Edicção M hoje 1600*memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00525.pdf · ¦Va do'costume. O...

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Anno IV ASSIGNATUEAS ( Recife )., Trimestre 4$000 Anno,( 16$00Ò (Interior e. Províncias) " fiU' ¦ '¦-,_a___i Trimestre -$500 ....,,.,,; Anuo...... 18$000 , ( As assignaturas come- ...-.- ¦.-..-, ; çam em qualquer tempo Hi.j_ ( terminam no ultimo deMarf: ço, Junho, Setembro e,J)è-, -,;-,- zembro. Publiôa-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS - / ' / K'o Recife.-Quarta-feira 3 de Ò$ar$o de 1875 •¦ _?¦—í— / -fcs**. ¦*•-¦»*•»¦_»*, N. 525 —-—»¦— _sí____5__5. JM_Ht '¦'."': ' ' .^*__ ¦ ' _.__£_ coeeesIpondencia ORGAO DO PARTIDO LIBERAL ¦¦¦ !<)!"•$ ' ¦ j ' ' íí«] ¦ '! '! r.r . vm> 0- v;.! 0 ''V_"f «. h ri. ¦ A Eedação açceitç. e agra- - .dece a collaboração. ¦ A correspondência, politi- ca será dirigida árua Duque de Caxias n. 50 1* andar. -.-> Todaa demais correspon- denciaiannunciose reclama- , ções serãodirigidospara o es- - criptório da typographia á ¦ _ua do IMPERADOR - —•*-—:•-. ÄN.27/ p. JELix.-Disc. noGongr. dex -.;¦¦£['¦••'*-."¦.JfaZín«»"l864. ¦"PAGAMENTOS ADIANTADOS ¦ - ¦ .'í.-jJAÍj.í'.'. r>*]•- Vejo portodaparteumsymptoma,que meassusta' / - ;-<i pelalibredade dasnações edalgrejaiacentralisação. Um dia os povos despertarão clamando:—Onde nossas liberdades ? Edicção M hoje 1600* Rogamos aos nos- sos assignaiites; <pe se aôíiai-i em atrazof o favo|de mandarem stias assig- natnras. -.tnai:- /liií! -_,4SPí) íi "'.íkí>J ¦• ' QUALIFICAÇÃO DE VO •TANTES i)_-9)n>"0; OhaniÊimos a dos nossos amigos para o segninte conselho: *•** O centro liberal aconT sellia aos sexís correliaio- narios . politicos da Corte e cias províncias a masi- ma íiscalisação e vigilan- cia nas próximas - q__aii- ficações eleitoraes., ctim- prindo q__e sejam empre- gados todos os recursos da lei contra as íraxidés ou Injustiças*., qne gotch- mettein as juntas qualifi- eadoras.?5 ÍNTada temos a accres- centàr, porqne òsnossos amigos comprehendem a importanciado assumpto. b ai. d Eecife, 2 de Março'de 1875. A crise, por qüe atravessamos é eminen- te, progressiva; mas não se poderá dizer nunca que partiram do povo os ataques con- tra as instituições do paiz, na guerra de ex- terminio, a que parepem votadas. ... .0 povo, este quasi sempre testemunho impassível do tremendo descalabro, tem sido a .victima expiatória dos erros e desati- nos dos | governantes, sob o domínio do 2*. reinado que não tem querido, ou não tem podido; humaniswr-se,. collocando-se sob a egidé | democrática, única, que pôde convir aos povos americanos. A forma monarchica, mesmo a constitucio- nal representativa, tal qual a imaginaram seus engenhosos creadores,-ha de se tornar incompatível com as tendências da humani- dade, se seus representantes não abrem mão completamente do,elemento—divino., « 0interesse d'alguns, a fraquézaya con- descendência de muitos, e a ignorância do maior numero; eis o que tem feito suppor que alguém foi predestinado para reinar, para ser senhor dos outros.» Que toda sociedade precisa de um chefe, e não pôde ser levada a realisação de seus des- tinps sem uma direcção suprema, diz-nos a razão universal; mas que aqueile a quem fei confiado o sceptro do poder pretenda arro- gar a si faculdades, que seus- semelhantes não possuem, é um gravíssimo attentado contra o dogma da igualdade, que não pode- por muito tempo ser tolerado pelas socie- dades modernas. Quando na constituição do poder publico não se procura accordar seus elementos, e a ficção vem substituir a realidade das cousas, o perigo torna-se inevitável, pois que sendo falsa a base sobre que assenta o edifício so- ciai, este não poderá resistir a. força das idéas. A imaginação serve, é certo, para ameni- siar a aridez da vida ; mas seus domínios, não vão além dos da arte e da poesia: o bel- Io em matéria de legialaçãojjeonsiste em adapta-la as necessidades e instiuctos da na- tureza humana.O despreso para "com estas grandes ver- dades em que se firma o. direito publico moderno, trouxe para o nosso pacto fim- damental o sonho de Bejamim Constant, ¦«—o poder ?i0üíro,—esquécendo-se entre tan- to osmôios únicos capazes .de tornar-se real e effectiva—essa neutralidade, quasi nunca mantida, observada. E como seja um puro,sonho a posição, 'em. que se acha collocado o soberano no Brazil,. ex.,vi da.lei. fundamental, não de. admirar que o grande principio proclamado no art. 9v tenha se visto cons- ; tantemente contrariado na pratica, resultan- do d'ahi. descrédito inevitável para a insti- tuiçâo, graves perturbações no corpo social. Convencidos, como estamos, de que a mo- narchia constitucional representativa pode dar bons fruetos, uma vez que se dispa dos artefactos da realeza do direito divino,somos attenção ' forçados a concluir que, se no Brazil ella' tem dado resultados negativos—é isto devido a mal cabidos1 ènchêrtòs, que lhe consenti- ram ,afraqueza ,e condescendência dos nossos antepassados ante a lógica canhão, e as jíòres do exílio, com que foram ameaçados pelo 1". .imperador. E', pois, claro que, a degeneração do systema representativo entre nós vern de muito longe; esão precisos meios enérgicos para extirpar-lhe os vicios, tão en- raisados pela' íonganimidade cVeste povo, de quem tanto se~ tem abusado. De balde se procurará entrei as nações civilisadas uma' que seja dotada de mais ricos instiuctos do que o Brazil; pela suá generosidade sem li- mite's,-pèlo seu amor1 a ordem, pelo seu res-: peito, què quasi sempre assume'as verdadei- ras proporções da submissão, nem uma po- dèria ser mais facilmente conduzida p"elas vias do progresso, nem uma poderia apre- sentar maior desenvolvimento relativo. E entre tanto o que vemos ? Euinas e des- troços por toda parte,onde quer que tenha pe- sado .o poder moderador com suas exhorbi- tantes fuhcções: -longe de moderar, elle é pelo contrario quem torna àfflictivas todas as situações, em que por ventura se achem os outros poderes; \ e como o.legislativo seja aqueile que mais directamente emana do povo,<3 este justamente que se acha reduzido a mera chancellaria do governo, e sobre o, qual a manopla do poder pessoal tem pe- sado desastrosamente. Desmoralisándo aos outros poderes, .o poder moderador desmoralisa-se i igualmen- te, perdendo o soberano o respeito do paiz, qüe hão pode ver n'elle o mantenedor do equilíbrio governamental; descobrindo- se totalmente a coroa, que fica exposta as apreciações pubjicas, por qualquer acto, que emana de si. .. E iquáes serão as conseqüências finaes de um tal desregramento ? Quem pode prever até onde chegará a paciência do povo bra- zileiro, assim mistificado, e infastiado já, e firme na crença de que seu monarcha cha- mando sobre si toda odiosidade pelos actos do governo, condul-o inevitavelmente a de- sastrosa anarchia ? Ignora por ventura o soberano que a rea- leza no Brazil pode perder toda áquella ma- gestade e brilho, que em outros paizes, e em outras epochas pozeram*u'a superior a atmosphera das paixões ? Canvença-se, pois, o soberano de que este povo podeser levado a chicote, como fazem seus delegados impunemente; mas um dia com certeza, elle se levantará vingando suas liberdades ultrajadas; sua vida, sua honra conspurcadas. Confiamos nos destinos d'America. Eüllíü Telegraiatnnas Transcrevemos da folha omcial, os seguintes: . Madrid, 1 de março—Eealisaram-se nego- ciações entre o general commandante das tropas reaes e o quartel general carlista, das quaesi resultou ô accordo da troca dos pri- sioneiros/ ¦•¦;..-': . Espera-se:-que, iem vista de negociações entaboladas' com pessoas do séquito de D. Carlos,'brevemente cessem as hostilidades. Bahia, 1 de março Abriò-se hoje á as- sembleU" provincial, dando a fortaleza a sal- ¦Va do'costume. O presidente da provincia leu seu relato* torio, no qual apresenta o balanço da recei- ta .e désp^z-v do anno financeiro de 1873— 1.874,' e'bi,orçamento para o de 185_—1875. (Havas Eeuter.) Ad-üiB-fiB-ãsta-açãe^ «2_._a g>a-wviin- ©à^-Lemos nó. Diário de hontem as seguin- tes portarias da presidência da provincia, datados de 26 e 27 do mez passado e 1* do corrente:,; •—Eorahí nomeados: Francklim Alves de Souza-rEaiva, 2* supplente do delegado do termo do Nazareth ; Manoel Eranois- co- da Matta e Albuquerque, 1; supplen- te do subdélegado do districto jde Yicencia; Herculano José de Amorim e Antônio Fran- cisco.Passos, 1* e 2- supplentes do subdele- gado, do districto de Malhadinha. ²Eoi, nomeado João Luiz Eibeiro de Pa- ria, commissario de policia do municipio de Panellas, e João Gomes Ferraz, sargento da guarda local do municipio da Eseada. ²Foram* nomeados para substituírem os effectiyos durante seus impedimentos na as- semblèa provincial; inspector geral da ins- trucção publica, bacharel João Baptista Ei- queira Costa; e director da escola normal) bacharel Exèquiel Franco da Sá. ©l.i^í-_l?í- Maciel—Este heróe,que ò_8ting„ió*'S-*:por/-ifDs brilhantes no Ceará, é membro da assembléa provincial, nesta ter- ra, a- qual desde ante-hontem foi installada solemnemente, e está funceionando. Olivei- ra Maciel, porem, não foi tomar assento e oecupar seu lugar, apezar de solicitai-o. Pelo contrario, continua no exercício da Va- ra de orphãos, sem embargo da lei funda- mental, e do exemplo que deram seus colle- gas. Diz o Acto Addicional, art. 23—«.Os mem- bros das assembléias provinciaes que forem empregados públicos não poDERlo,durante as sessões, exercer b seu emprego, nem aceu- mular ordenados, tendo porem a opção en- tre o ordenado do emprego e o-subsidio que lhes competir como membros das ditas as- sembléas. » Mas o. Sr. Oliveira Maciel que está habi- tuado a não respeitar as leis ordinárias, en- tendeu do si para si, que deve e pode osten- tar o mesmo soberano despreso para com a lei fundamental. Para que desejou, o Sr. Oliveira Maciel a eleição provincial ? Para que foi prejudicar os seus collegas de candi- datura ? Seja como for, o Acto Addicional deve ser observado e respeitado, quer pelo juiz de or- phãos, quer pela própria assembléa provin- ciai, que o 4eve fazer cumprir, e também o presidente da provincia.. ••_ . Mas como nesta terra não ha quem se im- porte com lei, e ainda mais, quando a im- prensaN censura algum facto -e caso de re- bemdita para se manter o erro ou crime, fi- eamos certos de que. as cousas, continuarão como estão, e ninguém se incommodará que o juiz de orphãos, eleito representante pro- vincial, permaneça no exercício da vara per- petua, para bem dos orphãosinhos. pi-oe-sas (ia policia de Afo- gados—Appareceu um desconhecido no Diário de ante-honten. assignado Um afoga- dense, contestando o que dissemos sobre o espancamento e ferimento de Alexandre José dos Eeis no dia sabbsdo, 20 do passa- do.oh lt't'';v.'._'_s* -_. O tal defensor do soldado Martiniano diz que Alexandre e um desordeiro, larapio, be- berrâo, e que quiz espancar um vendilhão. Se Alexandre é tudo isso, se é um tão máu cidadão, como é que a policia de Afogados o tem deixado até hoje impune?'Se ha oc- casião em que foi barbaramente espancado e ferido pelo soldado Martiniano havia com- mettido algum crime, como é qüB^nodia se- guinte o Sr. subdélegado poz em liberdade esse grande desordeiro, esse larapio^esse provocador?¦ -^ Ou Alexandre commetteu um crime para ser preso, e a autoridade não o,podia deixar impune, sob pena de não saber cumprir com* seu dever; ou Alexandre foi posto òm íiber- dade por não ter commettido crime algum, e a autoridade não podia deixar de proceder contra o soldado que o prendeu illegalmen- te, sem ao, menos leval-o a sua presença, sob pena. de ser conivente na arbitrariedade do soldado. Como quer que seja^porem, criminoso ou innocente Alexandre, o soldado Martiniano não tinha direito de dar-lhe panàços nem gol- pes de facão, como havia ter reconhecido o Sr. Antônio Correia, a quem a victima foi se apresentar reclamando justiça, não devendo portanto, ficar impune.não contestamos ao Afogademe o.dizer, que de todos os soldados do destacamento, Martiniano é o mais morigerado e ordeiro. Se este que espanca e fere é o mais ordeiro, avalie-se como não serão os demais, capita- neados pelo eeleberrimo sargento Papae,GUr jas proezas tem .ido proclamadas}: - E' a essa gente que está entregue a fre- guezia de Afogados.*: ..•. '.!¦ O que dissemos foi a verdade. .. |A_j Alexandre mostrava nas costas,e pulsos signaes bem claros das ofensas que havia recebido do soldado Martiniano. Que culpa temos que as autoridades supe- riores fechem os olhos para não, verem estas cousas ? Cidade de ®-_>jra_a__a--Pedem- nos a impressão do seguinte : No dia 28 do mez findo, a noite, na rua do Meio, um assassino deu uma facada em um pobre homem que está a expirar e eva- dio-se; a policia não poude perseguil-o, o delegado não tinha uma praça para ir em seu seguimento, sob pena de deixar a cadeia entregue aos próprios presos. De sorte que à G-oyanna tem sido fatal o facto de Uão ter ella figurado na sedição quebra-ldlos, ao menos ficticiamente, por' que se tem entendido, que a força publica não deve servir senão para amassar quebra- kilos; e onde não os houve é preciso que os haja—senão...-não tem força. E' como se explica o acto de se deixar ali apeúas sete soldados bisonhos de guarda local, quando não ha villa por mais pequena e insignificante que seja, que não tenha maior destacamento. . i - <-caraE_--U_&S—Chamamos a attenção do publico para o communicado de Grara-' nhuns, assignado pelo nosso distincto ami- go o Illm. Sr. Pedro Peixoto. Nesse escripto vê-se as torturas e perse- guicões desencadeiadas contra cidadãos pa- cificosj exercidas pelos agentes da força pu* blica'. E' impossível qüe o governo provincial, continue a conservar-se silencioso diante tantas trôpelias. Parece que no animo dos agentes do go- verno ha o propósito de arrastar òsnossos amigos liberaes ao desespero, para mais des- envolverem'o seu systema de veixames e perseguições. Leia o publico esse documento que vae em outra secção publicado, e pasme de tan- to horror. Veja como se vareja casas de homens pacíficos e dá-se coito a assassinos e malfeitores. Fruetos do temi>o—E' da Re- forma o seguinte: a A Nação de hontem exulta porque ai- guns indivíduos da Parahyba, cujos nomes declina, declaram adherir ao partido con- servador. ;y, WA noticia, que o órgão ministerial extrer hio do Jornal da Parahgba, encheu de nxi-f zer os illustres collegas, que lhe deram as honras de primeira columna. Em primeiro lugar desejamos saber a , que partido conservador adheriram esses

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Anno IV

ASSIGNATUEAS

( Recife ).,Trimestre 4$000Anno ,( 16$00Ò

(Interior e. Províncias)" fiU ' ¦ '¦-, _a___iTrimestre -$500 ....,,.,,;Anuo...... 18$000 ,( As assignaturas come- ...-.- ¦.-..-, ;çam em qualquer tempo i.j_ (terminam no ultimo deMarf:ço, Junho, Setembro e,J)è-, -,;-,-zembro. Publiôa-se to-dos os dias.

PAGAMENTOS ADIANTADOS

- /' / K'o

Recife.-Quarta-feira 3 de Ò$ar$o de 1875•¦ _?¦—í— / -fcs**. ¦*•-¦»*•»¦_»*,

N. 525—-—»¦—

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ORGAO DO PARTIDO LIBERAL

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A Eedação açceitç. e agra- -.dece a collaboração.

¦ A correspondência, politi-ca será dirigida árua Duquede Caxias n. 50 1* andar. -.->

Todaa demais correspon-denciaiannunciose reclama- ,ções serãodirigidospara o es- -criptório da typographia á ¦_ua do IMPERADOR -

—•*-—:• -. N.27/p. JELix.-Disc. noGongr. de x •

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Vejo portodaparteumsymptoma,que meassusta' / - ;-<ipelalibredade dasnações edalgrejaiacentralisação.

Um dia os povos despertarão clamando:—Ondenossas liberdades ?

Edicção M hoje 1600*Rogamos aos nos-

sos assignaiites; <pese aôíiai-i em atrazofo favo|de mandarem

stias assig-natnras. -.tnai:-

/liií! -_,4SPí)íi "'.íkí>J ¦• '

QUALIFICAÇÃO DE VO•TANTES i)_-9)n>"0;

OhaniÊimos ados nossos amigos para osegninte conselho:

*•** O centro liberal aconTsellia aos sexís correliaio-narios . politicos da Cortee cias províncias a masi-ma íiscalisação e vigilan-cia nas próximas - q__aii-ficações eleitoraes., ctim-prindo q__e sejam empre-gados todos os recursosda lei contra as íraxidésou Injustiças*., qne gotch-mettein as juntas qualifi-eadoras.?5

ÍNTada temos a accres-centàr, porqne òsnossosamigos comprehendem aimportanciado assumpto.

b ai. d

Eecife, 2 de Março'de 1875.A crise, por qüe atravessamos é eminen-

te, progressiva; mas não se poderá dizernunca que partiram do povo os ataques con-tra as instituições do paiz, na guerra de ex-terminio, a que parepem votadas. ...

.0 povo, este quasi sempre testemunhoimpassível do tremendo descalabro, temsido a .victima expiatória dos erros e desati-nos dos | governantes, sob o domínio do 2*.reinado que não tem querido, ou não tempodido; humaniswr-se,. collocando-se sob aegidé | democrática, única, que pôde conviraos povos americanos.

A forma monarchica, mesmo a constitucio-nal representativa, tal qual a imaginaramseus engenhosos creadores,-ha de se tornarincompatível com as tendências da humani-dade, se seus representantes não abrem mãocompletamente do,elemento—divino.,

« 0interesse d'alguns, a fraquézaya con-descendência de muitos, e a ignorância domaior numero; eis o que tem feito supporque alguém foi predestinado para reinar,para ser senhor dos outros.»

Que toda sociedade precisa de um chefe, enão pôde ser levada a realisação de seus des-tinps sem uma direcção suprema, diz-nos arazão universal; mas que aqueile a quem feiconfiado o sceptro do poder pretenda arro-gar a si faculdades, que seus- semelhantesnão possuem, é um gravíssimo attentadocontra o dogma da igualdade, que não pode-rá por muito tempo ser tolerado pelas socie-dades modernas.

Quando na constituição do poder publiconão se procura accordar seus elementos, e aficção vem substituir a realidade das cousas,o perigo torna-se inevitável, pois que sendofalsa a base sobre que assenta o edifício so-ciai, este não poderá resistir a. força dasidéas.

A imaginação serve, é certo, para ameni-siar a aridez da vida ; mas seus domínios,não vão além dos da arte e da poesia: o bel-Io em matéria de legialaçãojjeonsiste emadapta-la as necessidades e instiuctos da na-tureza humana. •

O despreso para "com estas grandes ver-

dades em que se firma o. direito publicomoderno, trouxe para o nosso pacto fim-damental o sonho de Bejamim Constant,

¦«—o poder ?i0üíro,—esquécendo-se entre tan-to osmôios únicos capazes .de tornar-se reale effectiva—essa neutralidade, quasi nuncamantida, observada.

E como seja um puro,sonho a posição,'em. que se acha collocado o soberano

— no Brazil,. ex.,vi da.lei. fundamental,não ,é de. admirar que o grande principioproclamado no art. 9v tenha se visto cons-

; tantemente contrariado na pratica, resultan-do d'ahi. descrédito inevitável para a insti-tuiçâo, graves perturbações no corpo social.

Convencidos, como estamos, de que a mo-narchia constitucional representativa podedar bons fruetos, uma vez que se dispa dosartefactos da realeza do direito divino,somos

attenção ' forçados a concluir que, se no Brazil ella'tem dado resultados negativos—é isto devidoa mal cabidos1 ènchêrtòs, que lhe consenti-ram ,afraqueza ,e condescendência dos nossosantepassados ante a lógica dó canhão, e as

jíòres do exílio, com que foram ameaçadospelo 1". .imperador.

E', pois, claro que, a degeneração dosystema representativo entre nós vern demuito longe; esão precisos meios enérgicospara extirpar-lhe os vicios, já tão en-raisados pela' íonganimidade cVeste povo,de quem tanto se~ tem abusado. De baldese procurará entrei as nações civilisadas uma'que seja dotada de mais ricos instiuctos doque o Brazil; pela suá generosidade sem li-mite's,-pèlo seu amor1 a ordem, pelo seu res-:peito, què quasi sempre assume'as verdadei-ras proporções da submissão, nem uma po-dèria ser mais facilmente conduzida p"elasvias do progresso, nem uma poderia apre-sentar maior desenvolvimento relativo.

E entre tanto o que vemos ? Euinas e des-troços por toda parte,onde quer que tenha pe-sado .o poder moderador com suas exhorbi-tantes fuhcções: -longe de moderar, elle é

pelo contrario quem torna àfflictivas todas assituações, em que por ventura se achem osoutros poderes; \ e como o.legislativo sejaaqueile que mais directamente emana do

povo,<3 este justamente que se acha reduzidoa mera chancellaria do governo, e sobre o,

qual a manopla do poder pessoal tem pe-sado desastrosamente.

Desmoralisándo aos outros poderes, .o

poder moderador desmoralisa-se i igualmen-te, perdendo o soberano o respeito do paiz,qüe já hão pode ver n'elle o mantenedordo equilíbrio governamental; descobrindo-se totalmente a coroa, que fica exposta asapreciações pubjicas, por qualquer acto, queemana de si.

.. E iquáes serão as conseqüências finaes deum tal desregramento ? Quem pode preveraté onde chegará a paciência do povo bra-zileiro, assim mistificado, e infastiado já, efirme na crença de que seu monarcha cha-mando sobre si toda odiosidade pelos actosdo governo, condul-o inevitavelmente a de-sastrosa anarchia ?

Ignora por ventura o soberano que a rea-leza no Brazil pode perder toda áquella ma-

gestade e brilho, que em outros paizes, eem outras epochas pozeram*u'a superior aatmosphera das paixões ?

Canvença-se, pois, o soberano de que este

povo podeser levado a chicote, como fazemseus delegados impunemente; mas um diacom certeza, elle se levantará vingando suasliberdades ultrajadas; sua vida, sua honraconspurcadas.

Confiamos nos destinos d'America.

EüllíüTelegraiatnnas — Transcrevemos

da folha omcial, os seguintes: .Madrid, 1 de março—Eealisaram-se nego-

ciações entre o general commandante dastropas reaes e o quartel general carlista, das

quaesi resultou ô accordo da troca dos pri-sioneiros/ ¦•¦;..-':

. Espera-se:-que, iem vista de negociaçõesentaboladas' com pessoas do séquito de D.Carlos,'brevemente cessem as hostilidades.

Bahia, 1 de março — Abriò-se hoje á as-sembleU" provincial, dando a fortaleza a sal-

¦Va do'costume.O presidente da provincia leu seu relato*

torio, no qual apresenta o balanço da recei-ta .e désp^z-v do anno financeiro de 1873—1.874,' e'bi,orçamento para o de 185_—1875.

(Havas Eeuter.)Ad-üiB-fiB-ãsta-açãe^ «2_._a g>a-wviin-

©à^-Lemos nó. Diário de hontem as seguin-tes portarias da presidência da provincia,datados de 26 e 27 do mez passado e 1* docorrente:,;

•—Eorahí nomeados: Francklim Alves deSouza-rEaiva, 2* supplente do delegadodo termo do Nazareth ; Manoel Eranois-co- da Matta e Albuquerque, 1; supplen-te do subdélegado do districto jde Yicencia;Herculano José de Amorim e Antônio Fran-cisco.Passos, 1* e 2- supplentes do subdele-gado, do districto de Malhadinha.

Eoi, nomeado João Luiz Eibeiro de Pa-ria, commissario de policia do municipio dePanellas, e João Gomes Ferraz, sargentoda guarda local do municipio da Eseada.

Foram* nomeados para substituírem oseffectiyos durante seus impedimentos na as-semblèa provincial; inspector geral da ins-trucção publica, bacharel João Baptista Ei-queira Costa; e director da escola normal)bacharel Exèquiel Franco da Sá.

©l.i^í-_l?í- Maciel—Este heróe,queò_8ting„ió*'S-*:por/-ifDs brilhantes no Ceará, émembro da assembléa provincial, nesta ter-ra, a- qual desde ante-hontem foi installadasolemnemente, e está funceionando. Olivei-ra Maciel, porem, não foi tomar assento eoecupar seu lugar, apezar de solicitai-o.Pelo contrario, continua no exercício da Va-ra de orphãos, sem embargo da lei funda-mental, e do exemplo que deram seus colle-gas.

Diz o Acto Addicional, art. 23—«.Os mem-bros das assembléias provinciaes que foremempregados públicos não poDERlo,durante assessões, exercer b seu emprego, nem aceu-mular ordenados, tendo porem a opção en-tre o ordenado do emprego e o-subsidio quelhes competir como membros das ditas as-sembléas. »

Mas o. Sr. Oliveira Maciel que está habi-tuado a não respeitar as leis ordinárias, en-tendeu do si para si, que deve e pode osten-tar o mesmo soberano despreso para com alei fundamental. Para que desejou, o Sr.Oliveira Maciel a eleição provincial ? Paraque foi prejudicar os seus collegas de candi-datura ?

Seja como for, o Acto Addicional deve serobservado e respeitado, quer pelo juiz de or-

phãos, quer pela própria assembléa provin-ciai, que o 4eve fazer cumprir, e também o

presidente da provincia. . ••_ .Mas como nesta terra não ha quem se im-

porte com lei, e ainda mais, quando a im-

prensaN censura algum facto -e caso de re-bemdita para se manter o erro ou crime, fi-eamos certos de que. as cousas, continuarãocomo estão, e ninguém se incommodará queo juiz de orphãos, eleito representante pro-vincial, permaneça no exercício da vara per-petua, para bem dos orphãosinhos.

pi-oe-sas (ia policia de Afo-gados—Appareceu um desconhecido noDiário de ante-honten. assignado Um afoga-dense, contestando o que dissemos sobre oespancamento e ferimento de AlexandreJosé dos Eeis no dia sabbsdo, 20 do passa-do. oh lt't'';v.'._'_s* -_.

O tal defensor do soldado Martiniano dizque Alexandre e um desordeiro, larapio, be-berrâo, e que quiz espancar um vendilhão.Se Alexandre é tudo isso, se é um tão máucidadão, como é que a policia de Afogados otem deixado até hoje impune?'Se ha oc-casião em que foi barbaramente espancado eferido pelo soldado Martiniano havia com-

mettido algum crime, como é qüB^nodia se-guinte o Sr. subdélegado poz em liberdadeesse grande desordeiro, esse larapio^esseprovocador? ¦ -^

Ou Alexandre commetteu um crime paraser preso, e a autoridade não o,podia deixarimpune, sob pena de não saber cumprir com*seu dever; ou Alexandre foi posto òm íiber-dade por não ter commettido crime algum, ea autoridade não podia deixar de procedercontra o soldado que o prendeu illegalmen-te, sem ao, menos leval-o a sua presença,sob pena. de ser conivente na arbitrariedadedo soldado. •

Como quer que seja^porem, criminoso ouinnocente Alexandre, o soldado Martinianonão tinha direito de dar-lhe panàços nem gol-pes de facão, como havia ter reconhecido oSr. Antônio Correia, a quem a victima foi seapresentar reclamando justiça, não devendoportanto, ficar impune. •

Só não contestamos ao Afogademe o.dizer,que de todos os soldados do destacamento,Martiniano é o mais morigerado e ordeiro.Se este que espanca e fere é o mais ordeiro,avalie-se como não serão os demais, capita-neados pelo eeleberrimo sargento Papae,GUrjas proezas já tem .ido proclamadas}: -

E' a essa gente que está entregue a fre-guezia de Afogados. *: ..•. '.!¦

O que dissemos foi a verdade. .. |A_jAlexandre mostrava nas costas,e pulsos

signaes bem claros das ofensas que haviarecebido do soldado Martiniano.

Que culpa temos que as autoridades supe-riores fechem os olhos para não, verem estascousas ?

Cidade de ®-_>jra_a__a--Pedem-nos a impressão do seguinte :

No dia 28 do mez findo, a noite, na ruado Meio, um assassino deu uma facada emum pobre homem que está a expirar e eva-dio-se; a policia não poude perseguil-o, odelegado não tinha uma praça para ir emseu seguimento, sob pena de deixar a cadeiaentregue aos próprios presos.

De sorte que à G-oyanna tem sido fatal ofacto de Uão ter ella figurado na sediçãoquebra-ldlos, ao menos ficticiamente, por'que se tem entendido, que a força publicanão deve servir senão para amassar quebra-kilos; e onde não os houve é preciso que oshaja—senão...-não tem força.

E' só como se explica o acto de se deixarali apeúas sete soldados bisonhos de guardalocal, quando não ha villa por mais pequenae insignificante que seja, que não tenhamaior destacamento. . i -

<-caraE_--U_&S—Chamamos a attençãodo publico para o communicado de Grara-'nhuns, assignado pelo nosso distincto ami-go o Illm. Sr. Pedro Peixoto.

Nesse escripto vê-se as torturas e perse-guicões desencadeiadas contra cidadãos pa-cificosj exercidas pelos agentes da força pu*blica'.

E' impossível qüe o governo provincial,continue a conservar-se silencioso diante détantas trôpelias.

Parece que no animo dos agentes do go-verno ha o propósito de arrastar òsnossosamigos liberaes ao desespero, para mais des-envolverem'o seu systema de veixames eperseguições.

Leia o publico esse documento que vaeem outra secção publicado, e pasme de tan-to horror. Veja como se vareja casas dehomens pacíficos e dá-se coito a assassinose malfeitores.

Fruetos do temi>o—E' da Re-forma o seguinte:

a A Nação de hontem exulta porque ai-guns indivíduos da Parahyba, cujos nomesdeclina, declaram adherir ao partido con-servador. ;y, •

A noticia, que o órgão ministerial extrerhio do Jornal da Parahgba, encheu de nxi-fzer os illustres collegas, que lhe deram ashonras de primeira columna.

Em primeiro lugar desejamos saber a, que partido conservador adheriram esses

Page 2: Edicção M hoje 1600*memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00525.pdf · ¦Va do'costume. O presidente da provincia leu seu relato* torio, no qual apresenta o balanço da recei-ta

M__~|• ets.t

#Á Província

prestimosos cidadãos, ao dos dissidentes ou aoofficial? . >

Certamente a este . ultimo, que di§tnbuefatias de pão de ló;

Os illustres''cidadãos acham-se cangadosde esperar, e estão famintos. E' justo, pois,que procurem saciar a sua fome. .-;

Em segundo lugar, porque viraram casa-ca esses distinetos cidadãos, ou qual o pre-texto que deram á sua apostazia ?

Não sabemos. Calculamos que haviam deapresentar algum motivo menos repugnantedo que real, isto é," que-acham-se com ó'sventres vazios por causa da prolongadadieta. ;

O orgam ministerial ;íaánt'eve silencio so-¦ bre isto, ,;kfio-r',' Entretanto, sempre diremos que os taes

prestantes cidadãos não passam de grandesparvos, y" •; :

Deveriam ,ter virado casaca .na oceasiãoemq'uesubi° ° partido conservador; maspara mudarem á ultima hora é preciso que

. 'sejam muito, tolos !.Ò reino do céo. foi reservado para seine-

lhante-gente.» . ¦ ' .'. Safra—Entraram na praça do Eecife

no mez de Fevereiro 1875—201:267 saccoscom assucar, e 14:374 saccas com algodão;no mesmo mez de 74 entraram 168:290 sae-COS com assuoar e 15:213 com algodão.

JBxposlção Provincial — Pelarespectiva commissão foi-nos remettido otrabalho quê èm seguida se lê :

«Acta da 11- sessão ordinária da commis-são contraída exposição de Pernambuco, noanno de 1875. ~mt-;íi, Presidènda do Sr. Dr. Portella.( As 6 horas da tarde do dia 15 do correu-te, no 1-andar do prédio n. 83 da rua doImperador, reunidos os membros da com-missão Dr. Portella, Dr. Moscozo, Dr. Ma-noel de Barros,Dr. Paulo de Oliveira, CarlosMuhlert e Figueirôa, abre-se a sessão.

• Lê-se e approva-se a acta da sessão de.11de Fevereiro.

Não havendo expediente, passa-se a¦ - . . • Ordem do dia

O Sr. presidente aventa a idéa de esco-lhertse o edifício em que deve ter lugar aexposição, e lembra o prédio em construecãopara o hospital da Ordem 8- de S. Francis-co ou o próprio nacional onde se fez a ulti-ma exposição. .

.. A commissão* ouvidos os pareceres dosmembros -presentes, resolve que os Srs. Drs.

,Paulo de Oliveira, Manoel' de Barros e Fi-gueirôa se incumbam de examinar ambos osprédios, afim de opinar sobre aquelle.quedeva ter a preferencia:

Addiada assim essa matéria, prosegue-sena,organização das commissões parochiaespara acquisição de productos, e ficam orga-nizadas-as seguintes r

Sé d'Olinda.. Os Srs. Luiz do Eego Barros, Felippe Ma-

noel de Christo Leal, capitão Francisco dasChagas.Salgueiro,Joveniano da Silva Manta,Dr. Manoel Antônio dos Passos e Silva.

Maranguape. /• :.h ), Os Srs. Dr. Francisco Gomes Vellbzo de

Albuquerque Lins, tenente-coronel Joaquimde SáCavalcante d'Albuquerque, TheodoroFerreira de Andrade, Manoel Caldas Bar-retto, José Cavalcante de Lacerda Cam-pelio., ..

Goyanna.¦ Os Srs. Dr." Bellarmino Carvalho d'01i-veira Andrade, Dr. Alfredo Ernesto Vaz deOliveira Albuquerque, Manoel Policarpo Mo-reira, Lydio Marianno de Azevedo, tenenteFrancisco de Paula Cabral.. ,

hossa Senhora do O'.Os Srs. vigário'Lourenço d'Albuquerque

Loyolla, tenente-coronel' Antônio GuedesGondim, tenente-coronel Amaro Gomes daCosta Eabello.

Os Srs. major Bento Ferreira de- Mattos,João Barboza Cordeiro.

Tejucupapo.Os Srs. João Eibeiro Campos de Vascon-

cellos, Mânoèl Veriato Bezerra de Menezes,major Francisco Henrique d'AlbuquerqueMello, vigário Manoel José d'01iveira Mello,Barnabé Carrêa de Mello.

Itambê.Os Srs. major João Alves de Carvalho

César, Joaquim Monteiro Guedes Goudim,Dr. José Francisco da Silva Braga, Dr." Joa-

. qúim Francisco Cavalcante Lins, vigárioAntônio Euíino Severiano da Costa.

• Limoeiro.Os Srs. Paulo Cavalcante d'Albuquerque,

Dr. Leandro Francisco Borges, coronel Ama-ro José Lopes Çoutinho, tenente-coronel Se-wriano Alexandre Villarim, capitão JoséAntônio Pestana.

Taquaretinga.Os Srs. capitão Antônio Elias do Eego

Dantas, vigário Eenovàto Pereira Tejo, ca-

pitão Luiz Teixeira de Araújo, João Césarde Barros Falcão, Luif Carlos de CarvalhoPaes d'Andrade. v .:.

.,) Bom Jardim.Os Srs; Dr..; Manoel Tertuliano Travassos

de Arruda,-capitão José Francisco (Jordeirode; Arruda, major João Felippe de Mello,

¦ tenpn^e Nicoláo Antônio Duarte. , •'Os Srs. vigário Getulio Vespasiano Au-

gusto da Costa.Páo d'Alho.

Os Srs. coronel Luiz d'Albuquerque Ma-ranhão, tenente-ooronel João Antônio daSilva Cabral, major Francisco Vieira de;Mello, tenente-coronel Christoyão de Hol-landa Cavalcante d'Albuquerque, major Se-bastião Antônio do Eego Cavalcante.

Gloria de Goitá. ¦Os Srs. capitão Antônio de Barros Cor-

reia, capitão Manoel de Hollanda Cavalcantede Albuquerque, Manoel de Souza Leal, JoãoJosé.de Arruda, Alexandre José de Farias.

Nossa Senhora da Luz.*': Os Srs. tenente-coronel João de Azevedode Araújo Pinheiro, capitão Francisco Ceza-rio de Mello, capitão José Gemiriiano d'A-raujo Pinheiro, Francisco Antônio Cabralde Mello, major José Mendes C, da Cunha.

SantfAntão.Os Srs. coronel José Cavalcante Ferraz

de Azevedo, Drs. Ambrosio Machado daCunha Cavalcante, major Manoel Cavalcanted_lbuquerque Sá, commendador''ManoelCorreia de '^Queiroz Monteiro, tenente JoséEufino Bezerra Cavalcante.'- • ••. '« Escada.

Os Srs. Barão de Pirangy, coronel AndréDias de Araújo, capitão Algêo Véllozo Frei-re, major Antônio dos Santos Pontual, te-nente-coronel Antônio Marques dé HollandaCavalcante.

Brejo. ,Os,-Srs. Barão de Buique, coronel Caetano

d'01iveira Mello, tenente-coronel FranciscoBercnguer Cezar de Andrade, capitão JoséAlves Marinho Falcão, Dr. Augnsto Coelbode Moraes.

Cimbres. „ ''

Os Srs. Satyro Ferreira Leite, tenente-coronel Severiano Monteiro Leito, Dr. Joa-quim Francisco de Barros Barreto, coronelLeonardo Bezerra de Siqueira Cavalcante,Augusto Coelho Leite.

Flores. ', ¦

Os Srs. tenente-coronel Pedro Pessoa deSiqueira.Cavalcante. José Fra^oisòqde Me-dèiros, Ignacio'Eibeiro Leite, Dr: FranciscoDomingos Eibeiro Vianna, Francisco Go-mes Villa-Nova;

Ingazeira. 'Os Srs. coronel Francisco Miguel de Si-

queira, Marcoiino Antônio Xavier, capitãoManoel José Nunes, Esperidiâo da SilvaOampos.Dr. Argemiro M. da Cuitfra Galvão.

Villa Bella. ' \ '

Os Srs. Dr. Ângelo Caetano de Souza Cous-seiro, Antônio Attico de Souza Leite, majorSebastião José de Magalhães Lopita, Dr.Arconcio Pereira da Silva,,Dr. FranciscoLins Correia dAndrade.

Triumpho.Os Srs. Dr. Joaquim Manoel Vieira de

Mello, Manoel de Souza Monteiro, Christo-vão Gomes Coimbra, José Fernandes Lopes,capitão Antônio Lopes de Siqueira Braga.

Tacaratu..¦ Os Srs. tenente-coronel Francisco Cavai-

cante de Albuquerque, Francisco Vicente daCosta Valpassos, tenente Manoel FranciscoBotelho,'Innocencio Lopes de Mendonça,capitão Cypriano Exalto de Araújo.

• Floresta..Os Srs. capitão José Gonçalves Torres,

capitão Antônio Alves de Carvalho Silva,tenente João Brandamente de Carvalho Belr.fort, tenente Firmino Gomes de Menezes,tenente NicodeinoAceioly do Jezus Alecrim.

Boa Vista: ,Os Srs. Dr. João da Costa Eibeiro Macha-

do, major Antônio N. Pereira de Mello, Dr.João Baptista Gitiraua, vigário João José deAraújo, Dr. José do Patrocínio Pereira daSilva.

\ Petrolina.Os Srs. tenente-coròuel José Chrispiniano

Coelho Brandão, major Antônio Luiz doNascimento, Francisco José da Silva Amo-rim, vigário Manoel Simplicio do Sacrameh-to, Moyâés Gonçalves JJima.

Ouricury.Os Srs. Dr. Antônio Lopes da Silva Bra-.

ga, vigário Francisco Pedro da Silva, majorJoaquim Leonel de Almeida, João Ferreirade Siqueira, Telesphoro Lopes de Siqueira.

Exu.Os Srs. tenente-coronel Cornelio Carlos

Peixoto de Alencar, Simão Geraldo de Car-valho, padre José Aleodesto Pereira de Brit-to, coronel Guaíter Martiniano de AlencarAraripe, João Antônio de Souza.

• o ¦." ;J

v. ^ Salgueiro.Os Srs. Eomão Pereira Filgueira Sám-

paio, vigário Antônio Joaquim Soares.Este-vão d'Albuquerque Montenegro, Antônio Ma-noel Maria dei'Chaves, João Eódrigues deMiranda.

Calumby.i Cs Srs. Dr. Miguel Gonçalves Lima, te-nonte-corohei José'Soares de Mello Arllins,Antônio Pereira Lustosa, Dr. Agnello JoséGonzaga, "Washington Ildefonso de NovaesCalumby.

E sendo 9 horas da noite, e não havendonada mais á tratar, levanta-se a sessão. r>

OJfrituari©—A mortalidade do dia 27de Fevereiro, foi de 7 pessoas-.

As moléstias que oceasionaram estes fal-lecimentos foram as seguintes:Bronchite chronica....... ..../..Febre perniciosaInsumciencia das válvulas do coraçãoVelhicePadecimentos chronicos...Congestão cerebral ...................Erysipela.

— A do dia 28, foi de 12 pessoas :Convulsões :.. •••••' •Tuberculos pulmonares ...Enterite chronica..AnemiaCachexia paludosa :............Elephantiase dos gregosFebre ecticaHemorrhagia ¦

:"'.'¦-. MOFINA.¦¦:>¦¦ ^ <íHontem, 13 de Fevereiro com-

pletou-se o breve período de dousmezes, ou sessenta dias, que estápreso o alferes reformado Manoelda. Assumpção. Santiago, na For-taleza do Brum.

Foi preso porque o perversoLucena assim o ordenou, e estápreso este longo tempo, semterhavida flagrante, sem ter havidoformação de culpa!

E' nesta capital que assim seabusa. O motivo da prisão é•pjiantastico: áttrikiem-lhe- sercabeça de sedição, e diz o juiz dédireito Sebastião Lacerda, que nasedição quebra-kilos tomandoparte algum officiat reformado,cómmette crime militar, ,e deve-lhe ser imposta a peiía de morte.

Como o preso tem deser.fusi-lado,pela opinião do Lacerda Ee-go Barros, pouco iniporta que oreformado esteja preso dous me-zes, ou dous annos, sem precederflagrante,—sem haver formaçãode culpa. Não ha pressa em con-cluir-se a formação,da( culpa, nemtão pouco emcomeçal-a.

Applausos á vontade imperiosado Lucena, que faz parar e inuti-lisa, até osjulgamentos do Tribu-nal da Belação.

— Kazem, hoje Í59 setenta eoito alas ae prisão llle^al!

—•<K»a(?s*

AVISOS ,—

JLeülões—Ha hoje os seguintes :— De diversas barricas com bacalhao

•avariado a bordo do patacho ingl. Gim, peloagente Pestana, no Cães do Apollo n. 45, ás11 horas.

—- D*- madapblões, algodões, alpacaa,pannos, brins, chitas, chapéos de differentesqualidades e algodões, riscaóos (regatas) comavaria. d'agua salgada ; pelo agente Pinto,naalfitndega, armazém n. 2, ás II horas.

Das armaçõeB, drogas e utencilios exis-tentes na botiça denominada Popular, peloagente Dias, ií rua da Imperatriz (n. 71, ás11 horas.

De trese caixas com nozes e 7 barriscom carne de vacca, americana; pelo agen-te Annes, defronte da alfândega, ás 11 horas.

Protesto «le lettras—O escoivãoPeres Cámpello, está de semana nos pro-testos de lettsas, á rua do Imperador n. 46

íiTí*.<

inpifii;:CorresgíoiMteMcia «e Pariz

• ¦.. EECEBEMOS PELO LígUTÍa

Os .debates exaltados da Assembléa Na-cional excitaram, durante alguns dias, a at-tehção do mundo político, e toda Europa pa-recia aguardar o resultado de tão estéreisdiscussões. Emquanto parecia certo que asleis constitucionais seriam regeitádas,, nãose podia comprehender que o Governo seobstinasse em apresental-as; provocando dis-sensões, visto - serem- apoiadas apenas poruma fracção desta Assembléa de Babel, quenão gosá grande consideração no paiz. :

A proposta Ventayon, relativa aorgatíi-sação õío Governo Septenal provinha effecti-vãmente de cabalas orleanistas, que,' nadapouparam para ganharem a victoria, re-ceando com razão a dissolução, que dimi-nuiria fatalmente seus combatentes.

Pensando grángear a | maioria, este par- :tido tentou jogar seu triumpho parlamentar;porem, ella tornou-se illuspria sem o con-curso do centro esquerdo, grupo de republi-

^anps moderados que devia apresentar pro-'postas hostis á do Sr. Ventavon.Com effeito, por varias vezes.declarara so-

lemnemente, e sobre tudo por intermédio dogr. Dufaure, na oceasião da sua-entrevistano palácio presidencial, que não aceitarialeis orgânicas contrarias á Eepublica e semtendências republicanas. -. Dahi" proveio aimpossibilidade, de obter-se maioria em fa-vor do projecto Ventavon, derradeira espe-rança dos príncipes. d'Orleans.

O que notou-se de singular fòi que dousgrupos oppostos, o centro direito e o es-querdo, apresentassem leis constituciónaes,apparenteménte idênticas. Para melhorexplicarmos o debate, transcrevemos o textodo art. I.

O projecto da direita moderada foiredi-gido nestes termos : «' O.poder legislativo éexercido por duas assemblèas; a Câmara dosDeputados e o Senado.» .

A emenda do centro esquerdo, sustentadapelo Sr. Laboulaye, diz :

« O Governo.da Republica Franceza é com-posto de duas câmaras, e de um Presidente,Chefe do poder executivo.»

Vê-se por conseguinte que os deploráveisdebatos, ouja solução intimada a França, re-sumem-se n'uma simples definição: reconhe-cendo o governo republicano, e, fechando aporta aos partidários da monarchia, i

Foi á respeito da emenda Laboulayeque surgiu a batalha. Num discurso cujamoderação e patriótica eloqüência foi reco-nhecida e elogiada por todos os partidos, ochefe do centro esquerdo rogou a Assembléaque tiyesse piedade da França, e renunciasseá procurar, para as trez formas monarchi-cas, a maioria que até hoje mostrou-se pro-blematica. Foi considerável o effeito queesta bella falia produziu nas diversas frac-.ções da Assembléa, e os indecisos, que porella foram convencidos, teriam composto amaioria dos votos, se o intempestivo disoursodo Sr. Louis Blanc, negando o poder consti-tuinte da Assembléa, não tivesse permittidoá Direita reunir seus tran9Íugas, por ter adecisão ficado suspensa até ao dia seguinte.

Graças aos esforços tentados durante anoite, reconstituíu-se a maioria hostil, ea emenda Laboulaye foi regeitada por 859votos contra 885. contornando desta sorteos grupos de conciliação, qué viam desvane-cer-se a derradeira esperança de acabar coma posição equivoca, em quo a França podevir a'perder-se. Por isso foi inexorável-mente cenáurado pela imprensa republicanao proceder do Sr.; Louis Blanc ouja inter-venção imprudente foi manifestada em nomede um principio, quando só era preciso des-orientar a tactica da coalisãô.

Todavia, por um movimento inesperado aCâmara se acha, 24 horas depois, empre-sençada emenda "Wallon, cuja substancia ésemelhante á do Sr. Laboulaye, e derrubainconiinenti sua obra da véspera, pela maio-ria de um só voto.

Eis o texto desta nova proposta, pela quala forma republicana foi implicitamente re-vestida da consagração legal que lhe fal-tava. "-"¦....";

« O Presidente da Eepublica é eleito pormaioria de -«-'otoi pelo Senado e pela Câmarados deputadoB reunidos em Assembléa Nacic-nal, ê nomeado por 7 annos e pode ser ree-leito.»

Basta conhecer-se o caracter francez paraadivinhar-se todos os gracejos e zombarias,que partem da cohorte reaccionaria porcausa da maioria mesquinha de um voto, oshomens sérios deixando de lado a questãopueril, reconhecem com prazer que foi pelaprimeira vez que houve maioria na Assem-bléa para constituir em vez de combater.

Page 3: Edicção M hoje 1600*memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00525.pdf · ¦Va do'costume. O presidente da provincia leu seu relato* torio, no qual apresenta o balanço da recei-ta

\* \\

V 1írovin^s

^j «.IV ¦¦¦ UQ ¦

Fechavam a porta á Republica; quiz en-trar pela janella—achandò-a igualmente fe-chada, introduziu-se pela fechadura.

O que ha de mais essencial é que obteve apalma, e os seus adversários não deixam dereconhecer a importância da adopção daproposta Wallon, cujos debates demonstra-ram claramente todas as conseqüências queresultariam contra' os projectos monar-chicos.

Cartas do Iftr. Aprigio &tti-..;.inarãesao Visconde «le.Ca-

uiaragibeTrigesima- segunda. ¦"-'

Recife, 19 de Fevereiro de 1.875.Eis o que respondi e foi publicado no Li-

beral do Maranhão, e'depois transcrfpto naOpinião Nacional:¦« Ilms. Srsl Drs. Miguel Vieira Ferreira e

Antônio Jansen de Mattos Pereira, dignos re-dactores do Libesal.—A; 15 de Janeiroifclocorrente anno, em o n. 19 do illustrado or-gão liberal que redigis, ha um testemu-nhioa meu favor, que muito me honra e pe-nhora.' -

a Da Athenas brasileira, já nos tempos daminha luta com a Faculdade de Direito doRecife, chegavam-me os mais enérgicos bra-dos de animação, finesa r que me constituiuem perpetua divida para com a illustradaprovincia do Maranhão.»-

.« Agora, quando mesquinhos adversáriosquerem recordar as suas miseráveis faça-nhas contra mim, é ainda do Maranhão queme chegam cyrenéus, e tão possantes !

a Felizes sois vós, Srs. redactores, filhosde uma terra em que se lê, se escreve e seimprime, com a seriedade de verdadeiros cui-tores das lettras ! Felizes sois vós, que nãovos governam par droit de naissance analpha-betos, insolentes charlatães, perversos ex-ploradores do pobre, que declaram a escola:um mal pára o povo ! Felizes sois vós* quenão conheceis idolos africanos, tende a,seuserviço uma horda de apedrejadores contratodos os que não queimam incenso a essesidolos!

d Houve aqui um tempo, em que o Dr.Nascimento 'Feitosa era o muro novo, no

,.qual os da libre dos figaldos da terra iamescrever -é" pintar suas indecências. Quemqueria tirar patente de bom conservador, re-ceber um sorriso de Júpiter, fazer jus a ai-guma côdea do orçamento,' deácómpunha oDr. Feitosa, descompunha muito', descom-punha ate ficar com a bocea cheia. Chega-ram a chamál-o de bêbado habitual!

« Hoje que o Feitosa é morto, tudo mediz que serei o muro novo para os servos dovisconde 'de Camaragibe E eu rio-med'esse visconde, que afinal convenceu-se-deque ó um grande homem, porque ha homenspequeníssimos que o dizem tal!

« Um notável escriptor portuguez acabade fallar com atticismo—do que os france-zes chamam cabeça de turco : ò na cabeça decertos indivíduos, que os novos athletas daimprensa experimentam 'o vigor do pulsopara a polemica insultosa e desbragada.Em todos os paizes encontram-se homensnotáveis, que parece terem nascido. com asina desgraçada de cabeça de turco. Em Pa-riz—Scribe, Veron, o Barão Gros. Em Por-

da Fonseca Magalhães, otugal—Rodrigo

> •• n OMMERCIO¦PRAÇA DO RECIFE, 2 DE MARÇO DE 1875Algodão—de Mossoró 1. sorte 7$500 rs.

por 15 kils.' Dito—dito mediano 6íjj>5Q0 por 15 kils..Dito—dito 2- sorte 5$500 por 15 kils/

y Í)iip—de Mamanguape 6$6P0poi: 15 kils.sem inspecção hontem.

Couros—seccos salgados 490 o kihi Acções—da Companhia Pernambucana do

valor de 200$000, cada uma com o abate de50 0[o. ' .

ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 2DE MARÇO DE 1875.

Rendimento do dia 35:939^280Idem dodia 83:ll7$594

69:056$874Navios á descarga para o dia 3 de Março :

Barca ingl. Izabel, bacalhau reesportadopara Maceió.

Brigue portugaez Aprijio, vinho para de-posito no trapiche Cunha e Companhia Per-nambueana.

primeiro estadista; e Antônio RodriguesSampayo, o primeiro jornalista político, sãoas victimas mais illustres e mais valentes daironia mal-criáda e do descambo grosseiro.

« Sem que desconheça a distancia que nossepara, posso dizer, dados os devidos des-contos, cá n'esta terra dos Cavalcantis, queme honro com a companhia d'esses vultosda política e das lettras.

« EjNnelhor de tudo é que- também jáposso dizer de mim, o que disse de A. R.Sampayo o escriptor portuguez :—sou umMethridates da injuria, estou ,á- prova dosinsultos, como o outro, estaya á prova dost0XÍC0S. ";: W>'k- i,

« Traziam, escondido na manga, os meusdesleaes adversários,, a historia da minhaluta na Faculdade de Direito, para em bomdia fulminarem-me com a calumnia urdidanos enredos de umas relações diplomáticas,que não foram atadas nem desatadas pormim.

« Um dia pariu a montanha, e vieram di-zer na imprensa, que eu havia escripto car-tas rogativas ao Sr. visconde de Camaragibe,para que hiuvéssepor bem fazer-me capazde ser lente da Faculdade; da sua Faculdade.

« Que miseráveis ! Cpmo bem disséstes,não viram, que irrogavam ao mesmo tempouma injuria ao Sr. visconde de Camaragibee á congregação da Faculdade de Direito quepor dous terços me havia reprovado !

« Ha muito, desejo contar toda essa tristecomedia que em torno de mim se represen-tou, na Faculdade de Direito; devendo po-rém attender á minha actual posição, sóquero fazel-o quando todos'vejam que souforçado a isso por acclidir a imperiosos re-olamos da minha dignidade.

« Pensei que era chegada a oceasião, pormim tão desejada ! Como vistes, provoqueisolemnemente. a publicação das alludidascartas!: e sahiram-se com essa de que fal-lastes \—o cavalleiro visconde de Câmara-gibe, que anda mostrando uma carta particu-lar, e que áuiorisa ofallar-se d'ella na impren-Sa IN0ULCANDO-SE O QUE n'eLLA NÃO EXISTE, Ocavalleiro visconde de Camaragibe não oon-sente na publicação de. cartas particulares !

« Que tartufos !. '« Que idolo e que sacerdotes ! .v

« E jogaram contea mim a mentira, e fo-ram-se...

« Amanha, de. tempos a tempos, hão devoltar com a mesma mentira; mas, a medi-da ha de encher-se, e eu contarei os segredosda minha admissão na Faculdade de Direito.

« Desoulpai, Srs. Redactores, o roubo quevos fiz, de tempo e d'espaço em vossa folha.

<i Era preciso demonstrar-vos a impor-tancia que ligo a este ponto, para que fosseplenamente acreditado, quando me confessoem grandíssima divida para com o Liberaldo Maranhão,

« Honraram-me tanto' os meus illustrescollegas com a sua defeza, qun era um de-ver para mim hypothocar-lhes o meu esfor-ço, para que nunca se lhes possa dizer:•—defendestes uma má causa.

« Sou etc.»Lestes attentamente, Sr. visconde ?Na minha resposta* tudo foi calculado e

previsto...Eu já vos conhecia, a vós e á terra, como

conheço hoje.Chegou,a quadra da revelação dos segredos.Chegou a oceasião de mostrar, também

aos mous amigos do Maranhão, que 'a mi-nha causa é digna de ser defendida peloshomens de bem.

.í.^ós, porém, Sr." visconde... d'estapen-dencia haveis de sahir, nem ,aei como... ha-veis de sahir "cabisbaixo.... para a thesoura-ria de fazenda.; . ^\Xyi,

O dinheiro é o conforto s4as almas gran-des, como a vossa. - V^

>.-¦ Em vós saúdo o dinheiro, Sr. ^conde.. ¦ Aprigio Giiinufoãesi

Oaranhnns, ífcl «le Fevereiro ^os e__Plrámidos jpelos tresloucámentbs do

Hiate nacional Deus te Guie, gêneros na-cionaes para o armazém de Avilla.

Patacho. grego Kipris, farinha para o tra-piche Conceição para despachar, j

Brigue allemão Isnel, farinha de trigoja despachado para o 5* ponto.

Patacho Lucic Marie, vinho par,a deposi-to"no trapiche Cunha.

Vapor nacional Giquià, gêneros nacio-naesparao trapiche da Companhia Per-nambucaua., Lugar americano Watcr Lily, farinha detrigo já despachado para o 5' ponto.

Brigue argentino Valente, farinha para otrapiche, para o 1- Ponto., .

Barca ingleza Helen Izabel, bacalháo parao trapiche Conceição para despachar.

Patacho inglez Blackwood, bacalháo parao deposito trapiohe alfandegado Vieira, edespachado para.1* Ponto.

Patacho nacional Vaknte Irmãos, gênerosnacionaes pata o trapiche da Compainha.

OAPATAZIA DE PERNAMBUCO

têm recorrido debalde para o Sr. Dr. Lima,que, sobranceiro ao despeito do delegado, quedelle se afasta, para pedir conselhos aos per-versos com quem vive, não transige com osseus _ devéres, nem consente que, em nomeda lei e com abuso da autoridade, se trucidea innocencia, para saoiár a sede de vingan-ça de quem quer que seja.

Em nome de meus conterrâneos flagella-

<lel§?â.Naò posso deixar de levar ao conhecimen?

to dò publico os áttentádos que o delegadodeste termo, alferes Martiniano Eleuterio daSilva, tein commettido e mandado commet-ter pela força de polícia que se acha, aqui ásua disposição. ..

O' susto, o terror e a desolação -estão der-ramados por toda a parte. As * diligenciasque o Sr. delegado costuma ordenar quasitodos os dias, a pretexto de prender quebra-kilos, são verdadeiras devastações. Campostalados, casas incendiadas, portas arromba-das, furtos, roubos, espancamentos de ho-mens^e, mulheres, ataques ao pudor, tirosnos que correm espavoridos; prisões emmassa dos quo não fogem, eis o que resultae o que se faz em taes diligencias. Os solda-dos que as executam, sem disciplina, semnenhum espirito de ordem, parecem umahorda de vândalos; onde quer que passamnão deixam senão destroços e minas.

Em Gravata, fazenda do major Reinaux,Mundo Novo, Azevedo, Santa Ritta, S. João,Serra" dos Bois, Cacimbas e outros lugares,onde se tem ido prender quebra-kilos, prati-caram os soldados do. Sr. Martiniano Eleu-terio toda a sorte de desatinos.

A narração circumstanciada dos. attenta-dos que a policia do Sr. Martiniano Eleute-rio ha commettido neste termo talvez nãocoubesse em um so numero da Provincia.

A população agrícola está toda escondidano mato : famílias inteiras abandonam seusdomicílios e passam as noites nas selvas,cujos perigos são preferíveis as contingen-cias a que ficariam expostas diante da forçapublica.

A pequena lavoura definha de dia em dia;o preço dos gêneros alimontioiosi sobe defeira' em feira: ninguém trabalha,—toda acomarca é um vasto deserto. A penúria nosbate á porta.

Quem possue algum dinheiro ou objectosde ouro e prata, enterra-os,para os subtrahir;i pilhagem da soldadesca desemfreiada.. Odesanimo é immenso; já começam a emigraros mais timoratos, vendendo terras, lavourase animaes, pela metade e ainda por menosde seus valores.

Onde iremos parar ?Qual seria, o demônio que inspirou ao

Exm. Sr...presidente da província a.nomea-ção do alferes Martiniano Eleuterio da Sil-va, para delegado deste termo ?! Quem foique poz nas mãos do Sr. Pedro Chaves uminstrumento tão dócil, como inconsciente ?

Se não fosse o digno e honrado Dr. JozéAlves de Limaj juiz de direito interino, destacomarca, que tem sabido manter-se na atti-tude d'um magistrado que conhece a suaposição, fazendo justiça á todos com critérioe imparcialidade, cremos que estaríamos detodo perdidos: o Sr. Martiniano Eleuterioteria sem duvida alguma armado uma forcanesta villa para o Sr. Pedro Chaves, o ma-tador privilegiado, o Humldar desta cornar-ca, matar a quem quizesse.

As victimas das perseguições acintosasfeitas pelo Sr. Martiniano Eleuterio, não

Rendimento dodia 524.? 972

Idem do dia2... • *• ••• ••• ¦•• 498$)29S

1:0I8$277VOLUMES SAHIDOS

Do dia 1. 1980dia 2:

. í3ü1*.porta.2.* dita . . . .8*.ditaTrapiche Conceição.

112868206435

3.051SERVIÇO MARÍTIMO

Alvarengas descarregadas nos trapi-ohesd'alfandega do dia 2' Idem no dia 2 2

Vapor om descarga até 2...

CONSULADO PROVINCIAL

4

1

se meum-

i ¦••

Ss» Martiniano Eleuterio, agradeço' ào Sr.Dr. Lima o procedimento que pára còihelles tem' tido, e garanto-lhe que por issoS. S. nadaa>erderá na estima des.conserva-dores honesre^, que 'sabem honrar a1 virtudee repudiar a solidariedade dás tórpezas queS. S. tem profligacfo.^

Quaesquer qtie sejáíà aa conseqüências deminha ousadia em vir denunciar ao publicoo descommunal despotismo que piza sobreos habitantes desta comarca, nâò-trepidareide clamar em favor das victimas dcHão im-mericida oppressão, em quanto não nos.-fôrtolhida a imprensa, único meio que nos restade fazer ouvir as nossas queixas, nesta terrade perpetua suspensão de garantias.

, Pedro Peixoto.r\ *Instrucção publica

IV "Tratado o negocio na assembléa provin-ciai, esta não se demorou em satisfazer am-

da a S. Exc, que já não queria unicamenteo que pedira em seu relatório.

Exigia também, que o retoque na lei sefizesse de modo a ficar elle constituído á dis-pôr do profeBsorado como lhe parecesse ;que o direito as gratificações já adqueridasse tornasse nullo na jubilação ; qUe de nadavalesse a.vitaliciedade!

Somente assim, dizia S. Exc,beria da reforma.

Era'o seu ultimatum ! .Tinha de ajustar contas com professores,cujas idéas eram assás livres, e se tinham

manifestado contra actos da presidência itinha de dar cadeiras a professoras, que ha-viam perdido as em que foram providas, pornão terem querido seguir para o Sertão.

Devia, finalmente, expurgar a classe, re-tirando delia os homens de côr, que, naphrase de S. Exc, nío deviam ser acceitoscomo mestres, como disse, pouco tempo de-pois, no Diário de Pernambuco, o director dòum estabelecimento publico de instrucção, eescriptor da columna oonservadora.

E tudo isto em bem do ensino, e paramaior gloria da provincia!...S. Exc. ó impagável!

/ Como .sempre estava dominado pelos mo-veis que o dirigem.

Queria a vingança, era a satisfação doódio; queria attender aos interesses de seusprotegidos, era o seu capricho.

Fizeram-lhe a vontade.Verdade é que, houve deputado, que pro-curou mostrar-se propenso a justiça, ao bem

publico, oppondo-se as extravagâncias, que,em nome da presidência, eram apresentadasa commissão de instrucção publica; masnão passou de assomos, que foram contidosimmediatamente.

¦S. Exc. chamou-o a ordem ; e conseguin-do ainda dominar a maioria tudo votou-sesegundo fora decidido no gabinete presiden-ciai.

Estava salva a pátria !Tivemos uma nova lei reformando o en-

sino.(Continua)'.

RECEBEDORIA DE RENDAS INTERNASGERAES V

Rendimento do dia 9:225$90GIdem .do dia §

Rendimento do dia 1 a 26...• -' do dia 2.„...

£j>

158:329§252.6467§548

6:441§936

Parte marítimaDia 1:

ENTRADASRio de Janeiro— 16 dias, bare. ing. Taleo-

ner, de 379 ton. cap. Master equip. 14em lastro a J. Peter & C.

Portos do Sul—5 1/2 dias, vap. fhg. D'ourvde 1755 ton. comm. Imaites equip. 122carg.vrrios gêneros á A. Huve & C.

Trieste—78 dias, pat. greg. Kypres de 129ton. cap. Lawaerdis equip. 8. carga fari*nha de trigo a J. J. Tasso. v

Maceió—2 dias pat. ing. Lady berd. de 172tonn. cap. Kese equip. 6 carg- assucar veioreceber|2 homem e segue para Chaunel.

Assú—5 dias hiat brazilleiro Dem te Guiede 156 ton. cap. Jales equip. 7 carg. vari-os gêneros a B. Lourenço.

Page 4: Edicção M hoje 1600*memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00525.pdf · ¦Va do'costume. O presidente da provincia leu seu relato* torio, no qual apresenta o balanço da recei-ta

y

/'

r*Ú. Provincia

No communicado que, sob a presente epi-graphe,, tem sido publicado, nesta folha, nosdias 24 e 25, do corrente, deram-se os eu*ganosqueem seguidareotificamos.

Na db 24.:. •Pag. 3-, col. 1-, 1. 29 e 30; professorato,

lêa-se:—professorado.Pag. 3', col. !•, 1. 37 ; Ninguém os, lêa*

ee:—Ninguém as. -. •Pag. 8-, col. 2*, 1.15 ; Carregava, lêa-se:

—Carregara. ¦/'.'Pag. 3;, col. 2-, 1.18 ; professorato, lêa-se :-"professoradp.. , Pag.,8;, col. 2-, 1. 20; Expedia, lêa-se:—Expedirá. •:, r< //

Pag. 8-, col. 2-, .1. 80; a otirros, lêa-se:—a outros. .f

Pag. 3-, col. 2*, Um-, Havia engazopava,lêa-se :-«-Havia, engazopado. . ¦' ¦ ¦

,. 'Na

de 25;: . •¦¦ sei:Pag. 3vcol. Út 1.12 ; professorato, lêa-

se :—professorado.

tros podem a seu salvo percorrer ob maisignotos espaços, sem que^nóm o Brazil, nemOlinda lhes sinta a faita ; porque quem fazprocurador, faz senhor; e assim como enten-deram que'o cónego havia"de ter a forçatodos os poderos do bispo, assim tambémquem ficitf^fazendo de réi,ha-de por força tertodos„íís poderes da realeza, inclusive o decpmmútar penas. Da mesma forma, vae

, ine parecendo que o Delfino constituirá aquiprocurador para julgar o-padre velho e en-formo ; e ate eu lhe aconselho que encar-regue disso um certo desembargador in ?»j*noHbus, pòr alcunha Henrique Lucena, cujaalma não corre mais risco, ainda que con-demné todos os padres velhos é.bons que hano mundo.

E para concluir direi ainda ao Sr. Justoque na questão do governador do bispado, o po

-=—aaeQQQOOOT-g'1

^ PUBLICAÇÕES SOLICITADASV

avisa á quem interessar possa, que se achahabilitada a comprar, afim de enviar paraa Exposição Nacional do Eio de Janeiro,áquelles dos objectos, constantes da re-lação abaixo publicada,, que, no acto^daexposição provincial de Abril próximo, fo-;rem- julgados os melhoros o mais dignos^de figurarem na referida Exposição Na-cionai.

E, para que todos os interessados sepreparem convenientemente, aqui publicaa'relação dos objectos tal como a formu-lou a Commissão Superior da ExposiçãoNacional, no Eio de Janeiro.

a Amostras de todas as madeiras.«Amostras de aguardentes, licores, vi-

nhos, como se exposeram -na ultima ex-posição.

« Trez fardos de algodão.

Âbilio

que na quesiao ao governaauí au uvhjjuuu, u jju- « j.«" *»*«.-« «~ ~-0der moderador tem sua legitima substitutaN «Uma barrica de cada qualidade de as

•Jfíi1 ilhlna'avançada idade do réo, quejá não pode sofrer a pena de gales.

Nada mais.'Eecife 2 de Março de 1875J. Maria .d'Albuquerque Mello.

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'%

Questão «lo CJoveruatior<lo Bispado

Agradeço ao Sr. Justo' os pêsames que medá pela morte de meufilho. que de certo nãoestá no inferno, nem para lá ha-de ir. ¦ En-tretanto peço-lhe que me consinta continuara pensar que essa morte assim como a dosoutros foi um castigo para mini.

Também me permitirá o Sr. Justo que menão confesse, réu de contradição por choraressa morte, e ao mesmo tempo procurarconforto na consideração de' que não estáelle sugeito ás leis deste império. Bem po-dia meu filho viver ainda longos annos, enão ser subdito do imperador do Brazil,'niaseim cidadão de um paiz livre; e portantodevo chorar sua morte. Mas em minha af-flicção occorre-me que si continuasse a vi-ver! podia vir a ser uma das pobres victi-mas desse despotismo infrene è infame,'sobque vivem os brazileiros; e então sou con-tente que seja antes pasto dos vermes.

Pelo que me diz respeito individualmen-te,-já estou resignado a tudo, e nem si querme lembro do mal que me pode vir da partedos vis carrascos do mais vil despotismo.

Mas observarei ao Sr. Justo que esse ul-timo derivativo a que*se soccorreu/chaman-do-me para discutir tanta cousa extrahha aquestão do governador do bispado, está in-'teiramente fora de todas as regias da dis-cussão, e pode conduzir-nos a um poço semfundo onde se não encontre derivativo ai-gum que nos possa ser de utilidade;'

Pergunta-me o Sr. Justo como explico anomeação do Dr. Delfino para presidentedo Piauhy, e eu respondo -lhe, que sem pro-curar explicação alguma para os actos im-periaes, que não carecem de outra explica-ção alem do capricho de quem quer,' podee manda, levanto as mãos para os' céos, edou graças aos Deuzes por derivarem a'meuprimo, e'amigo da senda do inferno, ondeja havia arriscado os primeiros povos.

Ainda bem que, assim como diz o rifãoque o diabo não é tão feio como o pintam,assim também pode-se dizer que nem t-xlosos actos dos déspotas acarretam desgraçasa todos os seus subditos'.

E' verdade que nesta minha acção de gr a-ças pode-se ver um excessivo interesse pelosde minha parentolla, ao ponto de nãó meimportar que vá Delfino fazer mil estrip diaslá por áquelles Piauhys com tanto que sal-ve sua alma, como Pilatos, não absolvendonem cqndemnando o pobre cónego Carneiroque dizem' estar gravemeate doente. Maseu opònbo a isto uma simples consideração:— Si não fôr Delfino, irá outro que tal, e osPiauhys nem ganharão nem perderão.—

Ainda quer o Sr. Justo que lhe diga por-que ò imperador, vai de novo a Europa eaos Estados.Unidos.

Eis ahi um tremendo derivativo, que jáme faz receiar nova perguntas, taes como-—quantos pães come El-Eei—etc.

Todavia para provar meu reconhecimentoao Sr. Justo, ¦ direi que o imperador vaiporque quer ir, e não tem que dar satisfa-ção á ninguém.

Pois que ! Júlio Verne conta-nos quePhileas Fogg, esquire, fez a « volta do mundo.em oitenta horas» em companhia de seu crea-do Pássêpârtoht, sem dar cavaco a ninguém;e quer o Sr. Justo que o imperador do Bra-zil'seja obrigado a faze-lo ? !...

Não posso concordar com semelhantecousa.'

Quanto ás ultimas perguntas do curiosoSr. Justo, a saber : na auzencia do Delfino,quem julgará o conegò ?; na auzencia doimperador, quem commutarú a pena—? ;creio poder responder que ambos esses as-

A sentinella do Bom-âim ' -Como tivesse pedido ao amigo Guedes de

Olinda, prévio ingresso na casa das .filhasã.o accaso, o Sr. Guedes, nada tem comellas, esim tem pedido á seus amigos, querespeitem o interior de sua casa, visto, peloescândalo que alli se pratica, privam á suafamilia chegar no quiütal, se se deu o, tiro depólvora secca, foi devido ao arrojo que teve ocómmissario de policia, e o sargento local,,que as 10 horas da manhã do dia 20 do cor-rente, com o maior sanfançon, foram espe-rar por ellas no quintal ao Sr. Guedes/éverdade que o tiro foi secco, para espantar,e se não foi molhado, é devido ao. Sr. Gue-des hão ter costume dè'assassino, se o sub-delegado, e o dono pouco importa ao, Í3r.Guedes. _J' o que tenho a.dizer a sentinella.

Olinda, 27 de Fevereiro de 1875.Um amigo do Guedes.

nh :>1; ¦• ' ..

Coaiapanliia Kerro-Carril «SeJPerEiaÁnbueo--

Os moradores de Santo Amaro das Sáli-nas, chamam a attenção do Sr. gerente destacompanhia, já que o fiscal não liga a menorimportância, para o deleixo em que traba-lham os carros desta linha, (a excepçao doaberto) e estãocertos que :a companhia comeste deleixo dos conductores terá perdidoalguma cousa. Esperam ser atoüdidos. •

Marco de 75.

sucar desde o bruto até o fino, desde obranco até o mascavado.

« Seis'; barricás • de assucar crystalisadoeem formas.

« Lã em rania. 3« Amostras de sabão. •«Amostra de charutos e cigarros.'« Uma ou mais amostras importantes do

pau Brazil.« Produetos dos

'arsenaes' de guerra, ede marinha, casa de correcção, etc.

« Collecção dos grandes jornaes, e im-pressão.

«Meios de sola em boa quantidade.«Doces de todas as qualidades em bar-

ris, de.calda, è' secco crystalisado.•r'« Uma ou mais saecas de café da qua-lidade qúe ahi produzir.

« E todos os outros produetos, e objeo-tos de riqueza que forem dignos de umaexposição internacional, e que pòr qualquermotivo deixarem de figurar, na exposiçãoProvincial. ,

«Os'fardos de algodãd,' as barneas deassucar, es todos os produetos, devem tra-zer o nome da Provincia, e as respectivasqualidades.

Eecife, 13 de Fevereiro de 1875.• O Presidente..,.;

Dr. Manoel do Nascimento M. Portella.O Secretario '

Primeiro livro de lei-tura a ..,,.-.,

400 reisLivraria franceza.

Caixeiro ,.Precisa.se de um caixeiro que tenha bas*

«ante pratica de venda a tratar na rua Di-reita n. 4 em casa dos Srs. Martins & Cunha

ÉÊíI 11Í liii

Fclippe de Figueiroa Faria. um

AMÜNCI0j: '•>

-'.

Uroaita de PedrasSenhores Èeaaçtores.—O abaixo assignado

declara não ser amigo' e nem inimigo do Sr.subdelegado alferes .Manoel Antônio Gamei-lo e que só assignou a denuncia contra omesmo alferes,, sem a ler, por ser illudidopelo Srs. Antônio dos Santos o João.Guedes.'

Ponta de Pedras, 15 de Feveiro de 1875.Manoel Emílio de Sant'Anna.

IP riiMeãpo livro de deitara oucarta ae A ES C

Sobre este titulo temos recebido a seguin-te carta-que aqui transcrevemos :

Eio de Janeiro^ 14 de Fevereiro de-1875.ii Ilims. Srs. e Lailhacar & C.

Acabo de ver \xm,nòvo primeiro livro deleitura ahi publicado.

Este livro é um mal disfarçado plagiatoao meu com o fim de prejudicall-o.Pelo quevou aconselhar-me a ver se posso procedercontra o auetor e o edictor.

Verdade é que o plagiato é sempre plagia-to, e como tal não pode concorrer com. o ori-ginal ; mas convém castigar a, audácia e odespejo com que um auetor anônimo offen-de minha propriedade liòteraria, comprandoum livro com o mesmo titulo do meu e plagi-ando em muita parte o systhema e até. o arr.an-jo das lições, e a má fé com que deu-lhe o edic-tor o mesmissimo formato ao meu e a mesmabrochura, com a capa de papel da mesma côr, eajuntando ainda iguacs filhotes no enquadra-mento dofrontespicio.

Peço-lhes, entretanto, que mandem publi-car sem .demora esta carta em, todos os jor-naes d'ahi, como protesto que desde -já façocontra a violação dos meus direitos de auc-tor e edictor.

Sou de V. S. Attpntp Obrigado e CriadoAbilio César Borges. .

ExgMíáição JProvinciai«Ee £?erBaaBnbuco

A commissão incumbida da acquisiçãode produetos e especimens da industrianacional para a exposição desta Provincia,que deve preceder a Exposição Nacional,

i .'¦ 'i 'J

!D. Rosa Fancisca ae SouzaAs filhas, genro, netos, netas, e esposos

destas, muito agradecem às. pessoas, quedignaram acompanhar, atè o semiterio pu-blico, o cadáver de sua prezada mãi, sograe avó D. Eosa Francisca dè Souza.'

1. de Marco de-1875. ?;t '

{? d- IS3Bg|_ffl ¦ à/i

_fose' Pires «ie SEoràesAnna Ermelinda Viegas de Moraes ngra-

dece do intimo, d'alma a todas as pessoasque se dignaram assistir as ultimas exéquiase acompanharam a sepultura os restos mor-taes de seu presado e sempre chorado espozoJosé Pires de Moraes, e de novo convida. atodos os parentes e amigos para a missa dosétimo dia no convento do Carmo, sabbado 6do corrente as 7horas da manhã: por cujoobséquio se confessa ja agradecida.

-V*4r_

: '1: Queni negará ??...,Sim, quem negará que ò melhor

prezente tanto para a Europaconío para as provinciac do Impe-rio é e será sempre um pouco dosdoces de Pernambuco.

Tão preconisados !!!Por serem reconhecidamente

os mais saborozos?!....Ninguém por certo.Pois olhem: para se obter esses

doces bem accondicionados umapessoa não tem mais do que ir á

Confeitaria do Campos»4 Rua do imperador 49

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As machinas fabricadas por esta compã-nhia, tornani-se recommendaveis. de prefe-rencia a quasquer outras, por #sua durabili-dade e singelleza.'

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Bazar das familiasEuía IBunpae tíe Caxias m. @0

Eecebeu pelo ultimo vapor da Europa.Eiquissimaschapelinas de palha de Itália

cujos enfeites causam admiração .por seremos mais ricos e modernos que tem vindo aomercado.

Lindíssimos leques dè charão dourados,objecto inda não visto no mercado pelodi-minuto preço de 25$ um. .

Eiquissimas toalbas de linho com laby-rinto, bico nas pontas, próprias para rostopelo insignificante preço de 5§ uma. Estãose acabando, assim como outros objectos.da ultima moda, que não se pode mencionar,

V /

. Â Popular FluminenseKua do Marquez de Olinda n. 21.

. Pela Gerencia da Caixa Filial desta pro-vincia se annuncia, que tendo deixado dexser agente, o Sr. Capitão Joaquim Albinode Gusmão, urge que os Srs. Subscriptoresque com elle celebraram contractos, cujasapólices ainda lhes não foram entregues, asprocurem nesta Caixa Filicial, onde devemapresentar qualquer reclamação que hajamde fazer.. ¦•

Eecife 10 de Fevereiro de 1875.O Gerente,

, J«4,'Jl/i.í.,1./'

, ( t 6 José Castellões.¦,:\

CosinheiroCom urgência precisa-se d'um

bom cosinheiro, em' S. José doMaUguinho, o primeiro sitio demuro sinzento e portão de ferrodo lado direito indo do Eecife.

Typ..da Provincia