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  • PROF. PROF. PROF. PROF. EDSON EDSON EDSON EDSON G. PEREIRAG. PEREIRAG. PEREIRAG. PEREIRA

    PROFPROFPROFPROFaaaa. . . . TANIA G. PEREIRATANIA G. PEREIRATANIA G. PEREIRATANIA G. PEREIRA

    ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    Reviso TcnicaReviso TcnicaReviso TcnicaReviso Tcnica

    Prof. Armando Lapa Jnior

    ColaboradoresColaboradoresColaboradoresColaboradores

    Prof. Norberto Nery

    Prof. Nelson Kanashiro

    Prof. Salvador Sampaio

    2013

    So Paulo Fatec

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    SUMRIOSUMRIOSUMRIOSUMRIO

    1. POTNCIA EM CORRENTE ALTERNADA ............................................................................................................ 3

    1.1 Potncia instantnea ............................................................................................................................................ 3

    1.2 Potencia ativa .......................................................................................................................................................... 5

    1.3 Potencia reativa ..................................................................................................................................................... 5

    1.4 Potncia aparente ................................................................................................................................................ 6

    1.5 Potncia complexa ................................................................................................................................................ 7

    1.6 Tringulo de potncias ........................................................................................................................................ 9

    1.7 Fator de potncia ................................................................................................................................................ 10

    1.8 Potncia de um conjunto de cargas em paralelo ................................................................................... 10

    2. CORREO DO FATOR DE POTENCIA ............................................................................................................... 18

    2.1 Introduo ............................................................................................................................................................. 18

    2.2 Desvantagens de um baixo fator de potncia ......................................................................................... 19

    2.3 Elaborao da correo do fator de potncia ......................................................................................... 20

    2.4 Vantagens da correo do fator de potncia ........................................................................................... 22

    2.5 Dimensionamento do capacitor para correo do Fator de Potncia .......................................... 24

    2.6 Exerccios de correo do fator de potncia ........................................................................................... 26

    3. TRANSFORMADOR MONOFSICO ...................................................................................................................... 32

    3.1 Introduo ............................................................................................................................................................. 32

    3.2 Configurao bsica de um transformador ............................................................................................. 32

    3.3 Funcionamento do transformador sem carga (em vazio) ................................................................. 33

    3.4 Funcionamento do transformador com carga ........................................................................................ 35

    3.5 Exerccios de transformador ......................................................................................................................... 38

    4. CIRCUITOS TRIFSICOS .......................................................................................................................................... 41

    4.1 Introduo ............................................................................................................................................................. 41

    4.2 Vantagens do Sistema Trifsico .................................................................................................................... 41

    4.4 Gerador Trifsico ................................................................................................................................................ 41

    4.5 Carga Trifsica ..................................................................................................................................................... 44

    4.6 Ligaes estrela e triangulo ........................................................................................................................... 45

    4.7 Valores de Fase e de Linha ............................................................................................................................. 46

    4.8. Relaes entre valores de fase e linha ...................................................................................................... 49

    4.9 Exerccios de circuito trifsico ...................................................................................................................... 53

    5.POTNCIA EM CIRCUITOS TRIFSICOS ............................................................................................................ 57

    5. 1 Exerccios de Potncia Trifsica .................................................................................................................. 59

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    1. 1. 1. 1. POTPOTPOTPOTNCIA EM CORRENTE ALTERNADANCIA EM CORRENTE ALTERNADANCIA EM CORRENTE ALTERNADANCIA EM CORRENTE ALTERNADA

    1.1.1.1.1 Potncia 1 Potncia 1 Potncia 1 Potncia iiiinstantneanstantneanstantneanstantnea

    Seja uma carga passiva, representada por sua impedncia complexa:

    alimentada por um gerador que fornece uma tenso v (t) = V sen (t + ). A

    corrente resposta ser do tipo i (t) = I sen (t + M ).

    A potncia instantnea consumida pela carga :

    p(t) = v (t) x i (t), ou seja:

    p(t) = V sen (t + ) x I sen (t + M )

    p(t) = 2 VI sen (t + ) x sen (t + M )

    Chamando:

    A = t +

    B= t + M

    e lembrando que:

    sen A x sen B = 1/2 [ cos (A B) M cos (A + B)

    teremos :

    p(t) = 2VI (sen A x sen B)

    p(t) = 2 VI x 1/2 [cos (t + M t M + ) M cos (t + + t + M )]

    p(t) = VI cos p(t) = VI cos p(t) = VI cos p(t) = VI cos MMMM VI cos (2 VI cos (2 VI cos (2 VI cos (2 t + 2 t + 2 t + 2 t + 2 M M M M ))))

    onde:

    a) VI cos , constante no tempo;

    = Z

    i (t)

    v (t)

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    4

    b) VI cos (2 t + 2 M ), uma cossenoide com o dobro da frequncia da tenso e da

    corrente.

    Podemos tambm obter a potncia instantnea graficamente, multiplicando-se o valor

    de v (t) por i (t) ponto a ponto.

    p(t)p(t)p(t)p(t)

    Podemos observar pela figura que, em p(t) existem trechos positivos onde a rea

    definida pela funo significa absoro de energia pela carga e trechos negativos onde a

    rea significa quantidade de energia devolvida para a linha de alimentao.

    Portanto, note que:

    Se o ngulo for igual a zero, tenso em fase com a corrente, nenhuma energia

    devolvida a linha, toda ela ser convertida em trabalho pela carga. Caracterstica esta

    inerente a todos os bipolos puramente resistivospuramente resistivospuramente resistivospuramente resistivos.

    Se o ngulo for igual a 90 ou -90, a quantidade de energia absorvida pela carga no

    semiciclo positivo da potencia ser totalmente devolvida linha de alimentao no seu

    semiciclo negativo, no havendo, portanto nenhuma realizao de trabalho em um

    perodo completo da potncia. Caracterstica esta inerente a todos os bipolos puramente puramente puramente puramente

    indutivos e capacitivos respectivamenteindutivos e capacitivos respectivamenteindutivos e capacitivos respectivamenteindutivos e capacitivos respectivamente.

    Se o ngulo for maior que zero e diferente de 90, uma parcela da energia absorvida

    pela carga ser devolvida para linha e a restante ser utilizada na realizao de trabalho.

    3/2 /2

    iiii (t)(t)(t)(t)

    [

    p(t)p(t)p(t)p(t)

    0 2

    vvvv (t)(t)(t)(t)

    tttt

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    5

    1.1.1.1.2 2 2 2 PotPotPotPotncia ncia ncia ncia aaaativativativativa (P)(P)(P)(P)

    Parcela de potncia que efetivamente realiza trabalhoefetivamente realiza trabalhoefetivamente realiza trabalhoefetivamente realiza trabalho, ou seja, transforma energia

    eltrica em outra forma de energia, por exemplo, trmica, luminosa, mecnica etc.

    Correspondendo, portanto ao valor mdio da potencia instantnea.

    Para calcular a potncia mdia deveramos, aplicando a definio, calcular a integral:

    P =

    Por ser essa integrao muito trabalhosa lanaremos mo do Teorema das Mdias, onde:

    p(t) mdio = p1(t) mdio + p2(t) mdio

    Portanto:

    p(t) mdio = (VI cos ) mdio M VI [cos (2 t + 2 M )]mdio

    Observamos que VI cos constante no tempo, consequentemente seu valor mdio

    coincide com seu valor numrico e o termo VI cos (2 t + 2 M ) uma funo

    cossenoidal cujo valor mdio nulo. Teremos ento que:

    Unidades de P

    Como esta potncia ser responsvel pela realizao de trabalho, sua unidade ser a

    mesma utilizada em tenso contnua.

    No sistema SI: U (P) = watt (W), bem como seus mltiplos (kW, MW respectivamente

    103 e 106 W).

    1.1.1.1.3 3 3 3 PotPotPotPotncia ncia ncia ncia rrrreativaeativaeativaeativa (Q(Q(Q(Q))))

    Parcela de potncia devolvida linha de alimentao. Essa parcela pode ser calculada

    por:

    P = VI cos P = VI cos P = VI cos P = VI cos

    Q = VI sen Q = VI sen Q = VI sen Q = VI sen

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    No caso das mquinas indutivas tais como motores, geradores, transformadores, essa

    parcela utilizada para manter os campos eletromagnticos necessrios para o

    funcionamento destes equipamentos.

    Este campo eletromagntico formado pela passagem da corrente nos enrolamentos.

    Quando os equipamentos so alimentados em corrente alternada, a energia armazenada

    em forma de campo magntico tende a se opor variao da intensidade da corrente,

    causando um atraso da corrente em relao tenso. Como consequncia uma parcela

    da corrente no realiza trabalho til, produzindo o que se chama de energia reativaenergia reativaenergia reativaenergia reativa.

    No caso de cargas capacitivas a quantidade de energia que fica armazenada sob a

    forma de campo eltrico nos capacitores e trocada com a linha de alimentao.

    Unidade de Q

    Como a potncia reativa no responsvel pela realizao de trabalho, no poderamos

    conferir a unidade watt, mas podemos indicar sua unidade como sendo o volt . ampre

    reativo.

    No sistema SI: U (Q) = Var, bem como seus mltiplos (kVAr, MVAr, respectivamente 103

    e 106 VAr)

    Em particular:

    para cargas indutivas Vari (volt ampre reativo indutivo)

    para cargas capacitivas Varc (volt ampre reativo capacitivo)

    1.1.1.1.4 4 4 4 Potncia Potncia Potncia Potncia aaaaparenteparenteparenteparente (Pap ou S)(Pap ou S)(Pap ou S)(Pap ou S)

    Potncia fornecida pela concessionria de energia eltrica. A potncia aparente a soma

    fasorial das potncias ativa e reativa, ou seja, a potencia total absorvida pela instalao.

    M Campo Magntico do Motor

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    Essa potencia dada pelo produto dos valores eficazes da tenso e da corrente aplicada

    na carga, ou seja:

    Tendo em vista que este produto no responsvel pelo trabalho realizado, a exceo de

    cargas puramente resistivas onde a potencia reativa nula, razo pela qual

    denominada de Potncia Aparente.

    Unidade de S

    Indica-se a unidade de Potencia Aparente ao produto das unidades das grandezas

    envolvidas, ou seja, o volt . ampre.

    No sistema SI: U (S) = VA, bem como seus mltiplos (kVA, MVA, respectivamente 103 e

    106 VA).

    Para uma melhor visualizao dessas trs potencias, tomemos como exemplo um motor

    eltrico conforme figura a seguir:

    1.1.1.1.5555 PotPotPotPotncia ncia ncia ncia ccccomplexaomplexaomplexaomplexa (((( ou ou ou ou ))))

    A potncia complexa apenas uma forma simblica de nos permitir agrupar, em uma s

    expresso, as potncias ativa e reativa.

    S=S=S=S= V x IV x IV x IV x I

    V

    I

    Potncia Ativa - PPPP (sada de energia sob a forma de movimento Energia mecnica)

    Potncia Reativa - QQQQ (Campo eletromagntico)

    Potncia Aparente - SSSS

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    Define-se nas condies do item 1.4 que:

    Onde:

    ---- Potncia complexa;

    ---- Tenso complexa aplicada ao bipolo;

    * * * * ---- Conjugado da corrente complexa.

    Considerando o circuito abaixo

    e substituindo e * * * * pelos seus valores na forma polar temos:

    Transformando em notao cartesiana (ou retangular), obtemos:

    = V I cos V I cos V I cos V I cos + j V I sen + j V I sen + j V I sen + j V I sen

    = P + j= P + j= P + j= P + j QQQQ

    Convm observar que o ngulo de fase da potncia complexangulo de fase da potncia complexangulo de fase da potncia complexangulo de fase da potncia complexa ser sempre igual ao ngulo ngulo ngulo ngulo

    dddda fase daa fase daa fase daa fase da impednciaimpednciaimpednciaimpedncia envolvida no circuito o que representa a defasagem entre a tenso

    e a corrente.

    = Z

    = I M

    = V

    = (V ) x (I M )*

    = V x I M

    = V I

    = S= S= S= S

    = = = = x x x x ****

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    Unidade de

    Por ser um nmero complexo, no apresenta unidade de medida. Porm seu mdulo e

    suas partes constituintes, por serem grandezas fsicas, sero acompanhados pelas

    unidades de medidas correspondentes: VA, bem como seus mltiplos (kVA, MVA,

    respectivamente 103 e 106 VA).

    1.1.1.1.6666 Tringulo dTringulo dTringulo dTringulo deeee ppppotnciasotnciasotnciasotncias

    As equaes que exprimem as potncias ativa, reativa e aparente podem ser

    representadas geometricamente por um tringulo retngulo, onde a hipotenusa

    representa a potncia aparente e os catetos representam as potncias ativa (cateto

    adjacente) e reativa(cateto oposto).

    Das relaes trigonomtricas do triangulo retngulo, podemos obter:

    P = S . cos

    Q = S . sen

    S =

    Q/P = tg

    Q Q Q Q Q Q Q Q

    PPPP

    Q > 0Q > 0Q > 0Q > 0

    [

    SSSS

    PPPP

    Q < 0Q < 0Q < 0Q < 0

    [

    SSSS

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    1.1.1.1.7777 Fator de Fator de Fator de Fator de ppppototototnciancianciancia (FP)(FP)(FP)(FP)

    Define-se o Fator de Potncia como sendo a relao entre a potncia ativa e a potncia

    aparente. Ele indica a eficincia do uso da energia. Um alto fator de potncia indica uma

    eficincia alta e inversamente, um fator de potncia baixo indica baixa eficincia.

    Sendo o fator de potncia, um conceito parecido com rendimento, procura-se trabalhar

    com um FP prximo de um, o que significa que toda potncia colocada em jogo no

    circuito potncia ativa.

    O FP pode ser obtido por:

    Lembre-se que quando a carga for indutiva, e Q sero positivos e quando a carga for

    capacitiva, implica que e Q sero negativos. Pelo exposto, verifica-se que no

    possvel especificar o fator de potncia unicamente pelo cosseno do ngulo, isto porque,

    da trigonometria tem-se: cos () = cos (-).

    Para contornar esta ambiguidade, adota-se dizer que:

    quando positivo : fator de potncia atrasado, lagging ou indutivo;

    quando negativo; fator de potncia adiantado, leading ou capacitivo;

    Em outras palavras, fator de potncia atrasado significa que a corrente est atrasada em

    relao tenso, so, portanto, os circuitos indutivos, e, fator de potncia adiantado

    significa que a corrente est adiantada em relao tenso, indicando, portanto, os

    circuitos capacitivos.

    1.1.1.1.8888 PotPotPotPotncia de um concia de um concia de um concia de um conjunto de cargas em paralelonjunto de cargas em paralelonjunto de cargas em paralelonjunto de cargas em paralelo

    Consideremos um conjunto de cargas ligadas em paralelo conforme esquema a seguir:

    NNNN 2222 1111

    tttt

    2222 1111 NNNN

    FP =FP =FP =FP = P/SP/SP/SP/S ==== cos cos cos cos [

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    Nessas condies temos:

    t = x ( i**** )

    t = ( 1**** + 2**** + .....+ N**** )

    t = 1**** + 2**** + .......... + N****

    t t t t ==== 1111 ++++ 2222 ++++..........++++ NNNN

    Como = P + j Q temos:

    t t t t = (P= (P= (P= (P1111 + j Q+ j Q+ j Q+ j Q1111) + (P) + (P) + (P) + (P2222 + j Q+ j Q+ j Q+ j Q2222) +............ + (P) +............ + (P) +............ + (P) +............ + (PNNNN + j Q+ j Q+ j Q+ j QNNNN) ) ) )

    t = t = t = t = SSSSt t t t

    PPPPt t t t ==== PPPP1111 ++++ PPPP2 2 2 2 ++++ ......... ......... ......... ......... ++++ PPPPN = N = N = N = i

    QQQQt t t t ==== QQQQ1111 ++++ QQQQ2 2 2 2 ++++ ......... ......... ......... ......... ++++ QQQQN = N = N = N = i

    SSSStttt ==== = = = =

    SSSStttt = V= V= V= Vgggg x Ix Ix Ix Itttt

    importante lembrar que:

    SSSStttt g g g g SSSS1111 + + + + SSSS2222 +........+ +........+ +........+ +........+ SSSSNNNN

    [tg[1+[2+........+ [N

    [tttt

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    1.9 1.9 1.9 1.9 Exerccios Exerccios Exerccios Exerccios

    1.1.1.1. Para o circuito abaixo so conhecidos:

    CapacitnciasCapacitnciasCapacitnciasCapacitncias FFFF

    C1 200

    C2 350

    IndutnciasIndutnciasIndutnciasIndutncias mHmHmHmH

    L1 31

    L2 25

    ResistnciasResistnciasResistnciasResistncias

    R1 12

    R2 60

    Determine:

    a) as impedncias nos ramais 1, 2 e 3;

    b) as potncias: ativa, reativa e aparente nos ramais 1, 2 e 3;

    c) as potncias: ativa, reativa e aparente do circuito;

    d) o fator de potncia do circuito;

    40 V40 V40 V40 V 35 H35 H35 H35 Hzzzz

    CCCC2222

    RRRR2222 LLLL1111 LLLL1111

    CCCC1111 RRRR1111

    IIII IIII2222 IIII3333 IIII1111

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    13

    2222.... Para o circuito mostrado abaixo, determinar:

    a) o fator de potencia visto pelo gerador;

    b) a potencia complexa total;

    c) o fasor da tenso do gerador;

    d) o fasor da corrente do gerador.

    Dados: Vab = 230V;

    1 = 2 = 4 + J2

    Carga A: 10 kW; FP=0,7 (atrasado);

    Carga B: 10 kVA; FP=0,9 (adiantado);

    Carga C: 18 kW; FP= 0,6 (atrasado).

    3.3.3.3. Numa instalao eltrica alimentada por rede de 220/127V existem 3 motores

    especificados na tabela que se segue:

    MotorMotorMotorMotor P (CV)P (CV)P (CV)P (CV) FPFPFPFP RendimentoRendimentoRendimentoRendimento (%)(%)(%)(%)

    1 20 0,9 atrasado 85

    2 10 0,87 atrasado 85

    3 15 0,78 avanado 90

    bbbb

    aaaa

    AAAA VgVgVgVg

    CCCC BBBB IIII

    ZZZZ2222

    ZZZZ1111

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    14

    Supondo que os motores esto operando simultaneamente e a plena carga, determinar:

    (a) a corrente de linha total da instalao;

    (b) as potencias ativa, reativa, aparente e complexa;

    (c) o FP total da instalao.

    Dado 1CV = 735 W

    4.4.4.4. Um consumidor possui as seguintes cargas, alimentadas em 220 V:

    Carga 1: cinco lmpadas incandescentes, cada uma de 100 W, FP = 1;

    Carga 2: dez lmpadas fluorescentes, cada uma consumindo 50 W (j includo o reator),

    FP= 0,5 (atrasado).

    Determine:

    a) as potncias: ativa, reativa e aparente de cada uma das cargas;

    b) o fator de potncia do circuito;

    c) o valor eficaz da corrente I absorvida pelo circuito.

    5.5.5.5. Um gerador de 100 V eficazes e 60 Hz alimenta o seguinte conjunto de cargas:

    Um motor de induo de 1,5 kVA e 1,2 kW;

    Dez lmpadas fluorescentes de 60 W cada uma, FP = 0,6 atrasado.

    Determine:

    a) as potncias: ativa, reativa e aparente de cada carga e da instalao;

    b) o fator de potncia da instalao.

    IIII

    220 V220 V220 V220 V 2222 1111

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    15

    6.6.6.6. Um gerador de 100 V eficazes e 60 Hz alimenta as seguintes cargas em paralelo:

    1- Dez lmpadas fluorescentes de 60 W cada uma, FP = 0,6 atrasado;

    2- Uma carga de impedncia Z = (12 + j6) ;

    3- Um motor de induo de 1,2 kW e 2 kVA.

    Determine:

    a) As potncias: ativa, reativa e aparente do conjunto de cargas;

    b) O fator de potncia da instalao;

    c) o valor eficaz da corrente da instalao.

    7.7.7.7. Uma instalao eltrica monofsica com tenso de 440 V possui as seguintes cargas

    ligadas em paralelo:

    Carga 1: P = 45 kW e FP = 0,8 atrasado;

    Carga 2: I = 40 A e Q = 10 kVAR (capacitivo);

    Carga 3: S = 35 kVA (indutivo) e P = 28 kW;

    Carga 4: I = 25 A, carga puramente resistiva.

    Determinar:

    a) o esquema eltrico da ligao dessas cargas;

    b) as potncias: ativa, reativa e aparente da instalao;

    c) admitindo-se a tenso de linha com ngulo de fase = 0 (zero), determinar a corrente

    (fasor) total na linha;

    d) o fator de potncia total da instalao.

    8.8.8.8. Uma propriedade rural possui as seguintes cargas monofsicas, alimentadas por 220V

    e funcionando simultaneamente:

    Carga 1 Iluminao: 6 lmpadas incandescentes de 100W/220V cada;

    Carga 2 Picadeira de cana: 5 cv, FP = 0,8 em atraso;

    Carga 3 Debulhadeira: 3 cv, FP = 0,7 em atraso.

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    Se os transformadores disponveis no comrcio tm potncia nominal de 5, 10, 15, 25 ou

    37,5 kVA, determinar:

    a) qual o mais adequado para a alimentao das cargas;

    b) o FP da instalao.

    9.9.9.9. Os dados relativos s cargas que funcionam simultaneamente em uma instalao

    alimentada por rede de 220V so dados no quadro que se segue. Pede-se:

    a) preencher o quadro com os dados que faltam;

    b) determinar a potncia aparente total das cargas;

    c) achar a corrente total solicitada;

    d) determinar o FP total da instalao.

    CargaCargaCargaCarga P (kW)P (kW)P (kW)P (kW) SSSS (kV(kV(kV(kVA)A)A)A) Q (kVAr)Q (kVAr)Q (kVAr)Q (kVAr) FPFPFPFP IIII(A)(A)(A)(A)

    1 3,0 0,5 atrasado

    2 12 8,0 indutivo

    3 4,5 5,0 capacitivo

    10. 10. 10. 10. Numa indstria, alimentada por rede monofsica de 220 V, operam as cargas dadas

    no quadro que se segue:

    CargaCargaCargaCarga PotenciaPotenciaPotenciaPotencia (kW)(kW)(kW)(kW) FPFPFPFP

    1 5,0 1,00

    2 8,0 0,75 atrasado

    3 6,0 0,60 atrasado

    4 6,0 0,85 atrasado

    Os processos de fabricao usados exigem que o funcionamento dessas cargas num dia

    tpico de operao se d nos horrios apresentados no quadro abaixo:

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    17

    CARGACARGACARGACARGA HORAHORAHORAHORA

    8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00

    1

    2

    3

    4

    Determinar:

    a) a mnima potncia aparente que deve ter um transformador para alimentar a

    instalao;

    b) o maior valor de corrente solicitado pelas cargas;

    c) o menor FP obtido ao longo do dia;

    d) quantos kVAr capacitivos so necessrios para que o FP da instalao no seja nunca

    inferior a 0,92 em atraso.

    11111111. Um transformador de 10kVA est operando a 85% da plena carga para alimentar,

    com 127V, uma carga monofsica cujo FP = 0,6 em atraso. Ser possvel acrescentar

    uma segunda carga de 3kW e FP = 0,8 em atraso?

    12.12.12.12. Determinar a corrente fornecida por um transformador de 5kVA que alimenta uma

    carga com 220V, utilizando 80% de sua potncia nominal e operando com um FP = 0,6

    em atraso.

    13.13.13.13. Dado um gerador monofsico de 15kVA, 220V/60Hz, pergunta-se:

    a) qual a mxima corrente que pode fornecer?

    b) poder este gerador alimentar uma carga de 8kW e FP = 0,8 em atraso?

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    18

    2. 2. 2. 2. CORREO DO FATOR DE POTCORREO DO FATOR DE POTCORREO DO FATOR DE POTCORREO DO FATOR DE POTNCIANCIANCIANCIA

    2.2.2.2.1 Int1 Int1 Int1 Introduoroduoroduoroduo

    A maioria das cargas dos modernos sistemas de distribuio de energia eltrica so

    indutivas. Exemplos incluem motores, transformadores, reatores de iluminao e fornos

    de induo, dentre inmeros outros. A principal caracterstica destas cargas que

    necessitam de dois tipos de energia para funcionar: a ativaativaativaativa que ser transformada em

    trabalhotrabalhotrabalhotrabalho e a reativareativareativareativa que ser utilizada somente na formao e manuteno dos seus

    campos eletromagnticoscampos eletromagnticoscampos eletromagnticoscampos eletromagnticos.

    Apesar de necessria, a utilizao de energia reativa indutiva deve ser limitada ao

    mnimo possvel, por no realizar trabalho efetivo.

    A ocorrncia de energia reativa em circuitos eltricos sobrecarrega as instalaes, ocupando uma capacidade de conduo de corrente que poderia ser mais bem aproveitada para realizar trabalho til. Isto vlido tanto para a concessionria que entrega energia eltrica ao consumidor como tambm para o prprio consumidor em seus circuitos de distribuio.

    A concessionria protege-se contra a ocorrncia de energia reativa elevada em suas linhas impondo ao consumidor um fator de potncia mnimo (na legislao brasileira, o fator de potncia mnimo de 0,92). Quando o consumidor apresenta um fator de potncia abaixo do mnimo cobrado o excedente de energia reativa, a ttulo de ajuste. Assim sendo, a correo do fator de potncia de uma instalao representa no apenas uma melhor utilizao dos circuitos de

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    19

    distribuio de uma empresa, como tambm uma forma de reduzir as despesas com o fornecimento de energia caso ele esteja abaixo do mnimo regulamentado.

    2.2.2.2.2 2 2 2 Desvantagens de um baixo fator de potDesvantagens de um baixo fator de potDesvantagens de um baixo fator de potDesvantagens de um baixo fator de potnciancianciancia

    Para melhor exemplificar as desvantagens de um baixo fator de potncia, tomemos o exemplo de uma instalao industrial que apresenta o seguinte quadro representado pelo seu tringulo de potncias, conforme figuras a seguir:

    MMMM - Motor

    Fazendo uma anlise da situao atual verificam-se as seguintes ocorrncias:

    Baixo FP;

    Potencia Reativa alta;

    Potencia Aparente alta;

    Como S = V x I e sendo V de valor constante por ser a tenso da rede, a medida que a

    potncia aparente aumenta , a corrente se torna mais alta.

    As principais consequncias desse baixo fator de potencia so:

    Acrscimo na conta de energia eltrica por se estar operando com baixo fator de

    potncia;

    Limitao da capacidade dos transformadores de alimentao;

    Quedas e flutuaes de tenso nos circuitos de distribuio;

    Sobrecarga nos equipamentos de manobra, limitando sua vida til;

    Aumento das perdas eltricas na linha de distribuio pelo efeito Joule;

    Necessidade de aumento da seo nominal dos condutores;

    MMMM MMMM MMMM

    QQQQ

    [

    SSSS

    PPPP

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    20

    Necessidade de aumento da capacidade dos equipamentos de manobra e proteo.

    Portanto para melhoria dessa situao, somos levados a efetuar a correo do fator de

    potncia.

    2.2.2.2.3 Elaborao da 3 Elaborao da 3 Elaborao da 3 Elaborao da ccccorreo do orreo do orreo do orreo do ffffator de ator de ator de ator de ppppotnciaotnciaotnciaotncia

    Uma forma econmica e racional de se obter energia reativa necessria para a operao

    dos equipamentos consiste na instalao de bancos de capacitores prximos a esses

    equipamentos. A instalao de capacitores, porm, deve ser precedida de medidas

    operacionais que levem diminuio da necessidade de energia reativa, como o

    desligamento de motores e outras cargas indutivas ociosas ou superdimensionadas.

    Com os capacitores funcionando como fontes de energia reativa, a circulao dessa

    energia fica limitada aos pontos onde ela efetivamente necessria, reduzindo perdas,

    melhorando condies operacionais e liberando capacidade em transformadores e

    condutores para atendimento a novas cargas, tanto nas instalaes consumidoras como

    nos sistemas eltricos da concessionria.

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    21

    Os bancos de capacitores devem ser total ou parcialmente desligados em conformidade

    com o uso dos motores e transformadores para no haver excesso de energia reativa

    capacitiva, causando efeitos adversos ao sistema eltrico da concessionria.

    Onde corrigir o baixo fator de potncia?

    A correo pode ser feita instalando os capacitores de cinco maneiras diferentes, tendo

    como objetivo a conservao de energia e a relao custo/beneficio:

    a) Correo na entrada da energia de alta tenso: corrige o fator de potncia visto pela

    concessionria, permanecendo internamente todos os inconvenientes citados pelo baixo

    fator de potncia.

    b) Correo na entrada de energia de baixa tenso: Permite uma correo bastante

    significativa, normalmente com bancos automticos de capacitores. Utiliza-se este tipo

    de correo em instalaes eltricas com elevado numero de cargas com potncias

    diferentes e regimes de utilizao pouco uniformes. A principal desvantagem consiste

    em no haver alvio sensvel dos alimentadores de cada equipamento.

    c) Correo por grupos de cargas: o capacitor instalado de forma a corrigir um setor ou

    um conjunto de pequenas mquinas (

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    22

    Reduz as perdas energticas em toda a instalao;

    Diminui a carga nos circuitos de alimentao dos equipamentos;

    Pode-se utilizar em sistema nico de acionamento para a carga e o capacitor,

    economizando-se um equipamento de manobra;

    Gera potncia reativa somente onde necessrio.

    e) Correo Mista: no ponto de vista "Conservao de Energia", considerando aspectos

    tcnicos, prticos e financeiros, torna-se a melhor soluo. Usa-se o seguinte critrio

    para correo mista:

    Instala-se um capacitor fixo diretamente no lado secundrio do transformador;

    Motores de aproximadamente 10 CV ou mais, corrige-se localmente (cuidado com

    motores de alta inrcia, pois no se deve dispensar o uso de corrente para manobra dos

    capacitores sempre que a corrente nominal dos mesmos for superior a 90% da corrente

    de excitao do motor);

    Motores com menos de 10 CV, corrige-se por grupos;

    Redes prprias para iluminao com lmpadas de descarga, usando-se reatores de

    baixo fator de potncia, corrige-se na entrada da rede;

    Na entrada instala-se um banco automtico de pequena potncia para equalizao

    final.

    2.4 2.4 2.4 2.4 Vantagens da correo do fator de potnciaVantagens da correo do fator de potnciaVantagens da correo do fator de potnciaVantagens da correo do fator de potncia

    Retomando o exemplo anterior da instalao industrial s que agora com o fator de

    potncia corrigido.

    SSSS CCCC MMMM MMMM MMMM

    QQQQ ccccapapapap

    [

    SSSS

    PPPP

    QQQQ

    QQQQ

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    23

    Observando o novo tringulo de potncia, aps a colocao do capacitor, pode se

    verificar as seguintes alteraes:

    Fator de Potencia aumentou;

    Potencia Reativa diminuiu;

    Potencia Aparente diminuiu;

    Corrente diminuiu.

    As principais consequncias aps essa correo so:

    Diminuio na conta de energia eltrica por estar operando com fator de potncia de

    acordo com as normas da concessionria;

    Liberao da capacidade dos transformadores de alimentao;

    Diminuio de flutuaes de tenso nos circuitos der distribuio;

    Eliminao de sobrecarga nos equipamentos de manobra limitando sua vida til;

    Diminuio das perdas eltricas na linha de distribuio pelo efeito Joule;

    Uso de condutores de menor dimetro;

    Diminuio da capacidade dos equipamentos de manobra e proteo.

    importante lembrar que: importante lembrar que: importante lembrar que: importante lembrar que:

    A potncia ativa no se altera;

    A corrente na carga no se altera, somente a corrente nos condutores de alimentao

    do circuito, agora constitudo pela carga e capacitor.

    Cuidado!Cuidado!Cuidado!Cuidado! preciso dimensionar corretamente os capacitores que sero utilizados na

    correo para que no se ultrapasse a necessidade de fornecimento de energia reativa,

    pois se isso acontecer, a instalao que inicialmente apresentava caractersticas

    indutivas, passar a ter caracterstica capacitiva, fazendo com que a potencia aparente e

    a corrente voltem a aumentar.

    O tringulo abaixo demonstra a ocorrncia:

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    24

    2.5 2.5 2.5 2.5 DimensionamentoDimensionamentoDimensionamentoDimensionamento do capacitordo capacitordo capacitordo capacitor para correo do Fator de Potnciapara correo do Fator de Potnciapara correo do Fator de Potnciapara correo do Fator de Potncia

    Para dimensionamento correto do capacitor devemos:

    a) calcular a quantidade de Potncia Reativa que precisaremos fornecer para atingir a

    situao desejada, isto , a alterao de para . Observando o triangulo de potncias

    aps a colocao do capacitor, teremos que:

    Qcap = Q Q

    Qcap = P. tg [ P. tg [

    Portanto:

    b) calcular a capacitncia do capacitor

    Para a determinao da capacitncia, deve-se lembrar que para cargas puramente

    capacitivas, a potncia reativa igual a potencia aparente, uma vez que a potncia ativa

    nula (P=0). Assim:

    Qcap = Scap

    Sendo Scap = V. Icap

    QcQcQcQcapapapap = P (tg = P (tg = P (tg = P (tg tg tg tg tg ))))

    [

    SSSS

    SSSS

    [

    QQQQ2222 ccccapapapap

    QQQQ1111 ccccapapapap

    PPPP

    QQQQ

    QQQQ

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    25

    e como pela Lei de Ohm: Ic = V/ = V/Xc

    como Xc = 1/C , temos:

    Ic = V/1/ C = C V

    Portanto

    C = C = C = C = Scap/Scap/Scap/Scap/uuuu VVVV2222 ou ou ou ou P (tg P (tg P (tg P (tg tg tg tg tg ))))//// uuuu VVVV2222

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    26

    2.6 2.6 2.6 2.6 Exerccios Exerccios Exerccios Exerccios

    1111. A instalao de uma pequena empresa alimentada com tenso de 220V/60 Hz

    composta de uma associao de um motor M1 que consome 10kVA com fator de

    potencia 0,7 (atrasado); outro motor M2 que consome 1kVAR com fator de potencia de

    0,6 (adiantado) e por uma estufa E que consome 1,5 kW com fator de potencia 0,9

    (atrasado). Determinar:

    a) as potencias totais, ativa, reativa e aparente consumidas pelo conjunto e o fator de

    potencia do mesmo;

    b) a corrente da linha de alimentao;

    c) o capacitor a ser ligado em paralelo com o conjunto para que o fator de potencia do

    mesmo seja 0,95 (atrasado);

    d) a nova corrente da linha de alimentao aps colocao do capacitor.

    2. 2. 2. 2. Ua instalao industrial alimentada por uma tenso de 220V/50Hz constituda por

    uma associao em paralelo das seguintes cargas:

    1 motor de induo que consome 10 kVA com FP= 0,6 atrasado;

    1 motor sncrono que consome 2kW com FP= 0,8 adiantado;

    1 motor sncrono que consome 2kVA com FP= 0,6 adiantado;

    1 estufa resistiva que consome 1kW.

    Determinar:

    a) o fator de potencia do conjunto e a corrente na linha de alimentao;

    b) as potencias ativa e aparente consumidas pelo conjunto;

    MMMM MMMM EEEE

    g = g = g = g = 220220220220 0000

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    27

    c) a nova corrente na linha de alimentao quando um capacitor ligado em paralelo

    com o conjunto a fim de aumentar o seu fator de potencia para 0,92 atrasado;

    d) a capacitncia do capacitor.

    3. 3. 3. 3. Em um circuito tem-se uma potencia instalada de 15 kVA, com fator de potencia 0,6

    atrasado, em 200V. A este circuito ser acrescentado um motor de 2,5HP com

    rendimento de 62,17% e fator de potencia 0,7 atrasado. Para que no seja necessrio

    trocar os condutores de alimentao do circuito devido ao aumento da corrente, pode

    corrigir o FP do conjunto de modo que o valor eficaz da corrente nos condutores do

    alimentador no se altere. Nestas condies pede-se:

    a) valor eficaz da corrente do circuito inicial e atual;

    b) valor eficaz da corrente com o motor acrescentado ao circuito;

    c) dimensionar o capacitor de modo a manter o mesmo valor da corrente inicial (adotar

    = 500 rd/s);

    d) potencia aparente e fator de potencia visto pelo gerador aps instalao do motor e

    do capacitor.

    4. 4. 4. 4. Uma instalao alimentada com uma tenso de 220V constituda pelas seguintes

    cargas: um motor de induo de 10 HP com fator de potencia de 0,71 atrasado e

    rendimento de 0,746 e um formo de induo de 10kVA e 5kW. Determinar:

    a) potencia ativa, reativa, aparente e corrente total da instalao;

    b) determinar o capacitor a ser instalado para corrigir o fator de potencia para 0,92;

    c) refazer o item a a a a aps a instalao do capacitor.

    MMMM MMMM EEEE

    MMMM g ==== 220220220220 0000

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    28

    5. 5. 5. 5. No circuito abaixo, sabendo-se que o fator de potencia da carga 2 igual a zero,

    determinar

    a) o valor eficaz da corrente total;

    b) o fator de potncia do circuito;

    c) o capacitor a ser instalado em paralelo com as cargas para corrigir o fator de potencia

    do circuito para 0,92;

    d) o valor eficaz da corrente aps instalao do capacitor.

    Dados do Motor (M): 3CV, rendimento de 80% e fator de potencia de 0,707.

    1CV = 735W

    6. 6. 6. 6. Um transformador com capacidade para fornecer a potencia aparente mxima de 25

    kVA est alimentando a seguinte carga: um motor (A) que consome 4,8 kW com fator de

    potencia 0,8 atrasado, um motor (B) que consome 6kW com fator de potencia 0,6

    atrasado e por um motor (C). Determinar:

    a) a parcela de potencia (em %) de plena carga que o transformador esta fornecendo

    quando a chave K esta aberta e o fator de potencia da carga que esta sendo alimentada;

    220 V220 V220 V220 V MMMM FFFF

    5 A5 A5 A5 A IIIItttt

    440 V440 V440 V440 V MMMM 2222

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    29

    b) a potencia ativa consumida pelo motor C e o seu fator de potencia quando a chave K

    esta fechada, sabendo que nessa situao o transformador passa a funcionar em regime

    de plena carga, sendo agora o fator de potncia do conjunto igual a 0,75;

    c) a diferena entre a corrente na linha aps fechar a chave K e a corrente antes do

    fechamento da mesma.

    7. 7. 7. 7. Um transformador tem capacidade para fornecer 50 kVA sob tenso eficaz de 440V.

    Quando o transformador estiver fornecendo 30 kW com fator de potencia 0,8 para uma

    carga indutiva, qual a porcentagem de sua potencia de plena carga que ele estar

    fornecendo?

    Que carga resistiva dever ser adicionada carga existente do sistema para ele entrar

    em plena carga e qual o fator de potencia do sistema nesta nova situao?

    8. 8. 8. 8. Um motor de induo que consome uma potencia de 2kW, com fator de potencia 0,6

    atrasado, est associado em paralelo com um motor sncrono de 0,5 kVA com fator de

    potencia 0,8 adiantado. O conjunto alimentado com tenso de 220V/60Hz. Determinar:

    a) o fator de potencia do conjunto;

    b) o valor do capacitor a ser ligado em paralelo com o conjunto para corrigir o fator de

    potencia para 0,92;

    c) a corrente na linha de alimentao aps a colocao do capacitor;

    KKKK

    AAAA BBBB CCCC

    22

    0 V

    22

    0 V

    22

    0 V

    22

    0 V

    66 66

    0 H

    0 H

    0 H0 H

    zz zz

    MMMM MMMM g = g = g = g = 220220220220 0000

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    30

    9.9.9.9. Uma carga, alimentada com tenso de 220V/60Hz, constituda por uma associao

    em paralelo de um motor de induo de 15 kVA com fator de potencia 0,7 atrasado, um

    motor sncrono de 2kW com fator de potencia de 0,8 adiantado e um forno resistivo de

    1kVA. Determinar:

    a) o fator de potencia do conjunto;

    b) as potencias ativa, reativa e aparente consumidas pelo conjunto;

    c) o capacitor a ser ligado em paralelo com o conjunto para que seu fator de potencia

    seja 0,92.

    10. 10. 10. 10. Deseja-se corrigir o fator de potncia de uma planta industrial de 2.400 kVA em um

    fator de potencia de 0,67 para 0,92 atrasado. Determine:

    a) a potencia reativa do capacitor em kVAr necessria para a correo;

    b) o valor do capacitor (em F) necessrio para a correo;

    c) a nova potencia em kVA aps a correo.

    11. 11. 11. 11. Uma fbrica possui trs mquinas indutivas ligadas em paralelo e alimentadas por

    uma fonte de tenso alternada de valor eficaz 100 V e frequncia 60 Hz. Sabe-se que a

    mquina 1 absorve 600 W e 10 A, a mquina 2 absorve 1600 W e 20 A e a mquina 3

    absorve potncia reativa de 1732 VAr e 20 A. Pede-se determinar:

    a) o valor dos capacitores que ligados em paralelo com cada mquina torna o fator de

    potncia de cada uma delas unitrio;

    b) o valor do capacitor que ligado em paralelo com a fonte torna unitrio o fator de

    potncia da instalao;

    c) o valor da corrente fornecida pela fonte antes e depois da correo do fator de

    potncia.

    MMMM MMMM EEEE

    g g g g = = = = 220220220220 0000

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    31

    12.12.12.12. Um gerador de 100 V eficazes e 60 Hz alimenta as seguintes cargas em paralelo:

    Dez lmpadas fluorescentes de 60 W cada uma, FP = 0,6 atrasado.

    Uma carga de impedncia Z = (6 + 12 j);

    Um motor de induo de 1,2 kW e 2 kVA.

    Determine:

    a) as potncias: ativa, reativa e aparente fornecidas pelo gerador;

    b) o fator de potncia da instalao eltrica (isto , do conjunto de cargas);

    c) o valor do capacitor que conectado em paralelo com as cargas transformam o fator de

    potncia em 0,92;

    d) a reduo porcentual da corrente fornecida pelo gerador aps a correo do fator de

    potncia.

    13.13.13.13. Uma linha de 100V/60Hz (tenso eficaz) alimenta duas cargas em paralelo: um

    motor de 1,2 kW e 1,5 kVA e lmpadas fluorescentes com 2000W, FP = 0,6 atrasado

    Determine:

    a) o fator de potncia do conjunto de cargas;

    b) o capacitor que conectado em paralelo ao conjunto corrige o fator de potncia.

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    32

    3. 3. 3. 3. TRANSFORMADORTRANSFORMADORTRANSFORMADORTRANSFORMADOR MONOFSICOMONOFSICOMONOFSICOMONOFSICO

    3.1 Introduo3.1 Introduo3.1 Introduo3.1 Introduo

    A Terminologia Brasileira da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) define o

    transformador como: Um dispositivo que por meio da induo eletromagntica,

    transfere energia eltrica de um ou mais circuitos (primrio) para outro ou outros

    circuitos (secundrio), usando a mesma frequncia, mas, geralmente, com tenses e

    intensidades de correntes diferentes.

    Os transformadores so equipamentos eletromagnticos que apresentam rendimento

    elevado (baixas perdas), principalmente aqueles de grande porte utilizados em sistema

    de potncia. Assim, para muitas anlises podemos admiti-los como sendo ideal (sem

    perdas), o que ser objeto de nosso estudo. Isso implica em algumas simplificaes no

    modelo, ou seja:

    no h fluxo de disperso: o fluxo est todo contido no ncleo e se concatena

    totalmente com as espiras do primrio e do secundrio;

    as resistncia hmicas dos enrolamentos no so consideradas;

    as perdas no ferro (ncleo) so consideradas desprezveis;

    a permeabilidade do ncleo considerada elevada.

    A figura a seguir mostra uma representao de um transformador ideal

    3.2 3.2 3.2 3.2 Configurao bsica de um transformadorConfigurao bsica de um transformadorConfigurao bsica de um transformadorConfigurao bsica de um transformador

    Um transformador constitudo basicamente por um ncleo de chapas laminadas

    (material ferromagntico) empacotadas de tal maneira a formar um bloco nico e

    enrolamentos disposto em cada uma das pernas desse ncleo. (Esses enrolamentos

    Enrolamento Enrolamento

    Ncleo

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    33

    recebem o nome de: primrio (entrada de energia) por ele circula a corrente de

    magnetizao ou excitao) e secundrio. Entretanto qual dos dois deva ser excitado

    uma questo puramente de convenincia e qualquer dos dois pode ser primrio ou

    secundrio.

    Para transformadores projetados para a frequncia da rede eltrica CA (60Hz, 50Hz), o

    ncleo obrigatoriamente laminado (chapa em geral de ferro-silicio) de modo a se

    minimizar as perdas de energia, que ocorrem pela induo de correntes parasitas na

    massa do ncleo (correntes de Foulcaut)

    3.3 3.3 3.3 3.3 Princpio de FuncionamentoPrincpio de FuncionamentoPrincpio de FuncionamentoPrincpio de Funcionamento

    3.3.1 3.3.1 3.3.1 3.3.1 Funcionamento do transformador sem carga (em vazio)Funcionamento do transformador sem carga (em vazio)Funcionamento do transformador sem carga (em vazio)Funcionamento do transformador sem carga (em vazio)

    Ao aplicarmos uma tenso v1 (t) na bobina primria do transformador ir aparecer uma

    corrente im(t) que recebe o nome de corrente de magnetizao. Essa corrente dar

    Ncleo Laminado

    Enrolamento Primrio

    Enrolamento Secundrio

    N2 N1111

    i m(t) vim(t)

    v v v v 2222 (t)(t)(t)(t) v v v v 1111 (t)(t)(t)(t)

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    34

    origem a um campo magntico que promover a circulao de fluxo vim (t) que induzir

    em qualquer enrolamento por ele atravessado uma tenso v (t) dada por:

    v (t) = N (Lei de Faraday)

    Considerando a tenso no enrolamento primrio

    v1 (t) = V sen (t + ), representada pelo seu fasor

    Para que o sistema entre em equilbrio dinmico a corrente im(t) que se estabelece deve

    ser tal que o fluxo por ela criado cause o aparecimento de uma fora eletromotriz no

    enrolamento primrio igual a v1 (t), ou seja:

    N1 = V1 sen (t + )

    Ou seja:

    N1 = v1 (t) (1)

    Observando a expresso podemos concluir que:

    Fixada a geometria do transformador, o fluxo depende exclusivamente da tenso

    aplicada.

    O fluxo varia senoidalmente no tempo, assumindo o valor mximo de V1

    Levando-se em conta que o enrolamento secundrio percorrido pelo mesmo fluxo, a

    tenso no secundrio ser dada por:

    v2 (t) = N2 (2)

    dividindo membro a membro (1) e (2) temos:

    = V

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    35

    Portanto

    Sendo vlida a relao entre os valores instantneos, tambm ser valida entre seus

    fasores representativos.

    3.43.43.43.4.2.2.2.2 Funcionamento do transformador Funcionamento do transformador Funcionamento do transformador Funcionamento do transformador comcomcomcom carga carga carga carga

    Consideremos agora um transformador monofsico em cujo secundrio ligamos uma

    carga qualquer representada por sua impedncia . A tenso v2 (t) aplicada a far

    v 1 (t) N1

    v2 (t) N2

    (t)

    =

    vi2(t)

    i2(t) i m(t) +ia(t) vim(t) + va(t)

    N2 N1111 v v v v 2222 (t)(t)(t)(t) v v v v 1111 (t)(t)(t)(t)

    NNNN1111

    NNNN2222 ====

    v 1 (t) N1

    v2 (t) N2 =

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    36

    aparecer uma corrente i2(t). Pela Lei de Lenz1, podemos afirmar que a corrente i2(t) ir

    causar o aparecimento de um fluxo oposto ao que lhe deu origem vim(t).

    Portanto, se o fluxo total diminuir, a fora contraeletromotriz por ele produzida, no

    primrio, tornar-se- menor que v1 (t), aparecendo ento uma corrente adicional ia(t).

    Essa corrente adicional ir aumentar at que seja reconstitudo o fluxo original, ou seja:

    vim(t).= vim(t). M vi2(t) + va(t)

    Nessas condies podemos afirmar que:

    a) O fluxo no ncleo quer o transformador esteja em vazio ou em carga, o mesmo.

    Portanto, lembrando que as tenses dependem apenas do nmero de espiras e do fluxo,

    sero vlidas as expresses deduzidas no estudo do transformador em vazio.

    b) Como o transformador um equipamento que altera os nveis de tenso e ou corrente

    nos elementos secundrios mantendo sua potncia constante, podemos afirmar que a

    potencia do primrio, para um transformador ideal, ser sempre igual a potencia do

    secundrio.

    Com isso temos que:

    1111 = = = = 2

    sendo:

    = x *

    temos :

    x * = x * (1)

    1 Lei de Lenz diz que a tenso induzida em um enrolamento dada por: e(t) = - N

    NNNN1111

    NNNN2222

    = = = =

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    37

    como:

    Substituindo (2) em (1), temos:

    Sendo vlida a relao entre os valores fasoriais, tambm ser valida entre seus valores

    eficazes.

    c) A potncia absorvida por uma carga no se altera quando sua alimentao for feita

    por meio de um transformador, portanto, todos os estudos feitos nos captulos

    anteriores (1 e 2) so os mesmos para instalaes alimentadas por transformadores.

    N1

    N2 .... ==== (2)

    NNNN1 . 1 . 1 . 1 . IIII1111 = = = = NNNN2 . 2 . 2 . 2 . IIII2222

    NNNN1111 . . . . **** = N= N= N= N2222 . . . . ****

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    38

    3.3.3.3.4444 Exerccios de transformadorExerccios de transformadorExerccios de transformadorExerccios de transformador

    1111. Considerando a tenso do gerador, v1 (t) = 220 sen (377t + 45), determinar os

    valores indicados nos circuitos abaixo:

    2.2.2.2. Considerando a tenso primria dos transformadores abaixo igual v1 (t) = 282,84 sen

    377t determinar as relaes de transformao indicadas abaixo.

    3.3.3.3. Considerando a tenso dos secundrios dos transformadores abaixo igual a v1 (t) =

    622,25 sen 377t, determinar suas tenses primrias.

    4444.... Para o circuito abaixo determinar o valor da corrente do gerador, dados: v1 (t) =

    622,25 sen 377t ; R1 = 20; R2 = 40

    2 : 4

    20 : 10

    400 V

    N1 : N2 N1 : N2

    100 V

    50 : 100 12 : 4

    10 : 20

    R2 R1

    2 : 1

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    39

    5.5.5.5. Um transformador constitudo por N1 espiras no primrio, N2 espiras no secundrio

    e um ncleo (usualmente de material ferromagntico). Se V1 a tenso aplicada no

    primrio, qual ser a tenso de sada, admitindo-se o caso ideal?

    b) Suponha que N1 = 500, N2 = 10 e que a tenso eficaz aplicada seja de 120 V. Qual a

    tenso no secundrio (sem carga)?

    c) Se o secundrio for ligado a uma carga resistiva de 15 , obtenha o valor eficaz da

    corrente no enrolamento primrio e no secundrio.

    6.6.6.6. No conjunto abaixo, calcular:

    a) O capacitor (C) e a Potncia aparente do capacitor (Sc), para corrigir o fator potncia

    (FP) para 0,92 na freqncia f = 60 Hz;

    b) Onde dever ser instalado esse capacitor para que a capacitncia seja mxima;

    c) Idem para a capacitncia mnima.

    Dados:

    Carga1: 10 kVA; FP = 0,5

    Carga2: 20 kVA; FP = 0, 707

    7.7.7.7. Para o circuito abaixo, determine:

    a) Os tringulos de potncias das cargas 1, 2, 3 e do gerador;

    b) As correntes das cargas 1, 2, 3 e do gerador.

    500 V

    1:5 2:1

    1 2

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    40

    8.8.8.8. Para o circuito abaixo pede-se:

    a) A corrente eficaz do gerador;

    b) A potncia aparente do gerador;

    c) Corrigir o fator de potncia para 0,92;

    d) O S aps a correo

    e) A nova corrente aps a correo

    Dados

    Carga 1- 10HP, rendimento 80%, FP=0,85

    Carga 2 potencia complexa 20kVA fase 0

    g

    4 1

    6 5 3 2

    Z2 = 45 -6 0 Z3 = 80 60

    2:3 3:4

    2 3

    Z1 = 10 3 0

    1 g = 100 0

    3

    1:20

    1

    10:1

    2 g = 200 0 1 2 4

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    41

    4. 4. 4. 4. CIRCUITOCIRCUITOCIRCUITOCIRCUITOSSSS TRIFSICOTRIFSICOTRIFSICOTRIFSICOSSSS

    4.4.4.4.1 Introduo1 Introduo1 Introduo1 Introduo

    Circuitos trifsicos constituem um caso particular de circuitos de corrente alternada.

    Das mquinas que funcionam em corrente alternada as mais simples construtivamente

    so as que funcionam em regime trifsico.

    Em funo disto no Brasil, todos os sistemas de gerao, transmisso e distribuio de

    energia eltrica trabalham em regime trifsico. Da a necessidade deste estudo.

    4.4.4.4.2 Vantagens do Sistema2 Vantagens do Sistema2 Vantagens do Sistema2 Vantagens do Sistema TrifsicoTrifsicoTrifsicoTrifsico

    As mquinas girantes trifsicas (motores e geradores) so de construo mais

    simples, menores e mais econmicas que as mquinas monofsicas, bifsicas ou de

    corrente contnua;

    A manuteno das mquinas trifsicas geralmente mais simples e menos

    dispendiosa do que outras;

    O fluxo de energia que chega ao consumidor mais estvel, pois enquanto nos

    sistemas monofsicos passa pelo valor mximo 60 vezes por segundo, em sistemas

    trifsicos, isto acontece 180 vezes por segundo;

    Para transmisso de uma mesma potncia, os sistemas trifsicos utilizam uma menor

    quantidade de cobre (ou outro condutor) que outros sistemas;

    De um sistema trifsico pode, utilizando transformadores especiais, obter um maior

    nmero de fases (sistema hexafasico, por exemplo) o que conveniente para circuitos

    retificadores de alta potncia.

    4.4.4.4.3333 Gerador Trifsico Gerador Trifsico Gerador Trifsico Gerador Trifsico

    Associao de trs geradores monofsicos de tenso alternada com as seguintes

    caractersticas:

    a) mesma frequncia angular;

    b) mesmo valor eficaz;

    c) defasados entre si de 120.

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    42

    onde:

    v 1 (t) = V sen ( t + )

    v 2 (t) = V sen( t + 120 )

    v 3 (t) = V sen ( t + 240)

    Utilizando a representao fasorial temos:

    Convm observar que se as tenses forem definidas desta forma, em funo do tempo

    passaro pelo ponto de mximo positivo (inicio da funo senoidal) na sequncia V1, V2 e

    V3, esta sequncia denominada seqseqseqsequuuuncia ncia ncia ncia positivapositivapositivapositiva ou ou ou ou diretadiretadiretadireta.

    120

    v 1 (t)

    + v 2 (t)

    +

    v 3 (t)

    +

    1

    = V 2 = V 120

    3 = V 240

    120

    120

    3

    1

    2

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    43

    A seqseqseqsequuuuncia ncia ncia ncia negativanegativanegativanegativa ou ou ou ou inversainversainversainversa seria V1, V3 e V2.

    120

    120

    3

    1

    2

    360

    300 180 240 120 60

    v 1

    ( t )

    V

    V

    v

    (t)

    v 3

    (t) v 2(t) v 1

    (t)

    t

    360

    300 180 240 120 60

    v 1

    ( t )

    V

    V

    v

    (t)

    v 2

    (t) v 3

    (t) v 1

    (t)

    t

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    44

    Em nosso estudo trabalharemos com a sequncia positiva ou direta.

    Na pratica, normalmente as tenses so obtidas a partir de um gerador trifsico, que

    pode ser entendido pela montagem abaixo.

    As defasagens de 1200 entre si so obtidas no espao entre as bobinas que as produzem

    4444....4444 Carga TrifsicaCarga TrifsicaCarga TrifsicaCarga Trifsica

    Associao de trs cargas monofsicas interligadas.

    3 2 1

    120 120

    120

    v 2 ( t )

    v 3 ( t )

    v 1 ( t ) t )

    N

    s

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    45

    Quando as trs impedncias forem iguais a carga dita equilibrada: = = =

    4444....5555 Ligaes Ligaes Ligaes Ligaes estestestestrela e triangulorela e triangulorela e triangulorela e triangulo

    4444....5555.1.1.1.1 Ligao Ligao Ligao Ligao eeeestrelastrelastrelastrela ou ou ou ou psilonpsilonpsilonpsilon

    Os geradores e/ou cargas monofsicas so interligados entre si de forma a constituir um

    ponto comum chamado de neutro. Os outros terminais so denominados fase.

    FFFF terminal fase

    NNNN terminal Neutro

    Observe que o sistema apresenta 04 terminais acessveis.

    A ligao estrela tambm pode ser representada da seguinte forma:

    3 2 1

    FFFF3333 FFFF1111 FFFF2222 NNNN

    +

    +

    + 1 3 2

    FFFF2222 FFFF1111 FFFF3333 NNNN

    3 2

    1

    FFFF1111

    NNNN

    FFFF3333

    FFFF2222

    V

    V 240 V 120

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    46

    4.4.4.4.5555....2222 Ligao TringuloLigao TringuloLigao TringuloLigao Tringulo ou Deltaou Deltaou Deltaou Delta

    Os geradores so interligados entre si de maneira a formar um tringulo.

    FFFF terminal fase

    Observe que o sistema no possui o neutro e apresenta 3 terminais acessveis

    A ligao estrela tambm pode ser representada da seguinte forma:

    4.4.4.4.6666 Valores de Fase e de LinhaValores de Fase e de LinhaValores de Fase e de LinhaValores de Fase e de Linha

    4444....6666....1111 Tenso Tenso Tenso Tenso de fasede fasede fasede fase

    Valor de tenso medido entre os terminais de cada gerador e/ou carga monofsica.

    4.4.4.4.6666.2.2.2.2 Corrente de FaseCorrente de FaseCorrente de FaseCorrente de Fase

    Valor de corrente medido entre os terminais de cada gerador e/ou carga monofsica.

    3 2 1

    FFFF3333 FFFF1111 FFFF2222

    +

    +

    + 1 2 3

    FFFF2222 FFFF1111 FFFF3333

    1

    2

    3

    FFFF3333

    FFFF2222

    FFFF1111

    V

    V 120

    V 240

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    47

    Montagem EstrelaMontagem EstrelaMontagem EstrelaMontagem Estrela

    Montagem TringuloMontagem TringuloMontagem TringuloMontagem Tringulo

    4.4.4.4.6666.3.3.3.3 Tenso de LinhaTenso de LinhaTenso de LinhaTenso de Linha

    Valor de tenso medido entre duas fases quaisquer

    fc3fc3fc3fc3 fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3 fc2fc2fc2fc2

    fg2fg2fg2fg2 fg3fg3fg3fg3

    fg3fg3fg3fg3 fg2fg2fg2fg2

    fc1fc1fc1fc1 fc1fc1fc1fc1 fg1fg1fg1fg1 fg1fg1fg1fg1

    GeradorGeradorGeradorGerador LinhaLinhaLinhaLinha CargaCargaCargaCarga

    fg3fg3fg3fg3

    fc1fc1fc1fc1 fc3fc3fc3fc3

    fc2fc2fc2fc2

    fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3 fc1fc1fc1fc1

    fg2fg2fg2fg2

    fg3fg3fg3fg3 fg1fg1fg1fg1

    fg1fg1fg1fg1

    fg2fg2fg2fg2

    GeradorGeradorGeradorGerador LinhaLinhaLinhaLinha CargaCargaCargaCarga

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    48

    4.4.4.4.6666....4444 Corrente de LinhaCorrente de LinhaCorrente de LinhaCorrente de Linha

    Valor de corrente medido nas linhas de alimentao

    Montagem EstrelaMontagem EstrelaMontagem EstrelaMontagem Estrela

    Montagem TringuloMontagem TringuloMontagem TringuloMontagem Tringulo

    Lg3Lg3Lg3Lg3

    LLLL2222

    LLLL3333

    L1L1L1L1

    LcLcLcLc2222

    Lc3Lc3Lc3Lc3

    LcLcLcLc1111

    Lg2Lg2Lg2Lg2

    Lg3Lg3Lg3Lg3

    Lg1Lg1Lg1Lg1

    GeradorGeradorGeradorGerador LinhaLinhaLinhaLinha CargaCargaCargaCarga

    LLLLc2c2c2c2

    LLLLcccc3333

    LLLLc1c1c1c1

    LLLL2222

    LLLL3333

    LgLgLgLg2222

    LgLgLgLg1111

    GeradorGeradorGeradorGerador LinhaLinhaLinhaLinha CargaCargaCargaCarga

    L1L1L1L1

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    49

    4.4.4.4.7777 Relaes entre valores de fase e linhaRelaes entre valores de fase e linhaRelaes entre valores de fase e linhaRelaes entre valores de fase e linha

    4.4.4.4.7777.1 Na ligao estrela.1 Na ligao estrela.1 Na ligao estrela.1 Na ligao estrela

    ReReReRelao de Correntelao de Correntelao de Correntelao de Corrente

    Convm observar que na ligao estrela a corrente que sai do gerador a mesma que

    circula na linha e na carga, no existindo nenhum n para derivao das mesmas,

    portanto podemos concluir que na estrela:

    Corrente de NeutroCorrente de NeutroCorrente de NeutroCorrente de Neutro

    N = f1 + f2 + f3

    Para um sistema equilibrado a corrente de neutro igual a zerozerozerozero.

    Relao de Relao de Relao de Relao de TTTTensensensensoooo

    Podemos observar que a tenso de linha na estrela diferente da tenso de fase

    estabelecendo entre si a seguinte relao:

    LLLL = = = = ffff

    LgLgLgLg2222

    VVVV

    Lg3Lg3Lg3Lg3

    LgLgLgLg1111

    NNNN

    LLLL2222

    LLLL3333

    fc3fc3fc3fc3 fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3 fc2fc2fc2fc2

    fg2 fg3fg3fg3fg3

    fg3fg3fg3fg3 fg2fg2fg2fg2

    fc1fc1fc1fc1 fc1fc1fc1fc1 fg1fg1fg1fg1 fg1fg1fg1fg1

    GeradorGeradorGeradorGerador LinhaLinhaLinhaLinha CargaCargaCargaCarga

    L1L1L1L1

    VVVV

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    50

    L L L L ==== ffff 30303030

    Lg1 = fg1 fg2

    Lg2 = fg2 fg3

    Lg3 = fg3 fg1

    Se adotarmos

    teremos por conta da defasagem de 120 entre as fases

    Portanto:

    Utilizando o mesmo raciocnio pode se demonstrar as mesmas relaes entre as outras

    tenses de fase e de linha correspondentes.

    Generalizando, na ligao estrela temos que:

    fg1 = V 0

    fg2 = V 120

    Lg1 = V ( V/2 j /2 V)

    Lg1 = V + V/2 + j /2 V

    Lg1 = 3/2 V + j /2 V

    Lg1 = 30

    Lg1 = V V 0 120

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    51

    4.4.4.4.7777.2 Na ligao Tringulo.2 Na ligao Tringulo.2 Na ligao Tringulo.2 Na ligao Tringulo

    Relao de TensoRelao de TensoRelao de TensoRelao de Tenso

    Como se pode observar a ligao tringulo possui apenas 3 terminais e no apresenta a

    linha de neutro, portanto a tenso de fase e a de linha so medidas nos mesmos pontos,

    onde se conclui que no sistema tringulo:

    Relao de CorrenteRelao de CorrenteRelao de CorrenteRelao de Corrente

    Podemos observar pela figura que tanto os terminais de cada gerador monofsico como

    os de entrada da carga monofsica apresentam ns de corrente, portanto as correntes de

    fase e de linha no so as mesmas guardando a seguinte relao:

    Lg1 = fg1 fg3

    Lg2 = fg2 fg1

    Lg3 = fg3 fg2

    LLLL = = = = ffff

    LgLgLgLg1111

    fg3fg3fg3fg3 Lg3Lg3Lg3Lg3

    LLLL2222

    LLLL3333

    L1L1L1L1

    LgLgLgLg2222

    fc1fc1fc1fc1 fc3fc3fc3fc3

    fc2fc2fc2fc2

    fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3 fc1fc1fc1fc1

    fg2fg2fg2fg2

    fg3fg3fg3fg3 fg1fg1fg1fg1

    fg1fg1fg1fg1

    fg2fg2fg2fg2

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    52

    LLLL ==== ffff 30

    Se adotarmos

    teremos por conta da defasagem de 120 entre as fases

    Portanto:

    Utilizando o mesmo raciocnio pode se demonstrar as mesmas relaes entre as outras

    correntes de fase e de linha correspondentes.

    Generalizando, na ligao estrela temos que:

    fg1

    =

    I 0

    fg3

    =

    I 240

    Lg1

    = I ( I/2 + j /2 I)

    Lg1

    = I + I/2 j /2 I

    Lg1

    = 3/2 I j /2 I

    Lg1

    = I

    I 0 240

    Lg1

    = I 30

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    53

    4.4.4.4.8888 Exerccios de circuito trifsicoExerccios de circuito trifsicoExerccios de circuito trifsicoExerccios de circuito trifsico

    1.1.1.1. Para o circuito abaixo determinar todas as tenses e correntes complexas indicadas,

    dados: e

    2.2.2.2. Para o circuito abaixo determinar todas as tenses e correntes complexas indicadas,

    dados: e

    fg1

    =100 60

    = 10 45

    fg1

    =200 60 =40 60

    L1L1L1L1

    LLLL2222

    L3L3L3L3

    LLLL1111

    NNNN

    LLLL2222

    LLLL3333

    fc3fc3fc3fc3 fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3 fc2fc2fc2fc2

    fg2fg2fg2fg2 fg3fg3fg3fg3

    fg3fg3fg3fg3 fg2fg2fg2fg2

    fc1fc1fc1fc1 fc1fc1fc1fc1 fg1fg1fg1fg1 fg1fg1fg1fg1

    fg3fg3fg3fg3 LLLL3333

    LLLL2222

    LLLL1111

    LLLL2222

    fc1fc1fc1fc1 fc3fc3fc3fc3

    fc2fc2fc2fc2

    fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3 fc1fc1fc1fc1

    fg2fg2fg2fg2

    fg3fg3fg3fg3 fg1fg1fg1fg1

    fg1fg1fg1fg1

    fg2fg2fg2fg2

    LLLL1111

    LLLL3333

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    54

    3.3.3.3. Para o circuito abaixo determinar todas as tenses e correntes complexas indicadas,

    dados: e

    4.4.4.4. Para o circuito abaixo determinar todas as tenses e correntes complexas indicadas,

    dados: e

    fc2fc2fc2fc2

    L1

    =173,21 0

    =17,32 30

    L1

    =381,5 45 =22 60

    fc1111

    LLLL1111

    LLLL2222

    LLLL3333

    LLLL1111

    LLLL2222

    LLLL3333

    fg2fg2fg2fg2 fg3fg3fg3fg3

    fg3fg3fg3fg3 fg2fg2fg2fg2

    fg1fg1fg1fg1 fg1fg1fg1fg1

    fc1fc1fc1fc1 fc3fc3fc3fc3

    fc2fc2fc2fc2

    fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3

    fc3fc3fc3fc3 fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3

    fc1fc1fc1fc1 fc1fc1fc1fc1

    fg3fg3fg3fg3 LLLL3333

    LLLL2222

    LLLL3333

    LLLL1111

    LLLL2222

    fg2fg2fg2fg2

    fg3fg3fg3fg3 fg1fg1fg1fg1

    fg1fg1fg1fg1

    fg2fg2fg2fg2

    LLLL1111

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    55

    5. 5. 5. 5. Para o circuito abaixo determinar todas as tenses e correntes complexas indicadas,

    dados:

    6.6.6.6. Para o circuito abaixo determinar todas as tenses e correntes complexas indicadas,

    dados:

    fg1

    = 127 0

    =10 45

    = 10 45

    fg1=173,21 0

    = 10 60

    = 17,32 30

    fg1fg1fg1fg1

    1111

    LLLL1111

    LLLL3333

    fg1fg1fg1fg1

    fc5fc5fc5fc5

    LLLL4444

    LLLL6666

    fc6fc6fc6fc6 fc5fc5fc5fc5

    fc6fc6fc6fc6

    fc4fc4fc4fc4 fc4fc4fc4fc4

    LLLL5555

    LLLL2222

    fc1fc1fc1fc1 fc3fc3fc3fc3

    fc2fc2fc2fc2

    fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3 fc1fc1fc1fc1

    LLLL1111

    LLLL4444

    fc2fc2fc2fc2

    LLLL2222

    LLLL1111

    fg1fg1fg1fg1

    fg1fg1fg1fg1

    fc3fc3fc3fc3 fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3

    fc1fc1fc1fc1 fc1fc1fc1fc1

    LLLL5555

    fc4fc4fc4fc4 fc6fc6fc6fc6

    fc5fc5fc5fc5

    fc5fc5fc5fc5

    fc6fc6fc6fc6 fc4fc4fc4fc4

    LLLL6666

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    56

    7.7.7.7. Para o circuito abaixo determinar todas as tenses e correntes complexas indicadas,

    dados:

    8. 8. 8. 8. Para o circuito abaixo determinar todas as tenses e correntes complexas indicadas,

    dados:

    fg1=127 0

    = 10 45

    = 10 45

    fg1=173,21 0

    = 17,32 30

    = 10 60

    fg1fg1fg1fg1

    1111

    LLLL1111

    LLLL3333

    fg1fg1fg1fg1

    LLLL4444

    LLLL6666

    fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3 fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3

    fc1fc1fc1fc1 fc1fc1fc1fc1

    LLLL2222

    LLLL5555

    fc4fc4fc4fc4 fc6fc6fc6fc6

    fc5fc5fc5fc5

    fc5fc5fc5fc5

    fc6fc6fc6fc6 fc4fc4fc4fc4

    fc1fc1fc1fc1 fc1fc1fc1fc1

    fc4fc4fc4fc4

    LLLL1111

    LLLL4444

    LLLL3333

    fg1fg1fg1fg1

    fg1fg1fg1fg1

    LLLL6666

    fc5fc5fc5fc5

    LLLL5555

    fc6fc6fc6fc6 fc5fc5fc5fc5

    fc6fc6fc6fc6

    fc4fc4fc4fc4

    LLLL2222

    fc3fc3fc3fc3

    fc2fc2fc2fc2

    fc2fc2fc2fc2

    fc3fc3fc3fc3

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    57

    5.5.5.5.POTPOTPOTPOTNCIA EM CIRCUITOS TRIFSICOSNCIA EM CIRCUITOS TRIFSICOSNCIA EM CIRCUITOS TRIFSICOSNCIA EM CIRCUITOS TRIFSICOS

    Considerando que cada fase de um circuito trifsico, equilibrado ou no, constitui-se um

    circuito monofsico independente, podemos afirmar que a potencia total do sistema

    dada pela soma das potencias monofsicas das respectivas fases, isto :

    Pt = P1 + P2 + P3

    Onde P1; P2 e P3 so as respectivas potencias de cada uma das fases.

    Nas condies de equilbrio onde:

    P1 = P2 = P3

    temos que

    Pt = 3 Pf

    onde Pf a potncia por fase dada pela expresso de potencia monofsica:

    Pf = Vf x If x cos

    Convm lembrar que Vf a tenso por fase, If a corrente de fase e o ngulo entre a

    tenso e a corrente (ngulo da impedncia). Assim, para o sistema trifsico:

    Adotando um raciocnio anlogo para as potencias reativa e aparente, temos:

    Observando o tringulo das potencia podemos concluir:

    PPPP3333 = = = = 3 x V3 x V3 x V3 x Vffff x Ix Ix Ix Iffff x cos x cos x cos x cos

    QQQQ3333 = 3 x V= 3 x V= 3 x V= 3 x Vffff x Ix Ix Ix Iffff x sen x sen x sen x sen

    SSSS3333 = 3 x V= 3 x V= 3 x V= 3 x Vffff x Ix Ix Ix Iffff

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    58

    Ainda podemos calcular a potencia a partir dos valores de linha.

    Como P3 = 3 x Vf x If x cos ,

    Para a conexo estrela onde, VL = Vf e IL = If temos:

    P3 = 3 x (VL/ ) x IL x cos = VVVVLLLL x Ix Ix Ix ILLLL x cos x cos x cos x cos

    Para a conexo tringulo onde, VL = Vf e IL = If temos:

    P3 = 3 x VL x (IL/ ) x cos

    De forma similar podemos determinar as outras potencias:

    QQQQ3333 ==== VVVVLLLL x Ix Ix Ix IL L L L x sen x sen x sen x sen

    SSSS3333 = = = = VVVVLLLL x Ix Ix Ix ILLLL

    3 QQQQ3333

    QQQQ3333

    [

    SSSS3333

    PPPP3333

    P3 = 3 x Vf x If x cos

    Q3 = 3 x Vf x If x sen

    S3 = 3 x Vf x If

    FP3 = cos

    3 = P3 + j Q3

    3 = S3

    3 = 3 x f x f****

    3 = = = = x x x x ffff x x x x ffff****

    PPPP3333==== VVVVLLLL x Ix Ix Ix ILLLL x cos x cos x cos x cos

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    59

    5555. . . . 1 Exerccios de Potncia Trifsica1 Exerccios de Potncia Trifsica1 Exerccios de Potncia Trifsica1 Exerccios de Potncia Trifsica

    1.1.1.1. O secundrio de um transformador trifsico ligado em estrela apresenta um sistema

    de quatro fios com tenso de linha de 208 V conforme figura. Devero ser ligadas em

    cada fase 10 lmpadas, cada uma de 120 V e 2 A. Determine a potncia consumida por

    fase e a potncia consumida pelo sistema. (suponha que as lmpadas sejam resistivas).

    2.2.2.2. O Edifcio Happy Tower de trs andares conta com seis apartamentos, dois por andar.

    Cada apartamento tem uma potncia instalada de 4,8k VA com fator de potncia de 0,8

    (capacitivo). A rede trifsica que alimenta o prdio tem por caracterstica 220/127V e

    freqncia de 60 Hz. Considerando o esquema abaixo Determine:

    a) a corrente de linha;

    b) a corrente de fase;

    c) a corrente de fase para cada apartamento;

    d) as potencias ativas, reativa e aparente do edifcio.

    10 lmpadas

    10 lmpadas

    10 lmpadas

    FFFF3333

    FFFF2222

    FFFF11111

    NNNN

    101101101101 102102102102 201201201201 202202202202 301301301301 302302302302

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    60

    3. Considere os dados do exerccio 2 e suponha que por erro do eletricista o

    apartamento 301 foi ligado na fase B. Para esta situao determine:

    a) as correntes de linha;

    b) as correntes de fase;

    c) a corrente fase neutro (IN).

    4. 4. 4. 4. O secundrio de um transformador alimenta um sistema trifsico de quatro fios com

    tenso de linha de 208 V. A carga do sistema formada por um motor trifsico de 72 kW

    com FP=1, e tenso de 208 V; trs circuitos de iluminao monofsicos de 12 kW com

    tenso de 120 V e trs motores monofsicos de 10 kVA, FP=0,8 indutivo com tenso de

    208 V. Calcule:

    a) a carga total do circuito em kVA;

    b) a corrente de linha do secundrio do transformador;

    c) o FP do conjunto.

    FFFF3333

    FFFF2222

    FFFF11111

    NNNN

    101101101101 102102102102 201201201201 202202202202 301301301301 302302302302

    M M M

    Iluminao Iluminao Iluminao

    M

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    61

    5. 5. 5. 5. Uma instalao industrial constituda pelas seguintes cargas: um motor trifsico de

    10 HP, rendimento igual a 0,8 e FP=0,8 e um conjunto de motores monofsicos de 4,5

    kW cada e FP=0,9. Calcular:

    a) a corrente de linha da instalao;

    b) a potencia ativa da instalao;

    c) a potencia reativa da instalao;

    d) a potncia aparente da instalao;

    e) o FP da instalao.

    6666. Para a instalao abaixo pede-se determinar:

    a) a corrente de linha da instalao;

    b) a potencia ativa da instalao;

    c) a potencia reativa da instalao;

    d) a potncia aparente da instalao;

    e) o FP da instalao.

    120 V

    IL M M M M

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    62

    7.7.7.7. Para a instalao abaixo pede-se determinar:

    a) a corrente de linha da instalao;

    b) a potencia ativa da instalao;

    c) a potencia reativa da instalao;

    d) a potncia aparente da instalao;

    e) o FP da instalao.

    Lmpadas incandescentes, 20 kW cada, FP = 1

    4 Motores de 5 HP FP=0,8 atrasado, = 0,85

    208 V

    Iluminao Iluminao Iluminao

    M M

    Motor de 70 kW FP=0,7 atrasado

    120 V

    IL M M M M M

    Motor de 8HP

    FP=0,7 atrasado, =0,90 3 Motores monofsicos de

    2,5 kW cada, FP=0,80 Motor de 6 kW

    FP=0,7 atrasado

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

    63

    8.8.8.8. Para a instalao abaixo pede-se determinar:

    a) a corrente de linha da instalao;

    b) a potencia ativa da instalao;

    c) a potencia reativa da instalao;

    d) a potncia aparente da instalao;

    e) o FP da instalao.

    3 Motores monofsicos de 5 HP cada,

    FP=0,90, =0,875

    IL M M M

    Iluminao Iluminao Iluminao

    Lmpadas incandescentes cada conjunto com 5kW, FP=1

  • ELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA IIELETRICIDADE APLICADA II

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    Referncias BibliogrficasReferncias BibliogrficasReferncias BibliogrficasReferncias Bibliogrficas Pagliaricci, Mario Eletrotcnica Geral Nery, Norberto Eletricidade Bsica Edminister, Joseph Circuitos Eltricos Ferrara, Arthemio Circuitos Eltricos I Gussow, Milton Eletricidade Bsica Bartkowiak, Robert Circuitos Eltricos Eletrobrs Manual de Tarifao