EM1 - Item 4 - V1 - Teoria Das Falhas

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16/02/2015 1 Universidade de Pernambuco (UPE) Escola Politécnica de Pernambuco (POLI) Coordenação de Engenharia Mecânica Industrial DISCIPLINA: Elementos de Máquinas 1 Item 4. Teoria das falhas Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Item 4. Teoria das falhas Elementos de Máquinas 1 Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 2 Versão 1 de 12/01/15 Sumário Item 4.1. Definições; Item 4.2. Teoria das falhas estáticas; Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis; Item 4.4. Falhas de materiais frágeis; Item 4.5. Teoria da mecânica da fratura; Item 4.6. Tenacidade à fratura.

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Material de estudo da teoria das falhas.

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Universidade de Pernambuco (UPE)

Escola Politécnica de Pernambuco (POLI)Coordenação de Engenharia Mecânica Industrial

DISCIPLINA: Elementos de Máquinas 1

Item 4. Teoria das falhas

Prof. Ermes Ferreira Costa Neto

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 2Versão 1 de 12/01/15

Sumário

� Item 4.1. Definições;� Item 4.2. Teoria das falhas estáticas;� Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis;� Item 4.4. Falhas de materiais frágeis;� Item 4.5. Teoria da mecânica da fratura;� Item 4.6. Tenacidade à fratura.

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 3Versão 1 de 12/01/15

� Falha

� É um defeito ou condição anormal em uma estrutura (elemento de máquinas) que tenha se tornado permanente, ou não, comprometendo a sua funcionalidade.

� Falha numa estrutura

� Ocorre a falha numa estrutura quando:

� Fica totalmente inutilizada;� Ela ainda pode ser utilizada, mas não é capaz de desempenhar a

função satisfatoriamente;� Uma deterioração séria a torna insegura para continuar a ser

utilizada.

Item 4.1. Definições

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Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 4Versão 1 de 12/01/15

� Processo de falha

� Sob o ponto de vista microscópico, a falha de uma estrutura ocorre de acordo com a seguinte sequência:

1) Acúmulo de danos;2) Iniciação de uma ou mais trincas;3) Propagação de trinca;4) Fratura do material.

� Por que uma estrutura falha?

� Negligência durante o projeto;� A construção ou a operação da estrutura; aplicação de um novo projeto,

ou de um novo material, que vem a produzir um inesperado (e indesejável) resultado.

Item 4.1. Definições

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 5Versão 1 de 12/01/15

� Por que uma estrutura falha?

� Negligência durante o projeto;

� A construção ou a operação da estrutura;

� Aplicação de um novo projeto ou de um novo material, que vem a produzir um inesperado (e indesejável) resultado.

Item 4.1. Definições

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 6Versão 1 de 12/01/15

� Por que uma estrutura falha?

Item 4.1. Definições

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Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 7Versão 1 de 12/01/15

Figura 4.1. Falha na estria de eixo. (Norton)

� Exemplo de falha

Item 4.1. Definições

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Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 8Versão 1 de 12/01/15

Figura 4.2. Falha de impacto (Norton).

� Exemplo de falha

Item 4.1. Definições

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 9Versão 1 de 12/01/15

Figura 4.3. Falha de um parafuso (Norton).

� Exemplo de falha

Item 4.1. Definições

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 10Versão 1 de 12/01/15

Figura 4.4. Falha em ciclo (fadiga) (Norton).

� Exemplo de falha

Item 4.1. Definições

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 11Versão 1 de 12/01/15

Figura 4.5. Falha na mola (Norton).

� Exemplo de falha

Item 4.1. Definições

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Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 12Versão 1 de 12/01/15

� Teoria das falhas estáticas

� São “boas práticas” de projeto para o estudo do comportamento de materiais em estados de tensões (estáticas).

� O comportamento de metais estruturais é classificado, tipicamente:

� Material dúctil;

� Material frágil.

Item 4.2. Teoria das falhas estáticas

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 13Versão 1 de 12/01/15

� Material dúctil

� Deformação final ≥ 0,05 (alongamento 5%);

� Resistência ao escoamento identificável, que frequentemente é a mesma sob compressão e tração (��� = �� = ��).

� Material frágil

� Deformação final < 0,05 (alongamento 5%);

� Não exibem uma resistência de escoamento identificável e são tipicamente classificados segundo as resistências máximas de tração e compressão (��t e ��).

Item 4.2. Teoria das falhas estáticas

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 14Versão 1 de 12/01/15

Figura 4.6. Comportamento dúctil (Norton).

Item 4.2. Teoria das falhas estáticas

� Material dúctil

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 15Versão 1 de 12/01/15

Figura 4.7. Comportamento frágil (Norton).

Item 4.2. Teoria das falhas estáticas

� Material frágil

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 16Versão 1 de 12/01/15

� Falhas de materiais dúcteis

� Materiais dúcteis rompem se tensionados estaticamente acima de suas tensões limite de ruptura, já suas falhas ocorrem quando escoam (acima do limite de escoamento) sob carregamento estático.

� Obs. A tensão de escoamento é apreciavelmente menor que a tensão limite de ruptura.

� Várias teorias foram formuladas para explicar a falha de materiais dúcteis sob carregamento estático. Porém só duas delas concordam com dados experimentais:

� Teoria da Máxima Energia de Distorção (von Mises-Hencky);

� Teoria da Máxima Tensão de Cisalhamento (Tresca);

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 17Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

� O mecanismo de deformação microscópico é atualmente entendido como sendo devido ao deslizamento relativo a átomos do material na

estrutura cristalina (tipo de defeito);

� O deslizamento é causado devido a tensão de cisalhamento e é acompanhado pela distorção na forma da peça;

� A energia total de deformação ( ) devido a distorção é o indicador da magnitude da tensão de cisalhamento, porém não comprovado experimentalmente.

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 18Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

� A teoria da energia de distorção é também denominada:

� Teoria de von Mises ou de von Mises-Hencky;� Teoria da energia de cisalhamento;� Teoria da tensão de cisalhamento octaédrica.

� Para calcular deve-se considerar a área da Figura 4.8.

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 19Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

Figura 4.8. (Norton).

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 20Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

� Para o estado unidirecional de tensão:

� =�

��� (4.1)

� Para o estado tridirecional de tensões:

� =�

����� + ���� + ���� (4.2)

� Lei de Hooke:

� �� =�

��� − ��� − ��� (4.3)

� �� =�

��� − ��� − ��� (4.4)

� �� =�

��� − ��� − ��� (4.5)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 21Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

� Energia total de deformação:

� =�

����

� + ��� + ��

� − 2� ���� + ���� + ���� (4.6)

� Energia é composta de duas parcelas, uma relacionada com a mudança de volume e outra relacionada com a mudança de forma:

� = � + � (4.7)

� Energia de distorção para o estado triplo de tensão:

� � =���

����

� + ��� + ��

� − ���� − ���� − ���� (4.8)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 22Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

� A falha ocorre quando � é igual a energia de um corpo de provas que falha no ensaio de tração:

� � =���

����

� (4.9)

� Substituindo a equação (4.9) em (4.8):

����

����

� =���

����

� + ��� + ��

� − ���� − ���� − ���� (4.10)

� Para o estado triplo de tensões:

� �� = ��� + ��

� + ��� − ���� − ���� − ���� (4.11)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 23Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

� Para o estado plano de tensões (�� = 0):

� �� = ��� − ���� + ��

� (4.12)

� As equações (4.11) e (4.12) definem o critério para falha pela teoria da energia de distorção.

� A Figura 4.9. descreve uma elipse, que quando plotada nos eixos �� e �� o interior desta elipse define a região de combinação de tensões biaxiais segura contra o escoamento sob carregamento estático.

� A Figura 4.10. descreve um cilindro, que quando plotada nos eixos ��, �� e �� o interior define a região segura contra o escoamento para a combinação de tensões principais.

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 24Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Figura 4.9. Estado plano de tensões. (interior é a região de combinação de tensões biaxiais segura contra o escoamento sob carregamento estático) (Norton).

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 25Versão 1 de 12/01/15

Figura 4.10. Estado tridimensional de tensões (Norton).

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 26Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

� Tensão equivalente

� Para o caso tridimensional:

� �� = ��� + ��

� + ��� − ���� − ���� − ���� (4.13)

� A equação (4.13) expressa em termos das tensões aplicadas:

� �� =�� �!

"� �! �#

"� �# ��

"�$ %�!" �%!#

" �%#�" "

�(4.14)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 27Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

� Tensão equivalente

� Para o caso bidimensional:

� �� = ��� + ��

� − ���� (4.15)

� A equação (4.15) expressa em termos das tensões aplicadas:

� �� = �&� + ��

� − �&�� − 3(&�� (4.16)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 28Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

� Coeficiente de Segurança

� As condições de falha são definidas pelas equações (4.12) e (4.14).

� Para garantir que seguramente dentro da elipse, ou cilindro, é conveniente incluir um coeficiente de segurança, assim:

� ) =*!

�+(4.17)

�*!

,= ��

� + ��� + ��

� − ���� − ���� − ���� (4.18)

�*!

,= ��

� + ��� − ���� (4.19)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 29Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da Energia de Distorção de Von Mises-Hencky (DE)

� Cisalhamento puro ((&�)

� É encontrado em carregamentos de torção pura;

� As tensões principais são �� = ( = �� e �� = 0;

� A Figura 4.16. mostra o lugar da tensão de cisalhamento devido a torção pura que é uma linha reta a partir da origem a −45°;

� Para tensões bidirecional:

� 3(&�� = �� (4.20)

� A resistência ao escoamento sob cisalhamento puro é:� /01 = 2, 344/1 (4.21)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 30Versão 1 de 12/01/15

� Teoria de Tensão Máxima de Cisalhamento (MSS)

� A falha ocorre quando a tensão máxima de cisalhamento em uma região excede a tensão máxima de cisalhamento de um corpo de prova sob tração em escoamento (metade da tensão normal de escoamento).

� Também é conhecida como teoria de Tresca ou de Guest.

� Logo, para um estado de tensão geral, a teoria da tensão máxima de cisalhamento prevê escoamento quando:

� (56& =�7 �8

�≥

*!

�(4.22)

� �� − �� ≥ �� (4.23)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 31Versão 1 de 12/01/15

� Teoria de Tensão Máxima de Cisalhamento (MSS)

� Pressupõe que a tensão de cisalhamento no escoamento de um material dúctil é:

� /01 = 2, 3/1 (4.24)

� É aproximadamente 15% menor que o previsto pela teoria DE

� (é mais conservador).

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 32Versão 1 de 12/01/15

� Teoria de Tensão Máxima de Cisalhamento (MSS)

� Coeficiente de Segurança

� A equação (4.23) pode ser modificada para incorporar um coeficiente de segurança:

� �� − �� ≥*!

,(4.25)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 33Versão 1 de 12/01/15

� Teoria de Tensão Máxima de Cisalhamento (MSS)

� Casos possíveis para a equação (4.25):

� s

� X (4.26)

� X

� X (4.27)

� X

� X (4.28)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 34Versão 1 de 12/01/15

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

� Teoria de Tensão Máxima de Cisalhamento (MSS)

Figura 4.11. (Norton).

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 35Versão 1 de 12/01/15

� Teoria de Tensão Máxima de Cisalhamento (MSS)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Figura 4.12. (Norton).

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 36Versão 1 de 12/01/15

� Exemplo 4.1

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Figura 4.13.

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 37Versão 1 de 12/01/15

� Exemplo 4.2 (Norton, 2 ed., Exemplo 5-1, pag.249)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Figura 4.14. (Norton).

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 38Versão 1 de 12/01/15

� Exemplo 4.2 (continuação) (Norton, 2 ed., Exemplo 5-1, pag.249)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Figura 4.15. (Norton).

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 39Versão 1 de 12/01/15

� Exemplo 4.3

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Figura 4.16. (Norton).

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 40Versão 1 de 12/01/15

� Exemplo 4.3 (continuação) (Tabela A-8)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 41Versão 1 de 12/01/15

� Exemplo 4.3 (continuação) (Resolução)

Item 4.3. Falhas de materiais dúcteis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 42Versão 1 de 12/01/15

� Falhas de materiais frágeis

� Para carregamento estático;

� Os materiais frágeis rompem ao invés de escoarem.

� A ruptura frágil ocorre:

� Sob tração – devido a tensão normal a tração;

� Sob compressão – devido a combinação de tensão normal a compressão e de tensão de cisalhamento.

� NOTA: Alguns materiais frágeis possui valor de tensão de cisalhamento muito maior que a tensão normal.

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 43Versão 1 de 12/01/15

� Falhas de materiais frágeis

� São classificados em:

� Materiais uniformes: Possui resistência à compressão igual a tração.

� Exemplo. Peças forjados (alguns);

� Materiais não uniformes: Possui resistência a compressão muito maior que a tração.

� Exemplo. Peças fundidas (alguns).

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 44Versão 1 de 12/01/15

� Falhas de materiais frágeis

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

Figura 4.17. (Norton).

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 45Versão 1 de 12/01/15

� Falhas de materiais frágeis

� Teorias de falha formuladas para material frágil:

� Teoria da máxima tensão normal (MNS);

� Teoria de Mohr modificada (MM).

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 46Versão 1 de 12/01/15

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

� Falhas de materiais frágeis

Figura 4.18. (Norton).

(Teoria da máxima tensão normal)

(Teoria de Mohr modificada)

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 47Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da máxima tensão normal (MNS)

� A teoria considera que ocorre falha sempre que uma das três tensões principais (��, �� e ��) iguala-se ou excede a resistência.

� É utilizada para um material uniforme e não uniforme, não leva em conta a interdependência das tensões normal e de cisalhamento mostrado na Figura 4.24. que afeta o segundo e quarto quadrantes mostrado na Figura 4.25.

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 48Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da máxima tensão normal (MNS)

� Para o estado de tensão plana (ou bidirecional):

� Atende ao ordenamento (independente da forma):

� �9 ≥ �: (�; = 0) (4.29)

� A teoria (MNS) afirma que a falha ocorre quando (caso geral):

� �9 ≥ �<= (4.30)� �: ≤ −�<? (4.31)

� Em que,� �<= é a resistência a tração máxima;� �<? é a resistência a compressão máxima.

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 49Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da máxima tensão normal (MNS)

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

Figura 4.19. Linhas de carregamento da MNS (Shigley, 8ed, pág. 252).

Material dentro do locus estão seguros de falhas.

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 50Versão 1 de 12/01/15

� Teoria da máxima tensão normal (MNS)

� Caso 1 (linha 1 na Figura 4.26.) – Para �9 ≥ �: ≥ 0

� �9 =*@A

,(4.32)

� Caso 2 (linha 2 na Figura 4.26.) – Para �9 ≥ 0 ≥ �: e �B

�C≤

*@D

*@A

� �9 =*@A

,(4.33)

� Caso 3 (linha 3 na Figura 4.26.) – Para �9 ≥ 0 ≥ �: e �B

�C>

*@D

*@A

� �: = −*@D

,(4.34)

� Caso 4 (linha 4 na Figura 4.26.) – Para 0 ≥ �9 ≥ �:

� �: = −*@D

,(4.35)

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 51Versão 1 de 12/01/15

� Teoria de Mohr modificada (MM)

� A teoria busca atender a todos os quadrantes do gráfico da Figura 4.25.

� Recomendada para materiais frágeis não uniformes sob carregamento estático.

� A seguir a análise de estado de tensão plana (ou bidirecional) (Shigley, 8ed).

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 52Versão 1 de 12/01/15

� Teoria de Mohr modificada (MM)

� Caso 1 – Para �9 ≥ �: ≥ 0

� �9 =*@A

,(4.36)

� Caso 2 – Para �9 ≥ 0 ≥ �: e �B

�C≤ 1

� �9 =*@A

,(4.37)

� Caso 3 (linha 3 na Figura 4.26.) – Para �9 ≥ 0 ≥ �: e �B

�C> 1

�*@D *@A �C

*@D*@A−

�B

*@D=

,(4.38)

� Caso 1 (linha 3 na Figura 4.26.) – Para 0 ≥ �9 ≥ �:

� �: = −*@D

,(4.39)

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 53Versão 1 de 12/01/15

� Teoria de Mohr modificada (MM)

� (Downling, 1993) desenvolveu um conjunto de equações para essa tensão equivalente envolvendo as três principais para comparar diretamente as propriedades de resistência do material (Norton, 2ed, pág. 254):

� X (4.40)

� X (4.41)

� X (4.42)

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 54Versão 1 de 12/01/15

� Exemplo 4.4 (Norton, 2ed, Exemplo 5-2, Pag. 254).

Item 4.4. Falhas de materiais frágeis

Figura 4.20. (Norton).

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 55Versão 1 de 12/01/15

� Teoria de mecânica da fratura

� É a área do conhecimento responsável pelo estudo dos efeitos decorrentes da existência de defeitos e trincas em materiais utilizados na fabricação de componentes e estruturas.

� É considerado que todo material contém pequenas fendas, cujo tamanho e distribuição dependem do material e do seu processamento.

� Podem ser inclusões não metálicas, micro lacunas, defeitos de solda, rachaduras, etc.

� A presença de uma trinca aguda em uma peça estrutural, cria concentrações de tensão que podem tender para infinito.

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 56Versão 1 de 12/01/15

� Teoria de mecânica da fratura

� Cálculo (Griffith, 1921):

� Para a placa infinita carregada por uma tensão uniaxial aplicada (tensão) da Figura 4.28. a tensão máxima ocorre quando:

� X (4.43)

� O crescimento da trinca ocorre quando a taxa de liberação de energia do carregamento aplicado for maior que a taxa de energia requerida para o crescimento da trinca.

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 57Versão 1 de 12/01/15

� Teoria de mecânica da fratura

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

Figura 4.21. (Shigley, 8ed, pag. 258) .

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 58Versão 1 de 12/01/15

� Modos de trinca

� Três modos geométricos de trinca:

� Modo I: Modo de propagação de abertura de trinca (mais comum);� Modo II: Modo de deslizamento (resulta do cisalhamento de plano);� Modo III: Modo de rasgamento (cisalhamento de fora do plano).

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

Figura 4.22. (Norton, 2ed, pag. 259) .

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 59Versão 1 de 12/01/15

� Intensidade de tensão

� Na região da trinca deve ter um estado plano de deformações ou de tensões.

� Se a região de escoamento em torno da ponta da trinca é pequena, comparada à dimensão da peça, então a teoria da Mecânica da Fratura Linear-Elástica (MFLE) é aplicável.

� A MFLE assume que a maior parte do material está se comportando de acordo com a lei de Hooke.

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 60Versão 1 de 12/01/15

� Fator de intensidade de tensão G

� Restrito ao modo I (por ser mais comum).

� Para H >> I (teoria da elasticidade), as tensões em um elemento JK J� (Figura 4.30) na vizinhança da ponta da trinca é dado por:

� X (4.44)

� X (4.45)

� X (4.46)

� X (4.47)

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 61Versão 1 de 12/01/15

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

� Fator de intensidade de tensão G

Figura 4.23. (Shigley, 8ed, pag. 259) .

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 62Versão 1 de 12/01/15

� Fator de intensidade de tensão G

� A tensão �� próxima à ponta, com L = 0, é:

� X (4.48)

� Vemos que à medida que , e novamente o conceito de uma concentração de tensão infinita na ponta de trinca é inapropriado.

� Desta forma, a prática comum é definir um fator K, chamado de fator de intensidade de tensão:

� G = GM = � NI (4.49)

� As unidades MPa R ou kpsi WX.

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 63Versão 1 de 12/01/15

� Fator de intensidade de tensão G

� O fator de intensidade de tensão não deve ser confundido com os fatores de concentração de tensão estática GY e GYZ.

� O fator de intensidade de tensão é uma função da geometria, do tamanho e da forma da trinca e do tipo de carregamento.

� Quando o comprimento da trinca (I) não é pequeno comparado a largura da placa (H) utilizar a equação (52):

� GM = [� NI (4.50)

� Em que,

� [ é o fator de modificação da intensidade de tensão.

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 64Versão 1 de 12/01/15

� Fator de modificação de intensidade de tensão ([)

� Trinca fora de centro numa placa sob tração longitudinal.

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

Figura 4.23. (Shigley, 8ed, pag. 261) .

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 65Versão 1 de 12/01/15

� Fator de modificação de intensidade de tensão ([)

� Placa sob tração longitudinal com uma trinca na borda.

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

Figura 4.24. (Shigley, 8ed, pag. 261) .

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 66Versão 1 de 12/01/15

� Fator de modificação de intensidade de tensão ([)

� Vigas de seção retangular com uma trinca de borda

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

Figura 4.25. (Shigley, 8ed, pag. 262) .

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 67Versão 1 de 12/01/15

� Fator de modificação de intensidade de tensão ([)

� Placa contendo um furo circular com duas trincas.

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

Figura 4.26. (Shigley, 8ed, pag. 262) .

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 68Versão 1 de 12/01/15

� Fator de modificação de intensidade de tensão ([)

� Um cilindro carregado e tração axial tendo uma trinca radial de profundidade a que se estende completamente ao redor de sua circunferência

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

Figura 4.27. (Shigley, 8ed, pag. 263) .

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 69Versão 1 de 12/01/15

� Fator de modificação de intensidade de tensão ([)

� Cilindro submetido à pressão interna p, possuindo uma trinca radial na direção longitudinal com profundidade a

Item 4.5. Teoria de mecânica da fratura

Figura 4.28. (Shigley, 8ed, pag. 263) .

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 70Versão 1 de 12/01/15

Item 4.6. Tenacidade à fratura

� Tenacidade à fratura G?

� É um valor crítico (G?), característico:

� de cada material;� de modo de trinca;� do processamento do material;� da temperatura;� da razão de carregamento;� do estado de tensão no local da trinca.

� Quando a magnitude do fator de intensidade de tensão de modo I (GM) alcança um valor crítico para o modo I (GM?) tem início a propagação da trinca, a uma taxa de propagação altíssima, podendo atingir velocidades da ordem de 1milha/s (1609 m/s).

� GM? é também chamado de tenacidade de fratura.

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 71Versão 1 de 12/01/15

Item 4.6. Tenacidade à fratura

� Tenacidade à fratura G?

� A trinca é considerada:

� Em um modo de crescimento estável para G < G?

� (o carregamento estático e ambiente não corrosivo).

� Em um modo de crescimento lento

� (o carregamento varia ao longo do tempo e o ambiente é não corrosivo).

� Em um modo de crescimento rápido

� (o ambiente for corrosivo).

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 72Versão 1 de 12/01/15

Item 4.6. Tenacidade à fratura

� Tenacidade à fratura G?

� Valores aproximados típicos à temperatura de GM? na Tabela 4.1.

Tabela 4.1. (Shigley, 8ed, pag. 264) .

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 73Versão 1 de 12/01/15

Item 4.6. Tenacidade à fratura

� Fator de segurança à fratura

� Cálculo do fator de segurança para evitar a fratura.

� ) =\]D

\](4.51)

� Observe que este coeficiente de segurança irá variar se a trinca estiver em modo de crescimento.

� Para determinar a tenacidade GM?, peças padronizadas (ASTM), contendo uma trinca de dimensões definidas, são testadas até a falha.

� Para os materiais de engenharia, GM? varia de 20 até 200 ^_I. R;

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 74Versão 1 de 12/01/15

Item 4.6. Tenacidade à fratura

� Fator de segurança à fratura

� A tenacidade à fratura geralmente varia com a ductilidade do material e cresce substancialmente a altas temperaturas.

� Aços de maior resistência tendem a ser menos dúcteis e têm GM? menor que aços de baixa resistência.

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Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 75Versão 1 de 12/01/15

Item 4.6. Tenacidade à fratura

� Exemplo 4.5 (Norton, 2ed, Exemplo 5-3, pag. 263)

Figura 4.29. (Norton, 2ed, pag. 260) .

Item 4. Teoria das falhas

Elementos de Máquinas 1Prof. Ermes Ferreira Costa Neto Slide n. 76Versão 1 de 12/01/15

Bibliografia

� Richard G. Budynas; J. Keith Nisbett. Elementos de Máquinas de Shigley: Projeto de Engenharia Mecânica. 8 ed. Bookman, 2011.

� Norton, R. L. Projeto de máquinas – uma abordagem integrada. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.