que já contactou com os au-

tarcas no sentido de colher a

sua opinião acerca de uma

eventual mudança. O edil

aproveita para garantir que o

modelo em discussão é este,

e desmente categoricamente

qualquer informação de ca-

rácter especulativo que apon-

te para a criação de uma em-

presa municipal. Afirmou no

passado que enquanto go-

vernasse não permitiria a

constituição deste tipo de em-

presas e afirma que se man-

terá vinculado a esse com-

promisso.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

3De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

Câmara “assediada” pela “Águas do Noroeste”para concessão da água e saneamento

Page 4: Edição 567

Uns dias antes das eleições em que a maioria dos por-

tugueses que ainda vota reelegeu Cavaco Silva, um famali-

cense meu amigo, cúmplice de velhas lutas e tantos projectos

inacabados, sacudiu a minha consciência cívica, questionando

a minha disponibilidade para as pequenas tarefas da acção

política. “Há quanto tempo andas tu nessa vida? Ainda não

estás farto de continuar a servir de escadote a esses ladrões

que nem aos teus calcanhares chegam?”, atirou de rajada,

lisonjeiro, para logo me aconselhar a mais desonrosa das reti-

radas: “Deixa-te disso e vai tratar da tua vida!”.

Nem uma semana depois, democraticamente digerida a

derrota do candidato presidencial que apoiei, dei-lhe a respos-

ta que levei tantos dias a engatilhar: “Enquanto houver tantos

portugueses que, conscientemente, abdicam de votar e uma

maquineta qualquer a determinar se um cidadão pode ou não

exercer o seu direito de voto, continua a ser preciso que todos

nos empenhemos no aperfeiçoamento da democracia”.

No reatamento da nossa conversa, voltei a lembrar-lhe a

falta que noz faz – a mim, a ele e a Portugal – Francisco Salgada

Zenha, mas deixei enredar o diálogo numa perigosa e equívo-

ca comparação entre o luto que os portugueses observaram

pelo capitão de Abril Vitor Alves e pelo escrevinhador mundano

Carlos Castro. Como dois jovens que só o 25 de Abril livrou da

guerra colonial, acabamos o nosso ping-pong nos braços um

do outro e a firmar um pacto informal: pugnar pelo apareci-

mento de novos e mais fecundos protagonistas na cena políti-

ca famalicense.

Independentemente da renovada magistratura do

Presidente Cavaco ser mais ou menos activa e da resiliência

do primeiro-ministro Sócrates nos poupar, ou não, a eleições

legislativas antecipadas, é urgente fazer coabitar os jovens

com o país que somos hoje - com toda a nossa História, a crise

internacional e tantas injustiças.

Se os jovens não acreditarem que este país também é deles

e Portugal precisa do seu contributo, aí sim: o colapso social e

político pode acontecer. Não será, seguramente, como na

Tunísia ou no Egipto, em que há jovens com um curso superi-

or que se imolam pelo fogo como quem acciona uma arma

atómica pessoal contra a falta de oportunidades e um emprego.

Mas, pode ser, igualmente, demolidor para a democracia e os

fundamentos da República. Bastará, por exemplo, que a nossa

vida cívica e política continue afunilada como está; em que seja

mais fácil e mais barato ascender a um lugar no aparelho do

Estado ou a um cargo público munido do cartão de militante do

PS ou do PSD do que votar, escolhendo o melhor para o nosso

país ou para o nosso município, com o cartão de cidadão.

Famalicão vai viver daqui até às eleições de 2013, já se

percebeu, em ambiente de fim de ciclo e debaixo de uma tem-

peratura política relativamente quente. Antes que aflorem por

aí os previsíveis ressabiamentos e recriminações na praça

pública, por que não fazer um democrático back to the basics,

questionar tudo e entregar a uma nova geração de actores

políticos - aquela que melhor interage com a maioria que no dia

23 de Janeiro preferiu falar mantendo-se eleitoralmente silen-

ciosa - o palco eleitoral do pós-armindismo?

O PSD, ao escolher Paulo Cunha, indicia que já percebeu

esse aggiornamento geracional e sociológico. E o PS, a outra

alternativa putativa ganhadora a nível local?

Famalicão precisa urgentemente dessa mudança de pro-

tagonistas. Sozinhos, os actuais “entendidos” – para usar o teu

léxico, meu caro Jorge – já não são capazes de abrir novos ho-

rizontes à nossa cidadania e de voltar a ligar Famalicão à cor-

rente do bem-estar e do emprego.

Custa reconhecê-lo, mas é verdade: também Famalicão não

é para velhos! Que essa geração da mudança se chegue à

frente, pois.

Carlos de Sousa

4

A geração da mudança que se chegue à frente, p.f.

Um mar de gente par-

ticipou, no passado domingo,

no já tradicional “Passeio do

Rojão” que a Associação

Amigos do Pedal promoveu a

pensar na realização de uma

jornada de confraternização

entre os amantes do BTT. O

passeio, que teve início na

cidade de Vila Nova de Fama-

licão e destino a famosa festa

de S. Gonçalo, em Covelas,

na Trofa, contou com a ade-

são de cerca de 1 milhar de

betetistas, motivados pela

boa disposição, pelo bom

tempo e pelos comes e bebes

tradicionais que há mais de

100 anos fazem famosa a

festa de S. Gonçalo.

Gente de todas as idades

percorreu descontraidamente

os cerca de 40 quilómetros de

percurso, entre muita conver-

sa à voltas das bicicletas, das

rotas naturais que o concelho

oferece à prática do BTT e

das provas que aí vêm com

chancela dos Amigos do Pe-

dal: o 1.º Duatlo de Famalicão

(26 de Março), a Maratona

BTT de Famalicão (22 de

Maio) e as 24 Horas BTT (3 e

4 de Setembro).

No final ficaram momentos

únicos de convivial idade

entre os adeptos do BTT, cujo

número de praticantes cresce

a olhos vistos, à medida de

cada iniciativa organizada, de

forma mais formal ou até de

natureza absolutamente in-

formal, como foi o caso do

Passeio do Rojão.

“A presença de um tão

grande número de pessoas

no Passeio do Rojão reflecte

que a prática do BTT continua

em crescendo no concelho,

facto que não pode deixar de

entusiasmar toda a gente

dado o carácter natural e

sadio da modalidade”, referiu

o presidente da direcção dos

Amigos do Pedal , Paulo

Machado Ruivo, deixando a

garantia que “para o ano há

mais rojão”.

Iniciativa da Associação Amigos do Pedal já é tradição

“Mar de gente” pedalou no Passeio do Rojão

FCM aposta forte

nos Ciclos de Música

e Poesia

A Fundação Cuper-tino de Miranda lançou, na passa-

da terça-feira uma série de recitais ao abrigo dos Cuclos

de Música e Poesia.

O primeiro recital contou com a presença de Iva

Barbosa (clarinete) e Cristóvão Luís (piano) numa apre-

sentação harmoniosa e com um seleccionado programa

de compositores como G. Pierné, L. Cahuzac e J. Ho-

rovitz. Na segunda parte a voz de Ana Deus cobriu o Pe-

queno Auditório de poesia em serenas e seráficas melo-

dias vocais, acompanhadas intercaladamente pelo “di-

zieur” Isaque Ferreira. O próximo recital será, como é ha-

bitual, na última terça-feira do mês, dia 22 de Fevereiro,

pelas 21h30. A entrada é livre.

Entretanto, já no dia 12 de Fevereiro (sábado), a Fun-

dação irá realizar um concerto de Jazz com o colectivo

Ohad Talmor Newsreel, com Ohad Talmor (saxofone),

Jacob Sacks - (piano), Matt Pavolka - (baixo), e Dan weiss

(bacteria).

Page 5: Edição 567

5De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

Armindo Costa tem um

“plano B” para o caso o Tribu-

nal Administrativo e Fiscal de

Braga dê provimento à provi-

dência cautelar instaurada

pela empresa Gabriel A. S.

Couto, S.A., a propósito do

concurso limitado por prévia

qualificação para construção

do Parque da Cidade. A novi-

dade foi avançada pelo presi-

dente da Câmara Municipal

aos jornalistas, no final de

mais uma reunião pública do

executivo municipal, realiza-

da na passada quarta-feira.

Sem se adiantar em maiores

pormenores sobre o tal “plano

B”, o edil referiu apenas que

passa por um encurtamento

do prazo de construção.

A obra, comparticipada por

fundos do QREN (Quadro de

Referência Estratégica Na-

cional) em nove milhões de

euros, terá que arrancar até

Maio deste ano, sob pena de

perda da comparticipação. A

providência cautelar veio co-

locar algumas reservas ao

andamento normal do calen-

dário da obra, no entanto o e-

dil frisa que a autarquia fama-

license está preparada para o

pior cenário.

Sem deixar de acusar uma

vez mais a empresa de “não

querer que a obra se faça”,

por motivos que desconhece,

Armindo Costa adiantou que

este “plano B” passa por um

“encurtar de prazo” de exe-

cução da obra. Segundo o

edil este plano alternativo não

é o mais desejável, reconhe-

cendo que se reflectirá numa

“maior confusão, porque há

obra em simultâneo, há me-

nos possibilidade de fazemos

uma verificação correcta se a

obra está a ser bem ou mal

feita”, contudo a Câmara não

está disposta a parar perante

este obstáculo. “Que não

vamos deixar de fazer a obra,

não vamos”, sustentou, sem

adiantar mais pormenores

sobre o calendário alternativo

de obra que a autarquia está

disposta a seguir caso se veri-

fique o provimento da provi-

dência cautelar.

O presidente da Câmara

adiantou, entretanto, que já

foram abertas as propostas

para construção da obra, es-

tando em cima a escolha de

uma entre três empresas con-

correntes. Uma é famalicen-

se, uma é espanhola, e outra

é nacional mas não do con-

celho.

S.R.G.

Parque da Cidade: Câmara tem “plano B” contra providência cautelar

Terão entrado na da Igreja Matriz Velha por arrombamento e escala-

mento, esconderam-se e esperaram o momento de sair com o cofre que

se encontraria junto ao altar. Foi desta forma que dois indivíduos ten-

taram assaltar o cofre da igreja, que estaria junto ao altar, pouco depois

da meia-noite da passada sexta-feira.

Um transeunte ter-se-á apercebido e avisou a PSP de Famalicão, que

ainda chegou ao local a tempo de deter um dos larápios. O indivíduo, de

33 anos, natural e residente em Angra do Heroísmo, e será já conheci-

do das autoridades, foi presente a tribunal durante a tarde da passada

sexta-feira para primeiro interrogatório judicial. O comparsa, que terá

ido buscar o carro para carregar o cofre e que ter-se-á apercebido da

presença das autoridades pondo-se em fuga, estará a ser procurado.

Os dois indivíduos terão entrado na igreja por “arrombamento e es-

calamento”, como refere comunicado do Comando Distrital. Cerca da

meia-noite arrastaram então o cofre, cujo peso deverá rondar os 90 qui-

los, até ao exterior da igreja. Já no exterior terão sido avistado por um

transeunte que estranhou as movimentações e alertou a PSP de Fama-

licão.

Quando os agentes chegaram ao local, o cofre tinha sido arrastado

até às imediações da Segurança Social, na Rua Luís de Camões. O in-

divíduo, prontamente detido pelos agentes, estaria à espera do segun-

do assaltante, que terá ido buscar o carro onde iriam carregar o cofre,

para depois proceder ao arrombamento. No entanto, deverá ter-se

apercebido da presença das autoridades pondo-se em fuga.

A PSP de Famalicão deteve então o indivíduo de 33 anos e apreen-

deu o cofre, que permanecia intacto. No interior continha 103 euros, es-

clarece o Comando Distrital.

Assaltante apanhado pela PSP enquanto arrastava cofreTENTATIVA FRUSTRADA DE ASSALTO À IGREJA MATRIZ VELHATENTATIVA FRUSTRADA DE ASSALTO À IGREJA MATRIZ VELHA

Page 6: Edição 567

A requalificação da Aveni-

da do Brasil vai avançar no

terreno. A adjudicação da em-

preitada foi formalizada on-

tem (segunda-feira) no Salão

Nobre dos Paços do Conce-

lho, numa cerimónia presidi-

da pelo presidente da Câma-

ra, e que ficou marcada pelo

apelo à tentativa de minimiza-

ção dos efeitos da obra para o

trânsito da cidade, já que

índice sobre um dos princi-

pais acessos ao centro.

A empreitada, orçada em

1,060 mil euros, foi adjudica-

da à empresa José Moreira

Fernandes & Filhos, S.A..

Deverá estar pronta dentro de

um ano. Esse é o prazo fixa-

do para conclusão da obra,

no entanto Armindo Costa

mostrou-se confiante num

encurtamento curto.

A requalificação da Ave-

nida do Brasil, a saída da

cidade na direcção de Guima-

rães, vai passar pela dupli-

cação da via, pela colocação

de separador central, pas-

seio, e pela construção de

uma nova rotunda, ligeira-

mente desviada para norte do

acesso ao supermercado

“Jumbo”. A rotunda dos Mou-

tados, segundo o edil, será na

sequência desta requalifi-

cação beneficiada com o

monumento de homenagem

ao empreendedor. Segundo o

presidente da Câmara estão

já a ser efectuados contactos

com empresários famalicen-

ses no sentido de avaliar a

sua disponibilidade para co-

laborar com a iniciativa do

município.

Com esta obra a Câmara

Municipal, como salientou o

edil famalicense, “dá mais um

passo importante” na melho-

r ia das acess ib i l idades.

Orientada por essa necessi-

dade a autarquia famalicense

também vai começar a des-

encadear as necessárias dili-

gências para alargar o aces-

so de Famalicão a Braga. A

Avenida Engenheiro Pinheiro

Braga, onde se encontra o

Palácio da Justiça de Fama-

licão é a próxima prioridade

do executivo, sustentou o

mesmo responsável autár-

quico, ainda refém de autor-

ização da empresa Estradas

de Portugal, proprietária da

via.

Salientando que o investi-

mento “uma vez mais fica em

Famalicão”, dado que é fa-

malicense a empresa adjudi-

catária, Armindo Costa su-

blinhou a importância da ben-

eficiação daquela via não só

do ponto de vista do acesso à

cidade, como do ponto de

vista da ligação de proximi-

dade que mantém com o

Parque da Cidade. Esta obra

deverá arrancar no primeiro

semestre do ano, para estar

pronta no primeiro semestre

do próximo ano.

Consciente dos constran-

gimentos que a requalifi-

cação da Avenida do Brasil

trará, Armindo Costa apelou

para que a Câmara e a em-

presa adjudicatária tenham

especial atenção “minimizan-

do na medida do possível o

prejuízo” para os que acede-

rem á cidade a partir daquela

artéria. No entender do edil é

necessário potenciar a infor-

mação aos famalicenses pa-

ra que evitem aceder àquele

acesso no período das obras,

fornecendo alternativas.

No lançamento de mais

uma empreitada ao nível das

acessibilidades, o presidente

da Câmara não deixou de

sublinhar as várias obras que

o seu executivo já promoveu

a este nível. Crítico com o es-

tado de “abandono” que es-

tavam várias vias estrutu-

rantes do concelho, Armindo

Costa extrapolou para outras

áreas denunciando o “estado

de sítio” em que encontrou o

concelho, com défices a vári-

os níveis. Referenciou em

particular as escolas e as re-

des de abastecimento de

água e saneamento. “Nós a-

vançamos em todas as fren-

te”, disse, referindo-se ao tra-

balho feito pela sua equipa

governativa, de que, entende,

há resultados visíveis.

Em matéria de acessibili-

dades o edil famalicense a-

diantou que falta ainda efec-

tuar a beneficiação da estra-

da que liga Arnoso a Sezures

e Vale S. Cosme, como aque-

la que liga as freguesias de

Cruz e Vale S. Cosme. “Estas

são duas obras que estão

neste momento nas nossas

preocupações”, alegou a pro-

pósito.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

6 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

Câmara formalizou ontem adjudicação da empreitada,

orçada em mais de um milhão de euros

Requalificação da Avenida

do Brasil avança

A Associação Escola de Atletismo

Rosa Oliveira esteve em grande evidên-

cia na XX Estafeta Mista Santo e Mártir

Tirso (Santo Tirso). Os pequenos atletas

conseguiram um excelente resultado, o

14.º lugar por equipas entre vinte e três

equipas participante. Fizeram parte da e-

quipa Zé Pedro,Diogo Martins, Luís

Machado, Rita Silva, Sara Oliveira, Sílvia

Oliveira tendo cada um feito um percur-

so de 1200 metros .

Na prova de sete mil metros para atle-

tas de vários escalões, Rosa Oliveira

venceu em seniores femin inos e

Herminia Pereira ficou em 8.º lugar,

Paulo Oliveira ficou em 13.º lugar,

Américo Oliveira ficou em 8.º lugar, e

André Machado fez a prova em ritmo de

treino..

Em Viana do Castelo na meia mara-

tona Manuela Machado onde partici-

param cerca de dois mil atletas Henrique

Paredes da EARO conseguiu um exce-

lente resultado: 4.º lugar em ceternaos II.

Armindo Costa, ladeado pelo vereador das Obras e a representante da empresa adjudicatária

Escola Rosa Oliveira soma e segue

com bosn resultados

ANTÓNIO FREITAS

Page 7: Edição 567

7De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

Page 8: Edição 567

O Futebol Clube Landim, realizou no passado sábado as fi-

nais do Campeonato de Sueca, que decorria na sede social

desde inicios de Dezembro do ano passado.

Os grandes vencedores foram a dupla Oliveira e Andrade

levando assim o respectivo prémio. Em segundo ficou a dupla

Zézinho e António Paulo, em terceiro a dupla Abílio e Fernando

Gomes e finalmente em quarto a dupla Os Amigos.

Aproveitamos desde já para agradecer as restantes 20 e-

quipes pela sua participação. Contamos com a vossa partici-

pação em eventos futuros.

O dirigente associativo é, na sua instituição,responsável pela boa aplicação dos meiosfinanceiros, estabelece relações de trabalhocom os colaboradores, respondendo “emjuízo e fora dele” pelos seus actos, mesmoque involuntários ou induzidos por terceiros. Na eventualidade da existência deum conflito laboral, o dirigente vai a tribunalcomo um qualquer empresário e quando asua instituição precisa de um financiamentobancário, tem que responder com os seusbens pessoais como garantia do eventualempréstimo. Ou seja, o dirigente associativo, voluntário e nada ganhando, responde perante o Estado, responde perante a população, responde perante osseus colaboradores, responde perante osassociados e responde perante os organismo públicos e da justiça – como cidadão individualizado – quando é caso disso!

1.1.Quando nos encontramos, eu e o meu amigo Manuel

Augusto, Presidente da Direcção da “Engenho” – Associação

de Desenvolvimento Local do Vale do Este, falamos de muita

coisa, da política à cultura, do jornalismo à educação, da “bola”

à situação internacional, das pessoas célebres às mais igno-

tas, mas não há nada que nos entusiasme tanto como tratar dos

assuntos do chamado “quarto sector”, o da economia social,

sobretudo do seu braço mais visível, as instituições particu-

lares de solidariedade social.

Um dia destes falámos sobre o estatuto dos dirigentes das

instituições privadas de solidariedade social, com um enfoque

especial no estatuto dos presidentes de direcção.

Os dirigentes das IPSS são, na sua esmagadora maioria,

como é sabido, voluntários que abraçam uma causa e que têm

prazer naquilo que fazem, em especial quando aquilo que

fazem tem reflexos na alteração das condições de vida das

pessoas, das famílias e da sociedade no seu todo. Já uma vez

referi aqui, em hipótese meramente teórica, que, se um dia,

houver um colapso generalizado das instituições particulares

de solidariedade social, as convulsões sociais emergirão em

força e as desigualdades sociais atingirão um limite insu-

portável. Este País aguenta muito tempo sem música de violi-

no e sem bolas de futebol nos relvados, mas não suportaria as

consequências da falta de apoio a quem mais precisa dele, o

mesmo é dizer as crianças, os jovens e os idosos, os defi-

cientes e os que pura e simplesmente são abandonados à sua

sorte.

Voluntários de uma causa, os dirigentes das IPSS não re-

cebem nada pelo seu trabalho, muitas vezes longo e cansati-

vo. Haverá aqui algumas excepções, mas são de uma grande

raridade. Procedem assim, em regime de voluntariado, porque

acham que é assim que deve ser, considerando que seria con-

traditório utilizar dinheiro das famílias e do Estado – de nós

todos – canalizado para a solidariedade social, recebendo eles

próprios uma subvenção, por pequena que fosse, para pagar o

seu trabalho. A solidariedade social vale bem este esforço.

2.2.Mas vamos ao outro lado da questão. O dirigente asso-

ciativo é, na sua instituição, responsável pela boa aplicação

dos meios financeiros, estabelece relações de trabalho com os

colaboradores, respondendo “em juízo e fora dele” pelos seus

actos, mesmo que involuntários ou induzidos por terceiros. Na

eventualidade da existência de um conflito laboral, o dirigente

vai a tribunal como um qualquer empresário e quando a sua

instituição precisa de um financiamento bancário, tem que res-

ponder com os seus bens pessoais como garantia do eventual

empréstimo. Ou seja, o dirigente associativo, voluntário e nada

ganhando, responde perante o Estado, responde perante a

população, responde perante os seus colaboradores, respon-

de perante os associados e responde perante os organismo

públicos e da justiça – como cidadão individualizado – quando

é caso disso!

Há notoriamente aqui um conjunto vasto de contradições

que é necessário ultrapassar, sob pena da renovação dos ac-

tuais dirigentes, nascidos em geral para a causa com o 25 de

Abril de 1974, não ter condições para vir a acontecer, com as

novas gerações a afastar-se do associativismo, sobretudo do

associativismo social.

As contrapartidas dadas pela sociedade ao “dirigente so-

cial” são nenhumas, exigindo-se-lhe um conjunto de responsa-

bilidades que, nalguns momentos, se revelam de uma violên-

cia extrema. Os dirigentes associativos, designadamente os da

área social, precisam de um “escudo protector” de âmbito legis-

lativo que elimine uma parte substancial das contingências em

que exercem a sua acção e desenvolvem o seu trabalho. O

”quarto sector”, pela importância que tem e pelas responsabi-

lidades que assume, precisa de ser repensado.

3.3.A revista Forbes e o instituto Gallup, os dois norte –

americanos, publicaram recentemente um estudo em que os

países são alinhados do primeiro ao último lugar, numa espé-

cie de “ranking” da felicidade. Começa-se no país mais feliz e

acaba-se no país mais infeliz. O estudo abrangeu 155 dos 192

países existentes no mundo.

Os mais felizes continuam a ser os nórdicos (Dinamarca,

Finlândia, Noruega, Suécia e Holanda) e os mais infelizes os

africanos (Togo e Burundi). Portugal ficou em 70º lugar, na

primeira metade da tabela, mostrando uma razoável satisfação

da população portuguesa com as suas vidas. Para esta felici-

dade relativa, estou convicto que muito contribuiu o trabalho

das instituições privadas de solidariedade social, no seu tra-

balho diário com as crianças, com os jovens, com os idosos,

com os deficientes e com a população mais desfavorecida.

8 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

Dia a diaDia a dia Por Mário C. Martins

O “quarto sector” e a felicidade…

Futebol Clube de Landim

Dupla Oliveira e Andrade

vence Campeonato

de Sueca

Page 9: Edição 567

Os trabalhadores dos “Su-

permercados Freitas” protes-

taram, na passada quarta-

feira, frente ao centro de dis-

tribuição do grupo, em Avi-

dos. As portas das várias lojas

fecharam em Novembro últi-

mo, sem despedimento for-

mal dos trabalhadores, o que

os impede de aceder ao sub-

sídio de desemprego. Na prá-

tica a grande maioria destes

trabalhadores encontra-se

sem qualquer rendimento

desde Novembro, dando ori-

gem a previsíveis dificulda-

des económicas de inúmeras

famílias.

Manuel Carvalho, do Sin-

dicato dos Trabalhadores do

Comércio e Serviços de Por-

tugal (STCSP), diz que a situ-

ação dos trabalhadores do

“Freitas é “absolutamente in-

sustentável”. Segundo este

responsável, pela forma “arbi-

trária” e “ilegal” como foram

dispensados e fechadas to-

das as lojas, todos os traba-

lhadores neste momento “não

têm salário, não têm trabalho

e não têm emprego”.

Indignado com a situação,

Manuel Carvalho faz duras

críticas à Autoridade para as

Cond ições de Traba lho

(ACT), que não encontrou

ainda a forma de solucionar a

situação em defesa dos inte-

resses dos trabalhadores, ao

todo 238. Segundo o delega-

do sindical, a ACT limita-se a

dizer que continua a aguardar

que o advogado da empresa

forneça elementos ao proces-

so, numa situação que con-

sidera “inadmissível e insus-

tentável”. No entender do sin-

dicato no caso do “Freitas” es-

taremos perante uma “ilegali-

dade dupla”, por um lado o

“encerramento prepotente,

sem nenhuma legitimidade

ou legalidade”, por outro lado

a forma como foram tratados

os trabalhadores, que não re-

cebem ordenado, mas tam-

bém não podem ainda invo-

car o estatuto de desempre-

gados.

Manuel Carvalho mostra-

se insatisfeito com a forma

como a ACT tem gerido este

processo, sendo que, no seu

entender, “deveria ter inter-

vindo logo no sentido de es-

clarecer a situação, obrigar a

empresa a despedir os traba-

lhadores, ou então viabilizar a

manutenção das lojas em fun-

cionamento”. Lembrando que

os supermercados “Freitas”

foram uma das empresas

com melhores resultados fi-

nanceiros a nível nacional no

ano de 2009, o delegado sin-

dical entende mesmo que há

condições para continuar a

actividade e manter os traba-

lhadores.

O processo de insolvência

requerido pela empresa, su-

blinha Manuel Carvalho, foi

arquivado por se encontrar

mal instruído, há um outro já

movido por um fornecedor

que “não se sabe se vai para

a frente”, e um terceiro movi-

do por um grupo de trabal-

hadores para tentar acautelar

a salvaguarda de alguns direi-

tos.

Na defesa dos interesses

dos trabalhadores, que neste

momento estão privados de

qualquer rendimento, Manuel

Carvalho denuncia “a ineficá-

cia completa da ACT”, acu-

sando-a mesmo de “nunca in-

tervir nem aparecer nos mo-

mentos importantes e deci-

sivos para os trabalhadores”.

O delegado sindical adianta

que a ACT tem alegado falta

de meio para intervir, mas

esta é uma justificação que no

entender do sindicato não

tem razão. Para Manuel Car-

valho a situação dos traba-

lhadores dos “Supermer-

cados Freitas” é conhecida o

suficiente para que o próprio

Ministério do Trabalho ou da

Economia tivessem tomado

diligências.

Para chamar mais uma

vez da “situação dramática”

vivida pelos trabalhadores

dos “Supermercados Frei-

tas”, estes rumaram para a

frente do Governo Civil de

Braga na passada sexta-fei-

ra. A ideia, frisa Manuel Car-

valho, é tentar que o Gover-

nador Civil, o famalicense

Fernando Moniz, seja sensí-

vel ao problema laboral em

questão e sirva de interlocutor

na resolução rápida da situ-

ação.

BUROCRACIA EMPERRA

PROCESSO

Mário Silva, trabalhador da

empresa, referiu que os tra-

balhadores não têm podido

contar com a celeridade dos

vários organismos interve-

nientes no processo de insol-

vência da empresa. Segundo

este responsável o referido

processo terá dado entrada

no Tribunal de Guimarães,

mas este tê-lo-á remetido a

Famalicão. E enquanto o pro-

cesso transita de tribunal em

tribunal a situação dos traba-

lhadores mantém-se num im-

passe.

A maioria dos trabalhado-

res suspendeu o contrato de

trabalho por falta de paga-

mento, todavia apenas uma

parte reduzia recebeu já um

apoio da Segurança Social. A

rescisão só deverá ser desen-

cadeada agora no início de

Fevereiro, passado 60 dias

do encerramento das lojas,

segundo Mário Silva.

Segundo este trabalhador

foi logo no início de 2010 que

os trabalhadores começaram

a dar-se conta de problemas

financeiros no grupo, dados

os sucessivos atrasos no

pagamento dos ordenados.

Em Novembro o dono e ou-

tros administradores deixa-

ram de comparecer nas lojas.

“Passaram a comunicar con-

nosco só pela internet, com

comunicados, comunicados,

a dizer que a situação ira me-

lhorar, mas o tempo ia pas-

sando, não aparecia mer-

cadoria, nada nem ninguém”,

refere o trabalhador, pelo que

em meados de Novembro

deixou mesmo de haver con-

dições para manter as lojas

em funcionamento, sendo os

chefes de loja autorizados a

afixar avisos de encerramen-

to das lojas com efeito a partir

de dia 17 daquele mês.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

9De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

“Freitas”: dramas familiares ecoam no impasse burocrático da insolvênciaTRABALHADORES PROTESTARAM FRENTE AO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃOTRABALHADORES PROTESTARAM FRENTE AO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃOE AO GOVERNO CIVIL DE BRAGAE AO GOVERNO CIVIL DE BRAGA

Famílias em dificuldadesAndreia Soares é um dos 238 trabalhadores do “Freitas” que aguarda pela resolução

do processo de insolvência. Trabalhava na loja de Famalicão desde a abertura, juntamente

com uma irmã e a mãe. Ou seja, apenas o pai assegura um subsídio para manter todas as

despesas da casa e de alimentação da família, dado que também ele está desempregado.

“Tem sido muito difícil, porque as despesas não deixam de vir e nós não estamos a ga-

nhar. Temos podido contar com a ajuda de familiares”, desabafa.

Sílvia Ferreira trabalhava na loja de Joane. Trabalhava no “Freitas” desde que este

abriu naquela vila do concelho. O encerramento não foi para esta trabalhadora uma sur-

presa, dado que havia episódios reiterados de falta de produtos nas lojas: “os clientes recla-

mavam, a gente pedia produtos, diziam-nos que era amanhã, depois era para a semana,

mas nunca mais chegavam”. Segundo Sílvia Ferreira, os últimos meses de trabalho já

foram particularmente difíceis e de perda sucessiva de clientes: “nós é que damos a cara

aos clientes, os clientes reclamavam pela falta de produtos, e a gente tinha que ouvir sem

poder fazer nada, porque não dependia de nós”.

Com uma filha na escola e com uma economia familiar à qual dar resposta, frisa que os

últimos meses têm sido “muito difíceis”. “Sou casada, tenho uma casa, uma filha na creche,

e temos que ir tirando em tudo o que podemos para conseguir pagar as nossas contas. Vai-

se tirando no que se pode, numas saídas, numa peça de roupa…”.

Carla Alexandra é mais uma voz de protesto pela forma como está a ser gerida a in-

solvência do “Freitas”. Com uma filha pequena e uma casa para manter, confessa que às

vezes é até difícil dar resposta às necessidades de material escolar. “Nós cortamos no que

podemos, mas com uma filha na escola, renda de casa para pagar e restantes contas é

muito difícil conseguir só com o ordenado do meu marido. Graças a Deus tenho podido

contar com a ajuda de alguns familiares”, diz, confessando-se insegura face ao futuro.

Page 10: Edição 567

O Auditório Padre António

Vieira, no Colégio das Caldi-

nhas, acolheu no passado do-

mingo o VI Concurso de Rei-

sadas organizado pelo Agru-

pamento 261 do Corpo Nacio-

nal de Escutas de Santa Ma-

ria de Landim.

Mais uma vez a sala en-

cheu com meio milhar de pes-

soas que cantaram, riram e

aplaudiram o desfile dos sete

grupos participantes e a apre-

sentação dinâmica e interacti-

va feita pelo Agrupamento,

num estilo cómico e divertido

que levou ao rubro por diver-

sas vezes a plateia.

No final os “Casa da Avo”,

de Cabeçudos, o Grupo de

Pais e Amigos do CNE de

Landim e o Grupo Coral de

Armil (Fafe), arrecadaram

respectivamente o primeiro,

segundo e terceiro lugar, sen-

do que todos os participantes

se apresentaram em bom

nível.

O Agrupamento agradece

a todos a presença, pois sem

eles também não seria pos-

sível a iniciativa.

O Agrupamento agradece

também aos elementos que

aceitaram o desafio de fazer

parte da equipa de júri e a

todos os patrocinadores que

viabilizaram o evento, assim

como a todas as pessoas que

marcaram presença, pois

todo o espectáculo foi monta-

do para elas.

10 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

O padre Augusto Gomes

Lajes Torres foi dispensado, a

seu pedido, da paroquiali-

dade de Santa Marinha de

Mogege.

Deste modo, D. Jorge

Ortiga, Arcebispo Primaz de

Braga, procurando responder

às exigências desta nova ne-

cessidade pastoral, surgida

no Arciprestado de Vila Nova

Famalicão, procedeu à nome-

ação do padre Domingos Al-

ves Rodrigues Carneiro (foto

ao lado) e do padre Eduardo

Fernandes de Abreu, assu-

mindo o primeiro a função de

moderador. O padre Domin-

gos Carneiro acumula, assim,

a paroquialidade de Santa

Marinha de Mogege com a

paroquialidade de Divino Sal-

vador de Ruivães, enquanto o

padre Eduardo Abreu acumu-

la as novas funções com a pa-

roquialidade de São Mateus

de Oliveira.

A tomada de posse dos

novos párocos de Mogege

será no próximo domingo, dia

6 de Fevereiro, às 9h30.

Em comunicado, o Arci-

prestado de Famalicão apro-

veita esta oportunidade para

agradecer ao padre Augusto

Torres “pelo serviço prestado

à Igreja de Cristo e ao Arci-

prestado ao longo dos últimos

anos, agradecendo também

ao Padre Domingos Carneiro

e ao Padre Eduardo Abreu,

pela disponibilidade demons-

trada ao abraçarem as novas

funções que lhe foram atribuí-

das, desejando as maiores fe-

licidades no exercício das

mesmas”.

“As Ervas Daninhas”

nas Noites do Cineclube

“As Ervas Daninhas”, de Alain Resnais, é o filme em

exibição esta quinta-feira dia 3 de fevereiro, pelas 21h30

no Pequeno Auditório da Casa das Artes, em mais uma

sessão das Noites do Cineclube.

Georges Palet (André Dussollier) é um homem de

meia-idade, casado com Suzanne (Anne Consigny), uma

mulher adorável, com quem tem dois filhos. Marguerite

Muir (Sabine Azéma) é solteira, médica dentista e tem

uma paixão por aviões. Um dia Marguerite é assaltada,

perdendo a carteira de documentos que é, por acaso do

destino, encontrada por Georges. Sentindo-se muito a-

traído pela fotografia da mulher dos documentos perdi-

dos, a até então estável vida de Georges, fica de pernas

para o ar: agora sente que tem de conhecer aquela mu-

lher nem que para isso tenha de usar os esquemas mais

bizarros. E, assim, de um incidente banal, resulta um i-

nesperado caso de amor que porá as suas vidas em total

desordem.

Novais: Campeonato

de Sueca

A Associação Desportiva e Cultural de Novais pro-

move, no próximo dia 12, um Campeonato de Sueca.

O campeonato, disputado nas suas instalações a par-

tir das 15h00, reserva como primeiro lugar um presunto,

como segundo dois frangos, e como terceiro duas gar-

rafas de whisky. Há prémios até ao sexto classificado.

A Associação Juventude

de Joane (AJJ) cumpriu este

domingo a 5.ª Jornada da

LFF no escalão de Escolas na

qual defrontou e venceu a

Formação da Sportfut.

Num jogo muito equilibra-

do e com muita dificuldade

para a AJJ, pois esteve sem-

pre em desvantagem no mar-

cador, o bom desempenho

dos seus atletas acabou por

ser decisivo. Mesmo estando

a perder durante quase toda

partida mantiverem sempre

um nível de jogo muito bom,

dificultado mais pelas oportu-

nidades que iam desperdi-

çando, enquanto a formação

da Sportfut aproveitava da

melhor forma, traduzindo em

golos quase todas as oportu-

nidades.

Mas a AJJ não baixou os

braços e mesmo com a des-

vantagem de dois golos, uma

vez que esteve a perder por 3

bolas a 1, continuou a lutar e

alcançou mesmo a vitória por

4 bolas a 3 já quase no final

do encontro.

A AJJ envia os parabéns à

Sportfut pelo bom jogo reali-

zado. Este jogo serviu ainda

como despedida de mais um

atleta das Escolas da AJJ, Rui

Miguel, que neste jogo mar-

cou 2 golos, seguindo agora

para o Escalão de Infantis do

GD Fundação Jorge Antunes,

juntamente com outro atleta

dos Infantis João Dias. Com

mais estes dis atletas são já

sete os colocados no GDFJA,

o que no entender da di-

recção da AJJ “demonstra

assim o bom trabalho desen-

volvido, aliado à qualidade

dos seus atletas”.

No próximo fim de semana

a AJJ volta a defrontar a for-

mação da Sportfut mas desta

vez no Escalão de Pré-Esco-

las.

Padre Domingos Carneiro assume funções

na paróquia de Mogege

Meio milhar no VI Concurso de Reisadas dos Escuteiros

de Landim

“Juventude de Joane” vence Sportfut

Page 11: Edição 567

11De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

A Juventude Social Demo-

crata (JSD) de Famalicão, ini-

ciou no passado sábado, na

Vila de Joane, uma iniciativa

que pretende levar a outras

freguesias, intitulada “Jorna-

das de Proximidade”.

Em comunicado a JSD

Famalicão adianta que deci-

diu começar este roteiro, na

freguesia de Joane por con-

siderar que “esta é um dos

grandes pólos potenciadores

de desenvolvimento do nosso

concelho”.

As JSD pretendem, se-

gundo adianta no texto envia-

do aos órgãos de comuni-

cação social, “criar um laço de

proximidade com a juven-

tude, auscultando para isso

os jovens, os nossos militan-

tes de base, as diversas as-

sociações locais e os presi-

dentes de Junta”. O objectivo

é que findo esse roteiro “se

possa apresentar um conjun-

to de medidas capazes de a-

judar os nossos autarcas na

definição de um rumo que

garanta uma melhor quali-

dade de vida para a popula-

ção em geral e para os jovens

em particular”.

A comitiva da concelhia,

liderada por Hélder Filipe

Costa, foi acompanhada pe-

los dirigentes do PSD e da

JSD de Joane. Os jovens so-

cial-democratas tiveram o-

portunidade de “verificar a ex-

celência das instalações do

futuro Centro Escolar de Joa-

ne, que terá um papel funda-

mental, até pela sua centrali-

dade na preguesia, no acolhi-

mento, formação e desen-

volvimento das crianças e

jovens Joanenses”. Para a

JSD esta é uma infra-estrutu-

ra que, “à semelhança de ou-

tras, muito dignifica a Câmara

Municipal e o seu investimen-

to na Educação”.

Por outro lado, e na pers-

pectiva de perceber até que

ponto a juventude é uma pri-

oridade e uma preocupação

para o executivo da Junta de

Freguesia de Joane, a JSD

vistou também o Parque da

Ribeira. No entender da ju-

ventude partidária este “é

sem dúvida um espaço que

nem todas as freguesias têm

o privilégio de possuir, mas é

certo também, que poucas

freguesias desperdiçariam

um potencial tão elevado, co-

mo o faz a Junta de Freguesia

de Joane enquanto entidade

responsável pela manuten-

ção daquele espaço”. A JSD

refere a propósito que “é la-

mentável que um parque da-

queles, que certamente terá

sido concebido para que a ju-

ventude se sinta bem e em

segurança, se tenha tornado

numa “ameaça” a esse mes-

mo bem estar e um constante

perigo para as crianças, dado

o estado de deterioração e a-

bandono em que se encon-

tram alguns dos divertimen-

tos lá implementados”. E con-

tinua: “é igualmente intolerá-

vel que um espaço verde da-

quela dimensão, se apresen-

te com os caixotes do lixo ou

destruídos ou constantemen-

te cheios, incentivando à falta

de civismo que se pode veri-

ficar no local”.

Num desafio ao executivo

social ista que governa a

Junta, a JSD espera “a dig-

nidade” do parque seja repos-

ta. “Os jovens e a freguesia

merecem, porque tão ou mais

importante que fazer nascer o

Parque da Ribeira, é certa-

mente garantir a vida e manu-

tenção do mesmo”.

Neste périplo a JSD frisa

ter sido também chamada “à

atenção” do estado “de inutili-

dade e abandono a que che-

gou o antigo parque infantil da

Labruge, que é apenas um

dos lugares com mais popu-

lação de Joane”.

À passagem pelo local os

social-democratas preten-

dem “alertar os Joanenses,

para que não deixem que es-

ta se torne uma prática, deste

executivo, de deixar cair por

terra, espaços que dão visibi-

lidade ao seu trabalho na al-

tura da sua concepção, mas

que depois são abandonados

pela exigência da sua manu-

tenção”.

Conscientes de que “os

tempos exigem critério, rigor

e prioridades bem definidas

para novos investimentos”, os

jovens afirmam não com-

preendem o “desleixo, des-

preocupação e comodismo” a

que está votado aquele es-

paço. Dizem mesmo que tais

comportamentos “são sin-

tomas que só vêm contempla-

dos na crise, para aqueles

que a usam como desculpa

para tudo”.

A visita à vila de Joane cul-

minou num jantar de mili-

tantes da JSD num restau-

rante local.

Concelhia de Vila Nova de

Famalicão

COMISSÃO POLÍTICA04 DE FEVEREIRO 2011

Nos termos do nº 2 do artº 42º dosestatutos do Partido Socialista, con-voco uma reunião da ComissãoPolítica da concelhia de Vila Nova deFamalicão do Partido Socialista a re-alizar no próximo dia 04 de Fevereiropelas 21:30H na sede do PS, a qualestá aberta à participação de todosos militantes, tendo em vista a aná-lise da situação politica actual.

O Presidente da Comissão Política

Fernando Moniz

Juventude partidária lança “Jornadas de Proximidade”

JSD fez périplo em Joane e identificou carências

Jovens denunciam, nomeadamente, estado de abandono do parque infantil de Labruge

O salão paroquial de

Esmeriz acolheu, no passa-

do sábado, as promessas

escutistas do agrupamento

330 dessa mesma paróquia

que, por serem um marco

importante na vida de um a-

grupamento, em especial

dos elementos que se com-

prometem, contaram com a

presença dos padrinhos do

agrupamento, dos familia-

res e amigos dos elementos e da comunidade em geral.

Muitos foram então, aqueles que quise-ram dizer, perante a comunidade e os elemen-

tos do agrupamento, que sim, estão, ao exemplo de Baden Powell, “sempre alerta para

servir”, fazendo assim a sua promessa e integrando o agrupamento e o Escutismo Católico

Português com toda a essência que dele imana.

O agrupamento 330 felicita assim todos aqueles que integram agora a família escutista,

mais concretamente aos dois lobitos, três exploradores, três pioneiros, que realizaram a

sua promessa, desejando-lhes uma forte vivência deste caminho de ajuda, doação e

serviço que é o escutismo.

Promessas escutistas em Esmeriz

Page 12: Edição 567

12 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

Um grupo de cinco for-

mandos do Curso de Técnico

de Informação e Animação

Turística da escola de for-

mação ADRAVE, realizaram

no passado dia 19 uma activi-

dade cultural com os seniores

da instituição “Mundos de

vida”.

A finalidade da iniciativa,

garante o grupo, foi a de lhes

proporcionar um dia diferen-

te, levando-os a uma visita

guiada ao Museu da Indústria

Têxtil e surpreende-los com

uma manta composta por tra-

balhos individuais realizada

pelos mesmos.

Formandos de Animação Turística proporcionam

dia diferente aos idosos da “Mundos de Vida”

Os actuais campeões re-

gionais da Escola Coopera-

t i v a d e Va l e S . C o s m e

(Didáxis) “Legacy Team” irão

part ic ipar novamente no

Campeonato do Mundo de

Fórmula1 nas Escolas.

A equipa é constituída por

Pedro Gomes (Capitão da

Equipa) do 12.º ano do Curso

de Electrónica, Pedro Ribeiro

(Engenheiro de Produção) do

12.º ano do Curso de Elec-

trónica, Guilherme Rocha (Di-

rector Financeiro) do 3.º ano

do Curso de Electrónica e

José Silva (Engenheiro de

Design) do 3.º ano de Elec-

trónica.

O “F1 in Schools” é uma

competição aberta a todos os

estudantes do ensino secun-

dário (até aos 18 anos) que

queiram desenhar/ construir/

fabricar um protótipo de um

“Fórmula1” movido a CO2

comprimido, com o intuito de

incentivar jovens do mundo

inteiro à actividade do Fór-

mula 1.

A equipa “Legacy Team”

apresenta-se com o lema “Le-

gacy uma vez, Legacy para

sempre”, que está a “arrega-

çar as mangas” e a trabalhar

com o intuito de alcançar o

pódio internacional.

A equipa conta com o

apoio actual da empresa ERP

(Energias renováveis de Por-

tugal) e E-GOSPORT (tudo

para desporto). A equipa está

aberta a novos apoios.

Legacy Team volta a acelerar rumo

ao “Fórmula 1 nas Escolas”

A Didáxis iniciou mais um

ciclo de conferências. Desta

vez, o tema abordado pelos

convidados - personalidades

de diversos quadrantes inte-

lectuais, com pensamento

publicado - será a Escolha da

Escola.

O primeiro orador desta

série de conferências foi

Fernando Adão da Fonseca,

presidente do Fórum para a

Liberdade de Educação.

Os diplomas legislativos

recentemente publicados re-

ferentes ao apoio do Estado

às escolas particulares e co-

operativas com contrato de

associação provocaram de-

sassossego à comunidade da

Didáxis. Com o intuito de in-

formar a sociedade dos seus

direitos relativamente à Edu-

cação, a direcção da Didáxis

decidiu iniciar mais um ciclo

de conferências, desta feita

de acordo com o tema “A

Escolha da Escola”.

O ponto de partida foi o

Artigo 26.º da Declaração

Universal dos Direitos do

Homem (DUDH) que refere

que é aos pais que “pertence

a prioridade do direito de es-

colher o género de educação

a dar aos filhos”. No entanto,

o Estado insiste em violar

este direito e os pais não o

reivindicam.

De acordo com o orador, a

actual estrutura da Educação

“data do Estado Novo” e visa

“controlar a formação dos

seus cidadãos”. Para Fernan-

do Adão da Fonseca “ não há

uma cultura de liberdade; a

nossa sociedade não é pro-

motora de liberdade”. E os

pais não reivindicam o direito

à liberdade de educação por-

que “já são fruto dessa edu-

cação, ou seja que o Estado

sabe o que é melhor”. Mas se

os pais “acreditassem em si

quereriam a liberdade, esco-

las diferentes”, considera.

O presidente do Fórum

para a Liberdade de Educa-

ção explica porque nasceu a

instituição: “considerávamos

que devíamos dar o contribu-

to para despertar nas pes-

soas essa consciência: a li-

berdade é o mais importante

de uma sociedade. Enquanto

não libertarem as escolas não

haverá verdadeira qualida-

de”.

Adão da Fonseca insistiu

na ideia de que o actual pa-

norama controlador do Esta-

do “viola a liberdade das pes-

soas e corta o desenvolvi-

mento do país”.

Aliás, chamou a atenção

dos participantes para o facto

de o Direito à Educação ser

uma conquista civilizacional.

“A DUDH e a nossa Constitui-

ção referem a liberdade de

aprender”, portanto as pes-

soas são livres de escolher o

tipo de educação que querem

e só não o fazem porque des-

conhecem esse direito”. Por

isso têm de demonstrar a sua

convicção, insistir nela, sensi-

bilizar os outros e, através

dos processos normais de

decisão democrática, esco-

lher o caminho que conduza

ao cumprimento desse direi-

to. “A principal prioridade dos

políticos é garantirem a sua

eleição, por isso se mudar-

mos o vento, eles terão de

mudar o rumo”, alegou o con-

ferencista, que acredita que

se houvesse competitividade

haveria mais qualidade. As-

sim, o ideal seria o Estado

“ter contratos de associação

com todas as escolas”.

Ditaria as regras, mas per-

mitiria que as escolas fossem

verdadeiramente autónomas

e os pais os reais agentes da

educação dos filhos. Desta

forma haveria liberdade de e-

ducação e liberdade de pen-

samento”, concluiu.

“Estado devia ter contratos

de associação com todas as escolas”

Alunas

de Psicossocial

organizam Campo

de Trabalho

As alunas de Apoio Psicossocial da Didáxis de Riba de

Ave, desenvolveram entre os dias 20 e 21 de Janeiro de

2010 o Campo de Trabalho ”O jogo Dramático – O Corpo

e o Gesto” realizado no âmbito do programa curricular do

curso.

O Campo juntou as formandas dos 1.º e 2.º anos do

Curso de Apoio Psicossocial que ao longo de 2 dias re-

flectiram e experimentaram as técnicas de expressão

corporal e dramática como forma de desenvolvimento p-

sicossocial pessoal e dos grupos com quem vão intervir

os futuros profissionais na área dos fenómenos psicos-

sociais.

“O dia 20 abriu com uma dinâmica de quebra-gelo em

que cada formanda do 2.º ano apadrinhou uma aluna do

1º de modo a promover a interacção grupal e mútuo co-

nhecimento entre as turmas envolvidas”, explicou Abraão

Costa, director do curso.

A parte da tarde foi totalmente destinada ao aprofun-

damento do perfil do Técnico de Apoio Psicossocial (TAP)

nos vários contextos em que este opera. Através de tra-

balhos de grupo foram preparadas encenações dramáti-

cas sob a forma de representação e vídeo dos seguintes

temas: o TAP e o Alcoolismo; o TAP e a Toxicodependên-

cia; o TAP e a Anorexia e Bulimia; o TAP e o Bullyng; O

TAP e a Gravidez na Adolescência; o TAP e o Racismo; o

TAP e Violência Doméstica; e o TAP e o Insucesso

Escolar.

“Cada um destes temas foi apresentado no período da

noite através das técnicas de expressão corporal e

dramática recorrendo ao suporte vídeo e à representação

de palco ao vivo. Ainda durante o dia foram realizados

dois workshop’s de expressão corporal como forma de

preparar um espectáculo a levar a cabo no dia 26 de

Janeiro com o tema “Histórias com o Corpo””, esclareceu

o director.

O Campo de Formação fechou com uma caminhada

pela montanha para conhecer a área envolvente. O

campo de trabalho teve lugar na Quinta da Costa,

Mouquim. A realização da actividade teve ao cargo das

formandas dos 1.º e 2.º anos do Curso profissional de

TAP e do director de Curso.

Page 13: Edição 567

13De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

A Academia Alex-Ryu-

Jitsu de Bairro assinalou, no

passado sábado, o seu 5.º

Aniversário, proporcionando

aos alunos, pais e familiares

um lanche/jantar nas insta-

lações do Salão Paroquial da

Igreja de Bairro.

Participaram no evento

mestre Alexandre Carvalho,

presidente da Federação

Alex-Riu-Jitsu, o padre Mes-

quita e o presidente da Junta

de Bairro, António Sousa; in-

dividualidades que engran-

deceram o evento.

A Academia Alex-Riu-Jitsu

de Bairro foi elogiada pelas

entidades presentes,” pelo

excelente trabalho no treino

dos alunos, pela rigorosidade

e pedagogia no ensino, não

só técnico, mas também in-

telectual e educacional”, re-

fere em nota de imprensa.

A Academia é liderada

pelo mestre Manuel Peixoto e

Instrutores cintos negros 2.º

DAN Ricardo Peixoto e San-

dra Peixoto. Funciona no Sa-

lão Paroquial da Igreja de

Bairro, às segundas e quin-

tas-feiras, das 19h30 às 21h

00. Para mais informações

podem ser contactados os

seguintes telefones 252 931

683 ou 917 104 748.

No final, o Mestre Peixoto

dirigiu a palavra aos presen-

tes, agradecendo a todos pe-

la presença, distribuindo Di-

plomas e medalhas pelos

alunos presentes.

A academia, agradece a

todos que contribuíram para

que este convívio tivesse o

sucesso esperado.

5.º Aniversário Academia

Alex-Ryu-Jitsu de Bairro

A equipa sénior do Atlético

Voleibol Clube (AVC) rece-

beu no passado domingo a

sua congénere de Amares.

Foi um jogo sem história, pois

é grande a diferença entre as

equipas e a formação da casa

venceu sem surpresa.

A equipa técnica famali-

cense optou por dar mais

tempo de jogo a atletas me-

nos utilizadas, as famalicen-

ses não desiludiram e deram

bem conta do recado. Com

um serviço bastante táctico e

agressivo, o AVC, conseguiu

quebrar a recepção das

jovens de Amares, receben-

do muitas bolas "mortas" as

famalicenses contra-ataca-

ram com eficácia e venceram

facilmente por 3-0.

No próximo domingo o

AVC desloca-se a Matosi-

nhos para defrontar o Se-

nhora da Hora, o jogo está

marcado para as 17h.

JUIONRES

VITORIOSAS

Entretanto, no sábado

passado a equipa júnior do

AVC recebeu o Colégio Ea-

nes Lobato e venceu por 3-0,

as famalicenses estiveram

desde o inicio do encontro,

bastante concentradas e com

um forte espírito de conquis-

ta.

Tendo o serviço como uma

arma, o AVC, esteve sempre

com o controlo do jogo e nem

a persistência das lisboetas

abalaram o bom jogo das

famalicenses, que com algu-

ma facilidade acabaram por

vencer o jogo.

No próximo sábado o AVC

desloca-se a S. Mamede de

Infesta para defrontar e e-

quipa local, o jogo tem inicio

marcado para as 17h.

INFANTIS

TREMEM MAS

VENCEM

A equipa infantil do AVC,

deslocou-se no sábado pas-

sado a Arcozelo para de-

frontar a equipa local, foi um

jogo bastante emotivo e com

grande incerteza no resulta-

do. As famalicense entraram

bastante nervosas, cometen-

do muitos erros e quem esta-

va presente no pavilhão sen-

tiu que seria um dia mau das

jovens famalicenses.

Até que uma mudança de

atitude e de predisposição

das atletas do AVC, alterou o

rumo dos acontecimentos,

começaram a estar mais

desinibidas e com grande

entre-ajuda e com muita von-

tade em vencer, as "peque-

nas" atletas conseguiram

vencer por 3-2.

No próximo sábado o AVC

recebe a formação de Guei-

fães, o jogo está marcado

para 15H.

No próximo domingo

Dádiva de Sangue

em RibeirãoNo próximo Domingo, dia

6 de Fevereiro, a Associa-

ção de Dadores de Sangue

de Vila Nova de Famalicão

promove uma “Colheita de

Sangue” na Sede da Junta

de Freguesia de Ribeirão,

com o apoio da Cruz Verme-

lha desta localidade, aberta

à população em geral.

A “colheita de Sangue”

será realizada entre as 09h

00 e as 12h30 pelo Instituto

Português do Sangue do

Porto.

Atlético Voleibol Clube

Séniores venceram

formação de Amares

Page 14: Edição 567

A Pirâmide Alimentar pode ser o

guia para uma dieta equilibrada e ali-

mentação saudável. Ela foi desen-

volvida pelo departamento de agri-

cultura americano e oferece orienta-

ção simples e fácil para que saiba

tomar as opções certas.

Quando se fala de uma dieta ali-

mentar variada e equilibrada é im-

portante respeitar sete directrizes. É

essencial:

- Coma uma diversidade de ali-

mentos.

- Mantenha um peso saudável.

- Escolha uma dieta com pouca

gordura, colesterol e gordura sa-

turada.

- Escolha uma dieta rica em ve-

getais, frutas e grãos.

- Use açúcar com moderação.

- Use sal com moderação.

- Se consome bebidas alcóolicas,

beba com moderação.

A Pirâmide Alimentar encoraja os

princípios básicos de uma dieta sau-

dável apontando noções de varie-

dade, equilíbrio e moderação.

Variedade: Não há um único alimento que

forneça todos os nutrientes neces-

sários. Uma dieta variada inclui ali-

mentos diferentes nos cinco gran-

des grupos da Pirâmide que juntos

atendem às recomendações nutri-

cionais.

Equilíbrio: Uma dieta equilibrada incorpo-

ra diariamente as quantidades

apropriadas dos cinco grupos

de alimentos, provendo as

calorias e nutrientes nec-

essários. A sua idade,

sexo e nível de ativi-

dade física podem

alterar o número

de po rções

n e -

cessárias para uma dieta balancea-

da.

ModeraçãoSelecionar as comidas e bebidas

com cuidado ajuda a controlar as

calorias e quantidades de gordura,

colesterol, gordura saturada, sal,

açúcares e, se consumidas, bebidas

alcóolicas. Isso permite maior flexi-

bilidade para saborear a variedade

de alimentos disponíveis.

Embora a pirâmide alimentar não

seja uma ciência exata, é um bom

começo para criar uma dieta saudá-

vel e balanceada.

Como

consultar?

Ela demonstra como os diferen-

tes tipos de alimentos devem ser

balanceados em sua dieta. Assim, a

base da Pirâmide é constituída de

alimentos que devem ser consumi-

dos com freqüência (cereais, pães,

arroz e massas), enquanto que no

topo estão os que devem ser con-

sumidos com moderação (gor-

duras, óleos e açúcares).

O primeiro lugar da lista

deve ser preenchido pelos

cereais, pão, arroz e

massas, numa quanti-

dade estimada en-

tre seis a onze

porções . De

seguida es-

tão os ve-

ge ta i s ,

c o m

três

ou cinco porções. A fruta é o terceiro

elo da cadeia com duas ou quatro

porções.

As carnes, peixes, aves, ovos,

feijões e nozes deverão estar em

quarto lugar nas suas preferências

alimentares, num registo de entre

duas a três porções. Segue-se o

leite, iogurte e queijos, entre duas e

três porções, e as gorduras como

óleos e açucares , que devem usar-

se de forma reduzida.

Uma alimentação saudável não

significa largar as comidas e be-

bidas prediletas. Somente aprenda

como balancear a sua alimentação.

Pode acomodar os seus alimentos

preferidos e saborear as refeições

enquanto promove sua saúde.

Prefira alimentos como mas-

sas, arroz, grãos, pães, cere-

ais; vegetais; frutas; laticí-

nios com pouca gordura;

carne magra, frango,

peixe e legumes. Es-

sas comidas são a

estrutura para

u m a d i e t a

saudável.

N ã o

há al i-

mento bom ou mau.

A sua dieta como um todo é

que é um comportamento im-

portante a assegurar no dia-

a-dia. Toda a comida pode

se encaixar numa dieta

variada, moderada e

balanceada.

O que é a Pirâmide Alimentar?

14 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

AlimentaçãoProcesso pelo qual os organismos obtêm e assimilam alimentos ou nutrientes para as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento e reprodução.

Page 15: Edição 567

15De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

A fruta é o alimento mais perfeito, e gasta

uma quantidade mínima de energia

para ser digerida. Em contraparti-

da dá ao seu corpo o máximo

em retorno. O único ali-

mento que faz seu cére-

bro trabalhar é gli-

cose. A fruta é prin-

cipalmente frutose

(que pode ser

transformada

com facilidade

em glicose), e

n a m a i o r i a

das vezes 90

ou 95 % de á-

gua.

Isso signifi-

ca que ela está

a limpar e ali-

mentar ao mes-

mo tempo.

O único proble-

ma com as frutas é

que a maioria das pes-

soas não sabe como co-

mê-las de forma a permitir

que o corpo use efectivamente

seus nutrientes. Por exemplo, deve-

se sempre comer frutas com o estômago

vazio. E porquê? Porque as frutas não são, em

princípio, digeridas no estômago, mas no intestino delgado. As

frutas são destinadas a passarem rapidamente pelo estômago,

dali indo para o intestino, onde liberam os seus açúcares. Mas

se houver carne, batatas ou amidos no estômago, as frutas

ficam presas lá e começam a fermentar.

A melhor espécie de fruta é a fresca ou o sumo feito na hora.

Não deve beber sumo directo da lata ou do

recipiente de vidro. E porque não?

Porque a maioria das vezes o

sumo foi aquecido no pro-

cesso de vedação e a sua

estrutura tornou-se a-

cidífera.

O doutor Willi-

am Castillo, che-

fe da c l í n i ca

cardiológica

Framington,

Massachu-

setts, decla-

r o u q u e a

f ru ta pode

ser conside-

rada o me-

lhor alimento

que podemos

c o m e r p a r a

n o s p r o t e g e r

contra doenças

do coração. Disse,

aliás, que as frutas

contêm bioflavinóides,

que evitam que o sangue

se espesse e obstrua as arté-

ias. Também fortalecem os capi-

lares, e capilares fracos, que quase

sempre estão na origem de derrames internos e

causam ataques cardíacos.

Cientes dos benefícios da fruta elas devem ser introduzidas

na nossa dieta alimentar seguindo as regras recomendadas.

Quanto mais tempo ficar só com frutas no organismo, maior a

oportunidade de ele se limpar.

A importância de comer frutaComo levar as crianças a ingerir legumes

À semelhança das

frutas, também os le-

gumes e verduras são

importantíssimos nu-

ma dieta al imentar

saudável, dada a sua

riqueza em vitaminas,

minerais e fibras. Es-

ses alimentos devem

estar presentes diariamente nas refeições, pois con-

tribuem para a proteção à saúde e diminuição do

risco de ocorrência de várias doenças.

Eles estão inseridos no grupo dos alimentos cha-

mados de reguladores e recebem esse nome porque

regulam as funções do organismo, como por exemp-

lo: facilitam a digestão, a absorção dos demais nutri-

entes, protegem a pele, a visão, os cabelos, os den-

tes, aumentam a resistência contra infecções, me-

lhoram o funcionamento intestinal, entre outras.

Por todas essas razões, é muito importante esti-

mular na criança, desde cedo, a ingestão desses ali-

mentos. Como fazê-lo? Às vezes não é fácil. Tome

nota de algumas dicas:

- Não force a criança a comer o que ela não gosta:

se você brigar com a criança ou forçá-la a comer, ela

pode ficar com mais raiva da comida.

- Dê o exemplo: não adianta querer que o filho

coma saladas se você não come. Suas atitudes não

podem se contradizer com seus conselhos.

Page 16: Edição 567

Abacaxi: rico em vitaminas A, B, C, fosforo, cálcio,

potássio e bromelaína. É indicado na má digestão, a-

parelho urinário, pressão arterial, artrite, bronquite,

tosse e obesidade. A bromelina é uma enzima presente no

abacaxi que ajuda na digestão, e ainda pode ser eficaz para

dissolver coágulo sanguíneos.

Ameixa: rica em potássio, fosforo, sódio, magné-

sio, cálcio, betacaroteno, fibras e vitaminas C e E. O

sumo é um poderoso antioxidante, estimula o sistema

imunitário e é útil para combater o envelhecimento, rouquidão,

gripe, tosse, problemas digestivos, gastrite e cólicas.

Banana: rica em potássio, cálcio, ferro, fosforo,

magnésio, betacaroteno, ácido fólico, vitamina C, e

do complexo B. Indicado para pessoas que pratica

desporto, quem sofre de depressões, anemia, pois

estimula a produção de hemoglobinas, pressão arterial, nervos

e ulceras.

Cereja: rica em vitamina C, acido fólico, betac-

aroteno, cálcio, potássio, magnésio, fósforo e flavo-

nódes. É um fruto poderoso antioxidante e ajuda for-

talecer o sistema imunitário. Muito bom para tratamento de

gota, acne, insónia, reumatismo e inflamação da garganta.

Framboesa: rica em vitaminas A, B1, B5, C, ferro,

cálcio, fosforo, magnésio e potássio. A framboesa é

utilizada no tratamento de inflamação, na garganta,

gengivas, prisão de ventre, hemorróidas, reumatismo, doenças

dos rins, fígado.

Figo: rico em fósforo, cálcio, potássio e magné-

sio. É indicado para dores de garganta, gripe, tosse,

bronquites, cálculos, úlceras gástricas e duodenal,

diarreia, insónia e queimaduras do sol.

Kiwi: rico em vitaminas A, C, cálcio, ferro, car-

boidratos e fibras. É indicado no casos de problemas

digestivos, prisão de ventre, arteriosclerose, artrite, reuma-

tismo, resfriado, gripe.

Laranja: rica principalmente em vitamina C,

potássio, caroteno. Ajuda a combater resfriados,

gripe, diminui o colesterol, ainda tem propriedades

anticancerigenas.

Limão: rico em vitamina C, potássio, cálcio.

Eficaz no tratamento de resfriados, gripes, infecções

por parasitas, melhor a circulação sanguínea, e

muito bom para o sistema nervoso.

Maçã: rica em vitaminas do complexo B, vitamina

C, E, magnésio, cálcio, fosforo, potássio, cobre e

zinco, e ainda peticina. É eficaz nos tratamento da

obesidade, problema intestinal, digestivo, fígado, colesterol,

cálculos, reumatismo, arteriosclerose, artrite, febre, resfriado,

cistite e fortalece o sistema imunitário. A sua casca possui nu-

trientes, antioxidante e substancias que evitam a proliferação

de células cancerígenas, incluindo as células do cólon, da

mama e do fígado.

Manga: rica em vitaminas C, do complexo B, vit-

amina C, magnésio, cálcio, ferro, fosforo, potássio,

fibras e caroteno. São vários os benefícios que a

manga traz para nossa saúde. Auxilia no combate da

acidez, doença do estômago, problemas cardíacos, diurético e

ainda ajuda a controlar a tensão arterial, a tratar anemia e for-

talece o sistema imunitário.

Morango: rico em vitaminas B5, vitamina C, ferro,

potássio e fibras. O morango é muito bom para dietas

de emagrecimento, ajuda prevenir o cancro, e algu-

mas doenças cardíacas, e a reduzir o nível do colesterol, males

dos rins, anemias, fadigas e doenças da pele.

Melancia: rica em: vitaminas do complexo B, vit-

amina C, magnésio, cálcio, potássio, fósforo e beta-

ca-roteno. Ajuda amenizar os sinais de envelheci-

mento, previne o cancro, auxilia na eliminação de acido úrico,

além de limpar o estômago, intestino e obesidade.

Melão: rico em vitaminas A, do complexo B, vita-

mina C, cálcio, magnésio, potássio, fosforo e beta-

caroteno. Ajuda na desintoxicação alimentar, males

dos rins, é um hidratante, também auxilia contra a obesidade.

O seu sumo é óptimo na menopausa.

Pêra: rica em vitaminas A, do complexo B, vita-

mina C, silício, ferro, magnésio, enxofre, cálcio, po-

tássio e fibras. A pêra é indicada para diabéticos, e

para quem faz dieta para emagrecer, prisão de ventre, infla-

mação do intestino, bexiga,aparelho urinário, indigestão, com-

plicações pulmonares, tratamento da próstata, febre, enjoo e

má circulação.

Pêssego: rico em vitaminas A, C, D, iodo, mag-

nésio, ferro, cobre, fosforo, cálcio, fibras, caroteno e

flavonóides. Pelos nutrientes que possui, beneficia o

intestino, aparelho digestivo, sistema nervoso, reduz o coles-

terol, reumatismo, reduz a hipertensão arterial, e ainda pode

contribui para proteger contra o câncer e doença cardíaca.

Romã: rico em vitaminas A, do complexo B, ferro

e cálcio. A romã é um fruto óptimo para a visão, pele,

auxilia na má circulação, também ajuda na elimi-

nação de líquidos, e é capaz de afastar doenças

cardíacas e tumores.

Uva: rica em vitaminas do complexo B, C, potás-

sio e carotenos. A uva é uma fruta saborosa e de

grande vantagens para saúde. É indicado nos casos

de ácido úrico, colesterol, obesidade, prisão de ventre, bron-

quite, previne contra o cancro, reduz a hipertensão arterial e

alivia as perturbações urinarias.

Alperce: rico em betacaroteno, fibra, magnésio,

fósforo, cálcio, flavonóides, ferro, zinco e ainda vita-

minas do complexo B e C. É um excelente antioxi-

dante, e fortalece o sistema imunológico.

16 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

Que partido tiramos de algumas frutas

Page 17: Edição 567

17De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

O peixe é um alimento que

deveria fazer parte das refei-

ções semanalmente. O peixe

é um importante aliado para

quem quer manter uma dieta

saudável devido ao seu baixo

teor de gordura saturada

Consumi-lo é importante,

nomeadamente, quando o

assunto é a saúde do coração

e dos vasos sanguíneos, pois

o peixe possui vários nutrien-

tes como os ácidos graxos es-

senciais e é rico em ômega 3

que promovem a limpeza das

artérias, evitando a formação

de coágulos de sangue que

podem levar a um infarte ou a

um derrame, reduzem os ní-

veis de triglicerídeos e pres-

são sanguínea, estabiliza a a-

tividade eléctrica do coração,

evitando assim batimentos

cardíacos irregulares.

Além desses benefícios ao

coração o ômega 3 apresenta

também propriedades anti-in-

flamatórias, o que contribui

para o alívio nos sintomas nos

casos de artrite reumatóide,

aterosclerose, bronquite e

asma. Por tudo isso os espe-

cialistas recomendam o con-

sumo de peixe entre duas a

três vezes por semana.

Para todos que sentem

aquela “preguicinha” em com-

prar peixe fresco, limpá-lo e

prepará-lo e não querem per-

der mais os benefícios ofere-

cidos pelo ômega 3, saibam

que os peixes enlatados co-

mo sardinha, atum, salmão,

podem oferecer os mesmos

ácidos encontrados nos pei-

xes frescos.

Como avaliar a frescura do peixe?

Para saber se o peixe é

fresco, certifique-se que

este tem os olhos salien-

tes, as pupilas negras e

brilhantes, e as córneas

transparentes e as esca-

mas bem agarradas e na-

da amareladas.

Só assim terá a certeza

de que o peixe foi pescado

há pouco tempo e que

está em perfeitas condi-

ções para ser consumido.

E se o peixe for congelado?No caso do peixe ser con-

gelado, coloca-se desde

logo a questão da quanti-

dade efectiva de peixe que

leva para casa, dado que

esta operação implica ne-

cessariamente a adição de

água. Para saber a quanti-

dade efectiva tenha em con-

ta o peso líquido escorrido,

que exclui a água de vidragem. Verifique se a arca frigorí-

fica da loja tem termómetro. A temperatura não deve ser

superior a 18ºC negativos. Para evitar contaminações,

deterioração e desidratação do produto, a embalagem

tem de ser hermética.

Analise o peixe. Deve ter a cor característica da espé-

cie, não apresentar extremidades secas ou amareladas e

estar envolto numa camada de gelo fina e homogénea.

Se for espessa, pode esconder defeitos. No caso de

haver gelo solto na embalagem, não compre. Pode ser

sinal de que o produto esteve sujeito a variações de tem-

peratura e não está em condições de ser consumido.

No supermercado, deixe o peixe para o final das com-

pras, junto com outros congelados. Transporte num saco

isotérmico e guarde no congelador.

Se pensa cozer o peixe, não precisa de o descongelar.

Para porções grossas e outros tipos de preparação, pode

ser necessário seguir este cuidado. Basta colocar o peixe

no frigorífico. Em alternativa, descongele no microon-

das, mas sem aquecer. Se tiver pressa, deixe a embala-

gem, bem fechada, em água fria (1 a 2 horas). Não tente

acelerar o processo pondo o peixe na água, pois pode

perder nutrientes. Nunca descongele em locais quentes,

para evitar alterações no sabor e valor nutritivo.

Benefícios do peixe para a saúde

Page 18: Edição 567

São muitas as contesta-

ções a respeito da ingestão

de carne vermelha na alimen-

tação humana, com restri-

ções principalmente voltadas

ao seu conteúdo de gordura

saturada e colesterol. Dessa

forma, o consumo de carnes

brancas, como frango e pei-

xe, acaba sendo incentivado

como substituinte.

No entanto, a carne ver-

melha é um alimento com

grandes quantidades e vari-

edades de nutrientes, sendo

riquíssima em substâncias

fundamentais para o cresci-

mento e desenvolvimento. É

o alimento que contém a mai-

or quantidade de ferro, sendo

por isso muito importante na

prevenção de anemia, princi-

palmente nos grupos de risco,

que incluem crianças, gestan-

tes e idosos em geral. Além

disso, é fundamental na for-

mação do sangue e de algu-

mas enzimas do sistema res-

piratório. Ainda, este alimento

é rico em proteínas de alto va-

lor biológico, essenciais para

o crescimento de músculos,

órgãos e tecidos em geral. O

zinco, também encontrado

em boa quantidade na carne

de gado, é componente im-

portantíssimo de muitas rea-

ções enzimáticas e participa

do crescimento e funciona-

mento do sistema imunológi-

co.

Com relação aos possí-

veis malefícios da carne ver-

melha, estes são instalados

quando a ingestão é excessi-

va e predominantemente re-

alizada com cortes mais gor-

dos, que são ricos em gor-

duras saturadas e colesterol.

Porém, se o consumo for mo-

derado e principalmente em

equilíbrio com demais tipos

de alimentos, não influenciará

para uma vida saudável.

A ingestão deve ser feita

preferencialmente com cortes

mais magros, deixando a pi-

canha e carnes mais gorduro-

sas para ocasiões esporádi-

cas.

As carnes brancas apre-

sentam basicamente os mes-

mos nutrientes da carne ver-

melha: proteínas de alto valor

biológico, ferro, zinco, porém

apresentam normalmente

menores quantidades de gor-

dura saturada e colesterol, e a

digestibilidade também pode

ser melhor para algumas pes-

soas. Além disso, o teor de

ferro nas carnes brancas é in-

ferior a carne vermelha. Os

peixes, especificamente, são

excelentes fontes de ácidos

graxos insaturados, que apre-

sentam importantes benefí-

cios à saúde.

A carne suína apresenta

composição nutricional bem

similar à carne vermelha, po-

rém o teor de lipídeos é bem

superior, exceto no lombo,

que é a parte mais magra do

porco, sendo compatível com

a composição lipídica do fran-

go. O consumo de carne suí-

na deve ser feito com mode-

ração e alternando os demais

tipos de carne (carne bovina,

frango e peixe).

Dentro de uma dieta ba-

lanceada, deve-se priorizar

as proteínas de alto valor bi-

ológico das carnes nas princi-

pais refeições, tendo sempre

um cuidado especial com os

exageros, com o excesso de

gordura dos diferentes cortes

e escolhendo preparações

mais saudáveis, como as for-

mas grelhadas, assadas ou

cozidas.

18 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

Carne branca versus carne vermelha

Introdução da carneaumentou esperança de vidaMAL ESTÁ NO EXCESSO E FALTA DE EXERCÍCIO

A importância da carne na dieta humana é muito

maior do que se imaginava. Não apenas para a nu-

trição, mas em relação à própria evolução da espécie.

Um estudo que acaba de ser divulgado pela Univer-

sidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, re-

vela que os ancestrais do homem moderno passaram

a viver mais depois que começaram a comer carne.

De acordo com os pesquisadores envolvidos no

estudo, o ganho dá-se na forma do desenvolvimento

de genes que se sobrepuseram ao aumento nos

níveis de colesterol e a outros problemas de uma

dieta rica em carne. A carne contém colesterol e gor-

dura, sem falar de parasitas potenciais e doenças, o

que no entender dos responsáveis pelo estudo da-

quela universidade levou a que os humanos evoluis-

sem de modo a resistir a todos esses fatores prejudi-

ciais. As doenças relacionadas com níveis elevadois

de colesterol advêm apenas de falta de exercícios e

moderação.

Page 19: Edição 567

19De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

O mercado da restauração

e similares é um dos motores

da nossa economia. Com

mais de 80 mil unidades dis-

tribuidas pelo território na-

cional, empregam cerca de

5.9 por cento de trabalha-

dores, e movimentam anual-

mente cerca de 5.452 milhões

de euros com um aumento

médio anual de 12 por cento.

Habitualmente os em-

presários da restauração con-

hecem muito bem o seu negó-

cio e são gestores natos. Mui-

tos deles estão presentes no

mercado à mais de 20 anos,

outros são a nova geração.

No ramo, nem todos se

compadecem da crise e-

conómica. Enquanto os fast

foods estão em crescimento,

o mercado de restaurante

com serviço de mesa de-

monstra perdas. Estudos re-

centemente publicados acer-

ca do assunto, demosntram,

contudo, que o mercado na-

cional é mais apetecível

cpara os restaurantes sem

serviço de mesa. Nestes o

crescimento está estimado

em cerca de 0,9 por cento, al-

cançando uma facturação de

790 milhões de euros. Muitos

destes resultados se devem

às redes de fast food, que

viram em 2009 a facturação

aumentar 2,1 por cento, al-

cançando os 595 milhões de

euros.

Os restaurantes especiali-

zados em hambúrgueres con-

centraram o ano passado

cerca de 50 por cento do total

do volume de negócios no

sector de comidas rápidas, as

pizzarias 26 por cento e as

casas de sandes 12 por cen-

to. A percentagem que resta

diz respeito aos estabeleci-

mentos especializados em

sopas ou em saladas, onde o

universo de oportunidade

está em crescimento.

Com um desempenho

menos positivo esteve o sec-

tor de restaurantes com ser-

viço de mesa, que em Por-

tugal é aquele que assume a

maior fatia do mercado. Este

é, de facto, um dos sectores

de actividade mais afectado

pela degradação da econo-

mia, registando uma quebra

de facturação na ordem dos

6,5 por cento em 2009.

Esta tendência contraria a

que se vinha verificando,

nomeadamente a concretiza-

da no biénio 2007/2008, que

registou taxas de variação an-

uais entre dois por cento e

quatro pro cento.

As previsões para 2010

apontavam para uma nova

quebra do mercado, ainda

que menos acentuada com-

parando com o ano passado.

Em 2011 espera-se já uma

ligeira recuperação e um au-

mento do volume de negócios

entre os dois e os três por

cento.

Ao nível da restauração a

cidade de Lisboa é a cidade

que concentra maior número

de operadores, com uma re-

presentação superior a 30 por

cento, seguindo-se o Norte do

país, com 25 por cento das

empresas, o Centro e o Al-

garve. Contabilizaram-se o

ano passado 1.050 estabe-

lecimentos de fast food em

Portugal, mais 5 cinco por

cento que 2008, e um aumen-

to do nível de concentração,

reunindo os cinco primeiros

operadores uma quota con-

junta de mercado de 49 por

cento.

Em franchising o sector de

fast food/restauração é um

dos mais representativos, e

os últimos dados, que se re-

portam ao ano de 2008, divul-

gados no último senso “O

Franchising em Portugal”,

contabilizaram 32 marcas a

operar neste sector, com 681

estabelecimentos em fun-

cionamento.

Restauração: mais de 80 mil unidades espalhadas por todo o país

Page 20: Edição 567

20 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

Algumas das castas brancas

Portuguesas mais importan-

tes são: Alvarinho, Lourei-

ro, Arinto, Encruzado,

Bical, Fernão Pires,

Moscatel e Malva-

sia Fina. Até à pou-

co tempo, com a

e x c e p ç ã o d a s

castas Alvarinho

e Moscatel era di-

fícil encontrar vi-

nhos brancos mo-

nocasta. Tradicio-

nalmente juntam-se di-

versas castas brancas.

Desde 1990 quem tem vindo

a decrescer o interesse nos vi-

nhos brancos acompanhado pelo crescente

interesse nos vinhos tintos com as neces-

sárias consequências em relação as castas

brancas.

Algumas das castas tintas Portuguesas

mais importan-tes são: Touriga Nacional, Tinta

Roriz (ou Aragonês), Baga, Castelão, Touriga

Franca e Trincadeira (ou Tinta Amarela).

Tem existido um debate em Portugal relati-

vamente ao uso de castas de uva Portugue-

sas em oposição ao uso de castas estrangei-

ras.

EXPORTAÇÃO A SUBIR

As exportações de vinhos portugueses

continuam a re-gistar um crescimento, com

destaque para os mercados dos

Estados Unidos da América

e Reino Unido, assim co-

mo nalguns países

nórdicos, como Di-

namarca e Norue-

ga.

As vendas de

vinhos portugue-

ses no mercado

norte-americano

aumentaram 34,7

por cento, em va-

lor, em 2007, confir-

mando a tendência de

crescimento registada

em 2006, quando as expor-

tações de vinho tinto e branco

para os EUA aumentaram 23,3 e 7,1 por

cento, respectivamente. Os EUA apresentam

actualmente um grande dinamismo, sendo

que as previsões apontam para uma taxa de

crescimento, até 2011, na ordem dos 2,5 por

cento.

A crescer estão também as exportações

para o Reino Unidos e outros países da

Europa, como a Alenha, onde Portugal ocupa

nona posição relativamente aos países for-

necedores de vinho para a Alemanha. Norue-

ga, Finlândia e Dinamarca são outros países

onde o consumo de vinho nacional está a

cerscer, segundo os mais recentes estudos.

No que diz respeito ao mercado nacional

também se regista um aumento do consumo.

Vinho: as castas portuguesas

Gastronomia como produto turístico

A gastronomia tradicional minhota, que en-

contra expressão nos mais diversificados

restaurantes do concelho, tem vindo a tomar

posição ao longo dos anos como produto

turístico. Em Vila Nova de Famalicão também

foi ganhando terreno como fo-ma de divul-

gação. Exemplo dessa aposta é a aliança do

artesanato com a gastronomia, na feira que

habitualmente ocorre entre Agosto e Setem-

bro, ou ainda mais recentemente a Quinzena

Gas-tronómica, à qual aderem ano após ano

mais de uma deze-na de restaurantes famali-

censes.

A iniciativa, da responsabilidade da Câ-

mara Municipal, promove a gastronomia tradi-

cional e local, os restaurantes do concelho,

mas também incrementa a qualidade, dado

que para lá do carácter meramente gastro-

nómico da quinzena, ela encerra ainda um ca-

riz competivivo, com os concorrentes aos

mais diversos pratos a disputarem o primeiro

lugar.

A gastronomia tradicional é considerada

um meio de preservação e valorização do

património cultural da região. Os mais re-

centes estudos relacionados com o fenóme-

no turístico, revelam que o perfil dos viajantes

se encaixa numa procura pelo turismo de

carácter cultural. Ou seja, os turistas de hoje

procuram, para além de um local distinto, um

local onde possam levar consigo alguma coisa

da cultura local. E parte dessa cultura é, natu-

ralmente, gastronómica. Enquanto experiên-

cia única, vivida à mesa, como provação de

novos sabores e novas iguarias, a gastrono-

mia assume-se como recurso turístico privile-

giado. Um estudo desenvolvido pela Univer-

sidade de Aveiro, revela que a gastronomia

produz uma atractividade elevada.

No caso da cozinha tradicional minhota, ela

contém um traço distintivo curioso. Consiste

na separação entre a chamada “cozinha de

solar” faustosa, e onde assume lugar de des-

taque o bacalhau de grande confecção, a lam-

preia, os galos corados, a cabidela, os bons

nacos de vitela, e os rojões; e entre “cozinha

de casal”, chamada popular, por onde passam

outros pratos bem diferentes, nomeadamen-

te, o caldo verde, o arroz confeccionado das

mais variadas formas, as batatas, o porco sal-

gado e fresco e as sardinhas.

Lampreia

é um

dos pratos

de referência

Page 21: Edição 567

O pão encontra-se representado no segundo maior grupo

da roda dos alimentos. Por ser um alimento nutricionalmente

muito rico em hidratos de carbono, e fornece a energia ne-

cessária ao funcionamento do organismo.

Como é natural, a sua riqueza em hidratos de carbono, vita-

minas, minerais e fibras, varia de acordo com o tipo de pão, fa-

rinhas e tipo de refinação utilizados, pelo que é essencial intro-

duzir vários tipos de pão na dieta alimentar.

Por contrapartida do pão, hoje assistimos a um aumento do

consumo de produtos “light”, tostas, bolachas integrais, cere-

ais, verificando-se uma diminuição no consumo de pão. Contu-

do estes alimentos contêm uma dose elevada de gorduras sa-

turadas, açúcar, sal e aditivos, prejudiciais ao bom funciona-

mento do organismo e fornecedores de um elevado nível de

calorias.

Apesar destes novos produtos, o pão é um alimento que

nucna deixou de ser presença assídua na mesa dos portugue-

ses. Quer seja congelado ou pronto a comer, pão de forma ou

tradicional, o mercado nacional da panificação geral está a

crescer, movido pelo aumento do consumo de novos produtos,

nomeadamente os produtos integrais e saudáveis.

Produto recorrente à mesa portuguesa, os consumidores

revelam-se exigentes quanto à qualidade do pão.

Desmistifique-se a ideia

que o pão engorda.

Consuma-o!

Quem não gosta de um pão fresco ao pequeno-almoço? O

pão faz parte da cultura de muitos povos e tem um significado

importante em várias religiões. Resultado do cozimento de uma

massa feita com farinha de certos cereais, principalmente trigo,

água e sal, ele pode ter sido uma das primeiras comidas pre-

paradas pelo homem.

A história do pão é tão antiga que é até difícil dizer, com pre-

cisão, quando e como ele apareceu. Historiadores, no entanto,

estimam que o pão tenha surgido há cerca de 12 mil anos, jun-

tamente com o cultivo do trigo na região onde actualmente en-

contramos o Iraque. No início, pensa-se que o trigo fosse ape-

nas mastigado. Só depois, ele passou a ser triturado com pe-

dras e transformado em farinha.

Antes de servirem para fazer pão, as farinhas de diversos

cereais eram usadas cozidos na água. Posteriormente, pas-

sou-se a misturar também mel, azeite doce, sumo de uva, tâ-

maras esmagadas, ovos e carne moída, formando espécies de

bolos que eram assados sobre pedras quentes ou sob cinzas.

HISTÓRIA, E CURIOSIDADES SOBRE A ANTIGUIDADE

A história dá-nos conta que os primeiros pães seriam feitos

de farinha misturada com o fruto de uma árvore chamada car-

valho. Eram achatados, duros e secos. Também não podiam

ser comidos logo depois de prontos porque eram muitos amar-

gos. Era preciso lavá-los várias vezes em água fervente, antes

de se fazer broas que eram expostas ao sol para secar. As

broas eram assadas da mesma forma que os bolos, sobre pe-

dras quentes ou debaixo de cinzas.

Os egípcios foram os primeiros a usar fornos de barro para

assar pães por volta do ano 7.000 antes de Cristo. Atribui-se

também a eles a descoberta do fermento, responsável por

deixar a massa do pão leve e macia como conhecemos hoje.

As evidências mais antigas de pão fermentado foram en-

contradas no Egito Antigo e datam de 3.000 antes de Cristo.

Mas nem todo mundo concorda que a produção de pão fer-

mentado só tenha começado a partir daí. Alguns historiadores

acreditam ser possível que o fermento, assim como o pão,

tenha origem pré-histórica. A desconfiança vem do facto de que

as leveduras, fungos responsáveis pela fermentação, estarem

em todos os lugares, incluindo a superfície de grãos de cereais.

Bastaria, assim, alguém esquecer de colocar a massa de pão

úmida para secar, alguns dias, para ela fermentar natural-

mente.

Com as trocas comerciais entre egípcios e gregos, o pão a-

cabou chegando na Europa em 250 antes de Cristo. Não de-

morou muito para ele se tornar também o principal alimento da

Roma Antiga, sendo preparado em padarias públicas. Com a

expansão do Império Romano, o hábito de consumir pão foi

difundido por grande parte da Europa.

Com o início da Idade Média, por volta de 476 depois de

Cristo, as padarias acabaram, e a produção de pão voltou a ser

caseira. O retrocesso nessa época foi tal que as pessoas

voltaram a comer pão sem fermento. Foi somente a partir do

século 12 que as coisas começaram a melhorar na França. No

século 17, o país se destacou como centro mundial de fabri-

cação de pães, desenvolvendo técnicas aprimoradas de pani-

ficação.

21De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

A importância do pão na alimentação

Page 22: Edição 567

22 De 1 a 7 de Fevereiro de 2011

Serviço de Finanças de VILA N.FAMALICAO-1.-0450

A N Ú N C I O

IDENTIFICAÇÃO DO(S) BEM(NS)

Venda nº0450.2010.58 – Serv. Finanças VILA N.FAMALICAO-1. - [0450] Freguesia de Riba De Ave , Prédio Urbano Artigo 1376Fracção B, Aparcamento nº 2, na Sub-cave, Estacionamento coberto e fechado, de um prédio sito na Rua Boavista Nº: 24 Lugar:Boavista Código Postal: 4765-239 RIBA DE AVE, Conservatória 196, com o valor base de venda de 1.939,00 €.Venda nº0450.2010.59 – Serv. Finanças VILA N.FAMALICAO-1. - [0450] Freguesia de Riba De Ave , Prédio Urbano Artigo 1376Fracção D, Aparcamento nº 4, na Sub-cave, Estacionamento coberto e fechado, de um prédio sito na Rua Boavista Nº: 24 Lugar:Boavista Código Postal: 4765-239 RIBA DE AVE, conservatória 196, com o valor base de venda de 1.939,00 €.Venda nº0450.2010.61 – Serv. Finanças VILA N.FAMALICAO-1. - [0450] Freguesia de Riba De Ave , Prédio Urbano Artigo 1376Fracção F, Aparcamento nº 6, na Sub-cave, Estacionamento coberto e fechado, de um prédio sito na Rua Boavista Nº: 24 Lugar:Boavista Código Postal: 4765-239 RIBA DE AVE, Conservatória 196, com o valor base de venda de 2.177,00 €.Venda nº0450.2010.62 – Serv. Finanças VILA N.FAMALICAO-1. - [0450] Freguesia de Riba De Ave , Prédio Urbano Artigo 1376Fracção C, Aparcamento nº 3, na Sub-cave, Estacionamento coberto e fechado, de um prédio sito na Rua Boavista Nº: 24 Lugar:Boavista Código Postal: 4765-239 RIBA DE AVE, Conservatória 196, com o valor base de venda de 2.177,00 €.Venda nº0450.2010.66 – Serv. Finanças VILA N.FAMALICAO-1. - [0450] Freguesia de Riba De Ave , Prédio Urbano Artigo 1376Fracção E, Aparcamento nº 5, na Sub-cave, Estacionamento coberto e fechado, de um prédio sita na Rua Boavista Nº: 24 Lugar:

Boavista Código Postal: 4765-239 RIBA DE AVE, Conservatória 196, com o valor base de venda de 2.177,00 €.

TEOR DO ANÚNCIO

Gabriel Torres Bezerra, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VILA NOVA DE FAMALICÃO I.-0450, faz saber que no dia2011-04-11, pelas 10:00 horas, neste Serviço de Finanças, sito na Rua Ernesto Carvalho – Edf. Milão, r/c – Vila Nova deFamalicão, se há-de proceder à abertura das propostas em carta fechada, para venda judicial, nos termos dos artigos 248.º eseguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), dos bens acima designados, penhorados ao Executadoinfra indicado, para pagamento da dívida no valor de 42.704,90 €, sendo 29.963,32 € de quantia exequenda e 12.741,58 € deacréscimos legais.Mais correm anúncios e éditos de 20 dias (239º/2 CPPT) contados da 2ª publicação, citando os credores desconhecidos e ossucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dosseus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).O valor base da venda foi calculado nos termos do artigo 250º do CPPT.É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) A CONSTRUTORA VILA AVES JOAQUIM SAMPAIO MARTINS E CIA LDA, residente na LUG DEQUINTAO VILA DAS AVES, o(a) qual deverá mostrar os bens acima identificados a qualquer potencial interessado, entre as11:26 horas do dia 2011-01-20 e as 10:00 horas do dia 2011-04-11 (249º/6 CPPT).Todas as propostas deverão ser entregues no Serviço de Finanças, até às 10:00 horas do dia 2011-04-11, em carta fechada di-rigida ao Chefe do Serviço de Finanças, devendo identificar o proponente (nome, morada e número fiscal), bem como o nomedo Executado e o n.º de venda a que se dirige a proposta.As propostas serão abertas no dia e hora designados para a venda (dia 2011-04-11 às 10:00h), na presença do Chefe do Serviçode Finanças (253.º CPPT).Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base de venda atribuído a cada verba (250º/4 CPPT).No acto da venda deverá ser depositada a importância mínima de 1/3 do valor da venda, na Secção de Cobrança deste Serviçode Finanças e pago o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis e o Imposto do Selo que se mostrem de-vidos. Os restantes 2/3 deverão ser depositados na mesma entidade, no prazo de 15 dias (256.º CPPT).Se o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo sedeclararem adquirir o bem em compropriedade. Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir aproposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio para apurar a proposta que deve prevalecer (253.º CPPT).

IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTADONome: A CONSTRUTORA VILA AVES JOAQUIM SAMPAIO MARTINS E CIA LDAMorada: LUG DE QUINTAO VILA DAS AVES

Data: 21/01/2011O Chefe de Finanças, Gabriel Torres Bezerra

JUSTIÇA TRIBUTÁRIA

O POVO FAMALICENSE, 1 de Fevereiro de 2011 - 1.ª PUBLICAÇÃO

O Seminário dos Combo-

nianos, foi no passado sába-

do para o primeiro de três en-

contros vocacionais promovi-

dos pelo Arciprestado de Fa-

malicão e orientados pelo

Departamento Arquidioce-

sano da Pastoral Vocacional.

Este encontro, que iniciou

por volta das 10h00 da ma-

nhã, e se destinava a adoles-

centes e jovens com menos

de 17 anos que não colo-

quem de parte a possibili-

dade da vocação sacerdotal

ou religiosa nas suas vidas,

contou com a presença de al-

guns adolescentes, que, jun-

tamente com o padre Avelino

Amorim e uma leiga consa-

grada, Missionária Combo-

niana Paula, tiveram a opor-

tunidade de viver um dia di-

ferente, dedicado ao discer-

nimento vocacional.

Assim, da parte da manhã

os participantes foram convi-

dados a reflectir sobre a

questão “Sou chamado?”,

descobrindo os vários cha-

mamentos feitos a cada um,

começando pelo primeiro de

todos, o chamamento à vida,

passando depois pelo cha-

mamento baptismal, que nos

une a Cristo, até chegar ao

chamamento às diferentes

vocações, como o sacerdó-

cio, a vida consagrada ou re-

ligiosa ou o matrimónio. Des-

te modo, partindo de histórias

e/ou testemunhos de dife-

rentes vocações que os ado-

lescentes foram convidados

a ler e a reflectir sobre elas,

cada um pôde melhor perce-

ber que cada homem e cada

mulher recebe um chama-

mento específico, pessoal e

único, sendo que todas as vo-

cações passam sempre por

um vector comum, a renúncia

de si mesmo para se dar aos

outros.

Para o almoço partilhado,

assim como para a parte da

tarde, os adolescentes que

participaram nesta iniciativa

puderam contar com a pre-

sença e, sobretudo, com o

testemunho de três jovens

seminaristas de Famalicão,

que estão actualmente no

Seminário Menor, em Braga.

Depois deste primeiro en-

contro estão já agendados os

que se seguem. O próximo é

já no dia 12 de Fevereiro,

também no Seminário dos

Combonianos, enquanto que

o terceiro será a 12/13 de

Março no Seminário Menor,

em Braga, sendo este um en-

contro mais longo, prolon-

gando-se por todo o dia de

s á b a d o e ta m b é m p e l a

manhã do domingo.

Deste modo, o Arcipresta-

do aproveita a oportunidade

para dar os parabéns aos

adolescentes presentes nes-

te primeiro encontro, reno-

vando o convite a todos aque-

les que queiram também vi-

ver esta experiência nos pró-

ximos encontros, pois aque-

les que não puderam estar no

passado sábado podem ain-

da participar nesta iniciativa.

Escolas com contrato de

associação são escolas par-

ticulares ou cooperativas fi-

nanciadas pelo Estado por-

que prestam o serviço público

de educação (2º e 3º ciclo e

Secundário) nas mesmas

condições que as escolas do

Estado. São escolas públicas

sem fins lucrativos que inte-

gram a rede pública de ensino

tendo surgido a sua maioria a

partir dos anos 80 para servir

zonas onde não havia oferta

de escolas do Estado. Estas

escolas não podem recusar a

frequência de alunos da sua

área de implantação e estes

têm a gratuitidade de ensino.

Ou seja, são escolas para to-

dos: pobres, remediados ou

ricos considerando a referida

gratuitidade e o serviço públi-

co a que estão obrigadas a

prestar. Além disso, são esco-

las de qualidade reconhecida,

quer ao nível dos resultados

escolares obtidos (as duas

melhores escolas nos ran-

kings dos exames nacionais

do Ensino Secundário 2010

do nosso concelho são esco-

las com contrato de associ-

ação - Didaxis S. Cosme e

Externato Delfim Ferreira)

quer ao nível da qualidade do

corpo docente, quer ao nível

da qualidade das infra-estru-

turas físicas e equipamentos.

São escolas que ficam mais

baratas do que as escolas do

Estado. Um estudo de 2010

da OCDE revela que Portugal

gastou cerca de 5200 euros/

ano com cada aluno no sector

público, mais mil euros do que

nas escolas com contrato de

associação.

Perante estas evidências

o actual Governo resolveu,

sem qualquer critério racio-

nal, desferir um duro golfe a

estas escolas asfixiando-as

financeiramente e criando

barreiras ao desenvolvimento

dos seus projectos educa-

tivos. Impôs contratos de as-

sociação apenas por ciclos

(dois ou três anos) e reduziu

em cerca de 30% o financia-

mento (quando as escolas do

Estado sofreram apenas um

corte de 10%) tornando mui-

tas delas inviáveis e às portas

de fechar.

Tratou-se de uma forma

cega, ideologicamente in-

quinada e incompetente de

gerir o dinheiro dos nossos

impostos. Estas medidas

tiveram a meu ver um único

objectivo: deportar alunos

para a Escola do Estado,

mesmo contra a vontade dos

pais. Os pais devem ter o di-

reito de escolher o tipo de en-

sino que querem para os seus

filhos e essa escolha pode

passar pela liberdade de es-

colher um serviço público

prestado pelo Estado e um

serviço público prestado por

outras instituições apoiadas

pelo Estado. O que o Estado

tem é que garantir que o di-

nheiro dos nossos impostos é

canalizado para o bem co-

mum e é devidamente aplica-

do no interesse e satisfação

das necessidades dos cida-

dãos. Esse serviço público

pode ser prestado por institui-

ções privadas desde que

estas, em comparação com

as instituições do Estado, não

gastem mais dinheiro, te-

nham a mesma ou melhor

qualidade e garantam igual-

dade de tratamento aos ci-

dadãos. É isso que fazem as

Escolas com Contrato de

Associação. E são estes pro-

jectos bem sucedidos que o

Governo está a querer elimi-

nar enquanto vai inaugurando

requalificações de Escolas

Secundárias públicas que

custarão cada uma anual-

mente cerca de 500 mil euros,

renda que o Estado tem que

pagar durante 10 anos à em-

presa pública “Parque Esco-

lar” – a quinta empresa públi-

ca mais endividada do país.

Claro que, como em todas as

áreas da vida portuguesa há

excepções à regra e situ-

ações de má aplicação dos fi-

nanciamentos. Mas serão

esses os casos que o Estado

deve fiscalizar, punir ou en-

caminhar para a justiça.

Não somos assim tão ricos

para acabar com projectos de

reconhecida qualidade e des-

baratar um património físico e

humano construído ao longo

de mais de trinta anos. É, na

minha opinião, um erro cras-

so de José Sócrates e do ac-

tual Governo ao desmoronar

um edifício da educação que

o próprio Partido Socialista a-

judou a construir. Isso revela

desorientação, incompetên-

cia e pacovice política.

SÉRGIO CORTINHASPRESIDENTE DA ASSEMBLEIA

GERAL DA APEPCCA(ASSOCIAÇÃO DE

PROFESSORES DAS ESCOLASPARTICULARES E

COOPERATIVAS COMCONTRATO DE ASSOCIAÇÃO)

OPINIÃO

O erro de Sócrates

Arciprestado convida ao discernimento vocacional

Page 23: Edição 567

De 1 a 7 Fevereiro de 2011 23

V E N D E - S EDIVERSO EQUIPAMENTOHOTELEIRO USADO

9 1 8 5 8 9 9 7 0

AR CONDICIONADOBOMBA DE CALOR

SUPERCLIMA, LDA20 ANOS DE ACTIVIDADE

ORÇAMENTOS917 337 391917 337 391

AQUECIMENTOAQUECIMENTO(O MAIS ECONÓMICO)(O MAIS ECONÓMICO)

VENDE-SEVIVENDAS GEMINADAS

GONDIFELOS , JESUFREI E ANTAS

969 994 181

ALUGA-SE LOJA R. DR.ALBERTO SAM-

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