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GALERIA DA REEXISTÊNCIA

Edital do 29º concurso de arquitetura para estudantes

PROJETAR.ORGPortal de Concursos de Ideias

SUMÁRIO

010203040506070809101112

INTRODUÇÃO 3TEMA 5TERRENO 13PROGRAMA DE NECESSIDADES 17CALENDÁRIO 19INSCRIÇÕES 20ENTREGA DAS PROPOSTAS 22JÚRI 25AVALIAÇÃO 27PREMIAÇÃO 29INFORMAÇÕES ADICIONAIS 30AGRADECIMENTOS 31ANEXO - PERGUNTAS FREQUENTES 32

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de pesquisas, aulas de pós-graduação e ações de extensão. Com aproximadamente 2 milhões de peças do seu acervo preservadas, o Museu Nacional continua entre as instituições museais mais importantes da América Latina.

Em carta enviada aos candidatos à presidência da república, o Diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, afirmou que, apesar de ter perdido uma parte significativa do seu acervo, o Museu Nacional “não perdeu a sua capacidade de gerar conhecimento”.

Apesar de o Palácio que abrigava o Museu Nacional encontrar-se em ruínas, é visível que as pessoas que o mantiveram vivo, mesmo em condições muito aquém das ideais, estão, mais do que nunca, comprometidas para que a instituição continue a promover o desenvolvimento científico e cultural do país.

01INTRODUÇÃO

O Portal Projetar.org realiza regularmente concursos de ideias para estudantes e recém-formados. São exercícios acadêmicos hipotéticos, que visam estimular a criatividade, promover o aperfeiçoamento e contribuir com o desenvolvimento crítico dos futuros e jovens profissionais acerca de temas atuais. Os resultados constituem uma vitrine, expondo as propostas e propiciando a descoberta de talentos.

Apesar de o 29º concurso de arquitetura do Portal Projetar.org inserir-se no contexto do incêndio que levou à destruição do Museu Nacional, o ponto de partida deste certame não é a tragédia em si. O que nos inspirou a tocar neste delicado tema foi a campanha “Museu Nacional Vive”, lançada em setembro deste ano.

No site da campanha, é possível acompanhar a continuidade

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Em homenagem à força, resiliência e determinação de cada professor, aluno e pesquisador do Museu Nacional/UFRJ, o Portal Projetar.org propõe o exercício acadêmico de imaginar um espaço destinado à sobrevida do Museu Nacional enquanto seu lar definitivo estiver em recuperação.

Se, como afirmou o Museu Nacional, “estar vivo é mais do que sobreviver: é resistir, é lutar, é reexistir”, poderíamos chamar esse espaço em meio à exuberante natureza da Quinta da Boa Vista de “Galeria da Reexistência”.

Em razão da relevância e complexidade do tema proposto, o Portal Projetar.org propõe uma novidade para o Concurso 029: permitir a formação de equipes multidisciplinares, formadas por estudantes e recém-formados em arquitetura e em outros cursos.

Ao promover a aproximação dos futuros e jovens profissionais ao tema do patrimônio cultural e científico nacional, esperamos deixar uma pequena contribuição com a formação dos cidadãos e profissionais brasileiros, que detém o poder de não permitir que desastres como esse se repitam.

O Portal Projetar.org também compromete-se a doar 10% do valor de cada inscrição no concurso para a Associação Amigos do Museu Nacional.

Incêndio no Museu Nacional - Foto: Ricardo Moraes - Fonte: Reuters

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02TEMA

Na noite de domingo, 2 de setembro de 2018, um incêndio dizimou o Palácio de São Cristóvão, localizado na Quita da Boa Vista, Rio de Janeiro/RJ. O Museu Nacional detinha o maior acervo de História Natural da América Latina em um conjunto arquitetônico de importância inigualável para a memória nacional, com cerca de 20 milhões de peças. As chamas consumiram 90% do acervo e comprometeram gravemente a estrutura do Palácio, que além de não contar com estrutura antifogo ou seguro, encontrava-se em péssimo estado de conservação1.

O Museu, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também é um importante local de pesquisa e produção em diversos campos do conhecimento. Mais que as peças e os registros em si, o

1 ESTADÃO. Sem estrutura antifogo e seguro, Museu Nacional perde 90% do acervo. Disponível em: https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,incendio-destruiu-90-do-acervo-do-museu-nacional-reconstrucao-custara-r15-milhoes,70002486225

incêndio destruiu “as respostas para perguntas que ainda não haviam sido respondidas —ou sequer feitas— por pesquisadores brasileiros”2.

O ocorrido é um desastre político, já que deixa transparecer que uma instituição de tamanha importância vinha sendo “deixada à sua própria sorte”3. É, também, uma tragédia arquitetônica, já que o Palácio era o maior símbolo da arquitetura brasileira do Século XIX, edifício tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Mas, principalmente, é perda irreparável para o patrimônio cultural e científico nacional, já que o edifício abrigava grande parte da história natural do Brasil, tendo em seu acervo utensílios produzidos por

2 EL País. A ciência perdida no incêndio do Museu Nacional. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/05/politica/1536160858_009887.html

3 ABC.ORG. Diretor do Museu Nacional envia carta aos candidatos à presidência. Disponível em: http://www.abc.org.br/2018/10/16/diretor-do-museu-nacional-envia-carta-aos-candidatos-a-presidencia-e-ao-congresso/

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diferentes civilizações, espécies raras de insetos, dinossauros e fósseis humanos milenares4.

O PALÁCIO DE SÃO CRISTÓVÃOO advento da vinda da corte portuguesa para o Brasil em 1808 mudaria para sempre o cenário do Rio de Janeiro. A comitiva real que partiu de Lisboa com cerca de 20 mil pessoas chegou à uma cidade que possuía apenas 60 mil habitantes5.

O Rio de Janeiro então transformou-se em um pólo de atração de viajantes estrangeiros, que ao chegarem aqui assumiram posições como comerciantes, embaixadores, estudiosos, etc. Atraiu também brasileiros de todas as províncias, desejosos de proximidade com o Rei e com a Corte6.

Com um repentino aumento substancial em sua população, o Rio de Janeiro passou a ter um sério problema de habitação. Os membros da Corte portuguesa foram beneficiados pela aposentadoria ativa, costume do Antigo Regime, que lhes garantia o direito de escolher a residência

4 UOL. De múmias a fósseis de dinossauros: veja peças do acervo do Museu Nacional. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2018/09/03/acervo-do-museu-nacional-tinha-mais-de-20-milhoes-de-pecas-veja-algumas.htm

5 DANTAS, Regina. A casa do imperador. Do Paço de São Cristóvão ao Museu Nacional. Disponível em: http://www.museunacional.ufrj.br/semear/docs/Livros/livro_DANTAS-REGINA.pdf

6 DANTAS, Regina. A casa do imperador. Do Paço de São Cristóvão ao Museu Nacional. Disponível em: http://www.museunacional.ufrj.br/semear/docs/Livros/livro_DANTAS-REGINA.pdf

de sua preferência, mesmo que esta estivesse ocupada. Assim, o juiz fazia as intimações, ficando inscritas a giz na porta da residência escolhida as iniciais “P.R.” (Propriedade Real ou Príncipe Regente). Popularmente as letras eram conhecidas como “ponha-se na rua”7.

7 BARDY, Claudio. O século XVIII. In:DANTAS, Regina. A casa do imperador. Do Paço de São Cristóvão ao Museu

Elias Antonio Lopes, comerciante de escravos, presenteou sua residência à D. João VI que, imediatamente, aceitou-a para ser a sua moradia. A casa, construída em “estilo oriental” havia sido recentemente reformada8.

Nacional. Disponível em: http://www.museunacional.ufrj.br/semear/docs/Livros/livro_DANTAS-REGINA.pdf

8 Segundo alguns historiadores a reforma e doação foram intencionais para que Elias recebesse alguns títulos da Casa Real.

Palácio Imperial 1862 - Foto: Augusto Stahl - Fonte: Instituto Moreira Salles

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A chácara localizava-se no alto de um terreno com vista privilegiada para o mar, a floresta da Tijuca e o Corcovado, e ficou conhecida como Quinta da Boa Vista.

Logo após a instalação da Família Real, a residência começou a sofrer alterações. Foi necessário ampliar a edificação para abrigar a família crescente e transformá-la em uma residência real. Foi usado como modelo o Palácio Real da Ajuda, em Lisboa, cuja construção teve início no final do Século XVIII e foi interrompida com a vinda da Família Real para o Brasil9. Idealizado inicialmente no estilo Barroco, o Palácio de São Cristóvão foi adaptado à nova corrente neoclássica.

9 PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA. História. Disponível em: http://www.palacioajuda.gov.pt/pt-PT/palacio/historia/ContentDetail.aspx

Museu Nacional c. 1930 - Foto: Augusto Malta - Fonte: Instituto Moreira Salles

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Por muita insistência do então diretor do Museu Nacional, Ladislau Neto, a sede da instituição foi transferida do Campo de Santana para o Paço. Assim, a partir de 1892 o palácio deixou de ser reconhecido como Paço de São Cristóvão e passou a ser identificado como Museu Nacional ou Palácio da Quinta da Boa Vista12. Depois da mudança da sede do museu, ocorreu uma longa fase de adaptação para abrigar o acervo.

No início do Século XX, o antigo Paço sofreu outras alterações nas suas estruturas e nos seus arredores. As armas imperiais que existiam em portões e demais ornamentos das paredes foram arrancadas. Alguns arcos no interior das salas sofreram alterações, e janelas foram fechadas para serem transformadas em paredes. Além disso, algumas paredes do segundo piso foram retiradas para ampliar as salas do Museu Nacional13. Alguns locais do palácio foram destruídos, como o Observatório Astronômico do imperador. O portão de entrada foi transferido para a entrada do Zoológico na Quinta da Boa Vista.

Em 1938 tanto o Paço quanto os jardins da Quinta da Boa Vista foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em razão da importância histórica, arquitetônica

12 Ibidem.

13 Ibidem.

A escolha do estilo arquitetônico da construção foi feita em um contexto político. A Inglaterra, considerada como aliada e amiga, presenteou o Príncipe Regente com um projeto para o novo palácio, o qual foi aceito de bom grado. Com o passar dos tempos, diferentes reformas e adições foram feitas, para que o palácio pudesse imprimir na população uma correlação com a própria imagem do imperador, uma representação do poder no espaço10.

No período do reinado de D. Pedro II houveram outras reformas e adições no palácio. Foi nivelada a fachada do edifício em três pavimentos, e inseridas 30 estátuas de deuses gregos em toda a extensão do telhado. Em 1876 foi inaugurado o embelezamento paisagístico, transformado em um parque admirado por todos que o visitavam11.

Com a Proclamação da República e consequente banimento da família imperial em 1889, o palácio, agora conhecido como Paço de São Cristóvão, foi bruscamente alterado. Sua função passou a ser a de abrigar os trabalhos do Congresso Nacional Constituinte. Aos olhos do Congresso, e também da população, o edifício representava o regime monárquico e, portanto, foi abandonado.

10 DANTAS, Regina. A casa do imperador. Do Paço de São Cristóvão ao Museu Nacional. Disponível em: http://www.museunacional.ufrj.br/semear/docs/Livros/livro_DANTAS-REGINA.pdf

11 Idem.

e paisagística do edifício para o Brasil. Em 1946, ao final do Estado Novo, o Museu Nacional passou para a tutela da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que ficou responsável pela manutenção da instituição e pela realização de programas de pesquisa e extensão14. Desde então, o Museu passou a ter dificuldades na arrecadação de verbas, tornando-se cada vez mais urgente a necessidade de reformas e adequações no Paço para melhor abrigar o acervo e as atividades do Museu15.

14 BRASIL ESCOLA. História do Museu Nacional. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/historia-museu-nacional.htm

15 ESTADÃO. Museu Nacional, um histórico de abandono. Disponível em: https://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,museu-nacional-um-historico-de-abandono,70002485869,0.htm

Palácio Nacional da AjudaFoto: Francisco Rocchini - Fonte: Palacio da Ajuda

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O MUSEU NACIONALA História do Museu possui uma relação íntima com a história do Brasil nestes últimos 200 anos. Com a vinda da Família Real em 1808, D. João VI entendia que era fundamental promover o desenvolvimento da arte, da ciência e da intelectualidade no Brasil. Dentre outras iniciativas, fundou o Museu Real em 6 de junho de 181816, que tinha como principal objetivo incentivar novos estudos nas áreas de botânica e zoologia. O Museu Nacional foi o primeiro museu e casa de ciência do Brasil, recebendo cerca de 150 mil visitantes por ano, entre os quais já estiveram Albert Einstein, Marie Curie e Santos Dumont.17

Sediado no Campo de Santana, atual Praça da República, o museu não possuía acervo. Foi aberto com uma pequena coleção doada pelo próprio D. João VI, composta de peças de arte, gravuras, objetos de mineralogia, artefatos indígenas, animais empalhados e produtos naturais18. Este interesse de D. João VI pela história natural se concretizaria como um dos mais importantes pilares do museu.

Além da figura de D. João VI, o museu

16 BRASIL ESCOLA. História do Museu Nacional. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/historia-museu-nacional.htm

17 Museu Nacional Vive. Maiores museus do mundo manifestam apoio ao Museu Nacional. Disponível em: https://ufrj.br/noticia/2018/09/24/maiores-museus-do-mundo-manifestam-apoio-ao-museu-nacional

18 Idem.

conta também com o auxílio de Maria Leopoldina, esposa de D. Pedro I e imperatriz do Brasil. Uma amante das artes e da história natural, trouxe em sua comitiva para o Brasil estudiosos e cientistas para ilustrar e catalogar as espécies naturais. Ela tinha um compromisso de fazer circular o conhecimento sobre o Brasil, e buscou fazer isso através da botânica e da zoologia. A imperatriz buscava, pessoalmente, as espécies para auxiliar na construção do catálogo19.

19 STARLING, Maria. IN: AGÊNCIA BRASIL. Veja que Museu Nacional que pegou fogo no Rio de Janeiro guardava. Disponível em: https://www.folhape.com.br/noticias/noticias/rio-de-janeiro/2018/09/03/NWS,80008,70,1050,NOTICIAS,2190-VEJA-QUE-MUSEU-

Com o passar dos anos, o acervo foi ganhando corpo. Ali também estava a reconstrução do esqueleto do Angaturama Limai, o maior dinossauro carnívoro brasileiro com mais de 13 metros e comprimento, com quase todas as peças originais, algumas com 110 milhões de anos. Dentro do maior acervo egípcio da América Latina, com mais de 700 peças, estava o sarcófago da sacerdotisa Sha-amun-en-su, mumificada há 2.700 anos e presenteada a Dom Pedro II em 187620.

NACIONAL-GUARDAVA-QUANDO-PEGOU-FOGO.aspx

20 UOL. Incêndio no Rio põe em risco coleção de múmias iniciado por Dom Pedro 1º. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2018/09/03/incendio-no-rio-poe-em-risco-colecao-de-mumias-iniciada-por-dom-pedro-1.htm

Ala Egípcia - Fonte: Museu Nacional

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Contava com extensa coleção de vasos gregos e etruscos, e também abrigava o maior conjunto de meteoritos da América Latina, com destaque para o meteorito Bendegó, um dos maiores do mundo.

Ainda, contava com artefatos de civilizações pré-colombianas e africanas21. Uma das peças mais importantes do acervo é o fóssil com mais de 11 mil anos de Luzia, a mulher mais antiga das Américas, cuja descoberta nos anos 1970 reorientou todas as pesquisas sobre a ocupação da região22.

Com a Proclamação da República em 1889 e o consequente exílio da Família Real, seus pertences e móveis foram leiloados em 1890. Alguns destes móveis, como o trono real, também passaram a fazer parte do acervo do museu23. Os móveis

21 UOL. De múmias a fósseis de dinossauros: veja peças do acervo do Museu Nacional. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2018/09/03/acervo-do-museu-nacional-tinha-mais-de-20-milhoes-de-pecas-veja-algumas.htm

22 CARTA CAPITAL. Incêndio destrói Museu Nacional no Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/incendio-destroi-museu-nacional-no-rio-de-janeiro

23 A CASA SENHORIAL. Quinta da Boa Vista. Disponível em: http://acasasenhorial.org/index.php/casas-senhoriais/pesquisa-avancada/39-fichas/469-quinta-da-

pertencentes ao Congresso, durante o período da Constituinte, também faziam parte do acervo. Ainda, a biblioteca Francisca Keller, pertencente ao Museu Nacional, foi criada na década de 1970 e contava com mais de 35 mil volumes sobre história natural24.

O total de 20 milhões de itens fazia com que o acervo do Museu Nacional fosse o maior museu de história natural e antropológica da América Latina, e o 5º maior acervo do mundo25. Suas obras contavam uma parte importante da história antropológica e científica da humanidade, porém menos de 1% destas obras estava exposta ao público.

Com a sucessiva diminuição no repasse orçamentário, a falta de recursos passou a afetar diretamente o funcionamento do museu. Um exemplo é a infestação de cupins que destruiu a base de madeira que sustentava o

boa-vista

24 UFRJ. Biblioteca Francisca Keller. Disponível em: http://ppgas.biblioteca.ufrj.br/index.php/noticias/15-noticias-em-destaque/204-nota-da-reitoria-sobre-orcamento-da-ufrj

25 CARTA CAPITAL. Incêndio destrói Museu Nacional no Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/incendio-destroi-museu-nacional-no-rio-de-janeiro

Dino Prata. Para que a base fosse reconstruída, a direção do museu chegou a anunciar um programa de arrecadação de verba virtual. A meta era chegar a R$100 mil reais26.

Em junho deste ano, em comemoração aos seus 200 anos, a direção do museu conseguiu um investimento de 21 milhões de reais do BNDES para a revitalização do edifício. Este valor incluía revitalização do acervo e de espaços de exposição. Uma parcela do dinheiro seria liberada antes, para viabilizar a retirada de produtos inflamáveis do prédio, como animais mantidos em frascos com álcool e formol. Parte desse acervo inflamável já tinha sido retirado, outra parte ainda estava no interior do museu. Procurava-se um local adequado para armazenar esse material até que o prédio fosse reformado27.

26 G1. Museu Nacional sofria com falta de reforma e orçamento reduzido, e chegou a anunciar ‘vaquinha virtual’ para arrecadar dinheiro. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/09/02/museu-nacional-sofre-com-a-falta-de-reforma.ghtml

27 CARTA CAPITAL. Incêndio destrói Museu Nacional no Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/incendio-destroi-museu-nacional-no-rio-de-janeiro

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O INCÊNDIOEm 2 de setembro de 1822, o antigo Palácio de São Cristóvão foi palco de um dos episódios mais importantes da história brasileira. A imperatriz Leopoldina, então princesa regente e primeira mulher a governar o Brasil, presidiu uma reunião com o conselho do príncipe regente Dom Pedro I, que resultou na recomendação da independência do Brasil28.

Exatos 196 anos depois, sete horas de fogo destruíram o palacete quase por completo. O incêndio de grandes proporções teve início às 19h30 de domingo, após fechamento para visitantes. Quatro vigilantes estavam no edifício, mas conseguiram sair sem ferimentos. O local onde o fogo começou e sua origem ainda é desconhecido, mas sabe-se que as chamas se espalharam rapidamente em razão de boa parte da estrutura do prédio ser de madeira, e o acervo contar com muito material inflamável.

O corpo de bombeiros chegou ao local rapidamente, porém, segundo relatos, os hidrantes próximos ao Museu Nacional não tinham pressão suficiente para combater as chamas. Por isso, os bombeiros buscaram água no lago da Quinta da Boa Vista e pediram reforço com caminhões-pipa. Além do atraso

28 ESTADÃO. ‘Agora só pelos livros’, lamenta biógrafo da família imperial sobre Museu Nacional. Disponível em: https://brasil.estadao.com.br/noticias/rio-de-janeiro,agora-so-pelos-livros-lamenta-biografo-de-familia-imperial-sobre-museu-nacional,70002486298

no combate às chamas, é possível que a utilização de água também tenha agravado ainda mais a situação de destruição do acervo29.

Após o incêndio ter sido contido, teve início uma investigação da Polícia Federal para apurar as causas do desastre. O prédio permaneceu

29 G1. O que se sabe sobre o incêndio no Museu Nacional. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/09/04/o-que-se-sabe-sobre-o-incendio-no-museu-nacional-no-rio.ghtml

interditado em razão da instabilidade das paredes e das lajes, tendo sido liberado pela Defesa Civil em meados de setembro apenas para serviços de prevenção e estabilização do edifício30. No mesmo período teve início a cobertura emergencial de algumas áreas do edifício, com o objetivo proteger o acervo sob os

30 Jornal do Brasil. Museu Nacional é liberado para ações de prevenção e estabilização. Disponível em: https://www.jb.com.br/rio/2018/09/6525-museu-nacional-e-liberado-para-acoes-de-prevencao-e-estabilizacao.html

Museu Nacional Após o incêndio - Fonte: Mauro Pimentel AFP

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escombros de outros danos, como água da chuva. Uma estrutura adaptada de um contêiner foi providenciada para abrigar os trabalhos dos peritos da Polícia Federal31. Pouco depois foi contratada a empresa para iniciar imediatamente as obras de escoramento, estruturação emergencial e instalação de telhado de proteção no Museu Nacional32 .

No final de outubro foi aprovada pela bancada dos deputados do Rio de Janeiro na Câmara Federal uma emenda impositiva de R$ 55 milhões destinada aos projetos básicos e executivos arquitetônicos e museológicos, à consolidação e recuperação estrutural das fachadas do palácio e à reconstrução das coberturas benefício do Museu Nacional33 .

GALERIA DA REEXISTÊNCIAMais do que um espaço expositivo, o Museu Nacional também era um espaço de geração de conhecimento. É fundamental que a instituição científica mais antiga do país continue trabalhando e gerando

31 Museu Nacional Vive. UFRJ inicia cobertura do Museu Nacional. Disponível em: https://ufrj.br/noticia/2018/09/18/ufrj-inicia-cobertura-do-museu-nacional

32 Museu Nacional Vive. UFRJ escolhe empresas para obras emergenciais no Museu Nacional. Disponível em: https://ufrj.br/noticia/2018/09/18/ufrj-escolhe-empresa-para-obras-emergenciais-no-museu-nacional

33 Museu Nacional Vive. Câmara aprova emenda de R$ 55 milhões para recuperação do MN. Disponível em: https://ufrj.br/noticia/2018/11/01/camara-aprova-emenda-de-r-55-milhoes-para-recuperacao-do-mn

conhecimento, principalmente através das pesquisas.

Museus e instituições científicas ao redor do mundo estão se mobilizando para ajudar o museu a se reerguer. Países como Alemanha, Inglaterra, Portugal, Espanha, Dinamarca, Áustria, entre outros, já divulgaram notas para doação de acervo ou de verba para o Museu Nacional34.

Bancos e empresas privadas brasileiras também se comprometeram a investir recursos na recuperação e manutenção do Museu Nacional e outras instituições culturais, assim que o governo tiver a legislação que criará fundos patrimoniais35.

Para que o Museu possa ser reconstruído, no entanto, também é preciso de tempo. Tempo para entender qual será o futuro do Museu e como ele deverá ser reconstruído. Será seguindo a corrente contemporânea, que o trará para o século XXI? Ou será seguindo a corrente Brandiana, que pressupõe que seja reconstruído como há 200 anos atrás?

Estas perguntas ainda precisam ser respondidas. Mas ao mesmo tempo o Museu Nacional e, principalmente,

34 ISTOÉ. Reino Unido oferece ajuda para a reconstrução do Museu Nacional. Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/reino-unido-oferece-ajuda-para-a-reconstrucao-do-museu-nacional/

35 EXTRA. Empresas se comprometem com doações para Museu Nacional a partir de criação de fundos patrimoniais. Disponível em: https://extra.globo.com/noticias/brasil/empresas-se-comprometem-com-doacoes-para-museu-nacional-partir-de-criacao-de-fundos-patrimoniais-23042981.html

suas pesquisas, não podem parar. Assim, é preciso construir um espaço temporário para abrigar o setor de pesquisas, o setor administrativo e também o acervo que sobreviveu ao incêndio.

Sobre o acervo do Museu, menos de 1% dos 20 milhões de itens estava sendo exibido36. Destes, estima-se que um percentual significativo tenha sido perdido, no entanto, não se sabe ao certo pois as buscas ainda estão em andamento.

Do restante, estima-se que aproximadamente 2 milhões de itens estejam em bom estado ou intacto, como por exemplo a reserva técnica e o acervo de invertebrados37. Com esses números, o Museu Nacional ainda se mantém entre as instituições mais importantes da América Latina38.

A galeria deve ser um espaço efêmero de resistência, de luta e de reexistência para o Museu Nacional. Ainda, este espaço deverá mostrar para a população que o Museu Nacional ainda vive. Deverá, também, permitir que a população tenha acesso ao acervo e às pesquisas.

36 FOLHA. Veja como era o prédio do Museu Nacional antes de incêndio. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/veja-como-era-o-predio-do-museu-nacional-antes-de-incendio.shtml

37 IG. Causa do Incêndio no Museu Nacional. https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2018-09-03/museu-nacional-incendio-causa.html

38 AGÊNCIA BRASIL. UFRJ inicia cobertura do telhado do Museu Nacional. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-09/ufrj-inicia-cobertura-do-telhado-do-museu-nacional

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03TERRENO

Durante os séculos XVI e XVII, o local da Quinta da Boa Vista era uma grande fazenda ocupada por padres jesuítas, que tinham como objetivo catequizar e educar os índios da região. Com a nomeação do Marquês de Pombal como Primeiro-Ministro de Portugal, receoso com o poder que os jesuítas tinham no Brasil, os expulsou na década de 17501.

Com a retirada dos jesuítas, a propriedade foi desmembrada, tendo sido passada à posse de fazendeiros2. Com o passar do tempo, todo o espaço passou a pertencer a um só homem: o comerciante de escravos Elias Antônio Lopes3. Em 1803 Elias ergueu um casarão sobre uma colina, que permitia que fosse arejada com a

1 SÓ HISTÓRIA. Marquês de Pombal. Disponível em: https://www.sohistoria.com.br/biografias/pombal/

2 O RIO DE ANTIGAMENTE. Quinta da Boa Vista. Disponível em: http://oriodeantigamente.blogspot.com/2011/01/quinta-da-boa-vista.html

3 DIÁRIO DO RIO DE JANEIRO. História da Quinta da Boa Vista. Disponível em: https://diariodorio.com/historia-da-quinta-da-boa-vista/

brisa, assim como detinha belíssima vista do entorno. O proprietário, olhando para o local batizou-o como Quinta da Boa Vista4.

Com a vinda da Família Real o local foi doado ao Príncipe Regente D. João VI, que decidiu transformá-la em Residência Real. A área foi aumentada em tamanho subsequentes vezes, chegando a ter somente o Palácio São Cristóvão mais de 13 mil metros quadrados.

Na Quinta cresceu, foi educado e viveu D. Pedro II. Entre as reformas que empreendeu na propriedade está o embelezamento dos jardins, com projeto do paisagista francês Glaziou. Muitas das mudanças realizadas por ele permanecem no local até os dias de hoje.

Com o advento da República, e consequente exílio da Família Real,

4 O RIO DE ANTIGAMENTE. Quinta da Boa Vista. Disponível em: http://oriodeantigamente.blogspot.com/2011/01/quinta-da-boa-vista.html

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os jardins conheceram um longo período de abandono. Em 1909, o presidente Nilo Peçanha mandou restaurá-los e cercá-los, conservando as características que lhe foram dadas por Glaziou5.

Com a urbanização das cidades no século XX, os parques da Quinta da Boa Vista foram consideravelmente reduzidos de tamanho, e passaram a receber o jardim zoológico do Rio, o Horto Botânico, dentre muitos outros programas e usos públicos.

O terreno proposto para o presente concurso insere-se dentro do perímetro da Quinta da Boa Vista. Localizado a cerca de 200 metros do Museu Nacional, possui geometria triangular e uma de suas frentes margeia a Avenida Rotary Internacional, outra possui vista frontal com o Unicirco e, na terceira, tem-se a vista da lagoa da Quinta e do Palácio de São Cristóvão.

O terreno pode ser facilmente acessado pela portaria da Avenida Rotary Internacional, o que permite agilidade para a entrada e saída de pessoas e obras de arte. Possui metragem de aproximados 15 mil metros quadrados e topografia pouco acidentada. Possui ampla arborização e relação com o entorno.

5 O RIO DE ANTIGAMENTE. Quinta da Boa Vista. Disponível em: http://oriodeantigamente.blogspot.com/2011/01/quinta-da-boa-vista.html

Palácio Imperial da Quinta da Boa Vista c. 1860 - Foto Cicéri Frond - Fonte Wikipedia

15Quinta da Boa Vista, com terreno destacado. Fonte: hereismyletter

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Quinta da Boa Vista, com terreno destacado. Fonte: Google Maps.

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04PROGRAMA DE NECESSIDADES

O presente concurso convida as equipes a propor, em um cenário hipotético, uma edificação temporária para o Museu Nacional. Essa estrutura deverá permitir que as atividades de ensino, pesquisa e extensão tenham continuidade, abrigar a administração, assegurar condições de trabalho de recuperação do acervo remanescente, e permitir o acesso do público às exposições. O acervo remanescente bem como as novas coleções provenientes de pesquisas e doações também deverão ser abrigadas neste espaço.

Partindo do pressuposto de que todo o complexo da Quinta da Boa Vista é tombado pelo IPHAN, e que em uma situação real não seria possível qualquer tipo de edificação no local, esta galeria deverá ser pensada como estrutura temporária, para que, assim que o Museu Nacional tiver uma definição de qual caminho seguir e começar a trilhá-lo, ela seja desmontada e retirada do complexo.

Por outro lado, esta estrutura deve estar preparada para manter o acervo protegido e oferecer boas condições para os trabalhadores e visitantes por tempo indeterminado, já que não se sabe ao certo por quanto tempo essa edificação será necesssária.

Como também não se sabe ainda exatamente o que restou do acervo do Museu Nacional, o programa de necessidades deste concurso pressupõe que os 2 milhões de itens que estima-se terem sobrevivido ao incêndio, bem como os novos itens que passarão a integrar o acervo, sejam de pequeno porte.

Um desafio proposto é o de relacionar as propostas com o maior exemplo de arquitetura imperial do Brasil e com o paisagismo, ambos tombados. Outro desafio é o de criar uma estrutura temporária que possa abrigar com qualidade o programa de necessidades.

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Acesso• Foyer com capacidade para 100 pessoas ao mesmo tempo;

• Sanitários masculino, feminino e PNE condizentes com a quantidade de pessoas.

Exposição• Área expositiva com pé direito mínimo de 5m e metragem aproximadamente 500m², podendo ser subdivididas em espaços menores a critério das equipes.

Arquivo, restauro e apoio• Sala(s) de arquivo para abrigar o acervo do museu (mobiliário de armários-arquivo com gavetas) com metragem aproximada de 500m²;

• Laboratório para análise da condição do acervo, com depósito interno;

• Sala de restauro de peças do acervo;

• Sala de reparo de estruturas (cavaletes, bases, e outros elementos) com mesas para carpintaria, pintura e outros trabalhos afins;

• Sala de digitalização de documentos e acervo fotográfico;

• Doca para acesso de caminhão (com acesso direto da rua);

• Depósito de material de limpeza;

• Área técnica para HVAC e outras estruturas necessárias.

Ensino, pesquisa e extensão• 10 salas de aula com capacidade para cerca de 20 alunos cada;

• Salas de trabalho para abrigar aproximadamente 60 funcionários;

• Sanitários masculino, feminino e PNE condizentes com a quantidade de pessoas.

Ádministração• Secretaria e atendimento;

• Sala de reuniões para 8 pessoas;

• Sala de reuniões para 16 pessoas;

• Sala da diretoria;

• Sala da coordenadoria;

• Sala de professores para abrigar aproximadamente 30 pessoas.

O programa de necessidades serve como referência, estando as equipes livres para modificá-lo de acordo com suas propostas.

Recomenda-se que as edificações propostas pelas equipes não ultrapassem a altura de 7 metros.

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05CALENDÁRIO

25/11

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EDITAL

Lançamento do edital e abertura das inscrições

28/01INSCRIÇÕES

Prazo final para inscrição das equipes

04/02ENTREGA

Prazo final para entrega das propostas pelas equipes inscritas

25/02RESULTADO

Divulgação dos resultados

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Projetar.org, na página “Inscreva-se”.

Para inscreverem-se, as equipes devem informar: telefone de contato, nome de usuário e senha de acesso à área restrita das equipes, além de nome, email, CPF, endereço, cidade, estado, curso e instituição de ensino de cada um dos integrantes da equipe.

O integrante da equipe cadastrado na primeira linha do formulário será o responsável pela equipe. Esse integrante deve obrigatoriamente cursar ou ter concluído em até um ano o curso de arquitetura. Todos os e-mails enviados pela Projetar.org serão endereçados para ele, por meio do endereço de email informado no cadastro.

Após finalização da inscrição, a equipe receberá um número de inscrição com 6 dígitos. Este número deverá ser o único dado de identificação das equipes nas pranchas entregues. Se a prancha contiver

06INSCRIÇÕES

Podem se inscrever grupos de no máximo cinco integrantes, compostos por estudantes e/ou recém-formados brasileiros e/ou estrangeiros.

É permitida a formação de equipes multidisciplinares, com integrantes de diferentes cursos de graduação. É obrigatório, no entanto, que o integrante responsável pela equipe esteja cursando ou tenha concluído em até um ano o curso de arquitetura.

Estudantes devem estar devidamente matriculados em cursos de graduação no Brasil e/ou no exterior, e devem comprovar suas matrículas.

Recém-formados devem ter concluído curso de graduação no Brasil e/ou no exterior em até um ano da data da abertura das inscrições do concurso, e devem comprovar a data de sua colação de grau.

COMO SE INSCREVERAs inscrições devem ser feitas unicamente por meio do Portal

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• Graduados há mais de um ano da data de abertura das inscrições;

• Graduados há menos de um ano da data de abertura das inscrições que não possam comprovar a data da sua colação de grau.

Não é permitida qualquer tipo de participação de profissionais nas equipes. Equipes que receberem qualquer tipo de assessoria, consultoria ou orientação, profissional ou de professores, serão desclassificadas.

TAXA DE INSCRIÇÃOA taxa de inscrição por grupo é de R$ 140,00 a ser paga por meio de boleto gerado pelo sistema de inscrição do Portal Projetar.org ou por meio do sistema de pagamentos PagSeguro.

As equipes que realizaram sua inscrição e por quaisquer motivos não apresentaram sua proposta para avaliação, não terão direito a reembolso da taxa de inscrição.

ÁREA RESTRITA DAS EQUIPES E ARQUIVOS DISPONÍVEISUma vez inscritas, as equipes podem acessar a área restrita das equipes no Portal Projetar.org, na página “Área das Equipes” (http://projetar.org/login), utilizando os dados cadastrados no momento da inscrição da equipe. Nesta área a equipe pode:

• No menu Pagamento: verificar

qualquer texto ou imagem que permita identificar os integrantes da equipe, incluindo as instituições onde estudam, locais em que trabalham ou residem, a proposta será desclassificada.

As equipes não podem se inscrever com o mesmo nome de usuário em mais de um concurso, sendo necessário a cada concurso inscrever-se com um novo nome de usuário.

VALIDAÇÃO DA INSCRIÇÃOA inscrição somente é efetivada e a proposta da equipe somente pode ser enviada após o envio de comprovante de matrícula (para estudantes) e/ou colação de grau (para recém-formados) de todos os integrantes da equipe e do pagamento da taxa de inscrição.

Para participar efetivamente do concurso, além de se inscreverem, as equipes devem enviar suas propostas de trabalho, conforme especificado no item 07 deste edital - ENTREGA DAS PROPOSTAS.

RESTRIÇÕES DE INSCRIÇÃONão poderão inscrever-se no concurso:

• Sócios e colaboradores da Projetar.org ou de membros do júri deste concurso, bem como seus cônjuges, pais, filhos, irmãos e sócios formais em pessoa jurídica;

• Estudantes que não possam comprovar sua matrícula ou data de colação de grau;

informações sobre o pagamento da taxa de inscrição; editar a forma de pagamento escolhida na hora da inscrição; efetuar o pagamento da taxa de inscrição;

• No menu Dados da Equipe: verificar informações sobre a equipe e seus integrantes; editar informações sobre a equipe e seus integrantes (disponível apenas até a data de encerramento das inscrições especificada em edital);

• No menu Arquivos: fazer o download dos seguintes arquivos:

1. Edital do concurso;

2. Modelo da prancha a ser entregue;

3. Arquivos de base referencial (variam conforme cada concurso).

• No menu Enviar ID Estudante: Enviar comprovantes de matrícula ou colação de grau de cada estudante (disponível apenas até a data limite para envio das propostas especificada em edital);

• No menu Enviar Propostas: Enviar sua proposta (disponível apenas até a data limite para envio das propostas especificada em edital).

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07ENTREGA DAS PROPOSTAS

CONFIGURAÇÕES DE PRANCHA E ARQUIVOCada grupo deve entregar, em meio digital, 01 (uma) prancha em tamanho A1 (59,4 x 84,1cm), orientação paisagem (com maior dimensão na horizontal), conforme prancha-modelo disponível para download na área restrita das equipes do Portal Projetar.org e detalhado a seguir.

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Além da área de rodapé, as equipes devem respeitar a área de margem interna de 2 cm na parte superior, 2 cm na parte inferior e 2 cm em cada uma das duas laterais. A área de margens não deve conter qualquer conteúdo textual, mas pode conter cores, texturas ou imagens.

O arquivo a ser entregue deve estar obrigatoriamente no formato JPG, modo de cor RGB, dimensão 59,4 x 84,1cm e resolução mínima de 300 dpi (equivalente à dimensão em pixels 9933 x 7016). Este arquivo deve ter o tamanho máximo de 20MB.

FORMA DE ENTREGAA entrega das propostas deverá ocorrer unicamente por meio do Portal Projetar.org, devendo ser feito o upload do arquivo da proposta na área restrita das equipes (www.projetar.org/login). Não serão aceitas propostas entregues por quaisquer outros meios.

A entrega deverá ocorrer até as 23h59 (horário de Brasília) do dia estabelecido no item 05 deste edital - CALENDÁRIO. Até este prazo, as propostas já enviadas

Esta prancha deve conter todos os desenhos que a equipe considere pertinentes para a avaliação do júri. A escala, assim como o estilo de graficação, é livre - ficando a critério da equipe a melhor maneira de apresentar seu trabalho. Todos os textos contidos nas pranchas devem estar na língua portuguesa.

A área de 2,5 cm de altura e 84,1 cm de largura localizada na parte inferior da prancha-modelo é reservada ao rodapé-padrão. Esta área deve ser mantida intacta, ou seja, a cor de fundo deve permanecer branca, o conteúdo e as configurações de fonte, como tamanho, cor e alinhamento, posicionamento, etc. devem permanecer exatamente conforme se encontra na prancha-modelo. Na parte inferior esquerda do rodapé consta a identificação do Concurso e do Portal Projetar.org, que não devem ser alterados. Na parte inferior direita do rodapé, no local onde na prancha-modelo está escrito “XXXXXX”, deve ser inserido APENAS o número de inscrição da equipe com seis dígitos, exatamente como consta na sua área de equipe, com fonte ARIAL no mesmo tamanho do texto na prancha-modelo.

podem ser editadas, bastando para isto excluir o arquivo enviado e enviá-lo novamente. Após este horário o mecanismo de upload será automaticamente encerrado e as propostas não enviadas, assim como as propostas em processo de upload, não serão recebidas.

Recomenda-se que as equipes não deixem para realizar o upload de suas propostas nas últimas horas e principalmente minutos antes do encerramento do prazo, pois pode haver sobrecarga do servidor devido à quantidade de arquivos enviados ao mesmo tempo, impossibilitando a entrega das propostas a tempo.

Equipes que não seguirem qualquer critério estabelecido no item 7 deste edital serão desclassificadas.

Ao entregar sua proposta, a equipe automaticamente autoriza a publicação desta, juntamente com o nome de seus integrantes no Portal Projetar.org, redes sociais, revistas, sites e blogs parceiros, bem como quaisquer outros meios, digitais e/ou impressos.

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2007 e 2010. Desde 2015 é professor de projeto do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula. É sócio do gru.a (grupo de arquitetos), sendo premiado em diferentes concursos de arquitetura.

CAIO SMOLAREK DIAS

Fundador do Studio CSD. Arquiteto e Urbanista, mestre em Paisagem Urbana pela Politecnico de Milão. É coautor do livro “Cascavel: um espaço no tempo: a história do planejamento urbano”. Presidente da Associação de Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte do Oeste do Paraná - AMIC. Foi premiado com o 4º lugar no concurso italiano para a Paróquia de San Filippo Neri; com o 3º premio no concurso Tidelli para mobiliário externo. Finalista no concurso para o Novo Museu da Bauhaus em Dessau, Alemanha. Vencedor dos concursos para a nova sede da AMIC e da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, ambos em Cascavel. Foi membro, pela

08JÚRI

ORGANIZADOR E COORDENADORO organizador deste concurso é a Projetar.org, sendo o coordenador o arquiteto e urbanista Caio Smolarek Dias responsável por coordenar a elaboração do Edital, acompanhar e tomar as providências necessárias para a boa realização do concurso desde o início até a divulgação oficial do resultado.

JÚRIO júri, responsável pela avaliação das propostas, é composto pelos seguintes jurados:

CAIO CALAFATE

É arquiteto pela PUC-Rio (2010) e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Design da Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ. É mestre em projeto de arquitetura pela PUC-Rio (2015). Foi editor da revista noz entre

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Agosto/2013 e, de Agosto/2013 a Agosto/2015, exerceu a função de Superintendente do Iphan no Estado do Rio de Janeiro, coordenando todas as ações de preservação a cargo do Instituto no estado, desde obras de restauração, passando pela gestão de bens culturais e sítios protegidos e a implementação do PAC Cidades Históricas em Vassouras e Rio de Janeiro.

SUPLENTES

Caso algum dos jurados acima citados seja impossibilitado de realizar o julgamento do concurso, será nominado pela equipe da Projetar.org um jurado(a) suplente, com perfil e currículo similares ao do jurado impossibilitado de realizar o julgamento, para que o certame não seja prejudicado.

Politecnico de Milão, da equipe que realizou a mostra Brasilia: uma utopia realizada, exibida na Trienal de Milão.

IVO BARRETO

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (2004) com ênfase em Patrimônio (Universidad de Sevilla, 2003), especialização em Gestão do Patrimônio Cultural Integrada ao Planejamento Urbano (CECI-UFPE, 2010) e mestrado em Projeto e Patrimônio (UFRJ, 2017). Arquiteto do quadro fixo do IPHAN desde 2006, atuou nos centros históricos de São Luís e Alcântara, no Maranhão. Havendo se transferido para o estado do Rio de Janeiro, respondeu pela Chefia do Escritório Técnico do Iphan na Região dos Lagos de Julho/2009 a

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JÚRI

Após a conclusão do processo de pré-seleção, o coordenador do concurso encaminha as propostas para o júri e realiza uma reunião para apresentar o concurso e o processo de julgamento. Os jurados podem se reunir uma ou mais vezes para deliberar sobre as propostas e sobre o julgamento. Os jurados então realizarão a avaliação das propostas, de forma individual, por meio do Portal Projetar.org, atribuindo uma nota de 0 a 10 em cada um dos critérios de avaliação para cada proposta.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOOs projetos serão avaliados pelos seguintes critérios, com pesos iguais:

• Apresentação: Habilidade de claramente expressar as ideias geradoras da proposta, assim como sua respectiva qualidade de apresentação.

O processo de avaliação se inicia após a entrega dos projetos pelas equipes participantes.

PRÉ-SELEÇÃO

O coordenador do concurso fará a pré-seleção das propostas, que consiste em conferir se as equipes inscritas e as propostas enviadas seguem todos os requisitos estabelecidos no edital. As equipes que não seguirem os requisitos serão desclassificadas nesta primeira etapa e não serão encaminhadas para os jurados.

No processo de pré-seleção o coordenador do concurso também realizará uma avaliação prévia das propostas seguindo os mesmos critérios de avaliação estabelecidos para a avaliação do júri. As propostas que não atenderem minimamente a esses critérios nessa etapa poderão não ser encaminhadas para avaliação dos jurados. Nesse caso será atribuída nota 0 à equipe.

09AVALIAÇÃO

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SOBERANIA DOS JURADOS O júri do concurso é soberano em suas decisões, desde que respeitadas as disposições do Edital no processo de avaliação das propostas.

No caso de não atendimento às disposições do edital, as equipes poderão ser desclassificadas a qualquer tempo.

A partir da publicação das propostas vencedoras, o prazo para contestação dos resultados é de até 24 horas. A contestação deve ser formalizada e enviada por meio do e-mail contato@projetar.org, apresentando argumentos e provas, quando for o caso.

O coordenador do concurso irá analisar os pedidos de contestação, e, havendo qualquer alteração no resultado, este será publicado em tempo hábil por meio dos canais de comunicação Projetar.org.

• Integração com o tema proposto: Habilidade em relacionar a proposta com o tema proposto.

• Solução funcional: Habilidade de compreensão do programa de necessidades e sua respectiva resolução.

• Design: Originalidade da proposta, conceito e solução estética.

CRITÉRIO DE DESEMPATEEm caso de empate entre as notas finais de dois grupos, será adotado como critério de desempate a maior nota em algum dos critérios de avaliação, ou seja, de dois grupos com notas finais idênticas, será considerado o vencedor do concurso a equipe que tiver recebido a maior nota em algum dos critérios de avaliação por algum dos jurados.

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MENÇÕES HONROSASPublicação do projeto em revistas, sites, redes sociais e blogs parceiros + certificado;

As propostas premiadas, bem como todas as propostas entregues nas condições previstas neste edital, serão publicadas no site da Projetar.org e nas redes sociais.

10PREMIAÇÃO

Os resultados serão disponibilizados no Portal Projetar.org no dia estabelecido no item 05 deste edital - CALENDÁRIO. Após a divulgação dos resultados, a Projetar.org tem um prazo de até 7 (sete) dias úteis para entrar em contato com as equipes vencedoras e informá-las a respeito da forma de entrega dos prêmios.

PRIMEIRO COLOCADOR$ 2.300,00 + publicação do projeto em revistas, sites, redes sociais e blogs parceiros + certificado;

SEGUNDO COLOCADOR$ 1.700,00 + publicação do projeto em revistas, sites, redes sociais e blogs parceiros + certificado;

TERCEIRO COLOCADOR$ 1.000,00 + publicação do projeto em revistas, sites, redes sociais e blogs parceiros + certificado;

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CONSIDERAÇÕES GERAISQuaisquer alterações realizadas neste edital serão divulgadas no Portal Projetar.org e na fanpage Projetar.org (www.facebook.com/Projetar.org), sendo de responsabilidade das equipes acompanharem as informações disponibilizadas nestes canais.

A língua oficial do concurso é a língua portuguesa, sendo que todas as publicações como edital, bases, solução de dúvidas, etc., serão disponibilizadas na língua portuguesa.

Os autores das propostas enviadas reservam o direito autoral da proposta, mas autorizam sua publicação conforme especificado no item 07 – ENTREGA DAS PROPOSTAS.

O projeto objeto deste concurso é fruto de uma atividade meramente acadêmica, e não será edificado pela Projetar.org.

11INFORMAÇÕES ADICIONAIS

DÚVIDASAs equipes poderão tirar dúvidas relativas a este concurso através do email contato@projetar.org.

No período em que as inscrições para este concurso estiverem abertas serão publicados no portal Projetar.org todos os questionamentos recebidos no período e suas respostas, sendo de responsabilidade das equipes acompanharem as informações disponibilizadas nestes canais.

O prazo para solucionar dúvidas relativas a este concurso se encerra juntamente com o prazo para as inscrições das equipes.

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12AGRADECIMENTOS

PARCEIROS PROJETAR.ORGAgradecemos aos senhores Cadu Ribeiro e Ivo Barreto, que não mediram esforços em nos auxiliar na elaboração do tema, do edital e do programa de necessidades. E também ao senhor Adilson Amaral, do ArquiCast, pela indicação.

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4. Posso desenhar à mão livre?

Sim. Cabe à equipe a escolha da ferramenta mais adequada para o desenvolvimento o projeto, bem como a forma de apresentação que melhor descreve o projeto. Não será feita qualquer distinção entre uma proposta digital e uma feita à mão. É necessário, porém, no caso do uso de desenho à mão livre, que a prancha seja escaneada ou que os desenhos sejam escaneados e inseridos prancha em meio digital, para que o arquivo da prancha seja compatível com o especificado no Edital.

5. Os arquivos da base do concurso podem ser vistos antes de realizar a inscrição da equipe?

Apenas o edital está disponível para todos que acessam o Portal Projetar.org. Os demais arquivos, como a base .dwg do terreno, estão disponíveis somente para as equipes inscritas no concurso.

6. O envio das propostas e do comprovante de matrícula ou colação de grau é feito online?

Sim. Todas as etapas do concurso são realizadas online por meio do Portal Projetar.org.

1. Qual o número mínimo e máximo de integrantes permitido para inscrição no concurso?

O mínimo de pessoas permitido por grupo é 1 (um). O máximo é 5 (cinco).

2. A equipe deve enviar o comprovante de matrícula e/ou de colação de grau de todos os participantes da equipe?

Sim. Estudantes devem ser capazes de comprovar suas matrículas e recém-formados devem comprovar que sua colação de grau aconteceu em até um ano da data de abertura das inscrições do concurso.

3. Minha proposta deve seguir alguma legislação (zoneamento, código de obras, etc.)?

Não. Os concursos da Projetar.org são concursos de ideias, assim, diferentemente de concursos de projetos a serem executados, não existem quaisquer pré-condições estipuladas aos participantes em relação a questões legais. A intenção é potencializar a criação do proponente, não havendo limitações como lei de zoneamento e código de obras.

ANEXO - PERGUNTAS FREQUENTES7. O envio das propostas pode ser feito por meio de arquivos.pdf?

Não. O arquivo a ser enviado deve estar no formato JPG. Este arquivo deve ter resolução mínima de 300 dpi e não pode ter mais de 20MB de tamanho. As equipes que enviarem suas propostas em qualquer outro formato serão desclassificadas.

8. O JPG das pranchas podem ser entregues em 72 dpi (para visualização virtual) ou devem estar em resolução maior (300 dpi) para posterior impressão?

O arquivo .jpg entregue deve ter resolução de 300dpi, sem ultrapassar 20MB de tamanho do arquivo.

9. Eu posso alterar o rodapé que consta na prancha-modelo do concurso? Por exemplo, diminuir seu tamanho, mudar a cor de fundo ou tipo de borda, mudar a fonte e o tamanho da escrita, etc.?

Não. A área de 2,5 cm de altura e 84,1 cm de largura localizada na parte inferior da prancha-modelo deve ser respeitada integralmente. As equipes que não respeitarem esta observação serão desclassificadas.

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ANEXO - PERGUNTAS FREQUENTES10. Os membros das equipes devem ser da mesma faculdade?

Não. Os integrantes das equipes podem estudar em diferentes faculdades, estar em diferentes períodos, morar em diferentes cidades, etc., desde que sejam todos estudantes ou recém-formados em qualquer curso de graduação e que o responsável pela equipe seja estudante ou recém-formado em arquitetura.

11. As equipes podem ter um professor ou profissional orientador da proposta?

Não. Como o concurso é destinado apenas a estudantes e recém-formados até 1 (um) ano, não é permitido a participação de arquitetos ou outros profissionais formados há mais de 1 (um) ano como orientadores.

12. Na equipe pode haver estudantes ou recém-formados em outros cursos de graduação que não sejam arquitetura (como engenharia, design de interiores, design gráfico, publicidade, história, etc.)?

Sim. Porém é obrigatório que pelo menos o responsável pela equipe seja estudante ou recém-formado em curso de graduação em arquitetura.

13. Ao fazer minha inscrição, o sistema gerou um boleto para pagamento no dia seguinte, mas quero efetuar o pagamento em outra data. Isto é possível?

Sim. Basta não pagar o boleto gerado e reemitir o boleto com nova data a qualquer momento, até a data de encerramento das inscrições, lembrando que o sistema sempre gera o boleto com vencimento para o dia seguinte em que foi gerado. Para gerar um novo boleto, basta acessar a área restrita das equipes, selecionar o menu Pagamento, e clicar no link Pagar.

14. Efetuei o pagamento da inscrição, mas quando entro no site aparece no status aguardando pagamento, o que devo fazer?

O pagamento é confirmado em até 2 (dois) dias úteis após realizado. Quando este for confirmado, você receberá um e-mail informando.

15. É possível adicionar ou retirar integrantes da equipe depois de realizada a inscrição?

Sim. Porém, alterações na equipe podem ser realizadas apenas até a data de encerramento das inscrições

por meio da área restrita das equipes no portal.

16. Eu posso solicitar um feedback do júri sobre a minha proposta após a divulgação dos resultados?

Não. No momento do lançamento das notas, o jurado tem a oportunidade de deixar um comentário sobre a proposta, que aparece para a equipe na sua área restrita. Caso nenhum comentário apareça para a sua equipe, significa que o jurado optou por não fazer nenhum comentário, decisão esta que deve ser respeitada pela equipe. Para ter uma ideia do desempenho da sua equipe, na sua área restrita aparecerá, juntamente com a sua nota, a nota dos três primeiros colocados no concurso, para fins de parâmetro de comparação do seu desempenho.

17. Posso criar um nome de equipe para o meu grupo e inseri-lo juntamente com o número de inscrição na prancha?

Não. A equipe receberá um número de inscrição com 6 dígitos, sendo que este número será o único dado de identificação que deve constar nas pranchas entregues. As equipes que não respeitarem esta observação poderão ser desclassificadas.

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18. Na minha área restrita de equipe aparece a nota zero para a minha proposta após a divulgação dos resultados. O que pode ter acontecido?

Isto quer dizer que a sua proposta não foi classificada na etapa de pré-seleção, e por este motivo não foi encaminhada para avaliação do júri.

19. A Projetar.org pode me dar um feedback ou esclarecer o motivo da não-classificação da minha equipe?

O Portal Projetar.org não oferece feedback qualitativo individual. Isso também acontece nos concursos profissionais, para os quais o Portal Projetar.org visa preparar os estudantes e recém-formados. Por isso acredita que a autoavaliação é parte importante do processo de participação de um concursos de ideias.

20. Como faço para sempre receber informações sobre concursos e outras informações relevantes?

Para acompanhar as novidades da Projetar.org, basta se inscrever

na nossa Newsletter, e sempre que tiver alguma novidade, enviaremos para seu e-mail. O Campo Newsletter encontra-se na página www.projetar.org no canto esquerdo antes do item “Publicações”. Também recomendamos curtir e acompanhar novidades na fanpage do Portal Projetar.org pelo link www.facebook.com/Projetar.org

21. Todas as equipes participantes recebem certificados de participação, ou apenas equipes vencedoras? Como eu posso terá acesso aos certificados de concursos que participei?

Sim, todas as equipes inscritas e que enviarem suas propostas recebem certificado. No caso de equipes vencedoras, o certificado impresso é encaminhado via Correios. No caso de participantes, o certificado é emitido digitalmente. Para ter acesso basta entrar na área restrita das equipes com login e senha referentes ao concurso do qual deseja emitir o certificado. Você encontrará um botão “Certificado” por meio do qual é possível fazer o download do certificado.

ANEXO - PERGUNTAS FREQUENTES

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GALERIA DA REEXISTÊNCIA

Edital do 29º concurso de arquitetura para estudantes

PROJETAR.ORGPortal de Concursos de Ideias