Em nossa idade, depois do meio século, o amor já percorreu estradas, dobrou esquinas e optou em...
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Em nossa idade, depois do meio século, o amor já
percorreu estradas, dobrou esquinas e optou
em encruzilhadas.
Já errou, já acertou, já deslizou,
Já se arrependeu e, inevitavelmente, o tempo
se foi.
Viveu-se o amor, perdeu-se o amor, alguns pelas mãos de Deus, outros pelo enfraquecimento do viver a
dois.
Hoje o nosso olhar em direção ao amor continua mais lindo, pois na longa
caminhada dos sentimentos, aprendemos a
somar, a dividir e a multiplicar, sem chances de diminuir no conhecimento do sentimento do amor.
O amor maduro chega de mansinho e se aloja em nossa vida, sem tempo para
acabar.
O caminhar a dois é mais sereno, a cumplicidade existe, o carinho é mais
espontâneo, não nos inibimos diante do querer. A sintonia é completa e as
lembranças são depositadas no álbum da saudade, que guardamos,
de um tempo que não volta mais.
Namorar na nossa idade é carregar a ternura no olhar.
A construção do caminhar a dois é a soma do querer, é o
encontro de duas almas aplaudidas por dois corações
que dividem a emoção de amar.
O brilho é mais intenso, a vontade de acertar é mais
forte.
As pequeninas atitudes, os gestos e os detalhes são os alimentos que sustentam
este amor.
Viver a dois é a alegria da companhia, do chamego
dengoso, dos beijos ainda calientes, dos insinuantes
olhares quando o desejo se manifesta e a promessa no
olhar de que em todo amanhecer, será o mais belo bom dia entre dois seres que
encontraram o amor.
Amar nunca é demais.Feliz daquele que tem um enorme coração, capaz de amar e acima de tudo saber ser
amado.
Reformatação: by PC - Julho 2006Foto de fundo: Rio Sena visto da Pont Neuf – by PC
CRÉDITOSAutor do slide: Prado Slides
e-mail: [email protected]: desconheço a autoria
Imagens: Internet/CadêMúsica: Si el amor se vá