Eletrocardiograma - ECG

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O ECG faz o registro da atividade elétrica cardíaca na superfície do tórax, sendo um dos procedimentos mais utilizado para auxiliar o diagnóstico das doenças cardíacas. Este método é de simples realização, seguro, reprodutível e de baixo custo. Existem numerosas formas de utilização do eletrocardiograma de 12 derivações na prática clínica, pois o método é capaz de refletir alterações primárias ou secundárias aos processos do miocárdio, como nos casos de doenças das artérias coronárias, hipertensão arterial, cardiomiopatias, doenças metabólicas e alterações eletrolíticas, além dos efeitos tóxicos ou terapêuticos das drogas e próteses. O eletrocardiograma é considerado padrão ouro para o diagnóstico não invasivo das arritmias e distúrbios de condução, além de ser muito importante nos quadros isquêmicos coronarianos, constituindose em um marcador de doença do coração. Existe um grande número de anormalidades fisiopatológicas e estruturais que pode ser reconhecido pelo eletrocardiograma. Os eletrocardiogramas devem ser interpretados por cardiologistas, clínicos gerais e médicos que trabalham com urgências, atentos também para outros diagnósticos clínicos que podem se manifestar com alterações eletrocardiográficas típicas. Neste grupo, podemos destacar doenças neurológicas, doenças congênitas e hipotermia O eletrocardiograma realizado em outras situações patológicas ou mesmo para uma avaliação cardiológica de rotina pode ser útil na comparação com um novo evento. A observação de traçados prévios pode auxiliar sobremaneira alguns diagnósticos, como infartos antigos e agudos, aneurisma ventricular, taquicardias, embolismo pulmonar, e distúrbios eletrolíticos. A interpretação do eletrocardiograma por meio do computador apresentou grande desenvolvimento nos últimos anos. Entretanto, esses laudos computadorizados devem ser avalizados por um especialista e não podem ser utilizados para uma decisão clínica sem o cuidado descrito.

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Page 1: Eletrocardiograma - ECG

O ECG faz o registro da atividade elétrica cardíaca na superfície do tórax, sendo um dos procedimentos maisutilizado para auxiliar o diagnóstico das doenças cardíacas. Este método é de simples realização, seguro,reprodutível e de baixo custo.

Existem numerosas formas de utilização do eletrocardiograma de 12 derivações na prática clínica, pois o métodoé capaz de refletir alterações primárias ou secundárias aos processos do miocárdio, como nos casos de doençasdas artérias coronárias, hipertensão arterial, cardiomiopatias, doenças metabólicas e alterações eletrolíticas,além dos efeitos tóxicos ou terapêuticos das drogas e próteses.

O eletrocardiograma é considerado padrão ouro para o diagnóstico não invasivo das arritmias e distúrbios decondução, além de ser muito importante nos quadros isquêmicos coronarianos, constituindo­se em um marcadorde doença do coração.

Existe um grande número de anormalidades fisiopatológicas e estruturais que pode ser reconhecido peloeletrocardiograma.

Os eletrocardiogramas devem ser interpretados por cardiologistas, clínicos gerais e médicos que trabalham comurgências, atentos também para outros diagnósticos clínicos que podem se manifestar com alteraçõeseletrocardiográficas típicas. 

Neste grupo, podemos destacar doenças neurológicas, doenças congênitas e hipotermia

O eletrocardiograma realizado em outras situações patológicas ou mesmo para uma avaliação cardiológica derotina pode ser útil na comparação com um novo evento. 

A observação de traçados prévios pode auxiliar sobremaneira alguns diagnósticos, como infartos antigos eagudos, aneurisma ventricular, taquicardias, embolismo pulmonar, e distúrbios eletrolíticos.

A interpretação do eletrocardiograma por meio do computador apresentou grande desenvolvimento nos últimosanos.

Entretanto, esses laudos computadorizados devem ser avalizados por um especialista e não podem ser utilizadospara uma decisão clínica sem o cuidado descrito.