EDUCAÇÃO FINANCEIRA NOS TEMPOS ATUAIS
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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO – UNIBRA
CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM
PROCESSOS GERENCIAIS
HUMBERTO VINÍCIUS DOS SANTOS SILVA
MARCELE MAIARA DA SILVA
PEDRO HENRIQUE TEIXEIRA DA CUNHA
EDUCAÇÃO FINANCEIRA NOS TEMPOS ATUAIS
RECIFE/2020
HUMBERTO VINÍCIUS DOS SANTOS SILVA
MARCELE MAIARA DA SILVA
PEDRO HENRIQUE TEIXEIRA DA CUNHA
EDUCAÇÃO FINANCEIRA NOS TEMPOS ATUAIS
Artigo apresentado ao Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Processos Gerenciais Professor Orientador: M. Sc. Aparecida Regina Bezerra da Silva - Mestre em Psicologia Cognitiva pela UFPE, Administradora pela UFPE, Advogada e Professora Universitária e Especialista em Direito Público.
RECIFE/2020
Dedicamos esse trabalho primeiramente a Deus, aos nossos pais e os Especialistas que nos orientaram para conclusão do nosso objetivo.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter direcionado a tomar grandes decisões nesse
momento tão difícil da minha vida, e por ter me guiado até aqui, à minha Orientadora
e Profa. Aparecida Regina que foi fundamental nesta etapa, e as minhas irmãs e em
especial à minha mãe, meu alicerce, minha incentivadora, só tenho a agradecer.
Humberto Vinícius dos Santos Silva
Agradeço à minha família pelo apoio incondicional em todos os momentos vividos
desde o início da minha trajetória acadêmica, especialmente aos meus pais. Agradeço
à Orientadora e Profa. Aparecida Regina pela paciência e dedicação para que
pudéssemos alcançar o melhor resultado possível neste trabalho acadêmico.
Marcele Maiara da Silva
Agradeço a Deus por me dar forças e sabedoria para continuar firme e focado nos
objetivos a mim destinados, agradecer aos meus pais e a minha noiva por me
incentivar todos os dias mesmo com as dificuldades do cotidiano, e não posso deixar
de agradecer aos meus amigos (as); Humberto Vinícius e Marcele Maiara, por sempre
me ajudarem e me apoiarem nas matérias que tive dificuldades em sala de aula.
Pedro Henrique Teixeira Cunha
“A Educação Financeira é uma vacina que
ajuda você a manter a Saúde Financeira
em dia, evitando assim doenças
advindas de ordem econômica.”
(Bruno Brandão)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO....................................................................... 9
3 RESULTADOS ......................................................................................................... 9
3.1. EDUCANDO-SE FINANCEIRAMENTE .............................................................. 10
3.1.1 PRIORIDADE DE CONTROLE DE GASTOS .................................................. 11
3.1.2 INVESTINDO COM PACIÊNCIA E INTELIGÊNCIA ......................................... 13
4. DRIBLANDO O NEUROMARKETING................................................................... 16
5. DINHEIRO DO CASAL (DIVIDINDO EM PROPORÇÕES) ................................... 19
6 EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇA ......................................................... 20
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 21
REFERENCIAS......................................................................................................... 22
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EDUCAÇÃO FINANCEIRA NOS TEMPOS ATUAIS
Humberto Vinícius do Santos Silva
Marcele Maiara da Silva
Pedro Henrique Teixeira Cunha
Professora orientadora1 M. Sc. Aparecida Regina Bezerra da Silva
Resumo: A educação financeira é muito mais do que economizar por economizar,
está relacionado em valorizar o trabalho e receber uma recompensa referente ao esforço empregado. Tendo em vista que nos tempos atuais a população não sabe como gerenciar o seu dinheiro por não conhecerem os dois pilares básicos: organização dos gastos e a alocação desses recursos. Tem por propósito, auxiliar os consumidores na administração dos seus rendimentos, ajudá-los na tomada de decisões, buscando as melhores ofertas e adquirindo serviços de forma consciente.
Palavras-chave: Educação; Dinheiro; Organização; Disciplina e Gestão de recursos.
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo tem por objetivo mostrar a importância da educação
financeira, apresentando uma perspectiva sobre como devemos analisar nossas
despesas, receitas e verificarmos em quais ativos podemos ou não investir. O artigo
tem como objetivo geral explicar de maneira clara e eficaz sobre o tema educação
financeira que poderá ser compreendida, e tem por objetivo introduzir de maneira
transparente como lidar com dinheiro e diversificar sua renda. Fazendo seu próprio
capital trabalhar de duas maneiras, de forma ativa e passiva. Podendo ter mais tempo
para estudar e diversificar a renda.
A pesquisa se justifica por identificar o comportamento de algumas pessoas quando
o assunto é dinheiro. No entanto, de forma bem ampla, abordaremos pontos cruciais
que levam a população ao extremo consumimos, que a partir de algumas mudanças
de hábito, definindo propriedades e obtendo controle emocional poderão conquistar à
liberdade financeira.
1 Professora M. Sc. Aparecida Regina Bezerra da Silva da UNIBRA. Mestre em Psicologia Cognitiva pela UFPE, Administradora pela UFPE, Advogada e Professora Universitária e Especialista em Direito Público. E-mail para contato: [email protected].
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Este tema foi escolhido para impulsionar de forma analítica sobre suas
escolhas financeiras, incluindo sua rotina de gastos básicos, gastos eventuais, uso do
crédito, seus investimentos e escolhas referente ao seu bem-estar, segurança e
comodidade.
2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho foi pesquisado através de forma uma bibliográfica, livros e artigos
que abordam o tema: Educação financeira nos tempos atuais. Tendo como principal
fator influenciar a população como desenvolver um equilíbrio econômico para sua vida
e tornar qualquer indivíduo um investidor de sucesso.
Pesquisa bibliográfica é um tipo especifico de produção sobre educação financeira: é
feita com base em texto, com livro, artigos científicos, dicionários, jornais,
enciclopédias e resumos. O trabalho pode ser independente como constituir-se no
passo inicial de outra pesquisa. Já que todo trabalho científico pressupõe uma
pesquisa bibliográfica preliminar (ANDRADE, 2017).
3 RESULTADOS
Segundo Gustavo Cerbasi (2004, p. 09), expressa em seu livro, Casais
inteligentes enriquecem juntos, “Quando a cabeça erra, o bolso padece”.
A grande parte dos problemas pessoais entre solteiros (as) e casados (as) são
referentes ao endividamento familiar, falta de planejamento e a autossabotagem
financeira. Quando ambos não sabem quais são seus objetivos financeiros, fica difícil
obter um rumo financeiro saudável.
Assim, ao decorrer do tema educação financeira, será abordado um planejamento de
finanças para qualquer família, sobretudo, além da informação, a importância da
população em querer buscar a diversificação de renda para construir um patrimônio
no futuro. Através dos métodos abordados qualquer indivíduo poderá buscar a melhor
forma de engajar seus investimentos, priorizar seus sonhos, potencializando
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pequenas quantias dos seus capitais, investindo em fundos de investimentos, fundos
imobiliários, CDBs, LCAs e LCIs, ações e debêntures.
3.1. EDUCANDO-SE FINANCEIRAMENTE
Segundo T. Harv Eker (1992, p. 47), aborda em seu livro, Os segredos da
mente milionária “No momento em que o indivíduo se compromete definitivamente, a
Providência se move junto com ele”.
A partir do momento que assumimos o compromisso de nos educarmos
financeiramente, temos que ter em mente que isto deverá ocorrer com constância. E
essa busca pela qualidade de vida no presente e no futuro envolve questões
importantes, sendo: estabilidade e conforto.
Atualmente, já nos deparamos com aquela sensação de que o salário
simplesmente desapareceu, mas não sabemos como? Pois é, há pessoas que sabem
quanto ganham, mas não sabem o quanto gastam. E para mudarmos essa situação,
deve-se primeiramente ter um emprego e estarmos satisfeitos com o ambiente de
trabalho, pois pesquisas apontam que pessoas felizes com seus empregos produzem
mais e economizam bastante.
A grande parte dos problemas de relacionamento entre marido e mulher
começa no dinheiro, no excesso ou falta dele. Quando a renda do casal não dá conta
dos gastos do mês, dia-a-dia tende a uma desagradável monotonia e qualquer
proposta mais romântica que envolva gasto é cortada pela raiz. As dificuldades
decorrentes dessa escassez geram conflitos entre os cônjuges, que nem sempre
percebem que o problema é financeiro.
O grande charme do dinheiro está no fato dele raramente se mostrar como vilão
da história. Se não há dinheiro para renovar o guarda-roupa, o problema é percebido
como desleixo; se não há dinheiro para levar as crianças ao parque, o problema é
percebido como falta de carinho. Essas situações encobrem um erro comum; a
inabilidade em lidar com dinheiro ou em torna-lo suficiente.
Por outro lado, quando a renda do casal é maior, raramente marido e mulher
chegam a um acordo sobre seus hábitos de consumo e sobre a melhor maneira de
administrar as finanças, o que também origina conflitos. Um relama dos hábitos
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perdulários do outro, que, por sua vez, acha que muitas conquistas familiares estão
sendo adiadas em razão dos desperdícios do parceiro. E os motivos para confrontos
e discussões explosivas vão se acumulando.
O problema é que não se conversa a dois sobre dinheiro de forma preventiva,
mas só quando a bomba já estourou e a briga se torna inevitável. Em questões de
dinheiro, as pessoas procuram ajuda quando custará muito mais caro buscar solução.
E aí pode ser tarde demais para salvar o relacionamento.
Conforme Max Gunther (2017, p. 04), descreve em seu livro, Os Axiomas de
Zurique, “A maioria das pessoas agarra-se à segurança como se fosse a coisa mais
importante do mundo. A segurança parece ter muito a seu favor. Faz com que a
pessoa se sinta protegida, dando uma sensação de tranquilidade”.
Então, é preciso filtrar o círculo de pessoas que estão ao nosso redor, descobrir
quais são seus objetivos, evitar laços com pessoas acomodadas e se aproximar de
pessoas construtivas e positivas para melhorarmos intelectualmente.
Através deste pensamento podemos melhoramos gradativamente aumentando
nosso networking e buscando cada vez mais pessoas que nos agregue conhecimento
e clareza em determinados assuntos.
Precisamos nos capacitar, exercitar a leitura em livros relacionados ao controle
financeiro. Na atualidade temos revistas que influenciam a aprendizagem sobre
finanças, são elas: ISTO É DINHEIRO A economia está quente, CLUBE INVEST
BRASIL Educação financeira e FUNDOS DE PENSÃO sinergia para o sistema
crescer. Quando decidimos modificar os nossos hábitos, consequentemente
estaremos conquistando o nosso império no médio a longo prazo.
3.1.1 PRIORIDADE DE CONTROLE DE GASTOS
Conforme George S. Clason (2017, p. 22), descreve no livro, O Homem Mais
Rico da Babilônia, “Não confundam despesas necessárias com desejos. Cada um de
vocês, junto com suas boas famílias, tem mais desejo do que seus ganhos podem
satisfazer”.
Sabemos que existem diversos tipos de famílias que residem em lugares que
exigem um consumo maior de despesas, que moram em casas e apartamentos
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enormes que aumentam gradativamente o seu consumo, onde o fator crucial deveria
ser poupar e não gastar.
Conforme Peretti (2007, p. 01) observa que saber gastar, ganhar, poupar,
investir e saber doar é o fundamento da educação, para que as pessoas possam ter
melhor qualidade de vida. Nos tempos atuais, cada indivíduo que queira poupar e
investir tem por obrigação de saber quanto é gasto semanalmente e mensalmente.
Para Hill (2009, p. 107) em citação descreve que ninguém tem experiência ou
uma natural habilidade ou conhecimento suficiente para conseguir aproximar de si
uma grandiosa riqueza sem o auxílio das pessoas ao seu redor.
Segundo Nathalia Arcuri (in Me poupe na web), devemos começar a focar nas
coisas que são prioridades, saber a diferença entre valor e o preço, sendo assim,
anotar tudo que for receita e despesa, avaliando qual o meio utilizado para realizar os
pagamentos das despesas, onde essas despesas deverão ser agrupadas em
categorias como: alimentação, moradia, educação e etc.
Caso as despesas sejam maiores que as receitas, temos algumas sugestões
que ajudarão no equilíbrio financeiro: aumentar as receitas (empreendendo: vendendo
produto, realizando palestras e ofertando um serviço), diminuir as despesas
(eliminando gastos supérfluos).
Conforme Gustavo Cerbasi (2015, p. 18) apresenta em seu livro, como
organizar sua vida financeira, alguns indicadores que podem auxiliar para o equilíbrio
financeiro.
Os indicadores de situação patrimonial são os seguintes:
Patrimônio mínimo de sobrevivência (PMS) – É um patrimônio mínimo que
poderá lhe manter em caso de desemprego, doença ou planos frustrados em alguma
atividade de negócio. Para obter um PMS é preciso calcular seus gastos mensais e
multiplicar por 6.
Exemplo: Gasto mensal: R$ 1.500,00 (salário fictício) x 6 = R$ 9.000,00.
Patrimônio mínimo recomendado de segurança (PMR: pg 19) – Deve se
constituir em uma reserva financeira igual a 12 vezes do seu consumo mensal da
família. Caso você esteja com uma estabilidade financeira boa, com formações na
área e com uma boa empregabilidade, é preciso ter um PMR equivalente a 20 vezes
o seu consumo familiar.
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Exemplo: Gasto mensal: R$ 1.500,00 (salário fictício) x 12 = R$ 18.000,00
(Baixa empregabilidade).
Gasto mensal: R$ 1.500,00 (salário fictício) x 20 = R$ 30.000,00 (Boa
empregabilidade).
Através destes indicadores poderemos nos equilibrarmos financeiramente,
podendo planejar uma viagem, realizar cursos de especialização, realizar abertura do
próprio negócio de forma confortável e planejada.
3.1.2 INVESTINDO COM PACIÊNCIA E INTELIGÊNCIA
Segundo George S. Clason (2017, p. 26), expressou em seu livro, O Homem
Mais Rico da Babilônia, “Antes de destina-lo seu capital a um investimento em
qualquer campo de negócios, acautelem-se contra todos os perigos possíveis”.
Segundo Thiago Nigro (in Blog da Rico), para se tornar em um investidor de
sucesso é necessário entender que a paciência é a chave do negócio nos tempos
atuais. É necessário pesquisar as taxas de juros pagos ao ano, as taxas de
administração e manutenção do ativo que quer investir. Portanto, quando qualquer
modalidade de investimento é procurada, é por que o investidor pretende ter um
rendimento maior que a tradicional poupança. Para muitos isso aparenta ser uma dor
de cabeça, mas quando buscamos obter uma estratégia especifica, fica mais fácil
assimilar e entender a lógica e o nível de cada ativo, basta criar um plano adequado
de acordo com seu perfil.
Para Gitman (2004, p. 4), podemos definir finanças como a arte e a ciência da
gestão do dinheiro. O autor menciona que planejamento financeiro começa na
elaboração de planos financeiro de longo prazo, que, por sua vez, orientam planos e
orçamentos curto prazo. Conscientemente, não precisamos ser um catedrático, mas
devemos procurar nos alimentar de conhecimento para que depois sejam feitos os
aportes.
Conforme Nathalia Arcuri (in Me poupe na web), Primeiro passo, devemos
buscar uma corretora. Para descobrir algumas corretoras é só acessar o site da BMF
& Bovespa e escolher a corretora. Toda corretora confiável sempre registra seus
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investimentos na CETIP – Central de Custodia e Liquidação Financeira de Títulos
Privados).
Segundo passo, avaliar o atendimento, se a partir do momento que você se
cadastrou e foram atenciosos com você, pode ter certeza que é uma boa corretora.
Terceiro passo, aprender o que significa CDI. Temos que nos atentar que a
palavra CDI, não é um investimento, é uma referência ou indexador. A taxa de CDI é
parecida com taxa básica da Selic (a taxa CDI é um pouco menor).
Exemplo: Se eu fosse aplicar meu dinheiro em um investimento de 125% do
CDI, como seria este cálculo?
Taxa Selic > 2,0 x 25% = 50 / 100 = 0,5.
Taxa Selic > 2,0 + 0,5 = 2,5% (este é o valor que renderá ao ano).
(Se o investimento é de 125% do CDI, o 100% é 2,0 da taxa Selic, e os 25%
que restou é do CDI).
Exemplo:
Valor fictício do investimento: R$ 1.000,00.
Taxa de investimento de 125% ao ano.
Total do rendimento: R$ 1.025,00.
Resolução: (Investimento) 1.000,00 x 2,5 (taxa) = 2.500,00 / 100 = 25.
1.000,00 + 25 = 1.025,00.
Quarto passo, analisar se o Home Broker atende suas necessidades. (Home
Broker, é uma ferramenta fornecida pelas corretoras para que possamos operar no
pregão do mercado financeiro, servindo para comprar e vender ações e fundos de
imobiliários).
Segue abaixo alguns ativos que o investidor de sucesso precisa conhecer:
Tesouro Selic: É um título de dívida emitido pelo governo. Isso significa que
ao investir nele, você estará emprestando dinheiro ao poder público. A taxa de juros
está em 2,0% ao ano. O Tesouro Selic continua rendendo mais que a poupança.
(Possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito – FGC).
Letra de Crédito Agronegócio (LCA): É um título de renda fixa, nominativo,
lastreado por direitos creditórios originários de operações do agronegócio. É
necessário aguardar até o vencimento para poder resgatar o valor investido e este
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título é isento de imposto de renda. (Possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito
– FGC).
Letra de Crédito Imobiliário (LCI): Estão entre os produtos de investimentos
mais procurados pelos investidores brasileiros. Trata-se de títulos de renda fixa
emitidos por bancos e garantidos por empréstimos concedidos ao setor imobiliário.
Título isento de imposto de renda. (Possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito
– FGC).
Certificado de Depósito Bancário (CDB): É uma sigla que designa um título
bastante conhecido na renda fixa brasileira. Essa aplicação é oferecida por corretoras
e bancos para captação de fundos e rende juros prefixados ou pós-fixados, superiores
à poupança. (Possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito – FGC).
Fundos de Investimentos: É uma comunhão de recursos, capitados de
pessoas físicas ou jurídicas, com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da
aplicação em títulos e valores mobiliários. Nos fundos de investimentos você tem uma
gestão especializada, tendo um gestor especializado para investir nos devidos ativos,
sendo assim, será paga uma taxa administrativa, taxa de performance, come-cotas e
taxa de IOF. Antes de investir devemos analisar: tamanho do capital, analise o perfil
de risco, proteja-se da inflação, considerar o tempo de investimento e avaliar os custos
operacionais. (Não possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito – FGC).
Fundos de Imobiliários: São formados por grupos de investidores com
objetivo de aplicar recursos em diversos tipos de investimentos imobiliários, seja no
desenvolvimento de empreendimentos ou em imóveis já prontos, como shoppings
center, hospitais, edifícios comerciais e entre outros. A partir do momento que são
compradas quotas de fundos imobiliários, podemos receber dividendos referente à
quantia aplicada, no entanto, ao longo do tempo, os dividendos tendem a crescer
bastante. (Não possui cobertura do Fundo Garantidor de Crédito – FGC).
Ações: São títulos de propriedade (participações) que você compra de
empresas que têm capital aberto – ou seja, ações negociadas em bolsa de valores.
Trata-se de um investimento classificado como renda variável, no entanto, podemos
receber dividendos de acordo a cada quantia que é investida em cada empresa. As
ações são classificadas como preferenciais (tem direito a voto em assembleias e
recebimento de proventos) e ordinárias (não tem direito a voto).
Debêntures: É um título de dívida de empresa que oferece direito de crédito
ao investidor, remunerado por meio de juros prefixados ou pós-fixados. Melhor
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dizendo, você empresta dinheiro para empresas. Também há risco quando falamos
de debêntures, pois ocorre a chance da empresa emissora não honra os
compromissos com os investidores. (Não possui cobertura do Fundo Garantidor de
Crédito – FGC).
4. DRIBLANDO O NEUROMARKETING
De acordo com Daniel Kahneman (2011, p. 19), psicólogo comportamental,
relata em seu livro, Rápido e Devagar, possuímos 2 sistemas que nos ajudam na
maneira de pensar.
O sistema 1 opera de maneira automática e rápida, com pouco ou nenhum
esforço e nenhuma percepção de controle voluntário.
O sistema 2 aloca atenção às atividades mentais laboriosas que requisitam,
incluído cálculos complexos. As operações do sistema 2 são muitas vezes associadas
com a experiência subjetiva de atividade, escolha e concentração.
O nosso intuito é mostrar que o equilíbrio entre os dois sistemas ajudara a
melhorar sua performance na educação financeira, pois equilíbrio financeiro não é
quanto você gasta, é sim quanto você usufrui do seu dinheiro da maneira correta.
E o neuromarketing, está bem impulsionado na sociedade, fazendo com que
cada indivíduo seja impactado por diversas informações sobre ofertas. Essa técnica é
muito eficaz, pois muitas empresas utilizam principais formas de aplicação desta
ciência para conseguir prender a visão do cliente.
Apresentaremos abaixo algumas aplicações desta ciência:
1. Psicologia das cores; uma das técnicas mais famosa do neuromkarting, a
psicologia das cores é ou já foi utilizada por grandes empresas, como o
Facebook e a Coca-cola. Seu ponto de partida é o entendimento de que os
aspectos visuais são o que mais influenciam o comportamento do
consumidor. Trata-se de um tom chamativos, o que faz com que o
consumidor identifique o estabelecimento à distância. Acredita-se que o
amarelo desperta apetite nas pessoas, o que eleva seu nível de consumo
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dentro do restaurante. Algumas marcas optam por mesclar várias cores.
Segue algumas cores e o que elas podem causar no indivíduo:
Azul – Confiança e segurança;
Laranja – Sentimento agradável e amigável;
Vermelho – Emoção e paixão;
Verde – Tranquilidade e Serenidade;
Preto – Luxo;
Branco – Transparência;
2. Storytelling; na era do marketing 4.0, o consumidor não se sente impactado
com publicidade focadas no produto ou mesmo nos benefícios que ele pode
trazer. Para ele, esse tipo de abordagem tem um valor muito menor do que
a indicação de pessoas em que confia.
3. Posicionamento dos elementos de uma imagem; seja para um post em
redes sociais, seja para a embalagem de um produto, é preciso prestar
bastante atenção na forma como os elementos de uma imagem estão
posicionados. De acordo com estudos, o direcionamento do rosto da pessoa
tem papel fundamental na percepção dos consumidores. Se a figura está
direcionada para frente, encarando o visualizador, esse tende a manter sua
atenção no rosto.
4. Gatilhos mentais, são umas das principais técnicas utilizadas por
profissionais de marketing para influenciar uma decisão de compra. A ideia
é transmitir ao consumidor uma informação, objetiva ou subjetiva, que
desperte nele a necessidade de consumo. Um dos gatilhos mais conhecidos
e empregados é o de escassez. O objetivo é fazer com que o cliente absorva
um senso de urgência na sua jornada como consumidor, acelerando a
decisão. Frases como “compre já” ou “por tempo limitado” são utilizadas
com esse fim.
5. Oferta a ancoragem de preços; o nosso cérebro tem grande dificuldade de
pensar no preço com base no valor isolado de um produto, ou seja, pelo que
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ele realmente por nós. Em vez disso, é mais fácil tomar por base os preços
para produtos similares e observar se a oferta em questão está cara ou
barata.
O que é Neuromarketing? É um campo de estudo que une o marketing à
neurociência. Em linhas gerais, prevê o comportamento do consumidor para que o
mesmo seja impulsionado pela forte influência de um produto ou serviço.
Nesse caso, quando somos bombardeados de ofertas devemos sempre nos
questionar para que não ocorra uma compra desnecessária. Por isso, é preciso
entender que o equilíbrio entre o sistema 1 e 2, poderão fazer toda a diferença para
que se tenha uma vida financeira saudável.
Segue algumas técnicas utilizadas para driblar o Neuromarketing:
1) Quando for ao supermercado fazer uma lista de compras. (Os produtos
mais atrativos do supermercado sempre estão na altura dos olhos).
2) Ao pesquisar sobre algum produto ou serviço através de algum aparelho
conectado via internet, use seu navegador em modo privado e deixe de
ser perseguido pelas promoções. (Vai na aba arquivo, nova aba e
navegador privado).
3) Datas de apelo emocional, dia das Mães, dia dos Pais, dia dos Namorados,
Pascoa e Natal. (Às vezes gastamos mais do que temos em datas
comemorativas).
4) Cuidado com as promoções relâmpagos.
5) Cuidado com as redes sociais e as pessoas que você segue.
(Remarketing: Tudo que você clica, o algoritmo da página web te manda
de volta. Remarketing; é uma estratégia de marketing digital que apareçam
anúncios mais de uma vez para usuários que demonstraram interesse em
seu site).
6) Ficar atento ao entrar nas lojas que possuam; cheiros aromáticos, músicas
de fundo e luminosidade atrativa, pois algumas lojas tanto de comida como
de produtos, utilizam dessa técnica para atrair clientes, colocando até
chaminés ou saída de ar em pontos estratégicos para estimular sensações
de consumo nas pessoas.
7) Lojas de roupas, só comprar o que for necessário. (Promoções com 20%
a 30% de desconto, leve 3 e pague 2).
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5. DINHEIRO DO CASAL (DIVIDINDO EM PROPORÇÕES)
Para garantirmos uma solução imediata para divisão das despesas dos casais
devemos avaliar alguns pontos cruciais como hábitos, costumes e estilo de vida.
Conforme estudos realizados em (2018), Center for the New Middle Class, uma
organização que se dedica com pesquisas sobre hábitos de consumo, detectou que
pessoas nascidas entre a década de 1980 e 1990, discutem mais por dinheiro do que
por ciúmes.
Segundo Charles Duhigg (2012, p. 47), informa em seu livro, O Poder do
Habito, “Se você tem um hábito ruim, ele está sempre ali à espreita, esperando as
deixas e recompensas certas. Isso explica por que é tão difícil criar o hábito de fazer
exercícios, por exemplo, ou de mudar nossa alimentação”.
Neste caso, qualquer despesa entre o casal tem que se tornar um hábito, pois
ambos terão seus desejos e poderão utilizar uma pequena porcentagem do seu
dinheiro para satisfazer algumas de suas vontades.
Como dividir o dinheiro do casal em proporções?
(Observação: Para realização do cálculo, é necessário se basear em quem
menos ganha).
Personagens utópicos: João e Maria.
(Custo mensal de: R$ 2.800,00).
Salário, João: R$ 3.000,00
Salário, Maria: R$ 8.000,00
Total: R$ 11.000,00
(Realizar a regra de três)
R$ 11.000,00 x 100%
R$ 3.000,00 ?
Valor do Salário de João:
R$ 3.000,00 x 100% = R$ 300.000,00.
R$ 300.000,00 / R$ 11.000,00 = 27,27%.
Valor das porcentagens: 100% - 27,27% (de João) = 72,73% (de Maria).
Custo total do casal:
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Maria: 72,73% > segue calculo: R$ 2.800,00 x 72,73 / 100% = R$ 2.036,44.
Joao: 27,27% > segue calculo: R$ 2.800,00 x 27,27 / 100% = R$ 763,56.
6 EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇA
Para Reinaldo Domingos (2015, p. 55), Educador e Terapeuta Financeiro,
descreve em seu livro, Mesada Não é só Dinheiro, “É nessa época, quando os
pequenos ainda não estão alfabetizados, que a educação financeira deve ser
introduzida no universo infantil”.
Através da mesada podemos exercitar uns dos fatores principais nas crianças,
o gerenciamento de capital. No entanto, é bom frisar para as crianças de hoje o que
podem fazer com aquela pequena quantia, deixando claro, que se por acaso gastarem
todo o seu dinheiro, será preciso aguardar uma nova data para recebê-lo.
Conforme Claudia Midori (in Blog Sofisa Direto), para as crianças (entre 5 a 6
anos) que nunca tiveram contato com dinheiro, e por não possuírem uma disciplina
de como gerir o seu capital, é estipulado prazos mais curtos para se adaptarem e se
familiarizarem com dinheiro, sendo de forma, semanal ou quinzenal (com quantias
baixas até R$ 3,00).
Para Sophia Camargo (in Economia UOL) as crianças entre (8 a 12 anos) pode
utilizar-se de um prazo maior, pois já têm uma relação melhor com dinheiro e uma
noção de como usar o seu capital, estipulando um prazo mensal.
Neste caso, as crianças que apresentarem uma evolução poderão alcançar um
próximo nível para aprender mais sobre como controlar seu dinheiro e estipulando
metas para comprar algo supérfluo de seu interesse. No passar do tempo isso será
bastante gratificando, pois, algumas situações que a própria vida nos impõe uma
criança bem instruída financeiramente saberá como se portar diante alguns casos de
desconforto financeiro.
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como base os argumentos apresentados, considera-se que ficou
explicito o quão é importante é a educação financeira na vida das pessoas e como
contribui para o seu crescimento pessoal, emocional e espiritual. Sabemos que a
mídia não colabora, não trabalha a favor, mostrar valores pequenos tentando induzir
o cliente de forma inconscientemente o impulso da compra, porém todos as formas
relatadas auxiliam a pensar de maneira racional de como deve ser utilizado o seu
dinheiro.
Apresenta-se nos tempos atuais que a grande maioria dos jovens e idosos não
conseguem gerenciar seu capital, e isso não é questão de desinteresse, e sim por
cultura, vivemos em um País que pouco é falado sobre economia e finanças pessoais.
Portanto, exemplificamos todo o processo de como se reestruturar financeiramente e
potencializar o seu capital para que desfrute de uma vida prospera e significativa.
Abordou-se diversas técnicas e cálculos estratégicos que podem desenvolver
uma pessoa totalmente desiquilibrada a um (a) investidor (a) de sucesso. No entanto,
analisando no âmbito nacional, é preciso investir em conhecimento para ter alcance a
educação financeira, sendo assim, ficou expresso de forma clara e sucinta como se
deve agir racionalmente até atingir o equilíbrio financeiro.
A contribuição deste artigo é que fique como base de pesquisa que facilite a
compreensão das algumas técnicas de como investir, como poupar, empreender,
obter uma grana extra, ou seja, educar-se financeiramente, sendo assim, fazendo com
que cada indivíduo use cada vez mais o seu sistema racional, ficamos sujeito para
colher frutos espetaculares.
Por fim, apesar de muitas famílias não priorizarem a educação financeira para
as crianças, foram explícitos alguns pontos cruciais para formar jovens com equilíbrio
financeiro saudável, buscando sempre à responsabilidade de priorizar a diferença
entre o valor e o preço.
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REFERÊNCIAS
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