Elementos de Microdrenagem

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Faculdade Presidente Antônio Carlos UNIPAC Vale do Aço ELEMENTOS DE MICRODRENAGEM 9º PERIODO ENGENHARIA CIVIL

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ELEMENTOS DE

MICRODRENAGEM

9º PERIODO – ENGENHARIA CIVIL

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Coletar e conduzir a água pluvial até o sistema de

macrodrenagem, além de retirar a água pluvial dos

pavimentos das vias públicas, evitar alagamentos,

oferecer segurança aos pedestres e motoristas e evitar

ou reduzir danos.

FUNÇÃO DO SISTEMA DE

MICRODRENAGEM

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ELEMENTOS DE MICRODRENAGEM

• Os elementos principais da microdrenagem são os

meio-fios, as sarjetas, as bocas-de-lobo, os poços de

visita, os condutos, as estações de bombeamento e

os sarjetões.

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ELEMENTOS DE MICRODRENAGEM

Reservatórios domiciliares de águas pluviais, as

trincheiras de infiltração, os valos de armazenamento,

o armazenamento em coberturas, o armazenamento e

a infiltração em áreas de estacionamento, entre outras.

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Meio-fio: São constituídos de blocos de concreto ou de pedra,

situados entre a via pública e o passeio, com sua face

superior nivelada com o passeio, formando uma faixa

paralela ao eixo da via pública.

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Sarjetas: São as faixas formadas pelo limite da via pública

com os meio-fios, formando uma calha que coleta as

águas pluviais oriundas da rua.

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SARJETAS

• São canais, em geral de seção transversal triangular,

situados nas laterais das ruas;

• Destinadas a coletar as águas de escoamento superficial e

transportá-las até às bocas coletoras;

• Limitadas verticalmente pela guia do passeio, têm seu leito

em concreto ou no mesmo material de revestimento da pista

de rolamento.

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ELEMENTOS DE MICRODRENAGEM

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Sarjetões: São formados pela própria pavimentação nos

cruzamentos das vias públicas, formando calhas que

servem para orientar o fluxo das águas que escoam

pelas sarjetas. Situado nos pontos baixos ou nos

encontros dos leitos viários das vias públicas.

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Sarjetões:

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Sarjetões:

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Sarjetões:

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Onde:

Q = descarga (m³/s)

Z – inverso da declividade transversal

y = altura da lâmina d’água junto à guia do meio fio (m)

i = declividade (m/m)

ƞ = coeficiente de rugosidade de manning (tabelado).

A capacidade teórica de descarga das sarjetas, pode ser

determinada utilizando-se a fórmula de Manning. modificada por

Izzard:

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VELOCIDADE DAS SARJETAS

nV iY 2

1

3

2

75,0

Onde:

V = Velocidade

n = rugosidade da sarjeta

Y = altura d’água junto ao meio fio (m)

I = declividade da sarjeta longitudinal

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Dada a figura abaixo, calcule a vazão que escoa pela sarjeta, segundo os

parâmetros normais de via pública, para uma declividade longitudinal de 0,05

m/m. Considere n:0,015

Y = 0,15 m

I = 3%

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

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• Bocas de lobo: Também denominadas bocas

coletoras. São dispositivos de captação das águas

das sarjetas e dos sarjetões.

• Em geral situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta.

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• Bocas de lobo simples (BLS);

• Bocas de lobo com grelha (BLG);

• Bocas de lobo combinada (BLC);

• Bocas de lobo múltiplas (BL’s em sequência).

Quaisquer desses tipos de BL’s podem ou não ter

depressão.

TIPOS DE BOCA DE LOBO

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Tipos de bocas de lobo:

a) Boca de Lobo de Guia

Sem depressão com depressão

BOCAS DE LOBO

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b) Boca de lobo com Grelha

Sem depressão com depressão

Tipos de bocas de lobo:

BOCAS DE LOBO

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c) Boca de Lobo Combinada

Sem depressão com depressão

Tipos de bocas de lobo:

BOCAS DE LOBO

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d) Boca de Lobo Múltipla

Tipos de bocas de lobo:

BOCAS DE LOBO

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BOCAS DE LOBO

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Observações para o dimensionamento:

- Analisar a capacidade da sarjeta para escolher o tipo de

BL e espaçamento;

- Colocar um par de BL a cada 40 a 60 m ou entre 300 a

800 m2 de área;

BOCAS DE LOBO:

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CARACTERÍSTICAS DAS BOCAS DE LOBO:

Boca coletora Guia:

- Pontos intermediários em sarjetas com pequena

declividade longitudinal ( I = 5%);

- Montante dos cruzamentos.

- Vias de tráfego intenso e rápido;

- Presença de materiais obstrutivos nas sarjetas;

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CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS BOCAS

COLETORAS:

Boca coletora Guia:

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Boca coletora com grelha:

- Sarjetas com limitação de depressão;

- Inexistência de materiais obstrutivos;

- Em pontos intermediários em ruas com alta declividade

longitudinal (I - 10%).

CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS BOCAS

COLETORAS:

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-Presença de materiais obstrutivos nas sarjetas,

acarreta redução substancial da capacidade de

esgotamento.

- Em pontos baixos, o risco de obstrução é ainda

maior.

BOCAS DE LOBO COM GRELHA

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BOCAS DE LOBO COM GRELHA

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Combinada:

- Pontos baixos de ruas;

- Pontos intermediários da sarjeta com declividade média

entre 5 e 10%;

CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS BOCAS

COLETORAS:

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Múltipla:

- Pontos baixos;

- Sarjetas com grandes vazões;

CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS BOCAS

COLETORAS:

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• A melhor solução para a instalação de bocas de lobo é

que esta seja feita em pontos pouco a montante de

cada faixa de cruzamento;

A locação das bocas de lobo deve considerar as

seguintes recomendações:

BOCAS DE LOBO

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A indicação do tipo de bola coletora á de essencial importância

para a eficiência da drenagem das águas de superfície.

A escolha deve considerar fatores físicos e hidráulicos como:

- Ponto de localização;

- Vazão de projeto;

- Declividade transversal e longitudinal da sarjeta e da rua;

- Interferência no tráfego; e

- Possibilidades de obstruções.

BOCAS DE LOBO

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BOCAS DE LOBO

LOCALIZAÇÃO TIPO DA BL % SOBRE O VALOR

TEÓRICO

Ponto Baixo BLS 80

Ponto Baixo BLG 50

Ponto Baixo BLC 65

Ponto Intermediário BLS 80

Ponto Intermediário BLG 60 (Grelha Longitudinal)

Ponto Intermediário BLG 50 (Grelha Transversal)

Coeficiente de Redução na Capacidade Engolimento das Bocas de

Lobo

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• Poços de visita: São dispositivos colocados em

pontos convenientes do sistema, para permitir sua

manutenção. São câmaras visitáveis situadas em

pontos previamente determinados, destinadas a

permitir a inspeção e limpeza dos condutos

subterrâneos.

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Disposição Construtiva :

- Possui dois compartimentos:

Chaminé: Permite fácil entrada e saída;

Balão: espaço suficiente executar as manobras;

Poços de visita:

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Poços de visita:

Dispositivos auxiliares que atendem:

- às mudanças de direção;

- às mudanças de diâmetro;

- às mudanças de declividade;

- ao entroncamento de trechos; e

- ao afastamento máximo admissível.

Permite o acesso às canalizações para a limpeza e inspeção.

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Poço de visita com queda

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Quando, a diferença de nível entre

o tubo afluente e o efluente for

superior a 0,70 m, o poço de visita é

denominado poço de queda.

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Os TC’s são condutos que conduzem as águas captadas

das bocas de lobo até o PV e daí às galeras, o diretamente

aos canais coletores quando se tratar de vias marginais.

TUBOS DE CONEXÃO

A capacidade de engolimento dos TC’s deve ser superior a

capacidade prevista para as BL’s.

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DIÂMETRO DAS TUBULAÇÕES

Onde:

D = diâmetro (m)

Q = Vazão de cálculo (m³/s)

ƞ= coeficiente de rugosidade da galeria = 0,013

i = declividade da rede (m/m)

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Velocidade à plena seção

Máx = 7,00 m/s

Mín = 0,75 m/s

Desejável: 0,90 m/s

VELOCIDADE NAS TUBULAÇÕES

Q = V x A

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CÁLCULO DA VAZÃO (MÉTODO RACIONAL)

Onde:

Q = deflúvio superficial direto máximo em L/s, m³/s, L/s/ha;

C = coeficiente de escoamento superficial, isto é, relação entre o

deflúvio superficial direto máximo (mm/min) e a intensidade média da

chuva (mm/min)

I = intensidade média da chuva em (mm/min, mm/h), para uma

duração de chuva igual ao tempo de concentração da bacia;

A = área da bacia contribuinte em (m², ha, km²)

Q = C x I x A