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Norma Técnica Interna SABESPNTS 022

ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Elaboração de Projetos

Procedimento

São PauloMaio - 1999

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NTS 022 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP

12/05/1999

S U M Á R I O

1 RECOMENDAÇÕES DE PROJETO.................................................................................1

2 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO ...............................................................................1

3 DESENHOS .......................................................................................................................2

3.1 Desenhos Gerais ...........................................................................................................2

3.2 Desenhos das Unidades...............................................................................................2

3.3 Desenhos de Tubulações .............................................................................................3

4 RESUMO DO PROJETO...................................................................................................4

5 DISPOSIÇÕES FINAIS......................................................................................................4

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Norma Técnica Interna SABESP NTS 022 : 1999

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ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA

1 RECOMENDAÇÕES DE PROJETO

Atendendo ao escopo do projeto, deveser elaborado um estudo avaliando asalternativas de concepção para aEstação de Tratamento de Água - ETA,com diversos níveis de automação, paraser aprovado pela SABESP, ondedevem estar consideradas as principaiscaracterísticas do empreendimento.

A escolha do processo de tratamento, adefinição dos parâmetros básicos deprojeto, bem como a fixação dos tipos edosagens de produtos químicos a seremutilizados, devem ser estudadas combase em ensaios de laboratório e o seudesenvolvimento concebido com aaprovação da SABESP. Esses ensaiosdevem, no mínimo, analisar as águas domanancial a ser tratado, em período deestiagem e em período de chuvas.

A definição da forma e dimensõesbásicas das unidades, equipamentos aserem empregados, projeto deautomação e o “lay-out” geral da ETA,devem ser, sempre, submetidos àaprovação da SABESP.

O arranjo das unidades de tratamentodeve ser, convenientemente, estudado,procurando-se minimizar a áreaocupada, as perdas de carga e o trajetodas tubulações, facilitando a circulação,operação e manutenção, além deapresentar um aspecto visual equilibradoe agradável.Nos projetos de ampliação e dereabilitação de ETAs, devem serlevantados:- os projetos das unidades existentes,

objetivando tanto a elaboração doscadastros necessários, como averificação da existência de eventuaisestudos de ampliação;

- todos os dados operacionais e osproblemas existentes, junto àoperação da ETA, propondo soluções.

Mantido o mesmo manancial, deve serlevada em consideração a prática daoperação das instalações existentes.

As intervenções para complementaçõesou para melhorias em unidadesexistentes, devem ser projetadas eprogramadas para serem executadas demodo a causarem o mínimo deinterferência na continuidade daprodução e de modo a nãocomprometerem o abastecimentopúblico.

Deve ser previsto um sistema pararecuperação de água de lavagem dosfiltros e um sistema de tratamento edisposição final dos lodos gerados pelaETA.

2 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO

Deve ser apresentado um memorial decálculo completo e detalhado de todo oprojeto das unidades e sistemas da ETA,obedecendo às normas da ABNT – NBR12216. Nos casos omissos, ou onde asnormas não sejam aplicáveis, deve serapresentada justificativa, com areferência da diretriz ou parâmetroempregado.Esse memorial de cálculo deveapresentar:- dimensionamento de todas as

unidades de tratamento;- dimensionamento das unidades de

armazenagem, movimentação emanuseio de produtos químicosutilizados no tratamento, emconsonância com a logística desuprimentos da SABESP e com asnormas de segurança vigentes;

- dimensionamento hidráulico de todosos canais, tubulações, medidores devazão, vertedores, bombas,comportas, orifícios e demaiscomponentes ou sistemas hidráulicos,onde estejam claramente definidos:as vazões, velocidades e/ougradientes considerados, as fórmulas

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hidráulicas empregadas, asdimensões e níveis resultantes;

- dimensionamento dos equipamentose tubulações para remoção etratamento do lodo dos decantadores;

- no caso de bombas centrífugasdevem ser apresentadas as curvasdos sistemas associadas às curvasde bombas de, pelo menos, doisfabricantes.

3 DESENHOS

Além dos desenhos indicados naNTS018, que forem aplicáveis nestecaso, devem ser apresentados desenhosespecíficos, contendo os seguinteselementos: planta de macrolocalização;planta geral da ETA; planta geral dasprincipais tubulações externas; planta delocação das unidades; fluxograma doprocesso; perfil hidráulico; desenhos dasunidades; e desenhos das tubulações,conforme detalhado a seguir, devendo,quando pertinente, ser anexada a listade materiais.

3.1 Desenhos Gerais

3.1.1 Planta de Macrolocalização

Deve ser apresentado desenho delocalização da ETA, incluindo:manancial, captação, recalque, adutoras,reservatório de água tratada e rede dedistribuição.

3.1.2 Planta geral da ETA

Nesse desenho devem constar: todas asunidades de tratamento e canais deinterligações, casa de química,reservatórios de água tratada,elevatórias e demais unidades auxiliares,bem como esquema geral doarruamento interno, inclusive tabela deáreas (área construída, arruamento eáreas verdes).

3.1.3 Planta geral das principais tubu-lações externas

Nesse desenho devem estarrepresentadas as principais tubulaçõesexternas da área da ETA, tais como:adutoras de água bruta, tubulações de

água tratada interligando a ETA comunidades da área, tubulações dedescarga de água de lavagem e de lodo,extravasor e drenagem.

3.1.4 Planta de locação das unidades

Com base na planta planialtimétricacadastral da área, devem ser locadastodas as unidades propostas. Estalocação pode ser feita utilizando-se ascoordenadas do levantamentotopográfico, ou através de coordenadasarbitrárias, em casos especiais.

3.1.5 Fluxograma do processo

Nesse fluxograma devem estarindicadas as unidades de tratamento,equipamentos, tubulações de processo,com indicação do fluxo, válvulas,medidores de vazão e acessórios. Todosos equipamentos devem receber umcódigo para referência nos memoriais,listas de materiais, especificações eprojetos complementares.

3.1.6 Perfil Hidráulico

Nesse desenho, devem estar indicadasas unidades do processo, em escalavertical adequada, com indicação dosníveis de água e das principaiselevações das estruturas.

3.2 Desenhos das Unidades

As unidades da ETA devem serdetalhadas individualmente, através deum conjunto de desenhos, de modo aficarem perfeitamente caracterizados aforma, dimensões, cotas, equipamentos,tubulações e acessórios previstos, bemcomo a sua interligação com unidadesanexas.No primeiro desenho do conjunto, quedetalha a unidade, deve ser apresentadauma planta chave da ETA, em escalareduzida, identificando a unidade queestá sendo detalhada.Os desenhos devem ser apresentadosna seguinte ordem: unidades detratamento, seguindo o fluxo doprocesso, casa de química, sistemas dearmazenamento, dosagem e aplicação

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de produtos químicos e unidadesauxiliares existentes na área da ETA.Os desenhos devem ilustrar,perfeitamente, as unidades através deplantas, cortes e detalhes, executadosem escala conveniente, onde estejamindicadas todas dimensões e cotasaltimétricas necessárias às obras,tubulações, equipamentos e outrosdispositivos propostos.Nos desenhos devem ser identificadasas etapas de construção e osdispositivos que facilitem as expansõesfuturas, bem como legenda e lista demateriais com quantitativos, sempre quenecessário.As tampas, vertedores, "stop-logs",suportes, escadas, guarda-corpos edemais acessórios devem estarperfeitamente detalhados, visando tantoo seu fornecimento como a suainstalação.Quando da ampliação em instalaçõesexistentes, os desenhos devemapresentar, ainda, as interfaces com asunidades em operação, detalhandointerferências e interligações provisóriasou definitivas com as existentes.

3.3 Desenhos de Tubulações

3.3.1 Tubulações situadas no interiordas unidades

As tubulações de: processo, produtosquímicos, água de utilidades, arcomprimido e outras situadas no interiordas unidades, devem ser apresentadasem plantas, cortes e detalhes, demaneira a ficarem bem definidas eamarradas às estruturas.No caso específico de tubulações deprodutos químicos e de hidráulicapredial, o detalhamento das tubulaçõesdeve ser complementado através dedesenhos isométricos.As tubulações que conduzem "leite decal" devem ter perfil descendente, nuncacom formato em "U". Essas tubulaçõesdevem ser flangeadas, em PVC, parafacilidade de troca. No caso da utilizaçãode bombas tipo Moyno, para o "leite de

cal", deve ser previsto ponto de injeçãode água limpa na bomba, para limpeza eprevenção contra danos no rotor.Os projetos dos sistemas de cloração ede fluoretação, devem atender àsnormas de segurança vigentes.A unidade de cloração deve ficar emlocal de cota mais baixa, não sendopermitida, em hipótese alguma, aexistência de ambiente com acesso depessoas abaixo dessa unidade.A tubulação que conduz o gás clorodeve ser o mais curta possível eexecutada em aço schedule 80.Devem ser indicados os diâmetros, omaterial (no caso de aço, as espessurasdas chapas), os caminhamentos, ossuportes e as fixações.Os tubos, conexões, válvulas, suportes eacessórios devem possuir um número deidentificação para a correspondente listade materiais, que, obrigatoriamente,deve fazer parte do desenho. A lista comespecificações técnicas de materiaisdeve conter:- número de identificação da peça;- descrição sucinta da peça com

identificação do diâmetro eextremidade;

- material;- espessura da chapa, no caso de

peças e tubos de aço;- comprimento;- unidade utilizada;- quantitativos das peças;- desenhos de referência.Quando se tratar de ampliação deinstalações existentes, deve serconsiderado, também, o remanejamentode dutos, visando a alimentação dasnovas unidades.Devem ser adotadas normasespecíficas, da SABESP ou da ABNT,para a especificação da pintura dastubulações e das cores de acabamento,visando a identificação do produto nelastransportados.

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3.3.2 Tubulações Externas

Deve ser apresentada uma planta geralda ETA, onde estejam representadastodas as tubulações projetadas e órgãosacessórios a elas pertencentes e astubulações existentes, situadas na áreaexterna das unidades da ETA. Nessaplanta, cada linha de tubulações ousistema, deve ser identificada por umnome ou código.Devem ainda estar indicadas eidentificadas as adutoras de água brutae tratada, tubulações de processo, deinterligação das unidades, de produtosquímicos, de drenagem da ETA, dedrenagem pluvial, de esgotos sanitáriose outras previstas.Cada linha de tubulação ou sistema,deve ser detalhada, separadamente,através de desenhos, onde deve serrepresentada em planta e perfil.Nas plantas, as tubulações e órgãosacessórios devem ser locadosplanimetricamente, através decoordenadas idênticas às utilizadas nodesenho citado no item 3.1.4. Nos perfis,devem ser utilizadas cotas com omesmo referencial de nível adotado parao detalhamento das unidades da ETA.As plantas e perfis dos condutosforçados, ou por gravidade, devem serexecutadas conforme definido naNTS021 – Elaboração de Projetos deCondutos Forçados e na NTS026 –Elaboração de Projetos de ColetoresTronco, etc.Nos desenhos de plantas e perfis devemser apresentadas listas de materiaisreferentes ao desenho, conformedefinido no item 3.3.1 – TubulaçõesSituadas no Interior das Unidades.Os acessórios das tubulações tais como:caixas de manobras, poços de visita,bocas de lobo e blocos de ancoragem,devem ser detalhados conforme o item3.2.

4 RESUMO DO PROJETO

Deve ser apresentado um Resumo doProjeto, consistindo de uma descriçãoobjetiva e resumida de todo o sistemaabrangido pelo contrato, compreendendotexto e desenhos e ressaltando asseguintes informações básicas:- horizonte de projeto (previsão de

início de operação e vida útiloperacional);

- população atendida e áreabeneficiada;

- etapas de implantação das obras;- capacidade e tipo de tratamento;- descrição das unidades;- área ocupada; e- cronograma físico-financeiro previsto

para o empreendimento.

5 DISPOSIÇÕES FINAIS

Aplicam-se a esta norma os dispositivosconstantes na NTS018,"CONSIDERAÇÕES GERAIS", naquiloem que não houver conflito com oconteúdo estabelecido por esta NTS022.

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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria Técnica e Meio Ambiente - TSuperintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TDDepartamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDS

Divisão de Normalização Técnica - TDSN

Rua Dr. Carlos Alberto do Espírito Santo, 105 - CEP 05429-100São Paulo - SP - BrasilTelefone: (011) 3030-4839 / FAX: (011) 3030-4091

E-MAIL : [email protected]

- Palavras Chave:água; tratamento; ETA; estação de tratamento de água; projeto.

- 04 páginas