ELEMENTOS QUE CONTRIBUEM PARA A QUALIDADE DE VIDA DO...

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Curso de Enfermagem Artigo/Pesquisa ELEMENTOS QUE CONTRIBUEM PARA A QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO ELEMENTS THAT CONTRIBUIM FOR QUALITY OF LIFE OF ELDERLY Conceição Amado da Silva1, Ivoneide Chaves Vicente de Souza2, Judith A. Trevisan3 1 Acadêmicos de Enfermagem do ICESP. 2 Acadêmicos de Enfermagem do ICESP. 3 Enfermeira. Professora ICESP - Doutoranda na UCB -DF Área Educação 2014. Mestre em Gestão de serviços de saúde – ISCT - Portugal – UnB Resumo Introdução Perante esse cenário de aumento da longevidade, a melhora da qualidade de vida na velhice tornou-se relevante para toda sociedade. Assim, a qualidade de vida tem seu conceito intimamente ligado à autoestima, ao bem estar individual e, ainda, alcança outros aspectos, como independência funcional, religiosidade, princípios éticos, continuidade de convivência em seu seio social Objetivo: Conhecer a opinião da população com 60 anos ou mais de um município de porte médio do interior do Estado de Goiás sobre o que é, para eles, qualidade de vida. Métodos: Revisão de literatura de caráter descritivo e aplicação de um questionário, onde a amostra em estudo foi a de idosos, ou seja, pessoas com 60 anos ou mais em um total de 20 (vinte), residentes no Município de Padre Bernardo (GO), o que caracterizou pesquisa qualitativa e quantitativa. Resultados: Predominância do sexo feminino no grupo focal, média de idade 60 à 85 anos. Destaque para a consciência entre o grupo focal de que contribui para a qualidade de vida, acima de 80%, dormir bem, ter acesso a medicações, dieta correta, ser independente 100%, não possuir doença, leva a condições de equilíbrio e longevidade. Quanto a Percepção Frente à Independência para Realizar suas Atividades foi considerada em 100% como fundamental para sua independência. Quanto a religiosidade média de 95% consideram importante para fortalecer a sua condição de ser humano. Conclusão Diante do exposto, pode-se concluir que as atividades diárias, a saúde e a religiosidade influenciam na qualidade de vida desses idosos, de modo que, quanto mais ativo estiverem, mais aumenta o nível de qualidade de vida, o que se torna uma ferramenta importante na ocupação do tempo ocioso dos idosos e na interação entre os próprios idosos. Palavras-Chave: Idoso, Qualidade de Vida, envelhecimento. Resume Introduction: Faced with this scenario of increased longevity, improved quality of life in old age has become relevant for the whole society. Thus, the quality of life has its concept closely linked to self-es- teem, the individual well being, and also reaches other aspects such as: functional independence, reli- gious, ethical principles, continuity of living in your social bosom. Objective: To know the opinion of the population 60 years or more of a medium-sized city in the state of Goiás on what is, to them, qual- ity of life. Methods: Descriptive literature review and application of a questionnaire, where the sample in question was the elderly (people aged 60 or more), in a total of twenty (20) residing in Padre Bernardo Municipality (GO), which featured qualitative and quantitative research. Results: Prevalence of women in the focus group, average age 60 to 85 years. Highlighting awareness among the focus group that contributes to quality of life: above 80% (sleep well, have access to medications, proper diet, be independent); 100% (haven`t disease leads to conditions of balance and longevity). As for Perception Front independence to carry out their activities was seen in 100% as critical to their inde- pendence. Regarding religion, 95% consider it important to strengthen their status as a human being. Conclusion: Given the above, it can be concluded that daily activities, health and religiosity influence the quality of life of older persons, so that, the more active they are, the greater the level of quality of

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Curso de Enfermagem

Artigo/Pesquisa

ELEMENTOS QUE CONTRIBUEM PARA A QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO

ELEMENTS THAT CONTRIBUIM FOR QUALITY OF LIFE OF ELDERLY

Conceição Amado da Silva1, Ivoneide Chaves Vicente de Souza2, Judith A. Trevisan31 Acadêmicos de Enfermagem do ICESP.2 Acadêmicos de Enfermagem do ICESP.3 Enfermeira. Professora ICESP - Doutoranda na UCB -DF Área Educação 2014. Mestre em Gestão de serviçosde saúde – ISCT - Portugal – UnB

Resumo

Introdução Perante esse cenário de aumento da longevidade, a melhora da qualidade de vida navelhice tornou-se relevante para toda sociedade. Assim, a qualidade de vida tem seu conceitointimamente ligado à autoestima, ao bem estar individual e, ainda, alcança outros aspectos, comoindependência funcional, religiosidade, princípios éticos, continuidade de convivência em seu seiosocial Objetivo: Conhecer a opinião da população com 60 anos ou mais de um município de portemédio do interior do Estado de Goiás sobre o que é, para eles, qualidade de vida. Métodos: Revisãode literatura de caráter descritivo e aplicação de um questionário, onde a amostra em estudo foi a deidosos, ou seja, pessoas com 60 anos ou mais em um total de 20 (vinte), residentes no Município dePadre Bernardo (GO), o que caracterizou pesquisa qualitativa e quantitativa. Resultados:Predominância do sexo feminino no grupo focal, média de idade 60 à 85 anos. Destaque para aconsciência entre o grupo focal de que contribui para a qualidade de vida, acima de 80%, dormir bem,ter acesso a medicações, dieta correta, ser independente 100%, não possuir doença, leva acondições de equilíbrio e longevidade. Quanto a Percepção Frente à Independência para Realizarsuas Atividades foi considerada em 100% como fundamental para sua independência. Quanto areligiosidade média de 95% consideram importante para fortalecer a sua condição de ser humano.Conclusão Diante do exposto, pode-se concluir que as atividades diárias, a saúde e a religiosidadeinfluenciam na qualidade de vida desses idosos, de modo que, quanto mais ativo estiverem, maisaumenta o nível de qualidade de vida, o que se torna uma ferramenta importante na ocupação dotempo ocioso dos idosos e na interação entre os próprios idosos.Palavras-Chave: Idoso, Qualidade de Vida, envelhecimento.

Resume Introduction: Faced with this scenario of increased longevity, improved quality of life in old age hasbecome relevant for the whole society. Thus, the quality of life has its concept closely linked to self-es-teem, the individual well being, and also reaches other aspects such as: functional independence, reli-gious, ethical principles, continuity of living in your social bosom. Objective: To know the opinion ofthe population 60 years or more of a medium-sized city in the state of Goiás on what is, to them, qual-ity of life. Methods: Descriptive literature review and application of a questionnaire, where the samplein question was the elderly (people aged 60 or more), in a total of twenty (20) residing in PadreBernardo Municipality (GO), which featured qualitative and quantitative research. Results: Prevalenceof women in the focus group, average age 60 to 85 years. Highlighting awareness among the focusgroup that contributes to quality of life: above 80% (sleep well, have access to medications, properdiet, be independent); 100% (haven`t disease leads to conditions of balance and longevity). As forPerception Front independence to carry out their activities was seen in 100% as critical to their inde-pendence. Regarding religion, 95% consider it important to strengthen their status as a human being.Conclusion: Given the above, it can be concluded that daily activities, health and religiosity influencethe quality of life of older persons, so that, the more active they are, the greater the level of quality of

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life. The occupation of the idle time of the elderly, and the interaction between themselves becomes,therefore, an important tool in their quality of life.

Keywords: elderly, quality of life, aging.

Introdução

O envelhecimento na

atualidade é um fato, tanto nos

países em desenvolvimento, quanto

em países desenvolvidos (RIBEIRO

et al., 2010). Percebe-se cada vez

mais a presença dos idosos em

diversos lugares, inclusive, ainda

ativos no mercado de trabalho.

Portanto, abstrai-se do exposto que

a expectativa de vida da população

mundial está aumentando e, a

procura por um envelhecer saudável

está se tornando uma máxima

(FORTES et al., 2011).

Para Alencar (2010) ocorreu

uma transição na pirâmide etária

mundial, precipuamente, na década

de 50 do século XX. O

envelhecimento, que outrora era

exclusivo dos países desenvolvidos,

agora acontece nos países em

desenvolvimento. O Brasil apresenta

o maior ritmo de mudança etária da

população, atingindo assim, a sexta

maior população de idosos do

mundo.

A taxa de fecundidade total

passou de 6,28 filhos por mulher em

1960 para 1,90 filhos em 2010, uma

redução de cerca de 70%. No

mesmo período, a expectativa de

vida ao nascer aumentou 25 anos,

chegando a 73,4 anos em 2010

(IBGE, 2012).

Perante esse cenário de au-

mento da longevidade, a melhora da

qualidade de vida na velhice tornou-

se relevante para toda sociedade.

Assim, a qualidade de vida tem seu

conceito intimamente ligado à auto-

estima, ao bem estar individual e,

ainda, alcança outros aspectos,

como independência funcional, religi-

osidade, princípios éticos, continui-

dade de convivência em seu seio so-

cial (MACHADO, 2013). Segundo a

OMS, a qualidade de vida na terceira

idade defini-se pela preservação da

saúde nas áreas biopsicossocial e

espiritual.

De acordo com Zentarski et al.

(2013), o conceito de qualidade de

vida nem sempre foi definido dessa

forma, pois, ele é um fator social e,

portanto, retrata a realidade social

em sua evolução. Após a Segunda

Guerra Mundial, o conceito de quali-

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dade de vida estava vinculado a

bens materiais; tornando-se, posteri-

ormente, segundo o crescimento

econômico de cada país; em segui-

da, o desenvolvimento social trans-

formou-se em um marcador de quali-

dade de vida e, atualmente, os ca-

racteres definidores da qualidade de

vida continuam sendo alterados de

acordo com a evolução social, pas-

sando a ser definida objetivamente

(verificada no grupo) e subjetivamen-

te (verificada no indivíduo).

A qualidade de vida na tercei-

ra idade é considerada como o bem-

estar de um indivíduo, que é consta-

tado do grau de realização de deter-

minada pessoa, ou seja, o quanto

ela conseguiu concretizar de todos

os seus planos e expectativas para

se alcançar uma boa vida. (ARAN-

TES et al. 2010).

Alguns fatores que influenci-

am essa melhora na qualidade de

vida é a evolução da ciência, amplia-

ção do saneamento básico, das con-

dições de saúde pública e o avanço

na educação (ARGUENTO, 2010).

Ainda, para Zilli (2013), uma vida

com hábitos saudáveis contribui para

uma melhor qualidade de vida du-

rante todas as fases, o que leva as

pessoas a começarem desde cedo

e, até mesmo na velhice, a pratica-

rem exercícios físicos e optarem por

comidas saudáveis.

Assim sendo, o objetivo deste

estudo foi conhecer a opinião da po-

pulação com 60 anos ou mais de um

município de porte médio do interior

do Estado de Goiás sobre o que é,

para eles, qualidade de vida, bem

como, identificar o perfil da clientela

idosa e sua qualidade de vida, pon-

tuar os avanços que ocorrem a partir

do momento que vivem uma melhor

qualidade de via.

Materiais e Métodos

A metodologia foi de caráter

quantitativo e qualitativa, mediante

revisão de literatura e aplicação de

um questionário validado de uma

dissertação de mestrado apresenta-

da no ano de 2000; “Qualidade de

vida do idoso: Elaboração de um ins-

trumento que privilegie sua opinião”,

composta por 23 questões, sendo 04

abertas e 19 fechadas. Ressalto,

nem todas as questões foram utiliza-

das para a confecção dos dados, de-

vido não ter alta relevância. A amos-

tra em estudo foi a de idosos, ou

seja, pessoas com 60 anos ou mais,

em um total de 20 idosos, do Projeto

DANT (Doenças e Agravos Não

Transmissíveis), residentes no Muni-

cípio de Padre Bernardo Goiás, que

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conscientes e orientados concorda-

ram participar da pesquisa, após as-

sinatura do Termo de Livre Consenti-

mento Esclarecido (TLCE). Nesse

programa os idosos têm um acom-

panhamento multiprofissional, por

meio de palestras educativas, ativi-

dade física, assistência médica e nu-

tricional pelo município de Padre

Bernardo Goiás.

Aspectos Éticos

É fundamental ressaltar que,

todos os cuidados relacionados aos

aspectos éticos envolvidos na pes-

quisa foram devidamente observa-

dos, como a submissão do projeto

ao Comitê de Ética em Pesquisa,

conforme Parecer nº 16/2010.

Procedimento do Estudo

O local do estudo foi em um

setor público, no município de Padre

Bernardo GO, que são atendidos pa-

cientes com doenças e agravos não

transmissíveis, assistidos por uma

equipe multidisciplinar.

Critério de Seleção

O critério para seleção da

amostra foi: idade igual ou superior a

60 anos, isto é, ser classificado

como idoso; Os critérios de inclusão

dos artigos selecionados foram

aqueles que possuíam as palavras

chave: Idoso, Qualidade de vida, en-

velhecimento, que abordem o tema

com relevância. Previamente, foram

selecionados 60 artigos e desses uti-

lizados uma média de 20, para a

confecção do trabalho, os demais

serão excluídos. Somente os que

não enquadrem aos itens de inclu-

são.

Análise de Dados

Após aplicação do questioná-

rio, os dados coletados foram tabula-

dos e colocados no sistema SPSS

Versão 2010 para análise e desta

forma os resultados e discussões se-

rem fundamentados. As organiza-

ções e tabulações dos dados foram

realizadas no programa Excel®, as

planilhas foram realizadas no SPSS

e para a apresentação dos dados foi

utilizado Microsoft office PowerPo-

int® versão 2010.

A pesquisa seguiu as normas

do Núcleo Interdisciplinar de Pesqui-

sa (NIP), 2015, e ABNT, 2010.

Discussão

Diante das modificações

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ocorridas no processo de

envelhecimento populacional é de

extrema importância o conhecimento

das características desta população

idosa, possibilitando assim

desenvolver estratégias de

intervenção apropriadas para as

suas necessidades.

Contudo, é interessante que

haja uma contínua busca pelo que é

idealizado até agora como realmente

significativo para a vida do idoso, a

fim de colaborar para a evolução

deste grupo social em todos os

campos possíveis, inclusive no

campo da qualidade de vida.

Os dados levantados neste

estudo podem servir de base para

que os profissionais da enfermagem

tenham uma dinâmica diferenciada a

assistir esse grupo de pessoas, pois,

a partir do conhecimento dos

anseios, perspectivas, crenças,

conceitos e visões dos idosos,

podem, efetivamente, contribuir para

uma melhor qualidade de vida

dessas pessoas.

Quanto a idade e faixa etária:

A pesquisa contou com 20 idosos,

destes 90% (18) eram do sexo

feminino e 10% (2) do sexo

masculino, com idade entre 60 a 85

anos como pode ser observado na

tabela a 1.

Tabela 1 Caracterização da Amostra

Gênero N° Idade

M 2 60 a 85

F 18 60 a 85

A população Brasileira atual é

de 190.755.199 milhões de pessoas,

sendo que 51%, igual a 97 milhões,

são mulheres e 49%, é igual a 93

milhões, são homens a quantidade

de indivíduos idosos, que de acordo

com a Política Nacional do Idoso e o

Estatuto do Idoso, tem 60 anos ou

mais, é de 20.590.599 milhões,

sendo assim, 10,8% da população

total. Desses, 55,5% (11.435.487)

são mulheres e 44,5% (9.156.112)

são homens. Podemos observar

que, quanto mais envelhecida a

população se torna, mais feminina

ela fica. Esse fenômeno feminino é

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consequência de uma maior

perspectiva de vida das mulheres,

que, em média, vivem 8 anos a mais

que os homens KUCHEMANN

(2012).

No gráfico 1 e 2 é mostrada a

comparação feita entre a qualidade

de vida dos idosos frente a

importância da saúde e sua situação

atual de saúde.

Gráfico 1: Percepção do Idoso Frente a Importância da Saúde

Gráfico 2: Percepção do Idoso Frente a Situação Atual da sua Saúde

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Nos gráficos mostram os valores

referentes aos principais

determinantes da qualidade de vida

dos idosos, que na opinião deles,

uma pessoa com a sua idade

necessita para viver bem. Pode-se

perceber que o item saúde

prevalece e que está intimamente

ligado a ser independente e ter

acesso ao serviço de saúde com

100%. E quando perguntado sobre

sua situação atual de saúde,

referente a sua independência, 90%

responderam que são

independentes, mas, quanto ao

acesso ao serviço de saúde,

apenas 70% relata que têm.

Pesquisas mostram a saúde

como um fator determinante para

qualidade de vida. A autora nesse

artigo salienta que, entre outras

perguntas relacionadas ao

envelhecimento, a saúde aparece

como um componente fundamental

pela sua impressão sobre a

qualidade de vida, apresentando-se

como uma das mais importantes

fontes de estigmas e rejeição em

relação a velhice. A imagem

negativa, habitualmente comparada

ao envelhecimento, tem como um

de seus pilares o declive biológico

comumente seguido de doenças e

impedimento funcionais com o

aumento da idade (MONICA, 2009).

A qualidade de vida do

homem explana a qualidade de sua

saúde, sua oportunidade e

reprodução individual e coletivas.

A qualidade de vida é vista

como uma conquista, porém, deve

ser assegurada para todos. No

Brasil, contudo, isso é questionável,

pois, em razão das condições da

desconformidade, injustiça e

rejeição social, são raras as

pessoas que têm ingresso a um

serviço de saúde adaptado as suas

necessidades, isto é, algumas

pessoas já mantém uma qualidade

de vida comprometida, o que

estabelece um fator decisivo, tanto

para o obstáculo de acesso aos

serviços de saúde de excelência,

quanto para o suprimento de suas

necessidades (LIMA, 2012).

Segundo Brasil, (2011), a

partir do entendimento de que as

mediações curativas e orientadas

para a ameaça de adoecer eram

escassas para a criação da saúde e

da qualidade de vida de uma

sociedade, tendo-se em vista que,

muitas razões sociais também

interferem na saúde dos indivíduos,

como as posições em que as

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pessoas nascem, vivem, trabalham

e envelhecem.

Na tabela 2 demonstra a

percepção do idoso frente a

independência para realizar suas

atividades diárias, que o fator cuidar

de si mesmo, foi um dos itens mais

citados para se ter qualidade de

vida.

Tabela 2: Percepção do Idoso Frente à Independência para Realizar suas

Atividades.

Tópicos Muita Media Pouca NenhumaCuidar de si mesmo 100% - - -Continuar ativo em seu meio 95% 5% - -Executar tarefas domésticas 70% 30% - -Realizar atividades Físicas 95% 5% - -Manter atividade profissional - - - 100%Lazer, recreação 95% 5% - -Viajar 95% - 5% -

Na tabela 3 é explanada a

situação atual dos idosos frente a

realização de suas atividades

diárias.

Tabela 3: Percepção do Idoso Frente a sua Atual Capacidade de Realizar

suas Atividades

Tópicos Muita Media Pouca NenhumaCuida de si mesmo 85% - 15% -Continua ativo ao seu meio 85% - 15% -Executa tarefas domesticas 100% - - -Realiza atividades físicas 85% 15% - -Mantem atividade profissional - - 10% 90%Lazer, Recreação 55% 45% - -Tem feito viagens - 25% 75% -

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A população total pesquisada

aponta que outro determinante para

qualidade de vida do idoso é a

independência para realizar suas

atividades, com prevalência de

100% em cuidar de si mesmo e

quando perguntado sobre manter

atividade profissional 100%

responderam que nenhuma.

Quanto a realidade atual

frente a sua capacidade de realizar

suas atividades, onde 85% cuida de

si mesmo, 10% relatam que

continuam com alguma atividade

profissional e 90% afirma viverem

da aposentadoria.

Segundo Machado (2010), a

capacidade funcional correlaciona

com o resguardo da execução nas

atividades de vida diária (AVD), que

podem ser divididas em: (ABVD)

atividade básica de vida diária e

(AIVD) atividades instrumentais de

vida diária. As ABVD refere-se às

atividades do autocuidado como

cuidar de si mesmo, executar

tarefas domésticas, ter o controle

sobre suas eliminações fisiológicas.

Já as AIVD referem- se às

funcionalidades mais complexas

que possibilitam as pessoas

viverem uma vida mais

independente na comunidade,

continuando ativo em seu meio,

realizando atividades físicas,

continua cuidando de suas

financias, viaja, tomas seus

remédios.

A conservação da

capacidade funcional pode

contribuir para a qualidade de vida

dos idosos, pois possibilita que as

pessoas continuem na comunidade,

usufruindo da sua independência

até a velhice.

Com o passar dos anos, o

organismo humano sofre alterações

significativas, a degeneração

orgânica se estala, as complicações

de saúde aparecem e o idoso passa

a encarar limitações na prática das

atividades na vida diária. O

envelhecimento está agregado a

uma diversidade de limitações

físicas e psicológicas, isso se torna

penoso para os individuo realizar

certas tarefas; dependendo do seu

incentivo, circunstância ambientais

e reações a inaptidão, as pessoas

que dessa forma são atingidos

podem também ficar impotente. O

resultado de tal impotência é uma

degradação na qualidade de vida

(RIZOLLI, 2010).

A independência inclui ainda

a liberdade de escolha, realização e

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autocontrole sobre a vida. Desta

maneira podemos conceituar que

independência está de modo direto

relacionado ao indivíduo ser

dependente ou independente no

cumprimento das atividades da vida

diária. Porem algumas pessoas são

competentes para se

autogovernarem somente em

algumas áreas da vida, precisando

da ajuda de outros para outras

áreas. Aos idosos o aparecimento

de uma limitação física retrata um

risco para sua autonomia,

especialmente quando esta

limitação ocasiona dependência no

comprimento das atividades da vida

diária (DE MEBROS, 2007).

Identificar os elementos

determinantes à prática de

atividades vem sendo uma

preferência na agenda de saúde

pública, muitos estudos expõe a

importância de ter um estilo de vida

ativo desde a infância até a idade

adulta (KARINE, 2009).

Observa no gráfico 3, que

atualmente a atenção ao aspecto da

religiosidade se torna cada vez mais

importante na qualidade de vida dos

idosos.

Gráfico 3: Percepção do Idoso Frente a Religiosidade e Qualidade de Vida

No gráfico 4 é referente a

percepção frente a religiosidade na

vida atual dos idosos.

Gráfico 4: Percepção do Idoso Frente a Religiosidade em Sua Vida

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Quanto ao domínio

religiosidade, como um dos

determinantes da qualidade de vida

do idoso, ter religião e possuir um

significado para sua vida houve

uma prevalência de 90% conforme

exposto no gráfico 3. No gráfico 4

que refere-se a sua religiosidade

atual, onde 90% possui uma religião

e 85% possui um significado para

sua vida.

Para Assis (2013), o conceito

de qualidade de vida transcorre a

asserção religiosidade,

espiritualidade e doutrinas pessoais,

diante dessas destacam os últimos,

que levam muitos a perspectiva de

uma melhor Qualidade de Vida,

reduzindo, os graus de depressão e

ansiedade, atenuando a morbidade

e mortalidade. A fé é uma parte

substancial na sociedade sendo um

ponto que liga as pessoas,

estabelecendo um equilíbrio de

identidade e concernências, nessa

essência, a religiosidade para cada

indivíduo ocorre de forma distinta,

tanto em seu elo próprio quanto ao

elo com o mundo.

De acordo com Souza,

(2011). As condutas e as crenças

religiosas podem intervir na saúde

mental, ter reflexo no bem estar

emocional, assim sendo,

proporcionar meios e

comportamento de enfrentamento,

podendo assim ajudar as pessoas

na aceitação e na progressão de

eventos estressores, ocasionando o

bem estar, amor pela vida,

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esperança, acréscimo do apoio

social e diminuição da sensação de

solidão.

O bem-estar religioso é

classificado como o bem-estar

sobrevindo da comunhão e do

vínculo pessoal intenso com Deus

ou alguma coisa que se entenda

como uma força superior, que vai

acima do indivíduo, algo sagrado. É

visto como uma grandeza espiritual

da religiosidade e integra uma

alusão a Deus (MARQUES, 2009).

Conclusão

Diante do exposto, pode-se

concluir que as atividades diárias, a

saúde e a religiosidade influenciam

na qualidade de vida desses idosos,

de modo que, quanto mais ativo

estiverem, mais aumenta o nível de

qualidade de vida, o que se torna

uma ferramenta importante na

ocupação do tempo ocioso dos

idosos e na interação entre os

próprios idosos.

Contudo é notória a

consciência dos idosos

entrevistados quanto a ideal

qualidade de vida, e que nem

sempre fazem práticas apropriadas

para mantê-la.

Agradecimentos

Agradecemos a Deus, aos

idosos do grupo DANT pela

colaboração e acolhimento. A nossa

orientadora Judith Trevisan, por

todo apoio e paciência durante a

elaboração dessa pesquisa e aos

nossos pais e nossos filhos pela

compreensão e carinho e a todos

que de alguma forma contribuíram

para nossa formação.

Referências

1. ARGENTO, Rene de Souza Vianello, Benefício da atividade física na

saúde e Qualidade de Vida do idoso, São Paulo 2010.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o

enfrentamento das Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT) no

Brasil. Brasília, DF, 2011.

3. COMBINATO, Denise Stefanoni et al. Grupos de conversa”: saúde da

pessoa idosa na estratégia saúde da família. Psicol Soc, v. 22, n. 3, p.

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558-68, 2010.

4. DE ASSIS, Cleber Lizardo; GOMES, Juliana Maria; ZENTARSKI, Leni de

Oliveira Freitas. Religiosidade e qualidade de vida na terceira idade:

uma revisão bibliográfica a partir da produção científica. Revista de

Estudos da Religião (REVER). ISSN 1677-1222, v. 13, n. 2, p. 119-148,

2013.

5. DE ASSIS, Mônica. Envelhecimento ativo e promoção da saúde:

reflexão para as ações educativas com idosos. Revista APS, v. 8, n. 1,

p. 15-24, 2009.

6. DE MEMBROS, COM AMPUTAÇÃO. A dinâmica dependência-

autonomia em idosos submetidos à amputação de membros inferiores.

2007.

7. DE OLIVEIRA, Aldalan Cunha et al. Qualidade de vida em idosos que

praticam atividade física-uma revisão sistemática. 2010.

8. DE PAULA MACHADO, Aparecida; DA COSTA RODRIGUES, Eduarda;

TAVARES, Eliane Drumond Vilas Boas. Qualidade de vida: conceituação

e intervenção na velhice, 2013.

9. FORTES, Leticia Mauricio, Sousa, Lara Emanuelle Neiva, Fernandes

Marcia Astrês, Atividade ocupacional como fator de qualidade de vida na

terceira idade. Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, Teresina. v.4, n.4,

p.X-Y, Out-Nov-Dez. 2011.

10. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível

em: http://www.ibge.gov.br, 2010. Acesso em: jun. 2012.

11. KARINI, Gicele. Análise da auto-percepção de qualidade de vida de

homens e mulheres entre 18 e 64 anos da cidade de Aveiro, Portugal.

2009.

12.KÜCHEMANN, Berlindes Astrid. Envelhecimento populacional, cuidado e

cidadania: velhos dilemas e novos desafios. Sociedade e Estado, v. 27,

n. 1, p. 165-180, 2012.

13.LIMA, Deusdedit Lima; LIMA, Maria Alice Vieira Damaceno de;

RIBEIRO, Cristiane Galvão. Envelhecimento e qualidade de vida de

idosos institucionalizados. Revista Brasileira de Ciências do

Envelhecimento Humano, v. 7, n. 3, 2012.

14.MACHADO, Flavia Nunes. Capacidade e desempenho para a realização

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das atividades básicas de vida diária: um estudo com idosos

dependentes. Belo Horizonte: Universidade, 2010.

15.MARQUES, Luciana Fernandes; SARRIERA, Jorge Castellá;

DELL'AGLIO, Débora Dalbosco. Adaptação e validação da Escala de

Bem-estar Espiritual (EBE): Adaptation and validation of Spiritual Well-

Being Scale (SWS).Avaliação psicológica, v. 8, n. 2, p. 179-186, 2009.

16.OMS, Organização mundial de saúde 2012.

17.PINHEIRO, Gleide Magali Lemos; ALVAREZ, Angela Maria; DE PIRES,

Denise Elvira Pires. A configuração do trabalho da enfermeira na

atenção ao idoso na Estratégia de Saúde da Família The configuration of

the work of nurses in care of the elderly in the Family Healthcare

Strategy. 2012.

18.RIBEIRO, Mariana Sousa Maia Justiniano. Turismo da terceira idade: um

segmento de mercado em crescimento. 2013.

19.RIZOLLI, Darlan; SURDI, Aguinaldo C. Percepção dos idosos sobre

grupos de terceira idade. Rev Bras Geriatr Gerontol, v. 13, n. 2, p. 225-

33, 2010.

20.SILVA, Bruna Caroline, Zelli Mareane, Estado nutricional e prevalência

de doenças crônicas não transmissíveis em idosos cadastrados em uma

unidade básica de saúde e o uso de orientações nutricionais como

ferramenta de intervenção na melhoria da qualidade de vida. Revista

Cientifica JOPEF- vol. 15 nº 1/ ano 11-2013.

21.SOUZA, Thais Batoni Gonçalves de. Religiosidade e envelhecimento:

panorama dos idosos do município de São Paulo-Estudo SABE.

2011. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

ANEXO I

QUESTIONÁRIO

Nome:.......................................................................... RH.............DN: .../..../.... Idade: .......anos Sexo: M F Escolaridade:....... anos Data: ...../...../.....

A Satisfação de Vida

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1. Quais os três principais determinantes da QV do idoso?a.------------------------ b.------------------------ c. -----------------------2. Escolha, dentre as opções abaixo, 3 fatores fundamentais para uma boa QV na velhice:--- locomoção --- lazer --- atividade física --- amigos --- trabalho --- saúde--- atividade sexual --- dinheiro --- plano para o futuro--- casa própria --- religião --- família--- aposentadoria --- independência --- Outra:------------------3. Qual a nota de (0 a 10) que você daria para a sua QV?hoje:-------- aos 7 anos de idade:-------- aos 20 anos de idade:----- há 10 anos atrás:----4. Quando seus pais tinham a sua idade atual, eles estavam:muito pior - pior- igual- melhor- muito melhor- que você hoje?5. Que idade você gostaria de ter hoje? --------- anos Até que idade você gostaria de viver? -------- anos6. classifique seu estado de saúde atual:ótimo bom comprometido ruim7. Em comparação com as pessoas da mesma idade, seu estado de saúde atual é:melhor igual pior

8. Qual o seu maior medo? Escolha uma das opções abaixo:----perder a visão ----ficar dependente ----ter doença incurável----ficar sem dinheiro ----impotência ----morrer----solidão sofrer um acidente ----morar com os filhos ----violência ----sofrer um acidente ----ficar viúvo outra: ----------------9. Possuindo a “lâmpada mágica do Aladim”, quais seriam seus 3 desejos?1.-------------------------2.-------------------------3.-------------------------B IMPORTÂNCIA DE CADA UM DESTES FATORES NA QV DO IDOSO Na sua opinião, para uma pessoa da sua idade viver bem, qual a importância de ...?nenhuma - pouca - média - muita - total 1 2 3 4 5 1. SAÙDE a. ser independente (fisicamente) ------b. não ter doenças -----c. não tomar remédio -----d. não fazer dieta -----e. ter acesso a serviços de saúde -----f. dormir bem ----2. INDEPENDÊNCIA MOTORAa. andar dentro de casa ----b. sair de casa para passeios, compras, compromissos etc. ----c. dirigir automóvel ----d. usar transporte público (ônibus, metrô) -----3. ATIVIDADESa. cuidar de si mesmo (banhar-se, vestir-se, arrumar, alimentar-se etc.)b. continuar ativo em seu meio (banhar-se, vestir-se, arrumar-se, alimentar-se etc.) ----c. executar tarefas domésticas (cozinhar, limpar, lavar, consertar, arrumar etc.) ----d. realizar atividades físicas (esportes, ginástica, caminhada, etc.) ----

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f. lazer, recreação ----g. viajar_____4. SITUAÇÃO ECONOMICAa. ter rendimentos suficientes para os gastos_____b. ter rendimentos maiores que os gastos______c. receber auxílio dos filhos______d. ter casa própria_______e. ter empregados_______5. RELAÇÕES SOCIAISa. ter cônjuge, companheiro(a)______b. morar sozinho______c. morar com familiares (não cônjuge)______d. ser visitado (ou visitar) família_______e. ser visitado (ou visitar) amigos, vizinhos______f. pertencer a clubes, associações, igrejas etc______g. participar de festas, reuniões etc______6. AFETIVIDADEa. gostar de si mesmo_______b. gostar do próprio corpo______c. amar______d. ser amado______e. ter relacionamento pessoal______7. RELIGIOSIDADE\TRANSCENDÊNCIAa. gostar do que faz______b. ter planos\ projetos para o futuro_______c. ter motivo para viver_______d. possuir um significado para a própria vida______e. sentir-se realizado_______f. ter uma religião ou uma utopia_______

C QUAL A SUA SITUAÇÃO ATUAL E, SE HOUVER ALGUMA RESTRIÇÃO OU LIMITAÇÃO, QUAL O MOTIVO?não - raramente - de vez em quando - frequentemente - sim nunca - pouco - médio - muito - sempre

1 2 3 4 5

1.SAÚDEa. é independente (fisicamente)_______\___________________________________b. não tem doença_______\______________________________________________c. não toma remédio_______\____________________________________________d. não faz dieta________\_______________________________________________e. ter acesso a serviço de saúde________\___________________________________f. dorme bem______\___________________________________________________2. INDEPENDÊNCIA MOTORAa. anda dentro de casa_______\___________________________________________b. sai de casa para passeios, compras, compromissos etc ______\______________________________________________________________c. dirige automóvel_______\______________________________________________d. usa transporte público_______\__________________________________________

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3. ATIVIDADESa. cuida de si mesmo (banha-se, veste-se, arruma-se, alimenta-se etc) ______\_______________________________________________________________b. continua ativo em seu meio (telefona, faz compras, cuida das finanças etc _______\______________________________________________________________c. executa tarefas domésticas (cozinha, limpa, lava, concerta, arruma etc) ______\_______________________________________________________________d. realiza atividades físicas (esportes, ginásticas, caminhada etc) _______\______________________________________________________________ e. mantém atividade profissional_______\____________________________________f. lazer, recreação______\__________________________________________________g. tem feito viagens______\________________________________________________4. SITUAÇÃO ECONÔMICAa. tem rendimentos suficientes para os gastos_____\_______________________________b. tem rendimentos maiores que os gastos_______\________________________________c. recebe o auxílio dos filhos_______\___________________________________________d. tem casa própria______\____________________________________________________e. tem empregados_______\___________________________________________________f. tem computador________\___________________________________________________

5. RELAÇÕES SOCIAIS a. tem cônjuge, companheiro(a) / b. mora sozinho / c. mora com familiares / d. é visitado (ou visita) família

/ e. é visitado (ou visita) amigos, vizinhos / f. pertence a clubes, associações, igreja etc. / g. participa de festas, reuniões etc. /

2. AFETIVIDADE a. gosta de si mesmo / b.c. gosta do próprio corpo / d. ama / e. é amado / f. tem relacionamento sexual /

3. RELIGIOSIDADE / TRANSCENDÊNCIA a. gosta do que faz /

b. tem planos/projetos para o futuro / c. tem motivo para viver / d. possui um significado para a própria vida / e. sente-se realizado / f. tem uma religião ou uma utopia /

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ANEXO II

Termo de Livre Consentimento Esclarecimento

ANEXO III

Folha de Rosto da Submissão