edixor-LUCÍANO FORTUNATO DA COSTA · ADMiNiSTUAPOHrMABlJEL T.PAUL-ÀDA edixor-LUCÍANO FORTUNATO...

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ano XVII DOMINGO, 89 DE JULHO DE-1911? N.° 838 S E M A N A R I O R E P U B L I C A N O R A D I C A L .Issisaatiara Ano. 1$; semestre. S 5o. Pagamento adeantado. Para fóra: Ano. 1S20: semestre, Soo; avuiso. $02, Para o Brazil: Ano. 2S00 (moeaa to. te), PKOPRIETÀRÍO-DÍRETOR — José Augusto Saloio | 1 REDAgÀO. IDliiiVioiiinynu u 111 uuh Q (Cosaip.wsleão e isapressã©) H RUA CÂNDIDO D O S REIS — 12.6', A L B E tíA L K G A i ■5 3 S^asMleaç-Ses v Anúncios.— «-* publicação. $04 a unha. nás seguintes. $02. Q Anúncios na. 4.? pagitíg., contrato, especial. Os autógrafos náo íi \se restituem quer sejftnxou^náo publicados. ADMiNiSTUAPOHrMABlJEL T.PAUL-ÀDA edixor-LUCÍANO FORTUNATODA COSTA 0 monumento ao Warquez de Pombal i?" Í3 íàs^ãs-Q Lisbôa vai ter, emflra, ocasião de: prestar á m e- mória seu reform ador a hom enagem que lhe de- via e que, de ha muito, de-. .. s e j a v a t r i b u t a r - l h e . . Ha 35 anos que na ro- tunda da avenida da Liber- dade fôra lançada a primei- ra pedra do monumento,, e desde essa época, o jesuitis-. m o vinha em pregando os. seus maiores., esforços para que não,se reali-z-asse-a jus-J tissima aspiração do. povo portuguez, pois. que. êste monumento- não.fica sendo privativo da capital? da na- ção, mas de todo.Portugal. Oje, que é um. facto a realisação da obra,, e que a Camara Municipal, em satisfação do com prom isso adquirido, vai iniciar a ab er- tura de c a v o u c o s . e cons- trução do alicerce, não nos deterem os a esm iuçar as intrigas urdidas, e obstácu- los levantados, á com issão promotora, da subscrição e organisadora dos traba- lhos,. Essas, intrigas .e êsses obstáculos devem estar- e- auraeradç%. descritos. e marcados a ferro,em bra- za. pelos, indivíduos, que fi- zeram. parte da referida.co- m issão, C om eçarem os por. daros. parabens,aa paiz ,e aos.aii- tores da maquelle «Gloria Progressus», os ilustres ar-, t i s t as, srs. Francisco, dos Santos,, escultor, e Adães Berm udes. e Antonio. do Couto Abreu, arquitetòs, expondo - ao m esm o tem po, á admiração de tpdo o po- vo liberal; o nom e dos. dois últimos ministros da intru • ção, a quem inegavelm ente se deve a resolução do as- suntemos srs. drs, Joaquim Pedro Martins, e José Ma- ria Viihena Barbosa de M agalhães. Está. pois, em via de e-- zecução o pagam ento da dívida de honra, ao m ar- quez de Pombal. Ainda sobre os últimos. ecos. desta arrastada cam - panha, ge pretendeu conti- nuar a chicana, m as d esta vez-, estam os certos,' serão -improfícuos todos os, ma-. nejosr todas.as astúcias,, to- dos os. ardí-s. Sebastião- José de Car- valho. e Melo, çonde de O eiras, e m arquez de Pom - bal, faleceu em 8, de Maio de 178*2, com 83 anos., de idade. C om o diplomata o- cupou os .postos d.e secreta- rio. cia em baixada de Lon- dres em 1789 e em baixa dor em. Viena em 1745. Em-1 -] 5 o foi nom ead o, pe- lo rei D. José ministro dos Negocips Extrangeiros e pouco depois seu primeiro ministro. Foi longa, felizmente, a sua ad m inist ração,, d urante a qual levantou a n;;ção a um a grande altura, aba- tendo-o orgulho da nobre - za, queaté- ali calcava, aos pés o povo.escravizado. O s.seus, serviços, com o ministro e com o patriota., ahi estão bem. visiveis, D um povo . sem vida, fez um a nacionalidade. D ’u m m ontão de ruinas, fez a linda cidade de Lis- bôa. O comercio e a indus- tria mereceram -lhe parti- cular ate.nção e os nego-, cios do E s t a d o . f o r a m por ele tratados com tanta hon- radez e parcimónia que, quando abandonou- o . po-, dêr, deixou as arcas do te- souro abarrotadas. M as o que tornou o marquez de Pom bal ver- dadeiram ente querido de todos os portugezes am an- tes da liberdade foi o de- creto da, expulsão d o s , je-., suitas, dtiíadó do -, «Palacio de Nossa Senhora da Aju-, da», aos 3 de. Setem bro d.ç 1759 . E a estatua que vai. eri- gir-se comemora, todos, es - tes factos. EDUCAÇÃO MORAL dia sem plano, sem. regra. jsem previdencia, está pre- íls.íessí.ç.çâo, São inúmeras, as. formas por que os. homens, podem m anifestar e de facto m a- nifesfa.m a sua ignorancia, a, sua lam entavel cegueira. Urna d?’elas denomina-se' ostentação,, e é tanto precária, m ais triste, quan- to. se m anifesta mais, em baixo, Constçange vêr um ho- m em rico fazer ostentação cPessa riqueza,, m as em fim, tirando ou abstraipdo do que o pecado tem de feio, o restante pre juizo peque- no é porque em regra êsse hom em não, vai m uito á- lêm das despezas,-já. consi - deráveis que a sua riqueza parando de. antemão, urna desgraça ineyit.aveE», Ha, m uita gente poupa-, da, evidentem ente; porque não dão êsses 0 melhor ezem plo de boa. çpnducta de que são suscétiveis, ten-J apanhar m usgo, e que nem sem pre no casal ha crianças com idade e tino. bastante vantagens da educação das crianças pelo trabalho que lh.es seja. agradável, e de que se obtenha proveito que elas-próprias virão a reconhecer? Haverá quem objecte que não ha tem po para í t - a n d ó c h a m ar ao- seu gre-. 1 mio os dissipadores? EDUARDO RAPOSO. lhe permite efétuar. Q ue dizer porêm do. ho- m em pobre ou do sim pLs- m ente rem ediado que se propõe aparentar de rem e- diado aquele, e de rico êste? Diz-se ou pelo m enos pensa-se que um anda fa- zendo tirocinio para pobre e o outro para mizeravel, porque se é certo que nem sem pre as sécias se osten- ta m : e . a s folias a , que se com parece provêem de di- nheiro, que se pede em pres- tado, é positivo que êsse din heiro, é ju stam ente aque- le q u e. d everia ,se r poupado., não' p orfum simples dezej0 de entezourar, m as sirri por um a pura, questão dc pre- videncia. Ha hom ens, de trabalho que se queixam das leis e dos tributos, que acham pezados, m as não falam no mais pezado e grovozo de todos,'que é justa ms,nte o, gôsto pelgt pstçntação,.e-por. i s s o . e s c r e v e u , o autor do «Sê poupado» que o go- vêrno aristocrático e a ti- rania do. patrão nunca eram tão prejudiciais para o ope- rário corno a tirania dos áp-tites viciosos. Continua depois: «Ps hom ens, são levados facilmente pela ostentação, de suas misérias, quasi to- das voluntarias, que se cha- m am . ociosidade, dissipa- ção, intem perança e m au com portam ento. «A gente que vive dia a M ais belo ainda que pos- suir uma. virtude, é com u- nicai-a. Da virtude, considerada, genericam ente lê m os algu- res: «Assim com o os, reme- dips, m ais . sim ples são nas doenças,do organismo,, os mais adequados, assim pa- ra a alm a a.s virtudes m e- n o s . c o m plicadas, a s , m ais ao .alcance de todos, sãp. o., g .e p h p r - e ;• a gar& s^.do seu socêgo e da sua tranquili- dade, do seu.contentam en- to. L.tjiz L eitão,. AGRICULTORA ilsasgo Ha um vegetai que cres- ce espohtaniam ente nos si- tio^ húmidos,. ao longo dos côm oros e das.paredes, nos prados antigos e pantano- sos; vegetal que causa o dese.spêrp, dos cultivadores e. m uito especialmente,- do. praíicultpres, E o. m usgo E’ bem sabido que ele se dcstróe com. a calagem , a gessagem e-, m e l h o r ainda cpm a fuligem de chaminé;, Mas nem sem pre o lavra- dor dispõe de . fuligem, de cal e de gesso; êstes m ate- riais custam dinheiro e o dinheiro não anda a rodos,; ai, de nóslm a m ão dos agri- cultores. Q ue fazer então? arran- car o muso-o e aprovei- tal-o, que n.o aproveitar vai o ganho. Crianças, divertindo-.se, podem apanhar grandes quantidades. de m usgo, m uito especialm ente seih.es derm os, um carrito para fazerem-êsse serviço. E se a êsse carrito. se atrelar um a cabra oú carneiro, com que prazer as crianças se entre-, garão a êsse trabalho util! para. se. lhes cometer êsse serviço. Assim, é; m as ain- da que êsse trabalho tenha de. ser ezecutado por vós m esm os .ou por vossos,cri- a d o s , . q u a n d o o u t .r o s . s e r - viços não apertem,, valerá bem a pena fazêl-o, porque ha um meio, de aproveitar o m usgo que vos .compen- sará suficientemente. E’ fa-.. zer do m usgo um estrum e com posto Duvidais? pois é b em ; sim pLs c _ b e m compreen--. siyel-; Sc tendes, possibilidade. ; d e j u n t a r . m uito m usgo— . Q ; q u e n ã .p .:é . i n v e j a v e ] , — pro» ~ cedei assim , Transportai cu> rai*sgfi :i para um cam po que qut-- zerdes estrumar. Deixa-se aí secar o mais tem po pos- si vel: depois estende-se u- m a cam.ada de um . bpm . meio palm o.. d e . m u s g o ^ e . por cima um a cam ada .de . urn palm o de estrume; so- , bre êste estrum e, n.ut.ra ca- . m ada de; m eio palm o de m usgo; a seguir um a ca- mada de. um, pa.lmo de es- .. trume, e por cima outra de meio palm o de m usgo; e cobre-se por fim essa inéda com uma, leve cam ada de estrum e misturado com cal. O estrum e em pregado deve ser perfeitam ente, cur- tido, e póde conter com vantagem esterco dc gali- nhas ou excrem çntps de quaisquer aves e lam a de cam inhos.. em, pequena, quantidade, Ao,v cabo de oito ou. dez dias. êsse com - posto adquire grande calor; se, m etendo-se uma, vara em diversos .pontos se ve- rifica que o calor adquiri- do é grande, revolve-se o m onte e rega-se com agua. No. inverno, e.scusado se-.. r r i a d i z e - l o , a , ferm entação., tendes pensado n.as'é m uito mais lenta, ope-

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  • a n o X VI I D O M I N G O , 8 9 D E J U L H O D E - 1 9 1 1? N.° 838

    S E M A N A R I O R E P U B L I C A N O R A D I C A L

    . I s s i s a a t i a r aA no. 1$; semestre. S 5o . Pagamento adeantado. Para fóra: A n o . 1S20: semestre, Soo; avuiso. $ 0 2 , Para o B razil: A no . 2S00 (m oeaa to. te),

    PK O P R IE T À R ÍO -D ÍR E T O R— José Augusto Saloio |

    1 R E D A g À O . I D l i i i V i o i i i n y n u u 111 u u hQ (Cosaip.wsleão e i s a p re s sã © )H R U A C Â N D ID O D O S REIS — 12.6',

    A L B E t í A L K G A

    i■53

    S ^ a s M l e a ç - S e sv Anúncios.— «-* publicação. $04 a unha. nás seguintes. $02. Q A núncios na. 4.? pagitíg., contrato, especial. Os autógrafos náo í i \s e restituem q uer sejftnxou^náo publicados.

    ADMiNiSTUAPOHrMABlJEL T.PAUL-ÀDA edixor-LUCÍANO FORTUNATO DA COSTA

    0 monumento ao Warquez de Pombal

    i?" Í3 íàŝ ãs-Q

    L i s b ô a v a i t e r , e m f l r a , o c a s i ã o d e : p r e s t a r á m e m ó r i a d ò s e u r e f o r m a d o r a h o m e n a g e m q u e l h e d e v i a e q u e , d e h a m u i t o , d e - .

    .. s e j a v a t r i b u t a r - l h e . .H a 35 a n o s q u e n a r o

    t u n d a d a a v e n i d a d a L i b e r d a d e f ô r a l a n ç a d a a p r i m e i - r a p e d r a d o m o n u m e n t o , , e d e s d e e s s a é p o c a , o j e s u i t i s - . m o v i n h a e m p r e g a n d o o s . s e u s m a i o r e s . , e s f o r ç o s p a r a q u e n ã o , s e r e a l i - z - a s s e - a j u s - J t i s s i m a a s p i r a ç ã o d o . p o v o p o r t u g u e z , p o i s . q u e . ê s t e m o n u m e n t o - n ã o . f i c a s e n d o p r i v a t i v o d a c a p i t a l ? d a n a ç ã o , m a s d e t o d o . P o r t u g a l .

    O j e , q u e é u m . f a c t o a r e a l i s a ç ã o d a o b r a , , e q u e a C a m a r a M u n i c i p a l , e m s a t i s f a ç ã o d o c o m p r o m i s s o a d q u i r i d o , v a i i n i c i a r a a b e r t u r a d e c a v o u c o s . e c o n s t r u ç ã o d o a l i c e r c e , n ã o n o s d e t e r e m o s a e s m i u ç a r a s i n t r i g a s u r d i d a s , e o b s t á c u l o s l e v a n t a d o s , á c o m i s s ã o p r o m o t o r a , d a s u b s c r i ç ã o e o r g a n i s a d o r a d o s t r a b a l h o s , . E s s a s , i n t r i g a s . e ê s s e s o b s t á c u l o s d e v e m e s t a r - e - a u r a e r a d ç % . d e s c r i t o s . e m a r c a d o s a f e r r o , e m b r a - z a . p e l o s , i n d i v í d u o s , q u e f i z e r a m . p a r t e d a r e f e r i d a . c o m i s s ã o ,

    C o m e ç a r e m o s p o r . d a r o s . p a r a b e n s , a a p a i z , e a o s . a i i - t o r e s d a maquelle « G l o r i a P r o g r e s s u s » , o s i l u s t r e s a r - , t i s t a s , s r s . F r a n c i s c o , d o s S a n t o s , , e s c u l t o r , e A d ã e s B e r m u d e s . e A n t o n i o . d o C o u t o A b r e u , a r q u i t e t ò s , e x p o n d o - a o m e s m o t e m p o , á a d m i r a ç ã o d e t p d o o p o v o l i b e r a l ; o n o m e d o s . d o i s ú l t i m o s m i n i s t r o s d a i n t r u • ç ã o , a q u e m i n e g a v e l m e n t e s e d e v e a r e s o l u ç ã o d o a s s u n t e m o s s r s . d r s , J o a q u i m P e d r o M a r t i n s , e J o s é M a r i a V i i h e n a B a r b o s a d e M a g a l h ã e s .

    E s t á . p o i s , e m v i a d e e - - z e c u ç ã o o p a g a m e n t o d a d í v i d a d e h o n r a , a o m a r - q u e z d e P o m b a l .

    A i n d a s o b r e o s ú l t i m o s .

    e c o s . d e s t a a r r a s t a d a c a m p a n h a , g e p r e t e n d e u c o n t i n u a r a c h i c a n a , m a s d e s t a v e z - , e s t a m o s c e r t o s , ' s e r ã o

    - i m p r o f í c u o s t o d o s o s , m a - . n e j o s r t o d a s . a s a s t ú c i a s , , t o d o s o s . a r d í - s .

    S e b a s t i ã o - J o s é d e C a r v a l h o . e M e l o , ç o n d e d e O e i r a s , e m a r q u e z d e P o m b a l , f a l e c e u e m 8 , d e M a i o d e 17 8 * 2 , c o m 83 a n o s . , d e i d a d e . C o m o d i p l o m a t a o - c u p o u o s . p o s t o s d . e s e c r e t a r i o . c i a e m b a i x a d a d e L o n d r e s e m 1 7 8 9 e e m b a i x a d o r e m . V i e n a e m 1 7 4 5 .

    E m - 1 -]5o f o i n o m e a d o , p e l o r e i D . J o s é m i n i s t r o d o s N e g o c i p s E x t r a n g e i r o s e p o u c o d e p o i s s e u p r i m e i r o m i n i s t r o .

    F o i l o n g a , f e l i z m e n t e , a s u a a d m i n i s t r a ç ã o , , d u r a n t e a q u a l l e v a n t o u a n ; ; ç ã o a u m a g r a n d e a l t u r a , a b a t e n d o - o o r g u l h o d a n o b r e z a , q u e a t é - a l i c a l c a v a , a o s p é s o p o v o . e s c r a v i z a d o .

    O s . s e u s , s e r v i ç o s , c o m o m i n i s t r o e c o m o p a t r i o t a . , a h i e s t ã o b e m . v i s i v e i s ,• D u m p o v o . s e m v i d a , f e z u m a n a c i o n a l i d a d e .

    D ’u m m o n t ã o d e r u i n a s , f e z a l i n d a c i d a d e d e L i s b ô a .

    O c o m e r c i o e a i n d u s t r i a m e r e c e r a m - l h e p a r t i c u l a r a t e . n ç ã o e o s n e g o - , c i o s d o E s t a d o . f o r a m p o r e l e t r a t a d o s c o m t a n t a h o n r a d e z e p a r c i m ó n i a q u e , q u a n d o a b a n d o n o u - o . p o - , d ê r , d e i x o u a s a r c a s d o t e s o u r o a b a r r o t a d a s .

    M a s o q u e t o r n o u o m a r q u e z d e P o m b a l v e r d a d e i r a m e n t e q u e r i d o d e t o d o s o s p o r t u g e z e s a m a n t e s d a l i b e r d a d e f o i o d e c r e t o d a , e x p u l s ã o d o s , j e - . , s u i t a s , d t i í a d ó d o -, « P a l a c i o d e N o s s a S e n h o r a d a A j u - , d a » , a o s 3 d e . S e t e m b r o d . ç 1 7 5 9 .

    E a e s t a t u a q u e v a i . e r i g i r - s e c o m e m o r a , t o d o s , e s t e s f a c t o s .

    EDUCAÇÃO MORAL d i a s e m p l a n o , s e m . r e g r a .— j s e m p r e v i d e n c i a , e s t á p r e -

    í l s . í e s s í . ç . ç â o ,

    S ã o i n ú m e r a s , a s . f o r m a s p o r q u e o s . h o m e n s , p o d e m m a n i f e s t a r e d e f a c t o m a - n i f e s f a . m a s u a i g n o r a n c i a , a , s u a l a m e n t a v e l c e g u e i r a .

    U r n a d ?’e l a s d e n o m i n a - s e ' o s t e n t a ç ã o , , e é t a n t o p r e c á r i a , m a i s t r i s t e , q u a n t o . s e m a n i f e s t a m a i s , e m b a i x o ,

    C o n s t ç a n g e v ê r u m h o m e m r i c o f a z e r o s t e n t a ç ã o c P e s s a r i q u e z a , , m a s e m f i m , t i r a n d o o u a b s t r a i p d o d o q u e o p e c a d o t e m d e f e i o , o r e s t a n t e p r e j u i z o p e q u e n o é p o r q u e e m r e g r a ê s s e h o m e m n ã o , v a i m u i t o á - l ê m d a s d e s p e z a s , - j á . c o n s i d e r á v e i s q u e a s u a r i q u e z a

    p a ra n d o de. an tem ão , u rna d esg raça ineyit.aveE»,

    H a , m u i t a g e n t e p o u p a - , d a , e v i d e n t e m e n t e ; p o r q u e n ã o d ã o ê s s e s 0 m e l h o r e z e m p l o d e b o a . ç p n d u c t ad e q u e s ã o s u s c é t i v e i s , t e n - J a p a n h a r m u s g o , e q u e n e m

    s e m p r e n o c a s a l h a c r i a n ç a s c o m i d a d e e t i n o . b a s t a n t e

    v a n t a g e n s d a e d u c a ç ã o d a s c r i a n ç a s p e l o t r a b a l h o q u e l h . e s s e j a . a g r a d á v e l , e d e q u e s e o b t e n h a p r o v e i t o q u e e l a s - p r ó p r i a s v i r ã o a r e c o n h e c e r ?

    H a v e r á q u e m o b j e c t e q u e n ã o h a t e m p o p a r a

    í t - a n d ó c h a m a r a o - s e u g r e - . 1 m i o o s d i s s i p a d o r e s ?

    EDUARDO RAPOSO.

    l h e p e r m i t e e f é t u a r .Q u e d i z e r p o r ê m d o . h o

    m e m p o b r e o u d o s i m p L s - m e n t e r e m e d i a d o q u e s e p r o p õ e a p a r e n t a r d e r e m e d i a d o a q u e l e , e d e r i c o ê s t e ?

    D i z - s e o u p e l o m e n o s p e n s a - s e q u e u m a n d a f a z e n d o t i r o c i n i o p a r a p o b r e e o o u t r o p a r a m i z e r a v e l , p o r q u e s e é c e r t o q u e n e m s e m p r e a s s é c i a s s e o s t e n t a m : e . a s f o l i a s a , q u e s e c o m p a r e c e p r o v ê e m d e d i n h e i r o , q u e s e p e d e e m p r e s t a d o , é p o s i t i v o q u e ê s s e d i n h e i r o , é j u s t a m e n t e a q u e l e q u e . d e v e r i a , s e r p o u p a d o . , n ã o ' p o r f u m s i m p l e s d e z e j 0 d e e n t e z o u r a r , m a s s i r r i p o r u m a p u r a , q u e s t ã o d c p r e v i d e n c i a .

    H a h o m e n s , d e t r a b a l h o q u e s e q u e i x a m d a s l e i s e d o s t r i b u t o s , q u e a c h a m p e z a d o s , m a s n ã o f a l a m n o m a i s p e z a d o e g r o v o z o d e t o d o s , ' q u e é j u s t a m s , n t e o , g ô s t o p e l g t p s t ç n t a ç ã o , . e - p o r . i s s o . e s c r e v e u , o a u t o r d o « S ê p o u p a d o » q u e o g o v ê r n o a r i s t o c r á t i c o e a t i r a n i a d o . p a t r ã o n u n c a e r a m t ã o p r e j u d i c i a i s p a r a o o p e r á r i o c o r n o a t i r a n i a d o s á p - t i t e s v i c i o s o s .

    C o n t i n u a d e p o i s :« P s h o m e n s , s ã o l e v a d o s

    f a c i l m e n t e p e l a o s t e n t a ç ã o , d e s u a s m i s é r i a s , q u a s i t o d a s v o l u n t a r i a s , q u e s e c h a m a m . o c i o s i d a d e , d i s s i p a ç ã o , i n t e m p e r a n ç a e m a u c o m p o r t a m e n t o .

    « A g e n t e q u e v i v e d i a a

    M a i s b e l o a i n d a q u e p o s s u i r u m a . v i r t u d e , é c o m u n i c a i - a .

    D a v i r t u d e , c o n s i d e r a d a , g e n e r i c a m e n t e l ê m o s a l g u r e s :

    « A s s i m c o m o o s , r e m e - d i p s , m a i s . s i m p l e s s ã o n a s d o e n ç a s , d o o r g a n i s m o , , o s m a i s a d e q u a d o s , a s s i m p a r a a a l m a a . s v i r t u d e s m e n o s . c o m p l i c a d a s , a s , m a i s a o . a l c a n c e d e t o d o s , s ã p . o., g . e p h p r - e ;• a g a r & s ^ . d o s e u s o c ê g o e d a s u a t r a n q u i l i d a d e , d o s e u . c o n t e n t a m e n t o .

    L.tjiz L eitão ,.

    A G R I C U L T O R Ai l s a s g o

    H a u m v e g e t a i q u e c r e s c e e s p o h t a n i a m e n t e n o s s i t i o ^ h ú m i d o s , . a o l o n g o d o s c ô m o r o s e d a s .p a r e d e s , n o s p r a d o s a n t i g o s e p a n t a n o s o s ; v e g e t a l q u e c a u s a o d e s e . s p ê r p , d o s c u l t i v a d o r e s e . m u i t o e s p e c i a l m e n t e , - d o .p r a í i c u l t p r e s , E o . m u s g o

    E ’ b e m s a b i d o q u e e l e s e d c s t r ó e c o m . a c a l a g e m , a g e s s a g e m e-, m e l h o r a i n d a c p m a f u l i g e m d e c h a m i n é ; , M a s n e m s e m p r e o l a v r a d o r d i s p õ e d e . f u l i g e m , d e c a l e d e g e s s o ; ê s t e s m a t e r i a i s c u s t a m d i n h e i r o e o d i n h e i r o n ã o a n d a a r o d o s , ; a i , d e n ó s l m a m ã o d o s a g r i c u l t o r e s .

    Q u e f a z e r e n t ã o ? a r r a n c a r o m u s o - o e a p r o v e i - t a l - o , q u e n . o a p r o v e i t a r v a i o g a n h o .

    C r i a n ç a s , d i v e r t i n d o - . s e , p o d e m a p a n h a r g r a n d e s q u a n t i d a d e s . d e m u s g o , m u i t o e s p e c i a l m e n t e s e i h . e s d e r m o s , u m c a r r i t o p a r a f a z e r e m - ê s s e s e r v i ç o . E s e a ê s s e c a r r i t o . s e a t r e l a r u m a c a b r a o ú c a r n e i r o , c o m q u e p r a z e r a s c r i a n ç a s s e e n t r e - , g a r ã o a ê s s e t r a b a l h o u t i l !

    p a r a . s e . l h e s c o m e t e r ê s s e s e r v i ç o . A s s i m , é ; m a s a i n d a q u e ê s s e t r a b a l h o t e n h a d e . s e r e z e c u t a d o p o r v ó s m e s m o s . o u p o r v o s s o s , c r i a d o s , . q u a n d o o u t . r o s . s e r v i ç o s n ã o a p e r t e m , , v a l e r á b e m a p e n a f a z ê l - o , p o r q u e h a u m m e i o , d e a p r o v e i t a r o m u s g o q u e v o s . c o m p e n s a r á s u f i c i e n t e m e n t e . E ’ f a - . . z e r d o m u s g o u m e s t r u m e c o m p o s t o

    D u v i d a i s ? p o i s é b e m ; s i m p L s c _ b e m c o m p r e e n - - . s i y e l - ;

    S c t e n d e s , p o s s i b i l i d a d e . ; d e j u n t a r . m u i t o m u s g o — . Q ; q u e n ã . p . :é . i n v e j a v e ] , — p r o » ~ c e d e i a s s i m , ■

    T r a n s p o r t a i cu> r a i * s g f i :i p a r a u m c a m p o q u e q u t - - z e r d e s e s t r u m a r . D e i x a - s e a í s e c a r o m a i s t e m p o p o s - s i v e l : d e p o i s e s t e n d e - s e u - m a c a m . a d a d e u m . b p m . m e i o p a l m o .. d e . m u s g o ^ e . p o r c i m a u m a c a m a d a . d e . u r n p a l m o d e e s t r u m e ; s o - , b r e ê s t e e s t r u m e , n . u t . r a c a - . m a d a d e ; m e i o p a l m o d e m u s g o ; a s e g u i r u m a c a m a d a d e . u m , p a . l m o d e e s - .. t r u m e , e p o r c i m a o u t r a d e m e i o p a l m o d e m u s g o ; e c o b r e - s e p o r f i m e s s a i n é d a c o m u m a , l e v e c a m a d a d e e s t r u m e m i s t u r a d o c o m c a l .

    O e s t r u m e e m p r e g a d o d e v e s e r p e r f e i t a m e n t e , c u r t i d o , e p ó d e c o n t e r c o m v a n t a g e m e s t e r c o d c g a l i n h a s o u e x c r e m ç n t p s d e q u a i s q u e r a v e s e l a m a d e c a m i n h o s . . e m , p e q u e n a , q u a n t i d a d e , A o , v c a b o d e o i t o o u . d e z d i a s . ê s s e c o m p o s t o a d q u i r e g r a n d e c a l o r ; s e , m e t e n d o - s e u m a , v a r a e m d i v e r s o s . p o n t o s s e v e r i f i c a q u e o c a l o r a d q u i r i d o é g r a n d e , r e v o l v e - s e om o n t e e r e g a - s e c o m a g u a .

    N o . i n v e r n o , e . s c u s a d o s e - .. r r i a d i z e - l o , a , f e r m e n t a ç ã o . ,

    J á t e n d e s p e n s a d o n . a s ' é m u i t o m a i s l e n t a , o p e -

  • O D O M I N G O

    rando-se só ao cabo de alg u m a s sem anas.

    E aqu i es tã com o de u m a v e g e ta ç ã o incóm oda ê d a n in h a se póde t i r a r p ro v e ito.

    Comentarias & Woíictas

    V in h o »H a d i a s , s e g u n d o r e la to dos

    j o r n a i s , o s r . d r . A f o n s o C o s t a , i iu s tr e p re s id e n t e do m in is t é rio e m i n i s t r o das fi n a n ç a s , p r o m e t e u a u m a co missão de v i t ic u l t o r e s q u e ia f a z e r v o t a r u m c ré d ito de mil co n to s p a r a q u e fo ss em j á e stabelecidos os « w a r r a n t s » d e a g u a r d e n t e , d e c l a ra n d o -l h e s q u e e n c a r a v a a q ue s tã o co m o um caso c a p i ta l p a r a a v i d a econó m i c a do p a i z , pelo que p o d e r i a m c o n t a r c o m ele. P o r sua v e z , 5 s r . L i m a B a s t o , d i z e s ta r e m sete n a v i o s e x a le m ãe s p ro n t o s p a r a os t r a n s p o r t e s de v i n h o s pa ra F r a n ç a , c o n t a n d o q u e até 3 1 de o u t u b r o d e v a a hi e sta r to do o v i n h o e z i s t e n t e , s e g u n d o os estatístic as q u e t e m e m seu p c d ê r . A c r e s c e n t a q u e ' fe z u m a re du çã o no c u s to dos fr e te s e e v i t a r á que a fa l t a de v a s i l h a m e se dê v isto t e r j á d a d o o r d e n s p a r a q u e t o d o s os n a v i o s que l e v e m c a r g a p a r a a A m e r i c a , t r a g a m m a d e i r a de R i g a .

    JBanda D e m o c r a tic aP e l o p re s i d e n t e d a a ssem ble ia

    g e r a l , s r . A l v a r o G o d i n h o dos R e i s C a r d o s o , f o r a m c o n v id a d o s a r e u n i r ô j e , pelas 2 2 h o r a s , na séde d o C e n t r o D e m o c r á t i c o , t o dos os socios da B a n d a a fi m de se p r o c e d e r á eleição de n o vo s coj*pos g e r e n t e s , N â o h a v e n d o m í m e r o d ê socios su ficiente p r o c e d e r -s e -h a a êsse a cto á m a n h ã , á m e s m a h o r a e local c o m q u a l q u e r n ú m e r o .

    H a r m o n ia ib é r ic aD o « G r e m i o L i b e r t a s » n , ° 3 0 0

    te m o s p r e s e n t e a lg u n s e z e m p l a - re s d ’ u m p e q u e n o m a n if e s t o onde é a n a l i s a d a a q u e s tã o d a h a r m o n i a i b é r i c a , a q u e n o p r ó c i m o n ú m e r o p r o c u r a r e m o s d a r p u b l ic i d a d e .

    A p r o d u ç ã o do v in h o co* m u n i e d o a z e ite ,

    ' - - A d iré ç â o g e r a l de estatistica d o m in i s t é ri o das fin an ça s acaba de p u b l i c a r u m a fo l h a c o n te n d o a p r o d u ç ã o d o v i n h o c o m u m e do a z e it e e m 1 9 1 6 - 1 9 1 7 e a ezis- te n c ia d o s m e s m o s p r o d u t o s em3 0 de m a r ç o do c o r r e n t e a n o .

    Q u a n t o ao a z e i t e , assunto que m a i s p a r t i c u l a r m e n t e nos in te re s sa n ’ este m o m e n t o , v e m o s q ue a p r o d u ç ã o , no c o n t i n e n t e , no pe- r i o d o c i t a d o , foi de 1 6 . 4 5 8 : 8 2 2 l i t r o s , e a e z i s t e n c i a d e 1 8 4 3 1 : 7 8 1 litr o s do s qua is 1 0 . 1 9 8 ; 0 4 1 nas m ã o s d o s p r o d u c t o r e s , 7 5 5 : 6 3 2 nas-mãos do s i n d u s t r i a e s , 5 7 4 3 1 6 1 n a posse d o s c o m e r c ia n t e s , e 1 . 7 3 4 : 9 4 7 n a posse de o u tro s p o s s u i d o re s ou d e t e n t o r e s .

    A p e s a r d ’ essa e z i s t e n c i a , v e r d a d e i r a m e n t e e x t r a o r d i n a r i a , o a z e it e está e a r issim o e n a v e n d a d ’ ele f a z e m - s e f o r t u n a s f a b u lo s a s , o q u e n ão é p a r a a d m i r a r a te n d e n d o á ce ga p ro té ç ã o que os a- ç a m b a r c a d o r e s t ê e m m e re c id o dos g o v e r n o s .

    f ío ir é e d a n ç a u te .—K cr- m e s s c .C o m a c o s t u m a d a a nim a çã o

    r e a l is o u -s e d o m i n g o pa ssado no salão d a B a n d a D e m o c r a t i o a u m a a p r a z i v e l usoirée® d a n ç a n t e q ue d u r o u a té á m a d r u g a d a do dia s e g u i n t e , U m a co missão i m p r o v i sou ali u m a « k e r m e s s e » cu jo p r o d u t o r e v e r t e u a f a v o r das de spe - z a s a f a z e r c o m a « s o i r é e » , se n

    Diçem ser mercadoria Abundante no mercado.Se já os tive algum dia Não estou disso lembrado.

    Pois olhem que bons castigos Tenho sempre suportado! Mas a êsse dos amigos Me tem a sorte poupado.

    Tu, bom leitor, talve\ notes Haver gente com a dita De os possuir aos magotes.

    Pois então vêde-lhe a escrita: 0 — E um numro de calotes

    Que até se não acredita!

    M . SOARES

    do as so rtes v e n d i d a s p o r a l g u m a s das m a is g e n tis d a m a s .

    n o m e d e D e u sF a z ô je 4 1 9 anos o a u t o de

    fé e m fr e n t e d a ba silica de S . P e d r o , e m R o m a , c o m d u z e n t o s j u d a i s a n t e s , e m pre se n ç a do g o v e r n a d o r , d o e m b a i x a d o r da E s p a n h a , de m u i t o s bispos e eclesiásticos ita lia n o s e e s p a n h ó i s , e do p r o p r i o p á p a A l e x a n d r e Y I , q ue a ele assistiu de u m a t r i b u n a .

    c o d ig o d e P o s tu r a s I n - n ic ip a is .E m sessão e x t r a o r d i n a r i a do

    S e n a d o M u n i c i p a l r e a lis a d a seg u n d a fe i ra p a ssa d a sob a presi- d e n cia d o s r . A u g u s t o G u e r r e i r o da F o n s e c a , s e c r e ta ria d o pelos s rs. A n t o n i o de S o u s a G o u v e i a e M a n u e l T a v a r e s P a u l a d a , e s t a n do pre se n tes os v e r e a d o r e s , srs. A n t o n i o P e d r o d a S i l v a , A n t o nio C r i s t i a n o S a l o i o , J o a q u i m da S i l v a F r e s c a , J o s é d a S i l v a L i no V a r e i r o , M a r t i n h o da C o s t a O l i v e i r a , J o s é T e o d o s i o d a S i l v a , J o a q u i m M a r i a G r e g o r i o e J o a q u i m T a v a r e s C a s t a n h e i r a S o b r i n h o , foi d e l i b e r a d o a p r o v a r d e fin i t i v a m e n t e o « C ó d i g o de P o s t u r a s » p a r a êste c o n c e lh o sendo, ao m e s m o t e m p o , t a m b e m d e l i b e ra d o e n v i a i o ás J u n t a s de F r e g u e z i a p a r a a sua a p r o v a ç ã o , f a z e n d o -s e e m se g u id a a su a p u b lica ção e dital e a im p r e s s ã o de c in c o e n ta e z e m p l a r e s p a r a sere m r e m e t id o s ás a u t o r i d a d e s c o m p e te ntes e fo r n e c i d o s a p a rt ic u la re s ao pre ço q ue f o r e s t ip u la d o d e pois da im p r e s s ã o .

    «O F u tu ro »C o m êste t itu lo c o m e ç o u a pu

    blicar se n a v i s i n h a v i l a d a M o i ta u m n o v o j o r n a l re p u b l ic a n o . E ’ q u i n z e n a l e pro põ e -se d e fe n d e r os interess es po litic o s, eco- n o m ic o s e m o r a i s d o c o n c e lh o .

    A p e t e c e m o s ao. n o v o colega lo n g a e p r ó s p e r a v i d a .

    E z a m e s d o 1 ,° grauN o t a do s alunos de a m b o s os

    S exos e das escolas oficiais e p a r t i c u l a r e s a p r o v a d o s no e za m e de 1 . ° g r a u n ’ esta v i l a , n a p r e t é rita s e m a n a ;

    A n t o n i o J o a q u i m B e r n a r d o . A n t o n i o T a v a r e s M a r q u e s , A n t o nio M a r t i n s R o s a d o , A l v a r o F i a lh o de A l m e i d a , A n g e l o A l b e r t o G r a ç a , C a r l o s R a m o s da S i l v a A m a r o , J o a q u i m G o m e s d e A s s u n ç ã o , M a n u e l F r a n c i s c o , M a nuel R o d r i g u e s P i n t o e V i r g i l i o dos S a n t o s M a r q u e s , O p t i m a m e n te; A n t o n i o J o s é B r u n o , A n t o n i o P e r e i r a M a o o v í o , B e m j A v e l i n o de A s c e n s ã o R a m a l h e t e e J o s é L u i z D i a s G o u v e i a * S u fic ie n te s .

    A l i c e A m a r a l , A l i c e de A l m e i d a R i b e i r o , A l i c e d a C o n c e iç ã o P e r e i r a , B e a t r i z A u g u s t a S o e i r o , B e a t r i z P e r e i r a R a t o , M a r i a A m a l i a C o s t a , R i t a B a l b i n a V e l h i n h o e S o fi a C a r d o s o , O p t i m a m e n t e ; H e l e n a R i t a N e t o A r a n h a e M a r i a A d e l a i d e R a m o s , B e m .

    E n s i n o p a r t i c u l a r — A l e x a n d r i na R a m o s R a s t e i r o , C a r o l i n a da P i e d a d e F r e i r e C a r i a e C i z a l t i n a M e n d e s B a s t o s , O p t i m a m e n t e ; M a r i a C a r o l i n a S e q u e i r a d a S il v a , T o m a z j a d a P i e d a d e de S o u sa e J u l i o F e r n a n d e s J u n i o r , B e m ; J o s é V i c t o r i n o da M o t a e M a n u e l de S o u s a R a m a , O p t i m a m e n t e .

    O n u n c ioS â o pa ssa do s 8 4 a nos q u e o

    g o v ê r n o i n t i m o u o n u n c io a sa h ir do p a i z . N ’ essa oca sião foi e x t i n t o o fô ro especial dos eclesias ticos n o j u l g a m e n t o de c rim e s c o m u n s .

    E d u a rd o R a p o soC o m e ç a ôje a h o n r a r as c o lu

    nas d ’ este s e m a n a r io c o m a sua c o la b o r a ç ã o , o v e l h o j o r n a l i s t a r e p u b l i c a n o , s r . E d u a r d o R a p o so.

    S u b s t itu iç ã o d o sabãoA « I n d u s t r i a P a r i s i e n s e » d i z

    q ue u m l a v a n d e ir o d e s c o b r iu um m é t o d o de l a v a r a r o u p a , q u e , s o b re d a r os m e l h o r e s r e s u lt a d o s , e v i ta o dispêndio do sa bã o e do c l ó r o , e o t r a b a l h o das b a rre i a s . O pro cesso consiste e m e s fr e g a r a r o u p a co m b a tata s f e r v i d a s , proce ss o s im p le s , n a v e r d a d e , a d a r os re s u lta d o s q u e a q u e le p e riódico r e l a t a ,

    E zam eC o n c l u i u o c u rso d a E s c o l a

    N o r m a l , ficando p l e n a m e n t e a p r o v a d a , a s r . a D . G r a e i n d a da C o n - ceiçãa B a t i s t a , f i l h a d o s r . J o ã o B a t i s t a e i r m ã da ilu s tr e p r o fe s sora oficial d ’ esta v i l a , e x . ma s r . aD . M a r i a J o s é da C o n c e i ç ã o B a tista.

    A ’ i n te l i g e n t e n o r m a l i s t a b e m co m o a su a e x . ma f a m i l i a , os pos- sos sinceros p a r a b é n s .

    D o is h o m e n s q u e d o m a r d esca rre g a m dois. t ir o s d e esp in g a rd a so b r e um g ru p o d e ra p a zes f e r in d o q u a tro ,S ê s t a - f e i r a p a s s a d a , pa re ce qne

    aos m o t e jo s d ’ uns g a r o t o s que na p o n te do s v a p o r e s se b a n h a v a m , r e s p o n d e r a m M a n u e l E s - q niç o e J o s é S a r d a , m a r í t i m o s , n a tu ra is de S a r i l h o s P e q u e n o s , concelh o d a M o i t a , d ’ esta C o m a r ca, c o m dois tiro s de e s p in g a r d a

    c a ç a d e ir a q u a n d o s e g u i a m rio insistindo pela C O t n p r a delivros cuja no ta rem eteu ha. dias e com un icando que a escola d e Atalaia não póde ser a b e r ta n em provida in te r in am en te sem que esteja resolvido o recurso pen d en te da nom eação de p ro fesso ra D.- Ana Raquel C o u t in h o M ach ad o p a ra o 2.° luga r da escola C o n de de Ferreira .

    Idem da professora oficial da escola m ixta de Sarilhos G ra n d e s re m e te n do jun to a re lação dos alunos que su b m e te u a ezam e do 2.° grau .

    N o ta dos desco n to s r e m etida pela Policia Cívica de Lisboa.

    Requisição d o s g u a rd a s cívicos em serv iço n e s ta vila.

    O ficio do p rofessor oficial M anuel de M edeiros Junior, ped indo dispensa de fazer p a r te do júri dos eza m es de 2.° g rau .

    Partic ipação de t ra n s g re ssão de p o s tu ras feita pelo g u a r d a cívico A n to nio do C a rm o B arrad a s co n tra Januario Gonçalves.

    R e p re se n ta ç ã o d o oficial d e diligencias da A dm in is tração des te concelho, D o m in g o s M oreira , ped indo a u m e n to de o rdenado .

    F oram to m a d a s as segu in tes deliberações:

    A g ra d e c e r a rem essa do rela torio do prim eiro cong re s so nacional è e Educa* ção Física.

    Deferir o re q u e r im e n to de G e r t r u d e s M agna P au lada.

    Inscrever-se c o m o subsc r ito ra da Liga Económ ica Nacional.A dquirir os livros pedidos pelo Inspector do C írcu lo Escolar de Setúbal.

    Satisfazer a requisição da policia cívica.

    Deíerir o pedido do p ro fessor oficial M anuel de M edeiros Junior,

    T o m a r co n h ec im e n to da partic ipação rem e ten d o -a p a ra juizo logo q u e passe o p razo legal sem es ta r sa tisfeita* a im portanc ia d a multa.

    G u a r d a r para s e re m re solvidos na p róx im a sessão os ped idas de a u m e n to de o rd en ad o .

    A dquirir u m a b o m b a para ser co locada no poço do m oinho. '

    V e n d e r a sêm ea a $07 cada litro, o farelo a $>o5 cada litro e l im p ad u ra a $02 ta m b e m çad a litro.

    a b a i x o e m d iré ç â o a S a r i l h o s , re s u l t a n d o d ’ essa agre ssã o fica re m feridos A d r i a n o R a m a l h e t e , A n t o n i o A d r i ã o , M a n u e l C a r v a lho e A n t o n i o d a S i l v a . O s r a p a ze s r e c e b e r a m c u r a t i v o n a fa r- m a cia G i r a l d e s e as a u t o ri d a d e s t o m a r a m c o n h e c i m e n t o d o c a so .

    O a n iv e r sa r io d ’« 0 D o m in go» .A todos os a m ig o s q u e á n o s

    sa re d a ç ã o v i e r a m a p r e s e n ta r -n o s c u m p r i m e n t o s pelo a n i v e r s a r i o do nosso j o r n a l b e m c o m o aos q ue nos e n v i a r a m c a rtas ou ca rt õ e s e a in d a a t o d a a i m p r e n s a q u e se d i g n o u fe licita r n o s , os nossos roais sinceros a g r a d e c im e n t o s .

    A u to r id a d e a d m in is tr a - t i ra.E m s e rviço do c o n c e lh o foi

    q u i n t a fe i ra á f r e g u e z i a de C a n h a e re gre ss o u no dia s e g u i n t e , 0 i l n s tr e a d m i n i s t r a d o r d ’ este c o n c e l h o , nosso v e l h o a m i g o e d e d i ca d o r e p u b l ic a n o de s e m p r e , s r . A p r i g i o A u g u s t o de S e r r a e M o u r a . A c o m p a n h o u sua e x . a n^esse s e rv iç o o vice p re s id e n t e d a comissão e z e c u t i v a da C a m a ra M u n i c i p a l , nosso q u e r id o aroi g o , s r . A n t o n i o C r i s t i a n o S a l o i o .

    Os d iz i in o sF o i M . d a S i l v e i r a q u e m , f a z

    ôje 8 5 a n o s , d e c r e t o u a su p re s são dos d i z i m o s , u m a d a s m a is escandalosa s r o u b a l h e i r a s da i g r e j a e qne consistia e m d a r , c o m o d i v i d a a D e u s , p a r a s u s te nta ção dos p a d r e s , a d e c im a p a rt e de to d o s os f r u t o s d a t e r ra e p r o d u ç ã o dos a n i m a i s . ___________ ___________________

    C O M IS S Ã O EZE C U TIV A

    Em sessão ord inaria de q u a r ta feira passada sob a presidencia do sr. Joaqu im Maria G re g o r io e e s tando p resen tes os ver iado res srs.A ntonio C ris tiano Saloio,J o s é ^ a Silva Lino V are iro , José Teodosio da Silva e Joaqu im T av a res C a s ta nheira S ob rinho , foi to m a do conhec im ento do segu in te exped ien te :

    R epresen tação dos g u a r das da policia cívica de Lisbôa, ped n i o o a u m e n to d e vinte cen tavos diários no vencim ento.

    Relatorio do Prim eiro C o n g re s s o Nacional de E ducação Fisica,

    R eq u er im en to de G e r tru d e s M agna P au lada , p e dindo au to risação p a ra co locar um a g r a d e no coval n.° 705 do cem iterio público d e s ta vila, concedendo- se-lhe i ,m6o po r 0^6.0 de te r re n o para êsse efeito.

    Oficio do Juiz de Direito d e s ta com arca p e d in d o com parênc ia d o ze lado r municipal d e s t a vila A n to nio M arques C o n tra m e s tre, no tr ibunal judicial, no dia 26, pelas u horas* a fim de re sp o n d e r em a u diência d e policia correç io- dãl que lhe p rom ove o Ministério Publico,

    Idem da Liga Económ ica Nacional ped indo a inscrição d.a G a m a ra com o sua su b sc r i to ra ,

    Idem do in sp ec to r d o i d a M isericórdia, 4, i.°-— Al- cfrculo escolar de $e tubaf ■ deg a lçg a .

    ANÚNCIOS

    BURROV ende-se. T ra ta -se : ru a

  • O D O M I N G O

    C o m p ra -s e , de to d as as q ualidades , p o s ta s e m q u a lq u e r cais o u em Lisbôa na Ribeira N ova. T ra - ta-se: A. C a sa n o v a , ru ade S. Paulo , 158— 2°, Lis- bôa. 828

    HEPRESENTADOESCOMERCIAESCartorio do 2 ° oficio

    ( l . 1 p u b lica çã o )

    Pelo Ju izo de D ire ito d'esta C o m a rc a , e c a r to rio do escrivão abaixo assinado, c o rre m editos de trinta dias, a c o n ta r da segunda e ultima publicação do anuncio citando os in te ressados incertos, para na seg u n d a au d iên cia d’este Ju izo findo o prazo dos ed itos v e rem acusar a c itação e segu irem os dem ais te rm o s le- gaes n o p rocesso de justificação para habilitação requerido po r D o n a M aria Antonia da^ C u n h a Fialho e m arid o J o s é P e reira Fialho* proprietários* m oradores n e s t a vila, os quaes p re te n d e m habili- tar-se com o unicos e universaes h e rd e iro s de. seus paes e sog ros A ntonio Pedro d a C u n h a e Dona A ntonia Rita da C u nha, m o ra d o re s q u e foram n e s t a vila falecidos o p rim eiro em 28 de O u - fufero de 19,10 e a seg u n da. em 3 d.e Maio. d p çorFente ano, am b o s sem testam ento ou qualquer outra djsposiçãp e sem outros d escen d en tes áiêm dos justificastes.

    D eclara-se que a£ au diências n e s te Ju izo têem lugar ás s e g u n d a s e. qu intas feiras, de cada, sem ana pelas onze horas , no Tribunal. JU.dicial diesta C om arca , sito á ru a do Caes d esta vila,, não sendo. aqueles, dias feriados ou- c o n s id e ra d o s d? des- canç.o.

    Aldeia G alega d o Ribatejo, aos 26 de Ju lh o de* 9 1 7 /

    O . E s c r i v ã o

    Antonio Lourenço Gonçalves.

    V e rifiq u e i a e z a t j i l ã p ; ;

    O J u i z de D i r e i t o

    Rocha Aguiam .

    RECEBE A lb er to Pereira d ’A lm eida, p a ra to d o o N orte do Paiz-.

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    O U O G M A D. A O P I N I Ã O P U B L I C A

    A artificialidade e a deshone.stidade da.opiniáo publica. Os traficantes.da»letra redooda. c,ria4 or,es da, fòrç.a ficticia-.da opimáf*. A força d o ,ja r- nal iryiepençleat ro e o envepenajíjenta subtil causado pelas suasinfotm açóes Mam festaçóçs.esi^ntJ^ejas pr.eparadasna som bra: o ezem plo do caso. R e rre r. A crueldade patológica das' màssa? populares. À^formaçúo da opinião na época do T e r r o r . O poderio da opinião pública é o poderia da ignorancia, •A cornpete.ncia pfofissionaj ,ca,usavde inaptidão para a cr-ítfc dos factos p o - li.ticqs. Necessidade;cie dar á patria^um podêr. qu& seja independente da.,Or pinico., ^ -

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    Vícios,Anim ais.A série é ed i tad a pela

    | l . s p u b lica çã o )

    Faz*se s a b e r que po r este Juizo, ca r to r io do escsli- vão do p rim eiro oficio, nos autos de justificação avulsa em que são req u e ren te s

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    A D E G R A D A Ç Ã O D O P O D E R R E A L

    U m a cruel ilusão. O rei red u z id o a simples p re g o e iro público e a m áqu ina d a s s in a r . A falsa nobreza do rei constitucional. A irresponsabilidade real o rigem de d e g ra d a ç ã o . Os fam osos á rg u s da «m onarqu ia no va». A «m onarqu ia noya», m enos m o n a rq u ica do que a m o n a rq u ia velha. A m onarqu ia constitucional não é preferível ao reg im en republicano. O a rg u m e n to do figurino inglez. P o d e r abso lu to e p o d e r a rb itrá r io . O falso equilíbrio social resu ltan te do casam en to do po-' d e r real com o po d er do povo. O p o d e r real, indep en d en te dos súbditos, não conduz ao despotismo. «Reis, g o v e rn a e o u sad am en te» . O ezem plo que nos vem ’de França,

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    dos Reis" 143.