EM BUSCA DA RESILIÊNCIA: BOA PRÁTICA DA PARCERIA … · Possibilidade de inserção de...
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Objetivo 2 da Estratégia de Desenvolvimento:
Possibilitar ações de preparação, prevenção e resposta aos desastres, considerando a integração e alinhamento com outros órgãos, em todos os níveis... (MINAS GERAIS, PLANO DE COMANDO CBMMG, 2015, p.58. grifo nosso).
PREVENÇÃO DE DESASTRES
AVALIAR/CONHECER OS RISCOS
ESTUDOS DAS AMEAÇAS
GRAU DE VULNERABILIDADE
HIERARQUIZAR OS RISCOS
MITIGAÇÃO DE DESASTRES
REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES
MEDIDAS ESTRUTURAIS
MEDIDAS NÃO ESTRUTURAIS
Fonte: PINHEIRO (2015)
PREVENÇÃO / MITIGAÇÃO
MAPEAMENTO E MONITORAMENTO DA SUSCEPTIBILIDADE A RISCOS FISICO-AMBIENTAIS NA ÁREA DO 4º BBM Cézar Henrique Barra Rocha1; Jordan Henrique de Souza2; Alexandre Humia Casarim3; Rafael Neves Cosendey3; Demetrius Vasconcelos3; Lucas do Vale Souza4; Thayana Vandanezi do Nascimento4; Bárbara Piubello Neves5 ; Lucas Teotônio de
Souza5; Camila Condorelli Amorosini 5
1 – Coordenador Geral; 2 – Coordenador Técnico; 3 – 4º BBM; 4 – Bolsistas do Projeto / NAGEA; 5 – Colaboradores do NASFE)
I Mostra de Ações de Extensão da UFJF
19 a 21 de Outubro de 2016 – Juiz de Fora – MG
Público:
Esse projeto pretende atender a população residente na área dos 144 municípios de atuação do 4º BBM, que vem
sofrendo com os problemas de risco a enchentes e deslizamentos.
Metodologia:
As bases iniciais para a elaboração de documentos cartográficos estão apoiadas no arruamento obtido no último senso
do IBGE, hipsometria e declividade oriundas de Modelo Digital do Terreno construído através de curvas de nível e pontos
cotados do IBGE e cartas de uso e cobertura da terra com base no satélite Sentinel da ESA (European Space Agency)
conforme Figura 1. Posteriormente, essas informações foram validadas em trabalho de campo, setorizando o grau de risco
seguindo metodologia do IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológico): Risco Muito Alto (R4), Risco Alto (R3), Risco Médio (R2)
e Risco Baixo (R1) conforme as figuras 2 e 3. A Tabela 1 ilustra como é aplicada a metodologia em campo para um tipo de
análise - risco a escorregamento.
Objetivo:
Elaborar bases de dados, documentos cartográficos na escala municipal de 1:50.000 (ou melhor) e relatórios (PMRR)
das características do meio sócio-natural e físico-ambiental da área de atuação do 4º BBM.
Resultados e Discussão:
A primeira cidade para implementação do trabalho foi Bicas (MG), onde equipes formadas pela
UFJF e 4º BBM visitaram duas áreas de riscos indicadas através do Geoprocessamento,
setorizando os riscos de R4 a R1 em função da inclinação de taludes, sistema de drenagem,
vegetação, tipo e estado das construções e outras características. Esse trabalho foi
acompanhado pela Defesa Civil local que encaminhou o Grupo a uma terceira área não mapeada
incialmente, mas que continha setores de risco R4 e R3. A Figura 2 mostra o trabalho de campo
das equipes em Bicas, com os bombeiros, professores e bolsistas do NAGEA e do NASFE. Na
Figura 3 a setorização de umas das áreas levantadas em campo.
Serão necessárias mais visitas a esse município para fechar esse mapeamento temático.
Depois da coleta de dados, será feito um relatório – Plano Municipal de Redução de Riscos de
Desastres por Movimentos de Massa – com orientações baseadas em cartas de risco de
deslizamentos que será apresentado a Prefeitura de Bicas como proposta de intervenção, a qual
deverá ser apreciada pela Câmara Municipal para criação de legislações específicas, ações de
prevenção e preparação para eventos adversos, além da fiscalização para impedir a criação de
novas áreas de risco.
Figura 2: Visita nas áreas de risco de escorregamentos na cidade de Bicas (MG).
FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO DE ESCORREGAMENTO Formulário de Desenvolvimento da Setorização do Mapeamento das Áreas de Riscos na área de Atuação
do 4º BBM
Água:
( ) Ocorrência de água
( ) concentração de água de chuva em
superfície
( ) lançamento de águas servidas em
superfície
( ) vazamento de tubulação
( ) fossa
( ) surgência d'água
Vegetação
Vegetação na área ou proximidades:
( ) presença de árvores
( ) vegetação rasteira (arbustos, capim,etc)
( ) área desmatada
( ) área de cultivo
Outro:
Processo de Instabilização:
Processos de instabilização presentes:
( ) escorregamento em encosta natural
( ) escorregamento em talude de corte
( ) escorregamento em talude de aterro
( ) escorregamento em depósito de encosta
( ) solapamento de margem
( ) erosão
( ) queda de blocos
( ) rolamento de blocos
( ) desplacamento
( ) corrida
( ) rastejo
Sistema de drenagem superficial:
( ) inexistente
( ) precário
( ) satisfatório
Outro:
Grau de Risco
Classificação de risco
( ) Risco 4 - Muito Alto
( ) Risco 3 - Alto
( ) Risco 2 - Médio
( ) Risco 1 - Baixo ou sem risco
Número de moradias na área:
__________________
Sua resposta
PROVIDÊNCIAS:
Intervenções:
__________________
Sua resposta
Fonte: IPT, 2007
Tabela 1: Ficha de Caracterização de áreas de risco de escorregamento usada em campo.
REFERÊNCIA: BRASIL. Agostinho Tadashi Ogura. Instituto de Pesquisas Tecnológicas (Org.). MAPEAMENTO DE RISCOS EM
ENCOSTAS E MARGENS DE RIOS. Brasília: IPT, 2007. 176 p.
Figura 3: Setorização das áreas de risco de escorregamento em Bicas - MG
Figura 1:
Áreas de risco de
escorregamento indicadas
pelo
Geoprocessamento (tons
de vermelho).
Benefícios:
Desenvolvimento de Ações Integradas visando otimização do recurso público provendo ações de prevenção e preparação das comunidades antes, durante e depois dos eventos de desastres.
CO
MU
NID
AD
E:
Benefícios:
Intercâmbio de Informações entre Universidade e Compdecs. Capacitação mútua. Assimilação de novas tecnologias e metodologias.
Co
rpo
de
Bo
mb
eir
os:
Benefícios:
Acesso à problemas reais de engenharia, com acompanhamento de professores. Aperfeiçoamento profissional e pessoal no que tange à “Função social da engenharia”.
Alu
no
s
Benefícios:
Possibilidade de inserção de “cases” em sala de aula, enriquecendo a aula e tornando-a mais atrativa e preparação dos alunos que serão os futuros profissionais nas Coordenadorias, Órgãos Públicos e Consultores. Inclusão de temas para discussão aprofundada como Trabalhos Finais de Cursos. Desenvolvimento de mini-cursos correlatos, enriquecendo o Projeto Pedagógico de Curso.
Pro
fess
ore
s
Benefícios:
Desenvolvimento de novas metodologias e abordagens. Replicação do conhecimento. Discussão de temas atuais por meio da apresentação de cases.
Co
mu
nid
ade
Cie
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fica
Objetivos:
Desenvolver ações em conjunto com o Corpo de de Bombeiros e Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil visando o estudo dos riscos no âmbito da Engenharia, visando a prevenção, preparação, assistência nas comunidades afetadas.
Etapas:
Etapa 01
• Desenvolvimento da Base Cartográfica pertinente aos riscos Geotécnicos e Inundações
Etapa 02
• Desenvolvimento do Aplicativo Web para Mapeamento das Áreas de Riscos
Etapa 03
• Capacitação EAD em Mapeamento das Áreas de Riscos (Metodologia IPT)
Etapa 04
• Desenvolvimento do Mapeamento nos Municípios
Etapa 05
• Cadastro das Lideranças Comunitárias e Pontos de Apoio
Etapa 06
• Modelagem de um Sistema de Alerta e Alarme (App)
• Implantação do Sistema em Área Piloto
Mapeamento
Continuidade do Mapeamento das Áreas de Risco em
Bicas
Entrega do PMRR Capacitação da
Comunidade em Educação Ambiental
Planos Complementares em
Bicas
Entrega dos Planos Complementares
Capacitação em Mapeamento EAD
Conclusão do Mapeamento por
Geoprocessamento
App de Mapeamento
Testes do App Ampliação da Área
Mapeada
Implantação do Servidor Web ? Sistema de Alerta e
Alarme
Detalhamento das Etapas
Reunião Mensal de Acompanhamento
Proposta de Sistema de Alerta e Alarme
Áreas Mapeadas
Lideranças Comunitárias Cadastradas
Abrigos Alternativos Cadastrados
Rede Telemétrica de Pluviômetros e
Estações Meteorológicas
Comunidade em Constante
Capacitação
(NUDECs)
Análise de dados em Tempo Real e
Definição de Alertas Individualizados
Sala de Situação
Sistema Álea:
Álea: Acontecimento possível; pode ser um processo natural, tecnológico, social, econômico e sua probabilidade de realização. Se vários acontecimentos são possíveis, fala-se em conjunto de áleas.
VEYRET, Y. (org). Os riscos: o homem como agressor e vítima do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2007.
Obrigado!
Rafael Neves Cosendey – Capitão BM
(32) 99908-1444
Prof. Jordan Henrique Souza
(32) 2102-6898
(32) 99982-5008