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1 Embaixada do Brasil na Haia Clipping de Notícias Edição nr. 58 24 de março de 2015 Notícias desta edição: *BC divulga Relatório de Estabilidade Financeira Página 2 (Banco Central do Brasil 19/03/2015) *BNDES desembolsou R$ 187,8 bilhões em 2014 Página 3 (BNDES 19/03/2015) *Participação do Brasil do Salão de Paris deve aquecer parcerias Página 5 (Ministério da Cultura 19/03/2015) *Brasil e União Europeia intensificam cooperação em pesquisa e inovação Página 8 (Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação 20/03/2015) *Capes e Harvard assinam acordo para intercâmbio acadêmico Página 10 (Portal Brasil/Capes 20/03/2015) *Brasil e EUA firmam acordos de comércio bilateral Página 11 (Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio 20/03/2015)

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Embaixada do Brasil na Haia

Clipping de Notícias  

Edição nr. 58 ­ 24 de março de 2015      Notícias desta edição:  

 

   

  *BC divulga Relatório de Estabilidade Financeira ­  Página 2     (Banco Central do Brasil ­ 19/03/2015)      *BNDES desembolsou R$ 187,8 bilhões em 2014 ­ Página 3     (BNDES ­ 19/03/2015)     

  *Participação do Brasil do Salão de Paris deve aquecer parcerias ­ Página 5    (Ministério da Cultura ­ 19/03/2015)     

  *Brasil e União Europeia intensificam cooperação em pesquisa e inovação ­ Página 8     (Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação ­ 20/03/2015)   

  *Capes e Harvard assinam acordo para intercâmbio acadêmico ­ Página 10     (Portal Brasil/Capes ­ 20/03/2015)      *Brasil e EUA firmam acordos de comércio bilateral ­ Página 11      (Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio ­ 20/03/2015)   

 

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BC divulga Relatório de Estabilidade Financeira

19/03/2015 - Banco Central do Brasil - Panorama Econômico

Documento é uma publicação semestral destinada a apresentar os principais resultados das análises sobre o Sistema Financeiro Nacional   

O Relatório de Estabilidade Financeira (REF) referente ao segundo semestre de 2014 foi divulgado nesta quinta­feira                               

(19) pelo Banco Central (BC). 

O REF é uma publicação semestral destinada a apresentar, com foco nos potenciais riscos sistêmicos, os principais                                 

resultados das análises sobre o Sistema Financeiro Nacional, especialmente com respeito à sua dinâmica recente, às                               

perspectivas e ao grau de resiliência a eventuais choques na economia brasileira ou no próprio sistema. 

De acordo com o relatório, o sistema bancário brasileiro continuou apresentando baixo risco de liquidez e elevada                                 

solvência. Essa percepção tem como incremento os ativos líquidos detidos pelas instituições financeiras, pelos                           

resultados dos testes de estresse e pelas simulações de adoção dos requerimentos de Basiléia III, prevista para                                 

conclusão em 2019. 

Além disso, no mercado de crédito, a manutenção das principais tendências observadas no primeiro semestre:                             

crescimento do estoque em ritmo menor, elevação das taxas de juros e estabilidade do nível de inadimplência e do                                     

índice de cobertura. 

Também foi ressaltado no relatório o efeito positivo na rentabilidade da carteira de crédito, que, em conjunto com                                   

ampliação dos ganhos com participações societárias, favoreceu o incremento no retorno sobre o patrimônio líquido. 

O Sistema de Pagamentos Brasileiro funcionou de forma eficiente e segura no segundo semestre de 2014. Nos                                 

sistemas de transferência de fundos, a liquidez intradia agregada disponível continuou acima das necessidades das                             

instituições financeiras participantes, o que garantiu que as liquidações ocorressem com tranquilidade, sobretudo no que                             

diz respeito ao Sistema de Transferência de Reservas, o sistema de transferência de grandes valores do BC. 

 

Fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/03/bc-divulga-relatorio-de-estabilidade-financeira

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BNDES desembolsou R$ 187,8 bilhões em 2014

19/03/2015 - BNDES - Resultados

Com R$ 68,9 bilhões, Infraestrutura liderou desempenho. Já os investimentos em inovação cresceram                         

14%. Além disso, o número de operações com micro, pequenas e médias empresas foi 1,1 milhão  

Em 2014, os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 187,8                               

bilhões, informou a instituição financeira nesta quinta­feira (19). O resultado representa queda de 1% na comparação                               

com os R$ 190,4 bilhões liberados em 2013. 

As operações foram lideradas pelo setor de infraestrutura, com R$ 68,9 bilhões. A alta foi de 11% na comparação anual,                                       

e a participação do setor sobre o total desembolsado pelo BNDES em 2014 foi de 36,7%. 

Na infraestrutura, os destaques foram para os segmentos de transporte rodoviário (R$ 21 bilhões) e energia elétrica (R$                                   

19 bilhões). Em termos relativos, no entanto, o maior crescimento, de 97%, foi para telecomunicações, com liberações                                 

de R$ 5,3 bilhões no ano passado. 

Também merece destaque o comportamento das micro, pequenas e médias empresas, que, no ano passado,                             

receberam do BNDES R$ 59,4 bilhões em financiamentos. Com isso, as MPMEs tiveram participação de 32% sobre os                                   

desembolsos globais do Banco. 

O volume de operações realizadas com as empresas de menor porte foi recorde, atingindo 1,1 milhão e representando                                   

96,2% do total de operações efetuadas. Contribuiu para esse resultado o Cartão BNDES, ao realizar, no ano passado,                                   

quase 800 mil operações, com liberações também recordes de R$ 11,5 bilhões. 

O ano de 2014 foi marcado pelo expressivo crescimento dos financiamentos à inovação, com R$ 6 bilhões em                                   

desembolsos, registrando alta de 14% na comparação com o resultado do ano anterior. 

Ao setor da indústria, o BNDES destinou R$ 50 bilhões em 2014 (26,7% do total), com recuo de 14% sobre o                                         

desempenho de 2013. Os maiores desembolsos foram para os segmentos de material de transporte (R$ 11,5 bilhões),                                 

química e petroquímica (R$ 9,2 bilhões) e alimentos e bebidas (R$ 7,2 bilhões). 

Em 2014, o total de aprovações de financiamentos do BNDES atingiu R$ 204,8 bilhões, com queda de 14% em relação                                       

a 2013. Ainda assim, as aprovações ao setor de infraestrutura tiveram desempenho positivo, com R$ 80,3 bilhões e alta                                     

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de 9%. 

Da mesma forma, o total das consultas ao BNDES, no valor de R$ 236,2 bilhões, teve recuo de 15% no ano passado                                           

em relação a 2013. O comportamento foi influenciado, em parte, pelas quedas nos programas BNDES PSI, que teve                                   

orçamento menor em 2014, e BNDES Progeren, voltado ao financiamento a capital de giro. Entretanto, as consultas do                                   

setor de infraestrutura cresceram 25% de um ano para outro, atingindo R$ 105,5 bilhões em 2014. 

 

 

 

 

Fonte:http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/03/bndes-desembolsou-r-187-8-bilhoes-em-2014

 

 

 

 

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Participação do Brasil no Salão de Paris deve aquecer parcerias

19/03/2015 - Ministério da Cultura - Relações Bilaterais

Evento acontece de 20 a 23 de março, na capital francesa, e vai homenagear o Brasil pela segunda vez  

 

O Brasil é homenageado, pela segunda vez, no Salão do Livro de Paris, que ocorreu entre 20 e 23 de março na capital                                             

francesa. Um grupo de 43 autores e autoras representou o País no evento, que teve a presença do ministro Juca                                       

Ferreira e contou com espaço de 500 metros quadrados para venda, exposição de livros e palestras.  

Guiomar Grammont, curadora da programação brasileira do Salão de Paris, explica a importância da participação no                               

evento. "A promoção do livro e da literatura brasileira no exterior é essencial para o desenvolvimento de um maior                                     

intercâmbio científico e cultural, o que amplia as divisas do País, fortalece nossa moeda, e promove melhoria da                                   

qualidade de vida em todos os níveis", defende.  

Leonardo Tonus, professor da Universidade de Sorbonne e um dos curadores que selecionaram os autores brasileiros,                               

também destaca os benefícios da ação. Para ele, a participação do Brasil no Salão de Paris vai aquecer o mercado                                       

editorial entre os dois países e permite a consolidação de nossa cultura na França, principalmente o ensino de                                   

português nas escolas. 

Em entrevista concedida ao Ministério da Cultura, Tonus fala sobre o cenário da literatura brasileira na França e também                                     

avalia a importância das bolsas de tradução concedidas pelo governo brasileiro."Estes programas foram e ainda                             

continuam sendo essenciais na promoção e na divulgação da literatura nacional no exterior" diz.  

Trechos da entrevista:  

MinC­ Como a literatura brasileira é vista hoje na França? 

Leonardo­ As relações culturais entre a França e o Brasil não datam de hoje. Neste sentido, vale a pena lembrar o                                         

trabalho empreendido por Ferdinand Denis no século XIX, um dos primeiros brasilianistas e promotores da literatura                               

brasileira na França, como também o empenho do poeta Valéry Larbaud em querer aproximar os modernistas                               

brasileiros dos intelectuais franceses. Não esqueçamos, também, os nomes de [Georges] Bernanos, [Roger] Caillois,                           

Roger Bastide, Claude Lévi­Strauss, Le Corbusier, Pierre Monbeig, Fernand Braudel e tantos outros intelectuais,                           

escritores e pensadores franceses que inauguraram uma era de conhecimentos e contatos recíprocos entre os nossos                               

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dois países.  

De fato, ao longo do século XX observa­se uma penetração cada vez maior da cultura e da literatura brasileiras no                                       

universo francês. No entanto, poucos autores de nossas letras nacionais conquistaram um lugar de destaque em sua                                 

esfera pública. A tradução da literatura brasileira na França, bem como sua circulação, é quase inexistente até o                                   

segundo quartel do século XX, limitando­se aos círculos restritos de intelectuais e apaixanados por nossa cultura.  

A grande reviravolta dá­se nas décadas de 1960 e 1970 com o boom da literatura latinoamericana na Europa que traz à                                         

tona figuras importantes como Alejo Carpentier, Gabriel Garcia Marquez, e Jorge Amado, um dos autores brasileiros                               

ainda hoje mais apreciados pelo público francês.  

Ora, da década de 1980 para cá muita coisa mudou, sobretudo se levarmos em conta a multiplicação dos canais de                                       

difusão cultural no Brasil, bem como a diversificação de seus atores, como atestam a emergência de vozes até então                                     

silenciadas no campo literário brasileiro (negros, índios, mulheres, homossexuais, etc) e seu reconhecimento para fora                             

do espaço nacional. Apesar de ainda permanecer um espaço em disputa, como sugere a professora e pesquisadora                                 

Regina Dalcastagnè (UnB), nestes últimos anos, a literatura brasileira pluralizou­se, quer seja a nível nacional como                               

internacional.  

Hoje o leitor francês que se interessa por nossa cultura e literatura pode contar com uma grande variedade de autores,                                       

estilos e gêneros até há pouco tempo inexistentes. De Paulo Lins a João Carrascoza, passando por Edyr Augusto,                                   

Adriana Lisboa, Conceição Evaristo, Roger Mello, Fábio Moon, Carlos Drummond de Andrade, Rodrigo Ciríaco ou                             

Bernardo Carvalho, entre outros, eis alguns nomes que se encontram hoje facilmente nas estantes das principais                               

bibliotecas públicas ou nas gôndolas de livrarias francesas.  

MinC­ Que benefícios a participação do Brasil no Salão do Livro de Paris pode trazer? 

Leonardo­ Para além do fortalecimento das relações bilaterais e do aquecimento do mercado editoral entre os dois                                 

países, a participação do Brasil permitirá a consolidação de nossa cultura na França, nomeadamente do ensino do seu                                   

idioma. 

Resido em Paris há mais de 25 anos e sou professor de literatura brasileira na Universidade da Sorbonne desde 2001.                                       

Ao longo dessas últimas décadas, assisti não somente à euforia em torno da promoção da língua portuguesa no ensino                                     

público francês, bem como ao seu declínio, ao desaparecimento dos concursos para professores de português no                               

secundário, ao fechamento dos departamentos de estudos lusófonos nas universidades francesas, situações que                         

acabaram por fragilizar a presença do livro brasileiro no mercado editorial francês.  

A aposta na internacionalização de nossa cultura realizada pelo governo brasileiro nas últimas décadas parece, no                               

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entanto, inverter este quadro sombrio. E os beneficios já são perceptíveis. Desde 2012, data quando o Brasil retorna                                   

ao Salão do Livro de Paris, constata­se um aumento significativo de traduções ou reedições dos clássicos de nossa                                   

literatura e de jovens autores nacionais. Atesto também uma mudança significativa em meu cotidiano de docente na                                 

Universidade da Sorbonne com um acréscimo exponencial do número de estudantes interessados pelo aprendizado do                             

português do Brasil e de sua cultura.  

Não posso deixar de mencionar aqui o meu prazer a ministrar cursos sobre a nossa literatura com turmas de quase 70                                         

estudantes! Como disse, os beneficios são imensos e perceptíveis. No entanto, há de se ter muito cuidado. A                                   

penetração da literatura brasileira nas diversas esferas públicas da sociedade francesa ainda é fragil e requer um apoio                                   

contínuo por parte das instituições brasileiras. Saúdo aqui o belíssimo trabalho empreendido pela Embaixada do Brasil                               

na França na promoção de nossas letras. Penso, no entanto, que este poderia multiplicar­se através de um esforço                                   

contínuo realizado pelos diversos atores locais e nacionais. 

MinC­ Quais são os atuais e principais desafios que autores brasileiros enfrentam em relação a expandir produção para                                   

fora do País? 

Leonardo­ Os atuais e principais desafios que autores brasileiros enfrentam em relação à expansão da produção                               

literária para fora do País limitam­se, em minha opinião, à continuidade de uma produção de alto nível, como ela o é                                         

hoje. Se os autores brasileiros contemporâneos reivindicam, com pertinência, o reconhecimento de um estatuto                           

profissional, este não requer necessariamente uma implicação no processo de promoção dependente, como sabemos,                           

das forças do campo literário, como já afirmava o sociólogo francês Pierre Bourdieu.  

Os verdadeiros e atuais desafios do processo de internacionalização da literatura brasileira situam­se antes na                             

reestruturação da cadeia do livro brasileiro no exterior. Para além de uma melhor aproximação dos atores locais,                                 

torna­se imprescindível, por exemplo, a formação de leitores e tradutores do português para outros idiomas, bem como                                 

a disponibilização e uma maior centralização de informações acerca da produção literária nacional recente, quer seja                               

por portais na internet, catálagos ou encontros realizados no exterior sobre questões relativas e específicas ao campo                                 

literário nacional.  

 

Fonte:http://www.brasil.gov.br/cultura/2015/03/participacao­do­brasil­no­salao­de­paris­deve­aquecer­parcerias 

 

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Brasil e União Europeia intensificam cooperação em pesquisa e

inovação

20/03/2015 - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - Assuntos Internacionais

Comissão Europeia negocia com agências brasileiras mecanismos de financiamento para expansão do                       programa 'Horizon 2020' 

Os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e das Relações Exteriores (MRE) realizaram o 7º Encontro do                                   

Comitê Diretivo Conjunto entre Brasil e União Europeia. 

A reunião foi organizada para planejar novas agendas e atualizar os dois lados acerca de projetos em andamento em                                     

áreas como bioeconomia, energia nuclear, nanotecnologia, pesquisa marinha e tecnologias da informação e                         

comunicação (TICs). O encontro aconteceu nesta quinta­feira (19), no Palácio Itamaraty. 

A chefe da delegação da União Europeia no Brasil, embaixadora Ana Paula Zacarias, reforçou a importância do diálogo                                   

e do entendimento em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no contexto das relações bilaterais. "Nós iniciamos essa                                 

parceria em 2007 e, desde então, mantivemos um relacionamento de alto nível", disse. "CT&I são os pilares da nossa                                     

relação." 

Para o diretor do departamento de Temas Científicos e Tecnológicos do MRE, embaixador Benedicto Fonseca Filho, a                                 

cooperação alcançou um "notável progresso". Ele coordenou o encontro ao lado da diretora de Cooperação                             

Internacional da Direção Geral de Pesquisa e Inovação da Comissão Europeia (DG­RTD), Maria Cristina Russo. 

Maria Cristina abordou o novo programa europeu de pesquisa e inovação, que apoia projetos internacionais de 2014 a                                   

2020 e visa estimular a economia e garantir a competitividade industrial da Europa, em busca de uma sociedade                                   

sustentável e inclusiva.  

"Um dos eixos do Horizon 2020 é aumentar e aperfeiçoar a transformação gerada por esses projetos de pesquisa e                                     

inovação", explicou. A Comissão Europeia negocia com agências brasileiras mecanismos de financiamento que                         

possibilitem maior participação do País na iniciativa. 

Diversificação 

O MCTI formalizou a cooperação com o Centro Comum de Pesquisa da Comissão Europeia (JRC) em janeiro de 2013 e                                       

já estabeleceu parcerias em biotecnologia, óleo e gás, propriedade intelectual, recursos hídricos, redes elétricas                           

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inteligentes (smart grids) e sensoriamento remoto. 

Os trabalhos envolvem, por exemplo, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais                             

(Cemaden/MCTI), o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict/MCTI) e o Instituto Nacional de                               

Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI). 

A coordenadora de Cooperação com a Europa da Assessoria de Assuntos Internacionais (Assin) do MCTI, Ana Lúcia                                 

Stival, ressaltou a diversificação e os resultados concretos da parceria. Ela lembrou que o acordo já gerou um edital do                                       

programa Ciência sem Fronteiras, que selecionou dez pesquisadores brasileiros para realizarem projetos em institutos                           

europeus. 

O encontro no Itamaraty sinalizou para a área de segurança alimentar e nutricional um novo campo de cooperação. 

Após representantes da Comissão Europeia manifestarem interesse em trabalhar com o Brasil em agricultura                           

sustentável, o diretor do departamento de Ações Regionais para Inclusão Social do MCTI (Deare), Osório Coelho,                               

propôs parcerias nos setores de redução de desperdício de alimentos e agroecologia rural e urbana, além do                                 

intercâmbio com redes coordenadas pela pasta na União de Nações Sul­Americanas (Unasul). 

 

 

Fonte http://www.brasil.gov.br/ciencia­e­tecnologia/2015/03/brasil­e­uniao­europeia­intensificam­cooperacao­em­pesquisa­e­inovacao 

 

 

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Capes e Harvard assinam acordo para intercâmbio acadêmico

20/03/2015 - Portal Brasil/Capes - Pós-graduação

Termo de cooperação irá incluir a modalidade de mestrado em áreas prioritárias do Programa Ciência                             sem Fronteiras 

A Fundação Capes e a Universidade de Harvard assinaram um aditivo ao Memorando de Entendimento e Plano de                                   

Trabalho que contempla a cooperação internacional entre as duas instituições. 

O novo termo irá incluir a modalidade de mestrado para intercâmbio e permitir que mais departamentos da universidade                                   

norte­americana possam recepcionar estudantes e pesquisadores brasileiros. 

O memorando original foi celebrado abril de 2012. O aditivo do acordo foi assinado nesta quinta­feira (19).  

O objetivo do acordo é oferecer apoio financeiro a estudantes e pesquisadores brasileiros altamente qualificados, das                               

áreas prioritárias do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), em modalidades de graduação, doutorado e                           

pós­doutorado. 

Mobilidade internacional ­ No âmbito deste acordo, até o momento Harvard recebeu 26 bolsistas de                             

graduação­sanduíche na Escola de Saúde Pública de Harvard. Já pelas chamadas regulares do Programa Ciência sem                               

Fronteiras, recebeu 115 bolsistas divididos em modalidades de pós­doutorado, doutorado­sanduíche e de doutorado                         

pleno em diversas escolas de Harvard. 

Cátedra ­ Na mesma ocasião, foi celebrado outro Memorando de Entendimento que criou um programa de cátedras                                 

para o envio à Harvard de professores sêniores, notáveis em suas áreas de atuação. A ideia é aprofundar a cooperação                                       

acadêmica e científica entre instituições de ensino superior e de pesquisa do Brasil com seus pares em Harvard. 

O programa objetiva também aumentar o conhecimento pela comunidade acadêmica de Harvard sobre as contribuições                             

desses professores visitantes em suas áreas de conhecimento. Até o momento, foram enviados dois catedráticos à                               

Harvard pelo Programa Cátedra­ Professor Visitante Sênior. 

A vaga é preenchida por um notável pesquisador e professor sênior do Brasil, especialista em qualquer disciplina ou                                   

área acadêmica. 

 

Fonte http://www.brasil.gov.br/educacao/2015/03/capes­e­harvard­assinam­acordo­para­intercambio­academico 

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Brasil e EUA firmam acordos de comércio bilateral

20/03/2015 - MDIC - Mercado Externo

Pelo acordo, os dois países identificarão os setores econômicos mais promissores, que tenham                         condições de avançar comercialmente por meio de políticas de facilitação  

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Departamento de Comércio dos Estados                               

Unidos (DoC) finalizaram nesta quinta­feira (19) mais uma rodada de reuniões do Diálogo Comercial com resultados                               

concretos para o avanço da relação bilateral comercial. Um memorando de facilitação de comércio foi assinado pelos                                 

dois países. 

Além disso, acordos dos setores público e privado com vistas à convergência regulatória também avançaram de forma                                 

inédita. As conquistas são resultado da visita oficial do ministro Armando Monteiro aos Estados Unidos, nos dias 11 e 12                                       

de fevereiro. 

Mercado prioritário 

“Os Estados Unidos são um mercado prioritário para o Brasil. Em fevereiro, os dois países haviam definido que a                                     

facilitação de negócios e convergência regulatória seriam os temas principais e já avançamos nas duas áreas, de forma                                   

inédita. Queremos facilitar e ampliar o comércio bilateral”, comemorou Monteiro. 

Os secretários de Comercio Exterior do Brasil, Daniel Godinho, e dos Estados Unidos, Kenneth Hyatt, assinaram, nessa                                 

quinta­feira (19), Memorando Bilateral sobre Facilitação de Comércio. O documento estabelece linhas de ação conjuntas                             

e concretas de cooperação entre os dois países. A assinatura ocorreu na sede da Câmara de Comércio dos Estados                                     

Unidos (US Chamber of Commerce), em Washington, D.C. 

Pelo acordo, Brasil e Estados Unidos identificarão os setores econômicos promissores – que tenham condições de                               

avançar comercialmente por meio de políticas de facilitação – e adotarão ações concretas em parceria com o setor                                   

privado para simplificar ou reduzir exigências e burocracias. Os governos dos dois países pretendem, assim, reduzir                               

custos e prazos do comércio bilateral, expandindo­o.   

Convergência regulatória ­ Outro grande avanço das rodadas do Diálogo Comercial teve foco na questão da                               

convergência regulatória. Pela primeira vez, reuniram­se os principais atores para a tomada de decisões sobre o tema                                 

em uma mesma mesa: governos federais de Brasil e Estados Unidos, órgãos regulatórios dos dois países, órgãos                                 

normatizadores dos dois países e setores privados dos dois países. 

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Assim, ficaram definidas agendas de trabalho setoriais/bilaterais para unificar exigências, padrões e se chegar a                             

acordos setoriais de convergência e reconhecimento mútuo. 

O primeiro acordo já foi assinado nessa primeira rodada de reuniões: a Associação Nacional dos Fabricantes de                                 

Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer) e a Tile Council of North America (TCNA),                               

entidades representativas do setor no Brasil e nos Estados Unidos, firmaram protocolo, estabelecendo processo e                             

etapas para se alcançar a convergência regulatória do setor, com foco na harmonização de normas técnicas. 

“Os acordos que foram assinados com os Estados Unidos são muito importantes para o setor de cerâmica, e ainda mais                                       

para o Brasil. Todas as formas de fortalecimento da relação comercial Brasil­Estados Unidos são válidas”, afirmou o                                 

presidente da Anfacer, Antônio Kieling. 

As discussões priorizam ainda outros setores, entre os quais máquinas, equipamentos e têxtil. As partes acordaram em                                 

trabalhar em agendas setoriais, com acompanhamento dos governos, para gerar resultados concretos. 

Por fim, ainda no tema da convergência regulatória, houve avanços no compartilhamento de informações e                             

padronização. Inmetro e ABNT assinaram acordo de adesão ao portal da Ansi, que já contava com a participação de                                     

países como Índia, China e Coreia do Sul. 

Trata­se de iniciativa conjunta para intercâmbio e compartilhamento de informações técnicas para padronização do                           

comércio bilateral. Assim, o setor privado terá rápido acesso a informações muito relevantes para o comércio bilateral.   

Guias setoriais ­ Além disso, Inmetro e Nist decidiram que serão produzidos guias setoriais para melhor entendimento                                 

dos sistemas regulatórios dos dois países. O material facilitará o entendimento acerca das peculiaridades de ambos os                                 

sistemas e seus diversos canais de acesso, favorecendo o rápido e efetivo cumprimento de requisitos de exportação. 

“O guia será preciso e muito claro, com diferentes setores da economia. A ideia é facilitar o dia a dia da vida das                                             

empresas dos dois países”, destacou o presidente do Inmetro, João Jornada, presente às reuniões em Washington. 

“O memorando e os acordos assinados reduzirão prazos e os custos do comércio bilateral. Queremos que mais e mais                                     

setores privados sejam encorajados e alinhar informações e normas técnicas, tirando benefícios desta grande                           

aproximação comercial com os Estados Unidos”, disse o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho. 

 

Fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/03/brasil-e-eua-firmam-acordos-ineditos-de-comercio-bilateral