Em que medida o conhecimento dos processos e dos materiais...

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© Rui Soares 2011 1 Escola Secundária de Estarreja Tema IV – Geologia, problemas e materiais do quotidiano Biologia e Geologia 11ºAno Janeiro 2011 Guião de Exploração de Actividades 4 (provisório) O conhecimento geológico é essencial para a construção de acessibilidades (estradas, pontes, túneis, ...), para a construção de infra‐estruturas básicas como os aeroportos e os portos, para a construção de barragens, para a protecção de zonas costeiras, para a definição de regras de ordenamento do território, etc.. O desconhecimento dos materiais e dos processos geológicos tem conduzido, por vezes, a situações graves. Por isso, é importante que um cidadão do século XXI possua informação sobre os materiais e os processos que constituem e moldam a superfície do planeta sobre o qual vive. In: Programa de Biologia e Geologia 11º Ano Em que medida o conhecimento dos processos e dos materiais geológicos contribui para fazer um melhor ordenamento do território? O que é o ordenamento do território? Que relações existem entre riscos geológicos e intervenção antrópica? Quais são os riscos geológicos relacionados com a ocupação do meio fluvial, faixa litoral e zonas de vertente? Quais as relações entre circulação superficial e subterrânea das águas? Como fazer uma exploração sustentada das águas? Quais são os principais recursos geológicos? Quais são os recursos renováveis e não renováveis? Qual a importância dos recursos minerais e energéticos no nosso dia‐a‐dia? Quais são os principais tipos de rochas ornamentais usadas pelo homem? Qual a origem e como são constituídas as rochas sedimentares? Qual é a importância das rochas sedimentares na reconstituição da História da Terra? No sentido de encontrar resposta para estas e outras questões‐problema, e de compreender as relações entre o conhecimento geológico e da exploração sustentável dos recursos da Geosfera, serão propostas actividades desenvolvidas em torno de notícias, publicadas na Imprensa escrita, laboratório e saídas de campo. No final, deverá ser capaz elaborar um poster que sistematize os conhecimentos construídos sobre o Tema IV.

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Escola Secundária de Estarreja Tema IV –  Geologia, problemas e materiais do quotidiano 

Biologia e Geologia 11ºAno Janeiro 2011 

 Guião de Exploração de Actividades 4 (provisório) 

 O conhecimento geológico é essencial para a construção de acessibilidades (estradas, pontes, túneis, ...), para  a  construção  de  infra‐estruturas  básicas  como  os  aeroportos  e  os  portos,  para  a  construção  de barragens,  para  a  protecção  de  zonas  costeiras,  para  a  definição  de  regras  de  ordenamento  do território, etc.. O desconhecimento dos materiais e dos processos geológicos tem conduzido, por vezes, a  situações graves. Por  isso, é  importante que um cidadão do  século XXI possua  informação  sobre os materiais e os processos que constituem e moldam a superfície do planeta sobre o qual vive. 

In: Programa de Biologia e Geologia 11º Ano  

Em que medida o conhecimento dos processos e dos materiais geológicos contribui para fazer um melhor ordenamento do território? O que é o ordenamento do território? Que relações existem entre riscos geológicos e intervenção antrópica? Quais  são  os  riscos  geológicos  relacionados  com  a  ocupação  do meio  fluvial,  faixa  litoral  e  zonas  de vertente? Quais as relações entre circulação superficial e subterrânea das águas? Como fazer uma exploração sustentada das águas? Quais são os principais recursos geológicos? Quais são os recursos renováveis e não renováveis? Qual a importância dos recursos minerais e energéticos no nosso dia‐a‐dia? Quais são os principais tipos de rochas ornamentais usadas pelo homem? Qual a origem e como são constituídas as rochas sedimentares? Qual é a importância das rochas sedimentares na reconstituição da História da Terra?   No sentido de encontrar resposta para estas e outras questões‐problema, e de compreender as relações entre o conhecimento geológico e da exploração sustentável dos recursos da Geosfera, serão propostas actividades desenvolvidas em torno de notícias, publicadas na Imprensa escrita, laboratório e saídas de campo. No  final,  deverá  ser  capaz  elaborar  um poster  que  sistematize  os  conhecimentos  construídos sobre o Tema IV.  

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PARTE A – Riscos geológicos e Ordenamento do Território  1. Leia atentamente o seguinte texto.  A dinâmica da Terra pode desencadear fenómenos catastróficos, por vezes altamente destruidores, que podem pôr em risco as populações e os seus bens. O  risco  geológico  corresponde  à  probabilidade  de  um  acontecimento  perigoso,  associado  aos fenómenos  geológicos  que  fazem  parte  do  funcionamento  normal  do  planeta  Terra,  ocorrer  numa determinada  área  num  dado  momento.  Este  tipo  de  risco  natural  pode  ter  impacto  negativo  na sociedade, causando danos humanos e/ou materiais. Os sismos, as erupções vulcânicas, as inundações e os  deslizamentos  de  terreno  constituem  riscos  geológicos.  O  conhecimento  dos  riscos  geológicos contribui  para  o  desenvolvimento  de  métodos  de  previsão  ‐  identificação  de  acontecimentos precursores  ‐  e  para  o  estabelecimento  de  medidas  de  prevenção  ‐  protecção  civil  ‐,  que  permitem minimizar as consequências negativas, nomeadamente no que se refere à perda de vidas humanas.  Retirado de http://www.infopedia.pt/$riscos‐geologicos, consultado a 2 de Outubro de 2010. 

1.1. Faça corresponder a cada um dos atributos da coluna II uma letra da coluna I.  

Coluna I 

A. Risco B. Acidente C. Evento 

Coluna II 

• Facto já ocorrido, no qual não foram registadas perdas sociais e/ou económicas relacionadas directamente com o facto. 

• Possibilidade  de  ocorrência  de  um  acidente,  ou  seja, possibilidade de perdas materiais ou de vidas. 

• Facto  já  ocorrido,  no  qual  foram  registadas  perdas económicas  e/ou  sociais  relacionadas  directamente  com  o facto. 

 2. Os eventos tendem a acontecer cada vez menos e ocorrem cada vez mais acidentes. Comente esta 

afirmação.     3. Pesquise informação sobre o ordenamento do território e risco geológico para que: 

3.1. efectue a distinção entre os dois conceitos; 3.2. enumere exemplos de acções associadas aos dois conceitos.  

4. Leia as notícias, disponibilizada pelo professor ‐ “Catástrofe na Madeira”, publicada pelo Jornal “i”, no dia 22/02/2010 (páginas 19 e 20) e “Portugueses aprendem a viver com o risco”, publicada pelo Jornal de Notícias no dia 28/02/2010 (páginas 34 a 37).  

 4.1. Elabore uma tabela em que possa registar para cada artigo da notícia: 

4.1.1. o(s) agente(s) de geodinâmica externa causadores dos riscos geológicos noticiados; 4.1.2. os problemas relatados; 4.1.3. as soluções apontadas.  

4.2. Discuta com os seus colegas de turma e o professor as principais conclusões.  

5. Justifique  a  necessidade de promoção de uma política  de ordenamento do  território  com vista  à defesa das populações e dos seus bens. 

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 6. A  compreensão  da  interacção  dos  processos  de  geodinâmica  externa  ‐  risco  geológico  – 

ordenamento do território exige o domínio de alguns conceitos geológicos.  

6.1. Crie no PBworks um glossário com a seguinte terminologia:  

I. Rio II. Arriba  III. Erosão IV. Transporte V. Leito do rio VI. Sedimentos VII. Carga sólida VIII. Leito de estio IX. Meteorização X. Leito de cheia XI. Leito aparente XII. Sedimentação XIII. Abrasão marinha XIV. Rede hidrográfica XV. Bacia hidrográfica XVI. Plataforma de abrasão 

XVII. Praia  XVIII. Caudal  XIX. Esporões XX. Paredões XXI. Pregagens  XXII. Zona litoral XXIII. Ancoragens XXIV. Deriva litoral XXV. Meandro fluvial XXVI. Perfil transversal XXVII. Margem concava XXVIII. Margem convexa XXIX. Perfil longitudinal XXX. Forças de resistência XXXI. Diagrama de Hjulstrom XXXII.  Movimentos em massa 

 6.2. Discuta com os seus colegas e o professor o Glossário criado pela turma. 

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 7. Planifique uma actividade experimental em que possa estudar os efeitos da vegetação e do declive 

no  risco  geológico  associado  à  acção  das  águas  de  escorrência  superficial.  De  acordo  com  a informação fornecida na página 20, da notícia publicada pelo Jornal “i”, em 22/02/2010. 

 

 Fig. 1 

 7.1. Discuta com os seus colegas e o professor as actividades propostas.  7.2. Ponha em acção as actividades experimentais discutidas com os seus colegas e o professor. 

 7.2.1. Elabore o V de Gowin da actividade. 

  

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PARTE B – A exploração dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos  

 1. Leia atentamente as notícias fornecidas pelo professor e publicadas no Diário de Notícias:  Notícia 1 – “Desde 2003 que Portugal não tinha tanta água nas barragens”, de 12 /02/2010; Notícia 2 – “O ouro azul oculto que já estamos a beber”, de 29/12/2010. 

Consultar hiperligação: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1492863&seccao=Sul&page=‐1 

 2. Faça um resumo das duas notícias, perspectivado nos tópicos seguintes:  

2.1. semelhanças entre as duas; 2.2. distinções que as individualizem; 2.3. relações com a Sociedade; 2.4. importância da Geologia na exploração sustentada dos recursos hídricos.  

3. Pesquise  informação  que  lhe  permita  aprofundar  os  conceitos:  aquífero,  aquífero  livre,  aquífero confinado,  porosidade,  permeabilidade,  nível  freático,  zona  de  aeração,  zona  saturada,  franja capilar, percolação, infiltração, zona de recarga. 

 4. Planifique  uma  experiência  em  que  possa  estudar  a  relação  entre  produtividade  aquífera  e 

granulometria do sedimento.  5. Solicite  ao  professor  uma  carta  geológica  de  Portugal  Continental  ou  consulte  uma  simplificada 

(http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/carta‐geológia‐de‐portugal), e:  

5.1. identifique as principais unidades geológicas onde se localizam aquíferos; 5.2. relacione esses aquíferos com a litologia em que se encontram.  

6. Prepare‐se  para  um  Trabalho  de  Verificação  de  Aprendizagem,  com  consulta,  cotado  para  100 pontos. 

 

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PARTE C – A exploração dos recursos geológicos  Texto 1 – Europa regressa às minas  

Alguns anos depois da Segunda Guerra Mundial, mas sobretudo a partir dos anos 60, vários países europeus entenderam por bem começar a encerrar todas as suas minas. Era politicamente correto fazê-lo e, além disso, não faltavam fornecedores de matérias-primas básicas, nomeadamente minerais metálicos, de vários pontos do mundo.

O cenário começou a mudar no decorrer dos anos 90 e agravou-se já nos primeiros anos deste novo século, com a China a passar de exportador a importador de matérias-primas. A Europa confronta-se agora com um problema grave de autoaprovisionamento das suas necessidades em matérias-primas básicas para a indústria. Atualmente importa entre 70 e 80% do que precisa e produz muito pouco (embora agora um pouco mais com alargamento a leste, onde a atividade mineira ainda tem algum significado).

O alarme soou em Junho de 2007 quando o comissário para a Indústria, Günter Verheugen, reconheceu a fragilidade da dependência da União Europeia em alguns recursos minerais, nomeadamente metálicos. Na cimeira dos G8 realizada nesse mesmo mês foi reiterada a ideia que as matérias-primas produzidas pelo sector extrativo “são um fator-chave para o crescimento sustentável das economias”.

Em Novembro de 2008, foi lançada a “Iniciativa Matérias-Primas”, precisamente com o objetivo de atender às necessidades críticas para assegurar o crescimento e o emprego na Europa.

No âmbito desta iniciativa, durante mais de um ano especialistas em geologia e ambiente de vários países europeus debateram e identificaram novas oportunidades de exploração de recursos minerais não energéticos. Em países como a Alemanha ou França já se equaciona a reabertura de minas antigas.

Mário Lobo, da Direcção-Geral das Actividades Económicas, em Abril do ano passado deixava no ar a ideia que “é expectável que os níveis de crescimento dos países emergentes mantenham uma grande pressão sobre a procura de matérias-primas, o que poderá influenciar uma escalada dos preços nos mercados mundiais”. A sua previsão confirmou-se, com quase todas as matérias-primas a baterem recordes de preços nos mercados internacionais.

Curiosamente os dois minerais metálicos explorados em Portugal acabaram por ser altamente beneficiados com a alta de preços. O volfrâmio, extraído nas minas da Panasqueira, no espaço de quatro meses viu a cotação duplicar. Quanto ao cobre, que sai das das minas de Neves Corvo e agora também de Aljustrel, o preço por tonelada passou em dois anos de 2750 dólares para 9000. A subida da cotação do ouro dos 1100 dólares por onça, em Janeiro do ano passado, para mais de 1400 no final do ano, já fez com que fossem retomados dois projetos de exploração mineira em Portugal por empresas estrangeiras: na Gralheira, em Trás-os-Montes, e em Montemor, no Alentejo.

Extraído de Jornal Expresso 10 de Janeiro de 2011  1. Proponha hipóteses explicativas para o facto de muitos países europeus terem abandonado, num 

passado recente, as respectivas explorações mineiras.  2. Descreva de que forma a informação exposta na notícia apresentada poderá evidenciar relações 

Ciência – Tecnologia – Sociedade.    3. Pesquise informação que lhe permita escrever um texto em que desenvolva os conceitos seguintes: 

Mineral;   Recurso mineral;  Jazigo mineral;  Minério. 

 3.1. Discuta as principais conclusões com os seus colegas e professor. 

 4. Solicite material de laboratório e amostras de minerais ao professor que lhe permita o estudo das 

principais propriedades físicas e químicas dos minerais.  5. Explique se os recursos expostos no artigo do Expresso são renováveis ou não renováveis.  

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  6. A designação “recursos minerais energéticos”, destaca a negrito na notícia é adoptada numa 

classificação utilitária das substâncias minerais.   

6.1. Pesquise informação na Web referente à Classificação dos Recursos Minerais e dos Jazigos Minerais. 6.1.1. Envie  um  e‐mail  formal  ao  professor  dando‐lhe  conta  dos  dados  obtidos.  (O  e‐mail 

deverá enviado até ao dia acordado com o professor na aula.)   7. Descreva  as  principais  vantagens  e  desvantagens  da  retoma  de  exploração  mineira  na  Europa 

Ocidental.    

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Texto 2 – Recursos Geológicos  O  conceito  de  recurso  geológico  é  muito  abrangente.  Há milénios  que  se  exploram minérios  para  a produção  dos  metais.  Há  muitos  séculos  que  se  valorizam  os  mármores  e  trabalham  as  argilas.  As nascentes termais são utilizadas desde os tempos do Império Romano. As margas são a matéria‐prima para a  indústria do  cimento. Os  carvões, o petróleo, os minérios de urânio,  constituem, actualmente, indispensáveis matérias‐primas energéticas, suporte da civilização industrial em que vivemos. Os fluidos naturais quentes são já aproveitados na produção comercial de energia (energia geotérmica).  

Alexandre Araújo In: http://www.alentejolitoral.pt/PortalAmbiente/RecursosNaturais (03/02/2011)  

 8. Estabeleça o conceito de recurso geológico, relacionando‐o com aspectos expostos nos textos 1 e 2.  9. Pesquise informação sobre os recursos energéticos, nomeadamente:  

Combustíveis fósseis  Energia nuclear  Energia geotérmica  Energia hídrica e eólica  

 10. Publique os dados obtidos numa página PBworks, tendo em conta que deverão respeitas os 

requisitos seguintes:  organizados por cada um dos grupos de trabalho das aulas laboratoriais dentro dos prazos acordados com o professor;  constituíndo uma pequena wiki, incluindo hiperligações internas e externas;  sistematizados para uma apresentação à turma, de duração máxima de 15’ por grupo, numa aula de 90’.   

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 Texto 3 – Rochas ornamentais  As  rochas  ornamentais  e  de  revestimento,  também  designadas  pedras  naturais,  (…)  materiais  de cantaria,  abrangem  os  tipos  litológicos  que  podem  ser  extraídos  em  blocos  ou  placas,  cortados  em formas  variadas  e  beneficiados  através  de  esquadrejamento,  polimento,  lustro,  etc.  Seus  principais campos de  aplicação  incluem  tanto peças  isoladas,  como esculturas,  tampos  e  pés  de mesa,  balcões, lápides  e  arte  funerária  em  geral,  quanto  edificações,  destacando‐se,  nesse  caso,  os  revestimentos internos e externos de paredes, pisos, pilares, colunas, soleiras, etc. (…)  As rochas carbonatadas são menos resistentes ao desgaste abrasivo e quimicamente mais reativas que as rochas silicatadas, exigindo assim pressupostos rígidos de manutenção se especificadas em fachadas, pisos e áreas de serviço. Rochas silicatadas são mais resistentes ao desgaste abrasivo e quimicamente menos  reativas  que  as  rochas  carbonatadas,  exigindo  cuidados  quanto  às  manchas  produzidas  por infiltrações de líquidos, sobretudo de argamassas de fixação e rejuntes.  Conforme  já  referido,  a  resistência  ao  desgaste  abrasivo  é  normalmente  proporcional  à  dureza  na “escala de Mohs”, dos minerais constituintes das rochas. A calcite e a dolomite, principais constituintes dos  mármores,  têm  dureza  3  e  3,5‐4,  respectivamente.  A  dureza  dos  principais  componentes  dos granitos é sensivelmente superior, mencionando‐se o quartzo (dureza 7), os feldspatos (6) e os minerais ferro‐magnesianos (4 a 6).  Assim, entre os granitos, será tanto maior a resistência abrasiva quanto maior a quantidade de quartzo. Entre  os  mármores,  será  tanto  maior  a  resistência  abrasiva  e  química  quanto  maior  o  carácter dolomítico (magnesiano).  Do  ponto  de  vista  físico‐mecânico,  as  rochas  silicatadas mostram‐se  superiores  às  carbonatadas  para revestimentos externos, pisos em geral e áreas de serviço. Sob o mesmo prisma, as rochas carbonatadas seriam por sua vez idealmente especificáveis para interiores, com restrições aos pisos de alto tráfego, às áreas  de  serviço  e  (…)  às  pias  de  cozinha.  Em  cidades  litorais,  reforça‐se  a  inadequação  das  rochas carbonatadas para  fachadas e pisos, pelo ataque do aerossol marinho, que contém ácido clorídrico, e pela abrasividade das areias de praia.  

Adaptado de http://www.abirochas.com.br/rochas_ornamentais_08_1.php (03/02/2011)  

 11. Identifique a aplicabilidade dos materiais geológicos descritos no texto 3.  12. Distinga rocha de mineral, concretizando com exemplos.  

12.1. Identifique os principais grupos de rochas em que se integram os exemplos mencionados.  13. Relacione a composição mineralógica de uma rocha com a respectiva alterabilidade aos agentes 

externos.  14. Pesquise informação relativa aos factores externos que possam alterar física e quimicamente as 

rochas. 

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 15. Planifique experiências em que possa estudar: 

O efeito das variações de temperatura na degradação das rochas;  Processos químicos que alterem as rochas (sugestão: use materiais do quotidiano);  Estabilidade dos minerais à alteração química (por exemplo no granito).  A relação entre a fragmentação de uma rocha carbonatada e a sua alterabilidade química;  O efeito da textura de uma rocha carbonatada na alterabilidade química;  A precipitação de sais em função do tempo de evaporação do solvente.  O efeito da salinidade na deposição das argilas. 

 15.1. Discuta na aula com os seus colegas de turma e o professor as propostas apresentadas.  15.2. Ponha em acção as planificações discutidas. 

 15.3. Tire conclusões dos resultados obtidos. 

 15.3.1. Discuta‐as com o professor e restantes colegas da turma. 

 16. Os calcários são rochas sedimentares quimiogénicas. 

16.1. Solicite ao professor materiais rochosos sedimentares quimiogénicos e de outras origens.  

16.1.1. Classifique‐os de acordo com a sua composição e textura.  16.1.2. Clarifique a distinção entre as rochas quimiogénicas e outros tipos de rochas 

sedimentares.  

16.1.3. Discuta as principais conclusões com o professor e colegas da turma. 

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 17. Visualize o vídeo “Rochas Ornamentais de Portugal”. 

17.1.  Escreva individualmente um pequeno texto, cotado para 20 pontos, em que foque:  as principais rochas mencionadas e locais de extracção;  a importância das rochas ornamentais na Sociedade;  os critérios usados para que as entidades municipais e arquitectos optem por determinados tipos de rochas para pavimentação de superfícies em zonas urbanas.  

17.2.  Considere o comentário exposto ao minuto 11,40:   “Em Lisboa o Terreiro do Paço foi revestido a Lioz, a mesma pedra que em tempos foi utilizada na construção do Arco da Rua Augusta e das restantes arcadas da Praça (…).” 

 17.2.1. Aceda, via Internet, à hiperligação “percurso” no sítio: 

http://paleolisboa.com/ga_home.htm 17.2.2. Seleccione no mapa de imagem da página a hiperligação 4 – “Terreiro do Paço”. 17.2.3. Registe dados inerentes às características paleontológicas do Lioz. 17.2.4. Construa um mapa de conceitos, iniciado pela designação “Ser vivo” e utilizando a 

terminologia seguinte:  

Fossilização  Fósseis  Rochas  Lioz  Mineralização  Incarbonização  Moldagem  Molde externo  Icnofósseis  Somatofósseis  Troncos  Fóssil de idade  Datação relativa  Paleoambientes  Calcário cristalino 

Molde interno  Enchimento  Impressões  Conservação (Preservação)  Carbono  Mumificação   Substâncias minerais  Sílica  Folhas  Conchas  Pegadas  Decomposição  Erosão  Âmbar   Fóssil de fácies 

 (Pode ainda consultar a informação disponível no sítio Web: http://pt.wikipédia.org/wiki/Fóssil)   

17.3.  Solicite ao professor material geológico que lhe permita a observação de fósseis. 17.3.1. Discuta com os colegas e o professor os mapas construídos na turma e as observações 

efectuadas.  

17.4.  Resolva as actividades do manual adoptado que lhe permita aprofundar o estudo da importância dos fósseis na datação das rochas e na reconstituição de paleoambientes.  17.4.1. O Princípio do Actualismo é importante nessa reconstituição. 

17.4.1.1.  Relembre o contexto teórico desse princípio pesquisando a informação disponível no manual. 

17.4.1.2.  Efectue uma pesquisa que lhe permita aprofundar os conhecimentos sobre outros Princípios da Estratigrafia importantes na reconstituição da História da Terra. 

17.5. Discuta os dados obtidos com os seus colegas e o professor.  

18. Estabeleça as relações Ciência – Tecnologia – Sociedade implícitas ou explícitas no texto 3.  

Page 12: Em que medida o conhecimento dos processos e dos materiais ...rusoares65.pbworks.com/f/Guiao+4+16+Fev+2011.pdf · A dinâmica da Terra pode desencadear fenómenos catastróficos,

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19. Elabore uma página Web cooperativa de turma, no PBworks, cotada para 200 pontos, que lhe permita integrar o tema Educação Sexual, Aborto e Geologia. O trabalho deverá ser concluído até ao dia 29 de Abril de 2011. 19.1. A estruturação da página será da responsabilidade da Turma, nomeadamente a nível da 

distribuição de tarefas pelos colegas, salvaguarda de direitos de autor na publicação de fotos, originalidade e correcção ortográfica dos textos. (50 pontos) 

19.2. A responsabilização individual incidirá no cumprimento dos prazos e das tarefas distribuídas a nível da turma,  rigor científico, criatividade dos elementos integrados na página, hiperligações externas estabelecidas e da apresentação oral a ser efectuada em data a combinar com o professor no terceiro período. (150 pontos) 

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 19.3.