EducaçãoparaaSustentabilidade:umaabordagem interdisciplinar · Estes jovens, embora concordem com...

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Educação para a Sustentabilidade: uma abordagem interdisciplinar NILO BARCELOS ALVES Universidade Federal do Rio Grando do Sul [email protected]

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Educação para a Sustentabilidade: uma abordageminterdisciplinar

 

 

NILO BARCELOS ALVESUniversidade Federal do Rio Grando do [email protected] 

 

Educação para a Sustentabilidade: uma abordagem interdisciplinar

Resumo

A Educação para a Sustentabilidade, entre outros aspectos, requer uma abordagem

interdisciplinar e tem a propriedade de ocorrer em diferentes espaços de aprendizagem, sejam

formais ou informais. Além disso, tem uma origem calcada em uma revisão dos valores

inerentes ao paradigma social do consumo desenfreado, da acumulação ilimitada e da

competição extenuante que marcam a sociedade moderna. O projeto Educação para a

Sustentabilidade: uma abordagem interdisciplinar visa criar espaços de aprendizagem,

complementares a sala de aula, que proporcionem uma abordagem interdisciplinar das

relações entre os seres humanos e a natureza, discutindo a problemática ambiental a partir de

diversos prismas, considerando os atores e seus papéis e o contexto socioeconômico de cada

participante. O projeto é constituído por oficinas ministradas por professores de diferentes

áreas de atuação, como filosofia, sociologia, administração, biologia, química, matemática,

geografia e artes, sempre com a sustentabilidade como temática central. Como resultado

futuro pretende-se criar subsídios para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras

para a Educação para a Sustentabilidade.

Palavras-chave (3 a 5)

Educação para a Sustentabilidade, inovação, interdisciplinaridade

Abstract

Education for sustainability: an interdisciplinary approach

The Education for sustainability, among other aspects, require an interdisciplinary approach

and it has the property to occur in different learning spaces, formal and non formal. Besides,

its origin is based in a review of the values inherent to the social paradigm of the rampant

consume, the unlimited accumulation and the extenuating competitions that marks our

modern society. The Education for sustainability: an interdisciplinary approach project aims

to create learning spaces, complementary to the classrooms, that allows the interdisciplinary

approach of the relationship between the human beings and the nature, discussing the

environmental issues from different points of view, considering the actors and its papers and

the socioeconomic context of each participant. The project is carried out through workshops

given by teachers of different áreas such as philosophy, sociology, business, biology,

chemistry, maths, geography and arts, always with the sustainability as central theme. As

future results, it is intended to create subsidies for the development of innovative pedagogical

practices to the Education for sustainability.

Key Words: Education for sustainability, innovation, interdisciplinary

Educação para a Sustentabilidade: uma abordagem interdisciplinar

1. Introdução

O presente trabalho trata de um relato de prática acadêmica que descreve uma solução

alternativa para enfrentar o desafio da Educação para a Sustentabilidade (EpS) para a geração

digital, alunos do ensino médio. Estes jovens, embora concordem com os termos e preceitos

da sustentabilidade, eles ainda não agem de acordo com estes preceitos. A experiência é

realizada no IFRS Campus Osório desde 2013 e os resultados podem ser percebidos tanto

pelo aumento da abrangência das ações realizadas quanto pelo reconhecimento da

comunidade acadêmica envolvida. Abordagens inovadoras na educação, em que pese gerem

mais trabalho de preparação e aplicação, resultam em experiências de aprendizagem mais

marcantes e duradouras, sobretudo pela criação e valorização de espaços de aprendizagem

fora da sala de aula e pela abordagem interdisciplinar que o projeto utiliza.

O Projeto de Extensão Educação para a Sustentabilidade: uma abordagem

interdisciplinar está registrado no Sistema de Informação e Gestão de Projetos do Ministério

de Educação Sigproj.

2. Contexto Investigado

As ações do Projeto se desenvolvem no IFRS Campus Osório, localizado na região do

Litoral Norte do RS.

O IFRS originou-se a partir do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação

Tecnológica, de 2006, que tinha como objetivo implantar Escolas Federais de Formação

Profissional e Tecnológica nos estados ainda desprovidos dessas instituições. Posteriormente,

a lei n. 11.892/2008 instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e

Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, que atualmente

somam 38 reitorias, mais de 300 campi e ofertam quase 500 mil vagas em todo o Brasil. O

Campus Osório iniciou suas atividades em agosto de 2010 e, em março de 2011, abriu as

primeiras turmas do Curso Técnico em Administração integrado ao Ensino Médio e Curso

Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (TPG).

A metade dos alunos do Campus é da cidade de Osório e a outra metade é de alunos

oriundos dos 20 municípios que integram a região do Litoral Norte do RS. Além das

atividades de ensino, nos cursos de nível médio técnico e superior tecnológico, a pesquisa e a

extensão são desenvolvidas no Campus, tendo resultado em participação de alunos e

orientadores em eventos locais, regionais, nacionais e internacionais.

A região do Litoral Norte do RS é caracterizada, sob o ponto de vista econômico, por

78% do seu PIB vinculado ao setor de serviços, seguido pela atividade primária (19%) e

apresentando baixa atividade industrial (3%). O PIB per capita é um dos menores do RS e a

colonização predominante é Açoriana, sendo a subsistência e a cultura locais estritamente

relacionadas às atividades sazonais do veraneio. Com relação ao meio ambiente natural, o

Litoral Norte gaúcho é bastante peculiar por apresentar o encontro da paisagem serrana com a

planície litorânea. Há 23 lagoas, abastecidas por dois rios cujas nascentes se localizam no alto

da serra, interligadas por canais, compondo um sistema que deságua no mar pelo Rio

Tramandaí. Quase 15% da superfície da região é coberta por água, o que configura um

ambiente natural bastante sensível à ação humana.

3. Diagnóstico da Situação-Problema

O mundo fora da escola – com internet, 150 canais de televisão, celulares e games –

tornou-se muito mais interessante do que a sala de aula (Veen e Vrakking, 2009). A Educação

para a Sustentabilidade para a geração digital é um desafio porque o distanciamento entre as

pessoas e a natureza foi agudizado pela vida online que caracteriza essa geração (Capra,

1997). Conforme trecho do documentário “Quando sinto que já sei”, é intrigante constatar

que, se um médico do século XXI entrasse numa sala de cirurgia do século XIX ele não

saberia por onde começar o seu trabalho; já um professor do século XIX, ao entrar numa sala

de aula hoje em dia não se sentiria tão deslocado, pois as classes alinhadas e o quadro ainda

estariam lá e principalmente os alunos ainda estariam olhando para a figura do professor em

frente às classes.

Bona (2012, p.91), na sua tese sobre espaço de aprendizagem virtual, realizada

parcialmente no IFRS Campus Osório, relata que o contexto de aprendizagem “é da geração

Z, sendo ‘ensinada’ por professores da geração X (...) e alguns da geração Y”. Tapscott

(2007) diz que nunca antes na história tantas gerações estiveram juntas no mercado de

trabalho, e isto se configura em um desafio para os gestores das empresas. No Brasil pode-se

dizer que esta mistura de gerações está presente nas instituições de ensino, também se

configurando como um desafio.

Grande parte deste desafio, de conciliar estudantes do século XXI com escolas do

século XX, advém das características dos jovens estudantes da geração digital. Carvalho

(2006) diz que as rápidas transformações no mundo do trabalho, o avanço tecnológico

configurando a sociedade virtual e os meios de informação e comunicação incidem

fortemente na escola, aumentando os desafios para transformar a educação em uma conquista

democrática efetiva.

A Política Nacional de Educação Ambiental, da Lei 9.795 de abril de 1999, bem como

o Decreto 4.281 de junho de 2002 que a regulamenta, fornecem diretrizes para a Educação

Ambiental. Estas diretrizes, tomadas a luz da Lei 9.394 de dezembro de 1996 (LDB),

asseguram a devida liberdade para que cada instituição de ensino crie novas propostas

pedagógicas de Educação para a Sustentabilidade.

Em 2012, foi realizada uma pesquisa com os estudantes do IFRS, nos campi Osório,

Restinga e Canoas, com objetivo de avaliar o nível de consciência ambiental dos jovens da

geração digital. Como resultado, observou-se que os jovens possuem alto grau de

conscientização ambiental, porém eles mesmos reconhecem que este nível de consciência

ambiental não se revela nas suas atitudes cotidianas. A pesquisa revelou também que os

jovens, além da consciência têm também a intenção de “fazer alguma coisa”, mas lhes falta

oportunidade de participação em projetos, campanhas e organizações não governamentais de

defesa do meio ambiente. (ALVES, 2013)

4. Análise da Situação-Problema

Neste cenário, originou-se o Projeto de Extensão Educação para a Sustentabilidade:

uma abordagem interdisciplinar. A literatura sobre o tema (Capra, 1997; Barbieri, 2011;

Jacobi, 2005; Veiga, 2008) sustenta que a EpS deve ser calcada em uma revisão dos valores

inerentes ao paradigma social do consumo desenfreado, da acumulação ilimitada e da

competição extenuante que marcam a sociedade moderna. Considera-se que a EpS, entre

outros aspectos, requer uma abordagem interdisciplinar, pois somente um ramo da ciência ou

uma só disciplina não é capaz de dar conta dos desafios socioambientais que enfrentamos

hoje. Além disso, um requisito necessário, embora não suficiente, para uma boa EpS é que ela

possa ocorrer em diferentes espaços de aprendizagem, sejam formais ou informais.

Nessa linha, o projeto visa criar espaços de aprendizagem complementares a sala de

aula, que proporcionem uma abordagem interdisciplinar das relações entre os seres humanos e

a natureza, discutindo a problemática ambiental a partir de diversos prismas, considerando os

atores e seus papéis no contexto socioeconômico local e regional.

O projeto é constituído por oficinas elaboradas e conduzidas por professores de

diferentes áreas de atuação, como filosofia, sociologia, administração, biologia, química,

matemática, geografia e artes, sempre com a sustentabilidade como temática central. A partir

do ponto de vista de cada professor, somados aos questionamentos dos participantes das

oficinas, são construídas as relações entre as diferentes disciplinas e o assunto em si,

contextualizado pela realidade dos participantes. Os professores tornam-se mediadores na

construção de sentido que se desenvolve entre os participantes e o assunto tema de cada

oficina.

As atividades são realizadas sempre em locais fora das salas de aula, afastando

professores e participantes da metodologia tradicional. Ainda que de forma experimental e

incipiente, o projeto pretende criar subsídios para elaboração de novas metodologias de

Educação para a Sustentabilidade.

5. Contribuição Tecnológica-Social

5.1. Ações do projeto em 2013

A primeira oficina realizada pelo projeto, em 8 de junho de 2013, surpreendeu pela

repercussão que gerou entre os alunos e pelas discussões realizadas acerca da “Educação

Necessária” para enfrentar os desafios do século XXI. O palestrante foi um professor

convidado da Unisinos e doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Administração

(PPGA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O professor fez considerações sobre o que é preciso saber, como e o que aprender para

tornar o mundo mais sustentável, destacando o papel dos jovens que hoje estão no ensino

médio e futuramente estarão dentro das organizações. Entre outras questões, os alunos

perguntaram ao palestrante “porque alguém que não sofre com falta de recursos vai querer

mudar seu comportamento?”

Cartaz de divulgação A oficina com os alunos

Como resultado, verificou-se que os alunos retomaram em sala de aula o tema

debatido na oficina, conforme depoimentos dos professores das turmas que participaram.

A segunda oficina foi com o tema “Segurança Alimentar”. A oficina foi precedida pela

exibição do documentário do geógrafo e intelectual Milton Santos, “O mundo global visto do

lado de cá”, em 3 de julho de 2013.

Cartaz de divulgação Exibição do documentário com os alunos

Além do documentário, as bolsistas do projeto realizaram uma pesquisa e elaboraram

um vídeo sobre o tema transgênicos, que foi apresentado nas Olimpíadas de Filosofia do IFRS

Campus Osório, realizada na Câmara de Vereadores de Osório nos dias 6 e 7 de julho de

2013.

A oficina de “Segurança Alimentar” foi realizada no dia 26 de agosto, que começou

com o vídeo sobre “transgênicos” e depois cada professor colaborador fez suas considerações

sobre seu entendimento a respeito do tema. Cabe salientar que das cinco professoras que

colaboraram com a ação, quatro possuem doutorado nas suas áreas de atuação. No final, uma

cesta de frutas e verduras orgânicas foi compartilhada com os participantes.

Cartaz de divulgação Oficina com os alunos

Como resultado, novamente pode-se afirmar que os participantes tornaram-se mais

questionadores e elogiaram o encontro que se estendeu além do horário.

Em outubro de 2013, no dia 24, foi realizada a “Feira de Escambo” que contou com a

palestra de uma convidada, doutoranda do PPGA da UFRGS, que falou sobre um de seus

temas de pesquisa: Consumo Consciente.

Cartaz de divulgação Oficina com os alunos

Ato contínuo a palestra ocorreu a abertura da feira nas dependências do Campus, que

contou com a participação de alunos, servidores do IFRS e pessoas da comunidade. Ao longo

dos dois dias foram realizadas mais de trezentas trocas e o material restante foi doado para

uma instituição de caridade da cidade.

Alunos realizando trocas na Feira de Escambo

A feira movimentou servidores e estudantes do Campus Osório e pessoas da

comunidade próxima ao campus, tendo sido destacada nos jornais de Osório e sites do Litoral

Norte do RS.

5.2. Ações do projeto em 2014

Nos dias 26 e 27 de maio de 2014 o Projeto Educação para a Sustentabilidade: uma

abordagem interdisciplinar promoveu lançamento do Atlas Ambiental da Bacia Hidrográfica

do Rio Tramandaí, no Campus Osório, elaborado pela organização não governamental Ação

Nascente Maquiné (ANAMA). O evento contou com a participação de professores e alunos

do IFRS Campus Osório e também de outras instituições de ensino da região como UFRGS

Campus Litoral Norte, da UERGS Campus Osório, da Faculdade Cenecista de Osório (Facos)

e da Escola Rural de Osório, além do representante da Pró-Reitoria de Extensão do IFRS.

O ecólogo organizador do atlas e membro da ANAMA fez duas palestras, uma em

cada dia, destacando a importância de se conhecer o ambiente no qual se vive para aprender a

preservar e a valorizar as riquezas naturais da região. No total mais de 350 pessoas assistiram

as palestras e no final de cada palestra foram distribuídos exemplares do altas para

representantes das instituições de ensino presentes.

O Atlas Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí está disponível na em

http://www.onganama.org.br/pesquisas/Livros/Atlas_Tramandai_2013_web_2014.pdf.

Oficina dia 26/5/14 a noite Oficina dia 27/5/14 de manhã

No dia 28 de agosto de 2014 foi realizada uma oficina de plantio de mudas de árvores

nativas. A atividade começou com um diálogo de sensibilização no qual a professora de

biologia começou falando dos benefícios de se viver em um ambiente arborizado, destacando

a sombra, os frutos, a riqueza da biodiversidade e o bem-estar que um local com árvores

proporciona. Falou também porque é importante plantar árvores nativas da região.

A professora de filosofia contribuiu convidando todos a refletir sobre o ditado popular

que diz que "toda a pessoa deve escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore", dizendo

que plantar uma árvore é uma forma de deixar um legado para as próximas gerações.

No total, foram plantadas aproximadamente 25 mudas de árvores entre araçá

vermelho, araçá amarelo, pitangueiras, araucárias e outras espécies. As mudas foram doadas

pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Maquiné, com a colaboração do membro da

diretoria do sindicado e aluno do IFRS Câmpus Osório.

Mudas plantadas nas dependências do Campus Osório

6. Considerações finais

O projeto o Projeto Educação para a Sustentabilidade: uma abordagem interdisciplinar

continua a realizar as oficinas e atividades e ainda está em processo de amadurecimento. Ao

proporcionar diferentes pontos de vista sobre temas vinculados à sustentabilidade aos

colaboradores e participantes, o projeto propõe novas formas de se trabalhar esses temas com

os alunos. Além disso, busca criar oportunidades de ação para os estudantes que já possuem

consciência ambiental, mas não encontram oportunidade de engajamento. Estes jovens,

estudantes dos cursos técnicos do IFRS, em breve estarão no mercado de trabalho

influenciando decisões dentro das organizações.

O projeto de extensão ocorre em espaços alternativos fora da sala de aula e trata dos

temas da sustentabilidade de forma interdisciplinar, em complemento ao trabalhado realizado

em sala de aula. São tentativas inovadoras para reaproximar os jovens da natureza e despertar

seu interesse pelo tema. Formas inovadoras de Educação para a Sustentabilidade ainda são

raras, não estão institucionalizadas, e ocorrem por iniciativas pessoais e isoladas dentro das

instituições de ensino. Como resultado futuro deste projeto, pretende-se que sirva de base para

a descoberta e desenvolvimento de novas práticas pedagógicas que sirvam suporte à Educação

para a Sustentabilidade.

Referências bibliográficas

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