EDITORIAL Meio Ambiente retira Fechar, jamais! vendedores...

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DOMINGO 26 DE JUNHO DE 2016 DOMINGO 26 DE JUNHO DE 2016 DOMINGO 26 DE JUNHO DE 2016 DOMINGO 26 DE JUNHO DE 2016 DOMINGO 26 DE JUNHO DE 2016 Jovem é assassinado a tiros no bairro Nova Imperatriz P8c1 R$ 2,00 www.facebook.com.br/oprogressonet www.twitter.com/oprogressonet Nº 15.642 - ANO 47 Previsão do tempo para Imperatriz VENTO: FRACOS/MODERADOS DIREÇÃO: NE-SE INMET - Instituto Nacional de Meteorologia Parcialmente nublado Esporte Acesse O PROGRESSO pelo QR Code 98429-7000 Costuma-se dizer, em tom de gozação, que Impera- triz é a “cidade do já teve”. Mas é verdade, mesmo. Pode-se enumerar muitas coisas que “sumiram”, nas mais diversas áreas, como econômica, cultural, esporti- va e até em termos de representação política. Mas perder um cinema, pois já tivemos seis, deixar de ter voos de uma empresa, fechar lojas, ficar apenas com um time profissional e ter reduzido o número de representantes nos parlamentos poderiam ser encara- dos até como normal, porque não é um “privilégio” uni- camente de Imperatriz. Agora, ser “cidade do já teve” até em relação à área judicial, já estaremos estourando os limites. E a cidade está propensa a isso. Espanta-nos a informação sobre a grande possibilidade de o Fórum da Justiça do Traba- lho fechar as portas em Imperatriz. Inacreditável! A notícia, dada em primeira mão por O PROGRES- SO, sexta-feira, causou grande repercussão. Quem ima- ginaria um dia um Fórum de Justiça chegar a esse pon- to? Impensável. Já pensou, caro leitor, que prejuízos teremos?! Não somente Imperatriz, mas várias outras cidades da ju- risdição do Fórum Manoel Alfredo Martins e Rocha, como Amarante do Maranhão, Buritirana, Davinópolis, Governador Edison Lobão, João Lisboa, Montes Altos, Ribamar Fiquene, Senador La Rocque e Sítio Novo. Para onde vão os trabalhadores e empregadores destes mu- nicípios resolver as suas questões? “Como será se um trabalhador chegar aqui e encon- trar as portas da Justiça do Trabalho fechadas?”, in- terroga a juíza da 1ª Vara do Trabalho, Liliane Lima. O presidente da Comissão do Direito Trabalhista da OAB- Imperatriz, Adriano Pinto, expõe a sua preocupação: “A tendência é que muitas empresas, que só cumprem a Legislação porque existe a Justiça do Trabalho, dei- xem de cumprir e isso acarreta em um efeito dominó”. O revés que está se desenhando é por causa de uma herança maldita deixada pela administração federal, comandada pelo PT, que desmontou as instituições pú- blicas com medidas político-administrativas descabidas e a destruição da saúde econômica do País, que está “adoecendo” e “matando” não apenas o setor público, mas principalmente o privado. Mas não é hora de ficar procurando culpados. É hora de procurar soluções. E as autoridades de Brasília só serão sensibilizadas se todos os setores se manifestarem, como já vêm fazendo a OAB e a própria direção do Fórum. Entretanto, a ação política é de suma importância, porque o problema também é político. E é chegada a hora dos nossos representantes levantarem a bandei- ra contra o fechamento do órgão trabalhista. Impe- ratriz tem, no momento, dois deputados federais – Il- don Marques e Davi Junior. Há três senadores, o go- vernador, que demonstra um carinho especial por Im- peratriz, e também as bancadas parlamentares esta- dual e municipal. Sabemos que o problema é difícil de resolução, por- que trata-se de questão orçamentária. Mas é possível de ser resolvido. Há saídas. Agora é preciso que todos nós exerçamos uma forte pressão sobre o Palácio do Planalto. Mãos à obra, pois. Nossa parte já estamos fazendo... EDITORIAL P3c2 O associativismo em alta Fechar, jamais! Três clássicos são os destaques de hoje no Brasileirão P6c2 Moto e MAC voltam a campo pela Série D P1c2 Meio Ambiente retira vendedores ambulantes da Pedro Neiva de Santana Weverton Rocha culpa partidos de oposição por crise nos Estados P2c1 Sara Batalha P5c1

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Jovem é assassinado a tiros no bairro Nova Imperatriz P8c1R$ 2,00

www.facebook.com.br/oprogressonet www.twitter.com/oprogressonetNº 15.642 - ANO 47

Previsão dotempo para Imperatriz

VENTO: FRACOS/MODERADOSDIREÇÃO: NE-SE

INMET - Instituto Nacional de Meteorologia

Parcialmente nublado

Esporte

Acesse O PROGRESSOpelo QR Code

98429-7000

Costuma-se dizer, em tom de gozação, que Impera-triz é a “cidade do já teve”. Mas é verdade, mesmo.Pode-se enumerar muitas coisas que “sumiram”, nasmais diversas áreas, como econômica, cultural, esporti-va e até em termos de representação política.

Mas perder um cinema, pois já tivemos seis, deixarde ter voos de uma empresa, fechar lojas, ficar apenascom um time profissional e ter reduzido o número derepresentantes nos parlamentos poderiam ser encara-dos até como normal, porque não é um “privilégio” uni-camente de Imperatriz.

Agora, ser “cidade do já teve” até em relação à áreajudicial, já estaremos estourando os limites. E a cidadeestá propensa a isso. Espanta-nos a informação sobre agrande possibilidade de o Fórum da Justiça do Traba-lho fechar as portas em Imperatriz. Inacreditável!

A notícia, dada em primeira mão por O PROGRES-SO, sexta-feira, causou grande repercussão. Quem ima-ginaria um dia um Fórum de Justiça chegar a esse pon-to? Impensável.

Já pensou, caro leitor, que prejuízos teremos?! Nãosomente Imperatriz, mas várias outras cidades da ju-risdição do Fórum Manoel Alfredo Martins e Rocha,como Amarante do Maranhão, Buritirana, Davinópolis,Governador Edison Lobão, João Lisboa, Montes Altos,Ribamar Fiquene, Senador La Rocque e Sítio Novo. Paraonde vão os trabalhadores e empregadores destes mu-nicípios resolver as suas questões?

“Como será se um trabalhador chegar aqui e encon-trar as portas da Justiça do Trabalho fechadas?”, in-terroga a juíza da 1ª Vara do Trabalho, Liliane Lima. Opresidente da Comissão do Direito Trabalhista da OAB-Imperatriz, Adriano Pinto, expõe a sua preocupação:“A tendência é que muitas empresas, que só cumprema Legislação porque existe a Justiça do Trabalho, dei-xem de cumprir e isso acarreta em um efeito dominó”.

O revés que está se desenhando é por causa de umaherança maldita deixada pela administração federal,comandada pelo PT, que desmontou as instituições pú-blicas com medidas político-administrativas descabidase a destruição da saúde econômica do País, que está“adoecendo” e “matando” não apenas o setor público,mas principalmente o privado.

Mas não é hora de ficar procurando culpados. É horade procurar soluções. E as autoridades de Brasília sóserão sensibilizadas se todos os setores se manifestarem,como já vêm fazendo a OAB e a própria direção doFórum.

Entretanto, a ação política é de suma importância,porque o problema também é político. E é chegada ahora dos nossos representantes levantarem a bandei-ra contra o fechamento do órgão trabalhista. Impe-ratriz tem, no momento, dois deputados federais – Il-don Marques e Davi Junior. Há três senadores, o go-vernador, que demonstra um carinho especial por Im-peratriz, e também as bancadas parlamentares esta-dual e municipal.

Sabemos que o problema é difícil de resolução, por-que trata-se de questão orçamentária. Mas é possívelde ser resolvido. Há saídas. Agora é preciso que todosnós exerçamos uma forte pressão sobre o Palácio doPlanalto.

Mãos à obra, pois. Nossa parte já estamos fazendo...

EDITORIAL

P3c2

O associativismoem alta

Fechar, jamais!

Três clássicossão os destaques

de hoje noBrasileirão

P6c2

Moto e MACvoltam a campo

pela Série DP1c2

Meio Ambiente retiravendedores ambulantes da

Pedro Neiva de Santana

Weverton Rochaculpa partidos de

oposição porcrise nos Estados

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SERGIO GODINHODiretor Superintendente

[email protected] NATHASJE

Diretor [email protected]

- 03 DE MAIO DE 1970 -

CORIOLANO FILHOEditor Responsável

[email protected]

Coriolano [email protected]

POLÍTICA C1-2 DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

O líder do PDT na Câmara, deputado Weverton Rocha(MA), criticou a crise política, social e financeira pela qual passao Brasil. Segundo o deputado, a falta de sintonia existente en-tre os legisladores dificulta o diálogo e, consequentemente, aconstrução da unidade e a manutenção da harmonia que a Casae que o país precisam.

Segundo Weverton Rocha, a penúria financeira pela qualpassam os Estados é decorrente dos interesses de políticos epartidos que fizeram oposição ao Governo Dilma, formandoum consórcio de forças que resultou na crise que o Brasil estávivendo. “Sabemos que hoje, em pleno mês de junho, mais de600 municípios já não pagam aos seus servidores em dia. Atéagosto, 1.500 municípios também não conseguirão honrar osseus compromissos, como o de apenas pagar os servidores.

O deputado considerou como grande e bom gestor aqueleque conseguir chegar ao final do ano com a folha de pagamen-to e o décimo terceiro em dia. Para ele, é preciso que haja um

A defesa do presidenteafastado da Câmara dos De-putados, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), disse que o pe-dido de prisão de seu cliente,feito pela Procuradoria-Geralda República (PGR), é uma“aventura jurídica”.

Em manifestação enviadaao Supremo Tribunal Federal(STF), a defesa argumentaque o pedido do procurador-geral da República, RodrigoJanot, é baseado em “elemen-tos banais”, como notícias de

Weverton Rocha culpa oposiçãopor crise nos Estados

grande acordo em favor do Brasil para que as demandas fluame o mercado avance. “Se nós não tivermos a possibilidade dedar segurança aos investidores internacionais para que elespossam colocar seu dinheiro aqui no Brasil, nós vamos esten-der ainda mais esta crise”, admitiu. (Ascom PDT)

Defesa diz que pedido de prisão de Cunha é “aventura jurídica”jornais, que não comprovamnenhum ilícito. “Fica evidenteque o requerimento da Procu-radoria-Geral da República éverdadeira aventura jurídica. Afalta de percepção de funcio-namento do Estado reveladaem seus fundamentos é cho-cante”, dizem os advogados.

A manifestação cumpredeterminação do relator dopedido no STF, ministro TeoriZavascki. No dia 14 de junho,Teori deu prazo de cinco diaspara que a defesa do presiden-

te afastado se manifestassesobre o pedido de prisão. Amedida foi tomada após o va-zamento do pedido para a im-prensa.

Para justificar o pedido deprisão, Janot disse que Cunhacontinua usando “seu manda-to e poder político” em bene-fício próprio. Para o procura-dor-geral, Cunha também agepara tentar influenciar na in-dicação de integrantes do go-verno do presidente interino,Michel Temer.

Além da prisão, Janot pe-diu ao ministro Teori Zavas-cki que Cunha seja proibido defrequentar a Câmara, e obri-gado a cumprir recolhimentodomiciliar durante o período defuncionamento das atividadesda Casa, além de ser impedi-do de manter contato comoutros parlamentares e inves-tigados na Operação LavaJato.

Não há data para julgamen-to do pedido de prisão de Cu-nha pelo STF.

Fraude de R$ 100 mi explica estímulo dosgovernos do PT ao crédito consignado

Ex-ministro Paulo Bernardo foi preso na quinta-feiraA nova fraude descoberta

pela Operação Custo Brasil– desdobramento da Opera-ção Lava-Jato, deflagradaessa semana – explica o em-penho dos governos do PT,nos últimos anos, em estimu-lar o endividamento de servi-dores públicos. De acordocom matéria do jornal CorreioBraziliense desse sábado

(25), parte do dinheiro ia parao bolso dos idealizadores doesquema e para o PT, segun-do a Polícia Federal e o Mi-nistério Público.

Segundo dados do BancoCentral, nada menos do que1,6 milhão de servidores mo-vimentaram, entre janeiro aabril de 2016, mais de R$170,2 bilhões em empréstimos

consignados – em dezembrode 2015 foram R$ 169 bilhões.O valor é quase 10 vezes su-perior ao dos 32,9 milhões tra-balhadores do setor privado,responsáveis por R$ 18,4 bi-lhões, no mesmo período. Nos12 meses terminados em abril,houve aumento de 6,1%.

Desde 2008, quando PauloBernardo assumiu o Ministé-rio do Planejamento, o gover-no do presidente Luiz InácioLula da Silva centralizou a in-termediação do financiamen-to ao funcionalismo e as re-gras mudaram para facilitar atomada de recursos que sãodescontados diretamente noscontracheques. Segundo oCorreio, as mudanças maissignificativas começaram em2014, quando foi alterado oprazo máximo para amortiza-

ção de empréstimos de 60meses para 96 meses. No anoseguinte, o governo mexeumais uma vez nas regras, al-terando o limite do consigna-do de 30% para 35% da re-muneração mensal.

Em nota enviada ao jornal,o Ministério do Planejamentoinformou que 4,6 milhões deconsignações estão registra-das em folha. Desse total, sãoaproximadamente 3,9 milhõesde ativos e aposentados e 771mil pensionistas. A Polícia Fe-deral estima que a quadrilhaque fraudou consignados deservidores tenha embolsadoR$ 100 milhões, sendo que R$7 milhões teriam sido repas-sados a Paulo Bernardo, ma-rido da senadora Gleisi Hoff-mann (PT-PR) preso na quin-ta-feira (23).

Será?

Especula-se que se apré-candidata RosângelaCurado (PDT) vencer aseleições, o vereador Esme-rahdson de Pinho (DEM)teria um cargo importantena administração munici-pal. Assumiria a Secreta-

Whatsapp

O PROGRESSO – 98429-7000.

Aliança

Consta que o pré-candidato a prefeito Daniel Souza(PSDB) teria participado de uma reunião com o senadorJoão Alberto (PMDB). Foi chamado por este após defen-der uma aliança entre PSDB, PMDB e PSC. O senadorteria demonstrado interesse em ter Daniel envolvido no pro-cesso eleitoral como aliado do PMDB, que tem como pré-candidato o delegado Assis Ramos. Só que Daniel não de-cide pelo PSDB. Qualquer acordo passa pelo prefeito Se-bastião Madeira, que no momento articula a pré-candidatu-ra do empresário Ribinha Cunha. Mas vale lembrar quePSDB e PMDB estão juntos em Brasília, inclusive comtucanos participando do Ministério de Temer, entre eles JoséSerra, que Madeira visitou no meio da semana. João Alber-to teria dito que vai procurar o prefeito para uma conversa.

ria de Educação ou a Se-cretaria de Saúde. Pesso-as ligadas à pré-candidatanegam. Ela não está tra-tando desse assunto comninguém, até porque a suapreocupação é primeiroganhar a eleição.

Olha aí!

“Dia 16 de julho vamos começar a obra da nova Beira-Rio de Imperatriz”. O anúncio foi feito ontem pelo gover-nador Flávio Dino, por meio do twitter. O secretário ClaytonNoleto apresentou a maquete da obra. Vai mudar radical-mente o cenário da avenida Beira-Rio.

Difícil

Está praticamente descar-tada a possibilidade de ser re-alizado o “Arraiá do PovoFesteiro”, da Prefeitura deImperatriz. Não é por faltade vontade. A Prefeitura nãotem dinheiro para bancar afesta, que ficaria em torno deR$ 150 mil. Mas a FundaçãoCultural, sabendo da dificul-dade, preparou um projetocom antecedência de três

meses e enviou para a Se-cretaria de Cultura do Esta-do. Só que até ontem nãohavia uma decisão do gover-no. Como a partir desta se-mana haverá restrições paraliberação de recursos emfunção do período eleitoral, afesta não deve acontecer.Até porque o tempo não per-mite mais que seja prepara-da. Junho está findando...

Difícil – II

A preocupação agora é com relação ao show do aniver-sário da cidade. Se depender dos cofres do Município, cor-re o risco de não acontecer. Mas o prefeito vai se virar. Senão conseguir com o governo do Estado, vai tentar umaparceria com alguma grande empresa. Consta, inclusive,que uma já estaria disposta a ajudar. No ano passado, nes-sa época já tinha sido definida até a atração.

Eles disseram

- “Pra cuidar de verdadede uma cidade você não podegostar só de parede, de pré-dio. É preciso gostar de gen-te, das pessoas.” Afirmaçãodo governador Flávio Dinodurante o seu discurso no atode lançamento da pré-candi-datura de Rosângela Curado.

- “O Flávio aqui nessepalanque representa não só

o PCdoB. Ele representatodos os partidos do Mara-nhão que acreditam em Im-peratriz e depositam nesseprojeto a confiança paramelhorar Imperatriz”. Pala-vras do deputado federalWeverton Rocha (PDT),também no lançamento dapré-candidatura de Rosân-gela Curado.

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C1-3 DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016POLÍTICA

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João Castelo anuncia que não será candidato e apoiará Eliziane Gama

O deputado federal João Castelo (PSDB)informou que não será candidato e que apoi-ará o projeto do PPS de candidatura da de-putada Eliziane Gama para a Prefeitura deSão Luís. O anúncio foi feito na noite dessasexta-feira (24) durante edição do programado PPS São Luís de Verdade, na região daCidade Operária.

“Hoje eu vim aqui dizer oficialmente quenão serei mais candidato e que vou apoiara deputada Eliziane Gama. Eu vim aqui aju-dar esta moça, porque sei que ela quer fa-zer o melhor por São Luís. Ela tem compe-tência, força e vontade de fazer”, afirmouJoão Castelo.

Além de João Castelo, o vereador José Jo-aquim (PSDB) e o vereador Dr. Gutemberg(PSDB) também participaram do encontro coma comunidade. O evento contou ainda com aparticipação de lideranças comunitárias da re-gião, estudantes e moradores.

A pré-candidata à Prefeitura de São Luís,deputada Eliziane Gama (PPS), agradeceu aoapoio do ex-prefeito e disse que os bons proje-

tos da gestão de Castelo serão incluídos noplano de governo do partido.

São Luís de Verdade - Durante a plená-ria com a comunidade da Região da CidadeOperária, Eliziane Gama apresentou a propostado programa de participação popular do PPSe convidou os moradores a contribuírem comideias e sugestões para a construção do planode governo para a cidade.

“Nós estamos conhecendo os melhoresmodelos de gestão do país para trazer as boasexperiências para nossa cidade. Estamos ou-vindo as universidades, os especialistas e apopulação. Eu sei que com vontade política defazer e determinação nós podemos construiruma cidade melhor”, afirmou Eliziane Gama.

Ela também respondeu perguntas de mora-dores nas áreas de educação, saúde, infraes-trutura, situação das feiras e questões comoda estudante Talita, que perguntou sobre mo-bilidade urbana e o morador do bairro Janaína,Amâncio que questionou sobre projetos volta-dos para a juventude.

Ministro Gilmar Mendes fala sobre asmudanças para as eleições de 2016

O presidente do TSE, mi-nistro Gilmar Mendes, conce-deu entrevista coletiva a jor-nalistas. Veja a seguir os prin-cipais assuntos tratados peloministro na coletiva de im-prensa:

Prestação de contasGilmar Mendes falou sobre

a prestação de contas da pre-sidente Dilma Rousseff e so-bre as parcerias do TSE cominstituições e órgãos públicosna área de contas. "Estamosdiscutindo com os vários se-tores que já nos ajudaram naanálise das contas da presi-dente Dilma Rousseff: Coaf,Receita Federal, Polícia Fede-ral, Tribunal de Contas daUnião. Podemos dizer quehoje já temos articulado umsetor de inteligência que vaipermitir que façamos bati-mentos em relação às contas.Então, estamos valorizandomuito esse trabalho. Quere-mos que as prestações de con-tas deixem de ser um "faz deconta", disse Gilmar Mendes.

Abuso de podereconômicoO ministro disse que a Jus-

tiça Eleitoral está vigilante na

prevenção e combate ao abu-so de poder econômico naseleições municipais deste ano."Por outro lado, também es-tamos preocupados com oabuso de poder econômico. Aquestão da limitação dos va-lores de campanha. E estamostentando adotar mecanismosque alguns tribunais já desen-volveram no que diz respeitoa denúncias, para que a Justi-ça e o Ministério Público pos-sam acompanhar e até preve-nir determinados abusos", dis-se o presidente do TSE.

Gilmar Mendes informouque as eleições de outubro têmcaracterísticas novas: "Conta-mos em ter talvez 580 mil can-didatos, de 530 mil a 580 mil.Então, vocês podem avaliar oque significa", acrescentou.

Modelo de financiamentode campanha

Ele falou ainda aos jorna-listas sobre o modelo de finan-ciamento de campanha que vi-gorará para as eleições muni-cipais deste ano. "Também [alegislação recente] tem novi-dades no que diz respeito aomodelo de financiamento. Umperíodo de campanha maiscurto, com aqueles limitado-

res. Na maioria dos municípi-os, o teto para gasto de umcandidato a prefeito não ultra-passará R$ 100 mil. E o can-didato a vereador não poderágastar mais de R$ 10 mil. Sãolimites muito estritos e nósestamos muito preocupadoscom uma excessiva judiciali-zação que decorra disto", re-velou.

CompartilharconhecimentosO ministro Gilmar Mendes

destacou a necessidade decompartilhar conhecimentosna esfera eleitoral. "Temosque nos prevenir e estamostentando, com essas iniciativastodas, socializar este nossoconhecimento com os colegasque vão estar na ponta, quevão executar as eleições: juí-zes, promotores e todos osnossos servidores", declarou.

InstitucionalizaçãoGilmar Mendes disse ain-

da que o modelo de análiseutilizado na averiguação dascontas de campanha da pre-sidente Dilma Rousseff, como auxílio de vários órgãos pú-blicos, será adotado como re-gra no TSE. "Vamos instituci-onalizar isso no TSE. A partirde agora vamos ter um núcleode inteligência que vai nos aju-dar e vamos sistematizar isso",afirmou o ministro.

"É a primeira eleição quese realiza com esse tipo deexperiência já institucionaliza-do. Certamente para 2018 es-taremos muito mais avança-dos e habilitados. Mas estoubastante satisfeito de poderanunciar que já temos meca-nismos de controle bastanteeficazes", disse o presidenteda Corte Eleitoral.

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Napoleão Neto intensifica reuniões e visitas aos bairros

Apresentador NapoleãoNeto é pré-candidato avereador em Imperatriz

DivulgaçãoRaimundo Primeiro

Napoleão Neto confirma suapré-candidatura a uma das vagasda Câmara Municipal de Impera-triz, anunciando que “entrou comdisposição e, tendo seu nomeconsolidado na convenção, vaientrar em ‘campo’ para vencer etrabalhar em prol da população”.

Apresentador do Programa na“Boca do Povo”, veiculado dia-riamente pela TV Capital, Canal5, afiliada local da Rede TV (SãoPaulo), ele intensificou o traba-lho que vinha realizando ao lon-go dos últimos meses, visitandolideranças classistas e comunitá-rias. Ou seja, buscando saberquais as reais aspirações da co-munidade.

Napoleão Neto destaca quedecidiu participar das eleições2016 em resposta às manifesta-ções populares, principalmentedas pessoas que residem nosbairros, locais carentes de umasérie de ações, sobretudo noscampos da infraestrutura e dasaúde.

Filiado ao PCdoB, partido dogovernador Flávio Dino e do se-cretário de Estado da Infraestru-tura, Clayton Noleto (de Impera-triz), Napoleão Neto confia noapoio que terá deles numa even-tual vitória ao Palácio DorgivalPinheiro de Sousa, sede do Par-lamento imperatrizense.

Nos últimos dias, o pré-can-

didato do PCdoB ao cargo devereador da segunda maior cida-de do Estado tem recebido apoiode expressivas lideranças. “Oobjetivo é ajudar na construçãode uma cidade melhor para to-dos”, assevera Napoleão Neto.

Napoleão Neto aproveitapara frisar que tem mantido con-versas com populares em diver-sos pontos da cidade. Os encon-tros, espontâneos, ocorrem, in-clusive, durante abordagens,quando ele circula pelas ruas.“Acredito ser uma resposta dotrabalho que realizo, mostrandoos problemas através do nossoprograma, lá na televisão, todosos dias”, reforça.

Outra iniciativa tomada recen-temente por Napoleão Neto: in-tensificar as reuniões, dialogan-do abertamente com as pessoas.Entretanto, também tem percorri-

do bairros de Imperatriz, visitan-do e ouvindo populares.

Apresentando programas ememissoras de TVs, NapoleãoNeto teve uma espécie de encon-tro com a realidade de Imperatrize, consequentemente, da suapopulação, obtendo uma espéciede radiografia da cidade e fican-do a par das necessidades pre-mentes da população. O pré-can-didato ao cargo de vereador emImperatriz colocou sua pré-can-didatura em prática.

Napoleão Neto, comentandoo momento político por que pas-sa o Brasil, reafirma compromis-so nas ações de trabalho que vi-sam combater a corrupção no ter-ritório nacional. Sobre o assun-to, ressalta ser necessário havertransparência e lisura com o di-nheiro e os bens públicos.

Uma das metas do pré-candi-dato do PCdoB ao cargo de vere-ador em Imperatriz no pleito deoutubro vindouro é contribuircom o processo de desenvolvi-mento por que a cidade continuapassando, apesar da recessãoeconômica que o país enfrenta.

“Uma crise sem precedentesem toda a sua história”, lembra,acrescentando que a sintonia quemantém com o governo do Esta-do resultará em projetos e pro-gramas que contribuam com o de-senvolvimento de Imperatriz e amelhoria da qualidade de vida deseus habitantes.

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Registro no INPI sob o nº 823142337

JUSTIÇA DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016 C1-4

Fora da Pauta Willian Marinho

[email protected]

Parque

As comitivas interessadasem montar barracas já po-dem procurar a diretoria dosindicato para receber as ori-entações, já que será desti-nado um dos estacionamen-tos dentro do Sinrural parareceber os participantes. “OSindicato Rural vai abrir oestacionamento para as co-mitivas instalarem suas bar-racas ou tendas, para que afesta aconteça dentro do sin-dicato”, explica Renato Pe-reira, presidente do Sinrural.

Surdo

O acadêmico surdo Nair-ton Silva do Campo, do cur-so de Pedagogia da Faculda-de de Educação Santa Tere-zinha (FEST), defendeu comsucesso a monografia. Otema do trabalho foi “O Pro-cesso de Aprendizagem daLíngua Portuguesa pelos alu-nos Surdos no Ensino Funda-mental nos anos finais noMunicípio de Imperatriz”.

Primeiro

O jovem, que teve ajudade intérprete para apresen-tação, falou do orgulho de sero primeiro surdo a graduarnesta instituição. “Como alu-no surdo dentro da inclusão,estou muito feliz por ter che-gado até aqui, apesar das di-ficuldades. No início não foifácil, tive dificuldades, tinhauma intérprete, achava asprovas muito difíceis, masgraças a Deus fui aprovadoe me sinto muito feliz, supe-rei e venci”, expressou pormeio de libras. (Intérprete,Francisca Cavalcante).

Nervoso

Participaram da bancada defesa as professorasMaria José Santos, Gabrie-lla Crema Tavares, MariaTelma Rocha e Maria JoséSantos Silva. Parabéns, gos-tei muito do seu trabalho.Não estava nervoso, tratoude um tema muito importan-te”, parabenizou GabriellaCrema, que também é sur-da. (Intérprete, FranciscaCavalcante).

Tendas

Durante o percurso da cavalgada no próximo sába-do (02), em Imperatriz, a organização da 48ª Expoimp,em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF),Secretaria Municipal de Trânsito (SETRAN), 50º BIS,Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente(SEPLUMA), Polícia Militar (PM), Promotoria de Jus-tiça e Corpo de Bombeiros, manteve a proibição deinstalação de tendas e similares às margens da BR-010. A medida visa disciplinar condutores e não obs-truir o trânsito na via, para que a cavalgada mantenhao percurso sem atrasos.

Vereador

O presidente do PV emGovernador Edison Lobão,Hamilton Miranda, filho dosaudoso Léo Franklin, assu-miu na sexta-feira por 90 diaso mandato de vereador. Eleassumiu com o pedido de li-cença do vereador Calean-dro Abreu para tratar de as-suntos particulares. HamiltonMiranda, que concorre à re-eleição, terá, portanto, espa-ço para trabalhar a sua ree-leição. Sucesso ao amigo.

Apoios

Também em GovernadorEdison Lobão, o professorGeraldo Braga conseguiu im-portante apoio esta semanaem sua pré-campanha a pre-feito. Os dirigentes dos Cur-tumes instalados no municí-pio que são as maiores fon-tes de arrecadação e empre-gadora, decidiram apoiá-lo.O que não deixa de ser umimportante passo para con-solidar o projeto.

Aumento

A partir de 1º de julho, astarifas do transporte rodovi-ário coletivo interestadual einternacional de passageirosserão reajustadas em até9,042%. O aumento foi au-torizado pela ANTT (Agên-cia Nacional de TransportesTerrestres). A resolução5.123/2016, prevendo a me-dida, está publicada no Diá-rio Oficial da União dessaquinta-feira (23).

Preço

Assim, o cálculo do preço decada bilhete poderá variar deR$ 0,15 por quilômetro a R$0,56 por quilômetro percorri-do. Os valores são fixadosconforme o tipo de serviçooferecido pela empresa. Con-forme a Agência, a permis-são se deve à necessidade demanter o equilíbrio econômi-co-financeiro das empresas.Segundo a resolução, o valornão se aplicará ao transpor-te rodoviário interestadual einternacional semiurbano depassageiros, que será deter-minado em ato específico.

Deputados e procuradores defendemaprovação do projeto contra a corrupçãoProposta em análise na Câmara reúne as sugestões do Ministério Público para combater a corrupção e agoraserá discutida por uma comissão especial, criada pelo presidente em exercício da Câmara, Waldir MaranhãoProcuradores da República

e deputados federais apoiaramas 10 medidas anticorrupçãopropostas pelo Ministério Pú-blico Federal (MPF) a partirda campanha “#CORRUP-ÇÃONÃO”, que reuniu, pormeio de assinaturas, o apoiode mais de dois milhões depessoas.

As 10 medidas, que foramreunidas no Projeto de Lei 4850/16 por iniciativa dos deputadosAntonio Carlos Mendes Thame(PV-SP), Diego Garcia (PHS-PR), Fernando Francischini(SD-PR) e João Campos(PRB-GO), foram debatidasem comissão geral no PlenárioUlysses Guimarães.

Comissão especialEm mensagem enviada à

comissão geral, o presidenteem exercício da Câmara,Waldir Maranhão, afirmou que

Mendes Thame: não basta mudar a lei, temque punir os corruptos

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Segundo ele, estimativas apontam que a corrupção desvia R$ 200bilhões dos cofres públicos. “Isso poderia triplicar os atuais investi-mos em saúde ou em educação”, acrescentou.

De acordo com o procurador, as 10 medidas têm três focos cen-trais. “O primeiro é criar punição adequada, em termos de pena, fe-chando as atuais brechas na lei; o segundo foco é prever instrumentospara recuperar recursos desviados; e, por fim, o terceiro foco é criaruma conscientização dos danos que a corrupção causa e desestimulá-la por [meio de] uma mudança cultural”, explicou Dallagnol.

Um dos deputados que sugeriram o debate, Mendes Thametambém defendeu o combate à corrupção em três frentes: mu-dança na lei, fiscalização e conscientização popular. Para ele, nãobasta alterar a lei para enfrentar o problema, é preciso tambémpunir exemplarmente os desvios de recursos públicos.

Enriquecimento ilícito

Também procurador da República, José Maria de Castro Panoeiro comentou as medidas previstas no projeto para combatero enriquecimento ilícito. “O texto [em análise na Câmara] prevê pena de prisão para quem obtiver evolução patrimonial ilícita”,disse ele, destacando que a medida não teria efeito retroativo.

Pela proposta, o funcionário público que tiver evolução patrimonial incompatível com a renda será punido, se condenado, comprisão de 3 a 8 anos. A pena será dobrada se os bens estiverem em nome de terceiros. Atualmente, o enriquecimento ilícito é punidopela Lei de Improbidade (8,429/92), que não prevê prisão.

Recuperação do lucro

Outra alteração proposta pelo projeto em análise na Câmaracria a figura do “confisco alargado”, pelo qual o condenado porenriquecimento ilícito fica obrigado a devolver aos cofres públi-cos bens e valores cuja origem lícita não puder ser comprovada.

Já o procurador da República Bruno Calabrich, que atua naOperação Lava-Jato, defendeu a transparência na investigaçãodos casos de corrupção. Para garantir essa transparência o pro-jeto cria, por exemplo, a obrigatoriedade de divulgação anual deestatísticas de tramitação e julgamento de casos de improbidade.Também estão previstas campanhas para conscientizar a popu-lação sobre os males da corrupção e ensinar aos cidadãos comodenunciar. “Há pessoas que querem denunciar, mas temem peladivulgação de seu nome”, observou Calabrich.

o debate realizado nesta quartacontribui para mudanças co-

letivas que livrem o Brasil dacorrupção. No último dia 14,

Maranhão criou uma comis-são especial para analisar asmedidas. A instalação do co-legiado, no entanto, aindaaguarda os líderes partidáriosindicarem seus integrantes.

Desestímulo à corrupçãoUm dos idealizadores da

campanha anticorrupção, oprocurador da República Del-tan Dallagnol disse que asmedidas funcionam como umsistema de desestímulo à prá-tica de corrupção. “A corrup-ção é uma assassina sorra-teira, invisível e de massa. Éum serial killer que se disfar-ça de buracos em estradas,em falta de medicamentos,em crimes de rua e de pobre-za”, disse Dallagnol, que co-ordena a força-tarefa do Mi-nistério Público que atua naOperação Lava Jato, da Po-lícia Federal.

Dallagnol: medidas em análise na Câmaradesincentivam a corrupção

Luis Macedo / Câmara dos Deputados

Calabrich quer garantir transparência na investigaçãode casos de corrupção

O deputado Luiz CarlosHauly (PSDB-PR) aproveitouo debate sobre corrupção paradefender a importância daavaliação de desempenho deservidores públicos. “Funcio-nário público que não traba-lha, que não atende bem o ci-dadão também é um corrup-to”, comparou.

Por sua vez, o procuradorda República Guilherme Ra-poso defendeu aumento depenas. “Enquanto a balançapender para o benefício dacorrupção, é óbvio que há umapropensão à prática do delito.É importante o aumento dapena para que a balança pen-da para o lado da inibição, daprevenção”, afirmou. (Muri-lo Souza e Noéli Nobre –Agência Câmara)

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CIDADE C1-5 DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

Secretaria de Meio Ambiente realiza açãopara desobstruir a Avenida Babaçulândia

Bancas de fruta, de comida, placas irregulares e até caminhões têm atrapalhado o trânsito de veículos e pedestres naquela avenida

O combate a esse tipo de prática irregular é para quese cumpra o Código de Postura do município

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A Equipe de Postura da Secretaria de Pla-nejamento Urbano e Meio (Sepluma) realizou,na manhã do dia 23/06, ação para desobstruiro passeio público na Avenida Babaçulândia.Os vendedores ambulantes que trabalham na-quela área ocupam grande parte das calçadase alguns impossibilitam o tráfego, chegando aobstruir 45% da pista. A atuação da equipevisa o cumprimento do Código de Postura domunicípio.

Bancas de fruta e de comida, placas irre-gulares e até caminhões enormes têm atrapa-lhado o trânsito de veículos e pedestres na-quela avenida. Com o apoio de agentes daSecretaria de Trânsito (Setran), a ação foi re-alizada e os ambulantes foram notificados paraque removam a mercadoria no prazo de até24 horas, e se apresentem na Sepluma para a

devida regularização.De acordo com a coordenadora do Setor

de Postura, Tatiana Sousa, os vendedores "aoinfringir, ao serem reincidentes, são autuados,passíveis de multa de até mil UFM (UnidadeFinanceira Municipal), que corresponde ao to-tal de 1.000 a 1.500 reais, e apreensão damercadoria. É importante que os ambulantesse conscientizem e venham à Sepluma parafazer seus cadastros e saber onde podem tra-balhar". Ela acrescentou que há locais apro-priados para que eles comercializem seus pro-dutos sem desobedecer a lei.

O combate a esse tipo de prática irregularé para que se cumpra o Código de Postura domunicípio, na lei 850/1998, onde rege que asvias e os logradouros públicos não devem serobstruídos. (Sara Batalha / ASCOM)

Praça da União vai ganhar"Academia da Saúde"

A decisão foi tomada depois de o prefeito Madeira pessoalmenteter ouvido os moradores das imediações

A comunidade, liderada pelo comerciante RaimundoAbílio, o Peixe Pôdi, entregou ao prefeito umabaixo-assinado como forma de aceitação e

agradecimento pela Academia da Saúde

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Foi lançado na manhã dessa sexta-feira (24),na Escola Municipal Frei Manoel Procópio, coma presença de autoridades, professores, alunose pais de alunos, o projeto "Eu conto, tu contas,ele conta". Idealizado e coordenado pela pro-fessora Núbia Angela Carvalho, o projeto esti-mula a prática da leitura e a arte da pintura.

Atendendo convite da coordenação, com-pareceram ao evento o juiz Delvan Tavares,da Vara da Infância e Juventude; o artista plás-tico Silvio Matos, que coordenou oficina de arte,e os escritores/acadêmicos Livaldo Fregona eDomingos Cezar. O projeto homenageou o juizDelvan Tavares, o escritor Livaldo Fregona eo poeta/cantador Zeca Tocantins.

O juiz Delvan Tavares elogiou a coordena-ção, bem como o trabalho dos estudantes (pin-turas expostas nas paredes) e a direção daescola por apoiar o projeto. O magistrado fa-lou da importância do projeto no desenvolvi-mento educacional e artístico dos estudantes,em sua expressiva maioria, infanto-juvenis.

Livaldo Fregona, por sua vez, contou histó-

A Praça da União vai ganharnos próximos dias uma Acade-mia da Saúde com toda umaestrutura de equipamentoscomo as academias da BeiraRio e contorno da FACIMP, naAvenida Pedro Neiva de San-tana. A informação foi presta-da pelo prefeito Sebastião Ma-deira, que esteve pessoalmenteno local para ouvir os morado-res das adjacências.

Agradecida, a comunidade,liderada pelo comercianteRaimundo Abílio, o Peixe Pôdi,entregou ao prefeito um abai-xo-assinado como forma deaceitação e agradecimentopela Academia da Saúde. Se-gundo Raimundo Abílio, o es-paço vem colaborar com aspessoas que desejam se exer-citarem visando uma melho-ria de qualidade de vida.

"O que é bom para nossacomunidade sempre é bem-vindo, até porque a Academiada Saúde, além de proporcio-nar exercícios físicos para aspessoas, não vai modificar emnada a feição paisagística denossa praça", afirmou Rai-mundo, morador há décadas

da Rua Aquiles Lisboa, naconfluência com a Rua Tere-za Cristina.

Morador da Rua TerezaCristina há 48 anos, quandoainda nem existia a praça, omestre de obras Manoel Fer-reira de Sousa, 63 anos, dissereceber com entusiasmo anotícia da construção da Aca-demia da Saúde naquela pra-ça. "Tudo que seja em benefí-cio da nossa comunidade serásempre bem-vindo", afirmou omestre de obras.

O corretor de venda deautomóveis Valter Cesar daSilva Veloso, residente há 10anos na Rua Aquiles Lisboa,84, também em frente à pra-ça, ao ser indagado sobre suaopinião, disse: "Sou favorávelà construção da Academia daSaúde, como também sou fa-vorável à retirada da quadraesportiva de nossa praça",afirmou, referindo-se a umaquadra esportiva construídaem administrações passadas.

Histórico - A Praça daUnião nasceu no campo defutebol da entidade que con-gregava trabalhadores de to-

dos os matizes, a União Artís-tica, Operária e Agrícola deImperatriz. A entidade tinhaem seu quadro de sócios, emsua maioria, oleiros, pois eragrande a movimentação nasolarias, sendo, nas décadas de60 e 70, o setor que mais em-pregava trabalhadores.

A entidade foi fundada emdezembro de 1958 e quandotinha como seu presidente, nofinal da década de 50 e co-meço de 60, o mestre deobras Cosme Alves de Sou-sa, o Mestre Cosme, estedoou toda aquela área da atu-al praça para a União Artísti-ca, Operária e Agrícola deImperatriz. Mestre Cosme ti-nha recebido a área das mãosdo então prefeito SimplícioMoreira, de quem era amigoe correligionário.

Durante duas décadas (60e 70), na atual Praça da União,funcionou o clube social quepromovia festas todos os finaisde semana e carnaval no pe-ríodo momesco, além de ser-vir de sede do time esportivoque disputava torneios e cam-peonatos da época. A área eraocupada, ainda, por quiosques,aonde se vendia pinga de to-das as espécies, em especiala sertaneja, e funcionava umabarbearia.

A partir do final da décadade 70, com a mudança da sededa entidade para a Rua Sim-plício Moreira, bairro Bacuri, oprédio foi tombado, assimcomo os quiosques, para aconstrução da Praça da União,considerada hoje uma das maisantigas e mais belas praças dacidade de Imperatriz. (Domin-gos Cezar / ASCOM)

5ª Feira da Beleza de Imperatrizacontece em novembro

Organização prepara diversificada programação parao maior evento do setor em nível de Maranhão

Em 2015, evento levou significativo públicoao Centro de Convenções

Os preparativos para a 5ªFeira da Beleza de Imperatrizestão em ritmo acelerado. Oevento acontece nos dias 5, 6e 7 de novembro, no Centrode Convenções, na rua Her-mes da Fonseca, mostrandotendências do setor e reunin-do profissionais de renome,

além de expositores de diver-sas regiões.

O presidente da Feira daBeleza de Imperatriz, Francis-co da Silva Almeida, destacaque as perspectivas promisso-ras que se abrem para o pú-blico masculino criam expec-tativas positivas em relação à

edição 2016 do evento.Desde a sua primeira edi-

ção, em 2012, o evento é vol-tado para as áreas do cabelo,da estética, da maquiagem eda manicure, tendo por objeti-vo atualizar os conhecimentosdos profissionais que atuam naárea em níveis local e regio-nal. A feira é realizada pelaCâmara de Dirigentes Lojis-tas (CDL) e com o AtivaMarketing e Propaganda.

As técnicas e novidades dabeleza serão mostradas du-rante três dias para os profis-sionais de Imperatriz e da re-gião, inclusive dos estados doPará, Piauí e Tocantins, alémde cidades próximas, entre asquais Açailândia, Itinga, Por-to Franco e Estreito.

Informações – Informa-ções sobre a quinta edição daFeira da Beleza de Imperatrizpelos telefones (99) 2101-2626 e (99) 2101-2612.

Projeto "Eu conto, tu contas, ele conta" élançado na Escola Frei Manoel Procópio

O projeto estimula a prática da leitura e a arte da pintura

A professora Núbia Carvalho com professores e o juiz Delvan Tavares

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ria de seu tempo de criança no Espírito Santo,sua terra natal, alegrando a criançada. O ar-tista Sílvio Matos disse que não apenas orien-tou os trabalhos da oficina de pintura aos alu-nos. "Eu também aprendi com vocês e pudenotar que muitos de vocês têm aptidão para apintura", garantiu Sílvio Matos.

Por sua vez, a professora Núbia Carvalhoagradeceu a presença dos convidados, obser-vando que "o que transforma o mundo é a cul-tura", afirmou, agradecendo o apoio da dire-ção da escola e de sua equipe. O diretor daescola, professor Jesusmar Barros da Cunha,disse que "a arte é uma coisa que veio paraficar e mudar o mundo".

De acordo com a professora Núbia Carva-lho, o projeto tem prosseguimento até o finaldo ano com várias atividades. Entre estas, ofi-cina de conto, oficina de pintura, carrinho desupermercado itinerante (biblioteca), a produ-ção de um livro, o dia da vovó (contando cau-so) e a hora do conto (leitura). (DomingosCezar / ASCOM)

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REGIONAL C1-6 DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

Na cidade, somos todos pedestres.

29.02.2016

Ofertas válidas até 29.02.2016

Aumento da participação privada abrirá caminho paramodernização da infraestrutura no Maranhão

FIEMA defende segurança jurídica para garantir investimentos privados em obras imprescindíveis à retomadado crescimento econômico durante encontro sobre Corredor Centro Norte

São Luís – Um dos seto-res que poderia mudar essecenário de crise por qual pas-sa a economia brasileira é o

Presidente da FIEMA, Edilson Baldez fala da importância de se estabelecer ações para estimularo desenvolvimento industrial da região e do corredor centro norte

de infraestrutura. O Brasil in-veste apenas 2% do ProdutoInterno Bruto (PIB) em infra-estrutura, o que faz o país con-

Governador participa de debate sobre indústriaimobiliária durante reunião da CII/CIBC

O governador Flávio Dinoe o secretário de Indústria eComércio, Simplício Araújo,participaram nessa sexta-fei-ra (24) de debates sobre ocenário da indústria imobiliá-ria do país. Temas como o atu-al estágio do ‘Minha Casa,Minha Vida’ e do Pacto so-bre Distratos, decisão do Su-perior Tribunal de Justiça(STJ) sobre CorretagemApartada e o Código Flores-tal, foram discutidos durantereunião da Comissão da In-dústria Imobiliária da Câma-ra Brasileira da Indústria daConstrução (CII/CBIC).

Em seu discurso, o gover-nador Flávio Dino destacouque o diálogo entre o poderpúblico e a iniciativa privadaé importante para a busca deinvestimentos e soluções deproblemas, sobretudo, em tem-pos agudos de crise econômi-ca nacional. “Fiz questão deestar aqui porque a CBCI estáem nosso Estado e é umaoportunidade importante quenós temos de fazer convergir

Governador Flávio Dino em debate com representantesda Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara

Brasileira da Indústria da Construção

esforços”, disse o governador.Simplício Araújo também

destacou o amplo diálogo comas entidades ligadas ao setor.Segundo ele, a crise econômi-ca atingiu o segmento que éresponsável por uma parte sig-nificativa dos postos de traba-lhos gerados no Estado. “Sa-bemos que o Brasil atravessauma crise e que logo saíramais forte e em busca de no-vos desafios. Entretanto, te-mos feito nosso papel, de apoi-ar as entidades do setor, bus-cando que os empreendimen-tos que irão se instalar no es-tado utilizem empresas e mãode obra maranhense, a fim deimpulsionar empregos e a ge-ração de renda no Mara-nhão”, afirmou.

Diversos empresários doramo da construção civil, re-presentantes de sindicatos doramo, além de autoridades eentidades empresariais, esti-veram presentes durante oevento. O presidente daCBIC, José Carlos Martins,destacou que é preciso ter

atenção nesse momento, ten-do em vista, o novo momentoem que vive o Brasil. “Nósvivemos um momento ímparna nossa história. Nós sabe-mos das necessidades dessesajustes macroeconômicos, eprecisamos entender que estemomento que nós estamos vi-vendo é diferente, por issoprecisamos desse debate”.

Edimilson Pires, presiden-te em exercício do Sindicatodas Indústrias da ConstruçãoCivil do Maranhão (Sindus-con), pontuou o relaciona-

mento com o Executivo Es-tadual. “A presença e inter-locução do Governo tem sidosignificativa, e tem sido mui-to importante para esse de-bate, principalmente, para omercado da construção civile imobiliária no Estado. Nósestamos vivendo um momen-to singular no país e esseapoio do Governo é uma ân-cora. Recebemos vários em-presários do Brasil e isso éalgo novo e preponderantepara o Maranhão”, disse opresidente.

viver com estradas de má qua-lidade, portos não tão eficien-tes, falhas no fornecimento deenergia e inúmeros problemas

de logística que encarecem aprodução e tiram a capacida-de das empresas de competi-rem no mercado internacional.

Conforme o Mapa Estraté-gico da Indústria 2013-2022,que traduz a visão de futuroda CNI para o Brasil, a infra-estrutura é um dos dez fato-res-chave para o crescimen-to sustentado da economia.Para o país ter uma rede detransporte integrada e eficien-te, garantia no abastecimentode energia e saneamento bá-sico, o Mapa destaca que épreciso aumentar os investi-mentos na área dos atuais2,45% do PIB para 3,65% em2017 e chegar a 5% do PIBem 2022.

Atualmente, o Brasil ocu-pa a 76ª posição entre 144países no quesito infraestrutu-ra no ranking Global Compe-titiveness Report 2014/2015,patamar abaixo dos países nomesmo estágio de desenvol-vimento. O estudo Competiti-vidade Brasil 2014, elaboradopela CNI, reforça a má colo-cação brasileira. Em infraes-trutura e logística, o país apa-rece na 14ª posição entre 15países pesquisados. Em todosos modais o país recebe ava-liações negativas e não regis-tra avanços desde 2010.

“Precisamos realizarações integradas que possamassegurar a competitividadee principalmente a redução decustos da logística para o es-coamento da produção da re-gião. A superação dessesobstáculos depende da efeti-va participação do setor pri-vado no investimento e nagestão dos serviços”, desta-cou o presidente da FIEMA,Edilson Baldez, durante aabertura do XXVIII Encon-tro sobre o Corredor CentroNorte, que aconteceu duran-te toda a quarta-feira (22), noauditório Alberto Abdalla, naCasa da Indústria.

Agenda para sair da cri-se - Tentando responder a per-gunta “Como o setor industri-al pode se beneficiar, aindamais, do Corredor CentroNorte?”, o vice-presidente daFIEMA e presidente do Con-

selho Temático de Infraestru-tura e Obras da entidade, Joséde Ribamar Barbosa Belo, foium dos palestrantes do encon-tro que reuniu diversas auto-ridades estaduais, federais eempresários.

“O corredor foi criado há11 anos, em Brasília, no Con-gresso Nacional. Fizemosum trabalho com o ex-minis-tro Paulo Haddad, a época,para que o Corredor CentroNorte convergisse para oPorto do Itaqui e fosse umcorredor de desenvolvimen-to e não apenas um corre-dor de transporte de Com-modities (mercadorias, prin-cipalmente minérios e gêne-ros agrícolas, que são produ-zidos em larga escala e co-mercializados em nível mun-dial)”, destacou Zeca Belo.

O vice-presidente da FIE-MA também falou dos poten-ciais do Matopiba, que possuiem sua extensão de 73 mi-lhões de hectares, cerca de324 mil estabelecimentos agrí-colas em 337 municípios. NoMaranhão podem ser aprimo-rados os projetos de soja, mi-lho, leite, mdf, papel e celulo-se, bovinos, suinocultura, fran-go e substituições de importa-ções interestaduais.

“Com essa implementa-ção, podemos ter uma logís-tica exportadora competitivano acesso da indústria e pro-dutores a vários portos cor-redores de exportação, alémda redução dos custos de co-mercialização, uma alternati-va mais econômica do fluxode caixa para o mercado con-sumidor, o que pode gerar umaumento da competitividadeda indústria brasileira no ex-terior, assim como o incenti-vo de investimentos que irãoincrementar o processo pro-dutivo, e consequentemente aredução dos custos de cargae de consumo de combustí-vel e a queda no índice de aci-dentes nas estradas”, finali-zou o vice-presidente duran-te a palestra.

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CIDADE C1-7 DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

Aureliano Neto*

[email protected]

EternidadesO tempo é móvel. Passa. A eternidade é imóvel. Fica. Há

coisas que passam e há coisas que se eternizam. Amamos edesejamos, a um só tempo, com ou sem intensidade, a depen-der do tempo. O homem é corpo e espírito, razão pela qualama e deseja. Na Grécia antiga, amor era um deus poderoso,simbolizado por Eros. E Eros: amor ou desejo? Pode ser osdois ou nenhum. Com o cristianismo, o amor deixa de ser umdeus e torna-se a forma de relação entre o ser humano e oDeus único. Amar a Deus, acima de todas as coisas, manda-mento primeiro, e amar ao próximo como a si mesmo, o se-gundo, que, se cumprido, o mundo teria menos desigualdade,ou se viveria a utopia da igualdade.

Passado, presente e futuro representam o que Platãodenominou de “imagem móvel da eternidade”. Vivemos opresente como depositários do passado e na expectativa dofuturo, que está sempre presente. Não sei se cabe nessaconversa. Um personagem do filme Sob o Sol de Toscana(que filme gostoso!), ao referir-se ao arrependimento e aotempo, faz esta interessante afirmação, que tive o cuidadode anotar: “Arrependimento é perda de tempo; é o passadodestruindo a gente no presente.” Talvez haja aí algum sen-tido nessa necessidade de que a gente tem de viver apenaso presente e as suas circunstâncias. O passado não existe;passou . E o futuro ainda não existe. Talvez nem virá; sevier, é de insensível transitoriedade. Chico Xavier, pensadorespírita, diz que “ninguém pode voltar atrás e fazer um novocomeço; mas pode recomeçar e fazer um novo fim”. Otempo nos limita como seres humanos. Temos início e fim.A eternidade, não. É infinita. Penso eu.

Mas tudo isso são questões filosóficas, tratadas de pas-sagem por mim, que nada entendo de filosofia. Apenas aquie acolá leio alguma coisa a respeito, sem grandes compro-metimentos. Ler O Banquete, de Platão, é um bom exercí-cio mental para se ter uma ideia do amor puro, desinteres-sado. O Eros, e não o ágape. E o diálogo dos deuses com oshomens, na busca da completude, da outra metade.

Sem mais prolegômenos, como diria o orador que se per-deu no tempo. Vou ao ponto. Preocupado com o tempo ecom o seu curso indefinido, o ministro Eliseu Padilha, daCasa Civil, político que já serviu vários governos, de multi-colorações ideológicas, vendo o desmonte que a operaçãoLava Jato está fazendo na república do Temer, preocupou-se com a eternidade do seu rumo e bradou: “A Lava-Jatoprecisa caminhar rumo a definição final.” Ou seja: não podeeternizar-se. De outro modo, como o refrão do samba po-pular: se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão. MasEliseu, político calejado de servir e ser servil, sabe onde osapato aperto, ao ver o ministro do Turismo, Henrique Eduar-do Alves, flagrado com dinheiro de propina na Suíça, dar ofora, fazendo companhia ao famigerado Romero Jucá e aonão menos notório Fabiano Silveira, que ocupava, vejambem, o ministério da Transparência. Imaginem só se fosseda Obscurocência (ou da Escondocência), neologismos apro-priados para situação vivida pela república do Temer, for-mada pelo pessoal do PMDB, PSDB e inúmeros etcéteras.

Eterna mesma é Marilyn Monroe, que completaria 90anos de idade, tendo morrido aos 36 anos. Ainda que nãotenha sido brindada com a estatueta do Oscar, deixou fil-mes inesquecíveis como Os Homens Preferem as Louras,O Pecado Mora ao Lado e Quanto Mais Quente Melhor,além de ter cantado, com jeito de MM, parabéns para Ken-nedy. Eterno é Luiz Gonzaga, que teve a ventura de rein-ventar o baião, espalhando pelo mundo a cultura sertaneja.Neste São João, na eternidade desses cantos, somos com-pelidos a olhar pro céu e ver como ele está lindo, pois, comodiz o eterno poeta do sertão, foi numa noite igual a esta /que tu me deste o coração / o céu está assim em festa / poisera (e é) noite de São João. Isso é eterno. O tempo nãomorre. Passa, apenas.

Eterno, e eternamente eterno, é Romaria, essa oraçãode Renato Teixeira, cantador que ilumina a mina escura efunda, o trem de toda uma vida; por isso somos caipira,Pirapora Nossa Senhora de Aparecida; sendo de sonho ede pó, o destino de um só, dessa vida cumprida a sol. Eternoé todo cantador, todo poeta, cuja criação o tempo não apa-ga. Eterno é Belchior, a nos alertar, no seu canto atemporal,que viver é melhor que sonhar e ainda: apesar de termosfeito tudo, tudo, tudo, ainda somos os mesmos e vivemos, evivemos como os nossos pais. Isso é eterno. Nada dissotem começo, porque, como em Gênese, Deus eternizou omundo, o artista eterniza-se na sua criação, atravessando amobilidade do tempo como o trem de uma vida, a percorrera imensidão infinda de trilhos, sem ter uma estação derra-deira. Eterno é o amor, mesmo que eterno enquanto dure.Eterno é João do Vale, poeta que veio de Pedreiras, paranos dizer que a ema gemeu, e, na asa do vento, pisou nafulô, para não maltratar o seu amor. Essas são as nossaseternas eternidades, o que sobrar, para muitos que são pas-sageiros da agonia, é a sujeira eterna da Lava Jato.

Cavalgada 2016: credenciamento dascarroças inicia nesta segunda-feira

Condutores irão receber orientações e identificação necessária para participarem do evento

Começa nesta segunda-fei-ra (27) o credenciamento dascarroças que irão participar da25ª cavalgada realizada peloSindicado Rural de Imperatriz(SINRURAL). O cadastropoderá ser realizado nesta se-gunda-feira (27), a partir das8h, na sede da Secretaria deTrânsito (SETRAN), localiza-da na Av. Pedro Neiva de San-tana, na Vila Redenção II.

Durante o credenciamento,os donos das carroças deverãoreceber orientações sobre acondução do veículo e medidasde segurança, além de recebe-rem a identificação para parti-ciparem do evento. Órgãoscomo a Polícia Rodoviária Fe-deral (PRF), Polícia Militar(PM), Corpo de Bombeiros, Se-cretaria Municipal de Planeja-mento Urbano e Meio Ambien-

te (SEPLUMA), SecretariaMunicipal de Trânsito (SE-TRAN), Exército e ConselhoTutelar estarão presentes reali-zando fiscalizações necessári-as com a finalidade de mantera segurança e integridade departicipantes e dos animais.

Seguindo o exemplo dasedições anteriores, as carro-ças participantes não poderãoseguir até o Parque de Expo-

sições, e deverão fazer o re-torno na altura da rotatória doaeroporto. O roteiro, no entan-to, segue liberado para os ca-valos até o estacionamento doParque de Exposições.

A 25ª Cavalgada aconte-ce próximo dia 2 de julho efaz parte da programação deabertura da 48ª ExposiçãoAgropecuária de Imperatriz.(Assessoria de Imprensa)

Programação de aniversário da Rodoviária deImperatriz termina com mais de 300 atendimentos

Foi encerrada na últimasexta-feira (24) a programa-ção de aniversário do Termi-nal Rodoviário Jackson Lago.Durante toda a semana, ospassageiros e funcionáriosparticiparam de uma série deatividades. De acordo com aadministração da rodoviária,foram 325 atendimentos aologo destes cinco dias defesta. Uma parceria comuma escola técnica da cida-de proporcionou atendimen-tos com aferição de pressãoarterial para quem transita-va pelo local.

Júlio Santana é taxista eaprovou a inciativa da admi-nistração em oferecer essesserviços na rodoviária. “Tra-balho aqui há oito meses, fi-quei desempregado e um ami-go me ofereceu para trabalharno ponto. Hoje aproveitei esseatendimento para ver se estátudo certo com a saúde. Émuito bom ter esse atendimen-to no terminal para a gente epara os passageiros”.

A programação foi abertano início da semana com umcafé da manhã para passagei-ros, funcionários e autorida-des. Neste dia, aconteceu ain-da a apresentação do CoralCurumim, que encantou ospresentes com a interpretaçãode músicas nordestinas.

Análise - O administradorda rodoviária de Imperatriz,Ricardo Medeiros, ressaltaque estes cinco anos marca-ram um período de adaptaçãodo terminal e que hoje a rodo-viária possui uma estruturacompleta para atender todasas necessidades dos passagei-ros que circulam pelo termi-nal diariamente.

A comemoração do aniver-sário teve a intenção de “apro-ximar a população do termi-nal, pois a rodoviária foi pen-sada para suprir as necessi-dades da cidade de Impera-triz. Passamos por várias re-formas e mudanças estrutu-rais sempre pensando emcomo melhorar a vida do usu-ário e sua estada na rodoviá-ria para que quando ele che-gue no terminal tenha confor-

Na última segunda-feira (20), o terminal de passageiroscompletou cinco anos de funcionamento

to, segurança e uma varieda-de grande de serviços”, expli-ca o administrador.

Um exemplo dos serviçosadicionais prestados é o reali-zado pelo Plantão Social daSecretaria Municipal de De-senvolvimento Social (Sedes).A coordenadora Lucidalva dosSantos destaca que a adminis-tração da rodoviária percebeuque a presença desses servi-ços era fundamental para umbom atendimento ao usuário.“Então nós atendemos aos ido-sos, deficientes e aos indiví-duos em situação de vulnera-bilidade social. Auxiliamos nagratuidade da passagem e en-caminhamos pessoas para ocentro POP, no caso da popu-lação de rua, e também acom-panhamos atendimentos mé-dicos quando necessário”,enumerou a coordenadora.

Números - Atualmenterecebe uma média de dois milpassageiros diariamente. Estenúmero pode aumentar entre20% e 30% nos meses de ju-lho e dezembro. A rodoviáriaemprega diretamente na ad-ministração do terminal 35pessoas e mais 200 trabalhamnas empresas de ônibus, pon-tos comerciais, taxistas, mo-totaxistas.

A renda mensal do termi-nal fica em torno de R$ 80 milcom aluguel de espaços e taxade embarque. Aqui não en-tram os rendimentos das em-presas de ônibus e comerci-antes que movimentam o mer-cado local. Sem falar nos for-

necedores e outras pessoasimpactadas indiretamente peloterminal.Histórico e estrutura- As obras do Terminal Rodo-viário de Imperatriz foram ini-ciadas ainda no governo deRibamar Fiquene e após 14anos a construção foi retoma-da durante o governo JacksonLago. A rodoviária entrou emfuncionamento exatamenteem 20 de junho de 2011. Des-de então passou por váriasreformas para adequação doespaço às necessidades dos

usuários e também a resolu-ção de alguns problemas doprojeto original.

A reforma mais recentecontemplou a construção deum ponto de táxi com cober-tura localizado na entrada doterminal com mais conforto evisibilidade para os taxistas.Foram reformados e readap-tados todos os boxes de ven-das de passagens e todos osbanheiros. E para resolverproblema da lama na área in-terna de circulação, foi feito oserviço de drenagem profun-da e bloqueteamento da área.

O terminal está localizadono Jardim Tropical e possuiuma área de 11 mil metrosquadrados. Atualmente con-ta com 12 boxes de venda depassagens, oito banheiros,três restaurantes, quatro lan-chonetes, estacionamentogratuito, postos da 14º BPM,Juizado de Menor, plantãosocial da Secretaria de De-senvolvimento Social (Sedes),pontos de táxi e mototáxi, sor-veteria, café expresso e cai-xa eletrônico. (Assessoria deImprensa)

O Instituto Euvaldo Lodi(IEL) em Imperatriz está se-lecionando 25 (vinte e cinco)pessoas com deficiência(PCD) para curso de quali-ficação do SENAI nas áre-as de assistente administra-tivo e operador de computa-dores, ambos gratuitos, noturno vespertino e com car-ga horária de 160 horas. Asinscrições encerram no dia30 de junho.

Os candidatos inscritosparticiparão das seguintesetapas: análise curricular edocumental, entrevista e di-nâmica de grupo. A inicia-tiva pretende promover ainclusão, acessibilidade, in-tegração e capacitação dos

Cursos gratuitos sãoofertados para pessoas comdeficiência em Imperatriz

PCDs, além de transformaro ambiente corporativo dasempresas imperatrizensesem um lugar de oportunida-des e valorização da diver-sidade.

Após a conclusão do cur-so, os participantes poderãoser contratados por uma dasempresas parceiras do proces-so. Os interessados devemenviar currículo e laudo peri-cial no endereço eletrô[email protected] entregar na sede do IEL,na Avenida Dorgival Pinhei-ro de Sousa, 1754 - Centro.Os candidatos que não foremselecionados ficarão no ca-dastro de reserva para futu-ros cursos e vagas ofertadas.

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DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

Incêndio em delegacia pode ter sido criminosoTutoia - Um incêndio, que pode ter sido criminoso, atingiu o pátio da delegacia do município de Tutoia.

De acordo com informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), somente após a realizaçãode uma perícia técnica será possível determinar as causas e circunstâncias do ocorrido. Ainda de acordocom informações da SSP, o incêndio foi contido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBBMA),mas acabou atingindo três carros e duas motocicletas apreendidas, além de caixas de cigarro que tambémhaviam sido apreendidas durante uma operação da polícia. No momento do incêndio, haviam detentos, queforam retirados do local. As investigações para apurar as responsabilidades sobre o ocorrido já foraminiciadas pelo delegado no município.

Jovem é assassinado a tiros no bairro Nova Imperatriz

Luís Henrique de Moura Cunha foiassassinado com sete tiros

Divulgação/WhatsApp

A Polícia Militar de Imperatriz recuperou,no início da tarde desse sábado (25), o veículoVolkswagen, modelo Parati, cor preta, placaBOL-7803 Davinópolis.

O carro foi encontrado abandonado e tododepenado em um matagal localizado próximoao local conhecido por ‘Melô Banhou’, na VilaFiquene.

Foram roubados os quatro pneus, peças domotor e outras, além da gasolina que ainda ti-

Carro furtado em frente à UPA éencontrado depenado na Vila Fiquene

nha no carro. O veículo só pôde ser trazidopara o pátio da Delegacia Regional de PolíciaCivil através de um guincho.

Segundo informações, o proprietário do car-ro foi levar a filha para ser atendida na Unida-de de Pronto Atendimento (UPA) da Bernar-do Sayão, deixou o veículo estacionado e quan-do retornou não estava mais no local.

A ação criminosa aconteceu na madrugadade quarta-feira da semana passada.

Com sete tiros, disparadosde pistola 380, foi assassina-do, na madrugada desse sá-bado (25), o jovem Luís Hen-rique de Moura Cunha, 17anos, que era morador daRua Manaus, entre São Pau-lo e Fortunato Bandeira, nocentro. O crime aconteceu naRua Amazonas, ao lado daPizzaria da Mama, tradicio-nal ponto de encontro de jo-vens em Imperatriz.

O caso foi registrado naDelegacia Regional de Po-lícia Civil e as investigaçõespara apurar o crime serãoiniciadas nesta segunda-fei-ra (27) pela equipe da De-legacia de Homicídio e Pro-teção a Pessoas (DHPP),que tem o comando dosdelegados Praxisteles Mar-tins e Vitor Eça.

Esse é o 11º assassinadoregistrado no mês de junhoem Imperatriz. Segundo in-formações da Polícia Militar,que atendeu à ocorrênciadurante a madrugada, essejovem era amigo de outrosquatro que já foram assassi-nados e que residiam na mes-ma área. A motivação so-mente será definida no de-correr das investigações.

Todas essas mortes foramviolentas, com as vítimas le-vando vários tiros. O quechama a atenção é que todasforam mortas com tiros dis-parados de pistola 380.

Imperatrizense leva tiro disparadopor membro de facção

O caso aconteceu no povoado Bela Vista, no município de São Miguel do Tocantins

Momento em que o membro do‘Comando Vermelho’ desferia

o tiro no imperatrizense

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pp Não se sabe que dia foi, mas certamenteno início da semana passada, um ladrão de Im-peratriz resolveu atravessar o rio Tocantins eroubar no povoado Bela Vista, no estado deTocantins, no Bico do Papagaio.

O jovem imperatrizense foi descoberto poroutros bandidos como ele, os quais questiona-ram o fato de ele ter ido roubar na área. Essesbandidos seriam do ‘Comando Vermelho’, umagangue sanguinária que tem ramificações emtodo o país e vem crescendo muito em todosos estados.

O diálogo entre os membros do ‘ComandoVermelho’ e o ladrão de Imperatriz foi mais oumenos assim, conforme um vídeo divulgado nasredes sociais: “Você deveria era morrer, mes-tre. Tu, oh. Aqui na Bela Vista tem comando,o Comando Vermelho. Não pode mais roubarna área”. Depois do diálogo, com um revólvercalibre 38, um membro do ‘Comando Verme-lho’ deu um tiro à queima roupa na panturrilhada perna direita do imperatrizense, que saiupulando e gritando de dor.

A Polícia Militar do destacamento do povo-ado Bela Vista já foi comunicada do fato eestá realizando diligências para identificar eprender os gangueiros. O rapaz de Imperatrizfoi socorrido e levado para o Socorrão.

O vereador Osvaldo Marques Nas-cimento, 46 anos, presidente da Câma-ra Municipal de Bernardo do Mearim,foi atingido a tiros durante um assaltonaquela cidade. O fato ocorreu na noi-te dessa sexta-feira (24), na estradaque dá acesso ao povoado Terra San-ta. O vereador se deslocava em umamoto de sua propriedade quando teriasido abordado pelos bandidos que anun-ciaram o assalto. Osvaldo teria reagi-do e acabou sendo baleado pelos la-drões, que levaram a moto do parla-mentar.

A vítima foi socorrida e encaminha-da para o hospital da cidade de Pedrei-ras, onde encontra-se internado e nãocorre risco de morte. Os bandidos quecometeram o crime ainda não foramlocalizados pela polícia e presos.

Vereador de Bernardo do Mearimé baleado ao reagir a assalto

Vereador Osvaldo Marques Nascimento não corre risco de morte

Divulgação/WhatsApp

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DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

e.mail: [email protected]

LINHA DE FUNDODema de Oliveira

Sub-19 realiza quarta rodadaOs jogos da quarta rodada da primeira fase do Campeonato Impera-

trizense Sub-19 serão realizados neste domingo (26), todos com iníciomarcado para as 9 horas. O Imperatriz, que folgou na rodada passada,busca reabilitação contra o Guarani, enquanto o Grêmio, líder absolutocom 9 pontos em três jogos, quer manter a liderança no clássico contrao Marília.

9h00 – Imperatriz x Guarani – Maranhão do Sul-II; 9h00 – Campes-tre x Bacanas – Pereirão II; 9h00 – Grêmio x Marília – Quirinão; 9h00 –Lagoa Verde x Marwel – Frei Epifânio.

Jogos de hojeCopa América Centenário – final21h00 – Argentina x Chile – Metlife Stadium (NewJersey)

Campeonato Brasileiro Série A – turno – 11ªrodada11h00 – América-MG x Atlético-MG – Indepen-dência16h00 – Vitória x Ponte Preta – Barradão16h00 – Flamengo x Fluminense – Arena das Dunas16h00 – Santos x São Paulo – Pacaembu16h00 – Internacional x Botafogo – Beira-Rio16h00 – Atlético-PR x Grêmio – Arena da Baixada18h30 – Figueirense x Coritiba – Orlando Scarpelli18h30 – Sport x Chapecoense – Ilha do Retiro

Campeonato Brasileiro Série C – 1ª fase – 6ªrodadaGrupo A16h00 – River x Confiança – Albertão16h00 – ASA x Cuiabá – Coaracy da Mata Fonseca19h00 – Salgueiro x Fortaleza – Cornélio de BarrosGrupo B11h00 – Botafogo-SP x Juventude – Santa Cruz11h00 – Guaratinguetá x Tombense – AgostinhoPrada15h00 – Ypiranga-RS x Macaé – Colosso da Lagoa16h00 – Boa Esporte x Mogi Mirim – Dilzon Melo

Campeonato Brasileiro Série D – 1ª fase – 3ªrodadaGrupo 117h00 – Nacional-AM x Trem – Arena da Amazônia19h00 – Genus x Atlético-AC – Aluízio FerreiraGrupo 218h00 – São Francisco-PA x Baré-RR – Colosso doTapajós18h30 – Palmas x Princesa do Solimões – NiltonSantosGrupo 317h30 – Rio Branco-AC x Rondoniense-RO – Flo-restão19h30 – Náutico-RR x São Raimundo-PA – Vila OlímpicaGrupo 416h00 – Moto Club x Tocantinópolis – Castelão17h00 – Santos x Águia de Marabá – ZerãoGrupo 516h00 – Juazeirense-BA x Maranhão – AdautoMoraesGrupo 616h00 – CSA x Central – Rei Pelé16h00 – Guarani Juazeiro x Parnahyba – RomeirãoGrupo 716h00 – Sousa x Galícia – Marizão17h00 – Globo x América-PE – BarretãoGrupo 816h00 – Uniclinic x Itabaiana – Presidente Vargas16h00 – Serra Talhada x Potiguar de Mossoró – NildoPereiraGrupo 916h00 – Sergipe x Murici – Batistão16h00 – Flu de Feira x Campinense – Joia da PrincesaGrupo 1017h00 – Araguaia x Ceilândia – Zeca CostaGrupo 1116h00 – Anápolis x Sete de Dourados – Jonas DuarteGrupo 1216h00 – Volta Redonda x D. Ferroviária – Raulino deOliveira16h00 – Goianésia x URT – Valdeir de OliveiraGrupo 1416h30 – São Bento x Villa Nova-MG – Walter RibeiroGrupo 1516h00 – Brusque x JMalucelli – Augusto Bauer

Arbitragem brasileiraHeber Roberto Lopes é o árbitro da final da Copa

América Centenário, que será disputada neste do-mingo, entre Argentina e Chile, no estádio Metlife,em East Rutherford, nos Estados Unidos, às 21 ho-ras, horário de Brasília. O paranaense, que faz partedo quadro da Fifa desde 2002, será auxiliado porKleber Gil e Bruno Boschilia. O quarto árbitro é omexicano Roberto García. Este será o terceiro jogodo trio brasileiro na competição. O primeiro foi avitória da Colômbia sobre o Paraguai por 2 a 1, pelogrupo A, e o segundo foi a goleada imposta peloChile sobre o México por 7 a 0, nas quartas de final.

CURTINHASO Moto recebe o Tocantinópolis no Castelão e

busca se manter na liderança do grupo 4****Já oMAC joga contra o Juazeirense, em mais uma parti-da fora de casa, e vai brigar para se manter na vice-liderança do grupo 5****Os nossos representantes naSérie D estão bem e deverão manter aregularidade****No Imperatriz, tudo continua emsilêncio****Nesta segunda-feira, o presidente do CDcavalino deverá se pronunciar*****O São Paulodesistiu de contratar o atacante Getterson, do JMalu-celli, após a descoberta de postagens feitas por ele em2012 no Twitter se declarando corintiano e se referin-do aos são-paulinos como bambis*****Quem nãogostou disso foi o treinador Bauza, que disse nãoencontrar uma explicação lógica para não contarcom o jogador****Talvez, o Paton não saiba a exten-são desse negócio de bambis******Deve ser isso, por-que senão ele não tinha dado uma opinião dessa.

Pela liderança do grupo 4, Motorecebe o Tocantinópolis no Castelão

O Maranhão faz neste domingo(26), às 16 horas, no estádio Adau-to Moraes, em Juazeiro-BA, con-tra o Juazeirense, a sua segundapartida fora de casa seguida. Emcompensação, fará duas em casa,em um momento crucial para aclassificação à segunda fase doCampeonato Brasileiro Série D.

Uma vitória hoje sobre o Juazei-rense, que vem de uma goleada parao Altos-PI por 4 a 0, manterá o Ma-ranhão na vice-liderança do grupo5. Juazeirense, com apenas 1 pontoganho, é o lanterna do grupo.

O Maranhão vem de uma vitó-ria espetacular fora de casa sobreo Icasa, que teoricamente seria aprincipal equipe do grupo, por 2 a1, em pleno Romeirão, em Juazei-ro do Norte. O jogo foi domingopassado.

O MAC tem apenas uma mu-dança. O atacante Paulo César en-tra no lugar de Shaillison, que semachucou no jogo contra o Icasae está fora da partida.

No Juazeirense, o técnicoQuintino Barbosa, até por umaquestão de opções, escalou o mes-mo time que foi goleado pelo Al-tos. Para o treinador do Cancãode Fogo, o que aconteceu foi uma

Terceira etapa do Estadual de Motocrossmovimenta Santa Quitéria

O Campeonato Estadual deMotocross volta a levantar po-eira no interior do Maranhão.A terceira etapa está sendo re-alizada na Arena Chaves, emSanta Quitéria, com início nes-se sábado e prosseguimentoneste domingo. Ao todo, sãonove etapas no cronograma doEstadual, que vai até o mês denovembro.

A disputa pela liderança já co-meça a esquentar, com destaquepara o piloto Rui Passos, que li-dera absoluto na categoria Naci-onal A e segue líder também na

Reforçado, MAC busca mais uma vitória hoje

Maranhão encara o Juazeirense parase manter na vice-liderança do grupo 5

tragédia, num jogo em que o timebaiano não se encontrou em ne-nhum momento em campo. Jua-zeirense e Maranhão jamais seenfrentaram pelo Brasileiro.

Ficha TécnicaJuazeirense x MaranhãoLocal: Estádio Adauto MoraesHorário: 16 horasÁrbitro: Charles Hebert Ca-

valcante Ferreira - ALÁrbitro Assistente 1: Carlos

Vidal Pereira de Oliveira – BAÁrbitro Assistente 2: Cláudio

Santos Oliveira - BAQuarto Árbitro: Emerson Ri-

cardo de Almeida Andrade - BA

JuazeirenseTigre; Nen, Lopes, Lucas

Santos e Marquinhos;Waguinho, Diego Teles, Ca-

pone e Verlan; Jean e SassáTécnico: Quintino Barbosa

MaranhãoRafael; Dinho, Leomar, Yuri

e Antônio; Sandro, Rômulo,Otávio e Wellington; Maurícioe Paulo Cesar

Técnico: Luís Miguel

Divulgação/Bruno Alves

Moto e Tocantinópolis se enfren-tam neste domingo (26), em jogoválido pela terceira rodada da primei-ra fase do Campeonato BrasileiroSérie D, às 16 horas, no EstádioCastelão, na capital maranhense.

O Moto vem de uma vitória so-bre o Águia de Marabá por 2 a 0,vitória que colocou o time rubro-negro maranhense na liderança dogrupo 4, com 4 pontos ganhos.

O Tocantinópolis, um dos repre-sentantes de Tocantins na compe-tição, venceu na rodada passada oSantos do Amapá por 2 a 0, em jogorealizado no estádio João Ribeiro,na cidade do mesmo nome.

Portanto, a partida de hoje vale aliderança do grupo D. O Papão doNorte é o líder do grupo 4, com 4pontos ganhos, enquanto o Verdão doBico é o vice-líder, com 3 pontos.

No Moto, o treinador Ruy Scar-pino fez apenas uma mudança emrelação ao time que jogou e ven-ceu o Águia de Marabá: a entradade Kléo no meio-campo, no lugarde Igor. As novidades no Moto sãoCris e Marco Goiano, que foramrelacionados para o banco e po-dem entrar na partida.

A novidade no Tocantinópolis é oatacante Tety, que fez parte do timedo Moto campeão maranhense de2016. Tety reencontra os seus com-panheiros de Moto neste domingo,mas do outro lado da moeda.

Pelo Brasileiro, Moto e Sampaio

Corrêa já se enfrentaram seis ve-zes, com larga vantagem do Moto.Nos seis jogos, foram 4 vitórias, 1empate e 1 derrota. O Moto mar-cou 11 gols e levou 8.

Ficha TécnicaMoto Club x TocantinópolisLocal: Castelão/São LuísHorário: 16 horasÁrbitro: Zandick Gondim Al-

ves Junior - RNÁrbitro Assistente 1: Antonio

Adriano de Oliveira - MAÁrbitro Assistente 2: Elson

Araújo da Silva - MAQuarto Árbitro: Raimundo

José Chagas Araújo - MA

Moto ClubMárcio Arantes; Diego Re-

nan, Fred, Wanderson e ChicoBala; Felipe Dias, Dudu, Curu-ca e Kléo; Gabriel e RodrigoDantas

Técnico: Ruy Scarpino

TocantinópolisGustavo Recife; Guilherme,

Alisson, Gaúcho e Júnior; Iza-quiel, Pedro Panca, Dutra eGama; Batata e Tety

Técnico: Neto Costa

Moto venceu o Águia emcasa e hoje quer repetir o feitocontra o Verdão do Bico

Foto: Divulgação/WeliandreiCampelo

Divulgação/Weliandrei Campelo

Moto venceu o Águia em casa e hoje querrepetir o feito contra o Verdão do Bico

Dez categorias serão disputadasna terceira etapa de Motocross

em Santa QuitériaMX1. Na ponta da tabela estão ainda os seguintes pilotos: Feio, na MX3,Cão, na Open Nacional, Ramom, na Intermediária, Wellington de Codó, naIniciante, Vinicius Gaúcho, na Nacional B, e Gabrielzinho, na Mirim.

“É muito bom ver o clima no campeonato, a briga por posições deixaos pilotos com mais vontade de superar os limites e o resultado disso éo que temos visto em cada etapa, uma disputa bonita e com muita adre-nalina na pista. Ninguém quer ficar para trás, por isso quem está nafrente na tabela passa a ser o alvo a ser ultrapassado. A turma vem comtudo pra essa terceira etapa em Santa Quitéria”, disse Francisco Uerter,piloto e organização do Estadual.

A prova acontece em dez categorias – Mirim/MFX, Iniciante, 200CC, Inter-mediário, Nacional A, Open Nacional, MX1 MX3, Pop 100 e Local – compremiação de 8 mil reais aos campeões dessa etapa. A movimentação na ArenaChaves começou no sábado com os treinos livres às 15h. No domingo, ospilotos entram na pista pra valer, com as baterias começando às 13 horas.

Divulgação/Paulo Tarso Jr.

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C2-2OPINIÃO DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

e-mail: [email protected]

Direito do TrabalhoProf. Dr. Fernando Belfort

Direitos & DeveresMiguel DALADIER Barros

e-mail: [email protected]

Meus amigos.Bichos, luvas, direito

de imagem e direito de

Direito de arena

arena. Essas são apenas algumas das com-plexas questões jurídicas desportivas que ajustiça trabalhista vem enfrentando nos tribu-nais. Vamos nos ater ao direito de arena.

Regulado pela Lei 9.615/98 (Lei Pelé), odireito de arena decorre de participação doatleta nos valores obtidos pela entidade es-portiva com a venda da transmissão ou re-transmissão dos jogos em que ele atua. Ouseja, do montante negociado, a lei diz que oatleta tem direito a um percentual, que deveráser proporcionalmente rateado entre todos osjogadores, inclusive os reservas. A doutrina ea jurisprudência trabalhistas têm entendido queo valor pago a título de direito de arena integra

a remuneração do empregado e se equiparaàs gorjetas, uma vez que é pago por terceiros,e não diretamente pelo empregador.

Vamos a um caso concreto, recentementejulgado pelo TST envolvendo o jogador JuniorBaiano e o Flamengo.

Júnior Baiano jogou pelo Flamengo no perí-odo de janeiro de 2004 a dezembro de 2005.Na reclamação trabalhista, afirmou que rece-beu o direito de arena no percentual de 5%,quando o correto, segundo o artigo 42 da Lei9.615/98 (Lei Pelé) vigente à época, seria de

20%. O clube, na contestação, afirmou queforam celebrados três contratos distintos noperíodo, todos por prazo determinado. Como aação foi ajuizada em 2007, alegou a prescri-ção total quanto aos créditos relativos aos con-tratos anteriores a 2005.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Fe-deral (STF) decidiu nessa terça-feira (21) acei-tar a denúncia apresentada em dezembrode 2014 pela Vice-Procuradora-Geral da Re-pública, Ela Wiecko, e a queixa-crime da De-putada Federal Maria do Rosário (PT-RS) con-tra o Deputado Federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), tornando-o réu pela suposta prática deapologia ao crime e por injúria.

Ao analisar denúncia (ação penal pública)da Procuradoria Geral da República (PGR) equeixa-crime (ação privada) da própria depu-tada, a Primeira Turma do STF entendeu, porquatro votos a um, que além de incitar a práti-ca do estupro, Bolsonaro ofendeu a honra dacolega. Somente o Ministro Marco AurélioMello (conhecido como “Senhor voto venci-do”) foi contra a abertura das ações penais.Os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, RosaWeber e Luis Roberto Barroso votaram a favorde que Bolsonaro se torne réu.

Analisando os fatos de forma neutra e sen-sata à luz dos cânones norteadores do Direi-to Penal, chegaremos à conclusão, sem mui-to esforço, que Bolsonaro não cometeu crimealgum.

As peças iniciais do processo (denúncia equeixa-crime) sustentam, em tese, que Bol-sonaro teria cometido crime de apologia aoestupro e injúria, capitulados nos artigos 287e 140 do Código Penal, respectivamente. Va-mos por parte.

O artigo 287 – apologia de crime ou crimi-noso, do Código Penal assim dispõe: “Fazer,publicamente, apologia de fato criminosoou de autor de crime: Pena - detenção, detrês a seis meses, ou multa.”

Necessário, porém, deixar bem claro queno âmbito do Direito Penal cuida-se do fatoe não do autor, o que significa dizer que pou-co importa quem fez ou deixou de fazer algo(autor), mas se fez e por que fez (fato). Eisto é muito importante no âmbito do DireitoPenal: não basta só cometer um crime, massaber as circunstâncias.

Diante das circunstâncias que cercam osfatos descritos nas peças iniciais do proces-so contra o Deputado Bolsonaro, é possívelconcluir que, juridicamente, ele teria pratica-do o crime de apologia e de injúria? Mas, afi-nal, o que é fazer apologia? Apologia é umapalavra de origem grega que significa “defe-sa” ou “justificação”. Apologia significa “dis-curso ou texto em que se defende, justificaou elogia”, e ainda, “defesa apaixonada de(alguém ou algo)” (Houaiss, Dicionário dalíngua portuguesa).

Mas, no caso do Bolsonaro, é possível as-segurar que ele fez apologia ao estupro porocasião da discussão acalorada com a suacolega Maria do Rosário, ou ainda, por oca-sião de uma entrevista à imprensa, após essefato? Em ambas as ocasiões, seria possívelconcluir que o parlamentar Bolsonaro teria ditopublicamente, ou melhor, faz uma clara “de-fesa” ou “justificação” do estupro, por exem-plo, que: “Homens devem estuprar mulheresbonitas!” Claro que não!

Muitos argumentam que o Bolsonaro deu aentender, “nas entrelinhas”, que fazia apologiaao estupro. Mas não se pode admitir que al-guém possa ser condenado por “dizeres de en-trelinhas”, haja vista que para ser apologia énecessário que haja a propaganda do fato tidopor criminoso. Apologia, ao final, significa o le-vantamento de uma bandeira, como por exem-plo: a liberação da maconha. Maconha é drogailícita? Sim! Portanto, campanha a favor da li-beração da maconha, é apologia. Mas você jáviu alguém ser denunciado ao participar dasinúmeras marchas a favor da liberação da ma-conha? Já viu o Ministério Público denunciaralguém por esta prática ilícita que se tornoucorriqueira no Brasil. Claro que não!

Quando o sindicalista Aristides Santos,secretário de finanças da Contag (Confedera-ção Nacional dos Trabalhadores na Agricultu-ra), numa cerimônia para a regularização de

O Supremo Tribunal Federal e o caso “Jair Bolsonaro x Mariado Rosário”: decisão jurídica ou política?

O juízo da 19ª Vara do Trabalho do Rio deJaneiro rejeitou a preliminar de prescrição porentender que a atual redação da Lei Pelé reco-nhece a unicidade dos contratos sucessivospor prazo determinado, e condenou o clube aopagamento das diferenças do direito de arena.A decisão foi mantida pelo Tribunal Regionaldo Trabalho da 1ª Região (RJ).

No recurso ao TST, o Flamengo insistiu naprescrição e indicou violação do artigo 7º, inci-so XXIV da Constituição Federal.

O relator do recurso, ministro João OresteDalazen, assinalou em seu voto que a própriaLei Pelé (artigo 30) determina que o contratodos atletas profissionais têm prazo determina-do, com vigência de três meses a cinco anos.Assim, o prazo prescricional de dois anos, pre-visto no artigo 7º, inciso XXIX, da ConstituiçãoFederal, começa a fluir do termo final do con-trato por tempo determinado, ainda que as par-tes celebrem novo contrato posterior. “Reputaros contratos por tempo determinado, sucessi-vamente acordados, sem solução de continui-dade, como ‘contrato único’ implicaria, em últi-

ma instância, convertê-los em contrato portempo indeterminado, em ofensa à imposiçãolegal”, afirmou.

Por maioria, vencida a ministra Maria deAssis Calsing, a Turma deu provimento ao re-curso para declarar a prescrição total da pre-tensão ao recebimento de diferenças de direi-to de arena referentes aos Campeonatos Ca-rioca e Brasileiro e às Copas do Brasil e Sul-Americana de 2004, relativa ao primeiro con-trato de trabalho celebrado, extinto dezembrode 2004. Com relação ao último contrato, orecurso não foi conhecido, mantendo-se a con-denação.

Para o ministro do TST, Guilherme CaputoBastos, o futebol deveria ter uma legislaçãoprópria: “A CLT não cabe na prática do fute-bol”, afirma. Bastos defende uma lei específi-ca para a modalidade e diz que não podemosfechar os olhos para a realidade. Leia a entre-vista completa amanhã no nosso site na se-gunda parte da matéria especial sobre direitoesportivo brasileiro.

Até a próxima.

terras de quilombolas e para a reforma agrária,convocou, de dentro do Palácio do Planalto, ena presença da Presidente da República, a in-vasão dos lares dos parlamentares favoráveisao impeachment, cometeu apologia ao crime?As palavras claras e concisas do sindicalista:“A forma de enfrentar a bancada da bala contrao golpe é ocupar as propriedades deles aindalá nas bases, lá no campo. E é a Contag, sãoos movimentos sociais do campo que vão fa-zer isso. Ontem dizíamos na passeata: vamosocupar os gabinetes, mas também as fazen-das deles. Porque se eles são capazes de in-comodar um ministro do Supremo Tribunal Fe-deral, nós vamos incomodar também as ca-sas, as fazendas e as propriedades deles”,pode ser considerado apologia ao crime? Coma palavra a Vice-Procuradora-Geral da Repú-blica, Ela Wiecko!

Entretanto, no caso específico do DeputadoJair Bolsonaro e sua colega Maria do Rosário,em razão de constantes desavenças principal-mente de cunho ideológico, esta, para provo-cá-lo, entrou no meio da entrevista dada peloDeputado, e o chamou de estuprador, e ele re-bateu: “Eu sou estuprador agora?” E elarespondeu: “Sim”. Então foi proferida por elea famosa frase que deu origem a toda essaceleuma: “Jamais estupraria você porquevocê não merece”. Isto foi o que aconteceu,e somente isto!

Na sessão seguinte, quando dada à palavraao Deputado Bolsonaro, a Deputada Maria doRosário se levantou da bancada e ele, Bolso-naro, exclamou: “Fica Maria do Rosário, ou-tro dia ela me chamou de estuprador e eufalei que não ia estuprar ela porque elanão merecia isso.”

Diante do fato acima, é possível concluir,sem muito esforço, que Bolsonaro foi sarcásti-co ao dispor que, se ele era estuprador, nãoestupraria sua colega Maria do Rosário, por-que ela não merecia (como nenhuma mulher,aliás, merece). Das palavras mencionadas peloDeputado, não é possível vislumbrar sequerresquício de incitação ao crime. Se este tives-se dito “Você merece ser estuprada”, estariasim fazendo juízo de valor quanto ao “mereci-mento” de um possível estupro. Isto, sim, po-deria ser considerado apologia. Ao contrário,rebateu Bolsonaro, em tom sarcástico, que aDeputada Maria do Rosário, mesmo sendo suamaior rival, não merecia tamanha crueldade(“Jamais estupraria você porque você nãomerece”).

Como se sabe, o Direito Penal não pune al-guém por falar bobagens ou falar em tom sar-cástico contra outrem. Estranho, porém, que oMinistro Luis Roberto Barroso, um dos que vo-taram a favor de que Bolsonaro se torne réu,não tenha aplicado o mesmo entendimento, porexemplo, em uma ação contra o também De-putado Federal Marco Feliciano (PSC-SP) porter escrito no twitter que “negros são de des-cendência maligna”. Relator do caso, o Mi-nistro Barroso anotou que a manifestação doFeliciano era de “péssimo gosto, lamentável,mas a liberdade de expressão não exige obom gosto”. Agiu corretamente o Ministro Bar-roso. O Deputado Marco Feliciano falou umaimensa bobagem acerca dos negros, e mes-mo sendo um pastor evangélico, mostrou umdesconhecimento profundo da teologia, masnão cometeu crime algum, como também nãocometeu o polêmico Bolsonaro!

O Ministro-Relator Luiz Fux, do processo contraBolsonaro, abre o perigoso precedente quandodiz que: “As palavras do parlamentar podem serinterpretadas no sentido de que uma mulher nãomerece ser estuprada se é feia. Estaria em posi-ção de avaliar quando a mulher mereceria serestuprada. Atribui às vítimas merecimento dosofrimento que lhe seja infligido.”

Pode-se condenar alguém por interpretaçõesde suas palavras, pode-se condenar por pres-suposição? O Direito Penal não condena porpressuposições, condena por fatos. Há que seter clara e objetiva certeza da intenção do au-

tor. Já diziam os sábios que “a interpretaçãoestá na miopia de quem vê”, isto é, cada umtem a sua interpretação. O psicanalista fran-cês Jacques Lacan (1901 – 1981) dizia commuita propriedade que “a gente sabe o que dis-se, mas não o que o outro escutou”.

O mais lamentável de tudo, no entanto, é oranço punitivo de todo um setor da conhecida“esquerda” que é contra o Bolsonaro, que porser Oficial do Exército Brasileiro e defensor fer-renho do Regime Militar, e de lado oposto, asua desafeta Maria do Rosário, que tem umavisão distorcida dos direitos humanos, vem pe-dindo reiteradamente a cassação e a prisão doDeputado. Como se sabe, o direito penal édo fato e não o do autor. Precisamos aban-donar esta lógica equivocada de querer açoitarnossos desafetos com aplicação implacável doCódigo Penal, como pregam diuturnamente osprogramas midiáticos e policialescos da TV dotipo “Datena” e “Marcelo Rezende”.

Nesse caso, é preciso ainda se discutir aquestão da imunidade material dos parlamen-tares prevista na Constituição Federal, em seuartigo 53, que diz: “Os Deputados e Senado-res são invioláveis, civil e penalmente, porquaisquer de suas opiniões, palavras e votos”,como sendo possível causa de exclusão da ti-picidade. Vejamos.

Analisando qualquer julgado sobre o temano Supremo Tribunal Federal, é facilmente per-ceptível a quase impossibilidade da relativiza-ção da imunidade material dos congressistas.É frequente, nas discussões diárias em plená-rio nas Casas do Congresso Nacional, os con-gressistas “xingarem” uns aos outros, fatosmuitas vezes transmitidos ao vivo pela televi-são. E, em todos esses casos, o STF semprefoi unânime em dizer que não há crime comfundamento no instituto da imunidade ma-terial. Vamos citar alguns exemplos.

O também polêmico Senador Ronaldo Cai-ado (DEM-GO) se expressou mediante suaconta no twitter do seguinte modo: “Lula tempostura de bandido. E bandido frouxo! Igual àépoca que instigava metalúrgicos a protestar eia dormir na sala do Delegado Tuma. Lula esua turma foram pegos roubando a Petrobrase agora ameaça com a tropa MST do Stédile edo Rainha a promover a baderna. Lula tem quemedir as palavras, não é comportamento deex-presidente ameaçar a população, é compor-tamento de bandido. Ele não é rei”.

A mesma Primeira Turma do STF, da qual oMinistro Edson Fachin faz parte, não recebeudenúncia por entender que a conduta descritanas palavras do Senador não é crime.

Em seu voto, o Ministro-Relator Edson Fa-chin destacou: “No caso concreto, embora re-provável e lamentável o nível rasteiro com oqual as críticas à suposta conduta de um ex-Presidente da República foram feitas pelo que-relado, entendo que o teor das declarações,depuradas dos assaques, guardam pertinên-cia com sua atividade parlamentar. Afinal, tececomentários a respeito de pronunciamento queteria sido proferido pelo querelante sobre con-vocar manifestações do MST para se contra-por a manifestações populares contra o Parti-do dos Trabalhadores e menciona escândalode corrupção no âmbito da Petrobrás. Enfim,são manifestações de cunho político que sesituam no âmbito de atuação parlamentar. Ade-mais, embora proferidas fora do recinto parla-mentar, conforme a pacífica jurisprudência des-ta Suprema Corte, a imunidade do art. 53, ca-put, da CF/88 não se restringe a esse locus.”(Informativo nº 810 do STF, 1ª Turma).

Dentro do plenário, se as ofensas forem diri-gidas a outro agente político diplomado, o STFtem entendimentos unânime de ser absoluta aimunidade material. Fora do ambiente do ple-nário, há uma imunidade relativa, de modo queas palavras ditas devem derivar do exercício domandato. Este foi, também, o caso do Bolso-naro. O Deputado Jair Bolsonaro praticou o atoem plenário, mas também fora dele (para aimprensa). Este, aliás, deveria se o entendi-mento da Primeira Turma do STF ao receber adenúncia e a queixa-crime contra Bolsonaro.

O oferecimento de denúncia contra o parla-mentar deveria levar em consideração que afala do Deputado Bolsonaro, fora do plenárioda Câmara dos Deputados (para a imprensa),foi dita em razão do exercício do mandato, ouseja, é propter officium. Ademais, o contexto

da entrevista indicava que a identidade políti-ca do Deputado, a sua atuação política, o seuhistórico político, e sua relação com a Depu-tada ofendida (que é de oposição), dizia res-peito naquela ocasião, sobre se houve provo-cação antes. A Deputada realmente o chamoude estuprador antes do acontecimento dosfatos? A conduta foi praticada em resposta auma acusação caluniosa (ou injuriosa), feitapela Deputada Maria do Rosário de que oDeputado Jair Bolsonaro seria estuprador? Sim!

Todos esses fatos e argumentos, inexpli-cavelmente, não foram levados em considera-ção pelo Ministro-Relator Luz Fux, que no meuentendimento deu interpretação diferente doSTF sobre a liberdade e independência daimunidade material conferida aos congres-sistas pela própria Constituição Federal emseu artigo 53.

Do mesmo modo, o próprio Ministro EdsonFachin que agora votou pelo recebimento dadenúncia contra o Deputado Bolsonaro, emoutro momento se manifestou do seguintemodo: “Há uma evidente tolerância por parteda Constituição Federal com o uso, que nor-malmente seria considerado abusivo, do di-reito de expressar livremente suas opiniões,quando quem o estiver fazendo forem parla-mentares no exercício de seus respectivosmandatos. Essa tolerância se justifica paraassegurar um bem maior que é a própria de-mocracia. Entre um parlamentar acuadopelo eventual receio de um processo cri-minal e um parlamentar livre para expor,mesmo de forma que normalmente seriaconsiderada abusiva e, portanto, crimino-sa, as suspeitas que pairem sobre outroshomens públicos, o caminho trilhado pelaConstituição é o de conferir liberdade aocongressista. Esta a razão pela qual perfilhodo entendimento segundo o qual, naquelassituações limítrofes, onde não esteja per-feitamente delineada a conexão entre aatividade parlamentar e as ofensas supos-tamente irrogadas a pretexto de exercê-la, mas que igualmente não se possa, deplano, dizer que exorbitam do exercíciodo mandato, a regra da imunidade deveprevalecer.” (STF 1ª Turma. Inq 4088/DF eInq 4097/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgadoem 1º/12/2015. Informativo 810).

Ou seja, havendo dúvida no âmbito do Di-reito Penal, decide-se sempre a favor do acu-sado, e mais ainda, em relação ao caso “JairBolsonaro x Maria do Rosário”, onde deveriaser levado em consideração o caráter da imu-nidade material dos parlamentares, confor-me entendimento unânime da Corte Supremado País. Assim, não se sabe se a posição daPrimeira Turma do STF foi política ou pesso-al, mas sabe-se que não levou em considera-ção a garantia da “imunidade parlamen-tar”, vale dizer, percebe-se que ela foi com-pletamente desprovida de caráter jurídico.

Vale lembrar, que por ocasião do julgamentode um dos inúmeros recursos apresentadospela defesa da Presidente Dilma Rousseff juntoao STF, todos com o objetivo claro de pro-crastinar o andamento do rito de votação doimpeachment na Câmara dos Deputados, osMinistros Dias Toffoli e Luis Barroso alerta-ram seus pares sobre o excesso de recursoscom a “mesma finalidade”, o que poderia re-sultar na total imobilização daquela CorteSuprema.

Noutras palavras, os eminentes ministrosqueriam dizer que o Supremo Tribunal Federal –o “Guardião da Constituição”, não poderia ficarimobilizado julgando recursos com a mesma fi-nalidade, ou seja, não deveria cuidar de assun-tos de pouca importância.

Por fim, trago à meditação do leitor, o sábioentendimento do jurista alemão Claus Roxin,considerado o precursor do “princípio da in-significância”, aduzido em sua tese de 1964,onde parte do brocardo latino “minimis non cu-rat praetor”, ou seja, o “juiz não deve cuidarde coisas de pouca importância”. No casoemblemático “Jair Bolsonaro x Maria do Rosá-rio”, viu-se que o Supremo Tribunal Federal atri-bui ao caso um valor maior do que a verdadedos fatos, além de atropelar a garantia constitu-cional da imunidade material parlamentar,decidindo de modo totalmente divergente do seupróprio entendimento. Enfim, a decisão do STFfoi jurídica ou política? Com a palavra, o leitor!

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C2-3ACII DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

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ParabénsQuem fará aniversário nesta segunda-feira (27) é a jovem

senhora Nayara Silva, que recebe os parabéns do seu espo-so Alan e de seu filho Heitor, além de demais familiares eamigos. A data será festejada na companhia das pessoasqueridas do seu convívio diário. Felicidades!

Parabéns para o Coronel R1 do ExércitoBrasileiro, advogado, professor

universitário e escritor Miguel DaladierBarros, pelo seu aniversário, nestaterça-feira, 28. Na foto, o cidadãoimperatrizense, através de decreto

da Câmara Municipal, está com sua filhaJuliana Ferraz Cezar Barros, delegada

da Polícia Federal.

Marwelblog

ORAÇÃO A SANTO EXPEDITOFesta 19 de abril. Comemora-se todo dia 19.Se você está com algum PROBLEMA DE DIFÍCIL SO-

LUÇÃO e precisa de AJUDA URGENTE, peça esta ajuda aSanto Expedito que é o Santo dos Negócios que precisam dePronta Solução e cuja Invocação Nunca é Tardia.

ORAÇÃO – Meu Santo Expedito das Causas Justas eUrgentes, Socorrei-me nesta Hora de Aflição e Desespero,intercedei por mim junto ao Nosso Senhor JESUS CRISTO!Vós que sois um Santo Guerreiro, Vós que sois o Santo dosAflitos, Vós que sois o Santo dos Desesperados, Vós quesois o Santo das Causas Urgentes, Protegei-me, Ajudai-me,Dai-me Força, Coragem e Serenidade. Atendei ao meu pedi-do: “Fazer o pedido”. Ajudai-me a superar estas Horas Difí-ceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar, Pro-tegei a Minha Família, atendei ao meu pedido com urgência.Devolvei-me a Paz e a Tranqüilidade. Serei grato pelo restoda minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. MuitoObrigado, meu Santo Expedito!

Rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e fazer o Sinal daCruz.

Em agradecimento, mandei publicar e distribuí um mi-lheiro desta oração, para propagar os benefícios do grandeSanto Expedito. Mande você também publicar imediatamen-te após o pedido.

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C2-5REGIONAL DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

Governo abre inscrições e oferta 70 vagas para o Programa Cidadão do Mundo

Lançamento da segunda edição do Cidadão do Mundo foi realizado na cidade de Pinheiro

Fellipe Neiva/Secti

O Governo do Estado abriuas inscrições para o processoseletivo do Programa Cidadãodo Mundo. Em sua segundaedição, o programa de inter-câmbio internacional, coorde-nado pela Secretaria de Esta-do da Ciência, Tecnologia eInovação (Secti), selecionará

70 jovens para participar decursos de idioma estrangeiroem países cuja língua pátriaseja inglês, francês ou espa-nhol. Podem concorrer alunosegressos do ensino médio darede pública, de instituições deensino vinculadas a entidadesparaestatais ou de fundação

sem fins lucrativos.“O Cidadão do Mundo é um

programa bem-sucedido e queneste momento iniciamos asegunda edição, cujo objetivofundamental é democratizar oacesso e a oportunidade de in-tercâmbio internacional aosestudantes que são egressos da

escola pública de ensino mé-dio. Neste sentido ele é ummarco por ser o primeiro pro-grama de intercâmbio interna-cional do Governo do Estadopara os estudantes maranhen-ses”, observou o secretário daSecti, Jhonatan Almada, duran-te o lançamento do edital do pro-grama, que está disponível nosite www.secti.ma.gov.br, parainscrições até o dia 23 de julho.

A cerimônia de lançamen-to do edital foi realizada noauditório da Universidade Fe-deral do Maranhão (UFMA),no município de Pinheiro, naúltima quarta-feira (22). Naocasião, também foi lançadoo Plano de Trabalho da Fun-dação de Amparo à Pesquisae ao Desenvolvimento Cientí-fico e Tecnológico do Mara-nhão (Fapema) pelo diretor-presidente da Fundação, AlexOliveira. O lançamento do edi-tal em uma cidade do interiordo estado está alinhado coma proposta de descentralizaçãodas políticas públicas preconi-zada pelo governador FlávioDino.

“Nós não acreditamos quevamos transformar o Mara-nhão centralizados ou ilhadosem São Luís. Aqui se faz ci-ência, aqui se produz conhe-cimento, então o nosso papelà frente da Secretaria, junta-mente com a Fapema, é in-centivar e fomentar o máxi-mo possível para que vocêssintam-se estimulados em de-senvolver um bom trabalho”,disse o secretário JhonatanAlmada em seu pronuncia-mento a professores, pesqui-sadores, estudantes e lideran-ças presentes na cerimônia.

Ao falar sobre o progra-ma, o diretor da Fapema,Alex Oliveira, disse que oCidadão do Mundo é umaimportante oportunidade paraos jovens maranhenses co-nhecerem outras experiênci-as e participarem de outrosprocessos de conhecimento.“É uma oportunidade queestamos apresentando aquiem Pinheiro e isso demostratambém que o Maranhãonão é apenas São Luís. Aquinós estamos ampliando apossibilidade de que jovensdo interior do estado partici-pem desse programa e deoutros editais da Fapema”,ressaltou.

O diretor do Campus de Pi-nheiro da UFMA, Rickley Mar-ques, disse que esta é a primei-ra vez que um secretário deCiência e Tecnologia realiza aabertura de um programa deGoverno na cidade de Pinhei-ro. “Fiquei muito satisfeito coma iniciativa. A gente sabe de to-das as dificuldades que o Bra-sil passa financeiramente, oMaranhão não é diferente, maso Governo continua investindoe ajudando a juventude a co-nhecer o mundo, querendocada vez mais estreitar a rela-ção entre as universidades, aSecretaria e a Fapema”, obser-vou o diretor.

Como concorrer

As inscrições para seleçãono Cidadão do Mundo devemser feitas por meio do ende-reço eletrônico http://web.secti.ma.gov.br/cidadao-domundo, com preenchimen-to do formulário eletrônico. Nomomento da inscrição, junta-mente com seus dados, o can-didato deverá informar o idio-ma pretendido (inglês, francêsou espanhol), dentre as opçõesconstantes no edital. Serãoselecionados 120 candidatospara concorrer as 30 vagas de

inglês, 120 candidatos paraconcorrer às 30 trinta vagasde espanhol e 60 candidatospara concorrer às dez vagasde francês.

Além da exigência de seregresso de escola pública eter entre 18 e 24 anos, o can-didato precisa ainda estar cur-sando qualquer graduação há,pelo menos, um ano em umainstituição de ensino superiore ter obtido, ao longo do anoimediatamente antecedente àinscrição no programa, apro-vação com média acima danota sete (ou equivalente) emtodas as matérias cursadas.

O processo seletivo serárealizado em três etapas decaráter classificatório e elimi-natório. O primeiro filtro deseleção é a nota do ExameNacional do Ensino Médio(Enem) e a entrega da docu-mentação. O segundo filtro éo curso de imersão. É facul-tado aos candidatos de outrosmunicípios que não puderemparticipar da etapa do cursode imersão em línguas estran-geiras em São Luís, por moti-vo de força maior, a realizarsomente o teste final, de ca-ráter eliminatório, medianteprévio teste de nivelamento aser realizado em São Luís.

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C2-6ESPORTE DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

Em situações opostas, Flamengo eFluminense se enfrentam em Natal

Mais um duelo entre Guerreiro e Henrique está previsto para hoje

Nelson Perez/Fluminense FC

Em fases distintas no Na-cional, Flamengo e Fluminen-se duelam neste domingo (26),na Arena das Dunas, em Na-tal (RN), na sequência da 11ªrodada do Brasileirão.

Com 17 pontos e invicto hátrês jogos, o Flamengo tentacontinuar em ascensão parase manter no G4, a zona declassificação para a Liberta-dores.

Já o Fluminense vem deduas derrotas seguidas e apa-rece na parte inferior da ta-bela, em 13º lugar, com 13pontos.

Em campo, o destaque doclássico fica por conta da vol-ta de Guerrero ao time rubro-negro.

Poupado da partida contrao Santa Cruz na quarta-feira(22), o jogador mostrou estarem forma durante o treino pre-paratório para o Fla-Flu, naArena das Dunas, e está con-firmado na equipe titular. Mar-

celo Cirino será o companhei-ro de ataque do peruano.

Guerrero é um jogadormuito experiente e fica bas-tante triste quando sai semmarcar. Tenho certeza de quea bola vai entrar?, provocou omeia Everton.

Pelo lado dos tricolores, otécnico Levir Culpi tambémfalou sobre o clássico em tomde otimismo. ?Uma vitória emum momento como esse dei-xaria o ambiente aqui maisleve. Vamos fazer de tudo poresse resultado. Não vai faltarempenho?, disse o treinador.

Sobre o time que iniciará apartida, Levir indicou que devedar nova oportunidade ao vo-lante Édson. A tendência éque ele entre no lugar de Pi-erre.

O primeiro clássico no Nor-deste entre Flamengo e Flumi-nense pelo Brasileirão aconte-ceu em Campina Grande em1995. Empate por 0 a 0.

Ficha TécnicaFlamengo x FluminenseLocal: Arena das Dunas

- NatalHorário: 16 horasÁrbitro: Luiz Flávio de

Oliveira (SP)Árbitro Assistente 1:

Émerson Augusto de Car-valho

Árbitro Assistente 2: Ro-gério Pablo Zanardo

FlamengoAlex Muralha; Rodinei,

Réver, Rafael Vaz e Jorge;Márcio Araújo e WilliamArão; Marcelo Cirino, AlanPatrick e Éverton; Guerrero

Técnico: Zé Ricardo

FluminenseDiego Cavalieri; Jona-

than, Gum, Henrique eWellington Silva; Édson eDouglas; Osvaldo, Cícero eScarpa; Magno Alves

Técnico: Levir Culpi

De volta ao Beira-Rio, Inter encara o Botafogo

Internacional quer voltar à liderança e o Botafogopretende sair da zona de rebaixamento

Divulgação/Site Internacional

O Internacional volta a atu-ar em casa. Após empatarcom o Coritiba, no Couto Pe-reira, a equipe colorada agoradireciona o seu foco para apartida contra o Botafogo,marcada para este domingo(26), às 16h, no Beira-Rio, emPorto Alegre, e válida pela 11ªrodada do Brasileirão.

No momento, o Inter é ovice-líder do Campeonato Bra-sileiro, com 20 pontos em 10jogos, e ostenta a melhor de-fesa da competição, com so-mente sete gols sofridos. Já oBotafogo aparece na 19ª po-sição na tabela, com nove.

Para o duelo diante dos

cariocas, Argel terá que re-montar a equipe, que tem al-gumas baixas após a partidacontra o Coritiba. O atacanteVitinho recebeu o terceirocartão amarelo e precisarácumprir suspensão. DaniloFernandes, Aylon e Gefersonsentiram dores durante o jogode quinta e serão reavaliados.A lista de desfalques aumen-ta com o zagueiro Paulão, quesegue de fora com um estira-mento na panturrilha direita.

No Botafogo, o técnico Ri-cardo Gomes não acenou coma possibilidade de mudanças.No gol continua Sidão, já queJefferson, continua se recupe-

rado de contusão e não teráSassá.

O Botafogo não venceu osúltimos cinco jogos contra oInternacional. São três empa-tes e duas derrotas desde avitória por 2 a 1, no Beira Rio,em 2012.

Ficha TécnicaInternacional x BotafogoLocal: Beira-RioHorário: 16 horasÁrbitro: Wilton Pereira

Sampaio (GO)Árbitro Assistente 1:

Guilherme Dias CamiloÁrbitro Assistente 2:

Pablo Almeida da Costa

InternacionalDanilo Fernandes; Willi-

am, Allan Costa, Ernando eArthur; Fabinho, RodrigoDourado; Ânderson e Fer-rareis; Andrigo e Sasha

Técnico: Argel Fucks

BotafogoSidão; Luís Ricardo, Re-

nan Fonsca, Émerson Silvae Diogo Barbosa; Camilo,Bruno Silva, Aírton e Gegê;Neílton e Rodrigo Pimpão

Técnico: Ricardo Gomes

Santos e São Paulo fazem o clássico da paz no Pacaembu

Santos e São Paulo em mais um duelo pelo Brasileirão

Divulgação/Santos FC

Um acordo entre as direto-rias estabeleceu o Pacaembu,em São Paulo, como sede parao clássico entre Santos e SãoPaulo deste domingo, 26 de ju-nho. Marcado para 16h (horá-rio de Brasília), o jogo é parteda 11ª rodada do Brasileirão2016. Como parte do entendi-mento, o Tricolor também es-colheu o estádio como sede dojogo de volta, no segundo tur-no. As duas equipes devemchegar no mesmo ônibus parapromover o que está sendochamado de ‘clássico da paz’.

O Peixe se aproveitou deenfrentar o Fluminense emcampo neutro e voltou a ficarà porta do G4. Marcou 4 a 2no Tricolor Carioca em Caria-cica (ES) subindo para 16 pon-tos (cinco vitórias, um empatee quatro derrotas) e alcançan-do o quinto posto na classifi-cação.

O jogo trouxe ainda outraboa notícia para os santistas.O meia Lucas Lima, principalresponsável pelo setor de cria-ção da equipe, conseguiu jogaralguns minutos. Ele estava en-tregue ao departamento de fi-siologia passando por um pro-cesso de recuperação físicadepois de servir a seleção bra-

sileira. É sinal de que tem a pos-sibilidade de ser escalado comotitular para o clássico.

A expectativa é de que os doisreforços recém-contratados doexterior também fiquem à dis-posição do técnico Dorival Jú-nior. O meia argentino Vecchioe o atacante colombiano Cope-te já estão treinando com o gru-po, mas dependem da regulari-zação da documentação e dapublicação de suas inscrições noboletim da CBF (ConfederaçãoBrasileira de Futebol) para quepossam ao menos ficar no ban-co de reservas.

Quem muito provavelmentevoltará ao time titular é o za-gueiro Gustavo Henrique. Elecumpriu suspensão por acú-mulo de cartões amarelos con-tra o Fluminense e está libera-do para encarar o São Paulo.

O Tricolor não cumpriu suaobrigação na rodada do meiode semana. Em casa, contra oSport, adversário na zona derebaixamento, ficou no empa-te sem gols. Com isso, deixouescapar a oportunidade de che-gar ao Z4. Ficou nos 15 pon-tos (quatro vitórias, três empa-tes e três derrotas) e está nosétimo posto.

Para o clássico, a novidade

será o retorno do atacante ar-gentino Calleri. Expulso na par-tida contra o Flamengo, o atle-ta cumpriu suspensão automá-tica e tem condições de jogo atéque seja julgado pelo cartãovermelho.

A baixa fica por conta deKelvin. O jogador se machucouno jogo com o Sport e dificil-mente terá condições de enfren-tar o Santos.

O retrospecto de Santos eSão Paulo, marca 57 as parti-das entre Santos e São Paulovalendo pelo Brasileirão entre1971 e 2015. O Tricolor ven-ceu a maioria, 26. O Peixe fatu-rou 21. O empate, que normal-mente é o resultado mais popu-lar nos clássicos, não tem mui-ta vez no San-São. Ocorreu ape-nas em dez oportunidades.

Santos e São Paulo não seenfrentam pelo Brasileiro noPacaembu desde 1992. No últi-mo encontro, empate por 1 a 1.

Ficha TécnicaSantos x São PauloLocal: PacaembuHorário: 16 horasÁrbitro: Raphael Claus (SP)Árbitro Assistente 1: Dani-

lo Ricardo Simon ManisÁrbitro Assistente 2: Mi-

guel Cataneo Ribeiro da Costa

SantosVanderlei; Victor Ferraz,

Luiz Felipe, Gustavo Henriquee Zeca; Thiago Maia e Rena-to; Gabriel, Lucas Lima e VítorBueno; Rodrigão

Técnico: Dorival Júnior

São PauloDênis, Bruno, Maicon, Ro-

drigo Caio e Matheus Reis;João Schmidt e Thiago Men-des; Michel Bastos, Ganso eCenturión; Calleri

Técnico: Edgardo Bauza

Chile x Argentina repetem final da Copa América de 2015

Vargas, artilheiro da competição, e Messi,vice-artilheiro, comandam os ataques dos finalistas

Divulgação/Agencia EFE

Quase um ano depois, Ar-gentina e Chile vão se encon-trar novamente em uma finalde Copa América. Os chile-nos provam mais uma vez quevivem a melhor safra de suahistória no futebol, enquanto osargentinos buscam encerrarum jejum que já dura 23 anos,desde a conquista da CopaAmérica de 1993.

No campo, ambas as sele-ções se mostraram merecedo-ras. As duas equipes chega-ram a se enfrentar na primei-ra fase, em jogo que acaboucom vitória dos argentinos por2 a 1. Sem Messi, Di María eBanega comandaram o triun-fo da Argentina, que provouser grande favorita ao título aoser a única Seleção que fechoua primeira fase com 100% deaproveitamento; o Chile seclassificou em segundo lugar,com seis pontos, em grupo que

teve ainda Panamá e Bolívia.Os chilenos mostraram a

sua força nas quartas de fi-nal, quando aplicaram a sono-ra goleada por 7 a 0 em cimado México, enquanto a Argen-tina também goleou no seuconfronto, batendo a Venezue-la por 4 a 1. Apesar do placar,o time venezuelano teve chan-ces de complicar a partida,mas falhou em momentos de-cisivos. Nas semifinais, amboseliminaram seus adversáriossem grandes sustos. Os chi-lenos bateram a Colômbia por2 a 0 e os argentinos fizeram4 a 0 nos anfitriões, os Esta-dos Unidos, com grande atu-ação do astro Lionel Messi.

O favoritismo argentinovem do bom desempenhomostrado ao longo da compe-tição. Mas isso não é trunfo,já que sempre entram comocandidatos fortes, mas amar-

gam um longo período semconquistas. Vale lembrar queMessi ainda não comemorouum título com a Seleção prin-cipal da Argentina.

Os “hermanos” vêm tendocomo principal destaque o ata-que. Em uma equipe rechea-da de grandes jogadores domeio pra frente, a Argentinatem o melhor ataque da com-petição, com 18 gols marca-dos. Além de ter o craque evice-artilheiro do torneio, Lio-nel Messi, os comandados deGerardo Martino provaramque são perigosos mesmo semo astro. Com isso, ter Messiem um time que conta com DiMaría, Agüero, Higuaín, La-mela e cia. é a “cereja do bolo”de uma das principais equipesdo mundo.

A seleção chilena temcomo ponto forte o ataque eprova isso com números. So-mando 16 gols na Copa Amé-rica, o Chile tem o segundomelhor poder ofensivo, logoatrás do rival da final. Comdois volantes que chegammuito bem ao ataque, Arán-guiz e Vidal, os atuais campe-ões ainda contam com AlexisSánches e Vargas, o artilheiroda competição.

Fernández (Atlético deMadrid). A maior surpresa foia ausência do atacante Carli-tos Tevez. No seu lugar, o téc-nico Gerardo Martino convo-cou Nicolás Gaitán (Benfica).

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DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

Se você, amado leitor, édaqueles que acredita quemúsica é apenas um pas-satempo, está redonda-mente enganado. A músi-ca transforma, a músicaalimenta sonhos, a músicasugere. A boa música, en-tão, é um verdadeiro mila-gre. Duvida? Pois bem,Trifoma admira a boa mú-sica. Ela medita muito naletra das músicas queouve. Trifoma é seletiva.Tem seu estilo predileto demúsica. A música tem feitomaravilhas na vida de Tri-foma. Compartilho comvocê este incidente, navida desta mulher, no mí-nimo, muito criativa.

“ T E R R A F I R M E N O M E I O D O M A R ”Costa, Lourdes - cronista

De vez em quando, os cantores acertam e,criam aquela música, a que vai alcançar deter-minado grupo ou pessoa. Aí é a glória! O mun-do recebe e agradece. Quando é tocada e so-licitada muitas vezes, diz-se que deu ibope.Caiu nas graças do público. Mais chega de “en-cher linguiça” e, vamos ao que interessa.

Trifoma passou a ouvir a música e meditarsobre um trecho que dizia: “Pela fé você vaialcançar terra firme no meio do mar”. Pensou:Que profecia será essa que está inserida nestacanção, meu Pai? Muito interessante! O queseria pisar em terra firme no meio do mar, parao ouvinte do século XXl? Assim matutava en-quanto fazia suas atividades diárias.

Certo dia, Trifoma desejou fazer uma via-gem para o Amazonas, estado brasileiro daRegião Norte. O esposo havia lhe feito a pro-messa de que, um dia, juntos, iriam conhecereste lugar, mas, até aquele momento, nada.

Fez algumas economias, planejou e resol-veu fazer uma surpresa ao marido. Seria umpresente de aniversário para ele usufruir aolado dela: uma segunda “lua de mel.” Dirigiu-se a uma empresa de turismo e pediu que ar-ranjassem passagens para dois, com destinoao Amazonas. Vissem preço de hotel para de-terminado número de dias. A atendente bus-cou na internet, preço de passagens e de ho-téis, mas, como não pudesse dar respostaimediata, pediu tempo.

Trifoma voltou para casa e esperou o tele-fonema em resposta à pesquisa turística. Aresposta demorou tanto que Trifoma retornouao local para perguntar sobre a encomendaorçamentária da viagem. Enquanto a moçanavegava pela Web em busca de preços me-lhores, eis que surge na tela uma novidade:um cruzeiro a preço de banana! Se bem quebanana é um artigo da culinária, que se espe-ra, nunca atinja o valor de um cruzeiro, pormais barato que seja, senão o consumidor vaiestar “lascado”, como se diz na cultura nor-destina. A moça então fala: senhora Trifoma,que tal você e seu esposo fazerem um cruzei-ro? Sai mais barato que viajar para Manaus.Acabou de aparecer uma promoção aqui. Sempestanejar, Trifoma diz: faço. Quando? Paraonde? Quanto? Na hora! Como todo boa ven-

dedora de pacote turístico, a atendente es-parramou um vocabulário cheio de intençõesde satisfação ao cliente. Até mostrou váriosvídeos, que Trifoma assistiu extasiada! Quan-do o agente de turismo disse que ela e o mari-do iam amar o passeio, aí o bolo estava com-pleto, até com a cereja. Só faltava degustar e,isso ia acontecer, logo.

Não tinha dúvidas. Despertou-lhe a consci-ência viajante, e Trifoma começou logo a pro-jetar mil coisas.

Voltou para casa radiante! Partilhou com oesposo, que achou ser mais um empreendi-mento sonhador da esposa, porém, aceitoude bom grado a ideia. Seguiram-se as nego-ciações, tudo “preto no branco”.

O Urvaldo, marido de Trifoma, começou aespalhar aos quatro cantos, que ele e a es-posa iam realizar um cruzeiro. Assunto novopara a rodinha de amigos. Cada um queriacontar experiências passadas sobre viagensque fizeram ou de pessoas conhecidas quejá haviam participado de cruzeiros. As histó-rias sempre boas. Urvaldo tinha medo de vi-agens longas, principalmente com pessoasdesconhecidas.

Todos os preparativos foram feitos. Chegouo grande dia! Lá se foram rumo ao desconhe-cido, no empolgante cruzeiro. As preliminares:carro, avião, ônibus... transtornos agradáveis!

No traslado, finalmente conheceram a es-trada ondeada de Santos. Roberto Carlos es-tava certo quando homenageou as curvas daestrada e, com certeza, deve-se ter muita pru-dência, porque ela realmente convida à velo-cidade. Quando chegou ao Porto de Santos,viram aquela imensidão de navio ancorado nocais, aquela beleza de tecnologia marítima,branco, gigantesco! Um nome estava estam-pado: Costa Fascinosa. Eles sentiram que nãotinha mais volta: era embarcar e curtir o mo-mento que a vida proporciona aos míseros ho-mens na terra.

Começou, então, as ações protocolares por-tuárias. Embarque de bagagens e seus res-pectivos donos.

Tudo estava sendo devorado pelos olhos se-

dentos de Trifoma, queprestava atenção em tudo.Foram recebidos com umalmoço de boas-vindas!Um banquete! Não sem,antes, serem informadosdos procedimentos. En-quanto isso, os passagei-ros dirigiram-se para a ca-bine. Não era tão grande,mas quem precisava deuma cabine maior queaquela, se havia uma imen-sidão de espaço fora dela?As malas chegaram logoem seguida.

Houve um treinamento,caso houvesse algum im-previsto. Trifoma logo pe-diu aos céus que, por fa-vor, abençoasse aquele

momento e, desse garantia total de seguran-ça, enquanto estivessem ali. Trifoma tinha cer-teza que seria atendida, afinal, sabia que nãohavia nascido para ser isca de tubarão e nemde outro peixe qualquer, mas era muito bomsaber que havia todo um planejamento de es-cape.

Foram dias diferentes, vividos entre a parteanterior e posterior do navio, a cabine e o con-vés, academia e palestras, refeitórios e tea-tro, banhos de hidromassagem e passeios fo-tográficos. Atividades prazerosas não faltaram.Bate-papos, uma delícia!

Saídas para visitar Buenos Aires, Punta DelLeste, como parte do pacote.

Bem, onde fica a parte da música? Calma!Enquanto se passavam os dias de lazer, Tri-foma meditava nas coisas que havia lido emum livro, sobre a construção do primeiro egrande barco - A Arca de Noé - como vocêleitor, conhece. Como as coisas tinham evo-luído!... E, enquando olhava a imensidão domar e a extensão do convés do navio, diziapara si: “esta é a minha terra firme no meiodo mar. Esta é a minha ilha.” Certo dia viu,pousado na grade de proteção do barco, umbem-te-vi. Trifoma deduziu que logo estari-am de volta ao lar.

Ao retornarem, os mesmos rituais de trasla-do. Ao chegar no “lar doce lar”, Trifoma agra-deceu aos céus pelos sonhos plantados nocoração das pessoas e realizados, com su-cesso, a quem não tem medo de buscá-los.

Se costumas ouvir uma música em especi-al, e ela te remete a coisas possíveis de se-rem alcançadas, e permitidas pela lei do bomsenso, não percas tempo! Levanta e correatrás, porque, neste planeta, a boa recorda-ção é que faz renascer as conquistas, e im-pulsiona o ser humano a seguir em frente. Nãofiques apenas suspirando e desejando o queos outros têm, são e fazem, tu podes também.Saia do casulo e vai à luta! Como disse umsábio: “Só no dicionário, sucesso vem antesde trabalho.” Saia da torcida, deixa de ser ape-nas um gerador de aplausos, deixa de inco-modar aos outros e viva a sua vida! As garan-tias são maiores e melhores. Tu conseguirás.

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MISCELÂNEA EXTRA-2 DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

Carlos Brito

Nelson Bandeira

TEMPORAL

J. R. Guedes de Oliveira

Lampe ja .Em lances l i v res ,

às vezes ent re laçados,num z igue-zague a tordoante ,

lambendo o lodo,o lado,o le i to ,

o lenço,a leva -

o ra io passa.Todo o hor izonte se descor t ina

quando o c la rão aparece.Trovões nos ar rep iam;

vento fe roz-cor tan te assov ia .E vem chuva.

A no i te é d i fe rente ,a gente sente na carne.

Lampe ja .Na matar ia t r i la o g r i lo ,

coaxa o sapo,pássaros e an imais se cu idam.

Na c idade a fo rça cor tae já se anunc ia t romba-d´água.

COM TODOS ESTES TEMPORAIS (NO BOM SENTIDO!) QUE VEM ASSOLANDOO PAÍS, COMPUS ESTA POESIA E, ESPERO, SEJA O REFLEXO DO QUE

REALMENTE ACONTECE.

Wandesson Marques de Sousa Gomes, estudante do IFMA -

Campus Imperatriz.

O P R A N T O

Não sei se canto ou encanto

Para tanto, não me espanto.

Enxugo o pranto com o manto...

O manto do desencanto – eu não canto.

C O I S A S D E A L M A

Minh’alma anseia por algo de alma.

Um’alma gêmea, talvez: se isso for coisa de alma.

De corpo e alma, almejo o manjar de teus seios.

Mas não posso: não é coisa de alma.

O F Í G A D O

Eu o matei, arranquei-lhe o fígado e comi, ainda

cru, lavado em seu sangue.

Sua mãe me pediu, para doar em transplante a

quem o requeresse.

Eu o doei, ainda em mim.

Fiquei sem fígado.

Morri e revivi.

Comi, morri, vi.

Louva-se Deus,f ren te ao ora tór io .

A ve lha apanha pa lma-benta ,de Domingo de Ramos,

e co loca ao fogo.

O beato ,já de mãos pos tas ,

reza bem a l toe d iz como se sente .

Na coz inha,a ve la acessa,a cada c la rão ,a cada t rovão,

a vovó d iz bem a l to :- Minha Santa Bárbara !

Em pouco tempoo tempora l se aca lma,

o céu che io de es t re las ,de ixa a madrugada ent rar,

e começa um novo d ia .

Não se pode ser bem sucedido danoite para o dia. Essa pessoa tem queralar bastante para abrir as portas dafortuna. Por outro lado, a força do dese-jo é primordial para todo aquele que quervencer. Sem o desejo, ou a força de von-tade, não conseguimos alcançar o su-cesso. Isso é comprovadamente verda-deiro.

Para o escritor Max Gunther, “o suces-so significa fazer o que você quer, ondequiser.” Para podermos ganhar muito di-nheiro, não só temos que ser trabalha-dores, ou seja, produtivos, mas também,previamente, acreditar em nosso poten-cial e pensar de modo positivo e propo-sitivo. Esses são alguns dos principaisingredientes para alcançarmos bom êxi-to e a independência financeira.

Mas temos de trabalhar diligentemen-te para podermos atingir a verdadeira vi-tória. Sabemos de antemão que não seconsegue nada sem luta. Além disso, todohomem de sucesso tem em sua estra-da uma grande arma: a criatividade e asboas ideias. Os grandes homens vence-ram na vida através de boas ideias, aexemplo de Henri Ford, Dale Carnegie,Roberto Marinho e Sílvio Santos.

Naturalmente, tudo na vida depende dacriatividade, mas também da produtivi-dade e persistência. Aquele que desistefacilmente não alcança o verdadeiro su-cesso, assentado em bases consisten-tes. É, desgraçadamente, uma pessoaque não acredita em si e, muitas vezes,dos que se deixam levar pelo desânimoe a desesperança. Por sua vez, um ho-

Os caminhos do sucessomem de fibra prossegue em sua luta coma cabeça erguida.

Segundo Max Gunther, “a fortuna vemdo trabalho duro e da contenção de gas-tos. Entretanto, pouquíssimas pessoasconseguiram ficar ricas ganhando ape-nas seus salários.”

Muitas pessoas ficaram ricas aplican-do dinheiro em bolsas de valores. Noentanto, muitas fracassaram porque nãoacreditaram no que estavam fazendonem adotaram, por consequência, pro-cedimentos apropriados. E aí tudo foi porágua abaixo.

Segundo Napoleon Hill, “um vencedornunca abandona a luta, e aquele queabandona jamais vencerá.” E prossegue:“Nunca, na história do mundo, houve tan-ta abundância de oportunidade de ganhardinheiro para aqueles que estão cheiosde boa vontade para prestar serviços”.Se não temos força de vontade, não che-gamos a nenhum lugar.

Meus escritores preferidos, no campoda autoajuda, são Jeseph Murthy e Na-poleon Hill. Eles me ajudaram a compre-ender como devo proceder para vivermelhor – assim como me mostraramque, através da criatividade e da imagi-nação, posso ter uma vida mais próspe-ra e produtiva.

A esse respeito, um pensamento deNapoleon Hill de que gosto muito: “Tudo oque a mente do homem é capaz de con-ceber e acreditar pode ser alcançado.”

[email protected] - MA, 24 de junho de 2016

... Especialmente,nessa colheita que

Todos são puros...

acontece com a safrade quatro em quatro anos, cognomina-das de pleitos eleitorais, onde os concor-rentes são todos puros, ou seja, estãolivres, simpáticos e isentos de quaisquermisturas daquela coisa chamada de “cor-rupção”.

Este conceito de ficha suja não estáligado propriamente a só dinheiro não?!Ou de bom alvitre, é o ato de corromper,de ludibriar alguém, com a finalidade deobter vantagens (adulteração, desvirtu-ação, deturpação, aliciação, sedução epor aí vai).

Tem situações que o faz e são capa-zes de leiloarem até a “mãe” para saci-arem os desejos pervertidos da ganân-cia de querer chegar ao poder a qual-quer custo.

Certo que a decepção é um mal mai-or sejam quais forem as perspectivasquando se trata de política partidária re-gionalizada.

São promessas e prometimentos re-cheados de ilusões extemporâneos ditose cantados para o eleitorado de forma-ção apoucado em separar quem é quemnesse tabuleiro de incerteza.

Não é de se duvidar que nesse cardu-me de candidatos cheguem ao ponto deolhar para os riachos que cortam a cidadede Imperatriz, derramando todas suas im-purezas nas águas do rio Tocantins, afir-mando que a limpidez voltará para essescórregos e que pode apreciar sua cristali-nidade a olho nu... hummmm! Se eleito.

Moço! A verdade é que a sociedade ti-tulada para elegê-los são eleitores, es-tão com o desânimo em votar e não sairdo mesmo arquétipo... pense numa de-sesperança! Aquela sensação de inca-pacidade.

Não se observa, não se vê postulan-tes ao posto trabalhar em cima de umprojeto de envergadura que a nossa ci-dade merece, não.

As propostas são de “palanques” - en-fia-se num ouvido e sai no outro. Não temcompromisso, estão aqui de passagens,jogam verde para colher maduro... e osbestas ainda votam! Os que ainda po-dem se salvar estão pendurados pelo

berço igual “morcego”.O propósito nesse campo é receber

todo o mês por um dinheiro sem ao me-nos derramar uma gota de suor. É de seesperar que pretendentes desse nível re-presentem apenas o seu próprio bolso.

Os aspirantes que estão nesse paiol,lançados e apoiados por esses nanicospartidos, que fazem festas nessas tem-poradas, como se fosse uma soluçãopara a cidade a Deus dará.

As abelhas são muitas e fazem mora-dias perto da grande colmeia (Prefeitu-ra), para beliscar o mel prometido depoisde empossados.

Como aqui se vive no mundo da in-certeza e do desconhecido, só existe umremédio antiviral para esse MAL.

(...) Preocupe-se mais com sua cons-ciência do que a sua reputação. Porquesua dignidade é o que você é, e a suareputação é o que os outros pensam devocê. E que os outros pensam, é proble-ma deles... Vixe!

Está preste a começar o festival de blabla bla (balela, besteiras)... só muita reza- jamais haverá um “alcaide reto” se con-tinuar a copiar os mesmos erros (cen-tralismo de poder) sempre administradosem nossa terrinha sem tradição.

Arrematando este conceito, como dizo provérbio da vida sobre a esperança.Todos os erros são desafios. Vencendoos desafios que continuamos vivos.

Que seu domingo seja cheio de coi-sas boas!

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LITERATURA EXTRA-3 DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

Por DIÓGENES Dantas Filho

Caminhos Por Onde Andei *Viegas

“...TRÊS E MEIA PRAS QUATRO”(Uma mulher perdida em seus pensamentos)

Tenho a incorrigível e inevitável mania de antes de es-crever um texto, dar-lhe o título. E isso vem da minhaantiga vocação de que o título se encarregasse de tradu-zir ou despertar o enredo. Mais ainda: eu dispunha depequeno espaço para que a titulação saísse em letrasgraúdas. Daí as contorções à escolha do título inicial da“obra”, tal o pequeno espaço das então colunas do Jor-nal Pequeno eu que, volta e meia, “colaborava”. Enfim,era como se eu treinasse para vencer o deserto à inges-tão de um copo d’água. “TRêS PARA AS QUATRO”, vemdessa mirabolante experiência.

Eram medianas TRÊS PARA QUATRO da tarde,quando estaciono na rua. Ao lado da calçada. E logopude ver que em um banco exposto à frente do RES-TAURANTE POPULAR, aos fundos da Praça ManéGarrincha, pela Simplício Moreira, jazia sentada umamulher de mediana idade, absorta em si mesma, per-dida em seus pensamentos, olhando fixo para lugarnenhum, contida no seu vazio, ao meu imaginário deque ignorava o mundo ao redor.

Ela tinha aos seus pés sacos negros desses utiliza-dos na limpeza pública e outros menores em pouca coi-sa, que logo eu me permiti imaginar que ali estavam osseus pertences pessoais. Imaginei também que se tra-tava de uma pessoa depressiva, quiçá moradora de ruamas também uma novata na cidade ou ainda que na-quele trecho, vez que só a tenho visto recentemente poraquelas bandas e não mais. Tais deduções sobre a per-sonagem, foi questão de segundos tal a velocidade do

pensamento, nessa surpreendente cena e à inopinadaintenção à interpretação.

De confessar que olhei naquela mulher, como quemse faz escondido e fugido, pois não que ali houvesseum cruzamento dos nossos olhares, vez que, de inopi-no, foi como os meus reflexos psicológicos me respon-deram, tudo isso numa questão de segundos. E saí dalirumo ao Fórum carregando comigo toda aquela arga-massa da minha imaginação, irresignada e incontidadiante do quanto me ocorreu em face daquela criaturapela qual passei.

Dentro em vinte minutos “volto no mesmo rastro”,sempre com aquela mulher atravessada na mente. Elaagora está em outro lugar, perto dali. Agora ela está comtodos os sacos abertos, agasalhados ao chão; um dolado do outro e inteiramente voltada aos seus afazeresde “arrumação” e “exposição” de suas coisas. E o queafinal tem dentro de suas vasilhas? Folhas, matos pe-quenos, flores de vegetação das ruas, garrafas pet –lixo, enfim.

Enquanto isso, ela nem se dá conta e ignora a minhapresença e continua absorta e entregue naquele seuilusório deserto perdido. Como se estivesse drogada,esquecida em si mesma e entregue à sua alucinação.Saio dali atravessado em meus pensamentos, confu-so, claudicante e me perguntando o porquê. Por queSenhor? Por quê? E logo desapareço dali para entãoficar remoendo essas angustiantes cenas em meuspensamentos.

Agora é noite, dois dias depois. O sono se foi. À caçade um tema para escrever e mais uma vez incontido em

meus pensamentos e lá vou eu bater de cara com aque-la mulher, cuidando de seus pertences em folhas, pe-quenas flores, mato, garrafas plásticas. Enfim, do seulixo. TRÊS PRAS QUATRO é o título, como afinal nãopoderia deixar de ser.

Dois dias depois. Agora eu voltei ao mesmo lugar, que-ria vê-la novamente. Almejava que estivesse sentada nomesmo banco, à frente do RESTAURANTE POPULAR.Determinado, queria conversar com ela e, ao meu modo,penetrar no seu universo e tentar entendê-la nos meuslimites. Mas a mulher não estava lá, podendo ver, no en-tanto, que os seus pertences continuavam espalhadosnos sacos, tal como deixou. Agora com uma “palma” umafolha de palmeirinha, enfiada a um toco, ao lado do qualestão aquelas estranhas suas coisas, feitas de lixo.

Segui o meu destino e logo voltei. Quem sabe eu aencontraria por ali, mas não. Nada! Resolvi, então, per-guntar aos taxistas que ficam em frente, a respeito da-quela mulher, oportunidade em que me informaram deque ela mora com um irmão, só os dois, na Nova Impe-ratriz. Disseram que por um longo tempo ela foi evangé-lica, cujos traços posso dizer que ainda os guarda, tal oseu vestuário, sua postura. Informaram ainda que a suaconduta de como procede é recente. E foi só.

E saí dali determinado e convicto de que por imperati-vo do destino deste solitário questionador do social, pre-cisava escrever um texto sobre aquela mulher e com otítulo TRÊS E MEIA PRAS QUATRO. Pronto! Taí a mu-lher, taí o texto! E a certeza de que desatei as amarrasque me impunham a descrever este drama.

* Viegas questiona o social

Um dos crustáceos mais conhecidos, depois do ca-ranguejo, é o siri. O siri vive nos arrecifes, tem gosto esabor diferente do caranguejo, e não vive nos man-guezais. O termo vem do tupi e significa correr, desli-zar, andar para trás. Fazendo uma analogia entre o sirie o modo de vida que muitos levam, é fácil acreditarque na vida nem sempre aqueles que correm conse-guem chegar à frente.

Tomando a etimologia do termo, é compreensívelencontrar pessoas que levam uma vida como se sirisfossem, embora não habitando nos arrecifes e sub-mersos as águas. Viver qual siri é correr o tempo todoatrás de algo que não se vai alcançar.

Um indivíduo que vive excessivamente em funçãodo trabalho não consegue, ao menos, se livrar de con-tas habituais. Como não consegue se livrar de pertur-bações comuns, mesmo correndo, termina por desli-zar, se assemelhando ao siri.

O ato de correr, no entanto, dificulta a percepçãodesse indigente mortal que, no corre-corre da vida, la-mentavelmente, tende a se deparar com os deslizesou deslize, outro sentido da palavra siri. Se deslizar,então cai; e se cair, tende a levantar-se, mas para cor-rer novamente, configurando assim um ciclo viciosodo qual dificilmente se libertará.

Preso ao ciclo que ele mesmo criou e voltando sem-pre ao lugar de origem, porque não consegue avançar,frustra-se diante de uma realidade irreversível, viven-ciada pelo siri: andar e correr para trás. Se andando ecorrendo para frente não consegue chegar a lugar al-gum, porque escorrega, imagine só andando para trás,não tendo nenhuma percepção futurista diante de si,vivendo a filosofia do siri? Levar a vida do siri é levaruma vida fracassada, sem arrojar-se, sem sair do lu-gar e sem chegar a lugar algum. É assim que muitosde nós tocamos a vida, infelizmente!

Ricardo Coelho

Não seja siri!Com a redemocratização do País após os governos

militares, com as extinções do Serviço Nacional de Infor-mações e dos Ministérios Militares, e com a ascensão aoPoder de elementos que combateram a Revolução de1964, a preocupação relativa ao terrorismo foi relegadaa plano secundário.

Basta dizer que um dos últimos atos da Presidente DIL-MA, ex-guerrilheira, foi eliminar o Gabinete de Seguran-ça Institucional da Presidência da República (GSI/PR) esubordinar a tradicional Casa Militar a um ministro civil.

O ITAMARATY sempre considerou o Hezbollah e oHamas como partidos legítimos e ambos têm grande in-fluência na comunidade árabe em nossa tríplice fronteiracom o PARAGUAI e a ARGENTINA.

Por pressão de organismos internacionais e às vés-peras das Olimpíadas, o terrorismo só foi disciplinadopela Lei 13620, de 16 de março de 2016.

Porém, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) sem-pre se preocupou com a possibilidade de infiltração deterroristas no BRASIL, considerado por serviços secre-tos de vários países como campo fértil para ações dele-térias, pelo gigantismo, vulnerabilidades, contrastes so-ciais e liderança na AMÉRICA LATINA.

Convém ressaltar que o “Minimanual do GuerrilheiroUrbano”, conhecido internacionalmente, é de autoria deCARLOS MARIGHELLA.

Vários suspeitos têm sido monitorados pela PolíciaFederal e pela ABIN. Um deles radicou-se em SÃO PAU-LO após ter participado de atentado que matou 62 pes-soas no EGITO, em 1997, tendo sido pedido a sua ex-tradição. Um terrorista espanhol foi preso no RIO DEJANEIRO. Um outro, sunita, o foi em SANTA CATARINA.Um libanês foi preso em SÃO PAULO por coordenar umacélula de recrutamento para a Al Qaeda e seus parcei-ros divulgavam imagens na Internet do Estado Islâmico(EI) fazendo execuções de prisioneiros e preconizandoa expansão do terrorismo. Um argelino, naturalizado fran-cês, foi condenado a cinco anos de detenção por pla-nejar atividades terroristas na FRANÇA e, posteriormen-te, tornou-se professor na UFRJ. Recentemente, 72 sí-rios “viraram” brasileiros após aplicarem golpe em car-tório no RIO DE JANEIRO, podendo ser a ponta de umiceberg terrorista. Agora, outro sírio que esteve presoem GUANTÂNAMO adentrou em nosso território vindodo URUGUAI.

A ABIN acaba de confirmar a troca de mensagens, emportuguês, entre radicais do EI. É a abertura de uma novafrente de propaganda e de doutrinação através de apli-cativo em celular. Existem fortes indícios de um brasileirode origem árabe liderar a convocação de nossos jovenspara a causa extremista. Uma estudante paranaense, de20 anos, convertida ao islamismo está desaparecida. Umuniversitário de CHAPECÓ/SC teria se especializado na

Terrorismo nas Olimpíadas?

SÍRIA em cidade dominada pelo EI.Os “lobos solitários” têm sido atraídos para implanta-

rem o terror no mundo. Assim o foi, também, com OMARMATEEN que matou 49 pessoas e feriu 53 na boate gayem ORLANDO, no maior atentado a tiros da história dosESTADOS UNIDOS conduzido por um só terrorista.

O Secretário de Segurança do RIO DE JANEIRO afir-mou que o assassinato do traficante brasileiro JORGETOUMANI em PEDRO JUAN CABALLERO poderá incre-mentar a criminalidade em nosso País. Ele havia substi-tuído FERNANDINHO BEIRA MAR e existe no PARAGUAI,há vários anos, uma facção de SÃO PAULO pronta paranos contaminar com drogas e armamento pesado.

Ao mesmo tempo, falta de tudo para nossos órgãosde Segurança Pública. Helicópteros estão parados porfalta de manutenção e combustível. A situação das Dele-gacias é caótica em termos de viaturas, armamento emunição, inexistindo, até, material de expediente para re-gistro de ocorrências.

O Governador DORNELLES acaba de decretar esta-do de calamidade pública devido a crise financeira e temeo “colapso total” na saúde, educação e segurança, nãohavendo recursos para honrar compromissos assumidospara a realização das Olimpíadas e Paraolimpíadas.

Diante deste quadro, não haveria melhor alvo para osbárbaros do EI desencadearem suas ações de reper-cussão internacional.

O Ministro da Justiça, ALEXANDRE DE MORAES,tranquilizou a população e declarou, inclusive, que83 agentes de diferentes países atuarão nas Olimpí-adas e que “não haverá risco”.

Também torcemos para o êxito integral de tão im-portante evento esportivo internacional, mas não po-demos descuidar da adoção de medidas preventivase do meticuloso planejamento para a repressão em casode necessidade.

A Unidade de Comando é de fundamental importânciano emprego das Forças Singulares, das de Pacificaçãoe de Segurança Pública.

As tropas militares no desempenho de ações policiaisdeverão ter respaldo legal e Poder de Polícia.

A Força Pública Estadual deverá receber os recursosnecessários para atender a tantas demandas.

A Guarda Municipal e as empresas de segurança pri-vada também deverão ser judiciosamente empregadas.

O nome do BRASIL está em jogo! Já bastam as notíci-as degradantes que mancham nossa imagem no exteriordiariamente.

DIÓGENES Dantas Filho é Coronel R1 do ExércitoBrasileiro, ex-Comandante do 50º Batalhão de In-fantaria de Selva (50º BIS) e Doutor em Planejamen-to e Estudos Militares.

Page 18: EDITORIAL Meio Ambiente retira Fechar, jamais! vendedores ...oprogressonet.com/media/issue/pdf/2016-06-25/20160626.pdf · don Marques e Davi Junior. Há três senadores, o go-vernador,

LITERATURA C2-4

ESPAÇO DAS LETRASPUBLICAÇÃO SEMANAL DA ACADEMIA IMPERATRIZENSE DE LETRAS

• Editoração eletrônica: Livaldo Fregona

• Revisão: Comissão editorial.

Tel.: (099) 3525-1047 -Imperatriz - MA

• Presidente: Luiz Carlos Porto• Vice-presidente: Trajano Neto

• Comissão editorial:Livaldo Fregona, ArnaldoMonteiro e Tasso Assunção.

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DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2016

Aniversariantes do mês de junhoSálvio Dino - 5; Antônia Arlene - 13; Waldir Braga -

29; Manoel Soriano - 30; Olga de Sousa Matos-30.

Tendo, nessas ocasiões, o bom costume de felicitaros amigos e confrades, o endereço completo vocêencontrará no site da Academia: www.jupiter.com.br/u/socultura, no link Endereço dos acadêmicos.

João não se cansava de implicar com Maria. Uma eter-na briga de palavras marcava a história deles:

– Maria melancia! Maria melancia! Falava João, em tomde desprezo:

Maria, não era redonda, não era verde por fora e nemvermelha por dentro. Onde João via, em Maria, aparênciade melancia?

Maria não deixava João levar vantagem e, com vee-mência, retrucava:

– João algodão! João algodão!Mas, João não era branco, e muito menos fofo igual a

algodão. Onde Maria via algodão em João?Para qualquer um dos dois se transformar, bastava al-

guém criticar um deles. João vinha logo defender Maria, eMaria, com fervor, defender João. Somente eles podiamcriticar-se:

– Maria melancia, que se banha na bacia! – ImplicavaJoão com Maria.

Maria olhava, Maria pensava:– E tu, João lgodão, que dorme no chão! – João algo-

dão que dorme no chão!E era sempre assim: se os dois se encontrassem, bas-

tava um olhar destorcido, que logo o conflito começava:– Maria melancia, cara de jia! Maria melancia, cara

de jia!Maria olhava. Maria pensava:– João algodão, cara de cão! João algodão, cara de

cão! O tempo passou, passou. Tanto o tempo passou ,queJoão aprendeu inglês e, Maria, Francês.

João, agora, cuida da filha mais velha e recita paraMaria:

– I Love you! I Love you!Maria, amamentando a filhinha caçula, responde, a

João, com todo carinho:– Je t’aime! Je t’aime!Agora, os dois se amam como ninguém é capaz de

amar alguém.

JOÃO ALGODÃO E MARIAMELANCIA

Rotina. Fazia tanto tempo que os dois, JoséCrente e João Incrédulo, nem se lembravammais: só sabiam que fazia muito, mais muitotempo mesmo.

– Éhhh, parceiro!José Crente não sabia como comunicar ao

outro, o que queria expressar. Esforçava-separa se fazer entender.

– Éhhh, companheiro!José Crente reiniciou a conversa, mas, de

repente, baixou a cabeça sem disposição paraaquele assunto; a necessidade de falar eragrande, mais havia um bloqueio maior, umagrande consideração pelo amigo.

– Éhhh, companheiro!José Crente respirou fundo, tomou cora-

gem e falou:– Pelo visto, vou ter de abandonar esta jor-

nada de cervejeiro e, infelizmente, também atua companhia!

João Incrédulo olhou nos olhos do amigoJosé Crente, tanto, que parecia nunca ter olha-do nos olhos do companheiro, apesar de tan-to tempo juntos bebericando pelos bares davida. Olhou e fez-se de desentendido, como sea conversa não fosse dirigida a ele.

– Pois é, companheiro! Insistia José Cren-te, porque queria pôr para fora tudo aquilo queo desnorteava.

– Meus familiares estão dizendo que vão fa-zer corrente de oração, lá na igreja, para eudeixar o vício da bebedeira, imagina só! Conti-nuou José Crente:

– Vão levar uma das minhas roupas e exporlá no varal das orações.

João Incrédulo, descrente por natureza,apenas murmurou laconicamente:

– Mais essa! Você acredita nessa históriade oração?

Pouco tempo depois – tão pouco tempo queos dois ainda lembravam como se fosse o capí-tulo anterior – João Incrédulo aproximou-se res-sabiado de José Crente que, naquele dia, espe-rou por demasia o companheiro. Já estava im-paciente na mesa do bar, e na quinta cerveja.

– Que nojo? – Exclamou João Incrédulo,quando José Crente encheu, ali em sua frente,o copo com cerveja.

– Uec!João Incrédulo cuspiu no chão com vonta-

de descontrolada de vomitar.– Toma cara! Pediu José Crente, estranhan-

do o companheiro:Foi inevitável: vomitou. João Incrédulo nem

teve tempo de ir ao banheiro. Vomitou ali mes-mo diante do companheiro.

– Huuuugggguu Buuáá!Noutro dia, a mesma coisa. E a mesma coi-

sa se tornou rotineira: de um lado, José Cren-te saboreando – como ele mesmo dizia – suacerveja gelada e, do outro, João Incrédulo, emsua náusea constante, cuspindo, ora no pé dacadeira, ora no pé da mesa, ora engolindo comose engole algo repulsivo.

João Incrédulo já não suportava mais a com-panhia de seu eterno amigo José Crente, comsua latinha na mão:

– Basta, companheiro! Amanhã, bem cedo,passo em tua casa para pegar meus pertencesque por lá deixei. Vou ocupar meu tempo comoutras coisas! Não dá mais, para te acompanhar!

E saiu enjoando como mulher grávida.No outro dia, não tão cedo como prometeu,

João Incrédulo, com uma lista de objetos namão, conferia com o seu já quase ex-compa-nheiro:

– Uma vara de pescar!– Okey! Está aqui!– Um taco de sinuca.– Okey!– Um Cd de Bartô Galeno.– Okey!– Um Cd de Pablo.– Okey!– Um pen drive.– Okey!– Uma camisa listrada, tamanho médio.Silêncio.

João crente ficou esperando o okey do jáquase ex-companheiro, enquanto a dita ca-misa listrada de João Incrédulo – por enga-no dos familiares de José Crente – balança-va ao som das orações, lá no varal da igreja.

JOSÉ CRENTE E JOÃOINCRÉDULO