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EFEITOS DO RUÍDO EFEITOS DO RUÍDO SOBRE OS SERES SOBRE OS SERES

HUMANOSHUMANOS

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RUÍDO – CONSIDERAÇÕES GERAIS

Definição Subjetiva É toda sensação auditiva desagradável ou insalubre.

Definição Física É todo fenômeno acústico não periódico, sem componentes harmônicos definidos.

Música De acordo com a OMS- Organização Mundial de Saúde, o ruído é um problema de Saúde Pública.

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O Brasil é um dos lideres mundiais em nível de ruído.

São Paulo e Rio de Janeiro estão entre as cinco cidades de maior ruído do mundo ► Em média 90 a 95 dB(A).

RUÍDO – CONSIDERAÇÕES GERAIS

Nos últimos anos, os altos níveis de ruído se transformaram em uma das formas de poluição que atinge maior numero de pessoas.

A poluição sonora não se restringe apenas as regiões de grande concentração industrial, como a poluição atmosférica; nem a restritas regiões, como a poluição radioativa; nem a regiões produtoras de álcool, como a poluição dos rios.

O ruído esta presente em qualquer comunidade, em qualquer tipo de transito de veículos, em qualquer processo fabril, em qualquer obra civil.

Poluição Sonora

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Grandezas Sonoras

FREQUENCIA: Ciclos por segundo = HERTZ(HZ)

INTENSIDADE: Nível de pressão sonora = DECIBEL

A faixa audível de freqüência ou banda audível do ouvido humano é de 20 A 20.000 HZ.

RUÍDO – CONSIDERAÇÕES GERAIS

IInfra sons

I

20.000 HZ

Ultra sons

+ nocivos à audição

Sons agudos

4.000 HZ

Sons médios

Outros efeitos orgânicos

20 HZ 500 HZ

Sons graves I I

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REAÇÕES DO ORGANISMO HUMANO AO RUÍDO

Dilatação da pupila Produção Hormônio

Freqüência cardíaca

Produção adrenalina

e cortisona

Constrição dos vasos sanguíneos

Reação muscular

Movimentos gastrointestinais

Perdas auditivas

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ALTERAÇÕES DO LIMIAR AUDITIVO

ATLA: Alteração Temporária do Limiar Auditivo

Mudança da sensibilidade de audição; Sensação de ouvido tapado; Taxa de freqüência( 2.000 A 600 Hz); NPS – 60 A 80 dB(A); Recuperação total da audição entre 12 e 18 horas; Repouso acústico: 14 horas.

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ALTERAÇÕES DO LIMIAR AUDITIVO

TRAUMA ACÚSTICO

Exposição súbita a ruído. Elevadíssimos níveis de pressão sonora (120 dBA). Ruptura de tímpano e alterações do ouvido médio.

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PAIR – PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO

É a deficiência auditiva decorrente da exposição por tempo prolongado a elevados níveis de pressão sonora.

ALTERAÇÕES DO LIMIAR AUDITIVO

APLA=PAIR: Alteração permanente do limiar auditivo.

Processo lento crônico, progressivo e irreversível.

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EVOLUÇÃO DA "PAIR"

-10,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

250 500 1K 2K 3K 4K 6K 8K

FREQUENCIA (HZ)

NIV

EL A

UD

IÇÃ

O

- dB

(NA

)

1 - 2 ANOS5 - 9 ANOS15 - 19 ANOS25 - 29 ANOS35 - 39 ANOS

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CARACTERIZAÇÃO DA PAIR

1. Ser sempre neurossensorial: afeta o órgão de CORTI da orelha interna.

2. Ser, geralmente, bilateral, com padrões audiométricos similares em ambos os ouvidos

3. Geralmente, não produz perda auditiva maior que 40dB(A) nas baixas freqüências (0,5 ; 1 ou 2 KHz) nem maior que 75 dB(A) nas altas freqüências (3, 4, 6 ou 8 KHz)

4. Não haverá progressão da PAIR, cessada a exposição ao ruído intenso.

5. A presença de PAIR não torna a orelha acometida mais sensível à exposição a ruído, ao contrário, à medida que aumenta o limiar de audição a progressão da perda se dá mais lentamente.

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6. A perda tem seu inicio e predomina nas freqüências de 3, 4 ou 6 KHz, progredindo para as faixas de 8, 2, 1, 0,5 e 0,25 KHz.

7. Em condições estáveis de exposição , as perdas de 3, 4 e 6 KHz geralmente atingirão um nível máximo em cerca de 10 a 15 anos.

8. O trabalhador portador de PAIR pode desenvolver: Intolerância a sons intensos; Zumbidos; Diminuição da inteligibilidade da fala; Prejuízo da comunicação oral.

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TRAÇADOS AUDIOMÉTRICOS

-10,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

125 250 500 1K 2K 3K 6K 8K

FREQUENCIA HZ

NIV

EL D

E A

UD

IÇÃ

O d

B(A

)

NORMAL

PAIR

PRESBIACUSIA

PA CONDUÇÃO

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RASTREAMENTO DA PAIR

O rastreamento da PAIR é baseado na vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a ruídos intensos, através de:

Avaliação clinica. Exames complementares (Quadro II – NR-7).

TRABALHADORES A SEREM INCLUÍDOS NO RASTREAMENTO DA PAIR

Nível de pressão sonora elevados;

Tempo de exposição diária.

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RISCO DE DANO À SAÚDE - LIMITE DE TOLERÂNCIA - LT A American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH) define: Limite de Tolerância para ruído como sendo níveis de pressão sonora e tempo de exposição que representem condições abaixo das quais acredita-se que todos os trabalhadores possam estar repetidamente expostos sem efeito adverso para sua habilidade de ouvir e entender a conversação normal.

QUADRO COMPARATIVO DE ALGUNS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA (NPS) MÁXIMOS PERMITIDOS POR TEMPO DE EXPOSIÇÃO DIÁRIA (LT)

Níveis de Pressão Sonora – dB(A)Níveis de Pressão Sonora – dB(A)

Tempo de Exposição Diária ( HS)Tempo de Exposição Diária ( HS) ACGIHACGIH NR-15 (Anexo Nº 1)NR-15 (Anexo Nº 1)

1616 8282 8080

88 8585 8585

44 8888 9090

22 9191 9595

11 9494 100100

0,50,5 9797 105105

0,250,25 100100 110110

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OBJETIVOS E LIMITAÇÕES DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA

NR-15: O objetivo é prevenir perdas auditivas acima de 25 dB(A) da média aritmética dos limiares auditivos(LA) nas freqüências de 0,5 ; 1 e 2 KHz.

SUSCEPTIBILIDADE

OUVIDOS DE PEDRA X OUVIDOS DE CRISTAL

DOSE EQUIVALENTE

LT / 8 HS = 85dB(A).

NPS (+ 3 OU - 3) = TEMPO EXPOSIÇÃO DIÁRIA ► “DOBRO/METADE”.

NPS = TABELA LOGARITMICA .

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DIAGNÓSTICO DA PAIR – PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO

1. História clinica e ocupacional.

2. Exame físico.

3. Exames complementares.

HISTÓRIA CLÍNICA E OCUPACIONAL

DIAGNÓSTICO CONCLUSIVO

1. Exposição ao ruído Tempo de exposição diária. (TED) Níveis de pressão sonora. (NPS) Período de exposição. Exposição extra-ocupacional.

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HISTÓRIA CLíNICA E OCUPACIONAL

2. Exposição a outros agentes ototóxicos e otoagressivos

Vibrações. Solventes ►tolueno/dissulfeto de carbono. Fumos metálicos de chumbo,manganês e vapores de

mercúrio. Gases asfixiantes – monóxido de carbono.

Observação: Níveis de concentração / Tempo de exposição.

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3. Fatores ligados ao individuo

3.1 Idade – Presbiacusia (OSHA / NR).

3.2 Bioquímicos e metabólicos Nefropatias(Síndrome Alport) associada à surdez. Diabetes Mellitus Insuficiência adreno-cortical. Hiperlipoproteinemias. Met. do cálcio/fósforo. Hiper ou hipotiroidismo. Insuficiência hepática.

3.3 Doenças infecciosas e parasitárias. Otites. Viroses. Lues. Escarlatina. Meningite. Toxoplasmose.

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3.4 Doenças hereditárias/congenitas/neonatais. Perda auditiva na família. Ictericia neonatal. Má formação crânio-facial congênita.

3.5 Antecedentes de traumatismos. Trauma acústico. Trauma crânio-encefálico Barotraumas.

3.6 Doenças degenerativa e tumorais. Otospongiose. Otosclerose. Gliomas do tronco cerebral. Neurinomas.

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3.7 Doenças neurossensorias flutuantes Doença de meniere. Fístulas labirínticas. Doença de Lermoyez(zumbido+perda auditiva/vertigem).

3.8 Ingestão de substâncias ototóxicas. Antibióticos(garamicina). Diuréticos(furosemida). AAS. Citostáticos. Tubercucostáticos(hidrazida).

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EXAMES COMPLEMENTARES

Pesquisa de queixa de dificuldade auditiva. Exame otológico. Teste audiométrico tonal(audiometria). Teste de inteligibilidade e reconhecimento da fala. Impedanciometria. BERA(Braisntem Eletric Response Audiometry) – pesquisa do

potencial evocado auditivo do tronco cerebral;

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PRÉ-REQUISITOS PARA EXAME AUDIOMÉTRICO

1. Profissional qualificado-fonoaudiólogo/médico.

2. Local adequado. A CABINE AUDIOMÉTRICA DEVE TER UM LIMIAR AUDITIVO ZERO dB(A).

3. Repouso auditivo anterior a audiometria de 14horas.

4. Otoscopia – cerumem – otites – alterações timpânicas.

5. Testes pelas vias aéreas e ósseas: freqüência de 0,25Hz a 8KHz.

6. Periodicidade dos testes.

Audiometria de referencia - na admissão.

Audiometria sequencia l- 6 meses após admissão.

Audiometrias sequencias – anualmente.

Audiometria no exame demissional.

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AUDIOMETRIA

AUDIOMETRIA NORMAL

Quando todos os valores dos limiares auditivos no audiograma, estão abaixo de 25 dB(A) para a faixa de freqüência de 0,25 a 8KHz.

Historicamente, com a finalidade de compensação do trabalhador, associaram o dano auditivo a perda igual ou maior que 25 dB(A) na média aritmética das freqüências 0,5 ; 1; 2 e 3 KHz.

AUDIOMETRIA COMPATÍVEL COM O “PAIR”

Limiar Auditivo elevados nas freqüências 3; 4 e ou 6KHz. Lesão neurossensorial = Limiares Auditivos detectados pela via

aérea e via óssea igualmente afetados. Forma de entalhe.

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DESLOCAMENTO DO LIMIAR PADRÃO - DLP

OBJETIVO: Detectar a alteração e ou piora na audiometria sequencial em relação à audiometria de referencia.

CRITÉRIO MAIS UTILIZADO

DLP – Deslocamento Limiar Padrão.

STS – Standard Threshold Shift.

O DLP quando igualado ou ultrapassado implica em uma mudança significativa do limiar auditivo - (MSLA).

MSLA = Diferença entre os limiares auditivos da audiometria seqüencial e de referencia. Indica piora efetiva da audição.

OCORRE “MSLA” QUANDO

a) A diferença dos limiares em 3, 4 ou 6 KHz iguala ou ultrapassa 10 dB(A) em pelo menos uma orelha.

b) Elevação do limiar auditivo em qualquer freqüência isolada iguala ou ultrapassa 15 dB(A) , em pelo menos uma orelha.

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EFEITOS EXTRA-AUDITIVOS DO RUÍDO NO SER HUMANO

SISTEMA NERVOSO CENTRAL Alteração do sono. Diminuição da memória.

ÓRGÃOS DE VISÃO Diminuição da discriminação das cores. Diminuição da visão na obscuridade. Diminuição da sensação de relevo dos objetos.

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ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES Aumento da freqüência cardíaca. Aumento da pressão arterial. Constrição dos vasos sanguíneos.

SISTEMA VESTIBULAR Vertigem. Perda do equilíbrio.

ALTERAÇÕES PSÍQUICAS Stress. Irritabilidade. Agravamento de estado de depressão e ansiedade

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APARELHO DIGESTIVO Hipermotilidade gastrointestinal. Aumento da secreção gástrica. Úlceras e gastrites.

PELE E MÚSCULOS Aumento da tensão muscular. Piloereção.

ALTERAÇÕES HORMONAIS/METABÓLICAS Aumento na produção de hormônios da tiróide, e da

suprarenal.

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DISTÚRBIOS DO SONO

Níveis recomendados de ruído para dormir

O nível médio de Ruído (L e Q) para o sono de qualidade deveria ser no máximo 35 dB(A). OMS – Pesquisas recentes: Nos quartos de dormir recomenda que os níveis de ruído contínuo seja de 30 dB(A) e máximo 45dB(A) de pico.

PERTURBAÇÃO DO RUÍDO NO HOMEM DORMINDO- Aumenta os estágios iniciais do sono, quase inúteis.- Reduz os estágios MOR, mais importantes.- Insônia inicial.

PERTURBAÇÃO DO RUÍDO NO HOMEM ACORDADO- Perturbações psicológicas, memória, concentração mental e aprendizagem.- Sensação subjetiva de ter dormido mal.- Aumento de sonolência diurna.

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DANOS A COMUNICAÇÃO ORAL E AUDIÇÃO

A fala civilizada está em torno de 55 dB(A).A inteligibilidade de 100% das palavras fáceis exige 10 dB(A), acima do ruído de fundo, que em nossas cidades passam dos 70 dB(A)

Stress das cordas vocais Reduz as condições de concentração, introspecção e serenidade. Alteração das atividades mentais e psicológicas.

Na Inglaterra (1984), foi encontrado como nível médio dos fones de ouvido 83 dB(A) e das discotecas 90 dB(A), estes último ocasionado 0,5% de perdas auditivas de somente 2,3 horas de duração.Entre os músicos de orquestra foi encontrado de 33% a 70% de perda de audição.Boufinck & Mark (1977) citam que...” uma pessoa de 80 anos que viva na África Central tem a mesma capacidade auditiva de um nova-iorquino de 18 anos.”Em decorrência outro autor propõe a substituição do termo “Presbiacusia” por “Socioacusia”.

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CONCLUSÃO:

Na sua simplicidade, esta exposição não trouxe nada alem dos conhecimentos de rotina que estão nos livros sobre o tema e na imensidão da “internet”, mesclado do meu pequeno conhecimento na medicina do trabalho.

Encerrando devo dizer que muito me preocupa essa poluição universal provocada pelo ruído, em nossos lares, no trânsito, no lazer, no “trabalho”, dormindo ou acordado.

Dia a dia, o ruído vai minando nossa vidas tanto física como mentalmente, no trabalho e socialmente, levando para baixo a nossa qualidade de vida no planeta.

Nós somos os responsáveis !

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OBRIGADO POR SUA ATENÇÃO !

Dr. Adhemar A. M. CraveiroMédico do Trabalho.

Unidade de Produção de Jupiá.Companhia Energética de São Paulo – CESP.