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1 Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013 Olavo Machado Jr. Presidente da FIEMG Ano 9 | nº 47 | Fevereiro/Março de 2013 revista INVESTIMENTOS, palavra de ordem da FIEMG em 2013 Qualificação segue como diferencial dos melhores profissionais Marina Grossi; como diminuir a pegada de carbono dos fornecedores Confira encarte com a programação de cursos de curta duração do IETEC Pós-graduação em Gestão de Projetos in company na VSB

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1Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

Olavo Machado Jr.Presidente da FIEMG

Ano 9 | nº 47 | Fevereiro/Março de 2013

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INVESTIMENTOS, palavra de ordem da FIEMGem 2013

Qualificação segue como diferencial dos melhores profissionais

Marina Grossi; como diminuir a pegada de carbono dos fornecedores

Confira encarte com a programação de cursos de curta duração do IETEC

Pós-graduação em Gestão de Projetos in company na VSB

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4 Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

PRESIDENTE | Ronaldo Gusmão

DIRETORIA | Diretor Geral: Mauri Fortes / Diretor de Marketing: Paulo Emílio Vaz

Diretor de Produto: José Ignácio Villela Jr. / Diretora de Ensino: Wanyr Romero

Ferreira

COORDENAÇÕES | Administrativo-Financeiro: Sérgio Ferreira / Administrativo:

Marcelo Pereira / Comunicação: Raquel Souza / Ensino: Fernanda Braga / EAD

e Pedagógica: Juliana Mendonça / Financeiro: Dayanne Pereira / Informática:

Sandro Britto / Sistemas de Informação: Glauber Vieira / Talentos Humanos:

Silmara Pereira / Treinamento: Vivian Prado / Vendas: Sheyla Matos, Viviane

Pereira e Ana Flávia Resende

COORDENAÇÕES TÉCNICAS | Gestão de Energia: Carlos Gutemberg / Gestão

de Projetos: Ivo Michalick / Inovação e Criatividade: José Henrique Diniz

/ Manutenção: José Henrique Egídio / Meio Ambiente: Antônio Malard /

Mineração: Aline Nunes / Qualidade: Pedro Paulo de Oliveira Melo / Sistemas

Industriais: José Ignácio Villela Jr. / Tecnologia da Informação: Alexandra Hütner

/ Telecomunicações: Hudson Ribeiro

COORDENAÇÕES DE CURSO | Engenharia de Planejamento: Ítalo Coutinho

/ Engenharia de Software: Fernando Zaidan / Gestão de Negócios: Rodrigo

Meister / Gestão de Projetos: Clênio Senra e João Carlos Boyadjian / Tecnologia

da Informação: Antônio de Pádua Pereira

REVISTA IETEC | Projeto Gráfico: G30 MKT e COM / Diagramação: Cristina Simão

Jornalista Responsável: Harley Pinto (09013/MG) / Impressão: Paulinelli / Foto

da Capa: Sebastião Jacinto Jr.

Comentários, sugestões e anúncios:

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Opinião Capa Curtas

• Para reduzir a pegada de carbono dos fornecedores por AMarina Grossi

• Inovação e competitividade marcarão 2013, segundo presidente da FIEMG

• Educação e inovação por Paulo Emílio Vaz

Conhecimento aplicadoRicardo Ribeiro, diretor comercial da Slidemax

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6 e 7 22

Cenário

• 25 anos dedicados à evolução do mercado de Gestão de Projetos

10 e 11

Capacitação

Cursos nas áreas de: • Gestão de projetos• Gestão e tecnologia da informação• Responsabilidade social• Gestão e tecnologia industrial• Gestão da inovação• Meio ambiente• Manutenção • Mineração

13 a 1626

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Aconteceu no IETEC• Pesquisador do Instituto publica artigo em revista de destaque internacional• VSB capacita profissionais em Gestão de Projetos em curso in company

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• Desenvolvimento sustentável sob a ótica do governo

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• Quem é o analista de negócios

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• Pesquisa comprova: capacitação é fundamental para se alcançar o sucesso profissional

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• Por um Brasil prósperopor Ronaldo Gusmão

• Autoconhecimento por Marli de Paula

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5Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

O estudo “Indicadores de desenvolvimento sustentável-2012” e a Pesquisa por Amostragem de Domicílios (PNAD 2011) realizados pelo IBGE nos oferecem preciosas informações para consulta e tomada de decisões, não só para governos, mas também para empresas e pessoas preocupadas com o real significado da educação para o desenvolvimento sustentável. Tais publicações nos permitem cruzar inúmeros indicadores das dimensões social, econômica, ambiental e institucional.

Vamos fazer aqui uma análise de um indicador da dimensão social: a taxa de escolaridade, que representa a média de anos de estudo da população com idade a partir de dez anos. No perfil ideal de escolaridade para um país que almeja ser desenvolvimento como o Brasil, o recomendável seria que a população dedicasse de 11 a 13 anos de sua vida aos estudos, investindo no ensino médio profissionalizante e em cursos tecnológicos, mas somente 24,5% da população brasileira com mais de 25 anos tem 11 anos ou mais de estudo. Nos Estados Unidos, para efeito comparativo, 85,3% da população tem o equivalente ao nosso ensino médio e 27,9% tem curso superior.

Mas a realidade aqui é outra. A taxa de escolaridade em 1995 era de 5,5 anos; em 2005 de 6,7 anos; em 2011 de 7,3 anos de estudo. De 1995 a 2011, apresentamos 32% de crescimento, o que representa, em 16 anos, um avanço de apenas 1,8 anos de estudo. Neste ritmo, levaremos 50 anos para alcançarmos a taxa de escolaridade dos paises desenvolvidos: Estados Unidos tem 12,4 anos, Alemanha tem 12,2 anos, Coréia do Sul tem 11,6 anos, e Japão tem 11,5 anos. O que faremos para reverter esta situação?

Ao relacionar a taxa de escolaridade nestes 16 anos com outros indicadores, podemos chegar a algumas conclusões. O índice de Gini (expressa o grau de concentração da distribuição do rendimento da população, quanto mais próximo de zero melhor a igualdade) passou, no Brasil, de 0,592 para 0,501, um decréscimo de 18%; a taxa de fecundidade, de 2,5 para 1,9 filhos por família, um decréscimo de 24%. Todos esses índices possuem relação entre si e mostram a importância da taxa de escolaridade para a geração de riquezas e consequente bem estar para uma nação.

Outro indicador relacionado à educação é a taxa de escolarização (percentual da população que frequenta a escola na sua faixa etária). Com idade entre 15 e 17 anos, a taxa de escolarização é de 83,7%, e entre 18 e 24 anos, é de 28,9%. Isso significa que temos hoje, no Brasil – pasmem – mais de 17 milhões de jovens fora da escola. Trata-se de um desafio gigantesco que temos

Ronaldo Gusmão Presidente do IETEC.

A educação do brasileiroe os royalties do pré-sal

pela frente: colocarmos nossos jovens na sala de aula.

Sabe-se que a taxa de escolarização diminui significativamente com o aumento da idade das pessoas. O que podemos observar é que à medida que as pessoas vão tendo idade para ingressar no mercado de trabalho, elas param de estudar. Daí a importância dos cursos técnicos profissionalizantes no Ensino Médio na vida destes jovens, além de outras formas de incentivos para que elas não abandonem a escola. Precisamos tornar a escola mais e mais atrativa a esse público.

Mas o que tem a ver escolaridade do brasileiro com royalties do petróleo do pré-sal? Senão, vejamos. Em 2011, havia no Brasil 53,8 milhões de estudantes, sendo que a rede pública era responsável por 78% desse total. Isso nos mostra que para melhorar a educação significativamente no país é preciso mais recursos financeiros e melhor gestão sobre esse montante e sobre o sistema educacional como um todo.

O Congresso Nacional, que vem discutindo este assunto há anos, apresentou recentemente uma proposta de distribuição dos royalties entre os governos federal, estaduais e municipais, além da destinação destes royalties para investimentos na educação. Houve uma discussão nacional entre os congressistas, mas não vimos nenhuma manifestação dos professores nem de seus representantes e muito menos dos estudantes. Não houve nenhuma mobilização. Por que? Porque todos acham que a educação é muito importante, mas não há ações organizadas, e muito menos mobilização para sua melhoria.

Se os recursos financeiros dos royalties fossem destinados à educação, tomando como base a produção atual de petróleo brasileira, somente isso corresponderia a um acréscimo de pelo menos o equivalente a 10% do investimento brasileiro atual em educação. Sabemos que isso não é o suficiente para mudar radicalmente a educação, mas também não é pouca coisa. O montante corresponde a aproximadamente 0,6% do PIB brasileiro atual.

Nossa sociedade está a cada dia mais complexa, exigindo pessoas mais instruídas, com capacidade de adquirir informações por conta própria, que saibam escolher seus governantes e exigir deles um mínimo de comprometimento e decência.

Sem educação não haverá desenvolvimento sustentável, nem crescimento econômico que se sustente porque não haverá sociedade justa sem oportunidades para todos. A educação é a base para o desenvolvimento econômica das pessoas e da nação.

Opin

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6 Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

Retomada. Esta é a expectativa do presidente da federação que representa o segundo estado brasileiro em volume de exportações. Olavo Machado Jr., presidente da FIEMG (Federação da Indústria do Estado de Minas Gerais), analisa, na entrevista a seguir, o que espera de 2013, quais são os gargalos para o Brasil se consolidar no mercado internacional e, principalmente, o que os profissionais brasileiros precisam fazer para se posicionar entre os melhores do mundo.

A seguir, os principais trechos da entrevista, concedida à revista IETEC.

O que esperar da economia brasileira para os próximos anos?O horizonte para a economia brasileira nos próximos anos é positivo - um cenário de referência realista seria prever o PIB crescendo a uma taxa média oscilando entre 3% e 4%. Mesmo não sendo uma taxa tão alta, com este nível de crescimento podemos projetar a continuidade de um cenário de emprego e renda em alta, a ampliação sustentada do crédito e a continuidade dos investimentos públicos e privados. Podemos, portanto, acreditar num horizonte positivo para o Brasil, ainda que a uma velocidade inferior a de concorrentes diretos, como a China.

O Brasil ainda carece de fundamentos econômicos, regulatórios e de infraestrutura que nos permitam estimar que o país possa crescer a taxas chinesas, entre 7% a 10% ao ano. O PIB potencial brasileiro não pode superar uma taxa muito acima dos 5% anuais, considerando-se que o reflexo seria a geração de mais inflação e gargalos diversos no bom funcionamento da economia.

Presidente da FIEMG é taxativo: 2013 é o ano dos

investimentos no Brasil.

Como o senhor vê, atualmente, as mudanças tecnológicas nos processos industriais no Brasil e no mundo?A produção industrial no mundo e no Brasil, principalmente de bens voltados ao consumo, vem passando por mudanças tecnológicas muito rápidas, tanto nos processos industriais como nos produtos, com uma série de inovações e funcionalidades. Ao mesmo tempo, vivemos em um mundo onde a internacionalização das economias acaba provocando a integração nos hábitos culturais e de consumo. O que se cria hoje na China ou nos EUA, em poucos meses transforma-se em objeto de desejo nos quatro cantos do mundo, impactando a concorrência em nível global. O comportamento pode ser observado em uma série de segmentos, desde os eletrônicos – e o iPhone é um bom exemplo - ao vestuário, alimentos e bebidas, no geral, bens de produção e/ou

duráveis. Na indústria de veículos, por exemplo, podemos observar rápidas mudanças técnicas, levando o produto da concorrência à obsolescência tecnológica. A

inovação nos processos industriais torna-se, assim, uma exigência

cada vez mais forte em função da concorrência acirrada de mercado, o que impõe a constante busca pelo aumento da produtividade do trabalho. Ademais, a sociedade e os governos cobram das empresas uma produção cada vez mais eficiente do ponto de vista do uso de recursos naturais esgotáveis.

Qual a importância da qualificação profissional para o desenvolvimento da indústria nacional?A necessidade da indústria de investir na inovação de produtos e processos tem relação direta com a educação e a qualificação dos recursos humanos. Cada vez mais, cabe ao trabalhador a

Foto Sebastião Jacinto Jr.

Empresas e profissionais devem se preparar para aproveitar as oportunidades

“Mais produtividade implica em melhores resultados para as empresas e, portanto,

em ganhos incrementais advindos da participação dos empregados nos lucros.”

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7Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

sobre a capacidade de inovação do País, inclusive elevando a integração universidade-empresa.O empresário brasileiro vê com bons olhos os investimentos realizados visando melhores condições, para um desenvolvimento sustentável?Sim. Ressalto, contudo, que o desenvolvimento sustentável não é uma questão a ser vista com bons olhos ou não. O empresário deve estar ciente que o desenvolvimento sustentável é uma exigência da sociedade e tem de ser aceita e praticada, sob o risco de perda de acesso a muitos mercados. Além disso, a questão ambiental não deve ser vista unicamente como um processo custoso para as empresas, mas como o meio de produzir de forma mais eficiente, utilizando menos recursos esgotáveis, portanto, de forma mais econômica. É com esta visão que a FIEMG desenvolve o Programa Minas Sustentável, lançado em 2011.

Seu objetivo é educar e assessorar as empresas para que desenvolvam processos produtivos mais sustentáveis, buscando soluções que gerem economia e receita. Enfim, a cada dia se torna mais importante entender a sustentabilidade não como um entrave, mas como uma boa oportunidade de estabelecer marcas bem avaliadas pelos consumidores e, consequentemente, mais competitivas.

Quais os principais gargalos ao pleno desenvolvimento da indústria nacional?Há um cenário gradual de perda de competitividade da indústria nacional – e revertê-lo requer mudanças nas políticas governamentais. O setor industrial é o mais fragilizado da economia brasileira. O governo está ciente dessa situação, mas os avanços institucionais e a superação dos gargalos que condicionam a consolidação de um parque produtivo de competitividade mundial ainda são muito lentos e insuficientes.

A indústria é, igualmente, o setor mais dependente de uma boa infraestrutura de transportes no país, considerando-se que os custos relacionados à recepção de insumos e distribuição dos produtos no mercado são extremamente relevantes. É fortemente dependente de capital de giro, pois tem um ciclo produtivo longo e padece diante uma legislação tributária complexa e voraz. Apesar da política de redução dos juros, o país ainda convive com taxas extremamente elevadas. A indústria também é o setor que arca com os maiores custos da gestão ambiental dos processos produtivos, independente do porte da empresa. Além disso, é o setor onde a mão de obra exigida é a mais cara.

Todos estes fatores - atuando juntos em um mercado globalizado e aberto à concorrência cada vez mais acirrada - exigem da indústria operar com margens cada vez mais reduzidas. A consequência é a redução na capacidade de investimentos, com implicações diretas na capacidade de modernização do parque produtivo e nos investimentos em inovação. Ao operar com margens menores por unidade de produto, o outro caminho viável para o setor seria elevar a produtividade do trabalho ou a escala de produção. Neste caso, porém, a indústria precisaria ter maior capacidade de investimentos. O efeito de tudo isso é observar que o Brasil e sua indústria não conseguem acompanhar a evolução dos níveis de produtividade do trabalho no mundo.

Capa

realização de atividades que exigem conhecimentos de lógica, matemática, geometria, física, química e a capacidade de enxergar a importância de produzir com mais eficiência. Não há dúvida de que um trabalhador mais qualificado produz mais, gera maior valor por unidade de trabalho, o que, em última instância, beneficia a ele mesmo.

O empresário brasileiro têm consciência da importância de capacitar seus colaboradores para o sucesso do seu negócio?Não tenho dúvida disso. Se no Brasil ainda vemos uma baixa alocação de recursos das empresas para investimentos em P&D e inovação, a consciência em relação à capacitação da mão de obra é cada dia mais forte. Basta ver a evolução crescente do número de trabalhadores capacitados pelo SENAI nos últimos anos, com um incremento superior a 10% ao ano. São investimentos que as empresas têm feito no aprimoramento do seu capital humano.

Inovar é um dos principais meios de incrementar a produção da empresa. Até que ponto o empresário brasileiro encara a inovação como uma necessidade para sua sobrevivência no mercado?Todos nós conhecemos muitas estatísticas mostrando que as empresas brasileiras investem pouco na inovação dos seus produtos, processos produtivos e estratégias mercadológicas. Segundo o Banco Mundial, o Brasil investe próximo de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa e desenvolvimento (P&D), contra 1,5% da China, 3,4% da Coréia, 2,7% dos EUA e Alemanha. Entendo, entretanto, que uma maior alocação de recursos em estratégias inovadoras é uma questão de tempo.

Quanto mais o Brasil estiver integrado ao mundo, maior será a pressão por inovação, não somente em novos produtos e processos, mas também nas inovações relacionadas com a comercialização dos produtos, relacionamento com os clientes e fornecedores e parcerias estratégicas. Nessa área, os maiores desafios estão na ampliação dos investimentos das pequenas e médias empresas, uma vez que as grandes já alocam um percentual maior do seu faturamento em atividades inovadoras, em atividades internas de P&D nas empresas, aquisição externa de P&D e conhecimento.

Não podemos deixar de acentuar também a relação direta entre inovação e educação. Maiores investimentos em educação certamente terão, no médio e longo prazo, efeitos positivos

Mineiro de Belo Horizonte, engenheiro, empresário do setor industrial e líder empresarial, Olavo Machado Júnior é presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), presidente do conselho regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), diretor do Serviço Social da Indústria & Presidente do Conselho Regional (SESI). É Diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Quem é Olavo Machado Jr.

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8 Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

Opin

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Certa vez perguntaram-me se “realmente” era importante a busca do autoconhecimento para os gestores empresariais.

Confesso que não respondi de pronto, não porque duvidasse do que iria dizer, mas porque tal questão me fez repensar o novo paradigma do mundo do trabalho, ou seja, a substituição do modelo clássico – taylorista/fordista – pela administração do conhecimento, que prega uma gestão moderna e flexível.

Tarefas que antes era executadas de forma fragmentada e padronizada tornam-se integrais e complexas. Ocorreu, ainda, uma mudança do perfil dos gestores de negócios, assim como dos seus colaboradores.

É sabido que as organizações demandam, cada vez mais, uma postura voltada para o autodesenvolvimento e uma aprendizagem continuada, exigindo um novo tipo de profissional, com capacidade de pensar e executar, simultaneamente.

Essa “nova” era – que já não é tão nova assim – privilegia o desenvolvimento das competências comportamentais (liderança, comunicação interpessoal, tomada de decisão, gestão do tempo, capacidade de análise, organização/planejamento e foco no resultado, dentre outras), além do conhecimento técnico e instrumental.

Priorizamos, no IETEC, uma educação voltada para a reflexão – ação – reflexão, onde os alunos são capazes de analisar criticamente sua realidade organizacional, além de construí-la e modificá-la continuamente, em nome de um modelo que busque a excelência nos resultados. Sempre!

Para essa busca contínua da excelência profissional não consigo “pensar” em algo diferente do que a necessidade de se alcançar um nível de maturidade e autoconhecimento dos indivíduos (que compõem as empresas), que favoreça uma transformação organizacional.

Pois bem, voltando à pergunta do primeiro paragráfo. Afirmo, com convicção, de que não há outro caminho para o autoconhecimento além da compreensão das pessoas de quem são, onde estão e onde querem chegar, culminando com um melhor entendimento do seu

papel nas organizações e o sentido “pleno” de suas funções.

Do ponto de vista das organizações, torna-se cada dia mais importante a criação de uma cultura voltada para o desenvolvimento de líderes inovadores e focados em resultados. Do ponto de vista dos gestores, é vital uma disseminação de valores e princípios capazes de adequar os interesses das equipes aos objetivos das empresas, não perdendo de vista o desenvolvimento da competência em questão: o autoconhecimento.

Sabemos que essa qualificação não deve ser relegada somente a líderes ou a pessoas especiais. Todos devemos experimentá-la nas atribuições e situações que ocorrem cotidianamente em nossas vidas.

Como dizem alguns especialistas, ter autoconhecimento é acreditar na imensa capacidade de superação e possuir bom senso para usar o conhecimento e sabedoria para pensar com as emoções e sentir os pensamentos.

É ter calma, paciência, tolerância, saber de nossas possibilidades e saber, principalmente, controlar as emoções, com destaque para a ansiedade, para não se precipitar, erro cada mais corriqueiro nas organizações.

Asseguro que é necessário gerir os impulsos, valorizar a intuição, não se deixar abater diante dos obstáculos, e assim, planejar e organizar as saídas mais adequadas para cada situação. Esta aí a essência da tão sonhada Inteligência Emocional.

Desde a Antiguidade Clássica, com Sócrates e seus discípulos, sabemos que o homem que conhece a si mesmo é detentor de poder para gerenciar sua vida, influenciar pessoas e, até, mudar os rumos do mundo.

Para que os produtos que as empresas comercializam – sejam eles palpáveis como canetas ou tarugos, ou imateriais como serviços – sejam melhores, os profissionais envolvidos nos processos também necessitam ser aperfeiçoados. E só existem três caminhos para essa evolução: capacitação, capacitação e capacitação.

Marli de PaulaProfessora do IETEC e mestre em Criatividade

Melhores profissionais para empresas mais eficientes

Desde a Antiguidade Clássica, com Sócrates e seus discípulos, sabemos que o homem

que conhece a si mesmo é detentor de poder para gerenciar sua vida, influenciar pessoas

e, até, mudar os rumos do mundo.

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9Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

desenvolvimento sustentável. Concordo com o que prega o Instituto Ethos. Segundo a entidade, sustentabilidade “é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais para as gerações futuras, respeitando os aspectos culturais e a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.” ”, conclui.

Cená

rio

Como o governo de Minas tem feito sua parte na busca de melhores práticas de sustentabilidade nos seus processos? Para responder a pergunta, o IETEC convidou Marília de Melo, Subsecretária de Controle e Fiscalização Ambiental Integrada, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Governo de Minas para uma palestra, dentro do programa “Sustentabilidade como Estratégia Empresarial” .

A engenheira civil, mestre em Saneamento e Meio Ambiente e ex-professora do IETEC, abordou, em uma discussão com convidados do Instituto, os principais parâmetros e metas do governo estadual sobre o tema. “Para nós, é mais do que um objetivo. Ser sustentável passa pelas esferas dos recursos sociais, mas também pelas questões financeiras e econômicas, além, é claro, do cuidado com o meio ambiente. Sustentabilidade, para o governo, é a consequência de um complexo padrão de organização que apresenta cinco características básicas: interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade e diversidade. Sem isso, não há como gerar um desenvolvimento sustentável”, pontua a profissional, com mais de 20 anos de carreira no serviço público.

InterdependênciaRede de relações entre os órgãos públicos e destes com as empresas. Essa união gera uma visão sistêmica do sistema produtivo.

Reciclagem“Um dos principais desacordos entre a economia e a ecologia deriva do fato de que a natureza é cíclica, enquanto nossos sistemas industriais são lineares”, afirma.

ParceriaA tendência para formar associações, estabelecer ligações, viver dentro de outro organismo e cooperar.

FlexibilidadeConseqüência dos múltiplos laços de realimentação, que tendem a levar o sistema de volta ao equilíbrio sempre que houver um desvio.

Diversidade“Uma comunidade diversificada é uma comunidade elástica, capaz de se adaptar a situações mutáveis”, diz.

“A união de todos estes critérios gera o que chamamos de

Desenvolvimento sustentável sob a ótica do poder público

Como ser sustentável na esfera pública?Na síntese, governo e empresas possuem objetivos distintos. O governo tem a função de regular a questão ambiental, por exemplo. Tal regulação possui influência na atuação das empresas. A sustentabilidade na esfera pública acarreta maiores cuidados do que nas empresas. Precisamos normatizar nossas iniciativas, pois as mesmas acarretarão impacto em toda a cadeia do setor. Por isso, digo que a sustentabilidade permeia todas as ações do governo.

Nas empresas, ações de sustentabilidade são motivadas por interessantes diversos dos levados em conta na esfera pública?A maior similaridade que há entre os dois campos é que a sustentabilidade é encarada como um fator estratégico. Ambos compreendem que não é mais possível gastar mais recursos do que possuímos, que não é viável a adoção de técnicas de produção que gerem resíduos ao meio ambiente.

Há parâmetros e metas de desenvolvimento sustentável no governo? Como se mede a eficácia das ações implementadas?A questão ambiental é fundamental para que possamos gerar uma maior, e melhor, qualidade de vida para a população. Desde o início do Século XXI, o governo adotou uma visão global da questão das mudanças climáticas e da biodiversidade. O maior exemplo dessa política é o PPAG (Plano Plurianual de Ação Governamental), que define metas para as secretarias e órgãos estaduais, com destaque para os Projetos Estratégicos do Programa Qualidade Ambiental.

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10 Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

IETEC: 25 anos de investimento em Gestão de Projetos

Cená

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Paulo Emílio VazDiretor de Marketing do IETEC.

Até quando vamos manter nossas empresas assim?

Muito se esperou pelo momento em que o Brasil vivesse períodos de estabilidade nos campos econômico, social e político, e muitos acharam que este momento havia chegado com a implantação do Plano Real e o fim do processo de hiperinflação; com o início de uma modesta distribuição de renda custeada por programas sociais; e com o processo eleitoral consolidado, ocorrendo sem maiores problemas no espaço de quase duas décadas. Inflação sob controle, melhoria do poder aquisitivo e democracia plena: tais momentos acarretaram extrema euforia entre os brasileiros. Some-se a isso ingredientes como a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas em nossa amada e gentil pátria da bola e teremos a fórmula perfeita para quem imagina que já não temos problemas. Porém, parece que velhos fantasmas teimam em tomar nosso tempo e não nos deixam explorar todas as oportunidades presentes em nossas empresas.

Estar imerso neste ambiente contribui invariavelmente para uma postura de enorme passividade e reatividade, sobretudo companhias que ainda permanecem ligadas a modelos tradicionais de gestão. Tais modelos possuem como características uma dependência de estruturas de gestão mais conservadoras, e vêem o sistema normalmente de uma maneira fechada, além de possuir uma grande dificuldade de se adaptar a mudanças bruscas. A inovação, em empresas assim, é parte mais de um discurso do que de uma prática, e muitas vezes se traduz em investimentos, em tecnologia e no lado tangível da empresa, que acabam dando falsas impressões sobre o quanto a empresa é dinâmica.

Um dos velhos desafios, neste cenário, e que teimam em nos acompanhar desde sempre, é a adoção de soluções prontas, muitas vezes incorporadas de outras culturas que inovaram em diferentes momentos e regiões, em realidades completamente diversas das nossas. Algo como a adoção de sistemas de informação altamente sofisticados, e que acabam não sendo utilizados em sua totalidade por terem pequena aderência diante da baixa complexidade dos processos da maioria das empresas. Pode até parecer o caminho certo, mas na verdade não funciona com o passar do tempo! E mais que não funcionar: normalmente gera transtornos – financeiros e estratégicos – sem volta à organização.

Um grande desafio ainda continua a ser a sustentabilidade, que é item constante na agenda das principais lideranças mundiais, tanto na esfera pública quanto na privada, mas que ainda aparece mais no mundo das ideias do que na vivência prática de nossas empresas. Há uma grande oportunidade para as instituições brasileiras, dos setores público e privado, de realizar pequenas transformações

imediatamente em suas operações e produtos com objetivo de sedimentar as bases para um modelo de gestão realmente voltado para a preservação de nossos recursos naturais, nossa fauna e flora, que seja capaz de gerar resultados econômicos e promover imediatas mudanças de hábitos e costumes em nossa sociedade.

E finalmente, o último desafio representado pela grande necessidade de inovação nas empresas, pois urge a demanda por conceitos de inovação em processos e produtos, uma vez que não há como pensar em gerar valor para nossos stakeholders sem promover mudanças que melhorem efetivamente nossas práticas e aumentem nossa sustentabilidade de maneira consistente e paulatina.

Há uma grande oportunidade para as empresas brasileiras. Contudo, nossos gestores vivem o velho dilema da relação entre o presente e o futuro, onde todos são pressionados para gerar o resultado de curto prazo, muitas vezes cortando custos em áreas como pesquisa e desenvolvimento ou treinamentos e capacitação e, ao mesmo tempo, construir empresas com longevidade e resultados com sustentabilidade. Somente com muita disposição e coragem é possível mudar este jogo e fechar a equação com um resultado positivo no longo prazo, pois o que se vê normalmente é a implementação de soluções “mais fáceis”, que conduzem apenas a uma visão limitada a ponta do nariz do gestor.

Um dos mais importantes agentes para construção desta mudança em nossas empresas devem ser as instituições de ensino, as quais exercem o papel de formar pessoas capazes de gerenciar e empreender em nossas organizações, conceber novos modelos adequados à realidade brasileira e incentivar o desenvolvimento de uma cultura de inovação nas empresas. Porém, a maioria delas sofre de letargia por conta de sua ineficiência para desenvolver ou assimilar novas maneiras de ensino-aprendizagem, e, ainda pior, estão presas a amarras implementadas por instrumentos regulatórios. Assim, permanecem repetindo as mesmas formas arcaicas de construção do conhecimento e continuam distantes das demandas de um mercado que não para de evoluir e se integrar, como vemos no restante do mundo.

Diante destes desafios, mudar nossas empresas é nossa grande oportunidade, e nos cabe como gestores facilitarmos ao máximo a construção de uma visão verdadeiramente de longo prazo com base nos princípios fundamentais da inovação e da sustentabilidade.

“Os resultados provêm do aproveitamento das oportunidades e não da solução dos problemas.” Peter Druker

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13Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

Programação de cursos:Profissionais reconhecidos pelo mercado. Ensina quem sabe fazer

Fevereiro a Abril de 2013

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14 Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

Conheça as diversas oportunidades de curso oferecidas pelo IETEC. Muito mais qualificação para sua equipe e muito mais retorno para sua empresa.

Curso Início Término HorárioGerenciamento de Projetos 18/Fev 19/Fev Diurno

Viabilidade Econômico-Financeira de Projetos 20/Fev 21/Fev Diurno

Preparatório para Exame PMP/PMI *(a) 27/Fev 15/Mai NoturnoGerenciamento de Riscos em Projetos 5/Mar 6/Mar DiurnoPRINCE2 11/Mar 14/Mar NoturnoGerenciamento Integrado de Projetos na Construção Civil 18/Mar 21/Mar NoturnoAuditoria em Projetos 20/Mar 22/Mar DiurnoGerenciamento de Projetos com a Utilização do MS Project 2010 25/Mar 03/Abr NoturnoImplantação e Gerenciamento de Projetos 8/Abr 12/Abr DiurnoLiderança em Equipes de Projetos 15/Abr 16/Abr DiurnoGestão Avançada de Projetos: Uma Abordagem Orientada a Resultados 18/Abr 7/Jun Diurno

Gestão de Projetos

Gestão e Tecnologia da InformaçãoCurso Início Término HorárioAnálise de Negócio: uma visão através do Guia BABOK 2.0 6/Fev 7/Fev DiurnoSegurança da Informação e de Continuidade de Negócios 18/Fev 21/Fev NoturnoWeb 2.0 e Ferramentas Wikis: Ferramentas de Autoria e Colaboração 4/Mar 20/Mar NoturnoGestão do Conhecimento e Tratamento da Informação nas Empresas V3 7/Mar 8/Mar Diurno

Scrum – Desenvolvimento Ágil de Software 11/Mar 20/Mar Noturno

Gestão de Negócios Orientada por Processos BPMN 18/Mar 19/Mar Diurno

Centro de Serviços Compartilhados: CSC 21/Mar 22/Mar Diurno

Gerenciamento de Projetos de Software com ênfase em Planejamento 1/Abr 10/Abr Noturno

Service Desk 3/Abr 5/Abr Diurno

Desempenho e Produtividade em TI 15/Abr 16/Abr Diurno

Business Intelligence 22/Abr 25/Abr Noturno

Execução de Projetos de Processos Orientada pela Metodologia BPM 24/Abr 26/Abr Diurno

Gerenciamento de Processos de Testes de Software 25/Abr 26/Abr Diurno

Curso Início Término HorárioGestão de Recursos Hídricos 7/Fev 8/Fev DiurnoInventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa e a Nova ISO 14064 4/Mar 5/Mar DiurnoBioengenharia de Solos: Técnicas Avançadas para Recuperação Ambiental 13/Mar 15/Mar DiurnoMétodos de Valorização Ambiental 14/Mar 15/Mar DiurnoLegislação Ambiental *(b) 18/Mar 27/Mar DiurnoAdministração de Resíduos Sólidos Industriais 18/Mar 20/Mar DiurnoTratamento de Esgotos e Efluentes Industriais 4/Abr 5/Abr DiurnoRemediação e Gerenciamento de Áreas Degradadas 18/Abr 19/Abr DiurnoLicenciamento Ambiental *(c) 23/Abr 25/Abr DiurnoEcodesign: Desenvolvendo Produtos Inovadores e Sustentáveis 25/Abr 26/Abr Diurno

Meio Ambiente

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15Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

Gestão e Tecnologia IndustrialCurso Início Término HorárioGerenciamento de Almoxarifados 4/Fev 7/Fev DiurnoAnálises Tributárias 25/Fev 28/Fev NoturnoAdministração de Materiais 4/Mar 7/Mar NoturnoElaboração de Proposta Técnica e Comercial 11/Mar 13/Mar NoturnoCustos como Instrumento de Gestão 14/Mar 15/Mar DiurnoGerenciamento de Compras 18/Mar 21/Mar NoturnoPlanejamento, Programação e Controle da Produção 21/Mar 22/Mar DiurnoIntrodução à Manufatura Enxuta – Lean Manufacturing 1/Abr 4/Abr NoturnoGerenciamento de Contratos de Compras 4/Abr 5/Abr DiurnoGerenciamento da Logística 11/Abr 12/Abr DiurnoAdministração de Custos e Produtividade 16/Abr 17/Abr DiurnoLiderança em Equipes de Produção 22/Abr 25/Abr Noturno

ManutençãoCurso Início Término HorárioPCM - Planejamento, Programação e Controle da Manutenção-Avançado 20/Fev 21/Fev DiurnoGestão de Projetos de Paradas na Manutenção 5/Mar 6/Mar DiurnoGerenciamento da Manutenção 25/Mar 26/Mar DiurnoNR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos 3/Abr 5/Abr DiurnoEliminação de Erros e Defeitos na Manutenção 18/Abr 19/Abr DiurnoGestão de Custos e Investimentos em Manutenção 24/Abr 26/Abr DiurnoAplicação do TPM nas Atividades Relativas aos Pilares WCM 25/Abr 26/Abr Diurno

Curso Início Término HorárioDesmonte de Rochas com Explosivos 21/Fev 22/Fev DiurnoAvaliação da Seguranca de Barragens de Rejeitos 25/Fev 28/Fev DiurnoIntrodução ao Tratamento de Minérios 6/Mar 8/Mar DiurnoAvaliação Econômica de Projetos de Mineração *(d) 25/Mar 27/Mar DiurnoAspectos Químicos e Ambientais do Processo Mineral 25/Mar 27/Mar DiurnoOtimização, Estabilidade e Segurança de Taludes em Cavas 1/Abr 3/Abr DiurnoFragmentação de Minérios: Britagem, Moagem e Classificação 2/Abr 4/Abr DiurnoEstrutura de Custos em Mineração 15/Abr 16/Abr DiurnoBombeamento de Polpas 23/Abr 25/Abr DiurnoPlanejamento e Controle de Mina Subterrânea 29/Abr 30/Abr Diurno

Mineração

Confira a programação dos cursos no site www.ietec.com.br Para mais informações: (31)3116-1000/ (31)3223-6251 - [email protected]

Responsabilidade SocialCurso Início Término HorárioResponsabilidade Social Corporativa 3/Abr 4/Abr Diurno

Normas e Certificações em Responsabilidade Social c/ Base na ISO 26.000 25/Abr 26/Abr Diurno

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16 Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

Qualidade

*Os cursos assinalados oferecem, gratuitamente como parte do material didático, os seguintes livros:(a) Guia PMBOK 4ª Edição, (b) (c) Coletânea de Legislação de Direito Ambiental, (d) Avaliação Econômica de Projetos de Mineração.

Curso Início TérminoElaboração e Análise de Proposta Técnica Comercial 19/Fev 18/MarGerenciamento de Projetos Industriais de Construção e Montagem 19/Fev 18/MarPreparatório Para o Exame PMP/PMI 19/Fev 5/AbrAdministração de Contratos 5/Mar 4/AbrGestão de Projetos de Tecnologia da Informação 5/Mar 4/AbrGestão da Inovação no Ambiente Empresarial 12/Mar 9/AbrMetodologia FEL como Análise de Viabilidade de Projetos 12/Mar 9/Abr

Cursos a Distância

Curso Início Término HorárioCEP – Controle Estatístico do Processo 18/Abr 19/Abr Diurno

Mapeamento e Gerenciamento de Processos 25/Abr 26/Abr Diurno

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17Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

Aconteceu no IETEC

Curta

s

Pesquisador do IETEC é destaque em publicação científica internacional

VSB qualifica seus colaboradores com Pós de Gestão de Projetos in company

Sob o título ‘Técnicas de simulação numérica para otimizar eficiências termodinâmicas de secadores de grãos cereais’, o pesquisador Rafael Pinheiro Amantéa – em co-autoria com Mauri Fortes (orientação), José Helvécio Martins (Professor titular da UFV) e Wanyr Romero Ferreira – acaba de ter seu artigo publicado por uma das mais importantes publicações científicas do mundo: a Drying Technology.

A revista, editada de forma on line (são 16 edições anuais), é voltada a especialistas em Ciências Exatas, possui fator de impacto 2.08 (acima de 1.5 o veículo é considerado de excelência), sendo ainda nivelada como A1, o mais alto nível de qualidade para a CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O estudo – fruto de um trabalho de quatro anos e baseado na sua tese de doutorado – apresenta uma abordagem sobre a análise da eficiência de secagem através de modelos matemáticos ligados à termodinâmica. “As técnicas apresentadas são novidade e os resultados simulados mostraram excelente precisão quando comparados com os dados disponíveis sobre secagem”, afirma Amantéa.

O trabalho é de utilidade para indústrias de secadores industriais de grãos e alimentos, já que estas não possuem técnicas sofisticadas para aferir se um secador causará quebra de grãos e eliminação da capacidade reprodutora de sementes. Além disso, as técnicas propostas podem ser utilizadas na preservação de sistemas de aquecimento e conservação em processos siderúrgicos, além da produção de carvão a partir de madeira.

De acordo com Fortes, o estudo mostra sua relevância quando se analisa o nível de desperdício de grãos que a agroindústria brasileira possui. “Em alguns segmentos, mais de 20% da colheita é quebrada, por motivos térmicos, devido a problemas de secagem”, enfatiza.

Cursos realizados dentro da empresa têm uma série de vantagens. Permitem a aplicação direta do conteúdo estudado nas atividades da empresa, contribuindo, assim, com o desenvolvimento das pessoas e da organização. Não por acaso, esta é a modalidade de estudo empresarial que mais cresce no país.

Entre gerentes, engenheiros e coordenadores, 31 funcionários da VSB – empresa especializada na fabricação de tubos industriais, sediada em Jeceaba/MG num complexo de 2,5 milhões de m2 – se capacitaram em Gestão de Projetos com professores do IETEC. “Escolhemos o Instituto pela expertise de vários anos, que lhe permitiram um reconhecimento de mercado que o coloca à frente de outras escolas de negócios”, afirma Caio César Nascimento, analista de RH da empresa. Nascimento completa que além dos conhecimentos adquiridos, há um ganho complementar: “Todos passam a ter uma visão gerencial dos processos. Esse modo de ver do GP é essencial no dia a dia de todos os envolvidos na nossa atividade-fim”, analisa.

As empresas que optam por essa modalidade de curso levam em consideração três fatores: menor investimento, datas e horários mais adequados à empresa e ao colaborador e, principalmente, adaptação do conteúdo às necessidades da companhia.

As vantagens deste tipo de curso, de acordo com especialistas, também são estratégicas. Por levar em conta as demandas da empresa, os cursos possibilitam a aplicação direta do conteúdo apreendido no trabalho – o que o torna alinhado com os objetivos da empresa, representando um significativo aumento da massa crítica de um número maior de colaboradores, possibilitando a construção do conhecimento coletivo. O curso, portanto, está focado no desenvolvimento da organização e das pessoas de forma a transformar e alcançar resultados superiores.

Colaboradores da VSB se capacitam nas melhores práticas de Gestão de Projetos sem sair da empresa, com professores e especialistas do IETEC.

Rafael Pinheiro Amantéa Pesquisador do IETEC.

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18 Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

profission que almeja se destacar. Profissional que não está estudando está parado no tempo”, sentencia o gerente do PMO da Take.net, empresa integradora e desenvolvedora de serviços e conteúdos móveis. Santos não é o único. É cada dia mais comum os profissionais obterem promoções após melhorarem seus currículos. Quem explica é Elaine Andrade, diretora de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos – seção Minas Gerais (ABRH-MG). “A conta é simples. Quanto mais o profissional se qualifica, mais ele terá um reflexo na qualidade do seu trabalho. Esta qualificação precisa propiciar uma atualização permanente, além de contribuir para o crescimento pessoal do indivíduo”, analisa.

A afirmação da especialista e pedagoga é confirmada por pesquisa realizada pelo IETEC em novembro de 2012 junto aos ex-alunos do Instituto. Todos são unânimes: educação é um dos melhores investimentos que se pode fazer pensando em aumentos salariais e ascensão profissional.

De acordo com o levantamento, o fato de ter estudado no IETEC

Wagner Dias dos Santos era analista jr. na Take.net quando começou o curso de Gestão de Projetos no IETEC. Um ano e oito

meses depois, já assumia a frente do Escritório de Projetos da

empresa. “Sem o conhecimento adquirido nos cursos de pós-graduação e MBA, não teria como ocupar o cargo que possuo atualmente nem conseguiria desempenhar as atividades que exerço”, conta Santos.

Ele considera o conhecimento adquirido parte essencial do seu percurso formativo. “O aperfeiçoamento é condição essencial a qualquer

CAPACITAÇÃO: diferencial de mercado dos

melhores profissionais

Cená

rio

Elaine Andradediretora de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos - seção Minas Gerais (ABRH-MG). “A conta é simples. Quanto mais o profissional se qualifica, mais ele terá um reflexo na qualidade do seu trabalho.”

*Pesquisa de evolução de carreira dos ex-alunos de MBA do IETEC realizada em nov/2012

41%

60%

83%95%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

dos alunos que concluíram o curso no IETEC obtiveram

ascensão em seu nível hierárquico

dos alunos que concluíram o curso no IETEC receberam

aumento real de salário

dos alunos que afirmam que o conhecimento obtido no IETEC contribui tanto para a ascensão

profissional quanto para aumento de salário

dos alunos avaliaram que o curso do IETEC ampliou o

relacionamento profissional

Os resultados comprovam a eficácia do sistema de ensino IETEC*

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19Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

foi importante para a ascensão profissional de 66% dos alunos. 51,85% dos que concluíram o aperfeiçoamento/pós-graduação e 49% dos que realizaram o MBA entendem que o conhecimento obtido no curso contribuiu para a sua promoção, mudança de empresa e/ou aumento salarial.José Ambrósio Sobrinho é um bom exemplo de profissional que se destacou no mercado após melhorar seu currículo. “Tomei conhecimento dos cursos do IETEC e solicitei que a empresa os custeasse, com o argumento de que teríamos ganhos de produtividade com as informações adquiridas junto aos professores e colegas de turma. Essa previsão se confirmou e hoje, sem sombra de dúvida, trata-se de um importante diferencial de mercado que possuo”, conta Ambrósio, que concluiu o MBA Executivo em Gestão de Projetos e Negócios em 2011.

Quando começou o curso, Ambrósio era supervisor de uma área específica de compras na Egesa. Um ano depois, ampliou ainda mais essa supervisão, num cargo que equivale, no organograma da empresa, à gerência do setor. “Nesse período, adquiri conhecimentos que me permitiram desempenhar funções distintas, além de assumir novas frentes de trabalho, com autonomia para tomar decisões estratégias”, afirma.

No período, seus vencimentos sofreram reajustes de mais de 20%. “Com certeza eu estaria desempenhando as mesmas funções caso não tivesse me qualificado adequadamente”, conclui.

EmpresasEm recente artigo, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Marcelo Côrtes Neri, analisa a carência brasileira por profissionais capacitados: “Um dos principais ativos de um país são

as pessoas e sua força de trabalho. A educação é o fator crucial para o desenvolvimento econômico e social. Um dos nossos maiores desafios está na formação de recursos humanos qualificados para um mercado de trabalho em expansão”, afirma o estudioso.

Neri complementa que “é evidente que o país precisa ampliar o número de pessoas com cursos médios e superiores que alavanquem a aquisição de competências profissionais requeridas por níveis mais altos de produtividade e competitividade. Sem uma força de trabalho

escolarizada, restringem-se as possibilidades de dinamizar e agregar valor à estrutura produtiva”, enfatiza.

A fim de manter-se atualizada no mercado de trabalho, muitas empresas incentivam capacitações e até financiam ou assumem o valor integral de cursos realizados por seus funcionários. Seja em estabelecimento próprio da instituição ou em terceiros, a iniciativa, no entanto, não se configura como salário. Trata-se apenas de um benefício concedido pela organização.

Um bom exemplo é a VSB, empresa especializada na produção

de tubos industriais, que ampliou, em 2012, o investimento realizado na qualificação de seus profissionais, principalmente através do custeio de cursos de aperfeiçoamento/pós-graduação.

Segundo o analista

os brasileiros estão entre os profissionais que mais esperam aumento de salário depois de terminarem esse tipo de pós-graduação.

Pesquisa da consultoria QS, que produz rankings de universidades, indica que a meta dos brasileiros é quase triplicar os ganhos.

O conhecimento contribuiu para a ascenção (%)*

1408

03

13

05

101520253035404550

Não obtive nenhum aumento

Sim, obtive aumento de cerca de 10%

Sim, obtive aumento de cerca de 20%

Sim, obtive aumento de cerca de 30%

Sim, obtive aumento de cerca de 40%

Outro valor

Aumento Salarial

2012

46

17

Após a conclusão do curso, obteve aumento salarial?*

1820

28

47

15 162019

14

0%5%

10%15%20%25%30%35%40%45%50%

Contribuiu bastante

Pouco contribuiu

Em nada contribuiu

2010

2011

2012

55%

12

Foi fundamental

35

51

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20 Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

de Recursos Humanos da empresa, Caio César Nascimento, trata-se de uma vantagem competitiva num mercado em constante expansão. “Escolhemos o IETEC pela sua

expertise de vários anos e d i v e r s a s turmas, que lhe permitiram um reconhecimento

de mercado que o coloca à frente de outras escolas de negócios. Pretendemos repassar aos nossos colaboradores tal know how“, diz.

Nascimento completa que além dos conhecimentos que serão diretamente empregados nas atividades dos envolvidos, há um ganho complementar: “Todos passam a ter uma visão gerencial dos processos. Isso pode ser aplicado no cotidiano de todos eles, desde uma simples reunião de repasse até projetos estratégicos. Esse modo peculiar do gerente de projetos ver o trabalho é essencial no dia a dia de todos os envolvidos na nossa atividade-fim”, analisa.

Investimento na carreiraOutra pesquisa que confirma a tendência de expansão dos investimentos em qualificação foi feita pela Michael Page, consultoria especializada em recrutamento executivo, que entrevistou 400 profissionais brasileiros, com idades entre 30 e 45 anos, das áreas de marketing, vendas, finanças, engenharia e TI.

De acordo com o apurado, em 2012, 64% dos profissionais pretendem concentrar seus gastos em aprimoramento profissional como coaching (veja box ao lado), estudos de idiomas e formação acadêmica.

Clever Murilo Pires atualmente é diretor de controladoria da Globalbev, empresa do setor alimentício. Mas só conseguiu esse cargo após investir em um MBA de Gestão de Negócios com ênfase em Custos. “A empresa estava passando por um momento de crescimento muito forte e eu estava numa posição gerencial.

Com o curso pude vivenciar a prática do meu cotidiano e me capacitar a novos desafios dentro da organização. Entendo que os conhecimentos, quando estão somente nos livros, por mais que você se dedique, se esforce, não chegam perto do que aprendemos vivenciando a prática.

Esses ensinamentos dos professores me ajudaram, e ainda ajudam, muito”, conta. Nesse movimento de progressão de cargos, seus ganhos ficaram cerca de 30% maiores. “Foi um ótimo investimento em mim mesmo. Rapidamente colhi os frutos. Por isso, penso seriamente em repetir a estratégia – de me qualificar no IETEC – nos próximos meses”, analisa Murilo.

Outro que investiu em si mesmo e conseguiu o retorno que esperava é

Marcelo Gonçalves Mendes. “Optei por abrir minha própria empresa, pois vislumbrei possibilidades no mercado que não poderia usufruir caso ainda estivesse atrelado a alguma organização. Busquei o curso do IETEC como forma de alinhar minhas ideias às melhores técnicas para atingir meu objetivo final”, afirma.

A opção se mostrou acertada. Um ano e meio depois de aberta, a Revestcon Soluções Construtivas já revertia o valor investido inicialmente e passou a gerar lucros. “E, mais importante do que isso, passou a me dar a satisfação profissional que tanto almejei”, enfatiza o diretor da empresa, que acaba de completar dois anos e meio de atuação no nicho de representação de serviços de engenharia civil.

A pesquisa está disponível na revista eletrônica TecHojewww.techoje.com.br

Clever Murilo Piresdiretor de controladoria da Globalbev. “Entendo que os conhecimentos, quando estão somente nos livros, por mais que você se dedique, se esforce, não chegam perto do que aprendemos vivenciando a prática.”

Coaching/Gestão de Carreiras Uma pesquisa da Harvard Business Review concluiu que as pessoas mudam de empregos e carreiras, em média, dez vezes durante a vida. O ideal, segundo o levantamento, seria um aconselhamento de um Coaching em pelo menos 43% dessas mudanças, como forma a tornar os processos menos traumáticos e mais assertivos, tanto para os profissionais como para as empresas.

O objetivo da técnica de coaching no ambiente empresarial é auxiliar as pessoas a descobrir o que realmente gostam e sabem fazer e lhes oferecer ferramentas para que possam exercer esse papel de forma a melhorar tanto profissionalmente como em relação à sua qualidade de vida.

De acordo com Silmara Agda, especialista em coaching empresarial, trata-se de uma ferramenta essencial aos profissionais que almejam se destacar no que fazem de melhor. “É um processo de aprendizagem e desenvolvimento de competências comportamentais, psicológicas e emocionais, direcionadas a conquista de objetivos e obtenção de resultados planejados”, diz.

A psicóloga complementa, afirmando que o coach é um processo imprescindível ao profissional de hoje que busca resultado conciliado com realização. “Construir uma carreira de sucesso demanda que se mantenha um padrão de c o m p o r t a m e n t o voltado para esse objetivo e que por repetição se criem novos hábitos”, avalia.

Silmara PerreiraEspecialista em Coaching Empresarial e Coordenadora de Talentos Humanos do IETEC

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21Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

18.394 1.949empresas participantes

no Brasil e exteriorpro�ssionais capacitados

Con�ra os próximos cursos de curta duração:Gerenciamento de Projetos – 18 e 19/02Gerenciamento de Projetos Industriais de Construção e Montagem – a distância – 19/02 a 18/03Preparatório para Exame PMP – a distância – 19/02 a 05/04Viabilidade Econômico-Financeira de Projetos – 20 e 21/02 Preparatório para Exame PMP/PMI – 27/02 a 15/05Gerenciamento de Riscos em Projetos – 05 e 06/03Administração de Contratos – 05 e 06/03PRINCE 2 – 11 a 14/03Metodologia FEL como Análise de Viabilidade de Projetos – a distância – 12/03 a 09/04Gerenciamento Integrado de Projetos na Construção Civil – 18 a 21/03Auditoria em Projetos – 20 a 22/03Gerenciamento de Projetos com Utilização do MSProject 2010 – 25/03 a 03/04Implantação e Gerenciamento de Projetos – 08 a 12/04Liderança em Equipes de Projetos – 15 e 16/04

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22 Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

Inovação é a soma de três fatores: Criatividade, Atitude e Resultado. O coordenador da área de Inovação e Criatividade do IETEC, José Henrique Diniz, é taxativo: sem resultados efetivos, não existe inovação. Pensando nisso, Ricardo Ribeiro, publicitário e ex-aluno da pós-graduação em Inovação do Instituto, rapidamente efetivou seu plano de negócio: criar, ao lado do colega jornalista Rodrigo Valente, uma empresa especializada em apresentações de alta performance. Nascia ali a Slide Max. “A princípio, nosso maior nicho de atuação era a produção de slides diferenciados. Hoje, procuramos desenvolver não somente um layout personalizado, mas oferecemos também a redação de textos e até o treinamento dos clientes, visando uma melhor apresentação, através da exploração de novos nichos de mercado”, contextualiza Ribeiro, diretor comercial da jovem empresa, com menos de três anos de mercado.

Os conceitos e técnicas adquiridas durante o curso de aperfeiçoamento serviram para despertar no publicitário, nas suas palavras, um “sentimento de inquietude. A busca constate da inovação está no nosso DNA. Comprovamos isso através da excelência e da maturidade do produto que ofertamos. Como trabalhado no curso, novas técnicas são acrescentadas cotidianamente no mercado, e precisamos estar sempre atentos à novas inovações”, explica.

O empreendedorismo da empresa se reflete não somente no produto ofertado, mas também na busca constante da inovação. Para Diniz, a Slide Max serve como exemplo para empresas de todos os nichos de atuação. “No processo de inovação brasileiro, destaca-se a reduzida participação das empresas de pequeno e médio porte na produção da inovação no Brasil, sabidamente as grandes responsáveis pelo processo em nível mundial”, pontua.

O especialista, com mais de 20 anos de atuação na área, enfatiza ainda que, apesar de o Brasil ser reconhecido como um país de pessoas criativas e empreendedoras, infelizmente no campo da inovação não se pode dizer a mesma coisa. “E não se pode afirmar que é por falta de incentivos e recursos, já que o Brasil conta com

Conhecimento Aplicado

Inovação e criatividade abrem novos nichos de mercado

Curta

s

uma legislação e um sistema de ciência, tecnologia e inovação bem estruturados, com diversas fontes de recursos e programas de financiamento e apoio à inovação, em vários setores”, analisa.

EntravesSegundo Diniz, os principais empecilhos para a inovação empresarial no Brasil são o baixo alinhamento dos pilares pessoas, processos, recursos e estratégia, imprescindível para que a inovação realmente aconteça, através de resultados empresariais e que contribua efetivamente para o aumento da competitividade nas empresas nacionais.

No case da Slide Max, um dos principais problema encontrados para sua consolidação no mercado foi o ineditismo do produto ofertado. Para seu diretor comercial, foi um momento desafiante. “Como um serviço totalmente novo, as pessoas colocavam barreiras para nos receber e conferir nosso portfólio. Depois que as empresas viam nossos trabalhos e cases, percebiam o valor de um material de alta performance”, rememora.

Em apenas um ano, a empresa ampliou seu corpo de funcionários em mais de 500%, o que demonstra a variável ‘resultado’ da equação: criatividade (representada pela ideias, pelo novo) + atitude (ação, empreendedorismo) + resultado (tangível ou intangível, nas esferas econômico-financeiras e sócio-ambientais). “Uma das coisas que mais me ajuda no meu dia a dia e que aprendi no curso de inovação foi saber valorizar as ideias.

Temos hoje um sistema de banco de ideias onde estimulamos os funcionários a repensarem os processos e sugerirem ideias em todas as áreas da empresa. Sistematicamente avaliamos, implantamos e premiamos as melhores sugestões”, conta Ribeiro.

Inquietude e constante qualificação profissional da equipevisando os melhores resultados empresariais

Ricardo RibeiroPublicitário, ex-aluno da pós-graduação em Inovação do IETEC e diretor comercial da Slide Max. “De um sentimento de inquietude, aliado a técnicas de inovação empresarial, nascia uma das empresas de maior destaque no mercado de apresentações corporativas do Brasil”.

Leia mais sobre o curso de Engenharia de Inovação e Melhoria Contínua no site do IETEC.

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pós-graduação em Análise de Negócios e da Informação e concluirá o MBA em Gestão de Negócios com ênfase em Projetos em meados de 2013 – relata que se trata de um desafio. “Estou muito motivada. A empresa, que até então tinha foco nas pessoas, montou uma nova equipe para levantar todos os processos. O objetivo de tal iniciativa é a implantação do ERP em 2013, que prioriza a análise de processos e propostas de melhorias, entre outros objetivos”, afirma.

Pesquisa“São profissionais que estão surgindo vagarosamente e sendo absorvidos como água em um mercado empresarial sedento por empreendedores organizacionais, também conhecidos como intraempreendedores.” A frase acima, da professora Hutner, corrobora os dados apurados pela pesquisa do IIBA.

Além do valor de remuneração mensal, os participantes responderam sobre cargo, nível profissional, tipo de contrato de trabalho, área da organização a qual é subordinado, segmento de mercado da

empresa, porte da empresa, nível de escolaridade e certificações.

Os salários médios pagos à categoria variam de R$2.909,89 (para profissionais de nível Júnior) a R$7.372,51 (para analistas de negócios Sênior).

Cená

rio

O IIBA (International Institute of Business Analysis ou Instituto Internacional de Análise de Negócios) divulgou, no último mês de outubro, pesquisa sobre o mercado de trabalho do analista de negócios no Brasil. Trata-se de um dos mais completos perfis da área já realizado. O trabalho foi conduzido pelo Capítulo São Paulo, e contou com a colaboração dos demais capítulos brasileiros.

Mas o que faz esse profissional, que pode ter ganhos que ultrapassam 12 salários mínimos? Quem explica é a consultora e coordenadora da pós-graduação de Análise de Negócios e da Informação do IETEC, Alexandra Hutner. “Ele exerce a função de ligação entre os stakeholders, com o objetivo de obter, analisar, comunicar e validar requisitos para a evolução dos processos de negócio, das políticas e dos sistemas de informação. O Analista de Negócios entende os problemas, as oportunidades e recomenda soluções que permitam à empresa atingir seus objetivos estratégicos”, afirma.

De acordo com ela, uma das principais vantagens dessa carreira é que ela pode ser exercida por qualquer profissional, sem necessariamente, ter esse ‘cargo’ declarado em seu cartão de apresentação. “Ledo engano imaginar que se trata de uma especialização da área de TI. Tal papel deve ser executado por alguém com conhecimento tanto da área de tecnologia quanto da área de negócios. Isso não exclui nenhum perfil profissional, muito pelo contrário. O analista de negócios é das profissões mais democráticas que se tem notícia”, analisa.

Um bom exemplo é a Analista de Processos do Grupo Embrasil, Paula Pazzanese. Recentemente contratada, a profissional – que cursou

ANALISTA DE NEGÓCIOSQuem é esse profissional, e por que ele é tão importante para a sua empresa?

Andréa Miranda, gerente do Escritório de Processos da Localiza. “Nosso papel é otimizar os processos de negócio, mapeá-los e padronizá-los, identificando seus pontos de melhoria e criando uma gestão mais consistente e eficiente de toda a operação”. Em alguns indicadores, os ganhos chegaram a ordem de 80%.

Engenharia de SoftwarePós-Graduação - Aperfeiçoamento25 de março a três de setembro

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25Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

maiores empresas de locação de automóveis do Brasil. Para Andréa Miranda, gerente do Escritório de Processos da companhia ( á r e a r e s p o n s á v e l pela análise

das informações do negócio da empresa), o objetivo do escritório, formalizado em 2010, é dar suporte aos processos de negócio de toda a Plataforma da empresa. “Nosso papel é otimizar os processos de negócio, ao mapeá-los e padronizá-los, identificando seus pontos de melhoria e criando uma gestão mais consistente e eficiente de toda a operação”, analisa a profissional, que possui em sua equipe outros cinco colaboradores, todos comprometidos com o zelo pelas informações.

“Os ganhos obtidos são mensurados a partir de indicadores de processos analisados sob diferentes perspectivas: redução de custos, aumento da produtividade e capacidade do processo, além da qualidade do resultado entregue ao cliente. De acordo com a natureza e objetivo do processo, determinada perspectiva será mais aplicável em detrimento de outra.

Podemos citar como exemplo, os ganhos obtidos no processo responsável pela disponibilização de infraestrutura de TI em filiais da Localiza. Alcançou-se uma redução de 80% no indicador de tempo total do processo, entregando a infraestrutura de TI em novas filiais dentro do prazo que atende aos requisitos da nossa área de negócio”, exemplifica Miranda.

O levantamento completo do IIBA (International Institute of Business Analysis ou Instituto

Internacional de Análise de Negócios) está disponível para download na revista eletrônica

TecHoje (www.techoje.com.br), na seção ‘Arquivos’.

De acordo com o vice-presidente do capítulo mineiro do IIBA, Sérgio Viegas, o levantamento é um retrato do momento que vive o mercado. “As empresas mudam muito, o tempo todo. Não apenas de produto ofertado ao mercado, mas de porte, estrutura, processos e negócios, além de outros fatores circunstanciais envolvidos. Assim, tornou-se necessário a figura do analista de negócios, o profissional capaz de entender as necessidades da organização, propor soluções e implementar a mudança”, analisa o profissional, com mais de 19 anos de experiência na área.

Viegas, que também leciona na pós-graduação de Análise de Negócios e da Informação no IETEC, finaliza, enfatizando que o Babok 3.0, que normatiza a profissão, considera este profissional como aquele que vai gerenciar definitivamente a mudança nas organizações, condicionando seus métodos à nova realidade do mercado.

Para Hutner, a pesquisa demonstra uma realidade que ela já percebe no mercado. “O profissional de Análise de Negócios está mais valorizado do que nunca nas empresas, que passaram a perceber a relevância do serviço, além das vantagens que o bom uso das informações do negócio gera para a companhia”, analisa Hutner.

Para Pazzanese, o cargo – sua primeira inserção nesse mercado – é uma oportunidade para que possa, enfim, mudar os rumos de sua carreira. Antes, sua atuação profissional era centrada na área de análise de sistemas. “Pedi demissão da empresa onde atuava, mesmo sem ter nada em vista nesse mercado. Mas compreendi que era o momento de investir na minha carreira, pois pretendo me especializar em processos e negócios.

Após um processo de coach e através da indicação de colegas, consegui esta oportunidade. Estou muito satisfeita com os resultados que venho conseguindo”, relata.

MercadoHutner finaliza pontuando que “não são profissionais tradicionais e, tão pouco, fáceis de achar. Além disso, nem sempre estão prontos e ainda precisam desenvolver algumas habilidades e ferramentas”, afirma.

De acordo com Pazzanese, muitos dos seus colegas de pós-graduação pretendem fazer esta transição para o mercado de Análise de Negócios e de Processos. “Trata-se de um mercado em franca expansão. Vejo as empresas se orientando para a adoção de processos. Isso significa, na minha visão, que haverá ainda mais mercado para os profissionais nos próximos anos”, analisa.

Uma empresa que já entendeu os ganhos que uma correta análise das informações do negócio pode trazer é a Localiza, uma das

Gestão e Tecnologia da InformaçãoPós-Graduação - Aperfeiçoamento

20 de março a 29 de agosto

Paula Pazzanese era analista de sistemas e apostou nesse nicho. “Pedi demissão, mesmo sem ter nada em vista nesse mercado. Compreendi que era o momento de investir na minha carreira, pois pretendo me especializar em processos e negócios. Estou muito satisfeita com os resultados que venho conseguindo”, relata a Analista de Processos do Grupo Embrasil.

Análise de Negócios e da InformaçãoPós-Graduação - Aperfeiçoamento

10 de abril a 26 de setembro

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26 Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

Opin

ião

Para reduzir a pegada de carbono dos fornecedores

Há mais de dez anos, gestores de sustentabilidade e meio ambiente de empresas, no Brasil e no mundo, procuram fórmulas viáveis para diminuir a pegada de carbono de seus produtos e serviços. No Brasil, o tema entrou na agenda das empresas de forma mais consistente a partir de 2008, quando teve início a difusão dos inventários de emissão de gases de efeito estufa por meio de ferramentas sofisticadas, como as disponibilizadas pelo programa GHG Protocol, lançado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e o World Resource Institute. Foi um ponto de partida de alta relevância, já que tecnicamente é impossível reduzir as emissões sem antes medir o volume e identificar a origem.

Ainda que o setor industrial responda por pouco mais de 10% do total das emissões de gás carbônico do país – o maior volume é fruto do desmatamento e do uso da terra –, a mensuração, seguida do controle e redução do CO2 emitido, já é uma exigência nos Planos Setoriais da Política Nacional de Mudanças Climáticas, a partir de 2013, e também nas negociações pós-Protocolo de Kyoto, com início em 2020.

No decorrer do processo de mobilização ao programa GHG Protocol, percebemos que a iniciativa isoladamente não surtiria o resultado desejado sem a participação das pequenas e médias empresas que compõem a cadeia produtiva das grandes corporações. As primeiras medições indicaram que aproximadamente ¾ das emissões das empresas que passaram a divulgar seus dados não necessariamente passavam por seus processos produtivos ou pela matriz energética utilizada, mas por fatores além de seu controle direto, mais especificamente por seus fornecedores.

Assim, por mais que uma grande empresa invista em eficiência energética ou em fontes de energia mais limpa, há um claro limite na influência dessas ações sobre o total de redução de emissões. Para vencer essa segunda etapa do desafio, o CEBDS e um grupo de empresas associadas (Vale, Votorantim, Banco do Brasil e Itaú) passaram a trabalhar para capacitar fornecedores, em sua maioria de médio e pequeno portes, a mensurar, controlar, divulgar e, posteriormente, reduzir suas emissões.

Evidentemente, não se trata de uma ação simples. Muitas dessas empresas fornecedoras não tinham sequer conhecimento sobre mudanças climáticas ou gases de efeito estufa. Para transpor essas dificuldades mais latentes, foi necessário um processo de sensibilização à necessidade de inventariar suas emissões. A partir daí foram oferecidos a esses fornecedores, de forma gratuita, capacitação para contabilizar suas emissões e acompanhamento técnico ao longo de mais de seis meses – ambos lastreados pela excelência da KPMG.

Os resultados foram muito expressivos. Dos 33 fornecedores participantes, 14 já entregaram seus inventários de emissões e outras 12 se mostraram dispostas a iniciar um trabalho interno para os próximos anos. Esses números representam de 10% a 15% do total de empresas que hoje reportam no registro público de emissões – um total de 93 –, um volume bastante representativo se considerarmos o universo, o tamanho das empresas e o caráter experimental do projeto.

A nossa expectativa é que o número de empresas participantes se multiplique e ganhe escala no médio e longo prazos, seja por força das exigências do mercado, seja por restrições que tendem a ser impostas ainda nessa década. Esse caminho indica uma alternativa top-down de engajamento – transbordando por toda a cadeia produtiva –, antecipando-se às inexoráveis intervenções governamentais, mudanças culturais e demais mecanismos indutores para reverter a curva ainda ascendente das emissões do setor empresarial no Brasil e no mundo.

Como preconiza o documento prospectivo Visão Brasil 2050, lançado pelo CEBDS na Rio+20, devemos nos preparar para desenvolver produtos e serviços com pegadas de carbono competitivas. Que seja bom para o setor produtivo brasileiro, para o meio ambiente e para a sociedade.

Marina Grossi presidente executiva do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)

Como preconiza o documento prospectivo Visão Brasil 2050, lançado pelo CEBDS na Rio+20,

devemos nos preparar para desenvolver produtos e serviços com pegadas de carbono competitivas.

Que seja bom para o setor produtivo brasileiro, para o meio ambiente e para a sociedade.

O GHG Protocol foi lançado em 2008 pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento

Sustentável (CEBDS) e pretende difundir os inventários de emissão de gases de efeito estufa

por meio de ferramentas sofisticadas.

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27Revista IETEC | Ano 10 | Fevereiro/Março de 2013

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