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EDSON SÁ Prefeito Municipal ANTÕNIO AGENOR CAVALCANTE … · 2019-12-06 · conhecimento e...
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EDSON SÁ
Prefeito Municipal
ANTÕNIO AGENOR CAVALCANTE MOTA
Vice-Prefeito
LÚCIA MARIA BESERRA VERAS
Secretária Municipal de Educação
RAIMUNDA AURILA MAIA FREIRE
Secretária Adjunta de Educação
GUARACIARA BARROS LEAL
Assessora Especial – Presidente do Conselho Municipal de Educação
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO
TÉCNICOS E PROFESSORES ÁREA CURRICULAR
Alexandra Pereira de Oliveira Artes – Anos finais
Aline Risélia da Costa Santos Rocha Anos Iniciais – 2º ano
Ana Carolina Rifane do Amaral Educação Infantil
Ana Patrícia Sousa dos Santos Anos Iniciais – 2º ano
Aretuza Bittencourt Ferreira Ciências - Anos finais
Carlos Alberto de Sousa Ensino Religioso - Anos finais
Davi Marcelino Fidelis Educação Física - Anos finais
Denise Cardoso Costa Ensino Religioso - Anos finais
Diana Cardoso da Costa Ensino Religioso - Anos finais
Eleneuda Ferreira Matos Educação Infantil
Elizângela Couto de Oliveira Anos Iniciais – 5º ano
Francisca Erilânia Leandro Correia Nunes Anos Iniciais – 1º ano
Francisca Valdenir Procópio de Oliveira Matemática - Anos finais
Francisco Carlos Marinho Ribeiro Artes e Educação Física – Anos finais
Geíse Santos de Almeida Anos Iniciais – 4º ano
Guaraciara Barros Leal Escrita Textos Introdutórios
Hélber Souza de Almeida Informática/Tecnologia
Hilana Holanda Gomes Anos Iniciais – 3º ano
José Eleilson Soares Barbosa Língua Inglesa - Anos finais
Maria Amélia Matias da Silva Educação Inclusiva / AEE
Maria Djacira de Souza Rodrigues Artes - Anos finais
Maria Iracema de Sousa Maia História / Geografia- anos finais
Maria Iranildes Alves de Almeida Martins Língua Portuguesa - Anos finais
Maria Zilmar Timbó Teixeira Aragão Coordenação pedagógica
Mírian Monteiro Sampaio Ensino Religioso - anos finais
Nilton Inácio da Silva Educação de Jovens e Adultos
Sílvia Regina Costa da Silva Educação Infantil
Vanessa Benício Lima Fernandes Anos Iniciais – 1º ano
EQUIPE TÉCNICA
MARIA AUDILENE LIMA DE OLIVEIRA
Superintendente de Planejamento e Gestão
MARIA DJACIRA DE SOUSA RODRIGUES
Coordenadoria de Gestão Escolar
MARIA ZILMAR TIMBÓ TEIXEIRA ARAGÃO
Coordenadoria de Gestão Pedagógica
RUTH GENERINA CRISÓSTOMO
Coordenadoria de Recursos Humanos
MARIA ALDENISE FARIAS CARDOSO
Coordenadoria de Finanças
ADRIANA DE FÁTIMA LIMA VASCONCELOS
Coordenadora da Casa do Saber Justiniano de Serpa
RAIMUNDA ALICEA RAMOS DE ABREU
Coordenadoria de Administração
MARIA AURILENE
Gerência de Núcleo de Estatística
JOYDER TEIXEIRA DE OLIVEIRA
Coordenadoria de Prestação de Contas
PEDRO XAVIER FILHO
Desenvolvimento do Ensino e Gestão de Materiais
AITON LUIZ ASSUNÇÃO CAVALCANTE
Manutenção de Escolas
GABRIELA DA SILVA MARQUES
Merenda Escolar
MARIA DE FÁTIMA CONSTANTINO DO CARMO
Coordenação de Apoio aos Órgãos Normativos, Deliberativos, Acompanhamento e Controle
Social do Sistema de Ensino.
CARLOS ALBERTO DA COSTA CÂMARA
Coordenadoria de Transporte Escolar
Este trabalho é dedicado aos nossos alunos
a quem desejamos descobertas, alegrias e aprendizagens; e,
aos professores que com sua força, decisão, competência, afeto e
saber vão mudar a realidade da escola de Aquiraz.
Nós gestamos e escrevemos este currículo que significa a nossa aposta na melhoria
da qualidade do ensino e da aprendizagem. Acreditamos que pela nossa ação e com
compromisso social vamos mudar a escola de Aquiraz.
Conclamamos nossos companheiros professores a fazer uma grande roda – quem
quiser que se achegue – em defesa do direito de aprender.
Nós já entramos na roda, e você?
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 11
1. CONTANDO COMO TUDO ACONTECEU ....................................................................... 13
2. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 15
3. REFERENCIAIS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS QUE EMBASAM O
DOCUMENTO CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE AQUIRAZ ........................................... 18
4. AS METODOLOGIAS ATIVAS: CHEGANDO AO SÉCULO XXI COM DUAS
DÉCADAS DE ATRASO ............................................................................................................... 27
5. MARCOS LEGAIS QUE FUNDAMENTAM A BNCC E O DOCUMENTO
CURRICULAR REFERENCIAL DO CEARÁ ........................................................................... 33
5.1 Os documentos estão referenciados pelos seguintes documentos legais ..................... 33
6. DOCUMENTOS LEGAIS QUE RESPALDAM O CURRÍCULO DE AQUIRAZ .......... 34
7. ORGANIZAÇÃO DA BNCC E DO REFERENCIAL CURRICULAR DE AQUIRAZ .. 35
7.1 A Base, assim como o currículo de Aquiraz estão organizados por áreas do
conhecimento e componentes curriculares ................................................................................ 35
8. OS PRINCÍPIOS QUE DÃO CORPO À BNCC E AO REFERENCIAL CURRICULAR
DE AQUIRAZ.................................................................................................................................. 35
8.1 Éticos, Políticos, Estéticos ............................................................................................... 35
8.2 Equidade........................................................................................................................... 36
8.3 Educação Integral ............................................................................................................ 36
9. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE: OS INDICADORES EDUCACIONAIS DE
AQUIRAZ ........................................................................................................................................ 38
9.1 A matrícula nas escolas municipais no ano de 2018 ..................................................... 38
9.2 Resultados do Censo Escolar 2018 – Indicadores EducacionaisMovimento e
Rendimento Escolar .................................................................................................................... 39
9.3 Distorção idade-série ....................................................................................................... 40
9.4 Os resultados do IDEB 2018, em comparação com o de 2017 ..................................... 41
9.5 Resultados Rede SPAECE – 2018 .................................................................................. 42
10. A BASE E O FOCO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS ................... 43
11. COMPREENDENDO A FORMAÇÃO DE HABILIDADES COMO PONTO DE
PARTIDA PARA A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS ..................................................... 45
11.1 Taxonomia dos objetivos cognitivos ............................................................................... 46
11.2 Categoriase os verbos que a definem ............................................................................. 48
12. A ESCOLA PERTENCENTE AO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE
AQUIRAZ, ALICERÇADA NA BNCC COMPROMETE-SE COM ........................................ 49
13. A ESCOLA EM PERMANENTE APRENDIZAGEM .................................................... 51
14. MODALIDADES DE ENSINO - O DESAFIO E O DIREITO DA EDUCAÇÃO ........ 52
FORA DA IDADE CERTA - EJA ................................................................................................. 52
14.1 A normatização da EJA no Ceará ................................................................................. 56
15. EDUCAÇÃO ESPECIAL: DIREITO, OPORTUNIDADE E DESAFIO ...................... 58
16. EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: EDUCAÇÃO INDÍGENA E
QUILOMBOLA............................................................................................................................... 63
17. A NECESSÁRIA TRANSVERSALIDADE NO CURRÍCULO ..................................... 67
17.1 Concepção do uso de tecnologias na Educação ............................................................. 71
17.2 Estrutura e conceitos de tecnologias na Educação ....................................................... 72
18. EDUCANDO NOSSAS CRIANÇAS E JOVENS PARA A VIDA E PARA A FELICIDADE ................ 76
19. A EDUCAÇÃO INFANTIL NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
AQUIRAZ – 2015 A 2024 ............................................................................................................... 82
19.1 A educação infantil no contexto da educação básica, segundo a BNCC ......................... 82
19.2 Algumas sugestões de brincadeiras a serem desenvolvidas com as crianças na
Educação Infantil, por faixa de idade, extraídas do Documento Referencial da SEDUC .... 87
20. A AVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO PARA MELHORAR O TRABALHO
PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................................................................ 88
21. ARRANJO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................................ 89
22. CUMPRINDO A NECESSÁRIA TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O
ENSINO FUNDAMENTAL ......................................................................................................... 128
23. O ENSINO FUNDAMENTAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA,
SEGUNDO A BNCC ..................................................................................................................... 130
23.1 As áreas do Conhecimento ............................................................................................ 133
24. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ESCREVER ................................................... 134
25. ÁREA DE LINGUAGENS ............................................................................................... 134
25.1 Componente Curricular Língua Portuguesa .............................................................. 135
25.2 Competências a serem desenvolvidas em Língua Portuguesa, segundo a BNCC .... 141
26. COMPONENTE CURRICULAR – ARTES .................................................................. 212
26.1 Competências a serem desenvolvidas em Artes, segundo a BNCC ........................... 217
27. COMPONENTE CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................... 232
27.1 Competências a serem desenvolvidas em Educação Física, segundo a BNCC......... 236
28. ÁREA DE CONHECIMENTO – MATEMÁTICA ....................................................... 253
28.1 Competências a serem desenvolvidas em Matemática, segundo a BNCC ................ 256
29. ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA: O COMPONENTE CURRICULAR DE
CIÊNCIAS ..................................................................................................................................... 331
29.3 Competências a serem desenvolvidas em Ciências da Natureza, segundo a BNCC: ... 335
30. ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS ................................................................................. 361
30.1 Competências específicas .............................................................................................. 364
31. COMPONENTE CURRICULAR GEOGRAFIA .......................................................... 364
31.1 Competências a serem desenvolvidas em Geografia .................................................. 369
32. COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA ............................................................... 408
32.1 Competências específicas a serem desenvolvidas em História .................................. 413
Identidade
Preciso ser um outro
Para ser eu mesmo
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou pólen sem inseto
Sou areia sustentando
O sexo das árvores
Existo onde me desconheço
Aguardando pelo meu passado
Ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato morro
No mundo porque luto nasço.
Mia Couto
Raiz de Orvalho e Outros Poemas
APRESENTAÇÃO
A persistência é o caminho
do êxito
Charles Chaplin
Desafiados a pensar um novo currículo para o Sistema de Ensino Municipal de
Aquiraz, tendo a Base Nacional Comum Curricular – BNCC como norte, os educadores
que compõem a equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e os professores
das escolas, organizados por área de conhecimento/componente curricular, dedicaram-se a
encontrar caminhos para sua elaboração, na perspectiva da melhor e possível proposta
pedagógica a ser vivenciada nas escolas pelo conjunto de pessoas que as compõem.
Este documento constitui referencial curricular para o Sistema de Ensino
Municipal de Aquiraz, podendo constituir-se fonte para as escolas que desejarem propor
seus currículos próprios.
O documento foi elaborado a partir da Base Nacional Comum Curricular e do
Documento Curricular Referencial construído pela Secretaria Estadual de Educação do
Ceará, aprovado pelo Parecer 906/2018 e pela Resolução 474/2018, do Conselho Estadual
de Educação. Traz um referencial teórico que fundamentará as práticas docentes, traz
também textos introdutórios que orientarão essas práticas e está organizado em cinco áreas
do conhecimento e seus respectivos componentes curriculares: Linguagens (Língua
Portuguesa, Artes, Educação Física e Língua Inglesa), Matemática (Matemática), Ciências
Humanas (História e Geografia), Ciências da Natureza (Ciências), Ensino Religioso
(Ensino Religioso).
As áreas de conhecimentos como define o Parecer CNE/CEB nº 11/2010,
favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes componentes
curriculares‖ (BRASIL, 2010).
O currículo que entregamos ao Sistema Municipal de Ensino foi pensado, a partir
da realidade focada nos indicadores educacionais de Aquiraz, consolidados no Censo
Escolar de 2018 e traz a indicação dos documentos legais que embasaram as discussões a
nível nacional, estadual e municipal. O mesmo apresenta as matrizes ou arranjos
curriculares para a Educação Infantil e Ensino Fundamental, etapas da Educação Básica, de
obrigação do município.
Aquiraz elaborou em 2010 sua Proposta Pedagógica que contempla as
competências que se exige dos professores, os descritores, os objetivos e as ações
pedagógicas a ser vivenciadas em sala de aula, documento que foi incorporado a este.
Nossa expectativa é que de posse deste currículo os professores possam planejar
suas aulas e realizar com competência e compromisso social os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento assegurados pela BNCC aos alunos da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental.
Durante a caminhada, recomendamos aos grupos que trabalharam a confecção dos
arranjos curriculares, que utilizassem como referência, os documentos da Base Nacional
Comum Curricular e o Documento Referencial Curricular elaborado pela Secretaria de
Educação do Ceará, e que dessem a este, a ―cara‖ de Aquiraz com a clara intenção de
fortalecer o sentimento de pertença entre os aquirazenses.
Em meio a reflexões e debates, o referencial curricular do município foi elaborado
e submetido à consulta pública. Após a contribuição dos professores e sua finalização foi
submetido ao Conselho Municipal de Educação de Aquiraz para aprovação, o que lhe deu
legitimidade e legalidade para implantação nas escolas, a partir de 2020.
Esperamos que este documento curricular seja amplamente utilizado por ocasião
dos planejamentos didáticos e possibilite que cada professor construa com seus alunos os
direitos de aprendizagem e de desenvolvimento definidos na BNCC, e que no cotidiano das
escolas, busquem a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem que Aquiraz
precisa e nossos alunos merecem.
Nossa expectativa é que, a partir deste documento curricular, nossos alunos e
professores consigam dar mais qualidade ao ensino e transformem as escolas em espaços
privilegiados de aprendizagens significativas e esses, sabemos, embora desafios de todos
nós são, especialmente, direitos dos estudantes e significam oportunidades para uma vida
melhor.
Agradecemos aos professores e técnicos da SME que trabalharam com
responsabilidade, competência e paixão este currículo, democratizando saberes e
experiências em prol da melhoria da aprendizagem de nossos estudantes. A contribuição
dada por cada um de vocês foi única e fundamental para que Aquiraz tivesse seu currículo.
Esperamos que ele ilumine as ações pedagógicas que serão vivenciadas nos vários espaços
escolares.
Tornar este documento vivo é o compromisso de todos nós que fazemos educação
em Aquiraz. É chegada a hora de implementá-lo, tirá-lo do papel e vivenciá-lo.
Edson Sá Lúcia Maria Beserra Veras
Prefeito Municipal de Aquiraz Secretária de Educação de Aquiraz
1. CONTANDO COMO TUDO ACONTECEU
O professor planta carvalho e não eucalipto.
Rubem Alves
Era uma vez, um sonho. O sonho de mudar a realidade das escolas de Aquiraz, na
perspectiva de que ela se consolide a cada dia, como espaço de vivências prazerosas e de
elaboração de saberes.
Com a convicção de que, se o medo da dor fosse maior que a alegria e o prazer de
dançar, a bailarina jamais faria ponta, iniciamos essa caminhada. Aprendemos na estrada
que o caminho se faz andando e foi com essa certeza que fizemos o percurso que nos levou
à este documento curricular, reafirmando nossa crença de que a escola pública que ensina e
que aprende é possível, mas depende do trabalho, do compromisso e da paixão de cada um
de nós.
Nosso caminhar começou em 8 de janeiro de 2019, após a aprovação, pelo
Conselho Estadual de Educação - CEE do Documento Referencial Curricular para o estado
do Ceará. Iniciamos as reflexões e discussões para elaborar o currículo de Aquiraz, com um
pequeno grupo de técnicos da Coordenadoria Pedagógica da Secretaria de Educação e com
a Secretária. Juntos, definimos as primeiras providências para dar forma ao nosso sonho.
Decidimos como seria a estrutura do documento e quem seriam os responsáveis por cada
área de conhecimento e seus componentes. Nessa etapa agregamos outros nomes à equipe
inicial, e a partir daí o trabalho foi ganhando consistência e visibilidade. Trouxemos para o
centro dos debates os professores que diariamente dão forma aos saberes e conhecem as
dores e as alegrias de fazer escola, pois são eles que lidam cotidianamente com o ensinar e
com o aprender.
Embora tenhamos pensado uma metodologia para o trabalho, muitas vezes fomos
e voltamos em nossas decisões. Nada, absolutamente nada estava pronto e fomos passo a
passo percorrendo e refazendo o caminho.
Fizemos a escrita dos textos introdutórios, ao tempo em que a equipe se apropriou
dos pressupostos e práticas da Base Nacional Comum Curricular - BNCC e do Documento
Curricular Referencial do Ceará, além das normas baixadas pelos Conselhos Nacional e
Estadual de Educação do Ceará - CNE e CEE.
Na elaboração deste currículo aprendemos que a escola é um círculo, onde nada é
mais ou menos importante. Tudo importa porque escola é espaço de oportunidades e de
crescimento. Aprender amplia horizontes e abre perspectivas, um saber está definitivamente
atrelado a outro, infinitamente, e sem limites.
Nosso sonho ganhou forma e se tornará realidade pela ação de cada professor que
em sala de aula promoverá o ensino e a aprendizagem, despertará curiosidades, motivará
interesses e trabalhará a cidadania em busca do cumprimento dos objetivos de
aprendizagem definidos pela BNCC e de uma cultura de paz.
Tivemos dificuldades, mas conseguimos enfrentá-las e superá-las.
Ao longo do ano refletimos, discutimos, criamos, criticamos, recuamos e
avançamos, fizemos e refizemos mil vezes cada texto porque sempre exigimos o melhor de
nós mesmos. O que hoje entregamos às escolas é o resultado do compromisso que
assumimos com o aluno e com a aprendizagem.
Porque cremos na força da educação como propulsora de transformação, queremos
e vamos promover a melhoria da qualidade da aprendizagem nas escolas de Aquiraz, e isso
significa assegurar aos nossos meninos e meninas o direito de aprender, respeitando a
pluralidade de pensamento, criando espaços para viver e conviver com a diversidade,
rompendo com as intolerâncias, amando a si mesmos, ao outro e ao planeta.
Nós, autores deste documento defendemos a educação como direito fundamental
da pessoa humana e a aprendizagem como direito inalienável. Este documento traz tatuado
o trabalho de muitas pessoas educadoras que a ele se dedicaram e nele deixaram suas
marcas, pensamento e sentimento.
Equipe de trabalho
2. INTRODUÇÃO
Achar-se situada à margem do mundo não é
posição favorável para quem quer recriá-lo.
Simone de Beauvoir
A BNCC foi construída, a partir de um pacto colaborativo celebrado entre
Ministério da Educação - MEC, Conselho Nacional de Secretários de Educação –
CONSED, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME, União
Nacional dos Conselhos Municipais de Educação - UNCME e Fórum Nacional dos
Conselhos Estaduais de Educação - FNCEE e cumpre compromissos assumidos pela
Constituição de 1988, pela LDB de 1996 e pelo Plano Nacional de Educação de 2014. Sua
elaboração e homologação foram vivenciadas em meio a discussões e resistências vindas da
sociedade e de educadores. Apesar do turbilhão de insatisfações, os caminhos foram sendo
percorridos e o documento nacional foi elaborado contando com a participação crítica e
propositiva de especialistas de cada área do conhecimento.
Em abril de 2017, o MEC concluiu sua sistematização e encaminhou a terceira e
última versão da BNCC ao Conselho Nacional de Educação - CNE para que antes de sua
aprovação aquele órgão colegiado promovesse ampla discussão com a sociedade. A Base
pôde então receber novas sugestões para seu aprimoramento, por meio das audiências
públicas realizadas nas cinco regiões do País.
Reconstruindo o percurso feito entre 2014 e 2019:
Aprovação da Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014 que regulamenta o Plano Nacional de Educação - PNE,
com vigência de 10 (dez) anos. O Plano tem 20 metas para a melhoria da qualidade da Educação Básica e 4
(quatro) delas falam sobre a Base Nacional Comum Curricular - BNCC.
Entre 19 e 23 de novembro de 2014 foi realizada a 2ª Conferência Nacional pela Educação - CONAE,
organizada pelo Fórum Nacional de Educação - FNE que resultou em um documento sobre as propostas e
reflexões para a Educação brasileira e foi importante referencial para o processo de mobilização para a Base
Nacional Comum Curricular.
Em junho de 2015 foi baixada a Portaria nº 592, que instituiu a Comissão de Especialistas para a Elaboração
de Proposta da Base Nacional Comum Curricular.
Em 16 de setembro de 2015 a 1ª versão da BNCC foi disponibilizada.
De 2 a 15 de dezembro de 2015 houve uma mobilização das escolas de todo o Brasil para a discussão do
documento preliminar da BNCC.
Em 3 de maio de 2016 a 2ª versão da BNCC foi disponibilizada
Entre 17 a 19 de junho de 2016 aconteceu I Seminário Interinstitucional para elaboração da BNCC. Este
Seminário foi um marco importante no processo de elaboração da Base, pois reuniu todos os assessores e
especialistas envolvidos.
De 23 de junho a 10 de agosto de 2016 realizaram-se 27 (vinte e sete) Seminários Estaduais com professores,
gestores e especialistas para debater a segunda versão da BNCC, promovidos pelo CONSED e ela UNDIME.
Em abril de 2017, o MEC entregou a versão final da BNCC ao CNE para aprovação.
Em dezembro de 2017 o CNE apresentou a Resolução CNE/CP Nº 2, DE 22 de dezembro de 2017 que
instituiu e orientou a implantação da Base Nacional Comum Curricular, paralelamente, o Ministro da
Educação a homologou.
Em 06 de março de 2018, educadores do Brasil inteiro se debruçaram sobre a BNCC, com foco na parte
homologada do documento, correspondente às etapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental, com o
objetivo de compreender sua implementação e impactos na educação básica brasileira.
Em 5 de abril de 2019 foi instituído o Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum
Curricular - Pró BNCC.
Tendo sido construída com forte componente político, não surpreende que a
BNCC tenha sido alvo de muitos conflitos e tenha estado sujeita a tantas tensões.
O Documento Referencial Curricular do Ceará foi elaborado em regime de
colaboração com os municípios que participaram efetivamente das discussões, contribuindo
com a construção de referencial curricular que servisse de rumo para que os sistemas
municipais de ensino e escolas elaborassem seus documentos ou ainda, pactuassem com a
SEDUC a utilização do documento estadual, concernente à educação infantil e ao ensino
fundamental.
Aquiraz utilizou a Base, o documento estadual e o diagnóstico da realidade
educacional do município para a elaborar seu currículo que é norte para que as escolas
pertencentes ao sistema municipal de ensino, que assim o desejarem, elaborem os seus, e os
desenvolvam cumprindo o compromisso de assegurar qualidade ao ensino e à
aprendizagem, sem perder o foco no direito de aprender na idade certa, evitando
reprovações e abandonos. Esses são compromissos a serem assumidos por todos, na
perspectiva da escola de qualidade, democrática e cidadã como direito.
Os objetos de conhecimento foram enriquecidos com aqueles que dizem da
identidade de Aquiraz, revigorando o bairrismo positivo no sentido de fortalecer o
sentimento de pertença caracterizado pelo amor e pelo respeito ao município e suas gentes.
Nossa determinação é que a história e cultura local, o perfil turístico do lugar e seus os
vários ecossistemas estejam integrados às áreas de conhecimento.
O currículo inclui a todos sem distinção ou preconceitos, abre espaço para aqueles
que não conseguiram ingressar na escola e concluir o ensino fundamental na idade certa e
utiliza a informática como ferramenta indispensável às convivências e às aprendizagens
neste século.
Reconhecemos que uma das maiores contribuições dadas pela BNCC para a
qualidade do ensino e da aprendizagem e para a equidade (respeito à igualdade de direitos
de cada um) está no conjunto de aprendizagens essenciais e indispensáveis a que todos os
estudantes, crianças, jovens e adultos, têm direito.
À luz do que disciplina a BNCC, as aprendizagens essenciais definidas, devem
concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais que
consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento a
todos os estudantes.
Na elaboração do documento consideramos a crise pela qual passa a escola que
não se restringe, apenas, aos resultados do ensino e da aprendizagem. Na base da
ineficiência da escola há também uma crise de valores. Com essa compreensão e visando
minimizar os efeitos da violência, seja física ou emocional, tão crescente neste século, e
que vem minando esperanças, amedrontando educadores e dizimando famílias, decidimos
que em Aquiraz, o currículo escolar trabalhará, ao lado dos objetivos e conhecimentos
definidos pela BNCC, princípios e valores que venham promover desenvolvimento integral
da pessoa humana para que os estudantes se façam cidadãos responsáveis, amorosos,
produtivos, respeitosos e respeitados na sociedade. Ao destacar valores e princípios como
foco da ação pedagógica, pretendemos que, além de se fazer competente, a escola resgate o
diálogo, o amor entre as pessoas e que se eleve a autoestima de professores e de alunos.
Para enfrentar os desafios deste tempo e buscando consolidar uma educação
integral, a vivência curricular além de trabalhar objetivos de aprendizagem econteúdos,
aprofundará discussões em torno de temas integradores, construindo a transversalidade
curricular, reconhecendo e respeitando a diversidade, trabalhando o apreço à tolerância e
aos direitos humanos. A equidade, a cidadania, cultura da paz, educação sexual,
responsabilidade social, ecologia e sustentabilidade ambiental estarão presentes no dia a dia
escolar, perpassando todo o currículo.
Embora os objetivos de aprendizagem já estejam definidos, os caminhos para
cumpri-los serão percorridos por cada professor que com criatividade e criticidade buscarão
as metodologias mais adequadas a cada situação.
Quanto aos arranjos curriculares, esses adotarão modelos diferenciados,
considerando as especificidades de cada componente curricular.
3. REFERENCIAIS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS QUE EMBASAM O
DOCUMENTO CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE AQUIRAZ
O Documento Curricular do município de Aquiraz elaborado a partir da Base
Nacional Comum Curricular foi pensado para ser adotado pelas escolas do Sistema
Municipal de Ensino ou para servir de referência para aquelas escolas que a seu critério
queiram elaborar seus próprios currículos.
O currículo referencia-se nas abordagens construtivista e sociointeracionista,
teorias que compreendem que aluno e professor, juntos, constroem e reconstroem o
conhecimento, cumprindo um movimento circular, interagindo com o meio e contribuindo
para a (re)construção dos saberes e práticas de caráter cognitivo, afetivo, emocional e
psicomotor, vivenciadas. Tem como referência também o ensino por competências e, para
tratá-la buscamos os ensinamentos em Philippe Perrenoud.
Ao pensar o currículo, a Secretaria Municipal de Educação o fez com o objetivo
claro de melhorar a qualidade da aprendizagem dos alunos, subsidiando os professores nas
questões teórico-metodológicas para orientá-los na relação indissociável do ensinar e do
aprender.
As concepções teóricas denominadas epistemologia genética que trouxe as bases
para o construtivista e histórico-crítica para sociointeracionista eo ensino por competências
elaboradas por Jean Piaget1, Lev Semenovitch Vygotsky
2 e Philippe Perrenoud
3,
respectivamente, embasam o currículo de Aquiraz, colocando o aluno como sujeito de suas
aprendizagens, ao mesmo tempo, atribuindo ao professor o papel social e político de
conduzir essa aprendizagem.
Na teoria Construtivista o conhecimento é resultado da construção pessoal do
aluno que tem o professor como mediador do processo ensino-aprendizagem. Nessa teoria,
o conhecimento é elaborado em estágios, a criança interage com o mundo e sobre ele atua
modificando a realidade. Nesse movimento entra em cena o que o teórico chama de
1Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, em 1896. Aos 10 anos, publicou seu primeiro artigo científico,
sobre um pardal albino. Desde cedo interessado em filosofia, religião e ciência, formou-se em biologia na
universidade de Neuchâtel e, aos 23 anos, mudou-se para Zurique, onde começou a trabalhar com o estudo do
raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental. 2Lev Semenovich Vygotsky nasceu em 1896 na cidade de Orsha, na Rússia, e morreu em Moscou em 1934,
com apenas 38 anos. Formou-se em Direito, História e Filosofia nas Universidades de Moscou e A. L.
Shanyavskii, respectivamente. 3Philippe Perrenoud, é doutor em sociologia e antropologia e professor da Faculdade de Psicologia e de
Ciências da Educação da Universidade de Genebra. Estudioso da evasão e das desigualdades na escola e
especialista em práticas pedagógicas em instituições de ensino é diretor do Laboratório de Pesquisas sobre a
Inovação na Formação e na Educação (Life), também de Genebra.
esquemas de assimilação – aquilo que o aluno traz como conhecimento. A aprendizagem se
efetiva em três fases: síncrese (percepção do todo), análise (compreensão das partes que
compõe o todo) e síntese (compreensão e acomodação).
O ambiente, social e físico assumem papel preponderante na aprendizagem, uma
vez que possibilitam a interação entre o sujeito (aquele que busca a aprendizagem) e o
objeto (sobre o qual o sujeito atua). Tal relação gera conflitos e, ao mesmo tempo
reestruturação, o que resulta no desenvolvimento das habilidades e elaboração do
conhecimento.
A assimilação (aprendizagem) ocorre quando o sujeito (o aprendiz) adquire novas
experiências, modifica suas estruturas cognitivas e assimila o novo.
Para Piaget são quatro os estágios do desenvolvimento cognitivo:
Sensório-Motor
Ocorre entre 0 e 2
anos de idade e se
dá pelos
movimentos da
criança. Nesse
estágio, ela não
tem desenvolvidas
as representações
mentais.
Inicialmente, as
respostas dos bebês
são reflexas,
automáticas.
Progressivamente
o comportamento
dos bebês torna-se
menos repetitivo e
surge o
comportamento
experimental.
Pré-operatório
Ocorre entre 2 e 7
anos de idade. Nesse
estágio a criança
começa a
desenvolver a
capacidade
simbólica e já não
depende apenas das
sensações e
movimentos. Já
consegue distinguir
o que é significativo
(imagem, palavra,
símbolo). Seu
pensamento
transdutivo é ligado
ao egocentrismo, ou
seja, a criança sente
que os fatos da
natureza são
influenciados por
sua vontade.
Operatório concreto
Entre 7 e 11 anos de idade.
Nessa fase a criança começa
a pensar de forma lógica,
mas ainda precisa da
realidade concreta para
assimilar o novo. Passa do
pensamento transdutivo para
o indutivo e consegue
interiorizar a ação que vai
do particular para o geral.
Ultrapassa o mundo
egocêntrico1 e passa a
pensar o mundo de forma
sociável. Entende regras e
começa a compreender o
pensamento dos outros e
busca transmitir seu próprio
pensamento. Para Piaget,
neste estágio, o pensamento
passa ao descritivo e
intuitivo e parte do
particular para o geral.
Operatório formal
Estágio que ocorre
entre 11 e 12 anos.
Nessa fase o
aprendiz utiliza
pensamento
hipotético-dedutivo,
elabora e testa suas
hipóteses, alcança a
abstração e entende
a importância da
linguagem.
Entre os 7 e 12 anos a criança começa a desenvolver a capacidade de se colocar no
ponto de vista do outro. Nessa fase, o monólogo dá lugar ao diálogo, o pensamento vai se
estruturando em decorrência do desenvolvimento da linguagem e a criança adquire
capacidade de concentração e interessa-se por realizar determinadas tarefas.
Embora Piaget tenha elaborado os estágios da aprendizagem, os aprendizes têm
individualidades a serem observadas. É preciso que o professor compreenda que as
habilidades individuais são distintas e os ritmos de aprendizagens diferentes, o que deve ser
respeitado para que os estudantes tenham sucesso.
A outra teoria que dá norte ao currículo é a sociointeracionista, desenvolvida por
Lev Semenovich Vygotsky. Esta teoria trabalha a concepção de que o desenvolvimento
cognitivo se dá por meio da interação social, ou seja, da interação com outros indivíduos e
com o meio. Nesse sentido, a aprendizagem é uma experiência social, a qual é mediada pela
interação entre a linguagem e a ação e se dá entre o que o aprendiz já sabe (esquemas
anteriores) - conhecimento real, e aquilo que possui de potencialidade para aprender -
conhecimento potencial. O conhecimento real é aquele já adquirido ou completado e o
conhecimento potencial, a capacidade de aprender com ajuda de outras pessoas. A chamada
de zona de desenvolvimento proximal consiste na distância entre os níveis de
desenvolvimento real e o potencial. Cabe ao professor identificar os dois níveis para ajudar
o aluno a desenvolver sua potencialidade de aprender, orientando-se pelo nível de
desenvolvimento real. Desse modo, o aprendizado é responsável por criar a zona de
desenvolvimento proximal, na medida em que o aluno é capaz de colocar em movimento os
vários processos de desenvolvimento que, sem ajuda externa, seriam impossíveis de
ocorrer. A esse percurso, Vygotsky chama de zona de desenvolvimento proximal (ZDP). A
aprendizagem, portanto, ocorre no intervalo da ZDP: conhecimento real e conhecimento
potencial.
Na elaboração desse teórico, a interação entre os indivíduos possibilita a geração
de novas experiências e conhecimentos e para que a aprendizagem se efetive, pelo menos
duas pessoas devem estar envolvidas ativamente trocando experiência e ideias. Para ele, o
professor é um mediador da aprendizagem e para que esta se efetive é indispensável que o
aprendiz desenvolva autonomia para estimular seu conhecimento potencial, de modo a criar
uma ZDP, a cada momento. O professor estimula e motiva o aluno a construir suas
aprendizagens.
A teoria sociointeracionista de Vygotsky traz luz para a teoria da aprendizagem
segundo as etapas do desenvolvimento de Jean Piaget. Para Vygotsky o que promove a
aprendizagem da criança são, além dos fatores biológicos, as formas de contato com o
mundo material. Tal compreensão parte da premissa de que as experiências concretas são
indispensáveis para o conhecimento do abstrato e para o desenvolvimento humano. Para
ele, as crianças aprendem a partir da interação social com o outro. Este outro na escola é o
professor, entendido como mediador entre a criança e o conhecimento; e os colegas,
entendidos como pares na elaboração de saberes. A aprendizagem, portanto, é um processo
construído pelas interações entre sujeitos e desses com o meio social no qual estão
inseridos.
As conclusões a que Vygotsky chegou mostraram que ―a verdadeira trajetória
de desenvolvimento do pensamento não vai no sentido do pensamento individual para
o socializado, mas do pensamento socializado para o individual”
A abordagem vygotskyana é conhecida como abordagem histórico-cultural do
desenvolvimento humano, uma vez que o vincula ao contexto cultural no qual o indivíduo
se insere e à influência que o ambiente exerce sobre a formação psicológica do homem. O
desenvolvimento cognitivo das crianças é consideravelmente favorecido pelas interações
sociais, pois há inter-relação entre o contexto cultural, o homem e o desenvolvimento, uma
vez que o desenvolvimento cognitivo se dá no relacionamento com o outro, para depois ser
internalizado individualmente.
Na sua elaboração, "o ser humano só adquire cultura, linguagem e desenvolve o
raciocínio se estiver inserido no meio com os outros. A criança só vai se desenvolver
historicamente se inserida no meio social‖. O homem se constrói nas relações sociais, pois
é na vivência em sociedade que acontece a transformação do ser biológico para o ser
humano. As informações nunca são absorvidas diretamente do meio, mas elas são
intermediadas, direta ou indiretamente pelas pessoas que nos cercam que são carregadas de
significados sociais e históricos.
Assim como Piaget, Vygotsky não acredita no processo simples de estímulo e
resposta (behaviorismo), ele observa o desenvolvimento infantil a partir de três aspectos:
instrumental, cultural e histórico. Enquanto Piaget dá ênfase ao papel estruturante do
sujeito, pois considera o desenvolvimento da criança como dependente, sobretudo da
interação com objetos, Vygotsky enfatiza as interações entre os indivíduos e os
instrumentos criados por estes para se relacionarem com o conhecimento, compreendendo
que o ser humano não é passivo e não nasce pronto, ao contrário, interage com o meio e
com as pessoas que o cercam, se construindo e reconstruindo a cada nova experiência.
Segundo a teoria desenvolvida por Vygotsky, a interação social favorece a
aprendizagem e as experiências de aprendizagem necessitam estruturar-se de modo a
privilegiar a colaboração, a cooperação e o intercâmbio de pontos de vista na busca
conjunta do conhecimento. A aprendizagem é, portanto, uma experiência social, mediada
pela utilização de signos. Um signo é algo que significa alguma coisa, como a linguagem
falada e a escrita. A aprendizagem é uma experiência social de interação pela linguagem e
pela ação.
O construtivismo, assim como o sociointeracionismo não é prática e nem método,
também não é técnica de ensino, é uma teoria que nos permite interpretar o mundo em que
vivemos. Desse modo, a educação deve ser compreendida como um processo de construção
do conhecimento pelo desenvolvimento de habilidades físicas, emocionais e cognitivas no
qual, alunos e professores são mediados pelo social em que vivem.
Na perspectiva de Vygotsky, o sociointeracionismo também acontece na gestão da
sala de aula, no momento da predição, quando o professor sonda os conhecimentos prévios
dos alunos em relação a qualquer conteúdo a ser estudado. Com isso, identifica-se o nível
de desenvolvimento real da aprendizagem do aluno. Em outro momento, no decorrer da
aula, o professor desenvolve práticas pedagógicas para que o aluno em parceria com outros,
desenvolva habilidades que o possibilite ler, compreender, interpretar, analisar, julgar,
avaliar e vivenciar o conhecimento.
O desenvolvimento potencial dos alunos é aprendido de forma contínua e
processual, sendo os níveis de desenvolvimento real e proximal imprescindíveis à
aprendizagem.
A abordagem sociointeracionista compreende o homem interagindo com o mundo
físico e social numa dimensão dialógica e o foco está na construção do seu pensamento na
historicidade do tempo, dos fatos e fenômenos sociais. Compreende-se, portanto que as
pessoas constroem o conhecimento de forma sociointerativa e indissociável na relação
sujeito/objeto, sujeito/sujeito.
Este documento curricular, assim como a BNCC define o conjunto orgânico e
progressivo das aprendizagens essenciais a serem elaboradas pelos estudantes ao longo do
percurso escolar na Educação Básica, assegurando-lhes os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento. A BNCC, ao definir o quê, e quais são as aprendizagens essenciais a
serem elaboradas pelos estudantes propõe que os sistemas de ensino superem a
fragmentação curricular tão comum e passem a trabalhar, pedagogicamente por
competências. Na última década este modelo deixa de ser uma tendência e passa a se
constituir realidade. Tal mudança de paradigma responde ao desafio de desenvolver no
aluno uma série de competências e prepará-lo para entender e transformar o mundo em que
vive.
O ensino por competências é objeto de estudo do suíço Philippe Perrenoud e suas
ideias e elaborações têm influenciado as políticas educacionais brasileiras no sentido da
universalização do atendimento e da democratização dos saberes historicamente
construídos. Para ele "em educação, não deve haver perdedores".
Perrenoud enfatiza a importância do professor na melhoria da qualidade da
aprendizagem. Segundo ele,
traduzir é a responsabilidade principal do professor. Não basta
saber, senão todos nós poderíamos lecionar. É necessário ter a
competência específica para ser um tradutor de conhecimento.
Essa competência deveria estar no centro da formação inicial, mas
infelizmente isso nem sempre acontece. Nesse caso, é necessário
rever a formação inicial dos docentes para dar mais ênfase às
competências de transposição e de gerenciamento do saber. A
habilidade se desenvolve ao longo da vida, à medida que surgem
os obstáculos (Perrenoud).
O teórico também chama a atenção para a dimensão afetiva na docência.
É necessário trabalhar a dimensão afetiva: a angústia, o medo de
improvisar ou a resistência em abandonar uma estratégia habitual
que se revela ineficaz. É uma tarefa que exige lutar contra toda
espécie de perfeccionismo e que demanda tempo. Um professor
experiente sabe o que acontece em sua classe, a tal ponto que seus
alunos pensam que ele tem olhos nas costas! Ele escuta ruídos,
percebe quando começa a agitação e quando a concentração
diminui. Quanto maior sua capacidade perceptiva, maior sua
habilidade em improvisar (Perrenoud).
Na percepção deste autor buscar a qualidade da aprendizagem exige que se supere
a prática do ensino fracionado em disciplinas e avaliações semestrais. Essa é a síntese que
se pode fazer da escola tradicional atual. Nela, os conteúdos são separados em blocos e a
avaliação de desempenho do aluno se realiza de tempos em tempos. Esse modelo isola as
áreas do conhecimento e o currículo se organiza por disciplinas. São saberes estanques e
cada professor assume ―um pedaço‖ do conhecimento.
O ensino por competências ganha espaço por trazer uma visão mais holística do
conhecimento, quebrando a disciplinaridade. Conecta todas as áreas do saber, combinando
conhecimentos, motivações, valores, recursos, atitudes e habilidades para realizar ações
mais eficazes, rompendo com a dicotomia entre teoria e prática. Nesse sentido, trabalhar
com projetos didáticos é uma boa alternativa para elaborar saberes a partir do
desenvolvimento de habilidades. Perrenoud elenca algumas habilidades que considera
fundamentais para a aprendizagem e o que promovem.
As duas últimas habilidades somam-se para abrigar as habilidades
socioemocionais, pois combinam aspectos da vida social e emocional. O estímulo às
habilidades socioemocionais favorece o aprendizado útil para a vida e auxilia que qualquer
pessoa aprenda a lidar com seus próprios desafios.
No modelo pedagógico por competências, a matriz curricular é flexível e
interdisciplinar, por isso mais estimulante e rico, pois o saber fazer (a técnica) estará
alinhado a um conjunto de conhecimentos (as habilidades). Tal modelo exige que o
currículo, assim como a prática dos professores, passe por um processo de desconstrução
(os professores precisam desenvolver suas próprias habilidades sociais, emocionais e
cognitivas), em que o principal objetivo é tornar o aluno protagonista do ensino. O mais
importante é que todos os alunos estimulem sua capacidade de reflexão sobre o próprio
aprendizado – um procedimento chamado de metacognição.
Em seu livro Dez Novas Competências para Ensinar,Perrenoud apresenta as
abordagens necessárias para que os professores possam desenvolver as competências em
sala de aula:
•proatividade, comunicação e resolução de problemas.Habilidades
práticas
•curiosidade, autonomia, reflexão e crítica.Habilidades cognitivas
•capacidade para lidar com ciência, tecnologia, engenharia e matemáticaHabilidades técnicas
•interação, cooperação e valorização.Habilidades sociais
•capacidade de persistência e disciplina..Habilidades emocionais
1. Organizar e dirigir situações de
aprendizagem
2. Administrar a progressão das
aprendizagens
3. Conceber e fazer evoluir os
dispositivos de diferenciação
4. Envolver os alunos em suas
aprendizagens e em seu trabalho
Desde o final do século XX, o foco no desenvolvimento de competências tem
orientado a elaboração dos currículos no Brasil e em outros países. Esse é também o
conceito adotado nas avaliações internacionais e nacionais.
Sendo um país tão desigual que enfrenta problemas diversos, o Brasil precisa
reinventar-se para promover educação de qualidade a todos os seus estudantes. O desafio
do acesso já foi superado. A grande e urgente ação político-pedagógica é imprimir
qualidade à aprendizagem e, para isso é preciso mobilizar recursos financeiros, pessoas e
paixões para realizar esse imenso trabalho.
O fracasso escolar e a exclusão são problemas universais, ter consciência dessa
situação não nos redime, há fracassos entre nós e é esta realidade que queremos e vamos
enfrentar e para isso é necessário levar em conta as diferenças individuais e decidir por uma
pedagogia mais construtiva.
O Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o
século XXI indica a necessidade de uma educação em que a aprendizagem seja embasada
em habilidades que tornem o indivíduo apto para enfrentar numerosas situações, algumas
das quais são imprevisíveis, além de facilitar o trabalho em equipe, que é uma dimensão
negligenciada pelos métodos de ensino (UNESCO).
No Brasil, a primeira aparição prática das competências surgiu em 1996, com a
publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o que vem exigindo
a revisão de paradigmas. Desde 2013, o Exame Nacional de Nível Médio (ENEM) utiliza
critérios que consideram as competências na resolução de suas questões, o que significa que
a avaliação não considera apenas o conhecimento teórico, mas principalmente, a
capacidade de interpretar e solucionar problemas.
A BNCC rompe com o formato tradicional e traz a organização curricular por área
de conhecimento, e o ensino e a aprendizagem, por competências. Indicando o que os
alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização
5. Trabalhar em Equipe
6. Participar da administração da
escola
7. Informar e envolver os pais
8. Utilizar novas tecnologias
9. Enfrentar os deveres e os dilemas
éticos da profissão
10. Administrar sua própria formação
continuada
desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas
da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho).
À luz da Base,
A Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento
humano global, o que implica compreender a complexidade e a
não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões
reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva)
ou a dimensão afetiva. Significa, ainda,assumir uma visão
plural,singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e
do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem – e
promover uma educação voltada ao seu acolhimento,
reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades
e diversidades (BNCC, pág. 15).
É importante enfatizar que o processo de desenvolvimento de um currículo
construtivista demanda um processo de construção social envolvendo os sujeitos da escola
responsáveis por sua efetivação e pela definição dos processos avaliativos: avaliação de
aprendizagem permanente e institucional, periódica, utilizando a crítica e o diálogo como
instrumentos geradores dos ajustes necessários. É igualmente fundamental que a SME e as
escolas pautem momentos de estudo sobre currículo e sobre as teorias Histórico Crítica de
Vygotsky, Epistemologia Genética de Piaget e o Ensino por Competências de Perrenoud
que referenciam o currículo de Aquiraz.
A escola do século XX deverá pautar sua ação pedagógica voltando-se para o
reconhecimento de perfis emocionais e cognitivos de seus estudantes, que neste início de
século estão focados nas capacidades de aprender, de adaptar-se, de transformar-se e de
produzir conhecimento, sem perder a percepção de que esses perfis mudam no tempo.
Em educação nada é perene, já que seu objeto de trabalho é o ser humano. Ao
contrário, tudo está em permanente transformação em um mundo fluido ou líquido como
formulou Zygmunt Bauman.
O sucesso da escola está além da sala de aula e da relação pedagógica professor X
aluno, por essa razão ouvir a comunidade escolar e os familiares dos estudantes é questão
inegociável para que se estabeleça diálogo construtivo para a permanente reconstrução das
formas de desenvolvimento do currículo. Nesse sentido, a Secretaria tem sistematizado
ações de formação continuada, de planejamento coletivo, acompanhamento pedagógico e
de observação de sala de aula como alimentadores da melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem.
O que se espera é que o currículo pensado pelo conjunto de educadores de Aquiraz
se torne vivo pela ação diária dos coordenadores pedagógicos, professores e alunos que
juntos encontrarão caminhos para motivar a permanência do aluno na escola, construindo
aprendizagens significativas.
4. AS METODOLOGIAS ATIVAS: CHEGANDO AO SÉCULO XXI COM DUAS
DÉCADAS DE ATRASO
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua
construção.
Paulo Freire
O referencial teórico e metodológico que referencia este currículo tem suporte na
psicologia genética de Jean Piaget, no sociointeracionismo de Lev Semenovitch Vygotsky e
na teoria das competências de Philippe Perrenoud. Em todas essas abordagens o aluno é
sujeito de suas aprendizagens e o professor, estimulador. Incorporamos a essas, a
metodologia ativa para reforçar nossa compreensão de que o aluno é personagem principal
e responsável pelo processo de aprender de forma participativa e autônoma. A autonomia,
no entanto, vai se construindo ao longo da maturidade da criança e do adolescente. Os
estudantes da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental necessitam de
apoio direto dos professores para que elaborem, ao longo da caminhada, suas
aprendizagens, já os dos anos terminais do ensino fundamental conseguem, ainda que com
alguma ajuda do professor, ir construindo novos saberes.
No Ceará e em particular em Aquiraz há ainda escolas que ministram aulas no
modelo tradicional de ensino em que ao professor – ―detentor do conhecimento‖ – cabe
ensinar e ao aluno, a tarefa cansativa e sem graça de aprender o que lhe foi ensinado, numa
atitude de passividade. Paulo Freire chama essa educação de educação bancária em
contraponto ao que chama de educação libertadora.
A educação bancária pressupõe uma relação vertical entre o educador e o
educando. O educador é o sujeito que detêm o conhecimento, pensa e prescreve, enquanto o
educando é o objeto que recebe o conhecimento. O educador bancário expõe todo o
seusaber e, os educandos, passivamente, os recebe, apenas os absorve ou não, sem qualquer
crítica. Esse tipo de educação submete o aluno e tem como propósito formar indivíduos
acomodados, que não questionam que se submetem à estrutura de poder dominante, uma
vez que os opressores se propõem a transformar a mentalidade dos oprimidos e não a
situação que os oprime. Nas palavras de Freire,
seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes
desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às
classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira
crítica.
Em contraponto, Freire propõe a educação libertadora ou problematizadora, aquela
em que o educando é sujeito crítico de suas aprendizagens.
Trazemos para colaborar com nossa argumentação em favor da educação
libertadora e das metodologias ativas, a teoria do psiquiatra americano William Glasser,
divulgada e aplicada por professores e pedagogos mundo afora que demonstra sobre ensinar
e aprender. Nas palavras Glasser,
a boa educação é aquela em que o professor pede para que seus
alunos pensem e se dediquem a promover um diálogo para
promover a compreensão e o crescimento dos estudantes.
Glasser estruturou o como se aprende em uma pirâmide. Essa organização quebra
alguns paradigmas tão próprios da escola tradicional, inclusive aquele que diz que se
aprende mais pela leitura. Sem reduzir o valor da leitura para a ampliação do conhecimento,
pois cremos na sua importância, segundo o teórico aprendemos 10% quando lemos 20%
quando ouvimos 30% quando observamos 50% quando vemos e ouvimos 70% quando
discutimos 80% quando fazemos e 95% quando ensinamos. Tal afirmativa, nos parece,
refere-se à participação ativa do aluno na construção dos seus saberes. Ler é uma atividade
solitária já que envolve apenas o leitor e o autor. Já na relação com o outro há troca de
experiências e de conhecimentos, o que certamente promove enriquecimento de todos que
se envolvem na busca das aprendizagens. Essa pedagogia se aproxima da teoria de Paulo
Freire que entende o diálogo como elemento fundamental para aquele que ensina para e
aquele que aprende.
PIRÂMIDE DE WILLIAN GLASSER
Figura XX Google.com/search?/q=pirâmide da aprendizagem
Observamos na elaboração de Glasser que a aprendizagem se evidencia mais
fortemente quando conversamos, perguntamos, repetimos, relatamos, numeramos,
reproduzimos, recordamos, debatemos, definimos, nomeamos e ainda; quando escrevemos,
interpretamos, traduzimos, expressamos, revisamos, identificamos, comunicamos,
ampliamos, utilizamos, demonstramos, praticamos, catalogamos e diferenciamos; e mais
ensinamos, explicamos, resumimos, estruturamos, definimos, generalizamos, elaboramos e
ilustramos. Essas são práticas ativas que elaboram as aprendizagens porque o educando é
seu sujeito. A motivação para aprender está em cada um de nós, cabendo ao professor
despertá-la, incentivá-la e mantê-la viva.
Trazemos para a nossa argumentação em defesa das metodologias ativas os
estudos de José Moran, Professor Doutor da Universidade de São Paulo e pesquisador que
tem proposto mudanças na educação, como rumo para melhorar o ensino e a aprendizagem.
Em seus estudos Moran identifica que as escolas escolhem dois caminhos para proceder às
necessárias mudanças na educação,
as instituições educacionais atentas às mudanças escolhem
fundamentalmente dois caminhos, um mais suave - mudanças
progressivas - e outro mais amplo, com mudanças profundas. No
caminho mais suave, elas mantêm o modelo curricular
predominante – disciplinar – mas priorizam o envolvimento maior
do aluno, com metodologias ativas como o ensino por projetos de
forma mais interdisciplinar, o ensino híbrido ou blended e a sala de
aula invertida. Outras instituições propõem modelos mais
inovadores, disruptivos, sem disciplinas, que redesenham o projeto,
os espaços físicos, as metodologias, baseadas em atividades,
desafios, problemas, jogos e onde cada aluno aprende no seu
próprio ritmo e necessidade e aprende com os outros em grupos e
projetos, com supervisão de professores orientadores.
José Moran
A experiência com os professores de Aquiraz e seu jeito de trabalhar o ensino e a
aprendizagem reafirma a narrativa de Moran. Observamos claramente que a escola tem
buscado o caminho mais suave para proceder às mudanças e o fazde forma progressiva,
sem rupturas. Nesse modelo, mantém o currículo convencional, trabalhando conteúdos por
disciplina e inova, embora timidamente, quando adota o ensino por projetos o que a
possibilita trabalhar interdisciplinarmente. Se optarmos por romper com esse modelo será
preciso avançar e redesenhar os currículos escolares de forma a vivenciá-lo quebrando a
disciplinaridade e redesenhando as metodologias.
A educação formal está num impasse diante de tantas mudanças na
sociedade: como evoluir para tornar-se relevante e conseguir que
todos aprendam de forma competente a conhecer, a construir seus
projetos de vida e a conviver com os demais. Os processos de
organizar o currículo, as metodologias, os tempos e os espaços
precisam ser revistos.
José Moran
A BNCC, de certa forma propõe esse rompimento quando estrutura a referência
curricular por áreas de conhecimento e, dentro delas, os componentes curriculares. Mas
essa é apenas a forma de organização e é preciso mudar a prática dos professores nas salas
de aula e essa mudança exige referências teóricas. Não é possível fazer por fazer. É
imprescindível que o professor saiba porque fazer, de um jeito ou de outro, compreendendo
os interesses e necessidades do aluno deste século. É essa consciência pedagógica que o
fará romper com os métodos tradicionais, que privilegiam a transmissão de informações
pelos professores.
A escola padronizada, que ensina e avalia a todos de forma igual e
exige resultados previsíveis, ignora que a sociedade do
conhecimento é baseada em competências cognitivas, pessoais e
sociais, que não se adquirem da forma convencional e que exigem
proatividade, colaboração, personalização e visão empreendedora.
José Moran
O século XXI caracteriza-se como o século da informação. A Internet conecta a
todos, estejam onde estiverem de maneira rápida e definitiva. Hoje podemos aprender em
qualquer lugar e a qualquer hora e com muitas pessoas e não somente na sala de aula com o
professor, o que rompe com modelos padronizados.
A sociedade está conectada e a escola não pode ignorar esta realidade. A
tecnologia promove a integração de todos os espaços e tempos. O ensinar e aprender
acontece numa interligação simbiótica, profunda, constante entre o que chamamos mundo
físico e mundo digital (José Moran). O espaço foi estendido, a sala de aula ampliada e a
educação formal misturada, híbrida, porque não acontece só no espaço físico da sala de
aula, mas nos múltiplos espaços do cotidiano, que incluem os digitais. Como fugir ou negar
essa realidade e insistir em ministrar aula de forma convencional? Essa mescla, entre sala
de aula e ambientes virtuais é fundamental para abrir a escola para o mundo e para trazer
o mundo para dentro da escola (José Moran).
É fundamental que a escola e seus professores compreendam que os estudantes já
não aceitam um modelo vertical, autoritário e uniforme de aprender. Para aprender não
basta ler sobre um tema; é imprescindível experimentar, é fundamental buscar referências, é
determinante fazer.
Voltando à Glasser a leitura é responsável por apenas 10% do que aprendemos. Ao
interagir com a informação, conversando, ouvindo, vendo, experimentando, elaborando,
conectando, trocando saberes, aprendemos muito mais e melhor e esse modelo exige mudar
as metodologias. Em nossas narrativas afirmamos e reafirmamos que os objetivos
educacionais se voltam para promover a formação de alunos críticos, criativos e proativos.
Como atingir esses objetivos se a maioria das escolas e dos professores não adota
metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas,
tomando decisões e avaliando resultados?
Para Moran,
desafios e atividades podem ser dosados, planejados e
acompanhados e avaliados com apoio de tecnologias. Os desafios
bem planejados contribuem para mobilizar as competências
desejadas, intelectuais, emocionais, pessoais e comunicacionais,
exigem pesquisar, avaliar situações, pontos de vista diferentes,
fazer escolhas, assumir alguns riscos, aprender pela descoberta,
caminhar do simples para o complexo.
Os estudos de Moran, Paulo Freire, Glasser e de outros teóricos nos levamà
compreensão de que é fundamental e urgente que a escola supere a educação bancária,
tradicional e foque na aprendizagem no aluno, envolvendo-o, motivando-o e dialogando
com ele. Nesse sentido, é preciso investir em desafios, em atividades criativas, no
desenvolvimento de habilidades e de competências, na participação, no diálogo, em
situações pedagógicas problematizadoras que reconheçam que cada aluno aprende com a
interação, utilizando tecnologias adequadas, compreendendo que cabe ao professor
acompanhar, mediar, analisar processos, resultados, lacunas e necessidades, a partir dos
percursos realizados pelos alunos individual e grupalmente. Essa mudança de paradigma
exige mudança na (re)configuração do currículo, na atuação dos professores, na
(re)organização das atividades didáticas, na (re)organização dos espaços e tempos
pedagógicos.
Nas metodologias ativas de aprendizagem, o aprendizado se dá a partir de
problemas e situações reais, aquelas que serão vivenciadas no cotidiano de cada aprendiz.
É fundamental que se equilibrem tempos de atividades individuais e de grupo, sempre sob a
orientação dos professores que igualmente aprendem. Como poetiza Cora Coralina, feliz
aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Não apenas o professor deverá romper paradigmas, as salas de aula e a escola
como um todo também exigem redesenho, fazendo-se multifuncionais com configuração
para abrigar as atividades de grupo, plenária e individual; e precisam estar conectadas em
rede sem fio, com banda larga e suporte com conexões simultâneas necessárias para uso de
tecnologias móveis voltados para um aluno ativo e não passivo com envolvimento muito
além do burocrático, com professores orientadores e não transmissores. Temos essa
condição em Aquiraz.
Nas metodologias ativas os professores organizam com os alunos projetos
didáticos ou estudos de casos ligados às suas motivações, utilizam-se da pesquisa,
entrevistas, narrativas e jogos como parte importante do processo de ensinagem para que os
alunos aprendam fazendo e aprendam juntos respeitado o ritmo de cada um.
Ao definir o projeto ou estudo de caso a ser trabalhado algumas questões devem
ser respondidas pelos estudantes: 1. O que vamos estudar? 2. Para que vamos estudar essa
temática? 3. O que produziremos? 4. Como procedermos? 5. De quais recursos didáticos
dispomos? 6. Quais resultados esperamos alcançar? 7. Quem faz o quê? 8.Que tempo
temos para apresentar os resultados.
Nas metodologias ativas é possível também trabalhar com as aulas invertidas
utilizando tecnologias simples como o celular, ferramenta que permite ao aluno apropriar-
se de conhecimentos antes da sala de aula, deixando para esse ambiente, sob a orientação
do professor, as discussões e o aprofundamento daquilo que foi estudado virtualmente, por
meio do acesso a vídeos e outros materiais didático-pedagógicos.
Ao professor cabe cuidar de cada aluno, dar-lhes apoio, acolhê-los, estimulá-los,
valorizá-los, orientá-los e inspirá-los. Para assumir esse papel deverá ser competente
intelectualmente, afetivamente e gerencialmente. As aulas invertidas ficam para alunos a
partir do 7º ano do ensino fundamental quando os educandos já demonstram maior
autonomia intelectual.
Na abordagem das metodologias ativas, trabalhamos também na perspectiva da
aprendizagem baseada em problemas, projectbasedlearning (PBL) que tem como
propósito fazer com que os estudantes aprendam através da resolução colaborativa de
desafios, incentivando as habilidades de investigar, refletir e criar perante a uma situação,
sob o estímulo provocativo do professor que provoca reflexões críticas sobre os caminhos
que levaram à construção do conhecimento. Qualquer que seja a escolha metodológica o
aprendiz estará no centro do processo de decisão e de aprendizagem, participando
ativamente e sendo responsável pela construção de seu conhecimento. Os ganhos
pedagógicos estão representados na figura a seguir:
Figura XXX, inhttps://novaescola.org.br/conteudo/11897/como-as-metodologias-ativas-favorecem-o-
aprendizado
Quais os benefícios dessa pedagogia para os alunos? Eles adquirem maior
autonomia; desenvolvem confiança; passam a enxergar o aprendizado como algo tranquilo,
tornam-se aptos a resolver problemas e protagonistas do seu aprendizado. Quais os
benefícios para a escola? Traz maior satisfação dos alunos para dentro da sala de aula;
melhora a percepção dos alunos quanto ao papel da instituição; foca nas vivências, estimula
a participação e a troca de saberes;promove o sucesso dos aprendizes, rompe barreiras,
elimina distâncias e porque se faz atraente e significativa, reduz o abandono escolar.
Por fim, se quisermos que os alunos sejam proativos, será necessário adotar
metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em
que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais relevantes;
se quisermos que os alunos sejam criativos, será necessário permitir-lhes que vivenciem
possibilidades para revelar sua criatividade; se quisermos que os alunos sejam críticos é
imperioso criar espaços para o debate de ideias.
5. MARCOS LEGAIS QUE FUNDAMENTAM A BNCC E O DOCUMENTO
CURRICULAR REFERENCIAL DO CEARÁ
5.1 Os documentos estão referenciados pelos seguintes documentos legais
1. Constituição brasileira que em seu Artigo 205 reconhece a educação, direito
de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração
da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho e no Artigo 210, que reconhece a
necessidade de que sejam fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de
maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos,
nacionais e regionais (BRASIL, 1988).
2. LDB, em seu inciso IV de seu Artigo 9º - atribui à União, estabelecer em
colaboração com os Estados, Distrito Federal e Municípios, competências e diretrizes
para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os
currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum; e
no Artigo 26 que determina que os currículos da Educação Infantil, do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade,
da cultura, da economia e dos educandos(BRASIL, 1996). A Base, portanto, não é
opcional, é norma a ser seguida e determina o que é essencial para todos.
3. Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN, promulgadas pelo CNE em 2010 -
ampliou e organizou o conceito de contextualização, adicionando a inclusão, a
valorização das diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural,
resgatando e respeitando as várias manifestações de cada comunidade, conforme
destaca o Parecer CNE/CEB nº 7/2010.
4. Lei nº 13.005/2014 - promulgou o Plano Nacional de Educação (PNE) que
reitera a necessidade de estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa
[União, Estados, Distrito Federal e Municípios], diretrizes pedagógicas para a
educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e 0objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento dos(as) alunos(as) para cada ano do Ensino
Fundamental e Médio, respeitadas as diversidades regional, estadual e local (BRASIL,
2014). O PNE o reafirma a importância de uma base nacional comum curricular para o
Brasil, com o foco na aprendizagem como estratégia para fomentar a qualidade da
Educação Básica em todas as etapas e modalidades (meta 7), referindo-se a direitos e
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
5. Lei nº 13.415/2017 - alterou a LDB, que passou a utilizar,
concomitantemente, duas nomenclaturas para se referir às finalidades da educação: Art.
35-A, A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de
aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de
Educação, nas seguintes áreas do conhecimento [...] Art. 36. § 1º A organização das
áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades será feita de
acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino (BRASIL, 2017).
6. DOCUMENTOS LEGAIS QUE RESPALDAM O CURRÍCULO DE AQUIRAZ
1. Base Nacional Comum Curricular – MEC
2. Documento Curricular Referencial do Ceará - SEDUC
3. Parecer CNE/CP 15/2017 e Resolução CNE/CP 02/2017
4. Parecer CEE 906/2018 e Resolução CEE 474/2018, que fixou as normas
complementares para instituir e orientar a implementação do Documento
Curricular do Ceará: princípios, direitos e orientações, com fundamento na Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) da Educação Infantil e do ensino
7. ORGANIZAÇÃO DA BNCC E DO REFERENCIAL CURRICULAR DE
AQUIRAZ
7.1 A Base, assim como o currículo de Aquiraz estão organizados por áreas do
conhecimento e componentes curriculares
8. OS PRINCÍPIOS QUE DÃO CORPO À BNCC E AO REFERENCIAL
CURRICULAR DE AQUIRAZ
Princípios são preceitos considerados universais que definem as regras pelas quais
uma sociedade civilizada deve orientar-se. São essenciais na celebração de acordos ou
pactos firmados entre cidadãos. Valem nos âmbitos pessoal e institucional.
Este currículo está referenciado nos princípios a seguir e devem constituir um
pacto a ser celebrado entre professores, alunos e familiares que serão vivenciados no
cotidiano de cada escola:
8.1 Éticos, Políticos e Estéticos
Esses princípios são a base para a formação da cidadania (respeito ao patrimônio
público, ao outro, a si mesmo e ao planeta)
I – Área de Linguagens e suas Tecnologias
(Língua Portuguesa, Artes, Língua Inglesa,
Educação Física)
II - Área de Matemática e suas Tecnologias
(Matemática)
IV – Área de Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas (História e Geografia)
III - Área de Ciências da Natureza e suas
tecnologias (Ciências)
V – Área de Ensino Religioso – Ensino
Religioso.
Éticos – respeito à autonomia do aluno; ao bem
comum, ao meio ambiente e às diferentes
culturas, identidades e singularidades, sem
preconceitos de origem, etnia, gênero,
orientação sexual, idade, convicção religiosa ou
quaisquer outras formas de discriminação;
valorização de seus saberes, identidades,
culturas e potencialidades, fazendo-o
reconhecer-se como parte de uma coletividade
com a qual deve se comprometer.
Políticos – respeito aos direitos e deveres de
cidadania; à ordem democrática e ao exercício
da criticidade. Direito a oportunidades de
exercitar-se no diálogo, na análise de posições
divergentes, na solução de conflitos, na
participação em processos decisórios, na
apropriação de conhecimentos que
possibilitem reflexões, argumentação com
base em evidências, realização de leitura
crítica do mundo e de escolhas alinhadas ao
projeto de vida traçado.
8.2 Equidade
A definição de objetivos de aprendizagem comuns a todos os alunos,
independentemente de sua classe social, sexo, gênero, etnia, religião, em todas as
escolas, onde quer que se localizem, significa a oportunidade de que todos os alunos
tenham direito a uma educação de qualidade no país e particularmente em Aquiraz.
Equidade pressupõe a igualdade de oportunidades paraingressare permanecer na
escola, aprendendo.
Para assegurar que haja equidade, a Base define os conhecimentos e habilidades
que todos os alunos devem aprender, ano a ano, ao longo da sua trajetória escolar na
Educação Básica. Assegurar equidade requer que a instituição escolar se faça aberta à
pluralidade e à diversidade, e que a experiência escolar seja acessível, eficaz e agradável
para todos.
O documento da BNCC assim se pronuncia sobre equidade:
No Brasil, um país caracterizado pela autonomia dos entes
federados, acentuada diversidade cultural e profundas
desigualdades sociais, os sistemas e redes de ensino devem
construir currículos, e as escolas precisam elaborar propostas
pedagógicas que considerem as necessidades, as possibilidades e
os interesses dos estudantes, assim como suas identidades
linguísticas, étnicas e culturais. Nesse processo, a BNCC
desempenha papel fundamental, pois explicita as aprendizagens
essenciais que todos os estudantes devem desenvolver e expressa,
portanto, a igualdade educacional sobre a qual as singularidades
devem ser consideradas e atendidas. Essa igualdade deve valer
também para as oportunidades de ingresso e permanência em uma
escola de Educação Básica, sem o que o direito de aprender não se
concretiza. (BRASIL, 2017, p.15).
8.3 Educação Integral
● Estéticos – respeito à sensibilidade; fomento
da criatividade como veículo, dentre outros,
da resolução de problemas; da ludicidade e
da liberdade de expressão; direito à
participação em práticas de fruição de bens
culturais diversos, à partilha de ideias e
sentimentos, a expressar-se em múltiplas
linguagens: científicas, tecnológicas,
gráficas, artísticas.
A educação integral tem como fim promover o desenvolvimento pleno aos
aprendizes. Nesse sentido trabalha com a dimensão emocional com foco na formação de
liderança, nas relações interpessoais, na resolução de problemas, no trabalho colaborativo;
com a dimensão cultural fortalecendo a apropriação das identidades e o sentimento de
pertencimento; com a dimensão social intensificando a participação e a tolerância; com a
dimensão física buscando a saúde do corpo e a dimensão cognitiva, elaborando
aprendizagens.
Em um mundo de mudanças tão rápidas e definitivas faz-se cada vez mais
necessário que a educação se volte à preparação do ser humano para enfrentar desafios e
incertezas e para transformar-se; ao mesmo tempo em que age sobre a realidade para alterá-
la para o bem de todos. Nesse sentido, mais do que nunca, a educação trabalhará temas
integradores para desenvolver nos aprendizes, competências e habilidades que possibilitem
que eles se façam pessoas capazes de viver em sociedade, respeitando a si mesmo, ao outro
e ao planeta Terra, sendo capazes de refletirem sobre suas aprendizagens e transformarem-
se.
Na letra da BNCC a pessoa deverá ―saber comunicar-se, ser criativo, analítico-
crítico, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável‖, o que requer,
muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o
desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber
lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com
discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas
digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter
autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os
dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com
as diferenças e as diversidades. (BRASIL, 2017, p. 14)
Enfrentar e superar tal desafio exige que a escola rompa com a visão reducionista
em que ainda prevalece como ação prioritária a dimensão cognitiva do desenvolvimento
humano.
A criança, o adolescente, o jovem e o adulto serão considerados em sua
integralidade, o que implica reconhecer a complexidade e a não linearidade do
desenvolvimento, como também, as diferentes infâncias e juventudes. Assim revista a
escola realizará educação integral, o que está muito além de jornada escolar integral.
Tal compreensão deverá estar expressa no Currículo e no Projeto Pedagógico da escola,
Independentemente da duração da jornada escolar, o conceito de
educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere
à construção intencional de processos educativos que promovam
aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades
e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da
sociedade contemporânea. (BRASIL, 2017, p. 14).
A Base, portanto, propõe-se a trabalhar a formação da pessoa humana para viver e
conviver em uma sociedade justa, ética, democrática, inclusiva e sustentável.
9. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE: OS INDICADORES EDUCACIONAIS DE
AQUIRAZ
Poderia me informar, por obséquio, que caminho devo tomar?
- Isto depende de onde você quer chegar, disse o gato.
- Eu não importo muito pra onde ... disse Alice
- Então não tem importância que caminho tome, disse o gato.
Lewis Carroll
Alice no País das Maravilhas
Este diagnóstico apresenta a realidade educacional de Aquiraz, consolidada no
Censo Escolar do ano de 2018, pelo Núcleo de Orientação e Estatística Educacional. O
documento referencial curricular de Aquiraz traz entre seus desafios enfrentar a realidade
apresentada nos indicadores e buscar a melhoria da escola para que os alunos permaneçam
na escola e para que o ensino e a aprendizagem atinjam níveis desejáveis.
9.1 A matrícula nas escolas municipais no ano de 2018
Para fechar os dados da matrícula, o Núcleo acompanhou 53 (cinquenta e três)
instituições de ensino público municipal: 51 (cinquenta e um) escolas, 1 (um) Centro de
Educação de Jovens e Adultos (CEJAQUI) e 1 (um) Núcleo de Educação Especial (NAPE);
e também acompanhou 8 (oito) instituições de ensino particular.
A matrícula das escolas municipais, em 2018, somou 12.981 (doze mil novecentas
e oitenta e uma) acessos, distribuídos em 927 (novecentas e vinte e sete) nas creches, 1.767
(mil setecentas e sessenta e sete) na Pré-Escola, 5.708 (cinco mil setecentos e oito) nos anos
iniciais do ensino Fundamental, 4.114 (quatro mil cento e quatorze) nos anos finais e 465
(quatrocentos e sessenta e cinco) na Educação de Jovens e Adultos – EJA e CEJA.
Do total de matrículas registradas no Censo Escolar de 2018 (12.981), 5.217
(cinco mil duzentas e dezessete) foram contempladas com o Programa de Tempo Integral
Municipal, sendo 3.733 (três mil setecentos e trinta e três) matrículas em atividades
complementares e 1.484 (hum mil quatrocentos e oitenta e quatro) matrículas em turmas de
escolarização com horário ampliado.
Com relação à matrícula de alunos com deficiências, Transtornos Globais do
desenvolvimento, Superdotação ou Altas Habilidades (público da Educação Especial)
foram registradas 322 (trezentas e vinte e duas) matrículas na escolarização e 220 (duzentos
e vinte) no Atendimento Educacional Especializado - AEE.
A Pré Matrícula para 2019, registrou 13.193 (treze mil cento e noventa e três)
alunos, o que representa pequeno acréscimo, 212 (duzentos e doze) crianças e jovens. Na
creche foram matriculadas, 1.154 (mil cento e cinquenta e quatro) crianças, registrando
aumento de 187 (cento e oitenta e sete) acessos; na Pré-Escola, 1.911 (mil novecentos e
onze), com crescimento de 144 (cento e quarenta e quatro) alunos. Houve redução de 159
(cento e cinquenta e nove) matrículas nos anos iniciais do Ensino Fundamental e
crescimento de 76 (setenta e seis) nos anos finais. A Educação de Jovens e Adultos – EJA e
CEJA - registrou decréscimo de 76 (setenta e seis) matrículas.
É para esse contingente de estudantes e muitos outros que chegarem que este
referencial curricular foi pensado e elaborado.
9.2 Resultados do Censo Escolar 2018 – Indicadores Educacionais / Movimento e
Rendimento Escolar
Seguindo orientação do INEP/MEC, as taxas de rendimento foram calculadas com
base nos dados das matrículas do ensino regular informadas no sistema Educacenso na
primeira etapa do Censo Escolar (matrícula inicial). Tal orientação exclui das taxas as
matrículas que não se referem à escolarização (atividades complementares e AEE), além
aquelas da Educação Infantil e da Educação de Jovens e Adultos, esses não são
contabilizados pelo INEP para o cálculo das taxas de rendimento oficiais.
Dado que a Educação Infantil não reprova, apresenta-se apenas o movimento, uma
vez que não visa a promoção para a etapa seguinte ou para o ingresso no Ensino
Fundamental.
A taxa de não resposta é composta pelo percentual de matrículas consideradas
―sem informação de rendimento‖ (SIR) em relação ao total de matrículas, desconsiderando
para esse cálculo, os informados como falecidos. O INEP considera matrícula SIR aquela
informada como transferida e não admitida após o fechamento do Censo, assim como as
matrículas sem informação ou com dupla informação de rendimento.
O comparativo entre os resultados gerais (total das escolas municipais) do
movimento e rendimento nos anos de 2017 e 2018, indica que houve um avanço nas taxas
de aprovação das escolas do município e redução nas taxas de reprovação e de abandono.
Em 2017, o desempenho no 3º e 6º ano do ensino fundamental, considerados os mais
críticos, melhoraram em termos percentuais, mas não continuaram melhorando em 2018.
No geral, os indicadores de rendimento e permanência registram que houve melhoria entre
os anos de 2017 e 2018. Em 2017, nos anos iniciais, os resultados de aprovação atingiram a
taxa de 92,1%; a reprovação, 7,6% e o abandono 0,3%. Em 2018, nessa mesma etapa (1º ao
6º ano), foram 94,9% de aprovados, 4,9% de reprovados e 0,2% de abandono.
Nos anos finais também foi observado melhoria entre 2017 e 2018. Em 2017,
foram 83,9% de aprovação, 13,2% de reprovação e 2,9% de abandono. Em 2018, essas
taxas apresentam 88,2% de aprovação, 10,5% de reprovação e 1,3% de abandono.
9.3 Distorção idade-série
Em 2018, do total de alunos ingressos na rede municipal, 14,7% apresentavam
distorção, sendo 15,5%, concentrados na zona urbana, e 12,3% na zona rural. A escola
privada registrou distorção de 6,2%. Observa-se nessas taxas a desproporção entre a
distorção que se registra na escola pública e na escola privada. A distorção idade-série tem
entre as suas causas o abandono (o aluno desiste da escola e a ela retorna fora da faixa) e a
reprovação, daí a urgência em conter esses fenômenos.
As taxas de distorção mais preocupantes, em 2018, estão no 4º ano (13,2%), no 5º
(14,4%), no 6º (21,6%), no 7º (22,5%), no 8º (22,4%) e no 9º ano (19,9%).
Em 2018, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) do Batoque
registrou distorção total de 26,4%, sendo 14,3% nos anos iniciais e 37,9% nos anos finais.
Os anos mais críticos são o 5º ano (33,3%) e o 8º ano (64,7%).
A escola EMEF Ernesto Gurgel Valente apresentou o total de 25,6% de distorção.
Nessa escola, o ano mais crítico foi o 7º ano (30,0%).
A EMEF Francisco da Silva Sampaio atingiu a 25,8% de distorção, e os anos mais
críticos são o 3º ano (34,4%) e o 4º ano (36,0%).
A EMEF Guilherme Janja apresentou distorção total de 29,3%, sendo 22,6% nos
anos iniciais e 35,4% nos anos finais. Nessa escola, os anos mais críticos são o 4º ano
(43,5%), o 8º ano (44,4%) e o 9º ano (35,1%).
Em 2018, das 44 escolas que ofertam o Ensino Fundamental – modalidade ensino
regular -, 22 (50%) apresentaram taxa de distorção acima da média das escolas municipais
do estado do Ceará (14,7%).
Das 40 escolas que ofertam os anos iniciais, 27 (67,5%) registraram taxa de
distorção maior que a média das escolas municipais do estado do Ceará (8,7%), sendo que
7 (17,5% do total) registraram taxa de distorção acima dos 20%. Nos anos finais, a taxa de
distorção das escolas municipais do estado do Ceará foi de 21,7%. Em Aquiraz, das 17
escolas que ofertam esta etapa de ensino, apenas duas (EMEF José Almir da Silva (21,3%)
e CEC Maria de Castro Bernardo (18,3%)) apresentaram taxa de distorção abaixo da média
das escolas municipais do estado do Ceará.
9.4 Os resultados do IDEB 2018, referente a 2017
Ao estudar os resultados do IDEB 2017/2018, no conjunto das escolas municipais,
constata-se que houve pequena melhoria na qualidade da aprendizagem, no entanto, esta
não atende às expectativas dos que fazem a educação de Aquiraz, ao contrário, demonstra
que o caminho a percorrer para assegurar a permanência dos estudantes na escola com
sucesso (e sucesso aqui significa aprendizagem) exige esforço concentrado na busca da
melhoria da aprendizagem. Ao melhorar a aprendizagem os fenômenos do abandono e da
repetência, registrados no Censo Escolar, serão minimizados, se não eliminados, e com
esses, o da distorção idade-série que chega a patamares preocupantes. Assim, todas as
energias dos que fazem a escola devem se voltar para a melhoria da qualidade do ensino e
da aprendizagem – finalidade deste documento curricular referencial - compromisso que
deve ser assumido por cada sujeito escolar e pelo conjunto dos educadores das escolas, pois
a mudança de comportamento acontece no íntimo de cada pessoa.
Repensar o currículo, fazendo-o significativo para assegurar que cada estudante,
onde quer que esteja, atinja os direitos de aprendizagem trazidos na BNCC, abre novas
possibilidades para que os aprendizes queiram permanecer na escola, aprendendo. Aprender
é um direito inalienável dos alunos. A complexidade do trabalho de ensinagem4 que este se
realiza a muitas mãos: técnicos da SME, diretores, coordenadores e supervisores,
professores, alunos e familiares. Cada um tem papel preponderante a desenvolver e, se um
desses atores deixarem de realizar o seu, todo o processo estará comprometido. Assim cabe
aos professores, assessorados pelos coordenadores e supervisores, planejar a ação
pedagógica com responsabilidade, executar o planejamento com competência, observar as
salas de aula e avaliar os resultados das aprendizagens com responsabilidade e
compromisso, identificando as dificuldades de cada estudante para enfrentá-las e superá-
las.
Uma referência para compreender a situação de aprendizagem dos estudantes da
escola de educação básica está nas avaliações externas. A seguir apresentam-se os pontos
obtidos relacionados aos padrões de desempenho.
4ensino com aprendizagem
9.5 Resultados Rede SPAECE – 2018
Ao analisar os resultados do SPAECE 2018, em comparação com os de 2017,
observa-se pequena melhoria em indicadores, do 5º e 9º ano, tanto em Língua Portuguesa
quanto em Matemática. Mesmo com a pequena reação observada, o desempenho continuou
crítico, em 2018, no 9º ano - 242,6 para 251,8.
A grande maioria das escolas, seja em Língua Portuguesa, seja em Matemática,
tanto no 5º, quanto no 9º ano ficaram com padrão intermediário. Tal resultado está aquém
das expectativas dos que fazem a educação de Aquiraz. Realidade que reafirma a urgência
em continuar investido nos padrões de qualidade do ensino e da aprendizagem com
acompanhamento e controle sobre os trabalhos pedagógicos realizados.
A BNCC surge como mais uma aliada para fazer reverter os resultados
apresentados, o que exige que se busque, cotidianamente, a melhoria da aprendizagem dos
estudantes para que outras escolas cheguem ao nível desejável no 2º ano, resultado
conseguido por 32 (trinta e duas) escolas, em 2018; outras 6 (seis), atingiram desempenho
suficiente.
O padrão de desempenho adequado em Matemática, no 5º ano, foi conseguido por
3 (três) escolas: Francisco da Silva Sampaio, Lagoa do Mato de Serpa e Luiz Eduardo
Studart Gomes, e 35 (trinta e cinco) ficaram com desempenho intermediário.
Em Língua Portuguesa, 3 (três) escolas ficaram no padrão adequado: Lagoa do
Mato de Serpa, Maria Façanha de Sá e Luiz Eduardo Studart Gomes e 35 (trinta e cinco)
atingiram
No SPAECE ALFA/Língua Portuguesa, 13 (treze) escolas foram classificadas no
nível intermediário e 4 (escolas), no nível crítico.
No SPAECE ALFA/Matemática 2 (duas) escolas tiveram desempenho
intermediárioe 14 (quatorze), crítico.
No 9º ano, em Língua Portuguesa, 13 (treze) escolas atingiram o nível
intermediário e 4 (quatro), crítico. Em Matemática, inversamente, 2 (duas) escolas
atingiram o intermediário, e 15 (quinze) o crítico, o que reafirma que há um grande
caminho a percorrer para alterar a realidade e assegurar os direitos de aprendizagem dos
estudantes.
De posse dos indicadores educacionais, o que se constata é que o trabalho deverá
focar na aprendizagem dos alunos para promover o sucesso, revertendo os índices de
reprovação, inibindo o abandono e prevenindo a distorção idade-série.
Os dados revelam que é urgente rever procedimentos pedagógicos para construção
da melhoria da qualidade da escola. Nesse sentido, será necessário internalizar algumas
práticas, alterar a compreensão sobre a avaliação de aprendizagem, entendendo-a como
propulsora da ação pedagógica. É a partir da avaliação que a SME/escola reverão seus
procedimentos no que se refere à formação de professores e coordenadores, ao
planejamento, à recuperação paralela e à ação didático-pedagógica, alimentada pela Hora
de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC e pelas observações de sala de aula.
10. A BASE E O FOCO NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
A BNCC estabelece que os(as) alunos(as) devem desenvolver e mobilizar
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para agirem sobre situações complexas da
vida cotidiana, Para tanto, define competências gerais e competências específicas que,
conjuntamente, proporcionam a formação integral do(a) educando(a), com atenção,
também, no desenvolvimento socioemocional, compreendendo-o como fundamental à
aprendizagem. Concebe que as aprendizagens essenciais que estão definidas devem
contribuir para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais5,
que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento (BRASIL, 2017, p. 8), são elas:
5(*) Competências como conjuntos de saberes, de possibilidades ou de repertórios de atuação e compreensão. As
competências e habilidades podem ser entendidas como sinônimos de direitos e objetivos de aprendizagem (CNE). Na
BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas,
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício
da cidadania e do mundo do trabalho.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos
historicamente construídos sobre o mundo
físico, social, cultural e digital para entender
e explicar a realidade, continuar aprendendo
a colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à
abordagem própria das ciências, incluindo a
investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e
resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas
manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
visual, sonora e digital –, bem como
conhecimento das linguagens artística,
matemática e científica, para se expressar e
partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias
digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e
ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências
culturais e apropriar-se de conhecimentos e
experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e
ao seu projeto de vida, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e
informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista
e decisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e
global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos
outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua
saúde física e emocional, compreendendo-se
na diversidade humana e reconhecendo suas
emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução
de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro
e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, seus saberes, identidades,
culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza.
10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia,
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
Essas dez competências gerais contribuem para a formação humana integral e, por
isso, não se restringem a um ou outro componente curricular em si, sendo trabalhadas de
forma Inter e transdisciplinar, disseminadas por todos os componentes curriculares,
consolidadas nas mudanças de atitudes.
Segundo Perrenoud, uma competência traduz-se na capacidade de agir
eficazmente perante um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas
sem se limitar a eles. (PERRENOUD, 1999, p. 7).
Ao aprofundar os conceitos chega-se à compreensão de que a competências e
associa ao conhecimento adquirido e a habilidade diz do como usar o conhecimento e os
valores que levam à utilização do conhecimento de forma ética.
As áreas do conhecimento são caminhos para a formação de habilidades e
consolidação das competências. O conhecimento (mudança de comportamento) leva à
possibilidade de compreender e explicar a realidade para comprometer-se com sua
transformação.
Na elaboração da BNCC,a educação deve afirmar valores e estimular ações que
contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente
justa e, também, voltada para a preservação da natureza (BRASIL, 2017, p.8).
11. COMPREENDENDO A FORMAÇÃO DE HABILIDADES COMO PONTO
DE PARTIDA PARA A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS
Para compreender o que é habilidade e como constituí-la como categoria fundante
do conhecimento, utilizou-se as formulações da Taxonomia de Bloom, tendo como
referência o trabalho elaborado por Ana Paula do Carmo Marcheti Ferraz e Renato
VairoBelhot, disponibilizado em http://dx.doi.org/10.1590/S0104-30X2010000200015.
A Taxonomia de Bloom do Domínio Cognitivo é estruturada em níveis de
complexidade crescente – do mais simples ao mais complexo – e isso significa que, para
adquirir uma nova habilidade pertencente ao próximo nível, o aluno deve ter dominado e
adquirido a habilidade do nível, anterior. Somente após conhecer um determinado assunto
alguém poderá compreendê-lo e aplicá-lo. Nesse sentido, a taxonomia proposta não é
apenas um esquema para classificação, mas uma possibilidade de organização hierárquica
dos processos cognitivos de acordo com níveis de complexidade e objetivos do
desenvolvimento cognitivo desejado e planejado.
Segundo Bloom, vários pesquisadores utilizaram-se dessa terminologia conceitual
baseada em classificações estruturadas e orientadas para definir algumas teorias
instrucionais. Duas das inúmeras vantagens de se utilizar a taxonomia no contexto
educacional são: a) oferecer a base para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e
utilização de estratégias diferenciadas para facilitar, avaliar e estimular o desempenho
dos alunos em diferentes níveis de aquisição de conhecimento; e b) estimular os
educadores a auxiliarem seus discentes, de forma estruturada e consciente, a adquirirem
competências específicas a partir da percepção da necessidade de dominar habilidades
mais simples (fatos) para, posteriormente, dominar as mais complexas (conceitos).
11.1 Taxonomia dos objetivos cognitivos
Segundo Bloom (1944, 1972), muitas pessoas reconhecem que a capacidade humana de
aprendizagem difere de uma pessoa para outra e, por um grande período, acreditou-se que a
razão pela qual uma porcentagem de discentes obtinha desempenho melhor do que outros
estava relacionada às situações e variáveis existentes fora do ambiente educacional e que,
nas mesmas condições de aprendizagem, todos aprenderiam com a mesma competência e
profundidade o conteúdo. Entretanto, Bloom e sua equipe ao direcionar seus estudos,
fizeram uma descoberta que viria a ser de grande notoriedade no meio educacional: nas
mesmas condições de ensino (desconsiderando as variáveis externas ao ambiente
educacional) todos os alunos aprendiam, mas se diferenciavam em relação ao nível de
profundidade e abstração do conhecimento adquirido (BLOOM; HASTIN; MADAUS,
1971). Essa diferença poderia ser caracterizada pelas estratégias utilizadas (que levariam ao
estudo de estilos de ensino e aprendizagem) e pela organização dos processos de
aprendizagem para estimular o desenvolvimento cognitivo.
Segundo Conklin (2005), a Taxonomia de Bloom e sua classificação hierárquica
dos objetivos de aprendizagem têm sido uma das maiores contribuições acadêmicas para
educadores que, conscientemente, procuram meios de estimular, nos seus discentes,
raciocínio e abstrações de alto nível, sem distanciar-se dos objetivos instrucionais
previamente propostos. Segundo Mager (1984), um objetivo instrucional é uma descrição
clara sobre o desempenho e a competência que os educadores gostariam que seus
educandos demonstrassem antes de serem considerados conhecedores de determinados
assuntos. Esse objetivo está ligado a um resultado intencional diretamente relacionado ao
conteúdo e à forma como ele deverá ser aplicado. Um dos motivos pelo qual a taxonomia
proposta por Bloom tornou-se tão importante e trouxe significativas contribuições à área
acadêmica foi o fato de que antes dos anos 50 um dos grandes problemas na literatura
educacional era a falta de consenso com relação a determinadas palavras usualmente
relacionadas à definição dos objetivos instrucionais como, por exemplo, o verbo conhecer
era utilizado com o sentido de ter consciência, saber da existência ou para expressar
domínio de um determinado assunto (CONKLIN, 2005).
A Taxonomia de Bloom do Domínio Cognitivo está estruturada em níveis de
complexidade crescente mais simples ao mais complexo – e isso significa que, para
adquirir uma nova habilidade pertencente ao próximo nível, o aluno deve ter
dominado e adquirido a habilidade do nível anterior. Só após conhecer um determinado
assunto alguém poderá compreendê-lo e aplicá-lo. Nesse sentido, a taxonomia proposta não
é apenas um esquema para classificação, mas uma possibilidade de organização hierárquica
dos processos cognitivos de acordo com níveis de complexidade e objetivos do
desenvolvimento cognitivo desejado e planejado. Os processos categorizados pela
Taxonomia dos Objetivos Cognitivos de Bloom, além de apresentarem resultados de
aprendizagem esperados, são cumulativos, o que caracteriza uma relação de dependência
entre os níveis e são organizados em termos de complexidades dos processos mentais.
Embora todos os três domínios (cognitivo, afetivo e psicomotor) tenham sido
amplamente discutidos e divulgados, em momentos diferentes e por pesquisadores
diversos, o domínio cognitivo é o mais conhecido e utilizado. Muitos educadores se apoiam
nos pressupostos teóricos desse domínio para definirem, em seus planejamentos
educacionais, objetivos, estratégias e sistemas de avaliação. As categorias desse domínio
são: Conhecimento; Compreensão; Aplicação; Análise; Síntese; e Avaliação.
•Envolve a aquisição de um novo conhecimento, do desenvolvimento intelectual, dehabilidade e de atitudes. Inclui reconhecimento de fatos específicos, procedimentospadrões e conceitos que estimulam o desenvolvimento intelectual constantemente. Ascategorias desse domínio são: Conhecimento; Compreensão; Aplicação; Análise;Síntese; e Avaliação;
COGNITIVO -Relacionado ao
aprender dominar um
conhecimento.
•Envolve categorias ligadas ao desenvolvimento da área emocional e afetiva, que incluemcomportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção e valores. Para ascender a uma novacategoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidadesadquiridas nos níveis anteriores para serem aprimoradas.
AFETIVO Relacionado a sentimentos e
posturas
•Bloom e sua equipe não chegaram a definir uma taxonomia para a área psicomotora, mas outroso fizeram e chegaram a seis categorias que incluem ideias ligadas a reflexos, percepção,habilidades físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação não verbal. Para ascender auma nova categoria, é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada umautiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
PSICOMOTOR Relacionado a
habilidades físicas específicas
11.2 Categorias e os verbos que a definem
CATEGORIA CONHECIMENTO
DEFINIÇÃO VERBOS QUE O DEFINEM
Habilidade de lembrar informações e conteúdos
previamente abordados como fatos, datas, palavras,
teorias, métodos, classificações, lugares, regras, critérios,
procedimentos etc. A habilidade pode envolver lembrar
uma significativa quantidade de informação ou fatos
específicos. O objetivo principal desta categoria nível é
trazer à consciência esses conhecimentos. Refere-se à
habilidade do aluno em recordar, definir, reconhecer ou
identificar informação específica, a partir de situações de
aprendizagem anteriores.
enumerar, definir, descrever, identificar,
denominar, listar, nomear, combinar, realçar,
apontar, relembrar, recordar, relacionar,
reproduzir, solucionar, declarar, distinguir,
rotular, memorizar, ordenar e reconhecer
CATEGORIA COMPREENSÃO
DEFINIÇÃO VERBOS QUE O DEFINEM
Habilidade de compreender e dar significado ao conteúdo.
Essa habilidade pode ser demonstrada por meio da
tradução do conteúdo compreendido para uma nova
forma (oral, escrita, diagramas etc.) ou contexto. Nessa
categoria, encontra-se a capacidade de entender a
informação ou fato, de captar seu significado e de utilizá-
la em contextos diferentes. Refere-se à habilidade do aluno
em demonstrar compreensão pela informação, sendo
capaz de reproduzir a mesma por ideias e palavras
próprias.
alterar, construir, converter, decodificar,
defender, definir, descrever, distinguir,
discriminar, estimar, explicar, generalizar,
dar exemplos, ilustrar, inferir, reformular,
prever, reescrever, resolver, resumir,
classificar, discutir, identificar, interpretar,
reconhecer, redefinir, selecionar, situar e
traduzir.
.
CATEGORIA APLICAÇÃO
DEFINIÇÃO VERBOS QUE O DEFINEM Habilidade de usar informações, métodos e conteúdos
aprendidos em novas situações concretas. Isso pode
incluir aplicações de regras, métodos, modelos,
conceitos, princípios, leis e teorias. Refere-se à
habilidade do aluno em recolher e aplicar informação
em situações ou problemas concretos.
aplicar, alterar, programar, demonstrar,
desenvolver, descobrir, dramatizar, empregar,
ilustrar, interpretar, manipular, modificar,
operacionalizar, organizar, prever, preparar,
produzir, relatar, resolver, transferir, usar,
construir, esboçar, escolher, escrever, operar e
praticar.
CATEGORIA ANÁLISE
DEFINIÇÃO VERBOS QUE O DEFINEM
Habilidade de subdividir o conteúdo em partes
menores com a finalidade de entender a estrutura
final. Essa habilidade pode incluir a identificação das
partes, análise de relacionamento entre as partes e
reconhecimento dos princípios organizacionais
envolvidos. Identificar partes e suas interrelações.
Nesse ponto é necessário não apenas ter compreendido
o conteúdo, mas também a estrutura do objeto de
estudo. Refere-se à habilidade do aluno em estruturar
informação, separando as partes das matérias de
aprendizagem e estabelecer relações, explicando-as,
entre as partes constituintes.
analisar, reduzir, classificar, comparar,
contrastar, determinar, deduzir, diagramar,
distinguir, diferenciar, identificar, ilustrar,
apontar, inferir, relacionar, selecionar, separar,
subdividir, calcular, discriminar, examinar,
experimentar, testar, esquematizar e questionar.
CATEGORIA SÍNTESE
DEFINIÇÃO VERBOS QUE O DEFINEM
Habilidade de agregar e juntar partes com a finalidade
de criar um novo todo. Essa habilidade envolve a
produção de uma comunicação única (tema ou
discurso), um plano de operações (propostas de
pesquisas) ou um conjunto de relações abstratas
(esquema para classificar informações). Combinar
partes não organizadas para formar um “todo”.
Refere-se à habilidade do aluno em recolher e
relacionar informação de várias fontes, formando um
produto novo.
categorizar, combinar, compilar, compor,
conceber, construir, criar, desenhar, elaborar,
estabelecer, explicar, formular, generalizar,
inventar, modificar, organizar, originar, planejar,
propor, reorganizar, relacionar, revisar,
reescrever, resumir, sistematizar, escrever,
desenvolver, estruturar, montar e projetar.
CATEGORIA AVALIAÇÃO
DEFINIÇÃO VERBOS QUE O DEFINEM
Habilidade de julgar o valor do material
(proposta, pesquisa, projeto) para um propósito
específico. O julgamento é baseado em critérios bem
definidos que podem ser externos (relevância) ou
internos (organização) e podem ser fornecidos ou
conjuntamente identificados. Julgar o valor do
conhecimento. Refere-se à habilidade do aluno em
fazer julgamentos sobre o valor de algo (produtos,
ideias etc.), tendo em consideração critérios
conhecidos.
avaliar, averiguar, escolher, comparar, concluir,
contrastar, criticar, decidir, defender,
discriminar, explicar, interpretar, justificar,
relatar, resolver, resumir, apoiar, validar,
escrever uma revisão sobre detectar, estimar,
julgar e selecionar.
Piaget elabora que a aprendizagem, consoante à complexidade de ensinar e de
aprender compreende as etapas: síntese (percepção do todo), análise (―quebra‖ do conteúdo
em partes menores para compreender o todo) e síntese (juntar as partes para criar o novo).
12. A ESCOLA PERTENCENTE AO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE
AQUIRAZ, ALICERÇADA NA BNCC COMPROMETE-SE COM
A elaboração cotidiana da aprendizagem, tendo como base os quatro pilares da
educação6: aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver, aprender a
fazer - pela qualidade do ensino e da aprendizagem, pela utilização de metodologias
e materiais didáticos pedagógicos bem pensados, atraentes, consistentes,
mobilizadores; e também pela discussão/reflexão de temas integradores e pela
transversalidade que enriquecerão as matrizes curriculares;
A formação da cidadania e desenvolverá/fortalecerá o sentimento de pertencimento
daquilo que é pessoal e público;
O respeito da relação do eu com o outro, do eu com meio ambiente e com a vida;
A compreensão sobre diferença e diversidade para inibir preconceitos e aprender a
trabalhar colaborativamente;
A compreensão de que a pessoa tem várias identidades e que essas desenham a
6Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por
Jacques Delors.
individualidade de cada um - quem sou e para onde vou;
O acolhimento de cada estudante reconhecendo e respeitando suas diferenças,
conhecendo seus medos, potencialidades e ansiedades;
Escolhas alinhadas à cidadania e à responsabilidade social, compreendendo que
cada escolha tem consequências;
O estímulo para que os sonhos e esperanças se formulem, a partir da realidade com
o entendimento que esta somente ser alterada pela ação de cada um;
A compreensão de que o mundo melhor que se almeja está em cada um de nós e que
esse mundo surgirá pelas escolhas éticas, responsáveis e democráticas que se faz;
As possibilidades para que seus alunos e professores expressem suas opiniões com
base em dados, fatos e evidências;
A compreensão de que argumentar exige conhecimento, e essa atitude se realiza
pela criticidade e pelo respeito ao outro;
Saberes que possibilitem ao aluno aprender a negociar e a defender ideias e também
a capacidade de recuar e refazer conceitos;
O incentivo para que o aluno valorize o autoconhecimento e o auto cuidado;
A compreensão de que o currículo é a bússola pedagógica basilar, que foca nos
propósitos da escola e que ultrapassa seus muros, pensado com a intenção de formar
gerações melhores capazes de conviver num mundo mais justo;
O conhecimento e respeito à cultura local – a renda, as danças, a gastronomia, a
hospitalidade, as histórias - compreendendo-a como ciências humanas e sociais;
Terá consciência de que o trabalho da escola tem relação com a família e que esta é
parceira fundamental;
Adoção da cultura digital com a compreensão de que esta é uma ferramenta de
aprendizagem importante, mas apenas uma ferramenta, portanto um meio para a
elaboração das aprendizagens e que esta sim, significa o fim da escola - alunos e
professores transitarão no mundo das tecnologias com capacidade crítica e sem
perder a dimensão humana;
Definição de habilidades a serem adquiridas pelos alunos nas categorias:
conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação,
compreendendo-as como fundamentais para a elaboração do conhecimento.
Compreensão de que os resultados da avaliação de aprendizagem são propulsores
para o planejamento didático, para a formação de professores e coordenadores, para
a recuperação paralela, para o acompanhamento pedagógico e para a redefinição das
práticas de sala de aula.
13. A ESCOLA EM PERMANENTE APRENDIZAGEM
Embora a finalidade da escola seja o ensino e aprendizagem de qualidade –
aprender a aprender - o que democratizará oportunidades sociais, a escola é também
espaço privilegiado para estreitar relações e convivências – aprender a ser e aprender
a conviver e ambiente privilegiado para aprender a fazer (Jacques Delors).
A sociedade brasileira e também a aquirazense é constituída por pessoas com
histórias de vida diversificadas, o que nos motiva a pensar o quão é essencial é ao
professor, o conhecimento das dores e das alegrias dos seus alunos, para que incorpore e
discuta democraticamente as questões que envolvem as relações entre os sujeitos
considerando o respeito e a autonomia como basilares ao relacionamento humano.
Nessa discussão é fundamental quebrar paradigmas, entre eles o cultural, aquele
do domínio masculino e da subordinação feminina que resultam em violência física e
emocional exercida pelo homem sobre a mulher, baseada em relações desiguais de gênero.
Para viver uma sociedade melhor, tolerante, respeitosa com o outro, capaz de
transformar-se, será preciso reinventá-la, a partir da escola, dialogando sobre questões
políticas, sociais e culturais que aproximam as pessoas e que reconhecem direitos.
Há ainda na escola e, também na convivência familiar a ideia preconcebida e
preconceituosa de que meninas e meninos são desiguais, o que não se comprova como
verdade. Meninas e meninos são diferentes na maneira de ser e de sentir a vida, mas isso
não os torna desiguais ou limitam seus direitos fundamentais como pessoa humana. Ao
contrário, faz a convivência mais rica.
A Constituição brasileira de 1988 em seu artigo 5º declara que todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade. E no Inciso I, reafirma que homens e mulheres
são iguais em direitos e obrigações.
Tratar igualmente as pessoas exige quebrar conceitos pré-concebidos como a ideia
de que as meninas devem brincar de certos jogos e brinquedos (bonecas, panelas...) e os
meninos, com outros (carros, bolas, armas...). Tal compreensão tem como fundamento o
patriarcado e machismo geralmente velados nas práticas educativas, sejam na família ou na
escola. Assim como o equívoco de afirmar que ―meninos não choram‖, como se a esses
fosse proibido o sentimento. Seria sentir emoção um atributo feminino? Ledo engano.
Homens choram, sim e devem fazê-lo sempre que sentir necessidade. Chorar significa
explodir em sentimento, assim como sentir é uma condição humana e não feminina. Cabe à
família e à escola romper com a ideia de associar determinadas brincadeiras e atitudes a
meninas e outras a meninos porque esse comportamento não contribui para formar pessoas
melhores e mais tolerantes, capazes de conviver com diferenças e diversidade, pessoas não
violentas, ao contrário, estimula a discriminação.
Trabalhar o respeito, portanto, passa a ser fundamental para uma escola que se
deseja transformadora. É preciso compreender a escola como espaço relevante para a
reconstrução de uma nova ordem social, igualitária, humana e fraterna, porque crianças e
adolescentes estão em processo de formação de suas identidades, seus desejos e vontades
subjetivas, por esta razão é preciso repensar a ação escolar também no que se refere a
valores e atitudes. Certamente não são pessoas machistas e sexistas que farão a sociedade
melhor na construção da cultura de paz.
A escola, na elaboração de muitos autores, pode reproduzir ou não o modelo de
sociedade e de poder posto. Reproduzi-lo significa a manutenção de uma dinâmica social
desigual que define lugares e papéis, inclusive no âmbito dos afetos e dos direitos; romper
com esse modelo abre caminhos para a sociedade justa e sem preconceitos. Fazer escola
igual para todos é uma escolha pedagógica.
Ao fortalecer a compreensão de que o conhecimento não se esgota, o desafio da
escola será aprender a aprender, sempre. Nesse sentido, manterá o brilho nos olhos dos
alunos na busca diária do conhecimento e da convivência, exercitará o pensamento crítico
pelo diálogo, incentivará a curiosidade intelectual, será capaz de ouvir e de interpretar em
prol do entendimento mútuo e expressará ideias e sentimentos com clareza, utilizando-se
para isso das várias linguagens e, igualmente trabalhará o sentimento de pertença. Por essa
razão, os temas contemporâneos estarão presentes em todo o currículo de forma transversal
e integradora.
14. MODALIDADES DE ENSINO - O DESAFIO E O DIREITO DA EDUCAÇÃO
FORA DA IDADE CERTA - EJA
O saber a gente
aprende com os mestres e com os livros. A
sabedoria se aprende é com a vida...
Cora Coralina
Os versos de Cora Coralina evidenciam que os alunos de EJA trazem consigo
saberes acumulados e transformados ao longo da vida. Essa é uma premissa que deve
nortear o cotidianoda sala de aula de jovens e adultos.
Está na Constituição brasileira: A educação, direito de todos e dever do Estado e
da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho (CF, art. 205). Nessa Carta Magna, a educação é tratada
como direito fundamental da pessoa humana e essa é uma mudança conceitual significativa.
A Constituição, reconhecendo que o Brasil se fez ao longo de seus 500 anos como
um país de privilegiados e de discriminados, estendeu esse direito a TODOS, inclusive
àqueles que não tiveram acesso à escola na idade própria. Não reconhecer e não assegurar
esse direito a TODOS, significaria promover a exclusão mais uma vez, e, ao mesmo tempo,
tiraria de homens e de mulheres, a esperança e a possibilidade de desenhar uma vida melhor
para si e para os seus.
A escola é a porta de entrada para a inclusão, para o conhecimento, para a
transformação da sociedade, quiçá para a alegria e para a felicidade, pois a utopia de uma
sociedade justa passa pelo direito subjetivo à educação de qualidade para todos o que
significa a democratização do saber.
Embora se reconheça que o saber também se constrói pelo fazer – e essa é uma
premissa da EJA – é importante investir na educação formal, pois os conhecimentos
adquiridos de forma sistematizada trazem maiores oportunidades para o exercício da
cidadania e a qualificação para o trabalho.
A educação de jovens e adultos, na elaboração de Paulo Freire se baseia em
princípios, são eles:
Flexibilidade
os espaços e os tempos de ensino e de aprendizagem ganham vida própria e fogem daquilo
que está estabelecido para a escola regular; na EJA tem-se a Pedagogia da Alternância, onde o
presencial e o não presencial se complementam e se completam;
Dialogicidade Princípioorientador do diálogo na troca de saberes que se referência na interdisciplinaridade
e no respeito ao conhecimento prévio, aquele acumulado e trazido pelo aluno
Participação Que induz da ação de estar junto e compartilhar saberes e experiências
Horizontalidade Quandoa relação professor e aluno assume uma posição não hierarquizada, embora respeite a
diferença entre os papeis do aluno e do professor;
Autonomia Diz da capacidade do aluno em organizar e gerir sua própria aprendizagem;
Igualdade e a
Liberdade
A busca constante de uma sociedade justa e democrática
Criticidade Que possibilita a leitura e a interpretação da realidade, é a educação como ato político;
Contextualização A relação que se estabelece entre os saberes do cotidiano e o mundo.
Aquiraz assume compromissos com seus jovens e adultos e abre espaços na escola
para os que desejarem voltar a estudar e, também para aqueles que nunca estudaram e que
queiram ingressar no mundo das letras, lendo, escrevendo, descobrindo novos saberes,
interagindo, convivendo, aprendendo e reaprendendo.
Há farto aparato legal para apoiar e fazer acontecer a educação de jovens e adultos
como compromisso histórico da sociedade brasileira, visando a igualdade de oportunidades,
inclusão e justiça social para todos. Tal aparato está na Constituição de 1988, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996 e, em normas complementares tratadas
pelo Conselho Nacional de Educação na forma de Parâmetros e Diretrizes Curriculares,
Pareceres, Resoluções. Além desses, há Decretos e Planos Nacional, Estadual e Municipais
de Educação que disciplinam essa modalidade de ensino.
A Constituição de 1988, nascida da urgência em redemocratizar o país, após longo
tempo de ditadura, abriu um capítulo específico para tratar dos Direitos Sociais que são
aqueles compreendidos como os direitos fundamentais da pessoa humana tratados na
Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948: o direito à educação, à saúde, ao
trabalho, à moradia, ao lazer, à segurança, à proteção à maternidade e à infância e à
assistência aos desamparados.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB/96 reafirma ser a
educação um direito da pessoa e um dever do Estado, declara o ensino fundamental
obrigatório e gratuito e assegura a oferta de educação regular para jovens e adultos, com
características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades,
garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na
escola.
A Constituição Federal do Brasil/1988 incorporou como princípio que toda e
qualquer educação visa ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Educar os jovens e os adultos
marginalizados da escola, qualquer que tenha sido o motivo, representa o esforço da Nação
em prol de uma igualdade de acesso à educação como bem social e um direito de cidadania.
Nos termos da legislação o ensino destinado aos jovens e adultos se dará em cursos e em
exames.
Embora o currículo a ser implementado no Ensino Fundamental, proposto pela
BNCC seja o mesmo para crianças, jovens e adultos, os perfis dos estudantes e suas faixas
etárias nortearão a ação pedagógica, adequando as metodologias aos interesses e
necessidades dos educandos.
A EJA tem como princípio auxiliar na eliminação das discriminações e na busca de
uma sociedade mais justa e menos desigual, a qual resultaria da inclusão do conjunto de
brasileiros vítimas da história excludente de nosso país. Diante do quadro de exclusão, a
EJA assume três as funções:
Função reparadora Função equalizadora Função qualificadora Que se constitui na reparação do
direito a uma escola de qualidade, ou
seja, ter acesso a um bem real, social e
simbolicamente importante para a
aquisição de competências que
qualificará o jovem e o adulto para se
constituir cidadão e inserir-se no
mundo do trabalho. A função
reparadora significa, além da entrada
no circuito dos direitos civis, pela
restauração de um direito
historicamente negado, mas também o
reconhecimento da igualdade
ontológica de todo e qualquer ser
humano.
Que se aplica àqueles que
antes foram desfavorecidos
quanto ao acesso e
permanência na escola,
devendo receber,
proporcionalmente, maiores
oportunidades que os outros,
para ter restabelecida sua
trajetória escolar de modo a
readquirir a oportunidade para
conviver e progredir na vida e
no mundo do trabalho.
Esta é o próprio sentido da EJA. Tem
como base o caráter incompleto do ser
humano que busca atualização em quadros
escolares e não escolares. Jovens
empregados, subempregados ou não, que
podem e devem encontrar nos espaços e
tempos da EJA, nas funções reparadora,
equalizadora ou qualificadora, um lugar de
melhor capacitação para o mundo de
trabalho. A função equalizadora dará
cobertura a trabalhadores e a tantos outros
segmentos da sociedade possibilitando–
lhes a reentrada no sistema educacional.
É preciso que o Brasil se dê conta da existência da diversidade e da desigualdade
que o caracteriza para pensar e assegurar políticas públicas e efetivação de oportunidades
diferentes para eliminar as desigualdades, equalizar o acesso aos bens sociais e o exercício
da cidadania, fazendo cumprir com o princípio constitucional de que a educação é direito
de todos e assegurando o que determina o Parecer CNE 11/2000 que a EJA tenha um
modelo pedagógico próprio, que assegure na prática pedagógica, na relação professor aluno
e no processo de ensino aprendizagem a inclusão de estratégias de valorização da
experiência de vida (social, cultural e profissional), a fim de criar situações pedagógicas e
satisfazer necessidades de aprendizagem de jovens e adultos. Em todos os textos legais se
tem como princípio a especificidade da população de EJA e em nenhum momento que o
currículo será diferenciado. A Base, portanto, aplica-se a crianças, jovens e adultos.
Mais recentemente, o Decreto Nº 9.765, de 11 de abril de 2019 que institui a
Política Nacional de Alfabetização referenda o direito dos jovens e adultos marginalizados
do processo educativo:
Art. 1º - Fica instituída a Política Nacional de Alfabetização, por
meio da qual a União, em colaboração com os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, implementará programas e ações
voltados à promoção da alfabetização baseada em evidências
científicas, com a finalidade de melhorar a qualidade da
alfabetização no território nacional e de combater o analfabetismo
absoluto e o analfabetismo funcional,no âmbito das diferentes
etapas e modalidades da educação básica e da educação não
formal.
O Art. 6º do citado Decreto define quem é o público alvo dessa política, incluindo
os jovens e adultos: Inciso IV os alunos da educação de jovens e adultos e,Inciso V, jovens
e adultos sem matrícula no ensino formal. O Art. 8º que trata da implementação da política
e determina em seu inciso V, o desenvolvimento de materiais didático-pedagógicos
específicos para a alfabetização de jovens e adultos da educação formal e da educação
não formal.
O Decreto reafirma o dever do Estado com a formação de jovens e adultos, a partir
da alfabetização, e a BNCC recomenda que ao pensar o currículo local é preciso considerar
a organização de propostas adequadas às diferentes modalidades de ensino, entre elas a
Educação de Jovens e Adultos.
As turmas de EJA são constituídas por pessoas que têm pontos comuns em suas
histórias de vida. Um contingente excluído de oportunidades sociais e que têm, geralmente,
a mesma origem – são filhos de famílias pobres, com sangue negro e/ou indígena. Pessoas
que tiveram as mesmas experiências escolares e experimentaram as mesmas perdas –
reprovação, evasão, abandono. São pessoas com sentimentos: as alegrias, as dores, os
sonhos, as (des)esperanças, os (des)ânimos. Pessoas que trazem marcas na alma. O público
de EJA quase sempre é constituído por pessoas que ingressaram precocemente no mundo
do trabalho, assumindo ou dividindo responsabilidades familiares. Apresentam faixa etária
bastante diferenciada, a partir de 15 anos, e quase sempre trazem defasagem no nível de
aprendizagem. São pessoas que amadurecem na escola da vida que deixaram de lado as
brincadeiras e os encantamentos para se fazerem adultos. São pessoas diferentes que trazem
sofrimentos, alegrias, urgências, interesses e necessidades próprias tatuados na alma.
14.1 A normatização da EJA no Ceará
O Conselho Estadual de Educação do Ceará normatizou a Educação de Jovens e
Adultos por meio da Resolução nº 438/2012. O artigo 2º desse documento definiu os
objetivos de aprendizagem para a população jovem e adulta que não ingressou na escola na
idade certa ou que não concluiu seus estudos nas etapas da Educação Básica:
I – Dominar os instrumentos
básicos da cultura letrada,
de modo especial a leitura e
a escrita, habilidades
primordiais e um dos pilares
para aquisição de outras
habilidades em diferentes
ambientes pedagógicos,
compatíveis com as práticas
sociais dos sujeitos da EJA;
II – Dar continuidade aos estudos nos níveis de
ensino fundamental e médio, com metodologia
própria, distinta do ensino voltado para a autonomia
pessoal com responsabilidade, desenvolvendo a
consciência de sua participação nos contextos sociais
em que está inserido – a família, o local, o regional –
aperfeiçoando a convivência fraterna com seus
semelhantes na faixa etária obrigatória de seis a
dezessete anos e adaptada às condições dos sujeitos
da EJA, considerando sua maturidade e experiência;
III – Promover a
participação dos sujeitos
da EJA em atividades
sociais, econômicas,
políticas e culturais, além
do acesso à educação
continuada ao longo da
vida;
IV – Melhorar a condição
de cidadania dos educandos,
desenvolvendo atitudes
participativas e conhecendo
melhor seus direitos e
deveres;
V – Conhecer e valorizar a diversidade cultural
brasileira, respeitar as diferenças de gênero, geração,
raça, credo e orientação sexual, que favoreçam a
formação de atitudes de solidariedade e inclusão
social;
VI – Aumentar a
autoestima dos sujeitos da
EJA, fortalecer a confiança
em sua capacidade de
aprendizagem e valorizar a
educação como meio de
desenvolvimento pessoal e
social;
VII – Reconhecer e
valorizar os conhecimentos
científicos e históricos,
assim como a produção
literária e artística como
patrimônios culturais da
humanidade;
VIII – Exercitar a autonomia pessoal com
responsabilidade, desenvolvendo a consciência de
sua participação nos contextos sociais em que está
inserido – a família, o local, o regional –
aperfeiçoando a convivência fraterna com seus
semelhantes;
IX – Integrar à EJA a
Educação Profissional no
ensino fundamental e
médio.
A citada Resolução definiu também as competências a serem desenvolvidas nos
estudantes jovens e adultos,
A formação dos sujeitos na modalidade EJA, fundamentada no
princípio da aprendizagem ao longo da vida, deve comprometer-se
com a aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento de
capacidades, habilidades, competências e valores necessários ao
exercício e ampliação de seus direitos e controle de seus destinos,
possibilitando o alcance da equidade e da inclusão social, para a
redução da pobreza e a construção de sociedades justas, solidárias e
sustentáveis (Resolução CEE 438/2012, artigo 7º ).
I – O ensino fundamental
e médio destinados aos
sujeitos da EJA serão
planejados e orientados
para que os educandos
desenvolvam capacidades
que se relacionem em
diferentes dimensões da
vida: trabalho, família,
participação social e
política, lazer e cultura.
II – Ao final do primeiro
segmento do ensino
fundamental, os
educandos devem
prioritariamente ser
capazes de:
a) dominar as habilidades
de leitura e escrita para
aprender e fortalecer-se
como sujeito ativo e
autônomo;
b) desenvolver raciocínio
operacional com as quatro
operações, inclusive
sabendo utilizar diferentes
recursos tecnológicos para
resolução de problemas.
III – Ao final do segundo segmento do ensino fundamental e do ensino médio, os
educandos deverão alcançar prioritariamente as seguintes capacidades:
a) ler com autonomia, compreensão e velocidade compatíveis com o nível do curso,
desenvolvendo habilidades de escrita e de produção textual;
b) utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e
corporal – como meio de produzir, expressar e comunicar ideias, interpretar e
usufruir as produções culturais, em contextos públicos e privados;
c) resolver problemas relacionados com juros, porcentagem, área de figuras planas e
volumes e sistemas métricos;
d) questionar a realidade, formulando problemas e tratando de resolvê-los,
utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição e a capacidade
de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação;
e) utilizar noções de espaço, escalas na leitura de mapas e cartas geográficas para
identificação dos continentes, das regiões, dos estados e municípios do Brasil, na
perspectiva da noção de território e suas dimensões políticas, econômicas e sociais;
f) conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais
e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade
nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
g) compreender as noções de tempo para discriminar períodos históricos, grandes
civilizações, fatos relevantes e suas causas na história mundial e na história do
Brasil;
h) conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro e
cearense, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,
posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de
classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e
sociais;
i) conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis
como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade
em relação a sua saúde, à saúde coletiva e à sustentabilidade ambiental;
j) saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação.
Reconhecendo o direito da população jovem e adulta excluída da escola, o Sistema
de Ensino Municipal de Aquiraz empenha-se em abrir espaços para essa população,
garantindo-lhe o acesso às dez competências trazidas pela BNCC, assegurando-lhe os
direitos de aprendizagem e de desenvolvimento que estão postos na Base, superando o
desafio da permanência na escola já que esse é um público formado por trabalhadores, cujo
maior apelo é a sobrevivência. Além dos objetivos de aprendizagem e das competências
trazidas pela BNCC, às escolas de Aquiraz buscarão caminhos pedagógicos para a efetivação
daqueles normatizados pela Resolução CEE 438/2012 e o fará reconhecendo que embora o
currículo seja o mesmo, há especificidade nas metodologias e práticas a serem vivenciadas
por alunos e professores dessa modalidade de ensino. As práticas estão postas ao final de
cada componente curricular.
15. EDUCAÇÃO ESPECIAL: DIREITO, OPORTUNIDADE E DESAFIO
A verdadeira deficiência é aquela que prende
o ser humano por dentro e não por fora,
pois até os incapacitados de andar
podem ser livres para voar.
Thaís Moraes
A educação inclusiva está assegurada no artigo 205 da Constituição brasileira de
1988 que determina ser a educação um direito de todos e dever do Estado ... visando o
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho. O artigo 206 reforça tal preceito quando determina que o
ensino será ministrado em igualdade de condições para o acesso e a permanência na
escola e, no art. 208 declara que o acesso à escola é direito público subjetivo.
No espírito da legislação brasileira a escola será livre de preconceitos e
intolerâncias, abrindo a todos, sem distinção, a oportunidade para o acesso,
independentemente de etnia, gênero, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra
situação.
O aluno é um sujeito de direitos e o foco de toda ação educacional, a ele será
garantido o percurso das aprendizagens na educação básica e superior.
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade de direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade (Constituição brasileira, 1988)
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 9394/1996 determina no Título II – Dos
Princípios e Fins da Educação Nacional, artigo 3º, Inciso II
que o ensino será ministrado com base nos em igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola, e no Inciso
IV,ressalta o princípio do respeito à liberdade e apreço à
tolerância.
O Título III, Do Direito à Educação e do Dever de Educar, traz em seu artigo 4º,
Inciso III assegura o atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com
necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Essa é a norma que
orienta os sistemas de ensino a atender em suas redes as pessoas com deficiência, dando a
elas os mesmos direitos de aprendizagem consignados àqueles ditos normais. Caberá às
escolas o reconhecimento da diversidade e o respeito às diferenças, cuidando de cada aluno
para atendê-lo em suas necessidades físicas, emocionais e cognitivas, na perspectiva de que
cada pessoa é um ser absolutamente individual. Essa, certamente não é tarefa fácil, mas é o
que distingue a educação como ação democrática e essencial, e exige que os atores
educacionais: gestores e professores, aliados aos familiares do aluno ressignifiquem ideias
pré-concebidas, dispam-se de preconceitos e revejam suas atitudes para acolher a pessoa
com deficiência, assegurando a ela os direitos de aprendizagem definidos na BNCC, como
direitos de todos, indiscriminadamente, atendendo ao que preceitua a LDB/1996, em seu
artigo 2º,
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Nos termos da legislação educacional brasileira, o acesso à educação é um direito
humano inquestionável, assegurando que todas as pessoas, independentemente da sua
condição, tenham o direito de frequentar a escola, conviver entre si e que ali permaneçam,
aprendendo. No caso de pessoas com deficiências caberá aos professores respeitar as
condições e os ritmos de aprendizagem de cada um. O currículo será o mesmo, mas o
procedimento didático-pedagógico, diferenciado, pois a construção de uma sociedade livre,
democrática e inclusiva exige mudanças de ideias e práticas. Nenhuma sociedade será bem-
sucedida se não oportunizar, em todas as áreas da convivência humana, o respeito à
diversidade que a constitui. A educação tem papel fundamental para favorecer, a todos os
cidadãos, conferindo-lhes a oportunidade de acesso ao conhecimento historicamente
produzido pela humanidade e de sua utilização no exercício efetivo da cidadania,
Por meio da educação se ampliam as margens da liberdade
humana à medida que a relação pedagógica adote, com
compromisso ético-político, a solidariedade e a emancipação
(DCN para a Educação Especial, pág.5).
Houve um tempo em que a pessoa com deficiência era tratada à margem da
educação, era atendida em instituições próprias ou, simplesmente excluído do processo
educativo com base em ―padrões normais‖. Essa situação foi revista no Brasil e hoje as
instituições de ensino são inclusivas, acolhem e trabalham pedagogicamente com todas as
pessoas, independentemente de suas diferenças. Há uma premissa que diz ―as pessoas são
diferentes, mas não desiguais‖. A adoção do conceito de pessoa com deficiência e do
princípio da escola inclusiva implica em mudanças significativas, da escola, da família e da
sociedade. O aluno não é e nunca será a origem do problema. Não cabe a ele adequar-se aos
padrões de normalidade, cabe ao sistema de ensino e à escola o desafio de construir
coletivamente as condições para atender a diversidade. Tal mudança exige muita disposição
e compromisso dos que fazem a escola e será sempre preciso dialogar, aprender e
compartilhar, visando a inclusão.
A Educação Especial, entendida como modalidade de ensino que perpassa como
complemento ou suplemento7, todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, deve
garantir aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e com altas
habilidades/superdotação o direito à escolarização, removendo barreiras que impeçam o
acesso desses alunos ao currículo escolar nas classes comuns. Aquiraz fez essa opção e
inclui as pessoas com deficiências na escola, atendendo-as nas classes comuns, e quando
necessário, também em classes de atendimento especializado (AEE).
Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a constituir a
proposta pedagógica da escola, definindo como seu público-alvo os alunos com deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nos casos que
implicam em transtornos funcionais específicos, a educação especial atua de forma
articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento a esses alunos. (Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva - MEC/SEESP –
2008).
Os alunos com deficiências são aqueles que têm impedimentos de longo prazo, de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barreiras,
podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Os alunos
7Entende-se por complementar e suplementar à escolarização, a ação pedagógica diferenciada realizada em salas de AEE
para os alunos matriculados em classes comuns.
com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações
qualitativas das interações sociais recíprocas e, na comunicação, um repertório de interesses
e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo pessoas com
autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil. Alunos com altas
habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes
áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes.
Também apresenta elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e
realização de tarefas em áreas de seu interesse. Pelas características postas, percebe-se a
necessidade e urgência de trabalhos pedagógicos diferenciados.
As definições desse público devem ser contextualizadas e não se esgotam na mera
categorização e especificações atribuídas a um quadro de deficiência, transtornos,
distúrbios e aptidões, uma vez que as pessoas se modificam continuamente, transformando
o contexto no qual se inserem. Tal dinamismo exige uma atuação pedagógica voltada para
alterar a situação de exclusão, enfatizando a importância de ambientes heterogêneos, que
promovam a aprendizagem de todos os alunos.
Já o atendimento educacional especializado objetiva a identificação, elaboração e
organização de recursos pedagógicos e de acessibilidade com vistas à autonomia e
independência do aluno na escola e fora dela, por meio de programas de enriquecimento
curricular, do ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização, de
ajudas técnicas e tecnologia assistiva, diferenciando-se das atividades de sala de aula
comum, com continuidade de estudos nos demais níveis de ensino, mas nunca substituirá a
escolarização. O atendimento especializado se dá conjuntamente com a escolarização nas
classes regulares e tem como objetivo, prover condições de acesso, participação e
aprendizagem no ensino regular aos alunos com deficiências, assegurando a
transversalidade das ações da educação especial no ensino regular e o desenvolvimento de
recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e
aprendizagem.
O atendimento educacional especializado é ofertado pelos sistemas públicos de
ensino, por meio da ação de professor especializado na área específica de atendimento, no
turno inverso à escolarização, em salas de recursos (Resolução CNE nº 04/2009).
Em Aquiraz, o Conselho Municipal de Educação - CMEA elaborou com a ampla
participação de professores, especialistas e cuidadores a Resolução nº 19/2017, que fixou as
normas para a Educação Especial e para o Atendimento Educacional Especializado (AEE)
dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD), altas
habilidades/superdotação, no âmbito do seu sistema de ensino, compreendendo-o como
forma de assegurar que sejam reconhecidas e atendidas as particularidades de cada aluno
com necessidades educativas especiais. Esse texto orienta em seu artigo 1º que esta é uma
modalidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, constituindo-se
parte integrante da educação regular e reconhece que sua oferta é dever constitucional do
Estado, por meio das instituições de ensino públicas e privadas, com a participação da
família, tendo início na educação infantil. Em seu artigo 7º, atribui ao professor de sala de
aula a responsabilidade identificar e relatar se o aluno apresenta sintomas de pessoa com
deficiência, altas habilidades e superdotação, distúrbio de aprendizagem ou transtorno de
comportamento para oferecer-lhe condução pedagógica adequada ou orientar a família
sobre a necessidade de encaminhamento para a avaliação inicial por um profissional
especializado na sala de Atendimento Educacional Especializado – AEE, e, a depender do
caso, por neurologista, psiquiatra e/ou psicólogo.
A Educação Especial, entendida como modalidade de ensino que perpassa como
complemento ou suplemento, todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, deve garantir
aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e com altas
habilidades/superdotação o direito à escolarização, removendo barreiras que impeçam o
acesso desses alunos ao currículo escolar em classes comuns. Compreendendo que os
alunos com deficiências ou altas habilidades têm necessidades pedagógicas especiais, a
Resolução CMEA nº 19/2017 definiu, nos artigos 18 e 19, alíneas e parágrafos, critérios
para a avaliação de aprendizagem,
Os alunos com deficiências, altas habilidades/superdotação,
dificuldades de aprendizagem e transtornos de comportamento
deverão trabalhar com metodologias e materiais didático-
pedagógicos diferenciados que os estimulem a elaborar suas
aprendizagens, respeitados seus limites e ritmos, cabendo ao
professor compreender:
a) Os obstáculos que o aluno enfrenta para aprender.
b) Os desafios para ensinar e a importância de utilização
de metodologias e materiais didático-pedagógicos adequados ao
comprometimento e ritmos de aprendizagem dos alunos.
c) A comum falta de concentração entre alunos com D.I,
TDH e TODA.
d) Os entraves na comunicação.
e) As dificuldades de compreensão sobre o que o aluno lê e
o que ouve.
Art. 19- A avaliação de aprendizagem dos alunos com
deficiência cognitiva terá caráter processual e diagnóstico e será
feita pela escola, sob a responsabilidade do professor de sala, que
considerará, também, a avaliação do professor do AEE, quando
for o caso.
§ 1º – A avaliação de desempenho escolar do aluno com
deficiência cognitiva será registrada em relatório que constará do
Histórico Escolar, sendo arquivado na Pasta Individual.
§ 2º O relatório de desempenho não substituirá notas ou
conceitos, conforme medida de valor estabelecido no sistema de
avaliação definido pelo Município de Aquiraz, mas constituirá em
um instrumento a mais para definir o resultado final da avaliação.
§ 3º– A promoção do aluno com deficiência cognitiva grave
ou DI se fará de forma automática independentemente de seu
desempenho e levará em conta a relação idade/série.
§ 4º - A avaliação de desempenho do aluno com deficiência
poderá ser diversificada – escrita ou oral - para identificar os
avanços e as dificuldades manifestadas, cabendo ao professor
avaliá-lo em relação aos avanços produzidos por ele e intervir
para assegurar a aprendizagem.
O currículo a ser trabalhado com os alunos com deficiências ou alta habilidades é
o mesmo adotado para as pessoas ditas normais, a alteração fica por conta dos
procedimentos metodológicos, razão pela qual não se fez arranjos diferenciados
Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental serão trabalhados os objetivos de
aprendizagem e de desenvolvimento, os objetos do conhecimento, desenvolvendo
habilidades e competências, respeitadas as diferenças, as condições e os ritmos de
aprendizagem.
16. EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: EDUCAÇÃO INDÍGENA E
QUILOMBOLA
Nem branco, nem negro
amarelo ou vermelho.
Na face da terra
existe uma única raça:
A HUMANA
Mia Couto
Aquiraz abriga uma escola quilombola, a EMEF José Raimundo da Costa,
localizada na Lagoa do Ramo, Distrito Justiniano de Serpa. Esta escola oferta Educação
Infantil, com trinta e dois alunos e os anos iniciais do Ensino Fundamental com
sessenta e seis alunos, totalizando noventa e oito alunos. Embora com matrícula
pequena, a escola cumpre função social e cultural, além da educacional.
Há no município uma escola indígena, a Jenipapo Kanindé, de dependência
estadual, localizada na localidade de Lagoa Encantada, no Iguape. A escola tem
matrícula de setenta e quatro alunos, sendo vinte da Educação Infantil, vinte e cinco,
do 1º ao 5º ano do dezessete do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, doze na EJA.
Entre esses, dois têm deficiências.
Mais do que nunca o reconhecimento da contribuição que as populações negras e
indígenas deram e dão para o desenvolvimento do Brasil e para a sua riqueza cultural se
faz urgente, o que somente acontecerá pela consolidação do sentimento de
pertencimento. As leis 10.639/2003 e a 11.645/2008 cumprem este papel.
Com o objetivo de reconhecer e valorizar a contribuição da herança desses povos
na formação da identidade nacional, em 2003, a lei federal n° 10.639, ampliada pela lei
n° 11.645/2008, tornaram obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e
indígena em toda a extensão do currículo escolar nos estabelecimentos de ensino
fundamental e médio do país,
Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de
ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo
da história e cultura afro-brasileira e indígena. (Redação dada
pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este
artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses
dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos
africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a
cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na
formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições
nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do
Brasil. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-
brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no
âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
educação artística e de literatura e história brasileiras. (Redação
dada pela Lei nº 11.645, de 2008.
Em 2004 foram lançadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana, pelo Parecer CNE 003/2004 que propõe uma série de ações pedagógicas,
visando à implementação da lei nº 10.639/2003. Esses marcos legais têm fundamento
nos dispositivos da Constituição Federal e na lei nº 9.394/1996, que tratam do direito à
igualdade de condições de vida e de cidadania, do direito às histórias e às culturas que
compõem a nação brasileira na escola, e do direito ao acesso às diferentes fontes da
cultura nacional a todos os brasileiros. Em 2009, o MEC lançou o ―Plano Nacional de
Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana por
compreender ser a escola um espaço onde os sujeitos assimilam e reveem valores, já que
esse é um ambiente de diálogo, de discussão e de pluralidade de pensamento. Se a escola
não for capaz de promover essa revisão, nenhuma outra instituição o será.
As leis e normas baixadas representam ações afirmativas que se voltam para
distinguir, reconhecer e valorizar as culturas afro-brasileira e indígenas, compreendendo-
as como pilares para a formação da Nação brasileira, daí a importância da
obrigatoriedade de incluir nos currículos escolares a temática ―História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena‖. Tal obrigatoriedade não se restringe às escolas quilombola ou
indígena, mas estará presente em todas as escolas. Também não se restringe ao
componente curricular História, estará presente nas várias áreas de conhecimento e nos
diversos componentes curriculares.
O Brasil tem uma estrutura de sociedade que desenvolveu conceitos perversos de
cultura, de nação e de soberania. É preciso compreender as leis do dominador e dos
dominados, sejam eles índios, negros ou brancos, pobres ou ricos, crianças ou adultos. É
preciso que a escola questione e reflita sobre a agressão à dignidade e à identidade
cultural dos povos indígenas e negros, subordinados à cultura branca eurocêntrica. Nessa
perspectiva, abordar a identidade cultural desses povos junto à convivência social,
econômica e cultural é resgatar a importância, a originalidade de valores e costumes que
lhes foram esquecidos e desperdiçados por uma sociedade prepotente de ideais com
relação às quais tanto contribuíram de forma significativa para a formação de uma nação.
Na busca por essa valorização cultural, consideram-se as relações étnico-raciais um
grande potencial para subsidiar as discussões que permeiam o preconceito e a
intolerância para enfrentá-los e superá-los.
“O Brasil, em sua formação social, enfrenta diversas marcas de um
processo histórico e social assentado na violência, na sedimentação de
ideias, relações e práticas que naturalizaram desigualdades que
passaram a ser estruturantes em sua organização e nas práticas
sociais e institucionais mais rotineiras. Dentre essas marcas,
encontram-se o racismo, intercruzando-se com o machismo, a
lgbtfobia, a intolerância religiosa; as violências físicas e simbólicas
entre gerações; a desigualdade de classe e outros matizes. Esses
traços de nossa formação, alinhados às dificuldades de uma cultura
democrática capaz de restabelecer novos parâmetros civilizatórios ao
longo da história, a repetição do controle político e social sob
aspectos autoritários, dificultam o fortalecimento democrático tanto
do ponto de vista da vida institucional, quanto das relações
cotidianas” (Documento Curricular Referencial do Ceará, pág. 94 e
95).
Considerar a valorização das diferentes culturas é muito mais do que simplesmente
trazer para a sala de aula, signos, símbolos que as retratam é proporcionar aos alunos
uma visão crítica a respeito da história dos povos.
O interculturalismo, e a educação das relações étnico-raciais serão trabalhados
interdisciplinarmente nas várias áreas do conhecimento e seus componentes curriculares.
A seguir apresentamos algumas sugestões de habilidades/interdisciplinaridade a serem
ampliadas e enriquecidas pelos professores:
Ao tornar obrigatório o estudo dos modos de viver e de sentir afro-brasileira e
indígena, espera-se que a sociedade brasileira, que traz fortes traços de preconceitos e de
intolerâncias, possa aprender a superá-los para compreender que esses grupos foram
discriminados e vitimados pela exclusão social ao longo dos tempos e que este País tem,
sim, uma dívida social com esses povos, a ser paga, e a escola tem entre suas missões
contribuir para a transformação da sociedade no sentido de fazê-la justa.
Pretende-se assegurar aos povos afro-brasileiro e indígenas, o direito inalienável à
cidadania e dar oportunidade à população que se sente eurocêntrica de voltar seu olhar
para o reconhecimento das experiências, ações e vivências desses povos que tanto
contribuíram, desde a colonização, e continuam a contribuir com o crescimento e com o
desenvolvimento do Brasil.
A legislação mobiliza a escola para que repense suas práticas pedagógicas, a partir
do reconhecimento de que o povo brasileiro é constituído de várias matrizes: a branca, a
negra e a indígena e, mais que isso, revela que a riqueza brasileira, sua beleza e grandeza
estão exatamente nessa mistura de culturas, pois é dessa miscigenação que explodem as
cores, os sabores, os ritmos, as crenças e o jeito de ser e de sentir dessa Nação.
A sociedade brasileira tem revelado desigual e racista, tais sentimentos deverão
ser vistos e reconhecidos como perversos e, na escola, poderão ser revistos, já que é
espaço democrático que deve discutir as várias concepções de mundo na busca cotidiana
do não preconceito e da paz.
É no respeito ao outro e à diversidade que a paz se alicerça. É preciso olhar para
si mesmo e para o outro e romper com a ideologia dominante para se construir uma
sociedade com justiça social e equidade. Utopia? Pode ser, mas é a utopia que move um
povo rumo à transformação.
A educação para as relações étnico-raciais funda-se em uma ação humanizadora
e democrática, que na escola visualiza a pluralidade e a diversidade cultural, étnica,
racial, de gênero, geracional e religiosa que coexistem e convivem no espaço escolar.
17. A NECESSÁRIA TRANSVERSALIDADE NO CURRÍCULO
Eu não tenhoparedes.
Só tenho horizontes!
Mário Quintana
Por mais ricos que sejam os componentes curriculares, seus conteúdos e práticas,
esses não dão conta da complexidade da formação integral dos estudantes, frente às
exigências da sociedade contemporânea, da rapidez com que as informações circulam e que
os saberes se modificam e se ampliam, a partir de pesquisas. É sempre importante enfatizar
que a escola é ambiente propício às aprendizagens e à inclusão social.
A formação integral dos estudantes passa por conhecimentos importantes que
estão muito além da formação cognitiva. A apreensão de conceitos ligados à convivência
consigo mesmo, com o outro e com o meio ambiente, entre outros, são fundamentais e
urgentes e estarão presentes na formação dos estudantes.
É igualmente inadiável que a escola cuide do amadurecimento emocional de seus
alunos, de suas alegrias, de suas tristezas e de suas expectativas, evitando que males
evidenciados neste século tão presentes na vida das crianças e jovens como a mutilação,
o suicídio, o uso de drogas lícitas e ilícitas, gravidez na adolescência, doenças
sexualmente transmitidas, depressão se façam rotineiras destruindo, sonhos e esperanças.
A escola reproduz acertos e males da sociedade e é palco de conflitos e de aflições
e por esses é afetada. Estar na escola, aprendendo exige ânimo, vontade, disposição,
disciplina, motivação, tais sentimentos estão se perdendo e as pessoas, a autoestima.
Em um mundo cada vez mais violento e individualizado, a escola tem o dever de
refletir com os alunos sobre os valores humanos.
A violência tem feito parte da vida das pessoas e parece, vem se tornando algo
comum. As pessoas veem perdendo o apreço à sua vida e à vida de outros e se
distanciando do cuidado à natureza e ao patrimônio material e imaterial.
O preconceito e a intolerância fazem parte do comportamento da sociedade
brasileira, o que faz as pessoas egoístas e infelizes. Essas constatações levam à certeza
de que temáticas como: reconhecimento e respeito à diversidade, tolerância, direitos
humanos, equidade, cidadania, cultura da paz, educação sexual, responsabilidade social,
ecologia, sustentabilidade ambiental, ideologia de gênero e cultura digital devem estar
presentes no dia a dia escolar, perpassando todo o currículo, visando a mudança de
atitudes. O mundo melhor para todos será resultado da transformação de cada ser
humano.
Dar conta de tamanho desafio exige que a escola pense pedagogicamente a forma
para realizar a transversalidade no currículo. Os projetos didáticos são uma boa
alternativa pedagógica, pois são metodologicamente ricos para abrigar essa abrangência,
além de se constituírem espaços para ampliar as discussões e reflexões sobre as
temáticas, com a compreensão de que os valores precisam ser ―ensinados‖, mas
sobretudo, vivenciados.
É urgente que valores e princípios, como respeito, solidariedade, generosidade,
responsabilidade, honestidade e ética sejam vivenciados e propagados. Trabalhar
valores é uma responsabilidade da família e da escola. Estando a família, em muitos
casos, desestruturada torna-se difícil atribuir-lhe tamanha responsabilidade, razão pela
qual tem cabido à escola, cada vez mais, essa missão, já que por lei, tem o dever de
promover o pleno desenvolvimento da pessoa humana, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A ampliação das responsabilidades com a formação escolar e as transformações da
Pedagogia, colocou o aluno, com suas potencialidades e dificuldades, no centro do
processo didático-pedagógico, aí incluído o desenvolvimento cognitivo, físico, moral e
emocional; e isso já não faz parte do currículo oculto, ao contrário, deve estar expresso
nas intenções da escola e destacado no Projeto Pedagógico.
Educação de valores é um processo social, que visa, sobretudo, pela ação
pedagógica, levar os educandos à assimilação de valores que devem estar presentes,
transversalmente, em todas as áreas do conhecimento e seus componentes curriculares e
também nos procedimentos e nas atitudes dos professores, dos demais servidores, dos
colegas e pais de alunos, tendo em vista a formação dos indivíduos para o exercício
pleno da cidadania.
―A escola é espaço estratégico para que se construa a reflexão sobre as marcas de
nossas desigualdades, os padrões geradores e produtores de violência, discriminação e
preconceito e, ainda, para que se apontem os marcos civilizatórios de uma sociedade que
respeite e promova as diferenças, deseje a igualdade formal e material, aposte no diálogo
e, por isso, na democracia e na cultura de paz‖ (Documento Referencial Curricular do
Ceará, pág. 95).
Se o objetivo é formar alguém que procure resolver conflitos pelo
diálogo, deve-se proporcionar um ambiente social em que tal
possibilidade exista, onde possa, de fato, praticá-lo. Se o objetivo é
formar um indivíduo que se solidarize com os outros, deverá poder
experienciar o convívio organizado em função desse valor. Se o
objetivo é formar um indivíduo democrático, é necessário
proporcionar-lhe oportunidades de praticar a democracia, de falar
o que pensa e de submeter suas ideias e propostas ao juízo de
outros. Se o objetivo é que o respeito próprio seja conquistado pelo
aluno, deve-se acolhê-lo num ambiente em que se sinta valorizado
e respeitado. (BRASIL, 1997).
O importante é que os processos educativos sejam capazes de oferecer aos sujeitos
a possibilidade de perceber a si, ao outro e ao mundo, construindo relações de confiança,
além de capacidades para se relacionarem com as diferenças por meio de práticas
intersubjetivas que valorizem o respeito, o cuidado, o vínculo, a compreensão e a
tolerância. Para isso é importante trabalhar sentimentos e emoções, tais como: culpa,
agressividade, raiva, inveja, ciúme, alegria, tristeza, solidariedade, respeito, confiança,
amor próprio, entre tantos outros.
A transversalidade também deverá dar conta da Educação Ambiental. À escola
cabe inserir a temática no cotidiano e trabalhar com os estudantes no sentido de transformar
seus hábitos, atitudes e práticas sociais para que tenham convivência responsável e cidadã
com a natureza. A lei 9795/99 define a Educação Ambiental como
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem
de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade. (BRASIL, 1999).
A crise ambiental por que passa o planeta, impõe que o homem busque soluções
para relacionar-se entre si e com o meio sem degradá-lo. Promover educação ambiental
para as crianças e jovens é abrir caminhos para uma sociedade sustentável, fundamental
para a consciência ecológica voltada para a preservação da vida.
O Documento Referencial Curricular do Ceará enfatiza que a Base Nacional
Comum Curricular concebe a educação como um compromisso que promove a formação e
o desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social,
ética, moral, simbólica e virtual; aponta a necessidade de atualização dos conteúdos dos
componentes curriculares, para torná-los significativos partir da realidade local e do tempo
que situa a aprendizagem, bem como a organização interdisciplinar dos componentes.
Cabe aos sistemas e redes de ensino e às escolas incorporar, aos currículos e às
propostas pedagógicas, abordagem de temas contemporâneos que atinjam a vida humana
em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integrada. Entre
esses temas destacam-se a (Lei nº 8.069/1990) direito da criança e do adolescente; (Lei nº
9795/1999) educação ambiental; (Lei 9.503/1997) educação para o trânsito, dentre outros,
que se vistos a partir da BNCC estão alocados nas Ciências Sociais e Humanas Aplicadas
que ―[...] devem estimular uma formação ética, […] auxiliando os alunos a construir um
sentido de responsabilidade para valorizar: os direitos humanos; o respeito ao ambiente e à
própria coletividade; o fortalecimento de valores sociais, […] a solidariedade, a
participação e protagonismo voltado para o bem comum [...]‖ (BNCC 2018, p. 352).
A tecnologia e a computação estão presentes em diversos aspectos de nossas vidas:
na maneira como acessamos o conhecimento, na forma que buscamos e trocamos
informações, na comunicação com outras pessoas, nos sistemas de saúde, transporte,
produção de bens e serviços, entre tantos outros. O certo é que a tecnologia e a computação
fazem parte do nosso cotidiano escolar. Nesse sentido, é imprescindível que os estudantes
aprendam conceitos, mecanismos e implicações destas áreas, de forma que possam
enriquecer-se para atuarem criticamente, enquanto cidadãos do século XXI. Esse é outro
tema a ser tratado transversalmente no currículo, pois abre caminhos inimagináveis à
elaboração do conhecimento.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)¹, para a Educação Básica,
particularmente para a Educação Infantil e Ensino Fundamental, trabalha com tecnologia e
computação, de forma transversal, em todas as áreas do conhecimento e componentes
curriculares.
O uso das tecnologias na escola não representa novidade. Em 2010, ao definir as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), o MEC já acenava
para a urgência de vivenciar experiências, a partir da utilização de equipamentos tais como:
gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos
tecnológicos e midiáticos (DCNEI, 2010, pág. 26)
Behar et. al. (2011) sugere que o uso de tecnologia na educação infantil é
importante, uma vez que o trabalho com as múltiplas linguagens – incluindo a linguagem
digital – com crianças dessa faixa etária permite estabelecer redes de relações, que
possibilitam:
Reestruturar suas significações anteriores, produzir boas
diferenciações e construir outras/novas significações. De acordo
com este paradigma, não basta utilizar os recursos informáticos, é
preciso problematizá-los e produzir novas relações numa
pedagogia reflexiva (p.6).
O uso das tecnologias não se restringe à Educação Infantil e estará presente ao
longo da formação do estudante, da Educação Infantil ao Ensino Superior, pois favorece a
emancipação, a pro - atividade, a autonomia, a reflexão e a capacidade de tomar decisões.
17.1 Concepção do uso de tecnologias na Educação
A sociedade vem passando por mudanças profundas: por meio dos smartphones,
por exemplo, as pessoas se conectam a tudo que está à sua volta, pesquisando, assistindo,
comprando, jogando, descobrindo, relacionando-se, aprendendo. O mundo, parece, ficou
―menor‖ e tudo acontece em tempo real. Robôs e a inteligência artificial surgem, e não
apenas como objetos de filmes de ficção científica ou de empresas de tecnologia, mas como
algo concreto, ao alcance da mão. O universo da tecnologia não tem limites e a partir dele é
possível romper com os modelos mais tradicionais de trabalho, de comunicação, de
educação, seja no mundo real ou no mundo virtual. Essas mudanças têm impactado a vida,
a escola e o mundo do trabalho. É possível afirmar que escola sequer sabe para qual mundo
está preparando seus alunos e o que irão enfrentar daí a necessidade de ser, cada vez mais,
atual, criativa e crítica.
Os relatórios da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e
Cultura - Unesco, da Organização Internacional do Trabalho - OIT e da Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE evidenciam as profundas
transformações pelas quais estão passando as relações humanas e de trabalho. O Fórum
Econômico Mundial, por sua vez, destaca que 60% das crianças que nascem hoje irão
trabalhar em empregos que ainda não existem. Cada vez mais, as tecnologias digitais de
informação e comunicação criam um cenário de mudanças na sociedade que oportunizam
que a escola repense sua estrutura, seus currículos e seu papel na transformação do mundo,
sob pena de fazer-se obsoleta e desnecessária.
A incorporação de tecnologias digitais na educação não tem sido tarefa fácil.
Desde a linguagem Logo, criada por Seymour Papert, na década de 1960, que revolucionou
e impulsionou o desenvolvimento de diversas tecnologias para uso no ensino e na
aprendizagem, tem-se visto aumento exponencial de tecnologias que apoiam e organizam
esse processo. Contudo, a adoção de tecnologias pelas escolas e por professores está
cercada de desafios. Seja o uso de softwares e jogos educativos ou o uso da internet, da
robótica e da fabricação digital. Cada nova tecnologia que entra no universo da educação
formal requer diferentes perspectivas para ser adotada. Existem escolas que desconsideram
as inovações tecnológicas, outras aderem parcialmente, e há aquelas que incorporam e
ainda repensam suas práticas pedagógicas baseadas nas possibilidades oferecidas pelas
TDICs. A BASE recomenda a utilização das tecnologias como ferramentas indispensáveis
para a elaboração dos saberes do professor e do aluno.
Diversos autores, como Almeida (2016), Campos (2017), Raabe et al. (2015) e
Valente (2016), têm destacado a importância da incorporação das tecnologias ao processo
de ensino e de aprendizagem, seja pelo potencial enriquecedor para o trabalho do professor,
seja pela atuação criativa e domínio do processo de construção de conhecimento por parte
do aluno. O uso de tecnologias pelo ser humano torna-se cada vez mais evidente, e as
escolas como espaços de construção de saberes não pode prescindir desses avanços que
viabilizam o uso de metodologias e estratégias de ensino e aprendizagem conectadas com
este tempo, tornando a ação pedagógica mais atraente, prazerosa e inquietante.
17.2 Estrutura e conceitos de tecnologias na Educação
A palavra tecnologia é utilizada no cotidiano do ser humano em contextos e
realidades diversas. No currículo usa-se o conceito amplo de tecnologia, considerando-a
como produção humana, com o intuito de atender necessidades sociais, culturais,
econômicas, entre diversas outras, em um dado momento histórico. O termo tecnologia
educacional remete a recursos tecnológicos para apoiar e aprimorar o ensino e a
aprendizagem, promovendo desenvolvimento socioeducativo dos alunos e acesso à
informação.
Já a ciência da computação, com suas áreas e subáreas, está contemplada, na
medida em que estuda técnicas, metodologias, instrumentos computacionais, buscando
soluções para problemas. Nesse sentido, as tecnologias contemplam três eixos
estruturantes:
Eixo 1 - Cultura Digital
A cultura digital se aproxima de outros temas, como sociedade da informação, cybercultura,
revolução digital e era digital. Compreende as relações humanas fortemente mediadas por tecnologias e
comunicações digitais. Trabalha ainda o letramento digital. Ser letrado, atualmente, seja no mundo virtual ou
não, é compreender os usos e possibilidades das diferentes linguagens na comunicação, incluindo a linguagem
narrativa verbal, oral ou escrita. Nesse sentido, ler é mais do que identificar letras e números, palavras, desenhos,
imagens. Para analisar e avaliar criticamente textos narrativos, verbais ou não verbais, é preciso identificar e
problematizar as informações recebidas, conhecendo e usando os diferentes tipos de mídias, tanto para
identificar como transformar as diferentes situações vividas no cotidiano e o seu contexto, por exemplo, sua
escola ou comunidade (MEC. Cultura Digital, Série Cadernos Pedagógicos, 2013).
•Letramento Digital
Destaca os modos de ler e
escrever informações,
códigos e sinais verbais e
não verbais com uso do
computador e demais
dispositivos digitais,
abordando o
•Cidadania Digital
Refere-se ao uso da tecnologia de
forma responsável pelas pessoas.
É fundamental saber usar
adequadamente, e com ética, as
inovações tecnológicas que
surgem ao nosso redor. A
Cidadania Digital é formada por
usuários tecnológicos (cidadãos
Tecnologia e
Sociedade Este conceito trata dos
avanços das tecnologias da
informação e da
comunicação e da
representação dos novos
desafios para os indivíduos
na sociedade. Aborda a
Eixo 2 – Tecnologia Digital
O termo Tecnologia Digital e Sociedade é amplo e representa o conjunto de conhecimentos
relacionados ao funcionamento dos computadores e suas tecnologias, em especial as redes e a internet. A área
de computação tradicionalmente aborda conceitos compreendidos aqui como tecnologia digital, o que inclui
hardware, software, internet, sistemas operacionais, bancos de dados.
• Representação de Dados:
Trabalha as formas de
representar informações que
são utilizadas pelo
computador, seja para
representação de dados
textuais ou para sons e
imagens, por exemplo.
Trabalha também as formas
de organização e de
recuperação das informações
em bancos de dados.
•Hardware e Software:
Envolve conceitos ligados à
compreensão da natureza dos
computadores e de seus programas.
Aborda o funcionamento do
computador e de seus componentes,
bem como os softwares básicos
necessários para seu funcionamento.
Considera também a preocupação
com fatores humanos para construção
de interfaces de sistemas
computacionais.
•Comunicação e Redes:
Foca nos fundamentos
sobre redes e internet,
possibilitando
compreender como
funcionam as redes, quais
as tecnologias envolvidas
e a importância da
segurança da informação
e da criptografia. Eixo 3 - Pensamento Computacional
O termo Pensamento Computacional refere-se à capacidade de resolver problemas considerando
conhecimentos e práticas da computação (RAABE, 2017). Compreende sistematizar, representar, analisar e
resolver problemas. Tem sido considerado como um dos pilares fundamentais do intelecto humano, ao lado de
leitura, escrita e aritmética, pois, como estes, serve para descrever, explicar e modelar o universo e seus
processos complexos.
•Abstração
Este conceito envolve a filtragem dos dados e sua
classificação, ignorando elementos que não são
necessários, visando os que são relevantes.
Envolve também formas de organizar informações
em estruturas que possam auxiliar na resolução de
problemas.
•Algoritmos
É um conceito que agrega todos os demais. O
algoritmo é um plano, uma estratégia ou um
conjunto de instruções claras e necessárias para a
solução de um problema. Em um algoritmo, as
instruções são descritas e ordenadas para que o
objetivo seja atingido e podem ser escritas em
formato de diagramas, pseudocódigo (linguagem
humana) ou escritos em códigos, por meio de
uma linguagem de programação.
•Decomposição
Refere-se ao processo pelo qual os problemas
são divididos em partes menores e mais fáceis
de resolver. Compreende também a prática de
analisar problemas a fim de identificar que
partes podem separadas, e também de que forma
podem ser reconstituídas para a solução de um
problema global. Essa prática também
possibilita aumentar a atenção aos detalhes.
•Reconhecimento de Padrões
Trabalha a identificação de características comuns
entre os problemas e suas soluções. Resulta do fato
de realizar a decomposição de um problema
complexo para encontrar padrões entre os
subproblemas gerados. Estes padrões são
similaridades ou têm características que alguns dos
problemas compartilham e que podem ser
explorados para que sejam solucionados de forma
mais eficiente.
A tecnologia é transformadora dos processos pedagógicos e de gestão, estando
presente no dia a dia de todos os atores da escola. Alunos tornam-se protagonistas de sua
aprendizagem por meio de metodologias ativas. A tecnologia apoia a tomada de decisão da
equipe escolar, contribuindo para a melhoria dos processos, o seu uso inspira o processo de
ensino, possibilitando o acesso a conteúdos e recursos para além de facilitar o aprendizado,
torná-lo instigante e motivador.
Observa-se que no mundo contemporâneo não é possível falar de escola e ensino
sem considerar as tecnologias digitais tão presentes na vida, seja para entretenimento, lazer,
trabalho, comunicação ou elaboração de saberes que estão mudando até as relações entre as
pessoas. Estamos sim, vivendo um novo momento denominado de cultura digital ou
cibercultura e a escola como protagonista da elaboração e democratização do
conhecimento não pode ficar à margem dessa revolução, porque as Tecnologias Digitais –
TD constituem-se realidade que fascinam, cada vez mais, crianças, jovens e adultos e estão
na vida cotidiana das pessoas e não há como desconsiderá-las ou minimizá-las.
A escola é lócus natural para a utilização das tecnologias digitais. Essas
constituem ferramenta fundamental e que precisa ser reconhecida como tal para ser
utilizada, inteligentemente, como recurso para a melhoria do ensino e da aprendizagem.
O mundo já vivenciou vários tipos de cultura, que não estão organizadas em
períodos lineares, pois convivem entre si, se completam e se complementam, são elas: a
cultura oral, a cultura escrita, a cultura impressa, a cultura de massas, a cultura das mídias e
a cultura digital. Na concepção de Santaella, 2003, p.13,
[...] a cada período histórico, a cultura fica sob o domínio da
técnica ou da tecnologia de comunicação mais recente. Contudo
esse domínio não é suficiente para asfixiar os princípios semióticos
que definem as formações culturais preexistentes. Afinal, a cultura
comporta-se sempre como um organismo vivo e, sobretudo,
inteligente, com poderes de adaptação imprevisíveis e
surpreendentes.
Nesse contexto, conforme define Alfredo Bosi, podemos compreender a ideia de
Cultura como ―[...] o conjunto das práticas, das técnicas, dos símbolos e dos valores que se
devem transmitir às novas gerações para garantir a reprodução de um estado de
coexistência social‖ (BOSI,1996, p. 16) .
A cultura digital traz profundas transformações no mundo do homem se relacionar
com o mundo. A partir dela, as relações sociais e de produção mudaram significativamente,
tanto na forma de interagir, quanto de comunicar-se. Segundo Santana, 2016, a cultura
digital representa ―uma mudança de era‖. A vida acontece em tempo real, a partir de
qualquer lugar que se esteja e essa é uma mudança absolutamente importante para a
circulação da informação, realidade que causa impactos significativos nos resultados
pedagógicos, questão que exige reflexão dos educadores já que não é mais inteligente
continuar utilizando didáticas e metodologias centradas no professor como detentor do
conhecimento, pois este se refaz a cada momento e está à mão de qualquer pessoa que
acesse a informação. Cabe à escola inserir-se na cultura digital sob pena de fazer-se
obsoleta e desinteressante, uma escola que promove a exclusão, ao invés de mobilizar os
estudantes para a aprendizagem, buscando caminhos para que o professor assuma o papel
de articulador e animador de aprendizagens, aquele que, a partir dos conhecimentos
historicamente acumulados, será capaz de ampliar saberes e questionar visões de mundo,
comportamentos e atitudes: um professor engajado no seu tempo e no tempo de seus alunos
e que desenvolveu habilidades para se comunicar coletivamente do local ao global.
Na escola tornam-se inadiável o uso das Tecnologias Digitais da Informação e
Comunicação (TDIC) no desenvolvimento do currículo e essa utilização muda
completamente as formas de ensinar e de aprender, pois aluno e professor assumem papeis
ativos; e o aluno será, cada vez mais, protagonista de suas aprendizagens, a partir do
desenvolvimento de habilidades como saber comunicar-se e saber argumentar como
representação de seu pensamento.
A Base Nacional Comum Curricular, 2017, traz a cultura digital entre as dez
competências a serem desenvolvidas pelos estudantes no percurso da educação básica:
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de
informação e comunicação de forma crítica, significativa,
reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar
edisseminarinformações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva (Competência 5).
Esta competência permeia todas as áreas curriculares, indicando a importância das
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) no processo de construção
do conhecimento, possibilitando o desenvolvimento de habilidades necessárias para o
convívio na sociedade contemporânea e contempla na BNCC, três dimensões e suas
respectivas subdimensões:
A luz da BNCC, a cultura digital deverá estar contemplada em todas as áreas do
conhecimento e seus componentes curriculares que se consolidará pelo desenvolvimento
de habilidades. Promover o conhecimento pelo desenvolvimento de habilidades e
competências significa uma mudança conceitual que ―desmonta‖ o enraizado saber fazer
dos professores, pois muda o foco. tal mudança exige políticas públicas de formação
iniciada e continuada dos professores e infraestrutura com equipamentos e conectividade
que possibilitem a qualidade da ação pedagógica.
A cultura digital na escola abre portas para a informação, para a produção do
conhecimento, para a valorização da cultura local, regional e universal. O importante é
que as ―velhas‖ tradições e linguagens convivam com as ―novas‖, cruzando matrizes
culturais milenares com tecnologias de ponta, promovendo o acesso, sem limites à
democratização da informação e do conhecimento.
Que os olhares e os esforços se voltem para desenvolver temáticas e práticas
pedagógicas que contemplem a os direitos humanos, a diversidade, o respeito às
diferenças, a cidadania, a responsabilidade social, o sentimento democrático, a ética, a
tolerância, a justiça, a dignidade, a solidariedade, a sustentabilidade e a construção da
autoestima que serão consolidadas promovendo transversalmente temáticas como:
Educação em Direitos Humanos, Direitos das Crianças e dos Adolescentes, Educação
para a Paz, Educação em Saúde e Cuidados Emocionais, Educação Ambiental, Educação
Patrimonial, Relações de Gênero e Educação das Relações Étnico-Raciais. Cultura
Digital, entre outros assuntos contemporâneos.
O que se espera é que a escola desenvolva um currículo amplo e rico, cujas
práticas pedagógicas renovadas sejam capazes de promover pensamento crítico, criativo,
posturas reflexivas e atitudes de respeito consigo mesmo, com o outro e com o planeta.
18. EDUCANDO NOSSAS CRIANÇAS E JOVENS PARA A VIDA E PARA A
FELICIDADE
Dimensão 1 - Computação e
Programação
● Utilização de ferramentas
digitais;
● Produção Multimídias; e
● Linguagens de programação.
Dimensão 2 - Pensamento
Computacional
● Domínio de algoritmos; ● Visualização e análise de
dados
Dimensão 3 - Cultura e
Mundo Digital
● mundo digital; e
● uso ético.
Talvez compreendêssemos com que sonha o
homem branco se soubéssemos quais as
esperanças que transmite a seus filhos nas
longas noites de inverno, quais visões do
futuro oferecem para que possam ser
formados os desejos do dia de amanhã.
Cacique Seattle, da tribo Suquamish,
do Estado de Washington, em 1985
Em um mundo capitalista que se faz cada dia mais competitivo e desumano é
preciso olhar para o modelo de escola que fazemos e quais as intenções políticas desse
projeto educativo.
Para concretizar transformações é fundamental criar oportunidades para que
nossas crianças e jovens possam refletir sobre os valores que os conduzem e repensá-los na
perspectiva do bem comum para que encontrem motivos para viver em harmonia e em
alegria. Essa vivência harmônica exige trabalho diário, porque viver em harmonia consigo
mesmo, com o outro e com o planeta é uma busca cotidiana e exige que as pessoas rompam
com o egoísmo e com a individualismo.
A escola é a instituição que se compromete com o ensino e com a aprendizagem. É
também espaço privilegiado para a construção da cidadania. Ser cidadão é ter direito à vida,
à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei. Ser cidadão é fazer escolhas para
melhorar a qualidade de vida para esta e para as futuras gerações. Essa é uma das razões
que nos anima a propor que a escola trabalhe pedagogicamente, a partir de valores como a
paz, o amor ao outro, o respeito, a solidariedade, a união. Temos a compreensão de que se
esses valores forem incorporados ao nosso jeito de ser, de viver e de fazer escola
mudaremos nossas atitudes e assim poderemos contribuir com um mundo melhor para
todos. Propiciar o desenvolvimento de valores é indispensável à formação humana e leva os
sujeitos escolares a terem consciência do papel social da escola e a refletirem sobre suas
atitudes.
A transversalidade curricular possibilita que se abra diálogo sobre temáticas como
justiça, solidariedade, ética, moral, tolerância, entre outras. Firmar responsabilidades e
romper preconceitos são caminhos para a constituição de uma sociedade justa e igualitária.
A escola na perspectiva da transformação social estará assentada em princípios
de inclusão, acolhendo e respeitando as diferenças e trabalhará valores que promovam a
convivência harmoniosa, a amizade, a cooperação e a tolerância entre os diferentes.
Buscará a liberdade como bem maior, abrindo espaços para a pluralidade de pensamento
e para sentimentos diversos; estabelecerá a equidade, garantindo, igualmente, o direito de
cada um; será democrática nas suas decisões e se fará na participação, trazendo a força
da voz e do trabalho de todos para legitimar ações. Esta escola que se voltará para a
dimensão humana reconhecerá sua ação pedagógica como ato político, assumindo
responsabilidades com a formação da cidadania, com o ensino, a com a aprendizagem e
construirá possibilidades para a transformação social. (Leal, 2010, pág. 161).
A escola dissociada da responsabilidade de promover transformação social servirá
a interesses de grupos que sustentam e se beneficiam das desigualdades políticas,
econômicas, raciais e de gênero (GIROUX, 1986, p. 103). Essas escolas não transformam,
ao contrário, reproduzem e preservam.
Na teoria de reprodutivista de Althusser8, a educação, em uma sociedade
capitalista, reproduz tão somente os interesses do capital e tem a função de reproduzir as
relações sociais vigentes. A escola, nessa concepção, é um dos aparelhos ideológicos que
reproduz as regras da ordem estabelecida pela dominação de classes (GIROUX, 1986, p.
112).
As teorias da reprodução social tomam como questão central a noção de que as
escolas ocupam um papel importante, se não crítico, na reprodução das formações sociais
necessárias para manter as relações capitalistas de produção. As escolas surgem como
espaços sociais que têm integrado as tarefas tradicionalmente separadas de reproduzir
habilidades de trabalho e produzir atitudes que legitimem as relações sociais [...]
consciência compatível com o interesse da sociedade dominante (GIROUX, 1986, p. 109).
A educação em valores constitui-se parte do currículo oculto e está posta na
legislação educacional. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação/1996, os Parâmetros
Curriculares Nacionais para a Educação Básica (MEC, 1997) e as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Básica (MEC, 2013) tratam da educação em valores como
fundamental para a transformação da sociedade.
Para promover transformação, a escola – palco de conflitos, inquietações, aflições
e aspirações pessoais – atuará para produzir mudança de atitudes nas crianças, professores e
outros sujeitos escolares. Esse é um dos caminhos para a convivência harmoniosa e
tolerante entre as pessoas e para um planeta sustentável.
A busca por um planeta sustentável tem sido travada por muitos e em vários
espaços, são lutas que se comprometem com a qualidade de vida. É para pessoas com esse
8Louis Althussernasceu na Argélia em 1918. É considerado um dos principais nomes do estruturalismo francês dos anos
1960.
compromisso social que voltamos nossa fala e as conclamamos a mudar suas atitudes em
prol de um mundo melhor para todos.
Em 2000, Estado-membros da Organização das Nações Unidas - ONU e grupos
da sociedade civil definiram sobre a aplicação de ações sustentáveis que viriam proteger o
meio ambiente e combater as mudanças climáticas. O objetivo principal era atingir a
prosperidade e o bem-estar para o mundo inteiro. Um dos pontos sempre comuns nas
discussões daquele momento e de hoje, volta-se para metas de redução da pobreza e das
desigualdades sociais e com esse objetivo foi estabelecida uma Agenda que seria
cumprida até 2015, que tinha como base os oito objetivos do milênio – ODM:
Cumprir os objetivos definidos pela ONU foi e é papel dos governos, por meio de
decisões políticas. No entanto, é possível e fundamental que a escola trabalhe
cotidianamente valores humanos, visando mudança de atitudes. É mudando atitudes que
poderemos chegar a uma sociedade mais justa e igualitária.
Na avaliação da ONU, no período 2000 a 2015, foram conseguidos avanços
consideráveis na redução da pobreza global, no acesso à educação e à água potável. Esses
resultados aliados às urgências sociais e ambientais mundiais levaram à formulação de nova
Agenda, aprovada em setembro de 2015 na reunião da Cúpula das Nações Unidas. A nova
agenda será cumprida de 2016 a 2030 e contém dezessete objetivos para o desenvolvimento
sustentável. São eles:
Mais uma vez fica evidente que esses são objetivos amplos e que cabe aos
governantes adotar políticas públicas que venham promovê-los, no entanto está no limite de
cada um de nós assumirmos posturas sustentáveis para o bem de todos.
Na escola muitos desses objetivos podem e devem ser trabalhados, na perspectiva
da mudança de atitudes das crianças e dos jovens na busca cotidiana da sustentabilidade.
Propomos que os objetivos trazidos na Agenda sejam vivenciados na
transversalidade curricular se quisermos contribuir com a transformação da sociedade. É
verdade que não cabe à escola erradicar a pobreza; mas cabe-lhe trabalhar o princípio da
justiça social, não cabe à escola trabalhar a fome zero e a agricultura sustentável, mas é
possível adquirir alimentos da agricultura familiar; na escola é viável trabalhar saúde e bem
estar, adotando um cardápio saudável, orientando as famílias sobre como cuidar da saúde
física, mental e emocional de seus filhos; à escola cabe fazer educação de qualidade na
idade certa; cabe também trabalhar a igualdade de gênero inibindo preconceitos; embora
não seja atribuição da escola prover a população de água potável e de saneamento, cabe-lhe
orientar os alunos no uso da água como recurso natural indispensável à vida; está longe dos
atos da escola oferecer energia acessível e limpa, mas é possível orientar sobre o consumo
responsável da energia; não compete à escola a oferta de trabalho decente e promoção do
crescimento econômico, mas cabe-lhe orientar sobre as responsabilidades a serem
assumidas pelo trabalhador e a consciência de que o trabalho produz riqueza e crescimento;
a escola não tem como reduzir desigualdades, mas pode e deve trabalhar a consciência dos
direitos e deveres iguais; a escola não trabalha com cidades e comunidades sustentáveis,
mas sim, deve orientar sobre a responsabilidade de cada um para viver de forma
sustentável; a escola pode trabalhar a consciência para evitar o consumismo na perspectiva
de que o ter não pode superar o ser, a escola pode trabalhar a necessidade de cuidar da vida
no planeta, assim como preservar a vida nas águas e na terra; e se quisermos viver em
harmonia é imprescindível que se trabalhe a paz e a justiça como valores fundamentais para
a vida em sociedade. Com essa compreensão vamos trabalhar pedagogicamente
princípios de solidariedade, respeito ao outro, cuidado com o meio ambiente, a não
violência, a parceria, escola inclusiva, igualdade de gênero, saúde e bem-estar,
consumo responsável, vivência democrática. A Agenda compromete-se com temas
fundamentais para a preservação da vida e para a dignidade humana e esses são
papeis a serem assumidos pela escola que se comprometerá a Agenda.
19. A EDUCAÇÃO INFANTIL NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
AQUIRAZ – 2015 A 2024
Não sei se a vida é curta ou longa
demais para nós, mas sei que
nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.
Cora Coralina
O Plano Municipal de Educação de Aquiraz definiu em sua meta 2 a
universalização, até 2016, da Educação Infantil na pré-escola para crianças de 4 e 5 anos de
idade e ampliação no mínimo, em 50%, para crianças a partir de 2 anos, até 2024.
Mesmo não determinando o atendimento para crianças de 0 a 1 ano de idade em
sua política, ao elaborar seu referencial curricular, apresenta os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento para esta faixa de idade, por entender que uma vez estabelecidas as
condições administrativas e pedagógicas, este atendimento deverá ser iniciado na rede
pública. Quanto à rede privada, esta, a depender das suas condições e interesses, poderá
ofertá-la.
19.1 A educação infantil no contexto da educação básica, segundo a BNCC
A Educação Infantil está tratada na LDB/1996 como a primeira etapa da Educação
Básica, sendo, portanto, o início e o fundamento do processo educacional. A entrada na
creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças
dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de socialização
estruturada.
Nas últimas décadas vem se consolidando a concepção de que na Educação
Infantil há dois papeis fundamentais: cuidar e educar e que o cuidar é indissociável do
processo educativo. Nesse contexto, segundo a BASE, as creches e pré-escolas ao acolher
as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família e no
contexto de sua comunidade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo
de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças,
diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à
educação familiar – especialmente quando se trata da educação dos bebês e das crianças
bem pequenas, que envolve aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e
escolar), como a socialização, a autonomia e a comunicação.
Nessa direção, e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das
crianças, a prática do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades entre a
instituição de Educação Infantil e a família são essenciais. Além disso, a instituição
precisa conhecer e trabalhar com as culturas plurais, dialogando com a
riqueza/diversidade cultural das famílias e da comunidade.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução
CNE/CEB nº 5/2009), em seu Artigo 4º, definem a criança como sujeito histórico e de
direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua
identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura (BRASIL, 2009).
Á luz desta DCN (art. 9º), os eixos estruturantes das práticas pedagógicas da
Educação Infantil são as interações com outras crianças e com os adultos e as
brincadeiras. A partir dessas experiências, as crianças constroem conhecimentos e deles
se apropriam se desenvolvem e vivenciam a socialização. Brincando e interagindo as
crianças expressam seus afetos, frustrações e emoções.
A BNCC traz seis direitos de aprendizagem e de desenvolvimento para as
crianças de 0 a 5 anos:
.4. Explorar movimentos, gestos, sons, formas,
texturas, cores, palavras, emoções, transformações,
relacionamentos, histórias, objetos, elementos da
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus
saberes sobre a cultura, em suas diversas
modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a
tecnologia;
,;
5. Expressar como sujeito dialógico,
criativo e sensível, suas necessidades,
emoções, sentimentos, dúvidas,
hipóteses, descobertas, opiniões,
questionamentos, por meio de diferentes
linguagens;
1. Conviver com outras crianças e
adultos, em pequenos e grandes grupos,
utilizando diferentes linguagens,
ampliando o conhecimento de si e do
outro, o respeito em relação à cultura e às
diferenças entre as pessoas;
2. Brincar cotidianamente de diversas formas, em
diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros
(crianças e adultos), ampliando e diversificando seu
acesso a produções culturais, seus conhecimentos,
sua imaginação, sua criatividade, suas experiências
emocionais, corporais, sensoriais, expressivas,
cognitivas, sociais e relacionais;
3. Participar ativamente, com adultos
e outras crianças, tanto do planejamento
da gestão da escola e das atividades,
propostas pelo educador quanto da
realização das atividades da vida
cotidiana, tais como a escolha das
brincadeiras, dos materiais e dos
ambientes, desenvolvendo diferentes
linguagens e elaborando
conhecimentos, decidindoe se
posicionando em relação a eles;
6. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal,
social e cultural, constituindo uma imagem positiva
de si e de seus grupos de pertencimento, nas
diversas experiências de cuidados, interações,
brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição
escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Esses seis direitos asseguram às crianças da Educação Infantil as condições para
que as aprendizagens ocorram em situações ativas e em ambientes convidativos à
vivências desafiadoras e aprendizagens significativas.
A BNCC dividiu o atendimento na Educação Infantil em Bebês (zero a 1 ano e
seis meses, Crianças bem pequenas ((1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) e Crianças
pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses), divisão que orientará a elaboração dos arranjos
curriculares para a Educação Infantil.
Em Aquiraz, as crianças de Educação Infantil desenvolvem suas aprendizagens,
também a partir da internalização de cinco valores fundamentais que estão organizados
por nível: Paz (nível emocional), Verdade (nível intelectual), Amor (nível psíquico),
Retidão (nível físico) e Não Violência (nível espiritual). Desses valores emergem valores
relacionados. A PAZ, tem entre outros, os seguintes valores relacionados: aceitação,
atenção, autorrespeito, calma, compreensão, concentração, desapego, dignidade,
equilíbrio, esperança, felicidade; a VERDADE: autenticidade, autoconhecimento, clareza,
coerência, curiosidade, exatidão, fé, honestidade, humildade, igualdade, imparcialidade; o
AMOR: atenção, alegria, amizade, beleza, bondade, caridade, compaixão, cuidado,
felicidade interior, generosidade, dedicação, harmonia, paciência; RETIDÃO:
autoconfiança, coerência, confiabilidade, coragem, ética, gratidão, honradez, liderança,
respeito, responsabilidade, simplicidade; NÃO VIOLÊNCIA: amor universal, cidadania,
consideração, cortesia, igualdade, lealdade, sinceridade, altruísmo. Esses valores são
trabalhados principalmente no campo de experiência O eu, o outro e nós, permeando os
demais: Corpo, gesto e movimentos, traços, cores, sons e formas, escuta, fala,
pensamento e imaginação, Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
O sistema de ensino de Aquiraz organizará suas propostas pedagógicas e
currículos, considerando os campos de experiência que significam direitos de aprendizagem
que estimulam o desenvolvimento das crianças e se configuram como um arranjo curricular
que acolhe situações e experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus
saberes,conforme está descrito na BNCC,são eles:
O E
U,
O O
UT
RO
E O
NÓ
S
É na interação com outras crianças e adultos que se vão constituindo um descobrindo que existem outros
modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. É nesse exercício de descoberta (na família, na
escola e na comunidade) que se inicia a percepção do diferente sem desigualdade, assim como a constituição
das identidades.
Nesse campo trabalham-se as relações sociais e também os cuidados pessoais; e é nesse momento e com
essas aprendizagens que as crianças começam a construir sua autonomia e senso de autocuidado, de respeito
ao outro, de reciprocidade e de interdependência com o meio. A partir dessas e outras experiências, elas
podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, aprendendo a:
● Respeitar e expressar sentimentos e emoções.
● Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas relações, respeitando a diversidade e
solidarizando-se com os outros.
● Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando respeito pelo outro.
● Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano que contribuem para o cuidado de sua
saúde e a manutenção de ambientes saudáveis.
CO
RP
O,
GE
ST
O E
MO
VIM
EN
TO
S
● Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano que contribuem para o cuidado de sua
saúde e a manutenção de ambientes saudáveis.
● Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação, vestir-se e no cuidado com seu bem-
estar, valorizando o próprio corpo.
● Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e adequação) como instrumento de
interação com o outro e com o meio.
● Coordenar suas habilidades manuais.
● Discriminar os diferentes tipos de sons e ritmos e interagir com a música, percebendo-a como forma
de expressão individual e coletiva.
TR
AÇ
OS
,
CO
RE
S,
SO
NS
E
FO
RM
AS
● Expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes materiais.
● Relacionar-se com o outro empregando gestos, palavras, brincadeiras, jogos, imitações, observações
e expressão corporal.
● Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações de interação, por diferentes meios.
ES
CU
TA
, F
AL
A,
PE
NS
AM
EN
TO
E
IMA
GIN
AÇ
ÃO
● Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal e causal, organizando e adequando
sua fala ao contexto em que é produzida.
● Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas.
● Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando compreensão da função
social da escrita e reconhecendo a leitura como fonte de prazer e informação.
ES
PA
ÇO
S,
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TID
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S
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S
Identificar, nomear adequadamente e comparar as propriedades dos objetos, estabelecendo
relações entre eles.
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou artificiais, demonstrando
curiosidade e cuidado com relação a eles.
Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior, menor, igual etc.), espaço (dentro
e fora) e medidas (comprido, curto, grosso, fino) como meio de comunicação de suas
experiências.
Utilizar unidades de medida (dia e noite; dias, semanas, meses e ano) e noções de tempo
(presente, passado e futuro; antes, agora e depois), para responder a necessidades e questões
do cotidiano.
Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes formas de representação
(contagens, desenhos, símbolos, escrita de números, organização de gráficos básicos etc.).
Caberá ao professor organizar seus arranjos curriculares de modo a possibilitar
pensar práticas de articulação que produzam sentido para as crianças. É importante ter em
mente que a Educação Infantil não se constitui em etapa preparatória para o Ensino
Fundamental, mas que representa a construção e concretização do desenvolvimento integral
e integrado da criança de 0 a 5 anos.
Compete ao professor da Educação Infantil não apenas dizer se a criança alcançou
ou não objetivos descritos na síntese de aprendizagens. É importante explicitar como a
experiência vivenciada na Educação Infantil se concretizou, de forma a dar conta dessas
aprendizagens, esse cuidado é fundamental para a transição. A BASE previu, em cada
campo de experiência, aprendizagens próprias para bebês, crianças bem pequenas e
crianças pequenas por compreender os interesses, necessidades e especificidades de cada
faixa de idade.
A seguir estão listadas algumas estratégias que visam à articulação, integração
curricular entre os anos da Educação Infantil e da Educação Infantil com o Ensino
Fundamental (família/creche, creche/pré-escola, pré-escola/ anos iniciais do ensino
fundamental), com organização didática por projetos como elemento de continuidade,
garantindo certas características comuns aos currículos de ambas as etapas, tais como:
É certo que a Educação Infantil e o Ensino Fundamental definem finalidades
diferenciadas essas demarcam suas matrizes curriculares. No entanto, alguns aspectos
são comuns e precisam ser observados, como o desenvolvimento integral da criança que
inicia na Educação Infantil passa pelo Ensino Fundamental e se estende por toda a
Educação Básica. Tais finalidades são essenciais para definição dos aspectos que as
diferenciam como o delineamento dos aspectos comuns aos currículos nas etapas da
● A escolha de atividades, de tempos e de espaços pelas crianças;
● O trabalho em conjunto;
● A importância dada aos conhecimentos e interesses de aprendizagem das crianças, bem como das
representações que possuem do ensino fundamental;
● O espírito investigativo presente na construção dos conhecimentos;
● A integração das diversas experiências de aprendizagem;
● Criação de processos, momentos de partilha e colaboração: reuniões de planejamento entre os professores
de anos diferentes; reuniões com as famílias para acolhimento das suas expectativas em relação as
mudanças para creche, pré-escola ou ensino fundamental e apresentar as informações sobre as propostas
da nova etapa;
● Organização de visitas das crianças em processo de transição à nova sala de atividades e/ou escola para
realização de atividades em conjunto das crianças que se encontram em anos de escolaridade limites;
● Discussão da documentação pedagógica, onde são registrados e dado visibilidade aos processos de
aprendizagem e desenvolvimento das crianças, pela equipe pedagógica e professores da unidade escolar.
Educação Infantil e do Ensino Fundamental e que garantem a continuidade e ampliação
das experiências de aprendizagens que se iniciam na primeira etapa e têm continuidade
nas etapas posteriores.
As instituições de educação infantil e ensino fundamental devem estabelecer um
plano articulado de transição, compartilhando as informações da vida da criança, com
observação dos relatórios, portfólios, avaliações e demais registros. As propostas
pedagógicas e as práticas docentes devem ser articuladas para evitar a ruptura do percurso
educacional.
19.2 Algumas sugestões de brincadeiras a serem desenvolvidas com as
crianças na Educação Infantil, por faixa de idade, extraídas do Documento
Referencial da SEDUC
Bebês menores de 1 ano:
Bebês menores de 1 ano
● brincar com os professores de cobrir e
descobrir o rosto, de procurar e achar objetos
escondidos, de esconder-se em algum canto da
sala e ser encontrado;
● encaixar peças de madeira, empilhar cubos,
puxar objetos etc.;
● envolver-se em troca de objetos com outros
bebês, em ações ritmadas como bater as palmas
das mãos sobre uma superfície, em entrar e sair
de túneis etc.;
● ouvir e dançar, dentro de suas possibilidades,
músicas e ritmos diversificados.
Crianças de 1 e 2 anos
● brincar de roda imitando gestos e cantos do
professor e dos colegas
● brincar de esconde-esconde, de jogar bola
e de correr, com a supervisão do professor;
● imitar gestos e vocalizações de adultos,
crianças ou animais, dentre outras, ou a imitar
objetos (o som do motor de um carro, por
exemplo);
● brincar com diferentes ritmos e músicas
variadas, vivenciando diversas possibilidades
de movimentação corporal (diferentes
posições, velocidades, sensações).
Crianças de 3 anos
● participar de brincadeiras de roda, sem precisar
ter o professor como modelo;
● brincar de esconde-esconde e pega-pega, ou
jogar bola, com supervisão do professor;
● imitar gestos, posturas e vocalizações de
modelos (adultos, crianças, animais ou
personagens de histórias) na ausência deles;
● utilizar objetos e vestimentas para assumir
papéis no faz de conta onde reproduz situações
cotidianas;
● reproduzir as ações de um personagem de uma
história lida (imitar o lobo da história, caminhar
como os sete anões cantando na floresta).
● construir, ajudadas pelo professor,
brinquedos com sucatas a partir de
modelos, casas ou castelos com areia,
sucata, tocos de madeira e outros
materiais.
Crianças de 4 anos
● comunicar-se com os companheiros na
brincadeira utilizando sons, musicais ou
não, ou diferentes formas de gestos e
expressões vocais e corporais;
● brincar com a sonoridade de palavras,
criando rimas;
● brincar de esconde-esconde, de jogar
bola, de pique, de seguir o mestre, de lenço
atrás, de caça ao tesouro etc.;
● montar quebra-cabeça;
● dramatizar uma história usando bonecos
ou marionetes como atores.
● construir brinquedos, casas e
cidades com diferentes
materiais, sem
necessariamente usar um
modelo.
Crianças de 5 anos
● brincar de pula-sela, amarelinha, corda, pega-pega;
● elaborar coletivamente e dramatizar um enredo usando bonecos como atores; escolher vestimenta
para compor um personagem para si ou para um colega; maquiar-se ou a um colega para desempenhar
certo papel;
● discutir as intenções dos personagens de um enredo encenado; participar de jogos de tabuleiro
como: loto, damas, memória, dominó etc.; explicar as regras de um jogo para outra criança; fazer
brinquedos com sucata sem seguir modelo;
● construir casa/castelos de cartas, de cartolina, de panos e outros materiais; fazer dobraduras simples,
elaborar máscaras, fazer bonecas de pano, ou de espiga de milho.
● construir, ajudadas pelo professor, brinquedos com sucatas a partir de modelos, casas ou castelos
com areia, sucata, tocos de madeira e outros materiais.
20. A AVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO PARA MELHORAR O
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A avaliação é um dos componentes fundamentais para se promover educação de
qualidade em qualquer etapa, por sua aplicação é possível identificar os aspectos a serem
intensificados, respeitadas as necessidades e potencialidades de cada criança. A
avaliação deve ser vista e tratada como uma ação pedagógica que está à serviço da
melhoria da qualidade da aprendizagem. De acordo com Zabalza (1998), um sistema de
avaliação que permita o acompanhamento global do grupo e de cada uma das crianças
compõe um dos dez aspectos-chave de uma Educação Infantil de qualidade. Avaliar
nessa etapa trata-se de ter a capacidade de planejar e avaliar os processos e a forma
como cada uma das crianças vai progredindo no seu desenvolvimento global
(ZABALZA, 1998, p. 54).
Avaliação e planejamento são elementos que estão diretamente interligados. Isso
implica afirmar que as práticas cotidianas precisam refletir a intencionalidade
pedagógica do planejamento e que pela avaliação de aprendizagem o professor tem a
oportunidade de repensar o planejamento/ações ou reforçá-lo, tendo sempre como foco a
aprendizagem e o desenvolvimento integral da criança. A avaliação na Educação
Infantil não busca quantificar resultados, mas descrever os processos de aprendizagem,
desenvolvimento e interações ao longo da trajetória da criança. (FÜLLGRAF;
WIGGERS, 2014, p. 167).
Os documentos que antecedem a construção da Base Nacional Comum Curricular
(LDBEN, 1996; DCNEI, 2009) apresentam orientações para a avaliação na educação
infantil. A Proposta Pedagógica do Município de Aquiraz, elaborada à luz das DCNEI,
2009, sistematiza de forma clara e objetiva as diretrizes para os procedimentos para o
processo avaliativo nessa etapa, especificando que processos internos de
acompanhamento do desenvolvimento e aprendizagem da criança devem ser adequados
para que o professor possa compreender o desenvolvimento dos aspectos físico,
psicológico, intelectual e social da criança. Tal procedimento deverá ser avaliado à luz
da BNCC e, adequá-lo, se necessário, para torná-lo pedagogicamente mais eficiente.
A BASE destaca que a organização da proposta curricular da Educação Infantil,
por campos de experiências (BNCC, BRASIL, 2017), não deve servir como indicativo
de compartimentação da observação desses aspectos no comportamento e atitudes das
crianças, visto que representam o oposto a isso, trazendo uma ruptura da visão
fragmentada do modo como as crianças constroem as aprendizagens. Desse modo todos
os campos de experiência são permeados por todas as áreas de conhecimento, pelas
múltiplas linguagens e pela aprendizagem de práticas sociais. É uma perspectiva plural
para acolher a pluralidade da infância (CRUZ; FOCHI, 2018, p.10).
A ação de avaliação de aprendizagem se dá pela organização de registros, os
relatórios descritivos, que se configuram como uma ação absolutamente pedagógica que
busca se consubstanciar como um processo de tornar o trabalho pedagógico (ou outro)
visível ao diálogo, interpretação, contestação e transformação (DAHLBERG, 2016, p.
229). Documentar o processo vivido pelos bebês e crianças deve envolver a conjugação
de três ações inseparáveis: observação, registro ereflexão. Essas ações remetem ao
compromisso com a vivência educacional dessas crianças e a responsabilidade que todos
os sujeitos envolvidos assumem, ao participarem das negociações estabelecidas com
interesse e ética.
● A OBSERVAÇÃO exige do professor escuta e percepção atentas às ações das crianças, além da
capacidade de organizar contextos que favoreçam à essa observação.
● O REGISTRO deve ser feito cotidianamente utilizando-se da linguagem escrita, de portfólios,
fotografias e/ou vídeos. Ao final de cada ano. tem-se pelos registros, os caminhos percorridos pela
criança e os avanços conquistados. Esse registro acompanhará a criança na passagem para o Ensino
Fundamental.
● A REFLEXÃO se realiza cotidianamente e oportuniza que o professor possa pensar sobre sua
prática e como ocorre o processo de aprendizagem. Essa reflexão abre espaços para que o professor
pense sobre suas ações e as ações das crianças, possibilitando revisão das práticas e atitudes.
21. ARRANJO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
O arranjo curricular da Educação Infantil está organizado da seguinte forma:
ARRANJO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – GRUPO 2 E 3 –
crianças bem pequenas e pequenas
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Conteúdos relacionados ao campo de experiência:
(EI02ET01) - COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS DIDÁTICAS
Descrição do grupo no
qual as atividades
serão desenvolvidas
A competência refere-
se ao objetivo de
aprendizagem.
O que o aluno é
capaz de fazer. Está
baseada nos incisos.
Ações a serem
desenvolvidas pelo
professores
As aprendizagens essenciais compreendem tanto
comportamentos, habilidades e conhecimentos
quanto vivências que promovem aprendizagem e
desenvolvimento nos diversos campos de
experiências, sempre tomando as interações e a
brincadeira como eixos estruturantes.
FAIXA ETÁRIA: BEBÊS (ZERO A 1 ANO E SEIS MESES)
CAMPOS DE O EU, O OUTRO, E O NÓS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
(EI01EO01) Perceber que suas ações têm
efeitos nas outras crianças e nos adultos.
(EI01EO02) Perceber as possibilidades e os
limites de seu corpo nas brincadeiras e
interações das quais participa.
(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma
faixa etária e adultos, ao explorar espaços,
materiais, objetos, brinquedos.
(EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e
emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.
(EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar
suas sensações em momentos de alimentação,
higiene, brincadeira e descanso.
(EI01EO06) Interagir com outras crianças da
mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao
convívio social.
- O acolhimento dos bebês em momentos de choro, apatia, raiva, birra, ciúmes, ajudando-os a procurar outras formas
de lidar com seus sentimentos e atendendo suas necessidades de contato físico afetuoso, conforto, acalanto e bem-
estar;
- Incentivo às crianças a organizar a sala e seus pertences após a utilização dos mesmos nas experiências diárias;
- Interações que orientem e incentivem de maneira progressiva o desenvolvimento de relativa autonomia nas
atividades cotidianas como: trocar de roupas, escovarem os dentes, usar o sanitário, pentear os cabelos, alimentar-se,
lavar e enxugar as mãos, tomar banho, beber água, dentre outras;
- Favorecimento aos bebês de momentos de relaxamento;
- Incentivo aos bebês a observar, relatar e expressar fatos, preferências, desejos, sentimentos e necessidades usando
diferentes linguagens (gestual, corporal, musical, plástica, dramática, oral, dentre outras);
- Incentivo à expressão corporal, reconhecimento de si mesmo e observação da sua própria imagem, de seus pares e
de outras pessoas, contemplando diferentes identidades étnico-raciais, de gênero, de classe e de diferentes contextos
socioculturais por meio de espelhos, fotografias, vídeos, dentre outros;
- Oportunidades frequentes de fortalecimento dos vínculos afetivos entre adultos e bebês, entre bebês e entre crianças
e bebês;
-Situações desafiadoras em que os bebês reconheçam a sua autoimagem no espelho, em fotos, dentre outros e sejam
incentivados a identificarem partes do seu corpo (mãos, pés, olhos, boca, nariz, etc.);
- Reconhecimento e valorização da sua composição familiar, das suas peculiaridades étnico-raciais, suas culturas,
dentre outros, potencializando a construção da autoestima através de fotos, vídeos e objetos do ambiente familiar;
- Mediação das situações de disputas entre os bebês, incentivando sua participação por meio da expressão do
sentimento dos envolvidos, como busca de soluções solidárias e colaborativas;
- Promoção de atividades interativas onde os bebês possam dividir e compartilhar objetos diversos;
- A construção da sua identidade (reconhecimento de si e de seus familiares, através de fotos, objetos de preferência,
etc.);
- O reconhecimento de si e dos seus familiares através de fotos, vídeos e objetos do ambiente familiar;
- Oferecimento aos bebês de bonecas que representam a diversidade étnico-racial (negras, brancas, orientais, etc.) e
cultural (de pano, artesanais);
- Acesso aos bebês as brincadeiras em ambientes em que meninos e meninas tenham todos os brinquedos sem
distinção de sexo, classe social ou etnia;
- Oportunidade a livre escolha da criança em relação às brincadeiras, brinquedos e pares para participar de uma
determinada brincadeira;
- Promoção da interação e do conhecimento da(s) cultura(s) local e regional;
- Exploração dos diversos espaços (internos e externos) da instituição, bem como do entorno escolar (praças, ruas,
vizinhança, parques etc.), pela turma.
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo
para exprimir corporalmente emoções,
necessidades e desejos.
(EI01CG02) Experimentar as possibilidades
corporais nas brincadeiras e interações em
ambientes acolhedores e desafiantes.
(EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de
outras crianças, adultos e animais.
(EI01CG04) Participar do cuidado do seu
corpo e da promoção do seu bem-estar.
(EI01CG05) Utilizar os movimentos de
preensão, encaixe e lançamento, ampliando
suas possibilidades de manuseio de diferentes
materiais e objetos.
- Situações significativas aos bebês, por meio de jogos e brincadeiras, que estimulem o desenvolvimento e o
domínio progressivo das possibilidades corporais e da capacidade do bebê de controlar seu próprio corpo;
- Organização de espaços desafiadores, ricos em materiais estruturados e de largo alcance, para os bebês, no
favorecimento de sua movimentação ampla e sua autonomia;
- Manipular e observar móbiles, empurrar e puxar caixas e objetos, ultrapassar cordas/pneus, deslizar sobre
cobertor, deslocar-se, pendurar-se, dar cambalhotas, pular e correr;
- Manifestação corporal de sua afetividade em relação às outras crianças e adultos conhecidos, por meio do
aconchego, do carinho e do toque, nos momentos de chegada e despedida, do sono, da alimentação, do banho, bem
como nas diferentes situações do cotidiano;
- Expressão corporal de seus sentimentos, sensações, pensamentos, favorecendo conhecimento de seu próprio corpo
e dos demais, bem como a ampliação da percepção dos seres, objetos e fenômenos que as rodeiam;
- Incentivo à participação dos bebês nos grupos, respeitando os ritmos e as preferências de cada bebê;
- Experiências corporais dos bebês, tanto nas suas dimensões prática, funcional e sensorial, quanto nas dimensões
lúdica, expressiva, afetiva, comunicativa, estética e artística;
- Favorecimento e ampliação do acesso dos bebês ao rico acervo cultural que envolve as manifestações corporais —
jogos, brincadeiras, ritmos, músicas, dança, teatro, bem como as demais formas de expressão como fonte de prazer
e cultura;
- Favorecimento do livre movimento do corpo, oportunizando o desenvolvimento de gestos e ritmos criativos e
estéticos, explorando o som de ritmos, músicas e brincadeiras;
- Exploração dos ambientes externos como fonte de investigação e descobertas da natureza, proporcionando
desafios e experiências sensoriais;
- Promoção de diversas formas de expressão dos bebês, a partir do uso e exploração de equipamentos tecnológicos;
- Oportunidades aos bebês de sentarem, engatinharem, andarem, escorregarem, se arrastarem etc. em diversos tipos
de superfícies, em ambientes externos e internos, superfícies naturais e revestimentos diversos;
- Situações nas quais os bebês possam não só explorar, mas também arremessar, empilhar, encaixar etc. objetos,
envolvendo-se nessas ações e observando as suas conquistas;
- O enfrentamento de pequenos desafios tais como ultrapassar cordas, tapetes, pneus etc., que podem compor
trajetos tanto na área interna como externa;
- A participação de bebês em brincadeiras regionais/tradicionais que utilizam o corpo (por exemplo, ―Cabeça,
ombro joelho e pé; fui à Espanha‖)
- O envolvimento do bebê nas situações de cuidado de seu corpo e promoção do bem estar, sendo convidado a fazer
junto com o adulto essas ações e a observar e compreender o que está sendo realizado, sendo estimulado a
conversar/falar com o adulto enquanto vivencia essas situações.
TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o
próprio corpo e com objetos do ambiente.
(EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em
diferentes suportes, usando instrumentos
riscantes e tintas.
(EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras
e materiais para acompanhar brincadeiras
cantadas, canções, músicas e melodias.
- Situações interativas e prazerosas que desafiem os bebês a explorarem e brincarem com seu corpo, com diferentes
objetos e brinquedos, experimentando novos sons, texturas e movimentos;
- Oportunidades aos bebês de ouvirem, perceberem, e, de forma gradativa, discriminarem diferentes fontes sonoras,
luminosas e musicais;
- Situações em que os bebês se expressem por meio de brincadeiras com música, ritmos diversos e movimentos,
explorando diferentes fontes sonoras (sons
da natureza, vozes de animais, instrumentos musicais e objetos diversos);
- Exploração curiosa e lúdica de diferentes materiais e produções artísticas, considerando suas formas peculiares de
sentir o mundo com o corpo todo;
- Situações em que os bebês sejam desafiados a apreciar trabalhos de arte (visuais, plásticas e musicais), a
experimentar, de forma lúdica, materiais em diversificadas superfícies, ampliando sua sensibilidade e capacidade
criativa e expressiva;
- Participação dos bebês em deixar marcas pelo mundo, utilizando o corpo em explorações com materiais e suportes
diversificados como: tintas, areias, grudes
em diferentes suportes (papel, papelão, parede, chão, tecidos, dentre outros) e observar essas marcas,
espontaneamente ou com a mediação do adulto;
- Situações em que tenham suas produções valorizadas, expostas, para que possam identificar suas próprias marcas e
as dos demais bebês;
- Apreciação, expressão e criação pessoal, a partir das linguagens artísticas, em espaços e tempos significativos;
- Ampliação e enriquecimento do repertório de imagens visuais dos bebês, de músicas e de brincadeiras cantadas que
representam a cultura local,
assegurando o contato com a diversidade e com a qualidade estética;
- Envolvimento dos bebês em brincadeiras cantadas, proporcionando interações, atenção ao ritmo e ampliação do
vocabulário;
- Situações nas quais os bebês explorem os sons de diferentes materiais e instrumentos, batendo, chacoalhando etc.,
observando as diferenças entre eles;
- Familiaridade de pequenas músicas tradicionais envolvendo gestos (como ―Cai, cai, balão‖).
- Movimentação espontânea dos bebês acompanhando músicas de diferentes ritmos;
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
(EI01EF01) Reconhecer quando é chamado
por seu nome e reconhecer os nomes de
pessoas com quem convive.
- Brincadeiras diversas nas quais sejam usados os nomes dos bebês;
- Leitura de histórias para os bebês, em ambientes bem-organizados, agradáveis e confortáveis;
- Oportunidade para a exploração sensório-motora, pelos bebês, de livros e outros portadores de textos e imagens, de
diferentes formatos e tamanhos;
(EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a
leitura de poemas e a apresentação de
músicas.
(EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir
histórias lidas ou contadas, observando
ilustrações e os movimentos de leitura do
adulto-leitor (modo de segurar o portador e de
virar as páginas).
(EI01EF04) Reconhecer elementos das
ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido
do
adulto-leitor.
(EI01EF05) Imitar as variações de entonação e
gestos realizados pelos adultos, ao ler
histórias e ao cantar.
(EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas
usando movimentos, gestos, balbucios,
fala e outras formas de expressão.
(EI01EF07) Conhecer e manipular materiais
impressos e audiovisuais em diferentes
portadores (livro, revista, gibi, jornal, cartaz,
CD, tablet etc.).
(EI01EF08) Participar de situações de escuta
de
textos em diferentes gêneros textuais
(poemas, fábulas, contos, receitas, quadrinhos,
anúncios etc.).
(EI01EF09) Conhecer e manipular diferentes
instrumentos e suportes de escrita.
- Tempos e espaços diversificados para o bebê explorar suas marcas gráficas (pintura, desenho, garatujas);
- Diálogos com os bebês (cumprimentando os bebês e outras pessoas que chegam ou saem do ambiente, comentando
fatos do cotidiano, orientando ações de cuidado, dando uma opinião sobre algo etc.) nos quais os bebês sejam
tomados como verdadeiros interlocutores;
- Mostrar ilustrações e ler pequenas histórias e poemas para os bebês, usando diferentes instrumentos e suportes de
escrita;
- Cantar diferentes tipos de músicas para os bebês (canções de ninar, músicas do nosso folclore etc.), inclusive as
acompanhadas por gestos, palmas e/ou
instrumentos musicais tradicionais (como tambor e chocalhos) ou construídos;
- Situações que incentivem os bebês a expressarem, por meio da fala e dos gestos, nome de pessoas, objetos e
eventos, ações e qualificativos oportunizando o desenvolvimento da linguagem oral;
- A expressão por diferentes linguagens, em ambientes organizados com materiais e utensílios diversificados que
oportunizem a livre exploração e criação por parte dos bebês, nas salas de referência e espaços externos;
- Oportunidades para os bebês se expressarem (preferências, medos, raiva, necessidades, sentimentos, perdas etc.),
perguntarem, descreverem e narrarem fatos relativos ao mundo social;
- Oportunidades de uma escuta atenta das expressões e interações dos bebês;
- Exploração de histórias infantis com conto (à sua maneira), incentivando a linguagem oral dos bebês;
- Vivências leitoras, favorecendo a percepção dos bebês sobre as histórias contadas;
- Situações desafiadoras que oportunizem aos bebês a expressão por meio de diferentes linguagens, leitura de textos e
imagens diversificadas em meio físico e virtual.
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
DESENVOLVIMENTO
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo
para exprimir corporalmente emoções,
necessidades e desejos.
(EI01CG02) Experimentar as possibilidades
corporais nas brincadeiras e interações em
ambientes acolhedores e desafiantes.
(EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de
outras crianças, adultos e animais.
(EI01CG04) Participar do cuidado do seu
corpo e da promoção do seu bem-estar.
(EI01CG05) Utilizar os movimentos de
preensão, encaixe e lançamento, ampliando
suas possibilidades de manuseio de diferentes
materiais e objetos.
- Situações em que os bebês possam explorar com o corpo inteiro, objetos diversificados (elaborados com diferentes
materiais, texturas, cores, formas, aromas etc.) e descobrir suas características proporcionando vivências corporais e
sensoriais;
- Experiências de livre manipulação de objetos e brinquedos variados e elaborados com diferentes materiais,
proporcionando vivências corporais e sensoriais;
- Vivência de situações nas quais sejam utilizadas noções espaciais e temporais: na frente / atrás, ao/do lado, em cima
/embaixo, dentro/fora, deitado/ em pé, longe /perto, agora/depois, amanhã/hoje/ontem;
- Experiências que oportunizem a exploração sensorial (com o paladar, tátil, audição, olfato e visão);
- Utilização de ambientes diversificados (com objetos, brinquedos e outros materiais característicos de cada um
deles) à escolha das crianças, possibilitando descobertas;
- Situações em que os bebês tenham oportunidade de escolher espaços, objetos e brinquedos para suas descobertas e
brincadeiras;
- Contato com os profissionais da instituição ou fora dela, observando as atividades que eles realizam;
- Vivências, por meio de brincadeiras, de deslocamentos de si e de objetos pelo espaço, tendo seu corpo como
referência;
- Experiências em que os bebês possam participar de práticas coletivas e estimulação da curiosidade, por meio de
diversas situações (passeio, piquenique, banho de chuva etc.);
- Situações desafiadoras e lúdicas em que os bebês possam vivenciar transformações, por meio de brincadeiras com
água,vento, farinha,alimentos, etc.;
- A exploração e a brincadeira dos bebês com diversos tipos de materiais, tais como argila, areia, água, folhas etc. nas
quais possam observar transformações nesses elementos;
- A percepção e a brincadeira dos bebês com a sua imagem e sombra, assim como as das demais crianças do grupo;
- O estabelecimento, pelos bebês, da relação entre os seus atos (puxar, empurrar, bater etc.) e as consequências dos
mesmos;
- Brincadeiras que envolvam música, gestos, danças, sons da natureza etc. nas quais os bebês possam experimentar
diferentes ritmos (lento, médio, rápido)
ARRANJO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – GRUPO 2 –
crianças bem pequenas (1 ano e 7meses a 3 anos e 11 meses)
ESPAÇO E TEMPO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Conteúdos relacionados ao campo de experiência: espaços, tempos, quantidades, relações e transformações: diferentes espaços físicos; tempo presente da criança
(contexto social em que a criança está inserida); unidades de medidas (peso/altura/comprimento/massa/capacidade/tempo...); cheiros e sabores (diferentes perfumes: ex.:
plantas medicinais/frutas/alimentos); temperaturas (quente/frio/morno); tinturas naturais (diferentes colorações); ritmos; folclore local; danças locais; condições do
tempo; direções (esquerda/direita/de lado/ em frente/ em cima/ embaixo); classificação; seriação;ímpares e pares; unidades;dezenas e centenas; algarismos romanos;
cadeia numérica; ordinais; água em seus diferentes estados (sólido, líquido e gasoso) e água (onde encontramos) e meio ambiente...
(EI02ET01) -
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Explorar e descrever
semelhanças e diferenças
entre as características e
propriedades dos objetos
(textura, massa, tamanho)
Manipular objetos de diferentes formas, pesos, texturas, tamanhos
etc., utilizando-se de movimentos como pegar, largar, levar à
boca, chutar, empilhar, encaixar, lançar em várias direções e de
diferentes modos etc.;
Providenciar cestos, baús e caixas com diferentes objetos, em
diferentes texturas, tamanhos e cores;
Manipular objetos de diferentes formatos e tamanhos e utilizar o
conhecimento de suas propriedades para explorá-los com maior
intencionalidade;
Promover situações significativas sensoriais, expressivas e corporais;
Discriminar diferentes partes de seu corpo no que se refere a
sensações e percepções;
Favorecer diversos modos de segurar, empilhar, arremessar objetos,
criando forma de explorá-los;
Realizar contagem significativa no mínimo até 5a Organizar brincadeiras com baldes, copos plásticos, peneiras, bacias,
sucatas na área de areia;
Observar e comparar com seus pares as diferenças entre o
tamanho dos pés e números dos sapatos, altura, peso e número do
manequim.
Possibilitar o acesso de objetos para exploração e identificação de suas
características (forma, espessura, cor tamanho, comprimento etc.)
Estabelecer relações quantitativas entre objetos. Disponibilizar objetos diferenciados para apoiar a contagem realizada
pelas crianças.
(EI02ET02) -
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Observar, relatar e
descrever incidentes do
cotidiano e fenômenos
Observar elementos da natureza como: sol, lua, estrelas, nuvens,
vento, água, chuva, rio, lagoas, mar, dunas, animais e plantas etc.;
Propiciar o conhecimento e a preservação de lugares e equipamentos
públicos, tais como a escola, a praia, a praça etc.;
Observar os fenômenos e elementos da natureza no dia a dia,
reconhecendo algumas de suas características e consequências
para a vida das pessoas da comunidade (falta ou excesso de
chuva, seca, enchente etc.);
Criar oportunidades para as crianças perguntarem, descreverem,
narrarem, explicarem fatos relativos ao mundo social e da natureza;
naturais (luz solar, vento,
chuva etc.). Falar e ouvir opiniões de adultos, ou de outras crianças, sobre
fatos e situações sociais observadas;
Colocar as crianças diante de perguntas simples que lhes possibilitem
pensar e fazer aproximações sobre diferenças entre situações;
Construir noções iniciais de espaço, tempo, causalidade e
transformação.
Desenvolver com as crianças situações em que se percebam essas
transformações;
Explorar materiais e objetos, observando transformações,
registrando informações e elaborando conclusões;
Possibilitar as crianças o acesso a fontes variadas de informações;
Visitar lugares que tenham contato com a natureza. Ajudar as crianças com os cuidados que se deve ter em relação a
animais de estimação;
(EI02ET03) -
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Compartilhar, com outras
crianças, situações de
cuidado de plantas e
animais nos espaços da
instituição e fora dela
Preservar lugares equipamentos públicos, tais como a escola, a
praia, a praça etc.;
Possibilitar situações onde as crianças possam observar a importância
do cuidado necessário aos espaços, como: a escola, praças, teatros,
cinemas etc.
Conhecer e cuidar de algumas espécies de vegetais em jardins e
hortas, desenvolvendo atitudes de preservação e respeito pelo
meio ambiente;
Manter/construir o espaço verde da escola, e/ou criar uma horta
comunitária.
Saber usar a água e a energia elétrica sem desperdiçá-las; Estimular atitudes de uso consciente em relação a água e utilização da
energia elétrica em situações do dia a dia.
Manter o ambiente sem resíduos de comida ou água que possam
favorecer a proliferação de ratos, insetos e outros criadouros;
Orientar as crianças a manter o ambiente sempre limpo.
Compartilhando conhecimento sobre a coleta seletiva, a ser realizada
em sala, na escola, em casa e na comunidade.
Conhecer os cuidados que se deve ter em relação a animais de
estimação;
Comunicar com clareza as crianças os cuidados necessários aos
animais de estimação.
(EI02ET04)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Identificar relações
espaciais (dentro e fora, em
cima, embaixo, acima,
Explorar o espaço através de experiências de deslocamentos de si
e dos objetos;
Criar situações para as crianças se movimentar, em diferentes direções,
enfrentando obstáculos, ou em diferentes velocidades (devagar, rápido,
correndo etc.);
abaixo, entre e do lado) e
temporais (antes, durante e
depois).
Deslocar-se enfrentando obstáculos no trajeto (passando por
cima, por baixo, rodeando, equilibrando-se etc.);
Proporcionar situações em que as crianças representem objetos e
trajetos, apontando direção e posição.
Identificar e se orientar em relação aos momentos de ocorrência
das atividades de cada dia;
Favorecer momentos de brincadeiras em que as crianças possam
diferentes situações de posições;
Verbalizar a posição de pessoas e objetos escondidos em relação
à: em frente, atrás, em cima, embaixo, ao lado etc.;
Favorecer a localização no espaço dos objetos e pessoas que se
encontram ao seu redor;
Explorar o espaço por meio de movimentos como: andar, correr,
saltar, saltitar, pular para baixo, subir etc.;
Desenvolver as atividades que favoreçam as primeiras noções de
referência espacial (lateralidade).
Orientar-se corporalmente com relação a: em frente, atrás, no
alto, em cima, embaixo, dentro, fora etc.;
Explorar com as crianças cenários com conceitos embaixo e em cima,
e também outros conceitos como na frente, atrás, dentro, fora, mais
perto, mais longe, etc.
(EI02ET05)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Classificar objetos,
considerando determinado
atributo (tamanho, peso,
cor, forma etc.).
Medir e comparar diversos objetos, áreas e pessoas; Proporcionar situações de medição e comparação de objetos, áreas e
pessoas;
Medir distâncias, comprimento, capacidade (litro) e massa (nas
atividades de culinária as crianças podem descobrir o significado
das unidades convencionais, tais como: quilo (kg), grama(g) etc.;
Desenvolver com crianças receitas culinárias;
Empilhar e encaixar blocos e outros objetos como caixas, pratos,
copos, sucatas; Favorecer momentos de atividades com blocos e encaixes;
Construir uma torre com blocos; Promover o manuseio de blocos;
Manipular objetos de diferentes formatos e tamanhos e utilizar o
conhecimento de suas propriedades para explorá-los com maior
intencionalidade;
Explorar com as crianças a manipulação de objetos de diferentes
formatos e tamanhos.
(EI02ET06)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Utilizar conceitos básicos
de tempo (agora, antes,
durante, depois, ontem,
hoje, amanhã, lento,
rápido, depressa, devagar).
Identificar a passagem do tempo e destacar datas importantes e
eventos (aniversários, festa, aulas-passeio, banho de chuveiro
especial etc.)
Desenvolver atividades diversificadas, que proporcionem a observação
de mudanças no tempo, no espaço e atividades que proporcionem a
sucessão e sequência dos acontecimentos.
Fazer construções criativas; Realizar com as crianças atividades que possibilitem a visualização da
passagem de tempo
Realizar atividades para aquisição de noção de tempo; Promover estudo de calendário, relógio, datas festivas, dias da semana
possibilitando a localização e compreensão de acontecimentos.
Organizar atividades diferenciadas em sequências numéricas; Fazer com as crianças a leitura dos números.
Identificar, nomear e escrever os numerais significativos;
Realizar com as crianças atividades de registro de jogos, de idade, de
tempo, de objetos etc.
(EI02ET07)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Contar oralmente objetos,
pessoas, livros etc., em
contextos diversos.
Utilizar os dedos para identificar os números;
Realizar contagem oral dos números, e em seguida solicitar que os
alunos identifiquem os números.
Manusear material concreto para contagem;
Realizar leitura e depois o professor ditará o número para que o aluno
represente, e por fim fazer a relação número-quantidade.
Utilizar músicas relacionadas ao tema;
Cantar com alunos músicas na rodinha que incluam os dias da semana
e os meses do ano.
Movimentar o corpo através de dinâmicas para identificar as
noções; Proporcionar momentos através das brincadeiras.
Desenvolver através de desenhos noções de tempo. Orientar que ilustrem os estágios do tempo cronológico da vida.
Contar os alunos presentes em sala (dividir entre meninos e
meninas); Organizar os alunos em fila e fazer a contagem.
Utilizar jogos, brinquedos e sucatas para contagem;
Organizar os alunos em roda e apresentar objetos e materiais para o
reconhecimento das noções matemáticas.
Realizar contagens de materiais concretos; Expor aos alunos materiais de diferentes tamanhos e formas.
Aprender brincando através de amarelinha, dominó, boliche, etc.. Propor brincadeiras que envolvam a sequência numérica.
(EI02ET08)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Registrar com números a
quantidade de crianças
(meninas e meninos,
presentes e ausentes) e a
quantidade de objetos da
mesma natureza (bonecas,
bolas, livros etc.).
Utilizar caixa de areia e registrar os números estudados; Propor que os alunos registrem os números na caixa de areia.
Utilizar giz para registrar os números solicitados pelo colega e ou
professor;
Propor que os alunos registrem os números no chão, no quadro negro e
nas galerias
Utilizar tinta para registrar os números;
Propor que os alunos registrem os números utilizando tinta.
ARRANJO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – GRUPO 3
CRIANÇAS PEQUENAS (4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES)
(EI03ET01)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Estabelecer relações de
comparação entre objetos,
observando suas
propriedades.
Manipular objetos de diferentes formas, pesos, texturas, tamanhos
etc., utilizando-se de movimentos como pegar, largar, levar à
boca, chutar, empilhar, encaixar, lançar em várias direções e de
diferentes modos etc.; Apresentar objetos dos mais variados tipos e propor que os alunos
manuseiem identificando o que for solicitado.
Comparar coleções de objetos identificando relações de igualdade
ou desigualdade (mais que, menos que, maior que, menor que,
igual a); Organizar momentos para que eles possam fazer essa comparação.
Desenvolver o pensamento lógico matemático através da
construção do conceito de números;
Apresentar de todas as formas estudadas e expor objetos diferentes
para identificação dos mesmos.
Construir o conceito de número a partir de situações do cotidiano. Propor contagem dos objetos e dos alunos.
Identificar as noções de quantidades relacionadas ao tamanho Realizar práticas com as crianças para a identificação das noções de
quantidades e tamanhos, explorando o ambiente escolar.
Verbalizar a posição de pessoas e objetos escondidos em relação
à: em frente, a traz, em cima, em baixo, ao lado e etc.
Proporcionar situações para que as crianças representem objetos e
trajetos apontando direção e posição.
Identificar a posição de um objeto ou pessoa dentro de uma série
numérica. Favorecer brincadeiras que envolvam a sequência numérica.
CDEITS01: reconhecer as diferenças entre os objetos dotados, ou
não, de fonte de energia.
Identificar objetos quando à sua funcionalidade diferenciando-os
quanto a necessidade de fonte de energia ou não.
Propor às crianças jogos com brinquedos diversos. Descrever os
comportamentos de objetos, por exemplo, identificando brinquedos
que se movem empurrados pela criança, comparando com brinquedos
que usam motores e pilhas; apresentar a definição de fonte de energia
(pilhas, baterias e rede elétrica) e identificando-as em dispositivos
eletrônicos, por exemplo, brinquedos, telefone celular, projetor,
computadores, tablets.
Observar a presença de códigos, em diferentes tipos de objetos, por
exemplo, códigos dos lápis, números das salas, existência de números
nos produtos com códigos de barras; discutir o propósito de um código,
por exemplo, identificando de forma única um objeto entre uma
coleção de objetos semelhantes, que podem ser expressos em cores
(ex.: grupo amarelo) ou em nomes (ex.: grupo borboleta), além de
números (ex.: sala 101).
TDEIHS01: compreender o conceito de computador e identificar
dispositivos que são computadores
Apresentar a definição de computador como uma máquina capaz de
obedecer a instruções que são programadas pelas pessoas para alcançar
um fim determinado, por exemplo, criando um computador em papel,
com ilustrações de ações que o computador realiza (exibir um filme,
exibir um jogo, ligar, desligar, fazer contas etc.) Para as crianças
escolherem e brincarem de comandar o computador; observar
diferentes formas de apresentação de um computador, por exemplo,
apontando equipamentos ou fotos de revistas de computadores,
notebooks, tablets, smartphones e outros.
PCEIAB01: identificar informações importantes e descartar
informações irrelevantes
Procurar em situações rotineiras, exemplos que podem ser convertidos
em uma sequência de instruções, por exemplo, listando as etapas
necessárias para lavar as mãos em uma sequência de passos; identificar
passos que são relevantes e ajudam na resolução do problema (ex.
Pegar o sabonete), e passos irrelevantes, que não colaboram na
resolução (ex. Pegar a escova de dente).
PCEIDE01: compreender o conceito de decomposição por meio
do agrupamento de brinquedos, de acordo com critérios
Identificar similaridades e diferenças entre brinquedos, por exemplo,
separando os brinquedos de acordo com critérios como peso, tamanho,
cor e formato.
PCEIRP01: identificar padrões em um conjunto de objetos ou
sons
Encontrar formas, cores ou melodias que se repetem em um conjunto,
por exemplo, encontrando semelhanças e diferenças entre formas
geométricas
(EI03ET02)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Observar e descrever
mudanças em diferentes
materiais, resultantes de
ações sobre eles, em
experimentos envolvendo
fenômenos naturais e
artificiais.
Observar os fenômenos e elementos da natureza no dia a dia,
reconhecendo algumas de suas características e consequências
para a vida das pessoas da comunidade (falta ou excesso de
chuva, seca, enchente etc.);
Realizar um momento de apresentação de gravuras com as crianças
sobre a importância dos elementos da natureza.
Explorar materiais e objetos, observando transformações,
registrando informações e elaborando conclusões;
Explorar materiais e objetos para demonstrações dos sons e efeitos da
natureza.
Apresentar explicações sobre fatos e experiências, por elas
vivenciados, confrontando-as com as dos colegas; Promover roda de conversa com o tema:
Observar, explorar e elaborar ideias sobre as transformações das
coisas, o peso das coisas, de que são feitas as coisas;
Brincar de comidinha com diferentes misturas(água, areia, flores,
folhas, sementes, terra e utilizar diferentes suportes: colher de pau,
coco, peneiras,potinhos)
Construir noções iniciais de espaço, tempo, causalidade e
transformação;
Propiciar atividades que possibilitem a construção de noções de
espaço, tempo, causalidade e transformação;
Fazer explorações com alimentos, objetos e cheiros que ampliem
suas sensações visuais, auditivas, gustativas e olfativas;
Preparar alguns pratos culinários de fácil execução e observar as
misturas e as transformações dos ingredientes.
Criar misturas com diferentes consistências (dura, mole),
temperatura (quente, fria), peso (leve, pesado);
Estimular as crianças a apreciar os sabores, texturas, temperaturas e
consistências de diferentes alimentos;
Construir carrinhos com material reciclado e acompanhar
diferentes formas como eles podem ser movimentados;
Disponibilizar para as crianças diferentes materiais não estruturados,
favorecendo suas construções;
CDEILD01: compreender o conceito de interface
Interagir com dispositivos computacionais e eletrônicos, por exemplo,
exibindo um vídeo em um telefone celular que permita o toque em tela;
ou realizando atividades com uso do mouse, como desenhos em um
computador.
TDEICR01: compreender o conceito de internet e da transmissão
de dados entre máquinas
Apresentar a definição de internet como uma rede de computadores
que trocam informações, por exemplo, ilustrando com figuras de
computadores e uma brincadeira de troca de informações entre esses
computadores. Observar o comportamento de equipamentos quando
conectados ou não, por exemplo, observando vídeos na internet e o que
ocorre quando a rede wi-fi é desligada.
(EI03ET03)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Identificar e selecionar
fontes de informações, para
responder a questões sobre
a natureza, seus fenômenos,
Explorar materiais e objetos, observando informações e
elaborando conclusões; Criar oportunidades para as criançasperguntarem, descreverem,
narrarem, explicarem fatos relativos ao mundo social e da natureza;
Visitar lugares em que tenham contato com a natureza, ampliando
seus conhecimentos sobre a fauna e a flora; Possibilitar as crianças o acesso a fontes variadas de informações.
sua conservação. Conhecer e cuidar de algumas espécies de vegetais,
desenvolvendo atitudes de preservação e respeito pelo meio
ambiente;
Promover rodas de conversa onde os temas do meio ambiente sejam
discutidos;
Visitar lugares em que tenham contato com a natureza, ampliando
seus conhecimentos sobre a fauna e a flora;
Considerar que as práticas presentes, na instituição de educação
infantil, constituem fonte de aprendizados para as crianças em relação
ao cuidado com o ambiente, tais como as rotinas de limpeza e
manutenção das salas, a qualidade do ambiente sonoro e do conforto e
estética dos lugares etc.
Elaborar ideias sobre o mundo físico e social, o tempo e a
natureza, e compará-las com as concepções de outras crianças; Promover junto às crianças uma escuta atenta. Escutar o que elas
perguntam e conversam, procurando entender os significados que elas
constroem as relações que estabelecem as comparações que fazem;
Preservar lugares e equipamentos públicos, tais como a escola, a
praia, a praça etc.
Elaborar cronograma de visitação a espaços públicos para
conhecimento e conversa para a tomada de consciência da preservação
do ambiente.
Desenvolver conversas informativas para que as crianças percebam a
importância da preservação de lugares e equipamentos.
(EI03ET04)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Registrar observações,
manipulações e medidas,
usando múltiplas
linguagens (desenho,
registro por números ou
escrita espontânea), em
diferentes suportes
Estabelecer relações espaciais e temporais em situações que
envolvam descrições orais, construções e representações;
Utilizar o calendário para que a criança possa relacionar espaço e
tempo;
Construir formas convencionais e não convencionais de registro
para representar os conhecimentos matemáticos;
Organizar situações para que as crianças leiam e produzam notações
numéricas com propósitos diversos.
Registrar através de desenhos ou números a quantidade de
elementos;
Criar contextos para que as crianças escrevam ou ordenem números em
série.
Colaborar com as crianças para a elaboração de estratégiasde
organização e registro de dados.
Estimular o raciocínio lógico da criança na construção de ideias
matemáticas; Explorar as noções matemáticas utilizando materiais concretos;
Resolver situações-problemas a partir do concreto.
Oferecer à criança a oportunidade de resolver situações-problemas,
utilizando material concreto.
Medir e comparar diversos objetos, áreas e pessoas. Oportunizar as crianças atividades com uso de material concreto;
Explorar o espaço através de experiencias de deslocamento de si
e dos objetos.
Organizar espaços para o uso de jogos ou situações contextualizadas de
contagem, como as coleções, para quea criança aprenda a recitar uma
sequência numérica.
PCEIAL01: compreender o conceito de algoritmo como uma
sequência de passos ou instruções, percebendo que existem
diferentes algoritmos para resolver um mesmo problema
Trabalhar o conceito de algoritmo e executando algoritmos
relacionados a movimentos do corpo, por exemplo, definindo que um
algoritmo pode ser escrito com setas que representam passos para
frente e para trás, e giros de 90 graus para a direita ou para a esquerda.
Criar algoritmos com as crianças para se moverem até a porta da sala e
testá-los. Outra possibilidade é usar brinquedos robóticos, informando
uma sequência de passos ao brinquedo, para que ele execute e as
crianças avaliem o resultado da execução. Discutir a diferença entre
algoritmos que solucionam um mesmo problema, por exemplo,
mostrando dois ou mais algoritmos diferentes que completaram com
sucesso a tarefa de ir até a porta, ou mover um brinquedo robótico de
um local até outro.
(EI03ET05)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Classificar objetos e figuras
de acordo com suas
semelhanças e diferenças.
Criar séries numéricas a partir de diferentes atributos dos objetos
(tamanho, espessura, quantidades, cor etc.) E das
pessoas(tamanho, idade, numeração do pé, cor de cabelo etc.);
Realizar um circuito com objetos de diferentes características
(tamanho, espessura, quantidade e cor) e construir um gráfico a partir
das experiências vivenciadas;
Estabelecer relações entre quantidades e símbolos; Promover atividades que favoreçam a relação quantidades e símbolos;
Identificar as formas geométricas;
Desenvolver ações de interação entre as crianças e as formas
geométricas que a rodeiam;
Perceber e descrever as particularidades de figuras e corpos
geométricos.
Propiciar condições para que as crianças reconheçam as formas
geométricas em suas particularidades;
Perceber no ambiente escolar a representatividade das formas
geométricas;
Explorar com as crianças o espaço escolar para o desenvolvimento do
conhecimento das formas geométricas;
Distinguir através de cartazes e imagens a diferença entre
números e símbolos;
Montar com as crianças cartazes com imagens possibilitando a
diferença entre números e símbolos.
PCEIDE01: compreender o conceito de decomposição por meio
do agrupamento de brinquedos, de acordo com critérios
Identificar similaridades e diferenças entre brinquedos, por exemplo,
separando os brinquedos de acordo com critérios como peso, tamanho,
cor e formato.
PCEIRP01: identificar padrões em um conjunto de objetos ou
sons
Encontrar formas, cores ou melodias que se repetem em um conjunto,
por exemplo, encontrando semelhanças e diferenças entre formas
geométricas
(EI03ET06)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Relatar fatos importantes
sobre seu nascimento e
desenvolvimento, a história
dos seus familiares e da sua
comunidade.
Participar de brincadeiras e outras atividades que envolvam
diferentes identidades culturais, de modo a valorizá-las; Confeccionar cartazes com as crianças de diferentes lugares;
Construir progressivamente, sua própria identidade como
membro de um grupo; Promover atividades que envolvam as crianças e suas famílias em um
trabalho de coleta de informações sobre a origem do nome, as tradições
familiares, os eventos da história pessoal (passeios, viagens,
nascimento de irmãos etc.);
Reconhecer alguns elementos da sua identidade cultural, regional
e familiar.
Estabelecer relações entre o modo de vida característico de seu
grupo social e de outros grupos.
Narrar suas vivências. Promover rodas de conversa;
(EI03ET07)COMPETÊNC
IA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Relacionar números às suas
respectivas quantidades e
identificar o antes, o depois
e o entre em uma sequência
Explorar a sequência numérica para contar coisas, tais como:
coleção de objetos (pedras, folhas, tampas, figurinhas etc.),
brinquedos, cartas de baralho, lápis, folhas de papel etc. – e para
contar pessoas (crianças para as brincadeiras, para os passeios,
para o lanche etc. E adultos); Desenvolver brincadeiras que envolvam a sequência numérica;
Utilizar diferentes estratégias para as situações de contagem: usar
objetos, os dedos, os dedos da professora e dos demais colegas;
contar apontando, fazendo a correspondência termo a termo;
Momentos dentro da rotina onde a contagem faça sentido para as
crianças, tais como: contar as crianças presentes, na sala, em voz alta,
distribuir materiais entre os colegas, registrar escritos que envolvam
números, registrar datas significativas no calendário etc.;
Identificar e nomear e os numerais significativos (registro de
jogos, de idade, de tempo, de objetos etc.);
Utilizar bingo, amarelinha, adivinha dos números, quebra-cabeça,
raspadinha de números etc.;
Realizar contagens significativas; Utilizar tampinhas e outros objetos concretos;
Resolver situações-problema envolvendo quantidades, falando
suas hipóteses e confrontando-as com as dos colegas; Proporcionar momentos de resolução de situações-problemas, através
do lúdico;
Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas e ou
parlendas que se utilizam de contagem e números. Realizar brincadeiras que favoreçam a contagem dos números;
Identificar um número que vem antes ou depois de um número
estabelecido pelo professor ou pelos amigos; Criar situações em que as crianças sejam levadas a refletir sobre a
sequência numérica;
Associar número a quantidade;
Favorecer nas crianças a compreensão das ideias matemáticas;
Representar quantidades utilizando a linguagem oral e registros
não convencionais e convencionais (numerais) Desenvolver nas crianças noções de contagem, construindo uma
linguagem oral e escrita da matemática;
(EI03ET08)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Expressar medidas (peso,
altura etc.), construindo
gráficos básicos.
Medir e comparar diversos objetos, áreas e pessoas. Realizar atividades de comparação: objetos, áreas e pessoas, fazendo a
relação de maior ou menor;
Utilizar medidas não convencionais(palmos, palitos, cordas,
folhas de papel etc.) E medidas convencionais(fita métrica, régua)
para realizar medições;
Desenvolver com as crianças atividades que se façam uso de medidas
não convencionais e convencionais
Representar as soluções dos problemas através da fala, do
desenho ou do registro numérico; Possibilitar as crianças procedimentos pessoais de resolução de
problemas;
Medir distâncias, comprimento, capacidade(litro) emassa(nas
atividades de culinária as crianças podem descobrir o significado
das unidades convencionais, tais como: quilo (kg) grama (g) etc.; Proporcionar experiências com manipulação de medidas em receitas;
Identificar e a manusear dinheiro por meio de situações-problema
e contextos de brincadeiras envolvendo compra e venda de
objetos.
Promover visitas a bodegas e ou mercadinho, possibilitando a
identificação e o manuseio do dinheiro.
ARRANJO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – GRUPO 2 –
Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
“TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Conteúdos relacionados ao campo de experiência: traços, sons, cores e formas: corpo (sons do corpo); instrumentos musicais; musicalidade (diversidade
musical/cultural);placas de sinalizações; universo digital; rótulos (reconhecimento do mundo); as diferentes fontes sonoras (desde dos sons da natureza até os diferentes
ritmos);escultura; modelagem; dobradura;volume; colagem; dramatização; compreensão de mundo; formas de expressão; as diversas formas que a natureza apresenta;
cores e formas dos animais; textura, etc.
(EI02TS01)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Criar “sons com
materiais, objetos e
instrumentos musicais,
para acompanhar
diversos ritmos de
música.”
Construir instrumentos musicais com materiais recicláveis: garrafas
pet, tampas, latas etc.; Propiciar a comparação de sons dos instrumentos musicais feitos com
materiais recicláveis com o som dos instrumentos originais;
Participar de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos. Oportunizar a exploração de sons presentes no contexto social das
crianças.
Produzir sons com o próprio corpo – bater palmas, pisar forte,
assobiar, estalar os dedos etc.
Desenvolver habilidades musicais por meio das cantigas e canções de
ninar;
Conhecer um repertório de cantigas, parlendas, adivinhas etc.,
possibilitando que as crianças vivenciem brincadeiras dançando,
cantando e imitando de acordo com o ritmo;
Confeccionar com as crianças uma bandinha de música;
Conhecer diversos estilos musicais em ritmos diferenciados para
compreender que cada música exige um instrumento diferente Realizar com as crianças atividades motoras de acordo com o ritmo do
batuque de um instrumento musical
Dirigir sua curiosidade sobre os elementos tecnológicos e midiáticos
disponíveis Explorar com as crianças a intensidade dos sons (forte ou fraco)
Apropriar-se de elementos básicos, dessas tecnologias, na produção
de imagens e narrativas.
Favorecer momentos para exploração de gestos e ritmos corporais
através da música;
Proporcionar à criança momentos de encantamento com as músicas e
os brinquedos confeccionados.
(EI02TS02)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Utilizar materiais
variados com
possibilidades de
manipulação (argila,
massa de modelar),
explorando cores,
texturas, superfícies,
planos, formas e
volumes ao criar
objetos
tridimensionais.
Explorar a caixa das sensações, com objetos de diversas texturas; Proporcionar a exploração das sensações, utilizando a caixa tátil;
Desenhar figuras e/ou objetos tridimensionais. Realizar atividades com desenhos de figuras e/ou objetos
tridimensionais.
Explorar diferentes jogos de montar. Oportunizar o uso de diferentes jogos de montar.
Utilizar diferentes materiais para pintura. Promover o manuseio de diferentes materiais para pintura.
Realizar colagens e pinturas com diferentes materiais. Ex.: tecidos,
areia, papel, recursos presentes na natureza
Realizar com as crianças atividades de colagens e pinturas com
diferentes materiais. Ex.: tecidos, areia, papel, recursos presentes na
natureza
Explorar e manipular materiais de diferentes texturas Desenvolver com as crianças atividades de manipulação de materiais
de diferentes texturas
Identificar as formas nos objetos presentes em sala de aula ou pela
escola ex.: porta, quadro, bola etc.
Oportunizar momentos de identificação das formas nos objetos
presentes em sala de aula ou pela escola ex.: porta, quadro, bola etc.
(EI02TS03)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Utilizar diferentes
fontes sonoras
disponíveis no
ambiente em
brincadeiras cantadas,
canções, músicas e
melodias
Participar de ciranda de cantigas de roda, parlendas, quadrinhas etc. Promover atividades com cantigas de roda/parlendas/músicas variadas
Identificar os ritmos musicais por meio de caixa sonora; Disponibilizar objetos não estruturados no ambiente e explorar os sons
com as crianças.
Construir e/ou montar uma bandinha com diversos instrumentos
musicais;
Disponibilizar tecidos diversos de diferentes cores e estampas para as
crianças explorarem.
Interagir por meio do som da música dançando de acordo com o
ritmo. Favorecer a escuta de músicas de diferentes ritmos musicais.
Visitar os ambientes da escola, conhecendo objetos que produzem
sons e reproduzem melodias. Ex.: caixa de som, computador,
Microsystems, rádio, rádio escola, celular etc.
Apresentar instrumentos diversos relacionando com o tipo de estilo
musical, com as crianças de 2 anos pode-se trabalhar o instrumento e
que estilo de música ele aparece. Com as crianças de 3 anos eles
podem depois que conhecer o instrumento identificar em que músicas
ele aparece trabalhando a escuta, a audição.
Familiarizar-se com a própria imagem corporal por meio de canções e
brincadeiras.
Reconhecer a importância do movimento da criança sem interpretá-lo
sem invenção de disciplina.
Oportunizar as crianças atividades que manifeste suas expressões
corporais e acolham as sugestões e intervenções feitas pelo educador.
Promover situações significativas de experiências sensoriais,
expressivas e corporais.
Ajustar seus movimentos nas diferentes situações das quais participa
(brincadeiras e atividades cotidianas)
Criar desafios corporais adequados às competências motoras das
crianças, de modo que elas possam realizá-los com autonomia e
ampliar suas competências motoras e sua orientação espacial.
Discriminar diferentes partes do seu corpo, no que se refere a
sensações e percepções.
Criar desafios corporais adequados às competências motoras das
crianças, de modo que as mesmas possam realizá-los com autonomia e
ampliar suas competências motoras e sua orientação espacial.
Imitar gestos e movimentos dos colegas da professora, ou do
personagem de uma história.
Apresentar e promover a pesquisa de brincadeiras que envolvem
melodia. Envolver a família. Ex.: pular corda cantando, elástico,
ciranda, seu mestre mandou etc.
ARRANJO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – GRUPO 3 -
crianças pequenas (4 anos e 5 anos e 11 meses)
(EI03TS01)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Utilizar sons
produzidos por
materiais, objetos e
instrumentos musicais
durante brincadeiras
de faz de conta,
encenações, criações
musicais, festas.
Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais para
acompanhar diversos ritmos de música;
Apresentar de diferentes artefatos tecnológicos: microfone, gravadores,
filmadoras, máquina fotográfica, aparelho de som etc.;
Utilizar instrumentos musicais durante as brincadeiras de faz de
conta e encenações
Promover experiências que as crianças vivenciem momentos de
apreciação de músicas de diferentes gêneros, estilos, épocas e culturas;
Contar histórias usando modulações de voz e objetos sonoros;
Criar situações desafiadoras em que as crianças participem de
brincadeiras cantadas, cantem e dancem ao ritmo de músicas
diferentes, criando danças e ritmos variados;
Dançar ao som de ritmos diversos;
Promover a apreciação de obras de arte, levando em consideração os
elementos que a constituem (espaço, formas, textura, cor, luz, volume,
pontos e linha, suportes, materiais, instrumentos, técnicas, dentre
outros)
Participar de brincadeiras e interpretar música do nosso folclore; Construir com as crianças instrumentos musicais de percussão, sopro,
cordas, dentre outros, com materiais recicláveis e não estruturados;
Reconhecer os elementos básicos integrantes da linguagem
apresentada: tipo de instrumentos musicais, presença de atores em
personagens e do cenário, iluminação, vestimentas, fundo musical.
Favorecer experiências com diferentes jogos verbais: rimas, poesias,
quadrinhas, parlendas, paródias e músicas etc.
Dirigir sua curiosidade sobre os elementos tecnológicos e midiáticos
disponíveis
Oportunizar as crianças a ouvirem histórias e realizarem o reconto das
histórias, usando modulações de voz, objetos sonoros e instrumentos
musicais;
(EI03TS02)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Compartilhar os
objetos e os espaços
com crianças da mesma
faixa etária e adultos
Explorar diferentes maneiras e suportes para desenhar, pintar,
modelar ou fazer colagens, utilizando tintas, pincéis, diversos tipos
de lápis ou de giz, em diferentes superfícies e tipos de papel;
Criar situações onde as crianças possam explorar e apreciar diferentes
obras de artes, de artistas diversos e locais, bem como o contato com
os processos de produção de artistas ou artesãos;
Reconhecer figuras geométricas, formas e contornos, superfícies,
bidimensionalidade, tridimensionalidade bem como suas relações;
A valorizar o potencial expressivo e criador das crianças, em situações
de exploração de dramatização, jogos e brincadeiras, canções, danças,
utilizando instrumentos musicais e materiais sonoros diversos;
Montar mosaico, maquetes e painéis; Ampliar o repertório artístico das crianças, explorando brincadeiras,
histórias, canções e danças relacionadas às tradições culturais,
valorizando as produções do local;
Fazer releitura de obra de arte por meio de massinha;
Propiciar situações em que as crianças explorem e apreciem diferentes
linguagens artísticas e visuais como pintura, escultura, colagem
modelagem, desenvolvendo de forma
gradual, sua capacidade representativa;
Utilizar esponjas para fazer pinturas; Favorecer a pesquisa e o acesso as informações locais e regionais, que
retratem a origem das produções artísticas e o conhecimento sobre seus
autores e suas obras;
Fazer uso de argila e/ou massinha para produzir esculturas;
Favorecer experiências com as mídias digitais promovendo a
participação e a expressão das crianças. Ex.: Gravação de canções ou
histórias, filmagens de momentos da rotina, apreciação dos vídeos
produzidos, dentre outros;
Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da
pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o
gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.
Explorar com as crianças os sons do cotidiano, de obras musicais
clássicas, populares, étnicas, cantadas ou instrumentais, reconhecer a
ausência ou a presença de sons, diferenciar os sons de objetos sonoros
e instrumentos musicais, e reconhecer suas preferências musicais;
(EI03TS03)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Reconhecer as
qualidades do som
(intensidade, duração,
altura e timbre),
utilizando-as em suas
produções sonoras e ao
ouvir músicas e sons
Escutar sons do entorno e estar atento ao silêncio.
Promover atividades em que as crianças possam reconhecer as
características do som (intensidade, duração, altura e timbre,
vibrações), utilizadas em suas produções sonoras e ao ouvir/sentir
músicas e sons.
Explorar sons do cotidiano, de obras musicais clássicas, populares,
étnicas, cantadas ou instrumentais, reconhecer a ausência ou a
presença de sons, diferenciar os sons de objetos sonoros e
instrumentos musicais, e reconhecer suas preferências musicais;
Realizar com as crianças pesquisas acerca do repertório de jogos e
canções da tradição de sua comunidade.
Produzir sons com as mãos, os pés e outras partes do corpo;
Criar situações de exploração e manuseio de materiais próprios para a
confecção de brinquedos e obras de arte, para serem experimentados e
apreciados;
Conhecer diferentes estilos de música, teatro, e dança e outras
expressões da cultura corporal (circo, esportes, mímicas etc.)
Proporcionar experiências de dramatização, com construção de
cenários, figurinos, sonoplastia, personagens, podendo se basear em
história do repertório cultural ou inventada pelas crianças.
(EI01TS01)COMPETÊ
NCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Explorar sons
produzidos com o
próprio corpo e objetos
do ambiente
Movimentos corporais: ritmos musicais e produção de sons.
Promover a movimentação do corpo por meio das cantigas, parlendas e
brincadeiras cantadas(bater palmas, bater os pés, emitir sons com a
boca)
Sons: intensidade, altura, timbre e duração;
Promover a movimentação do corpo por meio das cantigas, parlendas e
brincadeiras cantadas(bater palmas, o pé, sons emitidos com a boca)
Instrumentos musicais: sopro, cordas, percussão e teclas
Possibilitar o manuseio de objetos que emitam sons(latas, chocalho,
madeira, quengas de coco, plástico, cones feitos com papel...)
acompanhando ou não ritmos musicais.
(EI01TS02)COMPETÊ
NCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Traçar marcas
gráficas, em diferentes
suportes, usando
instrumentos riscantes
e tintas
Pintura
Favorecer, durante a brincadeira livre e em outros momentos da rotina,
o contato com tintas, experimentando as sensações (pintar com as
mãos, pintar com o corpo o papel, misturar tintas) e utilizando
diferentes tipos de papeis, texturas, superfícies e objetos.
Colagem/ escultura Possibilitar que as crianças sejam protagonistas do seu fazer artístico.
Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da
pintura,da modelagem, da colagem, desenvolvendo o gosto, o
cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação
Promover a criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens a
partir do seu conhecimento de mundo e da utilização dos elementos da
linguagem das artes visuais.
Participar de experiências plásticas, utilizando diversos suportes e
materiais. Possibilitar as crianças experiências plástica com materiais diversos;
Vivenciar e apreciar as diversas expressões e manifestações
artísticas.
Valorizar as produções individuais e coletivas das crianças(desenho,
pintura, esculturas etc.)
(EI01TS03)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Explorar diferentes
fontes sonoras e
materiais para
acompanhar
brincadeiras cantadas,
canções, músicas e
melodias.
Desenvolver a linguagem gestual e corporal.
Estimular a expressão, a comunicação e a criatividade, desenvolvendo
os aspectos cognitivos, motrizes, afetivos, sociais e culturais.
Apresentar ritmo, equilíbrio, sensibilidade e liberdade de expressão.
Possibilitar ampla movimentação (correr, girar, rolar no chão, pular
com os dois pés, com um pé só, andar na ponta dos pés etc.)
Explorar os sons dos instrumentos musicais, identificando as
respectivas fontes sonoras.
Fazer a variante da atividade com brincadeiras cantadas sem fontes
sonoras, apenas usando gestos ou próprio corpo para produzir sons
(bater palmas, bater o pé, bater com a mão na barriga e nas pernas.
Propiciar que a crianças aprendam a se reconhecer a conhecer os
amigos e aqueles que a cercam por meio dos nomes através de
atividades voltadas para o nome próprio.
Fazer um mural com as letras das músicas nas quais seja possível
colocar o nome das crianças.
Favorecer a expressão, a comunicação, as sensações, os sentimentos
e os pensamentos por meio das fontes sonoras ambientais.
Favorecer atividades práticas, demonstração da música com sons: altos
e baixos.
Promover a ampliação das percepções indicadas pelas crianças
relativas aos sons dos ambientes (barulho de avião, carro, moto,
buzinas, motores de liquidificador, animais, água etc.)
Conhecer a diversidade cultural brasileira;
Possibilitar as crianças dançar sozinhas ou acompanhadas, seguindo o
ritmo da música
ARRANJO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – GRUPO 2 –
crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
O EU, O OUTRO E O NÓS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EO01)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Demonstrar atitudes
de cuidado e
solidariedade na
interação com
crianças e adultos
Participar de jogos interativos com adultos e outras crianças; Realizar momentos de brincadeiras.
Cooperar e solidarizar-se com os companheiros e outras pessoas; Promover atividades coletivas.
Expor suas ideias, vontades e sentimentos a diferentes parceiros.
Promover rodas de conversa com leituras de imagens voltadas para
valores positivos.
Apropriar-se de regras de convívio social Construir mural de regras de convivência.
Respeitar as características físicas e culturais dos colegas ao interagir
com eles.
Trabalhar histórias com foco na dramatização ressaltando a
importância da autoaceitação e do respeito às diferenças. Apresentação
de vídeos que envolvem os valores positivos. Construção de histórias
com fantoches. Promover passeios que facilitem o contato com a
cultura e os valores locais.
Participar na realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolva
ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros
(empatia).
Realizar ações de cooperação e interação do grupo na rotina.
(EI02EO02)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Demonstrar imagem
positiva de si e
confiança em sua
capacidade para
enfrentar dificuldades
e desafios.
Resolver dúvidas e conflitos a partir de diálogo com outras crianças e
adultos;
Propiciar momentos de brincadeira livre e intervir somente quando as
crianças precisarem de auxílio para a solução de conflitos.
Não ter preconceito de gênero, ou étnico-racial e denunciar qualquer
forma de discriminação.
Realizar brincadeiras com música, principalmente nos momentos da
acolhida explicitando a importância da unidade da turma contemplando
todas as diferenças. Ler e recontar histórias valorizando a integração.
Ficar satisfeito com suas conquistas;
Propiciar momentos de autoavaliação; construir um painel com emojis;
premiar as crianças com adesivos por exemplo.
Ter uma atitude ativa diante de uma dificuldade superável.
Incentivar as crianças a identificarem os prenomes, jogos cooperativos,
mantendo a participação de todas as crianças.
Conhecer seus recursos e limitações em determinadas situações; Propiciar momentos de jogos de encaixe propondo desafios.
Vivenciar situações diversas nas brincadeiras e atividades de grupo Promover situações que a criança desenvolva a liderança em grupo.
Solicitar aconchego em situações cotidianas;
Proporcionar atividades que sejam desenvolvidas preferencialmente
em dupla priorizando o cuidado do outro;
(EI02EO03)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Compartilharos
objetos e os espaços
com crianças da
mesma faixa etária e
adultos
Desenvolver a oralidade e socialização. Potencializar a participação de todas as crianças na escolha de
acessórios para brincar;
Desenvolver a escuta. Fortalecer atitudes de respeito entre as crianças, independentemente
dos objetos que elas escolherem para brincar;
Interagir com diferentes grupos. Proporcionar momentos com atividades lúdicas que desenvolvam a
atenção, concentração e socialização das crianças e adultos;
Aprender pelo convívio com outras crianças a compartilhar
brinquedos, espaços e outros materiais.
Organizar rodas de conversa nas quais alguns assuntos sejam
discutidos intencionalmente, como o sentido das palavras:
compartilhar, dividir e partilhar
(EI02EO04)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Comunicar-se com os
colegas e os adultos,
buscando compreendê-
los e fazendo-se
compreender
Expressar os sentimentos por meio da linguagem corporal
Contribuir para a construção da autoestima e da identidade da criança e
do grupo.
Ter coragem para representar ações diferenciadas diante dos colegas
Promover situações de cumplicidade entre crianças de idades iguais e
diferentes.
Brincar de roda imitando gestos e cantos do professor e dos colegas.
Oportunizar situações em que as crianças possam brincar de faz de
conta de diferentes formas: sozinhas, com o grupo, de forma livre e
orientada pelo professor;
Imitar gestos e vocalizações de adultos, crianças ou animais, dentre
outras. Participar das brincadeiras, se solicitado.
(EI02EO05)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Perceber que as
pessoas
têm características
físicas diferentes,
respeitando essas
diferenças
Estabelecer relações entre o modo de vida característico de seu grupo
social e de outros grupos;
Colocaras crianças diante de perguntas simples que lhes possibilitem
pensar e fazer aproximações sobre diferenças entre situações;
Respeitaras ideias dos colegas e apresentar as
próprias sem criar problemas.
Promover atividades em dupla ou grupo favorecendo atitudes de
colaboração e respeito ao outro.
Percebera necessidade de serem diferentes uns dos outros Propor apoios para atender as necessidades e diferenças de cada
criança ou do grupo
(EI02EO06) HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Respeitar regras
básicas de
convívio social nas
interações
e brincadeiras.
Respeitar o espaço de brincar do outro, guardar, emprestar os
brinquedos e esperar sua vez de usá-los;
Promover interação entre as experiências da comunidade e as
brincadeiras
Propiciar diversas opções de atividade para as crianças integrando
espaços internos e externos.
Interagir com os colegas na busca de solução
de problemas
Promover desafios saudáveis com brinquedos e brincadeiras diversas
possibilitando a autonomia da criança.
Criar momentos para que as crianças participem de experiências com
tempos para brincadeiras individuais e grupais
Aceitar e respeitar a escolha feita pelo amigo Ampliara qualidade do brincar observando os interesses da
criança.
(EI02EO07) HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Resolver conflitos nas
interações e
brincadeiras, com a
orientação de um
adulto.
Pensar sobre suas ações e levantar hipóteses sobre atitudes para uma
convivência mais harmônica Promover conversações em momentos de atividades dirigidas.
Respeitar as normas elaboradas coletivamente
para o uso de brinquedos e materiais.
Favorecer a elaboração coletiva de regras que organizam a
convivência em grupo
Analisar orientados pelo professor situações
que contrapõe as ideias de justiça.
Realizar atividades que colaborem para o efetivo exercício do diálogo
entre as crianças e seus parceiros.
Oferecer propostas lúdicas para que as crianças compartilhem
Grupo 3 - Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)
(EI03EO01)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Demonstrar empatia Atuar de forma colaborativa nas relações pessoais; Promover diálogos desenvolvendo a consciência sobre a habilidade de
pelos
outros, percebendo
que
as pessoas têm
diferentes
sentimentos,
necessidades e
maneiras de pensar e
agir.
cooperar;
Sensibilizar-se pela causa do outro Organizar situações de interação promovendo o ato de conhecer, de
conviver, de estar na presença de outros;
Perceber e respeitar diferentes opiniões nas situações de convívio; Criar situações de alegria, desinibição, amizade e bem-estar;
Usar o diálogo como instrumento de
comunicação.
"explorar a capacidade criativa e o pensamento divergente".
(EI03EO02)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Agir de maneira
independente,
com confiança em
suas
capacidades,
reconhecendo
suas conquistas e
limitações.
Brincar de várias formas
Observar as interações das crianças durante as brincadeiras e como elas
se organizam para a escolha dos objetos e dos colegas.
Interagir espontaneamente com os pares, em pequenos grupos ou
com os adultos.
Estimular o interesse das crianças e respeitar o desejo delas se não
houver interesse na brincadeira propostas
Desenvolver a autonomia através da construção de uma autoimagem
positiva Incentivar as ações positivas de si e da turma.
Participar de momentos de interação junto as crianças de outros
grupos etários.
Promover encontros para troca de experiências e ideias entre os alunos
dos diversos grupos etários.
(EI03EO03)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Ampliar as relações
interpessoais,
desenvolvendo
atitudes de
participação e
cooperação.
Cooperar e solidarizar-se com os companheiros e outras pessoas; Ajudar as crianças a organizar e distribuir as tarefas em um trabalho
em grupo: quem registra, quem realiza a ação etc.; Cooperar para a aprendizagem dos demais colegas.
Participar de jogos interativos com adultos e crianças;
Organizar jogos e brincadeiras que coloquem as crianças, em contato
diferentes parceiros;
Exercitar os papéis de cuidar dos companheiros e de ser cuidado por
eles.
Mediar as relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos
quais elas interagem,desenvolvendo capacidades ligadas à cooperação,
à solidariedade, ao diálogo,ao respeito a si mesmas e ao outro.
(EI03EO04)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Comunicar suas ideias
e
sentimentos a pessoas
e
grupos diversos.
Expressar oralmente desejos, sentimentos e necessidades; Possibilitar às crianças a expressão de seus sentimentos, ideias e
questionamentos na busca do bem-estar coletivo e individual;
Comunicar-se oralmente fazendo pedidos, perguntando ou
respondendo aos parceiros;
Ampliar as possibilidades das crianças se expressar, comunicar, criar,
organizar pensamentos e ideias, conviver, brincar e trabalhar em
grupo;
Falar sobre o que sabe sobre um determinado assunto ou situação. Promover a formação participativa e crítica das crianças.
(EI03EO05)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Demonstrar
valorização das
características de seu
corpo
e respeitar as
características
dos outros (crianças e
adultos) com os quais
convive.
Familiarizar-se com a própria imagem corporal;
Promover brincadeiras em que as crianças possam explorar as
diferentes características de seu corpo;
Discriminar diferentes partes de seu corpo, respeitando as
características deste e de outros;
Realizar atividades em que as crianças identifiquem no espelho da
imagem refletida como 'sua", descrevendo as características corporais e
as diferentes partes do corpo aí refletidas.
Ter imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança,
identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades, agindo
de acordo com elas;
Ter uma atitude de escuta e acolhimento em relação a cada criança.
Respeitar as características físicas dos colegas ao interagir com eles. Observar como as crianças interagem com diferentes parceiros.
(EI03EO06)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Manifestar interesse e
respeito por diferentes
culturas e modos de
vida.
Participar de diversas manifestações culturais, como brincadeiras,
jogos e canções tradicionais de sua comunidade e de outros grupos; Possibilitar as crianças o acesso a fontes variadas de informações;
Conhecer diferentes estilos de música, teatro, dança e outras
expressões da cultura popular;
Convidar pais e membros da comunidade que conheçam as tradições
culturais brasileiras para uma roda de conversa com as crianças;
Contar histórias dos diferentes povos e dos objetos por eles usados.
Contar histórias de várias culturas e convidar as crianças a imaginar e
recriar novas histórias;
Respeitar as vivências estéticas de outros grupos culturais;
Visitar, com as crianças, exposições e apresentações de grupos
culturais.
(EI03EO07)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Usar estratégias
pautadas
no respeito mútuo
para lidar com
conflitos nas
interações
com crianças e
adultos.
Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos
pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo
reciprocidade;
Estimular situações de diálogo e comunicação em pequenos grupos,
ocasião em que as crianças aprendem a escutar e a argumentar;
Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo
atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências.
Fortalecer autoestima e os vínculos afetivos de todas as crianças,
combatendo preconceitos.
ARRANJO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – GRUPO 2
crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
CONTEÚDOS RELACIONADOS AO CAMPO DE EXPERIÊNCIA: " CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS"
(EI02CG01)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Apropriar-se
de gestos e
movimentos de sua
cultura no cuidado de
si e nos jogos e
brincadeiras.
Movimentar-se com o corpo a partir das brincadeiras cantadas; Promover situações em que as crianças bem pequenas participem de
manifestações artísticas e culturais e movimentem o corpo, criando
gestos, expressões corporais e ritmos espontâneos, a partir das cantigas
e brincadeiras cantadas;
Expressar-se de forma significativa e criativa através da
movimentação do seu próprio corpo;
Possibilitar durante a brincadeira livre, o contato com outras
crianças,diferentes espaços e materiais, a fim de ampliar as percepções
e o conhecimento das crianças bem pequenas sobre o seu corpo;
Conhecer e respeitar as tradições culturais próprias de sua
comunidade;
Organizar experiências que possibilitem a apreciação e interação com a
diversidade cultural brasileira e suas origens (capoeira, maracatu,
maneiro pau, pau de fitas,
dentre outras) e brincadeiras tradicionais (amarelinha, pular corda,
esconde-esconde, cantigas de roda etc.), garantindo a presença de
manifestações culturais regionais e
nacionais;
(EI02CG02)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Deslocar seu corpo no
espaço, orientando-se
por noções como em
frente, atrás, no alto,
embaixo, dentro, fora
etc., ao se envolver em
brincadeiras e
atividades de
diferentes naturezas.
Orientar-se corporalmente com relação a: em frente, atrás, no alto,
em cima, embaixo, longe, perto, dentro, fora etc.
Propor relações em que as crianças estabeleçam com o seu corpo, com
o espaço, com objetos e com a natureza através de brincadeiras de
esconder objetos e dar dicas para as crianças acharem, como: perto,
longe, embaixo, em cima etc.;
Desenvolver a coordenação motora participando ativamente de
brincadeiras.
Promover brincadeiras que possibilitem as crianças o desenvolvimento
da coordenação motora;
Comunicar-se com os companheiros na brincadeira utilizando sons,
musicais ou não, ou diferentes formas de gestos e expressões vocais e
corporais;
Propiciar as crianças atividades que desenvolvam a capacidade de
expressar-se através do som, de gestos e movimentos.
(EI02CG03)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Explorar formas de
deslocamento no
espaço (pular, saltar,
dançar), combinando
movimentos e
seguindo orientações.
Apropriar-se de diferentes linguagens corporais por meio da
exploração de objetos e do ambiente.
Organizar espaços para exploração de materiais e objetos de diversas
formas em brincadeiras de construção (pegar, encaixar, empilhar,
escrever, puxar, segurar,enfileirar,agrupar, chutar, arremessar, pontes,
torres etc.), faz-de-conta, jogos criativos e tradicionais.
Deslocar-se enfrentando obstáculos no trajeto (passando por cima,
por baixo, rodeando, equilibrando-se etc.);
Favorecer as várias possibilidades de deslocamento do corpo no
espaço, com objetos diversificados como obstáculos, utilizando o seu
corpo como referência;
(EI02CG04)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Demonstrar
progressiva
independência no
cuidado do seu corpo
Adotar hábitos regulares de higiene pessoal
Propor ações em que as crianças possam interessar-se por lavar as
mãos, limpar o nariz sozinho, escovar os dentes com cuidado, usar
corretamente os materiais necessários para sua higiene;
Conhecer o próprio corpo para entender a importância de cada hábito
higiênico que precisamos adotar.
Possibilitar conhecimento sobre a higiene corporal para a prevenção de
doenças.
Perceber a necessidade de adquirir bons hábitos de higiene para
manter uma vida saudável.
Ensinar hábitos e práticas de higiene para que a criança entenda que a
boa saúde está relacionada aos cuidados com o corpo.
Compreender que a falta de higiene gera riscos à saúde do ser
humano.
Promover atividades para que a criança desenvolva hábitos e atitudes
saudáveis quanto ao próprio corpo.
Familiarizar-se com a própria imagem corporal
Promover situações de cuidados com a higiene corporal por meio de
brincadeiras de faz de conta, de situações em que aprendam a cuidar do
próprio corpo.
(EI02CG05)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Desenvolver
progressivamente as
habilidades manuais,
adquirindo controle
para desenhar, pintar,
rasgar, folhear, entre
outros
Aperfeiçoar a coordenação motora fina; Organizar com frequência tempos e espaços para a produção de
desenhos, pinturas, esculturas, colagens etc.;
Usar os pequenos músculos para desenvolver as habilidades manuais. Possibilitar experiências sensoriais que auxiliem às crianças em suas
produções criativas.
Desenvolver segurança no manuseio de objetos e no próprio controle
das mãos. Mediar situações em que a criança possa produzir marcas, escutar,
observar, fazer narrativas por meio de desenhos e outras experiências.
ARRANJO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – GRUPO 3 -
crianças pequenas (4 anos e 5 anos e 11 meses)
(EI03CG01)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Criar com o corpo
formas diversificadas
de expressão de
sentimentos, sensações
Expressar-se com o próprio corpo. Produção de sons utilizando suas mãos, pés e outras partes do corpo.
Participar ativamente das manifestações culturais de sua
comunidade;
Apreciação e participação das crianças pequenas, dentro e fora da
instituição, em danças e manifestações da cultura popular (reisados,
maracatus, dentre outros);
e emoções, tanto nas
situações do cotidiano
quanto em
brincadeiras, dança,
teatro, música
Discriminar diferentes partes de seu corpo no que se refere a
sensações e percepções
Estimulação das crianças quanto às possibilidades de conhecer seu
próprio corpo, bem como expressar corporalmente os sentimentos, as
sensações, pensamentos, formas de conhecer os seres, objetos e
fenômenos que as rodeiam;
(EI03CG02)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Demonstrar controle e
adequação do uso de
seu corpo em
brincadeiras e jogos,
escuta e reconto de
histórias, atividades
artísticas, entre outras
possibilidades
Ajustar seu movimento nas diferentes situações das quais participa
(brincadeiras e atividades cotidianas)
Vivências de jogos e brincadeiras que envolvam diversificadas formas
de movimentação corporal (jogar boliche, brincar de roda, de esconde-
esconde etc.);
Identificar e representar situações, sensações a partir das
apresentações das histórias.
A leitura e contação de histórias nas quais as crianças pequenas
dramatizem, imitando, gestualmente suas características marcantes ou
criando personagens a partir do reconto, bem como utilizando objetos
sonoros e instrumentos musicais;
Expressar sua criatividade e desenvolver sua coordenação motora
fina.
Pequenas construções e produções pelas crianças (recorte, colagem,
pintura, maquete, desenho, escultura, composição com tecidos,
inclusive enfeites para personagens em dramatizações etc.).
(EI03CG03)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Criar movimentos,
gestos, olhares e
mímicas em
brincadeiras, jogos e
atividades artísticas
como dança, teatro e
música
Compreender o corpo como possibilidade de expressão. Incentivar emoções e sentimentos através da linguagem corporal.
Promover conhecimento da cultura corporal para ampliar o repertório
gestual da criança por meio de práticas socialmente significativas
(visita a espaços extra escolar).
Usar gestos, expressões faciais e movimentos corporais para se
comunicar com diferentes parceiros.
A expressão de desejos, de sentimentos e de ideias por meio das
diferentes linguagens (dança, teatro, dramatização…) pelas crianças
pequenas;
(EI03CG04)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Adotar hábitos de
autocuidado
relacionados a higiene,
alimentação, conforto
e aparência
Estimular as crianças a apreciar os sabores, as cores, as texturas e a
consistência de diferentes alimentos
Exploração das sensações gustativas, visuais, táteis e sinestésicas no
cotidiano;
Construção de uma identidade positiva de si e do grupo em que
convive, respeitando a diversidade
Promover hábitos regulares de higiene pessoal (lavar as mãos, limpar o
nariz, escovar os dentes, pentear os cabelos) respeitando o lado social
da criança;
Familiarizar-se com a própria imagem corporal Exploração no espelho da imagem refletida como "sua", descrevendo
as características corporais e as diferentes partes do corpo refletidas.
(EI03CG05)
COMPETÊNCIA HABILIDADES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Coordenar suas
habilidades manuais
no atendimento
adequado a seus
interesses e
necessidades em
situações diversas
Orientar-se corporalmente com relação à: em frente, atrás, no alto,
em cima, embaixo, longe, perto, dentro, fora etc.
Proposição de relações que as crianças estabelecem com o seu corpo,
com o espaço, com objetos e com a natureza através de brincadeiras de
esconder objetos e dar dicas para as crianças acharem, como: perto,
longe, embaixo, em cima etc.;
Assumir no faz de conta determinadas posturas corporais, gestos e
falas que delineiam determinados papéis.
A participação das crianças pequenas, como protagonistas, tanto no
planejamento como na realização das atividades que envolvam a
expressão corporal;
Manipular objetos de diferentes formas, pesos, texturas, tamanhos
etc., utilizando-se de movimentos como pegar, largar, levar à boca,
chutar, empilhar, encaixar, lançar em várias direções e diferentes
modos etc.
Experiências diversas de como: segurar, empilhar, arremessar objetos,
criando formas de explorá-lo
Cuidar do material individual e coletivo nos diferentes espaços
sociais.
Experiências em que as crianças pequenas desenvolvam a autonomia e
independência nas ações de cuidado consigo, com o outro, com os seus
pertences e organização dos ambientes (interno e externo);
CDEILD01: Compreender o conceito de interface
Interação com dispositivos computacionais e eletrônicos, por exemplo,
exibindo um vídeo em um telefone celular que permita o toque em tela;
ou realizando atividades com uso do mouse, como desenhos em um
computador.
Auxiliar as crianças na construção da identidade e valorização do nome
de cada uma inserindo-as na cultura do mundo letrado.
CDEICD01: Explorar as diferenças do mundo digital e real
Exploração de atividades que podem ser realizadas no mundo físico e
no mundo digital, por exemplo, desenhando no papel e desenhando no
computador.
ARRANJO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – GRUPO 2
crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Conteúdos relacionados ao campo de experiência: escuta, fala, pensamento e imaginação: nome próprio; a família; origem; poesia; poema; rimas abertas e fechadas;
histórias infantis; dramatizações(teatro); construção de cenários; as mídias; oralidade; rota sonora e fonológica; hipóteses de escrita etc.
(EI02EF01)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Dialogar com crianças e
adultos, expressando
seus desejos,
necessidades,
sentimentos e opiniões
Expressar oralmente desejos, sentimentos e necessidades; Estabelecer diálogos frequentes por meio da linguagem oral com as
crianças bem pequenas, durante toda a rotina, por meio de comentários
e indagações sobre situações diversas, como também pela escuta atenta
e interessada;
Comunicar-se oralmente fazendo pedidos, perguntando ou
respondendo aos parceiros;
Incentivar à identificação do nome próprio pelas crianças em contextos
significativos (em utensílios pessoais, em produções individuais e
coletivas etc.);
Contar e ouvir casos, relatos;
Estimular a apreciação e a valorização das produções das crianças por
meio de exposições, estimulando-as a falar sobre elas para a turma, as
famílias ou a comunidade;
Emitir sons articulado a gestos e ser interpretado pelo adulto;
Promover a participação ativa das crianças nos diálogos com outras
crianças, com os professores e com os outros profissionais da
instituição, a partir de temáticas de interesse do grupo de crianças;
Utilizar expressões de cortesia (cumprimentar, agradecer, despedir-
se);
Incentivar as brincadeiras de faz-de-conta, nas quais as crianças se
expressam espontaneamente, assumindo diversos papéis;
Comunicar-se com os companheiros na brincadeira utilizando sons,
musicais ou não, ou diferentes formas de gestos e expressões
vocais e corporais;
Promover situações significativas que desenvolvam a oralidade
adaptadas as necessidades das crianças bem pequenas (incluídas e
inseridas) durante toda a rotina.
Expor e justificar suas ideias.
Oportunizar as crianças a perguntarem, descreverem, narrarem e
explicarem fatos de seu interesse;
Incentivar a fala de todos favorecendo a compreensão;
Ordenar temporalmente os acontecimentos.
Organizar rodas para conversar livremente promovendo o
desenvolvimento da oralidade.
(EI02EF02)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Identificar e criar
diferentes sons e
Brincar de produzir sons, vocalizando, imitando e inventando sons
com o corpo e outros objetos;
Organizar um ambiente que favoreça o acolhimento seguro e, ao
mesmo tempo, que possibilite as interações, explorações e descobertas.
Participar de brincadeiras cantadas;
Possibilitar que as crianças brinquem com a música, imitem e dancem
interpretando e explorando movimentos corporais.
Brincar com a sonoridade das palavras;
Promover situações que envolvam brincadeiras cantadas e jogos de
linguagem como brincadeiras de rimas com o nome.
Vivenciar brincadeiras de apreciação e interação coma linguagem.
Favorecer o acesso a textos literários que compõem o patrimônio da
humanidade (cantigas de roda, músicas populares, poemas).
Identificar as características dos personagens apresentados nas
cantigas de roda; Oferecer oportunidade que favoreça a fala e a compreensão de todos;
reconhecer rimas e
aliterações em cantigas
de roda e textos poéticos
Vivenciar as brincadeiras de imaginação, criando personagens e
cenários;
Estimular a participação das crianças em brincadeiras de faz de conta,
dramatizações, brincadeiras cantadas e outras.
Brincar com as cantigas de roda e com as rimas explorando o
movimento do corpo.
Explorar os elementos que as cantigas de roda trazem na letra por meio
de desenhos, pinturas, recorte e colagem, dobraduras etc.
Ouvir, contar e recontar textos de memória. Possibilitar a construção de sentidos por meio da linguagem oral.
Desenvolver o hábito da leitura, mesmo que de forma não
convencional. Promover situações para o desenvolvimento da capacidade de narrar.
Fazer leitura de textos poéticos
(EI02EF03)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Demonstrar interesse e
atenção ao ouvir a
leitura de histórias e
outros textos,
diferenciando escrita de
ilustrações, e
acompanhando, com
orientação do adulto-
leitor, a direção da
leitura (de cima para
baixo, da esquerda para
a direita)
Ouvir, apreciar histórias e outros textos literários lidos pelo
professor;
Organizar momentos dentro da rotina incentivando a imaginação por
meio de histórias lidas ou contadas;
Participar de situações significativas de leitura e escrita
(chamadinha, escrita do nome, nome dos objetos etc.);
Favorecer atividades que possibilitem a escrita através da visualização
de objetos e imagens, tarjetas, ficha nominal.
Representar a escrita de forma não
convencional;
Registrar através de desenhos histórias lidas pelo professor.
Fazer leitura apontada com mediação do professor;
Produzir cartazes com textos onde o professor fará a leitura apontada
para as crianças visualizarem.
Diferenciar desenho e escrita.
Disponibilizar diversos livros, revistas,jornais, encartes para que as
crianças possam manusear e fazer a leitura de imagens.
Fazer antecipações e levantamento de hipóteses sobre o texto;
Oportunizar momentos em que as crianças possam relacionar imagens
ao texto e antecipar sentidos na leitura da história.
Representar de forma convencional ou não convencional os
aspectos sonoros da fala;
Proporcionar diversos materiais para que as crianças possam fazer seus
registros sobre a história lida pelo professor.
(EI02EF04)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Formular e responder
perguntas sobre fatos
da história
narrada, identificando
cenários, personagens e
principais
Identificar nomes dos personagens das histórias lidas ou contadas;
Estabelecer diálogos frequentes por meio da linguagem oral e escuta
atenta a fala da criança;
Recontar e produzir histórias enfatizando os elementos principais
do enredo; Conduzir comentários e indagações sobre situações diversas;
Ouvir, contar e recontar histórias, lendas, fábulas, poesias, piadas,
parlendas e trava-línguas;
Incentivar a participação das crianças nos diálogos com outras
crianças, com os professores e com os outros profissionais da
acontecimentos
instituição, a partir de temáticas de interesse do grupo de crianças;
Representar por meio de desenhos as histórias contadas pelo outro;
Distribuir folhas de papel e pedir que expressem através de desenhos a
história contada pelos colegas e apresentar de forma individual para
turma.
Utilizar novas formas de expressão verbal e de inventar novos
enredos.
Oferecer um repertório de cantigas, parlendas, adivinhas etc.,
possibilitando que as crianças vivenciem brincadeiras dançando,
cantando, imitando;
Narrar fatos ou histórias através de jogos em parceria com a
professora.
Oportunizar situações em que as crianças possam brincar de faz de
conta de diferentes formas: sozinhas, com o grupo, de forma livre e
orientada pelo professor;
Estimular a participação das crianças bem pequenas em contações de
histórias, dramatizações, imitações e em recontos utilizando diferentes
linguagens;
EI02EF05)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Relatar experiências e
fatos acontecidos,
histórias
ouvidas, filmes ou peças
teatraisassistidosetc.
Falar sobre acontecimentos vividos participando de uma conversa e
escuta atenta; Promover roda de conversa com as crianças;
Produzir relatos, tendo o professor como escriba em diferentes
contextos;
Estimular as crianças a relatar os fatos vividos sendo o professor
escriba;
Construir suas próprias narrativas;
Oportunizar situações em que a criança possa brincar de faz de conta
de diferentes formas;
Participar de conversas contando sobre o que lembram a respeito de
histórias conhecidas;
Organizar um ambiente rico de adereços oportunizando a expressão de
idéias por meio da imaginação;
Contar suas vivências e partilhar histórias;
Incentivar oralmente o contar e recontar narrativas que fazem parte do
seu contexto;
Estimular o desenvolvimento da criatividade, do pensamento e da
memória;
Possibilitar o contato com diferentes portadores que contam histórias,
de poesia, de receita etc.
(EI02EF06)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Criar e contar histórias
oralmente, com base em
imagens ou temas
sugeridos
Participar de dramatizações que envolvam reprodução de histórias
contadas, ou da representação de personagens em teatro de
fantoches, de bonecos, marionetes, sombras etc.;
Utilizar objetos sonoros para representar as histórias sugeridas;
Utilizar elementos e acessórios nas brincadeiras de faz de conta.
Elaborar convites para os colegas de outra turma para apreciação de
histórias;
Valorizar as produções das crianças por meio de exposições,
estimulando-as a falar sobre elas para a turma, as famílias ou a
comunidade;
Manusear livros e contar as histórias a seu modo;
Disponibilizar acervo com livros e outros materiais, possibilitando
condições para aquisição de acesso as práticas de leitura.
Usar a imaginação e se divertir com o faz de conta;
Imitar os personagens e/ou fazer gestos e expressões de trechos das
histórias;
(EI02EF07)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Manusear diferentes
portadores textuais,
demonstrando
reconhecer seus usos
sociais
Explorar livros de materiais diversos;
Preparar espaço com gêneros diversos para que as crianças explorem
manuseando cada um.
Manusear livros de literatura, escolhê-los e lê-los à sua maneira;
Organizar junto com as crianças um espaço com portadores diversos e
na roda de conversa mediar o diálogo sobre a usabilidadedosgêneros
textuais selecionados;
Apreciar obras de arte;
Brincar e interagir com poesias e outros gêneros textuais de
diferentes formas.
Explorar textos instrucionais, bilhetes, e-mails,mensagens no
celular, cartas, convites, cartazes,
listas, dentre outros.
Participar de diferentes situações que envolva o uso do nome.
Perceber que as letras e as sílabas do seu nome se repetem também
em outros nomes.
(EI02EF08)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDGÓGICAS
Manipular textos e
participar de situações
de escuta
para ampliar seu
contato com diferentes
gêneros
textuais(parlendas,
histórias de aventura,
tirinhas,
Brincar com a sonoridade das palavras;
Propor as crianças uma investigação sobre as cantigas de roda, sobre a
sua origem e as diferentes cirandas que existem pelo brasil.
Fazer tentativa de leitura de textos que se guarda na memória,
como nomes, títulos, poemas, músicas, parlendas;
Apresentar algumas cantigas folclóricas que fazem parte da cultura
brasileira e que ainda não foram cantadas pelas crianças.
Ouvir e apreciar histórias e outros textos literários (parlendas,
lendas, contos, fábulas, músicas, etc.;
Explorar os elementos que as cantigas de roda trazem na letra por meio
de desenhos, pinturas, recorte e colagem, dobraduras etc.
Participar de situações significativas de leitura e escrita;
Realizar leitura apontada de textos, ampliando o conhecimento das
crianças.
Realizar leitura de textos memorizados. Promover escuta atenta a partir da leitura apontada.
cartazes de sala,
cardápios, notícias etc.)
Identificar e escrever seu nome a partir de uma ficha modelo. Usar textos e palavras para estimular a leitura.
(EI02EF09)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Manusear diferentes
instrumentos e suportes
de
escrita para desenhar,
traçar letras e outros
sinais gráficos
Explorar objetos diversos (lápis, giz de cera, canetas, canetinhas,
pincéis, tintas etc.) para representar suas ideias;
Incentivar à identificação do nome próprio pelas crianças em contextos
significativos.
Representar por meio de desenhos as histórias contadas pelo outro; Promover o registro de palavras por meio da escrita espontânea.
Utilizar o computador como recurso tecnológico e suporte textual. Estimular a escrita do nome das crianças em situações significativas.
Rabiscar, pintar, desenhar, ilustrar à sua maneira, dando significado
às suas ideias, aos seus pensamentos e sensações;
Dar às crianças a oportunidade de desenhar livremente
Escrever o próprio nome e produzir outras escritas infantis;
Proporcionar as crianças um ambiente de letramento, rico em
atividades prazerosas e significativas.
Estudar o alfabeto e identificar o uso das vogais nas palavras;
Reconhecer a escrita do próprio nome e compreender a sua função
como identificadora de seus trabalhos e pertences.
ARRANJO CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – GRUPO 3
crianças pequenas (4 anos e 5 anos e 11 meses)
(EI03EF01)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Expressar ideias,
desejos e sentimentos
sobre suas
vivências, por meio da
linguagem oral e escrita
(escrita
espontânea), de fotos,
desenhos e outras
formas de
expressão
Falar sobre o que sabe descrevendo um determinado assunto ou
situação; Relatar sobre seu cotidiano descrevendo suas vivências familiares.
Relatar situações como passeios realizados ou outros
acontecimentos;
Produzir oralmente ou através de desenhos suas descobertas durante o
passeio;
Explorar as imagens por meio de passeios ou visitas pelas
dependências da escola;
Contar a história escolhida pela criança relacionando as imagens ao
texto lido.
Relacionar texto e imagem antecipando sentidos na leitura e
contação de história;
(EI03EF02) HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
COMPETÊNCIA
Inventar brincadeiras
cantadas, poemas e
canções,
criando rimas,
aliterações e ritmos
Dramatizar um enredo usando bonecos como atores Utilizar os fantoches como instrumento de criação para história.
Desenvolver habilidades através das brincadeiras e músicas;
Selecionar músicas de movimentos com o corpo trabalhando a
coordenação psicomotora da criança.
Oferecer um repertório de cantigas, parlendas, poemas criando rimas;
Separar palavras terminadas com o mesmo som de vogais criando
rimas;
(EI03EF03)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Escolher e folhear
livros, procurando
orientar-se por
temas e ilustrações e
tentando identificar
palavras
conhecidas.
Desenvolver capacidade necessária com a escrita por meio
do manuseio de livros;
Organizar espaços que contribuam para que as crianças se tornem
letradas, antes de atingir um pleno desenvolvimento do sistema
alfabético.
Elaborar situações de leitura para que as crianças tenham a
oportunidade de usar, formular e brincar com a linguagem.
Fazer leituras de imagens estabelecendo relações de começo, meio
e fim de uma história;
Possibilitar às crianças apropriar-se de diferentes linguagens e saberes
que circulam em nossa sociedade.
Promover situações para que as crianças escolham suas leituras e
experimentem o contato com livros diversos.
Identificar palavras que comecem com a mesma letra inicial dos
nomes de cada um.
Propor situações em que as crianças estabeleçam relação entre o que é
falado e o que está escrito(mesmo que as crianças não saibam ler de
forma convencional.)
(EI03EF04)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Recontar histórias
ouvidas e planejar
coletivamente
roteiros de vídeos e de
encenações, definindo os
contextos,
os personagens, a
estrutura da história
Dramatizar história, imitando e criando personagens;
Organizar espaços lúdicos diversificados
que privilegiem brincadeiras de faz de conta.
Assistir e ciar peças de teatro com pessoas fazendo uso de
fantoches, bonecos, varetas e outros recursos;
Realizar leitura em voz alta para que as crianças percebam a entonação
da voz.
Criar, imaginar e se expressar por meio de gestos e
movimentos;
Representar papéis sociais nas brincadeiras.
Desenvolver a comunicação e a sensibilidade artística.
Preparar momentos para encenação de histórias estimulando a
imaginação e a interação entre os alunos.
.
Possibilitar o empréstimo de livros estimulando momentos
de leitura em família.
(EI03EF05)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Recontar histórias
ouvidas para produção
de reconto
escrito, tendo o
professor como escriba.
Expressar-se por meio de gestos, de sons, de expressões
ou apontando algo.
Possibilitar as crianças a aprender procedimentos e comportamentos
leitores;
Recontar uma história com apoio em ilustrações. Escrever na presença das crianças.
Reconhecer e descrever características dos
personagens das histórias lidas ou contadas;
Refletir sobre a sonoridade e sobre a estrutura das
palavras nos processos de produção e reprodução da
leitura e escrita;
(EI03EF06)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Produzir suas próprias
histórias orais e escritas
(escrita espontânea), em
situações com função
social significativa
Escrever textos, ainda que de forma não convencional;
Produzir suas próprias histórias e escrevê-las,registrando-as de
diferentes formas, pela escrita
espontânea, ditando ao professor(a),desenhando,
brincando de faz de conta etc.
Incentivar a criança desde cedo manusear livros e revistas e produzir
"textos" mesmo sem saber ler e escrever;
Escrever de seu próprio jeito atribuindo sentido à sua
intenção de comunicação escrita.
Construir textos a partir de desenhos, frases ou palavras.
EI03EF07)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Levantar hipóteses
sobre gêneros textuais
veiculados
em portadores
conhecidos, recorrendo
a estratégias de
observação gráfica e/ou
de leitura
Falar sobre suas produções e de outras crianças ou da produção de
arte de um adulto.
Promover intercâmbio entre a linguagem verbal e outras formas de
expressão;
Apresentar ideias expressando-se por meio de diversas linguagens.
Selecionar livros com imagens para que as crianças possam
traduzir suas impressões como forma de antecipação da leitura.
Realizar leitura de histórias por meio de imagens.
Estimular a pesquisa de informações acerca do ilustrador do livro,
enriquecendo o repertório destacando os aspectos gráficos da obra.
Construir saberes apoiados em bons modelos leitores.
Auxiliar na construção de narrativas consistentes colaborando para a
formação e desenvolvimento da linguagem.
Lançar hipóteses sobre a narrativa da história por imagens através
do registro gráfico (escrita espontânea)
(EI03EF08)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Selecionar livros e
Apresentar uma história mostrando a capa do livro,
o título e o nome do autor.
Estimular que as crianças produzam histórias e tenham contato com
diferentes gêneros literários, percebendo a linguagem como forma de
retratar o mundo;
textos de gêneros
conhecidos para a
leitura de um adulto
e/ou para sua própria
leitura
(partindo de seu
repertório sobre esses
textos, como a
recuperação pela
memória, pela leitura
das
ilustrações etc.).
Identificar um livro pela leitura do título.
Contribuir para que as crianças desenvolvam o gosto pessoal por textos
diversos e tenham a iniciativa de recorrer a eles de forma
automotivada.
Identificar em um poema as palavras que rimam etc.
Interessar-se pela leitura de diferentes gêneros textuais.
Favorecer conhecimento de gêneros textuais que sejam típicos
da nossa região.
Aprender sobre os livros e os diferentes gêneros textuais
a partir do contato com estes.
Promover situações que envolva a escuta de leituras e a exploração de
gêneros textuais nas brincadeiras com textos de memória.
Reconhecer o uso social de textos como convites para
festas de aniversário, roteiro de atividades do dia,
comunicados aos pais e listas variadas
Identificar a escrita do nome próprio em listas e objetos.
(EI03EF09)
COMPETÊNCIA HABILIDADE PRÁTICASPEDAGÓGICAS
Levantar hipóteses em
relação à linguagem
escrita,
realizando registros de
palavras e textos,
por meio de escrita
espontânea.
Permitir que os alunos escrevam de acordo com suas hipóteses.
Criar situações de desafio que permita a criança pensar encontrar
forma de fazer seus registros.
22. CUMPRINDO A NECESSÁRIA TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Ao tratar de Educação infantil e de Ensino Fundamental é importante focar no
contexto da transição entre as etapas, pois a vida escolar não deve ser fragmentada. As
Diretrizes Curriculares da Educação Básica (CNE/CEB, 2010) as Diretrizes Curriculares
do Ensino Fundamental (CNE/CEB, 2010), e as Diretrizes Curriculares da Educação
Infantil (CNE/CEB, 2009), estabelecem respectivamente:
Artigo - 18 - Estabelece que a articulação entre etapas se dê em duas dimensões: a)
orgânica e b) sequencial. A primeira dimensão refere-se à particularidade de cada etapa,
sem perder de vista os aspectos que lhes são comuns; a segunda compreende a
continuidade do itinerário formativo da criança, ―contínuo e progressivo‖, garantindo
uma transição tranquila e a continuidade do processo formativo da criança.
Artigo 29 - Torna imperativa a articulação da Educação Infantil com as séries
iniciais do Ensino Fundamental, propondo a recuperação do caráter lúdico da ação
pedagógica nos anos iniciais do EF e o reconhecimento das aprendizagens conquistadas
pela criança antes de ingressarem no EF (§1° do mesmo artigo). No Ensino
Fundamental, objetivo principal está focado na alfabetização das crianças nos dois
primeiros anos.
Artigo 10 e 11 - tratam da continuidade dos processos de aprendizagem e
desenvolvimento da criança nos seus diferentes momentos de transição (casa/instituição,
no interior da instituição, creche/pré-escola e pré-escola/Ensino Fundamental).
Preocupados em promover a transição e não rupturas entre as etapas da Educação
Infantil e Ensino Fundamental, os educadores assim se pronunciaram,
Para que as crianças superem com sucesso os desafios da
transição, é indispensável um equilíbrio entre as mudanças
introduzidas, a continuidade das aprendizagens e o acolhimento
afetivo, de modo que a nova etapa se construa com base no que os
educandos sabem e são capazes de fazer, evitando a fragmentação
e a descontinuidade do trabalho pedagógico. Nessa direção,
considerando os direitos e os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento, apresenta-se a Síntese das Aprendizagens
esperadas em cada campo de experiências. Essasíntese deve ser
compreendida como elemento balizador e indicativo de objetivos a
serem explorados em todo osegmento da Educação Infantil, e que
serão ampliados e aprofundados no Ensino Fundamental, e não
como condição ou pré-requisito para o acesso ao Ensino
Fundamental (BRASIL, 2017, p.51).
A transição entre a educação infantil e o ensino fundamental deve garantir o
contínuo desenvolvimento da criança cumprindo com as funções indispensáveis e
indissociáveis de educar, cuidar e brincar em um processo de interação.
23. O ENSINO FUNDAMENTAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA,
SEGUNDO A BNCC
Com certeza, a liberdade e a poesia
a gente aprende com as crianças.
Manoel de Barros
O ensino fundamental deverá assegurar, no primeiro e no segundo ano, a ação
pedagógica com foco na alfabetização, para que se garanta aos estudantes a apropriação do
sistema de escrita alfabética, a compreensão leitora e a escrita de textos com complexidade
adequada à faixa etária, e o desenvolvimento da capacidade de ler e escrever números,
compreender suas funções, bem como o significado e uso das quatro operações
matemáticas.
A Lei 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, alterou a redação dos art. 29, 30, 32 e 87
da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 estabelecendo a duração de 9 anos de
escolaridade no Ensino Fundamental. Esta etapa da Educação Básica implica em transições
que exigem cuidados e atenção por parte dos professores: da Educação Infantil para o
Ensino Fundamental; e dos anos iniciais do Ensino Fundamental para os anos finais, além
da passagem dessa etapa para o Ensino Médio.
É no Ensino Fundamental que a criança desenvolve competências cognitivas,
emocionais e físicas para escrever e para ler, o que exige competência, compromisso,
afetividade e responsabilidade social dos professores.
O Plano Municipal de Educação de Aquiraz para o decênio 2015 a 2024 assume
compromissos com a oferta do Ensino Fundamental. Cinco metas do PME estabelecem
esses compromissos específicos com essa oferta:
Meta 3 – Universalização do ensino fundamental de nove anos para toda a
população de 6 a 14 anos e garantir que 100% dos alunos concluam essa etapa na idade
recomendada, aprendendo, até o último ano de vigência deste PME.
Meta 4 - Melhoria da qualidade da educação básica no município cuidando,
especialmente, da aprendizagem dos alunos.
Meta 6 - Universalização, até o final de vigência deste Plano, do atendimento da
população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, na educação básica, oferecendo-lhes
atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a
garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes,
escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Meta 7 – Alfabetização de todas as crianças matriculadas na rede municipal
deensino, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental, chegando ao final do
ensino fundamental com a erradicação do analfabetismo funcional.
Meta 8 - Oferta de educação integral em tempo integral em, no mínimo, 50% das
escolas públicas municipais, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos do Ensino
Fundamental, e 50% da Educação Infantil, até o último ano do PME.
As metas programadas dizem da amplitude e da complexidade do compromisso
que a Secretaria Municipal de Educação assume com a população de 6 a 14 anos ao
definirem o acesso à escola inclusiva e de qualidade para 100% da população nessa faixa de
idade. Destaque-se que a meta 7 determina que todas as crianças do 1º ao 3º (pela BNCC,
2º) ano serão alfabetizadas, abrindo espaços para a erradicação do analfabetismo funcional,
que se transformou em política pública – alfabetização na idade certa. Esta, certamente, não
é tarefa fácil, ao contrário representa um grande desafio para professores e estudantes e
representa também uma utopia, aqui compreendida como aquilo que não é, mas que vir a
ser. O grande esforço dos professores do Ensino Fundamental estará, portanto, voltado para
o desenvolvimento da capacidade de ler e de escrever com desenvoltura e interpretação.
O papel da afetividade é funcional na inteligência, pois as emoções representam
um lugar fundamental na elaboração da consciência de si. O conhecimento acontece nos
níveis do sensível (emoção, intuição, percepção, imaginação, criação) e da racionalidade
(argumentação, reflexão), O conhecimento, portanto, elaborado é intelectual, mas também
intuitivo (percepção do que se vê, de onde se está e da história que se elabora). Com essa
compreensão é possível vislumbrar um aprendizado significativo que conduza a uma
conscientização acerca de cidadania e de ser o estudante um agente transformador, capaz
de agir sobre a realidade.
Compreendendo que o objetivo do Ensino Fundamental não se restringe ao
aspecto cognitivo, a escola trabalhará as emoções das crianças,bem como os valores que
conduzem a comportamentos e atitudes, pedagogicamente adequadas, e que possibilitem
aos alunos, além de aprender a aprender, aprender a ser, a conviver e a fazer. Nesse
caminhar, cada sujeito (re)elaborará suas identidades – quem sou e pra onde vou e
desenvolverá sentimento de pertencimento o que lhes possibilitará reconhecer e proteger
sua casa, sua escola, sua comunidade, seu município, seu estado e seu país.
A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental é muitas vezes
dolorosa para a criança porque rompe com os vínculos que ligam a criança ao professor,
assim como altera a prática pedagógica antes vivenciada em jogos, interações e
brincadeiras, voltadas ao desenvolvimento de aspectos afetivo, social, motor e psicológico
da criança, e depois, carregada da responsabilidade em apresentar resultados. É urgente que
cada professor compreenda que a criança ingressa no Ensino Fundamental, aos seis anos de
idade, ou seja, ainda criança pequena o que exige equilíbrio na introdução das mudanças e
acolhimento afetivo para que a passagem não se torne ruptura e não provoque sofrimento.
É igualmente dolorosa a transição entre os níveis do Ensino Fundamental. Receber
a criança que chega no 6º ano exige cuidados especiais pelo professor. A criança a partir
do 6º ano deixa de conviver com um professor com quem troca afetividade e confiança e
passa a relacionar-se com nove professores, cada um responsável por uma área de
conhecimento. Essa não é uma transição simples.
A transição entre os anos iniciais e finais do ensino fundamental requer a
construção de estratégias entre redes públicas e privadas, mantenedoras e instituições de
ensino, por meio de suas equipes diretivas e docentes, para que os Currículos sejam
utilizados com a finalidade de potencializar a progressão de aprendizagem dos estudantes,
evitando lacunas, rupturas ou prejuízos no seu percurso educacional.
Chama-se a atenção da passagem do 2º para o 3º ano do Ensino Fundamental, pois
no 3º ano estão concentrados os maiores índices de reprovação.
Ao refletir em torno de arranjos curriculares à luz da BNCC caberá aos técnicos e
professores da Secretaria Municipal de Educação, refletir sobre as singularidades do
município de Aquiraz, sem perder de vista as questões universais. Este é um município de
serra, sertão e mar, com áreas urbanas e rurais, inclusive quilombola e indígena. Essa
diversidade geográfica, histórica e cultural precisa ser considerada para que os currículos
reforcem a singularidade do lugar e suas gentes. É preciso também evidenciar a alta
vulnerabilidade a que o município está exposto e trabalhar uma cultura de paz e de amor à
vida para resgatar a vaidade de ser aquirazense e resguardar a integridade e dignidade do
cidadão.
A Base traz um roteiro para a organização das matrizes que contém: objetos de
conhecimento, habilidades e competências (objetivos de aprendizagem), sejam gerais ou
específicas com indicação de que sejam evidenciadas em cada componente curricular ou
intra/intercomponentes.
A articulação entre as áreas de conhecimento: Área de Linguagens - Língua
Portuguesa, Artes, Educação Física e Língua Inglesa - Área de Matemática –Matemática-
Área de Ciências Humanas - História e Geografia - Área das Ciências da Natureza –
Ciências e Área de Ensino Religioso - Ensino Religioso com os temas integradores:
Educação em Direitos Humanos, Direitos das Crianças e dos Adolescentes, Educação para
a Paz, Educação em Saúde e Cuidados Emocionais, Educação Alimentar e Nutricional,
Educação Ambiental, Educação para o Trânsito,
Educação Patrimonial, Educação Financeira, Educação Fiscal e Cidadania,
Educação das Relações Étnico-Raciais, Relações de Gênero, Cultura Digital e Educação
Territorial, é outro desafio pedagógico a ser enfrentado pelos docentes. É possível integrar
o roteiro proposto pela BNCC ao da Proposta Pedagógica do Município/2010 que
planificou a matriz por ano de escolaridade e área do conhecimento/eixo temático, com:
competências (do professor), conteúdos, descritores, ações didáticas.
Para trabalhar os arranjos curriculares para os nove anos do Ensino Fundamental,
faz-se imperioso que, professores e técnicos tenham clareza sobre a amplitude e os
objetivos de cada área do conhecimento, definindo-os por ano de escolaridade e que
considerem como princípios norteadores para a organização das matrizes uma visão
humanista, holística, ampla, crítica e comprometida com a transformação da realidade, com
a compreensão de que a mudança começa em cada um, ―seja você a mudança que quer ver
no mundo‖ Gandhi.
As estratégias pedagógicas pensadas devem incidir sobre o planejamento e na
elaboração de uma matriz flexível que valorize e respeite a condição de sujeito do
estudante – seus interesses, necessidades, anseios, dores, potencialidades – buscando
contemplar a perspectiva da inter ou transdisciplinaridade entre os vários saberes.
23.1 As áreas do Conhecimento
As Áreas do Conhecimento favorecem a comunicação entre os saberes dos
diferentes componentes curriculares, intersectam-se na formação dos alunos, mas
preservam as especificidades de saberes próprios construídos e sistematizados nos diversos
componentes.
Categorias que organizam as aprendizagens em cada componente curricular:
24. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ESCREVER
25. ÁREA DE LINGUAGENS
Competências específicas da Área de Linguagens para o Ensino Fundamental, nos
termos da BNCC:
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica,
reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e
identidades sociais e culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da
atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e
colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e
digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando
criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar
de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de
saberes, identidades e culturas.
6. Desenvolver o senso crítico para que os estudantes se identifiquem como sujeitos históricos, sabedores da sua
importância de homem em permanente transformação.
7. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva
e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes
linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
Em síntese, é fundamental que o professor tenha uma visão sistêmica da escola e
seu entorno (conhecer a comunidade e suas gentes), trabalhe a intuição e o
conhecimento (educar o indivíduo como um todo indivisível de sua realidade e de sua
cultura), realize vivências para partilhar emoções (elaborar atividades dinâmicas e
contextualizadas), demonstre sensibilidade e criatividade (trabalhar a educação como
prática estritamente humana, calorosa e que tenha alma) permita-se imaginar (desencadear
emoções e sentimentos), e promova interpretações (ler além do dito).
25.1 Componente Curricular Língua Portuguesa
Oh! Bendito o que semeia
Livros à mão cheia
E manda o povo pensar!
O livro, caindo n’alma
É germe – que faz a
Palma
É chuva – que faz o mar!
Castro Alves
Embora o componente oficial da área de linguagens, seja a Língua Portuguesa, em
um país como o Brasil onde sobrevivem vários povos indígenas, é importante ressaltar,
desde já, que nas escolas indígenas o trabalho será bilíngue como forma de recuperar,
preservar e fortalecer os vários idiomas/línguas nativos para evitar perdas lingüísticas e,
com elas, as identidades dos povos. Ao tratar as especificidades das línguas, é importante
ressaltar a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), hoje, disciplina obrigatória nos cursos de
formação de professores e que promove a aproximação, a convivência e o entendimento
entre pessoas surdas e não surdas. A escola inclusiva acolhe e trabalha com a pessoa surda
e para isso, será necessário que professores e outros sujeitos escolares dominem e utilizem
a LIBRAS.
Quando a BNCC se posiciona em defesa do estudo da língua portuguesa, o faz
pelo português do Brasil que é tratado como componente curricular e idioma falado pelo
brasileiro nas várias práticas sociais.
Pela dimensão e diversidade brasileira, os povos das várias regiões do Brasil
utilizam-se de regionalismos que os caracterizam. São expressões que dizem da
especificidade dos vários povos brasileiros, um jeito próprio de falar e de se comunicar que
os distinguem de norte a sul do país. É importante que a escola de Aquiraz trabalhe com
linguagem local/regional, sem perder de vista a universal. A linguagem é, talvez, o primeiro
traço de identidade de um povo. É o que une e aproxima as pessoas. É por meio da
linguagem, seja oral, escrita, de sinais, artística que a comunicação se estabelece e os
grupos interagem.
Na escola, pelo menos duas práticas são fundamentais para cumprir os direitos de
aprendizagem a todos os estudantes: a leitura e a escrita. Fazer da escola de Aquiraz uma
escola de leitores – professores e alunos – é uma tarefa desafiadora, mas absolutamente
fundamental para a melhoria da qualidade da aprendizagem. Trabalhar a leitura na idade
certa (até os 7 anos de idade) é um direito de cidadania. É com essa compreensão e
responsabilidade que o professor desenvolverá sua ação docente. Pela leitura o mundo se
descortina aos olhos de quem lê. É pela leitura que os estudantes se apropriarão de
conceitos e conteúdo deste e de todos os outros componentes curriculares. É nesse sentido
que a escola assume o desafio de se fazer leitora. Ao promover o desenvolvimento das
habilidades escrita, leitura e oralidade, oportuniza-se a condição de participação em
variadas práticas sociais, pois assegura a comunicação. Cabe à escola o dever de ensinar a
ler e a escrever com a proficiência necessária, já que entre os objetivos do ensino da Língua
Portuguesa figura o de ampliar a competência comunicativa dos seus falantes, o que se
tenha o texto, oral e/ou escrito, verbal e/ou não verbal como referência e que o foco seja a
leitura, a produção e a análise linguística.
A língua é uma forma de ação interindividual orientada para uma finalidade
específica: um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes em
uma sociedade, nos distintos momentos de sua história (BRASIL, 1998, p. 20).
Um ensino produtivo da língua exige ampliar a capacidade comunicativa dos
aprendizes – leitura, escrita, competência gramatical. É fundamental que se compreenda a
língua significa o principal instrumento de interação social. À escola cabe ensinar o aluno a
ler, interpretar o que foi lido e a produção de textos contendo lógica e sentido, além de
correção ortográfica e gramatical.
Os gêneros literários e seus autores – poesia e prosa (conto, crônica, romance,
ficção) constituem estudo fundamental na Língua Portuguesa.
O ensino da Língua não pode prescindir de um trabalho que utilize textos orais e
escritos relacionados a diferentes práticas discursivas que fazem parte da vida dos
estudantes. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1998) expõem a necessidade do
desenvolvimento da capacidade do uso eficaz da linguagem que satisfaça necessidades
pessoais que assegura ao aluno acesso a uma ampla diversidade de textos que circulam
socialmente.
Os conteúdos propostos em Língua Portuguesa devem ser orientados para
atividades de leitura e de produção de textos como referências capazes de ampliar as
competências comunicativas dos aprendizes, o que exige do professor didática
diferenciada da leitura, produção de textos e análise linguística.
A interdisciplinaridade e transversalidade possibilitam que as áreas do
conhecimento se entrelacem ampliando os significados dos vários conteúdos. Um poema
com conteúdo político, como por exemplo, Navio Negreiro, de Castro Alves permite um
passeio pela História do Brasil e pela escravatura. Os textos poéticos de Patativa do Assaré
como Vaca Estrela e Boi Fubá que ―gritam‖ a dureza do chão seco do Nordeste, a fome e a
morte que isso provoca. Algumas letras das músicas de Chico Buarque nos falam de um
momento histórico recente (a Ditadura Militar). Nesses três exemplos vê-se que pela poesia
estuda-se História, Geografia, Política. Acontextualização das situações torna o ensino e a
aprendizagem significativos porque atribui sentido ao que é estudado.
O Componente curricular Língua Portuguesa está organizado em campos de
atuação. Nesse sentido, rompe-se com a disciplinaridade e trabalham-se as práticas sociais
de linguagem.
São cinco os campos de atuação no Ensino Fundamental:
Há duas particularidades a ser observadas, a primeira que o Campo da vida
cotidiana é trabalhado exclusivamente nos anos iniciais do Ensino Fundamental; a segunda
que Campo de atuação na vida pública assim como o Campo jornalístico/midiático são
fundidos e denominados de Campo da vida pública, exclusivo dos anos finais. Esses
campos de atuação definem os gêneros textuais que se originam nas práticas de linguagem.
O Campo de vida cotidiana é relativo à participação dos estudantes em situações
próprias de leitura e de atividades vivenciadas cotidianamente em diferentes espaços do
contexto social.
1. Campo da vidacotidiana
2. Campo artístico-literário
3. Campo das práticas de
estudo e pesquisa
4. Campo de atuação na vida
pública
5. Campo jornalístico/midiático.
O Campo artístico- literário contempla a participação dos estudantes em situações
de leitura, fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos da diversidade
cultural e linguística, de maneira significativa e, gradativamente, crítica.
O Campo das práticas de estudo e pesquisa contempla o estudo e a pesquisa,
promovendo situações de leitura/escrita, possibilitando conhecer textos expositivos e
argumentativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação
científica, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola pela compreensão dos
interesses, atividades e procedimentos que movem as esferas científicas, de divulgação
científica e escolar.
O Campo da vidapública é relativo à participação em situações de leitura e escrita,
especialmente de textos das esferas jornalística, publicitária, política, jurídica e
reivindicatória, contemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos.
O Campojornalístico - midiático deverá ampliar e qualificar a participação nas
práticas relativas ao trato com a informação e opinião, com o objetivo de propiciar
experiências que permitam desenvolver sensibilidade que motivem o interesse pelos fatos
que acontecem na comunidade, na cidade e no mundo, e afetam as vidas das pessoas,
incorporem em suas vidas a prática de escuta, leitura e produção de textos e desenvolvam
autonomia e pensamento crítico para se situar em relação a interesses e posicionamentos e
possam produzir textos noticiosos e opinativos e participar de discussões e debates de
forma ética e respeitosa.
O Campo de atuação na vidapública será trabalhado com o objetivo de ampliar e
qualificar a participação dos jovens nas práticas relativas ao debate de ideias e à atuação
política e social. Envolve o domínio de gêneros legais e o conhecimento dos canais
competentes para questionamentos, reclamação de direitos e denúncias de desrespeitos a
legislações e regulamentações (exemplos: Ouvidoria, PROCON, Conselhos Tutelares,
Conselhos dos Direitos da Criança).
São quatro as práticas de linguagem a serem consideradas, na organização do
componente curricular Língua Portuguesa:
LE
ITU
RA
LE
ITU
RA
A Prática de linguagem/Eixo de Leitura compreende a interação ativa do leitor com o autor.
Estamos falando do texto escrito, oral e multissemiótico e também de sua interpretação. Chama-
se a atenção que não há exclusividade de interação do aluno com os textos escritos, mas também
com imagens estáticas, tais como: foto, pintura, desenho, esquema, gráfico, diagrama; com
imagens em movimento: filmes, vídeos, GIF;com o som: (música). Na Prática de linguagem/Eixo
de leitura, há seis dimensões inter-relacionadas às práticas de uso e de reflexão, são elas: 1.
condições de produção e recepção dos textos, 2. dialogia e relação entre textos, 3. reconstrução da
textualidade, 4. reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade das informações, 5.
estratégias e procedimentos de leitura e 6. adesão às práticas de leitura.
PR
OD
UÇ
ÃO
ES
CR
ITA
LE
ITU
RA
A Prática de linguagem/Eixo de Produção Escrita compreende a interação e a autoria, individual
e coletiva, do texto escrito, oral e multissemiótico. Nesse eixo há seis dimensões bem definidas:
1. condições de produção do texto, 2. dialogia e relação entre os textos, 3. alimentação temática,
4. construção de textualidade, 5. aspectos notacionais e gramáticos e 6. estratégias de produção.
OR
AL
IDA
DE
L
EIT
UR
A
A Prática de linguagem/ Eixo de oralidade compreende as práticas de linguagem em
situação face a face. Nessa prática oral considera-se: 1. Condições de produção, 2. Compreensão
de textos, 3. produção de textos, 4. efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos
linguísticos e multissemióticos e 5. relação entre fala e escrita.
AN
ÁL
ISE
LIN
GU
ÍST
ICA
LE
ITU
RA
A Prática de linguagem /Eixo da Análise linguística / Semiótica envolve os procedimentos e
estratégias (meta) cognitivas de análise e avaliação consciente durante os processos de leitura e
de produção de textos. Neste eixo, são seis os níveis de análise: 1. fono-ortografia, 2.
morfossintaxe, 3. sintaxe, 4. semântica, 5. variação linguística e 6. elementos notacionais da
escrita. No contexto do ensino da Análise Linguística/ Semiótica, o planejamento da aula deve
considerar a articulação entre leitura, escuta e produção de texto.
Em todos os eixos, o planejamento deverá considerar o contexto em que se
desenvolvem e os objetivos para o ensino da língua.
Enfatiza-se a importância dos Objetos de conhecimentos gerais e específicos que
correspondem, respectivamente, aos saberes amplos e específicos, a serem trabalhados
pedagogicamente.
Há ainda que se considerar o desenvolvimento das habilidades que se articulam
com os objetos de conhecimentos específicos e gerais, com as práticas de linguagem/eixos
e com as competências, organizadas com o intuído de garantir a progressão e complexidade
necessárias ao ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa do Brasil.
Por fim, têm-se as dez competências específicas para o ensino de Língua
Portuguesa do Brasil, necessárias para a inserção dos estudantes nas práticas sociais de
linguagem dentro e fora da escola, assegurando o pleno exercício da cidadania.
Compreendendo os conceitos
1. A Linguagem é organizada semioticamente e renovada coletiva e/ou
individualmente. Ela não é apenas mais uma das capacidades humanas, é também uma
megacapacidade constituidora do humano, regulando nosso agir e por ela nos tornando
consciente desse agir. Na perspectiva enunciativo-discursiva, ela é “uma forma de ação
interindividual orientada para uma finalidade específica: um processo de interlocução que se
realiza nas práticas sociais existentes em uma sociedade, nos distintos momentos de sua história.
(BRASIL; 1998, p. 20).
2. A Língua é a identidade linguística de um povo. Ela é variável a depender do
tempo e do contexto do seu uso. Neste sentido, ao estar articulada ao contexto social de uso, ela
também está relacionada à cultura do falante, aos papéis sociais assumidos por ele. Mas, a
língua também se baseia em um código ou um sistema, que é composto de regras fonológicas,
lexicais e sintáticas relativamente estáveis.
3. Multiletramentos dizem respeito à diversidade de culturas e de linguagens em
jogo no cotidiano e decorre dos avanços da tecnologia.
4. Texto é toda unidade de produção de linguagem que traz uma mensagem
organizada e que leva ao destinatário, um efeito de coerência. São produtos da atividade
humana e estão ligados às necessidades, aos interesses e às condições de funcionamento das
formações sociais nos quais estão inseridos (BRONCKART, 1999).
5. Gêneros textuais são os diferentes “modos de fazer” textos, ou seja, diferentes
espécies de textos, a depender dos contextos sociais, dos quadros de cada comunidade verbal, de
cada situação de comunicação. Na sala de aula, eles assumem o papel de megainstrumento no
processo de ensino e de aprendizagem (DOLZ e SCHNEUWLY, 2004).
6. Leitura é uma das Práticas de Linguagem/Eixo. Enquanto tal, ela faz mobilizar no
leitor conhecimentos previamente adquiridos que interagem com os conhecimentos trazidos no
texto num processo interativo de reconstrução de significados. Na sala de aula, pelo menos duas
concepções de leitura se articulam, a depender dos objetivos do professor: a concepção
interativa e a sociopsicolinguista (BRAGGIO, 1992). No primeiro caso, temos a interação leitor
x autor, mediado pelo texto, e no segundo caso, temos a situação de comunicação em que o
professor media o processo de construção dos sentidos do texto no contexto da interação face a
face. A aula de leitura deve ser planejada e para isso, o professor deve planejar.
7. Produção oral e escrita é uma das Práticas de Linguagem/Eixo. A concepção de
produção de texto neste documento é tomada como um processo de construção dos sentidos, que
mobiliza o contexto social e subjetivo em que os textos se inscrevem, a capacidade de o produtor
de texto, mobilizar modelos textuais adequados ao gênero escolhido e a capacidade de o sujeito
selecionar, de modo consciente, os elementos linguísticos que contribuem para a textualização do
gênero textual escolhido (DOLZ e SCHNEUWLY, 2004). Produzir um texto significa coordenar
um conjunto de conhecimentos de base social, cognitiva e linguística (DOLZ, PASQUIER e
BRONCKART, 1999), para dizer algo a alguém, com algum objetivo, de algum modo em
determinado contexto situacional.
8. Análise Linguística/Semiótica é uma das Práticas de Linguagem/Eixo. É o
“conjunto de atividades que tomam uma das características da linguagem como seu objeto: o
fato de ela poder se remeter a si própria, ou seja, com a linguagem não só falamos sobre o
mundo ou sobre nossa relação com as coisas, mas também falamos sobre como falamos
(GERALDI, 2010, p. 189). Para tanto, faz-se necessária uma reflexão sobre a língua em uso,
partindo, primeiramente, de atividades epilinguísticas, aquelas cujo propósito é levar o
estudante a refletir sobre a língua atrelada ao processo interativo, e, depois, de atividades
metalinguísticas, cujo propósito é a categorização e sistematização dos elementos linguísticos
(FRANCHI, 1991; TRAVAGLIA, 2016), ou seja, deve-se pensar a organização e uso da língua
da textualidade para a normatividade. (MORAIS e SILVA, 2007). A semiótica aparece
ancorada à Análise Linguística, sugerindo que o conceito de texto vai para além do escrito ou
oralizado. (Documento Referencial Curricular do Ceará).
25.2 Competências a serem desenvolvidas em Língua Portuguesa, segundo a BNCC
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e
sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de
seus usuários e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes
campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar
da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes
campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar
aprendendo.
.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de
variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação
comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios
de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios
que ferem direitos humanos e ambientais.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos
pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso
estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como
formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o
potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para
expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender
e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
.
LÍNGUA PORTUGUESA
1º E 2º ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO OBJETOS ESPECÍFICOS HABILIDADES
INTERDISCIPLINARIDADE
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/
Escuta
(compartilhada e
autônoma) 1º e 2º
ano
Decodificação/
Fluência de
leitura
Leitura fluente de palavras
(EF12LP01) Ler palavras
novas com precisão na
decodificação, no caso de
frequente, ler globalmente,
por memorização.
Trabalhar com listas de palavras. Colocar
palavras em uma caixa, passar a caixa em
uma roda e onde a música parar, pedir para
que o aluno retire as palavras.
Formação de
leitor
Leitura compartilhada de
textos impressos e digitais.
(EF12LP02) Buscar,
selecionar e ler, com a
mediação do professor(leitura
compartilhada), textos que
circulam em meios impressos
ou digitais, de acordo com as
necessidades e interesses.
CD02TS01: Realizar
pesquisas na internet
CD01CD01: Reconhecer a
relação entre idades e usos
em meio digital.
TD01CR01: Utilizar a
internet para acessar
informações.
Ditado Visual e Ditado Recortado.
Indicar o que pode ou não ser acessado na
internet por uma pessoa, dependendo da
sua idade, por exemplo, apresentando aos
alunos diferentes sites, demonstrando as
exigências de cada um.
1. Acessar diferentes web sites - por
exemplo, usando um software para
navegar na internet e fornecendo
diferentes URLs (endereços de sites) para
navegar em diferentes web sites.
2. Utilizar web sites com atividades para a
faixa etária - por exemplo, jogos e
histórias infantis.
Escrita
(compartilhada e
autônoma) 1º e 2º
ano
Construção do
sistema
alfabético/Estabel
ecimento de
relações
anafóricas nas
referenciais e
construção da
coesão.
Cópia de textos curtos,
mantendo suas
características e voltando
para o texto sempre que
tiver dúvidas sobre sua
distribuição gráfica,
espaçamento entre as
palavras, escrita das
palavras e pontuação.
(EF12LP03) Copiar textos
breves, mantendo suas
características e voltando para
o texto sempre que tiver
dúvidas sobre sua distribuição
gráfica, espaçamento entre as
palavras, escrita das palavras e
pontuação.
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta(co
mpartilhada e
autônoma) 1º e 2º
ano
Compreensão
em
leitura
Leitura e compreensão
partilhadas de textos do
campo da vida
cotidiana
(EF12LP04) Ler e
compreender, em colaboração
com os colegas e com a ajuda
do professor ou já com certa
autonomia, listas, agendas,
calendários, avisos, convites,
receitas, instruções de
montagem (digitais ou
impressos), dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e
relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
Vivenciar situações com
ditado,trilha,adivinha, leitura para outras
pessoas externo da sala (funcionários, pais,
amigos), pesquisas e jogos.
Escrita
(compartilhada e
autônoma) 1º e 2º
ano
Escrita
compartilhada
Planejamento e
produção, de forma
coletiva, de textos do
campo artísticoliterário,
considerando
o contexto de produção
e a finalidade do texto
(EF12LP05) Planejar e
produzir, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do
professor, (re) contagens de
histórias, poemas e outros
textos versificados (letras de
canção, quadrinhas, cordel),
poemas visuais, tiras e
histórias em quadrinhos,
dentre outros gêneros do
campo artísticoliterário,
considerando a situação
comunicativa e a finalidade do
texto.
Organizar uma roda de conversa com as
crianças e retomar o texto em estudo
solicitando que recontem o que lembram.
Representar o reconto através de desenho
ou com ajuda do professor.
Oralidade 1º e
2º ano
Produção de
texto oral
Planejamento e produção, de
forma compartilhada, de
textos do campo da vida
cotidiana, considerando seu
contexto de produção, seu
assunto e sua finalidade e a
possibilidade de produzi-los
oralmente, por meio de
ferramentas digitais, em
áudio ou vídeo
(EF12LP06) Planejar e
produzir, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do
professor, recados, avisos,
convites, receitas, instruções
de montagem, dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, que possam ser
repassados oralmente por
meio de ferramentas digitais,
em áudio ou vídeo,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
Explorar situações através de imagens de
convites ou receitas.
Promover momentos, onde os alunos
socializem recados ou avisos.
Análise
linguística/semi
ótica
(Alfabetização)
1º e 2º ano
Forma de
composição
do texto
Identificação e reprodução
de cantigas, quadrinhas,
parlendas, trava línguas e
canções, levando-se em
consideração o ritmo, as
rimas, a melodia e seus
efeitos de sentido
(EF12LP07) Identificar e
(re)produzir, em cantiga,
quadras, quadrinhas,
parlendas, trava-línguas e
canções, rimas, aliterações,
assonâncias, o ritmo de fala
relacionado ao ritmo e à
melodia das músicas e seus
efeitos de sentido.
Explorar os textos através de
dramatização;
Fazer uso de jogos musicais, jogos de
palavras e rimas; Leitura de imagens e
associação de sons (iniciais e finais).
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) 1º e 2º
ano
Leitura e compreensão
partilhadas de textos do
campo jornalístico,
considerando seu
contexto de produção e
assunto.
(EF12LP08) Ler e
compreender, em colaboração
com os colegas e com a ajuda
do professor, foto legendas em
notícias, manchetes e slides
em notícias, álbum de fotos
digital noticioso e notícias
curtas para público infantil,
dentre outros gêneros do
campo jornalístico,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto
(TD02CR01)
Compreender o
funcionamento de um
mecanismo de busca da
internet
Incentivar a leitura através de roda de
conversa, leitura de imagem,cantinho da
curiosidade e pesquisa na internet com
assunto direcionado. Realizar pesquisa na
internet utilizando palavras-chave, por
exemplo, pesquisando
sobre os rios do município da escola.
Identificar a relação entre as palavras
pesquisadas e as respostas listadas pelo
buscador, por exemplo, acessando as
páginas indicadas e observando a presença
das palavras nos
resultados do buscador.
Identificar a existência de uma ordenação
(ranqueamento) nos resultados da
pesquisa,
por exemplo, comparando os primeiros
dez resultados com os dez consecutivos e
discutindo o critério de relevância dos
resultados
Escrita
(compartilhada e
autônoma) 1º e 2º
ano
Escrita
compartilhada
Produção colaborativa de
fotolegendas em notícias,
manchetes e lides em
notícias, álbum de fotos
digital noticioso e notícias
curtas para o público
infantil, digitais ou
impressos, dentre outros
gêneros do campo
jornalístico, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF12LP11) Escrever, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor,
fotolegendas em notícias,
manchetes e lides em notícias,
álbum de fotos digital
noticioso e notícias curtas
para público infantil, digitais
ou impressos, dentre outros
gêneros do campo jornalístico,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto
Escrita
compartilhada
Produção de textos do
campo publicitário,
considerando seu contexto
(EF12LP12) Escrever, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor,
de produção e assunto slogans, anúncios publicitários
e textos de campanhas de
conscientização destinados ao
público infantil, dentre outros
gêneros do campo
publicitário, considerando a
situação comunicativa e o
tema/ assunto/finalidade do
texto.
Oralidade 1º e
2º ano
Produção de
texto oral
Planejamento coletivo de
slogans e peças de
campanhas publicitárias
destinadas ao público
infantil, na modalidade oral,
por meio de ferramentas
digitais, em áudio ou vídeo,
considerando seu contexto
de produção, o assunto e a
finalidade do texto
(EF12LP13) Planejar, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor,
slogans e peça de campanha
de conscientização destinada
ao público infantil que possam
ser repassados oralmente por
meio de ferramentas digitais,
em áudio ou vídeo,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
Planejar slogans com imagens de contos
infantis, levadas pelo professor.
Apresentar imagens ou vídeos de
campanhas de vacinação e outros.
Análise
linguística/semi
ótica
(Alfabetização)
1º e 2º ano
Forma de
composição do
texto
Identificação e produção de
fotolegendas de notícias,
álbum de fotos de notícias,
cartas do leitor, digitais ou
impressas.
Apresentar fotolegendas de
notícias, álbum de fotos
de notícias, cartas do
leitor, digitais ou
impressas; pesquisar e construir de álbuns
com textos publicitários de diferentes tipos
e suportes; analisar e produzir de textos
utilizando as diferentes linguagens e
mídias.
Forma de
composição do
texto
Identificação da composição
de slogans publicitários
(EF12LP15) Identificar a
forma de composição de
slogans publicitários
Visualizar slogans publicitários; identificar
as características do gênero a partir de
predição; construir conceito do gênero;
Forma de
composição de
texto
Identificação e produção de
anúncios publicitários e
textos de campanhas de
conscientização destinados
ao público infantil, orais e
escritos, digitais ou
impressos, considerando
também o uso da imagem
(EF12LP16) Identificar e
reproduzir, em anúncios
publicitários e textos de
campanhas de conscientização
destinados ao público infantil
(orais e escritos, digitais ou
impressos), a formatação e
diagramação específica de
cada um desses gêneros,
inclusive o uso de imagens.
Produzir slogans por meio da criação e/ou
observação de um produto previamente
selecionado.
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) 1º e 2º
ano
Apreciação
estética/Estilo
Apreciação de textos em
versos, observando as rimas,
as sonoridades, os jogos de
palavras, o pertencimento da
criança ao mundo
imaginário, encantamento, o
jogo e a fruição
(EF12LP18) Apreciar poemas
e outros textos versificados,
observando rimas,
sonoridades, jogos de
palavras, reconhecendo seu
pertencimento ao mundo
imaginário e sua dimensão de
encantamento, jogo e fruição.
Explorar a leitura exemplar, leitura
individual, leitura de versos, leitura de
palavras que rimam, jogos de rima e
leitura com apoio de multimídia.
Análise
linguística/semióti
ca (Alfabetização)
1º e 2º ano
Formas de
composição de
textos poéticos
Reconhecimento, nos textos
em versos, de rimas,
sonoridades, jogos de
palavras, palavras,
expressões, comparações,
relacionando-as com
(EF12LP19) Reconhecer, em
textos versificados, rimas,
sonoridades, jogos de
palavras, palavras, expressões,
comparações, relacionando-as
com sensações e associações
Dramatizar com representação corporal
músicas. Proporcionar momentos de
recitação de poemas; utilizar de jogos
musicais, jogos de palavras e rimas.
sensações e associações
1º AO 5º ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) 1º ao 5º
ano
Reconstrução das
condições de
produção
e recepção de
textos
Identificação do contexto de
produção de textos que
circulam em campos da vida
social cotidiana e nas mídias
impressa, de massa e digital,
reconhecendo para que
foram produzidos, onde
circulam, quem os produziu
e a quem se destinam.
(EF15LP01) Identificar a
função social de textos que
circulam em campos da vida
social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua,
a comunidade, a escola) e nas
mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde
circulam, quem os produziu e
a quem se destinam.
Levar para a sala de aula diferentes
formatos de textos para os alunos lerem e
compreenderem a estrutura de: jornal,
revista, cartazes, outdoor, folders (em
meio físico e digital).
Estratégia de
leitura
Leitura com foco em
elementos de pressuposições
antecipadoras dos sentidos,
da forma e da função social
do texto.
(EF15LP02) Estabelecer
expectativas em relação ao
texto que vai ler
(pressuposições antecipadoras
dos sentidos, da forma e da
função social do texto),
apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre
as condições de produção e
recepção desse texto, o
gênero, o suporte e o universo
temático, bem como sobre
saliências textuais, recursos
gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio
etc.), confirmando
antecipações e inferências
Fazer questionamentos levando o aluno a
antecipação do assunto do texto proposto.
realizadas antes e durante a
leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses
realizadas.
Estratégia de
leitura
Estratégia de leitura para a
localização de informações
explícitas.
(EF15LP03) Localizar
informações explícitas em
textos.
Realizar diferentes leituras e explicar
termos para a identificação do que está
implícito e explicito para que os alunos
identifiquem essas informações nos textos.
Estratégia de
leitura
Identificação do efeito de
sentido produzido pelo uso
de recursos
expressivos gráfico-visuais
em textos multissemióticos.
(EF15LP04) Identificar o
efeito de sentido produzido
pelo uso de recursos
expressivos gráfico-visuais
em textos multissemióticos.
Apresentar tipos de textos com diferentes
formatos para identificar o sentido e o
objetivo do tipo de texto.
Produção de
textos
(escrita
compartilhada
e autônoma) 1º ao
5º ano
Planejamento de
texto
Planejamento colaborativo
de textos considerando o
contexto de produção e
circulação do gênero
textual, pesquisando em
meios impressos ou digitais,
sempre que for preciso,
informações necessárias à
produção do texto,
organizando em tópicos os
dados e as fontes
pesquisadas.
(EF15LP05) Planejar, com a
ajuda do professor, o texto
que será produzido,
considerando a situação
comunicativa, os
interlocutores (quem
escreve/para quem escreve); a
finalidade ou o propósito
(escrever para quê); a
circulação (onde o texto vai
circular); o suporte (qual é o
portador do texto);
a linguagem, organização e
forma do texto e seu tema,
pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações
necessárias à produção do
texto, organizando em tópicos
os dados e as fontes
pesquisadas.
Apresentação e predição do gênero
textual, de acordo com a disponibilidade
material de cada instituição (impresso ou
digital), através de contação ou recursos
áudio visuais. Explorar o texto utilizando
leitura fatiada, analisando a estrutura.
Após a montagem do texto fatiado, propor
a elaboração de um novo texto, baseado na
produção coletiva.
Revisão de textos
Releitura e revisão
colaborativas de textos,
fazendo cortes, acréscimos,
reformulação e
correções de ortografia e
pontuação.
(EF15LP06) Reler e revisar o
texto produzido com a ajuda
do professor e a colaboração
dos colegas, para corrigi-lo e
aprimorá-lo, fazendo cortes,
acréscimos, reformulações,
correções de ortografia e
pontuação.
Revisar coletivamente os textos.
Organizar a revisão em duplas.
Propor a troca das produções em duplas,
onde cada aluno irá analisar inicialmente a
produção do colega, identificando e
marcando possíveis erros.
Verificar a correção e propor a reescrita.
Edição de textos
Edição colaborativa da
versão final do texto,
ilustrando, quando for o
caso, em suporte adequado,
manual ou digital.
(EF15LP07) Editar a versão
final do texto, em colaboração
com os colegas e com a ajuda
do professor, ilustrando,
quando for o caso, em suporte
adequado, manual ou digital.
Realizar a releitura e a reescrita, propondo
em seguida, a ilustração da produção de
acordo com o contexto.
Utilização de
tecnologia digital
Utilização de recursos
multissemióticos na edição e
publicação de textos
(EF15LP08) Utilizar software,
inclusive programas de edição
de texto, para editar e publicar
os textos produzidos,
explorando os recursos
multissemióticos disponíveis.
Levar os alunos a sala de multimeios
possibilitando a eles a edição dos textos,
bem como, a inserção via scanner ou
imagem (foto) da ilustração do texto,
culminando na socialização do mesmo.
Oralidade 1º ao 5º
ano
Oralidade
pública/Intercâmb
io conversacional
em sala
de aula
Produção oral de textos com
clareza, levando-se em
consideração o tom de voz
audível, a boa articulação e
o
ritmo adequado.
(EF15LP09) Expressar-se em
situações de intercâmbio oral
com clareza, preocupando-se
em ser compreendido pelo
interlocutor e usando a
palavra com tom de voz
audível, boa articulação e
ritmo adequado.
CD01LD01: Reconhecer e
explorar tecnologias
digitais.
PC01AB01: Compreender
que os computadores não
têm inteligência e apenas
realizam o que é
programado.
PC01RP01: Identificar que
todos os softwares são
programados
Trabalhar a definição de tecnologia digital,
usando ou brincando em meio digital, com
o intuito de transferir ou manipular dados,
por exemplo, usando um tablet para tirar
foto de um parente e gravando uma
entrevista sobre sua história de vida.
Dialogar sobre o papel do ser humano na
criação de programas de computador - por
exemplo, induzindo debates em sala de
aula a respeito da importância de saber
programar, quais avanços esse
aprendizado pode trazer e quais cuidados
são necessários.
Apresentar a definição de softwares como
sendo instruções/programas criados por
pessoas e detalhando aspectos de como
são produzidos, por exemplo, ilustrando os
nomes dos programadores que criaram um
determinado software (geralmente estão na
seção "sobre"), e também exibindo trechos
de filmes que ilustram como
programadores criam jogos e outros tipos
de softwares. Conversando sobre os tipos
de softwares eo que eles fazem.
Escuta atenta
Escuta atenta da fala dos
professores e colegas
formulando
perguntas pertinentes ao
tema e solicitando
esclarecimentos sempre que
necessário.
(EF15LP10) Escutar, com
atenção, falas de professores e
colegas, formulando perguntas
pertinentes ao tema e
solicitando esclarecimentos
sempre que necessário.
(EF05ER04) Reconhecer a
importância da tradição
oral para preservar
memórias e
acontecimentos religiosos.
(EF05ER07) Reconhecer,
em textos orais,
ensinamentos relacionados
a modos de ser e viver.
Características da
conversação
espontânea
Reconhecimento das
características da
conversação
espontânea para respeitar os
turnos de fala, selecionando
e utilizando, durante a
conversação, formas de
tratamento adequadas, de
acordo com a situação e a
posição do interlocutor.
(EF15LP11) Reconhecer
características da conversação
espontânea presencial,
respeitando os turnos de fala,
selecionando e utilizando,
durante a conversação, formas
de tratamento adequadas, de
acordo com a situação e a
posição do interlocutor.
Aspectos não
linguísticos
(paralinguísticos)
no
ato da fala
Atribuição de significado,
no texto
oral, a aspectos não
linguísticos como olhar,
riso, gestos, movimentos da
cabeça.
(EF15LP12) Atribuir
significado a aspectos não
linguísticos (paralinguísticos)
observados na fala, como
direção do olhar, riso, gestos,
movimentos da cabeça (de
concordância ou
discordância),expressão
corporal, tom de voz.
(EF35EF10) Comparar e
identificar os elementos
constitutivos comuns e
diferentes (ritmo, espaço,
gestos) em danças
populares do Brasil e do
mundo e danças de matriz
indígena e africana.
Relato
oral/Registro
formal e informal
Identificação das finalidades
da interação oral em
contextos diversos
(solicitação informações,
apresentação opiniões para
informar, relatar
experiências etc.).
(EF15LP13) Identificar
finalidades da interação oral
em diferentes contextos
comunicativos (solicitar
informações, apresentar
opiniões, informar, relatar
experiências etc.).
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) 1º ao 5º
ano
Leitura de
imagens em
narrativas visuais
Construção de sentidos de
histórias em quadrinhos e
tirinhas, relacionando
palavras, imagens e recursos
gráficos.
(EF15LP14) Construir o
sentido de histórias em
quadrinhos e tirinhas,
relacionando imagens e
palavras e interpretando
recursos gráficos (tipos de
balões, de letras,
onomatopeias).
Propiciar a leitura de diferentes histórias
em quadrinhos e tirinhas. Fazendo com
que compreenda expressões e efeitos das
imagens encontradas nas histórias e
tirinhas.
CAMPO ARTISTICO LITERÁRIO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada
e
autônoma) 1º
ao 5º ano
Formação do
leitor literário
Leitura de textos literários,
levando em consideração a
dimensão lúdica, o
encantamento, a diversidade
cultural, como patrimônio
artístico da humanidade.
(EF15LP15) Reconhecer que
os textos literários fazem parte
do mundo do imaginário e
apresentam uma dimensão
lúdica, de encantamento,
valorizando-os, em sua
diversidade cultural, como
patrimônio artístico da
humanidade.
Realizar o alforje literário explorando o
campo imaginário dos alunos,
incentivando o prazer da leitura.
Leitura
colaborativa e
autônoma
Leitura e compreensão
colaborativa de textos
literários, e depois de
maneira autônoma, de
textos narrativos de maior
porte como contos
(populares, de fadas,
acumulativos, de
assombração etc.) e
crônicas.
(EF15LP16) Ler e
compreender, em colaboração
com os colegas e com a ajuda
do professor e, mais tarde, de
maneira autônoma, textos
narrativos de maior porte
como contos (populares, de
fadas, acumulativos, de
assombração etc.) e crônicas.
(EF35EF01) Experimentar
e fruir brincadeiras e jogos
populares do Brasil e do
mundo, incluindo aqueles
de matriz indígena e
africana, e recriá-los,
valorizando a importância
desse patrimônio histórico
cultural.
(EF35EF03) Descrever,
por meio de múltiplas
linguagens (corporal, oral,
escrita, audiovisual), as
brincadeiras e os jogos
populares do Brasil e de
matriz indígena e africana,
explicando suas
características e a
importância desse
patrimônio histórico
cultural na preservação das
diferentes culturas.
Realizar roda de leitura. Organizar visita
direcionada à biblioteca;
Selecionaracervoliterário compatível para
uma melhor interação.
Apreciação
estética/Estilo
Apreciação de poemas
visuais e concretos,
considerando efeitos visuais,
observando efeitos de
(EF15LP17) Apreciar poemas
visuais e
concretos, observando efeitos
de sentido criados pelo
Realizar enquetes com o objetivo de
descobrir o que mais eles apreciam na
escolha do livro.
sentido criados pelo formato
do texto na página,
distribuição e diagramação
das letras, pelas ilustrações e
por outros efeitos
visuais.
formato do texto na página,
distribuição e diagramação
das letras, pelas ilustrações e
por outros efeitos visuais.
Formação do
leitor
literário/Leitura
multissemiótica
Estabelecimento de relações
entre
ilustrações e outros recursos
gráficos em textos escritos.
(EF15LP18) Relacionar texto
com ilustrações e outros
recursos gráficos.
(EF04ER05) Identificar
representações religiosas
em diferentes expressões
artísticas (pinturas,
arquitetura, esculturas,
ícones, símbolos,
imagens), reconhecendo-as
como parte da identidade
de diferentes culturas e
tradições religiosas.
Dividir a turma em grupos e entregar para
cada grupo livros com diferentes formatos
para que os alunos analisem a
identifiquem os recursos gráficos dos
livros e apresente para o grupão.
Oralidade 1º ao 5º
ano
Contagem de
histórias
Reconto oral, com e sem
apoio de imagem, de textos
literários lidos
pelo professor.
(EF15LP19) Recontar
oralmente, com e sem apoio
de imagem, textos literários
lidos pelo professor.
3º AO 5º ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
PRÁTICAS DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
compartilhada e
autônoma - 3º AO
5º ANO
Decodificação/
Fluência de
leitura
Leitura silenciosa e em voz
alta de textos curtos de nível
de textualidade adequado,
com autonomia e fluência.
(EF35LP01) Ler e
compreender, silenciosamente
e, em seguida, em voz alta,
com autonomia e fluência,
textos curtos com nível de
textualidade adequado.
Formação de
leitor
Seleção de livros da
biblioteca e/ou do cantinho
de leitura da sala de aula
e/ou disponíveis em meios
digitais para leitura
individual, justificando a
escolha e compartilhando
com os colegas sua opinião,
após a leitura.
(EF35LP02) Selecionar livros
da biblioteca e/ou do cantinho
de leitura da sala de aula e/ou
disponíveis em meios digitais
para leitura individual,
justificando a escolha e
compartilhando com os
colegas sua opinião, após a
leitura
Organizar em sala de aula um cantinho da
leitura com a exposição de vários livros de
gêneros textuais diversos para ampliar o
conhecimento e repertório dos alunos.
Promover a leitura coletiva e individual em
rodas de conversa para estimular a
oralidade das crianças.
Compreensão
Identificação da ideia central
do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP03) Identificar a ideia
central do texto,
demonstrando compreensão
global
Estratégia de
leitura
Inferência de informações
implícita nos textos lidos.
(EF35LP04) Inferir
informações implícitas nos
textos lidos.
(EF05ER03) Reconhecer
funções e mensagens
religiosas contidas nos
mitos de criação
(concepções de mundo,
natureza, ser humano,
divindades, vida e morte).
Produção de
textos (escrita
compartilhada e
autônoma)
Construção do
sistema
alfabético/
Convenções da
escrita
Utilização, ao produzir um
texto, de conhecimentos
linguísticos e gramaticais
(ortografia, regras básicas de
concordância nominal e
verbal, pontuação -ponto
final, ponto de exclamação,
ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações- e
pontuação do discurso
direto, quando for o caso.
(EF35LP07) Utilizar, ao
produzir um texto,
conhecimentos linguísticos e
gramaticais, tais como
ortografia, regras básicas de
concordância nominal e
verbal, pontuação (ponto final,
ponto de exclamação, ponto
de interrogação, vírgulas em
enumerações) e pontuação do
discurso direto, quando for o
caso
Apresentar inicialmente aos alunos, textos
que contenham quantidade significativa de
pontuação (diálogo, fábula, causos, etc.).
Solicitar que os alunos destaquem os
sinais de pontuação.
Explorar as palavras desconhecidas, a fim
de melhorar a ortografia, utilizando o
dicionário.
Construção do
sistema
alfabético/
Estabelecimento
de relações
anafóricas na
referenciação e
construção da
coesão
Utilização, ao produzir um
texto, de recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou por
pronomes pessoais,
possessivos e
demonstrativos),
vocabulário apropriado ao
gênero, recursos de coesão
pronominal (pronomes
anafóricos) e articuladores
de relações de sentido
(tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade.
(EF35LP08) Utilizar, ao
produzir um texto, recursos de
referenciação (por
substituição lexical ou por
pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos),
vocabulário apropriado ao
gênero, recursos de coesão
pronominal (pronomes
anafóricos) e articuladores de
relações de sentido (tempo,
causa, oposição, conclusão,
comparação), com nível
suficiente de informatividade.
Planejamento de
texto/Progressão
temática e
paragrafação
Organização do texto em
unidades de sentido,
dividindo em parágrafos
segundo as normas gráficas
e de acordo com as
características do gênero.
(EF35LP09) Organizar o texto
em unidades de sentido,
dividindo-o em parágrafos
segundo as normas gráficas e
de acordo com as
características do gênero
textual.
Oralidade 3º ao 5º
ano
Forma de
composição de
gêneros orais
Identificação dos gêneros do
discurso oral utilizados em
diferentes situações e
contextos comunicativos
suas características
linguístico-expressivas e
composicionais
(conversação espontânea,
conversação telefônica,
entrevistas pessoais,
entrevistas no rádio ou na
TV, debate, noticiário de
rádio e TV, narração de
jogos esportivos no rádio e
TV, aula, debate etc.).
(EF35LP10) Identificar
gêneros do discurso oral,
utilizados em diferentes
situações e contextos
comunicativos, e suas
características linguístico-
expressivas e composicionais
(conversação espontânea,
conversação telefônica,
entrevistas pessoais,
entrevistas no rádio ou na TV,
debate, noticiário de rádio e
TV, narração de jogos
esportivos no rádio e TV,
aula, debate etc.).
-
Variação
linguística
Escuta de gravações,
canções, textos falados em
diferentes variedades
linguísticas, identificando as
variantes regionais,
culturais.
(EF35LP11) Ouvir gravações,
canções, textos falados em
diferentes variedades
linguísticas, identificando
características regionais,
urbanas e rurais da fala e
respeitando as diversas
variedades linguísticas como
características do uso da
língua por diferentes grupos
regionais ou diferentes
culturas locais, rejeitando
preconceitos linguísticos.
Análise
linguística/
semiótica
(Ortografização) -
3º ao 5º ano
Construção do
sistema alfabético
e da ortografia
Consulta ao dicionário para
conferir a escrita de palavras
especialmente no caso de
palavras com relações
irregulares fonema-grafema
(EF35LP12) Recorrer ao
dicionário para esclarecer
dúvida sobre a escrita de
palavras, especialmente no
caso de palavras com relações
irregulares fonema-grafema.
Exploração do uso do dicionário.
Construção do
sistema alfabético
e da ortografia
Memorização da escrita de
palavras de uso frequente
nas quais as relações
fonema-grafema são
irregulares e com h inicial
que não representa fonema.
(EF35LP13) Memorizar a
grafia de palavras de uso
frequente nas quais as
relações fonema-grafema são
irregulares e com h inicial que
não representa fonema.
Ditados de palavras frases e textos o
mesmo campo semântico.
Morfologia
Identificação em textos e
uso na produção textual dos
pronomes pessoais,
possessivos e
demonstrativos, como
recurso anafórico
(EF35LP14) Identificar em
textos e usar na produção
textual pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos,
como recurso coesivo
anafórico
atividades com textos lacunados para ser
preenchido por pronomes; produção
coletiva exercitando uso de pronomes
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Produção de
textos (escrita
compartilhada e
autônoma) 3º ao 5º
ano
Escrita
colaborativa
Opinião e defesa de ponto
de vista sobre assunto
polêmico relacionado a
situações vivenciadas na
escola e/ou na comunidade,
utilizando registro formal e
estrutura adequada à
argumentação, considerando
a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF35LP15) Opinar e
defender ponto de vista sobre
tema polêmico relacionado a
situações vivenciadas na
escola e/ou na comunidade,
utilizando registro formal e
estrutura adequada à
argumentação, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF03CI03) Discutir
hábitos necessários para a
manutenção da saúde
auditiva e visual
considerando as condições
do ambiente em termos de
som e luz.
(EF04GE08) Descrever e
discutir o processo de
produção (transformação
de matérias-primas),
circulação e consumo de
diferentes produtos.
Análise linguística
/semiótica
(Ortografização)
3º ao 5º ano
Forma de
composição dos
textos
Identificação e reprodução
em notícias, manchetes,
lides e corpo de notícias
simples para público infantil
e cartas de reclamação
(revista infantil), digitais ou
impressos, a formatação e
diagramação específica de
cada um desses gêneros,
inclusive em suas versões
orais
(EF35LP16) Identificar e
reproduzir, em notícias,
manchetes, lides e corpo de
notícias simples para público
infantil e cartas de reclamação
(revista infantil), digitais ou
impressos, a formatação e
diagramação específica de
cada um desses gêneros,
inclusive em suas versões
orais.
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/
escuta
(compartilhada e
autônoma) 3º AO
5° ANO
Pesquisa
Busca e seleção de
informações, com auxílio do
professore, sobre fenômenos
sociais e naturais, em textos
que circulam em meios
impressos ou digitais.
(EF35LP17) Buscar e
selecionar, com o apoio do
professor, informações de
interesse sobre fenômenos
sociais e naturais, em textos
que circulam em meios
impressos ou digitais.
(EF03MA27) Ler,
interpretar e comparar
dados apresentados em
tabelas de dupla entrada,
gráficos de barras ou de
colunas, envolvendo
resultados de pesquisas
significativas, utilizando
termos como maior e
menor frequência,
apropriando-se desse tipo
de linguagem para
compreender aspectos da
realidade sociocultural
significativos.
Oralidade 3º AO
5° ANO
Escuta de textos
orais
Escuta respeitosa, atenta e
participativa de
apresentação dos trabalhos
da turma, formulando
perguntas pertinentes ao
tema e solicitando
esclarecimentos sempre que
necessário.
(EF35LP18) Escutar, com
atenção, apresentações de
trabalhos realizadas por
colegas, formulando perguntas
pertinentes ao tema e
solicitando esclarecimentos
sempre que necessário.
Compreensão de
textos orais
Recuperação das ideias
principais de exposições,
apresentações e palestras
(EF35LP19) Recuperar as
ideias principais em situações
formais de escuta de
exposições, apresentações e
palestras.
Planejamento de
texto oral
Exposição oral
Exposição de trabalhos ou
pesquisas escolares com
apoio de recursos
multissemióticos, (imagens,
diagrama, tabelas etc.),
orientando-se por roteiro
escrito, planejando o tempo
de fala e adequando a
linguagem à situação
comunicativa.
(EF35LP20) Expor trabalhos
ou pesquisas escolares, em
sala de aula, com apoio de
recursos multissemióticos
(imagens, diagrama, tabelas
etc.), orientando-se por roteiro
escrito, planejando o tempo de
fala e adequando a linguagem
à situação comunicativa.
CAMPO ARTÍSTICO LITERÁRIO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Produção de textos
(escrita
compartilhada e
autônoma) 3º ao 5º
ano
Escrita autônoma
e compartilhada
Criação autônoma de
narrativas ficcionais,
utilizando detalhes
descritivos, sequências de
eventos e imagens
apropriadas para sustentar o
sentido do texto, e
marcadores de tempo,
espaço e de fala de
personagens.
(EF35LP25) Criar narrativas
ficcionais, com certa
autonomia, utilizando detalhes
descritivos, sequências de
eventos e imagens apropriadas
para sustentar o sentido do
texto, e marcadores de tempo,
espaço e de fala de
personagens.
Leitura e compreensão
autônoma de narrativas
ficcionais, oque apresentem
cenários e personagens,
observando os elementos da
estrutura narrativa: enredo,
tempo, espaço, personagens,
narrador e a construção do
discurso indireto e discurso
direto.
(EF35LP26) Ler e
compreender, com certa
autonomia, narrativas
ficcionais que apresentem
cenários e personagens,
observando os elementos da
estrutura narrativa: enredo,
tempo, espaço, personagens,
narrador e a construção do
discurso indireto e discurso
direto.
Escrita autônoma
Leitura e compreensão
autônoma de textos em
versos, explorando rimas,
sons e jogos de palavras,
imagens poéticas (sentidos
figurados) e recursos visuais
e sonoros.
(EF35LP27) Ler e
compreender, com certa
autonomia, textos em versos,
explorando rimas, sons e
jogos de palavras, imagens
poéticas (sentidos figurados) e
recursos visuais e sonoros.
Oralidade 3º ao 5º
ano Declamação
Declamação expressiva de
poemas com entonação,
postura e interpretação
adequadas
(EF35LP28) Declamar
poemas, com entonação,
postura e interpretação
adequadas.
Leitura exemplar pelo professor;
apresentação de diversos poemas; solicitar
leitura pelo aluno realizando intervenção
quanto a postura e entonação;
1º ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura
compartilhada 1º
ano
Conhecimento
das múltiplas
linguagens.
Identificação das múltiplas
linguagens que fazem parte
do cotidiano da criança.
(CEEF01LP01) Identificar as
múltiplas linguagens que
fazem parte do cotidiano da
criança.
Trabalhar com listas de palavras. Colocar
palavras em uma caixa, passar a caixa em
uma roda e onde a música parar, pedir para
que o aluno retire as palavras.
Leitura/
escuta
(compartilhada e
autônoma no 1º
ano)
Protocolos de
leitura
Ordenação da sequência
canônica da leitura e da
escrita.
(EF01LP01) Reconhecer que
textos são lidos e escritos da
esquerda para a direita e de
cima para baixo da página.
Expor um texto ampliado como se fosse
em uma página de caderno, trabalhando o
início e término de texto e a continuidade
da frase na linha, lembrando os alunos dos
espaçamentos. Trabalhar também com
fitas adesivas na lousa, da mesma maneira
de um caderno, mas em maior escala.
Escrita
(compartilhada
e autônoma no
1º ano)
Correspondência
fonema-grafema
Compreensão da
correspondência fonema-
grafema.
(EF01LP02) Escrever,
espontaneamente ou por
ditado, palavras e frases de
forma alfabética – usando
letras/grafemas que
representem fonemas.
Expor fichas de letras e imagens e solicitar
que organizem palavras em ordem
alfabética.
Construção do
sistema
alfabético/
Convenções da
escrita
Compreensão do sistema
alfabético na leitura e
produção de textos
(EF01LP03) Observar escritas
convencionais, comparando-
as às suas produções escritas,
percebendo semelhanças e
diferenças.
Produzir coletivamente (professor escriba)
com imagens sequenciadas. Correção
compartilhada.
Análise
linguística/semióti
ca (Alfabetização)
1º ano
Conhecimento do
alfabeto do
português do
Brasil
Reconhecimento e distinção
dos sinais gráficos que
compõem o alfabeto do
português do Brasil.
(EF01LP04) Distinguir as
letras do alfabeto de outros
sinais gráficos.
Confeccionar cartazes distintos para letras,
números e símbolos;
dividir os alunos em grupos, entregar
envelopes com as letras, números e
símbolos; solicitar que cada grupo cole
corretamente nos cartazes específicos.
Construção do
sistema alfabético
Representação dos sons da
fala no sistema da escrita
alfabética
(EF01LP05) Reconhecer o
sistema de escrita alfabética
como representação dos sons
da fala.
Propor ditado de letras, ditado visual, jogo
da trilha com o alfabeto, trabalho com o
alfabeto móvel, bingo de letras.
Construção do
sistema alfabético
e da ortografia
Segmentação das sílabas (EF01LP06) Segmentar
oralmente palavras em sílabas.
Realizar atividades utilizando palavras
fatiadas em sílabas, palavras lacunadas,
sílabas móveis, jogo da memória com
sílabas nas letras bastão e cursiva.
Identificação da
correspondência fonema -
grafema.
(EF01LP07) Identificar
fonemas e sua representação
por letras.
Apresentar e propor Jogo de memória com
a figura e o som da sílaba inicial;
atividades com enigmas silábicos; ditado
recortado para construção de palavras.
Reconhecimento dos
elementos constituintes da
palavra.
(EF01LP08) Relacionar
elementos sonoros (sílabas,
fonemas, partes de palavras)
com sua representação escrita.
Comparar palavras, identificando
semelhanças e diferenças entre sons de
sílabas utilizando atividades com caça-
palavras; jogo da memória com figuras e
palavras; bingo de palavras; ditado com o
alfabeto móvel e sílabas móveis.
Identificação dos
componentes sonoros da
palavra.
(EF01LP09) Comparar
palavras, identificando
semelhanças e diferenças
entre sons de sílabas iniciais,
mediais e finais.
Confeccionar plaquinhas com sílabas (ex.:
ma-ca-co) e propor ditado.
Realizar leitura das palavras trabalhadas.
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Conhecimento do
alfabeto do
português do
Brasil.
Reconhecimento linear das
letras do alfabeto.
(EF01LP10) Nomear as letras
do alfabeto e recitá-lo na
ordem das letras.
Confeccionar varal das letras; levar
alfabeto; entregar a cada aluno uma letra e
solicitar que eles se organizem na ordem
de acordo com o alfabeto, realizar a leitura
para correção
Conhecimento
das diversas
grafias do
alfabeto/
Acentuação
Reconhecimento das
diferentes tipografias das
letras do alfabeto.
(EF01LP11) Conhecer,
diferenciar e relacionar letras
em formato imprensa e
cursiva, maiúsculas e
minúsculas.
Expor tarjetas em formatos diferentes e
questionar as semelhanças e diferenças.
Convidar os alunos para confeccionar jogo
da memória com as letras cursiva e bastão
recortando palavras de revistas; trabalhar
com o nome completo do aluno nas letras
bastão e cursiva, maiúscula e minúscula.
Segmentação de
Classificação de
palavras por
número de
sílabas.
Compreensão do branco
entre as palavras.
(EF01LP12) Reconhecer a
separação das palavras, na
escrita, por espaços em
branco.
Compreender a orientação e o alinhamento
da escrita, percebendo o espaçamento
entre palavras, utilizando atividades com
frases e textos fatiados (textos curtos);
frases ou textos enigmáticos (cada figura
representará uma palavra)
Construção do
sistema
alfabético.
Identificação dos
componentes sonoros da
palavra.
(EF01LP13) Comparar
palavras, identificando
semelhanças e diferenças
entre sons de sílabas iniciais,
mediais e finais.
Perceber, nas palavras, semelhanças e
diferenças entre sons de sílabas iniciais,
mediais e finais, utilizando tarjetas com
palavras iniciadas com a mesma família
silábica. Ex: FAMÍLIA: FAMINTO,
FARINHA ETC. Realizar questionamento
para instigar as crianças a refletirem.
Pontuação
Identificação dos sinais no
texto além das letras, como
pontos finais, de
interrogação e exclamação e
seus efeitos na entonação.
(EF01LP14) Identificar outros
sinais no texto além das letras,
como pontos finais, de
interrogação e exclamação,
número e seus efeitos na
entonação.
Expor um cartaz com texto curto e
explorar os sinais de pontuação que forem
aparecendo no decorrer da leitura,
relacionando-os o com a intenção de
significação. Construir frases com os
alunos, ajudá-los a fazer a leitura e instigar
qual finalidade dos sinais de pontuação
que aparece em sua frase; realizar a
brincadeira da trilha com pequenas frases.
Sinonímia e
antonímia/Morfol
ogia/Pontuação.
Uso de sinônimos e
antônimos
(EF01LP15) Agrupar palavras
pelo critério de aproximação
de significado (sinonímia) e
separar palavras pelo critério
de oposição de significado
(antonímia).
Entender o significado de algumas
palavras para poder separá-las em grupo
pelo critério de oposição, através de jogos
de memória.
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) 1º ano
Compreensão em
leitura
Leitura e compreensão de
textos da vida cotidiana,
considerando organização, o
contexto de produção e o
assunto.
(EF01LP16) Ler e
compreender, em colaboração
com os colegas e com a ajuda
do professor, quadras,
quadrinhas, parlendas, trava-
línguas, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana,
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto do texto e
relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
Ler e compreender textos de tradição oral
como quadrinhas, parlendas, adivinhas,
trava-línguas, dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana. Propor
campeonato de adivinhas, desafio do
trava-línguas etc.
Escrita
(compartilhada e
Escrita autônoma
e compartilhada
Planejamento e produção
colaborativos de listas,
(EF01LP17) Planejar e
produzir, em colaboração com
Construir com as crianças a lista nominal
da turma com o apoio do professor.
autônoma) 1º ano agendas,
calendários, avisos,
convites, receitas, instruções
de montagem e legendas
para álbuns, fotos ou
ilustrações (digitais ou
impressos), dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/ finalidade do
texto.
os colegas e com a ajuda do
professor, listas, agendas,
calendários, avisos, convites,
receitas, instruções de
montagem e legendas para
álbuns, fotos ou ilustrações
(digitais ou impressos), dentre
outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o
Tema/assunto/ finalidade do
texto.
Sublinhar seu nome na lista e realizar
leitura das as letras.
Produção de textos do
campo da vida cotidiana, de
modo coletivo, considerando
o contexto de produção, o
assunto e a finalidade do
texto.
(EF01LP18) Registrar, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor,
cantigas, quadras, quadrinhas,
parlendas, trava-línguas,
dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
Relacionando sua forma de organização à
sua finalidade. Expor diferentes tipos de
textos e pedir para que os alunos escolham
cada um e os identifiquem(dar as opções
dos tipos de gênero), leitura compartilhada
com os alunos separados em grupos.
Oralidade 1º ano Produção de texto
oral
Recitação de textos
literários, levando-se em
consideração a entonação e
as rimas.
(EF01LP19) Recitar
parlendas, quadras,
quadrinhas, trava-línguas,
com entonação adequada e
observando as rimas.
Trabalhar com diferentes gêneros: cantigas
de roda, parlendas, quadrinhas, poemas.
Explorando-as por meio de brincadeiras, e
recitais. Rima das bolas. O professor diz
uma palavra para iniciar, passa a bola e ao
parar a bolao aluno deve falar uma palavra
que rima. Organizar Sarau literário;
Proporcionar leitura de cantigas
respeitando o ritmo e a melodia.
Análise
linguística
/semiótica
(Alfabetização)
1° ano
Forma de
composição dos
textos
Identificação e produção da
estrutura dos gêneros
textuais primários, listas,
agendas, calendários, regras,
avisos, convites, receitas,
manual de instruções,
legendas, em meio digital e
impresso.
(EF01LP20) Identificar e
reproduzir, em listas, agendas,
calendários, regras, avisos,
convites, receitas, instruções
de montagem e legendas para
álbuns, fotos ou ilustrações
(digitais ou impressos), a
formatação e diagramação
específica de cada um desses
gêneros.
(PC01DE01)
Exercitar a decomposição,
por meio da quebra de
atividades rotineiras em
diversos passos ou
instruções
Realizar brincadeira "caixa surpresa" com
diversos gêneros textuais: (passa a caixa
cada aluno retira um texto e tenta
identificar o gênero textual), apresentando
para o grupo. Utilizar exemplos do mundo
real para a criação de um algoritmo onde
se identifica
uma sequência principal e outras menores
- por exemplo, uma receita culinária como
sendo a sequência principal; e suas etapas,
como separar os ingredientes, misturar em
determinada ordem, assar, como sendo
sequências menores.
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Escrita
(compartilhada
e autônoma) 1º
ano
Escrita
compartilhada
Produção colaborativa de
textos do campo da atuação
cidadã, considerando a
organização, o contexto de
produção e o assunto.
(EF01LP21) Escrever, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor,
listas de regras e regulamentos
que organizam a vida na
comunidade escolar, dentre
outros gêneros do campo da
atuação cidadã, considerando
a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Redigir as regras de convivência com a
participação dos alunos e professor.
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Escrita
(compartilhada e
autônoma) 1º ano
Produção de
textos
Planejamento e produção, de
forma coletiva, de textos do
campo investigativo,
considerando o contexto de
produção, o assunto e a
finalidade do texto.
(EF01LP22) Planejar e
produzir, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do
professor, diagramas,
entrevistas, curiosidades,
dentre outros gêneros do
campo investigativo, digitais
ou impressos, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
Pedir que os alunos tragam manchetes de
jornais para montar um mural.
Oralidade 1º ano
Planejamento de
texto oral
Exposição oral.
Planejamento e produção, de
forma coletiva, de textos do
campo investigativo
considerando o contexto de
produção, o assunto e a
finalidade do texto.
(EF01LP23) Planejar e
produzir, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do
professor, entrevistas,
curiosidades, dentre outros
gêneros do campo
investigativo, que possam ser
repassados oralmente por
meio de ferramentas digitais,
em áudio ou vídeo,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
Propor um bate papo oral com as crianças
sobre seus conhecimentos prévios sobre o
gênero entrevista. Elaborando um tema e
elencando perguntas sobre programas
infantis que mais gostam, as histórias que
conhecem entre outros. Mural de
curiosidades(escolher o tema previamente
de acordo com a realidade da sala).
Análise
linguística
/semiótica
(Alfabetização)
1° ano
Forma de
composição
dos
textos/Adequação
do texto às
normas de
escrita
Identificação e Produção da
estrutura dos gêneros
textuais diagrama,
entrevista, enunciado de
tarefas escolares e
curiosidades.
(EF01LP24) Identificar e
reproduzir, em enunciados de
tarefas escolares, diagramas,
entrevistas, curiosidades,
digitais ou impressos, a
formatação e diagramação
específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas
versões orais.
Oferecer diferentes portadores textuais que
apresentam gêneros textuais expositivos e
argumentativos(curiosidades e entrevista).
Deixarque explorem e trabalhar aquestão
da estrutura, a fonte retirada, o assunto de
cada texto.Apresentação em grupos de
diferentes portadores textuais, que
envolvem gêneros como entrevistas,
curiosidades.
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Escrita
(compartilhada
e autônoma)
Escrita autônoma
e compartilhada
Produção, em regime
colaborativo, de recontos.
(EF01LP25) Produzir, tendo o
professor como escriba,
recontagens de histórias lidas
pelo professor, histórias
imaginadas ou baseadas em
livros de imagens, observando
a forma de composição de
textos narrativos
(personagens, enredo, tempo e
espaço).
Recontar história lida pela professora.
Apresentar imagens explorando as cenas
tendo a professora como escriba.
Análise
linguística/semiótic
a (Alfabetização)
1° ano
Formas de
composição de
narrativas
Identificação da estrutura da
narrativa em histórias lidas
ou contadas.
(EF01LP26) Identificar
elementos de uma narrativa
lida ou escutada, incluindo
personagens, enredo,
tempo e espaço.
Expor cartazes com textos; realizar a
leitura do professor;
realizar a leitura com os alunos de várias
maneiras; realizar inferências sobre o texto
e pedir para o aluno se dirigir ao texto e
mostrar a resposta.
2º ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Escrita
(compartilhada
e autônoma) 2º
ano
Construção do
sistema
alfabético/
Convenções da
escrita.
Produção de texto, com
grafia correta de palavras
conhecidas ou com
estruturas silábicas já
dominadas, letras
maiúsculas em início de
frases e em substantivos
próprios, segmentação entre
as palavras, ponto final,
ponto de interrogação e
ponto de exclamação.
(EF02LP01) Utilizar, ao
produzir o texto, grafia correta
de palavras conhecidas ou
com estruturas silábicas já
dominadas, letras maiúsculas
em início de frases e em
substantivos próprios,
segmentação entre as
palavras, ponto final, ponto de
interrogação e ponto de
exclamação.
Propor atividades sequenciadas e
desafiadoras fazendo uso das convenções
sociais da ortografia. Praticar escritas e
reescritas de textos.
Análise
linguística/semióti
ca (Alfabetização)
2º ano
Construção do
sistema alfabético
e da ortografia
Segmentação de palavras em
sílabas e remoção e
substituição de sílabas
iniciais, mediais ou finais
para criar novas palavras.
(EF02LP02) Segmentar
palavras em sílabas e remover
e substituir sílabas iniciais,
mediais ou finais para criar
novas palavras
Possibilitar jogos que auxiliem na
construção de palavras.
Construção do
sistema alfabético
e da ortografia
Leitura e produção de
palavras com
correspondência direta entre
letras e fonemas (f, v, t, d, p,
b) e com regularidade
contextual c e q; e e o, em
posição átona em final de
palavra).
(EF02LP03) Ler e escrever
palavras com
correspondências regulares
diretas entre letras e fonemas
(f, v, t, d, p, b) e
correspondências regulares
contextuais (c e q; e e o, em
posição átona em final de
palavra)
Praticar Ditado;
Organizar atividades para que o aluno faça
uso do dicionário para pesquisa e jogos;
Construir e utilizar o banco de palavras;
Propiciar pesquisar, recorte e colagem
com os aspectos ortográficos estudados;
Construção do
sistema alfabético
e da ortografia
Leitura e escrita correta de
palavras com sílabas CV, V,
CVC, CCV, identificando as
vogais em todas as sílabas
(EF02LP04) Ler e escrever
corretamente palavras com
sílabas CV, V, CVC, CCV,
identificando que existem
vogais em todas as sílabas
Segmentar oralmente as sílabas das
palavras; Comparar palavras quanto ao
número e tamanho; Proporcionar
atividades para perceber que as vogais
estão em todas as palavras.
Construção do
sistema alfabético
e da ortografia
Leitura e escrita correta de
palavras com marcas de
nasalidade (til, m, n)
(EF02LP05) Ler e escrever
corretamente palavras com
marcas de nasalidade (til, m,
n).
Trabalhar Cruzadinhas; Caça-palavras;
Treino ortográfico; Construção e
utilização do banco de palavras;
Pesquisa, recorte e colagem com os
aspectos ortográficos estudados;
Conhecimento do
alfabeto do
português do
Brasil
Percepção do princípio
acrofônico nos nomes
das letras do alfabeto
(EF02LP06) Perceber o
princípio acrofônico que
opera nos nomes das letras
do alfabeto
Refletir sobre o sistema alfabético de
forma lúdica fazendo uso de vários
recursos didáticos.
Conhecimento
das diversas
grafias do
alfabeto/acentuaç
ão
Escrita de palavras,
frases e textos curtos
nas formas imprensa e
cursiva
(EF02LP07) Escrever
palavras, frases, textos
curtos nas formas imprensa
e cursiva
Identificar e fazer distinção entre os
diferentes tipos de letras, utilizando
suportes que circulam no meio.
Segmentação de
palavras/classifica
ção de palavras
por número de
sílabas
Segmentação correta
das palavras na escrita
de frases e textos
(EF02LP08) Segmentar
corretamente as palavras
ao escrever frases e textos
Vivenciar situações para compreender que
as palavras seguem uma ordem para dar
sentido a frase; Trabalhar escrita e
reescrita de palavras e frases.
Pontuação
Uso adequado dos
sinais de pontuação:
ponto final, ponto de
interrogação e ponto de
exclamação.
(EF02LP09) Usar
adequadamente ponto final,
ponto de interrogação e
ponto de exclamação
Identificar e sinalizar os sinais de
pontuação em textos; Produzir frases a
partir de imagens usando sinais de
pontuação;
Sinonímia e
antonímia/
morfologia/
pontuação
Identificação de sinônimos
de palavras de texto lido e
formação de antônimos e
palavras pelo acréscimo do
prefixo de negação in-/im-.
(EF02LP10) Identificar
sinônimos de palavras de
texto lido, determinando a
diferença de sentido entre
eles, e formar antônimos de
palavras encontradas em texto
lido pelo acréscimo do prefixo
de negação in-/im
Fazer uso do dicionário. Pesquisas na
internet e em outras suportes com jornais
revistas, livros etc.
Morfologia
Formação do aumentativo e
do diminutivo de palavras
com os sufixos -ão e -
inho/-zinho
(EF02LP11) Formar o
aumentativo e o diminutivo
de palavras com os sufixos-ão
e
-inho/-zinho
Analisar imagens e objetos para
reconhecimento de tamanhos;
Praticar atividades palavras no
aumentativo e diminutivo.
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTER-DISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma - 2º
ano)
Compreensão em
leitura
Leitura e compreensão, com
certa autonomia, de
cantigas, letras de canção,
dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do
texto e relacionando sua
forma de organização à sua
finalidade.
(EF02LP12) Ler e
compreender com certa
autonomia cantigas, letras de
canção, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto e relacionando sua
forma de organização à sua
finalidade.
Aprofundar os conhecimentos fazendo uso
de texto lacunado, texto fatiado, ilustração
de estrofes do texto, ditado pintado,
circular palavras chave, leitura apontada,
leitura salpicada, leitura numerada.
Escrita
(compartilhada e
autônoma -2º ano)
Escrita autônoma
e compartilhada
Planejamento e produção de
bilhetes e cartas, em meio
impresso e/ou digital, dentre
outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando
a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EF02LP13) Planejar e
produzir bilhetes e cartas, em
meio impresso e/ou digital,
dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana,
considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
CD02LD02: Produzir
textos curtos em meio
digital
Proporcionar momentos de troca de
correspondências entre turmas diferentes;
expor as produções;
Realizar produção coletiva com sugestões
de melhorias na sala, escola etc.; trabalhar
a estrutura do texto com foco no gênero.
Criar textos curtos em meio digital, por
exemplo, em um jogo de perguntas e
respostas.
Escrita autônoma
e compartilhada
Planejamento e produção de
pequenos relatos de
observação de processos, de
fatos, de experiências
pessoais, mantendo as
características do gênero,
considerando a situação
comunicativa
e o tema/assunto do texto.
(EF02LP14) Planejar e
produzir pequenos relatos de
observação de processos, de
fatos, de experiências
pessoais, mantendo as
características do gênero,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF01GE10) Descrever
características de seus
lugares de vivência
relacionadas aos ritmos da
natureza (chuva, vento,
calor etc.).
Oralidade 2º ano Produção de texto
oral
Oralização de cantigas
e canções, obedecendo
ao ritmo e à melodia
(EF02LP15) Cantar cantigas e
canções, obedecendo ao ritmo
e à melodia.
Organizar uma ciranda, onde as crianças
possam cantar cantigas e canções
diversas.Trazer dentro da Arte as músicas
da cultura local, conhecendo a origem
cultural que fazem parte do município e da
comunidade.
Análise
linguística/semióti
ca (Alfabetização)
2º ano
Forma de
composição do
texto
Identificação e produção,
em bilhetes, recados, avisos,
cartas, e-mails, receitas
(modo de fazer) e relatos
(digitais ou impressos), da
formatação e diagramação
específica de cada um
desses gêneros
(EF02LP16) Identificar e
reproduzir, em bilhetes,
recados, avisos, cartas, e-
mails, receitas (modo de
fazer), relatos (digitais ou
impressos), a formatação e
diagramação específica de
cada um desses gêneros
Praticar os diversos gêneros e identificar
as características de cada um; Comparar as
estruturas utilizando vários modelos como
exemplos.
Forma de
composição do
texto
Identificação e produção,
em relatos de experiências
pessoais, da sequência dos
fatos, utilizando expressões
temporais e com o nível de
informatividade necessário
(EF02LP17) Identificar e
reproduzir relatos de
experiências pessoais, a
sequência dos fatos utilizando
expressões que marquem a
passagem do tempo ―antes‖,
―depois‖, ―ontem‖, ―hoje‖,
―amanhã‖, ―outro dia‖,
―antigamente‖, ―há muito
tempo‖ etc.), e o nível de
informatividade necessário.
Explorar as principais características
através de diálogos, roda de
conversa,dinâmicas.
Propor estudos e investigação ou pesquisa
referente ao assunto. Produzir textos
escritos: individual e coletivo.
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Escrita
(compartilhada e
autônoma) - 2º
ano
Escrita
compartilhada
Planejamento e produção de
cartazes e folhetos para
divulgar eventos da escola
ou da comunidade,
utilizando linguagem
persuasiva e elementos
textuais e visuais (tamanho
da letra, leiaute, imagens)
adequados ao gênero,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF02LP18) Planejar e
produzir cartazes e folhetos
para divulgar eventos da
escola ou da comunidade
utilizando linguagem
persuasiva e elementos
textuais e visuais (tamanho da
letra, leiaute, imagens)
adequados ao gênero,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
Organizar manuseio de cartazes e folhetos
enfatizando a escrita, a estrutura e a
organização dos mesmos.
Proporcionar a confecção de cartazes e
folhetos de acordo com o tema,
observando a estrutura do gênero a que se
destina.
Oralidade 2º ano Produção de texto
oral
Planejamento e produção
colaborativos de notícias
curtas que possam ser
repassadas oralmente ou em
meio digital, em áudio ou
vídeo, dentre outros gêneros
do campo jornalístico
(EF02LP19) Planejar e
produzir, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do
professor, notícias curtas para
público infantil, para compor
jornal falado que possa ser
repassado oralmente ou em
meio digital, em áudio ou
vídeo, dentre outros gêneros
do campo jornalístico,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
História e Geografia:
Localização. Incluir outras
disciplinas que podem ser
trabalhadas.
Apresentar o gênero textual com notícias
diversas, através de recortes de jornais.
Esquematizar questionamentos orais.
Fomentar pesquisas e produção oral de
notícias.
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) 2º ano
Imagens
analíticas em
textos
Reconhecimento da
funcionalidade do texto para
apresentar informações
geradas em atividades de
pesquisas (enquetes,
pequenas entrevistas,
registros de
experimentações
(EF02LP20) Reconhecer a
função de textos utilizados
para apresentar informações
coletadas em atividades de
pesquisa (enquetes, pequenas
entrevistas, registros de
experimentações).
(EF08LI05) Inferir
informações e relações que
não aparecem do modo
explícito no texto para a
construção de sentidos.
(EF09LI07) Identificar
argumentos principais e
asa evidências/exemplos
que os sustentam.
Desenvolver momentos de roda de leitura,
leitura em mural, leitura em quadro de
exposição, leitura de imagem, leitura feita
pelo professor, leitura em grupos
Pesquisa
Exploração, com a mediação
do professor, de textos
informativos, oriundos de
diferentes ambientes digitais
de pesquisa.
(EF02LP21) Explorar, com a
mediação do professor, textos
informativos de diferentes
ambientes digitais de
pesquisa, conhecendo suas
possibilidades.
Fazer uso de multimídia, uso do
microfone, roda de conversa, leitura
coletiva,
Escrita
(compartilhada e
autônoma) - 2º
ano
Produção de
textos
Planejamento e produção
colaborativos de gêneros do
campo investigativo, digitais
ou impressos, pequenos
relatos de experimentos,
entrevistas, verbetes de
enciclopédia infantil,
dentre outros gêneros do
campo investigativo,
considerando o contexto de
produção
(EF02LP22) Planejar e
produzir, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do
professor, pequenos relatos de
experimentos, entrevistas,
verbetes de enciclopédia
infantil, dentre outros gêneros
do campo investigativo,
digitais ou impressos,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EFO2MA23) Realizar
pesquisa em universo de
até 30 elementos,
escolhendo até três
variáveis categóricas de
seu interesse, organizando
os dados coletados em
listas, tabelas e gráficos de
colunas simples.
(EF02GE03) Comparar
diferentes meios de
transporte e de
comunicação, indicando o
seu papel na conexão entre
lugares, e discutir os riscos
para a vida e para o
ambiente e seu uso
responsável.
Escrita autônoma
Planejamento e produção
(com certa autonomia) de
pequenos registros de
observações de resultados de
pesquisa
(EF02LP23) Planejar e
produzir, com certa
autonomia, pequenos
registros de observação de
resultados de pesquisa,
coerentes com um tema
investigado
(EFO2MA23) Realizar
pesquisa em universo de
até 30 elementos,
escolhendo até três
variáveis categóricas de
seu interesse, organizando
os dados coletados em
listas, tabelas e gráficos de
colunas simples.
(EF02GE07) Descrever as
atividades extrativas
(minerais, agropecuárias e
industriais) de diferentes
lugares, identificando os
impactos ambientais.
Proporcionar aos alunos momento para
produção de textos com autonomia, de
acordo com suas vivências, de forma
planejada.
Oralidade 2º ano
Planejamento de
texto oral
/Exposição oral
Planejamento e produção
colaborativa de gêneros do
campo investigativo que
possam ser repassados
oralmente por meio de
ferramentas digitais, em
áudio ou vídeo,
considerando o contexto e
produção do texto oral
(EF02LP24) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a
ajuda do professor, relatos
de experimentos, registros
de observação, entrevistas,
dentre outros gêneros do
campo investigativo, que
possam ser repassados
oralmente por meio de
ferramentas digitais, em
áudio ou vídeo,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/ finalidade do
texto.
(EFO2MA23) Realizar
pesquisa em universo de
até 30 elementos,
escolhendo até três
variáveis categóricas de
seu interesse, organizando
os dados coletados em
listas, tabelas e gráficos de
colunas simples
Organizar roda de conversa, com relatos
de experiências ou pesquisa, em qualquer
área do conhecimento. Realizar entrevista
oral com colegas ou em casa com
familiares para ser relatados na sala.
Análise
linguística/semióti
ca (Alfabetização)
2° ano
Forma de
composição dos
textos/Adequação
do texto às
normas de escrita
Identificação e produção de
relatos de experimentos,
entrevistas, verbetes de
enciclopédia infantil digital,
oral ou impresso
(EF02LP25) Identificar e
reproduzir, em relatos de
experimentos, entrevistas,
verbetes de enciclopédia
infantil, digitais ou impressos,
a formatação e diagramação
específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas
versões orais.
(EF08LI11) Produzir
textos (comentários em
fóruns, relatos pessoais,
mensagens instantâneas,
tweets, reportagens,
histórias de ficção, blogs,
entre outros), com o uso de
estratégias de escrita
(planejamento, produção
de rascunho, revisão e
edição final), apontando
sonhos e projetos para o
futuro (pessoal, da família,
da comunidade ou do
planeta).
(EF09LI12) Construir
repertório lexical relativo a
planos, previsões e
expectativas para o futuro.
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) 2º ano
Formação do
leitor literário
Leitura e compreensão, com
certa autonomia, de gêneros
literários, desenvolvendo o
gosto pela leitura
(EF02LP26) Ler e
compreender, com certa
autonomia, textos literários,
de gêneros variados,
desenvolvendo o gosto pela
leitura
Desenvolver situações de leitura com
suportes diversos: mídias, cartazes, livros,
gibis etc.
Escrita
(compartilhada e
autônoma) 2º ano
Escrita autônoma
e compartilhada
Reescritura de textos
narrativos literários, lidos
pelo professor.
(EF02LP27) Reescrever
textos narrativos literários
lidos pelo professor
Promover a valorização da escuta;
Estimara a imaginação e percepção
focando nas sequências narrativas;
Planejar situações de escritas espontâneas
e coletivas.
Análise
linguística/semióti
ca (Alfabetização)
2º ano
Formas de
composição de
narrativas
Reconhecimento do conflito
gerador de uma narrativa
ficcional e sua resolução,
além de além de palavras,
expressões e frases que
caracterizam personagens e
ambientes
(EF02LP28) Reconhecer o
conflito gerador de uma
narrativa ficcional e sua
resolução, além de palavras,
expressões e frases que
caracterizam personagens e
ambientes.
Demonstrar os elementos organizacionais
e estruturais de narrativas através de
imagem que tenham princípio, meio e fim
e validar a finalidade desse gênero textual;
Explorar título, subtítulo e imagens.
Formas de
composição de
textos poéticos
visuais
Observação, em poemas
visuais, do formato, das
ilustrações e dos efeitos
visuais
(EF02LP29) Observar, em
poemas visuais, o formato do
texto na página, as ilustrações
e outros efeitos visuais.
Demonstrar exemplos de poemas.
Apreciara leitura e escrita de poemas
utilizando os requisitos técnicos
necessários para uma boa leitura e escrita.
3º ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Análise linguística
/semiótica
(Ortografização) -
3º ano
Construção do
sistema alfabético
e da ortografia
Leitura e escrita de palavras
com correspondências
regulares contextuais entre
grafemas e fonemas – c/qu;
g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e
e (e não i) em sílaba átona
em final de palavra – e com
marcas de nasalidade (til, m,
n).
(EF03LP01) Ler e escrever
palavras com
correspondências regulares
contextuais entre grafemas e
fonemas – c/qu; g/gu; r/rr;
s/ss; o (e não u) e e (e não i)
em sílaba átona em final de
palavra – e com marcas de
nasalidade (til, m, n).
Trabalhar com formas variadas de ditados
de palavras envolvendo as
correspondências regulares(estourado,de
imagens, de adivinhas etc.)
Texto lacunado com banco de palavras.
Construção do
sistema alfabético
e da ortografia
Leitura e escrita
corretamente palavras com
sílabas CV, V, CVC, CCV,
VC, VV, CVV,
identificando que existem
vogais em todas as sílabas.
(EF03LP02) Ler e escrever
corretamente palavras com
sílabas CV, V, CVC, CCV,
VC, VV, CVV, identificando
que existem vogais em todas
as sílabas.
Realizar leitura de diversas palavras
associada à análise estrutural. Ordenação
de sílabas com ou sem imagens.
Construção do
sistema alfabético
e da ortografia
Leitura e escrita correta de
palavras com os dígrafos lh,
nh, ch.
(EF03LP03)
Ler e escrever corretamente
palavras com os dígrafos lh,
nh, ch.
Trabalhar com formas variadas de ditados
de palavras envolvendo os dígrafos
(estourado, de imagens, de adivinhas etc.)
Texto lacunado com banco de
palavras.Localizar dentro do texto palavras
com dígrafos(através de pintura,
sublinhando ou circulando).Trabalho com
caça-palavras.
Conhecimento
das diversas
grafias do
alfabeto/
Acentuação.
Uso do acento gráfico em
palavras monossílabas
tônicas terminadas em a, e, o
e em palavras oxítonas
terminadas em a, e, o,
seguidas ou não de s.
(EF03LP04) Usar acento
gráfico (agudo ou circunflexo)
em monossílabos tônicos
terminados em a, e, o e em
palavras oxítonas terminadas
em a, e, o, seguidas ou não de
s.
Elaborar cartazes envolvendo os sinais de
acentuação.Apresentarpara a turma os
sinais gráficos,em seguida selecionar
dentro da rotina textos curtos que
envolvam palavras acentuadas explorar a
tonicidade dessas palavras ressaltando o
som (entonação/ pronúncia). Realizar
comparações de palavras com acento e
sem acento.
Segmentação de
palavras/
Classificação de
palavras por
número de
sílabas
Identificação do número de
sílabas das palavras.
(EF03LP05) Identificar o
número de sílabas de palavras,
classificando-as em
monossílabas, dissílabas,
trissílabas e polissílabas
(EF03MA01)
Ler, escrever e comparar
números naturais de até a
ordem de unidade de
milhar, estabelecendo
relações entre os registros
numéricos e em língua
materna.
Usar o próprio corpo como referência para
associar a quantidade de
sílabas(palmas/contagem nos dedos).
Realizar atividades de separação de sílabas
dentro do texto,para o aluno compreender
a funcionalidade do processo de separação
silábica. Realizar atividades envolvendo
separação de silaba.
Finalizar conceituando que segundo o
número de sílabas cada palavra tem uma
classificação:monossílaba,dissílaba,trissíla
ba ou polissílaba.
Construção do
sistema
alfabético
Identificação da tonicidade
das palavras.
(EF03LP06) Identificar a
sílaba tônica em palavras,
classificando-as em oxítonas,
paroxítonas e proparoxítonas.
Usar o próprio corpo como referência para
associar a quantidade de
sílabas(palmas/contagem nos
dedos).Realizar atividades de separação de
sílabas levando em conta a questão da
entonação e a pronúncia.
Pontuação
Identificação da função na
leitura e usar na escrita
ponto final, ponto de
interrogação, ponto de
exclamação e, em diálogos
(discurso direto), dois-
pontos e travessão.
(EF03LP07) Identificar a
função na leitura e usar na
escrita ponto final, ponto de
interrogação, ponto de
exclamação e, em diálogos
(discurso direto), dois-pontos
e travessão
Apresentar os pontos e função de cada um
deles. Expor um pequeno texto ou frases
para que os alunos possam perceber a
funcionalidade desses sinais de pontuação
em uma sentença. Expor uma única frase e
nela colocar os diferentes sinais de
pontuação para que os alunos percebam a
diferença da entonação conforme a
pontuação.
Morfologia
Identificação e diferenciação
de substantivos e verbos, em
textos, e suas funções, na
oração: agente, ação, objeto
da ação.
(EF03LP08) Identificar e
diferenciar, em textos,
substantivos e verbos e suas
funções na oração: agente,
ação, objeto da ação.
(EF03CI04) Identificar
características sobre o
modo de vida (o que
comem, como se
reproduzem, como se
deslocam etc.) dos animais
mais comuns no ambiente
próximo.
(EF03CI07) Identificar
características da Terra
(como seu formato
esférico, a presença de
água, solo etc.), com base
na observação,
manipulação e comparação
de diferentes formas de
representação do planeta
(mapas, globos, fotografias
etc.).
Selecionar um texto conforme o nível da
turma, retirar do texto palavras que
exemplifiquem verbo ou substantivo,
associe essas palavras dentro do contexto a
funcionalidade dessas palavras como algo:
próprio,comum,coletivo, ação.
Associar a atividades direcionadas
envolvendo os conceitos
trabalhados(substantivo e sua
classificação/ Verbo)
Morfossintaxe
Identificação, em textos, dos
adjetivos e de sua função de
atribuição de propriedades
aos substantivos.
(EF03LP09) Identificar, em
textos, adjetivos e sua função
de atribuição de propriedades
aos substantivos.
Selecionar textos conforme o nível da
turma, retirar do texto palavras que
exemplifiquem adjetivo, associe essas
palavras dentro do contexto a
funcionalidade dessas palavras como algo:
qualidades ou defeitos. Associar a
atividades direcionadas envolvendo os
conceitos trabalhados(adjetivos).
Morfologia
Reconhecimento dos
prefixos e dos sufixos
produtivos na formação de
palavras derivadas de
substantivos, de adjetivos e
de verbos, utilizando-os para
compreender palavras e para
formar novas palavras.
Processo de formação de
(EF03LP10) Reconhecer
prefixos e sufixos produtivos
na formação de palavras
derivadas de substantivos, de
adjetivos e de verbos,
utilizando-os para
compreender palavras e para
formar novas palavras.
Selecionar banco de palavras e realizar o
processo de transformação acrescentando
alguns prefixos ou sufixos.Realizar uma
análise estrutural da palavra mostrando
além da mudança estrutural também a
mudança de sentido.
palavras e compreensão do
uso para a formação de
novas palavras.
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) -3º
ANO
Compreensão em
leitura
Leitura e compreensão, com
autonomia, textos injuntivos
instrucionais (receitas,
instruções de montagem
etc.), com a estrutura própria
desses textos (verbos
imperativos, indicação de
passos a serem seguidos) e
mesclando palavras,
imagens e recursos gráfico-
visuais, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF03LP11)Ler e
compreender, com autonomia,
textos injuntivos instrucionais
(receitas, instruções de
montagem etc.), com a
estrutura própria desses textos
(verbos imperativos, indicação
de passos a serem seguidos) e
mesclando palavras, imagens
e recursos gráfico-visuais,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
Realizar oficinas com textos injuntivos.
Promover momentos de leitura
compartilhada pelos alunos.
Trabalhar com textos fatiados ou
lacunados.
Compreensão
em leitura
Leitura e compreensão dos
gêneros carta pessoal e
diário, observando a
estrutura, a situação
comunicativa e o assunto do
texto.
(EF03LP12) Ler e
compreender, com autonomia,
cartas pessoais, diários, com
expressão de sentimentos e
opiniões, dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, de acordo com as
convenções do gênero carta e
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
Realizar leitura exemplar pelo professor,
leitura silenciosa e depois compartilhada
pelos alunos, após a leitura investigar os
alunos em conversa coletiva a
compreensão deles sobre o texto
trabalhado.
Produção de
textos (escrita
compartilhada e
autônoma) - 3°
ANO
Escrita
colaborativa
Produção de carta pessoal e
diário considerando o
contexto de produção.
(EF03LP13) Planejar e
produzir cartas pessoais e
diários com expressão de
sentimentos e opiniões, dentre
outros gêneros do campo da
vida cotidiana, de acordo com
as convenções dos gêneros
carta e diário e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Propor aos alunos o planejamento da
produção de uma carta, considerando o
interlocutor e destacando a finalidade
deste gênero textual. Esta atividade pode
ser desenvolvida primeiramente de forma
coletiva, depois em duplas e por último
individualmente.
Escrita
(compartilhada e
autônoma) 3º
ANO
Escrita
colaborativa
Planejamento e produção de
textos injuntivos,
instrucionais, com a
estrutura própria desses
textos (verbos imperativos,
indicação de passos a serem
seguidos) e mesclando
palavras, imagens e recursos
gráfico-visuais,
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto do texto.
(EF03LP14) Planejar e
produzir textos injuntivos
instrucionais, com a estrutura
própria desses textos
(verbos imperativos, indicação
de passos a serem
seguidos) e mesclando
palavras, imagens e recursos
gráfico-visuais, considerando
a situação comunicativa e o
tema/ assunto do texto.
Apropriar-se da linguagem
escrita, reconhecendo-a como
forma deinteração nos
diferentes campos de atuação
na vida social e
utilizando-a para ampliar suas
possibilidades de participar da
cultura letrada de construir
conhecimentos (inclusive
escolares,) e de se envolver
com maior
autonomia e protagonismo na
vida
social.
Planejar com os alunos a produção de um
texto coletivo usando a metodologia de
ditado ao professor, e neste momento levar
os alunos a reflexão e compreensão da
análise linguística, destacando também a
situação comunicativa, assunto, tema.
Oralidade 3° ANO Produção de texto
oral
Planejamento e produção de
receitas em áudio ou vídeo,
a partir de programas
culinários assistidos.
(EF03LP15) Assistir, em
vídeo digital, a programas de
culinária infantil e, a partir
deles, planejar e produzir
receitas em áudio ou vídeo.
Explorar os conhecimentos prévios dos
alunos sobre culinária; assistir a vídeos
sobre culinária observando os intervalos
de tempo para cada etapa da receita;
Solicitar aos alunos que descrevam
oralmente o passo a passo da receita do
vídeo.
Análise linguística
/semiótica
(Ortografização)
3º ANO
Forma de
composição do
texto
Identificação e reprodução
de textos injuntivos
instrucionais (receitas,
instruções de montagem,
digitais ou impressos), da
formatação própria desses
textos (verbos imperativos,
indicação de passos a serem
seguidos) e da diagramação
específica dos textos desses
gêneros (lista de
ingredientes ou materiais e
instruções de execução –
"modo de fazer").
(EF03LP16) Identificar e
reproduzir, em textos
injuntivos instrucionais
(receitas, instruções de
montagem, digitais ou
impressos), a formatação
própria desses textos (verbos
imperativos, indicação de
passos a serem seguidos) e a
diagramação específica dos
textos desses gêneros (lista de
ingredientes ou materiais e
instruções de execução –
"modo de fazer").
Selecionar gêneros textuais instrucionais
diversos,expor em cartazes ou através de
multimídias o gênero selecionado,orientar
a turma a destacar nesses gêneros palavras
de comando.Associar o processo ao
conceito de verbo imperativo.Proporcionar
diversas atividades para ampliar esse
conceito.
Forma de
composição do
texto
Identificação e reprodução
de textos epistolares e
diários, considerando a
estrutura de cada um deles e
o seu respectivo contexto de
produção.
(EF03LP17) Identificar e
reproduzir, em gêneros
epistolares e diários, a
formatação própria desses
textos (relatos de
acontecimentos, expressão de
vivências, emoções, opiniões
ou críticas) e a diagramação
específica dos textos desses
gêneros (data, saudação, corpo
do texto, despedida,
assinatura).
-
Realizar oficinas de produção textual com
estes gêneros textuais destacando o
contexto de produção e a situação
comunicativa deste gênero. Apresentar
vários exemplos para os alunos e solicitar
que eles produzam o próprio texto, um
diário pessoal e um diário do dia a dia da
sala de aula.
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) -3º
ANO
Compreensão em
leitura
Leitura e compreensão, com
autonomia, de cartas
dirigidas a veículos da mídia
impressa ou digital (cartas
de leitor e de reclamação a
jornais, revistas) e de
notícias, dentre outros
gêneros do campo
jornalístico, de acordo com
as convenções do gênero
carta e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF03LP18) Ler e
compreender, com autonomia,
cartas dirigidas a veículos da
mídia impressa ou digital
(cartas de leitor e de
reclamação a jornais, revistas)
e notícias, dentre outros
gêneros do campo jornalístico,
de acordo com as convenções
do gênero carta e
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
Utilizar recursos digitais para apresentar
aos alunos a diversidade de portadores do
gênero carta com destaque para a função
comunicativa e contexto de produção.
Compreensão
em leitura
Identificação e discussão a
respeito dos recursos de
persuasão (cores, imagens,
escolha de palavras, jogo de
palavras, tamanho de letras)
utilizados em textos
publicitários e de
propaganda com fins de
convencimento.
(EF03LP19) Identificar e
discutir o propósito do uso de
recursos de persuasão (cores,
imagens, escolha de palavras,
jogo de palavras, tamanho de
letras) em textos publicitários
e de propaganda, como
elementos de convencimento.
Socializar com os alunos vários textos
publicitários e de propaganda e propor aos
alunos que produzam textos deste gênero
considerando a situação comunicativa e o
contexto de produção.
Produção de
textos (escrita
compartilhada e
autônoma) 3º
ANO
Escrita
colaborativa
Produção de cartas dirigidas
a veículos da mídia impressa
ou digital (cartas do leitor ou
de reclamação a jornais ou
revistas), dentre outros
gêneros do campo político-
cidadão, com opiniões e
críticas, de acordo com as
convenções do gênero carta
e considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF03LP20) Produzir cartas
dirigidas a veículos da mídia
impressa ou digital (cartas do
leitor ou de reclamação a
jornais ou revistas), dentre
outros gêneros do campo
político-cidadão, com
opiniões e críticas, de acordo
com as convenções do gênero
carta e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Utilizar os recursos digitais existentes na
escola para que os alunos tenham contato
com modelos de cartas ao leitor de jornais
e revistas, e planejarem um texto coletivo
da turma e depois um texto em duplas
considerando a situação comunicativa do
texto.
Escrita
colaborativa
Produção de anúncios
publicitários, textos de
campanhas de
conscientização destinados
ao público infantil,
observando os recursos de
persuasão utilizados nos
textos publicitários e de
propaganda (cores, imagens,
slogan, escolha de palavras,
jogo de palavras, tamanho e
tipo de letras, diagramação).
(EF03LP21) Produzir
anúncios publicitários, textos
de campanhas de
conscientização destinados ao
público infantil, observando
os recursos de persuasão
utilizados nos textos
publicitários e de propaganda
(cores, imagens, slogan,
escolha de palavras, jogo de
palavras, tamanho e tipo de
letras, diagramação).
Realizar oficinas de produção de textos
publicitários ou de campanha de
conscientização observando e
considerando o interlocutor para saber
quais palavras ou informações usar.
Oralidade –
3º ANO
Planejamento e
produção de
texto
Planejamento e produção
colaborativa, com os
colegas, de telejornal para
público infantil com
algumas notícias e textos de
campanhas que possam ser
repassados oralmente ou em
meio digital, em áudio ou
(EF03LP22) Planejar e
produzir, em colaboração com
os colegas, telejornal para
público infantil com algumas
notícias e textos de
campanhas que possam ser
repassados oralmente ou em
meio digital, em áudio ou
Possibilitar aos alunos o manuseio de
jornais impressos e apresentar jornais
televisivos, planejar com os alunos a
produção de jornais escritos gravados para
apresentar para outras turmas
considerando o público alvo e a linguagem
a ser usada, tendo em questão a situação
comunicativa e o contexto de produção.
vídeo, considerando a
situação comunicativa, a
organização específica da
fala nesses gêneros e o
tema/assunto/ finalidade dos
textos.
vídeo, considerando a situação
comunicativa, a organização
específica da fala nesses
gêneros e o tema/assunto/
finalidade dos textos.
Análise linguística
/semiótica
(Ortografização)
3° ANO
Forma de
composição dos
textos
Análise do uso de adjetivos
em cartas dirigidas a
veículos da mídia impressa
ou digital (cartas do leitor ou
de reclamação a jornais ou
revistas), digitais ou
impressas.
(EF03LP23) Analisar o uso de
adjetivos em cartas dirigidas a
veículos da mídia impressa ou
digital (cartas do leitor ou de
reclamação a jornais ou
revistas), digitais ou
impressas.
Pesquisar com os alunos vários modelos
de cartas ao leitor escritas ou digitais e
realizar a partir dessas cartas a análise
linguística com destaque para os adjetivos
usados neste gênero.
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES
INTER-
DISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma)
3º ANO
Compreensão em
leitura
Leitura, audição e
compreensão de textos, com
autonomia, de Relatos de
observações e de pesquisas
em fontes de informações,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF03LP24) Ler/ouvir e
compreender, com autonomia,
relatos de observações e de
pesquisas em fontes de
informações, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto
(EF03CI06) Comparar
alguns animais e organizar
grupos com base em
características externas
comuns (presença de
penas, pelos, escamas,
bico, garras, antenas, patas
etc.).
"(EF03CI09) Comparar
diferentes amostras de solo
do entorno da escola com
base em características
como cor, textura, cheiro,
tamanho das partículas,
permeabilidade etc.
Trabalhar com os alunos a leitura
individual e coletiva de relatos de
experiência e a partir da leitura investigar
oralmente a compreensão dos textos lidos
considerando a situação comunicativa.
Planejar a realização de uma experiência
em sala pelos alunos e solicitar que eles
descrevam oralmente e por escrito a
experiência realizada em sala.
Produção de Produção de Planejamento e produção de (EF03LP25) Planejar e (EF03MA27) Ler, Planejar a realização de uma experiência
textos (escrita
compartilhada e
autônoma)
3º ANO
textos textos para apresentar
resultados de observações e
de pesquisas em fontes de
informações, incluindo,
quando pertinente, imagens,
diagramas e gráficos ou
tabelas simples,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do texto.
produzir textos para
apresentar resultados de
observações e de pesquisas
em fontes de informações,
incluindo, quando pertinente,
imagens, diagramas e gráficos
ou tabelas simples,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
interpretar e comparar
dados apresentados em
tabelas de dupla entrada,
gráficos de barras ou de
colunas, envolvendo
resultados de pesquisas
significativas, utilizando
termos como maior e
menor frequência,
apropriando-se desse tipo
de linguagem para
compreender aspectos da
realidade sociocultural
significativos.
(EF03CI06) Comparar
alguns animais e organizar
grupos com base em
características externas
comuns (presença de
penas, pelos, escamas,
bico, garras, antenas, patas
etc.).
(EF03CI07)
Identificar características
da Terra (como seu
formato esférico, a
presença de água, solo
etc.), com base na
observação, manipulação e
comparação de diferentes
formas de representação
do planeta (mapas, globos,
fotografias etc.).
(EF03CI09) Comparar
diferentes amostras de solo
do entorno da escola com
em sala pelos alunos e solicitar que eles
descrevam oralmente e por escrito a
experiência realizada em sala.
base em características
como cor, textura, cheiro,
tamanho das partículas,
permeabilidade etc.
Análise
linguística/semióti
ca Ortografização
3° ANO
Forma de
composição dos
textos.
Adequação do
texto às normas
de escrita
Identificação e reprodução
de relatórios de observação
e pesquisa, considerando a
formatação e a diagramação
específica desses gêneros
(passos ou lista de itens,
tabelas, ilustrações, gráficos,
resumo dos resultados),
inclusive em suas versões
orais.
(EF03LP26) Identificar e
reproduzir, em relatórios de
observação e pesquisa, a
formatação e diagramação
específica desses gêneros
(passos ou lista de itens,
tabelas, ilustrações, gráficos,
resumo dos resultados),
inclusive em suas versões
orais.
(EF03MA28) Realizar
pesquisa envolvendo
variáveis categóricas em
um universo de até 50
elementos, organizar os
dados coletados utilizando
listas, tabelas simples ou
de dupla entrada e
representá-los em gráficos
de colunas simples, com e
sem uso de tecnologias
digitais.
(EF03CI06) Comparar
alguns animais e organizar
grupos com base em
características externas
comuns (presença de
penas, pêlos, escamas,
bico, garras, antenas, patas
etc.).
(EF03CI07) Identificar
características da Terra
(como seu formato
esférico, a presença de
água, solo etc.), com base
na observação,
manipulação e comparação
de diferentes formas de
representação do planeta
(mapas, globos, fotografias
etc.).
(EF03CI07)
Organizar com os alunos a observação de
uma experiência e depois o relato escrito e
oral considerando as diversas informações
que podem ser acrescentadas ao texto
como tabelas, imagens e gráficos.
Identificar características
da Terra (como seu
formato esférico, a
presença de água, solo
etc.), com base na
observação, manipulação e
comparação de diferentes
formas de representação
do planeta (mapas, globos,
fotografias etc.).
CAMPO ARTISTICO LITERÁRIO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Oralidade 3º ANO
Performances
orais
Recitação de cordel e canto
de repentes e emboladas,
observando as rimas e
obedecendo ao ritmo e à
melodia.
(EF03LP27) Recitar cordel e
cantar repentes e emboladas,
observando as rimas e
obedecendo ao ritmo e à
melodia.
(EF03CI06) Comparar
alguns animais e organizar
grupos com base em
características externas
comuns (presença de
penas, pelos, escamas,
bico, garras, antenas, patas
etc.).
Realizar em sala de aula momentos de
leitura silenciosa, exemplar e coletiva
dando destaque para entonação na leitura e
as rimas na construção de textos como
cordéis e cantos de repente e embaladas.
4º ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Análise
linguística/semióti
ca
(Ortografização)
4º ano
Construção do
sistema
alfabético e da
ortografia
Grafia de palavras utilizando
regras de correspondência
fonema--grafema regulares
diretas e contextuais.
(EF04LP01) Grafar palavras
utilizando regras de
correspondência fonema--
grafema regulares diretas e
contextuais.
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Realizar ditado de palavras a partir de
textos trabalhados em sala. Promover
momentos direcionados a pesquisa, recorte
de palavras que tenham correspondência
fonema-grafema. Executar atividades a
partir de uma lista contendo mesmo campo
semântico.
Promover momentos variados de leitura:
silenciosa, individual e coletiva.
Construção do
sistema
alfabético e da
ortografia
Leitura e escrita,
corretamente, de palavras
com sílabas VV e CVV em
casos nos quais a
combinação VV (ditongo) é
reduzida na língua oral (ai,
ei, ou).
(EF04LP02)
Leitura e escrita,
corretamente, palavras com
sílabas VV e CVV em casos
nos quais a combinação VV
(ditongo) é reduzida na língua
oral (ai, ei, ou).
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Promover momentos diversos de leitura
envolvendo diferentes gêneros textuais.
Orientar por meio das leituras a
identificação das marcas de oralidade,a
grafia de palavras que apresentam os
padrões canônicos e não canônicos e com
ditongos simples(ai,ei,ou)
Conhecimento
do alfabeto do
português do
Brasil/
Ordem
alfabética/
Polissemia
Localização de palavras no
dicionário para esclarecer
significados, reconhecendo
o significado mais plausível
para o contexto que deu
origem à consulta.
(EF04LP03) Localizar
palavras no dicionário para
esclarecer significados,
reconhecendo o significado
mais plausível para o contexto
que deu origem à consulta.
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.Orientar leitura de diferentes
textos para identificação de palavras que
não são do seu repertório
cultural.Promover a localização do
significado das palavras no dicionário
refletindo sobre qual sentido será
empregado conforme o contexto trocando
ou permutando qual significado utilizar.
Direcionar a elaboração de
minidicionários.
Conhecimento
das diversas
grafias do
alfabeto/
Acentuação
Uso dos acentos agudo e
circunflexo nas palavras
paroxítonas terminadas em -
i(s), -l, -r, -ão(s)
(EF04LP04) Usar acento
gráfico (agudo ou circunflexo)
em paroxítonas terminadas em
-i(s), -l, -r, -ão(s)
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Orientar leitura de diferentes textos para
identificação de palavras que possuem
acento.
Ler com entonação adequada para
percepção do tom dependendo do acento
empregado.
Promover a localização do significado das
palavras em dicionário.
Realizar diferentes formas de ditado de
palavras acentuadas; (exemplo: soletrando
ou gincana de palavras).
Direcionar a elaboração de
minidicionários só com palavras
acentuadas.
Pontuação
Identificação da função na
leitura e usar,
adequadamente, na escrita
ponto final, de interrogação,
de exclamação, dois-pontos
e travessão em diálogos
(discurso direto), vírgula em
enumerações e em separação
de vocativo e de aposto.
(EF04LP05) Identificar a
função na leitura e usar,
adequadamente, na escrita
ponto final, de interrogação,
de exclamação, dois-pontos e
travessão em diálogos
(discurso direto), vírgula em
enumerações e em separação
de vocativo e de aposto.
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Realizar leitura de diferentes gêneros
textuais, com a entonação adequada para
que seja perceptível a presença da
pontuação.
Orientar atividades envolvendo a
identificação dos diferentes o tipo de
pontuação.
Desenvolver produção textual, ditado de
frases ou textos.
Morfologia
Identificação, em textos, e
uso da concordância entre
substantivo ou pronome
pessoal e verbo
(concordância verbal) na
produção textual.
(EF04LP06) Identificar em
textos e usar na produção
textual a concordância entre
substantivo ou pronome
pessoal e verbo (concordância
verbal).
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Realizar leitura de diferentes gêneros
textuais, orientando o destaque da
gramática trabalhada e sua funcionalidade
no interior do texto.
Expor dialogicamente por meio de oficinas
o conceito de pronomes, substantivos e
verbo, caracterizando a função de cada
um.
Morfossintaxe
Identificação, em textos, e
uso na produção textual da
concordância entre artigo,
substantivo e adjetivo
(concordância no grupo
nominal).
(EF04LP07) Identificar em
textos e usar na produção
textual a concordância entre
artigo, substantivo e adjetivo
(concordância no grupo
nominal).
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Realizar leitura de diferentes gêneros
textuais, orientando o destaque da
gramática trabalhada e sua funcionalidade
no interior do texto.
Exposição dialógica por meio de oficinas
o conceito de e artigo, substantivo, e
adjetivo, caracterizando a função de cada
um.
Promover diversas formas de leitura
associadaà produção de texto para
compreensão dessa concordância.
Morfologia
Reconhecimento e grafia
correta das palavras
derivadas com os sufixos -
agem, -oso, -eza, -izar/
-isar (regulares
morfológicas).
(EF04LP08) Reconhecer e
grafar, corretamente, palavras
derivadas com os sufixos -
agem, -oso, -eza, -izar/-isar (regulares morfológicas).
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Promover a localização do significado das
palavras em dicionário.
Realizar diferentes formas de ditado de
palavras (exemplo: soletrando ou gincana
de palavras).
Direcionar a elaboração de
minidicionários
Promover atividades diferenciadas com a
ortografia trabalhada.
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) -4º
ANO
Leitura e compreensão
autônomas de boletos,
faturas e carnês, dentre
outros gêneros do campo da
vida cotidiana, de acordo
com as convenções do
gênero e considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(EF04LP09) Ler e
compreender, com autonomia,
boletos, faturas e carnês,
dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, de
acordo com as convenções do
gênero (campos, itens
elencados, medidas de
consumo, código de barras) e
considerando a situação
comunicativa e a finalidade do
texto.
(EF04MA25)
Resolver e elaborar
problemas que envolvam
situações
de compra e venda e
formas de
pagamento, utilizando
termos como troco e
desconto, enfatizando o
consumo ético,
consciente e responsável.
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Proporcionar o contato com os diferentes
gêneros(boletos, faturas e carnês).
Expor dialogicamente por meio de oficinas
a analisando a estrutura do gênero
identificando e nomeando os mesmos.
Compreensão
em leitura
Leitura e compreensão
autônomas de cartas
pessoais de reclamação,
dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, de
acordo com as convenções
do gênero e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EF04LP10) Ler e
compreender, com autonomia,
cartas pessoais de reclamação,
dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, de
acordo com as convenções do
gênero carta e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Proporcionar o contato com os diferentes
gêneros tipos de carta.
Expor dialogicamente por meio de oficinas
a analisando a estrutura do gênero
identificando e nomeando os mesmos.
Produção de
textos (escrita
compartilhada e
autônoma) -4°
ANO
Escrita
colaborativa
Planejamento e produção
autônoma de cartas pessoais
de reclamação, dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, de acordo com as
convenções do gênero,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EF04LP11) Planejar e
produzir, com autonomia,
cartas pessoais de reclamação,
dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, de
acordo com as convenções do
gênero carta e com a estrutura
própria desses textos
(problema, opinião,
argumentos), considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
Orientar produções de textos de acordo
com os gêneros textuaissugeridos.
Promover diferentes estratégias para
produção de texto: reescrita de textos
tendo o professor como escriba, reescrita
em duplas, texto de autoria, revisão de
texto coletiva, revisão de texto em duplas.
Oralidade 4° ANO Produção de texto
oral
Planejamento e produção de
tutoriais de jogos e
brincadeiras a partir das
sugestões dadas em
programas infantis
televisivos ou em vídeos
(EF04LP12) Assistir, em
vídeo digital, a programa
infantil com instruções de
montagem, de jogos e
brincadeiras e, a partir dele,
planejar e produzir tutoriais
em áudio ou vídeo.
Cultura digital
Organizar momentos que possibilitem
assistir vídeos variados.
Conduzir o planejamento e produção de
tutoriais sobre vídeos, jogos e
brincadeiras.
Análise
linguística/semióti
ca
(Ortografização) –
4º ANO
Forma de
composição do
texto
Identificação e reprodução,
em textos injuntivos
instrucionais (instruções de
jogos digitais ou impressos),
a formatação própria desses
textos (verbos imperativos,
indicação de passos a serem
seguidos) e formato
específico dos textos orais
ou escritos desses gêneros
(lista/ apresentação de
materiais e instruções/passos
de jogo).
(EF04LP13) Identificar e
reproduzir, em textos
injuntivos instrucionais
(instruções de jogos digitais
ou impressos), a formatação
própria desses textos (verbos
imperativos, indicação de
passos a serem seguidos) e
formato específico dos textos
orais ou escritos desses
gêneros (lista/ apresentação de
materiais e instruções/passos
de jogo).
Cultura digital
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Realizar leitura de gêneros textuais
instrucionais, orientando o destaque da
gramática trabalhada e sua funcionalidade
no interior do texto.
Expor dialogicamente por meio de oficinas
o conceito de verbos no imperativo,
caracterizando sua função no interior do
texto.
Direcionar o processo de produção de
textos usando meios digitais.
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma)
4º ANO
Compreensão
em leitura
Identificação, em notícias,
dos fatos, dos participantes,
do local e do
momento/tempo da
ocorrência do fato em
notícias
(EF04LP14) Identificar, em
notícias, fatos, participantes,
local e momento/tempo da
ocorrência do fato noticiado.
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Proporcionar o contato com os diferentes
suportes do gênero notícia.
Expor dialogicamente por meio de oficinas
a analisando a estrutura do gênero
identificando e nomeando os mesmos.
Promover um momento de leituras
dinâmicas identificando os elementos que
compõem o gênero textual notícia.
Compreensão
em leitura
Distinção de fatos de
opiniões/sugestões em
textos informativos,
jornalísticos e publicitários
(EF04LP15) Distinguir fatos
de opiniões/sugestões em
textos (informativos,
jornalísticos, publicitários
etc.).
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Proporcionar o contato com os diferentes
gêneros
(informativos,jornalísticos,publicitários
etc.).
Expor dialogicamente por meio de oficinas
a análise da estrutura dos gêneros e
elementos marcantes como fato e opinião.
Promover um momento de leituras
dinâmicas identificando os elementos que
compõem os gêneros refletindo sobre o
que é fato e o que é opinião.
Produção de
textos (escrita
compartilhada e
autônoma)
4º ANO
Escrita
colaborativa
Produção de notícias sobre
fatos ocorridos no universo
escolar, digitais ou
impressas, para o jornal da
escola, noticiando os fatos e
seus atores e comentando
decorrências, de acordo com
as convenções do gênero
notícia e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF04LP16) Produzir notícias
sobre fatos ocorridos no
universo escolar, digitais ou
impressas, para o jornal da
escola, noticiando os fatos e
seus atores e comentando
decorrências, de acordo com
as convenções do gênero
notícia e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Orientar a realização de entrevistas;
colhendo fatos ocorridos no universo
escolar,mediando debates.
Orientar produções de textos de acordo
com os gêneros textuais sugeridos.
Promover diferentes estratégias para
produção de texto: reescrita de textostendo
o professor como escriba,reescrita em
duplas, texto de autoria,...)
Oralidade 4º ANO
Planejamento e
produção de
texto
Produção de jornais
radiofônicos ou televisivos e
entrevistas veiculadas em
rádio, TV e na internet,
orientando-se por roteiro ou
texto e demonstrando
conhecimento dos gêneros
jornal falado/televisivo e
entrevista.
(EF04LP17) Produzir jornais
radiofônicos ou televisivos e
entrevistas veiculadas em
rádio, TV e na internet,
orientando-se por roteiro ou
texto e demonstrando
conhecimento dos gêneros
jornal falado/televisivo e
entrevista.
Cultura digital
Conduzir a produção de um jornal ou rádio
escola.
Proporcionar o contato com diferentes
roteiros explorando a estrutura do gênero.
Orientar produções de textos de acordo
com os gêneros textuais sugeridos.
Promover diferentes estratégias para
produção de texto: (professor como
escriba, texto de autoria, reescrita de
textos...).
Análise
linguística/semióti
ca
(Ortografização)
4° ANO
Forma de
composição dos
textos
Análise do padrão
entonacional, da expressão
facial e corporal de âncoras
de jornais radiofônicos ou
televisivos e de
entrevistadores/
entrevistados.
(EF04LP18) Analisar o
padrão entonacional e a
expressão facial e corporal de
âncoras de jornais
radiofônicos ou televisivos e
de entrevistadores/
entrevistados
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Proporcionar momentos para assistir
alguns telejornais mediando uma reflexão
sobre os seguintes aspectos padrão
entonacional e a expressão facial e
corporal de âncoras de jornais radiofônicos
ou televisivos e de
entrevistadores/entrevistados
Organizar uma dramatização com a turma
para apresentação de um jornal
televisionado.
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) 4º
ANO
Compreensão
em leitura
Leitura e compreensão de
textos expositivos de
divulgação científica para
crianças, considerando a
situação comunicativa e o
tema/ assunto do texto.
(EF04LP19) Ler e
compreender textos
expositivos de divulgação
científica para crianças,
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto do texto.
Desenvolver uma atividade diagnóstica
para identificação dos conhecimentos
prévios.
Proporcionar momentos diferenciados de
leitura e compreensão textual oralmente de
diferentes gêneros(expositivo e divulgação
cientifica) reflexão sobre os seguintes
aspectos e compreender textos científicos.
Imagens
analíticas em
textos
Reconhecimento da função
de gráficos, diagramas e
tabelas em textos, como
forma de apresentação de
dados e informações.
(EF04LP20) Reconhecer a
função de gráficos, diagramas
e tabelas em textos, como
forma de apresentação de
dados e informações
(EF04MA27)
Analisar
dados apresentados em
tabelas simples ou de
dupla entrada e
em gráficos de colunas ou
pictóricos, com base em
informações das diferentes
áreas do conhecimento, e
produzir texto com a
síntese de sua análise
Proporcionar momentos de leitura e
compreensão textual oralmente de
diferentes gêneros que apresentem
suportes como:gráficos,diagramas e
tabelas.
Proporcionar momentos de leitura de
gráficos e tabelas com informações do
cotidiano escolar.
Produção de
textos (escrita
compartilhada e
autônoma)
4º ANO
Produção de
textos
Planejamento e produção de
textos sobre temas de
interesse, com base em
resultados de observações e
pesquisas em fontes de
informações impressas ou
eletrônicas, incluindo,
quando pertinente, imagens
e gráficos ou tabelas
simples, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF04LP21) Planejar e
produzir textos sobre temas de
interesse, com base em
resultados de observações e
pesquisas em fontes de
informações impressas ou
eletrônicas, incluindo, quando
pertinente, imagens e gráficos
ou tabelas simples,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF04MA27)
Analisar
dados apresentados em
tabelas simples ou de
dupla entrada e
em gráficos de colunas ou
pictóricos, com base em
informações das diferentes
áreas do conhecimento, e
produzir texto com a
síntese de sua análise
Orientar produções de textos de acordo
com os gêneros textuaissugeridos.
Promover diferentes estratégias para
produção de texto: (professor como
escriba, texto de autoria, reescrita de
textos)
Aplicar escrita de textos com bases em
gráficos e tabelas.
Escrita
autônoma
Planejamento e produção,
com certa autonomia, de
verbetes de enciclopédia
infantil, digitais ou
impressos, considerando a
situação comunicativa e o
tema/ assunto/finalidade do
texto.
(EF04LP22) Planejar e
produzir, com certa
autonomia, verbetes de
enciclopédia infantil, digitais
ou impressos, considerando a
situação comunicativa e o
tema/ assunto/finalidade do
texto.
Orientar produções de textos de acordo
com o gênero textual sugerido.
Promover diferentes estratégias para
produção de texto: (professor como
escriba, texto de autoria, reescrita de
textos)
Aplicar a escrita de textos verbetes de
enciclopédia infantil digital ou impresso.
Análise
linguística/semióti
ca
(Ortografização)
4° ANO
Forma de
composição dos
textos.
Coesão e
articuladores.
Identificação e reprodução,
em verbetes de enciclopédia
infantil, digitais ou
impressos, da formatação e
diagramação específica
desse gênero (título do
verbete, definição,
detalhamento, curiosidades),
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EF04LP23) Identificar e
reproduzir, em verbetes de
enciclopédia infantil, digitais
ou impressos, a formatação e
diagramação específica desse
gênero (título do verbete,
definição, detalhamento,
curiosidades), considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
Orientar produções de textos de acordo
com o gênero textual sugerido.
Promover diferentes estratégias para
produção de texto: (professor como
escriba,texto de autoria, reescrita de
textos).
Aplicar a escrita de textos verbetes de
enciclopédia infantil digital ou impresso.
Forma de
composição dos
textos
Adequação do
texto às normas
de escrita
Identificação e reprodução,
em seu formato, de tabelas,
diagramas e gráficos em
relatórios de observação e
pesquisa, como forma de
apresentação de dados e
informações.
(EF04LP24) Identificar e
reproduzir, em seu formato,
tabelas, diagramas e gráficos
em relatórios de observação e
pesquisa, como forma de
apresentação de dados e
informações.
(EF04MA28)
Realizar pesquisa
envolvendo variáveis
categóricas e numéricas e
organizar dados coletados
por meio de tabelas e
gráficos
de colunas simples ou
agrupadas, com e sem uso
de tecnologias digitais.
Orientar produções de textos de acordo
com os gêneros textuaissugeridos.
Promover diferentes estratégias para
produção de texto: (professor como
escriba, texto de autoria, reescrita de
textos)
Aplicar escrita de textos com bases em
gráficos e tabelas.
Orientar a elaboração de gráficos e
tabelas; apresentando dados e informações
colhidas.
Produção de
textos (escrita
compartilhada e
autônoma)
4° ANO
Escrita
autônoma
Planejamento e produção
autônoma de verbetes de
dicionário, digitais ou
impressos, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EF04LP25) Planejar e
produzir, com certa
autonomia, verbetes de
dicionário, digitais ou
impressos, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/
finalidade do texto.
Orientar leituras e momentos de pesquisa
do dicionário.
Planejar e conduzir produções de verbetes
de acordo com as regras do dicionário.
CAMPO ARTÍSTICO LITERÁRIO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Análise
linguística/
semiótica
(Ortografização)
4° ANO
Forma de
composição de
textos poéticos
visuais
Observação em poemas
concretos, do formato, da
distribuição e da
diagramação das letras do
texto na página.
(EF04LP26) Observar, em
poemas concretos, o formato,
a distribuição e a diagramação
das letras do texto na página.
Planejar e conduzir produções de escrita
de poemas de acordo com a estrutura
próprias do gênero.
Forma de
composição de
textos dramáticos
Identificação, em textos
dramáticos, de marcadores
das falas das personagens e
de cena.
(EF04LP27) Identificar, em
textos dramáticos, marcadores
das falas das personagens e de
cena.
Promover estudo de textos teatrais
orientando o aluno a identificar
marcadores das falas dos personagens e
das cenas.
5º ANO
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Análise lingüística
/semiótica
(Ortografização)
5ºANO
Construção do
sistema
alfabético e da
ortografia
Grafia de palavras utilizando
regras de correspondência
fonema-grafema regulares,
contextuais e morfológicas e
palavras de uso frequente
com correspondências
irregulares.
(EF05LP01) Grafar palavras
utilizando regras de
correspondência fonema-
grafema regulares, contextuais
e morfológicas e palavras de
uso frequente com
correspondências irregulares.
Realizar ditado de palavras a partir de
textos trabalhados em sala.
Orientar a pesquisa de palavras que
tenham correspondênciafonema-grafema.
Pesquisar palavras a partir de uma lista do
mesmo campo semântico.
Conhecimento
do alfabeto do
português do
Brasil/
Ordem
Identificação do caráter
polissêmico das palavras
(uma mesma palavra com
diferentes significados, de
acordo com o contexto de
(EF05LP02) Identificar o
caráter polissêmico das
palavras (uma mesma palavra
com diferentes significados,
de acordo com o contexto de
Fazer uso de textos com palavras em
negritos para localizar o significado e
reconhecer qual sentido usar no contexto
trocando ou permutando qual significado
utilizar.
alfabética
Polissemia
uso), comparando o
significado de determinados
termos utilizados nas áreas
científicas com esses
mesmos termos utilizados na
linguagem usual.
uso), comparando o
significado de determinados
termos utilizados nas áreas
científicas com esses mesmos
termos utilizados na
linguagem usual
Conhecimento
das diversas
grafias do
alfabeto.
Acentuação
Emprego da acentuação das
palavras oxítonas,
paroxítonas e
proparoxítonas.
(EF05LP03) Acentuar
corretamente palavras
oxítonas, paroxítonas e
proparoxítonas
Disponibilizar textos contendo palavras
com acentos: circunflexo e agudo; ditado
de palavras acentuadas;
Realizar atividade (soletrando ou gincana
de palavras) com palavras acentuadas.
Pontuação
Diferenciação, na leitura de
textos, de vírgula, ponto e
vírgula, dois-pontos e do
efeito de sentido no uso de
reticências, aspas,
parênteses.
(EF05LP04) Diferenciar, na
leitura de textos, vírgula,
ponto e vírgula, dois-pontos e
reconhecer, na leitura de
textos, o efeito de sentido que
decorre do uso de reticências,
aspas, parênteses.
Realizar leituras exemplares de textos,
fazendo sua pontuação adequada;
Apresentar os tipos de pontuações e suas
entonações no texto;
Realizar ditado de frases ou textos com
diferentes pontuações;
Morfologia
Identificação da expressão
de presente, passado e futuro
em tempos verbais do modo
indicativo.
(EF05LP05) Identificar a
expressão de presente,
passado e futuro em tempos
verbais do modo indicativo.
CD05CD02:
Citar fontes e materiais
utilizados, levando em
consideração o respeito à
privacidade dos usuários e
as restrições pertinentes
Selecionar textos que diferentes tempos
verbais sejam bem evidentes.
Realizar a leitura desses textos
questionando quais são as palavras que
indicam essa temporalidade.
Criar um painel com três colunas dos
tempos verbais e colocar expressões que
caracterizam a temporalidade.
Flexão na escrita e na
oralidade dos verbos com
pronomes pessoais e nomes
sujeitos da oração.
(EF05LP06) Flexionar,
adequadamente, na escrita e
na oralidade, os verbos em
concordância com pronomes
pessoais/nomes sujeitos da
oração
Apresentar conteúdo sobre pronomes,
substantivos, e verbo, caracterizando a
função de cada um. Em seguida leituras de
textos e produção textual para
compreensão dessa concordância.
Identificação, nos textos,das
conjunções e da relação que
estabelecem entre partes do
texto: adição, oposição,
tempo, causa, condição,
finalidade.
(EF05LP07) Identificar, em
textos, o uso de conjunções e
a relação que estabelecem
entre partes do texto: adição,
oposição, tempo, causa,
condição, finalidade.
Realizar escrita de textos (ditado pelos
alunos) em papel madeira, quadro ou
digitado (com datashow);
Apresentar as marcas linguísticas
presentes nos textos e quais dicas são
dadas que identificam essas marcas.
Diferenciação de palavras
primitivas, derivadas e
compostas, e derivadas por
adição de prefixo e de
sufixo.
(EF05LP08) Diferenciar
palavras primitivas, derivadas
e compostas, e derivadas por
adição de prefixo e de sufixo.
Apresentar textos com palavras destacadas
e orientar a pesquisa sobre a origem dessas
palavras;
Propor exercícios com palavras lacunadas
a partir de um texto e em seguida buscar o
significado no dicionário para refletir
sobre grafia.
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) 5ºANO
Compreensão
em leitura
Leitura e compreensão
autônomas de textos
instrucionais de regras de
jogo dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana,
de acordo com as
convenções do gênero e
considerando a situação
comunicativa e a finalidade
do texto.
(EF05LP09) Ler e
compreender, com autonomia,
textos instrucionais de regras
de jogo, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana,
de acordo com as convenções
do gênero e considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
Realizar a predição.
Exposição de regras de jogos.
Leitura exemplar, individual e coletiva
Compreensão
em leitura
Leitura e compreensão
autônomas de anedotas,
piadas e cartuns dentre
outros gêneros do campo da
vida cotidiana, de acordo
com as convenções do
gênero e considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto, de
acordo com as convenções
do gênero e considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(EF05LP10) Ler e
compreender, com autonomia,
anedotas, piadas e cartuns,
dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, de
acordo com as convenções do
gênero e considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
Realizar a predição. Exposição de
piadas,anedotas e cartuns. Leitura
exemplar, individual e coletiva
Produção de
textos (escrita
compartilhada e
autônoma) 5ºANO
Escrita
colaborativa
Registro autônomo de
anedotas, piadas e cartuns
dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, de
acordo com as convenções
do gênero e considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(EF05LP11) Registrar, com
autonomia, anedotas, piadas e
cartuns, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana,
de acordo com as convenções
do gênero e considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
Pesquisas de diferentes piadas, anedotas,
cartuns na comunidade ou em outros
diferentes meios (internet, jornais,
revistasetc.).
Organizar a construção de um painel para
exposição das produções, após a pesquisa
realizada.
Escrita
(compartilhada e
autônoma) 5ºANO
Escrita
colaborativa
Planejamento e produção
autônoma de textos
instrucionais de regras de
jogo, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana,
de acordo com as
convenções do gênero e
considerando a situação
comunicativa e a finalidade
do texto.
(EF05LP12) Planejar e
produzir, com autonomia,
textos instrucionais de regras
de jogo, dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana,
de acordo com as convenções
do gênero e considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
Sugerir a definição de jogos para trabalhar
em sala, por grupos;
Construir instruções e regras dos jogos
escolhidos mediante pesquisas
previamente realizada em sala, condizente
com a realidade dos alunos.
Selecionar com o grupo um prato
culinário.
Pesquisar diferentes formas de preparar
esse prato. Fazer a escrita da instrução de
como preparar e possíveis formas
encontradas.
Oralidade 5ºANO Produção de
texto oral
Planejamento e produção de
resenhas digitais em áudio
ou vídeo, a partir da
postagem de vlog infantil de
críticas de brinquedos e
livros de literatura infantil.
(EF05LP13) Assistir, em
vídeo digital, a postagem de
vlog infantil de críticas de
brinquedos e livros de
literatura infantil e, a partir
dele, planejar e produzir
resenhas digitais em áudio ou
vídeo.
Visualizar vídeos digitais em forma de
vlog infantil de críticas de brinquedos e
livros de literatura.
Organizar os alunos em um ambiente
propício, em que os mesmos sejam
capazes de manusear os aparelhos
disponíveis na unidade de ensino.
Análise
linguística/semióti
ca
(Ortografização)
5ºANO
Forma de
composição do
texto.
Identificação e reprodução,
em textos de resenha crítica
de brinquedos ou livros de
literatura infantil, da
formatação própria desses
textos (apresentação e
avaliação do produto).
(EF05LP14) Identificar e
reproduzir, em textos de
resenha crítica de brinquedos
ou livros de literatura infantil,
a formatação própria desses
textos (apresentação e
avaliação do produto).
Apresentar gênero resenha através de texto
ou vídeo;
Analisar estrutura textual;
Propor produção oral de uma resenha;
Propor produção escrita de uma resenha.
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma) 5ºANO
Compreensão
em leitura
Leitura e compreensão
autônomas de notícias,
reportagens, vídeos em
vlogs argumentativos, dentre
outros gêneros do campo
político-cidadão, de acordo
com as convenções dos
gêneros e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF05LP15) Ler/assistir e
compreender, com autonomia,
notícias, reportagens, vídeos
em vlogs argumentativos,
dentre outros gêneros do
campo político-cidadão, de
acordo com as convenções
dos gêneros e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Realizar a predição sobre o tema.
Apresentar diversos meios de
comunicação que possibilitam a
veiculaçãodas notícias (Jornal escrito, TV,
internet)
Compreensão
em leitura
Comparação de informações
sobre um mesmo fato
veiculadas em diferentes
mídias e concluir sobre qual
é mais confiável e por quê.
(EF05LP16) Comparar
informações sobre um mesmo
fato veiculadas em diferentes
mídias e concluir sobre qual é
mais confiável e por quê.
Trabalhar diferentes formatos e
particularidades de uma mesma notícia.
(jornal escrito, revista, internet)
Fazer um painel comparativo das
particularidades do veículo de informação
utilizado.
Produção de
textos (escrita
compartilhada e
autônoma) 5ºANO
Escrita
colaborativa
Produção de roteiro para
edição de reportagem digital
sobre temas de interesse da
turma, a partir de buscas de
informações, imagens,
áudios e vídeos na internet,
de acordo com as
convenções do gênero e
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF05LP17) Produzir roteiro
para edição de uma
reportagem digital sobre
temas de interesse da turma, a
partir de buscas de
informações, imagens, áudios
e vídeos na internet, de acordo
com as convenções do gênero
e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
Planejar a produção de um blog.
Apresentar modelos de blogs.
Fazer um levantamento do que é
necessário para a produção de um blog.
Oralidade 5ºANO
Planejamento e
produção de
texto.
Roteirização, produção e
edição de vídeo para vlogs
argumentativos sobre
produtos de mídia para
público infantil (filmes,
desenhos animados, HQs,
games etc.), com base em
conhecimentos sobre os
mesmos, de acordo com as
convenções do gênero e
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
(EF05LP18) Roteirizar,
produzir e editar vídeo para
vlogs argumentativos sobre
produtos de mídia para
público infantil (filmes,
desenhos animados, HQs,
games etc.), com base em
conhecimentos sobre os
mesmos, de acordo com as
convenções do gênero e
considerando a situação
comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.
Apresentar vídeos digitais para os alunos
com a finalidade dos mesmos serem
capazes de reproduzirem os seus próprios
vídeos, (Vlogs,blogs,flogs).
Produção de
texto
Produção de texto
argumentativo oral sobre
acontecimentos de interesse
social, com base em
conhecimentos sobre fatos
divulgados em TV, rádio,
mídia impressa e digital,
respeitando pontos de vista
diferentes.
(EF05LP19) Argumentar
oralmente sobre
acontecimentos de interesse
social, com base em
conhecimentos sobre fatos
divulgados em TV, rádio,
mídia impressa e digital,
respeitando pontos de vista
diferentes.
Levar temas da atualidade de interesse
social, para que os alunos desenvolvam
sua capacidade de argumentação,
enriquecendo seu repertório no cotidiano.
Análise
linguística/semióti
ca
(Ortografização)
5ºANO
Forma de
composição dos
textos
Análise da validade e da
força dos argumentos em
produtos de mídia para
público infantil (filmes,
desenhos animados, HQs,
games etc.)
(EF05LP20) Analisar a
validade e força de
argumentos em
argumentações sobre produtos
de mídia para público infantil
(filmes, desenhos animados,
HQs, games etc.), com base
em conhecimentos sobre os
mesmos.
Analisar a composição de diferentes
textos.
Exercitar a compreensão da força da
argumentação em texto de opinião,
especialmente em resenha crítica;
Propor a construção de argumentos que
podem ser utilizados para defender opinião
em relação a produtos culturais dirigidos
ao público infantil.
Análise do padrão
entonacional, da expressão
facial e corporal e das
escolhas de variedade e
registro linguísticos de
vloggers de vlogs opinativos
ou argumentativos.
(EF05LP21) Analisar o
padrão entonacional, a
expressão facial e corporal e
as escolhas de variedade e
registro linguísticos de
vloggers de vlogs opinativos
ou argumentativos.
Analisar previamente canais adequados à
faixa etária;
Exibição dos vídeos selecionados;
Análise da linguagem, entonação e
expressões utilizadas pelo vlogger;
Criação e apresentação de um vlog.
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma)
5º ANO
Compreensão
em leitura
Leitura e compreensão dos
verbetes, identificando a
estrutura, as informações
gramaticais (significado de
abreviaturas) e as
informações semânticas
(EF05LP22) Ler e
compreender verbetes de
dicionário, identificando a
estrutura, as informações
gramaticais (significado de
abreviaturas) e as informações
semânticas
Realizar a predição a respeito do que seria
a proposta de um texto de estudo ou
pesquisa.
Identificar e apresentar os elementos que
caracterizam textos de estudo e pesquisas
(verbetes, resumos, tabelas e gráficos)
Imagens
analíticas em
textos
Comparação de informações
em gráficos ou tabelas
(EF05LP23) Comparar
informações apresentadas em
gráficos ou tabelas.
(EF05MA24) Interpretar
dados estatísticos
apresentados em textos,
tabelas e gráficos (colunas
ou linhas), referentes a
outras áreas do
conhecimento ou a outros
contextos, como saúde e
trânsito, e produzir textos
com o objetivo de
sintetizar conclusões.
(EF05GE01) Descrever e
analisar dinâmicas
populacionais na Unidade
da Federação em que vive,
estabelecendo relações
entre migrações e
condições de
infraestrutura.
Apresentar em articulação com a
disciplina de matemática e geografia
diferentes gráficos e tabelas para que
comparem e identifiquem as diferenças
nos dados expostos e o que eles dizem.
Produção de
textos (escrita
compartilhada e
autônoma)
5º ANO
Produção de
textos
Planejamento e produção de
resultados de pesquisas com
base em fontes de
informação impressas ou
digitais, incluindo imagens e
gráficos ou tabelas,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF05LP24) Planejar e
produzir texto sobre tema de
interesse, organizando
resultados de pesquisa em
fontes de informação
impressas ou digitais,
incluindo imagens e gráficos
ou tabelas, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF05MA25) Realizar
pesquisa envolvendo
variáveis categóricas e
numéricas, organizar
dados
coletados por meio de
tabelas, gráficos de
colunas, pictóricos e de
linhas, com e sem uso de
tecnologias digitais, e
apresentar texto escrito
sobre a finalidade da
pesquisa e a síntese dos
resultados.
Propor a produção de textos a partir de
sequências de imagens.
Produção de textos partindo de objetos
pré-definidos (objetos dentro de um baú,
caixa, etc.)
Organizar textos para serem
complementados a partir de um início
previamente definido.
Oralidade 5° ANO
Performances
orais
Representação de cenas de
textos dramáticos,
reproduzindo as falas das
personagens, de acordo com
as rubricas de interpretação
e movimento indicadas pelo
autor.
(EF05LP25) Representar
cenas de textos dramáticos,
reproduzindo as falas das
personagens, de acordo com
as rubricas de interpretação e
movimento indicadas pelo
autor.
Escolher um vídeo de peças teatrais,
envolvendo a literatura infanto juvenil
para apresentar a turma.
Análise
linguística/semióti
ca
(Ortografização)
5° ANO
Forma de
composição dos
textos/coesão e
articuladores
Utilização, na produção de
textos, de recursos de coesão
pronominal (pronomes
anafóricos) e de
articuladores de relações de
sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão,
comparação), com nível
adequado de
informatividade.
(EF05LP27) Utilizar, ao
produzir o texto, recursos de
coesão pronominal (pronomes
anafóricos) e articuladores de
relações de sentido (tempo,
causa, oposição, conclusão,
comparação), com nível
adequado de informatividade.
Realizar leitura exemplar de um texto com
ênfase na pontuação e entonação;
Analisar o texto propondo a identificação
dos conectivos;
Planejar textos lacunados para o
preenchimento com os conectivos
necessários, utilizando, inicialmente, o
mesmo texto.
Forma de
composição dos
textos
Adequação do
texto às normas
de escrita
Utilização, na produção de
textos, das regras de
concordância nominal e
verbal, das convenções da
escrita e dos sinais de
pontuação na produção de
texto
(EF05LP26) Utilizar, ao
produzir o texto,
conhecimentos linguísticos e
gramaticais: regras sintáticas
de concordância nominal e
verbal, convenções de escrita
de citações, pontuação (ponto
final, dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras
ortográficas.
Fazer análise comparativa de textos com e
sem pontuação;
Orientar reescrita de textos utilizando
concordância e pontuação;
Orientar a produção textual.
Forma de
composição dos
textos
Coesão e
articuladores
Utilização, na produção de
textos, de recursos de coesão
pronominal (pronomes
anafóricos) e de
articuladores de relações de
sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão,
comparação), com nível
adequado de
informatividade.
(EF05LP27) Utilizar, ao
produzir o texto, recursos de
coesão pronominal (pronomes
anafóricos) e articuladores de
relações de sentido (tempo,
causa, oposição, conclusão,
comparação), com nível
adequado de informatividade
Fazer análise comparativa de textos com e
sem pontuação;
Orientar reescrita de textos utilizando
concordância e pontuação;
Orientar a produção textual.
CAMPO ARTÍSTICO LITERÁRIO
PRÁTICA DE
LINGUAGEM
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES
INTERDISCIPLINARIDADE
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Análise
linguística/
semiótica
(Ortografização)
5° ANO
Forma de
composição de
textos poéticos
visuais
Observação de recursos
multissemióticos presentes
em minicontos infantis em
mídia digital.
(EF05LP28) Observar, em
ciberpoemas e minicontos
infantis em mídia digital, os
recursos multissemióticos
presentes nesses textos
digitais.
Pesquisar sobre ciberpoemas e minicontos
infantis, como se compõe e quais as
características.
Apresentar os recursos presentes na
composição desses textos.
26. COMPONENTE CURRICULAR – ARTES
Não posso viver sem que as folhas
Voem e voltem à terra.
Pablo Neruda
A Arte é um dos componentes que integra a área de Linguagens, configurando-se
como um lugar de produção de saberes sensíveis, estéticos, políticos e de conhecimentos,
competências e habilidades específicas. A Arte na escola não se propõe a formar artistas ou
descobrir talentos, mas trabalhar a sensibilidade e a percepção do belo, do harmônico, do
equilíbrio. É importante também trabalhar a compreensão de que a arte não se esgota na
forma, ao contrário, tem forte componente político. Pela arte as pessoas se expressam e
afirmam pensamentos e visões de mundo. A arte se configura em conteúdo e forma.
O conhecimento sensível, da subjetividade por meio da Arte é um modo singular de
elaborar experiências, desenvolver potencial e adquirir um saber sobre si mesmo e a
realidade. Nessa dimensão, ensinar Arte esteticamente nas suas várias linguagens –
música,dança, teatro,artes visuais, significa contribuir para que os estudantes desenvolvam
habilidades específicas, tais como a sensibilidade, a percepção, a criatividade e a intuição.
A Arte se expressa por meio de múltiplas linguagens: a música, a literatura, o teatro,
a dança, o desenho, a pintura, a escultura, a fotografia. Na concepção da LDB/96 e da
BNCC, a Arte é um componente curricular obrigatório. A LDB/96, alterada pela Lei
13.415/2017 determina no §2º do art. 27 que:
O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais,
constituirá componente curricular obrigatório da educação básica.
Paulo Leminski, poeta brasileiro disse, certa vez, que as pessoas sem imaginação
estão sempre querendo que a arte sirva para alguma coisa. Servir, prestar, dar lucro. Não
enxergam que a arte [...] é a única chance que o homem tem de vivenciar a experiência de
um mundo da liberdade, além da necessidade.
Ao compor a Área de Linguagem, a Arte assume, entre outras, a função
fundamental de pensar e de expressar o pensamento. Assume também o papel de tornar a
convivência escolar mais prazerosa, alegre e descontraída. Abre espaços para o pensamento
criativo e crítico. Cria hábitos como ouvir com atenção. Por meio da Arte podem-se tornar
os conteúdos das outras áreas e componentes curriculares mais atraentes, por isso, capazes
de mobilizar os estudantes.
Ao professor caberá organizar um trabalho consistente, utilizando-se de práticas
que estimulem o estudante a compreender o significado da Arte, por meio de atividades que
envolvam os sentidos: ver, ouvir, mover-se, sentir, perceber, pensar, descobrir, fazer,
expressar-se. Tais atividades deverão levar em conta o meio no qual a escola está inserida,
com seus elementos naturais e culturais.
Aquiraz tem muitas riquezas naturais e também culturais que precisam ser
conhecidas por suas gentes e preservadas; e a Arte como componente curricular é caminho
privilegiado para a realização de ações. Cabe à escola promover tanto o conhecimento das
riquezas da terra, quanto conscientizar sobre a urgência da preservação dessas riquezas. A
Arte é espaço privilegiado para a representação imaginativa e da expressividade.
As culturas populares – folclore, tradição popular, culturas de tradição oral - estão
impregnadas na vida das pessoas.
Os estudantes, professores e familiares são portadores de várias práticas culturais,
gostos, religiosidades e da pluralidade étnica e cultural. A escola é um ambiente onde se
promove o encontro, a valorização das diferenças, o diálogo, a convivência. Os grupos
sociais e os indivíduos que a constitui trazem suas identidades culturais, por essa razão, o
trabalho pedagógico, no contexto escolar, advindas das culturas populares deve considerar
práticas e saberes que se encontram no entorno, nas mentes, nas narrativas e na alma das
pessoas. Estamos a falar, além do saber sistematizado, dos ritos, das brincadeiras, autos
dramáticos, dos artesanatos, das músicas, das danças, dos gostos e dos sabores que fazem
de Aquiraz uma terra singular com enorme arcabouço e variedade cultural e histórica.
De Aquiraz ao Ceará tem-se muito que descobrir e valorizar, desde hábitos
domésticos seculares como dormir de rede, cozinhar em panela de barro, tomar banho de
bica que estão perpetuados no imaginário coletivo; à apreciação de artesanatos populares
como rendas, esculturas de madeira, garrafas de areia colorida, cestarias, xilogravuras. Há
ainda as danças que por aqui são do Coco e os folguedos nordestinos como Bumba-Meu-
Boi, Pastoril, Reisado, Maracatu.
A música tocada e dançada nos ritmos de baião e forró e os poetas e escritores de
cá, Mestre da Cultura Poeta Oliveira, o Poeta Zé do Peixe e a Cordelista Marta Monteiro
Gama; e de lá, do Ceará, José de Alencar, Raquel de Queiroz, Moreira Campos, Patativa do
Assaré, Antônio Girão Barroso,Cego Aderaldo,Artur Eduardo Benevides, Jáder de
Carvalho, Juvenal Galeno, Batista de Lima, Otacílio de Azevedo, José Alcides Pinto,
Caetano Ximenes, Horácio Dídimo, Roberto Pontes, entre tantos outros a serem
descobertos e lidos.
As delícias culinárias que são joias da cultura nordestina, cearense e aquiarense
como tapioca com coco e queijo coalho, cuscuz com leite, peixe frito com baião de dois,
peixada no leite de coco, mel de cana, rapadura, fofa, biscoito de goma, cajuína.
A Arte é campo vasto para se trabalhar a diversidade para além da tolerância com
o outro, com o diferente. É preciso adentrar no campo do intercultural, por meio de
diálogos e troca de códigos culturais porque as relações resultam de processos históricos
complexos que refletem interesses, mediações, concessões e disputas; mas são também
processos que implicam assimilação, aprendizagem, ressignificação e apropriação. As
práticas e saberes vivenciados nas culturas populares transitam em todas as áreas do
conhecimento. A tradição que ―sustenta‖ a cultura popular não está parada no tempo, como
muitos entendem. A tradição se reinventa, agrega saberes. Tradição é também transmissão,
suporte, acúmulo, suporte.
O arranjo curricular que trabalha as culturas populares deve considerar os sujeitos
da escola, a memória do seu entorno, e o mapeamento cultural da comunidade e os artistas
locais nas diversas linguagens da arte.
O componente curricular, Arte, na etapa do Ensino Fundamental, trabalha com as
seguintes linguagens: Artes visuais, Dança, Música e Teatro.
As Artes visuais são constituídas por processos e produtos artísticos, estéticos e
culturais, nos diversos tempos históricos e contextos sociais, que têm as expressões visuais
(ponto, linha, forma, cor, luz, movimento e ritmo) como elementos de comunicação. Essas
manifestações resultam de explorações plurais e transformações de materiais, de recursos
tecnológicos e de apropriações da cultura cotidiana. Propomos que professores e alunos, na
linguagem das Artes visuais, realizem a experimentação de materiais, busquem conhecer
obras de artistas aquirazenses, cearenses, brasileiros e internacionais: suas escolas, seus
tempos históricos, seus espaços e os materiais que utilizam.
As Artes Visuais possibilitam aos estudantes o desenvolvimento das
potencialidades para explorar múltiplas culturas visuais, conhecer as diversas escolas e seus
principais representantes, dialogar com as diferenças, de modo a ampliar os limites da
escola e sair de seus muros, criando possibilidades para que os alunos se expressem por
meio desta linguagem, utilizando-se da pintura, do desenho, da escultura, da colagem, da
fotografia, de vídeos.
A Dança constitui-se como prática artística que se realiza pela expressão corporal
impregnada de sentimento, emoção e ritmo e possibilita ao estudante perceber os limites do
seu corpo, suas possibilidades e potencialidades. É uma linguagem artística que permite
àquele que dança se sentir só (porque interage consigo mesmo), e ao mesmo tempo, em
grupo (porque interage com o grupo), pois a harmonia depende do desempenho de cada um
e de todos. A dança é corpo e mente, corpo e alma, razão e sentimento.
Ao trabalhar a dança, a escola deverá trabalhar com os vários ritmos e estilos que
são universais. Deverá igualmente ―olhar‖ para as danças locais, como a Dança do Coco,
uma manifestação praiana que diz das pessoas e dos sentimentos de Aquiraz.
A Música é a combinação de ritmo, harmonia e melodia e transmite efeitos
sonoros pela voz e por instrumentos musicais/objetos. A música é uma linguagem artística
produzida em um determinado tempo histórico e representa a manifestação artística e
cultural de um povo. Um país como o Brasil com a diversidade de raças e etnias, tem
grande variedade de gêneros musicais, seja sacra ou religiosa, erudita ou clássica, popular,
tradicional e folclórica.
A música, além dos sons, tem ainda, os silêncios que são as pausas. Essa expressão
artística é o resultado de saberes e valores que ganham forma, sentido e significado na
subjetividade e também nas interações sociais; sendo um dos veículos utilizados para
expressar sentimentos. A música tem a capacidade de nos transportar para situações já
vivenciadas, pois está inscrita na nossa memória de emoção. São muitos os gêneros/estilos
musicais e no Brasil, são próprios de determinadas regiões, como por exemplo: forró,
baião, xaxado, maracatu do Nordeste; o samba do Rio de Janeiro; o carimbó da região
Norte, a música sertaneja, a valsa é característica da região Sul. Esses ritmos são apenas
alguns exemplos da riqueza musical brasileira.
O Teatro é uma linguagem artística que reúne várias outras linguagens. Os
processos de criação teatral podem ser realizados coletivamente e de forma individualizada.
No teatro têm-se as improvisações, as atuações e as encenações. ―Entrar‖ no personagem
para vivê-lo exige disciplina, dedicação e compreensão para que os atores se apropriem do
texto e sua intenção para encená-lo. Esta é uma expressão artística que possibilita a troca de
experiências entre os estudantes e aprimora a percepção estética, a imaginação, a
consciência corporal, a intuição, a memória, a reflexão e a emoção. Ao montar um
espetáculo outras linguagens artísticas entram em cena: a música, a dança, as artes
plásticas, além das competências/habilidades para fazer a iluminação e a sonorização do
espetáculo. Outra importante ação do teatro é a formação de plateia. Preparar os estudantes
para a escuta e a interpretação do texto encenado é fundamental para que se obtenham
resultados pedagógicos.
As linguagens artísticas - artes visuais, dança, música e teatro, envolvem as
práticas de criar, ler, produzir, reproduzir, construir, criticar, exteriorizar e refletir. A
sensibilidade, a intuição, o pensamento, as emoções e as subjetividades se manifestam
como formas de expressão no processo de aprendizagem em Arte. Em Aquiraz há
comunidades indígenas e quilombolas que devem ser consideradas em seus fazeres
artísticos para que sejam conhecidas e preservadas, para que as diferenças sejam
reconhecidas e respeitadas, o que representa uma forma de inibir preconceitos. Tal
preocupação aponta para um diálogo intercultural e pluriétnico, conforme está posto na
BNCC, 2017
O componente curricular ARTE promove experiências e vivências artísticas
colocando o estudante como protagonista da criação e da prática e o coloca em contato com
as diferentes etnias, credos, sexualidades e com vistas a uma sociedade inclusiva.
Organização da proposta, relacionando às competências do componente Arte
Os arranjos curriculares que tratam do componente, ARTE para o ensino
fundamental, deve considerar cada uma das linguagens artísticas: artes visuais, dança,
música e teatro. Nesse aspecto é fundamental que a escola trabalhe as questões universais
das várias linguagens, sem perder de vista as questões locais e a interdisciplinaridade.
Ao trabalhar a dança, por exemplo, trabalha-se corpo e movimento, (Educação
Física) e, junto com outras, será trabalhada a Dança do Coco (expressão praiana), a Dança
do Torem (expressão indígena), o Maracatu (expressão da cultura negra).
O teatro abre possibilidades para além da interpretação e da encenação. Ao
trabalhar a voz, por exemplo, evidenciam-se os tipos de vozes, sua intensidade, timbre,
sotaques. O teatro desenvolve a habilidade de leitura (interpretativa) com compreensão do
texto lido, assim como a produção do texto escrito (Língua Portuguesa). A atividade teatral
possibilita trabalhar a ansiedade, a colaboração entre os atores, a disciplina, a sensibilidade,
a atenção, a criação dos personagens. Além do teatro de palco tem-se como possibilidade
pedagógica o teatro de bonecos e o de mímicas
O estudo das artes visuais é caminho para a aprendizagem dos vários estilos –
impressionismo, realismo, concreto, abstrato, surrealismo. A produção popular e a clássica,
cada escola no seu tempo e espaço, o que torna possível a intercomplementaridade com
História e com Geografia.
A música, igualmente nos leva a ―passear‖ por tempos e espaços. São várias as
expressões e os gêneros musicais. Em música, além de transitar pela História e Geografia,
pode-se fazer intercomplementaridade com a Matemática.
As linguagens artísticas promovem conhecimentos e levam ao entretenimento, ao
maravilhar-se, ao alegrar-se, ao descobrir o novo e a reinvenção. É campo vasto para a
criação e a crítica.
Embora tratadas isoladamente, as linguagens da arte dialogam entre si e com
outros componentes curriculares.
26.1 Competências a serem desenvolvidas em Artes, segundo a BNCC
1.
1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu
entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em
distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível
a diferentes contextos e dialogar com as diversidades.
2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas
possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo
audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
3.Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e
nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas,
reelaborando--as nas criações em Arte.
4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da
escola e de fora dela no âmbito da Arte.
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e
problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.
7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de
exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas
histórias e diferentes visões de mundo.
10. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas
possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo
audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
11. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte
e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas,
reelaborando--as nas criações em Arte.
ARTES
1º AO 5º ANO
ARTES VISUAIS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Contextos e práticas
Identificação e apreciação de formas
distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas em meios virtuais e
presenciais;
Experiências do cultivo da percepção do seu
entorno no meio em que vive, do
imaginário, da capacidade de simbolizar e
do repertório imagético na paisagem do
meio que habita e nas obras de artistas locais
e dos demais territórios brasileiros e do
mundo.
(EF15AR01) Identificar e
apreciar formas distintas
das artes visuais
tradicionais e
contemporâneas,
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade
de simbolizar e o
repertório imagético.
Apresentar as diferentes culturas presentes
no mesmo espaço(região,município e
comunidade) nas diferentes linguagens da
arte visual.
Propor a reprodução através de uma
pintura, desenho, escultura, arquitetura,
artesanato, teatro, fotografia, cinema,
dança, design, arte urbana o meio em que
vive.
Elementos da
linguagem
Exploração dos elementos da composição
das artes visuais: ponto, linha, forma, cor
(cor luz, cor pigmento, cores primárias,
cores secundárias, cores terciárias,
contrastes, nuances, cores complementares),
luz, espaço, movimento etc.; Uso de
elementos constitutivos da composição em
artes visuais a partir dosrepertórios
adquiridos nas obras de artistas locais, do
Brasil e do mundo.
(EF15AR02) Explorar e
reconhecer elementos
constitutivos das artes
visuais (ponto, linha,
forma, cor, espaço,
movimento etc.)
(EF05GE08) Analisar
transformações de paisagens
nas cidades, comparando
sequência de fotografias,
fotografias aéreas e imagens de
satélite de épocas diferentes
Apresentar os diversos elementos que
compõem as artes visuais.
Propor atividades artísticas (pintura,
desenho, escultura, maquetes, artesanato,
teatro, fotografia, cinema, dança, design,
arte urbana) envolvendo os elementos que
compõem as artes visuais.
Orientar a composição de um painel
coletivo.
Matrizes estéticas e
culturais
Reconhecimento e análise de matrizes
estéticas e culturais das artes visuais nas
manifestações artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais. Pesquisa da
diversidade de matrizes estéticas existente
na cultura visual do local que habita.
Identificação e comparação das matrizes
(EF15AR03) Reconhecer e
analisar a influência de
distintas matrizes estéticas
e culturais das artes visuais
nas manifestações
artísticas das culturas
locais, regionais e
(EF15LP01) Identificar a
função social de textos que
circulam em campos da vida
social dos quais
participa cotidianamente (a
casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa,
Promover estudos e pesquisas que
facilitem reconhecer as diferentes culturas
locais, regionais e nacionais e compará-
las.
Organizar momentos de rodas de conversa
e debates a influência de distintas matrizes
estéticas e culturais das artes visuais nas
estéticas da cultura local e da cultura local
com outras regiões brasileiras.
nacionais. de massa e digital,
reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
manifestações artísticas das culturas
locais, regionais e nacionais
Materialidades
Experimento através do desenho, pintura,
colagem, quadrinhos, dobradura, escultura,
modelagem, instalação, vídeo, fotografia
etc.; Pesquisa de materiais diversos;
materiais sustentáveis (pigmentos naturais e
artificiais e suportes industrializados e
sustentáveis), pesquisa e uso de
instrumentos diversificados; Utilização de
recursos e técnicas convencionais e não
convencionais.
(EF15AR04)
Experimentar diferentes
formas de expressão
artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura,
modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.),
fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos,
recursos e técnicas
convencionais e não
convencionais.
(EF15LP01) Identificar a
função social de textos que
circulam em campos da vida
social dos quais
participa cotidianamente (a
casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
(EF05MA16) Associar figuras
espaciais a suas planificações
(prismas, pirâmides, cilindros e
cones) e analisar, nomear e
comparar seus atributos.
(EF05MA17) Reconhecer,
nomear e comparar polígonos,
considerando lados, vértices e
ângulos, e desenhá-los,
utilizando material de desenho
ou tecnologias digitais
(EF05GE08) Analisar
transformações de paisagens
nas cidades, comparando
sequência de fotografias,
fotografias aéreas e imagens de
satélite de épocas diferentes
Orientar a elaboração de painéis e objetos
que caracterizem a cultura através de
materiais diversos como jornal, tintas,
cola, revistas, garrafas etc.
Proporcionar vivências envolvendo as
diferentes formas de expressão artística
(desenho, pintura, colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura, modelagem,
instalação, vídeo, fotografia etc.)
Desenvolver rodas de conversa sobre
sustentabilidade.
Processo de criação
Criação em artes visuais de modo
individual, coletivo e colaborativo
explorando suportes de tamanhos variados e
materiais diversos. Exploração de diferentes
espaços da escola e da comunidade como
campos potentes para a criação e
intervenções artísticas.
(EF15AR05)
Experimentar a criação em
artes visuais de modo
individual, coletivo e
colaborativo, explorando
diferentes espaços da
escola e da comunidade.
Planejar, orientar e desenvolver atividades
de pintura,desenho, colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura, modelagem,
instalação, vídeo, fotografia etc.) que
caracterize o ambiente que eles mais
gostam em sua escola ou em sua
comunidade.
Organizar uma exposição dos trabalhos
produzidos pelos alunos.
Processos de criação
Apreciação das criações dos estudantes
através de exposições internas e externas a
comunidade escolar; Apreciação da criação
dos próprios colegas em caráter de diálogos
crítico; Apreciação da criação dos artistas
locais em visitas a atelier dos artistas e
visitas as mostras de obras nos
equipamentos culturais locais.
(EF15AR06) Dialogar
sobre a sua criação e as
dos colegas, para alcançar
sentidos plurais.
(EF15LP01) Identificar a
função social de textos que
circulam em campos da vida
social dos quais
participa cotidianamente (a
casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam.
Organizar uma exposição dos trabalhos
produzidos pelos alunos.
Proporcionar momentos de debates e rodas
de conversa sobre o processo de criação
artística e seu produto
final(pintura,desenho, colagem,
quadrinhos, dobradura, escultura,
modelagem, instalação, vídeo, fotografia
etc..
Sistemas da
linguagem
Reconhecimento das categorias do sistema
das artes visuais por meio de visitas para a
compreensão e diferenciação entre museus,
galerias, instituições; Identificação e
diferenciação das funções exercidas pelos
artistas, pelos artesãos e pelos curadores.
(EF15AR07) Reconhecer
algumas categorias do
sistema das artes visuais
(museus, galerias,
instituições, artistas,
artesãos, curadores etc.).
Planejar e desenvolver uma aula de campo
a diferentes espaços culturais (museu,
galerias, instituições artísticas, artesãos,
curadores etc.).
Propor pesquisas sobre as diferentes
funções exercidas por artistas,artesãos,e
pelos curadores.
Convidar artesãos locais para mostrar suas
criações em sala de aula, proporcionando
aos alunos o contato com a cultura e a arte
do seu município.
DANÇA OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO/ OBJETO ESPECÍFICO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Contextos e práticas
Vivência dos repertórios de movimentos das
danças populares cearenses e brasileiras;
Investigação dos movimentos das danças
urbanas, populares e ou cênicas, dando força
no ato da investigação do movimento
dançado; Indagação sobre os universos de
referência de estudantes e professores(as)
para localizar saberes, expectativas em torno
da noção de dança;
Fruição de obras cênicas na escola ou fora
dela; Conhecimento da história da dança no
Ceará, traçando paralelos com a dança
nacional e internacional; Apresentação da
diversidade técnica e estética presente na
dança;
Vivência, por meio de jogos e repertórios,
de formas distintas de manifestações de
dança que apresentem diferentes
experiências no uso dos corpos, desde
matrizes ameríndias, afrorreferenciadas, a
outras manifestações e gêneros artísticos,
culturais, étnicos e raciais, dos tradicionais
aos contemporâneos; Apreciação e
experienciação de modos e práticas que
propositem as diferentes organizações
corporais (partes do corpo, níveis e
organizações espaciais, fatores e dinâmicas
de movimento, ritmos e qualidades sonoras)
em diferentes jogos e repertórios de dança
em contextos diversos; Experimentação de
composições autorais referenciadas nos
conteúdos abordados e vocabulários de
movimento estudados para conhecer e
ampliar o repertório pessoal de dança.
(EF15AR08)
Experimentar e apreciar
formas distintas de
manifestações da dança
presentes em diferentes
contextos, cultivando a
percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e
o repertório corporal.
(EF35EF04)
Recriar, individual e
coletivamente, e experimentar,
na escola e fora dela,
brincadeiras e jogos populares
do Brasil e do mundo, incluindo
aqueles de matriz indígena e
africana, e demais práticas
corporais tematizadas na escola,
adequando-as aos espaços
públicos disponíveis.
(EF35EF13)
Experimentar, fruir e recriar
diferentes lutas presentes no
contexto comunitário e regional
e lutas de matriz indígena e
africana. (EF35EF15)
Identificar as características das
lutas do contexto comunitário e
regional e lutas de matriz
indígena e africana,
reconhecendo as diferenças
entre lutas e brigas e entre lutas
e as demais práticas corporais.
Apresentar vídeos de uma dança típica no
município de Aquiraz (dança do coco);
Orientar uma pesquisa sobre essa dança
(origem, características, vestimentas).
Promover o conhecimento de espaços de
dança local e/ou regional, grupos de dança
do município.
Elementos da
linguagem
Compreensão do que forma fisicamente o
corpo por meio de técnicas de ampliação
sensorial e de percepção de si (com uso, ou
não, de modelos anatômicos, objetos e/ou
imagens) Técnicas de respiração e
exercícios de escuta corporal; Educação e
práticas somáticas; Percepção das diferenças
nos corpos que dançam através da
apreciação de trabalhos de danças populares
cearenses, brasileiras e estrangeiras
(conhecimento das raízes populares e
eruditas dos povos, inclusive, do povo
cearense). Estudar as diversas articulações
do corpo que ligam uma parte a outra (ex.:
articulação dos tornozelos que interligam os
pés às pernas, articulação dos cotovelos
ligam braço e antebraço, etc.); Pesquisa de
modos de movimento e de isolamentos
corporais por meio de jogos como ―estátua‖,
―siga o mestre‖ e outros que impliquem em
memória de movimentos; Articulação de
movimentos amplos e globais (abrir e
fechar, subir e descer) com movimentos
finos e precisos como pinçar, pegar,
pressionar, lançar, socar, entre outros, a
partir de diferentes partes do corpo;
Traçar relações dessas investigações com
ações cotidianas e com manifestações e
gêneros de dança.
(EF15AR09) Estabelecer
relações entre as partes do
corpo e destas com o todo
corporal na construção do
movimento dançado.
Apresentar o contexto histórico da dança
do coco;
Propor a análise dos movimentos, o que
esses movimentos significam;
Relacionar a composição da expressão
corporal com a música.
Elementos da
linguagem
Proposição de brincadeiras do universo das
crianças e da cultura popular para realização
de trabalhos de orientação espacial e
experimentação de dinâmicas de movimento
Exemplo: utilização da brincadeira de
"pedra, papel e tesoura" no trabalho de
qualidades de movimento;
Estudar as relações do corpo com o espaço
(onde se move e do espaço em torno de si);
Percepção e investigação dos níveis (alto,
médio e baixo), planos (mesa, porta e roda),
direções espaciais, deslocamentos;
Dinâmicas do movimento (como se move),
gradações de tempo (rápido e lento,
repentino e contínuo), peso (firme e leve) e
fluência (controlada e livre), considerando,
assim, diferenças entre ritmos, velocidades,
apoios e trajetos (retilíneos/ângulos e
sinuosos/circulares);
Investigações com ações cotidianas e com
manifestações e gêneros de dança.
(EF15AR10)
Experimentar diferentes
formas de orientação no
espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos
etc.) e ritmos de
movimento (lento,
moderado e rápido) na
construção do movimento
dançado.
(EF35EF01) Experimentar e
fruir brincadeiras e jogos
populares do Brasil e do mundo,
incluindo aqueles de matriz
indígena e africana, e recriá-los,
valorizando a importância desse
patrimônio histórico cultural.
Orientar pesquisas acerca de brincadeiras e
da cultura popular do município de
Aquiraz.
Planejar uma pesquisa em torno da
comunidade escolar sobre esses costumes.
Processos de criação
Brincadeiras por meio de jogos de
improvisação com base nos elementos da
dança trabalhados no desenvolvimento de
composição em dança;
Pesquisa de movimentos por repetição (de
gestos ou repertórios), improvisação (livre
ou dirigida) e composição (em tempo real ou
sequência definida de gestos);
Conhecimento e experimentação de projetos
poéticos de artistas da dança.
(EF15AR11) Criar e
improvisar movimentos
dançados de modo
individual, coletivo e
colaborativo, considerando
os aspectos estruturais,
dinâmicos e expressivos
dos elementos
constitutivos do
movimento, com base nos
códigos de dança.
(EF35EF07) Experimentar e
fruir, de forma coletiva,
combinações de diferentes
elementos da ginástica geral
(equilíbrios, saltos, giros,
rotações, acrobacias, com e sem
materiais), propondo
coreografias com diferentes
temas do cotidiano.
(EF35EF09) Experimentar,
recriar e fruir danças populares
do Brasil e do mundo e danças
de matriz indígena e africana,
valorizando e respeitando os
diferentes sentidos e
Trabalhar com a turma a improvisação de
movimentos e imitações para a
composição de uma dança;
Utilizar o exemplo da capoeira e do
macule lêpara explorar os movimentos que
relacionam dança e luta.
significados dessas danças em
suas culturas de origem.
(EF35EF10) Comparar e
identificar os elementos
constitutivos comuns e
diferentes (ritmo, espaço,
gestos) em danças populares do
Brasil e do mundo e danças de
matriz indígena e africana.
Processos de criação
Partilha de saberes sensíveis construídos nas
aulas com a turma, a fim de que os
estudantes identifiquem elementos estéticos
explorados pelos colegas, bem como a
percepção e vivência de diferentes estados
cênicos com/em/sobre Dança.
Problematização, articulação, critica e
relações entre dança e o contexto das
crianças por meio dos temas transversais
(relações étnicas e raciais, gênero e
sexualidade, meio ambiente etc.).
Discussão e investigação de composições a
partir dos interesses e escolhas pessoais e
coletivas de movimento e dança, bem como
vocabulários e repertórios que fazem parte
do contexto da escola e dos(as) estudantes;
Criação de danças que interliguem aspectos
inventivos e transformadores da linguagem
da dança e do modo como o corpo é
percebido no meio em que vive;
Composição de estruturas coreográficas com
e sem auxílio de outros materiais, tais como
objetos cênicos, iluminação, figurino etc.;
Exercício do uso criativo de materiais para
elaboração de adereços, cenários,
iluminação, música, etc.
(EF15AR12) Discutir,
com respeito e sem
preconceito, as
experiências pessoais e
coletivas em dança
vivenciadas na escola,
como fonte para a
construção de vocabulários
e repertórios próprios.
(EF35EF10) Comparar e
identificar os elementos
constitutivos comuns e
diferentes (ritmo, espaço,
gestos) em danças populares do
Brasil e do mundo e danças de
matriz indígena e africana.
(EF35EF11) Formular e utilizar
estratégias para a execução de
elementos constitutivos das
danças populares do Brasil e do
mundo, e das danças de matriz
indígena e africana. (EF05HI10)
Inventariar os patrimônios
materiais e imateriais da
humanidade e analisar
mudanças e permanências
desses patrimônios ao longo do
tempo.
Propor uma conversa a respeito de
diferentes experiências com danças que
fazem parte do repertório cultural dos
alunos.
Programar uma apresentação em grupos de
diferentes tipos de danças conhecidas na
cultura do município de Aquiraz.
MÚSICA OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Contextos e práticas
Identificação e apreciação crítica de diversas
formas e gêneros de expressão musical tais
como cantigas de roda, música popular,
música de concerto, trilha sonora, entre
outros; Reconhecimento e análise dos usos e
das funções da música em diversos
contextos de circulação, em especial,
aqueles da vida cotidiana, tais como
(diversão, contemplação, relaxamento,
motivação, entre outros) e relacionando com
elementos constitutivos do som e da música
(altura, intensidade, densidade, timbre,
duração, nota, escalas, melodia, acordes,
tonalidades, harmonia, pulso, andamento,
ritmo, compasso, entre outros).
(EF15AR13) Identificar e
apreciar criticamente
diversas formas e gêneros
de expressão musical,
reconhecendo e analisando
os usos e as funções da
música em diversos
contextos de circulação,
em especial, aqueles da
vida cotidiana.
(EF05HI10)
Inventariar os patrimônios
materiais e imateriais da
humanidade e analisar
mudanças e permanências
desses patrimônios ao longo do
tempo. (EF05GE12) Identificar
órgãos do poder público e
canais de participação social
responsáveis por buscar
soluções para a melhoria da
qualidade de vida (em áreas
como meio ambiente,
mobilidade, moradia e direito à
cidade) e discutir as propostas
implementadas por esses órgãos
que afetam a comunidade em
que vive.
Fazer um breve levantamento do
repertório musical dos alunos;
Orientar uma pesquisa sobre a cultura
musical do município de Aquiraz;
Propor uma pesquisa sobre a tradição da
banda de fanfarra no município de
Aquiraz;
Elementos da
linguagem
*Percepção e exploração dos elementos
constitutivos do som e da música (altura,
intensidade, densidade, timbre, duração,
nota, escalas, melodia, acordes, tonalidades,
harmonia, pulso, andamento, ritmo,
compasso, entre outros), por meio de jogos,
brincadeiras, canções e práticas diversas de
composição/criação, execução e apreciação
musical dos mais diversos gêneros musicais
de forma crítica e reflexiva.
(EF15AR14) Perceber e
explorar os elementos
constitutivos da música
(altura, intensidade,
timbre, melodia, ritmo
etc.), por meio de jogos,
brincadeiras, canções e
práticas diversas de
composição/criação,
execução e apreciação
musical.
Selecionar, de sua escola ou de escolas
próximas, instrumentos utilizados em
ensaios da banda para trabalhar as
particularidades desses instrumentos.
Materialidades
Exploração de fontes sonoras diversas,
como as existentes no próprio corpo
(palmas, voz, percussão corporal), na
natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos da
música e as características de instrumentos
musicais variados relacionando com os
elementos constitutivos do som e da música
(altura, intensidade, densidade, timbre,
duração, nota, escalas, melodia, acordes,
tonalidades, harmonia, pulso, andamento,
ritmo, compasso, entre outros).
(EF15AR15) Explorar
fontes sonoras diversas,
como as existentes no
próprio corpo (palmas,
voz, percussão corporal),
na natureza e em objetos
cotidianos, reconhecendo
os elementos constitutivos
da música e as
características de
instrumentos musicais
variados.
Explorar fontes sonoras diversas, como as
existentes no próprio corpo (palmas, voz,
percussão corporal), na natureza e em
objetos cotidianos, reconhecendo os
elementos constitutivos da música e as
características de instrumentos musicais
variados relacionando com os elementos
constitutivos do som e da música (altura,
intensidade, densidade, timbre, duração,
nota, escalas, melodia, acordes,
tonalidades, harmonia, pulso, andamento,
ritmo, compasso, entre outros).
Notação e registro
musical
Reconhecimento e manuseio da notação
musical convencional (partitura musical)
através da interação com notas, escalas,
intervalos e acordes (componentes musicais
de canções diversas) e exploração de
diferentes formas de registro musical não
convencional (representação gráfica de sons,
partituras criativas etc.) tendo em vista a
alfabetização musical, bem como
procedimentos e técnicas de registro em
áudio e audiovisual.
(EF15AR16) Explorar
diferentes formas de
registro musical não
convencional
(representação gráfica de
sons, partituras criativas
etc.), bem como
procedimentos e técnicas
de registro em áudio e
audiovisual, e reconhecer a
notação musical
convencional.
Buscar colaboração de músicos da
comunidade escolar para trabalhar a
notação convencional das notas musicais.
Apresentar e explorar diferentes partituras
e significados dos símbolos das escalas
musicais.
Processos de criação
Experimentação consciente de
improvisações, composições e sonorização
de histórias, entre outros, utilizando vozes,
sons corporais e/ou instrumentos musicais
convencionais ou não convencionais, de
modo individual, coletivo e colaborativo e
reflexão acerca do processo realizado
relacionando com os elementos constitutivos
do som e da música (altura, intensidade,
densidade, timbre, duração, nota, escalas,
melodia, acordes, tonalidades, harmonia,
(EF15AR17)
Experimentar
improvisações,
composições e sonorização
de histórias, entre outros,
utilizando vozes, sons
corporais e/ou
instrumentos musicais
convencionais ou não
convencionais, de modo
individual, coletivo e
(EF15LP01) Identificar a
função social de textos que
circulam em campos da vida
social dos quais
participa cotidianamente (a
casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
Propor a experiência de composições
improvisadas utilizando vozes, sons
corporais e/ou instrumentos musicais
convencionais caso tenha na escola.
pulso, andamento, ritmo, compasso, entre
outros).
colaborativo. destinam
TEATRO OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Contextos e práticas
Observação e pesquisa da teatralidade das
manifestações artísticas populares locais
como bois, maracatus, reisados etc.;
Uso de brincadeiras indígenas, quilombolas
e do campo cearenses: Onde está o fogo?;
Apreciação de histórias antigas pertencentes
ao imaginário das comunidades dos(as)
estudantes; Experimentação de formas
diversas de teatro para contação de histórias
(Exemplo: Mímica, Teatro de fantoches,
teatro de bonecos, teatro de sombras, etc.);
Contação e vivência das histórias e o
estimulo de experimentações diversas de uso
do corpo, da voz, do movimento corporal
utilizados na problematização, articulação,
crítica e transformação das relações entre
teatro e o contexto das crianças por meio
dos temas transversais (relações étnicas e
raciais, gênero e sexualidade, meio
ambiente, etc.); Promoção de experiências
de expectação a partir da mediação de
experiências teatrais (ida a edifícios teatrais
da cidade, espaços alternativos em que haja
apresentações teatrais).
(EF15AR18) Reconhecer e
apreciar formas distintas
de manifestações do teatro
presentes em diferentes
contextos, aprendendo a
ver e a ouvir histórias
dramatizadas e cultivando
a percepção, o imaginário,
a capacidade de simbolizar
e o repertório ficcional.
Contar histórias antigas, brincadeiras
cantadas, propor aos alunos que escolham
uma dessas histórias para realizar
dramatização ou apresentá-la utilizando
outras formas de expressão corporal como
mímica,teatro de fantoches ou teatro de
sombras.
Elementos da
linguagem
Identificação de elementos teatrais em
situações da vida cotidiana: variadas
entonações de voz presentes no cotidiano
das crianças, diferentes fisicalidades (tipos
físicos de familiares, professores,
personagens dos desenhos da televisão),
diversidade de personagens inspirados em
não humanos e em humanos; Identificação
de diferentes formas de se contar uma
história (narração, texto em primeira pessoa,
em forma de música, em forma de ação,
etc.);
Proposição de ações que pertençam aos
cotidianos das crianças e adolescentes,
ressignificando-os; Problematização, por
meio de diferentes modos de se contar uma
história (ação física, por exemplo) de
assuntos presentes em seus cotidianos;
Contação de histórias sob os pontos de vista
de diversos atores a fim de promover maior
entrosamento entre as crianças, bem como
um olhar mais empático nas relações
interpessoais.
(EF15AR19) Descobrir
teatralidades na vida
cotidiana, identificando
elementos teatrais
(variadas entonações de
voz, diferentes
fisicalidades, diversidade
de personagens e
narrativas etc.)
Propor aos alunos que criem uma história,
em grupos, destacando os elementos
teatrais e planejamento de apresentação da
história dramatizando.
Processos de criação
Experimentação de cenas coletivas com
colegas de classe (uso de figurinos,
sonoplastia); Composição de situações
lúdicas em que a criança proponha ações
para iniciar, desenvolver e finalizar
histórias; Utilização da teatralidade de
gestos simples a complexos e das ações do
cotidiano experimentadas em pequenas
cenas; Experimentação de narrativas
autobiográficas; Utilização de objetos,
vestimentas, músicas e palavras da cultura
africana e indígena aliadas a situações
cotidianas simples a complexas (comer,
Realizar contação de histórias de origem,
indígena e africana e solicitar aos alunos
que escolham uma delas para
queconfeccionem o material como
acessórios e roupas para a apresentação
em grupo.
Planejar uma apresentação para a turma.
Realizar pesquisa sobre as histórias e
lendas locais para elaborar diferentes
formas de apresentação teatral como
música, dança e teatro de fantoches.
caçar, colher, dançar etc.);
Reutilização de objetos para novos usos
inventivos à cena, como por exemplo,
objetos cenográficos.
Processos de criação
Imitação e vivência de objetos e animais
presentes nas realidades das crianças e
adolescentes; Jogos de imitação do outro e
de como a criança e a(o) adolescente agiria
se fosse o colega na elaboração de textos
cênicos autobiográficos; Relação das cenas
miméticas com o uso de outros elementos
(músicas, imagens, textos, etc.); *Utilização
de jogos dramáticos e do drama processo.
(EF15AR21) Exercitar a
imitação e o faz de conta,
ressignificando objetos e
fatos e experimentando-se
no lugar do outro, ao
compor e encenar
acontecimentos cênicos,
por meio de músicas,
imagens, textos ou outros
pontos de partida, de
forma intencional e
reflexiva.
Realizar jogos teatrais utilizando músicas
e brincadeiras cantadas; Promover
momentos onde os alunos poderão
exercitar a imitação e o faz de conta,
experimentando as possibilidades criativas
do corpo e da voz.
Processos de criação
Jogos com diferentes tipos de vozes
(mimese
vocal, alturas tonais, timbres, intensidade,
duração, sotaques brasileiros e
estrangeiros) para a criação de personagens
teatrais;
Elaboração de jogos de contracenação com
o uso de dialetos, gírias, superstições, etc.
pertencentes ao cotidiano das crianças e
adolescentes para a criação de diferentes
personagens;
- Jogos que explorem diferentes movimentos
corporais (níveis de altura, peso, tempo,
fluência) na construção de movimento das
personagens;
Jogos que tratem da desconstrução de
estereótipos.
(EF15AR22)
Experimentar
possibilidades criativas de
movimento e de voz na
criação de um personagem
teatral, discutindo
estereótipos.
(EF05HI09) Comparar pontos
de vista sobre temas que
impactam a vida cotidiana no
tempo presente, por meio do
acesso a diferentes fontes,
incluindo orais
Trabalhar com textos que explorem
diferentes tipos de vozes, diferentes
expressões corporais, jogos teatrais que
promovam a interação e encenação em
grupo. Atividades com textos produzidos
pelos alunos para encenação teatral.
ARTES INTEGRADAS OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Processos de criação
Relações processuais entre diversas
linguagens artísticas;
Feitura de um evento artístico que envolva
mais de um(a) professor(a) em articulação
de sua referida linguagem (artes visuais,
dança, música ou teatro) com outro
professor(a) de outra linguagem a fim de um
promover diálogos dentro do componente
curricular Arte;
(EF15AR23) Reconhecer e
experimentar, em projetos
temáticos, as relações
processuais entre diversas
linguagens artísticas.
Realizar pesquisa sobre a diversidade
cultural existente no município. Planejar
um evento articulando as diversas
linguagens artísticas existentes no
município; Experimentar e apreciar formas
de manifestações da dança, da música no
contexto das brincadeiras; Estabelecer
relações entre as partes do corpo na
construção do movimento dançado.
Matrizes estéticas e
culturais
Conhecimento, reconhecimento e prática da
feitura e ludicidade de brinquedos,
brincadeiras, jogos, danças, canções e
histórias de diferentes matrizes estéticas e
culturais enquanto potencializador da
cultura das infâncias e das juventudes.
(EF15AR24) Caracterizar
e experimentar
brinquedos, brincadeiras,
jogos, danças, canções e
histórias de diferentes
matrizes estéticas e
culturais.
Propor momentos onde os alunos poderão
caracterizar e experimentar brincadeiras e
jogos de diferentes culturas,
compartilhando seus conhecimentos
prévios sobre algumas brincadeiras que
conhecem.
Patrimônio cultural
Manipulação de Brinquedos confeccionados
ou não pelos(as) próprios(as) estudantes;
Desenvolvimento de brincadeiras, jogos,
danças, canções e histórias de diferentes
matrizes estéticas e culturais, em especial a
cearense, em sua elaboração gestual,
simbólicas e estéticas.
(EF15AR25) Conhecer e
valorizar o patrimônio
cultural, material e
imaterial, de culturas
diversas, em especial a
brasileira, incluindo-se
suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de
diferentes épocas,
favorecendo a construção
de vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF35EF03) Descrever, por
meio de múltiplas linguagens
(corporal, oral, escrita,
audiovisual), as brincadeiras e
os jogos populares do Brasil e
de matriz indígena e africana,
explicando suas características e
a importância desse patrimônio
histórico cultural na
preservação das diferentes
culturas.
Criar objetos culturais visuais a partir de
sucatas e outros materiais reutilizáveis.
Produzir obras utilizando materiais e
procedimentos observados nas esculturas
lúdicas do artista cearense
DimBrinquedim. Conhecer e apreciar as
obras de arte música local: Dança do
Coco; Caninha verde; Forró pé de serra;
Danças indígenasetc. Criar apresentações
musicais tendo como inspiração as
brincadeiras,danças e canções históricas.
Arte e tecnologia
Tecnologias e recursos digitais (multimeios,
animações, jogos eletrônicos, gravações em
áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos
processos de criação artística.
(EF15AR26) Explorar
diferentes tecnologias e
recursos digitais
(multimeios, animações,
jogos eletrônicos,
gravações em áudio e
vídeo, fotografia,
softwares etc.) nos
processos de criação
artística.
(EF15LP08) Expressar-se em
situações de intercâmbio oral
com clareza, preocupando-se
em ser compreendido pelo
interlocutor e usando a palavra
com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado.
(EF05GE08) Analisar
transformações de paisagens
nas cidades, comparando
sequência de fotografias,
fotografias aéreas e imagens de
satélite de épocas diferentes
(EF05MA17) Reconhecer,
nomear e comparar polígonos,
considerando lados, vértices e
ângulos, e desenhá-los,
utilizando material de desenho
ou tecnologias digitais.
CD05LD01: Utilizar
compactadores de arquivos.
CD05LD02: Integrar os
diferentes formatos de arquivos.
CD05LD03: Experimentar as
mídias digitais e suas
convergências.
TD05HS01: Conhecer sistemas
operacionais
Usar recursos de produção de texto,
planilhas, apresentações, por exemplo,
para a produção de um livro digital sobre a
vida do aluno ou uma viagem de férias.
Apresentar a definição de sistema
operacional como sendo o software que
permite o uso de outros softwares, por
exemplo, explicando que é necessário
compreender as diferenças dos hardwares
para usar os mesmos softwares em
dispositivos diferentes (computador e
tablet).
Identificar, em pesquisa, ou no uso de
diferentes dispositivos, os vários sistemas
operacionais,por exemplo, os sistemas dos
computadores (Windows, Linux), os
sistemas dos tablets e os dos smartphones
(Android, IOS).
27. COMPONENTE CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA
Jogo de Bola
A bela bola
rola:
a bela bola do Raul.
Bola amarela,
a da Arabela.
A do Raul,
azul.
Rola a amarela
e pula a azul.
A bola é mole,
é mole e rola.
A bola é bela,
é bela e pula.
É bela, rola e pula,
é mole, amarela, azul.
A de Raul é de Arabela,
e a de Arabela é de Raul.
Cecília Meireles
Nos termos da BNCC, a Educação Física ultrapassa os limites do corpo e do
desempenho motor e trabalha no sentido da formação integral do ser humano, naquilo que é
corporal, físico, mas sem perder o foco do emocional, do social e do cultural. Ao definir
como competência a capacidade de identificar comportamentos preconceituosos e
compreender seus efeitos, a Educação Física adentra no campo das emoções. O mesmo
ocorre quando desmistifica os padrões de beleza e estética corporal e propõe a discussão de
posturas consumistas e preconceituosas. É preciso compreender que o conceito de beleza é
uma construção social e que nem todos os corpos chegarão a este padrão, mas que, mesmo
fora do padrão estabelecido têm suas belezas. Outro conceito importante trabalhado na
Educação Física é o de saúde/doença. O exercício físico produz hormônios importantes
para a saúde física e emocional. A Educação Física, trabalhada nas escolas do século XXI,
rompe com a cultura utilitarista e mecanicista e busca compreender o estudante em sua
totalidade. O físico constitui-se, portanto, apenas um aspecto.
A escola como instituição formal elabora saberes e fazeres, devendo considerar as
singularidades de cada estudante.
Ao incluir a Educação Física na área de linguagens, a BNCC o fez considerando
que o corpo se manifesta por meio de gestos e movimentos e esses representam linguagens
capazes de expressar-se e de manter comunicação entre pessoas. A Educação Física é uma
linguagem que se expressa por meio do corpo, assim pode-se dizer que o corpo fala.
Na elaboração da BNCC a Educação Física é o componente curricular que
tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação
social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos,
produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história. Nessa concepção, o
movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura e não se limita a um
deslocamento espaço-temporal de um segmento corporal ou de um corpo todo.
A Base orienta aos professores que nas suas aulas as práticas corporais devem ser
abordadas como fenômeno cultural dinâmico, diversificado, pluridimensional, singular e
contraditório. Entende que assim fazendo, será possível assegurar aos alunos a
(re)construção de um conjunto de conhecimentos que permitam ampliar sua consciência a
respeito de seus movimentos e dos recursos para o cuidado de si e dos outros e desenvolver
autonomia para apropriação e utilização da cultura corporal de movimento em diversas
finalidades humanas, favorecendo sua participação de forma confiante e autoral na
sociedade.
Ressalte-se que a Educação Física oferece uma série de possibilidades para
enriquecer a experiência das crianças, jovens e adultos na Educação Básica, permitindo o
acesso a um vasto universo cultural que compreende saberes corporais, experiências
estéticas, emotivas, lúdicas e agonistas. Tais saberes se inscrevem, mas não se restringem, à
racionalidade típica dos saberes científicos que, comumente, orienta as práticas
pedagógicas na escola. Para além da vivência, a experiência efetiva das práticas corporais
oportuniza aos alunos participar, de forma autônoma, em contextos de lazer e saúde.
Ao longo do Ensino Fundamental trabalha-se com seis unidades temáticas:
1. Jogos e brincadeiras - exploram as atividades voluntárias exercidas dentro de
determinados limites de tempo e espaço. No caso dos jogos recomenda-se distinguir o jogo
como conteúdo específico e jogo como ferramenta auxiliar do ensino. Na BNCC, os jogos e
as brincadeiras têm valor em si e precisam ser organizados para ser estudados. São
igualmente relevantes os jogos e as brincadeiras presentes na memória dos povos
indígenas e das comunidades tradicionais, que trazem consigo formas de conviver,
oportunizando o reconhecimento de seus valores e formas de viver em diferentes contextos
ambientais e socioculturais brasileiros.
2. Esportes – os esportes reúnem as manifestações formais e as derivadas. Os esportes são
regidos por um conjunto de regras formais, institucionalizadas por organizações
(associações, federações e confederações esportivas), as quais definem as normas de
disputa e promovem o desenvolvimento das modalidades em todos os níveis de
competição.
3. Ginásticas - essas são propostas práticas com formas de organização e significados
muito diferentes, o que leva à necessidade de explicitar a classificação adotada: a. ginástica
geral; b. ginásticas de condicionamento físico; c. ginásticas de conscientização corporal.
4. Danças - exploram o conjunto das práticas corporais caracterizadas por movimentos
rítmicos, organizados em passos e evoluções específicas, muitas vezes também integradas a
coreografias.
5. Lutas - são disputas corporais que são empregadas técnicas, táticas e estratégias
específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou excluir o oponente de um determinado
espaço, combinando ações de ataque e defesa dirigidas ao corpo do adversário. Existem as
lutas brasileiras (capoeira, huka-huka, luta marajoara etc.), e lutas de diversos países do
mundo (judô, aikido, jiu-jítsu, muaythai, boxe, chineseboxing, esgrima, kendoetc.).
6. Práticas corporais de aventura exploram-se expressões e formas de experimentação
corporal centradas em perícias e proezas provocadas pelas situações de imprevisibilidade
que se apresentam quando o praticante interage com um ambiente desafiador. As práticas
corporais de aventura devem ser adaptadas às condições da escola, ocorrendo de maneira
simulada, tomando-se como referência o cenário de cada contexto escolar.
Em princípio, todas as práticas corporais podem ser objeto do trabalho pedagógico
em qualquer etapa e modalidade de ensino. Na BNCC, asunidades temáticas de
brincadeiras e jogos, danças e lutas estão organizadas em objetos de conhecimento
conforme a ocorrência social dessas práticas corporais, das esferas sociais mais familiares
(localidade e região) às menos familiares (esfera nacional e mundial). Em ginásticas, a
organização dos objetos de conhecimento se dá com base na diversidade dessas práticas e
nas suas características. Em esportes, a abordagem recai sobre a sua tipologia (modelo de
classificação), enquanto práticas corporais de aventura se estruturam nas vertentes
urbanas e na natureza.
As habilidades serão trabalhadas dentro dos objetos de conhecimento (conteúdos,
conceitos e processos) que se organizarão em seis unidades temáticas: 1. Jogos e
Brincadeiras, 2. Esporte, 3. Ginástica, 4. Danças, 5. Lutas e 6. Práticas Corporais de
Aventura. “Cada um desses objetos tem seus objetivos específicos que possibilitam ampla
variedade de manifestações corporais e resguardam as peculiaridades regionais e locais‖
(Documento Referencial Curricular do Ceará, pág.484). O citado documento ressalta três
elementos fundamentais comuns às práticas corporais: o movimento corporal que é a
essência do processo; a organização que se dá segundo uma lógica específica
(experimentação, apropriação e transformação;) e o produto cultural, que deve ter
vinculação com o lazer e o cuidado com o corpo.
Ainda segundo o documento a prática corporal, respeitadas as potencialidades e os
limites de cada estudante, assim como o ano de escolaridade, será objeto de trabalho
pedagógico para todos, inclusive aqueles com deficiências. As Brincadeiras e Jogos,
Danças e Lutas são organizadas atendendo ao critério da regionalidade e também local. As
Ginásticas apoiam-se na diversidade e características (geral, de condicionamento físico e
conscientização corporal); nos Esportes considera-se o modelo de classificação (marca,
precisão, técnico-combinatório, rede/quadra dividida ou parede de reboque, campo e taco,
invasão ou territorial e combate) e nas Práticas Corporais de Aventura destaca-se a
exposição urbana e na natureza. O trabalho pedagógico em Educação Física será
contextualizado e exige criteriosa seleção, organização e sistematização dos conhecimentos
escolares (pág. 485 e486).
Nessa área de conhecimento, além dos objetos já mencionados há ainda os jogos
de salão. Com rigoroso cuidado pedagógico, os jogos eletrônicos são uma opção a mais
para os anos finais do Ensino Fundamental.
A Educação Física representa oportunidade para socializar estudantes com
deficiências, combater preconceitos e respeitar a diversidade sexual, assim será possível
atender a grupos com diversificadas limitações, propondo atividades que atendam a todos.
Independente da necessidade ou limitação.
27.1 Competências a serem desenvolvidas em Educação Física, segundo a
BNCC
1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização
da vida coletiva e individual.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de
aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo
cultural nesse campo.
3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os
processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal,
analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e
preconceituosas.
1. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater
posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.
6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas
corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos
povos e grupos.
8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em
contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.
9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo
alternativas para sua realização no contexto comunitário.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas,
esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
EDUCAÇÃO FÍSICA
1º E 2º ANO
BRINCADEIRAS E JOGOS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogos
da cultura popular
presentes no contexto
comunitário e regional
1º e 2º ano
Brincadeiras e jogos presentes no
contexto local e regional:
psicomotores, sensoriais, de
raciocínio, simbólicos, de
construção, deslocamento,
competitivo, cooperativo, de
mesa, tradicionais, rítmicos,
dramáticos, pedagógico, entre
outros.
Brincadeiras e jogos presentes no
folclore cearense e nordestino.
Brinquedos populares.
(EF12EF01) Experimentar,
fruir e recriar diferentes
brincadeiras e jogos da cultura
popular presentes no contexto
comunitário e regional,
reconhecendo e respeitando as
diferenças individuais de
desempenho dos colegas.
(EF15AR18) Reconhecer e
apreciar formas distintas de
manifestações do teatro
presentes em diferentes
contextos, aprendendo a ver e a
ouvir histórias dramatizadas e
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório
ficcional.
(EF15AR11) Criar e improvisar
movimentos dançados de modo
individual, coletivo e
colaborativo, considerando os
aspectos estruturais, dinâmicos
e expressivos dos elementos
constitutivos do movimento,
com base nos códigos de dança.
(EF01HI02) Identificar a
relação entre as suas histórias e
as histórias de sua família e de
sua comunidade. (EF01HI05)
Identificar semelhanças e
diferenças entre jogos e
brincadeiras atuais e de outras
épocas e lugares.
(EF01HI06) Conhecer as
histórias da família e da escola e
identificar o papel
desempenhado por diferentes
Roda de conversa buscando identificar os
conhecimentos prévios dos alunos sobre as
brincadeiras e jogos presentes no contexto
local e regional;
Experimentar brincadeiras e jogos da cultura
popular, da comunidade e outras de origens
indígena e africanas;
Vivenciar jogos e brincadeiras da cultura
popular;
sujeitos em diferentes espaços.
(EF01GE02) Identificar
semelhanças e diferenças entre
jogos e brincadeiras de
diferentes épocas e lugares.
(EF15LP15) Reconhecer que os
textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e
apresentam uma dimensão
lúdica, de encantamento,
valorizando-os, em sua
diversidade cultural, como
patrimônio artístico da
humanidade.
(EF01CI04) Comparar
características físicas entre os
colegas, reconhecendo a
diversidade e a importância da
valorização, do acolhimento e
do respeito às diferenças.
Brincadeiras e jogos
da cultura popular
presentes no
contexto
comunitário e
regional 1º e2º
Ampliação das expressões, por
meio de múltiplas linguagens,
de brincadeiras e jogos
trabalhados anteriormente e
sua importância para sua
cultura de origem.
(EF12EF02) Explicar, por
meio de múltiplas
linguagens (corporal,
visual, oral e escrita), as
brincadeiras e os jogos
populares do contexto
comunitário e regional,
reconhecendo e
valorizando a importância
desses jogos e brincadeiras
para suas culturas de
origem.
(EF01HI02) Identificar a
relação entre as suas histórias
e as histórias de sua família e
de sua comunidade.
(EF01HI05) Identificar
semelhanças e diferenças
entre jogos e brincadeiras
atuais e de outras épocas e
lugares.
(EF01HI06) Conhecer as
histórias da família e da
escola e identificar o papel
desempenhado por diferentes
sujeitos em diferentes
espaços.
Explicar as diferentes brincadeiras e
jogos da cultura popular, da comunidade
e outras de origem indígena,
quilombolas e africanas;
Vivenciar brincadeiras e jogos da
cultura popular;
Brincadeiras e jogos
da cultura popular
presentes no
contexto
comunitário e
regional 1º e 2º
Estratégias para solução de
desafios nas brincadeiras e jogos
populares.
Origem, materiais, espaços e
regras de brincadeiras e jogos
trabalhados anteriormente.
(EF12EF03) Planejar e utilizar
estratégias para resolver
desafios de brincadeiras e
jogos populares do contexto
comunitário e regional, com
base no reconhecimento das
características dessas
práticas.
(EF01HI02) Identificar a
relação entre as suas histórias e
as histórias de sua família e de
sua comunidade.
(EF01HI05) Identificar
semelhanças e diferenças entre
jogos e brincadeiras atuais e de
outras épocas e lugares.
(EF01HI06) Conhecer as
histórias da família e da escola e
identificar o papel
desempenhado por diferentes
sujeitos em diferentes espaços.
Roda de conversa buscando identificar
os conhecimentos prévios dos alunos
sobre quais brincadeiras e jogos eles já
vivenciaram, em qual local e com quem
jogaram;
Brincadeiras e
jogos da cultura
popular presentes
no contexto
comunitário e
regional 1º e 2º
Construção e adaptação de
brincadeiras e jogos trabalhados
anteriormente e sua aplicação em
outros momentos/espaços.
(EF12EF04) Colaborar na
proposição e na produção de
alternativas para a prática, em
outros momentos e espaços,
de brincadeiras e jogos e
demais práticas corporais
tematizadas na escola,
produzindo textos (orais,
escritos, audiovisuais) para
divulgá-las na escola e na
comunidade.
(EF01HI02) Identificar a
relação entre as suas histórias e
as histórias de sua família e de
sua comunidade. (EF01HI05)
Identificar semelhanças e
diferenças entre jogos e
brincadeiras atuais e de outras
épocas e lugares.
(EF01HI06) Conhecer as
histórias da família e da escola e
identificar o papel
desempenhado por diferentes
sujeitos em diferentes espaços.
(EF01GE03) Identificar e
relatar semelhanças e diferenças
de usos do espaço público
(praças, parques) para o lazer e
diferentes manifestações.
(EF15LP15) Reconhecer que os
textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e
apresentam uma dimensão
lúdica, de encantamento,
valorizando-os, em sua
diversidade cultural, como
patrimônio artístico da
humanidade.
Realizar aulas de campo com visitas guiadas
e propor direcionamentos possíveis para
serem discutidos e vivenciados na prática.
ESPORTES OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Esportes de marca
Esportes de
precisão 1º e 2º
Atletismo. Boliche, bocha, golfe,
entre outros.
Identificação dos elementos
comuns que favoreçam o
entendimento desses esportes, tais
(EF12EF05) Experimentar e
fruir, prezando pelo trabalho
coletivo e pelo protagonismo,
a prática de esportes de marca
e de precisão, identificando os
Apresentar características de diversas
modalidades esportivas. Distinguir, por
meio de imagens, atividade que são
consideradas esportes das que não são.
Identificar esportes adaptados para pessoas
como: tipos de materiais, espaços
de jogos e regras básicas.
elementos comuns a esses
esportes.
com deficiência física.
Esportes de marca
Esportes de
precisão - 1º e 2º
Normas e regras dos esportes de
marca e precisão trabalhados
anteriormente, considerando
atitudes e condutas. Riscos
inerentes à execução dos
movimentos e primeiros socorros
aplicados.
(EF12EF06) Discutir a
importância da observação das
normas e das regras dos
esportes de marca e de
precisão para assegurar a
integridade própria e as dos
demais participantes.
(EF01LP21)Escrever, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor, listas
de regras e regulamentos que
organizam a vida na
comunidade escolar, dentre
outros gêneros do campo da
atuação cidadã, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF01LP20) Identificar e
reproduzir, em listas, agendas,
calendários, regras, avisos,
convites, receitas, instruções de
montagem e legendas para
álbuns, fotos ou ilustrações
(digitais ou impressos), a
formatação e diagramação
específica de cada um desses
gêneros.
(EF12LP10) Ler e
compreender, em colaboração
com os colegas e com a ajuda
do professor, cartazes, avisos,
folhetos, regras e regulamentos
que organizam a vida na
comunidade escolar, dentre
outros gêneros do campo da
atuação cidadã, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Refletir sobre esportes que envolvam
precisão.
Experimentar brincadeiras que simulam o
jogo de boliche;
GINÁSTICA OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Ginástica geral 1º e 2º
Movimentos básicos da ginástica
geral a partir do repertório de
movimentos prévios das crianças,
com/sem materiais, considerando
atitudes, condutas e riscos
inerentes à prática.
(EF12EF07) Experimentar,
fruir e identificar diferentes
elementos básicos da ginástica
(equilíbrios, saltos, giros,
rotações, acrobacias, com e
sem materiais) e da ginástica
geral, de forma individual e
em pequenos grupos,
adotando procedimentos de
segurança.
(EF15AR10) Experimentar
diferentes formas de orientação
no espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos etc.)
e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na
construção do movimento
dançado.
Realizar saltos grupado, carpado e
estendido, individualmente e em grupo;
Experimentar diferentes deslocamentos e
posições de equilíbrio em brincadeiras
infantis. Praticar uma brincadeira como se
tivesse uma limitação física.
Ginástica geral 1º e 2º
Estratégias para execução de
elementos da ginástica
desenvolvidos até o momento.
Coreografias com utilização de
músicas.
(EF12EF08) Planejar e
utilizar estratégias para a
execução de diferentes
elementos básicos da ginástica
e da ginástica
geral.
(EF15AR09) Estabelecer
relações entre as partes do
corpo e destas com o todo
corporal na construção do
movimento dançado.
Proporcionar atividades que combinem
movimentos e música, explorando alguns
comandos: pular, subir,esticar, baixar etc.
Ginástica geral 1º e 2º
Identificação dos limites e
potencialidades do corpo por
meio de movimentos locomotores
e estabilizadores.
(EF12EF09) Participar da
ginástica geral, identificando
as potencialidades e os limites
do corpo, e respeitando as
diferenças individuais e de
desempenho corporal.
(EF01CI02) Localizar, nomear
e representar graficamente (por
meio de desenhos) partes do
corpo humano e explicar suas
funções.
(EF15AR09) Estabelecer
relações entre as partes do
corpo e destas com o todo
corporal na construção do
movimento dançado.
Organizar variações de movimentos como
saltos, giros, parada de cabeça, parada de
mãos, para que os alunos possam conhecer e
experimentar os elementos corporais básicos
da ginástica;
Realizar acrobacias básicas: rolamentos para
frente e para trás, identificando limites e
potencialidades do corpo.
Ginástica geral 1º e 2º
Expressão, por múltiplas
linguagens, de elementos da
ginástica e da ginástica geral.
Identificação de elementos
básicos da ginástica em outras
práticas corporais.
(EF12EF10) Descrever, por
meio de múltiplas linguagens
(corporal, oral, escrita e
audiovisual), as características
dos elementos básicos da
ginástica e da ginástica geral,
identificando a presença
desses elementos em distintas
práticas corporais.
Vivenciar exercício sequenciados
explorando os limites próprio corpo.
Organizar atividades individuais, em grupo
e competições, focando nos movimentos
sincronizados, faciais e mímicas.
DANÇAS OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Danças do contexto
comunitário e regional
- 1º e 2º
Danças presentes na comunidade
em que a escola está inserida.
Danças do nordeste (Ciranda,
Coco, Frevo, Forró, Reisado,
Maculelê, Quadrilha, Bumba meu
Boi, Torém, entre outros).
Reinvenção e adaptação de
movimentos às músicas regionais.
(EF12EF11) Experimentar,
fruir e recriar diferentes
danças do contexto
comunitário e regional (rodas
cantadas, brincadeiras rítmicas
e expressivas), e recriá-las,
respeitando as diferenças
individuais e de desempenho
corporal.
(EF15AR08) Experimentar e
apreciar formas distintas de
manifestações da dança
presentes em diferentes
contextos, cultivando a
percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o
repertório corporal.
(EF01HI08) Reconhecer o
significado das comemorações e
festas escolares, diferenciando-
as das datas festivas
comemoradas no âmbito
familiar ou da comunidade.
(EF01CI04) Comparar
características físicas entre os
colegas, reconhecendo a
diversidade e a importância da
valorização, do acolhimento e
do respeito às diferenças.
Realizar roda de conversa com os alunos
para identificar e reconhecer o que sabem
sobre as brincadeiras cantadas com base nos
saberes da família e da
comunidade.Experimentar diferentes
formações coletivas em formato de TV,
filas, colunas, círculos e retângulos em
danças ao som de cantigas de rodas e
populares;
Danças do contexto
comunitário e regional
1º e 2º
Ritmos, expressão corporal,
utilização de espaços/objetos e
percussão (instrumental e
corporal) presentes nas danças
trabalhadas anteriormente.
(EF12EF12) Identificar os
elementos constitutivos
(ritmo, espaço, gestos) das
danças do contexto
comunitário e regional,
valorizando e respeitando as
manifestações de diferentes
culturas.
(EF01MA11) Descrever a
localização de pessoas e de
objetos no espaço em relação à
sua própria posição, utilizando
termos como à direita, à
esquerda, em frente, atrás.
(EF01MA12) Descrever e
registrar a localização e o
deslocamento de pessoas e de
objetos no espaço segundo um
dado ponto de referência,
compreendendo que, para a
utilização de termos que se
referem à posição, como direita,
esquerda, em cima, em baixo, é
necessário explicitar- se o
referencial.
Experimentar diferentes ritmos e
movimentos utilizando alguns gestos (bater
palmas, bater os pés, piscar um dos olhos
etc.) Experimentar diferentes ritmos com.
Identificar e diferenciar o ritmo nas
brincadeiras cantadas. Experimentar
diferentes ritmos introduzindo algumas
limitações físicas (com os olhos vendados)
(EF15AR15) Explorar fontes
sonoras diversas, como as
existentes no próprio corpo
(palmas, voz, percussão
corporal), na natureza e em
objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos
constitutivos da música e as
características de instrumentos
musicais variados.
(EF01HI08) Reconhecer o
significado das comemorações e
festas escolares, diferenciando-
as das datas festivas
comemoradas no âmbito
familiar ou da comunidade.
(EF01CI04) Comparar
características físicas entre os
colegas, reconhecendo a
diversidade e a importância da
valorização, do acolhimento e
do respeito às diferenças.
LUTAS OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Disputas corporais 1º
e 2º
Elementos básicos de combate
(esquivar, imobilizar, conquistar
território, atingir alvo,
puxar/empurrar, desequilibrar,
entre outros) sem e com
implementos.
(EF12EF13) Experimentar e
fruir elementos básicos de
combate (esquivar, mobilizar,
conquistar território, atingir
alvo, de puxar/empurrar,
desequilibrar e com
implementos), de forma
individual e em pequenos
grupos, adotando
procedimentos de segurança.
Praticar brincadeiras, dinâmicas e gincanas
utilizando materiais como: bambolês,
bola,cone,corda,bastão etc.
Disputas corporais 1º
2º
Estratégias de ataque/defesa
utilizando os elementos básicos
(EF12EF14) Planejar e utilizar
estratégias de ataque e defesa
utilizando os elementos
Explorar jogos de oposição possibilitando a
confrontação em dupla ou grupos.
de combate. básicos de combate.
3º AO 5º ANO
BRINCADEIRAS E JOGOS OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Brincadeiras e jogos
populares do Brasil e
do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz
indígena e africana Brincadeiras e
jogos populares das demais
regiões do país (norte, centro-
oeste, sul e sudeste) e do mundo,
com ênfasenaquelascujasorigens
compõem a cultura brasileira.
Brincadeiras e jogos de matriz
africana e indígena, não
contempladas nas brincadeiras e
jogos populares regionais.
(EF35EF01) Experimentar e
fruir brincadeiras e jogos
populares do Brasil e do
mundo, incluindo aqueles de
matriz indígena e africana, e
recriá-los, valorizando a
importância desse patrimônio
histórico cultural.
(EF15AR10) Experimentar
diferentes formas de orientação
no espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos etc.)
e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na
construção do movimento
dançado.
(EF04GE01) Selecionar, em
seus lugares de vivência e em
suas histórias familiares e/ou da
comunidade, elementos de
distintas culturas (indígenas,
afro-brasileiras, de outras
regiões do país, latino-
americanas, europeias, asiáticas
etc.), valorizando o que é
próprio em cada uma delas e
sua contribuição para a
formação da cultura local,
regional e brasileira.
(EF04GE02)
Descrever processos
migratórios e suas contribuições
para a formação da sociedade
brasileira
Promover a realização da brincadeira
―Escravos de Jó‖ com uso de varas de
bambu.
Explorar a origem da Capoeira com textos e
vídeos.
Apresentar os movimentos usados na
capoeira.
Orientar o desenvolvimento de um jogo
envolvendo peteca.
Orientar o desenvolvimento de algumas
brincadeiras de origem indígena como: arco
e flecha, briga de galo, cabo-de-
guerra,corrida do saci,bolinha de
gude,utilizando para a prática do esporte.
Brincadeiras e jogos
populares do Brasil e
do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz
indígena e africana Identificação
de elementos que ofereçam riscos
ou incitem violência nas
atividades já desenvolvidas.
Adaptação de regras, espaços e
(EF35EF02) Planejar e utilizar
estratégias para possibilitar a
participação segura de todos
os alunos em brincadeiras e
jogos populares do Brasil e de
matriz indígena e africana.
(EF04MA28) Realizar
pesquisa envolvendo variáveis
categóricas e numéricas e
organizar dados coletados por
meio de tabelas e gráficos
de colunas simples ou
Discursar sobre a importância da paz no
esporte.
Listar regras para a realização das
atividades.
Solicitar pesquisas sobre o conceito dos
esportes capoeira, arco e flecha, ―escravos
materiais para minimizar estes
riscos/violência sem
descaracterizar a essência das
brincadeiras e jogos trabalhados
anteriormente.
agrupadas, com e sem uso de
tecnologias digitais
de Jó‖ com uso de bambu.
Brincadeiras e jogos
populares do Brasil e
do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz
indígena e africana Origem,
materiais, espaços e regras de
brincadeiras e jogos trabalhados
anteriormente. Expressão por
múltiplas linguagens dessas
brincadeiras e jogos e a
importância desse patrimônio
histórico cultural.
(EF35EF03) Descrever, por
meio de múltiplas linguagens
(corporal, oral, escrita,
audiovisual), as brincadeiras e
os jogos populares do Brasil e
de matriz indígena e africana,
explicando suas características
e a importância desse
patrimônio histórico cultural
na preservação das diferentes
culturas.
(EF15AR25) Conhecer e
valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas
diversas, em especial a
brasileira, incluindo-se suas
matrizes indígenas, africanas e
europeias, de diferentes épocas,
favorecendo a construção de
vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
Realizar uma exposição sobre o que foi
pesquisado (salas temáticas).
Brincadeiras e jogos
populares do Brasil e
do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz
indígena e africana Adaptação de
brincadeiras e jogos estudados e
sua aplicação na escola e na
comunidade, considerando os
espaços e materiais disponíveis
no ambiente em que o aluno está
inserido.
(EF35EF04) Recriar,
individual e coletivamente, e
experimentar, na escola e fora
dela, brincadeiras e jogos
populares do Brasil e do
mundo, incluindo aqueles de
matriz indígena e africana, e
demais práticas corporais
tematizadas na escola,
adequando-as aos espaços
públicos disponíveis.
(EF15AR08) Experimentar e
apreciar formas distintas de
manifestações da dança
presentes em diferentes
contextos, cultivando a
percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o
repertório corporal
Roda de capoeira no momento do intervalo.
Apresentações de danças indígenas.
ESPORTES
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Esportes de campo e
taco Esportes de
rede/parede Esportes
de invasão
Esportes de campo e taco
(Beisebol, críquete, softbol, entre
outros). Esportes de rede/parede
(Voleibol, tênis de campo, tênis
de mesa, badminton, peteca,
punhobol, raquetebol, squash,
entre outros). Esportes de invasão
(Basquetebol, frisbee, futebol,
futsal, futebol americano,
handebol, hóquei, rúgbi, entre
outros). Identificação de
elementos comuns entre esses
esportes: materiais, espaços e
regras.
(EF35EF05) Experimentar e
fruir diversos tipos de esportes
de campo e taco, rede/parede
e invasão, identificando seus
elementos comuns e criando
estratégias individuais e
coletivas básicas para sua
execução, prezando pelo
trabalho coletivo e pelo
protagonismo.
(EF04MA08)
Resolver, com o
suporte de imagem e/ou
material
manipulável, problemas simples
de contagem, como a
determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de uma
coleção com todos os elementos
de outra, utilizando estratégias e
formas de registro
pessoais.
Formação de equipes para as possíveis
realizações de competições na escola.
Trabalhar o conceito dos esportes propostos
identificação dos objetos usados em cada
modalidade esportiva.
Esportes de campo e
taco Esportes de
rede/parede Esportes
de invasão
Conceituação e diferenciação
entre jogo e esporte, destacando
os esportes nos contextos de
educação, lazer e inclusão social e
alto rendimento.
(EF35EF06) Diferenciar os
conceitos de jogo e esporte,
identificando as características
que os constituem na
contemporaneidade e suas
manifestações (profissional e
comunitária/
lazer).
(EF04MA08)
Resolver, com o
suporte de imagem e/ou
material
manipulável, problemas simples
de contagem, como a
determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de uma
coleção com todos os elementos
de outra, utilizando estratégias e
formas de registro
pessoais.
Discutir a diferença de jogo e esporte.
Listar as regras dos esportes.
Utilizar vídeos ou fotos para exemplificar o
profissionalismo no esporte.
GINÁSTICA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Ginástica geral
Ginásticas expressivas com
implementos, piruetas,
rolamentos, parada de mão,
pontes, atividades circenses,
outros. Execução de sequências
de movimentos individuais e
coletivas dos elementos da
ginástica geral, considerando
temas presentes na comunidade.
Conscientização e controle
corporal individual e coletivo.
(EF35EF07) Experimentar e
fruir, de forma coletiva,
combinações de diferentes
elementos da ginástica geral
(equilíbrios, saltos, giros,
rotações, acrobacias, com e
sem materiais), propondo
coreografias com diferentes
temas do cotidiano.
(EF04MA08)
Resolver, com o
suporte de imagem e/ou
material
manipulável, problemas simples
de contagem, como a
determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de uma
coleção com todos os elementos
de outra, utilizando estratégias e
formas de registro
pessoais.
(EF04MA16)
Descrever
deslocamentos e localização de
pessoas e de objetos no espaço,
por meio de malhas
quadriculadas e representações
como desenhos, mapas, planta
baixa e croquis, empregando
termos como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
(EF15AR11)
Criar e improvisar movimentos
dançados de modo individual,
coletivo e colaborativo,
considerando os aspectos
estruturais, dinâmicos e
expressivos dos elementos
constitutivos do movimento,
com base nos códigos de dança.
Exibir fotos e vídeos de apresentações
circenses e de ginástica artística que envolve
movimentos corporais.
Realizar danças na escola. Uso de bambolê,
cordas, elásticos no recreio monitorado.
Ginástica geral
Estratégias de execução de
elementos de apresentações
individuais e coletivas da
ginástica geral vista
anteriormente. Riscos inerentes à
execução dos movimentos e
primeiros socorros aplicados.
(EF35EF08) Planejar e utilizar
estratégias para resolver
desafios na execução de
elementos básicos de
apresentações coletivas de
ginástica geral, reconhecendo
as potencialidades e os limites
do corpo e adotando
procedimentos de segurança.
Apresentações de ginástica artística com uso
de fitas, cordas, bambolês etc.
DANÇAS OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Danças do Brasil e do
mundo Danças de
matriz indígena e
africana
Danças populares das demais
regiões do país: Norte (Carimbó,
Marujada, Camaleão, entre
outros), Centro-oeste (Siriri,
Catira, Tambor, entre outros), Sul
(Vaneirão, Fandango, Pau de
Fitas, entre outros) e Sudeste
(Samba, Mineiro-pau, Congo,
entre outros). Danças populares
mundiais (Ballet, Tarantella,
Sapateado, Jazz, Country dance,
entre outros). Danças de matriz
africana (Batuque, Jongo,
Maracatu, Kuduro, entre outros) e
indígena (Toré, Kuarup, Cateretê,
Caboclinho, entre outros).
(EF35EF09) Experimentar,
recriar e fruir danças
populares do Brasil e do
mundo e danças de matriz
indígena e africana,
valorizando e respeitando os
diferentes sentidos e
significados dessas danças em
suas culturas de origem.
(EF15AR11) Criar e improvisar
movimentos dançados de modo
individual, coletivo e
colaborativo, considerando os
aspectos estruturais, dinâmicos
e expressivos dos elementos
constitutivos do movimento,
com base nos códigos de dança.
(EF04GE01)
Selecionar, em seus lugares de
vivência e em suas histórias
familiares e/ou da comunidade,
elementos de distintas culturas
(indígenas, afro-brasileiras, de
outras regiões do país, latino-
americanas, europeias, asiáticas
etc.), valorizando o que é
próprio em cada uma delas e
sua contribuição para a
formação da cultura local,
regional e brasileira.
Orientar pesquisas sobre os ritmos
brasileiros e suas influências culturais.
Organizar salas temáticas com exposição e
apresentação de danças.
Danças do Brasil e do
mundo Danças de
matriz indígena e
Ritmos, expressão corporal,
utilização de espaços/objetos e
percussão (instrumento e
(EF35EF10) Comparar e
identificar os elementos
constitutivos comuns e
(EF15AR15)
Explorar fontes sonoras
diversas, como as existentes no
Destacar os instrumentos usados para cada
ritmo explorando nomenclatura e formas.
africana corporal) presentes nas danças
trabalhadas anteriormente.
diferentes (ritmo, espaço,
gestos) em danças populares
do Brasil e do mundo e danças
de matriz indígena e africana.
próprio corpo (palmas, voz,
percussão corporal), na natureza
e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos
constitutivos da música e as
características de instrumentos
musicais variados.
(EF15AR12)
Discutir, com respeito e sem
preconceito, as experiências
pessoais e coletivas em dança
vivenciadas na escola, como
fonte para a construção de
vocabulários e repertórios
próprios.
(EF04MA16)
Descrever deslocamentos e
localização de pessoas e de
objetos no espaço, por meio de
malhas quadriculadas e
representações como desenhos,
mapas, planta baixa e croquis,
empregando termos como
direita e esquerda, mudanças de
direção e sentido, intersecção,
transversais, paralelas e
perpendiculares
Organizar salas temáticas com exposição e
apresentação de danças.
Danças do Brasil e do
mundo Danças de
matriz indígena e
africana
Estratégias de execução de
elementos constitutivos das
danças trabalhadas anteriormente.
Coreografias.
(EF35EF11) Formular e
utilizar estratégias para a
execução de elementos
constitutivos das danças
populares do Brasil e do
mundo, e das danças de matriz
indígena e africana.
(EF15AR12)
Discutir, com respeito e sem
preconceito, as experiências
pessoais e coletivas em dança
vivenciadas na escola, como
fonte para a construção de
vocabulários e repertórios
próprios.
Realizar gincana na escola. Realizar sarau
cultural com apoio de vídeos e fotos.
Danças do Brasil e do
mundo Danças de
matriz indígena e
africana
Comportamentos
preconceituosos/ injustos
relacionados às danças
trabalhadas anteriormente e
alternativas de superação.
(EF35EF12) Identificar
situações de injustiça e
preconceito geradas e/ou
presentes no contexto das
danças e demais práticas
corporais e discutir
alternativas para superá-las.
(EF03HI05)
Identificar os marcos históricos
do lugar em que vive e
compreender seus significados.
(EF15AR08)
Experimentar e apreciar formas distintas de
manifestações da dança presentes em
diferentes contextos, cultivando a
percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório corporal.
LUTAS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Lutas do contexto
comunitário e regional
Lutas de matriz
indígena e africana
Movimentos pertencentes às lutas
presentes no contexto
comunitário e regional e de
matriz indígena e africana. Lutas
de conquista de objetos e de
território e jogos de oposição
(Capoeira, Maculelê, Huka-huka,
Luta Marajoara, entre outros).
(EF35EF13) Experimentar,
fruir e recriar diferentes lutas
presentes no contexto
comunitário e regional e lutas
de matriz indígena e africana.
(EF15AR08) Experimentar e
apreciar formas distintas de
manifestações da dança
presentes em diferentes
contextos, cultivando a
percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o
repertório corporal.
Solicitar pesquisa sobre lutas indígenas e
africanas. Execução dos movimentos usados
destacando suas nomenclaturas e
funcionalidade.
Lutas do contexto
comunitário e regional
Lutas de matriz
indígena e africana
Estratégias de ataque/defesa das
lutas vistas anteriormente. Riscos
relacionados ao corpo do
adversário presente nessas
disputas. Primeiros socorros
aplicados às situações de luta.
(EF35EF14) Planejar e utilizar
estratégias básicas das lutas
do contexto comunitário e
regional e lutas de matriz
indígena e africana
experimentadas, respeitando o
colega como oponente e as
normas de segurança.
Execução dos movimentos usados pelos
alunos.
Organizar montagem de caixinha com
materiais de primeiros socorros, realizada
pelos alunos destacando sua funcionalidade.
Lutas do contexto
comunitário e regional
Lutas de matriz
indígena e africana
Caracterização (histórico,
materiais, estilos, espaços, regras
e outras) das lutas utilizadas
anteriormente. Diferenciação
entre luta, briga, dança, arte e
esporte de rendimento baseada
em seu contexto e intenção dos
envolvidos.
(EF35EF15) Identificar as
características das lutas do
contexto comunitário e
regional e lutas de matriz
indígena e africana,
reconhecendo as diferenças
entre lutas e brigas e entre
lutas e as demais práticas
corporais.
(EF15AR08) Experimentar e
apreciar formas distintas de
manifestações da dança
presentes em diferentes
contextos, cultivando a
percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o
repertório corporal.
(EF04GE02) Descrever
processos migratórios e suas
contribuições para a formação
da sociedade brasileira
Destacar a funcionalidade de cada luta
diferenciando de brigas e confusões.
Explorar as regras das lutas trabalhadas.
28. ÁREA DE CONHECIMENTO – MATEMÁTICA
Se vive a vida inteira a contar
Somar e subtrair
Multiplicar e dividir
O resto é raciocinar.
Carlos Barba dos Santos
O sujeito é ativo na produção do conhecimento que se desenvolve, na teoria
construtivista, na interação com o meio ambiente, pois o sujeito não vive isolado e age sobre o
meio, modificando-o.
A educação matemática é uma área que engloba inúmeros saberes. É para resolver
problemas e desafios de sua vida no mundo que o Homem desenvolve a Matemática.
Ao revelar a matemática como uma criação humana, ao mostrar
necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes
momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e
processos matemáticos do passado e do presente, o professor tem
possibilidades de desenvolver atitudes e valores mais favoráveis do
aluno diante do conhecimento matemático (BRASIL, PCN, 1997, p. 45)
A Matemática que se estuda nas escolas para ser significativa para o aluno não deve ser
fragmentada, descontextualizada. Cabe ao professor situá-la no tempo e no espaço,
destacando sua importância para a vida. É fundamental motivar o aluno para a elaboração do
conhecimento matemático, dando-lhe sentido. Ao contextualizar os conceitos matemáticos
revela-se para o aluno, a dimensão concreta do conhecimento. Nesse sentido, a
interdisciplinaridade faz-se fundamental. É necessário trabalhar pedagogicamente a
Matemática relacionando-a a outras áreas do conhecimento, assim como relacionar a
Matemática escolar com a Matemática do cotidiano.
Ao trabalhar o ensino da Matemática com foco na aprendizagem, é preciso considerar
as estruturas cognitivas dos estudantes, estimular os processos de pensar e elaborar
conceitos, relacionar a Matemática escolar com a Matemática do cotidiano, estabelecer
parcerias entre professor e estudantes para a aprendizagem, abrir espaço para o protagonismo
do aprendiz, não considerar o erro como fracasso, mas como um diagnóstico das
necessidades do que o estudante já sabe e o que precisa aprender, priorizar a resolução de
situações- problema como metodologia, conhecer a história de vida de cada estudante para
compreender suas dificuldades e potencialidades, ter a compreensão que todos,
indistintamente, são capazes de aprender, respeitar os ritmos de cada um.
É importante que o professor tenha a clareza de que o objetivo da escola é preparar o
estudante para resolver situações-problema de seu cotidiano. Segundo o PCN de Matemática
(BRASIL, 1997, pág. 43-44) o ponto de partida da atividade matemática é o problema e não
a definição. É elaborando hipóteses e não aplicando fórmulas que o estudante desenvolve o
pensamento matemático. Nessa perspectiva faz-se imprescindível a interpretação, a
estruturação e compreensão da situação para resolvê-la. Os problemas contribuem para que o
estudante se aproprie dos instrumentos intelectuais para sua solução e assim os conceitos vão
sendo constituídos.
Na elaboração da BNCC,
a Matemática reúne um conjunto de ideias fundamentais
que produzem articulações entre eles: equivalência, ordem,
proporcionalidade, interdependência, representação,
variação e aproximação. Essas ideias fundamentais são
importantes para o desenvolvimento do pensamento
matemático dos alunos e devem se converter, na escola, em
objetos de conhecimento (BNCC, pág. 266).
Na concepção da BNCC,
a área da Matemática não se restringe apenas à
quantificação de fenômenos determinísticos – contagem,
medição de objetos, grandezas – e das técnicas de cálculo
com os números e com as grandezas, pois também estuda a
incerteza proveniente de fenômenos de caráter aleatório. A
Matemática cria sistemas abstratos, que organizam e inter-
relacionam fenômenos do espaço, do movimento, das formas
e dos números, associados ou não a fenômenos do mundo
físico. Esses sistemas contêm ideias e objetos que são
fundamentais para a compreensão de fenômenos, a
construção de representações significativas e argumentações
consistentes nos mais variados contextos (BNCC, pág.263).
Apesar de a Matemática ser, por excelência, uma ciência
hipotético-dedutiva, porque suas demonstrações se apoiam
sobre um sistema de axiomas e postulados, é de fundamental
importância também considerar o papel heurístico das
experimentações na aprendizagem da Matemática (BNCC,
pág.263)
No Ensino Fundamental, essa área, por meio da articulação
de seus diversos campos – Aritmética, Álgebra, Geometria,
Estatística e Probabilidade precisa garantir que os alunos
relacionem observações empíricas do mundo real a
representações (tabelas, figuras e esquemas) e associem
essas representações a uma atividade matemática (conceitos
e propriedades), fazendo induções e conjecturas. Assim,
espera-se que eles desenvolvam a capacidade de identificar
oportunidades de utilização da matemática para resolver
problemas, aplicando conceitos, procedimentos e resultados
para obter soluções e interpretá-las segundo os contextos
das situações. A dedução de algumas propriedades e a
verificação de conjecturas, a partir de outras, podem ser
estimuladas, sobretudo ao final do Ensino Fundamental
(BNCC, pág. 263).
Será, portanto, necessário, ao elaborar as matrizes curriculares para os Anos Iniciais e
Finais do Ensino Fundamental para a área de Matemática, considerar os diversos campos,
Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade, assim como as unidades
temáticas: Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e Medidas e Probabilidade e
Estatística.
A BNCC propõe cinco unidades temáticas, correlacionadas, que orientam a
formulação de habilidades a ser desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental. Cada uma
delas pode receber ênfase diferente, a depender do ano de escolarização: Números, Álgebra,
Geometria, Grandezas e Medidas e Probabilidade e Estatística.
A unidade temática Númerostem como finalidade desenvolver o pensamento
numérico, que implica o conhecimento de maneiras de quantificar atributos de objetos e de
julgar e interpretar argumentos baseados em quantidades (BNCC, pág. 266).
A unidade temática Álgebra, por sua vez, tem como
finalidade o desenvolvimento de um tipo especial de
pensamento – pensamento algébrico – que é essencial para
utilizar modelos matemáticos na compreensão,
representação e análise de relações quantitativas de
grandezas e, também, de situações e estruturas matemáticas,
fazendo uso de letras e outros símbolos (BNCC, pág. 268).
A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de
conceitos e procedimentos necessários para resolver
problemas do mundo físico e de diferentes áreas do
conhecimento. Assim, nessa unidade temática, estudar
posição e deslocamentos no espaço, formase relações entre
elementos de figuras planas e espaciais pode desenvolver o
pensamento geométrico dos alunos. Esse pensamento é
necessário para investigar propriedades, fazer conjecturas e
produzir argumentos geométricos convincentes (BNCC, pág.
270).
As Medidas quantificam Grandezas do mundo físico e são
fundamentais para a compreensão da realidade. Assim, a
unidade temática Grandezas e medidas, ao propor o estudo
das medidas e das relações entre elas – ou seja, das relações
métricas –, favorece a integração da Matemática a outras
áreas de conhecimento, como Ciências (densidade,
grandezas e escalas do Sistema Solar, energia elétrica etc.)
ou Geografia (coordenadas geográficas, densidade
demográfica, escalas de mapas e guias etc.). Essa unidade
temática contribui ainda para a consolidação e ampliação
da noção de número, a aplicação de noções geométricas e a
construção do pensamento algébrico (BNCC, pág. 271).
A incerteza e o tratamento de dados são estudados na unidade temática
Probabilidade e Estatística. Propõe a abordagem de conceitos, fatos e procedimentos
presentes em muitas situações-problema da vida cotidiana, das ciências e da tecnologia.
Assim, todos os cidadãos precisam desenvolver habilidades para coletar, organizar,
representar, interpretar e analisar dados em uma variedade de contextos, de maneira a
fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões adequadas. Isso inclui
raciocinar e utilizar conceitos, representações e índices estatísticos para descrever,
explicar e predizer fenômenos (BNCC, pág. 272).
Os resultados das avaliações demonstram que crianças alfabetizadas e até mesmo
adolescentes, apresentam dificuldades nas operações básicas. É possível que uma das
causas desse resultado seja a forma como a disciplina é abordada na escola, em que existe
demasiada ênfase em suas características embasadas no raciocínio lógico-dedutivo
articulado com uma linguagem própria abstrata desconectada da realidade, dificultando
ao educando a atribuição de sentidos práticos aos conceitos matemáticos, fato que origina
certa aversão ao componente curricular (Documento Referencial Curricular do Estado do
Ceará, 2018, pág. 551).
É urgente, portanto, que cada professor compreenda a importância de relacionar a
Matemática escolar à Matemática do cotidiano, tornando-a significativa para a
aprendizagem, reveja a metodologia por ele utilizada na condução do ensino para que os
direitos de aprendizagem definidos na BNCC, para todos os estudantes, sejam cumpridos,
pois visam ao desenvolvimento integral(cognitivo, éticos, sociais e emocionais) anunciados
na Constituição brasileira e na LDB 9394/96.
O ensino da Matemática deve priorizar: 1. a resolução de problemas (raciocínio
lógico); 2. o uso de softwarespara trabalhar os conteúdos (refletir e associar); 3. a história
da Matemática (contextualização) e 4. os jogos matemáticos (raciocínio lógico).
28.1 Competências a serem desenvolvidas em Matemática, segundo a BNCC
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupaçõesde
diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, bem como uma ciência viva, que contribuipara
solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com
impactos no mundo do trabalho;
2. Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e atuar no mundo,
reconhecendo também que a Matemática, independentemente de suas aplicações práticas, favoreceo
desenvolvimento do raciocínio lógico, do espírito de investigação e da capacidade de produzir
argumentos convincentes;
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindosegurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções;
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e
culturais, de modo que se investigue, organize, represente e comunique informações relevantes,
parainterpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes;
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis,
paramodelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando
estratégias e resultados;
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos,incluindosituações imaginadas,nãodiretamente
relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas esintetizar conclusões, utilizando
diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e
outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas e dados);
7. Agir individual ou cooperativamente com autonomia, responsabilidade e flexibilidade, no
desenvolvimento e/ou discussão de projetos, que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com
base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões
de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza;
8. Interagir com seus pares, de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e
desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos, bem como na busca de soluções para
problemas, de modo que se identifique aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada
questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
MATEMÁTICA
1º ANO
NÚMEROS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Contagem de rotina;
Contagem ascendente e
descendente;
Reconhecimento de
números no contexto
diário:
indicação de
quantidades,
indicação de ordem ou
indicação de código para
a organização de
informações.
Reconhecimento do uso social dos
números, considerando diversos
contextos;
Conhecimento da notação de
algarismos para utilização em diversos
contextos;
Realização de contagem oral e escrita
da sequência numérica de 1 em 1 a
partir de 1;
Realização de contagem oral e escrita
da sequência numérica de 1 em 1 a
partir de determinado número;
Realização de contagem oral de 10 em
10, até 100;
Compreensão do papel do algarismo
zero na contagem;
(EF01MA01) Utilizar
números naturais como
indicador de quantidade
ou de ordem em
diferentes situações
cotidianas e reconhecer
situações em que os
números não indicam
contagem nem ordem,
mas sim código de
identificação.
(EF01LP14) Identificar
outros sinais no texto além
das letras, como pontos
finais, de interrogação e
exclamação e seus efeitos
na entonação.
TD01RD01: Classificar
objetos que contêm
códigos usando diferentes
critérios
Organizar uma roda de conversar para compreender
quais conhecimentos prévios os alunos trazem
consigo; Conhecer a história dos números
identificando a importância dos mesmos no
cotidiano e as diferentes formas de contagem
expressas ao longo do tempo; Agrupar contando os
objetos que têm códigos de mesma natureza, por
exemplo, agrupando embalagens de produtos com
códigos de barras ou livros com ISBN.
Agrupar objetos de acordo com as partes de um
código - por exemplo, agrupando todos os objetos
cujo código (numérico, código de barras) inicie
com o número 1, depois com o
número 2, e assim por diante.
Quantificação de
elementos de uma
coleção: estimativas,
contagem um a um,
pareamento ou outros
agrupamentos e
comparação
Realização de contagem de objetos de
um grupo estabelecendo
correspondência entre o objeto contado
e o nome do número, mantendo a
sequência dos nomes numéricos e
contando todos os objetos sem omitir
nenhum;
Registro do número de objetos obtidos
em uma contagem; Utilização de
ábaco, fichas ou outro material
concreto para auxiliar contagens ou
agrupamentos;
(EF01MA02) Contar de
maneira exata ou
aproximada, utilizando
diferentes estratégias
como o
pareamento e outros
agrupamentos.
Agrupar e reagrupar objetos explorando diferentes
estratégias para quantificar e comunicar
quantidades de uma coleção em situações
lúdicas;identificar e classificar objetos por
atributos, contando sem pular nenhum objeto, em
situações cotidianas de seu interesse.
Quantificação de
elementos de uma
coleção: estimativas,
contagem um a um,
pareamento ou outros
agrupamentos e
comparação.
Comparar grupos de objetos utilizando
diferentes estratégias para quantificá-
los (correspondência, estimativa);
Complementar um grupo de objetos
para que fique com a mesma
quantidade que outro determinado;
(EF01MA03) Estimar e
comparar
quantidades de objetos
de dois
conjuntos (em torno de
20 elementos), por
estimativa e/ou por
correspondência (uma
um, dois a dois)
paraindicar ―tem mais‖,
―tem menos‖ ou ―tem a
mesma quantidade‖.
Utilizar material dourado para trabalhar ideias de
quantidades;
Dividir a turma em grupos, entregar um dado e
quantidade de tampinhas, cada aluno lançará o
dado e irá guardar a mesma quantidade de
tampinhas; ao concluir as rodadas, ele irá fazer a
contagem e o professor irá perguntar: Quem tirou
mais tampinhas? menos? ou se teve alguém com a
mesma quantidade?
Fazer os registros no caderno.
Leitura, escrita e
comparação de
números naturais (até
100)
Reta
numérica
Identificação dos símbolos utilizados
para codificar números de zero a nove;
Escrita correta dos algarismos;
Escrita dos números até 100
observando a regularidade da
sequência numérica;
Leitura dos números até 100
observando a regularidade da
sequência numérica;
(EF01MA04) Contar a
quantidade de objetos de
coleções até 100
unidades e apresentar o
resultado por registros
verbais e simbólicos, em
situações de seu
interesse, como jogos,
brincadeiras, materiais
da sala de aula, entre
outros.
Identificar o significado do número em
situações cotidianas vivenciadaspelos alunos.
Representar o processo de contagem até
100, utilizando práticas orais, escritas e objetos
manipuláveis.
Explorar, contar e expressar a quantidade de
objetos em diferentes coleções, identificando
aquela com maior, menor ou igual número de
elementos.
Leitura, escrita e
comparação de
números naturais (até
100)
Reta
numérica
Inserção de um grupo entre outros
organizados por ordem numérica;
Determinação de número que vem logo
após outro ou imediatamente antes do
outro (antecessor e sucessor);
(EF01MA05)
Comparar números
naturais de até duas
ordens em situações
cotidianas, com e sem
suporte da reta numérica.
Apresentar o calendário do mês vigente realizando
alguns questionamentos: quantos dias têm esse
mês? Qual o dia em que estamos? Qual foi a data
do dia anterior? E amanhã (antecessor e sucessor);
Expor no quadro ou em cartaz uma reta numérica e
explorar a posição dos números, cobrindo-os e
pedindo para que falem quem vem antes e depois.
Construção de fatos
básicos da adição e da
subtração: Significados
da adição (reunir e
acrescentar); e
Demonstração, com uso de materiais,
que dois ou mais grupos de objetos
podem ser reunidos, passando a
constituir um grupo maior;
Demonstrar, com uso de materiais, que
(EF01MA06) Construir
fatos
básicos da adição e
subtração utilizá-los em
procedimentos de
Explorar e estabelecer relações aditivas entre
números menores que 10, aplicando-as para
resolver problemas em situações cotidianas;
Explorar e expressar a ideia de igualdade
percebendo que um mesmo número pode ser
Significados da
subtração (separar,
retirar)
um ou mais objetos podem ser
acrescentados a outro grupo tendo
como resultado um grupo maior;
Demonstração, com uso de materiais,
que é possível retirar um grupo de
objetos de outro grupo, desde que este
seja igual ou maior;
Comparação de dois grupos de objetos
para descobrir a diferença numérica
entre eles, ou seja, quanto um possui a
mais ou a menos;
Indicar quantos objetos faltam a um
grupo para que este tenha uma
determinada quantidade;
Utilização de estimativa ao trabalhar
com quantidades;
Realização de cálculos utilizando
estratégias próprias;
Representação da adição por modelos
concretos (agrupamentos) ou modelos
geométricos (reta numérica);
Desenvolvimento do cálculo mental.
cálculo para resolver
problemas.
formado por diferentes adições; perceber e
argumentar as diferenças entre as operações de
soma e subtração aplicando-as em diferentes
situações.
Composição e
decomposição de
números naturais
Contagem de objetos reunindo-os em
grupos de dez;
Realização de agrupamentos de dez
determinando o número de grupos;
Conhecimento dos conceitos de
quantidades numéricas (dúzia, meia
dúzia, dezena e meia dezena).
(EF01MA07) Compor e
decompor número de até
duas ordens,
por meio de diferentes
adições,
com o suporte de
material manipulável,
contribuindo para a
compreensão de
características do sistema
de numeração decimal e
o desenvolvimento de
estratégias de cálculo.
Explorar e utilizar estratégias próprias de
composição e decomposição de números naturais
de até duas ordens com auxílio de material
manipulável (tampinhas, fichas, palitos, material
dourado) em situações diversas, contribuindo para a
compreensão de características do SND.
Problemas envolvendo Resolução de problemas envolvendo (EF01MA08) Resolver e (EF01LP02) Escrever, Resolver situações-problemas que envolvam os
diferentes significados da
adição e da subtração
(juntar, acrescentar,
separar, retirar).
diferentes significados da adição e da
subtração utilizando estratégias
próprias;
Descrição do processo de resolução
dos problemas resolvidos;
Elaboração de problemas envolvendo
diferentes significados da adição e da
subtração
elaborar
problemas de adição e de
subtração, envolvendo
números de até dois
algarismos, com os
significados de juntar,
acrescentar, separar
e retirar, com o suporte
de imagens e/ou material
manipulável, utilizando
estratégias e formas de
registro pessoais.
espontaneamente ou por
ditado, palavras e frases de
forma alfabética – usando
letras/grafemas que
representem fonemas.
(EF12EF03) Planejar e
utilizar estratégias para
resolver desafios de
brincadeiras e jogos
populares do contexto
comunitário e regional,
com base no
reconhecimento das
características dessas
práticas.
diferentes significados da adição e subtração:
-associando a adição à ideia de juntar e de
acrescentar quantidades;
- associando a subtração às ideias de retirar,
comparar e completar quantidades;
utilizando imagens ou material de manipulação
como material dourado, coleção de figurinhas.
ÁLGEBRA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Padrões figurais e
numéricos:
investigação de
regularidades ou
padrões em
sequências.
Classificação de objetos mediante um
atributo comum, como cor, forma e
tamanho;
Explicitação de critérios de
classificação utilizados num
agrupamento;
Seriação de objetos de acordo com
critério determinado;
(EF01MA09)
Organizar e ordenar
objetos familiares ou
representações por
figuras, por meio de
atributos, tais como cor,
forma e medida.
TD01RD01: Classificar
objetos que contêm
códigos usando diferentes
critérios
Observar e explorar objetos do cotidiano
identificando atributos (cor, forma, medida)
existentes entre eles, registrando suas estratégias e
hipóteses de forma própria e convencional;
Identificar e ordenar objetos, figuras e sequências a
partir de critérios pré-estabelecidos (cor, forma
etc.) aplicando em diversas situações.
Sequências
recursivas:
observação de regras
usadas
utilizadas em
seriações numéricas
(mais 1, mais 2,
menos 1, menos 2,
por exemplo)
Inserção de objeto em um grupo em
que os objetos estão seriados;
Reconhecimento de regularidades em
sequências numéricas;
Completação de sequência numérica
com intervalo igual a 1;
Conceituação de números pares e
ímpares, com base em suas
características.
(EF01MA10) Descrever,
após o reconhecimento e
a explicitação de um
padrão (ou regularidade),
os elementos ausentes
em sequências recursivas
de números naturais,
objetos ou figuras.
Observar e explorar sequências numéricas,
utilizando algum suporte como (mãos, fichas,
dominó etc.)
GEOMETRIA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Localização de objetos e
de
pessoas no espaço,
utilizando diversos
pontos de referência
e vocabulário
apropriado; Esboço
do deslocamento
realizado
Orientação e relações por um sistema
de coordenadas de modo a determinar
as direções em cima e embaixo, à
frente e atrás, ao lado (direita e
esquerda) em relação ao próprio corpo;
Identificação de conceitos espaciais
tomando como referência o próprio
corpo; Identificação da localização de
pessoa e/ou objeto tendo como
referência o próprio corpo;
Descrição e representação, por
desenho, de situações vivenciadas e
objetos (blocos e massa de modelar
etc), destacando os conceitos e as
relações espaciais;
Descrever oralmente as representações
realizadas destacando as relações
espaciais envolvidas;
(EF01MA11) Descrever
a localização de pessoas
e de objetos no espaço
em relação à sua própria
posição, utilizando
termos como à direita, à
esquerda, em frente,
atrás.
(EF01GE09) Elaborar e
utilizar mapas simples
para localizar elementos
do local de vivência,
considerando referenciais
espaciais (frente e atrás,
esquerda e direita, em
cima e embaixo, dentro e
fora) e tendo o corpo como
referência.
(EF15AR09) Estabelecer
relações entre as partes do
corpo e destas com o todo
corporal na construção do
movimento dançado.
Construir mapas simbólicos e mentais
expressando a localização de pessoas e objetos
no espaço utilizando termos específicos
relativos à descrição de localização.
Localização de objetos e
de pessoas no espaço,
utilizando diversos
pontos de referência
e vocabulário
apropriado; Esboço
do deslocamento
realizado.
Identificação da posição de pessoa e/ou
objeto presentes em representações
utilizando um ponto de referência e
orientação a partir de seu próprio
corpo;
Movimentação e/ou deslocamento
mediante determinadas orientações
espaciais;
Orientação de movimentação e/ou
deslocamento de outra pessoa
fornecendo-lhe determinadas
orientações espaciais;
Registro de deslocamentos à medida
que são realizados, utilizando setas
indicadoras de sentido;
(EF01MA12) Descrever
e registrar a localização e
o deslocamento de
pessoas e de objetos no
espaço segundo um dado
ponto de referência,
compreendendo que,
para a utilização de
termos que se referem à
posição, como direita,
esquerda, em cima, em
baixo, é necessário
explicitar- se o
referencial.
(EF15AR09) Estabelecer
relações entre as partes do
corpo e destas com o todo
corporal na construção do
movimento dançado.
Organizar os alunos em círculo, colocar uma
cadeira no meio com objetos em cima e embaixo da
cadeira, e fazer os seguintes questionamentos: que
objetos estão em cima da cadeira,cite os nomes de
cada um? E quais os que estão embaixo?
Reprodução de deslocamentos em
malha quadriculada;
Figuras geométricas
espaciais:
reconhecimento e
relações com objetos
familiares do mundo
físico
Identificação de figuras
tridimensionais, denominando-as
(cubo, esfera e paralelepípedo);
Identificação das formas
tridimensionais nos elementos da
natureza e nos objetos construídos pelo
homem;
Reprodução de formas geométricas
tridimensionais;
Verificação de características
observáveis nas figuras
tridimensionais, como: formas
arredondadas ou pontudas, superfícies
planas ou curvilíneas, possibilidade de
rolar ou não, dentreoutras;
(EF01MA13) Relacionar
figuras geométricas
espaciais (cones,
cilindros, esferas e
blocos retangulares) a
objetos familiares do
mundo físico.
(EF15AR01) Identificar e
apreciar formas distintas
das artes visuais
tradicionais e
contemporâneas,
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade
de simbolizar e o
repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e
reconhecer elementos
constitutivos das artes
visuais (ponto, linha,
forma, cor, espaço,
movimento etc.).
(EF15AR04)
Experimentar diferentes
formas de expressão
artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura,
modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.),
fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos,
recursos e técnicas
convencionais e não
convencionais.
Expor as figuras geométricas espaciais e apresentá-
los alguns objetos do seu cotidiano e pedir que
relacione os objetos que tem a mesma forma.
Figuras geométricas
planas:
reconhecimento do
formato das faces de
Identificação de figuras planas,
nomeando-as (círculo, quadrado,
retângulo, triângulo);
Identificação de formas planas nos
elementos da natureza e nos objetos
(EF01MA14) Identificar
e nomear figuras planas
(círculo, quadrado,
retângulo e triângulo) em
desenhos apresentados
(EF15AR01) Identificar e
apreciar formas distintas
das artes visuais
tradicionais e
contemporâneas,
Criar um tapete com as formas geométricas,
convidar a turma para jogar o dado de acordo com
os comandos: 1 dado com formas geométricas e
outro com desenhos dos pés, das mãos, direita e
esquerda.
figuras geométricas
espaciais.
construídos pelo homem;
Identificação de figuras geométricas
planas, considerando o número de
lados de cada uma, diferenças e
semelhanças;
Reprodução de figuras planas por meio
de recortes e dobraduras;
em diferentes
disposições ou em
contornos de faces de
sólidos geométricos.
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade
de simbolizar e o
repertório imagético.
(EF15AR02) Explorar e
reconhecer elementos
constitutivos das artes
visuais (ponto, linha,
forma, cor, espaço,
movimento etc.).
(EF15AR04)
Experimentar diferentes
formas de expressão
artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura,
modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.),
fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos,
recursos e técnicas
convencionais e não
convencionais.
GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Medidas de
comprimento,
massa e capacidade:
comparações e
unidades de medida
não convencionais
Medição de comprimentos utilizando
unidades de medida não padronizadas
(polegada, palmo, pé, passo);
Comparação dos resultados de
medições realizadas com o uso de
medidas não padronizadas;
Utilização de termos como: menor,
maior, médio, alto, baixo, comprido,
curto, estreito, largo, longe, perto;
(EF01MA15) Comparar
comprimentos,
capacidades ou massas,
utilizando termos como
mais alto, mais baixo,
mais comprido, mais
curto, mais grosso, mais
fino, mais largo, mais
pesado, mais leve, cabe
(EF15AR10)
Experimentar diferentes
formas de orientação no
espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos
etc.) e ritmos de
movimento (lento,
moderado e rápido) na
construção do movimento
Compreender e utilizar os termos associados e
adequados a cada comparação (mais alto, mais
baixo, mais cumprido, mais curto etc.) em situações
lúdicas com o apoio de material manipulável.
Comparação da massa de objetos em
vivências, determinando o pesado/leve;
Medição de capacidades utilizando
unidades de medida não padronizadas;
Comparação de capacidade de
diferentes recipientes;
Utilização dos termos cheio/vazio;
mais, cabe menos, entre
outros, para ordenar
objetos de uso cotidiano.
dançado.
Medidas de tempo:
unidades de medida
de tempo, suas
relações e o uso do
calendário
Estabelecimento de relações de ordem
temporal;
Associação de atividades do cotidiano
a períodos do dia;
Reconhecimento do caráter cíclico de
certas atividades e fenômenos;
Utilização dos termos: antes, entre,
depois, ontem, hoje, amanhã, agora, já,
pouco tempo, muito tempo, ao mesmo
tempo, depressa e devagar;
Localização de atividades no quadro
das rotinas diárias de sala de aula e nos
dias da semana;
(EF01MA16) Relatar em
linguagem verbal ou não
verbal sequência de
acontecimentos relativos
a um dia, utilizando,
quando possível, os
horários dos eventos.
(EF01GE05) Observar e
descrever ritmos naturais
(dia e noite, variação de
temperatura e umidade
etc.) em diferentes escalas
espaciais e temporais,
comparando a sua
realidade com outras.
(EF01LP17) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a
ajuda do professor, listas,
agendas, calendários,
avisos, convites, receitas,
instruções de montagem e
legendas para álbuns, fotos
ou ilustrações (digitais ou
impressos), dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto."
Explorar o relógio identificando os horários da
rotina diária dos alunos. Através de desenhos,
organizando as situações do dia em sequências.
Outra maneira de realizar essaatividade é contar
uma história e pedir para que eles recontem com
desenhos, reproduzindo a sequência dos
acontecimentos, aproveitar para trabalhar a ideia de
antes e depois com os alunos.
Medidas de tempo:
unidades de medida
de tempo, suas
relações e o uso do
calendário
Medição do tempo gasto nas atividades
de sala de aula utilizando unidades não
padronizadas e a ampulheta;
Utilização do relógio digital para
marcar o tempo;
Reconhecimento da sequência dos dias
(EF01MA17)
Reconhecer e relacionar
períodos do dia, dias da
semana e meses do ano,
utilizando calendário,
quando necessário.
(EF01LP20) Identificar e
reproduzir, em listas,
agendas, calendários,
regras, avisos, convites,
receitas, instruções de
montagem e legendas para
Explorar o calendário mensal trabalhando os dias
da semana(Qual o primeiro e o último dia da
semana? Quantos dias você vem para a escola?
Quantos dias a semana tem?)
Trabalhar diariamente a diferença entre dia da
da semana, nomeando-os corretamente;
Identificação do calendário como
instrumento de medida de tempo;
álbuns, fotos ou ilustrações
(digitais ou impressos), a
formatação e diagramação
específica de cada um
desses gêneros.
(EF01GE05) Observar e
descrever ritmos naturais
(dia e noite, variação de
temperatura e umidade
etc.) em diferentes escalas
espaciais e temporais,
comparando a sua
realidade com outras.
semana e dia do mês.
Medidas de tempo:
unidades de medida
de tempo, suas
relações e o uso do
calendário.
Utilização de calendário linear para
identificação de determinado dia, do
dia anterior e do dia seguinte;
(EF01MA18) Produzir a
escrita de uma data,
apresentando o dia, o
mês e o ano, e indicar o
dia da semana de uma
data, consultando
calendários.
(EF01LP17) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a
ajuda do professor, listas,
agendas, calendários,
avisos, convites, receitas,
instruções de montagem e
legendas para álbuns, fotos
ou ilustrações (digitais ou
impressos), dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/ finalidade
do texto.
(EF01LP20) Identificar e
reproduzir, em listas,
agendas, calendários,
regras, avisos, convites,
receitas, instruções de
montagem e legendas para
álbuns, fotos ou ilustrações
(digitais ou impressos), a
Construir o calendário dos aniversariantes da
turma, junto com os alunos. Explorando a data do
mês e o dia da semana de cada aniversariante.
Aproveitar a agenda diária para trabalhar a
representação
formatação e diagramação
específica de cada um
desses gêneros
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos
diários (manhã, tarde,
noite) e a sucessão de dias,
semanas, meses e anos.
(EF01GE05) Observar e
descrever ritmos naturais
(dia e noite, variação de
temperatura e umidade
etc.) em diferentes escalas
espaciais e temporais,
comparando a sua
realidade com outras.
Sistema monetário
brasileiro:
reconhecimento de
cédulas e moedas
Identificação de cédulas e moedas do
Sistema Monetário Brasileiro;
Realização de equivalências entre
cédulas do Sistema Monetário
Brasileiro;
Utilização de dinheiro em brincadeiras.
(EF01MA19)
Reconhecer e relacionar
valores de moedas e
cédulas do sistema
monetário brasileiro para
resolver situações
simples do cotidiano do
estudante.
(EF01MA06) Construir
fatos básicos da adição e
utilizá-los em
procedimentos de cálculo
para resolver problemas.
(EF01MA08) Resolver e
elaborar problemas de
adição e de subtração,
envolvendo números de
até dois algarismos, com
os significados de juntar,
acrescentar, separar e
retirar, com o suporte de
imagens e/ou material
manipulável, utilizando
estratégias e formas de
registro pessoais.
Apresentar o sistema monetário para os alunos,
trabalhar a ideia de troca do dinheiro e montar uma
feirinha de produtos para que os alunos troquem o
dinheiro pelos produtos.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Noção de acaso
Identificação de situações utilizando os
termos possível, talvez aconteça e
impossível;
Experimentação com moedas e dados
para compreensão da aleatoriedade;
(EF01MA20) Classificar
eventos envolvendo o
acaso, tais como
―acontecerá com
certeza‖, ―talvez
aconteça‖ e ―é
impossível acontecer‖,
em situações do
cotidiano.
(EF01LP21) Escrever, em
colaboração com os
colegas e com a ajuda do
professor, listas de regras e
regulamentos que
organizam a vida na
comunidade escolar,
dentre outros gêneros do
campo da atuação cidadã,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Observar, comparar e expressar as possibilidades
de ocorrência de diferentes eventos cotidianos.
Representar com desenhos algumas ações que
costumam realizar em um determinado momento
da sua rotina.
Leitura de tabelas e
de gráficos de
colunas simples
Leitura e localização de informações e
dados em tabelas simples; Leitura de
informações e dados em gráfico
pictórico e de colunas produzidos, ou
não, pela turma; Interpretação de
informações e dados, explícitos e
implícitos, em gráficos de colunas.
(EF01MA21) Ler dados
expressos em tabelas e
em gráficos de colunas
simples.
(EF01LP22) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a
ajuda do professor,
diagramas, entrevistas,
curiosidades, dentre outros
gêneros do campo
investigativo, digitais ou
impressos, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
Apresentar tabelas e gráficos de pesquisas já
realizadas em sala com os alunos ou outras fontes
ou de histórias trabalhadas com as crianças, jogos
já vivenciados.
Coleta e organização
de informações
Registros pessoais
para comunicação de
informações
coletadas.
Preenchimento de tabela simples com
dados relativos a atividades de sala de
aula;
Preenchimento de gráfico pictórico
com dados relativos a atividades de
sala de aula;
Preenchimento de gráfico de colunas
simples em malha quadriculada;
(EF01MA22) Realizar
pesquisa, envolvendo até
duas variáveis
categóricas de seu
interesse e universo de
até 30 elementos, e
organizar dados por
meio de representações
pessoais.
(EF01LP22) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a
ajuda do professor,
diagramas, entrevistas,
curiosidades, dentre outros
gêneros do campo
investigativo, digitais ou
impressos, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
Apontar situações de pesquisas do interesse das
crianças que não são expressas por números (cor
dos olhos, time, entre outras).
texto.
(EF01LP23) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a
ajuda do professor,
entrevistas, curiosidades,
dentre outros gêneros do
campo investigativo, que
possam ser repassados
oralmente por meio de
ferramentas digitais, em
áudio ou vídeo,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EF01LP24) Identificar e
reproduzir, em enunciados
de tarefas escolares,
diagramas, entrevistas,
curiosidades, digitais ou
impressos, a formatação e
diagramação específica de
cada um desses gêneros,
inclusive em suas versões
orais.
2º ANO
NÚMEROS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura, escrita,
comparação e
ordenação de
números de até três
ordens pela
compreensão de
características do
sistema de numeração
decimal (valor
posicional e papel do
zero)
Realização de contagem oral da
sequência numérica de 1 em 1, 2 em 2,
5 em 5 e 10 em 10 a partir de um
número determinado;
Utilização da calculadora para a
produção de escritas numéricas;
Identificação das duas primeiras ordens
do sistema de numeração decimal,
nomeando-as;
Identificação da posição das primeiras
ordens do sistema de numeração
decimal em números de dois
algarismos.
EF02MA01)
Comparar e ordenar
números naturais (até
a ordem de centenas)
pela compreensão de
características do
sistema de numeração
decimal (valor posicional
e função do zero)
Expor os números através de painel numérico de 0
a 100, com uso do Q.V.L.
Realizar a comparação de números usando o painel
numérico.
Leitura, escrita,
comparação e
ordenação de
números de até três
ordens pela
compreensão de
características do
sistema de
numeração decimal
(valor posicional e
papel do zero
Realização de estimativas,
aproximações e cálculo mental;
Realização de contagem de objetos de
um grupo estabelecendo
correspondência entre o objeto contado
e o nome do número, mantendo a
sequência dos nomes numéricos e
contando todos os objetos sem omitir
nenhum;
Registro do número de objetos obtidos
em uma contagem;
Escrita correta dos algarismos;
Escrita de números de dois e três
algarismos;
Leitura de números de dois e três
algarismos;
Representação de números com dois
algarismos utilizando diferentes
materiais (ábaco, fichas, material
dourado, dentre outros);
(EF02MA02) Fazer
estimativas por meio de
estratégias diversas a
respeito da quantidade
de objetos de coleções e
registrar o resultado da
contagem desses objetos
(até 1000 unidades).
TD02RD01: Construir um
sistema de representação
de informações
Usar o material dourado e as fichas escalonadas
para organização de números de até 3 algarismos.
Promover momentos de quantidades estimadas,
separando objetos por grupos e registrando
quantidades estimadas.Representar a escrita dos
resultados através de materiais manipuláveis. Criar
um sistema para representar informações usando
códigos, por exemplo, associando um código para
um colega ou para grupos ou para as mesas da sala
de aula, contando ao
final a quantidade de objetos e códigos criados.
Propor um novo sistema de códigos para as salas de
aula da escola, por exemplo, mudando números por
letras, ou incluindo no código informações
adicionais como série/ano, letra inicial do professor
de classe, entre outros.
Leitura, escrita,
Estabelecimento de relações numéricas
para obter os resultados dos fatos
(EF02MA03) Comparar
(EF12EF12) Identificar os
elementos construtivos
Utilizar inicialmente material concreto, para fazer
comparações de conjuntos, contagens e registros de
comparação e
ordenação de
números de até três
ordens pela
compreensão de
características do
sistema de
numeração decimal
(valor posicional e
papel do zero)
fundamentais;
Comparação de grupos de objetos
utilizando diferentes estratégias para
quantificá-los (correspondência,
estimativa); Associação entre
dezena/unidades determinando que 1
dezena é igual a 10 unidades;
Identificação de números pares
resultantes de agrupamentos de dois
objetos e números ímpares por
exclusão;
quantidades de objetos
de dois conjuntos, por
estimativa e/ou por
correspondência (um a
um, dois a dois, entre
outros), para indicar
―tem mais‖,―tem menos‖
ou ―tema mesma
quantidade‖, indicando,
quando for o caso,
quantos a mais e quantos
amenos.
(ritmo, espaço,gestos) das
danças do contexto
comunitário e regional,
valorizando e respeitando
as manifestações de
diferentes culturas.
quantidades.
Composição e
decomposição de
números naturais
(até 1000)
Composição e decomposição de
números naturais de dois algarismos;
Realização de agrupamentos de dez
determinando o número de grupos e a
quantidade de objetos que sobram;
Realização de agrupamentos de dez
dando origem a dezenas; Registro dos
números obtidos nos agrupamentos;
Identificação de um objeto do grupo
como 1 unidade;
Identificação do grupo de dez como 1
dezena;
EF02MA04) Compor e
decompor números
naturais de até três
ordens, com suporte de
material manipulável,
por meio de diferentes
adições
Utilizar fichas escalonadas, Q.V.L e o ábaco aberto
para fazer composição e decomposição de números
de até 3 ordens.
Construção de fatos
fundamentais da
adição e da
subtração
Identificação dos fatos fundamentais
da adição e da subtração;
Registro dos fatos fundamentais da
adição e da subtração na forma
horizontal e vertical;
Resolução de adição e de subtração
com números de um algarismo (fato
fundamental) para obter o resultado;
Demonstração, com uso de materiais,
que dois ou mais grupos dealunos
podem ser reunidos, passando a
constituir um grupo maior;
Demonstrar, com uso de materiais, que
um ou mais objetos podem ser
acrescentados a outro grupo tendo
como resultado um grupo maior;
Demonstração, com uso de materiais,
que é possível retirar um grupo de
objetos de outro grupo, desde que este
seja igual ou maior;
Comparação de dois grupos de objetos
para descobrir a diferença numérica
entre eles, ou seja, quanto um possui a
mais ou a menos (comparação de
quantidades);
Indicação de quantos objetos faltam a
um grupo para que este tenha uma
determinada quantidade;
Utilização de estimativa ao trabalhar
com uma quantidade;
Realização de cálculos utilizando
estratégias próprias;
(EF02MA05)
Construir fatos básicos
da adição e subtração e
utilizá-los no cálculo
mental ou escrito
Utilizar de situações do cotidiano do aluno para
fazer estimativas de onde tem mais ou menos.
Usar balanças para verificar pesos diferentes e fazer
a soma e ou subtrações desses pesos eoutras
medidas.
Problemas
envolvendo
diferentes
significados da
Resolução de problemas envolvendo
diferentes significados da adição e da
subtração utilizando estratégias
próprias;
(EF02MA06)
Resolver e elaborar
problemas de adição e de
subtração, envolvendo
(EF12EF03) Planejar e
utilizar estratégias para
resolver desafios de
brincadeiras e jogos
Propiciar momentos de levantamento de hipóteses
para situações do cotidiano, para que os alunos
possam elaborar problemas convencionais e não
convencionais.Mercado na sala de aula (compra e
adição e da
subtração (juntar,
acrescentar,
separar, retirar e
comparar)
Descrição do processo de resolução
dos problemas resolvidos;
Elaboração de problemas envolvendo
os diferentes significados da adição e
da subtração;
números de até três
ordens, com os
significados de juntar,
acrescentar, separar,
retirar, comparar,
utilizando estratégias
pessoais ou
convencionais
populares do contexto
comunitário e regional,
com base no
reconhecimento das
características dessas
práticas.
venda de produtos).
Problemas
envolvendo adição
de parcelas iguais
(multiplicação) e
subtrações
sucessivas (divisão)
Utilização de estimativa ao trabalhar
com quantidades;
Realização de cálculos utilizando
estratégias próprias;
Estabelecimento de relações numéricas
para obter os resultados dos fatos
fundamentais;
Demonstração, com uso de materiais,
que quantidades iguais podem ser
reunidas para se obter outra,
relacionando a adição de
números iguais à multiplicação com
uso da expressão "vezes";
Estabelecimento da relação de
proporcionalidade entre dois números
em diferentes contextos;
Demonstração com uso de materiais
que uma mesma quantidade pode ser
repartida em partes numericamente
iguais.
Interpretação de situações que
demandam ação de reunir quantidades
iguais nas vivências do cotidiano;
Interpretação de situações que
demandam ação de repartir uma
quantidade em partes iguais nas
vivências;
Resolução de problemas envolvendo
(EF02MA07)
Resolver e elaborar
problemas de
multiplicação e de
divisão (por 2, 3, 4 e 5)
com a ideia de adição de
parcelas iguais
(multiplicação) ou
subtrações sucessivas
(divisão), por meio de
estratégias e formas de
registro pessoais,
utilizando ou não suporte
de imagens e/ou material
manipulável
PC02AL01: Compreender
o uso de repetição com
número fixo de iterações.
Resolução de problemas usando materiais
manipuláveis, em grupos de quantidades
iguais.Usar o painel de soluções, onde o aluno
resolva situações de multiplicação e ou divisão,
com desenhos.
Criar algoritmos utilizando repetições – por
exemplo, criando programas simples que
utilizem pelo menos uma iteração com 4 repetições,
encontrando e corrigindo os seus erros
e ajudando os demais colegas.
diferentes significados da
multiplicação e da divisão utilizando
estratégias próprias;
Descrição do processo de resolução
dos problemas resolvidos;
Elaboração de problemas envolvendo
os diferentes significados da
multiplicação e da divisão
Problemas
envolvendo
significados de
dobro, metade, triplo
e terça parte
Interpretação das noções de dobro,
metade, triplo e terça parte, usando
modelos concretos ou geométricos;
Resolução e elaboração de situações
que envolvem o dobro,a metade, o
triplo e a terça parte.
(EF02MA08)
Resolver e elaborar
problemas
envolvendo dobro,
metade, triplo e terça
parte, com o suporte
de imagens ou
material manipulável,
utilizando estratégias
pessoais
PC02AL02: Escrever
algoritmos simples em
português estruturado
Usar o próprio corpo da criança, para observar o
que tem em dobro. Utilizar materiais manipuláveis
diversos, como: bolo, frutas, pizza e
outros.Escrever algoritmos estruturados - por
exemplo, descrevendo situações rotineiras que
podem ser representadas em passos usando um
vocabulário restrito para as instruções(ex.:
português estruturado)
ÁLGEBRA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO/ OBJETO ESPECÍFICO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Construção de
sequências
repetitivas e de
sequências
recursivas
Ordenação de números de dois
algarismos em séries crescente e
decrescente;
Indicação do número que vem logo
após outro ou imediatamente antes de
outro (sucessor e antecessor);
Inserção de objeto em um grupo em
que os objetos estão seriados;
(EF02MA09)
Construir sequências
de números naturais
em ordem crescente
ou decrescente a
partir de um número
qualquer, utilizando
uma regularidade
Utilizar situações
problema e/ou sequências
numéricas derivadas de
vivências domésticas, de
esportes, economia
(moeda/dinheiro),
ciências, música e artes;
Explorar em diversas formas o quadro numérico;
Sequência numérica; Painel numeral/quantidade;
Segredo numérico; Escada numérica; Situações
problema;
estabelecida
Identificação de
regularidade de
sequências e
determinação de
elementos ausentes
na sequência
Reconhecimento de regularidades em
sequências;
Identificação e descrição do padrão de
uma sequência;
Identificação de regularidade de
sequências e determinação de
elementos ausentes na sequência
EF02MA10)
Descrever um padrão
(ou regularidade) de
sequências
repetitivas e de
sequências
recursivas, por meio
de palavras, símbolos
ou desenhos
Trabalhar com situações
problema e/ou sequências
numéricas derivadas de
vivências domésticas, de
esportes, economia
(moeda/dinheiro),
ciências, música e artes;
Explorar o assunto com Sequência numérica;
Situações problemas; Bingo matemático; Baralho
matemático;
Identificação de
regularidade de
sequências e
determinação de
elementos ausentes
na sequência
Complementação de sequência
numérica, com números de dois
algarismos e intervalo de 1 e de 2;
Reconhecimento da escrita dos
números pares e ímpares;
Comparação de sequências que
crescem com adições de uma mesma
quantidade e sequências que
variam com multiplicações por uma
mesma quantidade;
Construção de sequências repetitivas e
de sequências recursivas.
(EF02MA11)
Descrever os
elementos ausentes
em sequências
repetitivas e em
sequências
recursivas de
números naturais,
objetos ou figuras
Utilizar situações
problema e/ou sequências
numéricas derivadas de
vivências domésticas, de
esportes, economia
(moeda/dinheiro),
ciências, música e artes;
Desenvolver situações com sequência lógica com
números, cores, formas ou figuras; Segredo
numérico; Sequência numérica; Situações
problema; Bingo matemático; Baralho matemático
GEOMETRIA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Localização,
orientação e
movimentação de
pessoas e objetos no
espaço, segundo
pontos de referência,
e indicação de
Descrição de situações vivenciadas
destacando as relações espaciais;
Identificação de posição e/ou objeto
presentes em representações utilizando
um ponto de referência distinto do seu
corpo;
Movimentação e/ou deslocamento
mediante determinadas orientações
espaciais;
(EF02MA12)
Identificar e registrar,
em linguagem verbal
ou não verbal, a
localização, a
orientação e os
deslocamentos de
pessoas e de objetos
no espaço,
(EF12EF12) Identificar os
elementos construtivos
(ritmo, espaço, gestos) das
danças do contexto
comunitário e regional,
valorizando e respeitando
as manifestações de
diferentes culturas.
(EF15AR09) Estabelecer
Utilizar o corpo e instrumento de apoio (bambolês,
argolas, pinos, bolas, cones e outros). Explorar
atividades com corda, barbante e lã e brincadeiras
de deslocamento. Escrever algoritmos estruturados
- por exemplo, descrevendo situações rotineiras que
podem ser representadas em passos usando um
vocabulário restrito para as instruções (ex.:
português estruturado). Compreender o que são e a
utilidade dos operadores relacionais - por exemplo,
mudanças de direção
e sentido
Orientação de movimentação e/ou
deslocamento de outra pessoa
fornecendo-lhe determinadas
orientações espaciais;
considerando mais de
um ponto de
referência, e indicar
as mudanças de
direção e de sentido
relações entre as partes do
corpo e destas com o todo
corporal na construção do
movimento dançando.
(EF02GE10) Aplicar
princípios de localização e
posição de objetos
(referenciais espaciais,
como frente e trás,
esquerda e direita, em
cima e embaixo, dentro e
fora) por meio de
representações espaciais
da sala de aula e da escola.
PC02AL02: Escrever
algoritmos simples em
português estruturado.
PC02AL03: Compreender
o que são operações
relacionais
definindo
o valor lógico (verdadeiro ou falso) resultante de
uma expressão como (5 > 3)
Esboço de roteiros e
de plantas simples
Registro de deslocamentos à medida
que são realizados, utilizando setas
indicadoras de sentido; Reprodução de
deslocamentos em malhas
quadriculadas; Desenho de itinerários
percorridos focalizando
as orientações espaciais utilizadas;
Interpretação de movimentação e/ou
deslocamento em diversas
representações, utilizando as
orientações espaciais apropriadas e
suas terminologias; Esboço de
plantas simples
(EF02MA13) Esboçar
roteiros a ser
seguidos ou plantas
de ambientes
familiares,
assinalando entradas,
saídas e alguns
pontos de referência
(EF02GE10) Aplicar
princípios de localização e
posição de objetos
(referenciais espaciais,
como frente e trás,
esquerda e direita, em
cima e embaixo, dentro e
fora) por meio de
representações espaciais
da sala de aula e da escola.
Praticar jogo de batalha naval, seguir roteiros,
trilhas, jogo do tabuleiro, jogo de dama, jogo do
dominó, twister, jogo da velha, desenho e imagens
de plantas de diferentes espaços, construção de
maquetes, estudo dos mapas da sala de aula,
Figuras geométricas
espaciais (cubo,
bloco retangular,
pirâmide, cone,
cilindro e esfera):
reconhecimento e
características
Representação com objetos (blocos e
massa de modelar, etc.) vivências
ocorridas na escola, utilizando os
conceitos espaciais;
Representação com desenho vivências
ocorridas na escola, utilizando os
conceitos espaciais;
Identificação de figuras
tridimensionais, denominando-as
(cubo, esfera, pirâmide, cone, cilindro,
paralelepípedo); Identificação das
formas tridimensionais nos elementos
da natureza e nos objetos construídos
pelo homem;
Reprodução de formas geométricas
tridimensionais;
Verificação de características
observáveis nas figuras
tridimensionais, como: formas
arredondadas ou pontudas, superfícies
planas ou curvilíneas, possibilidade de
rolar ou não, dentre outras;
Descrição de figuras tridimensionais a
partir de experimentações realizadas
com as mesmas;
Comparação de figuras tridimensionais
a partir de experimentações realizadas
com as mesmas
(EF02MA14)
Reconhecer, nomear e
comparar figuras
geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular,
pirâmide, cone, cilindro
e esfera), relacionando-
as com objetos do
mundo físico.
(EF02CI01) Identificar de
que materiais (metais,
madeira,vidro etc.) são
feitos os objetos que fazem
parte da vida cotidiana,
como esses objetos são
utilizados e com quais
materiais eram produzidos
no passado.
(EF15AR01) Identificar e
apreciar formas distintas
das artes visuais
tradicionais e
contemporâneas,
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade
de simbolizar eo repertório
imagético.
(EF12AR02) Explorar e
reconhecer elementos
construtivos das artes
visuais (ponto, linha,
forma, cor, espaço,
movimento etc.)
(EF15AR04)
Experimentar diferentes
formas de expressão
artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura,
modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.)
fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos,
recursos e técnicas
convencionais e não
Usar massa de modelar, criação de objetos
utilizando caixas, jogo da memória,caixa surpresa,
blocos lógicos, construção de figuras com os
blocos, recorte e colagem, construção de carimbos,
quebra cabeça e tangram.
convencionais.
(EF15AR23) Reconhecer e
experimentar, em projetos
temáticos, as relações
processuais entre diversas
linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar
diferentes tecnologias e
recursos digitais
(multimeios, animações,
jogos eletrônicos,
gravações em áudio e
vídeo, fotografia,
softwares etc.) nos
processos de criação
artística.
Figuras geométricas
planas (círculo,
quadrado, retângulo
e triângulo):
reconhecimento e
características
Identificação de figuras planas,
nomeando-as (círculo, quadrado,
retângulo, triângulo);
Identificação de formas planas nos
elementos da natureza e nos objetos
construídos pelo homem;
Identificação de figuras planas em
representações como desenhos, fotos,
pinturas e gravuras;
Identificação do quadrado e do
retângulo nas faces do cubo e do
paralelepípedo;
Reprodução de figuras planas por meio
de recortes e dobraduras;
Representação de figuras
bidimensionais no geoplano;
Descrição de figuras bidimensionais
representadas no geoplano, explicando
como se faz para obtê- las;
Representação do quadrado e do
(EF02MA15)
Reconhecer, comparar e
nomear figuras planas
(círculo, quadrado,
retângulo e triângulo),
por meio de
características comuns,
em desenhos
apresentados em
diferentes disposições ou
em sólidos geométricos
(EF15AR01) Identificar e
apreciar formas distintas
das artes visuais
tradicionais e
contemporâneas,
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade
de simbolizar eo repertório
imagético.
(EF12AR02)
Explorar e reconhecer
elementos construtivos das
artes visuais (ponto, linha,
forma, cor, espaço,
movimento etc.)
(EF15AR04)
Experimentar diferentes
formas de expressão
artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos,
Reconhecer as formas através de objetos do
cotidiano, comparação das figuras planas com as
sólidas geométricas. Realizar oficina dobraduras e
atividade de colagem e pintura, brincadeiras
lúdicas, brincadeiras com o próprio corpo,
adivinhas conforme a descrição da figura, desenho
da malha quadriculada(jogo do
pontilhados)identificação dos lados das figuras
através de pintura de diferentes cores, montar um
desenho utilizando as formas geométricas, palitos
de picolé ou fósforo manipulado formando as
figuras, uso dos blocos lógicos para reconhecer
diferenças e semelhanças, quantidade de figuras
dentro de imagens.
retângulo na malha quadriculada;
Identificação de figuras geométricas
planas, considerando o número de
lados de cada uma, diferenças e
semelhanças;
Reconhecimento de simetrias em
figuras planas
dobradura, escultura,
modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.)
fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos,
recursos e técnicas
convencionais e não
convencionais.
(EF15AR23) Reconhecer e
experimentar, em projetos
temáticos, as relações
processuais entre diversas
linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar
diferentes tecnologias e
recursos digitais
(multimeios, animações,
jogos eletrônicos,
gravações em áudio e
vídeo, fotografia,
softwares etc.) nos
processos de criação
artística.
GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Medida de
comprimento:
unidades não
padronizadas e
padronizadas
(metro, centímetro e
milímetro)
Medição de comprimentos utilizando
unidades de medida não padronizadas;
Comparação dos resultados de
medições realizadas com o uso de
medidas não padronizadas;
Utilização de termos como: menor,
maior, médio, alto, baixo, comprido,
curto, estreito, largo, longe, perto;
Reconhecimento do uso das medidas
de comprimento em situações práticas
(EF02MA16) Estimar,
medir e comparar
comprimentos de
lados de salas
(incluindo contorno) e
de polígonos,
utilizando unidades
de medida não
padronizadas e
padronizadas (metro,
Apresentar os instrumentos de medidas de
comprimentos não convencionais e convencionais;
Utilizar material concreto e termos referentes
aoconteúdo.
do cotidiano;
Identificação do metro como unidade
padrão de medida de comprimento;
Identificação de instrumentos de
medida de comprimento (metro não
graduado, metro articulado, metro de
prumo, trena, fita métrica);
Medição e comparação de resultados
de medições;
Identificação do uso do metro,
centímetro e milímetro como unidades
de medidas de comprimento;
Compreensão da adequação de uso do
metro, centímetro e milímetro
centímetro e
milímetro) e
instrumentos
adequados
Medida de
capacidade e de
massa: unidades de
medida não
convencionais e
convencionais (litro,
mililitro, cm3, grama
e quilograma)
Reconhecimento do uso das medidas
de massa e de capacidade
em situações práticas do cotidiano;
Identificação do quilograma e da
grama como unidade padronizada de
medida de massa; Identificação de
diferentes tipos de balança como
instrumento para medir massa;
Identificação de recipientes graduados
adequados para medir diferentes
capacidades; Identificação do litro e do
mililitro como unidade padronizada de
medida de capacidade;
Compreensão da adequação de uso de
medidas de massa: quilograma e da
grama;
Compreensão da adequação de uso de
medidas de capacidade: litro,
mililitro e cm³
(EF02MA17) Estimar,
medir e comparar
capacidade e massa,
utilizando estratégias
pessoais e unidades de
medida não padronizadas
ou padronizadas (litro,
mililitro, grama e
quilograma).
Conhecer e manusear diferentes recursos (encartes,
embalagens, balanças, recipientesetc.) que serão
utilizados para medir massa e capacidade com
instrumentos convencionais e não convencionais.
Medidas de tempo:
intervalo de tempo,
uso do calendário,
Utilização dos termos: antes, entre,
depois, ontem, hoje, amanhã, agora, já,
pouco tempo, muito tempo, ao mesmo
(EF02MA18) Indicar a
duração de intervalos de
tempo entre duas datas,
Trabalhar a rotina diária observando os intervalos
de tempo;
Organizar confecção de relógios analógicos;
leitura de horas em
relógios digitais e
ordenação de datas
tempo, depressa e devagar;
Localização de atividades no quadro
das rotinas diárias de sala de aula e nos
dias da semana;
Reconhecimento da sequência dos dias
da semana, nomeando-os corretamente;
Identificação do calendário como
instrumento de medida de tempo;
Leitura de calendário relacionando o
dia do mês com o dia da semana
como dias da semana e
meses do ano, utilizando
calendário, para
planejamentos e
organização de agenda.
Explorar a origem da história do relógio através de
vídeos, imagens e relatos orais.
Medidas de
tempo:intervalo de
tempo,uso do
calendário,leitura de
horas emrelógios digitais
e
analógico e
ordenação dedatas
Identificação da hora como unidade de
medida de tempo;
Utilização de relógio analógico e
digital para marcar o tempo;
Leitura de hora exata em relógios
analógicos e digitais;
(EF02MA19) Medir a
duração de um intervalo
de tempo por meio de
relógio digital e
analógico e registrar o
horário do início e do
fim do intervalo
Apresentar calendário anual linear e explorar o
número de dias, meses e ano;
Registrar aniversariantes do mês e os termos
utilizados como: antes, depois etc.
PROBABILIDADE E ESTÍSTICA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Análise da ideia de
aleatório em
situações do
cotidiano
Identificação de situações utilizando os
termos possível, talvez aconteça e
impossível;
Identificação de possíveis eventos ou
cenários em um experimento (em
ambiente escolar ou em uma situação
cotidiana, real ou hipotética)
(EF02MA21)
Classificar resultados de
eventos cotidianos
aleatórios como ―pouco
prováveis‖, ―muito
prováveis‖,
―improváveis‖ e
―impossíveis‖
Leitura e interpretação de
comandos de tarefas;
Texto instrucional; Regras
de jogo;
Explorar jogos com dados; situações problema;
jogos de tabuleiro envolvendo probabilidade; roleta
de números; jogos com palitos, adedonha;
Coleta, classificação
e representação de
dados em tabelas
simples e de dupla
entrada e em
gráficos de colunas
Leitura e localização de informações e
dados em tabelas simples;
Leitura de informações e dados em
gráfico pictórico e de colunas
produzidos, ou
não, pela turma;
(EF02MA22)
Comparar informações
de pesquisas
apresentadas por meio de
tabelas de dupla entrada
e em gráficos de colunas
Abordagem de gráficos e
tabelas contendo
informações e conteúdos
envolvendo dados
científicos, geográficos e
históricos;
Apresentar diferentes tipos de gráficos e tabelas;
leitura e classificação de gráficos e tabelas com
diversas fontes e informações; painel de dados;
classificar textos, números, valores booleanos em
situações corriqueiras - por exemplo,indicando em
que situações cada um é utilizado, e por que essa
Interpretação de informações e dados,
explícitos e implícitos, em gráficos de
colunas ou barras
simples ou barras, para
melhor compreender
aspectos da realidade
próxima.
PC02AB01: Reconhecer
os diferentes tipos de
dados
distinção é necessária.
Coleta, classificação
e representação de
dados em tabelas
simples e de dupla
entrada e em
gráficos de colunas
Planejamento de pesquisa; Coleta e
organização de dados;
Preenchimento de tabela simples com
dados relativos a atividades de sala de
aula;
Preenchimento de gráfico pictórico
com dados relativos a atividades de
sala de aula; Preenchimento de gráfico
de colunas
simples em malha quadriculada;
(EF02MA23) Realizar
pesquisa em universo de
até 30 elementos,
escolhendo até três
variáveis categóricas de
seu interesse,
organizando os dados
coletados em listas,
tabelas e gráficos de
colunas simples
Construção de gráficos e
tabelas contendo
informações e conteúdos
envolvendo dados
coletados a partir do
próprio corpo (ciências),
de sua história pessoal e
familiar (história) e de sua
escola e comunidade
(geografia);
PC02AB01: Reconhecer
os diferentes tipos de
dados
Organizar pesquisa e coleta de dados utilizando
situações do cotidiano; construção de gráficos e
tabelas usando os dados coletados com diversos
materiais; painel de dados; classificar textos,
números, valores booleanos em situações
corriqueiras - por exemplo,indicando em que
situações cada um é utilizado, e por que essa
distinção é necessária.
3º ANO
NÚMEROS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Leitura, escrita,
comparação e ordenação
de números naturais de
quatro ordens
Registro do número de objetos obtidos
em uma contagem;
Escrita correta dos algarismos;
Escrita de números de até quatro
algarismos; Leitura de números de até
quatro algarismos; Representação de
números com até quatro algarismos
utilizando diferentes materiais;
Realização de contagem oral da
sequência numérica de 1 em 1, 2 em 2,
5 em 5 e 10 em 10 a partir de
determinado e entre dois números
determinados; Utilização da
calculadora para a produção de escritas
(EF03MA01) Ler,
escrever e comparar
números naturais de até a
ordem de unidade de
milhar, estabelecendo
relações entre os
registros numéricos e em
língua materna.
(EF15LP05) Planejar, com
a ajuda do professor, o
texto que será produzido,
considerando a situação
comunicativa, os
interlocutores (quem
escreve/para quem
escreve); a finalidade ou o
propósito (escrever para
quê); a circulação (onde o
texto vai circular); o
suporte (qual é o portador
do texto);
a linguagem, organização
Trabalhar com o QVL a classe e ordem de cada
algarismo. Trabalhar com ditado de números por
extenso e numérico, bingo de números, jogo da
memória utilizando numeral e escrita. Utilizar o
quadro numérico e realizar atividades com o
material dourado.
numéricas; e forma do texto e seu
tema, pesquisando em
meios impressos ou
digitais, sempre que for
preciso, informações
necessárias à produção do
texto,
organizando em tópicos os
dados e as fontes
pesquisadas.
Composição e
decomposição de
números naturais
Identificação das quatro primeiras
ordens do sistema de numeração
decimal, nomeando-as;
Identificação da posição das quatro
primeiras ordens do sistema de
numeração decimal em números de
quatro algarismos; determinação do
valor absoluto e relativo dos
algarismos em número de até quatro
ordens;
composição e decomposição de
números naturais de quatro algarismos
considerando suas ordens e a soma
indicada dos valores relativos dos seus
algarismos; reconhecimento de
diferentesdecomposições de um
número; realização de agrupamentos
de dezenas dando origem à centena;
registro de números obtidos nos
agrupamentos; identificação de um
objeto do grupo como uma unidade;
Identificação do grupo de 10 como
uma dezena; identificação do grupo de
100 como uma centena;
(EF03MA02) Identificar
características do sistema
de numeração decimal,
utilizando a composição
e a decomposição de
número natural de até
quatro ordens.
Utilizar ábaco e material dourado para realizar a
composição e decomposição dos números naturais.
Uso de fichas escalonadas e o QVL.
Construção de fatos Identificação dos fatos fundamentais
da adição, da subtração, da
(EF03MA03) Construir e
utilizar fatos básicos da
Explorar os termos relacionados a cada operação.
Ex:Adição- reunir, agrupar, somar, acrescentar...
fundamentais da
adição, subtração,
multiplicação e divisão
Reta numérica
multiplicação e da divisão; registro de
fatos fundamentais da adição, da
subtração, da multiplicação e da
divisão; associação da adição e da
subtração aos seus significados (reunir,
agrupar, tirar, comparar, completar);
associação da multiplicação e da
divisão aos seus significados (medir,
distribuir, partilhar, combinar, dentre
outros); realização de cálculos
utilizando estratégias com o uso de
desenhos, símbolos, contagem,
estimativa, decomposição e
composição de números e materiais
manipulativos (ábaco, material
dourado, fichas); desenvolvimento de
estratégias de aproximação, estimativa
e cálculo mental para adição e
multiplicação.
adição, da subtração, da
multiplicação e da
divisão para o cálculo
mental ou escrito.
Apresentar situações problemas com situações
diversas levando para o painel de soluções para
resolução real e inverso.
Associação da adição e da subtração
como operações inversas; Exploração
das propriedades elementares da adição
e da multiplicação; Utilização do uso
das propriedades como ferramentas
para facilitar cálculos.
(EF03MA04)
Estabelecer a relação
entre números naturais e
pontos da reta numérica
para utilizá-la na
ordenação dos números
naturais e também na
construção de fatos da
adição e da subtração,
relacionando-os com
deslocamentos para a
direita ou para a
esquerda.
Analisar com os alunos várias situações-problemas
que envolvam problemas convencionais para que
os alunos se apropriem do conhecimento de forma
dinâmica.
Procedimentos de
cálculo (mental e
escrito) com números
naturais: adição e
Resolução de adições com dois ou três
algarismos sem reserva; Resolução de
adições com dois ou três algarismos
com reserva; Resolução de subtrações
(EF03MA05) Utilizar
diferentes procedimentos
de cálculo mental e
escrito para resolver
Explorar através da utilização de ábaco adição e
subtração.
Propor aos alunos atividades com a utilização do
subtração com números de até três algarismos
sem reagrupamento; Resolução de
subtrações com números de até três
algarismos com reagrupamento;
Disposição e utilização do algoritmo
da adição e da subtração; Realização
deestimativas dos resultados de adições
e de subtrações; Utilização da adição
como prova real da subtração e vice-
versa;
problemas significativos
envolvendo adição e
subtração com números
naturais.
material para facilitar a compreensão.
Realizar com frequência momentos com resolução
de situações problemas convencional e não-
convencional.
Problemas envolvendo
significados da adição e da
subtração: juntar,
acrescentar, separar,
retirar, comparar e
completar quantidades
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo diferentes significados da
adição e da subtração; Resolução e
elaboração de problema envolvendo
adição, em que é procurado o valor da
soma ou de uma parcela; Resolução e
elaboração de problema envolvendo
subtração em que é procurado o valor
do resto, do minuendo ou do
subtraendo; Descrição do processo de
resolução dos problemas resolvidos;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo a adição e a subtração em
uma mesma situação;
(EF03MA06) Resolver e
elaborar problemas de
adição e subtração com
os significados de juntar,
acrescentar, separar,
retirar, comparar e
completar quantidades,
utilizando diferentes
estratégias de cálculo
exato ou aproximado,
incluindo cálculo mental.
Utilizar ábaco e material dourado para realizar a
composição e decomposição dos números naturais.
Uso de fichas escalonadas e o QVL. Usar o Painel
de soluções para proporcionar aos alunos a reflexão
sobre a resolução de problemas e a construção de
conceitos matemáticos a partir das atividades
realizadas pelos próprios alunos.
Problemas envolvendo
diferentes significados da
multiplicação e da
divisão: adição de
parcelas iguais,
proporcionalidade,
configuração retangular,
repartição em partes
iguais e medida;
Significados da
multiplicação (repetição
Estabelecimento de relações numéricas
para obter os resultados dos fatos
fundamentais;
Demonstração, com uso de materiais,
que quantidades iguais podem ser
reunidas para se obter outra,
relacionando a adição de números
iguais à multiplicação com uso da
expressão "vezes"; Estabelecimento da
relação de proporcionalidade entre dois
números em diferentes contextos;
(EF03MA07) Resolver e
elaborar problemas de
multiplicação (por 2, 3,
4, 5 e 10) com os
significados de adição de
parcelas iguais,
proporcionalidade,
combinatória e
elementos apresentados
em disposição
retangular, utilizando
Realizar atividades com o uso do material dourado
e outros objetos que possam ser manipulados pelos
alunos.
Usar a folha quadriculada para o registro de
contagem em linhas e em colunas.
Construir junto com os alunos o quadro da
multiplicação.
de parcelas iguais,
proporcionalidade,); e
Significados da divisão
(partilha)
Associação da multiplicação à
combinação de objetos de dois grupos
considerando todas as possibilidades;
Associação da multiplicação à sua
representação em uma configuração
retangular;
Demonstração com uso de materiais
que uma mesma quantidade pode ser
repartida em partes numericamente
iguais;
Demonstração com uso de materiais
quantas vezes um grupo está contido
no outro;
Interpretação de situações que
demandam ação de reunir quantidades
iguais nas vivências do cotidiano;
Resolução de problemas envolvendo
diferentes significados da
multiplicação (adiçãode parcelas
iguais, proporcionalidade,
combinatória, configuração retangular)
utilizando estratégias próprias;
Descrição do processo de resolução
dos problemas resolvidos;
Elaboração de problemas envolvendo
os diferentes significados da
multiplicação (adiçãode parcelas
iguais, proporcionalidade,
combinatória, configuração retangular)
;
diferentes estratégias de
cálculo e registros.
Problemas envolvendo
diferentes significados da
multiplicação e da
divisão: adição de
parcelas iguais,
proporcionalidade,
Interpretação de situações que
demandam ação de repartir uma
quantidade em partes iguais nas
vivências; Resolução de problemas
envolvendo diferentes significados da
divisão (repartir e medir) utilizando
(EF03MA08) Resolver e
elaborar problemas de
divisão de um número
natural por outro (até
10), com resto zero e
com resto diferente de
(EF15LP11) Reconhecer
características da
conversação espontânea
presencial, respeitando os
turnos de fala,
selecionando e utilizando,
Explorar a resolução de situações problemas que
envolvam as quatro operações usando o Painel de
soluções para envolver os alunos em uma reflexão
coletiva dos resultados obtidos nas atividades.
configuração retangular,
repartição em partes
iguais e medida;
Significados da
multiplicação (repetição
de parcelas iguais,
proporcionalidade,); e
Significados da divisão
(partilha)
estratégias próprias;
Descrição do processo de resolução
dos problemas resolvidos;
Elaboração de problemas envolvendo
os diferentes significados da divisão
(repartir e medir);
zero, com os significados
de repartição equitativa e
de medida, por meio de
estratégias e registros
pessoais.
durante a conversação,
formas de tratamento
adequadas, de acordo com
a situação e a posição do
interlocutor.
Significados de
metade, terça parte,
quarta parte, quinta
parte e décima parte
Resolução e elaboração de situações
que envolvem o dobro,a metade, o
triplo, a terça parte, a quarta parte, a
quinta parte e a décima parte;
(EF03MA09) Associar o
quociente de uma
divisão com resto zero
de um número natural
por 2, 3, 4, 5 e 10 às
ideias de metade, terça,
quarta, quinta e décima
partes.
Trabalhar com resolução de problemas com
exposição em painel de soluções para reflexão
coletiva dos vários resultados encontrados.
ALGEBRA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO/ OBJETO ESPECÍFICO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Identificação e
descrição de
regularidades em
sequências numéricas
recursivas
Ordenação de números de até três
algarismos em séries crescente e
decrescente;
Complemento de sequência numérica
de números de até três algarismos e
intervalos de 1, 2, 5 e 10;
Indicação do número que vem logo
após outro ou imediatamente antes de
outro (sucessor e antecessor);
Inserção de objeto em um grupo em
que os objetos estão seriados;
Reconhecimento de regularidades em
sequências;
Identificação e descrição do padrão de
uma sequência;
(EF03MA10) Identificar
regularidades em
sequências ordenadas de
números naturais,
resultantes da realização
de adições ou subtrações
sucessivas, por um
mesmo número,
descrever uma regra de
formação da sequência e
determinar elementos
faltantes ou seguintes.
Estabelecer diversos padrões de sequência,
utilizando materiais, números, cores, letras...
Identificar na reta numérica e outros padrões de
sequência o conceito de antecessor e o sucessor.
Explorar com os alunos as regularidades no quadro
numérico.
Relação de igualdade Diferenciação de igualdade e (EF03MA11)
Criar situações problemas onde o aluno
desigualdade;
Compreensão do princípio aditivo da
igualdade;
Compreender a ideia de
igualdade para escrever
diferentes sentenças de
adições ou de subtrações
de dois números naturais
que resultem na mesma
soma ou diferença.
compreenda que o resultado pode ser igual mesmo
com estratégias e operações diferentes.
Estabelecer relação de diferença e igualdade.
Realizar atividades que envolvam vários cálculos
com os mesmos resultados para que o aluno
compreenda que o sinal de igualdade pode ser
entendido também como "a mesma coisa que".
GEOMETRIA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Localização,
orientação e
movimentação:
representação de
objetos e pontos de
referência
Identificação de relações espaciais
entre objetos e pessoas, considerando
referências que não seu próprio corpo;
Identificação da posição de pessoa e/ou
objeto presentes em representações
utilizando um ponto de referência
distinto do seu próprio corpo;
Registro de deslocamentos à medida
que são realizados, utilizando setas
indicadoras de sentido;
Reprodução de deslocamentos em
malhas quadriculadas;
Desenho de itinerários percorridos
focalizando as orientações espaciais
utilizadas;
Interpretação de movimentação e/ou
deslocamento em diversas
representações, utilizando as
orientações espaciais apropriadas e
suas terminologias;
Esboço de plantas simples;
(EF03MA12) Descrever
e representar, por meio
de esboços de trajetos ou
utilizando croquis e
maquetes, a
movimentação de
pessoas ou de objetos no
espaço, incluindo
mudanças de direção e
sentido, com base em
diferentes pontos de
referência.
(EF15LP11) Reconhecer
características da
conversação espontânea
presencial, respeitando os
turnos de fala,
selecionando e utilizando,
durante a conversação,
formas de tratamento
adequadas, de acordo com
a situação e a posição do
interlocutor.
Organizar com os alunos uma atividade em que
eles descrevam através de um desenho o percurso
que eles fazem de casa até a escola destacando
pontos de referência no trajeto para facilitar a
localização. Utilizando uma malha quadriculada os
alunos irão desenvolver a noção de localização por
meio do uso de um sistema de coordenadas
marcando o ponto de encontro utilizando letras e
números na malha quadriculada.
Figuras geométricas
espaciais (cubo, bloco
retangular, pirâmide,
cone, cilindro e
esfera):
Descrição de situações vivenciadas
destacando as relações espaciais;
Identificação de figuras
tridimensionais, denominando-as
(cubo, esfera, pirâmide, cone, cilindro,
(EF03MA13) Associar
figuras geométricas
espaciais (cubo, prismas,
pirâmide, cone, cilindro
e esfera) a objetos do
(EF15AR01) Identificar e
apreciar formas distintas
das artes visuais
tradicionais e
contemporâneas,
Apresentar as figuras tridimensionais e associar
com objetos na sala de aula e de casa; utilizar o
Google Maps identificando construções que
remetam à figuras tridimensionais; Utilização do
Software Poly.
reconhecimento,
análise de
características e
planificações
paralelepípedo); Identificação das
formas tridimensionais nos elementos
da natureza e nos objetos construídos
pelo homem; Reprodução de formas
geométricas tridimensionais com ou
sem o uso de softwares;
mundo físico e nomear
essas figuras.
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade
de simbolizar e o
repertório imagético.
Figuras geométricas
espaciais (cubo, bloco
retangular, pirâmide,
cone, cilindro e
esfera):
reconhecimento,
análise de
características e
planificações
*Indicação de características
observáveis nas figuras
tridimensionais, como: formas
arredondadas ou pontudas, superfícies
planas ou curvilíneas, possibilidade de
rolar ou não, dentre outras; *Descrição
de figuras tridimensionais a partir de
experimentações realizadas com as
mesmas; *Comparação de figuras
tridimensionais a partir de
experimentações realizadas com as
mesmas; Planificação de formas
tridimensionais, como embalagens, e
descrever as figuras bidimensionais
obtidas na planificação; Construção de
figuras tridimensionais a partir de suas
planificações; Identificação de
simetrias em figuras espaciais
(EF03MA14) Descrever
características de
algumas figuras
geométricas espaciais
(prismas retos,
pirâmides, cilindros,
cones), relacionando-as
com suas planificações.
(EF03CI06) Comparar
alguns animais e organizar
grupos com base em
características externas
comuns (presença de
penas, pelos, escamas,
bico, garras, antenas, patas
etc.)
Construção de figuras tridimensionais; Utilização
do software Poly.
Figuras geométricas
planas (triângulo,
quadrado, retângulo,
trapézio e
paralelogramo):
reconhecimento e
análise de
características
Identificação de figuras planas,
nomeando-as (quadrado, retângulo,
triângulo, trapézio e paralelogramo);
Identificação de formas planas nos
elementos da natureza e nos objetos
construídos pelo homem;
Identificação de figuras planas em
representações como desenhos, fotos,
pinturas e gravuras;
Identificação do quadrado e do
retângulo nas faces do cubo e do
paralelepípedo e o triângulo nas faces
(EF03MA15) Classificar
e comparar figuras
planas (triângulo,
quadrado, retângulo,
trapézio e
paralelogramo) em
relação a seus lados
(quantidade, posições
relativas e comprimento)
e vértices.
Trabalhar com materiais manipuláveis para
desenvolver a compreensão da planificação das
figurasgeométricas. Utilizar o software Ploy.
da pirâmide; Reprodução de figuras
planas por meio de recortes e
dobraduras;
Decomposição de figuras planas em
outras por meio de recorte;
Composição de uma figura plana
utilizando outras; Identificação de
simetrias em figuras planas
Congruência de
figuras geométricas
planas
Representação de figuras
bidimensionais no geoplano; descrição
de figuras bidimensionais
representadas no geoplano explicando
como se faz para obtê-las;
representação do quadrado, do
triângulo, do trapézio, do
paralelogramo e do retângulo na malha
quadriculada; identificação de figuras
geométricas planas, considerando o
número de lados de cada uma,
diferenças e semelhanças; utilização de
softwares e/ou recursos digitais para a
compreensão de propriedades e
estabelecimento de congruências de
figuras
(EF03MA16)
Reconhecer figuras
congruentes, usando
sobreposição e desenhos
em malhas quadriculadas
ou triangulares,
incluindo o uso de
tecnologias digitais.
(EF03CI07)
Identificar características
da Terra (como seu
formato esférico, a
presença de água, solo
etc.), com base na
observação, manipulação e
comparação de diferentes
formas de representação
do planeta (mapas, globos,
fotografias etc.).
Utilização do Software Poly; Utilização dos Blocos
Lógicos; trabalhar figuras planas na malha
quadriculada.
GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Significado de medida
e de unidade de
medida
Reconhecimento do uso das medidas
de comprimento, massa, capacidade e
tempo em situações práticas do
cotidiano; Relacionamento entre as
unidades de medida;
(EF03MA17)
Reconhecer que o
resultado de uma medida
depende da unidade de
medida utilizada.
Fazer a medição do perímetro da sala de aula,
medir a altura dos alunos e dos materiais escolares
utilizando-se de trenas, réguas e etc.
Massa: trazer uma balança e medir a massa dos
alunos e outros objetos, utilizar encartes de
supermercados e separar os produtos comprados
em quilo (kg) , litro (l) ou metro.
Capacidade: trazer diferentes recipientes e
comparar as várias medidas de capacidade.
Tempo: oficina de construção de relógio analógico.
comparação entre relógio analógico e digital.
Atividades com calendário vivo e convencional.
pesquisar jogos que envolvam a temática abordada.
Significado de medida
e de unidade de
medida
Identificação de instrumentos
padronizados para medir
comprimentos; Identificação de
instrumentos de medida de
comprimento adequados à extensão de
objetos a serem medidos; Identificação
de diferentes tipos de balança como
instrumento para medir massa;
Identificação de recipientes graduados
adequados para medir diferentes
capacidades; Identificação do relógio e
dos diferentes tipos de calendário
(semanal, mensal e anual) como
instrumentos de medida de tempo;
(EF03MA18) Escolher a
unidade de medida e o
instrumento mais
apropriado para
medições de
comprimento, tempo,
massa e capacidade
Realizar em sala de aula atividades com trenas,
réguas. balanças, recipientes graduados utilizando-
se dos elementos da própria sala ou da escola para a
realização das atividades.
Medidas de
capacidade e de massa
(unidades não
convencionais e
convencionais):
registro, estimativas e
comparações
Utilização de medidas não
padronizadas para massa e capacidade;
Identificação do quilograma e da
grama como unidade padronizada de
medida de massa;
Identificação do litro e do mililitro
como unidade padronizada de medida
de capacidade; Utilização de
(EF03MA20) Estimar e
medir capacidade e
massa, utilizando
unidades de medida não
padronizadas e
padronizadas mais usuais
(litro, mililitro,
quilograma, grama e
(EF03GE05) Identificar
alimentos, minerais e
outros produtos cultivados
e extraídos da natureza,
comparando as atividades
de trabalho em diferentes
lugares.
Utilizar balança para medir a massa de objetos
diversos proporcionando aos alunos estabelecer
comparações e compreender a diferença entre a
massa de corpos diversificados. Com a
manipulação de vários recipientes levar o aluno
compreender a medida de capacidade como,
garrafas, seringas, caixas de leite, xícaras etc.
instrumentos adequados para medir
capacidade e massa
miligrama),
reconhecendo-as em
leitura de rótulos e
embalagens, entre
outros.
Comparação de áreas
por superposição
Introdução a noção de área;
Estabelecimento da comparação de
áreas por meio de malha quadriculada
(EF03MA21) Comparar,
visualmente ou por
superposição, áreas de
faces de objetos, de
figuras planas ou de
desenhos
(EF15AR25) Conhecer e
valorizar o patrimônio
cultural, material e
imaterial, de culturas
diversas, em especial a
brasileira, incluindo-se
suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de
diferentes épocas,
favorecendo a construção
de vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
Realizar atividades usando a malha quadriculada
para facilitar a compreensão do aluno sobre a
identificação e cálculo dessa medida.
Medidas de tempo:
leitura de horas em
relógios digitais e
analógicos, duração de
eventos e
reconhecimento de
relações entre
unidades de medida de
tempo
Identificação do dia como período de
24 horas;
Resolução e elaboração de problemas
com situações que informem ohorário
de início e término de realização de
uma atividade e sua duração.
(EF03MA22) Ler e
registrar medidas e
intervalos de tempo,
utilizando relógios
(analógico e digital) para
informar os horários de
início e término de
realização de uma
atividade e sua duração.
(EF03CI08) Observar,
identificar e registrar os
períodos diários (dia e/ou
noite) em que o Sol,
demais estrelas, Lua e
planetas estão visíveis no
céu.
Explorar a medida de tempo com a utilização de
um relógio analógico e digital em sala de aula para
que os alunos identifiquem diariamente as horas ou
minutos das atividades a serem realizadas em sala
fazendo o registro das horas e sua atividade
específica. Trabalhar com a resolução de situações
problemas que envolvam horas e minutos.
Realizar atividades com o calendário para
identificar dia, mês e ano, e semanas.
Medidas de tempo:
leitura de horas em
relógios digitais e
analógicos, duração de
eventos e reconhecimento
de relações entre
unidades de medida de
tempo
Leitura de hora exata e meia hora em
relógios analógicos e digitais;
Associação entre dia, hora, minuto e
segundo; Resolução e elaboração de
problemas envolvendo a leitura de
horas e a duração de eventos
(EF03MA23)
Ler horas em relógios
digitais e em relógios
analógicos e reconhecer
a relação entre hora e
minutos e entre minuto e
segundos.
(EF03CI08)
Observar, identificar e
registrar os períodos
diários (dia e/ou noite) em
que o Sol, demais estrelas,
Lua e planetas estão
visíveis no céu.
Explorar a medida de tempo com a utilização de
um relógio analógico e digital em sala de aula para
que os alunos identifiquem diariamente as horas ou
minutos das atividades a serem realizadas em sala
fazendo o registro das horas e sua atividade
específica. Trabalhar com a resolução de situações
problemas que envolvam horas e minutos.
Sistema monetário
brasileiro:
estabelecimento de
equivalências de um
mesmo valor na
utilização de diferentes
cédulas e moedas
Identificação de cédulas e moedas do
Sistema Monetário Brasileiro; Leitura
e escrita de quantias por extenso;
Composição e decomposição de
valores, manipulando cédulas ou
moedas; Realização de trocas de notas
e de moedas por moedas,
manipulando-as;
resolução e elaboração de problemas
envolvendo quantias; Resolução e
elaboração de problemas envolvendo
situações de compra, venda e troca;
(EF03MA24) Resolver e
elaborar problemas que
envolvam a comparação
e a equivalência de
valores monetários do
sistema brasileiro em
situações de compra,
venda e troca.
Iniciar o estudo do Sistema Monetário Brasileiro
montando em sala de aula um minimercado onde os
alunos irão realizar compras com cédulas e moedas
para se apropriarem desse conhecimento de forma
lúdica e dinâmica. Elaborar situações problema que
envolva o SMB com reflexão coletiva dos
resultados em Painel de soluções.
PROBABILIDADE E ESTÍSTICA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTER-DISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Análise da ideia de
acaso em situações do
cotidiano: espaço
amostral
Identificação de eventos possíveis e
impossíveis; Verificação de possíveis
eventos ou cenários em um
experimento (em ambiente escolar ou
em uma situação cotidiana, real ou
hipotética) que tem maiores/menores
chance de ocorrer;
(EF03MA25) Identificar,
em eventos familiares
aleatórios, todos os
resultados possíveis,
estimando os que têm
maiores ou menores
chances de ocorrência.
Realizar processo de pesquisa envolvendo
elementos da escola como: número de alunos,
número de funcionários entre outros para os alunos
realizarem processos de estimativa.Promover
atividades como mercadinho envolvendo
quantitativo de objetos que podemos comprar com
determinada cédula.
Leitura, interpretação
e representação de
dados em tabelas de
dupla entrada e
gráficos de barras
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo diferentes operações, com
informações apresentadas em tabelas
de dupla entrada ou em gráficos de
barras ou colunas;
Leitura, interpretação e comparação de
informações e dados em tabelas
simples e de dupla entrada;
Leitura de informações e dados em
gráfico de colunas ou barras;
Interpretação de informações e dados,
explícitos e implícitos, em tabelas
simples ou de dupla entrada e em
gráficos de colunas ou barras;
(EF03MA26) Resolver
problemas cujos dados
estão apresentados em
tabelas de dupla entrada,
gráficos de barras ou de
colunas.
(EF03MA27) Ler,
interpretar e comparar
dados apresentados em
tabelas de dupla entrada,
gráficos de barras ou de
colunas, envolvendo
resultados de pesquisas
significativas, utilizando
(EF03GE06)
Identificar e interpretar
imagens bidimensionais e
tridimensionais em
diferentes tipos de
representação cartográfica.
Desenvolver atividades como enquetes,entrevistas,
pesquisas com intuito de colher determinados
dados.
Com os dados coletados elaborar gráfico ou
tabelas.
Expor os gráficos elaborados pela turma e realizar
leitura e analise dos mesmos.
Através dos dados coletados orientar a turma a criar
tabelas,transformar em gráficos e com todas essas
informações elaborar situações problemas
envolvendo esses dados.
Compreensão do significado de
frequência;
Comparação de frequências
termos como maior e
menor frequência,
apropriando-se desse
tipo de linguagem para
compreender aspectos da
realidade sociocultural
significativos.
Coleta, classificação e
representação de
dados referentes a
variáveis categóricas,
por meio de tabelas e
gráficos
Conhecimento dos diferentes tipos de
variáveis categóricas; Planejamento de
pesquisa; Coleta de dados: pesquisa
envolvendo variáveis categóricas em
um universo de até 50 elementos;
Organização de dados coletados em
listas, tabelas simples ou de dupla
entrada; Preenchimento de tabela
simples ou de dupla entrada, com
dados coletados; Construção de gráfico
de barras ou colunas simples em malha
quadriculada; Utilização de softwares
e/ou recursos digitais para a construção
de gráficos;
(EF03MA28) Realizar
pesquisa envolvendo
variáveis categóricas em
um universo de até 50
elementos, organizar os
dados coletados
utilizando listas, tabelas
simples ou de dupla
entrada e representá-los
em gráficos de colunas
simples, com e sem uso
de tecnologias digitais.
(EF03GE06)
Identificar e interpretar
imagens bidimensionais e
tridimensionais em
diferentes tipos de
representação cartográfica.
(EF03LP26)
Identificar e reproduzir,
em relatórios de
observação e pesquisa, a
formatação e diagramação
específica desses gêneros
(passos ou lista de itens,
tabelas, ilustrações,
gráficos, resumo dos
resultados), inclusive em
suas versões orais.
Desenvolver atividades como enquetes,entrevistas,
pesquisas com intuito de colher determinados
dados.
Com os dados coletados elaborar gráfico ou tabelas
envolvendo variável categórica e numérica de até
50 elementos.
Através dos dados coletados orientar a turma a criar
listas ou tabelas,transformar em gráficos com uso
das tecnologias digitais conforme a demanda da
escola.
4º ANO
NÚMEROS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Sistema de numeração
decimal: leitura,
escrita, Comparação e
ordenação de números
naturais de até cinco
ordens
Escrita de números de até cinco
algarismos;
Escrita de números de até cinco
algarismos por extenso;
Associação de um número à sua escrita
por extenso;
Leitura de números de até cinco
algarismos;
(EF04MA01)
Ler, escrever e ordenar
números naturais até a
ordem de dezenas de
milhar.
Retomar ideias básicas de centena, dezena e
unidade.
Promover discussões sobre ideias de contagem 10
em 10,100 em 100. Trabalhar o uso do QVL para
ordenar os números a classe e ordem de cada
algarismo.
Trabalhar com ditado de números por extenso e
numérico, bingo de números, jogo da memória
Representação de números com cinco
algarismos utilizando diferentes
materiais;
Realização de contagem oral da
sequência numérica de 10 em 10, 50
em 50, 100 em 100, 500 em 500, 1000
em 1000, a partir de determinado
número;
Utilização da calculadora para a
produção de escritas numéricas;
Comparação entre os números
utilizando símbolos para igualdade e
para desigualdade;
Leitura de números de até cinco
algarismos em diferentes gêneros
textuais.
utilizando numeral e escrita
.Conduzir momentos que envolvam as diversas
formas de decomposição numérica.
Composição e
decomposição de um
número natural de até
cinco ordens, por meio
de adições de
multiplicações por
potências de 10
Identificação das cinco primeiras
ordens do sistema de numeração
decimal, nomeando-as;
Identificação da posição das cinco
primeiras ordens do sistema de
numeração decimal em números de
cinco algarismos;
Determinação do valor absoluto e
relativo dos algarismos em número de
até cinco ordens;
Composição e decomposição de
números naturais de cinco algarismos
considerando suas ordens e a soma
indicada dos valores relativos dos seus
algarismos;
Reconhecimento de diferentes
decomposições de um número;
Identificação do grupo de 10 centenas
como uma unidade de milhar;
(EF04MA02) Mostrar,
por decomposição e
composição, que todo
número natural pode ser
escrito por meio de
adições e multiplicações
por potências de dez,
para compreender o
sistema de numeração
decimal e desenvolver
estratégias de cálculo.
Realizar uma atividade diagnóstica por meio do
painel de soluções.
Mediar exercícios com fichas escalonadas, uso do
ábaco. bingo, domino e dama.
Expor situações problemas envolvendo diferentes
composições numéricas fazendo com que o aluno
consiga perceber a relação entre:classe,ordem e
valor posicional.
Conduzir momentos que envolvam as diversas
formas de decomposição numérica.
Associação da dezena/ unidades
determinando que 1 dezena é igual a
10 unidades;
Associação da centena/
dezenas/unidades determinando que 1
centena é igual a 10 dezenas e a 100
unidades;
Associação da unidade de milhar/
centenas/ dezenas/ unidades
determinando que 1 unidade de milhar
é igual a 10 centenas, a 100 dezenas e a
1000 unidades;
Compreensão de que um número
natural pode ser escrito como potência
de 10, (Ex. 2523 = 2 x 1000+ 5 x 100 +
2 x 10 + 3 x 1), direcionando para a
construção do conhecimento do
sistema de numeração decimal.
Propriedades das
operações para o
desenvolvimento de
diferentes estratégias
de cálculo com
números naturais
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo diferentes significados da
adição e da subtração;
Resolução e elaboração de problema
envolvendo adição em que é procurado
o valor da soma ou de uma parcela;
Resolução e elaboração de problema
envolvendo subtração em que é
procurado o valor do resto, do
minuendo ou do subtraendo;
Descrição do processo de resolução
dos problemas resolvidos; Resolução e
elaboração de problemas envolvendo a
adição e a subtração em uma mesma
situação;
Resolução de adições com dois
números de até cinco algarismos sem
reserva;
(EF04MA03) Resolver e
elaborar problemas com
números naturais
envolvendo adição e
subtração, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo, cálculo
mental e algoritmos,
além de fazer
estimativas do resultado.
(EF04MA04) Utilizar as
relações entre adição e
subtração, bem como
entre
multiplicação e divisão,
para ampliar as
estratégias de
cálculo. (EF04MA05)
Realizar uma atividade diagnóstica por meio do
painel de soluções.
Promover momentos de práticas por meio de jogos
coletivos e a partir das vivências elaborar situações
problemas.
Orientar e desenvolver ou uso de materiais
manipuláveis para o processo de resolução de
problemas por meio da ação e representação.
Esclarecer relações entre os campos aditivos e
multiplicativos.
Resolução de adições com dois
números de até cinco algarismos com
reserva;
Resolução de adições com dois
números de até cinco algarismos com
duas reservas alternadas;
Resolução de adições com três
números com três, quatro e cinco
algarismos e uma reserva;
Resolução de subtrações com números
de até cinco algarismos sem
reagrupamento;
Resolução de subtrações com números
de até cinco algarismos com
reagrupamento;
Resolução de subtrações com números
de até cinco algarismos com dois
reagrupamentos alternados;
Disposição e utilização do algoritmo
da adição e da subtração utilizando os
sinais;
Realização de estimativas dos
resultados de adições e de subtrações;
Utilização da adição como prova de
verificação da subtração e vice-versa;
Determinação dos resultados dos fatos
da adição e da subtração de forma
automatizada;
Compreensão de que a adição e a
subtração são operações inversas;
Estabelecimento de relações entre os
termos da adição; Estabelecimento de
relações entre os termos da subtração;
Estabelecimento de relações entre os
termos da multiplicação;
Estabelecimento de relações entre os
Utilizar as propriedades
das operações para
desenvolver estratégias
de cálculo.
termos da divisão; Identificação dos
fatos fundamentais da multiplicação e
da divisão; Compreensão de que a
multiplicação e a divisão são operações
inversas;
Associação da multiplicação e da
divisão a seus significados; Resolução
de divisão com resto em que o divisor
e o quociente são números de um
algarismo usando recursos variados e o
algoritmo; Verificação de resultados
com o uso da calculadora;
Realização de cálculos utilizando
estratégias como o uso de desenhos,
símbolos, contagem, estimativa,
decomposição, composição e
arredondamento de números;
Resolução de multiplicação abreviada
por 10, 100 e 1000;
Resolução de divisão abreviada por 10,
100 e 1000; Resolução de
multiplicação de dezenas exatas por
um número de um algarismo;
Resolução de multiplicação de número
de três e quatro algarismos por outro
de um algarismo, sem reserva;
Resolução de multiplicação de número
de três e quatro algarismos por outro
de um algarismo, com uma reserva;
Resolução de divisão exata em que o
dividendo é um número de dois ou
mais algarismos e o divisor é um
número de um algarismo;
Proposição do uso da calculadora
como estratégia de verificação de
resultados e de diversificação de
soluções.
Problemas envolvendo
diferentes significados
da multiplicação e da
divisão: adição de
parcelas iguais,
configuração
retangular,
proporcionalidade,
repartição equitativa
e medida
Interpretação de situações que
demandam ação de reunir quantidades
iguais nas vivências do cotidiano;
Resolução de problemas envolvendo
diferentes significados da
multiplicação (adição de parcelas
iguais, proporcionalidade,
configuração retangular) utilizando
estratégias diversas (estimativa, cálculo
mental e algoritmos);
Descrição do processo de resolução
dos problemas resolvidos;
Elaboração de problemas envolvendo
os diferentes significados da
multiplicação (adiçãode parcelas
iguais, proporcionalidade,configuração
retangular);
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo mais de uma operação.
Desenvolvimento de estratégias, a fim
de que o aluno se aproprie da
linguagem matemática e das formas de
expressão característica da disciplina.
Proposição do uso da calculadora
como estratégia de verificação de
resultados e de diversificação de
soluções.
Interpretação de situações que
demandam ação de repartir uma
quantidade em partes iguais nas
vivências;
Resolução de problemas envolvendo
diferentes significados da divisão
(repartir e medir) utilizando estratégias
diversas (estimativa, cálculo mental e
(EF04MA06) Resolver e
elaborar
problemas envolvendo
diferentes
significados da
multiplicação adição de
parcelas iguais,
organização retangular e
proporcionalidade),
utilizando estratégias
diversas, como cálculo
por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
(EF04MA07) Resolver e
elaborar problemas de
divisão cujo divisor
tenha no máximo dois
algarismos,
envolvendo os
significados de
repartição equitativa e de
medida,
utilizando estratégias
diversas, como cálculo
por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
Realizar uma atividade diagnóstica por meio do
painel de soluções.
Proporcionar atividades para que o aluno trabalhe
as diferentes formas de multiplicar.
Aplicar situações problemas, envolvendo os
problemas não convencionais buscando
desenvolver diferentes estratégias mentais.
Mediar o uso da calculadora no processo de
resolução de problemas.
matemáticos baseado em situações do cotidiano
.Proporcionar situações de práticas
cotidianas(jogos,partilha de objeto etc.) e a partir
delas orientar a turma a elaborar situações
problemas.
Introduzir o algoritmo da divisão.
algoritmos);
Descrição do processo de resolução
dos problemas resolvidos;
Elaboração de problemas envolvendo
os diferentes significados da divisão
(repartir e medir);
Resolução de situações por meio do
cálculo mental, que abordem
estimativas e/ou algoritmos
convencionais.
Problemas de
contagem
Resolução de situações multiplicativas,
com o uso da multiplicação ou divisão,
com a ideia de combinação;
Utilização de diferentes estratégias
para resolução de problemas;
Compreensão do princípio
fundamental da contagem;
Resolução e elaboração de situações de
contagem em que os alunos
resolvam, utilizando diferentes
procedimentos e registros (diagramas,
listas, árvore de possibilidades,
tabelas).
(EF04MA08) Resolver,
com o
suporte de imagem e/ou
material
manipulável, problemas
simples de contagem,
como a determinação do
número de agrupamentos
possíveis ao se combinar
cada elemento de uma
coleção com todos os
elementos de outra,
utilizando estratégias e
formas de registro
pessoais.
(EF35EF05)
Experimentar e fruir
diversos tipos de esportes
de campo e taco,
rede/parede e invasão,
identificando seus
elementos comuns e
criando estratégias
individuais e coletivas
básicas para sua execução,
prezando pelo trabalho
coletivo e pelo
protagonismo (EF35EF07)
Experimentar e fruir, de
forma coletiva,
combinações de diferentes
elementos da ginástica
geral (equilíbrios, saltos,
giros, rotações, acrobacias,
com e sem materiais),
propondo coreografias
com diferentes temas do
cotidiano.
Resolução de situações problemas envolvendo a
representação com os próprios alunos;
Vivencias de situações com auxílio de material
concreto.
Números racionais:
frações unitárias mais
usuais (1/2, 1/3, 1/4,
Obtenção de partes fracionárias pela
divisão do todo (inteiro) em: duas, três,
quatro, dez e cem partes iguais;
(EF04MA09)
Reconhecer as
frações unitárias mais
Realizar uma atividade diagnóstica por meio do
painel de soluções.
Proporcionar situações de práticas
1/5, 1/10 e 1/100)
Identificação de partes fracionárias
relativa a: meios, terços, quartos,
décimos e centésimos;
Composição do inteiro com as partes
fracionárias obtidas;
Representação de frações
graficamente;
Identificação de fração representada
graficamente;
Associação da fração representada
graficamente à sua escrita numérica;
Identificação dos termos da fração,
nomeando-os;
Indicação da função de cada termo da
fração;
Comparação de partes fracionárias
relacionando meios, terços, quartos,
décimos e centésimos;
Comparação de frações, relacionando-
as;
Introdução da reta numérica;
Ordenação de números racionais em
reta numérica;
Apresentação dostermosespecíficos da
fração (numerador e denominador).
usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5,
1/10 e 1/100) como
unidades de medida
menores do que uma
unidade, utilizando a reta
numérica como recurso.
cotidianas(jogos,partilha de objetosetc.) e a partir
delas orientar a turma a elaborar situações
problemas.
confecção de material concreto que represente as
frações; oportunizar situações de ação e
representação.Organizar realizações de leitura,
identificando as formas de representação
fracionaria.
Números racionais:
representação decimal
para escrever valores
do
sistema monetário
brasileiro
Identificação da representação de
frações com denominador 10;
Identificação da primeira ordem
decimal como décimo, relacionando
com as moedas brasileiras;
Compreensão de que cada centésimo
de real é denominado de centavos de
real; Comparação entre frações com
denominador igual a 10 e números
decimais. Utilização do sistema
monetário brasileiro.
(EF04MA10)
Reconhecer que as
regras do sistema de
numeração decimal
podem ser estendidas
para a representação
decimal de um número
racional e relacionar
décimos e centésimos
com a representação do
sistema monetário
brasileiro.
Realizar uma atividade diagnóstica por meio do
painel de soluções.
Proporcionar situações de práticas
cotidianas(jogos,partilha de objetos,etc.) e a partir
delas orientar a turma a elaborar situações
problemas.
confecção de material concreto que represente as
frações; oportunizar situações de ação e
representação.Organizar realizações de leitura,
identificando as formas de representação
fracionaria.
Planejar e mediar vivencias onde os alunos
reconheçam as regras do SND,representação
decimal e relacionando décimo e centésimo com o
SMB.
ALGEBRA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO/ OBJETO ESPECÍFICO HABILIDADES
INTER-
DISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Sequência numérica
recursiva formada por
múltiplos de um
número natural
Compreensão do significado de
múltiplo;
Identificação de números primos;
Realização de registro de regularidades
observáveis;
Identificação de padrão e de
regularidades na sequência de números
múltiplos;
Ordenação de sequência numérica
composta por múltiplos com números
de até cinco algarismos em séries
crescente e decrescente;
(EF04MA11) Identificar
regularidades em
sequências
numéricas compostas por
múltiplos de um número
natural.
Verificar os conhecimentos prévios dos alunos por
meio de uma atividade diagnóstica.
Orientar exercícios que apresentem como suporte a
reta numérica, contemplando diferentes intervalos
regulares.
Sistematizar vivências por meio de atividades em
grupo, manuseio de materiais manipuláveis
focando nas regularidades e padrões relacionados
aos múltiplos.
Sequência numérica
recursiva formada
por números que
deixam o mesmo resto
ao ser divididos por
Compreensão de que algumas divisões
deixam retos, ou seja, não são exatas;
Identificação de padrão e regularidade
em sequência numérica formada por
números que deixam o mesmo resto ao
ser dividido por um mesmo número
(EF04MA12)
Reconhecer, por
meio de investigações,
que há grupos de
números naturais para os
quais as divisões por um
Verificar os conhecimentos prévios dos alunos por
meio de uma atividade diagnóstica.
Sistematizar vivências por meio de atividades em
grupo, manuseio de materiais manipuláveis
focando nas regularidades e padrões relacionados
aos divisores.
um mesmo número
natural diferente de
zero
natural; Formação de sequências
numéricas compostas por números que
deixam o mesmo resto ao ser dividido
por um mesmo número natural;
Reconhecimento, por meio de
investigações, que há grupos de
números naturais para os quais as
divisões por um determinado número
resultam em restos iguais,
identificando regularidades,que
implica em identificar dividendo,
divisor, quociente e resto em uma
divisão;
Análise da relação entre o números de
uma sequência,buscando um padrão
para expressar uma regularidade.
determinado número
resultam em restos
iguais, identificando
regularidades.
Promover vivencias com auxílio de material
concreto:(material dourado, tampinha, palitos,
sementes) em grupo que permita a resolução de
exercícios de fixação.
Relações entre adição
e subtração e entre
multiplicação e divisão
Exploração da complementação de
quantidades;
Utilização da calculadora para a
compreensão das relações entre adição
e subtração e entre a multiplicação e a
divisão;
Utilização da complementação de
quantidades na resolução de
problemas;
Compreensão de que as operações
aritméticas integram os eixos
temáticos: número e álgebra.
(EF04MA13)
Reconhecer, por
meio de investigações,
utilizando a calculadora
quando necessário, as
relações inversas entre as
operações de adição e de
subtração e de
multiplicação e de
divisão, para aplicá-las
na resolução de
problemas.
Verificar os conhecimentos prévios dos alunos por
meio de uma atividade diagnóstica.
Propor desafios que envolvam as quatros
operações, mediando a resolução através do uso da
calculadora.
Propriedades da
igualdade
Exploração das relações de igualdade;
Exploração dos critérios de simetria e
transitividade da igualdade;
Compreensão do princípio aditivo da
igualdade;
Exploração do princípio aditivo da
equivalência de equações;
(EF04MA14)
Reconhecer e mostrar,
por meio de exemplos,
que a relação de
igualdade existente entre
dois termos permanece
quando se adiciona ou se
Verificar os conhecimentos prévios dos alunos por
meio de uma atividade diagnóstica.
Propor desafios que envolvam as quatros
operações, mediando a resolução através do uso da
calculadora.
Orientar resolução de situações desafiadoras em
grupo envolvendo situações do cotidiano através do
Identificação de um valor
desconhecido dada uma igualdade;
subtrai um mesmo
número a cada um desses
termos.
(EF04MA15)
Determinar o número
desconhecido que torna
verdadeira uma
igualdade que envolve as
operações fundamentais
com números naturais.
auxílio de material concreto.
GEOMETRIA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Localização,
orientação e
movimentação: pontos
de
referência, direção e
sentido Paralelismo e
perpendicularismo.
Identificação de posição e/ou objeto
presentes em representações
utilizando um ou dois pontos de
referência distintos do seu próprio
corpo;
Orientação de movimentação e/ou
deslocamento de outra pessoa
fornecendo-lhe determinadas
orientações;
Desenho de itinerários vivenciados nas
situações do cotidiano;
Descrição de itinerários percorridos
focalizando as orientações espaciais
utilizadas;
Interpretação de movimentação e/ou
deslocamento em diversas
representações, utilizando as
orientações espaciais apropriadas e
suas terminologias. Leitura de plantas
baixa e mapas;
Esboço de plantas baixa e mapas para
representação de itinerários;
(EF04MA16) Descrever
deslocamentos e
localização de
pessoas e de objetos no
espaço, por meio de
malhas quadriculadas e
representações como
desenhos, mapas, planta
baixa e croquis,
empregando termos
como direita e esquerda,
mudanças de direção e
sentido, intersecção,
transversais,
paralelas e
perpendiculares.
(EF15AR08)
Experimentar e apreciar
formas distintas de
manifestações da dança
presentes em diferentes
contextos, cultivando a
percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e
o repertório corporal
(EF15AR10)
Experimentar diferentes
formas de orientação no
espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos
etc.) e ritmos de
movimento (lento,
moderado e rápido) na
construção do movimento
dançado. (EF35EF09)
Experimentar, recriar e
fruir danças populares do
Brasil e do mundo e
Organizar situações utilizando a sala de aula, como
um espaço de
convivência(bairro,escola,comunidade etc.)
Promover a identificação com placas, pontos como
loja, hospital, escola, etc.
Ditar comandos de movimentação (entre na
primeira rua a esquerda, segunda a direita, seu
destino está a esquerda, qual seu destino?). Orientar
Ilustrações através de desenhos, trajetos que os
alunos fazem, como o caminho de casa para a
escola, propondo que descrevam os pontos de
referência e sua localização.
Planejar e orientar a construção de uma planta
como esboço, concretizando com maquete, da sala,
escola ou pontos conhecidos, delimitando a
localização de objetos e lugares.
Utilização de termos como: direita e
esquerda, mudanças de direção e
sentido, intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares, para
descrever itinerários;
Diferenciação de paralelismo e
perpendicularismo;
Identificação de situações de
paralelismo e perpendicularismo;
Exploração da noção inicial de ângulo;
Exploração do conceito de paralelismo
e perpendicularismo.
danças de matriz indígena
e africana, valorizando e
respeitando os diferentes
sentidos e significados
dessas danças em suas
culturas de origem.
(EF04CI04)
Analisar e construir
cadeias alimentares
simples, reconhecendo a
posição ocupada pelos
seres vivos nessas cadeias
e o papel do Sol como
fonte primária de energia
na produção de alimentos.
(EF04CI05)
Descrever e destacar
semelhanças e diferenças
entre o ciclo da matéria e o
fluxo de energia entre os
componentes vivos e não
vivos de um ecossistema
(EF35EF07)Experimentar
e fruir, de forma coletiva,
combinações de diferentes
elementos da ginástica
geral (equilíbrios, saltos,
giros, rotações, acrobacias,
com e sem materiais),
propondo coreografias
com diferentes temas do
cotidiano.
(EF35EF10)
Comparar e identificar os
elementos constitutivos
comuns e diferentes
(ritmo, espaço, gestos) em
danças populares do Brasil
e do mundo e danças de
matriz indígena e africana.
Figuras geométricas
espaciais (prismas e
pirâmides):
reconhecimento,
representações,
planificações e
características
Identificação de poliedros,
denominando-os (prismas e
pirâmides);
Identificação de elementos dos
poliedros (face, aresta e vértice);
Descrição de comparação de poliedros
tendo como referência seus elementos;
Planificação de poliedros para apontar
suas características, semelhanças e
diferenças;
Identificação de figuras planas que
estão presentes nas planificações dos
poliedros;
Construção de poliedros a partir de
suas planificações.
(EF04MA17) Associar
prismas e pirâmides a
suas planificações e
analisar, nomear e
comparar seus atributos,
estabelecendo relações
entre as representações
planas e espaciais.
Articular a exploração da sala e a escola,
procurando identificando objetos que representem
figuras planas e espaciais.
Apresentar ao aluno, as figuras e sua nomenclatura,
bem como a sua planificação, através de recorte e
montagem.
Promover a identificação de faces, arestas e
vértices, utilizando as figuras tridimensionais bem
como suas semelhanças e diferenças.
Ângulos retos e não
retos: uso de
dobraduras,
esquadros e
softwares
Descrição de figuras bidimensionais
tendo como referência suas
propriedades (números de lados,
medidas dos lados); Associação entre
figuras planas, apontando semelhanças
e diferenças;
Classificação das figuras
bidimensionais em triângulos e
quadriláteros considerando o número
de lados e ângulos;
Identificação de ângulo reto e não reto
em figuras bidimensionais;
Utilização de dobradores e/ou
softwares para a identificação de
ângulos em figuras planas;
Utilização de softwares de geometria
para identificar características comuns
(EF04MA18)
Reconhecer ângulos
retos e não retos em
figuras poligonais com o
uso de
dobraduras, esquadros
ou
softwares de geometria.
Apresentar figuras planas e bidimensionais,
trabalhando contagem dos lados e diferentes
ângulos em triângulos.
Promover a identificação de diferentes
quadriláterosbem como suas semelhanças e
diferenças.
Mediara utilização de objetos da sala, imagens
impressas e tangran.
entre figuras planas
Simetria de reflexão
Reconhecimento de simetria por
reflexão. Reconhecimento do eixo de
simetria por meio de dobraduras;
Identificação do eixo de simetria
traçado em figuras; Identificação de
figura simétrica e não simétrica;
Identificação de figuras com em eixo
de simetria;
Identificação da simetria de reflexão
em figuras planas representadas em
malhas quadriculadas;
Utilização de softwares ou recursos
digitais para compreensão e
identificação da simetria;
(EF04MA19)
Reconhecer simetria
de reflexão em figuras e
em pares de figuras
geométricas planas e
utilizá-la na construção
de figuras
congruentes, com o uso
de malhas
quadriculadas e de
softwares de
geometria.
Orientar o trabalho em malha quadriculada,
desenhos simétricos, para que a criança possa
completar de maneira simétrica.
Propor aos alunos a realização de recortes
simétricos através de dobraduras (flores, coração,
tec.).
Promover a montagem de diversos objetos
geométricos utilizando argila, palitos, entre outros
materiais.
Apresentar programas como Geogebra,
proporcionando ao aluno, a visualização de formas
geométricas em qualidade 3D
GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Medidas de
comprimento, massa e
capacidade: estimativas,
utilização de
instrumentos de
medida e de
unidades de medida
convencionais mais
usuais
Identificação do quilômetro como
unidade maior que o metro;
Identificação do milímetro como a
milésima parte do metro;
Utilização de instrumentos
padronizados para medir
comprimentos;
Leitura e escrita de medidas (de
comprimento) utilizando os símbolos
específicos sem uso de vírgula;
Estabelecimento da equivalência entre
as unidades de medida: km/m, m/dm,
m/cm, m/mm, dm/cm, cm/mm;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo unidades de medida de
comprimento sem transformação;
(EF04MA20) Medir e
estimar
comprimentos (incluindo
perímetros), massas e
capacidades,
utilizando unidades de
medida
padronizadas mais
usuais, valorizando e
respeitando a cultura
local.
(EF04CI01)
Identificar misturas na
vida diária, com base em
suas propriedades físicas
observáveis, reconhecendo
sua composição.
(EF04CI09)
Identificar os pontos
cardeais, com base no
registro de diferentes
posições relativas do Sol e
da sombra de uma vara
(gnômon).
Apresentar diferentes instrumentos de medidas e
suas funcionalidades. Explorar com os alunos a
aplicação em situações do cotidiano.
Promover experimentos como: diferentes
processos de medição na escola.
Criar situações problemas que envolvam diferentes
procedimentos de medidas.
Diferenciação do significado dos
termos: conteúdo,peso drenado, peso
líquido, peso bruto, tara;
Identificação da tonelada como
unidade padronizada de medida de
massa;
Leitura e escrita de medidas (de massa)
utilizando os símbolos específicos sem
uso de vírgula;
Estabelecimento da equivalência entre
kg/g, t/kg;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo unidades de medida de
massa sem transformação;
Estabelecimento de equivalência entre
l e ml;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo unidades de medida de
capacidade, sem transformação;
Exploração de considerações sobre
estimativas de medidas;
Áreas de figuras
construídas em malhas
quadriculadas
Reconhecimento da superfície como
objeto a ser medido e área como
grandeza e medida de superfície;
Estimativa de área de figuras
representadas em malha quadriculada;
Comparação da área de figuras planas
representadas em malha quadriculada,
indicando se a área é maior, menor ou
igual;
Cálculo da área de quadrados e
retângulos, representados em malhas
quadriculadas; Iniciação do conceito de
perímetro, explorando a diferença entre
a medida da área e do perímetro;
(EF04MA21) Medir,
comparar e estimar
área de figuras planas
desenhadas em
malha quadriculada, pela
contagem dos
quadradinhos ou de
metades de
quadradinho,
reconhecendo que duas
figuras com formatos
diferentes podem ter
a mesma medida de área.
(EF04MA18) Reconhecer
ângulos
retos e não retos em
figuras poligonais com o
uso de dobraduras,
esquadros ou softwares de
geometria.
(EF04MA19)
Reconhecer simetria
de reflexão em figuras e
em pares de figuras
geométricas planas e
utilizá-la na construção de
figuras congruentes, com o
uso de malhas
Desenhar no chão da quadra uma malha
quadriculada 20x20, pedir para que os alunos
ocupem parte dessa malha em seguida solicitar
queeles contêm as extremidades do espaço
ocupado. Conceituar a ideia de perímetro.
Entregar malha quadriculada para cada aluno e
pedir para que eles pintem os quadrinhos de acordo
com os comandos e representando cada medida.
Diferenciação de área e perímetro quadriculadas e de
softwares de geometria.
(EF04MA20)
Medir e estimar
comprimentos (incluindo
perímetros), massas e
capacidades, utilizando
unidades de medida
padronizadas mais usuais,
valorizando e respeitando
a cultura
local.
Medidas de tempo:
leitura de horas em
relógios digitais e
analógicos, duração
de eventos e relações
entre unidades de
medida de tempo
Identificação de unidades de medida de
tempo (hora, minuto e segundos);
Identificação do dia como período de
24 horas;
Reconhecimento da zero hora como
transição de um dia para o seguinte;
Associação entre ano/mês, mês/dia,
semana/dia, dia/hora, hora/minuto,
minuto/segundo;
Leitura de horas e minutos em relógio
analógico e digital;
Leitura de horas da segunda metade do
dia;
Leitura e escrita de horas utilizando os
símbolos específicos;
Estabelecimento das relações entre o
horário de início e de término e/ou o
intervalo de duração de um evento ou
acontecimento; Resolução e elaboração
de problemas envolvendo unidades de
medida de tempo.
(EF04MA22) Ler e
registrar medidas e
intervalos de tempo
em horas, minutos e
segundos em
situações relacionadas ao
seu
cotidiano, como
informar os horários de
início e término de
realização de uma tarefa
e sua duração.
Levantar conhecimentos prévios que os alunos têm
a respeito do tempo.
Exposição dialógicasobre quais instrumentos são
usados para medir o tempo.
Questionar com os alunos como se deu a noção do
tempo.
Apresentação do calendário e o seu
acompanhamento diário.
Trabalhar as horas, questionando com os alunos o
que eles sabem sobre horas, função e controle.
Apresentar diferentes formas de representação das
horas: analógica e digital.
Trabalhar a marcação das horas/minutos/segundos.
Propor situações problemas envolvendo horas.
Trabalhar com jogos que envolvam as horas.
Criar situações problemas que envolvam horas.
Propor que cada aluno elabore uma rotina com as
horas determinadas para cada ação.
Medidas de
temperatura em grau
Celsius:
construção de
gráficos para indicar
a variação da
temperatura
(mínima e máxima)
medida em um dado
dia ou em uma semana
Identificação da representação de grau
Celsius;
Reconhecimento de que o grau Celsius
é a unidade de medida de temperatura
utilizada no Brasil;
Compreensão de que as temperaturas
variam de acordo com o clima de cada
região;
Construção de gráficos, com o uso de
papel quadriculado ou softwares, para
a representação da variação de
temperatura diária, semanal ou mensal
de uma determinada localidade;
Utilização de planilhas eletrônicas para
organizar informações relacionadas
com a temperatura de uma determinada
localidade ou região;
Utilização de diversos gêneros textuais
a fim de explorar a leitura e registro
das temperaturas.
(EF04MA23)
Reconhecer
temperatura como
grandeza e o grau
Celsius como unidade de
medida a ela associada e
utilizá-lo em
comparações de
temperaturas em
diferentes regiões do
Brasil ou no exterior ou,
ainda, em discussões que
envolvam problemas
relacionados ao
aquecimento global.
(EF04MA24) Registrar
as
temperaturas máxima e
mínima diárias, em
locais do seu
cotidiano, e elaborar
gráficos de colunas com
as variações
diárias da temperatura,
utilizando, inclusive,
planilhas eletrônicas.
(EF04CI02)
Testar e relatar
transformações nos
materiais do dia a dia
quando expostos a
diferentes condições
(aquecimento,
resfriamento, luz e
umidade).
Promover a realização de uma experiência
envolvendo sensações, diferentes temperaturas
através do nosso corpo. Apresentar através de
gravuras pessoas com diferenças vestimentas de
acordo com o clima e explorar porque eles estão
vestidos dessa forma. Exposição dialógica sobre o
conceito de temperatura.
Apresentar gráficos de pesquisas que mostram
diferentes marcações de temperatura e pedir que
identifiquem no gráfico quais lugares são mais
quentes ou mais frios. Apresentar o conceito de
grau e como sua representação gráfica .
Problemas utilizando o
sistema monetário
brasileiro
Identificação de cédulas e moedas do
Sistema Monetário Brasileiro;
Leitura e escrita de quantias por
extenso;
Composição e decomposição de
valores, manipulando cédulas ou
moedas;
Realização de trocas de notas e de
moedas por moedas, manipulando-as;
(EF04MA25) Resolver e
elaborar
problemas que envolvam
situações
de compra e venda e
formas de
pagamento, utilizando
termos como troco e
desconto, enfatizando o
(EF04LP09)
Ler e compreender, com
autonomia, boletos, faturas
e carnês, dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, de acordo com
as convenções do gênero
(campos, itens elencados,
medidas de consumo,
Fazer uma sondagem do que os alunos sabem a
respeito do dinheiro.
Contar a história da origem do dinheiro. Apresentar
como o dinheiro pode ser utilizado (espécie em
cédula, moeda, cartão, cheque, promissória).
Promover atividades de decomposição de valores,
manipulando cédulas e moedas, ex: como
representar R$ 1,00 usando moedas de R$ 0,50.
Mediar atividades práticas de escritas de valores:
Reconhecimento de diferentes formas
de pagamento: à vista, a prazo, com
entrada e prestação, por meio de
cartões de crédito, cheques,
tíquetes/vales; Preenchimento de
cheques, recibos e notas promissórias;
Cálculo de troco sem compensação;
Estabelecimento, mediante diferentes
preços de um mesmo objeto, o que é
caro e barato;
Cálculo de lucro e prejuízo;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo situações de compra e
venda cálculo do troco sem
compensação, conceito de caro e
barato;
consumo ético,
consciente e responsável.
código de barras) e
considerando a situação
comunicativa e a
finalidade do texto.
ex: levar para a sala cópias de cheques para
preenchimento. Organizar preenchimento de
cheques.
Promover mini feira com produtos precificados e
entregar cópias de dinheiros para os alunos realizar
as compras.
Propor situações problemas envolvendo valores,
trocos com e sem compensação.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Análise de chances de
eventos aleatórios
Identificação de eventos possíveis e
impossíveis;
Identificação de evento provável e
improvável;
Identificação de evento certo;
Verificação da aleatoriedade dos
eventos;
Identificação de possíveis eventos sem
utilizar fração;
Identificação em eventos cotidianos
àqueles que têm mais chance de
ocorrência;
Uso do princípio multiplicativo para
resolver e elaborar problemas de
contagem, sob diversas modalidades e
apresentações (árvores, diagramas,
entre outros).
(EF04MA26) Identificar,
entre
eventos aleatórios
cotidianos, aqueles que
têm maior
chance de ocorrência,
reconhecendo
características de
resultados mais
prováveis, sem
utilizar frações.
Propor situações problemas, com soluções
prováveis. Explorar o pensamento matemático por
meio do painel de soluções. Ex.: O dado é um
instrumento formado por seis faces enumeradas de
1 a 6. Ele possui o formato de um cubo. A
probabilidade de lançarmos um dado e obtermos
um número par é de 3 em 6. A probabilidade de
lançarmos um dado e obtermos um número ímpar é
de 3 em 6. A probabilidade de lançarmos um dado
e obtermos o número 2 é de 1 em 6.
Orientar a utilização de objetos do cotidiano para
exemplificar as medidas não padronizadas e as
possíveis medidas de diferentes espaços.
Ex.: utilizar mãos e pés para medir colegas ou
objetos escolares. Passos para medir o ambiente
escolar, etc.
Orientar a identificação de eventos aleatórios
cotidianos: situações de aposta,o lançamento de um
dado e de uma moeda , aqueles que têm maior
chance de ocorrência,
reconhecendo características de
resultados mais prováveis, sem
utilizar frações.
Leitura, interpretação
e
representação de
dados em tabelas
de dupla entrada,
gráficos de colunas
simples e agrupadas,
gráficos de barras e
colunas, gráficos
pictóricos.
Leitura, interpretação e comparação de
informações e dados em tabelas
simples e de dupla entrada;
Leitura de informações e dados em
gráfico de colunas ou barras;
Interpretação de informações e dados,
explícitos e implícitos, em tabelas
simples ou de dupla entrada e em
gráficos de colunas ou barras;
Produção de textos a partir de
informações apresentadas em tabelas
ou gráficos, como produto de análise;
Resolução e elaboração de problemas
com informações representadas em
tabelas de dupla entrada ou em gráficos
de barras ou colunas;
(EF04MA27) Analisar
dados apresentados em
tabelas simples ou de
dupla entrada e
em gráficos de colunas
ou pictóricos, com base
em
informações das
diferentes áreas do
conhecimento, e
produzir texto com a
síntese de sua análise.
(EF04LP20)
Reconhecer a função de
gráficos, diagramas e
tabelas em textos, como
forma de apresentação de
dados e informações
(EF04LP21)
Planejar e produzir textos
sobre temas de interesse,
com base em resultados de
observações e pesquisas
em fontes de informações
impressas ou eletrônicas,
incluindo, quando
pertinente, imagens e
gráficos ou tabelas
simples, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Promover leitura de gráficos relacionados a rotina
da escola ( quantidade de meninos e meninas,
comidas prediletas etc.)
Orientar a transformação de gráficos em tabelas
possibilitando a leitura dessas informações.
Orientar a construção coletiva de gráficos
transformando em situações problemas.
Diferenciação entre
variáveis
categóricas e
variáveis numéricas
Coleta, classificação
e representação de
dados de pesquisa
realizada
Conhecimento dos diferentes tipos de
variáveis categóricas e numéricas;
Compreensão do uso de variáveis
categóricas e numéricas;
Planejamento de pesquisa;
Coleta e organização de dados;
Preenchimento de tabela simples ou de
dupla entrada, com dados coletados;
Organização de dados por meio de lista
ou tabelas;
Construção de gráfico de colunas
(EF04MA28) Realizar
pesquisa envolvendo
variáveis categóricas e
numéricas e
organizar dados
coletados por meio de
tabelas e gráficos
de colunas simples ou
agrupadas, com e sem
uso de tecnologias
digitais
(EF04LP24)
Identificar e reproduzir,
em seu formato, tabelas,
diagramas e gráficos em
relatórios de observação e
pesquisa, como forma de
apresentação de dados e
informações. (EF35EF02)
Planejar e utilizar
estratégias para possibilitar
a participação segura de
Orientar pesquisa, coleta e organização de dados
e/ou informações.
Promover pesquisas envolvendo variáveis
categóricas e numéricas.
Propor a utilização de softwares com o intuito de
manuseá-los e compreender o processo do sistema
na transformação de gráficos em tabelas e de
tabelas em gráficos.
Propor diferentes atividades como: pesquisa de
opinião, enquetes, comparação de preços, altura,
peso etc.
simples ou agrupadas em malha
quadriculada;
Utilização de softwares e/ou recursos
digitais para a construção de gráficos;
Produção de relatório de pesquisa
todos os alunos em
brincadeiras e jogos
populares do Brasil e de
matriz indígena e africana.
5º ANO
NÚMEROS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Sistema de numeração
decimal: leitura,
escrita e ordenação de
números naturais (de
até seis ordens)
Escrita de números de até seis
algarismos;
Escrita de números de até seis
algarismos por extenso;
Associação de um número à sua escrita
por extenso;
Leitura de números de até seis
algarismos;
(EF05MA01)
Ler, escrever e ordenar
números naturais até a
ordem das centenas de
milhar com compreensão
das principais
características do sistema
de numeração decimal.
(EF05MA02)
Ler, escrever e ordenar
números racionais
(naturais, decimais e
fracionários) na forma
decimal com compreensão
das principais
características do sistema
Utilizar materiais concretos disponíveis na escola
(fichas escalonadas, material dourado, ábaco);
Favorecer o reconhecimento de intervalos
numéricos utilizando régua;
Apresentar o complemento da sequência numérica
com números ocultos;
Utilizar o QVL para trabalhar ordens, classes, valor
absoluto e relativo; Executar e criar algoritmos que
Representação de números com seis
algarismos utilizando diferentes
materiais;
Realização de contagem oral da
sequência numérica de 10 em 10, 50
em 50, 100 em 100, 500 em 500, 1000
em 1000, a partir de determinado
número;
* Utilização da calculadora para a
produção de escritas numéricas;
* Identificação das seis primeiras
ordens do sistema de numeração
decimal, nomeando-as;
Identificação da posição das seis
primeiras ordens do sistema de
numeração decimal em números de
seis algarismos;
Determinação do valor absoluto e
relativo dos algarismos em número de
até seis ordens; Composição e
decomposição de números naturais de
seis algarismos considerando suas
ordens e a soma indicada dos valores
relativos dos seus algarismos;
Reconhecimento de diferentes
decomposições de um número;
Identificação do grupo de 10 dezenas
de milhar como centena de milhar;
Identificação do grupo de centenas de
milhar com unidade de milhar;
Composição dos números naturais
considerando suas ordens e a soma dos
valores relativos dos seus algarismos;
Decomposição de números naturais em
suas diversas ordens e na soma
indicada dos valores relativos dos seus
de numeração decimal,
utilizando, como recursos,
a composição e
decomposição e a reta
numérica.
(PC05AL01)
Conhecer e utilizar
algoritmos com repetições
usam condições para controlar o número de
repetições, por exemplo, um algoritmo de
contagem regressiva para o lançamento de um
foguete.
algarismos, utilizando o princípio
multiplicativo; Verificação de
resultados com utilização da
calculadora.
Números racionais
expressos na forma
decimal e sua
representação na reta
numérica
Inserção de números racionais
(naturais, decimais e fracionários) na
reta numérica;
Representação de números racionais
(naturais, decimais e fracionários) na
reta numérica;
Associação de número decimal e
fração;
Associação de número decimal e
medidas; Associação de frações de
numerador 1 e de denominador 10,100
e 1000 aos decimais 1 décimo, 1
centésimo e 1 milésimo;
Leitura de números fracionários;
Estabelecimento de equivalência entre
frações;
Identificação da primeira ordem
decimal como décimo, a segunda
ordem decimal como centésimo e a
terceira ordem decimal como
milésimo;
Escrita do número utilizando registro
decimal;
Leitura do número registrado sob a
forma de decimal;
Comparação de números decimais;
Estabelecimento de equivalências entre
décimos, centésimos e milésimos;
Organização de séries de decimais em
ordem crescente e decrescente;
(EF05MA02)
Ler, escrever e ordenar
números racionais
(naturais, decimais e
fracionários) na forma
decimal com
compreensão das
principais características
do sistema de numeração
decimal, utilizando,
como recursos, a
composição e
decomposição e a reta
numérica.
(PC05AL01)
Conhecer e utilizar
algoritmos com repetições
Proporcionar o complemento da reta numérica com
números racionais;
Apresentar a associação de número decimal a
fração;
Realizar a Leitura e escrita de números fracionários
na forma decimal;
Organizar séries de decimais em ordem crescente e
decrescente utilizando a reta numérica para
apresentar aos alunos. Executar e criar algoritmos
que usam condições para controlar o número de
repetições, por exemplo, um algoritmo de
contagem regressiva para o lançamento de um
foguete.
Determinação da relação de ordem
entre decimais usando os sinais <
(menor que) e >(maior que);
Representação
fracionária dos
números racionais:
reconhecimento,
significados, leitura e
representação na reta
numérica
Obtenção de partes fracionárias pela
divisão do todo (inteiro) em duas,
quatro e oito partes iguais; três, seis,
nove partes iguais; cinco e dez partes
iguais; sete partes iguais;
Identificação de partes fracionárias
relativas a: meios, quartos e oitavos;
quintos e décimos; terços, sextos e
nonos;
Identificação de partes fracionárias
obtidas pela divisão do todo (inteiro)
em cem partes iguais, representadas em
malha quadriculada;
Composição do inteiro com as partes
fracionárias obtidas;
Representação gráfica das frações;
Identificação da fração centesimal
representada graficamente;
Escrita das frações com números;
Leitura de fração registrada com
números;
Associação de fração representada
graficamente à sua escrita numérica;
Identificação dos termos da fração,
nomeando-os;
Identificação de fração como o
resultado da divisão de dois números
naturais (inteiros positivos) por ex. 1
dividido por 2=1/2;
Identificação de representação de
frações com denominadores 10,100 e
1000;
Comparação de frações relacionando-
as;
(EF05MA03) Identificar
e representar frações
(menores e maiores que
a unidade), associando-
as ao resultado de uma
divisão ou à ideia de
parte de um todo,
utilizando a reta
numérica como recurso.
Trabalhar com material concreto: discos de frações
e barras de frações etc.;
Fazer simulação de situações de fração envolvendo
o grupo de alunos;
Apresentar propostas de dobraduras dividindo uma
folha de papel em partes iguais, onde cada parte
representará uma fração escrita;
Comparação e
ordenação de números
racionais na
representação decimal
e na fracionária
utilizando a noção de
equivalência
Estabelecimento da equivalência entre
frações;
Identificação de frações equivalentes;
Simplificação de frações;
Comparação de frações.
(EF05MA04) Identificar
frações equivalentes.
Utilizar material concreto para vivenciar situações
com frações equivalentes (barra de fração, discos
de fração etc.)
Comparação e
ordenação de números
racionais na
representação decimal
e na fracionária
utilizando a noção de
equivalência
Determinação da relação de ordem
entre frações usando os sinais <(menor
que) e > (maior que);
Identificação de fração como razão a
partir da comparação de dois números;
(EF05MA05) Comparar
e ordenar números
racionais positivos
(representações
fracionária e decimal),
relacionando-os a pontos
na reta numérica.
Utilizar a reta numérica na lousa ou em material
produzido realizando comparação e ordenação de
números racionais.
Cálculo de
porcentagens e
representação
fracionária
Identificação da porcentagem como a
razão entre dois números sendo um
deles igual a 100;
Identificação de 1% com 1/100 e 0,01
tendo como suporte a malha
quadriculada de cem quadrados;
Identificação da representação gráfica
de uma porcentagem;
Representação gráfica de uma
porcentagem;
Cálculo de 10%, 25%, 50%, 75% de
um número, por meio de estratégias
pessoais e/ou com auxílio da
calculadora;
(EF05MA06) Associar
as representações 10%,
25%, 50%, 75% e 100%
respectivamente à
décima parte, quarta
parte, metade, três
quartos e um inteiro,
para calcular
porcentagens, utilizando
estratégias pessoais,
cálculo mental e
calculadora, em
contextos de educação
financeira, entre outros.
(EF05GE01) Descrever e
analisar dinâmicas
populacionais na Unidade
da Federação em que vive,
estabelecendo relações
entre migrações e
condições de
infraestrutura.
Apresentar através do disco de fração a visualizar e
associação de cada parte das frações e
porcentagens;
Propor situações-problema orais utilizando o painel
de soluções.
Problemas: adição e
subtração de números
naturais e números
racionais cuja
representação decimal
é finita
Resolução de problemas envolvendo
diferentes significados da adição e da
subtração;
Elaboração de problemas envolvendo
diferentes significados da adição e da
subtração;
Descrição do processo de resolução
dos problemas resolvidos;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo fração com apoio de
imagens;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo decimais;
Resolução de problemas utilizando a
calculadora.
(EF05MA07) Resolver e
elaborar problemas de
adição e subtração com
números naturais e com
números racionais, cuja
representação decimal
seja finita, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por
estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas, não
diretamente relacionadas
com o aspecto prático-
utilitário, expressar suas
respostas e sintetizar
conclusões, utilizando
Analisar em grupo situações-problema de adição e
subtração com números naturais e racionais
utilizando o painel de soluções;
Trabalhar em grupo situações de estimativa e
cálculo mental;
Elaborar resolução de problemas utilizando
estratégias diversas.
Problemas:
multiplicação e divisão
de números racionais
cuja representação
decimal é finita por
números naturais
Resolução de problemas envolvendo
diferentes significados da
multiplicação e da divisão;
Elaboração de problemas envolvendo
diferentes significados da
multiplicação e da divisão;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo duas operações ou mais;
Resolução de problemas envolvendo
fração com apoio de imagens;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo decimais; Resolução de
problemas envolvendo cálculo de
porcentagem relativa a 10%, 25%,50%
e 75%; Resolução de problemas
utilizando calculadora.
(EF05MA08) Resolver e
elaborar problemas de
multiplicação e divisão
com números naturais e
com números racionais
cuja representação
decimal é finita (com
multiplicador natural e
divisor natural e
diferente de zero),
utilizando estratégias
diversas, como cálculo
por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
(PC05DE01)
Identificar e decompor
operando, operações e
prioridades em expressões
aritmética.
Analisar em grupo situações-problema de
multiplicação e divisão com números naturais e
racionais utilizando o painel de soluções;
Trabalhar situações de estimativa e cálculo mental;
Elaborar resolução de problemas utilizando
estratégias diversas. Analisar expressões
aritméticas com vários termos, por exemplo,
decompondo-as na tríade (operando, operação,
operando) para aferir se está bem formada e
identificando a prioridade de cada operação.
Utilizar parênteses para alterar a prioridade de
operações, por exemplo, comparando o resultado
de 5 + 7 * 4 com (5+7) * 4.
Problemas de
contagem do tipo: “Se
cada objeto de uma
coleção A for
combinado com todos
os elementos de uma
coleção B, quantos
agrupamentos desse
tipo podem ser
formados?”
Resolução e elaboração de problemas
que envolvem a situação de
combinatória
(EF05MA09) Resolver e
elaborar problemas
simples de contagem
envolvendo o princípio
multiplicativo, como a
determinação do número
de agrupamentos
possíveis ao se combinar
cada elemento de uma
coleção com todos os
elementos de outra
coleção, por meio de
diagramas de árvore ou
por tabelas.
Resolver e elaborar problemas que envolvem a
situação de combinatória.
ÁLGEBRA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO/ OBJETO ESPECÍFICO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Noção de equivalência Resolução e elaboração de situações
que envolvem operações com termos
desconhecidos;
(EF05MA11) Resolver e
elaborar problemas cuja
conversão em sentença
matemática seja uma
igualdade com uma
operação em que um dos
termos é desconhecido.
Elaborar uma apresentação sobre noção de
equivalência,
Apresentar alguns exemplos de equivalências
preparar jogo da memória com situações problemas
de equivalência
Grandezas
diretamente
proporcionais
Problemas envolvendo
a partição de um todo
em duas partes
proporcionais
Desenvolvimento da noção de dobro,
triplo, quádruplo, metade, terça parte;
Compreensão das relações em uma
situação multiplicativa (proporção
simples e múltipla);
Resolução de situações de proporção
simples e múltipla;
(EF05MA12) Resolver
problemas que envolvam
variação de
proporcionalidade direta
entre duas grandezas,
para associar a
quantidade de um
produto ao valor a pagar,
alterar as quantidades de
ingredientes de receitas,
ampliar ou reduzir escala
em mapas, entre outros.
Trabalhar os conceitos: dobro, triplo, metade.
Apresentar em forma de materiais como esses
conceitos são representados.
Elaborar problemas que envolvam essas
representações
Grandezas
diretamente
proporcionais
Problemas envolvendo
a partição de um todo
em duas partes
proporcionais
Desenvolvimento da noção de dobro,
triplo, quádruplo, metade, terça parte;
Compreensão das relações em uma
situação multiplicativa (proporção
simples e múltipla);
Resolução e elaboração de situações de
proporção simples e múltipla;
(EF05MA13) Resolver
problemas envolvendo a
partilha de uma
quantidade em duas
partes desiguais, tais
como dividir uma
quantidade em duas
partes, de modo que uma
seja o dobro da outra,
com compreensão da
ideia de razão entre as
partes e delas com o
todo.
Trabalhar os conceitos: dobro, triplo, metade.
Apresentar em forma de materiais como esses
conceitos são representados.
Elaborar problemas que envolvam essas
representações
GEOMETRIA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Plano cartesiano:
coordenadas
cartesianas (1º
quadrante) e
representação de
deslocamentos no
Realização der movimentação e/ou
deslocamento de objeto a partir de
determinadas orientações espaciais;
Orientação de movimentação e ou
deslocamento de outra pessoa
fornecendo-lhe determinadas
orientações espaciais;
(EF05MA14) Utilizar e
compreender diferentes
representações para a
localização de objetos no
plano, como mapas,
células em planilhas
eletrônicas e
(EF05CI10)
Identificar algumas
constelações no céu, com
o apoio de recursos (como
mapas celestes e
aplicativos digitais, entre
outros), e os períodos do
Construir no espaço de sala uma malha
quadriculada com objetos dispostos para os alunos
fazerem a localização;
Criar um percurso baseado no mapa local a partir
da localização da escola, estudando movimentação
e/ou descolamento.
plano cartesiano Indicação de itinerários vivenciados
nas situações do cotidiano;
Descrição dos itinerários percorridos
focalizando as orientações espaciais
utilizadas;
coordenadas geográficas,
a fim de desenvolver as
primeiras noções de
coordenadas cartesianas.
ano em que elas são
visíveis no início da noite.
Plano cartesiano:
coordenadas
cartesianas (1º
quadrante) e
representação de
deslocamentos no
plano cartesiano
Interpretação, descrição e
representação da movimentação e ou
deslocamento no plano cartesiano,
utilizando as orientações espaciais
apropriadas e suas terminologias.
(EF05MA15) Interpretar,
descrever e representar a
localização ou
movimentação de
objetos no plano
cartesiano (1º
quadrante), utilizando
coordenadas cartesianas,
indicando mudanças de
direção e de sentido e
giros.
Confeccionar geoplano.
Apresentar os pontos no plano cartesiano.
Realizar leitura de informações contidas em malha
quadriculada.
Figuras geométricas
espaciais:
reconhecimento,
representações,
planificações e
características
Identificação de figuras
tridimensionais, denominando-as.
(Cubo, cilindro cone, esfera,
paralelepípedo, pirâmide);
Identificação de elementos das figuras
tridimensionais (face, aresta e vértice);
Descrição e comparação de figuras
tridimensionais tendo como referência
seus elementos;
Planificação de figuras tridimensionais
para apontar suas características,
semelhanças e diferenças;
Construção de figuras tridimensionais
a partir de suas planificações;
Associação de uma planificação à
figura tridimensional que lhe deu
origem;
Classificação de figuras
tridimensionais em poliedros e corpos
(EF05MA16) Associar
figuras espaciais a suas
planificações (prismas,
pirâmides, cilindros e
cones) e analisar, nomear
e comparar seus
atributos.
(EF05GE08)
Analisar transformações
de paisagens nas cidades,
comparando sequência de
fotografias, fotografias
aéreas e imagens de
satélite de épocas
diferentes (EF15AR02)
Explorar e reconhecer
elementos constitutivos
das artes visuais (ponto,
linha, forma, cor, espaço,
movimento etc.)
(EF15AR26)
Explorar diferentes
tecnologias e recursos
digitais (multimeios,
animações, jogos
eletrônicos, gravações em
Planejar a confecção de sólidos geométricos e
pintura com cores variadas para identificação para
o número de arestas, faces e vértices.
redondos;
Distinção das três dimensões de um
poliedro: comprimento, largura e
altura;
áudio e vídeo, fotografia,
softwares etc.) nos
processos de criação
artística.
Figuras geométricas
planas: características,
representações e
ângulos
Identificação de figuras planas,
nomeando-as (Círculo, triângulo,
quadrado, retângulo, paralelogramo,
losango, trapézio);
Representação de figuras
bidimensionais utilizando régua e
esquadro;
Descrição de figuras bidimensionais
tendo como referências suas
propriedades (número de lados, medida
dos lados, posição dos lados, número
de ângulos e medida dos ângulos);
Classificação de quadriláteros pela
medida e posição de seus lados:
perpendiculares, concorrentes e
paralelos;
Classificação do triângulo, pela medida
de seus lados, em equilátero, isósceles
e escaleno;
Classificação de figuras planas como
polígonos ou não polígonos;
Identificação do ângulo reto em figuras
bidimensionais;
Identificação de ângulos menores e
maiores que o reto nas figuras
bidimensionais, denominando-os;
(EF05MA17)
Reconhecer, nomear e
comparar polígonos,
considerando lados,
vértices e ângulos, e
desenhá-los, utilizando
material de desenho ou
tecnologias digitais
(EF15AR26)
Explorar diferentes
tecnologias e recursos
digitais (multimeios,
animações, jogos
eletrônicos, gravações em
áudio e vídeo, fotografia,
softwares etc.) nos
processos de criação
artística.
Usar tecnologias digitais (software) ou malha
quadriculada para a representação das figuras
planas.
Apresentar o tangran, confeccionar e explorar as
figuras que o Tangran possibilita.
Ampliação e redução
de figuras poligonais
em malhas
quadriculadas:
reconhecimento da
congruência dos
Reprodução de ângulos de uma figura
plana;
Identificação de congruência de figuras
planas de mesma quantidade de lados e
ângulos;
Redução e ampliação de desenhos
(EF05MA18)
Reconhecer a
congruência dos ângulos
e a proporcionalidade
entre os lados
correspondentes de
(EF05CI13)
Projetar e construir
dispositivos para
observação à distância
(luneta, periscópio etc.),
para observação ampliada
Analisar as figuras representadas na malha
quadriculada, fazendo ampliação e redução por
meio de desenhos e pinturas.
Usar tecnologia digital (software) e utilizar
transferidor e compasso para identificar e comparar
medidas de ângulos.
ângulos e da
proporcionalidade dos
lados correspondentes
considerando ângulos e medidas; figuras poligonais em
situações de ampliação e
de redução em malhas
quadriculadas e usando
tecnologias digitais.
de objetos (lupas,
microscópios) ou para
registro de imagens
(máquinas fotográficas) e
discutir usos sociais desses
dispositivos.
(EF15AR26)
Explorar diferentes
tecnologias e recursos
digitais (multimeios,
animações, jogos
eletrônicos, gravações em
áudio e vídeo, fotografia,
softwares etc.) nos
processos de criação
artística.
GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Medidas de
comprimento, área,
massa, tempo,
temperatura e
capacidade: utilização
de unidades
convencionais e
relações entre as
unidades de medida
mais usuais
Identificação dos múltiplos e
submúltiplos do metro;
Estabelecimento de equivalência entre
as unidades de medida: km/m, m/dm,
m/cm, m/mm, dm/cm, cm/mm;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo unidades de medida de
comprimento com transformação;
Estabelecimento da equivalência entre
kg/g e t/kg;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo unidades de medida de
massa com transformação;
Estabelecimento da equivalência entre
l e ml;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo unidades de medida de
(EF05MA19) Resolver e
elaborar problemas
envolvendo medidas das
grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e
capacidade, recorrendo a
transformações entre as
unidades mais usuais em
contextos socioculturais.
TD05RD01: Conhecer as
medidas usuais de
informação digital (byte,
Kilobyte, Megabyte,
Terabyte
Realizar explanação sobre as unidades de medida,
levantando juntos aos alunos questionamentos
sobre as unidades de medidas conhecidas e
utilizadas por eles em seu cotidianos, como pés,
palmos, metro, centímetro, etc. Através de material
concreto utilizando barbante, régua, fita métrica,
escala, entre outros.
Elaborar problemas envolvendo unidades de
medidas padronizadas com transformação;
Utilizar material concreto (com registro de peso,
capacidade) para verificar diferentes medidas.
Apresentar as medidas utilizadas na informática,
como elas são identificadas.
Utilizar o data show para apresentar alguns
capacidade com transformação;
Estabelecimento de relações entre o
horário de início e de término e/ou
intervalo de duração de um evento ou
acontecimento; Resolução e
elaboração de problemas envolvendo
unidades de medida de tempo;
Identificação de grau Celsius como
unidade de temperatura;
Resolução e elaboração de problema
envolvendo medida de temperatura;
Identificação do metro quadrado,o
decímetro quadrado e o centímetro
quadrado como unidades padronizadas
de medida de superfície;
Reconhecimento do quilômetro
quadrado como unidade de medida de
superfície;
Realização de medições com o metro
quadrado e o decímetro quadrado;
Reconhecimento da superfície como
objeto a ser medido e área como
grandeza e medida de superfície;
Utilização de símbolos das unidades de
medida de superfície;
Cálculo da área de quadrados e
retângulos, representados em malhas
quadriculadas ou não;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo cálculo de área de
quadrados e retângulos, representados
em malhas quadriculadas ou não.
arquivos no computador e como é a descrição da
medida que é utilizada.
Orientar a comparação das medidas de milhar, por
exemplo, o quilobyte com o quilômetro ou com o
quilograma.
Reconhecer que uma informação pode assumir
quantidades (volumes) grandiosas, por exemplo,
representando quantos quilobytes tem um arquivo
de filme com mais de 1 Gigabyte.
Áreas e perímetros de
figuras poligonais:
algumas relações
Diferenciação de área e perímetro;
Estabelecimento da relação entre a
variação das medidas dos lados de um
polígono e a variação da área e do
perímetro do mesmo;
Resolução e elaboração de problemas
envolvendo cálculo de perímetro de
figuras bidimensionais, representadas
em malhas quadriculadas ou não.
(EF05MA20) Concluir,
por meio de
investigações, que
figuras de perímetros
iguais podem ter áreas
diferentes e que,
também, figuras que têm
a mesma área podem ter
perímetros diferentes.
Fazer experimentos de medição usando os azulejos
da sala;
Fazer uso da malha quadriculada;
fazer cálculos do perímetro na placa do material
dourado.
Noção de volume
Identificação do metro cúbico e do
decímetro cúbico como unidades
padronizadas de medida de volume;
Utilização dos símbolos das unidades
de medida de volume;
Estabelecimento da equivalência entre
1m³ e 1000dm³;
Estabelecimento da equivalência entre
1m³ e 1000L e DM3 com 1L;
Cálculo do volume de cubos e
paralelepípedos;
(EF05MA21)
Reconhecer volume
como grandeza associada
a sólidos geométricos e
medir volumes por meio
de empilhamento de
cubos, utilizando,
preferencialmente,
objetos concretos
Conceituando medidas de volume (metro e
decímetro cubico);
Utilização do material dourado, Cuisenaire.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Espaço amostral:
análise de chances de
eventos aleatórios
Identificação de todos os resultados
possíveis de um experimento;
Determinação do espaço amostral de
eventos aleatórios.
Exemplificação e quantificação de
problemas de contagem.
Comparação das frequências de
acontecimentos cotidianos: esperado e
ocorrido.
(EF05MA22) Apresentar
todos os possíveis
resultados de um
experimento aleatório,
estimando se esses
resultados são
igualmente prováveis ou
não.
PC05RP01: Reconhecer
um padrão em um
algoritmo e converter em
uma função sem retorno
Propor situações problemas em que os alunos
possam através de meios como jornais, revistas,
sites, se apropriar do conceito de amostragem que
envolve idade, altura, peso etc.
Encontrar um conjunto de instruções ou comandos
que se repetem em um algoritmo, substituindo-o
pela execução de um subalgoritmo, por exemplo,
reconhecendo que o procedimento "escovar os
dentes" é composto com um subalgoritmo que pode
ser reaproveitado diariamente.
Cálculo de
probabilidade de
eventos equiprováveis
Identificação da probabilidade de
ocorrência de um evento aleatório
como a razão entre o número de
resultados favoráveis pelo número de
resultados possíveis, sem a utilização
da representação racional para este
resultado.
(EF05MA23)
Determinar a
probabilidade de
ocorrência de um
resultado em eventos
aleatórios, quando todos
os resultados possíveis
têm a mesma chance de
ocorrer (equiprováveis).
Propor situações problemas de análise
combinatória, fazendo com que os alunos
despertem quanto às várias possibilidades de se
encontrar o resultado da situação-problema
proposta.
Leitura, coleta,
classificação
interpretação e
representação de
dados em tabelas de
dupla entrada, gráfico
de colunas agrupadas,
gráficos pictóricos e
gráfico de linhas
Leitura, interpretação e comparação de
informações e dados em tabelas
simples e de dupla entrada;
Leitura de informações e dados em
gráfico de colunas ou barras;
Interpretação de informações e dados,
explícitos e implícitos, em tabelas
simples ou de dupla entrada e em
gráficos de colunas ou barras;
Produção de textos a partir de
informações apresentadas em tabelas
ou gráficos;
Resolução e elaboração de problemas
com informações apresentadas em
tabelas de dupla entrada ou em gráficos
pictóricos, de barras, de colunas ou de
linhas;
(EF05MA24) Interpretar
dados estatísticos
apresentados em textos,
tabelas e gráficos
(colunas ou linhas),
referentes a outras áreas
do conhecimento ou a
outros contextos, como
saúde e trânsito, e
produzir textos com o
objetivo de sintetizar
conclusões.
(EF05MA25) Realizar
pesquisa envolvendo
variáveis categóricas e
numéricas, organizar os
dados
coletados por meio de
tabelas, gráficos de
colunas, pictóricos e de
linhas, com e sem uso de
tecnologias digitais, e
apresentar texto escrito
sobre a finalidade da
pesquisa e a síntese dos
resultados.
(EF35EF08)
Planejar e utilizar
estratégias para resolver
desafios na execução de
elementos básicos de
apresentações coletivas de
ginástica geral,
reconhecendo as
potencialidades e os
limites do corpo e
adotando procedimentos
de segurança. (EF05GE08)
Analisar transformações
de paisagens nas cidades,
comparando sequência de
fotografias, fotografias
aéreas e imagens de
satélite de épocas
diferentes (EF05GE09)
Estabelecer conexões e
hierarquias entre diferentes
cidades, utilizando mapas
temáticos e representações
gráficas. (EF35EF14)
Planejar e utilizar
estratégias básicas das
lutas do contexto
Selecionar diferentes formas de armazenamento de
dados.
Orientar como esses dados podem ser apresentados
em diferentes instrumentos.
Elaborar problemas envolvendo leitura de gráficos.
Analisar a relação do tempo que se gasta jogando
on-line e os perigos do vício, por exemplo, criando
uma rotina diária de tarefas e relacionando com a
quantidade de tempo jogando.
comunitário e regional e
lutas de matriz indígena e
africana experimentadas,
respeitando o colega como
oponente e as normas de
segurança. (CD05CD03)
Reconhecer e refletir sobre
os jogos on-line e as
informações do usuário
29. ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA: O COMPONENTE CURRICULAR DE
CIÊNCIAS
Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra?
Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível
comprá-los?
Somos parte da terra e ela faz parte de nós.
Trecho de carta de Cacique Seattle
História da Ciência está relacionada aos processos que constituem a história da
sociedade, revelando o trabalho de mediação do Homem sobre a Natureza. É nesse movimento
que a Cultura se realiza. Sintética e simploriamente, podemos dizer que o homem atua sobre a
natureza e produz cultura. O conhecimento, portanto, resulta da observação e da percepção
humana dos fenômenos naturais.
Segundo formulação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997, a história das
ideias científicas e, ainda, a história das relações do ser humano com seu corpo, com os
ambientes e recursos naturais, deveria fazer parte do conteúdo do ensino, proporcionando a
elaboração, com os alunos, de uma concepção interativa de Ciência e tecnologia
contextualizada nas relações entre as sociedades humanas e a natureza. As Ciências Naturais
desempenham papel de colaborar com a compreensão dos fenômenos naturais e suas
transformações, contribuindo para situar o ser humano como indivíduo participativo
e parte integrante do Universo.
As Ciências Naturais são um produto da natureza a partir da elaboração humana
intermediada por sua história, portanto, parte da cultura em permanente (re) elaboração que se
constitui em longo processo histórico que inclui acertos e erros e produz verdades que não são
permanentes, daí ser um processo de construção e reconstrução de saberes, o que leva à
compreensão de que a aprendizagem não é finita.
O estudo das Ciências naturais na escola de Ensino Fundamental, antes primária, data
de 1961 com a promulgação da LDB 4024. Antes, esse estudo ocorria apenas nas duas últimas
séries do Ensino Ginasial.
O discurso dos educadores, em muitos casos, tem foco no pensamento crítico e criador
e, inegavelmente, as ciências constituem espaço privilegiado para a elaboração desse
pensamento. A Ciência é um espaço para observar, pensar, experimentar e elaborar
conhecimento e, nesse sentido, o letramento científico9 tem papel fundamental para o
9A BNCC apresenta conceito de letramento científico enquanto compromisso do ensino de Ciências ao longo do Ensino Fundamental.
O letramento científico compreende um conjunto de habilidades e saberes distribuídos em quatro dimensões: (i) o conhecimento do
vocabulário, processos e produtos relativos à ciência e tecnologia; (ii) a abertura mental para a descoberta, permitindo a
(re)construção de saberes a partir da investigação e modelagem; (iii) a comunicação com o uso correto do vocabulário e sistemas
desenvolvimento de um indivíduo capaz de analisar, levantar hipóteses, opinar, debater e
intervir na construção de uma sociedade capaz de refletir sobre seus próprios problemas e
enfrentá-los para fazer-se justa e ética.
É possível dizer que em ciência, assim como na aprendizagem nada é finito. As
pesquisas são caminhos para chegar a novas premissas e também para revisar premissas
formuladas. O modo de viver da sociedade contemporânea está relacionado e influenciado pela
elaboração de saberes científicos e tecnológicos. O final do século XX e o século XXI trazem
profundas alterações, na vida das pessoas, nem sempre benéficas, alterações provocadas pela
inovação científica e tecnológica, carregadas de influências sociais, políticas e culturais.
29.1 O componente curricular de Ciências
Como nas outras áreas do conhecimento, o componente curricular de Ciências desloca o
ensino e a aprendizagem do foco de conteúdos para o desenvolvimento de competências e
habilidades e reconhece que a tecnologia da informação é relevante. O letramento científico não
se restringe ao ensino e a aprendizagem de Ciências, mas trabalhar nos estudantes a capacidade
de atuar sobre o meio com ética, equidade e sustentabilidade.
O trabalho pedagógico em Ciências estará pautado na problematização com foco na
diversidade cultural, estrutural e especificidades locais.
Em Aquiraz algumas situações precisam ser consideradas para se vislumbrar um
ambiente sustentável. Nesse sentido, entre outras situações, será necessário olhar com cuidado
para a atividade pesqueira observando os períodos de defeso; o município deverá realizar
saneamento básico, visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas; construir acessibilidade,
projetando e realizando estradas para possibilitar acessos; cuidar do lixo na perspectiva da coleta
seletiva e da reciclagem, constituindo-se esta, promotora de saúde ambiental e alternativa de fonte
de renda para a população; preservar as margens dos rios para evitar desastres ambientais;
organizar trilhas dos bugueiros visando ao lazer com segurança, preservar mangues entendendo-o
como berço de vida – flora e fauna.
A área de Ciências é trabalhada na Educação Infantil, assim como em outras áreas do
conhecimento, a partir da percepção de si (o eu, o outro, o nós), tendo como prática pedagógica as
brincadeiras. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental a mediação para a aprendizagem,
igualmente se dá na experimentação e na ludicidade, já nos anos finais é possível ampliar os
semióticos específicos das Ciências e, (iv) a intervenção na realidade pautadas nos princípios da ética e sustentabilidade
socioambiental.
saberes pela habilidade de abstrair conceitos, analisar fenômenos e as transformações
biológicas e sociais (Documento Referencial Curricular do Estado, pág. 726).
O componente curricular de Ciências está organizado em três unidades temáticas: 1. 2.
Matéria e Energia, 3. Vida e Evolução, 4. Terra e Universo.
A Unidade Matéria e Energia voltam-se ao uso sustentável de diferentes formas de
recursos materiais e energéticos, bem como a análise dos diferentes materiais e tipos de energia
utilizados na vida moderna e suas transformações, com vistas à manutenção dos recursos
naturais e ao equilíbrio ambiental. (Documento Referencial Curricular do Estado, pág. 726 e
727). Aquiraz é pródigo na produção de energia eólica, uma energia limpa, iniciativa a ser
estudada pelos estudantes como alternativa de sustentabilidade.
Nos anos iniciais, esta unidade temática convida o estudante a conhecer o meio no
qual está inserido (casa, escola, cidade), a partir da interação com objetos específicos de
aprendizagem relacionados aos recursos ambientais, tais como água, ar, solo e luz, bem como
a importância destes na produção de alimentos e de energia, e à manutenção da saúde em seu
sentido amplo. Nos anos finais, os estudantes são convidados a ampliar o olhar, traçando
propostas e realizando intervenções para o uso sustentável dos recursos naturais em uma
sociedade tecnológica.
Na unidade temática Vida e Evolução buscam-se levar os estudantes a
compreenderem-se integrantes da biosfera a partir do estudo dos seres vivos e suas relações
com o meio, construindo ao longo do Ensino Fundamental, o conceito natural e social de
saúde e bem-estar, considerando os processos evolutivos de diversificação da vida. Neste
aspecto, os objetos curriculares apresentados aos estudantes dos anos iniciais partem da
percepção do corpo, da diversidade e da compreensão do entorno, para consolidar nos anos
finais o entendimento do potencial antrópico para imprimir modificações ambientais,
fomentando a tomada de decisões voltadas ao equilíbrio ambiental e à manutenção da saúde.
Em Terra e Universo, amplia-se o estudo da Astronomia e dos processos de formação
do universo, do Sistema Solar e da Terra, mediado pela construção de modelos e pela
observação dos astros celestes. Nesta unidade temática, a experimentação permeia todo o
Ensino Fundamental, buscando desenvolver o pensamento espacial, a partir da sistematização
das percepções estudantis. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, as crianças são
convidadas a investigar os fenômenos celestes, e nos anos finais enfatizam-se os processos que
ocorrem na esfera terrestre com vistas ao desenvolvimento socioambiental sustentável
(Documento Referencial Curricular do Estado, pág. 726 e 727).
O componente curricular de Ciências possibilita as aprendizagens holísticas que pensam
o homem como um todo e a sua relação com outros seres humanos e outros seres vivos e abre
caminhos para sequências pedagógicas que trabalham a interdisciplinaridade.
Nos anos finais do Ensino Fundamental estudam-se conceitos de Fisiologia, Anatomia
Animal Comparada, Zoologia e Botânica. A trajetória escolar deverá oportunizar o
desenvolvimento do letramento científico, propondo e elaborando soluções embasadas em
conhecimentos científicos que foram elaborados a partir de reflexão crítica.
Nesse componente curricular, os estudantes aprendem a cuidar da saúde individual e
coletiva, por meio da consciência corporal, assim como identifica problemas ambientais para
enfrentá-los e superá-los. Nesse sentido, os estudantes são convidados a identificar, analisar,
refletir e debater questões ambientais com o objetivo de desenvolver consciência social crítica
e relacionar-se com o meio ambiente e seus recursos naturais de forma sustentável.
29.2 Os processos cognitivos a serem mediados pelo estudo de Ciências no Ensino
Fundamental.
Etapa Ano Processos Cognitivos
Anos
iniciais
1º Identificar, localizar, comparar, discutir, nomear. Selecionar
exemplos e reconhecer
2º Identificar, descrever, comparar, investigar, discutir, propor
3º Observar, registrar, identificar, descrever, comparar, associar,
identificar, testar, verificar, relatar, analisar, construir, concluir,
propor.
4º Descrever, relacionar, destacar semelhanças, comparar, associar,
identificar, testar, verificar, relatar, analisar, construir, concluir,
propor.
5º Identificar, explorar, aplicar conhecimentos, selecionar
argumentos, construir propostas, justificar a relação, organizar,
discutir, associar, concluir. Projetar, construir
Anos
Finais
6º Classificar, identificar, selecionar métodos e instrumentos,
associar, explicar, concluir, justificar, deduzir, inferir.
7º
Caracterizar, descrever, discutir, diferenciar, utilizar o
conhecimento, explicar, avaliar, interpretar, argumentar, analisar
historicamente, demonstrar, selecionar, implementar propostas,
justificar.
8º
Identificar, classificar, construir, calcular, propor ações
coletivas, discutir, avaliar, comparar, analisar e explicar,
comparar, justificar, selecionar, representar através de modelos,
relacionar.
9º
Descrever, relacionar, comparar, classificar, analisar, associar,
investigar, identificar modelos, reconhecer evolução histórica,
discutir, selecionar argumentos, planejar, executar, justificar,
propor iniciativas (individuais e coletivas)
(Extraído do Documento Curricular Referencial do Ceará)
29.3 Competências a serem desenvolvidas em Ciências da Natureza, segundo a BNCC:
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano e o
conhecimento científico como provisório, cultural e histórico;
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza,
bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de forma
que se sinta, com isso, segurança no debate de questões científicas, tecnológicas,
socioambientais e do mundo do trabalho, além de continuar aprendendo e colaborar para
a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva;
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo
natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se
estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da
Natureza;
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas
tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles
relativos ao mundo do trabalho;
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar
e defender ideias e pontos de vista, que respeitem e promovam a consciência
socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de
indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza;
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se
comunicar, acessar e disseminar formações, produzir conhecimentos e resolver problemas
das Ciências da Natureza, de forma crítica, significativa, reflexiva e ética;
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na
diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos
conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
10. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para
tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da
saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários.
CIÊNCIAS
1º ANO
Matéria e energia
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Características dos materiais
Identificação das substâncias
que compõem os objetos do
cotidiano. Composição
química dos materiais.
Relação das características e
composição dos materiais com
suas aplicações no cotidiano.
Estratégias de reutilização,
reciclagem e descarte
adequado dos materiais.
Criação de objetos artísticos a
partir de materiais do
cotidiano.
(EF01CI01) Comparar
características de diferentes
materiais presentes em
objetos de uso cotidiano,
discutindo sua origem, os
modos como são
descartados e como podem
ser usados de forma mais
consciente.
(EF15AR04) Experimentar
diferentes formas de expressão
artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura,
modelagem, instalação, vídeo,
fotografia etc.), fazendo uso
sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e
técnicas convencionais e não
convencionais.
Expor materiais diversos do uso
cotidiano para comparar características,
discutindo sua origem, e como são
usados de forma consciente;
Usar slides ou vídeos voltados ao tema;
Jogo da memória: palavras e figura;
Texto informativo.
Vida e evolução
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Corpo humano Respeito à
diversidade
Partes do corpo humano
(estruturas e funções). Fases
de crescimento físico e
desenvolvimento do corpo.
Órgãos dos sentidos.
Percepção corporal:
Propriocepção, interocepção e
exterocepção.
(EF01CI02) Localizar,
nomear e representar
graficamente (por meio de
desenhos) partes do corpo
humano e explicar suas
funções.
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de
modo individual, coletivo e
colaborativo, explorando
diferentes espaços da escola e
da comunidade. (EF12EF09)
Participar da ginástica geral,
identificando as potencialidades
e os limites do corpo, e
respeitando as diferenças
individuais e de desempenho
corporal.
Explorar através da música e dança as
partes do corpo e suas respectivas
funções para que a turma desenvolva sua
consciência corporal e
autoconhecimento.
Relação entre partes do corpo
e os cuidados com a higiene
pessoal. Principais doenças
causadas por microrganismos
invisíveis a olho nu. Doenças
relacionadas a falta de higiene
pessoal e ambiental.
Importância dos hábitos de
higiene para promoção e
manutenção da saúde.
Importância da vacinação
Percepção corporal:
propriocepção.
(EF01CI03) Discutir as
razões pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as
mãos antes de comer,
escovar os dentes, limpar os
olhos, o nariz e as orelhas
etc.) são necessários para a
manutenção da saúde.
(EF15AR09) Estabelecer
relações entre as partes do
corpo e destas com o todo
corporal na construção do
movimento dançado.
(EF12LP13) Planejar, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor,
slogans e peça de campanha de
conscientização destinada ao
público infantil que possam ser
repassados oralmente por meio
de ferramentas digitais, em
áudio ou vídeo, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
Organizar roda de conversa sobre os
hábitos de higiene de cada um.
Exibir filmes educativos enfocando a
higiene corporal e discutir quais os
cuidados são necessário para
manutenção da saúde .
Importância do respeito da
diversidade ética, cultural,
social e de gênero para
formação de uma sociedade
inclusiva. Respeito a pessoas
com deficiência.
(EF01CI04) Comparar
características físicas entre
os colegas, reconhecendo a
diversidade e a importância
da valorização, do
acolhimento e do respeito às
diferenças.
(EF01HI01) Identificar aspectos
do seu crescimento por meio do
registro das lembranças
particulares ou de lembranças
dos membros de sua família
e/ou de sua comunidade.
(EF12EF01) Experimentar, fruir
e recriar diferentes brincadeiras
e jogos da cultura popular
presentes no contexto
comunitário e regional,
reconhecendo e respeitando as
diferenças individuais de
desempenho dos colegas.
(EF12EF11) Experimentar, fruir
e recriar diferentes danças do
contexto comunitário e regional
(rodas cantadas, brincadeiras
rítmicas e expressivas), e recriá-
las, respeitando as diferenças
individuais e de desempenho
corporal.
Propor que o aluno compare
características físicas entre colegas,
direcione o olhar do aluno para
diferenças físicas entre si e os outros
colegas (altura, comprimento do braço,
cor dos olhos, entre outros) não rotular
nenhuma característica como melhor ou
pior, apenas apontar as diferenças de
modo a constatar a diversidade.
Respeito à diversidade
Alimentação escolar e práticas
saudáveis de vida
(alimentação, atividade física,
sono). Alimentação, nutrição e
valor nutritivo dos alimentos.
Tipos de alimentos e sua
relação com a promoção da
saúde. Fontes de alimentos.
Estratégias de produção de
alimentos. Produção de
alimentos e impactos
ambientais. Dimensão estética
das formas e das cores na
organização do prato
(EF01CI07CE) Identificar o
meio de produção de
alimentos e o impacto dessa
produção no meio ambiente.
Relacionar a alimentação
saudável com a manutenção
e promoção da saúde.
(EF01GE11) Associar
mudanças de vestuário e hábitos
alimentares em sua comunidade
ao longo do ano, decorrentes da
variação de temperatura e
umidade no ambiente.
Seres vivos no ambiente
plantas.
A vegetação de caatinga.
Fauna da região de vegetação
de caatinga. Plantas
medicinais da caatinga.
Relação entre o homem e a
região do semiárido brasileiro.
Fotografias do território
nordestino.
(EF01CI08CE) Reconhecer
a riqueza da fauna e flora da
Região do semiárido
nordestino e as
potencialidades dessa
região. Identificar as
principais ações humanas de
influência sobre o ambiente
em que vivemos
(EF01HI04) Identificar as
diferenças entre os variados
ambientes em que vive
(doméstico, escolar e da
comunidade), reconhecendo as
especificidades dos hábitos e
das regras que os regem
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de
modo individual, coletivo e
colaborativo, explorando
diferentes espaços da escola e
da comunidade.
Realizar um passeio nas imediações da
escola coletando dados sobre a
Vegetação existente. Organizar uma roda
de conversa ampliando a discussão sobre
as descobertas no passeio. Realizar aula
expositiva (cartazes, vídeos, slides,
etc.) apresentando as riquezas da fauna e
da flora e suas potencialidades na região
nordestina.
Terra e universo
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Escalas de tempo
Períodos de tempo
cronológico. Estratégias para
marcar o tempo: Instrumentos
de medida do tempo (relógio e
cronômetro; calendários
lunares).
A medição do tempo na
cultura nordestina. Construção
de artefatos para a medição do
tempo, por exemplo:
ampulheta.
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas de
tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e a
sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
(EF01GE05) Observar e
descrever ritmos naturais (dia e
noite, variação de temperatura e
umidade etc.) em diferentes
escalas espaciais e temporais,
comparando a sua realidade
com outras. (EF01HI05)
Identificar semelhanças e
diferenças entre jogos e
brincadeiras atuais e de outras
épocas e lugares. (EF01MA18)
Produzir a escrita de uma data,
apresentando o dia, o mês e o
ano, e indicar o dia da semana
de uma data, consultando
calendários. (EF01LP17)
Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor, listas,
agendas, calendários, avisos,
convites, receitas, instruções de
montagem e legendas para
álbuns, fotos ou ilustrações
(digitais ou impressos), dentre
outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/ finalidade do
texto.
Realizar uma tempestade de ideias sobre
o conhecimento prévio do aluno em
relação às ações que realizam desde
quando acordam até o momento de
dormir.
Expor imagens com momentos do dia e
da noite para que os alunos observem e
percebam as mudanças que ocorrem com
o passar das horas.
Animais diurnos e noturnos
do nordeste. Influência do
período do dia nas atividades
humanas. Pessoas matutinas e
vespertinas. Importância do
descanso e do sono para
manutenção da saúde. Horário
convencional de acordar e de
dormir.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a
sucessão de dias e noites
orienta o ritmo de atividades
diárias de seres humanos e
de outros seres vivos.
(EF01GE05) Observar e
descrever ritmos naturais (dia e
noite, variação de temperatura e
umidade etc.) em diferentes
escalas espaciais e temporais,
comparando a sua realidade
com outras. (EF01GE06)
Descrever e comparar diferentes
tipos de moradia ou objetos de
uso cotidiano (brinquedos,
roupas, mobiliários),
Realizar aula expositiva (cartazes,
vídeos, slides etc.) apresentando
atividades realizadas durante o dia e a
noite focando nos horários em que elas
são realizadas ( por exemplo, almoço,
considerando técnicas e
materiais utilizados em sua
produção.
jantar, hora de dormir, hora de ir para
escola);
Esquematizar perguntas sobre os animais
que fazem atividades diurnas e os que
fazem noturnas expondo exemplos,
questionar também sobre as plantas que
abrem suas flores durante o dia e as que
o fazem durante a noite.
2º ANO
Matéria e energia
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Propriedades e
usos dos materiais
Prevenção de
acidentes
domésticos
Matéria e substância.
Transformações dos materiais.
Processos de manufatura e
industrialização dos materiais.
Uso dos materiais. Moda
(ideia de pertencimento a
partir das roupas/matérias
tradicionais)
(EF02CI01) Identificar de
que materiais (metais,
madeira, vidro etc.) são
feitos os objetos que fazem
parte da vida cotidiana,
como esses objetos são
utilizados e com quais
materiais eram produzidos
no passado.
(TD02HS02)
Compreender o conceito de
aplicativos como diferentes
tipos de software.
(EF02HI04)
Selecionar e compreender o
significado de objetos e
documentos pessoais como
fontes de memórias e histórias
nos âmbitos pessoal, familiar,
escolar e comunitário.
(EF02HI05)
Selecionar objetos e
documentos pessoais e de
grupos próximos ao seu
convívio e compreender sua
função, seu uso e seu
significado.
(EF15AR07)
Reconhecer algumas categorias
do sistema das artes visuais
(museus, galerias, instituições,
artistas, artesãos, curadores etc.)
(EF02MA14)
Reconhecer, nomear e comparar
figuras geométricas espaciais
Expor materiais diversos para a
identificação e associação de sua matéria
prima; Usar slides ou vídeos voltados ao
tema; Jogo da memória: palavras e
figura; Texto informativo.
Apresentar a definição de aplicativo,
listando diferentes tipos de software
aplicativo, por exemplo, explicativos de
celular, editores de texto, navegadores de
internet, editores de desenhos, entre
outros. Relacionar com as formas não
digitais de produzir imagens e textos
(cubo, bloco, retangular,
pirâmide, cone, cilindro e
esfera), relacionando-as com
objetos do mundo físico.
(EF02GE09)
Identificar objetos e lugares de
vivência (escola e moradia) em
imagens aéreas e mapas (visão
vertical) e fotografias (visão
oblíqua).
Propriedades e
usos dos materiais
Prevenção de
acidentes
domésticos
Propriedades físicas e
químicas dos materiais. Os
cinco Rs (Repensar, Reduzir,
Recusar, Reutilizar e
Reciclar). Identificando e
Resolvendo problemas do
cotidiano (novos usos para
materiais presentes no
cotidiano).
(EF02CI02)
Propor o uso de diferentes
materiais para a construção
de objetos de uso cotidiano,
tendo em vista algumas
propriedades desses
materiais (flexibilidade,
dureza, transparência etc.).
(PC02DE01)
Decompor, identificar e explicar
a função das partes e sensores
encontrados em dispositivos
digitais e seus usos em
algoritmos
Apresentar os cinco Rs (cartaz, vídeos,
revistas, tarjetas); Pesquisar sobre o
tempo de vida de cada objeto ( vidro,
metal, madeira, papel etc.); Coleta
seletiva (escola, rua,bairro). Apresentar a
definição de sensor e citando exemplos
de aplicações já existentes - por
exemplo, um celular que é composto por
diversos sensores;
Brincar de inventar novos sensores para
um dispositivo pré-existente - por
exemplo,
propondo novos sensores para um
celular;
Simular o funcionamento de um
dispositivo - por exemplo, trabalhando
colaborativamente com outros colegas,
como se fossem um único dispositivo.
Propriedades e
usos dos materiais.
Prevenção de
acidentes
domésticos.
Prevenção de acidentes
domésticos.
Materiais isolantes e
condutores térmicos e
elétricos. Cuidados no
armazenamento e uso de
materiais de higiene, limpeza
e medicamentos.
Manipulação de objetos
perfurocortantes no ambiente
doméstico
(EF02CI03) Discutir os
cuidados necessários à
prevenção de
acidentes domésticos
(objetos cortantes e
inflamáveis,
eletricidade, produtos
de limpeza,
medicamentos etc.).
(EF12LP13)
Planejar e produzir bilhetes e
cartas, em meio impresso e/ ou
digital, dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EF35LP15)
Opinar e defender ponto de
vista sobre tema polêmico
Organizar palestra sobre cuidados e
prevenção de acidentes domésticos;
Confeccionar de cartazes e mural para
exposição no ambiente escolar; vídeos;
relatos de experiência de vida.
relacionado a situações
vivenciadas na escola e/ou na
comunidade, utilizando registro
formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Vida e Evolução
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Seres vivos no
ambiente
Planta
Classificação dos seres vivos
(características morfológicas,
habitat, distribuição
geográfica, nicho ecológico).
Ciclo de vida dos animais e
plantas do cotidiano.
Percepção territorial por meio
de fotografias
(EF02CI04)
Descrever características de
plantas e animais (tamanho,
forma, cor, fase da vida,
local onde se desenvolvem
etc.) que fazem parte de seu
cotidiano e
relacioná-las ao ambiente
em que eles vivem.
(EF02GE05)
Analisar mudanças e
permanências, comparando
imagens de um mesmo lugar em
diferentes lugares, identificando
os impactos ambientais.
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de
modo individual, coletivo e
colaborativo, explorando
diferentes espaços da escola e
da comunidade.
Apresentar em mural expositivo;
preencher fichas (características,
tamanho, forma etc.);
Jogos da memória (figura/figura;
figura/nome);
Pesquisa.
Explorar as mídias, por exemplo,
procurando e agrupando informações
sobre tipos de
animais, utilizando diferentes recursos
como foto, vídeo, texto.
Seres vivos no
ambiente
Plantas
Plantas do Ceará.
Cultivo de plantas
alimentícias, medicinais e
ornamentais.
Miniecossistema.
Ciclo da água.
Luz, fonte de vida.
Relação entre a florada e as
estações do ano.
Saber científico e popular
(EF02CI05) Investigar a
importância da água e da luz
para a manutenção da vida
de plantas em geral
(EF02GE04)
Reconhecer semelhanças e
diferentes nos hábitos, nas
relações com a natureza e no
modo de viver de pessoas em
diferentes lugares.
(EF02GE05)
Analisar mudanças e
permanências, comparando
imagens de um mesmo lugar em
diferentes tempos.
(EF15AR07)
Reconhecer algumas categorias
do sistema das artes visuais
(museus, galerias, instituições,
artistas, artesãos, curadores etc.)
( EF15AR25)
Conhecer e valorizar o
patrimônio cultural, material e
Organizar passeio ecológico;
Exposição de Murais;
Cartazes;
Pesquisas de vários tipos de plantas
(ornamentais/ medicinais);
Oportunizar a criação da Horta.
imaterial, de culturas diversas,
em especial a brasileira,
incluindo-se suas matrizes
indígenas, africanas e européias
de diferentes épocas,
favorecendo a construção de
vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
Seres vivos no
ambiente
Plantas
Tipos e funções de: raiz;
caule; folha;
flor; semente e fruto.
Mecanismos de dispersão das
plantas.
Agentes polinizadores.
Desenho de observação.
Saber científico e popular
(EF02CI06) Identificar as
principais partes de uma
planta (raiz, caule, folhas,
flores e frutos) e a função
desempenhada por cada uma
delas, e analisar as relações
entre as plantas, o ambiente
e os demais seres vivos
(EF15AR25)
Conhecer e valorizar o
patrimônio cultural, material e
imaterial, de culturas diversas,
em especial a brasileira,
incluindo-se suas matrizes
vindígenas, africanas européias
de diferentes épocas,
favorecendo a construção de
vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF02GE05)
Analisar mudanças e
permanências, comparando
imagens de um lugar em
diferentes tempos.
Exemplificar com Mural/Cartazes;
Organizar aula expositiva (experiências,
vídeos, slides, etc.);
Coleta de dados das experiências.
Terra e Universo
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Movimento
aparente do Sol no
céu.
O Sol como fonte
de luz e calor
O relógio de sol.
O sistema solar.
Movimentos de translação e
rotação dos planetas.
Estações do ano e precessão
do eixo da Terra.
A Eclíptica.
Fontes de energia.
Movimento aparente do Sol -
nascente e poente.
Projeção da sombra.
Observação das sombras ao
(EF02CI07)
Descrever as posições do
Sol em diversos horários do
dia e associá-las ao tamanho
da sombra projetada
(EF02GE08)
Identificar e elaborar diferentes
formas de representação
(desenhos, mapas mentais,
maquetes) para representar
componentes da paisagem dos
lugares de vivência.
(EF02HI07)
Identificar e utilizar diferentes
marcadores do tempo presentes
na comunidade, como relógio e
calendário.
Apresentar leitura de texto informativo;
Proporcionar confecção do relógio do
sol; mural com as estações do ano;
confecção de ampulheta para medir o
tempo.
longo do dia e do ano.
Percepção corporal:
movimento dançado
(EF02MA19)
Medir a duração de um
intervalo de tempo por meio de
relógio digital e registrar o
horário do inicio e do fim do
intervalo.
(EF15AR09)
Estabelecer relações entre as
partes do corpo e destas com o
todo corporal na construção do
movimento dançando.
Movimento
aparente do Sol no
céu.
O Sol como fonte
de luz e calor
o sol: uma estrela média que
garante a vida na Terra.
Ciclo de vida das estrelas.
Classificação das estrelas:
composição, luminosidade,
etc.
Problemas ambientais (efeitos
das queimadas naturais,
cuidados com a saúde: filtro
solar; vestuário e sua relação
com a cultura da caatinga e da
cidade
(EF02CI08)
Comparar o efeito da
radiação solar (aquecimento
e reflexão) em diferentes
tipos de superfície (água,
areia, solo,superfícies
escura, clara e metálica etc.)
Apresentar textos informativos;
Proporcionar experiências sobre efeito
estufa e reflexo da luz solar;
Vídeos que abordam o sistema solar;
(confecção de um sistema solar);
Organizar palestra com os profissionais
da saúde.
3º ANO
Matéria e Energia
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Produção de som Efeitos da
luz nos materiais Saúde
auditiva e visual
Características do som
(amplitude, volume e
tonalidade)(altura, intensidade
e timbre). A propagação do
som em diferentes materiais e
formas. Instrumentos musicais
da cultura cearense. Percussão
corporal. Produção de
instrumentos musicais com
materiais do cotidiano.
Exploração de fontes sonoras
diversas.
(EF03CI01) Produzir
diferentes sons a partir da
vibração de variados objetos
e identificar variáveis que
influem nesse fenômeno.
(EF15AR14)
Perceber e explorar os
elementos constitutivos da
música (altura, intensidade,
timbre, melodia, ritmo etc.), por
meio de jogos, brincadeiras,
canções e práticas diversas de
composição/criação, execução e
apreciação musical.
(EF15AR15)
Explorar fontes sonoras
diversas, como as existentes no
próprio corpo (palmas, voz,
Apresentar diferentes sons de
instrumentos tipicamente nordestinos.
Reproduzir instrumentos musicais a
partir de material de sucata.
Organizar momento de exposição do
material produzido.
percussão corporal), na natureza
e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos
constitutivos da música e as
características de instrumentos
musicais variados.
Produção de som Efeitos da
luz nos materiais Saúde
auditiva e visual
Superfícies reflexivas e
refrativas. Lentes e espelhos.
Ampliação de imagens. Uso
de Instrumentos para
ampliação das imagens: lupa,
binóculo, etc. O uso de lentes
corretivas para problemas de
visão. Meios de propagação
da luz (transparente,
translúcido e opaco). Reflexão
e refração da luz. Percepção
do ambiente sonoro, visual e
imagético
(EF03CI02) Experimentar e
relatar o que ocorre com a
passagem da luz através de
objetos transparentes (copos,
janelas de vidro, lentes,
prismas, água etc.), no
contato com superfícies
polidas (espelhos) e na
intersecção com objetos
opacos (paredes, pratos,
pessoas e outros objetos de
uso cotidiano).
(EF15AR23)
Reconhecer e experimentar, em
projetos temáticos, as relações
processuais entre diversas
linguagens artísticas.
Apresentar objetos que tenham
diferentes características.
Relatar sua visão sobre os objetos
apresentados.
Produção de som Efeitos da luz
nos materiais Saúde auditiva e
visual
Características das poluições
sonora, luminosa e visual.
Efeitos das poluições sonora,
luminosa e visual no
organismo humano e no meio
ambiente. Prevenção de
doenças causadas pela
poluição sonora, visual e
luminosa.
(EF03CI03) Discutir hábitos
necessários para a
manutenção da saúde
auditiva e visual
considerando as condições
do ambiente em termos de
som e luz.
(EF35LP15) Opinar e defender
ponto de vista sobre tema
polêmico relacionado a
situações vivenciadas na escola
e/ou na comunidade, utilizando
registro formal e estrutura
adequada à argumentação,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
Refletir sobre a poluição visual e sonora
da própria sala de aula.
Propor experiência de sons em diferentes
proporcões para que formulem seu
próprio julgamento.
Vida e evolução OBJETO DE
CONHECIMENTO
CONTEÚDO/ OBJETO
ESPECÍFICO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Características e
desenvolvimento dos animais
Características dos animais
domésticos. Respeito aos
animais. Características da
fauna cearense. Habitat e
nicho ecológico dos animais
cearenses. Ações antrópicas
que contribuem para a
(EF03CI04) Identificar
características sobre o modo
de vida (o que comem,
como se reproduzem, como
se deslocam etc.) dos
animais mais comuns no
ambiente próximo.
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar, em
textos, substantivos e verbos e
suas funções na oração: agente,
ação, objeto da ação.
(EF03GE08)
Relacionar a produção de lixo
doméstico ou da escola aos
Debater com os alunos sobre quais
animais eles possuem em casa, quais
suas características, o que comem e seu
modo de vida, pedir que falem sobre o
que sabem sobre os animais que
conhecem.
extinção e, importância da
conservação da fauna e da
flora para o equilíbrio dos
ecossistemas.
problemas causados pelo
consumo excessivo e construir
propostas para o consumo
consciente, considerando a
ampliação de hábitos de
redução, reuso e reciclagem /
descarte de materiais
consumidos em casa, na escola
e/ou no entorno.
Características e
desenvolvimento dos animais
Tipos de desenvolvimento
embrionário em animais:
ovíparos, vivíparos e
ovovivíparos. Fases do
desenvolvimento de animais
da fauna cearense (animais de
desenvolvimento direto e
indireto). Desenvolvimento do
ser humano (gestação,
infância, adolescência,
juventude, vida adulta e
senilidade). Direitos da
criança e do Idoso.
(EF03CI05) Descrever e
comunicar as alterações que
ocorrem desde o nascimento
em animais de diferentes
meios terrestres ou
aquáticos, inclusive o
homem.
Promover uma pesquisa pelos alunos
sobre a forma de nascimento e evolução
dos animais, apresentação de cartazes
pelos alunos sobre o tema.
Características e
desenvolvimento dos animais
Características dos animais da
fauna cearense. Órgãos
análogos e homólogos em
animais. Características
anatômicas adaptativas.
Classificação dos animais.
(EF03CI06) Comparar
alguns animais e organizar
grupos com base em
características externas
comuns (presença de penas,
pêlos, escamas, bico, garras,
antenas, patas etc.).
(EF03LP24)
Ler/ouvir e compreender, com
autonomia, relatos de
observações e de pesquisas em
fontes de informações,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto
(EF03LP25)
Planejar e produzir textos para
apresentar resultados de
observações e de pesquisas em
fontes de informações,
incluindo, quando pertinente,
imagens, diagramas e gráficos
ou tabelas simples,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
Classificar e agrupar animais por
características. Refletir os critérios de
classificação e agrupamento.
do texto.
(EF03LP26)
Identificar e reproduzir, em
relatórios de observação e
pesquisa, a formatação e
diagramação específica desses
gêneros (passos ou listas de
itens, tabelas, ilustrações,
gráficos, resumo dos
resultados), inclusive em suas
versões orais.
(EF03MA26)
Resolver problemas cujos dados
estão apresentados em tabelas
de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas.
(EF03MA27)
Ler, interpretar e comparar
dados apresentados em tabelas
de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas,
envolvendo resultados de
pesquisas significativas,
utilizando termos como maior e
menor frequência, apropriando-
se desse tipo de linguagem para
compreender aspectos da
realidade sociocultural
significativos.
Terra e Universo
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTER-
DISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Características da Terra
Observação do céu Usos do
solo
O globo terrestre:
planificação, relevo e
distribuição geográfica dos
ecossistemas. Características
bioclimáticas dos biomas
terrestres. Importância da
água como fator limitante dos
ecossistemas.
(EF03CI07) Identificar
características da Terra
(como seu formato esférico,
a presença de água, solo
etc.), com base na
observação, manipulação e
comparação de diferentes
formas de representação do
planeta (mapas, globos,
(EF03HI04)
Identificar os patrimônios
históricos e culturais de sua
cidade ou região e discutir as
razões culturais, sociais e
políticas para que assim sejam
considerados.
(EF03GE01)
Identificar e comparar aspectos
Apresentar as diferentes representações
do planeta Terra.
Discutir sobre os significados das
representações. Reproduzir as diferentes
representações da Terra levando em
consideração seus aspectos.
fotografias etc.). culturais dos grupos sociais de
seus lugares de vivência, seja na
cidade, seja no campo.
(EF03LP08)
Identificar e diferenciar, em
textos, substantivos e verbos e
suas funções na oração: agente,
ação, objeto da ação.
Características da Terra
Observação do céu Usos do
solo
Planisfério Celeste.
O zênite.
Planetas e as principais
constelações visíveis do
hemisfério sul. Dia-claro e
noite e sua relação com a
rotação. Posições relativas
do Sol em alguns
momentos do dia.
Diferenciar planetas e
estrelas à noite conforme o
seu brilho. Observação e
registro das posições da
Lua, de estrelas e
constelações (Cruzeiro do
Sul, Três Marias) para
determinar horários
noturnos.
(EF03CI08) Observar,
identificar e registrar os
períodos diários (dia e/ou
noite) em que o Sol,
demais estrelas, Lua e
planetas estão visíveis no
céu.
(EF03GE08) Relacionar a
produção de lixo doméstico
ou da escola aos problemas
causados pelo consumo
excessivo e construir
propostas para o consumo
consciente, considerando a
ampliação de hábitos de
redução, reúso e reciclagem/
descarte de materiais
consumidos em casa, na
escola e/ou no entorno.
(EF03MA22)
Ler e registrar medidas e
intervalos de tempo,
utilizando relógios
(analógico e digital) para
informar os horários de
início e término de realização
de uma atividade e sua
duração.
Orientar os alunos a observar o céu
durante o dia.
Registrar o que foi visto por meio da
escrita e do desenho. Observar a Lua
(como atividade de casa) durante 1
mês para identificarem as fases da
Lua.
Solicitar aos alunos o registro dessas
observações por meio de escrita e
desenho. Refletir sobre as
observações.
Características da Terra
Observação do céu. Usos do
solo
O solo.
Características do solo:
permeabilidade, pH,
granulometria; textura e
coloração. Classificação dos
solos do entorno escolar.
(EF03CI09) Comparar
diferentes amostras de solo
do entorno da escola com
base em características
como cor, textura, cheiro,
tamanho das partículas,
permeabilidade etc.
(EF03LP24)
Ler/ouvir e compreender, com
autonomia, relatos de
observações e de pesquisas em
fontes de informações,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto
(EF03LP25)
Solicitar aos alunos que pesquisem os
diferentes tipos de solo na comunidade
onde moram e socializem oralmente e
por escrito em sala de aula suas
pesquisas.
Planejar e produzir textos para
apresentar resultados de
observações e de pesquisas em
fontes de informações,
incluindo, quando pertinente,
imagens, diagramas e gráficos
ou tabelas simples,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF03LP26)
Identificar e reproduzir, em
relatórios de observação e
pesquisa, a formatação e
diagramação específica desses
gêneros (passos ou listas de
itens, tabelas, ilustrações,
gráficos, resumo dos
resultados), inclusive em suas
versões orais.
(EF03MA26)
Resolver problemas cujos dados
estão apresentados em tabelas
de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas.
(EF03MA27)
Ler, interpretar e comparar
dados apresentados em tabelas
de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas,
envolvendo resultados de
pesquisas significativas,
utilizando termos como maior e
menor frequência, apropriando-
se desse tipo de linguagem para
compreender aspectos da
realidade sociocultural
significativos.
Características da Terra
Observação do céu Usos do
solo
Ocupação e uso do espaço
urbano e rural.
As estações do ano e sua
(EF03CI10) Identificar os
diferentes usos do solo
(plantação e extração de
Diferenciar a função de cada tipo solo.
Pesquisar e registrar qual o tipo de solo é
mais adequado para a agricultura.
relação com a agricultura
extensiva e familiar. Extração
de rochas e minerais.
Manejo do solo. Degradação
do solo. Poluição do solo.
materiais, dentre outras
possibilidades),
reconhecendo a importância
do solo para a agricultura e
para a vida.
4º ANO
MATÉRIA E ENERGIA
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Misturas Transformações
reversíveis e não reversíveis
Misturas homogêneas e
heterogêneas do cotidiano.
Solvente e soluto.
Propriedades físicas
observáveis das misturas
(densidade, solubilidade).
Uso de instrumentos de
medida (balança, medidores).
(EF04CI01) Identificar
misturas na vida diária, com
base em suas propriedades
físicas observáveis,
reconhecendo sua
composição.
(EF15AR02)
Explorar e reconhecer
elementos constitutivos das
artes visuais (ponto, linha,
forma, cor, espaço, movimento
etc.).
(EF04MA20)
Medir e estimar
comprimentos (incluindo
perímetros), massas e
capacidades, utilizando
unidades de medida
padronizadas mais usuais,
valorizando e respeitando a
cultura local.
Desenvolver aula através de
apresentação de imagens ou, se possível,
slides, exemplificando misturas que
podem e que não podem ser revertidas.
Orientar experiências onde seja
perceptível diferenciar misturas
homogêneas e heterogêneas.
Misturas Transformações
reversíveis e não reversíveis
Transformações físicas dos
materiais;
Estados físicos da matéria.
Uso do termômetro.
Efeitos térmicos nos materiais
(aquecimento e resfriamento);
Ponto de ebulição e ponto de
congelamento; ação oxidante
da luz;
Processos de desidratação e
hidratação de materiais
(EF04CI02)
Testar e relatar
transformações nos
materiais do dia a dia
quando expostos a diferentes
condições (aquecimento,
resfriamento, luz e
umidade).
(EF04MA23)
Reconhecer temperatura como
grandeza e o grau Celsius como
unidade de medida a ela
associada e utilizá-lo em
comparações de temperaturas
em diferentes regiões do Brasil
ou no exterior ou, ainda, em
discussões que envolvam
problemas relacionados ao
aquecimento global.
Promover experiências que seja possível
testar e relatar transformações de
materiais no dia a dia quando expostos a
diferentes condições (aquecimento,
resfriamento, luz e umidade).
Desenvolver dialogicamente
apresentando imagens ou, se possível,
slides, exemplificando as transformações
físicas dos materiais.
Misturas Transformações
reversíveis e não reversíveis
Identificação de
transformações dos materiais
no cotidiano (reações
químicas por meio do: calor
luz, mecânica, corrente
(EF04CI03) Concluir que
algumas mudanças causadas
por aquecimento ou
resfriamento são reversíveis
(como as mudanças de
(EF04MA16)
Descrever
deslocamentos e localização de
pessoas e de objetos no espaço,
por meio de malhas
Expor um documentário, vídeo ou filme
demonstrando transformações dos
materiais no cotidiano (reações químicas
por meio do: calor, luz, mecânica,
corrente elétrica e por junção de
elétrica e por junção de
substâncias.
Transformações reversíveis e
irreversíveis dos materiais.
As transformações de matérias
nos processos de produção de
alimentos.
estado físico da água) e
outras não (como o
cozimento do ovo, a queima
do papel etc.).
quadriculadas e representações
como desenhos, mapas, planta
baixa e croquis, empregando
termos como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
substâncias.
Promover experiências que seja possível
perceber as transformações reversíveis e
irreversíveis dos materiais e no processo
de produção de alimentos.
Organizar aulas de campo em indústrias.
VIDA E EVOLUÇÃO
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTER-
DISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Cadeias alimentares simples
Microrganismos
Cadeias alimentares do
cotidiano. O papel dos
produtores, dos consumidores
e dos decompositores nas
cadeias alimentares. Fluxo de
matéria e energia nas cadeias
alimentares. Alimentos como
fonte de matéria e energia.
(EF04CI04) Analisar e
construir cadeias
alimentares simples,
reconhecendo a posição
ocupada pelos seres vivos
nessas cadeias e o papel do
Sol como fonte primária de
energia na produção de
alimentos.
(EF04MA16) Descrever
deslocamentos e localização de
pessoas e de objetos no espaço,
por meio de malhas
quadriculadas e representações
como desenhos, mapas, planta
baixa e croquis, empregando
termos como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
Promover uma exposição áudio visual
envolvendo o processo da cadeia
alimentar.
Orientar pesquisas que envolvam os
processos e as características da cadeia
alimentar.
Propor a elaboração de desenhos
envolvendo cadeia alimentar simples.
Cadeias alimentares simples
Microrganismos.
Componentes dos
ecossistemas (componentes
bióticos e abióticos).
Fluxo de matéria e de energia
nos ecossistemas (cadeia
alimentar).
Ciclos biogeoquímicos da
água (estados físicos da água),
do oxigênio (movimento desse
elemento entre os seus três
reservatórios principais: a
atmosfera, a biosfera e a
litosfera) e do carbono
(fotossíntese e respiração).
(EF04CI05) Descrever e
destacar semelhanças e
diferenças entre o ciclo da
matéria e o fluxo de energia
entre os componentes vivos
e não vivos de um
ecossistema.
(EF04MA16) Descrever
deslocamentos e localização de
pessoas e de objetos no espaço,
por meio de malhas
quadriculadas e representações
como desenhos, mapas, planta
baixa e croquis, empregando
termos como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares
Orientar pesquisas envolvendo os
componentes bióticos e abióticos.
Promover momentos de estudo, pesquisa
e debates sobre os ciclos biogeoquímicos
da água, carbono e oxigênio.
Propor atividades diversas envolvendo
os assuntos pertinentes a essa habilidade.
Cadeias alimentares simples
Microrganismos
O lixo que produzimos:
orgânico e inorgânico. O
processo da compostagem; o
uso do adubo orgânico no
cultivo de plantas. Hortas,
(EF04CI06) Relacionar a
participação de fungos e
bactérias no processo de
decomposição,
reconhecendo a importância
Propor o desenvolvimento de
experiências sobre a decomposição de
lixos orgânicos e inorgânicos.
Desenvolver rodas de conversa
trabalhando conscientização, coleta
microrganismos
decompositores. Conservação
de alimentos.
ambiental desse processo seletiva.
Promover experiências como a do pão e
frutas.
Cadeias alimentares simples
Microrganismos
A produção de pães e queijos.
O uso dos fermentos
biológicos. Processo de
fermentação láctica e
alcoólica. A produção de
biocombustíveis. A descoberta
e produção da penicilina. O
uso consciente dos
antibióticos.
(EF04CI07) Verificar a
participação de
microrganismos na
produção de alimentos,
combustíveis,
medicamentos, entre outros.
Orientar o desenvolvimento de
experiências envolvendo a produção de
alimentos onde se perceba os processos
de fermentação (Sugestão: queijo e pão).
Organizar rodas de conversa sobre o uso
consciente de determinados
medicamentos.
Cadeias alimentares
simples Microrganismos
Doenças causadas por
vírus: H1N1, Dengue,
Zyca, Chicungunha;
Catapora. Doenças
causadas por bactérias:
tuberculose, tétano,
pneumonia, desinteria.
Doenças causadas por
protozoários: Doenças de
Chagas, Leishmaniose,
amebíase e giardíase.
Saneamento básico;
Vacinação; Higiene.
Programa de Saúde na
Escola PSE - Tratamento
de verminoses.
(EF04CI08) Propor, a
partir do conhecimento
das formas de transmissão
de alguns microrganismos
(vírus, bactérias e
protozoários), atitudes e
medidas adequadas para
prevenção de doenças a
eles associadas.
Proporcionar a visualização de
documentários, vídeos ou filmes
sobre o assunto.
Orientar a produção de cartazes e
panfletos educativos.
Organizar rodas de conversa sobre as
formas de prevenção de doenças.
TERRA E UNIVERSO
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Pontos cardeais Calendários,
fenômenos cíclicos e cultura
Construção do gnômon. A
esfera celeste; plano
horizontal do observador;
horizonte astronômico. Os
Pontos cardeais. Sistema
horizontal de coordenadas
celestes. Orientação pelo
posicionamento dos astros
(EF04CI09) Identificar os
pontos cardeais, com base
no registro de diferentes
posições relativas do Sol e
da sombra de uma vara
(gnômon).
(EF04GE09)
Utilizar as direções cardeais na
localização de componentes
físicos e humanos nas paisagens
rurais e urbanas. (EF04GE10)
Comparar tipos variados de
mapas, identificando suas
características, elaboradores,
Orientar a construção de um gnômon e
relógio de sol.
Apresentar através de imagens, o
processo de coordenação por meio dos
pontos celestes, posição dos astros,
planetas, estrelas.
Possibilitar uso de bússola.
Orientar uma pesquisa envolvendo as
(sol, lua e constelações
visíveis). O astrolábio e a
luneta. Nascente e poente do
Sol.
finalidades, diferenças e
semelhanças (EF04MA20)
Medir e estimar
comprimentos (incluindo
perímetros), massas e
capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais,
valorizando e respeitando a
cultura
local.
(EF02GE08)
Descrever e discutir o processo
de produção (transformação de
matérias-primas), circulação e
consumo de diferentes produtos.
fases da lua, mudança de estação, corpos
celestes.
Pontos cardeais Calendários,
fenômenos cíclicos e cultura
Métodos de orientação:
mapas, bússola e gnômon.
(EF04CI10) Comparar as
indicações dos pontos
cardeais resultantes da
observação das sombras de
uma vara (gnômon) com
aquelas obtidas por meio de
uma bússola.
Propor momentos de leituras e confecção
de mapas.
Possibilitar uso de bússola.
Orientar a construção de um gnômon e
sua funcionalidade.
Organizar momentos de estudos e
pesquisas desenvolvendo a comparação
das indicações dos pontos cardeais
resultantes da observação das sombras
de uma vara (gnômon) com aquelas
obtidas por meio de uma bússola.
Pontos cardeais Calendários,
fenômenos cíclicos e cultura
Movimento de translação e
rotação da Terra e da Lua.
Movimento de precessão da
Terra. Solstícios e equinócios.
Ciclo solar - calendário solar.
As estações do ano.
Calendários lunares na
história da humanidade. O
fenômeno das marés.
Calendários e suas marcações
das estações para uso na
agricultura em diferentes
culturas.
(EF04CI11) Associar os
movimentos cíclicos da Lua
e da Terra a períodos de
tempo regulares e ao uso
desse conhecimento para a
construção de calendários
em diferentes culturas.
(EF04GE10)
Comparar tipos variados de
mapas, identificando suas
características, elaboradores,
finalidades, diferenças e
semelhanças
(EF04MA22)
Ler e registrar medidas e
intervalos de tempo
em horas, minutos e segundos
em
situações relacionadas ao seu
cotidiano, como informar os
Orientar a construção de sistema solar.
Promover vivencias onde seja possível
perceber o movimento do nosso planeta
Terra (lanterna com o globo) associando
as fases da lua, dias e noites e estações
do ano. Promover a exposição de
documentários sobre influência lunar e
solar em diversas culturas e atividades
agrícolas. Orientar a pesquisa sobre os
diferentes tipos de calendário.
Propor a elaboração de calendários.
horários de início e término de
realização de uma tarefa e sua
duração.
5º ANO
Matéria e Energia
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Propriedades físicas dos
materiais Ciclo hidrológico
Consumo consciente
Reciclagem
A cozinha como meu
laboratório.
Propriedades físicas e
Químicas dos materiais.
Fenômenos de transmissão de
calor.
Forças (conceito e aplicações
no cotidiano);
(EF05CI01) Explorar
fenômenos da vida cotidiana
que evidenciem
propriedades físicas dos
materiais – como densidade,
condutibilidade térmica e
elétrica, respostas a forças
magnéticas, solubilidade,
respostas a forças mecânicas
(dureza, elasticidade etc.),
entre outras.
Proporcionar experiências práticas com
os estados físicos e químicos da matéria
(queima da madeira, uso de ímã e etc.).
Propriedades físicas dos
materiais Ciclo hidrológico
Consumo consciente
Reciclagem
Distribuição da água no
planeta Terra; conceitos de
potabilidade e balneabilidade;
as hidroelétricas.
Sistemas de tratamento de
água e esgotos.
Sistemas de irrigação;
poluição dos recursos
hídricos; processos de
recuperação de recursos
hídricos; uso consciente e
reuso da água.
(EF05CI02) Aplicar os
conhecimentos sobre as
mudanças de estado físico
da água para explicar o ciclo
hidrológico e analisar suas
implicações na agricultura,
no clima, na geração de
energia elétrica, no
provimento de água potável
e no equilíbrio dos
ecossistemas regionais (ou
locais).
(EF05GE10)
Reconhecer e comparar
atributos da qualidade
ambiental e algumas formas de
poluição dos cursos de água e
dos oceanos (esgotos, efluentes
industriais, marés negras etc.).
Conceituar o ciclo hidrológico
e observar as transformações
da água no cotidiano.
Promover debates sobre as
condições de tratamento água
e esgoto da sua localidade.
Propriedades físicas dos
materiais. Ciclo hidrológico
Consumo consciente
Reciclagem
Código Ambiental; ações
antrópicas e seus efeitos nos
ecossistemas (queimadas,
desmatamento, lixiviação,
desertificação). Mecanismos
de manejo ambiental
(proteção do solo; dos
recursos hídricos, matas
ciliares).
(EF05CI03) Selecionar
argumentos que justifiquem
a importância da cobertura
vegetal para a manutenção
do ciclo da água, a
conservação dos solos, dos
cursos de água e da
qualidade do ar atmosférico.
(EF05GE10)
Reconhecer e comparar
atributos da qualidade
ambiental e algumas formas de
poluição dos cursos de água e
dos oceanos (esgotos, efluentes
industriais, marés negras etc.).
(FE05HI01)
Identificar os processos de
formação das culturas e dos
povos, relacionando-os com o
espaço geográfico ocupado.
Utilizar textos informativos sobre a
importância da cobertura vegetal na
manutenção do ciclo hidrológico.
Apresentar vídeos sobre as temáticas que
afetam diretamente os recursos naturais e
suas consequências.
Propriedades físicas dos
materiais Ciclo hidrológico
Consumo consciente
Reciclagem
Características da distribuição
de água no semiárido e
implicações na vida da
comunidade local. Consumo
consciente e sustentável dos
recursos (hídricos, energéticos
e demais elementos da
biosfera)
(EF05CI04) Identificar os
principais usos da água e de
outros materiais nas
atividades cotidianas para
discutir e propor formas
sustentáveis de utilização
desses recursos.
(EF35LP15)
Opinar e defender ponto de
vista sobre tema polêmico
relacionado a situações
vivenciadas na escola e/ou na
comunidade, utilizando registro
formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF05GE10)
Reconhecer e comparar
atributos da qualidade
ambiental e algumas formas de
poluição dos cursos de água e
dos oceanos (esgotos, efluentes
industriais, marés negras etc.).
(EF05HI09)
Comparar pontos de vista sobre
temas que impactam a vida
cotidiana no tempo presente,
por meio do acesso a diferentes
fontes, incluindo orais
Promover uma roda de conversa
sobre o desperdício de água
na escola e na própria comunidade.
Construir avisos sobre o consumo
consciente para serem colocados
em lugares estratégicos da escola.
Propriedades físicas dos
materiais Ciclo hidrológico
Consumo consciente
Reciclagem
5R (repensar, reduzir, recusar,
reciclar, reutilizar).
Coleta seletiva dos materiais.
Biodigestores.
Ciclo de vida dos materiais.
Resolução de problemas
ambientais do cotidiano
(EF05CI05) Construir
propostas coletivas para um
consumo mais consciente e
criar soluções tecnológicas
para o descarte adequado e a
reutilização ou reciclagem
de materiais consumidos na
escola e/ou na vida
cotidiana.
(EF05GE10)
Reconhecer e comparar
atributos da qualidade
ambiental e algumas formas de
poluição dos cursos de água e
dos oceanos (esgotos, efluentes
industriais, marés negras etc.).
(EF05GE11)
Identificar e descrever
problemas ambientais que
ocorrem no entorno da escola e
da residência (lixões, indústrias
poluentes, destruição do
patrimônio histórico etc.),
propondo soluções (inclusive
tecnológicas) para esses
problemas
(EF35EF07)
Experimentar e fruir, de forma
coletiva, combinações de
diferentes elementos da
ginástica geral (equilíbrios,
saltos, giros, rotações,
acrobacias, com e sem
materiais), propondo
coreografias com diferentes
temas do cotidiano.
Identificar os materiais que
podem ser reciclados suas respectivas
cores (lixeiras) e entender seu tempo de
decomposição caso volte para a natureza.
Promover um movimento de reciclagem
dentro e fora do ambiente escolar.
Realizar oficinas de materiais
construídos a partir do que seria
colocado no lixo (garrafas, papelão,
jornais e etc.)
Vida e evolução
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO/ OBJETO
ESPECÍFICO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Nutrição do organismo
Hábitos alimentares
Integração entre os sistemas
digestório, respiratório e
circulatório
A merenda escolar e a
composição química dos
alimentos.
Morfofisiologia do sistema
digestório; digestão dos
alimentos.
Produtos da digestão
(EF05CI06) Selecionar
argumentos que justifiquem
por que os sistemas
digestório e respiratório são
considerados
corresponsáveis pelo
processo de nutrição do
Realizar palestras com a ajuda
de uma profissional (nutricionista) sobre
os alimentos oferecidos no lanche
escolar.
Conscientizar sobre os hábitos de ser ter
uma alimentação saudável e equilibrada.
Conceituar e apresentar as estruturas
(nutrientes orgânicos).
Morfofisiologia do sistema
respiratório; trocas gasosas.
organismo, com base na
identificação das funções
desses sistemas.
morfofisiológicas dos sistemas
digestório e respiratório.
Nutrição do organismo
Hábitos alimentares
Integração entre os sistemas
digestório, respiratório e
circulatório
Morfofisiologia do sistema
circulatório;
Distribuição dos nutrientes no
organismo (orgânicos e
inorgânicos);
Elementos figurados do
sangue;
A doação de sangue;
metabolismo energético.
Morfofisiologia do sistema
Excretor.
(EF05CI07) Justificar a
relação entre o
funcionamento do sistema
circulatório, a distribuição
dos nutrientes pelo
organismo e a eliminação
dos resíduos produzidos.
Apresentar vídeos aulas sobre
os sistemas e suas funções.
Entender a relação entre o sistema
circulatório e o sangue.
Discutir sobre a importância da
doação de sangue como um ato de
solidariedade.
Nutrição do organismo
Hábitos alimentares
Integração entre os sistemas
digestório, respiratório e
circulatório
Nutrição humana. Importância
da alimentação para promoção
e manutenção da saúde.
Metabolismo energético.
(EF05CI08) Organizar um
cardápio equilibrado com
base nas características dos
grupos alimentares
(nutrientes e calorias) e nas
necessidades individuais
(atividades realizadas, idade,
sexo etc.) para a manutenção
da saúde do organismo.
Apresentar a pirâmide alimentar
associando seus valores nutricionais e
quantidades adequadas para uma
alimentação balanceada.
Promover uma feira com alimentos
observando seus valores nutricionais.
Construção de cardápios saudáveis.
Nutrição do organismo
Hábitos alimentares
Integração entre os sistemas
digestório, respiratório e
circulatório
Distúrbios alimentares:
obesidade; subnutrição;
bulimia e anorexia nervosa;
Índice de Massa Corporal -
IMC; dietas.
Práticas saudáveis de vida
(alimentação, atividade física,
sono), prevenção do diabetes
tipo II.
(EF05CI09) Discutir a
ocorrência de distúrbios
nutricionais (como
obesidade, subnutrição etc.)
entre crianças e jovens a
partir da análise de seus
hábitos (tipos e quantidade
de alimento ingerido, prática
de atividade física etc.).
(EF05GE06)
Identificar e comparar
transformações dos meios de
transporte e de comunicação.
(EF05HI10)
Inventariar os patrimônios
materiais e imateriais da
humanidade e analisar
mudanças e permanências
desses patrimônios ao longo do
tempo.
(EF35LP15)
Opinar e defender ponto de
vista sobre tema polêmico
relacionado a situações
vivenciadas na escola e/ou na
comunidade, utilizando registro
formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Realizar uma ação onde seriam
desenvolvidas atividades relacionadas ao
cálculo do IMC.
Vídeoaulas sobre os distúrbios
alimentares. Realização de uma ação
física mostrando seus benefícios para a
saúde.
TERRA E UNIVERSO
OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Constelações e mapas celestes.
Movimento de rotação da
Terra. Periodicidade das fases
da Lua Instrumentos óticos.
Uso da Carta Celeste para
determinar a posição das
constelações do hemisfério
sul.
Uso de aplicativos e softwares
na observação das
constelações de acordo com a
localização e período do ano.
Identificação das constelações
visíveis a olho nu da Região
Nordeste
(EF05CI10) Identificar
algumas constelações no
céu, com o apoio de
recursos (como mapas
celestes e aplicativos
digitais, entre outros), e os
períodos do ano em que elas
são visíveis no início da
noite.
(EF05MA14)
Utilizar e compreender
diferentes representações para a
localização de objetos no plano,
como mapas, células em
planilhas eletrônicas e
coordenadas geográficas, a fim
de desenvolver as primeiras
noções de coordenadas
cartesianas.
(EF05GE08)
Analisar transformações de
paisagens nas cidades,
comparando sequência de
fotografias, fotografias aéreas e
imagens de satélite de épocas
diferentes
Apresentar vídeo aulas.
Levar o globo terrestre e apresentar seu
movimento de rotação.
Propor a construção de maquetes
identificando os movimentos que a Terra
realiza no sistema solar.
Constelações e mapas celestes
Movimento de rotação da
Terra Periodicidade das fases
da Lua Instrumentos óticos
Período de rotação da Terra.
Relatividade do movimento
(trajetória e observador).
Movimento diurno da esfera
celeste.
Pêndulo de Foucault.
Eixo da Terra.
Sistema equatorial de
coordenadas celestes.
Paralaxe diurna.
Localização do polo celeste.
(EF05CI11) Associar o
movimento diário do Sol e
das demais estrelas no céu
ao movimento de rotação da
Terra.
Apresentar vídeo aulas.
Analisar o globo terrestre e
seu movimento de rotação.
Construir maquetes identificando
os movimentos que a Terra realiza no
sistema solar.
Constelações e mapas
celestes. Movimento de
rotação da Terra
Periodicidade das fases da
Lua. Instrumentos óticos.
A Lua. Fases da lua.
Umbra e penumbra.
Movimento aparente da
Lua: mês sideral;
Observação das fases da
lua (mês sinódico).
Tábuas de marés;
Eclipse solar e lunar.
(EF05CI12) Concluir
sobre a periodicidade das
fases da Lua, com base na
observação e no registro
das formas aparentes da
Lua no céu ao longo de,
pelo menos, dois meses.
Verificar o calendário analisando as
fases da Lua e suas respectivas
datas.
Constelações e mapas celestes.
Movimento de rotação da
Terra Periodicidade das fases
da Lua Instrumentos óticos
Luz (princípios de propagação
da luz).
Funcionamento e construção
de dispositivos de ampliação
de imagens (luneta,
periscópios, microscópios e
lupas). Funcionamento e
construção de máquinas
fotográficas (câmara escura de
orifício). Comparação entre o
funcionamento da câmara
fotográfica e o olho humano.
A ética na utilização das
tecnologias de registro e
ampliação de imagens
(cyberbullying, direito de uso
da imagem, direito à
privacidade).
(EF05CI13) Projetar e
construir dispositivos para
observação à distância
(luneta, periscópio etc.),
para observação ampliada de
objetos (lupas,
microscópios) ou para
registro de imagens
(máquinas fotográficas) e
discutir usos sociais desses
dispositivos.
(EF05MA18)
Reconhecer a congruência dos
ângulos e a proporcionalidade
entre os lados correspondentes
de figuras poligonais em
situações de ampliação e de
redução em malhas
quadriculadas e usando
tecnologias digitais.
(EF35LP15)
Opinar e defender ponto de
vista sobre tema polêmico
relacionado a situações
vivenciadas na escola e/ou na
comunidade, utilizando registro
formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Apresentar instrumentos que são
utilizados para observações de distâncias
com (lunetas, telescópio).
Planejar a construção de telescópios
manuais e artesanais
30. ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
A escola tem o papel de formar o
homem integral, composto de razão e emoção e
é também lugar de poesia, de sensibilidade e de
emoção.
A área de Ciências Humanas está constituída pelos componentes curriculares,
História, Geografia e Ensino Religioso. Essa área está marcada pelas noções de tempo e de
espaço, cognição e contexto,
categorias elaboradas conjuntamente, em meio a circunstâncias
históricas específicas nas quais a diversidade humana deve
ganhar especial destaque com vistas ao acolhimento da diferença.
O raciocínio espaço-temporal baseia-se na ideia de que o ser
humano produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em
determinada circunstância histórica. A capacidade de
identificação dessa circunstância impõe-se como condição para
que o ser humano compreenda, interprete e avalie os significados
das ações realizadas no passado ou no presente, o que o torna
responsável tanto pelo saber produzido quanto pelo controle dos
fenômenos naturais e históricos dos quais é agente (BNCC, pág.
351).
Ao introduzir a abordagem das relações espaciais e o consequente
desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal no ensino de
Ciências Humanas buscou-se favorecer a compreensão, pelos
alunos, dos tempos sociais e da natureza e de suas relações com
os espaços. A exploração das noções de espaço e tempo deve se dá
por meio de diferentes linguagens, de forma a permitir que os
alunos se tornem produtores e leitores de mapas dos mais
variados lugares vividos, concebidos e percebidos. Na análise
geográfica, os espaços percebidos, concebidos e vividos não são
lineares. Portanto, é necessário romper com essa concepção para
possibilitar uma leitura geo-histórica dos fatos e uma análise com
abordagens históricas, sociológicas e espaciais (geográficas)
simultâneas. Retomar o sentido dos espaços percebidos,
concebidos e vividos nos permite reconhecer os objetos, os
fenômenos e os lugares distribuídos no território e compreender
os diferentes olhares para os arranjos desses objetos nos planos
espaciais (BNCC, pág. 351).
Pela elaboração da BNCC, Tempo, espaço e movimento são categorias básicas a
serem estudadas na área de Ciências Humanas, sem deixar de valorizar também a crítica
sistemática à ação humana, as relações sociais e de poder e a produção de conhecimentos e
de saberes, frutos da articulação de diferentes circunstâncias e tempos históricos e espaços
geográficos.
O ensino de Geografia História e do ensino Religioso estimulam os alunos a
desenvolver uma melhor compreensão de si mesmos, do outro e do mundo, favorecendo o
desenvolvimento autônomo de cada indivíduo, tornando-os aptos a conviverem e a
promoverem intervenção mais responsável no mundo. Nessa perspectiva, as Ciências
Humanas estimulam a formação ética como caminho para respeitar e defender os direitos
humanos, a sustentabilidade ambiental, a coletividade e os valores sociais, tais como a
solidariedade, a responsabilidade, o respeito ao outro e a participação.
Os conhecimentos específicos na área de Ciências Humanas favorecem o
desenvolvimento de habilidades que aprimorem a capacidade de os alunos pensarem
diferentes culturas e sociedades, em seus tempos históricos, territórios e paisagens,
compreendendo o Brasil em sua diversidade local, regional, estadual e nacional,
compreendendo sua inserção e papel na história, a partir da sua posição familiar.
As Ciências Sociais trarão para os estudantes oportunidades para explorações
cognitivas, afetivas e lúdicas capazes potencializar saberes sobre si, o outro e o mundo,
contribuindo para que desde a Educação Infantil, reflitam sobre questões sociais, éticas e
políticas, numa perspectiva democrática.
Na Educação Infantil a criança terá oportunidades para expressar percepções de si
mesmo, de sua vida familiar, seus grupos de amigos e espaços de convivência. Identifica
seus familiares e relações de parentesco. Assume compromissos, percebe a dimensão do
tempo: presente, passado e futuro. Localiza espaços: sua casa, sua escola.
No Ensino Fundamental, os procedimentos investigativos em Ciências Humanas
devem contribuir para que os estudantes desenvolvam a capacidade de observação de
indivíduos, situações e fatos e para construir hipóteses.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental trabalha-se o reconhecimento do Eu e o
sentimento de pertencimento à vida familiar e da comunidade, sempre valorizando e
problematizando as vivências trazidas pelos estudantes. Entre 6 a 10 anos é possível
desenvolver atividades que privilegiem a fala, a escuta, a entrevista, o trabalho de campo, a
observação, a análise, a argumentação. É imprescindível que se estimule o pensamento
crítico, criativo e colaborativo.
É nessa fase que os alunos começam a desenvolver
procedimentos de investigação em Ciências Humanas,
como a pesquisa sobre diferentes fontes documentais, a
observação e o registro – de paisagens, fatos,
acontecimentos e depoimentos – e o estabelecimento de
comparações. Esses procedimentos são fundamentais
para que compreendam a si mesmos e àqueles que estão
em seu entorno, suas histórias de vida e as diferenças dos
grupos sociais com os quais se relacionam (BNCC, pág.
353).
Levando em consideração essa orientação, o processo de aprendizagem trabalhará,
de forma progressiva - sempre ampliando o grau de dificuldade, considerando a idade da
criança - a família, a escola, a comunidade, o município, o estado e o país. O trabalho
pedagógico enfatizará as relações entre pessoas e dessas, com o ambiente e com o mundo
que os cerca, refletindo sobre os significados dessas relações. No processo de observação e
de compreensão do objeto estudado contribui para a articulação do espaço vivido com o
tempo vivido. O vivido é aqui considerado como espaço biográfico, que se relaciona com as
experiências dos alunos em seus lugares de vivência (BNCC, pág.353).
Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, espera-se, já
desenvolveram muitas experiências, o que possibilita que ampliem as descobertas sobre si
mesmos, e sobre os grupos sociais com os quais se relacionam. Nessa fase já se revelam mais
autônomos sendo capazes de cuidar de si e do mundo.
Se, no Ensino Fundamental – anos iniciais, o desenvolvimento da percepção está voltado para o
reconhecimento do Eu, do Outro e do Nós, no Ensino Fundamental – anos finais é possível analisar os
indivíduos como atores inseridos em um mundo em constante movimento de objetos e populações e com
exigência de constante comunicação (BNCC, pág.353).
É fundamental que nos anos finais do Ensino Fundamental habilidades voltadas para
o uso concomitante de diferentes linguagens (oral, escrita, cartográfica, estética, técnica etc.)
sejam desenvolvidas. Por meio delas, torna-se possível o diálogo, a comunicação e a
socialização dos indivíduos, condição necessária tanto para a resolução de conflitos quanto
para um convívio equilibrado entre diferentes povos e culturas. Nessa etapa já é possível
perceber o que é espacial e o que é temporal. Essa competência permite que os alunos
identifiquem, comparem e conheçam o mundo com mais detalhes, complexidade, espírito
crítico e ampliem suas visões para conhecerem outros lugares e outras sociedades, as
temporalidades históricas, a espacialidade e a diversidade. Ao falar de diversidade é
fundamental que se discuta sobre direitos humanos, o que aponta para conceitos de
interculturalidade e para a valorização das diferenças e dos direitos civis, o que pode
promover o sentimento de corresponsabilização do cidadão (estudante) com o mundo em que
vive. É a formação da cidadania que ganha corpo.
Nos anos finais do Ensino Fundamental se dará continuidade (com maior
profundidade) a essas noções. Ampliam-se as discussões sobre grupos humanos, as culturas e
os modos de organizar a sociedade; as relações de produção e de poder; e a transformação de
si mesmos e do mundo.
Em suma, a área de Ciências Humanas deve propiciar
aos alunos a capacidade de interpretar o mundo, de
compreender processos e fenômenos sociais, políticos e
culturais e de atuar de forma ética, responsável e
autônoma diante de fenômenos sociais e naturais
(BNCC, pág. 354).
Ao estudar o homem considerando a temporalidade e o espaço, enfatiza-se a
importância de entendê-lo como ser humano integral, nas dimensões físicas, emocionais e
espirituais. A introdução do Ensino Religioso na Área de Ciências Sociais cumpre o papel de
entender o ser humano como um todo harmônico, embora complexo. A espiritualidade é
uma dimensão humana e assim será compreendida. Na escola não haverá preferências
religiosas ou preconceitos, é a espiritualidade que será trabalhada, assim como o
conhecimento das bases filosóficas das várias religiões.
30.1 Competências específicas
31. COMPONENTE CURRICULAR GEOGRAFIA
Meu verso é como a semente
Que nasce em riba do chão;
2. Compreender a si e ao outro como, identidades diferentes, de maneira que se exercite o respeito à
diferença, em uma sociedade plural, além de promover os direitos humanos;
1. Analisar o mundo social, cultural e digital, e o meio técnico-científico-informacional, com base nos
conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço,
para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo;
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando
a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural,
de forma que participe efetivamente das dinâmicas da vida social, exercitando a responsabilidade e o
protagonismo, voltados para o bem comum, e a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva;
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas, com relação a si mesmo, aos outros e às
diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo, com
isso, o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza;
5. Comparar eventos ocorridos, simultaneamente, no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos
ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço, e em espaços variados;
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e
defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência
socioambiental;
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, e diferentes gêneros textuais e tecnologias
digitais de informação e comunicação, no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal, relacionado
a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
Não tenho estudo nem arte,
A minha rima faz parte
Das obras da criação.
Patativa do Assaré
O século XXI tem sido marcado por relações danosas entre o homem e o meio
ambiente. O modelo capitalista desenvolve nas pessoas o sentimento de posse – ter, cada
vez mais é o ideal de muitos. Esse sentimento tem gerado destruição ambiental e
consequentemente, da vida. Os exemplos são muitos e preocupantes: uso de agrotóxicos
nas lavouras, desmatamento, especulação imobiliária, uso de hormônios nos animais para
corte, exploração de minérios com utilização das barragens, entre tantos outros. A
humanidade tem assistido e se ressentido, muitas vezes passivamente, do resultado dessas
práticas que se proliferam. Nesse cenário o homem e a vida são menos importantes que o
lucro. Paralelamente, as guerras geram conflito entre os povos, os empobrece e enriquece
os poderosos. Tal realidade exige que a escola reveja os conceitos de vida, sobrevivência,
meio ambiente e busque trabalhar as ciências que estudam o Planeta Terra de a maneira
sustentável e responsável. O componente curricular de Geografia é campo fértil para este
estudo revisado, a partir dele, os estudantes poderão compreender as relações entre
sociedade e natureza e mudar comportamentos.
A Geografia ultrapassou os limites das descrições físicas dos lugares – tipos de
vegetação, relevo, clima, população, nomes de cidades e rios – essas, pode-se dizer que
eram abordagens que deixavam o homem fora das inquietações.
Na década de 1960, alguns geógrafos, em especial os franceses, passaram a defender que o
estudo deveria se posicionar criticamente frente à realidade e à ordem constituída - e o
geógrafo ser um agente de transformação social. Assim, novos olhares aproximaram a
Geografia das ciências políticas. Nessa concepção, estuda-se o homem em interação com o
meio, agindo para transformá-lo e não para destruí-lo. Nessa perspectiva cabe ao professor
discutir sobre os problemas sociais e, ao mesmo tempo, trabalhar nos alunos a consciência
sobre seu papel como cidadãos ativos na resolução dos problemas locais e gerais.
Ao introduzir a Geografia no campo das Ciências Humanas, a BNCC a
relaciona com a História, com a Antropologia, a Sociologia, a Filosofia, tendo foco na
cultura e nas representações que o homem faz de si, dos outros e do espaço. Aquiraz optou
por trabalhar o Ensino Religioso como componente dessa área do conhecimento, por
entender que o homem tem dimensões sociais, políticas, culturais, espaciais, históricas e
espirituais, além do que, tais dimensões trabalham com a noção de pertencimento a um
lugar. Assim trabalhando, espera-se que os estudantes desenvolvam a capacidade de
compreender o mundo, aproximando o conhecimento escolar das próprias vidas porque é
fundamental o
entendimento das formas e dinâmicas dos fenômenos
naturais e sociais. Esse é um saber necessário à
humanidade, pois as experiências espaciais e sociais
vividas e a interpretação dos lugares favorecem a
formulação de estratégias para a existência dos grupos
humanos no planeta. Considerando a diversidade
humana e da natureza e, consequentemente, a
variedade de relações que as sociedades estabelecem
entre si e com a natureza, é possível afirmar que cada
sociedade produz e possui diferentes geografias
(Documento Referencial Curricular do Ceará, pág. 791).
Para Santos (1985), o espaço é o resultado da produção, uma decorrência de sua
história, mais precisamente, da história dos processos produtivos impostos ao espaço pela
sociedade. [...] a área de Ciências Humanas deve propiciar aos alunos a capacidade de interpretar o mundo,
de compreender processos e fenômenos sociais, políticos e culturais e de atuar de forma ética, responsável e
autônoma diante de fenômenos sociais e naturais. (BNCC, 2017, p. 308).
Como conhecimento científico institucionalizado, a
Geografia produz e utiliza referenciais teórico-
metodológicos diversos, acompanhando, de maneira
mais ou menos intensa, as grandes matrizes e as
mudanças paradigmáticas das ciências. Como campo
disciplinar, na escola e na universidade, a Geografia
também tem produzido e se orientado por concepções
didático-pedagógicas, intentando sua adequação ao
contexto social, educacional e científico (Documento
Referencial Curricular do Ceará, pág. 791).
Ao longo do tempo, os conceitos que a Geografia produz - espaço geográfico,
lugar, território, natureza, paisagem, região, ambiente - vem sendo ressignificados. Há
neles a dimensão humana, a relação do homem com o espaço num determinado
momento histórico.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCNEB) apontam a
necessidade de formação, no âmbito escolar, de [...] sujeitos inventivos, participativos,
cooperativos, preparados para diversificadas inserções sociais, políticas, culturais,
laborais e, ao mesmo tempo, capazes de intervir e problematizar as formas de produção
e de vida [...](BRASIL, 2013, pág. 16). Apontam, ainda, o entendimento da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) como:
[...] os conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente,
expressos nas políticas públicas e que são gerados nas instituições
produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do
trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades
desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas
e exercício da cidadania; nos movimentos sociais [...] (BRASIL,
2013, pág. 31).
As DCNEB reafirmam a importância de contextualização dos conhecimentos,
tanto no que se refere à articulação com o contexto vivido pelos/as estudantes,
valorizando a cultura local e construindo identidades afirmativas, quanto no que se refere
ao caráter social e histórico da produção científica. Ao mesmo tempo, afirmam que o
papel da escola é [...] propiciar aos alunos condições para transitarem em outras
culturas, para que transcendam seu universo local e se tornem aptos a participar de
diferentes esferas da vida social, econômica e política [...] (BRASIL, 2013, pág. 110).
Na alfabetização trabalha-se o letramento geográfico. No Ensino Fundamental,
a percepção de espacialidades vividas e da alteridade, como elemento formador de
processos espaciais, consubstancia-se como conhecimento básico da Geografia,
desdobrando-se em construções conceituais, constituídas em diferentes linguagens e
aplicações de saberes no decorrer dos anos escolares dessa etapa.
O ensino e a aprendizagem em Geografia na Educação Básica ultrapassa a
formação dos estudantes no que se refere à compreensão dos conhecimentos geográficos,
seja no âmbito da produção social dos conhecimentos com os quais a Geografia deve
dialogar, será necessária a contextualização dos saberes, o que exige que os professores
se façam criadores de conhecimentos geográficos e realizem diálogo com o universo
conceitual, o interprete e problematize informações, tendo como referência o cotidiano
dos estudantes, visando compreender a espacialidade e suas relações, em uma
perspectiva crítica.
A luz da BNCC, os estudantes deverão estar em contato com os conteúdos,
conceitos e processos de Geografia, denominados de objetos de conhecimento:
aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas (habilidades). Esses objetos estão
tratados como unidades temáticas comuns a todos os anos do Ensino Fundamental,
diferindo no nível de dificuldade e de complexidade, conforme o ano escolar:
A principal novidade da BNCC para o Ensino Fundamental é formular objetivos
de aprendizagem capazes de colocar em primeiro plano uma Geografia escolar analítica
que avance para além da descrição (Documento Referencial do Ceará, pág. 793). Tal
inovação indica que o trabalho pedagógico vá além da informação sobre um determinado
assunto, mas que os estudos se realizem a partir de análises, comparações, associações,
causas e consequências, indo além de o quê estudar, mas responder ao porquê e ao como
O sujeito e seu lugar
no mundo
Conexões e escalas Mundo do trabalho
Formas de representação
e pensamento espacial
Natureza, ambientes e
qualidade de vida
estudar para fomentar o pensamento crítico, na intenção do desenvolvendo da compreensão
de que os fenômenos que ocorrem em lugares distintos estão imbricados em uma rede. Por
exemplo, ao construir um porto como o do Pecém, as conseqüências podem ser (e são)
observadas em outros territórios (ressacas/destruição de praias e patrimônio construído).
A BNCC propõe que a Geografia possibilite aos estudantes dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental “reconhecer e comparar as realidades de diversos lugares de
vivência” (BNCC, 2017, p. 316), assim como “identificar a presença ou ausência de
equipamentos públicos e serviços básicos essenciais” (BNCC, 2017, p. 316). Desse modo,
ao final do 5º ano, os alunos devem estar preparados para realizar essas ações, que
integram os objetivos da educação formal em nossa sociedade e que são a base para a
participação social e a cidadania. Em relação aos Anos Finais do Ensino Fundamental, a
Base traz demandas ainda mais desafiadoras para a Geografia escolar, pois se espera que
os alunos possam compreender e atuar em “processos que resultaram na desigualdade
social” (Documento Referencial Curricular do Ceará, pág. 796).
O estudo da Geografia deve ter como desafio mobilizar o pensamento espacial que
por sua vez requer o raciocínio geográfico, que, por meio da aplicação de determinados
princípios (analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem),
leva à compreensão de aspectos fundamentais da realidade: a localização e a distribuição
de fatos e fenômenos na superfície terrestre, o ordenamento territorial, as conexões
existentes entre componentes físico-naturais e as ações antrópicas (BNCC, 2017, pág.
311). O estudo partirá de observações dos lugares de vivências para estabelecer relações
com outros lugares, para ter consequência, cabe ao professor fazer perguntas pertinentes e
desafiadoras para instigar à reflexão e ao diálogo como caminhos para a aprendizagem
significativa.
O componente curricular Geografia, assim como os demais, abre um leque para a
interdisciplinaridade com outros componentes, o que significa interação, interdependência,
diálogo. O diversificado conjunto de conhecimentos que atravessa a Geografia escolar
permite articulá-los a outros componentes curriculares. À Matemática, em raciocínios de
extensão, de proporção, de cálculos em escalas, de quantificações em taxas populacionais;
de medições em altitudes, alturas e profundidades, por exemplo. Às Ciências da Natureza,
na compreensão sobre processos climáticos, geomorfológicos, geológicos, astronômicos e
na análise ambiental, entre outras aprendizagens. Às Linguagens, na exploração de
registros verbais, imagéticos, corporais e outros, articula a criação de geografias em
obras culturais, tanto comunicativas como expressivas inaugurantes de novas
espacialidades e novas subjetividades. Nas Ciências Humanas, se estreitam as relações
entre questões conceituais da Geografia e outros componentes curriculares a partir de
problemáticas atuais como violência, diversidades étnico-raciais, de gênero, sexuais e
sociais, trânsito, sustentabilidade, tecnologia, miséria, exclusão, trabalho, lazer, entre
outras questões que necessitam de aportes sociológicos, filosóficos, históricos e
geográficos, para não se tornarem ensaios fragmentados na leitura do contexto em que se
inserem e que acontecem(Documento Referencial Curricular do Ceará, pág. 797). A
abordagem de sexualidade, gênero e diversidade sexual na escola precisa contribuir para
esse processo de humanização, sendo fundamental romper ideias cristalizadas e
construídas na sociedade.
31.1 Competências a serem desenvolvidas em Geografia
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e exercitar o
interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância
dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da
natureza ao longo da história.
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise
da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação,
distribuição, extensão, localização e ordem.
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista
que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem
preconceitos de qualquer natureza.
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de
diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações
geográficas.
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo
natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor
perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da
Geografia.
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos,
democráticos, sustentáveis e solidários.
GEOGRAFIA
1º ANO
O SUJEITO E SEU LUGAR NO MUNDO OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
O modo de vida das
crianças em
diferentes lugares
Diferenças pessoais;
Lugares diferentes;
Lugares de vivência;
Semelhanças e diferenças
entre os diversos lugares;
Reconhecer as diferenças
pessoais, lugares,
vivências e semelhanças
entre as pessoas e modo
como vivem.
(EF01GE01)
Descrever características
observadas de seus lugares de
vivência (moradia, escola etc.)
e identificar semelhanças e
diferenças entre esses lugares.
(EF01LP20)
Identificar e reproduzir, em
listas, agendas, calendários,
regras, avisos, convites,
receitas, instruções de
montagem e legendas para
álbuns, fotos ou ilustrações
(digitais ou impressos), a
formatação e diagramação
específica de cada um desses
gêneros.
(EF01HI01)
Identificar aspectos do seu
crescimento por meio do
registro das lembranças
particulares ou de lembranças
dos membros de sua família
e/ou de sua Comunidade.
(EF02ER01) Reconhecer os
diferentes espaços de
convivência.
Elaborar atividades que possibilitem à criança
identificar semelhanças entre o ambiente escolar e
sua casa (elaborar cartazes onde os alunos devem
identificar cômodos da casa e da escola, ações que
eles fazem em diferentes ambientes, como: (tomar
banho, almoçar, assistir aula etc.);
Confeccionar cartazes mostrando geograficamente
a localização da escola e da casa do aluno;
Endereço; Moradia como
um local de proteção;
Jogos e brincadeiras;
Diferenças e semelhanças
entre jogos e brincadeiras
de diferentes épocas e
lugares.
(EF01GE02)
Identificar semelhanças e
diferenças entre jogos e
brincadeiras de diferentes
épocas e lugares.
(EF12EF01)
Experimentar, fruir e recriar
diferentes brincadeiras e jogos
da cultura popular presentes no
contexto comunitário e
regional, reconhecendo e
respeitando as diferenças
Promover momento de confecção de brinquedos de
outras épocas com materiais recicláveis, tais como
pipa, carrinho de lata, peteca, bem como apresentar
os brinquedos atuais, tão conhecidos deles, como
vídeo games, jogos eletrônicos em celulares,
computadores.
Utilização de diferentes
materiais e a reciclagem
na confecção de objetos e
brinquedos.
individuais de desempenho dos
colegas.
(EF01CI01)
Comparar características de
diferentes materiais presentes
em objetos de uso cotidiano,
discutindo sua origem, os
modos como são descartados e
como podem ser usados de
forma mais consciente.
(EF15AR24)
Caracterizar e experimentar
brinquedos, brincadeiras, jogos,
danças, canções e histórias de
diferentes matrizes estéticas e
culturais.
(EF01HI04)
Identificar as diferenças entre
os variados ambientes em que
vive (doméstico, escolar e da
comunidade), reconhecendo as
especificidades dos hábitos e
das regras que os regem.
(CD01TS01)
Identificar a presença de
tecnologia no cotidiano
Fazer os comparativos dos brinquedos e
brincadeiras, questionando os alunos quanto às
semelhanças e diferenças.
Reconhecer diferentes tecnologias e seu uso no dia
a dia, por exemplo, usando material de sucata para
criar a representação de uma tecnologia que
conheça e falar a respeito, destacando sua
utilização;
Analisar realidades locais, incluindo família, escola
e outros, por exemplo, descrevendo como são
utilizadas as tecnologias em sua casa, comparando
com os colegas.
Situações de convívio
em diferentes lugares
Paisagem; Diferentes tipos
de paisagens;
Semelhanças e diferenças
de uso na paisagem;
As pessoas e suas
manifestações nas
paisagens;
Transformações das
paisagens;
Lazer e as diferentes
formas de socialização.
(EF01GE03) Identificar e
relatar semelhanças e
diferenças de usos do espaço
público (praças, parques) para
o lazer e diferentes
manifestações.
(EF01LP16)Ler e compreender,
em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor,
quadras, quadrinhas, parlendas,
trava-línguas, dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e
relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de
modo individual, coletivo e
colaborativo, explorando
diferentes espaços da escola e
da comunidade.
(EF01HI05) Identificar
semelhanças e diferenças entre
jogos e brincadeiras atuais e de
outras épocas e lugares.
(EF01HI08) Reconhecer o
significado das comemorações
e festas escolares,
diferenciando-as das datas
festivas comemoradas no
âmbito familiar ou da
comunidade.
Relacionar os hábitos diurnos e noturnos,
solicitando que os alunos identifiquem que ações
que acontecem em cada momento do dia, como
horário de dormir, almoçar, acordar, etc.
Correlacionar com as variações de temperatura e
umidade, como o que pode ser feito em dias
chuvosos, nublados, ensolarados.
Sociedade e regras sociais;
Regras de convivência em
diferentes espaços;
Características dos lugares
de vivência.
(EF01GE04) Discutir e
elaborar, coletivamente, regras
de convívio em diferentes
espaços (sala de aula, escola
etc.).
Construir com a turma as regras de boa
convivência, trabalhando os valores, como respeito
às diferenças, solidariedade, amor, valorizar a
amizade.
CONEXÕES E ESCALAS OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Ciclos naturais e a vida
cotidiana
Diferenciar tempo e clima;
Identificação das
características dos
elementos e fatores
climáticos;
Ritmos naturais;
As pessoas e as diferentes
realidades;
Consequências da ação
humana na natureza.
(EF01GE05) Observar e
descrever ritmos naturais (dia
e noite, variação de
temperatura e umidade etc.)
em diferentes escalas espaciais
e temporais, comparando a sua
realidade com outras.
EF01CI05)
Identificar e nomear diferentes
escalas de tempo: os períodos
diários (manhã, tarde, noite) e a
sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
EF01CI06)
Selecionar exemplos de como a
sucessão de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias de
seres humanos e de outros seres
vivos.
(EF01MA17) Reconhecer e
relacionar períodos do dia, dias
da semana e meses do ano,
utilizando calendário, quando
necessário.
(EF01MA16) Relatar em
linguagem verbal ou não verbal
sequência de acontecimentos
relativos a um dia, utilizando,
quando possível, os horários
dos eventos.
(EF01MA18) Produzir a escrita
de uma data, apresentando o
dia, o mês e o ano, e indicar o
dia da semana de uma data,
consultando calendários.
(EF01LP25) Produzir, tendo o
professor como escriba,
recontagens de histórias lidas
pelo professor, histórias
imaginadas ou baseadas em
Relacionar os hábitos diurnos e noturnos,
solicitando que os alunos identifiquem que ações
que acontecem em cada momento do dia, como
horário de dormir, almoçar, acordar, etc.
Correlacionar com as variações de temperatura e
umidade, como o que pode ser feito em dias
chuvosos, nublados, ensolarados.
livros de imagens, observando a
forma de composição de textos
narrativos (personagens,
enredo, tempo e espaço).
(EF01LP26) Identificar
elementos de uma narrativa lida
ou escutada, incluindo
personagens, enredo, tempo e
espaço.
MUNDO DO TRABALHO OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Diferentes tipos de
trabalho existentes
no
seu dia a dia
Identificar os tipos de
moradias e suas
diferenças;
Objetos de uso cotidiano e
suas diferenças;
Mobiliário de
diferentes lugares;
Vestuário e
suas diferenças; Diferentes
tipos de materiais e suas
utilizações.
(EF01GE06) Descrever e
comparar diferentes tipos de
moradia ou objetos de uso
cotidiano (brinquedos, roupas,
mobiliários), considerando
técnicas e materiais utilizados
em sua produção.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites
orienta o ritmo de
atividades diárias de
seres humanos e de
outros seres vivos.
(EF15AR04) Experimentar
diferentes formas de expressão
artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura,
modelagem, instalação, vídeo,
fotografia etc.), fazendo uso
sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e
técnicas convencionais e não
convencionais.
Apreciar imagens dos tipos de moradias diferentes
possíveis de serem encontradas no campo, na
cidade, áreas indígenas, Quilombolas;
Descrever e comparar os diferentes costumes
encontrados nessas diversas áreas, como variedade
de vestuário, mobiliários, diferentes brincadeiras,
etc.
Trabalho e profissões no
campo e nas cidades;
Reconhecer a importância
do trabalho para a
sociedade;
Identificar diferenças entre
as profissões e valorização
das mesmas, sendo uma
maneira de contribuir para
ter uma vida
digna.
(EF01GE07) Descrever
atividades de trabalho
relacionadas com o dia a dia
da sua comunidade.
(EF12LP10) Ler e
compreender, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor,
cartazes, avisos, folhetos, regras
e regulamentos que organizam a
vida na comunidade escolar,
dentre outros gêneros do campo
da atuação cidadã, considerando
a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Proporcionar leitura de imagens e textos sobre o
tema contemplado; - Conscientizar os alunos
quanto a necessidade de preservação ambiental,
partindo de pequenas práticas cotidianas, como
jogar lixo na lixeira, economizar água com banhos
rápidos, não deixar torneiras vazando, não
estragar/desperdiçar alimentos.
FORMAS DE REPRESENTAÇÃO E PENSAMENTO ESPACIAL OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Pontos de referência
Conceitos de localização e
orientação;
Utilização de desenhos,
história em quadrinhos,
textos e brincadeiras com
a intencionalidade de se
orientar no espaço.
(EF01GE08) Criar mapas
mentais e desenhos com base
em itinerários, contos
literários, histórias inventadas
e brincadeiras.
(EF01LP18) Registrar, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor,
cantigas, quadras, quadrinhas,
parlendas, trava-línguas, dentre
outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EF01LP19) Recitar parlendas,
quadras, quadrinhas, trava-
línguas, com entonação
adequada e observando as
rimas.
(EF01LP25) Produzir, tendo o
professor como escriba,
Esquematizar mapas mentais e desenhos com
alunos descrevendo o caminho que ele faz de sua
casa até a escola, considerando as ruas, avenidas,
pontos de referência.
recontagens de histórias lidas
pelo professor, histórias
imaginadas ou baseadas em
livros de imagens, observando a
forma de composição de textos
narrativos (personagens,
enredo, tempo e espaço).
(EF01LP26) Identificar
elementos de uma narrativa lida
ou escutada, incluindo
personagens, enredo, tempo e
espaço. EF15AR08)
Experimentar e apreciar formas
distintas de manifestações da
dança presentes em diferentes
contextos, cultivando a
percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o
repertório corporal.
Relações entre
localizações (referências
espaciais), orientação e
distância;
Conhecendo a rua e os
elementos que a
compõem;
Pontos de referência;
Deslocamento com
autonomia;
Representação do lugar
que está sendo analisado.
(EF01GE09) Elaborar e
utilizar mapas simples para
localizar elementos do local
de vivência, considerando
referenciais espaciais (frente e
atrás, esquerda e direita, em
cima e embaixo, dentro e
fora) e tendo o corpo como
referência.
(EF01MA11) Identificar a
regularidade de uma sequência
numérica recursiva e construir
um algoritmo por meio de um
fluxograma que permita indicar
os números seguintes.
(EF01MA12) Identificar a
natureza da variação de duas
grandezas, diretamente,
inversamente proporcionais ou
não proporcionais, expressando
a relação existente por meio de
sentença algébrica e representá-
la no plano cartesiano.
(EF15AR08) Experimentar e
Propor que a criança localize informações no mapa,
utilizando-se como ponto de referência,
desenvolvendo o pensamento espacial (frente e
atrás, esquerda/direita , em cima e embaixo, dentro
e fora)
apreciar formas distintas de
manifestações da dança
presentes em diferentes
contextos, cultivando a
percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o
repertório corporal.
(EF15AR10) Experimentar
diferentes formas de orientação
no espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos etc.)
e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na
construção do movimento
dançado.
NATUREZA, AMBIENTES E QUALIDADE DE VIDA OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Condições de vida nos
lugares de vivência
Meio ambiente;
Elementos da natureza;
Características dos lugares
relacionados aos ritmos da
natureza.
(EF01GE10) Descrever
características de seus lugares
de vivência relacionadas aos
ritmos da natureza (chuva,
vento, calor etc.).
(EF06LI14) Organizar ideias,
selecionando-as em função da
estrutura e do objetivo do texto.
Organizar exposição oral com os alunos sobre suas
experiências e vivências do seu lugar; Favorecer
momentos de reflexão sobre como as condições do
tempo influenciam as atividades diárias das
pessoas;
Explorar através de imagens diferenças no céu
diurno e noturno.
Associação das
características climáticas e
suas relações com o modo
e qualidade de vida em
diferentes ambientes.
(EF01GE11) Associar
mudanças de vestuário e
hábitos alimentares em sua
comunidade ao longo do ano,
decorrentes da variação de
temperatura e umidade no
ambiente.
(EF02CI07) Descrever as
posições do Sol em diversos
horários do dia e associá-las ao
tamanho da sombra projetada.
Realizar uma roda de conversa, com enfoque na
associação entre o vestuário e as condições de
temperatura, chamar atenção para a influência da
variação de temperatura ao longo do ano no
cotidiano dos alunos. Por exemplo, as atividades
que realizam, o vestuário, o que costumam comer,
nas diferentes épocas do ano em função da
temperatura etc. Estimular nas crianças também o
uso de peças de vestuário para proteção em
determinadas épocas, como o protetor solar,
chapéus e bonés para proteger do sol.
2º ANO
O SUJEITO E SEU LUGAR NO MUNDO OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Convivência e
interações entre
pessoas na comunidade
História de vida;
Origem do nome do bairro
e de sua população local;
Migrações e seus tipos;
De onde eu vim?
Identificação das suas
características pessoais;
Lembranças da infância.
(EF02GE01) Descrever a
história das migrações no
bairro ou comunidade em que
vive
(EF12LP07)
Identificar e (re) produzir, em
cantiga, quadras, parlendas,
trava-línguas e canções, rimas,
aliterações, assonâncias, o ritmo
de fala relacionado ao ritmo e à
melodia das músicas e seus
efeitos de sentido.
Propor estudo do lugar onde nasceram, aspectos da
infância das crianças e ampliar o conhecimento
sobre a própria família e pessoas de outros grupos
de convivência (fotos antigas do bairro, objetos
pessoais).
Origem do bairro, sua
história e seu nome;
Atividades econômicas
predominantes na
comunidade onde moro;
Reconhecimento das
diferenças e semelhanças
culturais entre as pessoas
respeitando a etnia,
individualidade, o gênero
e a sexualidade.
(EF02GE02) Comparar
costumes e tradições de
diferentes populações
inseridas no bairro ou
comunidade em que vive,
reconhecendo a importância
do respeito às diferenças
(EF12LP05) Planejar e
reproduzir, em colaboração com
os colegas e com ajuda do
professor, (re)contagens de
histórias, poemas e outros
textos versificados (letras de
canção, quadrinhas, cordel),
poemas visuais, tiras e histórias
em quadrinhos, dentre outros
gêneros do campo artístico-
literário, considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
(EF12LP06) Planejar e
produzir, em colaboração com
os colegas e com ajuda do
professor, recados, avisos,
convites, receitas, instruções de
montagem, dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, que possam ser
repassados oralmente por meio
Esquematizar uma pesquisa com os alunos sobre a
história do bairro, principais atividades econômicas
e as características que evidencie diferenças e
semelhanças culturais entre as pessoas no bairro
onde moram.
de ferramentas digitais, em
áudio ou vídeo, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EF15AR03) Reconhecer e
analisar a influência de distintas
matrizes estéticas e culturais
das artes visuais nas
manifestações artísticas das
culturas locais, regionais e
nacionais.
(EF15AR19) Descobrir
teatralidades na vida cotidiana,
identificando elementos teatrais
(variadas entonações de voz,
diferentes fisicalidades,
diversidades, diversidade de
personagens e narrativas etc.).
(EF15AR25) Conhecer e
valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial de culturas
diversas, em especial a
brasileira, incluindo-se suas
matrizes indígenas, africanas e
europeias, de diferentes épocas,
favorecendo a construção de
vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF02HI02) Identificar e
descrever práticas e papéis
sociais que as pessoas exercem
em diferentes comunidades.
Riscos e cuidados nos
meios de transporte e
Os meios de transporte e
comunicação e seus usos
(EF02GE03) Comparar
diferentes meios de transporte
(EF02LP22) Planejar e
produzir, em colaboração com
Planejar um passeio pelo bairro, comparar os
diferentes meios de transportes ao longo dos
de comunicação em nosso cotidiano;
Tipos de meios de
transporte e de
comunicação e suas
funções;
Diferenciar meios de
transporte coletivos e
individuais;
As mudanças dos meios de
transportes e de
comunicação ao longo do
tempo; A importância dos
meios de transportes e de
comunicação para as
pessoas;
Redes Geográficas:
Comunicação e
Transportes.
e de comunicação, indicando o
seu papel na conexão entre
lugares, e discutir os riscos
para a vida e para o ambiente
e seu uso
responsável.
os colegas e com ajuda do
professor, pequenos relatos de
experimentos, entrevistas,
verbetes de enciclopédia
infantil, dentre outros gêneros
do campo investigativo, digitais
ou impressos, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
tempos e sua importância para circulação das
pessoas entre os lugares e as diferentes formas de
se comunicar. Propor diferentes formas de
representação desse passeio (desenhos, painéis,
maquetes).
CONEXÕES E ESCALA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Experiências da
comunidade no tempo
e no espaço
Relação entre o cotidiano e
o local de morar;
Semelhanças e diferenças
nos hábitos, costumes e
tradições de um povo e suas
relações com a natureza;
Convivência e o local de
morar;
A vizinhança e a relação
com os vizinhos;
Diferentes tipos de moradia;
Direito à moradia;
Referências espaciais na
localização das moradias.
EF02GE04) Reconhecer
semelhanças e diferenças nos
hábitos, nas relações com a
natureza e no modo de viver
de pessoas em diferentes
lugares
(EF02CI05) Investigar a
importância da água e da luz
para a manutenção da vida de
plantas em geral.
Organizar uma roda de conversa sobre o modo de
vida de pessoas de diferentes lugares, enfatizando a
relação com a natureza e modos de viver.
Possibilitar os alunos que compartilhem com os
colegas suas experiências e a relação que cada um
tem com o lugar onde vive e os tipos de moradias.
Propor a realização de um painel para sintetizar o
que foi estudado
Mudanças e
permanências
Os lugares e suas paisagens;
Lugares e suas funções
sociais;
Elementos dos
lugares;
O tempo e as
transformações da paisagem
e dos seres humanos, bem
como de seus hábitos,
costumes e tradições
(EF02GE05) Analisar
mudanças e permanências,
comparando imagens de um
mesmo lugar em diferentes
tempos.
(EF12EF03) Planejar e utilizar
estratégias para resolver
desafios de brincadeiras e jogos
populares do contexto
comunitário e regional, com
base no reconhecimento das
características dessas práticas.
(EF02CI04) Descrever
características de plantas e
animais (tamanho, forma, cor,
fase da vida, local onde se
desenvolvem etc.) que fazem
parte de seu cotidiano e
relacioná-las ao ambiente em
que eles vivem.
(EF02CI05) Investigar a
importância da água e da luz
para a manutenção da vida de
plantas em geral.
(EF02CI06) Identificar as
Viabilizar uma pesquisa com os alunos sobre as
transformações ocorridas na paisagem ao longo do
tempo e do ser humano nos seus hábitos, costumes
e tradições e oportunizar as discussões no grupo.
Expor fotos do mesmo lugar e de pessoas em
diferentes tempos.
principais partes de uma planta
(raiz, caule, folhas, flores e
frutos) e a função
desempenhada por cada uma
delas, e analisar as relações
entre as plantas, o ambiente e os
demais seres vivos. (EF02HI05)
Selecionar objetos e
documentos pessoais e de
grupos próximos ao seu
convívio e compreender sua
função, seu uso e seu
significado.
MUNDO DO TRABALHO OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Tipos de trabalho em
lugares e tempos
diferentes
Tipos de trabalhos em
diferentes lugares e tempos;
Diferentes atividades
sociais;
Os diferentes lugares do
bairro: casas, igrejas, praças,
lojas, áreas de lazer e cultura
etc.
(EF02GE06) Relacionar o dia
e a noite a diferentes tipos de
atividades sociais (horário
escolar, comercial, sono etc.
(EF12EF02) Explicar, por meio
de múltiplas linguagens
(corporal, visual, oral e escrita),
as brincadeiras e os jogos
populares do contexto
comunitário e regional,
reconhecendo e valorizando a
importância desses jogos e
brincadeiras para suas culturas
de origem.
(EF02MA18) Identificar a
duração de intervalos de tempo
entre duas datas, como dias da
semana e meses do ano,
utilizando calendário, para
planejamentos e organização de
agenda.
(EF02MA19) Medir a duração
de um intervalo de tempo por
meio de relógio digital e
Oportunizar o estudo e a realização de um painel
para sintetizar as atividades sociais em diferentes
lugares e serviços, relacionando-se com os períodos
do dia e da noite.
registrar o horário do início e do
fim do intervalo
Diferenças entre o campo e
a cidade e as atividades
desenvolvidas em cada
espaço; Comunidades
campesinas;
Descrição das
principais atividades
extrativistas (minerais,
agropecuárias e industriais)
e seus impactos ambientais;
O trabalho em diferentes
lugares (campo e cidade),
com diferentes atividades e
diferentes tempos.
(EF02GE07) Descrever as
atividades extrativas
(minerais, agropecuárias e
industriais) de diferentes
lugares, identificando os
impactos ambientais.
(EF02LP23) Planejar e
produzir, com certa autonomia,
pequenos registros de
observação de resultados de
pesquisa, coerentes com um
tema investigado.
Promover leitura e discussão sobre as atividades
agropecuária, extrativa, industrial e comercial
destacando onde ocorrem as transformações que
causam no ambiente e propor a realização de
cartazes com as diferentes ocupações no campo e
na cidade em diferentes lugares e tempos.
AS FORMAS DE REGISTRAR AS EXPERIÊNCIAS DA COMUNIDADE OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
As fontes: relatos
orais, objetos,
imagens (pinturas,
fotografias, vídeos),
músicas, escrita,
tecnologias digitais de
informação e
comunicação e
inscrições nas
paredes, ruas e
espaços sociais.
O que pode ser considerado
fonte.
O registro da história da
comunidade e das famílias a
partir de fontes
diversificadas.
A oralidade como lugar de
memória e produção de
conhecimento
(EF02HI08) Compilar
histórias da família e/ou da
comunidade registradas em
diferentes fontes
(EF15AR20) Experimentar o
trabalho colaborativo, coletivo e
autoral em improvisações
teatrais e processos narrativos
criativos em teatro, explorando
desde a teatralidade dos gestos
e das ações do cotidiano até
elementos de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR21) Exercitar a
imitação e o faz de conta,
ressignificando objetos e fatos e
experimentando-se no lugar do
outro, ao compor e encenar
acontecimentos cênicos, por
meios de músicas, imagens,
textos ou outros pontos de
Viabilizar uma pesquisa sobre objetos, relatos orais,
registros e outras fontes que contam a história da
comunidade e compartilhar com os colegas sobre os
conhecimentos vivenciados..
partida de forma intencional e
reflexiva.
(EF15AR23) Reconhecer e
experimentar, em projetos
temáticos, as relações
processuais entre diversas
linguagens artísticas
Quais objetos são
reconhecidos pelas crianças
como marcadores de tempo
das suas histórias, de seus
familiares e de sua
comunidade.
Motivos pelos quais alguns
objetos são preservados
enquanto outros são
descartados
(EF02HI09) Identificar
objetos e documentos pessoais
que remetam à própria
experiência no âmbito da
família e/ou da comunidade,
discutindo as razões pelas
quais alguns objetos são
reservados e outros são
descartados
(EF15LP01)
Identificar a função social de
textos que circulam em campos
da vida social dos quais
participam cotidianamente (a
casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa,
de massa e digital,
reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se
destinam. (EF15AR03)
Reconhecer e analisar a
influência de distintas matrizes
estéticas e culturais das artes
visuais nas manifestações
artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar
diferentes formas de expressão
artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura,
modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, etc.), fazendo uso
sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e
técnicas convencionais e não
convencionais. (EF15AR05)
Solicitar aos alunos que tragam para sala objetos,
documentos oficiais, músicas, vídeos que
mencionam a própria existência e possam
compartilhar um painel expressivo com os colegas.
Refletir sobre o uso da tecnologia no cotidiano, por
exemplo, pesquisando sobre as tecnologias usadas
em casa e como cada um na sua família as utiliza,
apresentando e discutindo as diferenças.
Reconhecer a vulnerabilidade de se utilizar dados
como endereço e nome completo na web, por
exemplo, criando um jogo em que os alunos
identifiquem os perigos de usar dados pessoais em
meio digital.
Experimentar a criação em artes
visuais de modo individual,
coletivo e colaborativo,
explorando diferentes espaços
da escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a
sua criação e as dos colegas,
para alcançar sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer
algumas categorias do sistema
das artes visuais (museus,
galerias, instituições, artistas,
artesões, curadores etc.)
(EF15AR08) Experimentar e
apreciar formas distintas de
manifestações da dança
presentes em diferentes
contextos, cultivando a
percepção, o imaginário, a
capacidades de simbolizar e o
repertório corporal.
CD02CD01: Reconhecer e
analisar a apropriação da
tecnologia pela família e pelos
alunos no dia a dia.
CD02CD02: Analisar e refletir
sobre as trilhas de impressões
em meio digital
3º ANO
O SUJEITO E SEU LUGAR NO MUNDO
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A cidade e o campo:
aproximações e
diferenças
Conhecendo o modo de vida
e cultura dos povos
indígenas; Conhecendo os
aspectos do cotidiano de
(EF03GE01) Identificar e
comparar aspectos culturais
dos grupos sociais de seus
lugares de vivência, seja na
(EF03HI01) Identificar os
grupos populacionais que
formam a cidade, o município e
a região, as relações
Planejar uma visita com os alunos a comunidade
indígena existente em Aquiraz, realizar uma
entrevista dos alunos algum indígena local sobre
sua forma de viver.
diferentes lugares;
Conceitos de vida
comunitária e grupos
sociais; Formação,
organização e manutenção
de grupos sociais étnicos;
Valores, saberes,crenças e
fazeres aprendidos nos
grupos de convivência.
cidade, seja no campo. estabelecidas entre eles e os
eventos que marcam a formação
da cidade, como fenômenos
migratórios (vida rural/vida
urbana), desmatamentos,
estabelecimento de grandes
empresas etc.
(EF15AR03) Reconhecer e
analisar a influência de distintas
matrizes estéticas e culturais
das artes visuais nas
manifestações artísticas das
culturas locais, regionais e
nacionais.
A cidade e o
campo:
aproximações e
diferenças
Lugares de vivência: social
e cultural;
Paisagens do campo e da
cidade suas características e
relações; Processos naturais
e históricos atuando na
produção e na mudança da
paisagem; A representação
dos espaços; De um lugar
para o outro.
(EF03GE02) Identificar, em
seus lugares de vivência,
marcas de contribuição
cultural e econômica de
grupos de diferentes origens.
(EF03HI05) Identificar marcos
históricos do lugar em que vive
e compreender seus
significados.
(EF15AR18) Reconhecer e
apreciar formas distintas de
manifestações do teatro
presentes em diferentes
contextos, aprendendo a ver e a
ouvir histórias dramatizadas e
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório
ficcional.
Proporcionar uma comparação entre as
características das paisagens, como era antes como
está agora através imagens ou vídeos.
Possibilitar a construção de maquetes.
A cidade e o
campo:
aproximações e
diferenças
Comunidades campesinas;
Identificação dos diferentes
modos de vida de povos e
comunidades tradicionais
em distintos lugares;
Diferentes formas de
organização do trabalho e
moradia no campo e na
(EF03GE03) Reconhecer os
diferentes modos de vida de
povos e comunidades
tradicionais em distintos
lugares.
(EF03HI03) Identificar e
comparar pontos de vista em
relação a eventos significativos
do local em que vivem,
aspectos relacionados a
condições sociais e à presença
de diferentes grupos sociais e
culturais, com especial destaque
Incentivar os alunos a criarem uma dramatização
sobre a vida no campo e a vida na cidade
destacando suas características e diferença como a
ação do homem interferiu em sua mudança.
cidade; Mutirão:
organização social do
trabalho; Comparação das
relações sociais e
econômicas de comunidades
quilombolas e indígenas, em
diferentes tempos e lugares;
Agricultura familiar: resgate
da vida no campo e
valorização da agricultura
familiar; O modo de viver
no campo, com suas
especificidades e
valorização dos territórios;
A luta pela reforma agrária e
a defesa dos assentamentos.
para as culturas africanas,
indígenas e de migrantes.
Paisagens naturais
e antrópicas em
transformação
Características das
paisagens; Paisagens
naturais e antrópicas; A
representação dos espaços;
De um lugar para o outro;
Área administrativa do
município; Transformação
da paisagem ao longo do
tempo de acordo com as
nossas necessidades.
(EF03GE04) Explicar como
os processos naturais e
históricos atuam na produção
e na mudança das paisagens
naturais e antrópicas nos seus
lugares de vivência,
comparando-os a outros
lugares.
(EF04HI01)Reconhecer a
história como resultado da ação
do ser humano no tempo e no
espaço, com base na
identificação de mudanças e
permanências ao longo do
tempo.
Propor aos alunos a construção de maquetes
demonstrando como é a natureza no campo e na
cidade e registros sobre as principais mudanças que
levam as transformações das paisagens.
CONEXÕES E ESCALAS
OBJETO DE
CONHECIMENTO
CONTEÚDO/ OBJETO
ESPECÍFICO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Matéria-prima e
indústria
De onde vem a matéria -
prima? Ela se distribui
igualmente no globo? O que
isto causa? As riquezas da
terra; Conceituação e
caracterização dos recursos
naturais; Usos dos recursos
(EF03GE05) Identificar
alimentos, minerais e outros
produtos cultivados e extraídos
da natureza, comparando as
atividades de trabalho em
diferentes lugares.
Solicitar que os alunos realizem uma
pesquisa sobre o que a natureza oferece
de matéria-prima para nosso uso, e
identificar também o que mais se utiliza
de matéria-prima na localidade em que
mora para uso da população.
naturais; Recursos naturais
renováveis e não renováveis;
Energia eólica e energia solar:
características e diferenças;
Setores da economia:
primário, secundário e
terciário; Caracterização das
atividades por setor
econômico; Transformação da
matéria-prima pela indústria.
FORMAS DE REPRESENTAÇÃO E PENSAMENTO ESPACIAL
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Representações
cartográficas
Noções de lateralidade;
Alfabetização cartográfica:
croquis, maquetes e desenhos
livres; Localização e
orientação; Conhecendo a
posição geográfica da
comunidade em relação ao
município, estado e país.
(EF03GE06) Identificar e
interpretar imagens
bidimensionais e
tridimensionais em diferentes
tipos de representação
cartográfica.
(EF03CI07) Identificar características
da Terra (como seu formato esférico, a
presença de água, solo etc.), com base
na observação, manipulação e
comparação de diferentes formas de
representação do planeta (mapas,
globos, fotografias etc.).
(EF03CI08) Observar, identificar e
registrar os períodos diários (dia e/ou
noite) em que o Sol, demais estrelas,
Lua e planetas estão visíveis no céu.
(EF03MA12) Descrever e representar,
por meio de esboços de trajetos ou
utilizando croquis e maquetes, a
movimentação de pessoas ou de
objetos no espaço, incluindo mudanças
de direção e sentido, com base em
diferentes pontos de
referência.(EF03MA14) Descrever
características de algumas figuras
geométricas espaciais (prismas retos,
pirâmides, cilindros, cones),
relacionando-as com suas
Com um boneco realizar as indicações
dos pontos cardeais. Usar aparelho
eletrônico para identificar a localização.
Trabalhar através de desenhos.
Construção da rosa-dos-ventos.
planificações.
Representações
cartográficas
Cartografia: elementos de um
mapa (título, legenda, escalas
e coordenadas geográficas);
Brasil: divisão político
administrativa em municípios,
estados e distrito federal;
Conhecendo mapas e regiões.
(EF03GE07) Reconhecer e
elaborar legendas com símbolos
de diversos tipos de
representações em diferentes
escalas cartográficas.
(EF03CI07) Identificar características
da Terra (como seu formato esférico, a
presença de água, solo etc.), com base
na observação, manipulação e
comparação de diferentes formas de
representação do planeta (mapas,
globos, fotografias etc.).
(EF03MA16) Reconhecer figuras
congruentes, usando sobreposição e
desenhos em malhas quadriculadas ou
triangulares, incluindo o uso de
tecnologias digitais.
Apresentar o mapa de Aquiraz e
identificar o que representa os símbolos e
a legenda, solicitar aos alunos que criem
uma legenda para outros mapas
apresentados a eles.
NATUREZA, AMBIENTES E QUALIDADE DE VIDA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Produção,
circulação e
consumo
Geografia e meio ambiente:
natureza, ambiente e
qualidade de vida;
Sustentabilidade;
Biodiversidade; Consumo
consciente; Identificação das
riquezas do lugar onde se
vive e comparação com
lugares diferentes;
Preservação dos recursos
naturais; Reciclagem dos
resíduos sólidos; Conceitos
de reuso e descarte;
Compostagem: construção
de uma horta na escola.
(EF03GE08) Relacionar a
produção de lixo doméstico ou da
escola aos problemas causados
pelo consumo excessivo e
construir propostas para o
consumo consciente,
considerando a ampliação de
hábitos de redução, reuso e
reciclagem/ descarte de materiais
consumidos em casa, na escola
e/ou no entorno.
(EF03MA17) Reconhecer que o
resultado de uma medida depende
da unidade de medida utilizada.
(EF03CI04) Identificar características
sobre o modo de vida (o que comem,
como se reproduzem, como se
deslocam etc.) dos animais mais
comuns no ambiente próximo.
Incentivar a criança a iniciar a prática de
hábitos de sustentabilidade em sua
residência ampliando para vivencia
escolar e todos os ambientes.
Proporcionar um dia especial de
sustentabilidade na escola com
orientação do professor.
Propor aos alunos a criação de panfletos
informativos sobre a educação para o
consumo consciente para a preservação
da natureza.
Impactos das
atividades humanas
A importância da água na
nossa vida; A água no nosso
município; Importância dos
rios, lagoas, açudes, oceanos
e lençóis freáticos; Formas
(EF03GE09) Investigar os usos
dos recursos naturais, com
destaque para os usos da água em
atividades cotidianas
(alimentação, higiene, cultivo de
Solicitar aos alunos que falem como é o
consumo da água em sua casa e na escola
e o que eles observam por onde andam.
Socializar as informações com os
colegas em sala e proporcionar uma
de aproveitamento dos
recursos hídricos;
Preservação e manutenção
dos aquíferos; Principais
problemas ambientais
relacionados à água e suas
consequências na nossa
vida.
plantas etc.), e discutir os
problemas ambientais provocados
por esses usos.
reflexão coletiva de como deve ser o uso
correto da água.
Pedir aos alunos que elaborem material
informativo sobre o uso consciente da
água para divulgação na escola e em
casa.
Impactos das
atividades humanas
Diferenças na utilização da
água na cidade e no campo;
Agronegócio, indústria;
Hidreletricidade e geração
de energia; Consequências
do desmatamento;
Saneamento básico e água
potável; Impactos das
atividades humanas na
disponibilidade de água
potável; Fonte de energia;
Fontes Renováveis.
(EF03GE10) Identificar os
cuidados necessários para
utilização da água na agricultura
e na geração de energia de modo
a garantir a manutenção do
provimento de água potável.
Trabalhar com os alunos utilizando
vídeos, documentários ou jornais
escritos como é o uso da água na
agricultura e como prevenir a
poluição da água e dos alimentos.
Impactos das
atividades humanas
Relações entre campo e
cidade; Atividades do
campo e das cidades que
alteram o ambiente;
Transformação da matéria-
prima; Atividade agrícola:
do campo à nossa mesa;
Diferenças sociais, e
qualidade de vida de quem
mora no campo e na cidade;
Mecanização no campo e
seus riscos sobre o ambiente
agrário; Responsabilidade
Socioambiental.
(EF03GE11) Comparar impactos
das atividades econômicas
urbanas e rurais sobre o ambiente
físico natural, assim como os
riscos provenientes do uso de
ferramentas e máquinas.
Promover uma reflexão com os
alunos sobre o impacto da ação do
homem na natureza do campo, o que
é positivo e o que é negativo.
4º ANO
O SUJEITO E SEU LUGAR NO MUNDO
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Território e
diversidade
cultural
Território brasileiro e a
diversidade cultural de
um povo;
Conceito de miscigenação
e a influência dos
imigrantes de diferentes
origens no Brasil;
Contribuição de
diferentes povos para a
formação cultural local,
regional e nacional.
Localizando Aquiraz no
Ceará/Orientando-se em
Aquiraz.
(EF04GE01) Selecionar, em
seus lugares de vivência e em
suas histórias familiares e/ou da
comunidade, elementos de
distintas culturas (indígenas,
afro-brasileiras, de outras
regiões do país, latino-
americanas, europeias, asiáticas
etc.), valorizando o que é
próprio em cada uma delas e sua
contribuição para a formação da
cultura local, regional e
brasileira.
(EF35EF01) Experimentar e fruir,
na escola e fora dela, jogos
eletrônicos diversos, valorizando
e respeitando os sentidos e
significados atribuídos a eles por
diferentes grupos sociais e
etários.
(EF04HI10) Analisar diferentes
fluxos populacionais e suas
contribuições para a formação da
sociedade brasileira
(EF15AR19) Descobrir
teatralidade na vida cotidiana,
identificando elementos teatrais
(variadas entonações de voz,
diferentes fisicalidades,
diversidades de personagem e
narrativa etc.) Brasil.
(EF15AR25)Conhecer e valorizar
o patrimônio cultural, material e
imaterial, de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo-se
suas matrizes indígenas, africanas
e europeias de diferentes épocas,
favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos
às diferentes linguagens africanas.
Apresentar e promover leitura do
mapa de Aquiraz.
Promover atividades em grupo,
apresentação de vídeos e pesquisas
que ressaltem o processo de
miscigenação e sua influência na
sociedade contemporânea.
Processos
migratórios no
Brasil
Migração e movimentos
migratórios: imigrantes e
emigrantes;
(EF04GE02) Descrever
processos migratórios e suas
contribuições para a formação
(EF35EF01) Experimentar e fruir
brincadeiras e jogos populares do
Brasil e do mundo, incluindo
Promover leitura sobre o processo
dos movimentos migratórios em
Aquiraz.
Características e tipos de
migrações: o que levam
as pessoas as migrarem;
Contribuições dos
imigrantes no Brasil: arte,
culinária, esporte,
religião, arquitetura,
ciência entre outros.
da sociedade brasileira aqueles de matriz indígena e
africana, e recriá-los, valorizando
a importância desse patrimônio
histórico cultural.
(EF35EF15) Identificar as
características das lutas do
contexto comunitário e regional e
lutas de matrizes indígenas e
africanas, reconhecendo as
diferenças entre lutas e as demais
práticas corporais.
Promover atividades em grupo,
apresentação de vídeos e pesquisas
que ressaltem as características e os
tipos de migração e suas
contribuições para sociedade
contemporânea.
Instâncias do poder
público e canais de
participação social
Os três poderes
(executivo, legislativo e
judiciário) e suas funções;
Funções e papéis do
poder público municipal:
Câmara de Vereadores e
Conselhos Municipais;
Participação social e o
nosso papel na gestão
pública municipal.
Administração municipal
e cidadania.
(EF04GE03) Distinguir funções
e papéis dos órgãos do poder
público municipal e canais de
participação social na gestão do
Município, incluindo a Câmara
de Vereadores e Conselhos
Municipais
Proporcionar o contato com diversas
leituras sobre a administração
municipal do município de Aquiraz.
Promover a vivência de um processo
de eleição em sala de aula (escolha
do líder e vice- líder).
Promover rodas de conversa
distinguindo as funções e papéis dos
órgãos do poder público municipal e
canais de participação social na
gestão do Município, incluindo a
Câmara de Vereadores e Conselhos
Municipais.
CONEXÕES E ESCALAS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Relação campo e
cidade
Zonas rurais e urbanas;
Semelhanças e diferenças
nas paisagens do campo e
das cidades;
Relação campo-cidade;
Fatores de crescimento das
(EF04GE04) Reconhecer
especificidades e analisar a
interdependência do campo e
da cidade, considerando fluxos
econômicos, de informações,
de ideias e de pessoas
Orientar situações de pesquisa que
envolva a zona urbana e rural do
município de Aquiraz.
Orientar situações de pesquisa
envolvendo as fontes de renda da
comunidade.
cidades;
Cidades planejadas e
crescimento populacional;
Origens, características e
fatores de expansão do
município onde se vive;
Práticas sustentáveis em
áreas urbanas.
Propor a organização dos dados
coletados em gráfico ou tabelas.
Mediar pesquisas em sites que
envolvam práticas de sustentabilidade.
Organizar rodas de conversa e
exposição dialógica ressaltando as
relações entre o campo e a cidade.
Unidades político-
administrativas do
Brasil
Brasil: Unidades
federativas e divisão
regional;
Ceará: divisão político-
administrativa;
Municípios brasileiros e
cearenses e seus limites
territoriais;
Conceitos de limites e
territórios e identificação
dos marcos na paisagem e
nos mapas;
Aspectos da fundação
histórica do município
onde se vive e suas
características de
importância local, regional
e nacional.
(EF04GE05) Distinguir
unidades político-
administrativas oficiais
nacionais (Distrito, Município,
Unidade da Federação e
grande região), suas fronteiras
e sua hierarquia, localizando
seus lugares de vivência.
Promover a leitura do mapa de
Aquiraz analisando sua divisão e o
nome dado aos seus distritos.
Orientar diversas formas de leitura de
mapas enfatizando unidades
federativas e divisão regional.
Propor rodas de conversa sobre
conceitos de limites e fronteiras.
Organizar pesquisas envolvendo
aspectos de fundação histórica do
nosso município enfatizando
características de importância regional
e nacional.
Territórios étnico-
culturais
Identificação e
caracterização de territórios
indígenas e quilombolas
existentes no Brasil e no
Ceará;
Importância e legitimidade
cultural;
(EF04GE06) Identificar e
descrever territórios étnico-
culturais existentes no Brasil,
tais como terras indígenas e de
comunidades remanescentes
de quilombos, reconhecendo a
legitimidade da demarcação
(EF15AR23) Reconhecer e
experimentar, em projetos
temáticos, as relações
processuais entre diversas
linguagens artísticas.
(EF15AR25)Conhecer e
valorizar o patrimônio cultural,
Organizar peças teatrais, dramatização,
danças representando a cultura do
município de Aquiraz.
Propor uma roda de conversa sobre as
características da população brasileira
e a legitimidade cultural.
Orientar pesquisas sobre o IBGE a
Análise de mapas e
demarcações desses
territórios;
Atuação da FUNAI.
As tradições
religiosas/Festas juninas.
desses territórios. material e imaterial, de culturas
diversas, em especial a
brasileira, incluindo-se suas
matrizes indígenas, africanas e
européias, de diferentes épocas,
favorecendo a construção de
vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
existência de territórios indígenas,
quilombolas FUNAI.
Promover vivências como: censo
demográfico da classe, calcular a
densidade demográfica da classe.
Propor análise de mapas e
demarcações dos territórios indígenas
e quilombolas.
MUNDO DO TRABALHO
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Trabalho no campo
e na cidade
Características do trabalho
no campo e nas cidades;
Caracterização dos setores
da economia: primário,
secundário e terciário;
Agricultura, pecuária,
indústria, comércio,
serviços e turismo e a
importância de cada setor
para o desenvolvimento
econômico do Ceará e do
Brasil; Pontos positivos e
negativos da agricultura,
industrial, comércio e
serviços no Ceará e
importância do incentivo
para o homem do sertão
continuar nesta região com
suas plantações e suas
criações
(EF04GE07) Comparar as
características do trabalho no
campo e na cidade.
Expor imagens que demonstrem
diferentes atividades de trabalho
(primárias, secundárias, terciárias).
Orientar pesquisas sobre as
características do trabalho do campo e
da cidade.
Orientar o mapeamento das principais
atividades econômicas de sua
localidade
Promover leituras e debates a
permanência do homem do campo em
seu território.
Produção, Análise do processo de (EF04GE08) Descrever e (EF35LP15) Opinar e defender Propor momentos de estudos e
circulação e
consumo
produção (transformação
de matérias-primas),
circulação e consumo de
diferentes produtos;
Principais problemas
enfrentados pelo bairro,
município e estado frente
às questões sociais, de
saúde, moradia e
infraestrutura;
Importância dos meios de
comunicação para o acesso
a informação e
aproximação de pessoas;
Importância dos meios de
transportes na circulação de
produtos e pessoas e na
interação entre os espaços;
Importância da internet e
os cuidados ao acessá-la;
Vantagens e desvantagens
do comércio eletrônico,
reconhecendo a
importância dessa
modalidade
discutir o processo de
produção (transformação de
matérias-primas), circulação e
consumo de diferentes
produtos.
ponto de vista sobre tema
polêmico relacionado a
situações vivenciadas na escola
e/ou na comunidade, utilizando
registro formal e estrutura
adequada à argumentação,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF04HI08) Identificar as
transformações ocorridas nos
meios de comunicação (cultura
oral, imprensa, rádio, televisão,
cinema, internet e demais
tecnologias digitais de
informação e comunicação) e
discutir seus significados para
os diferentes grupos ou estratos
sociais.
(EF15AR13)Identificar e
apreciar criticamente diversas
formas e gêneros de expressão
musical, reconhecendo e
analisando os usos e as funções
da música em diversos
contextos de circulação, em
especial, aqueles da vida
cotidiana
pesquisas envolvendo o processo de
produção transformação de matérias-
primas, circulação e consumo de
diferentes produtos.
Reconhecer as mudanças no mundo do
trabalho com a evolução da tecnologia,
por exemplo, discutindo e analisando
profissões que surgiram na última
década
FORMAR DE REPRESENTAÇÃO E PENSAMENTO ESPACIAL
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Sistema de Pontos cardeais e colaterais (EF04GE09) Utilizar as (EF04CI09) Identificar os Promover vivências direcionadas ao
orientação na localização da
residência, do bairro e do
município; Bússola, rosa
dos ventos e orientação
pelos meios naturais;
Diferentes paisagens e seus
componentes;
Representação de
diferentes paisagens,
urbanas e rurais, utilizando
elementos cartográficos
direções cardeais na
localização de componentes
físicos e humanos nas
paisagens rurais e urbanas.
pontos cardeais, com base no
registro de diferentes posições
relativas do Sol e da sombra de
uma vara (gnômon).
processo de localização e orientação.
Orientar a construção de uma bússola,
rosa dos ventos.
Propor a confecção de desenhos,
maquetes representando diferentes
paisagens.
Elementos
constitutivos dos
mapas
Introdução à cartografia:
título, legenda, escala e
coordenadas geográficas;
Calendário solar e lunar;
Solstícios e Equinócios;
Elementos constitutivos de
um mapa;
Diferenças entre a escala
numérica e gráfica;
Paralelos e meridianos;
Comparação de tipos
variados de mapas (físicos
e/ou humanos),
identificando suas
características,
elaboradores, finalidades,
diferenças e semelhanças.
(EF04GE10) Comparar tipos
variados de mapas,
identificando suas
características, elaboradores,
finalidades, diferenças e
semelhanças
(EF04CI11) Associar os
movimentos cíclicos da Lua e
da Terra a períodos de tempo
regulares e ao uso desse
conhecimento para a construção
de calendários em diferentes
culturas.
Orientar leitura de mapas explorando
seus elementos.
Promover vivências envolvendo
confecção de mapas.
Propor pesquisas, estudos e rodas de
conversa que envolvam comparação
dos tipos de mapas, identificando suas
características, formas de elaboração,
finalidades, diferenças e semelhanças
NATUREZA, AMBIENTES E QUALIDADE DE VIDA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Conservação e
degradação da
Relevo, Hidrografia e
vegetação; Preservação
(EF04GE11) Identificar as
características das paisagens
Orientar construção de painéis.
natureza ambiental;
Identificação dos principais
rios do município, suas
partes e sua importância;
Identificação e
caracterização das
estruturas de relevo do
município;
Identificação das espécies
vegetacionais mais comuns
na região;
Análise do desmatamento
versus crescimento das
cidades;
Corredores Ecológicos;
Importância da
conservação e preservação
ambiental;
Alterações antrópicas na
natureza
naturais e antrópicas (relevo,
cobertura vegetal, rios etc.) no
ambiente em que vive, bem
como a ação humana na
conservação ou degradação
dessas áreas.
Propor pesquisa sobre os principais
rios, formas de relevo e vegetação do
município de Aquiraz.
Organizar rodas de conversa sobre os
efeitos do desmatamento e a
necessidade da preservação ambiental.
Desenvolver debates e atividades de
pesquisa sobre corredores ecológicos e
alterações antropológicas da natureza.
Aplicar exposição dialógica sobre
relevo, hidrografia e vegetação.
5º ANO
O SUJEITO E SEU LUGAR NO MUNDO
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Dinâmica
populacional
Países mais populosos do
mundo;
População brasileira;
Fatores de crescimento da
população brasileira;
Fatores que explicam a
atual distribuição desigual
da população brasileira no
território;
Densidade demográfica;
Envelhecimento da
população brasileira;
Principais fluxos
migratórios no Brasil e no
Ceará, desde 1960 até a
atualidade;
Lugares de origem e
destino dos imigrantes;
Principais causas das
migrações,
Migrações de povos em
situações de desigualdade
social no Brasil;
A questão de refugiados e
as leis que regem este tipo
de migração;
As consequências das
guerras civis para o êxito
populacional no mundo;
As perseguições políticas.
(EF05GE01) Descrever e
analisar dinâmicas
populacionais na Unidade da
Federação em que vive,
estabelecendo relações entre
migrações e condições de
infraestrutura.
(EF05MA06) Associar as
representações 10%, 25%, 50%,
75% e 100% respectivamente à
décima parte, quarta parte,
metade, três quartos e um
inteiro, para calcular
porcentagens, utilizando
estratégias pessoais, cálculo
mental e calculadora, em
contextos de educação
financeira, entre outros.
Dividir a sala em grupos, na sequência
solicitar aos alunos a realização de
leitura e pesquisas na internet sobre o
assunto
a ser estudado.
Promover momentos de debates para
os alunos refletirem sobre os assuntos
abordados.
Diferenças étnico-
raciais e étnico-
culturais e
desigualdades
sociais
Formação do povo
brasileiro;
Povos indígenas na
sociedade brasileira atual;
Luta dos povos indígenas
pelos direitos conquistados;
Povos africanos e suas
origens;
Influência dos europeus,
asiáticos e outros povos na
formação do povo
brasileiro;
Conceitos de racismo,
genocídio, etnocídio e
aculturação;
Desigualdades
socioeconômicas entre
negros e brancos;
Afirmação do respeito às
diferenças e repudio ao
preconceito e racismo.
(EF05GE02) Identificar
diferenças étnico-raciais e
étnico-culturais e
desigualdades sociais entre
grupos em diferentes
territórios.
Exibição de vídeos
Pesquisas
Dramatização.
CONEXÕES E ESCALAS
OBJETO DE
CONHECIMENTO
CONTEÚDO/ OBJETO
ESPECÍFICO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Território, redes e
urbanização
O crescimento das cidades;
Formas e funções das
cidades;
Cidades planejadas e não
planejadas e crescimento
populacional nas cidades;
Origens e expansão das
principais cidades
brasileiras e cearenses;
Análise das mudanças,
econômicas e ambientais
provocadas pelo
crescimento das cidades;
Plano Diretor e como ele
pode afetar a vida e o
cotidiano familiar do
aluno?
Quem decide o tipo e onde
as moradias irão se
localizar dentro do espaço
urbano?
(EF05GE03) Identificar as
formas e funções das cidades e
analisar as mudanças sociais,
econômicas e ambientais
provocadas pelo seu
crescimento.
Leitura compartilhada
Confecção de maquete
Descrever sua localidade
Território, redes e
urbanização
Interações cidade-campo e
cidade-cidade;
Redes urbanas e suas
características;
Problemas enfrentados pelo
bairro e pelo município
frente às questões sociais,
de saúde, moradia,
infraestrutura e segurança
pública; Práticas
sustentáveis em áreas
urbanas;
(EF05GE04) Reconhecer as
características da cidade e
analisar as interações entre a
cidade e o campo e entre
cidades na rede urbana.
Leitura;
Aula de Campo
Entrevista com moradores da
localidade
Relação entre campo e
cidade no processo
produtivo; Turismo
ecológico.
MUNDO DO TRABALHO
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Trabalho e
inovação
tecnológica
Identificação das principais
atividades econômicas e
tipos de trabalho praticados
no campo e nas cidades;
Inovações tecnológicas e
suas características nos
setores da economia;
Direitos trabalhistas;
Trabalho assalariado,
escravo e infantil no Brasil:
características e diferenças;
O processo de
modernização no campo e
suas consequências para a
indústria.
(EF05GE05) Identificar e
comparar as mudanças dos
tipos de trabalho e
desenvolvimento tecnológico
na agropecuária, na indústria,
no comércio e nos serviços
CD05TS01: Expressar-se crítica
e criativamente na compreensão
das mudanças tecnológicas no
mundo do trabalho e sobre a
evolução da sociedade.
Orientar o mapeamento das principais
atividades econômicas de sua
localidade
Explicar os direitos trabalhistas
Leitura e debate. Reconhecer as
mudanças no mundo do trabalho com a
evolução da
tecnologia, por exemplo, discutindo e
analisando profissões que surgiram na
última década.
Trabalho e
inovação
tecnológica
Produção, circulação e
consumo; infra-estrutura,
Meios de transporte e
comunicação na circulação
de mercadorias, pessoas e
informações entre
diferentes lugares do
espaço; Indústria e
comércio; Processo de
evolução técnica da
indústria; Propaganda e
consumo consciente.
(EF05GE06) Identificar e
comparar transformações dos
meios de transporte e de
comunicação.
(EF05CI09) Discutir a
ocorrência de distúrbios
nutricionais (como obesidade,
subnutrição etc.) entre crianças
e jovens a partir da análise de
seus hábitos (tipos e quantidade
de alimento ingerido, prática de
atividade física etc.).
(CD05TS01) Expressar-se
crítica e criativamente na
compreensão das mudanças
tecnológicas no mundo do
trabalho e sobre a evolução da
sociedade.
TD05CR02: Compreender os
critérios de
ordenação dos resultados de
buscadores
da internet
Orientar pesquisa sobre os meios de
comunicação e transportes mais usados
em sua localidade.
Reconhecer as mudanças no mundo do
trabalho com a evolução da
tecnologia, por exemplo, discutindo e
analisando profissões que surgiram na
última década.
Analisar a ordenação dos resultados de
uma busca para compreender o critério
de ordenação
e sua importância, por exemplo,
analisando quantas vezes as palavras
buscadas ocorrem em um
website, em que locais do website
ocorrem e também a existência de
resultados patrocinados e
como estes afetam a ordenação.
Trabalho e
inovação
tecnológica
Diferentes tipos de energia:
eólica, solar, termelétricas,
hidrelétricas e
bicombustíveis;
Importância do
extrativismo, da pecuária e
da agricultura no
fornecimento de alimentos
para a população e
matérias-primas para a
indústria.
(EF05GE07) Identificar os
diferentes tipos de energia
utilizados na produção
industrial, agrícola e extrativa
e no cotidiano das populações.
Ressaltar a importância da expansão
dos diferentes tipos de
energia
FORMAS DE REPRESENTAÇÃO E PENSAMENTO ESPACIAL
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Mapas e imagens
de satélite
Principais modificações
antrópicas nas diferentes
paisagens urbanas;
Análises de fotografias na
comparação das
modificações do espaço
urbano;
Utilização de imagens de
satélites na análise do
espaço;
Utilização de TIC's
(Tecnologias de
Informação e
Comunicação), como sites
e aplicativos na
caracterização da
paisagem.
(EF05GE08) Analisar
transformações de paisagens
nas cidades, comparando
sequência de fotografias,
fotografias aéreas e imagens
de satélite de épocas diferentes
(EF05CI10) Identificar algumas
constelações no céu, com o
apoio de recursos (como mapas
celestes e aplicativos digitais,
entre outros), e os períodos do
ano em que elas são visíveis no
início da noite.
(EF05MA16) Associar figuras
espaciais a suas planificações
(prismas, pirâmides, cilindros e
cones) e analisar, nomear e
comparar seus atributos.
(EF05MA24) Interpretar dados
estatísticos apresentados em
textos, tabelas e gráficos
(colunas ou linhas), referentes a
outras áreas do conhecimento
ou a outros contextos, como
saúde e trânsito, e produzir
textos com o objetivo de
sintetizar conclusões.
(EF05MA25) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis
categóricas e numéricas,
organizar dados coletados por
meio de tabelas, gráficos de
colunas, pictóricos e de linhas,
com e sem uso de
tecnologias digitais, e apresentar
texto escrito sobre a finalidade
Comparar fotos de imagens de
paisagens urbanas e suas
modificações
Leitura e debate.
da pesquisa e a síntese dos
resultados.
Representação das
cidades e do espaço
urbano
Conceitos de metrópole e
megalópole;
Conexões e hierarquias
entre cidades pequenas,
médias e grandes;
Redes urbanas;
Conglomerados urbanos;
Mapas de urbanização,
serviços e crescimento
populacional.
(EF05GE09) Estabelecer
conexões e hierarquias entre
diferentes cidades, utilizando
mapas temáticos e
representações gráficas.
(EF05MA24) Interpretar dados
estatísticos apresentados em
textos, tabelas e gráficos
(colunas ou linhas), referentes a
outras áreas do conhecimento
ou a outros contextos, como
saúde e trânsito, e produzir
textos com o objetivo de
sintetizar conclusões.
(EF05MA25) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis
categóricas e numéricas,
organizar dados coletados por
meio de tabelas, gráficos de
colunas, pictóricos e de linhas,
com e sem uso de
Exibir vídeo mostrando a diferença
entre metrópole e megalópole
Solicitar aos alunos que elaborem um
quadro síntese sobre os conteúdos
abordados. Apresentar a definição de
listas, filas e pilhas; e procurando
conceitos do mundo real e digital que
possam ser representados por estas,
por exemplo, relacionando a
entrada e saída das pessoas em filas de
supermercado e uma pilha de jornal ou
a uma
estrutura hierárquica país-estado-
cidade-bairro
tecnologias digitais, e apresentar
texto escrito sobre a finalidade
da pesquisa e a síntese dos
resultados.
(PC05AB01) Conhecer
representações concretas para
listas, filas e pilhas
NATUREZA, AMBIENTES E QUALIDADE DE VIDA
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTER-DISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Qualidade
ambiental
Poluição hídrica;
Atributos de potabilidade
da água;
Lençóis freáticos e
aquíferos subterrâneos:
usos e finalidades;
Principais resíduos
contaminadores das águas;
Características e diferenças
entre os ecossistemas
lacustres, fluviais e
oceânicos.
Ações antópicas e seus
efeitos nos ecossistemas.
(EF05GE10) Reconhecer e
comparar atributos da
qualidade ambiental e algumas
formas de poluição dos cursos
de água e dos oceanos
(esgotos, efluentes industriais,
marés negras etc.).
(EF05CI02) Aplicar os
conhecimentos sobre as
mudanças de estado físico da
água para explicar o ciclo
hidrológico e analisar suas
implicações na agricultura, no
clima, na geração de energia
elétrica, no provimento de água
potável e no equilíbrio dos
ecossistemas regionais (ou
locais). (EF05CI03) Selecionar
argumentos que justifiquem a
importância da cobertura
vegetal para a manutenção do
ciclo da água, a conservação dos
solos, dos cursos de água e da
qualidade do ar atmosférico.
(EF05CI04) Identificar os
principais usos da água e de
outros materiais nas atividades
cotidianas para discutir e propor
formas sustentáveis de
utilização desses recursos.
Trabalhar textos complementares.
Promover roda de conversa.
Promover seminários sobre os temas
abordados.
(EF05CI05) Construir propostas
coletivas para um consumo mais
consciente e criar soluções
tecnológicas para o descarte
adequado e a reutilização ou
reciclagem de materiais
consumidos na escola e/ou na
vida cotidiana.
Diferentes tipos de
poluição
Caracterização dos
principais problemas
ambientais no bairro, no
município, no estado e na
região; reciclagem;
reutilização; compostagem;
aterros sanitários;
permacultura; práticas
sustentáveis de combate à
poluição. Problemas
relacionados ao uso
inadequado dos solos:
erosão, lixiviação,
compactação, etc.
(EF05GE11) Identificar e
descrever problemas
ambientais que ocorrem no
entorno da escola e da
residência (lixões, indústrias
poluentes, destruição do
patrimônio histórico etc.),
propondo soluções (inclusive
tecnológicas) para esses
problemas
(EF05CI05) Construir propostas
coletivas para um consumo mais
consciente e criar soluções
tecnológicas para o descarte
adequado e a reutilização ou
reciclagem de materiais
consumidos na escola e/ou na
vida cotidiana.
Promover uma visita ao aterro
sanitário do município.
Possibilitar palestra com catadores de
lixo.
Organizar debate com a presença do
técnico da secretaria do meio
ambiente.
Gestão pública da
qualidade de vida
Conceito de cidadania;
Constituição cidadã;
Direitos das crianças e dos
adolescentes;
Constituição democrática;
Associação de cidadania
com princípios de respeito,
pluralidade, diversidade e
aos direitos humanos;
Conhecer direitos e deveres
(EF05GE12) Identificar
órgãos do poder público e
canais de participação social
responsáveis por buscar
soluções para a melhoria da
qualidade de vida (em áreas
como meio ambiente,
mobilidade, moradia e direito
à cidade) e discutir as
propostas implementadas por
(EF05HI04) Associar a noção
de cidadania com os princípios
de respeito à diversidade, à
pluralidade e aos direitos
(EF05HI05) Associar o conceito
de cidadania à conquista de
direitos dos povos e das
sociedades, compreendendo-o
como conquista histórica.
(EF15AR13) Identificar e
Leitura e debate.
Aprofundar a leitura do ECA.
das mulheres, idosos,
populações de
afrodescentes, indígenas,
LGBT's e das pessoas com
deficiência;
Compreender a gestão
pública e como as leis
interferem na vida de
todos.
esses órgãos que afetam a
comunidade em que vive.
apreciar criticamente diversas
formas e gêneros de expressão
musical, reconhecendo e
analisando os usos e as funções
da música em diversos
contextos de circulação, em
especial, aqueles da vida
cotidiana.
32. COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA
Faz escuro mas eu canto,
porque a manhã vai chegar.
Thiago de Mello
A História é elaborada no cotidiano das pessoas. É no tempo presente que a
História acontece e o conhecimento sobre o passado é também um conhecimento do
presente, elaborado por distintos sujeitos, cabendo ao historiador investigar com vistas a
identificar, analisar e compreender os significados de diferentes objetos, lugares,
circunstâncias, temporalidades, movimentos de pessoas, coisas e saberes. As perguntas e
as elaborações de hipóteses variadas fundam não apenas nos marcos de memória, mas
também nas diversas formas narrativas, ambos expressão do tempo, do caráter social e da
prática da produção do conhecimento histórico (BNCC, pág. 395).
Na sua essência, segundo a BNCC, o estudo da História, destacará a importância
de compreender a elaboração do conhecimento histórico, suas rupturas e continuidade.
A valorização da História da África e das culturas afro-brasileiras e indígenas está
fundada nas Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. O importante, ao estudar essas culturas é
conhecer a história, os saberes e as contribuições que esses povos ofereceram (e continuam
oferecendo) para a formação do Brasil.
O ensino da História, ao longo do Ensino Fundamental refere-se à história local e
ao cotidiano, ou seja, o estudo da História parte do presente para o passado. A historiadora
cearense Edvanir Maia da Silveira, 2018, pág. 99, apresenta algumas características básicas
da história local:
a) Uma história que parte do presente para o passado
b) É mais qualitativa do que quantitativa
c) É mais limitada na ambição de generalizações
d) É mais concreta, buscando aproximações com o cotidiano e o conhecimento empírico.
Ao trabalhar a história local preserva-se o traço identitário local – localidade -
abre-se espaço para o estudo dos conteúdos e o exercício da cidadania, nessa perspectiva o
estudo da História discorrerá sobre política e cidadania. Segundo o filósofo e educador
Mário Sérgio Cortella, política e cidadania têm o mesmo significado e devem ser
trabalhadas juntas, têm a ver com a noção de comunidade e convivência.
As questões que nos levam a pensar a História como um saber necessário para a
formação das crianças e jovens na escola são as originárias do tempo presente. O passado
impulsionará a dinâmica do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental, dialogando com
o tempo atual.
A relação passado/presente
exige o conhecimento de referências teóricas capazes
de trazer inteligibilidade aos objetos históricos
selecionados. Um objeto só se torna documento quando
apropriado por um narrador que a ele confere sentido,
tornando-o capaz de expressar a dinâmica da vida das
sociedades. Portanto, o que nos interessa no
conhecimento histórico é perceber a forma como os
indivíduos construíram, com diferentes linguagens, suas
narrações sobre o mundo em que viveram e vivem suas
instituições e organizações sociais (BNCC, pág. 395).
A história significa correlação de forças, de enfrentamentos e de lutas. É assim que
é escrita, interpretada e reinterpretada pelos sujeitos. O exercício de elaborar história parte
da constituição do ―eu‖ e amplia-se para o conhecimento do ―outro‖, a partir daí, vai-se
aprofundando o conhecimento para outros povos (o nós), seus usos e costumes. As
variáveis o Eu, o Outro e o Nós são estudadas em tempos e espaços específicos.
A História é campo fértil para o diálogo, o respeito à pluralidade cultural, social e
política e também para o enfrentamento de circunstâncias marcadas pelas tensões e
conflitos. É pela palavra e pelo argumento que o sujeito enfrenta problemas e os supera.
Para pensar e estudar História recorre-se às fontes orais e escritas, sejam materiais
e imateriais. As falas e narrativas das pessoas (fonte oral) são fundamentais para se
compreender novas versões a respeito de temáticas, sempre em diálogo com as fontes
escritas e iconográficas. Registros e vestígios como mobiliários, vestimentas, objetos,
músicas, instrumentos de trabalho produzidos e deixados pelos indivíduos, carregadas de
experiências humanas, constituem-se importantes fontes para compreensão do presente, na
relação com o passado e para a elaboração de saberes. Buscar essas fontes e perceber o
tempo e o espaço em que foram realizadas pelos sujeitos, e a mudança de utilização ao
longo do tempo favorecerão a compreensão da História.
No estudo da História, a contextualização é tarefa imprescindível.
Saber localizar momentos e lugares específicos de um
evento, de um discurso ou de um registro das atividades
humanas é tarefa fundamental para evitar atribuição de
sentidos e significados não condizentes com uma
determinada época, grupo social, comunidade ou
território. Portanto, os estudantes devem identificar, em
um contexto, o momento em que uma circunstância
histórica é analisada e as condições específicas daquele
momento, inserindo o evento em um quadro mais amplo
de referências sociais, culturais e econômicas (BNCC,
pág. 397).
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental a BNCC propõe que os estudos
possibilitem aos alunos o conhecimento de si mesmos e do outro em tempos e espaços
específicos. Nessa etapa promove-se a construção do sujeito, a partir da consciência do
―Eu‖ e do ―Outro‖ levando o aluno a desenvolver a capacidade de administrar a sua
vontade de maneira autônoma, como parte de uma família, uma comunidade e um corpo
social. Pode-se dizer que, do 1º ao 5º ano, as habilidades
trabalham com diferentes graus de complexidade, mas
o objetivo primordial é o reconhecimento do “Eu”, do
“Outro” e do “Nós”. Há uma ampliação de escala e de
percepção, mas o que se busca, de início, é o
conhecimento de si, das referências imediatas do
círculo pessoal, da noção de comunidade e da vida em
sociedade. No 3º e no 4º ano contemplam-se a noção de
lugar em que se vive e as dinâmicas em torno da
cidade, com ênfase nas diferenciações entre a vida
privada e a vida pública, a urbana e a rural. Nesse
momento, também são analisados processos mais
longínquos na escala temporal, como a circulação dos
primeiros grupos humanos. Essa análise se amplia no
5º ano, cuja ênfase está em pensar a diversidade dos
povos e culturas e suas formas de organização. A noção
de cidadania, com direitos e deveres, e o
reconhecimento da diversidade das sociedades
pressupõem uma educação que estimule o convívio e o
respeito entre os povos. (BNCC, pág. 402).
As unidades temáticas propostas pela BNCC para os anos iniciais do Ensino
Fundamental são:
1. Mundo pessoal: meu lugar no mundo
2. Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo
3. A comunidade e seus registros
4. As formas de registrar as experiências da comunidade
5. O trabalho e a sustentabilidade na comunidade
6. As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município
7. O lugar em que vive
8. A noção de espaço público e privado
9. Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos
10. Circulação de pessoas, produtos e culturas
11. As questões históricas relativas às migrações
12. Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social
13. Registros da história: linguagens e culturas
À luz da Base, o processo de ensino e aprendizagem da História no Ensino
Fundamental – Anos Finais está pautado por três procedimentos básicos:
1. Pela identificação dos eventos considerados importantes na história do
Ocidente (África, Europa e América, especialmente o Brasil), ordenando-os de forma
cronológica e localizando-os no espaço geográfico.
2. Pelo desenvolvimento das condições necessárias para que os alunos
selecionem, compreendam e reflitam sobre os significados da produção, circulação e
utilização de documentos (materiais ou imateriais), elaborando críticas sobre formas já
consolidadas de registro e de memória, por meio de uma ou várias linguagens.
3. Pelo reconhecimento e pela interpretação de diferentes versões de um
mesmo fenômeno, reconhecendo as hipóteses e avaliando os argumentos apresentados com
vistas ao desenvolvimento de habilidades necessárias para a elaboração de proposições
próprias (BNCC, pág 414).
As temáticas propostas para os anos finais do Ensino Fundamental, considera
tempos e espaços e possibilitam uma visão global da História e das relações do Brasil com
a Europa, Américas, África e Ásia, ao longo dos séculos.
As unidades temáticas propostas pela BNCC para os anos finais do Ensino
Fundamental são:
1. História: tempo, espaço e formas de registros
2. A invenção do mundo clássico e o contraponto com outras sociedades
3. Lógicas de organização política Lógicas de organização política
4. Trabalho e formas de organização social e cultural
5. O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e
europeias
6. Humanismos, Renascimentos e o Novo Mundo
7. A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano
8. Lógicas comerciais e mercantis da modernidade
9. O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise
10. Os processos de independência nas Américas
11. O Brasil no século XIX
12. Configurações do mundo no século XIX
13. O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade
do século XX
14. Totalitarismos e conflitos mundiais
15. Modernização, ditadura civil-militar e redemocratização: o Brasil após 1946
16. A História recente
Em síntese, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o trabalho no ensino da
História tem foco na compreensão do tempo e do espaço, no sentido de pertencimento a
uma comunidade. Nos anos finais, a dimensão espacial e temporal vincula-se à mobilidade
das populações e suas diferentes formas de inserção ou marginalização nas sociedades
estudadas.
A BNCC destaca cinco processos (habilidades) para que professores e alunos
desempenhem seus papeis para que o ensino e a aprendizagem da História se realizem no
Ensino Fundamental:
1. Identificação – Diz respeito à capacidade dos alunos em descrever e
caracterizar determinado processo, evento ou documento histórico, localizando-o no
tempo e no espaço.
2. Comparação – Estabelece relações sobre os eventos, processos ou
documentos históricos com a realidade mais imediata do aluno (presente ou passado
recente) para perceber/compreender as semelhanças e diferenças em processos
históricos distintos – rupturas e continuidades.
3. Contextualização – Possibilita que os alunos reúnam saberes e ações que
lhes possibilitem localizar no tempo, no espaço e em cada cultura fatos,
acontecimentos e documentos, compreendendo como se relacionam em um
determinado tempo e espaço. Algumas perguntas que o estudante deve fazer ao
estudar de História são: quem? Quando? Como? Onde? Em que circunstâncias os
fatos aconteceram?
4. Interpretação – Diz respeito ao momento de interpretar os fatos e dados
coletados fazendo relação com os impactos causados em uma determinada
sociedade.
5. Análise – Esta habilidade depende do desenvolvimento dos processos
(habilidades) anteriores. Para efetivar a análise será necessário identificar,
comparar, contextualizar e interpretar os fatos, eventos, acontecimentos ou
documentos.
Assim, os estudantes vão adquirindo autonomia e ‖atitude historiadora‖ para
fazer pequenas incursões em pesquisa histórica de forma crítica para identificar rupturas a
continuidades nos processos.
32.1 Competências específicas a serem desenvolvidas em História
1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação
e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes
espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de
transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como
problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.
5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus
significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos,
interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a
empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a
um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e
responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
HISTÓRIA
1º ANO
MUNDO PESSOAL: MEU LUGAR NO MUNDO OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
As fases da vida
e a ideia de
temporalidade
(passado,
presente, futuro)
As identidades das crianças:
quem foram/são, onde
vivem, com quem vivem,
como vivem, do que gostam,
com que brincam, com quem
brincam, do que se
alimentam, deficiências e
potencialidades.
Registros materiais e não-
materiais da vida cotidiana.
As memórias sobre as fases
da vida cotidiana.
(EF01HI01) Identificar
aspectos do seu crescimento
por meio do registro das
lembranças particulares ou
de lembranças dos membros
de sua família e/ou de sua
comunidade.
(EF02GE01) Descrever a
história das migrações no bairro
ou comunidade em que vive.
(EF01CI04) Comparar
características físicas entre os
colegas, reconhecendo a
diversidade e a importância da
valorização, do acolhimento e
do respeito às diferenças.
(EF01MA01) Utilizar números
naturais como indicador de
quantidade ou de ordem em
diferentes situações cotidianas e
reconhecer situações em que os
números não indicam contagem
nem ordem, mas sim código de
identificação.
CD01LD01: Reconhecer e
explorar tecnologias digitais
Apresentar imagens de famílias
convivendo em vários momentos da vida
(em casa, na escola, na comunidade;
Explorar figuras com vivências do dia a
dia familiar, escolar e comunitário;
Propor reflexão sobre a história pessoal
de cada uma das crianças, construir diário
da vida do aluno com ajuda das pessoas
da família enfocando: Nascimento,
Principais lembranças, minha primeira
escola- professoras, meus colegas, minhas
brincadeiras, passeio com a família etc.
Trabalhar a definição de tecnologia
digital, usando ou brincando em meio
digital, com o intuito de transferir ou
manipular dados, por exemplo, usando
um tablet para tirar foto de um parente e
gravando uma entrevista sobre sua
história de vida.
As diferentes
formas
de organização
da
família e da
As diferentes
As famílias das crianças no
que se refere a diversidade
de laços afetivos
(orientações sexuais), faixa
etária, identidade étnico-
racial, classe social e práticas
(EF01HI02) Identificar a
relação entre as suas
histórias e as histórias de sua
família e de sua comunidade.
(EF01LP25) Produzir, tendo o
professor como escriba,
recontagens de histórias lidas
pelo professor, historias
imaginadas ou baseadas em
livros de imagens, observando a
Promover roda de conversa sobre
identidade pessoal a partir da reflexão
sobre o nome próprio; exposição
dialógica do tema enfocando os valores
de respeito e amor a todos;
Reconhecer diferentes tecnologias e seu
formas
de organização
da
família e da
comunidade.
Os vínculos
pessoais
e as relações de
amizade
culturais.
A memória da família no que
se referem às questões
étnico-raciais constituintes
do grupo, seus marcos
históricos, as dificuldades
enfrentadas, os tipos de
trabalhos desenvolvidos.
A memória da comunidade,
observando marcos
históricos e praticas
culturais.
A relação família e
comunidade: participação
política e cidadã, modos de
vida, acesso a bens e
serviços.
forma de composição de textos
narrativos (personagens, enredo,
tempo e espaço)
(EF12LP05) Planejar e
produzir, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do
professor, (re)contagens de
histórias, poemas e outros textos
versificados (letras de canção,
quadrinhas, cordel), poemas
visuais, tiras e histórias em
quadrinhos, dentre outros
gêneros do campo artístico
literário, considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
CD01TS01: Identificar a
presença de tecnologia no
cotidiano
uso no dia a dia, por exemplo, usando
material de sucata para criar a
representação de uma tecnologia que
conheça e falar a respeito, destacando sua
utilização;
Analisar realidades locais, incluindo
família, escola e outros, por exemplo,
descrevendo como são utilizadas as
tecnologias em sua casa, comparando
com os colegas. Propiciar a pesquisa
investigativa sobre a origem do nome:
quem escolheu, porque esse nome; qual
significado do nome.
A chefia da família realizada
por mulheres e homens.
Direitos e deveres dos
diferentes sujeitos na família,
na escola e na comunidade.
Relações de amizade
diferenciadas (na vizinhança,
na escola, nos grupos em que
participa).
O respeito às mulheres mais
velhas e aos homens mais
velhos
(EF01HI03) Descrever e
distinguir os seus papéis e
responsabilidades
relacionados à família, à
escola e à comunidade.
Reconhecer os diferentes papéis
desempenhados pelas pessoas que
participam do cotidiano do espaço
A escola e a
diversidade do
grupo social
envolvido
O que é a escola, sua
estrutura e suas regras.
Preservação do ambiente
escolar.
Profissionais e suas funções
Diversidade dos alunos
(diversidade étnico-racial, de
gênero, religiosa e classe
social).
A história da escola em que
estuda. Fundação,
particularidades, bairro em
que está inserida.
Direitos e deveres da criança
(em casa, na escola, em seu
convívio pessoal).
As mudanças ocorridas ao
longo do tempo para a
construção da paisagem que
cerca a escola.
(EF01HI04) Identificar as
diferenças entre os variados
ambientes em que vive
(doméstico, escolar e da
comunidade), reconhecendo
as especificidades dos
hábitos e das regras que os
regem.
(EF01GE04) Discutir e
elaborar, coletivamente, regras
de convívio em diferentes
espaços (sala de aula, escola
etc.).
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de
modo individual, coletivo e
colaborativo, explorando
diferentes espaços da escola e
da comunidade.
Realizar visita guiada a escola para
observar os espaços existentes
identificando seus elementos
característicos, suas funções e
profissionais que atuam em cada
ambiente; Possibilitar momento de
reflexão comparando as diferenças entre
espaço escolar e espaço de moradia.
MUNDO PESSOAL: EU, MEU GRUPO SOCIAL E MEU TEMPO OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A vida em casa,
a vida na escola
e formas de
representação
social, espacial:
os jogos e
brincadeiras
As diferentes brincadeiras (e
suas regras) conhecidas pelas
crianças que compõe o grupo
da sala de aula.
As brincadeiras dos avôs,
avós, mães e pais e onde
essas brincadeiras ocorriam.
(EF01HI05) Identificar
semelhanças e diferenças
entre jogos e brincadeiras
atuais e de outras épocas e
lugares.
(EF01LP18) Registrar, em
colaboração com os colegas e
com a ajuda do professor,
cantigas, quadras, quadrinhas,
parlendas, trava-línguas, dentre
outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando a
Mostrar imagens de brincadeiras e
brinquedos do passado e do presente para
que os alunos identifiquem semelhanças e
diferenças entre eles;
1. Acessar diferentes websites - por
exemplo, usando um software para
navegar na internet e fornecendo
como forma de
interação social
e espacial.
Mesmas brincadeiras com
nomes diferentes em regiões
diferentes.
A relativização de
brincadeiras e brinquedos de
meninas e meninos.
Cuidados com os materiais
individuais e coletivos.
As brincadeiras dos mundos
indígenas, quilombolas e de
países africanos
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
(EF01GE02) Identificar
semelhanças e diferenças entre
jogos e brincadeiras de
diferentes épocas e lugares.
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas de
tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e a
sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
(EF12EF01) Experimentar, fruir
e recriar diferentes brincadeiras
e jogos da cultura popular
presentes no contexto
comunitário e regional,
reconhecendo e respeitando as
diferenças individuais de
desempenho dos colegas.
(EF12EF02) Explicar, por meio
de múltiplas linguagens
(corporal, visual, oral e escrita),
as brincadeiras e os jogos
populares do contexto
comunitário e regional,
reconhecendo e valorizando a
importância desses jogos e
brincadeiras para suas culturas
de origem.
(TD01CR01) Utilizar a internet
para acessar informações
diferentes URLs (endereços de sites) para
navegar em diferentes websites.
2. Utilizar websites com atividades para a
faixa etária - por exemplo, jogos e
histórias infantis.
A vida em
família:
diferentes
configurações e
vínculos
As diferentes histórias das
famílias (trabalho, lazer,
ancestralidade, religião,
classe social).
Direitos e deveres dos
familiares na família.
Participação cidadã das
famílias. Participação das
famílias na escola.
Participação das famílias na
comunidade
(EF01HI06) Conhecer as
histórias da família e da
escola e identificar o papel
desempenhado por diferentes
sujeitos em diferentes
espaços.
(EF12EF06) Discutir a
importância da observação das
normas e das regras dos
esportes de marca e de precisão
para assegurar a integridade
própria e as dos
demais participantes.
(EF01ER01) Identificar e
acolher as semelhanças e
diferenças entre o eu, o outro e
o nós.
Descrever aspectos da história pessoa a
partir de registros importantes ( fatos e
fotos) de sua vida e de grupos próximos
para compartilhar com os colegas.
Diferentes organizações
familiares da
contemporaneidade
(chefiadas por mulheres,
com pais e mães
homoafetivos, mães solteiras
e outros).
Objetos antigos que fizeram
parte da história de vida dos
familiares.
(EF01HI07) Identificar
mudanças e permanências
nas formas de organização
familiar.
Relatar a existência de diferentes tipos de
família e de composições familiares;
A escola, sua
representação
espacial, sua
história e
seu papel na
comunidade
As festas da escola e da
comunidade observando a
importância, o período em
que acontecem, os
participantes e as
características das mesmas.
As diferentes percepções que
as crianças possuem das
festas.
(EF01HI08) Reconhecer o
significado das
comemorações e festas
escolares, diferenciando-as
das datas festivas
comemoradas no âmbito
familiar ou da comunidade.
(EF01GE03) Identificar e relatar
semelhanças de usos do espaço
público (praças, parques) para o
lazer e diferentes manifestações.
(EF15AR10) Experimentar
diferentes formas de orientação
no espaço (deslocamento,
planos, direções, caminhos, etc.)
e ritmos de movimento(lento,
moderado e rápido) na
construção do movimento
Organizar roda de conversa com as
crianças sobre as datas festivas
comemoradas na escola e com a família.
dançado.
(EF15AR11) Criar e improvisar
movimentos dançados de modo
individual, coletivo e
colaborativo, considerando os
aspectos estruturais, dinâmicos
e expressivos dos elementos
constitutivos do movimento,
com base nos códigos de dança
(EF15AR12)Discutir, com
respeito e sem preconceito, as
experiências pessoais e
coletivas em dança vivenciadas
na escola, como fonte para
construção de vocabulários e
repertórios próprios.
(EF15AR13) Identificar e
apreciar criticamente diversas
formas e gêneros de expressão
musical, reconhecendo e
analisando os usos e as funções
em diversos contextos de
circulação, em especial, aqueles
da vida cotidiana.
(EF15AR14) Perceber e
explorar os elementos
constitutivos da música (altura,
intensidade, timbre, melodia,
ritmo, etc.) por meio de jogos,
brincadeiras, canções e práticas
diversas de composição/criação,
execução e apreciação musical.
(EF15AR25) Conhecer e
valorizar o patrimônio cultural,
material, de culturas diversas,
em especial a brasileira,
incluindo-se suas matrizes
indígenas, africanas e européias,
de diferentes épocas,
favorecendo a construção de
vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
A vida em
família:
diferentes
configurações e
vínculos
As diferentes histórias das
famílias (trabalho, lazer,
ancestralidade, religião,
classe social).
Direitos e deveres dos
familiares na família.
Participação cidadã das
famílias.
Participação das famílias na
escola.
Participação das famílias na
comunidade.
Identificar interpretações que
expressem visões de
diferentes sujeitos, culturas e
povos com relação a um
mesmo contexto histórico, e
posicionar-se criticamente
com base em princípios
éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e
solidários.
Explorar com os alunos as
particularidades das histórias da família e
da escola enfocando as semelhanças e
diferenças praticadas nas atividades em
casa e na escola. Solicitar aos alunos que
observem diferentes tipos de trabalhador
no trajeto de casa para a escola e anotem
o papel desempenhado por eles nas
atividades nos diferentes espaços.
Diferentes organizações
familiares da
contemporaneidade
(chefiadas por mulheres,
com pais e mães
homoafetivos, mães solteiras
e outros).
Objetos antigos que fizeram
parte da história de vida dos
familiares.
Identificar interpretações que
expressem visões de
diferentes sujeitos, culturas e
povos com relação a um
mesmo contexto histórico, e
posicionar-se criticamente
com base em princípios
éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e
solidários.
Apresentar o tema aos alunos exibindo
imagens, filmes, slide, livros de historias;
Organizar roda de conversa com os
alunos falando sobre a diversidade
existente na constituição de diferentes
tipos de família, enfocando as
configurações familiares atuais e o
respeito à estrutura familiar de cada um
sem exceção.
A escola, sua
representação
espacial, sua
história e
seu papel na
comunidade
As festas da escola e da
comunidade observando a
importância, o período em
que acontecem, os
participantes e as
características das mesmas.
As diferentes percepções que
as crianças possuem das
festas.
Identificar interpretações que
expressem visões de
diferentes sujeitos, culturas e
povos com relação a um
mesmo contexto histórico, e
posicionar-se criticamente
com base em princípios
éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e
solidários.
(EF01GE03) Identificar e relatar
semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças,
parques) para o lazer e
diferentes manifestações.
(EF15AR10) Experimentar
diferentes formas de orientação
no espaço (deslocamentos,
planos, direções, caminhos etc.)
e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na
construção do movimento
dançado.
(EF15AR11) Criar e improvisar
movimentos dançados de modo
individual, coletivo e
colaborativo, considerando os
aspectos estruturais, dinâmicos
e expressivos dos elementos
constitutivos do movimento,
com base nos códigos de dança.
(EF15AR12) Discutir, com
respeito e sem preconceito, as
experiências pessoais e
coletivas em dança vivenciadas
na escola, como fonte para a
construção de vocabulários e
repertórios próprios.
(EF15AR25) Conhecer e
Organizar uma roda de conversa com os
alunos para falar sobre as festas realizadas
no âmbito familiar (aniversário, natal,
Ano novo) na escola (aniversário da
escola) e comunidade (inauguração de
algum espaço, festa na rua, festa no
bairro) enfocando o significado e
diferenças de cada uma delas.
valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas
diversas, em especial a
brasileira, incluindo-se suas
matrizes indígenas, africanas e
européias, de diferentes épocas,
favorecendo a construção de
vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF12EF11) Experimentar, fruir
e recriar diferentes danças do
contexto comunitário e regional
(rodas cantadas, brincadeiras
rítmicas e expressivas), e recriá-
las,
respeitando as diferenças
individuais e de desempenho
corporal.
2° ANO
A COMUNIDADE E SEUS REGISTROS OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A noção do
"Eu" e do
"Outro":
comunidade,
convivências e
interações entre
pessoas.
A participação do "eu" em
diferentes grupos sociais,
observando elementos
agregadores, características e
dificuldades.
O respeito e a valorização do
"outro" na vida social.
A solidariedade, a troca de
conhecimentos, o trabalho
coletivo e a ética nas
(EF02HI01) Reconhecer
espaços de sociabilidade e
identificar os motivos que
aproximam e separam as
pessoas em diferentes grupos
sociais ou de parentesco.
(EF15AR24) Caracterizar e
experimentar brinquedos,
brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR25) Conhecer
valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas
diversas, em especial a
brasileira, incluindo-se suas
Proporcionar reflexão sobre os
relacionamentos interpessoais no próprio
grupo de convívio e as relações que
estabelecem com pessoas de outros
grupos sociais,
relações de convivência na
família, na escola e na
comunidade
matrizes indígenas, africanas e
européias, de diferentes épocas,
favorecendo a construção de
vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF12EF12) Identificar os
elementos constitutivos (ritmo,
espaço, gestos) das danças do
contexto comunitário e regional,
valorizando e respeitando as
manifestações de diferentes
culturas.
A percepção das diferenças
na vida cotidiana, partindo
do referencial da criança
para outras comunidades.
Mitos e lendas locais.
As características das
comunidades vizinhas
(EF02HI02) Identificar e
descrever práticas e papéis
sociais que as pessoas
exercem em diferentes
comunidades
(EF02GE02) Comparar
costumes e tradições de
diferentes populações inseridas
no bairro ou comunidade em
que vive, reconhecendo a
importância do respeito às
diferenças.
Mostrar vídeos, fotografias (cidade, bairro
ou rua) e analisar tudo o que está
acontecendo no contexto apresentado
A ideia de antigo e novo.
- A passagem de tempo sob
diferentes visões.
- O mundo material, os
lugares de memória, as
paisagens que cercam as
alunas e os alunos.
(EF02HI03) Selecionar
situações cotidianas que
remetam à percepção de
mudança, pertencimento e
memória.
(EF67EF16) Identificar as
características (códigos, rituais,
elementos técnico-táticos,
indumentária, materiais,
instalações, instituições) das
lutas do Brasil.
Possibilitar um passeio pelo bairro para
que os alunos possam refletir a memória e
mudança do lugar onde vivem
Oportunizar conhecer os pontos históricos
do município de Aquiraz e as
manifestações culturais do lugar.
A noção do “Eu”
e do
“Outro”:
registros de
experiências
pessoais
e da comunidade
no
tempo e no
espaço
Objetos da família que foram
e/ou são utilizados na vida
cotidiana e são referências
para compreender e
interpretar a passagem do
tempo, mudanças e
permanências.
- A relação de documentos
pessoais com as construções
das histórias ou memórias
das famílias, da escola e da
comunidade
(EF02HI04) Selecionar e
compreender o significado
de objetos e documentos
pessoais como fontes de
memórias e histórias nos
âmbitos pessoal, familiar,
escolar e comunitário.
(EF02CI01) Identificar de que
materiais (metais, madeira,
vidro etc.) são feitos os objetos
que fazem parte da vida
cotidiana, como esses objetos
são utilizados e com quais
materiais eram produzidos no
passado.
Pesquisar objetos pessoais, documentos,
fotos para construção da memória e
história dos alunos
Formas de
registrar e
narrar histórias
(marcos de
memória
materiais e
imateriais
Objetos pessoais e de grupos
próximos que foram e/ou são
utilizados ou descartados na
vida cotidiana e são
referências para
compreender e interpretar o
seu uso, seu significado e sua
função
(EF02HI05) Selecionar
objetos e documentos
pessoais e de grupos
próximos ao seu convívio e
compreender sua função, seu
uso e seu significado
(EF02CI01) Identificar de que
materiais (metais, madeira,
vidro etc.) são feitos os objetos
que fazem parte da vida
cotidiana, como esses objetos
são utilizados e com quais
materiais eram produzidos no
passado.
(EF15AR03) Reconhecer e
analisar a influência de distintas
matrizes estéticas e culturais das
artes visuais nas manifestações
artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de
modo individual, coletivo e
colaborativo, explorando
diferentes espaços da escola e
Solicitar aos alunos que tragam para sala
objetos, registros importantes de sua vida
e de grupos próximos para compartilhar
com os colegas
da comunidade.
(EF02GE05) Analisar mudanças
e permanências, comparando
imagens de um mesmo lugar em
diferentes tempos.
O tempo como
medida
Abordagem dos
acontecimentos as vidas das
crianças e seus familiares
relacionando esses
acontecimentos com a
comunidade, valorizando as
noções de anterioridade,
posteridade e
simultaneidade.
(EF02HI06) Identificar e
organizar, temporalmente,
fatos da vida cotidiana,
usando noções relacionadas
ao tempo (antes, durante, ao
mesmo tempo e depois).
(EF02LP17) Identificar e
reproduzir, em relatos de
experiências pessoais, a
sequência dos fatos, utilizando
expressões que marquem a
passagem do tempo ("antes,
"depois", "ontem", "hoje",
amanhã, "outro dia",
"antigamente, "há muito tempo"
etc.), e o nível de
informatividade necessário
(EF02MA18) Indicar a duração
de intervalos de tempo entre
duas datas, como dias da
semana e meses do ano,
utilizando calendário, para
planejamentos e organização de
agenda.
(EF15AR18) Reconhecer e
apreciar formas distintas de
manifestações do teatro
presentes em diferentes
contexto, aprendendo a ver e a
ouvir histórias dramatizadas e
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório
ficcional.
Organizar um painel com fotos das
crianças, seus familiares e os diferentes
espaços sociais em vários momentos da
vida e reconhecer as noções de tempo.
(EF15AR19) Descobrir
teatralidades na vida cotidiana,
identificando elementos teatrais
(variadas entonações de voz,
diferentes fisicalidades,
diversidade de personagense
narrativas etc.)
(EF15AR21) Exercitar a
imitação e o faz de conta,
ressignificando objetos e fatos e
experimentando-se no lugar do
outro, ao compor encenar
acontecimentos cênicos, por
meio de músicas, imagens,
textos ou outros pontos de
partida, de forma intencional e
reflexiva.
Diferentes marcadores de
tempo partindo das vivências
locais / municipais para
diferentes sociedades e
culturas, considerando
vivências nos campos e nas
cidades.
(EF02HI07) Identificar e
utilizar diferentes
marcadores do tempo
presentes na comunidade,
como relógio e calendário
(EF01LP20) Identificar e
reproduzir, em listas, agendas,
calendários, regras, avisos,
convites, receitas, instruções de
montagem e legendas para
álbuns, fotos ou ilustrações
(digitais ou impressos), a
formatação e diagramação
específica de cada um desses
gêneros.
(EF12LP04) Ler e compreender,
em colaboração com os colegas
e ajuda do professor ou já com
certa autonomia, listas, agendas,
calendários, avisos, convites,
receitas, instruções de
Possibilitar aos alunos a utilização de
marcadores de tempo, que contribua para
a organização das atividades do dia a dia
e da comunidade.
montagem (digitais ou
impressos), dentre outros
gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e
relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
(EF02MA18) Indicar a duração
de intervalos de tempo entre
duas datas, como dias da
semana e meses do ano,
utilizando calendário, para
planejamento e organização de
agenda.
(EF02CI07) Descrever as
posições do Sol em diversos
horários do dia e associá-las ao
tamanho da sobra projetada.
AS FORMAS DE REGISTRAR AS EXPERIÊNCIAS DA COMUNIDADE
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
As fontes: relatos
orais, objetos,
imagens (pinturas,
fotografias,
vídeos),
O que pode ser
considerado fonte.
O registro da história da
comunidade diversificada.
(EF02HI08) Compilar
histórias da família e/ou da
comunidade registradas em
diferentes fontes
(EF15AR20) Experimentar o
trabalho colaborativo, coletivo e
autoral em improvisações
teatrais e processos narrativos
criativos em teatro, explorando
Viabilizar uma pesquisa sobre objetos,
relatos orais, registros e outras fontes que
contam a história da comunidade e
compartilhar com os colegas sobre os
conhecimentos vivenciados..
músicas, escrita,
tecnologias digitais
de
informação e
comunicação e
inscrições nas
paredes, ruas e
espaços sociais
A oralidade como lugar de
memória e produção de
conhecimento
desde a teatralidade dos gestos e
das ações do cotidiano até
elementos de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR21) Exercitar a
imitação e o faz de conta,
ressignificando objetos e fatos e
experimentando-se no lugar do
outro, ao compor e encenar
acontecimentos cênicos, por
meios de músicas, imagens,
textos ou outros pontos de
partida de forma intencional e
reflexiva.
(EF15AR23) Reconhecer e
experimentar, em projetos
temáticos, as relações
processuais entre diversas
linguagens artísticas
Quais objetos são
reconhecidos pelas
crianças como marcadores
de tempo das suas
histórias, de seus
familiares e de sua
comunidade.
Motivos pelos quais
alguns objetos são
preservados enquanto
outros são descartados
(EF02HI09) Identificar
objetos e documentos
pessoais que remetam à
própria experiência no
âmbito da família e/ou da
comunidade, discutindo as
razões pelas quais alguns
objetos são preservados e
outros são descartados
(EF15LP01) Identificar a
função social de textos que
circulam em campos da vida
social dos quais participam
cotidianamente (a casa, a rua, a
comunidade, a escola) e nas
mídias impressa, de massa e
digital, reconhecendo para que
foram produzidos, onde
circulam, quem os produziu e a
quem se destinam. (EF15AR03)
Reconhecer e analisar a
influência de distintas matrizes
estéticas e culturais das artes
Solicitar aos alunos que tragam para sala
objetos, documentos oficiais, músicas,
vídeos que mencionam a própria
existência e possam compartilhar um
painel expressivo com os colegas. Refletir
sobre o uso da tecnologia no cotidiano,
por exemplo, pesquisando sobre as
tecnologias usadas em casa e como cada
um na sua família as utiliza, apresentando
e discutindo as diferenças. Reconhecer a
vulnerabilidade de se utilizar dados como
endereço e nome completo na web, por
exemplo, criando um jogo em que os
alunos identifiquem os perigos de usar
visuais nas manifestações
artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar
diferentes formas de expressão
artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura,
modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, etc.), fazendo uso
sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e
técnicas convencionais e não
convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a
criação em artes visuais de
modo individual, coletivo e
colaborativo, explorando
diferentes espaços da escola e
da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a
sua criação e as dos colegas,
para alcançar sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer
algumas categorias do sistema
das artes visuais (museus,
galerias, instituições, artistas,
artesões, curadores etc.)
(EF15AR08) Experimentar e
apreciar formas distintas de
manifestações da dança
presentes em diferentes
contextos, cultivando a
dados pessoais em meio digital.
percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o
repertório corporal.
(CD02CD01) Reconhecer e
analisar a apropriação da
tecnologia pela família e pelos
alunos no dia a dia.
(CD02CD02) Analisar e refletir
sobre as trilhas de impressões
em meio digital
O TRABALHO E A SUSTENTABILIDADE NA COMUNIDADE
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A sobrevivência e
a
relação com a
natureza
Os diferentes trabalhadores
e trabalhos dentro da
comunidade, suas
importâncias, suas
características e seus
significados
(EF02HI10) Identificar
diferentes formas de trabalho
existentes na comunidade em
que vivem seus significados,
suas especificidades e
importância
(EF15AR06) Dialogar sobre sua
criação e dos colegas, para
alcançar sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer
algumas categorias do sistema
das visuais (museus, galerias,
instituições, artistas, artesãos,
curadores etc.).
(EF15AR13) Identificar e
apreciar criticamente diversas
formas e gêneros de expressão
musical, reconhecendo e
analisando os usos e as funções
da música em diversos
contextos de circulação, em
especial, aqueles da vida
cotidiana.
Solicitar aos alunos que observem
diferentes tipos de trabalhador no trajeto
de casa para a escola e anotem as
profissões que identificarem e suas
principais características.
Promover uma brincadeira em que o
aluno diz uma característica e o restante
da classe tenta adivinhar a profissão.
Os impactos ambientais
sentidos nas comunidades
em que vivem.
(EF02HI11) Identificar
impactos no ambiente
causados pelas diferentes
Realizar um projeto de conscientização
do uso dos recursos naturais de forma
sustentável e preservação do meio
Os tipos de trabalho
existentes na comunidade
que causam maiores e
menores impactos
ambientais.
A relação dos impactos
ambientais locais com
problemas ambientais
nacionais.
As possibilidades de
intervenção e encontro de
soluções.
formas de trabalho existentes
na comunidade em que vive
ambiente.
3º ANO
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
O “Eu”, o “Outro”
e os diferentes
grupos sociais e
étnicos que
compõem a cidade
e os municípios: os
desafios sociais,
culturais e
ambientais do
lugar onde vive
A presença de mulheres e
homens de diferentes
grupos étnicos-raciais
contribuindo para a
construção histórica,
social, cultural e
econômica das cidades e
dos municípios.
Desafios vivenciados por
mulheres e homens de
diferentes grupos sociais e
étnico-raciais em relação
ao trabalho, ao acesso a
educação, à saúde, à terra,
à moradia, à segurança
pública, ao lazer, ao
saneamento básico e à
(EF03HI01) Identificar os
grupos populacionais que
formam a cidade, o
município e a região, as
relações estabelecidas entre
eles e os eventos que
marcam a formação da
cidade, como fenômenos
migratórios (vida rural / vida
urbana), desmatamentos,
estabelecimento de grandes
empresas etc.
(EF03GE01) Identificar e
comparar aspectos culturais dos
grupos sociais de seus lugares
de vivência, seja na cidade, seja
no campo.
Realizar questionamentos com os alunos
sobre o que sabem sobre tempos mais
antigos identificando o conhecimento
prévio deles. Solicitar que os alunos
façam entrevistas com pessoas mais
velhas sobre este assunto.
Leitura exemplar, exposição dialógica,
vídeos (documentários).
mobilidade.
Problemas
socioambientais
vivenciados pelas cidades
e pelos municípios.
Desafios vivenciados por
diferentes grupos sociais e
étnico-raciais ao longo do
tempo a partir de
diferentes fontes
históricas.
Identificação e
conhecimento dos povos
indígenas e quilombolas
próximos às comunidades.
(EF03HI02) Selecionar, por
meio da consulta de fontes
de diferentes naturezas, e
registrar acontecimentos
ocorridos ao longo do tempo
na cidade ou região em que
vive.
Solicitar aos alunos pesquisa sobre estes
povos destaque para as comunidades
existentes no município de Aquiraz.
Visitar as comunidades indígenas e
quilombolas do município.
Aspectos relacionados a
condições sociais e à
presença de diferentes
grupos sociais e culturais
étnico-raciais, com
especial destaque para as
culturas afro-brasileiras,
indígenas e de povos
migrantes.
(EF03HI03) Identificar e
comparar pontos de vista em
relação a eventos
significativos do local em
que vive aspectos
relacionados a condições
sociais e à presença de
diferentes grupos sociais e
culturais, com especial
destaque para as culturas
africanas, indígenas e de
migrantes.
(EF03GE03) Reconhecer os
diferentes modos de vida de
povos e comunidades
tradicionais em distintos
lugares.
(EF35EF03) Descrever, por
meio de múltiplas linguagens
(corporal, oral, escrita,
audiovisual), as brincadeiras e
os jogos populares do Brasil e
de matriz indígena e africana,
explicando suas características e
a importância desse patrimônio
histórico cultural na preservação
das diferentes culturas.
Trabalhar em grupos explorando as
manifestações culturais existentes na
região/comunidade que eles vivem. Visita
as comunidades indígenas e quilombola
do município de Aquiraz.
Os patrimônios
históricos e
culturais da cidade
O que é o patrimônio e
sua relação com a história.
Os tipos de patrimônios
(EF03HI04) Identificar os
patrimônios históricos e
culturais de sua cidade ou
(EF15AR25) Conhecer e
valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas
Realizar com os alunos visita guiada aos
patrimônios históricos e culturais
existentes na sua cidade.
e/ou do município
em que vive
(material e imaterial).
Os patrimônios históricos
e culturais da cidade ou
região.
O respeito ao Bem
Público, sua
sustentabilidade,
manutenção, custos,
preservação e
preocupação com
manutenção física e
financeira.
Quais grupos são
representados nos marcos
históricos da cidade ou
região e quais são
excluídos do processo de
construção da memória.
Razões culturais, sociais e
políticas para que apenas
determinados patrimônios
sejam considerados
históricos.
região e discutir as razões
culturais, sociais e políticas
para que assim sejam
considerados.
diversas, em especial a
brasileira, incluindo-se suas
matrizes indígenas, africanas e
européias, de diferentes épocas,
favorecendo a construção de
vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
Promover uma exposição de cartazes ou
maquetes dos principais patrimônios do
município de Aquiraz e de outras regiões
próximas.
O LUGAR EM QUE VIVE
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
O que é um marco
histórico. Quais os
marcos históricos
do local onde vive.
- Quem são
representados nos
marcos históricos
(EF03HI05) Identificar os
marcos históricos do lugar
em que vive e
compreender seus
significados.
(EF03GE02) Identificar, em
seus lugares de vivência,
marcas de contribuição
cultural e econômica de
grupos de diferentes origens.
Promover uma pesquisa de
imagens dos marcos históricos
do local onde vive registrar com
imagens e relato escrito e oral.
Produção de cartazes pelos
alunos.
O que é memória. - Quais (EF03HI06) Identificar os
Sondar conhecimento prévio dos alunos:
do local onde
vivem. - Razões
culturais, sociais e
políticas para que
sejam considerados
marcos históricos.
as memórias que são
percebidas no local onde
vivem. - Quem são
representados nas
memórias do local onde
vivem. - Razões culturais,
sociais e políticas para que
sejam consideradas
memórias.
registros de memória na
cidade (nomes de ruas,
monumentos, edifícios etc.),
discutindo os critérios que
explicam a escolha desses
nomes.
O que os alunos conhecem sobre o bairro
que moram ou estudam. Visitação
conhecer o bairro coletivamente.
Convidar uma pessoa mais velha no
bairro e a contar suas memórias,
entrevista realizada pelos alunos a esta
pessoa.
A produção dos
marcos da
memória:
formação cultural
da população
A existência de diferentes
comunidades dentro de
uma cidade, observando
modo de vida, relação
com a natureza, relações
de gênero, relações étnico-
raciais, trabalho e outros.
(EF03HI07) Identificar
semelhanças e diferenças
existentes entre comunidades
de sua cidade ou região, e
descrever o papel dos
diferentes grupos sociais que
as formam.
Exposição de imagens relacionadas as
diferentes comunidades dentro da cidade
onde vivem.Fazer paralelo dos diferentes
modos de vida dessas comunidades.
A produção dos
marcos da
memória: a cidade
e o campo,
aproximações e
diferenças
Mudanças e permanências
nos modos de vida da
cidade. - Mudanças e
permanências nos modos
de vida no campo.
Inter-relação dos modos
de vida do campo e da
cidade.
(EF03HI08) Identificar
modos de vida na cidade e
no campo no presente,
comparando-os com os do
passado.
Solicitar alunos que façam pesquisa dos
diferentes modos de vida em sua cidade.
Apresentação de vídeos mostrando o
modo de vida atual comparando com o
passado.
A NOÇÃO DE ESPAÇO PÚBLICO E PRIVADO
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A cidade, seus
espaços públicos e
privados e suas
áreas de
conservação
ambiental
O que é o espaço
doméstico, quais suas
características e quais as
práticas que acontecem
nesse espaço. - O que é o
espaço público, quais suas
(EF03HI10) Identificar as
diferenças entre o espaço
doméstico, os espaços
públicos e as áreas de
conservação ambiental,
compreendendo a
(EF03GE02) Identificar, em
seus lugares de vivência,
marcas de contribuição
cultural e econômica de
grupos de diferentes origens.
Leitura explicativa sobre a diferença entre
espaço público e espaços privados e as
áreas de conservação ambiental.
características e quais as
práticas que acontecem
nesse espaço. - O que são
áreas de conservação
ambiental, onde estão
quem as definiu, quais
suas importâncias.
importância dessa distinção.
Noções de território,
organização do espaço em
que vive e leitura de
mapa. - Os espaços
públicos no lugar em que
vive (ruas, praças, escolas,
hospitais, prédios da
Prefeitura e da Câmara de
Vereadores etc.), quais
suas características, quem
os frequenta, quais suas
funções. - Os espaços de
sociabilidades. - As
disputas pelo espaço
público mobilizadas por
grupos e associações da
cidade onde mora.
(EF03HI09) Mapear os
espaços públicos no lugar em
que vive (ruas, praças,
escolas, hospitais, prédios da
Prefeitura e da Câmara de
Vereadores etc.) e identificar
suas funções.
(EF03MA12) Descrever e
representar, por meio de
esboços de trajetos ou
utilizando croquis e maquetes,
a movimentação de pessoas ou
de objetos no espaço,
incluindo mudanças de direção
e sentido, com base em
diferentes pontos de
referência.
Apresentar os Mapas (País, Estado e
Município). Visitação aos espaços públicos
da sua cidade estando suas características,
semelhanças e diferenças.
A cidade e suas
atividades:
trabalho, cultura e
lazer
Os diferentes tipos de
trabalho no campo, na
cidade e em comunidades
tradicionais, suas
características, seus
impactos na natureza. - A
importância do
trabalhador rural, as
dificuldades enfrentadas e
(EF03HI11) Identificar
diferenças entre formas de
trabalho realizadas na cidade
e no campo, considerando
também o uso da tecnologia
nesses diferentes contextos.
Apresentar diferentes imagens solicitando
aos alunos que identifiquem suas
semelhanças e diferenças (se houver).
Realizar entrevista individual: entrevistar
os membros sobre suas profissões.
Entrevista coletiva:
Convidar pessoas da comunidade para
relatarem alguns aspectos sobre suas
profissões.
as potencialidades
existentes, desde o plantar
até revenda de seus
produtos, considerando a
extensão territorial
brasileira e as políticas
públicas de
desenvolvimento das
atividades.
As tecnologias utilizadas
para o desenvolvimento
do trabalho. - As relações
sociais, étnico-raciais, de
gênero e de classe que são
estabelecidas no trabalho.
A cidade e suas
atividades:
trabalho, cultura e
lazer
O que é trabalho e o que é
lazer. - A crítica ao
trabalho infantil e os
direitos da criança. - Os
diferentes tipos de
trabalho na infância dos
familiares. - As diferentes
práticas lazer na infância
dos familiares. - As
mudanças e permanências
no trabalho e lazer. - As
historicidade dos
empregos e trabalhos.
(EF03HI12) Comparar as
relações de trabalho e lazer
do presente com as de outros
tempos e espaços, analisando
mudanças e permanências
Elaborar com os alunos lista de espaços de
lazer existentes na sua cidade e na sua
comunidade. Consulta ao ECA enfatizando
os direitos da criança.
4º ANO
Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A ação das pessoas,
grupos sociais e
comunidades no
tempo e no espaço:
nomadismo,
agricultura,
escrita,
navegações,
indústria, entre
outras
O negro no Ceará/
Manifestações culturais de
Aquiraz.
A visão de natureza para
os seres humanos ao longo
do tempo em diferentes
sociedades, grupos e
comunidades. - As
mudanças e permanências
no espaço da cidade ou
municípios ao longo do
tempo. - A relação entre
os seres humanos e a
natureza em diferentes
lugares do mundo, os
impactos ambientais, as
ações de preservação e
manejo ao longo do tempo
na cidade ou município.
(EF04HI01) Reconhecer a
História como resultado da
ação do ser humano no
tempo e no espaço com base
na identificação de
mudanças e permanências ao
longo do tempo.
Apresentar aspectos específicos da História
de Aquiraz (Matrizes culturais que deram
origem a população local).
Promover o contato com diferentes fontes
históricas.
Direcionar a analise sobre as fontes
históricas identificando mudanças e
permanências.
Promover uma aula em campo visitando os
pontos históricos do município: grupo
indígena da Lagoa Encantada, Centro
Histórico de Aquiraz, museu Sacro, o
mercado da carne e prédios históricos.
Orientar a elaborar de uma entrevista com
familiares de origem indígena ou africana
para compartilhamento com a turma.
A ação das pessoas,
grupos sociais e
comunidades no
tempo e no espaço:
nomadismo,
agricultura,
Aquiraz: água logo
adiante
Mudanças ocorridas ao
longo do tempo em
relação as técnicas de
(EF04HI02) Identificar
mudanças e permanências ao
longo do tempo, discutindo
os sentidos dos grandes
marcos da história da
humanidade (nomadismo,
Orientar um mapeamento buscando
compreender a origem do nome do
município, modo de vida dos índios e a
chegada dos portugueses.
Planejar atividades onde seja possível
escrita,
navegações,
indústria, entre
outras
agricultura e pastoreio. -
O que é o nomadismo. -
Populações indígenas
cearenses de tradição
nômade. - O surgimento
da indústria e as
diferenciações em relação
ao trabalho artesanal. - As
diferentes formas de
escrita no mundo. - As
populações quilombolas
do Ceará e as relações
com a terra e com a
alimentação.
desenvolvimento da
agricultura e do pastoreio,
criação da indústria etc.).
estabelecer mudanças e permanências ao
longo do tempo, discutindo os sentidos dos
grandes marcos da história da humanidade
(nomadismo, desenvolvimento da
agricultura e do pastoreio, criação da
indústria etc.).
O passado e o
presente: a noção
de permanência e
as lentas
transformações
sociais e culturais
As transformações sociais,
culturais e físicas
ocorridas na comunidade
ao longo do tempo. - As
transformações ocorridas
na cidade ao longo do
tempo, partindo de
questões do presente,
observando problemas e
potencialidades nesses
processos. - As
transformações ocorridas
na cidade e suas
interferências nos modos
de vida de seus habitantes,
observando quem são os
principais afetados,
porquê e como ocorrem as
mudanças. - As relações
entre centro e periferia e o
direito à cidade
(EF04HI03) Identificar as
transformações ocorridas na
cidade ao longo do tempo e
discutir suas interferências
nos modos de vida de seus
habitantes, tomando como
ponto de partida o presente.
Propor atividades onde se torne possível a
identificação das transformações ocorridas
na cidade ao longo do tempo.
Orientar discussões sobre a interferência
histórica nos modos de vida das pessoas,
tomando como ponto de partida o presente.
Desenvolver ações que foquem no
conhecimento, capacidades e qualidades
para o exercício autônomo, consciente e
crítico da cidadania.
Promover a articulação entre o saber para o
mundo do trabalho e o saber para o mundo
das relações sociais.
CIRCULAÇÃO DE PESSOAS, PRODUTOS E CULTURAS
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A circulação de
pessoas e as
transformações no
meio natural
Relação entre natureza e
os seres humanos nas
formações das primeiras
comunidades sedentárias.
A importância dessa
sedentarização para a
história.
A história dos povos
indígenas do Ceará, os
primeiros habitantes desta
terra.
(EF04HI04) Identificar as
relações entre os indivíduos
e a natureza e discutir o
significado do nomadismo e
da fixação das primeiras
comunidades humanas
Promover por meio de debate, roda de
conversa a compreensão das
particularidades dos povos indígenas no
Ceará e também no nosso município.
Orientar vivências (vídeos aulas ,curta
metragem) onde seja possível identificar
as relações entre os indivíduos e a
natureza.
Promover discussões sobre o significado
do nomadismo e da fixação das primeiras
comunidades humanas.
Orientar pesquisas envolvendo a
diversidade de povos indígenas ainda
existentes na atualidade.
A circulação de
pessoas e as
transformações no
meio natural
A divisão histórica e
desigual das terras do
Brasil com base na
formação do latifúndio e
propriedade privada. - As
diferentes formas de
ocupação do campo no
Brasil e no Ceará,
observando interesses
principais, dificuldades, as
disputas por terra, práticas
culturais relacionadas e
outros fatores. -
Transformações da
natureza a partir de
diferentes interesses
políticos e comerciais da
ocupação do campo.
(EF04HI05) Relacionar os
processos de ocupação do
campo a intervenções na
natureza, avaliando os
resultados dessas
intervenções
Orientar ações onde seja possível
relacionar os processos de ocupação do
campo.
Promover ações onde os alunos possam
perceber as intervenções na natureza,
avaliando os resultados dessas
intervenções
Próprio um levantamento dos
Movimentos sociais que lutam pela
Reforma Agrária no Brasil.
A invenção do O que é migração e o que (EF04HI06) Identificar as
Propor aos alunos que realizem uma
comércio e a
circulação de
produtos
leva as pessoas a
migrarem ao longo do
tempo, situando no
espaço.
O que significa ser um
imigrante: processo de
marginalização,
construção de estereótipos
e xenofobia. As
estratégias de
sobrevivência dos
imigrantes no processo de
estigmatizarão.
Os principais ciclos de
migrações da população
cearenses para outras
regiões do Brasil e suas
motivações regionais no
século XX.
transformações ocorridas nos
processos de deslocamento
das pessoas e mercadorias,
analisando as formas de
adaptação ou marginalização
pesquisa de quais tipos de trocas são
realizadas diariamente (compras se
supermercado, lojas, troca de roupas,
etc.).
Oriente a construção de um gráfico com
as informações colhidas.
Promover uma exposição dialógica para
que os alunos Compreendam o fluxo
migratório e a trajetória histórica do
comércio.
As rotas terrestres,
fluviais e
marítimas e seus
impactos para a
formação de
cidades e as
transformações do
meio natural
Os diferentes modos de
deslocamentos de pessoas
e mercadorias ao longo do
tempo. - Potencialidades e
problemas dos diferentes
meios de deslocamentos
de pessoas e mercadorias.
A importância histórica
das ferrovias no Ceará
para o deslocamento de
mercadorias e de pessoas.
(EF04HI07) Identificar e
descrever a importância dos
caminhos terrestres, fluviais
e marítimos para a dinâmica
da vida comercial
Expor o vídeo as aventuras de Marco
Polo.
Orientar diversas leituras onde seja
perceptível a compreensão das
importâncias marítimas para o comércio,
ocupação do espaço e trocas culturais
entre as antigas civilizações e sua relação
entre a ampliação de um melhor fluxo de
pessoas e mercadorias.
O mundo da
tecnologia: a
integração de
pessoas e as
exclusões sociais e
culturais
Conceito de tecnologia,
enfatizando a diferença
entre tecnologia e
tecnologia digital.
O que é Globalização.
Quais são as novas
tecnologias e quem tem
acesso a elas.
As transformações
ocorridas nos meios de
comunicação (cultura oral,
imprensa, rádio, televisão,
cinema, internet e demais
tecnologias digitais de
informação e
comunicação) e seus
significados para os
diferentes grupos ou
estratos sociais.
Usos e maus usos das
tecnologias.
A ética no uso da
tecnologia.
O direito dos povos à
autorrepresentação por
meio de diferentes
linguagens.
(EF04HI08) Identificar as
transformações ocorridas nos
meios de comunicação
(cultura oral, imprensa,
rádio, televisão, cinema,
internet e demais tecnologias
digitais de informação e
comunicação) e discutir seus
significados para os
diferentes grupos ou estratos
sociais.
(EF04GE08) Descrever e
discutir o processo de produção
(transformação de matérias-
primas), circulação e consumo
de diferentes produtos.
Comentar sobre o inicio do século XX, o
papel do rádio com meio de comunicação,
realizando um paralelo com os dias
atuais.
Explicar a função do rádio no período da
era Vargas.
Orientar pesquisa que ressalte a evolução
histórica dos meios de comunicação e o
impacto desse processo na vida das
pessoas.
AS QUESTÕES HISTÓRICAS RELATIVAS ÀS MIGRAÇÕES
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
O surgimento da
espécie humana no
continente africano
O que é arqueologia. - O
que são sítios
arqueológicos. - A
(EF04HI09) Identificar as
motivações dos processos
migratórios em diferentes
Promover momentos de estudos e
pesquisa envolvendo sítios arqueológicos
do Ceará.
e sua expansão
pelo mundo
importância dos sítios
arqueológicos do Ceará.
O surgimento da espécie
humana no continente
africano: as descobertas
científicas.
Novas descobertas
científicas sobre a origem
da espécie humana.
- A expansão da espécie
humana pelo mundo:
Civilizações mais antigas,
adaptação ao clima,
disputas, a relação com a
natureza, a busca por
alimento e outros fatores
tempos e espaços e avaliar o
papel desempenhado pela
migração nas regiões de
destino
Organizar uma exposição de gravuras
envolvendo diferentes momentos
históricos.
Orientar uma pesquisa envolvendo
informações sobre imigrantes em
diferentes épocas.
Os processos
migratórios para a
formação do
Brasil: os grupos
indígenas, a
presença
portuguesa e a
diáspora forçada
dos africanos Os
processos
migratórios do
final do século XIX
e início do século
XX no Brasil As
dinâmicas internas
de migração no
Brasil a partir dos
A diversidade dos grupos
indígenas que viveram no
início do processo de
formação do Brasil.
- Práticas culturais dos
indígenas no período
colonial: organização
social, arte, alimentação,
relação com a natureza,
línguas, potenciais
diferentes para a guerra,
agricultura, pesca, crenças
e visões de mundos
diferentes do branco
colonizador.
A ocupação violenta das
terras indígenas pelos
(EF04HI10) Analisar
diferentes fluxos
populacionais e suas
contribuições para a
formação da sociedade
brasileira
(EF04GE01) Selecionar, em
seus lugares de vivência e em
suas histórias familiares e/ou da
comunidade, elementos de
distintas culturas (indígenas,
afro-brasileiras, de outras
regiões do país, latino-
americanas, européias, asiáticas
etc.), valorizando o que é
próprio em cada uma delas e sua
contribuição para a formação da
cultura local, regional e
brasileira.
(EF04GE02) Descrever
processos migratórios e suas
contribuições para a formação
da sociedade brasileira
Orientar uma pesquisa sobre a formação e
manutenção das comunidades
quilombolas e indígenas de Aquiraz e
suas dinâmicas e relações com a
população do município. Promover
momentos de estudos e pesquisa
envolvendo A diversidade de grupos
indígenas e sua contribuição para nossa
cultura.
Orientar uma pesquisa envolvendo
informações sobre a ocupação portuguesa
e a intervenção dos jesuítas na cultura
indígena.
anos 1960 portugueses.
As intervenções dos
jesuítas, a mando da coroa
portuguesa e da Igreja,
para transformar os índios
a seu favor.
A formação e manutenção
das comunidades
quilombolas do Ceará,
suas dinâmicas e relações
com diferentes grupos
Os processos
migratórios para a
formação do
Brasil: os grupos
indígenas, a
presença
portuguesa e a
diáspora forçada
dos africanos Os
processos
migratórios do
final do século XIX
e início do século
XX no Brasil As
dinâmicas internas
de migração no
Brasil a partir dos
anos 1960
Formação do Brasil, os
motivos impulsionadores
e a quem interessavam os
processos migratórios
ocorridos: a escravidão
dos indígenas, a formação
das vilas, os aldeamentos,
os processos de mistura
étnico-racial e a migração
pelo território brasileiro.
- O que é diáspora.
- A diáspora forçada dos
africanos para o Brasil.
- A escravidão no Brasil e
suas consequências na
formação da população.
- Os diferentes fatores que
impulsionaram os
processos migratórios do
final do século XIX e
início do século XX no
Brasil e no Ceará.
- As grandes secas no
nordeste brasileiro e a
migração interna na
década de 1960.
- A diversidade presente
no contato interétnico
vivenciado por indígenas,
negros e brancos.
(EF04HI11) Analisar, na
sociedade em que vive a
existência ou não de
mudanças associadas à
migração (interna e
internacional).
Promover momentos de estudos e
pesquisa envolvendo a formação da
população brasileira e seus processos
migratórios.
Orientar uma pesquisa envolvendo
informações sobre o processo da diáspora.
Orientar uma pesquisa sobre as temáticas
que serão desenvolvidas.
Organizar rodas de conversas e debates
sobre os aspectos envolvidos nesses fatos
históricos.
5º ANO
POVOS E CULTURAS: MEU LUGAR NO MUNDO E MEU GRUPO SOCIAL
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
O que forma um
povo: do
nomadismo aos
primeiros povos
sedentarizados
Relação entre o
nomadismo e a natureza.
Os processos de
sedentarização.
Relação entre a
sedentarização e a
natureza.
(EF05HI01) Identificar os
processos de formação das
culturas e dos povos,
relacionando-os com o
espaço geográfico ocupado.
(EF05CI03) Selecionar
argumentos que justifiquem a
importância da cobertura
vegetal para a manutenção do
ciclo da água, a conservação dos
solos, dos cursos de água e da
qualidade do ar atmosférico.
Levantar hipóteses sobre o assunto.
Apresentar imagens para leitura oral e
visual.
Disponibilizar um documentário sobre o
processo de sedentarização.
As formas de
organização social
e política: a noção
de Estado
As organizações sociais
dos primeiros povos a se
sedentarizar.
As diferenças entre a ideia
de estado nação e outros
diferentes projetos de
sociedade, como as
chamadas "comunidades
tradicionais", os
quilombos e as aldeias
indígenas.
(EF05HI02) Identificar os
mecanismos de organização
do poder político com vistas
à compreensão da ideia de
Estado e/ou de outras formas
de ordenação social.
Promover uma aula em campo visitando o
grupo indígena da Lagoa Encantada
(Aquiraz).
Visitar o Centro Histórico de Aquiraz,
como o museu, o mercado da carne e
prédios históricos.
Elaborar entrevista com familiares de
origem indígena ou africana para
compartilhamento com a turma.
O papel das
religiões e da
cultura para a
formação dos
povos antigos. O
papel das religiões
e da cultura para a
O que é religião.
Diferenças entre religião,
religiosidade e
espiritualidade.
As diferentes religiões no
mundo e respeito a
diversidade religiosa.
(EF05HI03) Analisar o papel
das culturas e das religiões
na composição identitária
dos povos antigos.
Sondar os conhecimentos prévios sobre
Religião. Anotar no quadro as ideias dos
alunos. Apresentar textos informativos
para exploração e comparação com as
hipóteses levantadas anteriormente.
Debater a questão das diferentes religiões.
formação dos
povos antigos
As matrizes religiosas: os
princípios, as diferenças e
pontos comuns, rituais e
lugares de culto.
As religiões dos povos
antigos.
A relação religião e
política.
A relação religião e
cultura.
Cidadania,
diversidade
cultural e respeito
às diferenças
sociais, culturais e
históricas
O que é cidadania para os
povos antigos de
diferentes lugares do
mundo.
O que é democracia para
os povos antigos de
diferentes lugares do
mundo.
Quem eram os cidadãos
para os povos antigos de
diferentes lugares do
mundo.
Quem eram excluídos dos
projetos de cidadania da
época.
O que é cidadania nos dias
atuais.
Quais os diversos espaços
de exercício da cidadania,
no Brasil.
Quem são os excluídos
dos projetos de cidadania,
no Brasil.
Relação entre história,
diversidade, diferenças
culturais e exercício da
cidadania.
(EF05HI04) Associar a
noção de cidadania com os
princípios de respeito à
diversidade, à pluralidade e
aos direitos
(EF05GE12) Identificar órgãos
do poder público e canais de
participação social responsáveis
por buscar soluções para a
melhoria da qualidade de vida
(em áreas como meio ambiente,
mobilidade, moradia e direito à
cidade) e discutir as propostas
implementadas por esses órgãos
que afetam a comunidade em
que vive.
CD05CD01: Distinguir
informações verdadeiras e
falsas, conteúdos bons dos
prejudiciais, e conteúdos
confiáveis
Sondar os conhecimentos prévios sobre
os temas cidadania e democracia. Anotar
no quadro as ideias dos alunos.
Apresentar textos informativos para
exploração e comparação com as
hipóteses levantadas anteriormente.
Debater a questão dos excluídos (negros,
mulheres etc.). Apresentar documentário
sobre cidadania e democracia dos povos
antigos até os dias atuais. Propor a
reflexão de valores e atitudes
responsáveis relacionadas ao uso de
dados em ambiente digital, por exemplo,
trabalhando com fake news.
Cidadania,
diversidade
cultural e respeito
às diferenças
sociais, culturais e
históricas
A cidadania no
enfrentamento das mais
diversas formas de
violências.
A cidadania e a
diversidade cultural,
social e histórica do
município.
O direito dos indígenas ao
reconhecimento e a terra
no Brasil, observando os
casos locais.
As comunidades indígenas
cearenses: quem são, onde
estão, como vivem, os
estigmas e preconceitos
enfrentados.
O direito dos quilombolas
à reconhecimento e a
terra.
As comunidades
quilombolas cearenses:
quem são, onde estão,
como vivem , os estigmas
e preconceitos
enfrentados.
O conquista do voto
feminino e outras lutas das
mulheres no mundo, no
Brasil e no Ceará.
As lutas anti-racismo no
mundo, no Brasil e no
Ceará.
(EF05HI05) Associar o
conceito de cidadania à
conquista de direitos dos
povos e das sociedades,
compreendendo-o como
conquista histórica.
(EF05GE02) Identificar
diferenças étnico-raciais e
étnico-culturais e desigualdades
sociais entre grupos em
diferentes territórios.
(EF05GE12) Identificar órgãos
do poder público e canais de
participação social responsáveis
por buscar soluções para a
melhoria da qualidade de vida
(em áreas como meio ambiente,
mobilidade, moradia e direito à
cidade) e discutir as propostas
implementadas por esses órgãos
que afetam a comunidade em
que vive.
Pesquisar sobre as comunidades indígenas
e quilombolas cearenses. Apresentar o
vídeo "Cacique Pequena - Guardiã
Jenipapo Kanindé /Aquiraz/CE".
As lutas dos seringueiros
no Brasil.
As lutas por direitos e
equidade da comunidade
LGBT no Brasil e no
Ceará.
REGISTROS DA HISTÓRIA: LINGUAGENS E CULTURAS OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
As tradições orais e
a valorização da
memória. O
surgimento da
escrita e a noção de
fonte para a
transmissão de
saberes, culturas e
histórias.
Os diferentes modos de se
comunicar (não-escritos e
escritos) na atualidade e
para os povos antigos.
A importância das
diferentes formas de
registro para a história.
A importância da
comunicação para as
sociedades antigas e na
atualidade.
A transmissão dos saberes
das sociedades antigas:
quais saberes eram
transmitidos, de que modo
e para quem.
A tradição oral e a
valorização das memórias
na atualidade em
diferentes grupos.
Como acontece a
comunicação na
atualidade a partir de
(EF05HI06) Comparar o uso
de diferentes linguagens e
tecnologias no processo de
comunicação e avaliar os
significados sociais, políticos
e culturais atribuídos
Explorar os diferentes modos de se
comunicar desde as pinturas rupestres, a
evolução da linguagem até os dias atuais.
Proporcionar oficinas com diversos
registros de comunicação, como
fotografias, desenhos, documentos etc.
diferentes referenciais no
mundo.
As tradições orais e
a valorização da
memória O
surgimento da
escrita e a noção de
fonte para a
transmissão de
saberes, culturas e
histórias
Diferentes lugares de
memória: onde estão
localizados, sobre quem
esses marcos se referem,
quem os escolheu, quais
as diferentes relações
estabelecidas com os
lugares de memória na
atualidade.
Que outros marcos
poderiam mas, não se
tornaram memória,sobre
quem falariam.
O papel da memória para
povos chamados
tradicionais, como
indígenas e quilombolas
(EF05HI07) Identificar os
processos de produção,
hierarquização e difusão dos
marcos de memória e
discutir a presença e/ou a
ausência de diferentes
grupos que compõem a
sociedade na nomeação
desses marcos de memória.
Promover visitas a lugares de memória
mais próximos, que contam a história da
localidade.
As tradições orais e
a valorização da
memória O
surgimento da
escrita e a noção de
fonte para a
transmissão de
saberes, culturas e
histórias
Diferentes marcadores de
tempo para diferentes
sociedades e culturas.
As formas de marcação de
tempo para as diferentes
culturas. Noções de tempo
dos povos indígenas e dos
africanos antes da
colonização.
(EF05HI08) Identificar
formas de marcação da
passagem do tempo em
distintas sociedades,
incluindo os povos indígenas
originários e os povos
africanos
Pesquisar imagens de formas antigas de
marcar o tempo (relógio do sol, relógio de
água, calendário indígena, calendário
chinês etc.) e comparar com as atuais.
As tradições orais e
a valorização da
memória O
surgimento da
escrita e a noção de
fonte para a
transmissão de
saberes, culturas e
histórias
Os temas que impactam a
vida cotidiana dos alunos
no tempo presente,
explorados diferentes
perspectivas a partir de
fontes diversificadas (oral,
imagética e escrita). A
desconstrução de
estereótipos.
Relações de gênero: a
relação entre homens e
mulheres, o que se espera
de cada um, a
desigualdade de gênero, a
equidade de gênero, a
partir de diferentes fontes.
Negros e povos indígenas
no Ceará: as relações de
desigualdade no cotidiano,
a invisibilização de suas
causas e a importância da
representatividade.
A gravidez na
adolescência e as
implicações na vida
cotidiana das famílias. A
descoberta da sexualidade.
O trabalho escravo no
Ceará.
O uso dos psicoativos e as
implicações na vida
cotidiana das famílias.
A água, seus usos
(EF05HI09) Comparar
pontos de vista sobre temas
que impactam a vida
cotidiana no tempo presente,
por meio do acesso a
diferentes fontes, incluindo
orais.
(EF05CI04) Identificar os
principais usos da água e de
outros materiais nas atividades
cotidianas para discutir e propor
formas sustentáveis de
utilização desses recursos.
(EF15AR22) Experimentar
possibilidades criativas de
movimento e de voz na criação
de um personagem teatral,
discutindo estereótipos.
Apresentar dados em gráficos,
reportagens e documentários sobre os
assuntos: sexualidade, desperdício da
água e sustentabilidade, violência contra a
mulher, a importância de respeitar as
diferenças etc.
sustentáveis e
desperdícios e os impactos
na vida cotidiana.
O desenvolvimento de
tecnologias digitais e as
mudanças de hábitos.
As redes sociais, a
divulgação de fake news e
ética.
Os patrimônios
materiais e
imateriais da
humanidade
Diferentes patrimônios
materiais: onde estão
localizados, sobre quem
esses patrimônios se
referem, quem os
escolheu, quais as
diferentes relações
estabelecidas com os
patrimônios na atualidade.
A preservação e
depredação dos
patrimônios (a educação
patrimonial, como
exemplo de preservação; e
as guerras e a exploração
da natureza insustentável,
como exemplos de
depredação). Que outros
marcos poderiam, mas não
se tornaram patrimônio:
sobre quem falariam.
O patrimônio imaterial: o
que é, quem os estabelece,
(EF05HI10) Inventariar os
patrimônios materiais e
imateriais da humanidade e
analisar mudanças e
permanências desses
patrimônios ao longo do
tempo.
(EF15LP15) Opinar e defender
ponto de vista sobre tema
polêmico relacionado a
situações vivenciadas na escola
e/ou na comunidade, utilizando
registro formal e estrutura
adequada à argumentação,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto
do texto.
(EF15AR12) Discutir, com
respeito e sem preconceito, as
experiências pessoais e
coletivas em dança vivenciadas
na escola, como fonte para a
construção de vocabulários e
repertórios próprios.
(EF15AR13) Identificar e
apreciar criticamente diversas
formas e gêneros de expressão
musical, reconhecendo e
analisando os usos e as funções
da música em diversos
Levantar hipóteses sobre os
conhecimentos prévios a respeito do tema
―patrimônio histórico‖.
Apresentar o conceito de patrimônio
histórico e tentar identificar patrimônios
nos locais onde vivem.
Expor imagens e vídeos de patrimônios
históricos brasileiros.
Promover visita aos patrimônios
históricos do município, abordando o
tema vandalismo e preservação.
como são registrados.
A alimentação, a dança, a
música e outros
patrimônios imateriais
nacionais e locais.
contextos de circulação, em
especial, aqueles da vida
cotidiana.
(EF05CI09) Discutir a
ocorrência de distúrbios
nutricionais (como obesidade,
subnutrição etc.) entre crianças
e jovens a partir da análise de
seus hábitos (tipos e quantidade
de alimento ingerido, prática de
atividade física etc.).
33. COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
Quem elegeu a busca,
não pode recusar a travessia.
Guimarães Rosa
O Ensino Religioso como área e componente curricular tem como objeto de estudo o
fenômeno religioso, tendo como princípio básico o desenvolvimento integral do ser humano,
tais como: o desenvolvimento cognitivo, sociocultural, espiritual, político e afetivo
A Constituição brasileira de 1988 traz como objetivo promover o bem estar de todos,
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outra forma de discriminação.
Em seu art. 5º, Inciso VI declara que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício de cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos
locais de cultos religiosos. A escola, certamente não se constitui um local de cultos religiosos,
logo não lhe cabe a prática religiosa. A Constituição instituiu obrigatória a inclusão do ensino
Religioso na Educação Básica (art. 210, § 1º) por compreender sua importância para a formação
de crianças e adolescentes, mas deu à família o direito ao aluno, de cursá-la ou não, daí sua
oferta ser obrigatória pelas escolas, mas com matrícula facultativa ao aluno.
Para reforçar essa compreensão a Constituição proíbe qualquer forma de
proselitismo religioso nas escolas. O Estado é laico e a escola pública não foge à esse
princípio. Tal posicionamento respeita a grande diversidade cultural e religiosa brasileira.
No espírito da legislação brasileira o Ensino religioso buscará estudar e interpretar o
fenômeno religioso na sua relação com a vida e com a formação humana e nesse sentido
buscará construir caminhos para responder aos questionamentos existenciais dos estudantes,
contribuindo para construir suas identidades religiosas na convivência com as diferenças e na
alteridade, compreendendo que o ―eu‖, na sua forma individual, só existe na convivência com o
―outro‖. O Ensino Religioso não terá conotação catequética e à escola não compete ensinar
religião ou fazer proselitismo, pois este é um papel reservado à família.
A Resolução Nº 11/2014, baixada pelo Conselho de Educação de Aquiraz entende por
religiosidade o conjunto de sentimentos, ações e experiências dos indivíduos e das coletividades
que se relacionam e que se volta para o Sagrado ou Divino que estão presentes como fenômeno
antropológico, histórico, político, social, espiritual e cultural, permeando a vida das pessoas,
as instituições, as práticas sociais e o modo de conceber o mundo. Ressalta ainda que a
experiência religiosa serve à constituição das subjetividades colaborando para a formação de
pessoas autônomas, íntegras e integradas e é importante para o desenvolvimento das
capacidades de amar, tolerar, respeitar, cuidar, servir, perdoar, contentar-se, responsabilizar-
se e harmonizar-se.
Considerando os marcos normativos citados e, em conformidade com as competências
gerais estabelecidas no âmbito da BNCC, o Ensino Religioso deverá atender aos seguintes
objetivos:
a) Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e
estéticos, a partir das manifestações religiosas percebidas na realidade dos educandos;
b) Propiciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de consciência e de
crença, no constante propósito de promoção dos direitos humanos;
c) Desenvolver competências e habilidades que contribuam para o diálogo
entre perspectivas religiosas e seculares de vida, exercitando o respeito à liberdade de
concepções e o pluralismo de ideias, de acordo com a Constituição Federal;
d) Contribuir para que os educandos construam seus sentidos pessoais de vida a
partir de valores, princípios éticos e da cidadania.
O processo de diálogo que tem como foco o Ensino Religioso terá a
compreensão que o sujeito se constitui enquanto ser de imanência (dimensão concreta,
biológica) e de transcendência (dimensão subjetiva, simbólica). É sobre essa dimensão –
transcendência – que o Ensino Religioso atuará, embora ambas as dimensões possibilitem
que os humanos se relacionem entre si, com a natureza e com a(s) divindade(s),
percebendo-se como iguais e também diferentes.
É na percepção das diferenças que se elabora a distinção entre o eu, o outro, o nós
e o eles. É na relação humana que os referenciais simbólicos - representações, saberes,
crenças, convicções, valores – contribuem com a construção das identidades. São esses
elementos - saberes, crenças, convicções, valores – que embasam a Unidade Temática 1 -
Identidades e Alteridadequetrata de identificação do eu, da individualidadede cada um;
em suma, trata do respeito às diferenças em seus vários aspectos. Esta unidade será
trabalhada ao longo do Ensino Fundamental, especialmente nos anos iniciais com o
objetivo de que os alunos valorizem e acolham o caráter singular e diverso do ser humano,
por meio da identificação e do respeito às semelhanças e diferenças entre o eu
(subjetividade) e os outros (alteridades), da compreensão dos símbolos e significados e da
relação entre imanência e transcendência (BNCC, pág. 436).
É na dimensão, transcendência, que se encontra a matriz das experiências e dos
fenômenos religiosos. É a partir dessa dimensão que os seres humanos atribuem
significados à vida e à morte.
Na busca de respostas, o ser humano conferiu valor de sacralidade a objetos,
coisas, pessoas, forças da natureza ou seres sobrenaturais, transcendendo a realidade
concreta. Essa dimensão transcendental é mediada por linguagens específicas, tais como o
símbolo, o mito e o rito. No símbolo, encontram-se dois sentidos distintos e
complementares. Por exemplo, objetivamente uma flor é apenas uma flor. No entanto, é
possível reconhecer nela outro significado: a flor pode despertar emoções e trazer
lembranças. Assim, o símbolo é um elemento cotidiano ressignificado para representar
algo além de seu sentido primeiro. Sua função é fazer a mediação com outra realidade e,
por isso, é uma das linguagens básicas da experiência religiosa (BNCC, pág. 436).
Essas são experiências subjetivas, alimentam-se e se fazem vivas por diferentes
práticas espirituais ou ritualísticas. São cerimônias, celebrações, orações, peregrinações que
dão corpo a essas experiências. São realizadas coletivamente e em locais sagrados,
conduzidos por sacerdotes, líderes, guias espirituais; e a escola, certamente não é território
sagrado, assim como os professores não são guias para conduzir os ritos, o que os tornam
inapropriados no âmbito escolar.
Os símbolos, ritos, espaços, territórios e lideranças integram a Unidade Temática
2 - Manifestações Religiosas que busca proporcionar o conhecimento das diferentes
formas pelas quais as pessoas manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças
em diferentes tempos e espaços, além da compreensão das relações estabelecidas entre as
lideranças e denominações religiosas. A Unidade constitui-se campo fértil para trabalhar o
conhecimento, a valorização e o respeito às experiências e vivências religiosas, sem
preconceitos, comportamentos tendenciosos ou intolerâncias.
A terceira Unidade Temática - Crenças Religiosas e Filosofias de Vida
apresenta aspectosestruturantes das diferentes tradições religiosas e filosofias de vida,
abrangendo mitos, ideias, divindades, crenças e doutrinas religiosas, tradições orais e
escritas, concepções de imortalidade, princípios e valores éticos, seu foco está diferentes
tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida. O mito, o rito, o símbolo e as
divindades alicerçam as crenças, entendidas como um conjunto de ideias, conceitos e
representações estruturantes de determinada tradição religiosa. As crenças fornecem
respostas teológicas aos enigmas da vida e da morte, que se manifestam nas práticas
rituais e sociais sob a forma de orientações, leis e costumes (BNCC, pág. 438).
As doutrinas religiosas se constituem por um conjunto de princípios e valores que
reúnem afirmações, dogmas, verdades que formam a base do sistema religioso e procuram
atribuir sentidos e finalidades à existência. As doutrinas são ensinadas e transmitidas aos
adeptos. A intenção é dar uma compreensão unitária e homogênea aos conteúdos. Ensinar
doutrina também não é atribuição da escola. Reafirmamos o já dito anteriormente que à luz
da legislação brasileira cabe à escola estudar e interpretar o fenômeno religioso, não
cabendo ao Ensino Religioso intenção catequética. Cabe-lhe estudar e interpretar o
fenômeno religioso na sua relação com a vida e com a formação humana; trabalhar valores
éticos e morais, o não preconceito, a tolerância, o respeito ao outro e à pluralidade de
pensamento. Cabe, ainda, incentivar as relações harmoniosas e respeitosas entre diferentes
e apresentar o socialmente aceito como certo e errado na convivência humana. São os
princípios éticos e morais que irão atuar como balizadores do comportamento do eu na
relação com o outro, com o nós, com o eles, com o planeta. O papel da escola, portanto, é
trabalhar com os alunos o respeito à vida e à dignidade humana, o tratamento igualitário
entre as pessoas, a liberdade de consciência, de crença, de convicções e o respeito aos
direitos individuais e coletivos.
A escola, busca a interação construída em torno de cosmovisões, linguagens,
saberes, crenças, mitologias, narrativas, textos, símbolos, ritos doutrinas, tradições. Em um
país como o Brasil com grande diversidade cultural e religiosa, será necessário dar ao
Ensino Religioso um enfoque multicultural.
Enfrentar as situações de violência tão comuns nos dias atuais tem exigido que a
educação escolar crie oportunidades para que o aluno investigue o sentido mais profundo
da existência humana e encontre caminhos para elaborar e realizar projetos de vida voltados
para a alegria, para a felicidade, para o respeito, para a produtividade, para o
reconhecimento da diversidade sociocultural brasileira, para a sustentabilidade do planeta e
para a responsabilidade para consigo e o outro, na perspectiva do exercício da cidadania
plena.
O trabalho escolar buscará compreender as formas que exprimem o imanente e o
transcendente na superação da finitude humana e que determinam, de forma subjacente, o
processo histórico da humanidade.
O Ensino religioso considerará a produção científica das Ciências Humanas e
Sociais que investigam manifestações e fenômenos religiosos em seus diferentes formatos,
enquanto bens simbólicos que tentam compreender os enigmas do mundo, da vida e da
morte. Os fenômenos religiosos em suas múltiplas manifestações são parte integrante do
substrato cultural da humanidade.
No Ensino Fundamental, o Ensino Religioso adotará o diálogo como prática
pedagógica para articular saberes; desenvolverá habilidades de observação e análise para
que os alunos se apropriem e ressignifiquem saberes, crenças, convicções, valores de
diferentes culturas, tradições religiosas e filosofias de vida.
Este é um espaço de aprendizagens, experiências pedagógicas, intercâmbios e
diálogos permanentes, que visam o acolhimento das identidades culturais, religiosas na
perspectiva da interculturalidade, dos direitos humanos, da cultura da paz e do combate à
intolerância. O Ensino Religioso estimula a valorização do eu (inteligência emocional e
intrapessoal) e com o outro (inteligência interpessoal) visando estimular atitude de respeito
às diferenças, inibindo comportamentos preconceituosos e intolerantes.
Competências a serem desenvolvidas no Ensino Religioso
1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de
vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de valor
da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da
economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância,
discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no
constante exercício da cidadania e da cultura de paz.
ENSINO RELIGIOSO
1º ANO
IDENTIDADES E ALTERIDADES OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
O eu, o outro e o nós
Identificar o universo
social e familiar do
educando e suas
interações em sua
construção identitária;
Discutir as diversas
formas de relações entre
o outro e o eu nas
diferentes escalas do
espaço;
Esclarecer a importância
do respeito à diversidade
religiosa no espaço de
vivência.
(EF01ER01)
Identificar e acolher as
semelhanças e
diferenças entre o eu, o
outro e o nós.
(EF01HI01) Identificar aspectos do
seu crescimento por meio do registro
das lembranças particulares ou de
lembranças dos membros de sua
família e/ou de sua comunidade;
(EF01HI04) Identificar as diferenças
entre os variados ambientes em que
vive (doméstico, escolar e da
comunidade), reconhecendo as
especificidades dos hábitos e das
regras que os regem.
(EF01HI06) Conhecer as histórias da
família e da escola e identificar o
papel desempenhado por diferentes
sujeitos em diferentes espaços.
(EF12EF01) Experimentar, fruir e
recriar diferentes brincadeiras e jogos
da cultura popular presentes no
contexto comunitário e regional,
reconhecendo e respeitando as
diferenças individuais de
desempenho dos colegas.
(EF12EF10) Descrever, por meio de
múltiplas linguagens (corporal, oral,
escrita e audiovisual), as
características dos elementos básicos
da ginástica e da ginástica
geral, identificando a presença desses
elementos em distintas práticas
corporais.
Identificar e representar por meio de desenho as semelhanças
e diferenças entre o eu o outro e nós.
Origem e significado do
seu nome como
referência de um
determinado grupo.
(EF01ER02)
Reconhecer que o seu
nome e o das demais
pessoas os identificam
e os diferenciam.
(EF01HI01) Identificar aspectos do
seu crescimento por meio do registro
das lembranças particulares ou de
lembranças dos membros de sua
família e/ou de sua comunidade.
Propor pesquisa sobre a origem e significado do seu nome;
Imanência e
transcendência
Valorização da
individualidade da
criança, percebendo as
diferenças e semelhanças
do outro;
Entender os significados
do corpo a partir de cada
sistema de pensamento
religioso.
(EFO1ERO3)
Reconhecer e respeitar
as características
físicas e subjetivas de
cada um
Organizar exposição de fotos dos alunos para que as crianças
reconheçam as características físicas e subjacentes de cada
um;
Imanência e
transcendência
Localizar aspectos da
natureza e sua relação
com a diversidade do
universo religioso;
A Natura e a diversidade
de formas de vida;
A natureza representa a
presença do
transcendente.
(EF01ER04) Valorizar
a diversidade de
formas de vida.
(EF01GE10) Descrever
características de seus lugares de
vivência relacionadas aos ritmos da
natureza (chuva, vento, calor etc.).
Organizar colagem com gravuras que demonstram a
diversidade entre as pessoas;
Propor atividade com Desenho: Ache as diferenças.
Manifestações religiosas OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Sentimentos,
lembranças,
memórias e saberes
Como eu me identifico e
como eu identifico o
outro;
Valorização da memória
afetiva do ser humano e
da memória cultural.
(EF01ER05)
Identificar e acolher
sentimentos,
lembranças, memórias
e saberes de cada um.
(EF01HI01) Identificar aspectos do
seu crescimento por meio do registro
das lembranças particulares ou de
lembranças dos membros de sua
família e/ou de sua comunidade.
Propor pesquisas (Convívio familiar e escola) para resgatar
memória cultural de cada um.
Identificação das
manifestações do
transcendente nas
diversas tradições
religiosas;
Respeito às idéias,
sentimentos e crenças
religiosas do outro.
(EF01ER06)
Identificar as
diferentes formas pelas
quais as pessoas
manifestam
sentimentos, ideias,
memórias, gostos e
crenças em diferentes
espaços.
(EF12EF12) Identificar os elementos
constitutivos (ritmo, espaço, gestos)
das danças do contexto comunitário e
regional, valorizando e respeitando
as manifestações de diferentes
culturas.
Realizar roda de conversa com os alunos para discutir e
identificar as diversas tradições religiosas.
2º ANO
Identidades e Alteridades OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
O eu, a família e o
ambiente de
convivência
Reconhecimento da
diversidade de espaços
de convivência;
Valorização da harmonia
no ambiente em que vivo
(EF02ER01)
Reconhecer os
diferentes espaços de
convivência.
(EF02HI01) Reconhecer espaços de
sociabilidade e identificar os motivos
que aproximam e separam as pessoas
em diferentes grupos sociais ou de
parentesco.
(EF02GE02) Comparar costumes e
tradições de diferentes populações
inseridas no bairro ou comunidade
em que vive, reconhecendo a
importância do respeito às
diferenças.
Representar por meio de músicas; Desenhos; Mural de
imagens; Produção de textos.
O eu, a família e o
ambiente de
convivência
Conhecimento do que a
criança aprende sobre
seus costumes no
ambiente familiar;
Pesquisa sobre como a
família convive com a
diversidade de crenças
no seu ambiente de
convivência;
Promover a curiosidade
(EF02ER02)
Identificar costumes,
crenças e formas
diversas de viver em
variados ambientes de
convivência
(EF02GE02) Comparar costumes e
tradições de diferentes populações
inseridas no bairro ou comunidade
em que vive, reconhecendo a
importância do respeito às
diferenças.
Propor pesquisas (Convívio familiar, costumes, membros e
crenças);
Palestras sobre valores e diferenças.
da criança em relação a
pluralidade de espaços
que a rodeiam.
Memórias e
símbolo
Resgatar as memórias
sobre os significados que
os símbolos representam
para vida religiosa;
Apresentar a
diversidades de bens
simbólicos presentes nos
sistemas religiosos
(EF02ER03)
Identificar as
diferentes formas de
registro das memórias
pessoais, familiares e
escolares (fotos,
músicas, narrativas,
álbuns...)
(EF02HI05) Selecionar objetos e
documentos pessoais e de grupos
próximos ao seu convívio e
compreender sua função, seu uso e
seu significado.
Demonstrar Murais e Documentários; Proporcionar através de
dramatizações.
Memórias e símbolos
Compreensão dos
símbolos como resultado
da expressão de valores
religiosos aos seres
Identificação dos
símbolos religiosos, seus
significados e
importâncias na
caracterização dos
espaços de vivência.
(EF02ER04)
Identificar os símbolos
presentes nos variados
espaços de convivência
(EF02HI08) Compilar histórias da
família e/ou da comunidade
registradas em diferentes fontes.
(EF02HI09) Identificar objetos e
documentos pessoais que remetam à
própria experiência no âmbito da
família e/ou da comunidade,
discutindo as razões pelas quais
alguns objetos são preservados e
outros são descartados.
Apreciar filmes históricos e religiosos; Expor símbolos
religiosos.
Símbolos religiosos
Identificação de variados
símbolos religiosos
existentes no cotidiano;
Compreender os
significados dos
símbolos nas tradições
religiosas;
Entender os símbolos
religiosos e o
relacionamento destes
com o transcendente;
Desenvolver a
consciência da
importância do respeito
aos diferentes símbolos
(EF02ER05)
Identificar, distinguir e
respeitar símbolos
religiosos de distintas
manifestações,
tradições e instituições
religiosas
(EF02HI09) Identificar objetos e
documentos pessoais que remetem à
própria experiência no âmbito da
família e/ou da comunidade,
discutindo as razões pelas quais
alguns objetos são preservados e
outros são descartados.
Organizar exposição de símbolos sacros; Coordenar Diálogos;
Planejar Visitas ao museu sacro municipal.
religioso
Manifestações Religiosas
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Alimentos sagrados
Identificar alimentos
sagrados de diferentes
matizes religiosas;
Reconhecer influências
religiosas sobre os
diferentes alimentos do
cotidiano
(EF02ER06)
Exemplificar alimentos
considerados sagrados
por diferentes culturas,
tradições e expressões
religiosas
Exemplificar através de murais com fotos, desenhos,
pesquisas e experiências.
Alimentos sagrados
Conhecer os significados
dos diferentes alimentos
empregados nas
manifestações religiosas;
Compreender a
importância da
preservação do
conhecimento sobre o
preparo de alimentos
usados nas tradições
religiosas
(EF02ER07)
Identificar significados
atribuídos a alimentos
em diferentes
manifestações e
tradições religiosas
Organizar feiras gastronomicas de alimentos considerados
sacros.
3º ANO
Identidades e alteridades OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Espaços e territórios
religiosos
Perceber a noção de
espaço e fronteiras a
partir da sacralização do
território para cada
religião;
(EF03ER01)
Identificar e respeitar
os diferentes espaços e
territórios religiosos de
diferentes tradições e
movimentos religiosos.
Realizar atividades que promovam o respeito, valores éticos e
morais, usar como recursos músicas, textos e vídeo,
atividades em grupo.
Identificar espaços e
territórios religiosos
onde se realizam as
(EF03ER02)
Caracterizar os espaços
e territórios religiosos
Realizar atividades que promovam o respeito, valores éticos e
morais, usar como recursos músicas, textos e vídeo,
atividades em grupo.
práticas celebrativas;
Reconhecer as
celebrações na vida
cotidiana e nas diversas
religiões. Identificar
espaços e territórios
religiosos onde se
realizam as práticas
celebrativas;
Reconhecer as
celebrações na vida
cotidiana e nas diversas
religiões.
como locais de
realização das práticas
celebrativas.
Manifestações religiosas
OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES
INTER-
DISCIPLINARIDADE Articulação com
outros componentes/ conteúdos PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Práticas
celebrativas
Compreender as práticas
celebrativas como
rememoração de períodos
ou datas importantes;
Reconhecer as
diversidades de
calendários e datas
importantes para
diferentes religiões.
(EF03ER03)
Identificar e respeitar
práticas celebrativas
(cerimônias, orações,
festividades,
peregrinações, entre
outras) de diferentes
tradições religiosas.
Realizar atividades em grupo de pesquisa sobre as diferentes
manifestações religiosas. Apresentar essa pesquisa
dramatizando para outras turmas da escola.
Reconhecimento das
diferentes práticas
celebrativas presentes na
diversidade religiosa.
(EF03ER04)
Caracterizar as práticas
celebrativas como
parte integrante do
conjunto das
manifestações
religiosas de diferentes
culturas e sociedades.
Realizar atividades em grupo de pesquisa sobre as diferentes
manifestações religiosas. Apresentar essa pesquisa
dramatizando para outras turmas da escola.
Indumentárias
religiosas
Conhecer as diferentes
indumentárias utilizadas
(EF03ER05)
Reconhecer as
Propor aos alunos a pesquisa de indumentárias de cada
manifestação religiosa emgrupos para socialização através de
nas manifestações
religiosas. Compreender a
importância das
indumentárias nas
diferentes manifestações
religiosas;
indumentárias (roupas,
acessórios, símbolos,
pinturas corporais)
utilizadas em
diferentes
manifestações e
tradições religiosas.
cartazes.
Reconhecimento das
diferentes vestimentas
utilizadas nas diferentes
manifestações religiosas;
Compreender como as
vestimentas religiosas
influenciaram nosso modo
de vestir no cotidiano.
(EF03ER06)
Caracterizar as
indumentárias como
elementos integrantes
das identidades
religiosas
ler textos que evidenciem as diferentes vestimentas inerentes
a cada religião e manifestação religiosa, bem como
reconhecer e explicar de forma didática o papel e a
transformação de cada uma para a sociedade
4º ANO
Manifestações religiosas OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
RITOS
RELIGIOSOS
Conhecimento dos
diferentes ritos religiosos
no meio em que vivemos.
EF04ER01) Identificar
ritos presentes no
cotidiano pessoal,
familiar, escolar e
comunitário.
Realizar um levantamento sobre os conhecimentos prévios
dos alunos em relação aos diferentes ritos religiosos em seu
município, estado e país.
Apresentar através de
slides, vídeos ou mural essa diversidade de ritos existentes na
meio onde está inserido(município, estado e país)
Compreender as funções
dos ritos nas diferentes
manifestações religiosas
EF04ER02) Identificar
ritos e suas funções em
diferentes
manifestações e
tradições religiosas.
Orientar a realização de pesquisas em grupo, em dupla as
funções dos ritos nas diferentes manifestações religiosas.
Promover rodas de conversa sobre a função dos ritos nas
diferentes manifestações religiosas
Organizar apresentações em forma de dramatização, dança
etc. envolvendo os ritos mais comuns na realidade escolar.
Compreender como os
rituais das diferentes
tradições religiosas
possuem significado
(EF04ER03)
Caracterizar ritos de
iniciação e de
passagem em diversos
Apresentar para os alunos os ritos de
iniciação de cada religião
através de cartazes, videos,etc.
singular aos seus adeptos; grupos religiosos
(nascimento,
casamento e morte).
Propor atividades onde seja possível caracterizar os diferentes
ritos de iniciação.
Conhecer os ritos
religiosos existentes nos
espaços de vivência
(EF04ER03)
Caracterizar ritos de
iniciação e de
passagem em diversos
grupos religiosos
(nascimento,
casamento e morte).
Levar para sala de aula textos, vídeos, referente aos ritos
religiosos, existente no espaço de convivência.
Reconhecer a importância
dos ritos de iniciação e de
passagem para sociedade
(EF04ER03)
Caracterizar ritos de
iniciação e de
passagem em diversos
grupos religiosos
(nascimento,
casamento e morte).
Apresentar para os alunos os ritos de
iniciação de cada religião
através de cartazes, vídeos,etc.
Promover diversos momentos de leitura.
Promover rodas de conversas, debates e outras situações onde
seja possível discutir sobre a importância dos ritos de
iniciação.
Enunciar a linguagem
como expressão
sociocultural a partir das
formas de comunicação e
das expressões rituais nas
diversas manifestações
religiosas.
(EF04ER04)
Identificar as diversas
formas de expressão da
espiritualidade
(orações, cultos,
gestos, cantos, dança,
meditação) nas
diferentes tradições
religiosas
Apresentar as diversas formas de expressão da espiritualidade
(orações, cultos, gestos, cantos, dança, meditação)
através de exposição de imagens, vídeos,
cartazes e textos, nas diferentes tradições religiosas.
Desenvolver atividades onde seja possível a identificação das
diversas formas de expressão da espiritualidade.
Representações
religiosas na arte
Conhecer as diferentes
manifestações de
expressão artística
presentes na diversidade
religiosa;
- Reconhecer como as
diferentes manifestações
de expressão artística
(EF04ER05)
Identificar
representações
religiosas em
diferentes expressões
artísticas (pinturas,
arquitetura, esculturas,
ícones, símbolos,
Apresentar as diferentes representações religiosas em diversas
expressões artísticas (pinturas, arquitetura, esculturas, ícones,
símbolos, imagens).
Promover momentos de leitura de texto,
artigos em revista, blogs, site.desenhos , pinturas de símbolos
e esculturas religiosas.
Proporcionar atividades onde seja possível reconhecer as
diferentes representações religiosas como parte da identidade
presentes na diversidade
religiosa influencia a
pluralidade artística e
cultural em nossos espaços
de vivência
imagens),
reconhecendo-as como
parte da identidade de
diferentes culturas e
tradições religiosas.
de algumas culturas.
Crenças religiosas e filosofias de vida OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Ideia(s) de
divindade(s)
Compreender as relações
da religiosidade com a
ancestralidade e sua
importância para
passagem da religiosidade
através das diferentes
gerações.
Apresentar e esclarecer a
importância do respeito à
diversidade religiosa nos
espaços de vivência;
- Valorizar as diferentes
manifestações e tradições
religiosas
(EF04ER06)
Identificar nomes,
significados e
representações de
divindades nos
contextos familiar e
comunitário.
(.EF04ER07)
Reconhecer e respeitar
as ideias de divindades
de diferentes
manifestações e
tradições religiosas
EF04LP21) Planejar e produzir
textos sobre temas de interesse, com
base em resultados de observações e
pesquisas em fontes de informações
impressas ou eletrônicas, incluindo,
quando pertinente, imagens e
gráficos ou tabelas simples,
considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
Organizar rodas de conversas, debates,palestras sobre a
importância do respeito a diversidade religiosa.
Apresentar nomes ,significados e representações de
divindades presentes na comunidade.
Propor dramatizações sobre as práticas
religiosas dacomunidade.
Indicar pesquisas sobre nomes,significados e representações
de divindades.
Orientar produções textuais envolvendo diferentes gêneros.
5º ANO
Crenças religiosas e filosofias de vida OBJETO DE
CONHECIMENTO CONTEÚDO HABILIDADES INTERDISCIPLINARIDADE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Narrativas
religiosas
Apresentar as diferentes
temporalidades sagradas
dentro das especificidades
de cada manifestação
religiosa; *Reconhecer
que o conhecimento das
diferentes temporalidades
religiosas contribuem com
a preservação da memória.
(EF05ER01)
Identificar e respeitar
acontecimentos
sagrados de diferentes
culturas e tradições
religiosas como
recurso para preservar
a memória.
Orientar uma pesquisa sobreas diferentes temporalidades
especificas de cada manifestação religiosa.
Proporcionar uma aula de campo conhecer as diferentes
manifestações e preservação das
memórias.
socializar com debates e palestras.
Mitos nas
tradições
religiosas
Identificar teorias
originarias do Universo na
perspectiva religiosa de
seus espaços de vivência;
Caracterização das teorias
originarias do Universo na
perspectiva religiosa do
cotidiano.
(EF05ER02)
Identificar mitos de
criação em diferentes
culturas e tradições
religiosas.
Elaborar atividades que proporcionam ao aluno conhecer os
ritos das diversas tradições religiosas.
Promover a realização de pesquisa sobre a função religiosa do
mito como busca da verdade.
Mitos nas
tradições
religiosas
Identificar as diferentes
mensagens narrativas
sobre teorias originarias
do Universo na
perspectiva religiosa;
Relacionar as teorias
originarias do Universo
com as práticas religiosas
atuais; Compreender a
função das teorias
originarias do Universo
para fundamentar crenças
sobre a vida cotidiana.
(EF05ER03)
Reconhecer funções e
mensagens religiosas
contidas nos mitos de
criação (concepções de
mundo, natureza, ser
humano, divindades,
vida e morte).
Promover debates com a turmasobre as diferentes teorias
originarias do universo.
Apresentar vídeos sobre as diferentes teorias do universo.
Ancestralidade e
tradição oral
Identificar a linguagem
religiosa utilizada nas
diferentes
manifestações para
compreender e
preservar os
significados religiosos e
sociais nos espaços de
vivência;
(EF05ER04)
Reconhecer a
importância da
tradição oral para
preservar memórias
e acontecimentos
religiosos.
Promover visitas ao museu sacro como forma de
resgatar as tradições e movimentos religiosos.
Ancestralidade e
tradição oral
Compreender a
importância das tradições
orais nas religiões
tradicionais; Identificação
dos elementos da tradição
oral nas culturas e
religiosidades indígenas,
afro-brasileiras, ciganas,
dentre outras.
(EF05ER05)
Identificar elementos
da tradição oral nas
culturas e
religiosidades
indígenas, afro-
brasileiras, ciganas,
entre outras.
Desenvolver atividades de leitura de diversos textos
abordando
as culturas e religiosidades.
Ancestralidade e
tradição oral
Identificar o significado da
posição de sábios e
anciãos para diferentes
manifestações religiosas;
Compreender quais os
critérios que fazem
pessoas serem
reconhecidas como sábios
e anciãos; Reconhecer a
importância dos sábios e
anciãos para preservação
da memória.
(EF05ER06)
Identificar o papel dos
sábios e anciãos na
comunicação e
preservação da
tradição oral.
Promover e orientar uma entrevista com os idosos da
comunidade como também os avós.
Ancestralidade e
tradição oral
*Valores e virtudes
presentes nas tradições
orais e sua importância
para o convívio humano.
(EF05ER07)
Reconhecer, em textos
orais, ensinamentos
relacionados a modos
de ser e viver.
Proporcionar a leitura de textos
reflexivos, filmes, músicas, etc.
Construir cartazes relacionados
aos valores.
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