Eletrónica Instrumentação – Dicas de Medições
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3/68Fevereiro 2010 I SABER ELETRNICA 445 I 3
Editora Saber Ltda.DiretorHlio Fittipaldi
Associada da:
Associao Nacional das Editoras dePublicaes Tcnicas, Dirigidas
e Especializadas
Atendimento ao Leitor: [email protected]
Os artigos assinados so de exclusiva responsabilidade de seus autores. vedada a reproduo total ou parcial dos textose ilustraes desta Revista, bem como a industrializao e/ou comercializao dos aparelhos ou idias oriundas dos textosmencionados, sob pena de sanes legais. As consultas tcnicas referentes aos artigos da Revista devero ser feitas exclu-sivamente por cartas, ou e-mail (A/C do Departamento Tcnico). So tomados todos os cuidados razoveis na preparao docontedo desta Revista, mas no assumimos a responsabilidade legal por eventuais erros, principalmente nas montagens, poistratam-se de projetos experimentais. Tampouco assumimos a responsabilidade por danos resultantes de impercia do montador.Caso haja enganos em texto ou desenho, ser publicada errata na primeira oportunidade. Preos e dados publicados emanncios so por ns aceitos de boa f, como corretos na data do fechamento da edio. No assumimos a responsabilidade
por alteraes nos preos e na disponibilidade dos produtos ocorridas aps o fechamento.
editorial
Editor e Diretor ResponsvelHlio Fittipaldi
Conselho EditorialJoo Antonio Zuffo,Renato Paiotti
RedaoDaniele Aoki,Natlia F. Cheapetta,
Thayna Santos
Reviso TcnicaEutquio Lopez
ColaboradoresBernhard Rohowsky, Bruno MuswieckEutquio Lopez, Fernando Pavanelli
Filipe Pereira, Jrgen KauscheLuiz Fernando F. BernabeNewton C. Braga, Nicholai Pavan SorpresoRenato Paiotti, Roberto Brando
DesignersCarlos Tartaglioni,Diego M. Gomes
ProduoDiego M. Gomes
www.sabereletronica.com.br
Saber Eletrnica uma publicao mensal da
Editora Saber Ltda, ISSN 0101-6717. Redao,administrao, publicidade e correspondncia:Rua Jacinto Jos de Arajo, 315, Tatuap, CEP03087-020, So Paulo, SP, tel./fax (11) 2095-5333.
PARA ANUNCIAR:(11) [email protected]
CapaAgilent/Divulgao e Arquivo Ed. Saber
ImpressoSo Francisco Grfca e Editora
DistribuioBrasil: DINAPPortugal: Logista Portugal tel.: 121-9267 800
ASSINATURAS
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Edies anteriores (mediante disponibilidade deestoque), solicite pelo site ou pelo tel. 2095-5330, aopreo da ltima edio em banca.
O Brasil precisa de Reformas
Nesta edio termina o Curso Rpido de Retrabalho
com SMD, de autoria de Luis Fernando Bernabe. A re-
percusso foi muito boa e mostrou como o Brasil ainda
sente falta de coisas bsicas como um curso sobre este
assunto, que no novo. O SMD da segunda metade
dos anos 80. Mais ou menos h 22 anos apareciam os
primeiros componentes. As estaes de retrabalho so
vendidas e os tcnicos tm pouco ou nenhum treina-
mento para oper-las. Algumas grandes empresas ao procurar no mercado
de trabalho, profissionais nesta rea, exigem o certificado de concluso de
curso com certificao, segundo normas internacionais.
No temos conhecimento da existncia de cursos regulares em nosso
pas, por isso mesmo incentivamos, com o apoio da Quart, o primeiro com
ampla divulgao atravs debanner
em nosso portal. Para nossa satisfa-o, a procura foi grande para que vrias turmas sejam formadas e, assim,
cumprimos mais uma vez o nosso papel de fomentar o crescimento do
setor eletroeletrnico que tanto precisa crescer e gerar empregos, apesar
dos governos (municipal, estadual e federal) nada fazerem para diminuir o
Custo Brasil. A ABIMAQ (Assoc. Brasileira da Ind. de Mquinas) anunciou
que o custo Brasil , em mdia, 36,27 % para a indstria em modo geral e
43,85% para a indstria de mquinas, se compararmos com as dos EUA e da
Alemanha. Ou seja, se uma mquina destes pases sai mais barata do que se
a mesma fosse feita aqui em nosso pas. Imaginem agora quanto no ser a
diferena de custo da mesma mquina se fosse feita na China !?Isto provoca a desindustrializao do Brasil onde profissionais catego-
rizados perdem seus empregos e como no caso da indstria de sapatos,
para no ficarem desempregados ou mudarem para empregos de segunda
categoria, so obrigados a ir trabalhar na China. L, j existe uma respeit-
vel comunidade de gachos do setor caladista. Este ano de eleies e
hora de exigir as reformas tributria, trabalhista e a regulamentao final
da Constituio de 1988 que at agora no foi feita pelos funcionrios do
estado brasileiro - os polticos . No trabalham com competncia e recebem
religiosamente!
Hlio Fittipaldi
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ndice
EditorialSeo do Leitor
Acontece
Opinio
0306
08
65
Instituto Monitor ............................................................... 5
Tyco ..................................................................................... 7ALV ....................................................................................... 13
Tato ..................................................................................... 13
Globtek .............................................................................. 33Duodigit .............................................................................. 39
Microchip .................................................................... 2 capa
IR .................................................................................. 3 capaCyka ............................................................................. 4 capa
ndice de anunciantes
17
30
42
Tecnologias12EMR Technology (Eletro-Magnetic Resonance)
Circuitos Prticos1410 Osciladores CMOS
Projetos17Display de senhas com o Arduno
Desenvolvimento20Drivers de LEDs
26LTSpice Simulao Filtros
Instrumentao30Cinco Dicas para Reduo de Rudo nas
Medies34Erros de Medidas em Multmetros Digitais
36Medies de Campos Eletromagnticos
causados por sistemas de transmisso
Sensores40Sensor de Temperatura Isolado
42Curso sobre Sensores
Microcontrolador51Tambor Eletrnico
Componentes54Tcnicas de Extrao de Circuitos Integrados
57Curso Rpido de Retrabalho Manual em
Componentes Montados em Superfcie (SMD)
Parte 3
61O Transistor 2N3055
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SABER ELETRNICA 444
IJaneiro 2010
seo do leitor
Colabore
Saber Eletrnica n 422
Contato com o LeitorEnvie seus comentrios, crticas
e sugestes para a.leitor.saberele
As mensagens devem ter nome
completo, ocupao, empresa e/ou ins-
tituio a que pertence, cidade e Estado.
Por motivo de espao, os textos podem
ser editados por nossa equipe.
DTMFGostaria de saber se vocs tem em alguma
edio o seguinte assunto: DTMF, que signi-
ca a soma de duas frequncias em trans-
misso telefnica.
Empresa Genno
Por email
Em nosso portal encontra-se dois artigos
referentes a este assunto, para acess-los
basta assinar o portal Saber Eletrnica
enviando um email para assinaturas@
editorasaber.com.br. Se desejar t-las
impressas, favor entrar em contato com
a Nova Saber e solicitar a revista Saber
Eletrnica n 422, e a revista Eletrnica
Total n 124.
Se voc gosta de escrever e trabalha
com desenvolvimento de projetos,
manuteno industrial, prdios inteli-
gentes, automao ou outro assunto em
nossa rea e pretende construir um bom
currculo para manter sua empregabi-
lidade em alta, mande a sua idia para
AssinaturaPreciso assinar a revista Saber Eletr-nica, mas no quero a digital, e sim
a revista igual a da banca. Como eu
fao para adquirir e receber em minha
casa.
Benedito Cardoso
Por email
Prezado Benedito para assinar a
revista Saber Eletrnica na verso
impressa, basta enviar um email para
[email protected] entrar em contato pelo telefone
(11) 2095-5333.
LeitorOl pessoal, meu nome Wilson econheo a revista desde quando usava
fraldas! Me apaixonei por eletrnica,
e me formei como engenheiro, hoje
trabalho em uma grande multi-
nacional exercendo a profisso.
Mando um abrao a todos em especial
ao professor Newton C. Braga, que
para mi m e colegas da poca dos
pro jetos iniciais, era o nosso grande
heri. Parabns a todos e um forte
abrao!
Eng WIlson M. S. Filho
Por email
Caro Wilson, fcamos emocionados
com seu depoimento. So histrias
assim que nos motivam a continuar
trabalhando para fazer da Saber
Eletrnica a melhor e mais importante
revista de eletrnica do Brasil.
Agradecemos muito o seu contato e a
sua audincia.
Edies AntigasSenhores sou assinante e gostaria desaber se possivel fazer download de
edies anteriores da revista.
Rogrio Frana
Por email
Caro Rogrio, estamos constantemente
cadastrando as revistas mais antigas
no nosso portal. O nmero mais antigo
a revista Saber Eletrnica n 399.
Caso precise delas impressas, pode
entrar em contato com a Nova [email protected]
pelo site www.novasaber.com.br
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acontece
Curtas
De olho no crescente mercado
de substituio de telefones
mveis antigos por modelos
mais equipados, a fabricante do
BlackBerry, Research in Motion(RIM), vai iniciar no Brasil sua
primeira produo de aparelhos
na Amrica Latina fora do
Mxico, aps fechar acordo com a
Flextronics.
O copresidente-executivo da
Research in Motion, Jim Basillie,
em visita ao Brasil, anunciou no
incio de maro a produo com a
fabricante terceirizada Flextronics,
em So Paulo. Inicialmente
produzir um modelo, o Curve
8520, voltado para usurios
iniciantes e jovens interessados
por redes sociais, como twitter,
facebook, orkut, myspace etc.
Em entrevista Reuters, Basillie
afirmou que a empresa est
avaliando mais modelos para
produo no pas, onde at agora
apenas aparelhos importados da
marca so vendidos sob incidncia
de custos de importao.
A empresa japonesa de robtica,
Cyberdyne, criou uma perna artificial
ortopdica, capaz de movimentar-se
a partir das ordens recebedidas pelos
sinais do crebro, o que permite aousurio caminhar de forma natural,
sem a ajuda de muletas.
A tecnologia utilizada a mesma do
revolucionrio traje-rob batizado
como HAL, apresentado em 2008. O
sistema da perna tem sensores que
podem ler os sinais enviados pelo
crebro. Quando os sensores detec-
tam as ordens de movimento perna,
os pequenos motores instalados na
extremidade artificial movimentam de
forma automtica os mecanismos do
tornozelo e joelho.
A empresa pretende aplicar os mesmos
princpios robticos para fabricar
braos artificiais com fins ortop-
dicos. At o momento, o principal
produto da companhia era o HAL,
uma espcie de armadura ciberntica
que aumenta as capacidades fsicas do
corpo humano e recomendado a
idosos e a pacientes com problemas
musculares ou incapacidades fsicas.
Produo verde-amarela Perna ortopdica
A Texas Instruments (TI), lanou a linha
de microcontroladores MSP430 Value
Line, que oferece consumo baixo de
corrente pelo preo de microcontrola-
dores de 8 bits.Os novos microcontroladores tm
suporte das ferramentas MS430, sof-
tware grtis e ampla rede de suporte
de parceiros, possibilitando tempo
menor para chegada ao mercado por
toda uma gama de aplicaes sensveis
a custo, incluindo aplicaes de segu-
rana e sensores sensveis ao toque.
A linha Value Line assegura que projetis-
tas que utilizam microcontroladores 8
bits no precisaro sacrificar a eficincia
de energia, escalabilidade por causa de
preos ou desempenho.
Os microcontroladores MSP430G2xx
possuem cdigo compatvel com toda
a plataforma dos microcontroladores
MSP430, permitindo fcil migrao de
cdigo e upgradepara dispositivos mais
avanados, de acordo com a evoluao
das necessidades da aplicao.
Para informaes sobre disponibilidade
e preo do produto, entrem no site
www.ti.com
Microcontroladores
O balano divulgado no ms de fe-
vereiro na Sucia mostra que 2009,
ano da crise econmica global, foide crescimento para a Axis Com-
munications. A fabricante sueca
de cmeras de monitoramento,
decodificadores e outros equipa-
mentos de vdeo IP obteve, no ano
passado, 2,301 bilhes de coroas
suecas, ou 317 milhes de dlares
de receita em vendas lquidas, 17%
a mais que em 2008.
Esta expanso resultado do bom
desempenho das vendas do con-
tinente americano, trazendo paraa empresa nmeros positivos.
Amricas puxam crescimentode vendas da Axis
Nas Amricas, as vendas lquidas
atingiram 1,085 bilho de coroas
suecas (145 milhes de dlares),27% maior na comparao com o
ano anterior.
E todos esses sistemas de vigiln-
cia, em grande parte graas Axis,
esto abandonando as plataformas
analgicas e abraando o vdeo IP,
ou j nascem mesmo totalmente
dedicados ao vdeo em rede, con-
clui a diretora.
A fabricante aumentou tambm
os investimentos em pesquisa
e desenvolvimento. Em 2009, areceita para o setor chegou a 332,1
milhes de coroas suecas (45,7 mi-
lhes de dlares), valor 24% maior
que 2008.Para manter nosso market share
(33,5% do mercado global de
cmeras IP, de longe o maior do
mundo) e nossa liderana de mer-
cado, assim como assegurar nossa
competitividade, a Axis continuar
seu foco em lanamento de produ-
tos inovadores para vdeo em rede,
ampliar as parcerias com desen-
volvedores de software e outros
fabricantes e manter a ampliao
da equipe, explica Ray Mauritsson,CEO da companhia.
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Os aparelhos auditivosacompanharam a evoluotecnolgica decorrente doavano digital dos ltimos anos.Atualmente, os aparelhos somenores, mais inteligentes e
com designmoderno, alm depossurem caractersticas nicas,como microfones direcionais,gerenciador de microfonia e nfasepara fala, com o propsito deaumentar o conforto em ambientes
sonoros difceis.Exemplos disso so os aparelhos
auditivos YUU e 360** doGrupo Microsom, uma empresade solues auditivas do Brasil.
Este equipamento tem comocaracterstica a interatividadecom o usurio e a programaoautomtica,
O YUU, equipamento de ltimagerao, tem como caracterstica
a interatividade com o usurioe a programao automtica,alm de permitir que o prpriopaciente realize determinado tipo
de regulagem no equipamento,ou por meio de um controle
remoto diferenciado. J o 360se destaca pela alta potncia,pela resistncia umidade e aimpactos e ainda oferece uma gamacompleta de inovaes avanadase projetadas para proporcionar
alta performance, mesmo emambientes com barulho e rudointensos.
Os aparelhos auditivos com o passar
dos anos sofreram transformaesimportantes com o avano da
tecnologia, eram grandes em formade trombetas e funis. No sculoXX, depois de muitas mudanas,eram compostos por microfonede carbono, alto- falante e umagrande bateria para produzir o
som amplificado. Mesmo com estaevoluo, ainda no era suficientepara pessoas com perda auditivaem um grau muito alto.
Novas tecnologias possibilitamaparelhos auditivos mais inteligentes
Com o tempo, os aparelhosauditivos passaram a incorporar
o transistor, oferecendo aomercado dispositivos menores quepodiam ser usados na orelha ouincorporados haste dos culos.O novo modelo necessitava apenasde uma bateria para funcionar.
Nos anos 80 surgiu a possibilidadede programar esses aparelhos,quando os equipamentos passarama ter microprocessadores, quepermitiam que eles fossemmenores e introduzidos
completamente dentro do canalauditivo.
Aps mais de um sculo, finalmenteos aparelhos auditivos chegaram
era digital e passaram a trabalharcom um complexo e extremamenterpido processo sonoro, com altograu de preciso. Os equipamentosatuais possuem chipsextremamentemodernos que conseguem
diferenciar os vrios sons de umambiente e assim, reduzir o rudode fundo e automaticamente seadaptar para diferentes situaessonoras. Alm disso, proporcionamsom natural, maior flexibilidade e
maior personalizao para pessoascom perda auditiva.
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I Fevereiro 2010
acontece
Produtos
Analisador PXA de Sinais
Este analisador de sinais PXA N9030Ada Agilent o membro de mais alta
performance da srie X de analisa-dores de sinais, sendo o substitutoideal para os equipamentos equivalen-tes atuais. O instrumento pode cobrirfrequncias que alcanam 26,5 GHz eapresenta flexibilidade para o presentee para o futuro atravs de capacidades
operacionais de medida e de expansode hardware.
Dentre as aplicaes para este equi-pamento esto as que envolvemtecnologia aeroespacial, defesa, comu-
nicaes comerciais e outras. A sualinguagem de comunicao compatvelcom outras tecnologias possibilita seuinterfaceamento com analisadoresde espectro tanto da prpria Agilentquanto da HP.
Destaca-se ainda neste aparelho suaperformance, que reduz as incertezasdas medidas e revela detalhes de sinaisem nveis a partir de 75 dB de faixadinmica livre de esprios, numa faixade 140 MHz de largura. Especificaes
adicionais incluem um rudo de fase de-128 dBc/Hz em 10 kHz de offset
(1 Ghz), preciso absoluta de amplitudede +/- 0,19 dB e sensibilidade de -172dBm apresentada com nvel mdio derudo (DANL) em 2 GHz.
Os novos instrumentos esto disponveisem quatro faixas de frequncias:
N9030A-503, cobrindo de 3 Hz a 3,6GHz;
N9030A-508, cobrindo de 3 Hz a 8,4GHz;
N9030A-513, cobrindo de 3 Hz a 13,6GHz;
N9030A-525, cobrindo de 3 Hz a 26,5GHz.
N9030A Analisador PXA
de Sinais, da Agilent.
LEDs com a maiorluminosidade do mercado
A Belmetal se consolida no
segmento de comunicaovisual e lana novas solues emLEDs, alternativa de iluminaoque tem crescido em todo omundo principalmente pela suaparticularidade de economizar at
90% a mais de energia em relaoa uma lmpada comum, no emitircalor e ter uma durao de 20 a 30vezes maior.
De olho neste mercado, a Belmetal
traz uma linha de produtos paraeste setor. H uma grandeexpectativa de crescimento domercado de LEDs no Brasil.Acredito que aqui o produtoainda esteja comeando a ser
descoberto, explica VictorFigueiredo, Supervisor Nacional de
Produtos da Belmetal.Os LEDs da Belmetal tm uma
luminosidade acima da mdia demercado, com mais pontos pormetro 30 por metro. No mercadoa mdia de 20 pontos por metro.O custo-benefcio da iluminao
por LEDs tambm bastanteatrativo para o consumidor. Emalguns projetos o LEDSIGN, como conhecido, fica mais barato queo prprio non, afirma o supervisor.
Alm deste produto, a Belmetal trazao consumidor uma consultoriatcnica com profissionaisespecializados em suas 11 filiais
espalhadas pelo Brasil alm da suamatriz corporativa em So Paulo,
que do ao cliente a soluo idealpara cada projeto.
A aplicao dos LEDs pode serbastante variada, e tem sido usadaprincipalmente com objetivos decomunicao corporativa. Nossofoco ser atender especificamente
empresas fabricantes de luminosos eLetra Caixa, assim como especificare homologar o produto em grandescorporaes, diz Victor Figueiredo.
O produto est disponvel na Belmetal
nas cores verde, vermelho, azul,branco frio e branco quente, e temuma garantia de 80.000 horas, almde ser a prova dgua.
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IFevereiro 2010
tecnologiasRenato Paiotti
Aintegrao da central de processa-
mento com os perifricos num ni-
co dispositivo o sonho de vrios
projetistas, porm performance x
espao x peso difcil de conciliar, embora
nada seja impossvel.
Em janeiro a Apple anunciou o lana-mento do Ipad, um computador porttil
que dispensa teclado e mouse, onde a tela
sensvel ao toque. Para uso pessoal este
dispositivo bem interessante, mas, e quan-
do o uso destes dispositivos requer um
nvel de detalhe maior do que o oferecido
pelo sistema Touchscreen? Especialmente
utilizado por artistas grficos e usurios de
softwares grficos?
Pensando nesse mercado a Wacon
desenvolveu a famlia W8000, com a qual
possvel interagir com o computador direta-mente na tela de LCD utilizando uma caneta
que no tem fio, porm com um circuito que
alimentado pelo prprio campo magntico
gerado pelo monitor.
A famlia W8000 um sistema integrado
que captura as informaes de uma matriz
de sensores, onde o sinal chega de forma
analgica, converte estes sinais em digital e
transfere estas informaes para a CPU.
Aparentemente parece fcil, afinal s
informar a posio da caneta, que sem fio, e
indicar em que posio ela se encontra, mas
com a tecnologia EMR possvel informar
alm da posio, a distncia em que a caneta
se encontra e o seu grau de inclinao, muito
til para os artistas grficos que podem de-senhar diretamente sobre o monitor LCD e
simular pinceladas sutis, alm do ngulo que
o pincel est sendo usado.
A tecnologiaA EMR Technology uma tecnologia em-
pregada na tablet CintIq fabricada pela prpria
Wacom. Como ilustrado na figura 1podemos
ver que esta tecnologia captura, atravs de
uma matriz de sensores (bobinas), o campo
magntico gerado pela caneta. Conforme a ca-
pacitncia capturada por cada um dos sensores, possvel saber a distncia, o grau de inclinao
e o ponto em que ela se encontra desta matriz
que est distribuda por toda a tela.
A caneta no possui nenhum tipo de fio
ou bateria que alimente o seu circuito, isso
porque ela consegue a prpria alimentao
do circuito atravs do campo induzido vindo
da tablet, uma vez que o circuito da caneta
simples e de baixo consumo.
F1. Como os sinais so
capturados.
EMRTechnology(Electro-Magnetic Resonance)
Conhea esta tecnologia desenvolvida pela
Wacom para atender o mercado de tablets
PC da rea grfca, que podem ser usadas em
diversas outras aplicaes
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tecnologias
Sem baterias ou fios, temos uma caneta
bem mais leve e fcil de manusear, sem a ne-
cessidade da troca da bateria, que envolveria
a abertura da caneta para tal. A caneta tem
um circuito ressonador (LC), que responde
refletindo o prprio campo, induzindo as
bobinas que esto colocadas abaixo do LCD
da tablet, observe isto na figura 2.O circuito LC que compe a caneta
simplesmente um indutor ligado em para-
lelo a um capacitor, tornando-se assim um
filtro que elimina determinadas faixas. Desta
forma, quanto maior a indutncia e menor a
capacitncia maior a faixa, o circuito LC
apresentado na figura 3.
Abaixo dos sensores temos uma camada
adesiva e uma outra camada que uma
blindagem. Esta blindagem tem como funo
bloquear qualquer campo magntico gerado
por quaisquer agentes internos ou externosao sistema. Se no houvesse esta blindagem,
qualquer campo iria interferir nos sensores,
como se a caneta estivesse naquele lugar
onde o falso campo foi gerado.
Outros agentes podem gerar campos
magnticos e poderiam interferir na leitura
dos dados, como por exemplo o dedo do usu-
rio ou simplesmente a borda metlica que
prende o display LCD ao conjunto da tablet,
porm o campo gerado por estes agentes
de menor intensidade que a prpria caneta.Com este cenrio em mente possvel
imaginar a quantidade de sensores utilizados
na matriz, devido a sua resoluo, agora
pense no processamento necessrio para
calcular todos estes sinais, alm disso ima-
gine o recurso necessrio para calcular a
distncia e inclinao da caneta tendo como
base o campo induzido de cada sensor em
seus diversos nveis. Por isso um chip da fa-
mlia W8001 foi desenvolvido, onde os sinais
analgicos so convertidos em digitais e atravs destes dados que o processamento
feito. Como este processamento execu-
tado pelo prprio circuito da tablet, pouco
sobra de trabalho para a CPU, podendo ser
instalados em computadores com processa-
dores de baixa performance.
F2. As camadas que
compem o display.
F3. Circuito
LC.
E
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14 ISABER ELETRNICA 445IFevereiro 2010
Circuitos Prticos
Embora a frequncia mxima de ope-
rao de um circuito lgico CMOS
dependa da tenso de alimentao,
se precisarmos gerar sinais que no
excedam alguns megahertz, ele consiste na
soluo ideal pelo seu baixo custo, simpli-cidade e facilidade de congurao.
Os circuitos dados a seguir podem ser
usados nas aplicaes em que se necessita
de sinais retangulares de baixas e mdias
frequncias, empregando circuitos inte-
grados convencionais da famlia CMOS.
Oscilador com Porta NAND4093 ou Inversor 40106
Nosso primeiro oscilador o mais
simples de todos, tendo sua frequncia
determinada pela rede RC. Essse circui-to, mostrado na fgura 1, gera um sinal
retangular com aproximadamente 50%
de ciclo ativo em frequncias que podem
passar de 1 MHz.
O circuito integrado mais usado nesta
aplicao o 4093, mas funes inversoras
disparadoras como as do 40106 tambm
funcionam satisfatoriamente. O valor mni-
mo de R est em torno de 1 kohms e para C
o valor mnimo recomendado 100 pF.
Podemos modicar esse circuito para
operar com uma rede LC, gerando sinaisde frequncias mais altas, at uns 7 MHz
com 10 V, seguindo a congurao apre-
sentada na fgura 2.
Nas frequncias mais altas o sinal de sa-
da j no ser perfeitamente retangular.
Oscilador a Cristal4001/4011
Nafgura 3temos uma forma de con-
gurar um inversor (NAND ou NOR) para
gerar sinais com a frequncia controlada
por um cristal de quartzo.
Osciladores
CMOS
10Funes lgicas CMOS podemser conguradas para resultar em
excelentes osciladores retangula-
res com frequncias at uns 7 MHz.
Esses circuitos podem ser usados
como base para uma innidade
de projetos que vo de geradores
de efeitos sonotos a clocks para
conguraes lgicas.
Neste artigo, focalizamos 10
osciladores CMOS para o leitor
empregar em seus projetos
A frequncia mxima deste circuito
est em torno de 4 MHz, e o capacitor deve
ser cermico. O sinal tambm retangular,
com pequena deformao nas frequncias
mais elevadas.
F1. Oscilador com
Porta NAND.
F2. Oscilador p/ freq.
mais altas.
F3. Oscilador com cristal
de quartzo.
Newton C. Braga
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8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
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Fevereiro 2010 ISABER ELETRNICA 445I15
Oscilador com2 Inversores
O circuito da fgura 4gera sinais re-
tangulares e faz uso de dois inversores
de um circuito integrado 40106.
Os outros inversores do 40106 podem
ser utilizados de forma independente. A
frequncia deste circuito determinadapor R e C. Para R = 100 k ohms e C = 10 nF
teremos um sinal na faixa de udio.
Oscilador Controladopor Tenso
Podemos controlar a frequncia do os-
cilador anterior numa boa faixa de valores
a partir de uma tenso externa, usando a
confgurao da fgura 5.
A tenso de controle estar entre 0 e 2
V, tipicamente. O circuito, com os compo-
F6. oscilador com 3
inversores.
F5. Oscilador contro-
lado por tenso.
F4. Oscilador com 2
inversores.
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
16/68
16 ISABER ELETRNICA 445IFevereiro 2010
Circuitos Prticos
nentes indicados, gera sinais na faixa de
udio e a forma de onda retangular.
Outras funes CMOS que possam ser
conguradas como inversores, funciona-
ro perfeitamente nesse oscilador.
Oscilador com TrsInversores
Maior estabilidade para a gerao dos
sinais pode ser conseguida com o oscila-
dor ilustrado na gura 6.
Os trs inversores so de um circuito
integrado 40106, mas outros circuitos
integrados que possam ser empregados
na mesma funo serviro.
O sinal de sada retangular e a frequ-
ncia depende de R1e C1. Para os valoresindicados, o circuito gera sinais na faixa
de udio.
Oscilador semComponentes Externos
No oscilador exibido na figura 7 a
frequncia de operao depende do tem-
po de propagao do sinal atravs das
funes inversoras.
Como esse tempo depende da tenso
de alimentao, podemos controlar a fre-
quncia pelo potencimetro de 10 k ohmsque ajusta a tenso no circuito.
O sinal gerado pode chegar a alguns
megahertz e rico em harmnicas, servin-
do o oscilador como excelente gerador de
sinais. Outras funes inversoras podem
ser empregadas no mesmo circuito e o n-
mero de portas deve ser sempre mpar.
Oscilador DisparadoNa gura 8temos um circuito que en-
tra em oscilao quando o pino de entrada
for levado ao nvel alto.
A frequncia determinada por R1e
C1. R
2deve ser sempre maior do que 10
vezes o valor de R1. Com os valores in-
dicados, o circuito gera um sinal na faixa
das audiofrequncias.Outras funes que possam ser con-
guradas como inversor e controle podem
ser empregadas. Por exemplo, podemos
usar em lugar do 4069 o prprio 4011
como inversor.
O sinal obtido na sada deste circuito
retangular com um ciclo ativo de apro-
ximadamente 50%.
Oscilador com Portas NORNa gura 9mostramos como obter
um oscilador usando as portas NOR deum circuito integrado 4001.
O sinal gerado retangular e a sua
frequncia depende basicamente de C1e
R2. R
1deve ser pelo menos 10 vezes maior
que R2.
Oscilador deFrequncia Varivel
No circuito da figura 10 podemos
ajustar a frequncia do sinal gerado em
um potencimetro comum.
A frequncia gerada depende do ca-pacitor e para o valor indicado estar na
faixa de udio.
Qualquer circuito integrado CMOS
que possa ser congurado como inversor
funcionar neste circuito.
ConclusoOs circuitos que vimos so apenas
alguns que podem ser usados como
osciladores.
Lembramos que a velocidade de
operao dos circuitos CMOS depende
muito da sua tenso de alimentao.
Assim, para uma alimentao de 5 V,
um circuito alcana no mximo 3 MHz
enquanto que alimentado com 15 V pode
chegar a 8 MHz.
A frequncia mxima, em cada caso,
depende do circuito integrado utiliza-
do. Consulte os manuais em caso de
dvidas.
F7. Osciladopr sem com-
ponentes externos.
F8. Oscilador
disparado.
F9. Oscilador com 2
portas NOR.
F10. Oscilador de
frequncia varavel.
E
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
17/68
Fevereiro 2010 ISABER ELETRNICA 445I17
Projetos
E
ste projeto no tem como nali-
dade ser o produto nal de umsistema de sequncia de senhas,
porm um mdulo simples que
serve de base para as implementaes
mais sosticadas.
O sistema apresentado consiste em um
display LCDde 2 x 16, um Arduno (neste
caso utilizamos o Tatuno), uma matriz de
contatos e alguns componentes.
No abordaremos neste artigo como
se faz para instalar o compilador e como
funciona o Arduno, que j foi apresenta-
do em artigos anteriores, e vamos direta-
mente para a montagem do projeto. Para
os leitores que desejam saber mais sobre
o Arduno, recomendo a leitura de artigos
que se encontram no sitewww.sabere-
letronica.com.br ou no site da prpria
equipe de desenvolvedores do Arduno
(www.arduino.cc).
A lgica do funcionamentoO sistema consiste em ligar o Arduno,
que car em loop at que o boto seja
pressionado. Neste momento o display
Display de senhascom o Arduno
Este artigo mostra um mdulo
que serve de base para a constru-o de um display LCD que exibe
na tela a prxima senha chama-
da, emitindo um sinal sonoro. Este
sistema j muito utilizado em
bancos e clnicas, porm nesta
montagem utilizando o Arduno
possvel mostrar o seu simples
funcionamento.
Renato Paiotti
que est exibindo Saber Eletronica na
primeira linha e Senha: 0 na segunda,emitir um sinal sonoro pelo buzzer e
exibir Senha: 1 na segunda linha. A
cada toque no boto, uma senha subse-
quente ser chamada. A reinicializao do
processo, ou seja, a volta senha nmero
0 feita pressionando-se o pino Reset
do Arduno.
O displayO display utilizado neste sistema foi
um de 2 linhas por 16 caracteres. Este
tipo de display possui alguns pinos decontato externo, mas os dados so passa-
dos pelos pinos D0 a D7. Iremos usar os
pinos D4 a D7, porm no precisaremos
nos preocupar como e o que deveremos
passar atravs destes pinos para apre-
sentar os dados, isso porque na hora de
compilarmos o cdigo-fonte, estaremos
adicionando uma biblioteca chamada
LiquidCrystal.h, que faz todo o trabalho
de pegar a frase que digitamos (ou as
variveis que desejamos apresentar no
display) e exibi-las.
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
18/68
18 ISABER ELETRNICA 445IFevereiro 2010
Projetos
Os pinos D4 a D7 esto conectados
aos pinos 5 a 2 do Arduno. Os pinos RW
e o GND do display esto conectados ao
pino GND do Arduno, o pino +5 V do
display ao pino de +5 V do Arduino.
O pino V0 do display controla a
luminosidade dos caracteres exibidos,
por este motivo conectamos este pinoao potencimetro que est ligado entre
o +5 V e o GND do Arduno. Conforme
giramos o potencimetro, temos maior
ou menor nitidez do display.
Na fgura 1 temos o esquema eltrico
do projeto onde vemos as conexes entre
o display e o Arduno.
O Interruptor dechamada e o buzzer
Como mostrado na mesma gura,
podemos observar que a chave ou botode chamada est conectado ao pino 8
do Arduno, lembrando que atravs do
cdigo- fonte ele foi setado como Input,
ou seja, ir receber um sinal, forando o
microcontrolador a entender que aquele
pino ser de entrada.
Porm o inverso deve ser feito com
o buzzer, onde o pino 9 em que est co-
nectado, dever ser setado como sada.
Podemos dar dois tipos de sadas atravs
da programao: sada digital ou anal-
gica. Na sada digital temos somente doisestados, alto e baixo, e na sada analgica
temos 255 etapas de sadas.
Para emitirmos um sinal agrad-
vel vamos enviar para o buzzer um
sinal PWM formando uma frequncia
denida por cdigo, por este motivo
bom utilizar os pinos 3, 5, 6, 9, 10 ou 11.
Tanto no buzzer como no boto bom
colocar um resistor de 220 ohms para
evitar picos.
O Cdigo-FonteNo box 1 onde temos o cdigo-fontepodemos observar alguma linhas j co-
mentadas, mas para melhorar o entendi-
mento, descrevo abaixo o passo- a- passo
do programa:
Na primeira linha (#include) inse-
rimos a biblioteca LiquidCrystal.
h, que j vem com o compilador
do Arduno, nesta biblioteca temos
todas as funes de entrada e sada
para a comunicao com o display,
ficando para o desenvolvedor
apenas chamar as suas funes e
passar as variveis, tais como os
pinos de comunicao; em que no
nosso caso usamos os pinos 2, 3,
4, 5, 11 e 12.Atravs do comando lcd.begin
(caractere,linha) inicializamos e
indicamos o formato do display,
que aqui de 16 caracteres por
2 linhas, e no comando lcd.print
(String) enviamos o texto para o
display exibir. O comando lcd.
setCursor (caractere, linha) in-
dica onde o primeiro caractere
dever ser impresso, na primeira
vez que enviamos a frase Saber
Eletronica no usamos a posioque gostaramos em que ela fos-
se exibida, e por este motivo ela
assume a posio zero na linha 0,
lembrando que em programao
comum comearmos qualquer
evento com 0 (zero).
Se observarmos na primeira linha
que est dentro da funo loop
veremos que o chamado coman-
do lcd.setCursor(caractere,linha),
posicionando o cursor no primeiro
caractere na segunda linha. Como
o primeiro caractere indicado por
zero e a segunda linha indicada
por um, temos o comando lcd.
setCursor(0,1).
Nas trs linhas abaixo da linha#include criamos as variveis que
nos ajudaro a manipular os pinos
de entrada e sada, como o caso da
varivel buonPin, que habilita-
r o pino 8 como entrada na funo
pinMode (buonPin, INPUT) para
receber o sinal vindo do boto, e
da varivel sirene que habilitar
o pino 9 como sada para acionar-
mos o buzzer. A outra varivel
o contador, que tem como funo
armazenar o nmero da senha queacabou de ser chamada.
Ainda dentro da funo loop()
temos a condio if, que analisa
se o boto foi acionado atravs da
funo digitalRead (buonPin). Se
o boto acionado, esta condio
se torna verdadeira, acionando as
linhas dentro da condio if. Den-
tro desta condio comeamos com
um pequeno delay ()que suspende
a execuo por um determinado
tempo, em nosso caso 100 milisse-
F1. Esquema
Eltrico.
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
19/68
Fevereiro 2010 ISABER ELETRNICA 445I19
gundos, pois o clique no boto levamais de 1 milissegundo, e sem estapausa um clique no boto executa-ria diversas vezes a condio if.Depois do delay, encontramosoutra condio que o for (inti=0; i
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
20/6820 I SABER ELETRNICA 445 I Fevereiro 2010
Desenvolvimento
Todo projeto envolvendo LEDs faz o projetista esco-
lher o melhor driver, com o melhor consumo aliado ao
melhor rendimento. Neste artigo o autor selecionou os
4 melhores drivers publicados no Livro de Receitas da
Texas Instruments sobre controle de LEDs.
LED Ref. Design Cookbook - T.I.Traduo: Eutquio Lopez
Drivers de LEDs
Lanterna Solar de 3watts (com LEDs)
O CI TPS 61165 funciona com tenso
de entrada entre 3 e 18 V, liberando na sa-
da uma tenso de at 38 V. O dispositivo
controla at 10 LEDs em srie atravs dasua chave FET, especificada para 40 V. Ele
opera numa frequncia de chaveamento
fixada em 1,2 MHz para reduzir o ripplede
sada, melhorar o rendimento da converso,
e permitir o uso de pequenos componentes
externos. A corrente de ajuste do WLED
determinada por um resistor sensor externo
RSET
e a tenso de realimentao regulada
para 200 mV. Em ambos moodos de dim-
ming (digital ou PWM), o ripple de sada
do CI sobre o capacitor de sada pequeno,
no gerando rudo audvel associado como dimming de controle on/off comum.
Para proteo durante condio de LED
aberto, o TPS 61165 corta o chaveamento,
protegendo a sada da ultrapassagem dos
limites mximos especificados.
O PMP3598 utiliza o TPS 61165 em uma
configurao boost assncrona. Um circui-
to adicional implementado em torno do amp.
op. fornece as indicaes de sobretenso/car-
ga da bateria e tambm o elo entre o painel
solar e as entradas da bateria. O circuito
incorpora ainda as necessrias proteesT1. Especificaes
de Projeto.
Parameter
Input Voltage
Output Voltage
Output Ripple
Output Current
Switching Frequency
Minimum
4.5
10.45
-
0
-
Typical
6
10.5
-
-
1200
Maximum
7.4
10.65
50
350
-
Unit
Volts
Volts
mV pp
mA
kHz
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
21/68Fevereiro 2010 I SABER ELETRNICA 445 I 21
F1. Esquema eltrico do PMP3598
Convesor Boost Assncrono.
Sites
Projetos de Referncia:
www.ti.com/powerreferencedesigns
Datasheets, guides, samples:
www.ti.com/sc/device/tps61165
F3. Proteo para LED
aberto (desligado).
F2. Forma de onda
do chaveamento.
F5. Ripple
de sada.
F4. Curva do Rendimento
(%) x Corr. Sada IO
(mA).
trmica e contra sobrecorrente, tendo uma
caracterstica de carga em aberto.
As consideraes mais importantes neste
projeto so o seu alto rendimento e a boa
regulao da corrente do LED. O TPS 61165
opera em modo de corrente constante pararegular a corrente do LED. O pino CTRL
usado como entrada para controlar tanto o
dimming digital quanto o dimming PWM
(controles de brilho do LED).
O modo de dimming para o CI sele-
cionado cada vez que esse pino habilitado.
Um dimming analgico foi implementado
atravs da variao da referncia de reali-
mentao. Um resistor varivel de 20 k
pode ser usado para variar a corrente do
LED de modo a conseguir o dimming.
O conversor eleva de 6 V para 10,5 V/ 350mA, apresentando um rendimento mnimo
de 85%. O circuito usado para controlar
trs WLEDs (LEDs brancos) de 1 W ou
mltiplos LEDs comuns de 50 mA desde
que sua potncia total no ultrapasse 3 W.
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
22/6822 I SABER ELETRNICA 445 I Fevereiro 2010
Desenvolvimento
F1. Esquema eltrico do Mdulo
TPS62260LED-338.
F2. Trs conversores buck TPS62260,um para cada LED (VM, VD e AZ).
T1. Especificaes
de Projeto.
Driver de LEDs Triplo comTecnologia Sem Fio
Iluminaes para residncias e comr-cios podem auferir a vantagem da misturaadicional de cores de LEDs vermelhos,verdes e azuis. Este projeto de refernciamostra como controlar remotamente a
sada colorida de um LED atravs de umcontrolador sem fio de baixa potncia. Ascores so geradas por trs LEDs (vermelho,verde e azul). Um microcontrolador MSP430,de ultrabaixa potncia, controla o brilhode cada um dos LEDs com uma correnteconstante provida pelos trs conversoresbuckTPS62260, um para cada LED.
A tabela de cores procuradas toma a for-ma de um arranjo armazenado no MSP430.Sempre que oencoderrotativo girado, novosvalores de vermelhos, verdes e azuis so
lidos do arranjo e utilizados para gerar ostrs sinais PWM de sada. comum seremarmazenados 252 valores, os quais poderoser trocados se assim for desejado. Um valordecimal de 100 chaveia o LED paraoff(0%),enquanto um valor de 65535 fornece umarazomark-spacede 100%. Quando a fonte de5 V aplicada, o circuito entra no modo dedemonstrao onde os valores armazenadosno arranjo so lidos e a sada, na sequncia,fica num loopinfinitamente. To logo oencoder rotativo muda, a sequncia para e
um valor particular de cor (do LED) podeser selecionado.Existe um pin header (placa auxiliar)
que pode ser usado para espetar na placa RFdo MSP430 Wireless Development Tool,o qual disponibilizado em separado (oeZ430-RF2500). Com este mdulo adicional,as cores dos LEDs podem ser controladasremotamente via interface RF sem fio.
Caso o projetista prefira reprogramaro MSP430, uma ferramenta de emulaoflash separada para o microcontroladorpoder ser ordenada, tal como a MSP-FET430 UIF. Maiores informaes sobreas duas ferramentas acima mencionadaspodem ser encontradas, respectivamente,em: hp://focus.ti.com/docs/toolsw/fol-ders/print/ez430-rf2500.htmlehp://focus.ti.com/docs/toolsw/folders/print/msp-
fet430wif.html
Sites
www.ti.com/sc/device/TPS62260
www.ti.com/tps62260led-338
Parameter
Input Voltage
Output Current
Minimum
4.5
--
Typical
5
0,300
Maximum
5,5
--
Unit
VDC
Amp
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
23/68Fevereiro 2010 I SABER ELETRNICA 445 I 23
Desenvolvimento
Sites
Driver de Corrente de LEDscom PFC, Isolado, 110 W
O mdulo de avaliao (EVM) UC-
C28810EVM-003 um driverde corrente
de LED CA/CC com correo do fator de
potncia (PFC), que se destina a aplicaes
de iluminao pblica, residencial externa
e de mdia/ grande infraestruturas. Seuprojeto consiste de um conversor de trs
estgios que libera at 110 W.
O primeiro estgio um circuito boost
(elevador) - PFC de entrada, universal, que
fornece em sua sada de 305 a 400 VCC. O
segundo estgio um circuito buck(abai-
xador) que prov uma fonte de corrente
controlada, e o terceiro estgio formado
por dois transformadores em meia-ponte
CC/CC para realizar a isolao das mltiplas
fileiras de LEDs. Esta soluo (pendente de
patente) apresenta um mtodo econmico,
sendo facilmente escalonvel para o controle
de mltiplas sries de LEDs.
O UCC28810EVM-003 implementa um
controle de corrente de referncia simples
e dimming universal (via AM ou PWM)
para todos os LEDs. O projeto de refernciacontrola efetivamente um grande n de
LEDs ligados em srie, e a tenso sobre as
fileiras de LEDs segura (baixa) e isolada
da rede de CA. A arquitetura multistring
implementada pelo CI mais econmica
que uma outra com tenso constante mais
um estgio buck para cada fileira de LEDs.
A arquitetura empregada neste projeto de
referncia facilmente escalonvel para
nveis elevados de potncia, e um excelente
casamento das correntes de LEDs entre as
fileiras obtido com ela. O mdulo alcana
um alto rendimento (91%), alta densidade de
potncia e um elevado fator de potncia.
O estgio de controle consiste em um
projeto simples e robusto. O mdulo EVM
protege contra possveis casos de fileiras
de LEDs com curtos ou abertas.
www.ti.com/powerreferencedesignswww.ti.com/sc/device/uc28810
www.ti.com/ucc28810evm-003
F1. Diagrama de Blocos
do UCC28810EVM-003.
F4. Corrente de Entrada (CA)
durante o PWM Dimming.F2. Rendimento X Tenso de linha (rede). F3. Fator de Potncia X Tenso de Linha.
T1. Especificaes
de projeto.
Description
UCC28810
EVM003 100-W
isolated multistring
LED lighting
driver w/ multiple
transformer
Parts
UCC28810
UCC28811
UCC25600
VIN
(AC)
Range
90,265
VOUT
(DC)
Range
22 V,
60V
Number
of LEDs
4x
(7-15)
IOUT
(max)
500 mA
POUT
(max)
110 W
Eff
91%
PFC
Yes
ISO
Yes
Dimming
In
PWM
Dimming
Out
PWM
EVM
jul-09
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
24/6824 I SABER ELETRNICA 445 I Fevereiro 2010
Desenvolvimento
F1. Esquema completo do circuito
para o Driver com TPS61195.
F4. Linearidade da Corrente para o
Mixed Mode Dimming (VIN
=10,8V)
F2. Curva do Rendimento x
Dimming c/ VIN
=10,8 V; 9s8p
F3. Linearidade da Corrente para o
PWM Dimming (VIN
=10,8 V).
F5. Forma de Onda para o Mixed Mode
Dimming: Brilho 20% - Analgico Puro.
F6. Forma de Onda para o Mixed
Mode Dimming: Modo Brilho 8%.
T1. Corrente LED x Tenso
de Entrada & N LEDs.
Parameter
Input Voltage
Output Voltage
Number of channel
Output Current
Switching Frequency
Min.
4,0
16
--
0
600 KHz
Max.
24
48
8
0,32
1 MHz
Unit
Volts
Volts
--
Amp
--
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
25/68Fevereiro 2010 I SABER ELETRNICA 445 I 25
Desenvolvimento
Sites
Driver de backlightspara LCDs grandes
O CI TPS61195, da Texas Instruments,
possibilita solues altamente integradas
para backlights (lanternas) de grandes
LCDs. Esse dispositivo possui internamente
um regulador boostde alta eficincia e um
MOSFET de potncia de 50 V/ 3 A. Os oitoreguladores de tipo dreno de corrente for-
necem uma regulao de corrente muito
precisa e casada. No total, o CI suporta at
96 LEDs brancos (WLEDs), sendo que sua
sada em configurao boost ajusta o nvel
de tenso para a queda de tenso do WLED
automaticamente de modo a melhorar o
seu rendimento.
O TPS61195 aceita mltiplos modos
de controle de brilho para os WLEDs. Por
exemplo, durante o dimming PWM direto,
a corrente do WLED ligada/ desligadano ciclo ativo com a frequncia sendo de-
terminada por um sinal PWM integrado.
Nesse modo de controle, a frequncia do
sinal programvel via resistor, enquanto
o ciclo ativo controlado pela ao de uma
entrada de sinal externo (PWM) atravs de
um pino PWM.
Nos modos mixados de dimming
analgico, a informao do ciclo ativo da
entrada PWM convertida em um sinal
analgico para controlar a corrente do
WLED linearmente sobre uma rea de brilhocontida entre 12,5 e 100%. O dispositivo
permite tambm que dimming PWM
seja acrescentado quando o sinal analgico
mantiver a corrente do WLED abaixo de
12,5%, situao essa em que o mesmo ser
traduzido numa informao de ciclo ativo
do PWM para controlar o chaveamento da
corrente do WLED de modo que o seu valor
mdio fique abaixo de 1%.
Este CI dispe de proteo contra so-
brecorrente, contra curto-circuito, possui
soft-starte bloqueio de sobretemperatura.
Ele fornece ainda proteo contra sobreten-
so na sada (programvel), sendo o limiar
ajustado por uma combinao formada por
um resistor/ divisor externos.
O TPS61195 dispe de um regulador line-
ar interno para alimentao e encapsulado
em invlucro QFN de 4 x 4 mm.
www.ti.com/powerreferencedesigns
www.ti.com/sc/device/tps61195
E
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
26/68
26 ISABER ELETRNICA 445IFevereiro 2010
Desenvolvimento
Softwares de simulao existem
para todas as reas da engenharia
e diversas conquistas do homem
no seriam possveis sem eles. No
caso da eletrnica, podemos trabalhar
sem tais sowares, mas certamente eles
facilitam nossa vida. Spice a deniopara os sowares de simulao de circui-
tos eltricos no PC. Normalmente esses
sowares so onerosos, porm, temos
uma alternativa chamada LTSpice, da
Linear Technologies.
O LTSpice uma ferramenta de simu-
lao desenvolvida pela empresa citada
que possibilita a simulao de seus CIs,
e tambm a simulao de milhares de
outros circuitos. Esta ferramenta gratui-
ta e pode ser baixada no prprio sitedo
fabricante - www.linear.com.Para explicar o funcionamento do
LTSpice vamos simular alguns circuitos
bem conhecidos e teis na eletrnica, os
ltros utilizando componentes passivos: o
ltro passabaixa, passa-alta e passabanda.
LTSpice e o circuitoO ltro passabaixa aquele onde as
frequncias abaixo da frequncia de corte
do ltro passam e as frequncias acima
so atenuadas. Em um ltro utilizando
um resistor e um capacitor, a frequnciade corte calculada pela frmula:
LTSpiceSimulao - Filtros
Veja como utilizar o LTSpice,
da Linear Technologies, uma
ferramenta alternativa til no
momento de produzir e simular
seus projetos
Bruno Muswieck
Clicando no Novo Arquivo abrir
uma janela com o nome defaultdo progra-
ma, salve o arquivo na pasta desejada com
o nome passabaixa. Agora, devemos
colocar os componentes, para isso vamos
ao atalho component tool onde se encon-
tram todos os componentes das bibliotecaspadres que vm com o LTSpice. Devemos
colocar um resistor (res), capacitor (cap) e a
fonte (voltage) Figura 2.
Uma dica: para girar os componentes
como o R1 preciso que o componente
seja escolhido (component tool) e antes
de coloc-lo, clique no boto rotate no
canto superior direito da tela.
Agora devemos unir o circuito uti-
lizando o boto Wire Tool, e colocar
a referncia no boto Ground. Veja na
fgura 3.Portanto, ns temos nosso ltro pas-
sabaixa montado. O prximo passo
congurar os valores dos componentes.
Clicando com o boto direito em cima
do componente podemos modicar seu
valor. Pela equao 1, para R1= 10k ohms
e C1= 1F temos uma frequncia de corte
de 15,91 Hz, ento vamos congurar para
V1gerar um onda quadrada de 1 kHz e
com R2= 10 k ohms. Figura 4.
Para a congurao de V1no to
simples como a congurao de Rx e Cx,ento clicamos com boto direito em V
1
e no boto Advanced. Para obtermos a
onda quadrada de 1 kHz, devemos con-
gurar os valores de acordo a fgura 5.
Para gerar a onda quadrada utilizamos
o tipo de onda Pulse. Vinitial [V] a
tenso inicial do sinal, Von [V] a tenso
no segundo momento, Tdelay [s] o
delayinicial da onda, Trise [s] o tempo
para a onda ir de Vinitial a Von, Tfall [s]
oposto ao Trise, Ton [s] o tempo em que
a tenso car no valor de Von, Tperiod
c=
1
2RC
Agora vamos ao LTSpice para montar
o circuito. Observe a fgura 1. No LTSpice
irei fazer a explicao de alguns botes
bsicos devido ao objetivo do artigo ser
demonstrar como simular circuitos nele.
-
8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
27/68
Fevereiro 2010 I
SABER ELETRNICA 445
I27
[s] o perodo da onda e Ncycles o
nmero de vezes que o pulso ser repe-
tido. Para o nosso caso usamos um valor
alto de modo a gerar o pulso quadrado e
repetidas vezes, produzindo assim nossa
onda quadrada.
Simulao, TransientePara rodar a simulao devemos con-
gurar o tipo de simulao em Simulate
-> Edit Simulation Cmd. Agora iremos
fazer a simulao do tipo Transiente, e con-
gurarmos de acordo com a fgura6, onde
representamos a durao da simulao.
Agora podemos rodar a simulao do
ltro passabaixa, para isto clique no boto
run (simulao).
Na primeira vez que rodarmos a simu-
lao, no ir aparecer nada na janela da
simulao. Para podermos ver os sinais necessrio passar o mouse em cima das
conexes do circuito para aparecer oprobe
da medio de tenso, e ao clicar, ir surgir
a forma de onda na janela da simulao.
Tambm possvel passar o mouse nos
componentes e ir aparecer oprobede cor-
rente, ento ir mostrar a onda da corrente
no componente durante a simulao.
Na fgura 7, na janela de simulao
a V(n001) a tenso medida de V1 e a
V(n002) a tenso em R2, onde podemos
ver como se comporta nosso ltro. Pormpodemos modificar estes nomes para
ficar mais fcil de compreender nossa
simulao e, para isso, clicamos no boto
Label Net e vamos colocar dois labels,
Vin como a tenso em V1e Vout como
tenso no R2.
Rodamos novamente a janela e coloca-
mos os probes em Vin e Vout e poderemos
ver uma janela igual a fgura 8, agora ca
mais fcil de compreender o circuito.
Essa opo til quando nosso circuito
ca complexo, isto ajuda na anlise dasimulao.
Agora voc j tem o circuito bsico de
um ltro passabaixa, ento pode mexer
nos valores para ajustar um ltro de acor-
do com sua aplicao, como por exemplo,
diminuir o ripple ajustando R1e C
1.
Simulao, Anlise em ACOutro tipo de simulao muito inte-
ressante o tipo AC analysis, ou an-
lise em AC. Com este tipo de simulao
podemos ver a resposta em frequncia
F1. LTSpice.
F2. Montagem
Passa Baixa.
F3. Wire Tool e
Ground.
F4. Passa baixa
valores.
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28 I
SABER ELETRNICA 445
IFevereiro 2010
Desenvolvimento
do nosso ltro. Para isso, na opo deconguraes da simulao devemos ir
em AC analysis e congurar de acordo
com a fgura 9.
A congurao type of sweep a
congurao do eixo das frequncias
e normalmente quando analisamos a
resposta em frequncia utilizamos a
escala em dcadas, Number of points
per decade a resoluo do eixo de
frequncias, Start Frequency a
frequncia incial de anlise e a Stop
Frequency a frequncia nal de an-lise. Para nossa anlise, sendo o sinal da
onda quadrada 1 kHz, vamos analisar de
1 Hz a 100 kHz.
Aps clicar em Ok, o mouse car
com a congurao para voc colocar em
algum lugar da tela. Depois de coloc-la,
voc dever deletaro comando do LTSpice
.trans 50m que era referente a anlise
de transientes.
Se rodarmos agora a simulao, o
LTSpice apresentar uma janela de falha
porque no conguramos o V1para estetipo de anlise, ento devemos clicar com
boto direito em V1e congurar de acordo
a fgura 10, ou seja, congurao da onda
foi retirada, none, e em AC Amplitude
colocamos 5 V, sendo que esta congura-
o responsvel pela anlise AC.
Depois de feitas estas conguraes, o
circuito dever car igual a fgura 11.
Porm, na gura 11, no podemos tirar
muita informao porque o que desejamos
saber a relao entre amplitude de Vout
e Vin, para isso selecionamos a janela de
F5. Congurao da
fonte de tenso.
F6. Congurao de
Simulao Transiente.
F7. Simulao.
F8. Labels.
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Fevereiro 2010 ISABER ELETRNICA 445I29
simulao, apertamosdelete, o mouse carem formato de uma tesoura, agora deleta-
mos o Vout. O Vin deve ser congurado:
para isso clicamos com o boto direito
em Vin e colocamos a seguinte expresso
V(vout)/V(vin). Rodamos a simulao e
teremos o resultado da fgura 12.
A linha slida a amplitude do sinal e
a linha tracejada a fase do sinal. Algumas
informaes do grco: nossa frequncia
de corte calculada de 15,89 Hz, pode-
mos ver que o ltro atenua pouco o sinal
na frequncia de corte comparado comos seus valores iniciais, isto devido ao
valor de R1ser alto, o que atenua o sinal
em frequncia menor do que a de corte.
Experimente alter-lo para 1 kW, o que ir
mudar a frequncia de corte para 159 Hz,
resultando em uma atenuao de -3 dB
nesta frequncia.
Para podermos ver os valores de
magnitude de sinal e fase desta curva
com maior preciso, clicamos com o boto
esquerdo no nome da curva, e abrir uma
janela que informa os valores da curva nolocal do cursor do mouse.
Concluso
Demonstrei como fazemos para gerar
os tipos de simulaes de transiente e AC, e
passei algumas informaes que podemos
obter com estas simulaes em nosso ltro
passabaixa. Depois do ajuste do nosso ltro
de acordo com a aplicao desejada, ento
hora de ir para o teste no mundo real,
porm j ganhamos muito tempo sem a
necessidade de sujar nossas mos.
F9. Anlise
AC.
F10. Confgurao V1
para anlise AC.
F11. Anlise AC
Vin e Vout.
F12. Anlise AC
Vout/Vin.
E
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8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
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30 ISABER ELETRNICA 445IFevereiro 2010
Instrumentao
Cinco Dicas para
Reduo de Rudonas Medies
Newton C. Braga
Este artigo foi publicado ori-
ginalmente pela National Instru-
ments (www.ni.com), sendo degrande utilidade para todos os que
trabalham com instrumentao G
arantir medidas exatas geral-
mente significa ir alm das
especicaes de um datasheet.
Entender uma aplicao nocontexto do seu ambiente eltrico tambm
importante para assegurar o sucesso,
particularmente em ambientes ruidosos
ou industriais. Loops de terra, tenses
elevadas em modo comum e radiao
eletromagntica so exemplos de rudos
que podem afetar um sinal.
Existem muitas tcnicas para reduzir o
rudo em um sistema de medio, que in-
cluem blindagem adequada, cabeamento
e terminao. Alm desses cuidados co-
muns, voc pode fazer mais para garantiruma melhor imunidade a rudo. As cinco
tcnicas, a seguir, servem como um guia
para alcanar resultados mais exatos nas
medies.
Rejeio de Tenso DCem Modo Comum
Realizar medies mais exatas nor-
malmente comea com leituras diferen-
ciais. Um dispositivo ideal de medies
diferenciais l apenas a diferena de
potencial entre os terminais positivo e
negativo do(s) seu(s) amplicador(es) de
instrumentao. Dispositivos prticos,
entretanto, so limitados na habilidade derejeitar tenses em modo comum. Tenso
em modo comum a tenso comum a
ambos os terminais, positivo e negativo,
do amplicador de instrumentao. Na
fgura 1, 5 V comum para ambos os
terminais, AI+ e AI-, e o dispositivo ideal
l os 5 V que resultam da diferena entre
os dois terminais.
A tenso de trabalho mxima de um
dispositivo de aquisio de dados (DAQ)
refere-se ao sinal de tenso somado ten-
F1. Um amplicador de instrumen-
tao ideal rejeita completamente
tenses em modo comum.
F2. A isolao separa eletricamente o terra de referncia do
amplicador de instrumentao do terra geral.
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Fevereiro 2010 ISABER ELETRNICA 445I31
so em modo comum e especica o maior
potencial que pode existir entre umaentrada e o terra. A tenso de trabalho
mxima para a maioria dos dispositivos
DAQ a mesma que a faixa de entrada
do amplicador de instrumentao. Por
exemplo, dispositivos DAQ Srie M de
baixo custo como a NI 6220 tm uma ten-
so de trabalho mxima de 11 V; nenhum
sinal de entrada pode ultrapassar 11 V
sem causar dano ao amplicador.
A isolao pode aumentar drastica-
mente a tenso de trabalho mxima de
um dispositivo DAQ. No contexto de umsistema de medio, isolao signica
separao fsica e eltrica de duas partes
de um circuito. Um isolador passa dados
de uma parte do circuito para a outra
sem conduzir eletricidade. Como a cor-
rente no pode uir atravs da barreira
de isolao, voc pode mudar o nvel de
referncia do dispositivo DAQ para um
nvel diferente do terra. Isso desacopla a
especicao de tenso mxima de traba-
lho da faixa de entrada do amplicador.
Na fgura 2, por exemplo, o terra de refe-
rncia do amplicador de instrumentao
eletricamente isolado do terra geral.
Enquanto a faixa de entrada a mes-
ma que na gura 1, a tenso de trabalho
foi estendida para 60 V, rejeitando 55 V
da tenso de modo comum. A tenso de
trabalho mxima , agora, denida pela
isolao do circuito, ao invs da faixa de
entrada do amplicador.
O teste de clula de combustvel um
exemplo de aplicao que requer rejeio
de altas tenses DC em modo comum.
Cada clula individualmente pode gerar
aproximadamente 1 V, mas uma pilha declulas pode produzir vrios kilovolts ou
mais. Para medir com exatido a tenso
de uma nica clula de 1 V, o dispositivo
de medio deve estar preparado para
rejeitar a alta tenso em modo comum
gerada pelo restante da pilha.
Rejeio de Tenso ACem Modo Comum
Raramente tenses em modo comum
consistem apenas de um nvel DC. A
maior parte das fontes de tenso em modocomum contm componentes AC soma-
das ao nvel DC. O rudo inevitavelmen-
te acoplado ao sinal medido por meio do
ambiente eletromagntico ao redor. Isto
particularmente problemtico para si-
nais analgicos de nvel baixo passando
pelo amplicador de instrumentao do
dispositivo DAQ.
As fontes de rudo AC podem ser clas-
sicadas em geral pelos seus mecanismos
de acoplamento capacitivo, indutivo
ou radiado. Acoplamentos capacitivosresultam de uma variao temporal de
campos eltricos, como aquelas criadas
por aproximao de rels ou outros si-
nais de medio. Rudos de acoplamento
indutivo ou magntico resultam de uma
variao temporal de campos magnticos,
semelhante quelas criadas por aproxima-
o de maquinrio ou motores.
Se a fonte de campo eletromagntico
est longe do circuito de medio, como
a iluminao uorescente, o acoplamento
dos campos magntico e eltrico consi-
derado eletromagntico combinado ouacoplamento radiado. Em todos os casos,
uma tenso em modo comum varivel no
tempo acoplada ao sinal de interesse, na
maior parte dos casos na faixa de 50-60 Hz
(frequncia da rede eltrica).
Um circuito de medio ideal tem um
caminho perfeitamente balanceado para
ambos os terminais, positivo e negativo,
do amplicador de instrumentao. Tal
sistema rejeitaria completamente qual-
quer rudo com acoplamento AC. Um
dispositivo prtico, entretanto, especicao grau de tenso em modo comum que ele
pode rejeitar com uma relao de rejeio
de modo comum (CMRR). A CMRR
a razo entre ganho do sinal medido e
o ganho do modo comum aplicado ao
amplificador, como mostra a seguinte
equao:
F3. A NI 6230 possui uma CMRR
muito maior que a NI 6220.
F4. Uma medio diferencial de termo-
par com uma fonte de sinal aterrada
pode criar um loop de terra.
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32 ISABER ELETRNICA 445IFevereiro 2010
Instrumentao
Escolher um dispositivo DAQ com
uma CMRR melhor sobre uma faixa de
frequncia mais larga pode fazer uma
diferena signicativa na imunidade a
rudo do seu sistema. Afgura 3, por
exemplo, mostra a CMRR para um dis-
positivo de baixo custo Srie M compa-
rada com a de um dispositivo industrialSrie M.
Em 60 Hz, os dispositivos industriais
Srie M NI6230 tm 20dB a mais de CMRR
que os dispositivos de baixo custo Srie M
6220. Isso equivalente a uma atenuao
10 vezes melhor de rudos em 60Hz.
Qualquer aplicao deve se bene-
ciar ao rejeitar rudos de 60 Hz. Todavia,
mquinas rotativas ou motores de alta
rotao requerem imunidade a rudo em
altas frequncias. Em 1 kHz, dispositivos
NI 6230 rejeitam rudo 100 vezes melhorque dispositivos NI 6220, fazendo deles
ideais em aplicaes industriais.
Quebre os Loops de TerraLoopsde terra so indiscutivelmente a
fonte de rudo mais comum em sistemas
de aquisio de dados. Aterramento ade-
quado essencial para medies precisas,
porm um conceito que frequentemente
no assimilado. Um loop de terra se
forma quando dois terminais conectados
em um circuito esto em potenciais deterra diferentes. Essa diferena ocasiona
um uxo de corrente na interconexo, o
que pode causar erros de nvel. Para com-
plicar ainda mais, o potencial de tenso
entre o terra da fonte de sinal e o terra do
dispositivo DAQ geralmente no um
nvel DC. Isso resulta em um sinal que
apresenta componentes da frequncia da
alimentao da rede nas leituras. Consi-
dere a aplicao simples de termopar na
fgura 4.
Neste caso, uma medio de tem-peratura teoricamente simples se torna
complexa pelo fato do dispositivo sob
teste (DUT) estar em um potencial de terra
diferente do dispositivo DAQ. Mesmo
com ambos os dispositivos compartilhan-
do o mesmo terra, a diferena de potencial
pode ser 200 mV ou mais, se os circuitos
de distribuio de alimentao no es-
tiverem adequadamente conectados. A
diferena aparece como uma tenso em
modo comum com uma componente AC
no resultado da medio.
Lembre-se que isolao um meio
de separar eletricamente o terra da
fonte de sinal do terra de referncia do
amplicador de instrumentao (veja afgura 5).
Como a corrente no pode uir pela
barreira de isolao, o terra de referncia
do amplicador pode estar em um po-
tencial maior ou menor que o da Terra.
Voc no pode criar um loopde terra em
um circuito desses. Usar um dispositivo
de medio isolado evita a necessidade
de aterrar adequadamente um sistema
de medio, garantindo resultados mais
precisos.
Use Loops de Correntede 4-20 mA
Cabos com comprimento longo e
a presena de rudo em ambientes in-
dustriais, ou eletricamente carregados,
podem fazer com que a medio precisa
de tenso se torne difcil. Por isso, trans-
dutores industriais que medem presso,
uxo, proximidade e outros geralmente
emitem sinais de corrente ao invs de
tenso. Um loopde corrente de 4-20 mA
um mtodo comum de um sensor enviar
informao por longas distncias em
muitas aplicaes de monitoramento deprocesso, como mostra a fgura 6.
Cada um desses loops de corrente
contm trs componentes um sensor,
uma fonte de alimentao e um ou mais
dispositivos DAQ. O sinal de corrente
do sensor est tipicamente entre 4 e 20
mA, com 4 mA representando o mnimo
de sinal e 20 mA representando o mxi-
mo. Esse esquema de transmisso tem a
vantagem de usar 0 mA para indicar um
circuito aberto ou uma conexo ruim.
Fontes de alimentao esto tipicamente
F5. A isolao elimina loops de terra, separando o
terra do terra de referncia do amplicador.
F6. Um amplicador de instrumentao usa um resistor
shunt para converter sinais de corrente em tenso.
F7. Lgica 24 V tem melhores
margens de rudo que TTL.
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8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
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Fevereiro 2010 ISABER ELETRNICA 445I33
na faixa de 24 a 30 VDC, dependendo
do total de queda de tenso ao longo do
circuito. Finalmente, o dispositivo DAQ
usa um resistor shunt de alta preciso
entre as pontas do amplicador de ins-
trumentao para converter o sinal de
corrente em uma medio de tenso.
Como toda corrente que ui de uma pontada fonte de alimentao deve retornar
para a outra, sinais em loop de corrente
so imunes maioria das fontes de rudo
eltrico e quedas de tenso ao longo de
cabos com grande extenso. Alm disso,
os os que fornecem alimentao para o
sensor tambm levam o sinal de medio,
simplicando muito o cabeamento.
Uma barreira de isolao como aquela
exibida na fgura 6fornece dois grandes
benefcios em aplicaes em loop de
corrente. Primeiro, como a tenso dafonte de alimentao tipicamente excede
o nvel mximo de entrada da maior parte
dos amplicadores de instrumentao, a
isolao essencial para alterar o nvel do
terra do amplicador em relao ao terra
para uma tenso aceitvel. Segundo, loops
de corrente operam com o princpio que
a corrente nunca sai do circuito. Portanto,
isolar o loopde corrente de qualquer cami-
nho para terra previne a degradao do
sinal. Dispositivos como os dispositivos
DAQ industriais da Srie M NI 6238 e NI6239 fornecem um resistor deshuntincor-
porado e at 60 VDC de isolao do terra
para aplicaes com loops de corrente de
4-20 mA.
Use Lgica Digital em 24 VO rudo de medio no est limita-
do a sinais analgicos. Lgicas digitais
tambm podem ser afetadas por um
ambiente eltrico ruidoso, possivelmente
indicando valores ligado/desligado falsos
ou disparos (trigger) acidentais. Existemdiversos nveis de tenso e famlias lgicas
associados com E/S digitais, alguns mais
resistentes a rudo que outros. A Lgica
Transistor-Transistor (TTL) de longe a
famlia mais comum, alimentando des-
de microprocessadores a LEDs. Mesmo
sendo largamente disponvel, o TTL nem
sempre a melhor alternativa para as
aplicaes digitais.
Para aplicaes industriais, o TTL tem
a desvantagem intrnseca de apresentar
margens de rudo pequenas. Com nveis
lgico-alto e lgico-baixo de 2,0 V e 0,8
V, respectivamente, existe uma pequena
janela para erro. Por exemplo, a margem
de rudo para uma entrada TTL em nvel
lgico-baixo 0,3 V (a diferena entre 0,8
V, o nvel lgico-baixo TTL mximo de
entrada, e 0,5 V, o nvel lgico-baixo TTL
mximo de sada). Qualquer rudo acopla-do ao sinal digital maior que 0,3 V pode
levar a tenso para a regio indenida en-
tre 0,8 V e 2,0 V. Nela, o comportamento da
entrada digital incerto e pode produzir
valores incorretos (fgura 7).
A lgica de 24 V, por outro lado,
oferece margens de rudo maiores e
melhor imunidade geral a rudo. Como
a maioria dos sensores, atuadores e lgi-
cas de controle j operam com fontes de
alimentao de 24 V, conveniente usar
nveis lgicos digitais correspondentes.Com um nvel lgico-baixo de entrada
de 4 V e um nvel lgico-alto de entrada
de 11 V, os sinais digitais so menos
suscetveis ao rudo.
A maioria dos dispositivos de me-
dio com E/S digital em 24 V oferece
caractersticas adicionais de reduo
de rudo. Por exemplo, os dispositivos
National Instruments industriais Srie M
tm ltros de entrada programveis para
debouncede entradas com rels. Com um
fechamento mecnico do rel, existe umpequeno perodo de tempo (da ordem de
milissegundos) no qual as superfcies de
contato vibram (bounce) uma contra a ou-
tra. Sem ltragem, a entrada lgica pode
ler isso como uma sequncia de sinais liga-
do/desligado. Estes dispositivos tambm
oferecem isolao, um fator importante a
considerar se partes do sistema geral so
alimentadas com fontes diferentes.
Concluso
H muitos fatores a ponderar quandotentamos reduzir o rudo em um sistema
de medio. Alm de blindagem, cabe-
amento e terminaes adequadas, fazer
uma considerao cuidadosa de tenses
em modo comum, aterramento e fontes
de rudo prximas, essencial para
resultados precisos. Contudo, entender
o ambiente eltrico do seu sistema nem
sempre simples. A isolao um meio
fcil de adicionar outra camada de con-
ana s suas medies, no importando
o sinal ou a aplicao. E
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8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
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34 ISABER ELETRNICA 445IFevereiro 2010
Instrumentao
Newton C. Braga
Nos multmetros digitais comuns,a medida das intensidades decorrente feita introduzindo-seno circuito um resistor de baixa
resistncia atravs do qual a corrente a
ser medida ui. Mede-se ento a quedade tenso nesse resistor, conforme mostra
a fgura 1.No entanto, neste caso preciso consi-
derar inicialmente dois fatores que podemafetar os resultados das medidas.
O primeiro que, por mais baixa queseja a resistncia interna sobre a qual semede a tenso, ela no desprezvel, e por
isso afeta a corrente que est sendo medi-da. O segundo que deve-se considerar a
presena dos cabos que ligam as pontas
de prova e que, quando comparados coma resistncia interna do instrumento, notm uma resistncia desprezvel.
Para as medidas de resistncias tam-bm devem ser considerados erros in-troduzidos pela resistncia dos cabos eoutros que sero analisados a seguir.
Efeitos da Dissipaode Potncia
Na medida de resistncias, o instru-mento faz circular uma corrente pelo
dispositivo. Assim, no caso de resistoresdeve-se tomar cuidado para que a cor-rente usada pelo instrumento na medidano eleve sua temperatura a ponto de
afetar sua resistncia. Isso pode ocorrer
com resistores que tenham coecientes
de temperatura elevados, conforme indicaa fgura 2.
Veja na tabela 1dada a seguir, algu-mas correntes empregadas pelos instru-mentos em diversas escalas e quanto depotncia um dispositivo sob teste (DUT)
dissipar em plena escala.
Erros de Medidas em
Multmetros DigitaisAo contrrio do que muitos
pensam, os multmetros digitais
tambm esto sujeitos a erros.
Esses erros podem ocorrer nasmedidas de correntes DC, corren-
tes AC, e quando os instrumentos
possuem recursos mais avana-
dos, na medida de frequncias e
perodos.
Veja, neste artigo, como elimi-
nar ou reduzir esses erros. O artigo
foi baseado em documentao
da Agilent Technologies
Efeitos do tempo deacomodao
Quando se mede uma resistncia numcircuito, deve-se considerar que o circuitoem que ela se encontra e mesmo os cabos
representam a presena de uma certacapacitncia.
Dessa forma, h um certo tempo ne-cessrio para que a corrente no dispositivoem teste se estabilize, justamente devido aessa capacitncia. Em alguns casos, essas
capacitncias podem chegar a valores to
altos quanto 200 pF.
Assim, ao se medir uma resistncia
acima de 100 kohms, os efeitos da capa-citncia do circuito e do cabo j se fazemsentir, exigindo que haja um certo tempo
para que a medida se complete.Os erros de medida podero ento
ocorrer caso no se espere essa acomo-dao, quer seja no instante em que se
realiza a medida, quer seja quando semuda de faixa.
Medidas de altasresistncias
Quando se medem resistncias eleva-das podem surgir erros devido a fugasque ocorrem pela prpria sujeira da pla-
ca ou no isolamento dos componentes,conforme ilustra a fgura 3. importante manter limpa a parte do
circuito em que medidas de resistnciaselevadas devam ser feitas. Lembramos
que substncias como o nylone lmes dePVC so isolantes relativamente pobres,
podendo causar fugas num circuitoafetando, assim, a medida de eventuaisresistores ou outros componentes devalores muito altos.
Para que se tenha uma ideia, um
isolador de nylon ou PVC pode afetar
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8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
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Fevereiro 2010 ISABER ELETRNICA 445I35
em 1% a medida de um resistor de 1Mohms, em condies de umidade algoelevadas.
Esse tipo de problema muito comumquando se testa resistores de foco demonitores de vdeo e televisores. O valormedido pode estar abaixo do normal
devido sujeira acumulada, atrada pelaalta tenso do prprio cinescpio.
Queda de tensoUm outro erro introduzido nas medi-
das de corrente devido tenso de cargado circuito em srie. De acordo com a fgu-ra 4, quando um instrumento ligado emsrie com um circuito, um erro geradopela tenso que aparece no resistor internoe nos cabos das pontas de prova.
Os mesmos erros so vlidos para
o caso em que correntes alternadas somedidas. Entretanto, em medidas decorrente alternada os erros devidos carga representada pelo instrumento somaiores, pois temos as indutncias doselementos internos do circuito a seremsomadas.
Erros nas medidas defrequncia e perodo
Os erros nessas medidas ocorremprincipalmente quando sinais de baixas
intensidades so analisados.A presena de harmnicas, rudos eoutros problemas pode afetar as medi-das. Os erros so mais crticos nos sinaislentos.
ConclusoAo realizar medidas de resistncias,
correntes e tenses com um multmetrodigital preciso levar em conta que apreciso das medidas tambm depen-der do modo como o instrumento
usado.Alm disso, necessrio conhecer assuas caractersticas para entender a pos-sibilidade de que eventuais diferenas deleituras possam surgir.
No basta encostar as pontas de provaem um circuito e acreditar totalmentena indicao que o instrumento dar. preciso saber o que est acontecendo nocircuito e principalmente no instrumento,para ver se ele no est sendo engana-do e passando o resultado enganoso ao
operador.
Faixa Corrente de Teste Dissipao do DUT plena escala
100 ohms 1 mA 100 W
1 k ohms 1 mA 1 W
10 k ohms 100 A 100 W
100 k ohms 10 A 10 W
1 M ohms 5 A 30 W
10 M ohms 500 nA 3 WE
F1. Mesmo sendo baixa a resistncia,
no pode ser desprezada.
F2. Cuidado nas medidas de resistores com
coefcientes de temperatura elevados.
F3. Poeira nas placas pode apresentar
fugas e distorcer os resultados.
F4. Erro gerado pela tenso que surge
no resistor interno e nos cabos.
T1. Correntes e dissipaes
(potncia) em plena escala.
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8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
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36 ISABER ELETRNICA 444IJaneiro 2010
Instrumentao
Medies de Campos
Eletromagnticoscausados por sistemas de transmisso
Com o avano das telecomunica-
es, somos expostos cada vez
mais a campos eletromagnticos,
por exemplo, redes celulares
e novos sinais de TV Digital. Por isso,os efeitos dos campos eletromagnti-
cos (Electromagnetic Fields - EMFs) so
amplamente discutidos em pblico
no momento. Para medidas e controle
precisos, tanto para aceitao pelas nor-
mas quanto para vericao de efeitos
adversos, sistemas de medio portteis
so ideais para uma rpida vericao
em campo.
Para medidas precisas de campos
eletromagnticos, inclusive com gerao
de estatsticas, um sistema porttil demedio o ideal. Especialmente em reas
densamente povoadas, onde discrio
pode ser um fator a considerar.
Medies precisas eavaliaes estatsticas
No apenas as medies instantneas,
mas a coleta durante perodos longos e o
tratamento estatstico desses valores so
fundamentais.
Tais anlises so ferramentas que for-
necem uma base slida para a discussosobre os efeitos, por exemplo, das opera-
doras celulares. As operadoras precisam
no apenas de medies abrangentes por
curtos perodos (short-term), dos campos
eletromagnticos, mas por vezes tambm
por longos perodos (long-term). Tais me-
didas podem ser necessrias quando de
um comissionamento ao serem instalados
novos sistemas, como inclusive em sequ-
ncias de medies em grandes reas.
At o momento apenas dois mtodos
estavam disponveis para medir os efeitos
Cada vez mais a ateno das
pessoas tem sido tomada pelos
assuntos relativos ao aquecimento
global, criando uma grande mo-
bilizao sobre o meio ambiente
e como conserv-lo. Inicialmente
se levantou a preocupao com
a camada de oznio e os efeitos
que a radiao solar pode causar,
o que felizmente levou a uma
conscientizao muito grande
da populao. Outras formas de
radiao vm agora tona e, uma
que tem adquirido importncia
cada vez maior, esta nossa volta
e nem sempre nos damos conta: a
Radiao No Ionizante ou RNI.
dos campos eletromagnticos no ambiente
(Electromagnetic Fields on the Environment
-EMCE):
Medio de banda larga com o au-
xlio de um sensor isotrpico;Medio de frequncia seletiva com
auxlio de uma antena dipolo ou
direcional.
Um sistema combinando as duas
vantagens ideal para medies de EMF
(fgura 1).
Este sistema pode ser usado para me-
dies precisas e avaliaes estatsticas
de campos eletromagnticos, particular-
mente em reas densamente povoadas.
Funciona em conjunto com um sofware
para medies de EMF, que foi espe-cialmente desenvolvido para aplicaes
de compatibilidade eletromagntica no
ambiente. Com a ajuda deste soware,
locais crticos como escolas podem ser
monitorados durante um longo perodo
de tempo (dias ou semanas).
Entre outros tipos, podem ser medidos
campos eletromagnticos causados por
servios de radiocomunicao tais como
GSM, CDMA, UMTS, WiMAX, LTE,
DECT, Bluetooth ou W-LAN, ou por
som e radiodifuso de TV.
Sensor Isotrpicosimplifica a Medio
Um sensor isotrpico um sensor
ideal e s existe na teoria. Porm, com
a combinao de vrios sensores po-
demos criar um sensor cujo comporta-
mento idntico ao isotrpico terico.
Os sensores desenvolvido pela Rohde
& Schwarz so composto por trs
monopolos passivos, ortogonalmente
dispostos e que so selecionveis por
Jrgen KauscheBernhard Rohowsky
Traduo: Fernando Pavanelli
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8/10/2019 Eletrnica Instrumentao Dicas de Medies
37/68
Janeiro 2010 I
SABER ELETRNICA 444
I37
Instrumentao
meio de diodos PIN integrados, tendo
a funo de uma chave de RF. O sof-
tware calcula a intensidade de campo
isotrpica equivalente aos trs valores
medidos com o auxlio de um algoritmo
proprietrio.
Para obter timas caractersticas
isotrpicas, prximas do ideal, os mono-polos so simtricos haste da antena.
Esse conjunto revestido por um radome
feito de poliestireno para proteo con-
tra os efeitos meteorolgicos ou danos
mecnicos.
O modelo de radiao isotrpica deste
sensor simplifca consideravelmente as
medies. Para medies feitas durante
longos perodos, medies de intensidade
de campo com seleo de frequncia po-
dem ser conduzidas independentemente
da direo e polarizao, com o sensorestacionrio.
A localizao de fontes irradiantes
atravs da intensidade de campo mxi-
mo em espaos fechados como salas, que