Edição N2

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Marcos Leandro de Oliveira Página 6 EMPRESAS NOVAMÉRICA | JULHO DE 2012 ANO XII Nº 2 fortalecer e treinar a equipe com situações reais eu queria um negócio que garantisse rentabilidade permitir que os visitantes vivenciem o dia a dia da empresa sempre paro alguns segundos para alongar pela satisfação expressada em seus olhos dependemos um do outro pessoas vencendo seus limites por estarem focadas em um objetivo Lúcio Vieira Dias Página 3 Jean Carlos Rios Página 16 Comunicação Corporativa Página 8 Roberto Rodrigues Costa Página 14 Roger Pereira dos Santos Página 23 Júlio Coutinho Página 22 Vanessa Lopes Página 13 Ricardo Buchaim Página 11 Alexandre Carmo Página 12 valorizamos a educação e desejamos realizar nossos sonhos percebi que todos podem ser ouvidos sempre tento ver o lado bom de tudo NA ÍNTEGRA

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Jornal NAÍntegra Edição N2

Transcript of Edição N2

Page 1: Edição N2

Marcos Leandro de Oliveira

Página 6

empresas novamérica | JULHO de 2012 • ANO XII • Nº 2

fortalecer e treinar a equipe com situações

reais

eu queria um negócio que garantisse

rentabilidade

permitir que os visitantes vivenciem o dia a dia da empresa

sempre paro alguns segundos

para alongar

pela satisfação expressada em

seus olhos

dependemos um do outro

pessoas

vencendo seus limites por estarem focadas

em um objetivo

Lúcio Vieira DiasPágina 3

Jean Carlos

RiosPágina 16

ComunicaçãoCorporativa

Página 8

Roberto Rodrigues

CostaPágina 14

Roger Pereira dos Santos

Página 23

Júlio CoutinhoPágina 22

Vanessa LopesPágina 13

Ricardo BuchaimPágina 11

Alexandre Carmo

Página 12

valorizamos a educação e

desejamos realizar nossos sonhos

percebi que todos podem

ser ouvidos

sempre tento ver o lado bom

de tudo

NA

ínte

gr

a

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COMeçO De COnVeRSA

Nesta 2ª edição do nosso Jornal Na Íntegra, ti-vemos a preocupação de trazer assuntos que podem agregar valor às nossas ações do dia a dia dentro e fora da empresa.

Ficamos muito felizes com a estréia deste nos-so novo jornal. O conteúdo desta edição esta repleto de matérias realizadas por gente nos-sa. Gente que conseguiu ver uma coisa sim-ples de forma diferente e dar seu devido valor.

UmA BOA dOse de sAtIsFAçãO e eXPectAtIvA

Pela primeira vez a unidade de caarapó/ms realizou o café com o diretor, com a participação de 25 pessoas. O encontro ocorreu no dia 10 de maio, com os colaboradores das áreas de aplicação de insumos, controle de pragas, colheita mecanizada, manutenção, saúde do trabalho, aplicação de resíduos, topografia, manuten-ção automotiva, lubrificação, catação, administração, almoxa-rifado, operações agrícolas e serviços gerais.

O café com o diretor é um momento para os colaboradores apresentarem suas dúvidas e sugestões ao diretor executivo responsável pelas unidades de negócio das empresas NovA-mérica. Lúcio vieira dias, tratorista de aplicação de insumos, ficou surpreso quando recebeu o convite para participar do projeto, porque fazia dois meses que havia voltado a trabalhar na empresa.

“Quando disseram que eu tinha recebido um convite, fiquei um pouco desconfiado. depois que li, continuei não acreditando e fui perguntar para algumas pessoas, mas a resposta era sempre a mes-ma. eu não acreditava que poderia conversar com o diretor, que ele iria me ouvir de verdade, por isso fiquei muito satisfeito com o convite, pois pude tirar as minhas dúvidas e percebi que todos podem ser ou-vidos na empresa”, contou Lúcio.

cAArAPó reALIzA PeLA 1ª vez O PrOGrAmA cAFé cOm O dIretOr.

CAfé COM O DiRetOR

percebi que todos podem

ser ouvidos

Jaqueline BuenoAnalista de Comunicação,5 meses de NovAmérica

Gostariamos de te convidar a fazer parte das nossas próximas edições, fortalecendo nossa relação e fazendo a diferença com um novo olhar, porque este jornal é feito por nós e para nós, com colaboração e criatividade.se você ainda não está por aqui, entre em contato. estamos abertos a ouvir e compartilhar o que tem valor para a gente. Projeto editorial

elbowtouch

Jornalista responsável Jaqueline Bueno • mtB 59.942

Fazenda NovAmérica, s/nº • Bairro Água da Aldeia tarumã • sP • ceP 19820-000

[email protected]

O JOrNAl NA ÍNtegrA é umA publiCAçãO bimestrAl dAs empresAs

NOvAmériCA AgrÍCOlA ltdA., NOvAmériCA AgrÍCOlA CAArApó ltdA.

e rrb empreeNdimeNtOs e pArtiCipAções.

NAíntegra

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de acordo com

estudos e as normas de segurança vigentes foram projetadas as áreas de vivência

nOSSA eMPReSA

O projeto de implantação das áreas de vivência para uso dos colabora-dores das empresas NovAmérica teve início no ano passado na unidade tarumã/sp. Na unidade Caarapó/ms já estava sendo efetuado desde 2010. essas áreas servem para os momentos de refeição, acolhimento nos dias de chuva e em situações inadequadas para o trabalho no campo.

para dar embasamento e solidez ao projeto foram realizados estudos de mercado, contato com fornecedores e profissionais da área de segurança do trabalho e visitas a algumas empresas que já possuíam a área de vi-vência. “de acordo com esses estudos e as normas de segurança vigentes na Nr31 (norma regulamentadora) foram projetadas as áreas de vivência em nossa unidade que estão sendo utilizadas nesta safra (2012/2013)”, afirmou Kazuyochi Ota Junior, engenheiro de desenvolvimento Agrí-cola.

A área de vivência é composta basicamente de um refeitório para 20 pessoas, um refrigerador térmico para água potável com capa-cidade de 250 litros, uma pia, armários, piso antiaderente, ilumina-ção e janelas basculantes para circulação do ar, escada para acesso, banheiro com vaso sanitário e pia e caixa de dejetos. Ainda possui iluminação externa, sete compartimentos externos, gerador de ener-gia a diesel com autonomia de 15 horas e carregador de baterias.

Antes da implantação foram feitas algumas análises para a melhoria das áreas de vivência oferecidas pelos fornecedores para atender às normas estabelecidas, como facilidade de limpeza e higienização, facilidade no deslocamento e compatibilidade com os equipamentos que irão rebocá-

áReA De ViVênCiA-la, resistência às condições rudes do campo, maior conforto para os colaboradores, maior proteção de intempéries climáticas, facilidade no abastecimento de água, baixa emissão de ruídos e facilidade de operação e manutenção.

“Segurança do trabalho é garantir que as áreas estejam funcionando com todos os itens certos para que haja a garantia de seguir a legislação, a fiscalização e pensando também no colaborador. Durante as visitas que já acontecem na área serão feitas as vistorias” marcos leandro, supervisor da Área de segurança do trabalho.

FOtO: Kazuyochi Ota Juniorengenheiro de desenvolvimento Agrícola,

1 ano e 9 meses de NovAmérica

colaboradores do campo agora contam com

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As queimadas e incêndios nas lavouras de cana-de-açúcar são uma problemática frequen-temente constatada, principalmente, com o aumento na quantidade de cana crua colhida (colheita mecanizada) e com os períodos de seca. Para preservar a vida dos seus colaborado-res e da comunidade no entorno de suas áreas, reduzir os danos ao meio ambiente e ao seu patrimônio, mais de 70 colaboradores da unidade de tarumã passaram por treinamento para a Brigada de Incêndio.

de acordo com o supervisor de segurança do trabalho, marcos Leandro de Oliveira, os in-cêndios em lavoura de cana-de-açúcar são complexos, diferentes e muito difíceis de serem combatidos, mesmo com apoio de pessoal treinado e equipamento especial, dadas as caracte-rísticas do ambiente e a rápida propagação das chamas. “este treinamento também tem como objetivo melhorar o conhecimento e permitir aos colaboradores qualificação, para que se pos-sa estabelecer uma política interna racional de prevenção e combate aos incêndios”, afirmou.

Os colaboradores participantes foram escolhidos pelos supervisores dos blocos de colheita me-canizada e mais um coordenador para aprenderem sobre teoria do fogo, métodos de extinção do fogo, agentes extintores, introdução ao incêndio em área rural, treinamento das equipes de campo, avaliação dos riscos existentes, verificação de rota de fuga, alarme na área de incêndio, primeiros socorros e acionamento de auxílio externo (Bombeiros, parceiros fornecedores de

No mês passado, a unidade de negó-cios de caarapó/ms das empresas No-

vAmérica recebeu o 9º subgrupamento de Bombeiros militar do município para a

realização do treinamento de Formação de Brigada de Incêndio e combate Básico aos Princípios de Incêndio, sob a supervisão do

capitão José Alison Pinheiro de souza e do 2º tenente donizete Figueiredo cavalcante.

Passaram pelo primeiro treinamento mais de 20 colaboradores, entre auxiliares de quei-ma e comboistas, com carga de 32 horas de curso. Já no segundo treinamento, cerca 180 colaboradores que trabalham com maquiná-rios aprenderam sobre o combate ao início de fogo com colhedoras e tratores. Os colabora-dores foram divididos em quatro turmas, com duração de duas horas cada treinamento.

de acordo com rodrigo Piemontez, coorde-nador administrativo em caarapó/ms, “na safra anterior foram registrados dois inciden-tes com fogo nas áreas da unidade e neste ano houve apenas um registro até o momen-to”, informou.

Os assuntos tratados foram teoria do fogo: tetraedro do fogo; fases da combustão; trans-ferência de calor, classes de incêndio, agentes extintores e métodos de extinção, equipa-mentos de combate a incêndio, elementos, classificação e técnicas de combate aos in-cêndios florestais, sinais vitais e exame primá-rio, exame secundário, remoção e transporte, desobstrução de vias aéreas; procedimentos de rcP, primeiros socorros e atividade prática de combate a incêndio.

cana, Polícia Ambiental, entre outros).

segundo o coordenador da área de seguran-ça Patrimonial na unidade de tarumã, Hélio Loureiro, “na safra anterior foram registrados 12 boletins de ocorrência de incêndios ocor-ridos nas áreas da unidade de tarumã e nesta safra houve apenas um registro, porém sabe--se que houve outros focos de incêndio que não foram registrados”, relatou.

“este é o início de um processo de organiza-ção de uma brigada de incêndio. Pela com-plexidade do assunto teremos que, no decor-rer da safra, fortalecer e treinar esta equipe com situações reais no campo e com o acom-panhamento dos brigadistas que estão em treinamento junto às equipes de queima de cana”, finalizou marcos.

nOSSA eMPReSA

caarapó/ ms

fortalecer e treinar a equipe

com situações reais

treINAmeNtO dA

BRigADA De inCênDiO

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nossa intenção é melhorar ainda mais

Pela primeira vez e com o foco em seus negócios, a NovAmérica estruturou um ca-lendário anual de atividades contemplan-do reuniões internas, externas, workshops, visitas técnicas, bem como outros eventos relacionados ao setor sucroenergético.

O calendário anual de atividades é um ins-trumento de suporte à Governança cor-porativa, tendo por finalidade regulamen-tar e organizar atribuições, fortalecer a comunicação interna e dar transparência às ações em prol do resultado.

O documento foi apresentado em janei-ro deste ano à diretoria e às Gerências, e já está sendo seguido pelo corpo de exe-cutivos das empresas NovAmérica. este calendário é uma ferramenta de gestão que visa estruturar atividades rotineiras e estratégicas da organização, sendo um dos primeiros passos para assegurarmos a comunicação, a transparência, a confian-ça, o compromisso, a sinergia e os resulta-dos, pressupostos fundamentais para uma empresa profissionalizada, competitiva e moderna.

feRRAMentA De geStãO é utilizAdA pArA mAximizAr Os resultAdOs

As unidades de tarumã e caarapó da NovA-mérica realizam um programa de visitas às suas empresas direcionado a escolas, alunos de faculdades, de cursos técnicos e profis-sionais interessados em conhecer o processo produtivo.

O programa foi reestruturado no ano passa-do e já recebeu pessoas de diversos lugares. A visita inclui passagem por todas as áreas administrativas e operacionais e pelo campo (processos de plantio e colheita mecanizada).

Neste ano já recebemos cerca de 50 univer-sitários de Agronomia da UNIGrAN (centro Universitário da Grande dourados), na unida-de de caarapó/ms. Na unidade de tarumã/sP recebemos um grupo de representantes da Usina Petribu de Pernambuco e de um grupo composto por quatro coreanos, um mexicano e alguns representantes do rotary clube de Assis/sP.

Grupo de Intercambiários: Duk-Ho Choi (Pastor); Hyun-Mi Song (Professora de Inglês ); Hyo-Sup Kim (Diretor de Funerária) e Ji-Hoon Lee (Professor de Ensino Médio) junto com o pessoal do Rotary Clube de Assis e o representante da NovAmérica, Donizete Gonçalves.

NOvAmériCA prOmOve

prOgrAmA de visitAs

nOSSA eMPReSA

permitir que os visitantes

vivenciem o dia a dia da empresa

O programa tem por objetivo permitir que os visitantes vivenciem o dia a dia da empresa e conheçam o pro-cesso produtivo da NovAmérica. A empresa oferece um lanche aos visitantes, que são acom-panhados por funcionários que explicam os detalhes das operações.

gpsPara diminuir o tempo de atendimento feito pela equipe do ambulatório aos colabora-dores no campo e atendendo a um pedido da cIPA (comissão Interna de Prevenção de Acidentes), a NovAmérica adaptou um GPs de carro para receber informações que agi-lizam o pronto atendimento. A implantação teve início no começo deste ano e os estudos e testes foram realizados em 2011.

Os responsáveis pela topogra-fia da empresa levaram em torno de dois meses para fa-zer a transferência dos dados

para o aparelho, sem que houvesse erros. “como não existe GPs específico para esse fim, fizemos um novo mapa para ser ajustado ao GPs usado em automóveis, ainda foram acrescentadas informações extras que auxi-liam também o trabalho de outros setores da empresa”, explicou edinaldo Augusto Pinto, da topografia.

A utilização do GPs foi rea-lizada primeiramente pelos motoristas da ambulância. “Para nós é um crescimento, porque a empresa é muito grande e os locais são mui-

to distantes. O GPs facilitou muito o nosso trabalho e todos os motoristas já fizeram os testes e já conhecem seu funcionamento. Agora, com as novas áreas, estamos aprovei-tando para usar o aparelho e nos certificando do seu funcionamento, e está comprovado que é eficaz”, afirmou Nilson José cardoso, um dos motoristas da ambulância.

O GPs permite a localização de todas as áreas, inclusive as expansões, e várias ou-tras informações como variedades, plantio,

tipo de solo e até quem são os proprietários. esse sistema está auxiliando também as de-mais áreas da empresa, Operações Agrícolas, desenvolvimento Agrícola e Planejamento e desenvolvimento Agronômico.

“Hoje conseguimos chegar a qualquer área em um espaço de tempo muito menor do que fazíamos anteriormente, porém nossa in-tenção é melhorar ainda mais a precisão para encontrarmos os pontos exatos no campo, pois hoje podemos ter uma diferença de dez metros por este GPs”, explicou edinaldo.

Antonio Massoli netoplanejamento Agronômico,5 anos de NovAmérica

+ReDuz teMPO De AtenDiMentO AMBuLAtORiAL nO CAMPO

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Com o advento da colheita mecanizada, que proporciona melhores condições de trabalho e mais agilidade do que a co-lheita manual, a NovAmérica tem aper-feiçoado seus processos a fim de garantir qualidade e excelência em suas opera-ções para que a empresa e os seus parcei-ros sejam beneficiados.

O processo de colheita mecanizada, assim como qualquer outro processo, possui seus prós e contras. A NovAmérica tem buscado minimizar os aspectos negativos com a uti-lização de novas tecnologias, treinamento e capacitação dos seus colaboradores para ob-ter mais qualidade na colheita.

cOLHeItA mecANIzAdA:

ReDuçãO De PeRDAS e VAntAgenS PARA OS PARCeiROS

nOSSO negóCiO

Um grande balizador para obtenção da excelência na colheita são os levantamentos de perdas, utilizando a metodologia do ctc (centro de tecnologia canavieira). esse trabalho é realizado de forma a caracterizar a fazenda colhida, ou seja, de uma forma geral e não pontual, sendo que toda a colheita feita pelas máquinas é auditada, gerando ações imediatas e reflexivas.

de acordo com o ctc, os índices de perdas podem ser classificados em alto (quando for maior que 4,5%), médio (quando for de 2,5% a 4,5%) e baixo (quando o resultado é menor do que 2,5%).

Ricardo Buchaim começou sua parceria em 1993 com 53 alqueires. Os motivos que o leva-ram a escolher a cultura de cana--de-açúcar e a NovAmérica para ser uma parceria são muitos, ele apontou o que considera mais relevante. O fato de ser médico não o impedia de realizar uma ativi-dade agrícola. Foi nesse momento que per-cebeu a necessidade de terceirizar os serviços para o cultivo da cana, confiando, assim, o trabalho à NovAmérica. Atualmente sua pro-dução está em 280 alqueires.

“Outro motivo é que eu queria um negócio que garantisse rentabilidade e, por último, a

estrutura oferecida pela área de relacionamento com o fornece-dor. eu cresci muito com essa

cultura de cana-de-açúcar, tanto como pessoa quanto como agricul-

tor. tive uma evolução patrimonial considerável. mesmo sabendo que

muitos são contra a produção dessa matéria-prima, ela tem me dado rentabi-

lidade e tenho interesse em continuar. Quan-do não dá certo, é preciso rever o que houve lá atrás. toda parceria é responsabilidade das duas partes envolvidas”, comentou.

Bloco 1

2

1,5

1

0,5

0

1,9 1,91,7 1,7

1,41,5 1,5

Bloco 2 Bloco 3 Bloco 4 Bloco 5 Bloco 6 Bloco 7

índices de perdas na

parceria

Assim como Ricardo, mais três parceiros da NovAmérica disse-

ram por que escolheram a cultura da cana em 2006. Antonio Helio Gozzi e Maria Aparecida Zane são casados e têm uma sociedade com José Renato Gozzi.

“Nosso negócio é uma sociedade, e a parceria com a NovAmérica começou em 2006. A es-colha pela produção de cana-de-açúcar deu--se graças às tendências do mercado naquele momento e também para diversificar a nossa produção de grãos na região de Assis, espe-cificamente no município de cândido mota.

A NovAmérica realiza 50% das nossas opera-ções com a cana, o que faz com que tenha-mos rentabilidade e motivação para continu-ar. Prova disso é a renovação do contrato e ampliação da área cultivada, pois a parceria nos oferece assistência e nos mostra quais são as novas tecnologias, melhorando a pro-dução. sendo assim, nosso planejamento é manter 2/3 das nossas terras com plantação de cana-de-açúcar e 1/3 com grãos”, afirmou Antonio Helio.

“Para nós é inaceitável ter uma média de perda acima de duas toneladas, pois a perda é impactante tanto para o nosso parceiro como para a nossa empresa. Se a perda for alta, nós sofremos devido aos nossos custos com a operação”

Pedro Henrique dorizzoto, gerente de operações agrícolas.

Porcentagem de perda

eu queria um negócio que garantisse

rentabilidade

Nos 16 anos de colheita mecanizada da NovAmérica é notável a evolução dos equipamentos com tecnologia embarca-da, porém tão importante quanto a evolu-ção tecnológica é ter conhecimento para utilizá-la corretamente e usufruir dos seus benefícios.

A nova era de colhedoras dispõe, entre outros, de componentes como o Auto tra-cker (controle automático de altura do cor-te de base), que garante precisão e unifor-midade, com redução de perdas e danos à soqueira, além dos sistemas eletrônicos que medem as condições de operação e aceleram as respostas do sistema hidráuli-co para aumentar o controle do operador sobre a máquina.

Apesar de possibilitar melhores resultados, as máquinas dependem da ação do ope-rador, que deve avaliar algumas variáveis como sistematização das áreas, relevo, produção do canavial, entre outras, e fazer um constante monitoramento da máquina para ajustá-la às condições de campo.

“Hoje para um trabalho com qualidade contamos com uma equipe de técnicos treinados que trabalham 24 horas para manter estas máquinas disponíveis e ajus-tadas adequadamente, temos também uma sala de controle e uma equipe de su-primentos que nos auxiliam para manter uma boa disponibilidade”, explicou clau-dinei mariano, supervisor da manutenção Automotiva.

Tecnologia no campo

margarete cunha (relacionamento com Fornecedor), ricardo Buchaim (parceiro) e Fábio capriolli (relacionamento com Fornecedor)

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nOSSA eMPReSA

em qualquer momento da vida, estamos sujeitos a passar por algumas situações que nos causam aborrecimento. Porém, nem todos nós so-mos capazes de tirar algum proveito dessas ocasiões. Particularmente, acredito que tudo tem mais de um ponto de vista e cabe a mim saber ver o melhor lado das coisas, afinal, meu aborrecimento só me trará coisas negativas.

Hoje quero falar sobre o estresse que, cientificamente, é definido como a soma de respostas físicas e mentais causadas por estímulos externos, fazendo com que um indivíduo expresse de formas diversas as exigências do meio ambiente devido ao desgaste físico e mental causado por esse processo – não, não vou escrever um texto científico, apenas quero expor um ponto de vista.

Para ser mais preciso e coerente – aliás – com o nosso jornal, quero tratar dessa “enfermidade” no ambiente de trabalho. você, caro lei-tor, possivelmente já passou por algum tipo de aborrecimento devido ao mau humor de algum colega ou, pior ainda, de alguém que devia estar pronto a atendê-lo e não o fez, ou fez de má vontade. você, é claro, ficou com gosto amargo na boca e, com certeza, criou uma imagem completamente negativa dessa pessoa. então, eu, encare-cidamente, pergunto: você passou o estresse adiante ou contou até dez, acalmou-se e seguiu normalmente com seu trabalho? Pense...

O grande problema é que num local com qualquer tipo de cobrança (característica normal do ambiente de trabalho), geralmente a primei-ra opção é o que realmente ocorre: alguém grita com a Jurema, que por sua vez trata mal o vladimir, que não quer atender o Joaquim ao telefone, etc. e, como numa corrente, um passa para o outro aquilo que recebeu, e no fim das contas todos acabam se chateando.

sim, somos seres humanos e não somos perfeitos, porém somos seres racionais e podemos evitar algumas situações. você sofre ou já sofreu desse mal? Já parou para verificar como tem atendido ao telefone? tem paciência para ajudar aos outros? Pensa duas vezes antes de er-guer a voz com alguém? sente vontade de sair correndo? Perde a paciência com frequência e sem motivo aparente? se sua resposta for positiva para a maior parte dessas perguntas, então você é uma pes-soa sob estresse que pode agir de maneira incoerente no trabalho e nunca vai ser lembrada como alguém que está sempre disposto a aju-dar – pode ter certeza, isso gera um marketing pessoal, com o “boca a boca”, nada positivo para sua imagem.

são sete horas da manhã e muita gente ainda está dormindo, mas no escritório agrícola de tarumã/sP os colaboradores dão início a mais

uma aula de ginástica laboral. O projeto foi retomado no mês de maio sob a orientação de um educador físico e de quatro

monitores.

todos os dias, durante dez minutos, é passada uma série de exercícios que ativam os grupos musculares, minimizam os riscos de doenças ocupacionais, promovem o relaxamento muscular, aliviam o estresse, contribuem com a quebra da rigidez física e mental e a monotonia do trabalho.

O analista de remuneração Olessandro donnangelo está na empresa há XX anos e é monitor do programa da ginásti-

ca laboral desde a primeira edição. “Quando a empresa lan-çou o projeto, decidi ser monitor para colaborar. Agora, com

a retomada da ginástica laboral, resolvi continuar como monitor para facilitar o processo de reimplantação. Além disso, acredito

que as práticas dessas atividades podem incentivar as pessoas a de-senvolverem outra atividade física fora da empresa, melhorando a sua qualidade de vida”.

“Há cinco anos, quando entrei na empresa, era desenvolvido o pro-grama da ginástica laboral, e naquela época eu já sentia a diferença. depois, ficamos alguns anos sem a atividade, mas o retorno das ati-vidades é muito importante, pois eu não lembrava de fazer um alon-gamento ao longo do dia, e hoje sempre paro alguns segundos para alongar principalmente as mãos e os punhos”, contou vanessa Lopes, compradora.

estresse NO trABALHO GINÁstIcA LABOrAL

como havia escrito antes, somos racionais! Podemos pensar antes de agir e, mesmo possuindo todas as características do parágrafo ante-rior, você pode fazer diferente! vá tomar um ar, beba um copo d’água, espreguice-se, é direito seu! Jamais passe adiante um puxão de orelha que você recebeu, um grito que você ouviu, ou qualquer coisa do tipo. Há muito trabalho e isso aborrece você? Organize-se! Faça do tempo o seu melhor amigo. se seu problema vem de casa, deixe-o lá antes de sair ou se abra com alguém! você vai se tornar uma pessoa muito mais agradável e com certeza trará mais coisas positivas para sua vida. você vai ganhar, sua área vai ganhar, a empresa vai ganhar, pois so-mos uma equipe e atingimos nossas metas juntos. Lembre-se de que isto não é um campo de batalha!

caro leitor, não vou agir com hipocrisia! também me estresso e é jus-tamente por isso que quis escrever esta crônica. como citei no início, sempre tento ver o lado bom de tudo, até mesmo das coisas ruins. tudo sempre vai servir de lição e amadurecimento! e pode apostar que mudar não é fácil, mas se faz necessário e você só vai conseguir se tentar e treinar, dia após dia!

Alexandre CarmoAnalista Administrativo, 9 anos de NovAmérica

Há pessoas que gostam de complicar, são explosivas, dizem as palavras com a boca e com o corpo, às vezes, até para mostrar que estão acima de tudo... en-tão lembre-se: a carroça vazia é aquela que mais faz barulho quando pas-sa!

A atitude de mudar está em suas mãos!

Forte abraço e até a próxima!

sempre tento ver o lado bom

de tudo

Para os colaboradores da lavoura, a ginásti-ca laboral é desenvolvida todos os dias desde 2007. “Antes da jornada de trabalho, dois monitores por turma realizam as atividades físicas com os trabalhadores do campo. esses monitores são funcionários da empresa que passaram por um treinamento com um edu-cador físico e por isso estão preparados para aplicar a ginástica”, afirmou marcos Leandro, supervisor de segurança do trabalho.

nO CAMPO

sempre paro alguns segundos

para alongar

Mais qualidade de vida para os colaboradores.

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cintos, bainhas de celulares, canivetes, facas, porta-latinhas com isopor encapado em couro, traias de mon-taria em geral e quadros com os mais diversos temas são alguns dos produtos que faço. de “mamando a caducando”, as pessoas que compram minha arte são as mais variadas, basta gostar de artefatos em couro, mas os maiores compradores são os meus amigos, cowboys, evangélicos com as capas de bíblias e pessoas que pensam em dar um presente personalizado.

tive a experiência de pertencer a uma das organizações mais respeitadas no mundo. com 19 anos ingressei no corpo de Bombeiros da Polícia militar do Paraná, onde me especializei na área de trauma em emergências (conhecido aqui como resgate). Fui condecorado e homena-geado várias vezes pelo bom exercício da profissão e sempre fui escalado em um dos seis quar-téis da cidade que mais atendia ocorrências. depois de oito anos de carreira, por infelicidade do destino ou talvez pelo próprio destino já traçado, pedi baixa e retornei para a região.

Desde os 13 anos, Roberto Rodrigues Costa já faz suas

traias de montaria e há cinco anos vem aperfeiçoando

sua habilidade com a arte do entalhe no couro. E é nas

entrelinhas dessa história que está o verdadeiro significado

de como a arte é capaz de transformar um ser humano.

Roberto Rodrigues Costatratorista - resíduos, 4 anos de NovAmérica

tALentO eM fOCO

cINcO ANOs de Arte em cOUrO AssOcIAdA A mINHA sOBrIedAde

Arte couroem

pela satisfação expressada em

seus olhostenho 36 anos e não seria justo comigo se eu, talvez por vergonha ou orgulho, deixasse de publicar que, em razão de uma pessoa e uma arte, consegui me libertar de um vício ao qual poucos dão importân-cia, mas que é um grande devastador da sociedade e da família, o alcoolismo. minha esposa, simone, de tanto sofrer comigo naquela situação conseguiu que eu fizesse um tratamento de 30 dias. com muita fé abracei esse desafio, e em 15 dias sem consumir nenhum tipo de bebida alcoólica, nunca me senti tão bem nem precisei tomar o restante dos remédios.

A arte que desenvolvo é conhecida como carving e stamping, em bom português: entalhe em couro. me criei na lida com o gado, e o bom peão gosta de uma boa traia. com muito prazer comecei a fazer sem instrução, desmanchando e copiando, aperfeiçoando meu serviço, e assim fui adquirindo meus primeiros clientes ainda menino.

Alguns peões mais velhos repassa-ram algumas técnicas, mas a maio-ria deles diz que para ficar bom tem que aprender sozinho. Apesar de achar um pouco de ignorância, creio que valeu a pena, pois sou uma das re-ferências regionais na área de entalhe. e quando fico um tempo sem fazer alguma coisa, sinto muita falta.

Uma das melhores coisas nesse meu trabalho, sem dúvida, é o reconhecimento do cliente, pela satisfação expressada em seus olhos no ato do recebimento da encomenda. Por isso, recentemente fiz o curso de seleiro e estou aguardando o término da obra que comporte uma selaria. Quero fabricar uma novidade no mercado de selas entalhadas e personaliza-das.

OutRAS hABiLiDADeS

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Falar em sustentabilidade pode até parecer clichê, porém cada atitude pensada susten-tavelmente pode gerar grandes mudanças positivas e trazer benefícios para o meio am-biente, para a economia e para a sociedade. Umas das ações das empresas NovAmérica neste ano foi fazer a substituição de copos descartáveis por copos reutilizáveis.

cada colaborador dos salões administrativos das duas unidades de negócios ganhou um copo reutilizável, de cor verde, com a frase “minha atitude faz a diferença. Não uso copo descartável”, gerando uma economia para a empresa e beneficiando o meio ambiente com um menor descarte de copos plásticos.

SuStentABiLiDADe

O POder dA metAcOmPrOmetImeNtO, INIcIAtIvA e Ações PArA veNcer desAFIOs

cumprir metas pode ser algo maçante para muitos, cheios de pressão e tantas outras coi-sas difíceis existentes no mundo corporativo, mas para o mais novo coordenador de ope-rações agrícolas da NovAmérica, Jean carlos rios, é algo estimulante e que dá forças para buscar sempre mais.

Na safra 2012/2013, Jean estava traba-lhando na área de logística e suas

duas metas a serem cumpridas eram “densidade de carga”

e “preço de tonelada de cana transportada”. com muita determinação con-seguiu atingi-las e recebeu um prêmio em dinheiro como forma de reconhe-

cimento pelos bons resulta-dos trazidos para a empresa.

ele é um exemplo dentre os mais de dois mil colaboradores da

NovAmérica que se esforçaram para atingir o melhor resultado de toda a his-

tória da companhia.

“Foi ótimo ter atingido as metas não só pelo reconhecimento, afinal trabalhar é nossa obri-gação, mas ter um reconhecimento a mais é

muito gratificante, pois nós e toda a empresa ganhamos com o nosso esforço. temos que lembrar que estamos interligados e fazemos parte de toda uma cadeia produtiva”, comentou Jean carlos.

Para alcançar os dois objetivos e ainda realizar as outras atividades da área, “cada vez que assumia o turno fazia o comparativo de peso e alinhava os blocos de colheita e comparava os pesos passando pelos blocos. Isso tinha que ser feito na metade do turno para dar tempo de conseguir realizar a atividade e, para conseguir o preço por tonelada, trabalhava em cima do consumo do caminhão, aquilo que o caminhão fazia por litro, acompanhando cada viagem por bloco”, explicou.

Jean contou que adquiriu sua casa própria há seis anos devido ao trabalho na NovAmérica. “Profissionalmente dá um estímulo a mais ter metas para cumprir, porque nem fechamos uma meta e já estamos de olho nas outras. Precisamos incentivar as outras pessoas a estarem sempre em busca de resultados, pois dependemos um do outro”.

ele também faz curso de assistente administrativo, e em uma apresen-tação de slide na qual deveria mostrar algo sobre o trabalho ou sobre a vida pessoal, ele colocou umas fotografias que representavam sua vida, sua família, suas amizades e seu trabalho. em seguida, deveria comentar cada slide, e em um dos comentários disse que trabalhava na NovAmérica. “eu disse que tinha muito orgulho disso e usei a frase ‘Faço o que gosto e gosto do que faço’, porque comecei limpando gaiola de cana, passei para engatador, tratorista, preparo de solo, mo-torista, balança e na entressafra trabalhei no plantio. recentemente tive a oportunidade de revezar os blocos. Gostei muito, pois acredito que lá consigo mostrar mais serviço. então pedi transferência e me de-ram a chance de trabalhar no bloco 1 com o supervisor marco rantin. tenho aprendido muito e me sinto reconhecido”.

“Nessa nova área espero aprender mais, porque a cada dia da nossa vida a gente aprende muito com as pessoas. estou me adaptando muito bem lá, porque trabalho com gente que dá orgulho e é muito profissional. As metas ainda não foram definidas, mas eu tenho cer-teza de que conseguirei cumpri-las nessa nova área”, finalizou.

BOAS iniCiAtiVAS

dependemos um do outro

Jean Carlos RiosCoordenador de Operações Agrícolas, 13 anos de NovAmérica

“Primeiramente queria agradecer a Deus, pois sem ele não teríamos conseguido atingir as metas” Antes buscávamos no

almoxarifado quatro caixas de copos no mês, mas até agora só usamos uma caixa.

PeQUeNAs AtItUdes POdem GerAr grANdes mudANçAs

A redução do consumo de copo descartável pode ser vista no primeiro mês após a implantação do

projeto na NovAmérica. Na unidade de tarumã/sP, em aproximadamente um mês foram economizados quase 10.000 copos. Já na unidade de caarapó/ms, onde a ação começou 15 dias depois, já foram economizados cerca de 3.000 copos.

esses primeiros números foram identificados pela auxiliar de serviços gerais da unidade de tarumã, Nalva da silva. “Antes buscávamos no almoxarifado quatro caixas de copos no mês, mas até agora só usamos uma caixa. Ainda reduzimos o número de sacos de lixos e a separa-ção para reciclagem ficou muito mais fácil, porque os papéis e os plásticos não ficam mistura-dos. também encontrávamos copos descartáveis espalhados pelos gramados no entorno da empresa, o que não acontece mais”, contou.

Por isso devemos sempre lembrar que os copos descartáveis geram resíduos desnecessários, a sua fabricação emite cO2 (gás carbônico) e outros gases na atmosfera. de acordo com uma matéria publicada no ano passado, na revista superinteressante, “só nos eUA, a fabricação, o transporte e a reciclagem desses materiais produzem gases que se equiparam aos de uma frota de 1,3 milhão de carros durante um ano. sem contar que cada copinho pode levar mais de 100 anos para se decompor na natureza”.

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6h45 da manhã de uma quarta-feira. e todo mundo na fila para bater o cartão. Joaquim olha pro lado, assustado, e pergunta a José:

- Quem é esse cidadão, cheio de ferramentas penduradas na cinta que tá entrando direto, sem nem encarar a fila do cartão?

José responde: - esse é o prestador de serviços Joaquim. ele já bateu o cartão na empresa em que trabalha. você não o conhece?

- Prestador de serviços?, indaga Joaquim com ar de espanto.

- cartão na empresa em que ele trabalha?

- mas então ele não trabalha aqui?

- calma, Joaquim. Uma pergunta de cada vez. ele veio para fazer revi-são em uns equipamentos elétricos aqui da empresa.

- mas por que não chamaram o tonho ou o vartão? Quando alguma lâmpada não acende, não são eles que a gente chama?

José responde: - Porque essa não é a função deles, Joaquim. você não vê que toda vez que precisam deixar o posto deles o serviço começa a acumular. Além do que, pode ser muito perigoso mexer nesses equi-pamentos sem ter o treinamento adequado.

- Outra coisa, Joaquim. você ouviu nosso co-ordenador falar na reunião que cada vez mais nossa empresa vai focar na atividade princi-pal dela. e que para isso será necessário fazer parcerias para alcançar as metas traçadas?

- ele falou bonito, mas eu não entendi foi nada, disse o desconfiado Joaquim.

- é fácil. deixa eu te dar um exemplo. veja-mos... você quer ficar bonito para passear com a maria e percebe que precisa cortar o cabelo. você compra uma tesoura nova ou vai à barbearia do sr. tomás?

- eu vou no seu tomás, uai. ele entende muito mais de cabelo do que eu!

- mas se você comprasse a tesoura e você mesmo fizesse os cortes, ao longo do tempo não ficaria mais barato?

- Ficaria. mas eu não vou arriscar, né!

- Quando você procurou o sr. tomás, embora ficasse mais barato comprar a tesoura, você não estava disposto a comprometer sua bele-za apenas para economizar uns trocados. tô certo?

- certo!

- Outro exemplo. você pega seu carro que serve, entre outras coisas, para levar a maria para passear, tudo bem?

- tá. continua.

- se o pneu do seu carro fura, você corre até a loja e compra todas as ferramentas necessá-rias para remendar o pneu?

- Lógico que não. como só vou usar essas ferramentas de vez em quando, no máximo, troco o pneu. depois o borracheiro conserta.

QUem é esse cArA?

- Quando seu carro teve o pneu furado, você apenas o trocou. Pois sua atividade principal naquela noite era passear com a maria. en-tendeu agora?

- Ainda não entendi nada.

- é simples, explica José pacientemente.

- Joaquim, em ambos os casos seu objetivo final não era resolver as dificuldades que apa-receram na sua frente, era apenas passar por elas. Para isso você fez parcerias, confiando seu cabelo ao tomás e seu carro ao borrachei-ro. Hoje as empresas estão descobrindo o que a gente já sabe há muito tempo.

- Que o seu tomas é um bom cabeleireiro?

- Nada disso, Joaquim. estão descobrindo que lá fora há pessoas e empresas muito bem ca-pacitadas e dispostas a fazer o serviço que a gente aqui até faria, mas como essas ativida-des não estão diretamente ligadas ao nosso objetivo final, a gente opta por chamar outros para fazer. Portanto, Joaquim, o borrachei-ro quando arrumou o pneu do seu carro fez uma prestação de serviço para você. O seu tomás fez o mesmo cortando seu cabelo.

continuou: - essas pessoas são exemplos de prestadores de serviços. Igual ao rapaz que veio arrumar os aparelhos elétricos aqui da empresa.

essa história ilustra a evolução das relações comerciais. cada vez mais, empresas sérias tendem a realizar parcerias com outras em-presas sérias, que muitas vezes têm origens distintas, mas estão ligadas por um objetivo comum. Portanto, quando me vir ao seu lado com um uniforme diferente do seu, abra um sorriso, sou o prestador de serviços, também chamado de terceiro. mas pode também me chamar de parceiro.

Juliano ferreiraprestador de serviços, 6 anos na NovAmérica

Cada vez mais, empresas sérias tendem a realizar parcerias com outras empresas sérias

nOSSO negóCiO

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sair do interior de são Paulo, especificamente de cândido mota, e chegar à Argentina, terra dos museus, parques, teatros, monumentos e construções históricas, galerias de arte e, claro, do tango, do vinho e das comidas típicas com toque europeu pode ser muito agradável, mas quando a chegada é em cima de uma bicicleta, do tipo scott speedster, a viagem se torna muito mais emocionante.

Oito ciclistas de cândido mota e quatro de Assis (sendo um deles gerente administrativo da NovAmérica), mais quatro integrantes na equipe apoio, entre eles o supervisor da área de compras, Julio coutinho (um “conjunto” de fotógrafo, navegador, mecânico, guia, etc.) par-tiram com muita coragem de cândido mota, sob o frio do dia 28 de abril deste ano.

A viagem durou quatro dias, com 650 qui-lômetros percorridos. “A rota sentido Ar-gentina foi escolhida porque era um trecho possível de se fazer em quatro dias (trajeto de ida e volta), que era o tempo que tínha-mos, e viajar para outro país tinha lá certo charme”, afirmou marcelo Avanzi, gerente administrativo da NovAmérica.

Os nossos dois personagens foram aven-tureiros de primeira viagem nesse tipo de trajeto e esporte. marcelo já tinha percor-rido distâncias menores de bicicleta, mas o espírito de aventura e superação o fez en-carar a viagem. Por outro lado, Júlio nunca pedalou, mas a sua paixão por fotografia o impulsionou a aceitar o convite para a aventura, mesmo que não fosse em cima de duas rodas, mas acompanhando e regis-trando pela lente de sua câmera toda a ale-gria, emoção e o desafio daquela equipe.

LiBeRDADe em dUAs rOdAs

BOAS iniCiAtiVAS

“Ao me convidarem para fazer um registro fotográfico da viagem, fiquei preocupado, pois não tenho prática de tirar fotos em movi-mento. Percebi nos primeiros minutos de via-gem que a minha preocupação não era sem motivo, pois conseguir focar pessoas em mo-vimento e naquele momento algumas a mais de 25 km/h era bem difícil”, relatou couti-nho.

O idealizador da viagem foi o conhecido Izzo, proprietário de uma bicicletaria no município de cândido mota, de onde deram início à aventura até Puerto Iguazu (cidade da provín-cia de misiones, na Argentina), atravessando todo o estado do Paraná. “Izzo já havia feito outras viagens de longa distância e por isso foi o responsável por organizar todos os deta-lhes. conseguimos com as prefeituras de Flo-resta e corbélia os ginásios de esportes para passarmos a noite”, comentou Avanzi.

Passaram a primeira noite em Floresta/Pr, a 30 quilômetros de maringá; a segunda em corbélia, 20 quilômetros antes de cascavel; na terceira noite dormiram em Foz do Iguaçu, depois de já terem pedalado uns 20 quilôme-tros na Argentina.

“tivemos a sorte de estar nublado e frio quando iniciamos a jornada, o que ajuda por-que há um menor desgaste físico dos ciclistas, mas tivemos o azar de no terceiro estar frio para caramba. Ao sair de corbélia, o termô-metro marcava oito graus, passamos muito frio, tanto que tivemos que sair às 7 horas da manhã e não mais às 6 horas como estava no planejamento”, lembrou.

Por outro lado, o fotógrafo e companhei-ro do grupo contou que teve que vencer o frio, o seu maior obstáculo. e o fato de ser a primeira vez que fotografava em movimento também gerou um medo das críticas às ima-gens, mas o bom clima do grupo o ajudou a fazer um planejamento e vários cliques. “O resultado foi um monte de fotos que não têm muita qualidade, mas registrei mais um dos belos momentos vistos por mim, o da beleza da vida.”

“em minha vida, já tive várias experiências de aventuras, mas em quase todas eu era um dos protagonistas. Nessa viagem, para fotografar os ciclistas tive a grande oportunidade de ob-servar pessoas vencendo seus limites por es-tarem focadas em um objetivo”, completou coutinho.

Muitas vezes é mais difícil tomar a decisão de fazer algo do que a própria dificuldade de fazer.

ciclistas participantes: marcelo Avanzi (Assis), marcos Henrique de souza (Assis); Luiz Izzo (candido mota), danilo mArtins (candido mota), Antonio dos sAntos (candido mota); valmir Oliveira (candido mota), José romildo (candido mota), marcos Antonio rodrigues (candido mota), Leonardo vicioli (candido mota), Joel Jacinto de souza (Assis), roberto Benati (Assis) e dirceu Geraldo duarte (candido mota).

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A alegria da partida e da chegada, a vontade de superar os medos e perce-

ber que o limite do corpo está muito além do que se imagina foram essenciais para completarem o trajeto. “Pensei em desistir e nem começar a pedalada, mas não falei para ninguém, primeiro porque tem certo perigo andar por uma distância tão grande na beira do asfalto e segundo porque eu só descobri que era capaz de pedalar três dias seguidos depois que cheguei ao nosso destino”, decla-rou Avanzi.

BOAS iniCiAtiVAS

pessoas vencendo

seus limites por estarem focadas em um objetivo

O retorno para a terrinha, no interior de são Paulo, foi no dia 1º de maio. “muitas vezes é mais difícil tomar a decisão de fazer algo do que a própria dificuldade de fazer. O es-forço foi tão grande que deixou de ser físico e se tornou mental, então muitas coisas na estrada só notei quando estávamos voltando de carro, numa velocidade obviamente muito maior”, finalizou.

Marcelo Avanzigerente Administrativo Financeiro, 30 anos na NovAmérica

FOtOs: Júlio Coutinhosupervisor Área de Compras, 2 anos de NovAmérica

A criatividade foi o ponto forte dos trabalhos apresentados pelos aprendizes durante uma atividade desenvolvida no treinamento do cIee (centro de Integração empresa-escola). Os jovens profissionais elaboraram um jornal em sala de aula, no dia em que foi comemorado o dia Internacional do Jovem trabalhador.

segundo a instrutora de aprendizagem do cIee, cristina Gahan, o conteúdo dessa atividade, além de trabalhar a linguagem, também foi importante para os aprendizes conhecerem mais sobre o Programa Aprendiz Legal. Foram disponibilizados em sala de aula materiais como re-vistas e folders para fonte de pesquisa.

NOvOs desAFIOs PArA O FUtUrO

O Aprendiz Legal é um programa de apren-dizagem voltado para a preparação e inser-ção de jovens no mundo do trabalho, que se apoia na Lei 10.097/2000, a Lei da Aprendi-zagem. ele foi implementado pelo centro de Integração empresa-escola.

O programa tem por objetivo contribuir para a formação de jovens autônomos, que sai-bam fazer novas leituras do mundo, tomar decisões e intervir de forma positiva na socie-dade.

O PROgRAMA

valorizamos a educação e desejamos realizar nossos sonhos

“esta foi a principal motivação da atividade: trabalhar o tema ‘aprendizagem’, exercitando a linguagem jornalística. Os aprendizes, em grupos, produziram jornais que envolveram reportagens, matérias, fotos, charges, dese-nhos, colagens e demais recursos visuais com o objetivo de contextualizar o tema proposto e não economizaram em formato e variedade ao compor o produto jornalístico”, afirmou a instrutora do cIee.

“Nós, aprendizes, somos jovens que alme-jamos desenvolvimento e crescimento profis-sional, dentro de uma área de atuação, seja ela qual for, valorizamos a educação e de-sejamos realizar nossos sonhos. é a oportunidade e a possibilidade de nos inserirmos no mercado de trabalho. ser um aprendiz é a ponte para um futuro bem--sucedido no mercado de trabalho. e um dos pontos positivos nisso é que ingres-samos nesse mercado muito antes do que outros profissio-nais”, comentou roger Pereira dos santos, aprendiz da NovA-mérica.

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