ADDE - ASSOCIAÇÃO DE DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA … · por Allan Kardec, não tem dogmas,...

A lei da causa e efei to e suas consequências .

Verdade e VidaJornal

ADDE - ASSOCIAÇÃO DE DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA | www.adde.com.br | ANO 04 | NÚMERO 16 | ABRIL/MAIO 2014

SEMANA SANTA: PARA REfLETIR

Visão Espírita

As at i tudes que levam a edif icação de um mundo melhor.

Mai

s

Bem Coletivo

O comportamento do verdadeiro espír i ta .

Palavra Espírita

O poder da fé colocada em prát ica no dia a dia .

Atualidade

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DistribuiçãoGRATUITA

Não jogue este jornal em vias públicas

Os temas Semana Santa e Páscoa ainda levantam muita polêmica quando o assunto é diferenças religiosas a respeito da diversidade de pensamentos. O texto “Visão Espírita sobre a Semana Santa”, explica como a Doutrina dos Espíritos interpreta essa questão, e dá ênfase a trajetória de Jesus que foi enviado a Terra por

Deus para passar por muitas provações. Mas esse martírio não quer dizer que o seu sacrifício venha redimir o ser humano de todos os seus pecados, pois a criatura trilha os caminhos tortuosos por conta do seu livre arbítrio. Leia mais sobre essa matéria esclarecedora na página 05.

HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES

Poema em homenagem ao dia das mães.página 02

CONFIRA

O mal está com os dias contados na Terra.página 04

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EditorialEm meio a tantas datas come-

morativas, uma em especial não poderia ficar esquecida: o “Dia das Mães”.

Assim como Maria recebeu a importante missão de conceber Jesus, também temos muitas “Ma-rias” em nossos lares.

Mulheres fortes, de garra, que deram e dão a vida por nós.

Mulheres essas que são o es-teio das casas, que nos ensinaram o que é a vida, que passaram noi-tes sem dormir quando ficamos doentes, que acolheram as nossas lágrimas ao nos deixar pela pri-meira vez na escola, que nos aju-daram quando tivemos problemas de relacionamento na vida adulta, que nos conduziram como pais e mães com o primeiro filho, que são nossas confidentes e psicólo-gas de plantão em todas as horas.

Esses seres especiais e insubs-

ExpedienteEste jornal é uma publicação da ADDE - Associação de Divulgação da Doutrina Espírita (CNPJ 08.195.888/0001-77) - para a região de São José do Rio Preto/SP. Os textos assinados são de responsabilidade de seus autores.Colaboração: Rafael Bernardo - [email protected]ção: Junior Pinheiro - [email protected] Resp: Renata Girodo - [email protected] - MTB 67369/SP

Receba o jornal em sua casa espírita, cadastrando-se no site, ou por meio do e-mail: [email protected]: 8000 exemplares.

Ditribuição Gratuita

tituíveis, que muitas vezes não têm o reconhecimento neces-sário, mas que são mães, pais, esposas, professoras, médicas, arquitetas, garis, jornalistas, pu-blicitárias, cozinheiras, vende-doras, costureiras, faxineiras, engenheiras, enfim, são especiais cada uma com as suas caracterís-ticas únicas.

Rendamos a nossa homena-gem as mães de verdade, que norteiam os seus filhos no cami-nho do bem, do amor e de Jesus, independente do credo, raça ou cor.

A equipe da ADDE deseja os mais sinceros votos de felicidade a todas as mamães.

Boa leitura!

Homenagem às Mães

PARTICIPE DO JORNAL VERDADE E VIDASe você estuda a Doutrina Espírita e tem facilidade para escrever, envie-nos um

artigo inédito e ele poderá ser publicado aqui no jornal.*

Envie para: [email protected]* os textos estarão sujeitos a análise prévia

Mãe Um pão de melPedaço do céu

Criada por DeusSer supremo

EfêmeroDe bondade absoluta

Com paciência infinitaLuta para criar os filhos

Desde o ventre já ama a proleE não existe quem a console

Quando algo acontece com o seu rebentoNão existe argumento

Para falar de tanto amorDeus nos ofertou

Com um ser chamado MãeMas poderia ser intitulada também de

LutadoraVencedoraProtetoraBondosa Generosa

Simplesmente tão complexaÉ Indecifrável ser e ter mãe

por: Renata Girodo

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NA EDIfICAÇÃO DE UM MUNDO MELHOR!Sabemos perfeitamente o

que devemos fazer em relação às nossas obrigações para com Deus, para conosco, para com o próximo e para com a vida, mas, habitualmente, nos detemos nos obstáculos e divergências, perdendo tempo e oportunidade de seguir adiante, trabalhando e progredindo.

Muitas vezes, não damos ouvidos à sinceridade e a franqueza dos amigos valiosos que nos convidam à coragem e à persistência na execução de nossos deveres, no entanto, nos deixamos levar com extrema facilidade, com os que choram, blasfemam e se lastimam deixando-se escravizar pela revolta e pelo desânimo, ao invés de seguir corajosamente dispostos a transpor os entraves momentâneos do caminho evolutivo.

Associamo-nos com facilidade à falange dos queixosos, e passamos a censurar a sociedade como se não fizéssemos parte dela, condenamos veementemente o afastamento de determinados companheiros das atividades que partilhamos, como se eles não tivessem o direito de desistir como e quando desejarem.

Esquecemos que não estamos engajados na obra do Cristo para fiscalizar o comportamento do

próximo, para distribuir culpas e deitar reclamações improcedentes, e sim para cooperar decisivamente na construção de uma sociedade mais esclarecida e humanizada a caminho da paz e do progresso

moral espiritual em todo o planeta.

Quando nos deixamos levar pelos sentimentos doentios, deixando-nos incomodar por inquietações e discórdias, azedume e tristeza. É chegada

a hora de dar a volta por cima, entendendo que precisamos levantar e ouvir a voz de Jesus nos dizendo que não estamos aqui para ser servidos e sim para servir.

É chegada a hora de compreender que cada pequenina realização, é um tijolo simbólico que assentamos na edificação para a qual fomos convidados a realizar pelas divinas leis que nos dirigem os destinos na Terra.

Não importa que a desordem, a discórdia e a ignorância estejam fazendo o maior alarde em torno de nós. O importante será erguer o pensamento, usando os sublimes sentimentos que estão gravados

no fundo dos nossos corações, para utilizar as nossas mãos, palavras e atitudes na construção e edificação do Reino de Deus em nosso caminho.

Visão Espírita por: Francisco Rebouças

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TUDO PASSA... JÁ DIZIA CHICO XAVIERDifícil entender a razão de tanta

violência e brutalidade em nosso mundo que não seja pela ausência da moralidade dos sentimentos nas almas humanas (espíritos reencarnados) indiferentes à ação do bem em suas vidas. O pai da filosofia moderna, Sócrates, explicava aos seus discípulos que todo mal decorre da ignorância do indivíduo em não conhecer a si mesmo.

Observando as pessoas do nosso tempo, percebe-se que a maioria se sente perdida e vulnerável num mundo de futuro cada vez mais incerto, em se tratando de respeito mútuo, no qual a ignorância e a alienação voluntária tornou-se um refúgio psicológico seguro.

Podemos deduzir que essas pessoas vivem equivocadas acerca da realidade da vida social e também da vida espiritual, não sabendo o que é melhor para si mesmas nesse contexto existencial marcado duramente pelo materialismo cego e pelo consumismo extravagante.

Vivem experimentando uma sensação de incapacidade diante da dor e do sofrimento. São almas aprisionadas ao “niilismo” e sem nenhum espírito de puro encantamento pelo lado bom e lúdico do mundo.

A psicologia ensinada pelos espíritos mais esclarecidos ensina-nos que não é vivendo com medo do mal que grassa pelo mundo,

que vamos agir melhor, errar menos, ajudar mais e restabelecer a conexão com uma vida mais espiritualizada.

Devemos encarar de frente a realidade do planeta em transição, onde a violência e a brutalidade são indicadores de uma sociedade ainda cheia de vícios que corrompem e desmoralizam as pessoas que pouco ou nenhum esforço fazem para melhorar-se em todos os aspectos.

Como tudo passa neste

mundo, o mal também passará e será banido definitivamente quando aprendermos a viver com responsabilidade social;

moralmente ajustados com os ensinamentos de Jesus.

O mundo foi criado para servir de morada aos espíritos humildes, fraternos, solidários e amorosos; devotados na prática do bem e obedientes às diretrizes evolutivas estabelecidas pela lei da natureza.

O seu tempo de planeta regenerado, conforme previsão

dos espíritos para o codificador da veneranda doutrina chegará quando os espíritos de índole perversa, orgulhosa e egoísta forem

banidos do nosso meio quando esgotadas todas as oportunidades reencarnatórias oferecidas.

Aí dar-se-ão conta de que a cada um será dado conforme sua obra.

[email protected]ão Pessoa – PB

ANUNCIE AQUIColoque sua empresa em evidência e

contribua com a divulgação do Espiritismo.

por: Carmem Paiva de Barros

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O ESPIRITISMO E A SEMANA SANTAA Doutrina Espírita codificada

por Allan Kardec, não tem dogmas, cerimônias nem solenidades. Portanto, o espírita respeita todas as crenças, mas se mantém dentro dos ensinamentos contidos no corpo de Doutrina do Espiritismo.

A morte de Jesus Cristo na cruz do Calvário é o coroamento da sua missão aqui na Terra, informa o espírito Emmanuel, no Livro O Consolador, ditado ao médium Francisco Cândido Xavier. Missão de trazer o Evangelho renovador da alma humana, dar saúde espiritual ao espírito doente, indicar o caminho a ser trilhado com paciência e compreensão, sem rebeldia ou lamentação, pois isso indicaria profunda falta de fé no Deus de amor, justiça e misericórdia.

Deus tem dado à humanidade, em todos os tempos, para todas as raças e sua cultura, espíritos missionários capazes de impulsionar, não apenas a crença num Deus único, mas o seu próprio progresso moral. O progresso material é necessário e indispensável, mas o crescimento moral não pode ser desprezado pelo ser humano, que é um espírito encarnado, buscando a sua perfeição relativa à criatura, pois a perfeição absoluta pertence ao Criador supremo.

De todos os missionários enviados a Terra, pela misericórdia e justiça de Deus, Jesus foi o maior deles. Quando Allan Kardec indagou aos espíritos sobre quem seria o homem mais perfeito que Deus colocou para servir de guia e modelo para a humanidade, a resposta foi curta e imponente: Jesus Cristo.

Por isso, é importante crer na

importância da morte sacrificial de Jesus Cristo. Ela foi dolorosa, impactante e humilhante, momento de extrema renúncia como faz o bom pastor quando dá a vida pelas suas ovelhas.

Mas crer que a morte do Cristo, por si só é suficiente para salvar o pecador arrependido, é algo que coloca Deus na posição de um pai cruel, difícil de ser encontrado até mesmo entre os seres humanos, tão imperfeitos.

A crença inicial é que Deus errou e se arrependeu ao criar o homem (imagine um absurdo destes, Deus errar?) e precisava consertar o seu erro. Mas Deus não erra. O homem no seu aspecto corporal, espiritual e perispiritual é prova palpável da sabedoria, amor, justiça e misericórdia divinas. Se errasse, não seria Deus. Neste caso, Jesus veio sim salvar o homem da perdição, mas através do Seu Evangelho, que manda perdoar, amar, compreender, tolerar...

Uma pergunta que sempre fica sem resposta: se para ser salvo, é preciso apenas crer que Jesus veio para isso, como Deus se colocará diante daqueles milhões que morreram antes do Cristo nascer, e

diante de tantos outros que morreram e continuam morrendo sem mesmo ter ouvido o seu nome?

Se esses foram salvos, Deus os terá privilegiado: se não forem salvos, Deus terá sido irresponsável. E Deus não pode privilegiar nem cometer injustiça com ninguém. Não combina com sua suprema sabedoria.

Deus é a perfeição absoluta, a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas, como está em O Livro dos Espíritos, questão inicial. Todos nós fomos criados simples, sem sabedoria alguma e destinados à felicidade e à perfeição. Todos nós, independentemente do lugar em que nascemos, da época em que aqui vivemos as nossas primeiras existências e da religião que professamos.

Deus, cujas leis estão gravadas em nossa consciência, não vai considerar se somos cristãos, budistas, hinduístas, muçulmanos, xintoístas, judeus, ateus etc. A nossa credencial terá a cor que nela imprimirmos com nossas atitudes. E como nos dizemos cristãos, temos que atender o Cristo em sua suave e persuasiva recomendação: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. E atender a um convite amoroso, sereno e gratuito: “vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos, eu vos aliviarei”.

E se tivermos ainda qualquer dúvida, lembremos da sua divina promessa: “nenhuma ovelha do meu rebanho se perderá”. Ele disse nenhuma

Deus entregou a Jesus o planeta Terra para ser o seu governador. A Terra é o aprisco, nós somos as ovelhas e Jesus é o bom pastor. E como bom pastor, ele nos aponta os perigos em nossa caminhada, ensina como nos livrar de lobos travestidos em pele de cordeiros, e serpentes que destilam o veneno da morte moral junto a presas inquietas e indefesas pela sua fragilidade e invigilância, alinha os conceitos amorosos que nos servem de norte, coloca ao nosso lado companheiros que nos ajudam ou possamos ajudar, garante que teremos mundanas aflições, mas ele venceu o mundo. E espera pacientemente que façamos a nossa jornada de redenção. Hoje, cerca de sete bilhões de criaturas amadas porque nasceram do amor de Deus, estão nesta jornada. Umas mais à frente, outras mais atrás, algumas perdendo tempo na caminhada, mas todas com o mesmo e glorioso destino traçado.

Capa por: Vislei Bossan

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Atualidade por: Márcia Regina dos Santos

DÁ E RECEBERÁSO universo é feito de leis, exatas

e justas, inclusive a da causa e efeito. O que dermos ao nosso próximo volta para nós, desde um sorriso, até o amor, a hostilidade, a raiva, entre outros. Inclusive, mesmo estando distante de alguém que temos raiva, por exemplo, enviaremos vibrações de raiva para essa pessoa, podendo até prejudicá-la, caso ela esteja suscetível a receber tais vibrações.

Entretanto, mesmo que prejudiquemos o outro, os mais prejudicados somos nós, uma vez que podemos desenvolver doenças como úlcera, câncer, entre outras, além de ficarmos nesse campo vibratório, atraindo infortúnios, ou seja, os lesados somos nós.

Por isso, é fundamental o perdão, inclusive a nós próprios. Perdoando aqueles que nos magoaram, não corresponderam às nossas expectativas, até os que agiram injustamente conosco, estaremos rompendo a ponte que nos ligava ao passado e libertando nosso espírito desses sentimentos negativos, somos capazes de seguir em frente nossa vida, vivendo um dia de cada vez.

Consequentemente seremos mais humanos, melhorando nossa atmosfera pessoal e campo vibratório, sendo menos egoístas e prestaremos mais atenção nos outros, inclusive nas pessoas que veem, pensam e agem diferente de nós, inclusive as que quase não

simpatizamos, pois elas têm muito a nos ensinar, porque os defeitos que vemos nelas, temos dentro de nós e precisamos melhorar nesse sentido.

O termo “Dá e Receberás” não

refere-se somente à ajuda financeira que doamos a entidades religiosas ou a alguém, mas também do tempo que desprendemos das nossas tarefas diárias para ajudar os outros, da atenção que os damos , um bom dia, um sorriso e a capacidade de ouvir, porque muitas pessoas só precisam disso para se sentirem melhor. Referente a objetos e alimentos, quando doamos, temos que dá-los em condições de uso

e consumo, assim como quando doarmos roupas, é importante que as entreguemos limpas, costuradas, com todos os botões e cheirosas.

Esse toque a mais é o amor, ou seja, a capacidade que teremos de

colocar-nos no lugar dos outros, porque estaremos doando algo num estado de uso e consumo, tão quanto gostaríamos de estar recebendo.

No que diz respeito à doação financeira, é importante que façamos com desprendimento, ou seja, não fiquemos apegados na importância que doamos. Independente do que doamos, é importante que não fiquemos comentando com os outros, por

exemplo: eu ajudei o fulano, ou, eu contribuí com tal valor para fulana, que é uma coitada.

Esses são termos que jamais devemos usar, assim como não precisamos falar sobre as caridades que fazemos, pois invalida totalmente nossa atitude, denotando carência e complexo de inferioridade, devido à necessidade de sermos reconhecidos. Tais atitudes são desnecessárias, pois Deus, na sua infinita misericórdia, tudo vê e tudo sabe.

Desta forma, é necessário que corrijamos nossa postura mental, se estivermos agindo dessa forma, reconhecendo que a harmonia, o amor, a saúde e a paz estão dentro de nós, consequentemente presente em todas as coisas, fatos e pessoas.

Logo, nos conscientizaremos mais, a nível inconsciente, que os fatos, pessoas e situações que atraímos além do ambiente que estamos, são projeções da nossa mente.

Por isso, manifestaremos mais gratidão e amor ao próximo, entendendo que estamos onde e com quem devemos estar, para aprender algo, também podendo ser úteis aos demais e aceitando e vivificando tudo ao nosso redor. Logo, nos conscientizaremos que nossa vida e tudo ao nosso redor é um paraíso, atraindo a prosperidade e transformando nossa vida e a daqueles que nos cercam.



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Bem coletivo por: Carlos Antônio de Barros

A CONDUTA ÉTICA DO ESPÍRITASer ético no trato da Doutrina

Espírita é obrigação de todos nós, seja trabalhando no centro espírita ou se desdobrando na sua divulgação como jornalista, escritor, radialista e palestrante. Em hipótese alguma, podemos divergir do tratamento exemplar dado por Allan Kardec a tudo que tem estreita relação com o estudo e a pesquisa espírita.

A ética “kardequiana” e cristã, faz o Espiritismo consolidar seus valores quando nós a praticamos consubstanciando conhecimento e vivência moral com bom senso e razão.

Ninguém se torna espírito ético sem desfazer-se dos conceitos dogmatizados e cristalizados que acabaram levando o aspecto religioso da veneranda doutrina a um processo de degeneração semelhante ao que vem ocorrendo com as religiões criadas pelos homens do mundo.

Muita gente entende, pratica e ensina Espiritismo a seu modo, sem nenhuma relação com o pensamento de Kardec. Dizem até, com indisfarçável soberba e desfaçatez, que o mestre lionês está superado em tudo. A nosso ver, um desrespeito sem conta.

Quem se diz espírita e se faz

representante do Espiritismo, onde quer que se apresente, deve zelar por uma boa e exemplar conduta ética. Essa ética, norteadora da moral que educa,

orienta e desfaz a influência do orgulho e do egoísmo em nossa existência terrena, está contida nos ensinamentos de Jesus.

Ensinamentos que, quase sempre, nos desdobramos em repassar para os outros com todos os recursos das mídias eletrônicas e impressas à nossa disposição. Todavia, esquecemos

de vivenciá-los no nosso dia a dia.

Aparecemos aos olhos de quem não nos conhece como “bons e esclarecidos espíritas”.

E para manter o bom juízo que fazem de nossa conduta e do nosso comportamento acabamos caindo nas armadilhas da dissimulação e da hipocrisia, ferindo vergonhosamente o espírito da ética, sem nenhum pudor cristão.

[email protected]

João Pessoa – PB

Veja o centro espírita mais perto de sua casa

acessando o site da ADDE.

Pontos de Luz



Palavra Espírita por: Aguinaldo de Paula Vasconcelos

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A fÉ QUE LIBERTAEmbora a fé se apresente como

algo utópico ou abstrato, o produto dela é mensurável. A fé raciocinada, embasada no conhecimento da verdade, sem dúvida, continua sendo o alicerce de todas as outras virtudes. Ela nos dá a força para suportarmos as“perdas”, tais como: perda de entes queridos, perda de posses materiais e perda da saúde. Como temos a certeza de que os entes queridos não morreram, apenas voltaram para o mundo espiritual, de onde viemos, o nosso sofrimento corre por conta apenas da saudade, em face da separação temporária.

Quando dormimos, nos desligamos parcialmente do corpo, acessamos o mundo espiritual e encontramos nossos parentes que nos antecederam nesta viagem além-túmulo. Conversamos com eles, nos abraçamos, nos alegramos, porém, não nos damos o direito de estarmos alegres quando acordamos.

A Doutrina Espírita está repleta destas informações, atestando a sobrevivência da alma, sendo a vida na transcendência muito melhor. Quando perdemos uma fortuna material, estamos devolvendo o que não é nosso. Ou adquirimos ilicitamente nesta existência ou em outra transata, de tal forma que a devolução faz parte da lei: a cada um, será dado de acordo com as obras. Está tudo certo; vamos

trabalhar a fim de adquirirmos novamente e com honestidade o que perdemos ou nos roubaram.

A perda da saúde, muitas

vezes, é um chamamento para nossa reflexão: estamos vivendo adequadamente, priorizando a evolução do espírito em detrimento dos deleites da matéria?

Normalmente, quando estamos bem de saúde, nem nos lembramos de Deus, procurando curtir a vida, sem nos darmos conta que temos um compromisso com Ele, o de ajudarmo-Lo a construir o universo, começando por nos modificarmos interiormente.

A fé nos dá a humildade, fazendo

com que nos coloquemos num mesmo patamar, pois, somos todos filhos de Deus, irmãos, portanto, devendo nos tratar com carinho e

apreço. Além do que, estamos num planeta de almas falidas e falíveis. Em que somos superiores aos outros?

Podemos ter melhores aptidões naquilo que fazemos, mas não temos naquilo que os outros fazem. Aceitamos com resignação os desígnios de Deus, não blasfemando contra o Criador, agindo com paciência e devotamento, buscando a solução para os nossos desafios. Não é sem causa que a fé é considerada mãe da esperança e da caridade.

Quem tem fé, entende que Deus tem o controle absoluto sobre tudo e que o amanhã será melhor, desde que nos dediquemos com esmero nas nossas atribuições. Muitos espíritos evoluídos estão reencarnando na terra, com o objetivo de dinamizar seu progresso.

Enquanto isso, muitos espíritos atrasados, ignorantes, estão sendo retirados dela, para serem reencarnados em planetas inferiores, compatíveis com seus respectivos estados evolutivos. Jesus está no comando de tudo isso, no apartar os bodes das ovelhas, exarado no Seu Evangelho de luz.

A fé nos leva a ser caridosos, conforme entende Jesus, segundo o relato dos espíritos a Kardec (pergunta 886 de O Livro dos Espíritos): caridade é benevolência para com todos, indulgencia para com as faltas alheias e perdão incondicional das ofensas.

A fé, através da piedade, nos coloca no lugar daqueles que sofrem, fazendo nos identificar com suas problemáticas, ajudando-os incondicional e imediatamente.

Não foi sem razão que Thiago, o discípulo de Jesus, afirmou: se tu tens fé, eu tenho obras; mostra-me tua fé sem obras, que com a minhas obras, mostrar-te-ei a minha fé. A fé, sem obras, é morta.

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