Educação Inclusiva Almir
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Universidade Anhanguera – UniderpCentro de Educação a Distância
Atividade Práticas SupervisionadasDisciplina: Educação Especial
SANDRA REFINA TORRES RA: 297246WANDALAINE P. DE OLIVEIRA DORTA RA: 297268PROFESSORA: FABIANA SIQUEIRA G; RAMAZOTTI
Echaporã – SP2014
Universidade Anhanguera – UniderpCentro de Educação a Distância
Atividade Práticas Supervisionadas
SANDRA REFINA TORRES RA: 297246WANDALAINE P. DE OLIVEIRA DORTA RA: 297268PROFESSORA: FABIANA SIQUEIRA G; RAMAZOTTI
(ATPS) apresentada ao Curso de Pedagogia da Universidade
Anhanguera Uniderp, como requisito de nota parcial da
disciplina: Educação Especial
Echaporã – SP2014
SUMÁRIO
1. Introdução 03
2. O Projeto Escolar Voltado A Inclusão Do Aluno 04
3. Para Ser Inclusão, Todos Devem Ser Respeitados Na Sua Individualidade 07
4. Práticas Voltadas A Educação Inclusiva 08
Conclusão 10
Referências Bibliográficas 11
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1. INTRODUÇÃO
A Educação enfrenta enormes desafios em tempos de profundas mudanças tecnológicas e
sociais. Entre eles é uma prioridade o desenvolvimento de políticas, programas e experiências
inclusivas que garantam o direito de todos os alunos à educação de qualidade, juntamente com os
colegas de idades similares. Esta abordagem para a educação não deve ser considerado um
programa dentro das muitas iniciativas que os responsáveis pela educação e as escolas
desenvolvem no Brasil para melhorar a educação.
A educação inclusiva é uma educação justa e equitativa e no Brasil deve ser encarada
juntamente com o incentivo e compromisso coletivo para alcançá-lo. O presente trabalho
abordará a transição do paradigma da educação especial no modelo segregado a perspectiva de
educação inclusiva feita no Brasil nas últimas décadas.
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2. A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
A inclusão é um conceito que surgiu nos anos 90 como uma alternativa para a integração
escolar. A escola inclusiva é o culminar de um percurso ascendente no paradigma do cuidado às
pessoas com deficiência. Incluir pressupõe o reconhecimento pleno dos direitos individuais e
liberdade de uma pessoa, e deve ocorrer em relação a outras pessoas e nos mesmos contextos
para todos. A escola inclusiva é a abordagem educacional atualmente aceito na maioria dos
países, e como pode ser visto no texto, está tendo seu crescimento no Brasil para atender os
alunos com necessidades educativas especiais de consideração dos seres humanos com os
mesmos direitos que os seus pares. Pensar em educação inclusiva envolve o desafio de uma
educação de qualidade, original, justa e igualitária para todos os alunos e, por sua vez, estabelece
novas práticas profissionais, curriculares, organizativas e estruturais que atendem perfeitamente
às características específicas dos alunos.
Nos últimos tempos tem havido uma troca de mentalidade educacional sob o qual
substituiu, quase imperceptivelmente, o conceito de integração por inclusão, que está
gradualmente se tornando a abordagem educativa mais aceita. A educação inclusiva está
intimamente relacionada ao âmbito escolar, e, sem dúvida, facilita o desenvolvimento de
estratégias curriculares e organizacionais que buscam o desenvolvimento máximo do potencial
dos alunos, independentemente de suas características ou necessidades pessoais.
A base da escola inclusiva é definida na igualdade, equidade, qualidade, cooperação e
solidariedade, promovendo a valorização das diferenças e entendê-la como uma oportunidade
para o enriquecimento mútuo para todos os atores da sociedade. Se no Brasil, algumas décadas
atrás a educação escolar não era considerada como necessária, ou mesmo possível, esse
paradigma mudou muito desde as década de 1990, pois como mostram Ferreira e Glat (2003) o
movimento a favor da Educação Inclusiva, trouxe em sua gênese uma discussão sobre a
finalidade da Educação Especial, principalmente ao reconhecer os diferentes tipos de deficiência
e cômoda aluno deve receber esse suporte. No entanto um desafio ainda a ser superado se
encontra na necessidade de desenvolver instrumentos de monitoramento sistemático que
evidenciem os resultados dos programas e identificação de experiências de sucesso e capacitação
de recursos humanos que incluam a formação de professores dentro da realidade das escolas e na
sala regular de ensino.
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3. TEXTO REFLEXIXO: UM OLHAR SOB O ASPECTO DA EDUCAÇÃO
SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
Conforme se pode entender a partir do texto apresentado, a educação inclusiva é um
processo de formação com base na ideia de que existem singularidades na forma de
aprendizagem que promovam o uso dos recursos necessários para cada individualidade em seres
humanos e acredita que cada pessoa tem uma história de vida marcada por fatores orgânico,
social ou de natureza cultural; e envolve ao mesmo tempo, todo mundo em uma comunidade que
aprende junto, independentemente das nossas condições sociais ou culturais pessoais, incluindo
aqueles com deficiência.
A educação inclusiva não é um conceito singular, mas que envolve a consideração de uma
série de indicadores ou descritores em torno dela, o que deve levar a práticas e projetos para
alcançar escolas inclusivas de verdade. Por isso, pode ser mais apropriado falar de perspectivas
sobre inclusão e educação inclusiva. Para atingir escolas inclusivas requer uma mudança no
paradigma educacional, da integração à inclusão; enquadrado sobre o direito à educação, a
igualdade de oportunidades e participação. É permitir que as escolas atendam a toda a
comunidade, como parte de um sistema inclusivo, desde a política em geral, com a reestruturação
da educação e do contexto sociocultural.
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4. TEXTRO REFLEXIVO: FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
A educação inclusiva significa que todos os jovens e adultos em uma comunidade
aprendem juntos independentemente da sua origem, suas condições sociais ou culturais pessoais,
incluindo aqueles com qualquer problema de aprendizagem ou deficiência. Esta é uma escola que
não coloca requisitos de entrada e mecanismos de seleção ou discriminação de qualquer tipo, para
realmente fazer valer os direitos à educação, a igualdade de oportunidades e participação. Na
escola inclusiva todos os alunos se beneficiam de uma educação adequada às suas necessidades e
não apenas aqueles com necessidades educativas especiais
A educação inclusiva é entendida como educação personalizada, projetado para caber
todas as crianças em grupos etários homogêneos, com uma variedade de necessidades,
capacidades e níveis de habilidade. Baseia-se em prestar o apoio necessário em uma sala de aula
convencional para atender cada pessoa como ele precisa. Entendendo que podemos ser
semelhantes, mas não idênticas entre si e, portanto, as nossas necessidades devem ser
considerados a partir de uma perspectiva pluralista e diversificada.
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5. DO EDUCAÇÃO ESPECIAL PAUTADA NO MODELO SEGREGADO À EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
Não foi fácil, foi com pequenos passos, que a Educação Especial buscou garantir entrada
à escola dita como “normal” aos portadores de deficiências. No inicio essa integração era feita de
forma clínica já que a deficiência era encarada única e exclusivamente como doença, ou seja, seu
atendimento deveria ser terapêutico, om base em exames médicos e psicológicos. Havia, então,
pouco investimento na atividade acadêmica.
Chegamos a década de 70, e com o avanço da pedagogia e da psicologia da aprendizagem,
o tema começou a ter um enfoque comportamental. Nesse momento iniciou uma mudança de
paradigma que tirava o portador de deficiência do modelo médico terapêutico, para um modelo
educacional.
Foi assim que entramos na década de 80, e é quando se começa efetivamente falar de
Educação Especial. O Brasil acompanhava uma tendência mundial que morava combater as
desigualdades, instituído a filosofia da Integração e Normatização. Foi nesse momento que o
modelo segregador começou a ser discutido, e foi inserido alternativas pedagógicas de inclusão,
que visava o alocação do aluno no sistema de ensino regular, o que prevalece até hoje.
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6. ESCOLA INCLUSIVA E SUA POSTURA FRENTE À HOMOGENEIDADE
A integração escolar de alunos com deficiência no Brasil começou a ser mais considerado
partir da década de 70, em um movimento social para lutar pelos direitos humanos, especialmente
os mais desfavorecidos. O argumento essencial para defender a integração tem a ver com uma
questão de direitos e com justiça e igualdade. Todos os alunos têm o direito de ser educado em
um ambiente padronizado, que garante sua integração e participação na sociedade futura. O
direito de todas as crianças à educação está consagrado na Declaração Universal dos Direitos
Humanos e reiterou nas políticas educacionais dos países; no entanto ainda existem milhões de
crianças e pessoas sem acesso à educação ou que recebem uma qualidade inferior.
O direito à igualdade de oportunidades é amplamente aceito, mas estão longe de ser uma
realidade generalizada. A igualdade de oportunidades não significa tratar as pessoas da mesma
forma, mas dar a todos o que precisam com base em suas características e necessidades. O direito
de todas as pessoas de participar na sociedade implica que aqueles que têm uma deficiência não
têm quaisquer restrições ou discriminação em diferentes áreas da sociedade. No que diz respeito à
educação não deve ser restringido para estas crianças o acesso ao ensino tradicional, nem deve
receber ofertas educativas de qualidade inferior.
A educação inclusiva implica uma visão diferente da educação comum baseada na
diversidade e não na homogeneidade. A atenção à diversidade é uma responsabilidade comum
para a educação porque as diferenças são inerentes aos seres humanos e estão presentes em todo
o processo de ensino-aprendizagem.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em pleno século XXI ainda falamos de inclusão sob uma perspectiva de busca pela
qualidade e sob uma retrospectiva histórica do que já foi feito para se conseguir alcançar uma
efetiva participação de toda a comunidade no âmbito escolar.
Na verdade deveríamos estar comemorando apenas avanços, mas como vimos nesse
trabalho, apesar dos esforços em transformar a escola em um ambiente de inclusão, muito mais
que integração, faltam direcionamentos com o essencial, a formação especializada que constitua
na formação de uma rede acolhedora para as pessoas portadoras de alguma deficiência, e que
essas não sejam negligenciadas muito mesmo vistas como incapazes ou necessitadas de um
tratamento especial, mas que sejam acolhidas num processo de socialização do meio escolar.
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7. REFERÊNCIAS
BEZERRA, Giovani Ferreira; ARAUJO, Doracina Aparecida de Castro. Inclusão escolar e educação especial: interfaces necessárias para a formação docente. Revista B rasileira de Educação Especial
ENSAIOS PEDAGÓGICOS - Construindo Escolas Inclusivas. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/ensaiospedagogicos.txt.> Acesso em 25 de março de
2.015.
MAGALHÃES, Rita de Cássia Barbosa Paiva; RUIZ, Erasmo Miessa. Estigma e currículo oculto. Revista Brasileira de Educação Especial . Marília, v. 17, n. spe1, 2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141365382011000400010&lng=en&nrm=iso >. Acesso em: 18 março de 2015 .
Marília, v. 17, n. 3, 2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141365382011000300012&lng=en&nrm=iso >. Acesso em: 18 março de 2015 .
PORTER, G. (1994). Organização das Escolas: conseguir o acesso e a qualidade através da inclusão. Comunicação apresentada na Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade. (Salamanca).
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