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Ei, você me conhece? Conversando sobre as “pessoinhas” do 1* ano

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Ei, você me conhece?Conversando sobre as “pessoinhas” do 1* ano

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Mello, 2000

“As concepções que temos são essenciais na definição do modo que atuamos.”

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Como você percebe a criança de 6 anos?

Quais suas necessidades, possibilidades e capacidades?

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iBooks p 46

Como ela aprende?

Como se dá o seu desenvolvimento físico, cognitivo e social?

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Desde seus primeiros meses de vida, a criança pratica várias tentativas de ver, de sentir, em fim, de descobrir o mundo à sua volta. Ela procura, através de seu corpo, explorar o ambiente onde está situado.  

"Piaget supõe que o bebê realiza o processo adaptativo básico de tentar compreender o mundo que o cerca. Ele assimila as informações que lhe chegam na limitada série de esquemas sensório-motores com que nasceu – como olhar, escutar, sugar, agarrar – e acomoda esses esquemas baseado em suas experiências.

Segundo Piaget, este é o ponto de partida de todo o processo de desenvolvimento cognitivo".

Helen Bee (2003, p.196)

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BRINCAR

MOVIMENTAR

INTERAGIR

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De acordo com Vygotsky (1987), o brincar é uma atividade humana criadora, no qual a imaginação,

fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão

da ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros

sujeitos, crianças e adultos.

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De que “BRINCAR” se fala:o brincar, no sentido de que as brincadeiras

surjam do referencial das próprias crianças, ou seja, da sua própria iniciativa.

Isso não significa desconsiderar a mediação do educador nessas brincadeiras e em proporcionar novas, e essencialmente brincarcom elas.

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“Faz de conta” (função simbólica) fica mais complexo Construção coletiva com outras crianças

Capacidade de prestar atenção melhora significativamente e

consegue evitar estímulos distratores

Aumento da capacidade de memorização

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A orientação em relação ao tempo e à organização espacial está desenvolvimento.

Lateralidade Data aniversário

Compreendem intervalos curtos de tempo

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A busca pelo adulto é a estratégia de resolução de problemas mais utilizada.

Usa sua capacidade intelectual associada a experiências anteriores.

Se utiliza do autodiálogo, pensando e planejando seu comportamento.

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Interage de forma clara e coerente, fazendo perguntas quando quer entender melhor algo ou

comunicando suas vontades.

Já pronuncia corretamente

todos os sons da língua nativa.

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Ampliação do círculo de amigos

Distanciamento dos pais

Amplia a percepção de quem é

Desenvolvimento da autonomia.

Tendência a se identificarem com

pessoas do mesmo sexo

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Amadurecimento gradual do lobo frontal

AUTOCONTROLE

Condições de respeitar as normas de convívio social

Amplia seu círculo de amigos

Capacidade de esperar por recompensa

Controle maior de impulsos

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Começa a estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes (próprios e de outrem) e de

integrá-los de modo lógico e coerente

Capacidade de interiorizar as ações

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Começa a realizar operações mentalmente

Os esquemas conceituais como as ações executadas mentalmente se referem, nesta fase, a

objetos ou situações passíveis de serem manipuladas ou imaginadas de forma concreta

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PROCESSO

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CAMINHADA

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A passagem do brincar ao estudar como atividade por meio da qual a criança mais

aprende não acontece num passe de mágica, de um momento pra outro.

Mello, 2005

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Ao contrário, é um processo por meio do qual, aos poucos, a criança vai deixando de se relacionar com o mundo por meio da brincadeira e começa a fazer do estudo a forma explícita de sua relação com o mundo.

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O papel da instituição escolar não é apenas de “responder às necessidades, aos motivos ou

interesses que as crianças trazem para a escola”, mas sim

criar novas necessidades humanizadoras, que

promovam maior nível de desenvolvimento psíquico, ou seja, a formação de funções psicológicas superiores, tais

como a necessidade de conhecimento, de reflexão, a

arte, a ética, e outras.118

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Nesse sentido, a criança passa a perceber a escola como um

espaço apenas para “aprender a ler e escrever”, não

reconhecendo a função social dessas atividades, que, na

realidade, não são potencializadas devidamente

para as crianças, sendo colocadas apenas como

decodificações.

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Referências • BEE, H. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2003.

• MELLO, S.A. Concepção de criança e democracia na escola da infância: a experiência de Reggio Emilia. Cadernos da FFC, Marília, v.9, n.2, 2000.

• MELLO, S.A. O processo de aquisição da escrita na Educação Infantil: contri- buições de Vygotsky In: FARIA, A, L. G de; MELLO, S, A. (Org.) Linguagens infantis: outras formas de leitura. Campinas: Autores As- sociados, 2005.

• VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

• VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

• VYGOTSKY, L. S. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes, 1998