~Edição nº 1096

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Edição 1096 Ano XXI 10 de março de 2015 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite! CHURRASQUEIRA DA QUINTA PUB Página 17 Página 14 Página 4 Autarquia é fundadora do Centro de Competências do Pinheiro Bravo Concelho recebe Campeonato do Mundo de Wakeboard Assembleia Municipal contra a reestruturação das águas Página 7 Centro Artístico cria Clube de Fado e Escola de Futebol Página 13 Paulo Fernandes e Luís Correia juntos na Reflorestação da Gardunha Luís Oliveira é o grande vencedor do Enduro Castelo Branco Página 12 Scutvias pondera reduzir portagens na A23 Página 5 Proença-a-Nova Castelo Branco Castelo Branco Vila de Rei

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 1·

Edição 1096 • Ano XXI • 10 de março de 2015 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos noPUB

BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

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Página 17Página 14Página 4

Autarquia é fundadora do Centro de Competências

do Pinheiro Bravo

Concelho recebe Campeonato do Mundo

de Wakeboard

Assembleia Municipal contra a reestruturação

das águasPágina 7

Centro Artístico cria Clube de Fado

e Escola de Futebol

Página 13

Paulo Fernandes e Luís Correia juntos na Reflorestação da Gardunha

Luís Oliveira é o grande vencedor

do Enduro Castelo Branco

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Scutvias pondera reduzir portagens

na A23 Página 5

Proença-a-NovaCastelo Branco Castelo Branco Vila de Rei

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· 2· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096Destaque

PSD apresenta propostas para a agricultura e ambiente

Novas rotas pelo Geopark Naturtejo apresentadas na Bolsa de Turismo de Lisboa

O stand do Geopark Naturtejo da Meseta Me-ridional foi um dos gran-des destaques da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), onde recebeu com anima-ção cultural e gastronómi-ca muitos dos milhares de visitantes que passaram pela maior feira de turismo portuguesa, entre 25 de fe-vereiro e 1 de março.

Uma das grandes no-vidades da BTL foi a apre-sentação das novas rotas por todo o território do primeiro geoparque por-tuguês reconhecido pela UNESCO. Os programas

para 2015 estão distribuí-dos pelos segmentos Histó-ria e Património, Natureza, Desporto e Aventura, e Bem-Estar e Cultura, in-troduzindo mais atividades inovadoras e experiências de turismo únicas.

As propostas turísticas abrangem os concelhos de Castelo Branco, Idanha--a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova, Vila Ve-lha de Ródão e ainda Pena-macor, antecipando o que se espera que venha a ser o alargamento do Geopark Naturtejo a este município.

Para o presidente da

Naturtejo, Armindo Jacin-to, as novas rotas “juntam--se aos restantes bons moti-vos para visitar o Geopark Naturtejo”, reforçando um conjunto de programas que vai ao encontro do melhor do território.

Durante cinco dias, o stand do Geopark Na-turtejo recebeu a visita de inúmeros empresários do sector turístico e de público interessado em conhecer melhor as propostas do ter-ritório. Entre muitas perso-nalidades, destaque-se a vi-sita do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.■

POR CRISTINA VALENTE

"Um desastre", é como Manuel Frexes, presidente da distrital do PSD classifica o quadro da agricultura dos últimos 20 anos.

O abandono das terras, o aumento da idade média dos agricultores são apenas dois dos indicadores sa-lientados num estudo que uma comissão criada para o efeito, no seio da distrital social democrata, realizou e que agora foi divulgado.

Em conferência de im-prensa o PSD apresentou propostas para o sector.

O Ministro do Am-biente desloca-se no próxi-mo dia 20 de Março a Cas-telo Branco. Jorge Moreira da Silva é o convidado da distrital do PSD em mais um jantar/debate, que se realiza naquela cidade, dis-se o presidente da comis-são política no decorrer da conferência de imprensa realizada na sede do PSD do Fundão, que serviu também para a apresenta-ção das proposta sociais democratas para o sector agrícola.

É a quarta iniciativa do género; depois da flo-resta, saúde e educação, as propostas nas diferentes áreas integram o programa que o PSD do distrito sub-mete aos eleitores nas pró-ximas eleições legislativas.

Antes da apresenta-ção do estudo, a comitiva social democrata visitou o parque industrial Gardu-nha Sul, no Fundão, que mereceu rasgados elogios pela importância que assu-mirá no sector agrícola no concelho e região.

Álvaro Batista da dis-trital do Partido Social Democrata, apresentou o estudo.

A situação dos Par-ques Naturais "não esta-rem a servir como polos de atratividade nem como motores de desenvolvi-mento" são constrangi-mentos apontados pelo PSD que sugere a criação de um grupo de trabalho para o estabelecimento de regras adequadas a estes territórios.

Questionado acerca das potencialidades futu-ras do regadio da Cova da Beira, Manuel Frexes acre-dita que o projeto "vai ser uma âncora para toda a região", destacando ainda o facto de "quando o atual governo chegou ao poder encontrou um panorama negativo do setor, desta-cando a redução do nú-mero de agricultores, a di-minuição do número das explorações e a redução generalizada da produção, com destaque para os ce-reais", concluindo que o panorama se está a inverter "fruto da ação da atual

maioria".O PSD apresentou dez

propostas, com o objetivo de resolver um vasto le-que de problemas, como “o abandono dos terrenos agrícolas”, a “falta de de-finição das prioridades re-gionais e locais”, a “apro-vação dos projetos de investimento afastada da realidade local”, o “acen-tuado despovoamento acompanhado de níveis etários muito elevados na população”, e a “inexis-tência de cadastro geomé-trico da propriedade”.

Segundo a distrital do PSD as soluções passam por promover a efetiva uti-lização dos solos agrícolas dentro dos perímetros dos regadios através de uma majoração do IMI, visan-do a animação das econo-

mias locais através da cria-ção de emprego e riqueza.

Programar a extensão posterior desta medida aos solos com maior aptidão agrícola fora dos períme-tros de regadio e estabele-cer prioridades regionais para o investimento para a área agrícola ligadas à atribuição de incentivos/prémios/majorações aos proprietários que façam investimento nas mesmas.

Álvaro Batista afir-mou também que é ne-cessário "viabilizar a concertação de atuações na promoção da imagem dos produtos, na criação de cadeias de valor acres-centado e o enfoque na exportação, e alocação de pacotes financeiros para o nível das NUT III (CIM,s)".

Para a Distrital do PSD é necessário introdu-zir no programa Portugal 2020 o conceito de região de baixa densidade popu-lacional, para efeitos de majoração dos projetos de investimento a concretizar nos territórios onde se ve-rifiquem maiores índices de despovoamento, e per-mitir que associações, au-tarquias e até os próprios

No que se refere à atividade agrícola dentro dos parques naturais o PSD propõe que todo o licenciamento passe a ser liderado pelo Ministério da Agricultura e o estabe-lecimento do mecanismo do deferimento tácito.

Depois, considerando o peso imposto pelo inte-resse público às atividades económicos nas áreas dos

parques naturais, decor-rentes da necessidade de cumprimento dos respeti-vos planos de ordenamen-to, os sociais democratas propõem "a atribuição de uma majoração finan-ceira para os projetos no modelo da agricultura biológica. Os parques na-turais não estão a servir como polos de atrativida-de nem como motores de desenvolvimento" afirma a distrital do PSD.

O PSD distrital defen-deu a criação de grupos de trabalho incluindo o Ministério do Ambiente, Estabelecimentos de En-sino Superior, Municípios e outras entidades de re-levante interesse regional, com o objetivo do estabe-lecimento das estratégias adequadas à compatibili-zação da proteção da vida natural e dos habitats com o desenvolvimento social e económico do território.

Paulo Fernandes, presidente da câmara do Fundão, anfitrião da ini-ciativa, concluiu a sessão agradecendo a atividade e a escolha do Fundão para a sua realização, afirman-do que “ninguém tenha qualquer tipo de dúvidas que a agricultura conti-nuará a ser uma das ala-vancas principais para qualquer ideia estratégica do nosso desenvolvimen-to comum”. ■

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Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

A Conversa Monótona

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Na passada quarta-fei-ra, dia 4, o Comando Terri-torial da Guarda Nacional Republicana de Castelo Branco, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial do Fundão, re-cuperou material furtado através de buscas em resi-dências de vários concelhos do distrito.

Estas foram efetuadas no âmbito de um inquérito criminal que está ali a ser

instruído desde novembro do ano passado, relativo a crimes de furto de má-quinas agrícolas. Posto isto, foram executados três mandados de busca, em três residências na fregue-sia de Sarnadas de Ródão, concelho de Vila Velha de Ródão, uma busca numa oficina no concelho de Proença-a-Nova, uma busca numa residência na freguesia de Cebolais de Cima e outra na cidade de

Castelo Branco. A apreen-são de uma viatura ligeira, seis moto-enxadas, um mo-tocultivador, um rachador de lenha e outros equipa-mentos agrícolas foram os resultados das buscas.

A generalidade do material recuperado foi, entretanto, entregue ao proprietário, continuando a correr as ulteriores diligên-cias processuais tuteladas pelo Ministério Público ter-ritorialmente competente.■

GNR recupera material furtado

Um copo com lí-quido pode ser visto como meio

cheio ou meio vazio. Pre-valece sempre a vontade de quem o vê. E não vale a pena teimar, porque a situação não se altera por via disso.

Anda-se há mais de uma semana a discutir as dívidas de Passos à Segurança Social. Que existem, foram assumi-das e servem de música para muitos concertos. É indesculpável admitir o desconhecimento da lei, mesmo quando é o caso disso. Mas mais grave do que fugir ao fisco com os miseráveis recibos ver-des, é utilizar um cargo público para enriquecer ilegitimamente. Nestes úl-timos anos muitos foram os políticos apanhados em pequenas patifarias, que deram desculpas esta-pafúrdias e que seguiram politicamente caminhos diversos. E um deles terá sido Vitorino, que se de-mitiu na altura, e assim terá passado ao lado de uma carreira fulgurosa neste jardim. Mas instado a concorrer à Presidência

da República, tem-se sem-pre escusado. Sabemos que os nossos políticos têm atingido o poder por estarem no sítio certo na hora certa, o que só por si justifica as asneiras come-tidas. E que o diga Sócra-tes com os seus projetos e as suas habilitações.

Verificar o pagamento das taxas sobre os ganhos é trabalho do Estado. Ter consciência que se ganha muito, sem trabalho co-nhecido ou realizado, será para qualquer um, uma constatação estranha. Por vezes não são as dívidas que causam problemas, mas sim saber-se como se realiza esse dinheiro sem se fazer nada.

Mas quer-nos parecer que esta grande orquestra que é constituída pelos nossos políticos, funciona muito bem graças ao seu maestro. As “broncas” surgem por encomenda, o silêncio revela más apos-tas e o rosto da oposição nem sempre se quer colar

a quem pretende ser mes-mo oposição. Passos, Só-crates e Costa dançam os três, um pas de deux. No fundo a oposição preocu-pa-se, neste tempo, mais com os casos do que com as causas.

Os números desta economia, que nos tem dado tréguas em ano elei-toral, são muito engana-dores. Enquanto o Gover-no sorri com a diminuição do desemprego, esquece que a criação de emprego está ainda muito próxima de zero. A pobreza conti-nua a aumentar, o cresci-mento económico é muito lento, a dívida externa é o que sabemos, a dívida pública mantém-se into-cável e o risco de mais fa-lências ainda é um facto. Mas a preocupação são os trocos de Passos, que não os milhões de Sócrates. E o problema do país é quem o dirige e não quem o depauperou. Costa bem precisava de ser melhor assessorado

Incêndio na Churrasqueira da Sé

POR PATRÍCIA CALADO

Na passada segunda--feira, dia 9, por volta das 11 horas, um incêndio de-flagrou na Churrasqueira da Sé. No local estiveram três veículos (VCOT, VUCI e VTPT) com dez bombei-ros no combate ao incêndio que, de acordo com Ana Rodrigues, responsável pelo estabelecimento, deri-vou de “uma fita de cola de alcatrão que apanhou chama, derreteu e caiu”.

“Fomos chamados para um incêndio na cha-miné da churrasqueira, aquando chegámos ao lo-

cal já estava a progredir no meio das placas”, contou o mais graduado Bombeiro que se encontrava no local.

A Churrasqueira da Sé, estando na zona histórica da cidade, foi sujeita à colo-cação de materiais impos-tas pela Câmara Municipal de Castelo Branco. Apesar da gerência da churrasquei-ra querer colocar um mate-rial mais resistente e menos inflamável, o município preferiu utilizar madeira, uma decisão que a gerência não viu com bons olhos.

“O material à volta do tubo é de madeira e não é normal… A madeira aque-

ce e arde, foi o que acon-teceu. Aliás, foi isso que dissemos aos Engenheiros da Câmara que cá vieram. Foi uma obrigação deles, entrámos na lei deles, mas agora eles têm de entrar na nossa”, afirmou assertiva-mente Ana Rodrigues.

Recorde-se que há cer-ca de um ano, deflagrou um incêndio na Churras-queira da Sé, porém por ou-tras razões, com o exaustor como ponto de origem das chamas.

Segundo avançou Ana Rodrigues, o estabeleci-mento vai reabrir ainda esta semana. ■

Cinco elementos da Força Especial de Bombei-ros feridos foi o resultado do acidente de viação que ocorreu na passada segun-da-feira, dia 9, por volta

das 10H40. A viatura que trans-

portava os cinco bombeiros deslocava-se para o comba-te às chamas em Morelo, concelho de Castelo Bran-

co. Os cinco feridos foram

assim transportados para as urgências do Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco. ■

Cinco bombeiros feridos em acidente de viação

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· 4· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096Castelo Branco

Aprovada Moção contra a Reestruturação do setor da água POR PATRÍCIA CALADO

O Partido Socialista apresentou uma Moção contra a reestruturação do setor da água que o Governo quer implemen-tar. Apesar do PSD e do CDS/PP terem votado contra, a Moção acabou por ser aprovada pela ban-cada socialista, pelo Bloco de Esquerda e pela CDU. O Governo pretende as-sim integrar as Águas do Centro, onde a autarquia albicastrense é acionista, “numa mega empresa que abrange concelhos que

vão de Lisboa ao Vale do Côa, com 99 municí-

pios”. Os socialistas ale-gam que com esta reestru-

turação, “a proximidade com os municípios e com os acionistas das empre-sas multimunicipais fica fragilizada, uma vez que o poder de gestão será entregue à Empresa Por-tuguesa das Águas Livres (EPAL) que vai gerir este

sistema”. Posto isto, o Partido

Socialista acredita que esta reestruturação vai contra os interesses dos al-bicastrenses. Assim, a Mo-ção defende um “modelo equilibrado” para que haja “equilíbrio financei-

ro” de maneira a que se corrija a “disparidade ta-rifária entre o interior e o litoral” no setor. O docu-mento defende igualmente “a adoção de modelos de concessão”.

“Somos pela adoção de modelos de concessão, em que os municípios mantenham a responsa-bilidade política e o papel de garantes da sustenta-bilidade, que deverá es-tar orientada para a ma-nutenção de um serviço público de excelência e prestado a preço razoável e equilibrado”, refere a Moção.

Agora que está apro-vada, o próximo passo é enviar para a Assembleia da República, para Passos Coelho e para o Ministério do Ambiente. ■

CDS/PP vê as suas Moções rejeitadasNa última Assem-

bleia Municipal, que de-correu no dia 2, foram apresentadas as Moções do CDS/PP. A primeira tinha como intuito reduzir a Taxa do IMI em função do número de elementos do agregado familiar. De acordo com o deputado do CDS/PP, José Pedro Sousa, a Moção apresen-ta uma redução em “10% para as famílias com um filho, em 15% para as fa-mílias com dois filhos e em 20% para as famílias com três filhos”.

Esta moção intitulada por “EMI Familiar” não

convenceu os deputados socialistas, que votaram contra. O Bloco de Es-querda e a CDU abstive-ram-se, levando à rejeição desta moção que apenas contou com os votos do PSD e do CDS/PP.

Implementar o esta-cionamento gratuito nas duas primeiras horas nos parques de estacionamen-to subterrâneos da De-vesa e da rua José Bento era o objetivo da segunda moção apresentada pela bancada do CDS/PP. Se-gundo José Pedro Sousa, esta era uma medida que facilitaria a vida aos albi-

castrenses e aos turistas que quisessem ir até ao centro da cidade.

José Pedro Sousa alegou que “ambas as moções têm em vista a discriminação positiva”. Contudo, o CDS/PP viu igualmente a segunda moção apresentada a ser rejeitada, com os socia-listas a justificarem que Castelo Branco é uma das poucas cidades com esta-cionamentos gratuitos e com um tarifário baixo. Apenas o PSD apoiou o CDS/PP no momento da votação, acolhendo assim apenas seis votos. ■

Tudo em aberto quantoà Municipalização da Educação

Ainda nada está de-cidido quanto à Munici-palização da Educação. Durante a Assembleia Municipal, a deputada Ana Maria Leitão, da CDU, deixou bem claro o seu ponto de vista em relação a este tema que tem estado em voga nos últimos tempos, preocu-pando os profissionais

de educação.“Municipalizar não

é solução, é um proble-ma”, declarou Ana Ma-ria Leitão.

Quanto a este tema, Luís Correia informou que está em fase de aus-cultação, sendo que já falou com dois agrupa-mentos.

“Estou a ir a to-

dos os Agrupamentos, nos Conselhos Gerais discutem-se os prós e os contras. No final, irá um documento para votarem e para dar um parecer. Este era o úni-co caminho para uma situação destas. Vamos com calma e tranqui-lidade”, comentou o edil.■

POR CRISTINA VALENTE

Tomaram posse na passada semana os novos órgãos da Associação Ju-venil Ribeiro das Perdizes. Davide Jacinto continua como presidente da dire-ção.

Às eleições apresen-tou-se apenas uma lista, que obteve 87% dos votos. Os novos órgãos são presi-didos por; Davide Jacinto, na direção, Casimiro Nu-nes, no Conselho Fiscal e Carlos Borga preside a Assembleia Geral.

Luís Correia, reco-nheceu, mais uma vez todo o trabalho pela as-sociação, feito em prol da dinamização cultural e

desportiva.O autarca destacou o

facto de a Associação as Palmeiras, ter tido a inteli-gência, de ter criado a As-sociação Juvenil, "dando assim a possibilidade aos jovens de aqui iniciarem o seu trabalho associati-vo e cívico" afirmou Luís Correia.

Para o autarca o facto de As Palmeiras ter no seu seio uma jovem associa-ção é "garante de futuro e continuidade".

A Associação das Pal-meiras toma posse esta quarta-feira, dia 11, dia em que comemora tam-bém o seu 23º aniversário. Davide Jacinto tomara posse para mais um man-

dato à frente da coletivida-de, numas eleições em que só existiu uma única lista.

A cerimónia começa às 20:30 com um momen-to musical com os metais e percussão da Banda Fi-larmónica Cidade Caste-lo Branco, depois tomam posse os novos órgãos sociais do Centro Social Ribeiro das Perdizes e da Associação Cultural e Recreativa "As Palmei-ras", segue-se a atuação da Banda Filarmónica Cidade Castelo Branco, as comemorações do 23º aniversário da Associação "As Palmeiras" e a Atua-ção do Grupo de Concer-tinas "Traquinas e Com-panhia".■

Davide Jacinto tomou posse como presidente da AJRB e repete o ato quarta-feira na tomada de posse da Associação das Palmeiras

Novos Corpos Sociais dão seguimento ao trabalho realizadoAssociação Juvenil Ribeiro das Perdizes

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Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Dia Mundial da Poesia em Castelo Branco

A Alma Azul, em par-ceria com a Biblioteca Mu-nicipal de Castelo Branco e a Escola Secundária Nuno Álvares, realiza, em Caste-lo Branco, o programa Poe-sia no Parque e na Escola, nos próximos dias 12, 16 e 19 de Março.

Poesia no Parque e na Escola inicia-se às 16 horas, do dia 12 de Março, no Par-que da Cidade de Castelo Branco com uma Leitura de poemas de e dedicados a João Roiz de Castelo Bran-co, em que participam alu-nos e professores, grupos de poesia e teatro e é aberto a todos os interessados.

A todos os que parti-ciparem com uma Leitura, a Alma Azul e a Biblioteca Municipal de Castelo Bran-co oferece o livro de poesia O Jardim Perfeito, de José Guardado Moreira.

No dia 16, às 18 horas, na Biblioteca Egas Mo-niz, da Escola Secundária Nuno Álvares, realiza-se uma sessão de poesia: Traz Um Poema no Bolso, com

alunos e professores.Esta iniciativa integra

a Semana da Leitura na Escola Secundária Nuno Álvares.

Também aqui será oferecido a todos os par-ticipantes leitores o livro O Jardim Perfeito, de José Guardado Moreira, antigo aluno da Escola.

No dia 19, Dia do Pai, o programa Poesia no Par-que e na Escola, desloca--se a Tinalha e associa esta data ao dia Mundial da Poesia (21 de Março).

Assim, a Alma Azul e a Biblioteca oferecem, in-dividualmente embrulhado para oferta ao Pai, o livro de poesia de José Guarda-do Moreira a cada um dos 20 alunos da Escolade En-sino Básico de Tinalhas, no final do dia, para entrega ao Pai em casa.

Será também esta uma forma original e diversifica-da de promover a Leitura, especialmente a poesia, no concelho de Castelo Bran-co.■

Scutvias assina novo contrato em maio e estuda redução das portagens na A23POR CRISTINA VALENTE

O diretor-geral da Scutvias, Pinho Martins, disse na passada 5ª-feira que a empresa vai assinar com o Estado, em abril ou maio, a mudança de regi-me de concessão da A23.

Com o novo regime, a empresa passa a ficar com a receita do valor cobrado nas portagens e assume também o risco de tráfego, ao contrário daquilo que acontece com as restantes concessionárias que estão ao abrigo do regime de disponibilidade.

Após a assinatura do novo contrato de conces-são, o responsável da Scu-tvias admite que pode co-meçar a estudar a questão das portagens.

"Não há nenhuma promessa de que vamos reduzir o preço das por-tagens, quero deixar isto mais uma vez claro. Eu não sei se vamos baixar. O que eu sei é que vamos estudar", afirmou Pinho

Martins.O diretor-geral da

Scutvias acrescentou que o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, "manifestou abertura para analisar a situação à luz do produto interno bruto (PIB) regio-nal e das diferenças entre o PIB regional e o PIB na-cional”.

“Se calhar podemos ir mais longe. É do inte-resse da Scutvias promo-

ver o acréscimo de trá-fego na A23, porque ele traz certamente também acréscimo de receita. Só temos que fazer isto de forma equilibrada, por-que o tráfego não reage ao primeiro euro. Por isso, é preciso estudar onde é que está o ponto de reação. É isso que va-mos fazer", disse.

Pinho Martins subli-nhou ainda que, em 2016, se for possível, a questão

das portagens na A23 pode vir a ser alterada.

"A minha ideia não é propriamente chegar aos preços e fazer um corte. A minha ideia é promover a redução fazendo a explo-ração da autoestrada de uma forma diferente. Po-demos promover o abai-xamento de preços crian-do serviços, mas esses serviços quando utiliza-dos promovem a redução de preços", concluiu. ■

“Os Marujos Atracaram em Castelo Branco”POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Castelo Branco foi a localidade escolhida pelos Marujos Voluntários de 1978 para comemorarem mais um aniversário da en-trada na “Briosa”.

Logo pela manhã todos os “marujos” e respetivos familiares começaram a juntar-se junto ao Restau-rante Kalifa, local escolhido para a confraternização não só pela sua excelente quali-dade/serviço, mas também pela localização estratégica

no centro da cidade.“São momentos para

relembrar tempos passa-dos, mas que para nós faz sempre parte do presente neste dia. Altura também para rever algumas caras novas que vão aparecendo

nestes convívios anuais que se realizam, histórias muitas vezes repetidas mas que são sempre uma ver-dadeira enciclopédia. Re-cordar as viagens, as uni-dades por onde fizemos o nosso percurso militar, os

grandes enjoos, os mares, na nossa gíria “malaguei-ro”, que nos proporcio-naram momentos únicos com bom e péssimo tempo, além das visitas a países e locais que caso não fosse a Marinha jamais teríamos condições de visitar”, re-fere António Marcelo, im-pulsionador deste encontro nacional.

Finalmente o momen-to de cantar os parabéns e partir o bolo alusivo ao en-contro que comemora mais um ano.■

37º Aniversario Filhos da Escola Voluntários de 1978No próximo dia 18, a

Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) vai ser tema de debate numa reu-nião de coordenadores da região centro, a ter lugar na Quinta da Líria.

O início está marcado para as 10 horas contextua-lizando o ponto de situa-ção da UCC na ARSC, IP, logo de seguida dará início ao debate das UCC, com a apresentação de Pedro Fer-reira com o estudo de satis-fação dos profissionais das UCC.

“Programa Nacional de Saúde Mental” será o tema em debate da parte da tarde, a partir das 14 horas,

sendo que, também será apresentado o “Projeto + Contigo” com um enqua-dramento concetual elabo-rado pelo coordenador do projeto.

Por questões logísti-cas e organizacionais, os que pretendem participar na reunião, têm de efetuar a inscrição até esta sexta--feira através do e-mail [email protected].

O almoço, que apre-senta um custo de 10 euros, será realizado no mesmo espaço da reunião, com o intuito de potenciar o co-nhecimento e a partilha de experiências entre a UCC na Região Centro. ■

Coordenadores de UCC da região centro reunidos

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· 6· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096Castelo Branco

COBIS organiza Trail de Orientação

O COBIS vai organi-zar, no próximo dia 28 de março, o I Trail de Orien-tação de Castelo Branco. Trata-se de uma prova de Orientação Pedestre que pode ser realizada indivi-dualmente ou em grupo.

Este Trail será realiza-do na modalidade de Ro-gaine (Rogaining). Trata--se de uma modalidade de Orientação em que os participantes têm de se deslocar a pé com o objeti-vo de conseguir a máxima pontuação, passando pe-los controles colocados no terreno em ordem livre. É, portanto, uma prova de es-tratégia, orientação e resis-

tência física.O centro do evento

situa-se Escola Superior Agrária de Castelo Bran-co. O Trail terá a partida no Santuário de Nossa Se-nhora de Mércules e che-gada na Escola Superior Agrária de Castelo Branco (ESACB). No final da pro-va haverá prémios para os três primeiros classificados e lembranças para todos os participantes.

As inscrições deverão ser efetuadas através do preenchimento de ficha de inscrição ou por e-mail para o endereço [email protected] até dia 25/03/2015. ■

Rotaract Club de Castelo Branco visita APPACDM

O Interact, Rotaract e Rotary Clubs de Caste-lo Branco juntaram-se, no passado dia 21, para di-namizar um workshop de dança em conjunto com a APPACDM (Associação de Pais e Amigos do Ci-dadão Deficiente Mental). A atividade foi desenvolvi-da por dois elementos do Rotaract Club de Castelo Branco e reuniu cerca de 40 pessoas, 20 das quais utentes da APPACDM.

Os dois dinamizadores

da atividade começaram por ensinar uma coreo-grafia simples de bachata e merengue, para que os participantes aprendessem os passos básicos. Em se-guida foi ensinada uma coreografia mais animada, a “Dança do Pinguim”, que se tornou num mo-mento de maior descontra-ção e animação, e a ativi-dade terminou com uma coreografia feita a pares, entre utentes e membros dos três Clubs. ■

Após o sucesso do con-curso “A Bandeira de Por-tugal vista à minha manei-ra”, a Junta de Freguesia da Lardosa irá promover este ano o tema “O 25 de abril visto à minha maneira”.

O concurso destina-se a todo as crianças residentes na freguesia da Lardosa, dos tres aos 16 anos de idade, inclusive. Os trabalhos deve-rão ser entregues na Junta de Freguesia da Lardosa até ao dia 20.

Os trabalhos realizados

serão expostos para votação na sala da Junta de Fregue-sia entre o dia 22 do presente mês até 22 de abril, sendo que, os resultados serão di-vulgados no dia 25 de abril, com prémios para os três melhores trabalhos. Porém, todas as crianças participan-tes receberão uma lembrança e certificado de participação.

O objetivo é sensibilizar as crianças para esta temáti-ca, estimular a sua criativida-de e valorizar a sua presença na comunidade. ■

Junta de Freguesia promove concurso “O 25 de abril visto à minha maneira”

Lardosa

Dia Internacional da Mulher debatido no Museu Francisco Tavares Proença JúniorPOR PATRÍCIA CALADO

Inserida no proje-to “Ela/She”, o Museu Francisco Tavares Proença Júnior acolheu uma Mesa Redonda, no Dia Interna-cional da Mulher, em que o género feminino na con-temporaneidade foi o tema em debate. Genoveva Oli-veira, responsável pelo pro-jeto “Ela/She”, moderou o debate que contou com a presença de três docentes, que lecionam há 30 anos na Escola Superior de Educa-ção.

Cristina Pereira alertou para o “retrocesso” que ainda persiste, pois apesar de ter havido “uma evolu-ção, uma grande conquis-ta, há muito ainda a cons-truir”. As três docentes que lidam com jovens no quoti-diano acreditam que estes não possuem um sentido crítico muito apurado no que diz respeito a este tema.

“Os jovens vêm-se

como tal e não como ho-mens e mulheres. O sen-tido crítico dos alunos é quase nula e este sentido crítico não está aguçado porque realmente não sen-tem esta desigualdade”, disse Margarida Morgado.

Cristina completou o raciocínio esclarecendo que a diferenciação de género não é sentida no mundo dos jovens, já que, “não mexe verdadeiramente com o seu dia-a-dia. Assim, os jovens andam desligados destes aspetos. Talvez fizesse mais sentido para eles co-

memorar o Dia Internacio-nal do Jovem, em vez do dia da Mulher”.

Nesta mesa redonda que contou com a partici-pação de 17 mulheres, a oradora Natividade Pires relatou um episódio da sua vida, na altura em que ter-minou o liceu, onde sentiu a penalização de ser Mulher.

“Quando terminei o liceu, não fui à viagem de finalistas, na altura à Ma-deira, e revoltei-me. Por ser rapariga, estava a ser penalizada. A principal ra-zão foi porque no ano ante-

rior, uma das raparigas ti-nha regressado grávida da viagem de finalistas. Por isso, não me deixaram ir… Foi aí que tomei consciên-cia que estava a ser penali-zada”, contou.

No geral, as participan-tes notam que já houve uma mudança de mentalidades, porém as Mulheres ainda têm de lutar para consegui-rem ainda mais mudanças. A violência doméstica que afeta uma grande percenta-gem de mulheres também foi relembrada nesta Mesa Redonda. ■

Associação Juvenil do Ribeiro das Perdizes comemora 7 anos

Associação prepara 1º Encontro de Percussão tradicional POR CRISTINA VALENTE

A Associação do Ri-beiro das Perdizes (AJRP) comemorou 7 anos de exis-tência. Ao longo destes 7 anos, a AJRP , "filha" da Associação das Palmei-ras tem cumprido com os objetivos a que se propôs, "contribuir para a forma-ção e educação cívica e as-sociativa dos jovens".

Ao longo do anos a associação tem promovi-do várias iniciativas de ín-dole cultural e desportiva e foi mesmo pioneira em algumas atividades, "or-ganizámos o passeio de motos antigas, fomos pio-neiros, agora caminhamos para a oitava organização e temos tido dos passeios mais participados na re-gião" recorda Sílvia Re-sende, Vice-presidente da coletividade.

A nível desportivo a AJRP foi também pionei-ro nos passeios pedestres "aproveitando a zona en-volvente do nosso bair-

ro", e os torneios de ténis de mesa organizados pela coletividade forma consi-derados a nível nacional, durante vários anos, "dos melhores em termos de organização e condições".

Há 3 anos, nasceram na Associação, os Chiba-tas, grupo de percussão e de cantares tradicionais , grupo em ascensão que em breve apresentará novida-des.

"Pretendemos imple-mentar no grupo o toque de mais um instrumento,

nomeadamente o adufe. Também a nossa carac-terização e apresentação foi repensada e está já em andamento a confeção de trajes para o grupo" adianta Sílvia Resende. Novidades que já poderão ser visíveis no 1º Encontro de percussão tradicional de Castelo Branco que vai ter lugar a 27 de junho.

"Será um encontro que contará com a presen-ça de grupos de diferentes pontos do país e que vai arrebatar os albicastren-

ses com a melhor das es-sências num espetáculo harmonioso, melódico e bastante ritmado" acres-centa a responsável.

Sílvia Resende apelou ao Presidente da Câmara e Presidente da Junta de Freguesia, presentes na cerimónia, que ajudem a coletividade a encontrar soluções para a necessi-dade mais premente de momento, "a falta de um espaço com dimensões su-ficientes para os ensaios do grupo de percussão" ■

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Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

Escola de Futebol e Clube de Fado são as novas apostas do Centro Artístico AlbicastrensePOR PATRÍCIA CALADO

O ano de 2015 chegou repleto de novidades para o Centro Artístico Albicastren-se. Logo em janeiro, dia 15, Paulo Afonso e a sua equi-pa tomaram posse, sendo que, desde então estiveram a trabalhar num plano de atividades para o presente ano. Posto isto, na passada quarta-feira, dia 4, foi apre-sentado o Plano de Ativida-des que conta com grandes novidades.

“Temos um plano vas-to, ambicioso, mas exe-quível. Há que fazer jus ao nome do Centro Artístico Albicastrense que conta com 102 anos de vida, já faz parte da vida dos albicas-trenses”, disse o Presidente Paulo Afonso.

Durante a Conferência de Imprensa, Paulo Afonso anunciou que uma das novi-dades deste ano é a reativa-ção do Clube de Futebol do Centro Artístico Albicastren-se, “de modo a que este con-siga crescer como entidade própria e que aumente a sua área de influência na socie-dade albicastrense”. O pro-

jeto apresenta uma vertente social que tem como objetivo incutir valores e princípios associados a uma cidadania ativa “de modo a que pra-tiquem regularmente ativi-dades físicas e desportivas” contribuindo para o seu de-senvolvimento global. Para além disso, pretendem ainda “contribuir para a melho-ria do sucesso escolar dos jovens”, pois a coletividade irá apoiar as famílias nos tra-balhos de casa dos pequenos futebolistas.

Paralelamente à verten-te social, o projeto apresen-ta a vertente desportiva que visa o desenvolvimento das habilidades motoras/futebo-lísticas “com treinadores es-pecializados, com metodo-logia de treino certificada”.

Filipe Roque, que es-tará responsável pela admi-nistração do clube, explicou que aquando apresentaram o projeto, consideraram “interessante, através do futebol, envolver toda a fa-mília no Centro Artístico Albicastrense”. Já que, as famílias que tenham crianças no clube, podem usufruir do grande leque de atividades

da coletividade por um preço simbólico.

O treino das crianças que pertençam ao clube está a cargo do treinador Tiago Carronda.

“Queremos que pra-tiquem futebol de qualida-de, ganhar com fair-play. Vamos formar para ganhar no futuro com sessões de treino e com técnicos que partilhem as mesmas ideias e princípios para caminhar-mos no mesmo sentido. Este será mais um clube na cidade”, referiu.

Por enquanto, a ambi-ção passa por captar atletas para os escalões de Petizes (sub7), Traquinas (sub9),

Benjamins (sub11) e Infantis (sub13) a iniciar já na próxi-ma época.

Associação apresenta Curso de Aperfeiçoa-mento de Perfomance de Fado

Iniciativas que marcam a cidade era um dos objeti-vos da atual direção liderada por Paulo Afonso. Tendo em conta este ideal, será as-sim criado o Clube de Fado de Castelo Branco que vai promover o Curso de Aper-feiçoamento de Perfomance do Fado.

“Vamos trazer o fado para Castelo Branco. O

curso tem como missão a formação com vista ao aper-feiçoamento de pessoas, a título individual ou grupos de fado, ao nível da sua performance vocal, instru-mental ou de postura repre-sentativa. O professor será o grande mestre Custódio Castelo, o grande responsá-vel pela única Licenciatura de Guitarra Portuguesa”, anunciou Paulo Afonso.

O curso tem início já no próximo mês e vai terminar em dezembro do presente ano, sendo que a mensalida-de apresenta um custo de 60 euros por pessoa. Ao longo do curso, os formandos vão demonstrando as suas apren-

dizagens através de Matinés de Fado, nas tardes de do-mingo, acompanhando artis-tas convidados.

Como finalidade últi-ma, esta formação tem como intuito gravar um CD ao vivo durante um espetáculo a realizar no último mês do curso, dezembro, no Centro Artístico Albicastrense. O álbum vai contar com fados que, cada artista ou grupo deve preparar, sendo que de-vem cantar uma tradicional e outra com música e letra inédita, preferencialmente de poetas ou letristas da região.

Para Paulo Afonso, e atual direção, a intenção passa por fazer com que o “Centro Artístico de Cas-telo Branco se assuma como o Clube de Fado de Castelo Branco”.

“A Coletividade possui instalações ideais para este tipo de atividade. Assume a plena convicção de que é uma área de intervenção pública com forte impac-to positivo na melhoria da oferta cultural desta cidade, enquanto polo de dissemi-nação cultural da autarquia albicastrense”, referiu. ■

Mercadinho do Camponês da Primavera no Freixial e Juncal do Campo

No próximo dia 15 de março regressa à antiga Es-cola Primária do Juncal do Campo o “Mercadinho do Camponês” do Freixial e Juncal do Campo, agora na edição alusiva à Primavera.

Esta iniciativa que re-sulta da equipa da oficina de costura do projeto Há Festa no Campo, realiza-se trimestralmente e vai já na sua 3ª edição, contan-do cada vez mais com um crescente número de visi-tantes e interessados em participar e em comercia-lizar produtos locais, ani-mais, artesanato, hortíco-las, pão, mel, vinho, doces, velharias entre outros.

Como nas restantes edições, haverá também atividades infantis e comes e bebes. Esta iniciativa mobiliza a população lo-cal na sua organização, e mantêm vivas recordações

dos dias em que a escola estava aberta através dos vários reencontros da po-pulação. A valorização das competências e dos produ-tos locais tem promovido a venda de produtos, a troca

de saberes e tem gerado momentos de convívio e estímulo à valorização dos excedentes agrícolas locais. Este pequeno mercadinho procura ser associado a outras atividades promo-

toras do desenvolvimento local, tais como o artesa-nato e turismo. Para mais informações poderão en-trar em contacto via [email protected] ou 917970214.■

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CONVOCATÓRIA

Nos termos dos artigos 25º e 26º dos Estatutos da ACDC — Associação Cultural e Desportiva da Cara-palha, convocam-se todos os sócios para Assembleia Geral, a realizar no dia 27 de Março de 2015, pelas 20h30m, na sede social, situada na Rua Rui Vasques de Castelo Branco, com a seguinte ordem de traba-lhos:

1 — Apresentação, discussão e Votação do Relatório e Contas da direcção, relativas ao ano de 2014;

2 — Outros assuntos de interesse para a Associação; Nota: Se à hora marcada não estiverem presentes 50% dos sócios da Associação, a Assembleia Geral reunirá meia hora mais tarde com o número de sócios presentes.

A votação só será possível para os sócios com quotas actualizadas.

Castelo Branco, 04 de Março de 2015. O Presidente da Assembleia Geral

(Sérgio Filipe Gonçalves Bento)

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· 8· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096Fundão PRODER aprovou 1.223 projetos no distrito

No distrito de Castelo Branco foram aprovados pelo Proder um total de 1.223 projetos que repre-sentaram um investimento global de 55 milhões de euros, sendo a NUT da Cova da Beira a que mais projetos submeteu ao pro-grama de desenvolvimento regional.

Apenas 15% dos pro-jetos aprovados na Cova da Beira são florestais, a grande fatia do investimen-to do Proder foi na agricul-tura que absorveu 85% dos projetos (Fundão: 70, Co-vilhã: 37 e Belmonte: 18), a maioria são na área da fruticultura mas também da pecuária, ultrapassando muito o peso que este sec-

tor tem na região centro. Outro dos “desvios”

da Cova da Beira em rela-ção à média da região cen-tro é que apesar de haver muitos projetos apresenta-dos por jovens agricultores a maioria são projetos de agricultores já instalados ou com idade superior à considerada no estatuto de jovens agricultores.

Apesar de se ter desen-volvido em circunstâncias difíceis, no país, a procura foi superior à capacidade financeira do Proder. No total foram apresentados 38.700 projetos, investidos 8 mil milhões de euros e criados 45 mil postos de trabalho. Segundo a ges-tora do programa, faltam

pagar 12% das verbas e encerrar 24% dos projetos. Patrícia Cotrim garante que a execução do Proder vai chegar aos 100% “é 100% seguro que chega-mos aos 100%, o Proder está com uma execução extraordinária, 8% acima da média da União Eu-ropeia, muito devido ao trabalho que é feito nas regiões, penso que é um orgulho para todos um programa que começou com tantos problemas e constrangimentos, estar a acabar em beleza.” O ba-lanço do Proder foi feito no debate promovido pela DRAC, no Fundão, sobre as potencialidades e opor-tunidades do sector. ■

NUT da Cova da Beira foi a que mais projetos submeteu ao programa

Regadio a sul da Gardunha prioritário

COM RÁDIO COVA DA BEIRA

O regadio a sul da Gardunha é prioritário no quadro de investimentos nas áreas de regadio que vão ser apoiadas pelo no novo quadro comunitário. A garantia deixada pelo secretário de estado da agricultura ao presidente da câmara do Fundão.

Diogo Albuquerque participou no debate pro-movido pela Direção Re-gional de Agricultura do Centro sobre as potencia-lidades e oportunidades do sector. Questionado, no final, pela comunica-ção social, sobre o tema,

o governante refere que devido ao acordo alcança-do com Bruxelas de finan-ciar o fim do Alqueva por fundos estruturais, vai ha-ver verbas no PDR 2020 para regadios em todo o país “nós prevemos uma medida no Programa de Desenvolvimento Re-gional para apoio a in-fraestruturas coletivas de regadio, conseguimos isso porque a conclusão do Alqueva vai ser finan-ciada por fundos estru-turais, com o orçamento que poupamos vamos ter regadio para o país intei-ro, agora tudo vai passar por um plano de estraté-

gia de regadio, o norte da Gardunha está incluído na zona prioritária e pen-so que não será um pro-blema o sul da Gardunha também estar incluído”.

Para o presidente da câmara do Fundão, Pau-lo Fernandes, havendo financiamento, estão reu-nidas as condições para o regadio a sul da Gardu-nha ir para o terreno não em 50 mas em 5 anos “eu espero que este regadio se inicie neste quadro e que haja algumas zonas que possam estar neste quadro de programa-ção”, Paulo Fernandes entende que o modelo de

regadio a sul da Gardu-nha deve ser diferente do regadio da Cova da Beira “o regime de proprieda-de é totalmente diferente a sul, nós devemos apro-veitar as estruturas já existentes, as barragens e sistemas de concentração de água que já existem, e com isso reduzir não só os custos mas também os tempos de execução des-sas infra estruturas”.

A área ainda não está totalmente definida mas deverá abranger todas as freguesias a sul da Gardu-nha do concelho do Fun-dão e parte do concelho de Castelo Branco. ■

Com o etnomusicólogo José Alberto SardinhaEncontro “Cantos de Quaresma” na Moagem

No âmbito da Quadra-gésima - Ciclo de Tradições da Quaresma e Semana Santa do Concelho do Fun-dão, irá realizar-se, no dia 13 de março, sexta-feira, às 21.30h, n’ A Moagem – Ci-dade do Engenho e das Ar-tes, no Fundão, o encontro “Cantos de Quaresma”, com o etnomusicólogo José Alberto Sardinha.

Nesta iniciativa, o et-nomusicólogo José Alber-to Sardinha irá partilhar o seu conhecimento sobre as manifestações populares de tradição vocal de caráter reli-gioso do ciclo da Quaresma na região do Fundão. Os cantos cumprem o calendá-rio religioso e decorrem em todo o Concelho. São um re-pertório vivo da fé das comu-nidades, que demonstram a sua crença e devoção na tra-

dição religiosa desta quadra. Neste encontro de sa-

beres dedicado a este can-cioneiro popular de matriz sacra, estarão presentes re-presentantes de instituições dedicadas às práticas cultu-rais de raiz tradicional da região, que irão dar o seu contributo com os seus co-nhecimentos, fruto do seu papel fulcral para a preserva-ção e valorização deste patri-mónio imaterial identitário do nosso território.

José Alberto Sardinha é considerado um dos mais importantes estudiosos da música tradicional portugue-sa. Dada a sua dedicação ao estudo e recolha nesta área há mais de 30 anos, possui um vasto arquivo sonoro das tradições musicais das comunidades rurais de todo o país. ■

Visita à Aldeia do Xisto de Janeiro de Cima

No âmbito da Qua-dragésima - Ciclo de Tra-dições da Quaresma e Se-mana Santa do Concelho do Fundão, irá realizar-se, no dia 14 de março, sába-do, às 14.30h, uma visita à Aldeia do Xisto de Janeiro de Cima.

Esta visita faz parte do programa Visitações que tem como objetivo realizar visitas guiadas, com interes-se especial na Arte Popular, Arquitetura Religiosa e na Arte Sacra no Concelho do Fundão durante o período da Quaresma. ■

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Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 9·Fundão

Fundão vai ter Centro de BiotecnologiaCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

A autarquia acaba de lançar o concurso para a obra do Centro de Biotec-nologia de Plantas da Beira Interior, a instalar no par-que agroalimentar Gardu-nha Sul, cujo valor base é de 2 milhões 475 mil euros.

De acordo com a au-tarquia, o objetivo é a cria-ção de um novo pólo de conhecimento e rentabili-zação da investigação na área da biotecnologia das plantas, associada aos sec-tores produtivos da fileira agrícola, florestal, das plan-tas aromáticas e medici-nais nas respetivas cadeias produtivas. O Centro de Biotecnologia do Fundão será um edifício no qual se desenvolverá a investigação e a produção industrial em

biotecnologia vegetal.O projeto prevê a cons-

trução de uma área para a incubação de empresas e, de acordo com o presiden-te da CMF, deve contribuir para a criação de 200 pos-tos de trabalho.

Na última reunião pú-

blica da câmara, o PS quis saber mais sobre o proces-so, tendo ficado decidido o agendamento de uma vi-sita ao local para todos os esclarecimentos, na sessão da assembleia municipal aconteceu o mesmo com CDU e PS. Luís Lourenço,

da Coligação Democrática Unitária, levantou muitas dúvida quanto à execução do projeto e deixou o avi-so "estamos fartos de ver elefantes brancos no país e também no concelho do Fundão".

O PSD saiu em defesa

da estratégia do executivo e Rogério Hilário salientou as condições que estão reu-nidas para apoiar esta apos-ta da Câmara.

O PS votou contra. Na declaração de voto, João Leitão justificou a decisão pela ausência da quantifi-cação financeira dos proje-to e dos seus objetivos.

A postura dos socialis-tas motivou uma interven-ção do presidente da autar-quia, Paulo Fernandes, que considera esta "uma apos-ta estratégica" dado que permite atrair empresas e investidores e fazer inves-tigação".

A área laboratorial fica situada na ESA/IPCB e o parque da Gardunha Sul acolhe a experimental. Numa área de 30 hectares, o centro tem financiamen-

to aprovado a 85%, ainda no atual quadro comunitá-rio, e está preparado para a produção de milhares de plantas. De acordo com o autarca fundanense, Pau-lo Fernandes, UBI, IPCB, Cerfundão e o município estão no processo, mas ou-tros parceiros da industria farmacêutica, alimentar, da área florestal e frutíco-la, que não revela, deverão juntar-se em breve.

O edifício tem uma área de implantação de 2273 m2 e uma área de construção de 3631 m2, e o preço base da empreitada é de 2.475.000€ acrescido de IVA, e situa-se ao lado das estufas cuja instalação se encontra em curso que con-tam com uma área aproxi-mada de 4500 m2 e cujo dono de obra é o IPCB.■

Fundão é cidade há 27 anos

O Município da Mari-nha Grande irá acolher esta quarta-feira, as comemora-ções do 27.º aniversário de elevação a cidade de Fun-dão, Marinha Grande, Mon-temor-o-Novo e Vila Real de Santo António.

Nesta comemoração irão participar os executivos destas autarquias e, do con-celho do Fundão, estarão re-presentadas as Escolas Bási-cas com 1.º Ciclo de Alcaria e Castelejo, num total de 36 crianças.

A 11 de março de 1988 foram elevadas a cidade as

vilas de Fundão, Marinha Grande, Montemor-o-Novo e Vila Real de Santo An-tónio. A partir desta data e através de uma geminação então criada, estas cidades passaram a denominar-se “cidades irmãs”.

Após esta geminação, foi criado, em 1994, o projeto “À Descoberta das 4 Cida-des”, um projeto interescolar que pretende dar a oportuni-dade a todas as crianças do 1.º Ciclo de conhecer estas cidades, geograficamente, gastronomicamente e cultu-ralmente tão diferentes. ■Autarquia promove apoio às obras

de reabilitação na Zona AntigaNo âmbito do Fundo

da Área de Reabilitação Urbana (ARU), promovido pelo Município fundanense, estão abertas, até final de março, as candidaturas para o apoio às obras de reabili-tação na Zona Antiga do Fundão.

Os benefícios fiscais a conceder no âmbito da operação de reabilitação ur-

bana, bem como os incen-tivos fiscais e financeiros à reabilitação a conceder aos proprietários são definidos pela autarquia.

As obras admitidas para a operação de reabili-tação serão as de conserva-ção/reparação das caixilha-rias, coberturas e alvenarias de prédios urbanos localiza-dos dentro da área de reabi-

litação urbana do Fundão.Poderão ser ainda atri-

buídos outros incentivos, nomeadamente redução de IRS e IRC, isenção parcial do IMI e IVA à taxa reduzi-da de 6%.

As candidaturas deve-rão ser apresentadas através do formulário online, no site www.cm-fundao.pt, ou entregues diretamente no

Balcão Único na Câmara Municipal do Fundão.

Para informações adi-cionais, os interessados poderão deslocar-se ao Gabinete da Zona Antiga, localizado na Rua João Franco, no 20, 1.º, onde os técnicos estão habilitados a prestar todas as informa-ções e apoiar nas candida-turas. ■

Hospital do Fundão duplica cuidados paliativos

COM RÁDIO COVA DA BEIRA

A Unidade de Cuida-dos Paliativos do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) localizada no Hos-pital do Fundão, vai passar de 10 a 20 camas, através de um financiamento su-

perior a dois milhões de euros, até 2017, através do contrato-programa estabe-lecido com o Governo, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

O despacho já foi pu-blicado em Diário da Re-

pública e atribui ao CHCB a verba mais elevada no âmbito de 11 contratos--programa estabelecidos, com unidades de saúde em todo o País. Na Região Centro serão abertas 38 novas camas de Cuidados Paliativos.

O CHCB registará, assim, um aumento de 10 para 20 camas de cuida-dos paliativos no Hospital do Fundão sendo o finan-ciamento de 645 mil euros este ano, 771 mil euros em 2016 e 769 mil euros em 2017. ■

Assembleia Municipal rejeita proposta do PS

A Assembleia Munici-pal do Fundão rejeitou por maioria, com 23 votos con-tra, uma abstenção e sete vo-tos a favor, a proposta apre-sentada pela bancada do PS que apontava para, no decor-rer da revisão do contracto com a AquaFundália, alterar o tarifário social do preço da água no concelho.

A proposta tinha como

pressupostos, entre outros, a recomendação do Tribunal de Contas no sentido de se-rem acautelados os interesses dos munícipes e as condições de aplicação do contracto com a AquaFundália, "que passados 18 meses não so-freu alteração", mas tam-bém a "degradação das con-dições socioeconómicas dos munícipes fundanenses." ■

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· 10· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096Educação

Politécnico de Castelo Branco participa no Ano Internacional da Luz 2015

O ano 2015 foi procla-mado pela Assembleia Ge-ral das Nações Unidas, Ano Internacional da Luz e das Tecnologias baseadas em Luz. Este é um projeto de divulgação científica multi-disciplinar e educativa que envolve mais de 100 parcei-ros de 85 países. Portugal, através da Ciência Viva, da Sociedade Portuguesa de Física e da Comissão Na-cional da UNESCO, integra o programa Mundial.

O Instituto Politécnico de Castelo Branco, através da Escola Superior de Tec-nologia associa-se a este evento, como parceiro na Comissão de Entidades Re-presentadas, através do pro-jeto On-Light: Rede Social

Ótica.O projeto nasceu da

parceria entre o IPCB e três escolas do Distrito: Escola Secundária Amato Lusita-no (Castelo Branco), Agru-pamento de Escolas do Fundão (Fundão) e Escola Secundária Quinta das Pal-meiras (Covilhã).

O fenómeno das redes sociais na Internet serviu de mote para este projeto, que visa criar uma rede de comunicação simples, usan-do a luz visível como meio de transmissão. Assim, foi desenvolvido um conjunto de emissores/recetores óti-cos, ao qual designamos de estação.

Quando duas ou mais estações estiverem alinha-

das umas com as outras, serão capazes de comuni-car entre si, criando uma rede que permita a troca de mensagens de um utilizador para outro.

Pretende-se assim criar sinergias entre diferentes ní-veis de ensino, para que se apliquem alguns dos con-ceitos estudados em Física (efeito fotoeléctrico e as pro-

priedades da luz), de forma experimental e com a finali-dade de comunicar. Do sis-tema de transmissão desta-camos a utilização de uma lâmpada de LEDs, que para

além de servir para iluminar o meio onde se insere, serve também para enviar a infor-mação desejada.

No sistema de receção destaca-se o fotodíodo, ele-mento fundamental na co-municação, pois é graças a ele que é possível recuperar o enviado pelo emissor, sob a forma de impulsos óticos.

Neste âmbito, o pro-fessor Rogério Dionísio, Coordenador do projeto, acompanhado por alunos da Licenciatura em Enge-nharia Electrotécnica e das Telecomunicações, irão dinamizar diversas sessões experimentais envolvendo luz visível, fibra ótica e la-sers junto das escolas EB1 do distrito. ■

VII Congresso de Análises Clínicas e de Saúde Pública

A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD) do Instituto Po-litécnico de Castelo Branco (IPCB) realiza nos dias 20, 21 e 22, o VII Congresso de Análises Clínicas e de Saú-de Pública.

O evento, que decor-rerá nos Laboratórios de Análises Clínicas e de Saú-de Pública da ESALD e no Cineteatro Avenida, pre-tende promover e divulgar conhecimento científico na área das Análises Clínicas e Saúde Pública, aprofundar conhecimentos na área la-boratorial e de diagnóstico clínico.

O congresso terá início no dia 20, nos Laboratórios de Análises Clínicas e de

Saúde Pública da ESALD, com os cursos pré-congres-so “Testes pré-transfu-sionais” e “Identificação de biofármacos”, onde os participantes poderão exe-cutar e aperfeiçoar algu-mas técnicas laboratoriais. Nos dias 21 e 22 de março, no Cineteatro Avenida de Castelo Branco, serão abor-dadas por um conjunto de palestrantes de renome Nacional e Internacional, diversas temáticas na área laboratorial e de diagnósti-co clínico, saúde pública e biologia molecular.

A Organização é da responsabilidade de docen-tes e estudantes do curso de licenciatura em Análises Clínicas e Saúde Pública. ■

Escola Afonso de Paiva organiza II workshop “Sobreviver ou Sobre o Viver na escola”

No próximo sábado irá ter lugar, no auditório da Escola Afonso de Pai-va, o II workshop “Sobre-viver ou Sobre o Viver na escola – A Resiliência na prática educativa”. Este workshop, que tem como palestrante o psicólogo Jor-ge Delgado, pretende de-senvolver atividades sobre como desenvolver e imple-mentar a resiliência, sendo esta o tema em destaque. Irão, assim, ser abordados temas como a resiliência

no dia-a-dia ou a resiliência no contexto educativo.

O evento é organiza-do pelo Departamento de Educação Especial do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva, inseri-do no projeto do Plano Anual de Atividades. As inscrições são limitadas a 100 pessoas e podem ser efetuadas nos serviços ad-ministrativos da Escola Afonso de Paiva ou através do email [email protected].■

ESALD/ IPCB organiza III Congresso de Radiologia e I Congresso de Imagem Médica e Radioterapia

A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco realiza nos próximos dias 20 e 21 de Março, o III Congresso de Radiologia da ESALD e o I Congresso de Ima-gem Médica e Radiotera-pia, subordinado ao tema “Semiologia do Aparelho Urinário”.

A iniciativa pretende

continuar a promover o debate sobre o diagnóstico por imagem, numa ótica de benchmarking, perspe-tivando os desafios futuros induzidos pela crescente inovação tecnológica, di-vulgar o campo de ação da Radiologia no âmbito da investigação na ESALD e ainda abrir portas à nova licenciatura em Imagem Médica e Radioterapia.

Este evento, o 1º em Portugal dedicado à Ima-gem Médica e Radiote-rapia, envolverá simul-taneamente as áreas de Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear e en-globará a realização de um Curso Pré-Congresso subordinado à temática da Fusão de Imagens Mé-dicas, bem como de vários workshops, nomeada-

mente na área de Suporte Básico de Vida, Punção Venosa, Marketing e Em-preendedorismo em Saúde e Meios de Imobilização em Radioterapia.

O congresso decorre-rá no Auditório da Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco e os workshops na Escola Su-perior de Saúde Dr. Lopes Dias. ■

Junta de Freguesia de Lardosa oferece material escolar a todas as crianças do 1º ciclo

A Junta de Freguesia de Lardosa irá promover, no próximo ano lectivo, mais uma iniciativa a apli-car-se na Escola Básica 1 da Lardosa.

Assim, além do pro-longamento do horário extra-curricular que se irá manter (6h00 às 9h00 e das 17h30 às 19h00), a Junta irá também oferecer o material escolar a todas

as crianças que se matricu-lem e frequentem a escola EB1 da Lardosa no ano lectivo 2015/2016

As matrículas irão co-meçar dia 15 de Abril.

Com estas iniciativas, a Junta de Freguesia pre-tende, não só ajudar as famílias mais carenciadas, como também lutar contra o encerramento da esco-la.■

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Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 11·Idanha-a-Nova

Município aposta nas novas tecnologias nas salas de aula

Todas as salas de aula do 1.º Ciclo do Ensino Bá-sico do concelho já estão equipadas com quadros in-terativos, num investimento da Câmara Municipal para dotar as escolas de condi-ções para um ensino de ex-celência.

São 14 quadros inte-rativos, acompanhados de software educativo, que re-presentam um investimento total de cerca de 55 mil eu-ros.

Estas novas tecnologias

estão disponíveis no Com-plexo Escolar de Idanha-a--Nova, Complexo Escolar de Zebreira, Complexo Escolar

de Ladoeiro, Complexo Es-colar de Penha Garcia e no Complexo Escolar de Mon-santo.

O presidente da Câ-mara Municipal, Armindo Jacinto, explica que este investimento “insere-se na nossa estratégia de imple-mentação de uma educação de qualidade no concelho, a qual visa contribuir para o seu desenvolvimento”. Re-fere que a melhor estratégia de futuro é “investir na edu-cação das crianças e jovens de Idanha-a-Nova, onde se inclui a aposta em tecnolo-gias e métodos de qualidade e inovadores”.■

Universidade Sénior arranca em maio

A Universidade Sénior de Idanha-a-Nova (USIN) deverá arrancar no próximo mês de maio, com ativida-des que se estendem a todas as freguesias do concelho.

O projeto, apresentado recentemente em conferên-cia de imprensa, destina-se a maiores de 50 anos e visa criar, dinamizar e organi-zar regularmente ativida-des culturais, de educação não formal, recreativas e de convívio.

“O objetivo é que a Universidade Sénior cum-pra duas missões: a trans-missão da nossa cultura e um propósito educativo”, explicou o presidente da Câmara Municipal, Armin-do Jacinto.

A estrutura irá envolver a colaboração do Municí-pio, das juntas de freguesia,

Filarmónica Idanhense, Centro Municipal de Cul-tura e Desenvolvimento (CMCD), associações e

grupos culturais das dife-rentes freguesias.

A USIN conta ainda com o apoio de uma Co-

missão Pedagógica com-posta por elementos de instituições de ensino do concelho. Todo o processo de criação de planos cur-riculares e apoio técnico a nível pedagógico ficará a cargo do CMCD, entidade formativa certificada.

A USIN está voca-cionada para a música e cultura tradicionais, mas disponibiliza também disci-plinas nas áreas da literatu-ra, informática, fotografia, cuidados alimentares e de saúde, línguas estrangeiras, entre outras.

As aulas são comple-mentadas com atividades como o teatro, visitas de es-tudo, coros, grupos de dan-ça e música, conferências, exposições, pintura, des-porto ou a edição de livros e revistas. ■

Concelho vê nascer o Centro de Recursos da Memória e da Música

Um inovador Centro de Recursos da Memória e da Música (CRMM) acaba de nascer em Idanha-a-Nova. A estrutura visa a pesquisa, o tratamento, o desenvolvi-mento e a promoção da mú-sica e da tradição do conce-lho, apresentando-se como um pilar fundamental para a preservação da sua musi-calidade e tradições. Para isso envolve a criação de um arquivo físico, repartido pelo Arquivo Municipal de Idanha-a-Nova e a Incuba-dora de Indústrias Criativas de Idanha-a-Velha, e uma plataforma digital de con-teúdos musicais e tradicio-nais do concelho de Idanha--a-Nova (culturin.wix.com/cemm).

A iniciativa integra o programa CulturIN que tem como mentores o Mu-nicípio de Idanha-a-Nova, a Filarmónica Idanhense e o Centro Municipal de Cultu-ra e Desenvolvimento, e en-volve um vasto conjunto de associações e coletividades de todo o concelho.

Este Centro trabalha “um património mui-to rico que, ao longo dos tempos, foi transmitido de geração em geração atra-vés da oralidade, mas que hoje, com as atuais con-dições tecnológicas, pode

ser devidamente tratado, gravado e documentado”, explicou Armindo Jacinto, presidente da autarquia.

O CRMM tem duas áreas distintas: a musicali-dade e a tradição. Será “um dos trabalhos mais com-pletos na área da pesquisa musical e da sua preserva-ção”, adianta o diretor ar-tístico da Filarmónica Ida-nhense, João Abrantes.

Áudios de músicas, documentos em notação musical, resenhas históri-cas, vídeos e fotografias são alguns dos elementos que irão integrar os arquivos, re-colhidos com a colaboração dos grupos culturais e das gentes do concelho.

Para promover este pa-trimónio será organizado um evento único: o Ciclo de Música Tradicional “A nossa música... a nossa tradição”. São 102 espetá-culos musicais repartidos por todas as freguesias do concelho de Idanha-a-No-va, durante 18 meses, desde julho a dezembro de 2016, envolvendo unicamente grupos locais.

Estas são algumas das iniciativas que contribuem para a candidatura de Ida-nha-a-Nova à Rede de Ci-dades Criativas da UNES-CO, no âmbito da Música.■

Potencialidades do concelho promovidas na Bolsa de Turismo de Lisboa

O Município promo-veu o seu território e os seus produtos turísticos, gas-tronómicos e culturais na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), em articulação com um conjunto de entidades que marcaram presença na maior feira portuguesa de-dicada ao sector turístico, entre 25 de fevereiro e 1 de março.

Uma das principais ações de promoção turís-tica decorreu a partir do

stand da rede de Aldeias Históricas de Portugal, organização que engloba Idanha-a-Velha e Monsan-to. Com animação cultural e musical, a iniciativa pro-moveu, em especial, a can-didatura de Idanha-a-Nova à Rede de Cidade Criativas da UNESCO, no âmbito da Música.

Coube ao Grupo “Adufes e Cantares de Oledo” mostrar na capi-tal portuguesa um pouco

da música que preenche a alma dos Idanhenses. Tam-bém a tradicional Viola Bei-roa, em exposição no stand, mostrou-se em Lisboa e despertou interesse sobre este instrumento típico da região da Beira Baixa.

Seguiu-se a degustação de alguns dos melhores pro-dutos locais: queijos, enchi-dos, pão, empadas, vinho, patés de caça, entre outros deliciosos sabores do con-celho.■

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· 12· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096Destaque

POR PATRÍCIA CALADO

Cinco mil euros foi o valor do Grande Prémio de Literatura Biográfica en-tregue a Eugénio Lisboa. Com a obra “Acta Est Fabula -- Memórias I -- Lourenço Marques (1930-1947)”, publicada em 2012, o autor arrecadou o prémio atribuído pela Câ-mara Municipal de Castelo Branco em parceria com a Associação Portuguesa de Escritores.

A obra é o primeiro volume das memórias de Eugénio Lisboa, natural de Lourenço Marques, agora conhecido por Maputo, em Moçambique. Com 84 anos, Eugénio Lisboa veio pela segunda vez a Castelo Branco, na passada quarta--feira, dia 4, desta vez para

receber os cinco mil euros pela mão de Luís Correia, presidente da autarquia al-bicastrense.

De entre 44 obras a concurso, a obra de Eu-génio Lisboa foi a grande eleita pelo júri constituído por José Correia Tavares, António Cândido Franco, Isabel Cristina Rodrigues e Teresa Martins Marques. Em unanimidade elegeram “Acta Est Fabula -- Me-mórias I -- Lourenço Mar-ques (1930-1947)”, uma obra que, de acordo com José Manuel Mendes, Pre-sidente da Associação Por-tuguesa de Escritores, “im-põe cuidada e saboreada leitura página a página”.

“O impacto do pré-mio cresce edição após edição e o número de obras a concurso é estimu-

lante. Este ano o prémio é entregue a uma figura nuclear da vida colonial portuguesa, é uma per-sonalidade fascinante, de grande renome”, disse José Manuel Mendes.

O grande vencedor

não escondeu a felicida-de por ver o seu volume a ser reconhecido. Eugénio Lisboa explicou que “este livro, e os dois que se se-guem da mesma saga, fa-lam de tempos e marcas profundas” gravadas na

memória do escritor. Sendo este um prémio

atribuído pela Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco, Eugénio Lisboa frisou a importância das autar-quias no que diz respeito à cultura, uma área que o

município de Luís Correia tem vindo a acompanhar e a apoiar.

“Apoiamos a litera-tura. Este prémio serve de exemplo aos nossos alunos e jovens que façam produção literária, quem sabe um dia estejamos aqui a entregar um prémio a um albicastrense”, afir-mou o autarca.

Para Luís Correia, “a cultura é importante para a nossa identidade e Cas-telo Branco tem uma dinâ-mica cultural impar, sen-do um fator importante para o nosso desenvolvi-mento”. O edil anunciou ainda que brevemente, a autarquia vai apresentar o Festival Literário de Cas-telo Branco que irá contar com a presença de escrito-res de renome. ■

Eugénio Lisboa com Luís Correia

Autarquia entrega prémio de cinco mil euros a Eugénio Lisboa

Luís Oliveira vence Enduro Castelo Branco

POR CRISTINA VALENTE

Luís Oliveira foi o grande vencedor da Tercei-ra edição do Enduro Cas-telo Branco, que decorreu durante o fim de semana.

A prova organizada pela Escuderia Castelo Branco, foi um sucesso em todas as vertentes, para os pilotos, para o público, para os parceiros da Escu-deria e naturalmente para o clube, que viu mais um "desafio superado".

Luís Oliveira, disse ao POVO da BEIRA que a prova não começou da me-lhor forma, "devido a al-guns problemas de saúde, nomeadamente a uma for-te dor de cabeça" a meio da corrida Luís Oliveira procurou concentrar-se na prova e conseguiu chegar ao final em primeiro na sua classe e primeiro da geral.

Sobre o percurso da prova o piloto, conside-rou-o "um pouco mais difícil" e deixou elogios à organização, "a prova

estava bem estruturada, e há possibilidades para se fazerem aqui grandes corridas"

Hélder Esteves, diretor da prova, fez um balanço muito positivo da mesma, mostrando-se muito satis-feito com a reação dos pi-lotos ao percurso.

"Tivemos mais de uma hora de especiais, o que não é habitual nas

provas a nível nacional, é mais uma aposta para su-bir de nível". Afirma Hél-der Esteves.

O público aderiu em massa a esta prova, com enchentes junto às espe-ciais, "são especiais emo-tivas, especialmente a do Barrocal, praticamente dentro da cidade, o que possibilita a deslocação a pé para os locais" acres-

centa Hélder Esteves.A adesão do público

é importante para a Escu-deria Castelo Branco pois só assim o clube consegue cumprir os seus objetivos, "queremos promover o desporto automóvel, mas queremos, com os nos-sos parceiros ajudar esta região a crescer, a trazer pessoas, a promover a economia".■

Depois da adrenalina das motas a Escuderia Castelo Branco começa a pensar e organizar o Rali Cidade Castelo Branco, o melhor Rali de Portugal, que vai para a estrada a 24 e 25 de abril

POR PATRÍCIA CALADO

Na passada sexta-feira, dia 6, a Biblioteca Munici-pal recebeu o primeiro co-lóquio de 2015 organizado pela Associação “As Ro-mãs também Resistem”. A vivacidade das aldeias da região foi alvo de debate que teve início às 21 horas.

Costa Alves, da asso-ciação, salientou a impor-tância de mostrar à popu-lação que é necessário lutar pelas aldeias, pois “se nos distrairmos, ficamos sem elas”.

“As aldeias estão a extinguir-se. Se nos dis-trairmos e se não fizermos nada, elas acabam mesmo. Por outro, ainda há várias iniciativas, desde aspetos sociocultural, como o “Há Festa no Campo”, que tem tido várias intervenções em Freixial e Juncal do Campo. Depois também

temos atividades de Tu-rismo Rural”, disse Costa Alves.

No colóquio foram vá-rias as associações que se fizeram representar falando um pouco acerca dos pro-jetos e iniciativas que vão garantindo “alguma dina-mização e procura de ca-minhos nas aldeias”.

Para Costa Alves, é crucial “mostrar que tam-bém há movimento nas aldeias”, daí terem organi-zado este colóquio.

“Há qualquer coisa a germinar, mas sabemos que há aldeias que vão de-saparecer, no entanto, há outras que continuam vi-vas e podem sobreviver”, acrescentou.

O colóquio contou com a projeção de um documen-tário do projeto “Há festa no Campo” e com a partici-pação do Grupo de Canta-res de Monforte da Beira. ■

Afinal, ainda há aldeias com vivacidade

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Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 13·Destaque

Três mil árvores plantadas na Serra da Gardunha

POR PATRÍCIA CALADO

“Vamos reflorestar a Gardunha” foi o nome dado à ação que decorreu no passado sábado, dia 7, na Serra da Gardunha. A Associação de Desenvol-vimento Territorial (DES-COBRINDO) deu assim continuidade à refloresta-ção da Serra da Gardunha com a plantação de três mil árvores que contou com o apoio da Toyota, que ofere-ceu as mesmas.

Assim, os participantes reuniram-se junto às pisci-nas de São Fiel, em Louri-çal do Campo, onde foram transportados até à Serra da Gardunha. Chegados ao local, foi feita a plantação que repôs as árvores que se perderam da reflorestação realizada em 2014 e a plan-tação de novas árvores. Bé-tulas, Castanheiros, Faias, Carvalho Robur, Carvalho Negral e Freixos fizeram parte do lote das três mil árvores plantadas.

Hugo Domingues, da organização, contou que o ano passado foram plantadas 3500 árvores no âmbito do Festival do Sols-

tício. “Este ano, a Toyota ofereceu mais três mil. Conseguimos mobilizar esta gente toda. Muita gente tem participado nas nossas atividades, muitos estiveram o ano passado e voltaram, temos muita gente nova, muitas insti-tuições, como os Bombei-ros, grupos de escuteiros, algumas associações. A Toyota também mobilizou os seus clientes”.

O apoio da Toyota resultou do programa de reflorestação “Um Toyo-ta, uma árvore”, que teve início em 2005, e que desde então planta uma árvore por cada Toyota vendido. António Costa, Relações Públicas da empresa, re-feriu que este projeto e a questão ambiental “é um dos pilares base da Toyo-ta”.

“Esta é uma maneira de contribuirmos para a reflorestação e de poder-mos patrocinar este im-portante património flo-restal que, infelizmente, tem sido muito fustigado no Verão pelos incên-dios”, explicou.

O Relações Públicas

acrescentou ainda que a empresa considera impor-tante a disponibilidade apresentada em oferecer três mil árvores, sendo que, no total a Toyota já exce-deu “as 110 mil árvores oferecidas a Portugal”.

Paulo Fernandes e Luís Correia também plan-taram

Sendo a Serra da Gar-dunha um recurso do con-celho de Castelo Branco e do Fundão, os presidentes das Câmaras de ambos concelhos não quiseram deixar passar a ocasião sem plantar também uma árvore.

Paulo Fernandes, Pre-sidente da autarquia do Fundão, salientou a impor-tância desta iniciativa que contou com um elevado número de pessoas.

“Esta é uma ativida-de fantástica, só temos de estar agradecidos a estas centenas de pessoas que se juntaram a este trabalho cívico de grande empenha-mento, de grande compro-misso. A Gardunha é um recurso fundamental para

o concelho do Fundão e de Castelo Branco. É funda-mental que este trabalho possa contagiar outras pessoas”, disse o edil.

Afirmações partilha-das pelo Presidente do mu-nicípio albicastrense, Luís Correia, que evidenciou a união dos dois concelhos no que toca à Serra da Gar-dunha.

“A Gardunha é fun-damental para o desen-volvimento quer turístico quer de promoção e união das nossas comunidades. Estamos unidos nesta vertente ambiental. Ain-da não há muito tempo, unimo-nos no lançamen-to de um livro sobre esta paisagem. É importante valorizar e dá-la a conhe-cer a todo o país e todo o mundo”.

Para o autarca, estas ações são essenciais para a valorização da Serra da Gardunha e Luís Correia não poupou elogios à mul-tidão que se uniu para plan-tar as três mil árvores. Só assim, “dando as mãos”, é que a Serra da Gardunha continuará com “toda a paisagem magnífica”. ■

“Comércio Investe” apoia e valoriza Comércio TradicionalPOR PATRÍCIA CALADO

A medida “Comér-cio Investe” tem como intuito apoiar projetos conjuntos, promovidos por associações empresariais, e projetos individuais, pro-movidos por micro e pe-quenas empresas, de forma a modernizar e valorizar a oferta dos estabelecimentos abertos ao público através da aposta na inovação.

Sendo este um apoio proveniente da Comunida-

de Europeia, os comercian-tes têm assim de apresen-tar uma candidatura para receberem o incentivo. E foi para esclarecer os em-presários que a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Castelo Branco (ACICB) organizou uma sessão. Adelino Minhós, Presidente da ACICB, acredita que muitos empre-sários têm dúvidas acerca do “Comércio Investe”, pois “quando saem medi-das deste género, surgem

sempre algumas dúvidas”.“É preciso informar

os técnicos, portanto é preciso pensarmos e saber os objetivos que cada um tem e isso só se obtém com o esclarecimento de todas as dúvidas. O comércio é um setor que damos muita importância e neste Qua-dro de Apoio Comunitá-rio [Portugal 2020], surgiu uma medida direcionada ao comércio”, afirmou.

Posto isto, a ACICB pediu apoio “à Agência

para a Competitividade e Inovação para ajudar a esclarecer os empresários da região em como podem concorrer a este fundo que vem da Comunidade Eu-ropeia”.

Assim, a representar a Agência para a Competiti-vidade e Inovação, António Leitão Gomes esclareceu que a “Comércio Investe” é um “programa que in-centiva o investimento no comércio dito tradicional, ou seja, comércio de rua

que nos habituámos, antes de haver as grandes cate-drais de consumo, o apa-recimento destas fez sofrer profundas alterações”.

Para António Gomes, a revitalização do comércio tradicional não depende apenas dos comerciantes e empresários, mas também “das boas obras dos autar-cas”.

“Este comércio é fun-damental para que algu-mas zonas não morram. Este é, portanto, um pro-

grama que suporta o inves-timento financeiros para modernizar o comércio tradicional para que não desapareça de vez”, expli-cou.

Os empresários que se candidatem individual-mente têm até ao próximo dia 27 para efetuar a candi-datura, sendo que, as can-didaturas conjuntas têm o prazo mais alargado, até ao dia 13 de abril. Os resulta-dos são divulgados no dia 22 de julho. ■

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· 14· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096Vila de Rei

Concelho recebe Campeonato do Mundo de Wakeboard e Cable Park

A Albufeira de Caste-lo de Bode vai receber, no mês de setembro, o Cam-peonato Mundial de Wake-board e a primeira estância da modalidade em todo o mundo, numa ação que en-volve a criação de um Ca-ble Park na Praia Fluvial de Fernandaires.

O Campeonato do Mundo vai ter lugar de 16 a 19 de setembro, na Praia Fluvial do Lago Azul, em Ferreira do Zêzere, numa iniciativa conjunta dos Municípios de Abrantes, Ferreira do Zêzere, Mação, Sertã e Vila de Rei, Turis-mo do Centro, Associação Portuguesa de Wakeboard e Wakeskate (APWW) e da World Wakeboard Asso-

ciation, que prevê receber mais de 600 atletas.

Paralelamente ao even-to, os cinco municípios aderentes irão instalar cin-co Cable Parks ao longo da Albufeira de Castelo de Bode, um dos quais na Praia Fluvial de Fernandai-res.

Um Cable Park é uma infraestrutura composta por duas torres de 6 metros, ligados por cabos entre si, que permitem a prática de Wakeboard sem a neces-sidade de um veículo de tração.

Com estes parques, o desporto torna-se mais acessível, reduzindo os cus-tos para o praticante e tam-bém a pegada ecológica da

modalidade, já que os siste-mas de cabos apresentam um baixo consumo ener-

gético. Os cable parks tor-nam-se locais de lazer por excelência, com atividades

paralelas e consequente au-mento da procura turística, hoteleira e restauração.

Ricardo Aires, Presi-dente da Câmara Munici-pal de Vila de Rei, refere que “a Praia Fluvial de Fernandaires vai, com a instalação desta infraes-trutura, reforçar o seu im-portante papel enquanto uma das principais atra-ções turísticas Vilarregen-ses”.

“Com a instalação de um Cable Park, e com toda a divulgação prove-niente da organização do Campeonato do Mundo na região, Vila de Rei ga-nha uma nova e importan-te atração que permitirá, certamente, aumentar a nossa procura turística, hoteleira e de restaura-ção”, acrescentou.■

Assembleia Municipal em S. João do Peso marcada pelo uso de tablets

A Freguesia de S. João do Peso recebeu, na manhã de 26 de fevereiro, uma sessão de Assembleia Municipal descentraliza-da, que teve lugar no salão da Casa do Povo, onde contou com dezenas de pessoas.

A Assembleia Muni-cipal em S. João do Peso foi também marcada pelo início da informatização das sessões, com a utiliza-ção de tablets por todos os membros da Assembleia. Esta medida vai assim per-mitir a eliminação, quase total, do papel utilizado durante as reuniões.

“A informatização

destas reuniões que, numa medida amiga do ambien-te, permitiu já reduzir drasticamente a quanti-dade de papel utilizado em cada sessão”, referiu

Ricardo Aires, Presidente da autarquia.

O edil acrescentou ainda que “a reunião de Assembleia Municipal em São João do Peso voltou a

cumprir o objetivo da des-centralização destas ses-sões, levando o debate de ideias sobre o nosso Con-celho a um maior número de pessoas”. ■

Vilarregense F. C. promove visita à Futurália

O Vilarregense F.C., com o apoio da autarquia, encontra-se a organizar uma visita à Futurália – Oferta Educativa, Formação e Em-pregabilidade no próximo sábado.

Realizada na FIL – Fei-ra Internacional de Lisboa, a Futurália é um espaço que dá a possibilidade aos estudantes de poderem co-nhecer e tirar dúvidas sobre os diferentes cursos, progra-mas académicos nacionais e

internacionais e outras ques-tões relevantes para as suas escolhas de futuro, sendo o ponto de encontro ideal en-tre estudantes, pais, professo-res e instituições de ensino.

Os interessados em par-ticipar nesta visita deverão fazer a sua inscrição atra-vés do endereço de correio eletrónico [email protected] ou através de mensagem privada para ht-tps://www.facebook.com/vilarregense.futebolclube. ■

Obras de reabilitação da Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro arrancam em breve

A Avenida Dr. Francis-co Sá Carneiro voltará em breve a ter trânsito automó-vel nos dois sentidos, com o arranque das obras de reabi-litação a estarem programa-das para muito em breve.

Recorde-se que em Ja-neiro de 2012, a Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro passou apenas a ter apenas um sentido de trânsito auto-móvel, já que a estrada não tinha largura suficiente para que se pudesse estacionar dos dois lados da via.

O Presidente do Mu-nicípio de Vila de Rei, Ri-cardo Aires, salienta que “a execução desta obra vai

aproximar, através de um acesso mais rápido e fácil, os Vilarregenses dos servi-ços do edifício dos Paços do Concelho e, ao mesmo tempo, garantir uma me-lhor mobilidade aos nossos habitantes e visitantes”. ■

XVI Seminário ESCXEL reuniu 80 profissionais da Educação

Vila de Rei foi o pal-co da realização do XVI Seminário ESCXEL, nos dias 26 e 27 de fevereiro, promovido pela Rede de Escolas de Excelência, com o apoio da Câmara Municipal e do Agrupa-mento de Escolas de Vila de Rei, numa iniciativa que contou com a pre-sença de David Justino, coordenador da Rede de Escolas de Excelência e

antigo Ministro da Educa-ção, José Alberto Duarte, Diretor Geral dos Estabe-lecimentos Escolares, e de Ricardo Aires, Presidente do Município de Vila de Rei.

O Seminário, subor-dinado ao tema “Organi-zação das Turmas: Como Organizar para a Dife-renciação Pedagógica”, reuniu cerca de 80 profis-sionais da área da Educa-

ção, entre investigadores, professores e educadores, e possibilitou a apresen-tação dos resultados das mais recentes investiga-ções da área, com o objeti-vo de identificar e difundir as “boas práticas educati-vas” e de monitorizar os novos modelos de organi-zação escolar.

“Uma gestão estra-tégica e eficaz da ofer-ta educativa é uma base

primordial para o su-cesso escolar dos nossos alunos. A décima sexta edição do Seminário ES-CXEL possibilitou um debate bastante proveito-so e uma partilha de co-nhecimentos assente na investigação e experiên-cias concretizadas que, certamente, se traduzirá em produtivos resultados num futuro próximo”, fri-sou Ricardo Aires. ■

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Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Oleiros promove Trilho dos Apalaches na Bolsa de Turismo de Lisboa

Na sequência da sua participação no passado mês de janeiro na FITUR – Feira Internacional de Turismo de Madrid, o Município de Oleiros mar-cou presença na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), a qual decorreu na FIL, de 25 de fevereiro a 1 de março, estando presente simultaneamente nos stan-ds do Centro Portugal e do Geopark Naturtejo.

Durante os cinco dias de duração do certame, um grupo de elementos da Companhia de Teatro

Viv´Arte vestidos com trajes do período Neolíti-co andaram pelo recinto a promover Oleiros e o Trilho Internacional dos Apalaches português. Para além da entrega de material promocional refe-rente a este novo produto turístico de escala nacio-nal, o grupo de explorado-res, vindos de um povoa-do localizado na serra do Muradal, viajou para o sul rumo a Lisboa, a fim de encontrar pessoas que esti-vessem dispostas a regres-sar com eles ao povoado,

pois as terras que cultiva-vam tinham sido atacadas por tribos inimigas.

Precisavam por isso de aumentar o número de ha-bitantes para se poderem defender dos constantes ataques. Para os cativar, falavam aos que iam en-contrando na BTL das maravilhas da sua terra: das boas terras para cul-tivar, dos vales profundos repletos de caça e dos al-tos picos, cheios de pedra de cortar e afiar, onde nos sentimos mais perto dos deuses.■

No ano de 2014 foram registadas cerca de dez mil dormidas nas unidades de alojamento turístico do concelho de Oleiros, o do-bro das verificadas no ano de 2013, cerca de cinco mil, entre estabelecimentos ho-teleiros, alojamento local e turismo em espaço rural (TER).

Este aumento signifi-cativo traduz-se em receitas geradas no concelho, esti-mando-se que este número venha a aumentar, resulta-do da evolução da ativida-de turística, o que potencia um aumento de riqueza no território.

Atualmente existem 9 unidades de alojamento e prevê-se no final do mês de março a abertura de nova

unidade TER, nas imedia-ções da vila de Oleiros.

A par deste incremento na oferta turística, com a criação de novos produtos e pacotes turísticos ou com o

aparecimento de novas uni-dades, os indicadores do tu-rismo no concelho oleiren-se começam a representar muito da economia local, não só para o setor do alo-

jamento, mas também para a restauração e comércio que cada vez mais encaram o aumento da procura por parte de turistas e visitantes como uma oportunidade.■

Hotel Santa Margarida é um dos sítios onde os turistas podem ficar alojados

Número de turistas no concelho duplica de 2013 para 2014

Inscrições abertas para as Férias Desportivas

Com as Férias da Pás-coa aí à porta, o município oleirense está a promover mais uma edição das Férias Desportivas, a decorrerem entre 23 a 27 do presente mês.

Assim, as crianças, dos seis aos 17 anos, podem ter umas férias ainda mais di-vertidas com diversas ativi-dades desportivas e um dia

completo no SkiParque em Manteigas.

Cada inscrição apre-senta um custo de cinco euros, porém quem quiser passar um dia em Mantei-gas, terá de pagar 28,50€ já com almoço, aula de ski e material incluído. As inscri-ções devem portanto serem efetuadas até ao próximo dia 20. ■

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O crescente envelhecimento da população portuguesa, aliado às transformações que a nossa sociedade está a ser sujeita, provoca uma necessidade de infraestruturas onde os idosos possam viver com a máxima qualidade de vida. A Casa dos Mestres surge como uma resposta válida a esta situação, apresentando uma filosofia que assenta na promoção do bem-estar, conforto, apoio ao utente e à famí-lia, combate à solidão e supervisão permanente As nossas instalações possuem climatização, quartos duplos e individuais com WC, sa-las de estar e de convívio, ginásio e capela.Sustentados pela tranquilidade e harmonia da natureza envolvente, criámos um ambiente único e acolhedor, só para si.

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Campeonato Nacional de Navegação começa em Oleiros

Está tudo praticamen-te pronto para o arranque da nova época desportiva, mas afinal o Campeonato Nacional de Navegação vai começar a 21 de março, em Oleiros, e não em Lou-res tal como estava previa-mente definido.

A troca – Loures pas-sa a ser a segunda prova do campeonato, prevista para dia 18 de abril – fica a dever-se a questões me-ramente logísticas, estando tudo a postos para que a edição de 2015 seja uma

das mais intensas a nível desportivo, com muitas equipas a lutar pelos pri-meiros lugares da classi-ficação, anuncia o jornal Record.

Vítor Campos, diretor da prova, reitera o “enor-

me otimismo de que tudo vai correr da melhor for-ma, até porque tem exis-tido muita dedicação de toda a organização, prevendo-se que esta seja uma das edições mais concorridas de sempre”.■

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· 16· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096Sertã

Festival do Maranho já com data marcadaCOM RÁDIO CONDESTÁVEL

Este ano o Festival do Maranho foi transferi-do para o terceiro fim de semana de julho, devido à realização da Festa dos Tabuleiros em Tomar. As-sim, entre os dias 16 e 19 de julho, o concelho da Sertã volta a receber este evento gastronómico que, pelo quinto ano, promete trazer à vila sertaginense os amantes desta iguaria. O festival já foi apresenta-do durante a edição deste ano da Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorreu na FIL.

José Farinha Nunes, presidente da câmara acredita que “pela quan-tidade de pessoas que o

frequenta, é prova de que está consolidado. Acon-tece porque o produto é de qualidade e por isso as pessoas vêm à Sertã”. Esta presença na BTL “foi uma oportunidade para convidar as pessoas para irem ao festival e es-peramos mais uma forte afluência”.

A edição deste ano co-meça a uma quinta-feira e prolonga-se até domingo. Cláudia André, vereadora com o pelouro da cultura, durante a apresentação do evento, chamou a atenção para algumas atividades paralelas que vão aconte-cer durante os quatro dias e que vão desde ateliers para aprender a fazer pão, filhós ou as “Bonecas de

Palhais”, ainda várias ati-vidades culturais e despor-tivas, concertos e mostras tradicionais. O objetivo é

que “aquele tempo possa ser especial”, desejou a ve-readora.

Cláudia André, Verea-

dora da Câmara Municipal da Sertã, na apresentação do Festival do Maranho 2015 referiu-se à “extraor-

dinária gastronomia do concelho”, dizendo que “durante os quatro dias do festival o visitante po-derá desfrutar de diver-sos momentos de cultura, lazer e desporto, onde o Maranho é Rei”. “A pro-ximidade e centralida-de da Sertã no território nacional são igualmente motivos para nos visitar a qualquer momento”, su-blinhou a autarca.

Perante o aroma a Hortelã durante a degus-tação, o público presente mostrou-se bastante agra-dado, tendo a imagem e a promoção do Maranho sendo descritas por alguns como “apetitosa, convi-dativa e agradável ao pa-lato”.■

Piscina Municipal com inscrições abertas para Curso de Nadador Salvador

De 19 de maio a 18 de junho, a Piscina Municipal acolhe o Curso de Nadador Salvador. As inscrições estão abertas e são limitadas a 25 candidatos. Os participantes deverão possuir idade e esco-laridade mínimas obrigató-rias, entre outros requisitos.

O exame de admissão ao Curso de Nadador Sal-vador, que s e realizará no p r i m e i r o dia, é

composto por diversas pro-vas: nadar 100 metros livres no tempo máximo de 1min 50s, natação subaquática (apneia) no tempo mínimo de 20 segundos, nadar 25 metros em decúbito dorsal (costas), só com batimento de pernas e apanhar dois objetos a uma profundidade mínima de 2 metros.

Os interessados deve-rão inscrever-se na Piscina Municipal. O curso tem um custo total de 155,81 euros e será ministrado de acordo com a legislação em vigor. ■

CCD da Sertã em terceiro lugar na estafeta

O CCD da Sertã parti-cipou, no passado dia 1, no Torneio Inter-Regional de Velocidade que se realizou em Tomar. Estiveram em competição 180 nadado-res em representação de 18 clubes, 11 da Associação do Distrito de Santarém, cinco do Interior Centro e dois da Associação de Lisboa em extra prova.

A equipa da Sertã par-ticipou com seis nadadores, que se apuraram para duas finais A e cinco finais B.

Destaque para o terceiro lugar obtido na estafeta de 4x50 livres com o Francis-co Pereira, Rodrigo Alves, João Ferreira e António Fer-reira, que fizeram o tempo de 1:50.27.

Participou ainda na prova o Tiago Carvalho que ficou em 18.º lugar nos 50 costas, à beira da final B. Esta prova precedeu a rea-lização dos Campeonatos Regionais de Inverno, que decorrerão em Ponte de Sor dentro de uma semana. ■

Está para breve a abertura do mais recente Lar de Idosos do Marmeleiro “Casa Dos Mestres”

Um projeto de extrema importância para região e há muito equacionado, está cada vez mais perto da sua abertura oficial. Situado na freguesia do Marme-leiro com uma excelente localização, junto à Igreja e Junta de Freguesia, num sítio amplo, bastante cal-mo e bucólico, com uma vista deslumbrante sobre a freguesia e além dela, pro-pício ao descanso e repouso de quem procura passar o resto da sua vida com aten-ção, tranquilidade e até em comunhão com a natureza.

Orçado em quase 1 mi-lhão e 400 mil euros, finan-ciado pelo POPH com com-participação da Segurança Social e União Europeia, contando ainda com dona-tivos vários, foi iniciado à 5 anos tendo a sua construção demorado 2 anos. “A Obra era um sonho desta dire-

ção pois havia uma carên-cia enorme deste tipo de equipamentos na região. Concorremos ao programa POPH que financiava este tipo de equipamentos, con-seguimos o financiamento estatal mas como estamos a falar de a quatro anos atrás foi na altura em que a Banca e o país entrou em crise e tivemos enorme di-ficuldade em arrancar com a obra, pois nenhum ban-co se mostrava disponível para fazer o financiamen-to. Tal só foi conseguido com a criação de uma linha de crédito aberta pelo es-tado em, protocolo com o Montepio e Segurança So-cial e que nos permitiu ar-rancar com a obra”, indica Manuel António, presiden-te do Lar.

Com uma capacidade para 30 utentes com quar-tos duplos e individuais,

o espaço é composto por um magnífico complexo, dotado de um parque de estacionamento privado e 4 carrinhas de apoio. O edi-fício está equipado com as mais recentes tecnologias, e é dos poucos no país que está totalmente climatiza-do mantendo uma tempe-ratura constante em todas as divisões e em qualquer estação do ano. Composto de 20 quartos, com casa de banho privativa e oxigénio, 2 elevadores (um para pes-soal de serviço e outro para utentes) tem ainda 3 salas de estar e de convívio, co-zinha, lavandaria, ginásio, cabeleireiro, sala de enfer-magem, inclusive uma ca-pela, entre outros. Em rela-ção aos recursos humanos, haverá sempre em perma-nência enfermeiros, pessoal auxiliar e animadores. “A obra destina-se a acolher

tanto, pessoas de baixos recursos, que são a maioria na nossa região, como pes-soas de rendimentos mais elevados e que queiram desfrutar da tranquilidade do local e das excelentes instalações que possuí-mos, sendo que a abertura está prevista para o mês de Abril. No entanto conti-nuamos a aguardar o apoio da autarquia da Sertã sen-do que este é fundamental para o arranque do pro-jeto”, conforme esclarece Manuel António.

Pode-se ainda acom-panhar todos os demais de-senvolvimentos e contactar diretamente a instituição através dos contatos dispo-níveis na sua página online na Internet em www.centrosocialmarmeleiro.pt, onde se pode esclarecer dúvidas ou proceder a inscrições, etc. ■

Page 17: ~Edição nº 1096

Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 17·

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Proença-a-Nova

Município é membro fundador do Centro de Competências do Pinheiro Bravo

Inverter a tendência de declínio da floresta de pinheiro bravo, valorizar a produção de lenhosa e de outros subprodutos deste importante recurso, agregar competências e conhecimentos de natu-reza científica e técnica e ainda promover a fileira do pinho (responsável por 80% dos empregos e 90% das empresas industriais do sector florestal) são os principais motivos que le-varam à criação do Centro de Competências do Pi-nheiro Bravo (CCPB).

A assinatura do proto-colo de criação do CCPB, que decorreu a 27 de fe-vereiro no Ministério da Agricultura e do Mar, contou com a presença de 33 instituições, com destaque para a Câmara Municipal de Proença-a--Nova que, para além de membro fundador, será um dos quatros anfitriões

a receber as reuniões do Centro.

Para João Paulo Ca-tarino, presidente da au-tarquia, “este fórum, que pretende juntar à mesma mesa a produção, a in-vestigação e a indústria, poderá vir a ter um papel decisivo na articulação

das políticas florestais”. “Esta fileira precisa

de reunir os seus agentes na procura de soluções que permitam remunerar de forma justa os pro-prietários que ainda acre-ditam no pinheiro bravo como uma espécie com futuro, e não apenas com

passado”, acrescentou o autarca.

A missão do Cen-tro de Competências do Pinheiro Bravo é preci-samente “promover o desenvolvimento e a sus-tentabilidade da Fileira do Pinho em Portugal pela via do reforço da

investigação, da promo-ção da inovação, das boas práticas silvícolas e da transferência e divulga-ção do conhecimento”, como se lê no protocolo.

Na prática, pretende--se uma gestão mais efi-caz e ativa do pinhal, mas também promover um

espaço que reúna agentes económicos e entidades do sistema científico na-cional que, em conjunto, contribuirão para encon-trar e implementar solu-ções para os principais desafios e constrangimen-tos à sustentabilidade da fileira do pinheiro bravo.■

Page 18: ~Edição nº 1096

· 18· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096Desporto

Nacional de Futsal2ªDivisão-Série D 14/15

Vila Verde AR Amarense FátimaBairro Boa Esperança Casal VelhoEléctricoOlho Marinho Acad. Caranguejeira CP Miranda Corvo Associação Soujovem

18181818181818181818

Jgs Pts444236352725211976

123456789

10

Distritais de Futsal

CB Oleiros Retaxo Carv. FormosoPenamacorenseLadoeiroProençaCP FerroAlcaria

1313131313131313

Jgs Pts36332222191082

14ª Jornada - 14/3/2015CB Oleiros - Penamacorense

Proença - Ladoeiro Retaxo - Alcaria

CP Ferro - Carv Formoso

Nacional de Futsal1ªDivisão

BenficaSportingSC Braga AD FundãoSL Olivais ModicusLeões Porto Salvo Burinhosa Rio AveBelenensesBoavistaCascais Unidos PinheirensePóvoa Futsal

2323232323232323232323232323

Jgs Pts6358563835322928232321201814

24ª Jornada - 4/4/2015

123456789

1011121314

12345678

Rio Ave -Leões Porto Salvo Benfica - Boavista

Burinhosa - Cascais Póvoa Futsal - Belenenses

Modicus - SL OlivaisUnidos Pinheirense - Sporting

SC Braga -AD Fundão

VENCEDOR

Vila Verde

Judo

Treino AssociativoDando continuidade

ao Plano de Atividades para 2015, a Associação Distrital de Judo realizou mais uma atividade no passado dia 7 de março nas instalações do Atlético Clube Fundanense, na cidade do Fundão.

Esta atividade esteve dividida em duas fases dis-tintas, movimentando mais de 70 judocas de todas as idades.

Da parte da manhã realizou-se mais um Trei-no Associativo, destinado aos judocas do distrito don-de para além dos clubes já habituais como sejam o Atlético Clube Fundanen-

se, a Academia de Judo de Castelo Branco e a Esco-la de Judo Ana Hormigo, ocorreu a estreia do clube Projecto Ippon-Judo Clu-be, que foi recém-criado na

cidade da Covilhã, esteve ainda presente o Sporting Clube do Sabugal (Guar-da). O treino versou essen-cialmente sobre o trabalho de chão, com diversa téc-

nicas a serem apresentadas e treinadas, o treino com mais de 50 pessoas foi dado pela Equipa Técnica da As-sociação.

Da parte da tarde rea-

lizou-se o Estágio Técnico Associativo com a presen-ça de 25 judocas e foi dado pelo Mestre António Mo-raes (6ºDan). O treino teve como objetivo a aprendiza-gem dos Katas, que são as técnicas fundamentais do Judo, e que permitem ao ju-doca atingir a graduação de 1º Dan ou superior.

Muitos dos judocas aproveitaram esta oportu-nidade, para aprenderem as técnicas pela 1ª vez e co-meçarem a desenvolve-las nos seus clubes, para pos-teriormente realizarem os exames de passagem para 1º Dan ou 2º Dan.■

Alvinegros conquistam 3 pontos preciosos!

Campeonato Nacional de Juniores A – 2ª divisão

O Desportivo necessi-tava de conquistar três pon-tos de forma a distanciar-se mais da equipa da Tocha e aproximar-se mais do lugar tão pretendido da manu-tenção direta. Acabou por conseguir o seu objetivo, num jogo bastante equili-brado e com algumas oca-siões de golo para ambas as equipas.

Na primeira parte, as-sistiu-se a um jogo um pou-co desorganizado de ambas as equipas, e duas ocasiões claras de golo também para ambas. No entanto, com o decorrer do jogo, a equipa albicastrense foi subindo de rendimento, num jogo mais posicional na 1ª e 2ª fase de construção do seu processo

ofensivo e mais desequili-brador no último terço do campo, explorando mais as situações de 1x1. Foi dessa forma que, após algumas

insistências, que o golo aca-bou por surgir, e justamen-te, com uma bela jogada no corredor esquerdo do re-cém entrado Alex, que as-

sistiu Gonçalo Estevão que rematou forte e colocado, fazendo assim o único golo do jogo que ditou a vitória do Desportivo.

Desportivo CB

Arbitro: Sérgio Guelho; Marco Vieira; Fábio Cardoso)

DCB: Diogo, Joel; Tavares, Tiago; António, Titan, Abranches, Carrola, Pedro Jorge, Gonçalo e Goulão. Suplentes: Roque, Rechena, Alex, Manuel e João Miguel. Treinador: Filipe Roque Golos: Gonçalo Estevão ao minuto 85

Tocha 1

Tocha: Diogo; Carlos Martinho; Conde; Dinis; João Neves; Caldeira; Miguel; Xavi; Azenha; João Reis; Carlos Ramalho; Suplentes: Zé Tó; Cláudio; Carino; Gil; Zé Silva; Daniel; João RodriguesTreinador: Tiago Marques

0

Campeonato Distrital de Iniciados

Dérbi Distrital resulta em GoleadaRealizou-se este sábado,

dia 8 de Março, no campo nº 1 da Zona de Lazer em Cas-telo Branco, o dérbi albicas-trense a contar para a décima quarta jornada do Campeo-nato Distrital de Iniciados entre Desportivo de Castelo Branco e o Sport Benfica e Castelo Branco.

O jogo iniciou-se com uma entrada forte do Desportivo a mostrar que queria assumir e decidir o jogo desde cedo, e logo nos minutos iniciais, Camelo com um remate forte a pas-

sar perto do poste e Rafa com um cabeceamento peri-goso á baliza dos visitantes, deixaram o aviso para o que aconteceria ao minuto 7, após cruzamento de Rafael Torrado pela esquerda do ataque da equipa alvinegra, Diogo Gregório encosta para o fundo da baliza defendida por João Fernandes, inaugu-rando assim o marcador.

Após três minutos do primeiro golo, o Desportivo consegue desenhar bem o lance pelo seu corredor es-querdo, e Rafa novamente a

cruzar para o segundo poste onde aparece no mesmo sí-tio Diogo Gregório para fi-nalizar, fazendo assim o dois a zero oara a equipa da casa e o seu segundo golo nesta partida. O Desportivo não retirou o pé do acelerador e foi em busca do terceiro golo antes do intervalo, golo este que chegou a 4 minutos do final da primeira parte, onde Diogo Gregório numa saída rápida consegue efetuar um passe por cima da defensiva do Benfica e isola Camelo, onde este na cara de João

Fernandes, não vacila e faz assim o três a zero.

A segunda parte co-meçou distinta da primei-ra, onde o Benfica reagiu e conseguiu equilibrar o jogo durante os primeiros 15 mi-nutos e chega mesmo ao golo nesse período, com uma jogada pelo seu corredor di-reito, onde Afonso Veríssimo cruza para Miguel Santos finalizar nocoração da área, reduzindo assim a desvanta-gem para a equipa forasteira.

Os pupilos de Nuno Dias com as mexidas volta-

ram a despertar e ao minuto 18 do segundo tempo, num excelente lance de antecipa-ção ao Guarda-Redes visi-tante, Rafael Torrado coloca assim a sentença no jogo e estabelece o resultado em quatro bolas a uma.

Até ao fim do encontro assistimos a um bom jogo por parte das três equipas, onde se evidenciou a supe-rioridade e camaradagem por parte da equipa alvinegra que conseguiu assim levar de vencido o seu arqui-rival por 4-1. ■

Desportivo CB 4 Benfica e Castelo Branco 1

23ª Jornada - 7/3/2015AD Fundão 3-2 Leões Porto Salvo

Boavista 2-8 Rio Ave Burinhosa 0-0 Benfica

Belenenses 4-3 CascaisSL Olivais 7-1 Póvoa Futsal

Sporting 7-1 ModicusSC Braga 7-4 Unidos Pinheirense

18ª Jornada - 7/3/2015

Soujovem 10-8 Olho Marinho Fatima 0-2 Amarense

Electrico FC 5-6 Boa EsperançaMiranda Corvo 1-4 Vila Verde

Caranguejeira 3-4 Casal Velho

13ª Jornada - 7/3/2015Ladoeiro 1-5 CB Oleiros

Alcaria 1-3Proença Carv Formoso 1-4 Retaxo

Penamacorense 4-2 CP Ferro

Page 19: ~Edição nº 1096

Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 19·Desporto

33302619181413131310

Jgs Pts

14141414141414141414

Campeonato Distrital

Águias do Moradal AlcainsAD EstaçãoARC Oleiros Ac. FundãoBelmonteVila Velha de RódãoProença-a-NovaPedrogão Atalaia do Campo

123456789

10

15ª Jornada 22/3/2015

AD Estação - Ac. FundãoVila V.de Ródão -Á.g. do Moradal

Atalaia do Campo - Belmonte Oleiros - Proença-a-Nova Alcains - ARC Pedrogão

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Nesta sua difícil des-locação ao reduto do Ope-rário na Ilha de S. Miguel (Açores), a equipa do Ben-fica e Castelo Branco cedo sofreu o primeiro golo, quando Dani Matos, na tentativa de ajudar a defe-sa confirmou o primeiro golo para a equipa local. Um lance que aconteceu aos quatro minutos, mas que não deixou desmotiva-dos os albicastrenses, que aos 36 minutos viriam a empatar com um golo de Samba. Feita a igualdade, os donos da casa nem se-quer deixaram festejar o

tento encarnado, já que no minuto seguinte Cristiano faria o 2-1, resultado com

que se atingiu o intervalo. Na etapa complemen-

tar apesar da forte reação

da turma encarnada, ao minuto 58, contra a cor-rente do jogo, João Peixo-

to fez um golo de antolo-gia com um remate longe da baliza, surpreendendo Hidalgo.

A vencer por 3-1, o Operário foi mais feliz na concretização que viria ainda a ser culminada com quarto tento ao minuto 88, novamente por João Pei-xoto.

Apesar desta derrota, o Benfica e Castelo Bran-co, desceu para o terceiro lugar da classificação, ten-do agora a vantagem de jo-gar duas partidas em casa, com o Caldas e o Louleta-no, jogos que poderá acer-tar melhor as contas classi-ficativas. ■

Campeonato Nacional Seniores – Fase Subida

Goleada não representa justiça no resultado

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Operário1º Dezembro Benfica C.BrancoCasa Pia Mafra CaldasLouletanoAD Nogueirense

45434444

Jgs Pts

87666543

12345678

5ª Jornada - 15/3/2015

Operário - Louletano1º Dezembro - Mafra

Nogueirense - Casa PiaBenfica CB - Caldas Ac

-

14ª Jornada 1/3/2015

Ac. Fundão 1-1 Vila V. de RódãoÁ.g. do Moradal -4 1Atal. do Campo Belmonte 1-0 Proença-a-Nova ARC

Pedrogão 2-0 AD EstaçãoAlcains 2-2 Oleiros

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A empresa "Catering Roxo" apostou na exploração do bar da Casa do Benfica em Castelo Branco com o objetivo de

servir sempre melhor todos aqueles que frequentam este espaço.

Com um serviço à base de petiscos, nomeadamente moelas, febras para palitar,

bifanas, queijo da região e presuntos, também poderá usufruir de refeições

diárias, podendo mesmo encomendar até às 11 horas, o seu almoço, com preços económicos, sempre com uma ementa

variada que está afixada no bar.O bar da Casa do Benfica em Castelo Branco

funcionará todos os dias das 9 às 24 horas, estando aberto aos domingos nos dias dos jogos, com abertura duas horas antes do jogo do SL Benfica com o seu adversário.

Bar da Casa do Benfica em castelo Branco um espaço onde encontrará aquele "tal

petisco" que você aprecia!

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Operário 4 Benfica e Castelo Branco 1

18ª Jornada CN 2ª Divisão Série D

FC Elétrico 5 - ARB Boa Esperança 6 Foi um Jogo tremenda-

mente disputado, com equi-líbrio no resultado e rasga-dinho em algumas fases do encontro, aquele que deu à Boa Esperança a vitória por 5-6 no último jogo da pri-meira fase do CN da 2ª Di-visão. Começaram melhor os visitados, mas depressa

a Boa Esperança deu a vol-ta ao marcador, com golos de Artur e Carrilho. Perto do intervalo, o FC Electri-co chega ao empate,. No reatamento, Reixa faz o 3-2 para equipa visitante, sendo que o empate surgiu pou-co depois. Na melhor fase da ARB Boa esperança, o

jogo chegou aos 3-6 com golos de Carrilho, Diogo e Machado, este de livre de 10m. A reação dos da casa chegou perto do final, com dois golos que fizeram o re-sultado final de 5-6.

Resultado justo mas sofrido, com arbitragem menos conseguida. ■

4ª Jornada - 8/3/2015

Operário 4-1 Benfica CB Louletano 2-0 1º Dezembro

Mafra 2-1 Nogueirense Casa Pia 2-1 Caldas

Page 20: ~Edição nº 1096

· 20· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096Cultura

Sugestões de Cristina Valente

SpongeBob, o inverte-brado aquático mais adorado de todo o pla-neta, dá à costa e entra

no nosso mundo para a sua aventura mais fan-tástica e heroica de sem-pre.

Dia 14 de março às 11:00M/3 , filme 3D

SPONGEBOBCinema no Cine-Teatro Avenida

Livros & Leituras

NO MEU CANTO

Na vida de Rita Guerra há um antes e um de-pois dos 16 anos. Foi nessa idade que iniciou a sua carreira de enorme sucesso como cantora e foi nessa idade que se casou pela primeira vez.

Ao longo dos anos, o seu percurso continua-damente bem-sucedido, em termos musicais, tem sido acidentado no campo pessoal. Conheceu a de-silusão, o medo, a violência. Hoje sabe que é uma vencedora, alguém que aprendeu a dizer «não» e a transformar a raiva e a revolta em energia. E uma inspiração para mais de meio milhão de fãs.

No último ano reencontrou-se. Tranquila não é apenas o nome de uma das canções do seu disco mais recente, é como se sente agora. Também por isso decidiu contar a sua história neste livro. Da in-fância feliz entre Lisboa e São João do Estoril, com passagem pelos Açores, às «Canções do Século» e outros momentos mágicos; das perdas dolorosas (como a da Mãe e de um irmão) aos encontros feli-zes com pessoas muito bonitas.

Esta é uma das principais mensagens que nos deixa: somos maiores do que as coisas que nos acontecem e muito mais resistentes do que pode-ríamos pensar. E ninguém merece que deixemos de acreditar. Sobretudo quando é difícil.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Rita GuerraRita Guerra nasceu em Lisboa, em 1967. Des-

de muito cedo que a sua paixão pela música foi no-tória. Gravou dezenas de discos, representou Portu-gal no Festival da Eurovisão, cantou em dueto com Michael Bolton e Ronald Keating e fez dobragens em vários filmes da Disney. A cantora, com mais de 30 anos de carreira, tem três filhos, uma neta e vive junto ao mar onde se inspira para cada espectáculo e todos os desafios da vida.

No Meu Canto é o seu primeiro livro.

N.º de páginas: 208PVP: 15,10€

Aos 50 anos, Alice Howland é uma mulher realizada: tem um ca-samento feliz, os filhos crescidos e uma carreira prestigiante como profes-sora universitária. Tudo lhe corre de feição até ao momento em que começa a esquecer pala-vras e a baralhar-se nas coisas mais simples do dia-a-dia. Depois de fazer alguns exames, recebe o terrível diagnóstico: encontra-se num primeiro estádio de Alzheimer, um tipo de de-mência que provoca uma

deterioração progressiva e irreversível da memória, atenção, concentração, linguagem e pensamento. Consciente do que o futu-ro lhe reserva, Alice está determinada a viver um dia de cada vez e a su-perar cada contrariedade com a tranquilidade pos-sível.Deste modo, vai vivendo cada momento sabendo que, em breve, a doença vai alterar totalmente a forma como percepcio-na o mundo – e como o mundo a percepciona a ela…

Dia 23 de Março, às 18 h e às 21:30M/12 - bilhete 4 euros

O meu nome é Alice

Castelo Branco - Centro de Cultura ContemporâneaDia 12 às 21:30 - Bilhete 3 euros

O que distingue instrumentos históricos de instrumentos ac-tuais? Será que o repertório a tocar em instrumentos históri-cos se deverá limitar às obras que foram criadas na respecti-va época, e aos compositores que viveram na altura em que esses instrumentos existiram?O projecto ‘Música Nova para Instrumentos Antigos’ pretende abordar estas ques-

tões através da apresentação de concertos comentados pelos próprios intérpretes, o Borealis Ensemble (Antó-nio Carrilho em flautas de bisel, e Helena Marinho em pianoforte), demonstrando como podemos reinventar e desconstruir noções comuns acerca das limitações históri-cas e organológicas de alguns instrumentos.

Música Nova para instrumentos Antigos com António Carrilho e Helena Marinho

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 13 de março às 21:30 - Bilhete 5 euros

Começou com Luís Vaz de Camões (O Primeiro Mistério de Luz, 2009), prossegue ago-ra com o Supra-Camões, que Fernando Pessoa antecipou que havia de vir um dia, pro-fecia que ele próprio cumpriu. Dois nomes maiores da lite-ratura portuguesa e duas con-ceções distintas de abordar o amor na vida e na arte, nos primeiros andamentos do ciclo Os Mistérios da Luz do Oeste Europeu proposto pela Eclip-se Arte, estrutura fundada no Porto pelo dramaturgo e ence-nador António M. Rodrigues em 2001. Segundo Raio de Luz de Luar coloca em relação conceitos, imagens e personagens (reais e ficcionadas) da vida e da obra de Fernando Pessoa: o poeta iniciático e sebastianis-ta do Cavaleiro Monge e da Mensagem (de onde avista o Quinto Império, esse mundo para além do material), o ge-nial demiurgo que orquestra a multidão de vozes da socieda-de heteronímica, mas também

o homem que escrevia cartas de amor a Ofélia Queiroz e “o menino da sua mãe”, Maria Madalena. Singular criação performativa situada algures entre o teatro e a dança, entre a centralidade da palavra e a poesia dos cor-pos em movimento, apresenta--se em estreia absoluta num espaço despido, pontuado ape-nas por alguns adereços: uma cama, uma mesa/altar, uma cruz e uma escada feita de cor-da de marinheiro – símbolos do mar português e do advento de uma nova espiritualidade, sínteses de um “veículo coleti-vo de amor”, “veículo da luz”.

Eclipsarte apresenta a peça"O segundo raio de luz ao Luar"

Castelo Branco - Centro de Cultura ContemporâneaDia 14 de março às 14:30 - Inscrição 6 euros

Nesta atividade o principal objetivo é proporcionar aos participantes um (re)encontro com as peças de arte presentes no Centro de Cultura Contem-porânea onde, através de um exercício de escrita criativa, serão levados a traduzir as suas

interpretações e reflexões em palavras, nos diferentes estilos literários. Pretende-se assim levar o es-pectador a refinar o seu olhar sobre aquilo que observa, a es-tar mais atento e a apropriar-se do que está à sua volta.

Letras espontâneas, laboratório de Escrita criativa

Dia 15 de Março, às 15 h e às 18:00M/12 - bilhete 4 euros

Ascensão de Júpiter

Jupiter Jones nasceu numa noite peculiar, sob sinais que prenunciavam estar destinada a gran-des acontecimentos. Agora, já adulta, Jupiter sonha com as estrelas mas acorda todos os dias para a dura reali-dade de um emprego a limpar a casa dos outros e um sem fim de azares.

Mas quando Caine, um ex-militar geneticamen-te manipulado, chega ao planeta Terra para a pro-curar, Jupiter começa a ter uma ideia do que o futuro lhe reservava des-de sempre – ela é a su-cessora em linha de um extraordinário legado que pode mesmo alterar a ordem do cosmos.

Page 21: ~Edição nº 1096

Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 21·Lazer

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Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

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Nota da DireçãoSó serão publicadas no Jornal as cartas que nos chegarem acompanhadas com a identificação dos autores, cópia do BI ou CC. Na publicação o texto pode não ir identificado, mas perante o jornal tem que o autor estar devidamente identificado.

Correio do LeitorCARTA ABERTA

No dia 23.02.2015 cerca das 08h20m, quando conduzia o meu veículo na zona do nó de acesso ao Hospital e à Zona Indus-trial de Castelo Branco, fui mandado parar pelos agen-tes da PSP, que ali estavam a comandar uma operação de fiscalização em conjunto com a Autoridade Tributá-ria (vulgo Operação Stop de Fiscalização com inspe-ção Tributária). Foram-me solicitados os documentos habituais (carta de con-dução, livrete do veículo, seguro do veículo, etc.). Estava tudo conforme e to-dos os documentos válidos. Sendo que estava tudo em conformidade, logo pensei que podia continuar o meu itinerário sem qualquer tipo de problema. Sucede que, afinal, aquela operação de fiscalização não era uma operação qualquer. Esta operação de fiscalização demorou cerca de 3h30 ho-ras.

Durante todo este tem-po fui sujeito a uma série de tentativas de descoberta de infração, porém, sem suces-so. O que aparentemente

seria uma operação de fis-calização de álcool, parece que, afinal, seria então uma operação com outro tipo de fins, até porque os agentes da PSP nem sequer se fa-ziam acompanhar de apa-relhos de alcoolímetro.

Fizeram-me, por isso, ficar à espera (cerca de 2h) que chegasse alguém com os referidos aparelhos, para procederem, então, ao teste de despistagem do alcoolí-metro (não para contrapro-va) (o qual, refira-se, acusou 0).

Ora, por mais que eu dissesse aos Senhores Agentes que tinha compro-missos inadiáveis e de gran-de responsabilidade profis-sional (tendo tido enormes prejuízos por ausência nes-ses mesmos compromissos profissionais), aqueles man-tiveram-me ali retido contra a minha vontade, durante horas (cerca de 3h30), sem qualquer motivo que o justi-ficasse. Eis que, já num acto de verdadeiro desespero (uma vez que não encon-trava qualquer motivo para me manter durante mais tempo retido à força naque-

le local) o agente Rui Luzio comunicou-me que o meu veículo teria que ser apreen-dido por ter vidros traseiros fumados/escurecidos (o que configurava alteração da viatura) e que teria de ser sujeito a inspeção extraor-dinária pelo IMTT.

Fê-lo sem apresentar qualquer fundamento le-gal/norma/regulamento técnico/etc..

Quando, finalmen-te, entregaram o Auto de Apreensão de Veículo, pude concluir em conversa telefónica com o meu o Ad-vogado, que o documento referia o artº. 118, nº 10 do C.E., apreendendo a viatu-ra mas entregando-me os documentos dela!

Na boa-fé procurei o comandante, Sr. Pires Leo-nardo, pessoa de atuação correta e educada, e referi--lhe esse facto. Aperceben-do-se, o Sr. Tiago Carvalho interrompeu a conversa e de forma abrupta e algo violenta e tirou-me o docu-mento da mão. Após nova cessão de telefonemas foi--me entregue um Auto de Apreensão de Documen-

tos, só me sendo entregue o primeiro documento após muita insistência da minha parte e com a anotação no cabeçalho de que estava anulado por lapso do agen-te autuante.

Pude verificar que a in-sensatez e a ignorância dos Agentes autuantes era de tal ordem que se contradi-ziam.

Esta situação de quase sequestro por parte das au-toridades é perfeitamente inadmissível, inqualificável e injustificável e, por isso, TEM DE SER DENUN-CIADA!

Toda esta situação teve um enorme aparato poli-cial, dando-lhe uma dimen-são que facilmente chegou até à população que ali ia passando. Narrados estes factos, sou forçado a pensar que a intenção do agente Rui Luzio (e, mais tarde, do seu subordinado, agente Tiago Carvalho, também ele envolvido) era, sem dú-vida, tentar obter algo da minha parte – uma vez que me fazia apresentar num veículo de alta cilindrada e, portanto, aparentemente não iria contestar a aplica-ção de uma qualquer coima

(a vulgarmente denomina-da “caça à multa”).

Veja-se só! Aquele agente tentou, então, pu-nir-me de uma qualquer forma, fosse como fosse, apenas para justificar a aplicação de coima. Po-rém, todo o aparato que se fez sentir no local, durante várias horas, aos olhos de toda a população que ali ia passando, foi a circunstân-cia mais grave. Claro que, vendo todo aquele aparato, as pessoas tendem a encon-trar explicações mais graves para o sucedido, pelo que, certamente, a minha ima-gem e bom nome ficaram gravemente afetados com este episódio lamentável e inqualificável por parte da PSP, com atuação pautada pelo ABUSO DE PODER E FALTA DE PROFIS-SIONALISMO E ÉTICA PROFISSIONAL.

Prova evidente deste triste episódio, só no pas-sado dia 04-03-2015 é que chegaram os documentos da viatura apreendida pelo Comando da Policia de Se-gurança Publica ao IMTT de Castelo Branco, por in-sistência do meu advogado.

Como é que possível

só passado uma semana e meia, na mesma cidade de Castelo Branco com poucos quilómetros que distanciam uma entidade da outra é que chegam os documentos ao IMTT de Castelo Branco, é profun-damente lamentável.

Tenho respeito por to-dos os agentes de autorida-de, mas exijo que também tenham respeito pela minha pessoa e pela minha digni-dade.

A situação foi entregue ao meu Advogado, estando ambos dispostos a ir até às últimas consequências para conseguir repor a verdade dos factos e limpar a minha imagem que foi profun-damente descredibilizada com o sucedido, exigindo, para isso, a retratação dos agentes da PSP envolvidos e a correspondente com-pensação pelos danos e pre-juízos sofridos.

Finalmente e igual-mente se pretende que mais ninguém tenha de passar o que eu passei.

Agostinho Martins Tavares Russo -

Empresário

FISCALIZAÇÃO ABUSIVA E DESPROPORCIONAL POR PARTE DA PSP, CAUSA INDIGNAÇÃO. CONHECIDO EMPRESÁRIO AFIRMA RECORRER A TODOS OS MEIOS PARA REPOR JUSTIÇA E SER DEVIDAMENTE

RESSARCIDO DOS DANOS MORAIS E PATRIMONIAIS QUE SOFREU E CONTINUA A SOFRER POR ATUAÇÃO ABSOLUTAMENTE INSÓLITA E INADMISSÍVEL, DE CLARO ABUSO DE AUTORIDADE.

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Page 22: ~Edição nº 1096

· 22· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096

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Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado (TP2076)

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Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

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Correio do LeitorCentro de Convívio de Retaxo

Nota da DireçãoSó serão publicadas no Jornal as cartas que nos chegarem acompanhadas com a identificação dos autores, cópia do BI ou CC. Na publicação o texto pode não ir identificado, mas perante o jornal tem que o autor estar devidamente identificado.

Construído( e fi-nanciado) com di-nheiros públicos, o

Centro de Convívio de Re-taxo sempre esteve aberto à população( e a todos os

que quiseram usufruir dos seus serviços) de segunda a sexta-feira. Aos fins-de--semana era/é um espaço disponibilizado para even-tos( particulares, públicos

e associativos).Nas últimas semanas,

e desde que a última sub-sidiada do IEFP terminou a sua ligação à Junta de Freguesia da União de Freguesias de Cebolais de Cima e Retaxo, que está encerrado, com, inclusi-ve, uma situação caricata( para não utilizarmos ou-tro termo) em que a fun-cionária do laboratório de análises clínicas( que se desloca a Retaxo semanal-mente, serviço assegurado

pelo anterior executivo) teve que utilizar uma casa particular para proceder às recolhas.!

Também os ser-viços de enfermagem (serviço,semanal, igual-mente criado pelo anterior executivo, e com funciona-mento em Retaxo e na Re-presa) não têm sido pres-tados nos últimos tempos, por, segundo informação que nos chegou, a profis-sional (Enfermeira Sílvia) ter sido mãe.

Afinal para que serve o Centro de Convívio? Para serviços de proximidade, ou pura e simplesmente para estar encerrado, e abrir quando é requisitado para eventos?

Fazemos votos, para que quando este texto for publicado, todos os servi-ços (incluindo a abertura diária do Centro de Con-vívio) estejam a funcionar.

José Luís Afonso Pires

LAR MAJOR RATO INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL FUNDADO EM 1859 CONTRIBUINTE Nº 501392408 Telef. 272 906 235- Fax 272 906 136Rua Major Rato, 35 6005-076 ALCAINS

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL DO LAR MAJOR RATO

Nos termos do Artº 27º, nº1 e nº2, dos Estatutos, convoco a As-sembleia Geral da Instituição LAR MAJOR RATO, para reunir em sessão ordinária, no próximo dia 27 de Março de 2015 (sexta--feira), pelas 20:00 horas, na sua sede, em Alcains, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Informações.

2. Discutir e votar o Relatório de Atividades e Contas da ge-rência referente ao ano 2014, bem como o parecer do Conse-lho Fiscal nos termos do artº26º, nº2, alínea b) dos Estatutos.

3. Apreciar e deliberar acerca de quaisquer assuntos que pos-sam ser apresentados pela Direção ou pela Assembleia.

Se, na hora marcada, não estiver presente, mais de metade dos associados, com direito a voto, a Assembleia Geral reunirá uma hora depois, ou seja, às 21:00 horas com qualquer número de associados, nos termos do artigo 26º, nº4, dos Estatutos.

Alcains, 5 de março de 2015

O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

(Alcino Farias Martinho)

PS - O Relatório e as Contas, referentes ao ano de 2014, podem ser pedidos na sede da Instituição a partir do dia 19/03/2015.

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ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIA

De harmonia com o artigo 28º e seguintes do respetivo "compromisso" convo-co, para reunirem em assembleia-geral ordinária, no próximo dia 28 (vinte e oito) de Março (ao sábado), às 14h30m, na Igreja da Misericórdia, os Irmãos do Santa Casa da Misericórdia Sertã, com a seguinte Ordem do Dia:

1ª- Apresentação, discussão e votação do Relatório de Atividades e das Contas do ano de 2014 hem como do respetivo Parecer do Conselho Fiscal;

2ª-Apresentação, discussão e votação, se for caso disso, de qualquer assunto de interesse para a Irmandade.

Como determina o "compromisso", se à hora marcada (14h30m.) não estive-rem presentes metade e mais um dos Irmãos inscritos, a assembleia reunirá meia hora mais tarde (às 15,00 horas) desde que estejam presentes pelo menos 20 Ir-mãos.

Sertã, 27 de Fevereiro de 2015 O Presidente do Mesa da Assembleia Geral

(António Fernandes Nunes)

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Page 23: ~Edição nº 1096

Edição 1096 • 10 de março de 2015 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

SOPRANOSPOR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

As Palavras Que Nunca Te Direi

POR FRANCISCO POMBO LOPES

Sobre a reestruturação do setor da águaO modelo propos-

to pelo Governo para a reestrutura-

ção do setor da água levan-ta sob ponto de vista técni-co, jurídico e económico, sérias e diversas dúvidas. Desde logo a Constituição da República prevê e con-fere às autarquias a auto-nomia para participar em capitais de empresas, mais uma vez a autonomia do Poder Local é colocada em causa pelo Governo PSD/CDS.

O setor da água é

fundamental aos cidadãos, devendo caber aos respeti-vos municípios as compe-tências e o poder de deci-são quanto ao mesmo.

Ao integrar por de-cisão unilateral concelhos que vão de Lisboa até ao Vale do Côa, abrangendo 99 municípios e cerca de 3.790.000 habitantes, a proximidade com os muni-cípios é colocada em cau-sa, o poder de gestão deste vasto sistema em “alta” será entregue à EPAL, em detrimento das especifici-

dades de cada população, afastando-se o poder de decisão do respetivo mu-nicípio.

A reestruturação representa mais uma ofen-siva á coesão social, com sérios prejuízos económi-cos para a região, designa-damente através da dimi-nuição de emprego direto e indireto. Sendo em par-ticular a nossa autarquia, expropriada dos seus ati-vos estruturais, ao não ser ressarcida pelo aumento do prazo da utilização das

infraestruturas municipais. A reestruturação do setor da água não deve ser con-cretizada pela via de agre-gação de sistemas, e pela via da escala, onde ainda não foram demonstrados os ganhos de eficiência. Deverá antes, ser criado um Fundo de Equilíbrio Tarifário, que incentive a

eficiência da gestão e res-peite a autonomia local no setor das águas permitindo corrigir a disparidade tari-fária entre o interior e o li-toral, segundo as legítimas opções políticas locais, mantendo-se a responsa-bilidade política e o papel de garantes da sustenta-bilidade dos municípios,

assegurando-se assim, um serviço público de excelên-cia, prestado a preço justo.

Revela-se através des-ta iniciativa unilateral do Governo uma verdadeira preparação para a priva-tização de um sector pú-blico essencial de impor-tância fundamental para todos os cidadãos.

Podia epigrafar esta crónica de forma mais explícita,

como por exemplo: “De como Zeinal Bava foi uma fraude na PT e António Costa um encantador de serpentes de igual casta”. Podia mas era demasiado extenso, sujeito a não ser lido e, pior ainda, ser en-tendido como um trocadi-lho gratuito. Optei então pelo que com certeza já leram e que sintetiza tudo o que vos direi de seguida.

Comecemos então pelo melhor CEO da Eu-ropa. Na realidade, com a mesma valia que têm os bonecos que nas feiras servem para levar com bo-las de trapo nas trombas, a troco dum pirolito. O genial (ou apenas zeinal) gestor da PT, pago a peso de ouro pelo povo portu-guês, era afinal um boneco ao serviço de quem avalia-va, planeava e decidia, ao ponto de, questionado na audição parlamentar, so-bre o elevado investimen-to de risco em dívida do GES, se limitar a sorrir (deve ler-se: fazer cara de parvo) e responder: “era onde o dinheiro estava investido (…) não me re-cordo”. E pronto: assunto morto.

Sobre António Costa temos, na mesma série,

um fiar mais fino. Este saltou para a ribalta com a tarimba de quem andou de burro e já a cavalo e de espada em riste “matou” quem o contrariou na pró-pria família (política), co-meçando por aquele que parecia ser mais seguro.

O episódio recente da demissão do PS de Alfre-do Barroso – diz que por vergonha e mais umas chi-nesices, como se tal fosse caso virgem no Partido So-cialista – serviu de rodapé às afirmações do bipolar secretário-geral. António Costa afirmou no Casino de Póvoa de Varzim, que Portugal está hoje melhor do que em 2011. Obvia-mente que o fanfarrão, que o povo ainda consente como primeiro-ministro, não se cansa de dizer quão melhor é a desgraça em que nos meteu. Curiosa-mente, o ministro Crato disse a mesma aldravice, mas referiu-se apenas à educação… Neste caso não há problema porque nem o próprio acredita no que diz e a sua crença nos chineses já foi chão que deu uvas. Coincidin-do estas afirmações com a opinião do “líder da opo-sição” e putativo PM , seja em que contexto for, é no mínimo aviltante.

E uma vez que fa-

lamos de Crato, vamos então a contas. O país está melhor, diz António Costa. Excluindo a bola de ouro da FIFA, que em 2011 foi ganha por Messi, para desencanto e frustra-ção de toda a nação por-tuguesa, que mais pode-remos dizer? O aumento triplicado de portugueses com o salário mínimo, a degradação do ensino e do Serviço Nacional de Saú-de que matam pessoas em Portugal e é verdade que a dívida pública passou, em 2011, de 107,2% do PIB para128,7% em 2014; que o risco de pobreza passou de 18% para 26% no mes-mo período, mas é claro que Cristiano Ronaldo ganhou a bola dourada de 2014, que não parecendo, subalterniza qualquer má-goa ou mal de carnes.

E é este o pequeno retrato de família que vos trago por hoje. Recortem--no, coloquem-no cuida-dosamente no álbum de recordações, de modo a poderem folheá-lo lá para o outono, quando esta estirpe for a votos e vos disser em caracteres programáticos que possui o elixir da suspensão da morte, quinze dias a partir do acto eleitoral. Porque depois, até a vida será in-terina…

As palavras que nunca te direi”, é um romance, de

Nicholas Sparks, que ver-sa sobre uma jornalista, divorciada e que durante umas férias em Cape Cod, encontra na praia uma garrafa com uma carta dentro. Comovida com a leitura, decidiu encontrar a pessoa que a escreveu…e conseguiu! A partir daí, se desenrolou toda a história do livro e que deu também origem a um filme.

Por cá, o que tem dado que falar, foram não cartas descobertas em garrafas, mas a descoberta de dívi-das prescritas à Segurança Social! E tal “descoberta”, para a imprensa nacional, tem dado quase um livro com o presumível título: - “As Obrigações Fiscais Que Nunca Me Lembrei”!

Falo, claro está, das noticiadas dívidas do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho à Seguran-ça Social! É certo que no entretanto diz que já as sal-dou, mas para quem tanto apregoa o dever de se ter as contribuições em dia, não deixa de ser irónico uma situação destas!

Claro que o aprovei-tamento excessivo que a oposição fez de tal notícia, levou a que logo de segui-da se começasse uma “tro-ca de galhardetes” onde eram postas a descoberto, sobre o líder da oposição e Presidente da Câmara de Lisboa, António Cos-ta, variadas situações ora de irregularidades contri-butivas (SISA, Contribui-ção Autárquica) de valor

mais elevado e também irónicas, visto ele ser pre-cisamente presidente de uma câmara municipal… como de situações apa-rentemente dúbias, sobre apartamentos em zonas de luxo e afins… Se todas estas situações contribuem para o bom governo de um país? Não! Mas, tal como os romances de livros e fil-mes, servem para “entreter as massas” e distraí-las do essencial!

E voltando ao essen-cial, o que importa sobre António Costa, é que pela primeira vez na história recente, tivemos oportu-nidade de assistir a um discurso onde um líder da oposição elogia o trabalho de um governo de um par-tido diferente, ao mesmo tempo que reconhece que esse governo deixou o país melhor do que o seu pró-prio partido tinha deixado em 2011!

Sim, ficou registado em vídeo que António Costa, reconheceu num discurso a 19 de Fevereiro, perante a comunidade chi-nesa, na entrada do ano da Cabra, que Portugal está muito melhor em 2015, do que estava em 2011 (de-pois de meses passados a criticar uma estratégia do governo que só provocava "desemprego, paralisação da economia e emigração em massa").

Para além de agra-decer a contribuição da comunidade Chinesa na recuperação do país...es-quecendo o que andou a dizer dos vistos “Gold” e das privatizações da REN

e da EDP, ainda acaba a dizer que o país está hoje muito melhor do que há 4 anos!!! Ora bem!

Porém no Partido So-cialista, houve logo quem considera-se este discurso como “As Palavras Que Nunca Devias Ter Dito”! E de pronto choveram crí-ticas e até desfiliações lá para os lados do Rato!

Mas o certo é que An-tónio Costa já viu que a “normal” estratégia socia-lista, só funciona quando há dinheiro suficiente para distribuir! Sem dinheiro, e com obrigação de con-tinuar a manter ou até re-duzir na despesa pública, António Costa clarificou a escolha dos portugue-ses! Ou seja, admitiu que a coligação PSD-CDS é o único governo que pode impedir o regresso da aus-teridade a Portugal!

Para “ajudar à festa”, numa altura que tantos e tantos casos de corrupção vêm ao de cima (não ape-nas aquele onde se inves-tiga, entre outros, José Só-crates) e com o país inteiro a exigir “justiça”, o Parla-mento aprovou, na gene-ralidade, projetos de lei da maioria PSD/CDS-PP, do PCP e do BE para crimina-lizar o enriquecimento ilí-cito dos titulares de cargos públicos…mas com o voto contra do PS!!!

E com atitudes destas, só dá vontade de lhes dizer que um voto de confiança, será “O Voto Que Nunca Lhes Darei”!

Veremos o que nos trazem as “próximas edi-ções”…

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Page 24: ~Edição nº 1096

· 24· Povo da Beira • 10 de março de 2015 • Edição 1096ÚltimaPUB