Edição extra Mostratec 2011

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Uma aposta no futuro O pessoal que se puxa nos técnicos Vanessa dos Reis, 15 (Química) “É um campo muito amplo com diversas possibilidades de emprego. Venho pesquisando muito sobre Engenharia Química que é o curso que pretendo fazer quando terminar o técnico.” João Marcelo Astolfi, 18 (Eletrotécnica) “Vejo muitas possibilidades de tra- balho nessa área. Cada vez cresce mais emprego e pesquisa. Ainda não sei se vou seguir com o curso na faculdade, pois gosto muito da área da saúde também.” Jorge Weissheimer, 20 (Eletrotécnica) “Esse curso é uma tradição na minha família. Sou a segunda geração, en- tão cresci vendo meu pai fazer isso. Na faculdade quero seguir nessa área, pois vejo muitas possibilidades se abrindo.” Marina Escobar, 16 (Química) “Vejo que o campo de trabalho na área de Química é bem amplo e isso me motiva muito. Vejo também que várias pessoas que se formaram aqui na Liberato estão bem na carreira, com trabalhos bacanas na área, isso também incentiva.” À s 15 horas do dia 25 de outubro de 2011 foi aberta oficialmente a Mostratec, promovida pela Fundação Liberato. Autoridades municipais e estaduais estiveram presentes à solenidade. Mas elas são apenas coadjuvantes, porque os protagonistas ocupavam os 350 estandes, que apresentavam o que há de mais novo em pesquisa feita pelos estudantes do ensino médio. Centenas de jovens ocupam todos os espaços nos Pavilhões da Fenac, à procura de novidades que podem transformar o mundo

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Edição especial do Jornal O Polvo sobre a Mostratec 2011 da Fundação Liberato

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Page 1: Edição extra Mostratec 2011

Uma aposta no futuro

O pessoal que se puxa nos técnicos

Vanessa dos Reis, 15 (Química)“É um campo muito amplo com diversas possibilidades de emprego. Venho pesquisando muito sobre Engenharia Química que é o curso que pretendo fazer quando terminar o técnico.”

João Marcelo Astolfi, 18 (Eletrotécnica)“Vejo muitas possibilidades de tra-balho nessa área. Cada vez cresce mais emprego e pesquisa. Ainda não sei se vou seguir com o curso na faculdade, pois gosto muito da área da saúde também.”

Jorge Weissheimer, 20 (Eletrotécnica)“Esse curso é uma tradição na minha família. Sou a segunda geração, en-tão cresci vendo meu pai fazer isso. Na faculdade quero seguir nessa área, pois vejo muitas possibilidades se abrindo.”

Marina Escobar, 16 (Química)“Vejo que o campo de trabalho na área de Química é bem amplo e isso me motiva muito. Vejo também que várias pessoas que se formaram aqui na Liberato estão bem na carreira, com trabalhos bacanas na área, isso também incentiva.”

Às 15 horas do dia 25 de outubro de 2011 foi aberta oficialmente a Mostratec, promovida pela Fundação Liberato. Autoridades municipais e estaduais estiveram presentes à solenidade. Mas elas são apenas coadjuvantes, porque os protagonistas ocupavam os 350 estandes, que

apresentavam o que há de mais novo em pesquisa feita pelos estudantes do ensino médio.

Centenas de jovens ocupam todos os espaços nos Pavilhões da Fenac, à procura de novidades que podem transformar o mundo

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Eles vêm de todos os cantos do planeta com ideias pra lá de inovadoras. Os jovens pesquisadores, de 14 a 21

anos, atravessam oceanos para mostrar ao mundo o que descobrem dentro da sala de aula. Na Mostratec, eles têm a oportunidade de tornar essa pesquisa conhecida, receber prêmios por causa do trabalho e quem sabe até um patrocínio para tirá-lo do papel. Esse ano, serão apresentados 350 projetos de 18 países, além do Brasil. Conhecimento para ninguém botar defeito.

2/3 Outubro de 2011

Projetos De 25 a 29 de outubro, a Mostratec exibe pesquisas que já estão um pouquinho a frente do nosso tempo

De olho nas descobertas

EDIÇÃO ESPECIAL MOSTRATECO QUE AINDA VAI ACONTECER:

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NOME: Yusra Salman, 14, e Ayse Nursah Idin, 16PAÍS / LUGAR: TurquiaO QUE DESCOBRIRAM: As meni-nas estão no projeto há pouco mais de 6 meses. Mas mesmo em pouco tempo as jovens pesqui-sadoras descobriram uma forma de diminuir a velocidade com que a ferrugem afeta os metais. PQ É IMPORTANTE: Segundo as jovens, a pesquisa pode auxiliar

em muitas áreas, já que os metais são muito utilizados. Além disso, isso ajudaria no impacto dessa corrosão no meio ambiente, auxiliando também na preservação do planeta.

NOME: Sara Vitória Costa, 16, e Emanuel Fróes, 16PAÍS / LUGAR: Maranhão/BrasilO QUE DESCOBRIRAM: A dupla estudou como os jogos de computador e videogame, principalmente os que usam de muita violência, podem afetar o compor-tamento do adolescente. A pesquisa iniciou após dois casos de assassinatos em escolas que ficou provado que os autores eram usuários de jogos desse tipo.PQ É IMPORTANTE: Segundo os pesquisadores, é im-portante que a família dê o suporte para que o jovem não acredite que o jogo possa ser como a vida real. A violência precisa ficar restrita à tela do computador e não sair e afetar a vida das pessoas.

NOME: Sandy Barros, 16, e Mariangela Ojida, 16PAÍS / LUGAR: ParaguaiO QUE DESCOBRIRAM: Uma doença pouco conhecida foi a aposta

das jovens para a pesquisa. Chamada de “discalculia”, a enfermidade atinge cri-anças, jovens e adultos e dificulta o aprendizado de ciências exatas, como a matemática.PQ É IMPORTANTE: As meninas querem mostrar casos de pessoas que so-frem do problema e com isso conscientizar o mundo para um problema pouco conhecido.

Romina Niskinich, 15Maria Belen Benitez, 15 (Paraguai)As jovens trouxe-ram um sombrero típico usado por muitos homens do campo, e também para dancar nas festas folclóricas.

Elas tambem trouxeram um pano típico bordado a mão chamado “nãnduti”.

Dias Kozhakhmetor, 16, Adilzhan Tobelidi, 17 e Mukhamedrakhim Toktarov, 17 (Cazaquistão)Uma garrafa feita em couro para levar líquidos e um camelo de pelúcia foram apenas alguns dos “mimos” trazidos pelos meninos para o Brasil.

Kyra Broeders, 18 Lyanca de Jong, 17 (Holanda)Para mostrar um pouco de sua terra natal, as jovens trouxeram comidas típicas e a bandeira de sua província, a Friesland, que fica no país “laranja”.

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O que falta ser inventado?

O QUE AINDA VAI ACONTECER:

Marlene TeixeiraCoordenadora da 26ª Mostratec“A cada ano nos surpreen-demos com as novidades. Há projetos nas mais variadas áreas. Muitas pesquisas com enfoque no social e no meio ambi-ente. Ideias que a primei-ra vista soam estranhas podem se tornar grandes projetos. Cabe ao jovem

observar as necessidades e acreditar no seu potencial.”

Alberto Dal Molin FilhoCoordenador de Assuntos Internacionais“Abrimos horizontes e hoje pesquisamos áreas do conhecimento muito diferentes como a nano-tecnologia e a microbio-logia. O nosso futuro vai ser construído através de inovações, de descober-tas usáveis por todos, que melhoram a qualidade de vida das pessoas. A

inovação deve fazer parte da consciência mais ampla de um pesquisador e vai ser de-senvolvida nos jovens que hoje vão pensar o futuro.”

NOME: Sara Vitória Costa, 16, e Emanuel Fróes, 16PAÍS / LUGAR: Maranhão/BrasilO QUE DESCOBRIRAM: A dupla estudou como os jogos de computador e videogame, principalmente os que usam de muita violência, podem afetar o compor-tamento do adolescente. A pesquisa iniciou após dois casos de assassinatos em escolas que ficou provado que os autores eram usuários de jogos desse tipo.PQ É IMPORTANTE: Segundo os pesquisadores, é im-portante que a família dê o suporte para que o jovem não acredite que o jogo possa ser como a vida real. A violência precisa ficar restrita à tela do computador e não sair e afetar a vida das pessoas.

NOME: Sandy Barros, 16, e Mariangela Ojida, 16PAÍS / LUGAR: ParaguaiO QUE DESCOBRIRAM: Uma doença pouco conhecida foi a aposta

das jovens para a pesquisa. Chamada de “discalculia”, a enfermidade atinge cri-anças, jovens e adultos e dificulta o aprendizado de ciências exatas, como a matemática.PQ É IMPORTANTE: As meninas querem mostrar casos de pessoas que so-frem do problema e com isso conscientizar o mundo para um problema pouco conhecido.

NOME: Vanessa Nunes, 15, e Marcos Gonçalves, 17PAÍS / LUGAR: Espírito Santo/BrasilO QUE DESCOBRIRAM: O treinamento de um cão-guia, para auxiliar uma pessoa com deficiência visual, custa em média R$ 25 mil. Pensando nisso, a dupla criou um robô que pode realizar muito mais do que o fiel amigo de quatro patas. E por um preço médio de R$ 1,5 mil. PQ É IMPORTANTE: Nem todo mundo tem acesso a um cão-guia hoje em dia. E há lugares que o animal não pode entrar com o dono. O projeto resolveria esses e outros problemas que atrapalham a qualidade de vida do portador de defi-ciência visual.

NOME: Mutiah Humaia, 18, e Nizma Permai-suari, 18PAÍS / LUGAR: IndonésiaO QUE DESCOBRIRAM: As meninas vieram de muito longe para mostrar como a água pode ser uma boa fonte de energia. As duas usaram para a pesquisa água que seria inutilizada e apli-caram uma bactéria. Através dela, conseguiram uma nova forma de energia. PQ É IMPORTANTE: Muito se fala em procurar formas alternativas de energia. O trabalho das meninas pode ser uma boa opção para ajudar o nosso meio ambiente.

NOME: Gabriel Carvalho, 18, e Guilherme da Silva Santos, 19PAÍS / LUGAR: Novo Hamburgo/BrasilO QUE DESCOBRIRAM: Os estudantes de Eletrotécnica da Liberato criaram um protótipo de uma cadeira de rodas totalmente feita com material reciclado. PQ É IMPORTANTE: O projeto pode baratear o aparelho utilizado por pessoas com necessidades especiais. Para se ter uma ideia, a cadeira feita pelos alunos custa R$ 170,00. Enquanto que uma cadeira normal não sai por menos de R$ 300,00.

26/10 VisitaçãoNoite de Talentos

27/10 Competição de Robótica

28/10 Finais da RobóticaPrimeira noite de Prêmios

29/10 Segunda noite de Prêmios

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Uma verdadeira Torre de Babel. Assim poderia ser chamada também a Mostratec, que reúne gente de tudo que é lugar. Além das línguas estrangeiras e de todos aqueles sotaques

brasileiros, o que não faltam são enfeites e muitos elementos típicos que cada estudante traz junto na sua mochila. E para marcar de vez esta experiência, muitos também pretendem levar daqui uma lembrança além, é claro, dos prêmios. Eles aumentaram este ano, melhorando as chances de todos saírem satisfeitos!

4 Outubro de 2011

Cultura Às vezes não precisa nem ler o crachá para saber de onde cada pesquisador veio. Basta uma olhada e uma breve conversa

Ao redor do planeta

O que mais acontece por lá

Ringue de Robôs Entre as atividades paralelas da Mostratec está a First Lego League, a competição de robótica. Mas antes das provas oficiais, a galera aproveitou para conhecer alguns dos robôs feitos pelas equipes que disputam uma vaga no mundial.

EDIÇÃO ESPECIAL MOSTRATECExpediente - Jornal O Polvo - Bark ComunicaçãoEdição: Maurício CarvalhoReportagens: Gisele Santos e Alexandra KorndorferFotografia: Gisele Santos e Alexandra KorndorferEstagiário em Arte: Matheus ChistéImpressão: Mídia Gráfica RBSwww.opolvo.com.br

Tabuleiro gigante Muitas modalidades esportivas serão disputadas durante a mostra. E uma delas é o xadrez. Para testar a estratégia dos visitantes e descobrir novos campeões, um tabuleiro gigante foi montado para quem quisesse se arriscar com as peças.Roldão Carlos

Andrade Lima, 17O que trouxe:Apesar de não estar na mala, o projeto do estudante (centro) e de seus amigos era sobre o açaí, uma fruta típica da sua cidade, Imperatriz. “Lá se faz tudo com a fruta: sorvete, creme, suco.”O que vai levar na bagagem: “A cidade é bem diferente, é mais industrializada. Mas o que me chamou atenção foram as roupas das pessoas. Pretendo fazer algumas compras antes de voltar para o Maranhão”, conta Roldão, que já conheceu o Shopping.

Everton Leandro dos Santos, 18O que trouxe:Além de coisas típicas de seu Estado, o jovem trouxe muitos

casacos já que o RS é famoso por ser um local onde faz bastante frio.O que vai levar na bagagem: Muita ex-periência, amizades e claro, cuia e erva para fazer um bom chimarrão.

Romana Macarena, 16O que trouxe:Bandeira do país, recordações para os visitantes e água para o tererê, bebida típica do Paraguai.O que vai levar na bagagem: ”Quere-

mos levar lembranças da cidade, muitas fotos e amigos. E a erva do chimarrão, pois a nossa é bem mais grossa. A de vocês parece um pó”, conta Romana (esquerda na foto).

Vivian Vergara, 16O que trouxe:Chapéu, colar e brincos feitos artesanalmente mostravam as origens desta colombiana, que apesar de viver numa região litorânea, fez questão de trazer um pouco da cultura indígena. O que vai levar na bagagem: O que ela quer mesmo é levar um prêmio para casa. “Estou representando o meu grupo e pretendo dar um presente para eles.”

Colômbia

Maranhão

Campo Grande

Paraguai