EDITORIAL SUPLEMENTO - Equipes de Nossa Senhora · Tema de Estudos ... gando casais de todo o mundo...

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N." 1 1970 março EDITORIAL Deus disse: Deixa tua terra . . . p. I Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 2 A Ecir se apresenta . . . . . . . . . . p. 3 Espiritualidade Conjugal . . . . . . p. 5 Um testemunho . . . . . . . . . . . . . . . p. 3 Os meios de Comuillicação . . . . p. 9 Reflexões sôbre a Família - I p. 10 Notícias sõbre a Igreja . . . . . . . p. 13 Como vai o setor de . . . . . . . . . . p. 14 Uma visita ao Setor de Ribeirão Prêto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 17 Oração para a próxima reunião p. 17 SUPLEMENTO Fala a ECffi . . . . . . . . . . . . . . . . p. I Nõvo Enderêço . . . . . . . . . . . . . . p. ll Calendário de 1970 . . . . . . . . . . p. Ill Estrutura das ENS no BrasU p . V Deus Chamou a si . . . . . . . . . . p. X Novas Equipes em Formação p. X Equipes admitidas . . . . . . . . . . . p. X Noticias dos Setore a . . . . . . . . p. X O "Osservatore Romano" em portu guês . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. XI Tema de Estudos . . . . . . . . . . . p. XI Noticias do Japão . . . . . . . . . . p. XI Retiros para 1970 . . . . . . . . . . p. XII

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N." 1 1970

março

EDITORIAL

Deus disse: Deixa tua terra . . . p . I Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . p . 2 A Ecir se apresenta . . . . . . . . . . p . 3 Espiritualidade Conjugal . . . . . . p . 5 Um testemunho . . . . . . . . . . . . . . . p . 3 Os meios de Comuillicação . . . . p. 9 Reflexões sôbre a Família - I p . 10 Notícias sõbre a Igreja . . . . . . . p . 13 Como vai o setor de . . . . . . . . . . p . 14 Uma visita ao Setor de Ribeirão Prêto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p . 17 Oração para a próxima reunião p . 17

SUPLEMENTO

Fala a ECffi . . . . . . . . . . . . . . . . p . I Nõvo Enderêço . . . . . . . . . . . . . . p. ll Calendário de 1970 . . . . . . . . . . p . Ill Estrutura das ENS no BrasU p . V Deus Chamou a si . . . . . . . . . . p . X Novas Equipes em Formação p. X Equipes admitidas . . . . . . . . . . . p . X Noticias dos Setorea . . . . . . . . p . X O "Osservatore Romano" em português . . . . . . . . . . . . . . . . . . p . XI Tema de Estudos . . . . . . . . . . . p . XI Noticias do Japão . . . . . • . . . . . p . XI Retiros para 1970 . . . . . • . . . . . p . XII

Revisão, Publicação e Distribuição pela Secretaria das Equipes de Nossa Senhora no Brasil.

Rua Dr. Renato Paes de Barros, 33 - ZP 5 - Tel.: 80-4850 SÃO PAULO (CAP.)

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EDJJ'ORIAL

DEUS DISSE: DEIXJI TUJI TERRD ... Para t ncnnlra r Deus L' às vezes necessário o afastamento <lo

' ,ar. Isso não significa que é fug indo da vida que encontraremos

a Deus. Em verdade, :Ele vive em nós e conosco todos os dias e em lodos os lugares. É no dia a d ia , na felicidade e no infortúnio, nos contatos humanos os mais variados, que devemos encontrá­Lo e viver com :Ele.

"Deixa tua terra" é o que faz o peregrino. :Ele não vai indi­ferentemente para um lugae qualquer. :E!e vai para onde 1nclhor possa conhecer o Deus que com êle viveu, numa demons­tração de fé e desapego que são maneira de servi-Lo.

Toda a história sagrada é marcada por tais partidas, que permitiam a um homem ou a um pavo escapar, pOl' um tempo a seu dia a dia , para em segtúla melhor dominá-lo e reencontrar seu verdadeiro sentido: Abraão, ~~Ioisés e o povo de Israel, Elias e mesmo Jesus, que "subia" a .Jerusalém na época prevista. Já 110 cristianismo, durante muitos séculos, só se viajava por moti­vos religiosos; peregrino era sinonimo de viajante, peregr:no ern sinonimo de "aquê!e que V<~i servir a Deus".

i\ão é se:m dificuldade que par!.in os para o re tiro anual: as crianças, a casa, o trabalho, tudo nos retém. Seria mesmo anor·· mal se conseguíssemos nos afasla1· de tudo isso sem esforço. Po­rém deixando - de corpo, não de coraçci:o - o que constitui nossa vida, tornamo-nos capazes de olhá-la com outros olhos . com os olhos de Deus. O retiro não é uma evasão da vida, ao contrário, êle permite vê-la melhor, de mais alto, antes de nela novamente mergu!har com mais lucidez.

Devido ao preço da passagem é certo que muito poucos equi ­pit>las brasileiros poderão participar da peregrinação a Roma em maio próximo. Aos que, podendo, alegarem motivos de economia - economia que talvez pudesse reverter aos pobres - Jemhra­mns que o argumento já foi utilizado por Judas contra l\laria :\Iadalena, sem que convencesse ao Senhor (João 12. 3-8) .

:\Ias a peregdnação foi fei la ,para todos: são tôdas as equipes c todos os seus membros que estarão em marcha. Poe isso os Setores brasileiros estão organizando, para a mesma data, per<.: · grinações locais, dias de estudo, dias de recolhimento . Os que não forem a Homa, lemos certeza , participarão dessas devoções para que, ao regressarmos, possamos abrir novos olhos sôhre nossa vida, nossos filhos, nosso lar, nosso trabalho, nossa equipe, nossa cidade, nossa Igreja. Teremos deixado tudo isso apenas para um reencontro iluminado por uma fé rejuvenescida.

de um original de fr. Hubert VaiJet

I/ Apresentação

Em 1952, depois de dois anos de existêncin, as Equipes dl' ~ossa Senhora no Brasil tiveram sua primeira Carla Men~al em português. Era mimeografada, trazia alguns poucos artigos tradu­zidos da Carta Internacional publicada em francês e, de nosso. muilo pouco: um pedido de "aluga-se por preço módico local para se instalar a Secretaria"; uma secção que saiu em vários números "Alegremo-nos com eles" que noticia v a o nascimento de filhos de equipislas. Era uma carta aparentemente modesta mas fruto de grande esfôrço, à vista do pequeníssimo número de equ ipes então existente.

Somente nove anos depois, em 1961, passou a Carla Mensal a se1· impressa, com o mesmo formato c aspecto que apresentou alé dezembro de lDHH. Durante lodos êsses anos ela foi fruto do trabalho, da abnegação c mesmo do sacrifício do casal respon­sável por sua publicação. Seus artigos, embora adaptados, craw pràticamenlc Lodos traduzidos de originais da Carla Inlcrnacio­Hal; apenas as páginas amarelas traziam notícias do Brasil e eventualmente um artigo aqui redigido.

No começo do ano passado o grupo de trabalho denominado GECENS realizou uma am:pla pesquisa sôhrc o que pensavam e esperavam os equipistas brasileiros da Carla MensaL O resul­tado dessa pesquisa foi objeto de acalorados debates e decisão final por parte de todos Responsáveis de Selor c Regionais, na reun ião de abril, no colégio Assunção em ~ão Paulo.

Essas decisões confirmaram a orientação que o MoviuH:nlo estabelece e podem ser assim resumidas: "A Carla Mensal não deve ser uma publicação de forma ção religiosa ou de formação doul!'inária e muito menos uma revista de interêsse geral; ela deve simplesmente ap·rofundar c expJ:citar o espírit:> dos ('sta ­lulos, levar a uma compreensão maior dos meios propostos pe lo Movimento, procurando pôr em comum as experiências e teste­munhos q uc ]c,·am a cada um as no! i c: as de lodos". :\las, en: complemento, foi também decidido que "A Carla ~lensal brasi­leira deve receber uma feição moderna c atraente; deve ser dina­mizada pela col<Jhoração dos equipislas, mantendo diálogos com êles e cn lrc êles ".

A prática anterior c a nova feição a ~er imprimida à Carta ::\1ensal aconselharam que a responsabilidade pela mesma não fosse atribuída a um único casaL Com o fün de despersonalizar essa responsabilidade, decidiu a ECIR que, a partr dêsle ano, a redação, publicação e distribuição da Carla ficasse a cargo rla Secretaria, q11e é órgão executivo de caráter impessoal.

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~ós da Secretaria organizamos um gmpo de trabalho para preparar as três primeiras cartas; no futuro os artigos serão for­neddos por vocês e por lodos equipislas brasileiros. Foi lembra­do a lodos Responsáveis de Setor que, também por decisão to­mada na reunião de março último, deve cada Setor ter um casal responsável pela colaboração com a Carla :\Iensal e representante da mesma em sua área. Esses casais já estão sendo designados.

Embora desprepamdos, assumimos a nova responsabilidade porque confiamos na colaboração de vocês. Entendemos que a Carla :\Iensal deve levar c trazer testemunhos e notícias. Aí es­lava sua fraqueza, aí estão suas possibilidades futuras. Testemu­nhos e notícias têm que partir das bases, têm que partir de vo­ces. E ao assumirmos a nova responsabilidade, fizemos à ECIR uma única promessa: a Carla :\Icnsal brasileira será publicada ponlualmente c expedida com antecedência.

A SECRETARIA

A Ecir se Apresenta "Que (• afinal a ECIR "!" hão de ter perguntado muitos de

Yocês,_ ao ler a nossa Canta :\lcnsal ou alguma circular do :\fovi­mcnlo em que aparece esta sigla. E pensado talvez que era um otganismo meio mislC'rioso e d:stanle que dirigia as E<]uipcs de • Tossa ~enhora ...

:\leus amigos, a ECIR Equ :pe de Co01 denaçüo Inter-Re-gional nada mais (• do que uma equipe que coordena lôdao.; as atiYidades do Movimento no Brasil e que, em intima união com o Centro Diretor Internacional, recebeu dêle a incumbência de assegurar a an:mação c dire~·ào das equipes de nosso país c de ajudú-Ias a Yivercm mais intensa e autenticamente o ideal dos Estatutos.

l~ composta de sele casais c de um Conselheiro Espiritual, o nome (' enderêc;o deles aparece no artigo "Estrutura do :\'Iovi­mcnlo no Brasil" das fôlhas amarelas desta carta.

São casais como vocês, com as mesmas responsabilidades de uma família c de uma profissão. Casais que também pertencem a uma equipe e que nela procuram o apóio de seus companhei­ros para o seu aperfeiçoamento cristão. Dois dêles moram fóra de Süo Paulo: um no Rio de Janeiro e o outro em Jundiaí. A distância não é impecilho para que compareçam regularmente ús reuniões mensais e extraordinárias da ECIR.

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A atual ECIR assumiu em maio de 1969 as suas responsa­bilidades. Os membros da ECIR anterior tinham a seu cargo a execução das tarefas-chaves do Movimento: secretaria, organiza­ção dos grandes encontros, coordenação das Regiões, Carta-Men­sal, tesouraria, etc. Na nova estruturação, êstes encargos foram confiados a "Comissões" que são constituídas por pequenos gru­pos de casais sob a responsabilidade de um dêles, cabendo a ca­da casal da ECIR a supervisão dos trabalhos de uma ou mais "comissões". Isto permite uma divisão do trabalho, o que dá à ECIR maior liberdade para dedicar-se a pensar, imprimir orien­tações. coordenar os trabalhos, a fim de dar unidade de ação n.o conjunto.

A ECIR reune-se pelo menos uma vez por mês, quase sem­pre um dia todo. Mas houve já uma reunião de dois dias inteiros além de reuniões extraordinárias cada vez mais freqüentes. Estas reuniões são o ponto de convergência do trabalho realizado pelo~ seus membros durante o mês, trabalho êste por vêzes bastante absorvente - o que aliás não é privüégio dos casais da ECIR. bem o sabem lodos aquêles que têm responsabilidade no Movi­mento ...

Cada três meses, há uma reunião t:Onjunta com os Respon­sáveis Regionais. São talvez das mais animadas, produtivas e ... longas. A vida de cada uma das Regiões é exposta pelos respec­tivos Responsáveis, analisada, discutida. Não é necessário enca­recer a importância desta inovação. Permite que todos tenham uma visão panorâmica de todo o Movimento no Brasil, além de realizar o conhecimento, a confraternização, o auxilio mútuo de todos os responsáveis pelos quadros maiores do Movimento. E quando vemos, lado a lado, casais que vieram de FLorianópolis e Curitiba, do Rio de Janeiro e de Jaú, Ilú, São José dos Campos e Jundiaí a fim de se darem as mãos num esfôrço comum, temos o direito de pensar que a unidade do Movimento é uma realidade, uma fôrça e tm1 estímulo.

Temos o direito de imaginar o que será o Encontro do Mo­vimento na Peregrinação a iRoma, dentro de três meses, congre­gando casais de todo o mundo e unindo as orações de delegados de perto de 30 países.

Caros . amigos, é isto a ECIR. Casais como vocês, desejosos como vocês de responder aos apêlos do Senhor, desejosos - jú que é a sua responsabilidade - de ajudá-los a viver o ideal das Equipes de Nossa Senhora, e assim, ajudá-los a viver o ideal de todo batizado. Casais conscientes de sua fraqueza ante a gran­deza da tarefa que lhes foi atribuída mas que, eonhecendo as suas limitações, se entregam inteiramente ao Senhor na oração.

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ESPIRITUDLIDIDE CONJUGDL O Sacramento do Matrimônio

Uma graça oferecida de maneira perene

O Centro Diretor das Equipes de Nossa Senhora propôs a um certo número de casais equipistas o exame do seguinte tema: - "Qual o aspecto do ensinamento cristão sôbre o matrimônio que mais viva impressão lhes causou?" ·

Em função das respostas recebidas foram postos em relêvo alguns temas importantes: "amoe mútuo dos espôsos e sua· exigências de doação, de união, de fidelidade", "a santificação no matrimônio" e por meio do matrimônio, "a permanencia do sacramento", "a paternidade e a maternidade, como participação do desígnio criador e santificador de Deus" , "a família célula da Igreja e seu papel apostólico".

Êstes são, sem dúvida, aspectos importantes da espiriluali­dade conjugal que merecem ser freqüentemente meditados. Uma verdade ficou patenteada: - "O sacramento do matrimônio nos dá direito permanente à graça de Cristo para santificar nossa vi­da conjugal e superar as dificuldades que ela encontra".

Um casal com vinte anos de casamento ofereceu o seguinte tcslPmunho:

"Nós acreditamos sempre nesta graça perma­nente do sacramento e no olhar de Deus sôbre nos­sa família. Quando temo uma dificuldade, na qual os recursos humanos falham, no momento em que não confiamos senão em Deus, entregando-nos à graça do sacramento, nos sentimos livres da dificuldade, ou pelo menos até agora o sentimos por duas vêzes em particular, de u.ma maneira muito evidente. O primeiro no caso de um desejo que aspirávamos ver atendido; o segundo diante de uma situação di­fícil. Cada vez que nós começamos uma novena, missa ou rosário, no fim daquela uma descoberta providencial nos tirou a dificuldade. No segundo caso em particular. eu me recordo de nossa alegria: não sabíamos mais se era o alivio de ver resolvido o problema espinhoso que era mais forte ou a ale­gria dessa resposta misericordiosa. Não estávamos traídos."

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Vm trecho de Chrislian nos acentua esla realidade estimu­lante:

"É importante que compreendamos que o ma­trimônio é um sacramento. Conseqüentemente ja­mais poderemos considerá-lo como um simples con­trato. É muito mais que isto: é a infusão de graças particulares que chamam ao engajamento dois es­pôsos em Cristo."

Outros testemunhos importantes:

"Fonte sempre permanente

O sacramento do matrimônio oferece uma ri­queza permanente. Com efeito sua eficácia não é passageira, como a Eucaristia por exemplo, que nos mantém na comunhão do Corpo e Sangue de N. Senhor pelo tempo em que permanecem as espécies do pão e do vinho. Não tem, entretanto, a extensão do sacramento da Ordem, que estabelece num estado de sacerdócio eterno. Sua permanência é ligada a existência humana de duas pessoas. Situa-se sôbre a duração de sua vida comum neste mundo. Embo­ra os espôsos possam se separar, a união sacramental subsiste durante o tempo em que um não tenha morrido. Esta visão fundamental é de um alcance prático considerável. Em prjmeiro lugar o casamen­to cristão traz a segurança de uma benção perma­nente de Deus, de uma efusão permanente de gra <;a~ particulares, destinadas a manter, purificar, aperfe\­çoar a união conjugal, tornando-a um reflexo fiel da união de Cristo e sua Igreja, uma perfeita comuni~ dade de amor, entre duas pessoas, que por si mesma glorifica a Deus. santifica cada espôso, e ajuda a for­mar uma comunidade espiritual na qual poderão de­sabrochar almas novas."

"Graças por tôda a vida familiar

Os espôsos devem, por conseguinte, ao longo de sua jornada, e de sua vida conjugal e familiar, con­tar com as graças do sacramento. São elas que lhes proporcionam uma autêntica experiência sobrenatu­ral, os dons mais variados e necessários para o apro­fundamento da união conjugal; graças de compreen­são mútua, de amor, de obediência, de castidade, de

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continência quando fôr necessano; tôdas as graças que requer o govêrno prático de uma pequena comu­nidade, e o exercício de um apostolado particular­mente delicado e importante: dom de fôrça, de con­selho, e prudência ... Graças que serão doadas à mãe de família para a formação espiritual de seus filhüs. En'im graças materiais de tôda a sorte. Sim, é preciso que os espôsos contem com êstes recursos da Providência Divina no exercício do sacramento que êles receberam. Êles consagraram a Deus sua união: em troca Deus colocou seu sinal sôbre ela. Éle tomou o barco em sua mão. Que êles sejam vigi­lanles e dóceis, em espírito de fé; nada de mal lhes pode acontecer. Os mesmos aparentes revezes, creiam-no de tôda a alma, têm sua fecundidade mis­teriosa. Com efeito os planos de Deus não são os nos· sos, e é necessário muitas vêzes qu.e êle nos conduza aonde não queríamos ir."

Dos textos transcritos poder-se-á tirar uma conclusão de suma importância: -- Os espôsos devem contar sempre com ar; graças do sacramento. Necessário sel'á, todavia, acentuar e dizer que "contar com" implica em pedi-las com insistência. O Cristo não nos ensinou várias vêzes que é !H'eciso recorrer ao Pai com u oração de pedido'?

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UM TESTEMUHO Solicitados a dar um teslcnmnho de vida crislã, nosso pri­

meiro pensamento foi de que seria a coisa mais fácil do mundo; afinal, somos cristãos, para dar um testemunho seria só colocar um pequeno pedaço de nossa vida. Fácil a princípio, não é tanto na hora de o passar para o papel.

Fácil é colocar-se um dia, uma hora ou alguns minutos de vida cristã; torna-se mais difícil quando pensamos que êste dia, hora ou m inutos devem ser alguma coisa muito especial, que rejeita nossa convicção cdslã.

Fomos cnlão levados não mais ao pensamento de dar um testemunho, que seria apenas pequena parcela de nossa vida, mas a fazer um exame de consciência, a c1nalisar o quanto somos cristãos em nossa vivência. Daí partimos para a definição do que é ser cristão: é ler momentos que possam ser lembrados ou ler lôda a vida em seus minutos, horas, dias, a ser lembrada?

Colocado êste preâmbulo, lembramos então um testemunho, fato verídico, ocorrido com um casal antigo: viajando de São Paulo para o Rio com a sua família, a certa altura da estrada encontraram um carro acidentado e ainda sem socorro; 1novidos por sentimento absolutamente cristão de ajuda ao próximo, pa­raram para oferecer a ajuda necessária. Eis então que encontram, não pessoas desconhecidas mas amigos seus, e que, se não ime­diatamente socorridos por êles, poderiam ter sofrido conseqüên­cias desastrosas. Neste nwmento, mais felizes ficaram ainda, pois além de ajudarem ao próximo, ajudaram a um próxmo bastante chegado a êles.

A nosso ver, f icam aqui dois exemplos de conduta cristã, que nós equipislas devemos sempre lembrar : em primeiro e o mais importante, é ter sempre presente em nosso pensamento. a cada minuto de nossa vida, o fato de, que somos cristãos, que devemos amar o próximo c portanto, auxiliá-lo assim como Deus nos ama, nos auxilia e como gostaríamos de ser amados e auxiliados. O outro exemplo que pode parecer de menor impor­tância, é a alegria sentida ao perceber que aquêles a quem socor­riam eram pessoas de suas relações, ou seja, o próximo mais próximo. Achamos que êste exemplo também deve ser salienta­do, pois muitas vêzes em nossas vidas preocupamo-nos no auxí­lio a pessoas, grupos, sociedades, etc. , que nem sequer conhece­mos, em prejuízo do amor e auxilio àqueles que nos cercam.

Clecy e Augusto

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Os • me tos de C omunicação "Querem fazer de tôdas as suas atividades uma colaboração à obra de Deus e um serviço prestado aos homens".

Caros Amigos,

Cada dia que passa, torna-se mais difícil "viver-se como cris tão num mundo pagão". Muitas vêzes tem-se a impressão de estar sempre remando con tra a correnteza. Mas, animados com os ensinamentos da Igreja pós-conciliar e orientados inclusive pe­la conferência de Medelin, sabemos que, em muitos setores, é isso exatamente o que se espera hoje em dia dos cristãos.

No que diz respeito aos meios de com unicação, isto quer di­zer que devemos opor-nos, não só com o testemunho diário de uma vida reta, mas também com a palavra, falada e escrita, a tudo o que diminui o homem, degrada o amor, distorce o casa­mento, a religião, a Igreja.

Há várias maneiras de lutar-se neste plano. Uma, como já foi dito, é testemunhar, com nossa própria maneira de ser, crian­do um desmentido vivo i1s desvirtuadas imagens que são apre­sentadas.

Outra maneira, é proclamarmos, alto e claro, cruc discorda­Inos e desaprovamos muito de que vemos e ouvimos por ai. nos jornais, no cinema, no rádio, na televisão. Quase sempre nos ca­lamos, com mêdo de parecermos "desatualizados". No entanto, muitas vezes, basta que um levante a voz para constatar que não está sô, que todos o seguem.

Estas são formas indiretas de combater as influências nega­iivas. Existe ainda a ação direta. Fora das grandes cidades, é mais fácil: conhecem-se as pessoas, o colunista do jornal, o dono ela emissora de rádio, o comerciante que promoveu o anúncio. Pode-se chega1· e dizer: olha, Fulano, acho que isso daí que vo­cês estão fazendo não está certo. Nas capitais, resta a possibi­lidade de escrever-se aos jornais, de manifestar-se nas pesquisas de opinião pública sôbre determinado programa, e de afinal não comprar o produto cuja propaganda ofende nossos sentimentos ...

Mais eficiente, no entanto, seria o trabalharmos nos próprios meios dP comunicação: procurm· conseguir uma coluna no jor­nal local, um programa no rádio ou na televisão. Não tanto para protestar, discutir - isto muitas vêzes é contraproducente -mas para fazer um trabalho positivo, para reconstruir êsse ho­mem e êsse mundo que se está procurando desvirtuar, para criar aos poucos uma imagem consistente do que é o mundo tal como o Equipista o entende.

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Se procurarmos agir em todos esses planos, cada mn de nó:> na medida de suas possibilidades e de sua vocação, aos poucos. devagarinho, conseguiremos nos fazer entender. Devagarinhos mas seguramente, porque há, felizmente, no homem uma atra­ção pelo que é belo, correto, justo. A verdade, no fim das conta.s, alrái mais do que a meia verdade ou a mentira - mas é preciso que todos tenham a oportunidade de conhece-las.

No limiar dêsle decênio, vamos fazet· o propósito de sacudit· o nosso conformismo, arregaçar as mangas c trabalhar. Se fôsse tão fácil modificar as mentalidades como trocar de algadsmo ...

Neste canto da Carla ~Iensal irem<1s iniciar um diálogo com voccs sôhre tudo o que diz respeito aús atuais meios de comu­nicação: jornais, revistas, cinema, televisão, livros, teatro. Diá­logo sub-entende conversa a dois. Pedimos enviem à Carla ;\len­sal suas opiniões, seus aplausos ou reprovações. Sugerimos arti­gos menos de crítica de aspectos éticos ou artísticos de conhcd­díssimos programas de televisão c rádio, de filmes, de livros jornais ou revistas de grande tiragem, e mais de procura daquilo que os aproxima ou afasta da filosofia e das normas de vida dos <'quipis las.

As portas estão abertas a voccs, a messe é grande, o assunto é oporluníssimo.

Monique e Gi~rard Duchêne

Reflexões sôbre a Família - I Teologia do sacramento do matrimônio

Começamos pelo sacramcnlo do matrimônio, porque sabe­mos que para o cristão não há matrimônio se não houver sacra­mento. Diz a "Gaudium et Spes" (n.0 48): "O autêntico amor conjugal é assumido no amor divino, e é guiado e enriquecido pelo poder redentor de Cristo e pela ação salvífica da Igreja, para que os espôsos sejam conduzidos eficazmente a Deus e ajudados e confortados na sublime missão de pai e mãe".

Por Cristo, pela Igreja, devemos chegar ao Pai: êsle o eles tino de lodos os homens, para isto fomos criados; porque fomos criados para a felicidade (não uma) e a felicidade só em Deus podemos encontrar. Mas para se chegar a Deus há muitos cami­nhos, lodos bons e válidos. O caminllO do matrimônio é um de­les. Qual a sua essência, ou melhor, o que o caracteriza e o dis­tingue dos outros? É o fato de exigir, por sua própria natureza, a mediação de um outro ser humano: Explico-me:

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l\IARÇO 1970

FALA A ECrR

SUPLEMENTO

à Carta Mens<1l das

Equipes de

Nos~a Senhora

Estamos no comêço de uma nova etapa na vida de nossas equipes e a ECIR sente-se feliz em estabelecer contato corri vocês através de nosso Boletim que quer ser o elo entre a direção elo \'ICJvimcnlo e cada uma el<'S rquipes. •> elo das equipes entre sí.

Para a maioria dos equipistas, março marca o prazer do reencontro de amigos, dispersos durante as férias, para retempe1·ar as fôrças e vive1· com mais calor a viela de família. Amigos que fazem da fraternidade cristã a fôrça de sua amizade, dispostos a carregar os fardos uns dos outros. entreajudando se na caminhada entre homens que se acoto~.:elam e se machucam. porque se afas· taram de Deus. Marca o reagrupar de uma pequena família espiritual disposta. como rezam os nossos Estatutos. "a aprofundar os seus conhecimentos religio sos e em avaliar as exigências de Cristo, afim de conformar tôda a sua vid:1 com elas".

Queremos dizer·lhes, caros amigos, que êste ano se abre para nós chcl0 de esperança ~. porque é o suceder de um ano fecundo em realizações. 1969 fui o ano da consolidação da cúpula do Movimento em nosso país. agora adaptada à constante expansão das equipes e aparelhada a responder à crescente comple xidade de sua vida interna.

Este ano precisa ser o da consolidação das bases, isto é. das equipes, que são as células do Movimento. Para isto contamos com todos vocês. Para isto é preciso, por parte de cada um de nós, uma retomada consciente da razão de ser das Equipes de Nossa Senhora. da razão de ser de cada casal dentro da~ Equipes.

Nêste nôvo ponto de partida. voltemos os olhos para o ideal que nos con grega - a primeira parte dos Estatutos - e para os meios que o Movimento no~ propõe para atingi-lo. Retomemos os nossos Estatutos. Rclembremos o entu· siasmo juvenil dos primeiros tempos de nossa própria equipe - raras são as que não sentiram algo de nôvo em suas vidas - e. como então. unamos as nossas fôrças no trabalho em comum. com "fé indefectível no poder do auxílio mútuo".

O Concílio . em numerosas passagens de seus clocumPntos. no~ fala IP

IgreJa peregrina, em marcha para o seu destino. Com a Igreja. também nós es tamos em marcha. Podemos considerar êste reinício de atividades c!lmo o alvo recer de uma nova jernada. após um breve repouso. Nesta nova etapa. seja a nossa preocupação eml'enhar-nos em fazer de nossa equipe uma verdadeira pe quena comunidade de fé, de esperança, de amor. Fazer ~c>\a uma verdadeira pequena Ecclesia, bem inserida na grande Eecl~sia.

- I -

Não nos esqueçamos porém de nossa fragilidade de homens mergulhados e oprimidos num mundo paganizado. Não nos esqueçamos das palavras de Cristo: "Sem Mim, nada podeis fazer". Mas confiados Nêle, unidos a 1!:le na fé e na oração, iniciemos a marcha com ânimo nôvo e vontade firme.

A todos vocês, os nossos votos para um ano repleto das bençãos do Senhor e a afirmação de nossa amizade muito fraterna.

A ECIR

NôVO ENDERÊÇO

As Equipes de Nossa S3nhora, no Brasil. desde 10 de janeiro. estão em nôvo enderêço. Trata-se da quarta mudança nos últimos oito anos, tôdas direta ou indiretamente motivadas pela crônica falta de recursos da tesouraria e quase sempre vivendo "de favor''.

Certos de que todos equipistas brasileiros já entendem que a "contribuição de um dia de trabalho por ano" não é uma formalidade a ser cumprida apenas de maneira simbólica, mudamo-nos definitivamente para uma sobreloja, modes­ta, mas bem distribuída, e de fácil acesso e estacionamento para veículos.

Pedimos que todos equipistas de São Paulo nos visitem, e os de fora o fa­çam quando aqui vierem. Ficarão a par das últimas publicações, do mais nôv<' "o que vai pelas equipes" e tomarão um cafezinho com nosso jovem executivo, o Siardus A. B. Jansen.

Tôcla correspondência dirigida ao Centro Diretor Internacional, à Equipe .:!e Coordenação Inter Regional (responsável pelo Movimento no Brasil), à Se­cretaria (órgão executivo), à Tesouraria ou à Carla Mensal, deve ser ende,·e­.;ada para:

" Equipes de Nossa Senhora "

RUA DR. RENATO PA ES DE BARROS, 33

SÃO PAULO (S. P.) - ZP-5 - Tel. 80-4850

-II-

CALENDÁRIO DE 1970

Neste ano as atf::nções estão, em primeiro lugar, voltadas para a Peregri­nação de Roma e depoi s para o Mundial de Futebol no México. Por isso a "Co­missão Técnica·• resl)lveu "escalar'' diversos "times de casais" para atuar nos diferentes "jogos".

Aqui vão as datas e as "escalações":

19 a 22 de Março- Sessão de Formação de 1.0 grau

Local: Caxias do Sul

''Time Azul" Esther e Luiz Marcello Moreira de Azevedo Dirce e Rubens de Moraes

l r'rei Estêvão Nunes

llad e Neuradir Martins Pereira Ma. Aparecida e José Panzarin Filho

4 e 5 de Abril - Dias de Estudos de Casais Responsáveis de Equipes e das Coordenações do Brasil

Loca I: Colégio Assumpção

Casal Supervisor: Maria Helena e Nicolau Zarif

Casal Responsável: Magda e Felício Sadalla

17 a 19 de Abril - "Muti rão" em Taubaté

I .lo:Jza c Ludovic Szenészi Glória e João Payão Luz "Time Rosa··

l Ma. Enid e José Aparecido I-Iélene e Peter Nadas

Buschinelli

6 e 7 de Junho - Encontro da ECI R - Responsáveis Regionais e Responsáveis de Setor

Loca I: Itaici

Reuni ão conjunta.

26 a 28 de Junho - "Mutirão" em Ribeirão Prêto

"Time Branco" [

Ma. Aparecida e José Panzarin Glória e Emílio Arradi Glória e João Payão Luz Had e Neuradir Martins Pereira

Filho

14 a 16 de Agôsto - "Mutirão" em Curitiba

"Time Grená" [

Inal c Paulo Alex de Sousa Marialba e Mariano Araúj0 Bacellar Nelo Hélêne e Peter Nadas Ma. Enid e José Aparecido Buschinelli

- III -

21 a 23 de Agôsto - "Mutirão" na Guanabara

"Time do Samba" Inah e P aulo Aléx de Sousa I Esther e Luiz Marcello Moreira de Avezedo Maria Helena e Nicolau Zarif

Marialba e Mariano Araújo Baccllar Neto Elza e Ludovic Szenészi

4 a 7 de Setembro - Sessão de Formação de 1.0 grau

Loca I: Itaicí

"Time Abóbora''

Frei Estêvão Nunes Maria Helena e Nicolau Zarif Dirce e Rubens de Moraes Had e Neuradir Martins Pereira Yv0ne e Ahtnyl0 Teixeira Guimarães Célia e Antonio Rambaud

4 a 7 de Setembro - Sessão de Formação de 1.0 grau

Local: Florianópolis

"Time Verde"

Frei Estêvão Nunes Esther e Luiz Marcello Moreira de Azevedo Inah e Paulo Alex de Sousa Dilma e Miguel Orofino Sylvia e Plinio Araújo Mônica e Plínio Hahn

2 a 4 de Outubro - "Mutirão" em Araçatuba

'·Tim' Am•"lo" (

Ma. Aparecida e José Panzarin Filho Glória e Emílio Arradi Glória e João Payão Luz Lúcia e Nilson Accácio Machado de Oliveira

30 de Outubro a 2 de Novembro - Sessão de Formação de 2.0

grau

Local: Valinhos

"Timão" I. Côn. Angélico Sândalo Bernardino

Esther e Luiz Marcclle Moreira ele Azevedo Maria Helena e Nicolau Zarif Nancy e Pedro Moncau

1 Glória e João Payão Luz Had e Neuradir Martins Pereira Therezinha e Ronaldo Wimmer

- IV-

ESTRUTURA DAS EQUIPES DE NOSSA SEN HORA NO BRASIL

Nosso Movimento continua crescendo. Existem mais de quarenta casais ocupando cargos de maior responsabilidade. Organização assim, grande, não pode ser estática. Adiante relacionamos os membros que compõem a ECIR, a~ Regiões e os respectivos Setores; tudo como era em dezembro do ano passado. Algumas poucas modificações que tenham ocorrido são devidas ao dinamismo que caracteriza movimentos em marcha.

EQUIPE DE COORDEN~ÇAO INTER-REGrONAL- ECJ"R

CASAL RESPONSÁVEL Esther e Luiz Marcello Moreira de Azevedo

Rua Cojuba. 136 - Fone: 80-8640 (Itaim) São Paulo (Cap.) 36-8324 (esc.)

CONSELH EIRO ESPIRITUAL Pe. Antonio Aquino, s. j.

a/c do Colégio São Luiz Av. Paulista, 2324 - Fone: 65 6355 - Faculdade Anchieta São Paulo (Cap.)

CASAL SECRETÁRIO Inah e Paulo Alex de Sousa

Rua Francisco Dias Velho, 659 - Fone: 267-4787 (Brooklin) São Paulo (Cap.) 282-9223 ('esc.)

CASAL SUPERVISOR DOS REGIONAIS Maria Helena e Nicolau Zarif

Rua Maria Figueiredo, 484 - Fone: 288-3630 (Paraíso) São Paulo (Cap.)

CASAIS CONSELHEIROS SUPERVISORES Nancy e Pedro Moncau Júnior

Rua Paraguaçú, 258 - Fone: 51 -7563 (Perdizes) São Paulo (Cap.)

Elza e Ludovic Szenészi Rua Humaitá, 46 - apto. 502 - Fone: 226-8665 (Botafogo) Rio de Janeiro (GB)

Dirce e Rubens de Moraes . Trav. part. Amadeu Ribeiro, 51 - Fone: 2843 Corresp. a/c do Banco do Brasil - Agência Jundiaí Jundiaí (SP)

Marialba e Mariano de Araújo Bacellar Neto Rua Ouvidor Peleja, 628 - (V. Mariana) Fones: 295-5190 - 93-0171 (Fábrica Estrêla) São Paulo (Cap.)

SECRETARIA

Anna Luiza e Christiano Carneiro Ribeiro da Luz Neto Avenida Ipiranga, 795 - 10.0 andar - Telefone: 80-4272 (res.)

R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 - ZP-5 - Tel.: 80-4850 (Secretaria)

-V-

REGIÃO SP I A - NOROESTE

R.R.: Glória e Emílio Arradi Rua Riachuelo, 593 - C.P. 71 - Fone: 725 JAHú- (SP) .

SETOR DE MAR I LIA R. S.: Maria Diva e Venício Aurélio Onot'ri

Rua Marquês de São Vicente, 238 - Fone: 3629 MARíLIA - (SP)

MARíLIA - 7 eqs. DRACENA - 2 eqs. ADAMANTINA - 2 eqs . ASSIS - 2 eqs. GARÇA - 1 eq. e 1 em formação VERA CRUZ - 1 eq. MARACAí - 1 eq.

COORDENAÇÃO DE ARAÇATUBA R.C.: Júlia e Joe Minassion

Rua Aquidaban, 365 - Fone : 2775 ARAÇATUBA - (SP)

ARAÇATUBA - 4 eqs. GUARARAPES - 3 eqs. PROMISSÃO - 2 eqs. LINS- 1 eq. PENÃPOLIS - 1 eq.

REGIÃO SP / B - CENTRO OESTE

R. R.: Maria Enid e José Aparecido Buschinelli Rua Paracuê, 157 - Fone: 65-7620 (Sumaré) SÃO l" AULO - (SP)

SETOR DE BAURú R.S.: Magdalena e José da Silva Martha Filho

Rua Gustavo Maciel, 20-37 - Fone: 3141 ou 7007 - C.P. 81 BAURú- (SP )

BAURú - 7 eqs. CAFELANDIA - 1 eq. OURINHOS - 1 eq. LENÇOIS - 1 eq.

SETOR DE JAHú R.S.: Maria Stella e Edward Vasconcellos Romão

Rua Lourenço Rrado, 377 - Fone: 441 JAHú - (SP)

JAHú - 6 eqs. ARARAQUARA - 1 eq, DOJS CóRREGOS - 2 eqs. BARIRí - 1 eq.

COORDE NAÇÃO DE SÃO CARLOS R.C.: Carmen e Décio Luiz Malta Campos

Caixa Postal 303 - Fone: Rural 84 SÃO CARLOS - (SP)

SÃO CARLOS - 3 eqs.

-VI-

REGIÃO S·P/ C - NORDESTE

R.R.: Maria Aparecida e José Panzarin Filho Rua Secundino Veiga, 40 - Fone: 3065 JUNDIAí - (SP)

SETOR DE RIBEIRÃO PR~TO R. S.: Eliana e Luiz Castilho

Rua João Godoy, 99 - C.P. 453 - Fo11e: 7629 RIBEIRÃO PRÊTO - (ltP)

RIBEIRÃO PRÊTO - 10 eqs. JTUVERAVA - 2 eqs. GUARA- 1 eq.

SETOR DE JUNDIAÍ R. S. : Maria Aparecida e Igar Fehr

Rua do Rosário, 496 - 3.o - s/ 301 - Fone: 1550 JUNDIAÍ - (SP)

JUNDIAí - 10 eqs. VINHEDO - 2 eqs. LOUVEIRA - 3 eqs.

SETOR DE GUAXUPÉ R.S.: Noêmia e Wilson Calicchio

Rua Mfl.jor Joaquim Pedro, 98 - Fone : 4íG GUAXUPÊ - (MG)

GUAXUPÊ - 3 eqs. POÇOS DE CALDAS - 2 eqs. SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - 2 eqs. CASA BRANCA - 2 eqs.

REGrÃO SP / D - CENTRO SUL

R. R.: Ivone e Ahtnylo Teixeira Guimarães Praça da Independência, 46 ITú- (SP)

SETOR DE ITÚ R .S.: Benedicla e João Antônio Mot~a Na varro

Ru" Capitão Flemin·g, 91 - Fone : 469 ITú- (SP)

ITú- 7 eqs. SALTO - 2 eqs.

SETOR DE AMERICANA R.S.: Fanny e Wilson Valente da Silva

Rua 30 de Julho, 32 - Fone: 2560 AMERICANA - (SP)

AMERICANA - 6 eqs. SANTA BARBARA D'OESTE - 3 eqs. SUMARÉ - 1 eq. LIMEIRA - 3 eqs.

COORDENAÇÃO DE ITAPETININGA R. C.: Ivone e Ahtnylo Teixeira Guimarães

Praça da Independência, 46 ITú- (SP)

ITAP.ETININGA - 2 eqs. ANGATUBA - 1 eq.

- VII-

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REGI.ÃO SP / E - SULESTE

R.R.: Héléne e Peter Nadas Rua Leopoldo Rossi, 15 - C.P. 243 - Fone: 2886 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - (SP)

SETOR DE TAUBAT~ R. S.: Maria Helena e Roberto Pastorelli

Rua Emílio Winther, 1190 - Fone: 3790 TAUBATÉ - (SP)

TAUBATÉ - 10 eqs. GUARATINGUETA - 4 eqs. PINDAMONHANGABA- 1 eq.

SETOR DE SÃO JOS~ DOS CAMPOS R .S.: Maria Antonieta e Luiz Gonzaga Rios

Rua H-19, n.o 101 - C. T .A. - Fone: 3111 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - (SP)

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - 10 eqs. e 1 em brmação JACAREí - 2 eqs. MOGí DAS CRUZES - 3 eqs.

REGIÃO SP' / F - SUL R.R.: (provisoriamente) Marialba e Mariano de Araujo Bacellar Neto

casal Conselheiro Supervisor da ECIR SETOR "A" SÃO PAULO - CAPITAL

R . S. : Helena e José Raul Brasilierse Carneiro Rua Dom Henrique, 103 - (Ibirapuera) - Fones: 71-7869 (res.) SÃO PAULO - (CAP.) 37-0116 (esc .)

13 equipes SETOR "B" SÃO PAULO - CAPITAL

R.S.: Hilda e Oscar Pereira Éboli Rua Bela Cintra, 2262 - 10.0 - aplo. 101 - Fone: 282-1065 SÃO PAULO - (CAP.)

11 equipes SETOR "C" SÃO PAULO - CAPITAL

R.S.: Sylvia e Plínio Araújo Rua Arapurú, 101 - C.P. 1313 - Fone: 275-45!)4 - (Indianópolisl SÃO PAULO - (CAP.)

9 equipes: SETOR "O" SÃO PAULO - CAPITAL

R.S.: Lúcia e Nilson Accácio Machado Oliveira Rua Catequese, 32 - Fone 80-2920 (rec.) SÃO PAULO - (CAP.)

11 equipes SETOR DE SANTOS

R. S. : Maria Aparecida e Afonso Bernardo Fernandes Vitali Av. Conselheiro Nébias, 442 - Fone: 2-8846 SANTOS (SP)

SANTOS - 20 eqs. SETOR DE CAMPINAS

R. S. : Lilia e Sérgio Lobo Rua Gustavo Armbrust, 62 - Fones: 9-3128 e 2-1031 CAMPINAS (SI")

CAMPINAS - 17 eqs. VALINHOS - 1 eq. MOGí-MIRIM - 2 eqs.

-VIII-

REGIÃO ESTADO DO RIO

R. R.: Charlotte e Ewaldo Machado Brandão Rua Humaitá, 249 - Fone: 26-1588 - (Botafogo) RIO DE JANEIRO - (GB)

SETOR DO RIO DE JANEIRO R.S.: Malvina e Edgard Silva

R. Barão de Jaguaribe, 305 - apto. 201 - (Ipanema) - Fone: 47-36:53 RIO DE JANEIRO - (GB)

RIO DE JANEIRO - 16 eqs. SETOR DE PETRó POLI S

R.S.: Stella e Tarquínio Duarte Silveira Rua Monte Caseros, 548 - Fone: 3763 - (Centro) PETRóPOLIS - (RJ)

PETRóPOLIS - 6 eqs.

REGIÃO PARANÁ

R.R.: Lígia e José Maria Munhoz da Rocha Rua Itupava, 157 - (Alto 15) - Fone: 4-5796 CURITIBA - (PR)

SETOR "A" DE CURITIBA R.S.: Alice e Luiz Pilotto

Rua México, 58 - (Bacacherí) - Fone: 4-4518 CURITIBA - (PR)

9 equipes e 1 em formação SETOR "B" DE CURI T IBA

R.S.: Regina e Ruy Leite de Carvalho Trav. Itararé, 97 - 2. 0

- Fone: 4-7068 CURITIBA - (PR)

10 equipes COORDENAÇÃO INTERIOR PARANÁ

R.C.: Marilena e Bonifácio Sielski Rua Emílio d8 Menezes, 658 - (Pilarzinho) CURITIBA - (PR)

ANTONINA - 2 eqs. PARANAGUA- 1 eq. MAFRA - RIO NEGRO - 1 eq, LONDRINA - 1 equipe em formação

REGI'ÃO SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO S.UL

R. R. : Dilrna e Miguel Orofino Rua Altamiro Guimarães, 38 - Fone: 2862 FLORIANóPOLIS - (SC)

SETOR DE FLORIANóPOLIS R.S.: Maria Ernestina e Milton Veríssimo Ribeiro

Rua Joaquim Costa, 20 - Fone : 3548 (agronômica) FLORIANóPOLIS - (SC)

FLORIANóPOLIS - 12 eqs. COORDENAÇÃO DE PORTO ALEGRE

R.C.: Denise e Fernando Gay da Fonseca Praça Marechal Deodoro, 170 - apto. 33 - Fone : 4-4050 PóRTO ALEGRE - (RS)

PóRTO ALEGRE - 6 eqs. COORDENAÇÃO DE CAXIAS DO SUL

R . C.: Léa e Milton Rossarolla Rua Vinte de Setembro, 2530 - apto. 12 - Fone: 219 CAXIAS DO SUL - (RS)

-IX

CAXIAS DO SUL - 6 eqs. COORDENAÇÃO DE BRUSQUE

R.C.: Edy e Adherbal Vicente Schacfer Rua João Bauer, 117 - C.P. 101 - Fone: 1149 BRUSQUE - (SC)

BRUSQUE - 6 eqs. BLUMENAU - 1 equipe em formação

DEUS CHAMOU A SI NOVAS EQUIPES EM FORMAÇÃO EQUI'PES ADMITIDAS NOTiCrAS DOS SETORES

No programa radiofônico "A Hora do Brasil" ouvimos de vez em quandL o seguinte: "Aviso aos nagevantes: NÃO há aviso aos navegantes" . Isso acon­tece quando realmente não há ocorrências com baías e faróis a serem comuni. cados. e convém que os navegantes fiquem alertados de que não houve modi ficações.

Com respeito aos títulos dêste artigo, poderíamos também dizer: NÃO há aviso aos equipistas. Mas desconfiamos que essa ausência de notícias não é devida à não ocorrência de fatos e novidades. Em verdade a Secretaria. desde a Carta Mensal de Dezembro, que esteve a cargo dos Moncau. não recebeu ne­nhuma notícia referente aos títulos dêste artigo. Reconhecemos que 0 período foi de férias , que a responsabilidade da Secretaria pela Carta Mensal é recente, e que afinal não é possível "acontecerem'' novidades durante o ano todo. Mas vamos aproveitar a ocasião para esclarecer alguns pontos e fazer alguns apêlos:

Pedimos que os responsáveis por equipe comuniquem diretamente à Secre· taria o falecimento de qualquer membro da sua equipe. Para outros fins. devem comunicar, também diretamente à Secretaria, a saída ou admissão de casal na equipe e a mudança de enderêço de qualquer membro. As mesmas n0licias. tran~mitidas através do relatório mensal, não chegam até a Secretaria, pois ês scs relatórios têm outro fim e outra tramitação.

Pedimos que os responsáveis por Setor e Coordenação. comuniquem ime­diatamente à Secretaria o início de pilotagem de uma equipe e qualquer modifi­cação administrativa ocorrida no Setor ou Coordenação. Também aqui podemos dizer que essas notícias, transmitidas através de relatório aos Regionais, não chegam à Secretaria, porque têm outro fim e outra tramitação.

Quanto às notícias de Setores, recebemos apenas o ''Equipetrópolis" de janeiro. Está muito bom, completo; ótimo como sempre. Chegou a tempo para que um de seus avisos fôsse transcrito na íntegra nesta Carta. Pedimos que os Setores e Coordenações enviem à Secretaria um exemplar de tôdas suas futura~ publicações: avisos, circulares, impressos para dias de estudo e retiro. Pedimos ainda, nos enviem três cópias de seu jornalzinho. As despesas com a correspon· drncia aumentarão, mas é possível que uma dessas sementes frutifique e então tolheremos na proporção de cem para um, como prometido por Jesus em uma de suas parábolas.

-X-

O "OSSERVATORE ROMANO" EM PORTUGUlS (do Equipetrópolis, ano I, vol. li, n. 0 1)

Já está circulando em nosso país, "L'Osservatore Romano" publicado em língua portuguêsa. Trata-se do semanário editado na Cidade do Vaticano.

Tal fato coloca à disposição de todos os brasileíros, especialmente sua po· pulaçã0 católica, todo o noticiário oficioso da Igreja, da sua própria fonte de l'rigc-m. Os pronunciamentos do Santo Padre, publicados na íntegra, sem a~ dis­torções usualmente feitas pelas agências noticiosas leigas, são trazidas ao lei­tor, que, assim, tem oportunidade de obtê-los em fonte fidedigna.

Além da palavra do Papa, há uma ampla sessão de informações, relatan­do todos os atos e designações da Santa Sé. Merecem assinaladas também as 5essões de "estudos e investigações", na qual são dados a público ensaios, pes­quisas e estudos diversos; as sessões de notícias, missões, informações sôbre li­turgia, além de uma parte dedicada a crônicas bibliográficas sob a rúbrica "li­vros na estante".

Uma página é destinada, enfim, a estudos ou apreciações sôbre fatos ou acontecimentos elo momento. no domínio dos diversos ramos do progresso , p?gi­na que leva o título geral de "Atualidades".

Assinaturas podem ser tomadas através dos Conventos, Igrejas ou Insti­tuições Religiosas existentes nas diversas cidades do País.

TEMA DE ESTUDOS

Depois da serie de temas "O Plano de Deus" que apresentava uma v1sao global do cristianismo e os pontos essenciais da revelação Cristã será publicada e oferecida à reflexão das Equipes um tema nôvo, intitulado: "O CREDO DO POVO DE DEUS". Visa facilitar aos casais de tôdas as equipes com mais de três anos de existência um melhor conhecimento das verdades proclamadas pe­la Igreja e. com isto, um fortalecimento e afervoramento de sua fé, atendendo assim aos anseios de aprofundamento tantas vêzes manifestados nas equipes.

Por isso êsse tema servirá tanto para "estudo", como para "reflexão" e "meditação".

O tema estará à disposição das equipes interessadas a partir do mês dE março.

NOTrCIAS DO JAPÃO

Vocês sabem que há uma equipe no Japão? Seu casal responsável enviot. ultimamente duas cartas ao Centro Diretor, e nelas, além de notícias da equipe, demonstrou seu interêsse em conhecer outros equipistas. Eis um trecho da pri­meira daquelas cartas:

"Em 1970, ano da Expô em Osaka, penso que haverá equi­pistas de diferentes países que virão ao Japão. Ficaremos muito contentes se pudermos ajudá-los, servindo de gula ou quem sa­be encontrando acomodações para êles. (Em seguida disserta sôbre a grande dificuldade que haverá em encontrar hospeda­gem no Japão naquela época). Moramos há cêrca de duas ho­ras por trem do local da Exposição. Apesar de nosso aparta­mento não ser grande (sala e três quartos, para nós e nosso~ três filhos) ficaremos encantados se um casal equipista vier a ser nosso hóspede".

- XI

Trecho do outra carta:

"Apesar da ausência do Conselheiro Esplrituill, pretende mos reunir-nos sábado em nossa casa. Será a primeira vez que nossa equipe tôda se reúne em uma de nossas casas, pois sen· do elas muito pequenas, fazemos as reuniões na casa paroquial.

P.S. - Há dois meses um equipista português veio ao Japão a negócios. Infelizmente sua carta chegou com atraso e não pudemos entrar em contato com êle. Que pena! Nós ficaría ­mos tão contentes em encontrar outros equipistas! Pedimos que os que vierem ao Japão nos escrevam com a maior antecedên­cia possível. Agora vamos dar nosso nome, enderêço e telefone:

Masaakl OZAKI, 25-404 Kariguchidal 4chome; Tarumi-Ku. KOBE - JAPON . Tel. 078-79-1088.

RETrROS PA RA 1970

Para os equipistas de São Paulo, e iodos aquêles que não puderem pa rt i cipar dos retiros organizados por seus Setores, já foram marcados os seguinte··

retiros:

dia 3 a 5 de abril, em Ba ruerí di a 25 a 27 de setembro, em Valinhos dia 2 a 4 de outubro, em Baruerí dia 22 a 24 de maio, em Val inhos

dia 12 a 14 de junho, em Baruerí dia 7 a 9 de agôsto, em Valinhos dia 28 a 30 de agôsto, em Ba ruerí dia 18 a 20 de setemb ro, em Baruerí

c!i~ 9 a 11 de outubro, em Valinhos dia 20 a 22 de novembro, em Valinhos dia 27 a 29 de novembro, em Baruerí dia 4 a 6 de dezembro, em Valinhos

Na próxima Carta Mensal publicaremos os nomes dos pregadores. Lem bramos que Valinhos comporta 22 casais e Baruerí. 27. Filhos menores poderão ser levados. Inscrições feitas com antecedência permitem garantir vaga para a época mais conveniente para o casal. E porque não, na primeira reunião do ano, acertar uma data para que tôda equipe faça seu retiro junto?

Inscriçõe~ e Reservas com o casal Suzana e João Batista Villac, à J'U~ Monte Alegre, 759 (Perdizes), telefone: 62-8092. São Paulo (Cap.).

-XII.-

O fim para todos é Deus. llá quem, por vocação, prefere em­preender o caminho direlo, e caminhar sàzinho, sem oulro apôio além do próprio Cristo. E há oulros que, por vocação também, proclllam uma outra pessoa, que lhe sirva de apôio, de ajuda, de complementação, neste cantinho a dojs. Um será o caminho para o oulro chegar a Deus, um será o sinal para o oulro encon­trar o Cristo. Mediação humana. Você, mulher, Lem de ser o caminho, e o único, para seu marido encontrar a Deus; Lem de &er a medianeira entre êle c Deus, o sinal de Crislo para êle; vo­cê, espôsa. tem de repelir na sua vida a vida do Cristo, de tal mo­do que em você seja possível seu marido encontrar o Cristo. E vicc-vcesa. E a mesma coisa se diga de vocês dois com relação aos filhos. É a consciência e a vivência desla media{:ão (homem mediador enlre a mulher e Deus, mulher medianeira enlre o ho­mem c Deus) que faz com que a família seja cristã , cristã sim­plesmente, sem outro adjetivo. "Exercendo seu munus con.i ugal e familiar em virtude dêste sacramento, imbuídos do Espírito de Cristo que lhes impregna tôda a vida com a fé, a esperança e a caridade, aproxiinam-sc cada vez mais de sua própria perfeição e múlua santificação e assim unidos, contribuem para a glm·ifi­cação de Deus" (G. S. n.0 48).

A famíla inserida na Igreja

"Aprouve a Deus santificar e salvar os homens não singular­mente, sem nenhuma conexão uns com os outros, mas consti­tui-los num povo, que o conhecesse na verdade e sanlamente o servisse". E êsle povo, "o nôvo Israel que, caminhando no pre­sente Lempo, busca a fulura cidade perene, é chamado Igreja de Crislo". "Deus convocou c constituiu a Igreja - comunidade congregada daqueles que, crendo, voltam seu olhar a Jesus, autor da salvação e princípio da unidade e da paz - a fim de que ela ~eja para todos e para cada um o sacramento visível desla salu­Lífera unidade" (Lumen Genlium, n.0 9).

Cnindo isto que diz a "Lumen Genlium" com o que foi dilo de início, entendemos ·sem dificuldade o que significa a famí­lia inserida na Igreja. A Igreja é o Povo de Deus em marcha para a casa do Pai. Também êste Povo é formado de pequenas células, cuja saúde e fervot· vão determinar a saúde e o vigor do Lodo. Pois o amor, que é participação do amor de Deus, que uni­fica as duas vidas, os dois caminhos, o amor não pode se fechar dentro de si mesm.o, mas senle a necessidade imperiosa, ao trans­bordar, de se interligar com as outras células, para juntos for­marem. a unidade do mesmo corpo. O amor é o prineílpio da uni­dade, Lanto da célula em si, como das suas relações com as outras.

-11-

Por isso é inconcebível uma família cristã fechada dentro de si, que não viva a vida da Igreja, que não procure tomar consciên­cia da sua missão, da sua função concreta no seio da mesma Igre­ja, que não parlicipe, nos dias de hoje, das alegrias desta renovação do Corpo de Cristo em busca da sua fisionomia autêntica, e ao mesmo tempo das dores, angústias e incertezas naturalmente ge­radas pelo próprio processo de renovação. - Ser fechado é ser egoísta, e o egoísta é a negação do cristão, pois o que caracteriza o cristão é o amor, e o amor não tem limites, quanto mais se alarga mais quer alargar-se. A Igreja é a comunidade das famÍ -· lias que aderiram a Cristo, a Igreja será portanto, o que forem as famílias. .

A família inserida no mundo

Assim sendo, a família tem que se inserir também no mun­do. Lógico. A missão da Igreja é essa: não se separar do mundo. mas fermentá-lo por dentro, imbuindo de amor o seu âmago para implantar aqui, nesta terra, o Reino de Deus, e procurar levar, por dentro, a humanidade tóda ao Pai. Por isso a Igreja não pode alienar-se, não pode desconhecer as realidades terrenas, nem desprezá-las, mas deve assumi-las tôdas para imbui-las, de amor, do espírito de Cristo.

Se é esta a missão da Igreja, lem que ser também a da fa­mília cr·stã. É o dever da presença no mundo. O que se opõe di­retamente a qualquer tipo de isolamento. É vontade do próprio Cristo : "Não Yos .peço, ó Pai, que os tireis do mundo, mas que os preserveis do mal". :Ele quer, por conseguinte, que estejamos no mundo, cada um de acôrdo com a graça do próprio estado: o sacerdote, de acôrdo com a ordenação, o casal de acôrdo com o casamento. Do casal cristão exige-se, portanto, que esteja pre­sente no seu ambiente, como testemunho do amor. Que seja Igre­ja, e por isso realize a missão da Igreja, na parte que lhe toca: ser sacramento (sinal eficaz) do amor e da unidade, fermentan­do por dentro o mundo, injetando por dentro êsse fogo. O lar cris­tão conhece a felicidade, e não tem o direito de ocultar o próprio lesouro. O lar feliz que se absorve totalm ente na própria felici­dade está se afastando do plano de Deus.

Frei Estêvão Nunes

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Notícias sôbre a Igreja

ORAI PELA PAZ No primeiro dia dêste ano, Paulo VI enviou ao mundo uma

mensagem sôbre o Dia Mundial da Paz. Nela lembra a necessi­dade que temos de paz, lembra o sentido universal dessa palavra paz, que em sí parece resumir tôda esperança todo otimismo da humanidade. Lembra ainda a necessidade que todos temos de lutar pela paz, pois hoje, mais do que nunca, a opinião púbHca é imprescindível para a decisão dos chefes de estado. Finalmente lembra a importância da oração para obtermos a paz no mundo; oração dirigida Aquele qu.e ao nascer anunciou "a paz na terra" Lc. 2 .14) e ao ressuscritar repetia "a paz seja convosco" (João 20,19.21). No final de sua mensagem Sua Santidade proferiu uma oração pela paz, a qual, pela sua sinceridade e espontaneidade, é transcrita na íntegra:

"Suplicamos-Te, pois, asstm: Senhor, ainda temos as mãos en·

sanguentadas pelas últimas guerra1 mundiais de maneira que nem todo~ os povos puderam ainda estreitá-las fraternalmente entre si.

Senhor, estamos lw'je tão armado~ como nunca nos séculos anteriores e estamos tão carregados de instrumen· tos mortiferos capazes de incendia1 num instante a Terra e destruir ale a própria Humanidade.

Senhor, baseamos o desenvolvimen· to e a prosperidade de muitas de nos· sas indústrias colossais na capacidade diabólica de produzir armas de todo.s os calibres. destinad4s a matar e a exterminar os homens, nossos irmãos Estabelecemos assim o equilíbrio cruet da economia de tantas nações podero­sas Eõbre o mercado de nossas armas com as nações pobres, carentes de arados, de escolas e de hospitais

Senhor, deixamos renascer entre.nó~ as ideologias que jazem os homens inimigos entre si: o fanatismo revo1u­cionãrio, o ódio de classes, o orgulho nacionalista, o exclusivismo racial. as emulações tribais, os egoísmos comer­ciais, os individualismos egoístas e indiferentes pelas necessidades dO$ ttemats.

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Senhor, escutamos cada dia, angus­tiados e impotentes, as notícia~ de três guerras ainda acesas no mundo.

Senhor, é verdade, nós não vamo­pelo bom caminho.

Senhor, olha, não obstante, nossos esforços inadequados mas sincer;Js pela paz no mundo. Existem institui­ções magníficas e internacionais. Há propostas de desarmamento e de ne­gociações. Existem. Senhor, principcl­mente, tantos túmulos que cortam o coração, famílias destruídas pelas guerras, pelos conflitos, pelas repres­sões capitais; mulheres que choram, crianças que morrem; refugiados e prt­sioneiros esmagados pelo pêso da soli­dão e do sofrimento. E há tantos jo­vens que se rebela1n para que se pro­mova a justiça e seja a concórdia a lei das novas gerações.

Tu o sabes, Senhor, há almas boas que trabalham pelo bem, silenciosa­mente, com esfôrço, com desinteréssc, e que rogam c01n seu coração contrito e inocente. Há cristãos, quantos, ó Se­nhor. no mundo que querem seguir Teu Evangelho e que professam o sa­crifício e o amor.

Senhor, Cordeiro de Deus, que tiras o pecado ão mundo, dá-nos a paz".

COMO V AI O SETOR DE .. . A partir dêste n úm ero da Carta Mensal, vocês encontrarão

urna série de artigos, ou melhor, de rep.ortagens que darão notí­cias, cada vez, de um determinado Setor. Visam essas reporta­gens, entre outras coisas, cobrir urna das finalidades que nossos estatutos prevêem para a Carta Mensal: "estabelecer entre as próprias equipes um laço fraternal, feito de conhecimento mú­tuo, colaboração, oração". Assim, é nossa intenção dar, de cada Setor, um breve histórico das experiências passadas e urna pers­pectiva dos caminhos qt~e estão sendo atualmente percorridos, para que cada participante do movimento possa conhecer e cres­cer com a vivência das outras equipes. Evidentemente a possi­bilidade de ser atingido êsse objetivo dependerá de dois fatôres: da colaboração de cada Setor, prestando as informações que pos­sibilitem a existência destas reportagens cada vez mais expressi­vas e do interêsse do outros Setores, fazendo contato direto com o casal responsável pelo Setor entrevistado, buscando mais deta­lhes sôbre os aspectos que mais intêresse despertaram ..

Uma visita ao setor de Ribeirão Prêto (SP) Visitando Ribeirão Prêto.

conhecemos alguns casais per ­tencentes às E. N. S., e em con­versa pudemos depreender, ew traços gerais, o que tem sido o movimento naquela cidade.

Seu início data de 1959. quando um grupo de professô­res da Faculdade de Medicina local reunia-se semanalmente. trocando idéias, de modo a su­prir a necessidade que sentiam de maior desenvolvimento in-­telectual e espiritual. A uma dessas reuniões esteve presente um padre conselheiro espiri­tual de duas equipes em São Paulo, que entusiasmado com o entrosamento natural dos ca­sais, deu notícia e posterior­mente enviou material referen-

te às E.N.S. Logo após, as r eu­niões já tomaram a estrutura de uma reunião de Equipe. Ao mesmo tempo, um grupo de bancários, tendo conhecimento do movimento em São Paulo, fundou uma equipe de casais, embora funcionando fora dos moldes previstos nos es tatutos. O então casal Regional do In­terior, fez com que os dois f,fi'Upos se comunicassem e fun­cionassem como equipes de fato.

Ainda em 1959, com a cria­ção de mais uma equipe, criou­se a Coordenação de Ribeirão Prêto. Também neste ano re­gistrou-se o primeiro malôgro de formação de equipe de ope­rários. Vários êrros poderiam

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ser apontados como causas do insucesso. Nota-se, principal­mente, que Ribeirão Prêlo sen­do, predominantemente, uma cidade estudantil, apeesenta equipes com nível intelectual mais elevado. A experiência de equipes de operários não 'il!

repeliu.

Logo em seguida foram for­madas mais quatro equipes que tiveram breve vida e se re­duziram a uma só. Isso deveu­se à preocupação inicial de au­mentar indiscriminadamente o número de equipes, trocando-se a qualidade por quantidade -engano explicável, pois, na oca­sião, os equipistas de Ribeirão, ainda neófitos e movidos por tocante zê1o apostólico, acredi­tavam que todo casal já era um equipista em potencial. sem pesquisarem qual a moti­vação que os levava a interes­sar-se pelo :Movimento. Outro tipo de crise atingiu a próprw equipe fundadora em 19()1 nenhum dos casais queria as­sumir a responsabilidn<le 11<1

mesma, obrigando o cas::tl rPs­ponsávcl anterior a conlin11ar a exet·cer sua função. Embora os casais fôssem individual­mente excelentes. havia mem­ln·os não cristãos entre êlcs, (J

que dificultava e entravava o desenvolvimento de um clinu espiritual. Por sua vez a equi ­pe dos bancários apresenlon problemas de entrosamento por ter se fechado muito sôbre si mesma, chegando quase à dissolução.

Felizmen le, a criação do curso de preparação ao casa-

menlo, entusiasma outros ca­sais equipistas, dando ooorlu­nidade a maiores abertu-ras , o que estava se fazendo neces­sário.

A Coordenação sempre se preocupou em oferecer aos ca­sais oportunidades de enrique­cimento espiritual, proporcio­nando conferências, encontros e retiros todos os anos. Os re­tiros tornaram-se regulares . duas vêzes por ano, em maio c setembro.

Em. 1961 saiu o primeiro nú­mero de "O Equipisla", jor­nalzinho que agora eslá no 36.0 número, um verdadeiro recorde em publicações pe-rin ­dicas de setores.

A Coordenação passou :1 Se­tor em maio de 1966. Neste in­tervalo foram criadas novas equipes e o movimento esten­deu-se a lluverava e Guará. Atuahnenle o Setor tem 13 Equipes: 10 em Ribeirão Prê­lo ? em Ituverava e uma em Guará.

Além das atividades nor­mais, dos retiros, dos cursos de noivos dados em conjunto com o l\Iovimen lo FamiliDr Cristão, das conferências, fo­ram feitas , ultimamente. al­gumas novas experiências: As Noites de Estudo e as Reuniões Mistas entre equipes diferentes. As primeiras, inexplicàvelmen­te, não despertaram interêsse, enquanto as segundas tiveram relativo sucesso. No ano passa­do, pela primeira vez em Ri­beirão Prêto, foram desenvol­vidos os "Círculos Família.

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res ", experiência que, pelo sen sucesso, tem sido uma agradá­vel surprêsa para o Movimen­to.

O assunto realmente merece um artigo à parte, mas para dar uma breve idéia basta di­zer que é um trabalho de equi­pistas que atinge grupos de ca­sais não equipistas. As reuniões são mensais, exclusivamente de estudo e dirigidas por ca­sais que atuam, aproximada­mente, como casais pilotos. Antecipadamente são distribuí­dos os temas para prepa..ação que contém, inclusive, a biblio­grafia e versam sôbrc casa­menta, família c educação de filhos . A orientação religiosa não é evidente. Terminado o ciclo de reuniões, que é pro­gramado para um ano, grande parte dos casais participantes reclama a continuação dêstes estudos ou do movimento ao qual, nesta allura, já estão bem entrosados. É quando se realiza uma reunião com todos os casais que participaram dos C. F., inclusive os equipístas que prepararam os temas, para se lhes apresentar os diversos movimentos de orientação ca­tólica que podem ser seguidos e o que nêles será encontrado:

Escola de Pais, :\lovimento Fa­miliar Cristão, Curso de Noi­vos, Equipes de Nossa Se­nhora.

A experiência está demons­trando que a opção pelas E.N.S. feita através desta pre­paração é mais consciente e tem mais condições de ser du­radoura. Além disso, é um tra­balho que atinge um número muito grande de casais, pre­parando-os e esclarecendo-os quanto a assuntos fundamen­tais para a familia. Trata-se sem dúvida de um serviço de apostolado de largo alcancP representando ainda , para as próp:ias Equipes, o principal cammho para seu crescimento c abertura.

Esta!' experiências poderão ser melhor conhecidas em seus detalhes, através de uma cor­respondência direta com o ca­sal responsável pelo Setor:

Eliana e Luiz Castilho Rua João Godoy. 99 - C. P. 453

ou com o casal de ligação com a equipe da Carta Mensal:

Maria Marta e :\'Iauro Silveira Rua 7 de Setembro, 1101

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Oração para a próxima Reunião Texto para meditação (Maleus 1-!,22-32)

Pedro o audacioso! Mas sua audácia ainda é por demais Im­mana, c sua fé em Cristo fraca demais, para lhe permitirem afrontar a tormenta. É o que Jesus faz compreender por esta li­ção. Ela também é válida para nós.

"Em seguida obrigou os discípulos a embarcar e passar primeiro do que Êle para o outro lado, en­quanto Êle despedia o povo. Depois de despedí-lo su­biu só ao monte para orar. A tardinha achava-se ali sozinho. Entretanto já a boa distância da margem a barca era agitada pelas ondas, pois o vento era con­trário. À quarta vigília da noite foi Jesus ter com êles, andando sôbre o mar. Os discípulos, vendo-o andar sôbre perturbaram-se e exclamaram: É um fantasma! e de mêdo gritaram. Mas Jesus imediata­mente lhes falou: "Tranquilizai-vos, sou eu; não te­mais." Disse Pedro: "Se és tu, Senhor, ordena que eu vá por cima das águas até onde estás. Êle disse: "Vem". E Pedro, saindo da barca, andou, sôbre as águas e foi para Jesus. Quando, porém, sentiu o ven­to, teve mêdo e, como começasse a submergir gri­tou: "Salva-me, Senhor!" No mesmo instante Jesus estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: "Porque duvidaste, homem de pouca fé?" Entrando ambos na barca, cessou o vento. Os que estavam na barca adoraram-no, dizendo: "Tu és verdadeiramente o Filho de Deus."

Oração litúrgica (Salmo 130)

Que o Deus de esperança nos cubra de alegria e de paz na fé, a fim de que transbordemos de espe­rança pela fôrça do Espírito Santo.

Antífona: Aguardo Senhor, minha alma espera, confio em sua palavra.

A ora~·ão será lida pelo conselheiro espiritual ou pelo mem­bro da equipe que conduz a oração.

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SALMO:

Do fundo do abismo, clamo a Vós, Senhor; Ouve, Senhor, a minha oração! Que vossos ouvidos se façam atentos A voz das minhas súplicas.

Se observardes, Senhor, nossas iniquidades, Quem, Senhor Poderá subsistir? Mas em Vós ge encontra o perdão dos pecados, Para que, reverentes, Vós sirvamos.

Ponho a minha esperança no Senhor Minha alma tem confiança em Sua palavra Minha alma espera pelo Senhor, mais ansiosa do que os vigias pela manhã.

Porque junto ao Senhor se acha a misericórdia Encontra-se Nêle copiosa redenção E Êle mesmo há de remir Israel, De tôdas as suas iniquidades.

Aguardo Senhor! minha alma espera, Confio em Sua palavra.

OREMOS:

Senhor, Vossa mão ergueu São Pedro quando caminhava sôbre as águas receiando que elas o tra­gassem; ela salvou seu companheiro de apostolado Paulo, três vêzes náufrago, dal!l profundezas do mar. Perdoai-nos em Vossa bondade e, pelos méritos de ambos, salvai-nos para a Eternidade. Pelo Vosso Filho Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

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