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    1. IDENTIFICAO

    1.1 DADOS DO ESTAGIRIO

    Estagiria: Jane Katia da Silva;

    Perodo: 4 mdulo do Curso Tcnico em Edificaes;

    Endereo: QI 22, Bloco O, Apt.107, Guar 1;

    Telefone: (61) 3214 1982/ 8412 6800.

    Perodo do estgio: Incio em 04 de maio de 2012 e Trmino em 04 de

    setembro de 2012;

    Tempo de estgio: 160 horas;

    Horrio de Trabalho: 14:00 s 18:00 hs.

    Professor Orientador: M. Sc. Renata Moreira de S e Silva

    1.2 DADOS DA EMPRESA

    Razo Social: Construtora Marcondes Csar

    Endereo: Filial do Distrito Federal Quadra 210 Norte, Conjunto 20,

    Casa 16, Samambaia Norte, CEP 72.316-200

    Tel.: (61) 3215-3030.

    CNPJ: 10.788.628/0024-43Supervisor na empresa: Hran da Sousa Lima;

    Profisso: Engenheiro Civil.

    1.3 CARACTERSTICAS DA EMPRESA

    Fundada em 1981, a Marcondes Cesar Construtora uma Empresa

    Familiar formada pela unio de trs irmos, atuando principalmente na rea daConstruo Civil, estando presente em vrias cidades do Brasil, com sede na cidade

    de So Jos dos CamposSP.

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    Iniciou suas atividades construindo unidades horizontais, evoluindo dois

    anos depois, para empreendimentos verticais, sempre focando a Classe Mdia.

    Seu desenvolvimento foi relativamente lento, porm slido.

    Em 1994, buscando adaptar-se as condies de mercado, passa a atuar

    com sistema de financiamento prprio, onde o mesmo evoluiu, no que tange a

    dilatao de parcelas, visando sempre seus princpios ideais: Preo, Solidez e

    Localizao. Naturalmente adquiriu suporte financeiro para sustentar suas obras e

    principalmente a confiabilidade de seus clientes, onde a partir da, passaram a

    contar com o Sistema Ideal de Financiamentos.

    Visando economia de escala, em face da rotatividade de produo,

    iniciou execuo prpria de caixilhos e portas de alumnio, viabilizando para isso,

    recurso logstico (frota de automveis e caminhes), adquirindo assim, auto-

    suficincia em tecnologia de equipamentos, sendo uma das poucas construtoras a

    possuir tal estrutura.

    Atualmente est construindo trs edifcios residenciais, dois em So Jos

    dos Campos e um em Braslia.

    Destaca-se que o grupo Marcondes Cesarno deixa de confiar no futuro.

    Desde sua criao, sua postura tem sido a de investir e apostar no crescimento dosmercados em que atua. Essa confiana no futuro , certamente, uma das razes do

    crescimento e consolidao da Marcondes Cesar Construtora.

    http://www.marcondescesar.com.br/pgmc_nossa_hist.phphttp://www.marcondescesar.com.br/pgmc_nossa_hist.phphttp://www.marcondescesar.com.br/pgmc_nossa_hist.phphttp://www.marcondescesar.com.br/pgmc_nossa_hist.php
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    2. INTRODUO

    O Estgio Supervisionado visa fortalecer a relao teoria e prticabaseado no princpio metodolgico de que o desenvolvimento de competncias

    profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadmica

    quer na vida profissional e pessoal. Sendo assim, o estgio constitui-se em

    importante instrumento de conhecimento e de integrao do aluno na realidade

    social, econmica e do trabalho em sua rea profissional.

    Esse relatrio, descreve as atividades desenvolvidas durante as 160 hs

    de estgio curricular obrigatrio ao Tcnico em Edificaes. Tais atividades,

    aconteceram na obra do Condomnio Morar Bem, que trata-se de 4 torres de 22

    pavimentos (Foto 2.1).

    Foto 2.1 - Vista Frontal da obra do Condomnio Morar Bem.

    Cada torre ter capacidade de abrigar 88 famlias. So 4 apartamentos

    por andar, com 3 quartos com sute e dependncia de empregada. O condomnio

    ainda conta com laser completo e 2 vagas de garagem por apartamento, para isto,

    os prdios constam com 2 subsolos.

    Destaca-se que todo aprendizado relatado teve seu incio em sala de aula

    com a teoria, e durante este perodo, na prtica, se teve a oportunidade de

    aperfeio-lo contribuindo assim para a formao de profissional mais qualificado e

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    3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

    Durante o perodo em que aconteceu o estgio curricular supervisionado,

    houve acompanhamento de todas as etapas para a execuo de uma laje. Desta

    etapa construtiva se destaca:

    Escoramento (Colocao de Longarinas e barrotes)

    Frmas (Assoalho e Beiral);

    Armadura Positiva;

    Tubulaes de Instalaes Eltricas;

    Buracos para Instalao Hidrulicas;

    Armadura Negativa,e;

    Concretagem.

    Destaca-se que, dentre as etapas construtivas de uma obra, a execuo de

    laje representa uma etapa importante, pois por se tratar de um edifcio com vrios

    pavimentos, o controle tecnolgico deve ser grande para garantir a segurana dos

    moradores.

    A seguir, detalhadamente, demonstra-se estas etapas.

    3.1 ESCORAMENTO E TRAVAMENTOS LATERAIS

    Escoramentos so as peas que so utilizadas para apoiar os assoalhos

    das frmas da laje. Essas frmas so feitas de compensado de madeira, que na

    obra, conhecido como madeirite

    Para realizar a concretagem segura, no apenas de lajes, mas de vigas

    tambm, preciso montar adequadamente no apenas as frmas, mas tambm o

    escoramento delas. esse sistema que ir sustentar o peso do pavimento enquanto

    o concreto no endurece e adquire resistncia (PINE, 2011)

    Assim, para que no sejam usadas peas demais ou de menos, ou em

    posies erradas, engenheiros especializados fazem um projeto especfico do

    escoramento da laje (PINI, 2011).

    Na obra estagiada, este projeto ficou a cargo da empresa Escora Mais,

    que atua j h algum tempo neste segmento em Braslia.

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    As escoras podem ser de madeira ou de metal. Na obra em questo, as

    escoras utilizadas foram de metal (Foto 3.1) e eram alugadas de uma empresa

    especializada.

    Foto 3.1Escoramento Metlico.

    A vantagem do uso da escora de metal ao invs do escoramento de

    madeira se d na rapidez dos servios e reaproveitamento do material, uma vez que

    como essas escoras possuem ajuste de altura, faz com que sirvam em diversas lajes

    diferentes (do trreo para a laje de transio, por exemplo).Depois que as escoras so posicionadas, estas so travadas

    lateralmente. Isso feito para dar maior sustentabilidade s escoras. Esse

    travamento lateral feito com pedaos de madeira amarrados s escoras a 1,2 m de

    altura (Foto 3.2), alm de serem tambm apoiadas nas paredes mais prximas para

    garantir a sustentao de todo o assoalho para concretagem.

    Foto 3.2Travamento Lateral das escoras metlicas.

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    3.1.1 Colocao de Longarinas e Barrotes

    As longarinas e barrotes so as pequenas vigas metlicas que so

    colocadas em cima das escoras para sustentar os assoalhos.

    A viga longitudinal (a maior delas) chamada de longarina. J a viga

    transversal (a menor delas) chamada de barrote, que colocado transversalmente

    em ngulo de 90 (Foto 3.3)

    Foto 3.3 - Preparao para concretagem: escoramento, longarina e barrote.

    Destaca-se que em cmodos onde o tamanho do barrote maior que o

    vo transversal, o barrote usado inclinado de um certo ngulo em vez de

    perpendicular s longarinas (Foto 3.4).

    Foto 3.4Diferentes barrotes de acordo com o tamanho do cmodo.

    Barrote

    Longarina

    Escoramento

    Barroteperpendicular

    Barrote

    inclinado

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    3.2 FRMA

    composto por assoalho (madeirite) e beiral, esses dois so oscomponentes da frma propriamente dita.

    sobre o assoalho e entre os beirais que sero montadas as armaduras

    positivas e negativas, tubulaes eltricas e onde existiro furos por onde, aps

    concretada, as tubulaes hidrulicas passaro.

    3.2.1 Assoalho

    O assoalho receber uma considervel quantidade de concreto sobre sua

    estrutura. Assim, a execuo das frmas deve assegurar que o concreto no vazar

    em excesso entre as emendas e nem que um madeirite no ir aguentar o peso do

    concreto e dos funcionrios que esto trabalhando durante a concretagem.

    Foto 3.5Frma do 1 Pavimento.

    3.2.1 Beiral

    O beiral a forma lateral que colocada para evitar que o concreto

    escorra pelas laterais da laje em construo.

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    Foto 3.6Beiral.

    3.3 ARMADURA POSITIVA

    A armao das lajes feita com telas da Gerdau EL 9273 15 cm x 19 cm

    com 4,2 mm em cada direo. A posio de cada uma das telas determinada em

    projeto. No projeto so determinadas as distncias de transpasse entre duas telas

    consecutivas. So valores entre 30 cm e 40 cm. Esse tipo de armadura temrepresentao bem especfica em projeto, diferentemente do que se v em sala

    aula.

    As armaduras positivas eram suspensas do assoalho com a utilizao de

    um espaador (Foto 3.7). Este elemento garante a altura de projeto da armadura no

    interior da laje, mesmo com os funcionrios pisando sobre as telas de ao para a

    concretagem. O espaador no aparece em projeto, mas deve ser instalado com um

    espaamento mdio de 50 cm, entre uma pea e outra.

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    Foto 3.6Beiral.

    Destaca-se uma peculiaridade da laje de cobertura em relao as demais

    lajes. Nesta laje instalado junto armadura positiva, um apoio de balancinho

    (andaime suspenso). Esse apoio ser o ponto onde o balancinho ser fixado. O

    apoio ancorado por baixo da armadura positiva e concretado com a laje. Para se

    soltar, dever arrancar a armadura positiva e negativa da laje. Isso mostra o quanto

    esse apoio resistente. A Foto 3.7 mostra esse apoio do balancinho e a Foto 3.8

    mostra como montado o balancinhonesse apoio.

    Foto 3.7 - Pontos de apoio para o balancinho (andaime suspenso), concretado nalaje.

    Apoio para

    Balancinho

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    Foto 3.8 - Montagem do sistema de apoio do balancinho.

    3.4 TUBULAES ELTRICAS

    Aps instalao da ferragem positiva, o prximo passo a marcao do

    assoalho para instalao eltrica. Essa marcao feita pelo tcnico eltrico e serve

    para que sejam identificadas as posies de tomadas, interruptores, linhastelefnicas e antenas de tv.

    Nessas posies sero feitas tubulaes eltricas de acordo com o tipo

    de marcao. Essas tubulaes sero concretadas juntamente com a laje e ficaro

    com uma parte do tubo para fora.

    A tubulao eltrica s feita aps a armadura posit iva, e pode ser feita

    com mangueira preta (Foto 3.9 ) ou eletroduto flexvel.

    . (a) (b)

    Foto 3.9(a) Viso Geral das Marcaes Eltricas; (b) Detalhe da marcao.

    Montagem doBalancinho

    no Apoio

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    Observa-se que a instalao feita com eletroduto flexvel apresenta

    vantagens perante a instalao com mangueira preta, uma vez que este primeiro resistente as pisadas no momento da concretagem e possui garantia do fabricante.

    A Foto 3.10, demonstra um encontro de vrias tubulaes eltricas em

    uma caixas metlica. Para que no solte durante a concretagem, so feitas

    amarraes com arame recozido, da tubulao com as armaduras positivas.

    Foto 3.10 - Encontro de Tubulao eltrica em caixa de passagem

    As tubulaes eltricas so concretadas juntamente com a laje. So

    dispostas entre as armaduras positivas e negativas (quando houver).

    3.5 BURACO NA LAJE PARA TUBULAES HIDRULICAS

    Nas reas midas so colocadas caixas de madeiras sobre o assoalho na

    posio onde futuramente iro passar as tubulaes hidrulicas do apartamento.

    Quando a laje for concretada a caixa de madeira formar um buraco (Foto 3.11).

    Amarrao da

    mangueira na

    armadura

    positiva

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    Foto 3.11 - Detalhe das caixas de madeira sobre o assoalho.

    Para que esses buracos, que so locais de acmulo de tenses, no

    causem trincas ou at mesmo o colapso da laje em questo, so colocadas

    armaduras de reforo. So adotadas duas barras de 10 mm de dimetro com 60 cm

    de comprimento em cada uma das direes dos maiores buracos.

    A Foto 3.13 demonstra aps concretada a laje, o buraco na laje para

    passagem da tubulao hidrulica.

    Foto 3.12 - Detalhe das armaduras de reforo em volta das caixas de madeira noassoalho.

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    Foto 3.13 - Detalhe do buraco formado na laje pela caixa de madeira.

    3.6 ARMADURA NEGATIVA

    A ltima etapa antes da concretagem da laje a colocao das armadura

    negativas. Elas so utilizadas entre lajes e em locais determinados pelo projeto.

    Assim como as armaduras positivas, so usadas telas da Gerdau EL

    9273 15 cm x 19 cm com 4,2 mm em cada direo.

    Para que as telas fiquem suspensas do assoalho, garantindo a altura de

    projeto no interior da laje, so utilizados caranguejos como mostra a Foto 3.14.

    Com a barra de 10 mm dobrada na posio mostrada, as telas so amarradas na

    sua parte superior. Isso garante que a armadura negativa fique suspensa. Esse

    caranguejo, da mesma forma que oespaador, no aparece no projeto. Ele deve

    ser posicionado a cada 60 cm em mdia, um do outro.

    Foto 3.14 - Dobragem do caranguejo.

    O caranguejo amarrado na armadura positiva e a armadura negativa

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    amarrada em sua parte superior. A Foto 3.15 mostra o caranguejo sendo utilizado

    em uma das lajes.

    Foto 3.15 - Utilizao do caranguejo para sustentar a armadura negativa.

    3.7 CONCRETAGEM

    Depois de todas as etapas descritas, a laje est preparada para serconcretada.

    O dia da concretagem um dia de muita expectativa na obra. Muitas

    pessoas esto envolvidas no processo de concretagem da laje, e atrasos causam

    prejuzos.

    No dia da concretagem da ltima laje de uma das torres, houve um atraso

    na entrega do concreto e a etapa de concretagem que deveria comear s 7:30 hs,

    comeou somente s 9:40 hs. Os treze operrios que iriam trabalhar e o supervisorficaram parados durante todo esse tempo de atraso (Foto 3.16).

    Caranguejo

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    Foto 3.16 - Equipe aguardando a chegada do concreto.

    Para concretar essa laje foram utilizados 56 m de concreto, isso

    representou 7 caminhes betoneiras de concreto durante esse dia. Cada uma delas

    tinha horrio previsto para chegar de forma que a obra no parasse durante toda a

    execuo da laje.

    Do 6 pavimento para cima existe a necessidade de se utilizar uma

    tubulao fixa interligada a uma bomba de presso, uma vez que o caminho

    lana/bomba possui um sistema que consegue lanar o concreto at apenas o 6

    andar. A tubulao para transporte de concreto no prdio vai subindo conforme o

    prdio vai crescendo. Essa tubulao metlica muito bem ancorada em todos os

    andares. Isso necessrio, pois a presso muito grande dentro do tubo e ocorrem

    recalques fortes constantemente.

    A concretagem foi feita a partir de uma determinada extremidade do

    prdio e seguiu em sentido horrio at dar a volta completa e concretar toda a laje.

    Aps espalhar o concreto sobre um apartamento completo (em mdia), alguns

    operrios continuavam espalhando o concreto (Foto 3.17).

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    (a) (b)

    Foto 3.17- Processo de concretagem (a) Lanamento do concreto; (b) espalhamentodo concreto.

    Aps adensar o concreto com o vibrador, para acabar com os espaos

    vazios entre as armaduras (Foto.18), os operrios continuavam a concretar a

    prxima parte da laje.

    (a) (b)

    Foto 3.18- (a) Operrio segurando motor do vibrador; (b) operrio utilizando ovibrador, segurando o magote.

    Aps adensar o concreto, o supervisor dessa execuo nesse momento

    comeava a fazer o controle da execuo da laje verificando a espessura da

    camada de concreto. Foi utilizado para esta medio um aparelho da BOSCH que,

    atravs de um sensor fixo e uma rgua com sensor mvel, identificava a espessura

    da camada de concreto.

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    Foto 3.19Medio da espessura da laje.

    Aps marcao do nvel correto pelo supervisor, passa-se a etapa de

    nivelamento. Esta etapa realizada com a rgua de alumnio (Foto 3.20).

    Foto 3.20Nivelamento da laje

    Aps o nivelamento, aguardar o perodo de cura (Foto 3.21).

    A cura a fase de secagem do concreto, na linguagem da construo

    civil. Ela importantssima: se no for feita de modo correto, este no ter a

    resistncia e a durabilidade desejadas. Ao contrrio do que se possa pensar, para

    uma boa cura no basta deixar o concreto simplesmente secar ao tempo, j que o

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    sol e o vento o secam imediatamente. Assim, para este processo, necessita-se

    manter um teor de umidade satisfatrio, evitando a evaporao de gua da mistura,

    garantindo ainda, uma temperatura favorvel ao concreto durante o processo de

    hidratao dos materiais aglomerantes, de modo que se possam desenvolver as

    propriedades desejadas (COSTA, 2009)

    Foto 3.21Cura da laje.

    No dia seguinte j dava para verificar como ficou a execuo dessa

    concretagem (Foto 3.22a). Houve alguns problemas de trincas excessivas.

    Naturalmente o concreto encolhe durante a cura, fazendo com que apaream

    algumas pequenas trincas, mas nessa laje apareceram vrias trincas como

    observado na Foto 3.22b. Dessa forma, foi decidido que seria feito um contrapiso

    nessa laje, uma vez que essas trincas no acarretaria nenhum problema estrutural.

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    (a) (b)

    Foto 3.22(a) Laje curada. (b) Grande quantidade de trincas aparentes.

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    4. CONCLUSO

    No decorrer do estgio curricular, o futuro profissional tem a oportunidade

    de desenvolver na prtica as teorias repassadas pelos mestres em sala de aula, com

    uma viso mais ampla e crtica, formando suas prprias opinies com base nos

    conhecimentos prticos adquiridos, criando uma mentalidade mais realista da

    situao vivida em campo.

    Dessa forma, o estgio permitiu verificar diferenas entre a teoria e a

    prtica. O fato mais marcante dessas diferenas, o de que na prtica, os

    resultados so bem menos previsveis, pois sempre ocorrem imprevistos, como:

    chuvas no previstas, equipamentos que quebram, funcionrios que faltam, ou

    materiais que so entregues atrasados.

    Outro ponto observado quanto utilizao dos equipamentos de

    segurana, que em muitos casos esto presentes, porm os colaboradores

    recusam-se a utilizar. Da a importncia de uma fiscalizao constante e severa, no

    intuito de evitar prejuzos, tanto quanto a integridade do colaborador quanto a

    prejuzos financeiros para empresa. Paralelo a fiscalizao de segurana

    necessrio um controle de qualidade dos servios executados, pois em alguns casosos encarregados tentam solucionar ou atenuar problemas de forma equivocada e

    acabam comprometendo a qualidade e a segurana da obra.

    Alm do conhecimento tcnico, o estgio propicia ao estagirio uma srie

    de outras experincias, como interao com diferentes classes sociais, liderana de

    grupo e a prpria gesto e administrao da obra. Destaca-se neste perodo que o

    envolvimento com profissionais experientes e a prpria convivncia, facilitam a

    insero do estagirio no mercado de trabalho, devido o contratante j conhecer operfil do futuro profissional.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    PINE. 2011. Escoramento. Disponvel em:Acesso em: 10 de out. 2012.

    COSTA, Mirian de Almeida. Cura do concreto. Centro de Apoio ao DesenvolvimentoTecnolgico CDT/UnB. 2009. Disponvel em: Acesso em: 10 de out.2012.

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    ANEXOS

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    Anexo 1FORMULRIO PARA PROGRAMAO DE ESTGIO

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    Anexo 2FORMULRIO DE FREQNCIA DIRIA

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    Anexo 3FORMULRIO DE AVALIAO DE ESTGIO

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